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Mulher
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"Em verdade vos digo, por todo lugar onde o evangelho for
proclamado, o que esta mulher fez vai ser contado em sua memória".
(Mc 14,9)
CHECK LIST - Som, microfones e instrumentos - Músicas - Vestes
litúrgicas (leitores, entronização) - Bandeira da PJ - Balaio -
Cartaz EAB - Crachás (150) e piloto - Óleo perfumado e balde -
Bíblia - Vela e Fósforo - Cactos no jarrinho (25)
- Lembranças convidados (Oficineiros) - Cacto grande com flores
(Gabriel) - Personagens com símbolos em cada estrofe: Negra
(velas), Indígena e Coreira (incenso e ervas cheirosas),
Pescadora/Camponesa (alimento) e Mãe/Grávida (flores) - Cacto MDF
com a placa “Resistência” (Cadu) - Símbolos do feminismo (Suzana) e
canetas (secretaria)
PROGRAMAÇÃO
18/01 – SEXTA-FEIRA 18h - Acolhida e credenciamento – Animação /
Secretaria Condução: Giuliane e Negga
1. Ambiente Cacto grande com flores (Gabriel), bandeira da PJ,
cartaz do EAB;
2. Acolhida Corredor do cuidado (Sugestão de música: Vai
florescer)
3. Apresentação por paróquia Terra Sagrada: Os jovens de cada
paróquia trazem um pouco de terra do seu bairro e se apresentam
“Nós somos da terra sagrada da Cidade Olímpica, da Paróquia
Santíssima Trindade”. - Música: Utopia (Canta a primeira parte e
quando as paróquias se apresentam repete o refrão). 20h - ODJ da
Vigília - Mantra: “É necessário lembrar das lutas, Das companheiras
da caminhada, Pois se calar não é solução, É a memória que leva a
ação!”; - Abertura: “Venham ó mulheres ao Senhor cantar…” (Segue o
restante normal); Final - “Com as Santas Mulheres a Deus Louvação”;
Entrada das personagens com símbolos em cada estrofe: Negra: velas
(Mariama), Indígena: incenso (Savina) e Coreira: ervas
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cheirosas (Negga Flor), Pescadora/Camponesa: alimento (Rafaela)
e Mãe/Grávida: flores (Thalita). - Recordação: Texto sobre cada
mulher (personagens) Era uma menina Apenas uma menina, Simplesmente
uma menina De repente soa umas vozes na rua Me gritavam mulher!
Mulher! mulher! mulher! kkkk mulher! mulher! Mulher! Mulher! “Por
acaso és uma verdadeira mulher?” – me disse SIM! “Que coisa é ser
mulher?” Mulher! E eu não sabia a triste verdade que aquilo
escondia. Mulher! E me senti mulher, Mulher, negra, índia, coreira,
pescadora, Camponesa, mãe! Como eles diziam Mulher! E retrocedi
Mulher! Como eles queriam Mulher Negra! E odiei meus cabelos e meus
lábios grossos e mirei apenada minha carne tostada E retrocedi
Negra! E passava o tempo, e sempre amargurada Continuava levando
nas minhas costas minha pesada carga E como pesava!… Alisei o
cabelo, Passei pó na cara, e entre minhas entranhas sempre ressoava
a mesma palavra Mulher! Negra! Camponesa! Pescadora! Mãe!
Mulher! Até que um dia que retrocedia, retrocedia e que ia cair
Mulher! Negra! Camponesa! Pescadora! Indígena! Coreira! Mãe! E daí?
E daí? Negra! Sim Camponesa! Sou Indígena! Sou! Coreira! Por São
Benedito sou! Mãe! Com amor! De hoje em diante não quero alisar meu
cabelo Não quero E vou rir daqueles, que por evitar – segundo eles
– que por evitar-nos algum disabor Chamam aos negros de gente de
cor E de que cor! NEGRA E como soa lindo! NEGRA E que ritmo tem
essa coreira! Mulher! Mulher! Mulher! A mulher ainda é violentada,
humilhada, estuprada, discriminada Quando não, acham que tem o
direito de tratar com tamanho preconceito Sou Mulher indígena que
se vive na cidade está aculturada por ter deixado sua raça amada Se
não fala mais a língua é criticada
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Se não sabe quem é seu povo na parede é encostada e cobrada E se
ta na universidade tem que reagir para não virar piada. Se isso não
é violência, me diz ai o que é Não se machuca uma flor que dirá a
alma de uma mulher Que calejada, canta e grita sua identidade, sua
cor. Sou mulher grávida na adolescência, onde a sociedade diz que
não sou capaz de cuidar de mim, quem dirá de meu filho Mas luto
para mostrar que sou capaz de ser mãe Meu fruto me inspira amor e
força para continuar E assim espalho cuidado e carinho como rama no
coração do opressor. Sou Mulher negra, indígena, camponesa,
pescadora, coreira, mãe
Afinal Afinal compreendi AFINAL Já não retrocedo AFINAL E avanço
segura AFINAL Avanço e espero AFINAL E bendigo aos céus porque meu
Deus me quis assim Como você é bela, mulher Seus olhos são pombos
atrás do véu Voce é toda bela E já compreendi AFINAL Mulher!
Mulher! Mulher! Mulher! Mulher! Mulher! Mulher! Eu sou, Sou!
Resistente! E não foi ele que me ensinou! Sou mulher! Com amor!
- Hino: Canto da Mulher Latina Americana - Pe. Zezinho - Salmo
31 (Refrão 2) - Ofício Divino das Comunidades, p. 54 - Auri -
Aclamação (Beatriz): Palavra boa - Pe. Zezinho; Na parte “Eu me
levanto feliz para escutar”, todos se levantam, com as mulheres
(personagens) motivando - Leitura: Mc 14, 3-9 (Suzana - Reflexão:
Mulher ser perfume para o outro). - Preces: Ouvi o grito que sai do
chão, das companheiras em oração - Pai Nosso - Oração: Ó Deus
justo, Pai-Mãe de amor, reflete em nós a tua verdade até que
encontremos a paz. Desperta em nossos corações uma memória do teu
útero, para que em tempos de dualidade partida, nós possamos
repousar na unidade. Que nunca abandonemos a luta e nem nos
esqueçamos que nos fizestes fortes para amar sempre. Dá-nos coragem
para usar nossa voz quando o silêncio for a saída mais fácil e a
força do protesto silencioso quando não for seguro usar palavra.
Empresta-nos tua ferocidade, para que possamos lutar por justiça e
igualdade. Sejamos resistência, hoje e sempre. Amém. - Saideira:
Companheira me ajude 21h – Encaminhamentos e Nossa apresentação 22h
– Dormir
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19/01 – Sábado 6h – Despertar 7h – Café da manhã 8h – Oração
Inicial Condução: Serginho e Amanda - Mantra: “Somos Marias de
luta, Nossa força viemos mostrar, Somos negras mariamas, A opressão
vamos derrubar!”; - Cordel: As diversas Marias (Ellen declamar)
Falar da Maria de cada forania; Citar os bairros que contemplam
cada forania e o principal problema; o que tá mais gritante, mais
urgente (Anexo 1) 1. São Cristóvão: Bianka Melo 2. São Biné: Alana
3. São José: Lorena 4. São Judas: Karen Fernanda 5. São Francisco e
Santa Clara: Lia 6. Santos Anjos: Débora 7. Nazaré: Thayná -
Música: Maria libertadora - Oração ( Ir. Dudu) Mariama, Espírito de
amor e gerador de vida Espalha sobre todas nós um forte raio de
Luz. Fazei-nos florescer, em todos os cantos do mundo, flores e
frutos de justiça, que estão nascendo em nossas conquistas, com o
perfume do bem-viver. Somos mulheres-ternura, em busca da
igualdade, Fortifica Deus da vida nossas lutas, nossa fé, nossos
gritos que saem deste chão clamando libertação. Somos mulheres de
raça, dançando com toda graça, cantando todos os ritmos,
superando a violência com nosso mantra de amor. Somos Marias,
Marielles e Mariamas, Mulheres de todos os nomes e sem temer,
empoderadas na opção pelos pobres e marginalizados, ousadas e
confiantes no florescer de um mundo novo. Mãe de bondade, canta
conosco as maravilhas do Deus Flor. Do céu manda sua bênção, mãe
Aparecida, negra Mariama, E cobri-nos com teu manto florido de luz.
Amém! Axé! Awerê! Aleluia! Florescer!
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VER 9h – Formação - Esclarecimento o conceito de política
pública, retrato da realidade da violência contra a mulher,
(números da população carcerária feminina), etc. Assessoria: Ivana
Braga (SEDIHPOP). 10h30 – Lanche 10h45 – Formação – continuação 12h
– Almoço 13h30 – Animação 14h – Rodas de conversa Condução: Cadu e
Suzana
● Ciclos de violência contra a mulher (Identificar quais os
tipos de violência são praticadas, suas características e como
podemos combatê-las) [Sug de Assessoria: 1 - Marielza (Raymisson)
].
● Educação de Gênero (Focar na contextualização do conceito de
gênero, quais suas inter-relações sociais e cristãs e no papel da
menina e do menino do empoderamento feminino) [Sug de Assessoria: 1
- Madson e Jhonatan (Diego)]
● Protagonismo das mulheres maranhenses (Reconhecer e Valorizar
as mulheres maranhenses que se destacam no cenário histórico como
protagonistas sociais) [Sugs de Assessoria: Hévila (Ingrid)].
● A luta da mulher pela igualdade (história do feminismo)
(Resgatar e esclarecer a história do feminismo e sua diferenciação
dos movimentos que os distorcem ou que se opõem) [Sug de
Assessoria: Ingrid]
● A mulher na política (Destacar o cenário da participação
feminina na política e como está se dando a inserção progressiva
neste cenário.) [Sug de Assessoria: Zeni Pinheiro (Ronald)]
● Políticas Públicas de Saúde, direitos sexuais e reprodutivos
da mulher (Levantar a política públicas existentes, os principais
desafios da saúde feminina e o empoderamento sobre o direito sobre
o corpo) [Sug de Assessoria: Raymisson está articulando com a
Aiza]. (cancelado) 15h – Devolutiva das rodas de conversa. 15h40 -
Lanche
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JULGAR 16h – Mulheres na Bíblia: Iluminação Bíblica do EAB e o
papel da mulher como protagonista na bíblia fazendo comparativo com
esse protagonismo na igreja e nas nossas bases. [Assessoria:
Professora Sofia (contato Raymison)] 18h - 19h30 – Banho / Jantar
Condução: Thalita e Diego 19h45 – Saída para o sarau 20h – Sarau da
Minas 23h – Dormir
20/01 – Domingo 6h – Despertar 7h – Café da manhã 8h – Oração
Inicial Condução: Giuliane e Negga Flor
1. Ambiente Cacto MDF com a placa “Resistência” (Cadu), Símbolos
do feminismo no papel roxo (Suzana) e canetas - Mantra: “Tudo que
vemos hoje, Será que é ilusão, Abra os olhos, abra os olhos,
Violência não é solução!”; - Texto: MÍSTICA DO MANDACARÚ
[RESISTÊNCIA] Fortes, resistentes e se adaptam para sobreviver nas
mais adversas situações. Resistem a seca e temporais, ao calor e ao
frio, e florescem no momento certo, em meio a sequidão do nordeste.
Típicos do cerrado e do sertão, não morrem cedo, resistem até o
fim. Não são frágeis, mas carregam uma sensibilidade aguçada, como
as flores. Apesar dos espinhos, também florescem. Sua essência
produz lindos frutos. Ela pode brotar branca como a nuvem, vermelha
como o sangue de luta ou amarela como o sol que irradia. Deus as
desenvolveu para adaptarem-se ao ambiente em que vivem. Algumas
costumam ter uma aparência árida e
cheias de espinhos, mas são a forma que encontraram para se
proteger e garantir a evolução da espécie, para não se machucar ou
apenas sobreviver mesmo que precise ser seca e cheias de mecanismos
de defesa. Ao longo da vida, muito nos ensinam e dão várias lições.
É preciso ter sabedoria e dar tempo ao tempo, pois algumas espécies
levam muitos anos para florescer pela primeira vez; contudo, depois
da primeira florada, nunca mais deixam de nos surpreender com a
beleza rara da flor do deserto. Coisa bela é ver, que depois de um
tempo, em meio a tantos espinhos, uma flor brota. São nas
adversidades que a beleza triunfa em forma de flor.
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Poderíamos estar falando dos cactos, mas hoje estamos falando de
você: MULHER! Nós somos como os cactos, fortes e resistentes, que
mesmo em meio aos espinhos (dificuldades da vida) estamos dispostas
a lutar, a viver, a evoluir e a resistir. No calor e solidão somos
resiliência.
Que você continue sendo como um cacto ou aprenda a ser como um,
generoso e fértil, mesmo em situações desérticas. Que juntas e
juntos possamos resistir e superar todo mal que vier. Ninguém solta
a mão de ninguém!
- Música: O que será de nossas vidas eu nem sei te dizer, só sei
que juntas seremos tudo contra o que de mal vier. - Motivação: Que
compromisso você assume neste encontro? (Escrever nos papéis)
"Bordar, num pano de linho Um poema tambor que desperte o vizinho.
Pintar, no asfalto e no rosto Um poema alvoroço que amanhece
cidade. Dançar com tamancos na praça Cantar, porque um grito já não
basta Esfarrapados, banguelas, Meninos de rua, poetas, babás.
Vistam seus trapos, abram os teatros, É hora de começar: Alerta,
desperta, ainda cabe sonhar. Alerta, desperta, ainda cabe sonhar."
Marielle Franco, Presente na Caminhada! Completar com mulheres
importantes aqui, ao final repete a música Fala o nome de todas e
toca o tambor enquanto todos entoam “Presente na Caminhada”; Faz-se
uma grande ciranda e cantamos enquanto cada um vai colocando seu
papel no cacto. AGIR 8h30 – Oficinas – lanche será entregue nas
oficinas Condução: Ricardo e Ana Karla
● Mulher negra (identidade, seu destaque social e suas
características com a construção de turbante, traças, etc.)
(Mariama, Flávia e Valéria)
● Emancipação financeira (empreendedorismo feminino) [Confirmar
nome com Mariama e Raymisson]
● Uso das mídias sociais (Letícia Oliveira - Jornalista e
militante da luta feminista)
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● A mulher nas artes [Darcileia Sousa (Gildean Farias)]
10h – Mesa de Discussão: A mulher na garantia das políticas
públicas Convidados: Lucia Gato (Conselho Estadual de Mulheres),
Delegada Kazumi Tanaka (Delegacia da Mulher), Juiza Lúcia Helena
(Titular da 1ª Vara) e Pastoral da Mulher [Giuliane]. Mediação:
Suzana Santos (CAPJ) – Ver anexo 2
✓ Testemunhos, ferramentas de luta (delegacias, conselhos,
secretarias, pastoral da mulher) Ir à luta! Tenho Voz!
✓ Sair com uma ação prática sobre a reflexão. - Avaliação
(Formulário) não irá parar um momento, podem ir fazendo durante o
encontro. Lembrar no final se todos já entregaram. (Kleilson) 11h30
- Confecção Abayomi (Negga Flor) 12h – Almoço 13h – Celebração de
encerramento (Padre Bráulio)
1. Ambiente: Bandeira PJ 2. Alfaias: Raymison
Santa Missa
1 Rito inicial Comentário introdutório: Mulher de onde floresce
a esperança. Meus irmãos e irmãs, com alegria e com o desejo de
frutificar, reunimo-nos neste dia do senhor celebrando o segundo
domingo do tempo comum. Com esta celebração encerramos o encontro
arquidiocesano de base. Reunidos para celebrar, glorificar, render
graças a Deus pelo dom da vida de cada mulher, de cada jovem. Hoje
somos convidados a olhar para Maria modelo de mulher, e de
resistência e pedir a ela que interceda por todas as mulheres, em
especial aquelas que sofrem em dores de Parto. Pois as nossas
mulheres gritam e suplicam é hora de transformar o que não dá mais.
A caminho da mesa da irmandade, iniciemos está celebração: ●
Procissão de Entrada: - Música: Canção da Chegada Entrada do Cacto
MDF, Bandeira da Campanha Nacional, Cartaz do Encontro, Tecidos com
fotos das Mulheres (IFJ); Equipe litúrgica. - Perdão: Senhor, tende
piedade (Missa Criola), p. 77 (Livro de Cantos PJ)
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- Glória: Glória a Deus nas alturas – Zé Vicente 2 Rito da
palavra Entronização da palavra: Nova luz- Zé Vicente - Liturgia do
dia Leitor 1: Salmo: Leitor 2: - Aclamação: Maria Guardava tudo
(acrescentar aleluia) Evangelho: Oração da Comunidade: Anexo 3 3
Rito Sacramental - Ofertório: As mesmas mãos – Zé Vicente - Santo -
Comunhão: Pão de Igualdade (p.112); Por esta paz (p.113) e Vejam,
eu andei pelas vilas (p.115) - Pós Comunhão: Carta do gesto
Concreto (Secretária + Madson) 4 Rito final - Benção final - Canto
final: Sem medo de ser mulher
DINÂMICA DE AVALIAÇÃO DO EAB - CANTINHO DOS SENTIMENTOS -
Objetivo: Reunir o maior número de informações avaliativas dos
delegados perante a seus sentimentos sobre o encontro, a partir de
cédulas que escreverão suas avaliações e colocarão nas caixinhas.
Método de aplicação: Cartões:
- Vermelho: O que não gostei! - Amarelo: O que pode melhorar,
sugestões para o próximo EAB; - Verde: O que mais gostei no
encontro.
Entregar as 3 cédulas para cada participante durante as oficinas
do domingo, por intermédio dos coordenadores que auxiliarão os
facilitadores de cada oficina. Ao entregar explicar o que devem
fazer e que devem depositar no cantinho do sentimento.
Materiais necessários: Cédulas de papel Cartão Vermelho, Amarelo
e Verde, Caixas para depósito das cédulas, papel 40 Kg para
escrever as informações.
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ANEXO 1 FALA DAS MARIAS
1 - SÃO JUDAS TADEU: Ó, meu papo com vocês vai ser reto, lá nas
minhas quebradas, a droga rola é solta e infelizmente a violência é
o nosso dia dia, eu fico com o coração partido em ver "as
coleguinha" sendo desrespeitadas e entrando no mundo do trafico,
Mas "Minha alma proclama a grandeza do Senhor", que vai nos ajudar
a mudar essa realidade de injustiça la do coroadinho, sacavem,
coroado, alemanha, joão paulo... 2 - SÃO FRANCISCO E SANTA CLARA:
Eu to vindo de bairros cada vez mais cheios de muros, no (turu,
araçagi, piramide, vila luizão ...) as pessoas estão cada dia mais
isoladas e Nossas adolescentes e Jovens sofrendo do Mal do seculo,
a depressão, que não é brincadeira nem falta de Deus, Mas "meu
espírito se alegra em Deus, meu salvador", porque cada dia teremos
mais mãos estendidas, sentimentos verdadeiros e cuidado com as
nossas mulheres. 3 - SÃO BENEDITO: La na minha área a natureza é
linda e cheia de vida, eu sou ali da região do Munim, Lençóis e
Itapecuru, só o que não é lindo lá é a falta de oportunidade,
minhas primas e amigas tem que casar cedo por não ter estudo e
trabalho, e vivem numa humilhação de chorar, apanhando todo dia do
marido, mas essa realidade vai mudar porque o nosso "Deus olhou
para a humilhação de suas servas". 4 - NOSSA SENHORA DE NAZARÉ: A
minha realidade é de muitas mães adolescentes e solteiras, que não
tem em quem confiar, e alem de toda dor e humilhação que passam,
ainda tem que provar pra sociedade que são capazes de criar seus
filhos sozinhas, mas em Deus a gente confia, porque "seu nome é
santo, e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em
geração." para nós e para nossas filhinhas. 5 - SÃO CRISTÓVÃO: Eu
também to vindo de uma "quebrada loka", lá da cidade olimpica,
cidade operaria, jardim america, são raimundo, são cristovão, e BR.
Infelizmente o que tem "nos baldes" é a pobreza e o preconceito com
nossas jovens negras, cada dia mais subjugadas por serem pretas
pobres e das nossas favelas, Mas eu sei que nós vamos dar a volta
por cima porque "Deus dispersa os soberbos de coração!" 6 - ANJO DA
GUARDA: Eu to vindo ali dos bairros da área Anjo da guarda,
itaqui-bacanga, da vila Embratel e do Bonfim. La eu sofro com a
realidade de prostituição e abuso das mulheres (pausa) das meninas,
de menininhas, 12, 13, 15 anos, que tem seus corpos violados...
numa área tão rica como é a do porto, da vale, da UFMA, mas eu sei
que com a nossa força de mulher
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iremos superar todo esse abuso! Pois o nosso "Deus derruba do
trono os poderosos e eleva os humildes." 7 - SÃO JOSÉ DE RIBAMAR:
La onde eu moro a pobreza é algo assustador, ali em Paço do Lumiar
e em Ribamar, o progresso só chega na avenida principal, mas nos
nossos bairros as meninas passam fome e sofrem com a falta acesso a
tudo, Mas nós confiamos no Deus que "enche de bens os famintos, e
despede os ricos de mãos vazias."
ANEXO 2 MINICURRICULO CONVIDADAS
Mesa de Discussão: A mulher na garantia das políticas públicas
1. Lucia Gato (Conselho Estadual de Mulheres) 2. Delegada Kazumi
Tanaka (Delegacia da Mulher): Delegada de polícia civil, mestranda
em Direito Público, conselheira do Conselho Estadual da Mulher;
Membro da Câmara Técnica de monitoramento do plano Estadual de
Políticas para as Mulheres e do pacto nacional de enfrentamento à
violência contra a mulher, Professora da Academia de Polícia Civil
do Estado, atualmente é Coordenadora das delegacias de atendimento
e enfrentamento à violência contra a mulher do Estado. 3. Juiza
Lúcia Helena (Titular da 1ª Vara) LUCIA HELENA BARROS HELUY DA
SILVA, JUÍZA DE DIREITO DA 2A VARA DE COMBATE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE SÃO LUIS-MA. 4. Pastoral da
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ANEXO 3 ORAÇÃO DA COMUNIDADE
Ó Cristo Libertador liberta tuas filhas da opressão. 1. Ó
Cristo, Dai às mulheres a força e a coragem para reconhecer sua
própria escravidão e livrar-se da opressão. Dá-lhes a coragem de se
indignar, de não se esconder atrás da indiferença, mas sempre e em
todas as circunstâncias de agir em sua defesa, dando proteção e
apoio. Cantemos 2. Ó Cristo, iluminai a caminhada de ressurreição
que milhões de mulheres estão fazendo com tanta dificuldade e
perigos sobre toda a face da terra. Desperta em nós corações
generosos que possam realmente apoiá-los com espírito de bondade,
de partilha, com ajuda prática, coragem e respeito na sua árdua
caminhada. Cantemos 3. Ó Cristo, ajuda-nos a romper as cadeias do
mal com a energia do nosso amor. Inspira novas leis e novas
políticas em favor da dignidade e do respeito pelas mulheres em
todos os países do mundo. Que a humanidade seja renovada por um
novo sentimento de amor, coragem e respeito, para agir contra todas
as formas de violência. Cantemos 4. Ó Cristo, purifica a memória e
as mentes das mulheres de todas as torturas que sofreram, das
humilhações e dos abusos a que foram forçadas, para que cada mulher
possa renascer para uma nova vida em liberdade, verdade e esperança
.Cantemos 5. Ó Cristo, fonte de amor e libertação, por intercessão
de Maria, Clara de Assis, Isabel da Hungria e de Madre Francisca:
mulheres de visão, coragem e esperança. Que a nossa oração e o
nosso compromisso possam romper as amarras da violência e espalhar
por todos os lugares, sementes de libertação e de revitalização
para todas as mulheres! Cantemos.