SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PALOTINA/ PR 2018
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
PALOTINA/ PR
2018
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Sumário
1 ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO....................................................7
1.1 JUSTIFICATIVA..................................................................................................7
1.2 CONTEÚDOS.......................................................................................................9
1.2.1 6º Ano.......................................................................................................................9
1.2.2 7º Ano.....................................................................................................................11
1.2.3 8º Ano.....................................................................................................................13
1.2.4 9º Ano.....................................................................................................................15
1.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................17
1.3 METODOLOGIA................................................................................................20
1.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................21
1.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................24
2 BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO..............................................................................25
2.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................25
2.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................26
2.3 METODOLOGIA................................................................................................26
2.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................29
2.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................29
3 CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..........................................30
3.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................30
3.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................32
3.2.1 6º Ano.....................................................................................................................32
3.2.2 7º Ano.....................................................................................................................32
3.2.3 8º Ano.....................................................................................................................33
3.2.4 9º Ano.....................................................................................................................33
3.3 METODOLOGIA................................................................................................34
3.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................35
3.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................36
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4 EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO........................37
4.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................37
4.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................39
4.2.1 6º Ano.....................................................................................................................39
4.2.2 7º Ano.....................................................................................................................40
4.2.3 8º Ano.....................................................................................................................40
4.2.4 9º Ano.....................................................................................................................41
4.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................41
4.3 METODOLOGIA................................................................................................42
4.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................43
4.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................45
5 ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL.........................................46
5.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................46
5.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................47
5.2.1 6º e 7º Anos............................................................................................................47
5.3 METODOLOGIA................................................................................................47
5.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................48
5.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................49
6 FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO............................................................................50
6.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................50
6.1.1 Objetivos................................................................................................................52
6.1.1.1 Gerais........................................................................................................52
6.1.1.2 Específicos................................................................................................52
6.1.1.3 Desafios Socioeducacionais......................................................................53
6.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................54
6.3 METODOLOGIA................................................................................................56
6.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................57
6.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................58
7 FÍSICA - ENSINO MÉDIO.....................................................................................60
7.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................60
7.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................61
7.3 METODOLOGIA................................................................................................62
7.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................63
7.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................64
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8 GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.....................................65
8.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................65
8.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................66
8.2.1 6º Ano.....................................................................................................................66
8.2.2 7º Ano.....................................................................................................................67
8.2.3 8º Ano.....................................................................................................................68
8.2.4 9º Ano.....................................................................................................................69
8.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................70
8.3 METODOLOGIA................................................................................................71
8.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................72
8.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................73
9 HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..........................................75
9.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................75
9.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................77
9.2.1 6º Ano.....................................................................................................................77
9.2.2 7º Ano.....................................................................................................................77
9.2.3 8º Ano.....................................................................................................................77
9.2.4 9º Ano.....................................................................................................................78
9.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................78
9.3 METODOLOGIA................................................................................................79
9.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................80
9.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................81
10 L.E.M. – INGLÊS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.............................82
10.1 JUSTIFICATIVA..............................................................................................82
10.2 CONTEÚDOS...................................................................................................83
10.2.1 6º Ano.................................................................................................................83
10.2.2 7º Ano.................................................................................................................85
10.2.3 8º Ano.................................................................................................................87
10.2.4 9º Ano.................................................................................................................89
10.2.5 Ensino Médio.....................................................................................................92
10.3 METODOLOGIA..............................................................................................94
10.4 AVALIAÇÃO....................................................................................................95
10.5 REFERÊNCIAS.................................................................................................97
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11 LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..............98
11.1 JUSTIFICATIVA.............................................................................................98
11.2 CONTEÚDOS..................................................................................................99
11.2.1 6º Ano...............................................................................................................99
11.2.2 7º Ano..............................................................................................................100
11.2.3 8º Ano..............................................................................................................101
11.2.4 9º Ano..............................................................................................................102
11.2.5 Ensino Médio..................................................................................................103
11.3 METODOLOGIA............................................................................................105
11.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................105
11.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................106
12 MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.............................108
12.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................108
12.2 CONTEÚDOS.................................................................................................109
12.2.1 6º Ano..............................................................................................................109
12.2.2 7º Ano..............................................................................................................110
12.2.3 8º Ano..............................................................................................................110
12.2.4 9º Ano..............................................................................................................111
12.2.5 Ensino Médio...................................................................................................112
12.3 METODOLOGIA............................................................................................113
12.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................114
12.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................115
13 QUÍMICA - ENSINO MÉDIO............................................................................116
13.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................116
13.2 CONTEÚDOS.................................................................................................118
13.3 METODOLOGIA............................................................................................118
13.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................120
13.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................121
14 SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO....................................................................123
14.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................123
14.2 CONTEÚDOS.................................................................................................124
14.3 METODOLOGIA............................................................................................126
14.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................127
14.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................129
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15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE.. 130
15.1 EDUCAÇÃO DO CAMPO..............................................................................130
15.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (L.F. Nº 9795/99, DEC. Nº 4201/02)...................131
15.3 HISTÓRIA CULTURAL AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
(LEI Nº 11.645/08)...............................................................................................................132
15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS......................................134
15.5 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA.....................................135
15.6 GÊNERO E DIVERSIDADE..........................................................................137
15.7 EDUCAÇÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA (DEC.Nº 1143/99, PORT.Nº 413/02)137
15.8 HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13.381/01).................................................138
15.9 EDUCAÇÃO ESPECIAL................................................................................139
15.10 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)..........................................................................139
15.11 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (L.F.Nº 11.525/07)........140
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1 ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1.1 JUSTIFICATIVA
O conhecimento de Arte, enquanto saber cultural e científico se faz por meio dos
elementos básicos das linguagens artísticas, desenvolvendo no aluno a capacidade de
identificar relações estabelecidas entre as diferentes manifestações artísticas e culturais,
tornando-o mais sensível e crítico. (DCE 2008, pg. 52)
Compreender e identificar a arte como fato histórico nas diferentes culturas,
articulando emoção, percepção, sensibilidade, imaginação e reflexão no desenvolvimento de
atividades artísticas, podendo assim se expressar e se comunicar numa atitude de busca
pessoal e coletiva, utilizando materiais e instrumentos necessários para o desenvolvimento das
Artes Visuais, Dança, Música, Teatro.
Por meio do uso de pesquisas, amplia-se a capacidade de organizar informações sobre
a Arte. O conhecimento também deve ser compartilhado com as outras áreas, analisando
documentos, artistas, obras, compreendendo a variedade dos produtos artísticos, suas
concepções estéticas e a importância para a construção histórica do homem, possibilitando ao
mesmo tempo desenvolvimento de técnicas e instrumentos para transformar o meio,
conhecer-se e conhecer a natureza numa relação com o outro e com o objeto estético.
Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado (2008), o conhecimento estético está
associado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. O
conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,
mostrando as obras desde suas raízes históricas (DCE 2008, p. 53).
Desta forma, levar o aluno a se apropriar de conhecimento em arte, implica em
trabalhar seus elementos formais, de composição, estéticos e produção artística, que
organizam e estruturam a obra de arte, carregando em si conteúdo social formado pelos
movimentos e períodos artísticos, resultando em sínteses emocionais e cognitivas
impregnadas na obra de arte de um sentido social e singular.
Ainda, pode-se dizer que o trabalho criador é essencial no ensino de arte e para a vida
do homem. Toda ação criadora é uma ação transformadora porque dá nova forma, significado
e valor próprio à obra. No trabalho artístico, a relação de conteúdo e forma não são
dissociados.
Portanto, Arte permite a reflexão da própria vida, buscando um olhar aprofundado
8
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sobre si mesmo e o mundo.
Na disciplina de Arte, há momentos que se busca trabalhar os Desafios Sócios-
educacionais como: Educação Ambiental, Educação Fiscal, enfrentamento à violência na
escola e prevenção ao uso indevido de drogas, como também a Educação das Relações
Étnico-Raciais, o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Gênero e
Diversidade Sexual, Música (Lei nº 11.769/08).
Sendo assim, as informações relacionadas a temática do meio ambiente, precisam estar
voltadas para a preservação do equilíbrio ambiental, qualidade de vida e a compreensão das
relações entre o homem e o meio bio físico, para que, os alunos compreendam e desenvolvam
o senso crítico sobre as questões relacionadas ao meio.
A proposta da Educação Fiscal tem o intuito de estimular os alunos a refletir a função
socioeconômica dos tributos, possibilitando conhecimento sobre a administração pública,
incentivado e o acompanhamento da política e a valorização do patrimônio escolar.
Com relação à violência na escola, torna-se preocupante pelo fato de que o ambiente
escolar é o espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela educação, e a
violência prejudica a construção da cidadania desses educandos. Como na disciplina de Arte
desenvolve atividades artísticas através da dança, teatro, música, pode-se assim possibilitar
alternativas para que o educando expresse-se com maior facilidade, podendo superar
dificuldades e até mesmos vencer a violência. Isto porque que os alunos poderão ter na escola
um espaço para apresentar seus talentos à comunidade, socializando seus conhecimentos.
Na preservação ao uso indevido de drogas o trabalho é desafiador, e requer tratamento
adequado e cuidadoso, cabendo ao professor trazer pessoas capacitadas para palestras.
Buscando desenvolver o conhecimento pela dramatização, teatro, música, podendo despertar a
consciência crítica relacionados às temáticas drogadição, preconceito, narcotráfico, violência,
entre outros.
A cultura Afro-brasileira, Africana e indígena bem como as questões de gênero e
diversidade sexual permeiam todos os espaços de nossa sociedade e se manifestam também
através da arte.
Vê-se aqui a preocupação como resgate social, respeito à individualidade de cada
aluno. Não significando apenas inovação, mas possibilidade de ampliar a seus conhecimentos
de mundo.
9
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1.2 CONTEÚDOS
● Elementos Formais
● Composição
● Movimentos e Períodos
1.2.1 6º Ano
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas:diatônica,
pentatônica
cromática
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,
simetria
Técnicas: Pintura,
escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas
da mitologia
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
10
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ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - TEATRO
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro.
Espaço Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais,
teatro indireto e direto
improvisação,
manipulação, máscara...
Gênero:
Tragédia,
Comédia, Circo.
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimento
articulares
Fluxo
Rápido e Lento
Formação
Nível
Deslocamento
Dimensões
Técnica:
Improvisação
Gênero:
Circular
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
11
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1.2.2 7º Ano
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
folclórico, indígena,
popular e étnico
Técnicas: vocal,
instrumental, mista
Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e
oriental);
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas:
Pintura, escultura,
modelagem, gravura...
Gêneros:
Paisagem, retrato,
natureza morta...
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
12
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ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação, Leitura
dramática, Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais,
Mímica, improvisação,
formas animadas...
Gêneros: Rua, arena,
Caracterização.
Comédia dell' arte
Teatro Popular Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso
Fluxo
Lento, rápido e
moderado.
Níveis alto, médio e
baixo.
Formação
Direção
Gênero: Folclórica,
popular e étnica.
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
13
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1.2.3 8º Ano
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Divisão Rítmica
Melodia
Harmonia
Divisão
harmônica
Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno...
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas:desenho
,
fotografia,
audiovisual,mista.
Indústria Cultural
Arte no sec. XX
Arte Contemporânea
14
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ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração
e desaceleração
Direções
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
15
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1.2.4 9º Ano
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental,
mista
Gêneros:
popular,
folclórico,
étnico.
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
contemporânea
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica:Pintura,
grafitte,
performance...
Gêneros:
Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
LatinoAmericana
Hip Hop
16
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ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas:
Monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio,
Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão(perto e
longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero:
Performance e
Moderna.
Vanguardas
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
17
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1.2.5 Ensino Médio
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas
Modal, Tonal e
fusão de ambos.
Gêneros: erudito,
clássico, popular, étnico,
folclórico, Pop ...
Técnicas: vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática e mista
Improvisação
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americana
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ponto
Linha
Forma
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Figurativo
Abstrato
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
18
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Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica: Pintura,
desenho, modelagem,
instalação performance,
fotografia, gravura e
esculturas, arquitetura,
história em
quadrinhos...
Gêneros:
paisagem, natureza-
morta, Cenas do
Cotidiano,
Histórica,
Religiosa, da
Mitologia...
Arte Popular
Arte de
Vanguarda
Indústria Cultural
Arte
Contemporânea
Arte Latino-
Americana
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - TEATRO
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Técnicas: jogos teatrais,
teatro direto e indireto,
mímica, ensaio, Teatro-
Fórum
Roteiro
Encenação e
leitura dramática
Teatro Greco- Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
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Ação
Espaço
Gêneros:
Tragédia, Comédia,
Drama e Épico
Dramaturgia
Representação
nas mídias
Caracterização
Cenografia,
sonoplastia,
figurino e iluminação
Direção
Produção
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-
Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - DANÇA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e Queda
Giro
Rolamento
Movimentos
articulares
Lento, rápido e
moderado
Aceleração e
desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança
Contemporânea
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Improvisação
Coreografia
Gêneros:
Espetáculo, industria
cultural, étnica,
folclórica, populares e
salão
1.3 METODOLOGIA
O desenvolvimento dos conteúdos em cada série do ensino fundamental e ensino
médio pauta-se nas produções e manifestações artísticas na comunidade, na região e nas
várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais, materiais e imateriais; as
peculiaridades culturais de cada aluno e comunidade como ponto de partida para a ampliação
dos saberes em arte; nas situações de aprendizagem que permitam ao aluno enriquecer a
compreensão da arte e da vida. Conforme as Diretrizes Curriculares, os conteúdos
estruturantes, como eixo central, direcionam o olhar para determinados “elementos formais”,
“composições”, “movimentos e períodos” que, ao serem abordados e estudados, aprofundam
a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte. Ressalta-se, ainda, que o trabalho
com os “movimentos e períodos”, não será tomado a partir de uma leitura linear ou
cronológica da História, e que o importante é destacar a permanência e mudanças dos
elementos formais e de composições presentes em seus diversos períodos. Os conteúdos estão
organizados de forma que compõem uma unidade. Para isso foram selecionados enfoques a
serem aprofundados em cada ano para todas as linguagens artísticas. O trabalho no 6º ano será
direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas origens e outros períodos
históricos; nos anos seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7º
ano é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do
aluno; no 8º ano o trabalho enfocará o significado da arte na sociedade contemporânea e em
outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; no 9º ano, tendo em vista
o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. O
professor irá orientar os alunos em suas atividades para que estes tomem consciência da
importância que a arte exerce sobre nossas vidas e sociedade. Tendo em mente que a arte não
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é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou apartados do contexto social;
e sim, uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais,
políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influenciam e são
influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte.
A escola é um espaço de conhecimento, dessa forma, devemos contemplar, na
metodologia de ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: teorizar, sentir e
perceber e trabalho artístico. (DCE, 2008, p. 70)
Teorizar: fundamenta e possibilita que o aluno perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma
obra de arte (DCE,2008, p. 70).
Devem-se considerar, em todos os momentos da metodologia, as várias manifestações
artísticas presentes na comunidade e região em suas dimensões culturais, ampliando seus
saberes e compreendendo por meio das aprendizagens os processos de criação e execução nas
linguagens artísticas. Salienta-se também a utilização de recursos didáticos e tecnológicos
(aula expositiva, quadro, giz, multimídia, rádio, televisão, laboratório de informática na
utilização de internet e softwares, entre outros.) no desenvolvimento da ação pedagógica, com
intuito de despertar um maior interesse nos conhecimentos trabalhados em sala de aula.
1.4 AVALIAÇÃO
A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas,
pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou seja, a avaliação
permite que se saia do comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma
prática pedagógica pragmática, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização
somente do espontaneísmo.
Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites
do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho
pedagógico. (DCE, 2008 p. 81). Dessa forma a avaliação em Arte supera o papel de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno.
Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute
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dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta
a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. (DCE,
2008, p.81)
De acordo com a Instrução nº 015/2017 SUED/SEED, o sistema de avaliação para a
rede estadual de ensino enfatiza que a avaliação deve cumprir sua finalidade educativa. Para
isso, a mesma deverá ser contínua, permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo
de acompanhar o desenvolvimento educacional do(a) estudante, considerando as
características individuais deste(a) no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação como prática será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser referência
para o professor planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica, incluindo a avaliação do professor sobre o desenvolvimento
das aulas e a auto avaliação do aluno. Dar-se-á também sobre as relações estabelecidas pelo
aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, como soluciona os problemas
apresentados e como se relaciona com os colegas nas discussões de grupo. Verificar se as
produções individuais e coletivas estão em conformidade com os objetivos propostos.
Buscar-se-á uma avaliação que aponte caminhos para um redimensionamento da
prática, onde haja uma real produção e criação artística do educando, buscando propiciar
aprendizagens socialmente significativas considerando ainda, os aspectos conceituais e
teóricos, pois são estes que permitem ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos
artísticos estudados e produzidos.
Serão desenvolvidas atividades que possam levar a discussão das dificuldades dos
educandos, de forma a buscar soluções nos processos de aprendizagens.
As Diretrizes Curriculares apontam alguns instrumentos para se obter uma avaliação
efetiva individual e do grupo, tais como: trabalhos artísticos, pesquisa bibliográfica e de
campo, debates em forma de seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, registros em
forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a
sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
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singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. (DCE, 2008, p. 82).
A avaliação se dará, portanto, na observação e registro dos caminhos percorridos pelo
aluno por meio de atividades escritas, orais, apresentações, exposições, seminários, debates,
provas, entre outras. Em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções.
No decorrer do processo de avaliação da disciplina, serão utilizados critérios de
avaliação que servem como base para julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e,
consequentemente do professor. No processo avaliativo serão consideradas as expectativas de
aprendizagem, conforme Caderno de Expectativa de Aprendizagem da disciplina.
No caso do aluno não atingir os objetivos propostos ainda será ofertado a recuperação
de estudos, oportunizando ao aluno a possibilidade de suprir as dificuldades apresentadas,
sendo que na sequencia o aluno fará uma nova avaliação com o objetivo de atingir a média
estabelecida como satisfatória.
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações compostas de questões
subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Da Instrução nº 015/2017 que esclarece sobre o aproveitamento escolar, nos seus
itens 2.1 a 2.6, destacamos o item 2.4, onde se lê que:
compreende-se a recuperação de estudos é composta de dois momentos obrigatórios:
a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vedada a aplicação de instrumento
de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa ao pleno
desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa
recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um
único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo (bimestre,
trimestre ou semestre);
b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades para o
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aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou objetivas, com
valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro
de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
1.5 REFERÊNCIAS
CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História & Produção. São Paulo: FTD, 1997.
GARNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
LEONARDI, Ângela Cantele. CANTELE, Bruna Renata. Arte Linguagem Visual – Ensino
Fundamental 5ª a 8ª série. São Paulo: IBEP, 199?.
______. Arte e Habilidade: Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba: SEED/DEB, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
educação Básica de Arte. Curitiba: SEED, 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
VALADARES, Solange. DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. Editora Fapi. MG – Belo
Horizonte, 2001.
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2 BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO
2.1 JUSTIFICATIVA
A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de
conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – e fenômeno da vida –
em sua complexidade de relações, ou seja; na organização dos seres vivos, no funcionamento
dos mecanismos biológicos, no estudo da biodiversidade em processos biológicos de
variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação
genética.
Ensinar Biologia é ensinar sobre a ciência e a partir dela, o desenvolvimento da
metodologia de ensino sobre influência de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e
pelo contexto histórico, político, social e cultural do desenvolvimento.
Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado
do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de trabalhos e ações
pedagógicas, as diversidades culturais e de gêneros e os desafios contemporâneos. A
sociedade moderna está mesclada de diversidades, e a disciplina de Biologia, a partir dos
conteúdos básicos irá trabalhar: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (leis
nº 11.645/08 e 10.639/03), Direito das Crianças e Adolescentes (lei nº 11.525/07),
Enfrentamento a Violência contra Criança e Adolescente (lei nº 11.525/07), Prevenção do
Uso Indevido de Drogas (lei nº 11.343/06), Gênero e Diversidade Sexual (lei nº 16.454/10,
Educação Ambiental (lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13).
Além dos desafios contemporâneos que precisam ser compreendidos, respeitados,
analisados, e considerados, especificamente no âmbito escolar, uma vez que, é nesse espaço
que os indivíduos se socializam e a partir de então tornam-se precursores das questões em
pauta na comunidade onde estão inseridos.
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2.2 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
MECANISMOS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
Classificação dos seres vivos: critérios
taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia,
morfologia e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento
embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e
bioquímicos.
Teorias evolutivas.
Transmissão das características
hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações
entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.
Organismos geneticamente
modificados.
2.3 METODOLOGIA
Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na disciplina de
Biologia significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a
reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados
em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. O professor deve trazer os
conteúdos que farão parte da proposta curricular da escola e relacionar com outras áreas de
conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência
de questões emergentes.
Os conteúdos devem ser apresentados de forma sistematizada para que os alunos
assimilem e os transforme em instrumento de construção pessoal e profissional.
Como recurso para diagnosticar as ideias e conhecimento prévio do aluno, o professor
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deve favorecer o debate em sala de aula, pois ele contribui para a formação de um sujeito
investigativo, participativo e interessado.
A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto de
processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no
meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e
culturais.
• a prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é perceber e
denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética,
desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;
• a problematização implique o momento para detectar e apontar as questões a serem
resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos são
necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação desse
conhecimento;
• a instrumentalização consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os
alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. Os
alunos devem se apropriar das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar a
condição de exploração em que vivem;
• a catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o
problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em
elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas
de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização;
• o retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e
pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma
sociedade mais igualitária.
O professor deverá atuar de diferentes formas, para facilitar o aprendizado do aluno,
no processo ensino-aprendizagem. Algumas estratégias podem ser utilizadas como,
experimentação, estudo do meio, desenvolvimento de projetos, seminários, debates, leituras
entres outras.
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2.4 AVALIAÇÃO
A avaliação como momento do processo de ensino e aprendizagem abandona a ideia
de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos a continuidade do processo. Ao
contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem importantes elementos
para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o
aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação,
visando a melhoria da qualidade de ensino.
A avaliação deve ser um processo contínuo, cumulativo e paralelo com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. É um instrumento analítico do processo de
ensino e aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores
dos avanços e dificuldades a fim de se superarem os obstáculos existentes.
Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e
reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em
que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se
para as mudanças necessárias.
Adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de
ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores
dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
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para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
2.5 REFERÊNCIAS
Linhares, Sérgio. Gewandsznajder, Fernando. Biologia hoje. Volume I, II, III. 2ª ed. São
Paulo: Ática, 2016.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares orientadoras da
Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Biologia. Curitiba:
SEED/DEB, 2008.
AMABIS, José Mariano. Biologia. Volume I, II, III. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. CÉSAR, da Silva Júnior. SEZAR, Sasson. Biologia. Volume I, II, III. São Paulo. Saraiva.
2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba: SEED/DEB, 2012.
LOPES, Sônia. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Saraiva, 2005. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina, 2016.
FERRI, M. G. Ecologia: Temas e problemas Brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia,1984. Paulino, Wilson Roberto. Biologia. Volume 2.1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
Lopes, Sônia. Biologia. Volume único.1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005
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3 CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL
3.1 JUSTIFICATIVA
O conteúdo de ciências discute e ressalta sobre questões ambientais, biodiversidades e
interferências da ação humana no ambiente. Estuda também as transformações e a integração
entre os sistemas que compõe o corpo humano e a saúde, as propriedades, as diversas formas
de geração de energia, sua distribuição, consumo e desperdício.
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o
conjunto de elementos integradores que constitui o universo em toda sua complexidade.
Em ciência discute-se, analisa-se e reflete-se como a tecnologia contribui na
construção e/ou alterações do ambiente, da sociedade na economia e na política.
Busca-se nesta disciplina que o aluno:
- Entenda que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente
estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e
aprimorá-los;
- Compreenda as ideias científicas básicas, de modo que ele possa entender melhor e
prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as descobertas
científicas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos éticos dessas
descobertas;
- Desenvolva o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e
resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo
explicações para os fenômenos naturais, comunicando suas conclusões aos colegas para que
elas sejam debatidas com todos;
- Compreenda que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos
membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde ideias são discutidas e criticadas,
devendo-se respeitar os indivíduos que as formularam, sem preconceitos ou discriminação de
qualquer ordem;
- Relacione o conhecimento ao desenvolvimento da tecnologia e às mudanças na
sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores
políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a interesses
diversos;
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- Identifique as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive
nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas
relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;
- Aplique os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir
para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais de vida de toda a
sociedade;
- Conheça melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para
a saúde individual e coletiva;
- Estabeleça relação entre o conteúdo estruturante em questão com os conteúdos
específicos;
- Conheça e compreender as transformações e principalmente as integrações entre os
sistemas que compõem o corpo humano: suas funções de nutrição, coordenação, relação e
reprodução; bem como as questões relacionadas à saúde e sua manutenção, valorizando
hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva;
- Considere as interações, transformações, as propriedades, as transferências, as
diversas fontes e formas, os modos, como se comportam em determinadas situações em
relação com o ambiente, relacionados não só à geração de energia, sua distribuição, consumo
e desperdício, e em relação ao descarte de resíduos.
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3.2 CONTEÚDOS
3.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização Celular
ENERGIA Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
3.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celeste
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
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3.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de energia
BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos
3.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Astros
Gravitação universal
MATÉRIA Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
ENERGIA Formas de energia
Conservação de energia
BIODIVERSIDADE Interações ecológicas
Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado
do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de trabalhos e ações
pedagógicas, as diversidades culturais e de gêneros e os desafios contemporâneos. A
sociedade moderna está mesclada de diversidades, e a disciplina de Biologia, a partir dos
conteúdos básicos irá trabalhar: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (leis
nº 11.645/08 e 10.639/03), Direito das Crianças e Adolescentes (lei nº 11.525/07),
Enfrentamento a Violência contra Criança e Adolescente (lei nº 11.525/07), Prevenção do
Uso Indevido de Drogas (lei nº 11.343/06), Gênero e Diversidade Sexual (lei nº 16.454/10,
Educação Ambiental (lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13).
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3.3 METODOLOGIA
Os conteúdos a serem ensinados devem ser selecionados e organizados de acordo com
o tempo disponível (horas/aula semanais); o PPP da escola; realidade local e regional e
análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências.
Na organização do plano docente estabelecer relações entre os conteúdos estruturantes
básicos e específicos e abordar temas da cultura e história afro-brasileira, história e cultura
dos povos indígenas e Educação Ambiental.
Fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos de modo que o processo
ensino aprendizagem em Ciências resulte em uma rede de interações sociais entre estudantes,
professores e o conhecimento científico.
- Experimentação = realização de experimentos referentes ao conteúdo apresentado,
com orientação do professor, estimulando o aluno à leitura, investigação, formulação de
hipóteses, interpretação dos resultados e conclusões;
- Valorizar o conhecimento prévio dos alunos, questioná-los e incentivá-los na procura
de descobertas e respostas para esses questionamentos;
- Apresentar fontes de consultas, fatos e ilustrações referente ao conteúdo e temas
atuais;
- Promover discussões, ressaltando a ética e valores humanos;
- Aulas práticas;
- Palestras (uso de agrotóxicos, meio ambiente, química nos alimentos, sexualidade,
drogas, DSTs, câncer, alimentação equilibrada e outros);
- Uso de material didático diversificado (reagentes químicos, rótulos de alimentos,
bulas de medicamentos, revistas científicas);
- Confecção de cartazes;
- Gincana com perguntas e respostas.
- Pesquisas bibliográficas.
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3.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua, sistemática e cumulativa em relação ao desempenho do
estudante com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, planejada.
Fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do aluno, valorizar os
conhecimentos alternativos do estudante construídos no cotidiano, nas atividades
experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e
instrucionais diversos; a partir do diagnóstico corrigir os “erros”, retomando os conteúdos não
compreendidos pelos alunos, diversificando recursos e estratégias para que ocorra a
aprendizagem.
Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do
estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do
objeto de estudo de Ciências visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida.
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
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3.5 REFERÊNCIAS
PEREIRA, Ana Maria; SANTANA, Margarida; WALDHELM, Mônica. Projeto Apoema –
Ciências da Natureza – 6º, 7º e 8º Ano. 2ª Edição. São Paulo: Editora do Brasil, 2015.
BEMFEITO, Ana Paula; PINTO, Carlos Eduardo. Projeto Apoema – Ciências da Natureza
– 9º Ano. 2ª Edição. São Paulo: Editora do Brasil, 2015.
MOISÉS, Helvio Nicolau. Coleção Ciências da Natureza – 6º a 9º Ano. 3ª Edição. São
Paulo: Editora IBEP, 2012.
FAVALLI, Leonel Delvai; PESSÔA, Karina Alessandra; ANGELO, Elisangela Andrade.
Projeto Radix – Ciências - 6º a 9º Ano. 1ª Edição. São Paulo: Editora Scipione, 2010.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Projeto Teláris - Ciências – 6º a 9º Ano. 2ª Edição. São
Paulo: Editora Ática, 2015.
CRUZ, Daniel. Ciências e Educação Ambiental – 5ª a 8ª Série. 23ª Edição. São Paulo:
Editora Ática, 1999.
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências – 6º a 8º Ano. 4ª Edição. São Paulo:
Editora Ática, 2010.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares orientadoras da
Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ciências. Curitiba:
SEED/DEB, 2008. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina, 2016.
REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba: SEED/DEB, 2012.
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4 EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
4.1 JUSTIFICATIVA
A disciplina de Educação Física, como parte integrante do processo educacional, tem o
compromisso de estar articulada com o Projeto Político Pedagógico da Escola e
comprometida com uma transformação social que perpassa os limites do mesmo.
A Educação Física tem por finalidade o desenvolvimento integral e harmônico do
corpo através do movimento e de tal forma a proporcionar uma vida saudável e feliz.
Proporcionar aos alunos atividades que propõem um desafio a ser vencido. Criando
mecanismos de superação do problema, buscando novas formas de movimento e aprendendo
novos conhecimentos. A disciplina tem o compromisso de desenvolver um projeto educativo
que amplie a visão do aluno sobre a cultura corporal, as noções de corporalidade e a
humanização das relações sociais substituindo o individualismo pela coletividade e pela
solidariedade, enfatizando a cooperação e a liberdade de expressão dos movimentos, negando
a dominação e submissão do homem pelo homem.
A Educação Física é uma área de conhecimento que faz parte do currículo escolar
desde o ensino fundamental até o ensino médio. Sendo assim, compreendemos que dentro do
espaço escolar, o aluno tem a possibilidade e o direito de vivenciar as mais diversas
experiências e absorver significados subjetivos e objetivos essenciais para sua formação como
ser humano e cidadão inserido na comunidade em que vive.
A Educação Física e a sua prática nas escolas ainda é foco de muitas discussões, seja
para reafirmar sua importância como disciplina curricular ou definir seu papel nas escolas
como conteúdo formador de cidadãos conscientes dos seus atos enquanto pessoa e da
importância do seu corpo (movimento) enquanto algo único e essencial.
A Educação Física Escolar deve dar oportunidade a todos os alunos para que
desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, usando seu
aprimoramento como seres humanos. Cabe assinalar que os alunos portadores de necessidades
especiais não podem ser privados das aulas de Educação Física e sim estimulados a participar
dentro de suas possibilidades.
Trabalhar coletivamente para que o esporte e a educação física possam apresentar
possibilidades de solidariedade e cooperação na ordem de promover uma cultura social, de
paz e de igualdade entre os sexos e defender o diálogo e a harmonia.
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A Educação Física está pautada por eixos variados, permitindo o entendimento do
corpo em muito de sua complexidade não deixando de integrar no processo pedagógico os
elementos fundamentais para o processo de formação humana do aluno. Assim a Educação
Física oportuniza aos alunos, entender e respeitar o diferente e também de se posicionar frente
ao mundo.
Partindo de seu objeto de estudo e de ensino, “Cultura Corporal”, a Educação Física se
insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras
manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de
contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,
reconhecendo-se como um sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político,
social e cultural.
Segundo a DCES, 2008, pg. 50-51, deve-se trabalhar em interlocução com outras
disciplinas que permitem entender a Cultura Corporal em sua complexidade, na relação com
as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas pelas ciências humanas, sociais, saúde e da
natureza. A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e tem seu objeto de
estudo e ensino próprios e trata de conhecimentos relevantes na escola. As aulas de Educação
Física não são apêndices das demais disciplinas e atividade escolares, muito menos um
momento subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala. Se a atuação do
professor efetiva-se na quadra ou em outros lugares do ambiente escolar e em diferentes
tempos pedagógicos seu compromisso, e como os de todos os professores, é com o projeto de
escolarização, sempre em favor da formação humana. O professor de Educação Física deverá
possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o
às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social. Representando assim
uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico-metodológico das aulas de Educação
Física, e repensar a noção do corpo e de movimento historicamente dicotomizados pelas
ciências positivistas. É preciso compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo,
entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas,
econômicas e culturais dos povos. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a
reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal por meio dos conteúdos estruturantes:
esportes, jogos e brincadeiras, danças, lutas e ginásticas.
Objetivos da disciplina de Educação Física:
- Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira relevante e que estejam
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de acordo com a capacidade cognitiva do aluno;
- Desenvolver as práticas corporais e cognitivas dos educandos tendo como princípio
básico o desenvolvimento do sujeito como um todo;
- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido;
- Desenvolver atividades recreativas e lúdicas de forma que estimulem a criatividade
dos alunos;
- Aprimorar a teoria e a prática das mais diversas modalidades esportivas;
- Propiciar aos alunos uma melhora dos conhecimentos sobre saúde, alimentação e
higiene;
- Promover a integração dos alunos através de jogos inter-salas, gincanas e festivais de
dança;
- Integrar o aluno ao mundo do trabalho através de atividades em grupo;
- Promover o desenvolvimento corporal e da saúde através do contexto da vida social
do aluno.
4.2. CONTEÚDOS
4.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de aproximação / Capoeira
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4.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de aproximação / Capoeira
4.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Radicais
JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas com instrumento mediador
Capoeira
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4.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica geral
LUTAS Lutas com instrumento mediador/
Capoeira
4.2.5 Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
Radicais
JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
GINÁSTICA Ginástica artística /olímpica
Ginástica de Condicionamento Físico
Ginástica geral
LUTAS Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
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Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado
do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de trabalhos e ações
pedagógicas, as diversidades culturais e de gêneros e os desafios contemporâneos. A
sociedade moderna está mesclada de diversidades, e a disciplina de Educação Física, a partir
dos conteúdos básicos irá trabalhar: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
(leis nº 11.645/08 e 10.639/03), Direito das Crianças e Adolescentes (lei nº 11.525/07),
Enfrentamento à Violência contra Criança e Adolescente (lei nº 11.525/07), Prevenção do
Uso Indevido de Drogas (lei nº 11.343/06), Gênero e Diversidade Sexual (lei nº 16.454/10,
Educação Ambiental (lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13), Educação
para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei 11.863/1997), Estatuto do Idoso – Lei nº
10.741/03, Programa de Combate ao Bullying – Lei nº 17.335/12 e Educação para o trânsito –
Lei nº 9503/97 – Código de Trânsito Brasileiro.
4.3 METODOLOGIA
Os métodos e técnicas de ensino devem propiciar oportunidades para que o educando
perceba, compare, selecione, classifique, defina, critique, isto é, que elabore por si os frutos da
sua aprendizagem
Os métodos e técnicas de ensino são os instrumentos com que se efetiva o ensino e se
realiza a aprendizagem. São os instrumentos de ação da didática, a fim de levar o educando a
alcançar os objetivos do ensino.
A Educação Física deve ser trabalhada com atividades variadas que permitam entender
o conteúdo curricular e o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição
interdisciplinar.
Desta forma, os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas teóricas para
compreensão, assimilação e entendimento da dinâmica de jogo, suas regras e as
especificidades de cada uma das práticas corporais e de aulas práticas para que o aluno
consiga fazer a compreensão, assimilação e execução de gestos motores apropriados para
determinada prática esportiva. Para tanto, os conteúdos da disciplina serão ministrados
observando:
Aulas teóricas - serão desenvolvidas por meio de:
exposição oral, pesquisas bibliográficas, pesquisas on-line, apresentação de seminários e
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grupo de discussões.
Aulas práticas – serão desenvolvidas por meio de:
explicações, orientações, demonstrações, correções de gestos motores e técnicos, jogos
cooperativos, jogos pré-desportivos, jogos desportivos, participação em eventos esportivos
internos e externos à escola. Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem
discriminação étnico-raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e sociais do
educando, proporcionando uma educação igualitária e democrática. As aulas serão
ministradas com utilização de recursos didáticos tecnológicos, disponibilizados pela escola:
Aparelho de multimídia, aparelho de som, rádio, DVD. CD-ROM, Retroprojetor, slides,
quadro de giz, lousa digital, quadro branco, canetões, apagador, giz, laboratório de
informática, computadores, notebook, televisão, filmes em DVD, filmadora, máquina
fotográfica digital, programas para computadores com som, gravador, acervo bibliotecário,
sala de leitura, sala ambiente, quadra de esportes e demais espaços a fim, de possibilitar ao
educando diversos meios para a aprendizagem efetiva.
4.4 AVALIAÇÃO
De acordo com as especificidades da disciplina de educação física, a avaliação está
vinculada ao projeto Político Pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara
a fim de priorizar a qualidade do ensino. A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo,
cumulativo e processual com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento educacional do(a)
estudante, considerando suas características individuais em relação ao conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a)
professor(a) estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do (a)
estudante em diferentes situações de aprendizagem visando a aquisição de novos
conhecimentos, atitudes e habilidades.
O processo avaliativo deverá operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno
expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos
relativos à cultura corporal de movimento e da sua capacidade de movimentar-se nas formas
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elaboradas por essa cultura.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados no decorrer do período letivo
(trimestre), observando os avanços e as necessidades detectadas, para estabelecer novas
ações pedagógicas. A avaliação da aprendizagem será expressa por nota, registradas em uma
escala de 0,0 (zero, vírgula, zero) a 10,0 (dez vírgula zero), observando: 0,0 a 6,0 -
Correspondendo a avaliações escritas, compostas de questões subjetivas e/ou objetivas: 0,0 a
4,0 - Correspondendo a avaliações por meio de atividades diversificadas: pesquisas de
conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de forma escrita, realização de
atividades em classe ou extraclasse.
A avaliação do aproveitamento escolar utilizará técnicas e instrumentos diversificados
e deverá incidir sobre o desempenho do (a) estudante em diferentes situações de
aprendizagem, oportunizando o (a) estudante (a) a possibilidade de ser avaliado (a) utilizando
um mínimo de 02 (dois) instrumentos avaliativos por trimestre.
Conforme as Diretrizes Curriculares de Educação Física, os critérios para a avaliação
devem refletir uma expectativa, um padrão de desempenho estabelecido a partir dos objetivos
e conteúdos propostos, considerando o envolvimento e comprometimento dos alunos no
processo pedagógico, são eles: assimilação e compreensão dos conteúdos propostos,
resolução de problemas teóricos e práticos, identificação, comparação e execução de tarefas,
conhecer e diferenciar as regras básicas das modalidades esportivas e das práticas esportivas,
apropriação dos conhecimentos trabalhados, reconhecer as características e especificidades de
cada atividade ou modalidade esportiva, comprometimento e envolvimento com a disciplina
em relação à assiduidade e responsabilidade no cumprimento de horário, prazos e tarefas. Para
dimensionar a avaliação, serão utilizados instrumentos avaliativos que passam a ser os
recursos utilizados pelo professor para a coleta e análise de dados no processo ensino-
aprendizagem, visando promover a aprendizagem dos alunos, são eles: avaliações teóricas e
práticas, apresentação de trabalhos ou seminários, pesquisas bibliográficas e on line, trabalhos
em grupo, grupo de discussões, grupos de estudo ou debates, elaboração de cartazes, folders,
banners, realização de tarefas escolares, participação em festivais, gincanas e eventos
esportivos internos e externos à escola.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de estudos em cada trimestre será organizada com atividades
significativas, sendo utilizados um mínimo de duas oportunidades para o aluno, por meio
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de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou objetivas, com valor/peso referente
a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro de registro de
classe.
A recuperação de estudos é um direito de todos os alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma contínua, diagnóstica,
processual e paralela ao processo ensino aprendizagem durante o período letivo, em caráter
obrigatório pela instituição de ensino, com o intuito de reforçar a aprendizagem, por meio da
retomada dos conteúdos significativos, com utilização de procedimentos didáticos
metodológicos diversificados, que venham de encontro às necessidades dos alunos. A
proposta de recuperação de estudos será organizada com atividades significativas, sendo
utilizados um mínimo de 02 (dois) instrumentos avaliativos por trimestre, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados, valendo ressaltar que esta recuperação
é de 100% da nota, de caráter substitutivo, prevalecendo desta forma sempre a maior nota,
sendo obrigatória sua anotação no LRC do professor ou no RCO - Registro de Classe online.
4.5 REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento
de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica da
Rede Estadual de Educação do Paraná. Educação Física. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
– Educação Física. Curitiba, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Instrução Normativa nº 15/2017
SUED/SEED. Dispõe sobre a Avaliação do Aproveitamento escolar, Recuperação de estudos
e promoção do(as) estudantes das Instituições de ensino da rede pública estadual de Ensino do
Estado do Paraná, exceto para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos. SUED/SEED.
Curitiba. 1 a 11p. 2017.
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5 ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL
5.1 JUSTIFICATIVA
Na perspectiva da Deliberação nº 01/2006 do Conselho Estadual de Educação do
Paraná (p. 5), "Ensino Religioso é compreendido como parte integrante da formação básica do
cidadão, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa da formação da
nacionalidade brasileira, em que ficam vedadas quaisquer formas de proselitismo." O objeto
de estudo da disciplina é o Sagrado, etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo
latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável,
sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte.
Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso
(PARANÁ, 2008, p.47).
Para que o Sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do Ensino
Religioso é necessário buscar relações de conteúdos que possam traçar caminhos para atingir
o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino Religioso como parte do
sistema escolar (DCE, 2008 p.189).
O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente no
desenvolvimento histórico da humanidade. Legalmente, é instituído como disciplina escolar a
fim de promover a oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de entender os
movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento religioso colabore na
constituição do sujeito. Sob tal perspectiva, o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui
para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a
nossa sociedade é formada por diversas manifestações culturais e religiosas (DCE, 2008
p.189).
Neste sentido, a disciplina de Ensino Religioso, deve oferecer subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se
relacionam com o sagrado. Também deve contribuir para superar desigualdades étnico-
religiosas, garantindo o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão para o
desenvolvimento da cidadania. (SEED, 2013, p. 12). Ao articular o estudo do fenômeno
religioso com características pedagógicas, amplia-se a abordagem teórico-metodológica no
que se refere à diversidade religiosa, possibilitando o reconhecimento da alteridade,
promovendo a convivência pacífica e respeitosa.
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Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios sócios
educacionais: Educação Ambiental (LF 9.795/1999 e LE 17.505/2013); História e Cultura
Afro-Brasileira (LF 10.639/2003 e Instrução 17/2016SUED/SEED); História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena (LF 11.645/2008); Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de
Proteção ao Idoso (LE 17.858/2013); Prevenção e Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e
Programa de Resistência às Drogas e à violência LE 17.650/2013); Educação Fiscal e
Tributária (Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02); Enfrentamento à Violência Contra a Criança
e o Adolescente (LF 11.525/2007); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos –
PNEDH/Ministério da Educação e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3
(Decreto 7037/2009).
5.2 CONTEÚDOS
5.2.1 6º e 7º Anos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
6º ANO
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
7º ANO
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
5.3 METODOLOGIA
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir
da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,
apresentar o conteúdo que será trabalhado (DCE, 2008, pág.197).
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A problematização do conteúdo deve ser trabalhada para identificar os principais
problemas postos pela prática social, assim, como a contextualização, pois o conhecimento só
faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social.
O Ensino Religioso como disciplina escolar, pressupõe superar toda e qualquer forma
de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos. Os conteúdos
específicos serão articulados aos conteúdos básicos e estruturantes, privilegiando a educação
laica e republicana, contribuindo para a superação das desigualdades étnico-religiosas. Serão
problematizados os conhecimentos prévios dos estudantes com exercícios orais e escritos. A
produção e apresentação de textos, cartazes, painéis ou demais audiovisuais também será
explorada. O caderno será utilizado como portfólio.
5.4 AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso é de matrícula facultativa, não sendo objeto de aprovação ou
reprovação. Neste sentido, as avaliações não serão numéricas, porém ocorrerão de forma
processual (recuperação paralela) e diagnóstica, priorizando os aspectos qualitativos. O aluno
será avaliado na sua capacidade de:
- estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
- desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;
- reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada
grupo social.
Também serão realizadas atividades individuais e em grupo: pesquisas em dicionários,
sínteses, questionários, acrósticos, produções de textos ou de imagens, confecções de painéis,
interpretação de textos, análise de letras de música e fontes imagéticas e/ou fílmicas, pesquisa
na sala de leitura ou Laboratório do Paraná Digital. O caderno do aluno será considerado um
portfólio, com os registros de todas as atividades realizadas.
Serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a aprendizagem
ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
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forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
5.5 REFERÊNCIAS
PARANÁ. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED, 2011.
PARANÁ. Ensino Religioso: diversidade cultural e religiosa. Curitiba: SEED, 2013.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
Consulta on line: DELIBERAÇÃO Nº 01/2006 Conselho Estadual do Paraná
(http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Deliberacao01_06.pdf)
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.
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6 FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO
6.1 JUSTIFICATIVA
O estudo da Filosofia faz – se necessário atualmente considerando-se dois aspectos
entrelaçados: a dimensão cognitiva e a dimensão formativa. Quando consideramos a primeira
temos em vista as habilidades e competências trabalhadas em sintonia com a segunda
dimensão – a formação humana.
A compreensão das raízes e fundamentos que sustentam o ser histórico que somos, as
instituições que criamos e o ‘significado existencial’ do ser humano neste mundo são, em
linhas gerais, as contribuições da filosofia à formação do estudante. Esta tarefa não é
exclusividade deste tipo de saber, porém a abordagem reflexiva sobre os conceitos e temáticas
construídos ao longo da história da filosofia ocidental são acessíveis quando estudamos a
realidade a partir dos conteúdos que lhe são inerentes.
A filosofia ocidental nasce na Grécia antiga, ambiente caracterizado pelo intercâmbio
econômico e cultural, onde os conhecimentos desenvolvem-se de maneira mais livre e
universal, porém sem perder a conexão com a realidade vivida pelo povo. Assim como os
gregos também nós vivemos num contexto cosmopolita, que exige saberes interligados num
diálogo significativo. Enquanto saber incumbido de refletir os fundamentos a filosofia tem
como responsabilidade inerente a interligação entre os conhecimentos científicos, artísticos e
linguísticos que permeiam a realidade escolar.
Vejamos o que nos orientam a diretrizes estaduais:
No ensino dos conteúdos escolares, as relações interdisciplinares evidenciam, por
um lado, as limitações e as insuficiências das disciplinas em suas abordagens
isoladas e individuais e, por outro, as especificidades próprias de cada disciplina
para a compreensão de um objeto qualquer. Desse modo, explicita-se que as
disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si, mas, a partir de suas
especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a abordagem dos
conteúdos de modo que se busque, cada vez mais, a totalidade, numa prática
pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e artística do
conhecimento. (DCE, 2008 p.27)
A filosofia é a resposta e a própria busca que os homens têm empreendido em torno
das questões fundamentais sobre a vida. Pessoas de todas as épocas têm feito as seguintes
perguntas: Como o mundo foi criado? O que é o mundo? O que é o homem? Como devemos
viver? O que podemos conhecer? O que podemos esperar? São questionamentos presentes em
todas as culturas. Para o homem a vida é tão singular que as perguntas surgem como que
espontaneamente, aí há necessidade de uma abordagem crítica que nos dê um sentido
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esclarecedor.
Pela reflexão e o raciocínio lógico sobre os acontecimentos pode-se ir além das
aparências, aproximando-se sempre mais das raízes das questões que podem abranger valores
sociais, históricos, econômicos, políticos, éticos e estéticos, as quais são cruciais em um
mundo cada vez mais marcado pelos processos de globalização da mundialização da cultura
desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos que recolocam as questões da
sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos, trazendo questões de identidade
pessoal e social cada vez mais complexas que precisam ser enfrentadas.
Quando consideramos a formação do estudante de Ensino Médio não é problemática a
constatação de que em algumas disciplinas se estudam conteúdos e pensadores relacionados à
filosofia; tendo em vista que muitos conhecimentos provêm das ciências cuja raiz surge da
reflexão filosófica; ciências1 tais como a Matemática, a História, a Sociologia entre outras.
Embora haja aproximações entre um conteúdo ou outro a abordagem presente em cada
disciplina é diferenciada.
Enquanto disciplina incumbida de refletir sobre o que é o conhecimento, como se
processa e quais os seus objetos de estudo, a filosofia tem como função esclarecer em que
medida cada conhecimento tem o seu valor e parcela de compreensão para o processo de
formação do educando.
Atentando ao aspecto formativo, é importante destacar a formação ética, política e
crítica, onde tem-se como desafio despertar para a convivência humana saudável e para a
solução prática e responsável dos problemas que se nos apresentam no cotidiano, assumindo
um posicionamento esclarecido, autônomo, responsável e solidário.
Tendo em vista o contexto atual, o trabalho pedagógico realizado com o ensino de
filosofia dialogando com as outras disciplinas da mesma área (vinculadas à área de Ciências
Humanas e suas tecnologias2) e as demais disciplinas pertencentes a outras áreas do
conhecimento, tem-se como responsabilidade promover e desenvolver o pensamento crítico e
análise dirigida acerca do cotidiano vivencial, estimulando a reflexão (individual e coletiva).
Diante da conjuntura apresentada no tópico anterior e levando-se em consideração a
Diretriz Curricular de Filosofia para o Ensino Médio adotado no Estado do Paraná, a
disciplina tem o objetivo de cooperar na articulação, reconstrução e criação de significados
1As origens da Matemática no Ocidente estão ligadas a Pitágoras de Samos e a escola pitagórica; o surgimento da História como ciência ao
pensador Wilhelm Dilthey no século XIX e a Sociologia nasce com o filósofo Augusto Conte também no século XIX.
2Definição presente no artigo 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. DCNE 01/2012
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por meio da análise da coerência e justificação dos argumentos, conhecimentos e ações.
Nessa perspectiva, a filosofia instiga a avaliação
dos critérios a serem utilizados nos processos de compreensão e sistematização da realidade
objetiva e subjetiva.
Os conteúdos elencados dentro de cada conteúdo estruturante têm por objetivo
subsidiar o aluno para que ele desenvolva as seguintes capacidades:
1 - Capacidade de pensar e agir dialogicamente no coletivo;
2- Perceber relações entre as afirmações, investigando os seus fundamentos;
3- Saber formular perguntas, dar razões e escutar os pontos de vista dos outros;
4 - Capacidade de pensamento criativo, lógico-argumentado e responsável;
5- Capacidade de questionar pressuposições, crenças e conhecimentos, adquirir prática
em agir de modo imparcial e objetivo;
6- Capacidade de observar, analisar e construir conceitos que formam a sua vida
cotidiana;
6.1.1 Objetivos
6.1.1.1 Gerais:
● Compreender-se enquanto ser pensante e crítico na sociedade.
● Enquanto agente histórico-social, compreender- se, pertencente às esferas familiar e
civil.
● Identificar os aspectos fundamentais à elaboração de concepções teóricas
esclarecedoras, distinguindo opinião e conceito, a imagem e o ser real, a minha realidade e a
realidade do outro, dentro de uma perspectiva que associe teoria e prática, reflexão e vida.
6.1.1.2 Específicos:
● Analisar e interpretar textos filosóficos e de outras matizes teóricas, identificando as
noções fundamentais, o contexto a que pertence e o significado em relação à realidade vivida.
● Elaborar textos com sequência lógica e referencial contextualizado.
● Elaborar discursos argumentativos baseados na reflexão acerca da realidade;
considerando a faixa etária, o nível de maturidade (cognitiva e vivencial) dos estudantes e a
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linguagem pertinente à abordagem filosófica.
● Distinguir a linguagem e a abordagem filosófica das demais disciplinas presentes no
contexto escolar.
● Identificar a diferença entre os discursos e ações de cunho ideológico (associados a
falsas noções e condutas forjadas) e os discursos e ações esclarecidas - coerentes e vinculadas
à realidade a que se referem.
● Problematizar acerca de situações habitualizadas a fim de propor soluções criativas
e/ou concepções inovadoras.
6.1.1.3 Desafios Socioeducacionais
- História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03 e
11.645/08)
- Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07)
- Educação Ambiental (Lei nº 9795/99 e Dec. nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13)
- Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Lei nº 11.343/06
- Gênero e Diversidade Sexual – Lei nº 16.454 de 17/05/2010 e Resolução nº 12 de
16/01/2016
- Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei nº 11.863/1997)
- Programa de Combate ao Bullying (Lei nº 17.335/12)
- Educação para o Trânsito (Lei nº 9503/97) – Código de Trânsito Brasileiro
- Educação Digital (Lei nº 12.527/2011 Acesso a informação); (Lei nº 12.737/2012
Crimes cibernéticos)
- Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3); Decreto nº 7.037/09.
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6.2 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
MITO E FILOSOFIA
O saber mítico;
Atualidade do mito;
A transição do saber mítico ao saber
filosófico;
O que é Filosofia? Quais as suas
contribuições fundamentais?
O saber filosófico
TEORIA DO CONHECIMENTO
As condições de possibilidade do
conhecimento;
Conhecimento e lógica;
As formas de conhecimento;
A distinção entre o senso comum e o
senso crítico;
O problema da verdade e a questão
do método;
O conhecimento tecnológico;
As relações entre o agir ético e o
conhecimento;
ÉTICA
Ética e moral;
A distinção entre as noções de destino e
escolha;
Pluralidade ética;
Razão, desejo e vontade;
Natureza, cultura e antropologia
filosófica;
Liberdade: autonomia do sujeito e a nec
essidade das normas;
A ética informacional e a utilização dos
ambientes virtuais;
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FILOSOFIA POLÍTICA
Origens e o desenvolvimento da
atividade política;
Origem e desenvolvimento do regime
democrático;
O Estado moderno e a fundamentação
dos direitos e deveres fundamentais do cidadão;
Cidadania formal e/ou participativa;
Política e Ideologia;
Esferas pública e privada;
A geopolítica e os desafios políticos na
atualidade;
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
ESTÉTICA
Natureza da arte;
Filosofia, arte e a questão do gosto;
Categorias estéticas – feio,
belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.;
Estética e sociedade;
A escola de Frankfurt: reflexões em
torno dos meios de comunicação e a sua
influência;
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6.3 METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes (e seus conteúdos básicos relacionados) da
filosofia ocorrerá em quatro momentos: 1 – a mobilização para o conhecimento; 2 – a
problematização; 3 – a investigação e 4 – a criação de conceitos. Vejamos como estes
momentos se concretizam na prática escolar:
1. Configuração das Aulas: as aulas serão ministradas de modo expositivo dialogado
como forma de esclarecimento dos conteúdos e das temáticas abordadas, intercalando a
explicação conceitual (auxiliada pela leitura e análise do livro didático, pela análise de textos
complementares selecionados, de slides, vídeos e/ou de um filme ou documentário relativo ao
assunto abordado) e a problematização contextualizada.
2. Metodologias Utilizadas: Leitura e interpretação de textos, formulários de
pesquisa3, dinâmica, apresentação de trabalhos em equipe sobre temas selecionados e
sorteados em sala, apresentação de seminário temático relacionado aos conteúdos
estruturantes básicos, debate dirigido, estudo dirigido, atividade investigativa (individual e
coletiva), análise de vídeos, etc.
3. Recursos Previstos: Livro didático, textos complementares tais como artigos
científicos, textos clássicos da história da Filosofia, etc.; notebook e projetor, DVDs, pen-
drive, TV pendrive, mapas, revista científica e de conhecimentos gerais, jornais, tabelas
comparativas, formulários de pesquisa, pesquisa de direcionamento vocacional, laboratório de
informática.
A utilização de recursos auxiliares sempre que necessário e a alternância de
metodologias serão trabalhados de acordo com a faixa etária, grau cognitivo e a situação dos
alunos.
A proposta é mediar a aquisição de conhecimentos filosóficos pelos alunos num
processo sequencial de estudo, participação e diálogo, sem perder o foco e a finalidade
formativa dos conteúdos pedagógicos abordados,
atentando para que a responsabilidade com relação ao conhecimento seja compartilhada entre
professor e os alunos a fim de atingir os objetivos propostos nesta etapa de formação dos
jovens 4.
3Aplicados nas turmas de 1º ano a fim de traçar o perfil dos alunos ingressantes no Ensino Médio e nos 3º anos,
para auxiliar os educandos no discernimento profissional e na escolha do projeto de vida.
4Formação para o mercado de trabalho, formação para o exercício da cidadania e formação para dar
57
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6.4 AVALIAÇÃO
Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, “a avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redimensionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância
individual, no ensino da Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante
assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a
examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema”. (p.62)
Diante disso propomos que as atividades de avaliação sejam processuais, ou seja, que
a cada conteúdo trabalhado seja estabelecido quais competências se quer desenvolver nos
alunos, tais como: oralidade, escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar
fenômenos-conceitos-teorias, capacidade de pesquisar, entre outras. Para tal haverão
relatórios de acompanhamento de entrega de atividades, vistoria dos cadernos, relatórios de
acompanhamentos de atividades de apresentação e de debates dirigidos.
No caso da filosofia podemos diversificar as atividades de avaliação, verificando-se:
- Realização das tarefas propostas e registros no caderno;
- Realização das atividades propostas (individuais, em dupla e em grupo)
Participação em debates propostos considerando a argumentação lógica, interação,
criatividade e a produção de conceitos;
Verificação da aprendizagem através da escrita (individual e em grupo) no formato
relatório, resenha crítica, roteiro ou redação dissertativa;
Apresentação de seminário em grupo (atentando a desenvoltura individual interligada
ao grupo);
Entrega de trabalho escrito segundo as condições orientadas (digitado ou manuscrito);
Verificação, através da observação, do desenvolvimento da
oralidade, contextualização e senso crítico do aluno.
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
continuidade aos estudos numa etapa posterior (pós-médio, ensino superior), conforme prevê a lei de Diretrizes e
Bases da Educação e o PCN – Plano Curricular Nacional.
58
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● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
6.5 REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução a
Filosofia. 4º ed. São Paulo: Moderna, 2009
BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações Curriculares
do Ensino Médio. [S.n.t.].
BRASIL. Ministério de Educação. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília.
MEC/SEB, 2006.
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986,
v.1.
COTRIM, Giberto. Fernandes, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010
CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
CHAUI, Marilena. Iniciação a Filosofia: Ensino Médio. Volume Único. São Paulo, Ática,
2010
GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2013
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção
Trans).
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A
filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.
MARCONDES, Danilo. Iniciação a História da Filosofia – dos pré-socráticos e
Wittgenstein. 6º edição. Zahar: Rio de Janeiro, 1997
59
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:Almedina,
2001.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. MARÇAL, Jairo (org.).
Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR. 2009
SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,
DANELON; M.,
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/file/diretrizes/caderno_expectativas.pdf acessado em
maio de 2017
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/file/diretrizes/dce_filo.pdf acessado em
maio de 2017
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14Filosofia.pdf acessado em maio de 2017
http://educacaointegral.org.br/wp-
content/uploads/2014/07/diretrizes_curiculares_nacionais_2013.pdf acessado em maio de
2017
60
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7 FÍSICA - ENSINO MÉDIO
7.1 JUSTIFICATIVA
A Física é um produto da inteligência humana, que se mantém em constante
construção e reelaboração. Seus princípios e ideias, formulados ao longo de séculos de
reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e por vezes contrariam o senso comum. São
necessários tempo, estudo e persistência para compreendê-los. Devido ao avanço tecnológico
e suas novas técnicas, o conhecimento científico contemporâneo e sua presença no Ensino
Médio são indiscutíveis.
Assim a Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,
por isso, como disciplina escolar propõe o entendimento da natureza.
Estando ela a serviço do homem, deve contemplar os assuntos necessários a própria
integração entre as disciplinas, para que possamos inserir o aluno no processo de construção
do conhecimento a partir da realidade, na qual somos estimulados no que vemos, ouvimos e
sentimos no nosso dia-a-dia.
Na busca de uma melhor aprendizagem devemos levar em conta os conhecimentos já
adquiridos pelo aluno na sua prática cotidiana, na sua concepção de mundo em que esteja
inserido, proporcionando assim uma aprendizagem privilegiada como agente construtor do
próprio conhecimento em parceria com o professor em seu papel de mediador do
conhecimento.
Assim a partir de vivências do mundo conhecido pelo aluno, e através de levantamentos
temáticos que permitam tornar claras as relações do mundo da física e os meios de
comunicação que sirvam de incentivo para a aquisição dos conhecimentos básicos, pois estes
conceitos de que a física trata, tais como: movimento, força, energia, calor, som, luz,
eletricidade, etc..., devem ser contextualizados, e passam a ser indispensáveis para a melhor
compreensão das demais ciências, como das próprias técnicas que dela se originaram, para a
melhoria das condições de vida do homem, as quais estão relacionadas com o
desenvolvimento da tecnologia.
Por meio deste ensino espera-se que o aluno consiga: desenvolver a capacidade de
analisar, conceituar, problematizar, generalizar; desenvolver a capacidade de julgamento e o
hábito de concisão e rigor; habituar-se ao estudo, responsabilidade e cooperação; conhecer,
interpretar e utilizar corretamente a linguagem Física associando-a com a linguagem usual;
61
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desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que proporcione a
construção de seu aprendizado; desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a
elaboração de conjunturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir; associando a
Física a outras áreas do conhecimento.
Além disso, as orientações curriculares preconizam um ensino da Física que vise o
desenvolvimento completo do aluno como pessoa e promova a sua realização como indivíduo
e como cidadão. Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios
contemporâneos como Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência e
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, como também a cultura Afro-descendente Educação
Escola Indígenas, Gêneros e Diversidade Sexual. Atribuindo-se, portanto especial relevância
ao desenvolvimento das capacidades de resolução de problemas e de raciocínio e
comunicação Física, bem como de atitudes positivas face à Física e a capacidade de utilização
para uma melhor compreensão do mundo.
7.2 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
MOVIMENTO Momentum e inércia
Conservação de quantidade de
movimento
( momentum)
Variação da quantidade de movimento
= Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton e condições de
Equilíbrio
Energia e o Princípio da Conservação
da energia
Gravitação
62
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TERMODINÂMICA Leis da Termodinâmica:
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
ELETROMAGNETISMO
Carga, corrente elétrica, campo e ondas
eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss
para eletrostática/Lei
de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de
Gauss magnética, Lei de Faraday)
A natureza da luz e suas propriedades
7.3 METODOLOGIA
A disciplina de Física será ensinada de forma dinâmica, partindo do conhecimento
prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou espontâneas. É
importante que o professor considere o que os estudantes conhecem a respeito do tema para
que ocorra uma aprendizagem significativa, assim, professor e estudantes compartilham
significados na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com
o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram,
modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com possibilidade de substituí-los.
É de responsabilidade de o professor adequar às ferramentas pedagógicas/ recursos
disponíveis: livro didático, modelos científicos, resolução de problemas, uso de história da
Física, uso da experimentação, uso das tecnologias ao ensino dos conteúdos, priorizando que
a aprendizagem significativa dos conteúdos aconteça, e a partir do conhecimento físico, o
estudante possa compreender outras circunstâncias semelhantes às trabalhadas em sala de aula
aplicando assim o conhecimento adquirido.
63
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7.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter por objetivo, ser a alavanca da construção do conhecimento, não
podendo ser vista como uma penalidade para o aluno, mas sim como um recurso, para que na
retomada, sejam minimizados os pontos falhos, na busca do conhecimento. Deve também ser
para o professor um referencial de sua prática pedagógica, sempre servindo como uma
contínua construção do conhecimento de seu educando. Os critérios avaliativos visam
investigar a capacidade do aluno de compreender os conceitos físicos essenciais em cada
conteúdo, em textos científicos e não científicos, de elaborar textos e relatórios referentes a
estes conceitos, leis e teorias ou qualquer outro evento que envolva o conhecimento da física,
e ainda resolver situações problemas.
O método avaliativo será efetuado de maneira contínua, avaliando o aluno num todo,
de forma qualitativa e quantitativa, de modo que seu progresso seja avaliado através dos
seguintes instrumentos: provas escritas, trabalhos, experimentos, relatórios, pesquisas,
seminários e debates. Os resultados obtidos na avaliação serão interpretados como dados de
aprendizagem e do trabalho do professor, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, a recuperação será realizada paralelamente aos
conteúdos trabalhados, sob a forma de revisão do conteúdo, abordando os pontos falhos e
posteriormente, uma nova avaliação quantitativa que melhore os resultados obtidos.
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre. Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
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7.5 REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Física. Curitiba:
SEED, 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba: SEED/DEB, 2012.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
BARRETO FILHO, Benigno; SILVA, Claudio Xavier. Física: Aula por Aula 1. São Paulo,
2016. Ed. FTD, 3º Ed.
BARRETO FILHO, Benigno; SILVA, Claudio Xavier. Física: Aula por Aula 2. São Paulo,
2016. Ed. FTD, 3º Ed.
BARRETO FILHO, Benigno; SIlVA, Claudio Xavier. Física: Aula por Aula 3. São Paulo,
2016. Ed. FTD, 3º Ed.
65
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8 GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
8.1 JUSTIFICATIVA
Atualmente, a educação institucional enfrenta o desafio de formar sujeitos cidadãos de
uma realidade social, econômica, política, cultural e ambiental emblemática e contraditória.
Nesse contexto, o ensino de Geografia possibilita a compreensão do mundo em que vivemos
em suas distintas espacialidades, numa perspectiva abrangente, articulada, coerente e
compreensível (OLIVEIRA E MIRANDA, 2010). Assim, o ensino da Geografia se estabelece
juntamente com a necessidade de compreensão do seu objeto de estudo: o espaço geográfico.
A partir do estudo do espaço geográfico, estabelece-se os nexos, das relações
socioespaciais entre as informações e os fatos, e entre estes, uma realidade em escalas
adequadas de apreensão e abordagem, desde o espaço mais imediato da vida cotidiana, do
lugar ou do local, ao mais abrangente, o global, identificando as articulações entre essas
instâncias espaciais e as intermediárias, suas hierarquias, subordinações, permanências,
resistências, insubordinações, possibilidades, tendências e mudanças (OLIVEIRA E
MIRANDA,2010).
1 Partindo desses pressupostos, a disciplina propõe um trabalho pedagógico, no qual
os conteúdos estarão embasados em quatro eixos estruturantes, divididos por ano e por
trimestre, presentes do Ensino Fundamental ao Médio, que são: Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do
Espaço Geográfico e a Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico, conforme
sugere as DCE'S (2009).
2 Dessa forma, por meio, dos conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e
aprofundados no Ensino Médio, o educando apresenta conhecimento para valorizar o espaço
de vivência, desenvolvendo o senso crítico, tendo a possibilidade de interferir
construtivamente em seu meio, considerando sua dimensão humana e social, estando apto
para lidar com o novo e o imprevisível, ao mesmo tempo terá conhecimento e entendimento
para compreender diversas situações apresentadas pela sociedade contemporânea. Assim, as
finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios sócios educacionais: Educação
Ambiental (LF 9.795/1999 e LE 17.505/2013); História e Cultura Afro-Brasileira (LF
10.639/2003 e Instrução 17/2016SUED/SEED); História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
(LF 11.645/2008); Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE
66
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17.858/2013); Prevenção e Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e Programa de
Resistência às Drogas e à violência LE 17.650/2013); Educação Fiscal e Tributária (Decreto
1.143/99 e Portaria 413/02); Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente (LF
11.525/2007); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH/Ministério da
Educação e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009).
8.2 CONTEÚDOS
8.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
DIMENSÃO
SOCIOAMBIENTAL DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
Formação e transformação das
paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades
produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na
sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as
manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
67
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8.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
DIMENSÃO
SOCIOAMBIENTAL DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
As diversas regionalizações do espaço
brasileiro.
As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas
motivações.
O espaço rural e a modernização da
agricultura.
A formação, o crescimento das cidades,
a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
A distribuição espacial das atividades
produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão- de-obra, das
mercadorias e das informações.
68
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8.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
DIMENSÃO
SOCIOAMBIENTAL DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios do continente
americano.
A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações sócio-
espaciais.
A circulação da mão de obra, do
capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades
produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na
sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da
agricultura.
A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas
motivações.
As manifestações sócio-espaciais da
diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
69
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
8.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
DIMENSÃO
SOCIOAMBIENTAL DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnocientífico-
informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
O comércio mundial e as implicações
sócio-espaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações sócio-espaciais da
diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e
suas motivações.
A distribuição das atividades
produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
O espaço em rede: produção, transporte
e comunicações na atual configuração
territorial.
70
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8.2.5 Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA
DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRÁFICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO
SOCIOAMBIENTAL DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades
produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
A formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica-
informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
O espaço rural e a modernização da
agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e
comunicação na atual configuração territorial.
A circulação de mão-de- obra, do capital,
das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na
sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente.
A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
Os movimentos migratórios e suas
motivações.
71
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As manifestações socio-espaciais da
diversidade cultural.
O comércio e as implicações socio-
espaciais.
As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
As implicações socio-espaciais do processo
de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
8.3 METODOLOGIA
1 A programação e o formato da apresentação dos conteúdos são abordados sob a
perspectiva construtivista, favorecendo a participação do aluno na elaboração do saber.
2 O conhecimento é visto de forma interdisciplinar, relacionando-o com outras áreas
do conhecimento; abordando os conceitos fundamentais da Geografia: Região, Paisagem,
Território, Lugar, Natureza e Sociedade, apresentados numa perspectiva crítica, priorizando o
desenvolvimento de ideias, do raciocínio e da investigação científica.
3 Utiliza-se de imagens como fonte de informação e problematização, conectadas aos
temas abordados, além do uso de exercícios, testes atualizados e abrangentes, atividades e
textos complementares, contextualização dos conteúdos com livros, vídeos e filmes, pesquisa
bibliográfica, confecção de cartazes, mapas, murais e maquetes, além da elaboração de
projetos.
4 A pesquisa, os projetos de estudo, trabalhos de campo e outras produções devem
ocorrer em todo o desenvolvimento do trabalho educativo como descoberta da realidade, para
que o aluno perceba a lógica dos processos, sua dinâmica, o significado de sua construção e
que sinta que tudo isto é uma possibilidade de todos e não um privilégio de poucos.
72
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8.4 AVALIAÇÃO
3 A concepção de avaliação deve ser contínua e diagnóstica, norteando a elaboração
da disciplina de Geografia dentro da proposta pedagógica que coloca-se a serviço do
professor, possibilitando avaliar os conhecimentos adquiridos pelo educando.
4 A avaliação deve ser um meio de se obter informações úteis a respeito dos
conhecimentos adquiridos pelo aluno, que possibilitarão atingir os objetivos que se pretende
alcançar através do processo ensino-aprendizagem.
5 A avaliação educacional deverá ser democrática com princípios que desenvolvam a
autonomia, a autoestima e a autoconfiança do aluno. É um mecanismo que permite uma
retomada dos conteúdos não assimilados pelo aluno, facilitando a aquisição do conhecimento
sistematizado e científico da Geografia.
6 Um dos critérios importantes na avaliação é perceber a capacidade de expressão do
aluno tanto oral quanto escrita, de seus conhecimentos geográficos, observando sua
capacidade crítica na elaboração e interpretação dos conteúdos e da realidade do espaço
físico, social e cultural possibilitando sua interação com o espaço local/global.
Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve
observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações
Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas
diversas escalas geográficas (DCE, 2009, p. 86).
7 É relevante avaliar o nível de conscientização do aluno em relação aos avanços
tecnológicos que lhe nortearão, proporcionando uma melhor qualidade de vida, bem como as
questões sociais e ambientais do local onde vive, com o propósito de desenvolver uma ação
participativa, com uma postura crítica diante das diferenças físicas, sociais e históricas do
meio natural e da organização da sociedade onde está inserido.
8 Sendo assim o educando terá capacidade de discernimento nas ações adequadas em
relação à conservação da natureza, tendo atitudes de respeito a vida, valorizando o patrimônio
sociocultural, reconhecendo o direito dos povos, fortalecendo a cidadania e a democracia.
9 A avaliação continuada deverá ocorrer através da observação do cotidiano do aluno
em sala, por meio de atividades, trabalhos de pesquisa bibliográfica e de campo, oralidade,
provas escritas, elaboração de projetos, além de confecção de mapas, maquetes e produção de
vídeos como forma abrangente de avaliar o aluno em todo o seu potencial.
73
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Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
8.5 REFERÊNCIAS
LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. 1º ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
MARINA, Lúcia. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
MENDONÇA, F. & HOZEL, S. (Orgs). Elementos de Epistemologia da Geografia
Contemporânea. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2002.
Livro Didático – Geografia – Ensino Médio Estado do Paraná.
MOREIRA, João Carlos. Geografia: Volume Único – Ensino Médio. São Paulo: Spicione,
2009.
OLIVEIRA, M. M., MIRANDA, S. L. Da Importância do Ensino de Geografia Hoje. Revista
Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 1-2, jul./dez. 2010.
SEED, Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Versão
Preliminar, julho 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
74
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o
Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2009.
Projeto Araribá: Geografia/ Obra coletiva. Obra em 4 volumes para alunos de 5ª a 8ª séries.
1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2006.
75
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9 HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
9.1 JUSTIFICATIVA
A história não é só a história do passado, ela é também o elemento que nos leva a
compreender como o presente é parte de construções de concepções coletivas e/ou
individuais. Estudar história é entender o processo pelos quais a história passa para que o hoje
se configure de maneira diferente a cada dia, ano ou século. Tudo que o homem constrói, seja
concreto ou abstrato, faz parte da sua concepção de mundo e as mentalidades e conceitos de
uma época são frutos de um processo histórico maior pelo qual o homem já passou ou, está
passando, e que o levaram a tender- se mais para uma que para outra ideia. As ideias aceitas
hoje foram construídas ao longo do tempo. É assim que o texto justifica a inserção da
disciplina de história no Ensino Fundamental e Médio, fazendo uma comparação com os
processos históricos que levaram à aceitação de alguns movimentos sociais e conceitos
modernos que até pouco tempo atrás seriam inaceitáveis.
A História tem como prioridade a formação democrática, a construção e a valorização
dos sujeitos históricos que buscam o conhecimento através da reflexão teórica e investigativa
no universo escolar.
Tanto o professor, o aluno e a própria sociedade são construtores de um espaço
público realmente democrático produzido pela ação social. Portanto, concordamos que a
história é ponto relevante que desencadeia uma nova forma de pensar, agir e desenvolver da
sociedade, tornando-a mais justa e humana. Considerando os objetivos, abaixo:
*Construir o fortalecimento e a consolidação do campo de atuação do Ensino da
História;
*Criar um espaço de discussão, no qual as articulações teórica e prática sejam
realizadas, visando a formação continuada de professores a partir das necessárias conexões
entre teoria acadêmica e prática pedagógica;
*Promover a atualização constante de professores e pós-graduandos por meio da
discussão e problematização de temas correlacionados às linhas de pesquisa;
*Desenvolver atividades de crítica histórica e historiográfica no campo do Ensino de
História;
*Elaborar atividades por meio das quais as práticas pedagógicas possam resultar em
novas experiências metodológicas, interdisciplinares e/ou transdisciplinares.
76
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Sob uma perspectiva de inclusão social as Diretrizes Curriculares Estaduais para o
ensino de História considera a diversidade cultural e a memória paranaense, de modo que
buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e
destacam os seguintes aspectos:
O cumprimento de Lei n° 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino Fundamental e
Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;
O cumprimento da Lei n° 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade
da História e Cultura Afro-brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares nacionais para a
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana;
O cumprimento da Lei n° 11.645/08, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade
do ensino de história e cultura dos povos indígenas do Brasil.
O cumprimento da Lei n° 9795/99, Dec. 4201/02 que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino de Educação Ambiental;
O cumprimento da Lei n° 11.525/07, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade
do ensino do Direito das crianças e adolescentes.
O cumprimento da lei n° 1.143/99, Portaria n° 413/02, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino de Educação Tributária.
Outros Desafios Socioeducacionais como:
* Prevenção ao uso indevido de drogas;
* Sexualidade humana;
* Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente.
Cada disciplina seleciona quais desafios socieducacionais são mais adequados para a
abordagem, de acordo com seus conteúdos básicos. No entanto, far-se-á tal transversalidade
na medida do processo, em que o conteúdo assim, lhe for possível.
77
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9.2 CONTEÚDOS
9.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro
no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
9.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do
campo e do mundo da cidade.
A relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção
cultural campo/ cidade.
9.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
História das relações da humanidade
com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da
modernidade.
O trabalhadores e as conquistas de direito.
78
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9.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
9.2.5 Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e
o Trabalho Livre.
Urbanização e industrialização
O Estado e as relações de poder
Os sujeitos, as revoltas e as
guerras
Os sujeitos, as revoltas e as
guerras
Movimentos sociais, políticos e
culturais e as guerras e revoluções
Cultura e religiosidade
79
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9.3 METODOLOGIA
A metodologia proposta para levar o aluno à compreender como se dá a construção do
conhecimento histórico é organizar o trabalho pedagógico por meio:
1 . do trabalho com vestígios e fontes históricos diversos;
2 . da fundamentação na historiografia;
3 . da problematização do conteúdo;
4 . essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos
sujeitos.
A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia
intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de
uma consciência histórica (BITTENCOURT, 2004.)
5. da elaboração e confecção de atividades diversas, tais como: maquetes, mapas,
entrevistas, paródias, textos, imagens e outros.
6. da utilização do livro didático, além de recursos de mídias, áudios visuais,
bibliografias diversas.
7. proporcionar atividades buscando aprimorar a oralidade.
Abordar os conteúdos específicos de modo articulado com os conteúdos básicos e
estruturantes, problematizando-os por meio da relação espaço-temporal das ações dos sujeitos
a serem estudados. Sempre que possível, será dado maior ênfase aos conteúdos ligados a
História local e do Brasil para que os alunos tenham maiores oportunidades de se perceberem
enquanto sujeitos históricos.
- Analisar fontes históricas tais como: documentos escritos, pinturas, fotografias,
outros tipos de imagens, músicas, vídeos, filmes, documentários, entre outros. Essas fontes
serão usadas buscando sempre despertar o processo interpretativo dos alunos.
- Aulas expositivas dialogadas visando instigar um raciocínio crítico, bem como a
compreensão de que existem diferentes formas de viver em sociedade, produzindo
experiências distintas e que não devem ser elencadas como “melhores” ou “piores.”
- Trabalho dos conteúdos sempre instigando a problematização a partir de
questionamentos tais como: quem o produziu? Quando? De qual ponto de vista partiu?
Buscando assim, abordar o tema através da investigação e não como algo consolidado, sem
relação com o presente.
- Desenvolver a troca de informações e a promoção de trabalhos que permitam
80
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perceber que muitas das criações dos povos estudados continuam presentes nas sociedades
contemporâneas.
Realização de atividades tais como questionários passados e respondidos no caderno
para um aprofundamento dos estudos.
9.4 AVALIAÇÃO
Segundo as Diretrizes Curriculares, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem
de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas e não como elementos
externo a este processo.
Cabe ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação tais como:
1. Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão
dos conteúdos a serem trabalhados;
2. Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade
retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a
aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado;
3. Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos
propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos
alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos
conteúdos. As avaliações serão trimestrais e os alunos serão avaliados por meio de provas
escritas, produção de textos, pesquisas, apresentação de trabalhos e seminários.
Os alunos serão avaliados por meio de diferentes instrumentos de avaliação, onde
serão levados em consideração a clareza e a objetividade com que realizam as atividades
propostas, além da capacidade de desenvolver opiniões críticas sobre os assuntos estudados.
As avaliações serão trimestrais e os alunos serão avaliados por meio de provas
escritas, produção de textos, pesquisas, apresentação de trabalhos e seminários afim de
verificar se a aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e
instrumentos de avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações diversificadas como
81
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trabalhos de pesquisa, seminários, trabalhos individual e em grupos em sala de aula, produção
de textos etc.
Recuperação:
Em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades para o aluno, por meio
de avaliação escrita composta de questões subjetivas e/ou de objetivas, com valor/peso
referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro de classe.
A recuperação será substitutiva, realizada logo após a aplicação de cada um dos
instrumentos avaliativos, prevalecendo sempre a melhor nota.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
9.5 REFERÊNCIAS
DIVALTE, Garcia Figueira. História Novo Ensino Médio. São Paulo: Ed. Ática, 2005.
PETTA, Nicolina, Luiza de; OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História, uma abordagem
integrada. Ed. Moderna, Coleção Base.
ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. HISTÓRIA. IBEB, Coleção Horizontes.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Ed. Saraiva, volume único.
Coletânea de Textos.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
SCHMIDT, Mário. Nova história crítica.
PROJETO ARARIBÁ – São Paulo, Moderna, 2006
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTORIA – Versão preliminar 2005/2006
REVISTA PÁTIO – Revista Pedagógica nº 37 .Currículo – Que pessoas queremos formar?
CADERNO DE EXPECTATIVAS:
http:www.educadores.diadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno-expectativas.pdf.
82
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
10 L.E.M. – INGLÊS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
10.1 JUSTIFICATIVA
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica no Estado do Paraná, o
ensino de LEM – Inglês fundamenta-se na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de
Bakhtin, as quais entendem a língua como discurso, e não apenas como instrumento de
comunicação (Cf. PARANÁ, 2008, p. 53). Desse modo, o estudo da língua inglesa aborda,
imprescindivelmente, “as relações com a cultura, o sujeito e a identidade”, subsidiando o
desenvolvimento da capacidade de perceber o mundo, atribuir significados, “formar
subjetividades”, “reconhecer os diferentes propósitos comunicativos” da língua... (PARANÁ,
2008, p. 53).
Assim fundamentada, a prática pedagógica de LEM-Inglês promoverá as práticas da
oralidade, leitura e escrita, partindo sempre do trabalho com um gênero textual significativo e
relevante para os alunos e considerando devidamente os aspectos discursivos, textuais e
formais de cada gênero em estudo. Além disso, levando em conta a função social da escola e
em atendimento à Instrução nº 009/2011- SUED/SEED, esta proposta pedagógica curricular
de LEM-Inglês contempla, também, conteúdos relacionados a desafios sociais
contemporâneos, quais sejam: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº
11.645/08); Música (Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008); Prevenção ao uso indevido de
drogas, sexualidade humana, enfrentamento à violência contra criança e o adolescente; Direito
da Criança e Adolescente (L.F. nº 11525/07); Educação Tributária (Dec. nº 1143/99), Portaria
nº 413/02; Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. nº 4201/02). Ao abordar conteúdos
relacionados à cidadania, equidade, sustentabilidade, inclusão social e democracia, o ensino
de LEM-Inglês buscará otimizar a formação humana do aluno, para que este reconheça-se
como sujeito histórico e social, posicionando-se autonomamente nas inter-relações com a
natureza, com o outro e consigo mesmo, consciente de seus direitos e deveres enquanto
cidadão do mundo, e não apenas da comunidade ou sociedade de que diretamente participa.
“Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
83
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passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país” (PARANÁ, 2008, p. 56).
10.2 CONTEÚDOS:
10.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer
a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com
a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível
de complexidade adequado a cada um dos anos.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
84
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• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos semânticos.
85
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10.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer
a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com
a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível
de complexidade adequado a cada um dos anos.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
86
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas, coesão, coerência,
gírias, repetição, semântica.
87
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
10.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer
a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico,
coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as características da escola,
com o conhecimento prévio dos alunos e com o
nível de complexidade adequado a cada um dos
anos.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, figuras de linguagem.
• Semântica:
- operadores argumentativos;
88
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- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das
palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor
no texto. Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e
humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
89
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• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
10.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer
a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico,
coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as características da escola,
com o conhecimento prévio dos alunos e com o
nível de complexidade adequado a cada um dos
anos.
90
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LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam
ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão,negrito), figuras de linguagem.
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
•Emprego do sentido conotativo e
91
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denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam
ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição; • Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito.
92
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10.2.5 Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer
a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com
a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
•Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam
93
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ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam
ironia e humor no texto;
• Polissemia
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
94
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ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
10.3 METODOLOGIA
O estudo de línguas estrangeiras oportuniza importantes possibilidades de
conhecimento, expressão e transformação das maneiras de se entender o mundo e de construir
significados. Desse modo, nas aulas de LEM – Inglês, a língua deve ser considerada bem mais
que mero instrumento de acesso à informação.
A partir do Conteúdo Estruturante ― DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL ―
serão trabalhadas questões sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como questões
linguísticas e as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. Os gêneros textuais,
verbais ou não-verbais, enquanto unidade da linguagem em uso, serão o ponto de partida da
aula de LEM-Inglês. Por meio de atividades diversificadas, variados gêneros serão abordados
95
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e analisados, primeiro, quanto à sua composição, função, informatividade, esfera de
circulação, autoria, interlocutores, finalidade, intertextualidade, aceitabilidade e demais
aspectos discursivos, e, em seguida, quanto às suas marcas linguísticas, como: recursos
coesivos, coerência, figuratividade da linguagem, pontuação e outros recursos gráficos,
função das classes gramaticais no texto etc., sendo que o estudo dos elementos gramaticais,
bem como das demais marcas linguísticas, se justificará pela função de subsidiar a análise e
compreensão dos textos em sua integralidade.
Cabe destacar que deverão ser utilizados para o ensino de LEM-Inglês textos
significativos para os alunos, cuja leitura, análise e reflexão possam servir-lhes de apoio no
momento das produções escritas. As discussões, por sua vez, poderão acontecer em língua
materna, uma vez que nem todos de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em
língua estrangeira.
Enfim, o trabalho pedagógico a partir de gêneros textuais provocará
problematizações, despertando nos alunos o interesse de solucioná-las. Desse modo, tais
estudos possibilitarão aos envolvidos desenvolver uma prática analítica e crítica, ampliando
seus conhecimentos linguístico-culturais e percebendo as implicações sociais, históricas e
ideológicas presentes num discurso.
10.4 AVALIAÇÃO
Avaliação será contínua, num processo cumulativo, e ocorrerá por meio de avaliações
orais e escritas, dinâmicas de grupo, compreensão de textos, leituras, etc. Será voltada para o
conhecimento, que, por sua vez, deve estar a serviço da sociedade, entendendo o aluno como
sujeito capaz de interpretar e participar das transformações e soluções dos problemas; deve
privilegiar a aprendizagem efetiva dos conteúdos sócio-culturais e dos temas emergentes da
sociedade tecnológica, pois o domínio do conhecimento irá ajudá-lo a melhor participar da
sociedade em que vive.
Para tanto, utilizar-se-á de métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto político Pedagógico da Escola,
visando assegurar, ao máximo, o acompanhamento do desenvolvimento do aluno em relação
aos conteúdos trabalhados, ou seja, a exploração dos aspectos discursivos, textuais e formais
dos gêneros textuais abordados, bem como as práticas da oralidade, leitura e escrita. As
96
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atividades avaliativas deverão propiciar que docente e discentes percebam os avanços
realizados e (re) orientem as etapas vindouras do trabalho, a fim de alcançar os melhores
resultados possíveis, não só em relação à aprendizagem de uma segunda língua mas também
no que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade crítico-analítica de todos os
envolvidos.
Nas práticas de Leitura, espera-se que o aluno: Identifique o tema; Realize leitura
compreensiva do texto; Localize informações explícitas e implícitas no texto; Amplie seu
horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Identifique a ideia principal do texto; Perceba o
ambiente em que circula o gênero; Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir
do contexto; Análise das intenções do autor.
Nas práticas de Escrita, espera-se que o aluno: Expresse as ideias com clareza;
Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor; Diferencie o
contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e
coerência, informatividade, etc.; Utilize adequadamente recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc; Empregue palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam
ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
Nas práticas de Oralidade espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a
situação de produção (formal/informal); Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo
que na língua materna; Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; Respeite os
turnos de fala; Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos,
discussões, quando necessário em língua materna;
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, sendo utilizados os seguintes
critérios e instrumentos de avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre. Recuperação de nota: em cada trimestre, serão ofertadas ao menos duas
oportunidades para o aluno, com valor/peso referente à totalidade das avaliações já realizadas.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
97
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10.5 REFERÊNCIAS
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização:
questões para a educação. Porto Alegre: Artmed, 2005.
FRANCO, Claudio. Way to English for Brazilians Learners, Inglês - Ensino
Fundamental. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2015.
GIMENEZ, T. “Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga”: espaços para
reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. Texto apresentado durante palestra de
abertura proferida no IX EPLE, em 04 de outubro de 2001.
MENDONÇA, M. C. Língua e Ensino: políticas de fechamento. In: MUSSALIN, F.;
BENTES, A.C. Introdução à Linguística . Vol. 1.São Paulo: Cortez, 2004. OXFORD PORTUGUESE DICTIONARY. New York: University Press, 1996
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas da Aprendizagem
– Inglês. Ensino Fundamental e Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba,
2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica: identidade e a questão ética. São Paulo:
Parábola, 2003.
RAMOS, R. C. G. (Org). Reflexões e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas:
Mercado de Letras, 2003.
SARMENTO, S. Aspectos Culturais Presentes no Ensino da Língua Inglesa. In S.
Sarmento & Muller, V. (Eds.) O Ensino do inglês como língua estrangeira: estudos e
reflexões. Porto Alegre: Apirs, 2004.
SARMENTO, S. O Ensino do Inglês como Língua Estrangeira: estudos e reflexões. Porto
Alegre: APIRS, 2004.
TAVARES, K. e FRANCO, C. Way to Go! Língua Estrangeira Moderna – Inglês. São
Paulo: Ática, 2016.
WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas para a comunicação. Capítulo: Compreensão e
Leitura. Campinas: Pontes, 1991.
98
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
11 LÍNGUA PORTUGUESA- ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
11.1 JUSTIFICATIVA
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o objeto de estudo da
Língua Portuguesa é o discurso enquanto prática social, que se concretiza, efetivamente nos
gêneros discursivos, os quais devem ser trabalhados através das práticas discursivas da
oralidade, leitura e escrita.
Quanto à oralidade, é dever da escola acolher democraticamente as variações
linguísticas, tomando como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos. Nesse
sentido, faz-se necessário promover situações que os incentivem a falar, usando a variedade
linguística que empregam em suas relações sociais, mostrando que é importante a adequação
do registro às diferentes instâncias discursivas, pois as diferentes variações linguísticas
constituem sistemas linguísticos eficazes, falares que atendem a diferentes propostas
comunicativas, dadas as práticas sociais e os hábitos culturais das comunidades.
Tão importante quanto à oralidade é a escrita, pois é formadora de subjetividades, que
se aperfeiçoam a partir da produção de diferentes gêneros, por meio de experiências sociais
tanto singular quanto coletivamente vividas. Ela possibilita que o sujeito se posicione, tenha
voz em seu texto e interaja com as práticas de linguagem da sociedade.
Já a leitura, como um ato dialógico, interlocutivo, envolve demandas sociais,
históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado momento. O ato
de ler mobiliza o indivíduo em sua formação familiar, religiosa e cultural em suas variadas
vozes. O reconhecimento da complexidade deste ato contribui na construção de sentido de um
texto e na compreensão das relações de poder a elas inerentes.
E, considerando a função social da escola e em atendimento à Instrução nº 009/2011-
SUED/SEED, esta proposta pedagógica curricular de Língua Portuguesa contempla, também,
conteúdos relacionados a desafios sociais contemporâneos, quais sejam: História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.769, de 18 de
agosto de 2008); Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento à
violência contra criança e o adolescente; Direito da Criança e Adolescente (L.F. nº 11525/07);
Educação Tributária (Dec. nº 1143/99), Portaria nº 413/02; Educação Ambiental (L.F. nº
9795/99, Dec. nº 4201/02).
Desse modo, por meio de uma gama de textos com diferentes funções sociais, a prática
99
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pedagógica de Língua Portuguesa promoverá o letramento do aluno, para que participe
ativamente e com autonomia das práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade ou
escrita –, e promoverá, também, a sua formação humana, ao abordar conteúdos relacionados à
cidadania, equidade, sustentabilidade, inclusão social e democracia.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina
de língua, busca: • empregar a língua oral em diferentes situações de uso,
saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções
implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um
posicionamento diante deles; • desenvolver o uso da língua escrita em
situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os
interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de
produção; • analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando
que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos; • aprofundar,
por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e
a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura
e da escrita; • aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a
propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos
discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem
aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão
(DCE, 2008, p. 54).
11.2 CONTEÚDOS
11.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos
anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,
conforme segue:
LEITURA
• Tema do texto;• Interlocutor;
• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero;
100
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• Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto; • Interlocutor;
• Finalidade do texto;• Informatividade;
• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do
gênero;
• Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto; • Finalidade;• Argumentatividade;• Papel do locutor e interlocutor;•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos semânticos.
11.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos
anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,
conforme segue:
LEITURA
• Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; •
Aceitabilidade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; •
Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de
101
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso
direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação
gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos
extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos
de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
11.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos
anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,
conforme segue:
LEITURA
Conteúdo temático; • Interlocutor;• Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do
texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no
texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; •
102
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido conotativo e denotativo das
palavras no texto; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático; • Interlocutor;• Intencionalidade do texto; • Informatividade; •
Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos
composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do
texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras;
sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do
locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações
linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
11.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos
anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,
conforme segue:
103
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
LEITURA
• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do
texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Discurso
ideológico presente no texto; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais
do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; •
Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como
aspas, travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia - sentido
conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; •
Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; •
Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; •
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de
regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: -
operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; •
Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial,
corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; •
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e
o escrito.
11.2.5 Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
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circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o
conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto ; • Intencionalidade; •
Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes
no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; •
Discurso ideológico presente no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; •
Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência
entre partes e elementos do texto; • Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;
figuras de linguagem;
ESCRITA
• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; •
Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Referência textual; • Vozes
sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do
gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de
linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de
linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Argumentos; • Papel do
locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações
linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
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11.3 METODOLOGIA
Propõe-se que, nas aulas de Língua Portuguesa, o professor aborde os vários gêneros
textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua
composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a
gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto, abandoná-la.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente,
práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para
assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.
Os conteúdos serão apresentados por meio de textos, leitura expressiva e crítica,
estudo das palavras e expressões, debates e respostas orais, seleção de informações, pesquisa,
respostas escritas, exercícios de associação e estruturais, leitura de livros informativos e
literários, revistas, jornais, vídeos, para tanto serão utilizados os recursos tecnológicos: tv
pendrive, laboratório de informática, dvd, entre outros. A linguagem será o material de
reflexão.
11.4 AVALIAÇÃO
Com a abordagem desses conteúdos curriculares e obrigatórios, espera-se que o aluno
seja capaz de:
Leitura - Identifique o tema; Realize leitura compreensiva do texto; Localize
informações explícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de
expectativas; Amplie seu léxico; Identifique a ideia principal do texto.
Escrita – Expresse as ideias com clareza; Elabore/reelabore textos; Diferencie o
contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e
coerência, informatividade, etc., Utilize adequadamente recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
Oralidade – Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade; Compreenda argumentos
no discurso do outro; Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas,
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gestos, etc; Respeite os turnos de fala;
As avaliações serão feitas de acordo com o regimento do Colégio visando ao
aprendizado do aluno. A aquisição do conhecimento é um processo que se constrói ao longo
do curso, por isso a avaliação dar-se-á de forma contínua, no processo de interação
professor/aluno/conteúdo.
Os alunos serão avaliados por meio de provas, análises de livros, interpretação de
textos, exercícios desenvolvidos em sala, seminários, trabalhos de pesquisas, entre outros.
Serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a aprendizagem
ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
11.5 REFERÊNCIAS
AMARAL, Emília; FERREIRA,Mauro; LEITE, Ricardo; ANTÔNIO, Severino. Novas
Palavras- Literatura, gramática, redação. São Paulo: FTD, 2000.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo:
Saraiva, 1997.
CEREJA, DIAS VIANNA, DAMIEN, William, Carolina, Christiane. Português
Contemporâneo: Diálogo, reflexão e uso. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
COSCARELLI, Carla Viana. Tecnologias para aprender. 1.ed-São Paulo: Parábola
Editorial, 2016.
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COSCARELLI, Carla, V.; RIBEIRO, Ana Elisa. Letramento Digital: aspectos sociais e
possibilidades pedagógicas. 1. ed. Belo Horizonte: Ceale, Autêntica, 2005.
COSTA, C. L. et al Para viver juntos: português – 6º a 9º ano. 4. ed. São Paulo: Edições SM,
2015
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português. Rio Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão . Oficina de textos. Curitiba. 1998.
FARACO, Carlos Emílio. Língua Portuguesa: Linguagem e interação , ensino médio, 1a,
2a e 3a série. São Paulo: Ática, 2013.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1990.
GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GUIMARÃES, Florianete; GUIMARÃES, Margaret. A gramática lê o texto. São Paulo:
Moderna, 1997.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do
estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba: 1997.
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba, 2012
POSSENTI, Sério. Por que (não) ensinar gramática. Campinas SP: Mercado das letras,
1996.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
ROJO, Roxane. Escola conectada, os multiletramentos e as TICs. 1.ed. São Paulo:
Parábola, 2013.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Contexto, 2002.
SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e
Sociedade: Campinas, vol.23, n.81, p.143-160, dez. 2002.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2011[2003].
SOUZA, CORTI, MENDONÇA, Ana Lúcia, Ana Paula, Márcia. Letramentos no Ensino
Médio. 1 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
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12 MATEMÁTICA
12.1 JUSTIFICATIVA
A matemática é uma linguagem sendo considerada instrumento importante para
resolver e compreender os problemas e as necessidades sociais. Ela é utilizada como meio de
compreensão e intervenção, visando transformar a sociedade nas relações de trabalho, na vida
política, na condução da economia e nas dimensões culturais. Por intermédio do
conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e organiza informações,
contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico e, por consequência, proporcionando
condições necessárias para uma análise apurada das informações da realidade, na medida em
que se inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.
Tendo como conteúdos estruturantes os números e álgebra, as grandezas e medidas, as
geometrias, o tratamento da informação e as funções, a matemática objetiva desenvolver no
educando a capacidade de analisar, comparar, representar, abstrair e generalizar, habilitando-o
a associar a linguagem matemática à linguagem usual, criando elos com as demais áreas do
conhecimento. Dessa forma, os conhecimentos matemáticos devem possibilitar a integração
dos alunos à sociedade em que vivem, fazendo com que eles sejam capazes de compreender e
transformar o mundo à sua volta.
Os conhecimentos matemáticos devem possibilitar a integração do aluno na sociedade
em que vive fazendo com que este compreenda e transforme o mundo a sua volta.
Com o auxílio da investigação matemática, permitir ao aluno a construção de
conhecimentos conceituais, procedimentos e atitudes que permitam desenvolver um olhar
crítico dentro da sociedade de consumo em que vivemos, e saber se posicionar de modo
consciente, responsável e solidário.
Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios sócios
educacionais: História e Cultura Afro-Brasileira (LF 10.639/2003 e Instrução 17/2016
SUED/SEED); História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (LF 11.645/2008); Prevenção e
Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e Programa de Resistência às Drogas e à violência
LE 17.650/2013); Educação Fiscal e Tributária (Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02), serão
trabalhados dentro do contexto da disciplinas, com apresentação de índices, levando o aluno a
vivenciar a realidade brasileira, dentro de um contexto matemático, através de pesquisas,
apresentações e elaboração de mini aulas.
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12.2 CONTEÚDOS
12.2.1 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Sistemas de numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
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12.2.2 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equação e Inequação do 1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Pesquisa Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros simples.
12.2.3 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Racionais e Irracionais;
• Sistemas de Equações do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos.
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GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.
12.2.4 9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta
GRANDEZAS E MEDIDAS • Relações Métricas no Triângulo
Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo
Retângulo.
• Noção intuitiva de função afim;
• Noção intuitiva de função quadrática.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não euclidianas
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
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12.2.5 Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS
E ÁLGEBRA
• Números Reais;
• Números Complexos;
• Sistemas lineares;
• Matrizes e Determinantes;
• Polinômios;
• Equações e Inequações Exponenciais,
Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS
E MEDIDAS
• Medidas de Área;
• Medidas de Volume;
• Medidas de Grandezas Vetoriais;
• Medidas de Informática;
• Medidas de Energia;
• Trigonometria.
FUNÇÕES • Função Afim;
• Função Quadrática;
• Função Polinomial;
• Função Exponencial;
• Função Logarítmica;
• Função Trigonométrica;
• Função Modular;
• Progressão Aritmética;
• Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-euclidianas.
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TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Análise Combinatória;
• Binômio de Newton;
• Estudo das Probabilidades;
• Estatística;
• Matemática Financeira.
12.3 METODOLOGIA
Para que o aluno alcance as habilidades e competências de quantificar, geometrizar,
medir e organizar informações, contribuindo para o fortalecimento da sociedade, é necessário
que se usem materiais manipulativos, e, também, que se desenvolva o raciocínio lógico
através da prática da resolução de problemas, da construção e da generalização de conceitos,
bem como do aprendizado significativo baseados na modelagem matemática.
Os assuntos relacionados nos livros didáticos e paradidáticos são da prática
investigativa do cotidiano do aluno, com o intuito de atrair sua atenção, e, consequentemente,
o seu interesse. Além disso, sempre que necessário, são retomados assuntos que fazem parte
do conhecimento prévio do aluno, objetivando a integração entre o saber e o fazer.
É de fundamental importância, no processo metodológico, aplicar os conhecimentos
científicos e empíricos no cotidiano do aluno com o auxílio das mídias e das tecnologias. A
análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira (destacando-se a
população paranaense) pela cor, pela renda e pela escolaridade no país, no estado e no
município é uma exemplo dessa aplicabilidade. Também, a análise da etnomatemática, com
pesquisas relacionadas aos negros e aos indígenas no mercado de trabalho, no município, no
estado e no país é outro exemplo.
Os conteúdos da disciplina serão abordados por meio dos fatos históricos, sociais e
políticos que influenciaram o avanço científico de acordo com a necessidade de cada época. A
prática docente irá propiciar aos alunos a possibilidade de desenvolver habilidades
investigativas, dando-lhes a possibilidade de construir diferentes caminhos para a resolução
de problemas.
As tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação
Matemática são: Resolução de problemas; Modelagem matemática; Mídias tecnológicas;
Etnomatemática; História da matemática e Investigações matemáticas.
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12.4 AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo servir de instrumento diagnóstico do processo de
ensino-aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os
componentes desse processo (aluno, professor, metodologia e instrumento de avaliação).
A avaliação é um processo de observação e verificação de como os alunos aprendem
os conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a matemática. Por isso, ela deve ser
contínua, dinâmica, diagnóstica, concomitante e com frequência informal.
Os alunos serão avaliados através de provas individuais ou em dupla, trabalhos,
pesquisas, tarefas, seminários, debates, paródias e dramatizações.
A avaliação não é só um instrumento de verificação, mas também um registro
adequado para poder acompanhar e comprovar o grau de aquisição da aprendizagem,
tornando-se uma referência para a reflexão e para a conscientização dos alunos e dos
professores.
Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a
aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de
avaliação:
● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de
questões subjetivas e/ou objetivas.
● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades
diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de
forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do
trimestre. Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades
para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou
objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser
registrada no livro de registro de classe.
Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.
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12.5 REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro; VASCONCELOS, Maria José. Praticando matemática – Coleção
Atualizada.
BARRETO, Francisco, Benigno; SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática: Ensino Médio.
São Paulo: Ed. FTD, 2000.
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Curso de Matemática. 1ª Ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
BONJORNO; AYRTON. Matemática – fazendo a diferença.
CHAVANTE, Eduardo; Prestes, Diego. Quadrante matemática. 1ª Ed. São Paulo: Edição
SM, 2016.
DANTE, Luis Roberto. Tudo é matemática.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica do Estado do
Paraná. Curitiba, 2008.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo:
Ed. FDT, 1994.
GIOVANNI; GIOVANNI. Aprendizagem e Educação Matemática .
KÁTIA; ROKU. Matemática para o Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
IEZZI, Gelson; DOCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade LONGEN, Adilson. Coleção Nova Didática – Matemática – Ensino Médio. Curitiba: Ed.
Positivo, 2004.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
SEED – Livro Didático Público – Matemática – Educação dia a dia melhor!
YOUSEFF, Antonio Nicolau; SOARES, Elizabeth; FERNANDEZ, Vicente Paz.
Matemática – Ensino Médio. 1ª Edição – São Paulo, Editora Scipione – 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba, 2012
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13 QUÍMICA - ENSINO MÉDIO
13.1 JUSTIFICATIVA
A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes
contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Assim
o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos
isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua
mudança.
Historicamente se faz necessário retomar alguns aspectos quando se fala da
importância da Química, considerando a busca do homem para aprimorar suas condições de
vida para o desenvolvimento dessa ciência. Podemos citar como exemplo a descoberta do
fogo e consequentemente o processo de cozimento, e ainda o tratamento de metais como o
cobre, o bronze, o ferro, etc.
A curiosidade frente às questões consideradas proibidas na época, motivou o homem à
conhecimentos que antecedem a Química, entre eles, a Alquimia, cujo objetivo era descobrir
o elixir da longa vida e a pedra filosofal.
Entre os séculos XV e XVI, os fenômenos cosmológicos e a religião passam a ser
relacionados com química, criando a iatroquímica (antecessora à Química).
No século XIX muitos químicos discutiram a teoria atômica, e por meio dela ocorreu o
desenvolvimento da Química como ciência devido a necessidade de investigar a composição
dos materiais e a descoberta de novos elementos químicos.
A Revolução Industrial favoreceu o desenvolvimento da indústria Química e um dos
químicos influente deste período foi Antonie Laurent Lavoisier, que além de unificar a
linguagem Química, também demonstrou que a queima é uma reação química com o
oxigênio, superando a antiga teoria do Flogisto, possibilitando a abertura para novas
investigações sobre a natureza das substâncias. No século XX, a química e outras ciências
tiveram um grande desenvolvimento, pois favorecia diferentes formas de poder e de controle
bélico; tão almejado por alguns países.
Durante vários anos o ensino de química foi pautado na pedagogia tradicional, na qual
privilegiava a memorização de fórmulas, as classificações dos compostos e as operações
matemáticas, levando o aluno a não compreensão dos conceitos. Atualmente, o ensino de
química deve estar voltado à construção e reconstrução de significados dos conceitos
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científicos.
O aluno deve ter contato com o objetivo de estudo da Química: as substâncias e as
matérias, através da experimentação que contribuirão para a apropriação efetiva dos
conhecimentos.
A química assim como toda ciência, não é algo pronto e elaborado é relevante propor
um ensino de química que proporcione ao educando discussões de aspectos ambientais,
políticos e econômicos, superando a ideia, de um ensino tradicional, fragmentado e
desvinculado do seu dia a dia.
Por isso, a Química deve ser trabalhada de maneira que os alunos compreendam as
transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e
assim possam julgar com fundamentos as informações advindas da Tradição Cultural, da
Mídia e da própria Escola e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos.
Nunca se deve perder de vista que o ensino da Química visa a contribuir para a formação da
cidadania e, dessa forma, deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que
possam servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.
As habilidades cognitivas e afetivas a serem desenvolvidas no ensino da Química
deverão acontecer de forma que o educando possa conhecer as informações advindas da
tradição cultural da disciplina, fundamentando-se teoricamente, somando as informações
apresentadas pela mídia e as trazidas pelo próprio aluno oriundas de sua vivência para, a partir
destes conhecimentos, construir, julgar e tomar decisões autônomas, enquanto indivíduo e
cidadão.
Além dos conteúdos de Química, faz-se necessário contemplar os conteúdos conforme
instrução número 009/2011-SUED/SEED: História e Cultura Afro Brasileira, africana e
indígena (Lei número 11645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana;
Educação Ambiental L. F. número 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal; Enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente; Direito das crianças e adolescentes L. F. número
11525/07; Educação Tributária Dec. Número 1143/99, Portaria número 413/02.
Essas temáticas visam possibilitar aos alunos conhecimentos voltados à prevenção,
preservação, respeito e valorização dando-lhes instrumentos para ampliar a ideia de mundo
tornando-os sujeitos históricos produtores do conhecimento.
O objetivo principal desta proposta, é que seja um instrumento para o
desenvolvimento da capacidade de investigação e crítica frente aos problemas oriundos desta
ciência inter-relacionado com o ambiente.
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A Química terá o papel de agente modificador no indivíduo através da compreensão
da abordagem experimental, caracterização do seu papel investigativo e de sua função
pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, significação dos
conceitos químicos, tornando-o capaz de contribuir para as transformações do mundo.
Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao
aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e
mudar sua atitude em relação a ele.
13.2 CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes:
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
Conteúdos Básicos:
Matéria
Solução
Velocidade das Reações
Equilíbrio Químico
Ligação Química
Reações Químicas
Radioatividade
Gases
Funções Químicas.
13.3 METODOLOGIA
A metodologia é uma parte importante no processo ensino aprendizagem pois a
maneira como o conteúdo é transmitido para o aluno é o ponto crítico para o seu
entendimento . Portanto,
...devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da
disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do
dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os
conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo
(BERNARDELLI, 2004, p. 02).
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A metodologia do aprender exige um conhecimento da área cognitivo, ou seja,
compreender como o ser humano pensa, reflete, analisa, compara, crítica, justifica,
argumenta, interfere, conclui, generaliza, busca e processa informações, produz
conhecimento, descobre, pesquisa, cria, inventa, imagina. Exige ainda, um conhecimento da
área de habilidades humanas, ou seja, aprender a se comunicar com o outro colega, com o
professor, trabalhar em equipe, participar de grupos, redigir e apresentar trabalhos. Sem
dúvida as diferentes propostas metodológicas utilizadas pelos educadores também refletem no
processo de ensino-aprendizagem.
O aprendizado de Química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a compreensão
tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um conhecimento científico em
estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais,
políticas e econômicas.
Quanto aos conteúdos, o ponto de partida são os conteúdos estruturantes e seus
respectivos conceitos.
Os conteúdos serão desenvolvidos contextualizados, dando significado aos mesmos e
facilitando o estabelecimento de ligações com outros campos de conhecimento; respeitando o
desenvolvimento cognitivo e afetivo, garantindo ao educando tratamento atento a sua
formação e seus interesses.
O uso dos textos disponíveis no livro didático do aluno bem como outros textos de
Literatura e Arte podem se tornar um instrumento de ensino de química. Fragmentos de
músicas, filmes, documentários, podem também contribuir como elementos motivadores para
a aprendizagem dos conteúdos da química levando o aluno a desenvolver o interesse pela
busca do conhecimento em consonância com os temas e conteúdos do ensino através de
pesquisas em sala de aula; abordagens de temas que permitam contextualização dos
conhecimentos; interação do aluno com o mundo; atividades provocativas de especulação,
construção e reconstrução de ideias; interpretação de textos científicos; exposição de
trabalhos, painéis; realização de experimentos com análise e discussões dos resultados.
As atividades experimentais, podem ser o ponto de partida para a apreensão de
conceitos e sua relação com os conteúdos a serem discutidos em aula. Os educandos
estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor
suas dúvidas, o que também possibilita uma oportunidade de dialogar e refletir sobre a
utilização da química no cotidiano.
Faz-se necessário também trabalhar no sentido de desconstruir a ideia de relacionar a
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química apenas com o desenvolvimento europeu e capitalista, partindo-se para um estudo
mais amplo, que estabeleça relações com o oriente, com o continente africano e asiático,
visando desmistificar a ideia eurocêntrica, possibilitando ao aluno outras visões e auxiliando
no desenvolvimento de atitudes menos preconceituosas e mais humanizadas.
13.4 AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo servir como instrumento diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os
componentes desse processo (aluno, professor, conteúdo, metodologia e instrumento de
avaliação). A avaliação deve ser contínua, dinâmica e com frequência informal. Avaliar é
verificar, registrar, acompanhar e comprovar o grau de aquisição da aprendizagem, tornando-
se também uma referência para a reflexão e conscientização dos alunos e do professor.
O processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter inclusivo, no
sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno.
O educando precisa realmente se sentir sujeito do processo e não apenas executor de
tarefas escolares com o objetivo exclusivo de acumular pontos para a avaliação final.
Isso implica o estabelecimento de mecanismos para estimular a inclusão do aluno, ao
mesmo tempo desafiando-o a ser participativo, crítico e criativo.
O que se busca é desenvolver no educando a capacidade de questionar o outro, o
mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.
A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões:
diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa, proporcionando ao aluno múltiplas
possibilidades de expressar e aprofundar o conceito trabalhado.
A avaliação será contínua e realizada através dos seguintes critérios: provas, trabalhos
de pesquisa e apresentação, relatório de aulas práticas, avaliação individual e em grupo,
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela
Periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários, debates, painéis, discussões e
outros.
O peso das avaliações correspondem ao valor de 60% através de provas e 40%
atividades diversificadas. O número mínimo será de três avaliações e duas recuperações por
trimestre, ficando a critério do docente, ampliar o número de avaliações desde que mantenha a
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proporção regimentada. Será feita a revisão dos conteúdos estudados antes das recuperações.
Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do trimestre.
Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades para o
aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou objetivas, com
valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro
de registro de classe. Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir
por três.
13.5 REFERÊNCIAS
BAIRD, C. Química ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
FELTRE, RICARDO, Fundamentos da Química: 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1990.
GOLDFARB, A.M. Da Alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
NANNI, R.; Revista eletrônica de Ciências: v.26, maio 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Química. Curitiba:
SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem –
Química. Curitiba, 2012.
PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química – na abordagem do
cotidiano. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.
SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA,
1979.
__________, Antonio. Química - Série Novo Ensino Médio; 5ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
USBERCO & SALVADOR, Química. 1ª ed. Saraiva, 1997.
SARDELLA, Antônio. Curso de Química. Volume Único. Ed. Ática.
CARVALHO, Geraldo Camargo. Química Moderna. V.1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1997.
122
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NOBREGA, Olimpio Salgado; SILVA, Eduardo Roberto da; SILVA, Ruth Hashimoto.
Química. Volume único, Ed. Ática. São Paulo, 2008.
GALLO NETO, Carmo. Química Geral. São Paulo, Ed. Scipione.
USBERCO – SALVADOR. Química. Vol. 1,2,3. São Paulo, ed. Saraiva.
REIS, Martha. Química Integral, 2º grau. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo.
TITTO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume único. Ed. Moderna.
123
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14 SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
14.1 JUSTIFICATIVA
A Sociologia tem como objeto de estudo a ação humana permitindo ao educando
tomar conhecimento das relações existentes entre a forma como a sociedade se organiza e os
acontecimentos individuais do cotidiano, abrindo caminhos para a crítica e a superação da
sociedade estabelecida como tal.
As teorias sociológicas analisam o contexto histórico em que as relações sociais foram
construídas, e então, procuram interpretar e dar respostas aos problemas da realidade atual,
garantindo, deste modo, o pensamento crítico do indivíduo.
Ciência e sociedade são realidades históricas e se influenciam mutuamente. Deste
modo, a Sociologia enquanto disciplina permite a reflexão sobre as relações sociais de
maneira científica e possibilita uma visão crítica e racional da sociedade contemporânea.
A proposta curricular para a disciplina de Sociologia está sustentada no pressuposto de
que o objetivo da disciplina no ensino médio é desenvolver a perspectiva sociológica através
da problematização da realidade próxima dos educandos a partir de diferentes perspectivas,
bem como, pelo confronto com realidades culturalmente distantes, possibilitando ao aluno o
acesso a instrumentos necessários que o estimulem a agir de forma crítica e transformadora no
seu cotidiano.
Considerando as concepções definidas pelo coletivo escolar serão contemplados os
Desafios Sócioeducacionais contemporâneos:
- História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n°11645/08);
- Música (Lei n°11645/08);
- Prevenção ao uso indevido de drogas,
- Sexualidade humana,
- Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;
- Direito das Crianças e Adolescentes (LF n 11525/07);
- Educação Tributária (Dec. N°1143/99 Portaria n°413/02);
- Educação Ambiental (LF n°9795/99 Dec. 4201/02).
- História do Paraná;
- Cada disciplina seleciona quais desafios socieducacionais são mais adequados para a
abordagem, de acordo com seus conteúdos básicos. História do Paraná e Música são mais
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adequados para as disciplinas. No entanto, far-se-á tal transversalidade na medida do possível,
em que o conteúdo assim, lhe for possível.
14.2 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O PROCESSO DE
SOCIALIZAÇÃO
E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
• Processo de Socialização;
• Instituições sociais: Familiares;
Escolares; Religiosas;
• Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc).
CULTURA E INDÚSTRIA
CULTURAL
• Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
• Diversidade cultural;
• Identidade;
• Indústria cultural;
• Meios de comunicação de massa;
• Sociedade de consumo;
• Indústria cultural no Brasil;
• Questões de gênero;
• Culturas afro brasileiras e africanas;
• Culturas indígenas.
125
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TRABALHO, PRODUÇÃO E
CLASSES SOCIAIS
• O conceito de trabalho e o trabalho
nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos,
castas, classes sociais
• Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas
contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho; Marx e o modo0
de produção Capitalista
• Trabalho no Brasil.
PODER, POLÍTICA E
IDEOLOGIA
• Formação e desenvolvimento do
Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo,
totalitarismo
• Estado no Brasil;
• Conceitos de Poder;
• Conceitos de Ideologia;
• Conceitos de dominação e
legitimidade;
• As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.
DIREITOS, CIDADANIA E
MOVIMENTOS SOCIAIS
• Direitos: civis, políticos e sociais;
• Direitos Humanos;
• Conceito de cidadania;
• Movimentos Sociais;
• Movimentos Sociais no Brasil;
• A questão ambiental e os movimentos
ambientalistas;
• A questão das ONG’s.
126
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14.3 METODOLOGIA
Na busca dos objetivos propostos acreditamos que não é possível estabelecermos uma
proposta de educação transformadora se nossa ação é de filantropia ou de imposição do saber,
aliás, os conteúdos da própria disciplina, nos impulsionam a questionar tais atitudes. A
proposta é mediar a aquisição de conhecimentos sociológicos pelos alunos num processo
contínuo de participação e diálogo, sem perder a direção e o rumo. Atentando para que a
responsabilidade com relação ao conhecimento seja mútua e não individual, ou seja, no
processo de conhecimento o aluno e o professor têm responsabilidades para que o objetivo
proposto seja alcançado.
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos básicos devem ser tratados de forma
articulada, sendo o objeto de estudo as relações que se estabelecem no interior dos grupos na
sociedade e como estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.
As abordagens dos conteúdos devem estar relacionadas à sociologia crítica,
caracterizada por posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas
sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação
transformadora do real.
A Sociologia deve propiciar ao aluno os conhecimentos sociológicos, de maneira que
alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas
quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais.
O trabalho em sala de aula será planejado em cima dos seguintes encaminhamentos:
Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições, quando possível;
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; Leitura de textos: clássico-teóricos,
teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos. Debates e seminários de
temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisas: pesquisas de campo e bibliográficas;
Análises críticas: de filmes, documentários músicas, propagandas de tv, análise de imagens
(fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
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14.4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem,
com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação
é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e
considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a
memorização.
A avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada, adotando
diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a atender às
especificidades. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser explicitados
no Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a organização
curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular ou no Plano de Curso;
a) entende-se por critério de avaliação cada um dos princípios que servem de base para
análise e julgamento do nível de aprendizagem dos(as) estudantes e do ensino do(a) docente;
b) os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade do ensino de
um determinado conteúdo, ou seja, consistem naquilo que é imprescindível para a
compreensão do conhecimento na sua totalidade. Os critérios delimitam o que dentro de cada
conteúdo, se pretende efetivamente que o(a) estudante aprenda.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto
Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
O Processo Avaliativo deverá conter avaliações diferenciadas, ficando estabelecidos
60 pontos para provas orais e escritas e 40 pontos para trabalhos diversificados (pesquisas,
exercícios, apresentações, seminários, debates, paródias, portfólios, provas etc.).
Segue, abaixo, a diversificação de instrumentos de avaliação ligada à concepção de
avaliação contínua e formativa.
● Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das ideias,
clareza e objetividade.
● Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório
● Debates: (seminários e simpósios);
128
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● Trabalhos em grupo: Produção musical (paródia), peça teatral (dramatização),
produção coreográfica individual ou coletiva;
● Avaliações escritas, com questões discursivas / abertas: várias ações
cognitivas (selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar, posicionar-se
e questões objetivas/fechadas/alternativas).
● Leitura e compreensão de textos: sistematizar o conteúdo, topicalizar,
concordar, discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear, parodiar.
● Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros
textos: primeira versão, revisão, versão definitiva).
● Portfólios:avaliação de caráter formativo, permite o acompanhar, orientar e
mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a
ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser considerados os
resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, somatório,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
O professor deve avaliar se o aluno desenvolveu pensamento crítico sobre a
organização da sociedade no âmbito cultural, social e político e ainda, se o mesmo percebe a
sociedade como uma construção histórica e temporal.
A recuperação de estudos é composta de dois momentos obrigatórios: a retomada
de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a aplicação de instrumento de reavaliação sem a
retomada dos conteúdos;
De acordo com Instrução 015/2017 que esclarece sobre o aproveitamento escolar, nos
seus itens 2.1 a 2.6, destacamos o item 2.4, onde se lê que:
compreende-se a recuperação de estudos é composta de dois momentos
obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a
aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa ao pleno
desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de
estudos visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos
trabalhados, é vetado oportunizar um único momento de recuperação de
estudos ao longo do período avaliativo (bimestre, trimestre ou
semestre); b) fica vetado realizar apenas a recuperação das provas
escritas.
Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima daquele
anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior valor expressa o
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melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos conteúdos.
A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da disciplina/componente
curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos didáticos - metodológicos
diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a finalidade de atender aos critérios
de aprendizagem de cada conteúdo.
A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)
instrumentos de recuperação por trimestre/bimestre, prevalecendo sempre a maior nota,
sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online (RCO). A recuperação de
estudos, bem com a sua oferta, é direito de todos (as) os (as) estudantes, independente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos, sendo sua oferta obrigatória.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva apropriação
dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as) os(as) estudantes,
independente de estarem ou não com o rendimento acima da média.
14.5 REFERÊNCIAS
BAUMAN, Z. Por uma sociologia crítica: um ensaio sobre o senso comum e emancipação.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares orientadoras da
Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ciências. Curitiba:
SEED/DEB, 2008.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre, Artemed, 2005.
Machado, Igor José. Sociologia hoje. 1ª Ed. São Paulo; Àtica, 2013.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,
2016.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba: SEED/DEB, 2012.
130
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15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE
A Escola não pode ficar alheia à sua diversidade, aqui entendida como o conjunto de
diferenças, pois ao entrar neste campo, lida-se com a construção histórica, social e cultural das
diferenças na qual estão ligadas as relações de poder e os processos de colonização e
dominação, portanto, não se pode desconsiderar a construção das identidades, o contexto das
desigualdades e das lutas sociais. Ao assumir a diversidade, a escola se posiciona contra as
diversas formas de dominação, exclusão e discriminação e entende a educação como um
direito social respeitando a diversidade no interior de um campo político, para que seja
assegurado aos sujeitos que participam desse processo, o direito a diferença.
Para tanto a escola se coloca diante de práticas e políticas voltadas para o respeito às
diferenças, assim como para os desafios educacionais Contemporâneos:
15.1 EDUCAÇÃO DO CAMPO
A escola faz parte da Educação do Campo, por receber uma grande porcentagem de
alunos provenientes do interior. Conforme a Resolução CNE/CEB N° 01/02, Art. 13. Os
sistemas de ensino, além dos princípios e diretrizes que orientam a Educação Básica no país,
deverão, no processo de normalização complementar da formação de professores para os
exercícios da docência nas escolas do campo, os seguintes componentes:
● Estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças, dos jovens
e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida individual e coletiva, da
região, do país e do mundo;
● Propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a diversidade
cultural e os processos de interação e transformação do campo, a gestão democrática, o acesso
ao avanço cientifico e tecnológico e respectivas contribuições para a melhoria das condições
de vida e a fidelidade aos princípios éticos que norteiam a convivência solidária e
colaborativa nas sociedades democráticas.
Ações:
● Pesquisar música country brasileira e americana fazendo a audição;
● Estudo e análise da duplicidade entre os dois países nos seguintes aspectos: ritmo,
assunto, clientela e cultura;
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● Produção textual, acróstico, pesquisa de campo, confecção de cartazes e convites,
produção de vídeos (documentários, entrevistas), seminários,...
● Pesquisa sobre mata ciliar e reserva legal (definição e dados de porcentagem e
estatística);
● Reconhecimento ou estudo do espaço rural: transformação, produção, êxodo,
reforma agrária;
● Cooperativismo;
● Agroindústria;
● Modernização do campo;
● Movimentos sociais;
● Os conflitos do campo;
● Diversidade de culturas e migrações;
● Os fenômenos naturais.
15.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (L.F. nº 9795/99, Dec. nº 4201/02)
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei 9795/99 e
promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de
formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a
qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem
como para os problemas relacionados a estes fatores.
Para concretizar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para que, a
partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao meio ambiente,
possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da Educação
Ambiental na escola pública.
A Lei N° 9705/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental nos seus artigos:
Art. 1° - Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2° - A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação
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nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo, em caráter formal e não formal.
Ações:
Com o objetivo de buscar a preservação e o equilíbrio, a qualidade de vida e a
compreensão das relações do homem com a natureza, serão trabalhados os seguintes itens:
● Aquecimento global;
● Desmatamento, reflorestamento e mata ciliar;
● Erosão;
● Destinação dos resíduos sólidos;
● Preservação nas nascentes;
● Poluição (ar, água, solo...), efeito estufa, chuva ácida;
● Biodiversidade – preservação;
● Resgate da Agenda 21 Escolar;
● Arborização urbana – estudo das espécies.
15.3 HISTÓRIA CULTURAL AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (Lei nº
11.645/08)
Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei 10.639/03 e para a
consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, acrescida da
Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.
Assim, o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o reconhecimento da
identidade, da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a igualdade e
valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino
da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
A Lei N° 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para
incluir no Currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
A educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e
indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de confianças e um projeto conjunto para
construção de uma sociedade justa e igualitária.
133
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Ações:
Promover o reconhecimento da identidade, a história e da cultura da população negra
paranaense afim de assegurar a igualdade e valorização das raízes africanas, indígenas,
europeias e asiáticas, por isso serão estudados os seguintes assuntos:
● Hábitos;
● Costumes;
● Religião;
● Alimentação;
● Música;
● Danças;
● Formação étnica das populações, migrações;
● Liderança negra;
● Famosos;
● A situação sócio-econômica relacionada a questão étnica;
● Racismo.
● Estudo de personagens folclóricos, mitos e lendas brasileiras (Saci-Pererê,
Negrinho do Pastoreio, Zumbi dos Palmares, Lenda das Cataratas, do Guaraná entre outras);
● Análise, produção textual, resenha, sinopse e audição, declamação de poemas,
produção de bibliografias;
● Filmes indicados: Amistad, Em nome de Deus, As missões, Procurando Forrester,
1492 – A conquista do Paraíso;
● Poemas: Navio Negreiro;
● Bibliografias de personalidades negras e indígenas famosas que se destacaram na
história.
● Pesquisa de tipos de trabalho desenvolvido por afro-descendentes na sociedade,
quantidade de afro-descendentes e indígenas em diversos setores da sociedade (escola,
empresas, universidades,etc) e discussão de cotas.
134
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15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer
tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de
valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são
instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio
educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano
como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
Trabalhar com a prevenção ao uso indevido de drogas no âmbito da política
educacional do Estado do Paraná implica em compreender, primeiramente, que o trabalho é
com o conhecimento escolar, o qual “é específico, advindo da produção intelectual dos
homens, mas que serve para possibilitar também o conhecimento amplo, elaborado na ação
humana coletiva, numa teia de relações sociais que geram novas necessidades de reflexões e
elaborações teóricas” (PARANÁ, 2006, p. 12). Portanto, o trabalho pedagógico requer um
razoável entendimento teórico, e para isso, os professores e demais profissionais da educação
precisam de fundamentação teórica e formação continuada para contribuir no processo de
prevenção ao uso indevido de drogas, numa perspectiva crítica, histórica e pedagógica, a qual
objetiva no processo de socialização do conhecimento não revelar a verdade absoluta e sim,
como nos diz Andrew Weil (1986, p. 20): “descobrir maneiras mais úteis de pensar sobre os
fenômenos” que envolvem as drogas.
Na medida em que se compreende, no processo de formação dos sujeitos, a prevenção
ao uso indevido de drogas como conhecimento que supere a perspectiva do conservadorismo
e da mera reprodução prioriza-se “fazer com que o jovem pense e reflita de maneira crítica
sobre sua vida, suas escolhas, seus desejos, suas frustrações e futuro” (SODELLI, s/d, p. 2).
Além da clareza de concepção de educação, os professores devem estar seguros quanto à
“concepção de mundo, de escola e de homem (...) bem como a identificação da escola pública
e sua função na sociedade, entendidos como elementos fundantes da práxis educativa”
(PARANÁ, 2006, p. 39).
Assim, o entendimento sobre a prevenção ao uso indevido de drogas vai além das
discussões do campo biológico, e perpassa outras áreas do conhecimento como as Ciências
Humanas e Exatas, possibilitando que as diferentes disciplinas da matriz curricular possam
contribuir por meio de seus conteúdos. Portanto, é preciso buscar constantemente
135
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conhecimentos científicos e práticas preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os
sujeitos envolvidos. Dessa maneira, professores podem minimizar a insegurança ao lidarem
com o complexo assunto das drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade pedagógica na
prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas. O tratamento pedagógico da prevenção ao
uso indevido de drogas constitui-se um desafio para a escola, tendo em vista a sua dimensão e
as situações diárias vivenciadas por diretores, pedagogos, professores, funcionários, alunos e
pais/mães/responsáveis no cotidiano escolar. Nesse sentido, a intervenção que se faz e/ou as
ações preventivas desenvolvidas precisam partir do que está sendo vivido, pensado e realizado
pela comunidade escolar, há diferentes possibilidades de abordagens sobre a prevenção ao uso
indevido de drogas presentes na sociedade e na escola. Para tanto, precisa-se considerar uma
prática escolar fundamentada numa relação dialógica entre professores e alunos e destes com
o mundo. Por meio desta prática ambos podem refletir sobre compromisso político e produzir
o próprio conhecimento em torno das implicações das drogas na sociedade. Além disso, é
fundamental o trabalho articulado entre as instituições públicas e destas com a sociedade civil
organizada.
Ação:
O trabalho preventivo será realizado em consonância com os conteúdos de cada
disciplina.
15.5 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar uma
consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o
conhecimento toma o lugar da força. O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação
continuada dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações,
bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.
A Violência no âmbito das escolas deve ser entendida como um processo complexo e
desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por
meio de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações. A escola,
para vencer seus desafios, precisa atualizar-se e transformar-se no que Juliatto (2007)
denominou de “agência social especializada na formação integral das pessoas”. Como tal,
deverá reunir em suas funções, não só instruir, mas educar e garantir direitos como
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comunidade que é, adequando-se aos direitos de crianças e adolescentes que despontaram
com a reforma constitucional de 1988.
Para que os preceitos constitucionais e legais sejam cumpridos, é fundamental que os
professores e toda a equipe que trabalha nas escolas estejam preparados para identificar os
sinais que, muitas vezes, não são visíveis a não ser com um olhar mais atencioso que veja a
“alma” desta criança que, de uma forma ou de outra, revela o sofrimento ao qual está sendo
submetida.
A escola ainda é sem a menor sombra de dúvidas um lugar privilegiado, para não só
instruir e educar, mas também para enfrentar a violência doméstica e, em especial, o abuso
sexual intrafamiliar.
Repensar esta ampliação do papel da escola e de sua função, para além da promoção
da mera instrução formal, é um passo imprescindível para a concretização da proteção integral
da criança e do adolescente com a intervenção dos profissionais da Educação a partir de uma
atualização da visão da escola e de suas atribuições. Só assim, a partir de uma verdadeira
união dos que compõem o espaço escolar, em prol prioritariamente dos interesses da proteção
e formação integral dos alunos, é que se consubstanciará a verdadeira comunidade escolar que
junto com a família, ou na falha desta, estará apta para cumprir a missão de promover um
desenvolvimento pleno e sadio da infância à juventude.
Ações:
● Buscar as causas e a compreensão sobre a violência, afim de transformar o espaço
escolar num ambiente saudável e equilibrado sensibilizando a comunidade escolar
● Temas: princípios e valores éticos e morais; violência no trânsito; indisciplina e
bulling que serão trabalhados durante o desenvolvimento dos conteúdos nas diferentes
disciplinas do Ensino Fundamental e Médio, através de:
● aula expositiva;
● trabalhos de pesquisa bibliográfica;
● pesquisa de campo;
● aplicação de questionário e compilação de dados;
● filmes e vídeos;
● entrevistas;
● elaboração de painéis e exposição;
● convidar o promotor ou profissional habilitado para falar sobre os direitos e deveres
presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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15.6 GÊNERO E DIVERSIDADE
A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa ser
discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio
educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos
conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e
raça/etnia.
Na educação escolar, trabalhar na perspectiva da diversidade cultural significa realizar
uma ação pedagógica que vai além do reconhecimento de que alunos sentados nas cadeiras de
uma sala de aula são diferentes, por terem suas características individuais e pertencentes a um
grupo social, mas é preciso efetivar uma pedagogia da valorização das diferenças. Entendendo
que o primeiro passo para isso é a defesa de uma educação questionadora dos conceitos
existentes e tratá-los como categorias socialmente construídas no decorrer dos discursos
históricos. É necessário também, haver políticas eficientes capazes de igualar todos os seres
humanos independente de condições sociais, cor de pele e raça, oferecendo ensino público de
qualidade para todas as faixas etárias, visando formar cidadãos críticos, capazes de lutar por
seus direitos e sendo cumpridores de seus deveres. A escola como instituição de saber, com
todo o corpo docente deve priorizar a análise de sua prática, redirecionando o que for
necessário para melhor trabalhar com as diferenças que geram discriminação e em alguns
casos até a evasão escolar.
15.7 EDUCAÇÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA (DEC. Nº 1143/99, PORTARIA Nº 413/02)
Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e deveres em
relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado democrático. A dinâmica de
arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos no acompanhamento da
arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade são questões a serem tratadas e
desenvolvidas. A abordagem pedagógica desses assuntos a partir dos conteúdos
historicamente acumulados, são a tônica da Educação Fiscal nas escolas.
A Educação Tributária é muito discutida no País com a intenção de vencer a
resistência do brasileiro em relação à arrecadação de impostos e o conseqüente dever do
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cidadão em pagar os impostos.
Hoje, a Educação Tributária e Fiscal ganha espaço importante nas escolas. Seu estudo
tem possibilitado a implementação de programas de Educação Tributária nas escolas e
Campanhas Educativas na sociedade, chamando a atenção para o cumprimento das obrigações
tributárias e pela população e sua aplicabilidade e prioridade.
O conhecimento do papel social do tributo através da conscientização para o exercício
da cidadania deve ser o objetivo primordial de um programa de Educação Tributária. As
pessoas necessitam de informações para conhecer melhor onde e como são aplicados os
recursos provenientes das arrecadações e isto é possível através das campanhas educativas e
do efetivo trabalho nas escolas.
Ações:
● Formar cidadãos conscientes de seu dever de cumprimento das obrigações
tributárias e fiscais;
● Levar ao conhecimento de toda população a necessidade de cumprir seus deveres e
cobrar seus direitos;
● Evidenciar que a educação Tributária contribui para a construção da cidadania;
● Despertar no aluno a consciência quanto á exigência do documento fiscal como
mecanismo gerador de recursos públicos;
● Estimular o exercício da cidadania sensibilizando a população para a importância
de acompanhar a correta aplicação dos recursos arrecadados.
15.8 HISTÓRIA DO PARANÁ (Lei nº 13.381/01)
Torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental de Nove Anos e Ensino Médio da Rede
Pública Estadual de Ensino conteúdos da disciplina História do Paraná, conforme Lei
13.381/01.
No seu Art. 1° - Torna – se obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual
de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental de Nove
anos e Ensino Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade,
potencial e valorização do nosso Estado.
A Escola desenvolve os conteúdos de história do Paraná dentro das disciplinas de
Geografia, História e Artes.
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O Hino do Paraná é executado semanalmente, em sala de aula, com o auxílio da TV
pendrive e em comemorações festivas.
15.9 EDUCAÇÃO ESPECIAL
Conforme a Lei n°.9394/96, Art. 58 – Entende – se por Educação Especial, para os
efeitos desta Lei, a modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular do ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
A escola possui alunos inclusos, para tanto, conta com a colaboração da Sala de
Recursos.
Segundo a Deliberação CEE n° 02/03, alunos com necessidades educacionais
especiais decorrentes de:
I – dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não
vinculadas a uma causa orgânica especifica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou
deficiências;
II – dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de outras
línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
III – condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos;
IV – superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivação
específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração para concluir,
em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a serem definidas por Resolução da
Secretaria de Estado da Educação.
15.10 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)
A Lei 11.769/08, sancionada em 18 de agosto de 2008, instituiu a obrigatoriedade do
ensino da música em toda rede pública de ensino. O conteúdo de música está vinculado à
disciplina de Arte em nosso Colégio. O foco principal desta lei são os alunos e de acordo com
Clélia Craveiro o “objetivo não é o de formar músicos, mas de desenvolver a criatividade e a
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sensibilidade dos alunos.
Nas escolas a música não deve ser necessariamente uma disciplina, ela pode e deve
integrar a disciplina de arte, sendo uma de suas linguagens.
Cada escola tem a liberdade de incluir este conteúdo de acordo com seu projeto
político pedagógico na disciplina de Arte, o que, aliás acontece nas matrizes curriculares da
maioria das escolas do estado do Paraná.
Ações:
● Desenvolver a criatividade e a sensibilidade;
● Proporcionar a integração dos alunos;
● Diferenciar os instrumentos musicais;
● Desenvolver a apreciação pelas artes – com enfoque na música;
● Trabalhar os diferentes ritmos musicais – origem, características, envolvidos;
● Estudar as diferentes culturas musicais e suas tendências;
● Estudar e explorar os ritmos, notas musicais e as rimas;
● Promover o acesso aos diferentes estilos musicais – respeito às diferenças e aos
diferentes interesses, compreendendo a diversidade.
● Fazer levantamento e estudo dos gostos musicais das turmas e da escola –
exposição em gráficos em painéis no Colégio.
15.11 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (L.F. Nº 11.525/07)
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
Art. 227 da Constituição Federal Brasileira.
Para a Lei brasileira as crianças são indivíduos de até 11 anos de idade e adolescentes
entre 12 e 18 anos. Por serem pessoas em desenvolvimento crianças e adolescentes precisam
ser protegidos pela Sociedade e pelo Estado.
De acordo com o parágrafo 5º da Lei 11.525/07, o currículo do Ensino Fundamental
incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes,
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tendo como diretriz a Lei 8069 de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Ações:
● Assegurar o conhecimento dos direitos e deveres da criança e do adolescente;
● Trabalhar a criticidade e a responsabilidade social dos alunos;
● Formar cidadãos conscientes e participativos;
● Trabalhar e debater as diferentes faixas etárias, de acordo com a Lei e quais as
responsabilidades, deveres e direitos pertinentes a cada uma;
● Desenvolver em sala de aula o respeito às regras, às leis e ao cumprimento dos
deveres enquanto cidadãos, bem como a cobrança consciente de seus direitos;
● Trabalhar conteúdos que tratem dos direitos e deveres das crianças e dos
adolescentes;
● Desenvolver nos alunos a criticidade de investigar políticas públicas de aplicação
de recursos provenientes de arrecadação de impostos na educação e na saúde.