Minissimulado 02.03.2018 Prof. Julio Cardozo Contabilidade Geral e Avançada Prof. Julio Cardozo www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 15 1 MINISSIMULADO – QUESTÕES DE CONCURSOS FISCAIS Pessoal, para aproveitar melhor o simulado, tente separar um local para resolvê-lo, não consulte materiais ou outras pessoas. Você não precisa provar nada, a ideia é saber como está seu nível de preparação e entendimento da matéria. Espero que gostem das questões e quem ainda não está seguindo nosso Instagram, @profjuliocardozo! SIGAM- ME OS BONS! Vamos ao simulado! Tempo sugerido de resolução: 30 minutos!
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Prof. Julio Cardozo 1 15 · Prof. Julio Cardozo Contabilidade Geral e Avançada ... ajuste a valor recuperável do ativo, nos termos do Pronunciamento correspondente. Há que se mencionar
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1 MINISSIMULADO – QUESTÕES DE CONCURSOS FISCAIS
Pessoal, para aproveitar melhor o simulado, tente separar um local para resolvê-lo, não consulte materiais ou outras pessoas. Você não precisa provar nada, a ideia é saber
como está seu nível de preparação e entendimento da matéria. Espero que gostem das questões e quem ainda não está seguindo nosso Instagram, @profjuliocardozo! SIGAM-ME OS BONS!
Vamos ao simulado! Tempo sugerido de resolução: 30 minutos!
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2 QUESTÕES RESOLVIDAS
1) (ESAF/AFRFB/2012) Entre as características qualitativas de melhoria, a comparabilidade está entre as que os analistas de demonstrações contábeis mais
buscam. Dessa forma, pode-se definir pela estrutura conceitual contábil que comparabilidade é a característica que:
a) permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles nas Demonstrações Contábeis.
b) utiliza os mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro, considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades.
c) considera a uniformidade na aplicação dos procedimentos e normas contábeis, onde, para se obter a comparabilidade, as entidades precisam adotar os mesmos métodos de
apuração e cálculo. d) garante que usuários diferentes concluam de forma completa e igual, quanto à condição econômica e financeira da empresa, sendo levados a um completo acordo.
e) estabelece procedimentos para a padronização dos métodos e processos aplicados em demonstrações contábeis de mesmo segmento.
Comentários
Comparabilidade QC20. As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por exemplo,
vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com informação similar sobre outras entidades e com
informação similar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data.
QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está
relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens.
Gabarito, pois, letra a.
Gabarito A.
2) (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/MA/2016) Uma sociedade por ações utiliza um equipamento obtido por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro que foi iniciado em 01/12/2015. Pelo contrato de arrendamento, a empresa deverá pagar 48
parcelas mensais de R$ 28.631,46 e um valor residual garantido de R$ 200.000,00 que vence junto com a última parcela mensal.
A taxa de juros implícita no contrato é 1,8% ao mês e o valor presente dos pagamentos na data de início do contrato era R$ 1.000.000,00. O valor justo do equipamento na data
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de início do arrendamento mercantil era R$ 1.200.000,00, a empresa definiu que vai utilizá-lo por 8 anos e no final deste prazo de utilização será possível vendê-lo por um
valor líquido de despesas de vendas de R$ 232.000,00.
Sabendo-se que para fins fiscais as parcelas mensais são consideradas despesas dedutíveis pelo valor integral e que a empresa calcula a depreciação de seus equipamentos pelo método das quotas constantes, a empresa deveria evidenciar na
demonstração do resultado do ano de 2015, em reais, exclusivamente em relação ao contrato de arrendamento mercantil:
(A) Despesa de depreciação = R$ 8.000,00 e Despesa financeira = R$ 18.000,00 (B) Despesa de depreciação = R$ 10.083,33 e Despesa financeira = R$ 18.000,00
(C) Despesa de arrendamento = R$ 28.631,46 (D) Despesa de depreciação = R$ 10.416,67 e Despesa de arrendamento = R$
28.631,46 (E) Despesa de depreciação = R$ 12.500,00 e Despesa financeira = R$ 21.600,00
Comentários:
Segundo o CPC 06, que trata de Arrendamento Mercantil, no reconhecimento inicial, usamos o valor justo, que é o valor de mercado do ativo. Mas se o valor presente dos
pagamentos for inferior, usamos o valor presente. Valor Justo=R$ 1.200.000
Valor Presente= R$ 1.000.000
Nesse caso, o equipamento será contabilizado pelo valor de R$ 1.000.000, pois é o menor.
Pessoal, a FCC tem adotado uma tática interessante em suas questões: ela coloca critérios da legislação fiscal, induzindo os candidatos a usá-los, mas o que deve ser
considerados é o critério contábil. Assim sendo, devemos desconsiderar a informação que para fins fiscais as parcelas mensais são consideradas despesas dedutíveis pelo valor integral. O que precisamos saber é que, em um Arrendamento Mercantil Financeiro, a
empresa arrendatária reconhece o item arrendado no seu ativo e contabiliza a despesa de depreciação referente a ele e, além disso, contabiliza a despesa financeira do
arrendamento. Pelo critério contábil, não reconheceremos as parcelas pagas como despesa.
Deste modo, temos:
Despesa de depreciação mensal= (1.000.000-232.000) /96= R$ 8.000 Vale ressaltar que o usamos o valor líquido de venda para determinarmos o valor
depreciável, temos que usar o custo do ativo menos o valor pelo qual ele será VENDIDO para terceiros ao final da vida útil.
Despesa Financeira= 1.000.000*1,8%= R$ 18.000.
Gabarito A
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3) (FGV/Auditor Fiscal/ICMS/RJ/2010) A Cia Barra Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo Imobilizado:
Equipamentos – custo R$10.000,00.
Esses ativos entraram em operação em 01.01.2007 e têm vida útil estimada em 5 anos, sendo depreciados pelo método linear.
No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores, conforme previsto no
CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as seguintes informações: Valor Justo R$ 4.500,00.
Valor Residual R$ 4.800,00.
Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010.
(A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano. (B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor residual
aumentou. (C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor residual
está maior que o valor contábil. (D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor justo está maior que o valor contábil.
(E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor justo aumentou.
Comentários
Trata-se de questão sobre o CPC 27 – Ativo Imobilizado – e que demanda o seu conhecimento para solução.
O ativo imobilizado foi adquirido pelo valor de R$ 10.000,00. O enunciado nos informou que a vida útil é de 5 anos, depreciados pelo método linear.
Ora, falou, neste momento, em valor residual? Não! Portanto, para o cálculo inicial do
valor depreciável, devemos utilizar o valor de custo. Valor depreciável = 10.000,00 / 5 anos = 2.000 / ano, ou 20% a.a.
Segundo o CPC 27:
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a
mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro.
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Vejam que é exatamente disso que fala a questão, da revisão da vida útil e do valor residual.
Quando da revisão, o valor contábil do ativo já montava a R$ 4.000,00, posto que a R$
6.000,00 já constava como saldo de depreciação acumulada (10.000,00 - 3 anos x R$ 2.000).
Desta forma, ficamos com o seguinte, no início de 2010:
Valor contábil: R$ 4.000,00 Valor justo: R$ 4.500,00 Valor residual: R$ 4.800,00.
Não há óbice ao posterior surgimento de valor residual de um ativo. Antigamente, o valor
residual de um ativo era visto no momento da contabilização e, posteriormente, não mais se alterava. Isso não mais existe.
52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação
e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será
zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
É neste item 54 que está a inteligência da nossa questão. A despesa de depreciação, na questão, deve ser zero, uma vez que o valor residual é maior do que o valor contábil do
ativo. Frise-se que a depreciação já contabilizada não deverá sofrer alterações. Nosso gabarito, portanto, é a letra C.
Caso o valor justo fosse menor que o valor contábil deveríamos também proceder ao
ajuste a valor recuperável do ativo, nos termos do Pronunciamento correspondente. Há que se mencionar que a questão possui uma impropriedade técnica. Não há como o valor residual ser maior que o valor justo. Seria o mesmo que dizer que um carro vale,
hoje, 10.000 reais, mas o seu valor residual, daqui a 3 anos, será de 12.000 reais. Enfim....essa informação aparece na questão apenas para tentar confundir o candidato.
Gabarito C.
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4) (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/MA/2016) No Balanço Patrimonial de
31/12/2014, o Patrimônio Líquido da empresa Comércio de Produtos A Granel S.A. estava composto pelas seguintes contas (valores em reais):
No ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$ 4.800.000,00 e constituiu as seguintes reservas:
− Reserva Legal, de acordo com os critérios e limites estabelecidos na Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores).
− Reserva Estatutária no valor correspondente a 10% do Lucro Líquido deduzido do valor destinado para a constituição da Reserva Legal.
O estatuto da empresa estabelece que o dividendo mínimo obrigatório é calculado pela alíquota de 30% sobre o saldo remanescente de lucro líquido do período, após a
constituição das reservas legal e estatutária. O valor dos dividendos que deveria ser evidenciado no passivo e o valor total do Patrimônio Líquido, ambos no Balanço
Patrimonial de 31/12/2015, eram respectivamente, em reais: (A) 1.380.000,00 e 13.620.000,00.
(B) 1.224.000,00 e 13.776.000,00. (C) 1.242.000,00 e 13.758.000,00
(D) 1.231.200,00 e 13.768.800,00. (E) 1.368.000,00 e 13.632.000,00.
Portanto, como já temos R$ 1.400.000,00, só podemos constituir R$ 200.000,00. Reserva estatutária: (4.800.000 – 200.000) x 10% = 460.000
Portanto, a base de cálculo dos dividendos será:
4.800.000 (-) 200.000
(-) 460.000 Base de cálculo: 4.140.000 x 30% = 1.242.000,00
Já encontramos o gabarito, que é a letra c. Mas vamos continuar!
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Agora, vamos ver em quanto aumenta o PL: 4.800.000 – 1.242.000 – 200.000 – 460.000 + 200.000 + 460.000 = 3.558.000,00.
Total do PL: 10.200.000 + 3.558.000 = 13.758.000,00
Ah, professores, mas não pode mais haver a conta lucros acumulados no PL. Na verdade, o valor remanescente ou ficará como dividendos adicionais ou, então, aumentará as
reservas de lucros ou, ainda, servirá para aumento do capital social.
Gabarito C.
5) (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/MA/2016) Uma empresa contratou um empréstimo junto a uma instituição financeira de fomento com as seguintes
características:
− Data da obtenção do empréstimo: 01/12/2015 − Prazo total do empréstimo: 8 anos − Valor do empréstimo: $ 50.000.000,00.
− Taxa de juros contratada: 1,5% ao mês − Carência de 2 anos com pagamentos semestrais dos juros acumulados em cada
semestre. O valor de cada parcela semestral de juros é R$ 4.672.163,20. − Pagamento mensais de 72 parcelas no valor de R$ 1.140.389,55 cada uma, com a primeira vencendo no final do 25º mês.
− A empresa pagou despesas iniciais (custos de transação), na data do contrato, no valor de R$ 1.000.000,00
− O custo efetivo da operação é 1,549% ao mês. O valor do passivo relativo ao empréstimo obtido apresentado no Balanço Patrimonial de
D – Caixa 49.000.000 D – Custos a amortizar (retificadora do passivo) 1.000.000
C – Empréstimos a pagar 50.000.000 O custo efetivo é de 1,549% e compreende a taxa de juros (1,5%) e os custos das
transações (0,049%):
Capital Juros Custo da transação
Juros Custo da transação
49.000.000 1,50% 0,049% 735.000 24.010
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Portanto, os lançamentos são:
D – Encargos financeiros (despesa) 759.010 (735.000 + 24.010)
C – Empréstimos e financiamentos 735.000 C – Custos a amortizar 24.010
O balanço ficará assim:
Empréstimos a pagar (passivo) 50.735.000 (-) Custos a amortizar (retificadora passivo) (975.990) Total 49.759.010
Gabarito E.
6) (FGV/Auditor Fiscal/ISS Cuiabá/2016) Uma empresa apresentava em 31/12/X0 o seguinte balanço patrimonial:
No ano X1, a empresa auferiu receitas à vista no valor de R$ 50.000,00 e incorreu em despesas à vista no valor de R$ 80.000,00. Em 31/12/X1 foi feito um estudo e constatou-
se que a empresa apresentava perspectivas de lucros futuros. No ano X2, a empresa auferiu receitas à vista no valor de R$ 90.000,00 e incorreu em
despesas, também à vista, no valor de R$ 70.000,00.
Assinale a opção que indica a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social da empresa em 31/12/X2, considerando alíquota de 34%.
(A) Zero. (B) R$ 2.040,00.
(C) R$ 3.400,00. (D) R$ 4.760,00. (E) R$ 6.800,00
Comentários:
Exercício de X1.
Receita 50.000,00 (-) Despesa (80.000,00)
Prejuízo do exercício (30.000,00)
O prejuízo acumulado, para efeito do Imposto de Renda, é apurado no LALUR (Livro de apuração do Lucro Real). E apresenta a seguinte particularidade, em relação ao Prejuízo contábil: só pode abater 30% do Lucro Real apurado no exercício.
Nesse caso, a empresa tinha Prejuízos acumulados (balanço) no valor de $30.000 (e que
tal prejuízo seja também o prejuízo fiscal, para efeito de IR). Para o Imposto de Renda: só pode compensar 30% do lucro. Fica assim:
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Lucro do Exercício $ 20.000
Prejuízo fiscal (30%) ($ 6.000) Base para IR $ 14.000
IR (34% x 14000) 4.760,00 Gabarito D.
7) (FGV/Auditor Fiscal/ISS Cuiabá/2016) Em janeiro de 2015 uma entidade
realizou as seguintes operações.
- Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em dinheiro e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela entidade. - Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.
- Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00. - Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para
recebimento em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00. - Compra à vista de um computador para ser utilizado na empresa por R$ 6.000,00. - Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000,00, que serão pagas
no mês seguinte. - Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 30.000,00.
Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado ou consumido pela entidade operacional e evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, em 31/01/2015.
(A) Consumo de R$ 12.000,00.
(B) Consumo de R$ 10.000,00. (C) Geração de R$ 18.000,00. (D) Geração de R$ 48.000,00.
(E) Geração de R$ 68.000,00.
Comentários:
Principais exemplos de atividades do fluxo
Operacional
Recebimento
Venda de mercadorias
Prestação de serviços
Royalties, honorários, comissões
Seguros
Imposto de renda
Pagamento
Fornecedores de mercadorias
Fornecedores de serviços
Empregados
Seguros
Imposto de renda
Principais exemplos de atividades do fluxo
Investimentos
Recebimento Venda de imobilizado
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Venda de intangível
Outros ativos de longo prazo
Venda de participações societárias
Pagamento
Aquisição de imobilizado
Aquisição de intangível
Outros ativos de longo prazo
Compra de participações societárias
Principais exemplos de atividades do fluxo
Financiamento
Recebimento
Emissão de ações/Instrumentos patrimoniais
Debêntures (Caixa recebido pela emissão)
Empréstimos, notas promissórias
Pagamento
Resgate de ações/Instrumentos patrimoniais
Amortização de empréstimos
Pagamento de arrendamento mercantil financeiro
- Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em dinheiro e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela
entidade. Financiamento.
- Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.
Operacional.
- Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00.
Operacional. - Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para
recebimento em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00.
Operacional. - Compra à vista de um computador para ser utilizado na empresa por R$
6.000,00.
Investimento. - Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000,00, que serão
pagas no mês seguinte.
Não afeta a DFC. - Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 30.000,00.
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8) (ESAF/AFRFB/2009) A seguir, são apresentados dados do balanço patrimonial da empresa Comercial Analisada S.A., simplificados para facilidade de cálculos:
Caixa R$ 10.000,00 Duplicatas a Receber (a longo prazo) R$ 8.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 13.000,00 Bancos c/ Movimento R$ 22.000,00
Títulos a Pagar (a longo prazo) R$ 9.000,00 Capital Social R$ 60.000,00 Mercadorias R$ 30.000,00
Financiamentos Bancários R$ 31.000,00 Contas a Receber R$ 15.000,00
Reservas de Lucros R$ 7.000,00 Elaborando a análise das demonstrações financeiras dessa empresa, o Contador
encontrará os seguintes elementos:
a) Liquidez Seca = 1,07. b) Liquidez Corrente = 1,45. c) Liquidez Imediata = 1,75.
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9) (ESAF/Auditor Fiscal/ICMS RN/2005) A empresa Aurialvo S/A, que tinha
lucros acumulados de R$ 25.000,00 apurou lucro antes do Imposto de Renda e Participaçoes Estatutárias de R$ 200.000,00, e contabilizou a seguinte destinação
proposta à Assembléia Geral, em ordem alfabética.
Sabendo-se que os dividendos foram distribuídos segundo o lucro ajustado para este fim
nos termos legais e que os estatutos não estabeleceram o percentual devido, podemos dizer que a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados vai demonstrar um “saldo
atual” de a) R$ 56.750,00.
b) R$ 65.500,00. c) R$ 70.500,00.
d) R$ 89.500,00. e) R$ 92.000,00.
Observação: vamos considerar que a conta Lucros Acumulados ainda pode ter saldo ao final do exercício.
Comentários
Lucro antes do IR e participações 200.000,00 (-) IR/CSLL (75.000,00)
Lucro após o IR e participações 125.000,00 (-) Participações Empregados (12.000,00)
Administradores (8.000,00) Lucro líquido do exercício 105.000,00
Transferência para a conta lucros ou prejuízos acumulados:
D – Lucro líquido do exercício 105.000,00 C – Lucros ou prejuízos acumulados (PL) 105.000,00
Agora, calculemos os dividendos:
Lucro do exercício 105.000,00 - Reserva legal (5.000,00)
- Reserva para contingência (6.000,00) + Reversão de reserva de contingência 2.000,00
Lucro do exercício ajustado 96.000,00
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Como o estatuto é omisso, deve-se aplicar o percentual de 50% sobre o lucro líquido
ajustado.
50% x 96.000,00 = 48.000,00. Agora, é só montar a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados
Saldo inicial da conta LPA 25.000,00
+ Lucro líquido do exercício 105.000,00 + Reversão de reserva de contingência 2.000,00 + Reversão de reservas estatutárias 2.500,00
- Reserva legal (5.000,00) - Reserva para contingência (6.000,00)
Saldo final da conta lucros ou prejuízos acumulados 65.500,00
Cabe apenas a já falada observação de que a conta lucros acumulados não pode ficar com saldo no término do exercício. Neste caso, esses 65.500,00 deveriam ser
distribuídos de alguma forma. Gabarito B.
10) (AOCP/Prefeitura de Juiz de Fora/Auditor Fiscal/2016) O lucro bruto
apresentado na Demonstração do Resultado de uma empresa comercial decorre da diferença entre
a) receita líquida de vendas e despesas operacionais.
b) receita bruta de vendas e deduções da receita bruta. c) receita líquida de vendas e custo das mercadorias vendidas.
d) receita bruta de vendas e despesas operacionais. e) receita bruta de vendas e despesas financeiras.
Comentários:
Essa era de brinde! =D. A demonstração do resultado do exercício, que apura o lucro ou prejuízo obtido no exercício, tem a estrutura seguinte:
Estrutura da demonstração do resultado do exercício Faturamento bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento)
(-) IPI sobre faturamento bruto Vendas brutas/Receita bruta de vendas/Receita operacional bruta (-) Deduções da receita bruta
Devoluções e cancelamento de vendas Abatimentos sobre vendas
Descontos incondicionais concedidos/descontos comerciais Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (ICMS, ISS, PIS, COFINS)
Ajuste a valor presente sobre clientes
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Vendas líquidas/Receita líquida de vendas/Receita operacional líquida (-) Custo da mercadoria vendida (CMV = Est. inicial + Compras líq. – Est. final) Lucro bruto/Resultado operacional bruto/Resultado com mercadorias
Outras despesas operacionais + Outras receitas operacionais
Resultado operacional líquido/Lucro ou prejuízo operacional líquido (-) Outras despesas (antigas despesas não operacionais) + Outras receitas (antigas receitas não operacionais)
Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (-) Despesa com provisão para Imposto de Renda e CSLL
Resultado após o Imposto de Renda/CSLL e antes das participações (-) Participações estatutárias sobre o lucro Debenturistas
Empregados Administradores
Partes beneficiárias Fundo de assistência/previdência a empregados
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
O Lucro Bruto, também conhecido como Resultado com Mercadorias, é a diferença entre a Receita Líquida de Vendas e o Custo das Mercadorias Vendidas.
GabaritoC
Espero que tenham gostado, pessoal! Até a próxima!