PROJETO SABER PARA CUIDAR DOENÇA FALCIFORME NA ESCOLA
PROJETO SABER PARA CUIDAR DOENÇA FALCIFORME NA ESCOLA
CONTATOS: Telefone: (31) 3244-6405 E-mail: [email protected]
Origem
MaranhãoPernambuc
oBahiaMinas
Gerais Rio de
Janeiro
Incidência da doença falciforme
Nascem no Brasil cerca de 3.500 crianças/ano com a
doença falciforme ou 1/1.000 nascidos/vivos
MA 1:1400
BA 1:650
MG 1:1400
RJ 1:1200
PE 1:1400
GO 1:1800
SP 1:4000PR e SC 1:13000
RS 1:10000
MS 1:4000 ES 1:1800
RO 1:13000
Estudo de qualidade de vida (400 pacientes do Hemominas)
ESCOLARIDADE
49,6% (198) tinham até 8 anos de estudo
45,2% (181) de 9 a 11 anos,
4,7% (19) acima de 11 anos e
0,5% (2) nunca estudaram
(PEREIRA, S. A., 2008) (PNAD/2006/IBGE, 2008)
Estudo de qualidade de vida (400 pacientes do Hemominas)
TAXA DE DESEMPREGO Estudo = 68 % Brasil = 8,4%
DF como impedimento para o trabalho – 59,6% RENDA
Familiar = R$ 845,00 Individual = R$ 340,00 > salário mínimo (2008) R$ 415,00
Renda média do brasileiro (2008) = R$ 883,00
(PEREIRA, S. A., 2008) (PNAD/2006/IBGE, 2008)
• Déficits de atenção e as habilidades executivas parecem ser as áreas mais afetadas de acordo com os testes neuropsicológicos
(Craft et al., 1993.; DeBaun et al., 1998;. Brown et al, 2000a; Brandling-Bennett et al., 2003)
• Testes de QI revelam déficits na habilidade verbal
(Armstrong et al., 1996;. Bernaudin et al., 2000;. Wang et al., 2001 Schatz et al., 2001)
Publicações
• Aproximadamente 75% das crianças com infartos cerebrais demonstram funcionalmente significativos déficits cognitivos e a maioria dessas crianças tem um impacto considerável na vida acadêmica.
Schatz et al., 2001
• Crianças com DF sem lesão tecidual visível mostraram déficits na habilidade verbal, memória de trabalho verbal e velocidade de processamento.
Bernaudin et al., 2000; Schatz et al., 2002a;. Steen et al., 2003
• Severidade de doença, variáveis fisiológicas (alterações neurológicas)
e as faltas frequentes à escola
Déficit cognitivo e intelectual. ( Richard & Burlew, 1997; Lemanek, Bckloh, Woods & Bauther, 1995.)
PROJETO SABER PARA CUIDAR DOENÇA FALCIFORME NA ESCOLALINHA DO TEMPO...
AÇÕES EDUCATIVAS PREPARATÓRIAS PARA O SEMINÁRIO
SEMINÁRIO “SABER PARA CUIDAR: DOENÇA FALCIFORME NA ESCOLA”
AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO
OFICINAS
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
ATIVIDADE 5
ATIVIDADE 3
Construindo a proposta do EAD
ATIVIDADE 4ELABORAÇÃO DA EAD (MATERIAL DIGITAL E IMPRESSO)
Ação Educativa 1: Roda de
Conversa com pais.
Participantes: 15
Data: Maio/2012
Objetivo: Discutir aspectos
pertinentes à doença
falciforme no contexto escolar.
Realização: Dreminas
Local: Cehmob05/2012
Ações educativas preparatórias para o Seminário - ATIVIDADE 1
Local: CehmobData: 05/2012
Ação Educativa 2: Roda de
Conversa com adolescentes.
Participantes: 11
Data: Maio/2012
Objetivo: Discutir aspectos
pertinentes à doença
falciforme no contexto escolar.
Realização: Dreminas
Local: CehmobData: 05/2012
Ação Educativa 3: Oficina de
desenhos com crianças.
Participantes: 6 crianças
Data: Maio/2012
Objetivo: Identificar aspectos
pertinentes à doença
falciforme no contexto escolar
Realização: Dreminas
Banners
Desenho da Oficina com
crianças
Produtos das ações educativas
“Se o professor desse uma aula a respeito da doença falciforme iria ajudar a diminuir o preconceito, pois quando o professor explicaalguns dos colegas entendem
outros não”.
R., 10 anos, 6º série
“Quando meu filho falta por causa de consultas ou exames, levo o atestado ou relatório para escola, mas a escola não
faz questão de ler. A professora não deixou ele ir ao banheiro várias vezes e já
até chegou ao ponto de fazer xixi na roupa dentro da sala de aula”
L., mãe de adolescente do 5º ano
Ação Educativa: Seminário
“Saber para Cuidar: doença
falciforme na escola”.
Participantes: 278
Data: Junho/2012
Objetivo: Discutir aspectos
pertinentes à doença falciforme
no contexto escolar.
Local: Belo Horizonte
Data: 06/2012
Seminário “Saber para Cuidar – doença falciforme na escola”- ATIVIDADE 2
Instituições Participantes
NACIONAIS: Ministério da Saúde Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina da UFMG Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico - NUPAD Fundação Hemominas Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias - Cehmob-
MG Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais - SES/MG Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais – SEE/MG Federação Nacional das Associações de Pessoas com doença
falciforme - Fenafal
INTERNACIONAIS: Universidade de Montfort, Leicester, Inglaterra Children’s Sickle Cell Foundation - CSCF
Convidados
internacionais
Assinatura do
Ato
de
Compromisso
Produtos do Seminário
Constituição do
Grupo Técnico do
Projeto (CEHMOB,
S.E.S. e S.E.E.)
José Nélio Januário (Coordenação Geral do Projeto / NUPAD) Mitiko Murao (Coordenação Geral do Projeto / HEMOMINAS) Isabel Pimenta Castro (Coordenadora Executiva do projeto) Sara Melo Lança (Coordenadora Pedagógica) Odete Moura (Enfermeira) Sônia Aparecida Santos Pereira (Pedagoga) Bruna Moreira (Pedagoga) Cláudia Couto (Psicóloga) Adriana Temponi (Analista de Projetos) Raíssa Hilda Azevedo (Acadêmica de pedagogia) Jonatan Junio de Oliveira (Acadêmico de psicologia)
Cehmob
Ana Regina de Carvalho (Diretora/Diretoria da Educação Especial) Maria Luiza Vierira (Psicóloga/Analista Educacional) Cristina Martins (Pedagoga/Analista Educacional) Maria Céres Pimenta (Consultora da SEE)
S.E.E.
Ana Carolina Leite (Enfermeira/Coordenação do Núcleo de Doenças Complexas).
S.E.S.
1- Visita às escolas e aplicação de questionário
Objetivo: Sensibilizar e mobilizar os atores e parceiros para a
realização do Projeto
Data: Dezembro/2012
Ações de Mobilização - ATIVIDADE 3
Critério para escolha das escolas:
Pertencer à Rede Estadual de Educação;
Possuir os maiores número de alunos com doença falciforme
matriculados, segundo dados do Programa Estadual de Triagem
Neonatal (PETN-MG);
Participação de pelo menos um dos alunos/famílias na Roda de
Conversa promovida pelo CEHMOB – MG em 05 de Maio de 2012;
Que as famílias tenham autorizado as visitas;
Adesão das escolas ao projeto, após envio de Ofício da SEE para as
Superintendências e autorização dos gestores através de contato
telefônico.
• 5 questionários
E. Estadual Afonso Pena Mascarenhas
• 5 questionários
E. E. Professora
Inês Geralda De Oliveira
• 5 questionários
E. E. Professora
Inês Geralda de Oliveira
• 5 questionários
E. Estadual Doutor Antônio Augusto Soares
Canêdo • 5 questionários E. Estadual
Prof.ª. Bem Vinda de Carvalho
TOTAL DE QUESTINÁRIOS APLICADOS:25 Diretor Supervisor pedagógico Professor regente Professor de educação física
2- Encontro dos
Diretores Regionais.
Data e Local: Hotel
Tauá, junho/2013.
Objetivo:
Sensibilização,
Mobilização e
apresentação do
Projeto.
3- Encontro
Integralidade Dreminas
– Ribeirão das Neves
Data e Local:
Secretaria Municipal de
Saúde – 23/05/2013
Objetivo:
Sensibilização,
Mobilização e
Apresentação do
Projeto.
4- VI Encontro de Pesquisadores e VII Seminário de Iniciação
científica – Fundação Hemominas
Data e Local: Belo Horizonte – Hotel Bristol – 23 e
24/05/2013
Objetivo: Apresentar o Projeto
5- Jubileu de Prata da Associação de Falecemicos e
Talassemicos - RJ
Data e Local: Fundação Hemorio – 24/05/2013
Objetivo: Apresentar o Projeto.
Ação Educativa: Oficinas com escolas
Participantes: Profissionais de educação de 05 escolas de
Belo Horizonte.
Objetivo: Sensibilizar os profissionais da educação e
promover a troca de experiências.
Oficinas- ATIVIDADE 3
Capacitação e divulgação
ESCOLAS DATA DA OFICINA METROPOLITANA Nº DE OFICINAS TURNO NÚMERO DE
PARTICIPANTES MODALIDADES
Nº DE ALUNOS
COM FALCIFORME
E. E. Antônio Augusto Soares Canedo
05/09/13 B 2 - Manhã- Tarde
2714
- Séries iniciais do ensino fundamental até o 5º ano 2
E. E. Professora Benvinda de Carvalho
14/09/13 B 1 Manhã 30
- Ensino Fundamental
- Ensino Médio
- EJA 2
E. E. Jornalista Jorge Paes Sardinha
23/09/13 B 1 Noite 16
- Séries iniciais do ensino fundamental até o 5º ano
1
E.E. Profª. Inês Geralda de Oliveira
06/11/13 C 1 Tarde 40
- Series finais do ensino fundamental - Ensino médio. 1
Total de oficinas: 5 Total de participantes: 127
Total de alunos com Doença
Falciforme: 14
Total de
professores : 291
Total de alunos: 4.644
Família/Amigos/Comunidade
- Origem genética da doença;
- Fisiopatologia da doença falciforme;
- Sinais e sintomas;
- Crises álgicas (dor);
- AVC;
- Falta de comunicação entre família – escola – aluno;
- Necessidades hídricas;
- Priapismo.
Alguns do temas abordados nas oficinas
Cristiane Rust e Sônia Pereira – Apresentação da Oficina
Participantes durante a apresentação
Dinâmica dos balões
PROJETO SABER PARA CUIDAR DOENÇA FALCIFORME NA ESCOLA
DESENHANDO O PROJETO
Recurso de planejamento amplamamente
utilizado em todo o mundo e por diversas
instituições, desde a década de 1960, que
possibilita também o monitoramento e a
avaliação dos projetos e/ou programas, bem
como o alinhamento, o envolvimento e a
pactuação dos conceitos e dos objetivos
propostos entre todos os atores participantes.
Modelo Lógico
RECURSOS CONSTRUÍDOS À PARTIR DO MODELO LÓGICO
Valores
Objetivo
Objetivos:
Estabelecer uma comunicação dialógica entre os parceiros do projeto (Informativo do Saber).
Divulgar o curso de educação à distância “Saber para cuidar: a doença falciforme na escola”.
Mobilizar os profissionais da educação sobre a doença falciforme e suas repercussões no contexto escolar.
Informativo disponibilizado virtualmente – formato de revista
Objetivos:
Fortalecer a capacidade técnica e
política dos profissionais da educação
através do curso em EAD.
Capacitar tutores para trabalharem
com os alunos do EAD.
Elaboração de materiais educacionais
gráficos e digitais.
Objetivos:
Estimular e favorecer o diálogo entre os
diversos atores envolvidos no cuidado
(sentido amplo) da pessoa com doença
falciforme.
Incentivar ações educativas na perspectiva
da atenção integral da pessoa com doença
falciforme.
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
“RESSIGNIFICANDO A DOENÇA FALCIFORME: A DIVERSIDADE
NO CONTEXTO ESCOLAR”
Doença falciforme: estigma, preconceito, dor.
ReSSignificar:
- Atribuir novo significado a acontecimentos através
da mudança de visão de mundo;
- Quando o significado se modifica, mudamos
também nossa maneira de agir.
Mais do que uma capacitação, uma reSSignificação
Para quem é o curso?Professores
Diretoria Regional de Educação
Equipe do PIP
Inspetores
Diretores escolares
Vices diretores
Supervisores pedagógicos
Superintendências
Profissionais da
Educação
Ambiente virtual – Magistra (Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional
dos Educadores do Estado de Minas Gerais);
Plataforma Moodle;
Carga horária de 30 horas.
Formação de profissionais da educação (curso EAD)
Unidades temáticas do curso EAD
1- DIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
2- PECULIARIDADES DA DOENÇA FALCIFORME
3- REDES DE APOIO
Refletindo e Discutindo – Fóruns
Atividades
Textos de Apoio e Anexos
Metodologia pedagógica
Estudo de caso
Pós Seminário “Saber para Cuidar”
• Definição da proposta
• Programação
Integração entre Saúde e Educação
• Nivelamento de conteúdo
• Alinhamento de terminologias
Discussão da proposta pedagógica
• Levantamento bibliográfico
Metodologia pedagógica
Modelo lógico
• Recurso de planejamento, monitoramento e avaliação
Reflexão sobre o enfoque do curso
• Definição de metodologia
Elaboração de conteúdo
• Conteúdo programático
• Plano de aula
Inscrição
Ambientação
Unidades Temáticas
•Preenchimento do formulário de inscrição
•Questionário
•Termo de consentimento e de adesão
•Boas vindas –Cronograma do curso
•Espaço de convivência
•Apresentação do curso
•Atividades de ambientação
-Manual do ambiente virtual
- Preenchimento do perfil
•Infográfico sobre a origem, da doença falciforme
•Contextualização da historia familiar (caso)
Diversidade no Contexto Escolar
(7 horas)
Articulação em redes de apoio
(8 horas)
Glossário
• Objetivo do módulo
• Caso
• Textos de apoio
• Atividades
Curso: RESSIGNIFICANDO A DOENÇA FALCIFORME
•Objetivo do módulo
•Caso
•Textos de apoio
•Atividades
Estrutura do cursoPré
curso
•Objetivo do módulo
•Caso
•Textos de apoio
•Atividades
Peculiaridades da doença falciforme
(10 horas)
Pós curso
•Boas práticas
•Estabelecimento de redes de apoio
•Divulgação de iniciativas
•Troca de experiências
Ações
LAZER
CULTURAESPORTE
SAÚDE
EDUCAÇÃO
SUJEITO
Qualidade de vida: saúde em todos os aspectos.
Se um deles está “adoecido”, todos os demais padecem.
Lembre-se de que a criança passa muito mais tempo com os profissionais da
educação, na escola, do que com qualquer profissional da saúde.
Sua ajuda pode minimizar diversas complicações causadas pela doença
falciforme, contribuindo para que essa criança desenvolva toda sua potencialidade e se torne um adulto feliz, realizado e um
membro valioso para a sociedade.Adaptação de texto da cartilha “Doença
falciforme – Manual do Professor”, da Anvisa
CONTATOS: Telefone: (31) 3244-6405 E-mail: [email protected]
CONTATO:
Telefone: (31) 3244-6403 E-mail: [email protected]