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P. E . D. ( PROGRAMA DE ESTUDOS DeMOLAY)
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Programa de Estudos DeMolay

Jun 23, 2015

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      P. E . D.  

  ( PROGRAMA DE ESTUDOS  DeMOLAY)      

     

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PRÓLOGO:   Este P.E.D.- Programa de Estudos Demolay- foi editado para fins de estudos dos irmãos do Grau Iniciático para que se preparem para receber o Grau Demolay, porém o mesmo pode ser utilizado como fonte de consulta rápida de Tios e Irmãos para que conheçam a história de nossa Ordem Espero que através deste eu lhes traga uma importante fonte de consulta para que nossa Ordem possa crescer cada dia mais e que meus irmãos possam ficar informados, brevemente, de nossa história, boa consulta e que o Grande Pai Celestial vos ilumine e ampare. Cordialmente _________________________ Alan de Macedo Simões Comissão de Ritualística Presidente 98/99  

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Fundamentos da Sociedade Medieval e as Ordens Militares e Religiosas

A idade Média Não havia nada mais heróico que o galopar do cavalo de um Templário, em meio ao som dos estandartes desfraldando, trombetas bradando e o fragor das armas, onde o campo de batalha transformava-se em um poço de honras e riquíssimos seqüestros, porém isso esfriou com a sanção da igreja, onde surgiu as poesias Cavalheirescas, regras de cortesia, conduta e moral, elaborando-se assim um rigoroso ritual, com significados simbólicos, nos quais, desde criança, o futuro cavaleiro já se submetia. Os cavaleiros eram nobres mas nem todo nobre era cavaleiro, pois era necessária uma cerimônia especial, para a qual o cavaleiro se preparava dos 7 aos doze anos, onde aprendia a cavalgar e manejar a lança e a espada( era denominado pajem), depois era promovido à escudeiro e vivia ao lado do seu senhor, acompanhando-o nas batalhas e usufruindo de suas vitórias e derrotas. O escudeiro poderia receber as esporas de cavaleiro, pelo seu comportamento em batalha ou por uma festa realizada na corte. Na noite anterior da cerimônia, o “iniciado” passava a noite(esta noite era chamada de “VIGÍLIA D’ARMAS”) orando em pé ou de joelhos e ouvindo os sermões de cavaleiros lembrando-o das suas futuras obrigações, ao alvorecer, tomava um banho como libertação simbólica de seus pecados e vestia uma túnica branca(símbolo da pureza) e uma camisa vermelha(como sangue que os outros cavaleiros já derramaram) e um gibão ou calças negras(lembrando que a morte estava sempre por perto). Só então era conduzido à igreja, onde o mais velho cavaleiro lhe entregava a espada e o sacerdote perguntava: “por que motivos queres tornar-se cavaleiro? Para ficar rico? Vai-te não és digno”. O jovem ajoelhado jurava sobre a espada, que se manteria fiel à Deus, seus princípios, sua dama ou seu padrinho, o padrinho lhe entregava seu paramento(esporas de ouro, cota de malha, lança, etc.…), e lhe dava uma bofetada no rosto ou uma pancada com a base larga da espada nos ombros e dizia as “palavras da consagração”: Em nome de Deus, de São Miguel e de São Jorge, sagro-te cavaleiro. Porém poucos cavaleiros foram fiéis a ideologia não escrita da cavalaria: generosidade, fidelidade, defesa dos fracos contra o abuso dos poderosos. Não ferir o cavalo de um inimigo, não atacar muitos contra um, não gabar-se das façanhas em batalha e servir a mulher amada, eram as bases do cavalheirismo. E muitas vezes o cavaleiro se apaixonava por uma mulher que jamais viu e só tinha ouvido falar, cortava o cabelo em sinal de dedicação, e acorria ao castelo da nobre dama, na esperança de vencer um torneio e receber um olhar ou um sorriso de sua musa.

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Também existia a FRATERNIDADE D’ARMAS, onde dois cavaleiros faziam um pacto que só seria desfeito com a morte, onde eles ou trocavam suas armas ou executavam um ritual de fidelidade: a partir deste momento, vestiam se igual, combatiam juntos e corriam os mesmos riscos, ajudando-se mutuamente. É nisso que se embasa o ritual da ordem DeMolay, onde os princípios da cavalaria estão mais fortes do que nunca, os antigos estandartes podem ser vistos em qualquer encontro que tenha mais de um capítulo, o respeito e a veneração à mulher é o mesmo, o respeito e a cortesia são, sem sombra de dúvida, o cartão de visita de um DeMolay. Para muitos uma reunião DeMolay nada mais é do que uma versão do século XX das histórias da “Távola Redonda” do rei Arthur, a própria cerimônia de posse do Mestre Conselheiro Nacional é inspirada na coroação dos Reis da Bretanha. No Grau Iniciático, o jovem, já em sua Iniciação, percorre a marcha dos cavaleiros cruzados, rumo à Terra Santa, buscando as mesmas virtudes básicas para sua coroação, na Terra Santa de Jerusalém(oriente do capítulo), no Grau Iniciático, é feita a aceitação do Neófito à “Fraternidade D`Armas”, passando a possuir os segredos que unem o DeMolay a todos outros irmãos no mundo inteiro.

A Igreja Medieval A Igreja foi a base da cultura medieval, influenciando as artes, nos pensamentos, na cultura e na política, ninguém podia contestá-la ou posicionar-se contra a mesma. O Mundo Ocidental encontrava-se em caos e a igreja aproveitou-se deste fato se tornou a mais importante instituição da era medieval, pois era a única à possuir uma hierarquia, estrutura centralizada, autoritária e supranacional. Durante essa época instituiu-se o papado ou o governo da Igreja, sendo o papa o sucessor legitimo de São Pedro, era o representante de Cristo e o rei nos Estados Pontifícios e seus sacerdotes eram o poder legislativo. Uma paróquia era um pequeno distrito, cuja organização e administração era feita por um parócono, os bispos governavam uma diocese e administravam a justiça em nome da Igreja e o papa era a suprema autoridade. Havia também o clero regular que vivia em uma comunidade isolada, em seus mosteiros. O conjunto de conventos que obedeciam a mesma regra chamava-se ordem (como a dos Templários), algumas ficaram conhecidas por ordens medicantes, em virtude do voto de absoluta pobreza de seus membros. Na ordem dos Templários, o cavaleiro só trocava de manto quando o seu não tinha mais as mínimas condições de uso, ou quando era rasgado por uma espada em batalha. Ao soldado que desejasse os melhores trajes, eram lhes dados os piores e mais sujos trapos.

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As Cruzadas As cruzadas ocorreram entre 1096 e 1270(Baixa Idade Média), e foram oito, eram expedições militares e religiosas empreendidas pela Cristandade do Ocidente contra os Sarracenos(Muçulmanos), e tentavam libertar a Terra da vida e morte de Jesus da administração muçulmana e chamava-se Cruzada devido aos seus participantes usarem uma Cruz Vermelha no peito. As causas das cruzadas eram várias, a necessidade de alimentar o caráter bélico dos fidalgos. Nessa época era comum nobres formarem exércitos dentro de seus feudos e lutarem apenas por prazer. Essas batalhas, muitas vezes, ocorriam em plantações, destruindo lavouras e ocasionando fome, como as terras eram da igreja ela, para não perder suas plantações, transferiu suas batalhas para Jerusalém e toda Terra Santa, além disso a Europa tinha uma superpopulação e não tinha meio de sustentar todos. Como não conheciam a tática inimiga, os exércitos se especializaram, criando assim, as Ordens Militares, como a dos Templários que protegiam os peregrinos que iam à Jerusalém, e a dos Hospitalários que além de combaterem, cuidavam de cavaleiros feridos em combate. As conseqüências das cruzadas foram positivas, politicamente enfraqueceu o feudalismo dando mais autoridade ao Rei, na economia, houve um aumento de comércio com o Oriente, criando assim cidades comerciais e portuárias e criando, assim, a burguesia e culturalmente o intercâmbio com o Oriente trouxe um novo pensamento e um progresso nas artes e ciências.

A Criação da Ordem dos Templários  Era uma terça-feira, dia 27 de Novembro de 1095, o Papa Urbano II lançou a Primeira Cruzada acompanhada pelo clamor de “Deus lo volt!”(Deus deseja-o). O Papa afirmava que lançou a Cruzada devido a perseguição religiosa imposta pelos lideres Muçulmanos em Jerusalém, mentira, os muçulmanos pregavam a tolerância religiosa, ou seja, se o cidadão não fosse muçulmano, mesmo assim, ele poderia freqüentar a Terra Santa, alguns cristãos de Bizâncio requeriram um pequeno exército por questões fronteiriças, em pouco tempo um enorme Batalhão Cristão invadiu o Oriente Médio, os muçulmanos, pegos de surpresa, não resistiram e em 1099, Jerusalém sucumbiu, assim como havia com outros principados em seu arredor.

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No dia 12 de junho de 1118, ocorreu o nascimento da Ordem do Templo, onde Hugh de Payens e outros oito nobres reunidos na Cripta do Castelo de “Arginy” próximo à Lion, iniciaram uma prodigiosa aventura, sem autorização real ou papal, seus nove primeiros cavaleiros, que denominavam-se “Pobres Soldados de Cristo”, foram para a Terra Santa onde, durante nove anos não combateram, fizeram apenas um retiro espiritual, a Ordem não parecia crescer então Balduino II doou a Mesquita de al-Aqsa na Montanha do Templo, para ser usada de quartel-general, acreditava-se que este era o antigo Templo de Salomão, levando os Templários à uma vida de estilo monástico, seu símbolo era um cavalo com dois cavaleiros, para exaltar seu voto de pobreza. Um concilio reuniu-se e a Igreja reconheceu-os, desde então a Ordem nunca mais foi a mesma, este reconhecimento ocasionou aos Templários o direito de proteger o Santo Graal e a arca da “Antiga e Nova Aliança” e o Papa Inocêncio II escreveu uma Bula determinando que os Templários deviam obediência somente ao Papa, podendo atravessar fronteiras livremente, possibilitando, assim, a formação de um grande exército e uma poderosa frota; para alimentar-se e manter-se equipado compravam fazendas e fábricas e o dinheiro que sobrava(era muito devido ao voto de pobreza de seus membros), era reinvestido e emprestado; a Igreja impediu a usura, por isso, as doações passaram a ser de terras e materiais; além dos treinos(o único exército que treinava nesta época), tinham reuniões e iniciações secretas, que os levou ao fim posteriormente. Logo após constituírem um grande exército, os Templários mudaram seu propósito e deixaram de proteger os peregrinos na Terra Santa e começaram à querer tomar as terras muçulmanas, então São Bernardo convocou outra Cruzada, comovendo os cavaleiros europeus que queriam tomar posse dos grandiosos resgates do Oriente. O Papa Eugênio convocou outra Cruzada e instituiu o Símbolo Templário, a Cruz Templária seria usada no lado esquerdo do peito de todos os robes brancos que os Templários usavam em batalha, esta cruzada, acreditam alguns, foi comandada por Ricardo Coração de Leão.

Nos cem anos seguintes, os Templários lutaram ao lado dos Cruzados contra tudo e contra todos, ao lado de Ricardo Coração de Leão, ganharam o respeito e o medo de Saladino, então cometeram seu grande erro, envolveram-se diretamente com a política Européia, Inocente III, estava preocupado com o seu poder, por isso convocou uma cruzada para combater um grupo de hereges chamados Cátaros, ao sul da França, os Templários foram os responsáveis. Os Templários preocuparam-se tanto com a Europa que esqueceram a Terra Santa e reino após reino caiam no Oriente e em 1291 o forte em Sidon, ultima edificação de domínio Templário, cedeu e os templários estavam sem nenhuma base ou posto militar na Terra Santa e acreditaram que o pior tinha acontecido, mas nada é tão ruim que não possa piorar. Na França, já em 1293, elegeram Jacques DeMolay Grão-Mestre Templário. A França tinha como rei Filipe o Belo, que tinha emprestado uma boa quantidade de dinheiro dos Templários, Filipe estava tão transtornado com assuntos papais que seria capaz de colocar um Papa marionete no Trono de São Pedro. Em 1306, preocupado com suas dividas, arquitetou um plano para tomar posse dos tesouros templários. Somente poderia fazê-lo se os Templários cometessem o crime de Heresia. Então em 13 de outubro o Papa determinou que fossem presos todos os Templários franceses, traindo o único exército que lhe servia piamente. O Papa então pediu aos lideres Cristãos que reconhecessem a liderança de Filipe, começando, assim, a tortura aos Templários.

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Os Templários viram-se obrigados à reconhecer como verdadeiras qualquer asneira inventada, desde adoração ao demônio até homossexualismo. Em pouco tempo a Ordem ruiu em todos os países.

Os Grão Mestre da Ordem dos Templários Hugh de Payens 1118-1136 Everard des Barres 1146-1149 Andre de MonthBard 1153-1156 Philip de Milly 1169-1171 Arnold de Toroga 1179-1184 Robert de Sable 1191-1193 Philip de Plessiez 1201-1208 Pedro de Montaigu 1219-1230 Richard de Bures 1245-1247 Reynald de Vichiers 1250-1256 William de Beaujeu 1273-1291

Robert de Craon 1136-1146 Bernard de Tremelai 1149-1153 Bertrand de Blanquefort 1156-1169 Odo de St Amand 1161-1179 Gerard de Ridfort 1185-1189 Gilbert Erail 1193-1200 Armand de Perigord (?)- 1244 William de Sonnac 1247-1250 Thomas Bernard 1256-1273 Tibald de Gaidin 1291-1293 Jacques DeMolay 1293-1314

Jacques DeMolay o último Grão-Mestre Templário Pouco sabe-se da infância ou da adolescência de Jacques DeMolay, mas sabe-se que era de uma família de pequenas posses, talvez fosse filho de nobres empobrecidos, muito comum na época. Eram famílias de origem nobre, que possuíam títulos de nobreza mas não desfrutavam da riqueza da corte e Jacques DeMolay buscou na Ordem dos Templários, inicialmente, apenas uma condição de vida melhor. O importante é que em 1293 ele foi eleito Grão-Mestre e sofreu num período de decadência de sua Ordem. Perdeu bases importantíssimas na Terra Santa, envolveu-se demasiadamente com política e criou atrito com Filipe o Belo ao cobrar sua divida junto aos Templários. No dia 12 de outubro de 1307, quinta-feira, o 22° Grão-Mestre da Ordem Militar do Templo de Jerusalém, Jacques DeMolay, estava em paris assistindo aos funerais de uma Princesa da Casa Real da França. Ele estava um tanto quanto preocupado com boatos de que Filipe o Belo arquitetava contra a Ordem.

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Naquele mesmo dia Jacques DeMolay desacreditou nos boatos, pois o seu “inimigo” postava-se ao seu lado conduzindo o caixão da princesa e acreditava que o rei tinha alta consideração e carinho por ele. Após sua queda na Palestina, a Ordem estabeleceu-se na ilha de Chipre incrustada no Mar Mediterrâneo, onde a Ordem gozava de “Soberania”, sendo seu Grão-Mestre o Príncipe Soberano. A Esquadra Naval da Ordem era a mais poderosa, contando com enormes Galeras, que espalhavam o terror nos mares aos piratas Turcos. A Bandeira branca e preta usada pela Ordem em guerras, tremulava nos mastros das naus e afugentava os inimigos trazendo segurança aos fiéis.

No ano anterior, o Rei Filipe, após a derrota na batalha de São João de Acre, tinha solenemente recebido os esquadrões da Ordem que o visitaram no famoso Castelo do Templo, sede geral da Ordem. Jacques DeMolay, nesta viagem cometeu o grande erro de comparecer perante o Rei com uma escolta de sessenta Templários pertencentes à alta nobreza e ostentando o enorme tesouro que tinha trazido da Palestina para ser guardado no Templo. Filipe envergonhou-se de sua condição pois constatou que os Templários representavam uma força verdadeira, cheia de prestígio, riquezas e poderio militar. Um Estado poderoso e organizado dentro da própria França. De qualquer maneira Filipe recebeu o Grão-Mestre e padrinho de seu filho, com a costumeira distinção que os Reis da França dispensavam a esta Ordem Militar e Religiosa, a mais poderosa do mundo cristão, que tinha salvo várias vezes de seu próprio povo enfurecido e abafou revoltas. Jacques DeMolay supunha que as infâmias espalhadas contra a Ordem do Templo, Provinham do próprio Rei, mas como era bastante ingênuo e já de idade avançada, recusava-se à acreditar que o pai de seu afilhado fosse seu inimigo. Pagou caro esta confiança depositada em um Rei covarde, embusteiro e falso moedeiro. Confiante, por tanto, na palavra deste Rei que jurava ser seu amigo, admirador e parente, Jacques DeMolay tinha defendido Filipe diante dos demais Templários, declarando que “Tinha Certeza da Lisura do Rei”. Assim, após o funeral, o Grão-Mestre tinha se retirado na “Ville Neuve du Temple” que, como já declarado, era a sede geral européia da Ordem, respirando um pouco mais aliviado, quando transpôs o portão do Castelo, ingressando na sua Fortaleza, guarnecida de quatro Torreões e bem defendida. No fim da tarde, Jacques DeMolay, juntamente com seus cavaleiros e escudeiros, tinha assistido, na Capela do Castelo, as preces noturnas, após o que, fora jantar retirando-se em seguida, aos seus aposentos para descansar. Neste exato momento, todos os oficiais espalhados pelo Reino e que representavam o poder do Rei da França, estavam abrindo uma carta levando o Selo Real e contendo instruções secretas e trágicas. Estas mensagens tinham deixado a capital um mês antes e estavam sendo lidas ao mesmo tempo em todas cidades da França, nesta noite do dia 12 para 13 de outubro de 1307. Ao ler o conteúdo, os oficiais reais espantaram-se pois teriam que prender pessoas que até a pouco eram hóspedes de honra do Rei da França. Foram reagrupados os Bailios, os Senescais e toda a tropa possível para a tarefa inglória embora contassem para a execução da traição, da surpresa e do descanso noturno. Marcharam silenciosamente para o Castelo-Fortaleza do Templo, silenciosos, batendo timidamente aos portões da residência de Jacques DeMolay.

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Os sinos das igrejas estavam soando às três horas da manhã quando as casas templárias estavam para serem invadidas. Ao baterem nos portões, alegaram tratar-se de uma inspeção rotineira sobre os dízimos do Clero e imediatamente foram deixados entrar. Mal fora levantada a ponte levadiça, os armigeros do covarde Rei se precipitaram gritando e agitando as armas, surpreendendo, assim sem qualquer resistência os infelizes Templários pois estavam dormindo. A luz das tochas invadiu os quartos arrancando das toscas camas os guerreiros rubro-cruzados, que em qualquer outro momento teriam medo de enfrentar e que, atônitos, sem nada entender, vinham sendo empurrados seminus e imediatamente algemados como malfeitores comuns. Triste espetáculo ver-se os defensores da Igreja e do próprio Rei da França conduzidos como gado para o matadouro. Triste, mas real. Em Paris foi pessoalmente o guardião do selo do Rei, Guilherme de Nogaret, que quiz liderar a infame expedição contra Jacques DeMolay, que, horas antes, tinha recebido o ombro do rei e o juramento de eterna fraternidade. Todos Templários que acompanhavam o Grão-Mestre, bem como os demais espalhados nos Conventos e Comendadorias, foram postos nas prisões do Estado, onde excetuando-se as ordens pessoais do Rei, deveriam ser, imediatamente, interrogados pelos Comissários da Inquisição para confessar suas culpas devendo ser largamente empregada a tortura. Logo ao nascer do dia, os corneteiros de Sua Majestade chamaram o povo para lhe dizer que o Rei Filipe queria que todos soubessem a razão deste golpe de força contra “Os inimigos da França e dos franceses”. Ninguém acreditou, mas, o Rei já havia transferido seu governo para o Castelo do Templo, lançando mão dos tesouros templários e preparando-se para dormir na cama ainda quente do Grão-Mestre traído pelo seu próprio compadre. Os historiadores levantaram os motivos da traição, e são óbvios: Cobiça de dinheiro, medo de uma poderosa Ordem e vingança do mesquinho que fora impedido de ingressar na Ordem. Porém várias hipóteses errôneas foram levantadas. O Rei convocou os Estados Gerais para declarar os Templários passíveis de pena de morte. Entre as acusações mais sérias contra os Templários estava a apostasia da fé, idolatria e heresia. Afirmavam que o ingresso na Ordem obedecia um Ritual Obsceno, durante o qual, os noviços iam excitar os veteranos Cavaleiros, sobre as partes intimas do corpo. Sob tortura todos Cavaleiros assumiram os procedimentos, mas em 11 de março, Jacques DeMolay solicitou ser novamente ouvido. Todos esperavam um pedido de clemência ao Rei e ao Papa, o 22° Grão-Mestre da Grandiosa Ordem do Templo bradou INOCÊNCIA, rejeitando sua condição de réu, não temendo a morte e mostrando-se superior afirmou: “Declaro que tudo lhe tenha sido extorquido à força pela “santa” inquisição, através de tormentos. Tal declaração causou um tremendo escândalo, pois o povo ficou sabendo de tal pronunciamento e os verdadeiros objetivos do Rei não eram desconhecidos. Filipe sentiu abalada a sua posição de Monarca Absoluto e dois dias depois pronunciou, ele mesmo, a sentença de condenação de Jacques DeMolay pelos crimes de infâmia, heresia, sodomia e Lesa Majestade.

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Em 18 de Março de 1314, na ilha de Vert Galant, no rio Sena, amarrado a uma coluna, e cercado de troncos embebidos em líquidos inflamáveis, Jacques DeMolay assiste impassível e indiferente os preparativos do seu trágico suplício, sem um queixume, sem um gesto de desespero, que significasse covardia perante a morte. E, quando o frade encarregado dos responsos, avançava de crucifixo na mão e o conciliava a arrepender-se dos crimes que perpetrava contra a Religião, o Grão-Mestre respondeu com serenidade: “Guardei, o frade, vossas orações para o Papa que este sim vai precisar delas”.

Cabe salientar que após esta frase Jacques DeMolay despiu-se de suas vestes, perante os olhares críticos e curiosos da sinistra platéia, deixando-se conduzir e ser amarrado ao tronco, no centro da fogueira já montada. O Grão-Mestre seria queimado mas seu Manto seria mantido intacto. Destacava-se do grupo de carrascos a figura sinistra de um homem com um negro capuz a esconder-lhe as feições e envergonhando o balandrau dos esbirros da Inquisição, Curva-se a lança o fogo à lenha que rapidamente se inflama e se converte num montão de chamas. A multidão não aplaude como de costume, ao contrário, murmura e põe-se de joelhos e de praticamente um cadáver ouve-se a frase: “Intimo ao Rei da França e o Papa a comparecerem perante o tribunal de Deus, no prazo de um ano, Deus tende piedade de mim.” O Papa Clemente morreu no mês seguinte, Nogaret em três meses e Filipe IV Rei da França sete meses depois.

O QUE ACONTECEU COM OS TEMPLÁRIOS? Após a morte de Jacques DeMolay alguns Templários fugiram para a Escócia que sofria um processo de separação do Rei Inglês, católico, por tanto obedecia ao Papa, lutando ao lado dos escoceses com as tropas de Willian Wallace, comandadas nesta época por Robert de Bruce. Alguns fugiram para a Terra Santa e converteram-se ao islamismo, pois já falavam árabe devido a sua estada naquela região anteriormente; Outros postaram-se na Península Ibérica e fundaram a Escola de Sagres, fundaram a Ordem de Cristo e Começaram as Grandes Navegações utilizando a experiência que possuíam ainda de sua força naval na Ilha de Chipre. a Ordem se espalhou e nunca mais teve tal força, mas, o espirito de fidelidade à Ordem continua vivo no coração dos novos Templários, os DeMolays.

SIMBOLOGIA TEMPLÁRIA E DeMOLAY

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Adoração ao demônio pelos Cavaleiros A idéia de que os Cavaleiros Templários fossem adoradores do demônio nasceu a partir das torturas impostas pela Inquisição. Para Filipe o Belo confiscar as possessões Templárias, eles deveriam ser culpados de heresia. Então, usando técnicas que mais tarde foram aperfeiçoadas durante os julgamentos que culminaram por volta de 1600, os Cavaleiros foram torturados até assinarem confissões. O fato de que tantos retiraram suas confissões tão logo as torturas cessaram não foi considerado sinal de inocência. O senso que prevalecia na época era de que as pessoas falavam a verdade sob tortura, o tesoureiro Templário foi citado por dizer, “Sob tortura, eu teria confessado ter matado Deus”. Sob tal tortura, os Templários confessaram todo tipo de crimes. Nas suas iniciações eles, supostamente cuspiam na Cruz, negavam que Cristo era o filho de Deus e prometiam realizar todos os desejos sexuais de seus irmãos. Eles foram acusados de trocar beijos nas nádegas ou no umbigo (beijo na boca era, na época, normal mesmo entre homens). Eles também confessaram idolatrias. Diversas, porém não muitas, mencionavam uma cabeça, feita de metal ou madeira, que algumas vezes era referida como Baphomet. No fim, embora um grande numero de Templários tenha sido queimado como hereges, as acusações contra a Ordem como um todo, fracassaram. No fim o Papa dissolveu a Ordem com a desculpa de que as acusações por si só preveniriam as pessoas de se juntarem a elas. Tinha portanto sobrevivido sua utilidade. Para assegurar que sua atitude vingaria, o Papa disse que qualquer um que aderisse à Ordem no futuro seria excomungado e marcado como herege. À parte das confissões, de novo, a maioria dos Templários voltou atrás após a tortura, haviam poucas evidências que os Templários haviam se desviado do catolicismo da época. Uma teoria é que durante suas iniciações, eles recriavam a negação de Cristo como parte do Ritual. Foi isso que se tornou a base de algumas das acusações contra ele. Baphomet nunca foi encontrado.

Templo do Conhecimento Oriental

Desde que os Templários originalmente se instalaram no Templo de Salomão, a história daquele local se ligou aos Templários. Também, no Oriente Médio em geral e na Terra Santa em particular, havia uma conduta através da qual fluía a riqueza de conhecimento do Oriente, certamente parte deste veio através das mãos dos Templários. A maioria das idéias sobre essa sabedoria do Oriente que os Templários possuíam eram suposições baseadas em fatos escassos. Porém, alguns pequenos retalhos do conhecimento realmente surgem. Os Templários desenharam um grande número de suas igrejas de acordo com a planta circular do Templo de Salomão. É esta a “Sublime Arquitetura” que encontra seu caminho na mitologia dos Maçons, onde certos grupos reivindicam descendência dos Cavaleiros Templários. As igrejas circulares são usadas como suposições de serem um evidência externa da sabedoria importada do Oriente.

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O infame Baphomet que os Templários supostamente adoravam tem outra explicação. Aparentemente, uma forma francesa medieval muito comum de se pronunciar Mohammad era “Baphomet”. Então, podemos supor que os Templários haveriam se tornado o que mais combatiam, seguidores do Islã. Acople a isso os acordos feitos durante a guerra entre os Templários e Saladino, ou os templários e os Assassinos e você de repente tem um canal de sabedoria do Oriente. Na época de sua perseguição final, alguns Templários em pequenos enclaves na Espanha e Egito buscaram refúgio e se converteram ao Islã. Preserva-se uma certeza, o Templo de Salomão foi a união das três maiores forças humanas, os Templários, a Maçonaria e a Alquimia.

Fazedores de Reis Quando Filipe o belo e o Papa Clemente combinaram prender os Templários na França, eles também tentaram fazer os mesmos acordos em outros países. Eduardo II na Inglaterra prendeu alguns dos mais altos membros do Templo e até mesmo permitiu que alguns deles fossem torturados. Mas nenhum confessou nada. A Alemanha e a Espanha meramente converteram seus membros para outras ordens e por este meio desmoronaram o Papa. Na Escócia, porém, Robert de Bruce estava preparando uma guerra de independência contra Eduardo. Bruce já estava excomungado e ele precisava de soldados e de fundos. Bruce flagrantemente e deliberadamente ignorou o Papa e espalhou a noticia de que os Templários seriam bem vindos(Rito Escocês Antigo e Aceito). Enquanto isso, na França, nem todos os Templários haviam sido presos. Da esquadra naval Templária nada mais se ouvia. Supostamente, o “Tesouro Templário”, a principal parte do numerário, não foi capturada por Filipe o Belo, podendo ter sido contrabandeada até a frota. Poderia a esquadra toda ter se refugiado na Escócia? Bruce tinha lutado contra Eduardo I e Eduardo II por anos. As coisas estavam a seu lado, quando em 1314 Eduardo II concentrou um grande exército, reunindo ao menos o dobro do número de homens de Bruce, ainda mais composto por grande numero de cavaleiros montados, dos quais Bruce dispunha de apenas um punhado. Os dois exércitos se depararam em Bannockburn, a poucas milhas do castelo de Sterling. A força escocesa era, em sua maioria, composta por soldados paupérrimos armados com estacas, além de arqueiros. A batalha persistiu o dia todo, com a Inglaterra tendo problemas em quebrar as divisões de Bruce. Os ingleses ainda eram uma força combatente, ainda que muito frustrados, quando de repente novas tropas vieram substituir as que estavam em campo. Os ingleses então entraram em pânico e fugiram do campo. Isso é normalmente creditado à um grupo de seguidores do acampamento que utilizavam armas rústicas, faziam estandartes de folhas e cobriam-se de trapos. Parece um pouco inacreditável que o exército inglês seria derrotado por essa força bisonha. Ainda, desde que os ingleses tinham resistido aos ataques dos soldados pés-descalço de Bruce em batalha anterior, por que um ataque do mesmo causaria pânico? Porém, o que aconteceria se essa “força bisonha” fosse um pequeno contingente de Cavaleiros Templários, refugiando-se com Robert de Bruce? Um grupo dos

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mais altamente treinados e motivados cavaleiros em toda a Cristandade lutando em uma batalha que já estava indo mal providenciariam o pânico pelo qual o exército inglês passou.

Guardiães do Santo Graal, o Cálice Sagrado Wolfram von Eschenback escreveu seu poema Percival em 1220. Os cavaleiros que guardavam o Cálice Sagrado, o castelo do Graal e a família do Graal eram Templários. Isso foi escrito quando as fortunas Templárias, econômicas e espirituais, estavam em seu auge. Com certeza, os Templários não existiam durante os tempos do Rei Arthur( período no qual a lenda do Graal aparece). Eschenback, estava tentando nos dizer que o Graal(onde quer que estivesse), ainda estava com nós, na época em que estava escrevendo e guardado pelos Templários. Aqui não há espaço para se aprofundar, mas nos livros de Michaale Baigent, Richard leigh e Henry Lincoln uma trama bizarra ocorre. Os Cavaleiros Templários estão em seu centro com o Santo Graal,(de sang raal, ou devemos dizer a Santa Descendência). Isso significa a descendência de Cristo, a qual os Templários deveriam proteger. E isso, aliado à ganância de Filipe IV, teria trazido-lhes a decadência. Tudo é revelado na pequena vila de Rennes-Le-Chateau na França, escondido em estranhas inscrições ao redor da cidade. Do que esse segredo é composto é o principal mistério. Basta dizer, esse é o melhor dos mitos Templários

América do Norte, Ilha Oak e os Templários Um novo mito tem crescido sobre os Cavaleiros Templários baseado no livro de Andrew Sinclair, “A Espada e o Graal”. Basicamente, no tempo da perseguição, Sinclair propõe que os últimos dos Templários fugiram com o tesouro para a Escócia. Lá, tomaram parte na fundação da família St. Clair, que depois se tornou Sinclair. Os Sinclair construíram a Capela Rosslyn( possível ligação entre os templários e a Maçonaria). Isso torna, mesmo que temporariamente(ou eternamente?) o local aonde repousou o Santo Graal, o qual era parte do Tesouro Templário. Então aparecem dois venezianos, os irmãos Zeno. Os Sinclair, que agora haveriam se tornado os Grão-Mestres da Ordem, queriam uma nova terra para estabelecer o perfeito governo Templário. Então com o dinheiro e com a Força militar dos Templários e as habilidades de navegação dos Zenos, eles rumaram para o Ocidente. A evidência é mais abrangida na Narrativa de Zeno e em um mapa atribuído à Voppel e Vavassatore o qual mostra a Nova Scotia(Nova Escócia, ainda existente no Canadá) com a figura de um cavaleiro coroado. Isso também é sustentado pela evidência de visitantes europeus na Nova Inglaterra(Canadá). Isso inclui a Torre de Newport, em Newport Rhode Island(EUA), o Knight Westford(uma escultura de um Cavaleiro europeu

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armado, incluindo uma espada cruciforme, um emblema Templário comum em túmulos), (para maiores informações leia o livro). Mas, o que aconteceu com o tesouro? Vamos assumir que depois de escapar da França com o tesouro, comprar terras na Escócia, sustentar o convite de Robert de Bruce para o reinado, construir e sustentar os St. Calir e custear uma pouco vitoriosa expedição para Novo Mundo, ainda havia tesouro restando. Então, assim que a fracassada colônia morre, ao invés de voltar à Europa com o tesouro, os Templários americanos decidiram ficar. Construíram um inacreditável “Poço de Dinheiro” na Ilha de Oak na Nova Escócia. Marcaram o local usando simbolísmo arcano envolvendo pedras deitadas no formato de uma cruz. Essa é a idéia para explicar tanto o local final da deposição do tesouro Templário quanto a origem do “Poço de Dinheiro” da Ilha Oak.

Simbolísmo da Iniciação DeMolay e o Triângulo Inicial Ao iniciar-se a Cerimônia do Grau Iniciático, iremos notar que os Oficiais do Capítulo formam um triângulo com o ápice voltado para o Oriente. O triângulo simboliza os Ternários ou tríades Sagradas, conceito comum à maioria das Religiões(Exemplo: A Tríade Hindu Brahma-Shiva-Vishnu, ou a Tríade Taoísta Yang-Ying-Tao, bem como a Cristã Pai-Filho-Espirito Santo).No Ritual DeMolay, o Triângulo além de ser um símbolo honorifico à Maçonaria, representando a mesma e o respeito de deferência dos DeMolays por ela, com seu ápice voltado para o Oriente, representa o Ternário masculino, evolutivo. É o emblema do anseio do Espirito em se libertar da matéria, o anseio dos Jovens DeMolay pela “Luz que vem do Oriente”. O oriente é o Ponto Cardeal onde nasce o Sol, o Oriente simboliza a iluminação e a Fonte da Vida; Voltar-se para o Oriente ou caminhar em direção a ele significa voltar-se espiritualmente para o Ponto Focal da Luz divina; Daí nasce a palavra Orientação. Demonstra o triângulo Inicial que os jovens DeMolay estão buscando a Evolução e Aprimoramento, através dos Rituais da Ordem, sob a sábia orientação da Maçonaria Universal. Um segundo Triângulo é formado no decorrer dos Cerimônias de Iniciação, pelo Mestre Conselheiro, 1° e 2° conselheiros, Capelão o Preceptores, com o ápice voltado para o Ocidente; o segundo Triângulo simboliza a “Luz” que vem do Oriente, a sabedoria Iniciática que parte rumo ao Ocidente, retirando os Profanos das Trevas e “Orientando-lhes” no caminho correto, na Senda Iniciática. Durante a Iniciação, notemos que será formada uma figura oculta, com a junção do triângulo inicial de ápice voltado para o Oriente e o segundo triângulo com ápice para o ocidente, será formada uma Estrela de seis pontas conhecida como estrela de Belém, ou também, como Selo de Salomão. Na Mística Esotérica, a estrela de Belém tem um caráter simbólico ou alegórico importante, significando a intuição superior e a Fé que Orienta todo o verdadeiro místico em sua busca do “Espirito do Cristo Solar Mitológico”, a união do Espirito com a matéria na busca do aperfeiçoamento. Formando o segundo triângulo, durante a Iniciação, o mesmo será desfeito para a formação do brasão da Ordem DeMolay. Rica em Simbologia, esta parte demonstra

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principalmente que a Ordem DeMolay nasceu da Maçonaria, quando é desfeito o triângulo para a formação do Brasão DeMolay e, ao mesmo tempo, simboliza que por detrás da Ordem DeMolay haverá a proteção velada da Maçonaria. Notemos que, ao chegarmos a esta etapa, o Brasão da Ordem DeMolay será formado direcionado para o Ocidente(com o Elmo do lado ocidental do Templo) entre as velas e o altar. Os candidatos que estiverem se iniciando nos Mistérios da Ordem formarão o próprio Elmo do brasão, simbolizando que possuem todas elevadas qualidades morais representadas pelo elmo: Cortesia, nobreza de caráter, cavalheirismo, etc...; pois, por tal motivo, estarão ingressando na Ordem DeMolay, com a autorização do Capítulo. As espadas, símbolo do sacrifício do Iniciado em busca da Luz, a necessidade do extermínio dos sentimentos profanos para a jornada do aperfeiçoamento. Após ter sido prestado o Juramento Sagrado, quando os candidatos “Enxergam a Luz”, deixando de serem Profanos e passando à condição de DeMolay, o Mestre Conselheiro irá ministrar-lhes, com o auxilio dos Diáconos, o Conhecimento sobre os Sinais e o Toque de reconhecimento da Ordem, dando-lhes o Passaporte Efetivo à nossa Fraternidade. Estando de posse dos Sinais e o toque de Reconhecimento, os novos DeMolays serão conduzidos pelo 1° Diácono a uma Jornada Simbólica. A Jornada simboliza o trabalho de um dia e o Curso da Vida Humana. Nesta Jornada estará marchando, nos lembrando as antigas Marchas dos Cavaleiros Cruzados da Ordem do Templo, em defesa dos Caminhos á Cidade Sagrada de Jerusalém, simbolizando também a busca da “Palavra Perdida”, encontrada pelos Templários nas Ruínas do Templo de Salomão. O 1° Diácono estará de posse da “Coroa da Juventude”, um dos símbolos mais sagrados da Ordem DeMolay, devendo em sua “Jornada pelo Universo”(representado pelo Templo Maçônico) torná-la e completá-la com as jóias emblemáticas das Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay: Amor Filial, Reverencia pelas coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. A Coroa é um símbolo de Realeza e Poder, que deve ser a mesma pertinente ao caráter de todo o Jovem que souber compreender e trazer consigo o exemplo das virtudes enunciadas pela Ordem como Cardeais, que só serão obtidas com o tempo e com as experiências da Vida. Observemos que a Marcha do 1° Diácono: os Preceptores, Guardiães Místicos das 7 jóias da “Coroa da Juventude”, estarão sempre atentos e cada Preceptor só se sentará quando o sucessor tiver se levantado para colocar sua jóia na Cora, simbolizando que sempre haverá, em planos superiores, um Guardião das Virtudes Cardeais de um DeMolay. Caberá a nós DeMolays, no curso de nossa Vida, encontrar este Guardião... após executada toda a jornada, a Coroa da Juventude retornará ao Oriente, ficando lá as Virtudes colhidas no Mundo, sob a proteção e guarda do Mestre Conselheiro. Vale ressaltar que durante a Jornada Iniciática com a “Coroa da Juventude”, apresenta-se um dos únicos momentos no qual poderá ser cruzada a “Linha Imaginária existente entre o altar e o Mestre Conselheiro. O 1° diácono, tendo como Insígnia uma Ave, durante a Jornada com a Coroa, estará personificando uma Hierarquia Angelical ou Força Espiritual destinada a guiar os Novos Iniciados, possuindo portanto o Poder Oculto de abrir um Portal na Linha Imaginária, sem exercer qualquer alteração magnética na referida Linha que, justamente, é o Eixo Magnético formado pelos Pólos Magnéticos do Templo.

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Rico em símbolos que se inter-relacionam, o Ritual de Iniciação não termina na Cerimônia de Iniciação em si, mas sim é constante e gradativo em toda nossa Vida, até a “Iniciação Definitiva”.

O Simbolismo do Brasão DeMolay Cada parte do Emblema oficial DeMolay tem seu significado particular para um membro da Ordem DeMolay. As pérolas e os rubis, dez ao total, representam, simbolicamente, o fundador Frank Shermen Land e os outros nove primeiros DeMolays - Louis G. Lower, o primeiro DeMolay; Ivan M. Bentley, Edmund Marshall, Gorman A. McBride, Jerome Jacobson, Willian Steinhilber, Helmer Dorsey, Clyde C. Stream e Ralph Sewell. Os rubis(vermelhos) representam os membros falecidos deste grupo original de dez e pérolas(brancas) representam os membros ainda vivos, na verdade somente Jerome Jacobson ainda está vivo. O Elmo é o emblema do cavalherismo, sem o qual não poderia haver fineza de caráter. A lua em quarto crescente é o simbolo do oculto e serve para relembrar aos DeMolays a obrigação de nunca revelar os segredos de sua Ordem ou trair a confidência de um amigo. A “cruz branca de cinco braços” simboliza a pureza de intenções, relembrando sempre o lema da Ordem - “Nenhum DeMolay poderá falhar como cidadão, como lider ou como homem”. As espadas cruzadas denotam justiça, fortaleza e gentileza. Elas simbolizam a guerra incessante do DeMolay contra a arrogância, despotismo e intolerância. As estrelas que circundam a lua crescente simbolizam esperança e devem sempre nos recordar aquelas obrigações e serviços, os quais um Irmão da Ordem deve ao outro.

Numerologia e os Números da Ordem DeMolay Simbolicamente, os números não são meramente expressões de quantidades. Eles são “Idéias-Forças”, cada um com seu caráter particular. Todos os números derivam do número um, que eqüivale ao “Ponto Místico não manifestado”. Quanto mais longe estiver um numero da unidade, mais estará envolvido na matéria, no processo involutivo chamado “Mundo”.

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Para os Gregos, os primeiros dez números pertencem ao plano do espírito: são assim considerados entidades, Arquétipos, Símbolos. Os restantes são combinações dos dez primeiros. Os Gregos preocupavam-se muito com o simbolismo dos números. o sábio Pitágoras, por exemplo, dizia: “Tudo no universo está disposto de acordo com os números”. Além do simbolismo básico relacionado com a unidade a multiplicidade, existe também um outro simbolismo geral que atribui aos números ímpares caráter masculino e aos números pares caráter feminino. Notemos que, curiosamente, sendo a Ordem DeMolay uma Organização que congrega rapazes, todos os números de real significação para nós são ímpares: 3, 7, 9, 13, 21 e 23. Torna-se mistério termos em mente que os números, como os símbolos, estão unidos a toda a cadeia simbólica que se encontra e/ou expressa, possuindo também as séries numéricas importante dinamismo simbólico. A idéia de que cada entidade tende a superar seus limites e confrontar-se com o seu oposto. Onde existem dois elementos, o terceiro aparece como a união dos dois primeiros e em seguida o três origina o quatro, como ligação entre os três primeiros. Junto à unidade e à dualidade (expressando conflito e duplicidade), o ternário e o quaternário são considerados os grupos principais; da sua soma surge o setenário e da sua multiplicação o dodecanário. O símbolismo mais corrente para esses grupos de números é o seguinte: O temário represente o aspecto intelectual ou a Ordem Espiritual; O quaternário, a Ordem Terrestre e/ou material; o setenário, a Ordem Planetária e Moral; a Ordem Universal. Cada numero possui um particular significado simbólico, que está, por sua vez, conectado com a seqüência ou serie numérica. Na Ordem DeMolay, existem determinados números, intrinsecamente ligados ao Ritual, usos e costumes da Ordem, veja, os: 3-Três- O número três simboliza a síntese espiritual e é a fórmula para a criação de cada de cada um dos Mundos, Representa a Tríade Divina no processo de sua manifestação, a qual tem três atributos básicos: Criação, Conservação e Distribuição. Graficamente, o três é representado em nossos Rituais pelos triângulos formados pelos Oficiais, na abertura e encerramento dos trabalhos e durante a Iniciação...,lembrando que também são os triângulos Símbolos da Maçonaria, de onde originou-se Ordem DeMolay, sendo, sob outro ângulo, Símbolos do respeito, Amor e deferência dos jovens DeMolays para com os Maçons de todo o Universo. Sendo também, o três, um símbolo da Trindade Divina, da Evolução do Espirito e da presença manifestada da “Grande obra do construtor dos Mundos”, ele é também representado pelo principais Oficiais de um Capítulo DeMolay: Mestre Conselheiro, 1° Conselheiro e 2° Conselheiro. 7-Sete- Produto da união do Ternário(Espiritual) com o quaternário(Material), o numero sete é considerado o numero da Ordem Perfeita, representando um ciclo ou período existencial completo. A escala musical tem sete notas, sete são as cores do espectro solar e das Jóias da Coroa da Juventude, sete os chacras principais, sete as Esferas Planetárias Tradicionais, sete são as Virtudes Cardeais da Ordem DeMolay, sete são os dias obrigatórios de comemoração da Ordem e sete são as vezes que tocam os sinos quando os profanos ingressam no Templo para a Iniciação. 9-Nove- O nove é considerado símbolo da humanidade e o número-raiz do presente Estado da Evolução Humana. É o número de Adão. Nove meses tarda o homem para nascer, nove os Antigos Cavaleiros do Templo que encontraram a palavra “Perdida” no templo de Jerusalém, nove os jovens fundadores da Ordem DeMolay em 1919, nove vezes tocam os sinos na Cerimônia das Nove Horas.

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O nove é o numero sagrado dos Templários, está oculto na idade de Cristo e nos 33 Graus da Maçonaria(no Rito Escocês Antigo e Aceito). Nove é o numero que encerra a série numérica, antes do retorno à unidade. É um símbolo de elevado conhecimento, é o símbolo do Mago, do verdadeiro iniciado que “Retirou o Véu de Isis”. 13-Treze- O treze é a união do numero 1 ao numero 3 que, somado cabalisticamente dá o numero 4 que, por sua vez é o símbolo da matéria, por onde inicia-se a jornada mística-iniciatica do aperfeiçoamento. É o numero da idade em que qualquer jovem pode solicitar ingresso na Ordem. Afirmam alguns Psicólogos que, a partir dos treze anos, inicia-se a Formação da personalidade do ser humano. É nesta idade que são franqueados os portais da Ordem DeMolay aos jovens. De acordo com o arcano do Tarô, o numero 13 simboliza a renovação, a transformação, as mudanças. Em geral ele se refere à luta árdua do cotidiano, passando por um processo de Renovação, mediante o qual é possível alcançar um estado de segurança e autoconfiança. 21-Vinte e Um- Formado pela união do numero Dois ao Um, o numero 21, somado cabalisticamente, dá o numero 3, já visto como símbolo do espirito. O numero 21 na Ordem DeMolay é o numero da idade limite de ingresso na Ordem DeMolay. Considera-se, no Plano da Ordem, que o jovem, na idade de 21 anos, já passou por todo o estágio básico de formação de sua personalidade, devendo então ingressar, conforme sua vontade, em outro plano de aprimoramento... É o fim da carreira iniciática na Ordem DeMolay, onde o jovem DeMolay deverá já ter o conhecimento e entendimento de determinadas “Luzes” e verdades espirituais, para empregar em sua vida de cidadão útil à Sociedade e de “Homem Livre e de Bons Costume”. 23- Vinte e Três- Formado pela união do numero 2 ao numero 3 encontraremos o numero 5. Este é o numero do homem. A idéia central do cinco, é a do quinto elemento( a “Quintessência” dos alquimistas) agindo sobre os quatro elementos da matéria. Um outro símbolismo refere-se aos cinco aspectos do ser humano: Físico, Emocional, Mental, Anímico e Consciente. O cinco pode ser representado por uma pirâmide, onde cada uma das bases pode simbolizar uma das áreas do conhecimento humano(Ciência, Religião, Arte) e o ápice, o quinto elemento, seria o “Conhecimento Unificado” ou “Integrado”. Contudo, em sua conotação microcosmica(referente ao homem), a mais usada representação do cinco é o pentagrama, ou a estrela de cinco pontas. Sendo então o 5 um símbolo do microcosmo “Homem-Universo”, é o numero místico dos oficiais(23) de um Capitulo DeMolay que, como microcosmo, possuem a finalidade sagrada de executarem os Rituais da Ordem, interagindo e harmonizando a relação com o macrocosmo(Universo em sua totalidade, simbolizado pelo Templo), como fiéis depositários da Ordem. A ciência e o conhecimento concreto encontram-se também sobre a influencia do “Quinto Raio”(corrente de força, proveniente do lagos). Sem que esteja ligado ao Ritual, usos e costumes da Ordem, temos ainda um importante numero, ligado à tradição histórica DeMolay, o numero 10. Dez, na verdade, foram os fundadores da Ordem DeMolay: os nove irmãos e o querido Tio Frank Sherman Land - Maçom Denodado, Grau 33 e Diretor do Bureau de Serviço social do Supremo conselho Mãe do Mundo do Rito Escocês, em 1919. Não estando diretamente ligado ao símbolismo DeMolay temos a audácia de defender a tese de que, na Ordem DeMolay, o dez apresenta-se como uma mensagem, nos legada por nossos antecessores. O dez simboliza o retorno à unidade. Formado pela justaposição do zero e do um, este número representa a união final e, ao mesmo tempo, o recomeço. Seria este recomeço a reavivamento do ideal e

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princípios dos antigos Templários em um novo “Exército” de “Jovens Cruzados” na época contemporânea? Seria a união final representada pela fraternidade, com a qual a Ordem DeMolay está impregnando milhões de jovens em 34 Países do Mundo? O numero dez do Tarô é pertinente ao arcano da “Roda da Sorte”, se refere à continuidade do tempo, a repetição e a alternância dos “Ciclos”. Dizia Nostradamus: “O que foi será...” Ao verificarmos uma Convenção ou Congresso da Ordem DeMolay visualizaremos quão ampla é a palavra união entre os DeMolays, com a presença de DeMolays das mais remotas e distantes Regiões, pelo simples prazer de estarem juntos. São realmente um grande “Exército” de Guerreiros da Paz e do Progresso”. Os Congressos DeMolays nos lembram as antigas legiões romanas, com seus estandartes, fazendo a Glória de um Império, o nosso Império Universal da Fraternidade.

PARAMENTOS DA ORDEM DeMOLAY Paramento é sinônimo de adorno, enfeite, ornato, Veste Liturgica. São os paramentos de real importância e imperiosa necessidade, no código de símbolos das Sociedades Iniciáticas. São considerados como paramentos Demolay as Capas e Jóias dos Oficiais e a vestimenta alvinegra. Podemos considerar que as vestimentas e outros objetos simbólicos são uma parte essencial da Cerimônia. Entrando no Ritual no “despimos”, por assim dizer, de nossa personalidade cotidiana e vestimos uma versão Mágica que corresponde ao Rito( Rito = Regras e cerimônias próprias de uma Sociedade Iniciática ou religião). Nisso, somos auxiliados pela vestimenta e pelos Símbolos. Os símbolos principais são parecidos com as cartas de Tarô ou com a Cabala: O Bastão; Varinha Mágica ou Lança; a Taça; Caldeirão ou Cálice; a Espada, faca ou Flecha. Outros símbolos comuns são a chave, o espelho, o anel, a salva, a lâmpada, a faixa e assim por diante, sem falar dos muitos tipos de incensos que podem ser queimados. Em sua maior parte esses símbolos são muito antigos e estão profundamente arraigados na psicologia humana, mas, em termos práticos, seu real valor está na constância com que trabalhamos com eles e na Meditação. Como um violonista, um Mago deve “Construir suas próprias notas” e, sem uma prática preliminar e diligente do “Exército dos cinco dedos” do ocultismo, qualquer tentativa prematura de realizar um ritual pode resultar tão desgastante como os esforços de algum violinista amador. Ao trabalharmos, sistematicamente, com diversos símbolos durante a meditação, de maneira que cada símbolo exerça um efeito cumulativo que vai além do lampejo a percepção profana.

As Capas

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As capas são paramentos de uso particular e exclusivo dos 23 Oficiais do Capitulo. Nenhum DeMolay, que não seja Oficial Liturgicamente Investido, deverá usar a Capa DeMolay, exceto em casos de substituições. A capa possui o mesmo símbolismo do Manto, antes de tudo é um símbolo da nobreza e realeza. Sabemos que a Ordem DeMolay nasceu do respaldo dos Altos graus da Maçonaria, dos chamados “Príncipes do Real Segredo”, da “Nobreza Maçônica”. Por outro lado, espiritualista e iniciático, o Manto é um símbolo de proteção, dada pela sabedoria adquirida; suas cores em harmonia e inter-relaçào revelam um profundo sentido esotérico. O lado interior da capa simboliza o sacrifício interior do “Eu”, para o aprimoramento e evolução, nos lembra o sangue derramado pelos templários, em defesa da fraternidade, da verdade, da justiça. O vermelho é também uma cor que representa a “Energia latente”, em constante movimento, a saúde, a força, portanto o Jovem em sua potencialidade. Sabemos que o branco é a união de todas as cores do espectro solar, é a luz em sua plenitude e, em contrapartida, o preto é a ausência completa de luz, o vazio, o nada. A cor preta exterior da Capa, associa-se à Simbologia do numero zero. O zero está conectado misteriosamente com a Unidade, entendido como o seu oposto e reflexo. O zero simboliza tudo aquilo que existe em estado latente e potencial e potencial. Do ponto de vista da existência humana, simboliza a morte como o estado no qual as forças da vida são transformadas, portanto, para a antiga “Vida Profana” e renascem na “Senda Iniciática da Luz”, aproximando-se no “Estudo do Universo”. Vale ressaltar que nosso “Eu Interior”, representado pela cor vermelha, exerce nítida influencia no Mundo externo, nas transformações externas, no Universo, representado simbolicamente na Orla Vermelha que se externa na capa, em perfeita harmonia com o acontecimento adquirido no “Estudo dos Mistérios”.

A Vestimenta Alvi-Negra A vestimenta alvi-negra(Camisa social branca, gravata, calça, sapatos e meias pretas), utilizadas pelos jovens DeMolays em suas reuniões ritualisticas, nos templos Maçônicos, é o símbolo da dualidade e da perfeita harmonia dos opostos, nas Leis naturais do Universo. É o emblema do Eco, reflexo, conflito ou contraposição de forças antagônicas. Simboliza a qualidade positiva-negativa de todas as coisas existentes. Cada elemento na natureza tem seu oposto: Espirito-Matéria; Luz-Sombra; Vida-Morte; etc... Vale ressaltar que a vestimenta DeMolay alvi-negra, não é utilizada com frequência em outros países, tendo sido convencionada buscando uma melhor apresentação na uniformização da Ordem. Na atualidade, a exemplo do Brasil, a vestimenta alvi-negra está começando a ser utilizada nos Estados Unidos.

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Mestre Conselheiro A insígnia do Mestre Conselheiro corresponde a dois malhetes cruzados. O Malhete é um símbolo do Poder, análogo ao do Martelo e ao Bastão, representa a autoridade da Assembléia, formada pelo Capítulo, centralizada no Mestre Conselheiro. O segundo Malhete na insígnia é um símbolo oculto de elevada importância, representa a influencia superior dos “Mestre Ocultos”, ao Mestre Conselheiro que se demonstrar digno no exercício do seu cargo; quando isso acontece o Mestre conselheiro torna-se um foco de Luz, irradiando uma sabedoria que pode até surpreender a alguns, representando a tarefa dupla de Dirigente e Sacerdote. Por outro lado, o segundo Malhete é também representativo do patrocínio maçônico à Ordem DeMolay, simbolizando a união da Maçonaria à Ordem DeMolay no preparo das novas gerações.

1° e 2° Conselheiros Nas insígnias dos dois Conselheiros encontramos apenas um Malhete, simbolizando justamente a liderança, por serem os mesmos substitutos imediatos do Mestre Conselheiro sem, ainda, estarem aptos a receber a Luz do Oriente diretamente.

Escrivão ou Secretário Possui como insígnia uma caneta, símbolo moderno análogo à “Pena”, utilizada pelos antigos na Arte da Escrita. Representa o Guardião sagrado da História, registrando os acontecimentos do presente, para serem utilizados como base e exemplo para o futuro.

Tesoureiro Tendo como a insígnia a Chave, o Tesoureiro representa uma ligação mística com o “Tesouro dos Templários”. Sabemos que o tesoureiro é o responsável pelo “Tesouro” do capitulo, suas finanças de um modo geral; porque então ter como insígnia uma chave ao invés de um cofre ou outro símbolo qualquer? A insígnia do tesoureiro nos demonstra que o maior Tesouro não é o dinheiro ou bens materiais, mas sim, aquele mesmo que nos é legado pelos Templários, que não foi encontrado por Filipe o Belo. A chave é o símbolo da Iniciação e do Saber; nas escolas tradicionais antigas, a chave continha significação muito importante: Recordava, aos candidatos à Iniciação, a obrigação do silêncio e prometia aos Profanos a revelação de Mistérios profundos e quase impenetráveis. Este é o verdadeiro Tesouro da Ordem DeMolay.

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Hospitaleiro Tendo como a insígnia uma sacola, representativa dos fundos financeiros ou materiais dos DeMolays, sempre colocados ao dispor do auxilio mútuo e dos desamparados pela sorte. O hospitaleiro é o emblema da Guarda dos Princípios Sagrados da Fraternidade. O Hospitaleiro é o responsável pela filantropia do Capitulo, e por manter o capitulo informado da sorte e saúde de algum Irmão adoentado. Por tal motivo ele levará consigo a Sacola do capítulo, com os Fundos necessários a um possível socorro.

1° e 2° Diáconos Tendo como a insígnia a ave. Em todas as escolas esotéricas ou religiões, as aves representam significados simbólicos importantes. O Pássaro, como ser alado, é o emblema da espiritualidade e da alma humana. Nas escolas místicas, representam também hierarquias angelicais, espíritos ou forças espirituais, geralmente destinadas a auxiliar o Homem. Na Alquimia os pássaros simbolizam as energias em atividade; voando para o céu expressam a fase alquimica da sublimação e a volatilização; descendo para a terra representam a destilação. Os pássaros, por viver no céu e na Terra, apresentam, ainda, o significado de “Mensageiros de Deus”, capazes de estabelecer uma ponte entre a Terra e o Céu, eles têm vital importância em nosso Ritual; Recolhem a palavra do dia, a palavra de passe, é o 2° diácono que certifica quem bate a porta, é o 1° que conduz os candidatos na Iniciação, é quem ascende as velas representando as Sete Virtudes Cardeais.

Capelão Possui como insígnia o Livro Sagrado, que deve ser aquele onde cada um julgue existir as Verdades pregadas pelos Profetas de sua Fé. Ele é o Guardião dos Sagrados Mandamentos, escritos simbolicamente no Livro com suas páginas abertas.

Mestre-de-Cerimônias Possui como insígnia dois bastões cruzados. O Bastão é um atributo do Poder, semelhante ao Malhete. O Poder, neste caso, é de sua cunho mágico, pois cabe ao Mestre-de-Cerimônias a coordenação e orientação de todas as procissões previstas no ritual. O Mestre-de-Cerimônias é como o “Pastor” a conduzir as ovelhas, é o líder liturgico de todas as cerimônias, tendo o Duplo Bastão significado análogo ao duplo Malhete do Mestre Conselheiro. Devido a tal fato o Mestre-de-Cerimônias é um dos únicos Oficiais que pode cruzar a Linha Imaginária existente entre o Altar e o Mestre Conselheiro, funcionando o Bastão como um “Para-Raio” harmonizador das Energias centradas na Linha Imaginária.

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Porta-Bandeira Possui como insígnia uma bandeira ou estandarte. As bandeiras exercem uma influência muito grande sobre os indivíduos e as multidões, principalmente se estas representarem os Países, objeto de uma afeição de natureza mística, capaz de concorrer para o desenvolvimento do amor à causa que encarnam. O Porta-Bandeira representa nosso amor ativo na causa da Pátria e na causa da Ordem.

Preceptores Em número de sete, cada preceptor possui como insígnia a Coroa da Juventude pois cada preceptor é o guardião de uma das Jóias representativas das Sete Virtudes Cardeais da Ordem DeMolay. De acordo com o dicionário Aurélio, preceptor é aquele que ministra preceitos ou instrução; é Guardião e Ministro da Base Filosófica da Ordem DeMolay, das virtudes Cardeais que sustentam todo o Edifício da Sabedoria DeMolay.

Mestre-de-Harmonia Possui como insígnia uma Harpa. Sabemos que a música sempre serviu de instrumento para a harmonização de ambientes onde o Homem buscou a Meditação e a compreensão dos Mistérios Sagrados. O significado simbólico da harpa é o de ponte entre o mundo celeste e a Terra. Na Grécia simbolizava a união das forças cósmicas, a função atual do Mestre-de-Harmonia.

Sentinela Possui como Insígnia duas Espada cruzadas. Símbolo na Magia no Misticismo Medieval, a espada representa o Espirito ou a Palavra de Deus. A espada, do ponto de vista esotérico, representa o Extermínio físico e a determinação psíquica dentro do caminho cósmico do sacrifício. O símbolismo da espada está ligado também à idéia da ação e da justiça. A espada na insígnia do Sentinela e a utilizada pelos mesmos, antes de serem para afastar intrusos da Porta de nossos Capítulos e Templos, pouco prováveis, nos tempos modernos, é antes de tudo um símbolo do sacrifício. Simboliza que haveremos de deixar fora do Templo sentimentos impuros e/ou menores, para buscarmos a Evolução do nosso “Eu Interior”. A duplicidade das espadas representa a segunda espada “Oculta”, utilizada quando da realização de nossos trabalhos, onde o Sentinela funcionará como um Para-Raio,

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impedindo e combatendo inconscientemente as Energias negativas que buscam ingresso no templo Sagrado.

Orador Possui como insígnia um Papiro. Sendo o papiro onde eram gravadas as máximas da Sabedoria, nas grandes Civilizações da Antigüidade ele é um símbolo do conhecimento. O orador, como detentor do conhecimento do emprego do “Verbo”, esotericamente possui grande poder em suas palavras. Deve pois o Orador se pronunciar ao término de todas as Sessões, dando o seu parecer sobre a mesma.

1° e 2° Mordomos Cada mordomo possui como insígnia uma Cornucópia. A Cornucópia é um símbolo dos Antigos, onde se levavam alimentos e, conforme a lenda, por mais que se utilizassem os alimentos mais haveriam de ser utilizados. De acordo com o dicionário Aurélio, Mordomo é o administrador dos bens da casa, irmandade, confraria, etc.... Os Mordomos além de executarem suas tarefas especificas no ritual, são justamente os responsáveis pelo zelo e com cuidado com os utensílios, objetos e bens do Capítulo. Se os Mordomos executarem bem sua tarefa nada faltará ao Capítulo.

As Velas e os Candelabros na Ordem DeMolay

As Velas Quase desapercebidas no Mundo do hoje, as velas constituem o instrumento mais simples dos Rituais Mágicos. Elas concentram a consciência e a vontade do invocador num objeto preciso, funcionando como emissor-receptor das vibrações mentais ali centradas por ocasião de seu acendimento. Desde épocas remotas as velas têm sido fonte de luz e da antigüidade clássica para cá continuam representando a Sabedoria, a iluminação, o conhecimento e a realização espiritual. A alma imortal associada à sua chama e de relações dessa natureza surgiu a prática de se acender velas como arte mágica. Mas que tipo de velas são usados para fins mágicos? Tamanho e formato são relevantes. Imprescindível é que sejam novas e nunca tenham sido usadas para finalidade diversas, porque vibrações captadas de outras fontes cancelam o efeito do objeto. No ritual, considera-se a cor como elemento fundamental e auxilio poderoso, em todos os sentidos e desejos humanos a elas são associados. Cores são luzes vibrando com energias diferentes. Assim, devido aos efeitos que causam no psiquismo humano, costuma-

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se empregar velas de cores variadas conforme a necessidade. No ritual DeMolay, são empregadas velas na cor vermelha, na grande maioria das cerimônias e, em alguns capítulos, durante a Iniciação, os sete candelabros recebem sete velas, cada uma das cores que integram o espectro Solar, seguindo as Cores das jóias da coroa da Juventude. A vela na cor vermelha representa saúde, energia, força e coragem. as velas, nas sete cores forma o branco, símbolo de pureza, espiritualidade, símbolo das aquisições mais elevadas da vida, que podem ser conquistadas pelo homem aperfeiçoado, o Iniciado. Geralmente quando as velas são empregadas em rituais diversos invocam o Anjo ou Divindade que governam o assunto de que tratam. Primariamente, ocupam-se com os Arcanjos dos planetas do Sistema Solar. Cada Anjo possui responsabilidade sobre determinado Planeta, regendo um determinado dia da semana e possuindo Esferas de Influência. Vejamos que curioso e interessante: Quase todos os Capítulos da Ordem DeMolay reúnem seus membros aos Sábados, com raras exceções; o sábado tem como regente o anjo Cassiel- Arcanjo de Saturno, que exerce influência sobre os Anciãos, assuntos Cármicos e os destinos da Humanidade; não seriam os anciãos, neste caso, os Sábios Maçons que trabalham junto aos Demolays? Os assuntos cármicos e os destinos da humanidade, não estariam ligados à Ordem DeMolay, no preparo de novas gerações, através do exemplo glorioso dos antigos Templários? As velas, no ritual DeMolay, são dispostas em sete candelabros, que formam um “Quarto Crescente”, defronte ao Altar dos Juramento, do lado Oriental. O candelabro, por ser o suporte das velas é símbolo da luz espiritual como elemento de evolução.

Os Candelabros Em número de sete, os candelabros, na Ordem DeMolay, são representativos das 7 Virtudes Cardeais. Dispostos em quarto crescente, os Candelabros formam um símbolo de elevado valor, pois, a lua representa a Ahna, como o sol representa o Espírito. No plano esotérico, está identificada com a Deusa Egípcia Ísis, a grande iniciadora da Alma nos mistérios do Espírito. A lua representa os Poderes Modeladores da Luz Astral: é considerada representação da matéria. Na psicologia, a lua simboliza o inconsciente e, portanto, os sentidos físicos, as paixões e emoções instintivas, bem como a imaginação, a Sensibilidade. O quarto crescente é um símbolo do conhecimento oculto e/ou velado que se tornará lua cheia e conhecimento pleno, em nosso plano, ao atingirmos a “Perfeição”.

HONRARIAS E PRÊMIOS DA ORDEM DEMOLAY

Honrarias Legião de Honra Ativa

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Legião de Honra Honorária Cruz de Honra Chevalier

Prêmios de Medalhas Prêmio de 25 anos Medalha de Apreço e/ou Avaliação Medalhas de Heroísmo Medalha de Bravura Medalha por Salvar uma Vida Humana

Prêmios de Chave Chave de Honra de Conselheiro Chave de Zorobabel Chave de Honra Azul

Prêmios de Certificados Certificado de Serviço de Conselheiro Certificado de Eficiência de Escrivão Certificado de Serviço de Oficial Certificado de Avaliação do Clube de Mães

Prêmios Diversos Prêmio DeMolay de Vinte e Cinco Anos Grêmio do Avental de Couro (Conselheiro do Ano) Prêmio de serviços Meritórios de Past Mestre Conselheiro-PSMPC Prêmio de Representante DeMolay-PRDM Prêmio de Cartola-PC Barras de Mérito-BM

DESCRIÇÃO

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Legião de Honra Legião de Honra Ativa. O Supremo Conselho poderá conferir a Legião de Honra DeMolay a um Senior Demolay, que tenha mais de 30 anos de idade, por liderança notável em algum setor de empreendimento, ou por sucesso na vida fraternal, incluindo serviço adulto à Ordem DeMolay. Legião de Honra Honorária. O Supremo Conselho poderá conferir a Legião de Honra Honorária DeMolay, a um Maçom que não seja um Senior DeMolay, que tenha mais de 30 anos de idade e que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio da Ordem DeMolay, ou que tenha demonstrado espírito de cooperação e apreciação pela Ordem Demolay. Não será concedida somente num Conselho Consultivo.

Cruz de Honra O Supremo Conselho poderá conferir a Cruz de Honra DeMolay a um Membro do Supremo Conselho, a um Membro ou ex-Membro de um Conselho Consultivo ou qualquer representante de um Oficial Executivo que, tenha prestado serviço pelo menos três anos em uma ou mais funções e que tenha sido um Maçom ou Senior DeMolay conceituado durante aquele período e cujos serviços tenham sido visivelmente meritórios.

Chevalier O Supremo Conselho poderá conferir o Grau de Chevalier a um Membro da Ordem DeMolay, ou a um Senior DeMolay que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio da Ordem, que tenha atingido a idade mínima de 17 anos a partir de Janeiro do ano da indicação e tenha sido um membro conceituado e atuante durante um período de pelo menos 2 anos consecutivos.

PRÊMIOS Prêmio de vinte e Cinco Anos. O Supremo Conselho poderá conferir o Prêmio de Vinte e Cinco Anos a um Senior DeMolay em qualquer ocasião depois de vinte e cinco anos da data que ele tenha sido iniciado no grau DeMolay. Medalha de Apreço. Um oficial Executivo poderá conferir a qualquer pessoa de mais de vinte e um anos de idade a Medalha DeMolay de Apreço após ter combinado com o Grande Secretário Geral, ouvido o Grande Mestre, sua intenção de honrar tal pessoa por serviços relevantes à Ordem DeMolay ou ao Capítulo subordinado.

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Medalha de Heroísmo. O Supremo Conselho poderá premiar com a Medalha de Heroísmo, um indivíduo que seja Membro Ativo da Ordem DeMolay, tenha voluntariamente arriscado sua própria vida para salvar a vida do próximo, ou tenha se sacrificado de maneira heróica em beneficio de outra pessoa. Medalha de Bravura. O Supremo Conselho poderá conceder a Medalha de Bravura a um indivíduo que sendo Membro ativo da Ordem DeMolay, voluntariamente praticou um ato de bravura ao salvar a vida do próximo, ou tenha se sacrificado de maneira heróica em circunstâncias que não justificam um prêmio da Medalha de Heroísmo. Medalha por salvar uma Vida Humana. O Supremo Conselho poderá emitir uma “Medalha por salvar uma Vida Humana” a um indivíduo que sendo um DeMolay ativo tenha praticado um ato de salvar uma vida humana.

PRÊMIOS DE CHAVE Chave de Honra de Conselheiro. A Chave de Honra de Conselheiro é concedida anualmente a um membro do Conselho Consultivo de um Capítulo, que tenha preenchido os critérios contidos na Constituição. Chave de Zorobabel. A Chave de Zorobabel é incentivar a fundação de novos Capítulos e deve ser entregue se o Capítulo preencher as condições existentes na Constituição. Chave de Honra Azul. A Chave de Honra Azul é dada ao Senior DeMolay que preencher dez petições durante sua vida como Membro de um Capítulo estando este em conformidade com as condições impostas pela Constituição.

PRÊMIOS DE CERTIFICADO Certificado de Serviço de Conselheiro. Este prêmio é concedido a um conselheiro que tenha demonstrado sua dedicação à Ordem DeMolay através de serviços contínuos e relevantes durante como Conselheiro durante um numero razoável de anos. Certificado de Eficiência de Escrivão. O Certificado de Eficiência de Escrivão é um prêmio concedido somente a um escrivão oficialmente nomeado pelo Conselho Consultivo que tenha desempenhado um trabalho seguro, correto e eficiente.

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Certificado de Serviço de Oficial. Com recomendação do Consultor do Capítulo, um DeMolay que serve eficientemente, como um oficial poderá obter um Certificado de Serviço. Certificado de Avaliação de Clubes de Mães. Esse prêmio reconhece as muitas honras de assistência e ajuda imaterial dada a um Capítulo por seu Clube de Mães.

PRÊMIOS DIVERSOS Prêmio DeMolay de Vinte e Cinco Anos. O broche DeMolay de Vinte e Cinco Anos destina-se a reconhecer um membro de 25 anos na Ordem DeMolay por sua lealdade e dedicação à Ordem. Prêmio do Avental de Couro(Conselheiro do Ano). O prêmio de Conselheiro do Ano destina-se a reconhecer o Conselheiro do Capítulo que viveu serenamente as Virtudes da Ordem, este prêmio é responsabilidade do Oficial Executivo. Prêmio de Serviço Meritório de Past Mestre Conselheiro. O Prêmio de Past Mestre Conselheiro foi instituído por Dad Land principalmente para incentivar a maior Eficiência geral em atividades do Capítulo. Prêmio de Representante DeMolay. Este prêmio é o reconhecimento do valor do Membro no Capítulo e este deve preencher os requisitos básicos presentes na Constituição. Prêmio de Cartola. É dado a toda pessoa que o Capítulo achar merecedor, conforme a Constituição.

Barras de Mérito. É dado ao DeMolay como reconhecimento de conquista nas categorias existentes. Cada prêmio é produzido em 5 cores com cada cor representando o número de vezes que um DeMolay tenha recebido um prêmio naquela categoria. A designação das cores é: 01- Prêmio - Branca 02- Prêmio - Vermelha 03- Prêmio - Azul 04- Prêmio - Roxa 05- Prêmio - Dourada As exigências básicas para a obtenção das Barras são as seguintes: _Esportes: À aquele que participar de atividades esportivas feitas pelo Capítulo.

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_Freqüência: Para o Irmão que tiver a mais alta freqüência em seu Capitulo. _Serviço Cívico: Ao irmão que contribuir com 10 horas de serviço comunitário realizado pelo Capítulo. _Conclave: Ao irmão que visitar três conclaves estaduais, de jurisdição ou províncias como participante ou visitante. _Belas Artes: Ao Membro de um grupo musical que tenha um mínimo de seis apresentações ou duas apresentações teatrais do Capítulo por um ano. _Instalação: Por participação de seis cerimônias de instalação como membro do grupo de instalação. _Jornalismo: Por ser membro de um jornal de Capítulo de no mínimo 6 edições durante o ano. _Curso de Correspondência: Concedido pelo término com sucesso do Curso de Liderança por Correspondência dentro do período de 9 meses. _Frequência Maçônica: Concedida ao DeMolay que trouxer dez Mestres Maçons durante o período de um ano. _Serviço Maçônico: Dado ao irmão que participar de três projetos maçônicos e que complete, ao todo, 10 horas. _Mérito: Por adquirir 20 horas de serviço DeMolay em qualquer outra área não coberta por outra barra. _Petições: Por ser o primeiro a assinar três solicitantes que sejam iniciados. _Convento: Por ser um membro de um Convento por no mínimo um ano e freqüentar dois terços de suas funções. _Religião: Por não perder uma reunião ou Cerimônia semanal de sua religião durante um ano inteiro. _Ritual: Por constante trabalho em qualquer grau e que preencha a pontuação mínima estipulada pela tabela presente na Constituição. EPILOGO: Com informações das quais os irmãos mais antigos já conheciam, este P.E.D. traz o mínimo que um irmão deve saber quando almejar o Grau DeMolay. Recomendo que os irmãos consultem sempre seus Oficiais Executivos e o Supremo Conselho para sanarem suas duvidas e problemas. Encerro rogando ao Grande Pai Celestial que abençoe à todos os irmãos e à Ordem DeMolay, a grande obra da Maçonaria no século XX.

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INDICE

PRÓLOGO: 2

FUNDAMENTOS DA SOCIEDADE MEDIEVAL E AS ORDENS MILITARES E RELIGIOSAS 3

A idade Média 3

A Igreja Medieval 4

As Cruzadas 5

A Criação da Ordem dos Templários 5

Os Grão Mestre da Ordem dos Templários 7

Jacques DeMolay o último Grão-Mestre Templário 7

O QUE ACONTECEU COM OS TEMPLÁRIOS? 10

SIMBOLOGIA TEMPLÁRIA E DEMOLAY 10

Adoração ao demônio pelos Cavaleiros 11

Templo do Conhecimento Oriental 11

Fazedores de Reis 12

Guardiães do Santo Graal, o Cálice Sagrado 13

América do Norte, Ilha Oak e os Templários 13

Simbolísmo da Iniciação DeMolay e o Triângulo Inicial 14

O Simbolismo do Brasão DeMolay 16

Numerologia e os Números da Ordem DeMolay 16

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PARAMENTOS DA ORDEM DEMOLAY 19

As Capas 19

A Vestimenta Alvi-Negra 20

As Jóias dos Oficiais Erro! Indicador não definido.

Mestre Conselheiro 21

1° e 2° Conselheiros 21

Escrivão ou Secretário 21

Tesoureiro 21

Hospitaleiro 22

1° e 2° Diáconos 22

Capelão 22

Mestre-de-Cerimônias 22

Porta-Bandeira 23

Preceptores 23

Mestre-de-Harmonia 23

Sentinela 23

Orador 24

1° e 2° Mordomos 24

AS VELAS E OS CANDELABROS NA ORDEM DEMOLAY 24

As Velas 24

Os Candelabros 25

HONRARIAS E PRÊMIOS DA ORDEM DEMOLAY 25

Honrarias 25

Prêmios de Medalhas 26

Prêmios de Chave 26

Prêmios de Certificados 26

Prêmios Diversos 26

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DESCRIÇÃO 26

Legião de Honra 27

Cruz de Honra 27

Chevalier 27

PRÊMIOS 27

PRÊMIOS DE CHAVE 28

PRÊMIOS DE CERTIFICADO 28

PRÊMIOS DIVERSOS 29