Londrina 2018 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DOUTORADO EM ODONTOLOGIA JOSELI SANTOS DE ALMEIDA GIUNCO ANÁLISE TOMOGRÁFICA E EM MODELOS DE GESSO DAS ALTERAÇÕES DENTOALVEOLARES PRODUZIDAS PELO ARCO DE INTRUSÃO DE CONNECTICUT: ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO PROSPECTIVO.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DOUTORADO … · 2018-06-11 · À minha mãe Dalva Santos de Almeida (in memorian), exemplo de vida, de garra e de amor, que sempre me
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Londrina 2018
2017
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
DOUTORADO EM ODONTOLOGIA
JOSELI SANTOS DE ALMEIDA GIUNCO
ANÁLISE TOMOGRÁFICA E EM MODELOS DE GESSO DAS
ALTERAÇÕES DENTOALVEOLARES PRODUZIDAS PELO ARCO DE
INTRUSÃO DE CONNECTICUT: ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO
PROSPECTIVO.
JOSELI SANTOS DE ALMEIDA GIUNCO
ANÁLISE TOMOGRÁFICA E EM MODELOS DE GESSO DAS
ALTERAÇÕES DENTOALVEOLARES PRODUZIDAS PELO ARCO DE
INTRUSÃO DE CONNECTICUT: ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO
PROSPECTIVO.
Tese apresentada à UNOPAR, Unidade Piza,
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Odontologia.
Área de Concentração: Dentística
Orientador:- Prof.Dr. Marcio Rodrigues de Almeida
Londrina 2018
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU
ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA DESDE
QUE CITADA A FONTE.
Dados Internacionais de catalogação na publicação (CIP)
Universidade Pitágoras Unopar - UNOPAR
Biblioteca CCBS/CCECA PIZA
Setor de Tratamento da Informação
Giunco, Joseli Santos de Almeida
G537aAnálise tomográfica e em modelos de gesso das alterações dentoalveolares
produzidas pelo arco de intrusão de Connecticut: estudo clínico
randomizado prospectivo. / Joseli Santos de Almeida Giunco. Londrina:
[s.n], 2018.
64f.
Tese (Doutorado em Odontologia). Universidade Pitágoras Unopar.
Orientador: Prof. Dr. Marcio Rodrigues de Almeida.
ALTERAÇÕES DENTOALVEOLARES PRODUZIDAS PELO ARCO DE
INTRUSÃO DE CONNECTICUT: ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO
PROSPECTIVO.
Tese apresentada à UNOPAR, Unidade Piza,
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Odontologia.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
Orientador Prof. Dr. Marcio R. de Almeida Universidade Norte do Paraná- UNOPAR
____________________________________
Profa.Dra.Thaís Maria Freire F. Poleti Universidade Norte do Paraná- UNOPAR
Prof.Dr. Murilo Baena Lopes Universidade Norte do Paraná- UNOPAR e Universidade Estadual de Londrina-UEL
Prof. Dr. Acácio Fuziy Universidade Cidade de São Paulo-UNICID
Prof. Dr. Laurindo Zanco Furquim Universidade Estadual de Maringá-UEM
Londrina - 2018
AGRADECIMENTOS
A DEUS
Autor e consumador da minha fé!!
“Porque Dele e por Ele, para Ele são todas as coisas
A Ele seja dada toda a glória para sempre!!!!!”
“Posso todas as coisas Naquele que me fortalece”.
Fil.4:13
À minha mãe Dalva Santos de Almeida (in memorian), exemplo de vida, de garra e
de amor, que sempre me apoiou e que é minha referência de coragem, pois quando penso
em desistir de algo é nela que eu me espelho e logo sigo em frente.
Ao meu esposo Calebe Giunco, pelo apoio, carinho, incentivo, compreensão e por
não ter medido esforços para que eu realizasse mais esse sonho.
Aos meus filhos Calebe Júnior e Luana, Giulia e Marcelo Vinícius e Acsa, maior
expressão do amor de Deus por mim, por suportarem minha ausência durante esses anos;
vocês são o motivo desta minha conquista. Quero retribuir-lhes com meu amor.
Ao meu tio Edmundo Ribeiro dos Santos, que conduziu e guiou minha infância
assumindo o papel de pai. Essa minha conquista eu devo com certeza aos ensinos e a
criação que recebi desse homem, simples, mas grande e íntegro.
A minha irmã Josneide Santos de Almeida Pinto pela amizade, cumplicidade, amor
e companheirismo de uma vida inteira.
DEDICO ESSE TRABALHO
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Agradeço meu orientador Prof.Dr. MARCIO RODRIGUES DE ALMEIDA, por ter tido
a paciência de me conduzir nesse trabalho de pesquisa, não medindo esforços em me
ajudar e apontar o caminho do conhecimento científico. Sou imensamente grata por tudo
além de tê-lo como referência de educador. Foram muitos anos de convivência com esse
grande Mestre e sua família.
Depois de passar esses anos de convivência com esse grande mestre me tornei uma
pessoa melhor e uma profissional mais responsável e comprometida; esse mestre despertou
em mim a paixão pela Ortodontia.
A palavra é de gratidão por tudo.
“A benção do Senhor é que enriquece e não acrescenta dores”.
Prov.10:22
“DESEJO QUE ESSAS BENÇÃOS O ACOMPANHE TODOS OS DIAS!”
Agradeço a ProfaDraThaís Maria Freire Fernandes Poleti grande
colaboradora desse trabalho pela disponibilidade e gentileza em aceitar meu
convite. Agradeço sua orientação e suas valiosas sugestões que nortearam a
realização desta pesquisa.
Agradeço o Prof. Dr Murilo Baena Lopes. Obrigada por compartilhar seus
conhecimentos de forma tão eficiente e paciente.
Agradeço ao Prof. Dr.Acácio Fuziy, que foi meu primeiro contato com a Ortodontia, ainda na graduação e que tive a honra de tê-lo como banca desse trabalho e da realização desse sonho ( após 17 anos).
Agradeço ao Prof. Dr. Laurindo Zanco Furquim pela disposição em aceitar o
convite para participar desse trabalho.
Agradeço a Profa. Dra. Karen Barros Parron Fernandes que foi a
responsável pela estatística desse trabalho. Obrigada pela contribuição,
compreensão e ajuda.
Agradeço também aos demais Professores do curso:
Prof. Dr. Renato Rodrigues de Almeida
Profa.Dra. Sandrine Bittencourt Berger
Prof.Dr. Ricardo Danil Guirado
Prof.Dr. Bruno D’Aurea Furquim
Profa.Dra.Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro
Meu muito obrigado pelo conhecimento, ensino e convivência que em muito
colaboraram para a minha formação nestes três anos. Vocês são minhas referências
de profissionais apaixonados e comprometidos. Exemplos!
Agradeço aos meus amigos Marília, Fábio, Maura, Eloísa e Gabriela pela
amizade e convivência que tornaram esses anos muito agradáveis e descontraídos.
Cada um de vocês sempre será lembrado com muito carinho. Obrigada por tudo!
Vou sentir saudades.
A todo o corpo docente do programa de Mestrado e Doutorado em
Odontologia da UNOPAR, pelos momentos de ensino, dedicação e experiência
transmitidos.
À Coordenação da Pós Graduação em Odontologia representada pela
Profa.Dra. Thaís Maria Freire Fernandes Poleti
Ao amigo Glaydson pela ajuda sem limites.
Aos funcionários da secretaria e da clínica.
Agradeço imensamente ao meu sogro Gidio Giunco e minha sogra Hilda
Caetano Giunco (in memorian), por terem sido para mim pais presentes me
acompanhando, me aconselhando e me cobrindo com suas orações.
Atodos meus familiares expresso minha gratidão.
As minhas funcionárias e auxiliares; Andreia e Maria Carolina por sempre
cuidarem de mim, da minha agenda, dos meus materiais, enfim, obrigada pelo apoio
de todas vocês. MUITO OBRIGADA!
“ O ÊXITO DA VIDA NÃO SE MEDE PELO CAMINHO QUE VOCÊ
CONQUISTOU, MAS PELAS DIFICULDADES QUE SUPEROU NO CAMINHO.”
Abhraham Lincoln
GIUNCO JSA. Análise tomográfica e em modelos de gesso das alterações
dentoalveolares produzidas pelo arco de intrusão de Connecticut: um estudo
clínico randomizado prospectivo. 64f.[Tese de Doutorado]. Programade Pós-
Graduação em Odontologia – Universidade do Paraná, Londrina, 2018.
RESUMO
Objetivo: Analisar as alterações dentoalveolares em incisivos e primeiros molares
superiores causadas pelo uso de mecânica de intrusão em pacientes com mordida
profunda. Material e métodos: Trinta e oito pacientes com dentadura permanente e
mordida profunda foram divididos em 2 grupos: O grupo 1, apresentando 19
pacientes com média de idade de 14,7 anos (dp:1,6) e mordida profunda média de
4,5mm (dp:1,2mm) foram tratados utilizando Arco de Intrusão de Connecticut
superior (CIA-Ortho Organizers, CA, EUA), de Nickel Titanium Alloy. O Grupo 2,
composto por 19 pacientes com média de idade de 15,4 (dp:1,8) e mordida profunda
média de 4,1 mm (dp: 1,1mm) foram tratados com mecânica convencional de
alinhamento e nivelamento e utilizado para comparação como “grupo controle”. As
alterações foram avaliadas por meio de três métodos:- 1º- Tomográfico, onde foi
mensurada a reabsorção radicular dos incisivos superiores; 2º - Cefalométrico, onde
foram mensuradas as alterações sagitais e verticais dos incisivos e primeiros
molares superiores e 3º- Modelos de gesso digitais onde foram mensuradas as
alterações nas dimensões verticais e transversais da arcada superior,
correlacionando a intrusão dos incisivos com as suas margens gengivais no grupo
1.Para análise dos dados tomográficos e cefalométricos utilizou-se o
programaDolphin Imaging& Management, Calif.e 3D measurements and custom
analysis para avaliação dos modelos de gesso do Scanner 3 Shape R700.O teste T
pareado foi utilizado para avaliar o erro sistemático intra-examinador. Para o erro
casual, utilizou-se o cálculo de Dahlberg. Foi aplicado o teste de normalidade de
Shapiro-Wilk. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar as análises. Além
disso, foi utilizado o teste Mann-Whitney para comparação dos grupos na análise
tomográfica e ANOVA seguida do Pós-Teste de Sidak avaliando-se o efeito da
interação entre tempo e tratamento. Resultados:Na análise tomográfica, diferenças
significativas foram encontradas em ambos os grupos entre T1 e T2 indicando que
ocorreu reabsorção radicular, mas não foi observada uma reabsorção radicular
significante na média dos quatro incisivos superiores do G1 (-0,89mm) comparando-
se com o G2, tratado com a mecânica convencional (-0,38 mm). Na análise
cefalométrica, o G1 apresentou vestibularização dos incisivos (2,4º), um momento
no molar de -2,5°, uma extrusão molar de 0,20mm e um aumento da distância entre
incisivo e molar de 1,5mm; o G2 apresentou diferença significativa apenas na
distância entre a borda incisal do incisivo central superior e o plano palatino (-
0,8mm).Na análise dos modelos de gesso, o G1 apresentou diferenças estatísticas
em quase todas as variáveis estudadas e o aumento na distância inter-molar de 0,35
mm corrobora com os resultados da análise cefalométrica do estudo. Conclusão:
Pode-se concluir que a mecânica de intrusão com arco de intrusão de
Connecticutnão promoveu maior reabsorção radicular dos incisivos superiores
quando comparado a um grupo que sofreu apenas alinhamento dos arcos. Foram
observadas alterações dentoalveolares significantes quando da avaliação
cefalométrica dos incisivos e molares superiores comparando-se os dois grupos.
Além disso, alterações transversais intragrupo (G1) foram observadas.
TABELA 5- Comparação dos dados da análise tomográfica em relação ao padrão de
reabsorção (Inicial x Pós Intrusão)........................................................................................40
TABELA 6Comparação entre os grupos 1 (CIA) e grupo 2 (Controle), da diferença média de
reabsorção (em mm) dos quatro incisivos (T2-T1)................................................................41
TABELA 7- Avaliação dos dados cefalométricos dos pacientes na condição inicial e pós
intrusão no G1........................................................................................................................42
TABELA 8- Avaliação dos dados cefalométricos dos pacientes na condição inicial e pós alinhamento/nivelamento no G2.........................................................................42
TABELA 9 – Comparação entre dois grupos das medidas na fase final.........................43
TABELA 10- Avaliação dos dados dos modelos de gesso digitais dos pacientes na condição
inicial e pós-intrusão..............................................................................................................44
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
CIA Connecticut Intrusion Arch
MP Mordida profunda
Cr Centro de Resistência
CEP Comitê de Ética em Pesquisa
MIH Máxima Intercuspidação Habitual
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TCFC Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico
ENA Espinha Nasal Anterior
ENP Espinha Nasal Posterior
IC Incisivo Central
IINF Incisivo Inferior
IL Incisivo Lateral
LPD Ligamento Periodontal
RRAE Reabsorção Radicular Apical Externa
MP (Mordida profunda)
TAS Técnica do Arco Segmentado
EIXO X Plano Palatino (ENA – ENP)
EIXO Y Perpendicular ao plano palatino da tangente distal do processo
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido................................................ 65
9
1- INTRODUÇÃO
A Mordida profunda é definida como a quantidade de sobreposição dos
incisivos superiores nos incisivos inferiores no plano vertical. Ela é uma
característica comum da má oclusão onde o tratamento depende da sua
etiologia; a forma exagerada em que os incisivos superiores cobrem
verticalmente os incisivos inferiores quando a mandíbula é levada para uma
posição de oclusão MIH (máxima intercuspidação habitual), podendo ser o tipo
de má oclusão mais lesiva para os tecidos dentários e de suporte convertendo-
se em problemas clínicos, comprometendo a função mastigatória ou a função
da Articulação Temporomandibular (ATM), ou ainda em problemas na estética
facial.1,2
A etiologia da mordida profunda pode estar associada a alterações de
crescimento na mandíbula e/ou maxila, modificações na função de lábios e
língua e, principalmente, a alterações dentoalveolares3. Essa última
corresponde às condições de suprairrupção de incisivos, infrairrupção de
molares ou a combinação dessas4.
Tratar e corrigir a Mordida profunda não é uma tarefa fácil, pois deve se
levar em consideração o padrão facial, a direção do crescimento, a linha do
sorriso e a relação lábio-incisivo superior, entre outros fatores que determinam
a mecânica a ser utilizada no paciente5.
Semelhante a qualquer outra má oclusão, a Mordida profunda possui
diversas modalidades de tratamento. Como o objetivo primordial é corrigir o
problema abordando a sua causa primária, as opções terapêuticas estão
intimamente relacionadas com a etiologia. Sendo assim, as principais
estratégias de tratamento são: a extrusão de dentes posteriores, a intrusão de
dentes anteriores (superiores e/ou inferiores), vestibularização dos incisivos
superiores ou diminuição do ângulo interincisivos6.
Uma das opções de tratamento para a correção da mordida profunda
onde há dimensão vertical aumentada e uma excessiva distância dos incisivos
ao ponto Stômio é a intrusão dos incisivos superiores7,8.
10
Essa mecânica intrusiva para a correção da mordida profunda,
geralmente requer controle cuidadoso da força aplicada tanto em magnitude
quanto em direção. As forças leves são preferíveis e preconizadas para essa
mecânica (15 a 20 g por dente). O uso de uma força mais pesada não irá
promover maior intrusão, ao invés disso, poderá causar a reabsorção da
porção apical dos dentes e, em casos prolongados, um comprometimento
pulpar9,10.
O objetivo desse estudo foi avaliar e mensurar as alterações dentárias
nos incisivos superiores como a magnitude de reabsorção radicular e
alterações sagitais e verticais e, alterações sagitais, verticais e trasversais em
molares superiores.
11
2- CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1- Mordida profunda
A má oclusão de Classe II, de acordo com Angle (1899)11, é definida
como um posicionamento distal do primeiro molar inferior e de todo arco
inferior, em relação ao primeiro molar superior. Ou seja, são aqueles casos em
que a arcada inferior se encontra em relação distal com a arcada superior. A
Classe II possui 2 divisões: Classe II, 1ª divisão e Classe II, 2ª divisão. A
sobressaliência é excessiva na Classe II, 1ª divisão, e o mordida profunda
provavelmente acentuada. A Classe II, 2ª divisão, caracteriza-se por
apresentar mordida profunda acentuada, labioversão dos incisivos superiores
laterais e uma função labial mais normal12.
A etiologia da mordida profunda está relacionada a vários fatores como
perda dentária posterior, retrusão mandibular, desgaste de dentes posteriores,
comprimento dos incisivos superiores e inferiores, altura de cúspide e
crescimento vertical da mandíbula13.
Os consultórios de Ortodontia se deparam com freqüência com esse tipo
de má oclusão, a Classe II, 2ª divisão em cerca de 28% de seus casos14. E o
diagnóstico da etiologia dessa má oclusão é que determinará o melhor plano
de tratamento, pois esses fatores etiológicos acompanham todo o período de
crescimento dos maxilares e desenvolvimento dentoalveolar15,1,16.
A Mordida profunda é uma displasia vertical, associada geralmente a
sobressaliência, mas que, por si só, é suficiente para produzir doenças
periodontais em virtude das limitações funcionais que impõe e que, é um tipo
de má oclusão considerada um desafio para o ortodontista onde há forte
recomendação de se manter a estabilidade e a harmonia dos quatro sistemas
teciduais: dentes, músculos, ossos e nervos, pois, a Mordida profunda pode
levar a parafunções como desenvolvimento de bruxismo, apertamento,
espasmos musculares e distúrbios das ATMs17.
12
Quando se pensa na saúde dos tecidos de suporte e na longevidade dos
elementos dentários, a Mordida profunda pode ser uma das más oclusões mais
deletérias que possa existir4.
A profundidade da Mordida profunda pode se converter em problemas
clínicos quando esses afetam a função mastigatória ou a função da articulação
têmporomandibular, ou ainda quando a estética do paciente é comprometida. É
freqüente encontrar que indivíduos com Mordida profunda, além da deficiência
mandibular esquelética, o mento se encontra bem desenvolvido, mas o lábio
inferior curvado e com excesso de tônus. Como compromete a altura facial
anterior, que tende a estar diminuída, o lábio inferior tende a curvar-se mais
acentuando o sulco lábio-mento18.
O conhecimento detalhado do caso a ser tratado é o fator que mais
influencia nos resultados dos tratamentos, pois exige um amplo conhecimento
do diagnóstico para a realização de uma Ortodontia com qualidade. Com
relação à Mordida profunda temos o diagnóstico facial, cefalométrico, dentário
e variáveis externas como gênero e idade19.
2.2 Mecânica Intrusiva
Uma forma de corrigir a Mordida profunda foi preconizada através da
intrusão dos incisivos pela mecânica composta do arco de três peças: uma
unidade posterior de ancoragem, um segmento anterior e um arco de intrusão1.
A Técnica do Arco Segmentado (TAS) é uma filosofia de tratamento
ortodôntico onde se planeja um sistema de força composto de uma unidade
ativa (dentes que movimentam) e outra reativa (ancoragem), considerando-se o
momento-força, sua constância, o centro de rotação e o de resistência do
dente20.
13
O tratamento da mordida profunda pode ser feito por meio da extrusão
dos molares e pré-molares, intrusão dos incisivos, inclinação dos incisivos e
crescimento diferencial das estruturas maxilares e mandibulares20, no presente
trabalho abordaremos a mecânica intrusiva.
A mecânica intrusiva, durante muito tempo, foi considerada uma
mecânica muito complexa e de realização difícil, pois além das dificuldades
encontradas está associada com reabsorções radiculares e recessões
gengivais21.
Trata-se de um movimento tecnicamente elaborado e que necessita ser
muito bem planejado, pois esse movimento gera uma pressão ao ápice
radicular e pode ocorrer uma vestibularização para uma região com menor
suporte ósseo. Porém, se o movimento é realizado com controle, pouco ou
nenhum dano é causado à estrutura dentária ou aos tecidos de sustentação e
proteção22.
Esta opção de tratamento é indicada em pacientes onde o padrão de
crescimento é vertical e que, após uma análise criteriosa, poderão ter alteração
da altura facial ânteroinferior (AFAI) ao término do tratamento, podendo ter a
estética facial comprometida23.
Independentemente dos fatores genéticos ou relacionados ao
tratamento, os incisivos superiores apresentam consistentemente mais
reabsorção externa apical (RRAE) do que qualquer outro dente24,25. Com
relação aos tipos de movimentos, o movimento de intrusão parece ser o que
mais pode causar RRAE26,27. No entanto, freqüentemente, em tratamento
ortodôntico, intrusão é o movimento de um segmento onde os quatro incisivos
superiores são envolvidos, como nos casos de correção da mordida profunda28.
Foi realizado um trabalho com elemento finito avaliando os padrões de
distribuição inicial e a magnitude do estresse compressivo no ligamento
periodontal (LPD) em uma simulação de intrusão ortodôntica de incisivos
superiores, considerando os pontos de aplicação da força e concluíram que o
14
estresse está concentrado no LPD na região apical, independentemente do
ponto de aplicação da força ortodôntica29.
Em outro trabalho foi investigado a quantidade de intrusão dos quatro
incisivos superiores em dois grupos e aplicando duas mecânicas diferentes; o
grupo 1 foi aplicada a mecânica intrusiva usando mini-implantes instalados
entre as raízes dos ICs e ILs onde a força de intrusão foi realizada com elástico
em cadeia; no grupo 2 a mecânica intrusiva foi realizada com o arco de
intrusão de Connecticut (CIA) com ancoragem posterior. Esse estudo concluiu
que houve uma quantidade de intrusão significantemente maior no grupo com
mini-implantes e que no grupo tratado com CIA houve uma maior alteração
vertical nos molares e que, mas que não foram encontradas alterações
significantes em ambos os grupos30.
A estabilidade da correção da mordida profunda por intermédio da
intrusão de incisivos também foi estudada, pois até então a literatura não era
muito clara sobre a recidiva e seus efeitos colaterais. Eles indicaram o
procedimento para pacientes com altura Ântero inferior da face (AFAI)
aumentada, planos mandibulares muito inclinados e exposições em repouso e
em relação ao lábio acima de 2 mm de incisivos superiores. Em pacientes em
crescimento, com AFAI diminuída, ângulos mandibulares muito fechados, que
precisam corrigir a redundância labial e aumentar a convexidade facial deve-se
optar pela extrusão dos dentes posteriores31.
A aplicação da força ortodôntica na mecânica intrusiva tem sido
estudada nos últimos anos mas que não existem evidências científicas sobre
efeitos deletérios das forças ortodônticas sobre os tecidos pulpares32; e nessa
mesma linha de pensamento relataram que as forças leves e contínuas
exercem pouco ou nenhum efeito aos tecidos pulpares33.
Existem algumas particularidades que devem ser entendidas e
interpretadas, como o diagnóstico facial, cefalométrico, dentário e algumas
variáveis externas (gênero e idade). Os autores relatam ainda em seu artigo
que a prioridade no planejamento ortodôntico está em alcançar os objetivos
estéticos faciais do paciente e que dois aspectos devem ser considerados: o
15
nível de exposição gengival durante a fala e o sorriso, e a relação do lábio
superior com os incisivos superiores19.
A chave para o sucesso na intrusão é o controle do sistema de forças
utilizado. A força deve ser leve e contínua, e o ponto de aplicação e a direção
da força devem ser cuidadosamente avaliados. A magnitude de força, de 10 a
15g por incisivo, deve ser utilizada e, para calcular o total de força, deve-se
somar os dentes que se deseja intruir e aplicar a carga correspondente34.
2.3 Arco de Intrusão de Connecticut (CIA)
Para suprir as dificuldades na mecânica de intrusão utilizando o arco
segmentado convencional foi desenvolvido o arco de intrusão de Connecticut
pré-fabricado, confeccionado com uma liga de Nitinol Martensítica estabilizada,
com baixa taxa de carga-deflexão, com uma dobra em V pré-calibrada para
obter níveis de força ótima (leve e contínua) em torno de 35 a 45g nos dentes
anteriores, pois a força depende da distância dos molares até os incisivos
(Uribe, F.; Nanda, R, 2003.)35.
O arco de intrusão de Connecticut (CIA) e suas possibilidades de ação
foram descritos por meio de casos demonstrativos. São fios de memória de
NITI pré-formados “.017 x .025”. Apesar de seu uso ser mais comum para
intrusão absoluta dos dentes anteriores, possui outras indicações, incluindo
distalização de molar para correção da Classe II, preparo de ancoragem
posterior, vestibularização dos incisivos, correção de mordidas abertas leves e
nivelamento de planos oclusais anteriores. O mecanismo básico da ação dos
sistemas de forças é uma dobra em V com calibragem de 40g a 60g de força.
Poder-se-ia esperar 1mm de intrusão a cada seis semanas. Os autores
concluíram que o CIA promoveu um maior rendimento e vantagem em relação
a outras técnicas. Apesar da intrusão dos incisivos, ser, a aplicação mais
comum, outras funções poderiam ser facilmente executadas com mínimas
modificações. O arco CIA permaneceu ativo em um nível de força constante
por um longo período, permitindo maiores intervalos nas ativações. Sua
simplicidade tornou-se ideal para o clínico8.
16
O Arco de Intrusão de Connecticut possibilita que as forças sejam
direcionadas ao centro de resistência (CR) dos incisivos superiores o que
proporciona um maior controle da movimentação36.
Ele também apresenta um degrau ou by pass na região entre os
incisivos laterais e caninos e uma dobra em V na região posterior que vem com
a ativação pré-configurada, permitindo pequenos incrementos de desativações
ao logo do tempo, sem a necessidade de reativações clínicas, além de não ser
deformável pelas forças mastigatórias10.
As indicações clínicas variam desde a intrusão dos segmentos
anteriores, extrusão de segmentos anteriores em casos de mordida aberta
dentoalveolar, correção de planos oclusais assimétricos, correção da Classe II
dentoalveolar pela distalização dos segmentos posteriores superiores até o
controle de ancoragem posterior e vertical anterior na retração individual dos
caninos e do bloco anterior em casos de ancoragem máxima 10,37.
17
3- PROPOSIÇÃO
Esse estudo clínico prospectivo por meio da tomografia, cefalometria e
modelos de gesso, utilizando dois grupos tratados, sendo um submetido à
intrusão por meio do arco de intrusão CIA e outro submetido ao tratamento
ortodôntico convencional de alinhamento e nivelamento com arcos contínuos,
teve como objetivo avaliar e mensurar as alterações dentoalveolares, como:
1- a magnitude de reabsorção radicular em incisivos superiores;
2- alterações sagitais e verticais em incisivos superiores;
3- alterações sagitais, verticais e transversais emmolares superiores.
18
4- ARTIGO
Análise tomográfica e em modelos de gesso das alterações
dentoalveolares produzidas pelo arco de intrusão de Connecticut: um
estudo clínico randomizado prospectivo.
Tomographic and gypsum models analysis dentoalveolares
changes produced by the Connecticut intrusion arch: a randomized prospective
clinical study.
Joseli S A Giunco1, Marcio Rodrigues de Almeida1, Renato Rodrigues de Almeida1, Bruno D'Aurea Furquim1, Murilo Baena Lopes1, Thais Maria Freire Fernandes Poleti1, Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro1.
ABSTRACT
Objective: To analyze dentalveolares changes in maxillary incisors and first
molars caused by the use of intrusion mechanics in patients with overbite.
Material and methods: Thirty-eight patients with permanent denture and
overbite were divided into 2 groups: Group 1, presenting 19 patients with a
mean age of 14.7 years (dp: 1.6) and an overbite of 4.5mm ( dp: 1.2mm) were
treated using Nickel Titanium Alloy superior Connecticut Intrusion Arch (CIA-
Ortho Organizers, CA, USA). Group 2, consisting of 19 patients with a mean
age of 15.4 (dp: 1.8) and an overbite of 4.1 mm (dp: 1.1 mm) were treated with
conventional alignment and leveling mechanics and used for comparison as a
"control group". The alterations were evaluated through three methods: - 1st -
Tomographic, where the radicular resorption of the upper incisors was
measured; 2º - Cephalometric, where the sagittal and vertical alterations of the
upper incisors and first molars were measured; and 3º- Digital gypsum models
where the alterations in the vertical and transverse dimensions of the upper
arch were measured, correlating the intrusion of the incisors with their gingival
margins in the group 1,. For the analysis of the tomographic and cephalometric
data the Dolphin Imaging & Management, Calif. Program was used. and to
evaluate the plaster models the Scanner 3 Shape R700 3D. The paired T-test
was used to evaluate systematic intra-examiner error. For the casual error, the
Dahlberg calculation was used. The Shapiro-Wilk normality test was applied.
The Wilcoxon test was used to compare the analyzes. In addition, the Mann-
Whitney test was used to compare the groups in the tomographic analysis and
ANOVA followed by the Sidak Post-Test, evaluating the effect of the interaction
between time and treatment. Results: In the tomographic analysis, significant
differences were found in both groups between T1 and T2 indicating that root
resorption occurred, but no significant root resorption was observed in the mean
of the four upper incisors of G1 (-0.89mm) compared to G2 , treated with
conventional mechanics (-0.38 mm). In the cephalometric analysis, the G1
presented vestibularization of the incisors (2.4º), a molar moment of -2.5º, a
19
molar extrusion of 0.20mm and an increase of the distance between incisor and
molar of 1,5mm; the G2 presented significant difference only in the distance
between the incisal edge of the upper central incisor and the palatal plane (-0.8
mm). In the analysis of gypsum models, the G1 presented statistical differences
in almost all the variables studied and the increase in the inter-molar distance of
0.35 mm corroborates with the results of the teleradiographic analysis of the
study. Conclusion: It can be concluded that the intrusion mechanics with the
Connecticut intrusion arch did not promote greater root resorption of the
maxillary incisors when compared to a group that only suffered alignment of the
arches. Significant dentoalveolar changes were observed when cephalometric
evaluation of maxillary incisors and molars was performed comparing the two
groups. In addition, intragroup (G1) transverse changes were observed.
Em relação ao erro sistemático, avaliado pelo teste “t” pareado, não houve
diferença entre as duas medições. Na avaliação do erro casual, não houve
valor representativo quando aplicada a fórmula de Dahlberg. Os resultados das
avaliações do erro sistemático e do erro casual indicaram, respectivamente,
que não houve diferença estatisticamente significante entre as duas medições,
afirmando a adequação do procedimento de calibração do examinador. Os
dados referentes à descrição das médias, diferenças e erro casual são
apresentados nas tabelas 2 e 3.
36
Tabela 2 – Distribuição de parâmetros referentes à reabsorção óssea nas duas medidas (média ± desvio-padrão) e valor do p referente ao erro sistemático (teste t pareado) e erro casual (erro de Dahlberg).
Parâmetros da Análise Tomográfica
Variáveis 1ª. Medida 2ª. Medida
Diferença P Erro de Dahlberg
Inicial
ILSD (12) 22,91 ± 2,07 22,46 ± 1,76
- 0,45
n/s
0,62 1,60
ICSD (11) 24,54 ± 2,18 23,61 ± 2,51
- 0,93
n/s
0,09 1,40
ICSE (21) 24,39 ± 1,26 23,66 ± 1,34
- 0,73
n/s
0,08 0,79
ILSE (22) 21,93 ± 1,25 21,70 ± 1,63
- 0,23
n/s
0,63 0,81
Pós-Intrusão
ILSD (12) 21,97 ± 2,55
21,66 ± 1,99
- 0,31
n/s
0,74 1,59
ICSD (11) 23,51 ± 2,66
22,81 ± 2,65
- 0,70
n/s
0,34 1,26
ICSE (21) 23,16 ± 2,14
22,60 ± 1,69
- 0,56
n/s
0,44 1,23
ILSE (22) 20,84 ± 1,38
20,70 ± 1,40
- 0,14
n/s
0,78 0,85
n.s. – diferença não significativa
37
Tabela 3 – Distribuição de parâmetros referentes aos parâmetros no modelo de gesso nas duas medidas (média ± desvio-padrão) e valor do p referente ao erro sistemático (teste t pareado) e erro casual (erro de Dahlberg).
Parâmetros da Análise dos Modelos de Gesso Digitais
Variáveis 1ª. Medida 2ª. Medida Diferença P Erro de Dahlberg
Tabela 5–Comparação dos dados da análise tomográfica em relação ao padrão de reabsorção (Inicial x Pós Intrusão).
Grupos
Inicial
Média ± Desvio-padrão
Pós Intrusão
Média ± Desvio-padrão
Diferença entre as médias
(mm)
p
Tamanho
do efeito
(g)
ILSD (12)
G1 23,50 ± 2,26a 22,55 ± 2,10
b 0,96 0,001* 0,43
G2 23,53 ± 1,76a 22,93 ± 1,73
b 0,60
0,23
ICSD (11)
G1 24,55 ± 2,05a 23,66 ± 2,09
a 0,89 0,58 ---
G2 22,53 ± 5,04a 22,86 ± 1,82
a 0,33 ---
ICSE (21)
G1 23,65 ± 2,0a 22,65 ± 2,08
b 1,00 0,001* 0,43
G2 22,78 ± 1,94a 22,10 ± 1,79
b 0,68 0,36
ILSE (22)
G1 22,83 ± 2,01a 22,10 ± 2,13
b 0,72 0,001* 0,35
G2 22,30 ± 1,88a 21,72 ± 1,97
b 0,59 0,10
* Estatisticamente diferente, Anova a dois critérios com medidas repetidas, seguida de Pós Teste de Sidak. Letras diferentes indicam que os grupos são diferentes estatisticamente em relação ao tempo de tratamento (Inicial x Pós Intrusão).
A comparação entre os dois grupos analisados entre as fases
T1 e T2, demonstrou não haver diferença estatisticamente significante, obtendo
uma média de reabsorção de -0,89 mm no grupo tratado e -0,51 mm no grupo
controle. Portanto, não houve diferença na quantidade de reabsorção radicular
externa dos incisivos superiores causada pelos dois tipos de mecânica
ortodôntica (Tabela 6).
41
Tabela 6 – Comparação entre os grupos 1 (CIA) e grupo 2 (Controle), da diferença média de reabsorção (em mm) dos quatro incisivos (T2-T1).
Grupo 1 (CIA) N=19
Grupo 2 (Controle a/n) N=19
dif. P
Média (mm) Dp Média (mm) Dp
-0,89
0,10
-0,38
0,25
0,51
0,07 n/s
N/S – Não significante
2. Análise dos dados cefalométricos
Quando se comparou o momento inicial e o momento pós Intrusão no
G1, verificou-se que os dados não apresentaram distribuição normal e a
ocorrência de diferença estatística na seguinte variável: U6_to_X_mm (Teste
de Wilcoxon, p< 0,05, Tabela 7). Observa-se uma vestibularização dos
incisivos (U1 to X ang) de 2,4º, aumento na distância do ápice da raiz mesio
vestibular do primeiro molar ao eixo X (U6 apex do X) em mm e aumento na
distância do ápice da raiz do incisivo central ao eixo X (U1 apex do X) em mm.
A quantidade de intrusão, baseada na distância do centro de resistência
perpendicular ao plano palatino foi avaliada utilizando imagens de
telerradiografias obtidas a partir das TCFC. A média de intrusão dos incisivos
superiores nos pacientes do grupo 1 foi de 1,1 mm, conforme a variável
1CR_PP (tabela 4).
O G2, após alinhamento e nivelamento apresentou diferença
significativa apenas na variável U1 tip to X (distância entre a borda incisal do
incisivo central superior e o plano palatino perpendicularmente) de 0,8mm
(Tabela 8).
42
Tabela 7- Avaliação dos dados cefalométricos dos pacientes na condição inicial e pós intrusão no G1.
*Diferença estatisticamente significante
Tabela 8- Avaliação dos dados cefalométricos dos pacientes na condição inicial e pós alinhamento/nivelamento G2.
Variáveis Inicial
Mediana (1º.Q / 3º. Q)
Pós a/n
Mediana (1º.Q / 3º. Q)
p
1U to X (°) 108,9 (104,8 / 113,3) 108,4 (105,6 /113,7) 0,07
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56
CONCLUSÃO
A mensuração de reabsorção radicular externa sobre os
incisivos superiores causada por movimentos intrusivos utilizando arco de
intrusão de Connecticut (-0,89 mm) foi similar aquela observada por mecânica
ortodôntica convencional (-0,38 mm) para alinhamento e nivelamento dentário
com relação ao tempo de tratamento e a magnitude das forças aplicadas na
mecânica.
Na avaliação cefalométrica no G1(tratado com o arco de
intrusão) foi observado uma vestibularização do incisivo (com aumento da
distância entre o ápice racidular do incisivo superior ao plano palatino) 2,4°; o
momento no molar ( extrusão e inclinação para distal) pelo aumento em mm da
distância entre o ápcie da raiz mesio vestibular do molar e o plano palatino e
um aumento em da distância entre a incisal do inciviso superior e a distal do
primeiro molar superior perpendicular ao plano palatino. O G2 (alinhamento e
nivelamento convencional) não apresentou diferenças significativas.
A análise em modelos de gesso concluiu que o uso da
mecânica intrusiva com o arco de intrusão de Connecticut promoveu no G1,
uma diferença estatisticamente significativa na distância inter molar, onde
obteve um aumento nessa distância de 0,35 ± 0,59 mm. Na altura dos
incisivos, também foram observadas diferenças estatísticas, sendo 0,16± 0,11
(12), -0,19 ± 0,04 (21) e 0,09 ± 0,18 (22).
57
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63
APÊNDICE
Modelo de gesso com marcação da mordida profunda no Inc. Inf.em mm
Scanner 3 Shape R700 3D
64
CEP -Comitê de Etica em Pesquisa com seres Humanos Unopar Campus Universitário da Universidade Norte do Paraná Rua Marselha, 591, Jardim Piza, CEP- 86041-140 Londrina PR Telefone: (043) 3371-9849.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO CARTA DE INFORMAÇÃO AO PAI/MÃE/RESPONSÁVEL DO MENOR PARTICIPANTE A universidade norte do paraná (unopar), através do aluno de pós-graduação doutorado em odontologia joseli santos de almeida giunco, pretende desenvolver uma pesquisa para estudar a:- “ANÁLISE TOMOGRÁFICA E EM MODELOS DE GESSO DAS ALTERAÇÕES DENTÁRIAS PRODUZIDAS PELO ARCO DE INTRUSÃO DE CONNECTICUT (CIA): ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO PROSPECTIVO. “
Para este consentimento informamos que: Esse estudo clínico
prospectivo tem como objetivo avaliar e mensurar as alterações dentárias nos
incisivos superiores e primeiros molares (reabsorção, vestibularização,
lingualização, intrusão, extrusão e dimensão transversal) por meio da
tomografia, de telerradiografias em norma lateral e de modelos de gesso
digitalizados utilizando duas amostras tratadas, sendo uma submetida à
intrusão por meio do arco de intrusão CIA e outra submetida ao tratamento
ortodôntico convencional de alinhamento e nivelamento com arcos contínuos.
Para a mensuração das alterações a serem analisadas serão usadas as
informações obtidas na documentação ortodôntica com tomografia Inicial de
cada paciente T1 e, uma outra tomografia ao término da intrusão T2.
Será garantido ao pai/mãe/responsável e participante:
- Receber respostas a qualquer pergunta ou esclarecimento de dúvidas acerca
da doação, riscos/benefícios e outros assuntos relacionados com a pesquisa.
- A liberdade de retirar seu consentimento a qualquer momento e deixar de
participar do estudo, sem qualquer prejuízo.
- A segurança de que não será identificado e que se manterá o caráter
confidencial da informação relacionada com sua privacidade. Terminada a
pesquisa, os resultados que são de minha inteira responsabilidade estarão a
sua disposição.
- Receber cópia deste TCLE assinada pela pesquisadora responsável,
entregue ao pai/mãe/responsável do menor participante
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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente instrumento que atende às exigências legais, o(a)