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Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
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SUMRIO
I - HISTRICO DO SECRETARIADO 1.1. A origem da profisso 1.2.
Secretria e Secretrio 1.2.1. Atividades Desenvolvidas por Homens
nas Empresas como Profissional de Secretariado Executivo 1.3. Dia
Nacional e Internacional do Profissional de Secretariado 1.4. A
Invaso das Mulheres nos Escritrios 1.5. Mitos e Paradigmas da
profisso
II - EVOLUO DA PROFISSO
III FORMAO EDUCACIONAL E LEGISLAO SECRETARIAL 3.1. Regulamentao
da Profisso 3.2. Lei 7377, de 30/09/85 e Lei 9261 (*), de 10/01/96
3.3. Cdigo de tica 3.4. Simbologia do Secretariado 3.4.1. Juramento
para o Curso Superior 3.4.2. Juramento para o Curso Tcnico em
Secretariado 3.5. A importncia do curso de graduao de secretariado
executivo
IV - COMPETNCIAS E HABILIDADES DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO
EXECUTIVO 4.1. Perfil Atual do Profissional de Secretariado 4.2.
Competncias e Habilidades do Profissional de Secretariado Executivo
4.2.1. Competncias 4.2.2. Habilidades Essenciais
V - O MERCADO DE TRABALHO 5.1. Planejamento de Carreira e
Objetivos profissionais 5.2. Guia de salrios / Secretrios (as) 5.3.
CBO Classificao Brasileira de Ocupaes 5.4. Empregabilidade 5.4.1 -
Voc "Hands On" ? 5.5. Resilincia 5.5.1. Como desenvolver e/ou
aumentar a resilincia 5.6 - Rede de Contatos Networking
VI - ETIQUETA CORPORATIVA 6.1. Atitudes discretas preservam a
harmonia do ambiente 6.2. Higiene Pessoal - Cuidados Pessoais
VII - PREPARAO PROFISSIONAL 7.1. Elaborao de Currculo 7.2.
Entrevista de Emprego 7.3. Avaliao de Desempenho ou Desempenho de
Cargo
VIII - MARKETING PESSOAL E PROFISSIONAL 8.1. O Marketing Pessoal
na sua Trajetria Profissional 8.2. Segredos do Marketing Pessoal
8.3. Passos importante para o desenvolvimento da boa imagem pessoal
8.4. Lidando com as crticas e elogios
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Curso: SECRETARIADO EXECUTIVO BILNGUE
Objetivo:
O graduado de Secretariado Executivo Bilngue deve ser um
profissional proficiente para atender as demandas do mercado de sua
atuao. Para isto, seu perfil profissional abrange uma formao
Generalista, que permite o entendimento das principais atividades
dentro de sua rea e Especialista, o que permite uma melhor adequao
ao Mercado de Trabalho. Sendo assim, seu perfil ter as
caractersticas de um profissional:
Criativo; Participativo; Conhecedor da gesto estratgica;
Articulador em negociaes que precedam s tomadas de decises;
Facilitador das relaes interpessoais e intergrupais; Revelando
eficiente domnio de tcnicas de sensibilizao e fcil domnio dos
diferentes meios de comunicao dentro da organizao e com
diferentes grupos de clientela e de demanda.
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I - HISTRICO DO SECRETARIADO
Estudiosos da histria do mundo sempre buscaram explicaes de
certas caractersticas referentes ao surgimento das profisses,
afinal, todas as profisses tm suas razes em um passado
distante.
1.1. A origem da profisso
Texto adaptado da Apostila de Maria Liana Natalense. A Saga do
Profissional de Secretariado. Disponvel em:
http://www.sinserj.com.br/historia_origem.htm. Acesso em
10.06.2007
Como outras, a profisso de secretrio/a no tem a sua origem muito
conhecida. Pelas pesquisas histricas, Liana Natalense em seu livro
Gerente e Secretria Uma Equipe de Sucesso, percebeu que o
"antepassado" da secretria foi o Escriba profissional de atuao
destacada em toda a Idade Antiga, junto aos povos que desenvolveram
a escrita e o comrcio. Isto tambm se confirma no site da
Secconsult, onde afirma-se que os primeiros registros da profisso
de secretria datam dos tempos dos faras, sendo exercida pelo sexo
masculino, na figura dos escribas .
Ainda, segundo a mesma autora, analisando a descrio do trabalho
e funo do escriba, observa-se que existe bastante semelhana com o
trabalho da secretria, garantindo, obviamente, as caractersticas de
cada poca. A funo e descrio do trabalho do escriba se resumem na
seguinte frase: "O escriba o homem que domina a escrita, classifica
os arquivos, redige as ordens, aquele que capaz de receb-las por
escrito e que, por conseguinte, naturalmente encarregado da sua
execuo". Portanto, um profissional de atuao destacada em toda a
Idade Antiga.
Segundo a expresso de Claude Abastado, na Grcia antiga, eles
constituam espcie de confraria de letrados privilegiada: uma casta
hereditria, porm, sem o carter sacerdotal a que outras civilizaes
davam a seus confrades.
Muito mais tarde com o advento da democracia, proporcionou ao
povo facilidades para aprender a ler e escrever, trazendo liberdade
intelectual, igualdade social e econmica, progresso e controle
cvicos, trouxe aos escribas o declnio de seu prestgio, sofrendo
assim restries, ou melhor, a funo adquiriu novas roupagens, sendo
parte transformada em eruditos, filsofos, professores, sbios e
escritores e uma outra parte (constituda, principalmente, de
prisioneiros de guerra) permaneceu na condio de escravos, a servio
de senhores capazes de aproveitar as suas aptides mentais. Sendo
que foi desta segunda parte que saram os secretrios, os copistas e
leitores (e por que no?) os colaboradores intelectuais das obras
assinadas pelos amos.
Uma curiosidade quanto ao desempenho dos escribas, mais tarde
chamados de secretrios, no Baixo Imprio Romano: muitos deles eram
taqugrafos! No Baixo Imprio Romano a estenografia vulgarizou-se,
assumindo importante papel nos escritrios da administrao
pblica.
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J na esfera da burocracia, o escriba compartilhou das
prerrogativas e das penrias que seguem os passos dos funcionrios
pblicos em geral. Havia os secretrios dos tribunais e conselhos com
poderes e regalias iguais aos dos mais altos magistrados da cidade.
No extremo oposto vegetavam os humildes de todas as administraes:
escravos, modestos cidados que tinham necessidade de ganhar a vida,
no possuindo uma boa reputao perante a sociedade.
Atualmente ao comparar a situao de um "antepassado escravo",
pode-se perguntar se muitas secretrias, que mantm uma postura de
submisso, esto ainda sofrendo as consequncias daquela antiga
situao. Ou, se os gerentes que insistem em tratar as suas
secretrias como serventes, sem qualquer tipo de participao e
iniciativa, tambm estariam preservando a antiga postura dos
senhores da Grcia e Roma antigas.
A prpria palavra secretria tem origem no Latim, secretarium que
significa lugar retirado, conselho privado. Tambm h secretum que
significa: lugar retirado, retiro, solido, audincia secreta,
particular, segredo, mistrio. Secreta - particular, segredo e suas
derivaes
Nos sculos IV e V em vrias civilizaes antigas (egpcia,
mesopotmica, judaica, etc) encontramos referncias aos escribas:
eles dominavam a escrita, faziam as cartas, classificavam arquivos,
redigiam as ordens e eram encarregados de sua execuo. Portanto, a
funo de secretariar comeou nessas civilizaes.
Acredita-se que, com o passar do tempo, a grafia e o significado
de tais palavras tenham sofrido alteraes,
surgindo os dois gneros (Secretria e Secretrio).
Nos remotos dias de Alexandre Magno, um secretrio era realmente
um secretrio. Para levar a cabo este encargo, em 300 a.C., voc
passaria a noite em claro, entalhando uma tabuinha de cera com a
esptula e todo o dia seguinte retalhando o inimigo com uma espada.
Esta era uma posio de prestgio porm perigosa e, Alexandre Magno
unicamente em sua campanha na sia, perdeu 43 secretrios. Quando o
Imprio Romano atingiu o seu pice, os Secretrios trocaram as suas
espadas pelos deveres de simples escribas. Porm, os Secretrios, em
sua maioria, eram escravos e suas condies de trabalho estavam longe
de serem as ideais. Na Idade Mdia, viram-se os secretrios novamente
obrigados a lidar tanto com a espada como com a pena. No entanto,
um grupo de escribas comeou a combater astuciosamente este sistema,
adotando o hbito de monges. Assim sendo, em meados do sc. XIV, 70%
da classe secretarial originou-se dos monastrios, fato este nada
surpreendente, pois naquela poca os Secretrios eram todos homens.
Na Idade Mdia a funo do secretrio ficava restrita aos monges. Sua
funo era fazer cpias e arquivos de documentos. J na poca da Revoluo
Industrial, ocorrida na Inglaterra, a partir de 1760, instalou-se
uma nova estrutura empresarial, onde funes novas como assessoria
administrativa fortaleceram o papel do profissional de
secretariado. As mulheres s surgiram no cenrio como Secretrias
quando Napoleo Bonaparte levou uma a fim de registrar os detalhes
das batalhas, em cada uma de suas campanhas. Contudo, Josefina,
mais do que depressa, objetou e, finalmente, Napoleo contratou um
homem quando de sua fatal invaso Rssia.
Durante a Idade Mdia, a funo do secretrio praticamente
desapareceu em razo das condies polticas, econmicas e sociais. Na
Idade Moderna, com o ressurgir do comrcio,
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a necessidade da funo do secretrio reaparece. Integra-se, mais
tarde, estrutura organizacional das empresas e permanece em evoluo
at os nossos dias.
A mulher passa a atuar como secretria de forma expressiva na
Europa e nos Estados Unidos a partir das duas Guerras Mundiais. Com
a escassez de mo-de-obra masculina, desviada para os campos de
batalha e, com uma estrutura industrial/empresarial desenvolvida,
as empresas no tiveram outra alternativa para manterem-se em
funcionamento, seno a de utilizar a mo-de-obra feminina, em todas
as reas, tendo uma atuao marcante e trazendo para as empresas um
custo ainda menor.
No Brasil, percebe-se a atuao da mulher como secretria a partir
da dcada dos anos 50, com a chegada das multinacionais, cuja
cultura organizacional j estava habituada com a presena da
mulher.
1.2. Secretria e Secretrio
Texto baseado: BOLZAN. Roberson lopes. MASSARUTTI Neusa Maria
Orthmeyer. Prof. Orientador. Artigo cientfico classificado em
terceiro lugar para apresentao oral desafios e preconceitos
enfrentados por estudantes e profissionais de secretariado
executivo, destacando o preconceito pelo sexo masculino. Instituio:
Universidade Estadual de Londrina - UEL. XVII CONSEC 26 a
29/05/2010 Fortaleza/CE
http://www.fenassec.com.br/pdf/xxvii_oral_3_lugar.pdf Acesso em
20/02/2014
A tendncia que se nota ao consultar bibliografias, como: sites e
revistas que as publicaes so direcionadas para as secretrias;
todavia, a proposta do Ministrio da Educao (MEC) para o curso
coloca como em nossa lngua portuguesa, toda a referncia no gnero
masculino.
A diferena de gneros neste caso to marcante que no Cdigo de tica
e em outras publicaes aparecem os termos secretria e secretrio
sempre que so mencionados esses profissionais, o que no acontece
nas demais profisses.
Em convites para eventos da rea de secretariado o termo
Secretria, dificulta a participao masculina. Alm de ttulos de e
livros, h poucos ttulos de palestras, com o termo profissional de
Secretariado, que direciona atrair tanto Secretrias quanto
Secretrios. A maioria est explicito para as profissionais femininas
a chance de atrair um pblico masculino mnima. Analisando esses
convites possvel identificar que o foco, em muitos deles, o pblico
feminino do Secretariado. Basta prestar ateno no layout dos mesmos:
imagens de mulheres executivas, tons rosados como pano de fundo ou
nos letreiros etc. Com esse tipo de convite muito difcil que um
secretrio cogite a possibilidade de participar do mesmo, pois a
imagem feminina muito forte, conforme Arajo. (2007).
So inmeras as manifestaes que praticamente ignoram a presena
masculina no mbito do secretariado, o que fortalece a idia de que
secretariado executivo uma profisso para mulheres e isso ocorrendo,
inclusive, com os setores sindicais da profisso: sindicatos
estaduais e federao e, tambm, com os ttulos de obras especificas da
rea. As dificuldades de ingressar em uma profisso predominantemente
feminina iniciam logo nos primeiros contatos com o secretariado. O
discurso em sala de aula, que acaba destacando a participao
feminina, o que pode inibir ou excluir a participao dos
representantes do sexo masculino e, quanto menor o nmero de
representantes maiores so as dificuldades.
1.2.1. Atividades Desenvolvidas por Homens nas Empresas como
Profissional de Secretariado Executivo
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Para Arajo (2007), desde a infncia depara-se com definies de
masculino e feminino e adquire-se hbitos que, por exigncia da
sociedade nos identificam como homens ou mulheres influencia na
escolha da nossa profisso ao ingressar na carreira
profissional.
Segundo pesquisas de Lupton (2000, apud Araujo, 2007) que tratam
sobre a presena de homens em algumas reas especificas como
enfermagem, assistente social e, at mesmo secretariado. Explica que
no h interesse em desenvolver bibliografia que aborde as
dificuldades enfrentadas por homens em profisses tidas como
feminina, uma vez que o ingresso de homens em profisses
tradicionalmente seguidas por mulheres at considerado um passo atrs
na carreira profissional e, talvez, esta concepo explique a pequena
representao masculina nessas profisses.
Na reportagem Homens no Secretariado: uma questo de gnero,
publicada na revista Excelncia, relata que h homens que atuam na
profisso de Secretariado que confessaram ter recebido sugestes de
professores da sua universidade para desistirem desse curso. Outros
no conseguiram se inscrever em seminrios da categoria, pois era
sobre o Dia da Secretria e a recepo vetou. Em outro, um
profissional sofreu quando foi sorteado para receber um brinde,
pois o representante do prmio no quis entregar porque era para uma
mulher e no um homem. Ainda na mesma reportagem, abordava opinies
de profissionais homens no secretariado sobre esse preconceito,
como no relato a seguir:
Assessorar o chefe, redigir documentos, preparar reunies na
Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica,
entre outras atividades, o que Hugo Nister Pessoa Teixeira, 25
anos, faz depois que se formou em Secretariado Executivo pelo
Instituto de Ensino Superior de Braslia. No entanto, atuar na rea
traz alguns detalhes inesperados. Ele conta que as pessoas quando
querem agendar com seu chefe, sempre telefonam e pergunta: A
secretria est:. Para explicar sua reao, ele diz que compreensvel,
visto que tal profisso era exercida no passado apenas por mulheres.
Mas o pior mesmo quando as pessoas demonstram claro preconceito com
o fato dele ter cursado Secretariado. Boa parte das pessoas faz
indagaes como, por exemplo, Esse curso no de mulher?, reclama.
(Revista Excelncia, Dez, 2006, p. 8).
Apesar de o cenrio estar em crescimento para a profisso de
Secretariado Executivo, uma das lutas dos profissionais quanto ao
preconceito de que apenas mulheres podem exercer a funo.
O nmero de alunos do sexo masculino nos bancos das faculdades
tem aumentado a cada ano. E, na execuo das tarefas, a qualidade
profissional a mesma. Porm, muitas empresas ainda relutam com a
contratao de profissionais homens para a funo. Segundo, Maria
Ceclia Pilla, da Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUCPR). O
bom secretrio executivo aquele que tem respostas para as questes
que se apresentam no dia-a-dia e capacidade para tomar decises
indispensveis. Portanto, uma das estratgias para lidar com estas
dificuldades utilizar outras denominaes para definirem seus
papis.
preciso incentivar de todas as maneiras a participao do gnero
masculino em reas tidas como femininas, e tambm, incentivar o
ingresso do gnero feminino em profisses eminentemente masculinas,
pois, acredita-se que o cumprimento de tarefas no est ligado
sexualidade e gneros e sim excelncia e o respeito das pessoas ao
desenvolverem a profisso que escolherem.
Atualmente, muitas empresas reconhecem que os secretrios
preenchem satisfatoriamente o papel que lhes cabe nas organizaes.
Por esse motivo seguindo os passos do
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Ministrio da Educao, com o intuito de facilitar e valorizar a
profisso e o curso ao referir-se s secretrias e secretrios deve-se
dar como referncia nomenclatura de Profissional de Secretariado,
para incluir ambos os sexos.
Referncias Bibliogrficas
ARAUJO, Daiana Gossmann. O espao ocupado pelo sexo masculino no
ramo de secretariado UNB, 2007 KORKI, Maria Rosngela Kamimura;
SANTOS, Rogrio Carvalho dos. A presena masculina na profisso de
secretariado executivo. 2007. 68fls. (Graduao em Secretariado
Executivo) Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
http://www.fenassec.com.br/pdf/xxvii_oral_3_lugar.pdf
http://secretarirailde.blogspot.com.br/2011/10/importancia-do-curso-superior-de.html
1.3. Dia Nacional e Internacional do Profissional De
Secretariado Texto de Liana Natalense
Extrado do site: http://www.secretariando.com.br/diasec.htm
Durante a segunda fase da Revoluo Industrial (fase esta iniciada
em 1860), Christopher Sholes inventou um tipo de mquina de
escrever. Sua filha - Lilian Sholes - testou tal invento,
tornando-se a primeira mulher a escrever numa mquina, em
pblico.
Lilian Sholes nasceu em 30 de setembro. Por ocasio do centenrio
de seu nascimento, as empresas fabricantes de mquinas de escrever
fizeram diversas comemoraes. Entre elas, concursos para escolher a
melhor datilgrafa.
Tais concursos alcanaram sucesso, passando a repetir-se
anualmente, a cada 30 de setembro. Como muitas secretrias
participavam, o dia passou a ser conhecido como o "Dia das
Secretrias".
Com o surgimento das associaes da classe de secretrias do
Brasil, apareceram os movimentos para o reconhecimento da profisso.
Das atividades das associaes, uma das consequncias foi a divulgao e
popularizao do dia 30 de setembro como sendo o "Dia da
Secretria".
Em alguns Estados brasileiros, o dia foi oficialmente
reconhecido. Em So Paulo, conforme quadro prxima pgina, por
exemplo, a lei n 1.421 de 26/10/1977, reconhece e oficializa 30 de
setembro como "Dia da Secretria".
LEI 1.421 - Dia da Secretria LEI N 1.421 - DE 26 DE OUTUBRO DE
1977 INSTITUI O DIA DA SECRETRIA O GOVERNADOR DO ESTADO DE SO
PAULO, FAO saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu promulgo
a seguinte Lei: ART. 1 - Fica institudo oficialmente o Dia da
Secretria, a ser comemorado, anualmente, no dia 30 de setembro.
ART. 2 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao. PAULO
EGYDIO MARTINS GOVERNADOR DO ESTADO
http://www.sinsesp.com.br/lei_1421_dia_da_secretaria.htm, acesso em
27/02/2004
O Dia Internacional do (a) Secretrio (a), comemorado na ltima 4
feira do ms de abril.
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So Jernimo o Santo protetor das Secretrias e Secretrios. Ele foi
secretrio do Papa Dmaso, que governou a Igreja Catlica de 367 a 384
e seu dia 30/9.
1.4. A Invaso das Mulheres nos Escritrios
Segundo Lcia Casimiro, Coterp, foi o comrcio americano que
recebeu o primeiro ataque da Secretria. Em 1877, a primeira dentre
esta nova raa, entrou timidamente num escritrio de Nova Iorque e
orgulhosamente anunciou ser ela a nova Secretria do Executivo. O
homem explodiu, blasfemou, indagando o que estava acontecendo ao
mundo e j se inclinava para pegar o telefone e contratar um homem.
Deu-se, ento, o primeiro passo para a emancipao feminina.
A jovem rompeu em prantos. Seu executivo cedeu e a primeira
mulher Secretria americana levou os louros do dia.
Por volta de 1902, havia cerca de 50.000 Secretrias mulheres e
isto provocou uma srie de alteraes nos escritrios. O relegado
lavatrio brilhava, o to inesttico cuspidor desapareceu
misteriosamente, surgiram cortinas nas janelas e muitas foram as
blasfmias engolidas pelos Executivos enrubescidos. Por todo pas, as
mulheres invadiram os escritrios e fincaram seus ps nas posies
conquistadas.
Um fato que influenciou o aumento numrico de Secretrias foi o
salrio baixo. Os homens exigiam e recebiam US$ 50,00 a mais por
semana. As mulheres trabalhavam por menos que um tero desse
montante.
Entretanto, por volta de 1911, j havia mulheres suficientes no
ramo para se reunirem e reivindicarem salrios mais altos, melhores
condies de trabalho e outros benefcios. Graas aos esforos dessas
pioneiras, os ordenados subiram para uma mdia de US$ 20,00 semanais
e a maioria delas conseguiu obter de seus Executivos uma semana de
frias (no remuneradas) por ano.
Finalmente, o maior benefcio resultou em utilizar-se o escritrio
como um feliz campo a caa de homens elegveis para futuros maridos.
Este foi um choque enorme aos homens americanos. Se eles no estavam
mais a salvo nos escritrios, que santurios lhes restavam?
O que deu maior estmulo integrao da mulher nos escritrios foi a
Primeira Guerra Mundial. Ela drenou a fora de trabalho americano e
a mulher apareceu para substituir o homem, trabalhando como
Secretria e s vezes at em atividades executivas, bem como em outras
profisses. Havia procura e necessidade e as mulheres responderam ao
desafio. Este era um dos lados da moeda. Pois, um Executivo ao dar
baixa no servio militar e ao
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reassumir suas funes civis manifestou-se do seguinte modo: "ns
ganhamos uma guerra, mas perdemos a outra. Esta poca ser lembrada
como a da maior emboscada sofrida pelos homens em toda a
Histria."
Aps a guerra, a mulher manteve sua posio to arduamente
conquistada. Por volta de 1920 j havia 1,2 milhes de mulheres
desempenhando os cargos de Secretrias e Estengrafas. Mudanas
drsticas sucediam-se, arrebanhando cada vez mais mulheres para a
fora trabalhadora. Construram-se casas e apartamentos menores, que
exigiam menos cuidados e trabalhos de manuteno, alimentos
enlatados, mquinas de lavar roupa, ferros de passar eltrico e
roupas feitas, deixaram as mulheres com mais tempo livre sua
disposio. Os executivos, sem alternativas diante das dramticas
vitrias conseguidas pelo sufrgio feminino e pela crescente
influncia do Bureau Trabalhista Feminino, comearam a aceitar a
Secretria feminina como um fato cotidiano da vida.
No comeo da dcada dos anos 30 havia trs milhes de Secretrias e
os empregos continuavam a chover, inclusive durante os anos de
represso. Prontamente, apareceu a Secretria como uma jovem
distinta, ativa em tudo do tnis poltica. Surgiu a primeira dentre
as Secretrias Executivas. Datilgrafa e Estenografa e nasceu o
intervalo do cafezinho!!!
A Segunda Guerra Mundial, tal qual a primeira, levou a sua cota
de mo-de-obra e a procura por Secretrias aumentou medida em que os
negcios progrediram. A prosperidade continuou e por volta de 1945,
toda a fora de trabalho feminino cresceu dos seus 14 milhes, em
1940, para o significante nmero de 20 milhes. A estatstica para
1960 era de 22 milhes e para os dias de hoje calcula-se que 42% da
populao economicamente ativa seja do sexo feminino.
Mas o papel da Secretria de hoje mudou. Aos seus deveres
tradicionais de taquigrafia e datilografia outros foram
adicionados, manipular e redigir cartas, marcar entrevistas,
reservar passagens, manipulao de modernos equipamentos de
escritrio, acompanhar em viagens o seu Executivo, participar de
reunies, cancelar e remarcar visitas e o desempenho de uma grande
variedade de pequenas tarefas como: redigir anncios, at a compra e
escolha do presente de aniversrio para a esposa do Executivo.
1.5. Mitos e Paradigmas da profisso
Devido ao perfil negativo gerado em torno do profissional de
secretariado surgiram alguns mitos. So eles:
Disponibilidade total para horrios irregulares
Todo profissional de secretariado tem limite de horrios de
trabalho, caso contrrio, no haveria uma legislao sobre esse
assunto. Est provado pela Organizao Internacional do Trabalho (OIT)
que as pessoas s conseguem produzir por um perodo de 8 (oito)
horas.
Irregularidades no horrio de trabalho fora do expediente normal
significam que o gerente ou o(a) secretrio(a) so desorganizados e
incompetentes. Muitas vezes o executivo precisa permanecer no
escritrio aps o expediente e o seu secretrio o acompanha,
eventualmente ele precisa tomar essa atitude, pois para trabalhos
urgentes e longos o perodo de 8 (oito) horas passa a ser pouco, e
seu gerente precisa de sua ajuda. Mas, isso no deve tornar-se um
hbito, pelo fato dele possuir uma vida pessoal. Caso contrrio, seu
superior ficar acomodado com esta atitude, e ir exigir que ele
passe a ter um horrio irregular.
Disponibilidade para executar trabalhos particulares
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A competncia do profissional de secretariado e a solidariedade
dessa parceira fazem com que algumas vezes seja prestada assessoria
particular para o executivo em tudo. Isso no atrapalha o trabalho
nem prejudica a empresa, pelo contrrio colabora para facilitar a
vida deles.
Porm, quando o gerente passa a exigir que o profissional de
secretariado saia de sua mesa para ficar numa fila de banco e fazer
seus pagamentos pessoais uma falta de respeito para com o
secretrio. Outras pessoas tm incumbncia para essa tarefa, como os
office boys. Assim, no necessrio interromper a execuo de tarefas de
suma importncia.
O trabalho secretarial no produz resultados concretos e
mensurveis
Produz sim! Por que no decorrer do dia o profissional de
secretariado atende vrios telefonemas e visitas de clientes
internos e externos. Alm, de realizar tarefas em que apenas o
executivo recebe o crdito. Assim, fcil perceber que todo trabalho
realizado tem uma grande contribuio para o desempenho
organizacional, por mais que eles no sejam to visveis.
O profissional de secretariado tem funo maternal, feminina,
domstica e uma vocao feminina
H alguns gerentes, executivos e empresrios que enxergam na
profisso de um(a) secretrio(a) funes maternais, femininas e
domsticas, so comodistas e aproveitadores. Pelo fato de no saberem
e/ou no darem a devida importncia para esse profissional que
atualmente adquiriu uma nova imagem de assessor.
Com as novas exigncias do mercado, a chegada da informtica e
necessidades de reduo dos custos, levam os profissionais de
secretariado, gerentes e empresas a repensarem as atitudes, o papel
da utilizao da profisso.
Os Novos Paradigmas Profissionais
Atualmente o mercado de trabalho exige de todos os profissionais
conhecimentos especficos de sua rea de atuao e generalistas para
melhor atender suas necessidades e posies dentro da estrutura
organizacional. Possibilitando, aos profissionais, contribuir de
maneira mais eficiente e eficaz. Observa-se que esta exigncia ainda
maior quando o enfoque para os profissionais de secretariado
Paradigma: Modelo, padro. O profissional de secretariado deve se
atentar o tempo todo s mudanas, possibilitando e buscando seu
crescimento profissional. No mais nenhuma novidade dizer que a
profisso que mais evoluiu foi a de secretariado.
Se verificarmos na histria da evoluo da profisso de
secretariado, veremos que h pouco tempo bastava o profissional de
secretariado saber digitar uma carta ou anotar recados j era
considerado um profissional eficiente. Mas atualmente as exigncias
ficaram mais complexas, podendo ser classificadas em:
Essenciais: saber buscar novas tecnologias e habilidades, estar
disposto a se atualizar continuamente, ter esprito de cooperao;
saber trabalhar sob presso; saber motivar equipes;
Complementares: saber analisar o mercado; definir sua misso; ter
objetivos e reconhec-los em seu trabalho; ter planos de ao; ser
tico; ser facilitador; gostar de inovaes e desafios;
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Bsicas: organizar agendas; redigir ou digitar textos;
providenciar correspondncias e anotar recados.
O profissional de secretariado procurado hoje pelas organizaes
aquele interessado em conhecer e compreender o ponto de vista da
empresa nos assuntos mais importantes, devendo estar preparado para
ajudar o cliente a solucionar e filtrar os assuntos antes de
chegarem ao executivo. Para ajud-lo nesta tarefa necessrio que ele
tenha conhecimento do mercado que a organizao atua.
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II - EVOLUO DA PROFISSO O cargo de secretrio cresceu
consideravelmente aps a Segunda Guerra Mundial, quando o mercado de
trabalho passou a abrir suas portas para a mo-de-obra feminina
inicialmente na Europa e nos Estados Unidos da Amrica para suprir a
escassez da mo-de-obra masculina que fora direcionada para os
campos de batalha. Em 1945 j existiam 20 milhes de pessoas na
profisso com estatstica crescente.
No Brasil, o desenvolvimento da profisso acompanhou o ambiente
empresarial, adaptando-se aos paradigmas vigentes. O perfil do
profissional de Secretariado, historicamente, mudou muito. Teve seu
incio como mera funo de servir, de executar as tcnicas secretariais
bsicas, nas dcadas de 50 e 60. Passou pela funo de assessoria
gerencial para participar de reunies (redigir atas), na dcada de
70, at o papel de executar, gerenciar, dcadas de 80 e 90.
Atualmente, exige-se um perfil do profissional de secretariado que
vai alm do gerenciar, necessrio assessorar o executivo que
participa do processo decisrio nas organizaes e ser
multifuncional.
Natalense (1998) descreve o desenvolvimento da profisso de
secretariado assim: na Idade Antiga at o incio do sculo XX a
profisso foi eminentemente masculina; a partir da dcada de 30 at os
nossos dias, a profisso tornou-se eminentemente
feminina; nos ltimos anos, nota-se um despertar do interesse
masculino pela profisso. Cerca
de 10% dos profissionais existentes, atualmente, na rea de
secretariado, so homens.
Dcada de 50
O profissional de secretariado comeou a ser notado no Brasil a
partir da dcada de 50 com a chegada da indstria automobilstica.
O(a) secretrio (a) era um(a) mero(a) servente, ajudante do
chefe, sem autoridade
para resolver problemas cotidianos, apenas reconhecidos como um
funcionrio que apenas estava no ambiente de trabalho para fazer as
vontades do chefe, sem opinar sobre o mtodo de trabalho e sem ser
valorizado. Suas tarefas baseavam-se em funes simples, onde no era
necessrio ter um alto nvel de conhecimento profissional, pois
qualquer pessoa sem nenhuma instruo poderia executar o
trabalho.
No seu dia-a-dia, as nicas tarefas que faziam parte do perfil
profissional eram datilografar, taquigrafar, arquivar e atender ao
telefone.
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Dcada de 60
Na dcada de 60, manteve-se destinada a anotar recados. Foi o
incio da formao de gerentes, atravs de treinamentos desenvolvidos
por Peter Drucker que desenvolveu a teoria que defende a seguinte
idia: O conhecimento em si no impessoal, como dinheiro ou capital
financeiro, ele incorporado em pessoas. Diferente da poca
industrial em que as pessoas eram usadas como robs para trabalhos
operacionais e rotineiros, onde elas como funcionrios no tinham
poder de deciso. Seus conhecimentos no eram levados em conta, por
isso os executivos integram seus funcionrios, porque muitas vezes
as solues para vrios problemas da empresa encontram-se na mente de
seus subordinados, ou seja, o sucesso da empresa est em dar poder e
autonomia. O funcionrio no mais avaliado por suas tarefas dirias,
mas sim por sua criatividade e iniciativa.
Com o incio de um treinamento gerencial ter uma secretria passa
a ser status iniciando-se assim uma valorizao da secretria por
parte dos empresrios brasileiros.
Nesta poca o profissional de secretariado era visto apenas como
carto de visita e objeto decorativo. O que acarretava a escolha de
profissionais com boa aparncia pessoal, no sendo avaliada a vocao
profissional, a experincia no ramo de atividade e as habilidades
tcnicas.
1o. Curso de nvel superior em Secretariado no Brasil:
Universidade Federal da Bahia. Criado em 1969 e reconhecido em
1998, atravs do Parecer 331/98 - DOU 24/8/98.
Dcada de 70
Nos anos 70 passou a ter um papel mais ativo, onde participava
de programas de desenvolvimento mais elaborados. Porm era conhecida
como um profissional acomodado, dependente, resistente s mudanas,
sem ambies de elevar sua categoria, no possui piso salarial fixo,
no tem horrio para ir embora e seu trabalho no gera grandes
resultados, mas passa a ser membro ativo na gerncia.
Tambm foi o incio da formao superior, justamente pela formao
gerencial onde se comea a praticar a teoria de Peter Drucker que
consiste em investir nos conhecimentos dos clientes internos
delegando autonomia para tomada de decises e, juntos superior e
subordinado alcanarem o crescimento prprio e o da empresa.
No Brasil, a lei N 6.556, de 05 de setembro de 1978, que dispe
sobre a atividade de Secretrio e d outras providncias, foi o
primeiro documento oficial da categoria apesar de considerar o
trabalho secretarial como atividade e no profisso. As atividades
costumeiramente desenvolvidas pelos secretrios e descritas na Lei
se caracterizavam pela anotao de recados, atendimento telefnico,
registros de entrevistas, arquivamento, redao de ditados, entre
outros. A preocupao voltava-se eficincia e obedincia na realizao de
tais tarefas. A literatura, mediante a propagao de manuais tcnicos
e de dicas de comportamento, tambm enfatizava esse perfil
operacional e de subordinao.
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O 1 curso de nvel superior em secretariado executivo reconhecido
no Brasil: Universidade Federal de Pernambuco . Criado em 1970 e
reconhecido em 1978, atravs do Decreto n 82.166, publicado no Dirio
Oficial da Unio do dia 25/08/78.
Dcada de 80
Nos anos 80 passou a participar de um movimento renovador que
era participativo com a realizao do treinamento gerente e secretria
para formao de uma parceria com o executivo.
Mudanas positivas e significativas a profisso recebeu. A
primeira delas foi o reconhecimento do secretariado como profisso,
por meio da lei N 7.377, de 30 de setembro de 1985.
Assim como as mulheres foram conquistando a igualdade e se
consolidando no mercado de trabalho, a categoria secretarial evolui
qualitativamente no sentido de amplitude de suas funes e
interferncia dessas nos processos empresariais. O processo de
industrializao e globalizao, bem como os avanos da cincia e da
tecnologia muito contriburam com a transformao do perfil
secretarial, pois as organizaes passaram a necessitar de mo-de-obra
diferenciada, abrangendo vrios saberes, tornando o conhecimento
tcnico insuficiente para responder as novas demandas do
mercado.
A lei, embora definisse os critrios da funo do profissional de
secretariado, exigia formao tcnica e aperfeioamento cultural,
trazendo tambm prejuzos. Ao exigir que s poderiam ser considerados
profissionais de secretariado as pessoas que exercessem a profisso
durante cinco anos ininterruptos ou dez anos intercalados. Dessa
forma, fechou as portas do mercado de trabalho para muitos
profissionais. Foi assim que 90% das pessoas que exerciam a
profisso se viram prejudicadas com a nova legislao.
O resultado positivo da regulamentao da profisso foi o
surgimento do Sindicato das Secretrias e dos Secretrios do Estado
de So Paulo SINSESP que foi fundado no dia 07/12/1987 e reconhecido
pelo Ministrio do Trabalho em 29/12/1987.
Foi criada em 31 de agosto de 1988 em Curitiba, Paran, a
FENASSEC (Federao Nacional das Secretrias e Secretrios) composta de
vinte e quatro sindicatos, trabalhando em conjunto dentro de uma
mesma linha de ao e com os mesmos objetivos.
No dia 7 de julho de 1989 foi publicado no Dirio Oficial da Unio
o Cdigo de tica do Profissional Secretrio, que hoje um instrumento
bsico na orientao do profissional secretrio.
Com esses adventos, o ensino superior em secretariado se
proliferou com o propsito de melhor preparar e capacitar os
profissionais para as novas demandas do mercado. Ao mesmo tempo, a
procura por tal formao cresceu consideravelmente. A partir de uma
formao mais slida, abrangente e interdisciplinar, a atuao
profissional tornou-se mais assertiva, consequentemente, aos
poucos, os secretrios foram assumindo mais responsabilidades,
agregando outras atividades e ampliando suas funes.
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Dcada de 90
O profissional de secretariado perde a viso negativa a seu
respeito e comea adquirir vida prpria e a utilizar sua criatividade
no desenvolver do seu trabalho Assim, torna-se um profissional de
alta confiana e de inteira competncia para os afazeres do
escritrio, como tambm prestar auxlio ao executivo.
A performance deste profissional sua ferramenta de comando.
Passa a ser curioso, independente, gerador de mudanas, facilitador,
seu salrio conquistado pela importncia do seu trabalho, seu
conhecimento fruto da aplicao prtica da teoria. Nos anos 90, a Lei
de Regulamentao da profisso foi reformulada, Lei 9261, de
10/01/96.
Na dcada de 90 presenciou-se um dos melhores momentos da
profisso de secretariado que se caracteriza, como uma figura
importante na empresa, pois, com o advento dos recursos
tecnolgicos, mudou-se a forma de trabalhar no escritrio. As
organizaes passaram a buscar intensamente a qualidade total e a
valorizao dos clientes. Segundo Ribeiro, Tais transformaes
ocorreram principalmente com a introduo da reengenharia que
redefiniu o papel dos que secretariam, atribuindo a este mais
autonomia nas execues das tarefas.
A partir de 1996, quando houve alterao na lei que regulamenta a
profisso, a Fenassec (Federao Nacional de Secretrias e Secretrios)
e seus sindicatos filiados iniciaram um movimento para a criao dos
Conselhos Regionais e Federal de Secretariado.
Em 1997, foi aprovado em um evento internacional na frica do Sul
(3o. Summit), a comemorao do Dia Internacional da (o) Secretria(o)
na ltima quarta-feira cheia do ms de abril.
Em 1998, foi apresentado o projeto 91/98 para a criao dos
Conselhos Regional e Federal de Secretariado enviado sano
presidencial em abril de 2000, tendo sido vetado pelo ento
presidente da Repblica Fernando Henrique Cardoso, sob o argumento
de vcio de iniciativa.
Hoje, para se obter o registro profissional (SRTE) deve-se
encaminhar documentao ao Ministrio do Trabalho, pois ainda a
categoria no possui Conselho Profissional. A criao do Conselho
Profissional de Secretariado uma batalha em luta constante. Com a
aprovao do projeto nos Conselhos Regionais e Federal de
Secretariado, ser uma medida com ganhos recprocos: ganha o governo,
em particular o Ministrio do Trabalho, que sem nenhum custo se
desobriga do registro e fiscalizao da profisso, e ganham os
profissionais de secretariado, que podero registrar, controlar e
fiscalizar o exerccio da profisso com eficincia, evitando fraudes e
descumprimento da lei no pas.
O profissional de secretariado pode entrar nessa luta, enviando
um e-mail para [email protected], falando da importncia da
criao do Conselho para a categoria.
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Anos 2000
As competncias para responder s exigncias e s rpidas
transformaes garantem o sucesso, o crescimento e a continuao da
histria secretarial.
Azevedo e Costa (2004, p. 146) no livro Secretria: Um guia
prtico aponta a alterao do perfil secretarial, sinalizando a
necessidade de competncia em: assessoria que diz respeito
capacidade de trabalhar ao lado dos centros de poder e
deciso; gesto, compreendendo o exerccio de planejamento,
organizao, liderana e controle; empreendedorismo que representa a
capacidade reflexiva e criativa para identificar e
solucionar problemas e promover prticas inovadoras.
Conforme Garcia e DElia (2005), o profissional de secretariado
est com novos padres de competncia. Em um mundo globalizado em que
tudo e todos se relacionam sem fronteiras, com velocidade e muito
intercmbio profissional e pessoal, ele aparece atuando como elo
entre clientes internos e externos, parceiros e fornecedores;
gerenciando informaes; administrando processos de trabalho;
preparando e organizando tudo para que as solues e decises sejam
tomadas com qualidade:
Essas novas caractersticas da profisso exigem, em contrapartida,
um Secretrio flexvel, competente e comprometido com o
desenvolvimento e aperfeioamento das suas atividades. O Secretrio
do terceiro milnio deve ter capacidade empreendedora, deve ser
capaz de trabalhar em grupo, ter uma postura tica, ser determinado
para alcanar objetivos, ousado para apresentar ideias e objetivo
nas suas aes (Sabino; Rocha, 2004, p. 94).
Bscoli e Cielo (2004, p. 12), dentre outros, destaca que na
atualidade, suas habilidades vo desde a gesto de rotinas
administrativas at a leitura e gerenciamento das relaes
organizacionais, atravs da qual o profissional desenvolve a
caracterstica de mediador de relacionamentos.
DElia e Garcia (2005) no livro Secretria Executiva afirma que o
profissional de secretariado passou a ser empreendedor, assessor,
executante, polivalente e possui viso holstica. Para tanto,
apresentam uma anlise do perfil do profissional de secretariado com
o intuito de esclarecer a evoluo deste profissional dos anos 70 aos
anos 2000.
Perfil do Profissional no Geral Dcada de 70 Dcada de 80 Dcada de
90 Sculo XXI
A experincia a ferramenta usada no comando.
O grau de escolaridade sua ferramenta de comando.
Sua performance sua ferramenta de comando.
O profissional e sua equipe so a ferramenta do sucesso dele e de
outros.
Acomodado. Confiante. Curioso. Estudioso.
Dependente. Poltico. Independente. Tem viso global das
coisas.
Resiste s mudanas. Ajusta-se s mudanas. Gera Mudanas. Lidera
mudanas. Carreirista. Procura ser cooperador. Facilitador.
Criativo.
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Seu salrio determinado pela empresa.
Seu salrio negociado pela empresa.
Seu salrio conquistado pela importncia do seu trabalho.
Seu salrio conquistado pelo resultado de seu trabalho, bem como
de sua equipe.
Seu conhecimento fruto da experincia profissional.
Seu conhecimento baseado na teoria acadmica.
Seu conhecimento fruto da aplicao prtica da teoria.
Seu conhecimento fruto do aprendizado contnuo.
Fonte: DELIA, Maria Elisabete Silva; GARCIA, Edna. Secretria
Executiva. IOB-Thompson: So Paulo, 2005. Pg. 24
Perfil do Profissional de Secretariado Como era Como fica
Digitao. Coordenao do sistema de informao com o uso de rotinas
automatizadas (editores de texto, agendas, telefone e banco de
dados).
Envio e recebimento de correspondncia. Coordenao do fluxo de
papis no departamento e triagem, bem como decises sobre assuntos de
rotina.
Proviso, para departamento, de material necessrio realizao da
rotina administrativa.
Coordenao de compras, cotao de preos com fornecedores
alternativos e administrao de custos do departamento.
Organizao de reunies.
Sistemas integrados (rede) fazem esse trabalho. A secretria
programa os equipamentos, organiza a infra-estrutura e participa de
muitas delas.
Atendimento telefnico. Atendimento global ao cliente, secretria
como ombusdman, o que vai exigir maior conhecimento da empresa e de
seus clientes.
Manuteno de arquivos. Organizao do sistema de dados e informaes
em arquivos manuais e eletrnicos.
Fonte: DELIA, Maria Elisabete Silva; GARCIA, Edma. Secretria
Executiva. IOB-Thompson: So Paulo, 2005. Pg. 25
Perfil do Profissional de Secretariado
Ontem Hoje Futuro Formao dispersiva, autodidatismo.
Existncia de cursos especficos para formao.
Amadurecimento profissional cdigo de tica.
Falta de qualquer requisito para o aprimoramento.
Cursos de reciclagem e de conhecimentos peculiares.
Constante aprimoramento e desenvolvimento contnuo.
Ausncia de poltica para recrutamento e seleo.
Exigncia de qualificao de atribuies e plano de carreira.
Viso holstica e trabalho em equipe, conscincia profissional.
Organizaes burocrticas com tarefas isoladas.
Organizaes participativas, tarefas definidas, trabalho com
qualidade, criatividade e participao.
Organizaes empreendedoras, trabalho em equipe, viso global,
metodologia flexvel, diviso de responsabilidade.
Tarefas traadas pela chefia. Tarefas definidas pelo novo estilo
gerencial.
Tarefas globais com autonomia para execuo.
Secretria como funo. Secretria como profisso. Secretria com
reconhecimento profissional e comprometida com resultados.
Falta de recursos. Domnio em informtica e outros
conhecimentos.
Necessidade constante de aprimoramento e de novos conhecimentos
e de viso do negcio.
Chefia. Executivo. Parceria.
Fonte: DELIA, Maria Elisabete Silva; GARCIA, Edma. Secretria
Executiva. IOB-Thompson: So Paulo, 2005. Pg. 25
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O exposto elucida a conquista de um espao mais evidente nas
estruturas organizacionais, uma participao e interferncia mais
amplas nos processos empresariais, sobretudo, maior autonomia para
gerir o seu trabalho e tomar decises inerentes ao seu campo de
atuao. Deste modo, a viso unilateral da profisso, processualmente,
vem sendo desmistificada com a qualificao dos profissionais e a
atuao mais estratgica e condizente com as necessidades das
organizaes, se fazendo, portanto, respeitada pelo mercado.
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III FORMAO EDUCACIONAL E LEGISLAO SECRETARIAL
Em 1939, o Instituto Feminino da Bahia, rgo de Utilidade Pblica,
sob direo da fundadora Henriqueta Martins Catharino1, possua em
funcionamento entre outros cursos ligados mulher, o curso de
Secretariado.
Com a chegada das multinacionais e o desenvolvimento do parque
industrial, foi necessrio preparar muito melhor profissionais para
o mercado de trabalho. As secretrias conquistaram como j
mencionadas na dcada de 70, os primeiros cursos de 3 grau de
secretariado.
conhecida a luta das mulheres pela emancipao e igualdade diante
dos homens, mas na poca em que ingressaram no mercado de trabalho
tiveram que se sujeitar a situaes bastante desiguais, jornada de
trabalho, remunerao, sobretudo, a dominao exercida pelos homens,
que eram os que detinham o poder. Isso reduziu as contribuies das
mulheres, logo das secretrias, pois ficavam restritas a execuo de
determinadas tarefas e ao mando dos superiores. Por isso, ao longo
da histria, a profisso secretarial tem sido vista como executora,
seguidora de normas e determinaes dos superiores, ficando implcito
o perfil submisso e de expectador.
No Brasil, a lei N 6.556, de 05 de setembro de 1978, que dispe
sobre a atividade de Secretrio e d outras providncias, foi o
primeiro documento oficial da categoria apesar de considerar o
trabalho secretarial como atividade e no profisso. As atividades
costumeiramente desenvolvidas pelos secretrios e descritas na Lei
se caracterizavam pela anotao de recados, atendimento telefnico,
registros de entrevistas, arquivamento, redao de ditados, entre
outros. A preocupao voltava-se eficincia e obedincia na realizao de
tais tarefas. A literatura, mediante a propagao de manuais tcnicos
e de dicas de comportamento, tambm enfatizava esse perfil
operacional e de subordinao.
O reconhecimento do secretariado como profisso ocorreu sete anos
depois, por meio da lei N 7.377, de 30 de setembro de 1985. Assim
como as mulheres foram conquistando a igualdade e se consolidando
no mercado de trabalho, a categoria secretarial evolui
qualitativamente no sentido de amplitude de suas funes e
interferncia dessas nos processos empresariais. O processo de
industrializao e globalizao, bem como os avanos da cincia e da
tecnologia muito contriburam com a transformao do perfil
secretarial, pois as organizaes passaram a necessitar de mo-de-obra
diferenciada, abrangendo vrios saberes, tornando o conhecimento
tcnico insuficiente para responder as novas demandas do
mercado.
Com esses adventos, o ensino superior em secretariado se
proliferou com o propsito de melhor preparar e capacitar os
profissionais para as novas demandas do mercado. Ao mesmo tempo, a
procura por tal formao cresceu consideravelmente.
3.1. Regulamentao da Profisso
A lei de regulamentao da profisso de secretariado, divide-se em
duas categorias: Secretrio-Executivo (reservado as profissionais
que possuam o 3 grau) e Tcnico em Secretariado (curso em nvel 2
grau).
1 Henriqueta Martins Catharino (1886-1969) - Atividade:
Assistncia Social - Educao e Cincias, Sculo:
SC.XIX; Estado: BA. Descrio:Educadora, natural de Feira de
Santana (BA), atuou na assistncia aos carentes e dessa experincia
nasceu o Instituto Feminino da Bahia, voltada para a
profissionalizao da mulher e posterior insero das mesmas no mercado
de trabalho. Na dcada de 1980, transformou-se no Museu Henriqueta
Catharino.
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Com a lei que regulamenta a profisso, as empresas, para fugirem
das multas e burlarem a lei, registram os profissionais que
desempenham a funo de secretrio(a), com outras nomenclaturas de
ocupaes, gerando assim uma lista enorme de diversas funes, como
exemplo a lista publicada no site da FENASSEC, como segue:
assessor(a) assessora auxiliar assessora de diretoria assistente
assistente administrativo assistente administrativo de departamento
assistente administrativo de seo assistente de carga area I
assistente de compras assistente de consultoria assistente de
diretoria assistente de diretoria I assistente de gerente
assistente de importao e exportao assistente de promoo assistente
de redao assistente de secretria assistente de secretria bilnge
assistente de secretria C assistente de treinamento assistente de
vendas assistente executivo assistente geral comercial assistente
tcnico executivo I, II, III ou IV atendente de atividade atendente
de atividade e meio auxiliar comercial auxiliar de custos auxiliar
de faturamento auxiliar de pessoal auxiliar de secretria auxiliar
de treinamento auxiliar secretaria chefe de secretaria coordenadora
escrituraria secretria secretria A secretria adjunta secretria
adjunta bilnge secretria adjunto escolar secretria administrativa
de servios tcnicos secretria administrativa secretria
administrativa de produo de fitas secretria administrativa geral
secretria administrativa I secretria administrativa II secretria
assessora secretria assistente secretria assistente administrativa
secretria assistente de departamento de materiais secretria
assistente de diretoria secretria assistente de diviso de finanas
secretria assistente de diviso mdica secretria assistente de
gerncia secretria assistente de inspetoria secretria assistente de
vendas secretria assistente industrial secretria auxiliar secretria
auxiliar distrital
secretria de gerncia de planejamento de marketing secretria de
gerncia de produo secretria de gerncia de produo agrcola secretria
de gerncia de produtos secretria de gerncia de relaes industriais
secretria de gerncia de servio de instalao de fludos secretria de
gerncia de servios de instalao e manuteno secretria de gerncia de
setor de tecelagem secretria de gerncia de unidade comercial
secretria de gerncia de unidade de fabricao secretria de gerncia de
vendas secretria de gerncia industrial secretria de gerncia
nacional de vendas secretria de gerncia regional secretria de
gerncia tcnica secretria de gerncia tcnica secretria de gerncia
tcnica PSI secretria de gerente secretria de gerente administrativo
secretria de gerente de administrao financeira secretria de gerente
de compras secretria de gerente de contabilidade secretria de
gerente de departamento secretria de gerente de departamento de
metalrgica secretria de gerente de diviso de planejamento de
marketing secretria de gerente de diviso de planejamentos secretria
de gerente de engenharia e manuteno secretria de gerente de fbrica
secretria de gerente de filial secretria de gerente de marketing
secretria de gerente de pesquisa de marketing secretria de gerente
de pesquisas agrcolas secretria de gerente de produo secretria de
gerente de produtos agrcolas secretria de gerente de relaes
industriais secretria de gerente de relaes pblicas secretria de
gerente de suprimentos secretria de gerente de treinamento de
vendas secretria de gerente de vendas secretria de gerente
financeiro secretria de gerente geral secretria de gerente
industrial secretria de hospital secretria de importao secretria de
imprensa e traduo secretria de informtica secretria de inspetor de
qualidade secretria de laboratrio secretria de laboratrio
mercadolgico secretria de legao (nacional) secretria de
manufaturamento de produtos refletivos secretria de marcas e
patentes secretria de marketing secretria de mecanizao secretria de
mtodos e processos secretria de pagadoria secretria de pesquisas de
mercado secretria de pessoal secretria de planejamento
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secretria auxiliar do colegiado secretria B secretria
bibliotecria secretria bilnge A secretria bilnge B secretria bilnge
coordenadora secretria bilnge da vice-presidncia secretria bilnge
de chefia de setor secretria bilnge de departamento secretria
bilnge de diretor presidente secretria bilnge de diretoria
secretria bilnge de gerencia secretria bilnge de gerncia geral
secretria bilnge de marcas e patentes secretria bilnge de materiais
secretria bilnge de produo secretria bilnge de vendas secretria
bilnge e taquigrafa secretria bilnge Junior secretria bilnge Junior
alemo secretria bilnge master secretria bilnge plena secretria
bilnge snior secretria bilnge tradutora secretria C secretria chefe
secretria chefe bilnge secretria chefe de administrao e servios
secretria chefe de engenharia secretria chefe de escritrio central
secretria chefe de gerente de produtos secretria chefe de
propaganda escrita secretria chefe de servios de exportao e
importao secretria controller secretria coordenadora secretria
correspondente secretria CPD secretria CPD master secretria CPD
snior secretria das gerncias secretria datilgrafa secretria de
administrao secretria de administrao de pessoal secretria de
administrao de produtos de cassetes secretria de administrao de
propaganda secretria de administrao de salrios secretria de
almoxarifado secretria de assessoria legal secretria de assessorias
superiores secretria de assistente de gerncia de diviso secretria
de assuntos de propriedade industrial secretria de assuntos de
viagem secretria de aturio secretria de auditoria secretria de
auditoria interna secretria de berrio secretria de centro contbil
secretria de centro de anlise e oramento secretria de centro de
atividades secretria de centro de controle de qualidade secretria
de centro de esmaltagem secretria de centro de estgios secretria de
centro de instalao e manuteno secretria de centro de laboratrio de
provas e fabricao de carros secretria de centro de processamento de
dados
secretria de presidncia secretria de presidente secretria de
presidente snior secretria de produo secretria de produo e
veterinria secretria de produo refletivos secretria de programao
secretria de promoo secretria de promoo de vendas secretria de
propaganda secretria de relaes governamentais secretria de relaes
industriais secretria de relaes pblicas secretria de relaes sociais
de fbrica secretria de revista secretria de seo secretria de seo de
anilinas secretria de seo de cabos de papel secretria de seo de
colocaes secretria de seo de fludos secretria de seo de instalao e
manuteno secretria de seo de mecnicas secretria de seo de pessoal
secretria de seo de pigmentos secretria de seo de produo secretria
de seo de servio social secretria de seo de treinamento secretria
de seo de vapor e termologia secretria de seo de vendas secretria
de servio contbil secretria de servio de administrao de fbrica
secretria de servio de assistncia tcnica de fbrica de pneus
secretria de servio de auditoria de fbrica secretria de servio de
cabos de papel secretria de servio de controle de qualidade
secretria de servio de expedio secretria de servio de instalao de
cabos secretria de servio de instalao de fludos secretria de servio
de processamentos de dados secretria de servio de programao
secretria de servio de projetos tcnicos de fbrica de pneus
secretria de servio de vendas secretria de servio tcnico de fbrica
de cabos secretria de servio tecnolgico de fbrica de cabos
secretria de servio tecnolgico de fabricao de pneus secretria de
servios administrativos secretria de servios de venda secretria de
servios mdicos secretria de servios tcnicos secretria de setor
secretria de setor de autnomo secretria de setor de compras
secretria de setor de fbricas secretria de setor de farmcia
secretria de setor de pesquisas de mercado secretria de setor de
treinamento de propaganda secretria de setor de vendas de plsticos
secretria de sistemas secretria de subgerente secretria de
subgerente de produo secretria de superintendncia secretria de
superintendncia regional secretria de superintendente secretria de
superintendente geral secretria de supervisores secretria de
suprimentos secretria de tempos e mtodos
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secretria de centro de transformao de metais secretria de chefe
de administrao de pessoal secretria de chefe de crdito e cobrana
secretria de chefe de escritrio secretria de chefe de higiene e
segurana do trabalho secretria de chefia de vendas secretria de
clnica secretria de cobrana secretria de comercializao secretria de
compras secretria de comunicaes secretria de construo civil
secretria de contabilidade secretria de contabilidade industrial de
fbrica secretria de controle de qualidade secretria de convnios
secretria de coordenao comercial secretria de coordenao de pesquisa
secretria de coordenador de pesquisas agrcolas secretria de crdito
secretria de crdito e cobrana secretria de crdito e cobrana
secretria de cursos secretria de custos secretria de departamento
secretria de departamento de anlises e sistemas secretria de
departamento de compras secretria de departamento de contabilidade
secretria de departamento de controle secretria de departamento de
controle de qualidade secretria de departamento de cosmticos
secretria de departamento de diagnstico secretria de departamento
de engenharia secretria de departamento de expedio secretria de
departamento de importao secretria de departamento de operaes
secretria de departamento de patrimnio secretria de departamento de
planejamento secretria de departamento de produo secretria de
departamento de produo de cabos secretria de departamento de
propagandas secretria de departamento de qualidade secretria de
departamento de relaes industriais secretria de departamento de
seleo secretria de departamento de vendas secretria de departamento
de vitaminas secretria de departamento especfico de normas tcnicas
secretria de departamento jurdico secretria de departamento legal
secretria de departamento mdico secretria de departamento pessoal
secretria de departamento pblico secretria de departamento regional
secretria de departamento tcnico secretria de departamento
veterinrio secretria de direo secretria de direo superior secretria
de diretor secretria de diretor cientfico secretria de diretor
comercial secretria de diretor de finanas secretria de diretor de
marketing
secretria de tesouraria secretria de tesoureiro secretria de
tradutor de departamento de propaganda secretria de treinamento de
vendas secretria de vendas secretria de vice-presidente secretria
departamental secretria diretoria de relaes industriais secretria
distrital secretria documentadora CPD secretria E secretria e
datilgrafa secretria e telefonista secretria encarregada secretria
encarregada secretria escolar secretria escrituraria secretria
especfica secretria estenodatilgrafa secretria estenografa
secretria estenografa bilnge secretria estenotipista secretria
executiva A secretria executiva B secretria executiva bilnge
secretria executiva bilnge de vice presidncia secretria executiva
bilnge ingls secretria executiva bilnge vendas secretria executiva
de administrao secretria executiva de comisso secretria executiva
de diretoria secretria executiva de diretoria de superintendncia
secretria executiva de diviso secretria executiva de gabinete
diretoria regional secretria executiva de gerncia de diviso
secretria executiva de gerncia de funo central de pessoal secretria
executiva de gerncia geral secretria executiva de presidncias
secretria executiva de Vice Presidncia secretria executiva e
taquigrafa secretria executiva I secretria executiva II secretria
executiva III secretria executiva IV secretria executiva portugus
snior secretria executiva trilnge secretria exterior secretria
geral secretria geral de gerncia de relaes pblicas secretria
gerncia de finanas secretria gerncia de produo de sistema
automotivo secretria gerncia geral de abrasivos secretria gerncia
geral eltrica secretria gerente de tesouraria secretria I secretria
II secretria III secretria industrial secretria IV secretria
japons/portugus secretria Junior secretria Junior LDP secretria
mdio secretria paralegal I secretria paralegal II secretria pessoal
secretria plena
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
23
secretria de diretor de produo secretria de diretor financeiro
secretria de diretor industrial secretria de diretor mdico
secretria de diretor tcnico secretria de diretor tesoureiro
secretria de diretoria secretria de diretoria A secretria de
diretoria administrativa secretria de diretoria bilnge secretria de
diretoria comercial secretria de diretoria de engenharia secretria
de diretoria de ingls e portugus secretria de diretoria de portugus
secretria de diretoria de produtos agrcolas secretria de diretoria
financeira secretria de diretoria industrial secretria de diretoria
jurdica secretria de diretoria snior secretria de diretoria
trilingue secretria de diretor-presidente secretria de diviso
secretria de diviso comercial secretria de diviso contbil secretria
de diviso de engenharia secretria de diviso de laminados secretria
de diviso de manufaturados secretria de diviso de pessoal secretria
de diviso de plsticos secretria de diviso de propaganda secretria
de diviso de vendas secretria de diviso financeira secretria de
diviso LDP secretria de diviso mecnica secretria de diviso qumica
secretria de diviso tcnica secretria de editorial secretria de
enfermagem secretria de engenharia de manufatura secretria de
engenharia de produo secretria de engenharia de produtos secretria
de engenharia eltrica secretria de ensino secretria de escritrios
secretria de escritrios de promoo secretria de escritrios de
restaurante de fbrica secretria de escritos de servios e instalao
de fludos secretria de estabelecimento de ensino fundamental
secretria de expedio secretria de expediente de diretoria
s3ecretria de fbrica secretria de fbrica de componentes secretria
de fbrica de lmpadas secretria de fbrica de luminrias secretria de
fbrica de vidros secretria de faturamento e expedio secretria de
finanas secretria de gabinete de presidncia secretria de gerncia
secretria de gerncia administrativa secretria de gerncia agroqumica
secretria de gerncia bilnge secretria de gerncia comercial
secretria de gerncia de administrao secretria de gerncia de
administrao de finanas
secretria portugus de custos secretria portugus de diretoria
secretria portugus de embalagem secretria portugus de produtos
secretria portugus de RH secretria portugus de vendas secretria
portugus E secretria portugus I secretaria portugus II secretria
portugus III secretria portugus IV secretria portugus Junior
secretria portugus plena secretria portugus snior secretria
portugus/espanhol secretria portugus/italiano secretria
programadora de vendas secretria PSD para sade secretria
recepcionista secretria regional secretria snior secretria servios
de marketing e relaes pblicas secretria substituta de setor de
compras secretria superintendente secretria taquigrafa secretria
tcnica secretria tcnica encarregada secretria tcnica snior
secretria telefonista secretria trading secretria tradutora
secretria trainee secretria trilnge secretria trilnge de chefia de
setor secretria trilnge de diretoria secretria vendas pleno
secretrio secretrio adjunto secretrio auxiliar secretrio bilnge
secretrio correspondente secretrio de almoxarifado secretrio de
chefe de seo produtiva secretrio de colgio secretrio de conselho
secretrio de conselho regional secretrio de construo secretrio de
consultor jurdico secretrio de contador secretrio de curso mdio
superior secretrio de departamento de engenharia secretrio de
departamento de manuteno secretrio de diretor secretrio de
embaixada (nacional) secretrio de embaixada estrangeira secretrio
de engenharia secretrio de escola secretrio de faculdade secretrio
de gabinete secretrio de gerncia secretrio de gerente de vendas de
departamento de cosmticos secretrio de gerente geral secretrio de
grupo de assistncia de produo de fabricao de cabo secretrio de
legao estrangeira secretrio de manuteno secretrio de oficina
secretrio de prefeitura
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
24
secretria de gerncia de compras secretria de gerncia de construo
civil secretria de gerncia de controle industrial secretria de
gerncia de departamento secretria de gerncia de diviso secretria de
gerncia de diviso contbil secretria de gerncia de diviso de extruso
secretria de gerncia de diviso de laminados e folhas secretria de
gerncia de diviso de vendas secretria de gerncia de diviso de
vendas, laminados e folhas secretria de gerncia de diviso e
planejamento de marketing secretria de gerncia de engenharia
7secretria de gerncia de engenharia de manuteno secretria de
gerncia de pesquisas de mercado secretria de gerncia de
planejamento
secretrio de presidncia secretrio de presidncia de diretoria
secretrio de redao secretrio de revista de direito administrativo
secretrio de servio de programao de produo secretrio de
superintendente secretrio de supervisor secretrio de telejornal
secretrio de tesoureiro secretrio de tribunal de justia desportiva
secretrio de vice-presidncia secretrio executivo secretrio
executivo de conselho curador secretrio geral secretrio geral de
ensino secretrio geral de jornal secretrio geral de universidade
secretrio taqugrafo de reunies secretrio tcnico secretrio tcnico de
instalaes secretrio tradutor taquigrafa tcnica administrativa de
vendas tcnico de secretariado tcnico de secretariado auxiliar
tcnico de secretariado Junior tradutora
Fonte: www.fenassec.com.br
3.2. Lei 7377, de 30/09/85 e Lei 9261 (*), de 10/01/96 Dispe
sobre o exerccio da profisso de secretrio e d outras providncias. O
Presidente da Repblica. Fao saber que o Congresso Nacional decreta
e eu sanciono a seguinte Lei:
Art.1. O exerccio da profisso de secretrio regulado pela
presente Lei.
Art.2. Para os efeitos desta Lei, considerado:
I - Secretrio Executivo a) o profissional diplomado no Brasil
por curso superior de Secretariado, reconhecido na forma de Lei, ou
diplomado no exterior por curso de Secretariado, cujo diploma seja
revalidado no Brasil, na forma de Lei.
b) o portador de qualquer diploma de nvel superior que, na data
de vigncia desta Lei, houver comprovado, atravs de declaraes de
empregadores, o exerccio efetivo, durante pelo menos trinta e seis
meses, das atribuies mencionados no Art.4. desta Lei.
II - Tcnico em Secretariado
a) o profissional portador de certificado de concluso de curso
de Secretariado em nvel de 2. grau
b) portador de certificado de concluso do 2. grau que, na data
de incio da vigncia desta Lei, houver comprovado, atravs de
declaraes de empregadores, o exerccio efetivo, durante pelo menos
trinta e seis meses, das atribuies mencionados no Art.5. desta
Lei.
Art. 3. Fica assegurado o direito ao exerccio da profisso aos
que, embora no habilitados nos termos do artigo anterior, contm
pelo menos (5) cinco anos ininterruptos ou (10) dez intercalados,
de exerccio de atividades prprias de secretria na data de vigncia
desta Lei.
Art.4. So atribuies do Secretrio Executivo: I - planejamento,
organizao e direo de servios de secretaria; II - assistncia e
assessoramento direto a executivos; III - coleta de informaes para
a consecuo de objetivos e metas de empresas;
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
25
IV - redao de textos profissionais especializados, inclusive em
idioma estrangeiro; V - interpretao e sintetizao de textos e
documentos; VI - taquigrafia de ditados, discursos, conferncias,
palestras de explanaes, inclusive em idioma estrangeiro; VII -
verso e traduo em idioma estrangeiro, para atender s necessidades
de comunicao da empresa; VIII - registro e distribuio de expediente
e outras tarefas correlatas; IX - orientao da avaliao e seleo da
correspondncia para fins de encaminhamento a chefia; X -
conhecimentos protocolares.
Art.5. So atribuies do Tcnico em Secretariado: I - organizao e
manuteno dos arquivos da secretaria; II - classificao, registro e
distribuio de correspondncia; III - redao e datilografia de
correspondncia ou documentos de rotina, inclusive em idioma
estrangeiro; IV - execuo de servios tpicos de escritrio, tais como
recepo, registro de compromissos, informaes e atendimento
telefnico.
Art.6. O exerccio da profisso de Secretrio requer prvio registro
na Delegacia Regional do Trabalho do Ministrio do Trabalho e
far-se- mediante a apresentao de documento comprobatrio de concluso
dos cursos previstos nos incisos I e II do Art.2. desta Lei e da
Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS.
Pargrafo nico - No caso dos profissionais includos no Art.3., a
prova da atuao ser feita por meio de anotaes na Carteira de
Trabalho e Previdncia Social e atravs de declaraes das empresas nas
quais os profissionais tenham desenvolvido suas respectivas
atividades, discriminando as atribuies a serem confrontadas com os
elencos especificados nos Arts.4. e 5.
Art.7. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art.8. Revogam-se as disposies em contrrio.
Jos SarneyAlmir Pazzianotto
Fernando Henrique Cardoso
Paulo Paiva
Braslia, em 30 de setembro de 1985. 164 da Independncia e 97 da
Repblica Jos Sarney e Almir Pazzianotto.
* Braslia, em 10 de janeiro de 1996. 175 da Independncia e 108
da Repblica Fernando Henrique Cardoso e Paulo Paiva. Registro
Profissional na SRTE Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego
(Antiga DRT - Delegacia Regional do Trabalho)
Fonte: http://www.sinsesp.com.br/srte.htm#executivadip. Acesso
em 17.02.2011
O Registro Profissional obtido na Superintendncia Regional do
Trabalho e Emprego - SRTE/MTE uma exigncia da Lei de Regulamentao
da Profisso. Trata-se de um carimbo com um nmero que colocado na
CTPS, comprovando que foram atendidas s exigncias legais para
exercer a profisso. Este procedimento ocorre com todas as
categorias regulamentadas como: jornalistas, tcnico de segurana,
etc.
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
26
Aps a concluso do curso Tcnico em Secretariado ou curso de
Secretariado Executivo o profissional de secretariado poder
solicitar o seu registro profissional na SRTE Superintendncia
Regional do Trabalho e Emprego (Antiga DRT - Delegacia Regional do
Trabalho.
A entrada no processo pode ser por um portador, mas s o
requerente ou parente de 1o. grau pode retirar o registro. Aps dar
entrada na documentao abaixo, o requerente deve retornar aps 15
dias teis, com a carteira de trabalho e protocolo do processo.
Para saber endereos de Gerncias Regionais do Trabalho, no estado
de So Paulo, acesse o link:
http://www.mte.gov.br/delegacias/sp/sp_subdelegacias.asp .
Como obter SRTE
REGISTRO NA SRTE SUPERINTENDNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO
(Antiga DRT - Delegacia Regional do Trabalho) As informaes abaixo
podem mudar de acordo com cada superintendncia/gerncia do ministrio
do trabalho.
Maiores informaes consulte o anexo I da apostila.
Obter SRTE (Antiga DRT)
REGISTRO NA SRTE SUPERINTENDNCIA REGIONAL DO TRABALHO E
EMPREGO (Antiga DRT - Delegacia Regional do Trabalho)
Em So Paulo, o registro obtido diretamente na SRTE-
Superintendncia Regional do Trabalho (orgo do Ministrio do
Trabalho) na Rua Martins Fontes, 109 - 1 andar - Fone: (11)
3150-8163. Horrio: das 9h s 15h e em algumas Gerncias Regional.
Maiores informaes Sindicato das Secretrias e Secretrios do Estado
de So Paulo - SINSESP: www.sinsesp.com.br
A entrada no processo pode ser por um portador, porm preciso
mandar uma autorizao com firma reconhecida pelo requerente. A
retirada do registro s pode ser feita pelo requerente ou parente de
1o. grau tambm com autorizao, com firma reconhecida pelo
requerente. Aps dar entrada na documentao abaixo, o requerente deve
retornar na data informada pela SRTE, com a carteira de trabalho e
protocolo do processo.
Em Braslia, os requerimentos devem ser preenchidos diretamente
na SRTE situada W3 Norte - Qd. 509. Maiores informaes Sindicato das
Secretrias e Secretrios do Distrito Federal SISDF:
www.sisdf.com.br
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
27
DOCUMENTOS PARA REGISTRO COMO SECRETRIA(O) EXECUTIVA(O)
DIPLOMADA(O)
IMPORTANTE: TODA CPIA DEVE ESTAR ACOMPANHADO DOS RESPECTIVOS
ORIGINAIS. NA FALTA DE ALGUM DOCUMENTO, NO SER POSSVEL PROTOCOLAR O
PROCESSO NA SRTE.
Xerox simples (sem cortar o papel) da Cdula de identidade, do
CPF e do PIS.
. Xerox simples (sem cortar o papel) da CTPS (Carteira de
Trabalho Profissional) - pgina da foto e da qualificao civil.
. Xerox simples (frente e verso) do Histrico e Certificado de
concluso do Curso Superior em Secretariado (com a data da colao de
grau, da concluso do curso e no. da Portaria de Reconhecimento do
Curso) ou Diploma de concluso.
. Requerimento a Superintendente Regional do Trabalho e Emprego
(abaixo) MODELO DO REQUERIMENTO A SUPERINTENDENTE REGIONAL DO
TRABALHO E EMPREGO
ILUSTRSSIMO SENHOR SUPERINTENDENTE REGIONAL DO TRABALHO E
EMPREGO NO ESTADO DE SO PAULO. (Nome completo) portadora do RG
n..., CPF n... e PIS no. ... (se no tiver PIS, escrever "no
possuo") residente na ..., no.... bairro... cidade... estado...
cep... fone ..., REQUER mui respeito de V.Sa., seu registro como
Secretria(o) Executiva(o), de conformidade com a Lei 7.377, de
30.09.85 e Lei 9.261, de 10/01/96.
Termos em que
Pede deferimento
So Paulo,
Documentos para Registro como Documentos para Registro como
Documentos para Registro como Documentos para Registro como Tcnico
em SecretariadoTcnico em SecretariadoTcnico em SecretariadoTcnico
em Secretariado ---- Diplomada(o) IMPORTANTE: TODA CPIA DEVE ESTAR
ACOMPANHADO DOS RESPECTIVOS ORIGINAIS. NA FALTA DE ALGUM DOCUMENTO,
NO SER POSSVEL PROTOCOLAR O PROCESSO NA SERT.
Xerox simples (sem cortar o papel) da Cdula de identidade, do
CPF e do PIS. . Xerox simples (sem cortar o Papel) da CTPS
(Carteira de Trabalho Profissional) - pgina da foto e da qualificao
civil.
. Xerox simples (frente e verso) do Diploma do curso de Tcnico
em Secretariado ou o Histrico e do Certificado de concluso.
. Xerox simples do Diploma ou do histrico e do certificado de
concluso do Ensino Mdio para curso feito a distncia ou com durao
inferior a 3 anos.
. Requerimento a Superintendente Regional do Trabalho e Emprego
(abaixo).
-
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28
MODELO DO REQUERIMENTO A SUPERINTENDENTE REGIONAL DO TRABALHO E
EMPREGO
ILUSTRSSIMA SENHORA SUPERINTENDENTE REGIONAL DO TRABALHO E
EMPREGO NO ESTADO DE SO PAULO. (Nome completo) portadora do RG
n..., CPF n... e PIS no. ... (se no tiver PIS, escrever "no
possuo") residente na ..., no.... bairro... cidade... estado...
cep... fone ..., REQUER mui respeito de V.Sa., seu registro como
Tcnico em Secretariado, de conformidade com a Lei 7.377, de
30.09.85 e Lei 9.261, de 10/01/96.
Termos em que
Pede deferimento
So Paulo,
MODELO DO REQUERIMENTO AO GERENTE REGIONAL DO TRABALHO (SE VOC
FOR ENTREGAR SUA DOCUMENTAO EM UMA GERNCIA REGIONAL VOC DEVE FAZER
OS DOIS REQUERIMENTOS, PARA A SUPERINTENDENTE E PARA O GERENTE
REGIONAL). Ilustrssimo Senhor Gerente Regional do Trabalho de
...
(Nome), portadora do RG ..., vem, respeitosamente, solicitar o
encaminhamento do processo do registro profissional como
Secretria(o) Executiva(o) ou Tcnico em Secretariado)
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego no Estado de So
Paulo.
--------------------------------------
-------------------------------------------
------------------------------
Como obter SRTE Pessoas que trabalharam antes da regulamentao da
profisso e possuem tempo de servio antes da Lei de 1985.
Documentos para Registro como Secretrio(a) Executivo(a) - Por
Tempo de Servio IMPORTANTE: TODA CPIA DEVE ESTAR ACOMPANHADA DOS
RESPECTIVOS ORIGINAIS. NA FALTA DE ALGUM DOCUMENTO, NO SER POSSVEL
PROTOCOLAR O PROCESSO NA SRTE.
Xerox simples (sem cortar o papel) da CTPS (Carteira de Trabalho
Profissional) das seguintes pginas
1. FOTO E QUALIFICAO CIVIL; 2. CONTRATOS DE TRABALHO QUE SOMEM,
PELO MENOS 36 MESES, AT 30/09/85; 3. TODAS AS ALTERAES DE CARGO E
SALRIO AT 30/09/85; Xerox simples (sem cortar o papel) da Cdula de
identidade, do CPF e do PIS. Xerox simples (sem cortar o papel do
Diploma de NVEL SUPERIOR (frente e verso) concludo at 30/09/85);
Declarao, em papel timbrado (vide modelo anexo), do (s)
empregador(s) dos contratos acima citados.
Em caso de no possuir diploma de nvel superior at 30/09/85,
considerar como prova de tempo de servio 5 anos ininterruptos ou 10
anos intercalados at 30/09/85.
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
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Declarao para Secretria(o) Executiva(o) - Por Tempo de Servio
Declaro, para, fins de obteno de registro profissional junto
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego no Estado de So
Paulo, sob as penas do artigo 299 do Cdigo Penal, que:
______________________, portadora da CTPS n.: ____, srie: ____, foi
registrada nesta empresa na funo de . ______________, no perodo de
__/__/__ __/__/___ exercendo as atribuies de Secretria(o)
Executiva(o), no perodo de ___/__/___ __ /__/__, conforme o artigo
4 da Lei 7.377/85, modificado pela Lei 9.261/96.
So Paulo, _______ de _______de ____
(data recente) ____________________________________
Nome legvel de quem assina (declarante) e o cargo IMPORTANTE:
RECONHECER FIRMA DO DECLARANTE
No caso de empresas que fecharam ou faliram, o interessado deve
procurar a Junta Comercial - www.jucesp.sp.gov.br e pedir uma
certido de breve relato da empresa para se informar sobre quem
ficou com a massa falida ou documentos da empresa, para que essa
pessoa, normalmente denominada "Sndico", faa a declarao.
Documentos para Registro como Tcnico em Secretariado - Por tempo
de servio
IMPORTANTE: TODA CPIA DEVE ESTAR ACOMPANHADO DOS RESPECTIVOS
ORIGINAIS. NA FALTA DE ALGUM DOCUMENTO, NO SER POSSVEL PROTOCOLAR O
PROCESSO NA SRTE.
Xerox simples (sem cortar o papel) da CTPS (Carteira de Trabalho
Profissional) das seguintes pginas.
1. FOTO E QUALIFICAO CIVIL; 2. CONTRATOS DE TRABALHO QUE SOMEM,
PELO MENOS 36 MESES, AT 30/09/85; 3. TODAS AS ALTERAES DE CARGO E
SALRIO AT 30/09/85; Xerox simples (sem cortar o papel) da Cdula de
identidade, do CPF e do PIS. Xerox simples (sem cortar o papel) do
Diploma de 2. grau (frente e verso) concludo at 30/09/85; Declarao,
em papel timbrado (vide modelo anexo), do (s) empregador(s) dos
contratos acima citados.
Em caso de no possuir diploma de 2. grau completo at 30/09/85,
considerar como prova de tempo de servio 5 anos ininterruptos ou 10
anos intercalados at a data acima citada.
Declarao para Tcnico em Secretariado - Por Tempo de Servio EM
PAPEL TIMBRADO DA EMPRESA
Declaro, para, fins de obteno de registro profissional junto
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego no Estado de So
Paulo, sob as penas do artigo 299 do Cdigo Penal, que:
______________________, portadora da CTPS n.: ____, srie: ____, foi
registrada nesta empresa na funo de . ______________, no perodo de
__/__/__ __/__/___ exercendo as atribuies de Tcnico em
secretariado, no perodo de ___/__/___ __ /__/__, conforme o artigo
5 da Lei 7.377/85, modificado pela Lei 9.261/96.
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
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So Paulo, _______ de _______de ____
(data recente) ___________________________________
Nome legvel de quem assina (declarante) e o cargo IMPORTANTE:
RECONHECER FIRMA DO DECLARANTE
No caso de empresas que fecharam ou faliram, o interessado deve
procurar a Junta Comercial - www.jucesp.sp.gov.br e pedir uma
certido de breve relato da empresa para se informar sobre quem
ficou com a massa falida ou documentos da empresa, para que essa
pessoa, normalmente denominada "Sndico", faa a declarao.
Documentos para Registro como Secretria(o) Executiva(o)
Diplomada(o) IMPORTANTE: TODA CPIA DEVE ESTAR ACOMPANHADO DOS
RESPECTIVOS ORIGINAIS. NA FALTA DE ALGUM DOCUMENTO, NO SER POSSVEL
PROTOCOLAR O PROCESSO NA SRTE.
Xerox simples (sem cortar o papel) da Cdula de identidade, do
CPF e do PIS. . Xerox simples (sem cortar o papel) da CTPS
(Carteira de Trabalho Profissional) - pgina da foto e da qualificao
civil.
. Xerox simples (frente e verso) do Diploma do curso superior de
Secretariado Executivo ou Histrico e Certificado de concluso e a
data da colao de grau.
. Requerimento a Superintendente Regional do Trabalho e Emprego
(abaixo) ILUSTRSSIMA SENHORA SUPERINTENDENTE REGIONAL DO TRABALHO E
EMPREGO NO ESTADO DE SO PAULO. (Nome completo) portadora do RG
n...e CPF n. ...., PIS ..., residente na ..., bairro..., cidade...,
CEP..., UF..., fone...., REQUER, mui respeito de V.Sa., seu
registro como Secretria(o) Executiva(o), de conformidade com a Lei
7.377, de 30.9.85 e Lei 9.261, de 10/1/96.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
So Paulo,
Assinatura
-
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INFORMAES SOBRE CONTRIBUIO SINDICAL EM SO PAULO
Como toda a profisso regulamentada o profissional em
secretariado executivo tem o direito de fazer sua CONTRIBUIO
SINDICAL
Chamado tambm de Imposto Sindical, previsto na legislao federal,
nos artigos 578 ao 610 da CLT - Consolidao das Leis do Trabalho.
Consiste no desconto de um dia de trabalho por ano (equivalente a
3,33% do salrio), sempre no ms de maro.
Para fazer o pagamento, por se tratar de lei, a empresa obrigada
a descontar do funcionrio no ms de maro o valor de um dia do salrio
e para efetuar o pagamento dessa contribuio, a empresa tem at o
ltimo dia til de abril de cada ano, o pagamento dever ser feito
atravs de guia prpria, que adquirida em papelaria, ou enviada pelo
prprio sindicato da categoria - nos bancos credenciados pelo
Ministrio do Trabalho.
O pagamento esta contribuio dever ser feito na Caixa Econmica
Federal CEF, instituio controladora da distribuio desse imposto,
para o sindicato das secretrias do estado do contribuinte.
Para compreender melhor este nesse tema preciso entender como
est dividido o trabalhador na CLT - Consolidao das Leis do
Trabalho:
- Profissionais Liberais (Ex.: Mdicos, Dentistas, contadores,
consultores, etc) - Profissionais sem regulamentao (Ex.: Mecnicos,
torneiros, qumicos, bancrios, etc. ditos majoritrios ou
preponderantes) - Categoria Diferenciada (Ex.: secretrios,
jornalista, professor, tcnicos em segurana, vendedores
propagandistas, etc.)
O Profissional Liberal pode escolher se ele quer pertencer ao
Sindicato da sua profisso ou ao Sindicato majoritrio da empresa
onde estiver trabalhando (metalrgico, bancrio, eletricitrio...)
O Profissional sem regulamentao sempre pertencer ao Sindicato
majoritrio da empresa onde trabalha. Se hoje trabalha em uma
grfica, pertencer ao sindicato dos grficos. Se amanh for trabalhar
em uma empresa de energia ser eletricitrio.
J o profissional enquadrado como categoria diferenciada sempre
pertencer ao Sindicato da sua categoria. Ou seja, uma secretria ser
sempre secretria mesmo que trabalhe em uma indstria, em um banco ou
em uma rede comercial de empresas, nunca pertencer ao sindicato
preponderante ou majoritrio, os quais no possuem - por lei -
legitimidade de reapresent-la. Como exemplo uma homologao de
secretria feita em um sindicato de bancrios ou metalrgicos, no tem
validade legal. Se ela estiver sofrendo algum prejuzo na homologao
no poder reclamar.
A profisso de secretariado foi reconhecida pelo Ministrio do
Trabalho em 1987, como Categoria Diferenciada atravs da Portaria
3.103 - (www.sinsesp.com.br/portaria_categoria.htm). Isto significa
que o profissional de secretariado possui, no mundo do trabalho,
regras prprias que norteiam o exerccio da profisso. Essas regras
so: as leis de regulamentao, os acordos coletivos ou dissdios e o
sindicato prprio de sua profisso.
Portanto, o profissional de secretariado, no exerccio da
profisso est automaticamente enquadrado, por lei, no sindicato das
secretrias do seu Estado.
Reforando: mesmo que trabalhe em um banco, ou em uma empresa
grfica, metalrgica,
-
Secretariado Executivo: Profisso e Legislao Secretarial 2014
Apostila realizada pela lder de disciplina: Prof Penha Terra
32
de alimentos etc. no estar enquadrada e no pertencer por lei -
ao sindicato majoritrio da empresa onde atua e no ser bancria,
grfica, metalrgica etc. e sim Secretria.
E pertencendo, por lei, ao Sindicato das Secretrias a secretria
tem direitos (acordo coletivo) e deveres (co