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ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – EF PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – EF FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e confrontando-o com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino; seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. As DCEs dão ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico. O trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os multiletramentos, a fim de constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes. É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inserí-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada. Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos. Bakhtin considera que a palavra ocupa o papel de fenômeno ideológico por excelência, pois trata-se de veículo de comunicação na vida cotidiana, intrinsecamente ligada aos processos de produção e às esferas das diversas ideologias especializadas (religião, moral, ciência, etc.). 1
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

Feb 07, 2019

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Page 1: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – EF

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – EF

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na

Educação Básica brasileira, e confrontando-o com a situação de analfabetismo funcional,

de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos –

segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas

acadêmicas – as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste

momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino; seja pela

discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na

construção de alternativas.

As DCEs dão ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,

permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de

linguagem como ponto central do trabalho pedagógico.

O trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o aluno traz

ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos

saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os

multiletramentos, a fim de constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das

aptidões linguísticas dos estudantes. É tarefa da escola possibilitar que seus alunos

participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com

a finalidade de inserí-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar

esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se

constituir no âmbito de uma sociedade letrada. Dessa forma, será possível a inserção de

todos os que frequentam a escola pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais,

raciais, religiosos e políticos de forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em

que estiverem inseridos.

Bakhtin considera que a palavra ocupa o papel de fenômeno ideológico por

excelência, pois trata-se de veículo de comunicação na vida cotidiana, intrinsecamente

ligada aos processos de produção e às esferas das diversas ideologias especializadas

(religião, moral, ciência, etc.).

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A palavra é o fenômeno ideológico por excelência. A realidade

toda da palavra é absorvida por sua função de signo. A palavra

não comporta nada que não esteja ligado a essa função, nada

que não tenha sido gerado por ela. A palavra é o modo mais

puro e sensível de relação social. (Bakhtin, 1999, p. 36)

Para Bakhtin, existem muitas formas de linguagem. Isso ocorre devido à

diversidade da experiência social, isto é, à presença de elementos extralinguísticos

ligados ao fluxo de produção verbal que imprimem à linguagem um caráter de produto

não acabado, vivo, em constante mutação, de acordo com o contexto em que é utilizada.

Dá-se, assim, a interação verbal que constitui a realidade da língua.

A língua comporta uma realidade por demais abrangente, sendo necessária a

consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. De acordo

com Bakhtin, é evidente que a estrutura formal da língua não dá conta de atribuir sentido

ao enunciado. Há que analisar a entonação, o realismo, o humor, entre outros elementos,

para formular uma teoria da linguagem adequada à realidade da interação verbal. Para o

filósofo, quando ignoramos a natureza social e dialógica de um enunciado, apagamos a

ponte existente entre a linguagem e a vida (Bakhtin, 1999).

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade.

Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual possibilita acesso

rápido à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com o índice

crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais

revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê.

O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue,uma

concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no

aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca

Travaglia (2000), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da

gramática tradicional.

A atitude normativista fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a

noção de discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de

atividade humana, local de sua gênese. A ênfase na norma gramatical e na historiografia

literária decorre de uma mesma concepção de Língua e Literatura, identificada já no

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Renascimento. Tratou-se de um período de ruptura definitiva entre a escrita e a oralidade

(a invenção da imprensa consolidou a supremacia da escrita, como se ela fosse a língua,

reforçando ainda mais a língua como instrumento de poder). Além disso, a visão de

literatura baseava-se no conceito de modelo originado da pedagogia greco-latina, que

buscava moldar o educando a uma realidade ideal encontrada nos clássicos da literatura

(FREDERICO & OSAKABE, 2004).

As Diretrizes assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua

condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e

acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES,

2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da

necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens. Tendo como

base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de

formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato

psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada

através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade

fundamental da língua. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123) É no processo de

interação social que a palavra significa, o ato de fala é de natureza social

(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 109). Isso implica dizer que os homens não recebem

a língua pronta para ser usada, eles “penetram na corrente da comunicação verbal; ou

melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e

começa a operar”, postula Bakhtin/Volochinov (1999, p. 108). Ensinar a língua materna, a

partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em

que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que

os seus significados são sociais e historicamente construídos. A palavra significa na

relação com o outro, em seu contexto de produção:

[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede

de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto

da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação

ao outro. [...] A palavra é território comum do locutor e do interlocutor.

(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113)

As palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir de

uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em todos

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os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41). Sob essa perspectiva, o ensino-

aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e

discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e

terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é relevante que a língua

seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam,

manifestando diferentes opiniões. A esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66)

defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se

entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se,

no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”

Nas Diretrizes, considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na

interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações

sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse

processo. Pensar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, tendo como foco essa

concepção de linguagem, implica:

Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de

uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele

se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.

Destaca-se que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma atividade

mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação e

decodificação); já aquele, de acordo com Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não

só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a

escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade referente às práticas de

linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.

O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática,

a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária,

publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem,

além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras

linguagens (multiletramentos): [...] saber avaliar as relações entre as atividades de falar,

de ler e de escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua, nenhuma

delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas particularmente

configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão [...]. (NEVES,

2003, p. 89)

O trabalho com os gêneros deverá levar em conta que a língua é instrumento de poder e

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que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos. Para

que isto se concretize, o estudante precisa conhecer e ampliar o uso dos registros

socialmente valorizados da língua, como a norma culta.

É na escola que um imenso contingente de alunos que frequentam as redes

públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao

conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua

inserção social e exercício da cidadania. Contudo, a escola não pode trabalhar só com a

norma culta, porque não seria democrática, seria a-histórica e elitista.

O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento é que ele

não propõe o abandono do conhecimento gramatical e tampouco impede que o professor

apresente regras gramaticais para os alunos, visto que toda língua é constituída de uma

gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003). Vale considerar que, ao utilizar uma língua,

usamos normas fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante

esclarecer a diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e

classificações. As regras, segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das

unidades da língua, são normas.

O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve propiciar ao

aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são

combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente vinculados

a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem.

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,

busca:

• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto

e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a

possibilidade de um posicionamento diante deles;

• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas

sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do

contexto de produção;

• analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus

conhecimentos linguístico-discursivos;

• aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e

a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

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• aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas

de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno

condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se,

também, da norma padrão.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um

processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização, consolida-

se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se estende

por toda a vida.

A escola deve proporcionar ao aluno condições para que desenvolva todas as

habilidades da língua, pois não é seu objetivo somente ensinar a norma culta e sim todas

as formas e variações linguísticas conhecidas e que comumente se fazem presente em

sala de aula.

O conhecimento e o domínio da Língua padrão pressupõe, então a habilidade do

uso da língua falada e escrita de forma coerente e coesa nas mais diversas situações.

É necessário que a escola utilizando-se dos novos recursos pedagógicos e

tecnológicos estimule o aluno a ler, interpretar, interagir com outras escolas tendo assim

contato com novos textos, ampliando sua intertextualidade, seus conhecimentos e

automaticamente a própria prática da língua.

Dessa forma os conteúdos a serem estudados devem fazer relação direta com o

meio que cerca o aluno, com a variação linguística e cultural, principalmente levando-se

em conta que temos uma escola de interior.

Assim o ensino de Língua Portuguesa e Literatura devem contemplar o estudo da

língua como resultado de um processo histórico e, portanto não deve ser estanque, sendo

assim, há que se considerar as produções literárias não apenas como produções

artísticas, mas como produções sociais, assim como, a própria prática textual dos alunos

é um reflexo de seu tempo e compete ao professor fazer entender esta concepção.

Sendo assim, a disciplina de Língua Portuguesa, deve facilitar o desenvolvimento

das habilidades com a linguagem e também levá-lo a refletir sobre valores de nossa

sociedade.

Temos que ter em mente que a língua é a mais comum forma de comunicação

entre nossos alunos, e a escola deve fazer parte desse meio de comunicação, e também

que a cada instante ela se amplia e modifica desta forma o professor, como a escola deve

acompanhar esta modificação e nunca esquecer que o objetivo principal do ensino de

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língua portuguesa é a comunicação assim o professor deve facilitar a associação das

linguagens próprias do aluno ao conhecimento específico da língua, proporcionando

principalmente ao aluno o senso crítico, e a interpretação ampla, principalmente com

relação ao uso de tecnologias no domínio da comunicação.

As aulas serão ministradas conforme as necessidades e utilidades das mesmas e

como forem planejadas, incluindo TV multimídia, laboratório de informática, leitura de re-

vistas, jornais, livros literários, livros didáticos, trabalhos em equipes, trabalhos individuais,

produção e re-estruturação de textos.

CONTEÚDOS

6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚD

O

ESTRUTUR

ANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

e ESPECÍFICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

DISCURSO

COMO

PRÁTICA

SOCIAL

LEITURA

- Identificação do tema

- Interpretação textual,

observando:

- grau de formalidade e

informalidade

-identificação das

condições de produção

do gênero trabalhado

- informações explícitas

no texto.

- conteúdo temático

- interlocutores

- recursos gráficos

(aspas, negrito,

travessão, etc),

elementos gráficos( não-

- Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros, observando

as relações dialógicas e

abordando os seguintes temas

contemporâneos: Educação

Ambiental, Cidadania e Direitos

Humanos, Sexualidade,

Prevenção e Uso Indevido de

Drogas.

- Contextualização de textos

alunos e autores;

- Utilização de materiais gráficos

diversos (fotos, gráficos,

quadrinhos...) para interpretação

de textos

- Discussão sobre: finalidade do

texto, fonte, interlocutor...

Espera-se que o

aluno:

- compreenda o

texto lido;

- Localize

informações

explícitas no texto

- Emita opiniões a

respeito do que

leu.

- Amplie o

horizonte de

expectativas

7

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verbais)

- intertextualidade

- informatividade

- intencionalidade

- marcas linguísticas

- Identificação do

argumento principal e dos

argumentos secundários

- Inferências de

informações implícitas no

texto.

-Reconheça os efeitos de

sentido decorrentes do

uso das classes

gramaticais no texto.

- Reconheça os sentidos

decorrentes do uso da

linguagem conotativa.

- identificar os elementos

constitutivos do gênero.

-reconhecer os efeitos de

sentido decorrentes do

tratamento estético e do

texto literário.

- Relato de experiências

significativas relacionado ao

assunto do texto

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

intertextuais

Obs.: Leituras de temas

relacionados à História e Cultura

Afro-brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná (

lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

ORALIDADE

− Adequação ao

gênero:

− elementos

composicionais

- marcas linguísticas

- Variedades

linguísticas

- Intencionalidade do

Apresentação de textos

produzidos

pelos alunos

- Contação de histórias

- narração de fatos reais ou

fictícios

- Seleção de discurso de outros,

como: entrevista, cenas de

desenhos/programas infanto-

Espera-se que o

aluno:

- Utilize seu

discurso

de acordo com a

situação de

produção ( formal,

informal)

- Apresente

8

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texto

- Papel do locutor e do

interlocutor:

- participação e

cooperação

- Particularidades de

pronúncia de

algumas palavras

- Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...

- Expressar suas ideias

com clareza, coerência e

fluência.

- ler com fluência

,entonação e ritmo,

observando os sinais de

pontuação.

- reconheça e utilize a

forma composicional

pertencente a cada

gênero (elementos da

narrativa,

argumentatividade,

exposição, etc.)

juvenis, reportagem...

- Análise dos recursos próprios

da oralidade;

- Orientação sobre o contexto

social de uso do gênero

trabalhado

- Contação de Histórias e

Reflexão de temas relacionados

à História e Cultura Afro-

brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná (

lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

clareza de ideias

ao se colocar

diante dos

colegas

ESCRITA

- Atenda à situação de

produção proposta

(condições de produção,

elementos

composicionais do

- Discussão sobre o tema a ser

produzido

- Seleção do gênero, finalidade,

interlocutores

- Orientação sobre o contexto

social de uso do gênero

Espera-se que o

aluno:

- Expresse suas

ideias

com clareza;

9

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gênero, tema e estilo)

- Organizar o texto

considerando aspectos

estruturais (apresentação

e paragrafação)

- Utilize recursos textuais

de informatividade e

intertextualidade.

- Utilizar elementos

linguísticos discursivos

(coesão, coerência,

concordância, etc.)

- Empregar palavras ou

expressões no sentido

conotativo.

- Utilizar recursos

linguísticos como

pontuação, uso e função

das classes gramaticais.

- Refacção textual

- Utilizar as normas

ortográficas e de

acentuação.

- Utilizar a linguagem

formal e informal de

acordo com a situação de

produção.

trabalhado

- Produção textual

- Revisão textual

- Reestrutura e reescrita textual

– Gêneros textuais abordando

as seguintes leis:História e

Cultura Afro-brasileira e

Africana( lei 10.369/05), Cultura

Indígena( lei 11.645/08) ,

História do Paraná ( lei

13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

- Produza textos

atendendo as

circunstâncias de

produção

propostas

(gênero,

interlocutor,

finalidade...).

Exerça sua

liberdade criativa

na produção de

textos.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

perpassando as

práticas de leitura, escrita

e oralidade:

- Coesão e coerência do

texto lido ou produzido

-Estudo dos conhecimentos

linguísticos a partir:

- de gêneros selecionados para

leitura ou audição;

- de textos produzidos pelos

alunos;

Espera-se que o

aluno:

- Diferencie a

linguagem formal

da

informal

1

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pelo aluno

- Expressividade dos

substantivos e sua

função referencial no

texto

- Função do adjetivo,

advérbio,

pronome, artigo e de

outras categorias como

elementos do texto.

- A pontuação e seus

efeitos de sentido no

texto.

-Recursos gráficos:

aspas, travessão, negrito,

hífen, itálico,

- acentuação gráfica

- Processo de formação

de palavras

Gírias

- Algumas figuras de

pensamento

(prosopopéia, ironia ...)

- Alguns procedimentos

de

concordância verbal e

nominal

- Particularidades de

grafia de algumas

palavras

- das dificuldades apresentadas

pela turma.

- Estudar a formação da Língua

portuguesa e as influências

culturais.(História e Cultura Afro-

brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná (

lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

- Utilize

adequadamente,

recursos

linguísticos,

como o uso da

pontuação, do

artigo,

dos pronomes...

- Amplie o léxico

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 6º ANO: história em quadrinho,

piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,poemas, narrativa de enigma,

narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta

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pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor,

classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas,

aviso,horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚD

O

ESTRUTUR

ANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

E ESPECÍFICOS

ABORDAGEM TEORICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

DISCURSO

COMO

PRÁTICA

SOCIAL

LEITURA

. - Identificação do tema

- Interpretação textual,

observando:

- grau de formalidade e

informalidade

-identificação das

condições de produção

do gênero trabalhado

- informações explícitas

no texto.

- conteúdo temático

- interlocutores

- recursos gráficos

(aspas, negrito,

travessão, etc),

elementos gráficos( não-

verbais)

- intertextualidade

- informatividade

- intencionalidade

- marcas linguísticas

- Identificação do

argumento principal e dos

argumentos secundários

. Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros, observando

as

relações dialógicas e abordando

os seguintes temas

contemporâneos: Educação

Ambiental, Cidadania e Direitos

Humanos, Sexualidade,

Prevenção e Uso Indevido de

Drogas).

- Consideração dos

conhecimentos prévios dos

alunos.

- Leitura das informações

implícitas nos textos.

- Discussão sobre: finalidade do

texto, fonte, interlocutor...

- Relato de experiências

significativas relacionado ao

assunto do texto

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

intertextuais

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

Espera-se que o

aluno:

- Identifique o

tema

abordado no

texto

- Realize leitura

compreensiva do

texto

- Identifique

informações

implícitas nos

textos

- Estabeleça

relação

causa /

consequência

entre partes e

elementos do

texto

- Compreenda a

finalidade e as

intenções do

texto

- Amplie o

1

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- Inferências de

informações implícitas no

texto.

-Reconheça os efeitos de

sentido decorrentes do

uso das classes

gramaticais no texto.

- Reconheça os sentidos

decorrentes do uso da

linguagem conotativa.

- identificar os elementos

constitutivos do gênero.

-reconhecer os efeitos de

sentido decorrentes do

tratamento estético e do

texto literário.

intertextuais

Obs.: Leituras de temas

relacionados à História e Cultura

Afro-brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná

( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

horizonte de

expectativas

ORALIDADE

- Adequação ao gênero:

− elementos

composicionais

- marcas linguísticas

- Variedades

linguísticas

- Intencionalidade do

texto

- Papel do locutor e do

interlocutor:

- participação e

cooperação

- Particularidades de

pronúncia de

algumas palavras

- Elementos

- Apresentação de textos

produzidos pelos alunos

- Contação de histórias

- Seleção de discurso de outros,

como: notícias, cenas de

novelas/filmes, entrevistas,

programas humorísticos...

- Análise dos recursos próprios da

oralidade

- Orientação sobre o contexto

social de uso do gênero

trabalhado( Abordagem do tema

Contemporâneo: Enfrentamento

da Violência na Escola)

- Contação de Histórias e

Reflexão de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e

Espera-se que o

aluno:

- Utilize seu

discurso

de acordo com a

situação de

produção

(formal, informal)

- Apresente

clareza de

ideias ao se

colocar

diante dos

colegas

- Compreenda as

intenções do

discurso

1

Page 14: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...

- Expressar suas ideias

com clareza, coerência e

fluência.

- ler com fluência

,entonação e ritmo,

observando os sinais de

pontuação.

- reconheça e utilize a

forma composicional

pertencente a cada

gênero (elementos da

narrativa,

argumentatividade,

exposição, etc.)

Africana( lei 10.369/05), Cultura

Indígena( lei 11.645/08) , História

do Paraná ( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

do outro

ESCRITA

- Atenda à situação de

produção proposta

(condições de produção,

elementos

composicionais do

gênero, tema e estilo)

- Organizar o texto

considerando aspectos

estruturais (apresentação

e paragrafação)

- Utilize recursos textuais

de informatividade e

intertextualidade.

- Utilizar elementos

linguísticos discursivos

- Produção

- Discussão sobre o tema a ser

produzido

- Seleção do gênero, finalidade,

interlocutores

- Orientação sobre o contexto

social

de uso do gênero trabalhado

- Proposta de produção textual

- Revisão textual

- Reestrutura e reescrita textual

– Gêneros textuais abordando as

seguintes leis:História e Cultura

Afro-brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná

Espera-se que o

aluno:

- Expresse suas

ideias

com clareza

- Produza textos

atendendo às

circunstâncias de

produção

proposta

(gênero,

interlocutor,

finalidade...)

- Adeque a

linguagem

de acordo com o

1

Page 15: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

(coesão, coerência,

concordância, etc.)

- Empregar palavras ou

expressões no sentido

conotativo.

- Utilizar recursos

linguísticos como

pontuação, uso e função

das classes gramaticais.

- Refacção textual

- Utilizar as normas

ortográficas e de

acentuação.

- Utilizar a linguagem

formal e informal de

acordo com a situação de

produção.

( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

contexto exigido:

formal ou

informal

ANÁLISE LINGUÍSTICA

perpassando as práticas

de leitura, escrita e

oralidade:

- Discurso direto, indireto

e indireto livre na

manifestação das vozes

que falam no texto;

- Função do adjetivo,

advérbio,

pronome, artigo e de

outras categorias como

elementos do texto;

- A pontuação e seus

efeitos de sentido no

texto;

- Estudo dos conhecimentos

linguísticos a partir:

- de gêneros selecionados para

leitura ou escuta

- de textos produzidos pelos

alunos

- das dificuldades apresentadas

pela turma

- Estudar a formação da Língua

portuguesa e as influências

culturais.(História e Cultura Afro-

brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná

( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Espera-se que o

aluno:

- Diferencie a

linguagem formal

da

informal

- Utilize

adequadamente,

recursos

linguísticos,

como o uso da

pontuação, do

artigo,

dos pronomes...

- Amplie o léxico

- Compreenda a

1

Page 16: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

- Recursos gráficos:

aspas, travessão, negrito,

itálico, parênteses, hífen

- Acentuação gráfica;

- Valor sintático e

estilístico dos modos e

tempos verbais;

- A representação do

sujeito no texto

(expressivo/elíptico;

determinado/indetermina

do;

ativo/passivo)

- Neologismo;

- Figuras de pensamento

(hipérbole, ironia,

eufemismo, antítese).

- Alguns procedimentos

de

concordância verbal e

nominal

- Linguagem digital;

- Semântica

- Particularidades de

grafia de algumas

palavras.

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

diferença entre

discurso direto e

indireto

- Perceba os

efeitos de

sentido causados

pelas figuras de

pensamentos

nos

textos

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 7º ANO: entrevista (oral e

escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa, tiras, propaganda,

exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, Álbum de família, literatura de

cordel, diário, carta ao leitor, instruções de uso, Cartum, história em quadrinhos, placas,

pinturas, provérbios, entre outros.

8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚD CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO- AVALIAÇÃO

1

Page 17: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

O

ESTRUTUR

ANTE

E ESPECÍFICOS METODOLÓGICA

DISCURSO

COMO

PRÁTICA

SOCIAL

LEITURA

- Identificação do tema

- Interpretação textual,

observando:

- grau de formalidade e

informalidade

-identificação das

condições de produção

do gênero trabalhado

- informações explícitas

no texto.

- conteúdo temático

- interlocutores

- recursos gráficos

(aspas, negrito,

travessão, etc),

elementos gráficos( não-

verbais)

- intertextualidade

- informatividade

- intencionalidade

- marcas linguísticas

- Identificação do

argumento principal e dos

argumentos secundários

- Inferências de

informações implícitas no

texto.

-Reconheça os efeitos de

sentido decorrentes do

- Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros, observando

as

relações dialógicas e abordando

os seguintes temas

contemporâneos: Educação

Ambiental, Cidadania e Direitos

Humanos, Sexualidade,

Prevenção e Uso Indevido de

Drogas).

- Considerações dos

conhecimentos

prévios Inferências no texto

- Discussão sobre: finalidade do

texto, fonte, interlocutor...

- Leitura de textos verbais e não

verbais, midiáticos, iconográficos,

etc..( Abordagem do tema

Contemporâneo: Enfrentamento

da Violência na Escola)

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

intertextuais

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

intertextuais

Obs.: Leituras de temas

relacionados à História e Cultura

Afro-brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

Espera-se que o

aluno:

- Realize leitura

compreensiva do

texto

- Emita opiniões

a

respeito do que

leu.

posicionamentos

ideológicos no

meio

social e cultural

- Estabeleça

relações

intertextuais

entre os

textos lidos e/ou

ouvidos

- Identifique

efeitos de ironia

ou humor em

textos variados

- Amplie o

horizonte de

expectativas

1

Page 18: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

uso das classes

gramaticais no texto.

- Reconheça os sentidos

decorrentes do uso da

linguagem conotativa.

- identificar os elementos

constitutivos do gênero.

-reconhecer os efeitos de

sentido decorrentes do

tratamento estético e do

texto literário.

- efetuar leitura

compreensiva, global,

crítica e analítica de

textos verbais e não-

verbais.

-identificar os elementos

constitutivos do gênero

(tema, estilo e forma

composicional)

-reconhecer as

diferenças (de

posicionamento, de

ideias, de intenções)

entre textos que tratam

do mesmo assunto.

- identificar os

argumentos relacionados

no texto para sustentar

uma tese.

- identificar as vozes

sociais presentes no

texto.

11.645/08) , História do Paraná

( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

1

Page 19: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

ORALIDADE

-Adequação ao gênero:

− elementos

composicionais

- marcas linguísticas

- Variedades

linguísticas

- Intencionalidade do

texto

- Papel do locutor e do

interlocutor:

- participação e

cooperação

- Particularidades de

pronúncia de

algumas palavras

- Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...

- Expressar suas ideias

com clareza, coerência e

fluência.

- ler com fluência

,entonação e ritmo,

observando os sinais de

pontuação.

- reconheça e utilize a

forma composicional

pertencente a cada

gênero (elementos da

narrativa,

argumentatividade,

Apresentação de textos

produzidos pelos alunos

- Dramatização de textos

- Apresentação de mesa redonda,

juri-simulado, exposição oral...

- Seleção de discurso de outros

para análise, como: filme,

entrevista, mesa redonda, cena

de novela/programa, reportagem,

debate

- Análise dos recursos próprios

dos gêneros orais

- Orientação sobre o contexto

social de uso do gênero

trabalhado

- Contação de Histórias e

Reflexão de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e

Africana( lei 10.369/05), Cultura

Indígena( lei 11.645/08) , História

do Paraná ( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

Espera-se que o

aluno:

- Utilize seu

discurso

de acordo com a

situação de

produção

(formal, informal)

- Reconheça as

intenções dos

discursos de

outros

- Elabore

argumentos

convincentes

para

defender suas

ideias

1

Page 20: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

exposição, etc.)

- organizar a sequência

da fala.

-utilizar recursos

extralinguísticos em favor

do discurso (gestos,

expressões faciais,

postura, etc.)

ESCRITA

- Atenda à situação de

produção proposta

(condições de produção,

elementos

composicionais do

gênero, tema e estilo)

- Organizar o texto

considerando aspectos

estruturais (apresentação

e paragrafação)

- Utilize recursos textuais

de informatividade e

intertextualidade.

- Utilizar elementos

linguísticos discursivos

(coesão, coerência,

concordância, etc.)

- Empregar palavras ou

expressões no sentido

conotativo.

- Utilizar recursos

linguísticos como

pontuação, uso e função

Discussão sobre o tema a ser

produzido

- Seleção do gênero, finalidade,

interlocutores

- Exploração do contexto social de

uso do gênero trabalhado

– Gêneros textuais abordando as

seguintes leis:História e Cultura

Afro-brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná

( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

Espera-se que o

aluno:

- Produza textos

atendendo às

circunstâncias de

produção

proposta

(gênero,

interlocutor,

finalidade...)

2

Page 21: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

das classes gramaticais.

- Refacção textual

- Utilizar as normas

ortográficas e de

acentuação.

- Utilizar a linguagem

formal e informal de

acordo com a situação de

produção.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

perpassando as

práticas de leitura, escrita

e oralidade:

- Semelhanças e

diferenças entre o

discurso escrito e oral

- Conotação e denotação

- A função das

conjunções na conexão

de sentido do texto

- Progressão referencial

(locuções

adjetivas, pronomes,

substantivos...)

- Função do adjetivo,

advérbio,

pronome, artigo e de

outras categorias como

elementos do texto

- A pontuação e seus

efeitos de sentido no

texto

- Recursos gráficos:

Compreensão das semelhanças e

diferenças, dependendo do

gênero, do contexto de uso e da

situação de interação, dos textos

orais e

escritos

- Estudo dos conhecimentos

linguísticos a partir:

- de gêneros selecionados para

leitura ou escuta

- de textos produzidos pelos

alunos

- das dificuldades apresentadas

pela turma

- Estudar a formação da Língua

portuguesa e as influências

culturais.(História e Cultura Afro-

brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná

( lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e Programa

Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

Espera-se que o

aluno:

- Utilize

adequadamente,

recursos

linguísticos,

como o uso da

pontuação, do

artigo,

dos pronomes...

- Amplie o

vocabulário

- Identifique a

concordância

presente em

textos

longos e de

estruturas

complexas

- Reconheça

quando e

como

estabelecer

complementação

2

Page 22: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

aspas, travessão, negrito,

hífen, itálico

- Acentuação gráfica

-Figuras de linguagem

- Procedimentos de

concordância verbal e

nominal

- A elipse na sequência

do texto

- Estrangeirismos

- As irregularidades e

regularidades da

conjugação verbal

- A função do advérbio:

modificador e

circunstanciador

- Complementação do

verbo e de outras

palavras

do

verbo e de outras

palavras

- Utilize as

flexões

verbais para

indicar

diferenças de

tempo

e modo

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 8º ANO: regimento, slogan,

telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de

terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio

publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato

pessoal, outdoor, blog, haicai, juri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa

redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.

9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚD

O

ESTRUTUR

ANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

E ESPECÍFICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

DISCURSO

COMO

PRÁTICA

LEITURA

- Identificação do tema

- Interpretação textual,

- Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros, observando

as relações dialógicas e

Espera-se que o

aluno:

- Realize leitura

2

Page 23: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

SOCIAL observando:

- grau de formalidade e

informalidade

-identificação das

condições de produção

do gênero trabalhado

- informações explícitas

no texto.

- conteúdo temático

- interlocutores

- recursos gráficos

(aspas, negrito,

travessão, etc),

elementos gráficos( não-

verbais)

- intertextualidade

- informatividade

- intencionalidade

- marcas linguísticas

- Identificação do

argumento principal e dos

argumentos secundários

- Inferências de

informações implícitas no

texto.

-Reconheça os efeitos de

sentido decorrentes do

uso das classes

gramaticais no texto.

- Reconheça os sentidos

decorrentes do uso da

linguagem conotativa.

- identificar os elementos

abordando os seguintes temas

contemporâneos: Educação

Ambiental, Cidadania e Direitos

Humanos, Sexualidade,

Prevenção e Uso Indevido de

Drogas).

- Consideração dos

conhecimentos prévios

- Inferências sobre informações

implícitas no texto

- Discussão sobre: finalidade do

texto, fonte, interlocutor...

- Relato de experiências

significativas relacionadas ao

assunto do texto

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

intertextuais

- Leitura de vários textos para a

observação das relações

intertextuais

Obs.: Leituras de temas

relacionados à História e Cultura

Afro-brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná (

lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

compreensiva do

texto

- Identifique a tese

de um

texto

- Identifique a

finalidade

de textos de

diferentes

gêneros

- Estabeleça

relações

intertextuais entre

os

textos

- Desvende, na

leitura,

posicionamentos

ideológicos no

meio

social e cultural

- Identifique as

informações

implícitas

no texto

- Reconheça

efeitos de

humor provocados

pela

ambiguiidade em

textos

verbais e não

verbais

2

Page 24: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

constitutivos do gênero.

-reconhecer os efeitos de

sentido decorrentes do

tratamento estético e do

texto literário.

- efetuar leitura

compreensiva, global,

crítica e analítica de

textos verbais e não-

verbais.

-identificar os elementos

constitutivos do gênero

(tema, estilo e forma

composicional)

-reconhecer as

diferenças (de

posicionamento, de

ideias, de intenções)

entre textos que tratam

do mesmo assunto.

- identificar os

argumentos relacionados

no texto para sustentar

uma tese.

- identificar as vozes

sociais presentes no

texto.

- Amplie o

horizonte de

expectativas

ORALIDADE

-Adequação ao gênero:

− elementos

composicionais

- marcas linguísticas

- Variedades

Exposição oral de

trabalhos/textos produzidos

- Dramatização de textos

- Apresentação de seminários,

debates, entrevistas...

( Abordagem do tema

Espera-se que o

aluno:

- Utilize seu

discurso de

acordo com a

situação

2

Page 25: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

linguísticas

- Intencionalidade do

texto

- Papel do locutor e do

interlocutor:

- participação e

cooperação

- Particularidades de

pronúncia de

algumas palavras

- Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...

- Expressar suas ideias

com clareza, coerência e

fluência.

- ler com fluência

,entonação e ritmo,

observando os sinais de

pontuação.

- reconheça e utilize a

forma composicional

pertencente a cada

gênero (elementos da

narrativa,

argumentatividade,

exposição, etc.)

- organizar a sequência

da fala.

-utilizar recursos

extralinguísticos em favor

do discurso (gestos,

Contemporâneo: Enfrentamento

da Violência na Escola)

- Seleção de discurso de outros,

como: reportagem, seminário,

entrevista.

- Análise dos recursos próprios

da oralidade

- Orientação sobre o contexto

social de uso do gênero

trabalhado

- Contação de Histórias e

Reflexão de temas relacionados

à História e Cultura Afro-

brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná (

lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

de produção

(formal,

informal)

- Produza

argumentos

convincentes

- Reconheça as

intenções no

discurso

do outro

- Identifique as

marcas

linguísticas que

evidenciam o

locutor e

o interlocutor de

um

texto oral

2

Page 26: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

expressões faciais,

postura, etc.)

ESCRITA

- Atenda à situação de

produção proposta

(condições de produção,

elementos

composicionais do

gênero, tema e estilo)

- Organizar o texto

considerando aspectos

estruturais (apresentação

e paragrafação)

- Utilize recursos textuais

de informatividade e

intertextualidade.

- Utilizar elementos

linguísticos discursivos

(coesão, coerência,

concordância, etc.)

- Empregar palavras ou

expressões no sentido

conotativo.

- Utilizar recursos

linguísticos como

pontuação, uso e função

das classes gramaticais.

- Refacção textual

- Utilizar as normas

ortográficas e de

acentuação.

- Utilizar a linguagem

formal e informal de

Discussão sobre o tema a ser

produzido

- Seleção do gênero, finalidade,

interlocutores

- Orientação sobre o contexto

social de uso do gênero

trabalhado

- Produção textual

- Revisão textual

- Reestrutura e reescrita textual

– Gêneros textuais abordando

as seguintes leis:História e

Cultura Afro-brasileira e

Africana( lei 10.369/05), Cultura

Indígena( lei 11.645/08) ,

História do Paraná ( lei

13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

Espera-se que o

aluno:

- Produza textos

atendendo as

circunstâncias de

produção proposta

(gênero,

interlocutor,

finalidade...)

- Adeque o texto

ao tema

e à linguagem

- Estabeleça

relações

entre partes do

texto,

identificando

repetições

ou substituições

- Estabeleça

relação

entre a tese e os

argumentos

elaborados

para sustentá-la

2

Page 27: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

acordo com a situação de

produção.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

perpassando as práticas

de leitura, escrita e

oralidade:

- Conotação e denotação

- Coesão e coerência

textual

-Vícios de linguagem

- Operadores

argumentativos e os

efeitos de sentido

- Expressões

modalizadoras (que

revelam a posição do

falante em

relação ao que diz, como:

felizmente,

comovedoramente...)

- Semântica

- Expressividade dos

substantivos e sua

função referencial no

texto

- Função do adjetivo,

advérbio,

pronome, artigo e de

outras categorias como

elementos do texto

- A pontuação e seus

efeitos de sentido no

texto

Estudo dos conhecimentos

linguísticos a partir:- de gêneros

selecionados para leitura ou

escuta

- de textos produzidos pelos

alunos

- das dificuldades apresentadas

pela turma

- Estudar a formação da Língua

portuguesa e as influências

culturais.(História e Cultura Afro-

brasileira e Africana( lei

10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná (

lei 13.381/01), Meio

Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

Espera-se que o

aluno:

- Estabeleça

relações

semânticas entre

as partes do texto

(de

causa, de tempo,

de

comparação)

- Utilize

adequadamente,

recursos

linguísticos,

como o uso da

pontuação, do

artigo,

dos pronomes...

- Reconheça a

relações

lógico-discursiva

estabelecida por

conjunções e

preposições

argumentativas

- Distingua o

sentido

conotativo do

denotativo

2

Page 28: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · consideração dos aspectos extralinguísticos que constituem um enunciado. ... a estrutura formal da ... locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

- Recursos gráficos:

aspas, travessão,

negrito, hífen, itálico

- Acentuação gráfica

- Estrangeirismos,

neologismos, gírias

- Procedimentos de

concordância verbal e

nominal

- Valor sintático e

estilístico dos modos e

tempos verbais

- A funções das

conjunções e

preposições na conexão

das partes do texto

- Coordenação e

subordinação nas

orações do texto

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 9º ANO: artigo de opinião, debate,

reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica,

narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial,

curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural,novela fantástica,

conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.

METODOLOGIA

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores

de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do

domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes

compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de

vista.

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Isso significa a compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade

na língua: o rótulo de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a

excessiva formatação em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos

discursos, dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o atributo

de verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político, econômico ou

acadêmico.

Trabalhando o discurso em suas práticas: oralidade, leitura e escrita. As atividades

orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais;

adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções) .

Aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e

aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que,

gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística padrão

e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.

O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se

faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão,

intenções, interlocutor(es), dentre outros.

As atividades escritas precisam oferecer condições de o aluno escrever e refletir

sobre o que escreve, dentro da norma padrão da língua.

Durante a produção de texto, o estudante aumenta seu universo referencial e

aprimora sua competência de escrita, apreende as exigências dessa manifestação

linguística e o seu sistema de organização próprio. Ao analisar seu texto conforme as

intenções e as condições de sua produção, o aluno adquire a necessária autonomia para

avaliá-lo.

A leitura é vista, nas diretrizes, como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse

contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como coprodutor,

procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa

estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua

vivência sócio-cultural.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais:

jornalísticas, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática,

literária, publicitária, etc. No processo de leitura, também é preciso considerar as

linguagens não-verbais. A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas,

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imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade crescente nosso universo

cotidiano, deve contemplar os multiletramentos mencionados nas Diretrizes.

Contemplar nos textos trabalhados com os alunos sobre a História e Cultura Afro-

brasileira ( lei nº10.639/03), Cultura Indígena (lei nº 11.645/08), Meio Ambiente (lei nº

9.795/99), o Direto da Criança e do Adolescente (lei nº 11.525/07) e o s Temas dos

Programas Socioeducativos: Enfrentamento à Violência na Escola; Educação

Sexual(incluindo Gênero e Diversidade; Prevenção do uso indevido de drogas.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO

A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura é um processo de aprendizagem

contínuo com prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

A Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a

chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”).

Realizada durante o processo, a avaliação somativa é usada para definir uma nota

ou estabelecer um conceito. A avaliação formativa considera que os alunos possuem

ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações.

• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de

posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em

textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o

argumento principal, entre outros.

• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção,

nunca como produto final.

• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em

todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais.

São objetivos da avaliação:

- Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos.

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- Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas.

- Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão

sendo significativos e contínuos.

- Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado.

- Repensar novas estratégias de trabalho em classe.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação:

- Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação.

- Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo),

entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e inteligível.

- Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de forma contínua.

- São igualmente importantes a auto-avaliação e a avaliação formativa.

- Toda proposta deve levar o aluno a estar em contato com a construção do

conhecimento.

- Os instrumentos devem avaliar o raciocínio e a criatividade do aluno.

Nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos

que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social

e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de

uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que

essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da

sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão

inseridos.

O sistema de avaliação em Língua Portuguesa compreende os critérios de:

- Avaliação do aproveitamento escolar.

- Apuração de frequência.

A avaliação deve ser um processo contínuo e cumulativa, sendo que desta forma

o(a) aluno(a) estará em constante avaliação no bimestre. Caso o aproveitamento do aluno

seja insuficiente será realizada uma retomada dos conteúdos e será feita uma nova

avaliação sendo esta uma recuperação como um novo instrumento de avaliação. Ao

término do ano letivo, será considerado promovido o aluno que obtiver média 6,0 na

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disciplina e frequência anual, igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

A recuperação de estudos será ofertada a todos os(as) alunos (as), independente

dos resultados por eles (as) obtidos. Os alunos terão duas oportunidades de recuperar

notas e conteúdos dentro do bimestre, de acordo com o que prevê a lei.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então,

é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.

Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de

conteúdo.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Bá-

sica. Curitiba: SEED/DEB- PR, 2008.

FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura. . Curitiba, Base editora, 2005.

AMARAL, Emília. Português: Novas Palavras, Literatura, Gramática e Redação.

Volume Único, São Paulo, FTD, 2000.

PASCHOALIN & SPADOTO. Gramática, teoria e exercícios. FTD

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira, 42ª ed. São Paulo, Cultrix,

2005.

MEURER, José Luiz e ROTH, Désireé Mota. Gêneros Textuais e Práticas Discursivas:

Subsídios para o Ensino da Linguagem. Bauru, São Paulo, EDUSC, 2002.

Língua Portuguesa e Literatura/Vários Autores. Curitiba, SEED, 2006.

FERNANDES, Maria. ALP Novo: Análise, Linguagem e Pensamento, 5ª – 8ª séries,

São Paulo, FTD, 2000.

SACCONI, Luiz Antonio, Nossa Gramática Teoria e Prática, 25ª ed. São Paulo, Editora

Atual, 1999.

AMARAL, Emília. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação, São

Paulo, FTD, 2000.

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