© EPAL S.A. All Rights Reserved. PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL Francisco Serranito APDA Encontro “ALTERACOES CLIMATICAS - ESCASSEZ DE AGUA E EFICIÊNCIAS ENERGÉTICA E HÍDRICA NO CICLO URBANO DA AGUA” - 14 MAR 2012
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PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL
Francisco Serranito
APDAEncontro “ALTERACOES CLIMATICAS - ESCASSEZ DE AGUA E EFICIÊNCIAS ENERGÉTICA E HÍDRICA NO CICLO URBANO DA AGUA” - 14 MAR 2012
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AGENDA
1. OBJETIVOS E ENQUADRAMENTO
2. DESCRIÇÃO E METODOLOGIA
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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• O projeto “ADAPTACLIMA‐EPAL ‐ Adaptar o ciclo urbano da água acenários de alterações climáticas” tem por objectivo dotar a EPALde uma estratégia de adaptação a médio e longo prazo, visando oplaneamento e a implementação das necessárias medidas quepermitam a redução das vulnerabilidades do sistema da Empresapara fazer face aos efeitos das alterações climáticas.
http://www.epal.pt/
OBJECTIVOS E ENQUADRAMENTO
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OBJECTIVOS E ENQUADRAMENTO
• PORQUÊ? O Sul da Europa será uma das zonas do globo mais afetadas pelas
alterações climáticas, com impacto ao nível dos Recursos Hídricos;
A missão da EPAL é a prestação de serviços de água e a gestãosustentável do ciclo urbano da água, ao longo da sua sequência deatividades e negócios.
OBJECTIVOS E ENQUADRAMENTO (cont.)
• QUESTÕES? Sensibilidade do Sistema da EPAL às Alterações Climáticas;
Identificação dos principais impactos das Alterações Climáticas nonegócio da EPAL a curto, médio e longo prazo;
Como reduzir vulnerabilidades e potenciar oportunidades.
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• Promovido e globalmente coordenado pela EPAL, o projecto tem acoordenação científica a cargo do grupo de investigação CCIAM (ClimateChange Impacts, Adaptation and Mitigation Research Group) daFaculdade de Ciências, Universidade de Lisboa.
(Este grupo de investigação coordenou o Projeto SIAM, estudo pioneiro sobre osimpactos e a adaptação às alterações climáticas em Portugal)
• Tratando-se de um estudo multidisciplinar, o projecto inclui tambémequipas de investigação de outras universidades Portuguesas
EQUIPA DO PROJECTO
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EQUIPA DO PROJECTO (cont.)
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• A EPAL constituiu um grupo de trabalho, nomeado pelo CA em 2010,especificamente para acompanhar estudos e projectos relacionadoscom a temática das Alterações Climáticas, denominado GAC.
• O GAC assegura a coordenação de vários estudos, destacando-se:
Estudo piloto da UE para testar uma nova metodologia para calcular a pegada ambiental da EPAL
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AGENDA
1. OBJETIVOS E ENQUADRAMENTO
2. DESCRIÇÃO E METODOLOGIA
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ESQUEMA GLOBAL DO PROJETO
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CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS(Factores Climáticos)
CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS(Factores Climáticos)
CENÁRIOSSOCIO‐ECONÓMICOS GLOBAIS (SRES, IPCC)
CENÁRIOSCLIMÁTICOS GLOBAIS
CENÁRIOS SOCIO‐ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
CENÁRIOS SOCIO‐ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
ADAPTAÇÃOOpções
estratégicas
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ÁREA DO ESTUDO:106 Municípios:
Bacia do Tejo Aquíferos do Oeste Municípios abastecidos
pela EPAL
ÁREA ABASTECIDA PELA EPAL:
35 Municípios (DIRECTA OU INDIRECTAMENTE):
Abastecimento em Alta Lisboa é a excepção
ÁREA DE ESTUDO
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METODOLOGIAMODELO CLIMÁTICO DE CIRCULAÇÃO GLOBAL
No ADAPTACLIMA recorreu-se ao modelo de circulação global HadCM3, elaborado pelo Hadley Center, da East Anglia University, em Norwich, GB
HadCM3 GRID 96 (3,75º) X 73 (2,5º)
MODELO REGIONAL (DOWNSCALING)
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METODOLOGIA (cont.)CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS
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CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS(Factores Climáticos)
CENÁRIOSSOCIO‐ECONÓMICOS GLOBAIS (SRES, IPCC)
CENÁRIOSCLIMÁTICOS GLOBAIS
CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
ADAPTAÇÃOOpções
estratégicas
CENÁRIOS CLIMÁTICOS
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CENÁRIOS CLIMÁTICOS
EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA E DA PRECIPITAÇÃO
EVENTOS EXTREMOS
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CENÁRIOS CLIMÁTICOS
‐20%‐20% ‐7,6%‐7,6%
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CENÁRIOS SOCIO‐ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS
(Factores Climáticos)
CENÁRIOSSOCIO‐ECONÓMICOS GLOBAIS (SRES, IPCC)
CENÁRIOSCLIMÁTICOS GLOBAIS
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
ADAPTAÇÃOOpções
estratégicas
CENÁRIOS SÓCIO-ECONÓMICOS
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CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS
∆ CONCENTRAÇÃO DA POPULAÇÃO
∆ ÁREA AGRÍCOLA, FLORESTAL,…
∆ CONSUMO DOMÉSTICO
DEMOGRAFIA E USO DO SOLO
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CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS
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Prevê “um aumento da população, sobretudo nas áreas litorais, e uma concentração nos grandes centros urbanos, de acordo com a tendência que tem vindo a verificar‐se na distribuição da população portuguesa.”
DEMOGRAFIA
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CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS
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USO DO SOLO CONSUMO DE ÁGUA
“Os cenários apontam paraaumentos na produtividadeagrícola e uma redução daárea agrícola paraprodução de alimentos. (…)essas parcelas estarãodisponíveis para outros usos,como produção debiocombustíveis e florestas,bem como aumentos nasáreas urbanas e protegidas.”
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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS
(Factores Climáticos)
CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS
(Factores Climáticos)
CENÁRIOSSOCIO-ECONÓMICOS GLOBAIS (SRES, IPCC)
CENÁRIOSCLIMÁTICOS GLOBAIS
CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
ADAPTAÇÃOOpções
estratégicas
PRINCIPAIS IMPACTOS
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PRINCIPAIS IMPACTOSMÉTODOS QUANTITATIVOS PRECIPITAÇÃO - MODELO DE ESCOAMENTO
MODELAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA
MODELAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO NÍVEL DO MAR
MÉTODOS QUALITATIVOS
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PRINCIPAIS IMPACTOS
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PRINCIPAIS IMPACTOS• As previsíveis alterações socioeconómicas não terão impacto significativo ao nível
das necessidades globais de água nem em termos da competição pela água.
• A esperada redução das disponibilidades hídricas (escoamento) na bacia dabarragem de Castelo do Bode não colocará em risco a satisfação das necessidadesinerentes ao sistema da EPAL (EDP );
• É expectável um aumento de cargas afluentes de P à albufeira de Castelo do Bode(eutrofização );
• A esperada redução das disponibilidades hídricas (escoamento) na secção deValada-Tejo não colocará em risco a satisfação das necessidades inerentes aosistema da EPAL, com excepção dos períodos de seca extrema que se prevê virem aocorrer (partilha da bacia com Espanha );
• O esperado aumento do nível médio da água do mar não terá implicações ao níveldo avanço da cunha salina para a zona da captação de Valada-Tejo (apenas para ΔH≥ 3,5 m), mas um eventual rebaixamento do nível do leito do Rio Tejo ( 0,5m) jápoderá ter impacto ao nível da intrusão salina (proj. navegabilidade do Tejo ).
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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Origens de água superficiais e subterrâneas; nível do mar e
intrusão salina
CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS
(Factores Climáticos)
CENÁRIOS CLIMÁTICOS REGIONALIZADOS
(Factores Climáticos)
CENÁRIOSSOCIO-ECONÓMICOS GLOBAIS (SRES, IPCC)
CENÁRIOSCLIMÁTICOS GLOBAIS
CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
CENÁRIOS SOCIO-ECONÓMICOS REGIONALIZADOS
(Factores Não Climáticos)
ADAPTAÇÃOOpções
estratégicas
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
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REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA
DeteçãoMacro das
Fugas
Medição eTelemetria
Objetivo das Intervenções de
Deteção de Fugas
Localizaçãodas Fugas
Reparaçãodas Fugas e Validação do
Objetivo
1
2
3 4
5
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Poupança em 2011 de cerca de €6M, face à realidade de 2005
O sistema, desenvolvido contribui para a melhoria da eficiência da EPAL, podendo os seus resultados ser adaptados a outros contextos
Mm
3
• Melhor Gestão e Melhoria da Eficiência aumentam o desafio na deteção de fugas
• Efeito cumulativo das Estratégias de Reabilitação da Rede e de Controlo Ativo de Fugas
• Redução do uso de reagentes (químicos), do consumo de energia e das emissões de CO2(menos 7000 ton CO2 desde 2005)
Redução do consumode energia
Redução do usode químicos
Poupança ememissões de CO2
REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA
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AGENDA
1. OBJETIVOS E ENQUADRAMENTO
2. DESCRIÇÃO E METODOLOGIA
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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EXPECTATIVAS
• Possibilidade de dispor de um instrumento para apoiar o planeamento alongo prazo (perspectiva estratégica), permitindo uma melhor gestãotemporal dos investimentos e focalizando-os nas vertentesfundamentais;
• A abrangência do projecto (escala regional) permite o envolvimento deoutras entidades e a criação de sinergias;
• Existência de impactos e medidas de adaptação comuns, permitindoinfluenciar de forma integrada e fundamentada decisões estratégicasnacionais e medidas legislativas;
• Colaboração numa lógica win‐win entre a indústria (da água) e ainvestigação nacionais.
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WEB SITE
http://siam.fc.ul.pt/adaptaclima-epal/
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OBRIGADO!