CONTROLADOR PROGRAMÁVEL COMPACTLOGIX 5320 Este texto tem por objetivo descrever as principais características de ligação e programação do controlador programável CompactLogix 5320 (1769-INC047C-EN-P, 1769-IN028A- EN-P, 1769-IN050A-EN-P, 1769-IN057A-EN-P, 1769-IN015B-MU-P e 1756-5.46) e do programa RSLogix 5000 (1756-QB107B-PT-P), ambos produzidos pela empresa Rockwell Automation. Características do Controlador Compact Logix 5320 O controlador programável da série Compact Logix é composto por uma CPU, uma fonte, um módulo digital e outro analógico e pelo cabo de programação. A CPU é composta das partes ilustradas na Figura 1 .1, cujas partes são descritas após a figura.
Tutorial básico para aplicar um PID com o RSlogix500. Possui exemplos de configuração e programação do controlador
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CONTROLADOR PROGRAMÁVEL COMPACTLOGIX 5320
Este texto tem por objetivo descrever as principais características de ligação e
programação do controlador programável CompactLogix 5320 (1769-INC047C-EN-P,
1769-IN028A-EN-P, 1769-IN050A-EN-P, 1769-IN057A-EN-P, 1769-IN015B-MU-P e
1756-5.46) e do programa RSLogix 5000 (1756-QB107B-PT-P), ambos produzidos pela
empresa Rockwell Automation.
Características do Controlador Compact Logix 5320
O controlador programável da série Compact Logix é composto por uma CPU,
uma fonte, um módulo digital e outro analógico e pelo cabo de programação. A CPU é
composta das partes ilustradas na Figura 1.1, cujas partes são descritas após a figura.
Figura 1.1: CPU do controlador programável
1 – Puxador para encaixe em trilho DIN;
2 – Suporte para a fixação por parafuso;
3 – Trilho para conexão com outros módulos;
4 – Conector de conexão do barramento de dados e alimentação;
5 – Indicadores de estado de funcionamento;
6 – Chave para a seleção dos modos de funcionamento (PROG, REM e RUN);
7 – Indicação de funcionamento do canal 0 da porta RS-232;
8 – Porta de RS-232;
9 – Botão para selecionar o canal 0 da RS-232 como padrão de comunicação;
12 – Compartimento para a bateria de lítio;
13 – Indicação de polaridade da bateria e pinagem da RS-232;
14 – Bateria de lítio;
15 – Conector da bateria.
Os modos de operação da CPU são PROG, REM e RUN.
No modo PROG é possível desligar as saídas, carregar e descarregar projetos
entre o controlador programável e o computador, criar e modificar programas. O
controlador não executa ciclos de varredura no programa e não é permitido mudar o modo
de operação através do software de programação.
No modo REM é possível habilitar o modo de operação pelo programa de
aplicação. Três opções são possíveis:
- Remote Run: o programa é executado pelo controlador programável, as saídas
ficam habilitadas e o programa pode ser editado em funcionamento;
- Remote Program: as saídas ficam inoperantes, é possível criar e modificar
programas, pode ser feito o donwload do projeto, o valor das tags podem ser modificados, o
controlador programável não executa o programa;
- Remote Test: a edição do programa é on-line e durante a execução do
programa e as saídas não funcionam, pode ser utilizado para testes em sistemas de controle,
para evitar que uma instabilidade na fase de testes e aquisição de dados cause avaria nos
equipamentos.
No modo RUN é possível executar o programa e habilitar as saídas, não é
permitido criar ou suprimir tarefas, programas, ou rotinas e não é permitido mudar a modo
de operação usando o software de programação.
Para ser possível a programação do controlador é necessário ligá-lo ao
computador através do cabo RS-232 (1756-CP3). O conector fêmea deve ser conectado ao
controlador programável (Channel 0) e o conector macho ao canal 0 da porta RS-232 do
computador.
Os LED’s de sinalização da CPU servem para verificar o funcionamento do
controlador e alarmar os erros. Vejamos na Tabela 1.1 a seguir o significado das cores das
sinalizações:
Tabela 1.1: LED’s de sinalização da CPU
RUN
DesligadoNão há rotinas em execução;
O controlador está em modo de programação (PROG).
VerdeHá rotinas em execução;
O controlador está em modo de execução (RUN).
FORCE
Desligado Não há forças de entrada e saída habilitadas.
Âmbar Há forças de entrada e saída habilitadas.
Âmbar
piscante
Há forças de entrada e saída na máscara de força, porém não
estão ativas.
BATDesligado
A bateria de lítio está fornecendo tensão suficiente para manter
a memória.
Vermelho A bateria deve ser trocada.
I/O
DesligadoOs módulos de entrada e saída não estão configurados no
programa.
VerdeA comunicação está perfeita com todos os módulos de entrada
e saída.
Verde piscanteUm ou mais módulos de entrada e saída estão com falha de
comunicação.
Vermelho
piscanteNenhum módulo de entrada e saída estão comunicando.
OKDesligado A fonte não está fornecendo tensão à CPU.
Verde O controlador está funcionando normalmente.
Vermelho
piscante
Há falha recuperável no controlador, é necessário desliga-lo,
revisar as ligações e ligá-lo novamente.
VermelhoHá falha permanente no controlador. É necessário substituí-lo
e envia-lo para conserto.
DCH0Desligado
A comunicação não está configurada para o Channel 0 da
CPU, é realizada por outro dispositivo.
Verde A comunicação está configurada para o Channel 0 da CPU.
Channel
0
Desligado Não há comunicação pela porta RS-232.
Verde Comunicação realizada pelo protocolo DH485.
Verde piscante Comunicação realizada pelo protocolo DF1.
A fonte fornece tensão contínua para o barramento, sendo responsável pelo
fornecimento de tensão estabilizada para a CPU e para os módulos. A alimentação da fonte
1769-PA2 é feita em tensão alternada sinusoidal com valores entre 120 e 240V e freqüência
entre 47 e 63Hz. Além da tensão fornecida ao barramento, a mesma fornece 24Vcc
(250mA) para a ligação de circuitos que acionem entradas digitais 24Vcc dos módulos
conectados ao mesmo barramento. O aterramento é conectado em um conector específico.
Na Figura 1.2, são descritos os conectores existentes na fonte de alimentação e
também a descrição dos módulos de entrada e saída.
Figura 1.2: Conectores de ligação da fonte e módulos de entrada e saída
O módulo digital 1769-IQ6XOW4 possui 6 canais de entrada 24Vcc (2mA por
canal) e 4 canais de saída a relé de 5 a 265Vac (2,5A por canal e 8A na soma de todos os
canais de saída do módulo) ou de 5 a 125Vcc (1A por canal).
Os diagramas simplificados dos canais de entrada e saída estão na Figura 1.3:
Figura 1.3: Canal de entrada digital e saída digital
Na Figura 1.4 está a forma de ligação das entradas e saídas digitais com os
dispositivos de campo.
Figura 1.4: Ligação do módulo digital
O módulo analógico 1769-IF4OF2 possui 4 canais de entrada e 2 canais de saída
(0 a 10Vcc ou 0 a 20mA).
Todos os terminais comuns do módulo (ANLG COM) estão conectados no
módulo analógico e o mesmo não está conectado à terra.
Os módulos de saída possuem proteção contra curto-circuito e circuito aberto e
os canais não estão isolados uns dos outros.
As saídas de tensão (Vout 0+ e Vout 1+) estão referenciadas aos terminais
comuns ANLG COM e a resistência de carga de um canal de saída de tensão deve ser igual
ou superior a 1kΩ.
As saídas de corrente (Iout 0+ e Iout 1+) fornecem corrente que devem retornar
ao ANLG COM. A resistência de carga de um canal de saída deve estar entre 0 e 300Ω.
As tensões de Vin+, V/Iin- e Iin+ devem estar numa faixa entre 0 e 10Vcc em
relação ao ANLG COM e a corrente dos canais de entrada de corrente não pode ultrapassar
a 20mA.
Na Figura 1.5, estão as formas de ligação das entradas e saídas analógicas:
Figura 1.5: Tipos de ligação do módulo analógico
Programação e Configuração
Para o entendimento do desenvolvimento de uma aplicação, serão
demonstrados os principais passos de programação e configuração de um projeto
no RSLogix 5000.
Criação do projeto
Para a criação de um novo projeto no RSLogix 5000, deve-se abrir o
programa e selecionar a opção “Novo”.
Aparecerá na tela uma janela (Figura 1.6) de configuração para definir-
se a referência do controlador utilizado. Neste projeto foi utilizado o “Controller
CompactLogix 5320, 1769-L20” e o nome do arquivo com uma descrição.
Figura 1.6: Criação do projeto e definição do controlador
Atualização de firmaware
O programa de execução (Firmware) corresponde ao programa
desenvolvido pelo fabricante do controlador programável, o qual determina como o
sistema deve operar, incluindo a execução do programa de aplicação, controle de
serviços periféricos, atualização dos módulos de entrada e saída, etc.
A firmware pode ser atualizada periodicamente por versões mais
recentes A atualização pode ser realizada através do disco de instalação