Um passo à frente para a inclusão financeira no Brasil Programação Patrocínio: Realização: 4/11 8h Cadastramento 9h30 Abertura Alexandre Antonio Tombini – Ministro de Estado Presidente do Banco Central Guilherme Afif Domingos – Diretor-Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Carlos Moya – Coordenador Regional da Aliança para Inclusão Financeira (AFI) para América Latina Luiz Edson Feltrim – Diretor do Banco Central 10h45 Cidadania Financeira: a educação e a tecnologia a serviço do cidadão Ozires Silva – Reitor da Unimonte e Presidente do Conselho de Administração da Ânima Educação 11h45 Abertura das oficinas técnicas Anthero de Moraes Meirelles – Diretor de Fiscalização do Banco Central Otávio Ribeiro Damaso – Diretor de Regulação do Banco Central Moderadora: Elvira Cruvinel – Chefe do Departamento de Educação Financeira do Banco Central 12h15 Almoço
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Programação · 10h45 Cidadania Financeira: a educação e a tecnologia a serviço do cidadão ... 11h Talk shows Cidadania Financeira nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
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Transcript
Um passo à frente para a inclusão financeira no Brasil
Programação Patrocínio:
Realização:
4/11
8h Cadastramento
9h30 Abertura
Alexandre Antonio Tombini – Ministro de Estado Presidente do Banco Central
Guilherme Afif Domingos – Diretor-Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae)
Carlos Moya – Coordenador Regional da Aliança para Inclusão Financeira (AFI) para América
Latina
Luiz Edson Feltrim – Diretor do Banco Central
10h45 Cidadania Financeira: a educação e a tecnologia a serviço do cidadão
Ozires Silva – Reitor da Unimonte e Presidente do Conselho de Administração da Ânima Educação
11h45 Abertura das oficinas técnicas
Anthero de Moraes Meirelles – Diretor de Fiscalização do Banco Central
Otávio Ribeiro Damaso – Diretor de Regulação do Banco Central
Moderadora: Elvira Cruvinel – Chefe do Departamento de Educação Financeira do Banco Central
12h15 Almoço
14h Oficinas técnicas A – 4 grupos temáticos simultâneos (detalhes no Quadro-resumo)
15h45 Coffee break
16h15 Oficinas técnicas B – 4 grupos temáticos simultâneos (detalhes no Quadro-resumo)
18h Atividade Cultural – Peça de teatro “Amor à vista”
19h Fim das atividades do 1º dia
5/11
8h30 Oficinas técnicas C – 4 grupos temáticos simultâneos (detalhes no Quadro-resumo)
10h30 Coffee break
11h Talk shows Cidadania Financeira nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Objetivo: discutir temas que tangenciam a cidadania e o papel do sistema financeiro no desenvolvimento
sustentável.
11h Talk Show 1 – Capital e Sociedade: como podemos mudar o mundo?
Moderador: Krishna Aum de Faria – Analista da Unidade de Inovação e Tecnologia do Sebrae
Nacional
Debatedores: Leonardo Letelier – Fundador da SITAWI
Andre Raichelis Degenszajn - Secretário-Geral do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE)
12h Talk Show 2 – Cooperativas e Cidadania: fortalecendo o desenvolvimento local e sustentável
Moderadora: Mara Luquet – Jornalista
Palestrante: Roberto Rodrigues – Embaixador Especial da ONU (FAO)
Debatedores: Márcio Lopes de Freitas – Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras
(Sistema OCB)
Marden Marques Soares – Consultor e coautor do livro “Rumos do Cooperativismo
Financeiro no Brasil”
Bruno Quick – Gerente da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento
Territorial do Sebrae Nacional
13h Almoço
14h15 Oficinas técnicas: Síntese das discussões
Moderadora: Elvira Cruvinel Ferreira – Departamento de Educação Financeira do Banco Central
Relatores: Alexandre Comin – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae Nacional)
Eduardo Russolo – Departamento de Supervisão de Conduta do Banco Central
Raquel de Freitas Oliveira – Departamento de Estudos e Pesquisas do Banco
Central
Marusa Vasconcelos Freire – Departamento de Educação Financeira do Banco
Central
15h30 Compromissos para o Fortalecimento da Cidadania Financeira
Presidente da mesa: Luiz Edson Feltrim – Diretor do Banco Central
Manoel Felix Cintra Neto – Presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC)
Murilo Portugal Filho – Presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban)
Márcio Lopes de Freitas – Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB)
Heloísa Regina Guimarães de Menezes – Diretora-Técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional)
17h Término do evento
QUADRO-RESUMO SOBRE AS OFICINAS TÉCNICAS
4 de novembro 5 de novembro
14h – 15h45 16h15 – 18h 8h30 – 10h30
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Grupo temático 1 – Inclusão financeira dos pequenos negócios
Oficina 1.A – O acesso do Microempreendedor Individual (MEI) ao Sistema Financeiro
Oficina 1.B – A oferta de serviços financeiros para o Microempreendedor Individual (MEI)
Oficina 1.C – Desafios e oportunidades frente à oferta e demanda por serviços financeiros para pequenos negócios
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Grupo temático 2 – Relacionamento do cidadão com o SFN
Oficina 2.A – Melhorando o relacionamento com o cidadão via suitability
Oficina 2.B – O modelo de atendimento ao cidadão adotado pelo Sistema Financeiro no Brasil
Oficina 2.C – Atendimento ao cidadão: resolvendo conflitos, aprimorando processos
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Grupo temático 3 – O cidadão e o bem-estar financeiro
Oficina 3.A – Mensurando o bem-estar financeiro
Oficina 3.B – Indicadores de inclusão financeira no Brasil
Grupo temático 4 – Cidadania e vulnerabilidade financeira
Oficina 4.A – Novas tecnologias em serviços financeiros na promoção da cidadania financeira
Oficina 4.B – O papel da educação financeira na construção da cidadania
Oficina 4.C – Vitrine de Inovações para a Cidadania Financeira
Grupos temáticos e respectivas oficinas técnicas
Grupo temático 1 – Inclusão financeira dos pequenos negócios Objetivo: Apresentar e debater os temas relacionados com a inclusão financeira dos pequenos negócios, com
destaque especial para o acesso dos Microempreendedores Individuais (MEI) a serviços financeiros - o que
eles demandam e o que as instituições financeiras oferecem - e as iniciativas de educação financeira voltadas
aos MEI.
Oficina 1.A – O acesso do Microempreendedor Individual (MEI) ao Sistema Financeiro O número de microempreendedores individuais já formalizados no Brasil ultrapassa cinco milhões. Figura
jurídica criada pela Lei 128/2008, o MEI aumenta a cada dia em número e em relevância para a economia
brasileira, sendo reconhecido como importante instrumento de inclusão e desenvolvimento social. Esse
público possui perfis e necessidades que os diferenciam de empresas de outros segmentos, demandando
produtos e serviços financeiros específicos. Para atendê-los, é preciso, primeiro, conhecer como acessam e
utilizam o sistema financeiro, quais os gargalos e dificuldades que encontram.
Fornecer esse panorama do ponto de vista da demanda é o objetivo dessa oficina, durante a qual serão
apresentadas pesquisas recentes realizadas pelo Sebrae e também pelo Banco Central. Os dados contribuem
para esclarecer questões como: de que forma os MEI financiam seus negócios? Quais produtos financeiros
mais utilizam? Qual o perfil dos pequenos empresários quanto ao uso de produtos/serviços financeiros como
pessoa física? Essas e outras informações que serão repassadas durante a oficina servirão também como
subsídio para discussões nas demais oficinas do Grupo 1.
Moderador: Luciano Schweizer – Especialista Líder de Mercados Financeiros do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID)
Palestrantes: Marco Aurélio Bede – Analista da Unidade de Gestão Estratégica do Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional)
Rafael Moreira – Analista da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional
Debatedores: Cleofas Salviano Junior – Consultor do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro
do Banco Central
Franco de Matos – Professor e Pesquisador do DataUNB da Universidade de Brasília
Enio Pinto – Gerente Nacional da Unidade de Atendimento Individual do Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional)
Oficina 1.B – A oferta de serviços financeiros para o Microempreendedor Individual (MEI) Embora seja consenso que oferecer produtos financeiros adequados é essencial para impulsionar os
pequenos negócios, debates com instituições financeiras apontaram a existência de entraves para o
atendimento a esse público, como:
Dificuldade de compreensão da linguagem do sistema financeiro por parte do microempresário;
Taxa de informalidade ainda alta, devido a receios com relação à fiscalização e perda de benefícios
como Bolsa Família;
Falta de divulgação para esse público sobre as vantagens da formalização e de ser tratado como
pessoa jurídica;
Necessidade de as instituições financeiras terem conhecimento mais aprofundado sobre o perfil do
MEI;
Maior custo envolvido em atender o microempresário da forma ideal, ou seja, in loco, fora da
agência.
Na visão das instituições consultadas, há, no entanto, oportunidade de se ofertar maior quantidade de
produtos e serviços, que poderiam passar por ações como utilização da rede de correspondentes bancários,
isenção de tarifas nas transferências entre contas PF e PJ e criação de pacotes de serviços específicos para o
MEI.
A discussão sobre esse cenário e como incentivar a oferta de serviços mais adequados aos MEI é o objetivo
dessa oficina, que será guiada ainda pelo diagnóstico realizado na oficina 1.A.
Moderador: Alessandro Chaves – Gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae MG
Debatedores: Elder de Carvalho – Gerente Executivo de Comercialização de Produtos e Serviços do Banco
Bradesco S/A
Harold Paquete Espínola Filho – Chefe Departamento de Supervisão de Cooperativas e de
Instituições Não Bancárias do Banco Central
Stélio Gama – Superintendente do Banco do Nordeste do Brasil – Programa Crediamigo
Ivo José Bracht – Diretor Executivo da Central Cecred
Oficina 1.C – Desafios e oportunidades frente à oferta e demanda por serviços financeiros para pequenos negócios Os clientes atendidos por ONGs/OSCIPs, SCMEPPs, programas públicos e instituições financeiras reguladas
têm características diferentes e, do ponto de vista do mercado de crédito, produzem assimetrias de
informação que devem ser mais bem entendidas, visando ao desenvolvimento de soluções adequadas a suas
realidades.
Considerando as características dos pequenos negócios atendidos por instituições financeiras, faz-se
necessário, além do acesso adequado a produtos e serviços microfinanceiros, o acesso a serviços de
desenvolvimento microempresarial, a exemplo de capacitação e orientação técnica. O acesso à orientação
empresarial, aliado à educação financeira, tende a reduzir a exposição de pequenos negócios a riscos de
mercado, situação desejada pelas instituições ofertantes de produtos e serviços microfinanceiros.
Assim, a oficina visa discutir os desafios e as oportunidades em relação à oferta e à demanda por serviços
financeiros para, assim, levantar formas de melhor aproximar atores que desenvolvem ações voltadas para
o atendimento de pequenos negócios, em especial microempreendedores individuais e microempresas,
tendo como debatedoras instituições que atendem a esse segmento.
Moderador: Fernando Almeida – Diretor de Produtividade, Inovação e Crédito da Secretaria de
Competitividade e Gestão da Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Palestrante: Gustavo Marques – Gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do
Sebrae SP
Kennyston Costa Lago – Analista da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional
Debatedores: Almir da Costa Pereira – Diretor Administrativo da Associação Brasileira de Entidades
Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED)
Lucilene Estevan Santana – Coordenadora Geral de Emprego e Renda, Programa Nacional
de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO) do Ministério do Trabalho (MTE)
Carlos Alberto dos Santos – Sócio-Diretor da Cosinergia
Grupo temático 2 – Relacionamento do cidadão com o SFN Objetivo: Apresentar e debater os temas relacionados com o relacionamento do cidadão com o sistema
financeiro nacional, com destaque especial para a qualidade do serviço prestado pelos canais de
atendimento, a implementação de processos de adequação de produtos e serviços ao perfil do cliente
(suitability) e as boas práticas na resolução de conflitos.
Oficina 2.A – Melhorando o relacionamento com o cidadão via suitability A partir da discussão sobre a aplicação do conceito de suitability no Sistema Financeiro Nacional e da análise
de iniciativas e casos concretos, o objetivo da oficina é apresentar e debater a implementação de medidas
para promover a adequação dos produtos e serviços financeiros às necessidades, interesses e objetivos dos
cidadãos (suitability).
É esperado que, ao fim da oficina, os participantes tenham uma visão mais clara dos desafios e oportunidades
que envolvem a promoção de medidas de suitability no Sistema Financeiro Nacional e que os diversos
stakeholders sintam-se motivados a desenvolver novos métodos e técnicas para promover a adequação dos
produtos e serviços financeiros às necessidades, interesses e aos objetivos dos cidadãos.
Moderador: Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes – Chefe-Adjunto do Departamento de
Atendimento Institucional do Banco Central
Palestrantes: Andreia Lais de Melo Silva Vargas – Chefe do Departamento de Supervisão de Conduta do
Banco Central
Leandro Vilain – Diretor de Políticas de Negócios e Operações da Federação Brasileira de
Bancos (Febraban)
Debatedores: Maurilio Santana – Ouvidor da Caixa Econômica Federal
Marcos Galileu – Gerente de Análise de Negócios da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Oficina 2.B – O modelo de atendimento ao cidadão adotado pelo Sistema Financeiro no Brasil O objetivo da oficina é apresentar o modelo de canais de atendimento a reclamações e de solução de
conflitos adotado pelas instituições financeiras e, a partir disso, debater sobre suas principais limitações e
eventuais distorções, inferir seu nível de efetividade e discutir ações de melhoria que possam contribuir para
um relacionamento de excelência entre instituições financeiras e seus clientes.
É esperado que ao fim da oficina os participantes tenham adquirido uma visão mais clara sobre o
funcionamento dos canais de atendimento ao cidadão no âmbito do Sistema Financeiro. Espera-se também
que as discussões contribuam para o aperfeiçoamento dos modelos de atendimento, seja por efetiva
implementação de ações de melhorias, seja na adoção de postura adequada no relacionamento com seus
clientes.
Moderadora: Adriana Teixeira de Toledo – Chefe de Gabinete da Área de Relacionamento Institucional e
Cidadania do Banco Central
Palestrantes: Gustavo Marrone – Diretor de Autorregulação da Federação Brasileira de Bancos
(Febraban)
Marcelo Linardi – Ouvidor do Banco Votorantim S/A
Debatedores: José Elaeres Marques Teixeira – 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público
Federal
Daniele Cardoso, Coordenadora-Geral do Sindec do Ministério da Justiça
Oficina 2.C – Atendimento ao cidadão: resolvendo conflitos, aprimorando processos A partir da apresentação do “Ranking de Instituições por Índice de Reclamações” do Banco Central e de um
case de sucesso de instituição financeira na solução de conflitos, o objetivo da oficina é discutir as estratégias
adotadas pelas instituições financeiras para correção de processos de trabalho objetos de reclamações de
clientes e usuários, identificando os fatores motivadores da adoção de tais medidas, as dificuldades para sua
adoção e os resultados alcançados.
É esperado que ao fim da oficina os participantes possam detectar as principais vantagens do aprimoramento
de processos para o estabelecimento de uma relação adequada entre as instituições e seus clientes e
usuários e, a partir da análise do caso apresentado, sintam-se estimulados a pensar em novas formas de
atuação na resolução de conflitos.
Moderador: Francisco José Barbosa da Silveira – Chefe-Adjunto do Departamento de Supervisão de
Conduta do Banco Central
Palestrantes: Fernando Dutra – Chefe do Departamento de Atendimento Institucional do Banco Central
Carlos Rey – Vice-Presidente do Banco Santander Brasil S/A
Debatedores: Vitor Morais de Andrade – Presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente
(Abrarec)
Salete Doniani – Diretora da Comissão de Ouvidorias da Febraban e Ouvidora do Citibank
Grupo temático 3 – O cidadão e o bem-estar financeiro Objetivo: Apresentar e debater os temas relacionados com o cidadão e o bem-estar financeiro, com destaque
para a mensuração da evolução da inclusão financeira contemplando as três dimensões da inclusão: acesso,
uso e qualidade, as inovações na oferta de financiamento e meios de pagamento que promovam a inclusão
financeira e o papel da educação financeira.
Oficina 3.A – Mensurando o bem-estar financeiro Segundo a OCDE, bem-estar financeiro pode ser definido como uma situação em que os indivíduos: sentem-
se e estão no controle de sua situação financeira; possuem segurança financeira para suportar contratempos;
possuem condições financeiras para fazer escolhas e aproveitar oportunidades; e estão satisfeitos com sua
situação financeira e conquistas, tanto em termos absolutos como em relação aos outros.
Ela também define a educação financeira como o processo pelo qual os consumidores / investidores
melhoram a sua compreensão sobre produtos e conceitos financeiros e, por meio de informações, instruções
e/ou aconselhamento, desenvolvem habilidades e confiança para se tornarem mais conscientes dos riscos
financeiros e das oportunidades, fazerem escolhas baseadas em informações, saberem onde obter ajuda e,
tomarem outras ações efetivas para melhoria do seu bem-estar financeiro.
Neste contexto, a Rede Internacional de Educação Financeira (INFE, na sigla em inglês) da OCDE desenvolveu
um questionário em 2009 visando mensurar o grau de inclusão e educação financeira, que já foi aplicado em
mais de 30 países ao longo destes últimos anos. Neste ano de 2015, a OCDE/ INFE está coordenando a
aplicação desse instrumento em diversos países simultaneamente, inclusive no Brasil. Dessa forma, a oficina
tem por objetivo apresentar resultados preliminares desse estudo, evidenciando alguns indicadores de
educação e inclusão financeira, bem como interrelações entre eles. Adicionalmente, pretende-se buscar
identificar a atual situação do Brasil, tanto em termos absolutos como em relação a outros países
participantes da pesquisa.
Moderador: Silvio Arduini – Chefe de Divisão no Departamento de Educação Financeira do Banco
Central
Debatedores: Marco Bonomo – Coordenador do Doutorado em Economia dos Negócios do Insper
Sérgio Mikio Koyama – Assessor Sênior no Departamento de Estudos e Pesquisas do Banco
Central
Luciana Trindade de Aguiar – Gerente do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD)
Oficina 3.B – Indicadores de inclusão financeira no Brasil O objetivo da oficina é promover o debate sobre indicadores de inclusão financeira, tendo como ponto de
partida resultados do Relatório de Inclusão Financeira 2015 (RIF 2015). O foco serão os indicadores, sua
metodologia de construção, precisão enquanto medida de inclusão financeira e capacidade de análise.
Os resultados do RIF 2015 serão auxiliares na condução das discussões, considerando os avanços que
apresenta e os desafios que pretende incorporar nas próximas edições. Os indicadores explorados pelo RIF
2015 foram construídos, basicamente, a partir dos registros cadastrais das instituições financeiras e de
transações financeiras abrigados em bases de dados do Banco Central. Tais indicadores permitem enxergar
a inclusão financeira pelo lado da oferta. Porém, os mesmos indicadores poderiam ser construídos a partir
de informações coletadas de quem usa as instituições financeiras e os serviços financeiros, evidenciando a
inclusão financeira pelo lado da demanda.
Assim, a oficina objetiva auxiliar na identificação de melhorias para a medição da inclusão financeira a partir
do confronto entre o caminho da oferta e o caminho da demanda, da percepção das vantagens e
desvantagens de cada um e, especialmente, da complementariedade entre eles.
Moderador: Márcia Heil – Coordenadora no Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro do
Banco Central
Palestrante: Danniel Lafetá – Chefe de Divisão no Departamento de Educação Financeira do Banco
Central
Debatedores: Eduardo Diniz – Professor e Pesquisador do Centro de Estudos em Microfinanças da FGV
Andrea Bolzon – Coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
André Martins – Gerente da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Rafael Moreira – Analista da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional
Oficina 3.C – Estudo especial: Educação financeira funciona? O estudo de Fernandes, Lynch Jr e Netemeyer (2014) criou polêmica por indicar falta de eficácia das ações de educação financeira. Visando investigar as premissas e resultados do estudo, a segunda edição da Série Cidadania Financeira, publicada pelo Banco Central, apresenta questões relevantes que não foram consideradas na análise, sugerindo que as conclusões do estudo são precipitadas e reforçando o caminho escolhido para as ações de educação financeira no Programa Cidadania Financeira do Banco Central. Assim, baseado no estudo de Fernandes et al (2014) e no estudo apresentado na Série Cidadania Financeira (2015), a Oficina tem como objetivo discutir o tema da eficácia da educação financeira. As discussões visam contribuir para o aprimoramento das estratégias e ações de educação financeira, para que sejam eficazes na adoção de comportamentos financeiros adequados e conscientes.
Moderadora: Raquel de Freitas Oliveira – Analista no Departamento de Estudos e Pesquisas do Banco
Central
Debatedores: José Ricardo da Costa e Silva – Departamento de Educação Financeira do Banco Central
Roberto Macedo – Economista CFP®, Consultor Econômico e de Ensino Superior
Júlio Leandro – Superintendente da Serasa Experian
Márcia Zindel – Professora da Universidade de Brasília (UnB)
Grupo temático 4 – Cidadania e vulnerabilidade financeira Objetivo: Apresentar e debater os temas relacionados com cidadania e vulnerabilidade financeira, com
destaque para o papel da educação financeira na construção da cidadania e o uso de instrumentos de
aplicação financeira pela população de baixa renda.
Oficina 4.A – Novas tecnologias em serviços financeiros na promoção da cidadania financeira O objetivo da oficina é debater linhas de atuação que promovam a cidadania financeira, incentivando o uso adequado e de forma consciente de novas tecnologias em serviços financeiros, sobretudo em comunidades de baixa renda. Os agentes que promovem a inclusão financeira encontram-se em processo de aprendizagem no desenho de estratégias adequadas do uso de tecnologias que considerem o acesso e o uso de serviços e produtos financeiros de forma consciente, em especial para a população de baixa renda. Nesse sentido, para se promover a inclusão financeira sustentável é importante considerar as especificidades de grupos vulneráveis para se discutir linhas de atuação que visem ao desenvolvimento de produtos e serviços financeiros que melhor atendam às necessidades desses grupos.
Moderador: Maurício de Almeida Prado – Sócio-Diretor do Plano CDE
Debatedores: Ana Rodrigues – Gerente de Programas Europa e Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (Aflatoun)
Bettina Wittlinger – Gerente de Produtos e Serviços de Credito - Women’s World Banking
Camille Bemerguy – Representante da Fundación Capital Brasil
Renata Cavalcanti – Gerente de Projetos de Desenvolvimento Econômico - Visão Mundial
Oficina 4.B – O papel da educação financeira na construção da cidadania O objetivo da oficina é debater linhas de atuação para a promoção da educação financeira nas escolas, considerando:
Abordagens transversais da Estratégia Nacional de Educação Financeira: 1) o Programa Educação Financeira nas Escolas; 2) a inclusão do tema na Base Nacional Comum Curricular;
Atividades desenvolvidas por instituições que compõem o Comitê Nacional de Educação Financeira.
Debatedores: Yael Sandberg – Gestora de Programas e Projetos da Associação de Educação Financeira do
Brasil (AEF-Brasil)
Maria Helena Krüger – Coordenadora de Educação, Campanha Nacional de Escolas
Comunitárias (CNEC)
Erondina Barbosa da Silva - Coordenação Geral do Ensino Médio -Ministério da Educação
Oficina 4.C – Vitrine de Inovações para a Cidadania Financeira As novas tecnologias de informação e comunicação possuem enorme potencial para a promoção da cidadania financeira, seja pelo grande alcance que podem ter, seja pela possibilidade de levar conhecimento e serviços financeiros mais adequados aos usuários e a custos mais baixos, o que é particularmente importante para grupos vulneráveis. Captar as tendências de mercado e entender os potenciais impactos dessas novas plataformas é o objetivo da oficina, que apresentará iniciativas que utilizam métodos e tecnologias inovadoras para promover a educação financeira, a proteção a consumidores de serviços financeiros e a inclusão financeira da população brasileira. Os projetos focam em áreas como inclusão financeira digital, educação financeira online e plataformas colaborativas, entre outras. As iniciativas foram selecionadas por meio de chamada pública simplificada, organizada pelo Banco Central, e constituem pequena amostra das contribuições que as inovações tecnológicas podem dar para a adequada inclusão financeira da população.
Moderador: Marcel Mascarenhas dos Santos – Procurador-Geral Adjunto do Banco Central
Comentaristas: Rogerio Antonio Lucca – Chefe-Adjunto do Departamento de Operações Bancárias e de
Sistema de Pagamentos do Banco Central
Marcelo Junqueira Angulo – Coordenador no Departamento de Educação Financeira do
Banco Central
Iniciativas selecionadas:
1º Bloco - Educação Financeira
a) Denarius - Aplicativo de gerenciamento de finanças pessoais
b) Planejei.com - Aplicativo de gerenciamento de finanças pessoais
c) Educash - Jogo de educação financeira
d) Educity Game - Jogo de educação financeira
e) BVMF - MOOC Finanças pessoais e investimentos em ações
2º Bloco - Arranjo de Pagamentos e Plataformas Colaborativas
f) Acessocard - Cartão pré-pago para desbancarizados
g) Banco Palmas - Plataforma de moeda social no celular