Projeto Aplicado I Fatec – Tatuapé
Projeto Aplicado I
Fatec – Tatuapé
Terminal Intermodal para Transporte de Madeira
Nomes:ANA MARIA MARQUES
BRUNO COSTA DOS SANTOSEDISON RIBAS
JACKELINE MATOSSIDNEY DOS SANTOS
Orientador: Prof. Luciano
São Paulo, 22 de Novembro de 2014
Resumo
O modal hidroviário pouco utilizado em nosso país demonstra ser uma opção ágil, pratica e eficaz na movimentação dos mais diversos produtos, pois contamos com uma vasta rede de mananciais interligados capazes de movimentar os mais variados produtos e leva-los aos seus pontos de consumos. Neste estudo busca-se demonstrar informações que possam salientar a possível implantação de um terminal intermodal as margens do rio Piracicaba, afluente do rio Tietê no município de Anhembi voltado a madeira para suprir a demanda de indústria de celulose do município de Três Lagoas Mato Grosso de Sul.
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Objetivos
Elaborar levantamentos para ter-se parâmetros capazes de alicerçar a construção de uma
Terminal Hidroviário Intermodal.
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Sumário
Resumo.........................................................................................................................................3
Objetivos......................................................................................................................................4
1.Introdução.................................................................................................................................6
2. História da área de estudo......................................................................................................7
3. Aspectos hidrográficos............................................................................................................8
4.
Bioma........................................................................................................................................17
5. Estudos da Área do
Porto........................................................................................................18
6. Dados do Municípios Influenciados pelo Terminal Intermodal..........................20
7. Precipitações e Índices de
chuva.............................................................................................25
8. Dados e Mapeamento de Geográfico e Climáticos da Área do Porto.................................28
9. Croqui do
projeto.....................................................................................................................34
10. Considerações
Finais..............................................................................................................37
11. Referência
Bibliográfica.........................................................................................................38
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1.Introdução
Para terem-se parâmetros de dimensionamento e operação, no decorrer deste estudo será
abordado o histórico do município, suas características, as possíveis cidades localizadas em seu
entorno que poderão sofrer influencias do empreendimento, além de aspectos hidrográficos,
geológicos e incidências de chuvas, devido à modalidade do transporte, com base dessas
informações buscaremos especificar todas as características do terminal.
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Implantação de Terminal Intermodal – Hidrovia / RodoviaAnhembi – São Paulo
2. História da área de estudo• Anhembi – São Paulo – Bandeirantes – Rio Tietê• Capela de Nossa Senhora dos Remédios da Ponte do Rio Tietê – 1862• Utilizada pelos Tropeiros vindos de Minas Gerais para o Paraná• Várias administrações (Botucatu, Piracicaba, Pirambóia)• 1948 – Emancipação – Adquiriu Autonomia
• Dados 2014: • população – 6.215 habitantes• área – 736,56 km²• densidade demográfica – 7,67 hab./km²• código do município – 3502309• quantidade de empresas – 218 unidades• pessoal ocupado – 835 pessoas• pessoal ocupado assalariado
Figura 1: Brasão do Município de AnhembiFonte: www.anhembi.sp.gov.br
Figura 2: Capela Nossa Senhora dos RemédiosFonte: www.anhembi.sp.gov.br
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3. Aspectos hidrográficos
• Bacias ligavam populações na colonização
• Vertentes de cursos d’água escoam até um leito
• Água da chuva escoado talude ao vale
• Formam-se riachos eoutros riachos maiores
• Formam-se rios eoutros rios maiores
• Forma-se a Bacia Hidrográfica Figura 3: Bacia Hidrográfica nº 6 – Tietê ParanáFonte: Autores, 2014.
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• Aspectos hidrográficos
• Lei Federal 9.433 – 8 de Janeiro de 1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos - Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
• As Bacias podem ser divididas em sub-bacias
• Características: Geometria, Relevo e Rede de Drenagem
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• Aspectos hidrográficos
• Características Geométricas• Área• Perímetro• Fator de forma• Coeficiente de compacidade• Índice de circularidade• Densidade hidrográfica
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• Aspectos hidrográficos
• Características de Relevo• Declividade• Altitude• Amplitude altimétrica
• Características da Rede de Drenagem• Ordem dos cursos d’água• Densidade de drenagem• Índice de sinuosidade
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• Aspectos hidrográficos
Figura 4: Bacia Hidrográfica nº 6 – Tietê Paraná – Estados abrangidosFonte: Autores, 2014.
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• Aspectos hidrográficos
Tabela 1: Dados dos Estados Brasileiros Abrangidos pela Bacia nº 6 – Tietê-Paraná
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
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• Gestão dos Recursos Hídricos
• 1933 – Tennessee Valley Authority – EUA – Presidente Roosevelt• 1978 – Comitê Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrográficas
– CEEIBH – Brasil – Presidente Ernesto Beckmann Geisel• 1997 – Lei Federal 9.433 – Política Nacional de Recursos Hídricos -
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos• Similar aos de transporte e outros• Conhecimento dos recursos – controle das atividades• Proteção Ambiental – Equilíbrio dos Impactos
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• Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
• Coordenar a gestão integrada das águas• Arbitrar administrativamente os conflitos ligados ao uso da água• Implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos• Planejar, regular e controlar o uso , a preservação e a recuperação dos
recursos hídricos• Agências de Água
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• Agência Nacional de Águas - ANA
• Possui algumas diferenças de outras agências reguladoras• Autarquia de regime especial• Outorga de direito de uso de rios sob domínio da União (que atravessam
mais de um estado)• Autonomia administrativa e financeira• Vinculada ao Ministério do Meio Ambiente
Figura 5: Agência Nacional de ÁguasFonte: http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx.
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4. Bioma• Cerrado
Tabela 2: Principais usos da terra no CerradoFonte: Klink (2005)
Tabela 3: Número de Espécies de Vertebrados e Plantas que ocorrem no Cerrado, Porcentagem de Endemismo do Bioma e Proporção da Riqueza de Espécies do Bioma em Relação à Riqueza de Espécies no Brasil.
Fonte: Klink (2005)
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5. Estudos da Área do Porto
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Figura 6: Mapa do raio de influencia do porto de 50 km.Fonte: Autores (2014).
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Figura 7: Mapa da área do portoFonte: Autores (2014).
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6. Dados do Municípios Influenciados pelo Terminal Intermodal.Tabela das Cidades Dentro do Diâmetro de Estudo.
Tabela 4: Cidades da Área de Estudo com raio de 50 km.Fonte: IBGE (2014).
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• Tabela Populacional
Tabela 5: Municípios e População da Área de Estudo.Fonte: IBGE (2014).
•Menor valor populacional 4.967
•Maior valor populacional é de 388.412
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• Tabela Das Atividades Econômicas Dos Municípios Da Área De Influência.
Tabela 8: Municípios da Área de Estudo e Atividades Econômicas.Fonte: IBGE (2014).
•Indústria
•Comércio
• Produto
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• Tabela do Clima e Bioma da Região
Tabela 9: Clima e Bioma da Região.Fonte: IBGE (2014).
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• PIB de 31.486,14
Tabela 10: Índices do PIB, IDH e Densidade Demográfica Hab./km² dos Municípios da Área de Implantação do Porto.
Fonte: IBGE e CNM, 2014.
• Maior PIB de 31.486,14
•Menor índice 9.140,33
•IDH
•Densidade
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25Figura 8: Mapa do Clima Predominante da Região do Porto.
Fonte: Autores (2014).
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7. Precipitações e Índices de chuva
26Figura 9: Índices de Precipitação, Pluviômetro de Mineiros
do Tietê.Fonte: Inmet (2014).
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Tabela 11: Incidência de chuva do município de Anhembi ano base 2013.Fonte: Cpa Unicamp (2014).
28Figura 10: Densidade DemográficaFonte: Autores (2014).
8. Dados e Mapeamento de Geográfico e Climáticos da Área do Porto
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Figura 11: Mapa da Malha Rodoviária da Área de Influência do Porto.
Fonte: Autores (2014).
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Figura 12: Mapa Hipsométrico da Área de Implantação do Terminal.
Fonte: Autores (2014).
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31Figura 13: Tipos de Relevo.Fonte: Autores (2014).
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32Figura 14: Tipos de Solo.
Fonte: Autores (2014).
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33Figura 15: Curvas de Nível da Área do Porto.
Fonte: Autores (2014).
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9. Croqui do projeto
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Figura 16: Curvas de Nível da Área do Porto.Fonte: Autores (2014).
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Lista das principais características do projeto.
Entrada do porto por pista simples com sentido opostos de tráfego (veicular); Área 5.104,00m² para armazenagem diária de torras de madeira;Acesso veicular ao porto pela rodovia SP -191;Acesso hidroviário ao porto pelo Rio Piracicaba;Um cais para atender um comboio de 4 barcaça;E área de manobra interna para melhora operação de acesso dos 200 caminhões necessários para o fornecimento da mateira prima.
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Levantamento da produção
Para atender a principal empresa que utilizara o porto – Eldorado – o porto terá uma
capacidade mínima de fornecimento diário de 16.000 m³ de madeira, assim, será utilizado
dois comboio composto cada um com 4 barcaça é para o suprimento ser carregado aos
comboios o porto terá acesso por um pista simples de dois sentidos com área de manobra
interna, com isso, poderá receber os 200 caminhões necessários para o fornecimento da
mateira prima a ser fornecida a empresa Eldorado.
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10. Considerações Finais
Com base nos estudos realizados nota-se nesta etapa de pesquisa a possibilidade de
implantar o terminal intermodal voltado a carga de madeiras, pois o local conta com um
importante afluente, no caso o rio Tietê, que se integra com outro rio de grande vazão, o rio
Paraná, desta forma possibilita-se realizar o transporte deste tipo de material a outros estados e
regiões, além de abranger a pratica da cabotagem auxiliando no desenvolvimento de
determinadas culturas com o escoamento mais eficaz, principalmente os produtos a granel.
Quanto à viabilidade econômica do concebimento desta obra, cabe a futuras pesquisas com
maior detalhamento técnico e financeiro para então estabelecer parâmetros capazes de
demonstrarem ou não a factível execução deste projeto.
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11. Referência Bibliográfica
BRASIL, Lei Nº. 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art, v. 21. CPA-Unicamp, Centro de Pensamento Antigo da Universidade de Campinas. Resultados Tabulares. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima-dos-municipios-paulistas>. Acesso em: 15 de outubro de 2014.CNM, Confederação Nacional dos Municípios. Mapa Municípios. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.cnm.org.br/principal>. Acesso em: 15 de outubro de 2014. Deepask. Atividade Econômica. Disponível em:<http://www.deepask.com/>. Acesso em: 15 de outubro de 2014. Geo-Conceição. Classificação Climática de Köopen. Disponível em:< http://geoconceicao.blogspot.com.br/2012/05/classificacao-climatica-de-koppen.html>. Acesso em: 05 de novembro de 2014.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. São Paulo, 2014. Disponível em:<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php>. Acesso em: 15 de outubro de 2014.INMET, Instituto Nacional de Meteorologia. Estações Automáticas-Gráficos. Disponível
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INMET, Instituto Nacional de Meteorologia. Estações Automáticas-Gráficos. Disponível em:<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=rede_estacoes_auto_graf>. Acesso em 13 de Outubro de 2014. KLINK, Carlos A.; MACHADO, Ricardo B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 147-155, 2005. PORTO, Monica FA; PORTO, Rubem La Laina. Gestão de bacias hidrográficas. Estudos avançados, v. 22, n. 63, p. 43-60, 2008. TEODORO, Valter Luiz Iost et al. O conceito de bacia hidrográfica e a importância da caracterização morfométrica para o entendimento da dinâmica ambiental local. Revista Uniara, v. 20, p. 137-157, 2007.