MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS GABINETE DA REITORIA PROJETO BÁSICO Edital de Chamada Pública de Parceria SENAES/MTE n.º 004/2011 FOMENTO A EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NAS REGIÕES METROPOLITANA DE GOIÂNIA, APA JOÃO LEITE E MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO PROJETO “SER NATUREZA” DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS. Campus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 131 74001-970 Goiânia-GO – Brasil Fone: 62 3521-1063; 62 3521-1146 Fax: 62 3521-1200 Home Page: http://www.ufg.br – E-mail: [email protected]
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PROJETO BÁSICO - MP-GO · 2012. 3. 29. · projeto bÁsico edital de chamada pública de parceria senaes/mte n.º 004/2011 fomento a empreendimentos econÔmicos solidÁrios de catadores
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GABINETE DA REITORIA
PROJETO BÁSICO
Edital de Chamada Pública de Parceria SENAES/MTE n.º 004/2011
FOMENTO A EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NAS REGIÕES METROPOLITANA DE GOIÂNIA, APA JOÃO LEITE E MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO PROJETO “SER NATUREZA” DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSGABINETE DA REITORIA
PROJETO BÁSICOEdital de Chamada Pública de Parceria SENAES/MTE n.º 004/2011I – Identificação1. Identificação do projeto• Nome do Projeto: FOMENTO A EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOSDE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NAS REGIÕESMETROPOLITANA DE GOIÂNIA, APA JOÃO LEITE EMUNICÍPIOS INTEGRANTES DO PROJETO “SER NATUREZA”DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS.• Local de Execução: REGIÕES METROPOLITANA DE GOIÂNIA, APA JOÃO LEITEE MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO PROJETO SER NATUREZA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE GOIÁS.• Duração: TRINTA E SEIS (36) MESES.• Resumo do Projeto:O projeto trata de atividades a serem desenvolvidas para o fomento a empreendimentoseconômicos solidários e redes de cooperação atuantes com resíduos sólidos, constituídas porcatadores e catadoras de materiais reutilizáveis e recicláveis, por meio de ações de formação,incubação e assessoria técnica para criação, organização e funcionamento dessesempreendimentos.2. Identificação da Entidade Proponente• Nome: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS• CNPJ: 01567601/0001-43• Data da Fundação: 14/12/1960• Registro no CNPJ: 01567601/0001-43• Endereço completo: Campus Samambaia (Campus II), Prédio da Reitoria, C.P. 131• Bairro:• Município: Goiânia• CEP: 74.001-970• UF: GO• Número de Telefone e Fax com DDD: (62) 3521.1063
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSGABINETE DA REITORIA• E-mail: [email protected]• Página na WEB (site): www.ufg.br3. Identificação do Representante Legal da Entidade Proponente• Nome: EDWARD MADUREIRA BRASIL• CPF: 288.468.771-87• RG: 1035577
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• Órgão expedidor/UF: SSP/GO• Profissão: Professor de 3º grau• Cargo: Reitor• Estado Civil: Divorciado• Número de Telefone com DDD: (62) 3521.1063• E-mail: [email protected]. Identificação do Responsável Técnico pelo Projeto• Nome: FERNANDO ANTONIO FERREIRA BARTHOLO• Cargo: Coordenador da Incubadora Social da UFG• Número de Telefone com DDD: (62). 3521.1329• Número de Celular com DDD: (62) 8403.9227• E-mail: [email protected]
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I - Descrição do Projeto
5. Justificativa. No ano de 2008, a Prefeitura de Goiânia lançou o Programa Goiânia Coleta Seletiva
(PGCS) em parceria com várias entidades do município, uma vez que seus 1.300.000 habitantes
produzem 1.200 toneladas de resíduos sólidos por dia. A Companhia Municipal de Urbanização
de Goiânia – COMURG contabiliza que cerca de 450 toneladas/dia de materiais recicláveis são
descartadas no aterro sanitário do município, o que representa grande problema ambiental e
vultuoso desperdício de recursos.
Segundo a COMURG, 2008, os números registram 3.500 catadores de materiais
recicláveis somente na região metropolitana de Goiânia, GO. Mas há indícios que o número seja
maior, tendo em vista as crescentes exigências para o acesso ao mercado formal de trabalho e
também ao desemprego. Em relação aos municípios do interior do estado, os números são
imprecisos. Em recente levantamento junto às prefeituras contidas na APA João Leite e
integrantes do Projeto “Ser Natureza” do Ministério Público de Goiás, estimam-se um número
entre mil (1.000) e mil e quinhentas (1.500) pessoas trabalhando em aterros controlados, lixões e
nas ruas.
O desenvolvimento da categoria dos catadores de material reciclável evidencia diversas
dificuldades que, no decorrer do tempo, se apresentam em questões relevantes ao seu processo
de organização, propiciando aos trabalhadores deste segmento um cenário de exclusão social a
inviabilizar a sua dimensão emancipatória.
Uma das dificuldades fundamentais enfrentadas pelos empreendimentos de catadores, na
região metropolitana de Goiânia, é a capacitação técnica para o trabalho cooperativo, gestão
compartilhada e comercialização coletiva. Os empreendimentos demonstram níveis distintos de
evolução. Alguns, apesar de estarem formalmente constituídos, apresentam práticas centralizadas
a reproduzirem o modelo de gestão de empresas mercantis, em geral, incompatível com a prática
da autogestão. Outros apresentam dificuldades no processo de triagem do material reciclável,
comprometendo o valor dos produtos, o que impossibilita a melhoria da produtividade e,
conseqüentemente, maior rentabilidade aos trabalhadores.
Soma-se a essas dificuldades a dependência de um mercado monopolizado por
intermediários a manipular, de modo aviltante, os preços dos materiais recicláveis. A realidade Campus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 13174001-970 Goiânia-GO – Brasil
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desse comércio no estado de Goiás, entre os catadores e as empresas de reciclagem, passa pela
mediação dos atravessadores, chamados de sucateiros. Estes recebem o material das cooperativas
ou de catadores individuais, pesam e estabelecem o preço dos produtos. Geralmente revendem
esse material para indústrias de reciclagem de outros estados por preço diferenciado, os qual
chega a superar 150% do preço pago às cooperativas locais.
Problemas dos catadores de material reciclável que o projeto visa solucionar:
1. Falta de conhecimentos sobre o Cooperativismo e Economia Solidária;2. Falta de capacitação para a organização do trabalho cooperativo e solidário;3. Falta de capacitação para gestão de cooperativas (dinâmica do processo decisório);4. Baixo nível de valorização pessoal, de valorização do trabalho e de reconhecimento como classe de trabalhadores;5. Falta de conhecimentos sobre direitos sociais individuais e coletivos e de exercício da cidadania;6. Grande número de trabalhadores (catadores) na atividade que precisam incorporar às cooperativas como forma de incluí-los social e economicamente;7. Dependência dos catadores, não cooperados, dos depósitos particulares de material reciclável, que adquirem a produção diária a preços irrisórios;8. Falta de estrutura das unidades produtivas das cooperativas para a coleta, seleção e armazenamento;9. Falta de escolaridade dos cooperados, que dificulta os trabalhos administrativos dos EES.
Impactos ou mudanças que pode produzir• Conscientização e efetiva participação dos catadores de material reciclável nos seus EES.• Trabalhadores vinculados aos EES capacitados para as boas práticas de gestão de
cooperativas, em seus aspectos relacionais, administrativos, jurídicos, financeiros, contábeis e técnicas de manipulação de materiais recicláveis, segurança do trabalho e educação ambiental.
• Aumento da renda média dos catadores de materiais recicláveis por meio de organização coletiva em EES.
• Sustentabilidade e autonomia dos catadores de materiais recicláveis por meio de redes de EES.
• Valorização pessoal e profissional do catador.• Legitimação de sua representatividade por meio do MNCR-GO. • Implantação de alfabetização de jovens e adultos dentro da realidade dos EES.
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6. Objetivos
6.1. Objetivo geralO objetivo desta proposta é o fomento a empreendimentos econômicos solidários e redes de cooperação atuantes com resíduos sólidos, constituídas por catadores e catadoras de materiais reutilizáveis e recicláveis, por meio de ações de formação e assessoria técnica para criação, organização e funcionamento desses empreendimentos.
6.2. Objetivos específicosa) Identificar, sensibilizar e mobilizar catadores e catadoras de material reciclável que não estão adequadamente organizados, cujo trabalho ainda é realizado em “lixões” ou nas ruas, de forma precária, familiar, individual ou desarticulada;
b) Realizar processos integrados e sistemáticos de formação social, profissional, política e cultural dos catadores de materiais recicláveis para promover a criação e a legalização de novas cooperativas de trabalhadores de catação de material reciclável;
c) Promover a criação de “incubadoras locais” por meio de formação de formadores e assessoria técnica para atuarem localmente na constituição e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários constituídos por catadores e catadoras de materiais recicláveis em seus aspectos administrativos, jurídicos, financeiros e contábeis;
d) Estimular a criação e o fortalecimento de redes de cooperação atuantes nas cadeias produtivas de resíduos sólidos, constituídas por empreendimentos econômicos solidários de catadores e catadoras de materiais recicláveis com vistas à consolidação organizativa, técnica e econômica das atividades associativas de coleta e reciclagem;
e) Promover articulação e parcerias com o poder público e os diversos setores da sociedade, no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), com vistas à construção de soluções locais para a gestão integrada e o gerenciamento de resíduos sólidos com a inclusão dos catadores de materiais recicláveis;
f) Contribuir para a erradicação do trabalho infantil e a valorização da mulher na atividade da coleta seletiva e triagem de materiais reutilizáveis e recicláveis;
g) Apoiar ações de ampliação do acesso dos catadores de materiais recicláveis aos serviços públicos de proteção social, educação, saúde, cultura e lazer às pessoas trabalhadoras da coleta seletiva e triagem de materiais reutilizáveis e recicláveis.
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7. Metas
META 01:
Etapas:
1.0 Identificação, sensibilização e organização
1.1 Identificação e cadastramento de 800 catadores de materiais recicláveis a serem beneficiados pelo projeto.
1.2 Realização de 01 diagnóstico de potencialidades socioeconômicas de organização de catadores e de investimentos necessários à viabilização das iniciativas nos municípios integrantes do projeto.
1.3 Elaboração de um Plano de Ação para os municípios e empreendimentos EES dos catadores envolvendo aspectos de Análise de Mercado, Plano de Marketing, Plano Operacional, Plano Financeiro e, Atividades e qualificações.
2.0 Formação, Incubação e Assessoria Técnica
2.1 Formação em Economia Solidária
Capacitar 800 (quatrocentos) trabalhadores localizados nos municípios participantes do projeto para criação de seus Empreendimentos de Economia Solidária (EES), por meio de 07 Oficinas de Formação em Economia Solidária.
2.2 Incubação
Incubar pelo menos 10 “Incubadoras locias” para desnvolvimento de atividades de incubação de 10 empreendimentos de catadores nos municípios participantes do projeto.
2.3 Assessoria Técnica
Prestar assessoria técnica aos 14 empreendimentos formais e informais de catadores no município de Goiânia e às “incubadoras“ para implantação de pelo menos mais 10 empreendimentos locais nos municípios participantes do projeto.
3.0 Estruturação dos EES dos catadores
Promover estudos para diagnóstico e aquisição de máquinas e equipamentos para 15 empreendimentos implantados pelo projeto.
4.0 Desenvolvimento de Parcerias Públicas e setores da sociedadeCampus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 13174001-970 Goiânia-GO – Brasil
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8. Atividades e cronograma de execução
Metas Atividade Início Térmi
noMeta
1 1. Identificação, sensibilização e organização
1.1 Identificação e cadastramento dos catadores de materiais recicláveis a serem beneficiados pelo projeto. Mar/2012 Mar/201
2
1.2 Reuniões preparatórias com os grupos de catadores para compreensão dos objetivos e procedimentos do projeto. Mar/2012 Abr/2012
1.3Diagnóstico de potencialidades socioeconômicas de organização de catadores e de investimentos necessários à viabilização das iniciativas.
Mar/2012 Mai/2012
1.4
Elaboração de um Plano de Ação para os municípios e empreendimentos EES dos catadores envolvendo aspectos de Análise de Mercado, Plano de Marketing, Plano Operacional, Plano Financeiro e, Atividades e qualificações.
Mai/2012 Jul/2012
2. Formação, Incubação e Assessoria Técnica2.1 Formação em Economia Solidária
2.1.1
Oficinas de formação para equipe de formadores participante do projeto: em Economia Solidária, histórico do movimento social e suas estratégias para inserção na cadeia produtiva da reciclagem. Conceitos e estruturação de redes de cooperação. As várias cadeias produtivas da reciclagem. Planejamento e a organização técnica e social do trabalho. Estratégias de coleta, processamento (padronização) e comercialização de materiais recicláveis. Educação Ambiental – EA. Boas práticas de separação e tratamento de material reciclável. Uso de EPI’s e métodos de segurança e higiene no trabalho, e manipulação de substâncias tóxicas. Aspectos legais e de formalização dos EES. Legislação sobre programas de coleta seletiva e políticas de gestão de resíduos sólidos.
Fev/2012 Fev/2012
2.1.2
Oficinas de formação para equipe de formadores locais participante do projeto: em Economia Solidária, histórico do movimento social e suas estratégias para inserção na cadeia produtiva da reciclagem. Processo de incubação.
Mar/2012 Abr/2012
2.1.3
Oficinas formação prático-pedagógicas para os membros dos EES para compreensão dos princípios da Economia Solidária e da prática da autogestão. Compreensão e fixação do histórico da atividade e movimento social dos catadores e suas estratégias para inserção na cadeia produtiva da reciclagem. Conceitos e estruturação de redes de cooperação.
Abr/2012 Mai/2014
2.1.4
Oficinas de formação prático-pedagógicas para os membros dos EES para promover a compreensão dos aspectos conceituais para operacionalização do processamento em rede de materiais recicláveis sob ponto de vista de uma organização autogestionária. As várias cadeias produtivas da reciclagem.
Jun/2012 Jul/2014
2.1.5
Oficinas de formação prático-pedagógicas para os membros dos EES para promover a compreensão dos instrumentos de gestão para operacionalização do processamento em rede de materiais recicláveis sob ponto de vista de uma organização autogestionária. Planejamento e a organização técnica e social do trabalho. Estratégias de coleta, processamento (padronização) e comercialização de materiais recicláveis.
Jun/2012 Jul/2014
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2.1.6
Oficinas de formação prático-pedagógicas para os membros dos EES sobre Educação Ambiental – EA. Boas práticas de separação e tratamento de material reciclável. Uso de EPI’s e métodos de segurança e higiene no trabalho, e manipulação de substâncias tóxicas.
Ago/2012 Set/2014
2.1.7
Oficinas de formação prático-pedagógicas para os membros dos EES para a compreensão dos aspectos legais e de formalização dos EES. Legislação sobre programas de coleta seletiva e políticas de gestão de resíduos sólidos.
Ago/2012 Set/2014
2.2 Incubação
2.2.1Oficinas de Práticas de Autogestão (OPA) para formação continuada dos membros dos EES para a autogestão e para a gestão administrativa. Elaboração de normas de funcionamento.
Mar/2012 Dez/2014
2.2.2Acompanhamento sistemático da prática de autogestão mediante visitas periódicas de avaliação do processo e prospecção de informações.
Mar/2012Dez/2014
2.2.3 Oficinas para construção de plano de negócio (planejamento estratégico) dos EES incubados. Ago/2012 Set/201
4
2.2.4 Oficinas de “Práticas Contábeis” para gestores (diretoria e conselho fiscal) das cooperativas incubadas. Mar/2012 Dez/201
4
2.2.5 Oficinas de demonstração de resultados e prestação de contas para os associados dos EES incubados. Mar/2012 Dez/201
4
2.2.6 Oficinas para fortalecimento das relações e identidade dos grupos (Gestão de Pessoas). Mar/2012 Dez/201
4
2.2.7 Oficinas para formação de grupos, construção de estatutos e legalização dos empreendimentos. Mar/2012 Abr/2014
2.3 Assessoria Técnica
Assessoria e acompanhamento para legalização dos novos EES. Mar/2012 Dez/2014
2.3.1 Assessoria e acompanhamento das práticas operacionais (procedimentos e controles). Mar/2012 Dez/201
4
2.3.2 Assessoria para desenvolvimento da identidade visual das cooperativas (criação de logomarcas, uniformes, etc). Mar/2012 Dez/201
4
2.3.3 Assessoria para construção de programas e estratégias de marketing em captação de parcerias para os EES incubados. Mar/2012 Dez/201
4
2.3.4 Assessoria e acompanhamento do tratamento de documentos contábeis. Mar/2012 Dez/201
4
2.3.5 Assessoria para organização e execução da contabilidade e procedimentos fiscais dos EES incubados Mar/2012 Dez/201
4
2.3.6 Assessoria e acompanhamento das “Práticas de Anotações” em Livro Caixa.
2.3.7 Assessoria e acompanhamento das “Práticas bancárias”. Mar/2012 Dez/2013
2.3.8 Assessoria e acompanhamento para operação de controles digitais Mar/2012 Dez/2013
3 Estruturação dos EES dos catadores
3.1 Diagnóstico nos municípios que ainda não possuem programas de coleta de materiais recicláveis. Mar/2012 Mai/2012
3.2 Assessoramento para planejamento, implantação e desenvolvimento de programas de coleta seletiva nos municípios. Mar/2012 Dez/201
4
3.3 Aquisição de máquinas e equipamentos para os EES incubados, implantados e legalizados. Set/2014 Dez/201
44 Desenvolvimento de Parcerias Públicas e setores da sociedade
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4.1
Formalização de termo de parceria com prefeituras, entidades públicas, e com segmentos da sociedade civil, para planejamento e implantação de coleta seletiva com inclusão socioeconômica de catadores em seus municípios.
Fev/2012 Fev/2012
4.2Formalização de termo de parceria com entidades públicas e privadas para divulgação e difusão dos objetivos do projeto nos municípios
Fev/2012 Fev/2012
5 Seminários5.1 Realização de dois (02) seminários para avaliação do projeto. Jan/2013 Jan/2014
5.2 Realização de dois (02) seminários locais como atividade preparatória para o seminário de avaliação do projeto. Dez/2012 Dez/2012
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processo de autogestão das cooperativas. Os assessores atuam também como observadores a
registrar informações obtidas por meio de diálogo informal com os membros dos EES. Tais
observações são pontuadas e, conforme a necessidade, pautadas em oficinas com temas
específicos e pertinentes.
A estrutura de incubação
Assim, a incubação é entendida como um processo educativo de organização,
assessoramento, acompanhamento e monitoramento sistêmico para desenvolvimento de grupos
de trabalhadores interessados na formação de empreendimentos econômicos solidários, calcado
no exercício da prática por meio de suporte técnico e social a esses empreendimentos. Trata-se
de um processo de construção de conhecimento por meio da práxis, o qual se refere ao
desenvolvimento de organizações participativas, onde a interação entre todos os atores relaciona
os aspectos acadêmicos às experiências e às necessidades dos grupos empreendedores e estimula,
por meio de visão holística, a autonomia dos grupos, assim como o fortalecimento de sua
identidade, a construção de relações sociais e a compreensão da participação na consolidação da
democracia interna.
Propõe-se aproveitar a organização da Incubadora Social da UFG pela constituição de
um Conselho Orientador, de um “Grupo Temático” para o desenvolvimento das atividades
formativas propostas no projeto e de um “Grupo de Assessoria Técnica” para as atividades de
acompanhamento junto aos EES.
O Conselho Orientador é formado pela Coordenação da Incubadora, pelos professores
orientadores dos Grupos Temáticos, representantes dos discentes bolsistas, representantes das
instituições parceiras e representantes da categoria dos trabalhadores e representantes dos
empreendimentos incubados. Tem a finalidade de propor as diretrizes para as ações, assim como
analisar e avaliar as atividades do projeto.
A proposta distingue três fases com durações ajustadas às necessidades e às
peculiaridades de cada grupo empreendedor solidário. A primeira fase corresponde ao período de
aproximação junto aos atores sociais e identificação das potencialidades do processo, como
recebimento da demanda, detecção de lideranças, formação do grupo por meio das ações
pedagógicas, abordagem sobre cooperativismo e economia solidária, diagnósticos, estudos de Campus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 13174001-970 Goiânia-GO – Brasil
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cooperativas de pequenos produtores e empreendimentos comunitários e solidários, possui
perfil reconhecido pela equipe como adequado para a função.
Resumo do orçamento:
O orçamento desta proposta visa a ampliação das atividades hoje desenvolvidas, em
território local, pela Incubadora Social da UFG em parceria com várias entidades públicas e
privadas, considerando oportuna a utilização desses recursos para a formação e capacitação de
grupos dos empreendimentos econômicos solidários de catadores de materiais recicláveis em
região mais abrangente, a envolver maior número de trabalhadores em estado de
vulnerabilidade social,
Os materiais e equipamentos orçados destinam a dotarem exclusivamente a estrutura física dos EES de forma adequada para o desenvolvimento de suas atividades.
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10. Resultados esperados
Esperam-se alcançar, por meio das atividades do projeto, os seguintes resultados:
Resultado 1 Formação de oitocentos (800) catadores de materiais recicláveis e incubação de empreendimentos econômicos solidários nos municípios da região metropolitana de Goiânia, APA João Leite e Projeto Ser Natureza.
Resultado 2 Geração de trabalho e renda através da formação e incubação dos EES, dentro dos princípios de autonomia que possam influenciar transformações mais amplas.
Resultado 3 Conscientização e efetiva participação dos catadores de material reciclável nos seus EES.
Resultado 4 Trabalhadores vinculados aos EES capacitados para as boas práticas de gestão de cooperativas, em seus aspectos relacionais, administrativos, jurídicos, financeiros, contábeis e técnicas de manipulação de materiais recicláveis, segurança do trabalho e educação ambiental.
Resultado 5 Fortalecimento do processo de legitimação da categoria profissional dos catadores de materiais recicláveis no estado de Goiás como
Resultado 6 Sustentabilidade e autonomia dos EES dos catadores de materiais recicláveis.
Resultado 7 Fortalecimento do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis no Estado de Goiás.
Resultado 8 Articulação de políticas públicas para a gestão e tratamento de resíduos sólidos em âmbito local e regional.
Resultado 9 Articulação de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento local e regional.
Resultado 10
Construção de referencial conceitual e metodológico acerca de processos de formação e incubação.
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11. Informações complementares sobre o projetoUm dos maiores desafios de projetos dessa natureza é orientar a capacidade de gestão
do poder público local para mudar a realidade social e econômica dos seus catadores de materiais
recicláveis. A execução do projeto em discussão, deverá propor a resolução de problemas
conjunturais que fazem parte do panorama atual desses municípios participantes e, na
perspectiva da inclusão social, deverá agilizar ações de produção e envolvimento da comunidade
na defesa de um modelo de atividade de coleta e reciclagem dos resíduos sólidos urbano. Esse
modelo se caracteriza pelo envolvimento da comunidade na entrega de resíduos secos separados
e coletados semanalmente. Os moradores dos bairros não cobram e nem pagam nada por isso aos
EES. Os moradores, dentro dessa nova perspectiva de participação, deverão conhecer o projeto e
se envolver com a idéia e o compromisso da reciclagem.
A proposta entende que o processo almejado representa um conjunto de princípios
teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas de grupo que podem ser aplicados a qualquer
tipo de organização social que demanda um objetivo, que persegue uma mudança situacional
futura.
Concretamente, as ações a serem desenvolvidas, com o aporte de recursos para
investimentos, formação, incubação e assessoria técnica são pautados nos seguintes princípios
metodológicos;
1. Realizar o Planejamento Estratégico Participativo (Cooperativo), a ser
desenvolvido com a participação dos catadores de materiais recicláveis e de atores externos
oriundos das parcerias com a Universidade Federal de Goiás, prefeituras municipais, Secretaria
do Trabalho e Emprego em Goiás e Ministério Público de Goiás.
2. Formação de uma equipe de trabalho mista para a implantação de novos
equipamentos, formação e assessoria técnica para a capacitação de gestores das cooperativas;
3. Realizar uma Gestão Colegiada, por meio do Conselho Orientador do projeto,
para avaliar e propor diretrizes para as ações de formação, incubação e assessoria técnica;
4. Realizar um diagnóstico participativo da atuação das cooperativas e
estabelecer indicadores de sustentabilidade para o processo de coleta e reciclagem de resíduos
sólidos domésticos. O Modelo de diagnóstico proposto pretende reforçar os laços de afinidade Campus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 13174001-970 Goiânia-GO – Brasil
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III - Participantes e Abrangência do projeto
12. Histórico e situação socioeconômica do território e da população a ser beneficiada. No Estado de Goiás, desde 1998, com o surgimento da primeira cooperativa de
catadores de material reciclável em Goiânia, a COOPREC, incentivada pela Universidade
Católica de Goiás com recursos financiados pela Fundação Dom Fernando, discute-se um
programa de coleta seletiva municipal. Em 2005, por iniciativa da prefeitura local e com recursos
da Fundação Banco do Brasil, foi constituída a segunda cooperativa, a COOPER SOL, com a
finalidade de receber os materiais coletados pela COMURG (Companhia Municipal de
Urbanização de Goiânia). Ao mesmo tempo, surgiram duas associações de catadores de
materiais recicláveis por iniciativa própria e independente do apoio institucional. Também nesse
ano foi criada a representação do Movimento Nacional dos Catadores em Goiás.
Tais acontecimentos geraram a criação do Fórum da Coleta Seletiva em Goiânia com a
participação de empresários ligados a FIEG e a ACIEG, representantes de catadores (MNCR e
cooperativas) e instituições públicas, como a Superintendência Regional do Trabalho em Goiás
(SRTE), Prefeitura Municipal, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Universidade Federal
de Goiás, entre outros, com a finalidade de discutir um modelo de coleta seletiva com a inclusão
dos catadores. O resultado foi o lançamento do Programa Goiânia Coleta Seletiva (PGCS) pela
prefeitura municipal, tido por todos como um programa sócio-ambiental de largo alcance.
Em 2007, a Universidade Federal de Goiás juntamente com o grupo gestor do Programa
Goiânia Coleta Seletiva, a Superintendência do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE) e o setor
DRS/Banco do Brasil, concluiu existir uma lacuna nas ações propostas para o desenvolvimento
do programa: a capacitação e assessoramento aos empreendimentos dos catadores de materiais
recicláveis.
Até então, haviam identificadas ações relacionadas com articulações com o setor
público pela SRTE, infra-estrutura sob responsabilidade da COMURG e prospecção de recursos
por meio das instituições financeiras, mas faltavam projetos para o trabalho com as pessoas
integrantes dessas cooperativas e associações.
Assim, a Universidade Federal de Goiás, por iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e
Cultura, apoiada pelos recursos do PRONINC/2007, implantou a Incubadora Social da UFG que Campus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 13174001-970 Goiânia-GO – Brasil
Número de ações de extensão cadastradas no SIEC 588
Percentual de professores que coordenam ações de extensão 31%
Número de participações de alunos em ações de extensão 3.380
Percentual de alunos em atividades de extensão 25,7%
Número de participações de docentes em ações de extensão. A participação é computada toda vez que um docente coordenar uma ação ou participar de equipe(s) executora(s).
2.342
Número de participações de TA’s em ações de extensão 456
Número de eventos culturais de abrangência nacional ou internacional com público superior a 6.000 pessoas
4
Número de espectadores no Cine UFG 190
Número de sessões dos filmes apresentados no Cine UFG 110
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
GABINETE DA REITORIA
Este evento, sob a orientação da Coordenadora de Extensão da UFG, Profa. Giselle
Ottoni, constitui-se no maior evento da agricultura familiar realizado no estado de Goiás e
funciona como uma “vitrine” dos vários programas e projetos relacionados ao Desenvolvimento
Sustentável da Agricultura Familiar. Envolve várias parcerias e oferece demonstrações práticas
de tecnologia, exposição de equipamentos, insumos e serviços, oficinas, mini-cursos, palestras,
e rodada de negócios. Cada edição da feira recebe em média 5.000 agricultores familiares e
mais 2.000 pessoas, entre técnicos, professores, estudantes e comunidade em geral.
• Projeto “Agricultura orgânica para pessoas idosas”, parceria entre ABI e UFG:
Atua junto às pessoas idosas, membros da Associação dos Idosos do Brasil - AIB,
residentes na grande Goiânia, normalmente oriundos do interior de Goiás e de outros estados.
Este projeto é proveniente da parceria entre a AIB e a UFG, por meio da Escola de
Agronomia e Engenharia de Alimentos. Além de representar um dos tripés da UFG (ensino,
pesquisa e extensão), visa melhorar a qualidade de vida dos membros da AIB e fornecer-lhes
uma atividade a mais, que poderá servir tanto para uso do tempo livre, como para
comercialização futura de hortaliças orgânicas. Enfoca a horticultura orgânica, com conceitos
básicos de produção comunitária, de forma que os participantes estarão cientes da prática de
cultivo natural, com noções ambientais e, poderão produzir, consumir e comercializar (em
pequena escala) suas próprias hortaliças sem o uso de químicos.
• Projeto “Difusão e validação de tecnologias para sustentabilidade da
agricultura familiar do Estado de Goiás”:
Trabalha com pequenos agricultores e agricultoras de comunidades tradicionais do
Estado de Goiás.
As metodologias de pesquisa participativa com melhoramento genético mostram-se
viáveis e promissoras, pois além de promoverem o desenvolvimento, neste caso de cultivares
melhoradas, trabalham com toda a comunidade, além de pesquisadores de diversas áreas,
extensionistas e associações de agricultores. Os objetivos deste trabalho são selecionar
cultivares de arroz, feijão e milho, adaptadas aos sistemas de cultivo dos pequenos
agricultores e criar uma relação de cooperação entre pesquisadores e produtores, na qual o Campus Samambaia – Prédio da Reitoria Caixa Postal 13174001-970 Goiânia-GO – Brasil