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Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos: Centro Universitário de Franca - UNIFACEF Painel do 9º Congresso Brasileiro de Sistemas Palmas, Tocantins,

Apr 18, 2015

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  • Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos: Centro Universitrio de Franca - UNIFACEF Painel do 9 Congresso Brasileiro de Sistemas Palmas, Tocantins, Brasil 24 de outubro de 2013
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  • QUESTES CENTRAIS: Discutir as possibilidades a partir da efetiva prtica sistmica. O pensamento e a prtica so operacionais? O pensamento sistmico um procedimento ou um estado? Como transformar nossas organizaes?
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  • Pensamento Sistmico O pensamento sistmico desenvolvido em meados do sculo passado por Bertalanffy, criador da Teoria Geral de Sistemas (TGS), e reforado pela inaugurao da Society for General Systems Research (SGSR) em 1954 - hoje International Society for the Systems Science (ISSS) (MARTINELLI; VENTURA, 2006) veio dar grande contribuio ao modo de se ver a cincia e ao prprio mundo. Somam-se mais de seis dcadas de divulgao de ideias e conceitos que propem que o todo maior que a soma das partes, ( BERTALANFFY, 1975) ou seja, um sistema um todo integrado cujas propriedades no podem ser reduzidas s propriedades das partes. Quando as partes esto agregadas e formando o todo, este se torna uma estrutura independente com papel distinto do papel das partes.
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  • Pensamento Sistmico Ressalvas: 1) Atribui-se a terminologia Pensamento Sistmico a Michael Jackson difundiu a ideia de maneira mais ampla na dcada de 90. 2) Vasconcellos (2007) deixa claro que no preciso conhecer a Teoria Geral de Sistemas para se pensar sistemicamente.
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  • Pensamento Sistmico A arte de enxergar, ao mesmo tempo, a floresta e as rvores.
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  • Pensamento Sistmico O pensamento sistmico abre o espectro de viso ao contemplar as variveis de um sistema em sua dinmica e multilateralidade, contrapondo ao pensamento cartesiano, analtico e enftico nas partes. A weltanschauung do indivduo considerada ao se buscar o equilbrio sistmico. Como manter uma mente sistmica???
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  • Como manter uma mente sistmica Ampliar o foco de observao complexidade Descrever com o verbo estar Acatar outras descries instabilidade intersubjetividade Fonte: Adaptado de VASCONCELLOS (2007) Vendo sistemas de sistemas, contextualizar o fenmeno e focalizar as interaes recursivas Trabalhar com a mudana no sistema e admitir que no controla o processo (Processo em curso) Reconhecer-se como parte do sistema e atuar na perspectiva de co- construes das solues (Relaes intersistmicas e intrassistmicas)
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  • Prtica Sistmica Ao adotar uma viso de mundo sistmica o ser humano (profissional, cientista, homem comum) ter ULTRAPASSADO seu paradigma e sua viso de mundo tradicional, adotando esse novo paradigma (VASCONCELLOS, 2007). Destaco: Pensando e agindo de maneira Sistmica Considero que, a partir do momento que h uma prtica sistmica h um pensamento sistmico por trs, contudo, a recproca no verdadeira, pois se pode pensar sistemicamente e agir de maneira cartesiana.
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  • comum (no sentido de usual) pensar sistemicamente no Brasil? A educao brasileira assim como est concebida estimula o indivduo a ter uma mente sistmica? E por consequncia, h prticas sistmicas? Prtica Sistmica
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  • A educao brasileira momento em que se tm contato com a cincia (mesmo que inicialmente) leva o indivduo a pensar de maneira cartesiana, analtica e enftica nas partes. O ser humano estimulado, desde pequeno, a entender cada parte e som-las para compreender o todo. Pode-se at considerar que esta realidade vm mudando nos dias atuais em algumas escolas, principalmente privadas, em razo das exigncias ambientais. Contudo, a base da educao brasileira ainda cartesiana. No se estimula a criana a olhar a complexidade, visualizar o processo em curso (a instabilidade) e se considerar parte do processo.
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  • Assim, no se estimula a pensar sistemicamente, nem nos primeiros bancos escolares, bem como em algumas graduaes (ao analisar uma formao avanada). COMO ENCONTRAR PRTICAS SISTMICAS? A atual dinmica do mundo, complexidade que estamos inseridos, est obrigando as pessoas a adotarem prticas sistmicas, e como anteriormente considerado, se h a prtica, h o pensamento por trs (mesmo que sem embasamento terico). Mesmo com uma educao cartesiana pode-se (ou podia-se) encontrar pessoas agindo sistemicamente e ao reconhecer essa ao no contexto cientfico, passa-se a estud-la.
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  • Contudo, o que foi considerado anteriormente podia acontecer, mas em menor escala, isto , em um contexto nacional do passado pessoas agindo sistemicamente. Atualmente, v-se com frequncia: a velocidade e a quantidade de informaes que permeiam as organizaes e as instituies tem obrigado os indivduos a pensar e agir sistemicamente, mesmo que muitas vezes no saibam que esto pensando e agindo assim; hoje h uma necessidade de se analisar o todo maior que a soma das partes, por isso, a insistente e obrigatria presena da interdisciplinaridade no contexto.
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  • Como transformar as Organizaes? As organizaes, no complexo contexto, so sistemas abertos, isto , tm uma interface com o ambiente (influenciam e so influenciadas) e exigem prticas sistmicas frente s oportunidades e desafios as quais so submetidas.
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  • Organizaes como Sistemas Abertos Processo de Transformao EntradasSadas Feedback Objetivos AMBIENTE Controle e Avaliao AMBIENTE
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  • Como transformar as Organizaes? Assim, aes sistmicas so requeridas para sobreviver nesse contexto interdisciplinar e sistmico ao qual esto submetidas as organizaes. Isto porque, surgem situaes-problemas e diversas decises requeridas, e para lidar com a diversidade de informaes, a prtica sistmica fundamental para estabelecer o equilbrio de fato no sistema. Se a soluo for cartesiana, possivelmente o problema voltar, pois no ter sido possvel a anlise do todo, e sim de a anlise de partes do problema.
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  • Nesse sentido, fundamental que os seres humanos pensem e ajam de maneira sistmica, tendo em vista que o mundo integrado e composto de diversos subsistemas interrelacionados. COMO?
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  • Faz-se necessrio a ULTRAPASSAGEM mencionada por Vasconcellos (2007). Ao contextualizarmos as organizaes como empresas, podemos falar em APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL - enunciada por Senge (1990) A Quinta Disciplina - A arte e a prtica da Organizao que Aprende. Learning organizations.
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  • APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL As learning organizations so organizaes nas quais as pessoas expandem continuamente a sua capacidade de criar resultados que realmente desejam, em que se estimulam padres de pensamentos novos e abrangentes, a aspirao coletiva ganha liberdade para que as pessoas aprendem continuamente e juntas. As organizaes que aprendem so viveis porque todos somos aprendizes e aprender faz parte da natureza humana, adoramos aprender.
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  • Caractersticas que prejudicam a aprendizagem: Existem, entretanto, certas caractersticas que prejudicam ou incapacitam aprendizagem : Comprometimento excessivo das pessoas com sua posio na organizao, sem preocupao com o todo; Atribuio de culpa e responsabilidade a fatores externos. Culpa-se outros departamentos, o governo, a concorrncia e no se reconhecem deficincias internas; Iluso de que ser proativo significa atacar os outros que esto no ambiente externo, sem reconhecer a necessidade de mudana interna;
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  • Preocupao com eventos imediatos, que impede a viso de padres de mudana de longo prazo; Incapacidade de perceber mudanas graduais, que representam ameaas maiores do que eventos imediatos; Iluso de que a aprendizagem resulta apenas da experincia. As pessoas aprendem tambm, mas no exclusivamente com experincia. Em ambientes complexos, muitas aes no produzem experincia imediata, de modo que as pessoas no aprendem; Mito de que a alta administrao coesa e tem consenso, nem sempre assim.
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  • Senge (1990) prope cinco disciplinas para combater essas dificuldades: 1. Domnio Pessoal (auto-controle, disciplina pessoal); 2. Modelos Mentais (trabalhar os modelos mentais); 3. Viso Compartilhada; 4. Aprendizagem em equipe (inteligncia do grupo); 5. Pensamento Sistmico.
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  • Praticar uma disciplina ser um eterno aprendiz; No se chega a um lugar esttico, mas se aprimora, continuamente. Quanto mais se sabe, mas se sabe que no sabe. No existe excelncia em aprendizagem, pois trata-se de um processo contnuo.
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  • Referncias BERTALANFFY, L.V. Teoria Geral de Sistemas. Petrpolis: Vozes, 1975. CAVALCANTI, Melissa Franchini; PAULA, Vernica Anglica de. Teoria Geral de Sistemas I. Cap.1. In: MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Orgs). Viso Sistmica e Administrao. So Paulo: Saraiva, 2006. MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Orgs). Viso Sistmica e Administrao. So Paulo: Saraiva, 2006. Introduo. VASCONCELLOS, Maria Jos Esteves de. Pensamento Sistmico: O Novo Paradigma da Cincia. So Paulo: Papirus, 2007. SENGE, Peter. A Quinta Disciplina. Best Seller, 1990.
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  • OBRIGADA! [email protected] [email protected]