Top Banner

Click here to load reader

56

Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Mar 19, 2023

Download

Documents

Khang Minh
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

©JORNAL DO BRASIL S A 1986 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 7 de março de 1986 Ano XCV — N° 329 Pr,eço: CzS 4,00

TempoNo Rio e em Niterói,nublado, instabili-zando-se no períodocom chuvas e possí-veis trovoadas isola-das. Temperatura emligeiro declínio.Máx.: 36,2, em Rea-lengo; min.: 23, no Al-to da Boa Vista. Fotodo satélite e tempono mundo, página 29.

LotoDois apostadores deSào Paulo (capital eSanto André) e doisde Minas Gerais(Uberlândia e OuroBranco) acertaram aquina da Loto e re-ceberão Cz$ 2 mi-Ihões 690 mil 528 e 66centavos. Dezenassorteadas: 26, 29, 71,75 e 91. (Página 29)

ZicoO joelho esquerdode Zico, que já o ti-ròu da excursão àEuropa, ameaça ago-ra deixá-lo fora daCopa do Mundo: con-tinua dolorido, in-chado e com derra-me, levando os mé-dicos a admitiremuma nova cirurgia.(Página 32)

Halley

Produtos tabelados começam a faltar

A nave soviética •Vega 1 atravessou oHalley e enviou asprimeiras fotos jáobtidas do interiorde um cometa. Ou-tras naves se apro-ximam do Halley.(Página 6)

AgressãoO ex-governado"r deBrasília e ex-diretordo Montepio da Fa-mília Militar, coro-nei Hélio Prates daSilveira, foi presoem flagrante aoagredir jornalistasnum programa de rá-dio. (Página 13)

ExílioEx-ditador do Hai-ti, Jean-Claude Du-valier, família e sé-quito trocarão de ho-tel nas próximas ho-ras. Vão para a Coted'Azur, exilados.(Página 15)

ReaganO projeto do presi-dente Reagan de aju-da aos anti-sandi-nistas sofreu a tercei-ra derrota na Cama-rà dos Deputados. Oprojeto será discuti-do em plenário dia19. (Página 15)

SuspeitosDinamarca prendeudois iugoslavos nafronteira com a Sué-cia porque um delesse parece com o re-trato eletrônico dosuspeito de matar oPremier sueco OlofPalme, divulgadoontem em Estocol-mo. (Página 14)

GorbachevO líder Mikhail Gor-bachev saiu fortale-cido do Congresso doPC soviético, que re-íiovou a cúpula par-tidária. Lev Zaikov,discípulo de Gorba-chev, é agora o ter-ceiro homem no Kre-mlin. (Página 14)

CotaçõesFatores para conver-são de cruzeiros emcruzados: 1.018,12(hoje), 1.022,70 (sába-do) e 1.027,31 (do-mingo). Dólar ofi-ciai: Cz$ 13,77 (com-pra) e Cz$ 13,84 (ven-da); no paralelo: Cz$16,00 (compra) e Cz$17,00 (venda). UNIFe UFERJ; Cz$ 186,99.A partir de Io deabril a UNIF passapara Cz$ 248,55 pa-ra cálculos do ISSè taxa de expedien-té, e em Io de julhopara IPTU. OTN. Cz$106,40. Salário mini-mo: CzS 800.

Foto de Viviane Rocha

yy : ¦' >¦¦-,-."< yyr y.[<:X.:i-:y:..: ..' ¦¦ :V .'¦'•;,¦:': :¦¦¦¦¦ ':.-y.;'- . ,". ¦ Ma;>¦:.-. S": ? r--.-: -.¦'! :<; ! . v-i.lCíV.': ';'.¦¦ '-' :. |§gí;

,.. „..,.„............. ...;.;.! !;:!;:i,::im5;.;:!;ii;:.::í:< ¦;!.: ifiM »>;;¦....:•¦ í !í :-' . • • ,:: .7 ,,...... V. V."... ' . 7.777 /7 7: '71 '7'. 7 . >.' ¦ yü.m >¦««¦. Znt.^K^^i^í^^M^^e^MW^^^^^mS^^

''''¦'''^'y-y^çy'!''' ':1 ¦••¦.--!. . ¦¦ik--¦¦¦'¦¦'¦¦¦¦¦:. : ^y ' ' ^íWíT:1'-

Boicote dos fornecedores e excessode compras, pois 80% dos artigos estãocom preços abaixo da tabela da Sunab,foi a explicação do gerente do Carre-four, George Washington, para a faltade inúmeras mercadorias, como açúcar,ovos, produtos de toucador e de limpe-za. Em Niterói, foi fechado um super-mercado Sendas por desobedecer à tabe-Ia: é o primeiro caso no país.

Enquanto a indústria de alimentosestá praticamente sem pedidos, pois seusclientes — atacadistas e supermercados— ainda esperam a tabela definitiva daSunab, a indústria automobilística acer-tou com os fornecedores que, por 30dias, serão mantidos os preços e condi-ções de pagamento exercidos em 28-defevereiro.

A Mercedez Benz, porém, se recusa areceber autopeças aos preços fixados pe-los fabricantes e dá férias coletivas a 4 mil500 de seus 10 mil empregados, de hojeaté o dia 16. O Ministro do Planejamento,João Sayad, considerou a atitude "contra

o programa" e convocou os diretores daempresa para uma reunião, hoje, com oMinistro do Trabalho. (Páginas 21 e 23)Prateleiras do Carrefour estavam cresciam diante das 95 caixas registradoras

Brasil agrupa países para negociar dívidaTaxa de juro definanceira seráde 3,72% ao mês

O Banco Central e as financeiras firma-ram um acordo de cavalheiros pelo qual as,instituições não poderão cobrar mais de55% ao ano (3,72% ao mês) como taxa dejuros no financiamento de bens de consu-mo. S(T o acordo for desrespeitado, o BCtabelará os juros, segundo o diretor da áreade mercado de capitais do Banco, LuizCarlos Mendonça de Barros.

O ministro da Fazenda, Dilson Funaro,admitiu o tabelamento, em último caso.Emocionado, o presidente do Banco Cen-trai, Fernão Bracher, desmentiu enfati-camente boatos sobre quebra de bancos edenunciou grupos interessados em prejudi-car o plano de estabilização da economia."O sistema financeiro está sólido, como BC por trás dele", garantiu. (Página 20)

Para assessor deFunaro, Brizolamente e insulta

O governador Leonel Brizola "mentiu nosnúmeros, fez afirmações tolas" sobre as medi-das econômicas e "insultou o presidente JoséSarney", na opinião do economista João Ma-nuel Cardoso de Mello, assessor do ministroDilson Funaro.^Após assistir ao programa doPDT pela televisão, João Manuel concluiu: "Opovo entendeu muito melhor o programa que ogovernador."

Embora reconhecendo pontos positivos,Brizola acusou o programa econômico do gover-no de confiscar os salários dos trabalhadores ebeneficiar os grandes grupos econômicos, prin-cipalmente os estrangeiros. Numa das maisfracas passeatas de protesto a que a AvenidaRio Branco já assistiu, os bancários cariocasiniciaram a campanha salarial marchando contrao Plano da Inflação Zero. (Páginas 5 e 22)

IPTU sobe até20% e Saturninoprocura Funaro

Ao reajustar o valor da Unif para a cobran-ça dos impostos municipais, o prefeito Saturni-no Braga impôs ao contribuinte um aumentoreal de até 20% no IPTU. Saturnino admiterevogar o decreto se o ministro da Fazenda, aquem procurou para uma. conversa, achar for-mas de compensar as perdas que o municípioteria sem reajustar a Unif. Mais três vereadoresaderiram à ação popular contra o prefeito.

A revisão, do preço dos aluguéis, pre-vista pela Lei do Inquilinato após cincoanos de vigência do contrato, também es-tá suspensa por um ano, em conseqüênciado Decreto-lei 2283, conforme afirmaçãodos juristas Urnub Couto Bruno e SílvioCapanema, em debate na ABADI. (Página 22)

A renegociação da dívida externaem articulação com outros países de-vedores está sen^o preparada pelogoverno, como o passo seguinte dareforma econômica. Em consultas aoMéxico, Argentina e Uruguai, o go-verno vem fazendo ¦ sigilosâmente, assondagens iniciaispara a formalizaçãoda proposta aos credores.

Seus itens.principais são: 1) redu-ção dos juros, de pouco mais de 8%para 6%; 2) transformação de parteda dívida em créditos para investi-mento interno; e 3) transferência deNova Iorque para Genebra do forointernacional para os entendimentosentre credores e devedores. ¦'¦.

O governo espera contar com oapoio do presidente do Federal Re-serve (o banco central americano),

Paul Volcker. Alto funcionário dogoverno brasileiro revelou, em Bue-nos Aires, que, tão logo soube dareforma econômica no Brasil, Vole-ker telefonou para o coordenador docomitê dos bancos credores, WilliamRhodes, exortando-o a fechar oacordo que,-no domingo passado,reescaloriou os compromissos de1985 e 1986.. ;. • :

.0 ministro da Economia da Ar-gentina, Juan Sourrouille, disse que oprograma antiinflacionáric brasileirofortalecerá o Plano Austral, que nessemomento está sujeito a críticas e pres-soes. Sourrouille abriu- ontem, emBuenos Aires, a reunião do Grupodos 24 (países em desenvolvimento),com a presença do Ministro da Fazen-da, Dilson Funaro. (Páginas 18 e 19)

Foto de Custódio Coimbra

Com estaedição

ffflJBfnlfipBHSMIBHflilf™ r~ '¦*%*¦'"¦•~\mtWa\wWm-''r'-' < *^BmWamvL^s^^^^^^^^^^^^-^

Wkè ¦ ÍM mmmmW^f^^K^,m ¦. *ul ~r-$*M ~3iHHK£/*IP W&m?9tLM "" Wm wi«i ^m ¦

í tí'f*'^8tiÊmmmTy: f Wlllp^ IWm 1^'1I^ÍSÍPB^

^^m7^3^'ammW mWk mmmmVmmmmmm^Mc^t' ^WÍ - í

% '%$$£¦ &£ í^< . ^^ ^L JS ^^^í mm^mmmmmmW í. Ü^l ES MM nSBS^fl ""* #*" *^ ^^i \

-£' li ^^^««««^ .m^m^mmm^^-^^mt^Si^m1''^^ mÊÊÊ11 M'-";-:Bi M..:^&mMÊJ"~ r':^^&-fe 4 -'Wm

. .: "•"-,"¦•' 'C"-JPBHBBaET^..A ífm\\m^mm*mVf!mmmwsE$Êi 5

BHBSIIIÍríí&s <% *^v 'v^^ ¦ -A

mm«^^mmWammmm^^^^mm^^&^^ât^a^^^e^^^í^^^m íOs empregados de um barda Rua do Matoso subiram no>baÍcãp paraescapar das águas do temporal, que tmristornou,a cidade. (Pág. 7)

Guia dePreços

Servidor federalcomeça a ganharmenos este mês

Com exceção dos servidores de nívelmédio, referência 3 (a mais baixa) atéreferência 14, todos os funcionários públi-cos civis da União terão salários diminuí-dos a partir deste mês: o nível máximo dacarreira (nível superior 25) descerá de Cr$10.984.820 para Cz$ 10.884,70, com perdareal de Cz$ 100,12. O NM-3 terá Cz$ 1,55a mais que o salário mínimo.

Também os militares sofrerão redu-ção de vencimentos: almirante, marechale marechal-do-ar, os postos mais altos,baixarão de Cr$ 10.261.950 para Cz$10.149.63. Mas essa diminuição só incidirásobre o soldo, que representa apenas umquarto de seus salários, e significará dercréscimo efetivo de Cz$ 112,32. Não serãodiretamente atingidas as vantagens, quechegam a alcançar 300% do valor-base.

O mínimo da aposentadoria, decidiuo Ministério da Previdência e AssistênciaSocial, foi fixado em Cz$ 720,00, comaumento real variável de até 33%. Deacordo com o ministério, ele é superior aoque resultaria da aplicação direta dastabelas da reforma monetária. O piso dapensão passou de Cr$ 450 mil em ieverei-ro para Cz$ 600,00.

Foi majorado de Cr$ 360 mil paraCz$ 480,00 o menor auxílio-doença. To-dos esses benefícios, agora congelados porum ano, poderão ser revistos de acordocom a escala móvel e a evolução inflado-nária, nos termos do pacote. Igualmentecongelados estão os preços de consultasmédicas e diárias hospitalares. (Página 12)

L."*tÍ*'

VELEIROS OCEÂNICOS—' Clientes da Fast Yachtscolocam à venda os seguin-tes veleiros: CAL 9.2, FAST303. SÍRIUS 27. Tel (011).521-1944. Av. Nações Uni-das, 22109 SP e no Rio Tel(021) 246-4180 BIP 374 SrFrancisco Fragoso.

PRECISO COMPRARPARA INVESTIDORESTRANGEIRO —Jóias, brilhantes, Pa-tek, Rolex, quadros,Galle e toda a peça dequalidade Tel.: 521-2288

GALERIA HAMADANObras M. Santiago,

Romanelli, Làerpe, A.Vianna, A. d'Alincourt,Lazzarini, Azamor, M.Costa, I. Freitas e-ou-tros. 6 vezes s/ juros.V. Pirajá, 550 SL 228

511-1046.

HOTEL NACIONAL»*** HOTEL PLAZA** em POÇOS DECALDAS. ReservasRJ Av. Rio .Branco,135 S/831 T. 242-4378 — S.P. (011)372499.

COZINHEIRA FORNO E FO-GAO — Que goste de cachor-ro. Casa de trato. Alfabetizada,refs. mínimas 2 anos em car-teira. Salário inicial CzS1Ü00 00 + 13° .+ INPS • +Férias. Tratar tel..' 239-0882pela manha,, Dona Henrielte.

FIAT 147 C — Venha pegar seuFiat OKM, plano espacial? Entr;15 789,98 -I 18 X 2.631.66.Comprove, 264-8103 Roberto.

COBRA-SUB — Tudo p/ mer-gulho pelo menor preço dóRio. Todos os cartões de ctê-dito. CAMPING-TUR. Copa:255-7483/ 235-5316. Centro:224-4256.' Rio Sul: .541-0446.

LINDA OBRA ARTE — Ra-ridade. Completa cole-çào discos BENIAMINOGIGü. Impecável est.Vendo. 541-1142.

CAIÇARAS — IATE CLUBE —COUNTRY CLUP IOCKEVCLUB — GÁVEA — ITA-NHANGA — CADEIRAS DOMARACANÃ — Compro -Vendo1—Troco.252-4887 e232-2637

DESENHISTA PROJETISTA— PI tubulação industriais edesenhista projetista p/ insta-laçôes equip." de calderaria p'Indústria em N.-Iguaçu. 756-2627.

ANTIGÜIDADESCOMPRO— Móveis,quadros, tapetes,pratas, louças, etc.235-2449.CONCURSO CAIXA —Apostila Antônio AndréVenda: R do Ouvidor, 39222-5573 R. Alice esq. c/Laranjeiras — 285-3646.

COPEIRA ARRUMADEIRA -Preciso c-prática p'casa de fa-mília. folga semanal, paga-sebem. INPS, 13° e (árias. Exijodoct°s e ref. de 2 anos nomesmo emprego R Aníbaldo Mendonça 65 401 Ipanama. Tel. 259-9815.

DESENHISTA PROJETISTA— Exp. em tubulações e inst.ind. fl- Antônio Teles de Me-nezes. 30/201. S. J. Menti.756-2389.

GOLDEN CROSS —Promoção especial.Sem laxa de inscrição.Tel: 240-2414.

FITAS ATARI — PromoçàoCzS 67.00 O menor pr«ço doRio. Temos também ac«stó-rios. Vendas- a prazo. CAM-PING-TUR. Copa: 255-7483J235-5316. Centro: 224-4256.

3'

Page 2: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

2' d Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do CastelloOs caminhos deArraes e Brizola

A trajetória política de Leonel Brizola ede Miguel Arraes guarda alguns pontos

de contato. Ambos reuniram em torno de siforças de esquerda e setores nacionalistas doregime até antes da irrupção do movimentomilitar de 1964. Brizola, mais que Arraes,amparou-se, na época, em um forte lastro devotos urbanos. Estendeu ao Rio de Janeiroseu latifúndio gaúcho. Arraes, mais queBrizola, construiu uma legenda de políticomarcadamente ideológico, de nítidas e irre-movíveis posições públicas.

Cassados, após a queda do GovernoGoulart, exilados por longos anos, retorna;-ram nas asas da anistia decretada em 1979 —Brizola montado no projeto de ressuscitar oPTB que virou PDT, Arraes integrado àproposta da frente ampla contra'o regimemilitar que se abrigara no PMDB. O dia deontem, especialmente, marcou a coerênciado comportamento adotado desde então porcada um deles e forneceu a medida doabismo político que os separa. Por ora oupara sempre, não se sabe.

Brizola fez o que se esperava que íizes-se: aproveitou o programa de televisão doseu partido para desancar a reforma econô-mica promovida pelo Governo do presidenteSarney. Reafirmou sua postura de oposiçãoao Governo e ao regime e se ofereceu, umavez mais, como alternativa à situação estabe-lecida com a revogação do estado autoritá-rio. Arraes avançou um acordo à direita queconsolida sua candidatura ao Governo dePernambuco e sublinhou seu apoio ao Go-verno Federal ao tomar posse da Sudene.

O acordo começou a ser costurado hámais de um ano pelo próprio Arraes junto aoPDS do seu Estado. No último sábado, noRecife, na casa do prefeito Jarbas Vasconce-los, deputados da esquerda do PMDB per-nambucano se reuniram com o deputadofederal Antônio Farias, ex-presidente nacio-nal do PDS após a renúncia de Sarney aocargo. Usineiro, de larga penetração entre asforças políticas mais conservadoras do Esta-do, Farias aceita sair candidato ao Senadoapoiando Arraes mas impõe algumas condi-ções.

Farias quer disputar uma das vagas coma garantia de que o PMDB não apresentará,em sublegenda, um nome de esquerda.Além de seus votos, Farias atrairia para oacordo um Deputado Federal, dois Esta-duais e o PDS que não aderiu ao Partido daFrente Liberal e que poderá se transferirpara o PTB. Arraes e Farias voltaram aconversar ontem pela manhã, em Brasília.Depois, Arraes procurou o ex-senador Mar-cos Freire, presidente da Caixa EconômicaFederal, para admitir, afinal, que disputaráo Governo.

As chances de Arraes resgatar o manda-to que o movimento militar de 1964 lhe ti-rou estão reforçadas com a nomeação doadvogado Dorany Sampaio para a Superin-tendência da Sudene. A posse de Dorany foiontem em Brasília. Ele agradeceu sua indi-cação ao presidente Sarney, aos partidos eaos Governadores do Nordeste — emboranenhum deles estivesse por lá. Não agrade-ceu a Arraes, sentado na penúltima fileira depoltronas do auditório, discreto e mudo. FoiArraes quem patrocinou Dorany mas foi ogovernador Roberto Magalhães quem o fir-mou no cargo. f

A Superintendência da Sudene vale pa-ra os políticos do Nordeste mais do quequalquer Ministério. Por reconhecer isso,Magalhães articulou um veto dos Governa-dores da* região ao nome de Dorany eameaçou romper com Sarney. Ao admitir,de público, que a nomeação de Dorany,praticamente, significaria a eleição antecipa-da de Arraes, Magalhães fez mais pelocandidato do PMDB do que os próprioslíderes daquele partido. De resto, Arraes seconfessa convencido de que Sarney estáempenhado em governar com todas as forçaspolíticas — e Sarney precisa de Arraes porcausa da esquerda.

O Governador do Rio de Janeiro preci-sa realçar, claramente, suas diferenças com oGoverno Federal e com o PMDB parareforçar sua imagem de opositor do regime eaumentar seu cacife eleitoral. O êxito inicialda reforma econômica adiou o sonho deBrizola por

"diretas, já". Não lhe restou

outra saída senão a de atacar os pontosvulneráveis da reforma. O carisma do Go-vernador e sua inegável competência parafazer amigos e influenciar pessoas obrigarãoo Governo a dar-lhe uma resposta.

Velhos fantasmas políticos que a anistia,e a redemocratização do país se encarrega-ram de exorcizar, Brizola e Arraes, cada umao seu modo, jogam de acordo com as regrasde um regime que ajudaram a erigir e peloqual também são responsáveis. A extraordi-nária velocidade do processo político brasi-leiro torna irrelevante comparar os resulta-dos da performance de cada um deles.Arraes empenhará todas as suas fichas nacartada de novembro:.,se, perder,, irá, paracasa. Brizola parece ter mai? fichas, nomomento; para atravessar novembro e inau-gurar dezembro com um partido engordado.Urgência

O ministro Marco Maciel articula avotação em regime de urgência do decretoque reformou a economia. Ele deverá passarà frente de mais de 1Ü0 mensagens que oCongresso tem para examinar.

Ricardo Noblat(Interino)

Rafael faz consulta para saberquem concorre pelo PMDB

O Ministro da Previdência Social, Rafael dc Almeida"Magalhães, vai consultar todas as facções do PMDB do Rio de

Janeiro c seus eventuais aliados nas eleições de 15 de novembro— PFL, PSB, PCB, PC do B e Passart — para saber quem deveser o candidato do PMDB a governador: o Senador NelsonCarneiro ou o jornalista e ex-deputado Artur da Távola.

Rafael foi encarregado de fazer a consulta pela bancadafederal do PMDB, durante um jantar na noite de anteontem norestaurante Intervalo, em Brasília. Participaram da reunião oex-vereador Antônio Carlos de Carvalho, o Tônico, do Movi-mento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8), e o chefe degabinete de Rafael, Rangel Bandeira. Nelson Carneiro tambémcompareceu à reunião, mas retirou-se estrategicamente quandoveio à tona o tema da sucessão estadual. O encontro começou àsoito horas da noite e acabou à meia-noite. A proposta daconsulta partiu do Deputado Márcio Braga, um dos articulado-res da esquerda independente.

IncidenteDurante a reunião, o deputado Gustavo Faria protagoni-

zou um constrangedor incidente. Quando o deputado AluisioMaria Teixeira afirmou que é contrário a uma aliança do PMDBcom o PFL, ele atacou: "Você está dizendo isto porque estáindo para o PDT".

Foto—Arquivo—1 °/5/85

O ministro quis saber de cada um dos parlamentares ocandidato a governador de sua preferência. O primeiro a falarfoi o deputado Sebastião Nery, que, como a maioria, prefereNelson.

— O Rio só elege nomes nacionais. Lacerda ganhouporque tinha mais nome nacional do que Sérgio Magalhães.Negrão de Lima ganhou porque tinha mais nome nacional doque Flexa Ribeiro. Brizola ganhou porque tinha mais nomenacional do que Moreira ou Miro. Saturnino ganhou pelamesma coisa. É não resta dúvida de que Nelson é um nome maisnacional do que Artur da Távola — opinou Nery.

Depois, foi a vez do Deputado Márcio Braga. Ele disseque Rafael não deveria impor aos partidos o nome de NelsonCarneiro, como uma solução pronta e acabada, e sugeriu arealização de uma consulta sobre o senador e Artur da Távola.Sua proposta foi acatada por unanimidade.

Para enfrentar o PDT do Governador Leonel Brizola, oPMDB espera tecer uma ampla aliança eleitoral, que iria de umpartido de perfil conservador, como o Partido da FrenteLiberal, até os de extrema-esquerda, como os partidos comunis-tas, passando por minúsculas legendas, como o Passart, que écontrolado pelo ex-senador Aarão Steinbruck.

Foto—Arquivo—7/6/85

lllllF8

»>'-

Nelson conta com a ajuda de Moreira

Nelson já colecionaapoios importantes

Para tornar-se candidato do PMDB à sucessão de LeonelBrizola, o Senador Nelson Carneiro conta com trunfos valiosos,como o apoio do ex-presidente da Cocea, Ecil Batista. Plantadono Norte Fluminense, onde exerce incontrastável soberania,Ecil é o líder da facção que controla a maior fatia dos votos doPMDB no interior do Estado.

Em segundo lugar, Nelson tem o apoio do ex-pryfeitoWellington Moreira Franco, que detém considerável ipriuênciano Diretório Regional do PMDB. Candidato à AssembléiaNacional Constituinte, Moreira declara-se neutro em matéria desucessão estadual, mas, na verdade, não vê com bons olhos acandidatura de Artur da Távola, que considera uma incógnitaem termos eleitorais em comparação com a festejada competên-cia de Nelson para ganhar votos.

O senador domina a maioria da Comissão ExecutivaRegional, o Órgão máximo na hierarquia partidária. Infiltra-sepela esquerda independente através do Deputado federal Sebas-tião Nery e joga com o apoio do grupo do Deputado JorgeLeite, que representa o que restou do chaguismo dentro doPMDB. E, a julgar pelas posições dos deputados na reunião deBrasília, Nelson terá a seu lado a maioria da bancada federal.

A base de Távola é a esquerda do PMDB

Távola tem ministrocomo cabo eleitoral

O maior cabo eleitoral de Artur da Távola é o Ministro daPrevidência Social, Rafael de Almeida Magalhães, um doschefes da esquerda independente do PMDB. Cauteloso, entre-tanto, Rafael prefere agir nos bastidores, para não atritar-secom Nelson Carneiro. (

O apoio a Artur da Távola, cujo maior trunfo é o bomdesempenho em televisão, vem, essencialmente, da esquerdaindependente, que apoiou sua indicação para concorrer àprefeitura do Rio, derrotada por Jorge Leite. Assim, por trás desua candidatura, estão, por exemplo, o deputado Márcio Braga,o ex-deputado Raimundo de Oliveira, o procurador do PMDB,Michel Assef, e.o delegado do Ministério da Previdência Socialno Estado, João Carlos Serra, ex-presidente do Sindicato dosMédicos. O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, depu-tado Atila Nunes, oriundo do chaguismo, também já revelou emconversas reservadas que prefere Artur da Távola..

Ao contrário de Nelson Carneiro, porém, que não escondede ninguém o sonho de concorrer a governador, Artur daTávola declara que só pensa em concorrer à AssembléiaNacional Constituinte. E uma coisa é certa: ele só admitiriadisputar a sucessão caso Nelson desistisse de postular a indica-ção. Com o senador no páreo, ele não entra. No momento, estáem desvantagem, em relação ao seu rival.

SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES,BARES E SIMILARES

DO MUNICÍPIO DO RIO DÈ JANEIROEsclarecimento ao Público

O SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILA-RES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO vem demonstrar, publica-,mente, seu envolvimento na luta contra a inflaçáo e seu irrestrito apoioao Plano de Estabilização Econômica do Governo Federal, bem comoesclarecer que todos os preços ora praticados pelos nossos associadossão rigorosamente os do dia 26-02-86, então congelados por oportuna ecorajosa decisão do Governo.

Um aspecto, contudo, vinha causando confusão entre os consumi-dores, especificamente o que se refere ao congelamento de preço dorefrigerante em copo ("post-mix"), de 300 ml. Esse produto não foitabelado, mas congelado ao nível do preço praticado individualmentepor cada associado no dia 26-02-86.

Com o intuito de dirimir dúvidas porventura ainda existentes emelhor esclarecer os consumidores, transcrevemos telex do Sr. Supe-rintendente da SUNAB, de 04 do corrente, nos seguintes termos:

"Waldemar AlbienPresidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares

e Similares.NR 217 — Super de 04/03/86 — Retelex 75/86, por força do

Decreto-Lei n° 2.283, de 27 de fevereiro de 1986, Resolução CIP n° 179,'da. mesma data e Portaria Super 13, de 27 de fevereiro corrente ano,informo que os refrigerantes e serviços através do sistema post-mix^estão com preços congelados nos níveis praticados em 26 de fevereirodo corrente SDS — Eriksen Madsen, Superintendente da SUNAB."

É importante ressaltar que os comerciantes que foram compelidosa reduzir seus preços após 26/02/86 o fizeram premidos pelo receio deviolências, provocadas por grupos não identificados. Embora com reaisprejuízos de suas vendas, preferiram tal alternativa a ter que lamentarprejuízos.materiais nos seus estabelecimentos e danos físicos em seusempregados e clientes.

Igualmente, este Sindicato informa ao público que os preçosrelativos às bebidas e aos refrigerantes em estabelecimentos mencio-nados na Portaria Super n° 10/86, da SUNAB, ou sejam os restaurantese bares de hotéis classificados pela Embratur, bem como estabeleci-mentos com música ao vivo, estão congelados aos níveis de venda emcada um deles em 26/02/86.

Finalmente, recomendamos aos nossos associados o estritocumprimento do Decretô-Lei 2283, de 27 de fevereiro de 1986, e daResolução CIP 79, da mesma data, bem como da Portaria Super 13, de27 de fevereiro de 1986.

Bases vãodiscutirmudanças

Brasília — Envio ao Con-gresso de todos os acordos in-ternacionais sobre a dívida ex-terna; fim das demissões sem

. justa causa; limitação do paga-mento dos serviços da dívidaexterna a uma percentagem dovalor das exportações brasilei-ras, compatível com o desen-volvimento econômico e socialdo país;itabelamento dos jurosdos financiamentos bancários;redução de 20 para 10% noslimites para o reajuste dos sala-rios; implantação imediata doplano de reforma agrária, comdelimitação prévia das áreasregionais prioritárias.

Estes são alguns dos princi-pais pontos do documentoCompromisso com as mudan-ças — sugestões para um pro-grama mínimo do PMDB, apro-vado simbolicamente pelo dire-tório nacional do partido e queagora será submetido às basespara ratificação na convençãonacional, no dia 6 de abril.

Elaborado por oito depu-:. tados e dois senadores, o

documento contém sete itens,relativos a legislação trabalhis-ta e salários; dívida externa;dívida interna c inflação (estesofreu modificações de últimahora para ajustes à nova reali-dade do país decorrente doplano econômico); alimenta-ção; abastecimento; reformaagrária; e restabelecimento dasatribuições do Poder Legisla-tivo."

Diretório do PMDBesquece a rebeliãoe aplaude o pacote

Brasília — O enfado, o desinteresse e o cansaço, além «fartos elogios ao pacote econômico, imperaram na reunião dodiretório nacional do PMDB, que foi convocada para ser o grandemomento para a redefinição da atitude do partido diante dopoder. Todas as pretensões de rebelião acabaram definitivamentesufocadas peia onda de entusiasmo dos pemedebistas com opacote econômico, e as críticas prometidas foram substituídas àspressas por elogios ao Plano da Inflação Zero.

O documento preparado com antecedência por uma comis-são de deputados e senadores foi apresentado sem despertarpolêmicas e, no momento de sua votação simbólica, estavampresentes apenas 21 dos 121 membros do diretório nacional e 12dos mais de 200 parlamentares do partido.

Sem polêmicaO documento Compromisso é com as Mudanças — sugestões

para um programa mínimo do PMDB começou a ser preparadoainda sob os efeitos da reforma ministerial, quando parcelasconsideráveis do partido passaram a defender o rompimento como governo ou, pelo menos, um distanciamento dele. Com oanúncio do pacote, ele teve de ser reescrito em alguns trechos,como no tema Dívida Interna e Inflação, superado pelos aconteci-mentos.

Foram seis os itens submetidos à apreciação do diretório:legislação trabalhista e política salarial, dívida externa, dívidainterna e inflação, alimentação e abastecimento, reforma agráriae restabelecimento das atribuições do poder legislativo. No 'documento, há ainda uma retrospectiva da história do PMDB aolongo dos últimos 20 anos, com destaque especial para astransformações passadas pelo país ao longo do ano passado.

Na introdução, preparada pelo deputado e ex-ministro daSaúde, Carlos Sant'Anna, e pelo senador Fernando HenriqueCardoso — que há cerca de dez dias deu uma entrevista criticandoduramente o governo —, são apontados vários avanços da NovaRepública. O documento ressalta, no campo institucional, aConstituinte, as eleições diretas em todos os níveis, o direito devoto do analfabeto e, no campo econômico, a retomada docrescimento da economia, à criação de 1,5 milhão de empregos ea negociação soberana com o FMI.

— Todas essas realizações foram conseguidas nas áreas emque, dentro do governo, coube a integrantes do PMDB liderar oprocesso de mudanças. Para a estabilidade do sistema de sustenta-ção política do governo é necessário que este processo demudança se acelere, possibilitando que a Nova República cheguecada vez mais ao povo — destacaram SanfAnna e Cardoso nodocumento.

ElogiosA reunião, que durou cerca de cinco horas, foi aberta pelo

presidente do partido, deputado Ulysses Guimarães, que fez umbreve pronunciamento, marcado pelos elogios aos ministros doPMDB, que deixaram os cargos para concorrer às eleições desteano, e, principalmente, ao presidente José Sarney e à áreaeconômica do governo pelo pacote econômico.

A partir daí, os responsáveis pela redação do documento 'fizeram a apresentação das propostas nele contidas, mas nemassim despertaram o entusiasmo dos pemedebistas. Os debates'foram caracterizados pelas manifestações de apoio ao governo epela defesa da modificação de alguns aspectos do pacote, como otabelamento de juros e a mudança na escala móvel de salários.Houve também críticas ao imobilismo do PMDB e sugestões paraque o partido seja sacudido, aproveitando o envolvimento dapopulação na fiscalização do congelamento dos preços.

Nem mesmo uma proposta do prefeito de Cuiabá, Dante deOliveira, para adiar a convenção do partido — marcada para o dia6 de abril —, foi capaz de diminuir o marasmo do encontro. Aproposta foi recusada por Ulysses, sob a alegação de problemasde ordem legal. A reunião foi encerrada com a aprovaçãosimbólica do documento, que será agora remetido às instânciasinferiores do PMDB para análise e recebimento de sugestões,ficando a aprovação da forma final do texto para a convenção.

Botões identificarãoos "fiscais do povo"

Brasília — Botões, Camisetas e adesivos estarão nas ruas,nas próximas semanas, oito meses antes das eleições, ostentadospor filiados ao PMDB com a inscrição: "fiscal do povo". A idéiasurgiu na bancada do partido, foi levada à reunião da liderança doPMDB na Câmara e aprovada por unanimidade. Os lay-outs,porém, já estavam prontos. "O PMDB anda rapidinho", explicouo líder do partido na Câmara, deputado Pimenta da Veiga. Osímbolo terá as duas pinceladas de tinta, verde e amarela, dacampanha das diretas.

A proposta visa a adaptar o PMDB aos novos tempos dopartido, engajando seus militantes na campanha da fiscalizaçãodos preços,

"que é justamente desdobramento da campanha dasdiretas e da eleição de Tancredo Neves", disse Pimenta. "É

preciso agora divulgar as mudanças que pregávamos, materiali-zando coisas que antes eram etéreas".

Na reunião de lideranças, os 25 vice-líderes colocaram seuscargos à disposição. O líder Pimenta da Veiga recebeu a carta,entregue pelo deputado José Maria Magalhães (PMDB-MG), quefazia parte da vice-liderança. Apenas dois dos 25 vice-lídereshaviam sido confirmados nos cargos, antes da apresentação dacarta: o deputado Darcy Passos (SP) e o deputado Egídio FerreiraLima (PE), que ocupará a vaga do deputado Luís Henrique, quevai concorrer ao governo de seu estado, Santa Catarina.

Pimenta informou que vai reformar o colégio de vice-líderesaté a semana que vem, revendo "caso

por caso". Segundo o líderda bancada na Câmara, "vários vice-líderes haviam pedidoafastamento, antes mesmo deste requerimento, em alguns casosporque váo disputar eleições em seus estados".

I^VÍATERIAIS^B\W"'

' ' ¦:»» " TH í¦F' CONSTRUÇÃO W

I 795 1Mi, çiAStyjjGõJBQj M

i |Léwii;^Mií-iiiagÉH_É ;

SINDICATO DAS INDUSTRIASMECÂNICAS E DE MATERIAL

ELÉTRICO DO MUNICÍPIODO RIO DE JANEIRO

O SINDICATO DAS INDÚSTRIASMECÂNICAS E DE MATERIALELÉTRICO DO MUNICÍPIO DORIO DE JANEIRO — SIMME, vemde público expressar seu totalapoio às decisões implantadas peloGoverno Federal no campo econô-mico, consubstanciadas no recen-te Decreto-Lei n° 2283 de 27 defevereiro de 1986, conclamandotodas as empresas do setor paraque, unidas, tomem também medi-das complementares, como a ade-quação de suas taxas de custosfinanceiros à atual conjuntura, paraintegral sucesso do que é, emsuma, esforço nacional.

Rio de Janeiro,07 de março de 1986.

A DIRETORIA

Page 3: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno ? X i

NOPÃO DE AÇÚCAR E

PEG PAG VOCÊ GANHAAINDA MAIS.

m

Ao comprar, consulte a Tabela da Sunab:você ganha muito.

Mas consulte também a nossa lista abaixo:você ganha mais ainda.

Arroz agulhinha Diamante longo finotipo 2-1 kg

Arroz agulhinha Brilhante longo finotipo 2-pete 5 kg preço por quilo

Arroz agulhinha Mogiano longo finotipo 2-pete 5 kg preço por quilo

Arroz parboilizado Dindo - pete 1 kg

Arroz parboilizado Roz-Creme- petes de 5 e 2 kg preço por quilo

Farinha de mandioca - pete 1 kg

Massa Piraquê vitaminada com ovos- pete 500

Óleo de SOJa - lata900ml

6,405,865,687,157,392,215,157,70

Biscoito Piraquê Cream Cracker- pete 200g... 3,23

Biscoito São Luiz Cream Cracker -pete 200 g... 3,50

Biscoito Tostines Cream Cracker-pete 200g... 3,50

Biscoito Piraquê Maizena - pete 200g 2,60

Biscoito Piraquê Maria - Pcte200g 3,23

Biscoito São Luiz Maria - pete 200 3,23

Biscoito Tostines Maria - pete 200 3,39

Lingüiça de porco fresca

Wilson Crayovac - quilo 57,63

Presunto lanche retangular Império-quilo. 50,91

Salsicha Bordon Viena - lata isog ,. 4,75

Sardinha Coqueiro - lata 135 5,29

Sardinha Jangada - lata 135 4,97

Patê Swift de fígado lata i40g 5,95

Patê Swift de presunto lata i40g 5,95

Extrato de tomate Elefante - lata 370 6,15

Manteiga Mimo - pete 200g 7,68

Queijo prato lanche para fatiarLeite Bom - quilo 34,56

Queijo lanche para fatiar Planalto- quilo.... 39,89

Queijo ralado Mimo 5og 4,20

Leite Longa Vida - qualquer marca litro D,«SU

Mate Leão - caixa 200 8,41

Sabonete Palmolive-comum branco, rosaou verde 90 1 ,/U

Desodorante Avanço spray Savoy/Original- 85 ml 3,99

Creme Nívea - lata 52 22,64

Shampoo Seda - 300 mi 15,15

Shampoo Colorama - 500 mi 13,85

Papel higiênico Finesse _ __embalagem com O,/O

Sabão de coco Mazal - 200 1,52

Sabão de coco Mazal - soog 4#04

Sabão de coco Mazal -1000 3,1

Esponja

9,793,753,792,598,765,491,77

Scoth Brite 2,29

Sabão Platino- iooog

Detergente líquido Limpol - soo mi

Detergente líquido ODD - 500 mi

Desinfetante White Eucalipto-500 mi.

Álcool Pring 96 graus -1000 mi

Lustra Móveis Brilhol - 200mi

Pasta Jóia - lata 500

Vassoura piaçava Gran Rio

Vassoura piaçava Douradinha

Rodo de madeira 30 cm São Geraldo

eG.Rio

Pilha Eveready 950 grande-carteia com 2....

Pilha Eveready 935 média - carteia com

Pilha Eveready 915 pequena - carteia com 4.

13,959,89

9,256,395,955,29

ATENÇÃO!• Os preços acima, menores do que

os da tabela oficial, já erampraticados antes de 26.02.86.

Estes preços só atingirão os níveisda tabela oficial quando osprodutos tiverem seus estoquescompletamente esgotados emnossas lojas.

Qualquer irregularidade depreços que, por engano ou omissão,

possa ainda ocorrer, queiracomunicar aos gerentes de nossaslojas, para imediata correção.E você pagará somente o estipuladona tabela oficial.

• Exija sempre seu ticket de caixa.Ele tem o mesmo valor que a notafiscal.

rdUDBAblUidl-V". mmmm

Rw Rw

53

\,--?

Page 4: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

4 ?" Io caderno' t.p ' sexta-feira, 7/3/86 Política JORNAL DO BRASIL

Assessor de Funaro afirma que Brizola mentiu na TVBrasília — "0 governador Leonel

Brizola mentiu nos números que apresen-tou sobre o salário e, se é que existemeconomistas no PDT, eles precisam as-scssoraMo melhor",plisse o economistaJoão Manuel Cardoso de Mello, assessordo mitíistro da Fazenda, Dilson Funaro,depoisrde ouvir, entre comentários irrita-dos e gargalhadas irônicas, as críticas dogovernador do Rio de Janeiro ao Planode Inflação Zero. "O

pronunciamento étodo çíe atravessado por afirmações to-Ias, c,demagógico e traz a cena apenas ovelho pòpulismo", afirmou.

João Manuel não viu o programa doPDT, desde a abertura. Assistiu a partirdo momento em que Brizola discorriasobreos salários e, quando o governadorlevantou a questão do congelamento dospreços pelo pico, enquanto os saláriosforam atualizados pela média, ele co-nicntou:

"Estupidez absoluta"— ,É mentira. Os preços industriais

foram reajustados pela média e bastapara se constatar isto fazer um estudo dastabelas. Os preços agrícolas também fo-ram calculados pela média, expurgando-se de sobre eles o impacto do choqueagrícola. As perdas que Brizola apontano salário são em relação a que mesmo?

A irritação de João Manuel cresceuquando Brizola afirmou que,

"se o presi-dente Sarney for elucidado sobre o querealmente foi feito neste plano, contra apopulação brasileira", voltará atrás.

Isto é um insulto ao presidente.Pensar que ele assinou um decreto enga-belado por um grupo de economistas,não é mais que isto.

O salário mínimo — continuou JoãoManuel — teve um aumento real de 15%.E caso pessoas como o governador doRio se dêem ao trabalho de pensar queainda houve uma antecipação no tempo,de maio para março, constatarão umaumento efetivo de 25%. É por isso queas afirmações de Brizola chegam a ser deuma estupidez absoluta.

O economista concluiu que Brizolasequer sabia "o

que estava falando",quando afirmou que a inflação fora,ape-nas reprimida e não exterminada peloGoverno.

Este plano modifica todos os fun-damentos e alicerces da economia. Des-monta a especulação, dá um basta defini-tivo à inflação inercial, que se reaíimenta-va continuamente. Será que Brizola real-mente não percebe nada disto? O povo,por quem ele tanto clama, entendeumuito mejhor o programa do que ogovernador.

Mordaz, João Manuel disse que "Bri-zola faz críticas no vazio c não apresentasequer uma proposta concreta, porque aúnica proposta concreta que o PDT tem éaumentar os impostos, ou buscar dinhei-ro junto ao Governo federal".

O que o governador que dizer porinflação reprimida? Sim, nós montamosum programa original que acaba com ainflação, o Governo reprimiu até o exter-mínio a inflação passada, que carregava apresente. Desmontamos todos os meca-nismos de subida de preços e reaíimenta-ção inflacionária.

João Manuel achou Brizola "franca-mente nervoso", quando afirmou que

"àsombra generosa do combate à inflação,se tomam medidas inconvenientes para apopulação". E reagiu firme à crítica deque o Plano de Inflação Zero beneficia ogrande capital, com prejuízos para osagricultores c trabalhadores.

Brizola não perde por esperar. 0Governo vai mudar todo o sistema definanciamento de crédito à agricultura,depois de ter mantido os preços mínimose os juros na faixa de 3% ao ano.

. A mais enfática reação de João Ma-nuel ocorreu quando o governador afir-mou que se tirava o feijão do pobre, comeste plano. Ele abriu os braços e indagou:

O que é que é isso, meu Deus?

Brasília — Foto de Luciano. Andrade

Brasília — Foto de Wilson Pedrosa

* '¦•::.(.:: ,x;xíX:xxxxx'\U:'"-í.^..k^'•'*. ;"f 7777:í7i;litl|il|síâllilllllllllli'*'¦¦' '7 ¦"'¦ í':'7v:!v::":::™:'::L^^

" -. -i '¦-

'M 7 7.7.. :"¦, 7.. X777i7x77xxxx:i:77pl»¦ ¦'.. X' ¦¦¦¦¦¦¦¦/¦¦:,;•;-.-X.XXX.' »XXXX;:w|xM7x7777 77,.. mmãwmx. xx; xxí XX: m*mk

>:;¦'" 7 ¦í7.'77::.::7Í7?.-7:;777sí;s^;í:ís||í- x' -¦¦¦¦¦¦:¦¦¦¦¦ Xxv.

xisivxxx:xx:Xij::;!is!|iâs|*

__§sjpa8*''*^^•«i__ "';x: IfflffflF' : ^'' 1 iWBBoJEfcllL.....18 ¦ -li _yfexf mm'iMm B. >- .Jk _i ^ _f '* ' ' WÊÊj^üü _¦ Ü-MfeB _R ím mmWÈí''*^&mm MMWL& .. llgflf§ãfBf, •• ^^wty^.J :

11 __r ¦ -" :"r'

W • ¦ ___3_C^I_*. .éfíÊÊm.m , ' "\^^w>ir' 3_âB_P_&^i

»iiilffli. ";*T§splpx "' n.<>âWÈÈÊÈmMWm - ,77x7 - é V ¦ ¦I'vfl

Wkk&itíCàrW&&' y e i0$M^k * Vyj

_BESBMBIP!P^^x7S>a»ias_M__M_B_B_«B_l_-__H^ritônio Carlos ouviu as críticas ao pacote e disse que Brizola faz mau juízo do povo

A. Carlos: Despeito ficou evidenteBrasília — Para o ministro das Co-

municações, Antônio Carlos Magalhães,o governador do Rio de Janeiro, LeonelBrizola, não pôde esconder "o despeitomui(o grande pelos aplausos de toda anação e os resultados das pesquisas quepõem o presidente Sarney numa posiçãoinvejável, jamais alcançada por um presi-dente".

!0 ministro assistiu à fala de Brizolaem.seu gabinete, cercado por algunsassessores, pelo diretor-geral do Dentei,Rubens Bussacos, e pelo secretário-geral,Rômulo Furtado. Antônio Carlos fezcomentários críticos durante todo o pro-grama.

"Ele não ataca nenhum banco", dissequando Brizola afirmou que o sistemafinanceiro foi beneficiado pelo pacote."Aí é que ele vai se complicar",acrescentou no momento eni què Brizolaafirmou que em países onde impera a.inflação, os salários são baixos. "Mas épor isto mesmo que estamos baixando ainflação".

;•'."'.''. "Brizola faz' um mau juízo do povobrasileiro", comentou. O governadoracabara de dizer que a população nãoentendeu direito o pacote. Depois, enu-merou, antes de Brizola, as duas leis quepermitem à Sunab interditar estabeleci-mentos comerciais e prender comercian-

tes que cobram preços acima da tabela,uma do presidente João Goulart e outrado presidente Getúlio Vargas, e arre-matou:

— Ele queria que se usasse o AI-5?"Agora, acredito que ele vai passar a

.acreditar mais no país,-ao invés -de invés-tir no estrangeiro, onde possui excelentesfazendas que ele cüídá' corri muito' câri-nho", ironizou o ministro, no final doprograma.

'

Antônio Carlos considerou cinismode Brizola dizer que o presidente Tancre-do Neves não faria um pacote como este,e referir-se a ele como "saudoso".

SENHOR TELESPECTADORAPERTE O CINTOE DECOLE COM AS TURBINAS 00 HUMORH-t__r__P'' '"V''^HB_R _B' 7'MH _______M __S_IW_P!%_:&I9!__

11 ' ______^_B^^^^^^Hra 1^' ' sH _^_9__níli»ãlÍKÍIÍ^11* ' w _na_. —3 iMíilll ^

¦¦-_¦ __§§Í1ub&. ¦•<••'¦*-¦ ' i7^x%»J' J -£ ^BJImwÈÈÈm

_______k • J-W BJrlMi a-TOwy-i-^aHffiWBB^BIlImWlmF1111111111 ** K"'»g:- "' ^«J_E_I--M--- •> ^n_ i_WÍni:r*'' _____¦ Bh»-^~ê_ímwmSmmmmmWBÊBJÊ&^mWÊm^WwiMmm 1__B__P^- ^HHkkj^ d$BÈ

_^KT_H -ís -__H H^ ___D____H_-Pl'__B BSr^ _J___E ** *¦$&* -—¦ _fi_B_9_U__i2_^''j_Í__¦_>__¦ __t^!^#___i __E_^_i_B_i___Í_R^ ^^j_3m4__m_-__h^ - ^sfl^^_ii^^^_^_i^^^l^^

_____Brí»_''^^*!^'*6 ' ^__^B__! __B^^" ''<' ' mm ¦ '

___l ¦ ¦JA_h s "*í f_ * iB^P >' "v^T Jw*Ijí s*^^r _¦ .'_'»¦''

^üwJ«3_í__r^ :_l B__^ ^SS^s* "7*sB _g_!ÍÉb' S_I ' ' H ..^I^txvX^X 7 >^

77.7x.:.77x«? BF Í^OTH __H___ir^^^^^^: À^^^^V<j^^^^>Mü^_ÍS_§Sjfí^|^ '^^_j^S_£^^^>^^'%'%. * ^^_&^_^M^7^i^_K^Í

COSTJNHA • JOSÉ VASCONCELOSI JOSÉ SANTA CRUZ «CARLOS LEITE" COM A PARTICIPAÇÃO

DE SÇARLET MOONHOJE AS 21:15 HORAS REDE MANCHETE

M*v(s4o d*primtlr* tinia

APERTE 0 CINTO - 0 SUPERSÔNICO DO RISO

____F__2Ü^_] R_H

Jodo Manuel acha queBrizoTa^foidemagogo, disse tolices e ainda insultou o Presidente

—Governador aponta confisco—O governador Ceonel Brizola, em pronunciamento

feito no programa nacional do PDT, transmitido em rede derádio e televisão para todo o país das 20h30min às 21h30minde ontem, fez duras críticas ao pacote econômico dogoverno, que acusou de confiscar os salários dos trabalhado-res, concentrar ainda mais a renda e beneficiar os grandesgrupos econômicos, pricipalmente os estrangeiros.

Esforçando-se para poupar de suas críticas o presidenteJosé Sarney — a quem elogiou por assumir "a responsabili-dade de romper com o imobilismo do que se convencionouchamar de Nova República, à sombra da qual só ocorriambrigas por cargos públicos" — Brizola voltou à convocaçãodas eleições diretas para presidente da República junto comas da Constituinte. "No mesmo dia, na mesma cédula, nodia 15 de novembro", insistiu.

Cautela inicialFalando diante de políticos e militantes pedetistas, que

o interrompiam constantemente com aplausos, Brizola fezum discurso oposicionista, combinando a contundência coma ironia. Com habilidade, porém, trabalhou cada frase emediu cada gesto, preocupado em não se chocar abertamen-te com o entusiasmo despertado pelo pacote econômicoentre a população.

"O povo está na sua", disse, consideran-

do natural a mobilização contra a remarcação de preçospraticada por aqueles que, segundo ele, há tanto lempoexploram os brasileiros.

Ele advertiu, entretanto, a população "a não se impres-

sionar com essa onda publicitária, que dificulta o examesereno da situação". Brizola lembrou que os bancos interna-cionais, os grupos estrangeiros e o próprio FMI estãoapoiando o pacote, bem como a direita e os políticos quecolaboraram com o regime militar. "Se é bom para eles, nãoé bom para nós", resumiu, dizendo que o povo tem razão emdesconfiar.

O governador reconheceu pontos positivos no pacote;como o congelamento de preços, o seguro-desemprego —"uma iniciativa limitada, restrita" — e os benefícios alcança-dos pelos prestamistas do BNH. Informou que o governoestadual assumirá também a responsabilidade de garantir amanutenção dos atuais preços.

"Agora, queremos um con-gelamento justo. Não vamos só cuidar daquels gêneros que a.população está comprando, iremos àqueles mercadorias ematérias-primas que formam os preços e que são produzidaspelos grandes grupos", advertiu.

As críticas mais duras de Brizola foram reservadas à

nova política salarial, na qual vê "um parentesco muito

suspeito com a de 1965", adotada pelo ex-ministro RobertoCampos, durante o governo Castello Brçinco. "A nossaconclusão é que, sem dúvida nenhuma, há um indecorosoconfisco de salários", afirmou. Depois de denunciar que ospreços foram congelados no pico, já com a inflação dospróximos meses embutida, o líder pedetista alertou que ossalários, ao contrário, foram fixados em função de suasperdas nos últimos meses.

Recorrendo a um gráfico, Brizola procurou demonstrarque a perda do salário mínimo, após o pacote, será de 20%.A das demais faixas salariais será de 25,3%, mesmo com oabono concedido pelo governo. Chamando de "sofisma" asargumentações dos economistas ligados ao PMDB, quedizem "que não houve confisco salarial", o governadorperguntou:

"Por que não fizeram também a média dos

últimos meses para os preços?"."O que pode dar um trabalhador que vive de um, dois

ou três salários mínimos? Não pode dar nada. São essesjustamente aqueles a que se referia o dr Tancredo, ao dizerque jamais iria tomar medidas econômicas que exigissem dotrabalhador o que ele não pode mais dar", afirmou. Brizolaressaltou que não estava assumindo uma postura destrutiva,mas querendo elucidar o que julga ser um confisco "escan-daloso", que, segundo ele, acabará sendo corrigido porSarney. "Ele vai voltar atrás", prometeu.

Acusando o pacote de adotar a austeridade preconiza-da pelo FMI, o governador assegurou que mais tarde ostrabalhadores, que hoje estão nas ruas fiscalizando ospreços, perceberão que foram logrados pelo governo. Echamou o PDT a não se intimidar diante da pressãopublicitária: "Se não pudermos estar ao lado do trabalhadornessa questão, é melhor então fechar o partido".

Brizola criticou o governo por não ter adotado uma¦ postura firme diante- da dívida externa, lembrando que os

juros pagos pelo país em dois.anos dão para construir dez milCieps (Centros Integrados de Educação Pública) e darescolas dignas para todas as crianças brasileiras. "Eliminar ainflação só quando se mudar o modelo econômico", conti-nuouEle acusou os políticos do PMDB e do PFL de só

pensarem em votos — e repetiu a palavra "votos" várias

vezes, abrindo os braços, num gesto teatral. "Mas eles vãose dar mal porque o povo jamais abandonará sua dignidade eseus interesses, nem com um lindo pacote".

Reprodução.

^^^^Bi:^!f^_H^!|BH^x8Pw^^^^¦¦¦'¦¦¦¦¦¦ ::::¦::v^pSJJJpswSí- v<-fl_H^_9

Brizola elogiou Sarney, atacou o programa econômico e insistiu nas

CONGELAMENTO DEPREÇO DE BEBIDAS

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares eSimilares do Município do Rio de Janeiro,informa aos Srs. Associados, participantes dacategoria e ao público em geral, principalmenteàquele menos esclarecido, que os participantesda categoria vêm cumprindo rigorosamente oque dispõe o Decreto-Lei n° 2.283, de 27 defevereiro de 1986, razão pela qual toda acategoria congelou seus preços praticados emvigor no dia 26/02/1986, além de observartodos os tabelàmentos estabelecidos pela SU-NAB. Temos certeza, portanto, de que asautoridades do nosso Estado e Município, em-buldas do mais alto espírito público, saberãotomar as medidas necessárias no sentido deresguardar a integridade física e moral dosrepresentantes da categoria, bem como a inte-gridade material dos estabelecimentos filiadosou não ao Sindicato. Sobre este aspecto, oSindicato está enviando telex, nesta data, àsautoridades competentes.

Sarney avisou quenão iria assistir

Brasília — O presidente José Sarney deixou o Palácio doPlanalto à noite informando que não assistiria aoprograma detelevisão do PDT, pois teria como convidados para jantar, noPalácio da Alvorada, o governador de Mato Grosso do Sul,Wilson Martins, e o senador Marcelo Miranda (PMDB-MS). Às20hl5m. no entanto, o ministro-chefe do Gabinete Civil, MarcoMaciel, que tem o hábito de ficar no palácio até a meia-noite,saiu para o Palácio da Alvorada, com intenção de tambémjantar com o presidente e assistir ao programa do PDT.

O secretário de imprensa, Fernando César Mesquita, disseque todos os argumentos apresentados por Brizola na reuniãodo presidente com todos os governadores, na segunda-feiraforam desconsiderados por falta de embasamento técnico. Ogovernador do Rio sustenta que o pacote econômico implicaperdas irrecuperáveis nos salários dos trabalhadores.¦ Enquanto o governador do Rio, Leonel Brizola, pronunciavasuas primeiras frases no programa' do PDT pela televisão, oministro do Trabalho, Almir Pazzianotto. saía de short de seuapartamento cm Brasília para fazer cooper. Pazzianotto, poucoánies da reforma ministerial de fevereiro, se encontrou comBrizola, com quem demonstrou ter alguma afinidade, ao dizer àimprensa que era a hora de "as forças progressistas se unirem".Pazzianotto correu cerca de meia hora tomou banho c, depois,jantou, durante o programa. "Não vou assistir ao programa doPDT", disse pelo telefone.

*/

Page 5: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Política sexta-feira, 7/3/86 a Io caderno ? 5- r>

Na Sudene, Doranyterá menos poderesque seu antecessor

Recife — Apesar de ter conseguido vencer o veto dosgovernadores do Nordeste, o PMDB pernambucano vai assumira Superintendência da Sudene na próxima terça-feira — diamarcado para a passagem do cargo, no Recife — com menospoderes do que imaginava, quando trocou o Ministério daPrevidência Social pela autarquia, Além de ter como substitutoeventual um técnico indicado pelo PFL, o superintendenteDorany Sampaio nâo poderá nomear um só dos oito novosdiretores e perdeu para o adjunto o direito de supervisionar osÓrgãos de direção da autarquia.

Tudo isso está disposto no texto do Decreto 92 435, do dia3 de março, assinado pelo presidente José Sarney, depois de umacortfo do Palácio do Planalto com os governadores do Nordes-te, representados na ocasião por Roberto Magalhães, dePernambuco. O decreto, além da nomeação do novo superin-tendente, criou uma nova estrutura administrativa na Sudene,para permitir o acordo entre o PFL e o PMDB.

Como Era. íy.'. " ,:¦':...;"

^No texto original do decreto, enviado ao Ministério doInterior uma semana antes de o atual ministro dos Transportes,José Reinaldo Tavares, deixar a Sudene, estava determinadoque caberia ao novo superintendente nomear qs novos diretorese determinar as funções de seu adjunto, embora elas estivessemoriginalmente restritas às protocolares substituições do titularem casos de ausência ou impedimento.

Ontem, quando o Diário Oficial da União de terça feirachegou ao Recife, eram outras as determinações, como compro-varam funcionários que passaram o dia tirando xerox dooriginal, para distribuir por todos os departamentos. Estáescrito em um dos artigos que caberá ao ministro do Interiorescolher os novos diretores, embora deva também ouvir osuperintendente. Ao superintendente-adjunto caberá "acompa-nhar e supervisionar, de acordo com as diretrizes da autarquia,a atuação dos órgãos centrais de direção superior, auxiliar osuperintendente e substituí-lo quando necessário".

Assembléia decidirána próxima semana seafasta Júlio Campos

Cuiabá — A Assembléia Legislativa de Mato Grossodecidirá na próxima semana se aceita ou não o pedido deimpeachment do governador Júlio Campos. O autor do pedido,deputado Joaquim Sucena (PMDB), acusou o governador deter .desviado recursos de um empréstimo destinado ao reapare-lhamento do Corpo de Bombeiros para contratar os serviços deleasing da locadora de veículos Ariel.

O deputado apresentou documentação mostrando que ocontrato firmado entre o governo do estado e a.firma Ariel —de | propriedade de Ari Adne e Elcie Kuramoti — não foiencaminhado ao Tribunal de Contas, apesar das contas dogoverno, em 1985, terem sido aprovadas. Também o emprésti-mo para reequipamento do Corpo de Bombeiros, no valor, emfins de 1984, de 329.377,15 UPCs, não foi encaminhado aoTribunal de Contas.

O empréstimo de 329.377,15 UPCs aprovado pela Assem-bléia Legislativa e pelo Senado Federal, foi oferecido pelogoverno de Mato Grosso em garantia ao projeto, da Ariel, peloqual foram locados um caminhão Volvo com escada de 37metros; um caminhão Volkswagen diesel; dois Volkswagen6.90; e duas kombis diesel, para prestarem serviço ao Corpo deBombeiros. Segundo o deputado Joaquim Sucena, no períodode outubro de 1984 a março de 1985, o valor total desembolsadopelo estado em benefício da locadora Ariel foi de CzS 2,1milhões (CrS 2,1 bilhões, na época)..

Brasília — Foto de José Varela

| '';|ff' /|_^.^0^.,^',aBlÍ^_á_iÍ_l^-*>

''<P'<í'.;'Ví ^^Ü_f

i |JEy\ i' |Bl *

ÍfJ|iiÉMP-!r "*' j$fÍ* '" ^ ' üW5

k %L mL j-^jMI» /-_»i_tfÉ__HI_H»9

gL'. rinBfc Br!i SÉ-

^Bc^l _^_B 9 &&È&mmmmmmmmWÊ$- wSt 1

Maluf dá apoio integral aqàplano antes criticado

Prisco assinou a ficha de filiação no gabinete de Ulysses

Senado não Prisco Viana' um dosinteressa fundadores do PDS, éa Setúbal agora filiado ao PMDB

São Paulo — Depois de ter criticadoas medidas de estabilização econômica, odeputado Paulo Maluf (PDS-SP) passoua dar "apoio integral" ao decreto dopresidente Sarney. "A inflação está aci-ma de quaisquer divergências; o equilí-brio do orçamento público e a baixa docusto de vida devem ser metas de todosos políticos e de todos os partidos",justificou Maluf.

— Quaisquer que sejam as diferen-ças de atuação, trabalho, e até mesmo deidéias que me separem do atual governo,estarei sempre pronto para a missão delibertar o Brasil de uma situação econô-mica que nos arruina — prometeu odeputado, ao anunciar, que encaminhou"circular" a todos os prefeitos paulistasdo PDS, PMDB, PFL e PTB, pedindo-lhes que

"coloquem todos os funcionáriosmunicipais a serviço da fiscalização"."Cada funcionário deve ser um fiscal doSarney", disse o deputado.

A noite, antes do Jornal Nacional, emhorário pago, o deputado repetiu os ter-

Brasflia — O PTB convidaráhoje o ex-chanceler Olavo Se-túbal a ingressar nos seus qua-dros e disputar o Senado naseleições de novembro. A infor-mação é do deputado GastoneRighi, líder do PTB na Cama-ra, que manteve um demoradoencontro, no Palácio do Planai-to, com o chefe do GabineteCivil, Marco Maciel. SegundoRighi Maciel garantiu que

"o

presidente José Sarney não temqualquer interesse no fim dacarreira política de Olavo Se-túbal". - - -

Righi, que integra a comitivade Sarney na visita a São Pau-Io,' hoje, cuidou de garantir oconvite a Setúbal, tão logo re-tornou à Câmara, no final datarde. Telefonou ao presidentedo PTB em São Paulo, VicenteBotta, deixando tudo acertadopara hoje. O ex-chanceler,conforme lhe disse Maciel, "se-rá sensível à proposta doPTB".

Em São Paulo, ao ser infor-mado da intenção do PTB deconvidá-lo a disputar o Senado,Setúbal afirmou: "Não ireidisputar uma cadeira legislati-va. Minha visão é de um ho-mem do Executivo e por isso,não vejo.porque disputar cargono Legislativo".

O presidente nacional doPFL, senador Guilherme Pai-meira (AL), e o secretário-geral, deputado Saulo Queiroz(MS), fracassaram, na tenlati-va de fazer Setúbal rever adecisão de não disputar o go-verno do Estado. O apelo foifeito em nome dos ministros,governadores e parlamentaresdo partido, durante almoçocom Setúbal.'

Brasflia — O deputado Prisco Viana (BA) — que, juntocom o presidente José Sarney, fundou o PDS em 1980; foisecretário-geral do partido quando Sarney o presidia; apoiou acandidatura do deputado Paulo Maluf (PDS-SP) à Presidênciada República; e foi líder do PDS na Câmara no ano passado —ingressou no PMDB, recebendo os mais efusivos cumprimentose elogios.

Prisco assinou a ficha de filiação no gabinete do presidentedo PMDB e da Câmara, deputado Ulysses Guimarães (SP),presente, bem como com o presidente do Senado, José Fragelli(PMDB-MS). Nem Prisco, nem Ulysses esconderam o fato deque o momento desta mudança de partido é um dos maispropícios, já que ambos querem garantir a eleição do candidatodo PMDB ao governo da Bahia, o ex-ministro da PrevidênciaSocial Waldir Pires.

O mais novo pemedebista prometeu dar todo o apoio aWaldir, especialmente porque sua vitória nas eleições denovembro será a derrota de seu maior inimigo político: oministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, que édo PFL e apoia a candidatura de Josaphat Marinho, do PSB.

— É o momento de acabar com essa oligarquia retrógra-dst, perversa e corrupta que controla a política da Bahia — dissePrisco em seu discurso, referindo-se a Antônio Carlos.

À solenidade de ingresso de Prisco no PMDB comparece-ram o líder do partido na Câmara, Pimenta da Veiga (MG), oministro da Saúde, Roberto Santos, que e do PMDB baiano, e opróprio Waldir Pires. O senador Luiz Viana (PDS-BA) — que,como Prisco, é amigo de Sarney e inimigo de Antônio Carlos —também estava presente, mas disse que, por enquanto, nãopretende mudar de partido.

A trajetória para oreencontro com Sarney

Aos 53 anos de idade Prisco é um dos parlamentares maisconhecidos no Congresso. Foi secretário de Imprensa de LuísViana, de 1967 a 1971, quando ele era governador da Bahia. Em1971 foi eleito deputado federal pela Arena e há 12 anos estábrigado com Antônio Carlos.

Secretário-geral da Arena de 1978 a 1980, quando opartido foi extinto, Prisco ajudou Sarney a criar o PDS e foisecretário-geral do partido até 1983. Sarney continuou presidin-do o PDS e só se separou de Prisco quando deixou o partidopara formar o PFL e apoiar a candidatura de Tancredo Neves.

Depois da posse de Sarney, Prisco voltou a se aproximardo amigo. Como líder do PDS na Câmara fez oposiçãomoderada, ajudando a aprovar todas as matérias de interesse dogoverno. -;•;>,*¦

mos da entrevista que concedera à tardá^.reiterando total apoio ao plano econômi^, v^co. A transmissão foi feita apenas em São,';;;,,''Paulo e, na abertura do proncunciamen-,-. 0bto, Maluf declinou sua condição de càndtjícxiabdato a governador pela oposição.' ... : jqb

Candidato do PDS a governador dé'"'VSão Paulo, o deputado Paulo Maluf insis-nli''L'tiu várias vezes ser seu propósito

"dar''1'''',integral apoio ao esfoço e à boa intenção',;'5;''do presidente Sarney ao adotaro pacote"^f"e conclamou todos os políticos a fazer,orf,r.mesmo. "Ainda

que se discorde do atual,' ,,governo, é dever de cada um ajudá7fò,.,',\,nesse momento histórico. O partido ,de,',,-itodos deve ser o Brasil", disse. ,.,'.,.,/,,

Maluf anunciou que, na próxima ser,-,..ígunda-feira, almoçará com integrantes do<.: nPFL e do PDT do interior paulista,quando também assinarão fichas de filia-ção ao PDS. Ele garantiu que os inte-grantes do PFL haviam tomado essa1810''decisão antes de o ex-chanceler 01aVo';!''Setúbal renunciar a sua candidatura alo'"governo do estado.

'^ri£i':

G$&>O CANTÂO está solidário com o Plano deEstabilização da Economia que marca ummomento importante na História do nossoPaís.Todos os preços foram congelados e estamosobedecendo com rigor as normas do DecretoLei n° 2283.Já estamos em negociação com nossos forne-cedores que estão decididos, junto com oCANTÂO, apoiar as medidas do Governo.Com relação a multa sobre atrasos de paga-mentos, estamos reduzindo de 10% para 3%,a partir da data do vencimento, e aplicando acobrança de juros de mora de 1% ao mês.A fim de mostrar uma nova postura nesseimportante momento brasileiro, colocamo-nos à disposição dos lojistas do ramo, no Riode Janeiro, para juntos garantirmos o sucessodo Plano Econômico. ¦&

Do

{DaAe^ IQartAuuoDivisão de Recrutamento e Seleção de Executivos

CATHO PROGRESSO PROFISSIONAL. COMERCIAL LTDA.Al. Joaquim Eugênio de Lima, 56

01403 - São Paulo. SPTels.: (011) 284-7033 - 284-6082 - 283-4275

APRESENTA PARA PRESIDENTES, DIRETORES E GERENTES O CURSO

TRIBUTOS INDIRETOS -ENFOQUES DE ECONOMIA FISCAL

13 e 14 de março de 1986•*•*•

Rio Othon Palace Hotel. Av. Atlântica, 3264

CONFERENCISTASODAIR Z. AFONSO — Diretor do Departamento

de Impostos da Coopers & Lybrand Auditores IndependentesJOSÉ ROBERTO PISANI — Sócio do

Escritório Pinheiro Neto — Advogados

Os tributos, dos quais.se destacam o 1PI, ICM, ISS, PIS, Finsocial; representam a maior carga tributária das empresas.No antanto, os empresários não-têm dado a devida atenção ás potencialidades que tais impostos Oferecem em termosde economia fiscal. O objetivo deste curso é abordar este tema de forma ampla, não só em termos preventivos como ,.também no que se refere a precedentes judiciais, demonstrando onde e como as empresas podem reduzir os seuscustos na área fiscal-tributária.

PRINCIPAIS TÓPICOSOs princípios legais e constitucionais. As tendências da reforma tributária. Espaço para novos tributos.Economia fiscal e diferimento de impostos.Operações mistas: 1PI, ICM ou ISS. O ICM nas importações, nas transferências interestaduais e entrefiliais. O correto aproveitamento de créditos do ICM.Aspectos polêmicos de retenção do ICM na fonte.A tributação das operações de leasing.IPI — isenções, alíquota 0 e possibilidades de. aproveitamento de créditos.O ISS na cessão de direitos e bens incorpóreos. A cessão de marcas. A locação de bens móveis.Instalações industriais.A tributação dos serviços de comunicação: ISS — FNT — 1FSSC.PIS e Finsocial — a questão da incidência sobre o ICM.Consumo de energia elétrica — proporcionalidade de alíquota.

HORÁRIOli dia - das 08.00 âs 18:00 hs. 2f dia - das 08-30 às 18.00 hs.

Haverá intervalos para café que proporcionarão a troca informal de idéias entre participantes e conferencistas.

INSCRIÇÃO. Para inscrever-se basta telefonar para o Departamento de Cursos, no Grupo CATHO. em São Paulo (011) 284-7033

ou no Rio de Janeiro (021) 239-9398. Inscreva-se o quanto antes, pois o número de participantes é limitadoCUSTOSInscrição por pessoa:Cr$ 6.760.000 para os dois dias ou CrS 6.084 000 se houver mais de um participante da empresa,o que corresponde a um desconto de 10%. O custo do curso inclui as despesas de almoço, cafés, literatura e outrosmateriais utilizados nas reuniões.

-n.m«a

te ?

â

1

Açõesdamoigao'Quem tem bom faro,vai comprar.

Agro.Quem anda à caça de um bom in-

vestimento, achou: ações da PerdigãoAgro. Elas contêm a tradiçãode umá empresa que é parte de umempreendimento que vem dandocerto há 50 anos..

A Perdigão Agro está abrindo, paravocê e sua família, a oportunidadede participar de um patrimônio líqui-do superior a Cr$ 400 bilhões decruzeiros. 0 que náo é apenas umamontanha de dinheiro: é uma monta-nha de solidez e segurança parao investidor.

A Perdigão Agro se dedica a criar,abater, industrializar e comercializarprodutos frigorificados de aves esuínos. Por dia, nossos frigoríficosabatem 350.000 frangos e 3.300

suínos. E fabricamos também raçõese concentrados.

Para manter toda essa estrutura emação, nossa empresa conta com otrabalho de 7.456 funcionários. E nà*>é só no mercado interno que aPerdigão Agro vem mantendo essedesempenho: ela é também uma dasmaiores exportadoras do mundo,no setor, exportando para 16 países,em todos os continentes.

Para comprar suas açóes daPerdigão Agro, entreem contato com as seguintes instituições:BNDES, BRADESCO,CREFISUL, INVESPLAN,EQUIPE, FATOR,

«IP

. 151%mb\

mil!m

->

Compre ações da Perdigão Agroindustríal S/A. E participe de uma empicom 7456 funcionários, que abate 350.000 frangos e 3.300 suínos por dia.

/ as

i

iM2

r

Page 6: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

6 ? Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Ciência

Informe JBAPENAS

\% do empresariadopaulista não acredita na eficá-

cia do pacotão contra a inflação.A constatação foi feita por uma

. pesquisa do Instituto Gallup, reali-zada nos dias Io e 2 deste mês, sobencomenda da revista Exame.

A pesquisa, que será publicadanuma edição extra da revista quevai hoje às bancas, aponta eníretan-to que 32% dos entrevistados con-dicionam o sucesso da cruzada afatores diversos, como o saneamen-to das finanças públicas, porexemplo.

O Gallup constatou que 67% doempresariado estão convencidos deque o pacote vai dar certo.

?Em relação à taxa de inflação

para os próximos 12 meses. nãohouve acordo entre os entrevista-dos. A maioria ouvida pelo Gallupconsidera entretanto que a inflaçãoficará abaixo de 20% até março de1987.

InflaçãoO presidente da CVM, Adroaldo

Moura, confidenciou numa roda de eco-nomistas que o sonho dourado do go-verno é fechar o mês de março com umainflação negativa de 2 por cento.

PaternidadeA cúpula do PFL, enciumada com a

exploração política do pacotão feitapelo PMDB, reuniu-se para reagir edisputar com unhas e dentes essa. ban-deira.

A certa altura, um dos presentesresumiu o espírito da coisa ao bradar:

O Sarney é nosso!Outro deu sua versão da jogada do

PMDB:O PMDB está faturando a refor-

ma comandada pelo Funaro e ele nem éinscrito no partido.Sinal de alerta

Faltou carne ontem em alguns açou-gues do Rio.

ReconsideraçãoO ministro da Educação, Jorge Bor-

nhausen, ex-presidente do PFL, viajouanteontem para São Paulo, em missãode emergência destinada a convencer oex-ministro Olavo Setúbal a reassumirsua candidatura a governador do es-tado.

Ontem foi a vez do atual presidentedo partido, senador Guilherme Palmei-ra, fazer o mesmo caminho.

Os dois procuraram também o pre-feito Jânio Quadros, para tentar fazê-loengajar-se no esforço de convencimentode Setúbal."Doctor No"

O presidente José Sarney é um Doe-tor No — "satânico", no título brasilei"-ro, personagem de um filme de JamesBond — , segundo a revista Newsweekdesta semana, por ter adotado um paço-te econômico que "dá mostras de podercolocar ordem na economia".

ChumboDo ex-ministro Delfim Netto depois

de assistir pela televisão ao pronuncia-mento do governador Leonel Brizola:

O engenheiro, que em 1962 jáhavia inventado equação sem incógnita,provou agora, nas cores vermelha, azule branco, que a média do salário ficaentre o máximo e o mínimo. Com maisum pouco de esforço Brizola acabadescobrindo mais algum teorema.

Erro sociológicoLula, o presidente do PT, não faz a

menor fé nas opiniões políticas do sena-dor Fernando Henrique Cardoso.

Nunca um sociólogo errou tantoem tão. pouco tempo — disse Lula,

ontem, para ironizar a entrevista emque o senador fez duras críticas aogpverno do presidente Sarney, dois diasantes do anúncio do pacote antiin-fiação.

Lula contou que no auge da grevedos metalúrgicos do ABC, numa noitede abril de 1979, ele e outros dirigentessindicais foram jantar com FernandoHenrique e outros dirigentes do MDB.O então suplente de senador expôs,contra a opinião dos outros políticospresentes, uma análise em que provava"por A + B" que não haveria interven-ção no Sindicato dos Metalúrgicos deSão Bernardo.

Do restaurante, o grupo voltou parao sindicato e o encontrou ocupado pelasforças policiais., A intervenção já foradecretada e Lula foi preso.

Cisão }Começa a azedar, antes de se trans^

formar em casamento, o namoro entreo candidato verde Fernando Gabeira eo PSB.

Ontem, o vereador solitário do PSBna Câmara do Rio, Sérgio Cabral, dis-parou: O eleitorado do Gabeira, con-centrado no Baixo Gávea e no BaixoLeblon, dá na melhor das hipótesespara eleger um deputado estadual. Go-vernador, nem pensar.

IndenizaçãoBrasília ainda não foi toda paga.A União terá de pagar Cz$ 842

milhões 72 mil ao espólio de ÁlvaroMacedo Guimarães, pelos 5 mil alquei-res de~ terras, suas que desapropriou,aihdà no governo de Juscelino Kubits-chek, para a mudança do Distrito Fe-deral.

Foi o que decidiu ontem o TFR, nomaior precatório que já julgou.

As terras de Álvaro Macedo Guima-rães, registradas no 11° Tabelionato deSão Paulo em 4 de janeiro de 1928,foram ocupadas pela União após a mu-dança da capital para Brasília, semqualquer aviso ou notificação. Elas fa-ziam parte da Fazenda Salvia, nas anti-gas comarcas de Formosa e Planaltina,que passaram do estado de Goías para oDistrito Federal.

Salgueiro 87O bicheiro Miro e a presidente da

escola, Elisabeth Nunes, conseguiramlevar do Império Serrano para o Sal-gueiro o carnavalesco Renato Lage.

Agora, vão discutir o enredo de 87.

Na cabeçaPelo andar da carruagem o PFL

mineiro caminha para os braços dosenador Itamar Franco.

Pouco criativoDo presidente da FAMERJ, Chico

Alencar, sobre o aumento dò IPTUdeterminado pelo prefeito SaturninoBraga:

Uma solução socialmente injustae politicamente desastrada. Por que oprefeito não propôs formas de arrecada-ção diferenciadas, ou a mobilização dapopulação para uma reforma tributáriade emergência? Faitoifcriatividade, namelhor das hipóteses.

DA FAMERJ promete sabatinar o

prefeito e seus secretários no encontrocom as lideranças comunitárias que aPrefeitura convocou para domingo.

MajoraçãoOs preços dos cigarros chamados

populares foram majorados no últimodia 19.

O Belmont, por exemplo, que é asegunda marca mais vendida no país,atrás apenas do Hollywood, passou deCz$ 3,40 para Cz$ 3,80.

Mas os varejistas nãò estão queren-do aceitar maços com selos novos, te-mendo a reação dos consumidores.

No despacho que terá hojecom o presidente Sarney, oministro da Cultura, CelsoFurtado, fará um relato dasrepercussões do pacotão naEuropa, de onde acaba deregressar.

Comentário do agricultorsertanejo Luís de Freitas, domunicípio de Arcoverde, Per-nambuco, sobre as medidaseconômicas adotadas pelo go-verno: "Se o Dr Tancredoenvivecesse e se candidatassea presidente contra Sarney,eu votaria em Sarney".

O Contran estuda a cria-ção dc uma certidão padroni-zada de furto de veículos,para evitar os aborrecimen-los que o cidadão tem hojenas DPs. A certidão teria umnúmero de emissão nacional,para facilitar o controle.

O presidente da Funarte,Ziraldo, será o primeiro fun-cionário do governo brasilei-ro a visitar Cuba, na semanaque vem. Vai participar dojúri do prêmio Casa das Amé-ricas.

O advogado e professor deDireito Constitucional Mar-ceio Duarte é desde ontem oprefeito de Salvador. Mário

-Lance-Livre-Kertesz viajou para a Alemã-nha Ocidental para participarde um evento promocionalda Bahia na feira dc Frank-furt e só retorna dia 12.

O telefone (061) 226-2525,de Brasília, não é mais doMinistério do Planejamento.O seu novo dono — um cida-dão comum que não sabe es-clarecer qualquer dúvida so-bre o pacote econômico—precisa dormir.

O vídeo-teipe do progra-ma Dia D que foi ao ar do-mingo passado apresentandoum trecho de um minuto dofilme Je vous salue, Marie, deGodard, foi apreendido pelaPolícia Federal.

A procura de cães de guar-da está maior do que a oferta.A Associação dos Criadoresde Cães Pastores explica omotivo: "O cão ainda é omaior inimigo do ladrão".

Voltou a modalidade decomprar pequenos rodos,,garrafas com água e deter-gente, e pôr na mão de crian-ças que limpa pára-brisas decarros parados no sinal. É naesquina de Princesa Isabelcom Copacabana.

O Partido Verde anunciasua adesão à campanha an-tiinflacionária e vai estendero apoio ao controle da quali-dade dos produtos, não só dospreços.

Quem faz o programa noBarbas, hoje e amanhã, às23h, é a cantora Cláudia Ver-siani.

O guitarrista Pat Metheny,que está no Brasil se apresen-tando no Jazzmania, trouxeem .sua bagagem um presenteespecial para Milton Nasci-mento. Uni violão feito amão, com o logotipo de suaeditora Três Pontas — o tren-zinho.

A Fiat vai lançar na pri-meira semana de abril umnovo modelo de caminhone-te. Vai se chamar Elba e ocusto ficará em torno de CzS90 mil.

Um forte boato assolou aTV Globo ontem. Anunciava-se nos corredores a queda deDaniel Filho.

Na linguagem do espiritis-mo: "Na sétima encruzilhadatem que fazer um cruzado. 20cruzados correspondem a umcruz credo".

Ancelmo Gois

Sondas construídas porgrupo de 11 países vãoestudar Marte em 1988

Moscou — Duas sondas espaciais construídas em colabora-çâo por um consórcio clc 11 países sairão com destino a Marte,em meados de 1988. para estudar esse planeta e seu satéliteFobos. anunciou ontem o Instituto de Exploração Espacial daUnião Soviética.

O Instituto, que é vinculado à Academia de Ciências,informou que as duas sondas já estão sendo construídas naUnião Soviética e serão equipadas com instrumentos científicosfornecidos pela Áustria, Alemanha Ocidental, AlemanhaOriental. Hungria. Polônia, França. Tchcco-Eslováquia, Bulgá-ria,.Suécia e Finlândia.

Atmosfera de MarteSegundo Vyacheslay Balevanov, diretor do Instituto de

Exploração Espacial, o projeto "Fobos" vai estudar a atmosferamarciana, sua ionosferâ e o magnetismo do planeta, além deenviar dados sobre a temperatura da superfície e informaçõesquímicas e mineralógicas.

Balebanov disse ainda que deverão ser obtidas fotografiase imagens de TV do satélite Fobos antes de 1989, a umadistância de apenas 50 metros dc sua .superfície. Serão usadosdetectores laser e analisadores dc íons.

Fobos — "medo", em grego —Marte. O outro é Deimos ("terror").

A missão das duas sondas não terminará em Marte. Elasserão.depois utilizadas para estudar as erupções solares e aestrutura da matéria interplanetária.

O interesse dos astrônomos por Marte, o "planeta verme-lho", foi motivado inicialmente pela possibilidade de existênciade vida. De 1964 a 1976 as sondas americanas das séries Marinere Viking mapearam a superfície do planeta descobrindo vulcõescom dez quilômetros de altura e desfiladeiros maiores do que oGrand Canyon. Infelizmente, a atmosfera marciana revelou-sedemasiado rarefeita e os "canais" e manchas, apontadas comoindícios de vida, revelaram-se simples ilusões de ótica.

Depois de uma série de insucessos soviéticos, os america-nos conseguiram pousar dois módulos robotizados na superfíciede Marte, durante o aniversário da Independência americanaem. 1976. As Viking descobriram grande quantidade de água' congelada nas calotas polares marcianas, mas todas as experièn-cias destinadas a verificar a possibilidade de vida microscópica,forneceram resultados inconclusivos.

JORNAL DO BRASILMoscou - Potò AP

é um dos satélites de

VOZFALAINIBIÇAO

Prof. Simon WajntraubFU. 236-5223 e 256-1644 Filiais:BH, Brasília, SP. GO, Salvador

RESIDÊNCIAAdministra

condomínios.Aluga imóveis.

Centro: tél;: 262-15258-Copacabana: tel.; 235-3822_. Niterói: tel.: 719-7699 -,

CURSO DE FORMAÇÃO DE ESPECIALISTA EMH0ME0PATIA

Sociedade de Homeopatia do Est. do RJPatrocínio: Instituto Hahnnemanniano do BrasilCoordenador-Geral: Prof. José Barros da SilvaInsc. até 31/3/86. Inf.: Av. Mem de Sá, 197.

Concurso da CaixaESTE CURSO EFEDERALf

Professores da FGV/B.BJHélio Alonso.

Assessoria especial parapsicotécnico.

Aulas em Botafogo, Tijuca,Méier é Madureira. Informações:

2.* a 5.*, das 19 às 21:30 h. 281-6874/Diurnas: sábados de

'CURSO

J3às12he14às18h. 295-9996.

DNTOMADA DE PREÇOSTOMADA DE PREÇOS para produçãode gravação em "vídeo-cassette".EDITAL E ESCLARECIMENTOS: Av.

Nilo Peçanha, 50/3003 — 12 às18h, de 2a a 6a feira — COPERLI

THJVISATodos os dias no Caderno B.

mmmmm Mi:*' *:i'0ÊÊÈÊÊ:i

flllIM

11 Ȓ' y. -5ffl Irai" - . Ji

kmsmmrwmrmrm'^mmMm^m^^'m'r^-^^-z^^y 'ímfa», ss; yyyi .B: ¦¦ •:. ym&yy. \IbiMÉi , »*£ünro^iKiÉinwiiifii k^ ' »*~ú \4Swty

No centro, o núcleo do cometa Halley como foi visto pela Vega

"Vega-1" atravessa núcleodo Halley em feito inédito

Moscou — A nave soviética Vega-1 atra- •vessou com sucesso o interior do Halley às4h20min (hora dc Brasília) da madrugada dc '

quinta-feira, enviando imagens, inéditas dointerior dc um cometa. As fotos tiveram suascores realçadas por computadores, mostrandouma massa oval, de bordos denteados, comum centro amarelo envolto por halos concên-tricôs nas cores azul e púrpura.

Apesar destas imagens, obtidas a nove milquilômetros do centro do cometa, não foipossível comprovar se ò Halley possui real-mente um núcleo sólido. Oculto pelas camadasde gás, o cometa será observado ainda mais dc .perto pela sonda européia Giotto, que deverápassar a apenas trezentos quilômetros do seunúcleo na próxima terça-feira.

Pouca poeiraTemia-se que ao cruzar a estrutura de gás

e poeira, formando a cabeça do cometa, assondas espaciais fossem destruídas por múlti-pias colisões com fragmentos de pó do tama-nho de grãos dc areia. Os dados enviados pelaVega-1 mostraram que existe menos poeira emsuspensão do que era esperado, embora adensidade dos gases tenha se revelado bemmais elevada:

Embora viajando à velocidade da luz, asimagens a cores do interior do Halley levaramdez minutos para percorrer os 170 milhões dcquilômetros entre o cometa e a Terra. Trans-mitidas ao vivo pela cadeia de televisão ameri-cana ABC, as fotos tinham um poder deresolução de até duzentos metros, levando odiretor do Instituto Espacial Soviético, RoaidA. Sagadeiev, a comentar que elas davam aoscientistas a oportunidade de olhar um cometacom lente de aumento.

Resistindo ao intenso bombardeio das par-tículas de pó os instrumentos da Vcga-1'regis-traram moléculas de água na estrutura doHalley e confirmaram nitidamente a existênciade uma onda de choque curva, 160 mil quilo-metros à frente do cometa. Esta onda, seme-lhante à que se forma na proa de um navio, é oresultado da colisão entre as partículas dovento solar com a nuvem de plasma formadapelos gases do cometa.

Cientistas americanos e soviéticos aplaudi-ram quando as imagens surgiram nas telas deTV da sala de controle do Instituto EspacialSoviético. Embora não pudessem enviar sua

própria nave ao encontro do Halley, os ameri-canos desenharam os instrumentos analisatio-res de poeira colocados na Vega, um projetoque uniu russos, americanos e europeus."'

Dia históricoFred Whipple, o autor da teoria que

descreve os cometas como "bolas dc gelosujo", disse: "Hoje é um dia importante nahistória da ciência, nunca um cometa foi vistotão de perto". Entre o grupo de doze america-nos presentes no centro dc controle soviéticoestava também o astrônomo Carl Sagan. Sa-gan anunciou para o noticiário da ABC que aVega tinha penetrado com êxito na cabeça docometa e que provavelmente havia registradoas primeiras imagens do núcleo. Pouco depois,entretanto, astrônomos franceses se declara-vam frustrados ante a televisão dc seu'país,afirmando que as densas camadas de poeirahaviam mantido oculto o núcleo sólido, cujodiâmetro é agora estimado entre 1 e 4 quilo-metros.

Com a sala cheia de cientistas convidados,Burt Edclson, administrador adjunto da NA-SA, levantou-se para cumprimentar os colegassoviéticos. Um astrônomo russo, Karoly Szc-go, revelou à rede ABC que o encontro daVega com o cometa aconteceu um pouco alemda, hora prevista:

"Nós não tínhamos certezase a seqüência de registro de imagens iriadisparar na hora certa, mas tudo saiu deacordo".

Além dos registradores de imagens, asonda espacial leva também dois espectrôme-tros: uma unidade de três canais para analisara composição química do cometa e um apare-lho infravermelho para medir as temperaturassuperficiais do núcleo. Estes dados sâo impor-tantes para os astrônomos que estudam asorigens do sistema solar, já que algumasteorias afirmam serem os cometas resíduos danuvem de gás e poeira que formou o Sol e osplanetas.

Vega-2, a nave gêmea da Vega-1, queserviria como sonda sobressalente, caso aprimeira fosse destruída pela colisão com aspartículas do núcleo, deverá atravessar o co-meta no próximo domingo. Seus dados guia-rão a nave européia Giotto em seu mergulhosuicida ao centro do Halley na próxima terça-feira.

W<?-'.' '''. ''.'ikm

vw&r -'•"-.«¦ES9 mW; * r^km Hfl BuHBsESS mW"''"¦"' G** ''— -íSam BBIK

^m ¦;.i.i.n.iimn'i.i,ii,iM»i,l»g?Hig—MCHBM mfjii^^jm^pr^11} (j^jjI^B^^BBB3BaC^^^B3E^^KI3#w^B^^fei!ISB M

A Vega 1 começou a fotografar o Halley na terça-feira, quandoestava a 14 milhões de quilômetros do cometa. Na madrugada deontem, ela tirou mais de 500 fotos durante as três horas em que

atravessou as camadas exteriores da cabeça do Halley

JORNAL DO BRASIL S A

Avenida Brasil, 500 — CEP 20949 — Rio Sucursaisde Janeiro, RJCaixa Postal 23100 — S. Cristóvão — CEP20922 — Rio de Janeiro, RJTelefone — (021) 264-4422 (PABX)Telex — (021) 23 690, (021) 23 262, (021)21 558

Brasília — Setor Comercial Sul (SCS) — Quadra I,Bloco K, Edifício Denasa. 2o andar — CEP 70302— telefone: (061) 223-5888 — telcx:'(06l) 1 OU

Sio Paulo —Avenida Paulista. 1 294,15° andar —CEP 01310 — S. Paulo, SP — telefone: (011) 284-8133 (PBX) — tele*: (011) 21 061, (011) 23 038

Vice-Presidência de MarketingSuperintendente Comercial:José Carlos Rodrigues •Superintendente de Administração de Vendas:Roberto Dias GarciaSuperintendente Comercial — São Paulo:Sylvian MifanoGerente de Vendas - Noticiário:Fábio MattosGerente de Vendas - Classificados:Nelson Souto Maior

Classificados por telefone: 284-3737

Outras Praças —9(021) 800-4613 (DDG —Discagem Direta Grátis)

©JORNAL DO BRASIL S A 1986Os textos, fotografias e demais criações intelcc-tuais publicado* neste exemplar não podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,em qualquer forma ou meio — mecânico, eletrôni-co, rriicrofilmagem, fotocópia, gravação etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitosautorais.

Minas Gerais — Av. Afonso Pena, I 500.7o andar— CEP 30000—B. Horizonte, MG — telefone:(031) 222-3955 — telex: (031) 1 262

R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima, I 960/Morro Sta. Teresa — CEP 900O0 —Porto Alegre, RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) 1 017

Nordeste — Rua Conde Pereira Carneiro, 226 —telex I 095 — CEP 40000 — Pcmambués —Salvador — telefone: (071) 244-3133.

Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas, Ceará, Espírito Santo; Goiás,Pernambuco, Paraná, Paraíba, Piauí, Santa Cata-rina.

Correspondentes no exteriorLondres, Nova Iorque. Roma, Washington, DC,Buenos Aires.

Serviços noticiososAFP, Airpress, Ansa. AP, AP/Dow Jones, DPA.EFE. Reuters. Sport Press. UPI.

Serviços especiaisBVRJ, The New York Times.

Superintendência de Circulação:Superintendente: Luiz Antônio Caldeira

Atendimento a Assinantes:Coordenação: Márcia ZimmermannTelefone: (021) 264-5262

Preços das AssinaturasRio de JaneiroMensal .' CzS 121,60Trimestral CzS 345.60Semestral CzS 652,80Minas GeraisMensal CzS 125.40Trimestral CzS 356,40Semestral '. CzS 673.20Espirito Santo — Sio Pauk)Trimestral CzS 356,40-Semestral CzS 673,20BrasíliaTrimestral CzS 437.40Semestral CzS 826,20Trimestral (Somente sábado e domingo)

CzS 156.00Semestral (Somente sábado e domingo)

CzS 312.00Goiânia — Salvador — Florianópolis — MaceióTrimestral CzS 437,40Semestral CzS 826.20Recife — Fortaleza — Notai — J. PessoaTrimestral CzS 599.40Semestral CzS 1.132,20RondôniaTrimestral CzJ 831.60Semestral CzS 1.698.30

Entrega postal em todo o território nacionalTrimestral CzS 525,00Semestral CzS 975,00

Atendimento a Bancas e AgentesTelefone: (021) 264-4740Preços de Venda Avulsa em Banca

'Rio de JaneiroDiasúteis CzS 4.00Domingos CzS 6.00 iM. Gerais/ Espirito Santo/ São PauloDiasúteis CzS 4.00Domingos "... CzS 7,00DF, GO, SE, AL, BA, MT, MS,PR,'SC, RS isí*;Diasúteis. CzS 5.00-,Domingos CzS 8,00.

Com ClassificadosDistrito FederalDiasúteis CzS 6.00

'

Domingos CzS 9.00Mato Grosso c Mato Grosso do SulDiasúteis CzS 6.110 .Domingos CzS 10.00MA, CE, PI, RN, PB, PEDiasúteis :. CzS 7.00'Domingos CzS 10.00

Com ClarificadosPernambuco tDiasúteis CzS 8.00Domingos CzS 12.00'Demais EstadosDiasúteis CzS 10.00Domingos CzS 12.00

1/

Page 7: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Cidade sexta-feira, 7/3/86 a Io caderno ? -7

Temporal transtorma ruas em rios. Na Zonal Sul, vários bairros sofreram com o temporal de

ontem, que começou às 17h e só terminou às 22h. Dezenas deruas ficaram alagadas, com as águas invadindo casas eestabelecimentos comerciais. O mais atingido foi o Catete,cuja rua principal, totalmente inundada, parecia um no

.caudaloso, despejando águas nas transversais que levam àPraia do Flamengo.

No centro de Comércio do Catete, fregueses e emprega-dos ficaram ilhados. Bares, lanchonetes e restaurantes foraminundados. Muitos carros enguiçaram, os que tentavam passaracabavam boiando e seus ocupantes os abandonavam. Na RuaBuarque de Macedo, os fregueses da Churrascaria Praia Mar,na esquina com a Praia do Flamengo, só puderam sair quandoas águas desceram.

Muitos carros que iam do Largo do Machado para aGlória fugiam da Rua do Catete, entrando pela contramão etumultuando o trânsito. Não havia um único soldado daPolícia Militar pára controlar a situação.

Na Lapa, houve também confusão no trânsito. As chuvasalagaram o largo e a Avenida Augusto Severo, até a Praia doFlamengo, provocando congestionamento. Também foramalagadas as ruas da Lapa, Travessa do Mosqueira e Viscondede Maranguape, Avenida Mem de Sá, ruas do Riachuelo,Inválidos, Lavradio e Praça Cruz Vermelha.

»•«,», • Em Botafogo, as ruas Senador Vergueiro, Marquês deAbrantes, Voluntários da Pátria e São Clemente ficaram

.^alagadas em alguns trechos. O mesmo ocorreu em Laranjei-"ras, Humaitá, Jardim Botânico e Copacabana, todos os

bairros com o trânsito congestionado.

Zona NorteEm Quintino Bocaiúva, a Travessa João de Matos e as

Ruas Quintão e Ester Corrêa ficaram alagadas enquantodurou o temporal, porque, segundo informações dos morado-res, todos os bueiros estão entupidos e há meses não se vêninguém da Comlurb limpando os ralos, alguns dos quaisestão sem as grades de ferro.

É i Na Avenida Suburbana, na altura de Vieira Fazenda, aágua era tanta que na subida do Viaduto de Del Castilho(sentido para o Centro) formaram uma cascata e um lago queimpediram o acesso dos automóveis.. Na Rua Conde deAzambuja os moradores fizeram uma barreira para evitar apassagem do ônibus 679 (Méier-Grotão): eles tinham receiode que as marolas provocadas pela passagem dos veículosinvadissem suas residências. A água na Rua Aristides Caire,em Maria da Graça, chegou a alcançar a cintura dos tran-seuntes.

O Rio Maracanã, como de hábito, transbordou na alturado Estádio Mário Filho, causando um enorme engarrafamentono Viaduto Oduvaldo Cozzi. O acesso ao Alto da Boavista,Tijuca e Vila Isabel ficou prejudicado. A única passagem erapela Quinta da Boa Vista e Viaduto da Mangueira. Na Tijuca,as ruas mais prejudicadas foram da Cascata e MedeirosPássaro, que escoam a água do Morro da Formiga; SãoMiguel, que recebe água e detritos do Morro do Borel; DonaDelfina, Itacurussá e Garibaldi no cruzamento com PintoGuedes. Uma das principais vias do bairro, a Rua Conde deBonfim, ficou inundada, da Rua Uruguai até a Praça SaensPena, com reflexo em todas as transversais.

Em Vila Isabel, os bueiros entupidos foram a causa doalagamento de ruas como a Mendes Tavares e Visconde deSanta Isabel. Da Praça Sete até o antigo Jardim Zoológico, asruas se transformaram em riachos.

Estácio, Catumbi e Cidade Nova tiveram várias ruasalagadas. Na Rua São Carlos, a água chegou a um metro einvadiu a casa 108. O Centro Administrativo na Rua AfonsoCavalcanti ficou ilhado, as águas atingiram também a RuaBenedito Hipólito e Paulo de Frontin.

O Faria-Timbó transbordou e deixou a Rua Bonsucessoe transversais inundadas. Na Avenida Brasil, altura do Km 35,em Vila Kennedy, as casas foram invadidas pela enxurrada.Moradores revoltados com a constância das inundações, porcausa dos bueiros entupidos, bloquearam as duas pistas daavenida. Antes de fazer a barricada, os moradores haviamprocurado abrigo no DPO do Batalhão da Vila Kennedy e noBatalhão de Polícia Rodoviária.

Os vinte minutos de temporal foram suficientes, ontem ànoite, para transformar as ruas de São Cristóvão em rios quearrastavam todo tipo de utensílios domésticos e enguiçavam oscarros. A situação foi crfica nas ruas Bela, Ricardo Machado,Nílton Prado e Lima Barros, cujos moradores, com água peloscalcanhares dentro de casa, denunciaram a colocação deplásticos nos bueiros por pivetes.

— As galerias já estão sujas e agora ainda são obstruídaspelos aproveitadores de enchentes, que querem parar oscarros para assaltar — disse na Lima Barros um portuguêsnaturalizado brasileiro, que mora há 32 anos no bairro.

Às 21h, quando foi registrado o mais alto índice plivio-métrico de ontem, carros boiavam na Praça da Bandeira,sendo levados pelas ondas formadas por ônibus que conse-guiam atravessar a verdadeira lagoa. A banca de jornais daesquina da Rua do Matoso só não foi arrastada pelas águasporque estava amarrada com uma corrente a um poste.

Fotos de Custódio Coimbra

j£* '

............................:' -..,,.. ™i

Newton Cruz propõe na Tveleições diretas em 1987 j

Bombardeado por perguntas que lhe des-peitaram tensão, nervosismo e raiva, o generalNewton Cruz — indiciado pela co-autoria damorte de Alexandre von Baumgarten — afir-mou estar sendo"vítima da maior ditadura quejá houve no país". Ao gravar ontem o programaAdvogado do Diabo, que irá ao ar pela TVE nanoite dè segunda-feira, ele falou sobre política eo Caso Baumgarten e pediu eleições diretas em1987. .

,0 General Newton Cruz emitiu sua opiniãosobre personalidades de projeção nacional. So-bre Jânio Quadros, disse: "Acreditei muito neleno passado, votei nele, torci agora por falta deopção melhor para que ele fosse governador láem São Paulo (Jânio Quadros concorreu e foieleito para a prefeitura paulista). Continua paramim uma incógnita"; Leonel Brizola: "Se de-pendesse de mim não teria sido anistiado. Nãocomungo com as idéias políticas dele. Conside-ro-o um político muito inteligente e oportu-nista".

Paulo Maluf foi definido pelo general como"um

político obcecado", e Dom Hélder Câmara• "demagógico e de esquerda". Sobre o presiden-

te do Congresso, Ulysses Guimarães, Cruz dis-se: "Não confio nele. Acho que vive de políticae para a política".

0 general disse que está entrando na políti-cá para se ressarcir moralmente, defender asbandeiras que defendeu em 44 anos e prevalecercom as mesmas idéias de antes. Afirmou que oPresidente José.Sarney"é presidente por acaso,por acidente" e apresentou uma proposta: elei-ções diretas em 1987, com o primeiro mandatode três anos.

— O senhor está tentando passar uma ima-

gem de cordial e democrata. Mas me lembrojdosenhor obrigando um jornalista a pedir dcsçul-pas diante das câmeras de TV e da violênciadurante as medidas de emergência. Qual è afalsa imagem? A de ontem ou a de hoje?!—perguntou a jornalista Cora Ronai. Ainda tfn-tando aparentar calma, Newton Cruz resppn-deu: "0 problema do jornalista, já cansei ;deexplicar. Quanto às medidas de emergência, tiãohouve violência. E eu não estou querendo sercordial agora." ',

Newton Cruz criticou o trabalho do delega-do Ivan Vasques nas investigações do CasoBaumgarten e, munido de documentos, afirmouque o bailarino Cláudio Polila (que garante tê-lovisto na Praça 15 na hora do crime) é deficientemental."0 Sr. foi chefe do SNI por longo tempo.Quem comeu nesses 20 anos, general?"1,—perguntou o advogdo Paulo Sabóia. Nervoso,Cruz respondeu: "Posso dizer uma coisa. Eunão comi." Diante da insistência do advogado, omilitar ainda tentou fazer-se de mal entendido:"Comer o que? Feijão? Arroz? Ou dinheiro? Éroubar? Nunca fui polícia e nunca fui juiz. OSNI faz informação. Não é órgão executivo.""General Newton Cruz, o senhor foi um doscoordenadores, planejadores e mandantes .doatentado que destruiu as oficinas da Tribuna daImprensa, do Riocentro e do assassinato dnjornalista Alexandre von Baumgarten. Como éque o Sr. tem a audácia, depois de tudo isso, deexigir o direito de resposta, pelo fato de o seunome ter sido citado neste programa."

A pergunta, feita por Hélio Fernandes e lidapor Sargenteli, surpreendeu o general. Visível-mente aborrecido, ele se negou a responder!

Na esquina de Praia do Flamengo com Rua Buarque de Macedo, os

fregueses da churrascaria ficaram ilhados durante horas

'*'•¦&"'' r^^-^lrfflBSS ¦SBJaÉifrmi' *' , ^aMw» fc>-it«#iBjs^i^^»s^«y '^* NSJPgsTg* *wm*mvt sÊB V9 Wm W

COMUNICADOAos Setores de Feiras e Exposições

e à Construção CivilCriada com o objetivo de fortalecer o sistema expositorbrasileiro e as empresas que atuam nesta área, bem comopromover o entrosamento entre os diversos segmentosvinculados ao setor de feiras e exposições, a ABRAP -Associação Brasileira de Empresas Promotoras de Feiras,Exposições e Eventos Congêneres, tendo em vista acoincidência de datas entre a IIIFENARC - Feira de Materiaisde Engenharia, Arquitetura e Construção (5 a 14/4), emSalvador, e a IIIFENAMACO (22 a30/3) em Porto Alegre, vema público informar que:

- Considerando que a coincidência ou proximidade de datasentre feiras de um mesmo setor é prejudicial não só aospromotores, mas ao setor como um todo;

- Considerando-se que torna-se necessário ordenar oscalendários setoriais de modo a permitir uma maiorparticipação de expositores, lojistas e compradores nosdiversos eventos;

- Eatendendo aos anseios dos empresários do setor daconstrução, que gostariam de participar tanto da FENARCcomo da FENAMACO, a ABRAP promoveu amplo debatesobre o assunto com as empresas.promotoras de ambas asfeiras, bem como as entidades que as apoiam, ficandoestabelecido que a FENAMACO, por ser a mais próxima, serárealizada na data prevista e a FENARC, por sua vez, de 1 a 9de novembro no Centro de Convenções da Bahia.AZoomBahia, promotora da Fenarc, abrindo máo de sua dataem benefício de um calendário setorial mais equilibrado, deumostras de ser possível a convivência democrática entrevárias empresas que organizam e promovem feiras eexposições e de estar em harmonia com nossa política dedesenvolvimento.O setor consciente e organizado se fortalece.Fortalecido tem condições de contribuir de forma mais efetivacom o desenvolvimento econômico da nação.Daniel BaldacciPresidente

Associação Brasileira de Empresas Promotoras de Feiras,Exposições e Congêneres

O motorista do táxi precisou atracar num bar da Praça da Bandeira

Com 0 NorteShopping Mmerican SuperVai Voando Pm I Sm Morte.

POBQUE

Como

tava nos outros pontos que estudamos, sobra noNorteShopping.

Além do ponto e de toda estrutura do NorteShopping,ainda temos dois outros fatores que nos fazem acredi-tar no sucesso do empreendimento: dois milhões depessoas em sua área de influência e a experiênciada Ecisa e da Shopínvest. -

Finalmente as roupas da American Super chegarãoà Zona Norte. E chegarão da melhor forma possível:no NorteShopping. 4

AOS FUNCIONÁRIOS DO GRUPO 'T—mjPKtTVgy

Desde que começamos nossas atividades, já ti-nhamos a intenção de abrir uma loja na Zona Nortemas nunca nos sentimos seguros.

Cada vez que procurávamos algum ponto paraabrir nossa loja, faltava alguma coisa.

Quando havia estaciona-mento, não havia segurança.Quando o lugar não era muitoexposto a sole chuva, a vizi-nhança não ajudava.

0 NorteShopping pareceque foi feito sob medida para aAmerican Super. Tudo que fal-

,„í.:;PPP -.--¦:¦":¦¦'y:--:y. ,. P

-......¦"SAÍ, ?i'.;í« ;i>*i;.fe;Ji^•k/, °.

,"iUy.:///-i!/é-

ssspíwves- wmm *4c"~ "irEC1SAAV.SUBUKBANA.5W TEL 1021)5920097 . .ma(02i)308i3Rio ^P^

iVIaiW!*1^! lARMUAAVATAULFODEPAIVA.135.6."ANDAR TELS (0211294-9245/ , ^Lj

'\£ IVl Bl# §¦ ^%8«Sl lB^B^lJMi «294-9740 .TEUXI02tl32.970.RIO à%j__ HlsfH I tC^OUl I KWAV PAULISTA. 2 444 18 "ANDAS TEL (011)2597133- „,. .,mimn..r. r. .-.TELEXW11)23 315 SÁ0PAUL0 AV. .SUBURBANA 5.474

1

COMPANHEIROS,

vocês sabem, e viveram esse momento, que a direção denossa empresa desde o primeiro instante em que o sr.presidente da republica decretou o congelamento depreços, comunicou a todas as nossas unidades devenda que não poderiam alterar, com aumento depreço, nenhum produto comercializado por nós.vocês foram testemunhas e sofreram pessoalmente,alguns com ameaça de prisão, a responsabilidade queTemos para conosco e com todo o povo brasileiro,sabemos — e isto é o que importa — que jamais algumfuncionário do disco recebeu ou deu ordem para quese burlassem os nossos clientes e se desrespeitasse odecreto presidencial.assim, para que se faça justiça, pelo menos juntoàqueles que nela acreditam, a diretoria do disco vem,publicamente, agradecer-lhes e confortá-los pelosmomentos difíceis por que estamos passando e com afe que sempre tivemos no nosso trabalho e no brasil,seguir nesta luta e vencermos mais esta batalha nummomento de tanta esperança para o nosso pals.

A DIRETORIA DO GRUPO

ammam^ammmmmmimima*. 1

Page 8: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Io caderno o sexta-feira, 7/3/86 CidadeObra párano castelodo Flamengo

^stão paradas há mais dedoi$'mcscs as obras de restaura-ção.ílp Castelinho da praia doFlamengo, na esquina da rua 2de tíezembro, tombado em 83pela Comissão Municipal dePr.òtçção ao PatrimônioCultural para servir como Cèn-tro^CuItural Oduvaldo ViannaFilho.De aspecto novo há ape-nas uma parte- do telhado e acorrente e o cadeado que tran-cam o.antigo portão do castelo.

A construção bizarra de trêspavimentos e uma torre comterraço coberto é guardada pordois vigias da Brizon Engenha-ria."atendendo a um favor dopessoal da Secretaria Municipalde Obras", explicou o engenhei-ro. Henrique Zoienschein. A vi-gilância é para evitar a invasãode mendigos e desocupados. Se-gundo o diretor do Departa-mento Geral de Cultura da Se-cretaria Municipal de Cultura,Afonso Carlos Marques dosSantos, o centro será inaugura-do>em 87.CASTELO CULTURAL

A construção do castelo datade 1918. Seu dono era o comen-dador Joaquim da Silva Cardo-so. Em 82, transformado emcasa de cômodos, abrigou 15famílias que saíram após o tom-bamento, no ano seguinte.Quando se decidiu que seriatransformado em centrocultural, depois de oferecido pa-ra sede da Riotur, o prédio foiinvadido por mendigos e deso-cupados.

As obras de reforma do te-lhado começaram no início de85 em ritmo lento devido àsfalhas na entrega do material.Corri o telhado restaurado,Afonso Carlos garante que nãohá mais perigo de deterioraçãodo prédio. As obras de restaura-ção estão paradas à espera doprojeto, "muito detalhado", emelaboração por arquitetos doDepartamento de PatrimônioCultural e Artístico.

<ír-..Não é simplesmente umareforma, mas uma restauraçãocuidadosa que pretende recupe-rarras características naturais ehistóricas do castelo — disseAfonso Carlos.

,'No centro cultural ficará aprimeira biblioteca do Rio desti-nada especialmente à literaturainfanto-juvenil. Outras atra-ções: oficinas de expressão artís-tica, centro de documentação dacultura brasileira dos anos 50em diante e um teatro infantilpara bonecos e marionetes, aser instalado na garagem. Afon-so Carlos estimou para o fimdeste ano o início e conclusãodas obras de restauração.

Sindicatomobilizatradutores5,0 Grupo de Tradutores e

Intérpretes Técnicos e Científi-cbs solicitou ao Conselho Fiscalda Abrates (Associação Brasi-leira de Tradutores) a sua in-clusão no documento que aentidade vier a formular para aspa transformação em sindica-t0.; Segundo o tradutor PauloRoberto do Amaral Oliveira,rçri dos líderes do movimentopela criação do sindicato, aidéia continua a mobilizar acategoria, cuja luta tem comobase o lema de que "tradutorese? intérpretes" não fazem bicopois são componentes de umaprofissão importante para osmeios de comunicação, edito-rãs e outros campos. O Grupoda: Tradutores e Intérpreteselaborou documento para ser-vjr; de apoio à linha geral da/íbrates, no qual, inclusive, es-pepifica problemas da catego-rfct, com sugestões para as solu-çoes, sobretudo no que diz res-pçito à remuneração dos ser-vfeos.

Embrafilmeestuda comoinelhorar som

li ^Através de seu Centro Téc-rHco Audiovisual, a Embrafil-roe promoverá seminário deRústica cinematográfica noRio e em São Paulo, a cargo doarquiteto canadense Serge Me-lpnson, professor da Universi-]ade de Montreal e consultor

National Film Board. Arjromoção começa no dia 17 noRfò e a 24 em São Paulo e é oprimeiro passo da Embrafilmejjara estudar e melhorar a qua-hdade do som nas salas de«nema do país, objeto fre-Quente de críticas pelos espec-(jidores. O seminário recebeinscrições até segunda-feira,10, no Rio. e até o dia 17. emSão Paulo. Os interessados de-»em enviar Curriculum vitaepara o Centro Técnico Audio-Visual, na Avenida Brasil2.482. Rio de Janeiro CEP20930

Foto de André Câmara

''^^^t^^^ts^A^m^m^Wms ' V ^mm\mmmmm\7ffâ&Zvmv&&'^WWWÍWèIÍ AmW^^Bm^v^AWmmW^^^^JL''" "' v^rTíX^iÉ* mm^T^T^l' ^^ ''

*Sipál|fílílilllihm ¦flgggjg||||^ /*#M^*W^f^ w.X?^&í5^^^*^^^^^ llllÍ

O velho castelo em obras será transformado em centro cultural

Varig farávôo diretopara Canadá

A "Varig inaugura em 2 deabril a ligação direta do Bra-sil para o Canadá, operandocom jatos DC-10-30. A via-gem São Paulo—Rio—Toronto—Montreal custará960 dólares (classe econômi-ca) e demorará nove horas e45 minutos. De início, diária-mente sairá um vôo de SãoPaulo às lOh e outro de Mon-treal às 19h. O anúncio foifeito ontem num almoço ofe-recido pela Câmara de Co-mércio Brasil-Canadá, noClube Americano.

— Há quatro anos quenós estamos estudando essanova linha — explicou o pre-sidente da Varig, HélioSchmidt. "O retornç do in-vestimento não vem a curtoprazo: levará de 10 a 14 me-ses. Mais tarde, faremos umperfil dos vôos e, de acordocom os resultados, colòcare-mos mais aviões na linha",acrescentou.

No momento, só a Aeroli-neas Argentinas liga o Brasilao Canadá diretamente, mascom escalas em Miami e No-va Iorque. Segundo o presi-dente da Varig, sua nova li-nha "vai

possibilitar ummaior intercâmbio entre osdois países". Nos estudos deviabilidade, procurou-secompatibilizar custos comuma duração razoável para opassageiro. Os DC-10-30 po-dem transportar 234 passa-geiros e 18 toneladas decarga.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS - CEALÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA

DE SANEAMENTO E ENERGIA - SENERGCGC/MF N° 12.272.084/0001-00

EDITAL RESUMIDO DA CONCORRÊNCIA N° 009/86REPROGRAMAÇÃO DA CONCORRÊNCIA N° 003/86

REVOGADA EM 28.02.86A Companhia Energética de Alagoas — CEAL, tornapúblico, para conhecimento dos interessados, quefará realizar no dia 25.03.86 às 15:00 horas, na saiada Comissão de Licitação no edifício sede, na Av.Fernandes Lima, Km 06 — Farol, nesta cidade deMaceió — Alagoas, a Concorrência n° 009/86, objeti-vando a recepção de propostas para a aquisição dosseguintes materiais.LOTE 01ITEM QTD U/F DISCRIMINAÇÃO01 08 U Transformador de potencial monofá-

sico02 33 U Transformador de corrente monofá-

sicoLOTE 2ITEM QTD U/F DISCRIMINAÇÃO01 03 U Disjuntor trifásico 72,5Kv, 1500ALOTE 3ITEM QTD U/F DISCRIMINAÇÃO01 26 U Chave seccionadora motorizada, trifá-

sica02 16 U

LOTEITEM01LOTEITEM0102LOTEITEM01LOTEITEM01

Chave sessionadora, trifásica, do tiporotativa

* .QTD U/F DISCRIMINAÇÃO01 CJ Cubículo de 13;85

QTD U/F DISCRIMINAÇÃO01 CJ Painéis de Comando01 CJ Painéis de distribuição em 220/1276

QTD U/F DISCRIMINAÇÃO24 U Para-raios monofásicos, 73Kv7

QTD U/F DISCRIMINAÇÃO02' U Transformador trifásico de força

O Edital completo encontra-se afixado no qua-dro de aviso desta companhia, no endereço acimamencionado, onde os interessados poderão adquirircópias do mesmo, junto à Divisão de Compras eContratação — DFSC, ao preço de Cz$ 500,00(quinhentos cruzados)Recurso: Finame

Maceió, 05 de março de 1986A DIRETORIA

|)fCORRCIOCEMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

VINCULADA AO MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

AVISOA Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos —ECT, informa que a partir de amanhã (sábado, dia08 de março de 1986) começa a funcionar o seusistema de discagem direta ao ramal (DDR), emBrasília, para Administração Central, Diretoria Re-gional de Brasília e Escola Superior de Administra-ção Postal. Para quem sabe o número do ramaldesejado, basta ligar o prefixo 271 seguido dosquatro algarismos do ramal. Para quem não temessa informação, o acesso às telefonistas se farápelo número geral 217-2333.Exemplo: ECT-Departamento de Comercialização.Procedimento até hoje: Disca-se (061) 226-3555 epede-se ramal 2206.A partir de amanhã: (061) 217-2206 (onde 061 éocódigo.de Brasília, 217, o prefixo da ECT e 2206, onúmero do ramal desejado)/

Correios! Você usa, você confia.

( MDLAPERHM Al E DISCO ENCONTRADO? I

CLASSlWtfDoS284*737'ÜSEOTELEFONEEm üímmo.

CI.ASSIFICAIXJSEsmssEmmm

Expulsão de militareshaitiano e chileno épedida ao presidente

A expulsão do coronel haitiano Albert Pierre, ex-chefe de polícia do governo deposto de Baby Doe, e docoronel chileno Sérgio Arredondo González foi pedidaontem pelo grupo Tortura Nunca Mais e pelo Comitê deSolidariedade aos Povos Latino-Americanos. Os gruposentregaram carta-aberta ao representante da presidênciada República no Rio, coronel Alberto Coelho, que secomprometeu a fazê-la chegar ao presidente Sarney.

— O asilo político — disse Flora de Abreu, presi-dente do grupo Tortura Nunca Mais — é grande avanço,mas não é para ser concedido a assassinos que cometeramcrimes comuns. Estamos solidários com os povos oprimi-dos e não com seus assassinos A concessão de asilopolítico a eles vai de encontro aos princípios democráticos.

A cartaCom cartazes pedindo a expulsão dos torturadores,

haitianos — com Albert Pierre está asilado em Fernandode Noronha o policial Gener Cotin, além da mulher doprimeiro, Marie-Ange Legros — e do chileno, acusadopelo fuzilamento, em 1973, de 72 presos políticos, repre-sentantes dos dois grupos dirigiram-se ao Itamarati.

Depois de pequeno incidente (os seguranças nãodeixaram o grupo entrar no prédio, sob a alegação de serrepartição pública e de que cumpriam ordens do coronelAlberto Coelho) Flora de Abreu conseguiu entregar acarta.

A mudança de Baby Doe para a Cote d'Azur está na página 15

MS - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZTOMADA DE PREÇOS

TOMADA DE PREÇOS N° 029/86-CGLOBJETO: Compra de glutaraldehyde, osmium, cacody-

lie acid e outras substâncias químicas.DATA DA LICITAÇÃO: 21/03/86 às 09:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 030/86-CGL.OBJETO: Compra de Vidraria para LaboratórioDATA DA LICITAÇÃO: 21/03/86 às 15:30 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 031/86-CGL.OBJETO: Compra de vidro, massa e espelho (Prev. 1o

sem.)DATA DA LICITAÇÃO: 21/03/86 às 11.00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 032/86-CGL.OBJETO;- Compra de Máquina p/transmissão de fac-

simileDATA DA LICITAÇÃO: 25/03/86 às 09:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 033/86-CGL.OBJETO: Compra de pneus, óleo de mamona e tritonDATA DA LICITAÇÃO. 25/03/86 às 11.00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 034/86-CGL.OBJETO: Compra de copiadora heliográfica e cortadei-

ra manualDATA DA LICITAÇÃO: 25/03/86 às 14.00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 035/86-CGL.OBJETO: Compra de linha de telexDATA DA LICITAÇÃO: 25/03/86 às 15:30 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 036/86-CGL.OBJETO: Compra de polipropileno autoclavel e tampas

em aço cromado.DATA DA LICITAÇÃO: 26/03/86 às 09:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 037/86-CGL.OBJETO: Compra de frascos hamburgueses, tubos de

plásticos p/centrífuga, pipetas, frascos ep-pendorf, esterilizador salus e peras de bor-racha.

DATA DA LICITAÇÃO: 26/03/86 às 11.00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 038/86-CGL.OBJETO: Compra de autoclaves, horizontal e vertical e

forno de esterilização.DATA DA LICITAÇÃO: 26/03/86 às 14.00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 039/86-CGL.OBJETO: Compra de microcomputador, impressora,

planilha, processador de texto, banco dedados, arquivo, leitora de micro fichas e decopiadoras.

DATA DA LICITAÇÃO: 26/03/86 às 15:30 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 040/86-CGL.OBJETO: Compra de mesa de escritório, armário, sofá,

cadeira e arquivo.DATA DA LICITAÇÃO: 01/04/86 às 09:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 041/86-CGLOBJETO: Compra de granuladores oscilanteDATA DA LICITAÇÃO: 01/04/86 às 14.00 horasTOMADA DE PREÇOS N° 042/86-CGL.OBJETO: Compra de contador de células sangüíneasDATA DA LICITAÇÃO: 01/04/86 às 15:30 horasTOMADA DE PREÇOS N° 043/86-CGL.OBJETO: Compra de moinho e misturador de raçãoDATA DA LICITAÇÃO: 02/04/86 às 09:30 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 044/86-CGL.OBJETO: Reforma do elevador do Pav. Figueiredo

v flpiPonf"'p|priDATA DA LICITAÇÃO: 02/04/86 às 14:00 horas

.Os editais com maiores esclarecimentos poderão sercomprados na CGL, no Pav. Figueiredo Vasconcelos, àAv. Brasil, n° 4365, Manguinhos, RJ, no horário comer-ciai, ou qualquer dúvida pelo tel. 290-0349.

COMISSÃO GERAL DE LICITAÇÕES

JORNAL DO BRASIL

Brizolavai à possede Soares

O governador Leonel Bri-zola viaja hoje à noite paraLisboa onde assistirá à possedo presidente de Portugal,Mário Soares, no próximodomingo. No mesmo vôo daVarig seguirão 70 políticosligados ao trabalhismo e so-cialismo de todo o Brasil,incluído o presidente nacio-nal do PDT, Doutel de An-drade.

O vice-governador DarcyRibeiro assumirá o cargo degovernador enquanto Brizolapermanecer na Europa ondeé possível que assista ad fune-rai do ex-primeiro-ministroda Suécia, Olof Palme, dia15. Caso Brizola desista de ira Estocolmo, estará de voltaao Rio ria terça-feira.

Segundo o cerimonial doPalácio Guanabara, a viagemdo governador é de caráterparticular. Foram convidadospara a posse de Mário Soaresdiversos políticos que partici-param do Encontro dc Lis-boa, realizado quando Brizo-la estava no exílio.

Darcy Ribeiro, tambémconvidado, não compareceráporque vai substituir LeonelBrizola no governo do Esta-do. O prefeito SaturninoBraga, embora convidado,não deverá ir.

Empresáriojustificalanchonete

O presidente da Estub,empresa de montagem meta-lica, João Ricardo Mendes,44 anos, sustentou que a lan-chonete Dorian's, instaladahá 40 dias com sua ajuda nomeio da avenida Pedro Jório,em Fazenda Botafogo, nãoatrapalha o trânsito. Segundoele, a comunidade reivindicaa permanência da lanchonetepensando já nos festejos daCopa do Mundo. "Legal-mente, o canteiro nos perten-ce, porque foi incorporadoao estacionamento do CentroEmpresarial Estub, que ficano número 150 da avenida",acrescentou.

O empresário alegou queauxilia a comunidade de Fa-zenda desde que chegou aobairro, em 1973, quando ins-talou sua empresa na Aveni-.da Brasil. Explicou que aarmação metálica da lancho-nete pertence à Estub e foiusada no carnaval como pa-Ianque de festas. Sua poste-rior transformação em lan-chonete, continuou, partiudos filhos de dona Lilia An-dré, que resolveram investirno ramo.

— No carnaval passado,construí mais de 50 palan-ques na comunidade e bair-ros vizinhos. Estou aqui há13 anos e nunca me cândida-tei a nada. Se agora aspiro aum cargo eletivo pela Consti-tuinte, isso não quer dizerque estou usando a comuni-dade, nem os donos da lan-chonete que pregaram carta-zes meus nas laterais — escla-receu o empresário, que fi-cou chateado com a legendada foto da reportagem sobrea lanchonete publicada an-teontem pelo JB, a qual dizque quem realmente trabalha'é a equipe de dona Lilia. y jjj

Aos Associados Hs'

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS, INDUSTRIAISE AGROPASTORIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

E ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIROPronto atendimento às consultas sobre o pacote econômico pelotelefone: PABX 203-1229

Problemas econômicos: ramais 225 e 234 (DECON)Problemas jurídicos: ramais 227, 228 e 229 (Dept0 Jurídico)

Surgindo alguma dúvida ou problema, procurem-nos ou dirijam-se a uma de. nossas filiadas no Rio de Janeiro:Associação Comercial de Cascadura (249-5715)Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (394-0878)Associação Comercial e Industrial do Centro Empresarial SãoSebastião (270-1299).Associação Comercial e Industrial de Jacarepagua (392-9566)Associação Comercial e Industrial Leopoldinense (230-8895)Associação Comercial e Industrial do Méier (249-9017)Associação Comercial e Industrial da Ilha do Governador (393-5063)Associação Comercial e Industrial da Pavuna (371-1180)Associação Comercial e Industrial da IV Região Administrativa (295-2944/ 295-2994)Associação Comercial e Industrial de Bangu (331-2127)Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz (395-0581)Associação Comercial e Industrial da Tijuca (254-5783)Associação Comercial de Madureira (359-4454)Associação Comercial de Paquetá (397-0061)Associação Comercial de Rocha Miranda (372-9620)Associação do Comércio e Indústria da Zona Sul (275-6049)Associação Industrial e Comercial de São Cristóvão (264-3043)Associação das Indústrias do Distrito Industrial da Fazenda Botafogo(372-9740)Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca (286-0597)Observação: Não assumimos responsabilidade pelo uso indevidodo título Associação Comercial por entidades fantasmas.

1i^5rmãtícãnãc^

A Informática se prepara para a escolha de seusrepresentantes na Assembléia Nacional Constituin-te. A política do setor, as negociações e as platafor-mas dos candidatos. INFO traça um panoramadesta verdadeira temporada de eaça aos votos.O destino da automação comercial no Brasil vaiser decidido até o final do mês. Saiba porque, osempresários insistem na importação de sensoresóticos para dar prosseguimento aos seus projetos.Computer graphics. O que é grafismo por compu»tador? Como se faz uma animação de televisão?Como vai este novo mercado e qual a melhorformação para os profissionais? INFO tem asrespostas.Movimento na informática brasileira. As pressõessobre a reserva de mercado. A associação polêmi-ca da IBM com o Grupo Gerdau.Empresários de informática e o governo discutemas novas regras e a criação de uma política paraOEM (Original Equipment Manufacturing).Entrevistas, atualidades, agenda, livros, opinião,gente, preços.E mais: Tudo sobre o 1° Campeonato de Micro-computadores.

impo«¦in mau i i i,i,i ,h,ii•) «uisnasHi

/// 1 C°^TUINNT§

Page 9: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Cidade sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno o 9Fotos de Vidal da Trindade

"¦"**WH™B

I

MZ :ÊÈÊ

zãzzzm$mmmyy

Mães reclamam que os alunos são obrigados a substituir os serventes

Escola sem água prejudica3 mil crianças de Niterói

Niterói — A falta de água na Escola Esta-dual Leopoldo Fróes, no Largo do Batalha, emPendotiba, nesta cidade, impede que os 3 milalunos possam freqüentar as aulas normalmen-te. Além disso, os fogões estão danificados e asmesas e cadeiras do refeitório encontram-sepraticamente destruídas, o que prejudica a me-renda.

Iara Santana Cabral, 28, denunciou que hádias o seu filho Bruno, 5, que estuda no pré-escolar, teve de ser internado no Hospital Anto-nio Pedro, por estar desidratado "devido àcomida estragada que comeu na escola". Háainda constantes reclamações contra a exigênciade que os alunos carreguem carteiras, cadeiras emantimentos para a escola, tarefas que caberiamaos serventes.

Funcionamento precárioQuem chega à Escola Estadual Leopoldo

Fróes, que atende às crianças pobres de Pendoti-ba, depara com o precário estado do prédio dedois pavimentos, localizado numa subida da RuaReverendo Armando Ferreira. As vidraças es-tão quebradas, 70 carteiras e cadeiras se encon-tram destruídas e foram depositadas num terre-no baldio, nos fundos do colégio.

As mães dos alunos também reclamam dafalta de três professores para a 4a série. "Tenhotrês filhos que estudam na Leopoldo Fróes. Umdeles compareceu no primeiro dia de aula, mas

teve que voltar para casa. A diretora alegou quenão tinha professor. A princípio, disse que asituação seria contornada em 10 dias, mas hoje(ontem) tomei conhecimento de que somentedepois do dia 15 de março é que o Governodestinará professores para a escola", contouAmariles Freitas de Souza, 38, doméstica.

O biscateiro Jorge Santos Silva, 39, moradorno bairro Maceió, comentou no portão principalda escola que há 15 dias que os alunos nãopodem usar o banheiro, "pelo fato de não terágua. O prédio fica distante da minha residênciae, com isso, teria muita despesa com condução.Se faz necessário que o governador LeonelBrizola tome conhecimento da situação destaescola".

A diretora da Escola Estadual LeopoldoFróes, Ana Maria de Oliveira Dutra, explicouque o colégio conta com 200 professores e 12serventes, que trabalham em quatro turnos.Com relação a falta de água, explicou que abomba está com defeito: "Não temos umabomba reserva e, por isso, no período em queela estiver no conserto teremos que utilizar aágua das duas cisternas". -

Quanto à falta de três professores, a direto-ria garantiu que já foi'enviado um ofício àSecretaria Estadual de Educação. Sobre a refor-ma do prédio, informou que a Empresa deObras Públicas — (Emop), ligada à Secretariade Obras e meio Ambiente, foi informada.

Foto de Luiz Morier

Hffiítóak/^w^ '¦''¦•ft":Vmfffrflifr 'üíA'í^aB ' 3?' "¦tfBKJHr * *BB» Bm- mÉ^SrQmW&Bl ¦.*'.&

,, <* • ;•*.*• WÈÊÊmÊÊm W ¦ ?' m*> *iàimmZm • ¦' *r ™^vW -^™s-^^^^^™llalWMf^BHMB»

f,^* \Ttt.:.y&-......*^JK.sl£vK:.y.-.,:-..>X^^ if\l\üMU VaigJW.*^~afaf**«ffijTn'T~ _T^LPM)laafluEjLlUjJ/ - J JL . . Jaaaaaaaaa\aaiBafl?i?VrjUl?lLJLl¦*» ggB^-aB BJB^Mma^H^aP^lSlw HHS§^3§?w*-i£s&^íá3$E^ã-::>Í5íSP>í5a^ «alaaaW ^Ta*aalaíaK5SaBRSia**VrtnãaWTO^Sí5(S3S3Sa3a^eí»»

^-C-X-.^^. y ¦» ^IraESÍHH £* ir ^ÊBmBmB^km^^^^^^^^B™^^^

, ¦. "-a ^W^^ ',?V;*<W£t<^ffi!l^^ Sk* arf*-*» -g-C-Mg JÉ# ¦**¦ +**g'*ÍÍl

Lt.->* ví-va * *"'

*ÉÉB$ÊÈÊÊÈ&*mtom

af "u. * ^ .jí^S "*" 'r**S^&&2y ríã* Zt ^vr Z^ Z$Z>^ * *¦ >

O imóvel corre riscos de desabamento, segundo o laudo técnico

Prédio que serve de arquivoà Justiça está interditado

' Destelhado, com vidros quebrados, infil-tração à vista, mesmo olhando-se do lado defora do prédio, o Arquivo da Vara de Execu-ções Criminais na rua da Misericórdia —antigo prédio da Polícia Federal onde funcio-nava o DOPS —foi interditado com base nolaudo de dois engenheiros da Empresa deObras Públicas da Secretaria Estadual deObras e Meio Ambiente. O imóvel será demo-lido e em seu lugar surgirá o Fórum Criminal.

O juiz-titular da Vara de Execuções Crimi-riais, Francisco da Mota Macedo, estavaapreensivo porque boa arte dos quase 70 milprocessos ficava guardada ali. A promotoraLenir Costa de Assis, que pediu a vistoria àSecretaria de Obras, alertou que se o Tribunalde Justiça não liberar logo b Arquivo Judicia-rio para abrigar os processos da Vara deExecuções Criminais "vai haver prejuízo paraas pessoas envolvidas nos processos".

— Não se pode conseguir as informaçõesCara obter o livramento condicional de umpreso. Essas informações estão todas nos pro-çessos e nós não vamos deixar os funcionáriosirem lá no prédio interditado, com risco de cair

um pedaço do teto na cabeça deles — disse apromotora.

A vistoria no imóvel foi pedida em feverei-ro, mas o laudo dos engenheiros só chegouontem, sendo entregue imediatamente ao juizFrancisco da Mota Macedo. No laudo, osengenheiros Monica Neves Teixeira Leite eEduardo de Azevedo Chaves recomendam a"interdição imediata" "devido ao perigo" devir a ocorrer desabamentos dos revestimentosdos tetos do Io e 2o andares".

O prédio da rua da Misericórdia é um doscinco locais de arquivo dos processo da Varade Execuções Criminais — "o único arquivovivo do Judiciário", segundo a promotoraLenir Costa de Assis, porque, mesmo depoisde 30 anos, o processo é requisitado para que oadvogado colha informações para pedidos delivramento, redução de pena ou outros proce-dimentos que beneficiem o preso.

O prédio interditado é vizinho ao Museuda Imagem e do Som e ao Arquivo Judiciário.No segundo andar já funcionou o arquivo docompositor e cantor Almirante, Henrique Fo-réis Domingues, que guardava raridades damúsica popular brasileira do início do século.

ANUNCIE PELO TELEFONECLASSIFICADOS JB 284-3737

Setenta carteiras e cadeiras destruídas foram jogadas num terreno junto à escola

NOTÍCIA NACIONAL

A Matriz cin NacionalCia. ae Capitalizaçãoestá em novasinstalações.

A PARTIR DE 10.03.86 VRua da Assembléia, 1010.°e 11 ."andares-PABX224-6722-RJ.

NACIONAL*

COMPANHIA DE CAPITALIZAÇÃO

Gabarito une,comunidadeem Niterói ?,í

Niterói — Diante da possibü ¦,lidade de o prefeito Waldériir'de Bragança assinar o decretopara a mudança do gabarito

'dó ,

bairro de Sáo Francisco, Zónii';Sul desta cidade, os diretotàí ¦do Centro Comunitário de^JfôóvFrancisco resolveram prósse--guir com uma campanha dè'j:jmobilização dos 15 moradoras'do local repudiando esta detfer-'minação, que, caso venha a fce£;jconfirmada poderá permitir'»1especulação imobiliária, fkvoírecendo assim as construçõesde espigões com mais de l2'"'andares. -• f\

A decisão foi anunciada on*:',tem pelo presidente do Centra s)Comunitário, Cláudio Táiqufcqbnio e já conseguiu a adesão.dos.! •integrantes do Conselho -Re* qgional de Engenharia. Arqulfèohtura e Agronomia (CREA-RJ) >durante uma reunião transcor-vs,rida anteontem no Rio de Ja-^ ineiro. "Foram feitas diversas iatentativas para possibilitar.iammudança de gabarito e, nO"«<ntatanto, o prefeito de Niterói."vem assegurando que não ex.SG2te nada de concreto sobre este»!assunto. Porém, como sabemo^jque sempre onde há fumaça ofogo aparece, resolvemos fit.àrde prontidão". r:\ °J''

MOVIMENTO FORTE Z^"Cláudio Tarquínio frisou-,

que "o movimento tem de ser )

forte para formar uma barreira*-:visando a impedir esta arbitra*riedade". Deste modo. a.pri-:meira medida a ser tomada .pelo Centro Comunitário diz-respeito à marcação de uma-audiência com o prefeito Waltrdenir de Bragança para mos-trar o verdadeiro posiciona-,,mento dos habitantes do bair-'"ro. Paralelamente, a isso, Tajr |quínio disse que

"manterá cón- ;tatos com os vereadores pára.sabermos qual é o posiciona'-'mento de cada um deles".. ,

Por outro lado, a maior'preocupação dos dirigentes da."entidade está voltada para urnà.possível desincompatibilizaçãó,'do prefeito Bragança e do Vice.Adilson Lopes, que tentarão ke'candidatar a qualquer cargoeletivo este ano. riotai

(anúncio de início de distribuição de ações)

BANBanco do Estado de Sergipe S.A.

Largo Esperanto s/n? — Ed. Estado de Sergipe, Aracaju - SECGC/MFN? 13.009.717/0001-10

'

Cz$ 40.000.000,00i

m

VETOR CORRETORA DE VALORESE CÂMBIO S.A.

BNDES - BANCO NACIONALDE DESENVOLVIMENTOECONÔMICO E SOCIAL

Comunicam o início da distribuição pública de 10.000.000.0CW de ações ordinárias e 10.000.000.000 de ações preferenciais,de emissão do BANESE — Banco do Estado de Sergipe S.A., de características abaixo indicadas, para aumento de capital, porsubscrição pública, de CzS 43.049.435,52 para CzS 83.049.435,52

Preço de emissão: CzS 2,00 por lote de 1000 ações _.Forma: nominativas para as ações ordinárias e nominativas ou ao portador para as ações preferenciais.Total das ações emitidas: 20.000.000.000, sendo 10.000.000.000 ordinárias e 10.000.000.000 preferenciais.Sobras destinadas ao público:4.383.692.756 ordinárias nominativas e 9.798.921.936 preferenciais nominativas e/ou ao portador.

Data da Assembléia Geral Extraordinária que deliberou sobre a emissão: 30.12.85.Procedimento da distribuição: será adotado o Procedimento Diferenciado, sendo os pedidos atendidos por ordemcronológica, não havendo lotes máximos ou mínimos, ficando a colocação a cargo da VETOR Corretora de Valores eCâmbio S.A., do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social — BNDES e demais instituiçõesrelacionadas.Forma de integralização das ações:à vista, no ato da subscrição.Característica das ações a serem emitidas:direito de voto somente assegurado às ações ordinárias; dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, operado na formada lei para ambas as espécies, tendo, no entanto, prioridade no seu recebimento as ações preferenciais sem direito avoto; as ações preferenciais poderão, a qualquer momento, ser convertidas da forma "nominativa" para "áo portador"e vice-versa, sem direito a voto, e a elas não se aplica o dispositivo do parágrafo 1 f do art. 111 da Lei 6404 de 15.12.76,não adquirem direito de voto. . . .

As ações objeto deste lançamento farão jus aos dividendos que forem pagos referentes ao exercício a ser iniciado em01.01.86, bem como às bonificações e demais direitos que forem atribuídos às ações Emitente após aquela data.Incentivos fiscais: . „.,.„não há. A Emitente, por ser controlada por capital público, não se enquadra nos termos do Decreto-Lei 1841/80.Maiores informações sobre a distribuição poderão ser obtidas junto às seguintes instituições:VETOR Corretora de Valores e Câmbio S.A. - Rua do Mercado, 11 - 7? e 8? ands. - Rio de Janeiro - RJ(021) 297-5115Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES - Av. República do Chile, 100 - 13? and. ¦Rio de Janeiro - RJ - (021) 277-7571CVM - Comissão de Valores Mobiliários - R,ua Sete de Setembro, 111 - 26? and. - Rio de Janeiro - RJ(021)292-5117

Registro na CVM:N? SEP/GER/REM - 86/017 Data: 4/3/86Data do inicio da distribuição das ações: 6/3/86

"O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou emjulgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as ações a serem distribuídas."

•íüí

M1' I

3bi)t.ilili:

'íi

18*

m

12 l/ETOR CORRETORDE FLORES ECÂMíWO SIA

_4 U BANCO NACIONAL~m m DE DESENVOLVIMENTOBNDES ECONÔMICO E SOCIAL

f*AVAWMIDISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

PRIME S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORESEMBRACOR S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORESMOBILIÁRIOSBANCO DE MONTREAL INVESTIMENTO S/A - MONTREALBANKARBIS/A SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOSRENASCENÇA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS LTDA.STOCK S/A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOSDUARTE ROSA S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORESPATENTE S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS

OMEGA S/A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIOTAMOYO INVESTIMENTOS S/A CORRETORA DE TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOSPRICE DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS LTDA.FATOR S/A CORRETORA DE VALORES E CÂMBIOINVESPLAN S/A CORRETORA DE VALORES. TÍTULOS E CAMBIOCEDISVAL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS LTDA. ' .INTERUNION S/A CORRETORA DE TÍTULOS, VALORES E CAMBIOPROJEÇÃO CORRETORA DE CÂMBIO E VALORESMOBILIÁRIOS LTDA.

Page 10: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

10 ¦ ? Io caderno .? sexta-feira, 7/3/86

JORNAL DO BRASILFundado em 1891

M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Dlrtlor Presidente

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Dlrtlor

J A. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Executiva• •MAURO GUIMARÃES — Diretor

mFERNANDO PEDREIRA — Redator Chefe

eMARCOS SA CORRÊA — Editor .

mFLAVIO PINHEIRO Editar Assistente•

¦ JOSÉ SILVEIRA — Secretária Executiva

Ique

Direito à IgualdadeO

Presidente Sarney valeu-se de uma oportunidade.formal para dar um testemunho político: seu

discurso perante a assembléia geral da Sociedade Intera-mericana de Imprensa, em Salvador, foi o reconheci-mento público da contribuição dos meios de divulgaçãopara o surgimento da nova mentalidade brasileira.

A relação íntima.e inseparável entre a.liberdade deimprensa e todas as demais formas de liberdades edireitos dos cidadãos é corolário do pensamento liberal.Não foi, entretanto, pelos conceitos expressos no discur-so que José Sarney testemunhou para empresários eeditores dé jornais do continente seu "apreço e respeito"pela imprensa, e sim quando -j- na condição de Presiden-te — declarou o ^direitoide crítica indispensável aoexercício do poder. Falou corri a autoridade de quem, emnenhum momento do seu'governo, externou'qualquersinal de desagrado pelas críticas que incidiram sobre oprimeiro ano do seu mandato presidencial.'

Lembra o Presidente Sarney que, todas as vezes emque a liberdade de imprensa foi suprimida, "sucumbiramtambém todas as demais formas de liberdade". É umaverdade comprovável nos dois sentidos: a partir dolevantamento da censura, a liberdade de imprensa noBrasil se transformou na via de mudança pacífica doregime autoritário. Na concepção liberal, a livre, manifes-tação do pensamento implica a responsabilidade pelaprática de abusos.

7'"' Já é tempo de se reconquistar para a imprensa noBrasil a igualdade perante a lei, com o repúdio do

privilégio legal com que dois regimes autoritários com-pensaram a privação da liberdade de informar e opinar.A imprensa não tem a faculdade de criar delitos especiaispara ter tratamento legal diferente. A difamação, ainjúria e a calúnia podem ser praticadas na tribunaparlamentar, no púlpito dos templos religiosos, em praçapública ou em recintos fechados. Todo e qualquerconceito pessoal ou político que fere a honra ou falseia averdade é matéria do Código.Penal. Não há por que

. considerar, na perspectiva democrática, a revisão da Leide Imprensa, e sim sua extinção imediata — quer comoprivilégio legal, quer como subterfúgio para punir.

Os regimes democráticos somente o são quandotodos estão igualados perante a lei. Leis especiais são

¦ incompatíveis com a prática da democracia. A liberdadenão é um privilégio da imprensa: ou é praticada em todasas suas formas, ou não existe e deve ser conquistada.

Sob o regime autoritário a liberdade de imprensa noBrasil sofreu do Estado a coação política, através dacensura, e a coação econômica. Mesmo depois delevantada a censura, o Governo não hesitou em aplicarsanções econômicas: as empresas estatais foram instru-mentos de retaliação econômica a serviço de vaidadesferidas pela crítica. A um regime democrático basta aexistência do Código Penal para a justiça comum garan-tir a honra ou punir a calúnia, a infâmia e a difamação.Nunca, porém, para cercear o direito de crítica nemproteger a improbidade administrativa.

A imprensa não quer privilégios de legislaçãoespecial. Quer a garantia da lei. Nada mais.

Iniciativa ModernizadoraA política agrícola que o governo ainda está devendo

-**• à nação já tem, no entanto, assentado um sólidopilar, um dos vários de que necessita para ser harmonio-samente construída: o programa de irrigação que oPresidente José Sarney começa a pôr em prática. Estasemana, na visita que fez ao projeto comunitário deTatauí, às margens do Rio São Francisco, o Presjdenteteve uma pequena mostra dos ponderáveis benefíciosque o país espera dá multiplicação, por modos deorganização e técnicas variadas, de suas áreas irrigadas.

É ambicioso,'sem dúvida, o programa em questão.Trata-se, porém, de um caso em que ambição não épecado, mas virtude. A despeito de se conceber extenso,o. plano descarta a megalomania. A meta-é.irrigar ummilhão de hectares até o final da década..Pode parecermuito, mas o primeiro detalhe a notar é que esseObjetivo não é para ser alcançado a custos exorbitantes; aviabilidade do programa não é posta na dependência dequalquer obra faraônica.ti Na sua etapa inicial, a irrigação se estenderá a partirdo aproveitamento de recursos hídricos de superfície,sem a necessidade de grandes obras de canalização,elevação e transposição de águas. Naturalmente isto sefará necessário um dia, pois as reservas que agora se vãoutilizar são limitadas. Mas, quando, num futuro aindadistante, se tiver de enfrentar projetos de grande portecomo o aproveitamento do Rio São Francisco paratornar úmido o semi-árido nordestino, a própria irriga-Ção que hoje se começa a fazer com modéstia terá geradoos recursos para financiar a etapa final e definitiva.

Do ponto de vista político e administrativo, oprograma nasce também com'a marca da seriedade. Écerto que, para executá-lo, criou-se um Ministério amais. O Ministério da Irrigação, entretanto, não foi —como outros •-— inventado para acomodar.uma situação

política. Surgiu com um objetivo estritamente definido,tendo-se inclusive o cuidado de criá-lo como órgãotemporário, a ser extinto uma vez cumprida a sua tarefa,no prazo de três anos.

Não há sinais, no projeto, nem da intenção demarginalizar a livre iniciativa — pelo contrário, a ela seatribui um papel de destaque — nem de encalhar airrigação nos canais bloqueados pela burocratização. Nostermos em que está concebido, a missão do Estado seconfigura essencialmente como a do estimulador, queagirá como executor somente naqueles casos em que ointeresse social se mostrar relevante. A prática dairrigação deverá seguir o seu próprio caminho, orientadapela iniciativa dos produtores e as exigências do desen-volvimento agrícola.

O programa de irrigação insere-se entre aquelasiniciativas que realmente vão ao encontro dos anseios dasociedade brasileira pela modernização, que até hoje sóescassamente chegou ao setor rural. Mais do que qual-quer outro projeto a longo prazo, será a expansão dasatuais pequenas manchas de agricultura de baixo risco oque abrirá para este país a tranqüilizadora perspectiva deremeter ao passado as crises-de abastecimento, tendo-seem contrapartida a efetiva melhoria do padrão alimentarda população, a multiplicação e o enriquecimento dosprodutores rurais e a garantiade excedentes destinados amanter alto o nível da receita cambial.

O incremento do programa de irrigação, dentro docronograma previsto e sem desvios das suas finalidades,assumirá nas atuais circunstâncias um significado a mais.

/Pois uma vez em movimento ele terá de ser consideradocomo parte integrante — e decisiva — do grande elencode medidas modernizadoras cuja adoção a sociedade estáreclamando do governo, como desdobramento de suacorajosa .política de saneamento da economia nacional.

Brincando com FogoTLT A motivo de preocupação no aumento visível da¦*•-*- pressão de Washington sobre o regime sandinistada Nicarágua. O Secretário da Defesa Gaspar Weinber-ger deixa implícita uma intervenção direta dos EUA emcaso de fracasso dos "contras"

(que têm o apoio norte-americano), a qual dispensaria até mesmo uma declara-ção de guerra, já que os que combatem o Governo deManágua só precisam — nas palavras do.Secretário daDefesa — de "uma ajudazinha". ¦,.."¦ ;' !¦ , ;

É pressionar demais os nervos continentais. Comoacaba de concluir um grupo de trabalho do Partido

;Democrata, totalmente contrário à atual política do; Presidente Reagan, ninguém ignora que os EUA têm! interesses legítimos de segurança na América'Central..Em nome desses interesses — concluiu o mesmo grupode políticos —, os EUA devem deixar claro que nãopermitirão o estabelecimento de bases militares do bloco'; soviético ou a colocação de tropas na região.

> ,: A estratégia adotada pelo Governo Reagan, entre-tanto, face a um Governo que considera responsável porumamplo movimento de subversão regional e de apoio aguerrilhas, é tudo o de que. precisa o Governo de

; Manágua para ver a sua imagem crescer no panoramacontinental — e para dispor da mais cômoda alavanca

•; política contra a própria estratégia do Governo Reagan.-,, Acabamos de ter a demonstração disso: cá está, no '

Rio de Janeiro, o comandante Tomás Borge, ministro doInterior do sandinismo, transformado em personagem de

proa e apontado como modelo às jovens gerações. Tãodesenvoltos vandam os representantes do Governo deManágua, que podem fazer ouvidos moucos a protestos,como o de Violeta Chamorro, veiculado na reunião daSIP (Sociedade Interamericana de Imprensa). Viúva deum jornalista famoso, assassinado pela tirania dos Somo-zas, a atual responsável pelo jornal Lá Prensa contou ahistória do cerco progressivo que sofre o seu jornal, pornão alinhar-se com a ortodoxia do regime. Mais umpouco deste cerco e o jornal acaba.

Dirá talvez o Ministro Borge que a situação internada Nicarágua não permite vozes discordantes. Este é umprincípio que só serve para as sociedades fechadas. Maso comandante Borge não tem cerimônia em afirmar quea causa do regime de Manágua está ligada ao avanço dasdemocracias neste lado do mundo, e que não é por acasoque depois do triunfo do sandinismo em seu paíssurgiram democracias na Argentina, no Uruguai e noBrasil. '

A retórica política vai modelando, muitas vezes, arealidade segundo os seus próprios interesses. Mesmoassim, pode-se perguntar o que um ideólogo como o SrBorge tinha a fazer num CIEP. Crianças que malcomeçam a pensar estarão em condições de ser jogadasno fogo mais aceso da dialética política? Pelo menos sedará a mesma chance à Sra Chamorro, caso ela venha aoRio, para explicar a sua própria visão do problema daNicarágua, bastante diferente da que é apresentada pelospróceres do sandinismo?

i

-Tópico-Biodegradáveis

O ex-ditador do Haiti não conse-guíú ainda encontrar quem o acolha. Afigura do Baby Doe realmente concen-trou tudo o que possa haver de grotescona megalomania do poder, ajudadaneste sentido pelas próprias condições"climáticas" do Haiti, terra do vodu ede outros primitivismos culturais.' Os Estados Unidos afinal rçsolve-ram agir quanto a um problema situadoem sua zona periférica de influência: o¦,¦¦¦*¦ '

empurrão de Washington foi decisivopara a queda de uma tirania. Estaaparece, agora, como a quintessênciada vilania — a ponto de não haver paísque pretenda aceitar, ainda que comoexilado, o carrasco era desgraça.

Há ditaduras menos grotescas e,não obstante, muito mais resistentes.Jean-François Revel criou, há algumtempo, a alcunha de ditadura "biode-gradável" para manifestações de pato-logia política como a era Duvalier.

Regimes desta natureza condenam-sepela absoluta ausência de uma "baseteórica" que os justifique. Já o cidadãode países como Cuba ou a Tchecoslová-quia tem muito menos possibilidades depoder, um dia, expressar em praçapública seus sentimentos ou convicções:estas são tiranias que conseguiram en-volver-se numa "razão social". Pos-suem, assim, durabilidade extra, e che-gam a dispor, em certos casos, desurpreendente compreensão por parteda intelligenUia moderna.

CartasCruzado

O cruzado, antiga moeda de ouroportuguesa, ou moeda de 400 réis, apare-ce no Brasil na década de 80 com umgrande pensamento otimista de que possaser a salvação para este país. Faremostudo que for possível para que tal idéiaamadureça e alcance o seu objetivo prin-cipal que é o de estabilizar a economiabrasileira.

Quem sabe, com o salário ha novamoeda, não precisemos emitir chequescruzados e possamos até fazer um cruzei-ro pelo Brasil. Então devemos receberessa decisão com bastante perspecácia,sem, demagogias, e, o mais importante,com muita fé e esperança, pois a vidacontinua. Ronildo Silva Bastos — VoltaRedonda (RJ).

Frases ouvidas na rua a respeito danova moeda: Para derrubar a inflaçãogalopantc, só a força do cruzado. A'principal medida da Nova República foiadotar a velha moeda. Os cruzados sãoum conjunto de rock que logo mudará onome para Os Novos Cruzados. Estecruzado não é de direita, mas da direita.Já que está trazendo um pacote, deixa ocruzado entrar. A pior doença do brasi-leiro c não ter cruzado no bolso. PauloRangel — Rio de Janeiro.

Hora de trabalharUm representante da Sunab mostrou

o trabalho que o Governo vai ter paraconscientizar seus próprios empregadosde que desta vez o controle de preços ésério. Sabemos das dificuldades do pes-soai da Sunab, que não são diferentes dasde outros serviços como, por exemplo, aPrevidência Social e o aparelho policial,os quais nem por isso deixam de cumprirsuas tarefas.

Os funcionários da Sunab, somenteagora trabalhando, vão entender das difi-culdades enfrentadas por quase todos osdemais funcionários públicos que convi-vem com esses problemas há muito anos.Existindo a infração, o fiscal do Estadodeve comparecer e autuar o estabeleci-mento comercial, independendo do pro-cesso judiciário, pelo menos para mere-cer e ajudar o Governo, com as multasimpostas, a pagar o seu alto salário. CF.Trigueiro -— Rio de Janeiro.;

DeterioraçãoCom referência ao artigo publicado

no JORNAL DO BRASIL de 2/2/1986,sobre a Biblioteca Nacional, gostaria co-mo usuário diário destacar a rápida detc-rioração d^ infra-estrutura do prédio, emparticular o sistema elétrico com gravescurtos-circuitos quase diários, falta dequalquer refrigeração, exposição de do-cumentos e livros à, poluição da avenidaRio Branco', a falta de armários e estan-tes, defeitos recorrentes nos elevadores(de livros e usuários), o uso de graxacomum em armários e gavetas (possibili-tando borrar fichas, livros, documentos eusuários).

Mais surpreendente, ainda, foi umareforma na seção de manuscritos, insta-lando um balcão com três seções de

. trabalhos burocráticos no interior do sa-lão de leitura e pesquisa, com barulho detelefone, máquinas de escrever e mesmouma guilhotina. O que falta de infra-estrutura é, entretanto, valorizado pelotrabalho sério competente e paciente dopessoal da Biblioteca Nacional. FranciscoCarlos Teixeira da Silva, professor adjun-to de História Moderna da UFF — Rio deJaneiro.

A propósito dos CiepE do Prof. Darcy Ribeiro um artigo

sobre o óbvio, que considero muito opor-tuno adaptar, para a discussão sobre apolítica educacional elaborada por esteprofessor e que se expressa nos Ciep.

Neste artigo, Darcy Ribeiro diz que"de fato, só conseguimos desmascararuma obviedade para descobrir outras,mais óbvias ainda". Vejamos.

É óbvio que esta política educacionalé um fracasso. É óbvio que um prédio deconcreto, sem áreas verdes, é o local maisinadequado para as crianças passarem operíodo do dia em que estão mais ativas.E óbvio que a concepção dessa constru-ção é incompatível com toda a força daimprevisibilidade e da ternura dascrianças.

É óbvio que treinamentos doutrinaris-tas, como os que estão sendo feitos comos professores, e o apelo ao engajamentoà idéia revolucionária do projeto não sãocapazes de formar profissionais compe-tentes para o trabalho de educação.

É óbvio que crianças pobres não po-dem passar o dia todo na escola, poisparte do dia elas têm que trabalhar para

levar dinheiro para suas casas. É óbvioque o simples fato de tirar as crianças deuma escola tradicional e colocá-las nosCiep, não é suficiente para eliminar gra-ves questões do ensino formal, como aevasão c a repetência.

É óbvio que alimentação, saúde erecreação não podem prescindir de umaarticulação com a complexidade do hu-mano e de sua cultura.

É óbvio que um novo estilo arquiteto-nico não tem condições de escamotear aexistência de classes historicamente defi-nidas. Por isso, é, também, óbvio que aquestão da "disciplina" (a da classe domi-nante) esteja assumindo proporções alar-mantes. E óbvio que os alunos (interna-dos oito horas num ambiente que não é oseu) se rebelem. Como é óbvio que osprofessores usem dos meios mais autori-tários para controlar ás rebeliões. .

. . .

W'^-* -—¦—¦— —É óbvio que, mais cedo ou mais tarde,

estes prédios, monstros sagrados, passa-rão a ter outras finalidades, como, cedo,ocorreu com a idéia estapafúrdia do ca-melódromo. É' óbvio, que este projetotornou-se, simplesmente, um instrumen-to eleitóreiro do populismo-demagógico,concretude do "socialismo" moreno.Paulo R'. C. Lopes — Rio de Janeiro.

CasamentoOnde está escrito que os homens que

se sentem infelizes têm que aguardar doisou três anos para tentar ser felizes denovo? Por que' nos dão só uma chancepara tentar, se temos uma vida inteirapara buscar a felicidade?

Está certo que em uma cidade como •Rio, São Pauío etc, as pessoas já nãoestão dando tanta importância ao casa-mento oficial, mas no interior é pratica-mente inaceitável uma união entre casaissem um casamento legítimo.

Por isto vou torcer como nunca paraque estes homens que vão ter nas mãos afelicidade de milhares de brasileiros te-nham a consciência de aprovar um proje-to de suma importância (nova Lei doDivórcio), para que muitos como eu nãosejam obrigados ou condenados a viverdurante um certo tempo a uma vida desituação Irregular, onde uma sociedadede mente fechada só sabe nos recriminar.E que possamos provar um pouco dafelicidade, que nos foi negada.no primeirocasamento. José Renato Pinto — Rio deJaneiro.

PerseguiçãoPerseguido por chefes de repartição,

os quais sempre negaram-me avaliações epromoções no Cenesp-Mec venho.apelarao Presidente José Sarney para que en-quadre ou estenda, a anistia conforme seupronunciamento de 15jde abril de-1983,quando ainda presidente do PDS, no"Senado.

Fui perseguido por motivos políticosquando concorria a uma legenda dedeputado federal pelo PDS. Tudo me foinegado na repartição, e até mesmo meuprocesso de aposentadoria ficou retidonove anos e sete meses, sem que conse-guisse localizá-lo e saber em que estágiose encontrava. Dessa forma, estava con^_denado a me aposentar aos 70 anos.Hoje, tenho 57 anos. Mário Monteiro daSilva — Rio de Janeiro.

AbusoPara o gerente da monumental e sun-

tuosa agência do Banco do Brasil, locali-zada na Praça da Bandeira, tempo nãotem qualquer significado econômico. Se otempo possuísse essa qualidade, certa-mente não funcionariam somente trêsguichês de caixas para atendimento aopúblico, quando na realidade existem 35.Possivelmente o gerente da majestosaagência deve entrar em êxtase ao contem-plar os espaços amplos e vazios de suafaraônica tenda, enquanto os servos daurbs — correntistas e o público em geral— penam, como eu penei, 55 minutos,para exercer um direito ou cumprir umaobrigação que só pode ser satisfeita na-quele malsinado templo.

É interessante registrar que os funcio-'nários da agência não são sensíveis àespera e desespero dos que, tal qualcordeiros, são obrigados a esperar emfilas modorrentas c vagarosas. No entan-to, buscam o apoio c a compreensão doscordeiros quando interrompem o funcio-namento da agência em defesa dos seusprivilégios c mordomias. É hora de aca-bar com tal abuso, pelo menos em respei-to à dignidade daqueles que têm a des-ventura de cruzar os umbrais da luxuosa eineficiente agência do maior banco dopaís. Alcides Redondo Rodrigues — Riode Janeiro.

Mi

Paraíso dos marginais .O Brasil continua sendo o paraíso dos

marginais. Agora asilo político ao Chefeda Polícia, dos Ton-Ton Macoute, tortü-rador do regime de Jean Claude Duva-lier. Nenhum país, fora o Brasil, quisrecebê-lo. Mais uma vez o Brasil entraem cena. Vai se estabelecer aqui, viverprovavelmente, principescamente, comoestá habituado e, no próximo carnaval,sairá como destaque de uma das emprè-sas de samba, ou, quem sabe, assistirá odesfile de um dos camorotes da Marquêsde Sapucaí. Enquanto isso Je vous salue,Marie, continua censurado.

Não é à toa que este é o país docarnaval. Nike Carvalho de Souza — Riode Janeiro.

ProtestoO Governo José Sarney zerou o défi-

cit da Previdência, porém, a Previdênciacontinuou zerando os minguados proven-tos da maioria dos aposentados; proven-tos que não dão, sequer, para aquisiçãodos alimentos básicos para a sua sobrevi-vencia. Isso é o que os politiqueiros dacúpula governamental do país denomina-ram de Nova República. Antônio Wagnerdos Santos — Rio de Janeiro.

"Acidente"Nós abaixo-assinados, músicos do

grupo de rock Acidente, oferecemo-nospara tocar (sem cachê) no evento deno-minado Cidade Live Concert, organizadopela Rádio Cidade e BB Vídeo. No dia denossa apresentação, a chuva causou aparalisação do show por uma hora emeia, após o que foi subvertida a ordemde entrada das bandas; assim o Acidente,que seria o sexto dos 11 grupos, tocandoàs 18hl5min, acabou subindo ao palcopor último, à meia-noite. Não obstante,fizemos um som de boa qualidade, o qualinfelizmente não foi filmado, ao contráriodos demais.

Para nossa surpresa, a matéria sobre o.show publicada no JORNAL DO BRASIL(23/2, pág. 16) não faz a menor menção, àparticipação do Acidente, como se não>houvéssemos sequer estado lá. Este tipode subtração dos fatos, além de demons-.trar má vontade para

"com artistas quecolaboraram graciosamente com o eyen-,to, ainda depõe contra a isenção dojornal. José Maria Pinto Pereira, Paulo'Malária e Paulo Correia Lucic — Rio deJaneiro.

Projeções mentaisInteressantes as incursões do Sr. Alex

Pòlari no reino da fantasia (Domingo,02/02). através da, ingestão de uma bebe-ragem alucinógena, curiosamente deno-minada de Santo Daime. Surpreendentestambém sáo as conotações religiosas da-das por ele às visões que experimentou', eque nada mais são do que projeçõesmentais de suas próprias angústias.

Encontraremos artifícios idênticos noestudo das religiões primitivas da África edo Oriente. Assim é que já no século Vantes de Cristo. Zoroastro servia a seusadeptos uma infusão à base de alcalóides(o Sagrado Haoma). e com as mesmaspropriedades alucinatórias. ... Do jeitocomo andam as coisas, em breve vamosencontrar o Santo Daime engarrafado,nas prateleiras dos supermercados. Visão jbeatífica ao alcance de todos. "On therocks..." Tim Tim! Ronald Cecil Murly— Rio de Janeiro.

NatalidadeA Igreja precisa se conscientizar de (

uma vçz por todas de que ocontrole danatalidade não visa a proibir filhos aquem os quer e pode tê-los, mas permitiraos que não têm condições e náo queremtê-los a possibilidade de evitá-los. SandraAdriano — Rio

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e logí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

i __

Page 11: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Opinião sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno D 'Aí

ÍK.K

0 Plano cie EstabilidadeEconômica

Francisco Dornelles

l' A plataforma econômica dá Aliança Democrática in-ri dicava como meta a retomada do crescimento

j econômico, com criação de empregos,-'melhor distribui-| ção de renda e maior justiça social. Este crescimento não¦ poderia,ser sustentado dentro de um quadro inflaciòná-; rio e de finanças públicas e contas externas dèsequili-; bradas.

As elevadas taxas de inflação dos meses de dezem-, bro, janeiro e fevereiro levaram o Governo a baixar umS Plano de Estabilidade Econômica cujos detalhes técnicos- são do conhecimento de todos. O referido plano recebeur apoio imediato da sociedade brasileira, que já não mais

aceitava a perpetuação do processo inflacionário emcurso. \

O atingimento pleno dos objetivos visados pelo[ Plano está ligado à adequada execução das políticas( fiscal, monetária, cambial, salarial e de abastecimento.jj. Na parte fiscal, é importante que o déficit do setori público federal, estadual e municipal, quer da adminis-; tração direta ou indireta, tenha sido eliminado. Como•. não ocorreu, anteriormente à adoção do plano, o ajustejj das tarifas e dos preços públicos, e como algumas| incidências fiscais poderão ser reduzidas e outras terãoj suas receitas diminuídas; o equilíbrio das contas públicas] tem que advir sobretudo de uma contenção de gastos.jj O déficit do setor público pode levar o Governo a' um excesso de emissão do cruzado, além do que seria• necessário à manutenção da liquidez da economia. Esse\ excesso, por sua vez, poderia resultar em pressões'""tnflacionárias futuras.trée^A política monetária, além de pressupor adequada

administração das finanças públicas, requer dosagem deliquidez que evite redução dos níveis da atividade

^econômica, mantida a estabilidade de preços. As taxas1 de juros deverão ficar em níveis capazes de manter, o' equilíbrio do mercado financeiro, evitando a redução da' poupança nacional e danos à intermediação financeira.

A taxa fixa de câmbio é compatível, de início, comj d equilíbrio das contas externas. Contudo, é preciso estar

atento para as variações de custos internos. Ümâ evèTFtual sobrevalorização da taxa de câmbio prejudicaria acompetitividade das exportações e teria efeitos negativossobre a produção, o emprego e a indústria privadanacional. '

A manutenção da política salarial, que reajustou osrendimentos pela média dos últimos seis meses, éelemento fundamental para o sucesso do plano. A novasistemática preserva o valor dos salários, desde que segaranta a estabilidade dos preços e o abastecimentonormalizado. *

O congelamento de preços é um instrumento im-portante para quebrar as expectativas inflacionárias acurto prazo, enquanto se aguardam os efeitos dos ajustesmonetário e fiscal. Sua manutenção, por prazos maislongos, desacompanhada dos referidos ajustes, afeta aempresa, privada e desarticula as atividades produtivascom reflexos sobre o abastecimento. Na fase inicial docongelamento, é importante- que o Governo detenhaestoques reguladores dos principais gêneros alimentíciose que crie condições para/agilizar sua importação, casonecessária. .

Finalmente, é preciso ter em conta que a transiçãoimediata de uma economia que vinha operando cominflação da ordem de 400% para o estágio de plenaestabilidade de preços pode acarretar dificuldades paradeterminados setores. O Governo deve estar preparadopara, nesses casos, atuar com agilidade, de forma apreservar o setor privado, evitando o aumento daparticipação do Estado na atividade econômica.

O sucesso do Plano de Estabilidade Econômica seránão somente do Governo, mas de toda a sociedadebrasileira. Este sucesso implicará o fortalecimento doregime democrático, a consolidação de uma sociedadepluralista e aberta, quer no campo econômico, quer nocampo político, e a preservação de todos os ideais daAliança Democrática qüe, no final de 1984 e início de1985, uniram todos os brasileiros em torno de TancredoNeves e José Sarney. <*,Fancisco Dornelles, ex-ministro da Fazenda e ex-secrelário da ReceitaFederal, ,prepara sua candidatura a deputado pelo PFL do Rio deJaneiro

•I . Viva a nova aliançaMárcio Fortes

Anão ser que considere-

mos o povo brasileiro au-i todestrutivo, determinado a lu-: tar contra seus próprios inte-

resses, o Plano de Estabiliza-' ção Econômica não é recessi-vo. Não pode ser autodestruti-vo um povo que fez o que aíestá — uma economia indus-

j trial vasta e moderna, uma co-mércio externo dinâmico, umequipamento infra-estrutural

, qüe é o melhor da AméricaLatina e uma visão de mundoque se orienta positivamente

para o futuro.Mas, sobretudo, não é

autodestrutivo um povo cujaeconomia tem conseguido oque nenhuma outra fez, isto é,sustentar níveis razoáveis deinvestimento com uma inflaçãoalta ,e acelerada. Ora, a despei-to do fragor inflacionário dos últimos tempos, o Brasil manteveum nível de investimento em sua economia da ordem de 15% doPIB, Era para ser menos, bem menos, não fora um elementoestrutural de que devemos nos orgulhar como Nação: a confian-ça em nós mesmos, a certeza profunda da consciência coletivade que o Brasil é um país onde estamos para ficar.

No entanto, um nível de investimento de 15% do PIB épequeno. Nosso desafio é maior que o de outras nações.Precisamos resgatar uma gigantesca dívida social e, ao mesmotempo, elevar o nível de vida do conjunto da população.Precisamos cobrir necessidades passadas e futuras. Naçõesconsolidadas investem muito, se investem 3, 4 ou 5% de seu' PIB. Nós precisamos investir 20, 25 ou 30%. Temos tudo parafazê-lo — um estoque extraordinário de fatores da Natureza,

. um outro igualmente notável que nós mesmos já construímos e,ademais, pequena dependência de fatores externos. Publicou-se

recentemente: enquanto as importações brasileiras representamapenas 0,6% do PIB, as importações da China, uma paísfechado, representam 0,8%..Nem é preciso importar muito,' pára crescer mais.

Mas, por que não investimos mais? Em bons tempos| passados, chegamos a investir na economia o equivalente a 27%

do PIB. O que aconteceu de tão perverso, que nos fezi retroceder nos níveis de investimento? Aconteceu a doença que; o Plano de Estabilização Econômica veio atacar. Está claro. Foii ajnflação que conduziu à esterilização dos fatores de produçãopelo desvio de um único deles, o capital. Criou-se uma psicosei coletiva, quase uma paranóia. Por que investir, se os circuitosj da especulação financeira remuneram melhor o capital do que ai operação produtiva? O lucro do investimento produtivo elevou-| se acima do lucro do investimento na produção. Na guerra entrejj a produção e a especulação, ganhava esta, pois o altruísmo dosj homens exige um mínimo de estímulo para firmar-se como-virtude prática.

7/— ——

O Plano de Estabilização Econômica tem o mérito deprovocar a imediata reversão dos males psicológicos que ainflação alta causava. O apelo que ele faz à estabilidade é forte egeneroso. Mas seu sentido mais profundo e criativo é outro. É ode quebrar os argumentos que davam precedência ao usoespeculativo do capital. A bola é colocada no centro do campo eo jogo recomeça, ordenado e racional. O capital realinha-secom os outros fatores. Melhor ainda: agora, investir é melhoido que especular, porque a lógica elementar nos diz que oinvestimento produtivo pode competir vitoriosamente com aaplicação especulativa do capital.

Os efeitos? A inflação cairá consistenternente, não apenaspor efeito de congelamento de preços, mas também porquemais produtos se agregarão à oferta. O déficit público se resolvecom solidez, porque mais renda significa mais impostos. Osjuros caem, ampliando ainda mais os níveis de investimento,porque a produção não precisará concorrer com a especulação.E, sobretudo, os salários crescem, porque os empregos passama ser em maior número e porque o esforço se direciona para aprodutividade. Tal é um belo desafio da nova vida brasileira: ossalários contidos, mas com preços estáveis, fazem com que aelevação do padrão de vida de cada um dependa não mais dopoder de artilharia política de cada classe, mas de sua capacida-de de produzir mais e melhor. O capitalismo brasileiro pode daium salto de qualidade, aquele em que incrementos de prõdutivi-dade permitem Uma ampla formalização da participação" detodos nos resultados da economia.

Viva o Plano de Estabilização Econômica. Mas viva,sobretudo, por seu sentido níais consistenternente generoso, ode criar uma nova aliança entre o capital e os demais fatores deprodução.

Márcio Fortes é empresário

i—«'§»f(

¦().!¦ UUm .>/> OljíJ O 'JlSlJ ISBOSpd(aiineg sq) smm\,>/' muf o j> mJiqtpa.l

mmmki > - 9 --

SS^Dir,m > o' > i?

2 /^ifi&\

/ ce? i i v' li

>- ~;r -n^ /' A " JV^ Y(rV~^ \ l I

.a^a^HÉa^L^S a^Í^k^l^k^T (^^^Ml Um If \. C^\^^~i^í^ ^J^Wl *tÍf

~M7%

M3?íHisro

•i&njTifid,

rab

-19X3

ííianfrite'fthq

3tjpnel

A unidade corpo-alma .381

Dom José Freire Falcão

E verdade que o espírito moderno é avesso a tododualismo. Na física, por exemplo, não só foi estabeleci-

da a equivalência entre matéria e energia como se procurauma explicação unitária para todas as forças do Universo.

Mais ainda, em alguns meios científicos floresce umacorrente de pensamento neognóstica que tenta atenuar asfronteiras existentes entre a matéria e o espírito, na esteirado evolucionismo de Teilhard de Chardin. Este empregouexpressões que, tomadas ao pé da letra, parecem suprimir adistância essencial entre matéria e espírito. Assim, em LeCoeur de Ia Matière, escrevia: "Matéria e Espírito não sãoduas coisas, mas dois estados, dois aspectos de uma mesmaMatéria cósmica: o Estofo do Universo é o Espírito-Matéria"(Oeuvres, VII, Ed. du Seuil, pág. 174).

O problema do dualismo se põe particularmente narelação entre a alma e o corpo. Recentemente, falando aosparticipantes do Congresso Internacional sobre a doutrinatomista da alma, João Paulo II dizia que é "viva hoje. nomundo da cultura a exigência de evitar uma antropologiadualista, que opõe, de modo quase hostil, a alma ao corpo".E lembrava o ensinamento bíblico, segundo o qual "seafirma com força a unidade psicofísica do ser humano".Pensamento retomado na síntese de Santo Tomás deAquino, que sustenta com vigor a unidade profunda da almae do corpo.

Mas unidade hão é identificação. Um ponto de doutri-na sempre ensinado na filosofia cristã e pressuposto explícitaou implicitamente no ensinamento ordinário e universal daIgreja é a distinção real e essencial entre' espírito e matéria,entre alma è corpo na criatura riumana.

O Papa recorda a propósito o ensino do DoutorAngélico: "É com efeito — como se sabe — com a suafamosa doutrina da alma espiritual como forma essencial docorpo, que Santo Tomás resolveu o árduo problema de umarelação entre alma e corpo que salvasse, por um lado, adistinção dos componentes essenciais e, por outro, a unida-de do ser pessoal do homem. E de igual modo é conhecidocomo esta doutrina, bem como a da imortalidade da almahumana, é por assim dizer reafirmada por dois sucessivosConcílios Ecumênicos (Lateranense IV e V),>para se tornardepois patrimônio da fé católica".

José Comblin, em Antropologia Cristã (Vozes, 1985),afirma com razão que "amensagem cristã sempreresistiu à inclinação parao dualismo corpo-alma,insistindo na unidade doser humano" (pág. 250).Mas, não estabelece ele -claramente a distinção en-tre corpo e alma, e conse-qüentemente a imortali-dade propriamente da ai-ma humana. Não deixamde ser insatisfatórias eambíguas afirmações co-mo estas: "A alma so-

mente pode ser a vida do corpo, mas não se distinguedele..." (Ibid., pág. 269). "Para o evangelho cristão, tudono homem é corporal, tudo é espiritual, tudo é alma. Não hánada fora do corpo. Pois o espírito está também no corpo,ele é o corpo humano como orientado sob a moção deDeus" (Ibid., pág. 77). A alma "não tem nenhuma forma deexistência fora do corpo. Há matéria e forma, mas não háalma e corpo. Forma e matéria são dois princípios invisíveis,o corpo é matéria e forma, o corpo é alma, e a alma é ocorpo" (Ibid, pág. 81). A alma é "o aspecto de vida'docorpo" (Ibid., pág. 250). "Quando o corpo morre, nãomorre totalmente. O seu centro vital permanece. O quefaza vida do corpo subsiste" (Ibid., pág. 250). "O corpo hãodesaparece completamente com a morte: a vida que há fiòlee forma uma pessoa não se apaga, mas sobrevive na esperada ressurreição" (Ibid., pág. 260). . g-]

Não se vê como essas afirmações podem conciliar-secom a doutrina católica, a menos que se queira dizer, que,mesmo depois de sua separação' do corpo, a alma guairJauma ordenação essencial à matéria, por ser forma do corpo.Por que não ensinar claramente a distinção entre essas duasrealidades e a sobrevivência da alma sem o corpo? Ensina-mento reafirmado na Carta sobre algumas questões respei-(antes à escatologia, da Sagrada Congregação para a Doutri-na da Fé, onde se diz: "A Igreja afirma a sobrevivência e asubsistência depois da morte de um elemento espiritual,dotado de consciência e de vontade, de tal modo que. o euhumano subsista. Para designar esse elemento, a Igrejaemprega a palavra alma, consagrada pelo uso que delafazem a Sagrada Escritura e a Tradição".

É certamente mais condizente com o ensinamentocatólico o discurso de João Paulo II, quando coloca na almapropriamente a resposta ao sentido profundo do ser humano,do sentido do seu viver, do seu pensar e do seu agir. Porqu&é"precisamente na alma que sb encontra aquela "imagem-deDeus", que torna o homem semelhante ao Criador;,.e,portanto, é graças à alma que existe no homem — criaturafrnita — como que uma certa infinitude, nas suas aspirações,pelo menos precisamente nos fatos" (Alocução citada). '\ "[

A sabedoria está sempre em distinguir para unir, còífíofalava Jacques Maritain, e não em unir com o sacrifício1 derealidades/essencialmente diferentes. Daí a virtude dorealismo tomista, que define claramente as fronteiras semromper com a unidade.Dom José Freire Falcão, Arcebispo de Brasília, é membro doSecretariado Romano para a Unlâo dos Cristãos. • ifirh

-M£—m (c mmzm /<— ... itsM

Y*'t o u abominável"decreto-leiLuiz Orlando Carneiro

Coisas da política

NA manhã do day after, ainda atônito com o

megatônico "pacotão" econômico que mudou amoeda, a expectativa de vida do país, a política,e uniu anação numa cruzada semprecedentes contra a in-'fiação, o presidente doPMDB, Ulysses Guima-rães, disse; solenementeao presidente Sarney:"Estranhei que o senhortenha tomado essas medi-das pela abominável viado decreto-lei."

O presidente e seusministros explicaram, nos dias subseqüentes, que asdecisões eram tão urgentes, graves e revolucionárias,típicas de uma "economia de guerra", que seria impossí-vel debatê-las e tomá-las sem o máximo de sigilo. O¦único instrumento legal, constante da Constituição ainda

.vigente, tendo em vista a conjuntura, era o "abomina-vel" decreto-lei.

Embora tivesse prometido não fazer uso do institu-to, previsto no artigo 55 da Constituição, mas considera-do anátema pelo PMDB e por todos os que combateram

_as arbitrariedades e os casuísmos dos governos militares,O atual presidente já o havia usado 10 vezes, semnenhum clamor público. O Decreto-Lei 2.283 ^-o"pacotão" do Governo, apoiado pela maioria esmagado-ra da opinião pública da nação — é o 11° do GovernoSarney.

Os três primeiros criavam cargos nos três novosministérios (Cultura, Desenvolvimento Urbano e MeioAmbiente, Ciência e Tecnologia). Havia ministros, masnão existiam os ministérios, quando o então vice-presidente, em 15 de março do ano passado, passou aexercer a Presidência. No dia 18 de março e no dia 2 deabril o presidente em exercício foi levado a assinar maisdois decretos-leis, respectivamente, o que aumentava em10% a contenção da despesa fixada por lei de 1984, àconta de recursos do Tesouro Nacional, e o que reajusta-va os limites de garantia do Tesouro a crédito obtido noexterior. Só no dia Io de novembro é que o presidentevoltou a servir-se do decreto-lei, alterando a sistemáticada correção monetária incidente sobre a totalidade dasobrigações das instituições submetidas a intervenção ouliquidação extrajudicial. Os quatro outros decretos-leis,de dezembro e janeiro, anteriores ao "pacotão", foramassinados em pleno recesso do Congresso e tratavam deum assunto inadiável e não-polêmico: reajustes dosvencimentos dos funcionários públicos.

Nenhum desses decretos-leis provocou celeuma ouindignação. O instrumento estava condenado, mas o quefazer? O presidente usóu-o, pedindo desculpas e alegan-do "estado de necessidade", em cima de matérias queeram pacíficas, como o reajuste do funcionalismo públi-co, ou de questões que tinham o respaldo tácito doCongresso e da opinião pública, como a intervenção nosbancos Auxiliar, Comind e Maisonnave.

A reforma econômica feita pelo Decreto-lei 2.283,por todos vista como a mais arrojada e a mais profundada história do país, se tiver o sucesso que todos esperam

(a não ser os sectários empedernidos e os políticos comprojetos pessoais acima dos interesses nacionais), nãopoderá deixar de ter reflexos na futura Constituinte,quando se trdtar do "processo legislativo", hoje a SeçãoV da Constituição. E, sem dúvida, será argumento depeso para os defensores do presidencialismo, ou dosistema misto em que as prerrogativas do Parlamentonão sejam reforçadas na razão proporcionalmente inver-sa às do Executivo.

O atual artigo 55 da Constituição pode, como ofogo, dependendo de quem o acende, provocar umincêndio ou forjar algo tão durável como, o aço, respon-dendo a anseios nacionais, ou.procurando resolver crisesque põem em risco a segurança nacional. Segurançanacional não no sentido "ideológico"

que a palavrapassou a ter, a partir de 1964, mas no sentido bemdefinido pelo atual consultor-geral da República, J.Saulo Ramos, em artigo Rublicado nesta página: "Averdade é que o sistema estava podre e a desagregaçãosocial caminhava a passos largos para instabilidade total,circunstância que configura questão grave de segurançanacional e, para os mais avessos à expressão tão malusada no passado, da segurança da economia nacional.Aquela específica mas esta contida pelo conceito e atépelas palavras coexistem no permissivo do artigo 55, I,da Constituição Federal."

Durante o Governo Figueiredo, foram editados <cerca de 600 decretos-leis (uma média de 100 por ano). Oinstituto, como não podia deixar de ser, virou sinônimode arma do autoritarismo.

No entanto, não se pode deixar de reabrir a questão

risasmap

"afl~:<!íll

a partir da revolução decretada pelo Governo — d^. 3agilidade e autoridade que o Executivo tem de ter, no",'mundo de hoje, para enfrentar a conjuntura. " j

Na França, onde o presidente da República nomeia, jo premier e preside o Conselho de Ministros, o legisladoré limitado (artigos 34 e 37 da Constituição) "a uma esferade atribuições próprias", para repetir Bernard Chaute-i',;bout, que pontifica: "Todas as outras matérias fora douudomínio da lei terão caráter regulamentar. Os textos <JOusLegislativo referentes a tais matérias poderão ser modi,fi-|,/!cados por decretos promulgados, após parecer do Conse-, ^lho de Estado.*' E completa: "Enquanto a competência.do Legislativo constituía o direito comum e a do gover- 'no, a exceção, sempre sujeita a ser contestada, a partirde agora a competência do Parlamento torna-se á^exceção, e a do Executivo, o direito comum." -.:? i\\

A matéria é complexa e vai merecer um debatemais profundo a partir do que está ocorrendo no Brasil(um presidencialismo que, mesmo "civilizado", tornara"-se "envergonhado") e em países como a França e aAlemanha (regimes onde b premier e o chanceler tente"i)ia "presidencializar-se"). "l

De todo jeito — seja o que Deus e o povo quiserenio Brasil decretou um pacto social. O "pacotão" ^Abloco carnavalesco brasiliense, sempre na oposição e>-

sempre confundindo mordacidade com "grossura" r-i.nestá ameaçado, no próximo carnaval, de mudar de nnome. •

Luiz Orlando Carneiro é diretor do JORNAL DO BRASIL em Brasília,

Page 12: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

12 ? Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Nacional JORNAL bO BRASIL

Servidores civis e militares começam a ganhar menosBrasília — Aüesar da Derda nominal 1.1% nos salários cm *^ *>-sBrasília — Apesar da perda nominal 1,1% nos salários em

vigor desde Io de março, o funcionalismo público federal teráganho real de aproximadamente 13% com os novos vencimentos,em relação ao que ganhava no més passado. A afirmação é dosecretário de Pessoal Civil do Ministério da Administração,Marcondes Mundim Guimarães, que divulgou ontem a tabela comos reajustes salariais dos servidores da administração federal

i direta, congelados por um ano, mas que podem sofrer alteraçõesI de acordo com a inflação,i O. ministério, através de Secretaria de Pessoal Civil (Sepec),prepar^ uma espécie de cartilha em que vai explicar aos servidoresda União esse ganho real, tendo como base um salário de CrS 2milhões (relativo a fevereiro). Em março, esse valor foi automati-camente convertido para Cz$ 1 mil 961,10, o que sem inflaçãorepresenta perda nominal, mas suficiente para se comprarem, nofinal do mês, 1 mil 508 unidades de determinado produto. Se osalário permanecesse em Cr$ 2 milhões, no final do mês, com ainflação, daria para adquirir apenas 1 mil 341 unidades dessemesmo produto, conforme cálculos feitos pela Sepec.

ei SaláriosPela nova tabela, o menor salário do serviço público federal,

relativo à referência nível médio-3, passa a Cz$ 801,55, excluídasgratificações que ainda não foram convertidas em cruzados. Ossalários mais altos, da administração federal direta (pagos aministros de Estado e ao consultor-geral e procurador-geral daRepública)! passam para Cz$ 21 mil 586,32.

Nesse total não está incluída a indenização funcional a que òsministros tinham direito, correspondente a 100 vezes o maior valorde referência. Isso lhes garantia vencimentos globais de Cr$ 49milhões 615 mil, por mês. O ministério ainda estuda forma deconverter automaticamente o valor da indenização em cruzados,ou seja passar os 100 MVRs (Cr$ 27 milhões 700 mil) para Cz$ 27mil 700, ^e acordo com Marcondes Guimarães.

Para definir os novos salários do funcionalismo, ó ministériodecidiu multiplicar os vencimentos de fevereiro por um fator(0,989055), representando perda salarial nominal de até 1,1%. Talfator; porém, não serviu de base para calcular os salários dosservidores de referências salariais NM-3 a NM-14 que, por essesistema, teriam os salários mantidos abaixo do novo saláriomínimo (Cz$ 800,00).

Por terem salários reajustados de acordo com o cálculoprevisto no pacote do Governo (média mensal dos últimos seismeses), os servidores dessas referências tiveram ganhos reais deaté 16,44%, como os de NM-3, que passaram a ganhar Cz$ 801,54.

Pela nova tabela, os servidores da mais alta referência donível médio (NM-35) tiveram salários reajustados para Gz$ 3 mil179,75. Os salários mais baixos dos servidores de nível superior(NS-Í) são agora de Cz$ 1 mil 732,86 i os mais altos (referênciaNS-25), de Cz$ 5 mil 442,35, não incluídas as gratificações.

Funcionários de grau DAS (direção e assessoramento supe-riores) também tiveram perda nominal de aproximadamente1,1%; os DAS-1 (nível inferior da categoria) passam a receber CzS7 mil 195,15 e os DAS-6 (secretários-gerais de ministérios), Cz$ 16mil 353,40.

Na próxima semana, o ministério definirá os salários damagistratura que, por princípio constitucional, não poderão sofrerredução.

Em Salvador, o presidente da Confederação dos ServidoresPúblicos do Brasil (CSPB) — ela congrega mais de 900 associações—, Arquimedes Pedreira Franco, telegrafou ao presidente JoséSarney, com congratulações pela reforma econômica mas protes-tando contra a fixação "dos salários chamados reais em níveismédios de época muito anterior à dos preços considerados' congelados, o que consolida e até amplia, no caso dos servidorespúblicos, o iníquo confisco salarial promovido pelo regime mi-litar".

Soldo básico teráredução só de 1,1%

Brasília — Como servidores públicos, os militares vão tersoldos e vantagens reduzidos em conseqüência do pacote econô-mico, decidiu o Estado-Maior das Forças Armadas. O DiárieOficial publicará as tabelas das novas remunerações, segundodiferentes postos e graduações nas três forças.

No soldo básico — ele serve ao cálculo de gratificações eindenjzações, que representam três quartos do total dos vencimen-tos — um general-de-Exército, um almirante-de-Esquadra ou ummajor-brigadeiro (os oficiais-generais de quatro estrelas) sofremperda de apenas 1,1%, o que pode explicar a renúncia àiinterpretações iniciais de que também os militares poderiam sebeneficiar do princípio da irredutibilidade de vencimentos, garan-tida aos magistrados.

Dos CrS 8.551.620 dados a esses oficiais-generais peloreajuste de janeiro (decreto-lei 2.281/ 86), ficarão agora CzS8.458,02 como soldo básico. Sobre ele serão calculadas as gratifi-cações por tempo de serviço, serviço ativo e, eventualmente;localidade especial, e ainda as indenizações de moradia, habilita-ção militar, representação e compensação orgânica, que podenirepresentar até 300% do .valor básico.

Um cabo não engajado vai perder apenas Cz$ 5,00 no novosistema: cai de Cr$ 436.140 para Cz$ 431,36, o que representapouco menos do dobro do ganho de um recruta: CzS 245,29.

No plano intermediário, um coronel do Exército (coronel daAeronáutica ou capitão-de-mar-e-guerra na Marinha) tem soldobásico reduzido de Cr$ 6.644.610 para CzS 6.571.84. O capitãosofre perda de cerca de Cz$ 50: cai de Cr$ 4.788.930 para CzS4.736,51. |,y T-

Menor aposentadoriaserá de 720 cruzados ,

Brasília — O Ministério da Previdência, e Assistência Socialdecidiu fixar em Cz$ 720,00 o valor mínimo da aposentadoria, oque representa aumento real variável de até 33,3%, ainda superiorao que resultaria da aplicação direta das tabelas do decreto-lei dareforma monetária para salários em geral. A menor aposentado-ria, que era, em fevereiro, de Cr$ 540 mil, representa agora 90%do salário mínimo.

,0 valor mínimo da pensão passou de Cr$ 450 mil, no mêspassado, para Cz$ 600,00, e o valor mínimo ao auxílio-doença, deCrS 360 mil para CzS 480,00. O ministro Rafael de' AlmeidaMagalhães garantiu que nenhum titular desses benefícios ganharámenos que esses novos pisos, a partir deste mês. Congelados peloperíodo de um ano, os benefi'ciots poderão ser reajustados segundoo critério da escala móvel e a evolução inflacionária.

Há muitas peculiaridades no valor dos benefícios, de acordoconrò secretário-geral do ministério, Carlos Monte. Para encon-trar ó valor reajustado de sua pensão, aposentadoria ou auxílio, obeneficiário da previdência deverá, antes de tudo, consultar, nastabelas divulgadas pelo ministério, o valor recebido em fevereiro—, alie varia de acordo com o mês em que se começou a receber obenefício,

-Exemplo: Um aposentado que passou a ter direito aobenefício em dezembro do anò passado e, em fevereiro, recebiaentre CrS 540 mil e CrS 638 mil 128 passa a receber CZ$ 700,00. Obeneficiário que, aposentado no mesmo mês, ganhava em feverei-ro valor superior ou igual a CR$ 638 mil 129 terá que aplicarpercentual de 12,83% sobre esse valor e encontrar seu benefícioatual, já convertido em cruzados.

O mesmo cálculo serve para os outros benefícios e para osbeneficiários que começaram a receber em outros meses. Paraquem. recebia benefícios antes de maio de 1985, a fórmula dereajuste também será igual à de quem passou a receber aposenta-doria só em janeiro ou fevereiro deste ano; os valores são iguais ecorrespondem aos pisos dos benefícios.

Para que não haja atraso nos pagamentos desses valores, queabrangem todos os 37 benefícios prestados pefo INPS, os carnesatuais não perdem a validade: os valores em cruzeiros serãoconvertidos em cruzados, pela taxa de 1 mil por 1, e a diferençacorrespondente ao aumento será paga no menor prazo possível,através da emissão de outro carne ou mesmo de cheque especial.

CongelamentoO preço das consultas e da diária hospitalar pagas aos

hospitais que integram o serviço médico prestado pelo INAMPSdeverá ser congelado, informa o secretário-geral.

Ele pondera que, embora esse fato esteja provocandoreações de diversas entidades classistas, a previdêndia não podedesobedecer o decreto presidencial.O secretário disse também que a previdência, com os

tradicionais processos de licitação e concorrência, procurará obtermaterial hospitalar ao menor custo possível.

'•i..tis

•30i

_7T.———n^ir^-*"" —WW|- r-• > ' ^^¦¦~- >JSm . J , /t"* in—i—MBIIé , iWÊaawam&MÍJÊÊammtXy _JA~>r>

TempoNoRioeemNttert.So°mcomn*vo.»™l-d, pela tnanhj. Jem

2TÍ 18. «» s"í?

í5T"imponontun-do. »*»»•» M-

U*erJ

»?%•. y prêmio,W.01«: J p^tnio.

£;ÍM (Ptt- W»

Srimiüvirt". mor£u pobre em Fort»

SínadeOf doii íoM"8»!»'

§à\m ftflwrivln£Kpl)^& \\Wf *^***!*y~***v**i B^^B bWh afihrfáltBaS BP^*>'»B ^K

WjSmàsr ' M^ffifflHBr^T^^TBcCT m\\\\^^^m\Wm^mmwmm^a^SíW*\

WkWX^^mmWmWmmWÊmf^J*3Ê*m\ MtffBWg?3 _^»'-^^y - ,t%^'''mMmm UfllMli mVmKBmmbJmlm^tamMmMim-

Região Sudestepoderá racionarenergia elétrica

^omplemeniarcomplementar o íoroecm

1I.;'«;:¦¦

'w&SB&Wi--^W&"'l

Acordo pôe fim | í

Bcfgrma\ WÊÊ^^^'

Acima de tudo,s; 7um jornalconfiável

..- >

"(1

).1 i: II,.. ,,j

i ''-it

,_,s;>iB"t'?h,

ttj^*. *

f '-: ¦'-..:• ¦', I :»!• 6;

¦i-í :'

JORNAL DO BRASILc;ií;á; t :.-:¦ '.

,5i'.".!TI

Page 13: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Nacional sexta-feira, 7/3/86 a Io caderno a 13

PM reprime Prates da Silveira é preso por t_pá:Wmos posseirosde Altamirã

Belém — 0 comando geral da PolíciaMilitar.do Pará deslocou 50 homens ar-mndos de metralhadoras e fuzis para osmunicípios de Altamirã e Senador JoséPorfírío, ha região do Xiii_,u, para conteros quase cinco mil garimpeiros que estãocm choque com a Oca Mineração. Nosábado dc carnaval, eles incendiaram asinstalações da empresa e até agora parti-cipamj de negociações com os proprietá-rios e o governo do estado no sentido deassegurar a livre mineração em toda aárea.

O governador doiPará, Jader Barba-lho -r que atuou como intermediárioentre garimpeiros e á empresa — anun-ciou estar disposto a colocar até a metadedos soldados da PM na área dos conflitospara garantir a propriedade dá Oca Mine-ração; justificando;-que a empresa jáconcordou em ceder um terço de sua áreaaos garimpos, mas a maioria deles desejao total das terras para exploração aberta.

Bârbalho fez á ameaça ao saber queos garimpeiros poderiam, como forma depressão, obstruir a Transamazônica entreAltaniira e Itaituba e até saquear super-mercados e outros estabelecimentos co-merciais. "Coloco a Polícia Militar lá,desobstruo qualquer coisa, prendo e estáacitbaflo", afjrmou o Governador, qué vêna intransigência dos garimpeiros uma"manjpulação^de meia dúzia de oportu-nistas''.

Logo após a chegada dos policiais ao •local dos conflitos, no Rio Itatá, a cincohoras'dc lancha de Altamirã, 55 garim-peiroá que desciam em direção a cidadeforam" detidos, desarmados e, em segui-da, postos em liberdade, com instruçõesde nàp retornarem à área sob pena deprisão. Os garimpeiros que não portavamarmas, de fogo mas apenas terçados efacões, desembarcaram nas instalaçõesdn Oca Mineração em Senador José Por-fírio, sob as miras dos soldados. A maio-ria deles levava vidros com pequenasquantidades de ouro, que a polícia achoupor bem náo confiscar.

O. comandante da patrulha, tenenteLima, avisou-os de que tinha ordensexpressas para matar quem resistisse. "Oque está acontecendo aqui não é filmenem telenovela. Estamos trabalhando sé-rio e tenho muitos homens armados. Sefor preciso, vamos atirar prá valer",adverjiu o tenente, informando estar.dis-posto-a evacuar a área reivindicada pelaOca Mineração, que foi invadida pelosgarimpeiros.

' •

Ministro apuracohflito deterra em Minas

Belo Horizonte — O ministro daReforma e do Desenvolvimento Agrário,Nelson Ribeiro, determinou que umaequipe de especialistas em conflitos agra-rios sjga-para a Fazenda São Pedro, emUnaí:(MG), onde policiais militares feri-ram à bala seis posseiros. O ministroconsidera."crime" a ação policial, desen-cadeada, segundo nota do ministério, "amando do latifundiário Antônio José deSouza" c que envolveu "três soldadosfardados, que trabalham como jagunçosnas horas vagas".

A- Federação dos Trabalhadores naAgricultura de Minas Gerais informouque òs cinco posseiros estão internadosdesde' quarta-feira num hospital de Unaíe um deles, Antônio de Matos Fernan-des; dc 60 anos, inspira cuidados.

O delegado de Unaí, Raimundo Soa-res. djsse que dois posseiros que partici-param do conflito, Laurindo Caixeta eCrcomar Fernandes, estão presos e pres-taram, depoimento ontem à tarde. Osferidqs são: Pedro Soares de Lima, Anto-nio José de Carvalho, Adalto José Calix-to, Camilo José Calixto e José Valdão daSilva Dias.

iGarantia legal

A Fazenda São Pedro é consideradapelo INCRA área prioritária, para refor-ma agrária. Tem 5 .ínil' hectares e .100deles foram vendidos a Antoliiojose.deSouzq, "que mandou desmatar para plan-tar, contra a vontade dos posseiros",segundo o presidentejda Fetaemg, AndréMontálvão da Silva, que desde ontem ,está em Unaí acompanhando o caso.

Silva explicou que 58 famíliasocupam o terreno e 40 posseiros impedi-ram ó trabalho de desmatamento, mas odeleg&do Raimundo Soaresafirmou queo fazendeiro tem escritura do terreno eautorização do Instituto Estadual de Fio-restas* para fazer o desmatamento. Depossej desses documentos, o fazendeiroentroii com petição ao juiz Jairo Vascon-celos; de Unaí, contra a ação dos possei-ros. 0 juiz ordenou ao delegado dargarantia policial ao proprietário da terra.

Anistia paramilitares iásei processa

Brasília — Decorridos três meses dapromulgação da emenda constitucionalque restaurou os direitos financeiros dosmilitares atingidos pelos atos institucio-nais, ',-p ministro do Exército começa areceber na próxima semana, para assina-tura,Jtis primeiras portarias beneficiandooficiais e praças do Exército com essasvantífeens da anistia.

tais portarias, em número ainda nãodetertninado, são parte do primeiro lotede 4GJD processos organizados pela comis-são especial criada pelo ministro Leôni-das /Pires Gonçalves e presidida pelogeneral-de-divisão Demócrito CorrêaCunr)a para tratar do assunto:

O primeiro lote reúne os casos maissimples — que não envolvem problemade fhlta de documentação, — dúvidasquanto à situação original do militarbeneficiado ou questões sobre cursos efe-tivanríente realizados ou aqueles a que oanistiado teria direito a realizar não fosseatingido pelos atos de exceção, entre1964 e-75.- ...,..-. ...;,.,.:..

jornaliagressão aPorto Alegre — O ex-governador do Distrito Federal e ex-

presidente do Montepio da Família Militar, coronel Hélio Pratèsda Silveira, e seu irmão Caio Flávio foram presos em flagrante noestúdio da Rádio Gaúcha quando agrediram a unhadas, socos,mordidas e pontapés os jornalistas Jorge Alberto Mendes Ribeiroe Delmar Marques, que os entrevistavam.

O coordenador das Promotorias Criminais, Antônio DionísiqLopes, que também participava do programa, deu voz de prisãoao coronel e ao médico no momento em que Delmar Marquesrecebia um golpe de guarda-chuva de um deles. Hélio Pratesgovernou Brasília no tempo do presidente Emílio GarrastazuMediei.

Levado à delegacia pelo diretor do Centro de Operações,delegado Paulo Ellen Lorenzoni, Hélio Prates da Silveira tentoureagir, pois não queria ser filrhado ou fotografado com um policialao seu lado, é, dè dedo em riSte, quase batendo no rosto de umpolicial, disse que não queria sêr algemado. No entanto, ele foirevistado pelo delegado Hugo ^morim. No centro de operações,os dois ex-diretores do MFM foram indiciados criminalmente, porcrime de lesões, corporais, mas pagaram Cz$ 10 de fiança cada ume foram soltos quatro horas mais tarde.

O atrito começou hum programa especial sobre o MFM,quando houve polêmica sobre o soldo de coronel e a liquidação daentidade, apresentado pelo jornalista Lauro Quadros na manhã deontem, na Rádio Gaúcha. Õ'prõgrama foi solicitado pelo próprioPrates da Silveira, por telegrama, à direção dàRBS TV, mas pediaque o jornalista Mendes Ribeiro — que é quem apresentanormalmente programas especiais sobre o MFM — não fosse oapresentador e sim. apenas participante. Além deles, foramconvidados os jornalistas Delmar Marques, que é autor de umanotícia-crime contra os ex-administradores do MFM, o deputado ,Ivo Sartori (PMDB), a advogada das viúvas, Lúcia Kopttke, e opromotor Dionísio Lopes.

Há algum tempo Mendes Ribeiro vem se posicionando narádio a favor das viúvas, quanto ao direito que elas têm emreceber o soldo de coronel. O promotor Dionísio Lopes fez umresumo dos fatos, envolvendo a notícia crime contra Hélio Pratesda Silveira e o relatório da coordenadoria que considerou váriosfatos imputáveis previstos no Código Penal. Isto foi contestadopor Hélio Prates da Silveira, que desafiou qualquer pessoa aprovar que ele tivesse prejudicado alguém.

Unhadas, mordidas e guarda-chuvasMendes Ribeiro, que estava calado até aquela altura, per-

guntou ao coronel quanto,ele ganhava. Hélio Prates mostrou seucontracheque, cujo valor era de CzS 15 mil. Enquanto o jornalistacomeçava a ler o valor no ar, foi interrompido por Prates que lhearrancou da mão o papel e indagou se ele sabia quanto era um

stas no SulPorto Alegre — Foto de Waldir Frlolín,Zero Hora

Promotor isentaCampos de culpa

w¦<-*$

mm

W_Wk A**_m mmíxÊ Im- "¦ /"*H ¦ ^P^«l-V^â. x^BHHI ^ .A:;s%i_sH_t_^_| _^B_M_hu 1

fl4J_fl ^BtíSfl:-;;..¦"' ^Éfc^S^B __^T ^^ '^rfill^M

¦J'"''i'''y*-\fs* *" _m ___' ^__WWW______W^

y '__\_W.- fk^^^& .'JES-k V*

Preso e autuado, o coronel Hélio Pratespassa pela revista do delegado Amorim

soldo de um coronel. "Não sei. Não tenho idéia, estou lhe •perguntando", disse Ribeiro. Nesse momento, o jornalista disseque sabia que não, eram, os CrS 300 mil (300 cruzados) que asviúvas recebiam, e leu novamente no ar: 15 milhões.493 mil 797cruzeiros. " '

O coronel, já fora de si, pediu para ele esperar, e Mendesdisse que não ià esperar. "Vai, sim", gritou o coronel, agarrando-o com uma gravata, desferindo-lhe um soco, e metendo-lhe asunhas no rosto, aíponto de quebrar-lhe os óculos. Nesse exatomomento, o seu irmão Caio, que estava ao seu lado, agarrou ojornalista e deu-lhe uma mordida na orelha e no pescoço. Ojornalista Delmar Marques agarrou Caio Flávio, que lhe deu comum guarda-chuva na cabeça. O programa foi tirado do ar. Osdemais participantes do programa apaziguaram os ânimos echamaram a segurança, enquanto o promotor Dionísio Lopesdava voz de prisão aos dois agressores.

Hélio Prates da Silveira e seu irmão foram levados à áreajudiciária para, presos, prestar depoimento, enquanto MendesRibeiro e Delmar Marques foram ao Instituto Médico-Legal parao laudo de lesões corporais.

Raio em torre de microondas cortatelecomunicações de Rio e S. Paulo

As ligações telefônicas interestaduais e de telex entre o Rio eSão Paulo, e do Norte e Nordeste para São Paulo, foramparcialmente interrompidas ontem por quase duas horas, a partirdas 17hl5min, quando um raio atingiu a torre da estaçãorepetidora de microondas de "Paulo de Frontin, Município doEstado do Rio.

A estação saiu do ar com o corte de energia elétrica, e osistema de emergência que reacionária o circuito através de

. geradores não pôde ser utilizado porque os retificadores foramdanificados — segundo explicação do Superintendente da RegiãoCentro-Leste da Embratel, Haroldo Wangler Cruzeiro. São Paulonão chegou a ficar totalmente isolada porque as ligações foramrestabelecidas de imediato via Belo Horizonte, mas, então, comatendimento de apenas 30% do tráfego total entre Rio e SãoPaulo, segundo esclareceu o técnico.

Os serviços de DDD e de telex entre Rio e Sâo Paulo sóforam normalizados às 19hl0min, quando uma equipe técnica da

Embratel recuperou a torre da estação de Paulo de Frontin. Hácerca de 10 anos, a mesma estação atingida por raios desativou osistema entre Rio e São Paulo provocando colapso nas comunica-ções. Problemas com descarga elétrica nas torres não são inco-muns na rede terrestre de microondas — segundo o superinten-dente Haroldo Cruzeiro. Ontem, a sorte foi que o temporalatingiu o sistema 'em horário de pouco congestionamento dotráfego, mas, de cada 10 ligações, completava-se uma,~por telex ouDDD, através de Belo Horizonte.

Técnicos da Embratel, na capital paulista, informaram que às17h51min, caíram inicialmente os canais utilizados nas transmis-soes via telex e, logo a seguir deixaram de funcionar também oscanais de telefonia. Os contatos somente foram restabelecidos às19hl0min, com a recuperação parcial e progressiva dos serviços. Aprópria Embratel de São Paulo ficou sem comunicação com o Riode Janeiro e seus contatos com a. torre de Paulo de Frontinpassaram a ser feitas via rádio, até o restabelecimento do sistema.

MESBLAA partir das recentes medidas do Governo para acabar com a

inflação, a Mesbla, cumprindo e observando todos os aspectos da lei,adotou as seguintes medidas com relação a seus CARTÃO DECREDITO, CREDIÁRIO E CRÉDITO PESSOAL:CARTÃO MESBLA.

Os extratos com vencimento 10.03, já estarão expressos emcruzados, conforme o fator de conversão válido para a data devencimento e poderão ser pagos até 13.03.

Nos,extratos com vencimento em 20.03, as compras efetuadas atéo dia 28.02 estarão convertidas para cruzados, com base na tabela deConversão para esta data.—:' As .transações, feitas .antes do dia 28.02 terão os encargos calcula-dos cóm base na taxa vigente na data da compra, convertida emcruzados conforme o fator da Tabela para a data de vencimento doextrato.

Os encargos financeiros relativos às compras feitas a partir de 28.02serão bem meriores e levarão em conta a queda geral de taxas definanciamento. É nosso objetivo situar nossa taxa entre as mais baixasdo mercado.

As compras realizadas pelo sistema Credi-Ok serão lançadas noextrato convertidas para cruzados com base na Tabela de Conversãoconforme o fator vigente para o dia de cada vencimento.

As compras pelo Credi-Òk após o dia 21.02 obedecerão o limitemáximo de 4 meses,.observando-se o item anterior, quando for o caso.CREDIÁRIO, MESBLA CREDI E CRÉDITO PESSOAL

Os carnes de pagamento já impressos em cruzeiros deverão serpagos na data do vencimento quando serão convertidos em cruzadosconforme o fator de Conversão daquela data.

Os cheques Mesbla Credi em seu poder não perdem o valor decompra e estão automaticamente convertido em cruzados, dividindo-sepor mil. Não há Tabela de Conversão para este caso.

O CREDIÁRIO, OMESBLACREDIE O CRÉDITO PESSOAL, conti-nuam com prazo máximo fixado em 4 meses.

A MESBLA está empenhada em colaborar neste esforço conjunto,de combate a inflação, para continuar sempre oferecendo o melhor paravocê.Caso persista alguma dúvida, utilize-se de um dos telefones abaixo:

-.,- ¦ ¦• . ¦>

TELEFONES: 222-8258 — Rio de Janeiro719-1681 — Niterói

(02-1) 222-8258 — Volta Redonda¦ ¦ -

fl.-'' ¦'

fl: '¦.'

'. '.

fl '¦..'¦.'.'¦.¦ '

.

MESBLA S.A.

Cuiabá — O promotor MauroDelfino César, designado pelo Tri-bunal dc Justiça para analisar o in-

Íuérito sobre a morte do advogado

!elso Quintela — candidato doPMDB à Prefeitura de Várzea Gran-de, assassinado no dia 26 de novem-bro de 1982 — concluiu com umaversão totalmente diversa da ofereci-da por ex-policiais presos, queacusam o governador Júlio Camposde mandante do crime. O promotordiz que dois homens que trabalha-vam para o próprio Quintela o balea-ram acidentalmente ao tentar acertaruma pessoa que agredira o advoga-do. Tudo se passou, segundo DelfinoCésar, durante seqüestro planejadopor Quintela.

Os ex-policiais Laury San Martinda Paixão, o Peninha, e Moacir Ro-berto Tenuta Franca — presos comoacusados de matar nove pessoas —contaram em depoimento ao juizSimão Aureliano de Barros Filho e àpromotora Sílvia do Amaral, no ini-cio de fevereiro, que o assassinato deQuintela foi planejado na casa do paido governador, com a presença des-te, Júlio Domingos de Campos, dogovernador e seu cunhado Jorge Pi-res de Miranda. O crime, segundoeles, foi executado por policiais.

Quintela disputava a eleição emVárzea Grande com o irmão dogovernador, Jaime Campos, atualprefeito, e teria prometido matá-lo;o advogado tentava, na época, pro-var fraudes eleitorais. Por essas ra-zões, conforme Peninha e Tenuta,foi eliminado. A nova versão a quechegou o promotor Delfino Césardenuncia como responsáveis pelamorte de Quintela seus empregadosJoão da Silva Filho, o João da Viola,e Mário César Machado, além deDaniel Germano Gonçalves, que te-ria agredido o advogado duas vezescom uma chave d& roda de automó-vel. A juíza Maria Erotildes Mace-do, da 5a Vara Criminal de VárzeaGrande, aceitou a denúncia.

Seqüestro e acidenteO promotor Delfino César con-

cluiu que João da Viola e MárioMachado começaram a atirar emDaniel Germano Gonçalves depois

aue este agrediu Quintela. Na hora

os tiros, o advogado estaria inerte,com a cabeça para fora de seu carro,e foi atingido mortalmente por umadás 12 balas que seus empregadosdispararam contra Daniel, ferido deraspão na virilha. O promotor tam-bém denuncia Mário e João portentativa de homicídio contra Da-niel.

A denúncia relata que Quintela,acompanhado de seu empregadoNilton Martins dos Santos e de outrohomem identificado apenas comoAgnaldo, foram à residência do ir-mão de Daniel, Timóteo Ponce Gon-çalves, conhecido como Crente, e oseqüestraram para obter informa-ções sobre a confecção de títuloseleitorais falsos. Quintela, que esta-va numa camioneta Ò-10, foi segui-do pelos irmãos de Timóteo, Daniele Elózio Ponce Gonçalves, que oalcançaram perto da fábrica SadiaOeste, em Várzea Grande, onde oadvogado estacionara o carro.

O promotor diz que Quintelateria sacado um revólver contra os

U

a.'.iogiyoilrii.g

irmãos dc Crente. Este, ainda dcntron tíiàdo carro, agarrou a mão do advoga?o-uoído para evitar que ele djspãrasseawiiMNesse momento, Nilton dos Santos.Ji koque estava em outro veículo, descetí^iibcom um punhal e foi em direção jâ, s &l>Daniel e Elózio, que pegou uníáchave.de roda e conseguiu acertar O;'''''<braço de Nilton, derrubando a faca.'. K"Os dois entraram em luta e Daniel'"'""pegou a faca e a chave de rodà'j,,'/r'"desferindo um golpe na cabeça deflfljj".-Quintela. Com a faca no peito dí),,j!t-,advogado, exigiu que libertasse',,^Crente e deu nova pancada com ,^..mchave de roda em sua cabeça. Quin-tela tombou debruçado na janela docarro e Crente tirou-lhe então drevólver. wticbt

Mauro Delfino César conta qué' ,'!nesse momento chegaram ao local!João da Viola e Mário Machado, quçcomeçaram a disparar contra Daniel,acertando-o de raspão na virilha e.matando acidentalmente Quintcla.A,O promotor denunciou ainda Nilton,^dos Santos pelo seqüestro dc Crente,^e lesões corporais em Elózio Gon-v u0Çalves. OOTlim

Traição '\O ex-policial Peninha, um dos-tiij

que denunciaram o governador co-io.ii'1mo mandante do crime, contou em, :;-¦ seu depoimento ao juiz Barros Fitiom?.lhos — afastado do caso há um mês; ' iquando se dispunha a ouvir outrosex-policiais detidos — que Quintela'-:'?foi traído por um jagunço conhecido;-'1'como Zé Tonho ou Tonhão, que d' ',iEteria levado ao local em que espera-vam os policiais exterminadores.Disse aue Quintela parou o carro c ò

. policial Santana foi ao seu encontro; ~ |o advogado pensou que se tratava deum político, estendeu a mão parç •..cumprimentá-lo, de dentro do carro, ;e recebeu um balaço na cabeça. .. .', ri .'-•

Os depoimentos dos ex-policiais '''Peninha e Tenuta — que apontamainda os policiais Alcir, Zé Pedro

'è'fmSiqueira como envolvidos no crime"— estão sendo analisados pela Pro-curadoria de Justiça, que nos próxK'mos dias concluirá uma sindicância;,sobre suas denúncias de que o secre-;"1tário de Segurança de Mato Grossç»^J.',l);;Oscar Travassos, e toda a cúpula dasj,,fl(|/polícias Civil e Militar do Estado,^estão envolvidos com um esquadrãoda morte, tráfico e=consumo de dro-gas e crimes políticos.

CPIO deputado Roberto França

(PMDB) apresentou ontem à As-sembléia Legislativa de Mato Grosso/requerimento, subscrito por 10 cole-gas de bancada, de instauração de<uma Comissão Parlamentar de In- "

auérito para apurar o envolvimento

e autoridades estaduais com grupos ,:'r'',policiais de extermínio, crimes políti-cos e tráfico de drogas. -oism

qb.ciqA CPI, fundamentada nos artir.afni

gos 60 e 61 da Constituição estaduais itle no artigo 60 do regimento interno Bbilda Assembléia, poderá convocar pá-ra depor desde o secretário QscárjflfTravassos até o governador Júlio'."'Campos, apontado como mandante,;;,':1do assassinato do advogado Celso'"'Quintela. Aprovado o requerimeri:to, os deputados prevêem a apurà-iri,!ção para os próximos três meses. „..,-,_

viu-:i

ifí

10?int

Fio" matou "Doge'

por um par de tênisfcóisAuíisÈd

I ártoa

Porto Alegre — Afirmando que esta-va com medo de morrer c assumindo queassassinara com dois tiros Antônio ClovisLima dos Santos, o Doge, que denuncioua prática de torturas pela polícia gaúchaem agosto do ano passado, o menorL.C.S.S., o Fio, 17 anos, se apresentouontem ao Juizado de Menores, após umcontato com o Movimento de Justiça eDireitos Humanos. Ele disse que matouDoge porque este lhe roubara um par detênis, uma jaqueta e uma calça, há trêsanos.

Com uma movimentada ficha no Jui:zado dé Menores, Fio — que, segundo ojuiz de menores Moacir Danilo Rodri-gues, apresenta um perfil psicológico "ai-tamente influenciável e de grande pericu-losidade" — foi recolhido à Febem nova-mente, após ter fugido dá entidade emdezembro do ano passado.

Versão não convencePara o presidente do Movimento de

Justiça e Direitos Humanos, AugustinoVeit, "a versão apresentada por Fio náoconvence e a Secretaria de Segurança tem

São Paulo — Soldados da PoliciaMilitar que foram em duas viaturas inter-vir em um tiroteio no bairro da Liberda-de, no centro da capital paulista, às6h30min, acabaram por prender 70 pes-soas que jogavam bingo e carteado emum cassino que funcionava sob a denómi-nação de Associação Assistência! eCultural Glória.

Ninguém dera um único tiro, e ospoliciais acreditam que a história do tiro-teio tenha sido inventada por algum após-tador que, perdendo alto, tenha chamadoa polícia. Os 70 jogadores foram levadosem üm caminhão para a 5a DP, onde odelegado criticou o aparato utilizado.

O delegado Zildo Heleodoro dosSantos disse que não havia necessidadede a PM deslocar seis viaturas e umcaminhão (quatro viaturas e o caminhãochegaram como reforço) para reprimir"essa modalidade de Àtmo, que tm. sido

obrigação de investigar a morte de Dogeaté as últimas conseqüências". Veit acre-dita que a morte de Doge "tenha sidoencomendada pelos policiais acusadospor ele de torturadores". rfiaaiO

Embora tenha recebido a garantia dò"Secretário de Segurança de que a morte "'^de Doge seria investigada com rigoí',"'*Augustino Veit estranhou que, mesrrío*''sabendo onde Fio morava, no Morro dírfl''!'Cruz, os policiais não o tenham procura^' ™do. Foi o próprio Fio quem contou a Vekque já fora preso diversas vezes pelc*.''''2^policiais da 15a Delegacia de Homicídio^. *1_~Segundo Veit, Fio contou-lhe que un#'vez chegou a ser espancado pelos poíi-n Jfnciais da Delegacia de Homicídios parâ'njrlque assumisse duas mortes. g?" -.P

Doge, na época das denúncias — ejnnnjagosto do ano passado — acabou criando 1Bisuma grave crise na polícia gaúcha, òçasjç£).i3dnando a queda de toda a sua direção. Elfi;rif jdeveria prestar depoimento na Justiça rtq, ~próximo dia 24. Ainda está vivo um outrOj!W,ijovem, Cléber Leal Gularte, que, junta-mente com Doge, fez as denúncias, ibmd

) 37!<I3fl.ítànad

¦ !i.v oiij.naq.llilIlB.)

combatido intensamente por policiais'1"'-'"'deste distrito". Zildo informou que háv;j*;quatro dias prendeu em flagrante o dono',;:;í'do cassino e alguns apostadores, usantkf''"'^apenas duas viaturas com seis policiajsy'o::'mas o comandante do 11" Bata-Ihão da PM, coronel Orlando Aurélio-'-^Santos, disse que o jogo está ligado aõ"~>ll!bcrime organizado e que o delegado cstavávn":)contrariando a lei ao fazer essas declár?-^'103ções antes de começar o inquérito sobreo'cl,,Jraso.

Das 70 pessoas detidas, 52 foramautuadas em flagrante e as demais libera-das. Entre os presos estão três responsa)veis pelo salão de jogos: o presidente daAssociação Assistencial e Cultural daGlória (rua da Glória, 495), RicardoHideo Uka, 26 anos, e seus funcionáriosFumio Abe, 32, e Nurimitsu.Nishiyama,^ >t

_ 25 anos. Eles pagaram fiança de Cz$ 20,"'.'- cada um,« foram liberados à noite. u f

Alarma de tiroteioleva PM a cassino

3b

¦)!

Page 14: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

14 ? Io caderno ? sexta-feira ; 7/3/86' Internacional JORNAL DO BRASIL

Gorbachevfortalecido

renova cúpula e saido 2.7° Congresso

, Moscou — O líder Mikhail Gorba-cJiev saiu fortalecido do 27° Congresso doPartido Comunista encerrado ontem,çòm a renovação da cúpula soviética. OCongresso substituiu 136 membros doComitê Central e nomeou cinco novosdirigentes para o Secretariado do Comi-tè, que tem 11 integrantes. Um discípulode Gorbachev, Lev Zaikòv — ex-chefedò partido em Leningrado — é agora oterceiro homem no Politburo e o únicoque. além do líder soviético e do ideólogoYegor Ligachev é membro pleno tambémdo Secretariado.;', Além da rápida ascensão de Zaikov,outras novidades importantes foram anomeação de Anatoly Dobrynin, embai-xádor em Washington durante 24 anos, e•'de Alexandra Biryukova, dirigente daUnião dos Sindicatos, para o Secretaria-do do Comitê Central. Alexandra é aprimeira mulher a ocupar um lugar dèdestaque na hierarquia soviética desde ademissão da ministra da Cultura Yekate-rina Furtseva, há 25 anos.

O Congresso também afastou do Po-

litbüro, embora mantendo no ComitêCentral, os octogenários Boris Ponoma-rev e Vasily Kuznestov, últimos remanes-centes da geração de líderes que fez arevolução socialista em 1917. Yuri, ofilho do ex-líder Leonid Brejnev — quegovernou a União Soviética durante 18anos, até morrer em 82 — foi afastado doComitê Central.

No Politburo, que agora tem 12membros, teve destaque também a entra-da como suplentes, sem direito a voto, deoutros dois discípulos do líder Gorbachev— Yuri Solovyov — de 61 anos — atualchefe do partido em Leningrado, e Niko-lai Slyunkov — de 57 anos — primeiro-secretário do partido na Bielorússia. Ám-bos cresceram na hierarquia do Kremlindesde que Gorbachev chegou ao poder,há um ano.

No Comitê Central, que.diminuiu de319 para 307 membros, foram afastadosquase todos os dirigentes eleitos durante -a era Brejnev, embora o ex-ministro daDefesa, marechal Nikolai Orgarkov, te-nha sido poupado do expurgo. No discur-

so que fez ao abrir o Congresso, semanapassada, Gorbachev culpou os líderes dopartido nas duas últimas décadas pelaburocracia, inércia e estagnação econô-mica do país.'Diplomatas ocidentais em Moscouinterpretaram a nomeação do veteranoembaixador Anatoly Dobrynin para oSecretariado como um indício de que-Gorbachev quer dar um novo.impulso naparticipação do partido em política exter-na. Dobrynin deve ocupar o lugar dechefe do Departamento Internacional daorganização.

No discurso de meia hora com o qualencerrou o Congresso, o líder soviéticodisse, referindo-se a toda a população dopaís, que é hora de "renovar o lar sócia-lista". Gorbachev fez o costumeiro ata-que aos Estados Unidos e à corridaarmamentista. Afirmou que

"forças mili-taristas" em Washington estão determi-nadas a acabar com a détcnte entre asduas superpotências.

— Querem nos forçar a bater a por-ta, camaradas — disse o líder soviético.

Zaikov subiu rápido no partidoMoscou — Lev Zaikov, o nome de

maior destaque nas nomeações feitas on-tem para a direção do Partido Gomunis-ta* teve uma carreira meteórica. Emapenas quatro anos, ele passou de funcio-nário do partido na cidade de Leningradopara a condição de membro pleno doPolitburo, o órgão máximo da organiza-ção, onde deve assumir a direção daEconomia, cargo que era de Gorbachevantes dele chegar à liderança do país.

. Alto, magro, de cabelos grisalhos,Zaikov já foi gerente de loja em Lenin-

grado. Depois se formou em Engenharia,mas exerceu durante pouco tempo aprofissão. Em 1957, entrou para o parti-do e passou a se dedicar integralmente àpolítica. Dirigiu o conselho municipal desua cidade a partir de 1976 e, nesse cargo,teria sido descoberto pelo antigo e éfême-ro líder Yuri Andropov, quando esteainda era chefe.da KGB.

Em 1981, pelas mãos de Andropov,Zaikoy. alcançou seu primeiro cargo nadireção máxima do partido — foi eleitopara integrar o.ComitêjCentral. Gorba-

' Estocolmo — foto de Reuter

ilnl^^i BI^ÍShH H mm m\\WÊM&M&2ÍÊÊ&È^mm\HHMM Ht Of illPi UmmmmmmWâÉSaí^^Ê^amtL'JP l p m ¦¦ fÈíúWmK-- llrWm&m '**. »..*-. ^ HH k^ Pfl

nÉ^^ft ' ^Èk^mmmW «fil _______W&*' ^^^ -^è^^_^_^_^_w__^_\í l^il I ^11¦si BPa. flH^9ÍF^^^§m ^mSk^^mm\\mmmmW^r^am^. ^^«PP*

u 'Ir . ^V .«mmwt; Si m^ mm -*

O retrato eletrônico do suspeito de matar Palme

Suspeitos da morte deOlof Palme são presos

Elsinore, Dinamarca — A políciadinamarquesa prendeu dois iugoslavos na'fronteira

porque achou um deles pareci-Uo com o retrato-falado do assassino do

. Premier Olof Palme que a polícia suecadistribuiu na manhã de ontem. Eles esta-;vam dentro de um Porsche de placa

, alemã ocidental a bordo de uma barca detransporte que vinha da Suécia. Agentessuecos foram a Elsinore, cidade dinamar-.quesa de fronteira, e disseram mais fardeque os dois nada tinham a ver com amorte de Palme.

No final da noite, os dois continua-vam presos ainda aguardando algumas•investigações da polícia dinamarquesaque não divulgou seus nomes, informouapenas que um tem 49 anos em mora e

;Hamburgo, e o outro 53 anos e vive em«Los Angeles. As autoridades suecas ha-íviam dado um alerta para um cano'Porsche vermelho e os detidos estavam;num carro dessa marca e cor.

O retrato-falado que a Suécia divul-gou foi preparadp a partir de esboços deuma pintora de 22 anos que viu a cara deum homem que fugia correndo da cenado crime. Partindo dos esboços e, dotestemunho da pintora, o rosto do suspei-to foi reconstituído eletronicamente nu-ma tela por técnicos alemães que vêmusando esse processo desde 1977, comsucesso. . ,

O resultado foi o rosto (le uni homem¦ magro, entre 35 e 40 anos, cabelos escu-ros, nariz afilado, boca fina e ligeiramen-te bochechuco que foi transmitido paratodo o país e para o exterior, com reco-mendação de que seja exibido em lugarespúblicos, especialmente terminais de pas-sageiros.

O homem poderia ser natural doOriente Médio ou do Sul da Europa,segundo as autoridades, que oferecem oequivalente a 71 mil dólares de prêmiospor informações què levem ao suspeito.

chev conheceu-o — e gostou dele — emmaio do ano passado quando, no terceiromês de seu governo, visitou Leningrado.Pouco depois, o líder soviético afastavada chefia do partido na cidade seu antigorival Gregory Romanov. Zaikov era ocandidato natural para substituir o diri-gente em desgraça. O coroamento daascensão chegou rápido — há nove me-ses, ele foi eleito para o Secretariado doComitê Central e agora é o número trêsno Kremlin.

Espanhóis vãovotar contra aaliança militar

Madri — A maioria dos espanhóisvotará contra a permanência do país naOTAN (Organização do Tratado doAtlântico Norte) no referendo do próxi-mo dia 12, indicam as pesquisas de opi-nião publicadas ontem por quatro jornais— El País e Diário 16, de Madri, e LaVanguarda e El Periódico, de Barcelona.

Essas pesquisas prevêem uma vota-ção que varia de 40,2% a 56% para onão, e de 37% a 46% para o sim. Umaquinta pesquisa feita pelo Centro deInvestigações Sociológicas, entidade dogoverno, é a única na qual a maioria dosentrevistados se mostra favorável à parti-cipação da- Espanha na aliança militar.Mesmo assim, a vantagem do sim sobre onão é de apenas 1%. Segundo as leisespanholas, ontem foi o último dia para adivulgação de enquetes sobre o plebis-cito.

O governo do primeiro-ministro so-cialista Felipe Gonzalez decidiu intensifi-car a campanha pelo apoio à permanên-cia na OTAN, afirmando que muitosespanhóis ainda estão indecisos. A reali- 'zação do plebiscito é uma antiga promes-sa eleitoral de Gonzalez que, depois deassumir a Chefia de governo, mudou deopinião sobre a aliança e passou a apoiaros tratados de participação assinados pelogoverno conservador, em 1982.

Em entrevista, Gonzalez se declarouontem "seriamente

preocupado", masgarantiu que, se perder o referendo,respeitará "a vontade popular e denun-ciará o tratado".

Ontem, os presidentes dos oito maio-res bancos da Espanha e o presidente dogoverno regional basco, José AntonioArdanza, divulgaram seu apoio oficial aosim. Uma deputada da direitista AliançaPopular, Maria'Victoria Fernandez, tam.-bém anunciou que irá contra a decisão deseu partido e votará pelo sim. A AliançaPopular é a favor da participação naOTAN mas fei. campanha pela abstençãoporque considera o referendo desneces-sário.

^EUA e o terrorismo; Um grupo de trabalho sobre o terro-rrismo, presidido pelo Vice-presidente«americano George Bush, recomendou«que seja levado em conta o riscòiísicò em"potencial a civis inocentes para determi-Jnar a necessidade de intervenção militarjamericana. O relatório do grupo contém;24 recomendações, incluindo ó estabele-.Jcimento de um centro de informações.especializado em terrorismo. Entre ou-ttras coisas, o documento insta o governoJa tornar o assassínio de cidadãos america-,;nos nó exterior um crime federal punível¦com a pena de morte e recomenda que o¦Departamento de Estado conclua trata-Idos para extraditar terroristas.« ¦

, • ¦¦ ;"'¦'-''.'

•Sugestões à BolíviaA Chancelaria brasileira sugeriu à

IBolívia, através de sua Embaixada em(Brasília, soluções para os problemas ge-jrados por brasileiros que exploram dejforma ilegal o ouro, castanha e borracha,|em território boliviano, às margens do.Rio Madeira. Há três semanas, o embai-^xador boliviano em Brasília, Edurado,'Arce Quiroga, apresentara nota à Chan-xelaria pedindo medidas conjuntas para;resolver o problema.

:EI Papa vai a julgamentoMichele Greco, El Papa, apontado

ípèlo traidor Tommaso Buscetta como"chefe de toda à Máfia siciliana, foi inter-togado na cadeia em preparação para o;seu comparecimento ao tribunal de Paler-|mo, que julga, 467 integrantes da Cosa ¦•Nostra. O julgamento prossegue e ontemIo juiz decretou Vincenzo Sinagra réu à; revelia por ter ele engolido dois pregos na''véspera como tentativa de conseguir" umadiamento dos trabalhos. A lei italiana'

;diz que o réu tem o direito de assistir aíseu julgamento, que deve ser suspenso se'Ihouver motivo de doença.

Atenas — Foto da Reuters

i*; «

MlH|p%MBaHpi^S8B. %¦ mmHlllKlilÉlSKi :<*W?' ^ HIMrJlKt „ i#. 'i^ammO guru Bhagvoah Rajneesh

Guru expulsoO guru indiano Bhagwan Shrce Raj-

neesh, que prega a liberdade sexual paraalcançar a.perfeição, foi expulso,da Gré-cia "por razões de interesse público" e jáestá em Madri. O pedido foi da IgrejaOrtodoxa, ofendida com a doutrina' queele vinha pregando nos 20'dias que pas-sou em solo grego.'Bhagwan disse noaeroporto que a Grécia era "fascista" eque nada tinha aprendido desde a execu-çâo de Sócrates'em 399 a.C. por corrom-per a juventude e cultuar falsos deuses.

Explosão na África do Sul' 'Uma explosão violenta destruiu on-tem<"o escritório do Comitê Pró-Liberdade ,de Nelson Mandela, no centrodé jqhannesburg, provocando um ihcên-dio, que devorou lodoso'primeiro andardo 'pVeàio.'Porta-vòz dá organização, Au-brey Mokoèria^ disse quê a-explosão,ocorrida de madrugada, tem todas ascaracterísticas'de um atentado a bomba,

salientando que há indícios de que os' arquivos foram revistados antes da expio-são. Mokoeha acredita que alguns dossiêsforam roubados. A explosão teria sidoobra de um órgão oficial sul-africano.

A tormenta de WaldheimOs editores americanos de In the

Eye of the Storm (No olho da tormenta),livro de memórias do ex-secretário-geralda ONU, Kurt Waldheim, atual cândida-to à Presidência da Áustria,, anunciaramque poderão retirar a obra do catálogo edas livrarias, se ficar comprovado o pas-sado nazista do autor. Os donos da Adierand Adler, de ascendência judia, com-praram os direitos do livro dia 29 déjaneiro, achando que tinüam feito exce-lente negócio. No início desta semana, oThe New York Times informou que Wal-dheim trabalhara num comando militarresponsável pelo envio de 42 mil judeuspara os campos de extermínio. O jornaliugoslavo Vjesnik revelou ontem queWaldheim foi condecorado pelos nazistaspor sua atuação contra os guerrilheirosiugoslavos.

Rock repudia censuraOs organizadores de um concerto de

rock contra as drogas retiraram um convi-té para que o Primeira-.Dama NancyReagan fizesse o discurso de aberturaporque ela exigiu o afastamento de ai-guns grupos acusados por setores conser-vadores de usar letras pornográficas."Nós respeitamos a preocupação da Sra.Reagan mas não admitimos nenhum tipode censura vinda da Casa Branca. Aindústria do rock sempre foi contestado-ra, com uma tendência antiestablishinentque os jovens curtem. Afastar artistasque à Primeira Dama considera ofensivaseria uma forma de censura, afirmou HalUplinger, um dos organizadores do con-certo.

Cultura e cuisme agitam campanhaClaire Rosemberg

Reuters

Paris — Só mesmo na França escul-turas exóticas e a haute cuisine pode-riam influenciar o eleitor, mais do quetemas como impostos, salários e trans-porte.

A menos de duas semanas de osfranceses irem às urnas para eleger onovo Parlamento, uma controvérsia so-bre a cultura nos cinco anos de governosocialista faz surgir uma campanha en-carada por eleitores e políticos em geralcomo "uma

grande bobagem".No centro de um ruidoso debate

sobre os prós e os contras da atuação dogoverno na cultura brilha á extravagan-te figura do ministro Jack Làng.

Um dos mais populares políticos dopaís, com mais de 60% de aprovaçãopopular, Lang virou alvo principal doslíderes da oposição que tentam derru-bar o governo socialista na .votação dopróximo dia 16.

Ele preferiu investir em cortinasbrilhantes que em alguma coisa sériaa.— acusa Jacques Brumel, deputadoconservador do partido RPR ligado a 'assuntos culturais. O antecessor deLang, o conservador Michel Guy, co-mentou:

Lang prefere o trivial ao básico.Isso não é político .que preste!

Defensor ferrenho do rockVrolI eliderando uma campanha contra produ-ções hollywodianás e melodramas nastvs da Europa, Lang é ídolo para osjovens e astro entre as estrelas. Ele jádirigiu uma peça de teatro, foi profes-sor de direito e é um dos ministros maisviajados do atual gabinete. Sem dúvida,leva jeito para atrair a atenção daimprensa.

Espessos cabelos encaracolados,Lang está sempre de testa franzida, anão ser durante as incontáveis inaugu-rações de estátuas, circos, museus eruas para que é convidado, ou nocarnaval de rua, que importou para aFrança.

Jornais, revistas e a televisão estãosempre mostrando sua imagem ao ladode personalidades do cinema, do tea-tro, ou entregando prêmios aos chefsdas grandes cozinhas.

As pessoas gostam de mim por-que gosto delas — diz ele. Até seusadversários concordam que ele foi opolítico que deu mais apertos de mãonos últimos cinco anos.

Contrariando a tradição, Lang con-seguiu fazer a elite reconhecer artesantes desprezadas como a culinária, amoda e o humorismo, tornando seusartistas milionários em potencial.

Basicamente é isso o que constitui odesentendimento com os líderes da di-reita. O jornal oposicionista Le Figaroclassificou-o de "mestre das ilusões eagitador de massas que derrama o mes-mo molho em cima de tudo.""Ele confere os mesmos prêmios amúsicos e cozinheiros", critica o jornal,indignado, "dá o mesmo tratamento aGraífiti e a peças clássicas. Isso não épolítico que preste!"

A principal realização de Lang é terobtido junto ao governo a maior fatia

¥^í'^W^^Sm^m^L%^wSmmmm^Êmmmmh^^i^ f ^'s9BÊKmS^^^^^^^^^:--i^mmW^'^Ê^^^MWSÊÊWm^^^r^^^^^mmW^^L^S^te^' / "!# í SfflrB Ut tVÍit^ s /'} JMBME .

O ministro Jack Lang: astro entre as estrelas

do orçamento da União já concedida àárea da cultura. Em 1981, o governo deGiscard D'Estaing gastava apenas0,46% das contas com esse ministério.Cinco anos depois, este número cresceupara 1%, apesar dos cortes em outrossetores, "para diminuir a inflação".

Lang também é um dos apenas seisministros que mantiveram a mesmapasta desde a posse de François Mitter-rand. A oposição diz que ele é protegi-do do presidente, "outro escritor comcírculo fechado de amigos no campodas artes".

Em vez de trabalhar restaurandopalácios culturais aos pedaços, como aBiblioteca Nacional, a oposição acusaLang de passar o sifão em boa parte desua verba para ajudar Mitterrand aconcluir projetos arquitetônicos polê-micos que, nos próximos anos, muda-rãó o panorama da cidade de Paris.

Um dos mais controvertidos é o deerguer uma gigantesca pirâmide de vi-dro entre as paredes do mundialmentefamoso Museu do Louvre, preservadoem sua forma original há quase seteséculos. Os críticos vêem nisso umaescultura futurista e uma horrível man-cha na geografia da cidade.

Outro projeto descrito como "po-dre para a vista" é a construção daquiloque o ministério chama de escultura —na verdade, uma imensa área cheia depostes brancos e pretos, a serem ilumi-nados à noite porjuzes Tarmac, queseria edificado no meio do pátio exter-no do Palácio Real, cuja construção édo século XVII.

Em ambos os casos, Lang é acusadode tomar decisão autocrática para levaradiante os referidos projetos.

A.preocupação principal do minis-tro, segundo seus opositores, é ajudarseu patrocinador (Mitterrand) a deixarsua marca na capital francesa.

— Há várias maneiras de se enten-,der a palavra "cultura" — defende-seele. — Para uns é um livro, um quadro.Para outros a própria fonte da existên-cia. Para a França é uma alavanca

econômica, maneira pela qual podemosusar nosso talento e nossa inteligênciapara ganhar a batalha comercial. '

Apresentando um relatório de 250páginas sobre a atuação do ministériodurante a campanha eleitoral, Langdeverá dizer que conseguiu criar 30 milempregos investindo em atividades po-pulares e lucrativas.

Os subsídios para a indústria cine-matográfica francesa, de recursos limi-tados, cresceu 400% e o corte de partedos impostos para a iniciativa motivou >novos produtores.

O investimento em artes plásticas"triplicou e os museus da região oferece-ram mais de 10 mil novos empregos.

No campo da decoração, empenha-do em competir contra a Itália e aEscandinávia, ganhou nova força de-pois que Mitterrand encomendou a mo-bília tipo estado-da-arte para o paláciopresidencial, logo reproduzido em largaescala.

E a cruzada incansável de Lang nacultura ganhou semana passada comoprêmio uma lista de apoio assinado pordiversas personalidades artísticas mun-dialmente famosas, entre atores de ei-nema, artistas plásticos e escritores.Isto serviu para emudecer os gritos daoposição.

Em contrapartida, os escritoresamericanos William Styron e Elie Wie:sei juntaram-se ao italiano UmbertoEco, prêmio Nobel de literatura, é'aò"inglês Graham Greene pedindo maisação na mina monetária de Lang, ale-gando que a França retrocedeu no cam-po cultural ao longo dos últimos cincoanos.

Do Japão, o cineasta Akira Korosa-wa também endossou a opinião dosescritores. Da Colômbia foi GabrielGarcia Marquez e da Polônia, o cineas-ta Andrzej Wajda. E as atrizes Eliza-beth Taylor e Catherine Deneuve sur-preenderam aqueles que pensavam queelas fossem . apolíticas assinandotambém.

Deportação de dois iraquianosprovoca escândalo na França

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — Ainda angustiada com aincerteza sobre a morte, ou não, dosociólogo Michael Seurath, um dos qua-tro reféns franceses no Líbano, cuja exe-cução foi anunciada ria noite de quarta-feira, em Beirute, pelo Jihad Islâmico enegada ontem à noite em Paris, a Françasó agora começa a perceber, escandaliza-da, que num governo socialista dois refu-giados políticos iraquianos foram devolvi-dos a seu país, onde um deles já teria sidoexecutado e o outro estaria na iminênciade sê-lo.

O affaire, um escândalo a 10 dias daeleição legislativa, e semelhante à entre-ga de Lilian Celiberti e Universindo Diasà repressão no Uruguai, durante a dita-dura militar naquele país, ou à deporta-ção de Olga Benário Prestes para aAlemanha durante a ditadura Vargas. Ocaso só começou a repercutir após a Jihadanunciar a triste sorte de Seurath. Afrança, terra tradicional de asilo, terádificuldades para explicar por que entre-gou Hamza Hadi Fawzi e Khàir Al Din aBagdá quando o Iraque está em guerracom o Irã e. os dois jovens xiitas, queapoiam o aiatolá komeyni, estão sujeitosem seu país à pena de morte por traição.

A expulsão, que Le Monde classifi-cou como extradição disfarçada, ocorreuno dia 19 de fevereiro. Fawzi e Al Dintinham sido detidos uma semana antes,junto com outros fundamentalistas islã-micos, como parte do esforço da políciapara chegar aos autores de uma série deatentados a bohiba em Paris, atribuídos aextremistas muçulmanos. Nada foi divul-gado sobre a implicação de qualquer dosdois jovens nesses atentados, e mesmo

que estivessem envolvidos deveriam tersido julgados na França, onde não existemais a pena de morte.

Ontem o Ministério do Interior —responsável pela expulsão — mantinhaum silêncio pesado, refletindo a inquieta-ção do governo socialista, que começa aver-se às voltas com uma. sucessão deescândalos (o outro é o contrabando déarmas para o Irã) que guarda — namelhor das hipóteses — alguma seme-lhança com o afundamento do RainbowWarrior. O que parece1 é que, mais umavez, alguém — intencionalmente ou não— exorbitou. De um modo ou de outronão há justificação. Ou foi uma violaçãodo direito de asilo ou uma falta decontrole do governo sobre seu aparelhopolicial.

Durante todos os dias que ficarampresos, Fawzi e Al Dinforam interroga-dos pêlo juiz de instrução Alain Marsaud,que não encontrou elementos para incri-miná-lõs. Assim; deveriam ser soltos,mas, apesaridissp, continuaram encarce»rados na sede do Palácio da Justiça, poisas autoridades; no intervalo, resolveraminstaurar um processo de expulsão contraquatro iraquianos.

A advogada dos iraquianos, Madelei-ne Terrasson, tentou inutilmente evitar asua expulsão e, em,último caso, impedirque fossem levados.jpara.B^dá. Khair AlDin pediu'para ir aò Pár'dguai, onde temfamília, enquanto'Fawzi ipreferja seguirpara Londres. À advogadados dois che-gou a cpntáctar — 24 horas antes daexpulsão -r-o diretor dás liberdades pü-blicas do Ministério do Interior, BrunoGenévois,' reafirmando o perigo

'queaguardava seus clientes em Bagdá. Gene-vois garantiu que a expulsão não ocor-reria.

O mais sério é que tanto Fawzi quan-to Al Din foram tirados da prisão numperíodo de 10 minutos, exatamente quan-do a advogada ia dar entrada em petiçõespara suspender a expulsão, acompanha-das de formulários assinados por ambosnos quais pediam o estatuto de refugiadospolíticos e informavam que sua vidascorriam perigo em Bagdá. Essas petiçõessó chegaram ao Ministério do Interior nodia 23 de fevereiro, quando ambos esta-vam em Bagdá e Fawzi, segundo a Anis-tia Internacional, já teria sido executado(informação desmentida pela embaixadado Iraque em Paris).

Ontem em Paris, os advogados dósdois expulsos deram entrada num proces-so contra o ministro do Interior, PierreJoxe, àcusando-o de cumplicidade emhomicídio, um processo difícil de seraceito, pois os advogados terão que pro-var a morte de Fawzi.

O ministro do Exterior, Roland Du-mas, disse ontem que como o Paraguai ea Grã-Bretanha se recusaram a receberos jovens, decidira-se mandá-los de, voltaa seu país. Dumas afirmou que eles náoprotestaram.'

A explicação do chanceler é aindamais incomjjreerisível quando se conside-ra o caso de Jean-Claude Duvalier, ondeaFrança também não conseguiu sensibili-zar outro governo para aceitá-lo. Só queem lugar de remetê-lo para o Haiti, osfranceses acabam de autorizar o ex-ditador a morar na Cote D' Azur.

Roland Dumas advertiu que a políti-ca externa francesa não pode ser tomadacomo refém e acrescentou que caso aexecução de Seurat se confirmasse, osresponsáveis não seriam perdoados pelaFrança. Mas antes o que resta saber é se.

, os eleitores vão perdoar mais esse escor-regão severo da política externa francesa.

Fabricante contrabandeia obuses¦ Paris (do correspondente) — O go-

verno francês decidiu ontem processar afirma Luchaire -— um dos maiores fabri-cantes de armamentos do país, com ummovimento anual de 2,6 bilhões de fran-cos — acusada de contrabandear armaspara o Irã, submetido a embargo pelaFrança, utilizando guias de exportaçãofalsas para países como a Tailândia e oBrasil.

Como na expulsão de dois estudantesiraquianos para Bagdá, as explicações dogoverno não convencem totalmente oudeixam clara uma falta de controle dasautoridades sobre seus escalões interme-diários. O Irã, através desse contraban-

do, teria recebido; mais ;dé; 70 mil obusesfranceses de 155 milímetros, embarcadosem navios'que partiram üeCherburgó em:julho e setembro. ¦'.'.../

O fato é grave porque toda a exporta-ção de armas deve ser autorizada direta-mente pelo gabinete do primeiro-ministro, através da Comissão de Estudosde Exportação de Materiais de Guerra,subordinado diretamente a Laurent Fa-bius. Além disso, os Ministros das Finan-ças e do Exterior são longamente cônsul-tados a cada pedido de exportação dearmas.

A alfândega francesa deve, em cadaembarque de armas, examinar rigorosa-

mente a carga e os consulados dos paísesdestinatários devem estar presentes aodesembarque e contabilizar a carga, co-;municando o conteúdo a Paris. Até a rotados navios deve ser cuidadosamenteacompanhada através dos registros doLloyds de Londres.

Os navios Nicole, com bandeira dasBahamas, e Trautenbels, com pavilhãocipriota, deveriam tocar em portos brasi-leiros e da Tailândia, mas segundo osregistros do Lloyds, acabaram mesmofundeando no porto de BandarrÀbbas,no Irã. E, ao que tudo indica, as entregasclandestinas de armas e munições ao Irãrecuam até o outono de 1984.

Page 15: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Internacional sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno '

? 15

Corazón dissolverá Congresso;para começar "jogo honesto"

Manila — Foto da AFP-Manila e Washington — A presidenta Corazón Aquino

: anunciou a intenção dc dissolver o Congresso, onde o KLB,' partido do ex-ditador Fcrdinand Marcos, tem maioria, e iniciar

um "novo jogo", com representantes do povo honestos.O sccrcuino-cxecutivo, Joker Arroio, disse que não há

'.data estabelecida para a dissolução mas que ela ocorrerá.[Juristas consideram que Cory pode dissolver o Congresso pela[simples declaração de que o seu é um "governo revoluciona-[rio". Arroio disse que o atual governo é "tanto constitucional"'como

revolucipnário". E declarou que está havendo uma trégua{"de fato" cõm a guerrilha comunista.

Ferdinánd Marcos enfrenta desde ontem dois processos na' Justiça americana: em Nova Iorque, um juiz prorrogou por duasjsemanaso embargo que decretara à venda, pelo ex-ditadpr e!sua mulher Imelda, de quatro edifícios em Manhattan e umaímansão em Long. lslarid;. e em Sáo Francisco, 13 filipinosj'atualmente residentes nos Estados Unidos entraram com umaI ação contra Marcos, exigindo 55 milhões de dólares de indeniza-[ção por terem'ficado'anos presos ilegalmente nas Filipinas. Doisj deles declararam ainda que foram torturados durante anos "por

iinstigação de Marcos". 'A presidenta Corazón Aquino, "por sua atuação em favor

ida democracia", foi convidada a falar numa sessão conjunta doíCongresso americano, honra que poucos líderes mundiais já: mereceram. O convite em nome do presidente da Câmara, TiptCNcill, foi transmitido por carta entregue a Cory pelo depu-ItadtfStcphen Solarz, durante encontro de 20 minutos.

O governo filipino está pressionando autoridades designa-i daStlu eleitas durante o período de Marcos para que renunciem,i dentro de no máximo dois dias. Muitas estão resistindo e algunsj prefeitos alegam ter sido eleitos dc acordo com a Constituiçãoiemí;vigor: Um porta-voz governamental afirmou ter o "direito

} moral" de exigir suas renúncias, "porque essas pessoas foram as!que fraudaram a eleição".

...O New York Times disse que Marcos não dá descanso aoI presidente Reagan e sua mulher Nancy, ao senador Paul Laxalt,}seu,antigo, e ao Departamento de Estado, telefonando váriasIvezés/ por dia da base aérea do Havaí onde está recluso,reclamando da apreensão pela alfândega americana do tesoureque- trouxe em 3,0 caixotes. O jornal diz que, segundo umafonte, a reação de Reagan foi exclamar:

— Tirem esse sujeito de cima da gente.O governo americano prometeu informar o governo filipi-

no sobre o conteúdo das caixas, que continuam sendo examina-i dás,, Um funcionário alfandegário contou centenas de milhares! de dólares em cédulas, até sentir cãimbra nos dedos e desistir.

feapf%».TlMHfc- sAWAmmm^SSL }mJnV)\wr ^^ Amm\viW^^^^^mW Amt

Corazón (E) e a secretária deixam palácioonde ainda permanece o selo de Marcos

Agora a alfândega está enviando para o Havaí máquinas decontar dinheiro c funcionários extras para prosseguir a tarefa.

Em Los Angeles, um deputado estadual denunciou queMarcos, seus parentes e uma ex-amante possuem propriedadesna Califórnia no valor de pelo menos 11 milhões de dólares.

Fortuna cria problema diplomáticoRoberto Garcia

Correspondente

Washington — Depois de ajudar a remover Ferdinánd•Mg^cps da Presidência das Filipinas e a entregar o cargo aI Corazón Aquino, o governo americano enfrenta outro comple-xp,,prpblema diplomático, político e econômico: que atitudetomardiante do pedido para que ajude a levar de volta paraaquele país a enorme fortuna acumulada ilegalmente pelafamília Marcos e seus aliados no exterior.

Embora não se saiba exatamente quanto dinheiro foii desviado para fora do país, fontes do Congresso americano e daI CIA mencionam cifras entre 2 e 3 bilhões de dólares. JovitojSalonga, presidente da comissão encarregada pela presidenta; filipína de recuperar essa fortuna, garantiu ao JORNAL DO[BRASIL que Marcos e seus asseclas têm entre 5 e 10 bilhões dc'f dólãréè em bancos estrangeiros, inclusive quantias substanciais| aplicadas em filiais de bancos brasileiros em Nova Iorque, nas; Bahamas e nas ilhas Çaimari. Se o governo conseguir recuperar'esses recursos, diz ele, as Filipinas não precisarão de ajuda! extern», já que o orçamento do país no ano passado foi de 3I bilhões de dólares. ' ^' Embora Marcos venha de família rica e tenha começadojsua carreira com uma próspera banca de advocacia em Manila,jnos últimos 20 anos em que foi presidente seu salário anual eraHnferior a 5 mil dólares. Como a lei do país o proibia departicipar dc qualquer negócio enquanto exercesse a Presiden-cia, parece óbvio que se houver fortuna em seu nome e no deseus parentes no exterior, ela será ilegal.

No .palácio presidencial foi encontrado um documentomeio chamuscado, provando que quatro edifícios cm Manhat-tan, um deles de 70 andares e outro um shopping center,

administrados pelos irmãos Ralph e Joseph Bcrnstein, perten-ciam a companhias, registradoras nas ilhas do Caribe, controla-das por Imelda Marcos.

Para o governo americano, o pedido dc Cory Aquino causavários problemas. O primeiro deles decorre da promessa feitapor Reagan a Marcos de que, sc ele renunciasse à Presidência eabandonasse o país sem causar derramamento de sangue,poderia sc asilar nos Estados Unidos, onde seria tratado comdignidade e não ficaria sujeito a humilhações. Ouando apromessa foi feita, contudo, o presidente americano não estavaconsciente dc que Marcos iria sair com tantos milhóes dedólares.apropriados ilegalmente. Por causa disso, um funciona-rio americano diz:

— Demos asilo ao presidente, não à sua conta bancária.Mas, além de dar uma cópia do inventário do conteúdo da

bagagem de Marcos à comissão chefiada por Jovito Salonga, oGoverno Reagan não pretende fazer mais nada, preferindo queos passos seguintes sejam tomados pelas partes cm conflito, nostribunais dos dois países.

Depois de iniciar os processos de recuperação dos bensregistrados pela família Marcos nos Estados Unidos, Salongaafirma que vai iniciar contatos com os governos da Inglaterra,Suíça, França, Bahamas e do Brasil, para que esses bens sejaminicialmente congelados. Depois iniciará processos para recupe-rar o dinheiro para o Banco Central das Filipinas, informou.

Se as gestões de Cory Aquino e dc Salonga forem bemsucedidas, é possível que Marcos acabe como pensionista dogoverno americano. Alegando que não trouxera nenhum di-nheiro em sua fuga de Manila, Marcos c sua família comprarama credito ate agora mais de 30 mil dólares cm mercadorias nosupermercado da base militar dellickam, que tem preçossubsidiados. Marcos assinou as notas, mas afirmou não terdinheiro para pagar.

Consumo de cocaína e ¦%heroína aumenta nos ;EUA e mata mais 33%

Sílvio FerrazCorrespondente

Washington — Apesar dc o número de viciados em cocaínae heroína ter decrescido nos Estados Unidos, um relatório daComissão Especial da Casa Branca sobre o Crime Organizadorevelou que a quantidade dc drogas consumida está aumentan-do dramaticamente, assim como mortes por overdose e oaumento do número de viciados na classe média.

Os dados são chocantes: entre 1983 c 1984 o número demortes por overdose subiu 33% e o uso da cocaína entre osestudantes secundários cresceu de 4,9% em 1983 para 6,7% em1985. Um novo fenômeno foi descoberto: os viciados da classemédia começaram a usar a heroína para combater a suadependência da cocaína.

Um diretor de uma clínica de reabilitação de viciados cmLos Angeles acredita que o número de adeptos da heroínacresceu por ser esta droga o mais potente desintoxicante dacocaína. Para combater os efeitos do uso maciço da cocaína,muitos começaram a usar a heroina por via nasal c, eventual-mente, sc tornaram viciados nesta droga, afirmou.

Um mito que também foi derrubado durante as investiga-ções da Comissão Especial é o dc que a cocaína é a droga dosindivíduos de alto poder aquisitivo. A cocaína está sendo usadapor todos os grupos sociais nos Estados Unidos, gerando umnegócio que movimenta nada menos que 11 bilhões de dólaresanuais, afirma o documento.

Igualmente está frisado que a maioria dos adeptos dacocaína leva uma vida regular, está empregada c acompanha avida escolar de seus filhos. O relatório indica também que cercade 25 milhõ-s de americanos já experimentaram a cocaína,enquanto 5 a 6 milhões a usam pelo menos uma vez por mês.Entre estes, cerca da metade é considerada pelo estudo como apopulação efetivamente dependente da droga.

As mortes por cocaína sofreram um aumento dc 77% entreos anos 83 e 84, enquanto que os chamados dc emergência paraatender a viciados com overdose subiram 51% no mesmoperíodo. Nos últimos três anos, assinala o documento, o númerode pedidos para tratamento de cocaína se elevou em 600%. Asperigosas injeções contendo um coquetel de heroína e cocaína,conhecidas por speed balls, tiveram também um aumento de37% no seu consumo.

No que se refere à maconha, o estudo indica que cerca dc25% da populaçã já a experimentou, dos quais 20 milhões ausam pelo menos uma vez por mês. Drogas sintéticas, antide-pressivos, alucinógenos são tomados em razões médicas porcerca de 6 milhões de americanos, estima o relatório. O númerode doses se elevou dc 3 bilhões e 30 milhões cm 1982 para 3bilhões c 60 milhões em 1984.

Enquanto esses números vêm à tona, milhares de funcio-nários públicos estáo em guerra contra a disposição do governoamericano em submetê-los a exames periódicos para verificar sesão ou foram viciados em drogas. Igualmente os empregados dequalquer empresa particular que receba fundos, contratos ouencomendas do governo poderão ter que observar os testes. Ogoverno tem amparo legal para requerer os testes em milhões dcempregados públicos, afirmou o procurador geral Edwin MeeseII.

No Congresso não há grande disposição em apoiar amedida do Executivo. A representante democrata PatríciaSchroeder, do Colorado, chegou mesmo a escrever ao presiden-te Reagan afirmando que, se fosse dado um prêmio à sugestãomais.idiota de uma comissão presidencial, seguramente o testeganharia.

Kenneth Baylock, presidente da Associação dos Funciona-rios Civis do governo — com 210 mil filiados — afirmou que iráaté a última instância do Judiciário para lutar contra a medida.Os funcionários públicos não abandonaram os seus direitosconstitucionais quando assinaram o seu contrato de admissão,afirmou.

Reagan sofre na Câmara3a derrota sobre ajuda1aos anti-sandinistas

Indiscrições de Sin causam mal-estarAraújo Netto

Correspondente

:>: Roma — Depois da audiência de meia hora que teve ontemcom João Paulo II, o cardeal primaz das Filipinas, Jaime Sin, foimuito mais comedido no novo encontro que teve com osjornalistas. Tanto que, 24 horas depois dc considerar (falandoem-inglês e espanhol) a Teologia da Libertação uma bobagem,na

"presença de vários repórteres evaticanistas, o cardeal Sin

ontem, espontaneamente, preferiu retificar o drástico conceitoque emitiu sobre a mesma Teologia da Libertação.r — Não quis considerá-la uma bobagem. Disse apenas quenão'sei muito a respeito dela. Inclusive porque a propósito dcTeologia da Libertação melhor do que eu pode falar o cardealRatzinger. Mesmo porque eu sou um pobre sacerdote quenühca chegou ao doutorado. Meu único título dc doutor veio deuma gentileza que me fizeram: é um título de doutor honoriscausa'.•" 'Essa atitude do cardeal primaz das Filipinas, a breve

dUfâçãó de sua audiência com o papa e o grande silêncio doVaticano a propósito dos temas da sua conversa com João PauloIIÍ por muitos vaticanistas foram interpretados como revelado-res'de uma situação de mal-estar criada pela excessiva einoportuna loquacidade do cardeal Sin nos últimos dias. Tudoindicaque o Vaticano e o papa não gostaram nem aprovaram o

teor das muitas indiscrições que o cardeal Sin vem fazendodesde a deposição e fuga de Ferdinánd Marcos.

Até o fato dc o cardeal filipino não ter sido convidado —como esperava e até anunciara — para almoçar ou jantar comJoão Paulo II, foi considerado muito sintomático. Seria outraconfirmação da insatisfação do pontífice e da diplomacia daSanta Sé cm relação ao comportamento c às palavras demasia-damente irreverentes dc Jaime Sin.

A única informação sobre a audiência do papa ao cardeal-arcebispo de Manila foi dada pelo próprio cardeal Sin. Ele dissesentir-se muito contente com a acolhida que recebeu de JoáoPaulo II e que ao santo padre transmitiu uma informaçãootimista sobre o futuro das Flipinas.

Disse que hoje o nosso país está em paz. Do papa ouvia recomendação dc que a igreja não pode ser nem parecerpoderosa. Respondi-lhe que isto nós sabemos, mas que naquelaocasião nós quisemos e agimos para evitar o derramamento desangue.

Uma nova prova de seu inabalável bom humor e de seueterno sorriso o cardeal Sin ofereceu quando um jornalistaperguntou se ele neste momento não se sentia um cardealpapável. Jaime Sin recordou o significado de seu sobrenome:em inglês Sin quer dizer pecado.Desde quando alguém que se chama pecado poder vir aser papa? — concluiu o cardeal-primaz das Filipinas, que hojedeverá viajar para Londres, de onde voltará a Roma.

Mudança de sexo, sucesso até na China<"<•'¦><¦' Pequim — O hospital de"'cirurgia

plástica de Pequim,' cúnico do seu tipo na China,"'.' oferece mudanças de sexo,

rejuvenescimento facial, re-"fôrma de nádegas e récons---tração de órgãos sexuais

masculinos.

_",'., "" Os 100 médicos do hos-

s; j)ita| recebem 12 mil pacienr"!'. tes por ano, vindos de todas

''" as partes da China, que ne-'""tessitam de tratamento espe--ial após acidentes, por causade deformidades congênitasou simplesmente¦, porquequerem erguer a linha dasobrancelha ou mudar osexo.

Com'300 leitos, o hospi-

ta! só pode aceitar uma entre"cada 100 pessoas que o pro-

curam ou enviam carta comuma fotografia, revelando o motivo de seu constrangimento.- *•• Os médicos substituem dedos das mãos amputados poidedos dos pés, refazem narizes e nádegas com outras partes•do corpo, enxertam pele sobre queimaduras e reconstroemórgãos sexuais masculinos.

"*•"" — Um garoto dc aldeia foi mordido por um cachorro,'qúè com uma dentada cortou a extremidade de seu pênis —-informou o diretor do hospital, Song Ruyao. — Nós

corrigimos. Em outro caso,uma corrente de alta volta-gem passou pelo corpo de umeletricista, atingindo grave-mente seu pênis. Nós o re-construímos e posteriormenteele se casou com uma belamoça, teve filhos, e é muitofeliz.

Entre os pacientes re-eentes estava Fang Vi, mem-bro do Comitê Central doPartido Comunista, para setratar de uma grave incitaçãofacial, problema que o deixoutão sensível que ele só permi-tia ser fotografado de lado.

O hospital realiza cercade mil operações de rejuve-nescimento por ano, incluindofacelifts, reconstrução de seiosou elevações de sobrancelhasfemininas para dar ao rostouma aparência mais ocidental.

— Antes, o governo não encorajava esse tipo dccirurgia, que considerava coisa dc capitalista, mas agora, pelaprimeira vez, permitiu a realização este ano de uma conferên-cia internacional sobre cirurgia plástica reparadora.

Song, que sc graduou na Universidade da Pensilvãnia em1948, ganha 330 iuans (103 dólares) por mês, mas disse quenão troca seu trabalho por nada, tão grande é a satisfação queele lhe proporciona.

Washington — Uma terceira Comissão da CâmaraDeputados americana, a de Orçamento, rejeitou o programa cieReagan para ajudar os anti-sandinistas com 100 milhões dedólares. Mas, horas depois, Reagan conseguiu o apoio de uniaprimeira Comissão, a das Forças Armadas, que aprovou',oprojeto sem debate, em 30 segundos, O projeto só irá applenário da Câmara no dia 19. As outras comissões quçrejeitaram o projeto foram: Inteligência (serviço secreto)' çAssuntos Hemisféricos. ^

Embora na quarta-feira o secretário de Defesa, CasparWeinberger, tenha dito na Comissão de Relações ExteriorescláCâmara que a rejeição do projeto poderia resultar no envio çjçtropas americanas à Nicarágua, o porta-voz da Casa Branca,Larry Speakes, negou que o presidente Reagan tenha talintenção ou creia que algum dos países centro-americanos váfazer esse pedido. Mas, reiterou:

— Nossa avaliação sobre os contras não mudou. Há 6 milrebeldes dentro da Nicarágua e continuamos pensando que hápotencial para uns 20 mil a 25 mil. ' ¦

Speakes disse que o presidente confia nos contras e rejeitaas críticas de ineficácia" dos anti-sandinistas. Mas, para o jortiálThe New York Times, os contras "parecem um Exércitoderrotado". Informou, em notícia procedente de Honduras,que os rebeldes são cerca de 12 mil, dos quais 10 mil estão e.niterritório hondurenho, desfrutando 27 milhóes de "ajuda huma-nitária" que receberam dos Estados Unidos, no orçamento dpano passado. '•

Segundo o jornal, os contras não precisam só de novasarmas, mas também de "novos chefes, treinamento e umprograma político que entendam e sejam capazes dc explicaraos nicaragüenses". Lembrou que

"por duas vezes o governoReagan mudou os líderes civis do movimento rebelde, masdisputas internas mantiveram a direção militar cm mãos dc seusantigos chefes lomozistas".

Em Tegucigalpa, o chanceler Carlos Lopcz Contreras te<'ède desmentir as comprometedoras versões de autoridadesamericanas, como Weinberger e o próprio secretário de Estado,George Shultz, sobre o papel hondurenho na luta dos anti-sandinistas para derrubar o governo de Manágua. ¦'

— Oficialmente o governo de Honauras não autorizounenhum grupo, nem nenhum governo estrangeiro, a canalizarajuda a insurgentes em outros países vizinhos — disse .

Leia editorial Brincando com Fogo

Baby Doe e séquitovão para a Cote d'Azurgozar o duro exílio

Paris — O ex-ditador do Haiti, Jean-Claude Duvalier. serátransferido do hotel L'Abbaye, em Talloires, nas próximashoras. Baby Doe, sua mulher, filhos e séquito vão, numprimeiro momento, para o hotel Joli, em Saint Vallier-dé-Thiey, a 10 km de Grasse, nos Alpes Marítimos franceses, peggda Cote d'Azur. A duração da estada dependerá da compra, fmandamento, de uma casa perto de Nice, segundo a AFP. -|

A ordem de cpnfinamento administrativo, adotada ontempelas autoridades francesas, permitirá a Baby Doe movimentar^se livremente no perímetro dos Alpes Marítimos, que se estendede Cannes até a fronteira com a Itália, indicou a AP. Mtransferência e esse confinamento administrativo agradaram.afamília Duvalier, que vinha sendo mantida no hotel de Talloir.eâdesde que chegou à França, no dia 7 de fevereiro, disse a EfeJ

A direção do hotel L'Abbaye já considerava inaceitável àprolongada estada do ex-ditador haitiano e apresentara a unitribunal regional um pedido de expulsão de Baby Doe doestabelecimento.

COMUNICADO\\\

A amplitude do conjunto de me-didas econômicas há poucoadotadas pelo Governo e assuas previsíveis implicações nocampo tributário recomenda-ram o adiamento sine die doCADERNO DO CONTRI-BUINTE que o JORNAL DOBRASIL programara publicarnesta sexta-feira, dia 7 de Mar-ço. O projeto que objetiva pres-tar aos nossos leitores um escla-recimento seguro para a reo-rientação do seu procedimentotributário com vistas ao Impostode Renda, será retomado tãologo seja possível o levanta-mento de todas as informaçõesnecessárias.

j

OT

a

1

JORNAL DO BRASIL

mrboi¦:¦'

m.t!

31

iI

Page 16: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

lé"t-D 1° caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Economia JORNAL DO BRASIL

BelgoMineira

aiaaaaaaaaam

Companhia SiderúrgicaBelgo-Mineira

' NOSSÃSA ÇÕES SÂO

NEGOCIADAS NAS BOISAS DE VALORES

COMPANHIA ABERTACGC 24.315.012/0001.73

JH,V'IJ

si1

iI1Imk

¦

1I1m

as

HS-

Ini

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO À ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA SOBRE OS NEGÓCIOS SOCIAISE OS PRINCIPAIS FATOS ADMINISTRATIVOS DO EXERCÍCIO DE 1985

Senhores Aíionlstas

Submetemos à apreclaçío da Assembléia Geral Ordinária o Ralitó-rio Anual da Administração sobre os negócios sociais e os prlnci-pais fatos administrativos do exercício encerrado em 31 de dezem.bro de 1985, acompanhado das Demonstrações Financeiras e doParecer dos Auditores Externos Independentes. Apresentamos,também, as Demonstrações Financeiras Consolidadas das EmpresasControladas documentos relativos ao mesmo exercício financeiro,observado o disposto nos artigos 249 e 250 da Lei nP 6.404, de 15de dezembro de 1976.Em 1985, devido à recuperação do mercado interno e à manuterv

ção de um certo nível de exportações, a Empresa pôde apresentarum desempenho favorável. A indústria, em geral, e o setor slderúr-

gico, em particular, registraram altos índices de crescimento, so-bretudo nos últimos meses do ano. O aumento da oferta de empre-

gos e dos salários reais foram fatores que Influíram no aqueclmen-to do mercado interno, refletindo a atual política econômica doPaís. , .A nível de Empresa, convém destacar os seguintes eventos:, o crescimento significativo das vendas de trefilados no mercado

. a entrada em operação, no final de 1985, da nova aclaria LD daUsina de João Monlevade e da instalação do tratamento do açoem panela, no início de 1986;o começo da construção do lingotamento contínuo e do forno dereaquecimento de tarugos, cujo funcionamento está previsto para oinício de 1987:a encomenda de um novo trem de lamlnaçao, no primeiro semes-tre de 1986, e a decisão de construir uma nova trefilaria para am-

pliar e diversificar ainda mais a capacidade produtiva do setor detrefilados. Estes investimentos visam concluir o atual plano demodernização da área siderúrgica e a obtenção de uma qualidadeainda melhor dos produtos, aliada a um Incremento da eficiênciae da produtividade, ê importante salientar que a maior parcelídos referidos investimentos será auto-financiada, à vista dos ele-vados custos dos recursos de terceiros;a aquisição do controle da BRAZAÇO-MAPRI Indústrias Meta-lúrgicas S.A., tradicional e renomada empresa de capital fechado,com relevante participação na fabricação de parafusos para o se-tor automobilístico. A Mapri possui quatro fábricas, sendo duaslocalizadas em São Paulo, uma em Petropolis e uma em Conta-

gem, MG. Essa compra se enquadra na política de diversificaçãoda Belgo-Mineira, em produtos de qualidade mais elaborados;o bom desempenho das empresas controladas e coligadas, em1985, contribuindo de forma significativa, através da equivalência

patrimonial, para a formação do resultado operacional da Empre-sa.

Os indicadores de crescimento da economia brasileira, verificadosnos últimos meses de 1985, permitem prever a continuação, em1986, do bom desempenho da Empresa.

FINANÇAS . .

A melhor utilização da capacidade instalada, a manutenção de ele-vados padrões de eficiência na área industrial e a melhoria do"mix" dos produtos vendidos tiveram efeito positivo no resultadodo exercício. A boa geração interna de recursos permitiu a conti-nuação da política de investimentos e a manutenção de um grau deendividamento baixo. Com isto, as receitas financeiras tiveram umimportante impacto no lucro operacional, que apresentou um crês-cimento real de 22,7%, em relação ao exercício de 1984. 0 lucrolíquido, incluindo a equivalência patrimonial de CrS 209,1 bilhões,e deduzida a correção monetária passiva do balanço de CrS 247,9bilhões, atingiu CrS 473,5 bilhões, o que representa um lucro poração de CrS 5,52, contra CrS 1,88, em 1984.

DESTINAÇÃO DO LUCRO LIQUIDO

Considerando o resultado do exercício, o Conselho de Administra-ção proporá à Assembléia Geral Ordinária o pagamento de um divi-dendo de CrS 158,6 bilhões, correspondendo a CrS 1,85, poração. Esse dividendo representa 33,05% do.lucro líquido, na formada lei. Aprovada pelos Senhores Acionistas a proposta do dividen-do, o Conselho de Administração determinará o seu pagamento, apartir da segunda quinzena do mês de abril de 1986. 0 Conselhopropõe, ainda, aos Senhores Acionistas, que o saldo de CrS105.769.453.343 seja apropriado à Conta de Lucros Acumulados,tendo em vista o plano de modernização da Companhia, que re-quer elevado esforço financeiro.

AUMENTO DO CAPITAL

A Assembléia Geral Ordinária, de 3 de abril de 1985, aprovou oaumento do capital social de CrS 193.480.000.000 para CrS508.478.000.000, por correção de sua expressão monetária, sem aemissão de novas ações.

MERCADO E VENDAS

0 faturamento da empresa atingiu CrS 1.988,9 bilhões, contraCrS 503,8 bilhões em 1984. No mercado interno, destacou-se oexpressivo aumento de volume de vendas de produtos trefilados.Apesar deste aumento do volume e da melhoria do "mix" dos pro-dutos vendidos, nossos preços tiveram, pelo segundo ano consecu.*tivo, uma perda real motivada pela política governamental de con-trole dos preços. Os reajustes autorizados pelo CIP foram ainda in-feriores ao índice Geral de Preços, seja nas suas taxas anuais deevolução, seja principalmente no descompasso entre as épocas doscustos incorridos e as datas autorizadas para os repasses,O quadro seguinte mostra a evolução das vendas de laminados, tre-filados e peças fundidas:

TONELADAS DIFERENÇASMERCADOS 1—

1985 1984 %Mercado Nacional .. 614.784 563.235 +51.549 + 9,2Exportação 107.850 129.516 -21.666 -16,7

Total 722.634 692.751 +29.883 + 4,3

deverá entrar em operação em julho de 1989. Este novo lami-nador Incorpora a mais avançada tecnologia atualmente dispo-nível, abrindo novas perspectivas aos nossos produtos.

Cabe ressaltar que, para a concretização do atual plano de desen-volvimento da área siderúrgica, a Companhia vem recebendo oapoio do Conselho de Desenvolvimento Industrial - CDI, do Con-selho de Nâo Ferrosos e Siderugia - CONSIDER e da Agência. Es-pecial de Financiamento Industrial - FINAME, órgão do BNDES.Nas Trefllarlas, os investimentos foram aplicados na expansão emodernização de equipamentos instalados nas Divisões de Sabaráe Contagem. Destaca-se o início das obras da nova fábrica de galva-nlzados, em implantação na Usina de Sabará, cçm investimentosestimados em USS 12 milhões, na primeira fase. A fábrica deveráentrar em operação no primeiro trimestre de 1987, aumentando aprodução de arames galvanizados em 2.500 t/mês, na primeira eta-pa, elevandose a produção para 7,500 t/mês, na fase final.Estes investimentos estão sendo aplicados, em grande parte, para aprodução de arames de melhor qualidade e de maior valor agrega-do, objetivando atender â crescente demanda do mercado interno.

RECURSOS HUMANOS

BMB

A BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda., con-forme previstp, completou a expansão iniciada em 1983, o queelevou a capacidade instalada de 8,000 t anuais para 16.000 t decordoalha de aço para pneus radiais. A Empresa encerrou o exer-cício com resultado financeiro positivo.

JOSSAN DA BAHIA S.A. e INDÚSTRIA JOSSAN S.A., de Natal

As duas Empresas produziram 30.431 toneladas de trefilados e ar-tefatos, em 1985, contra 28.936 toneladas, em 1984, e obtiveramresultados satisfatórios,

BEMEX

As exportações dos nossos produtos atingiram USS 35 milhões,contra USS 50 milhões do ano anterior, em decorrência da redução de venda de arames e de fio-máquina, em 21.666 t. A exporta-ção de gusa alcançou 29.102 t, em 1985, contra 40.850 t, em1984. Estas reduções foram devidas às barreiras impostas pelospaíses industrializados e ao aumento de demanda no mercado in-terno.

PRODUÇÃO

A produção de gusa, aço e laminados manteve-se nos mesmos ní*veis do ano anterior, apesar das interferências decorrentes da mon-tagem da nova aciaria LD na Usina de Monlevade. A produção detrefilados acompanhou a maior demanda do mercado interno.0 quadro a seguir mostra as produções obtidas no ano:

pnnnirrrr. 1 TONELADAS DIFERENÇASPRODUTOS 19B5 I 1984 T/L | %

Gusa 867.346 832.809 +34.537 +4,1

Aço 855.313 842.232 +13.081 + 1,6Laminados 713.109 717.438 - 4.329 - 0,6Trefilados 512.760 477.906 +34.854 + 7,3Fundidos | 19,333 | 16.757 [ + 2,576 | +15,4

Os resultados operacionais obtidos nas primeiras semanas de mar-cha da nova aciaria superaram as expectativas. Todos os tipos deaço da nossa linha de produção já foram fabricados com sucesso.

DESENVOLVIMENTO .

No exercício de 1985, os recursos aplicados nos projetos de desen-volvimento da Companhia totalizaram CrS 273 bilhões (USS 41milhões), dos quais CrS 235 bilhões na área de siderurgia e CrS 38bilhões na área de trefilaria.Os Investimentos nas empresas controladas foram de CrS 12,3 bi-Ihões. O cronograma de execução dos principais projetos está sen-do cumprido dentro do previsto.Na área de siderurgia, destacaram-se os seguintes itens:

entrada em marcha da nova aciaria LD, em novembro do anopassado, que estará produzindo a plena carga a partir de marçodo corrente ano, em conjunto com a nova instalação de trata-mento de aço na panela e desgaseificação, substituindc total-mente as antigas aciarias SM e LD, existentes em João Monleva-de. Devido à adoção de recursos tecnológicos avançados, entreos quais destacam-se o sopro secundário LBE e a instalação detratamento de aço na panela, a qualidade do aço será sensível-mente melhorada. Atualmente, poucas aciarias no mundo sãodotadas deste sistema e, no Brasil, a Belgo-Mineira é a primeiraEmpresa a utilizar o conjunto dessa tecnologia.0 investimento na Aciaria totalizou USS 76 milhões e o da Fá-brica de Oxigênio USS 31 milhões. O investimento orçado paraa instalação de tratamento de aço na panela é de USS 6 milhões.Foram iniciadas, em dezembro de 1985, as obras civis para im-

plantação da máquina de lingotamento contínuo, com capacida-de para transformar 400.000 t/ano de aço líquido em tarugos.0 investimento é estimado em USS 30 milhões e a entrada emfuncionamento está prevista para início de 1987.Aquisição de forno de reaquecimento de tarugos 150 x 150 mm,

com capacidade de 140 t/hora, no valor de USS 13 milhões,sendo previsto o início de seu funcionamento em janeiro/87.Em novembro do exercício findo foi iniciada a concorrência pa-ra um novo trem de laminação de fiomáquina, representandoinvestimento estimado em USS 60 milhões. O equipamento

A remuneração anual paga aos empregados totalizou CrS 203 bi-Ihões. Foram recolhidos encargps sociais, legais e acordados, novalor de CrS 135 bilhões. No final do exercício, o efetivo do pes-soai somava 7.000 empregados.Aplicaram-se recursos no valor de CrS 780 milhões na execução deprojetos de melhoria das condições de trabalho e de CrS 1,3 bi-lhão, com o fornecimento de equipamentos de proteção individu-ai.Dentro da prioridade que confere à área de saúde, a Empresa des-tinou recursos da ordem de CrS 9,5 bilhões, sob a forma de doa-ção, às diversas entidades que congregam seus empregados.Na área de alimentação, a Empresa implantou o Programa de Ali-mentação do Trabalhador em Sabará, consolidando o referido Pro-grama em todas as unidades industriais.Foram celebrados acordos com empregados aposentáveis, no mon-tante.de CrS 4,5 bilhões.Dois outros fatos expressivos ocorreram na área de Recursos Hu-manos: o início dos entendimentos visando à regulamentação deum pacto entre a Empresa e o Sindicato dos Trabalhadores da Usi-na de Monlevade e a implantação gradativa do Seguro Saúde naCompanhia.

EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADAS

SAMITRI

A comercialização de minério de ferro atingiu 9,0 milhões de tone-ladas, representando o maior volume de vendas que a Empresa járealizou. As exportações registraram 15% de crescimento sobre oano anterior,ASamitri obteve, novamente, uma evolução bastante favorável deseus resultados.Na Samarco, o volume de vendas conservou-se nos mesmos eleva-dos níveis de 1984, assegurando uma contribuição positiva no re-sultado da Samitri, através da equivalência patrimonial.

CAF

A partir de 1Q de janeiro de 1985, as atividades da CompanhiaAgrícola e Florestal Santa Bárbara foram desdobradas nas seguin-tes Empresas: CAF Florestal Ltda., CAF Viveiros Florestais Ltda.e Companhia Agrícola e Florestal Santa Bárbara. O objetivo bási-co deste desdobramento foi o de proporcionar melhor gerencia-mento pela especialização de cada Empresa. Atingiu 160.000 ha aextensão da área reflorestada de eucaliptos. Ê mantida uma áreasuplementar de 50.000 ha de reservas nativas, para fins ecológicos.Foram produzidas 233.000 toneladas de carvão vegetal. Foi intro-duzido o programa de alimentação complementar dos empregadosda CAF. Na ABASA, o rebanho bovino totalizou 10.800 cabeças ea produção agrícola alcançou 1.600 toneladas de grãos. As Empre-sas administradas pela CAF apresentaram, em seu conjunto, resul-tado bastante satisfatório.

CIMAF

A Companhia Industrial e Mercantil de Artefatos de Ferro —CIMAF, Empresa que atua no ramo de cabos de aço, arames e pa-rafusos, realizou no exercício vendas de 36.420 toneladas dessesprodutos, o que representa um crescimento de 3,1% em relação aoano anterior. Foi concluída a primeira etapa da nova fábrica de ca-bos de aço, que permite a fabricação de cabos até 150 mm de dià-metro. O exercício de 1985 encerrou-se com resultado financeiropositivo.

A Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. exportou, em 1985,produtos da Belgo-Mineira e de terceiros, para mais rie 30 países.Faturou, no exercício, USS 35 milhões con.ra USS 50 milhões,em 1984. Apesar desta redução nas vendas, ousada principalmen-te pela menor disponibilidade de produtos da Belgo-Mineira e demedidas protecionistas dos países industrializados, a Empresaobteve um resultado financeiro satisfatório. No final de 1985, aBEMEX associou-se à Interbrás, criando um canal dé exportaçãode gusa, denominado Interbel.

BMS - BELGO-MINEIRA SISTEMAS LTDA,

A BMS - Belgo-Mineira Sistemas Ltda. faturou, em 1985, CrS24,1 bilhões, prestando serviços à Companhia, Empresas associa-das e clientes externos. A Sociedade apresentou resultado satis-fatório.

PORTOMINAS

A Porto, Nazareth de Minas Gerais - Corretores de Seguros Ltda.faturou, em 1985, CrS 2,3 bilhões, tendo alcançado bons resulta-dos.

Registramos o nosso pesar pelo falecimento do Engenheiro JosephHein, no ano findo. Tendo ingressado na Belgo-Mineira, em 1934,o Dr. Joseph Hein exerceu os mandatos de Diretor Geral, DiretorSuperintendente, Presidente da Diretoria, Presidente Honorário emembro do Conselho Consultivo, quando prestou à Companhia re-levantes serviços. O nome do saudoso companheiro está associadoa numerosas realizações que contribuíram para o desenvolvimentoda Empresa no quadro da economia do Estado e do País.

Colocanrio-nos à disposição dos Senhores Acionistas para quais-quer esclarecimentos, lembramos que a Assembléia Geral Ordináriadeverá deliberar sobre as matérias previstas nos artigos 167, § iq e192 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Sociedades porAções) e nos artigos 32, 41 e 42 II ¦ lll, letra c, do Estatuto Social.

Belo Horizonte, 24 de fevereiro de 1986O Conselho de Administração-PAULO GONZAGAPresidenteHANSSCHLACHERVice-PresidenteNORBERT REINESCHVice-PresidenteRAUL MACHADO HORTAVice-PresidenteLUIZ CARLOS ALMEIDA MAGALHÃES ANDRADESecretárioJEANN. KINSCHConselheiro

A Diretoria;HANSSCHLACHERPresidenteRAUL MACHADO HORTADiretor do ContenciosoANTÔNIO JOSÉ POLANCZYKDiretor IndustrialFRANÇOIS MOYENDiretor de FinançasMARIO DE ASSIS RIBEIRO DE OLIVEIRADiretor de Vendas

JOAO PESSOA RIBEIRO FENÉLONDiretor de Organização

Contador-. Augusto Octavio Leite CanabravaCRC. MG 21.075

«

¦

COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO - MINEIRA E EMPRESAS CONTROLADASBALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhões de cruzeiros

ATIVOCIRCULANTE

Depósitos bancários e aplicações financeiras nomercado aberto

Contas a receber. Clientes locais

Clientes no exteriorDuplicatas e cambiais descontadas.

. Provisão para contas de cobrança duvidosa . .

. Outras

Outras aplicações financeiras .EstoquesAdiantamentos a fornecedoresImposto de renda ditendoPagamentos antecipados eoutros ativos ....

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Contas a receberEmpréstimos e depósitos compulsórios. ..Imóveis destinados à vendaDepósitos decorrentes de incentivos fiscais .Outros

Controladora Consolidado1985 1984 19B5

95.942 34.305 278.781

389,016 145.608 571.509236.955

(82.2931 (15.416) (179.669)116.812) 15.305) (25.015)55.860 25.113 78.295

412.472 93.064 476.824236.278 59.437 519.271119.853 7.683 119.853

4.2262.984 883 32.783

1.213.300

2.839

1.76910.323

1.38116.312

345.372 2.113.813

248 2.84668.782

594 1.769566 12.55724 6.861

1.432

PERMANENTE

Investimentos. Em empresas controladas .... 1.127.112. Outros 152.368Imobilizado 1.317.947Diferido 467.240

3.064.667

250.24947.655

456.616116.340870.860

92.815

250.4935.184.141

589.7986.024.432

PASSIVOCIRCULANTE

Fornecedores, Locais. Exterior

1985Controladora Consolidado"

19851984

FinanciamentosProvisão para imposto de rendaImposto sobre operações, industrializações e únicosobre mineraisSalários e contribuições sociais Dividendos propostos Atribuições estatutáriasDemais contas e despesas a pagar, principalmentefretes no consolidado . ..

EXIGlVEL A LONGO PRAZO

DebênturesFinanciamentosProvisão para imposto de renda. .Demais contas e despesas a pagar.

PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NAOCONTROLADORES NO PATRIMÔNIO LIQUIDODAS CONTROLADAS

86.679 29.288 127.79021.952

89.167 36.297 258.384122.483 59.687 213.306

64.205 25.454 123.21179.022 22.880 133.976

158.638 46.182 255.7525.872 1.446 8.904

66.524 7.316 174.222672.590 228.550 1.317.497

113179.869 55.849 1.361.50322.672 4.285 98.195 152 5.115

202.541 60.399 1.464.813

2.029.765

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital socialReservas de. Capital. ReavaliaçãoLucros

Lucros acumulados.

4.294.279 1.217.664 8.231.060 |

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

508.478

1.697.84077.355

713.288422.187

3.419.148

4.294.279

193.480

452.71225.846

217.95838.719

508.478

1.697.84077.355

713.288422.024

928.715 3.418.985

1.217.664 8.231.060

COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA E EMPRESAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985 E 1984

¦_ Em milhões de cruzeiros I

Em 19de janeiro de 1984 .... ......

Ajustes de exercícios anteriores.. . « . '•

Aumento de capital:. Com reservas ../... 99.456. Em dinheiro , 49.000Incentivos fiscais do. Imposto sobre produtos industrializados

Decreto-lei 1547/77. Imposto de rendaCorreção monetáriaRealização parcial da reservade reavaliação-... .. .. ¦¦* ' '

Lucro liquido do exercícioApropriações e distribuição do lucro liquidodo exercício

. Para reservas. Para dividendos-Cr$ 0,54 por ação do capital social... ¦'¦¦..¦y-¦¦¦.¦ ¦¦ ¦Em 31 de dezembro de 1984 .. 193,480Ajustes de exercícios anteriores . »íCapitalização de reservas • , »». „ 314.998Incentivos fiscais do. Imposto sobre produtos industrializados

(Decreto-lei 1547/77). Imposto de renda. Incentivo do decreto-lei 1994/82Correção monetáriaRealização parcial da reserva de reavaliaçãoRealização da reserva de lucros a realizarLucro líquido do exercícioDestinações propostas à Assembléia Geral. Para reservas. Dividendos propostos • CrS 1.85 por açio do capiteisocial

Reservas.de capital Reservas de lucrosCorreção Subvençõesmonetária para in- De De Outras

Capital do capital vestimentos Reserva de lucros a Retenção exaustão reservas Lucrossocial social Ágio e outras reavaliação Legal Estatutária realizar de lucros incentivada de lucros acumulados

45.024 70.573 53.816 9.429 6.214 3.811 31.564 12.243

13

(70.560)

314.985

4.596(20.013)

12.3671.197

2.880 82.871 20.240(3.823)

13.377 8.206

8.055 8.055 60.093

67.977

(8.883)

7.233

COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRA E EMPRESAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhões dc cruzeiros

RECEITAOPERACIONAL BRUTAVendas

Mercado InternoMercado externoCrédito prêmio

DEDUÇÕES DAS VENDAS, principalmente ICMReceita operacional liquidaCUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSLucro bruto.RECEITAS IDESPESASI OPERACIONAISCom vendasGerais e administrativas. /Financeiras, deduzidas de receita* financeiras deCrS 410.742 milhões 11984 - CrS 99 882 ralhõesl

consolidado CrS 715.182 milhões.Amortização de despesas diferidas.Participação na exploração de minasOutras receitas, deduzidas de despesas deCrS 36 032 milhões 11984 - CrS 10.555 milhões!

consolidado Cr$ 6,944 milhões

PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS CONTROLADASE COLIGADASEquivalência patrimonialDividendos antecipadosAmortização de:

Ágios.Deságios

Realização parcial da reserva de reavaliação.

Lucro operacionalRECEITAS NAO OPERACIONAIS

Liquido de ganhos e perdas de capital decorrentes devariações na participação em empresas controladasOutras, liquido

CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇOLucro antes do imposto de renda e das atribuiçõesestatutáriai .IMPOSTO DE RENDA \ATRIBUIÇÕES ESTATUTÁRIASLucro líquido do exercício antes da participação dosacionistas não controladoresParticipação dos acionistas não controladores noresultado das controladasLucro líquido do exercício

Quantidade de ações ordináriasQuantidade de ações preferenciais

Coniroladora ConsohdaflpI9B5

I 843.400145519

1988 9191325 0241

1.663 895II 021 9051

180.19211120.9861

163 043113971123.909

209.11956.868

531.36067.554

598.914195.0901503824

I2B7 1731

124.7421144.3471

16.22211402017.357

2.371.7491 410.179

26423.784 570

1499 64113 284 929

II 740 2741

1226 25511224.0941

1699.7121134.0971

169 1711 II 155 3621

(1.94013

5 188

60.8291.150

155511.5923823

(3.1651 3046.759 I3.B01I

(2479151 16.375

(1.940)1 018

13.196

7.185699.680

636.9711157.5731

(5.8721

226.197 1.110.568163.646) 1302.1611

II 4461 18.9041

473526

TotalTotal(milhões) (tr73.500 73.50012.250 1225085 750

161.105

i.Ihões)

85.750

1342 772)456731

Lucro por ação existente no final do exercícioValor patrimonial da ação em 31 de dezembro

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO - MINEIRA E EMPRESAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de cruzeiros

314.998 7.476 130.238 25.846 27.646 20.072 60.093 99.554

(314.998)

67.200

15.698 .2.068

1.115.439 16.399 343.322 56.697 60.646 44.033 131.825 218.389

(5.188)

(191.918).

10.593

161.105

(76204)

(4EJB2)38.719

264

23.676 23.676 144.294

1.115.439

Em 31 de dezembro de 19Ò5 508.478

As netas explicativas anexas sio parte integrante das demonstrações financeiras.

23.875 558.526

1.697.840

111.968 87.781 144.294 317.943 17.472 33.830

77.355 713.288

23.237 85.516

191.918

473.526

1209.118)

(158.6331

422.187

ORIGENS DOS RECURSOSDas operações sociais -Lucro líquido do exercícioDespesas (receitas) que n5o afetam o capital circulante:

Depreciação e exaustão.Amortização de despesas diferidas.Coricção monetária do balançoVariéçflBí monetárias a longo prazo, líquidasParticipação em empresas controladas e coligadas,reduzida por perda de capital de Cr$ 3.165 milhões(1984 - aumentada por ganho de CrS 304 milhões)e por dividendos antecipados de Cr$ 56.868 milhões(1984-por CrS 1.150 milhões).Valor residual de bens do permanente vendidosou baixados.Participação dos acionistas não controladores

Dividendos recebidos de empresas controladas ecoligadasAjustes de exercícios anteriores.Outras

Oas acionistas -Integralizaçao de capital. Inclusive ágio

De terceiros-Ingresso de recursos no exigível a longo prazo

Financiamentos.Imposto de rendaOutros.

Subvenções para investimentos

Total das origens

APLICAÇÕES DOS RECURSOSNo ativo permanente

InvestimentosImobilizadoDiferido.

No realizável a longo prazoEmpréstimos e depósitos compulsóriosOutras..

No exigível a longo prazoDebêntures resgatadas. .Transferência de financiamentos a longo prazopara o circulanteOutras.

Dividendos propostos

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE

Ativo circulanteNo inicio do exercício.No fim do exercício

Passivo circulante. No início do exercício.. No fim do exercício ..

Controladora Consolidado1985 1984 1985

473.526 161.105 456731

74.679 28056 246.09913.971 1 4,020 34,097

247.915 115 3751 (699.68015.375 26.753 847.895

1209.2051 165993) (14.4101

32.194 15.254 38.927 342.772

638.455 153820 1.252.431

45.684 8.720 45.807264 13 9652.069 635 5.110

686.472 163 188 1.304313

53016'8.988

29.990161 073

113

43.493

158 638391 788423 888

23212.367

1261828553

13388

13.357

46.182114 098

56.76650.2931343269.634190.125

31603312.5982-1610

328123.704

345 372 68 081 712.3211213300 345372 2.113.813867 928 277.291 1.401.492

228.550 67896672.590 228 550444,040 160 654

581 4681.317.497

736 029

AUMENTO NO CAPITAL Cl RCULANTE

Ai notas axplícativas anexas são pane integrante das demonstrações financeiras.

u

Page 17: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno ? 17; t

BeigoMineira

Companhia SiderúrgicaBeigo-Mineira

¦

i

COMPANHIA ABERTACGC24.315.0"?/0001-73

COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA E EMPRESAS CONTROLADAS ;NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985 E DE 1984,

1 DIRETRIZES CONTÁBEIS E CRITÉRIOSDE CONSOLIDAÇÃO

(a) Apuração do resultado e ativos e passivoscirculantes e a longo prazo -

O resultado das operações, apurado em conformidade com oregime contábil de competência de exercícios, inclui os rendi-mentos, encargos e variações monetárias ou cambiais, a índicesou taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos circulantese a longo prazo, bem como, quando aplicável, os efeitos deajustes de ativos pára o valor de mercado ou de realização e éajustado pelo efeito líquido da correção monetária, com baseem índices oficiais, dos imóveis destinados à venda, do ativo

permanente e do patrimônio líquido. Do resultado são dedu-zidas as parcelas atribuíveis ao imposto de renda e às participa-ções nos lucros.

(b) Estoques-São demonstrados ao custo médio de compra ou de produção,que não excede o custo de reposição ou o valor de realização,exceto as importações em andamento que estão demonstradasao custo identificado.

(c) Ativo permanente —Está demonstrado ao custo corrigido monetariamente, combi-nado com os seguintes aspectos:. Os investimentos em empresas controladas e coligadas, apóscorrigidos, são ajustados consoante o princípio contábil deequivalência patrimonial.Os ágios ou deságios - fundamentados em intangíveis - sãoamortizados à época de realização do primeiro ajuste porequivalência patrimonial;

. reavaliação efetuada por empresas controladas, principalmen-te da conta de mineròduto e sistemas;

. a depreciação é computada pelo método linear, âs taxas bási-cas mencionadas na Nota 4 e em bases proporcionais à rela-ção produção real/capacidade nominal, e é imputada princi-palmente ao custo de produção; para certos equipamentosutilizados na produção, são adotados coeficientes específicosde aceleração em função dos turnos trabalhados âs taxas bási-cas de depreciação (1,5 para dois turnos e 2,0 para trés tur-nos);

, a exaustão das reservas florestais era calculada até 1984 to-mando-se por base (i) o volume de árvores abatidas no exerci-cio em relação ao volume potencial existente e (ii) os custosde formação e manutenção acumulados até o início do exer-cício e era imputada ao custo de produção. A partir de 1985,as reservas florestais foram transferidas para empresa contro.lada onde a exaustão é constituída;

, o diferido da controladora está principalmente representadopor encargos financeiros e parte da variação monetária decor-rente de financiamentos vinculados ao programa de expansãoe modernização do parque industrial contabilizada conformea Portaria 475 do Ministério da Fazenda; está sendo amorti-zado a partir do início das operações de cada etapa, num pra-zo máximo de cinco anos. Outras despesas diferidas nas con-troladas estão sendo amortizadas principalmente no prazo dedez anos.

(d) Provisão para imposto de renda -Inclui o valor dos incentivos fiscais a aplicar; asses incentivossão contabilizados no realizável a longo prazo e como acresci-mo a uma reserva de capital, por ocasião dos desembolsos.O imposto de renda que será recuperado no exercício seguinte,quando da dèdutibilidade fiscal das provisões constituídas, édemonstrado rio ativo circulante.O imposto de renda sobre a depreciação incentivada - benefi-cio fiscal que permite computar uma taxa acelerada de depre-ciaçâo de equipamentos e considerada somente para fins tribu-ários - é imputado ao resultado do exercício e demonstradono exigível a longo prazo.

(e) Critérios de consolidação -As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembrode 1985í,abrangem as da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira(empresa controladora) e as das empresas controladas sobre as

quais mantém controle direto ou indireto, a seguir nomeadas:

Participação — %Direta Indireta

. Mineração -S. A. Mineração da Trindade —SAMITRI 30,28Samarco Mineração S. 14,88

. Reflorestamento —Companhia Agrícola e FlorestalSanta Bárbara 100 00CAF Florestal Ltda 99.81 0 19CAF Viveiros Florestais Ltda 69,86 30,14

. Trefilaria —Companhia Industrial e Mercantilde Artefatos de Ferro 52,76Jossan da Bahia S.A. Trefilaria deFerro e Aço 98,84Indústrias Jossan S. :... 64,74 33,46Belgo-Mineira Bekaert Artefatos deArame Ltda 55,50

. AgroPecuária —AgroPecuária Barra Nordeste S. A.. 13,32 82,12AgroPecuária Barra S. 3,45 96,55AgroPecuária Várzea daPalma S.A 6,54 93,46AgroPecuária Baixa Verde Ltda.. .. 100,00Agro-Pecuária Médio Rio DoceLtda 100,00

, Comercialização —Belgo-Mineira ComercialExportadora S. 100,00R.W. Hebard and Associates Inc 100,00

. Prestação de serviços —Belgo-Mineira Sistemas Ltda 76,00 13,69Porto,Nazareth Minas GeraisCorretores de Seguros Ltda 50,00

A partir de 1985, a empresa controladora enquadrou-se nasdisposições da Lei das sociedades por ações que requerem aapresentação de demonstrações financeiras consolidadas, as

quais foram elaboradas em conformidade com as normas e pro-

cedimentos estabelecidos pela Instrução n9 15 da Comissão deValores Mobiliários - CVM. Desta forma, a. demonstraçõesfinanceiras consolidadas em 1985 foram as primeiras a seremelaboradas.O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resul-tados (todas abrangendo o período de doze meses findo em 31de dezembro de 1985) corresponde à soma dos saldos das con-tas do ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua nature-za, complementada com as subseqüentes eliminações:

(a) Das participações no capital, reservas e resultados acumuladosmantidos entre elas;

(b) dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas, cujos balanços patri-moniais foram consolidados; e

(c) dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadasentre essas empresas.

O patrimônio líquido e o resultado do exercício da controla-dora concilia com o patrimônio líquido e com o resultado con-solidados como segue:

Em milhões de cruzeiros

Saldos contábeis da controladora ...Lucros não realizados decorrentes deoperações entre companhiasImposto de renda diferido sobrelucros não realizadosMutações patrimoniais que nãoafetaram o resultado do exercíciodas empresas controladas, decorrentesprincipalmente de acréscimos nasreservas de subvenção parainvestimentosOutros ,.; 5.002Saldos consolidados 3.418.985

Patrimônio Resultadolíquido do exercício

3.419 148 473.526

(9.391) (9.391)

4.226 4.226

(16.632)5.002

456.731

2 ESTOQUES

Produtos acabadosProdutos em elaboraçãoMatérias-primas,combustíveis e materiaisde consumo

Peças sobressalentes emateriais diversos .....Importações em anda-mento, principalmentede matérias-primas. ....

Em milhões de cruzeirosControladora ' Consolidado1985. 1984 1985

20.768 6.374 120.74086.474 23.234 136.792

75.758 17.473 115.414

51.710 11.790 115.842

1.568 566 30.483236.278 59.437 519.271

INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADASEm milhões de cruzeiros

Compa- Compa-nhia R.W. Beigo- Jossan Beigo- nhia Indus-

Agrícola Hebard Mineira da Bahia Agro Mineira trial eCAF and Comer- S.A. Tre- Pecuária Bekaert Mercantil

Florestal Asso- ciai Ex- filaria Barra Artefatos de Artefa-Santa Florestal ciates porta- de Ferro Nordeste de Arame tos de

Bárbara Ltda. Inc. dora S.A. e Aço , S.A. Ltda. FerroINFORMAÇÕES SOBREAS INVESTIDAS:. Capital social em 31 dedezembro de..1985 3.728 95.000 11.859 4.888 20.081 1.338 8.418 31.408..1984 1.181 3.601 1.551 4.795 453 8.415 9.984

.Patrimônio líquidoajustado em 31 dedezembro de-.1985 61.922 325.287 19.198 45.857 63.365 4.317 146.874 243.956..1984 17.353 5.585 35.221 16.701 1.519 47.278 75.081

. Lucro liquido (prejuízo)do exercício de. • 1985 - 7.229 60.050 820 72.541 4.6B2 283 40.676 14.293..1984 .. 151 640 29.523 670 181 16.212 3.811

. Participação no capitalsocial (%) . .. • 1985 . 100,00 99,81 100,00 100,00 98,84 13,32 55,50 52,76¦ •1984 100,00 100,00 100,00 93,63 13,32 53,18 52,76

MOVIMENTAÇÃO DEINVESTIMENTOS:Em IP de janeiro 17.353 5.585 35.221 15.637 202 25.143 39.612Integralização de capital 94.816 4.943Aquisições. Equivalência patrimonial. 407 1.142. Deságio, líquido de ágio 1.934Amortização do deságio,líquido de ágio (4) '¦¦'•' (1.934)

Dividendos recebidos •• (28.000) (5961 (6) (6.222) (2.115)Correção monetária 38.067 179.222 12.251 15.841 32.892 432 43.024 82.257Baixa por venda (173)Ajuste por equivalênciapatrimonial.Ganho (perda) de capital -decorrente de variação naparticipação 2.045 1.178 .

¦ Resultado de equivalência ...patrimonial 6.502 50.631 1.362 22.795 7.475 (531 17.250 8.957

Em 31 de dezembro 61.922 324.669 19.198 45.857 62.630 575 81.515 128.711

As operações e saldos mais relevantes com empresas controladas incluídos nas demonstrações financeirasem 31 de dezembro de 1985 e 1984 podem ser assim resumidos:

SociétéIndüs-trielle

et Porto,Com Naiarethmerci- Minas CAF

ale Bra- Gerais Vivei- Agro-silo-Lu- Corre- Beigo- ros pecuá-

Agrope- Indús- xem- tores Mineira Flo-riaVár-cuárta S.A. trias bourge de Se Siste- res- zea daBarra Mineração Jossan oise guros mas tais PalmaS.A. . da Trindade S.A. S.A Lida Lida. Ltda S.A. Outro»

5.1011.101

104.48532.468

8.1372.568 101

25924

50 1.500 2.98750

19.703 1.223.540 36.247 2.149 1.692 6.556 7.0314.739 320.872 11.996 1.096 636 367

928184

3.455.15

244

536

(43)

(57)680

296.52169.171

30,2830,34

(170) 1.240(154) 355 376

1.245 2.313249

74

64,74 50,00 76,00 69,86 6,5498,56 22,50 50,00 76,00

ControladoraTotal

97.352 11.824 246

7(1)

(8.396)195.142

(82)17.037 359(4.058) (523)

318

(191)279

279 1.2331.048 195

1985

250.249101.002

1.5561.937

1984

75.7151.447

4.5741.037

'(761

444 1.980 259(1.233)

(422) (5.923)

86.812 4.579370.488 23.466

669 639 1.552 6-1.075 1.286 4.580 460 -

(1.937) (1.0371(45.684) (8.720)620.022 126.247

(5.987) (10.147)

(3.165) 304

209.119 60.8291.127.112 250.249

Em milhões de cruzeiros

Ativo Circulante. Contas a receber de clienteslocais

. Outras contas a receberPassivo circulante. Fornecedores locais. Demais contas e despesas a

pagar Contas de resultado. Receita de vendas.Participação na exploração

de minas. Despesas financeiras. Receitas financeiras-Outras despesas.Outras receitas, incluindodividendos antecipados

Compras efetuadas

CompanhiaAgrícola eFlorestal

SantaBárbara

25

3

225

CAFFlorestal

Ltda.

4.685

RW Hebardand

AssociatesInc.

Jossanda BarriaS.A. Tre-filaria de

Ferro e Aço

Beigo-MineiraBekaert

Artefatosde

ArameLtda.

CompanhiaIndustrial.

e Mercantilde

Artefatosde Ferro

Agro-Pecuária

BarraS.A.

87

843

469

6.903 8.783 15.411" 58 ' .' 73

221

29.237 65.877 86.629

S.A.Mine-

ração daTrindade

11.099

7.012

IndústriasJossanS.A.

5.1124.211

Beigo-Beigo- Mineira CAF Agro-

Mineira Comercial Viveiros PecuáriaSistemas Exportadora Florestais Várzea daLtda. S.A. Ltda. Palma SA.

Total

34

180

11564.067 124.603

1.814

942 6.697 653.262 1.483

1 20.107

23.90949

57

16.02825.284

6891 15.616

483

28.786

145.519

401

54.000

1985

36.23715.959

.12.1.09

29.635

347.694

23.909919

1.871

77.915234.406

1984

24.7303.7633.7681.273

132.033

7.357

395

1.15156.975

O principal ativo da S. A. MineraçSo da Trindade é representa-do por participação no patrimônio líquido da Samarco Minera-ção S. A. (SAMARCO) de Cr$ 1.050.912 milhões (1984-CrS 296.534 milhões) que corresponde a 51% das ações ordi-nárias e 47,14% das ações preferenciais. Existem cláusulas res*tritivas em acordos entre os acionistas diretos da SAMARCO ede garantia de financiamento.

II Em fevereiro de 1986, a companhia adquiriu o controle acio*nário da Brazaço-Mapri Indústrias Metalúrgicas S. A. (83,81%do capital total), cujo patrimônio líquido em 31 de dezembrode 1985 era de CrS 250.000 milhões.

lll 0 valor do investimento com base nas cotações médias de mer-cado de ações de empresas investidas negociadas nas principaisbolsas de valores é o seguinte'

Valor de mercadodo investimentoCotação

1985CrS

S.A. Mineraçãoda Trindade. 30 de dezembro.. 28 de dezembro.Companhia Indus-trial e Mercantil deArtefatos de Ferro¦ 30 de dezembro. ..21 de dezembro..

213,50

600,00

1984CrS

32,00

80,00

19841985Em milhões decruzeiros

762.794114.320

105.76814.102

4 IMOBILIZADO

Edificaçõei indus-triaiseadministrivas.Instalações e equipa-mentos industriais- ¦Mineròduto esistemas. -Reservas florestaisOutros

Depreciaçãoacumulada

Terrenos

1985

Em milhões de cruzeiros TaxasControladora Consolidado básicas

depre-1984 1985

372.762

1584.481

95.043

114.083 1.837.914

478.737 3.443.870

ciaçãp%

4

10

5

Em milhões de cruzeirosControladora Consolidado

1985 1984 1985

Taxasbásicasdepre-

ciaçâo %

Planos de expansãoObras emandamento 544.706Equipamentos em-curso de importação 10.940Outros

119.864 639.B36

1.473 10.95068.500

1.317.947 456.616 5.184.141

Reservas Florestais —Até 1984, as reservas florestais da companhia eram administra-das pela Companhia Agrícola e Florestal Santa Bárbara, empre-sa controlada, que também prestava serviços de ienhamento ecarvoejamento, colocando o carvão produzido nos páteos dacompanhia. A partir de 1985, as reservas florestais foram trans-feridas para uma empresa controlada, CAF Florestal Ltda. que,em conjunto com outras empresas controladas, passou a admi-nistrar essas * reservas e a executar os serviços de. Ienhamento ecarvoejamento.Em 31 de dezembro de 1985 os compromissos para aquisiçãode reservas florestais, representados por quotas de participaçãoem projetos florestais de pluripartictpação (alguns ainda emfase de implantação), administradas por empresa controlada,totalizavam CrS 125.560 milhões (1984 - CrS 42.599 mi-Ihões).-Os eventuais insucessos em empreendimentos são deresponsabilidade da controladora. Em conformidade com oscontratos, os preços de aquisição corresponderão aos montan-tes aplicados petos participantes, acrescidos de correção mone-tária total ou parcial, calculada com base na variação do valornominal das ORTN.O plano de expansão e de modernização da companhia con-templa investimentos de USS 60 milhões em 1986.A Aciaria l_D, cujo custo de construção foi de USS 76 milhões,entrou em operação em 1985.

1.320.798152.565 290.52529.046 190.718 10e20

2.052.286 774.431 7.083.825

¦ 11.402.659) (474.556) (2.753.942)649.627 299.875 4.329.883112.674 35.404 134.972

5 DIFERIDO

Aciaria LD. .,Fábrica de oxigênio-Alto forno V ...Outros ... .

_Em milhões decruzeirosControladora Consolidado

1984 198592.647 411.35926.776 85.515

7 440392 3.680

127.255 500.554

Em milhões de cruzeirosControladora Consolidado

1985 1984 1985

Outros gastos, principal-mente incorridos na fasede préoperaçãoMenos: Amortizaçãoacumulada (33.314)

467.240(10.915)116.340

350.651

(261.407)589.798

6 FINANCIAMENTOSEm milhões de cruzeiros

Controladora Consolidado1985 1984 1985

Para capital circulante. Dólares norte- :americanos 117.825

. Em moeda nacional. 924¦ 118.749

Para imobilizado. Dólares norte-americanosFrancos belgas 2.264

. Francos suíços 8.582Em moeda nacional- • - 232-402

243.248361 997

39.243 165.15010.934 113.49750.177 278.647

Menos: Depósitos emmoeda estrangeira noBanco Central do Brasil.

Menos-. Total a longoprazoTotal a curto prazoA parcela a longo prazo

420.1.6192.086

71.938¦ 76.063126240

1.368 0022.2888.582

260.0051.638.8771.917.524

(92.961) 134.094) (297.637)269.036 92.146 1.619.887

1179.869) (55.849) (1.361.503)89.167 3G.297 258.384

vencerá como segue:

Em milhões de cruzeirosControladora Consolidado

19851985

1986.1987 63.7641988 55.2731989 208091990 em diante j4O023

179.869

19842045218.92212.7862.0471.642

55.FJ49

227.685216.002181532736.284

1.361.503

' NOSSAS AÇÕES SÃONEGOCIADAS NAS BOLSAS DE VALORES

Os financiamentos da controladora em moeda nacional estão,na.sua maioria, sujeitos a juros de 8% a 11,8%.(consolidado -7% a 11,8%) ao ano mais correção monetária com base em ín-dices oficiais; os pagáveis em moeda estrangeira estão sujeitosa juros variáveis entro 0,875% e 2,50% (consolidado - <),5s e2,5%) acima da taxa interbancária de Londe-s - LIBO"

Os financiamentos da controladora estão garantidos nor pe-nhor mercantil de estoques de CrS 2.416 milhões (1984 -CrS 14.106 milhões) e por bens do imobilizado avaliados por' CrS 321.269 milhões (1984 - CrS 20.027 milhões) e os dacontrolada SAMARCO, por aval da S. A. Mineração da Trinda-de e da Mineração Marex Ltda.

PATRIMÔNIO LIQUIDO

(a) Capital subscrito e integralizado - Está representado por85.750 milhões de ações, sendo 12.250 milhões de ações pre-ferenciais e 73.500 milhões de ações ordinárias, sem valor no-minai. As ações ordinárias e preferenciais incluem 27.460 mi-Ihões (1984 - 27.193 milhões) de ações de capital e acionistasdomiciliados no exterior.As, ações preferenciais, criadas em 1984, têm prioridade na dis-tribuição de dividendos em igualdade de condições com asações ordinárias, e gozam de prioridade no reembolso do capi-tal, sem prêmio; não têm direito a voto, porém adquirirão oexercício dessa prerrogativa se, durante três exercícios conse-cutivos, não for pago o dividendo mínimo assegurado pelo esta-tuto, direito este que se extinguira com o pagamento do divi-dendo a que fizerem jús. Conforme decidido por assembléia ge-ral extraordinária de constituição dessa classe de ações, ern1984 essas ações fizeram jús a 50% do dividendo atribuído acoda ação ordinária.

(b) Reservas e lucros acumulados.— As importâncias apropriadasdo lucro líquido de cada exercício às reservas, ou retidas comolucros acumulados, foram determinadas consoante a Lei dassociedades por ações, o estatuto e a legislação tributária comosegue;

, Reserva legal — na base de 5% do lucro líquido de cada exerci-cio até atingir 20% do capital integralizado;

. reserva estatutária - na base de 5% do lucro líquido do exerci-cio;

. reserva decorrente de correção monetária do capital - calcula-da em cada exercício com base na variação das ORTN sobre ocapital e é incorporável ao capital quando da assembléia geralordinária anual dos acionistas;

. reserva de reavaliação - reflete a participação da companhianas correspondentes reservas constituídas por empresas contro-ladas e vem sendo paulatinamente incorporada ao resultado naproporção em que os bens objeto de reavaliação vêm sendorealizados, por depreciação ou baixa;

. reserva de exaustão incentivada — é apropriada do lucro liqui-do do exercicio e destinada para aumento de capital ou paraabsorver prejuízos. Este benefício estender-se-á até o exercíciofinanceiro de 1989 (ano-base de 1988);

. reserva de lucros a realizar - reflete o valor das participaçõesnos lucros economicamente disponíveis nas sociedades contro-ladas, mas financeiramente não realizados, deduzido do mon-tante apropriado no ano às reservas legal, estatutária e deexaustão incentivada (inclui em 1984 o saldo credor da contade correção monetária). Essa reserva está sendo transferidapara lucros acumulados e incluída na base de cálculo do divi-dendo quando os lucros são realizados ou financeiramente dis-

¦ poníveis;. reservade retenção de lucros e saldo da conta de lucros acumu-

lados — são destinados a fazer face a futuros investimentos eao reforço do capital de giro na atividade regular da companhia;

. reserva de capital decorrente de subvenções para investimen-tos - é constituída principalmente de incentivos fiscais dó im-posto sobre produtos industrializados (Decreto-lei 1547/77)quando recebidos, e é destinada a aplicação em planos de ex-pansão dentro dos limites fixados na legislação.

DIVIDENDOS

Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 25% dolucro líquido de cada exercício, ajustado — por quaisquer au-mentos ou diminuições de reservas - consoante a Lei das so-ciedades por ações e o estatuto.Os dividendos propostos referentes aos exercícios de 1985 e de1984 foram calculados como segue:

Em milhões de cruzeiros1985 1984

Lucro líquido do exercício 473.526 161.105Menos:. Reserva legal (23.676) (8.055). Reserva de lucros a realizar (144.294) (60.093). Reserva de exaustão incentivada ... (17.472)Mais:. Realização da reserva de lucros arealizar 191.918

Luoro líquido ajustado 480.002 92.957

Dividendoestatutáriomínimo-25%. 120.000 23.239

Dividendo proposto - 33% em 1985e 49,7% em 1984 158.638 46.182

OUTRAS INFORMAÇÕES

(a) Durante o exercício de 1985, a diretoria e os conselhos deadministração e consultivo perceberam remunerações de CrS5.872 milhões (1984 - CrS 1.446 milhões) (consolidado -CrS 11.642 milhões) que está debitada em despesas gerais eadministrativas.Em 1985, foram pagas gratificações a empregados pela contro-ladora no valor de CrS 5.506 milhões.

(b) A controladora aderiu ao plano de previdência privada doBRADESCO Previdência Privada S. A., cujo objetivo é comple-mentar (i) os proventos de aposentadoria dos participantes e(ii) as pensões deferidas a dependentes de participantes faleci-dos. As adesões dos empregados ao referido plano vêm ocor-rendo de forma gradativa a partir de fevereiro de 1982. O eus-to para a companhia em 1985 foi de CrS 6.070 milhões (1984-CrS 1.320 milhões).

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

20 de fevereiro de 1986

Aos Srs. Diretores, Conselheirose AcionistasCompanhia Siderúraica Belgo-Mineira

Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia SiderúrgicaBelgo-Mineira em 31 de dezembro de 1985 e de 1984 e o balançopatrimonial consolidado da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineirae empresas controladas em 31 de dezembro de 1985 e as demons-trações do resultado, das mutações do patrimônio liquido e dasorigens e aplicações de recursos da Companhia Siderúrgica Beigo-Mineira dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1985 e de1984, e as correspondentes demonstrações consolidadas do resulta-do e das origens e aplicações de recursos do exercício findo em 31de dezembro de 1985. Efetuamos nossos exames consoante normas de auditoria geralmente aceitas, incluindo, por conseguinte, asprovas nos registros e documentos contábeis e a aplicação de ou-tros procedimentos de auditoria que julgamos necessários nas clr-cunstâncias.Em virtude do procedimento adotado pela companhia, conformefacultado pela Portaria do Ministério da Fazenda nn475 de 23 deagosto de 1978, de diferir as variações monetárias de financiamen-tos vinculados ao programa de expansão e modernização do par-que industrial, conforme descrito na Nota 1 (c) às demonstraçõesfinanceiras, o patrimônio líquido e o patrimônio líquido consoli-dado em 31 de dezembro de 1985 estão aumentados por CrS236.641 milhões (1984 - patrimônio líquido aumentado por Cr$56.194 milhões) e o resultado e o resultado consolidado do exercicio estão aumentados por CrS 57.175 milhões (1984 - resultadodo exercício aumentado por CrS 14.274 milhões) apôs considera-dos os efeitos do correspondente imposto de renda.

' Somos de parecer que, exceto quanto aos efeitos do assunto men-cionado no parágrafo anterior, as referidas demonstrações financei-ras apresentam adequadamente as posições financeiras da Cornos-nhia Siderúrgica ôelgo-Mineira em 31 de dezembro de 1985 e de1984 e da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e empresas con-troladas em 31 de dezembro de '1985 e o resultado das operações,as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de re-cursos da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira dos exercícios fin-dos em 31 de dezembro de 1985 e de 1984, bem como o resulta-

.do consolidado das operações e as origens e aplicações dé recursosconsolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 198f- daCompanhia Siderúrgica Belgr Mineira e empresas controladas deconformidade com princípios contábeis geralmente aceitos, aplica-dos de maneira uniforme no que se referem às demonstraçõesfinanceiras da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira.

(a) PRICE WATERHOUSEAuditores IndependentesCRC-SP 160 "S" MG

(a) Domingos Xavier TeixeiraContadorCRC-MG 14105

1mm

Iliâ

ia

*

t

iri

Page 18: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

^,8 a Io cadernoMJ

? sexta-feira, 7/3/86 Economia JORNAL DO BRASIL

1pu bolso" Ti plano de inflação zero\J faz hoje uma semana. De

. jrepente tudo mudou com a^introdução do cruzado na eco-

nomia. O brasileiro agora vaiter que aprender a convivercom uma moeda estável, oque significa, entre outras coi-

iSv§as, salários estáveis e preços3jy$5táveis. Muita gente não sabe

;Hró::que é isto, mas existe emifí1 Vários países do mundo, O

importante é saber se o consu-M,midor ganhou ou perdeu com

-nua. reforma monetária do go-! 'Vérno.

U^,, Na avaliação de Ruyl„;'iiSçhneider, presidente do Con-ui.selho Superior de Marketing," 'b consumidor vai ganhar sem-

,pre nesse novo quadro, poislltserá um cidadão com direitos.íyiSeu perfil mudará considera-.. velmente, na medida em que

•|m deixará de ser um angustiadoHiicom a velocidade de deterio-

) da moeda. A pressãosobre seu bolso vai diminuir eDão precisará alterar seu ca-lendário de compras em fun-

_|Wfi9PSH|

H

ção do temor da inflação — ouseja, se precisar comprar umaTV nova para ver a Copa doMundo, poderá fazê-lo emmaio e não mais em março,época de adquirir material es-colar para os filhos. A TV nãovai subir de preço.— O consumo no Brasilvoltará a ser sincronizado,correspondendo ao nível realdas necessidades das pessoas.Isto não significará que o co-mércio deixará de vender, pe-Io contrário. Uma dona-de-casa vai certamente, com otabelamento dos preços no su-permercado, ampliar seu le-que de compras, não necessi-tando de fazer estoques dedeterminadas mercadorias,como o óleo de soja, temerosade aumentos — enfatizouSchneider.

1.1032 %WliitJR03

Antes de pagar suas contas'-'nó banco faça em casa a con-, '^'.Versão dos valores em cruzei-

,','ros para cruzados, pois assim' :ji restará economizando tempo e

evitando filas na rede banca-ria. É só consultar a tabelinhado dia, que tem saído nosjornais. Por exemplo, se suaconta a pagar — com venci-mento no dia de hoje — for de

,á IDO mil cruzeiros, divida esteValor pelo fator de conversão

"¦"de 7 de março (Cr$ 1.018,12,^corte as três últimas casas e2 .

, a (£5

Evite filas

terá o resultado de sua contaem cruzados: Cz$ 98,22. Aoperação é simples.

¦ Mais linhasO superintendente da'.

Sunab, Eriksen Madsen,• anunciou que está acer-';'/

tando com a Telebrás a.. ampliação dos troncos do

telefone 198, para dar va-i zão ao atendimento do

maior número de recla-mações possíveis contra

-v os remarcadores depreços.

BNHAs prestações do BNH

com reajuste em marçonão serão majoradas.. Omutuário pagará o mesmovalor da prestação de fe-vereiro, convertida emcruzados com base na pa-ridade de 1000 cruzeirospara 1 cruzado, ou seja,cortando três zeros.

Os demais casos terãouma solução do BNH ain-da hoje.

iljiO pacote já ga-ou um anedotário

conta das situa-, Jiíl^oes criadas neste1 "•«iMpmento de adapta-

io' do país aos novos; jjJIJ^tnpos.- Algumas dasiiihpikdas seriam,comi-j | j j j d£s, se não fossem sé-ir^jfiás.

v\Um consumidor,munido da tabela de"preferência de preços•-"^da Sunab — que con-tinha alguns erros de

Anedotáriopcsagem e de preçosde mercadorias —chegou.na FarmáciaDe Faria pedindo sa-bonete Phebo, cujovalor tabelado era deapenas 2 cruzados csessenta centavos. Obalconista ficou meioconfuso e tentou ar-gumentar no preço,mas não conseguiu,porque a lista do go-verno indicava este

preço para os sabo-netes de luxo. O do-no do estabelecimen-to, temendo depre-dação, cedeu apesarde o Phebo custarmuito mais caro.

Entendimentos àparte, o balconistaperguntou ao consu-midor quantos sabo-,netes queria.

A resposta foi: Oestoque inteiro.

SíVoluntárias

A Federa-go das Donase Casa do Rio

de Janeiro, pre-sidida por Gra-ciete Sant'ana— que marchou'com Deus pelaliberdade, em1964 e quer ago-ra criar Brigadasde EconomiaTÒpular — vaienviar uma car-ta ao presidente Sarney solici-

^Jando autorização para quesuas associadas façam um

<jeursinho de fiscal, na Sunab."ix< — N°s queremos, após of(çyrso, ter direito a uma creden-m—!

ciai como volun-tárias da fiscali-zação do gover-no, para poder-mos autuar ocomércio.' Deposse da crederi-ciai teríamos odireito de, comduas testemu-nhas, lavrar umauto de infraçãocontra aquelesque n ã ó

cumprem a tabela de preços. Oauto seria enviado à Sunab —explicou Graciete, que nãoquer ver a dona-de-casa ausen-te do que denomina de "cruza-da cívica contra a inflação".

oil;

16

Atenção:<!<

Ifl

A Portaria 13 da Sunab,baixada no dia 27 de feve-'"¦ reiro, determina em seu ar-

Ií; tigo lu que: os preços de5 Tr, quaisquer produtos ou ser-

viços não poderão ser prati-cados pelas indústrias, co-mércio em todos seus seg-mentos e prestadores de

''serviço, em valor superiorJi àqueles praticados até o dia,,' 26 de fevereiro. Por presta-

.:., dores de serviço entendem-' se médicos, analistas, den-tistas, cabeleireiros, acade-

-< mias de ginástica e outros.È As provas da infração são£ notas fiscais e recibos.

EscolasQuem não pagou a esco-

Ia dos filhos, mesmo que amensalidade já tenha venci-do, não pague enquanto ogoverno não baixar uma ta-bela explicando como istoserá feito. Ninguém deveentregar os carnes de men-saudades para alterações.Em princípio, as mensali-dades estão congeladascom base nos preços doúltimo dia 26 e podem serconvertidas em cruzados. Ébom esperar até a próximasemana, quando haverá no-vidades.

-fin

Dívida é novo objetivo do governo

Vera Saavedra Durão

Villas-Boas Corrêa

Brasília — A renegociação dadívida externa cm amplitude conti-nental já está sendo articulada pelogoverno como o passo seguinte ecomplementar da reforma económi-ca. A proposta brasileira, levada aoMéxico, Argentina c Uruguai emtermos de consulta, desdobra-se cmtrês itens principais.

O Brasil está defendendo junto àcomunidade de credores internacio-nais: 1 — A redução dos juros de

Íouco mais de 8% para 6%; 2 — A

ransformação de parte da dívidaem créditos para investimento inter-no; e 3 — A transferência de NovaIorque para Genebra do foro inter-nacional para os entendimentos en-tre credores e devedores.

EstratégiaCom o mesmo sigilo que cercou

a montagem do pacote econômico, ogoverno vem promovendo as sonda-gens iniciais para a formalização daproposta de renegociação da dívidaexterna.

Pelo governo, os entendimentostêm sido conduzidos pelo ministro daFazenda, Dilson Funaro, pelo presi-dente do Banco Central, FernãoBracher, e pelo ministro da Cultura,Celso Furtado — este, nos contatoscom a comunidade européia.

Na recente viagem aos EstadosUnidos para fechar o acordo sobre adívida do país, o ministro DilsonFunaro e o presidente do BancoCentral recolheram sinais animado-res da receptividade dos credoresamericanos para uma reformulaçãoampla do problema.

Mas, ao mesmo tempo, a carac-terização de algumas resistências ins-pirou a revisão da estratégia. Para aredução das taxas de juros para 6%,os bancos americanos esbarram nareação dos acionistas. São bancos decapital privado, com ações nas mãosde acionistas que deliberam pelovoto nas assembléias. Não há segu-rança possível na aceitação de umaredução de juros que penaliza atodos os acionistas.

Esta evidência acabou sugerindoa fórmula para tentar contornar adificuldade. Ora, como muitos ban-cos credores europeus pertencem auma família ou a grupos pequenosfica bem mais fácil a negociaçãodireta. O novo ministro da Cultura,Celso Furtado, foi acionado paraaprodundar os entendimentos ini-ciais. Um especialista em economia ecom largo trânsito por toda a Euro-pa, Celso Furtado cumpriu um rotei-ro amplo de sondagens, de resulta-dos animadores.

A prévia aceitação dos credoreseuropeus da fórmula brasileira facili-taria enormemente a fase conclusivadas negociações junto aos credoresamericanos.

InvestimentosA transferência de Nova Iorque

para Genebra do foro das negocia-ções é uma velha tese que toca asensibilidade dos países credores daAmérica Latina.

Como os grandes credores sãobancos americanos, os países deve-dores consideram um constrangi-mento a rodada de renegociaçãoanual no país-sede dos bancos e soba pressão direta dos interessados.Genebra é lembrada como uma capi-tal neutra, sede tradicional de orga-nismos internacionais.

Mas, o item mais ambicioso daproposta é a transformação de por-centagens consideráveis da dívidaexterna em crédito para investimen-to nos países devedores. Aceita asugestão brasileira, cada governo de-vedor asseguraria recursos para aaplicação pelos credores nos respec-tivos países. A dívida em dólaresseria paga na moeda nacional, fun-cionando como uma alavanca para

. impulsionar o desenvolvimento e acriação de empregos.

ReduçãoÒ Brasil está, inicialmente, bus-

cando articulações com o México,, aArgentina e o Uruguai, parceiros dedificuldades semelhantes. O Méxicoapresenta características de notóriagravidade, com a queda dos preçosdo petróleo e os prejuízos vultososcom o último terremoto que arrasoubairros inteiros da sua.capital.

Se a fórmula brasileira for apro-vada com a inclusão do México,

. Argentina e Uruguai, seria automá-tica a sua extensão aos demais paísesdevedores. Com os óbvios ajusta-mentos para cada caso.

Apesar do sigilo que o governovem conseguindo conservar, são cia-ros os sinais de que as negociaçõescaminham bem, apesar das óbviasdificuldades de uma composção detão largo alcance e profundidade.

Uma alternativa sugerida paracontornar a resistência dos credoresamericanos à redução da taxa dejuros seria a compensação através dofundo criado para a ajuda dos paísesdevedores.

O governo, uma vez concluído oacordo para a rolagem da dívida,dispõe do prazo razoável de um anopara completar os entendimentos pa-ra a renegociação global da dívidaexterna, numa proposta que envolvetodos os países devedores do Conti-nente.

A dimensão da proposta brasilei-ra pode ser avaliada por este cálculodos especialistas: a aprovação inte-gral do plano reduziria os compro-missos anuais do Brasil com a suadívida externa em cerca de um terço.

Volcker disse a Rhodespara fechar o acordo

Rosental C. Alves

Buenos Aires (RosentalC. Alves) — Quando a primei-ra notícia confirmada sobre areforma econômica brasileirachegou a Washington, na quin-ta-feira da semana passada, opresidente do Federal Reser-ve, o Banco Central dos Esta-dos Unidos, Paul Volcker, pe-gou o telefone imediatamentee ligou para o coordenador do Comitê de Credores da dívidaexterna brasileira, William Rhodes. Não precisou de mujtaspalavras para convencê-lo a fechar imediatamente o acordo! derenegociação de um terço da dívida que estava em discussão como Brasil.

Este episódio foi contado ontem ao JORNAL DO BRASILpor um alto funcionário do governo brasileiro, que acompanha deperto a questão da dívida externa. Ele já está convencido de que oplano ántiinflacionário adotado no Brasil significará luz verdepara que, daqui em diante, o Brasil chegue a maiores facilidadesnas negociações com os credores.

Segundo esse informante, o principal problema que o Brasilvinha enfrentando junto aos bancos e junto ao governo norte-americano era justamente devido à passividade que o paísdemonstrava em matéria de combate à inflação. Nos úitimos dias,o quadro mudou totalmente e o governo espera contar agora comPaul Volcker como um aliado decisivo.

Em círculos oficiais da Argentina, tinham circulado versõesde que, cm sua viagem a este país em outubro do ano passado,Volcker fizera uma previsão que se concretizou agora. Quando osargentinos comentaram com ele a situação do Brasil, ele apenasrespondeu que não haveria motivos de preocupação porque, atéfevereiro ou março, no máximo, o governo brasileiro partiria paradrásticas medidas antiinflacionárias.

Na época em que fez essa previsão, Volcker estava emBuenos Aires cobrindo de elogios o Ministro da Economia daArgentina, Sourrouille, e seus ajudantes. Na realidade, Volckerfoi um aliado de primeiro momento, pois soube com antecipaçãoque os argentinos iam lançar o Austral e interferiu junto ao FMIpara que o programa heterodoxo fosse aceito no lugar da receitatradicional do fundo. Mais tarde, quando a inflação tinha caído, opresidente do Federal Reserve veio a Buenos Aires ver de pertoos efeitos do Austral, embora tenha dado a desculpa de quequeria apenas pescar trutas.

O ministro Dilson Funaro, contudo, garantiu ontem que oBrasil não consultou nem avisou nenhuma autoridade estrangeiraantes de lançar o cruzado. Recordou que uma das diferençasbásicas entre os dois planos é que o Brasil não estava dependendodo FMI no momento de lançar sua reforma, ao contrário do queaconteceu com a Argentina.

Vencimentos estãoconcentrados em 87

Apesar de ter obtido a vitória de negociar com os credoresos compromissos vencidos em 1985 (6,1 bilhões de dólares) e avencer este ano (9 bilhões) sem se submeter ao FMI. b governoSarney mal tçm tempo para respirar, pois o esquema deamortização da dívida externa tem no próximo ano seu momen-to mais difícil.

Em 1987, o país terá de enfrentar compromissos (referen-tes ao principal c|a dívida) de 13 bilhões 788 milhões de dólares

ou 15% do débito total junto a bancos, governos einstituições multilaterais de credito. Até agora, o país temconseguido adiar as amortizações do principal, mas se mantémem dia com o pagamento de juros, em parcelas anuais na faixade 10/12 bilhões de dólares.

Se não fizer ampla renegociação, até o final da década opaís estará severamente aprisionado na camisa-de-força dadívida externa, pois os vencimentos ate 1990 somam 54,3bilhões de dólares, isto é, mais da metade do total da dívida —pouco menos de 100 bilhões de dólares.

Esse é o maior constrangimento à evolução da economiabrasileira, que fica obrigada a gerar anualmente enormesexcedentes cm dólares, que são transferidos para os credoresexternos. Desde 1982, quando

"quebrou", o país se transfor-mou num exportador líquido de capitais para os países desen-volvidos.

O último acordo, referente a 1985 e 1986, foi fechado nodomingo passado — apenas dois dias após a reforma econômica

e já incorpora importantes vantagens, como a redução dataxa de risco (spread) cobrada pelos bancos para 1,125% acimada taxa interbancária de Londres (Libor), mesmo nível pagopelo México. Além disso, o país também não terá mais de pagara comissão de renegociação (flat-fee). Com isso, deixará degastar, este ano, 170 milhões de dólares.

Apesar das conquistas, o acordo foi encarado apenas comouma ponte. As linhas de credito comercial e interbancárias, porexemplo, no total de 15,5 bilhões de dólares, foram renovadaspelos bancos pelo prazo de um ano.

' De agora em diante, o governo aposta num trunfodecisivo: se a desindexação da economia e a reforma monetáriaderem os resultados esperados, as autoridades se apresentarãodiante dos credores com uma credibilidade e um apoio político epopular inéditos para negociar importantes concessões. Algunsdos pontos a serem considerados:

Juros — O Brasil poderá obter uma redução no volumede juros pagos anualmente de 10 a 12 bilhões de dólares, sejaalravés da capitalização (refinanciamento e inclusão dos jurosno principal), seja pela reduçáo nas taxas.

Amortizações — Será analisada a conveniência de umacordo plurianual, que reduza a incerteza dos acordos a cadaano.

Fórum — Os credores impuseram a praça de NovaIorque como fórum para solução das pendências judiciais emtorno da dívida, com evidentes desvantagens para o país, quereivindicará o fórum neutro de Genebra.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERALCOORDENAÇÃO DO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO

PREENCHIMENTO DO DARF"'A

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL alerta aoÇcontribuintes que os DARF-Documentos de Arrecadaçãode Receitas Federais, por força do Decreto-lei número2283, de 28 de fevereiro de 1986, devem ter os seusvalores pecuniários (tributo e acréscimo legais), grafadosem cruzados, mesmo que se refiram a fatos geradoresocorridos anteriormente a 28/02/86.

A rede arrecadadora esta orientada para recusar orecebimento deste documento se estiver preenchido deoutro modo.

Os contribuintes devem redobrar sua atenção nopreenchimento do DARF e de outros documentos rela-cionados com os tributos federais, para não virem a serprejudicados.

Em caso de dúvidas, entrar em contato com aUnidade da SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DODOMICÍLIO DO CONTRIBUINTE.

METAL LEVE Ms.a. indústria e comércio' "™"

&ibrascaCOMPANHIA ABERTA

CGC 60.476.884/0001-87

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAConvocação

Sâo convidados os Senhores Acionistas a se reunir no próximo dia 13de março de 1986, às 15:00 horas, na sede social, na RuaBrasIlio Luzn.° 535, Santo Amaro, São Paulo, SP, em Assembléia Geral Ordináriae Extraordinária, corri a seguinte ordem do dia:

1) Prestação de contas dos administradores, exame, discussão e vo-tação das demonstrações financeiras referentes ao exercicio so-ciai encerrado em 31 de dezembro de 1985;

2) Deliberação sobre a destinação do lucro liquido do exercicio e adistribuição dos dividendos;

3) Eleição dos membros do Conselho de Administração;

4) Fixação da remuneração dos administradores; e

5) Deliberação sobre a elevação do capital social de CzS120000000.00 para CzS 503.055.000,00, através da capitaliza-ção de'

a) CzS 263.280 000.00. sendo CzS 263.241.253.23 da reserva decorreção monetária do capital (matéria ordinária) e CzS38.746J7 da reserva de ágio na subscrição de capital. SEMEMISSÃO DE NOVAS AÇÕES; e

b) CzS 119.775 000,00, sendo CzS 41 041.675,52 da reserva deágio na subscrição de capital, CzS 12.403 313.53 da reserva desubvenção para investimentos, CzS 52.328 525.43 da reservalegal e CzS 14 001.485,52 da conta de lucros acumulados (ma-teria extraordinária), COM A DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES BONI-FICADAS, na proporção de 31.25% sobre as aluais açòes. ouseja, 10 ações bonilicadas para cada lote de 32 ações possui-das. da mesma espécie, sem valor nominal, e conseqüente ai-teraçào do arligo 4 o do Estatuto Social

Sâo Paulo. 03 de março de 1986

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José E MindlinPresidente

\z. HOTEL fiOMS> APARTAMENTO A

^B éBDêBB^^^Lmm\. __\B ÂmW

CLASSIQSC4Atf

284-3737USEOTELEFONE

E FIQUE DESCANSAM) CI.ASSIKlCAnOS____w__m

Page 19: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno a 19

Argentina crê que programa brasileiro ajuda o AustralRosental Calmon Alves

Correspondente

Mg£\ : :ív'4r_íí_*<_É m¦WarSaL' ,i«i|7- -.í^^MJkm

^Ét_-':V> ^' ** = w» 'Süpr

Buenos Aires (do Corres-pondente) — O ministro deEconomia da Argentina, JuanSourrouille, declarou ontemque o lançamento do programaantiinflacionário brasileiro ser-virá para fortalecer o PlanoAustral na Argentina, espe-cialmente neste momento emque as críticas são maiores doque nunca e há crescentes pres-soes sociais para que haja mudanças nos rumos da economia."Isso mostra que esse tipo de programa serve para controlar ainflação", disse Sourrouille, esquivando-se de entrar em maioresdetalhes.

O ministro Dilson Funaro chegou atrasado à conferência do"Grupo dos 24", que reúne países da América Latina, África eÁsia, interessados em defender uma posição conjunta frente aoFMI. O jatinho da FAB que trouxe o ministro e sua comitivachegou atrasado e, quando Funaro entrou no local da reunião, opresidente Raul Alfonsín já tinha lido o seu discurso de inaugura-ção do encontro e já estava de volta à Casa Rosada. Sourrouille,que presidia os trabalhos, deu um amplo sorriso e fez um sinalcom o braço para saudar Funaro, quando ele entrou atrasado nasala.

A presença do ministro da Fazenda do Brasil em BuenosAires surpreendeu muitos dos participantes da reunião do "Gru-

•po dos 24", já que todos os outros ministros latino-americanos•estavam ausentes, exceto, naturalmente, o anfitrião. Funaro,contudo, fez questão de ir a esse encontro porque já tinha faltado,na semana passada, à reunião do "Consenso de Cartagena",integrado pelos 11 países mais endividados na América Latina.

Um dos fatores que pesaram para esta viagem em meio àconsolidação do cruzado foi, segundo uma fonte da delegação doMinistro, as repercussões extremadamente negativas que seregistraram na Argentina devido à declaração do presidente doBanco Central, Fernão Bracher, recentemente em Paris. Diplo-matas e funcionários argentinos ficaram irritados ao saber queBracher teria lamentado que o Brasil estivesse na AméricaLatina, afirmando que os problemas brasileiros não têm nada aver com os dos seus vizinhos. Segundo as versões chegadas aBuenos Aires, Bracher teria dito até mesmo que o Brasil não é aArgentina, dando um sentido pejorativo a essa frase.

A presença de Funaro aqui foi, entre outros motivos, parapôr panos quentes nessa situação. Mas também foi consideradaimportante por Funaro uma troca de idéias a essa altura com oministro Sourrouille, que já leva quase nove meses de conduçãode um plano antiinflacionário semelhante ao brasileiro. Funaroexplicou, ontem, porém, que a principal semelhança é o fato de osdois programas implicarem uma reforma monetária.

— A diferença é que, no momento em que fizemos o nossoprograma, pudemos fazer uma reforma passiva. Não precisamosmexer no câmbio, nem nas tarifas públicas e nem com o ajuste daeconomia. Nós não tivemos que fazer nada que tivesse a ver como Fundo Monetário — explicou Funaro.

Quanto aos efeitos recessivos do plano na Argentina,Funaro recebeu uma ampla explicação de Sourrouille durante oalmoço. Segundo o ministro argentino, essa tendência de recessãoregistrada nos primeiros meses após o Austral já está se reverten-do e o país já observa, desde o início do ano, sinais de reativação.

Segundo Funaro, "o congelamento e os investimentos estãomuito ligados". Portanto, "temos de descongelar só no momentoadequado, porque se não houver investimentos o descongelamen-to pode provocar a volta da inflação"..

Funaro não quis falar em momento algum que se inspirou nomodelo argentino, optando por se referir a "lições de experiênciasdo mundo inteiro". Insistiu nas diferenças entre o Brasil e aArgentina para garantir que não haverá recessão da economiabrasileira. "O

poder de compra foi assegurado", disse ele,prevendo crescimento para este ano.

....—_ ¦..' '....:... xv ' .'.¦ v . ' Buenos Aires — Foto de Vicente Perez

¦¦¦,-*>* iBl^x7 '^W8ll|nHHB __Hr_^l-____H__-_ll-__^___HÍ_B^«iW_Í_U^^v ^^^^SBÊ&lmiSKWn^WK^^^^^^^^^^^^^S^'-'

WjJMÈfáÈ * _»*^_* 3* ***¦_* *# i *****

ü * «í " ?y.i i * ^_#?vi" *¦ «iii: ip:Juan Sourrouille (Ê) e Funaro conversaram longamente sobre o austral e o cruzado

Juros internacionais continuam caindoRoberto Garcia

Correspondente

Washington — As taxas de juros nosprincipais países industrializados deverãocontinuar caindo em março e nos próxi-mos meses, prevêem analistas do merca-do de câmbio. Este més, são esperadasreduções na Alemanha Ocidental, noJapão e nos Estados Unidos, afirmamesses especialistas. O Brasil já se benefi-ciou de uma redução de um ponto per-centual nos últimos 12 meses, aplicável atoda sua dívida externa, gozará de umcorte semelhante sobre cerca de 15 bi-lhões de dólares graças ao acordo dereescalonamento concluído com seus cre-dores privados no sábado passado. Epoderá economizar ainda mais divisas seas previsões dos analistas forem confir-madas.

Bundesbank (banco central) alemãobaixou em 0,5% sua taxa de desconto(atualmente no nível de 4%. A medidaera prevista porque o desemprego estáaumentando no país, os sinais de inflaçãosão tranqüilizadores e porque o governoKohl perdeu eleições importantes princi-palmente por causa do descontentamentocom a política de austeridade. Alémdisso, Bonn está sofrendo pressões ame-ricanas para estimular sua economia.

Iene forteO Japão daria o próximo passo, bai-

xàndò os juros internos também para

estimular uma economia que parece ineli-nada à recessão, principalmente porque amoeda japonesa aumentou seu valor emcerca de 30% em relação ao dólar ameri-cano, tornando os produtos de exporta-ção do país menos atraentes nos merca-dos internacionais.

Os governos desses três países entra-ram num complicado jogo de xadrez nasúltimas semanas, procurando adaptarsuas políticas e permitir que suas econo-mias sé beneficiem das novas condiçõespredominantes na economia internacio-nal, graças principalmente à queda dospreços dos combustíveis.

O Japão, por exemplo, goza de infla-ção baixa, conseguiu melhorar extraordi-nariamente a qualidade de seus produtosde exportação, vem acumulando grandesreservas de ativos estrangeiros — é omaior comprador de ações de empresas ede títulos do governo americano, atual-mente — e, como importa todas as mate-rias-primas, vem se beneficiando da que-da. dos preços dessas mercadorias, espe-cialmente do petróleo.

Mas, desde que os principais paísesindustrializados empreenderam esforçoscoordenados para desvalorizar o dólar, oiertevem subindo de valor — eram neces-sários 260 ienes para comprar um dólarno'fim de .1984 e, nesta semana, apenas180 ienes são suficientes para isso. Issosignifica que os produtos japoneses, deautomóveis a cameras e a aparelhos deTV, estão ficando cada vez mais caros e,portanto, menos atraentes nos mercados

americano e europeus. Se antes o gover-no americano afirmava que ficaria satis-feito com uma valorização- do iepe aosníveis atuais, agora membros da equipeeconômica de Ronald Reagan deixamclaro o desejo de que a,escalada damoeda japonesa continue, ,até chegar a120 ienes por dólar.

Compreensivelmente, um clima decrise está se instalando em.Tóquio, ba-seado na impressão de que, se a barreirapsicológica dos 175 ienes por dólar forultrapassada, os efeitos para as exporta-ções japonesas serão devastadoras. Ospequenos exportadores do país não con-seguiriam vencer concorrências no éxtê-rior. Como quer se manter, no poder, oPartido Democrático Liberal está pres-sionado a tomar medidas. Uma das for-mas mais eficazes de arrefecer essa ondade valorização da rnoeda seria uma redu-ção nas taxas de juros.

Se tanto a Alemanha Ocidentalquanto o Japão reduzirem suas taxas dejuros, o Federal Reserve, que é o bancocentral americano, ficaria pressionado afazer a mesma coisa, diz Donald Maude,economista chefe da empresa Refco Part-ners. A taxa de desconto do.Fed não saiudo patamar de 7 1/2% desde maio do anopassado. Uma- razão adicional, para umrelaxamento da política de crédito do Fedfoi dada pelo Departamento do' Comer-pio americano na terça-feira, quandoanunciou que os principais indicadoressobre o comportamento da economianeste ano baixaram 0,6%.

Sayad anuncia mudanças)na lei que trata do jendividamento público j

Brasília — O ministro do Planejamento, João Sayaci,anunciou que o próximo passo das reformas econômicas que (1governo está promovendo será a remessa ao Congresso Nacionalde um projeto para alterar a Lei Complementar n" 12, que tratjido endividamento público.

Segundo essa lei, o governo pode emitir títulos' parafinanciar seu déficit sem autorização do Congresso, coisa quedeverá ser mudada. Ele esclareceu esse ponto em resposta a um|icrítica ao programa da inflação zero que prega a proibição dèemissões por parte do Banco Central.

Sayad encerrou em Fortaleza uma maratona que o levou atrês estados para "vender" o programa de estabilização econômi-ca, aplaudido por cerca de 300 empresários que lotaram oauditório do Hotel Esplanada a convite do Centro Industrial dòCeará (CIC). j

É preciso nos acostumarmos com a moeda forte. Pari)isso, no começo nós temos muitos problemas, o congelamento éuma medida muito dura, mas depois vamos usufruir seus benefíj-cios — recomendou Sayad aos empresários cearenses.

Tal como no Rio e em Belo Horizonte, as perguntas mai£repetidas eram sobre juros e novos preços industriais. NoNordeste, acrescentou-se um outro capítulo: os empresário^querem saber como ficarão os juros para a agricultura na regiãoapós a queda da correção monetária, o que nivelqu os custos par^grandes e pequenos produtores. •Estamos num momento típico para rediscutir preços -~avisou o ministro sempre que os empresários reclamavam queseus fornecedores lhes cobrariam mais do que cobram hoje. Qministro repetiu o conselho do início da semana: "Peçam descon-to. Um preço pago em cruzeiros no prazo de 90 dias tem embutidauma possibilidade de desconto de até 50%, pois a inflação agora ézero". [

Ele informou que nos próximos dias ficará pronto o decretoautorizando a.atualização dos orçamentos públicos, o que implí-cará o expurgo de uma taxa de inflação de 160% que neles estavaembutida. Segundo o ministro, a partir dessa operação haverátotal transparência das contas do governo, dando continuidade aoprograma de redução de despesas já iniciado em 1985.

II

AEB volta a pedir uma :redução dos impostospara o comércio exterior

São Paulo — A Associação de Comércio Exterior do Brasil(AEB) decidiu, em reunião de diretoria, voltar a reivindicar umãdiminuição dos impostos incidentes sobre as exportações e asimportações, por concluir que a arrecadação tributária cio gover-no se elevará substancialmente, não só devido aos efeitos da'reforma tributária, como pelas modificações introduzidas através]do programa de estabilização da economia.

Na opinião do presidente da AEB, Norberto Ingo Zadroziny, chegou o momento de acabar com certas discrepàncias, que]existem na sistemática do comércio exterior brasileiro, "como a.existência de impostos sobre a exportação de produtos prima-;rios". Outra distorção é a pesada carga tributária sobre asimportações, que no caso de máquinas sem similar nacional chega"a 145% a mais do que o preço real do produto.

A diretoria da AEB concluiu que a solução seria a simplesdiminuição da carga tributária que pesa sobre as importações éexportações. ]

Tecnologia alternativa aumenta produção de papelFrank Ribeiro

e Antônio Magalhães

O verde forte dos canaviais e oodor que lhes é peculiar, que sem-pre remeteram os nordestinos àslembranças do açúcar, do álcool edo seu desejado e consumido deri-vado — a cachaça —, são acresci-das agora de mais uma recordação:a da celulose. Hoje, a cena écomum: separados por processostecnológicos distintos, dois sub-produtos da cana-de-açúcar vol-tam a se reunir na etapa de comer-cialização. Dentro da garrafa, acachaça. E envolvendo-a, uma cai-xa de papelão, produzida a partirdo bagaço da cana.

Mais ao norte, no Maranhão,as palmeiras de babaçu, grandeprodutora de óleo vegetal, há pou-cos anos somaram à sua utilidade acapacidade de produzir celulose desuas fibras. Outra planta regional,o sisal, que tem suas fibras usadascomumente na indústria têxtil,acresceu também mais um uso: oda celulose.

O bagaço da cana-de-açúcar eas fibras das palmeiras de babaçu edo sisal são hoje as maisimportan-tes matérias-primas para- as 18 in-dústrias de papel e celulose doNordeste, responsáveis por 8% daprodução nacional, concentradaprincipalmente no Paraná, SantaCatarina e São Paulo. Pelos últi-mos dados disponíveis da Sudene— de 1984 —, o setor de papel daregião produziu nesse ano 207 812toneladas das 3 742 302 consegui-das nacionalmente. Enquanto noramo de celulose o Nordeste obte-ve 163 951 toneladas, no mesmoperíodo a produção nacional foi de3 364 385 toneladas.

Segundo o presidente da Asso-ciação de Celulose, Papel e Arte-fatos do Norte e Nordeste (Ac-pan), José Carlos Pereira, diretorexecutivo das empresas Minerva,no Recife, o mercado de papel ecelulose no Nordeste "só teve umcrescimento vegetativo em 1985,não superando os quatro pontospercentuais, abaixo do desempe-nho nacional". Ele explica quehouve uma compressão na deman-da interna e não ocorreu um au-mento nas exportações. "Menos

da metade do parque fabril dosetor situa sua produção entre 50 a100 mil toneladas dos produtos pordia, facilmente atingidas pelas em-presas do sul. Há uma capacidadeociosa significativa", diz.

Seis das 18 fábricas de papel ecelulose respondem por .80%. daprodução nordestina. A PapelãoOndulado do Nordeste S.A. (Pon-sa), a Companhia Industrial Porte-Ia e as Empresas Minerva, em'Pernambuco; a Itapagé S.À., noMaranhão; a Indústria de PapéisSanto Amaro, na Bahia; e a Con-pel, na Paraíba, são as responsa-veis pelo desempenho do setor.

Para abastecer o mercado dematérias-primas, segundo o bole-tim anual da Acpan, de 1967 a1984, estavam programados reflo-restamentos com incentivos fiscaisem 817 mil hectares do Nordeste,pouco menos de 15% do total dehectares programados — no País."Os incentivos fiscais foram decisi-vos para o desenvolvimento dosetor", lembra José Carlos Pe-reira.

De fato, a partir da implanta-ção da Sudene em 1960 e nos anosseguintes, com a criação dos fun-dos 34/18 e o Fundo de Investi-mento do Nordeste (Finor), o rà-mo de papel e celulose tomouimpulso. Só como' exemplo, entre1960 e 1974 a sua taxa de cresci-mento superou os índices nacio-nais. Enquanto o setor no nordestecrescia, no período, 15,4%, elealcançava, no Brasil, apenas13,4%. Manteve-se depois maispróximo da performance nacionalaté chegar a ser menor no anopassado, segundo o presidente daAcpan.

As indústrias de papel e celulprse do Nordeste, entretanto, come-çam um ano com um saldo acumu-lado anteriormente. Substituíramgradualmente a matéria-prima im-portada do Sul do País e hojeoperam basicamente com o bagaçode cana — uma novidade implan-tada pelas Empresas Minerva ain-da na década de 50 — e com fibrasdas palmeiras de babaçu e sisal."Agora é acreditar no fortaleci-mento da economia nacional pararetomarmos toda a nossa capacidà-de produtiva", conclui ó empresa-rio José Carlos Pereira.

:;7í777777777;:7vX'; x ' -.

......... ... .

-xx77H' |

;x'.Vx '* <l

p&mm»™t*vs'vB-<»&Ç™<». ¦ ~*>w

x..x; -...:¦:. , i.777- ¦ -7--.x-x'7xx7', :.x' "¦'¦•.. ¦-.,

Uma vocação parao desenvolvimento

A aposta que o Nordestefez no aumento daprodução de papel ecelulose deu origem aalguns projetosmonumentais, como o daCepalma, no Maranhão.Desses projetos, algunsjamais chegaram adecolar. Mas os que ,decolaram continuam devento em popa

Setor atrai novos investimentosA atração que o Nordeste exerce sobre

novos investimentos' poderá valer para aregião a implantação, no Sul da Bahia, deuma nova indústria de celulose com capaci-dade prevista pára a produção de 1 miltoneladas diáriaá. O projeto, que está aindaem fase de estudos de viabilidade, será umaparceria da Companhia Suzano de Papel eCelulose com a Companhia Vale do RioDoce. Caso se revele viável, oprojeto exigi-rá investimentos de US$500 milhões, tradu-zindo-se na maior fábrica do Nordeste insta-lada até o momento no segmento de fibras depapel. .,

Nesta área,'segundo dados da Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Papel eCelulose (ANFPC) referentes ao ano de1984, as indústrias do Nordeste produziram163 mil 751 toneladas de celulose e 207 mil832 toneladas de papel, representando 5 e6%, respectivamente, dos volumes anuais deprodução nacional. Durante o ano forammantidos 6 mil 600 empregos regionais, oque eqüivale a 9,1% do total de mão-de-obraempregada pelo'setor como um todo.

jdf' *¦Antes estorvo, o bagaço de cana

agora é matéria-prima com grandedemanda

"Escolhemos aquela região do Nordestepara implantação da fábrica devido à proxi-midade de grandes áreas reflorestadas comeucalipto, o que evita gastos significativoscom fretees e contribui para viabilizar oscustos de produção" — argumenta BoriisTabacof, diretor da Suzano, sem revelarprevisões para a conclusão dos estudos èprazos para a implantação. Segundo avaliamtécnicos do setor, o período necessário paraa instalação de uma fábrica de celulose é de,no mínimo, três anos.

A questão dos prazos se torna relevantequando se sabe que a falta de investimentosque permitam ampliar a capacidade instaladapara produção de celulose está ameaçando aauto-suficiência brasileira desta matéria-prima. Estudos realizados pela ANFPC pre-vêem que, em 1990, faltarão mais de 300 miltoneladas de celulose para atender à deman-da interna de papel e manter o ritmo dasexportações. Tabacof adiantou que 70% daprodução da nova fábrica seriam direciona-dos para o mercado externo e os outros 30%para o mercado nacional, não se limitando,apenas, ao abastecimento do Nordeste. -t£~

Page 20: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

20 ? Io caderno o sexta-feira, 7/3/86 Economia JORNAL IÍO BRASIL

tK -. ,. .. .. '. - . ... ..

A vida em cruzados

IOs

remédios homeopáti-cos que não são tabeladose tampouco controlados

pelo CIP podem aumentar dei preço?

ma Não. Até segunda ordem,e. os preços de todas as mercado-.•rias no país estão congelados.'As farmácias homeopáticas não

i podem cobrar preços superiores¦ aos que praticavam no dia 27,''antes do lançamento do pacote.

2

Como calcular o reajuste,da prestação da casa pró-pria?

Existem duas hipóteses.i, A primeira se o reajuste foiagora em março. Neste casopaga-se o mesmo valor da pres-tação de fevereiro, só que cor-

. tando três zeros para converterem cruzados.

A segunda hipótese é para-os reajustes de abril em diante.'O cálculo fica um pouco maiscomplicado. Siga este roteiro:

(1) Olhe a tabela de fatoresde atualização de salários, pu-

i blicada nos jornais. Procure ne-Ia o fator correspondente aomês no qual você teve o últimoreajuste na sua prestação da

'casa própria.(2) Miltiplique este fator pe-

lo valor da sua prestação emfevereiro deste ano, e depoisdivida por mil para transformar

.cruzeiros em cruzados.(3) Multiplique o resultado

da conta acima por 0,7307, se oseu contrato é de reajuste se-mestral, ou por 0,5266, se o seucontrato é de reajuste anual.

O valor encontrado é o danova prestação, que passará avaler a partir do mês do reajus-te. O BNH está solicitando aosmutuários a devolução dos car-nês de pagamento das presta-ções, para que o próprio banco

' calcule os novos valores (em' cruzados), inclusive os reajusta-dos. O BNH lembra ainda que,após o reajuste, as prestaçõesestão congeladas até 28 de feve-reiro de 1987.

~~ ?JM!»Ijz^^^^^!ISPÍL££^!S^.

3

Os bancos automáticos,tipo "24 Horas", podemcontinuar operando em

cruzeiros?Teoricamente já deveriam

estar utilizando o cruzado. Aresolução do Banco Central den° 1.100 determina que todos osdocumentos bancários, expedi-dos a partir do dia 28 de feverei-ro, sejam grafados com a novamoeda. A impossibilidade, po-rém, de ajustar as máquinas detantos quiosques espalhados pe-Ia cidade, num curto espaço detempo, tem permitido que osbancos automáticos continuem

operando em cruzeiros. O Ban-co Central admite que e&á sen-do tolerante e acredita que noprazo de 30 dias tudo estarádentro da normalidade.

4

Como pagar as contribui-ções de autônomos daPrevidência Social?

Simplesmente converter oscruzeiros do carne em cruzados,na paridade de 1 pata mil. Ouseja, eliminar os três zeros docruzeiro. Isto para as contribui-ções que venceram antes do dia28. A partir do'dia 28 tudo devese processar em cruzados.

5

As lojas podem recusaras vendas a prazo?-

Podem. Ninguém éobrigado a conceder crédito.Por sinal, as grandes redes demagazines do Rio e de São Pau-lo fecharam seus crediários.Alegam que enquanto o BancoCentral não definir a questãodos juros para o crédito diretoao consumidor não poderãovender a prazo.

6

Como controlar os preçosdos produtos que não fo-ram tabelados pela

Sunab?. O procedimento é o mesmo

dos remédios homeopáticos. Ocomércio, não pode cobrar umpreço superior ao que estavacobrando no dia 27. Se insisti-rem devem ser denunciados àSunab ou à Polícia Federal.

7

Como recolher o ICM?Para as'vendas reali-

zadas até o último dia 27de fevereiro basta aplicar a ali-quota de 17% e converter ototal em cruzeiros para cruza-dos. Neste caso a base de con-versão é de 1 para mil. Deacordo com o decreto-lei 2283não pode ser utilizada a tabelade conversão de depreciação docruzeiro em relação ao cruzado.Para as vendas posteriores aodia 27, não existe problema. Porforça do decreto elas terão queser feitas em cruzados e o ím-posto calculado em cruzados.

80

penhor na Caixa Eco-nômica continua sus-penso?

Hoje, os postos de penhorda Caixa Econômica do Rioestarão abertos ao público so-mente para resgate. Colocar ob-jetos valiosos no "prego" conti-nua suspenso, por enquanto. ACaixa não informa quando openhor voltará a funcionar nor-malmente.

Para reclamarVários

órgãos públi-cos estãocriando cen-trais de aten-dimento pa-ra ajudar apopulação acompreen-der melhor*as modifica-ções introdu-zidas pelopacote eco-nômico e de-nunciar os abusos:Cidadão — 061-136 (Brasília)criado pelo Governo para to-da e qualquer reclamação.SUNAB — 262-0797, 262-0198,240-8869,240-8969,220-0460, 220-0426, 220-0476-220-7046 e 210-1226 (Ramal9) e198 (válido para todo o país)Os consumidores podem de-nunciar abusos de preços demercadorias. Todos os dias,inclusive sábados e domingosdas 9h às 20h.Planejamento — Em Brasília(061) 226-8429 (ligações a co-brar). Os Ministérios de Pia-nejamento e Fazenda monta-ram uma central de atendi-mento para o esclarecimentode dúvidas sobre o programade estabilização econômica.Produtores — 224-4831 Distri-to Federal) e Brasília (061)800-4831(restante do país)Chamadas interurbanas gra-tuítas. Denúncias de remarca-ções de preços dos insurnosagrícolas. (9h às 18h)Caixa Econômica — 217-2113e 217-2026, das lOh às17h30min. Problemas sobrepoupanças, pagamento deprestações, penhores, e outras

operações.INPS —221-1877 Ramal15 (das 9h às18h). Qual-quer abusocontra o pia-no nacionalde combateà inflação.Funcionáriosde plantãoatendem àsdenúncias eas encami-

nham à Superintendência, que '

as transmite à Sunab, PolíciaFederal ou Polícia estadual..Remédios — 262-2233 — Se-cretaria Estadual de Saúde,fiscaliza os preços dos reme-dios. Qualquer denúncia devalores acima da tabela podeser feita pelo telefone. A Se-cretaria retransmite as recla-mações à SUNAB.Banco Central — 233-9173,253-8844, 216-2254, 216-2117e 216-2205. Para o esclareci-mento de dúvidas e receberqueixas sobre o funcionamen-to do mercado financeiro.DRT — A Delegacia Regionaldo Trabalho atende a qual-quer denúncia sobre irregula-ridades nos telefones 220-0669e 220-5119. (9h às 18h)Polícia Federal — 263-3747 e262-4433 (das 9h às 18h, diasúteis). Recebe queixas e fazautuações. A Delegacia deEconomia Popular funcionano 3o andar, da Polícia Fede-ral, na Avenida Rodrigues Al-ves n° 1, na Praça Mauá. Es-tão atuando na delegacia 100agentes federais e 10 dele-gados.

Sarney éPazzmnotto{^)i^e^ram os presidentes de oito confederações de trabalhadores no Palácio

Sarney espera resultados em um mêsBrasília — Um mês. Este foi

o prazo pedido ontem pelo presi-dente José Sarney aos presidentesde oito confederações de traba-lhadores, em audiência no Paláciodo Planalto, para que o Programa Ide Inflação Zero comece a dar]resultados. Durante o encontrode 30 minutos, ao qual estevepresente o ministro do Trabalho,Almir Pazzianotto, Sarney ace-nou com a possibilidade de alteraro projeto.para diminuir a perda salarial do trabalhador.

— Acredito, firmemente nesse projeto porque ele acabacom a era da especulação financeira. O que mais me sensibilizaé o maciço apoio da população — disse Sarney, segundo relatodo presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores emEmpresas de Crédito (Contec), Wilson Gomes de Moura, umdos signatários de um documento entregue ontem ao presi-dente.

No documento, as confederações propõem uma revisão nafórmula da recomposição dos salários, determinada pelo decre-to-lei da reforma monetária, pedindo a inclusão da inflação domês de fevereiro para a apuração da média dos últimos seismeses. .

Para exemplificar a perda nominal dos salários, .WilsonMoura disse a Sarney que os bancários, com IPCA de março,seriam reajustados em 105,49%. Na fórmula do decreto-lei,esse reajuste será de 62,44% e, com a inclusão da inflação defevereiro, proposta pelas confederações, o índice de reajustesubirá para 82,93%. Disse, ainda, que em algumas categorias aperda nominal dos salários poderá alcançar até 40%.

O presidente pediu ao ministro do Trabalho para discutir oassunto com os ministros da Fazenda, Dilson Funaro e doPlanejamento, João Sayad. Ele afastou, entretanto, a possibili-dade de elevar o salário mínimo de Cz$ 800,00.

Segundo o presidente da Confederação' Nacional dosTrabalhadores em Transportes Terrestres, Orlando Coutinho,Sarney explicou que no primeiro reajuste que concedeu aosalário mínimo, seu poder aquisitivo eqüivalia a US$ 67 dólarese que, nos últimos seis meses, com a inflação, ele caiu para US$32 dólares. Agora, com a reforma monetária, os Cz$ 800,00representam US$ 57 dólares, que permanecerão inalterados-

Demissão — Um caso inusitado de-demissão por causa do pacote econômicodo governo ocorreu em Porto Alegre,onde Joel Teixeira, um gerente de lan-chonete, foi demitido por cumprir o De-creto-lei 2.283. Atendendo a pedidos declientes, Joel baixou o preço dos refrige-rantes de Cz$ 3 para Cz$ 1,90. Por isso foidemitido pelo dono da lanchonete. Ago-ra vai recorrer à Justiça do Trabalho.

ProporcionalOs trabalhadores que tinham seus reajus-tes baseados na variação semestral dosalário mínimo não terão seus saláriosconvertidos pela média dos últimos seismeses, segundo consta do Decreto-lei.Eles continuam proporcionais ao mínimoatual, e, assim, quem ganhava dois sala-rios mínimos, antes do pacote, receberáÇz$ 1.600.

Mais Cz$ 4,00 — O salário mini-mo será de Cz$ 804, e não de CzS 800,como foi publicado na primeira versão dodecreto-lei do pacote econômico, infor-mou o ministro do Trabalho, Almir Paz-zianotto. O aumento foi concedido ape-nas para facilitar o cálculo do salário-horâe salário-dia, pago a algumas categoriasde trabalhadores.

Conclat apoia—"A Conclat estádando apoio, sem nenhuma restrição, aopacote econômico, porque entende que,se ele não der certo, ninguém ganha comisso", declarou o diretor da central sindi-cal, Antônio Magri, após uma reuniãocom o ministro do Trabalho Almir Paz-zianotto, que se iniciou às 10 horas e sóterminou às 18 horas.

Ministro já admitemudar a escala móvel

Buenos Aires — (do correspondente) — O ministro daFazenda, Dilson Funaro, confirmou que o governo está estu-dando propostas para mudar o sistema de escala mover desalários, que atualmente prevê reajustes só no momento em quea taxa de inflação chegar a 20%, mas não quis admitir a.,possibilidade de essas alterações serem feitas a curtíssimo prazo,,,

Funaro fez questão de frisar que o plano antiiflacionáriolançou no Brasil vários "pontos novos" e que eles "não são<definitivos", pois

"devem ser discutidos por todos os setorespara que sejam melhorados". Disse que esse não é o casoexclusivo da política salarial. "Vamos estudar também umaforma de melhorar o seguro-desemprego, pois demos somente oprimeiro passo e é possível melhorá-lo", através de discussõesem que participem todos os interessados.

O mais importante para a sociedade brasileira agora eviver dois ou três meses com inflação zero ou menor que zero,como será este mês. E aí sim verificaremos o que aconteceu eajustaremos essa fase nova. Temos certeza de que toda apopulação vai ter uma agradabilíssima surpresa — disse oministro.

No seu primeiro contato com os jornalistas brasileiros, aoterminar a primeira sessão da conferência do "Grupo dos 24", oministro Dilson Funaro já tinha admitido que entre as mudançasem estudo havia uma proposta

"de baixar de 20% para 10% o;limite de inflação que dispara o "gatilho" do aumento salarial,:no Brasil. Mas a resposta foi lacônica e só mais tarde, ante a.insistência do JORNAL DO BRASIL, o ministro voltou a falardo tema. »|«

O plano não congelou salários, Uem as discussões entre.trabalhadores e empresários. O plano congelou os preços, no-;primeiro momento, para que fiquem estabilizados durante um••ano. Isso permite que as pessoas tenham noção outra vez dequanto valem as coisas, que já tinham perdido com a inflação.

A redução de 20% para. 10% do índice inflacionário para acorreção automática dos salários é a arma que o governopretende conservar para ò ministro do Trabalho, Almir Pazzia-notto, negociar os grandes dissídios salariais de abril, especial-mente com os metalúrgicos, segundo se anunciou ontem emBrasília. r '• .'

Financeira limita juro a 55% ao anoSão Paulo — O Banco Central e as financeiras firmaram

ontem um "acordo de cavalheiros" por meio do qual estasinstituições não poderão cobrar uma taxa de juros superior a55% ao ano no financiamento de bens de consumo. Se esteacordo for desrespeitado, o BC irá instituir o tabelamento dosjuros.

Este anúncio foi feito pelo diretor da área de mercado decapitais do BC, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que se reuniuontem com representantes de 100 financeiras na sede daAssociação das Empresas de Crédito, Financiamento e Investi-mento (Acrefi). Após o encontro, em que fixou o congelamentodas taxas em 55% ao ano (3,72% ao mês), o diretor do BC foienfático: "O Banco Central se reserva o direito de tabelarrigidamente os juros a qualquer instante, caso as taxas ultrapas-sem 55%. Ele informou que nesta taxa não está incluído oImposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Após as medidas do programa de estabilização econômicado governo, as taxas de juros das financeiras situavam-se entre70% a ,80% ao ano (antes do pacote estavam entre 450% e1000%). Mesmo assim, Mendonça de Barros considerou queesse nvel de taxa poderia "comprometer" os efeitos do conjuntode medidas. E fez um apelo: que á população não façacrediários pelo menos na próxima semana, pois as taxastenderão a cair ainda mais. Como exemplo, ele citou o fato deque os automóveis estão'sendo financiados com uma taxavariando entre 40% e 42%. ;

Mendonça de Barros informou que hoje as financeirasenviarão suas planilhas de custos, ao BC, qüe procederá a umaanálise da Sua estrutura de gastos. A partir desta análise poderáou não tabelar os juros das financeiras.. Pessoalmente, o diretordo BC é favorável a uma taxa de 35% ao ano, "Em qualquerpaís do mundo com inflação reduzida, os juros dás-financeirassão os mais altos da economia. Mas está taxa de 3,72% ao mêsestá alta demais", comentou o economista.

De acordo com o presidente da Acrefi, Américo OswaldoCampiglia, para compensar o rebaixamento de rentabilidade dosetor será necessário reduzir o Imposto sobre OperaçõesFinanceiras (IOF), aumentar a taxa cobrada ao consumidor pelaabertura do crédito e'liberar ps prazos de pagamento dosempréstimos, hoje fixados em quatro meses. Mendonça deBarros afirmou que as duas primeiras reivindicações estãosendo estudadas pelo BC, e a terceira dependerá, para a sua

-'.'¦ aprovaçãodo comportamento futuro da economia brasileira.Brasília — A ¦ recomendação do governo para que os

bancos nãó aumentem as taxas de juros acima dós níveis emvigor no dia 28 de fevereiro foi formalizada ontôm, em reuniãodo presidente da Federação Brasileira das Associações dosBancos (Febraban), Roberto Bornhausen, com o presidente doBanco Central, Fernão Bracher.

O presidente da Febraban saiu do encontro anunciando atendência de redução dos juros. Admitiu a possibilidade de ogoverno recorrer ao tabelamento das taxas, em caso de haveruma exacerbação dos juros, mas insistiu que

"não é essa aexpectativa".

Segundo Bornhausen, o tabelamento é "uma ferramenta timportante" que o governo poderá usar se houver uma elevaçãodas taxas de juros. "Mas, se usar o tabelamento, o governoestará abrindo mão dessa ferramenta", disse ele, ao argumentarque o mais conveniente é o Banco Central dar um tempo paraque as taxas de juros caiam pela própria ação do mercado.

O presidente.do Banco Central, Fernão Bracher, concor-dou com a tese de que seria inconveniente um tabelamento dosjuros antes de dar um tempo para verificar a resposta domercado. "As taxas cairão por elas mesmas", assegurou ele,prevendo

"uma sensível baixa nos juros, muito maior do que seobteria com o tabelamento agora". Mas admitiu que, se os jurosnão caírem "no

prazo que se deseja", o governo poderárecorrer ao tabelamento. ',

Ele não quis, entretanto, revelar que prazo é esse. "E

preciso dar tempo ao mercado", disse ele; garantindo que, sefor necessário, o Banco Central também usará "meios adequa-dos" para forçar essa diminuição das taxas. Também não quisesclarecer quais são esses meios.

Bracher atribuia grupos boatossobre os bancos

Brasília — "É o presidente do BancoCentral quem vos fala: o sistema financei-ro está absolutamente sólido e o BancoCentral está por trás dele. Quem disser ocontrário realmente ou está mal informa-do ou está mal-intencionado". Assim, opresidente do Banco Central, FernãoBracher, desmentiu os boatos sobre aquebra de bancos, denunciou a ação degrupos de pessoas decididas a impedir oêxito do plano de estabilização da econo-mia e anunciou sua decisão de pedir aajuda das "autoridades competentes" pa-ra investigar a origem dos rumores.

Ele não quis endossar a hipótese deque os boatos poderiam fazer parte deuma conspiração contra o governo, masinsistiu mais de uma vez na existência degrupos organizados por trás dos rumores.

Foi o próprio presidente do BancoCentral quem tomou a iniciativa de àbor-dar o problema dos boatos que há diasvêm perturbando o sistema financeiro.Os repórteres das emissoras de tv jáhaviam desligado seus equipamentosquando Bracher pediu-lhes para reiniciara entrevista, sugerindo-lhes uma pergun-ta sobre os rumores. E respondeu num só

Os rumores estão ocorrendo. Istome deixa preocupado porque o sistemafinanceiro está absolutamente sólido. To-das as instituições financeiras merecem atotal confiança e o total apoio do BancoCentral — disse, acrescentando:

É muito sério isso. Há um grupode pessoas decididas a desorganizar eimpedir o êxito desse programa (referin-do-se ao programa de estabilização daeconomia) e acharam que uma das me-lhores maneiras de impedir o êxito éatacar o sistema financeiro.

Pedi às autoridades competentespara que nos ajudassem. Pela primeiravez fiz isso. Pela primeira vez, diante derumores de tal maneira infundados queme pareceu necessário, dessa vez, tomaruma atitude em sentido criminal. Porqueé criminosa essa ação. É ação daquelesque desejam perturbar. Peço que nãocolaborem nisso. Pelo contrário: apon-tem e acusem quem faz assim. Quem estáfazendo assim não pode alegar ignorânciadepois dos desmentidos das autoridades,estamos investigando quem pode estarpor trás.

São Paulo O Banco Central solicitouontem à taVde à Polícia Federal queinvestigue uma "central de boatos" quevem agindo nos últimos dias na região dagrande São Paulo (capital e 37 municí-pios), perturbando a vida dos bancos,"com mentiras sobre sua situação", se-gundo afirmou um dirigente do BancoCentral.

Funaro anuncia redução Zdas taxas e acha quemercado vai se acomodar

Buenos Aires (do correspondente) — O Ministro DilsonFunaro contou que bastaram "meia dúzia de telefonemas" para ,que ele conseguisse fazer baixar a taxa de juros no setor do,,crédito ao consumidor de 80% por ano para 40%. Por isso.mesmo, ele acredita que, num prazo de 10 dias, conseguirábaixar muito mais a taxa nesse setor. Está certo também de que.o mercado financeiro em pouco tempo estará acomodado comtaxas menores do que as atuais em todos os tipos de operação.;-

Funaro reafirmou que se a taxa de juros não cair nospróximos dias, conforme sua previsão, aí então ele decidirá se'opta pelo tabelamento. Mas isso só em último caso, poisafirmou que todos os sinais existentes atualmente são de que o'processo de queda já começou. "No

primeiro dia, nós estabele-cemos a taxa de juros real exatamente igual à que estava emvigor na semana anterior. Depois, a taxa começou a cair e váriosnegócios já estão sendo feitos com taxas mais baixas", disse-Funaro.

— Onde está acontecendo isso? No Brasil, não é —^respondeu o ministro a um repórter brasileiro que lhe falou daspretensões de banqueiros de cobrar spreads de mais de 3,7%^"Os descontos estão sendo feitos a uma taxa de 1,8% no Bancodo Brasil e de 2,4% nos outros bancos. Eu já acho que isso émuito alto"., afirmou o ministro, acrescentando que

"o mercadofinanceiro vai se adaptar rapidamente".

Apesar de reconhecer que o sistema bancário será forte-mente afetado por

"uma queda de rentabilidade" devido ao^plano antiinflacionário, o ministro Dilson Funaro garantiu que"isso não significa em nenhum momento um problema para.P,.sistema financeiro". Apontou que há várias formas de os bancoscompensarem a redução dos lucros, mas sem chegar a obter osmesmos níveis extraordinários de rentabilidade que conseguiamgraças à.inflação.

Para começar, o ministro mostrou-se favorável a que oi.bancos passem a cobrar por todos os serviços que prestam aos.seus clientes, porque, afinal, essas instituições pertencem ao-setor de serviços e devem perseguir lucros. "Os bancos devem-ser rentáveis mas não com os lucros que tinham nos últimos'anos", acrescentou Funaro.

Banco Central facilitaacesso de instituições aempréstimos de liquidez

O Banco Central divulgou ontem uma série de circularesfacilitando o acesso dos bancos comerciais aos seus empréstimos-de liquidez. Também permitiu que os bancos passassem acompor os recolhimentos compulsórios dos depósitos,à vista

• com 10% em títulos no lugar de moeda. Anteriormente «s,bancos eram obrigados a depositar 40% dos depósitos à vista ei»moedas. Agora poderão compor 30% em moeda e 10% énrtítulos. Essa providência foi autorizada ontem mesmo pejoConselho Monetário Nacional e ainda ontem, no final da noiteo Banco Central divulgou as circulares. Nos últimos dias, osdepósitos à vista nos bancos aumentaram 50% em conseqüência,das medidas de estabilização anunciadas peio governo nasemana passada.

Page 21: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 7/3/86 d Io caderno ? 2l<:

Mercedes recusa preço de autopeças e pára 10 diasSão Paulo — Uma trégua dc 30 dias, entre

a indústria automobilística e vários de seusfornecedores, foi acertada, ontem, para garan-tir o recebimento de componentes, nas cohdi-ções de preços ef prazos de pagamento, quevigoram em 27 de fevereiro, data do pacoteeconômico. O impasse já atingiu, pelo menos,umá montadora, a Mercedes-Benz, que daráférias coletivas de hoje ao dia 16 para 4 mil 500de seus 10 mil 500 funcionários, pois está serecusando, a receber autopeças, nos preçoscobrados.

V Durante reunião realizada ontem naFljíSP. (Federação das Indústrias do Estado).osTsetores automobilísticos, de autopeças side-rúrgico, metais ferrosos, parafusos e forjaria,se comprometeram a continuar negociando.Nesse período, o recebimento de autopeçasfica condicionado aos entendimentos, para umfuturo reajuste nas condições acertadas.

O acordoO impasse é geral: a indústria siderúrgica

quer continuar cobrando 7% de despesas fi-nanceiras, o que os setores industriais conside-ram irreal na nova economia brasileira. Já asmontadoras querem receber, de seus fornece-dores, com um desconto do fator diário deconversão, de 1.0045, o que daria uma redu-çíp de 30% no preço atualmente cobrado.

O presidente do Sindicato Nacional daIndústria de Autopeças, (Sindipeças), PedroEberhardt, explicou que seu setor não é obri-gado a dar o desconto, porque o Decreto 2283/86 diz que os preços serão convertidos emcruzados no dia 27 de fevereiro e a correção sódeve ser aplicada para as letras de câmbio,CDBS e duplicatas. "Estamos dispostos a ce-der um percentual, se beneficiarmos o consu-midor final, isto é, se a indústria automobilísti-ca repassar esse desconto". Observou.

• O presidente do Sindicato da Indústria deTrefilação de Metais Ferrosos, Nildo Masini,concorda que

"ninguém deve tentar ganharmais espaço, em detrimento de outros". Elealertou ainda que o momento é de mudanças eadaptações a uma nova situação, sem correçãomonetária e com lei de mercado. Os desenten-

(CiOOl)dimentos entre os setores envolvidos ficarãoresolvidos com as novas reuniões: "Todosestamos confinados em um mesmo espaço etemos que no ajeitar para sobreviver".

Mercedez-BenzCom 10 mil 500 trabalhadores, a Mercê-

des-Benz concedeu férias coletivas a partir dehoje até dia 16 para 4 mil 500 de seusoperários, segundo nota oficial dò Sindicatodos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

O gerente de Relações Públicas da empre-sa, João Corduac, não divulgou nenhumainformação ontem à noite, prometendo parahoje uma posição oficial.

O presidente do Sindipeças, Pedro Ebe-rhardt, considerou a atitude da Mercedes-Benz, "anti-patriótica", por ser um momentoem que todos os segmentos deveriam dar suacolaboração: "Ele informou que a montadorarecusou o recebimento de 150 caminhões con-tendo autopeças.

O presidente da Anfavea (Associação Na-cional dos Fabricantes de Veículos Automoto-res), André Beer, comentou que as negocia-ções prosseguirão entre as montadoras e asempresas de autopeças e demais fornecedores.Na capital paulista, a Tecnotubo e a Bratistil,fornecedoreas de peças tubulares, confirma-ram estão sendo pressionadas pelas montado-ras, para que deflacionem os valores dospedidos em carteira, que resultariam numdesconto de 30%. A Tecnotubo fechou suasportas temporariamente, até que volte a tergarantia de recebimento por parte das monta-doras.

Foto de Carlos Hungria

Pazzianotto convoca diretoriaBrasília — "É contra o programa", reagiu

o ministro do Planejamento, Joáo Sayad, aofalar sobre a decisão da Mercedes Benz.Segundo ele, a intenção da empresa não é a dedemitir porque a Mercedes ainda estaria discu-tindo o assunto. Por causa disso, sua diretoriafõi convocada a Brasília para uma reuniãohoje com o ministro do Trabalho, AlmirPazzionotto.

¦ — O consumidor está protegido pela loja,que não pode aumentar o preço. A lojatambém está protegida pelo atacadista. Mas oproblema está na indústria. Precisamos resol-ver isso.'v Segundo informações que chegaram à Se-

plan, alguns lojistas temem a quebra se osindustriais não concederem o desconto quemesmo Sayad prega desde o início da semanaem reuniões com empresários do Rio, BeloHorizonte e Nordeste:

w- É hora de renegociar preços. Um preçocom prazo de 90 dias a pagar tem embutido umdesconto de pelo menos 50% em cruzados.Todo comerciante tem de pedir desconto aoseu fornecedor.

Na próxima semana o Conselho Intermi-nisterial de Preços deve reunir-se para estabe-lecer normas bem claras, possivelmente comtabelas próprias, para regulamentar o descon-to cm cadeia desde a indústria.

CÜT denuncia: "isto é locaute"Brasília — "Isto é o princípio do locaute",

alertou ontem o presidente da CUT e doSindicato dos Metalúrgicos de São Bernardodo Campo, Jair Meneghelli, referindo-se àdecisão da Mercedes de dar férias coletivas a4.500 empregados por não concordar com opreço cobrado pelas autopeças.

A Central Única dos Trabalhadores — quereúne sua direção nacional a partir de hoje, emBrasília — deverá reivindicar ao governo queseja estabelecida a escala móvel mensal, ouseja, que apurado o índice inflacionário men-sal, os salários sofram automaticamente umacorreção correspondente. "Não vamos permi-tir nenhuma defasagem salarial", assegurouMeneghelli.

A seu ver, o comportamento da Mercedes— e, em especial, da indústria de autopeças —comprova a tese de que dificilmente o governoconseguirá implantar um controle de preçoseficaz. Este seria mais um motivo para exigircorreções automáticas de salários. A CUTteme que em breve os produtos comecem adesaparecer das prateleiras dos supermerca-dos, que se crie um mercado paralelo demercadorias e, ainda, que a qualidade dosprodutos seja alterada a fim de manter amargem de lucro empresarial. "Eu não tenhodúvidas de que a indústria automobilística iráretirar os acessórios dos carros e continuarcobrando o mesmo preço", exemplificou.fá A avaliação da CUT é de que o pacote dogoverno terá vida curta, até pela dificuldadede controlar uma gama tão extensa de produ-tos. A proposta da central sindical era de que ogoverno congelasse de 10 a 20 produtos quecompõem a cesta básica do brasileiro. Antesde adotar o congelamento, deveria rio entantocriar estoques reguladores para serem desova-

dos no caso dos produtos começarem a escas-sear no mercado.

Do ponto de vista político, a CUT nãofechou posição em relação ao pacote. Seusdirigentes sabem que correm o risco de isola-mento político caso rejeitem, no atacado, asmedidas econômicas. A tendência, assim, é decondenar apenas os pontos considerados nega-tivos.

O principal deles representa a perda sala-rial que resultou do pacote. Com base nosestudos do DIEESE, Jair Meneguelli estimaque, em média, as categorias profissionaissofreram uma perda de 20%. Outro pontocrucial é o salário mínimo, congelado no seumais baixo nível dos últimos 34 anos: segundoa CUT, "do salário mínimo fixado pelo gover-no, 76% estarão comprometidos com a cestabásica de alimentos e o que restar terá decobrir o aluguel, transporte, educação, saú-de". E, finalmente, a CUT observa que osalário-desemprego, dadas as condições im-postas para o seu recebimento, irá deixar defora a grande maioria dos desempregados.

A CUT pretende levar essas ponderaçõesao governo, mas até agora não foi chamadapara nenhuma audiência. No dia da divulgaçãodo pacote econômico, a central sindical recu-

j sou-se a comparecer a uma reunião com oministro do Trabalho, Almir Pazzianotto, porentender que era preciso, antes, discutir maisprofundamente o pacote e tirar uma,posiçãooficial da entidade.

Meneguelli criticou duramente a atitudedo governo de náo responder ao pedido deaudiência com o presidente José Sarney enca-minhádo pela CUT no dia 9 de janeiro e,posteriormente, reiterado através de carta en-tregue ao ministro Almir Pazzianotto.

Governo ^ameaça com intervençãoBrasília — O governo pode intervir para

evitar que a briga entre vários setores daeconomia em torno das margens financeirasembutidas nos preços tenha efeitos sobre osassalariados ou outros segmentos alheios aessa disputa. Até ontem, antes de tomarconhecimento do caso da Mercedes Benz,. aposição mantida na área econômica ainda erade observação e de expectativas, no sentido deque a indústria de autopeças e automobilística,fornecedores je supermercados, entre outrosexemplos, chegassem a uma acomodação es-pontânca.

"Mas essa postura pode mudar",garantiu um assessor do ministro da Fazenda,Dilson Funaro.

O governo, ao determinar o congelamentode preços para os consumidores — ou seja, naponta — partiu do pressuposto de que nãodeveria arbitrar todos os preços da economia,para evitar sua inflexibilidade. Sabia que have-ria um período tumultuado porque as margensde lucros de todos os setores, antes estáveis,passariam a enfrentar uma fase de desestabili-zação. Ainda assim, achou melhor apostarnuma acomodação natural, com o tempo.

Toda esta briga se dá porque cada setor,com um limite na ponta — o congelamento —tenta se livrar das projeções inflacionáriasembutidas nos preços, em faturas para paga-mentos depois de 45 dias, estas projeções, nosúltimos meses, podiam chegar a representar24% sobre o preço normal do produto, umavez que se estimava taxas de inflação de 15%ao mês.>u Como já não podem repassar esse custoaos consumidores e absorvê-los normalmenterepresentaria uma brutal redução de lucros,industriais e fornecedores, assim como comer-cio e fornecedores entraram no que o assessor

do ministro Funaro chama de "uma briga defoice no escuro".

Até ontem, contudo, assessores' da áreaeconômica ainda consideravam o problemadas taxas de juros mais grave do que a lutainterna entre setores da economia. 'As nego-ciações de diretores do Banco Central comrepresentantes do setor financeiro consegui-ram provocar uma redução dos juros dasfinanceiras, por exemplo, para a faixa de 50%ao ano, que ainda é considerada bastanteelevada, e no OPEN, as taxas estavam assenta-das na faixa de 15%.

Este é o ponto que o governo vai acompa-nhar e vigiar com absoluta atenção, garantiu oassessor de Funaro. No mais, segundo ele, écom muita tranqüilidade e muito trabalho quese observam os primeiros efeitos do plano deinflação zero, que já permitem estimar umainflação negativa — deflação — para o mês demarço. Qual a taxa, contudo, ele ainda achaprematuro fazár previsões.

De acordo com este assessor, as váriasregulamentações que estão sendo elaboradas,para detalhar algumas questões postas peloDecreto-Lei 2283, só devem sair mesmo den-tro de mais 20 dias. Isto vale para os novosnúmeros do orçamento, que ainda dependemde uma reestimativa da receita, tanto quantopara a regulamentação sobre escolas, micro-empresas e BNH.

A regulamentação para aluguéis comer-ciais não vai sair, porque se chegou à condu-são que este setor deve ser mantido livre. Naavaliação de técnicos do governo é importanteproteger a população, o consumidor, nãohavendo necessidade disto para regular oscontratos comerciais.

máquina numerota apõe o carimbo, números e a chancela

Cinco máquinas imprimemcruzados na Casa da Moeda

A modificação rápida deveu-se ao pro-cesso de adaptação; que é simples sc compa-rado com o de lançamento de.uma cédulanova, explicou o. diretor financeiro da Casada Moeda, Luís Felipe Hermeto. Enquantoque para a confecção das matrizes do carim-bo foi necessário apenas um fim dc semana,para transformar as matrizes das cédulasexistentes em cruzados serão necessáriosquatro meses. Se o governo decidisse lançarcédulas diferentes, o processo duraria cercade oito meses.

Quando fala em carimbo, a primeiracoisa que muitos imaginam é que as cédulassão carimbadas, uma a uma. Não é bemassim. Elas continuam sendo produzidas nor-malmente, impressas em offset, com tintasespeciais para garantir a segurança contrafalsificações, em folhas grandes que contêm28 notas cada uma. O processo do carimbo sefaz na seção de numeração. Antes do cruza-do, nessa seção as folhas passavam pelasmáquinas — chamadas de numerotas — ecada nota recebia a impressão da chancela(assinaturas) e dos números de série.

As numerotas, agora, em vez de possuirdiscos de clichês de apenas dois tipos — o dachancela e do da numeração — foram adpa-tadas com mais discos e de mais um — o docarimbo. O superintendente do departamen-to de Cédulas da Casa da Moeda, HélioMerino da Silva, esclareceu que a adaptaçãodos novos clichês, durou cerca de dois diasporque os carimbos têm ficar rigorosamentelocalizados nas notas. Assim que as folhas denotas saem da fase de impressão de seuscaracteres básicos — o fundo e a impressãodos motivos — vão diretamente para seção

de numeração c são todas carimbadas para afase dc acabamento: cortadas, contadas e'colocadas cm caixas para serem remetidas aoBanco Central.

A nota dç Cr$ 1 mil, que já sc transfor-mou em CzS 1,00, não levará carimbo.Apenas as de CzS 10,00, CzS 50,00 e CzS100,00. As notas novas, já em cruzados, não,serão modificadas em seus motivos por medi-da de economia de tempo. Não será precisofazer novas matrizes, apenas adaptar asexistentes para cruzados — os números per-derão três zeros e as palavras mil cruzeirosserão substituídas por cruzados.

As notas carimbadas serão distribuídaspelo Banco Central dentro de um mês. Asnovas notas cm cruzados só ficarão prontasdentro dc quatro meses e o banco deverágastar ainda mais um mês para fazer estoquec começar a distribuição.

A Casa da Moeda produzirá tambémtrês novas moedas — de um centavo, umcruzado e cinco cruzados. As moedas de CrS100, Cr$ 200 e CrS 5(10 vão se transformar em10, 20 e 50 centavos, sob a mesma forma.Numa face terão as armas da República; naoutra, serão substituídos apenas os valoresem numerai c por extenso. A previsão deprodução das moedas é de 60-dias.' A Casa da Moeda inicia hoje a produçãonormal das notas carimbadas cm cruzadosapós dois dias de testes. Nesse período, oestoque das notas carimbadas de CzS 100,00e CzS 50,00, para entrega ao Banco Central,chegou a 1 milhão 400 mil cédulas. Essaprodução é apenas o limite diário dc umamáquina. Agora, funcionarão cinco durante13 horas por dia.

L

Problemas noabastecimento

São Paulo — Para evitar que haja dúvidas de interpretação na jjquestão do controle de preços de material de tonstruçáo, !Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estrutu- jjras no Estado de São Paulo está solicitando aos seus associados jque enviem cópias de notas fiscais de compras feitas até o dia 27 jde fevereiro. Com base nessas informações, o sindicato montará Juma listagem de todos os produtos que interessam aos constru- {tores, com os seus preços até aquela data, para que a mesma Jsirva de orientação para as sete mil empresas do setor no estado. }A informação foi prestada ontem, pelo presidente da entidade, jJulio Capobianco.

Brasília — O preço do pé de alface, no mercado atacadista jjcarioca, teve um aumento de 120% no dia 5 de março em jrelação a 26 de fevereiro. A caixa de 12 dúzias passou de cerca >de CzS 100 para CzS 220. O boletim diário divulgado, ontem, |pelo Sistema Nacional de Informação de Mercado Agrícola |(SIMA), do Ministério da Agricultura, mostra que também «pescado sofreu um forte aumento, especialmente o quilo,da itainha, que pulou de CzS 10 para CzS 16 no mesmo período. \:

O secretário de estudos de mercado e política de abasteci- jmento, órgão que coordena a coleta de dados do SIMA, Almir ISilva Ramos, garante que estes aumentos caracterizam 'especulação existente no mercado. ,

Belo Horizonte — O presidente da Ceasa-MG—Centrais dc •Abastecimento de Minas Gerais, Marcos Pessoa Duarte, divul- jgou ontem tabela de preços no atacado de 273 produtos jhortigranjeiros, com base nos preços cobrados dia 26 de jfevereiro passado nesta capital.

A medida, acompanhada da publicação diária de boletim !contendo a variação dos preços — que vem diminuindo, devido jao aumento de oferta —, visa a orientar produtores rurais, Jatacadistas c varejistas que comercializam aqueles produtos, .segundo explicou Pessoa Duarte. Ele advertiu os produtores jjcomerciantes de que os preços contidos na tabela são o limite »máximo para as transações com aqueles produtos. j

Curitiba — Ao montar a tabela dos preços dc hortigranjeiros Sno atacado, a Ceasa encontrou o problema da sazonalidade da iprodução. A batata, por exemplo, a partir de maio. vem de jjMinas. O mesmo acontece com a cebola, alho, mandioca e o Itomate, que vêm do Rio Grande do Sul, Santa Catarina c até do !Amazonas. «

O diretor-presidente da Ceasa, Herlon Almeida, acredita \que o congelamento de preços deverá obedecer a essa caraetc- \rística de sazonalidade da produção. — "Poderemos ter um \tomate com dois preços no ano, porque quando o produto vem |de fora terá de agregar o custo do transporte", afirma ele. *

Sáo Paulo — As indústrias de alimentos estão praticamente !sem pedidos, cm conseqüência das dúvidas de seus clientes — \atacadistas e supermercados — que aguardavam a tabela idefinitiva da Sunab com os novos preços para os consumidores. IEssas indústrias também começam a pressionar seus fornecedo- jres, como fabricantes de latas, para que sigam à risca as normas ída reforma econômica. •

O diretor da Associação Brasileira das Indústrias de !Alimentos (ABIA), Edmundo Klotz, informou que as entregas ipraticamente estão paralisadas desde o dia 27„ porque os -clientes não estavam aceitando a conversão de cruzeiros para Icruzados, aguardando a lista definitiva dos preços.

Brasília — "Não haverá problemas com o abastecimento c Ia situação deverá se normalizar com a divulgação das listas dc .tàbelamento regionais. Mas, se por for acaso persistir a falta de 'alguns produtos, o governo atuará, liberando seus estoques". •Foi o que garantiu, ontem, o titular da Secretaria de Abasteci- jmento e Preços — Seap —dose Carlos Braga.

Ao sair de uma reunião com o secretário da Scap, o jjpresidente da Companhia dc Financiamento da Produção —CFP —, Guilherme Dias —, afirmou que

"o governo está em |

condições de garantir o abastecimento". Como exemplo citou o icaso do arroz — que já começa a faltar nos supermercados — e \informou: "Já estamos autorizados a liberar nossos estoques de •.arroz, e é o que estamos fazendo". !

MAIS UMA VEZ LUBRAXAJUDA VOCÊ A FAZER ECONOMIA.

¦¦¦¦¦¦¦¦PF^ ^jíàWÊÊmWÊÊÊÊÊHmmWÊmWÊIÊÊÊM «a—-~ ^\>- ^üBhhbí^ '^ÊÊÊÊÊmmWÊtãm*. liW^^ârXSa*^Zmmm mm^. -âm ^k. mI # IW^^^Êá m* ^ IMS mwZ7' aet\* \SW ^ e%\\\ aWM e*W. IÊm^m9m^****v\> s^ m\ Mm I

m/^<C^.^ ^*mf m\ ^^^^^^fl wfl I^^*aaY^^^mmm\mWe\ e\\* \^T II I

¦i H

PASSE NOS POSTOS PETROBRÁS E RETIRE, GRÁTIS, 0 SEUABC DO CRtlZADO.

, Antes de gastaram centavo, pegue o. seu ABC do Cruzado nosPostos Petrobrás. E um presente de Lubrax'que ajuda você a defendero seu dinheiro.

Pagamento de prestações, cálculosde salárioèaluguel, investimentos,etc.

Tudo muito bem explicado, de **$***\ pp-rpoRRAmaneira simples, clara e objetivaRodando com o ABC do Cruzado o

seu dinheiro vai muito mais longeO DISTRIBUIDOR* S.A

Page 22: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Economia 2o Clichê n sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno ? 21

Mercedes recusa preço de autopeças e pára 10 diasSão Paulo — Uma trégua de 30 dias, entre

a indústria automobilística e vários de seusfornecedores, foi acertada, ontem, para garan-tir o recebimento de componentes, nas condi-ções de preços e prazos de pagamento, quevigoram em 27 de fevereiro, data'do pacoteeconômico. O impasse já atingiu, pelo menos,urna montadora, a Mercedes-Benz, que daráféfias coletivas de hoje ao dia 16 para 4 mil 500de seus 10 mil 500 funcionários, pois está serecusando a receber autopeças, .nos preçoscobrados.

Durante reunião realizada ontem naFIESP (Federação das Indústrias do Estado),ossetores automobilísticos, de autopeças side-rüígico, metais' ferrosos, parafusos e forjaria;sescomprometeram a continuar negociando,Ngijse período, o recebimento deyautopeçasfj^-çondiciònado aos entendimentos, para unifflfüjo reajuste nas condições acertadas.

21 O acordo*$%0 impasse é geral: a indústria siderúrgica

quer continuar cobrando 7% de despesas fi-riánceiras, ò qúe os setores industriais conside-ram irreal na novaeconomia brasileira. Já asmontadoras querem receber, de seus fornece-1dores, com um desconto do fator diário deconversão, de 1:0045, o que daria uma redu-ção de 30% no preço atualmente cobrado.

O presidente do Sindicato Nacional daIndústria de Autopeças, (Sindipeças), PedroÉberhardt, explicou que seu setor não é õbri-gado a dar o desconto, porque o Decreto 2283/86 diz que os preços serão convertidos emcruzados no dia 27 de fevereiro e a correção sódeve ser aplicada para as letras de câmbio,CDBS e duplicatas."Estamos dispostos a ce-der um percentual, se beneficiarmos o*consu-midor final, isto é, se a indústria automobilísti-câ'repassar esse desconto".

O presidente do Sindicato da Indústria deTrefilação de Metais Ferrosos, Nildo Masini,concorda que

"ninguém deve tentar ganharmais espaço, em detrimento de outros". Elealertou ainda que o momento é de mudanças eadà'ptações"a uma nova situação, sem correçãomonetária e com lei de mercado. Os desenten-

'^^vMJÍKl^i^KiMP%j|pU[%F*Jr

dimentos. entre os setores envolvidos ficarãoresolvidos com as; novas reuniões: "Todosestamos confinados em um mesmo espaço etemos que no ajeitar para sobreviver",

Mercedez-BenzCom 10 mil 500 trabalhadores, a Mercê-

des-Benz concedeu férias coletivas a partir dehoje até dia 16 para 4 mil 500 de seusoperários, segundo nota oficial, do Sindicatodos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

O gerente de Relações Públicas da empre-sa, João Corduac, não divulgou nenhumainformação ontem à noite, prometendo parahoje uma posição oficial.

O presidente do Sindipeças, Pedro Ebe-rhardt, considerou a atitude da Mercedes-Benz, "anti-patriótica",

por ser um momentoem que todos os segmentos deveriam dar suacolaboração: "Ele informou que a montadorarecusou o recebimento de 150 caminhões con-tendo autopeças.

O presidente da Anfavea (Associação Na-cional dos Fabricantes de Veículos Automoto-res), André Beer, comentou que as negocia-ções prosseguirão entre as montadoras e asempresas de autopeças e demais fornecedores.Na capital paulista, a Tecnotubo e a Bratistil,fornecedoreas de peças tubulares, confirma-ram estão sendo pressionadas pelas montado-ras, para que deflacionem os valores dospedidos em carteira, que resultariam numdesconto de 30%. A Tecnotubo fechou suasportas temporariamente, até que volte a tergarantia de recebimento por parte das monta-doras.

Pazzianotto convoca diretoriaBrasília — "E contra o programa", reagiu

o ministro do Planejamento, João Sayad, aofalar sobre a decisão da Mercedes Benz.Segundo ele, a intenção da empresa não é a dedemitir porque a Mercedes ainda estaria discu-tindo o assunto. Por causa disso, sua diretoriafoi convocada a Brasília para uma reuniãohoje com o ministro do Trabalho, AlmirPazZionotto.

[ — O consumidor está protegido pela loja,qúè não pode aumentar o preço. A lojatambém está protegida pelo atacadista. Mas oproblema está na indústria. Precisamos resol-ver isso.

Segundo informações que chegaram à Se-

plan, alguns lojistas temem a quebra se osindustriais não concederem o desconto quemesmo Sayad prega desde o início da semanaem reuniões com empresários do Rio, BeloHorizonte e Nordeste:

— E hora de renegociar preços. Um preçocom prazo de 90 dias a pagar tem embutido umdesconto de pelo menos 50% em cruzados.Todo comerciante tem de pedir desconto aoseu fornecedor.

Na próxima semana o Conselho Intermi-nislerial de Preços deve reunir-se para estabe-lecer normas bem claras, possivelmente comtabelas próprias, para regulamentar o descon-to em cadeia desde a indústria.

CUT denuncia: "isto é locaute 5?

•"• "Brasflia — "Isto é o princípio do locaute",alertou ontem o presidente da CUT e doSindicato dos Metalúrgicos de São Bernardodó'Campo, Jair Meneghelli, referindo-se àdecisão da Mercedes de dar férias coletivas a4.500 empregados por não concordar com opreço cobrado pelas autopeças.

A Central Única dos Trabalhadores—querefine sua direção nacional a partir de hoje, emBrasília — deverá reivindicar ao governo queseja estabelecida a escala móvel mensal, ouseja, que apurado o índice inflacionário men-sal, os salários sofram automaticamente umacorreção correspondente. "Não vamos permi-tir. nenhuma defasagem salarial", assegurouMeneghelli.

A seu ver, o comportamento da Mercedes—,.e, em especial, da indústria de autopeças —comprova a tese de que dificilmente o governoconseguirá implantar um controle de preçoseficaz. Este seria mais um motivo para exigircoleções automáticas de salários. A CUTteme que.em breve os produtos comecem adesaparecer das prateleiras dos supermerca-dos, que se crie um mercado paralelo demercadorias e, ainda, que a qualidade dosprodutos seia alterada' a fim de manter amargem de lucro empresarial. "Eu não tenhodúvidas de que a indústria automobilística iráretirar os acessórios dos carros e continuar'cobrando o mesmo preço", exemplificou.í- iA avaliação da CUT é de que o pacote dogoverno terá vida curta, até pela dificuldadede controlar uma gama tão extensa de produ-tos., A proposta da central sindical era de que ogoverno Congelasse de 10 a 20 produtos quecompõem a cesta básica do brasileiro. Antesde adotar o congelamento, deveria no entantocriar estoques reguladores para serem desova-

dos no caso dos produtos começarem a escas-sear no mercado.

Do ponto de vista político, a CUT riãofechou posição em relação ao pacote. Seusdirigentes sabem que correm o risco de isola-mento político caso rejeitem, no atacado, asmedidas econômicas. A tendência, assim, é decondenar apenas os pontos considerados nega-tivos.

O principal deles representa a perda sala-rial que resultou do pacote. Com base nosestudos do DIEESE, Jair Meneguelli estimaque, em média, as categorias profissionaissofreram uma perda de 20%. Outro pontocrucial é o salário mínimo, congelado no seumais baixo nível dos últimos 34 anos: segundoa CUT, "do salário mínimo fixado pelo gover-no, 76% estarão comprometidos com a cestabásica de alimentos e o que restar terá decobrir o aluguel, transporte, educação, saú-de". E, finalmente, a CUT observa que osalário-desemprego, dadas as condições im-postas para o seu recebimento, irá deixar defora a grande maioria dos desempregados.

A CUT pretende levar essas ponderaçõesao governo, mas até agora não foi chamadapara nenhuma audiência. No dia da divulgaçãodo pacote econômico, a central sindical recu-sou-se a comparecer a uma reunião com oministro do Trabalho, Almir Pazzianotto, porentender que era preciso, antes, discutir maisprofundamente o pacote e tirar Uma posiçãooficial da entidade.

Meneghelli criticou duramente a atitudedo governo de não responder ao pedido deaudiência com o presidente José Sarney enca-minhado pela CUT no dia 9 de janeiro e,posteriormente, reiterado através de carta en-tregue ao ministro Almir Pazzianotto.

Governo ameaça com intervenção—Brasília — O governo pode intervir paraevitar que a briga entre vários setores da

economia em torno das margens financeirasembutidas nos preços tenha efeitos sobre osassalariados ou outros segmentos alheios aessa disputa. Até ontem, antes de tomarconhecimento do caso da Mercedes Benz, appçição mantida na área econômica ainda erade^observação e de expectativas, no sentido dequea indústria de autopeças e automobilística,fornecedores e supermercados, entre outrosexemplos, chegassem a uma acomodação es-pòntânea. "Mas essa postura pode mudar",garantiu um assessor do ministro da Fazenda,Dilson Funaro.

-'eeO governo, ao determinar o congelamentode preços para os consumidores — ou seja, naponta — partiu do pressuposto de que nãodeveria arbitrar todos os preços da economia,para evitar sua inflexibilidade. Sabiá que have-ria um período tumultuado porque as margensde lucros de todos os setores, antes estáveis,passariam a enfrentar uma fase de desestabili-zação. Ainda assim, achou melhor apostarnuç\a acomodação natural, com o tempo.

Toda esta briga se dá porque cada setor,com um limite na ponta — o congelamento —tenta se livrar das projeções inflacionáriasembutidas nos preços, em faturas para paga-mentos depois de 45 dias, estas projeções, nosúltimos meses, podiam chegar a representar24% sobre' o preço normal do produto, umavefque se estimava taxas de inflação de 15%ao mês.

,;-Como já não podem repassar esse custoaos consumidores e absorvê-los normalmenterepresentaria uma brutal redução de lucros,industriais e fornecedores, assim como comer-cio ê fornecedores entraram no que o assessor

do ministro Funaro chama de "uma briga defoice no escuro". .

Até ontem, contudo, assessores da áreaeconômica ainda consideravam o problemadas taxas de juros mais grave do qúe a lutainterna entre setores da economia. As nego-ciações de diretores do Banco Central comrepresentantes do setor financeiro consegui-ram provocar uma redução dos juros dasfinanceiras, por exemplo, para a faixa de 50%ao ano, que ainda é considerada bastanteelevada, e no OPEN, as taxas estavam assenta-das na faixa de 15%.

Este é o ponto qúe o governo vai acompa-nhar e vigiar com absoluta atenção, garantiu oassessor de Funaro. No mais, segundo ele, écom muita tranqüilidade e muito trabalho quese observam os primeiros efeitos do plano deinflação zero, que já permitem estimar umainflação negativa — deflação — para o mês demarço. Qual a taxa, contudo, ele ainda achaprematuro fazer previsões.

De acordo com este assessor, as váriasregulamentações que estão sendo elaboradas,para detalhar algumas questões postas peloDecreto-Lei 2283, só devem sair mesmo den-tro de mais 20 dias. Isto vale para os novosnúmeros do orçamento, que ainda dependemde uma reestimativa da receita, tanto quantopara a regulamentação sobre escolas, micro-empresas e BNH.

A regulamentação para aluguéis comer-ciais não vai sair, porque se chegou à conclu-são que este setor deve ser mantido livre. Naavaliação de técnicos do governo é importanteproteger a população, o consumidor, nãohavendo necessidade disto para regular oscontratos comerciais.

Foto de Carlos Hungriaa.,...,,,....,.....,,-,...,.,.-,.'"'"'''"".yy^s-

í^'.-vi-^smíy.-.-^-:--.-y.^ 'y-^yy ;¦;:-.¦ y--'s.s's.s\..^.-;s,.: -,.¦¦ .>:£::¦¦;•¦¦..¦¦.:.: ígjA máquina numerota apõe o carimbo, números e a chancela

Cinco máquinas imprimemcruzados na Casa da Moeda

A modificação rápida deveu-se ao pro-cesso de adaptação, que é simples se compa-rado com o de lançamento de uma cédulanova, explicou o diretor financeiro da Casada Moeda, Luís Felipe Hermeto. Enquantoque para a confecção das matrizes do carim-bo foi necessário apenas um fim de semana,para transformar as matrizes das cédulasexistentes em cruzados serão necessáriosquatro meses. Se o governo decidisse lançarcédulas diferentes, o processo duraria cercade oito meses,

Ouando fala em carimbo, a primeiracoisa que muitos imaginam é que as cédulassão carimbadas, uma a uma. Não é bemassim. Elas continuam sendo produzidas nor-malmente, impressas em oÍTsct, com tintasespeciais para garantir a segurança contrafalsificações, em folhas grandes que contêm28 notas cada uma. O processo do carimbo sefaz na seção de numeração. Antes do cruza-do, nessa seção as folhas passavam pelasmáquinas — chamadas de numerotas — ecada nota recebia a impressão da chancela(assinaturas) e dos números de série.

As numerotas, agora, em vez de possuirdiscos de clichês de apenas dois tipos — o dachancela e do da numeração — foram adpa-tadas com mais discos e de mais um — o docarimbo. O superintendente do departamen-to de Cédulas da Casa da Moeda, HélioMerino da Silva, esclareceu que a adaptaçãodos novos clichês durou cerca de dois diasporque os carimbos têm ficar rigorosamentelocalizados nas notas. Assim que as folhas denotas saem da fase de impressão de seuscaracteres básicos — o fundo c a impressãodos motivos —r vão diretamente para seção

de numeração e são todas carimbadas para afase de acabamento: cortadas, contadas ecolocadas em caixas para serem remetidas aoBanco Central.

A nota de Cr$ 1 mil, que já se transfor-mou em CzS 1,00, não levará carimbo.Apenas as de CzS 10,00, Cz$ 50,00 e CzS100,00. As notas novas, já em cruzados, nâo,serão modificadas cm seus motivos por medi-da de economia de tempo. Náo será precisofazer novas matrizes, apenas adaptar asexistentes para cruzados — os números per-derão três zeros e as palavras mil cruzeirosserão substituídas por cruzados.

As notas carimbadas serão distribuídaspelo Banco Central dentro de um mês. Asnovas notas em cruzados só ficarão prontasdentro de quatro meses e o banco deverágastar ainda mais um mês para fazer estoquee começar a distribuição.

A Casa da Moeda produzirá tambémtrês novas moedas — de um centavo, umcruzado e cinco cruzados. As moedas de CrS100, CrS 200 e Cr$ 500 vão se transformar em10, 20 e 50 centavos, sob a mesma forma.Numa face terão as armas da República; naoutra, serão substituídos apenas os valoresem numerai e por extenso. A previsão deprodução das moedas é de 60 dias.

A Casa da Moeda inicia hoje a produçãonormal das notas carimbadas em cruzadosapós dois dias de testes. Nesse período, oestoque das notas carimbadas de CzS 100,00e Cz$ 50,00, para entrega ao Banco Central,chegou a 1 milhão 400 mil cédulas. Essaprodução é apenas o limite diário de umamáquina. Agora, funcionarão cinco durante13 horas por dia. í

Problemas noabastecimento

São Paulo— Para evitar que haja dúvidas de interpretação naquestão do controle de preços de material de construção, oSindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estrutu-ras no Estado de São Paulo está solicitando aos seus associadosque enviem cópias de notas fiscaiside compras feitas até o dia 27de fevereiro. Com base nessas informações, o sindiemo montaráuma listagem de todos os produtos que interessam aos constru-tores! com os seus preços até aquela data, para que a mesmasirva de orientação para as sete mil empresas do setor no estado.A informação foi prestada ontem pelo presidente da entidade,Júlio Capobianco.

Brasília — O preço do pé de alface, no mercado atacadistacarioca, teve um aumento de 120% no dia 5 de março emrelação a 26 de fevereiro. A caixa de 12 dúzias passou de cercade Cz$ 100 para CzS 220. O boletim diário divulgado, ontem,pelo Sistema Nacional de Informação de Mercado Agrícola(SIMA), do Ministério da Agricultura, mostra que também opescado sofreu um forte aumento, especialmente d quilo datainha, que pulou de CzS 10 para CzS 16 no mesmo período.

O secretário de estudos de mercado e política de abasteci-mento, órgão que coordena a coleta de dados do SIMA, AlmirSilva Ramos, garante que estes aumentos caracterizam aespeculação existente no mercado.

Belo Horizonte — O presidente da Ccasa-MG—Centrais deAbastecimento de Minas Gerais, Marcos Pessoa Duarte, divul-gou ontem tabela de preços no atacado dc 273 produtoshortigranjeiros. com base nos preços cobrados dia 26 defevereiro passado nesta capital.

A medida, acompanhada da publicação diária dc boletimcontendo a variação dos preços — que vêm diminuindo, devidoao aumento de oferta —, visa a orientar produtores rurais,atacadistas-c varejistas que comercializam aqueles produtos,segundo explicou Pessoa Duarte. Ele advertiu os produtores ecomerciantes de que os preços contidos na tabela são o limitemáximo para as transações com aqueles produtos.

Curitiba — Ao montar a tabela dos preços de hortigranjeirosno atacado, a Ceasa encontrou o problema da sazonalidade daprodução. A batata, por exemplo, a partir de muio, vem deMinas. O mesmo acontece com a cebola, alho, mandioca e otomate, que vêm do Rio Grande do Sul, Santa Catarina c até doAmazonas.

O diretor-presidente dá Ceasa, Hcrlon Almeida, acreditaque o congelamento dc preços deverá obedecer a essa caracte-rística de sazonalidade da produção. — "Poderemos ter umtomate com dois preços no ano, porque quando o produto vemde fora terá de agregar o custo do transporte", afirma ele.

São Paulo — As indústrias de alimentos estão praticamentesem pedidos, em conseqüência das dúvidas de seus clientes —atacadistas e supermercados — que aguardavam a tabeladefinitiva da Sunab com os novos preços para os consumidores.Essas indústrias também começam a pressionar seus íornecedo-res, como fabricantes dc latas, para que sigam à risca as normasda reforma econômica.

O diretor da Associação Brasileira das Indústrias deAlimentos (ABFA), Edmundo Klotz, informou que as entregaspraticamente estão paralisadas desde o dia 27, porque osclientes náo estavam aceitando a conversão de cruzeiros paracruzados, aguardando a lista definitiva dos preços.

Brasília — "Náo haverá problemas com o abastecimento e asituação deverá se. normalizar com a divulgação das listas detabelamento regionais. Mas, se por for acaso persistir a falta dealguns produtos, o governo atuará, liberando seus estoques".Foi o que garantiu, ontem, o titular da Secretaria de Abasteci-mento e Preços — Seap — José Carlos Braga.

Ao sair de uma reunião com o secretário da Seap, opresidente da Companhia de Financiamento da Produção —CFP —, Guilherme Dias —, afirmou que

"o governo está em

condições de garantir o abastecimento". Como exemplo citou ocaso do arroz — que já começa a faltar nos supermercados — einformou: "Já estamos autorizados a liberar nossos estoques de

.arroz, e é o que estamos fazendo".

Subsídios asetor ruralpermanecem

Brasília — Em reunião ex-traordinária, realizada por tele-fone, o Conselho MonetárioNacional congelou as taxas decrédito rural e agroindustrialnos níveis em que se encontra-vam antes da decretação doplano de estabilização da infla-ção. A decisão,significa a ma-nutenção dos subsídios credití-cios ao setor rural.

O Conselho também garan-tiu a disponibilidade de recur-sos para a agricultura ao fixaraté 31 de março deste ano aobrigatoriedade de aplicaçãodos bancos comerciais no crédi-to rural, com base na posição,em cruzados, verificada no dia28 de fevereiro passado, inde-pendentemente da variaçãoque se verifique posteriormen-te em seus depósitos à vista.

O CMN determinou aindaque as instituições financeirasque não aplicarem suas exigibi-lidades em crédito rural deve-rão recolher ao Banco Centralo valor das insuficiências, semque lhes sejam abonados quais-quer juros sobre os saldos.

DEPÓSITOS •São Paulo — Os depósitos à

vista, na maior parte dos ban-cos, cresceram em mais de50%, como reflexo das medi-das geradas pela reforma eco-nômica do governo. Mas osbanqueiros acreditam que amédio prazo eles apresentemuma pequena redução, com aaplicação dos recursos na áreaprodutiva.

Essa análise foi feita ontempor diversos banqueiros ligadosaos grandes conglomerados fi-nanceiros, reivindicando que ogoverno elimine ou pelo menosreduza o Imposto sobre Opera-ções Financeiras (IOF). Segun-do um banqueiro, o IOF repre-senta hoje 4,7% no custo dodinheiro, observando que comuma redução "as taxas de jurospoderiam cair ainda mais".

— O IOF foi instituído comuma finalidade: a criação deum fundo de assistência às em-presas financeiras e hoje é dire-cionado para outras atividadesque nada têm a ver com òsbancos (ajuda a cobrir o déficitdo Tesouro).

MAIS UMA VEZ LIJBRAXAJUDA VOCÊ A FAZER ECONOMIA.

H I ' ' ^i^n|:^=gae» S V\\f \m* ,-í^ __ ._

^mavj*- .^mTm mmmÊ^^ vfl ¦

PASSE MOS POSTOS PETROBRAS E RETIRE, GRÁTIS, 0 SEUABC DO CRUZADO.

Antes de gastar.um centavo, pegue o seu ABC do Cruzado nosPostos Petrobras. É um presente de Lubrax que ajuda você a defenderp seu dinheiro.

Pagamento de prestações, cálculosde salário e aluguel, investimentos, etc.

Tudo muito bem explicado, de g0^ ncTDrtÕDAemaneira simples, clara e objetiva. k <j PcTRQBRASRodando com o ABC do Cruzado o^^

seu dinheiro vai muito mais longe.OISTHIBUIDORA S.A.

Page 23: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

22 d Io caderno d sexta-feira,- 7/3/86 Economia JORNAL DO BRASIL«p IPTU reajustado por Saturnino aumenta em até 20%

?:::

t, i/i

.Ort*'inh

¦>'¦**

OUIbÚOuOt;;r-

ôt) .rfÓllilaín?Al

JK -

nil!

S l.

<Í6 .,

sb -ntih

l moí rnm

Vphií

tn.v^'murl

.ri

.101

Ao decidir reajustar o va-lor da'Unif, para a cobrançados impostos municipais, o pre-feito Saturnino Braga impôsaos contribuintes um aumentoreal de ate 20% nos casos doIPTU. Com relação a este tri-buto, o proprietário de um imó-vel terá que pagar a mais, pelanova sistemática de cálculos, oequivalente a duas prestaçõesiguais as que seriam cobradas

se a Unif attial, de Cz$ 186,99, fosse mantida inalterada emcumprimento ao decreto do presidente Sarney.

Um contribuinte com imposto a pagar de Cz$ 537,97, queoptar pelo parcelamento em 10 prestações, estará desenbolsando,pelo novo sistema, Cz$ 604,23, contra Cz$ 537,97 que seriampagos mediante o congelamento da Unif. A diferença, neste caso,será em torno de 16% ou Cz$ 106,23 em favor> da Prefeitura.Optando pelo desconto à vista, o contribuinte pagará, até 31 demarço, Cz$ 484,18, recuperando parte das perdas que lhe seráoimpostas pela mudança decidida pelo prefeito.

Para "defender os interesses financeiros do município", dcacordo com as justificativas de Saturnino, a Secretaria Municipalde Fazenda recalculou os valores fixados para a Unif com base nosíndices das Obrigações do Tesouro Nacional (antigas ORTNs),elevando a taxa dos atuais Cz$ 186,99 para Cz$ 248,55, em vigor àpartir de 1" de julho, para efeito de pagamento dos carnes deIPTU. A medida foi duramente criticada pelo ministro DilsonFunaro que a considerou "um mal exemplo", apesar de reconhe-cer a autonomia do Município na fixação de seus impostos.

Pela antiga sistemática de cálculo — com a Unif atualvalendo ate o fim do ano, congelada — o contribuinte com IPTUfixado em Cz$ 537,97 poderia pagar Cz$ 484,18 à vista, com 10%de desconto, ou 10 prestações iguais de Cz$ 53,79, atingindo nototal os mesmos Cz$ 537,96 expressos no carne. Pelo novo métodode cálculo, na opção em 10 vezes, seráo pagas quatro prestaçõesde Cz$ 53,79 (de março a junho) e sete parcelas de Cz$ 71,50, apóso reajuste da Unif, de julho a dezembro. O gasto total será de Cz$644,23, com 16% de diferença a mais.

Para reduzir um pouco o valor a pagar, o contribuinte podeusar um recurso ainda possível na nova sistemática adotada pelaPrefeitura: as quatro primeiras prestações, de março a junho,deverão ser pagas nas datas fixadas no carne, liquidando-se as seisrestantes em 30 de junho, antes, portanto, da entrada em vigor danova Unif que as reajustariam. No exemplo citado, seriam pagasquatro parcelas de Cz$ 53,75, nas datas normais, e Cz$ 322,78 nodia 30, com significativa economia em relação ao parcelamento em10 vezes:

O sistema de correção das prestações de cruzeiros emcruzados pela tabela de conversões diárias, distribuída peloGoverno, náo é aplicado ao IPTU porque, de acordo com o artigo41 do decreto presidencial que disciplinou a reforma econômica,"o

pagamento de tributos cujo fator gerador já houver ocorrido àdata de vigência deste decreto-lei, far-se-á de acordo com aparidade de Cr$ 1 mil por Cz$ 1", que vigorava até o dia 3 demarço. .

t

Prefeito agora querconversar com Funaro

"Se o ministro Funaro achar formas de compensar as perdasque o município teria se eu não reajustasse a Unif, estou pronto arevogar o decreto" — a afirmação é do prefeito Saturnino Braga,que anunciou ontem já ter procurado o ministro da Fazenda "paraconversar e expor as razões que me fizeram reajustar a Unif combase no dia 28".

Saturnino Braga acredita que o ministro Funaro "não deveestar informado sobre a situação do Rio, de tão assoberbado quedeve estar com o pacotão. Só vi uma manchete no jornal O Globo,que vem com um noticiário distorcido e que tem a finalidade dedenegrir a imagem do governo perante a população". A audiênciapedida pelo prefeito ao ministro da Fazenda deve ser marcada ipara assim que Funaro voltar a Brasília.

O prefeito explicou que o município perderia 20% de suaarrecadação (Cz$ 1 bilhão) caso não reajustasse a Unif. Apesar deo reajuste ser de 30%, o prejuízo foi calculado em 20%, "uma vezque a Unif reajustada só será cobrada para o ISS (Imposto SobreServiços) a partir de abril e para o IPTU (Imposto Predial eTerritorial Urbano) a partir de julho".

Saturnino Braga creditou os protestos que tenrrecebido peloreajuste da Unif ao jornal O Globo e a seu proprietário, RobertoMarinho — "é uma rixa antiga e sua origem foi uma CPI em 1965,da qual fiz parte na Câmara de Vereadores, cujo relatório finalmostrou a inconstitucionalidade dos contratos com o Time Life.Daí para frente só recebi gelos ou ataques duros e distorcidos"

Procurador sustentaque decreto e legal

O procurador-geral do município, Ricardo Cretton, afirmouontem que o decreto do prefeito Saturnino Braga, que reajustou aUnif para acompanhar a cotação da Obrigação do TesouroNacional (OTN), fixada em Cz$ 106,40, "pode ser impopular, masnao é ilegal". Ele disse que, juridicamente, o prefeito estáamparado, pois fixou a Unif com base no reajuste da OTN (antigaORTN), divulgado no pacote das medidas econômicas do governofederal. "Dessa forma não caberá nenhuma ação popular contra oprefeito, pois não praticou nenhum ato em detrimento dopatrimônio ou receita pública", disse.

Ricardo Cretton criticou o pacote econômico baixado pelaUnião — Decreto-lei n° 2 283 — que, a seu ver, ofende a autonoiados municípios e do Estado,;"pois refere-se.genericamente aostributos cobrados e ao funcionalismo público $em especificar a suacompetência, se municipal,.estadual oa federal", comentou. Oprocurador disse ainda que

"a imprecisão do pacotão pode ter sidoproposital, propiciando várias interpretações que juridicamentesão equivocadas".

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

Sk*í

fi ;.

[

WÈ\m \

r

¦í "•¦•H.j?t i

I i

^ RF SA""""¦¦¦¦¦¦¦¦¦REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A,

FERROVIÁRIOS:O MOMENTO É DE UNIÃO DO POVO

BRASILEIRO PARA VENCERA INFLAÇÃO

No momento em que toda a Naçío. participa com suaparcela de sacrifício e patriotismo ao lado do PresidenteJosé Sarney, na luta para salvar o País do flagelo da in-fiação que nos vinha destruindo, todas as categorias, des-de as mais modestas aos mais altos segmentos da socie-dade brasileira, estão sendo chamadas a dar um poucode si nesta luta. Este pouco pode se traduzir na reduçãodas condições ideais de salários, na redução da parcelade aluguel dos proprietários de imóveis, na redução dospreços e dos ganhos dos comerciantes e industriais. To-dos, de uma maneira ou de outra, foram chamados peloDecreto-Lei 2.283 de 27 de fevereiro,de 1986, emque o-governo, numa medida de tratamento de choque contraa espiral inflacionária, tenta salvar o País e a todos nos.

Por sua vez, as conversões do cruzeiro aviltado para amoeda forte CRUZADO, proporcionarão condições, nu-ma primeira etapa, para que os salários cresçam mais queos reajustes. O Governo, usando coeficientes diferencia-dos, busca amparar ao trabalhador e às classes menosfavorecidas, instituindo, inclusive, c-seguro-desemprego.

Por tudo isso, espera a Nação que todos tenham anecessária sensibilidade para cerrar fileiras num GRAN-DE PAQTO NACIONAL que dentro de 60, 90 ou 120dias tornará conhecidos os seus resultados, fundamentaisna luta contrata inflação.

Ferroviários, fiquemos unidos para fiscalizar o au-mento de preços e combater às explorações políticasanti-inflação. Lembrem-se da convocação do PresidenteSarney. Analisem as pesquisas de opinião pública. Ocaminho ó dar as mãos pela nossa Pátria.

DEPARTAMENTO GERALDE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Ação popularganha adesõesSubiu para sete o número de

vereadores que assinaram aação popular contra SaturninoBraga por causa do reajuste daUnif. O vereador Sidnei Do-mingues(PFL) vai a Brasília se-gunda-feira se encontrar com oprocurador-geral da Repúbli-ca, Sepúlveda Pertence, paraarguir sobre a inconstituciona-lidade dé dois decretos munici-pais ao Supremo Tribunal Fe-deral.

Os decretos se referem aoaumento do IPTU. O primeiro,assinado em 31 de dezembro de1985 por Marcelo Alencar, rea-justou a base de cálculo doIPTU (valor Venal) e alterou atabela para cálculo da taxa delixo. Sidnei acredita que háinconstitucionalidade porqueum decreto não pode alteraruma lei, no caso, o CódigoTributário Municipal (lei 691).

O segundo trata do reajusteda Unif após o decreto presi-dencial que congelou os pre-ços. O vereador disse que,além de estar contrariando opróprio Código Tributário, queprevê que o reajuste seja feitono último dia útil do trimestre— "o

que náo aconteceu".Saturnino, segundo Sidney, es-tá desobedecendo a hierarquiadas leis:"Um decreto munici-pai não pode estar acima de umdecreto federal".AÇÃO POPULAR

Os vereadores Gélson OrtizSampaio, líder do PMDB, Sid-nei Domingues, Américo Ca-margo, líder do PL, LeonelTrotta(PTB) e WanderleyDuarte, Augusto Paz e Ivo da'Silva, todos do PMDB, são osque estáo movendo a ação po-pular contra Saturnino por cri-me contra a economia popular.A ação foi pedida em rito su-mário. o que lhe dá um proce-dimento mais rápido.

A ação se baseia na afirma-ção de que o prefeito

"tentaobter ganhos ilícitos em detri-mento do povo", o que carac-teriza crime contra a economiapopular. Segundo o vereadorWilson Leite Passos, "o

povoestá pagando o preço de umamaioria relativa eleger para aPrefeitura mais um mero dele-gado do sr Leonel Brizola".

Luís Henrique Lima, vice-líder do PDT, disse que

"todoano a direita faz campanhacontra o IPTU e quebra a ca-ra". Segundo ele, a ação foifeita sem qualquer embasa-mento legal por aqueles quequerem apenas manchetes epublicidade. Lembrou que.emSão Paulo o IPTU c reajustadomensalmente e ninguém recla-mou. Lima não acha que teriasido melhor o prefeito esperarpelo resultado dos estudos fei-tos pelo Governo federal sobreuma reforma tributária que be-neficiaria a receita dos munici-pios. Para ele,"Saturnino nãopode ficar sentado em seu gabi-nete, esperando a decisão doGoverno federal."

Quanto à não redução dosalário do funcionalismo, anun-ciada pelo vice-prefeito Jó Re-sende, em debate na CâmaraMunicipal, Luís Henrique Li-ma ironizou: "Se essa decisãovai contra o decreto presiden-ciai, eu proponho que os verea-dores Sidnei Domingues e Gél-son Ortiz Sampaio entrem comuma ação popular contra a pre-feitura, que decidiu não reduziro salário dos funcionários doMunicípio."

Parlamentares jápedem intervenção

A intervenção do Governodo Estado na Prefeitura do Riode Janeiro, para restabelecer anormalidade do sistema finan-ceiro do Município através dasuspensão do decreto que rea-justou a Unif de Cz$ 188,99para Cz$ 248,55, foi solicitada,ontem, ao Tribunal deMustiça,pelo deputado estadual Rober-to Vitor Pires (PMDB), com oapoio dos seus colegas de ban-cada Romualdo Carrasco, JoséAugusto Guimarães, Paulo Al-bernaz e Fernando Leandro,além de Ítalo Bruno e Amplia-to Cabral; do PFL.

O deputado Roberto Piresacredita que a solicitação ve-nha a ser acolhida pelo Tribu-.nal de Justiça dò Estado do Riode Janeiro, caso contrário re-correrá ao Supremo TribunalFederal, que no seu entender,certamente decretará a inter-venção. O recurso ao STF po-dera. ser a saída do parlamentarcaso o governador Leonel Bri-zola desobedeça uma decisãodo Tribunal de Justiça do Esta-do, contra a Prefeitura.

Na solicitação ao Tribunalde Justiça, através do Procura-dor-Geral Antônio Silva Bis-caia, o deputado Roberto Piresjustificou a intervenção com oargumento de que o decretopresidencial tem caráter nacio-nal, e a ele devem se amoldaras legislações dos Estados eMunicípios.

Foto de Evandro Teixeira

mI

—*¦¦¦¦ ¦ >^- .. ...vt^" '" ' ¦ '¦¦¦'¦¦

\c '::'^í^:-»*!?!?:':-.-y-y.:->$>fc' ,w^ ¦;, *w ¦¦;. ,t _ -

£!& .;; <¦¦•:; ¦:*;.;¦'. '!.¦ —~^ , •¦ ^^éÁsmin

t|f^l|꤃| *

Vladimir Palmeira, do PT, considerou o decreto uma operação de guerrae uma mentira

Passeata dos bancários reúne só 200Sob a bandeira da CUT (Central Única dos Trabalhado-

res), os bancários do Rio (que teriam reajuste semestral emmarço) promoveram a passeata mais fraca que a avenida RioBranco já viu desde a abertura política. Eles próprios reconhe-cerarri, tanto que só a realizaram porque o grupo — umas 200pessoas — que se concentrou desde as 17hs na esquina daPresidente Vargas, a exigiu, depois dc duas horas aguardandoa chegada de companheiros que

"ainda não tinham saído dotrabalho".

A passeata começou a fracassar na assembléia da noiteda última terça-feira, quando a categoria, que domina a CUTno Rio, não chegou a um acordo sobre que posição adotar emrelação às medidas econômicas do Governo. Q grupo quedirige o sindicato, lidcrado'pela Convergência Socialista (alaradical do PT), era pelo repúdio completo às medidas que,"em essência, são um ataque ao trabalhador". Mas o grupodos comunistas, oposição no sindicato, defendia os aspectospositivos a serem ressaltados.

Até a hora da concentração, o "pessoal da Convergên-cia" eslava decidido a entrar na avenida rejeitando as medidastotalmente. Mas com o baixo comparecimento dc manifestan-tes, o "eixo do discurso" foi mudado, aceitando-se o congela-mento de preços."Esse pacote é como uma maçã envenenadacom uma caída deliciosa por fora", explicava GuilhermeHaeser, diretor do Sindicato dos Bancários, funcionário doBanco do Brasil e um dos líderes da Convergência.

— Só quando acabar a calda é que o povo irá perceber oalcance dessas medidas. A população brasileira está iludida. Ena medida em que existe essa ilusão fica difícil a nossa luta.Por isso, vamos começar a luta para informar sobre a verdadedessas violências. Claro, no momento, não há clima paragreve. Mas, dentro de pouco tempo, esse clima existirá. E sóacabar a calda de maçã — dizia ele.

Guilherme Haeser anunciou que a CUT começará urgen-temente a organizar comitês populares para fiscalizar ospreços:

"Isso não significa que estamos aderindo às medidas.Nós, do povo, é que temos dé lutar pelo congelamento, que-sempre foi uma das nossas reivindicações".

Paulo Miranda, do PCB, ex-dirigente do Sindicato dosBancários, é do grupo que na assembléia defendeu a necessi-dade de se ressaltar os aspectos positivos em relação à luta dotrabalhador. "Nessa

passeata" — dizia ao longo da avenidaFoto de Lujz Morier

Rio Branco — "nós tínhamos que passar à população oproblema dos bancários, teremos 62,44% dc reajuste contraos 105% que cabiam em março. Paralelamente a isso.precisávamos lembrar o lado bom das medidas, que trouxe ocongelamento dos preços, o salário-desemprego e a escalamóvel. Ou seja, tínhamos que mostrar algum engajamento àsmedidas que estão obtendo forte apoio popular. Não se podiasair às ruas falando mal do Sarney, do Funaro e outrosministros. Não é hora para isso. Se o pacote fracassar, aí sim".

O tom moderado do discurso dos comunistas (ligados àConclat, Confederação Nacional das Classes Trabalhadoras,central sindical que antes do pacote estava se rcaproximandodo CUT) não serviu para a Convergência. Nem para o PT deVladimir Palmeira, 41, um dos oradores da concentração.Canela e volantes da loto no bolso da camisa, ele dizia que odecreto foi uma operação de guerra:— Primeiro, o Sarney fcz decreto; depois, garantiu quenão mexeria nos soldos dos militares e só então comunicou aopovo. Ou seja: ele se garantiu antes com quem tem dinheiro equem tem armas. Devo reconhecer que escolheram muitobem a hora, o terreno eas armas dessa operação. Mas nósvamos promover amplo esclarecimento à população sobre essamentira. Hoje, não temos espaço para fazer greve. Mas depoisdessa embriaguez, virá a ressaca. Aí, será a nossa vez.

"Arrocho salarial""O

preço congelou, eu quero aproveitar, mas com essesalário não vou poder comprar". Palavras de ordem como estaforam entoadas por cerca de mil pessoas na passeata quepercorreu a Avenida Rio Branco, ontem à tarde, cm protestocontra o "arrocho salarial" do plano de inflação zero. Organi-zada pela CUT, a manifestação apoiou o congelamento dcpreços, mas exigiu a fixação de salários no seu valor mais alto,mesmo critério adotado para as mercadorias.

Faixas ficaram longo tempo estendidas no chão —pedindo a reposição salarial, fim do trabalho gratuito, estabili-dade no emprego e estatizaçáo do sistema financeiro, estaassinada pelo Sindicato dos Bancários — enquanto os organi-zadores esperavam a chegada de mais gente.

Muita gente discursou, sempre com críticas às medidaseconômicas do governo e palavras contundentes para definir opresidente Sarney e o ministro da Fazenda, Dilson Funaro.

Foto de Âna Carolina Fernandes

***" """""' Hlllll::l;;lllCarlos encontrou as lâminas por Cz$ 3,70

Aposentado patrulhapara comprar barato

Patrulhar para comprar mais barato é a técnica que vemsendo empregada pelo aposentado Carlos Alberto Maul, de 54anos, morador de Copacabana, què também engrossa a fileirade fiscais da reforma econômica. Quando não tem tempo dedenunciar, pelo menos fica alerta para não pagar mais caro,como fez ontem ao comprar uma embalagem com três lâminasde gilete Schick II, Ultrex, que encontrou a Cz$ 3,70, numadrogaria, a menos de 50 metros de uma farmácia que cobravao mesmo produto por Cz$ 8,40.

_ 'Acompanhado da mulher, Da. Dalva, Carlos AlbertoMaul — de chinelo e bermudas — disse ter comprado a cargade lâminas de barbear por Cr$ 7 mil uma semana antes de sairo pacote econômico do Governo, na Farmácia do Leme, quecobrava ò produto, ontem, por Cz$ 8,40. Ele comprou maisbarato na Drogaria Colombo.

Pai de economistaCom renda mensal estimada em CrS 25 milhões, como

representante comercial de ferro e aço,.Carlos Alberto Maulmanifestou total adesão ao Plano Inflação Zero, emboraadmita que vai perder com redução nas vendas:

., — Nós temos é que bater palmas para o Sarney e suaequipe. Melhor não podia estar. Para mim, o único erro doprograma econômico diz respeito ao congelamento, queninguém sabe exatamente que produtos atinge. Só se sabemesmo do tabelamento — afirma Carlos Alberto Maul, quetem dois filhos, um dos quais, Fernando César, 24 anos, éformado em Economia pela PUC e foi aluno do economistaFrancisco Lopes — o padrinho do cruzado, dentro do Plano deInflação Zero.

Morador há nove anos em Copacabana, Maul lembrouque,

"desde que surgiu a semestralidade nos salários", imagi-

nava que a inflação iria se tornar cada vez mais insurportável.O proprietário da Farmácia do Leme — que não quis se

identificar — alegou seguer saber se o produto estava ou nàotabelado. E garantiu (só faltou jurar) que as lâminas debarbear haviam tido preços reajustados "muito antes de sair opacote", embora Carlos Alberto Maul tenha afiançado quecomprou o produto ali, pouco antes das mudanças econômi-cas, por Cz$ 7 (os velhos CrS 7 mil). "Só comprei porqueestava tudo fechado, mas já tinha notado que, mesmo antes dopacote, já estava caro", concluiu Carlos Alberto.

Elisabeth perdeu emprego no Fashion

Vendedora acusa abusoe termina sem emprego

A paulistana Elisabeth Santos Vieira Marinho, 28 anos,no Rio desde 1970, foi demitida ontem de seu'emprego devendedora na loja de roupas Oliver, do São Conrado FashionMall, um dia depois de ter denunciado um comerciante doshopping por aumenio irregular de preço. Alegaram que vinhase mostrando insatisfeita no trabalho, mas acredita que ahistória' é outra: "O dono da Oliver, Oscar Lira, c um dosadministradores do Fashion Mall e certamente não quer ficar

, mal com nenhuma das lojas".Elisabeth procurou na loja de discos Kaele a agulha

marca GC-11 para seu equipamento de som. O produto estavacm falta, mas uma tabela afixada na parede indicava que opreço era Cz$ 39. O proprietário informou-lhe que em outraloja sua, a Estúdio 123, também no shopping, a agulha poderiaser encontrada. Elisabeth foi à Estúdio, 123 e lá o produtoestava à venda por Cz$ 62. Voltou à Kaele e viu que a tabelatinha sido alterada: a GC-ll saltara de Cz$39 para Cz$62.

A moça decidiu ir às últimas conseqüências. Procurou acabine da PM em frente áo Hotel Nacional e um soldado foi àloja, levando, o proprietário e a freguesa para a DelegaciaPolicial da Gávea. Das 17h de quarta-feira até Ih da madruga-da de ontem, o delegado adjunto tomou todos os depoimen-tos. Falou-se. na possibilidade de Elizabeth retirar a queixa. Ocomerciante admitiu qué o preço correto da agulha era Cz$39e culpou uma balconista pela modificação.

Elisabeth manteve a queixa e foi agredida verbalmentei pela mulher do comerciante: "Você

quer virar estrela àsnossas custas, é uma fofoqueira, vai ser vendedora a vidatoda". Ao sair da DP, Elisabeth não sabia que conseqüênciasteria a sua queixa, sequer se a loja seria multada. Mas ontemdescobriu oresultado ao chegar no horário habitual, lOh, parao trabalho de vendedora de roupas masculinas; pelo qualganha salário mínimo mais 4% de comissão por venda (emfevereiro, deu Cz$2 mil): estava demitida.

— A gerente é uma pessoa muito correta, mas aexplicação que me foi dada é certamente uma desculpa para omotivo verdadeiro — disse. Sem o emprego, que arranjou cmmaio do ano passado, c muito abalada, confessa que nâo vaiconseguir ouvir seus discos, por isso nem procurou niais aagulha. Mas não desiste de continuar fiscalizando bs preços:"Vou com tabela e tudo para o supermercado, agora mais doune antes".

41Juristasanalisam!aluguéis

A revisão do preço dos alu-guéis, após cinco anos de vi-gência do contrato, prevista pe-la Lei do Inquilinato, tambemestá suspensa por um ano emvirtude do Decreto-Lei 2283. Aconclusão é dos juristas Ornu-bè Couto Bruno e Sílvio Capa-nema e foi expressa no debate,sobre a nova legislação,, pro-movido pelo Associação Brasi-leira das Administradoras deImóveis (Abadi).

De acordo com a Lei doInquilinato, os proprietáriospodem ajustar o, valor dos alu-guéis aos preços de mercado,após cinco anos de contrato,através de um arbitramento ju-dicial. Mas o Decreto-Lei 2283determina expressamente queo valor dos aluguéis é um dospreços a serem congelados porum ano, tornando nula a dispo-sição da Lei do Inquilinato.ACORDO NÁO VALE

Os juristas convidados pelaAbadi'também não tém dúvi-das dc que todos os acordosfeitos antes da entrada em vi-got do decreto, estipulando no-vos valores para os alugqéis —mesmo para depois de marçode 86 — terão de se adaptar àtabela de cálculo anexa ao dc-creto:"Isso é inevitável, à luzda doutrina mais moderna, da-do ao caráter social da legisla-ção sobre o inquilinato. Os alu-guéis c as disposições que osregem, com alterações sucessi-vas, constituem uma .típicaquestão pendente, de acordocom o mais atualizado direitointertemporal. As mudanças,alterando situações anteriores,devem ser sempre acatadas",observou Sílvio Capancma.

Alguns administradores deimóveis chegaram a levantar aquestão da validade dos reajus-tes do aluguéis, a partir demarço, mesmo que sejam re-sultado do acordo das partes.Argumentaram que a disposi-ção genérica sobre o congela-mento, tornaria nula esse tipode acordo: "A lei criou ummecanismo que dá uma prote-çáo ao inquilino contra o rea-juste. Basta que ele não queira,para que nada mude. Más issonão impede que o locatáriodispense a proteção à/.lei eresolva, livremente, fazer umacordo com o senhorio"vexpli-cou Ornube Couto Bruno.

CEG admitedevolverexcedente"

A Companhia Estadual deGás não admite oficialmenteque, mesmo sem embutir índi-ces inflacionários na sua tarifade gás, ganhará um excedentecom o pagamento das Cüntas.referente ao mês de fevereiro,que estão sendo emitidas cmcruzados (moeda estável)."Sehouver determinação federalque proíba este procedimento,toda a diferença será devolvi-da", informa o diretor dé ope-rações da CEG, Wagner Men-des Costa. Ele garariteVíjúé aempresa "está dentro daMei".

O raciocínio seguido pela di-reção da Companhia para emi-tir seus lotes de contas diárias(cerca de 25 mil) a partir do dia28 em cruzados, mesmo se tra-tando do consumo de gás ante-rior ao pacote econômico, é deque naquele dia a moeda mu-dou e seria infringir a lei aemissão de contas em cruzei-ros._ O caso está provocandorevolta entre consumidores im-possibilitados de utilizarem atabela de conversão. .DECISÃO LEGAL

Ontem, a CEG recebeu maisreclamações do que a Sunab. Odiretor de Operações da com-panhia, Vagner Mendes Costa— responsável por toda a partede tarifas — repetiu a mesmaexplicação diversas vezes": "Po-demos não estar certos, masestamos dentro da lei". Segun-do ele, as tarifas de gas nàopodem sofrer a mesma reduçãodos carnes de crediários porquenelas não existem os índices deinflação que as financeiras in-cluem nas prestações.

Essa simples explicação nãoconvence e Wagner MendesCosta reforçou seu arguhtentocom a lei: "Q lote de contas degás que está chegando.aos con-sumidores foi emitido no' dia28. E muitos outros lotes (aCEG distribui diariamente 25mil contas) chegarão esta se-mana com seus valores em cru-zados". A decisão de emjtir ascontas em "moeda forte" foitomada pela diretoria da'CEGno mesmo dia da decretação dopacote econômico pelo Gover-no Federal.

CONTADORES

Consulte a seçâo512

CLASSIFICADOS JB

Page 24: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno ? «23

Produtos desaparecem e Carrefour culpa fornecedoresAçúcar, ovos, vinagre,

geléia, alguns biscoitos, su-cos, produtos de toucador ematerial de limpeza clesapii-receram ontem das pratelei-ras do supermercado Carre-four, na Barra da Tijuca. Ogerente ,Gèorgè Washingtonculpou os fornecedores pela

'falta de mercadoria e prome-teu, caso a situação não senormalize, apontar um porum, para que'

"Governo e-.. povo não pensem que estamos estocando".

A falta de mercadorias deverá persistir hoje, porque além¦ do problema criado pelos fornecedores, o supermercado regis-

tra movimento intenso, depois da divulgação do pacote econô-mico. É que muitos produtos — 80% de acordo com o gerente

.. — estão abaixo da tabela do Governo e a corrida é grande. Avt batata, por exemplo, é vendida a CzS 2,39. Na entrada do

supermercado, há um cartaz avisando ao cliente: "Você é nosso, maior fiscal". '

*',;. SumiçoO desaparecimento de determinados produtos, alguns até

de primeira necessidade, chegou a provocar desconfiança nas .• donas-de-casa, que com dois a três carrinhos lotados, enfrenta-

. ram filas quilométricas nos 95 caixas do Carrefour. Os supervi-sores, com orientação da gerência, explicavam que há boicote

5 -dos fornecedores. O gerente George Washington informou que'"' está discutindo com os responsáveis pela entrega das mercado-«•'• Tias sobre o preço que se deve pagar. Acha que, no momento,"¦todos devem ceder um pouco.

Ele contou que os fornecedores alegam que estão com asvendas suspensas para assimilar o pacote econômico, "mas se asituação não se normalizar, vão faltar muitos produtos em

,"' '.Vários supermercados". Garantiu que os de primeira necessida-¦' ','de, como arroz, feijão, óleo e outros não desaparecerão. Caso" não se entre em acordo, prometeu denunciar os que boicotam asmedidas do Governo.

No setor de alimentos do supermercado, o local reservadoáo. açúcar estava completamente vazio. No lugar do produto,"' apenas uma tabuleta com o preço (Cz$ 3,69) abaixo da tabela e'" uma pá usada para a limpeza. Nas prateleiras reservadas à

"geléia de mocotó, biscoitos (salgadinho), sucos, extrato de'"'tomate e ovos, a situação era a mesma.''"' No setor de material de limpeza, três prateleiras de água""Sanitária estavam vazias; só exisita a embalagem grande, de"""cinco litros, que custa quase CzS 9. Sabão em barra, de qualquer"' marca, também não era encontrado. Detergentes sumiram e'"'entre os produtos de toucador faltavam sabonete (algumas*"_'marcas),

papel-toalha e absorventes higiênicos. Pela manhã a"' Sunab mandou dois fiscais ao Carrefour mas eles nada constata-' Varn de errado, porque a falta de produtos começou a ocorrer à'tarde.

y.' , No Free Way, também na Barra, houve movimento acimado normal e os produtos eram repostos à medida em quedesapareciam das prateleiras. O supermercado, segundo o

. gerente Adilson Bento, tem estoque suficiente até a próximasemana. Ele garantiu que não faltará mercadoria e observouque a corrida é normal no início de mês, porque o consumidor

- da Barra usa cartão de crédito para pagar as compras e¦aproveita porque só paga no final do mês. A única reclamação

. •. era quanto ao não tabelamento do alho, cujo pacote de 150g.-.. está sendo vendido a CzS 18,90.

;;;; Preços são desencantopara baiana em férias

Eloísa Sampaio Alves, funcionária da Receita Federal, ébaiana e está passando férias no Rio. Ontem à tarde, ela foi

r conhecer o Barrashopping e aproveitar a liquidação. Vai voltar .i frustrada para Salvador porque, ao comparar os preços, desço-, briu que já não é tão vantajoso fazer compras na Cidade^Maravilhosa, mas em compensação recebeu um tratamento

especial na butique Sigli, pois foi a única curiosa num espaço deduas horas.

- Como Eloísa, a dona-de-casa Vera Lúcia Aranha da Horaw também foi aó Barrashopping e se enquadra bem no perfil da

, consumidora comum: primeiro dá uma olhadela geral para umarápida pesquisa de mercado e só depois compra o que realmentevale a pena. Para- as duas, que não podem ser chamadas deconsumidoras desenfreadas — e, também, para a maioria dosvendedores — a liquidação não atraiu tantos fregueses como seprevia. Muitos gerentes afirmam que, depois do pacote econô-

a., mico, as vendas de vestuário e calçados caíram.íjíí^ Corredores praticamente vazios e butiques entregues aos-i...vendedores. Isto é o que se viu, ontem à tarde, no Barrashop-«>' >ping, em plena liquidação de verão. A supervisora da Pandemo-'~""nium, Lúcia Rosauro de Almeida, não reconhece que o

'• movimento está fraco. Para ela, a explicação mais correta é a""instabilidade normal de época de promoção. A sua loja, uma"- das mais-sofisticadas do subsolo, ficou das 16h às 18h completa-&¦' mente vazia e oferecia uma veste de seda pura por Cz$ 1 mil 50 èter uma saia de linho Braspérola por Cz$ 1 mil 60. Estes são osy novos lançamentos.-< 'Na boutique Sigli; onde um conjunto de linhò está.; custando CzS 840, as duas vendedoras, que preferiram não sé

-••-identificar, contaram que o movimento está tão fraco queè "chega a dar sono pela manhã". Elas atribuem ao pacotão o

retraimento dos fregueses, que estão preferindo investir naL alimentação. Maria do Carmo, uma freguesa desatenta, mas

experiente em matéria de liquidação, comentou que os preçosnão estão atraindo e indagou eufórica: ,"É só 84 cruzados?" Ela''"Se

referia ao conjunto de linho, que na verdade está sendoa" Vendido a CzS 840. \Depois de comprar um tênis por CzS 240 na Dimpus, Inês

Viana estudante, 22 anos, explicou que não achou barato, mas a"' etiqueta compensa. Para ela o que vale é a grife. Nem deu bola'""para o camisão em oferta por Cz$ 147,50. E confidenciou: "Osbonitos a Cz$ 440 estão fora da liquidação.'r

Lojas sofisticadas como a Étoile ou La Bagagérie ficaram„,.ria tarde de ontem entregues às vendedoras. Elas ficam no Io

..andar do Shopping Center, considerado o maior da América•••-, Latina. Um conjunto em Crepe branco (calça comprida e

camisa) estava sendo vendido à Çz$ 745. Nem'os descontos deaté 60% atraíram clientes na Balloon. Um conjunto de bermuda

:„..,e camiseta curtinha em malha que era vendido por CzS 230 e«3 «usta agora CzS 190, conseguiu encontrar comprador.

A cena mais engraçada, no entanto, estava na Sapasso,"loja de calçados com preços convidativos. A maioria dos 17^vendedores em fila esperando freguês na frente da loja.

^'"Contaram que liquidação boa é só na primeira semana, depois é.",

"j perder tempo. Eles estão desanimados, pois ganham 5% sobre

,K,„o total vendido no mês e os poucos fregueses que aparecem se.1„„limitam a olhar. Lá, um tênis Topper está custando CzS 140 (era.....XzS 210), um parda marca Penauty, vendido a CzS 89 e tem'até„,.. .de Cz$ 79. A liquidação vai acabar no próximo dia 15 em todo o¦M.i shopping. • ¦ .jj. ., As camisas pólo, que tanto sucesso fizeram no ano

. i: passado, estão sendo vendidas na Elle et Lui por CzS 200, •enquanto um jeans não custa mais que CzS 320. O Gerente demarketing do Barrashopping, Haroldo Meirim Filho, mesmocom o movimento fraco nesta semana espera que a média de*:; movimento do shopping seja mantida: 50 mil pessoas por dia.

'•*"' São 322 lojas que funcionam neste shopping center gigantesco e$f> 90% estão em liquidação até o dia 15. Para as crianças, o-"' 'divertimento está concentrado no Barra Play, com 5 mil metrosÇ" quadrados, onde existe parque de diversões e até uma pista de

patinação no gelo. O aluguel de patins está por Cz$ 25 e, paraquem já leva o seu, o preço baixa para CzS 23.

«:i(>'í'tV'

í

Menina denuncia donade bar por leite caroTabela da Sunab à mão, Cíntia Martins Medeiros,

10 anos, residente à praça das Crianças, 68, Ibicuí, foicomprar um litro de leite no Bar e Restaurante Ibicuí, narua Senador Camará, s/n°, naquela localidade. Ouando aproprietária do estabelecimento, Sandra dos Santos, 36,cobrou CzS 3,50, ela se negou a pagar e saiu, indo diretaao DPO pedir providências aos soldados Luís Carlos eOrtega, da 2a CIPM. Levada pelos PMs para a 49a DPSandra acabou autuada.

Foto de Viviane Rocha

Nem o apelo promocional - "preços que caíram do céu" — levou clientes ao B.arrashopping

Aumento do táxi é com JustiçaBrasília — A Secretaria Especial de

Abastecimento e Preços (SEAP) trans-feriu para o Ministério da Justiça oexame do aumento dos táxi do Rio deJaneiro, autorizado pelo prefeito Satur-nino'Braga no dia 27 de fevereiro,-mascom vigência no dia 3 de março, após adecisão do governo federal de congelai1todos os preços e tarifas dos serviços.

O secretário especial de Abasteci-mento e Preços, José Carlos Braga, queexaminou, durante três dias, classificouessa polêmica de "uma

questão políti-ca", fugindo, portanto, o julgamento dacompetência da SEAP. Disse que ton-

corda com a interpretação do ministroda Justiça, Paulo Brossard, de que',0decreto-lei que instituiu a reforma eco-nômica e o congelamento dos preços etarifas prevalece sobre as decisões muni-cipais. Com base nessa interpretação, oaumento não poderia ter sido autorizadopelo prefeito, afirmou.

Legalidade

Para José Carlos Braga, na medidaem que o prefeito Saturnino Braga tomaa decisão de manter o aumento dos táxis— quando Jiá um ato presidencial conge-lando todos os preços e tarifas — a

questão fica remetida para a esfera poli-tica. Um assessor do secretário especialde Abastecimento e Preços foi maisclaro na observação do problema:

"ASEAP não tem competência legal econstitucional para anular um ato de umprefeito municipal.

Ele informou que enviou ontem te-lex-circular a todos os prefeitos munici-pais, inclusive a Saturnino Braga, solici-tando observância ao decreto-lei n°2.283/86, que estabelece o plano deestabilização econômica. Sobre a deci-são de Saturnino, José Carlos Bragadisse que com essa atitude "ele não estádando um bom exemplo".

Os Cruzeiros que estão em altaApesar da mudança da moeda, há

uma semana os Cruzeiro estão em alta. Afamília, única no Brasil, está comemoran-do o fim de um peso de 44 anos, que odecreto-lei do presidente Sarney tirou desuas costas. Foram quatro décadas debrincadeiras e mesmo os amigos maisíntimos não resistiam e aconselhavam: asaída é passar a dólar.

Mas quem nasceu Cruzeiro jamaischega a dólar, quando muito se transfor-ma em cruzado, e a família enfrentoucom humor as brincadeiras e com tristezaa desvalorização da moeda. O únicocruzeiro forte apresentado com orgulhopr seu Antero, 69 anos, e D. OLga, 63,chefes do clã, é o filho Fernando, de 1,82metro e 110 quilos.

Os "centavos"^A família, do Norte de Portugal,

chegou ao Brasil no início do século e,hoje, calcula seu Antero, são 16 os Cru-zeiro no Rio e dezenas de centavos.Embora não tenha certeza, a família

. acredita que os primeiros Cruzeiro te-nham sido cristãos-novos, depois do sécu-loXVI. Seu Antero, que desembarcou noBrasil com duas irmãs em meados dadécada de 30, conta que assistiu surpresoà criação da moeda:

— Trabalhava numa companhia detabaco e, no início, os colegas brincavammuito — lembra seu Antero, com fortesotaque português. — Era aquela coisade nasceu-o cruzeiro, olha o cruzeiro aí,,quero:um cruzeiro, mas, com o tempo, o

. cruzeiro foi caindo e as brincadeiras pa-ràram.

A contrário da moeda, a famíliaprosperou, seu Antero casou com D.Olga, que manteve o sobrenome de sol-teira —-Ámbrósio — "porque o cruzeirojá naquela época não valia nada", justifi-ca. A maior vítima do cruzeiro, èntretan-to, não foi.o povo brasileiro, como obser-va em. tom. de brincadeira Fernando, 36

Foto de Mabel Arthou

Pára Olga e Fernando, Cruzeiro forte é Fernando (C)anos,.engenheiro mecânico, que trabalhano setor, de exportações:

. — Desde pequeno era aquela goza-ção: No ginásio, na faculdade e mesmohoje em dia. Na época do cruzeiro novo,também. Tudo era motivo — recordaFernando. — Mesmo no exterior as pes-soas perguntavam intrigadas se meu no-me estava à venda, e aquelas bobagenstodas que a gente levava na base dabrincadeira.

Contudo, a família nunca enfrentouproblemas mais sérios por causa do no-me. Fernando lembra que, já depois dopacote econômico do governo, enviouum telex para uma companhia brasileira,assinado apenas com o sobrenome, e aresposta deixou-o momentaneamente in-

. trigado: "Não temos condições de res-ppndèr", dizia o telex da companhia, mas

tudo não passou de mais uma brinca-deira.

Como sempre na vida, Fernando rea-giu ao fim da moeda com humor e umcerto alívio: "Nãò sou mais responsávelpela dívida externa, déficit público, fo-me, pobreza. Cessaram minhas responsa-bilidades na vida e agora passo a bola",acrescenta. E fala sério: "Foi uma medi-da certa, na hora certa, e o cruzeiromereceu acabar".

Em sua atividade diária, no ramo deexportação, levado pela curiosidade, Fer-nando Cruzeiro folheou um catálogo deManhatan, em Nova Iorque, e achouuma família Cruzado, pensou na forra,mas desistiu: "Eles deram mais sorte doque a gente; o negócio deles é dólar e,infelizmente, não posso dar nenhum con-selho", concluiu.

Fiscais fecham Sendaspor infração à tabelaNiterói — Baseados no Decreto n° 4.717, de 04/03/§6, e

sustentados pelo Decreto-Lei n° 2.283, do presidente JoséSarney, fiscais ligados à Prefeitura Municipal de Niteróifecharam, às 19h30min de ontem, o Supermercado Sendas,localizado no bairro Ingá, por vender produtos fora databela, bem como pela constatação de carne moída adultera-da. Hoje pela manhã, o prefeito Waldenir de Bragançareceberá o pedido do Chefe da Fiscalização Especializada daSecretaria Municipal de Fazenda, Carlos Steele, solicitandoa cassação do alvará de funcionamento do supermecado.

Paralelamente a este auto de flagrante, Carlos Steelefrisou que a Sendas recebeu duas multas — varia de quatro a40 UFERJ — por vender carne moída misturada com sebo,bofe e passarinho. Os fiscais jogaram creolina em 24 quilosde carne, 5,9 quilos de fígado filetado e 2,8 quilos de peixeem postas. Para constatar a venda dos produtos fora databela de congelamento, foi encaminhado para a Delegacia-de Vigilância uma lata de leite Glória (600 gramas) a CzS31,65 e 500 gramas de lingüiça Sadia a CzS 23,76.

Sendas fechou

A fiscalização municipal chegou ao SupermercadoSendas no final da tarde de ontem e, a primeira medidatomada foi o fechamento do açougue. "Isso realmente vinhaacontecendo há vários dias. Multamos o supermercado pordiversas vezes e hoje (ontem) a situação extrapolou o limite.A carne foi retirada do frigorífico e não pôde ser vendidapois os fiscais a inutilizaram".

Mais adiante, Steele ficou surpreso quando uma senho-ra lhe informou que os preços de diversos gêneros estavammais caros que os da tabela divulgada pela Sunab. "Não

pensei duas vezes e comuniquei o fato à Delegacia deVigilância para que enviasse policiais até aqui visandogarantir que a determinação seja cumprida". O chefe.dodepartamento administrativo, Tamacy Serrano Filho, tentouconvencer os fiscais de Niterói que os preços não estavammajorados.

As 19h chegou a Sendas o detetive Neder Brasil,, daDelegacia de Vigilância, que, de posse dos dois produtoscom os preços majorados, rumou para a DV juntamentecom o gerente do departamento comercial, Jair db SouzaDias. "Vamos encaminhá-lo à delegacia para tomarmos asprovidências legais", afirmou Brasil.

Fregueses gostaramNo momento em que um funcionário do supermercado

Sendas anunciava ao microfone a determinação da fiscaliza-ção, os fregueses que ainda estavam no local mostraram-secontentes com o fechamento e aplaudiram por algunsminutos a atitude dos fiscais. "Acho isso muito bom. Pelaprimeira vez estão fazendo alguma coisa em favor doconsumidor", assegurou Andréa Paula Fagim, 20, gerentede uma academia de ginástica.

Do lado de fora do supermercado, houve a aglomera-ção de pessoas que buscavam informações sobre o querealmente estava acontecendo. Um segurança da casa co-mercial se encarregou de permanecer na porta principalpassando todos os detalhes da fiscalização. Apenas quando ogerente Jair de Souza Dias foi conduzido à viatura policial éque os ânimos dos populares se alteraram, mas não aconte-ceu quebra-quebra.

Instantes depois, o chefe da fiscalização especializadada Secretaria Municipal de Fazenda, Carlos Steele, infor-mou que

"nós autuamos o supermercado de acordo com asdeterminações estabelecidas pelo prefeito Waldenir de Bra-gança, que, no caso, é o chefe máximo do município deNiterói. É bom argumentar que se trata de um caso inéditono país. Pela primeira vez, fiscais municipais entraram emação para garantir que o decreto-lei do presidente daRepública seja rigorosamente cumprido".

fiao de Açúcar insisteem remarcar em NatalNatal — Agentes da Polícia Federal, auxiliados por

soldados da tropa de choque da Polícia Militar, interditaramontem, às llh, uma das lojas da rede de supermercados Pãode Açúcar, do empresário Abílio Diniz (membro do Conse-lho Monetário Nacional), por reincidência no desrespeito aocongelamento de preços decretado pelo governo. A loja jáfora autuada três vezes desde sábado, e a interdição, cujoauto foi lavrado por inspetora da Sunab expira às llh deamanhã.

Com a autuação da loja (localizada no Centro destacapital), eleva-se para 11 o número de infrações cometidaspela rede Pão de Açúcar em Natal onde, no cômputo geral,24 empresas foram autuadas,

A interdição da loja do Pão de Açúcar se deu'semresistência dos funcionários e sem que ocorresse nenhumtumulto entre os clientes. Os que faziam suas compras nomomento do flagrante tiveram permissão para concluí-las,enquanto a inspetora da Sunab lavrava o auto de interdição.Em Salvador, os supermercados, apesar de ficarem fechadosdurante toda a terça-feira, aguardando a divulgação databela de preços da Sunab, voltaram a funcionar ontem, masde forma tumultuada devido ao grande número de reclama-ções de consumidores quanto aos preços cobrados, o queresultou, inclusive, no fechamento ,dos quatro hipermerca-dos, do Grupo Paes Mendonça, três dos quais em Salvador.

¦ Y| fundo de 1 ^Açoe^jjjflexrariO investimento com fôlego para ganhar.

No mercado de ações, a lei é ado mais forte; Para lucrar mais,vocêprecisa de um investimentomais ágil, mais dinâmico.

Aplique no Chase FlexPar.O Fundo de Ações com a força ea solidez do Chase Manhattan Bank.

E com a experiência que só umbanco internacional pode oferecer.

A partir de Cz$ 3.000,00 vocêinveste. E, a qualquer momento,pode resgatar. O Chase FlexPartem liquidez imediata. Não há

mínimos entre os saques;A variação das quotas é diária

e o investimento é isento de Impostode Renda para pessoas físicas.

Você não precisa ser clientedo Chase Banco Lar para investir

prazos de carência, nem intervalos e pode aplicar e fazer resgates

até por telefone.Aplique e ganhe com Chase

FlexPar. O investimento com fôlegopara chegar onde você quer.

Procure o Gerente da agênciaChase Banco Lar mais próxima.

BELÉM: Rua Quinae dc Nowmbro. 241 ¦ Tel.: 225336Í • BELO HORIZONTE: Rua Espirito Santo. 900 - Tel., 212-1766 • BUJMENAU: Rua Setede Setembro. 979- Tel: 22 9411 '.BRAS UA: Con, Comercia

do HotelNacional, loja 25 • Tel..- 2262811 • CAMPINAS: Av. Francisco Glicério. 1135 - Tel.: 31-55Í7 • CAMPO GRANDE: A». Afonso Pena.. 31-16. Tel.: 383-6166 •CUIABÁ: Ruj Campo On^l-W -Tel

#22-1022 •CURITIBA.

Rua MarcthÍDcodoro.42l-Tel.-232-5133«DOURA DOS: Ruajuio Rosa G6a.392-Tcl.:42l-1190«roRTA^^^Rua Marechal Deodoro. 48-Tc!-43l-0420.JUIZDEFORA: Rua Bacio do RioBranco,2250-TcL: 213-3671 •JUNDIAl.RuaBariodejundjal. 104p-Tcl..-434^

MANAUS: Ruajosé Paranaguá. 186 - Tel.:234-0766 • PORTO ALEGRE: Rua do- Andradas, llll -Tel.: 24-5522 • RECIFE: Praça da Independência 29 • Tel.: 224-9222 • RIBEIRÃO PRETO: Av. Nove delulha 1077 -

Tel..- 636-7181 • RIO DE JANEIRO: Central Rio- Rua do Ouvidor. 98-T"' • «*¦*'" - B""S»o- Pnii de Boiafoeo. 174 - Tel.: 286-5232 - Castelo: Rua Santa Luzia. 685-A • Tel.: 220-9666 - Copacabana: Av. Nossa Senhorade Copacabana, 661 - Tel.: 255-6712 - Leblon: Rualosí Linhares. 244-1 __ ~-:Av.EstadosUnidos.50-Td.:243-5055»

."opan: Av. Ipirangi. 200 - Tel.: 258-0533 -loauuim F-upênio de Lima. 595 • Tel.: 251-0733 * ftrdiiei: Rui Paraguaçu, 376 • Tel.:—:AO BERNARDO: Av. Marechal Deodoro. 900-Tel..-448-5633 «VITOR

UJ,m, IU,,,ll,-111,„i - ... : Praça da Independei—ímO: amrilRi"o-RuadoOuvidor.98-Tel.: 216-6112 ¦ Botafogo: Praia de Botafogo 374 -Tel.: 286-5232 -^'«IIuíSmIíV1."!-6^

VTf''r-,í2i°'i?»ViSíi^r"i " "

l w„ II44-B^ Tel.: 294-674}-Mêjei::_Rua Dias da Çmi.47-A-Tel.: JM-^^S^Tiiuca^u^

ixojb, ' ....¦..-...-<¦.>-.<<. i

Rua Alvares Penteado. 131 -Tel.- 239-0633 -Copan: Av. Ipiranga,

c Banco Lar> SAÍ) BERRAKDPi Ài fo"Ü«htf

"Deodõfõí 9ÕO ¦ ^77448^5633 «1/ITORIA: Av. Princesa Isabel. 64 - Tel..- 223-7333

• O texto do Regulamento do Fundo e as demais infbmii(6es dctetminadas pela Regubmentaçío em vigor esUo 1 disposto na sede e dependências do Administrador. Banco de Investimentos Lar Brasileiro S.A,

Page 25: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

24 d Io caderno o sexta-feira, 7/3/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Empresas aprovam aproposta para fazerbalanço extraordinário

Uma reunião reali-zada ontem no Rio, en-tre dirigentes da Comis-são de Valores Imobiliá-rios — CVM — e deempresas filiadas à As-sociação Brasileira dasCompanhias Abertasdemonstrou a concor-dância do mercado comú proposta de obrigar, a todas as companhias — inclusive asfechadas — a fazer um balanço extraordinário em cruzeiros e comdata de encerramento do exercício em 28 de fevereiro de 1986.

A notícia foi revelada pelo presidente da Abrasca, PauloSetúbal. A proposta já conta com o sinal verde do Banco Central,Secretaria da Receita Federal e da Procuradoria Geral da Repú-blica. Técnicos da CVM estão mergulhados no estudo desteprojeto desde a sexta-feira da semana passada. Com as reformasestruturais na economia, os métodos contábeis sofreram profun-das alterações e a idéia é que as empresas contabilizem umbalanço de separação de exercício. Medida de grande utilidadecomparativa entre os resultados passados e futuros, sem implica-ções fiscais ou de distribuição de lucros e dividendos.

Para compararí v Segundo Eliseu Martins, diretor da CVM que está estudandoa deliberação, o problema todo é a falta de critérios comparativosná análise das demonstrações financeiras pelos critérios econômi-cos e contábeis antigos e os atuais. Dá um exemplo: uma empresaque tinha dívida em ORTN vai registrar no balanço intermediáriodè 28 de fevereiro (no caso de o exercício coincidir com ocalendário gregoriano) uma correção monetária da dívida de 50%,níais o serviço. Em seguida, vai somar a esse valor os juros reais demarço a dezembro para chegar às despesas financeiras do exer-cíçio."Ora, esse resultado nada tem a ver com o saldo financeiroda empresa em 1985, nem com o do ano que vem, impossibilitan-do qualquer análise comparativa" — ponderou. Na verdade,segundo argumentou Paulo Setúbal, da Abrasca, as empresaspublicarão dois balanços: um em 18 de dezembro, em cruzeiros eORTN, e.outro, em Io de março, em cruzado e sem a correçãomonetária.

O balanço de 1° de março deverá obedecer às novas normasque regem a economia. Setúbal deu um exemplo: as contas apagar aos fornecedores terão que ser contabilizadas em cruzadospela tabela de conversão, resultando em um ganho adicional paraas empresas. Da mesma forma, as contas a receber dos clientestambém serão convertidas e, nesse caso, incorrerá em perdas àempresa. De qualquer modo, será criada uma conta de resultadosextraordinária no balanço de Io de março que deverá, serdevidamente auditado e conter notas explicativas.

Outra informação importante para as empresas é que ò saldode correção monetária terá que ser apropriado integralmente nopatrimônio ou no balanço de 28 de fevereiro. No balanço emcruzados, de Io de março, esses ganhos ou perdas vão aparecernuma conta especial de resultado e, daqui para frente, a conta decorreção monetária acaba, informou o presidente da Abrasca.Esse princípio se traduzirá em uma redução da carga fiscal dasempresas, relativa ao balanço extraordinário de 28 de fevereiro.

Um problema que ainda terá que ser resolvido pela CVM é areivindicação das companhias abertas de suspender a obrigatorie-dade do balancete trimestral de 31 de março. Consideramdesnecessário, em função do balanço extraordinário e propõemque o demonstrativo financeiro a ser publicado em seguida tenhacomo data de encerramento 31 de junho de 1986.

Outra medida estudada pela CVM e considerada boa pelosdirigentes das companhias abertas determina que as empresas,que já aprovaram em cruzeiros o pagamento de dividendosreferentes aos lucros apurados no exercício de 1985, convertam,pela tabela de conversão, os valores em cruzados, pelo fator dadata do inicio do pagamento do direito. As empresas têmliberdade para permitir a conversão na data efetiva do pagamento,beneficiando seu corpo de acionistas.

,- Igualmente, as emissões de ações, com preços fixados emcruzeiros, deverão ser convertidas em cruzados, respeitando ofator da tabela na data da liquidação da operação. A terceiraparcela referente à venda de ações da Petrobrás, pelo BNDES,também obedecerá a este critério. Os preços das novas emissõesdeverão ser aprovados em cruzados.

A CVM decidiu também elevar o valor nominal mínimo dasações de Cr$ 1 para Cz$ 1,00, ou seja, forçando o agrupamento de1 mil ações em uma única. Eliseu Martins, da CVM, comentaalguns reflexos que as medidas econômicas exercerão sobre osbalanços das empresas:

— Por exemplo, as empresas que anteriormente obtinhamgrandes lucros resultantes de créditos subsidiados terão seusganhos reduzidos num ambiente de inflação zero.

Segundo afirmou, também os lucros operacionais das empre-sas, "que dentro do modelo anterior eram distorcidos, falsos;tenderão, agora, a refletir a verdadeira situação das empresas".

ÇVM registra aumento de48,8% no lançamentode ações em fevereiro

O volume de emissões de ações registrado pela Comissão deValores Mobiliários no mês passado, de CzS 809 milhões 700 mil,superou 48,8%, em valores corrigidos, os lançamentos de feverei-ro do ano passado..Nos dois primeiros meses deste ano, asemissões de ações, em valores corrigidos, atingiram Cz$ 972milhões 400 mil, o que corresponde a um crescimento de 26,2% secomparado ao mesmo período de 1985.

Das cinco empresas que aprovaram subscrição em fevereiropassado, duas abriram capital: a Metalúrgica Douat e a Multitel,dois lançamentos em fase de colocação junto ao público. O%adesco registrou uma emissão de. Cz$ 365 milhões e a PerdigãoAgroindústria., de Cz$ 139 milhões.

t

As ações do tipo PP, da Ferro.Brasileiro, foram as que maisiram no mês passado,- alcançando uma valorização de

.^-.32%, de acordo com o levantamento feito pela Bolsa do Rio^ue considerou as 91 ações_ma.s negociadas em seu pregão. Dessetotal, 41 proporcionaram ganhos superiores à inflação do mês, de

j? Apesar das quedas dos últimos dias, no acumulado janeiro/fevereiro, o papel de maior valorização foi Cataguazes LeopoldinaCP, de 285,39% no período. Além de Ferro Brasileiro PP, asaSões mais rentáveis do mês passado foram Cataguazes Leopoldi-mOP (117,30%), investec PS (102,57%); Microlab PP (100,66%).wRandon PP (92,51%). As maiores.quedas foram registradas nosSP.18,-_° Banco do Nordeste ON (34,65%); Copene PA(30,42%); Transbrasil PP-e (23,25%); Vale PP (20,78%) e£cesita OP (15,38%). . "§ Depois do pregão da última terça-feira, em que a Bolsa deSao Paulo registrou alta recorde de 23,2% e a do Rio, de 8,1%, aBolsa do Rio redigiu um press-release, explicando que, desde o diaI de janeiro, o IBV vem sendo calculado através de umaMetodologia única e que, por isso, não permite comparações comoutros índices.

Mutuários com reajuste em maiopoderão pagar casa sem aumento

Os mutuários do Sistema Financeiro daHabitação (SFH) que têm reajuste de prestaçãoem março de 1986 poderão fazer o pagamentosem aumento. Isto é, o valor a pagar será omesmo de fevereiro, após a conversão em cruza-dos, mantida a paridade de Cr$ 1 mil = a Cz$1.00. A decisão foi anunciada ontem pelo BNH.

. Outra novidade anunciada é a redução dosjuros de mora, a partir de 28 de fevereiro. Ataxa de juros vigente até 27 de fevereiro era de0,35% ao dia (10,5% ao mês) e agora passa a serde 0,033% por dia de atraso (1% ao mês). Destaforma, quem estiver com o pagamento da pres-tação da casa própria em atraso, terá o cálculodos juros de mora dividido em duas etapas: o

percentual de acréscimo sobre os dias acumu-lados até 27 de fevereiro e o do período a partirde 28 de fevereiro. A paridade, neste caso,também é de CrS 1 mil = a CzS 1,00.

No caso de uso de recursos do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço (FGTS) parareduzir em até 80% o valor da prestação, o saldodo Fundo será transformado de UPC em cruzei-ros, com base no valor da UPC de janeiro de1986 (CrS 80.047,66); em seguida, será transfor-mado em cruzados, pela paridade de Cr$ 1 milpara CzS 1,00.

No que se refere ao ajuste e congelamentodas prestações do SFH a partir de abril, quasenada está definido.

Nova versão do decreto-lei saisegunda para pôr fim a dúvidas.

Brasília — A nova versão do decreto-lei queinstituiu o plano de estabilização econômicadeixa explícito que os preços devem ser congela-dos pelos níveis em vigor no dia 27 de fevereiro,disse ontem o secretário-geral da Seplan, An-dréa Calabi. Segundo Calabi, o novo decretodeverá ser publicado na segunda-feira.

As empresas atacadistas estão interpretandoerrado o Artigo 36 do Decreto-Lei 2.283. Segun-do essa interpretação, alguns empresários pre-tendem congelar preços que seriam faturados aprazo e, portanto, já incluíam uma expectativade inflação, disse Calabi.

. Outros empresários pretendem congelar es-

Jses preços com um desconto inferior à taxa dedesvalorização do cruzeiro prevista no decreto,que é de 15% ao mês e, assim, deixar os preçosmais altos do que os cobrados à vista antes dodecreto. A nova versão do decreto deixará claroesse e outros pontos, disse Calabi. \ü*,

A redução do gatilho da escala móvel — quedetona reajustes de salário quando a inflaçãoantigir 20% — é impossível, segundo o secreta,-;rio-geral da Seplan. O ministro da Fazenda,Dílson Funaro, admitiu estudar a redução pro-posta pelo PMDB, de 20% para 10%, masCalabi argumenta que, antes disso, é preciso termais segurança de que a inflação será mesmoreduzida.

$Éttb

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS — DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPODEUCITAÇÕESDE

(DGO) SERVIÇOS E OBRAS (DGO/G)

EDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇÃOCONCORRÊNCIA N° 01/86 — DGO/G

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), atravésdo seu grupo de LicitaçSoes de Serviços e Obras (DGO/GI, tornapúblico paraconhecimento dos interessados que ás 15 (quinze) horas do dia 08 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700 — 8° andar — sala 806, na Cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessão pública para recebimento dadocumentação de pré-qualificação de firmas nacionais, objetivando a elabora-çáo de estudos s nível de viabilidade técnica, econômica e financeira de 40.000hectares e projeto executivo da área viabilizada de 30.000 hectares parairrigaçáo no baixo Vale Acaraú, sendo permitido o consórcio com empresasnacionais ou estrangeiras.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresins-PI, Recife-PE, Salvador-BA enas representações do Rio de Janoiro-RJ e Brasília-DF, a partir do dia 07' deMarço de 1986.

Fortaleza-CE, 27 de fevereiro de 1986

(a.) ENG" REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVAPRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES

AUTORIZO: (a.) ENG0 UIRANDÉ AUGUSTO BORGESDIRETOR GERAL DO DNOCS

APROVO: ENG0 VICENTE CAVALCANTE FIALHOMINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPODEUCITAÇÕESDE

(DGO) SERVIÇOS E OBRAS (DGO/GIEDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇAO

CONCORRÊNCIA N° 03/86 - DGO/GO Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), através

do seu grupo de Licitações e Serviços e Obras (DGO/G), torna público para,conhecimento dos interessados, que ás 15 (quinze) horas do dia 09 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700—8° andar—Sala 806, na Cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessáo pública para recebimento dadocumentação de pró-qualificação de firmas nacionais, objetivando a elabora-çáo de estudos a nível de projeto executivo de 12.000 hectares e revisáo deestudos de viabilidade existente de 30.000 hectares, no Vala do Itapicuru-BA,sendo permitido o consórcio com empresas nacionais ou estrangeiras.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Ter eíina-PI. Recife-PE, Salvador-BA enas representações do Rio de Janoiro-RJ e Brasília-DF, a partir do dia 07 demarço de 1985.

Fortaleza-CE, 27 de fevereiro DE 1986

(a.) ENGB REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES

AUTORIZO: ENG0 UIRANDÉ AUGUSTO BORGESDIRETOR GERAL DO DNOCS

APROVO: (a.) ENG0 VICENTE CAVALCANTE FIALHOMINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPODEUCITAÇÕESDE

(DGO) SERVIÇOS E OBRAS (DGO/G)_. EDITAL DE

CONCORRÊNCIA N° 04/86 - DGO/G

O Departamento' Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS),através do seu Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), tornapúblico para conhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas dodia 10 de abril do 1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700-8° andar —Sala 806, na Cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessáopública para recebimento de documentos de habilitação e propostas paraexecução dos serviços de cobertura e restituição aerofotogramètrica deáreas localizadas nos Vales do Gurguéia (PI), Acaraú (CE), Açú (RN),Itapicuru (BA), destinadas a estudos de projetos de irrigação.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos nò endere-ço supracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI, Recife-PE,Salvador-BA e nas Representações do Rio de Janeiro-RJ Brasllia-DF, apartir do dia 07 de março de 19B6.

FORTALEZA-CE, 27 DE FEVEREIRO DE 1988(a.) ENG" REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕESAUTORIZO: (a.) ENG0 UIRANDÉ AUGUSTO BORGES

DIRETOR GERAL QO DNOCS ,APROVO: (a.) ENG0 VICENTE CAVALCANTE FIALHO

MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

A___k__.•á_?k^Ri*íat3y_f¦*$' ''mE-

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇÃO CENTRAL GRUPO DE LICITAÇÕES DE

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS (DGO/G)EDITAL

CONCORRÊNCIA N° 05/88 - DGO/G

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). atravésdo seu Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), torna público, paraconhecimento dos interessados, que às 15 (quinze) horas do dia 14 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700—8° andar — sala 806, na Cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessáo pública para recebimento dedocumentos de habilitação e propostas para fornecimento, montagem einstalação de equipamentos hidromecàhicos para implantação do Projeto deIrrigação Curu-Paraipaba. 2a Etapa. Setores G e H. no Vale do Curu-CE.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI. Recife-PE, Salvador-BA enas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasllia-DF. a partir do dia 10 demarço de 1986. >

Fortaleza-CE, 27 de Fevereiro de 1988 ,(a.) ENG* REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕESAUTORIZO: . (a.) ENG0 UIRANDÉ AUGUSTO BORGES

DIRETOR GERAL DO DNOCSAPROVO: (a.) ENG° VICENTE CAVALCANTE FIALHO

MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

JXtohL m*x!yfàf

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS • DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPODEUCITAÇÕESDE

(DGO) SERVIÇOSEOBRAS(DGO/G)_ EDITAL

CONCORRÊNCIA N° 06/86 - DGO/GO Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS),

através do seu grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), tornapúblico, para conhecimento dos interessados, que às 15 (quinze) horasdo dia 22 de abril de 1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700—8° andar— Sala 806, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, será realizadasessão pública para recebimento de documentos de habilitação epropostas para complsmentação da rede para irrigação de 1.000 necta-res, do setor 1 do perímetro irrigado Gurguéia e obras civis deinf raestruturas e núcleos residenciais, localizado no município de CristlnoCastro-PI.

O Edital e maiores informações poderão ser'adqulridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI, Recife-PE, Salvador-BA e nas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasllia-DF, a partir dodia 18 de março de .1986.FORTALEZA-CE, 27 da janeiro de 1986

(e.) ENG" REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVAPRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES

AUTORIZO: (a.) ENG» UIRANDÉ AUGUSTO BORGESDIRETOR GERAL DO DNOCS

APROVO: (a.) ENG° VICENTE CAVALCANTE FIALHOMINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

GOVERNO FEDERALPROGRAAAA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS • DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPO DE LICITAÇÕES DE

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS (DGO/G): EDITAL

CONCORRÊNCIA N° 07/86 - DGO/GO Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), através do

seu Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), toma público, paraconhecimento dos interessados, que às 15 (quinze) horas do dia 18 de abril de1986, na Avenida Duque da Caxias, 1700—8° andar — Sala 806, na cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessáo pública para recebimento dedocumentos de habilitação e propostas para implantação da rede de irrigação einfraestrutura de obras civis de 525 hectares do Projeto Lagoas, localizado nomunicípio de Luzilândia-PI. ,

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI, Recife-PE, Salvador-BA enas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasllia-DF, a partir do dia 17 demarço de 1986.

Fortaleza, 27 de fevereiro de 1986(a.) ENG" REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕESAutorlio: (a.) UIRANDÉ AUGUSTO BORGES

DIRETOR GERAL DO DNOCSAPROVO: (a.) ENG» VICENTE CAVALCANTE FIALHO.

MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO.

jTíx_5_ • * fPTív

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇÃO CENTRAL GRUPO DE LICITAÇÕES DE

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS (DGO/G)

_ EditalCONCORRÊNCIA N° 08/86 - DGO/G

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), através doseu grupo da licitações de serviços e obras (DGO/G), torna público paraconhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas do dia 28 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700 —8° andar —Sala 806, na cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessáo pública para recebimento dedocumentos de habilitação e propostas para ampliação do setor tabuleiro paraimplantação de área irrigada de 167 ha, localizada no Município da Pau dosFerros-RN.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI, Recife-PE, Salvador-BA enas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasllia-DF, a partir do dia 25 demarço de 1986.

Fortaleza-CE, 27 de fevereiro de 1986

(a.) ENG* REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVAPresidente da Comissão de Licitações

Autorizo: (a.) ENG° UIRANDÉ AUGUSTO BORGESDiretor Geral do DNOCS

Aprovo: (a.) ENG° VICENTE CAVALCANTE FIALHOMinistro Extraordinário para Assuntos de Irrigação

ii§P- ••Ml

GOVERNO FEDERAL: PROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPODEUCITAÇÕESDE

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS(DGO/G)„ EDITAL

CONCORRÊNCIA N° 09/86 - DGO/GO Departamento Nacional de pbras Contra as Secas (DNOCS). através do

seu Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), torna público paraconhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas do dia 25 de abril de1986. na Avenida Duque de Caxias. 1700 — 8° andar — sala 806, ha Cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessão pública para recebimento dedocumentos dá habilitação e propostas para implantação da 2' etapa do projetoSâo Gonçalo - 762 HA incluindo obras hidráulicas e inlrãestrutura geral,localizado no Município de Souza - PB.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI. Recife-PE, Salvador-BA enas representações do Rio de Jaheiro-RJ e Brasllia-DF, a partir do dia 24 demarço de 1986. ,

Fortaleza-CE, 27 de fevereiro de 1986

(a.) ENG» REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÕES

AUTORIZO: (a.) ENG" UIRANDÉ AUGUSTO BORGESDIRETOR GERAL DO DNOCS

APROVO: (a.) ENG0 VICENTE CAVALCANTE FIALHOMINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

f|S28|

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

£.2ÍÍ?A_.Í.ARTAMENT0 NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPODEUCITAÇÕESDE..

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS (DGO/G)' EDITAL

CONCORRÊNCIA N° 10/86 - DGO/G

O DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS I(DNOCS), através do seu Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G),torna público para conhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas dodia 29 de abril de 1986, na Avenida Duque de Caxias. 1700 — 8° andar — Sala806, na Cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessáo públicapara recebimento de documentos de habilitação e propostas para implantaçãode 416 hectares irrigados, por aspersâo para ampliação da área do ProjetoMoxotó. localizado no Município de Ibimirim-PE.

O edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereço-.Supracitado, nas Diretorias Regionais em Teresina-PI, Recile-PE. Salvador-BA enas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasilia-DF, a partir do dia 27 de''março de 1986.

Fortaleza-CE, 27 de fevereiro de 1986(a.) Eng' REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA

Presidente da Comissão de LicitaçõesAutorizo: (a.) ENG° UIRANDÉ AUGUSTO BORGES

Diretor Geral do DNOCS

APROVO: (a.) ENG° VICENTE CAVALCANTE FIALHOMinistro Extraordinário para assuntos de Irrigação

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇÃO CENTRAL GRUPODE LICITAÇÕES DE

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS (DGO/G)„ EDITAL

CONCORRÊNCIA N° 11/86 - DGO/GO Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). através do

seu Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), torna público para.conhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas do dia 16 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700 — 8° andar — Sala 806. na Cidade de''Fortelza, Estado do Ceará, será realizada sessão pública para recebimento de..documentos de habilitação e propostas para aquisição de tubulação, conexões'e peças especiais da rede de irrigação do bloco III (2.440 HA), do projetoBrumado, localizado no Município de Livramento do Brumado-BA.

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas diretorias regionais em Teresina-PI, Recife-PE, Salvador-BAenas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasllia-DF, a partir do dia 14 demarço de 1986.

Fortaleza—CE, 27 de fevereiro de 1986

ENG" REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVA >:

Presidente da Comissão de Licitações

AUTORIZO: (a.) ENG° UIRANDÉ AUGUSTO BORGES ,'.';,,-,

Diretor Geral do DNOCS ií*.»!.APROVO: (a.) ÉNG° VICENTE CAVALCANTE FIALHO ; - A

Ministro Extraordinário para Assuntos de Irrigação

SEIS:

GOVERNO FEDERALPROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO j

DNOCS — DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL GRUPO DE LICITAÇÕES DE

(DGO) SERVIÇOS EOBRAS (DGO/G).'

EDITALCONCORRÊNCIA N° 12/86 - DGO/G

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), através do •seu grupo de Licitações de Serviços e .Obras (DGO/GI, torna público para :conhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas do dia 15 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700 —8° andar —sala 806, na Cidade deFortaleza, Estado do Ceará, será realizada sessão pública para recebimento dedocumentos de habilitação e propostas para estudos a nível de projeto.executivo de uma área de 1.000 hectares (projeto piloto) e estudos básicos de5.000 hectares, no Vale do Açú (RN).

O Edital e maiores informações poderão ser adquiridos no endereço.,supracitado, nas Diretorias Regionais em Teresina — PI. Recife — PE. Salvador— BA e nas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasllia-DF. a partir do dia12 de março de 1986.

Fortaleza-CE, 27 de fevereiro de 1986

(a.) ENG" REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVAPRESIDENTE DA COMISSSAO DE LICITAÇÕES

AUTORIZO: (a.) ENG° UIRANDÉ AUGUSTO BORGESDIRETOR GERAL DO DNOCS

APROVO: (a.) ENG0 VICENTE CAVALCANTE FIALHOMINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO

$CJJ^'

GOVERNO FEDERALPROGRAAAA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

DNOCS — DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECASADMINISTRAÇAOCENTRAL ~

(DGO)GRUPODE UCITAÇÔESDE'-"

SERVIÇOS E OBRAS (DGO/Gln

. ¦ EDITALCONCORRÊNCIA N° 13/86 -..DGO/G

O Departamento Nacional de Obres Contra as Secas (DNOCS). através dosau Grupo de Licitações de Serviços e Obras (DGO/G), torna público paraconhecimento dos interessados que às 15 (quinze) horas do dia 23 de abril de1986, na Avenida Duque de Caxias, 1700 — 8° andar — Sala 806, na Cidade deFortaleza. Estado do Ceará, será realizada sessão pública para recebimento de --documentos de habilitação e propostas para complementaçào da rede parairrigaçáo de 196 hectares do perímetro M e 66 hectares do Setor 1 doperímetro EF do Projeto Icó — Lima Campos e obras civis de infraestrutura enúcleos residenciais, localizado no Município de Ico-CE.

O Edital o maiores informações poderão ser adquiridos no endereçosupracitado, nas Diretorias Regionais em Teresina-PI. Recife-PE. Salvador-BA enas representações do Rio de Janeiro-RJ e Brasilia-DF. a partir do dia 18 damarço de 1986.

Fortaleza-CE. 27 de fevereiro de 1986

(a.) ENG» REGINA LÚCIA DE CASTRO E SILVAPRESIDENTE DA COMISSSAO DE LICITAÇÕES

AUTORIZO: (a.) ENG° UIRANDÉ AUGUSTO BORGES. DIRETOR GERAL,DO DNOCS

APROVO: (a.) ENG0 VICENTE CAVALCANTE FIALHOMINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS DE IRRIGAÇÃO -I

ti*.ICOrSLÍj|jy

Rentabilidade fev/86

FUNDO DE RENDAFIXA

1C1k¥JüJO/o mRentabilidade acumulada- Jan/Fev 86 zl

BHflCD IDCHPEDE inUESTimEIITO 5.R. ©O

.ítfci

Page 26: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

,.. ~ t /

JORNAL DO BRASIL Economia"*-

sexta-feira, 7/3/86 a Io caderno ? 25:

Polícia de S. Pauloprende gerentes doFrigorífico Angloo •¦¦ São Paulo — Agentes do Departamento Estadual dePolícia do Consumidor (DECON) prenderam ontem em fia-grante dois gerentes de unidades do Frigorífico Anglo S/A, umadáá maiores empresas do setor do país e exportadora de carneindustrializada. Os dois representantes do frigorífico foramacusados de remarcar preços. Um advogado do Anglo informouque a empresa se manifestará somente hoje sobre o assunto.

Foram autuados em flagrante José Roberto Rosa e Joa-quim de Oliveira. Os dois pagaram a fiança de Cz$ 20,00 cada efdfam liberados no começo da noite de ontem. Joaquim deOliveira é gerente-geral do entreposto atacadista do FrigoríficoAnglo, no bairro da Mooca, Zona Leste da capital. JoséRoberto é gerente de um açougue da rede do Anglo, localizadolio bairro classe média alta do Ibirapuera, Zona Sul.

Simulaçãoi Segundo a polícia, o entreposto elevou os preços dosprodutos após o dia 27. O quilo de lagarto, por exemplo,custava no atacado CrS 27.170 mil e passou a ser cobrado aopreço de Cz$32,50; o quilo de músculo, que era Cr$ 15 mil 960,passou a Cz$ 16?80. No açougue, o quilo de coxão mole foiremarcado para Cz$ 35,60, quando a tabela exige que sejavendido a Cz$ 29,60. Os policiais e fiscais da Sunab constataramjjinda irregularidades na balança do açougue, que foram confir-piadas pelo Instituto de Pesos e Medidas. Uma peça cujo peso éde 3,5 quilos, na balança do açougue passava a 3,9 quilos,informaram os policiais.^ O flagrante no açougue foi feito com ajuda de um técnicodo Procon (Sistema Estadual de Proteção ao Consumidor), queatua paralelamente ao Decon. José Maria Rocha, técnico doProcon, passou-se por freguês e comprou l,435kg de carne. Nahora de pagar, notou a diferença entre o preço da tabela e o queestava sendo cobrado. José Maria foi ao açougue do FrigoríficoAnglo, após denúncias feitas ao Procon.

Um advogado da empresa, que não quis se identificar,disse que não havia irregularidades, mas preferiu não comentarp caso. Informou que hoje a direção do frigorífico divulgaránota sobre o assunto.

Os grandesCom 238 autos de infração aplicados em seis dias de

fiscalização, a Sunab de São Paulo dedicou o dia de ontem aosfrigoríficos, autuando, por majoração de preços, os seis estabe-lecimentos visitados, entre eles alguns dos maiores do país,Como Bordon, Anglo e Cotia. Apenas no Bordon, cerca de 2mil 200 notas fiscais foram inspecionadas. Os outros frigoríficosautuados foram Fricale, Sastre e Central.

O delegado regional, Abilio Nogueira Duarte, autorizou,pntem, a cobrança do frete (tabela do dia 26) sobre o preçotabelado dos refrigerantes e bebidas no interior do estado,atendendo pedido do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Barese Similares de São Paulo. Abilio Nogueira Duarte anunciou,ainda, a destinação à Sunab de 26 viaturas pelo Ministério daFazenda e mais 30 pela superintendência da Sunab.Í Os fiscais da Sunab autuaram, também, o Hotel Othon, noCentro da cidade, por cobrar taxa de 10% pelo serviço, semEspecificar a cobrança em seus cardápios. Mais três fiscais foram,ainda enviados ao Hotel Maksoud — autuado na última terça-feira e que continuava, ontem, a aplicar preços majorados emSeus refrigerantes.

Sáo Paulo — Foto de Isafas Feltosa

t Cobal demite trêsH por majorar preços

Brasília — A assessoria de imprensa da Cobal anunciou ademissão de três gerentes de supermercados da empresa, quetinham sido presos e autuados por majoração de preços. Foramdemitidos os gerentes de Caracaraí, em Roraima, Conceição doAraguaia, no Pará, e em Barão de Cocais, Minas Gerais.' Segundo a Cobal, no caso de Caracaraí, o gerente foi preso

?orque obedeceu às instruções da delegada da Sunab em

Loraima, Maricelha Ferreira Lima, que não havia recebidodeterminação da Sunab em Brasília e preferiu não aplicar atabela oficiosa publicada pela imprensa local.

Os gerentes, que foram flagrados vendendo gêneros ali-mentidos a preços superiores aos da tabela da Sunab, foramdemitidos de suas funções e aguardam o resultado de inquéritoadministrativo sumário a respeito das irregularidades.

Ds Maksoud, pai e filho,reclamam da polícia ejfclizem que não remarcam

¦ São Paulo — Roberto Maksoud desmentiu ontem que(enha sido preso quando remarcava preços no restaurante deseu hotel, o Maksoud Plaza, e considerou arbitrária a formacomo foi conduzido o caso que terminou com seu.compareci-mento à delegacia de Proteção ao Consumidor na terça-feirapassada. Considero-me um preso político, o primeiro presopolítico da Nova República. Como nos tempos, de repressãopolítica, eu fui preso por uma denúncia anônima, nada foiprovado contra mim, e, como os presos políticos no tempo daditadura, fui exposto à execração pública — disse.

Hotel de luxo»', O donp do Maksoud Plaza Hotel disse que os fiscais da'Sunab e o investigador do Decon que foram terça-feira a seuestabelecimento comercial tinham a intenção de aútuá-lo eprende-lo "encontrassem o que encontrassem lá". Sentiu-seüma espécie de bode expiatório no processo armado contraComerciantes especuladores que remarcavam preços no começo<Ja semana e reclamou:

Isto aqui é um hotel de luxo. Eu estou sendo processa-(Jo na Justiça por crime contra a economia popular. Achondículo, uma vez que ninguém de bom senso vai achar que devopraticar aqui no hotel os mesmos preços de refrigerantes doboteco da esquina. Outra coisa assustadora e fascista é que naíjutuação de que fui vítima, o acusador é o povo brasileiro.Sinto-me submetido a um tribunal popular sem ter cometidocrime nenhum, pois o decreto do governo proíbe a majoraçãode preços depois do dia 27 e reconheci aos fiscais da Sunab e napolícia que aumentei os preços do hotel exatamente no dia 27.Fui ao Decon por espontânea vontade e me surpreendi com osensacionalismo em torno do caso. Não fui preso, como osjornais disseram, com um remarcador de preços na mão. Souq"ono de um hotel, aqui não se faz isso — reclamou.

O empresário Henry Maksoud, após' invocar a "condiçãode pai e empresário", também apresentou ontem o "maisirresignádò e veemente protesto" contra a notícia de que seufilho. Roberto Felix Maksoud "foi preso porque teria remarcadoos preços de bebidas e refrigerantes no Maksoud Plaza Hotel".

Maksoud, o pai, ao defender Maksoud, o filho, explica queser hotel não "remarca", mas não confirma nem desmente aalteração de preços: ,* -O Maksoud Plaza não é estabelecimento comercial quese utiliza de "máquinas-remarcadoras", fato que por si só jáfulmina o título da notícia veiculada — diz, referindo-se àfírittieira.página do JORNAL DO BRASIL de quarta-feira, queregistra: "Dono do Maksoud é autuado por remarcar preços"."Em nota enviada ao JORNAL DO BRASIL, HenryMaksoud nega que Roberto Maksoud tenha sido preso: "Meu.,jíilho foi ao Decon espontaneamente". Acrescenta que a idadeJRoberto Maksoud à Decon atendeu "a solicitação de funciona-Jrios desse órgão, que não entenderam a sistemática da progra-pnação computadorizada prevista para os preços do hotel e,;assim o convidaram para fazer.os esclarecimentos necessários à(autoridade policial".i . Pelas observações do pai, o filho não gostou do convite.ÍDiz a nota que Roberto "foi vítima de uma cilada adredementeípreparada, pois o fotografaram, indiciaram e humilharam,ilandolhe tratamento, lamentavelmente, igual ao dispensado a'marginais famosos".

MEC punirá escola que nãoreceber carne em cruzados

"Tetéia" não deixa ninguém chegar perto de "Cruzado"

Manaus se queixaao governo databela de preços

Manaus — Cerca de 30 entidades, inclusi-ve sindicatos e associações de trabalhadores,decidiram encaminhar aos ministros da áreaeconômica e.ao superintendente da Sunab,Ericsen Madsen, documento pedindo reduçãodos preços da tabela que vigora em Manausdesde quarta-feira, alegando que os produtoscomercializados na região gozam de isenção deICM, IPI e ISS.

Argumentam as entidades signatárias dodocumento que não faz sentido cobrar preçossuperiores aos do Rio e São Paulo, porque aisenção de impostos estabelecida para a ZonaFranca de Manaus cobre satisfatoriamente ocusto do frete, proporcionando, ainda, boa ¦margem de lucro.

Apenas no caso do? medicamentos asentidades acreditam que deva ocorrer, reduçãode 17%. Elas afirmam que nem mesmo alguns¦setores do governo federal compreendem alegislação da Zona Franca, o que contribuipara que os preços tabelados para o Amazonassejam maiores do que os estabelecidos paraoutros estados.

O delegado regional da Sunab, OyamaItuassu, há 10 anos no cargo, recusa-se a"divulgar os nomes dos comerciantes autuadospor majoração de preços, limitando-se a infor-mar que todos os supermercados foram multa-dos. Ele está sendo acusado de ter subsidiado,a Superintendência da Sunab com informaçõesde preços superiores aos que vigoravam nacidade- o que teria induzido à confecção deuma tabela muito acima dos preços correntesna capital.

Brasília ganhamais proteção

Brasília — Apesar de não acreditar "emação articulada contra a consciência nacional",o governador José Aparecido criou para oDistrito Federal uma delegacia especializadana defesa do consumidor, ao mesmo tempo emque encomendou arroz de Juiz de Fora (MG),para "imediata reposição de estoques". On-tem, havia indícios de falta deste produto e decarne em alguns supermercados da cidade.

Para garantir o controle de preços nascidades satélites, foram nomeados 350 fiscaise, para evitar a falta de carne no mercado, ogoverno do Distrito Federal entrou e contatocom a Èmater e Ceasa para "uma articulaçãode providências preventivas", como disse ogovernador, informando que "os frigoríficosgarantirão o fornecimento da carne, caso nãose normalizem os estoques no comércio".

Zôo dá nome de"Cruzado" a seubebê hipopótamo

São Paulo — Novo e forte como a atualmoeda nacional e pesando 45 quilos, Cruza-do é o novo habitante da Fundação ParqueZoológico de São Paulo, um dos sete maioresdo mundo. Trata-se, na verdade, do filhoteque resultou do cruzamento de Tetéia ePingo, o casal de hipopótamos do zoológicopaulista. A cotação de Cruzado no mercadointernacional atinge a 20 mil dólares (Cz$275 mil 400).

Nascido de parto normal na madrugadada última quarta-feira — sem nenhum veteri-nário presente — Cruzado foi ontem a gran-de atração do zôo de São Paulo, pois cente-nas de pessoas para lá se dirigiram apenaspara ver o filhote. Cruzado é o quinto filhode Tetéia, que também é mãe do Gordurinhae do Pacotão.

AmamentaçãoCruzado foi acompanhado com atenção

ontem pelos veterinários, a exemplo do dire-tor Adayr Saliba: "Todo cuidado é necessá-rio, pois o filhote está mamando e apenasdentro d'água, quando a Tetéia fica boiandopara isso. Fora d'água é impossível, porque amãe, como todo hipopótamo, tem as pernascurtas".

O nascituro tem como nome científicohippopotamus amphibius, espécime origina-rio da África e que vive em rios e lagos.Anfíbio, só se alimenta de ervas. Um adulto,como seu pai e sua mãe, -come, por dia, 60quilos de cupim. Ele vive tanto na água,como fora dela. Pode ficar de dois a quatrominutos sem respirar, durante seus mergu-lhos. Quando crescer, Cruzado poderá atin-gir o peso de 2 a 4 toneladas. Tetéia tem trêstoneladas e Pingo, três e meia.

A mãe nasceu na África e, após umaquarentena na Itália, imigrou para o zôo paulis-tà em 1958, data de sua fundação. Pingo égaúcho, estando no zôo desde a década de 70.O casal só fica junto de vez em quando, naépoca apropriada para a procriação.

O valor de Cruzado é alto — o mesmo deseus pais — mas está bem abaixo do gorila.Virgulino, "conhecido no mundo inteiro e quevale, em média, 80 mil dólares (Cz$ 1 milhão101 mil 600)". Mas o espécime mais caro do zôopaulista é o rinoceronte indiano Nabo, que custa100 mil dólares (Cz$ 1 milhão 377 mil). O futurode Cruzado, a exemplo dos outros filhotes, jáestá decidido. Ele será emprestado ou vendidopara outro zoológico brasileiro.

A

2? a sábadono Caderno B

ESCLARECIMENTO AO PÚBLICOPREÇO DAS FICHAS TELEFÔNICAS

Tendo em vista a nova ordem econômica, aTelerj informa aos usuários que os preços dasfichas para ligações feitas de telefones públicosestão congelados, desde o dia 28 de fevereirode 1986. Eis a. tabela:1. Fichas para ligações locaise regionaisr— Cz$0,30 (trinta centavos)2. Fichas para ligações interurbanas via DDD —CzS 3,00 (três cruzados)

A-Telerj solicita a participação do usuário nosentido de denunciar à Sunab, através docódigo telefônico 198, qualquer tentativa decobrança acima deste preço.

Quanto ao pagamento das contas emitidasem cruzeiros, deverá ser adotado como únicofator de conversão — o do dia do vencimentoda conta, — da seguinte forma:1. Pagamento até o vencimento: dividir o valornormal pelo fator de. conversão do dia'do

, vencimento da conta.': 2. Pagamento após o vencimento: dividir ovalor com multa pêlo fator de conversão do diado vencimento da conta.

Com isso, retificamos nosso comunicado,publicado ontem, que mandava utilizar o fatorde conversão do dia do pagamento.

TeLecoMUNicaçôes do rio oe jaNeiRO s.a.^Fmp#esa do Salema IcWjm*TOLecoMUNicaçôesFmp#esa do Salema IcWjm*

Ministério da» Comunicações ~ Governo José Sarney

Brasília — O Ministério da Educação vaipunir as escolas particulares que se recusarema receber o pagamento dos carnes mensaiscorrigidos de acordo com a tabela de conver-são de cruzeiros em cruzados. A informação édo secretário-geral adjunto da Seplan, Edsonde Oliveira Nunes, que anunciou também tersido encontrada a fórmula para fixação doreajuste das mensalidades escolares: a corre-ção vai variar na mesma proporção da variaçãodo salário médio real. Ou seja, a média dossalários dos seis últimos meses. A decisãofinal, no entanto, só deverá ser divulgadaoficialmente hoje."Essa é uma fórmula elegante e inteligível,tanto para os alunos, professores e donos deescolas", disse Nunes após a reunião realizadaontem à tarde no Ministério do PLanejamen-to, entre técnicos da Seplan, MEC e o repre-sentante da UNE, Flávio Patrício. A UNE,segundo Patrício apesar das restrições que fazaos aumentos das anuidades escolares, consi-dera a proposta "aceitável, em razão da novapolítica econômica apresentada pelo go-verno".

Enquanto a nova Solução para os reajustesnão for definida, de acordo com os técnicos daSeplan, os carnes já vencidos deverão obede-cer a regra válida para todas as prestações:terão de ser convertidos de cuzeiros para ,cruzados. O governo espera solucionar o im-passe rapidamente, antes que um númeromuito grande de carnes vençam seus prazos depagamento, pois isso estaria levando algunscolégios a recusar a quitação."Se o colégio não aceitar receber o paga-mento, estará incorrendo em uma improprie-dade, disse o secretário-geral adjunto da Se-plan. Ele acha que os pais de alunos podem aténegociar com as escolas a fórmula de paga-mento; no entanto, se houver recusa por parte

ai!

dos estabelecimentos de ensino, o MEC vaiusar seus instrumentos de pressão para lazervaler os contratos já assinados. ''.'

Pela fórmula negociada entre os técnicosdo governo, representantes das escolas parti-culares e representantes da UNE, o aumentomédio nacional das mensalidades escolares',segundo Nunes, deverá se situar em torno de48%, inferior, portanto, aos 89,35% determi-nados pelo Conselho Federal de Educação, emjaneiro passado, para as escolas particulares.As escolas que concederem reajuste aos seusprofessores em março, como no Rio de Janei-ro e Brasília, por exemplo, deverão ter suasmensalidades variando na base de 52%. "Comessa regra, que surgiu após demoradas reu-niões, o valor nominal das semestralidadesserá reduzido, disse Nunes.

Para o representante da UNE, FlávioPatrício, os estudantes estão dispostos a acei-tar a nova solução de reajuste das mensalida-des apenas diante do esforço do governo paracontrolar a inflação. "Mesmo um reajuste de52%, e não de 89,35%, é para nós exorbitan-,te", disse Patrício. Segundo ele, em váriosestados os estudantes estão se mobilizando emprotesto contra os aumentos e contra a decisãodas escolas de não se enquadrarem no congela-mento. :•'

Reforma monetária atingeaté máquinas de escrever

Com a decretação das novas medidas eco-nômicas um matemático levaria 240 milhões

.de minutos para refazer os cálculos salariaisdos 48 milhões de trabalhadores do Brasil.Mas essa conta será feita em menos de um mêspelos computadores adaptados ao novo di-nheiro e, assim, todos os centros de. processa-mento de dados que trabalham com folhas depagamento, contas a receber e tributos estãoalterando os programas dos computadores.

Também até o final do mês, as máquinasregistradoras de supermercados, lanchonetes elojas, os taxímetros e máquinas de escrevermanuais entrarão na era do cruzado. Com achegada da nova moeda, abolição dos trêszeros, a volta do centavo e a introdução dosímbolo Cz$, essas máquinas terão de sofrerpequena alteração técnica, que segundo osfabricantes não será de alto custo para osproprietários.

Novos tempos. De acordo com o presidente da Associa-,

ção Brasileira de Indústria de Computadores ePeriféricos, Antônio Luís Mesquita, a inflaçãoacelerada dos últimos anos obrigava a inserçãode novos dígitos nos computadores e geral-mente havia o "estouro dè campo" com tantoszeros. O mesmo ocorria com as máquinas decalcular que não mais efetuavam grandes con-tas. "Agora não há mais necessidade de proje-tar nos computadores campos extensos paraprevenir os estouros. Isso é benéfico, pois oprojeto acabava por encarecer os sistemas",afirmou Antônio Mesquita.

Ele disse que com a mudança do símboloCr$ para Cz$ muitos terminais terão de substi-tuir teclados. Isso custará muito se essescomputadores não puderem ter teclado adap-tado com peças nacionais. "Os terminais decaixa dos bancos, que imprimem o símbolo docruzeiro nas contas pagas, terão de imediata-mente ser modificados e dá para imaginar acorreria nas indústrias fabricantes de compu-tadores", comentou Mesquita.

— Com a reprogramação dos compu-tadores e feita a conversão para o cruzado, avida útil do sistema poderá alcançar certaestabilidade, pois não será necessário repro-gramá-lo toda hora para suportar o acréscimode novos números" — concluiu.

No caso dos taxímetros, o diretor do.Instituto de Pesos e Medidas, Flávio Duarte daSilva, explicou que os eletrônicos não terãoprobíema para adaptar-se ao cruzado, mas nosmais antigos, que têm quatro dígitos móveis eum pintado (fixo depois da abolição dos centa-vos no governo anterior) terá que ser pintadauma vírgula depois do terceiro algarismo, da

esquerda para a direita, "sendo possível dessaforma marcar uma corrida até Cz$ 999,90",afirmou. Mas ainda existe um terceiro tipo detaxímetro — comentou Flávio Silva — comtrês dígitos móveis e dois zeros pintados fixos.Nesse caso, um zero será apagado e pintadauma vírgula depois do terceiro dígito da es-querda para direita. "Mas esse taxímetro só:marcará Cz$ 99,90; se a corrida ultrapassaresse valor o motorista terá de zerar o taxíme-tro e depois fazer o cálculo da corrida".

O diretor disse que a decisão de não seobrigar o motorista a comprar taxímetro digi-,tal "é porque ele custa mais de CzS 1 mil". Eleafirmou que também será pintado o novosímbolo do cruzado em substituição ao CrS eque os táxis só terão as novas tabelas converti-das em cruzados até o final do mês.

As máquinas de escrever eletrônicas nãoserão alteradas com a criação do novo dinheiroe do símbolo Cz$, isto porque seus tecladosnão têm o antigo símbolo do cruzeiro. O vice-presidente da Remington, Alberto Bergaminí,explicou que os tipos são em forma de disco,chamado de margarida, muito pequeno para-.comportar duas letras juntas. "A composiçãoé feita com as três letras separadas", concluiu.

Mas para as máquinas manuais, até o finaldo mês a Remington já colocará no mercadonovas unidades com teclados adaptados aocruzado. Alberto Bergamini disse que o moldede aço, onde é produzido todo o teclado deplástico, será modificado apenas na trpca daletra minúscula r para a z, "e isso não será degrande custo", pois como nós exportamosmáquinas para 86 países, colocamos o símbolo,típico da moeda local", comentou.

Alberto. Bergamini esclareceu que os:clientes que desejarem trocar a tecla e o tipo.do antigo cruzeiro pelo cruzado poderão fazê-lo no serviço de assistência técnica da Reming-.ton, o Unicenter que fica na rua Teixeira1Soares, 31, na praça da Bandeira. Ele infor--mou que o serviço, custará cerca de Cz$ 12.

Quanto às máquinas registradoras, a quedará mais trabalho para os técnicos certamenteserá a manual, que terá peças substituídas.Segundo o gerente de assistência técnica da;firma NCR (Nacional Caixa Registradora)',Antônio Lázaro, as máquinas mecânicas terãode ser consertadas em firma especializada,-"pois será preciso desmontar o impressor ondeestão os tipos, colocar novos tipos, acrescentara vírgula e o ponto, mas não será trabalhomuito demorado nem caro".

No caso das eletrônicas, Antônio Lázarorevelou que apenas será feita modificação depulsos, ou seja, alteração no sistema de marca-ção eletrônica, e isso pode ser feito rápida-,mente. -;•»•.

TOK & STOKDECLARAÇÃO À PRAÇA

A TOK & STOK sofreu uma reclamação de cliente, queoriginou investigação policial, sob a alegação de ter violadoo preço de congelamento.

A TOK & STOK nunca pretendeu transgredir a lei,sobretudo agora, quando se recruta um esforço comumpara eliminar a inflação.

•Pode ter havido má interpretações, pelo inesperadodas oportunas medidas governamentais tomadas, masnunca malícia por parte da TOK & STOK, nessa passagem.

Por isso, para que se afastem suspeitas de má fé,convidamos todos os clientes que suponham ter pago amais, por qualquer mercadoria, a procurar nossas lojas ereceber, em devolução, aquilo que lhes for devido, emconseqüência de eventual engano nosso, que estaríamosprontos a corrigir.

TOK & STOK

Page 27: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

ts- *26 ? Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Economia JORNAL bO BRASIL

Cliaíà ¦Úti\

«U<*.

10 ií

O que vai pelo mercado

BOXiSA DE VALORES DO RIO DB Jtó#IlO

fMttt.ri;

-Ult

h&!

,•,1 fcsnío»•'-¦"««str***"

«C0SVÍ1/-IESPPC- -tWB0SCMn>*t»l*CSaESFf>mttuMV '

*u* •ura**'o,. •,«-vtoot*»v«ssosr*'• «¦ KS£"tíÒ^*UMa**L**>*;„„;

'emtKsrECM

*$-. «.raiesF-Ha-n.nv.as

.sn,.,.*a*l*Bi*»BWBtftW

ÍSTI '8i*«RTEc*iro"»oaoii

•l MRBMtftOPBHl taUSMUFC

BamnroâRAUioPBKatDMHBMWKU*HMaR**->' ac***inscMam

í awoEscoost--HaWESCOPSE--

HHESCOIHFSE--IBMWOPHt*MM**>acatSCK***OaQ-KTCJafE8R*aU*H»c***euan>CAieaiASfsiH-p.Hi --t «m.ímOK-tmswjmaswCtMGtMCEMGFFCMEHTOlTIalin*COLDEXFWGOBPPCONST BETER PBCOPENE PACORISETIAPSCORRÊA RIBEIRO PPCOSIGUAPSE--DHBIND.COM.PRl.PPOOCASOPDOCAS PPDOVAPPEUBDAPPElETROBRASPAELETROBRÁS PBEUIMAPPENGENHO'aSIKUf**r/íiacA*uwajppHSBASAPP

Due-t(mil) Fech

Cota;*» em (CM)

MS» Min. Mad.Méd.

D/ant

Ind.Lucr.

Ano

9.100 9.005*0*41 7.51)612.977 2.60

5.330 «.995.500 2.80

51.200 36.001.400 14.004.844 39.00

10 1.100.00 11.550 1.100.00 I.

12.527 3.301.820 20.007.589 430.00

47.260 550.0010 290.0040 440.00

289 20.00874 20.00

1.406 20.00260 38.00

79.7M 35.00

9.008.003.00

8.507.002.20

7.552.1

45.00 «.99 44.992.8C 2.40

3.620 7.6012.049 12.50

494.490 17.0026430 8.00

161.899 80.007.373 72.00

10.645 81.50147 27.00

79.008 27.00198 30.00

2.319 46.0030516 60.002.618 100.00

650 2.200.00 2.140465 5.50

7612.07

2J8) 4.009.00

5615 39.007000 1.50

608.924 2.8015.000 150.00

103.200 7.5018300 2.701.353 41.001.400 4.60

22.600 12.805.400 5.501.830 10.708.745 45.00

13.197 43,99189.92796.496

63

599.09481.500

3.2017.0075.0085.00

4.403.40

1.7050 35,00 37.39

14.00 13.50 13.6442,00 39.00 4027

100.00 990.00 1067,00100,00 1.100.00 1.100,00

4.58 3.30 4,0020.00 19.90 19.98

510.00 420.00 451.17610.00 540.00 565.16290.00 290.00 290.00440.00 440.00 440.0020.00 20.00 20.0020.00 20.00 20.0020.00 20.00 20,0039.00 38.00 18.7735.00 30.01 31.737.60 7.55

12.79 12.0019.50 16.50 17.918.00 7.50 7.92

83.00 75.00 80.4073.00 70.00 71,9185.00 81.50 91.6527.00 27.00 27.0029.00 26.00 27,2330.00 30.00 30,0046,00 45.00 45.7468,00 58.00 64.26

110.01 100.00 108.86.400.00 2.2O0.OO 2.261,54

6.00 5.00 5.453.506.50

40.00 38.00 39.812.00 1.50 1.643.10 2.60 2.93

150.00 150.00 150.007.50 7.00 7.462.70 2.70 2.70

42.00 40.00 41.154.60 4.60 4.60

12.80 12.00 12.455.50 5.49 5,49

12.00 10.70 10.9750,00 45.00 47,7550.00 41.00 44.70340 3,10 3.25

23,00 15.00 17.6075,00 75.00 75.0085.00 85,00 85.004.50 3.90 4.09

3.10210.000 50.50

31.500 5.70

4.509.50

3.40

4.008.01

3,24

5390 51.01¦QatawtWaWaESffE- - 39.579 115.00rfJBtOUEASPf» 40.200 14.00rarnsaop 35 2.50fEBIaSSH» «8-237 7.00tosa» soo im

50.50 49.00 49.675.80 5.50' 5.68

55.00 50,00 52,62115.00 115.00 115.0014.01 13.00 13.472.50 2.50 2.507.50 6.00 6.943.30 3.30 3,30

-1.227,24

30.23

50,00-2.45

-3.94

14,52

-15,43-7,07

-11.05-5.29

EST-23.08

-2.522.03

-6,724.921.930,373.330.16

- 22.86-6,33

-3.62-4.69

2.80-8,86

13.64¦35.30

0.99

2.457.14

-0.13

-3.86-0.18

4.682.143,83

-3,27-22.81

2.767.645.68

-5.810.44

-2,74

111.00163.07

205.15

242.63176.46312.66136,29192.98100.00450.0067.1561.95

130.55135.35116.89116.89124.53387.70

96.4486.36

180.15238.80218.18185.55185.43136.8696.88

103.14

163.36257.45177,0!233.15163.17142.86229.51216.59182.22168,39197.37266.43122.7394.97

191,67276.67

189.14142.16167.17240.74174.78152.91143.95153.18124.14292.18158.22175.58

191.61138.89225.32103.13

TítulosColações imICM) *»s/ Ind.

Quant Méd. Lucr.(mil) Fach Mil Min. , Mod. D/ant Ano

FINAM ClGIASSLITEPPGUARARAPES 0PIFEMAPP- -CINOUNTAUNENSEPRT.PPINDUST RIAS ROMI 0PINVESTECPSI0CHPEPPIIAPPPIIAUTECPSIARAGUAFABRIIPRT.PPJ0Í0 FORTES 0PIACESAN0VPPiACTAPP1ARKMA0UINÁSPPL01AS AMERICANAS PS1UXMAPFMANGELSPPMANNESMANNOPMANNESMANNPPMENDES IUNI0RPA-E-MENDESJUNIORPB-E-MESBLA 0PMESBLA PPMET.DUQUEPPMETAL LEVE PPMETISAPPMICHELETIOPPMICROLAB PPMOINHOSANTISTAPPMONTREAL PPMULLEROPMULLER PPMUIIITEXTILPPNACIONAL 0NNACIONAL PNPARAIBUNAPPPARANAPANEMAPPPEIXE PPPERS.COLUMBIANOV.PP -PETR0BRAS0NPETROBRÁS PNPETROBRÁS PPPETRÓLEO IPIRANGA 0PPETRÓLEO IPIRANGA PPPETTENATI PPPIRELLI OPCC-PROMETALPPPROPASAPP .RANDON PPREALC.INV.OSREAL CONSÓRCIO DSREAL CONSÓRCIO OSREAL PARTICIPAÇÕES ASREAL PARTICIPAÇÕES BSREALPARTICÍPACOESOSREFRIPAR PPRIOGRANOENSEPSE--RIPASAPPSADIA CONCÓRDIA PSSAMITRI OPSAO BRAZ PPSCOPUS PS

• SHARP PPSRARPPRT.PP

1.7822.000

500004.0001.000

200 2156.030,93.600

171.600102,112

1.0002,000

139.40023.000

5,00013

57.97071,830

513.87064.681

248270996.159

8070

952.23330.0002.6005.965

61.832100

149.04716

169.844200

2.34910.7869.720

484.11634.100

C- 159.900146

2.8992.221

302.46593046

1.6004.0009.600

14.55550

179328

69193868

3.000200

6.80050.00025.906

208.000

408.4806.665

3.80 3.80600.00 600.00141.00 141.00

15,90 15,907.50 7,50

,100.00 2.100.00 2.10.00 14.0010.00 11.502.01 2.20

38.00 46.003.00 3.00

43.00 43.002.20 2.503.50 3.50

16.50 16.50950.00 950.00

16.00 17.50

3.00 3.61600.00 600.00141.00 141.0015.90 15.907.50 7.50

'.100.00 2.100.00

9.00 11.0710.00 10.302.00 2,09

35.01 39.213,00 3.00

43.00 43,00

179.60120.00168.42124.22202.70233.33

2.203.50

2.453.50

4.306,105,00

5,007,006.30

16.50 16.50950.00 950.00

14.90 16.214.206.004.99

4.736.455.13

12.00 12.50 11.01 11.114.00 14.99 13.80 14.22

600.00 600.00540.00 600.00

5.61 5.61295.00 295.00

5.00 5.0010.00 11.1019.00 23.00

270.00 270.008.70 8.70

11.00 11.0022.00 23.0016.00 16.007,90 7,907,90 8,00

11.00 11.5036.00 39.00

600.00 600.00540.00 582.86

5.60 5.60292.00 294,00

5.00 5.0010.00 10.8618.20 20.77

270.00 270.008.30 8.50

11.00 11.0020.01 20.6816.00 16.007,90 7.90

-28.21 306.65-7.62 135.88

1,46 186.6116.08 112.09

-9.09 230.77-1,72 296.55

8.41 140.8087,94

215.125.56 206,52

-4,98 273.82-4.25 138.71-1.38 133.54-5,00 133.59

7.62 226.774.10 241.43

11.11 177,73-13.73 139.11

EST 100.005.00 196.00EST 200.00

-1.27 264.88-11.01 206.26

180.00-0.70 140.96

111.11-9,66 211.8920.03 133.44

7.811.00

7.9011.15

3.302.60

3.82.97

580,00 580,00700,00 700.00950.00 1.150,00

7.00 7.0011.00 11.004.00 4.02

33.01 33.509.00 9.007,00 7.00

24.00 25.0065.00 ' 65.0028.00 28.0028.00 26.0023.00 23.0023,00 23,0023,00 23.00

34.00 36.943.30 3.532.50 2.70

550,00 569.29700.00 700.00920.00 1.087.02

7.00 7.00

TítulosColações em(CM) %s/ Ind.

Quant Méd. lucr.(mil) Fech Mli Min. Med. D/ant «no

SIDINF0RMA1ICAPPSIFCOPPS0NDO1ECNICAPPSOUZACRUZOPSUPERGASBRÁS OPSUPÍRGASBRASPPTECNOS010PPTELERIONTELERJ PNTRAFOPSTRANSBRASIL PPTRANSBRASIL PRT. PP1RICHESN0V.PPUNIDANCOBSUNIPAR PAUNIPAR PBVALE RIO DOCEOPVALE RlO OOCEPPVALMETOPVARIG PPVARIG PRP.PPV01ECPPWEMBLEY ROUPAS PPWHITE MARTINS OPZANINI PAZKIPP

81.51524.000

102.360309 2.

1.1002.619.048

1.0002422

1.16027.634

8.366665

5.00082.130

723.9713.501

1463951.000

462.9825.275

28.0002.500

807.20412.20038.600

40.00 46.0028.00 28.0011.50 12.00

195.00 2.200.005.20 6.006.31 6.509,50 8.50

70.00 70.00101.00 101.0035.00 35.00

2,852,685.503.006.797.99

3.002,705.503.006.998.50

550.00 589.99810.00 860.00230.00 230.00

15,50 16.0014.39 14.500.80 0.90

30.00 30.0015.50 16.003.29

10.003,29

12,00

40.0028.0011.01

2.195.00 25.206.006.50

60.00101.0035.002.802.685.303,006.207.60

.550,00100,00230.00

14.0012.000.80

30,0014.003.20

10.00

42.5128.0011.69

196.555.216.188.50

69.17101.0035.00

2.922.685.453.006.597.89

563.89830.29230.00

15,2312.870.85

30.0014.973.28

10.01

-14,50 240.85-6.67 171,78-4.10 146.13-0.15 ' - .

8.54 286.26 '

-4,19 272.25-5.56 90.91

138.34114.77145.83

-15,36 147.47

139.0352.54

-2,08 164.75-1.50 174.560.045.74

86.6084.48191.67

9.41 126,60

-12.37 101.19,- 352,94

5,13 273.67-4,65 109.33

100.10

CONCORDATÁRIAS

9.003.81]

9.663.94

5.007.10

5,007.10

32.01 32.969.00 9,006.00 6.83

18.00 22.6165.00 65.0028.00 28.0028.00 28.0023.00 23.0023,00 23.0023.00 23.00

14.99 16.499,25 9.25

295.00 310.00450.00 450.0028.00 28,0029.00 34.0025.00 29.00

5.007.10

5.007.10

14.00 14.579,25 9,25

280.00 289.41450.00 450.0028,00 28.0028.50 30.5225.00 25.75

-1,25 118.62-1.25 118.80-5.75 139.55

2.33 146.88-3.82 181.03

3.051,21 127.93

116.672.64 131.50

134.62

6.04 152.855.91 218.89

329.60257.14

13,83 219,61228.61

-7.14 90.28103.70

3.70 112.00122.34

EST 109,524.55 121.054.17 200,80

-7,67-10.78 134,91-7,50 177.20-1,79 135.87

238.10

-10,63 234,77-12,03 -

CALFAT PPCALFAT PRT, PPCICAPPPIRÂMIDES BRASÍLIA PASOLORRICOOPSOLORRICOPP

9.000117.600

1.70 1,701.35 1,36 1.35

9.450 4.50 4.50 4.00221.018

1.0004.670

1.64 -10.87 108.611.36 -2.86 90.674.38 9,50 219.000.61 24,49 156.417.00 151,52

»lslliÍ«lwJl»^

0,70 0,70 0.607.00 7,00 7.00

11.00 11.00 10,00 10.88 8.80 140.21

IPfuturoTlluloa

Ouant VolPrai. (mil) Ma».' Min. M»d. (milha**-)

Vale do Rio Doce PP RAB 5.000. 5.000. 5.D00.5.000. 5,000. 5,000.

Preço Quant. Prêmios VolumeTítulos Séria Venc, Eterc, (mil) Ult. Médio Crf mil

ACESITA PPCAFÉ CACIQUE PPM. JÚNIOR PB- -

MULLER PPSUPERGASBRÁS PPVALE RIO DOCE PP

CDD ABRCD7 ABRCOS ABRCDH ABRCOB ABRCDF ABRCDB ABRCDE ABRCOG ABR

7.00110.00

10.0012.0014.005.50

1.000.00

300.0002.000

99.00050.000

9.400253.000

0.904.005.805,218.501.80

0.904.006.125.378.501,95

270.0008000

606 800' 268.994

79.900495.400

117.000 125.00 134.73 15,764,0001.200.00 1.384,000 30,001.400,00 2.372.400 8,50

I 4.586.800

32.91 45.553,5009.86 23.401.390

86447.984

^^^^mmmi^^^^mm^mmmmmmmmWmmÊÊSmtM: V.ALORESl«...'aaaiÍa*,~F-.a < '. a ::.-

tm SÀO FAlHiOFech Osc. Quant

(mil)

-osmopcnACESITA PPCalJaços vta ppm»ADUBOS Cf» PPC»AGRALEPPAGROCERES PP COLALPARGATAS ONALPARGATAS PI»AMAZÔNIA ONAND CLAYTON OP C29ANHANGUERA OP .ANTARC PIAUÍ PNA INIAQUATEC PP COIARACRUZ PPB INTARNO PP C78ARIEXPPARTHUR LANGE PP«VIPAl ONAZEVEDO PPBAHEMAPPBAHD1IND BR O»BANDEIRANIES ONIWIDE-RA-ITES PP DltfBANESPA Of)BAKSPAFB«AESPA PP C31B*Mf(TE IMOB O!»•WBB» PI* PCAPTETA SSL PN'emo-AP**Baãata-m«113 liS-EIR 01»beiço vem ppgCCAlOlPPBBHtBFtAS PPA B/1-ema. m . .BORELLA PN INTBRADESCO O»tTBAOESCO Ot*BRADESCO FTN O»BRADESCO FIN F»BRADESCO INV O*BRADESCO INV PU,BRAHIAA PPC1JBRASIL ONBRASIL PPC32BRASIilTOPBRASINCAPPBÍASMOTOn OP Cl»

¦ORASMOTOR PP CUBRIM) MIMO PP C22CTABRINIPPCACtOUEOP

rraCKlllEPPCAEM OP CO*CAF BRASÍLIA PPCAM CORRÊA PPCMIHICIPPCASAAIiaOPPC42CASAI SILVA PPCASA «ÍASSOÍt PP*tBV IND MEC PP C44CEDRO PPB" CELUL IRANI OP C23CEMIG PP C43CEVAI PNÍHAPECO PP C14

.CHAPECO PP PcCMAPECO PR PP C04CIA HERING PP C57CIM ARATU PPCOM ITAU PNCIM ITAU PP'CMEPAHPtlB

amOPECTIFaAPPItlTOTROPECTIlttPPPCUMMOPC15CUMAX PPB C15

-COBRASM» PP C15COEST CONST""1

JCOFAP PP C13vtóiãxpp• ÜlfaTABPP

CONST BETER PPACONST BETER PPOcosia ppa"COPAS

PNCOPEKPPACOR RIKIHO PPCaVffiETTAPI.-COSIGUA PNCREDITO NAC Pd [BBCHKROPC32aUZESO SUL FPD F V-SCOK P» COID F VAStCSC PFB COI

.D.HBPP

BOCAS OP CSaTaTCtó PP C25*.**>

(,-POn/DURATEX PP C81EBB1LEPN -EUEBRAPPCaBQEHIROZ PN I8SCLETROM KC PP C32E1EVAD SUH PP C21

"OBESA PPA C35DBCSSONOPFJa*CSSO.*l PPCESTREIA PP C99ETERTÍI OPC38FJJCATEXPPF CATAOUAZES PPA C39FI1VPPACOZFAB C REHSUX ff CUFaSBRASAPPFEms* BRSSPPIU1RO UGAS PPIBITlBilIaS PNFunisin ppo cir

fTBJWOPCirFtBaapPrrrFBSBPPPFUXID5X PN INT«SIA TAUfWS PP

7j»6.00

IM»2.10

2000033.00

750.00750.00

15.00310.00

13.0015.0037.00

1100.0900.001000.0

0.856.004,30

35Í09.305.004.008.008.50

30.0031.00

2.801.00

1300.07,70

74.0070.0061.0015.0011.002.00

26.0025.00

720,00690,0031.0028.9960.00

460.00530.00930.00

4.80195.00140.00

8.50739.5080.0099.00

2500.05.5D

3000.05.00

1250.023.00

1.0037.0021.0099.99

2.708.508.308.005.50

48.0020.00

100.00150.00200.00

3.002.90

700.00800.0048.00

4.2050.00

6.50210.00

2.103.00

1700.015.0040.5012.504.805202.00

56.002.505.009.878J07»

45.0040.00

3.0013.0012.50500

17.508.00

325.0025.004.002.90

450.0066.0133.0047.00

1400.07222IM»10.5020.0050.00

155.0012.507i05.40330IM3.803.503.50

140.00

7.00 7.00Ca92 7.00

42JB4 45.002.48 270

20000 2000.036.12 40.00

750.00 750X0750.03 760.0015.00 15.00

310.90 311.0014.54 15.5015.00 15.0038.84 39.00

1100.0 1100.0900.00 900.001000.0 1000.O

0.906.024.44

35.01. 9.30

5.0Ò4.008.008.50

31.7731.002,801.00

0.906.204.50

35.039,305,004,008,008.50

35.0031.00

2.801.00

1300.0 1300.0BOI 8.50

79.15' 73.5083.7415.0011.002.00

29.5026.24

80.0075.0085.0015.0011.00¦2.0030.0030.00

720.00 720.00690.00 690.00

34.9729.2161.63

35.0030.0068.00

484.69 520.G574.38 600.00949.81 950.00

4.98 5.00196.48 197.00145.55 150.00

9.26 9.50739.50 739,5080.00 80.00

103.62 110.002500.0 2500.0

5.58 6.503000.0 3000.0

5.03 5.501250.0 1250.023.52 24.00

1.00 1.00'.0037,70 38.00

700 -6.67,00 +7.6

41.00 -8.8

2.60 +30.02000,0

35.00 -11.3750.00 +19,0750.00 -1.3

15.00 -310.00 -0.3

15.00 +11.115,00 -37.94 -5.1

1100.0 +4.7900.00 —1000.0 +17.6

0,906,10 -1.64.30' -8.5

35.00 +40.0¦ 9.30

5,00 -4,00 -19.18.00 -5.88.50 - 5.5

35,0031,00

1,801,00

1300.0-5.00

79,0070.0083.0015,0011.002,00

27.0028.50

720.00690.00

35.0029.0062.00

480.00560.00950.00

/+ 2,1-49,7

195.00140.00

8.50739.50

-1,4-5.4

-17,1-8.8-7.6-3,4

+ 5.5•4.0

1-14.7-6.6

-10.5-1.4

Títulos Mad Mis Fech Osc. Quant(mil)

80,00 +33.3105.002500,0

5,803000.0

5.301250.023.00

22.5199.99

2.708.888.448.005,50

49,2320.00

23.0099,99

2.709.008.558.0D5.50

51.0020.00

100.00 100.00159.56 160.00209.68 210.00

3.15 4.202.99 3.00

700.00 700.00800.00 8011.00

49.34 50.004.49 4.50

52.49 58.006.97 720

218.58 230.002.22 2.50323 3.40

1701.6 1800.0

+ 6.0•2.3•4.1

1.000+ 2,736.00

21.0099.99

2.709.008.518.0D5.50

49.0020.00

100.00160,00210,00 +23.5

-13.0

ri.O

+ 3.7-2.0

7.6•3.3

-55.5-5,8

+ 0.0

15.7043.0012.934.985.28

, 22656.002.685.579.99B.687.00

«5.0042.60

3.0014.0112.935.59

19.648.00

16.0045.0013.005.505.302.50

56.002.705.70

11.779.007.00

45.00.43.00

3.0015.5013.505.70

23.008.00

33527 350.0025.00 25.00

3,002,90

700.00800.00

8.014.50

58.00 -^ 16.06.80 -2.8

220.00 +4.72.20 +22.23.40 +13.3

1800.O +5.816,00 +6,645.00 -M2.413.00 +4.1

+ 4,3-3,8

-20.4+ 1.8

•7.4+ 18

-1.3-8.4

4.303.13

4.603.50

45000 450.0071.67 76.0035.004933

38.0050,00

1400.0 1400.079.73 80.0011.001137213350.99

11.00120022.0051.06

4.805.292.30

56.002.505.609.878.507.00

45.00 -43.00 +7.5

3.00 -14.0012.50 +4.15.60 +1,8

18.00 -21.78.00 -

335.00 +3.025.004.503.50

450.0076.0038.0050.00

1400.080.0011.00

157.91 170.0013.92, 15.007.506.453.837.003.923.57m

7.506.804.007.004.0S4.003.70

152.39 160.00

12.516.6

16.0-16.1+ 4,1/

14,2-23.6

11.50 +4.522,00 -51.00 -

160.00 -14.00 +7.67.50 -6.60 +24.54,00 +25.07.00 -.16.64.00 -3.50 -12.53.60 -

160.00 +14.2

15103.10882.461

336.75115

453.05410

2.27360

1.109218.703

2.64845.750

1502

894123.800152.91521.60059.500

7:100' 27

5.000200

4.322205249

1620002000

1525.50047.1063557452.662

130016.600

311.100601295537888

1379

2,4948.740

109911518

185241.6039.000

17X3709866

98.100200187

65.765275

143.760200

681.3399

2.910

66.2791.740

1003.916

1B8.375485.000

4005.000

48.039101.300

159.08737.50020.67190,523

104.790

91.98642.35014.07499291263054630028.750

122014350

16021934.44082.7393430019000

100170.00031300

1.70058.05449942

1.00049.12161500

146060082520

32739585.16530.0001120025.000

679555126.149

50123.799

2500234539

3828.496

, 7J00202300

150058.12519.472

766.418550

39541217550

39l5170.400

1501013.791

1.130

Títulos Min Fech Osc. Quant' (mil)

FRAS-LE PP C29 8.00 8.62 9.50 8.00 -15,7 73.194FRIG IDEAL PN 1,30 1.30 1.40 1.30 192.200FRIGOBRAS PN 9.00 9.01 9.20 9.20, +2,2 48256GAIOLA PP 1.90 2.15 3.40 1.90 -45,7 76533GLASSLITE PP 550.00 550.00 550.00 550.00 +7.8 500GRADIENTE PN 7.00 7.00 7.00 7.00 2.240GRANOLEO PN 3.30 3.56 3.60 3.60 +9,0 74.800GRAZZIOTIN PP 4.80 4,99 5.11 5,00 187,444GUARARAPES OP C31 110.00 144.45 155.00 140.00 +27.2 64.910GURGEl PPB 3.30 3.46 3.50 3.50 +2,9 67.700HERCULES OP C51 2.00 2.00 2,00 2.00 18HERCULES PP C35 4.20 4.68 4.70 4.30 +2.3 251.011IAP PN 18.00 18.00 18.00 18.00 3.160IGUAÇU CAFÉ PPA 170.00 172.23 .80.00 170.00 3.306IGUAÇU CAFÉ PPB 175.00 178.85 180.00 175.00 2.600IND VILLARES PN INT 14.00 14.58 15.00 14.00 -6.6 292.711INDL B HORIZ PPB 23.01 24.71 25.50 25.50 +6.2 75.800INVESPLAN PN 1.00 1,44 1.50 1.50 17.500INVES1EC PN 10.00 11.81 14.00 10,00 -23.0 128.540I0CHPE PP 9.80 10.09 11.00 9.90 -10.0 136.509ITAP PP INT

' 2.00 2.13 2.19 2.19 -0.4 88.020

ITAUBANCO PN 25.00 27.96 33.00 28.00 -15.1 410436IIAUNENSt PP 8.20 8.33 8.50 8.20 -1.2 46.150ITAUSA ON 240.00 240.00 240.00 240.00 + 20.0 80ITAUSA PN 170.00 215.61 250.00 180.00 -21.7 48 428I1AU1EC PN 31.00 37.98 44.00 33.00 -21,4 189,051JB DUARTE OP 1.60 1.60 1.60 1.60 ¦» 6.000J B DUARTE PP 185 2.20 3.34 3.66 3.60 +63.6 555.083I B OUARTE P85 2.20 3.07 3.50 3,50 +59.0 1025.284I H SANTOS PP 18S 1.30 1,50 1,55 1.30 7,548JH SANTOS PP 1.30 1.30 1.35 1.30 .'. 1264.5001B DUAR1E PP P85 2.20 3.07 3.50 3.50 +59.0 10252841H SANTOS PP 185 1.30 1.50 1.55 1.30 7548IH SANTOS PF 1.30 1,30 1.35 1,30 ¦ 1264500IARAGUA FABR PP 3.00 3.20 3.30 3.10 +3.3 332.700KALIL SEHBE PP 25.00 25.00 25.00 25.00 -3.8 1000KEPLER WEBER PP 3.50 3.71 4.00 4.00 +5,2 94.143KLABIN OP C02 55.00 55.73 58.00 55.00 -3.5 3.458KLABIN PP C02 53.00 54.19 58.00 53.00 -8.6 15880LA FONTE FEC PN 2.60 2.91 3.00 3.00 +15.1 13840LA FONTE IND PN 3.99 3,99 4.00 4.00 +14,2 12000LABRA PN 20.00 20.00 20.00 20.00 »0.0 36070LACESA PP 2.00 2.17 2.30 2.20 +10.0 232300LACTA PP C07 3.50 3.50 3.50 3.50 +0.2 5.000LANIF SEHBE PP 5.80 5.80 5.80 5,80 +5.4 10000UGHl ON 30.00 30.00 30.00 30.00 +11.1 100LIMASA PP 3.99 3.99 4.00 3.99 -0,2 1B.I00LOIAS RENNER PPB 19.00 19.00 19.00 19.00 180001UXMA PP CIO 14.00 11,67 15.00 15.00 231908MA0EIRI1 PNB 1.20 1.29 1.30 1.30 +4.0 41414MAGNESITA PPA COT 47,00 47.54 50.00 48.00 +1.0 47920MANAH PN 14.99 15,60 16.00 15,50 +3.3 33.700MANASA PN INT 3.00 j.03 3.10 3.00 +3,4 41394MANGELS INDL PP 4.20 4.25 4.30 4.20 341320MANNESMANNOP 5.80 6.27 6.80 6.20 -4.6 337.175MANNESMANN PP 5.30 • 5.38 5.70 5,30 -7.0 6,980MARCOPOIO PP . 21.00 22.32 23.00 22.00 31.192MARCOPOLO PP 21.00 22.23 23.00 22.DO 31.192MARISOL PP 39,00 39.00 39.00 39.00 1O00MASSEY PERK PNA 185 7.80 8.02 8.50 8.00 242.758MASTER PNA 2.70 2.70 2.70 2.70 16O00MENDES JR PPA 11.00 12.27 14.00 12.00 +20.0 15O00MENDES JR PPB 185 13.50 13.96 14.50 14.00 +3,7 293.607MERC S PAULO ON 6.00 6.00 6.00 6.00 23629MERC S. PAULO PN 7.90 7.90 7.90 7.90 1000MESBLA PP 600.00 600,00 600.00 600.00 100'MET BARBARA OP 9.00 9.00 9.00 9,00 1O00ME1 BARBARA PP 15,00 16.93 71.50 17.00 +6.2MET GERDAU PN 13.50 13.59 14.00 14.00 +7.6METWETZELPP 18.00 18.55 19.50 18.50 -2.6METAL LEVE PP C32 280.00 290.12 300.00 290.00 . +3.5METISA PP C26 4.90 5.00 5.10 5.00 -25.6 64.000MICHELETTO PP C13 10.00 10.83 10.85 10.85 19.650MICROLAB PP COI 20.00 21.45 22.00 20.00 -9.0MINUANO PN 3.50 3.50 3.50 3.50 8.150MOINHO FLUM OP C12 135.00 142.15 150.00 150.00 +153 7.932MONINHO SANI OP C67 285.50 289.99 300.00 290.00 -3.3 . 8250MOINHO SANI PP COI 260.00 268.50 270.00 270.00 V 7.1)8'MONTREAL PP 8.70 9.73 11.00 9.00 -10.0 8500MULLER OP C16 12.00 12.00 12.00 12.00 3.970MULLER PP C14 20.00 21,07 23.00 21.00 +5.061.653MULTITEXTIL PP C07 14.00 14.84 16.00 14.00 -6,6 43.050NACIONAL PN 7.49 7,61 8.00 7.49 -6,3 4502NORDON MET OP C26 19.00 19.85 20,00 19,00 -5.013380NOROESIE PN 8.00 8.00 8.00 8.00 -11.1 40094OLVEBRA ON 19.50 19.50 19,50 19.50 +14,7 15,000OLVEBRA PP C34 18.00 18.56 19.00 19.00 79.910'OLVEBRA PP C34 18.00 18.56 19,00 19.00 4.000PANEX PP C22 8.00 8,00 8,00 8.00 4000PARAIBUNAPP 10.39 10.50 11.00 10.90 -4.8 117307PARANAPANEMA PP C58 33.00 36.33 39,00 33.50 -9.4 963393

PAUL F. LUZ ON 3.00 3.00 3.00 3.00 +0,3 7.811PEIXE PPC02 3.20 3.32 3.50 3.30 -5.» 340256PER COLUMBIA PP B'0 2.85 2.95 3.00 2.85 -5.0 . 30000PER COLUMBIA PP BON 2.00 2.78 3.00 2,85 109500PERDIGÃO PNA INT 8.00 8.10 8.30 8.00 155500PÉRSICO PN ¦ 4,50 4.51 4.60 4.50 58500PET IPIRANGA OP C21 6.00 6.00 6.00 6.00 -7.5 7512PET IPIRANGA PP C21 9,00 9.00 9.00 9.00 99320PETROBRÁS ON ¦ 530.00 535.46 550.00 530.00 -3.6 2.115PETROBRÁS PP C33 880.00 975,67 1000.00 880.00 -2.2 32.418PETTENATI PP 3.90 4.10 4.30 4.00 -4.7 337785PIRELLI OP B'D 33.50 33,97 35.00 33.50 -1.4 9687)PIRELLI PP BID 30.00 30.69 31.00 30.00 >3.2 33357POUPROPILEN PPA DIV 18.00 18.98 25.00 11.40 -26.3 117527POLVMAX PN 3.00 3.00 3.01 3.00 157200PROMETAl PP 8.00 ' 8,50 9,00 8.50 +6.3 252Í60PROPASA PP INT 5.90 6,12 6.50 6.00 261.030OUIMIC GERAL PN 5.00 5.00 5.00 5.00 5013QUIMISINOS PN 2.20 2,24 2,30 2,30 45.745RANDON PP 20.00 21.36 23.00 22.00 +9,9 75.178REAL ON 166 19.00 19.43 20.00 19.00 -13.6 540REAL ON P86 17.00 17.66 23.00 17.00 -22,7 925REAL PN IB6 19.00 21.11 21.99 19.00 -13.6 4870REAL CIA INV PN 64.99 64.99 64.99 64.99 +0.0 300REAL CONS PNE 186 28.00 28.00 28.00 28.00 127REAL DE INV ON 186 20.00 20.00 20.00 20.00 -13.0 201REAL DE INV PN 186 20.00 20.00 20.00 20.00 -13.0 409REAL PARI PNA 186 23.00 23.00 23.00 23.00 ' 28)9RECRULSULPP 4.80 4,99 5.50 5.50 +17.0 26)260REF IPIRANGA PP C20 7.10 7.16 7.30 7.30 +4,2 63,604REFRIPAR PP 4.50 4.76 5.01 4.80 +4.3 312.601RIPASA PP COI 14.00 14,88 15,50 15.00 +0.0 242508RODOVIÁRIA PN 13.50 13,50 13,50 13.50 -3.6 226SADIA AVICOL PN 7.20 7.20 7.20 7.20 60000SADIA CONCOR PN 9.00 9.22 9.50 9.50 158850SADIA OESTE PNC 11.00 11.00 11,00 11.00 26500SAMITRI OP INT 290.00 299.52 300.00 290.00 -3.3 3.123SANSUY PP INT 38.00 38.12 39,50 39.00 +12 26550

I SANSUY PP 30.00 30.00 30.01 30.00 +9.0 1501

SANTACONSTAN PP 185 4.20 4.21 4,30SANTANENSE PP 25,00 26.91 27.02SANTISTA PAP OP 1200.0 1200.0 1200,0SÁO BRAZ PP 470.00 470.00 470,00SCHLOSSER PP 15.00 15.40 15,50SCOPUS PN 27.00 28.82 30.00SEARA INDL PN 7.00 7,19 7.20SHARP OP INT 16.00 17,69 /18,00SHARP PP INT 28,50 30,76 35,00SHARP PP PRT 25,00 27.40 30.50SID INFORMAI PP C03 37.00 40.22 46.00SID. AÇONORTE PNA 18.00 18,00 18.00SID.GUAIRA PN INI 2.32 2.34 2.35SID.RIOGRAND PN 7.10 7.10 7.10SIFCO PP 27.00 27,97 28.00SOUZA CRUZ OP C03 2000,0 2079.6 - 2105.0SPRINGER PN 34,00 34.97 35.00S1AR0UP PP 9.50 9.50 9,50SUDAMERIS ON 2.40 2.49 2.60SUPERGASBRÁS PP 6.00 6.01 6,51SUZANO PPA 38.00 39.95 41.00T JANER PP DIV 60,00 60,00 60.001EBA PP 4.50 5.08 5.49TECEI S JOSÉ PP 62.50 63.30 65.00TECN0S0LO PP 7.00 7.00 7,00TEKA PP C38 70,00 70.00 70.00TEL B CAMPO ON 185 160.02 160.02 .160.02TEL B CAMPO PN 185 163.11 163.11 163.11TELERJ ON INT 50.11 50.11 50.11TELERJ PN INT 100.01 100.01 100.01TELESP OE INT 180,00 181.00 181.001ELESP ON INT 175,00 175.01 175,01TELESP PE INT 261,00 261.01 261.01TELESP PN INT 270.00 274.95 275.00TEX RENAUX PP Cil 20.00 20.00 .20,00TRAFO PN 35.00 35.00 35,00TRANSBRASIL ON . 1.15 1,15 1.15TRANSBRASIL PP C28 2.60 2.88 3,10TRANSBRASIL PP 2,30 2.36 2.60TRICHES PP 6.00 6,00 6,00TROL PN 185 4.00 4.00 4.00TROL PN P85 3,30 3.64 3.711UPY PN 8.00 838 9.01UNIBANCO PNA 3.90 4.00 4.00UNIBANCO PNB 3.50 3.68 4,00UNIBANCO ON 4.00 4 00 . 4.00UNIPAR PPB C 27 IM 7.49 8.00USIN C PINTO PP INT 1,26 1.31 1.40USIN C PINTO PP 1,20 , 1.27 1.40VACCHI PN 3.00 3 00 3.00VALE R DOCE OP INT 560.00 585,57 600.00VALE R DOCE PP INT 820.00 830,60 930.00VALMET OP C 21 225.00 228,88 230.00VARIG PP INT 14.00 15.IB 16.01VARIG PP 12.99 13.30 15.00VIBASA PPB C 19 3.50 3.83 4.00VIOR SMARINA OP 215.00 224.26 240.00VIGOR PP C 03 1,90 2.09 2.30VOTEC PP INI 0.91 091 0.91VULCABRAS PN 27.00 27.47 30.00WEMBLEY PP 30.00 30.00 30.00WHIT MARTINS OP 12.50 13,66 15.00ZANINI PPA I 85 2.51 2.51 2,55ZIVI PP C 37 10.20 10.34 10.36ZIVI PP 9.50 9.74 10.00

4,20 -27.02 +8.01200.0 -470,00 —15.50 -3.127.00 -10,07,20 . —

17.50 +2.9•7,1•8,6•7,1

29.5026.5039.0018.00 -,2.35 +2,1

7.10 -27.00 -3.5

2100.0 +2.435.00 -

9.50 +11,72.50 -6.00 -7,6

38.00 -7.360.00 /'

4.50 -18,0

65.00 +3,97.00

70.00160.02163.11 +0.050.11

100,01181.00175.01261.00275,00 +1.820.0035.00 +0.0

+ 0.5

-11.5+ 7.6

1.152.802:306.004.003.70 +5.78.00 -5.84,00 -19.64.00 -11.14,00 -11.17.30 +1,31,20 -14,21,20 -14,23.00 -

560.00 -6,6820.00230.0015.00 -13.00 -4.00 -

225.00 +4.6

+.4,5

2.000.91

26.00 +7.630.0015.002.55

ConcordatáriasCALFAI PP INTCALFAT PP PCICA PP C57FAROL PNIMCOSUL PP C23IMCOSUL SP P ,LINH CIRCULO PNORNIEX PNPIR BRASÍLIA OPPIR BRASÍLIA PPASOLORRICO OPSOLORRICO PP

"

1.601.355.001.80

12.0011.0023.00

3.660.450.607.50

10.20

1.651,455,581.80

14.31.13.3123.59

3.660.470.637.97

12.42

1.701.507.001.80

15.0017.0024.003.660.500.708.00

13.50

10.36 +3.610.00 +8.3

1.701,406.001.80

12.0012.0024.00

3,660.450.608.00

13.00

*5.8•17.2¦14,2-4,0+ 1,3¦10.0-7,6•26.9¦29.8

Ações de informática lideramqueda das cotações nas bolsasAs Bolsas de Valores do Rio

e de São Paulo voltaram, on-, tem, a apresentar quedas nas

cotações dos papéis. Os partici-pantes do mercado de açõesainda não tiveram tempo paraanalisar os efeito* das medidaseconômicas nos resultados detodas as empresas, adotandocritérios gerais e setoriais.

Num primeiro momento, atendência dos investidores eadministradores de carteiras,em fase de remontagem, foiadquirir participações em em-presas com elevado saldo nega-tivo de correção monetária.Em termos setoriais, derampreferência às ações de compa-nhias do setor secundário (in-dústrias) em detrimento do se-tor terciário (comércio e servi-ços), comenta o presidente da

...tfy. (,;¦¦ .Venc. Preço

Entre,Açio-Obj.

.OBE46 SEL OP ABR 65.10 . 5.000 17.71 17,71 17.710BS5 CAF PP' ABR 5.00* 38.600 2.20 - 2.20 2.200PF22, CPF PP ABR 18.00* , 60.000 5,81 5.81 5.8000U7 • OUR PP DIV ABR 7.00* 16.800 8.00 7.72 7,5001E6 LIE PN ABR 40.00'0TE2 (TE PN ABR 36,00OMN25 MAN OP ABR 6,50' . 20.000 1.40 1:40 1.40OPI43

' PETPPC33 ABR 120.00* 5.000 126.22 126.22 126.22

0PI9 PET PP C33 ABR 140.00'0PT1 PETPPC33 ABR. 110.00'OPM35 CMAPPC58' ABR 45.00' 75.000 2.60 1.58 1.20OPM37 PMA PP C58 ABR 50,00OPM34 PMA PP C58 ABR 36.00' 19.000

'8.00 7.53 7.00

0PM36 PMA PP C58 ABR 40.00' 479.550- 7.00 6.13 4.700PM39 PMA PP C58 ABR 32.00' 416810 12.80 11.55 9.500PM41 PMA PP C58 JUN 40.00' 25.000 18.00 18.00 18.000PM12 PMAPPC58 JUN 36.00'0PM2 PMA PP C58 JUN 32.00' 18.000 23.00 25.22 27.000PM3 PMA PP C58 ABR 29.00 5.000 13.00 13.00 13.000PM4 PMAPPC58 ABR 32.00 ,0PM5 PMA PP C58 ABR 36.00 10.000 4.10 4,10 4.100PM8 PMAPPC58 ABR 40.00 10.000 2.10 2.10 2.1000117 PMT PP ABR 8,00' 8.700 2.47 2.47 2.47OAG42 SAG PP COI ABR 36.00 93.000 3.09 .2.47 1.32DAG3 .SAO PP COI ABR. 26.00' 30.000 14.00 14,00 14.000AG4 SAG PP COI ABR 29.00'OAGS SAG PP COI ABR 32,00* , ,0SH23 - SHA PP INI ABR 18,00' 18.900 17,00 16.98 15.70OSH27 SHA PP INT ABR 23.00' 31.000 14.20 12.71 12.00OSH30 SHA PP INT ABR 29.00' 35.600 10.00 9,05 8.000SH2 SHA PP INT ABR 40.00* 98.000 4.00 3.79 4.000SH21 SHA PP INT ABR 29.000SH25 SHA PP INI ABR 40.00OSD16 SID PP C03 ABR 45.00' 500 10.00 10.00 10000SD5 SID PP COS ABR 55.00'OS026 SID PP C03 ABR 60.00'01G4 TGC PP INT ABR 1.20OVG15 VAG PP INT ABR 18.00* 18.500 0.80 1.49 1.49OVG14 VAG PP INT ABR 14.00' 8.000 5.01 5,13 5.000VG3 VAG PP INT ABR 23.00'0WH14 WIIM OP ABR 7.00* 5.000 9.30 9.30 9.30

Investec PS — BVRJfechamento à vista

(em CzS por lote de 1 mil ações)

16,00

64.03526353

70100

12.500116.1)3

3.175262.481746552106.935405.427.

3.40089.00048.24090.782

1762281518.00042.170

2050835214565

2368110.100115507.9005278

22

. 42

85143

14203

1783633311250

5240)126.120

¦ 4326011,75095.15037284

34691430.733

209063167.06095.790

560.1046000

30570866436

68538742.133

150043039

12265505.0001300

1285027900123200185562353

1935505680661674767086870.460

110.45152503000

44O00648.740

795785.463

TELEVISA Todos os dias no. í

Caderno B.

^^1^3,50

^1^^0,00

3" feira 4" feira ontem

Associação das CompanhiasAbertas, Paulo Setúbal.

Depois dos bancos (na ter-ça), das empresas do comércio(na quarta), ontem foi a vez de

Balanços recebidos, ontem,pela Bolsa do Rio:

Empran periodo luoro por resultado 1 Resuldado Saldo deaçào(emCrti) financeiro operacional oorroeao

(em CzS mil) (em CzS mil) monetária>m CzS mil)

Corria 01/04/85 Õ1Õ (30.0251 (31742) 22.328a

Ribeiro 31/12/85

Klbon 01/10/85 668,78 (36.038) 66.535 . 29.075a

31/12/85

Cetenco anual alé 49.81 61.955 141.309 (58.584)31/12/85

Bamerindus anual alé 0,17 — (24.8071 (21.018)Créd. Imob. 31/12/85

Elebra 01/04/85 0,02 9.705- 18.279) (3.159)

31/12/85

JoSo Fortes 01/01/85 5,97 (73.485) (170.564) (96.323)

31/12/85

Trol 01/04/85 0,19 (99) 53.105 (2.566)

31/12/85

Relripar anual até 0.359 24.891 43.857 (17.416)31/12/85

Clima» anual alé 68,47 20.559 46.109 4.146

31/12/85 ' 1

Scopus 01/10/85 0,17 (11.026) 12.992 (414) I

31/12/85 ' I

Eucalt. anual até (87.542) 110.349 (57.083) |31/12/85 |

^—m_mmlm^^^^^B——~~~——wiÊ^mmmÊÍÊ^mummma

Ouant. Abert. Méd Ult.(mil)

NSnETIl GOLDOURO

SEMPRE O MELHORINVESTIMENTO

MATRIZ

Av. Rio Braivoo, 173112°Tel: 240-7460

A PARTIR DE 5g

SÃO PAULO

Av. Paufcta, 949/22°Tel: (011) 288-2233

DEPTO. VENDAS

Shopping Cassino AüânticoAv. Aliânbca, 4240 Lj. 323

Tel: 287-1242

o setor de informática apresen-tar, como um todo, quedasacentuadas. Sharp PP caiu. naBolsa do Rio. 12.(13%; ElebraPP. 22,81%; Sid Informática,14,50%; Investec PS, 28,21%,e Itautec PS, 16,08%. A lógicados investidores é que, se osbancos (maiores consumidoresdos serviços e produtos de in-formática) vão mal, as empre-sas de informática também

•Para Paulo Setúbal, diretordo grupo ltaú. alguns exagerossão resultados de interpreta-ções precipitadas. Lembra que,se os bancos estavam com"gordura", deverão investiremseus sistemas de processamen-to de. dados para reduzircustos. Robson Pacheco, admi-nistrador do fundo de pensãodos funcionários do IBGE,considera que as instituiçõesfinanceiras têm suficiente agili-dade para, em pouco tempo,recuperar suas margens históri-cas de rentabilidade. Observaque para as fundações, devidoà entrada líquida de recursosno sistema, algumas distorçõesque vêm ocorrendo no proces-so de formação dos preços dasações aumentam o leque deopções de investimentos emBolsa.

Moacir Queiroz Vieira, daCorretora Bittencourt, frisaque o mercado deve ter cautelae esperar, sem pressa, absorçãodas novas medidas econômicase seus efeitos sobre os balançosdas empresas, "pois, mesmoque ais cotações fiquem estácio-nadas, não há perdas numaeconomia com a inflação próxi-ma a zero".

Paranapanema — Aprovou,em assembléias, a distribuiçãode um dividendo de CzS 0,75por lote de 1 mil ações, emcomplementação ao dividendointermediário relativo ao pri-meiro semestre do ano passa-do, de CzS 0,25 por lote de 1mil ações. Da mesma forma,aprovou uma bonificação de85%, conseqüência do aumen-to de capital para CzS 2 bilhões211 milhões, por incorporaçãodas reservas de correção mone-tária e legal e incentivos daSudam. O pagamento dos divi-dendos começa no próximo dia11 de março.

RESUMO DAS OPERAÇÕESBolsa do. Rio

Lote:Merc, Futuro de índice:Mercado a Termo:Mercado de Opções-Opçóes de Compra:Exercício de Opções:Futuro c/ liberação:Futuro c' retenção:TOTAL GERALIBV Médio:

Qtde Vol(mil) (CzS mil)

16.655 385415(NAO HOUVE NEGOCIAÇOESI

2.703 22189

4.586 86447(NÀO HOUVE NEGOCIAÇÕES)(NAO HOUVE NEGOCIAÇÕES){NAO HOUVE NEGOCIAÇOESI

23.945 494.05128.556 1-0.60)

Bolsa de S. PauloQtde^ VÕT"(mil) (CzS mil)

Lote Padrão: 34 006 845 585 192.971Concordatárias: 1.975 281 6.371.707Fgndos Inc. Fiscais DL. 1376: 9.681 51.255ExercíciodeOpçôesdecompra: 36.000 384.180Outros: 11831 970.259Mercado 3 Termo: 3.949924 69.870 484Mercado Fracionário: 232 12.314Mercado de Opçóes-Opções de Compra: 10.267900 89.289639TOTAL GERAL 50.257.694 752.142810

Ações do IBV

Maiores altas (%)Fertisul 21.12Telerj 15.63Varig 9.41Mendes Júnior 7.62Acesila 7.24

Maiores baixe» 1%)Cataguazes 35.30Volec 12.37

B. do Brasil 11,05Teleri 10.62Cale Brasília 8.86

Ações fora do IBV

Maiores aliai (%l

1) Adubos CRA PP21 Aço Allona Nov. PP-R31 Pirâmides Biasilia PA4) Multitextil PP5) Aracruz PB

Maiores baixas (%l

1)Investec PS2) Banco Real OS3) Bradesco OSE-4) Elebra PP61 Itautec PS

50.0030.2324.4920.0314.52

28.21¦23.0822,8622.8116.08

IBVFechamento

3.2203.148 3.189a^S

Ações do Bovespa

63 53 4*3

Maiores altas(%)ADUBOS CRA PPC30 30.0GUARARAPESOPC3I 27.2FERTISUL PPbC17 24.5MENDES JrPPa 20.0ALPARGATAS ON 19.0

Maiores baixasl%)30.0 POUPROPILEN PPa DIV 26 327.2 ITAUSA PN 21724,5 UNIBANCO PNa 19.620.0 BANDEIRANTES PPDIV 19,119.0 BRADESCO INV PN 17.1

Fora do BovespaMaiores artas(%)

JBDUARTEPPI85 63.6JB DUARTE PPP85 59.0CLIMAXOPC15 55.5BAHEMAPP 40,0CACIQUEOP 33.3

Maiores baixas|%)

BAPTISTA SIL PN 49.7GAZOLAPP 45.7POUPROPILEN PPa DIV 26.3F CATAGUAZES PPa C39 23.6INVESTEC PN 23.0

INVESTIMENTOSBolsa do Rio

Variação mensaldo IBV médio (%):

Fev: 13.05 Ago: 29.83Mar; 0.76 Set: 28.83Abr: 1,85 Out: 41.66Mai: 32.05 . Nov: 12,41Jun: 37.83 Dez: -10.46Jul: 24,69 Jan: -7.10

Bolsa de S PauloVariação mensal do

índice BOVESPA (%):

Médio

Fev: 8.43 Ago: 23.98Mar: -5.18 Set: 31,10Abr: -0,23 Oul: 24.15Mai: 45.41 Nov: 12.13Jun:

' 52.05 Dez: 13.58

Jul: 18,35 Jan: 1.40

OvernightOntem:TaxaAndimalbruIal: 1.82%Rend acumulado no mês: 1.24%Rend.acum nasemana: 1.24%Taxa Efetive Mensal Andima (%):1985 Ago: 8.26Fev. 10.72 Set: 9.16Mar:

' 11.72 Out: ?..«

Abr: 11.88 Nov: 9,15Mai: 11.02 Dez: 12.21Jun: 9.52 1988Jul: 8,82 Jan: 14.90

Dólar OuroOntem: Compra (CrS) Venda (CrS)Oficial- 13,77 13.B4Paralelo: 16.00 . . 17,00Diferença 1%) 16.19 22.83Cotações de venda no paralelo no pnme.ro dia de cada mésICrSI: 1985 Set 9.450Mar 4.900 Out 10.100Abr 5.150 Nov 11.000Mai 5650 Dez 13.350Jun 6500 1»88Jul 7.400 Jan 15.800Ago 9.200 Fev 15.800

Mercado i vilta ontem 16/3/86) (CrS q para lingotes de250glBolsa de Mercadorias de (SP) 186.00 (negPciosIBolsa Mercantil de Futuros: —(negócios)Média das lundidoras IRJ e SPI 192.50 .VendaiÚltimo dia de cada més ne Bolsa Mercadorias SP

1985 Ago: 100.000Fev: 43.000'. Set: 103.800Mar: 53.200 ;*^;>- Out: 112.500Abr: 57.700 , Nov: 134.000Mar: 64.200 X' Dez: 153.600Jun: 74.000 -gaj.Jul: 92000 Jan: 179.000

BWr^^^^^^^^Bn\-~~:''~ '"

a^B

Page 28: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno ? 27

su BNDES vai aplicarCz$ 12,6 milhões em

Juiz proíbe vendado Brasilinvest

. . Rh' ao grupo Ferjruziirri^aÇaO na IJania SãoPaulõ'-^OjiílzJoséMonteiro,-'<&íf\

Vt.lmt

r j

".-.-.ll.

¦'.AU

O diretor do BNDES, Carlos Lessa, anunciou ontem que oBanco destinou CzS 12,6 milhões para novos projetos de irrigaçãocomunitária nos municípios de Sento Sé e Pilão Arcado, na regiãodo lago de Sobradinho, na Çahia. Segundo ele, o sucesso daexperiência realizada no município de Sobradinho, através doProjeto de Irrigação Tatuí, inaugurado anteontem pelo presidenteJosé Sarney, funcionou como uma espécie de plano piloto paraviabilização da reforma agrária no Nordeste.

Carlos Lessa destacou os compromissos assumidos pelopresidente José Sarney, no discurso pronunciado em Sobradinho,especialmente o que se refere à aplicação dos recursos disponíveispara a irrigação de 1 milhão de hectares nordestinos, nos próximostrês anos, em pequenos projetos da região.

Sqrney deixou claro que o Projeto de Irrigação de Tatauípassará a servir como exemplo a ser multiplicado — comentoueufórico, a propósito do projeto instalado no sertão baiano, quebeneficiou 663 famílias, abrangendo 502 hectares — 260 dos quaisirrigados—^, envolvendo um financiamento do BNDES, no valorde CzS 12 milhões 500 mil.

O projeto foi executado em prazo recorde — 12 meses —pela própria comunidade, a custos bem mais baixos dos que osinicialmente orçados. Já este ano, ele. deverá apresentar umaprodução agrícola avaliada em Cz$ 6 miiriões. Na área, a produçãode tomate abrange 15 hectares, a de melão 10 hectares, a demelancia 10 hectares, a de feijão 20 hectares. Para este ano estãosendo plantados também abóbora, alho, capim, cebola, cenoura,feijão de arranca, feijão de corda, mandioca, milho de grão, milhoverde, pimentão, repolho e uva.

O objetivo priricipal do Projeto de Irrigação Tatauí, segundoexplicou Carlos Lessa, além de garantir emprego para os chefesdas famílias que integram a Associação de moradores do local, éproduzir alimentos para satisfazer suas necessidades. Para odiretor do BNDES, Tatauí representa, em escala piloto, o modelode reforma agrária a ser aplicado no Nordeste.

Secretário, irritado* negaapoio de Minas à empresaCataguazes-Leopoldina

Belo Horizonte—O secretário de Minas e Energia, Gil Césarde Abreu, ficou irritado ontem ao ouvir do diretor comercial daCia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Manoel Neiva, aacusação de que estava querendo cobrar da empresa Cz$ 20milhões por obras de infra-estrutura de eletrificação rural feitaspelo estado em seu mercado, mas com recursos a fundo perdido daUnião. Gil César, depois disso, foi taxativo em negar qualquerapoio de Minas à Cataguazes-Leopoldina na área rural.

Vocês não vão conseguir apoio nenhum do estado paravender energia e melhorar a cotação de suas ações na bolsa —prometeu Gil César, que antes de receber o diretor da Catagua-zes-Leopoldina havia saído de seu gabinete e interrompido aentrevista que ele. dava, na qual antecipava que iria solicitar aogoverno de Minas apoio para um programa de eletrificação ruralpara os 57 municípios da Zona da Mata servidos pela empresa.-

Após interromper a entrevista, Gil César convidou osjornalistas a presenciarem a conversa com o. diretor, da Catagua-zes-Leopoldina. E não gostou de ouvir de Manoel Neiva a recusa àsua proposta, para que aquele patrimônio (em postes e linhas)deixado no mercado da empresa pelo DAE—Departamento deÁguas e Energia Elétrica dó Estado de Minas Gerais, hoje.incorporado pela:Cemig—Companhia de Energia dé Minas Ge-rais, fosse contabilizado como participação do estado em qualquerprograma rural da Cataguazes-Leopoldina.

Fundos de Açõest^

Denominação Valor da Patlmónlo-,.•3 Quota Liquido

(fe$) ' ¦-¦¦¦•-•••

«-•-

ARBI-EQUIL(BRIOIRJ) (2) 27,077 7962.141.68BAMERINDUS (PR) (2) 3,85813 - .916.166.61479

,--,,.. BANESTADO (PR) 12) 0,4556537594 18872.120,94f BANORTE AÇÕES (2) 0,668368 3.738.93 .59

"t BANORTE (PE) (2) 0,681454 192.939.751,97! BBI BRADESCO (SP) (1) 3,905 63.936.483J5\-;- BOAVISTA (RJ) (1)- 1.937799 192.472.569,62

BOSTON SODRIL(SP)|2| 16i929 321.202.57929BRADESCO AÇÕES (SP) (1) 7,825 6,667.599.41556

j ,., BRASCAN MONT. (RJ) (3) 75,50 199.383.95318• BRASCAN M.INV. (RJ) (3) 2,25 135.606.46761CAPITAL M.ITAU (SP) (3) 9,1,5956 3.427.606.786Í0

l fi CREDIBANCO-FBKSPIU) 1.070132 ' ' ' ' •S5.OT.OI8Mj h CREDIBANCO-CCA(SP)d) 3,775074 226.831.66846

CREFISULCTA(SP)O) 3,269355- ¦263.83,38139

8. SâKfJfíP'" 9.697B16 394.532.111 %l MN«A (SPI (D 4,555692 306256.27779

DENASA MIN. (SP) (1) 31,768479 73.026.13109má* . EAnN-í^™ALIRJ|,,)- í «12462 1.205.016.656,00

SSSeíVJJ? 0i02737M 42.137.154,94".Ç; HNASA (SP) (11 6,728 673.191.26645__J INTERATLANTICO11) 1.779,2258 30496U91

Si^H,,,, 2'11672 273.156.875,39[TAUAÇÕES ISP) (3) 6,329555 . 752.491.67000

¦"" «ffiwSM1' °'?9M9 166.3,0.S95?'. !'. MORADA (RJ) (11 3577 1007238.39PAULO WILLEMSENS (SP) 121 0 210 371891958

. ¦i5EGUniDADE"üM31 °'768. ?ffi*%«»Fundos de renda fixa

ARBI-PATRIMÔNIO (RJ (1) 28,567 63.342.708,76Si , BANORTINVEST (PEI (1) 0,269639 494.703.97054

BONANÇA (RJ) (1) 452,93 3.697.262,11BOSTON SODRIL ISP) (2) 1.608,002 178828379,65BRADESCO RF (SPI (1) 76,254 1.799.596.314,17BRJ(RJ)H) 33,649 90.852*)

l,' CIN-NACIONAL (RJI (1) 0,436739 ¦ 255.419.159,71. CmNVEST (SP) (11 1,073048 4,471.361.920,28

r-- CONTA E RENDA FIXA (RJI (1) 0,960000 128.474.045,41CONTA I0CHPE (RS) (2) 0,71273 671.109.942,70CREDIBANCO (SP) (1| 0,238510 1.131.311.544,63

. CR BOAVISTA (RJ) (1) 0,147394 352.233.215,78-CSC-7-CREFISUL (SP) (1) 73,502065 ' 3.007.650.427,69"• ' DELAPIEVE (RS) (1) 2,624813 117.797.528/18DENASA ISP) (1) 1,237205 59.993.591,64ELDORADO (PR) (1) 0,039892 3.B83.609Í0HAT (2) 1,560708 30957.925,78HNASA (SPI (1) 0^23626 265.443.866,41

SS ' HNINVEST (RJ) (11 9,021 ' 119^82.607.04HRCAP.WILLEMSENS(RJ)(2) 3,219 1.855.614,60ITAÚ M0NEY ISP) (3) 0,961267 2.709853.993MISUANO (SP) (2) 37.276,709 44.917.61231'

*¦"<- MARKA (RJ) (11 2,991225 11.796.110,63; MAXICREFISUL (SP) (1) 0,105146 94.147.657,05

M0NTREALBANK-FCR(RJ)(3) 39,680 105.406.85533i- - MORADA (RJ) (1) 3,172 662.62838

OMEGAIRJH1) - 34,886575 48.27530633OPEN (RJ) (3) 38,475331 25.506.30239

. , PRIME (SPI (2) 0367233 60.046.718,48> - —

mmmmmmmwmmmmmiÊmmmmem*mmmÊÊmmmmmÊmkmmimm*

.' -a*

' .* .-X

'¦¦''. ¦ "-*;

Ligue para os nossos especialistas e comecea ganhar dinheiro com ações agora mesmo.

BANCO MULTIPLICDE INVESTIMENTO S.A.

Informações: 263-6364 >Centro: Av. Rio Branco, 85 Tel. 296-1133

':-¦'¦Cassino Atlântico: Av. N. Sra. de Copacabana. 1417 Tel. 267-3926leblon: ff. Gal. Urquiza. 71-B ¦ Tel. 322-4762 . }

São Paulo — O juiz José Monteiro, dà 12a VaraCível, proibiu ontem a venda ao grupo italianoFerruzi do Brásilinvest S.A. — Banco de Invés-timentos, do empresário Mário Garnero, acusa-.do de um golpe de Cz$ 1 bilhão no mercado decapitais. O juiz, que tornou definitiva liminarconcedida anteriormente, acolheu ação cautelarmovida pela Paulistania S.A. — Imóveis eAdministração Imobiliária, credora do Brasilin-vest, ora em liquidação extrajudicial.

A ação foi interposta pelo advogado José deCastro Bibi contra a Brásilinvest S.A. —Investi-mentos, participações e Negócios, que faz partedo conglomerado Brásilinvest e cuja falência foidecretada (havendo recurso pendente no Tribu-nal de Justiça para transformá-la em concor-data).

Segundo o advogado, embora a negociaçãopara a venda ao grupo Ferruzi' tenha sidodivulgada pela imprensa, a operação se desen-volvia à revelia e em prejuízo dos credores daBrásilinvest Investimentos, Participações e Norgóciòs.

Castro Bibi argumentou, ainda, que mesmoque a empresa venha à obter a concordata, combase no recurso interposto, a lei não permite quea concordatária aliene bens sujeitos à cláusulada concordata, entre eles o controle acionáriodo banco de investimentos.

Tabela de atualizaçãoEsta tabela serve para calcular os valores dosaluguéis e salários. Veja como se faz:Aluguel — Multiplicar o valor atual (fevereiro)pelo fator correspondente ao mês do últimoreajuste ou ao mês da assinatura do contrato, seeste foi feito após fevereiro de 1985.0 resultadodeve ser multiplicado por 0,5266 (contato anual)ou por 0,7307 (semestral). Converter o resulta-do para cruzados, dividindo o valor por 1.000.Este cálculo vale para os aluguéis' de março emdiante. ; . •

Salários — Multiplicar o valor recebido mês amês, a partir de setembro de 1985, pelo fatorcorrespondente a cada mês. Somar os números edividi-los por seis. O resultado deve ser multipli-cado por 1,08 e convertido em cruzados, dividin-do-se por 1.000.

BC e banqueirosdebatem reformaOs diretores da Dívida Pública e de Merca-

do de Capitais do Banco Central, André LaraResende e Luiz Carlos Mendonça de Barros,participam hoje de um almoço, promovido pelaAssociação Nacional de Bancos de Investimento(Anbid), para debater a reforma monetáriadeterminada pelo Governo e suas conseqüênciasno mercado financeiro.

O almoço será realizado no Clube America-no, no Rio, e servirá para os banqueiros e oBanco Central chegarem a um acordo sobre taxade juros, funcionamento do sistema financeiro edo mercado aberto. O presidente do BancoCentral, Fernão Bracher, não havia confirmadoaté ontem à tarde sua presença ao almoço-reunião.

Tabela de conversãoTodos os carnes de prestação, contas de

luz, gas, telefone, condomínio e dívidasdevem ser convertidos em cruzados — a cadadia, a nova moeda estará valendo maiscruzeiros e, portanto, é mais vantajoso pagartudo em cruzados Para fazer a conversão,procure na tabela o dia em que .a conta temde ser paga. Divida o valor, da conta (emcruzeiros) pelo número que você encontrarna .tabela. O resultado desta divisão é o valora ser pago em cruzados.

1985 MARÇO 3,14921985 ABRIL 2,89451985 MAIO 2,71121985 JUNHO 2,51711985 JULHO 2,30361985 AGOSTO 2,05491985 SETEMBRO 1,83511985 OUTUBRO 1,67431985 NOVEMBRO 1,50641985 DEZEMBRO 1,32921986 JANEIRO.....; 1,14361986 FEVEREIRO....; 1,000

Março/86DIA Cr$/Cz$07 1.018,1208 ...;......: '.......'..... 1.022,7009 1.027,3110 1.031,9311 1.036,5712 ;.. 1.041,2413 1.045,9214. 1.050,6315 .1.055,3616 -. 1.060,1117 1.064,88,18 1.069,67

19 1.074,4820 1.079,3221 '.,'. '. 1.084,1722 1.089,0523 1.093,9524 1.098,8825 1.103,8226 1.108,7927 1.113,7828 1.118,7929 ., 1.123,8230 1.128,8831 1.133,96

Abril/86?IA Cr$/Cz$l 1.139,06\ •••• 1.144,19l 1.149,34\ 1.154,51l 1.159,71

1.164,931.170,17

INDICADORES ECONÔMICOSInflação Produção IndustrialIPCA do IBGE — (%)

Acum.198S Menul no Ano 6 Meus 12 MemMar 12,78 40.82 90,11 232,22Abr 8.80 53,21 86,57 230,91Mai 6,76 63,57 80,50 221,52Jun 7,71 '-; 76,18 76,17 220,24Jul 9,27 92,52 67,98 210,71Ago 12,10. 115,81 72,84 224,55Set 11,98 141,67 71,60 226.27Out 9,60 164,87 72.86 222.53Nov 11,12 194,32 79,91 224,79Dez 13,36 233,65 89,35 233,65

ttttJan 16,23 16,23 101,4 238,36Fev 14,36 32,9 105,48 255,16

IBGE (virieçío — %)

1985 Menul No Ano 12 Meses

Jan 3,39 15.68 7.62Fev -7.08 — 8.76 6.89Mar 11,41 9.46 8,03Abr -9,9 ' 9,23 7.88Mai 11.51 . 7.04. 7.58Jun 2,18 . 6.08 7.09Jul 9.81 ' 6,64 7,03Ano 1,89 6.81 7117Set -1,20 7.60 7,91Out 12.92 7.93 7,82Nov 10.03 8,13 8.02Dez 12,14 8,45 8,45

MERCADOS A VISTA <**•-Bolsa de Metais de Londres

Compra VendaAlumínio 790,50 791 Cotações em IREstanho (Standard), . suspenso suspenso com exceção da preta —Estanho (Highgrade) suspenso suspensoem pence por onça troy (31,103gi)Níquel 2860 ' 2870Prata 382,50 383Zinco (Standard) 447.50 448Zinco (Highgrade) 435 436

uamoio BANC0 CENTRAL pq BRA8ILMOEDAS Iü2j=! .

^^^^^^^^^^^^^ Compri Vend* Comprai Venda

gelar 1,0000. 1,0000 13,770 13.840Coroa dinamarquesa 8,2784 8,3166 1,6557 1,6718Coroa Norueguesa 7,1058 7,1393 1,9288- 19477Coroa Sueca ; 7,2155 .-7,2495 1,8994 1,9181Dólar Australiano 1,4293 1,4216 9,6335 9,7351Dólar Canadense 1,4097 . 1,4163 9,7225 9,8177Escudo 148.83 149,86 0,091886 0,092992P°nm . 2,5274 2,5406 5,4200 5,4760 •Franco Belga 45,978 46.182 0,29817 0.30101Franco Francês 6,8862 6,9188 1,9902 2,0098Franco Suíço 1,8942 1,9038 7,2329 7,3065.™ 179.07 179,89 0.076547 0.077288Hbra 0,6872 0.6840 20.037 20.233[•ira 1522.0 1530,1 0,0089994 0,0090933Marco 2,2375 2,2480 6.1254 6.1855Ceíe,a 141,12 141.88 0.097054 0,098073Xelim 15J09 15792 0,87196 0.88102

(Taxas divulgadas pelo BC ontem no fechamento — 16.30W

Taxas de Jurosno Exterior

Ubor <%)Prim».rate(%) -(Eurodóler 6 mesas) (E.U.A.)1985 .Fev 10,19 10.5Mar 9,44 10,5Abr 8,94 10.5Mai . .'V 8,19 10.5Jun 9,06 10,6Jul 8,90 9,5Ago 8.31 9,5Set 8,31 9,5Out 8,00 9,5Nov 8,00 9,6Dez 8,00 9,51986Jan • 8,00 9,5Fev 7,75 9,5

(Taxas do último dia do mês)

Ir ^^m\^:*Êmm. ^B^EQUIPAMENTOS^¦ OB VÍDEO 1

Eleição naANDIMAtem 2 chapas

ANDIMA — Duas chapasdeverão disputar a diretoria daAssociação Nacional dos Diri-gentes das Instituições do Mer-cado Aberto. A eleição será nofinal de março. Vão concorrerà presidência o economistaPaulo Guedes, vice-presidentedo Instituto Brasileiro do Mer-cado de Capitais (Ibmec), e obanqueiro Ronaldo Cezar Coe-.lho, presidente da AssociaçãoNacional dos Bancos de Invés-timento. A comissão encarre-gada de elaborar um programae de formar uma chapa deconsenso realizou, antes de serdissolvida, um plebiscito inter-no, que apontou os doisnomes.

MlhlSTÉRIO DO INTERIORbzbBANCO DO NORDESTEDO BRASIL SA.

AVISO AOS ACIONISTASA Diretoria do Banco do Nordeste do Brasil S.A. avisa aos Senhores

Acionistas que as encontram â sua disposição, no Departamento de Con-tabllldade do Estabelecimento, em Fortaleza-Osart, à Avenida Rsranlana,5.700, Passar*, Bloco E-2 Superior, das 14 ás 17 horas, os documentos aque se refere o artigo 133 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relatl-vos ao exercício de 1985.

Fortaleza-Ce, 03 de março de 198SPela Diretoria

AQNELO ALVESPresidente em Exercido «eaaüttuaHeC

2? a domingono Io. Caderno

Resultado do leilão decompra de OTNs sai hoje

Só hoje, às 9 horas, o Banco Central divul-gará o resultado do leilão de compra de Obriga-ções do Tesouro Nacional que estão em poderdo mercado financeiro, num montante aproxi-mado de Cz$ 203 bilhões. A maioria dás institui-ções financeiras mandou propostas de venda deseus papéis, apesar do curto prazo que tiverampara determinar os cotações. Houve uma tenta-tiva, frustrada, de fixar um preço único paracada tipo de OTN ofertada ao BC; não houveconsenso e a alternativa foi apresentar preçoscompetitivos, como determinava o «ditai.

Uma orientação dada informannente peloBanco Central de que haveriam novos leilões decompra de OTN tranqüilizou o mercado, princi-palmente as instituições ou empresas que prefe-riram não se desfazer dos títulos, pois vêm tendoboa rentabilidade. O risco é de que a inflaçãonão fique no patamar zero, pois os títulosperderam o reajuste pela correção monetária. Agarantia de que poderão vender em outra oca-sião trouxe tranqüilidade.

O vice-presidente da Andima (AssociaçãoNacional das Instituições do Mercado Aberto),César Manoel de Souza, disse que aparentemen-te houve uma oferta razoável de títulos ao BC à

cotação que resultarão em rentabilidade para ocomprador de 15 a 16% de juros anua». &expectativa é de que o BC recomponha a dívidacom novos títulos, provavelmente letras doTesouro Nacional.

Ao comprar as OTN, papéis de difícil nego-ciação atualmente, o Banco Central asseguraliquidez ao mercado financeiro e deixa de ter deatuar diariamente como financiador das institui-ções. As taxas de juros nas aplicações overnightfirmou em 1,82% ao mês e o volume de negócioscom OTN totalizou CzS 197 bilhões 8M milhões.

Ouro em altaO estímulo da alta dos preços no plano

internacional — em Nova Iorque a onça-troy(31,103 gramas) chegou a ser cotada, durante odia de ontem, a 347,5 dólares — reacendeu ademanda de ouro para investimento no'mercadointerno ontem. As cotações do metal saltaramna Bolsa de Mercadorias de São Paulo para Cz$186 o grama, frente aos Cz$ 179 da véspera. Ovolume subiu para 55 contratos, o que demons-tra uma nova força na demanda. Nas fundidorascariocas, a alta chegou a CzS 12 num só dia.

SÁBADO UVRE ?

-§:¦:iVWltfvílÜ

BERLITZQue tal aproveitar a sua

manhã de sábado para colocarem dia o inglês? No Centro deIdiomas Berlitz, temos gruposreduzidos todos os sábados, das9 horas ao meio dia. O MétodoExclusivo dálBerlitz conta comas técnicas mais avançadas. Osprofessores mais bempreparados que ensinam inglês,

da mesma forma que vocêaprendeu o português:ouvindo, repetindo e falando.

Você vai dar uma cortada etanto para aperfeiçoar o seuinglês. E fazer da sua manhã desábado, um programaagradável ao lado de genteinteressaute como você.

Centro de Idiomas—Berlitz

0 método faz a diferença.SÃO PAULO - Moema: 572-0828 - Jardins: 881-3877 - Centro: 36-8021 -Pacaembu: 864-2411 • CAMPINAS - fone: 53-3833 • RIO DE JANEIRO -Ipanema: 267-1249 - Centro: 240-6606 • BELO HORIZONTE - fone: 223-7552

?U COMPANHIA PARAIBUNA DE METAIS

[~| C.G.C.MF. 42.416.651/0001 -07I—II—I COMPANHIA ABERTA

CGC 42.416.651/000107 'AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Senhores Acionistas que a partir de 10/03/86, iniciaremos a habilitaçãoaos direitos abaixo conforme deliberaçSo da AGO/E de 04/03/86, para distribuição a partirdo dia 17/03/86.1. DIVIDENDO - CzS 0,30 (trinta centavos) por lote de 1.000 ações representativas do

capital social de CzS 137.433.730,47.1.1. Imposto de Renda

1.1.1. SerSo observadas as alíquotas cabíyeis de acordo com as disposições legais vi-gentes.

1.1.2. As pessoas jurídicas dispensadas do IR na fonte pelo DL 1841/80 art. 11.de-verão apresentar declaração de isenta ou imune, conforme dispõe a I.N. daS.R.F. de n. 067 de 30/09/81.1.1.2.1 Serio tributados na fonte os dividendos n5o reclamados até 14/07/86.

2. BONIFICAÇÃO - 20'íí (vinte por cento) sobre o capital social de CzS 137.433.730,47.elevándose para CzS 164.920.476,56, mediante emissío de 2.731.150.460 ações ordiná-rias e 5.462.300.917 ações preferenciais, sem valor nominal, a serem distribuídas a títulogratuito, na proporção das ações possu idas.

3. AUMENTO DE CAPITALFoi aprovado o aumento do capital social, através da correção de sua expressão monetá-ria de CzS 164.920.476,56 para CzS 466.405.704,00 sem modificação do número deações emitidas conforme dispõe o art. 167, parágrafo 19 da Lei 6404 de 15.12.76.

4. DESDOBRAMENTO — 1009f sem a elevação do capital social de CzS 466.405.704,00,mediante a emissão de 16.386.902.763 ações ordinárias e 32.773.805.500 ações prefe-renciais, a serem distribuídas a título gratuito na proporção das ações existentes apósabonificação.,

5. SUBSCRIÇÃO - Foi autorizada a proposta para aumento do capital social de Cz$466.405.704,00 para CzS 548.340.219,05, mediante emissão publicada 13.655.752.303ações ordinárias e 27.311.504.583 ações preferenciais. lã5.1. Exercício de Preferência

Fica estipulado o período de 30 (trinta) dias compreendidos entre 10/03/86Ía08/04/86.

5.2. Proporção do Direito100 % (cem por cento) sobre as ações possuídas antes da bonificação e desdobra-mento.

5.3. Preço de EmissãoAs ações serão' emitidas ao preço de CzS 2,00 por lote de 1.000 ações.

5.4. Forma da Integralizaçao100% (cem por cento) no ato da subscrição em moeda corrente ou cheque a favordo Banca Itaú S.A. v

5.5. Subscrição de SobrasDecorrido o prazo de preferência, as sobras verificadas serão objeto de colocaçãopor oferta pública através de instituições financeiras.

5.6. Direito ao Próximo Dividendo ',"As ações subscritas terão direito aos dividendos integrais com relação ao exercíciosocial iniciado em 01.01.86.

6. INSTRUÇÕES GERAIS6.1. Como intuito de agilizar o procedimento, os acionistas detentores de títulos, aü por-- tador deverão se habilitar aos direitos a partir de 10.03.86 apresentando os do-

cumentos.' 6.1.1. Cartão CIC (P. Física) edoc.de identidade.6.1.2. Cartão CGC (P. Jurídica).

6.2. Dos eventuais procuradores, solicitamos a apresentação do documento legal de habi-litação, segundo modelo padronizado fornecido pelo Banco Itaú S.A.

6.3. Preencher formulário próprio nos locais de atendimento (item 6.7.). . . ¦; ,\ X6.4. Os novos certificados conterão os seguintes "Estados de Direitos":

DIV. 002, BON. 001, SUB. 001.6.5. O acionista nominativo receberá pelo Correio o documento "Aviso ao Acionista"

contendo a indicação da agência para retirada do cheque e direito de subscrição,bem como a posição acionária atualizada.

.6.6. Ficam suspensas as transferências, conversões, agrupamentos e atualizações atrasa-• dos no período de 07/03/86 a 17/03/86.LOCAIS DE ATENDIMENTO /Nas agências do Banco Itaú S.A., autorizadas a prestarem serviços aos acionistas, da2? a 6?-feira, no horário das 10 âs 16:30 horas.São Paulo - Rua XV de Novembro, 324Rio de Janeiro - RJ - Praça Pio X, 99/89 andarB. Horizonte - MG - Rua Tupinambás, 364 e a partir de 17/03 Av. João Pinheiro.195 S/L.

Juiz de Fora, 7 de março de 1986 >ii_ajfcA DIRETORIA flCflO^^Oo

woocttMHwuioma<«oin

\E1 M DBO 080 Dffl OSD OHQ Cffl Oi

Page 29: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

28... d Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Portos e Navios JORNAL DO BRASIL)

Verolme só aguarda auditoriapar a fechar negócio com Emaq

' As negociações que possibilitarão a vendadó Emaq para o estaleiro Verolme poderão sercqncluídas na próxima semana. Uma "carta deintenção firme" foi apresentada ontem à direto-ria da Emaq por representantes das empresasinteressadas com notificação ao BNDES —sócio do Emaq — e ao Ministério dos Transpor-tes, o que significa que os acertos já estãochegando na fase final.

i A Verolme, segundo fonte ligada ao setornaval, espera apenas a conclusão da auditoriaque está sendo realizada pela Price Waterhousepara anunciar publicamente o fechamento donegócio. A mesma fonte garantiu que os nume-ros 'revelados

pela auditoria confirmam as contasdq plano de recuperação elaborado pela própriaErrtaq, que estima em CzS 440 milhões a dívidavencida, incluindo o BNDES e demais institui-ções, enquanto a dívida por vencer de curto elongo prazos chega a CzS 330 milhões.

; Além do elevado passivo do Emaq e das

recentes reformulações no Ministério dos Trans-portes, pressões de alguns construtores navaisestão contribuindo para a morosidade da nego-ciação segundo a mesma fonte. É que a associa-ção entre as duas empresas transformará aVerolme no maior estaleiro privado nacional,com possibilidades de controlar 50% do merca-do de construção e reparo naval, e afetarpesadamente a concorrência.

Segundo informações da própria empresa aser negociada, a idéia — caso a venda sejaefetivada — é deixar as instalações do Emaqpara a construção de supply-boat e estruturas

, offshore, enquanto o parque industrial da Verol-. me ficaria incumbido apenas da construção de

embarcações de grande porte. No estaleiro Ve-. rolme a única informação disponível sobre o, fechamento do negócio é que ele será realizado, em bases èconômico-financeiras auto-

sustentáveis, sem comprometer a saúde finan-ceira do grupo.

»Camargo garante salários

;íO ministro dos Transportes, Affonso, Ca-margo, garantiu, ontem, em Brasília, a umacomissão de trabalhadores do Estaleiro Emaq,qtie todos os salários, em atraso ou por vencer,serão pagos até que seja concluída a negociação

para a venda definitiva da empresa ao EstaleiroVerolme. Os salários, vencidos no dia 25 defevereiro sairão nos próximos dias já que, segun-do o ministro, todos os cheques foram liberadospela Empresa.

rmcglBRASIL-AMERICA'mmmmmcoNTAiNER une

-SERVIÇO EXPRESSOBRASILVCOSTA LESTE ESTADOS UNIDOS

rIIIII

SAVANNAH • CHARLESTON • WILMINGTON • NORFOLKBALTIMORE • PHILADELPHIA • NEW YORK • BOSTON

NAVIOSBACOL VITÓRIABACOL SANTOSBACOL RIOSDS/VÂNIA STOLZEAGENAVE RIO

SANTOS12.0329.0314.04

RI0DE JANEIRO13.0330.0315.04

VITÓRIA14.0301.04

ILHÉUS (0PC)18.03

18.04

AQfNAVE Agenda MariKma Uda.Rio de Janeiro. Tel.: (021 \ 233-1075—PABX• u,uU.g_i,.iiU, im,;w_l|«j-ra/o—r-ABX —

f Tlx: (021) 23211 AGML BR ¦

COMPANHIA COMÉRCIO E NAVEGAÇÃOESTALEIRO MAUÁ

Pioneiro na construção*naval do Brasil, ao longodos anos constrói naviospara armadores brasileiros,alemães, portugueses,:escocesesr gregos,chilenos, africanos'-

navios quenavegam...

¦"WbqS ¦ —ifâífyjnrÇm^mwFiiifciâL'

'• * '^"\_lV \

Av. Rio Branco, 103 - 22? andar - Centro - GEP 20040 - Rio de Janeiro. .TeL: 221-0117 - Telex: Rio - 2122593 CCNV-BR

Lloyd negocia trocade graneleiros porcargueiros alemães

O Lloyd Brasileiro está negociando com a Alemã-nha Oriental, a assinatura de um contrato governo agoverno, para viabilizar a troca de dois navios granelei-ros — já construídos pelo Estaleiro Mauà —, por doisoutros navios cargueiros modernos. O objetivo, segun-do o direitor técnico da empresa, Henrique OtávioBotafogo Neves, é aumentar à competitividade erenovar a frota.

O trabalho de renovação da frota, na avaliação dodiretor técnico, terá que ser realizado ho menor prazopossível, pois a empresa já está petderido competitivi-dade, o que poderá significar prejuízo daqui para afrente. "Atualmente — explica — para poder operar, oLloyd é obrigado a afretar navios, o que resulta emperda de dólares". O certo, conforme observou, seria aempresa incorporar uma quantidade razoável de naviospara garantir a soberania nacional e ficar em condições'de competir com os outros países.

Botafogo Neves lembrou ainda que o Lloyd,preocupado com essa realidade, iniciou recentementeestudos para aumentar a capacidade de várias de suasunidades, como é o caso dos SD 15 mais recentes, etambém dos dois navios poloneses, que transportam370 containers, capacidade que poderá ser ampliadapara 700 containers. Ele anunciou também a moderai-zação de quatro outros SD, que passarão de 180 para370 containers. Os reparos estão sendo realizados comrecursos do Fundo de Marinha Mercante.

O primeiro reforço na atual estratégia do Lloyd,de renovar rapidamente sua frota, aconteceu anteon-tem, com a entrega pela Ishikawajima do Brasil, donavio porta container, Lloyd Atlântico, equipado coma mais alta tecnologia e superando a sofisticação deuma embarcação similar,.o Lloyd Pacífico, que foiconstruído no Japão. O Lloyd Atlântico tem capacida-de para transportar 1.210 containers de 20 pés decomprimento, possui um sistema de refrigeração porduto e dispõe ainda de compensação de lastro e doisguindastes de 36 toneladas cada.

Ao destacar a importância da nova embarcação, otécnico Henrique Otávio Botafogo Neves se referiu àreprogramação das atividades da empresa. Lembrouque já está em curso a dinamização e reformulação detodas as operações não só no parque de containers,como também a em relação às atividades das delegaciasjunto aos agentes de contratação de cargas no exterior.

Henrique Otávio Botafogo Neves informou tam-bém que estudos feitos sobre a performance e rentabiii-dade dos navios, abrangendo 50 unidades da empresaatualmente em operação, comprovaram que o consumode combustível desse novo modelo é bem menor. Paratransportar uma tonelada dé carga por milha marítimauma embarcação da atual frota gasta 8,35 gramasdeadweight (peso bruto), enquanto o navio construídopela Ishibrás consome apenas 5,40 gramas deadweight.O resultado — explica -— é que com o novo projetohaverá uma redução em termos operacionais de, pelomenos, US$ 50 milhões/ano. A

f BNDES estuda novos §tlfinanciamentos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social (BNDES) recebeu do Lloyd Brasileiro umacarta de intenção solicitando liberação de recursos paraa construção de quatro navios. Duas embarcaçõesserão porta containers do mesmo tipo do Lloyd Atlânti-co (entregue anteontem), e as duas restantes, tambémporta containers, mas que podem transportar qualquertipo de carga.

A carta de intenção, segundo informação dopróprio Lloyd teve sua primeira fase aprovada. E aoperação de financiamento entrará agora na fase deescolha dos estaleiros para a construção dos navios, quesegundo o diretor técnico, Henrique Otávio BotafogoNeves, poderão ser utilizados nas linhas do Golfo doMéxico, da Costa da África ou ainda no OrienteMédio.

\ l O Lloyd está incorpo-•: ràndoà sua frota oj Lloyd Atlântico. Mais do; que um navio, umaj grande conquista.

Porque o Lloyd| Atlântico inclui-se entre' o que há de mais avan-] cado no mundo na área

de navegação.Tem controles total-

I mente computadoriza-¦.dos, adequando correta-

mente a distribuição dé: carga em seus cinco; porões.

Sua capacidade para¦ transporte de containers

soma 1.210 TEUs aten-dendo, alternativamen-te, cargas secas e frígo-rificadas.

Com a. incorporaçãodo Lloyd Atlântico aotráfego da Costa Lestedos Estados Unidos daAmérica, o Lloyd Brasi-leiro põe à disposiçãodos exportadores umafrota de navios dotadosde modernos equipa-mentos de movimenta-ção de carga, fazendocom que o tempo depermanência nos portosseja menor do que o atual,

aumentando a pontuali-de na entrega das cargasnos destinos finais comum "transit-time" aindamais reduzido.

Com a sua entrada emtráfego, passa a haver afreqüência de um navio acada dez dias para o aten-dimento de cargas contai-nérizadas, contando ain-da eom o suporte de na-vios convencionais, numaalternância de um navioa cada vinte dias, paraatender às cargas nãocontainerizadas.'

Construído por ope-

^m^^^^^ -m

rários brasileiros, nosestaleiros da Ishibrás, oLloyd Atlântico tem 188metros de comprimento,10 metros e 20 de cala-do e pesa 24.740 tone-ladas brutas.

Mas tudo isso não foifeito por acaso. Foi feitoporque o Lloyd acreditaque este País precisacontinuar incrementan-do seu comércio exte-rior.

E a função primordialdo Lloyd éHutar paraque o Brasil fortaleça asua economia.

feíiíiísSfe^sjJ^ ___________Wéê& ^ 'sL. A . *„¦*¦¦''¦¦ ¦¦:¦-:.¦¦ ..'

HnHHI nMrnH_l T^^^^r^Tr Blflr^wFní^TllJ?^"'^^^'^'''''''1'''"'"Lfc •** **^tá**l*B_?jjyH^ ¦¦%

^^^flM^_^BM^_^BT_^^-^^^^>^l^^^^^^^^^^^^^

A CONSTA DQ AOÂKTIC0.Ü^BI _$*__% _^-*,T^i__r ' 'tw%È__

A:JÊà ^Ê

* ,jr^ já. _________________________________W_min ámm WfMmÊÊÊ

TmWkV <. xAlÃAmmm\ mm#MÉS-_É_ÉlÉSN__lfl _BP"^^ '

_P 'A''e$'fifA'é_^_\\__V."/iW?''- ey$ yrfí_^_\ _^_I_^_B _^B_^«ã5^^^^^^^^S^SK^^^^^^^^S^^'^^' '"£f'3___t

'¦'•¦A&jarffi- -$3X-Í9ws\ mtVlr '" W(^^**'^w»*' *»

*'^ ityM_____)&«íst' 'y________% >tMmr ^^^f-*:-'^

Mr

Si:

%¦'

íA

uTrombetas" vai a reparos-Após sofrer sérias avarias numa

colisão, o navio"Trombetas", de pro-priedade da Cia. de Navegação Norsul,volta ao Estaleiro Caneco — que oConstruiu há dois anos — para serreconstruído e modernizado. Além deampliar as atividades do setor de repa-ros navais as obras que o Caneco reali-zará no "Trombetas" servirão para di-minuir o nível de ociosidade do estalei-ro, enquanto espera a liberação denovos financiamentos para a construçãode várias embarcações que já tem emcarteira.

A reconstrução será realizada si-

multaneamente à modernização de suapraça de máquinas, tratamento de pin-tura do convés principal, além de manu-tenção de equipamentos. Todos os tra-balhos foram planejados para seremconcluídos em duas semanas, sem ne-cessidade de docagem.

Para neutralizar o tempo de parali-sação do navio, que é utilizado notransorte de bauxita no litoral Norte dopaís, o Caneco aproveitou a chegada do"Trombetas" no Rio de Janeiro, pararealizar os trabalhos, ainda durante suaoperação de descarga no porto.

TTH

SHIPPING—TRAFFIC & OPERATIONSContainer and unitized cargo shipping company requires experiencedprofessional to fill Line Management position, with substantial careerpossibilities.The company is young, agressive, and has a record of continuous growth,this being achieved by means of flexibility, innovation and commitment tocustomer satisfaction. lt is proud of its small, hard-workíng and competentstaff, and of its f riendly off ice atmosphere.Job rèsponsibilities involve vessel scheduling (calls, cargo, bunkers), mana-gement of brokers, agents and terminais (canvassing and operations),management of charter contracts, and relations with f reight conferencesand government entities.Applicants should send resume and compensation requirementstoJOR-NAL DO BRASIL under ref. 940083. Strict confidentiality is guaranteed. Ourstaff is aware of the present recruitment.

X)

UNER SERVICEJOINT VENTURE

CIA. DE NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO

TRANSPORTACIÓN MARÍTIMA MEXICANA S.A.

CIA. MARÍTIMA NACIONAL

IA

sLINHA EXPRESSA BRASIL-MEXICO

JALAPA Salvador 08-09/03 Vera Cruz, Tampico

LLOYD HOUSTON Santos no porto ... 07/03 Vera Cruz, Tampico

NACIONAL RIO Santos Rio Santos S. Fco. do Sul

10-14/0315-18/0319-22/0323-24/03

Vera Cruz, Tampico

, AGENTE DE ENGAJAMENTO .AGÊNCIA MARÍTIMA LAURITS LACHMANN S.A.

Rua Acro. 30 Tel (PABX) 296 4100 - Telex 1021) 23592 e 22326 AMLL BR

S/A AGÊNCIA MARÍTIMA MAUAAu. Rio Branco, 4 - 5P, 79 e 89 andares Tel.: (021) 233-9122

Telex: (021) 21467 Mauá BR

AGENTE PORTUÁRIO

AGENCIA MARÍTIMA LAURITS LACHMANN S.A

Htá

fZ Companhia de NavegaçãoLloyd Brasileiro

UNITED ARAB SHIPPING COMPANY |SAGMEDITERRÂNEO

Espanha - França - Itália - Grécia(aceitamos carg<is para Chipre ¦ Malta ¦ Líbia • Turquia - Tunísia - Marrocos e Síria)

NAVIOSTheekarIBN Shuhaid

RIO GRANDENo Porto

'

25.03

PARANAGUÁ07.0320Ü3

EGITO / MAR VERMELHOAlexandria - Aqaba - Jeddah : Hodeidah

NAVIOS RIO GRANDE PARANAGUÁ SANTOS VITÓRIATheekar Ko Porto 07.03 12.03 —IBN Shuhaid 25.03 20.03 31.03 15.03

GOLFO ARÁBICO / ÍNDIA /PAQUISTÃOBombay - Karachi - Dubai - Damman - Kuwait

(aceitamos cargas para Bahrain - Abu-Dhabi • Dòha. Muscal c Sharjah)

NAVIOS SANTOS PARANAGUÁ RH) DE JANEIRO VITÓRIAArafat 1 No Porto 07.03 11.03 15.03IBN Rushd 12.04 04.04 08.04 —

RIO GRANDE

Matriz:Rio d. ianeiro Tel (021)2331075 PABX Tels»S4o Paulo- Tel (01 I) 283 5100 PABX Telex (011)

(021)23211 AGML BR30766 AGML BR

Santo- Tel (01 32) 35-5539 PABX Fei.» (01 3) I 305 AGML BR4/"»17IVr AXnTI Porto Alegre Tel (0512| 25 0888 PABX Telev (051) 3300 AGML BR

AUÍlííNAV VJ . Ko Grande Tel (0532) 32 8855 PABX Me» (05321 358 AGML BRBelo Horiíonle" Tel (031) 223-5I99PABX Tele. (031) 231 3 IITS

Curitiba Tel (041) 224-2255 PABX Fele» (0411 6493 AGML BRParanaguá Tel (0411 422 1207 PABX Telex (414) 259 AGML BR

Sub-agente.: Vitória Poseidoii Marítima Lido • Tel (0271227 5499 Telex (0271 231 3 PMLVJ-BRSalvador Poieidon Marítima Lida Tel (071)2417622 Telex |7I| 1872 PMLV BR

Page 30: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 7/3/86 ? Io caderno ? 29':Foto de Mozart Trindade

ObituárioRio de

Mario Silva 0'Reilly Souza,Gencral-do-Exército. Durantea II Guerra Mundial, integroua Força Expedicionária Brasi-leira c recebeu várias condeco-rações, nacionais e estrangei-ras, entre as quais: Cruz deCombate de 1" Classe, Meda-lha Sangue do Brasil, Medalhade Campanha e Medalha deGuerra, todas por ação decombate c ferimentos, por oca-sião da campanha da FEB naEuropa. Aspirante da turma de10 de setembro de 1942, pro-movido a General-de-Brigadaem 31/7/74 e a General-de-Exército em 31/7/83. Ultima-mente era chefe do DEC. Ca-sado com Wanda Bret 0'Reil-ly, tinha dois filhos. RicardoHenrique e Luiz Felipe 0'Reil-ly. Será sepultado hoje às 16hrio Cemitério São João Batista.João Pessoa de Rezende, 56, depneumonia, na Clínica Bambi-na. Mineiro de Juiz de Fora,era oficial de chancelaria.Atualmente servia em Marse-llta, França, mas estava emserviço temporário em NovaIorque. Entrou para o Itamara-ti;-em 1965 e foi aposentado em1968 pelo AI-5. Com a anistiaréintegrou-se ao serviço. Comojornalista (cronista social) tra-balhou no Diário da Noite, dosDiário Associados, e na ÚltimaHora, na época de SamuelWainer. Casado com a colunis-ta social do jornal O Globo,Hildegard Angel com quem ti-nha um filho, Pedro, de 2 anos.Do* casamento anterior tinhaddís filhos. Será sepultado hojeàs^Oh no cemitério Jardim daSatidade.Hàrry Rakc Estill, 87, trombo-se'coronária, em sua residên-ciâ. na Gávea. Casado comLilian Estill, tinha quatro fi-lhos: Valerie, Anne, Dcnis eJanet, e oito netos e três bisne-

Janeirotos. Comerciante de café, ex-diretor do Centro de Comérciode Café do Rio de Janeiro.Será sepultado hoje no SãoJoão Batista.Francisco César da Costa Men-des, 5T, de caquexia, no Hospi-tal Marcílio Dias. Carioca, ca-sado com Regina Helena La-menha Lins Costa Mendes. Ti-nha três filhos, morava em Co-pacabana.Maria Lúcia Soares de BarrosBarreto, 89, de arterioesclero-se, em Petrópolis. Fluminense,viúva.Gastão da Fonseca Botelho, 87,de caquexia, no Hospital Mar-cílio Dias. Carioca, viúvo deFlora de Arruda Botelho. Ti-nha quatro filhos, morava noGrajaú.Laura Pereira França, 69, deinsuficiência renal, em casa,Copacabana. Mineira, viúva deNewton Cotta França. Tinhaum filho.Décio Marques Cruz, 56, deacidente vascular encefálico,no Hospital do INAMPS. Ca-rioca, casado com Enedina Es-tevês Cruz. Tinha um filho.Bernardino Machado, 65, deacidente vascular encefálico,no Hospital do INAMPS. Por-tuguês, comerciante aposenta-do. Casado com Aurora daSilva Moreira, tinha dois filhos.Morava no Leblon.Júlia Nunes de Mello, 77, deinfarto, na Santa Casa da Mise-ricórdia. Gaúcha, casada. Mo-rava em São Cristóvão.Elvira Simas Monteiro, 52, deinsuficiência respiratória, noHospital da Lagoa. Carioca,casada com Alcebíades da SilvaMonteiro. Tinha três filhos.Isaías Frota Cavalcanti, 90, deacidente vascular encefálico,em casa, Jacarepaguá. Cearen-se, viúvo de Almerinda PortoFrota. Tinha um filho.

Estados•Lauro Menna Barreto, 79,

de enfizema pulmonar, noHospital Moinhos de Vento,em Porto Alegre. Nascido emMontenegro (RS), foi Juiz deDireito e Procurador da Justi-ça. Casado com Wally MennaBarreto, tinha uma filha (Hele-na), casada com o engenheiroPaulo Menezes Duarte, e qua-trçnetos (o veterinário ManoelPauloe os estudantes de Direi-to"João Alberto, de Engenha-riã*Química Lauro Francisco ede~Admínistração de EmpresasAntônio Vitor). Era primo-irmão do Coronel Luis CarlosMenna Barreto, um dos acusa-doj[ de envolvimento na mortedo.Sargento Manoel RaimundoSoares, no caso das mãos amar-radas, o mais insolúvel crimepolítico no Rio Grande do Sul,'em que o Coronel foi excluídodo processo graças a um habeascorpus.

Romeu Antônio Palma, 37,de • septicemia, no HospitalMoinhos de Vento de PortoAlegre. Nascido em Passo Fun-doT comerciante e industrial,era' proprietário da MercatoImportadora e Exportadora emembro de entidades e asso-ciajões religiosas, como oEmaús. Casado com MariaCristina Palma, tinha dois fi-lhos, Júlio e Eduardo.

.Modesto Roma, 79, de insu-ficiência cardíaca, em casa,Santos (SP). Ex-presidente doSantos F.C., de 1975 a 1978.Durante muitos anos, a partirde 1951, quando diretor de pa-trimônio, distinguiu-se como

dirigente de futebol, tendoacompanhado toda a carreirade Pele no Santos e na SeleçãoBrasileira. Era casado com Ma-ria Angélica Paganetto Roma.Tinha três filhos: Rosemary,Maria Cristina e Modesto Ro-ma Jr, além de netos.

Manoel da Silva Lima Pcrei-ra, 86, em Salvador. Era umdos nomes mais respeitados daMedicina na Bahia. Filho maismoço de Manoel Vitorino Pe-reira, ex-Governador do Esta-do, e também médico, iniciou-se na clínica cirúrgica traba-lhando com os dois maioresmestres de sua época na espe-cialidade: Caio Moura e Anto-nio Borja. Mais tarde, tornou-se um dos mais conceituadoscirurgiões de sua geração.Além da clínica particular quemanteve em Salvador durantevárias décadas, foi médico doHospital Santa Izabel e doHospital Manoel Vitorino, cujaconstrução orientou. Afastadoda clínica por motivos de ida-de, dedicou-se ao acompanha-mento dos problemas nacio-nais, sobre os quais escreveuvários artigos para a imprensa,sobretudo para o jornal baianoA Tarde. Era membro funda-dor da Academia de Medicinada Bahia e do Instituto Baianode História da Medicina. Casa-do com Alcina Pereira, tinhasete filhos, entre os quais oengenheiro agrônomo RenatoPereira, ex-Secretário Estadual'de Agricultura e presidente daEmbrapa. .

!&•: ExteriorHelmut Thielicke, 77, de com-pliçação pulmonar, em Ham-butgo,. Alemanha Ocidental.Era. um dos mais importantesteólogos evangélicos alemãesocidentais. Com mais de 700títulos, escreveu uma obra queteve grande influência nos teó-logos alemães nas últimas déca-das. Entre seus livros se desta-cam: Ética Teológica, em qua-tro volumes, Proyecto, ser pes-soa e converter-se em pessoa eCrer e pensar na Era Moderna.Nascido a 4 de dezembro de1908, obteve em 1936 a cátedrade Teologia Sistemática naUniversidade de Erlangen. Em1941 foi proibido pelo regimenazista de escrever, falar empúblico e viajar. Depois da IIGuerra Mundial, ensinou na

Universidade de Tubinga, on-de ocupou o cargo de diretorde 1951 a 1954. Nas últimasdécadas de sua vida profissio-nal, trabalhou como professorna Universidade de.Hambur-go, na qual chegou a reitor.Sua obra Crítica à RebeliãoEstudantil, de fins de 60, publi-cada em 1969, lamentou a"horrível

perturbação da cons-ciência" estudantil e qualificoua associação de estudantesevangélicos de "um

punhadode agitadores de esquerda".Teve também duras crticaspã-ra o Conselho Mundial dasIgrejas em Genebra, ao qualacusou de converter-se cadavez mais em "um clube políticocom crescente dependência deprogramas marxistas".

Pp7xf^

" /' .'-

¦

Vnzamu ia entregar a cocaína em Milão

Italiano com 13kg decocaína é detido porpolícia no Aeroporto

Foi a maior quantidade de cocaína já apreendida emaeroporto do Brasil: 13 quilos 129 gramas, cujo valor real é deCz$ 3 milhões 900 mil cruzados, foram encontrados na quarta-feira por agentes da Polícia Federal em poder do italianoFrancesco Unzamu, 46 anos, quando ele estava pronto paraembarcar, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, novôo 794 da KLM com destino a Amsterdã, na Holanda. Adroga, porém, se destinava a Milão, na Itália. .

A prisão de Francesco Unzamu revela, segundo o delega-do Gcovani Monteiro, uma nova conexão na rota internacionalde tóxico: Bolívia (ou Colômbia) — Rio Amesterdã — Milão.Quando o italiano passou pelo raio X do aeroporto, a imagemprojetada do que havia dentro da pasta tipo 007 nãó pôde seridentificada e os policiais, julgando que o passageiro trazia umabomba, pediram auxílio a peritos criminais, que tiveram dearrombar a pasta. A cocaína estava acqndicionada em sacosplásticos.

Levado para a Superintendência de Polícia Federal, naPraça Mauá, Francesco Unzamu foi interrogado pelo delegadoJorge Luiz de Oliveira com a ajuda de um intérprete. Elecontou que é da cidade italiana de Sassari e havia sidocontratado para vir ao Brasil apanhar uma encomenda — quenão sabia o que era —, serviço pelo qual ganharia 10 milhões deliras, além de ter as despesas pagas.

Ao chegar ao Rio — contou o italiano na polícia—foi paraum apartamento em Copacabana, cujo endereço não se lembraporque destruíra o papel onde ele estava escrito. Ali recebeuum telefonema com as instruções de como deveria proceder.Ele disse que no dia 22 foi para a Avenida Nossa Senhora deCopacabana, onde recebeu a pasta de um homem que nãoconhece "e não sabe como descrevê-lo". De posse da pasta,enterrou-a na areia da praia e ali montou guarda até o dia 5,quando foi para o aeroporto.

Já no aeroporto, dirigiu-se ao balcão da KLM, onde seapresentou e entregou a passagem, sempre de posse da valisecom segredo, da qual sequer as chaves ele tinha. Quando passoupela revista no raio X, um objeto estranho foi detectado pelospoliciais. Eles pensaram que era uma bomba e, para desativá-la,chamaram os peritos federais. Com bastante cuidado, a valisefoi arrombada e os 13 quilos 129 gramas de cocaína encontra-dos. Preso, o italiano Francesco Unzamu disse apenas que apasta deveria ser entregue em Milão a um homem que o estavaaguardando na Praça do Duomo. Nada mais sabia.

Levado para a Polícia Federal, Francesco foi autuado noartigo 12 e no inciso 1 da Lei 6368/76. Sua prisão serácomunicada ao Ministério da Justiça e, antes ou depois de serjulgado, ele será expulso do país por ato do presidente daRepública. A polícia informou que o italiano era apenas oempregado de um grande traficante internacional, o que sechama de mula, e seu silêncio fazia parte do jogo da organizaçãoa que pertence.

Ex-bombeiro nega havertomado parte na mortedo major no "frescão"

O ex-bombeiro Eliscu Santos Alves negou ontem, cmdepoimento ao delegado Rodrigo Vilaboin, da 9" DP (Catcte),qualquer envolvimento na morte do major da reserva doExército Luís Carvalho Bcrnardcs, assassinado dentro de umfrescão, no Aterro do Flamengo, em 22 de março do anopassado. Eliseu fora apontado no inquérito pelo cx-PM RenatoGomes, que figura como suspeito de participação no crime.

Ao delegado, o-ex-bombeiro apresentou uma certidãoemitida pela Vara Criminal de Magé, atestando que ele estavapreso de 5 de março a 30 de junho de 1985. Ele responde ainquérito por um duplo homicídio em Magé e por tríplicehomicídio em Duque de Caxias, além de estar envolvido namorte do vereador Wilson Macedo.

Eliseu disse ainda ao delegado Vilaboin que mal conhece oex-PM Renato Gomes, a quem foi apresentado por um detetivede nome Ari, lotado na Delegacia de Vigilância da BaixadaFluminense. O policial será chamado a depor na 9a DP napróxima semana.

Reserva biológica podeser ampliada para darproteção a micos-leões

O IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Flores-tal) estuda a ampliação da reserva biológica de Poço das Antas,em Silva Jardim, no Estado do Rio, onde são mantidosatualmente cerca de 200 micos-leões-dourados. A informaçãofoi confirmada ontem pelo diretor da reserva, Dionísio Pessami-lio, sob a justificativa de que a área de 5 mil 200 hectares éinsuficiente para preservação da espécie.

Ao mesmo tempo, a sobrevivência de cinco micos-leões-dourados nascidos nos últimos seis meses de um grupo de 11vindo de zoológicos dos Estados Unidos, em julho do anopassado, comprova o sucesso do projeto, iniciado no Brasil hádois anos. A diretora do zoológico de Washington, DevraKleiman, que esteve ontem na sede do IBDF, no Rio, confes-sou-se feliz com os resultados do projeto apresentados atéagora. ¦

' AmpliaçãoOs estudos para ampliação da reserva biológica de Poço

das Antas já foram iniciados e há possibilidades inclusive deuma troca de terrenos entre o IBDF e o INCRA, que possuiuma área florestal na região.

Na opinião de James Dietz, diretor do Projeto Mico-Leão-Dourado, esta ampliação é fundamental para a preservação daespécie, pois a área em alguns anos estará com uma superpopu-lação de micos-leões. Ele lembra que, além das espéciesexistentes na reserva, há grupos pequenos do animal espalhadospelos municípios vizinhos a Silva jardim.

Há, inclusive, um estudo para transporte de micos-leões-dourados para estes locais a fim de incentivar a reprodução daespécie. Ao comentar os resultados obtidos pelo projeto desde asua implantação em 83, James Dietz não esconde seu entusias-mo pelos resultados obtidos.

— Não é um trabalho fácil. Há a questão da reintroduçãodos animais mantidos em cativeiro, assim como um trabalho deeducação da comunidade e todo um esforço de recuperaçãoambiental, já que 40% da reserva não têm condições de abrigara espécie, tal a depredação que ali ocorreu nos últimos anos.Mas estamos conseguindo resultados acima das expectativas.

Devra Kleiman, diretora do zoológico de Washington,confirmou já ter iniciado experiências com micos-leões-dourados mantidos em cativeiro no sentido de possibilitar umcontrole do crescimento do índice de natalidade através do usode pílulas anticoncepcionais.

Em relação aos resultados apresentados pelo projetobrasileiro para a preservação da espécie, ela reconhece que areserva biológica atual não prevê isso devido à limitação deespaço, mas se confessou impressionada com os resultadosobtidos e que presenciou durante uma visita ao local no últimofim de semana.

AVILLA ROSAMISSA DE 7o DIA.

tDalva

Pinguelli Rosa, Marilia Rosa Mil-lan, Sérgio Rosa, Luiz Pinguelli Rosa efamília convidam para a Missa de 7oDia do querido AVILLA ROSA a reali-

zar-se hoje dia 07 às 11 h. na Igreja doCarmo, a Rua 1o de Março.

JOÃO DE REZENDE(JOÃO PESSOA DE REZENDE)

t

Hildegard Angel de Rezende, lliana de Rezende,João Pedro Angel de Rezende, Nelson e OdilaCampos de Rezende, Fábio de Rezende e Adeizade Rezende cumprem o dever de comunicar o

falecimento de seu tão amado _e inesquecível marido,pai, filho, enteado e irmão JOÃO e convidam para oenterro às 10 horas, do dia 07 de março, sexta-feira, nocemitério Jardim da Saudade, saindo o féretro de suaresidência, onde seu corpo está sendo velado.

ANITA NIZSKI(DESCOBERTA DA MATZEIVA). Suas filhas, genros, netos e

t/\i bisnetos convidam parentes ev ¥ amigos para a Descoberta daMatzeiva, que se realizará nodomingo, dia 09 de março, às

9:00 horas, no Cemitério Israelita deVila Rosali (parte nova).

\*

GEN. EXERCITOMÁRIO 0'REILLY

(FALECIMENTO)

tSua

Família, consternada, participaseu falecimento e convida para osepultamento hoje, Dia 07, às16:00 horas, saindo o féretro da

Capela 1, na Real Grandeza, para oCemitério São João Batista.

ARLINDO CAMPOS ASSUMPÇÃO

tO

DESEMBARGADOR ANTÔNIO DECASTRO ASSUMPÇÃO cumpre o doloro-so dever de comunicar aos parentes eamigos o falecimento de seu pranteado

pai ARLINDO CAMPOS ASSUMPÇÃO, ocorri-do em Belo Horizonte no dia 4 de março.

SARA ROSENFELD(Descoberta da Matzeiva)

A A família convida parentes e amigos\/\/ para a Descoberta da Matzeiva deX X SARA ROSENFELD que se realizará'V/' dia 09/03/86 às 10:00 h. no Cemitério.

Y de Vila Rosali, e informa que haverácondução à disposição, às 9:00 h. à Rua Barãode Iguatemi 306.

JOSÉ CARLOS MARTINS MESTRINHODE MEDEIROS RAPOSO

MISSA CONVITE

t Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo, Maria EmiliaMartins Mestrinho, Luis Carlos Martins Mestrinho deMedeiros Raposo, José Antônio Verçosa de Medeiros'.Raposo,

João Thomé de Medeiros Raposo, Gilberto Mestrinho•de Medeiros Raposo Filho, - fxladya Verçosa de Medeiros;Raposo, Kadya de Meiros Raposo São Thiago, Adna MariaÜRaposo Valentim, Leila Maria Raposo Xavier Leite e Maria de•Jesus Raposo Alencar, pais e irmãos de JOSÉ CARLOSMARTINS MESTRINHO DE MEDEIROS RAPOSO, trágica-«mente desaparecido, sensibilizados, agradecem as manifesta-•Ções de pesar, e convidam para a Missa de Sétimo Dia, às 7:50fuoras do dia 8 do corrente (sábado), na Capela do ColégioSanto Inácio, na Rua São Clemente (Botafogo). Ficaremosprofundamente agradecidos aos que comparecerem a essefeito de piedade cristã.

ANNIBALE MASSAROTTI(AGRADECIMENTO)

tA família de IRENE TIZZANI agradece as manifes-

tações de pesar recebidas por ocasião do faleci-mento de seu querido ANNIBALE, sepultado

Ontem dia 6, no Cemitério de São João Batista. •

J

HUGO BITTENCOURT CRESPI(FALECIMENTO)

t

Enrique, Wilma, Gastão Henrique, Mariely, Gastão, Gemma, Ramon,José Manuel, Carmen, Maria José, Jaime, Maria Elisa, José Miguel,Hermlnia, Dieter, Hermlnia, José Maria, Selma. Pais, irmãos, avós,tios e demais parentes comunicam o falecimento do inesquecível

HUGO ocorrido em Laguna — SC. O sepultamento é previsto para hoje, dia7/3 no Cemitério da Cacuia, Ilha do Governador, às 17 horas. •

LotoBrasília — Dois apostadores de São Paulo (capital eSanto André) e dois de Minas Gerais (Uberlândia eOuro Branco) acertaram a quina do concurso 300 daLoto — dezenas. 26. 29. 71, 75 e 91 — e receberãoCzS 2 milhões 690 mil 528 cruzados e 66 centavos, jádescontado o Imposto de Renda. A quadra teve 396ganhadores — prêmio de CzS 27 mil 177 cruzados ecinco centavos — e o terno vai ratear CzS 600,57entre os 23 mil 893 acertadores. As agências daCaixa Econômica Federal em todo o país pagam apartir das lOh de hoje os prêmios da quina e daquadra. O terno pode ser recebido na loja lotéricaonde o apostador fez o jogo.

^^^EHp7x7xWxí':" S:"¦:¦ -;":i:7'-7ll:^^S í?

___È__ÍÍ«!9K'7 |Bl El!_¦___¦ iM_Bk__i wlJÊêJS^i^^u -

^^^______Nfl K^_H \ I1 -<-3i_.il u--< i WmsÈMÈÊtimWmp _ü s 1_l-_-_-_-_-_>_._»____fl-t^JSt_E^SiSfíÍ--1H'11 Milffl-?¦.¦.O cometa Halley poderá ser observado amanhã entre"*3h30min e 6h51min. A nebulosidade comum nesta época do-ano tem dificultado a observação, mas nas poucas madruga-*das de céu limpo o Halley tem aparecido como um astrò'2pouco brilhante. Seu brilho eqüivale ao da estrela Delta dtEjjiCruzeiro do Sul, a menos brilhante daquela constelação, e dj.tamanho é aproximadamente o da Lua Cheia. O Halley-.amanhã estará a 165 milhões de quilômetros do Sol e a 123Âmilhões de quilômetros da Terra. Os dados são do Museu*de Astronomia do CNPq, órgão do Ministério da Ciência tS!Tecnologia. Mais informações podem ser obtidas pelo£

Disque Halley - Tel. (021) 580-0332

TempoSatélite GÓES — INPE — Cachoeira Paulista, SP, 06-03-86 18h

i__M_-u**E_ffi_"fVyVUfj_M_^MBTi^BBff_tt__n_tírJm^mdKvfy. £í

I ^^Ha_^S_¥^^i^_"- _èS_S_S*'^I'" lí§___!^v

A frente fria que ontem estava no litoral da região Suldeslocou-se para o Sudeste, onde deverá causar nebulosi-dade, chuvas e trovoadas principalmente em São Paulo eno Rio de Janeiro. A temperatura irá declinar influenciadapela massa de ar polar que acompanha este sistema.

No Sul o tempo está bom com nebulosidade, apenasno Paraná poderá haver chuvas isoladas.

No restante do país varia de claro a nublado compancadas isoladas no Amazonas, Pará, no Centro-Oeste eHtoral do Nordeste.

No Rio e em Niterói

Nublado, instabilizando-sc no períodocom chuvas c possíveis trovoadas isola-das. Temperatura cm ligeiro declínio.Ventos: Noroeste c Sudoeste fracos, oca-sionalmcntc moderados. Visibilidademoderada. Máx: 36,2, cm Realengo;min: 23, no Alio da Boa Vista.

Precipitação das chuvas em mm

Ultimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

0.012.9

133.1213.4

1 075.8

O Sol

O Mar

Rio

Angra

CaboFrio

Nascerá às

Ocasoàs

Prramar

02h35min/I.3m

14h04min/1.2m

02h32min/1.2m

14h32min/1.0m

02h53min/1.2m13h53min/1.0m

06h50min

19hl6rain

08hl7min/0.4m

20h31min/0.1m08hl3min/0.4m

20hl7min/0.0m

0Sh38min/0.5m

20hl7min/0.1m

O Salvamar informa que o mar está agitado,com águas a 23 graus. Banhos proibidos.

A Lua

El mMinguanteAté 09/03

Nova10/03n n

CrtMtnlr Cheia18/03 26/03

Nos EstadosCondições

Enc a nubEnc a nub c/chvsEnc a nub c/chvsEnc c/chvs oesNub c/pnesNub c/pnes espNub c/pnes chvsNub c/pnesNub c/pnesNub c/pnesNub c/pnesNub c/pnesNub c/pnesNub pnes oesEnc chvsNub c/chvsNub c/chvsNub c/chvsNub ã ptc nubPtc nubEnc c/chvs espNub c/chvs espNub c/chvs espNub c/chvs espNub c/pnes

Máx. Min.

31.328.026.629.028.8

30.0

30.030.0

29.628.827.6

24.S23.522.821.222.222.522.421.023.821.922.223.924.424.617.417.320.4,18.620.420.121.4

19.223.220.8

No MundoAmsterdã nublado 08 01Atenas bom 18 10;Berlim nublado 05 04Bonn chuvoso 08 06Bogotá nublado 16 05Bruxelas bom 09 06Buenos Aires bom 25 13Caracas nublado 27 16Genebra nublado 11 -01Guatemala bom 24 11Havana chuvoso 29 10L« P«* nublado 14 03Limo bom 27 19Lisboa bom 18 06Londres nublado 12 08w!Íri bora "Ü;México bom 27 07Miami bom 22 15Montevidéu nublado 24 17Moscou nublado 02 -02Nova Iorque nevando 10 21Panamá bom 32 24J"»"5 nublado 08 07Roma nublado 17 04Santiago bom 30 10Tóquio bom 09 02Viena bom 05 01Washington | bom 10 -O3

ARTUR BEZZOLASeus pais lamentam comunicar o seufalecimento, ocorrido na Suíça, em de-zembro de 1985.

Page 31: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

30 ? Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 Esportes/Turfe JORNAL "DO BRASIL'

Nova Mania,com ótimo exeícício

destaqu

; Nova Mania, uma das forças do Clás-sico Associação Brasileira de JóqueisClubes, a ser corrido no domingo, foi amelhor nos aprontos de ontem na Gávea.Na direção de José Ferreira Reis, passou600 metros em 35s2/5, com muita facilida-dé, arrematando com boas reservas.

• United Desert, alistado no terceiropáreo do programa, também agradoubastante em sua partida final para estaprova. Com Audalio Machado Filho, opensionista de João Maciel percorreu 800metros em 49s2/5, finalizando com ótimadteposição.

; Na primeira prova, foi bom o aprontodé Dobrado que, na condução de JoséFerreira Reis, anotou 43s, cravados, parao? 700 metros, arrematando com muitassobras. Para a mesma carreira, Meko, nadireção de Adail Oliveira, passou 800metros em 50s, escassos, agradando peladisposição final.

: No páreo seguinte, dois animais im-

pressionaram bem nos exercícios. Prevai-'ling mostrou progressos ao marcar 39s,cravados, nos 600 metros, com EdsonFerreira, arrematando com muita facili-dade. Inflame, com Jorge Ricardo, fezpartida curta nos 400 metros registrando23s3/5, aparentando também ter melho-rado em sua forma.

Na quinta prova, além de Nova Ma-nia, Citadella, que ainda é perdedora,impressionou favoravelmente ao anotar23s2/5 nos 400 metros ganhando comautoridade de sua companheira Capilé,

?ue já tem uma vitória. Jorge Ricardo e

osé Aurélio foram os respectivos pilo-tos. Para a última carreira, Quelle Finaleagradou no pique de 400 metros marcan-do 24s2/5, com Audálio Machado Filho,arrematando com disposição. NypetCourt, inscrita no primeiro páreo dedomingo, antecipou seu apronto regis-trando 44s, escassos nos 700 metros, comJosé Ferreira Reis.

Foto de ,José..p.ami!p da S.i.lya

if£ • i »'Si- JÉH Ür ' *J| I^BlÍ' ¦» '-'¦ ' «s áílliil

;:ÍÍSK.Íí;;;síí>;í:Í.^

I mW UM mWÊ*,íjjM WÊÊ K

leko mostra boa forma na direção de A. Machado Filho

CânterSaudação Lembrando a vitória do cava-ló peruano Lutz, no último domingo emCaracas, no Grande Prêmio AssociaçãoLatino-Americano de Jóqueis Clubes, opresidente do Jóquei Clube do Peru,Eduardo Villaran, comparou o triunfo deLutz à vitória de Santorin, também pe-niano, no Grande Prêmio Carlos Pelle-grini, maior prova do turfe argentino,obtida há 13 anos.Dimane Como era esperado, DimanefJanus II em Oscilação), criação e pro-priedade de Fazenda Mondesir, seráguardada para intervir numa prova pre-paratória para o Grande Prêmio Sãofaulo, a ser disputado no primeiro do-mingo de maio, em Cidade Jardim. Estaprova será provavelmente o Grande Prê-mio Presidente Vargas, em 2 mil 400metros, grama, que se realizará no dia 13de abril aqui na Gávea. As cores deFazenda Mondesir estarão defendidas noprande Prêmio Henrique Possolo deste(jomingo, por Deep Blue e Dovane, alémdo reforço de Double Dutch, ganhadoraclássica"em São Paulo, de propriedade deRoger Guedon.

Habitual Leader Habitual Leader(Executioner II em Indicada), de criaçãoe propriedade do Haras Pelajo, segundocolocado para Queen Cell no PrêmioNestor Jost, na temporada passada, vaiaos poucos reencontrando sua melhorforma. Ontem fez mais uma partida de700 metros registrando 44s, escassos, comJorge Ricardo. Seu treinador, VenâncioNahid, no entanto, não tem pressa paravoltar a inscrevê-lo na esfera clássica.Segundo ele, o filho de Executioner IIserá preparado para correr um páreocomum e, conforme sua apresentação,sua campanha será planejada visando asprovas nobres do calendário carioca.

Ámir-El-Arab Amir-El-Arab (Apore-ma em Relumbrera), propriedade deElias Zacor, vencedor II Copa ANPC,disputada na temporada passada, voltoua produzir boa partida, a segunda, depoisde seu retorno aos exercícios. Com Au-dálio Machado Filho e aos cuidados deJoão Maciel, o filho de Aporema passou600 metros em 36s4/5, sem ser exigido emnenhum momento pelo seu piloto.

PERCAGIRO DO

UNDO.

,¦¦..,:;":¦.:,: ''-ífâ- ¦" "':-v:

Becker treinou bastante ontem para enfrentar o juvenil Lavalle

Nova geração é esperançado Brasil na Taça Davis

O Brasil inicia hoje mais uma partici-pação na Zona Americana da segundadivisão da Copa Davis de Tênis, enfren-tando o Caribe, em Kingston, na Jamai-ca, e apostando em uma nova geração dejogadores. Entre os tenistas convocadospor Carlos Alberto Kirmayr, até o anopassado um integrante da equipe brasilei-ra, o mais velho é Cassio Motta, de 25anos.

Os outros representantes do Brasilsão Nelson Aertz, 22 anos, que já estevena equipe da Davis, em 84; César Kist, 21anos, 164° colocado no ranking da ATP ecampeão do Masters da II Vat 69 Cup; eLuiz Mattar, 22 anos. O Caribe serárepresentado por Roger Smith, RobertHale, John McGinley e Peter Campbell.O vencedor do confronto enfrentará Chi-le ou Canadá, que também jogam a partirde hoje, em Santiago.

Após uma preparação tensa, na qualo capitão da equipe, Jaime Fillol, impôsuma rígida disciplina, revoltando HansGildemeister e Ricardo Acuiia, que fo-ram até proibidos de dar entrevistas sema presença do capitão, o Chile estréia naCopa Davis contra o Canadá. Gildemeis-ter enfrenta Martin Wostenholme, en-

quanto Ricardo Acuna joga com GleenMichibata.

Pela chave principal da Davis, quereúne os 16 melhores países no esporte,as atenções estão voltadas para a Cidadedo México, onde a Alemanha Ocidental,atual vice-campeã e comandada por BorisBecker, enfrenta o México. Na partidainaugural jogarão Boris Becker e Leonar-do Lavalle, campeões adulto e juvenil deWimbledon e os melhores jogadores deseus países. Michael Westphal e Francis-co Maciel farão o segundo jogo de sim-pies.

Copa BradescoO gaúcho Marcos Hocevar, ex-inte-

grante da equipe brasileira na Copa Da-vis, está fora da etapa do Rio de Janeiroda II Copa Bradesco de Tênis, que come-;ça na próxima segunda-feira, no CountryClube. Hocevar está sem jogar há trêsmeses por uma contusão, e mesmo játendo voltado a treinar, não foi autoriza-do por seu médico a competir. A ausên-cia das quadras fez o tenista gaúchoperder mais de 100 posições no ranking, epor isso ele garante sua presença nas duasúhimas etapas da Copa Bradesco, emPorto Alegre e São Paulo.

Neco vai ao Mundialcom UMC Wellington

Nelson Pessoa Filho escolheu MoetChandon Wellington como sua montariapara o Campeonato Mundial de Saltos,de 9 a 13 de julho, em Aachen, naAlemanha Ocidental, e com isso ficarampraticamente definidos os conjuntos querepresentarão o Brasil na competição.

Além de Neco, a Confederação Bra-sileira de Hipismo escolheu João Aragão,com Aslam; Luiz Felipe de Azevedo, comMiss Globo, e Jorge Carneiro, com Testa-rudo. Um quinto cavaleiro poderá sair ounão das observações que o diretor técnicoda CBH, Hélio Pessoa, vai fazer nosconcursos nacionais Pão de Açúcar, de 14a 16 de março, em São Paulo; Xerox doBrasil, de 21 a 23, no Rio; e Cepel, de 28a 30, em Belo Horizonte.

A decisão da CBH de formar a equi-pe sem a realização de qualquer seletivafoi duramente criticada pelo presidenteda Federação Hípica de Minas Gerais,Marcos Valle Mendes, que a considerouinjusta e desestimuladora para os demaiscavaleiros do país. O dirigente questio-

Brasil goleia —A equipebrasileira de pólo aquático,atual campeã, estreou noXXIV Sul-Americano,disputado na piscina olím-

pica do Estádio Nacional 'de Santiagodo Chile, com uma goleada de 20 aisobre a do uruguaio, confirmando suacondição de favorita ao título. O arti-lheiro do jogo foi Borjes, com seis gols,seguido por Solon, com 5, FredericoGomes e Eduardo Souto, com 3 eVergara, Sérgio Figueiredo e Mansser-di, com um. Na mesma rodada inaugu-ral, a Colômbia derrotou o peru por 25a 1. Participam ainda do campeonato aArgentina e o Chile.

&^

nou também por que a confederação nãoenvia quatro cavaleiros do país, que sejuntariam a Nelson Pessoa Filho e JoãoAragão, que já vivem na Europa.

A equipe anunciada, porém, seráconfirmada oficialmente hoje pelo CBH,que também já definiu um roteiro para aequipe brasileira. Como preparação parao Mundial, os brasileiros saltarão nosconcursos de Roma, de 29 de abril a 4 demaio; Wiesbaden, de 17 a 19 de maio, eFontainebleau, de 26 a 29 de junho. Apóso Mundial, ainda participarão do Derbyde Hamburgo, de 17 a 20 de julho.

PatrocínioCom uma prova festiva, às 16 horas, e

um coquetel, às 19 horas, na SociedadeHípica Brasileira, neste domingo, a ama-zona Claudia Itajahy Camarão vai assinarcontrato de patrocínio para a temporadacom a indústria de produtos químicosChemitec. Da prova jparticiparão, entreoutros,, Luiz Felipe de Azevedo, PauloStewart è Ney Boghossian.

Volta ao mundo —O iate suíço Ubs Switzer-land contornou ontem,após quatro meses e uma

semana no 'mar,

o Cabo Horn e entrouno Oceano Atlântico liderando, poucoà frente de outras três embarcações, aregata Whitbread, umadas mais difíceiscompetições náuticas do mundo, dispu-tada. ao. longo,de ,52 mil quilômetrospelos Oceanos Indico, Pacífico e Atlân-tico. A prova teve. início em Ports-mouth, Inglaterra, e agora os 16 barcosque participam da competição — ape-nas um abandonou — se dirigem paraPunta dei Este, Uruguai, onde termina-

líd

rá a terceira etapa.

Sobre Rodas

Coüip® p@r BBB o quecusta 844: fórmula 1.Restam pouquíssimos in-

gressos na arquibancada co-Berta para a corrida.

Ainda assim, como a Itai-pava é do cacete, reservou oseu ingresso no setor A, quedá direito à corrida e a doistreinos por apenas Cz| 599,podendo pagar com o CartãoNacional, quando no Auto-dromo, custa Cz$ 844 à vista.

E você ainda ganha umboné Fórmula I da Shell.

Anote os endereços dosPostos Itaipava Shell: SãoClemente, 307, esquina comRua da Matriz, lei.: 246-8601.

Voluntários da Pátria, 157,esquina com 19 de Fevereiro.Tel.: 226-3475. Vieira Souto,124, ao lado do Barril 1800.Tel.: 287-0418. Jardim Botâni-co. 568, em frente ao Hospi- stal da Lagoa. Tel: 266-5964. -

Postos itaipava

Gugelmin na F-3000com a John Player

NÃO foi possível, a Ayrton Senna. colocar

o amigo Maurício Gugelmin como compa-nheiro, na Lotus, já para esta temporada. Massua influência, bastante forte, sobre a equipepossibilitou um importante reforço financeiro aGugelmin, para correr na agora internacionalFórmula 3000, que terá inclusive duas provasno Brasil este ano (Goiânia e São Paulo).Gugelmin renovou contrato ontem com a WestSurrey, pela qual foi campeão inglês de Fórmu-la-3 ano passado, e correrá com um March 86B Cosworth, preto e dourado, que além deseus tradicionais patrocinadores — Perdigão eLabra — ostentará também um nome já muitofamiliar no Brasil, graças a Senna: o da JohnPlayer Special.

Além da West Surrey, Maurício tinhaoferta de outras duas equipes: a Onyx, quecorrerá com três carros, e a Ralt. A decisão dopiloto brasileiro pendeu para a West por trêsmotivos: 1 — o perfeito entendimento com omanager, o neozelandês Dick Bennetts, aquem Maurício deu o título da F-3 ano passa-do; 2 — o fato de ser o único piloto da West,um ganho considerável em atendimento porparte da equipe; e o patrocínio da John Player:

— Seria incompatível correr pela Onyx,patrocinada pela Marlboro, sendo eu da JohnPlayer.

O carro será apresentado no final dapróxima semana e enquanto isso Maurício sededica aos treinamentos físicos, pois as provasde F-3000 duram uma hora e 15 minutos,enquanto a F-3 dura no máximo 25 minutos.

Outro brasileiro que poderá aparecer nu-ma das provas de Fórmula 3.000 é o paulistaMaurizio Sala. Embora com temporada garan-tida na F-3, com Ralt Rt30/86, de motorHonda, do team de Eddie Jordan, Sala esperapoder correr também pelo menos uma provade F-3000, num March da mesma equipe pelaqual competirá em F-3.

A F-3000 foi criada em substituição àFórmula-2, sem muitos atrativos. Os carrosusam motor Ford Cosworth DFV, utilizados naF-l antes da entrada do turbo nas pistas, com480 HP de potência e 540 quilos de peso. Pordeterminação do regulamento, no entanto, osmotores dispõem de um limitador de rotações,o que impede regimes acima de 9000 RPM.Todos os carros utilizam pneus Avon.

O Campeonato terá 14 etapas, em oitopaíses, as duas últimas no Brasil: 9 de novem-bro, em Interlagos, e 16 de novembro, emGoiânia. A abertura será a 13 de abril, emSilverstone.

1

CONTA-GIROS — Mihaly Hidasy, do Rio MotorRacing e representante do Brasil na reunião destasemana entre diretores de GP de F-l de todo o mundo,estará regressando hoje, com possíveis novidades. Já sepoderá então saber da possibilidade de ser adotado,para a próxima temporadaj(1987), um novo sistema delargada, que resultaria em economia para as equipes ejá tem o apoio do grupo legalista, liderado pela Ferrari.De acordo com a proposta, haveria só um dia detomada de tempo, o sábado, em duas sessões, uma pelamanhã e outra à tarde, ficando reservada a sexta-feirapara ajustes dos carros. + + + O presidente da CBA,Joaquim Melo, vai a Brasília na próxima quarta-feiraacertar com o presidente do Conselho Nacional dePetróleo, general França Muniz. a liberação da cotasuplementar de gasolina para o GP do Brasil. Essa cotadestina-se às equipes menores, que não trazem seucombustível. Também estará na pauta a liberação doálcool para as corridas, entre elas a de abertura doBrasileiro de Marcas, dia 23 de março, como preliminardo GP do F-l + + + A prova de abertura do Campeo-nato de Marcas poderá ter umgrid com 30 carros, desdeque Bernie Ecclestone concorde em baixar a taxa quepediu para a inscrição de cada carro: cerca de 1 mildólares (CzS 14 mil). + + + O Automóvel Clube doBrasil está vendendo, para o GP do Brasil, um ingressoespecial: a tribuna K, montada no final do retão e inícioda Curva do S, onde geralmente acontecem os momen-tos Piais emocionantes da corrida. É coberta e o preço,CzS 420, está abaixo dos oferecidos pela FOCA parasuas arquibancadas cobertas. Contatos pelo telefone262-7453.

LUBRÂX4ELUBRAX ÁLCOOL

NOSSOSMELHORES

ÓLEOSSOBRE

RODAS.

m

Page 32: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

30 n Io caderno ? sexta-feira, 7/3/86 ? 2o Clichê Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

Nova Mania, destaquecom ótimo exercício

Nova Mania, uma das forças do Clás-sico Associação Brasileira de JóqueisClubes, a ser corrido no domingo, foi amelhor nos aprontos de ontem na Gávea.Na direção de José Ferreira Reis, passou600 metros em 35s2/5, com muita facilida-de, arrematando com boas reservas.

United Desert, alistado no terceiropáreo do programa, também agradoubastante em sua partida final para estaprova. Com Audálio Machado Filho, opensionista de João Maciel percorreu 800metros em 49s2/5, finalizando com ótimadisposição.

Na primeira prova, foi bom o aprontode Dobrado que, na condução de JoséFerreira Reis, anotou 43s, cravados, paraos 700 metros, arrematando com muitassobras. Para a mesma carreira, Meko, nadireção de Adail Oliveira, passou 800metros em 50s, escassos, agradando peladisposição final.

No páreo seguinte, dois. animais im-

pressionaram bem nos exercícios. Prevai-<ling mostrou progressos ao marcar 39s,cravados, nos 600 metros, com EdsonFerreira, arrematando com muita facili-dade. Inflame, com Jorge Ricardo, fezpartida curta nos 400 metros registrando23s3/5, aparentando também ter melho-rado em sua forma.

Na quinta prova, além de Nova Ma-nia, Citadella, que ainda é perdedora,impressionou favoravelmente ao anotar23s2/5 nos 400 metros ganhando comautoridade de sua companheira Capilé,que já tem uma vitória. Jorge Ricardo eJosé Aurélio foram os respectivos pilo-tos. Para a última carreira, Quellè Fmaleagradou no pique de 400 metros marcan-do 24s2/5, com Audálio Machado Filho,arrematando com disposição. NypetCourt, inscrita no primeiro páreo dedomingo, antecipou seu apronto regis-trando 44s, escassos nos 700 metros, comJosé Ferreira Reis.

Programa de amanhãl»Pòr«o—Àl I4h30mln-1.600—mttroí—«11.000,00- (GRAMA) Kg.

I-I Dobrado,J.F.Rei» I 562 Meko,A.OIiveira 5 56

2-3 JeoJ.Ricordo 2 563-4 Morillon.A.ChoHin 4 564-5 Alpedo.F.límos 3. 56

2°P6r»-Àil5hOOmln-l.lOO—mttroí—Crfl4.000,00-(AREIA) Kj.

1-1 Riquette.F.PereiroF0 1 55. 1 RocIcdiffe.C.lovor 2 552-2 Prevoiling, E.Ferreifo 5 553-3 Inflome, J.Ricordo 3 554-4 Kothylink.CAMaio 4 55

3° Pana - Às 15h30min - 1.600 mtroí Ct$16.000,00-11° DUPLA-EXATA) (GRAMA) lig.

(INÍCIO DO CONCURSO DE 7 PONTOS)1—1 AtlonticCity.J.Ricardo 6 57

2 Columboll,A.Ferreira 1 572—3 ThsWord.J.Aurello 7 57

4 Pot'sFoel,A.Dtus 9 573—5 UniiedDeiert.AOliveiro 5 57

ó Connie,E.Marinho 4 574—7 OolGross.C.Lobor 3 57

8 ÀsdosPampai.E.Ffirreira 8 57" Juco Amigo, J.F.Rei» 2 57

4° Páreo - Àl 16h - 1.400 min» Cl$7.000,00 - TRIEXATA (GRAMA)

1 — 1 EmpireStyle.M.Monteiro 2 572 Foie-Gro5,R.Silvo 9 57

2—3 Guitavo.P.CardoíO 7 574 Blus Torpedo, D.F.Groca 8 57

3—5 Hoil-Fedo,E.Borbow I 576 Solleco.J.Queiraz 5 57

4—7 MislIreKortolo, J.Ricordo 3 57

8 Mundo Azul, A.Soma 4 57FlMtPoli.F.lemoí 6 57

5° PÁREO — Àl 16h30min—1.I0O —miltoiCrJ18.000,00(AREIA)- Kg.

(CIASSICO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE JOCKET - CLUBS)

1—1 Roshckin.C.Lavor 7 55" RageofAngelj(F.PefeÍfoF° 1 55

2-2 Novo Mania, J.F.Roii 8 553—3 SoToffy, A. Machado F> 2 55

4 Navicelo,J.Queiroz 4 554—5 Cittodello.J.Ricardo 3 55

"CapiléJ.Aurélio 6 55" PrivateDancer,G.F.AImeída....5 55

6° PÁREO — Ài 17h00mln - 1.000 — nwlroíCrJ 6.000,00 — (GRAMA) (2° DUPLA-EXATA)

Kg.I—1 Oohoco.J.S.Santos 1 58

Choulita.E. Ferreira 10 562—3 liiariii.J. Aurélio. 5 56

4 AboOwen,F.5ilva 7 583-5 RioVelbo,E.Baiboso 2 5B

ó AtvoradadoSul,P.Cardoso 1 567 Misstny.R.Cormo 3 56

4—8 JibungoJ. Escobar 4 589 EverVidory, E. Santo» 6 56

10 Doucinelli.J.btavM 8 567° P6r«o - Ài I7K30 - 1.000 - mtltoi Ci$14.100,00—(GRAMA) Kg.

I—1 Corimlco.J.F.Rell I 552 Cigana de Prato, J.Ricordo 3 55

2—3 Corto-Patenu.C.Lavor 5 554 Grammar.J.Freire 6 55

3—5 Clauista, P.Cordoto 4 55

Dona Enxuta, W.Gonçalvei 2 554-7 NítoAnlk.C.A.Mortins 8 55.

8 CorÍdade,G.F.Almeieío 7 55'

8° Par» - Àl ISh.00— 1.000-milro. Ci$7.000,00 - (TRIEXATA) (GRAMA) Kg.

I—1 Fronc.Kona.A.LSampaie 2 57Leviandade, W.Gonçalvei 7 57Joluobo. M.Ferreira 1 57

2—4 OrongeBloilom.A.Oliveira.., 13 575 Dik-Dik, J.Ricordo 10 575 MIis8elly,A.Romoi 57

3—6 Gteece,A.Choffin 57-LodyFeat, G.F.Almeida 12 57AloneForeverJ.Queiron 57'Follety.LS.Sanloi 4 57

4—10 DrimolJ.F.Reis 14 57" Comeiun,M.Naicimen!o 3 57'11 Lamiel, J.Pewanha 11 57*12 Arviko.CAMartinl 8 57

9° Páreo - Ài 18h.30mln - 1.000 - m.lroíCijl 1.000,00 - (3o DUPLA-EXATA) - (GRA-

MA) Kg.

1-1 GreyCloudJ.J.Frelre 7 561—2 HeyHo.F.PereiraF.PereiroP 9 56

3 Flexo Praleodo.LS.Sonloi _. 10 562—4 QueNeFinale, M.Ferreira 5 56

5 Bosket,J.Queiroz 3 563—6 Quantify.J.Peiwnho 11 56

7 SoFiber,R.Silvo 4 56' 8 Al D|«air, J.Ricardo 6 56

4-9 HighGirl.M.Monleiro 2 5610 MitiParnell.R.Marquei 8 56IV Pioçoca,A.Souzo 1 56

^^Wode Jj3sé...Qaini!a..(ia_SI.!va

-a*-*-- -m,,y «•• *\ "*? :\4>r'^ ' ~

yyyy>yrry>yy]ryyyyyryrwmryrIliSlIS

Meko mostra boa forma na direção de A. Machado Filho

Programa de segunda-feira1° Póreo — Àl 20 horai — 1.300 melroí CrJ5-600,00 Kg.

1—1 RoundSinM.Androde 1 582—2 SetPointJ.Ricardo 3 58

| 3—3 Autowoy.R. Coito 2 584—4, Phedayin E. Marinho 4 5B

1° Páreo — Ài 20h30min - 1.300 melroí —Cl$6.0O0,00-(DUPLA.EXATA)-Kg.(INlCIO

DO CONCURSO DE 7 PONTOS1—I Vocol,G.F.Almeido 6 57

I 2 J6iodoíndioJ.Freire I 572—3 FronlPogeJ.Ricardo ....7 583—4 Grond»Etoile,A.Choffin..........5 58

5 Cherbourg.E.Barbosa .-3 584—6 Minha Lúcia, LS.Santoi 2 58" Batingo.R. Costa 4 57

3° póreo — 61 21 hOOmin — 1.100 melroí Ci(6.000,00 Kg.

1—1 Deputado,C.A.Mortim 5 5B2 ClubdePcris.Jz. Garcia 1 58

2—3 Don Budge.R. Ferreiro 3 58'3—i GuriO, G.F. Almeida 2 584—5 Dudu'sFriend,C. Lovor 4 58^

6 SnowComtelotion.l. Lanei 6 58

4° oòroo — Àl 21h30min — 1.100 milros —C4 6.000,00 Kg.

I—I Friuli,J.Ricordo 3 58

2 Kullur, 1.5. Freire 4 55/12—3 Drakulino, J. Freire 1 583—4 Corbonado,L.S.Santot.........5 57/34—5 BlowUp.J. Escobar 2 58

5° póreo — Al 22 botos — 1.300 melroí CiS. 6.000,00 - (DUPLA-EXATA) - Kg.

— 1 Broia Leste, J.C.Costillo 7552 Filoreta.C.Lovor .............256

— 3 GambleBoy,G.F.AImeida..........I58DorothyRound,J.Ricordo 854

— 5 Obeliik.ALSompaio ...6556 Mcret, J,L.Morins 4 53

— 7 Fle»or,G.F.Silvo ...............555/48 Soterna.LAAIvci ¦¦..--..¦..-.354/0

6° póreo — Àt 22h30mln — 1.300 melroí —CiS5.600,00 Kg.

— l Damoclean.A.ChaHin: ......258/5Dilinho, LS.Sontos 158/4

— Noturno, J.Freire....... 358— NicoGood.P.Cardoio... 458— Tongueiro.M.Androde -558

Bteu Montter, I.Brojllien» -.6 58

7° Póreo—Àl 23 horai -1.100 rnetn»—Crf7.000,00 Kg.

TWEXATA1—1 LordPortenio,A.Rarnoi 13—57

2 Pingo.M.Monleiro.. .9—S7

3 Evilok.l.lones 11—572—4 Jocon,E.Barboio 3—57/6

5 Garbozón.R.Silvo ...5—57" Don Bolonha, L.S.Santoi 12—57/3

3—6 PaquibaqufgrafoJ.R.Silva 4—57Fighting.O.Ricardo..... 6—:57OzononâJ.Frelre 1—57

4-9 Hemo-Flete.E.Morinho 2—5510 FanaticuiJ.Ricordo 7—5711 Levitz,C.A.Martlnl 7—5712 Sonatod'Amore,M.Androde....&—57

8° Póreo—Àl 23h30m — 1.300 melroí—Cl$7.000,00 -.(DUPLA EXATA) Kg.

1-1 Babaloo.W.Gonçolvei... .".. 2—57Aknot,R.Freire :. .....8—53Hoitil.E.Ferreira.;. 7—57

2—4 DuitinHoffmon.J.Ricordo 4—53" GremiurJ.Queiroi.- ,...S—575 Pietro.C.Lovor .......3—53

3-6 LombuJ.R.Silvo .;..... 11—577 Inlogy.G.F.Silva 1—53/2

. 8 TuyuncoAChoHin 12—53/04-9 Coilipul.G.F.AImeida..,....—. 9—57

10 Voncojver.l.Lonei"...!,....... -.6—53" Jodeldol.LS.SontM.'.^... 10—53/49

Resultado da GáveaEis os resultados das nove provas disputadasem pista de areia pesada, exceto o primeiropáreo, que foi na raia leve: Io páreo — 1 mil100 metros — Io Barbicha L. A. Alves 2o Al-Ribat A. Machado Filho 3o Jade Czaritsa J.Freire vencedor (4) 4,50 dupla (13) 7,40 placê(4) 2,10 (1) 1,90 tempo 1 min 07s2/5 2° páreo— 1 mil 300 metros — Io Kanimambo E.Ferreira 2o Era Amor A. Ferreira 3o RioVelho A. L. Sampaio vencedor (4) 6,50 dupla(34) 15,90 placê (4) 3,20 (5) 2,40 tempo 1 min23s2/5 3o páreo — 1 mil 100 metros — Io Dilk§on J. Ricardo 2o Parnak J. Freire. 3o PalmLeaf F. Pereira Filho vencedor (4) 2,10 dupla(24) 4,70 place (4) 1,70 (6) 4,30 tempo 1 min08s4/5 — exata (4-6) 20,80 4o páreo — 1 mil100 metros — Io Abd-El-Karin A. MachadoFilho 2U Abelardo C. Lavor 3o Herek R.Carmo vencedor (6) 1,40 dupla (34) 2,20 placê(6) 1,10 (4) 1,20 tempo 1 min 08s — Triexata(6-4-5) — CzS 32,00 — Não correram -Mascarade e Seu Gonçalo 5o páreo — 1 mil100 metros — Io Ozassanã J. Freire 2o Jeanne

Belle J. Ricardo 3o Tierra Santa R. Costavencedor (2) 19,60 dupla (23) 20,90 placê (2)8,80 (4) 2,60 tempo 1 min 10sl/5 6o páreo 1 mil100 metros — Io Jungo L. A. Alves 2oHamazonis F. Lemos 3o Express Pacific C. A.Martins vencedor (1) 4,60 dupla (11)' 22,60placê (1) 3,30 (2) 7,00 tempo 1 min 09s4/5 —exata (1-2) 44,10 — Não correram — Ballito eGê 7o páreo — 1 mil 100 metros — Io Epic JetR. Marques 2o Marvell J. Ricardo 3o SolidárioAlegre A. Chaffin vencedor (3) 1,90 dupla(24) 4,70 placê (3) 1,40 (6) 1,70 tempo 1 min09s 8o páreo — 1 mil 100 metros — Io GreatIllustrious J. F. Reis 2o Brinquedo A. Macha-do Filho 3U Imprint J. C. Castilho vencedor (7)2,20 dupla (44) 6,10 placê (7) 1,70 (8) 2,30tempo 1 min 07s4/5 — Triexata (7-8-5) — CzS40,00 — Não correu — Maninho 9o páreo — 1mil 100 metros — 1" Trousseau J. Ricardo 2oBuruvichá C. Pensabem 3o Tio Tüffy C. Biten-curt vencedor (2) 2,00 dupla (24) 6,30 placê (2)2,30 (6) 2,90 tempo 1 min 08s — exata (2-6)27,60.

ÍIÍ^1]!ÍJ!1Í1(ÍJ|^ÍÍÊ

WÊÊÊÈWÊmÊSÊm-Becker treinou bastante ontem para enfrentar o juvenil Lavalle

Nova geração é esperançado Brasil na Taça Davis

O Brasil inicia hoje mais uma partici-pação na Zona Americana da segundadivisão da Copa Davis de Tênis, enfren-tando o Caribe, em Kingston, na Jamai-ca, e apostando em uma nova geração dejogadores. Entre os tenistas convocadospor Carlos Alberto Kirmayr, até o anopassado um integrante da equipe brasilei-ra, o mais velho é Cássio Motta, de 25anos.

Os outros representantes do Brasilsão Nelson Aertz, 22 anos, que já estevena equipe da Davis, em 84; César Kist, 21anos, 164° colocado no ranking da ATP ecampeão do Masters da II Vat 69 Cup; eLuiz Mattar, 22 anos. O Caribe serárepresentado por Roger Smith, RobertHale, John McGinley e Peter Campbell.O vencedor do confronto enfrentará Chi-le ou Canadá, que também jogam a partirde hoje, em Santiago.

Após uma preparação tensa, na qualo capitão da equipe, Jaime Fillol, impôsuma rígida disciplina, revoltando HansGildemeister e Ricardo Acufia, que fo-ram até proibidos de dar entrevistas sema presença do capitão, o Chile estréia naCopa Davis contra o Canadá. Gildemeis-ter enfrenta Martin Wostenholme, en-

quanto Ricardo Acuna joga com GleenMichibata.

Pela chave principal da Davis, quereúne os 16 melhores países no esporte,as atenções estão voltadas para a Cidadedo México, onde a Alemanha Ocidental,atual vice-campeã e comandada por BorisBecker, enfrenta o México. Na partidainaugural jogarão Boris Becker e Leonar-do Lavalle, campeões adulto e juvenil deWimbledon e os melhores jogadores deseus países. Michael Westphal e Francis-co Maciel farão o segundo jogo de sim-pies.

Copa BradescoO gaúcho Marcos Hocevar, ex-inte-

grante da equipe brasileira na Copa Da-vis, está fora da etapa do Rio de Janeiroda II Copa Bradesco de Tênis,.que come-ça na próxima segunda-feira, no CountryClube, Hocevar está sem jogar há trêsmeses por uma contusão, e mesmo játendo voltado a treinar, não foi autoriza-do por seu médico a competir. A ausên-cia das quadras fez o tenista gaúchoperder mais de 100 posições no ranking, epor isso ele garante sua presença nas duasúltimas etapas da Copa Bradesco, emPorto Alegre e São Paulo.

Neco vai ao Mundialcom "MC Wellington

Nelson Pessoa Filho escolheu MoetChandon Wellington como sua montariapara o Campeonato Mundial de Saltos,de 9 a 13 de julho, em Aachen, naAlemanha Ocidental, e com isso ficarampraticamente definidos os conjuntos querepresentarão o Brasil na competição.

Além de Neco, a Confederação Bra-sileira de Hipismo escolheu João Aragão,.com Aslam; Luiz Felipe de Azevedo, comMiss Globo, e Jorge Carneiro, com Testa-rudo. Um quinto cavaleiro poderá sair ounão das observações que o diretor/técnicoda CBH, Hélio Pessoa, vai fazer nosconcursos nacionais Pão de Açúcar, de 14a 16 de março, em São Paulo; Xerox doBrasil, de 21 a 23, no Rio; e Cepel, de 28a 30, em Belo Horizonte.

A decisão da CBH de formar a equi-pe sem a realização de qualquer seletivafoi duramente criticada pelo presidenteda Federação Hípica de Minas Gerais,Marcos Valle Mendes, que a considerouinjusta e desestimuladora para os demaiscavaleiros do país. O dirigente questip-

Brasil goleia —A equipebrasileira de pólo aquático,atual campeã, estreou noXXIV Sul-Americano,disputado na piscina olím-

Sica do Estádio Nacional de Santiago

o Chile, com uma goleada de 20 a 1sobre a do uruguaio, confirmando suacondição de favorita ao título. O arti-Iheiro do jogo foi Borjes, com seis gols,seguido por Solon, com 5, FredericoGomes e Eduardo Souto, com 3 eVergara, Sérgio Figueiredo e Mansser-di, com um. Na mesma rodada inaugu-ral, a Colômbia derrotou o peru por 25ai. Participam ainda do campeonato aArgentina e o Chile.

Ws,

nou-também por que a confederação nãoenvia quatro cavaleiros do país, que sejuntariam a Nelson Pessoa Filho e JoãoAragão, que já vivem na Europa.

A equipe anunciada, porém, seráconfirmada oficialmente hoje pelo CBH,que também já definiu um roteiro para aequipe brasileira. Como preparação parao Mundial, os brasileiros saltarão nosconcursos de Roma, de 29 de abril a 4 demaio; Wiesbaden, de 17 a 19 de maio, eFontainebleau, de 26 a 29 de junho. Apóso Mundial, ainda participarão do Derbyde Hamburgo, de 17 a 20 de julho.

PatrocínioCom uma prova festiva, às 16 horas, e

um coquetel, às 19 horas, na SociedadeHípica Brasileira, neste domingo, a ama-zona Claudia Itajahy Camarão vai assinarcontrato de patrocínio para a temporadacom a indústria de produtos químicosChemitec. Da prova participarão, entreoutros, Luiz Felipe de Azevedo, PauloStewart e.Ney Boghossian.

Volta ao mundo — Oiate suíço Ubs Switzerlandcontornou ontem, apósquatro meses e uma sema-na no mar, o Cabo Horn e

entrou no Oceano Atlântico liderando,pouco à frente de outras três embarca-ções, a regata Whitbread, uma das maisdifíceis competições náuticas do mun-do, disputada ao longo, de 52 mil quilo-metros pelos Oceanos Índico, Pacífico eAtlântico. A prova teve início em Ports-mouth, Inglaterra, e agora os 16 barcosque participam da competição — ape-nas um abandonou — se dirigem paraPunta dei Este, Uruguai, onde termina-rá a terceira etapa.

II

Sobre RodaswUàf.

¦ftííW.*'

Compre por 599 o quecusta 844: Fôr mula 1.

lodo;, us dias no Caderno B.

Restam pouquíssimos in-gressos na arquibancada co-berta para a corrida.

Ainda assim, como a Itai-pava é do cacete, reservou oseu ingresso no setor A, quedá direito à corrida e a doistreinos por apenas Cz$ 599,podendo pagar com o CartãoNacional, quando no Auto-dromo, custa Cz$ 844 à vista.

E você ainda ganha umboné Fórmula I da Shell.

Anote os endereços dosPostos Itaipava Shell: SãoClemente. 307, esquina comRua da Matriz. Tel.: 246-8601.

Voluntários da Pátria, 157,esquina com 19 de Fevereiro.Tel.: 226-3475. Vieira Souto,124, ao lado do Barril 1800.Tel: 287-0418. Jardim Botâni-co. 568, em frente ao Hospi- ztal da Lagoa Tel 266 5964 ~

Postos Itaipava

Gugelmin na F-3000com a John Player

NÃO foi possível, a Ayrton Senna, colocar

o amigo Maurício Gugelmin como compa-nheiro, na Lotus, já para esta temporada. Massua influência, bastante forte, sobre a equipepossibilitou um importante reforço financeiro aGugelmin, para correr na agora internacionalFórmula 3000, que terá inclusive duas provasno Brasil este ano (Goiânia e São Paulo).-Gugelmin renovou contrato ontem com a West';;Surrey, pela qual foi campeão inglês de Fórmu-;^la-3 ano passado, e correrá com um March 86B Cosworth, preto e dourado, que além deseus tradicionais patrocinadores — Perdigão eLabra — ostentará também um nome já muitofamiliar no Brasil, graças a Senna: o da JohnPlayer Special.

Além da West Surrey, Maurício tinhaoferta de outras duas equipes: a Onyx, quecorrerá com três carros, e a Ralt. A decisão dot;:piloto brasileiro pendeu para a West por três"motivos: 1 — o perfeito entendimento com omanager, o neozelandês Dick Bennetts, aquem Maurício deu o título da F-3 ano passa-do; 2 — o fato de ser o único piloto da West,,um ganho considerável em atendimento porparte da equipe; e o patrocínio da John Player:

— Seria incompatível correr pela Onyx,patrocinada pela Marlboro, sendo eu da JohnPlayer.

O carro será apresentado no final dapróxima semana e enquanto isso Maurício sededica aos treinamentos físicos, pois as provas,de F-3000 duram uma hora e 15 minutos,',enquanto a F-3 dura no máximo 25 minutos.

Outro brasileiro que poderá aparecer nu-ma das provas de Fórmula 3.000 é o paulistaMaurizio Sala. Embora com temporada garan-tida na F-3, com Ralt Rt30/86, de motorHonda, do team de Eddie Jordan, Sala espera .poder correr também pelo menos uma provade F-3000, num March da mesma equipe pelaqual competirá em F-3.

A F-3000 foi criada em substituição à «Fórmula-2, sem muitos atrativos. Os carrosusam motor Ford Cosworth DFV, utilizados naF-l antes da entrada do turbo nas pistas, com480 HP de potência e 540 quilos de peso. Por.determinação do regulamento, no entanto, osmotores dispõem de um limitador de rotações,o que impede regimes acima de 9000 RPM.Todos os carros utilizam pneus Avon.

O Campeonato terá 14 etapas, em oitopaíses, as duas últimas no Brasil: 9 de novem-bro, em Interlagos, e 16 de novembro, em!Goiânia. A abertura será a 13 de abril, emSilverstone.

soe

CONTA-GIROS —Mihaly Hidasy. do Rio MotorRacing e representante do Brasil na reunião destasemana entre diretores de GP de F-l de todo o mundo,estará regressando hoje. com possíveis novidades. Já se.poderá então saber da possibilidade de ser adotado,para a próxima temporada (1987). um novo sistema delargada, que resultaria em economia paia as equipes ejá tem o apoio do grupo legalista, liderado pela Ferrari.De acordo com a proposta, haveria só um dia de"tomada de tempo, o sábado, em duas sessões, uma pelamanhã e outra à tarde, ficando reservada a sexta-feirapara ajustes dos carros. + + + O presidente da CBA.Joaquim Melo. vai a Brasília na próxima quarta-feira'acertar com o presidente do Conselho Nacional de^Petróleo, general França Muniz. a liberação da cotasuplementar de gasolina para o GP do Brasil. Essa cotadestina-se às equipes menores, que não trazem seu"combustível. Também estará na pauta a liberação doálcool para as corridas, entre elas a de abertura doBrasileiro de Marcas, dia 23 de março, como preliminar,do GP do F-l + + + A prova de abertura do Campeo-nato de Marcas poderá ter umgrid com 30 carros, desdeque Bernie Ecclestone concorde em baixar a taxa quepediu para a inscrição de cada carro: cerca de I mildólares (CzS 14 mil), -r + + O Automóvel Clube doBrasil está vendendo, para O GP dp Brasil, um ingressoespecial: a tribuna K. montada ho final do retão e inícioda Curva do S. onde geralmente acontecem os momen-tos mais emocionantes da corrida. É coberta e o preço.CzS 420. está abaixo dos oferecidos pela FOCA parasuas arquibancadas cobertas. Contatos pelo telefone262-7433.

i;i'

Ml

LUBRAX4ELUBRAX ÁLCOOL

NOSSOSMELHORES

ÓLEOSSOBRE

RODAS.

¦'Wi¦¦ iOtii::.'b«v

aotl"-uri

Page 33: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Esportes sexta-feira, 7/3/S6 ? Io caderno ? 31Foto de Almir Veiga

^¦U\*'- mmm^mm^g^Mm^m^ Hi 1 1 II lllSk™/ Pll -.«iS: B Hsüfo ..M»!,^.:.^,. ... .. .....j.,\J jflPPVfl * - -JPK. Ii '¦¦»iilMÉ#iS^^

Bola Dividida

WÈ-ysfmys/sss-4s defesas sóbrias, os reflexos apurados e a simplicidade de Carlos conquistaram a

Sobriedade e segurança no gol

preferência do técnico Telê Santana

Carlos conquista a posição com trabalho. Belo Horizonte — 0 goleiro titular da Sele-

ção Brasileira para os primeiros jogos, pelo quese tem visto nos treinamentos, tem o apelidoterminado em ão. A resposta parece fácil, masquem pensou cm Leão se enganou. Trata-scdeCarlão, como é conhecido entre os eompanhei-ros e amigos o goleiro do Coríntians. Dos quatroque disputam a posição, ele é o que menosaparece. Não tem a "presença" de Leão e nem aagilidade de Paulo Vítor e Gilmar. Mas é quemtem treinado melhor e mostrado mais sobrieda-de e segurança nos coletivos.

— Quero ser titular sim. E acho que todosòs que estão aqui disputando comigo deveriampensar assim. Luto para jogar e náo para evitaro corte.

Mudou o Carlos? Ele diz que amadureceu,mas também mudou. Afinal, nâo é o mesmoCarlos que em 78 se conformava cm ser ó.permanente segundo de Leão c em 82 nuncareclamou de ser a última opção entre ValdirPeres e Paulo Sérgio. Com Evaristo seria reser-va de Paulo Vítor. Foi só Telê voltar para quefosse efetivado nas eliminatórias c, pela primei-ra vez desde que freqüenta a Seleção (1977, comCláudio Coutinho), mostra competência paraser titular da posiçáo.

Nos primeiros dias dc treinamento ele pare-cia sentir a concorrência de Leão e se mantinhadiscreto. Quando os coletivos começaram, elemostrou que, pelo menos em campo, a situação

seria outra. Hoje, duas semanas de treino dc-pois, ninguém tem dúvidas: É o que está melhorentre os quatro. O que faz de Carlos o prefe-rido?

— Eu melhorei cm todos os aspectos, com avivência e os treinamentos, fui ganhando maisconfiança e desenvolvendo os reflexos, procurocada vez jogar com mais simplicidade, semacrobacias e vôos espetaculares. Quanto menosenfeitamos mais ganhamos em eficiências.

De fato, Carlos é o goleiro que menos salta.Quando é necessário, claro que não hesita em seatirar para o lado (melhor para a direita do quepara a esquerda) em busca da bola. Nas saídasde gol também c o melhor, igualmente nas bolas

altas. Só perde para os demais na distribuição dojogo. Leão, Paulo Vítor e Gilmar são maisrápidos.

Carlos Roberto Gallo, 31 anos, l,88m e81 kg, paulista de Vinhedo (onde ainda mora),começou na Ponte Preta. Atuando em Campi-nas, foi a duas copas. Depois que se transferiupara o Coríntians, em 84, cresceu de vez e,enfim, conseguiu manter a regularidade. E é tãoregular que nunca recebe nota 10 da imprensa,mas raramente leva menos dc sete. Nesses trêspontos entre o bom e o excelente tem se situadocom competência, merecendo hoje, sem contes-tação, a preferência de Telê e da torcida.

Careca, ex-titular ameaçado de corteBelo Horizonte — Fã do velho palhaço

Carequinha quando menino, o qúe lhevaleu o eterno apelido de Careca, o cabelu-do centroavante tem cada vez menos moti-vos para rir. De titular certo da SeleçãoBrasileira, por suas exibições no ano passa-do' no São Paulo, passou a uma incômodareserva, e o que é pior, tem até possibilida-de de estar entre os sete cortados por Telêantes do embarque para o México, caso nãorecupere seu futebol.

Repetindo o que sempre acontecia comAdemir da Guia, Dirceu Lopes, Renato ePita — craques reconhecidos em seus clu-bes, mas que se transformaram em jogado-res acanhados è comuns na Seleção —Careca tem chamado a atenção da Çomis-são Técnica, torcedores, e repórteres pelobaixo rendimento apresentado, em contras-te com seu rival Casagrande, que cresce deprodução a cada dia e já garantiu pratica-mente a posição.

Acostumado às tabelinhas em velocida-de, aos chutes certeiros e às desconcertantes

bicicletas no Guarani — time em que foilançado profissionalmente com 16 anos — eno São Paulo, Careca tem se tornado co-nhecido na Seleção pelo mau desempenhofísico e técnico. Parece que o fantasma docorte, às vésperas da Copa do Mundo de1982, com uma distensão, continua rondan-do o centroavante, que não consegueacertar.

Disputando com Éder a condição de. pior preparo físico da Seleção, Careca fez opior tempo nos piques de 300 metros orien-tados anteontem por Gilberto Tim, com 58segundos. Nos coletivos só tem se destacadona arte de perder gols fáceis. O torcedormenos atento pode até pensar que os quatrogóls marcados por Careca nos cinco coleti-vos realizados significam uma boa média.Mas, mostrando precipitação e má ponta-ria, o centroavante tem errado muito maisdo que acertado.

Careca procura demonstrar otimismo eacredita que falta apenas corrigir algunsdefeitos que vem apresentando na marca-

ção para ficar no ponto e brigar novamentepela camisa nove da Seleção Brasileira.

— Acho que estou num nível de razoa-vel para bom — afirma Careca, bastantesuado, ao sair de uma sessão reforçada demusculação comandada por Gilberto Tim.Operado nos meniscos do joelho esquerdoem 1979, careca está incluído na relação dosconvocados que não podem prescindir dosexercícios para reforço de musculação. Telêo tem criticado constantemente, juntamen-te com Éder pela omissão na marcação.

Antônio de Oliveira Filho, 25 anos, foiconvocado pela primeira vez em 1982 para aCopa do Mundo da Espanha, mas pelaprimeira vez demonstrou que a sorte nãoestava do seu lado e foi cortado dias antesda estréia contra a URSS. De lá para cá,nunca se firmou, embora tenha realizado 24jogos e feito cerca de 10 gols. Considera quesua melhor fase na Seleção foi em 1983 sobo comando de Carlos Alberto Parreira,quando em cinco jogos fez sete gols.

— Nos clubes temos um tempo muitomaior para nos entrosar e por isto as boasexibições saem mais facilmente — explicaCareca, que não da ouvidos aos comenta-rios de que "falta espírito de Seleção".

Preocupado também com a falta decontrato — "isto sempre preocupa" —Careca enfatiza que há "muito chão aindapara percorrermos até a gente chegar àCopa e tempo suficinete para chegar aotime titular". Demonstrando confiança emseu futebol, Careca espera ser lançado nosamistosos contra Alemanha e Hungria para"pegar ritmo de jogo".

Menos brincalhão e descontraído doque Casagrande, o centroavante tem semostrado um jogador tímido e inibido den-tro e fora de campo. Sua situação naSeleção pode ser resumida no comentáriode um torcedor, que assistia um dos coleti-vos da Toca da Raposa: "agora só falta oCareca se contundir e o Telê chamar oRoberto Dinamite, como em 1982".

Os solteiros doVasco antecipamá concentração

Os cinco titulares solteiros do Vasco —Mazinho, Lira, Romário, Mauricinho ePaulo Roberto — anteciparam o regime deconcentração para o clássico de domingo,com o Bangu. Enquanto os jogadorescasados seguem para a concentração ama-nhãViapós a recreação, os solteiros jáestarão reunidos depois do coletivo deJioje. O objetivo é um só: derrotar oBangu.

O técnico Antônio Lopes achou a idéiaj— que partiu dos próprios jogadores —ptima e elogiou o grupo, esperando que oesforço seja recompensado domingo, noMaracanã, com uma brilhante vitória sobreo Bangu, se possível com gols de Roberto eRomário, artilheiros do campeonato, am-bos com seis gols.~ O apoiador Vítor ainda está sem con-.trato, mas Lopes conversou ontem com ojogador e ficou tranqüilo: ele vai enfrentaro* Bangu porque deve acertar hoje. JáRoberto foi cercado pelos repórteres eadmitiu ter um "fio de esperança" de serconvocado para a Seleção, principalmentedepois dos rumores de que Careca serácortado.

i — Sou profissional e se for chamadoestarei lá. Acho difícil que isso venhaacontecer porque Telê é um treinador'radical na sua forma de trabalhar. Por^enquanto, prefiro marcar meus gols aquimo Vasco.

E é com gols de Roberto que o torce-'(dor pretende comemorar a vitória sobre o

,Bangu. Roberto espera que a defesa doBangu tenha comportamento normal e eleapossa, finalmente, fazer um gol em Gil-'mar, o que até hoje foi impossível. Quanto•du duelo com o zagueiro Márcio, Roberto;acha que será o mais leal possível:— Márcio é um ótimo jogador. Tem;técnica e já esteve na Seleção. Acho queiele vai jogar na bola, justamente porquetem categoria.

Foto de Chiquito ChavesM8ÊÊÊÊIÊÈIÊÈIIÊM

^m^4^mi^^•¦*-* '^fÊÊÊk

y*-~r~+ i.>^^^"**^'^Flamengo

¦ Quando Zico chegar ao Flamengo, nasegunda-feira, será examinado pelos médicosGiuseppe Taranto e Antero da Silva. Emseguida, após analisar o diagnóstico do médicoda Seleção, Neilor Lasmar, os dois darão oparecer sobre o problema do jogador. Oprimeiro a saber do resultado será o presidenteGeorge Helal.

Entre a tristeza da situação de Zico, otécnico Lazaroni continua preparando o timepara o jogo de domingo com o Mesquita.Ontem, depois de exaustivo treino tático, emque o treinador procurou aperfeiçoar os cruza-mentos e as complementações dos atacantes,todos estavam otimista quanto a mais umresultado positivo. Apenas Bebeto,. com doresmusculares, continua entregue ao departa-mento médico. O doutor Giuseppe Taranto,entretanto, disse que ele jogará.

FluminenseRicardo não melhorou da contusão no

tornozelo e dificilmente terá condições dejogar domingo com o Campo Grande, nasLaranjeiras. Nelsinho testou ontem à tarde nominicoletivo uma nova formação para a defe-sa, com Renato improvisado na lateral-direita,Viça e Torres no centro e Eduardo, capitão daequipe de juniores na Taça São Paulo e queagora é profissional, na lateral-esquerda.

Se existem muitos problemas na defesa, noataque, em compensação, uma boa notícia:Washington renovou por um ano seu contrato.Assis conversou com o presidente Schwartz etambém deve acertar. O vice-presidente Antô-nio Castro Gil confirmou que o clube vai fixaro preço do passe de Delei em Cz$ 5 milhões.Leomir será operado no sábado.

s« ...s?M^^ Y~% pRomário, por conta própria, decidiu ficar ligado só à bola IjOtatOSLO

Bangu não liga a provocaçõesEm Bangu existe uma total descontra-

cão dos jogadores para a partida de domin-go com o Vasco, que,vale a liderança daTaça Guanabara. Nem as seguidas provo-cações do dirigente Eurico Miranda e dotécnico Antônio Lopes parecem ter abala-do esta tranqüilidade. Apenas Oliveira,que foi classificado de violento pelo técnicodo Vasco, respondeu: — Domingo eu vouatropelar a língua daquele falador.

Moisés, que passou o dia em SâoPaulo, contratando o centroavante Ricar-

do, chegou à noite e explicou que a nego-ciaçâo foi concluída de maneira satisfa-tória.

— Ricardo já é jogador do Bangu.Hoje deve assinar o contraio. Vamos sentirno coletivo a sua forma física e técnica.Quanto ao seu aproveitamento no jogo dedomingo, acho que não será possível. Ojogador precisa de um mínimo de tempopara unia aclimatação aos seus novos com-panheiros.

O técnico" Carbone confirmou que vaifazer alterações no time do Botafogo para ojogo de domingo com o Americano. Berg eAdemir, que estão sem contrato, náo devemjogar. No lugar de Berg, o técnico deve escalarEdson. Demétrio pode ser o cabeça-dc-áre'ana vaga de Ademir.

O ponta-direila Helinho — ainda fora deforma física ideal — vai fazer treinamentos àparte. Idevaldo deve ocupar a sua posiçáo nopróximo jogo. No coletivo de hoje à tarde, emMarechal Hermes, o técnico Carbone vai con-firmar estas alterações c analisai' 0 rendimentodo time. O dirigente Aurito Ferreira confir-mou a contratação dos reforços para o timeainda na Taça Guanabara.

DEPOIS de muita física e muita bola,

Telê Santana deve definir hoje o timeque enfrentará a Alemanha, na próximaquarta-feira, dia 12, no primeiro teste paravaler da Seleção Brasileira. O time, pelojeito, já está praticamente delineado. Tudoindica que será o mesmo desses últimostreinos, com as novidades de Dida no lugarde Branco, Casagrande em vez de Careca,Sidney substituindo Éder e Müller na vagadeixada pela contusão de Zico.

Nas outras posições, os titulares jáesperados. Carlos no gol, Leandro, Oscar,Mozer e Dida compondo a linha dc zaguei-ros, Falcão, que melhorou, Sócrates, queainda vai melhorar, e Müller, no meio-campo, e o ataque com Marinho, Casagran-de e Sidney. Será a Seleção que dia 12, emFrankfurt, se baterá com os alemães e, dia16, com a Hungria.

O confronto com o futebol europeu ésempre interessante. Ainda mais contraduas escolas diferentes como são a alemã e ahúngara. A primeira, mais dura, baseada naforça física; a outra, mais técnica, de joga-dores tradicionalmente talentosos. A Sele-ção, a meu ver, só terá a lucrar. Nesses doisamistosos, Telê Santana poderá fazer me-lhores observações do que em todos essestreinos da Toca, quando goleou os meninosdo Cruzeiro e ficou com uma impressão deacerto que, na realidade, pode não existir.

Só depois desses testes na Europa é queTelê terá uma idéia mais segura sobre aformação e o esquema a ser adotado. Atéagora ele tem optado pela base de 82, ou daseliminatórias do ano passado, mas a contu-são dc Zico pode mudar seus planos. Telêvem mantendo Falcão e Sócrates comotitulares. Não há dúvida de que Falcãoganhou a posição nos treinos de Belo Hori-zonte. De um início um tanto vacilante,firmou-se para acabar dominando o setor.Sócrates, nó entanto, ainda não readquiriumetade de seu potencial técnico. Mesmoassim, Telê continua apostando no seu ta-lento. Jf pode estar certo.

Os amistosos contra a Alemanha e aHungria talvez venham reforçar seu pontode vista. Mas é possível, também, que levemo treinador a outros caminhos. Neste caso,Falcão, confirmando sua forma, continua-ria, mas Alemão, destaque em todos ostreinos, entraria para, junto com Müller,fazer baixar a média dc idade da Seleção.Até que chegue Cerezo e mostre que o lugaré dele.

O resto do time teve escalação natural.Carlos está absoluto no gol, Leandro étitular indiscutível, bem como Oscar. JáMozer vai mais tarde duelar com Edinho,enquanto Dida e Branco terão de ceder olugar para Júnior.

Os amistosos ajudarão ainda a se teruma idéia do comportamento dos extremas,Marinho e Sidnei. A rígida marcação euro-péia dirá se ao time interessa mais jogadoresariscos e dribladores, como esses titulares,ou se não seria melhor rpmpedores de bomfísico, como Renato e Éder. No centro doataque, Casagrande ou Careca dá no mes-mo. No momento, Casagrande anda sedestacando, mais solto e com melhor visãode gol. Careca continua dando razão aosque dizem ser ele melhor jogando no SãoPaulo. O que não impede, porém, que elemesmo se encarregue de contrariar essaopinião.

Do ponto de vista tático pelo que seobserva, a Seleção vai precisar de um joga-dor que complete ou colabore com o traba-lho do meio-campo. Discípulo de ZezéMoreira, Telê tem reclamado dos pontasque não voltam para dar uma mãozinha alipelo meio. Nenhum dos quatro extremas naverdade é muito chegado a esse estilo.

E aí é que começa a piscar a velha estrelade Dirceu aue, desde 1974, portanto há 12anos, o ajuda a ganhar sempre uma vaga naSeleção Brasileira. Assim, não tendo umponta que volte, se Dirceu nos treinos mos-trar a forma que costuma descrever nasmensagens que, semanalmente, envia pelocorreio a Telê, não tenhamos dúvida de queserá o mais sério candidato a ficar com acamisa 11 da extrema-esquerda (sim, porquena direita Telê nunca mais o escala).

Essas são as previsões que podem serfeitas sobre o futuro da Seleção Brasileira.Os dois amistosos serão, como se viu, im-

Eortantíssimos. Ainda mais porque, nesta

agunça total em que anda a CBF, nem sesabe quais os adversários que a Seleção terános jogos por esse interior.

Vamos, portanto, aguardar os jogosdos dias 12 e 16 e, enquanto eles nãochegam, continuarmos a discutir o pacotãoeconômico, cada um com sua maquininhana mão calculando quanto lhe surrupiaramdo salário para pagar as bobagens queoutros fizeram em todos esses anos.

Sábado, Dia Internacional da Mulher,Elza Soares será homenageada num grandeespetáculo no Circo Voador, atualmente naGávea, ao lado da Marquês de São Vicente.Ela merece. ;

¦ ••Histórias: Nos velhos tempos do Botafo- jgo, era dia de treino e um amigo apareceu;com um candidato a craque. Pedia minhainterferência para que ele pudesse fazeruma experiência.

Qual a posição dele?Lateral esquerdo.

Expliquei, então, ao amigo e seu apa-drinhado que era melhor ir a outro clube.Lateral esquerdo, no Botafogo, tinha demarcar o Garrincha e aí se daria mal, seriafatalmente reprovado.

O amigo, porém, insistiu e para mesensibilizar usou do argumento de que orapaz estava em dificuldades e era filho deum comunista, bravo lutador de uma célulade estivadores.

Usei então da dialética:Mas contra o Garrincha não adianta

nada disso Se nem Marx nemEngel nemLenine seriam capazes de marcá-lo, quantomais um simples comuna de base.

Sandro Moreyra

Page 34: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Belo Horizonte/Fotos de Ari Gomea

* *« A'-** .7: if ZlmSÊ

7::;::,v::.,:\:-:::::x':^%A::-:7:7í:.7::;:^MJj^^í),;- ¦ -¦':

•i

Chateado com a possibilidade de nova operação, que pode até significar o fim de sua carreira, Ziconão saiu da Toca ontem, recusando-se a comentar sua situação, que foi analisada por Telê e o

médico Neilor Lasmar (foto menor), com auxüio de uma seqüência de fotos, do momento elacontusão, publicadas pelo JB

Nova artroscopia pode tirarZico definitivamente da Copa

Cláudio Arreguy eFernando Lacerda

Belo Horizonte — Os funcionários daalfândega do México talvez não possamcarimbar o passaporte de Zico. Tudo porcausa do seu problemático joelho, queteima em permanecer inchado, dolorido,com derrames e, o que é pior, ameaçadode nova artroscopia. Se isso ocorrer,infelizmente, não haverá mais dúvidas:Zico não jogará a Copa do Mundo.

Um rosto sorridente surgiu na janelado departamento médico da Toca daRaposa ontem cedo. Era Zico, que sentiamenos doreá e dormira melhor. Real-mente, ele aparentava maior tranqüilida-de. Telê, não. O técnico se transformoudepois que o médico Neilor Lasmar olevou para um canto e o colocou a par detudo o que envolve a contusão do joga-dor. O que teria sido dito na conversa?

— 0 mesmo que disse à comissãotécnjca, ao próprio Zico e ao departa-mento médico do Flamengo: existe sus-peita de uma lesão meniscal interna e aúnica maneira de verificarmos com exati-dão será através de nova artroscopia.Mas preferimos aguardar por três sema-nas, por vários motivos. Há a possibilida-de de que tal lesão, se houver, se cica tri-ze, o que demora cerca de 20 dias. Outraartroscopia seria uma grande" agressão aum joelho operado recentemente. De-pois desse prazo, faremos novo exame e,se ele melhorar, será submetido aos tes-tes de campo. S,o então saberemos seZico realmente está bem. Se não, aartroscopia será necessária e, possivel-

. mente, a correção cirúrgica. Pelo poucotempo que teria para se recuperar, suas,chances de ir à Copa seriam mínimas —admitiu Neilor Lasmar, obrigado a repe-

Otávio garantepagamento detoda despesa

Lamentando a falta dc sorte de Zico, queconsidera um dos maiores jogadores do mun-do, Otávio Pinto Guimarães disse ontem ànoite que a CBF vai pagar todas as despesas

.para a sua recuperação, até mesmo se ele tiverde ser operado, o que acredita não sejanecessário.

— Sou um homem de muita fé. Estousempre com um crucifixo a me amparar. Estoutorcendo para que o Zico esteja bom paradisputar a Copa do Mundo, pois ele é muitoimportante para nossa Seleção. Vamos lhe dartpdo apoio nesta fase de tratamento no joelho,a fim de que possa melhorar o mais rápidopossível — explicou Otávio.

O presidente da CBF tem trabalhado mui-..tas horas para tentar resolver os problemas daentidade. Pelo que se observa, está havendo

. dois grupos dentro da CBF, o de Otávio e o deNabi. Por mais que eles procurem dizer que

, estão unidos, a verdade é que cada cargo é.discutido para se ver quem consegue impor oseu escolhido^ Até hoje ainda não foi definidoo nome do Secretário Geral por falta deacordo. Otávio prefere Mozar di Giorgio eNabi quer impor o paulista Chiamela. ComoOtávio diz que está se recuperando muito bemfiB sua doença, acredita que vai vencer todas asdisputas daqui para frente.

A respeito dos amistosos da Seleção doBrasil, Otávio confirmou que a programaçãosomente será definida depois da conversa queterá amanhã com os presidentes de Confedera-ções do Peru, Colômbia e Chile, durante asdiscussões sobre a eleição da-ConfederaçãoSul-Americana. O único jogo praticamente¦"írto é o de 9 de abril, contra a Alemanha

tntal, em Goiás ou Pernambuco.

tir essas explicações pelo menos umas 30vezes.

O médico lembrou que Zico já teveuma lesão no menisco externo (foi infor-mado disso pelo Flamengo), que cicatri-zou por se ter localizado em zona perifé-

rica, ou seja, em região vascularizada. Seo atual problema for em área não vascu-larizada (não periférica), a operação seránecessária. Neilor garantiu que a carreira1de Zico não está ameaçada, e sim suapresença na Copa do Mundo. Até segun-

As lesõesNo dia 20 de outubro de 1985, Zico foi

operado no Hospital Israelita. Na cirurgia,o médico Abrahão Fiszman, através depontos, regenerou o tendão rotuliano e oligamento cruzado anterior do joelho es-querdo do jogador, lesionados devido àentrada do zagueiro Márcio, do Bangu.

O tendão rotuliano faz parte do apare-lho extensor do joelho. O ligamento cruza-do anterior é um estabilizador do joelho.Sem ele, o joelho fica como uma engrena-gem sem um dente. Com folga, ficando ojogador sujeito a freqüentes torções. Paracompensar os problemas com a falta destetendão e deste ligamento, Zico é obrigado atrabalhar diariamente a musculatura da co-xa, que faz parte do aparelho estabilizadorextrínseco.

Com a nova torção, Zico talvez tenhaque ser novamente operado. Desta vez, o

:ASv ^\A^S- Menisco^N^ As. ^*s_: ^v Lateral

Menisco Mediai *J ]7jj I

llll li 1-3menisco mediai (ou interno) é que foiafetado. Tendo que extrair o menisco inter-no, que também funciona como estabiliza-dor, siia carreira corre sério risco. Istoporque, em vez de um dente perdito naengrenagem, o jogador terá perdido dois.

A Artroscopia — O aparelho de artrosco-pia serve para dar o diagnóstico e, em seguida,se preciso, fazer a extração da cartilagem afeta-da. Se Zico precisar fazer a artroscopia, ela seráfeita da seguinte maneira: um tubo, com umacâmera, é enfiado no joelho do jogador edetectará o local exato da lesão. Feito isso, econstatada a necessidade da artroscopia cirúrgi-ca, outro tubo será inserido na articulação paraque o menisco, ou parte dele, seja extraído.Como não há o tradicional corte, ó traumatismoé menor e arecuperação do atleta é mais rápida.

Nas cobranças de faltauma preocupação a maisOs batedores de faltas da Seleção

Brasileira terão de se aprimorar muitoaté a Copa do México. Foi o que ficouevidente, após o longo treinamento co-mandado na tarde de ontem por Telê, naToca da Raposa. Normalmente habilido-sos nas_cobranças a curta e média distân-cias, Eder, Sócrates, Falcão, Mozer,Muller e Marinho mostraram que a mápontaria é um problema grave na seleçãoe que ainda dará muitas dores de cabeçaao técnico.

Os goleiros Gilmar, Paulo Vítor eLeão (Carlos treinou do outro lado docampo, com os zagueiros) se divertirammais do que treinaram com as cobrançasdos companheiros, que raramente iam nadireção do gol. Bolas em curva, bolassem curva; com efeito ou sem efeito; compé direito ou pé esquerdo; com muitaforça. Nada adiantava. Quase todas pas-savam longe da baliza, para desesperodos chutadores e, especialmente, de Te-lê, que pacientemente tentava corrigir.

Foram dezenas de tentativas e pou-quíssimos acertos. Mozer, o menos ruimdè todos, marcou três gols; Muller eMarinho dois cada e Éder fez um. Falcãoe Sócrates desistiram mais cedo, quandoviram que não conseguiam fazer a bolanem passar perto. Pacientemente Telêmostrava a cada um dos chutadores comodeveria pegar na bola.

Mais embaixo, Éder.Olha a curva, Marinho.

Mas os resultados pouco compensa-vam. Se os goleiros tivessem apostado umrefrigerante para cada bola isolada, fatal-mente ficariam com as barrigas inchadas.Marinho e' Éder disputavam corpo acorpo para ver quem mais acertaria a

barreira fixa, colocada para auxiliar otreinamento. Marinho ganhou apertado.Sentado no chão, próximo à área, Ale-mão observava seus companheiros, possi-velmente imaginando que poderia fazermelhor.

Além das batidas diretas, as cobran-ças ensaiadas foram tentadas exaustiva-mente, quase sempre pela' meia-esquerda. Falcão se encarregava de ini-ciar a jogada, tocando para Sócrates,colocado à direita da barreira. Sócratesdava o passe para a entrada do ponta-esquerda (Éder e Sidnei revezaram-se)que, por sua vez, procurava a finalizaçãoou, então, o cruzamento para o meio,onde Casagrande, Marinho e Muller ten-tavam completar o lance. Nos chutesdiretos a mesma má pontaria esteve pre-sente; nos cruzamentos para o meio daárea o aproveitamento foi melhor.

Também as batidas de faltas daslaterais do campo foram ensaiadas —contrariando os que afirmam que Telênão gosta de. treinos táticos e de ensaiarjogadas. Éder, Sidnei e Branco (da es-querda) e Éder, Sidnei e Marinho (dadireita) cruzavam para a área, onde titu-lares e reservas, alternadamente, tenta-vam o gol. Muller, Sócrates, Casagrandee Mozer, para os titulares, e Silas, Care-ca, Júlio César e Renato, pelos reservas.Além da má pontaria, o treino serviupara mostrar que a preocupação maior deTelê já não é mais a marcação da saída debola adversária (motivo do treino táticode quinta-feira passada), mas a conclusãodas jogadas ofensivas, que começam aacontecer. Pelo visto, vai ter muito tra-balho.

Mais Seleção na página 31

da-feira, Zico continua as aplicações dege)o. A partir desse dia, fará exercíciosleves com a perna, para manter a tonici-'dade.

Uma ressalva feita pelo médico: hásintomas que dão a impressão de lesãodos meniscos. -

Um pinçamento da membramasinovial — disse Neilor.

Membrana sinovial (Novo Di-cionário da Língua Portuguesa, Au-rélio Buarque de Holanda) é umaespécie de saco que forra as cavi-dades articulares, envolve os ten-does e se interpõe entre a pele ecertas saliências ósseas. A sinóviaé o humor viscoso das articula-ções, que lhes facilita o desloca-mento, segregado justamente pelamembrana sinovial.

Um dos sintomas da lesão demeniscos é o pinçamento (aperto)da membrana sinovial que envolvea articulação do joelho.

O presidente do Flamengo,George Helal, passou a tarde on-tem na Toca da Raposa, em com-panhia de Zico, e ouviu detalhada-mente do médico Neilor Lasmartudo o que diz respeito à contusãodo jogador. Muito amigo de Zico,Helal se emocionou muito quandoo encontrou.

Depois, foi ao campo de treinoscumprimentar Telê, Sócrates e Mo-zer, este último com dois beijinhos.Helal se disse tranqüilo com o rela-to de Neilor e acha natural que omédico mantenha Zico na Toca atédomingo, pois o jogador está aserviço da seleção. Garantiu terconfiança na recuperação de Zico,sem necessidade de cirurgia.

zf\ ,aAa.H;::Íí

Telê não chamamais ninguém seZico for cortado

Embora venha jogando muito bem noFlamengo, Bebeto não deve ter muitas espe-ranças de ser convocado para a Seleção Brasi-leira. Telê antecipou ontem que não pretendeconvocar substituto, caso Zico seja cortado.Dentro do próprio grupo há várias alternativaspara cobrir a ausência de Zico. A que maisentusiasma Telê,. no momento, é Muller, mui-to elogiado:

Zico tem mais experiência, chegouàquele estágio de, na área, escolher friamenteonde colocar a bola. Muller é mais de expio-são, tem força para encarar os zagueiros. Mastambém tem técnica suficiente para driblar e-invadir uma área em velocidade. Com o tem-po, chegará ao nível de Zico.

Telê lamenta muito o problema ocorridocom Zico de quem não gostaria de abrir mão.No próprio elogio a Muller ele mostra queainda prefere o "galinho",

quando diz que oatacante do São Paulo com o tempo atingirá onível do outro.

PROGRAMAÇÃODia 09: salda de Belo Horizonte,, às19h45min. Jantar no Galeão e embarquepara a Europa, às 23h30min.Dia 10: chegada a Frankfurt (hotel: Kur UndSport Hotel Feldberg, na localidade de BadSoden, a 15km de distância).Dia 11: treino.Dia 12: amistoso com a Alemanha.Dia 13: embarque para Budapeste, às12h15min (hora local) e chegada prevista às13h50min.Dias 14 e 15; treinos.Dia 16: amistoso com a Hungria.Dia 17: embarque à noite para o Brasil.Dia 18: chegada cedo ao Galeão. Dispensaimediata dos jogadores.Dia 21: apresentação às 12h na Toca daRaposa, para reinicio dos treinamentos.

João SaldanhaZico e OS 21

O Zico vai., o Zico não vai.. É o quèestá nas folhas. Não se trata evi-

dentemente da participação na excur-são. Isto é pacífico e digo que felizmen-te o Zico não vai. Refiro-me à Gopa, láem cima do morro. Penso que deveria-mos levar vinte e um e o Zico, nem queseja em banho-maria. Os jogadoresque desequilibram são raros no* futebolmundial de todos os tempos. Atual-mente podemos dizer, sem muito medode erro, que o Platini, MaradOna, Ru-menigge e Zico são estes caras.

Poderia ser incluído aí o Antogno-ne mas parece que anda mal. Não seiao certo. Mas o italiano é uma parada eaté que foi sorte ele não ter jogado noSarriá naquele dia da Copa da Espa-nha. Falcão também é da turma.

Alguns sempre dizem: "Sè o joga-dor não estiver cem por cento, nãoentra no meu time". Tudo bem, cadaum que escale o seu. Mas um jogadorque desequilibra deve sempre estar nasimediações. Tanto faz levar vinte e doisinteirinhos como vinte e um na maisperfeita forma e um que pode ser queseja, mas também pode ser que não. Éo caso de um Zico, por exemplo. O queele sentiu, ou a extensão, não sei, massei que o Zico se puder jogar, nem queseja uns vinte minutos, deve ficar naseleção. Lembram do Rummenigge naEspanha? Naquele jogo com a Françaele entrou cheio de esparadrapo e deatadura. Còchêira de elástico e ò dia-bo. Fora a famosa e invisível químicaalemã que também deve ter funciona-do. Pois ele ganhou da, França. E aAlemanha, com um time que saiu dalipara ser internado num hospital foi àfinal. O Hansi Miller e o outro quenem lembro o nome também saíram eterminaram aos pedaços. Não se tratade competição da Idade Média, maspor outro lado não se pode deixar deaproveitar um jogador que pode daralto rendimento, sem que isto importeem prejuízo maior. Aqui no Brasil, àsvezes nos apegamos muito a númerosou regras impostas por nós mesmos,mesmo que seja contra. Por quê?

VOCÊ VAIACOPA?

Se vai, visite o Consórcio União na AvenidaCopacabana, 945 e escolha a melhor maneira de

Itll^- comprar carros zero ou usados,2^. motos e caminhões.

mCONSÓRCIO UNIÃO

Matrii: Rua Buenos Aires, 111 - Tel.:221-5757 - Copacabana: Av. N. S? deCopacabana, 945-Tel: 235-133?-Ti-juca: Rua BarãodeMe5quita,238-Tel.:226-6980 - Nova Iguaçu: Rua OtávioTarquino, 173-Tel. 767-4890

¦^¦'¦¦'¦¦'¦Aiêi^^ÉL •^Hej S«W":¦':¦¦?:>-.

^V''SÍ'v:A:-'->-^^H| 3-S4. 'A-:-.

Page 35: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL Exemplar de Assinantç.

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 7 de março de 1986

Mercado dearte: explosãoa vista

Reynaldo Roels Jr.

COM

o congelamento geral dos pre-ços e o fim do ganho fácil com aespeculação financeira no Brasil,espera-se haver um grande boom

do mercado de arte no país. Não seria aprimeira vez que isto ocorre: o inicio dadécada de 70 experimentou situação seme-lhante. Agora, está sendo prevista umatransferência de capital para os ativos reais,como os imóveis, a Bolsa de Valores e a arte.Mesmo que a situação ainda não se tenhadefinido, diante do pouco tempo decorridodesde a decretação do pacote econômico nasexta-feira passada, a expectativa é grandeem torno da valorização das obras de arta.

De que maneira o pacote deverá afetar omercado de arte? Os artistas em geral estãoa favor do congelamento de preços. As gale-rias, que muitas vezes fixam os preços emdólar ou em ORTN's, segundo a vontade dosartistas, deverão consultá-los antes de to-mar qualquer atitude.

• Para Frederico Sève, proprietário daGaleria Ipenama, a situação do mercado dearte no Brasil deverá melhorar bastantediante das medidas adotadas.

O mercado está muito bom há algunsanos, lembra Frederico, pois há mais com-pradores do que vendedores, e há falta debons trabalhos no mercado. Agora que se vaipoder calcular o valor da moeda daqui háseis meses, por exemplo, haverá mais tran-qüilidade para vender. E os artistas, quefixam os preços no atelier, serão bobos senão os congelarem. Os reajustes que faziamantes eram ilusórios, pois apenas acompa-nhavam a inflação. Se a moeda é estável,não há porque aumentar.

Para Myriam, da Thomas Cohn, cadacaso é um caso, e sua galeria ainda nãodiscutiu o problema com os artistas.

Teremos que dar uma solução paracada um individualmente, diz ela. Se quise-rem congelar os preços, é melhor para eles. Éperfeitamente possível que isto seja feitosem prejuízo para ninguém, desde que asentradas e as saídas permaneçam igualmen-',í. cor?pl0das. Se não, vaí dar problema,como qualquer ouua atividaue.

Myriam não acredita em um boom nemem uma recessão, e diz que, em seus mais de20 anos no mercado de arte, nunca viu umasituação em que as artes fossem objeto deuma valorização além dos demais mercadostpelo menos em sua galeria.

O colecionador que nos procura não édo tipo que quer especular, que compra paraesperar o preço subir, mas sim porque gostade arte — completa Myriam.

Com a transferência dos investimentosfinanceiros para os ativos reais, o mercadode arte certamente será beneficiado, segun-do a opinião do presidente da AssociaçãoBrasileira de Artistas Plásticos, Valério Ro-drigues.

, — Ainda não pudemos avaliar exata-mente o que vai acontecer — diz ele. — O queestamos esperando é que esta transferência

movimente bastante o mercado, apesar deainda ser cedo para afirmar isto com toda asegurança. Embora a valorização mais espe-tacular tenda a ficar limitada aos grandesnomes, todo o mercado deverá ser beneficia-do na situação atual.

O economista Hélio Oliveira Portocarre-ro de Castro, diretor do Instituto de Econo-mistas do Rio de Janeiro, explica por que omercado de arte se toma uma alternativa deinvestimentos na presente situação.

O mercado de arte é da mesma natu-reza que o mercado de ações ou o imobiliá-rio. Ele tem uma liquidez menor do que a daBolsa de Valores, por exemplo, o que não éatraente para o investidor. Mas, por outrolado, a valorização da arte tem sido muitomais regular nos últimos anos, sem os altos ebaixos apresentados pela Bolsa.

Para Hélio, sempre há riscos, mas, em setratando de um mercado até certo pontomanipulável pelo grande colecionador, pelacritica e pelo marchand (o market maker),há também a possibilidade de ganhos excep-cionais.

Foi, por exemplo, o caso dos acadê-micos no Brasil, que estavam desvalorizadose, de repente, com a onda dos leilões, estou-raram no mercado.

O economista e colecionador de gravu-ras George Kornis é da mesma opiniáo, elembra que o próprio reajuste tributárioanterior ao pacote já beneficiaria o mercadode arte.

Os preços no Brasil deverão subircomo um todo, mas deverá haver uma gran-de concentração em tomo de alguns nomesde maior liquidez. E o crescimento poderáser ainda maior do que foi no início dadécada de 70 porque, naquela época, o pesodos investidores individuais frente aos insti-tucionais era muito diferente. Agora, adisputa entre o mercado de ações e o merca-do de arte pelo investidor individual deverábeneficiar este último, porque o investidorindividual deverá diversificar mais suas apli-cações. Além do mais, o mercado de arteestá agora infinitamente mais bem organiza-do, e o que no boom do início dos anos 70 eraapenas uma suspeita de que muitos se vale-ram, agora é uma certeza: a arte é um bominvestimento.

Para Kornis, a famosa lei da oferta e daprocura vai começar a funcionar, pois ospreços deverão subir em função da escassez:

Deve haver uma valorização seletiva.Os artistas jovens podem sofrer, porque atriagem será maior. Os marchands vão ten-tar segurar os preços de seus artistas, mas sódeverão conseguir isto através da qualidade.E também poderá haver uma alteração nadistinção entre a tela e o papel. Até agora,este último tem sido muito desvalorizadofrente à tela. Ora, âs telas estão agora todasalocadas, quem tinha que comprar, já com-prou. Quem tem uma boa posição em papel,no momento, irá vender com vantagem. Maso fundamental é que o mercado vai ficarrestrito, porque náo será o bastante terdinheiro apenas. Será preciso também terinformação.

.7'^.. Eduardo Sued

, _fMW|... Mflfclj/ Carlos Vergara

cadernoVlfl ÍI_^Ly ¦;. •. ..^ rs ^n 9

WBÊ '¦ mmm\mm^mm^SLmÍ^^lÊlm\mmm^^^^/^llwr

$ . *kjp"' , ?* Manfredo Souzaneto

..iiiSèy?**^^^^Glauco Rodrigues

LygiaPape

Os artistase o novoquadroeconômico

Cleusa MariaMais carregados ou mais suavessão indiscutíveis os tons deesperança com que os artistasplásticos estão vendo a novapolítica econômica adotada pelogoverno. Mesmo sem entendernada de economia, EduardoSued acha que as medidas sãomaravilhosas e por conta dissoreduziu em 23% o preço de seustrabalhos: "O metro linear, quecustava Cr$ 26 milhões emfevereiro, hoje foi recalculadoem Cz$ 20 mil". Carlos Vergaradiz que, de agora em diante,poderá parcelar suas vendas emcinco, oito, 10 vezes, "semsustos e sem juros" (o preçomédio de seus quadros hoje éde 207 OTN). Glauco Rodriguesobserva que para os artistas onovo plano foi uma coisafantástica: "A obra de arte vaiser o melhor investimento". •Manfredo Souza Neto chega aprever um surto de criatividadenas artes plásticas. E LygiaPape, que ainda não tomouqualquer atitude em relação aseus preços, prefere analisar asituação de modo mais amplo:"E esse sentido maior é que -vairestabelecer a credibilidadedessas novas formas da qual oartista é uma das partes".Glauco Rodrigues aponta atépara uma mudança namentalidade do brasileiro: "Obrasileiro tinha vergonha dereclamar até do que lhe eravendido estragado. Isso agoravai mudar. Já fiz xerox dastabelas para as empregadas esó não liguei ainda para aSunab, porque ainda não foipreciso".Na criação, porém, ele náo vêainda qualquer interferênciadessa nova realidade. Atéporque, como diz, o artista estásempre na frente dos fatos. Nosseus quadros pintados anopassado, de algum modo, isso jáconstava, "premonitoriamente":

As cores sáo mais explosivas,a pincelada mais espontânea, ocoração mais aberto.Outro que fala de um novotempo no país, a partir doplano do Presidente Sarney, éEduardo Sued. Para ele, asmudanças se estenderão náo sóao mercado, aos artistasplásticos, mas à cabeça daspessoas: "Tudo vai serfavorecido". Na sua opinião,haverá mais tranqüilidade nacomercialização, e o únicoproblema talvez seja umaretração no mercado.

As compras de obras de arteresultavam muitas vezes dolucro fácil da especulação. Nãohavendo mais esse dinheiro omercado pode se retrair. Poroutro lado, arte pode ser

também o melhor investimento' -_'.do momento. Mas náo acreditoem boom, como na Bolsa deValores, porque a compra daobra de arte é reflexiva.Manfredo Souzaneto também ,-.nâo acredita numa altarepentina de mercado. O quevai ocorrer, segundo ele, é uma "..valorização real do trabalho do .artista, principalmente daquelesque têm demanda. Assim, acabaa remarcação irreal, com ospreços atingindo cifrasastronômicas, semcorrespondência na procura. >

Acho também que vai seruma opção de investimento, J>para quem tem dinheirosobrando. E, logicamente. -Centrando dinheiro nos ateliês ,--.haverá um surto decriatividade, porquenormalmente quando o artistavende seu trabalho, podeproduzir com certa calma.Lygia Pape, por enquanto, estáapenas refletindo sobre asmudanças econômicas do pais.E até agora elas lhe têmparecido boas. Ela diz que,apesar dos boatos que correm 3,no mercado de arte. acreditaque o artista dono de uma obraforte, poderosa, não tem porque se preocupar.Se a coisa der certo e agente sair dessa inflaçãoenlouquecida, haverá umamelhora de qualidade de vida >para todos, inclusive para o y.artista. Não consigo pensar em Ttermos individuais, de só eu .í,ganhar o lucro absoluto. Sou £¦parte de um contexto social e fi_torço para que essa coisa todadé certo.Jã Carlos Vergara parece aindamais otimista. Para ele, omercado de arte ganhará emdois sentidos, com as novasmedidas que corrigem asdistorções sobre especulação. ¦ ;.'•'

A primeira coisa é que . U;afastará do mercado as pessoas •que não se interessam por arte,.,mas só pela especulação. Asegunda é que, entre as pessoas'que gostam de arte, o preço dasobras vai se formar a partir daseriedade do trabalho, da forma'não corrompida com que essetrabalho é produzido no -_,'":mercado. • íVergara ressalta que, acimadessa visão particular e declasse, essa guinada econômicado governo é fundamental.Ele não hesitou em se engajarimediatamente na nova política.Desde que ela foi adotada,converteu o preço de seustrabalhos de ORTN para OTNecongelou:

Eu não vou mais corrigirpreços, eles estáoabsolutamente congelados esujeitos a uma lei de mercadomais sadia, a da oferta e daprocura.Contudo, a exemplo de LygiaPape, o grande ganho paraVergara náo é medido por suasituação particular:O mais importante de tudoisso é que a nova políticaeconômica pode devolver aomercado de arte a consciênciade que trabalha com valores jculturais antes de comerciais.

%

25* à 50/de desconto

RIOSUL e BARRAFASHION

V. dr"

'¦yy .-; yy;yyyyí ™ : ¦-¦¦¦ yyy:,.--y v-•:-..yy - y-¦ . y- y?y ,

yyy.\.m::;myyy:- y ¦,%*¦ •

TESEU PRODUÇÕES ARTÍSTICASapresenta

FERNANDA f MONTENEGRO

lj uui Mjm»\mf j% W V

VERÃO 86GARCIA D'ÁVILA, 129

FEDRAdoBACINE

Trcduçío:MILLÔR FERNANDESCojiografla e figurinosHÉLIO EICHBAUER

Direção:AUGUSTO BOAL

Apoiando a Cultura

¦m\. BANERJ

TEATROI

ARENAShopping Centorda Siqueira Campos, 143

Tei. para Informações235.53484.'»: 5?'., 6.'*eSábs. às 21,30 h.Doms. to 18 o 21 h.

reTO08RAS

Informe JBaí a domingo no 1° Caderno

mmm^nm^*ym____\mmrm_w*T_mmmr»rm_^^ BB ' ¦ '~'" ' ¦ ' ""—1 Wmi ^r ^r

ÉfôÉPJM |^TE/3rROI^ANEMA ( ' \| | m^sAM^NA I

1 "Mj^jMi

BrNOyÍÍkl|M| Iffl^I ã ^ ofreção: T°uTrFeliciano%.m.. jj FT^S-21.00 hs V EE^H^do" I¦DltflBSSTSKTKI WHB^^^^^^^^s^*'a*-'*-** '""t>»^^H Mnl^w^y^^H SfiBT^ <ipo'o OOl-i vi í /-. Hfl rio i/\ UL ijit LL' UL' mw

mtiW-f'-^rm-mjK.m.m.m.m.mX.m.mXX.m.mXXXXXXX.m.mXXXXXX^mt.*\l HC^L-jClÍL» realização & DnsCorvalho lIMr. I CL.. .íJO-OOhU

i

Page 36: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

2 o CADERNO B o sexta-feira, 7/3/86 JORNAL DO BRASIL

Apicixis expõetraços

Jr r \

_Z___^ ***Tt>P. IftS IMI fc„ | , -.«.- 'asm^m A\

U

O críticogastronômico,que seesconde sobpseudônimopara falar doque gosta decomer, nãoesconde nosdesenhos suapreferênciapelos gordos.

/ y £? ?-J ^sp

PP-

Religião

ocElizabeth Orsini

áLf9*^ S (maus) restaurantes cario-M H cas podem respirar aliviados.M^W O crítico gastronômico Api-^m»W cius está de férias em Londres.E mesmo se estivesse aqui não teriacomparecido ontem na Galeria Sarame-nha para inaugurar sua primeira exposi-ção de desenhos — 52 deles publicadosao longo de sua carreira no JB — eparticipar do lançamento de seu livroConfissões íntimas, uma coletânea desuas crônicas sobre os restaurantes doRio. Afinal, o que Apicius mais preza ésua personalidade secreta.

, Para falar de seus dotes ninguémmelhor do que Dona Heloísa, com quemApicius conviveu durante seus quase 46anos. Senhora de fala abundante, DonaHeloísa, mãe do artista em questão, lem-bra bem que o menino odiava comida,mas que sempre foi um "literato" empotencial. Com o passar dos anos, elaconta que o menino tomou gostinhopelos pratos sofisticados. E lembra o dia

I em que a velha cozinheira Lourdes co-mentou: "A senhora precisava ter duascozinheiras: uma para a senhora e para o

R. (inicial do nome de Apicius) e outrapara seu marido e a menina Maria Lúcia(a irmã)." Mãe e filho se embrenhavampelos pratos sofisticados. Mas pai e filhagostavam mesmo de um bom ensopadi-nho. Mas tudo muito bem feito — asse-gura Dona Heloísa — que reconhece tero filho problemas com o peso: "Às vezesele faz regime quando fica com umabarriguinha. Agora, por exemplo, quan-do chegar da Europa vai vir como umverdadeiro abade."

O gosto pela boca foi se aprimoran-do através de um tio, Alberto de Faria,que organizava lautos almoços para afamília. Apicius sempre era o convidadoespecial. Isso era naquela época em queainda se podia fazer trufas com champa-nhe francesa — assegura Dona Heloísa.Os traços "gordinhos" do artista surgi-ram com a idade, estimulados pela pro-fissão de crítico. Uma faceta que a mãesó conheceu depois que o menino virouadulto. Na última vez que foi à Europa ofilho encomendou pincéis e tintas espe-ciais pela primeira vez. Os desenhos sãouma espécie de auto-retrato — acha

\\¥\Dona Heloísa —"Não do Robertinho,mas seguramente do Apicius".

Pelas mesas de suas crônicas desfi-lam senhoras variadas. Dizem seremsuas namoradas. Madame K, na verdadea artista plástica Marilia Kranz, é umadelas. Ela lembra uma vez que os doisforam parar na delegacia porque exigi-ram a carteira de identidade na hora depagar a conta e Apicius não tinha. Ma-dame G, a figurinista Marilia Carneiro,também participa de suas mesas, comotambém Mademoisele T, na verdade aassessora de Darcy Ribeiro, TerezaGraupner, que assegura que Apiciusnunca deixa pistas e adora uma benga-Ia. É só ter uma pequena torção que seapoia em uma delas. Vigoroso, vivo, in-teligente. São alguns dos adjetivos quemademoiselle Tusa quando fala dele("Sou uma mulher apaixonada por ele.Não só como escritor mas como homem.É o sujeito mais elegante que conheciem minha vida"). Há moças que se mor-dem para um dia participar de sua mesa.Mas não se desesperem, senhoritas. Di-zem que Apicius pretende percorrer to-das as letras do alfabeto.

04

José Nêumanne Pintoi—

£*^È ÃO Paulo — O surgimento de^^fe^ uma nova moeda—o cruzado — é¦^^P uma oportunidade rarissima para

o Brasil, que tem uma das moe-¦ das mais feias do mundo, passar a ter umI dinheiro bonito como o florim holandês, o

dólar americano, o marco alemão ou a librainglesa.

A bola foi rolada pelo publicitário Ro-i berto Duailibi durante a reunião da subco-

missão de propaganda do governo, no diaI 19 de fevereiro. Os jovens designers paulis-[ tas, André Popovic, Giovani Vannuchi e'. Ronald Capaz, aceitam o desafio e pro-í põem um grande concurso nacional. Outro

publicitário, Sepp Baendereck, tambémum respeitado artista plástico, avisa que ahora é esta.

Um país, que produz um espetáculotão magnífico como é o desfile das escolas

de samba do primeiro grupo do carnaval' carioca, não pode perder uma oportunida-

l de comp esta de produzir um dinheiroI esteticamente bem parecido. Num momen-

to como este, o que há de mais importanteé a cultura de um país e a expressão mais

; visível de uma cultura são suas artes piás-; ticas — diz Sepp Baendereck, um dos do-; nos da agência de publicidade Denison e; pintor, cujos quadros estão em exposição; no Museu de Arte de São Paulo, no mo-; mento.

Roberto Duailibi, o "D" da DPZ e presi-; dente da Associação Brasileira das Agên-; cias de Propaganda-ABAP, concorda com

a decisão que o governo tomou, de mudar onome da moeda como forma de alterar aimagem de dinheiro desvalorizado paramoeda forte. Foi isso, aliás, que ele falou,ha reunião da subcomissão de propagandado governo, e a idéia foi aprovada com-entusiasmo pelo próprio presidente José-Sarney, conforme depois testemunhou o

; porta-voz Fernando César Mesquita aos; participantes do encontro.; Mas Duailibi acha que a reforma mone-;tária não deve ser limitada à mudança da: marca ou ao corte dos três zeros para; aliviar as calculadoras e os computadores.; É preciso também reformar radicalmente o; desenho das notas do dinheiro brasileiro.;:Ele propõe a substituição dos burocratasda Casa da Moeda por artistas e especialis-

:tas, na composição do júri que deve sele-;pionar o melhor design para o novo papel-".moeda.

Há numismatas que defendem a teseIde que a estética é fator de respeito para oí dinheiro de uma nação, por parte de seüípúblico. E o dinheiro brasileiro, tanto noJpaso das moedas quanto no das cédulas, é-'(reconhecidamente um dos mais feios do-mundo. Isso se deve em parte ao excessoípe emissão de papel-moeda, por causa da•prescente inflação que persite desde 1957,

jnas também porque técnicos burocráticos<|ia Casa da Moeda substituíram desenhis-

tas e escultores no desenho das moedas. As;hotas atuais são tecnicamente perfeitas,•jmas em termos de estética, um desastre,

Uma estéticapara o cruzado

O publicitário Rober-to Duailibi propõeque um júri de artis-tas plásticos escolhao melhor design parao cruzado, a Jim deque o dinheiro brasi-leiro seja tão bonitoquanto o florim ho-landes, o dólar ame-ricano e a Hora in-glesa

pois têmúm layout carregado, um desenhoprimário e uma total confusão tipográfica— acha Roberto Duailibi.

Sepp Baenaereck concorda com ele: opapel da moeda brasileira é de boa quali-dade e a impressão também tem um exce-lente padrão técnico. O desenho é que éruim e, em sua opinião, uma cédula dedinheiro deve ser um objeto estético, pois,como todos sabem, a beleza atrai e a feiúrarepele.

— A linguagem gráfica do velho cruzei-ro de guerra é antiquada. As notas dese-nhadas por Aluísio Magalhães têm umelemento positivo que é o princípio dobaralho (as figuras são postas em imagemdupla e invertida). A nova família é aindamais poluída, embora apresente uma van-tagem em relação às notas desenhadas porAluísio, que é o uso mais equilibrado dobranco como contraponto gráfico eficiente

— explica o jovem designer paulista Ro-nald Capaz, um dos sócios de um escritóriode planejamento gráfico chamado OZ.

Seu sócio no escritório, André Popovic,percebe o excesso de elementos gráficos nocruzeiro. Ele reconhece que as filigranasdevem ser usadas para dificultar a falsifica-ção da nota, mas acha que é perfeitamentepossível e até mesmo exigível que os ele-mentos gráficos usados — vinhetas e ara-bescos — sejam mais modernos do que osutilizados no caso de nosso velho dinheiro,agora em vias de ser arquivado.

— Mais importante ainda, é a questãoda legibilidade do número. Um númerolegível dá mais força a uma nota. No casodo cruzeiro, o excesso de elementos gráfi-cos esconde o número, tira sua força. Se eupensar em desenhar uma nota de dinheirodeter-me-ei com muito cuidado no proble-ma do número — diz André Popovic.

Seu sócio Giovani Vannuchi aponta pa-ra mais duas formas claras de identificaçãode diferenciação das notas, que são umacor predominante para uma nota de cadavalor e suas figuras.

No caso do cruzeiro, há uma predo-minância do marrom em todas as notas, oque sempre dá impressão de envelheci-mento precoce — diz Vannuchi.

Vannuchi, Popovic e Capaz concordamcom a tese de Duailibi de que as notas docruzado deveriam ser desenhadas por de-signers profissionais e julgados os melho-res projetos gráficos por personalidadesdas artes plásticas e gráficas. E, como SeppBaendereck, eles acham que atribuir a umespecialista o trabalho de desenhar a notapode ser perigoso. O dono da Denisonlembra que Aluísio Magalhães era um dosmais competentes designers do Brasil esua nota resultou de um trabalho seminspiração. Um dia, Charles Jordan podedesenhar mal, e Guy Laroche pode elabo-rar um mau perfume, acha o artista-publicitário, que prefere um julgamentonacional de projetos a uma encomendafeita a algum nome consagrado.

Os rapazes da OZ vão ainda um passo àfrente: acham que poderia haver uma gran-de consulta nacional para escolher as figu-ras que caracterizariam as notas do cruza-do, moeda cujo nome lembra o dinheiroportuguês lançado por Afonso V, no séculoXV, para financiar as campanhas de cruza-dos à Terra Santa. E se dispõem a partici-par do projeto para desfazer o verdadeiromilk shake de vinhetas que é o cruzeirovelho de guerra.

Um concurso aberto a todos estariabem de acordo com a atitude da novapolítica. Já que a todos cabe fiscalizar amanutenção dos preços de acordo com atabela oficial, a todos pode também cabero trabalho de desenhar o novo dinheiro —diz Ronald Capaz.

Roberto Dulailibi, autor do prefácio dolivro As Moedas do Brasil, mostrou aopresidente da República, na falada reuniãodo dia 19 de fevereiro, quando o jornalistacarioca Carlos Leonam propôs a adoção donome da moeda com a qual Pedro ÁlvaresCabral desembarcou no Brasil em 1500,como a inflação desmoraliza uma moeda.

Numismata por herança (herdou do paiuma coleção que hoje reúne 3 mil moedasque circularam nos quase cinco séculos dehistória do Brasil), o redator e dono daDPZ levou a Brasília 20 dos cruzados deprata de sua coleção. E não foi apenas porcuriosidade: uma dessas moedas teve seuvalor original alterado de 200 para 250cruzados. Outra, numa mostra de alta depreços ainda mais dramática, teve de serrecunhada para perder o valor de 100 eganhar o de 200 cruzados. A moeda de 200cruzados, em poder do publicitário, valehoje 3 mil 846 cruzados, ou seja, tem umvalor nominal 19 vezes superior ao original.

Bem, se a estética puder ajudar a com-bater a desvalorização do cruzado forte deSarney, à estética, pois.

Vias gjsacras?-

Dom Marcos Barbosa

aUANDO

assistimos a umainstrumentalização da Via-Sacra, onde a figura de.Cris-to e a vida eterna passam

. para um segundo plano (a ponto de tero Vaticano censurado agora a que foirealizada na Nicarágua por um sacer-dote-ministro suspenso de ordens); jul-go interessante resumirmos o essencialdessa devoção, valendo-se sobretudodas informações do Missel Biblique.

As peregrinações aos Lugares Sian.-tos influíram sem dúvida no culto àPaixão de Cristo, mas a devoção Vià-Sacra nâo nasceu em Jerusalém e simno Ocidente (Flandres ou Renânia) pe-lo século XV. Cerca de 200 anos após, onúmero de estações (ou paradas nopercurso da caminhada) foi fixado èm14, mas os seus temas permaneciamlivres, desde que se referissem à Pai-xão do Senhor e não à nossa ou à .dopróximo quase exclusivamente. Dostemas que se tornaram habituais sóquatro não se baseam no Evangelho,mas apenas numa tradição piedosa?"

A Via-Sacra ou Caminho da Cruzreproduz o percurso seguido por Jesusentre o pretório de Pilatos, onde foicondenado e lhe impuseram a cruz, atéo monte Calvário. Esse percurso, queexigiria normalmente 15 minutos, teveJesus de fazê-lo em plena cidade, emruas estreitas de péssimo calçamento,descendo e subindo 30 metros, no tu-multo da multidão que acorrera para aPáscoa.

Os condenados às vezes só carrega-vam sobre os ombros o patitulum, (abarra transversal da cruz), onde, nolocal do suplício, pregavam as mãos davítima; erguiam entâo esse patíbulovivo para enganchá-lo no poste verti-cal que lá ficava plantado. Jesus semdúvida foi crucificado assim ("Quandoeu for elevado acima da terra" disseraele); mas São João (19,17) esclarece queele transportou a cruz, que devia pesar50 a 60 quilos.

Quanto ao percurso, o Evangelho sóreteve alguns incidentes, como a com-panhia dos malfeitores que iam sércrucificados-com Jesus e a requisiçãode Simão de Cirene, ao voltar da lavou-ra (Mac 21 e Lc 23,26). Simão nãotomou apenas a extremidade da cruz, oque teria feito todo peso recair sobre osombros do Cristo; como diz expressa-mente São Lucas (23,26), "carregou (elepróprio) a cruz atrás de Jesus", cujoestado de fraqueza torna prováveis astrês quedas que o Evangelho nào re-gistra.

O diálogo com as "filhas de Jerusa-lém" só é relatado por São Lucas(23,27): eram talvez discípulas de Jesusou membros de uma irmandade que seencarregava de lamentar em altas vo-zes os condenados e levar-lhes vinhomisturado com mirra (Mc, 23 e Mt27,34), entorpecente que Jesus recusou.O Evangelho não relata o encontrocom sua Mãe (nossa IV estação), quedeve ter ocorrido, pois São João (19,25)menciona Maria ao pé da cruz. O episó-dio da Verônica é apenas uma tradi-ção, mas de incontestável alcance mis-tico: milhares de Verônicas (religiosase enfermeiras) enxugam ao longo dosséculos as lágrimas, o sangue e o suorde Cristo: "Tudo o que fizestes ao me-nor de meus irmãos, foi a mim que ofizestes".

À saída da cidade havia uma colinade cinco metros, desprovida de vegeta-ção e por isso chamada Gólgota, quetraduzimos por Calvário (calva). Aosolhos da multidão, que entrava ou saíada cidade, é que Jesus sofreu e morreu.Em geral os pés dos condenados quasetocavam o chão; mas o Evangelho nõsdiz que o soldado, para atingir os^já-bios de Jesus, teve de fixar a esponjacom vinagre na ponta de um caniç-o.;. acruz de Cristo devia portanto estarmais alta que de costume. Talvez Pila-tos tenha querido vingar-se dos judeusque o forçaram a condená-lo, erguendoum "trono" mais elevado para o "Séurei"... O Evangelho fala-nos ainda: dapartilha das vestes entre os carrascos(eram o seu salário), da crucifixão entreos dois ladrões e das sete palavras»deJesus, enquanto esteve crucificado dahora sexta à nona (12 às 15).

São Lucas nos diz que as mulheresque o seguiam e serviam se manti-nham à distância, assim como "todosos seus amigos": teriam voltado osapóstolos que antes haviam fugido.' Morto Jesus, José de Arimatéia e Nico-demos, membros do Sinédrio e discípu-los ocultos de Cristo, conseguiram dePilatos o seu corpo. José chegou mes-mo a dar-lhe o seu túmulo, "onde nin-guém ainda fora posto", pois ficavabem perto e já começava o granderepouso da Páscoa (Jo, 39,4), que inter-rompia qualquer atividade. Uma pesa-da pedra fecharia a entrada do sè-pulcro.

Parece-nos que a Via Sacra deve tercomo centro Jesus Cristo. É no seurosto que veremos o próximo. E„.emsua morte, a vida eterna.

1

: JTO M I N G 0 MICO ASSUMPÇÃOBEATLES OABL1NHOS BAIA

i 3-'C0UHTRY HAOBO SENISE/2: E3.' F. À IH BILLY JOHN • ATHIE BELL ÀS 20 30

LUIS EÇA =PEOPLE'" ! AV BARTOLOMEU MITRE, 37C • LEBLON • TEL 294-0547

REFORMAS OE: Calças. Paletós.Colarinhos.Punhos.Gn-jatas. Tro-ca ziper. faz cerzido invisível, etcConserta qualquer roupa

I ' f>- Barata Ribefa^Z 1/ .%^8Kss*7

/ WdoMachaío lnfu /LiSí^ffi / f1%— I—üJ

'DIRE.TA, VOLVER!"noTEATRO VANNUCCIHOJE, ÚLTIMA SEXTA-FEIRA

ESPERTE.' finni mtCnditnttdr K>p.>r1»~

IJ.-.I ...l,.niinc..™.l'rimi.|l..l'.«l..mn

Page 37: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 7/3/86 o CADERNO B o 3

g\SlT£A

/fcTEXPoSafda: 28/marçoSão mais de 70.000 obras,na maior exposição de artedo mundo.12 DIAS INCLUINDO:

CITY TOUR EM N.YORKVISITA A MUSEUS g

M. HOLOGRAFIA 8INGRESSOS INCLUÍDOS"

P.AÉREA. US$ 860P.TERRESTRE.-JS$ 553

Orgtnlnçfo Inürnadonal o» TurlamoAv. Almlnnt» Barroao, 63/2117Tal.: 240-2424 PABX

EMBRATUR 00360 -00-41-8

GiroftêGiroftáLIQUIDAÇÃO 50%

N.S. Copacabana. 680tone (021)255-1071Rio Sul Shopping Center 3. "piso tone (021) 541-0045

JazzmaniaApresenta

PAN AMERICAN JAZZ CIRCUITPAT METHENY SPECIAL QUARTETCOMERNIE WATTS • CHARLIE H ADEN

HARVEY MASONHoje

Faça já sua reserva: JAZZMANIAVieira Souto Esq. de Rainha Elizabeth

em cima do Barril 1800 — Tel. 227.2447 'iApoio

PolyGram nnw/mIm

araBOfiMhorsahotíis ru ________________ *

Wí ^^È00^^^ ~~ Exclusivamente no BarraShoppinq — n

M^ ¦ 4T\ ¦•¦¦ -' --

I

IlISlillIll

SAVÚSJL.' m*

LOJAS: RJ: CARLOS QÓE8. 234 - LEBLON • CONSTANTE RAMOS, 44 • COPASÀO C0NRAD0 FASHION MALL - 2." PISO • SHOPPING DA GÁVEA - 1." PISO

Restaurantes - Shows - Bares e BoatesPROGRAMA PARA O SEU LAZER

NOITE AZUL NA BAÍA DE GUANABARA!IATE TURISMO BARRACUDA-RIO— Curta um passeio na bala a bordo do confortável Barracuda-Rlo Serviço dobar, jantar à Ia carte. violão e canções, sob a direção do gourmet Júlio de Souza. De 3a a sábado. Marina da Glória. Tels.: 265-o y y / _. ou "09h o.

NO SCALA É SÓ SUCESSOIISCALA — Gazolina e Watusi estão com todo gás em suas apresentações no musical Golden-Rlo. o show da década! Elescomandam mais de 150 artistas em cena, numa grande demonstração de talento! Realização iaraònica Chico Recarev1 Afrénode Mello Franco, 296 T. 239-4448.

SIVUCA & RILDO...UN, DEUX, TROIS —Se você curte talento, a( vai uma dica em dose dupla: Sivuca e Rildo Hora, sensacionais, comonunca, em cartaz no Un, Deux, Trols. Aproveite a oportunidade de prestigiar a nossa MPB! Bartolomeu Mitre. 123 T. 239-

Editores-redatores responsáveis: Ney Machado e Sieiro Nono, do Grupo Certa de Imprensa

CONHEÇA A CASA DA CACHAÇA.

wS*----- By /i- ^_E?Í---i-<^^H -__t___ij3_ÍH-----Í __-_y3i^l-jP!WO*»:'õ---Pa./ '^^^V_^^_S___.- ______________

O SHERATON BRASILEIR1NHO.

I-

A Casa da Cachaça é umacachaça. Você vai, gosta e

repete a dose. E não é pra menos:o ambiente é alegre

e descontraído, à beira dapiscina, com batidas de tudo que

você possa imaginar, muitosamba e muito chorinho. Venhaconhecer a Casa da Cachaça.A noite mais divertida do Rio, no

Sheraton brasileirinho.

-K 8L i .c-.f l *•*' w^ mmm]mmm\

Embratur 02137-00-2H)

Rlo-Sheraton Hotelhotote,hns&Hosuít3WcrB*icJo *****Av Niemeyer. 121-Tel 274-1122 ¦ Ro

TURISMl4." feira no Caderno B. fc_

m.^

Sempreem alta

" ¦ • O Presidente José Sarneyrecebe continuamente indica-dores de sua popularidade eprefere não divulgá-los sob oargumento de que não quer queseja fixado um placar de altas ebaixas.

Na verdade, Sarney, mes-mo feliz com a atual onda deapoio ao seu Governo, não estáachando que isto representeexatamente uma novidade.

Pelas pesquisas realizadasdesde o início do Governo, suapopularidade, mesmo nos pio-res dias, jamais caiu abaixo doíndice de 50%.

Colarinhosem debate

A seção fluminense da OAB pro-move segunda-feira no Fórum umamesa-redonda que tem como temaCriminalidade Econômica no Bra-sil e na Itália, o que em bom portu-guês quer dizer Os Crimes dos Cola-rinhos Brancos.

• Da mesa, participarão doismagistrados de Milão, GiuseppeAglia Loro e Giuseppe de Lucca;brasileiros, liderados pelo presi-dente da OAB, Nilo Batista, estarãorepresentantes do Banco Central,da Comissão de Valores e do Minis-tério Público.

* * *Todos os colarinhos brancos con-

vidaãos para o encontro declina-ram gentilmente da honraria.

RejeiçãoO Governador de Mato Gros-

so, Júlio Campos, está queren-do trocar o PDS pelo PFL.

Há reações dentro da FrenteLiberal ao projeto do Gover-nador.

PERFUMEMILIONÁRIO

Paloma Picasso, tremeiEstá chegando à França, lança-

do pela L'Oreal — leia-se WarnerCosmetic Company — o mais caroperfume do mundo, o Madame Van-derbilt.

Lançado em 1982 nos EstadosUnidos por Gloria Vanderbilt, operfume nunca chegou a ser extre-mamente popular justamente emfunção de seu preço — um frasco de-15ml custa aproximadamente 400dólares — embora tenha sido res-ponsável só no ano de seu lança-mento por 63 milhões de dólares delucros para a milionária que ocriou.

Madame Vanderbilt estáentran-do no mercado francês com umaestimativa de vendas de 150 mi-lhões de dólares ainda este ano.

¦ ¦ ¦

PrejuízoO Secretário-Geral da Seplan,

Andréa Calabi, está entusiasmadocom a idéia de assumir brevementea Secretaria do Tesouro, mas, adespeito deste entusiasmo, não sepode dizer que ele esteja fazendoexatamente um bom negócio.

Como Secretário do Tesouro eleperde o direito ao carro com moto-rista e a uma casa no Lago, a quetem direito atualmente.

Nova medidaAumentam os rumores de que o

Governo pretende diminuir o per-centual do depósito compulsóriodos bancos privados ao Banco Cen-trai.

Ontem o presidente da Febraban,Roberto Bornhausen, passou o diaentre gabinetes do Ministério daFazenda e do Banco Central emBrasília.

ozimo •;s

Foto de C. Granato" 3M-H--------------------_--a_---H--a«^Bm---M--»-m^wt¦¦/- .......¦:'.¦:.¦¦..:™> ¦, ¦'¦¦ ¦¦ LÍ ^xr^íjA^J.íj^Mw.,'. ¦¦ ¦¦.,..¦ ¦¦* . »Bi^íJi<#K9S!S&^Ífíí?%> .íís^&skí § %(,'¦ __HGHBSbu__HH__I

Frankie Macky, o aniversariante de anteon-tem, e Deborah Bloch na festa que reuniu o

mundo da moda no Calígola

NOTA 10Embora ainda não te-

nha conseguido o sinalverde para a realização doRock in Rio II por partedo Governo Brizola, a Art-plan prossegue na organi-zação do evento enquantotenta — primeiro junto àPrefeitura — o nlhil obstatpara a festa.

Já estão confirmadosLionel Ritchie, Tina Tu.ner, Elton John, DuranDuran, U-2 e Dire Straits.

Quase certos estão Ma-donna e Bruce Sprigsteen

• O elenco, para quemaprecia o gênero, não po-dia ser melhor.

Mortos eferidos

• De uma cabeça co-roada da economia bra-sileira, a propósito dofim da inflação:

— Cair de 400% para0% sempre deixa mor-tos e feridos. Resta sa-ber quem são os mortose quem são os feridos.

Últimosa saber

O economista José RobertoMendonça de Barros, que vema ser o irmão do diretor doBanco Central, Luis CarlosMendonça de Barros, publicouno domingo anterior ao pacoteeconômico um artigo na im-prensa explicando as razõespelas quais a desindexaçãonão daria certo.

Anda agora querendo desdi-zer o que disse.

* * *Mas o caso mais grave foi o

do ex-assessor especial de eco-nomia do Presidente José Sar-ney, Luis Paulo Rosemberg, quedias antes do pacote concedeuuma entrevista criticando afál-ta de empenho do Governo na-luta contra a inflação.

Durante todo o tempo em queesteve no Governo, o pacoteestava sendo preparado assuas costas.

Só Rosemberg não viu.

CONGELADO §• Do empresário Paulo Mari-*nho, numa roda de políticos: 3

— Até o pacotão, o prestígio rdo Governador Leonel Brizola"crescia 16,2% ao mês. Depois do 7pacotão, estacionou no zero —•como a inflação.

Versão Lar Doce Larespecial

Data certa• A negociação da dívidaexterna durou exatos 29dias e foi considerada con-cluída no dia 27 de feve-reiro.

|« Mesmo com tudo fecha-ido, os banqueiros só bate-ram mesmo o martelo nodia primeiro de março, de-pois do pacote econômico.

A repercussão no exteriordo pacote econômico mos-trou que muita gente não en-tendeu nada do que aconte-ceu e do que está acontecen-do por aqui.

Em Amsterdã, por exem-pio, a TV e os jornais locaisanunciaram que a situaçãono país era caótica, com cen-tenas de mortos por turbasenfurecidas, ruas de comer-cio inteiramente destruídas,lutas entre facções do exerci-to, fuga de políticos e popula-ção acuada.

Ou se trata de ficção extre-mamente criativa ou da maisdeslavada desinformação.-Roda-Viva-

O professor Carlos Lan-goni embarca segunda-feira para as Bahamas: vaiparticipar do SeminárioInternacional de BancosCentrais. De lá, segue paraa Costa Rica para a reu-nião anual do BID, na qualfalará sobre a Situação daDívida Externa na Améri-ca Latina.

Sônia Braga chega deNova Iorque no sábado pa-ra uma temporada de ape-nas 10 dias no Rio. Alémde lançar O Beijo da Mu-lher Aranha, grava umaparticipação do programade Mièle na TV Manchete.

O deputado Ulysses Gui-marães convidou os SrsMilton Reis, Mareio Bragae Francisco Pinto para or-ganizarem a convenção doPMDB, que acontecerá emBrasília dias 5 e 6 de abril.

O Ministro Paulo Bros-sard segue dia 31 para Wa-shington. Vai fazer umaconferência na John Hop-kins University, atenden-do a um convite feito an-tes de ele ter assumido apasta da Justiça.

O vereador Hélio Fer-nandes Filho, recuperan-do-se na Clinica Sorocabade uma intervenção cirür-

gica, já está recebendo vi-sitas telefônicas.

O provedor da Santa Ca-sa, Paulo Niemeyer, équem está organizandouma homenagem ao dire-tor-geral Dahas Zarur,que aniversaria dia 12.

O Embaixador da Áus-tria, Nikolaus Horn, chegana segunda-feira para umasemana no Rio. Dia 13, se-rá o anfitrião de uma gran-de recepção na sede doConsulado-Geral no Rio.

Ana Gasparini lança dia12 no seu show-room deCopacabana a coleção ou-tono-inverno da Movie.

O Embaixador SérgioCorrêa da Costa retorna aWashington amanhã.

O Sheraton está apre-sentando em seu bar One-Twenty-One às segundas-feiras um show de coun-try-music com o conjuntoFriends.

Quem festeja seu aniver-sário na segunda-feira é aEmbaixatriz Maria InêsBarbosa.

É em torno do Sir Waltere Lady Salomon e Lord eLady Darthmouth o cock-tail-buffet que o Sr e SraReinaldo Filardi oferecemdia 21 nos salões doCountry.

Depois de 20 dias preso em.„Brasília na preparação do paço- á.te econômico, o Ministro João i r-Sayad passa este fim de sema-;"na em São Paulo. i*í

Na segunda-feira vai dar a-'aula magna da USP, onde estu- ídou e foi professor por mais dedez anos. :í

COISA DEMINEIRO

Um conhecido banco paulista,....por absoluta falta de tempo paramandar imprimir tabelinhas de ~conversão de cruseiro-cruzado, pe-,diu a um igualmente conhecido-^banco mineiro, que já as tinha'..4prontas, a cessão de um lote parai*distribuição a seus clientes.

O pedido foi atendido com preste- • _za — só que no verso das tabelas xveio junto a propaganda do banco ;de Minas, com logotipo, símbolo e _tudo.

Em altaEstá em alta o nome do diretor

internacional da Varig, Sr OsvaldoTrigueiros, para a presidência daEmbratur.

Ontem, pelo menos, era pule de-10 para o cargo.

Quem cantaA cantora Simone começou on-

tem em Lisboa uma curta têmpora-da já totalmente esgotada uma se-mana antes dos espetáculos.

Faz oito shows entre Lisboa e oPorto, mais quatro no Teatro Coli-seu dos Recreios — com capacida-de para 5 mil espectadores — edepois estica até Madri para repetir'a dose no Teatro Alcalá.

Em Portugal — fato raríssimo pa-'ra artistas brasileiros — Simonerecebe um disco de prata por seuLP Cristal.

Fred Suter

EstantesA revista.Casa Claudia deste mês apresentavários modelos de estantes, em estilos etamanhos diferentes, para você escolher asolução ideal e guardar o que precisa.

vAdli Nas bancas

'FILE DE TRUTAS FRESCAS ' _*_ m M_^i^|" "__'_"•_ ^f« PEIXE RUBRO NEGRO

FILÉ C MANGA S^ÍÀKOKFmH — il" ESCALOPE DE CARNEIRO C/MOSTARDA &*á!MlilMftÍi*^^de dijon Av. Bartolomeu Mitre, 297-B Leblon. Reservas: 511-1345

SSe Sftcmd 3><wntHOTEL MERIDIEN COPACABANA

Av. Atlântica, 1020

NOVO ESPAÇO MUSICAL DA MPBELIANA SALEK

Sexta 07/03 e Sábado 08/03a partir das 22:30 h

CUCINA TRADIZIQNALEITALIANASeleção dos melhores e mais finospratos de todas as regiões da ItáliaJantar de terça a sexta ¦Aos sábados e domingos almoçoe jantar com menu especial.Manobrista na porta.

É*̂ ANGOLO BLUH. Iliirao rln Tnm-, K7:lhànquilltt ./ Henrique DumuilJIpunemiiKmrrviiK: 274 (M:tl

¦ f. i> Omsm r*n - B-B-L \ V si

QUEMPERDE

0JORNAL

DOBRASILPERDE

UMPOUCO

DOMUNDO.JORNAL DO BRASIL

boíecobcoTEM A HONRA DE APRESENTAR

¦¦'"'¦¦ ¦ ^^^ÍM<^1_^& '» "¦"¦'¦ ¦¦'¦'.¦•'" s

|||Fx Iff?i5^1fc :n^^ÊÊÊB^KÊ^ê>

mm %%^ * i /

HWllii ' i) i Wflr r" ...si

FRANCIS HIMESomente hoje e amanha e nos dias 13,14 e 15 de março

Show às 23:30hCozinha internacional * música para dançar * Arcondicionado central * manobreiros. Avenida 28 deSetembro. 205 — Vila Isabel.Reservas: 228-1087 * 248-9987 * 284-8631

Informe JB2í a domingo no 1? Caderno

Page 38: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

4 o CADERNO B o sexta-feira, 7/3/86 JORNAL DO BRASIL

O caminho poéticode Dulce Quental

André Ervilha

PRUDENTE

de menos, ela foi traba-lhar no Prudente demais e deu coma cara na parede de um bar. Istoera em 81. Dulce Quental tinha

acabado de voltar da França. Tinha largadopra trás suas experiências de droga pesada ede amor pesado, os cinemas onde aprendeufrancês, os encontros com Gabeira de floresna mão, as conversas profundas com osgarçons da casa de chá. Voltava para oBrasil em busca de participar "daquilo" queestava começando a acontecer. Ficou noPrudente demais o tempo suficiente paradescobrir que náo se conversa profundamen-te-.com garçons no Brasil. Voltou para auniversidade e foi descobrindo que não da-va. Pulava de um curso para o outro, de umgrupo para o outro e acabou achando "queerá tudo muito deprimente, arcaico. A uni-versidade continuava aquele bicho estático,sem vida. Eu continuava achando que aspessoas bonitas estavam na rua. Além disso,eu tinha coisas emocionais pra resolver: sairde casa, desencaretar".

• Eis que um belo dia ela vai a uma boitede gays e começa a brincar de montar umabanda de meninas. "Uns dias depois ligarampra mim dizendo que precisavam de umacantora. Eu fui lá". Neste dia montaram oSempre Livre. "Mas meu lado cantora noSempre Livre nâo era eu. Eram máscarasqüe eu tinha que usar. Em compensação,aprendi a dominar o palco, a lidar com ocojhportamento diante de um grupo. A ener-gia precisava sair de alguma maneira. Acheium canal: o rock". Daí pra frente o rockrolou até que ela começasse a sentir que a.magia não funcionava mais. "Rompi commeu lado peça usada por uma máquina ecomecei a pedir espaço pra mim".

•: Hoje ela tem um disco solo na praça —Délica — e está arranjando algumas brigaspolêmicas. Quando Dulce resolveu pedir umespaço pra trabalhar tudo de novo, resolveureescutar todo mundo — de Hendrix a Quin-cy Jones; de Cartola e Arrigo Barnabé. Aca-bou se apaixonando pela bossa dos novosgrupos ingleses e no disco foi "pintando uma

ASCOBRAS

mistura de Joáo Donato (que eu acho muitomais jovem do que eu) com uma banda derock como o Ogeriza (que é muito ligada aopessoal inglês). Não queria chegar a definirum estilo". Mas essa coisa de não definir umestilo tinha uma proposta por trás e doisproblemas pela frente.

O pessoal do rock sentiu ogeriza. "Euainda não tinha dado nenhuma entrevista eo meio já estava me rotulando, me empaco-tando. Os roqueiros dizendo que eu tinhatraído o rock e o meu disco ainda nem estavapronto. Diziam que eu ia fazer bossa nova, eeu ainda mais vulnerável, em dúvida quantoao tipo de som que eu devia fazer. Eu tinhaque fazer o cara entrar na minha viagem"(daqui a pouco a gente fala da viagem)"nãofazer um clichê qualquer com o meu disco.Pra isto eu tinha que mudar tudo, do técnicode gravação à gravadora. É como estar àbeira de avançar, mas se você comete umerro, pode cair".

A viagem, pois — ou a proposta: "minhaidéia principal era fazer uma ligação culturalentre o antigo e o novo. Entre a geração queestá no poder, e tem mais de 40, e a nossa".Dulce parte de uma análise baseada nogenocídio seletivo, da ausência de uma gera-ção que deveria ter promovido a ligaçãocultural entre este grupo que acontece hoje eos jovens que estão entrando no mercado.Ela pega esta ruptura aparente, onde viajamo desinteresse real e a desatenção em rela-ção ao passado e começa a trabalhar emcima do resgate deste tempo perdido. Se elaestá sendo proustiana ou inovadora, nemvem muito ao caso. É muito mais importan-te ela estar tentando que discutir a máe daidéia. Mas neste ponto a gente chega a umproblema. O disco explica isto?

Muito pouco. Parece que Dulce se preo-cupou com os ataques antecipados do grupode rock e botou um pé atrás. Quando a genteouve a Bossa do Bayard ou A bela morte,fica parecendo que ela conseguiu algumacoisa próxima, mas no resto do disco aproposta é um pouco perdida do intuito. Elapeca quando lembra a Marina — isto todomundo já disse — mas compensa enorme-mente quando escreve Délica. Não há dúvi-da, a poesia carrega o disco.

mm *'¦' "'¦ ¦ ¦

¥Êã^^^^^^^m\m\mmmmma\\mm\ v &S ¦¦-** Jt-^ & 3?%^$ * >.&$* t^* .'-"^Ifer^SKJfeBwBilHK^^^^i

sí£&ml™í. a* * *¦» ¦*. . -. hhbeü. íwma ¦ ¦ i W&WÊM"^íS^^wÊ^^CJ^'- >£ *¦»?&" f - '-£**.*& ** * **£»*TiffisB?^ ^^a\W^^Êm\^t*mWÊm»^^^'

WggBÈ r Jjf; '''l&k' -JhI .1$ |i|i||

ÍÍÍ1ÍP ^H^S9HnH I '¦ ¦ i^^S3^^^^^^^^S^^^^^^^^™™^: '' ** *l

,.¦¦ ..".¦ ',.r'í..:..... ft'nr';.-:.:.¦ ¦¦ .:'¦¦¦¦'.:.¦¦.. ..-..•. .::."^-.... .-;.:...¦¦ ¦ J.'..r:-^.:?i.^r^'''.>jtT.ví^.ij.^--:': ^.^.. m...*i

HORÓSCOPO MAX KUM

Depois de participar de conjuntos,Dulce Quental lança um

disco solo, Délica

VERÍSSIMO O MAGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HART

A^AKJAM A Cf\V&?tK¦~~{Vk) £^\~\i—

c—l <ÊíiL &, n n N>

%\

PEANUTS CHARLES M.SCHULZ

TODO ISAUMDOTK CO/W SONO,

t—fl

POR QUE A GE.NTE I _. Kq TIA PRO-| NAO ABRE tó ^IMÍAüISE

/ a-AMEL.A3^_ |^~0 VAMOS(

CHICLETE COM BANANA ANGELI

[íõflí^ílít^ lilMll—^r -^lllíill MM

çv^.— ^V—- v^SoA&oós?J > f**\ >*) Ãr^^

**m^x2

GARFIELD JIM DAVISQUER SEUS OUOS BATI- i /ENQUANTO BATE/, S

"DEPOIS, </ESlOll PREO-

^DOSjSARFtELD? 5 UUIMTE UM POUCO -7 ã UMAS TOR- OCUPADO COM.r^~^N 1 r-^ ( DE SUCO DE r_>-J % RADAS... E >\ESSE RAPAZ!(Sm/W j>^~~\ )) A^RA^A-ji^C h.Nv° DE1V

/^^SV^

i2'2C> (F)igg5united. ealure Syndicale.lnc. —^———

LAR DOCE LAR HUBERTEAGNER

\KWKM»m*x®%g< ) ( pito \ vtmdm?- \\ .

AVISRARA BRUNO LIBERATI

Soutto eRa um excen K*~—7s—* . "%i ^%\d- 7/5íi\ \l ^Wl!*lÀI5 QSTras ho.tRico MiuoHARio.Ele <í ^" JA Jp^ \7-? \J3 jj r%\^&NÈ°'gueU

BELTNDA DEAN YOUNG E J. RAYMOND

¦ B04 MOfTE ] I I AMAA/HÀ COIYISKE- ) I I OBVt= HAVELR UM I \ OH, Ci-fíRO ) ''

KL m*X TOCOS! £=Z MOS AS SOBRAS \ MSJO DEBUTAR ISSO... I V. QME M'/ y^Bl. ^ ULy^Tl DA FESTA/ r~-S -rv^,^^.,^, 5 —1;\ >,, J

CEBOLXNHA MAURÍCIO DE SOUSA

AH.5//H... ^GCWPP&/ í//M V/RS?

Q%£1& com PPé'AMPtíFiCASOILimeif/ MA CÂMBM

cMx. iA20i...

sypUfiA CoMPACT """^Micro WPI&JT. &m pceô WrAês-ríco

COM- COtítPOL& Pe-moto & uma secpeTA'fUA " ¦¦ '

XLt*0ltaí^mT \r^ CMX MZgP" 'A^V/M IZt-IZlFOHlCA

WXA,FiLHQ

veiF, est,.eAfHANPOd&Vl

'mVmes?&K) orno4, íéM,?Al..-0Ü

<&l WANm A con-_y^A_PM \JOce....

KID FAROFA TOM K. RYAN7"

_^__ lúlv\.\j\JIV\taU}\J¦7»«KTS> /ÍS93^>1 DE CARROÇAS.

DROGA'. MAJ^JE'ÜMA VERGONHAQUE A GENTEHÂ.O TENHA NAS-CIDO CINQÜENTAANOS MA\S TARDE

"7 TUDO A FAZER SE-^V( RIA ESVAZIAR OS ')VPMEUS DELES.^y

mWmWRlímWtr l

InlIlHINtyH 117-*^»

ÁRIES — 21 de março a 20 do abrilEsta sexta-feira mostra, para o anotino, ym aspoc-to muito favorável em termos profissionais, espe-cialmente em relação aos nativos que exerçamfunções como autônomos ou em proveito próprio,no comércio. Novidades interessantes no amor.

TOURO - 21 de abril a 20 de maioQuadro de vantagens e excelente disposição omrelação à sua rotina, onde prevalecerão, nestasexta-feira, suas vontade e opiniões. Momento degrande afirmação pessoal em relação a pessoas dosexo oposto. Vivência bem disposta em família.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junho0 geminiano hoje deve cuidar por onde manteruma só linha de pensamento e raciocínio, evitandomostrar-se fútil e superficial, em constante mudan-ça de opinião. Busque se apoiar nas pessoas maisíntimas. Bons acontecimentos podem motivá-lopara o amor.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julhoIndicações de excelente disposição afetiva, em dianeutro nos seus aspectos materiais. Não se deixelevar por pessoas nas quais não deposite inteiraconfiança. No final do dia, em excelente quadro,você deve evitar, a qualquer custo, os excessos.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoRegência fortemente influenciada pelo posiciona-mento de Marte que hoje gera, para o leonino, umquadro de agressividade e potencial forte nosassuntos ligados à política, jornalismo e grupos depessoas. Procure ser racional e frio na tomada dedecisões.

VIRGEM—23 de agosto a 22 de setembroBoas indicações materiais para o virgiano, quedeve buscar apoio de pessoas mais idosas ouexperientes, diante de qualquer problema. Aban-done seu posicionamento excessivamente inde-pendente e auto-suficiente no trato de qualquerdificuldade.

LIBRA — 23 de setembro a 22 de outubroVocê, libriano, terá hoje excelente momento parafazer valer seus conceitos, com equilíbrio ecuidado. Incomum satisfação no trato de assuntose interesses geridos por Vênus, seu regente, taiscomo a moda, o embelezamento e as amizades.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 denovembroDia instável em relação ao temperamento doescorpiano que hoje se mostrará difícil e irritadiçodiante de quaisquer pequenos problemas. Busquemoderar suas atitudes e náo agrave dificuldadesagindo de forma impensada ou agressiva.

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 dedezembroUma pessoa ligada a você por laços afetivos muitofortes será hoje fator de importante mudança emalguns de seus conceitos. 0 dia assim lhe revelaránovas oportunidades e um caminho novo a seguirem relação a sua vida afetiva. Seja mais acessível atais mudanças.

CAPRICÓRNIO —22 de dezembro a 20de janeiroQuadro muito positivo em relação aos seus nego-cios próprios e trabalho. Afetivamente haverámanifestação de carência de definições mais cia-ras de seus próprios desejos, embora você atra-vesse momento muito favorável em todos ossentidos.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de feve-reiro0 nativo de Aquário recebe hoje uma forte epositiva influência para tratar de assuntos financei-ros. Seu dia terá, possivelmente em seu final,momentos de muito encanto e ternura, principal-mente se você se mostrar mais pronto ao diálogoe ao carinho.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoCombatendo qualquer manifestação de timidez, opisciano verá concretizadas hoje algumas de suasboas aspirações recentes. Entendimento fácil compessoas relacionadas a sua rotina doméstica. Noamor tudo lhe será francamente favorável.

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

ProblemaN° 2178

R Q C

BF L

t. Berreiro de criança (3)2. Bolsa de couro (6)3. Borda (5)4. Bricabraque (6)5. CSibra (5)6. Dar bicadas em (5)

7. Embarcação larga epouco funda (5)

8. Espócio de peixe (7)9. Iludir no jogo (6)

10. Lágrima-de-nossa-senhora (5)

11. Mover levemente (5)12. Plantar de bacelo (7)13. Ponteira (8)14. Que tem bico (5)15. Relativo a bacilo (7)16. Relativo ao braço (8117. Ruído de um corpo

que cai (5)18. Soprar inchando as bo-

chechas (5)19. Substância somelhan-

te ao pez negro (<t)20. Túnica de senhora,

prosa na cinta (5)Palavra-chave:13 letras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determinadovocábulo, cujas consoantes já estão inscritas no quadroacima. Ao lado, à direita, ô dada uma relação de vinteconceitos, devendo ser encontrado um sinônimo para cadaum, com o número de letras entre parênteses, todoscomeçados pela letra inicial da palavra-chave. As letras detodos os sinônimos estão contidas no termo encoberto,respeitando-se as letras reoetidas.

Soluçôos do problema n° 2177 : Palavra-chave: ACAI-RELAMENTOParciais: Acerto. Anormal. Acometer, Alarma, Ataca, Acio-nar, Acamar, Anatomia, Aéreo, Altear. Acanto, Alento,Alancear, Arma, Alar, Arcete, Amaciar, Alimento. Alienar.Acalmar.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA XADREZ ILUSKA SIMONSEN

. HORIZONTAIS — 1 — prolongamento de um som oude um acorde por tempo mais ou menos indetermina-do. e que se obtém pela ligação de notas semelhantes(pi.); notação expressa por um pequeno traço horizon-tal ou pela abreviatura que. posta sobre ou sob uma oumais notas musicais, indica que estalsl devem ser

, sustentadas durante todo o tempo dos seus valores(pi.); 7 — epíteto que os chineses acrescentam ao

. nome dos deuses principais; 9 — certa árvore demadeira própria para construções (pi.); 11 — cabo depequena bitola, que é amarrado ao chicote de umaamarra ou de um vibrador para que se torne mais fácillevá-lo até o arganéu de uma bóia; cabo fino de açoque se prende ao homem que entra em compartimen-

. to onde lavre incêndio, ou cheio de fumaça, e destina-' do a prestar-lhe socorro em caso de necessidade; 13— camisolão folgado e comprido usado pelos nagôs,

í semelhante ao traje nacional da Nigéria; 14 — a parteposterior do pescoço, correspondente à vértebra cervi-cal chamada atlas; 16 — tubo de metal, recurvado ede comprimento variável, no qual se coloca a palhetade certos instrumentos 17 — iguaria feita de milho eazeite-de-dendò, à qual, às vezes, se acrescenta feijão-fradinho torrado; 18 — comentário para dar a um fatoáspero sensacional; 19 — tecido grosseiro, fabricadonas ilhas do Pacífico, feito de casca de amoreiraasiática depois de pesada, ou da casca da árvore da¦' fruta-pão ou da casca de outras plantas; a própriacasca de certa amoreira asiática ou de certa árvore

' havaiana 21— venha cá; 22 — sufixo usado emQuímico para formar termos indicativos de compostoscom lunçáo dc aldeido, 23 — calor, quentura, 25 —perturbação nervosa que provoca o tremor de uma ou

' ambas as palpebras, 26 — unidade do medida deinformação, igual ò menor quantidade de informaçãoque pode ser transmitida por um sistema. 27 — volta

r empregada para encurtar um estropo ou um cabo. ou

para amarrar um cabo pelo seio ou pelo chicote a umgato fixo cavado semicircular feito na parte média datelha de uma verga que náo seja de papa-ligos, e peloqual ela se apoia ao mastaróu; 30 — no sistema ioga,cada uma das posturas pelas quais se visa a obter, emúltima instância, a supressão da atividade intelectualconsciente ou inconsciente; 31 — figura do bailadobumba-meu-boi executado no Nordeste brasileiro (pi.).VERTICAIS — 1 — forma de composição, original-mente destinada a instrumentos de tecla, que apre-senta características próprias de vivacidade e virtuosis-mo, sem repetição de partes, nem desenvolvimentode temas; 2 — cozinhado feito com cabeças de nabo;3 — que tem cauda muito visível; 4 — filipina; 5 —anfíbio anuro, da família dos pipídeos, de coloraçãopardo-esverdeada ou pardo-clara, de corpo achatado,revestido de pequenos nódulos; pipa; 6 — isca que sedava aos falcões para os amansar; qualificativo atribuí-do ao que atenua uma impressão desagradável, coisaque agradeça, graça; 7 — uma das quatro silabas deque se serviam os gregos para solfejar; 8 — moléstiacaracterizada por ataques repetidos de dispnéia, pro-vocada por alterações temporárias ou permanentesdos brônquios. bem como por espasmos reflexos dodiafragma. e que, na maioria dos casos, ó de naturezaalérgica; 10 — árvore da família das lauráceas, dafloresta pluvial, de folhas alternas e obovadas. Horosesverdeadas, tomentosas, cujo fruto é uma bagaprovida de cúpula, e cuja madeira, amarela e fétida, éútil para construção; 12 — aqueles que náo têm ouquase não têm vontade; 15 — árvore frondosa dataTiilia das leguminosas de madeira avermelhada eusada em marcehana; 20 — grandes, importantes; 21

gesso, giz 23 — base de montanha, 24 — glória; 25sufixo nominal: coleção; 26 — que tem capacidade;

28 — divindade sumeriana, 29 — atabaque pequenoLéxicos: Mor; Aurélio c Casanovas.

T P P P P fc,;M7 TO

Ti— 12 ¦¦

T5 BB8T3 fP

18 WV9 20

Pzp"í jr:íi w^—w^30 g|3i

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — malofagos; irônico; es; miga; omelo; orngono;ar alisado; inusitados; sal; ba; araticu; tanino; ica; eforo; grau.

VERTICAIS —mimo; arirana; lega; onagas; fi; aconitato; gomosa;solado: serosa; ohbano. aducir; isate; satelano; riruca af; au.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4 —Botafogo — CEP 22.270

JOÃO BATISTA CURCIO

A respeito do falecimento destenotável personagem do nosso mundoenxadristico entrevistamos seu amigoe companheiro José Costa FernandesJr:

"Faleceu de enfarte às 23,45 ho-ras de domingo (2/3/86) no HospitalProcordis, em Niterói, RJ. Nascidohá 60 anos em Cachoeira de Itapemi-rim, Espírito Santo, este enxadristaquerido em todo o Brasil deixa espo-sa e quatro filhos: Rosana, Regina,Rodrigo e Raquel. Foi campeão Nite-roiense em 77, campeão do Interiorem 82, campeão de vários torneios nadécada de 70 em sua cidade, campeãoFluminense por equipes em 72, parti-cipou de inúmeros torneios abertosem todo o Brasil, prestigiando oseventos enxadrtsticos. Era tambémum apaixonado por problemas dexadrez, sendo compositor reconheci-do, inclusive internacionalmente —recentemente obteve Menção Honro-sa no Torneio "Die Schwalbe 84/85"— atualmente ocupando cargo device-presidente da UBP. Era enge-nheiro civil, formado pela Escola Na-cional de Engenharia, e exercia suaprofissão na CEDAE, onde se apo-sentou faz pouco tempo.

Curcio gostava muito de músicaclássica e era um apaixonado porcães. Deixa uma das maiores biblio-tecas de xadrez, — segundo ele dizia

era a 2a em obras no estado do RJ eum dos maiores acervos documentaisdo xadrez nacional. Foi dirigente daCBX durante 2 mandatos de vice-presidente (foi presidente por 15 diasem 80); foi Presidente e Fundador doClube de Xadrez Líder, dirigente doClube de Xadrez Guanabara, diretordo Canto do Rio Futebol Clube,sócio ativo do Clube de Xadrez Epis-tolar Brasileiro, etc, não se podendose precisar toda sua passagem pelacúpula do xadrez nacional. Foi árbi-tro do Interzonal do RJ no setorfeminino, tendo dirigido e organiza-do inúmeras outras competições degrande importância.

Deixa saudade c tristeza em to-dos os enxadristas que tiveram ahonra de conhecê-lo."

A missa de 7o dia será realizadaamanhã, sábado, na Igreja do Cole-gio São Vicente de Paulo (rua Miguelde Frias 123, Icaraí, Niterói) às 11horas.

II TORNEIO DE MESTRES

Findo terça-feira passada a 1°fase do II Torneio de Mestres Mcmo-rial J.T. Mangini, classificaram-se pa-ra a final: Io. Ignacio Barreto (CXG)-6,0; 2o) Luiz Loureiro (CXG); 5,5;3o) Ricardo Teixeira (TTC) - 5,0; 4")Ricardo César Gervásio (SP)- 5,0; 5o)Haroldo Cunha (CRFQ- 4,5; 6o)Mareio Miranda (CRF) - 4,5; 7o)Eduardo Limp (AABB-LV 4.5; 8o)

Alberto Mascarenhas (AABB -L)-4,5; 9o) Sadi Dumont (AABB-L)-4,5; 10°) Ricardo Mercadante (TTC)- 4,5 e 11°) Peter Toth (CRF 4,5pontos.

Os 2 primeiros colocados, I. Bar-reto e L. Loureiro, estão disputandomatch de 2 partidas (a última será nosábado às 19 hs no TTC). do cabendoao vencedor o direito de participardiretamente do II Torneio Interna-cional da Cidade do Rio de Janeiro.

8 m m m 5.7 wLSLm i ¦'

4 &mtm m m3 n wk m m«« W&k i%Wk \WÊ. Wffl1-2 g§| £H ¦ Sm

a b c d o f g hDIAGRAMA 2S5

A. Napoleão "C. Brasileira 1898"MATE EM 2 LANCES

Solução do diagrama 254; 1) R5R .P3T. 2) R4B -P5T. 3) D1T+ +¦(se...P4T, 2) D2B — R5C. 3)D2C++).

Page 39: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 7/3/86 o CADERNO B o 5

FIM DE SEMANAPara os roqueiros, Kid Creole, os sofisticados têm o Kabuki em vídeo e as crianças ficam com o Holiday on Ice.

Noites Cariocasembaladas por KidCreole & The Coconuts

Kid Creole criou suaimagem buscando ins-piração nos anos 40;/musicalmente é uma,salada de influênciasque já lhe rendeu muir,tos discos de ouro, em.especial depois do en-,contro com as Co- ¦conuts. A banda gostade brincar, mas nas le-..-trás não se esquece das,,-minorias e dos temas.-políticos e sociais. -. >

Jamari França

ELE

se parece comum personagem ti-picamente brasüei-ro, o malandro, umaversão mais jovem

de Moreira da Silva, com seu ter-no largo estilo anos 40, chapéupalheta e a ginga. Só que não éKid Morengueira mas Kid Creo-le, um mulato filho de mãe cana-dense e pai da República Domini-cana, nascido em Montreal e cria-do no Bronx, um bairro pobre deNova Iorque Off Manhattan.

Essa salada genética ele com-pleta com a salada musical deinfluências, incluindo calypso,funk, reggae, salsa, jazz, soul,rhytmVblues e avisa que tocamesmo é rock'n'roll porque en-tende que r&r não é apenas gui-tarras altas e pessoas berrandodesesperadamente mas todos osingredientes de sua música.

Kid Creole sobe ao palco comsuas três Coconuts e uma bandade oito músicos mas hoje e ama-nhã, no Noite Cariocas, estaráausente Cheryl Poirier, que ficoulutando com uma virose nos Es-tados Unidos. Estarão presentesa suíça Adriana Kaegi, mulher deKid desde 1978, e a sueca TarynHagey, mais três sopros, baixo,bateria, guitarra e percussão, soba batuta do amigo tecladista An-dy Hernandez (Coati Mundi), dePorto Rico.

Thomas August Damell Brow-der, também conhecido como Au-gust Darnell e Kid Creole, mu-dou-se para Nova Iorque com umano de idade e cresceu cultivandoo sonho americano de chegar aoestrelato para conseguir sair daárea pobre em que vivia. Aficio-nado por cinema, não perdia fil-mes antigos de Humphrey Bo-gart, Cary Grant e todos os galãs

dos anos 40 e ficava absoluta-mente fascinado com a músicadas big bands de jazz.

Nesses filmes ele encontrou oestilo de roupa que usa até hoje esua personalidade musical foi seforjando numa mistura de tudoque ouvia, dos Beatles aos discosde Harry Belafonte, do pais, maisos ritmos latinos comuns na suavizinhança de origem hispânica.Nos anos 70 formou sua primeirabanda, Dr. Buzzard's Original Sa-vannah Band, já mostrando seugosto por personagens. Logo decara conseguiram o primeiro eúnico sucesso com Cherchez IaFemme, o que levou August e seuirmão Stonie a pensar que o es-trelato com que sonhavam parafugir da probreza tinha chegado edanaram a gastar dinheiro atéacumular um monte de dívidas:

— Dívidas andam de mãos da-das com o estrelato: éramos jo-vens, bobos e tivemos que que-

brar a cara para aprender. Hojeem dia continuamos esbanjandomas não muito.

Três lps da Savannah não con-seguiram nenhum sucesso, pro-vocando brigas e desentendimen-.tos que levaram August a come-çar a maturação de seu persona-gem, inicialmente chamado deKing Creole, uma fantasia tropi-cal inspirada na versão originalde King Kong, em Tarzan e Jane,que encontrou adesão entusiásti-ca de sua terceira mulher, a suíçaAdriana que, um dia escreveu nopapel o nome King Creole & TheCoconuts. O Coconuts saiu poracaso mas depois August desço-briu que havia uma gíria entre osnegros referindo-se a mulheresbrancas que gostavam de viverna black scene (lugares reserva-dos a negros) como coconuts.

Kid Creole tinha a concepçãomusical, Adriana pensou em umset de cantoras e dançarinas com

apelo sexual (sex-appeal) queacrescentaria elementos de dra-ma e comédia ao espetáculo, umnaipe de vozes e dança, como sefosse um naipe de metais numaorquestra. Kid reconhece que, aprincípio, a aparência era maisimportante que a música, preo-cupado em montar uma extrava-gância tropical com toques deHavaí que ele viu uma noite numclube de Nova Iorque.

Nasceram assim Kid Creole &The Coconuts, uma banda queparece brincadeira mas não é sóisso, preocupa-se com temas so-ciais e políticos, sem esquecerproblemas de minorias, racismo,brutalidade policial e outros pro-blemas comuns da sociedadeamericana. Eles sofrem discrimi-nação nos Estados Unidos: nãoentram na MTV porque não to-cam o que a estação entende porrock, o mesmo acontece com as

rádios, presas a formatos tipomúsica negra, rock etc. A popula-ridade é muito maior na Europa,onde o público aprecia a música'de fusão e agora eles vão tentar a"América Latina a partir do Bra-sil, que queriam visitar há trêsanos mas não puderam fazê-loantes por falta de uma oferta quenão os levasse à falência.

Agora vão conseguir pelo me-nos empatar as despesas, pegarexperiência com a música brasi-leira e comprar pequenas coisas,na esperança de, no futuro, com-prar pelo menos uma ilha poraqui. Em seis anos de carreira,eles nunca conseguiram uma pro-jeção de massa nos Estados Uni-dos, onde são uma cult band,mas agora decidiram:

— Temos uma missão: con-quistar a América. E não vamosdescansar até conseguir, prova-velmente nunca mais.

Ciléa Gropillo

ompletamenterenovado, sebem que con-serve a mesma

estrutura — belas mulhe-res, rapazes musculosos,muito luxo, palhaços, bi-chos e sobretudo umagrande habilidade em semanter sobre os patins delâminas, fazendo gracio-sas acrobacias — o Holi-day on Ice, volta ao Rio,com um novo espetáculo.Começa com quase toda atroupe desembarcandode um imenso barco, ar-mado no palco do Mara-canãzinho e termina comuma homenagem a NovaIorque, belas garotas emcenário cheio de luzes.

Como a pista, por ondeo grupo de atletas-bailarinos evolui comcompetência, os ingressosestão congelados. Assim,quem for assistir ao espe-táculo durante a semana,à noite (3a a 6a feira) às 21horas, sábados às 17 ho-ras e 21 horas e domingosàs 15h30min e 19 horas,pode ficar tranqüilo:crianças até 10 anos pa-gani Cz$ 15,00, enquantoadultos terão que despen-der Cz$ 30,00. Cadeiras depista e especial ficammais caras: Cz$ 70,00 eCz$ 90,00, respectivamen-te. O preço é quase igualao de um ingresso de cine-ma. O tempo de duração

L_ Holiday on Ice,Uma fórmulacongelada

vtambém: cerca delh30min. Como em mui-tos filmes para grandes epequenos, o objetivo é en-treter. Ninguém quer pas-sar mensagens, nem iralém do que a companhiase propõe desde 145,quando, ainda pequeni-na, excursionava pelosEstados Unidos, os artis-tas fazendo suspirar de üi-veja adolescentes. Naque-Ia época, eles ainda nãocorriam atrás da possibi-lidade de conhecer omundo. As próprias fron-teiras bastavam. Hoje,com cinco grupos que re-novam do guarda-roupaaos cenários, de quatro

E Im¥~ ^ÒÚ

W>M m I/i ' ...^m^

mW^^L^Ji "^*Si^ÉÊÉS

IpSç- '* ¦ ^Êm\ ^m\

irmanada pela língua in-glesa, que todos falam ebem.

Como os marinheirosdo primeiro número, asmoças e rapazes chegam,encantam os adolescen-tes com seus corpos ágeise suas carinhas saudáveise ficam por aí. Nâo dámesma para arranjar umnamorado e a maioria jádesistiu. Karena Richard-son, 26 anos, quatro vezescampeã na Inglaterra,nem pensa nisso: "Nâogosta de complicações".Prefere encher o tempoconhecendo as cidadesque percorrem. Foi a pos-sibilidade de "fazer turis-mo" que levou Monica Le-blanc, 24 anos, canaden-se, a incorporar-se ao gru-po. Seu contrato terminaaqui na América do Sul eela volta à sua cidade pa-ra terminar um curso sobturismo. Para ela, que

Holiday on Ice no Maracanãzinho

em quatro anos, apresen-tando sempre superpro-duções — a atual custouUS$ 2 milhões — os jo-vens têm que fazer filapara serem admitidos.Dois brasileiros: EduardoMarques e Alexandre deSouza, produtos típicosde um país tropical, ondepistas de gelo só existemnos shoppings de luxo(Barrasshopping no Rio eMorumbi em São Paulo,

aliás administrados pelaprópria Holiday), corise-guiram furar a barreira.Eduardo é estrela e nomomento está percorren-do a Europa. Para o Bra-sil, numa excursão que in-cluiu a Argentina e se es-tenderá até São Paulo,muitas nacionalidades semisturam. Há ingleses,tchecos, suecos, canaden-ses, noruegueses, umaverdadeira torre de Babel

nunca havia trabalhadoem shows, "tudo é fácil edivertido". "Mas é precisotreinar acrobacias e no-vos passos", afirma Kare-na, a estrela da Shangri-lá, um dos números maisbonitos—com efeitos téc-nicos que fazem desapa-recer a princesa e colo-cam labaredas na boca deum dragão.

Luzes da Cidade, a ho-menagem a Nova Iorque,é estrelado por KarenWood, uma das mais no-vas aquisições. Ela come-çou a turnê na Argentina,mas patina desde os oitoanos. Tem 23 anos e já foicampeã na Inglaterra.Duas vezes. Viajar cons-tantemente, para ela, nãoé problema. O namoradotambém viaja e as saúda-des de casa ela mata nosdois meses de férias quetira todos os anos.

Ruim mesmo, afirmamtodas, é fazer três showspor dia, trocar de trens,mofar em aeroportos, terque fazer as conversõescambiais e não falar a lín-gua do país. O bom é via-jar, fugir do frio europeu eamericano, ganhar relati-vãmente bem para fazeruma coisa que gostam eviver em constante conta-to com o público.

Kabuki, o teatrojaponês em vídeo

(H ¦'*lÍBMB6sfo$ÉBll6j|aM .

' *jBK^ifcVi^'¦'"• J^*H\E&Íu&?Nmm\\<\\m\mm^Êm^mW jêèí''^StS>i> siWm\\\^mmwS^m^m^W$'W:.-.» ^^KK

mmAm-^mmmW '' ^ H It^RâXi? k '\^m^m\ "'üiÈ

M ''r'í'" ** &IwbMmKs^SmBs^JI^M¦ ¦ 3|gnH£HnMÍ Bi:: • -•¦ JB

Kabuki no Rio Design Center

Beatriz Bomfim

MAQUIAGEM

rigorosa, fi-gurinos ricos e de volumeexagerado, efeitos dra-

máticos acentuados, papéis femini-nos sempre interpretados por ato-res masculinos, conhecidos comoonnogatas. Ou, segundo os caracte-res chineses ka, bu e ki, cantar,dançar e representar. Eis o clássicoe tradicional teatro japonês que,pela primeira vez no Brasil, temtemporada mês que vem no TeatroMunicipal e em outros Estados.

No show-room do terceiro pisodo Rio Design Center, Leblon, oteatro kabuki estará sendo apre-sentado e explicado em uma expo-sição que será aberta hoje paraconvidados e amanhã para o públi-co. São 45 painéis de cenas, maisdois explicativos e dois vídeos quecontarão a sua história e as suasregras, mais o ator Ichikawa Enosu-ke, descendente de tradicional fa-mília de atores do teatro Kabuki e

que, de forma dinâmica, revolucio-nou esta forma de apresentação.

Através dos vídeos penetra-seneste mundo muito particular dokabuki que, em sua primeira tem-porada na América do Sul, traz 33atores e músicos, além de 11 técni-cos em cenografia, iluminação,acústica e guarda-roupa. Encabe-çado por atores de primeira linhacomo Nakamura Matagoro p Sawa-mura Tanosuke, o elenco tem aindajovens atores que saíram do Con-servatório de Kabuki. Para ajudara sua compreensão, as apresenta-ções no Brasil terão falas projeta-das em português numa área dopalco, simultaneamente como naslegendas de filmes estrangeiros.

Chama a atenção logo, nos vi-deos preparados pelo Ministériodos Negócios Estrangeiros do Ja-pão, a maquiagem — quase umamáscara — dós atores em cena. Ascores são também tradicionais paraapresentar os heróis e os vilões:vermelho para o primeiro, azul paraos vilões e as roupas tão volumosase exageradas que chegam a pesar23 quilos. Avisa-se, logo no inicio.

que no teatro kabuki dá-se priori-dade ao ator: suas poses, seu cami-nhar pisando forte no chão, suasparadas para mostrar a expressãofácil ao público são reforçadas poruma passarela que fez a ligaçãoentre os atores e o público. Aqui,embora não sejam exatamenteiguais às japonesas, as passarelasserão montadas nos palcos do Tea-tro Municipal, do Rio, no TeatroNacional, de Brasília e no TeatroSérgio Cardoso, em São Paulo.

Quem não está acostumado ve-rá, no palco, os chamados "assis-tentes dos atores", profissionaisque, de costas para o público, agemem perfeita harmonia para ajudaros atores. Os músicos também fi-cam no palco e, apesar dos muitospapéis femininos existirem, não há.mulheres. Se no século XVI a regraera não permitir a entrada de atri-zes, a interdição foi depois revoga-da, mas a tradição permaneceu:homens, os onnogatas, interpretamcom desenvoltura estes papéis.

Para a temporada na Américado Sul, o Teatro Kabuki trará trêspeças: Kenuki (A pinça), Tachinu-súbito (O ladrão de espada) e Nino-'kuchi mura (A aldeia Ninokuchi).São apenas trechos das peças, por-que no Japão, as sessões deste tea-taro tradicional, que incorporou ele-mentos do Teatro Nô e do de mario-netes, pode chegar às sete ou oitohoras de duração. O que seria mui-to difícil para uma platéia que nãóestá acostumada.

Na exposição que está montadano Rio Design Center, precedendoa apresentação no Teatro Munici-pai (dias 1,2 e 3 de abril, dentro doII Festival Internacional de Dança)há ainda uma decoração para criaro clima japonês e a adesão do RioAntiques Center, uma reunião desete antiquários no subsolo doshopping. As lojas estão mostran-do, em suas vitrines e lojas, peçasde arte japonesas tais como as pe-quenas figuras esculpidas à mãoque serviam de botões para quimo-nos, kakemonos (faixas pintadas àmão com diversas cenas ou porcela-nas), tecidos, laça e objetos em mar-fim. Além dos art-nouveau inspira-dos nas formas japonesas, comoluminárias, vasos, mobiliário e ob-jetos de adorno.

No mais, é esperar pelo TeatroKabuki depois de ver a exposição.Penetrar um pouco nesta tradicio-nal forma de representar, cantar edançar que, hoje, utiliza efeitos vi-suais supreendentes, como casca-tas no palco, néon, chuvas e atorespairando no ar ou transformando-se diante da platéia num clima defascínio, muito colorido e muitadramaticidade.

Page 40: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

6.1° CADERNO B o sexta-feira, 7/3/86 JORNAL DO BRASIL

Festival de grandesJtiterpretações

¦•* ¦..¦¦.¦¦: v/.^At 'v... ¦ ----'&$*'-¦¦'>¦-¦ ^^^KfiiHHl9l^K^^9^^H^^MHHiÍBnâBaH^K^^^^''' ' ' 'rrtô&ÊJÊU^U

Phüippe Noiret, desvendando mistérios, em Golpe de Tiras

Wilson Cunha

SÃO

filmes clássicos oumodernos, artistas con-sagrados ou outros

(ainda) nem tão conhecidos.Entre todos, no entanto, serápossível detetar aquela cha-ma, o encontro entre o intér-prete e sua personagem quetornam uma composição algoprazeroso de testemunhar. Eeste fim de semana tem umadmirável pacote a oferecer —ajudando, um pouco, a ameni-zar a aflição diante de tantasperdas salariais.

Para afastar fantasmas nada

melhor que tratamento dechoque: curtir vampiros. En-trando numa de bom humor, odiretor Tom Holland e o atorChris Sarandon oferecem umtão terrificante quanto engra-çado A Hora do Espanto. Ter-rivelmente divertido: assim sepoderia, ainda, classificar adiabólica presença de PauloCésar Pereio em Noite, bemcoadjuvado por Otávio Augus-to. Também entre os lança-mentos recentes, Phüippe Noi-ret oferece uma composição deninguém botar defeito comseu Inspetor René em Golpede Tiras, enquanto no belo OsAmantes de Maria, sob a sen-

sível direção de Andrei Kon-chalovski, Nastassia Kinski,John Savage e Keith Carradi-ne formam um trio digno detoda atenção.

No quadro de continuaçõese/ou reapresentações, há mui-ta coisa a a ver. Peguem, porexemplo, a fantasia de Cocoone prestem atenção à turma an-tiga. Do flerte de Don Ameche— que bem merece o Oscar porseu trabalho aqui — comGwen Verdon, da alegria queirradiam Hume Cronyn e Jes-sica Landy, Cocoon valeriaapenas por este desfile degrandes interpretações. Mas

existem mais: um Alain Delone seu Barão Charlus em UmAmor de Swan, por exemplo,ou a novata Rae Dan Chong, aamiga mais esperta de ArnoldSchwarzenegger, em Coman-do Para Matar; vejam o garoti-nho Barret Oliver (tambémpresente, e bem, em Cocoon)nesta outra fábula, HistóriaSem Fim. Não deixem, aindacomo exemplo, de ir ao encon-tro da admirável composiçãode Jill Clayburgh na persona-gem-tftulo de Hanna K, verifi-quem porque Um Homem,Uma Mulher, Uma Noite batetodos os recordes de perma-nência em cartaz. Além da di-reção de Costa-Gavras existeas magníficas presenças deRomy Schneider e Yves Mon-tand dando vida ao drama in-timista de um universo emruínas.

Mas este fim de semana é,também, notavelmente pródi-go para afogar as mágoas dosnostálgicos. Grande parte docharme de Casablanca, sem-pre como exemplo, está no tór-rido (sem pegar fogo) encontrode Humphrey Bogart e IngridBergman neste cult-movie. Jáem Quando Mais Quente Me-lhor, o encanto maior estarána cumplicidade que se esta-belece entre Jack Lemmon eMarilyn Monroe — admiráveisJack e MM. A renovada atra-ção no campo da nostalgia edos encontros clássicos, entre-tanto, encontra-se, sem dúvi-da, na fantástica ignição entreJudy Garland e James Masonno inesquecível Nasce UmaEstrela. Aqui em sua versãointegral — como jamais foi vis-to, muito menos na versão exi-bida na TV — o belo filme deGeorge Cukor renasce restau-rado nos 27 minutos que aWarner lhe cortou nos idos de54. E se Nasce Uma Estrela jáera bom em sua versão mutila-da, tornou-se imbatível. Penaque tenha ido parar em umendereço tão inacessível. O fil-me merece lançamento maisrespeitoso. Assim, é um des-perdício inacreditável.

VIDEOLuiz Antônio Mello

Frank Zappa,o demolidõrrem cores

«P MhhHkÍí

***íg mmWi^SSSmaW WÊÊ WM

yyrrr ^y^^^^^^rr r::] ryyyyyryrrr:--:¦ív::;;;:;:;:;:::::;SL!K

fBfHp ^

FRANK

Zappa é um daqueles quepoderíamos classificar, sem sus-tos, como um dos grandes doidi-¦ lhàçòs do final dos anns 60. Foi ele quemmergulhou fundo no movimento anar-

Zappa, xingando a própria mãeno TV Bar Clube

quista psicodélico, praticamente enlou-queceu, e, milagrosamente, saiu inteirodo outro lado. Zappa é sinônimo dedeboche, experimentalismo, vigor, saú-de musical e debilidade mental. Metadedo mundo o odeia, a outra metade ou oignora ou o tem como deus.

Esse infernal compositor, guitarris-ta, cantor é produtor vai estar em coresno telão da TV Bar Clube neste fim desemana. Será exibido o concerto DoesLeeman Belongs Music, gravado anopassado nos Estados Unidos. O vídeotem o mesmo nome do último LP domúsico. Quem tem horror a orgias, ce-nas de idéias explícitas ou discursoscaóticos, pode ficar tranqüilo. Zappa,como tudo, mudou. Mudou cambandomais ainda para a esquerda. A bem daverdade, ele náo dá mais aquelas vigoro-sas cusparadas na platéia como costu-mava fazer nos áureos tempos de suabanda Mothers of Invention, onde Jean-Luc Ponty chegou a estagiar. Semprebem-humorado, atrás de um sorriso oracínico, ora debochado, ele desfila suacarreira de poemas pré-caóticos inseri-doa em arranjos que voam por toda aespécie de música popular de que se temnotícia. Devorador de garrafas e maisgarrafas de uísque, a bebedeira musicaldesse monstro sagrado do rock conver-te-se no desequilíbrio genial de sua mú-sica.

Aficionado por teatro, Zappa, nopalco, recebe uma carga fortíssima desituações inesperadas. O pânico da ban-da só é perceptível nos closes. Os músi-cos passam a nítida impressão de queestão tocando aquilo tudo pela primeiravez, apesar de terem sido submetidos àsmais severas torturas nos ensaios. Alémde tudo, Frank Zappa é um obsessivo,um perfeccionista implacável. Não é àtoa que seu conceito no mundo inteiro(no Brasil, sempre caminhou à margemdo marcado) é altíssimo. Suas entrevis:tas, demolidoras, coraram reis, rainhas,cristãos, comunistas, democratas e fas-cistas. Perto dele, o Sex Pistols parecemos sobrinhos do Donald.

CINEMAFIM DE SEMANA

PRE-ESTREIAS DEAMANHÃAQNES DE DEUS (Agnes of God), de NormanJewíson. Com Jane Fonda, Anne Boncroft eMeg Tilly. Amanhã, à meia-noite, no Bruni*Ipanema, Rua Visconde de Pirajá. 371 o Art-São Conrado 1 (Est. da Gávea, 895).

Filme concorrente a três Oscar: melhoratriz, melhor atriz coadjuvante e melhor trilhaoriginal.Ò FIO DA SUSPEITA (Jagged Edge), de Ri-chard Marquand. Com Glenn Close, Jeff Brid-gea, Peter Coyote e Robert Loggia. Amanhã, àmeia-noite, no Art-Sào Conrado 8 (Estrada daGávea, 809 — 322-1258). (14 anos).

O filme é candidato ao Oscar de MelhorAtòlr Coadjuvante.ENTRE DOIS AMORES (Out of AXrloa), de Sid-ney Pollack. Com Robert Redford e MerylStreep. Amanhã, às 21h30mln, no Roxl (Av.Copacabana, 846 — 236-6246). (Livre)

ESTRÉIASr-N. NASCE UMA ESTREIA (A Star is Born),L^ de George Cukor. Com Judy Oarland, Ja-mes Mason, Charles Biokford e Jaok Caraon.Art-8ão Conrado 2 (Estrada da Oávea, 899 —322-Í268): 15h, 18h, 21h. Livre).

Drama musical. Um famoso ator de Holly-wood descobre uma jovem cantora de cabaré e aajuda a se transformar em uma estrela decinema. Apaixonando-se, os dois se casam maso amor não ó tudo. E enquanto a cantora vai Betornando cada vez mais popular ele vè suacarreira afogar-se no álcool de seu desespero.¦ Um filme clássico, roalizadoom 1954,NasooUma Estrela teve, logo após seu lançamento, ascópias recolhidas, sendo relançado em seguidaoom um corte de 27 minutos. Mais de 30 anosdepois, um paciente trabalho de pesquisa per-mitiu que fosso realizada a recuperação. Emalguns casos faltam seqüências — substituídaspor fotos — mas o resultado final é de extremasensibilidade. E o que já era bom ficou insupo-rável. Quem conhece Nasce Uma Estrela muti-lado, terá emocionantes surpresas diante destanova versão. A quem náo conhece, nem de TV,um filme de visão obrigatória.A HORA DO ESPANTO (Frlght Night), de TomHolland. Com Chris Sarandon, William Rags-dale, Amanda Bearse, Roddy McDowall, Ste-phen Geofreys e Jonathan Stark. Pathé (PraçaFloriano, 46 — 220-3136): de 2a a 6a; às 12h,14h, 16h, 18h, 20h. 22h. Sábado e domingo, apartir das 14h. Art-Copao abana (Av. Copacaba-na, 759 — 235-4896), Art-Sáo Conrado 1 (Estra-da da Gávea, 899 — 322-1258): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. Art-Casashopplng 2 (Av. Alvorada,Via 11, 2.150 — 325-0746), Art-Tijuoa (RuaConde de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira (Shopping Center de Madureira —390-1827), Paratodoa (Rua Arquiaa Cordeiro,350 — 281-3628): 16h. 17h, 19h, 21h. (16anos).

Um rapaz de 17 anos leva uma vida normalató o dia em que descobre que um vampiro seinstalou na casa ao lado. Nem aua mâe, nemsua namorada, nem seus amigos querem leva-lo a sério ató que ele resolve investigar. Filmefle terror bem-humorado. Produção americana.NOITE (Brasileiro), de Gilberto Loureiro. ComPaulo César Pereio, Aldine Muller, EduardoTornaghi, Cristina Ache e Guaraoy Rodrigues.Palácio-1 (Rua do Passeio, 40 — 240-6641),Brunl-TIJuoa (Rua Conde de Bonfim, 370 —854-8975): 14h, 15h30min, 17h, 18h30mln,20h, 21h30min. Brunl-Ipanoma (Rua Viscondede Pirajá, 371 — 521-4690): 14h30min, 16h,17h30mtn, 19h, 20h30min, 22h. (18 anos).

Um homem perambula pelas ruas de PortoAlegre, enquanto os telejornals noticiam queuma mulher da sociedade foi barbaramenteassassinada. Na sua peregrinação, ele vai pa-rar em um bar na zona do cais e ali deixa-seconduzir e explorar por dois marginais, quedesconfiam ser ele o assassino. Baseado nolivro homônimo de Érico Veríssimo e premiadonos festivais de Gramado, I Foat-Rio e Rio-CineFestival.TEEN WOLF — O GAROTO DO FUTURO/LOBOADOLESCENTE (Toon Wolf), do Rod Daniel.Com Michael J. Fox, Scott Paulin, Jerry Levine,Lorie Griffin e James Hampton. Loblon-2 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Báo Luls-2(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Copacabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0963), Barra-1í Av. dás Américas, 4666 — 325-6487) Carlooa(Ãua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178):Í3h40min, 15h20min, 17h. 18h40min.20h20min, 22h. Odeon (Praça Mahatma Gan-dhi. 2' — 220-3835): de 2a a sábado, às•13hlOmin, I4h50mln, 16h30mln, íahlOmin,19h50min, 2ih30min. Domingo náo haverá aúltima sessáo. (Livre).

Um adolescente leva uma vida normal naescola, com os amigos, namoradas e jogandobasquete no time da escola. Até que um dia,durante uma partida, ele percebe que seu corpocernéça a sofrer modificações, acabando portransformar-se em um lobisomem. Virando oTierói da partida e do time. ele fica em dúvida sedeve ou náo assumir a nova identidade. Produ-ção inglesa.TROCA-TROCA DO PRAZER (Brasileiro), deArmando Pinto. Com Silvio Junior, Oswaldo

ICirilo, Vilmo Fernandes, Pedro Terra e AndréaPucci. Vitória (Rua Senador Dantas. 46 — 220-1783): de 2a a 6a, às 13h, 14h20min, 15h40min,

-17h, 18h20min. 19h40min, 21h. Sábado e do-*míngo, a partir das 14h20min. Botafogo (RuaVoluntários da Pátria, 35 — 266-4491):

J13h30mln. I5h45min, 18h, 20hl5min (18ano3). Filmo pornô,,

COMPUTADOR QUE F... E C... (La FemmeObjet), de Fréderio Lansao. Com Maryline Jos-se, Catherine Marsíle, Christine Muller e Frede-rie Carton. Orly (Rua Aloindo Guanabara, 21):de 2a a 6a, às lOh, llh30min, 13h, 14h30min,16h, 17h30min, 19h, 21h30min. Sábado e do-mingo, a partir das 14h30min. Scala (Praia deBotafogo, 320 — 266-2545): 14h, 15h30min,17h, 18h30min, 20h, 21h30min. Tljuoa-Paloco2 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610),Astor (Rua Ministro Edgar Romero, 236 — 390-2036): 15h, 16h30min, 18h, 19h30min, 21h(18 anos). Filme pornô.

CüivmauAçõESr\ GOLPE DE TIRAS (Les Ripou*), de ClaudeS<' Zidi. Com Phüippe Noiret, Thierry Lher-mitte, Regine, Orace de Capitani e Claude Bros-set. Gaumont Copacabana (Rua Raul Pompéia,102 — 247-8900), Barra-8 (Av. das Américas,4.666 — 325-6487): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.Gaumont Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 15h, 17h. 19h, 21h. (16 anos).

Comédia sobre dois policiais obrigados atrabalhar juntos, embora adotem métodos detrabalho completamente diferentes. Um delesconvive com os vigaristas cometendo toda asorte de irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a integridade e o esorúpu-lo. Entre eles aparece a figura de uma mulherobrigando-os a agir com cumplicidade e com-pleta amoralidade. Produção francesa.

Um filme onde tudo dá certo: divertido, bemnarrado, ó uma bela surpresa na carreira de seudiretor Claude Zidi ató aqui conhecido por suastolas comédias. Em Golpe de Tiras, Zidi conse-gue manter um excelente nível de humor ePhüippe Noiret, oomo o policial corrupto, temadmirável interpretação.

CARMEN DE GODARD (Prénom Carmen), deJean-Luc Godard. Com Maruschka Detmers,Jacques Bonnaffo, Myriem Roussel e Christo-pho Odent. Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 881):14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).

Depois de procurar o tio Jean, cineastaaposentado, a pretexto de estar realizando umdocumentário, Carmen e sua equipe assaltamum banco. Durante o tiroteio, Carmen conheceo policial Josó. Os dois se apaixonam e reeol-vem fugir juntos. Mas este amor terá um fimtrágloo.r\OB AMANTES DE MARIA (Maria', Lo-Severa), de Andrei Konohalovsky. Com Nas-tassja Kinski, John Savage, Robert Mitohum,Keith Carradlne, Anita Morris e Bud Cort. Ve-ne«a (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Comodoro (Rua Haddook Lobo,146 — 264-2025): 16h, 17h. 18h, 21h. (16anos).

Ao voltar para sua pequena oidade, depoisde passar alguns anos como prisioneiro em umcampo de concentração japonês, um Jovem so-nha encontrar uma mulher que ele amava an-tes de partir para a guerra, mas descobre queoutros homens também estáo apaixonados porela. Produção americana.

Amor è impotência voltam a se unir sob ainspirada direçáo do russo (náo dissidente)Andrei Konohalovsky que oferece um densopainel daa relações humanas. No elenoo, Nas-tassja Kinski, Robert Mitohum, John Savage eKeith Carradlne dão corpo a personagens sem-pre fascinantes.

COCOON (Cocoon), de Ron Howard. Com DonAmeohe, Wilford Brlmley, Hume Cronyn, BrianDennehy. Jaok Gilford e Steve' Guttenberg,Tahnee Weloh e Tyrone Power Jr. Roxl (Av.Copacabana, 945 — 236-6245): 15h, 17hl0mln,19h20mln, 21h30mln. Amanha nâo haverá aúltima sessáo. Com som dolby-storoo (livre).

Filme de ficção oientlfioa. Um grupo deextraterrestres vem à Terra para recuperar ai-guns seres de seu planeta, guardados em oasu-los (cocoons) no fundo do mar. Os casulosrecuperados vão para uma piscina, vizinha auma clínica geriátrica, e logo os velhinhosdescobrem que sua água tem uma energiaespecial funcionando como a fonte da eternajuventude. Produção americana.r*V UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE*-tr (Clair de Femme), de Costa-Gavras. ComYves Montand, Romy Sohneider, Romolo Valll,Lila Kedrova e Heinz Bennent. Jóia (Av. Copa-cabana, 680): 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. (14anos).

Um homem encontra por acaso uma mulhere o encontro mostra-se revelador para os dois.Ambos estáo passando por um momento dlfíoil,defrontando-se com a morte de pessoas queri-das. Ele, com o suicídio da mulher e ela, oom amorte acidental da filha. Produção francesa.

Costa-Gavras — responsável por filmes aber-tamente políticos como Z ou A Confissão —realiza uma obra de vôo existencial. Yves Mon-tand o Romy Schneider apresentam pungentesdesempenhos como suas angustiadas persona-gens.O FUTURO É MULHER (Le Futur est Femme),de Marco Ferreri. Com Ornella Muti, HannaSchigulla, Niels Arestrup, Maurizio Donadoni,Michele Bovenzi e Ute Cremer. Òpora-2 (Praiade Botafogo. 340 — 266-2545): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. Tijuoa-Palace 1 (Rua Conde de Bon-fom, 214 — 228-481Ó): 15h, 17h. 19h, 21h. (16anos).

Um casal evita por todos os meios ter umfilho oom medo de uma catástrofe nuclear. Poracaso eles conhecem Malvlna, uma Jovem queestá grávida e sozinha. Aos poucos eles vão seenvolvendo e uma inquietação existencial pas-sa a tomar conta dos três provocando um desa-juste no casal. Produçào franco-italo-alemá.

ROCK ESTRELA (Brasileiro), de Lael Rodri-gues. Com Diogo Vilela, Malu Mader, VeraMossa, Léo Jaime, Guiherme Karam, AndréaBeltrão e Tim Rescala. Sáo Luis-1 (Rua doCatete, 307 — 285-2296), América (Rua Condede Bonfim, 334 — 264-4246), Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseoa, 64 — 390-2338):14hl0min, íeh, 17h50min, 19h40min,21h30min. Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666). 16h30min, 17h20min, lOhlOmin, 21h.(14 anos).

Um jovem estudante de música clássica,que mora em Buenos Aires, vem ao Brasil paraprestar exames e fica hospedado na casa de umprimo, líder de uma banda de rock. Aos poucos,ele vai conhecendo novos amigos e novos sonsque mudam completamente sua vida pacata,transformando-o num afiooionado por rockand roll.

ROCKY IV (Rooky IV), de Sylvester Stallone.Com Sylvester Stallone, Talia Shire, BurtYpung, Carl Weathers e Dolph Lundgren. Me-tro Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1341),Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487),Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 422 —284-5246), Madureira-a (Rua Dagmar da Fon-seca, 54 — 390-2338): 13h40mln, 15h20mln,17h, 18h40min, 20h20min, 22h. Condor Copa-cabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —265-2610), Largo do Maohado-1 (Largo do Ma-ohado, 29 — 805-6846): 14h, 16h40mln,17h20mln, 18h, 20h40min, 22h20min. Baro-

Ei TmLWÈÈ ÊÈÈÊBÍJ

nesa (Rua Cândido Benicio, 1.747 — 390-6746):14h30mln, íehlOmln, 17h60mln, 19h30min,SlhlOmin. Art-Mélor (Rua Silva Rabelo, 20 —249-4544): 14h, lShSOmin, 17h40min,19h30mln, 21h20min. Com som dolby-storooem todos os cinemas exceto Baronesa. (10anos).

Quarta aventura do lutador de boxe RookyBalboa. Depois da terceira luta, quando venooum poso-pesado negro, Rooky volta a sua vidacaseira mas, um dia, assistindo televisão ficasabendo da chegada de um lutador russo quevem aos Estados Unidos para desafiar o oam-peão local dlputando o título mundial de boxe.Produção amerioana.COMANDO PARA MATAR (Commando), deMark Lester. Com Arnold Schwarzenegger,Rae Dawn Chong, Dan Hedaya, Vernon Wells,James Olson o David Patriok Kelly. Palácio(Campo Grande): 15h, 16h40min, 18h20min.20h. Paláoio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 19hl0min, 14h50min, íehSOmin,lBhlOnün, Í9h50min, 21h30mln. Bristoi (Av.Ministro Edgar Romero, 460—391-4822), Bru-nl-Méier (Av. Amaro Cavalcante. 105 691-2746), Copor-Tijuoa (Rua Conde de Bonfim,616): 14h30min. 16hl0min, 17h50mln,19h30min, 21hlomin. Brunl-Copaoabana(RuaBarata Ribeiro, 502 — 258-4588): 15h,16h40min, lBhBOmin, 20h, Zlh40min. Art-Casashopplng 3 (Av. Alvorada, Via 11,2.150325-0746): 15h30mln, 17h20mln, lShlOmin,31h. (14 anos).

Ex-líder de uma força de ataque especialque agia no Oriente Médio, União Soviética eAmérica Central, o Coronel John Matrix viveagora com a filha Jenny, de 11 anos, num lugartranqüilo no campo. Mas, Matrix tem sua vidatranstornada quando um ditador deposto deum país da América do Sul, resolve raptar suafilha Produção amerioana

REAPRESENTAÇÕESMOSTRA GLAUBER — Hoje: Deus e o Diabo naTerra do Sol (Brasileiro), do Glauber Rocha.Com Geraldo Del Rey, Ioná Magalhães e OthonBastos. Cineclube Estação Botafogo (Hua Vo-luntários da Pátria, 88 — 286-6140):19h45min. 21h45min. (18 anos).

Um vaqueiro, para fugir à perseguição dosjagunços do patrão, esconde-se em Monte San-to. onde um beato promete para o sertão ummar de leite e fartura. Depois da morte do beato,ele entra para o bando do cangaceiro Coriscoque é perseguido pelo bandido Antônio dasMortes,MOSTRA GLAUBER — Amanhã. Terra emTranse (Brasileiro), de Glauber Rocha. ComJardol Filho, Paulo Gracindo. Josó Lewgoy eGlauce Rocha. Cineclube Estaçáo Botafogo(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149);20h. 22h (18 anos).

Num pais imaginário — Eldorado — forma-

do pela reunião de trôs raças — o branco, onegro e o índio — um Jornalista o poeta (JartíelFilho) se reúne a um lider político (José Lew-goy) para tentar mudar a ordem política esocial.MOSTRA GLAUBER — Domingo: O Dragão daMaldade Contra o Santo Guerreiro (Brasileiro),de Glauber Rocha. Com Othon Bastos, Mauríciodo Valle, Hugo Carvana o Odete Lara. Cineolu-be Estação Botafogo (Rua Voluntários da Pá-tria, 88 — 286-6149): 20h. (18 anos).

Antônio das Mortes, o matador de cangacei-ros, ó contratado por um coronel para matar ocangaceiro Coriano. Ele acaba por se reunir aoprofessor da cidade e, juntos, ao lado dos reti-rantes famintos, enfrentam os Jagunços do co-ronel.O NOVO CINEMA 80VIÉTICO — Domingo: Váe Veja, de Elem Klimov. Com Alexey Kravchen-ko e Olga Mironova. Cineolube Estação Botafo-go (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):22h.

As ilusões de uma criança sobre a guerratransformam-se em dura realidade quando elatestemunha o ataque de tropas alemãs a suaaldeia na BieloruBsia. Melhor filme do Festivalde Moscou de 1985.

r-N. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Some•v^Like it Hot), de Billy Wilder. Com MarilynMonroe, Tony Curtis e Jaok Lemmon. Paissan-du (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653):15hl6min, 17h30min, 19h45min, 22h. (14anos). *

Nina dePádua,em ANoite, deGilbertoLoureiro:o filme,premiadoem váriosfestivais,está emcartaz emnovocircuito

Produção americana em preto e branco.Clássico da comédia americana com TonyCurtis e Jack Lemmon disfarçando-se de tra*vestia para integrar uma orquestra feminina eescapar á Ira dos gangsters de Chicago, déca-dade 20.

Com grande dose de humor e ironia, BillyWilder trafega pelo mundo dos gangsters, brin-ca com troca de identidades e oferece extraordi-nários desempenhos de Jack Lemmon e Mari-lyn Monroe. Cercados por uma ótima trilhasonora, em um filme que sobrevive muito bemao passar dos anos.CASABLANCA (Casablanca), de MichaelCurtiz. Com Humphrey Bogart, Ingrid Berg-man, Paul Henreld, Claude Rains, Peter LorreeConrad Veidt. Lido-i (Praia do Flamengo, 72):14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (10 anos).

Durante a II Guerra Mundial, um america-no, dono de um night club em Casablanca, noMarrocos, ajuda um casal da Resistência, fugi-tivo da Europa, apesar da mulher ter sido suaamante e de os dois ainda se amarem. O filme,considerado um dos maiores oult movies dahistória do cinema, ficou famoso também pelacanção As Time Góes By, cantada por DooleyWilson. Produção americana de 1943, em pretoe branco.

j-N. um AMOR DE SWANN (Un Amour deVSwaan), de Volker Sohlondorff. Com Or-nella Muti, Jeremy Irons, Alain Delon, FannyArdant, Murle-Chriatlne Barrault, Nathalie Ju-vet e Charlotte Kerr. Cândido Mendes (RuaJoana Angélica, 63 — 227-0882): 14h,16h30min, 19h, 21h30mln (18 anos).

Em Paris, em 1885, um homem encontrauma bela mulher e sente-se atraído por ela.Passa a dedicar, então, toda sua atenção natentativa de seduzi-la. Para descobrir, no final,que aquela profunda paixão era apenas umsentimento fugidio. Baseado no romance deMareei Proust. Produção francesa.

Captando, em diversos momentos, a atmosfe-ra muito peculiar de Mareei Proust, o clássicoda literatura francesa, Volker Sohlondorff rea-liza um filme (quase sempre) elegante. No elen-co, o grande destaque vai para a composição deAlain Delon, como o Barão Charlus.

ROMA (Fellinl Roma), de Federico Fellini. ComPeter Gonzales, Stefano Majore, Britta Barnese, em aparições especiais, Federico Fellini,Anna Magnani. Alberto Sordl e Gore Vidal.Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 268-2545):13h36min, 18h40min, 17h45min, íahsomin.21h56min (14 anos).

De forma semidocumentária e enfoque poó-tico, o filme apresenta as memórias e impres-sòos de Fellini sobro a cidade, com seus bairrospopulares, pontos turísticos, jovens de motooi-clota, o cinema e os tesouros artísticos desço-bertos pelas obras do metro, Produção italiana.

i-K HISTÓRIA SEM FIM (The NoverendingL»/story), do Wolfgang Petersen. Com BarretOliver. Gerald McRanoy. Drum Garret. Darryl

Cooksey e Nicholas Gilbert. Ricamar (Av. Copa-oabana, 360 — 237-9923): 14h30min,lôhlOmin, 17h50min (Livre).

Um menino de dez anos, órfão e carente,refugia-se em uma livraria para fugir da perse-guição de seus colegas. Lá, ele fica fascinadopor um livro que se intitula A História sem Fime através de sua leitura entra em contato comum país chamado Fantasia e com uma formamisteriosa chamada O Nada. Produção ameri-cana.

Dando sua resposta européia ao universo deSteven Spielberg/Oeorge Lucas, o diretor ale-mão Wolfgang Petersen deixa os claustrofóbi-cos espaços de seu bem-sucedido O Barco,Inferno no Mar para, nas asas da fantasia, criarum filme de intensa beleza plástica. Em que amúsica de Giorgio Moroder ó um notável re-forço.

O EXPRESSO DA MEIA-NOITE (Mldnlght Ex-proas), de Alan Parker. Com Brad Davis, RandyQuaid, Bob Hopkins, John Hurt, Paul Smith eMike Kelltn. Ricamar (Av. Copacabana, 360 —237-9932): 19h30min, 21h40min (18 anos).

Versão da história verídica ocorrida comBilly Hayes. Um jovem americano ó preso emIstambul por contrabando de haxixe e, depoisde oondenado. sofre todo tipo de torturas flsi-cas e morais. Ilegalmente, passa por novo Jul-gamento que o condena à prisão perpétua atóque ele consegue fugir da prisão. Produçãoamericana.r\HAMNA K. (Hanna K.), de Costa-Gavras.S<_ Com Jill Clayburgh, Jean Yane, GabriwlByrne, Mohamed Bakri e Oded Kotler. Lido-2(Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (16 anos).

Uma judia americana, mas de origem polo-nesa, separa-se do marido e vai morar em Israelonde pretende terminar seus estudos de Direi-to. Lá, ela caba se envolvendo com um procura-dor da Justiça, que se coloca contra ela vendo-adefender a causa palestina. Co-produçãofranoo-ítalo-alemá.

Com a eficiente narrativa, a segurança nodomínio de imagens que vèm marcando suapolêmica filmografia, Costa-Gavras abre novatrincheira. Desta vez é a questáo palestina,viBta através da orise de Identidade de umamulher, Hanna K. No elenco vale destacar JillClayburgh no papel-título.PROCURA-SE SUSAN DESESPERADAMENTE(Desperately Seoking Susan), de Susan Seidel-man. Com Roaanna Arquette, Madonna, AidanQuinn, Mark Blum e Robert Joy. Art-Casa-shopping 1 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): 15h, 17h, 19h, 21h. (14 anos) Últimodia.

Uma mulher entondiada oom sua vida lê,por acaso, um anúncio num jornal onde seprocura desesperadamente por uma pessoachamada Susan. A mulher procurada é livre,com a vida cheia de aventuras, e está sendoperseguida pelo assassino de seu namorado.Casualmente as duas se conhecem e suas vidasmudam radicalmente a partir desse encontro.Produção americana.DE VOLTA PARA O FUTURO (Baok to theFuture), de Robert Zemeokis. Com Miohaol J.Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Cria-pin Qlovsr e Thomas F. Wilson. Largo do Ma-ohado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6846):15h, 17hl0min. 19h20mln. 21h30min. Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52 — 274-4532): 14h30min, 16h40min. 18h60mln, 21h.(Livre)

Uma fantasia de ficção cientifica, misturan-do ação, suspenso, comédia e aventura. Umadolescente entra, por acaso, numa máquinado tempo orlada por um amigo, tipo cientistamaluco, e volta ao passado, na década em quoseus pais, ainda adolescentes, conhecem-se einiciam o namoro. Para que ele possa vir a"existir", tem que fazer o papel de cupido paraos futuros pais. Produção americana.UMA QUESTÃO DB CLASSE (Class), de LewisJohn Carlino. Com Jacqueline Bisset, Rob Lo-we, Andrew MoCarthy, Cliff Robertson, StuartMargolln e John Cusack. Art-Casashopplng 1(Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0748): apartir de amanhã, às 15h30min, 17h20mln,19hl0min, 21h. Até segunda. (14 anos).

Um jovem estudante de dezoito anos é obri-gado a passar por vários trotes. Inclusive arru-mar garotas na cidade, mas ele acaba conhe-cendo uma mulher bem mais velha e se apaixo-na por ela. Mais tarde, ele descobre que ela ómãe de seu melhor amigo. Produção ameri-cana.

COPACABANA (Copacabana), de Alfred E.Green. Com Carmem Miranda, Groucho Marx,Steve Cochran e Andy Russel. Cineolube Esta-çáo Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 —286-6149): 16h, 18h. (Livre). Até dia 14.

Primeiro filme de Groucho sem os irmãos evivendo o papel de um agente e empresário quetenta oolooar sua noiva (Carmen Miranda) emum espetáculo que está sendo montado naBroadway. Comédia muBioal americana empreto e branco.

A ÚLTIMA FESTA DE SOLTEIROS (BachelorParty), de Neal Israel. Com Tom Hanks, TawryKitaen, Adrian Zimed, George Grizzard e Bar-bara Stuart. Coral (Praia de Botafogo. 316):14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).

Comédia sobre o último dia de solteiro deum jovem motorista de ônibus. Os amigos donoivo preparam-lhe uma festa, mas ele tem queresolver primeiro seus problemas com os pais eum ex-namorado da noiva que sáo contra ocasamento. Produção americana

DRIVE-INr\DM CORPO QUE CAI (Vertigo). de Alfred*>^ Hitchcock. Com James Stewart, Kim No-vnk, Rn.rbara Bel Geddes. Tom Helmore e Rav-

mond Bailley. Lagoa Drive-In (Av. Borges deMedeiros, 1.426 — 274-7999): 20h30min,22h30min. Até quarta. (14 anos).

Muito mistério e suspenso numa históriacujos personagens principais são um policial,que pede demissão da polícia quando descobreque tem pavor de alturas, e uma estranhamulher com neurose de suicídio.¦ ¦ Um dos mais fascinantes exercícios de Al-fred Hitohcock no campo de thrillor psicoló-gico.

MATINÊSSESSÃO COCA-COLA — Robln Hood — LagoaDrive-In: amanhã e domingo, às 19h30min(Livre).

NITERÓIART-UFF — Idolatrada, com Mário Lago. Às16h, 17h50min, 19h40min, 21h30min. (16anos). Ató domingo. Sessão extra: A Cidade dasMulheres, com Marcello Mastroiani. Hoje, àmeia-noite. (18 anos)

ICARAI — (717-0120) — Teen Wolf, O Garoto doFuturo / O Lobo Adoloscente, com Michael J.Fox. Às 13h40min, 15h20min, 17h,'18h40min, 20h20min, 22h. (Livre). Até do-mingo.

CENTER (711-6909) — Teen Wolf, o Garoto doFuturo / O Lobo Adolesconte, com Michael J.Fox. Às 13h40min, 15h20min, 17h,18h40min, 20h20min, 22h. (Livre). Ató do-mingo.CINEMA-1 (711-9330) — A Hora do Espanto,com Chris Sarandon. Às 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (16 anos). Ató domingo.

WINDSOR (717-8289) — Quando HollywoodDança, coletânea de musicais. Às IBh, 17h,19h, 21h. (Livre). Ató domingo.

NITERÓI (717-9322) — Rooky IV, com Sylves-ter Stallone. Às 14h20min, 16h. 17h40min,19h20min, 21h. (10 anos). Até domingo.

CENTRAL (717-0367) — Rock Estrela, comDiogo Vilela. Às 13h40min, 15h30min.17h20min, lOhlOmin. 21h (14 anoa). Até do-mingo.

VÍDEOVÍDEO-BAR — Às 20h: Acoasado, com Jean-Paul Belmondo. Às 22h: vídeo-carta de Fernan-do Gabeira — Crepúsculo de Cubatão. Às22hl5min: Festival de Montreaux 1985. Àmeia-noite: vídeo-oarta de Fernando Gabeira —Barrocos da Cidade, à 0hl5min: The Smith.Hoje, no TV Bar Club, Rua Teresa Guimarães,92.

VÍDEO-BAR — Às 20h: Dire Stralts (Alohemy).Às 21h30min: vídeo-carta de Fernando Gabei-ra — Um Artista no HoBpício. Às 22h: TinaTurner (Live in Birmingham. Às 23h: vidoo-carta de Fernando Gabeira — Verão na Serra. Àmeia-noite: Frank Zappa (Does Leeman Be-longs Music. Amanhã, no TV Bar Club, RuaTeresa Guimarães, 92.VÍDEO-BAR — Às 21h: Happy End, com oTeatro de Arena de Washington. Às 23h: video-show. Domingo, no TV Bar Club, Rua TeresaGuimarães, 92.

VÍDEO-ÓPERA — Exibição de I Lombardi AliaPrima Crooiata, com José Carreras. Ghena Di-mitrova, Silvano Carroli e Cario Bini. Hoje. às14h, 17h e 20h, no Centro Cultural GlaoomoPuooini, Rua Siqueira Campos, 43 — sala1.010.

EXTRASr*\0 EXÉRCITO INÚTIL (Streamors). de Ro-S/^bert Altamn. Com Matliew Modine. Mi-ohael Wright, Mitchell Lichtens Lein, DavidAlan Grier e Guy Boyd. Hoje e amanhã, à meia-noite, no Cineclube Estaçáo Botafogo (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 286-6149). (18 anos).

A história de quatro recrutas e dois sargen-tos encerrados em um dormitório do Exércitona Virgínia, Estados Unidos, enquanto aguar-dam a hora de partir para o Vietnam. Produçãoamerioana baseada na peça de teatro homòni-ma de David Rabo.¦ Desfazendo o jogo das máscaras e dos mitosde Sociedade a partir de universos individuais.Robert Altman transcende as origens teatraisde O Exército Inútil e realiza um filme absór-vente. Com extraordinário nível de interpreta-çáo, eis um dos melhores Altman dos últimosanos.SOLARIS (Solaris), de Andrej Tarkovski. ComNatalia Bondarchuck. Donatas Banionis e Ni-kolai Grinko. Amanhã, àa 20h, no CineclubeMacunaíma, Rua Araújo Porto Alegre. 71 — 9oandar. (14 anos).

Ficção científica. Cientistas de uma estaçãoespacial estudam um planeta coberto de água,cuja superfície tende a materializar o pensa-mento dos homens.

O EXORCISTA (The Exoroist), de WilliamFriedkin. Com Ellen Burstyn, Max Von Sydon,Lee J. Cobb o Jcson Miller. Hoje e amanhã, àmeia-noite, no Cândido Mendes. Rua JoanaAngélica, 63. (18 anos).

Uma adolescente, filha de uma atriz decinema, é possuída pelo demônio que se instalano porão de sua casa e depois cm seu corpo.Para exorcizá-lo é chamado um padre, pesqui-sador de demoniologia. Produçào americanabaseada no livro de William Peter Blatty.O RIO NEGRO — Exibição de Oko Jumbcba. SaiDessa Ejíu, Chega de Demanda Cartola e Ange*Ia Noite, filmes curtos de Roberto Moura. De 3aa sábado, às I9h, na Sala Espaço de Cinema doPapo Imnerial, Fraca XV.

Page 41: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 7/3/86 o CADERNO B o 7

A festadasmulheres

Diana Aragão

O

final de semana é marcadopelas comemorações, ama-nhã, do Dia Internacional

da Mulher. A festanca maior acon-tecerá no Circo Voador com direitoa desfile de modas, poesias com osCamaleões e os indispensáveisshows, todos apresentados porScarlet Moon. Na parte musical odestaque fica com a batalhadoraElza Soares promovendo o lança-mento do seu mais recente LP: So-mos Todos Iguais. Mas as meninasdo grupo Chovendo na Roseira (es-pecialista nas composições de Tom.Jobim) integrado por Lu, Soraya,Bia e Cinara, além de José Murrayno violão e Áurea Regina, na flauta,também darão seu show.

Na segunda programação dedi-cada às mulheres a homenageada éa Pequena Notável Carmem Miran-da, relembrada através de showcom Emilinha Borba, GargantaProfunda e Quarteto Praiano. Tudoacontecendo amanhã no museu deCarmem Miranda, instalado noParque do Flamengo, na altura donúmero 560 da Av Rui Barbosa.

Nas casas noturnas também sãomuitos os destaques nesse final desemana táo variado. A começar pe-Ia única apresentação do ótimogrupo paulista Sossega Leão, hojena Metrópòlis com direito a muitasalsa. No Canto da Boca, a atraçãoé o canto sempre gostoso de MarisaGata Mansa, hoje e amanhã. E acantora Cláudia Versiani vem aospoucos voltando à cena fazendo ocircuito dos bares, aportando hoje eamanhã no Barbas. Com direito aosteclados de Paulo Baiano, a bateriade Paulinho Roberto e direção deMonica Segreto.

Mas as cantoras continuam fir-mes na programação com os showsde Ana Caram no Pitéu, hoje eamanhã, além de Eliane Salek mos-trar, hoje e amanhã, suas composi-ções no Le Rond Point. Na gafieiraMagia Tropical a atração de hoje éo baile-show animado pela Rio Di-xieland Jazz Band e no domingo,retomando hábito, na Zona Sul,inaugurado pela turma do ParqueLage, promove sua domingueiracom Raul de Barros. Uma curiosaatração, para hoje, é a Noite daSeresta, prometida para os salõesda Associação Brasileira de Im-prensa. Na danceteria Mistura Finaa noite de hoje é da Valéria e Almade Borracha e entre as continua-ções vale assinalar os solos deEduardo Dusek, no Golden Room eEduardo Conde no Teatro da Cida-de, de hoje a domingo.

ElzaSoares épresençano CircoVoadorcomemo-randooDiaInternaci-onál daMulher

¦ * ___. ¦* SWMjWH MpillilllIliffllHj

1111111^ tídfsl^lsN^%%k ''%<

Ü vj* 3f* "r \r "• /&$f* BBmra«_fl_H-______í

& * *_______£_____l_fj___r _________ sÊÊttSÊm

AO

contrário do que se po-deria imaginar, a fila quecomeça às 13h na Praça

Tiradentes, dando a volta pelaAv. Passos, não é para o banco,muito menos para pedir informa-ções sobre o cruzado. É simples-mente a fila para se conseguir umbom lugar no show Fogo da Vida,estrelado por Alcione no TeatroJoão Caetano, de segunda a sex-ta-feira. E que teve prorrogado asduas semanas iniciais (o show sóacaba agora no dia 14, podendoter ainda outras duas semanas)devido ao grande sucesso de pú-blico.

Público que chega a partir das' 13h e fica "trocando figurinhas",lendo ou conversando, agüentan-do com paciência o úmido calor.Mas tudo recompensado quandoconsegue sentar nas primeiraspoltronas para ver de perto acantora que sempre recebe os fãsào final da hora e meia de espeta-culo. Alcione também fica intei-ramente recompensada e atémesmo surpresa com o sucessoatual. Não pelo sucesso em si,mas pela época:

— Depois do carnaval, come-ço de março e com essa históriade cruzado. Tanto que eu só esta-va programada para duas sema-nas, mas já na primeira começoua voltar gente (às quintas e sex-tas, principalmente) e na quarta-feira da segunda semana volta-ram mais de 200 pessoas (o teatrotem lotação para 1.222 pessoas).Aí, o Carlos Kroeber, diretor doteatro, perguntou se eu poderiafazer mais duas semanas. Não foiproblema porque só estou fazen-do show por aqui, pois vou entrarem estúdio só no começo de abril.Se quiserem, ainda posso ficaraté o final do mês.

Na fila, o público é de todas asfaixas etárias. Como CarmemMuricy, 52 anos, acompanhadada filha, Carmem Lúcia, 25. Oucomo o ator e bailarino Kiko An-carsi, 21, na fila desde 14h "por-

que o show é com ela". Ou aindacomo Ruth Almeida, 60, que é fãde comprar todos os discos e sa-

Foto de Marcelo Carnaval

E__r A «_£_&_¦ ________l^^^^____^____^^____^___r riK^v___^HBr____kv_Hd_k ¦___ Eis EBa____>A_r/flH^Y áü_. _¦ _B__. Wram%%\. \eb6 ____w^R9__i»a!_ft&j-i8IB-'____F ™ wB_ ¦_¦¦ W ________ n __H m *^ \wÊ ^^ fW^IJ In ¦______¦ _________L_^^mkA^^ HM __MS__v ^t» wfiH '

S^H_HHW^^^^!^---^^Í^B^lHPft^|BJCT^jy^% fkmJi__P» ,j_éI_9 __F > h__B BK |9i I *?1 I

_______ /<*___**• Êmw1^ l_f_________H K^r éNé_#$M

Bll^*^ "m\L. ____8 VmJ^M^*'''1 ^^^8H _____*"S___E_Pi _^^-:«t___ .^wjy^y^H

H^ ^^^fe ¦¦*¦ 03$' 'W{$$$!*aaW' >$$x. .BmIM-BSrF^ ^3____________L____ú_f_l ^*>_'_t______________B____________________________________

aS ^ "A.,Kgaa^ .s^aBi^ ÍSkM^^^___¦ ^^\*« ^^____S__f______T ::__t___^ _fl________f-__raP%'

'l_li______l bH

_f____HB____________v 1___E______._____-________E_________JÍ!-íP^- - Jlmr^ ' ''^vji^ BwMjtlS ^J*"„. ia*- vgJfc_jSFTJ^:':g^

Os 1 mil 222 lugares do Teatro João Caetano estão diariamente lotados por umpúblico entusiástico que aplaude Alcione

show para uma platéia que paga Afora o final carnavalesco:apenas 20 cruzados colocando em quando o palco é tomado porcena a mesma superprodução de destaques de escolas de samba,um show com ingresso a 100 cru- pelas baianas Tia Neném e Tia

ber músicas de cor. Há ainda ocaso do pesquisador de mercado,Guilherme Oliveira, 25 anos, queestava assistindo ao show pelaquarta vez e pretende deixar aquinta para o último dia do espe-táculo. Além de ser fã — declara—o show está muito bem bolado,me identifico com sua maneira dedizer o que o povo pensa. E não épara menos, Alcione faz o mesmo

zados. Além de estar cantandomuito bem, ainda conta com asparticipações de sua Banda doSol, coro e um corpo de bailedançando forró, afoxé e bumba-meu-boi que fazem a alegria dopúblico.

Zezé, do Salgueiro, e pelo mestre-sala e porta-bandeira da Man-gueira, Lilico e Mocinha, e Alciq-',ne completa a festa vestida comsua fantasia da Mangueira can-tando o samba da escola campeã.(Diana Aragão)

FIM DE SEMANASHOW KARAOKÊESTAÇÃO DA LUZ — Show oom o cantor ocompositor Alceu Valença acompanhado porPaulo Rafael (guitarra), João Fernando (guitar-ra e percussão), Maroto Miranda (teclados),Luigi Lagiola (baixo) e Henrique Cabal (bato-ria). Canooão, Av. Wenceslau Bráz, 216 (295-3044). 4a e 5a àa 21h30; 8a e sáb. às 22h30; dom.às 21h. Ingressos a Cz$ G0.00 (mesa centralp/peasoa), Cz$ 70,00 (mesa lateral p/pessoa) eCz$ 60,00 (arquibancada). Até o dia 23.LUZ DO SOLO — Show com o cantor e composi-tor Eduardo Dusek. Criação e coordenação deLuiz Oscar Niemeyer. Golden Room do Copaca-buiia Palaoe, Av. Copacabana, 297 (267-1818).De 6a a aáb. àa 21h30. Ingressos a CzS 100,00.Até amanhã.

LULU SANTOS — Show com o guitarrista,cantor e compositor Lulu Santos. Clroo TUiany,Praça Onze. 5a, 6a e sáb. às 2ih30; dom. às20h30. Ingressos a Cz$ 30,00 (platéia), Cz$40,00 (preferencial simples), CzS 60,00 (prefe-rencial nobre) e Cz$ 250.00 (camarote 4 luga-res). Ató domingo.CERTAS CANÇÕES — Show com o cantorEduardo Conde acompanhado por Luis Paiva(piano), Luis Alvea (baixo), Pena Café (bateria) eMoacir Luz (violão). Direção de Anselmo Vas-concelos. Teatro da Cidade. Av. Epitácio Pes-noa, 1664 (247-3292). De 6a a dom. às21h30min. Ingressos a Cz$ 50,00. Ató o dia 16.ÁOUA BRAVA — Show com o grupo. Hoje às22h, no Circo Voador, Lapa. Ingressos a Cz$30,00.SOMOS TODOS IOUAIS — Festa em homona-gem ao Dia Internacional da Mulher, com aparticipação de Pilar Falnó, Chovendo na Ro-oeira. Os Camaleões. Homenagem especial àcantora Elza Soares. Baile da Maria Cebola oomo grupo Bamba Moleque. Exposição de fotogra-fias. Amanhã às 2ih, no Clroo Voador, Lapa.Ingressos a Cz$ 30,OO.DR. SILVANA E CIA — Show com o grupo.Clne-Show Madureira, Rua Carolina Machado,642 (359-8266). De 6a a dom. às 20h. Ingressosa CzS 20,00.AZUL LIMÀO — Show com o grupo. Caverna n,Rua Lauro Muller, 1 (ao lado do Canecão). Dom.às 16h. Ingx-saos a CzS 20,00.ORUPO GAZ — Show oom o grupo. TeatroArthur Assevedo, Rua Victor Alves, 454, CampoOrando. Hoje às 21h.SERESTA NA ABI — Seresta oom FranciscoMacambira, Nelson Guerreiro (violão de setecordas) e os cantores Norma Soares e TinoDamore. Hoje às 21h, na ABI, Rua Araújo PortoAlegre, 71/9°.HOMENAGEM A CARMEM MIRANDA — Showcom os grupos Garganta Profunda, QuartetoPraiano e da cantora Emilinha Borba. Amanhãàs 17h, no Parque do Flamengo, Av. Rui Barbo-sa, em frente ao n° 560. Entrada franca.POESIA NA PRAIA Poesia com poemas esori-tos e recitados por crianças. Produção de Eugô-nla Lorete. Domingo às 17h, no Posto 9, Ipa-nema.HOLIDAY ON ICE — Show de patinação nogelo. Ginásio do Maracanãzinho. De 3a a 6a às2-h; aáb. àa 17h e 21h; dom. àa 16h30min e19h. Ingressos a CzS 15,00 (oriançaa ató 10anos), CzS 30,00 (arquibancada), CzS 70,00(cadeira de pista), CzS 90,00 (cadeira eapeolal),Cz$ 300,00 (camarote oom 4 lugares) e CzS470,00 (frioa oom 5 lugares). Até o dia 23.

PAOODE DA BARRA — Pagode com participa-ção de Valdir Silva, Osmar, Ari do Cavaoo,Jorge Rooha, Anezio da Beija Flor e outros.Trailler Oxumaró, Av. Sernambetiba em frenteà boate Convés. Às 6a às 21h. Sem oonsumaçáo.SEIS EM PONTO — Show com a oantora Aloio-ne acompanhada pela Banda do Sol. TeatroJoào Caetano, Praça Tiradentes, s/n° (221-0306). Do 2a a 6a às 18h. Ingressos a CzS 20,00.Até o dia 14.JOÀO NOGUEIRA — Show oom o sambista.Clube do Samba, Estrada da Barra da Tljuoa, 65(399-0892) Àa 6a e sáb. às 23h. Até o dia. 30 demarço.SAUDADE DO FUTURO — Show com a oantoraJoyce. Teatro Ipanema, Rua Prudente de Mo-raea, 824 (247-9794). De 4a a dom. às 22h.Ingressos a CzS 40,00 (6a a dom.) e CzS 30,00(4a a 5a). Até domingo.

DOMINGUEIRA VOADORA — Baile show coma Rio Dixleland Jazz Band. Participação daAoademia Dance Studio. Dom., às 22h, no CircoVoador, Lapa. Ingressos a CzS 25,00.MAOIA TROPICAL — Gaf ii. Ira com show da RioDiexieland Jazz Band, hoje àa 23h; dom. às21h. com Raul de Barros e Orquestra. Zeca doTrombone e sua banda. Magia Troplaal/Gaflol-ra Moderna, Rua Abreu Fialho, 12. JardimBotânico. Ingressos a CzS 30,00.

rK OITAVO NA PENEIRA — Show do humo-*-*S rista Chico Anísio. Roteiro de Arnaud Ro-drigues, Giuseppe Guiarone, Benil Santos,Marcos César o Chico Anísio. Direçào de Fer-nando Pinto. Teatro Casa Grande, Av. Afrãniode Melo Franco, 29o (269-6948). De 5a a sáb., às21 hSOmin e dom, ãs 20h. Ingressos, CzS 60,00(6a o dom.) o CzS 7O.00 (6a o sáb.).¦ Com este espetáculo, ooltavo de sua carreiraconforme o próprio titulo assinala, Chico Any-sio mostra, mais uma vez, que é um dos nossosmelhores humoristas. Mesmo abusando de an-tigas piadas que se revulam sempro novas navoz e na presença deste t_ ilhante contador dohistórias.

HOMEM NÀO ENTRA N° 2 — Texto do Helonei-da Studart. Com Cidinha Campos. Direção deWilma Dulcetti. Teatro Armando Gonzaga. Av.Mal. Cordeiro de Farias, 511 (350-6733). Sáb. edom. às 17h. IngreBaos a CzS 40,00.

DESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÀO ANOSSA FALHA — Texto, direção e interpreta-çào do humorista Geraldo Alves. Teatro do

'Ibam, Lgo do Ibam, 1 (266-6622). 5a e 8a, às21h30min; sáb, àa 20h e 22h e dom, àa 18h o20h30min. Ingreasoa 5a e dom. a CzS 40,00; 6e sáb a CzS 60,00.

HUMORDERCY GONÇALVE8 — Show oom a humoris-ta. Participação especial de Luis Carlos Braga.Direção de Mário Wilson. Asa Branca, Av. Memde 8á, 17 (252-4428). De 4a a dom. às 23h.Ingressos a Cz$ 100,00 (8a, aáb. e veap. deferiado) e CzS 70,00 (4a, 8a e dom).SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa, Av.Borgea de MedeiroB, 1426 (274-7999). De 5a, àa21h30min; 6a o sáb, às 22h; dom., às 20h.Ingressos a CzS 70,00. (16 anos).

m ' fli^^^^^^^v^^B ? _:^_f___iii

H *$-%'• "*,!SH_&_É2S_r?l

-j!jyij:j^^^^^^^^^^BÍ^H----i^i^_l^^--il __________wsb1

iS_____y_JlWmÊmmm .'Jmw$É$UÊÉÊÍ.

'Êm MEM s*PÍ

1^HRl77A7.f7:: .^s^p" --JM|§§

f___»ip. S;3. s i ;W7m7 ií ¦;: ....;i:ri A..;..; 7* ZZZ7

liSSA:, y77;Z

¦llil1I|§| ¦;';:¦: • ¦.:'. 7ip:. i... :f^J

MANGA ROSA KARAOKÊ — De 3a a dom, às22h, Karaokê oom 500 play-backs, sorteios,torpedos e concurso de gargalhadas. Apresen-tação de Luiz Sérgio Lima e Silva (Rádio Pirataàs 4as, sáb. e dom.) e Gil Spina. o Big Brother(3a, 5a e 8a). Couvert de 3a a 5a e dom a Cz$30,00; 6a e sáb a CzS 40,00. Consumaçào de 3a a6a e dom, a CzS 20,00; 6" e sáb. aCzS 30,00. Rua19 de Fevereiro, 94 (266-4996). Reservas pelotelefone.CANJA — De dom a 5a, àa 2Oh30min; 6a e aáb,as 20h, karaokê, onde o cliente canta acompa-nhado de play-backs ou doa músicos ArnaldoMartinez (piano) e Alclr (violão). Apresentaçãodoa cantorea Erneato Pires e Mario Jorge. Dedom. a 5a a Cz$ 50,00 (consumação); 6a e sáb. aCzS 70,00 (consumaçào). Av. Ataulfo de Paiva.376 (511-0484).FESTA DO KARIOKÊ — Diariamente a partirdas 22h, no andar tórreo, música ao vivo, pistade dança e animação do ator Mário Jorge. No 1°andar, música ao vivo e play-baoks com anima-çào de Rinaldo Genes. Couvert de dom. a 5a aCzS 40,00 e 8a, sáb. e vésp. de feriado a CzS60,00. Consumação de dom. a 6a a CzS 40,00 e6a, aáb. e veap. de feriado a CzS 50,00. RuaCupertino Durão, 173 (274-4146).BOTANIC A TODO PIQUE — Karaokê poéticomusical com mímicas, teatro, piadas, conoursode poesias e performances. Apresentação deLeila Micoolis. 6a e sáb., às 22h. Couvert a CzS20,00. Consumação a Cz$ 20,00. Rua PaohocoLeão, 70 (294-7448).SOBRADINHO — Serestaoké às 3a às 21h, oomshow do conjunto Prismas e Bordões; playbacks, música ao vivo e pista de dança. Apre-sentaçào de Walter Jeremias. 6' e sáb, às 22h,show às 23h30min oom Carlos Pontanogra-(violào) e Marco Sobo(peroussão) na Rua Viso.de Pirajá, 118 (287-5860). Couvert a CzS 30,00.

KARAOKÊ LMELIGHT — Funoiona de 2a asáb., a partir das 19h, com 3 mil play-baoks demúsicas brasileiras e internacionais (inoluin-do japonesas). Rua Ministro Viveiros de Castro,93 (542-3698). Couvert a Cz$ 30,00.AR LIVRE KARAOKÊ — Karaokê oom play-backs, brincadeiras, esquetes de teatro. Apre-sentação de Fátima Queiroz e Jaime Martinez.Rua Prof. Gablzo. 287 (284-4699), Tijuca. De 6aa sáb. às 22h. Couvert a CzS 10,00 e consuma-çào a CzS 30,00.KARAOKÊ CASA VELHA — Karaokê oom 180play-baoks e animação. Rua Mário Viana, 793,Santa Ros__/Niter_i (714-1264). De 5a a dom. às20h. Ingreaaoa a CzS 10,00.KARAOKÊ DA NAVARONE — Karaokê oomplay baoks, brincadeiras e gincanas. Apresen-tação de Karlinhos Senra. Play-baok de Bea-tios. Hoje às 22h, na Adega Navarono, RuaConde de Bonfim, 836 (208-2751). Couvert aCz$ 10,00 e consumação a CzS 20,00.

Estação da Luz: show comAlceu Valença no Canecão

TURÍSTICOSGOLDEN RIO — Show musical com a oantoraWatusi e o ator Grande Otelo à frente de umelenco de bailarinos. Direçào de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orquea-tra do maestro Ouio de Moraes. Scala-Rlo, Av.Afrânio de Melo Franoo, 296 (239-4448). De 2aa dom, às 23h, Couvert a CzS 200,00.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO— Show diariamente, às 22h30h, com os canto-res Sapoti da Mangueira e Silvio Aleixo, comparticipação de 125 artistas, mulatas e ritmts-tas e orquestra sob a regência do Maestro SilvioBarbosa. Direção de J. Martins e Sônia Martins.Consumação a CzS 220,00, com direito a bebidanacional à vontade e salgadinho. Plataforma,Rua Adalberto Ferreira, 32 (274-4022).OBA OBA BRASIL — Show com Dora, OlavoSargentelli, Glória Cristal, Iracema com a or-questra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEstão no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir das 20h30min, com serviço de restau-rante. Show, às 23h. Oba Oba, Rua Humaitá,110 (286-9848). Couvert a CzS 160,00.

REVISTASHALLEY — O COMETA DAS BONECAS —Show dos traveBtls Alex Mattos, Walter Costa,Milla Shineider e outros. Texto e direção deBrigitte Blair. Teatro Brigitte Blair, Rua Mi-guel Lemos, 51 (521-2955). De 4a a dom, às21h30min. IngreBBos a Cz$ 40,00.ADORÁVEL ROOÉRIA — Texto e direçào deRogória. Com Rogéria o os travestis Elaine.Deairóe e Adreia Qasparelli. Teatro Alaska, Av.Copacabana, 1241 (247-9842). 5a e 6a, àa21h30min; sáb, ás 22h30min e dom, às lOh.Ingressos Cz$ 50,00 (5a, 6a e dom) e CzS 60,00(aáb.) (18 anos).DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOISMARIDOS) — Com Alex Mattos, Jorge Lafond.Solange Mascarenhas, João Avelino e outros.Teatro Serrador. Rua Senador Dantas. 13 (220-6033). 3° às 18h30min e 21hlBmin; do 4a adom. às 18h30min. Ingressos a CzS 4O.00.

CASAS NOTURNASSIVUCA E RILDO HORA—Show do sahfoneiroe do gaitista acompanhados de conjunto. UnDoux Trols, Rua Bartolomeu Mitre, 123 (239-0198). De 3a a dom, às 23h. Ingressos a CzS100,00.JAZZMANIA — Programação: De 2a a sáb. ThePat Metheny Special Quartet. Sempre às 23h.Couvert a CzS 300,00 e consumação mínima aCzS 100,00. Rua Rainha Elizabeth, 789 (227-2447).CALÍGOLA — Diariamente, a partir das2lhi5min, os conjuntos dos pianistas Oiocon-da, Ubiratan Mendes e Chico Botelho e ascantoras Ana Isaura o Ligia Drummond. Parti-cipação de Bebeto do Tamba Trio baixo, flauta evoz. Couvert a CzS 50,00. Consumação a Cz$150,00. Ao lado, discoteca diariamente a partirdas 22h, oom os discotecários Bernard de Cas-tojá e Marcelo Maia. Consumação de dom a 5a aCz$ 150,00 e 6a e sáb a CzS 200,00. RuaPrudente de Morais, 129 (287-1369).O VIRO DA IPIRANGA — Aberto diariamente apartir das ISh, com música mecânica. Progra-moção: 5a instrumental com Marcos Farim (vio-láo 6), Lula Otávio Braga (violào 7) e JoàoAlfredo (percussão); 8a e sàb. os21h30mincomEdinho (violào e voz) e às 23h jazz oom JoséLuiz Staneok (gaita), Cid Alvarez (teclados) eJoào Alfredo (violào e guitarra); dom. às 22h,oom Murilo Chebabi e a banda Efeitos Colate-raia. Couvert CzS 20,00 (de 2a a 5a e dom) e CzS30.00 (8a e sáb). Rua Ipiranga, 54 (225-4762).BARBAS — Programação: 4a às 22h. oom ocompositor nordestino, Mirabô, convidado es-peoial Geraldino Azevedo: 5a karaokê Trem daAlegria: 6a e sáb. às 23h. show da cantoraCláudia Versiani. Rua Álvaro Ramos, 408 (54. -8396). Couvert a CzS 20,00 (5a) e CzS 30,00 (4a,6a e sáb.)LET IT BE — Bar com música ao vivo. Progra-mação: 4a, karaokê com o grupo O Trem; 6olançamento nacional do filme Imagine e showOne-to-One, sessões continuas a partir das 1 Oh;6a o sáb. oom o grupo A Trilha 4a às 22h, 6a esáb. às 23h. Rua Siqueira Campos, 208. Cou-vert a CzS 18,00 (4a) e CzS 30,00 (6a e sáb.).CANTO DA BOCA — Programaçào: 6a e aáb.,show com Marisa Gata Mansa; dom. com Barro-sinho e grupo. A partir das 2 lh. Couvert a CzS25.00 (dom.) e CzS 30,00 (6a e sáb.) Rua AarãoReis (232-1999).P1CADILLY PUB — Programação: 2* Lélia Bra-sil (flauta) o M" Lücía (piano); 3a e 4" comRicardo Bicudo (violão e voz): 5a o dom. comEduardo Camen.otzki (violào). Às 22h. e" o sáb,às 24h a cantora e pianista Lygia Campos. AvGon. San Martin, 1241. Couvert 2" e 3" a CzS15,00 e 6" e sáb. a CzS 26.00.

CORTIÇO — Programação: 4a e 5a com MaurícioMagrão (voz e violào); 6a e sáb. com Júnio:,Alex Nonato e Maurício Magrão; dom. sambacom Maurício Magrão. Rua das Laranjeiras, 20(265-6949). CouvertaCzS 15,00(4a,5aedom.)oCz$ 22,00 (6a, sáb. e vesp. de feriado).

CARAS E NOMES — Bar com música ao vivo,de 3a a dom. A casa abre às 18h com músicaambiente. Programação: 6a a partir das 22h,MPB oom Ronaldo (cantor); sáb. a partir das22h, com o cantor Cacau; dom. às21h, show demúsica Instrumental com Aloysio Neves. Rua8. FranoiBco Xavier, 199, Tijuca. Consumaçàomínima a Cz$ 25,00 às 6a, sáb. e dom.BOTECOTECO — Programação: de 4a a sáb. às23h30min show com Francis Hime. Às21h30min, apresentação do show Bole-Bole naVila de Joào Roberto Kelly oom Raul de Barros,Remy de Oliveira, Zé Katimba e outros. Boule-vard 28 de Setembro, 205 (228-1087). Couvert aCzS 100,00FOUR SEASONS — 4a e 5a oom, a oantora RosaliRibeiro Lima, Adriano Glsaonl (baixo), Toni-nho Costa (gruitarra) e Naoho Mena (bateria); 6ae sáb. Jazz e rook com João Braga (teclados),Naoho Mena (bateria), Paulo Esteves (piano)Toni Mendes (contrabaixo) e Periquito (sax). De4a a aáb. às 22h30min na Rua Paul Redfern, 44.Couvert a CzS 50,00.PINHEIRÃO — Churrascaria com música aovivo. Programaçào: 6a, oom o cantor MarceloBeoker; sáb. Noite dos Românticos, com oscantores Marcelo Beoker e Denis Garcia. RuaAntônio Basilio, 114, Tijuca (208-8297). Às23h. Couvert a CzS 15,00.EXISTE UM LUOAR — Programaçào: 6a às23h. com o grupo Pistaohe; 8a e sáb: às23h30min, com o grupo Terra Molhada. Estra-da das Furnas, 3001 (399-4688). A casa abre às20h. Couvert a CzS 26,00 (5a), CzS 40,00 (8a esáb.).PEOPLE — Programação: De 2a a aáb., às20h30min, piano-bar com Athio Bell; 2a às22h30min, Old Times com a Rio Dixleland JazzBand; 3a às 22h30min, oom o Grupo Friends; de4a à sáb. às 22h30mln, o pianista Luiz Eçaacompanhado por Mauro Senise (sax), NiooAssumpção (baixo) e Carlinhos Bala (bateria) eà lh da manha oom Bruce Henry Quarteto;dom. às 22h30min o Grupo Terra Molhada; dedom. a 3a à lh da manha Billy John (violào evoz). Av. Bartolomeu Mitre, 370 (294-0647).Couvert a partir das 22h30min, 2a a 6a a CzS45,00, 6a a dom a CzS 55.0O. No bar de 2a a 6a aCzS 40,00; 8a a dom a CzS 46,00.STUDIO MISTURA FINA — Programação: 3a e4a oom Toca, Delamare e Wagner; 6a, 6a e sab.com o Grupo Jogo de Cintura; dom. oom o Triode Janeiro. Couvert e consumação mínima aCz$ 30,00 (3a a 5a e dom.)e CzS 45,00 (6a e sáb.).PRELÚDIO — Piano-bar dom o 2a oom o mães-tro Soarambone (piano); de 5a a sàb, às21h30mln, seresta oom Danton Cunha e de 3a asáb, a pianista Claudia Perrota. Sem oouvert.sem consumação. Rua Pe. Ellas Gorayeb. 22(208-5799).BELÉM DO FARÁ — De 2a a 6a, a partir das12h, o cantor Paulo Nunes e a pianista Marlioe.Sem oouvert, sem consumaçào. Rua FranklinRoosevelt, 84/3° (220-7092).CHIKO'8 BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir das 21h. Programaçào: 2a e 3a, o violo-nista Nonato Luiz; de dom. a 2a às 21h30minWilson Nunes (piano), Tibério (contrabaixo) eFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir das 18h, oom música de fita. Sem cou-vert, sem consumação mínima. Av. EpitácioPessoa, 1.660 (267-0113 e 287-3514).TERNURA ANTIGA — Restaurante com músi-oa ao vivo. De 2a a sáb. a partir das 21h, oom ocompositor e pianista Ribamar. Rua Bartolo-meu Mitre, 450 (269-4043). Couvert a Cz$30.00.OIG VÍDEO BAR — Programação: 4a com ElyGoulart (violào e voz); 5a e sáb. oom DanielD'Dano (ovation e vocal); 6a oom Nelsinho La-ranjelras (guitarra) e Eliane Moreno (voz); dom.oom José Alexandre (viola e voz). Av. Gal SanMartin. 629 (294-3545). Àa 22h. Couvert a Cz$25,00 (4a, 6a e dom.), CzS 30,00 (6a e sáb) e CrS25,00. Consumação mínima CzS 40,00 (6a esáb).BECO DA PIMENTA — Programação: 2a às2ih, roda de samba oom Oeorgette, mulatas,grupo Chega Mais e convidados; 3a e 4a, às21h30min show Bahia de Todos os Sons; 5a às22h30min, Trio de Janeiro; 8a e sáb. às22h30min, show oom Jonga (voz e violào).Couvert a CzS 15,00 (de 2a a 4a), CzS 20,00 (5a) eCzS 26,00 (6a e sáb.). Rua Real Grandeza, 178.ALÔ ALÔ — Programação: de 2a a sáb, a canto-ra Carol Rogers acompanhada de Edson Frede-rico Intercalando oom o conjunto de Luiz Car-loa Vinhas. Dom, às 23h, o cantor Fred Solaro.Couvert de 2a a sáb a CzS 80,00 e dom a CzS60.00. Rua Baráo da Torre, 368 (521-1460).BIBLOS — Aberto de 3a a dom., a partir das20h. 3a, às 24h, Rio Jazz Orohestra. De 4a adom., oom o cantor e conjunto Luiz Carlos.Consumação 3a aCzS 40,OO e de 4a a dom. a CzS140,00, homem, e CzS 60,00, mulher. Av. Epi-táolo Pessoa, 1 484 (521-2645).SOBRE AS ONDAS — Diariamente, a partir das20h, o pianista Miguel Nobre e a cantora Con-suelo. Depois o conjunto de Osmar Milito e oscantores Norma e Beto. Couvert: 6a, sáb. e vésp.de feriado, a C__$ 60,00. Av. Atlântica, 3 432(521-1296).VINÍCIUS — Diariamente, às 21h. a orquestrade Celinho do PiBton o os cantores Vítor Hug-o,Roberto Santos, Lcona. Av. Copacabana, l 144(267-1497). Couvort. do dom a 8a a CzS 25.00 e6a o sáb. o vesp. de feriado, a CzS 40.OO.

SKYLAB BAR — De 3a a sáb. jazz, bossa nova eMPB com Eliane Salek (vocal, piano e flauta),Adenir (guitarra) e Wanderley (bateria). A pai^tir das 22h. Rio Othon Palaoe Hotel, Av. Atlan-tica, 3264. Sem couvert.MARIA MARIA — Programação: 4a às21h30min show de Jazz oom Barrosinho e gru-po; 5a às 21h30min e 6a às 23h, com o cantor ecompositor Donizetti Paraná; 8a às 18h30min,pagode com o Grupo Madeira de Lei. Sáb. às22h30min, com a cantora Maria Helena Imbas-say. Rua Faranl, 73 (551-1395). Couvert a CzS20,00. (4a e sáb.), 5a e 6a sem couvert.

CHAMPAGNE — Programaçào de 3a e 6a. ka-raokê com o grupo Doce de Leite; 4a e dom.,Noite do Romantismo com o grupo Vozes; 6a esáb., karaokô oom o grupo Quarto Crescente.Música para dançar. Couvert 3a, a CzS 15,00;4a, 5a edom., aCzS 20,00; 8aesáb., aCzS 25,00.Rua Siqueira Campos, 226 (255-7341).

TARDE DANÇANTE — Show com oa oantoreaMarcelo Beoker e Roberto Oazem. MontanhaClube, Eatrada Velha da Tljuoa, 407 (238-0609). Dom. àa 13h. Sem oouvert.

NILDA APARECIDA — Piano-bar. RestauranteCéu, Hotel Nacional, Av. Niemeyer. 789 (322-1000). De 4a a dom, às 20h. Sem oouvert.

fèwíFjfr—s '»W '* A^»aflj

SJ2? %¦ ¦.¦¦* "' slÉfêM r"*7 '

tra Sn Br ü í" i? ~ ~

) ¦¦_____. Çl' > v .. i

CAFÉ NICE — Música para dançar com a bandada casa, de 2a a sáb., a partir das lQh. Couvert!de 2a a 5a e sáb a CzS 30,00; 6a e véspera deferiado a CzS 40,00. Av. Rio Branco, 277 (240-0499).BUFFALO GRILL — De 2a a sáb., às 22h.Antônio Carlos Delamare (plano), Wagner Dias .(contrabaixo) e José R. São Paulo Rose Sasaon(vocal). Rua Rita Ludolf, 47 (274-4848). Cou-vert a CzS 2O.0O.RIVE GAÚCHE — Aberto diariamente a partirdas 18h e às 21h, os conjuntos de Ricardo eErasmo (pianos) e as cantoras Lygia Drum-mond e Claudete. Couvert a Cz$ 25,00. EpitácioPeaBoa, 1484 (521-2846).CARIOCA — Churrascaria com música ao vivo.Diariamente a partir das 20h, com índio Suda-mericano (harpa). Carioca/Hotel Nacional, Av.Niemeyer, 769 (399-0220). Sem couvert.LEME PUB — Jasz — Bossa nova e músicapopular com Fernando (plano), Paulo Russo,(baixo) e Maria Alice (vocal). De 3a a sáb. àa21h, no térreo do Leme Palace Hotel, Av. Atlân-tica, 656 (275-8080). Sem oouvert. Consumaçãode CzS 16,00 (6a e sáb.).Ô XENTE — Restaurante com música ao vivo.Programação: 3a com os violeiros Miguel Be-zorra e Paulo Jorge; 4a espaço aberto paraintérpretes e compositores; de 5a a dom^TilPBcom Marcelo Filardi (voz e ovation) e convida-dos. Rua Capitão Salomão, 35 (286-5377). Cou-vert a Cz$ 7,00 (3a); de 5a a dom. a CzS 10,00.RADICAL — Programaçào: 6a MPB com Nelsi-nho Laranjeiras e David Macedo, sáb. showoom o grupo Vozes; dom. com o cantor e violo-nista Nelsinho Laranjeiras e Eliane (voz). Sem-pre às 21h30min. Rua Antônio Vieira, 18 (542-2996) Leme. Couvert a CrS 12 mil.ZEFPELIN — Bar com música ao vivo. Progra-mação: No Bar, de 3a a 5tt e dom. às 22h, comRenato Vargas (voz e violão); 6a e sáb. àa 23h,oom Reynaldo Vargas (voz e violão), CláudioGurgel (guitarra) e Silvlnho (bateria). No CaféTeatro, 6a e sáb. às 23h Renato Vargas e à Oh,Cenas de Caiu, comédia de Carlos Câmara. ComMaroo Auler, Vilson Matos, Gaspar Filho eoutros. Eatrada do Vidigal. 471 (274-1549).Couvert a Cz$ 20,00 (3a, 5a e dom.), CzS 25,00(6a e sáb.) e CzS 30,00 (6a e sáb. no Café Teatro).CLUB 28 — Programaçào: de 5a a sáb. às 22h.show cora o cantor José Alexandre. Av. 28 deSetembro, 28 (264-7505). Couvert a CzS 10.00(6a) e CzS 16.00 (6a e sáb).MIRADOR — 2a. às 19h, Noite do Spaguettioom os violinos de Varsóvia. Sáb, às 13h,feijoada oom Heloio Brenha e o regional ChoraBaixinho. Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121(274-1122).

Dercy Gonçalves continua emtemporada na Asa Branca

AMIGO FRITZ—Programaçào: 6a às 22h, showcom o cantor Alexandre Ferreira; 6a e sáb. às22h, com o cantor Sérgio Coelhào; dom. às 22hoom o cantor e violinista Ernesto Pires. RuaBarào da Torre, 472 (287-4347). Couvert a CzS20,00.BOCA DE FORNO — Programaçào: de 3a à 6a àa19h com o grupo Boca de Forno; 3a às21h20min, com o grupo Halley; 5a o 8a às21h20min com o grupo Alma do Ne__oio; 6a às21h20min oom Maria da Penha e grupo Bocade Forno. Av. Almirante Barroso, 91 (220-9518). Couvert a Cz$ 10,00 (do 3a a 5a), CzS16,00 (6a).CARINHOSO — Diariamente, às 22h, o oonjun-to de Dora e Carinhoso. Couvert de dom. a 5a, aCz$ 30,00; 6a e sàb., e véspera de feriado a CzS60,00. Rua Viso. de Pirajá, 22 (287-0302).POKER BAR — A partir das 19h. o pianistaRicardo. Sem oouvert, sem consumação. RuaAlmte Gonçalves, 50 (521-4999).FORRÓ FORRADO — Programação: 4a, Karao-kô Forrado, como animador Dana; 5a, com Joáodo Vale, Xangô da Mangueira e Nadinho daIlha; 6a, banda Forró Forrado. Noquinha doAcordeon e Fátima Marinho; sáb. grupo Bru-ma. Luoiene Lotoi e Toinho Serrinha; dom. TrioNordestino, grupo Bruma e Neli.Rua do Cato-te, 236. Àa 22h. Ingressos a CzS 20,00 (homem;e Cz$ 5,00 (mulher).LOBBY BAR — Diariamente das 19h30min as23h30min, aa pianistas Eliane Salek e MariaZélía. Hotel Intercontinental. Av. Prefeito Men-des de Morais, 222 (322-2200).LE ROND POINT — Restaurante com mÚBicaao vivo. Programação: 6a e sáb. às 22h. showcom a cantora Eliane Salek. Hotel Meridien,Av. Atlântioa, 1020 (275-1122). Sem oouvert.PITÉU — Bar e restaurante com música ao vivo.Programação: 6a o sáb. com a cantora AnaCaram. Rua Prof. Ferreira da Rosa. 130 (399-3566). Couvort a CzS 25.00.BAMBINO D'ORO — Programação: 2a a 4a, às21h. Pagode do Karaokê animado por AlceuMaia. 5a a sáb. Manuel da Conceição, AlceuMaia, Sá Moraes e Marcelo Miranda. Sempro, às21h30mln. Sem couvert. Rua Real Grandeza,238.

DISCOTECANOITES CARIOCAS — Discoteca com show,karaokê, sala de vídeo e performance. À lh damanhã show oom o grupo americano Kid Creo-le and the CooonutB. Às 2h30min no palco dorook karaokê, show com Nós na Garganta.Hoje e amanhã, no Noites Cariocas, Av. Pas-tour, 520. A casa abre às 22h com música paradançar. Ingressos a CzS 100,00.

DANCETERIASMISTURA FINA DANCETERIA — Danceteriaoom música ao vivo. Programação: 6a comValéria e Alma de Borracha; sáb. Lado B; dom,música mecânica. Estrada da Barra da Tijuca,1638 (399-3460). 4a e 5a a CzS 30.0O; 6a a dom.,CzS 50,00 (homens) e CzS 30,00 (mulher).JIHAU — Boate em pista de dança e música aovivo oom show de tango com o cantor PerezMoreno, Ubirajara (bandoneon) e Ângela Lou-reiro e Jorge Paulo (bailarinos). Rua SiqueiraCampos, 12 (255-5864) de 5a a sáb. à 0h30min.A oasa abre às 22h. Couvert a CzS 70,00 econsumaçào a Cz$ 70,oo. na 5a e oouvert a CzS100,00 e consumaçào a CzS 100,00MANHATTAN — Programação: 6a discotecacom exibição de vídeos a partir das 22h; sáb. ás16h matinê com vídeos e às 22h discoteca; dom.às 16h, Karaokê. Ingressos a CzS 25,00 (ho-mem, 8a), CzS 15,00 (sáb. matinê) e CzS 30,00(sáb. noite). Damas grátis até às 23h, na 6a. Av. _Menezes Cortes, 3020 (392-8757).METRÓPÒLIS — Programação: 6a às 24h, showcom o grupo Sossega Leão. A casa abre às 22h.Ingressos a CzS 26,00 (de dom. a 5a) e CzS10,00 (8a e sáb). Estrada do Joá, 150 (322-3911).CIRCU8 — Discoteca com a presença do disk-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir das21h. Ingressos de dom a 5a aCzS 30,00, homeme CzS 20.OO, mulher; 6a e sáb a CzS 50.00,homem e CzS 30,00, mulher, com direito a umdrink nacional. Matinês dom, àa 18h. a CzS15,00, com direito a um refrigerante. Rua GalUrqutza. 102 (274-7986).TITANIC — Danceteria com show, karaokê,pista de dança, boliche e salão de jogos. Progra-maçao: 6a e aáb. com o grupo de rock ChequeEspecial; dom. com o grupo de rock Kongo.Eatrada do Joá, 2570, Barra (322-0440). A par-tir das 22h. Ingressos a CzS 20,00 (homem) eCzS 10.00 (mulher) na 5a e dom. CzS 30,00(homem) e CzS 20.00 (mulher) na 6a e sáb, comdireito à mesa e um drink.MIKONOS — Diariamente, a partir das 17h,música de discoteca. Consumação só na 6a aCzS 40.00 o sáb. a Cz$ 45.00, Rua CupertinoDuráo, 177 (294-2298).CREPÚ8CULO DE CUBATÀO — Musica paradançar e vídeobar. Dom,, 4a e 5a, às 22h e 8a esáb.. às 23h. na Rua Barata Ribeiro, 543 (235-2045) Consumação dom . 4a a 5", a CzS 40.00 e6a d sáb.. a CiS 80,00.

Page 42: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

8 o CADERNO B o sexta-feira, 7/3/86 JORNAL DO BRASIL

FMMuitas

/ •

mCidade5?

CP.™ Luiz Antonio Mello

\tm Quem não participou do deli-;* rante e ensandecido Cidade Li-;"ye Concert no Estádio de Remo; -da Lagoa não precisa ficar cho-; m rando pelas ruas. A Rádio Cida-;~ de colocou em sua programa-!? ção vários momentos gravados;*ao vivo no local. Entre outros,; • Léo Jaime e Kid Abelha. Quem;«quiser ouvir é só pedir ligando"

para 264-1029.

Briga de correntes na RádioEstácio, hoje à noite. O progra-ma Esse tal de Rock & Roll(22h) vai apresentar os metalei-ros Voivod (do Canadá), Twis-ted Sister e Savatage. A produ-ção é de Marcos Cirino e Clau-dio de Souza.

Por falar em rock, a pioneiraFluminense completou 4 anossábado passado. Muitos músi-cos falando no ar sobre a impor-tância da Maldita que virou omercado de cabeça para baixo,deu um bico na disco musiclibertando milhares de pessoasdo bate-estacas. Dia 14 vai tershow de comemoração no Mon-te Líbano.b A Transamérica estréia, nes-te domingo, mais 4 programas,todos noturnos. Às 20h vai en-trar o Transático, satirizandoos programas de variedadesdas televisões, com audio-clip e

I-í?*5ílcíSS&íiCffl;.¦ ,íí^ri•¦'H&T: ¦ ¦ ¦¦¦¦ - S^'Í»'V'

A surf music doguitarrista Carlos Santa,amanhã no 102 Decíbéis.

Rádio Cidade, 22h

tudo mais. Às 21h chega Rockque rola por essas bandas, sócom bandas nacionais novas.Entre outras Plebe Rude,Ethiópia, Páginas Amarelas eCabeça de Praia. Às 22h, FlashRock, só com vacas premiadasda antiga, do naipe do Zeppe-lin, Purple, The Who e Doors.Às 23h, nasce o último progra-ma: Delírio. Só com músicasque não tocam em outras rá-dios. Exemplos: Arrigo Barna-bé, Luiz Caldas e Sex Pistols.

Enquanto isso, a Mancheteinforma que amanhã estréiaum programa só com dancemusic. Chama-se Balanço e vaiao ar entre 12 e 14h.

Nascido na Remington de Ja-mari França o título Rock Bra-sil ganhou as ruas e as torres doSumaré. No Rock Festival des-te fim de semana a 98 FM anun-cia que "só vai rolar Rock Bra-sil". Produção de SérgioDuarte. .

Macksen Luiz

VAMOS

TRANSAR possuiuma peculiaridade: é es-pecialmente dirigido ao

público entre 14 e 18 anos, discu-tindo a sexualidade neste períodotão sensível da formação do ado-lescente. Essa criação coletiva deum grupo alemão dirigida por umdinamarquês (Volker Quandt), omesmo que assina a versão brasi-leira com elenco de ex-alunos doTeatro Guaira de Curitiba, tem auniversidade necessária para serpercebida pelo jovem brasileiro. Etal comunicação se processa atra-yés de uma estrutura narrativa emque se misturam, habilmente, asemoções e problemas mais recor-rentes entre os adolescentes, comum tom didático camuflado de hu-mor. O que se deseja é ensinar atransar melhor, sem culpas e res-sentimentos, trazendo a sexualida-de para o terreno alegre da desço-berta do mundo, de uma nova for-ma de contato com o outro. Naânsia de jogar o sexo para cima,não se evitam as generalizações eos problemas mais cruciais sãoapenas arranhados. O tratamentodiferenciado para a mulher e ohomem (a ela, a repressão, a ele,lima pretensa liberalidade), o pa-pei dos pais (convencional, repres-sor e inibidor) e os mecanismossociais que reforçam a culpabilida-de do sexo (as dificuldades que seinterpõem a todo momento para oencontro amoroso) são demonstra-dos à platéia através de dramatiza-

TEATRO/ "VAMOS TRANSAR"

Alegre aula de sexoções simplificadas para deixarbem claro que a sexualidade pode(e deve) ser a expressão de senti-mentos.

Não é sem razão que a primeirafrase ouvida pelo público é "o as-sunto é o amor". E para tratá-lo, otexto utiliza um didatismo germâ-nico — a primeira relação sexualde Paulo e Paula, o casal-demonstração, é uma aula, semdúvida divertida, de como venceras dificuldades e os temores —temperado por clima que, algumasvezes, se assemelha aos dois filmesde teenagers norte-americanos. Háuma mistura de estilos para facili-tar a transmição didática da idéiade que o sexo é bom e que nãonecessita ser vivido de maneiradolorosa Mas nesta tentativa caina armadilha de alongar demais ascenas, enfatizando e reforçando oque poderia ser dito, com maisconcisão e impacto, em menostempo. O programa de auditórioque pretende aproximar casais es-tende-se por um tempo exagerado,da mesma forma que nas cenasmais "sentimentais" e confessio-nais reafirma-se tudo pela ênfase.

O recurso de teatralizar as si-tuações e de não deixar qualquerdúvida quanto ao fato de estarmosnuma representação contribui pa-ra que a narrativa possa evoluir

'ÊÈÈÈÊÊ&

> - K« <WsMií? í* m si i

m ///'.yi/:':.:. um iit?i§;«üiii

Marly Gottschefesky(Paula) e Paulo Sérgio

Ramos (Paulo), o casal deVamos Transar, no Teatro

Glauce Rocha

com maior liberdade e dá oportu-nidade de suavizar a eventual rigi-dez do didatismo. Na verdade, pelaprópria proposta da montagem, omelhor juiz de Vamos Transar é opúblico para o qual está destinado.Se um adolescente na faixa deidade visada pelo espetáculo sairinformado, ou até mesmo reconfor-

tado pela possibilidade de vislum-brar um sexo menos conflituado,Vamos Transar cumpriu seu pa-pei. A carga teatral em si contribuipara que tal "mensagem" seja cap-tada, ainda que a falta de umamais profunda avaliação das cau-sas dos conflitos conduza ao riscode uma catarsis ou da redução atuna fórmula mágica ou a umacartilha de comportamento.

A direção movimenta a cenacom agilidade, mas nunca suficien-temente para superar os temposmortos do texto. A multiplicidadede climas dramáticos possibilitaquase uma feérica atividade. Osatores saem do palco, conversamcom a platéia, são estimulados porsons, tudo sem muito apoio cênico.Apenas uma cortina no palco, for-mando um outro teatro, escondeas mutações de personagens. Vol-ker Quandt trabalha esses pontosessenciais, fornecendo aos cincoatores oportunidades de projetarsuas potencialidades. É visível opreparo técnico da maioria deles,com destaque para Christiane deMacedo, ainda que no tom farses-co-caricatural fique evidente ainexperiência na manipulação deseus recursos interpretativos.

Vamos Transar é recomendadoaos adolescentes. Teatralizaçãodas dúvidas sexuais dos jovens, oespetáculo tem, ao contrário dasmonótonas e hipócritas aulas deeducação sexual, a disposição demostrar que o sexo é natural, pra-zeroso e alegre.

- • 91»í/i/i

. figura feminina é uma constantdesenhos que Percy Lau fazia paraseu próprio prazer

Umprofissionaldailustração

Reynaldo Roels Jr. ,

O

Museu Nacional de Belas-Artes organizou, na SalaCarlos Oswald, uma expo-

siçâo que deverá interessar aos afie-cionados da ilustração e aos saudo-sistas que, nas décadas de 40 e 50,se acostumaram a encontrar os de-senhos de Percy Lau (1903-1972) naspublicações do IBGE ou em livrosdidáticos de geografia. Possuidorde um desenho firme e preciso, ecom uma técnica do bico-de-penaextremamente minuciosa, PercyLau foi contratado pelo IBGE espe-cialmente para realizar um traba-lho de documentação da paisagemnatural e cultural do Brasil.

Não se trata definitivamente deum artista maior, nem mesmo deum artista que tivesse aparecidocomo tal, e seu nome está indissolu-velmente ligado à ilustração. Masconviveu entre artistas, como Dja-nira, Milton Dacosta, Augusto Ro-drigues e outros. Nascido no Peru,ele veio logo para o Brasil, tendovivido em Recife até o final dadécada de 40, quando se transferiu

para o Rio de Janeiro. Autodidata,seu único aprendizado sistemáticofoi o da gravura, com Carlos Os-vald. Além do trabalho realizadopara o IBGE, ilustrou vários livros,como os Contos de Natal, de Char-les Dickens, e alguns volumes dasérie "Viagem Através do Brasil",da Melhoramentos. E desenhavapelo prazer de desenhar, em espe-ciai nus femininos e cenas popula-res. Seu trabalho não fica nada adever a um desenhista como CarlosLeão.

A mostra da Sala Carlos Oswaldreúne 39 desenhos e aquarelas. Aorganizadora da exposição, MônicaFigueiredo Braunschweigwe Xe-xéo, chama a atenção para as ilus-trações que ele fez do Nordeste e doNorte do Brasil:

— Eram as mais fortes. O Sul dopaís ele já não trabalhava táo bem,como se pode notar pelo conjuntode sua obra, que a família guardaaté hoje.

Duas de suas gravuras foramreimpressas pelo Museu de Belas-Artes e estão à venda. Acompa-nham a mostra dois poemas dedi-cados a Percy Lau, um de CarlosDrummond de Andrade e outro deAugusto Rodrigues. Também estãoem exposição algumas das publica-ções que ele ilustrou, além de fartomaterial fotográfico sobre sua vida.Quem ainda sente saudades doatlas brasileiro que o IBGE publi-cou, nos anos 50, não se arrepende-rá de rever os trabalhos de PercyLau.

FIM DE SEMANATEATROA Associação Carioca de Empresários Teatrais

' coloca à venda em suas agências ingressos a, pregos de bilheteria, de todas as peças emcartaz no Rio, com entrega a domicílio, sem*. acréscimo no preço. As agências funoionam noRlo-Sjll (de 2a a sáb., das lOh às 22h). na Pça N.

< Sá.' ãa Paz (de 3a a dom., daa lOh às 22h) e no. Lgo da Cariooa (de 2a a 8a, das lOh as 18h), e o

telefone para informações ó 542-4477.

rN. Ítalo e walmob — encontro comi '-ri'FERNANDO PESSOA — Dramatização

com a participação de Paulo Rogério e Marceloi Equi (violões) Vanucci (violoncelo). Sobrado do

Viro do Ipiranga, Rua Ipiranga, 54 (225-4762).De 3" a sáb. às 22h; dom. às 18h. Ingressos a

• Cz$ 80.00 (3a, 4a e dom), Cz$ 120,00 (5a o 8a,com direito a consumação) e Cz$ 150,00, (sáb.,com direito a consumação. Duração: lh (18anos)¦ • A-obra poética de Fernando Pessoa recebedoa atores ítalo Rossi e Walmor Chagas trata-mento pessoal que nunca cai nas banalizações- sentimemtais. Duelo de dois intérpretes degrande sensibilidade, o recital demonstra queemoção e técnica teatral se conjugam com pro-fisBlonalismo de carreiras sólidas. Atores epoeta ganham, assim, uma contemporaneidadeque está na essência do universo de Pessoa.

TOPA — Texto de Mauro Rasi. Direção deMiguel Falabella. Com Lucélia Santos; MiguelFalabella, Jacqueline Laurence, Clea Simões eFábio Vila Verde. Teatro Villa-Lobos, Av. Prin-cesa Isabel, 440 (275-6695). 4a a 8a, às21h30min; sáb, às 22h e dom, às 18hl5min e21h. Ingressos 4a e 5a a Cz$ 50,00; 8a a Cz$80.00 e sáb a CzS 70,00 e dom a CzS 50,00 e Cz$40,00, estudantes. Duração: lhSOmin (14anos).

FEDRA — Texto de Raolne. Direção de AugustoBoal. Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer.Com Fernanda Montenegro, Edson Celulari,Wanda Kosmos, Cássia Kiss, Fernando Torres,Betty Erthal, Joyoe de Oliveira e Jonas Mello.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). De 4a a sáb. às 21h30min; dom. às18h o 2ih. Ingressos a Cz$ 60,00 (4a), CzS80,00 (5a, 6a e dom.) e CzS 100,00 (sáb.) Dura-ção: lhSOmin (10 anos).

ASSIM É, SE LHE PARECE — Texto de Piran-dello. Tradução de Millôr Fernandes. Direçãode Paulo Betti. Com Nathália Timberg, JoséWilker, Sérgio Britto, Yara Amaral, Ary Fon-toura e outros. Teatro dos Quatro. Rua Mar-quês de S. Vicente, 52/2°. (274-9895) De 4a a 8a,às 21h30min; sáb., às 20h e 22h30min; dom. às18he21h. Ingressos4a, 5aedom.,aCz$70,00e CzS 80,00, estudantes; 6a, a CzS 70,00 e sáb., aCz$ 80,00. O espetáculo começa rigorosamenteno horário. Duração: 2h (livre). Até o dia 30 damarço.NINGUÉM SE LEMBRA MAIS DE FREDERICCHOPIN — Texto de Roberto Cossa. Direção deOrnar Varella Ovsejevicius. Com Célia Biar,

Rosita Thomaz Lopes, Luiz Carlos Arutin, Car-los Duval, Eduardo Martini e Cláudia Braga.Teatro Duloina, Rua Alcindo Guanabara, 17(220-8997). 4a e 6a às 21h; sáb. as aoh e 22;dom. às 19he21h.IngressosaCz$30,00(4a,5ae dom.) e Cz$ 40,00 (6a e sáb.). A partir do dia 16a Cz$ 50.O0 (4a, 6a e dom.) e Cz$ 60,00 (8a esáb.).

QUANDO O CORAÇÃO FLORESCE — Texto deAlexei Arbuzov. Tradução de Maria Murray. .Direção de Paulo Autran. Músicas de CarlosLira. Com Eva Wilma e Carlos Zara. TeatroCopaoabana, Av. Copaoabana, 327 (257-1818).De 4a a sáb, às 21h30min; 5a vesp. às 18h dom,as 20h. Ingressos 4a, 5a e dom a Cz$ 50,00; 6a esáb a CzS 80,00. Duração: lhSOmin (14 anos).

ESTOU AMANDO LOUCAMENTE... — Texto deKevin Wade. Direção de Cláudio Cavaloanti.Com Cláudio Cavalcanti, Graoindo Jr. e MariaLúcia Frota. Teatro Senão, Rua Pompeu Lourei-ro, 45 (258-2641). 5a, às 21h30min; 6ae sáb.,as22h; edom., às 18h. Ingressos 5aedom., aCz$60,00 e 6a e sáb., a CzS 70,00. Duração:lhSOmin. (18 anos). Até domingo.

PÕ ROMEU — Texto de Efraim Kishon. Tradu-ção de Millôr Fernandes. Direção de AdrianoStuart. Com Otávio Augusto, Cininha de Paulae Odilon Wagner. Teatro Mesbla, Rua do Pas-seio, 42/ll°(240-6141). De4aa6a,às21h;sáb..às 20h e 22h30min; dom., às 18h e 21h. Ingres-sos a Cz$ 50,00 (4a, 6a e dom) e CzS 70,00 (8a esáb). Duração: 2h (16 anos).DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com Rosama-ria Murtinho, Mauro Mendonça, Débora Duar-te, Felipe Wagner, Ana Maria Nasoimento eSilva e outros. Teatro Vanuooi, Rua Marquês deS. Vicente, B2/30 (274-7246). 8a e 3a, às21h30min;de4aa8a,às 17h. Ingressos 2a e 3a aCzS 60,00; 4a a 8a a CzS 50,00. Duraçãolh4Smin. (18 anos).

VAMOS TRANSAR — Criação coletiva do gru-po alemão Roto Orutze. Direção de VolkerQuandt. Tradução de Liliane Reates e TabajaraRuas. Com Marly Qotschefsky, Paulo SérgioRamos. Christiane de Macedo, Edson Rocha eRafael Veiga de Camargo. Teatro Olauoe Ro-oha, Av. Rio Branco, 179 (220-0259). De 3a asáb. ãs 2lh; 5" vesp. às 18h30mln;dom. às 19h.Ingressos a Cz$ 40,00 (de 4a a 6a e dom.), CzS50,00 (sáb.) e Cz$ 25,00 (vesp. de 5°).

NEGÓCIOS DE ESTADO — Tradução, ilumina-ção e direção de Flavio Rangel. Com VeraFischer, Perry Salles, Jalusa Barcellos, JoséFreitas e José Araújo. Participação especial deRuy Affonso. Teatro João Caetano, Praça Tira-dentes, s/n° (221-0305). De 4B a 6a àa 21h; sáb.às 21h30min; dom. às 19h. Ingressos, a Cz$30,00, preço único. (Livre)

UM CASAL ABERTO... BIA MON TROPPO —Toxto de Dário Fo e Franca Rame. Com Herson

sessãoespecialHOJE2I:20H^- *

CANAL 9A EMISSORA DO RIO

CAROLINEE OS REBELDES

ELENCO:BRIGITTE BARDOT

JEAN CLAUDE PASCALJACQUES MACOMINE

¦^HB9H&BwÉ9!§ HÍ1HH mWmTmXmVfíWS . ~~ , ^

Lucélia Santos e Jacqueline Laurence em Tupã, peça deMauro Rasi em cartaz no Teatro Villa-Lobos, que contaagora no elenco com a participação de Miguel Falabella

Capri, Malu Rooha e Oedlvan. Direção de Ro-berto Vignati. Teatro do SESC/Engenho deDentro, Rua Amaro Cavalcanti, l 661 (269-9395). De 5a a dom. às 21h. Ingressos a CzS30,00 e CzS 15,00 (comerolários). Até o dia 16.

COZINHANDO MAÇÃS — Texto do Ziraldo.Direção e cenários de Paulo Afonso de Lima.Com Débora Duarte e Marcelo Ibrahim. Teatrodo Planetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0098). 5a a sáb. às 21h30min; dom., às 20h.Ingressos de 4a a 6* e dom. a Cz$ 40,00 e sáb. aCzS 50,00. Duração: lh (14 anos).

FELIZ PÁSCOA—Texto de Jean Polret. Direçãode José Possi Neto. Com Paulo Autran, KarinRodrigues, Claudia Alencar, Sérgio Mamberti eoutros. Teatro da Oalerla, Rua Senador Ver-gueiro, 93 (225-8846). De 4a a 8a. às 21h; sáb. àsaoh e 22h; e dom, ãs 18h e 20h. Ingressos de 4aa dom CzS 80,00; 4a, 6a e dom a Cz$ 50,00.estudantes. Duração: 2h (14 anos).

CECILY ACREDITAVA QUE EU SERIA GRAN-DE — Texto e direção e interpretação de Rober-to Munia baseado na obra e vida de FernandoPessoa. Teatro da Aliança Francesa de Botafo-go. Rua Muniz Barreto, 730 (286-4248). 6a às21h; sáb. às 2lh o 22h30min; dom, às 19 e 2lh.Ingressos a CzS 30,00. e Cz$ 20,00, estudantes.Duração: lhl&min. (16 anos).

VTVA A NOVA REPÚBLICA — Texto de JesusRocha. Direção de Carlos Imperial. Com MiltonMoraes, íris Bruzzi, Isa Rodrigues e Nina dePádua. Teatro Vanuooi, Rua Marquês de S.Vicente, 52/3° (274-7248). De 4a a 6a, às21h30min; sáb, às 20h30mln e 22h30min; domas 19h e 2ih30min. Ingressos 4a e 5a e dom. aCzS 50,00; de 4a a 0a e dom. a CzS 30,00,estudantes: 6a e sáb. a CzS 80,00 (18 anos).

UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto deTennesse Williams. Direção dô Maurice Va-neau. Cenário de Marcos Flaksman. Com Tere-za Rachel, Luis Guilherme, Louise Cardoso,Osmar Prado, André Felipe, Dalva Ribeiro,Beatriz Veiga, Irmã Alvarez. Teatro TerezaRaohel, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113).De 4aadomà3 21h30mineveapde5a, as 17hodom, às 18h. Ingressos a Cz$ 35.00 (4a), Cz$40.00 (5a o dom.), CzS 50,00 (6a) e CzS 60,00(sáb.). Duração: 2h30min (14 anos). O espotácu-lo começa rigorosamento no horário.

TEM FAMÍLIA NA FOLIA — Comédia comtextos de José Fernando Bastos, Bemvindo Se-queira e Gugu Olimecha. Direção de RobertoAzevedo. Com Nadia Maria, Marlene Casanova,Kiriaki, Rogério Cardoso e Sebastião Lemos.

Teatro Alaska, Av. Copacabana, 1 241. 3a e 4aàs 21 h30min; 6a e sáb. à Oh; dom. às 21 h30min.Ingressos a Cz$ 40,00 (3a, 4a e 6a) e CzS 60,00(sáb. e dom.). (16 anos).OATÃO DE ESTIMAÇÃO — Comédia de GeraráLauzier. Direção de Ceoil Thiré. Tradução deMarisa Murray. Adaptação de Luiz FernandoVerias í mo. Com Claudia Raia, Cecil Thiré, Cari-na Cooper e Paulo Celestino Filho. Teatro daPraia, Rua Franoisco Sá, 88 (287-7794). De 4a a6a, às 21h30min; sáb as 20he 22h30mln e dom,às 20h. Ingressos a CzS 80,00 (4a e 5a) e CzS70.00 (6a a dom.). Duração: 2h. (16 anos).

TODAS AS MULHERES AMAM UM VICTOR —Textos de Ionesco, Jean Cocteau, Courteline eRenó de Obaldia. Direção de Suzana Saldanha.Com Abelardo Lustosa e Torquato Ayzer. 6a esáb. às 21h30min; dom. às 20h, no ParqueLage, Rua Jardim Botânico, 'Á14. Ingressos aCrS 40 mil (sáb.) e Cr$ 30 mil (8a e dom.) (14anos) Até o dia 30.

O GARÇÀO DO CAJBAMENTO — Texto de Car-los Bittencourt e Miguel Santos. Direção deMário de Oliveira. Coreografia de Denis Gray.Com os alunoa do Curso de Teatro do ArmandoGonzaga. Teatro Armando Gonzaga, Av. Mal.Cordeiro de Farias, 511 (350-6733) Sáb. e dom.às 2 lh. Ingressos a CzS 20,00 (Livre) Duração:90 min. Até o dia 30.

QUALÉ GATINHO — Texto de Antônio Bivar.Direção de Amir Haddad. Com Brigitte Búzios eFrederico de Francisco. Teatro Cuwoll, RuaDesembargadorIsidro, 10(268-9176). 5ae8aàs21h30; sáb. às 20h30 e 22h; dom. às 2ih.Ingressos a Cz$ 50.00 (5a e dom) e CzS 80,00 (6ae sáb.) 5a, 6a e dom., estudantes tem 50% dedesconto.O SOL EMBRIAGADO — Texto de Carlos Aqui-no. Direção, cenários e figurinos de PauloAfonso Lima. Com Cristina Amaral, CarlosAquino, Mário Petráglia e Eduard Roessler.Teatro de Bolso Auximar Rooha, Av. Ataulfo dePaiva, 269(239-1498). De4aa8aàs 21h30min;sáb. às 20h o 22h, 5a vesp. às 17h; dom. às 20h.Ingressos a CzS 50,00 (de 4a a dom.) e Cz$30,00, estudantes; 5a vesp. a Cz$ 40,00.

GRETA GARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Mello. Direção doAttilio Riccó. Com Hilton Have. Ary Moreira eSolange Couto. Teatro Serrador, Rua SenadorDantas, 13 (220-5033). De 4a a dom., às2lhl5rnin. Ingressos de 4a a 8* a CzS 40,00 dsáb. edom, a CzS 50,00. Duração: lh30min(18anos)

CRIANÇASO RAPTO DE MORANGUINHO — Texto deEsther Marques. Direção de Arthur José. Tea-tro do Seso do Engenho de Dentro, Rua AmaroCavaloanti, 1681 (249-1391). Dom. às 16h o17h30min. Ingressos a Cz$ 8,00.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO LE-GAL — Texto e direção de Conrado Freitas.Teatro Alaska, Av. Atlântica, 3806 (247-9842).Sáb. às 17h; dom. às 16h. Cz$ 15,00.SIMBAD DE BAGDAD—Texto de Lenita Flonc-zynskl e Cláudio Tovar. Direção de CláudioTovar. Com Lucinha Lins, Cláudio Tovar, Pao-letti e outros. Teatro Nelson Rodrigues, Av.Chile, 230 (212-5695). Sáb. o dom., às 16h e17h30min. Ingressos a CzS 60,00.SUPER-HBRÓIS EM AÇÃO CONTRA MULHERGATO — Texto, direção e produção de LunaBrum. Teatro do Tijuoa Tènls Clube, Rua Condede Bonfim, 451. Dom. às 17h30min. Ingressosa CzS 10,00 e CzS 8.O0 (sócios).JOÃOZINHO E MARIA NA CASA DA BRUXA—. Direção de Jayr Pinheiro. Teatro BrigitteBlair, Rua Miguel Lemos, 51-H (621-2965).Sáb. às 16h. Ingressos a Cz$ 20,00.VIAGEM À MONTANHA ENCANTADA — Tex-to de direção de Limachen Cheram, TeatroImperial, Praia de Botafogo, 524 (296-0898).Sáb. e dom. às 17h30min. Ingressos a CzS-15,00. Acompanhante náo paga.OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU —Direção de Jair Pinheiro. Dom. ãs 16h, noTeatro Brigitte Blair. Rua Miguel Lemos, 51(621-2965). Ingressos a CzS 20,00.

O JARDIM DAS BORBOLETAS — Texto deAndré Adler. Direção de Ligia Diniz. TeatroCawell, Rua Desembargador Isidro, 10 (268-9176). Sáb. e dom. às 17h30min. Ingressos aCzS 20,00.VAMOS BRINCAR DE CIRCO? — Texto e dire-ção de Bailo Tohê. Gurllãndia Clube Infantil,Rua Sáo Clemente, 408 (255-3498). Sáb. e dom.às I7h. Ingressos a CzS 20,00.CINDERBLA A GATA BORRALHEIRA—Textode EUseu Miranda. Direção de João Sonoinl eDylmo Elias. Com o grupo Euivocê. Teatro doClube Monte Sinal, Rua São Francisco Xavier,104, Tijuca. Sáb. o dom. às 17h30min. Ingres-sos a Cz$ 15,00.NOSSA AMIGA NATUREZA—Texto de Beto deCastro. Direção de Binha de Souza. Com oGrupo J.A.S. Ciroo Voador, Lapa. Sáb. às lSh;dom. as 18h. Ingressos a CzS 15,00eCz$ 10,00(acompanhantes). Antes do espetáoulo aulas deexpressão corporal para oriançaa.ENTORNANDO O SONHO — Texto de DanielHerz. Direção de Mário Roberto e Daniel Horz.Com o grupo Teatro Criais. Teatro da Cidade,Av. Epitáoio PesBoa, 1684. Àa 17h. Ingressos aCzS 20,00.O CIRCO ALEGRIA — Direção de Walter Costa.Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51(521-2955). Sáb. edom. às 17h. Ingressos a CzS20,00.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBOMAU...—Produção de Roberto de Castro. Comogrupo Carrossel. Teatro da Cidade, Av. Epitd-oio Pessoa, 1664 (247-3292). Sáb. e dom. às16h. Ingressos a CzS 1S.OO.CHAPEUZINHO VERMELHO — Texto de Bri-gitte Blair. Direção de João Soncini e DylmoElias. Com o grupo Euivocê. Teatro do Clube

Monte Sinai, Rua São Franoisco Xavier, 104,Tijuca. Sáb e dom. àa 16h. Ingressos a CzS15,00.CHAPEUZINHO VERMELHO CONTRA A BOM-BA ATÔMICA — Direçào de Walter Costa. Te-atro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51(521-2955). Sáb. e dom. às I8h. Ingressos a Cz$20,00.A CON8TTTUINTE DA NOVA FLORESTA —Texto de Arnaldo Niskier. Adaptação teatral deJosé Roberto Mendes. Direção de Rodrigo Fa-rias Lima. Teatro Vanuooi, Rua Marquês de S.Vicente 52 (274-7246). Sáb. e dom. às 17h.Ingressos a CzS 20,00.A CASA DE CHOCOLATE — Texto de NazarethRocha. Direção de Wagner Lima. Teatro deBolso, Av. Ataulfo de Paiva, 289 (239-1498).Sáb e dom, às 17h30min. Ingressos a Cz$20.00.SUJO NO OLIMPO — Texto original A Pa», deAristófanes. Adaptação e direção de CláudioTorres Gonzaga. Com o grupo Marxmellow.Teatro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica,63 (227-9882). Sáb, às 17h30mln e dom. àa16h. Ingressos a Cz$ 20,00.AVENTURAS DE TOM SAWYER — Texto deMark Twain traduzido por Monteiro Lobato.Adaptação de Roberto Bomtempo. Direção deRoberto Bomtempo e Roney Villela. Teatro doAmérioa, Rua Campos Sales, 118 (234-2080).Sáb e dom, às I7h30min. Ingressos a Cz$20.00.CEGONHA? QUE CEGONHA — Texto de Mari-lu Alvarez. Direção de Cláudio Torres Gonzaga.Com o grupo Infinita Metragem. Teatro Rival.Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135). Sáb. às 17h-,dom. às 16. Ingressos a Cz$ 15,00.O COMETA HALLEY NO CAMINHO DE SÃOTIAGO—Texto e direção de Paulinho de Tarso.Teatro do Planetário, Av. Pe. Leonel Franca,240 sáb e dom, às 17h30min. Ingressos a Cz$20,00.

OUTROSA KARA DO KARAOKÊ — Discoteca e karaokêanimado por Nelsinho. Sáb., às 16h e dom., às16h. Av. Menezes Cortes, 3020 (392-8757).Couvert a CzS 15,00.DOMINGO DA CRIANÇA — Música, karaokê ebrincadeiras com o grupo Euivocê. Dom., ãs14h, no Calabar. Rua Dr. Satamini, 244. Cou-vort a CzS 5,00.O PÃO DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS — Progra-mação: show de variedades com os grupos dopalhaço Melancia, Salame Minguê e Mamãe euQuero, discotecaekaraokê. Sáb, edom, às 16h,no Morro da Uroa, Av. Pasteur, 520. Ingressosa CzS 12,00 e CzS 6,00, criançasPLANETÁRIO — Programação sáb ãs 17h, Cai-x*"h* de Brinquedos (infantil) e às I8h30rain,Até que o sol se apague (adulto). Dom, às 17h,Carrinho Feliz (infantil) e, às 18h30min., DeAKM a a Galáxia DX (juvenil). Rua Pe. LeonelFranca, 240 (274-0096). Ingressos a CzS 7,40.adultos e CzS 3,70, crianças até 12 anos.KARAOKÊ QUE EU QUERO — Concurso degargalhadas, dublagens e imitações. Apresen-tação de Eugênia Lorete. Participação de Mar-cio Tinoeo (pianola). Sáb.. às 17h, no Botanio.Rua Pacheco Leão. 70 (294-7448). Couvert aCzS 15.0O.

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 940KHzJBI—Jornal do Brasil Informa—de 2a a 6a, às7h30min, 12h30min, 18h30min e 0h30min.Notioiário — de 2a a 6a informativo às meiashoras.Repórter JB — de 2a a dom. Informativo àshoras certas.Além da Notiola — com Villas-Boas Corrêa, às7h55mln, de 2a a 6a.No Mundo — Com William Waaok. de 2a a 6a às8h25min.Panorama Ioohpe — Informativo econômico, de2a a 6a às 8h40mln.Na Zona do Agrião — Com João Saldanha, de 2aa 6a às 9hl0min.Via Preferenoial — Com Celso Franco, de 2a a 6aàs 9h25min.A Opinião do Touguinho — Com OldemárioTouguinho: do 2a a 6B as 12h05min.Encontro com a Imprensa — Hoje o ProgramaEncontro com a Imprensa é com o prefeito do

Rio Saturnino Braga. Às 13h. Durante a entre-vista, perguntas pelo tel. 284-5599.Boia Dividida—Com Sandro Moreira.de 2aa6aàs 17h05min.Arte Final — de 2a a 6a, às 22h.Arte Final Jazz — Dom., às 22h.

FM ESTÉREO99,7MHz

HOJE20 horas — Reproduções a raio laser: Sonho deuma noite de verão, de Mendelssohn (Marriner— 43:35); 4 Improvisos, op. 90, de Schubert(Radu Lupu — 30:20); Concerto para violino —Em memória de um anjo, de Alban Berg (Perl-man. Sinfônica de Boston e Ozawa — 25:36).Reproduções convenolonais: 8 Tonadillas, deGranados (Victoria de los Angeles e Alicia doLarrocha — 17:05); Sinfonia n° 6, em si menor,op. 54, deShostakovitch(Previn —33:19), Triocom plano n° 30, em Ml bemol, de Haydn(Beaux Arts — 17:40).

Page 43: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 7/3/86 o CADERNO B o 9

Paulo A. Fortes FILMES DA TV

A decadência da aristocracia italia-na, atropelada pela rápida ascen-são da burguesia industrial, é o

tema preferido do cinema de Luchino Vis-conti. Talvez por ter nascido em berçonobre — sua família tinha tradição nacriação de cavalos de raça — Visconti sem-pre esteve à vontade no assunto. A cadaum de seus filmes, este particular momentohistórico é abordado de forma diferente.Em O Leopardo (Tv Globo, 21h25min), en-contramos a saga de um príncipe tentandose adaptar aos novos tempos.

Trata-se de uma superprodução, luxuo-sa e pretensiosa, com cuidadosa reconsti-tuição de época e uma ambiéncia que sóVisconti consegue reproduzir, em seus fil-mes. Esta obra ganhou a Palma de Ouro"em Cannes, e é um dos mais importantestrabalhos na carreira do cineasta.

Outra atração desta sexta-feira é Rebe-ca, a Mulher Inesquecível (Tv Globo,0h40min). Primeiro filme americano domestre Alfred Hitchcock que chegou a Hol-lywood trazido a preço de ouro pelo super-produtor David O. Selznick. Para sorte deHitch, Selznick — considerado um déspota— estava muito atarefado com a finaliza-ção de E O Vento Levou, e não teve multotempo para se meter na produção de Re-becca. Um filme generoso em humor, to-mance, suspense, mistério, drama, fortesinterpretações. Oscar para melhor filme epara a fotografia em preto e branco deGeorge Barnes. Um filme onde Hitchcockmostra toda a sua magia e encanto.

MAKUJOS DO BARULHOTV Globo — 14h80mln

(MoHaley'a Navy) produção americana de 1064, dirigi-da por Edward J. Montagne. Elenco: Ernest Borgnine,Joe Flynn, Tira Convay, Claudine Longet, George Ken-nedy. Colorido (08 min).

Comédia. Durante a 2a Guerra, no Pacífico, coman-dante (Borgnine) tenta cumprir as missões de seunavio, mas conta com uma tripulação de trapalhões,que não ajuda muito.

PROVIDENZA, O MAGNÍFICOTV Manchete — I4h30min

(Cl Rioiamo, Vero ProvidenzaI) produção italiana de1072, dirigida por Alberto de Martino. Elenco: TomasMilian, Gregg Palmer, Carole André, Yu Ming Lun.Colorido (08 min).

Comédia. Sátira aos westorn-spaguettis e aos fil-mes de Kung Fu. Providenza (Milian) cruza o Oestenum incrementado vagão de trem, caçando recompen-sas, em companhia de seu criado chinês (Lan). Elesalva um homem (Palmer) de ser enforcado, e umamoça (André) de morrer afogada.

O ALVO DE QUATRO ESTRELASTV Manchete — 22hl5min

(Brasa Target) produção americana de 1078, dirigidapor John Hough. Elenoo: John Cassavetes, GeorgeKennedy, Robert Vaughn, Sofia Loren, Max Von Sy-dow. Colorido (112 min).

Guerra. Já ao fim da 2a Guerra, 50 soldados ameri-canoa são mortos, durante o roubo de um carregumen-to de ouro. General Patton (Kennedy) deoide descobriros responsáveis, que foram oficiais americanos, lidera-dos por um coronel (Vaughn). Este contrata um assas-sino profissional (Sydow) para matar Patton.

Mulher inesquecívelé com Hitchcock,

decadência com Visconti

O fim do Ti-Ti-Ti

Claudia Cardinale e Burt Lancaster em O Leopardo, canal 4, hoje, 21h25min

CAROLINE E OS REBELDESTV Record — 21hl5min

(Caroline and the Rebels) produção francesa, dirigidapor Jean Devaivre. Elenco: Brigitte Bardot, Jean Clau-de Pascal, Jacques Macomine. Colorido.

Histórico. Na Europa do séoulo 19, nobre espanholnega-se a ser dominado pelos invasores bascos, e sejunta às forças rebeldes.

OLEOPARDOTV Globo — 2lh25min

(II Gatopardo) produção ítalo-francesa de 1963, dirigi-da por Luchino Visconti. Elenco: Burt Lancaster, Clau-dia Cardinale, Alain Delon, Rina Morelli, Paolo Stop-pa, Romolo Valli, Giuliano Gemma. Colorido.(165min).

Histórico. Na Itália do século passado, príncipe(Lancaster) se preocupa com a queda da aristocracia, ea ascensão da burguesia. Para se precaver, arranja ocasamento de seu sobrinho (Delon) com a filha (Cardi-nale) de um proprietário de terras.

A INOCENTE FACE DO TERRORTV Bandeirantes — 22h

(The Othor) produção americana de 1972, dirigida porRobert Mulligan. Elenco: Uta Hagen, Diana Muldaur,Chris Udvarnoky. Colorido (lOOmin).

Terror. Em 1935, numa cidadezinha dò Connecti-cut, vivem uma criança (Udvarnoky), sua mãe (Mui-daur) e a governanta russa (Hagen). A criança tempoderes extra-sensoriais e brinca com seu irmão gê-meo, já morto. Estranhas mortes acontecem, e o garotofalecido é acusado dos crimes.

REBECCA, A MULHER INESQUECÍVELTv Globo — 0h40min

(Rebecca) produção americana de 1940, dirigida porAlfred Hitchcock. Elenco: Laurence Olivier, Joan Fon-taine, George Sanders, Judith Anderson. Preto o bran-oo (130 min).

Suspense. Governante (Fontaine) de rico lorde (Oli-vier) casa-se com o patrão, que ainda se atormenta coma lembrança de sua falecida esposa, Rebecca. mulhermisteriosa. A inevitável comparação é uma sombra navida da nova Lady Winter. Legendado.

NA VORAGEM DE UMA PAIXÃOTv Bandeirantes — 0h30min

(The Unguarded Moment) produção americana de1956, dirigida por Harry Kelle. Elenco: Esther Wil-liams, George Nader, John Saxon, Edward Andrews.Colorido (95 min).

Suspense. Professora de música (Williams) recebebilhetes anônimos, e surpreende seu aluno (Saxon) àespreita, em sua casa. Detetive (Nader) começa a invés-tigar o caso. Legendado.

OS PIORES HOMENS DO OESTETv Globo — 2h40min

(The Meanest Men in the West) produção americana de1976, dirigida por Samuel Fuller e Charles S. Dubin.Elenco: Lee Marvin, Charles Bronson, Lee J. Cobb,James Drury. Colorido (92 min).

Western. Dois irmãos (Marvin e Bronson) são ban-doleiros, mas não se entendem muito bem. Um delesrapta um juiz (Cobb) e sua filha (Sara Lane), até cfuesurge o Homem de Virgínia (Drury), resolve a questão,e sai na busca do bandoleiro.

Mauricio Stycer¦ (Interino)

O

horário das 19 horas sempre foiocupado pela Rede Globo comnovelas leves, digestivas e sim-

pies. Guerra dos Sexos, de Sílvio deAbreu, acrescentou o humor rasgado aosingredientes anteriores, consagrando seuautor e o estilo. Ti-Ti-Ti, que acaba hoje eé reprisada amanhã, foi um retrocesso emtodos os sentidos.

Na falta de um tema mais original,Cassiano Gabus Mendes escolheu o mun-do da moda para ambientar sua novela e,infelizmente, abusou de um sem-númerode clichês para rechear a história. Ospersonagens principais, os arqui-rivaiscostureiros Victor Valentim e JacquesLeclair, são inimigos desde a infância eassim continuarão até a velhice, como severá hoje.

As mulheres que dão colorido à trama,quase sem exceção, reproduzem de ma-neira disfarçada uma situação de machis-mo poucas vezes vista com tanto vigor natela. São todas, de Clotilde à Marta, de-pendentes dos homens em suas atitudes epseudoliberadas em suas constantes esensuais tentativas de atraí-los para per-to de si. Cdmo num "bom" folhetim, hojetodos os casos pendentes entre casaisserão resolvidos pelo casamento.

A respeito dos jovens de Ti-Ti-Ti já foidito, e repetido, que se tratam de unscompletos imbecis, sem iniciativa, e cujosprincipais objetivos se resumem a namo-rar e casar. Não só é pouco e pobre, comodá a impressão que o autor da novelaviveu seus últimos meses em algum lugarbem distante do Brasil.

3|p[ mmmmz ^"" mW ^BH^^K

SSí^MÊÊÊÊSmmmWÊÊÈÊlmwm

Uma novela de clichês com oscostureiros Victor Valentim e

Jacques LeclairAo contrário da recente sucessão Ro-

que Santeiro-Selva de Pedra, quando aresponsabilidade desta última duplicouem função do sucesso da primeira, com ofim hoje de Ti-Ti-Ti não deve haver preo-cupação na Globo quanto às possibilida-des de Cambalacho, que estréia segunda-feira. Dificilmente Silvio de Abreu conse-guirá caminhar com tanta velocidade pà-ra trás quanto o autor da finada Ti-Ti-Ti.

EM

1970, uma prin-cesa húngara, pro-metida para um

monarca, resolve se apai-xonar pelo seu tutor. His-tória de amores impossí-veis, em meio a muito luxoe charme. Um conto de fa-das: O Cisne, último filmena carreira de Grace Kelly,que abre com uma varinhade condão o fim de semanade filmes programados pe-las estações de TV. Pareceque Grace Kelly gostou deser princesa no cinema,pois logo após este filmecasou-se com Rainier e, co-mo se sabe, tornou-se so-berana no minúsculo Mô-naco. O cinema antecipan-do a realidade. O Cisnepassa amanhã, às 17h, naManchete.

Menos sorte teve Zambi,o Rei dos Palmares, queacabou pulando de umapedra, acossado pelos por-tugueses. A saga deste reinegro está em Ganga Zum-ba (Tv Educativa,21h30min), primeiro longa-metragem de ficção de Ca-cá Diegues. Um filme im-portante na história do Ci-

Ofertavariada

Peter Sellers em Umconvidado bem tra-palhão, amanhã, ca-nal 4, 21h25min

nema Novo e na carreirado cineasta, que iria abor-dar o tema — com muitomais luxo na produção —no recente Quilombo. Para

desanuviar o ambiente,nada melhor do que umaboa comédia-pastelão. É ocaso do engraçadíssimoUm Convidado Bem Tra-palhão (Tv Globo,21h25min), com Peter Sei-lers, no auge da sua graça,trazendo o caos total auma festa hollywoodiana.O filme é para desopilar ofígado, mesmo. Ainda nosábado, um dos grandesfilmes do mestre NicolasRay: A Bela do Bas Fond(Tv Globo, 23h40min), comRobert Taylor e Cyd Cha-risse. Sátira, humor e vio-lência, num filme ambien-tado na Chicago de Al Ca-pone. Imperdível.

No domingo, nada demuito especial. Escànda-los na Riviera (Tv Man-chete, llh50min), um mu-sical corriqueiro com Dan-ny Kaye; Desbravando oOeste (TvE, 20h), um fa-roeste rotineiro com tintasépicas, Kirk Douglas e Ro-bert Mitchum; e Talhadopara Campeão (Tv Globo,0h25min), um musical talhado para um campeáo:Elvis Presley. (P.A.F.)

FIM DE SEMANAARTES PLÁSTICAS TELEVISÃOEXPOSIÇÃO KABUKI — Exposição com fotos epainéis explicativos sobre o Kabuki desde seunascimento no século XVII ató os dias de hoje.Rio Design Center, Av. Ataulfo de Paiva, 370.De 2" a sábado, das lOh ãs 22h. Domingo, dasI2h às 20h, com sessões ininterruptas de doisvídeos oom 30min de duração cada. Inaugura-" ção, hoje, ãs 18h. Até dia 7 de março.ADBL80N DO PRADO — Pinturas. Posto Ital-pava do Parque da Catacumba, Lagoa. De 2a asábado, das lOh ás 22h. Domingo, das 16h ãs

. lQh. Até dia 18.COPACABANA — OUTRO PONTO DE VISTA—Aquarelas e desenhos de Johnathan Powk.Galeria Cultural, Av. Rio Branoo, 133/1007. De8a a 6a das 13h ãs lBh. Último dia.

RODOLFO ATHAYDE — Pinturas. Galeria Ma-ounaima, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a a6a, das lOh ãs 18h30min. Último dia.

I LUIS FIGUEIREDO — Pinturas, tapeçarias eesculturas. Villa Riso, Rua Capuri, 346. De 2a asábado, das 13h ás 20h. Até amanhã.ARTE EM MADEIRA — Esculturas de Divino-polis (MO). Sala do Artista Popular do Museudo Fololore, Rua do Catete, 179. De 2a a 8a, daslOh ãs lBh. Até dia 4.

APICIUS — Desenhos. Oaleria »«~i».nii^Rua Marquês de São Vicente, 02 — loja 186. De2a a 8a. daa lOh ãs Slh. Sábados, das lOh ás18h. Até dia 12.

IBERÊ CAMARGO — TRAJETÓRIA E ENCON-TROS — Exposição retrospectiva oom pinturasantigas e reoentes. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar, s/n°. De 3a a domingo, das 13hãs 18h. Até dia 23.ANDRÉ MIRANDA — Guaches. Centro de Ar-tes do SESC, Rua Barão de Mesquita, S39. De 3aa 6a, das 13h às 22h. Sábados e domingos, das13h ãs 21h. Até dia 23.PAUWTAUTRAN: UMA VIDA CONTADA EMFOTOS — Exposição fotográfica comemorandoos 83 anos de vida e 35 de carreira artística doator Paulo Autran. Sala Memória Aloisio Maga-lháoa do CENACEN, Av. Rio Branco, 170. 2a,daa lOh ãs 18h30min. De 3a a 8a, das lOh ãs2lh. Sábados e domingos, das I5h30min às10h. Até dia 28.A CARREIRA DAS ÍNDIAS E O GOSTO DOORIENTE — Exposição de objetos orientais dosséculos XVIII e XIX oomo marfins, jóias, lou-ças e pratarias. Museu Histórico Nacional, Pra-ça Marechal Âncora, s/n°. De 3a a 8a das lOh às17h30min; sáb., dom. e feriados das 14h30minãs 17h30min. Patrocínio da Xerox. Até dia 18de maio.HENRIQUE BERNARDEUJ — Exposição doacervo do artista incluindo, além de pinturas edesenhos, diplomas e documentos, em come-moração ao cinqüentenário de falecimento deHenrique Bernardelli. Museu Nacional de Be-las Artes, Av. Rio Branoo, 199. 3a e 6a das lOhàs 18h30mln; 4a e 8a das 12h ãs 18h30min; sáb.e dom. das I5h às I6h. Ató o dia 11 de inalo.

:v:í:i:y::;;^--*>í5Í:S

''Pintura de Adelson do Prado em exposição no Centro.a Cultural Itaipava, na Catacumba

MUSICAO GUARANI — Ópera de Carlos Gomes. Direçáomusical de Roberto Duarte, Direçáo cênica ecenários de Gíanni Ratto. Bale da Opera, Coro eOrquestra Sinfônica do Teatro Municipal. Re-gêncla de Roberto Duarte e Silvio Dorbatto.Coreografia de Sylvio Dyfraer. Direção de Corode Manuel Cellario. Elenoo Verde (dias 12 e 14

. ãs 21h e dia 18 ás 17h): Benito Maresoa, LeilaGuimarães, Henrique Travassos, Wladimir deKanel, Zwlnglio Faustinl, Flavio Sabrá, SérgioFerreira e Manoel Páscoa. Elenoo Amarelo (dia13 às 18h30min e dia 15 às 17h): RaimundoMettre, Laurloy Prochet, Paulo Portes, WilsonCarrarn. Alexandre Trik, Victor Procet, Wilson

Aguiar e Franolsoo Neves. Teatro Municipal,Praça Floriano, s/n° (220-7584). Dias 12 e 14 ãs2ih; dias 15el8àsl7he dia 13 ãs 18h30min.Ingressos a CzS 720,00 (frisas e camarotes,com 6 lugares), CzS 120,00 (platéias e b. nobre),CzS 80,00 (b. simples), Cz$ 30,00 (b. lateral egaleria) e CzS 15,00 (galeria lateral e estudan-te). Estréia dia 12.CORAL DO INSTITUTO GUANABARA — Reci-tal de aniversário do Coral, sob a regência deLuiz Paternostro. Hoje ás 10h30mln, no InsU-tuto Guanabara, Rua Mariz e Barros, 420, Tiju-ca. Entrada franca.

DANÇAPOR OUE NÀO? — Espetáculo do dança com abailarina norte-americana Lauri Macklin. Co-reografia de Lauri Macklin o músicas de Bar-tok, Stravinsky, Telemann. Chick Coroa e ou-tros Toatro do Hotel Olória. Rua do Russel.632. Do 5a a dom. às Slh. Ingressos a Cz$ 50,oo

(5a), CzS 30.OO (8a para a classe loatral) e CzS40,00 (sáb. e dom.) Até domingo.LOS ROMEROS — Espetáculo de dança e can-tos com o grupo espanhol Los Romeros. Coreo-grafias do Mabel Martin e Alberto Turina. Tea-tro da UFF. Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí/Nite-rói. De 8a a dom. ás 21h.

CANAL 28:15 Atenção, Professor8:40 Treinamento TVE na Esoola9:15 Toleourso 1° Grau9:30 Teleourso 2o Grau9:4B Aperfeiçoamento do Professor—Qualifi-

cação Profissional10:00 Fantasia — Programa infanto-juvenil18:00 Teleourso 2o Grau12:15 Teleourso 1° Grau12:30 Luta Pela Sobrevivência13:00 Treinamento TVE na Esoola13:30 Sem Censura — Discussão dos fatos em

evldênoia10:45 Teleoonto — Adaptação do conto A Viu-

vinha16:30 Aperfeiçoamento do Professor — Quali-

fioação Profissional18:46 Telerromanoe — Adaptação do romance

O Fiel e a Pedra17:30 Sítio do Pioa-Pau-Amarelo — Seriado in-

fantil18:00 Fantasia — Programa infanto-juvenil80:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um artis-

ta. Hoje: Nana Caymmi20:35 Ao Vivo Looal — Noticiário20:65 Ao Vivo Nacional/Internacional — Noti-

ciário21:20 Sexta Independente — Hoje: Bale Car-

men, com Baryohnikov82:80 Jornal dos Editores — Jornalístico23:00 1988 — Notioiário00:00 Eu Sou o Show — Bebeto

0:30 Boa Noite oom Jonas Rezende

CANAL 46:308:457:00

7:308:009:00

12:2012:3518:6518:0013:85

14:20

16:8517:16

19:4518:65

£0:8620:30

81:2500:0000:3000:40

08:40

Teleourso Io GrauTeleourso 2o GrauBom Dia, Brasil — Programa de entre-vistasBom Dia, Brasil — RepriseTV Mulher — Programa femininoBalão Mágioo — Programa infantilRJ TV — Notioiário localGlobo Esporte — Notioiário esportivoMomento da Copa — BoletimHoje — Programa JornalísticoVale a Pena Ver de Novo — Reprise danovela Feijão MaravilhaSess&o da Tarde — Filme: Marujos doBarulhoSessão Aventura — Hoje: Havaí 6-0Caso Verdade — Episódio: A Mulher doTáxiDe Quina pra Lua —' Novela de AlcidesNogueiraTi-Ti-Ti — Novela de Cassiano GabusMendes Último capítuloRJ TV — Notioiário looalJornal Nacional — Notioiário nacionale internacionalMomento da Copa — BoletimSelva de Pedra — Novela de JaneteClairFestival de Veráo — Filme: O LeopardoJornal da Globo — NotioiárioRJ TV — Notioiário localCineolube — Filme: Rebeooa, a MulherInesquecívelCoruja Colorida — Filme: Os PioresHomens do Oeste

CANAL 610:80 Programação Educativa11:00 Sessão Animada — Desenho11:05 Copa Total — Boletins informativos18:00 Manchete Esportiva — Io'tempo — Re-

senha esportiva nacional e interna-cional

18:30 Jornal da Manchete — Edição da Tarde— Notioiário, agenda cultural e entre-vistas

13:00 Mulher de Hoje — Programa feminino14:00 De Mulher para Mulher — Programa

feminino14:30 Tarde no Cinema — Filme: Providenza,

o Magnifioo18:80 Clube da Criança — Desenho17:60 Cine-Açáo — Viagem Fantástloa — Se-

\ rlado18:60 Cló Para os íntimos — Programa femi-

nino19:26 Copa Total — Boletins informativos18:30 Rio em Manchete — Noticiário local18:46 Mauohotu Esportiva — 8o Tempo —

Resenha de atualidades esportivas20:00 Jornal da Manchete — Ia Edição —

Noticiário nacional e internacional81:15 Aperte o Cinto — Programa humorís-

tico22:15 Cinema de Primeira Classe — Filmo:

Alvo de 4 Estrelas00:15 Copa Total — Boletim Informativo00:80 Momento Econômico — Jornalístico

00:26 Jornal da Manchete — 8a Edição —Noticiário

01:06 Rio em Manohete — Noticiário local01:20 Frente a Frente — Entrevistas e debates

CANAL 78:45 Programa Jimmy Swaggart — Progra-

ma religioso7:15 Qualificação Profissional — Programa

educativo7:30 Show de Desenhos8:00 O Despertar da Fé — Programa reli-

gioso8:30 Ela — Programa feminino

10:45 Ele no Ela — Programa de variedades11:85 A Maravilhosa Cosinha de Ofélia —

Programa de culinária11:55 Boa Vontade — Programa religioso18:00 Esporte Total — Noticiário esportivo18:30 Fórmula Única — Musical14:00 TV Criança — Programa infantil17:55 Fim-de-Tardo — Seriado: Logan's Run.18:55 Olhar de Marusia — Jornalístico18:00 Jornal do Rio — Notioiário local10:30 Jornal Bandeirantes — Notioiário na-

oional e internacional20:00 ABC da Copa — Boletim informativo20:05 Oito Show — Programa apresentado

por Xônia Bler81:50 Jornal da Noite — Noticiário81:55 Dinheiro — Indicadores econômicos88:00 Cinema Des—Cine Mistério—Filme: A

Inocente Face do Terror00:00 Jornal de Amanhã — Noticiário00:30 Vídeo Clube — Filme: Na Voragem de

uma Paixão02:30 Fim-de-Nolte — O Gordo e o Magro —

Seriado humorístico.

CANAL 98:45 A Hora da Eucaristia — Programa reli-

gioso9:00 Igreja da Graça — Programa religioso8:30 Patati Patatá — Programa educativo9:45 Desenho

10:00 Posso Crer no Amanhã — Mensagemreligiosa com o Pastor Miguel Ângelo

10:16 Comer Bem — Culinária10:30 Videoolip — Musical11:30 Programa em Tempo — Entrevistas12:00 Record em Noticias — Noticiário nacio-

, nal e internacional13:30 À Moda da Casa — Programa de ouli-

nária13:45 O Gênio Maluoo — Desenho14:00 O Mundo é Pequeno — Documentário14:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-

cumentário16:00 A Tartaruga Biruta — Desenho16:30 Rod Rooket — Desenho16:00 Beany e Ceoil — Desenho18:30 O Gênio Maluoo — Desenho17:00 Os Dois Caretas — Desenho17:30 Vibração — Programa jovem18:00 O Mundo é Pequeno — Dooumentário18:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-

oumentário19:00 Jornal da Record — Programa jornalís-

tico19:30 Videoolip — Reprise80:30 Férias no Acampamento—Documenta-

rio81:00 Informe Econômico — Comentário so-

bre economia e mercado financeiro81:16 Soseão Especial — Filme: Caroline e os

Rebeldes83:15. Encontro Marcado — Programa de en-

trevistas0:15 Longa-Metragem Legendado — A pro-

gramar

CANAL 11Patati Patatá — Programa educativoLooney Tunes — DesenhoSessão Desenho — Seleção de desenhosanimados e brincadeirasJerônimo — NovelaSoledad — NovelaO Regresso de Ultraman — DesenhoShow da Pantera — DesenhoPopeye — DesenhoGaguinho — DesenhoCarrossel — Desenho: Walt DisneyJornal da Cidade — Notioiário localNoticentro — Noticiário nacional e in-tem acionaiShow da Lucy — VariedadesO Super Herói Americano — SeriadoA Pantera Cor-de-RoBa — DesenhoCaldeirão da Sorte — SorteioPássaros Feridos — SortadoO Esquadrão Classe A — SeriadoSexta no Cinenfe. — Filme: Pavilhão

MikhailBaryshni-

kov e obale de

Marseilleem

Carmen,com

coreogra-fia de

RolandPetit:

hoje, às21h30min,na SextaIndepen-

dente(TVE,

As indicações Bão de Wilson Cunha (olnema), Macksen Luiz (teatro), Diana Aragão (show), ReynaldoRoels Jr. (artes plásticas), Antônio José Faro (>" anca) o Luts Paulo Horta (música) A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras.

HOJE 'ÜlÉlfaiTV RECORDCANAL 9

A EMISSORA DO RIO

12.00H

RECORDEMNOTÍCIAS

O jornalismo mais comenta-do do país.De segunda a sexta, 12:00h,Hélio Ansaldo e grande equi-pe de jornalistas apresentam,em primeira mão, as notíciasdo Brasil e do Mundo.

19.30H

VIDEOCLIP

De segunda a sexta, AdrianaRiemer e Paulo Cintura apre-sentam duas horas de músi-ca e brincadeiras.SUPER CONCERT — VÍDEOMANIA — GAROTA VÍDEOCUP

23:15HW1 ESPECIAL 85

BETHE FARIAELBA RAMALHO

CARLOS EDUARDO NOVAES

COM DANUZA LEÃO

Page 44: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Um disco em debate ROCK CLIPS

The Hatful of Hollow",dos Smiths, divide a crítica

_B__—__BgJ^^^aM—__i ^iBjffJfgJTragM^^i ':''^____N__H 'tf^Çv.- ¦. WSMWkM__Mm s í* '^nS^HÜ

Em junho os Smiths devem vir ao Brasil. Até lá ha tempo para que se decidasobre sua música: genial ou piada melancólica?

SIMLuiz Antônio Mello

BASEADOS

em coisíssima ai-guma, Johnny Marr, guitar-rista e Morrisey, cantor, fun-

daram, em Manchester, a banda quetinha tudo para ser a mais obscurada Inglaterra. Mas acabou dandoThe Smiths na cabeça de todo mun-do, ou se preferirem, na cabeça domundo todo. O vagalhão Smithinia-no chegou ao Brasil em 82 e ficourestrito a grupemos, do Rio e SâoPaulo. De boca em boca, a música eo nome do Smiths foi engolindo uniaesquina atrás da outra. Conclusão:hoje, a banda está entre os nomesinternacionais de maior sucesso nasFMs.

Não é à toa que a gravadora WEAestá jogando caixas e mais caixas defichas na banda e lança, orgulhosa-mente, a provável obra-prima. Cha-ma-se Hatful of Hollow, cuja capanacional nada tem a perder para aoriginal inglesa. O disco não é bemgravado, o Smiths toca quase deslei-xadamente, mas vai direto ao as-sunto. Música. Música autêntica.

-Afinal, estamos falando de um gru-po que não faz clips, proíbe prppa-ganda e está ligado a uma gravado-ra independente, a Rough Trade Re-cords, que só perde, em esculham-bação, para as repartições públicasdo Brasil. Mais: The Smiths não falaem passado, nem em presente emuito menos em futuro. Calcado naidéia de que raízes são para vege-tais, o grupo, através das visceraisletras de Morrissey, está muito maispreocupado com o balanço das es-truturas sociais do que com o rebo-lado dos quadris ocidentais. Hatfulof Hollow é um exemplo desta preo-cupaçâo. Boa parte do disco foi gra-vada ao vivo no programa do super-Disc-Jockey inglês John Peel e seucoleguinha David Jensen. Por isso,The Charming Man está diferente;mais suja, melhor. Afinal, chega deadereços.

O brasileiro comum, que gostade rock, poderá agora, via Hatful of

Hollow se deliciar com as devasta-doras letras de Morrissey, um tara-do por Oscar Wilde e James Deanque costuma provocar fagulhas nasalmas. A música é tímida e voraz aomesmo tempo, e circula, com intimi-dade, entre os mais prestigiadosberros dos anos 80. O Smiths só nãoconsegue agradar aos saudosistasque passaram a infância soltandopipas na frente do ventilador, oubrincou de Tarzã em corda de per-siana, jogou bola de gude no tapeteda sala. Smiths é som de rua, devivência, de altíssimo teor existen-ciai. Daí a baixa preocupação com aqualidade da gravação e o compro-misso extremo com a verdade. Não éà toa que as meninas do Leblon sóolham para as vitrinas das lojas dedisco, em busca de uma capa azul,com The Smiths escrito em branco.

Classificado pelos rotuladoresoficiais como pós-punk, o grupo nas-ceu na mesma fornada de outrossuper-grupps como The Cure, NewOrder e U2 (que é mais velho). Picouà margem do mercado brasileiro atéeste ano quando por imposição po-pular as FMs de sucesso tiveramque fazer concessões. The Smithsestá entre os mais cotados gruposdos ouvintes do programa 102 Deci-béis, que vai ao ar pela Rádio Cida-de e também no Novas Tendências,que é detonado pela Rádio Estácio.A coisa não pára por aí. Sua divulga-ção no Brasil começou a ser feitapela Rádio Fluminense, no segundosemestre de 82 e até hoje os ouvintesde lá pedem The Smiths. Quasetudo na vida do Smiths ficou porconta do acaso, ou do destino. Ogrupo desconhece termos comomarketing e não tem saco para gra-var nada além do que ele mesmodecide. Vivem a real independênciados independentes e por isso decidi-ram vir tocar no Brasil em junhopróximo. No Rio, ao que tudo indi-ca, as apresentações deverão ser fei-tas no caótico Maracanãzinho, amaior arapuca de tímpanos da Amé-rica Latina. Há quem diga que oCanecão é melhor, mas o lugar épequeno. Enfim, The Smiths virápara tocar. E é isso o que importa.Afinal, não é todo dia que um inglêsautêntico, ligado ao rock autênticose joga Equador abaixo para mos-trar sua música.

NAOHermano Vianna

A

produção de mitos é um dosfenômenos mais corriqueirosdo pop contemporâneo. To-

dos os dias somos confrontados comnovos ídolos, tantas vezes obscuros,mas sempre qualificados como imper-díveis. O caso da banda inglesa TheSmiths é exemplar: mesmo antes deter qualquer de seus discos lançadosno Brasil, o grupo já era assunto obri-gatório nos bares da moda. Morrissey,o cantor e letrista dos Smiths, foi cano-nizado pelos nossos caçadores de van-guardas. O paradoxo é evidente: omito precisa ser ao mesmo tempo po-pular e inacessível. Afinal, vivemos oculto da transgressão e da raridade. Osucesso de massa é visto, necessária-mente, com desdém.

Os apóstolos brasileiros de Morris-sey vão ter que lidar agora com amassificação da música dos Smiths.Vamos ver como reagem ao escutarseus ídolos supremos tocando no rádioentre Roupa Nova e Madonna, semdiferenciações. Um sacrilégio? A WEAcomeça a cumprir sua promessa delançar a discografia completa dosSmiths no Brasil. Agora chegou a vezdo LP Hatful of Hollow, lançado naInglaterra no final de 84.

Os Smiths pretendiam reintroduzira beleza e a integridade no pop atravésde _ ua purificação radical. Um trata-mento de choque: gravadora indepen-dente, nada de video-clips, nenhumgasto desnecessário na produção dosdiscos, nada de sintetizadores, publici-dade e outros"artificialismos". Voltaao básico do rock: canções simplestocadas apenas com violão, guitarra,baixo e bateria. Morrissey declarava:"é preciso ser brutalmente honesto".Honestidade, autenticidade, sinceri-dade, regeneração eram suas palavrasde ordem. Johnny Marr, o guitarrista,chegava a ser até mais contundente:"é preciso se servir de nossa posiçãopara ser um modelo moral."

A ingenuidade destas confissõesmoralistas é incontestável. Seriamdesculpáveis se tomadas como decía-rações de adolescentes. Más Morrisseyaspira a ser mais do que um teenagerrevoltado. Manchester, cidade ondeMorrissey passou na solitária infância,produz tradicionalmente boas bandasde rock: Buzzcocks, The Fali, Joy Divi-

sion. Mas os Smiths foram buscar suasinfluências musicais em outros lugarese estilos. Televison, o cantor Tim Buc-kley, Velvet Underground (principal-mente as músicas mais lentas comoFemme Fatale) eram os nomes admi-rados pela dupla Morrissey/Marr. Semdúvida, eles tinham bom gosto. Só queo "purismo" dos Smiths parece terconseqüências perniciosas: o esqueci-mento do pulsar rítmico, negro, dorock em favor da acentuação da linea-ridade da melodia, um vício que amúsica européia (popular ou erudita,tanto faz) custa a se livrar.

As letras de Morrissey também témproblemas semelhantes. A purifica-ção, desta vez, reflete a influência mal-digerida do romantismo inglês, media-da pela presença todo-poderosa do de-cadentismo de Oscar Wilde (algumaspalavras como "charming" ou expres-soes como "you can pin and mount melike a buterfly" sâo tipicamente wil-deanas). Uma mediação certamenteelegante, mas literariamente compro-metedora se não for usada com sutile-za. Morrissey não possui a ironia e asofisticação de Wilde. Seus poemassão dominados por um narcisismoequívoco, que dá sempre uma dose deambigüidade aos versos. Mas o eu decada música atua como uma pistapara o significado oculto a ser desven-dado pelos ouvintes. Uma estratégiapoética nostálgica, em busca do senti-do perdido pela poesia contempo-rânea.

O disco Hatful of Hollow é um"bom" cartão de visitas dos Smiths.Foi o segundo LP da banda lançado naInglaterra, contendo alguns de seusmaiores sucessos, inclusive regrava-ções das melhores músicas do primei-ro LP tocadas ao vivo nos programasde John Peel e David Jensen, da rádioBBC 1. As letras batem sempre namesma tecla: amores nunca confessa-dos, desejos que não podem ser reali-zados, erros infelizmente cometidos,solidão infinita. Os Smiths descrevema miserabilidade humana levada àsúltimas conseqüências.

Morrissey é um daqueles persona-gens modernos, descritos sem piedadepelo filósofo francês Clément Rosset,que indignados com a vida e não tendocoragem de se suicidar, acabam trans-formando sua arte em um muro delamentações. O mundo é sempre cruel,as pessoas são mesquinhas, o amor éimpossível. A música dos Smiths ja' te-ve seu charme. Mas o charme não éeterno. Hoje Morrissey é assunto parapiada. Uma piada melancólica. Semgraça.

Blitz, de 1982 a 85 muitos sucessos

A Blitz nãosoube se amar

Jamari França

6 6FW& ODO mun"do dizia quea gente se

parecia, cheio de tal ecoisa e coisa e tal. E -realmente a gente era, agente era um casal sensa-cional".

Ricardo Barreto deuuma boa explicação paratantas separações em tãopouco tempo: deve ser ocometa que está mexen-do com as estrelas. Nomomento em que estepapel está na máquina,nove da noite de quinta-feira, Brizola fala na TV,a noite está tão quente echove lá fora, e a Blitzestá reunida para discutirseu futuro.

Ricardo Barreto (gui-tarra) e Márcia Bulcão(voz) deram tchau paraBlitz rompendo uma si-tuação de desgaste quese arrastava há algumtempo. Ricardo acha quea recente temporada naArgentina para doisshows mostrou para todomundo que não davamais: foram 10 dias ar-rastados de uma convi-vencia difícil para doisshows que não renderamo que eles esperavam.

"Nós dois, que somosjuntos, tivemos coragemde dar o pulo, se a gentenão fizesse isso neguinhoteria puxado meu tape-te", disse Ricardo, revê-lando que vai dar umtempo para pensar no fu-turo. O excesso de traba-lho também pesou na de-cisão: eles não tiveram asférias em janeiro e feve-reiro, foi trabalho diretoe talvez pudesse ser dife-rente se o descanso tives-se pintado. A entradaem estúdio estava marca-da para 10 de março e elenão sentiu nada nem ti-nha qualquer participa-ção a dar. Ao mesmotempo tem um trabalhoseu com vários parceirosextra-Blitz — BernardoVilhena, Chacal, Fer-nando — gravado em de-mos com Billy (teclados)e vai ver se daí sai algu-ma coisa.

Evandro Mesquitaqueria gravar o quartoLP como o último daBlitz, para todo mundodepois partir cada umpara um lado em buscade renovação. A saída deRicardo e Márcia deixouas coisas no ar, eles ain-da conversam sobre opróprio futuro e nada es-tá descartado, nem apossibilidade de Evan-dro fazer um trabalho so-Io ou partir para outroscampos que ele gosta detrabalhar e que não temmuito como expandirdentro da Blitz e citalogo de cara cinema eteatro. Evandro:

— Não acho que aBlitz deu errado, deucerto, tem um currículosuper-respeitado comonenhuma banda com dis-co de ouro, disco de pia-tina, cumpriu-se um ei-cio. É uma coisa que medeixa abalado mas, aomesmo tempo, me deixasuperaliviado. O showbusiness é desgastantepra c...., a onda compe-titiva é muito incentiva-da, o assédio é grande, equem plantou tijolo vaicolher parede, mas quemplantou na boa vai colherna boa e continuar naonda.

Evandro acha que asaída de Márcia e Ricar-do e a entrada de umnovo guitarrista daria umgás na Blitz, uma mexi-da, um material bom dese trabalhar mas, aomesmo tempo, fica pare-cendo Menudo, sai Royentra Ray....' AntônioPedro (baixo) falava on-tem em continuar a ban-da com um guitarristacontratado que ficariaum tempo até ser efeti-vado, como aconteceucom o baterista Juba.Ele disse que a músicaMalandro Agulha, dele ede Evandro para a trilhasonora de Selva de Pedrajá foi gravada sem a gui-tarra de Barreto.

Na bobagem globaldas oito pode estar ro-lando o réquiem daBlitz, que amou até ondepode se amar.

*

*

**

**>>**>**

***>

A reformaagráriano ar

Arlindo Machado

N O balanço de um ano de governo daRepütflica que se autodenomina Nova,não houve até agora um gesto, um

aceno sequer em direção à democratização dosmeios de radiodifusão. O grosso das redesnacionais de rádio e televisão continua nasmãos das mesmas criaturas que, em repúblicas-anteriores, trocara lealdade e favores políticospelo privilégio da concessão de faixas de onda.Estamos ainda regidos pelo mesmo Código deTelecomunicações que nos foi imposto pelanacionàl-burocracia de João Goulart e queatribui ao Presidente e ao seu Ministro dasComunicações instrumentos de outorga e cen-sura dignos dos Estados absolutistas anterio-

res aos códigos jurídicos iluministas. Se algonovo aconteceu, a nível das esferas governa-mentais, foi o redobramento da vigilância, soli-citada através das portarias do ex-pedessistaTotó Malvadeza, além de atos de arrogânciaautoritária, como o veto a uma entrevista deBrizola, a intervenção na Rádio USP de SãoPaulo e a ação policial para calar a TV Livrede Sorocaba.

Como resposta a esse estado de coisas, SãoPaulo viu florescer, na segunda metade do anopassado, pouco mais de uma dezena de emisso-ras forjadas à revelia da tutela governamental:as chamadas rádios livres (mais popularmenteconhecidas como "piratas", embora histórica-mente este termo sirva para designar outraespécie de transgressão do monopólio estatal,como a que ocorre na Inglaterra desde o finaldos anos 50). Primeiro surgiu a Rádio Xilik(106.4MHz), com uma programação anarco-poética, depois houve uma rápida aparição daRádio llapso (87.0 MHz), com rock de garagemao vivo. Em seguida, uma pequena explosão:Tomada, Neblina, ttaca, Totó Ternura, Molo-tov, Trip, Livre-Gravidade, todas comprimidasnofinzinho do dial (do 106 ao 107 MHz) já que o

"ofi-das

restante está ocupado pelas emissorasciais", de cunho comercial.^Por ocasião

eleições municipais, surge a Se Ligue, Suplicy,de militantes petistas comprometidos com acandidatura de Eduardo Suplicy. Já mais parao final do ano, duas novas aparições prenun-ciam uma outra fase da ocupação das ondas,com a entrada em cena dos movimentos sindi-cais e populares. Surge a Rádio Patrulha (106.3MHz), no bairro operário de Ermeli no Matta-razzo, com apoio não-oficial da Igreja, e aRádio Tereza (106.8 MHz), com ligações tam-bém não-oficiais com o Sindicato dos Banca-rios. Sem esquecer, é claro, a experiência vivi-da pela TV Livre de Sorocaba, que, malgradoreprimida e malograda, colocou na ordem dodia a necessidade de se rever profundamente aatual legislação brasileira das telecomunica-ções.

Se tudo isso pode parecer um pouco assué-tador para um país pobre de tradição de resis-tência, basta recordar que, nessa matéria, esta-mos chegando bastante atrasados. Durante osanos 70, as rádios livres fizeram uma revoluçãonas ondas da Europa (Itália e França princi-palmente), logrando desmontar de alto e baixoo edifício do monopólio. Se não quisermos ir tãolonge, podemos ficar na vizinha Bolívia, cujosoperários mineiros animam e sustentam finan-ceiramente suas rádios livres desde 1952, ape-

sar dos golpes e contragolpes militares. NoBrasil, só a partir de 1981 começam a apareceros primeiros "piratas", com a surpreendenteexperiência da juventude de Sorocaba (SP),que chegou a colocar mais de 40 rádios livresno ar. Malgrado diferentes em estilo, ideologiae perspectivas, todas essas rádios realizamuma espécie de rebelião dos ouvintes: são no-vas formas de democracia para combater amesmice e o dirigismo das emissoras oficiais.

Hoje, à beira de uma constituinte, com ospartidos carentes de alternativas verdadeira-mente inovadoras na área das telecomunica-ções, a experiência das rádios livres consti-tuem um dado novo no panorama político-cultural do país. Elas demosntram na práticaque existem vozes excluídas dos canais decomunicação, vozes que jamais poderão seexprimir de maneira convincente nas mídiasoficiais. Se o verdadeiro sentido da democraciaé a pluraridade, nenhuma reforma dos meiosde teledifusão o será digna de crédito se náoder espaço e liberdade às diferenças.

Arlindo Machado é autor de Rádios Livres,publicado pela Brasiliense

*

*

****

*

*

****¥**¥*+***+*****+***^**-*^**^^

Page 45: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

>_¦*>% * •: %

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sexta-feira, 7 de março de 1986

Guia decongelados

NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

preçosTodos os preços que vigora-

vam no dia 28 de fevereiro, quan-do entrou em vigor o Decreto-Lei2.283, estão congelados e hão po-dem ser majorados, implicando in-fração -à Lei Delegada n° 4, quesujeita até a prisão o agente res-ponsável. Alguns desses preços jáestavam" previstos nos diferentessistemas de fixação do governo,como os"dò CIP—Conselho Inter-ministerial de Preços, SEAP —Secretaria Especial de Abasteci-mento e Preços e Sunab — Supe-rintendência Nacional de Abaste-cimento e Preços. A nova legisla-ção apenas os confirmou, como,por exemplo, no caso dos automó-veis. Neste guia, esses preços — eos dos demais produtos que passa-ram ao controle — foram listadospara permitir a fiscalização e de-núncia eventual de não observân-cia de seus limites.

Automóveis(Página 3)

Remédios(Página 5)

CigarrosCervejas erefrigerantesCombustíveisTarifas aérease rodoviárias

(Página 4)

Supermerc(Páginas 6 e 7)

Page 46: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

. , ,.,«<, ¦;.••.. -ai ¦ ".^•-.^¦'K1

+ suplemento ospecial sexta-feira, 7/03/86 Jornal do Brasil

Valor do Cruzado sobe diariamenteMARÇO

DIA Cr$/Cz$01 1.000,0002 1.000,0003 1.000,0004 1.004,5005 1.009,0206 1.013,5607. 1.018,1208; 1.022,7009 1.027,3110. 1.031,9311 1.036,5712: 1.041,2413 1.045,9214 1.050,6315 1.055,3616 1.060,1117 1.064,8818 1.069,6719 1.074,4820: 1.079,3221 —1.084,1722 1.089,0523 1.093,9524 1.098,8825 1.103,8226 1.108,7927 1.113,7828 1.118,2929 1.123,8230 1.128,8831 1.133,96

SETEMBRODIA Cr$/Cz$01 2.264,0702 2.274,3603 2.284,4904 2.294,7705 2.305,1006 2.315,4707 2.325,8908 2.336,3609 2.346,8710 2.357,4311 2.368,0412 2.378,6913 .2.389,4014 2.400,1515 :—2.410,9516 2.421,8017 2.432,7018 2.443,6519 2.454,6420 2.465,6921 2.476,7822 2.487,9323 2.499,1324 2.510,3725 2.521,6726 2.533,0227 2.544,4128 2.555,8629 2.567,3730 2.578,92

ABRILDIA Cr$/Cz$01 1.139,0602 1.144,1903 1.149,3404 1.154,5105 1.159,7106 -_ 1.164,9307 __ 1.170,1708 1.176,4109 1.180,7210 _1.186,0411 ,— 1.191,3712 1.196,7313 1.202,1214 1.207,5315__ 1.212,9616 1.218,4217 1.223,9018 1.229,4119 i_1.234,9420 1.240,5021 1.246,0822 1.251,8923 1.257,3224 1.262,9825 1.288,6626 1.274,3727. 1.280,1128 1.285,8729 1.291,6630 1.297,47

OUTUBRODIA Cr$/Cz$01 2.590,5202 2.602,1803 2.613,8904 2.625,6505 2.637,4706 2.649,3407 2.661.2608 2.673,2309 2.658,2610 2.697,3511 2.709,4912 2.721,6813 2.733,9314 2.746,2315 2.758,5916— 2.771,0017 2.783,4718 2.796,0019 2.808,5820 .2.821,2221 _— 2.833,9122 2.846,6623 2.859,4724 2.872,3425 2.885,2726 2.898,2527 2.911,2928 2.924,3929 2.937,5530 _:— 2.950,7731 2.964,05

DIA01 _02_03_04_05_06_07 —08_09 _10_11 _12_13 —14 —15_16 —17 _18 _19 _20 _21 _22 _23_24 _25 _26 _27 _28 _29 _30 _31

MAIOCr$/Cz$

1.303,311.309,171.315,061.320,991.326,921.332,901.338,691.344,92: 1.350,97-1.357,05-1.363,161.369,29>-1.375,451.381,641.387,861.394,11

——1.400,381.406,691.413,01.1.419,371.425,761.432,171.438,621.445,091.451,591.458,131.464,651.471,281.477,901.484,551.491,23

NOVEMBRODIA Cr$/Cz$01; 2.977,3902 2.990,7903 3.004,2504 3.017,7705 3.031,3506 3.044,8907 3.058,6908 3.072,4509 3.086,2810 3.100,1711 3.114,1212 3.128,1313 3.142,2114 3.156,3515 3.170,5516 3.184,8217 3.199,1518 3.213,5519 3.228,0120 3.243,5421 _^ 3.257,1322 3.271,7823 3.286,5124 3.301,2925 3.316,1326 3.331,0727 3.346,0628 . 3.361,1229 3.376,2530 3.391,44

JUNHODIA Cr$/Cz$01 T.497,9402 -1.504,6803 _1.511,4504 1.518,2505 1.525,0906 1.531,9507 1.538,8408 1.545,7709 1.552,7210 1.559,7111 .1.566,7312 1.573,7813 1_1.580,8614 1.587,9815 1.595,1216 1.602,3017 1.609,5118 1.616,7519 1.624,0320 1.631,3421 1.638,6822 1.646,0523 1.653,4624 1.660,9025 1.668,3726 1.675,8827 1.683,4228 1.691,0029 _1.698,6130 1.706,25

DEZEMBRO/86DIA Cr$/Cz$01 3.406,7002 3.422,0303 3.437,4304 3.452,9005 3.468,4406 3.484,0407 3.499,7208. 3.515,4709 _3.531,2910 3.547,1811 3.563,1412 3.579,1813 3.595,2814_ 3.611,4615 3.627,7116 3.644,0417 3.660,4418 —3.676,9119 3.693,4620 3.710,0821 __: —3.726,7722 3.743,5423 3.760,3924 3.777,3125 3.794,3126 3.811,3827 3.828,5328 3.845,7629 3.863,0730 3.880,4531 3.897,91

DIA01 —02_03_04_05_06 _07_08 _09 _10_11 _12_13_14_15_16_17_18 _19 —20_21_22_23_24_25_26_27_28_29_30_31

JULHOCr$/Cz$

1.713,93 1.721,64 1.729,39 1.737,17 1.744,99 1.752,84 1.760,73 1.768,65. 1.776,61

_-< 1.784,61__ 1.792,64__^_ 1.800,70_, 1.808,81

1.816,95 1.825,12 1.833,34 1.841,59 1.849,87 1.858,20 1.866,56 1.874,96 1.883,40 1.891,87 1.900,38 1.908,94 1.917,53 1.926,16 1.934,82. 1.943,53 1.952,28 1.961,06

JANEIRO/87DIA Cr$/Cz$01 3.915,4502 3.933,0703 3.950,7704 _^ 3.968,5505 3.986,4106 1— 4.004,3507 4.022,3708 —: 4.040,4709 4.058,6510 4.076,9111 4.095,2612 4.113,6913 __ 4.132,2014 __ 4.150.8015 .____ 4.169,4716 4.188,2417 —_ 4.207,0818 4.226,0219 4.245,0320 4.264,1421 4.283,3222 4.302,6023 _—t 4.321,9624 4.341,4125 __—:— 4.360,9526 __ 4.380,5727 4.400,2828 4.420,0829 4.439,9730 4.459,9531 4.480,02

AGOSTODIA Cr$/Cz$01 —1.969,8902 1.978,2503 1.987,6504 1.996,6005 2.005,5006 2.014,6107 2.023,6708 2.032,7809. 2.041,9310 2.051,1211 2.060,3512 2.069,6213. 2.078,9314 2.088,2915 2.097,6916 2.107,1217 2.116,6118 2.126,1319 2.135,7020 2.145,3121 ___ 2.154,9622. 2.164,6623 —2.174,4024 2.184,1925 2.194,0226 2.203,8927 2.213,8128 2.223,7729 2.233,7830 2.243,8331 2.253,92

——_mmmmmi

Quem tiver uma conta em cmzeiros e for pagar em cruzados divide a importância em cruzeiro pelo valor de conversão da tabela no dia do pagamento,

FEVEREIRO/87DIA Cr$/Cz$01 —4.500,1802 4.520,4303 4.540,7804 4.561,2105 4.581,7406 4.602,3507 4.623,0608 4.643,8709 4.664,7710 4.685,7611 4.706,8412 4.728,0213 4.749,3014 4.770,6715 4.792,1416 4.813,7017 4.835,3718 4.857,1219 -4.878,9820 4.900,9421 4.922,9922 4.945,1423 4.967,4024 4.989,7525 5.012,2126 5.034,7627 5.057,4228 5.080,17

Page 47: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Jornal do Brasil sexta-feira, 7/03/86 ? suplemento especial

Automóveis obedecem à tabela do CIPO congelamento dos preços dos automóveis zero quilôme-tro confirmou a tabela fixada em 30 de janeiro pelo CIP

Conselho Interministerial de Preços, quando foi concedidoreajuste de 15%. Esses preços se referem ao veículo nafábrica, não incluindo frete, seguro, emplacamento e opcio-nais.

VOLKSWAGENGasolina

. Cz$Fusca Standard 42.321,42Fusca Luxo 46.180,47&?'BX 53.847,92GoiS 59.586,60°°l LS 63.023,96GolGT 97.199 29VoyageS2e4p ¦„¦.... 67:608,90VoyageLS2e4p 77.458,14VoyageSuper(1.8)Paraf-i 68.518,59Parafi LS....Parati GLSPassafSpecialPassatLSVilIage..

.82,461.5787.633,7976.686,9185.046,50

PassatGTSPointer(I.8) '. 111.123,44Santana CS 2p 90.591,80Santana CS 4p..... ..........::...;;..: 93.387,39SantanaCG2p .......„..•.: 113.848,89SantanaCG4p. 116.475,42SantanaCD2p „,... 131.661,72Santana CD4p.~ 137.563,99Santana Quantum CS 101.031,43Santana Quantum CG 122.802,66Gol Furgão 46.724,34SaveiroS 56.968,21Saveiro LS 62.182,19Kombi Standard 76.225,69Kombi Furgão 62.043,44Kombi Picape s/Caçamba 63.452,14Kombi PicapeCabineDupla 79.707,37

Veículos a dieselKombiFurgõo 99.651,12Kombi Picape s/caçamba 102.999.02Kombi Picape ca bine dupla 121.268,97

ÁlcoolCz$

42.256,4846.027,7853.847,9259.020,3962.548,5596.482,4066.363,3776.002,3794.978,8067.256,0580.917,4485.967,3275.102,0583.288,06

108.814,2188.689,3591.426,24

111.458,06114.029,44128.896,21134.674,5398.909,76

120.223,8146.049,2155.803,6060.613,7375.481,2460.404,3961.654,7377.417,65

GENERAL MOTORSGasolina

CzSChevette 1.4 2p 49.464,61Chevette 1.6 2p 50.431,62Chevette 1.4 4p.Chevette 1.64p..Chevette 1.6 L2pChevette 1.4 SL2pChevette 1.6 SL2pChevette 1.4 SL4pChevette 1.6 SL4pChevette Hatch 1.4Chevette Hatch 1.6Chevette Hatch Chevette Hatch 1.4 SL.

50.438,4751.428,39

56.230,5257.335,6157.071,9858.197,2847.313,7348.239,55

53.905,03

ÁlcoolCz$

50.091,12

51.079,8354.348,87

56.946,46

57.801,05

47.913,5451.986,19

Chevette Hatch 1.6 SL 54.965,37 54.591,99Marajó 1.4 50.065,27 —.—Marajó K6 51.046,57 50.699,30Marajó _._ 55.008,74Marajó 1.4SL 57.288,10 —.—Marajó 1.6 SL 58.416,81 58.017,35Chevy500 46.487,61 45.457,76Chevy500SL 50.805,83 49.677,89Veraneio 119.156,63 118.543,67Monza 1.62p ;. 84.858,34 84.253,95

Monza 1.8 2p 85.017,22Monza SL/E 1.6 2p 93.261,52Monza SL/E 1.8 2p 93.420,63Monza Classic 1.8 2p 125.183,64Monza Classic 1.8 4p 128.160,06Monzal.64p 86.859,08Monza 1.8 4p 87.048,05MonzaSL/E 1.64p 95.449,52Monza SL/E 1.8 4p 95.641,83Monza Hatch 1.6.Monza Hatch 1.8Monza Hatch SL/E 1.6..Monza Hatch SL/E 1.8..

75.419,0475.542,3684.115,2384.252,93

Monza Hatch SR 115.072,56Opala 2p4c 74.941,65Opala 2p6c 83.539,64Opala 4p4c .'. 75.523,07Opala 4p 6c 83.938,62Comodoro2p4c 91.504,65Comodoro2p6c .100.710,43Comodoro4p4c 92.491,23Comodoro4p6c Í01.611,51Diplomata 2p 4c 137.901,59Diplomata 2p 6c •.. 149.485,97Diplomata 4p 4c .138.484,14Diplomata 4p 6c 150.090,22Caravan 4c 81.488,69Caravanóc 89.514,74Caravan Comodoro 4c 94.581,44Caravan Comodoro 6c 103.227,57Caravan Diplomata 4c 142.538,16Caravan Diplomata 6c... 153.226,16

FORD

84.385,5694.608,5192.730,15

124.251,88127.213,9886.216,4686.402,1994.746,1194.935,8174.861,7574.979,3383.496,7283.628,91

74.152,9082.660,4274.730,2283.057,4290.576,7499.689,1791.556,37

100.584,47136.652,14148.131,55137.230,59148.731,6280.653,8388.597,6593.644,40

102.204,87141.279,13151.864,80

Gasolina ÁlcoolCz$ Cz$

Escort3p 67.288.34Escorf3p5m 69.578.60EscortL3p 75.637.15EscorfL3p5m 77.927.41EscortGL3p 84.481.35 84.028.69EscortGL3p5m 86.874.77 86.318.94Escort Ghia3p 97.296.27Escort XR-3 3p 111.719.62Escort Conversível 167.377.95EscortGL5p 86.925.63EscortGL5p5m 89.213.86DelReyGL2p 89.929.46DelReyGLX2p 100.886.74DelReyGhia2p 118.498.56 117.863.68DelReyGL4p 92.126.49DelReyGLX4p 103.351.45DelReyGhia4p 119.851.36Del Rey Scala GLX 106.992.00Del Rey Scala Ghia 118.879.99Corcel 82.577.64 81.349.29Corcel GL 86.478.46Corcel Belina 86.624.33 85.368.42Corcel Belina GL 91.116.83Corcel BelinaL4x4 106.619.84Corcel BelinaGL4x4 112.368.24PampaL4x2 70.879.89PampaL4x4 70.879.89PampaGL4x4 94.986.98PampaGL4x2 79.422.86 78.214.77Pompa GL4x4 94.986.98

FIAT

147 C.UnoS.

GasolinaCz$

52.255,6262.782,38

ÁlcoolCz$51.931,0562.477,84

Uno CS 68.870,71 68.536,90Uno SX 78.279,29 77.899,75PrêmioS 71.714,81 71.365,36Prêmio CS 1300 77.903,29 77.523,78Prêmio CS 1500 83.513,43 83.106,43Panorama CL 60.516,19 59.940,85Alfa Romeo 2300 TI 223.770,51Alfa Romeo 2300 TI4 224.508,15 —Furgoneta 44.533,72 42.708,76Pick-lJpCity 53.344,11 51.150,10Fiorino Furgão 55.105,36 52.948,71

GURGELGasolina

Cz$Xef 112.741,42X 12 LonaX 12 TrX 12 CabineX 12 Lona LuxoX 12 Tr LuxoG 800 BásicoG 800 Cab. Simples 110.197,72G 800 Cab. Fibra -115.425,61G 800 CD 3p 125.369,66

84.171,8189.866,7593.563,2188.517,6896.410,22

108.619,77

E 500 Cab. Simples..E 500 FurgãoE 500 Cab. Dupla..

Veículos de Tração elétrica

ÁlcoolCz$

113.671,8188.354,8794.015,3897.657,8792.484,88

100.249,02109.989;31111.385,83116.788,63126.556,84

.146.335,15

.148.622,06

.158.571,70

Utilitários modelo Carajás

Gasolina ÁlcoolCz$ Cz$

X15Luxo 131.896,37X15TrSTD 125.132,41 126.954 12

DieselCz$

133.815,77152.188,26

MOTOS

FBMCz$

MZ250RS 24.733,00AGRALE 24.987,00

SXT16.5 33.074,00"••y 27.6o2.00Elefant 16.5 24.054,00SXT27.5 33.074,00Elefant27.5 36.3W.00Da-<ar30.0 40.334,00"

AMAZONASEsporfeLuxo 98.95t,14Turismo Luxo 104.102,12

HONDACG,25 15.585.30ML125 17.574,00Turuna 18.262.60XL' 25 20.864,20XLX250 34.348,90«450 44.112,50CB450Custon 49.281,60CB450Esporte 51.331,20

YAMAHARO'25 15.801,00RDZM 20.151,00DT180N 25.640,00

VESPAPX200E 23.895.00

O FREEWAY Caminhajunto com o governono combate à inflação. reeway

FREEWAY — SUA CASA NA BARRA

Page 48: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

.,...-„.-. .--¦-; .-.."---;-.-¦¦.--..;¦: _mesM>HB -¦

4 « suplemento especial j gexta-feira, 7/03/86 Jornal do Brasil

Preços são os mesmos de fevereiroDerivados de petróleo

PRODUTOGasolinas tipos "A" e "(

Óleo DieselQuerosene iluminanteÁlcool etílico hidratado

/LITROCz$ A.77Cz$ 3,10Cz$ 3,19Cz$ 3,10

GLP — Gás liqüefeito de Petróleo envasi lhado

KG13,01,01,5—2,02,55,016,020,045,090,0

Tipo

Taxa de entregaDomiciliar

Cr$KgCz$ 1,30

Cz$—Cz$

Cz$Cz$Cz$

5,596,78

1,602,00

Preço de venda noDomicílio consumidor

Cr$ KgCz$ 31,00

Cz$ 4,40

Cz$ 7,97Cz$ 13,93Cz$ 38,15Cz$ 47,69

4,50Cz$ 107,30

ABDEF

Cz$ 9,00

Óleo combustível(BPF)(APF)(BTE)

Kg

Cz$ 214,61

Cz$ 1.5701.5701.9601.5001.890

Aguarrasmineral

Rio de Janeiro 5,56

UNIDADE Cz$ LITRO

Solvente Sucedâneo sucedâneode de de solvente

borracha aguarras de borracha5,88 6,44 6,70

ÓLEOS LUBRIFICANTES AIITOMOTIVOS

Para motor a gasolina eMotor a álcool /

UNIDADE: Cz$/LITR0

B C D E

1 ° Classe API-SA/API-SB 11,722° Classe API—SC/API—SD 12,173o Classe API-SE 13,034°ClosseAPI—SE—Multiviscoso 13,555o Classe API—SF 13,55

Para motor a óleo Diesel A

1 ° Classe API—CA/API—CB 11,822°ClasseAPI-CC/SEeMIL-L—4425^3aClasseAPI—CD/MIL—L—2104+3C854o Classe MIL—L—2105 OMultiviscoso/MIL—L—2104MIL-L-46152/CE/SE 14,32

1,10 12,821,10 13,271,10 14,131,10 14,651,10 14,65

B C

1,10 12,92.1,10 13,571,10 14,95

0,60 13,420,60 13,870,60 14,730,60 15,250,60 15,25

E

0,60 13,520,60 14,170,60 15,55

1,10 15,42 .0,60 16,02

A) _ preço de faturamento da distribuidora ao revendedorB) — Encargo da revenda do óleo lubrificanteQ _ preço de venda do revendedor ao consumidor, sem o serviço

de troca do óleo e sem o custo da embalagem (vasilhame)D) — Taxa de serviço de troca do óleo pelo revendedor£) _ Preço de vendo do revendedor ao consumidor, com o serviço

de troca de óleo e sem o custo da embalagem (vasilhame)OBS — Os preços de venda já incluem o frete médio de entrega do

produto ao revendedor de Cz$ 0,82 por litroAos óleos vendidos embalados deverá ser acrescido o custo

do vasilhame, constante da correspondente tabelaA preço de venda a granel do óleo em tambor será

acrescido o custo proporcional da embalagem, de Cz$ 696 porlitro

Os preços já incluem o imposto.

Ônibus interestaduaisDo Rio para Tipo TarifaBrasília Convencional Cz$ 170,20Curitiba 1'21,50

Leito 248,50Porto Alegre Convencional 232,30

Leito 475,70

FortalezaRecife

Salvador

GoiâniaUberlândia

Ribeirão Preto

Barba eenaBelo Horizonte

Juiz de ForaOuro PretoSão LuísSão Paulo

TeresinaVitória

MaceióJoão. PessoaNatalCampo Grande

ConvencionalConvencionalLeitoConvencionalLeitoConvencional

LeitoConvencionalLeitoComum

LeitoConvencional

LeitoConvencionalII

LeitoConvencional

ConvencionalLeito

Aracaju ConvencionalLeito

Governador ValadaresConvencionalBelémCampina GrandeFlorianópolisBuenos Aires

AssunçãoSantiago - -Foz do Iguaçu

LeitoConvencional

401,00338,90777,40'243,40498,40188,20144,70295,90104,80214,2042,9067,90

138,5028,4073,20

446,9061,60

125,70385,30

74,50170,10306,80355,50380,70215,40440,70257,20612,90

85,50463,60390,00168,00710,00

1.517,40288,20947,50217,40

Tarifas aéreas

Do Rio de Janeiro para:Tarifa

Econômica ExecutivaBelém Z Cz$ 1.657,50 Cz$ 2.367,90Belo Horizonte Cz$ 293,10 Cz$ 418,70Brasília Cz$ 670,90 Cz$ 958,50Curitiba Cz$ 533,80 Cz$ 762,50Florianópolis Cz$ 693,00 Cz$ 990,00Fortaleza (via ..Brasília ou Recife) Cz$ 1.617,60 Cz$ 2.310,90Manaus (via Belém) Cz$ 2.446,40 Cz$ 3.494,80Manaus (litoral) Cz$ 2.959,20 Cz$ 4.227,40Porto Alegre Cz$ 842,60 Cz$ 1.203,70Recife Cz$ 1.253,00 Cz$ 1.790,00Salvador Cz$ 850,90 Cz$ 1.215,60São Paulo Cz$ 447,20Fonte: Guia Aeronáutico n° 471 - Mar 86 ,

Cervejas e refrigerantes

Cerveja comumgarrafa meia garrafa —Cerveja extragarrafa meia garrafa —Chopeclaro

-Cz$6,80-Cz$ 4,20

-Cz$ 7,90-Cz$5,05

escuro -

Cz$ 4,20 (300 ml)e Cz$ 14,00 (1.000 ml)

Cz$ 6,65 (300 ml)

Refrigerantesgarrafa pequenalitro

e Cz$ 15,50 (1.000 ml)

-Cz$l,90-Cz$4,95

CigarrosMarcas Preços em Cz$

Advance 5,70Arizona KS 4<30Belmont 3'80Benson&Hedges 7<40Califórnia FlipTop 5<00Camel 5,70Carlton 6'00Cassino 4<10Century 5'70Chanceler 5,70Charm '. 7,40Clássicos 2,90Colúmbia 6<00Continental 4<50Elmo 3'40Finesse 4,20Fio de Ouro 100.. 4/30Free 4-50FreeSlims 5,70Galaxy 5,70Galaxy FlipTop 5,70Hilton FlipTop •'• 6,00Hilton SKS 7,40Hollywood 5,00Imperador 2,90JPS FlipTop 6,00LS 4-50LSSIims 5,00LuizXV 5,70Majestiç 2,90MarlborolOO ;......... 7,40MarlboroKS.. 5,70Marlboro FlipTop 6,00Master 3,80Minister 5,70Mistura Fina KS 3/80Mistura Fina Slims 4,30Montenegro 3,40Monterey 100 4,50MontereyKS 4,30MontblancKS 4,30Montreal 3,80MustangKS 2,90MustangKSF 3,80Panther 3,80PalIMalIlOO 7,40Parlament 7,40Plaza KS. .4,30Plaza Slims 4,50Ringo 3,40RiverKS '. 4,10River90 4,30Rothmans 7,40Sheik 3,40Salem 5,70Shelton 7,70SheltonlOO... .6,00SudanLuxo 4,30St.Moritz 7,40Vanguard 4,30Vila Rica KS 4,30Vila Rica Slims 4,50Wembley 4,30(Fonte: Albifumo)

___w^_Wm m _\ ü mu2." feira no Caderno de Esportes.

De 3.a a domingo no Primeiro Caderno.

Page 49: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

¦"-' ,'¦' ¦'''--. 'Z'" ... :¦

Jornal do Brasil sexta-feira, 7/03/86 *» suplemento especial > 5

Remédio está com preço de dezembroOs preços dos remédios foi fixado pela portaria 39 da

Secretaria Especial de Abastecimento e Preços em dezembrodo ano passado. Como não houve alterações nesses preçosaté o dia 28 passado, estão todos sob congelamento. Atabela publicada a seguir relaciona os medicamentos maisprocurados pelo público entre aqueles considerados essen-ciais pela Relação Nacional de Medicamentos. Todos jáestavam sob controle do CIP. Da lista não constam remédiosde uso exclusivamente hospitalar, soros e anestésicos.Remédios

/*\AS adulto fração de venda 3,16AAS infantil fração de venda «...0,88Ablacton 1 ampola ]5 óiAcarsan líq. vidro 80 cc 17,14Acarsan sab. 65 4*22Acetin infantil 30 compr 6 00Ácido Acelilsalicílico 4 compr If90Acnesulf pomada bisnaga 50 5,01Actifedrin 20 compr 558Adalat caixa 30 cápsulas 31,02Adiarrol envelope 4 compr j 02Aerofin 2 mg 20 compr 6,48Aerolin xarope 120 cc 8 09Aerolin spray 200 doses ...23,35Afrin adulto frasco 10 ml '....7,36Afrin-pediátrico frasco 10 ml 7,03Agarol frasco 200 ml 8,71Agoniol frasco 100 ml 3,78Água boricado 100 cc 2,00Água oxigenada 10 vol 100 ml .....; 2,52Albocresil caixa 6 óvulos 7,58Aldecina spray 200 doses ....'. 65.38

¦ Aldecina nasal lato 200 doses 65,56Aldomer 250 mg 30 compr 26,58Aldomet 500 mg 20 compr 30,58Aldrox suspensão vidro 240 ml 9,32Alka-butazoiidina 20 compr 7,98Alka-seltzer 2 compr 1,33Alupent sol 5% frasco 7,5cc 7,47Alupent aerosol 15 ml 32,25Aminofifina frasco 10 ml 4,60Arninofilina 0,1 g 20 compr -„ 2,09Aminofilino 0.21 g 20 compr 3,11Amoxamil 500 mg 6 compr 25.70Amoxicilina 6 cápsulas 500 mg 31,54Amoxil 250 mg caixa 18 cápsulas 49,28Amplacilina 250 mg 12.cápsulas 23,68Amplex Bi 2 frasco 30 drágeas ;.-. 11,44Amplictil 25 mg 20 comprimidos 3,47Amplictil gotas frasco 20 ml 5,32Anacyclin 28 comprimidos 9,08Anador gotas 10 ml 8,79Anoseptil pó 10 ...- 7,22Anatensol 1 mg 20 drágeas 4,97Anatensot 2,5 mg 20 drágeas 6.02Andantol geléia bisnaga 20 4,34Andriodermoí líquido frasco 50cc 9,29Andriodermol pó 50 10,73Anfertií 21 comprimidos 5^48Ansiltve 20 comprimidos 10,03Anticoccus pomada bisnaga 45 4,93Antiphlogistine n° 1 pote 150 9\09Anusol pomada 15 10,14Arovit 30 drágeas 7,63Arovit gotas 10 ml...: '. 7,54.Ascarídil pediótrico comprimido 1,83Asmac xarope vidro 120 ml 3,36Aspirina Bayer caixa 20 compr; 6,34Atropinase gotas 10 ml .-. 1,94Atroveram vidro 25 ml 12,27

Boctrin caixa 20 compr 28,29Bactrín vidro 50 ml '. 11,47bactrin vidro 100 ml 20.94Baralgin gotas 10 ml 5,78Beclosol litro 200 doses 49,52Befittm caixa 16 comprimidos 8,17Benadryl expectorante 120 ml 11,35Benevít caixa 20 drágeas 10,05Benflogin geléia bisnaga 15 6,86Bentyl gotas 15 ml 4,19Benzetacil injeção 600 mil untd 4,97Benzetacil Injeção 1.200 mil unid 6,32Benzoatode Benzila 60 ml 11,14Beone coixa 16 drágeas 10,51Berotec Aerosol 15 ml 36,81Berotec solução 7,5 ml 7,22Betnovate pomada 15 ".*.; .'..'.; 15,52Betnovate creme 15 15,60Binofat 250 mg uma ampola 6,44Binolal 250 mg 12 cápsulas .30,28Binotal 500 mg uma ampola 10,46Binotol 500 mg 18 cápsulas 71,14Binotal 1 g uma ampola .......... 14,16Binotal 1 g 6 comprimidos 39,35Binotal 1 g 18 tabletes 105,72Binotal xarope 60 ml 17,89Binotal caixa 6 g... 27,91Bricanyl 20 compridos 7,22Bricanyl xarope 120 ml 7,34Bromil frasco 120 ml 8,59Buscopan 6 supositórios 7,90Buscopan composto gotas 15 cc 9,11Butazolidina 20 drágeas ó,50Butazona fração de venda .*. 3,05

V*aiurubeba vidro 160 cc 4,92Caladryl creme bisnaga 28 14,04Calciferol BI2 composto 150 ml 6,41Calciferol BI2 frasco 250 ml 12,79Canesten creme bisnaga 20 8,90Capofen 25 mg 30 comprimidos 84,79Cápsula Ampicilina 12 un. 250 mg 27,22Cápsula Ampicilina 6 un. 500 mg 24,56

Cápsula Eritromicina 12 un. 250 mg 34,73Cápsula Eritromicina 12 un 500 mg 74,1 1Cebion 10 comprimidos 2 15,20Cebion 10 comprimidos 1 9,74Celestoderm bisnaga 10 10,63Celestoderm creme com neomictna 10 63,73Celestone 0,5 mg 15 comprimidos 11,07Celestone elixir frasco 60 cc (0,25Celestone soluspan ampola 1 ml 13,89Cessatosse frasco 150 ml 25,77Cetan gotos 10 ml 6,44Clistin elixir 1 20 ml 3,95Clistin infantil frasco 120 ml 3,68Cloranfenicol caixa 12 cápsulas 8,1 2Cloromicetina 250 mg vidro 12 cápsulas 4,56Clorpromazina 25 mg 20 compr 2,78Colirio Argirol frasco 10 ml 11,10Colírio Moura Brasil 20 ml 4,36Colpix óvulos 2 envelopes com 5 óvulos 16,09Comital "i" vidro 20 comprimidos 6,28Coristína "C" 8 comprimidos 2,32Coristina "D" 4 comprimidos 1,09Creme Fenergan tubo 30 4,94Cynaron gotas vidro 45 cc 18,30

Ualmadorm 30 mg caixa 20 compr 19,41Decadron 0,5 mg vidro 20 compr 7,25Decadron 0,75 mg 20 comprimidos .... 10.26Decadron 4 mg vidro 10 compr .' 16,35Decadron Colírio frasco 5,0cc 8,82Dermil pomada bisnaga 20g 13,31Descon AP caixa 20*compr 12,57Diabinese 250 mg caixa 100 compr .33,98Diazepam antidistónico cx. 20 compr 12.29Diazepan 2 mg caixa 20 compr 3,71Diempax 10 mg 20 compr 8,72Digoxina caixa 24 compr 7,48Digoxína sol."oral vidro 10 cc '. 1 1,08Dipirona gotas frasco 10 ml 10,61Disofrol est 8 cápsulas 9,86Dispneítrat xarope frasco 120 cc. ......16,78Dofoxene "A" caixa 100 caps 72,36Doloxene "A" 4 cápsulas 2,39Doríl ad. envelope 4 compr 1,48Doril envelope 4 compr .-. 1.48Drágeas dé Sulfato de Ferro composto 50 drágeas 3,96Dramamine 4 comprimidos 0,93Drapolene bisnaga 50 6,56Durateston 250 caixa I ampola 8,50

fcldec frasco 25 cápsulas 5,15Elixir Boldo de Jurubeba vidro 120 cc . 14.04Elixir Paregórico vidro 30 cc :....* 4,32Emecort bisnaga 10 .' .- I'.,14,73Energisan 5000 1 ampola 4,65Engov envelope 4 comprimidos '. 0,99Eparema vidro 200 ml 11.24Epelin 0,1 g vidro 30 cápsulas 14,82Epocler caixa 12 flac. líq. 10 ml 12,05Epocler flac. líq. 10 ml 1.01Equilid 50 mg 20 cápsulas :..:.... 19.03Eritós infantil vidro 200 ml 25.87Espasmo-Cibalena 5 supositórios 3, i 2Estondron "P" fração de venda 4,43Estomazil carteia 50 envelopes.... 65,32Eucalyptine injetável 1 ampola '. —- 1,02Eucafyptine infantil 4 supositórios 7,05Evanor 63 caixa 63 compr 14,23

rarlutal caixa 20 compr 9,83Feldene 5 mg caixa 15 cápsulas .....24,34Fenergan Expectorante frasco 120 ml 6,36-Fifinasrno xarope vidro 10 ml 5,24Fifinasma infantil vidro 50 .......... 3,02Flagyl gel. gínec. tubo 50 12,01Foldan loção creme 50 cc 7,' 3Fonergin 12 pastilhas 5,78Fastimol caixa 25 compr 14,80Frademicina 300 mg ped. ampola 1 ml 6,04Fradermicina injetável 1 14,50Franot caixo 100 comprimidos 16.88Franot xarope frasco 60 ml 3,54Furacin pomada bisnaga 28 8,46Furadontina 100 mg 8 compr. 5,72

Wama-Globulina 320 mg fr. ampola...., 47,82Gamo/Globulina Imuno 320 mg fr. ampola 47,76Gardenal 100 mg 20 compr 4,43Gelol tubo 45 29.S6Geri-Caps "H" caixa 30 cápsulas ...-.- 14,oiGestadinona 1 ampola 13,03Ginecoside injetável ampola 13,03Gotas Binelli frasco 20 ml 10,48Gyno-Daktartn bisnaga 80 31,25Haldol 1 mg 20 compfimdos 5.64Haldol 2 mg gotas frasco 20 ml 6.86Haloperidol 1 mg 20 comprimidos 5,34Háloperidòl 5 m 200 compf. 86,53Hepacholan líquido vidro 100 ml 6,04Hidantal Blist 25 compr '.83Higroton-Reserpina 20 compr. 13.14Hipofagin caixa 20 compr. 7,61Hipoglós pomada bisnaga 10 7,57Hirudoid Gel. tubo 20 '0.17Homatropina Sol 2% 5 ml 1,86Hydergine gotas frasco 30 ml 51.07Hydergine 4,5 mg 14 compr 90,71Hydromel 25 mg vidro 30 compr. 25,85

Ibel gotas vidro 30 ml 6,81Iberol 500 Gradumet 30 drag 13,14llosone 250 mg 20 caps 53.09llosone liq. 125 mg 100 cc ...30.08Imosec 12 compr. 3<°7Inderal 40 mg caixa 20 compr 4,51Inderal 80 mg caixa 20 compr 5.23Infectrin caixa 20 compr 25.46Infectrin suspensão vidro 50 ml '.57

Instontina Blist 8 compr 2.10Iridux 100 mg fr 36 caps 34.11Iskemil Blist 20 compr 48.28Isordil 5 mg subling. 24 compr. '. 5,57Kalloplast adesivo envel c/4 13,67Kolyomon BI2 frasco 250 ml .14.46Kaomycin suspensão 1 18 cc ' *--54Kaopectate suspensão 240 cc 13.10Kiatrium 5 mg caixa 20 compr 4,65

Lasix caixa 20 compr ' 4,35Lexil frasco 20 caps ,0-59Lexotan 3 mg fr. 20 compr 11.33Lexpiride caixa 20 caps '825Lisador injetável cx. 3 ampolas 4.98Lisador caixa 12 compr ...9.06Locorten d Sulfato Neocimino creme 15 18.74Logat 150 mg 20 comprimidos 71,45Lorox 1 mg caixa 20 comprimidos .....8,31Lorophyn cart 12 óvulos j 1-62Luftol golas fr. 10 ml 5.56

N\ M Expectorante vidro 120 cc 9.85Magnogel caixa 20 comprimidos 7,72

'Magnopyrol gotas frasco 10 ml 6,99Magnopyrol injetável 1 ampola 2 ml 1,17Magrison envelope 50 "... ." .r„..15,26Mograbel 42 comprimidos .,.::..20,72Malvoson frasco 60 cc -. -•' HQ6Mebendazol caixa 6 comprimidos 14,60Meber.dúzol suspensão vidro 30 mi 14,87Melhorai Adulto 24 comprimidos 7.36Melhorai Infantil 24 comprimidos T. 5,34Memorex caixa 20 drágeas 5,72Memoriol B6 coixa 20 drágeas -'. 10,50Mercaptina caixa 20 comprimidos 33.03Mercúrio Cromo vidro 30 cc c/pá 4.32Merthiolate frasco 30 ml 5,15Merthiolate incotor fr 30 cc 5.15Mesaríri caixa 46 comprimidos '.... 6,60Metianol vidro 20 caps -...10.46Mobilai gel bisnaga 20 10.26

INaprosyn frasco 15 compr 24,36Nebocetin pomada bisnaga 15 8,94Neozine 5 mg frasco 20 compr 3,74Nevralgina gotas 10 ml 7.77Nordette 63 comprimidos '' -57Noselit infantil fr 20 cc 5.26

.Noselit adulto fr 20 cc •¦ 5.26Noselit com Hidrocoriisona infantil frosco 20 cc ....6.15Novalgina gotas 10 ml '. -...7,06

Vjncílon 4 mg 10 compr 13,74Oncilon 8 mg 6 compr. 14.57Oto Cortison gotas frasco 5 ml 6,40

r antomicina 250 mg 20 drágeas 63.31Pantomicina 500 mg 10 drágeas 59,34Pantomicina suspensão pediátrica 250 mg frosco 50 ml 34,11Pantomicina Sol Tópica 60 ml 29,40Pedialyte frasco 400 ml 17.68Penicilina G Benzotína 600.000 FA 3 ml 5.87Penicilina G Benzatina e Potássico 400.000 Ut ampolo 3,61Pepsamar caixa 25x4 compr. ...17,18Pepsomar gel frasco 240 ml... ......13,77Persantin 75 mg fr. 12 drágeas 11,3»Plasil coixa 20 compr. '. 9.54Plasil Solução frasco 120 ml 7,13Plasil Enzimático caixa 20 drágeas 13,01Polaramine Expectofante fr. -100 cc 10,76Polaramine frasco. 20 compr 4,93Pomado Minãncoro 30 5,93

Kdricol vidro 50 drágeas 17.70Roricol infantil vidra 120 ml 10.38ftebalsin envelope 2 compr 0.36Sfidoxon tubo 10 compr. 1 ',05Rehídrat pó 4 envelopes 10 5.92Respilac Xarope 100 cc 7,6Ronal Esl 20 compr. _ 13.22Ronal fração de vendo 10 compr. 5,29Rubraton B Elixir frasco 240 cc ","

dal de Fruta Eno envelope 0,44Sedalene Sol. oral frasco 5 ml 8.49Sedalene 1 g injetável caixa 100 ampolas 2 ml 462.51Serpasol 0,10 mg 20 compr 4,34Somolium 30 compr ,4.80Sonrisal 10 comprimidos 7-65Sorine infantil frasco 30 cc 6.07Styptanon injetável 1 fr. + 1 omp 13.42Supositórios de Glicerina infantil 16,83

Teragran "M" frasco 50 drágeas 23.90Teragran "M" Pré-natal 30 compr 14.74Toloxin injetável 5 ml 2,45Tonopan 16 drágeas 11.57Transpulmin Balsamo bisnaga 20 21,17Trofodermin bisnaga 40 22,94Tussiflex xarope infantil frasco 150 ml 14,93Tylenol fração de venda 2,41

vnicap Pré-Natol F 60 drágeas 18.52Uro-bactrin 20 compr..... 34,01

Valium 10 mg coixa 20 compr. 1 '.00Voltaren 50 mg 20 compr. 62.69

Xantinon BI 2 cx. 3 ampolas 5 ml 4.91Xantinon B12 caixa 20 drágeas 5.2SXarope São João frasco 150 ml 7.35Xylocaína Viscosa 120 ml 2% 8,01

Page 50: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

6 ¦* suplemento especial <« sexta-feira, 7/03/86 Jornal do Brasil

Comércio do RioProduto

PreçoUnidadeMáximo

ArrozLongo finoAgulhinhatipol 1 kg 8.30Agulhinhatipo-2 ....1kg 6,60Agulhinhatipo3 1 kg 5.70Amarelão 1 kg 7,80LongoTipol 1 kg 8,00Tipo2 :....-:.•...::: 1 kg 6.90Tipo'3 :':.: ::...::.:...: 1 kg 5,70Parabolizado 1 kg 8,30Malekizado 1 kg 7,80Macerado 1 kg 7,80Pré-cozido Ros-top.' -1kg 10,50FeijãoPreto Uberabinha ...1kg 9.50Pretocomum :.....'. 1 kg 8,00Carioquinha tkg 9,60Roxo ...-1 kg 14,50Roxinho :....::... 1 kg 13,00Mulatinho 1 kg 9,00CarneAlcatra 1kg 31.10ContraFilet...., :...:,:-..::....:7. ...:1 kg 31,10 ¦FiletMignon...:.....:.. :..:,......:.... 1 kg 47.50Lagarto/Redondo/Tatu..., Tkg 29,60Chã de dentro/Coxãodedentro/Mole...... ......*...1 kg 29,60Lagarto plano/Chã de fora/Duro ::... 1 kg 29.60Patinho :.......:..:....::......:.\.......1 kg 29.00Acém/Agulha .7. 1 kg 21,40Capade Filet..........-.....: :...:.....'......:...:.:; 1 kg 22.00Costela ,..:.. 1kg 16.00PáPaleta/Braço :...:....:: :........... .1 kg 21,70Peito :...-.-. ......:... Tkg 20,70Músculo dianteiro ii: ..:..:.... :..:.. Tkg 23,30

¦ Músculo traseiro :.'..:'; 1 kg 29.70Costeleta de porco ......: ......1 kg 27,50Carnes do açougueFiletMignon...'.,,.... 1 kg 47,-50Alcatra 1 kg 31.10Contra Filet :..:...:.:...:.. ...:... ........1kg 31.10Chã 1 kg 29.60Patinho :..... 1kg 29,00Lagarto Plano :...............-... 1 kg 28,60Lagarto Redondo 1kg 29.60Músculodel8.... 1 kg 29.70Pá 1 kg 21.70Acém 7...... 1 kg 21.40Peito :¦:...' 1 kg 20.70Músculode2a 1 kg 23,30Costela .1 kg 16,00FarinhaDe mand. crua da casa 1 kg/pac 2,30Granfino.... - 1 kg/pac 3.30Granja ..:.: 1 kg/pac 3.40Typity 500g/pac .2,70Vascaína 1 kg/pac ' 3.05Torrada Granfino .......:. 1 kg/pac 3,65TorradaGranja 1 kg/pac 4,15FarinhaTrigocom. Fama 1 kg/pac 2,25Trigo com. Três Coroas ::.....¦ 1 kg/pac 2,25Trigoesp. Dona Benta 1 kg/pac 2.85Trigoesp. BoaSorte ..........'..'. 1 kg/pac 2.85AveiaInstantânea Quaker. 500gr/lt 14,20Instantânea Quaker 200gr/cx 5,50CremeDe arroz simples Colombo ;..... :.200gr/pac. 1,95Vitaminado Colombo 200gr/pcte. 2,15Farinna Láctea Nestlé 400gr/lt 10,50Fermentoem pó Royal 100gr/lt 6.20em tablete Fleischman 60gr/cx 1,60Maizena

200gr/cx 1,65500gr/cx 3.65-

Duryea 1 kg/pcte 6,75Fubádemilho 1 kg/pcte 3,30Granfino 1 kg/pcte 4,25Paty 1 kg/pcte 5,15Biscoito >C. CrackerPiraquê 200gr/pcte 3,25C.Cracker Sâo Luiz 200gr/pcte 3,90C. CrackerTostines 200gr/pcte 3.60Maizena Piraquê 200gr/pcte 3,25Maizena São LuizeTostines 200gr/pcte 3,50Maria Piraquê 200gr/pcte 3.25Maria São Luiz eTostines 200gr/pcte 3.50SortidoMabel.. 500gr/pcte 5,80

Produto

PreçoUnidadeMáximo

BoloPlusVita 400gr/unidPatêde fígado Bordon 130gr/ltde presunto Swift 145 gr/ltPresuntadaSwift 320 gr/ltWilson 330gr/lt.Salsicha tipo VienaBordon...,,.., 180 gr/ltCarioca... 180 gr/ltMouran....:..... 180gr/ltSwift 180.gr/lt-CP., :.; 190gr

; agranel.::........r... .....: 1 KgBacon .Perdigão.....:...: 1 kg/pcteSadia:: 1 kg/graCharqueDianteiro,, ,.;. 1 kg/graPonta de Agulha ...;: -...1 kg/gra

. Traseiro.......:....:....: ;-1 kg/graCostelaDefumada.,,.,.,...'... .-¦••¦• 1 kg/gra

. Salgada.: .• 1 kg/graLombo Salgado'..:,...:.,.:.......: ,1 kg/graToucinho.

. Defumado —• ••.••••1 kg/graSalgado.::: ........:...:v:,v......:.:.. ..........1 kg/gra.SalgadosCarré/Lombo com õsso/bistecá., 1 kg/gra .Lombinho.,..,..: #7. ¦•<-•• -1 ko/graPemil::.::..v:...:::...:.....:.......:.: .......,1- kg/graToucinho .....1 kg/graFrango congelado :..,.,1kg/unAvipal.......,: :..:...,...:. ....,., 1 kgVunPerdigão:....:.^...'.... -1 kg/unSadia:.,......,..,...:.: -1 kg/un

^ Sadia temperado........;:.... 1 kg/un:Frango fresco.......:..... 1. kg/unGalinha congelada .....-• 1 kg/unSardinha em lata ..........185 gr/ltPeru congeladoSadia..;.::7,:.:::.:.:..7:...,:.,.....,....:...... 1 kg/unLingüiçaCaiabreza Sadia eCurada Belprato... 1 kg/graDe porco. •• 1 kg/graDe porco Wilson 1 kg/pcte "

Mista. 1 kg/graMortadela 1 kg/graSadia 1 kg/pcteSadilar 1 kg/pctePresunto 1 kg/graBel Prato :....:... 1 kg/graSadia... 1 kg/graAzeite. .NacAriscoe Beira Alta 500ml/ltPortuguês Gaito..:..:: 500ml/ltÓleo

_De Arroz Brejeiro 900ml/ltDe Girassol Zillo 900ml/ltDe Milho Mazolae Pérola 900ml/ltDe Soja.. :..:.. ^00ml/lfBanha ,, ,

'

Perdigão 1 kg/pcteSadia., ..1 kg/pcteGordura de CocoBrasil ..........: 1 kg/ltDicoco 1 kg/ltMargarinaAdorela; Claybon CremosoeDoriana 250gr/poteClaybon..... 400gr/pcteDelícia 250 gr/poteFlore Primor...... 400gr/cxLeite em PóDesnatado Glória 300 gr/ltMolico 400gr/cxInfantil Nestogeno 454 gr/ltInstantâneo Glória e Ninho 400 gr/ltIntegral Itambé 500gr/pcteIntegral Mococa 454gr/pcteIntegraINinho 454gr/ltCreme de LeiteGlória .' 300 gr/ltNestlé 300 gr/ltLeite Condensado Mococa 395 gr/ltManteigaItambé «•• 200gr/pcteMimo 200gr/pcteYogurteCom Polpa Chambourcy eDanone 120gr/copo

5.95

4.706.55

15,9511,75

(4.954.454.757.654,30

.29,00

52.3081,00

30,9528.0035.75

49.1024.5028.40

26.4516.90

34.0053.1025.808.90

13.4013.4012.5513.6515.3515,0011.70

: 5.50

16,80

60,0034.5060.0023.1020.5022.3020.9556.5065,0057.00

23,7534.30

10,4010,4012,60-7,77

10.8512,05

18,0515.70

3,755,753,705.70

Í5.3020.2518.1514,4014.9515.9016,30

8,308,858,30

8.807.80

3,55

não podeProduto

PreçoUnidadeMáximo

Natural Chambourcy eDanone 200gr/copo 4,10

KS°BoaNata.... \}&&k %MEmCorte ¦'• W» 25.00Muzzarela kgsra 35,25Parmezon -•» ^« 5^5Parmezon Ralado Regina 50gr/pcte 4,70ParmezonfialadoTeixeira 50gr/pcte 4,30PratoCCPLe Itambé :• 1 kg/gra 50.00Prato Lanchâò Borges eLeite Bom kpra 38.00Prato Lanchinho Regina.... 1 kg/pcte 52,00PratoLebona......-...:..::....... ••L-kg/gra 34,80Prato Planalto. 1.kg/pcte 41.00

RequeijãoMimo 255 gr/copo 11,35Poços de Caldas.....,..:.... 250 gr/copo 13.95Regina....:..::...:..:.....:.......:. 260 gr/copo ' 9.85Açúcar' Cristal Cristalçúear ....,.:.. 2 kg/pcte 7.70

'Refinado Pérola eUnião...:........:...::............:.. 1 kg/pcte 3,87Doce em caldaAbacaxi Maguary 425^r/lt 13:65Pêssego Cica -'.: ......450 gr/lt. 16.90Doce em corteGoiabada Cica .... ..... 700 gr/lt 11.30Goiabada menor preço ....:...: 1 kg/gr. 7,00'

-Goiabada Peixe..:.,,............:........ .:700 gr/lt 9.80Marmelada Ctca.-.:.......::...............: .....70Ò gr/lt 11.55Marmelada Ettj-.,..:7,::::.:.7..:..;77...7.7.7.. 700 gr/lt 12.80Chocolate em póBhering.. .......:...'......200 gr/cx 6,20Nestlé....:::..:;.„.:.::.:..:..v..:.: :..:..:/.: 200 gr/cx 8.25Nescau .:....:.¦..:.........:.::....: ..............200 gr/lt 6.40..:... .....:..: .................500 gr/it 12.30Toddy Reforçado...... .400 gr/vd 10.25Gelatina em póRoyal.:.:...:;...::'...:..:............. ...85gr/cx . 3,00Saiitista :.......'..:........... ..:...:.. 85 gr/cx 1.70Geléia de MocotóColombo:.......:...::....... 200 gr/copo 4,10De Morango Cica..:........... 230 gr/copo 9.65Pudim em PóRoyal .- ..:.. 85 gr/cx 2,75Santista :........:...:.. :........:....:..7 85 gr/cx 2,25Caldo de GalinhaKnór......::..'...'.......:...:.. '.. 63 gr/tabl 5.65Maggi..... 69 gr/tabl 4.50Canela em PóHekom....: :..........: 7. .'.. 10 gr/env 1.45Kitánò.,... ..,...:... 10 gr/env 1,05MaioneseCica 250 gr/vd 9.05Hellman's ,250 gr/vd 7.90Pimenta do ReinoHekom ...:: '...... 10 gr/env 1,85Kitano:.,:..:,,..,:..,......... ,...18gt/env 3.70Sal RefinadoCisne e Ita....- ..;... 1 kg/pcte 1,70VinagreBranco................ 750 ml/gar 4.20Branco Jurema 500 ml/gar 3.30Peixe..... 500 ml/gar 3,40Vinagre de VinhoJurema........ 750 ml/gar 5,45Jurema 500 ml/gar 3,30Peixe 500 ml/gar 3,40Peixe 750 ml/gar 4,55Sopa de CarneKnor.'..:.......:...::. 63 gr/tabl 5.70Maggi 69 gr/tabl 4,50Azeitona VerdeBeira Alta e Lareira 200 gr/lt 8.60ErvilhaEtti 200 gr/lt 4.50Jurema 200 gr/lt 4.10Pingo Verde 200 gr/lt 3,90Extrato de TomateElefante Cica 140 gr/lt 3.10Elefante Cica 370 gr/lt 6,60Elefante Cica 190 gr/copo 4.20Peixe 140 gr/lt 3.00Peixe 370 gr/lt 6.15Milho Verde Cica 200 gr/lt 5.60Palmito Fiesta 220 gr/lt 11.75Café em pó 1 kg/pcte 99,90Café Melita, embalado ã vácuo 1kg/pcte 135,00CháMate Leão..... 200 gr/cx 9,85Mate Real 200 gr/cx 7.80

Page 51: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Jornal do Brasil sexta-feira, 7/03/86 ? suplemento especial ? 7

vender acima destes preçosProduto

PreçoUnidadeMáximo Produto

PreçoUnidadeMáximo Produto

PreçoUnidadeMáximo

Preto Tender Leaf 100 gr/cx 8,35

Preto Tender Leaf 21.6g 12 sc/cx 4,00

83^ '¦¦¦6g*JB. ||Kolinos .:.-. 65 9r/b9a 2'35

Escova , „ 1f-

B2Girb?rb" 4un/ 12-90§£&& ... 3 un/ 8.40ESSÍ^CoioramaZ -»% 2°1Hené Super Star.... 160 gr/cx 5.10

ggãí 5°°mi/vd =15-70gjarama ;;;;••;;;;;;;;;;;;.;;; 3oomi/vd 17.30Bolo Pullman .'............ .-350 gr/un 6.95Massa P*oloSadia 500 gr/cx 7.60Santista ...:. ::...¦ •¦•'. •¦-••• -500 9r/cx 6.50Massas c/ovos "„„ , VoeAdria e Piraquê ,...:: 500 gr/pete 5,25Belprato :...:... ...- 500.gr/pcte 5.20pZZ

' " - .............500 gr/pete 4.70Peto:::::i:i";...^----"---- soogr/pete. 4.30C/sémola P-iraquê -1 kg/pete 6.35Massas popular ...

Adria .-......:. •¦••• •¦••¦•••í kQ/pcte 6-40paty -. ...:...:.-.....-.. .--1 kg/pete , 6,65

Massas s/ovos n _Aldente .,.- ...... •- **§&&£% e ' l%%Paty :........., .-: 500 gr/pete .. 3,70Pão ide forma .(Leite)— Pullman...::....:......: r.v.::.:.:.-....500 gr/un ,4.40 ¦

Milho Plus Vita e Plasvita -600 gr/un 3.90Pullman -.--.: m 9^" 3.95Sanduíche.: ....* •• ¦-- 600 gr/un. 4.10

Pão francês50gr 0.38100gr 0.75

200gr 1.47 -

.;. 300gr 2.16500gr 3,48"yyyyyy.:......: ;- iKg 6,96

OvosA granel....:.. 1 dz/gra 8.50Extra emb. isopor extra 1 dz/cx 9.00Grande a granel..:.. 1 dz/gra 8.40Grande emb. econômica 2,5 dz/band 18.00Grande emb. isopor 1 dz/cx 8.70Grande emb. polpa 1 dz/cx 8.60Médios emb. isopor 1 dz/cx 7,50Médios a granel dz/gra 7.60

Leite .. r.--TipdC Iltr0 2,81Pasteurizado reconstituídoounão(69/70) litro 2.70Esterilizado longa vida(72/85) «tro 5.38

Batata Inglesa Comum ^9 5.90Especial £g b.90Tomate Comum £9 UWDe Salada ^g 17.00

Banana Prata - *S 4,60Prata dz b,10Banana D'Agua/Nanica/Caturra kg 2.40

dz o.yuLaranja Pera.. ^ ^.70dz 5.50LaranjaNataÍ'Z"^""Z :g|

||°Laranja' SeTeta".'."!."!!!!'.'."." Jj3— |Jg

Papel Higiênico ro|os 5 ?4£harme: '".'.'.2 rolos 4,95feS .'.'.'.'.'.35 mt/rolos 1.05L.eblon 2 rolos 6.10"e?.e: .....4 rolos 5.95SaluciaSabonete 90

gr 2.60^uxo :....90gr 1.65^essV ....90 gr 1.85buf ••¦• 90 gr 1.85Palmohve Qn

2 50

Rexona e Rexone Herb 90 9r z'ou

If.lco 160 gr 5,50Algema 200

» 1030

Johnson 160 gr 4,10

^emede BelezaNívea::::::::::.^2 gr/pote 23,90

EsmalteColorama 1 un 5.85Risque 1 un 4-65

Removedor Cutex 60 ml/vd 8.70Absorvente -Modess -. 10 un 5,20Sempre Livre 10 un 7.00

Água Col. Seiva de Alfazema 118 mi 9.80Desodorante *-' , ,m

^:::::::::::z:::::::::::::::::3SS,S™° :::::::::::3S I:Ucocjerâicc^í::::::::::::::::::""":' ......1000 mi. n.30

Água Sanitária r'-Rril„x :...1000 ml/gar 2.35STL'"""""' """;'"¦'¦' ,.1000 ml/gar 2.55^GíoDo::::;:::::::::: ^m ™^*. 2-20

Em Pasta Parquétina ^0gr/lt - 8.45Polifflor

'"¦ --'. ••••• •••¦•• 450 gr/lt 10.57Líquida Parquétina.., :::..... —900 ml/lt 13.50Poliflor -900 ml/lt 15.30 ';

Desinfetante '. .,.. .... .

Pinho Sol.: :..,:. --•• -500 mI vd |.4Q,Pnla, ..--.. 500 ml/vd 2,40 .

wl^yyyzyyyyyzyr _ .500mi/vd. 2.70Decente empo -

¦ _J ~300 gr/cx ¦ 4.15

feM¦¦¦•:" :•:; •- ,.:..;.6oogr/c* 7,ao. ^i-.-: :—:: "

"::::: ..:...300grycx -4;30

S"-- "¦ .600 gr/cx , 7,90S^V" -¦ 600 gr/cx

"8,40

K=3::::::::::::::::::::=-:::-^ mm* mkm 600 gr/cx 7,50 .Odd .600 gr/cx 9.85O"10 ¦¦••¦•• ""7....600 gr/cx ' 8.65y,^° ' .300 gr/cx 4.40y,eo-¦¦:. ""•=•• ....300 gr/cx 5.45y,!va -¦¦¦

•• ...600 gr/cx 8.70

Viva... :— . : -

ESenteUq" ..::..:.'...' -¦- 5oom./vd asoMwSvT': 500 ml/vd 3.80m™™;;;:::zi::::::::~::z soomi/vd asoLimpador de MóveisBrilhol 200 ml/vd 6.40Polyflor :... 200 ml/vd 9.50

Si ..: 500 gr/lt 3.052?::::::::::::::::::: 500 g^t. 2.05

SVed°r -1000 ml/lt 14.20^z::::::::::::::::::::::. iooomwt 20.85

|&p -•••¦¦:' "fl »ÍEm tablete Ruth 200 g 2Jb

Em tablete Ruth 10° 9r/ 1lUB

Sabão em Barra * .f g goPlatino ;,;,,, JJ; -, 85Em pedra Português 200 .85Em tablete Minerva comum 200 i.wEm tablete Minerva super 200 g z.ug

Em tablete Platino 200 ,/uEm tablete Rio 200 gr/ i.bu

SS*5° 300 gr/ 1.80^± 500 gr/ 2.95J^;;;;;;;;;:;;;;:;;;;;;;;;::::;.:::::: soogry 3.40

Esponja de Aço ,Bombril 60 gr 1.80Q-Lustro 6un/ 1.55

Esponja Limpeza Scotch Brite 1 un/ 3.05Ranela Perfex f un 0.55Rodo Cabo Madeira 1 un/ 13.9b

XasNs,Ta -1un/ 12.15De Pelo 1 , 1845De Piaçava >. 1 un/ 1Bl4&

Inseticida Baygon 500 ml/ltAerosol 300 ml/lt

Pilha Eveready ¦ ,Grande \ unMédia 2unPequena ;. 4 un/

National „ ;;_:;Grande 2 un

Média ^unPequena ¦• -~~ 4 un/

Ray-O-Vac „ ,Grande...: •=• 2 unMédia -..::-..: 2unPequena ••••- 4 un/

ConstruçãoMaterial hidráulico .

Registro òe gaveta bruto 3/4" un. 40.50 • ..Chuveiro de metal còinum un. 51.60 .Tubos FVC rosq. p.'água — 6m — (3/4) un. 48.90Tubos PVC p/esgoto — 3m(4Qmm) un.; 20.70 -. _

. Tubos PVC p/esgoto — 3m (75mm) un. 46.70 .'Tubos galvanizados —6m"un. 151.28. .. ....... --.-...•..;-:;. t..' Conexões5PVC — joelhos 3.'4" un. 2,70

' .."'..'.":'.'.,

'. .".,..";

Conexões PVC — luvas 3/4" un. 3.55: Conexões galvanizadas — joelhos 3/4" un.'5.88 ..._.'_Conexões galvanizadas 3/4" x 1 1.''2" un. 15.40 -.. ,,'Lúías galvanizadas 3/4"' ün. 4,20Sifão PVC pia 1 • 1/2" un.' 26.10 '"¦'•;•:Sifâo PVÇIavatório 1 1/2" un. 23.89 '.

.;: ';

Tinta a ígua"Tintas base PVA.galão 89.30 .."... .. ;."' balde 35Í.58;

. :"., :.,.'.!• ^

finfa em pó-kg. 4.21Tinta a óleo galão 107.00 ;-.' .

Janete correr de canela 1.50m x 1.50m un. 590.00Janela de correr de canela 1.50m x 1.20m un. 530.00Janela'de correr de cedro 1.50m x 1.50m un. 565OT' Janela de correr de cedro 1.50m x 1.20 un. 470.00Porta de compensado liso 60cm x 2.10m un. 128.50Caibro de pinho de 3" x 1/2 un. 14.50Taco de peroba do campjrm2 400.00 ~

Tábua de pinho 1"x12" un. 19.98 ~Cimento Portland - CP 350 saco - 50 kg. 55.00

, Azulejo liso branco — 15x15cm extra 59.00Azulejo liso colorido — 15x15cm extra 56,40

MóveisMesa de madeira em cerejeirac/cadeira conj. 3.027.00Sofá de 02 lugaresestofado em tecido comum ou plástico un. 2.059,00

" Armário duplex 4 portas em cerejeirac/gaveteiro e calceiro un. 4.740.00

- Cama de casal-em cerejeira un. 1.380,00Cama de solteiro em cerejeira un. 1.050,00Bicama (forração em tecido ou plástico) un.

12.1011.30

7.006.406.40

7.006.006.00

7.006.406.40

/:,

! 1.860.00Arca 4 portas c/gaveteiro em cerejeira un. 3.200.00

EletrodomésticosGeladeira Brastemp — 36-S ou similar un. 3.020.00Geladeira Climax 240-1 ou similar un. 2.350,00Máquina de lavar Glimax 6 ou similar un. 4.100.00Máquina de lavar Brastemp 61 ou similar un. 3.500,00Fogão Brastemp 51P ou similar un. 1.900.00Fogão Continental Charme 2001/U ou similar un. 1.100.00TV preto e branco Fnilips 12" TV 1 ou similar un. 1.700.00TV preto e branco Philco 20" — A2 ou similar un. 2.400,00TV colorida Philips CT 6000-20" ou similar un. 5.500.00TV colorida Philco PC 2004-204 ou similar un. 5.450.00

Roupas de cama/mesa e banhoLençol solteiro algodão 1.40x2,20 un. 91.00Lençol solteiro algodão 1.60x2,50 un. 110.00Conjunto lençol solteiro algodão un. 200.00Lençol solteiro poliéster 1.60x2.20 un. 120.00Lençol solteiro poliéster 1,60x2.50 un. 145.00Conjunto lençol solteiro poliéster un. 320,00Lençol casal algodão 2,20x2,50 160GT un. 360.00Lençol casal misto 2,20x2,50 280 misto un 410,00Fronha algodão un. 16,50Fronha misto un. 34.70Toalha de mesa 1.40x 1.40 un. 62.50Toalha de mesa 1,60 x 2,20 un. 165.00Toalha de banho comum lisa felpuda un. 69.00toalha rosto comum lisa felpuda 0.40m a 0.5tt0.88m a 0.90m un. 22.u0

Fonte: Sunab - levantamentos diários - publicada em 4/3:86

Page 52: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

8 4 suplemento especial « séxtá-feira, 7/03/86 Jornal do Brasil

Sunab do Rio não tem infra-estruturaU UUtiU vlv _«-*-av .^.^m~v Foto

de José Roberto Serra

A delegacia regional da Sunab do Rio está despreparada enão possui infra-estrutura para cumprir o difícil papel impostopelo Plano de Inflação Zero: Fiscalizar todas as casas comerciais eprofissionais autônomos do Estado, contando apenas com 140fiscais e seis viaturas. Apesar dos reforços de pessoal e carros deórgãos federais com representação no Rio. a efetivação demoraráaté que se familiarizem com as 40 portarias, tabelando gênerosalimentícios a implementos agrícolas.

A Delegacia Regional do Trabalho prometeu colocar àdisposição 528 fiscais, mas apenas 20 estão acompanhando asfiscalizações, mesmo assim como testemunhas do auto de infra-ção. A delegacia federal do Ministério da Agricultura tambémcolocou ontem cerca de 300 funcionários à disposição da Sunab,mas eles precisarão ainda, antes até das instruções de trabalho,receberem suas credenciais. Segundo a portaria 16 do governofederal, somente os fiscais da Secretaria da Receita Federal,Ministério do Trabalho e auditores do Tesouro Nacional poderãotrabalhar com suas identificações funcionais.

Mais autuaçõesSubiu para 337 o número de estabelecimentos autuados por

desobedecerem à determinação de congelamento dos preços.Foram autuados 33 na quarta-feira: um supermercado, seispadarias, quatro restaurantes, quatro mercearias, uma loja deeletrodomésticos, dois bares, um açougue, um borracheiro, umaloja de departamentos, quatro lanchonetes, três farmácias, uma.papelaria, uma loja de laticínios, uma academia de dança é umafirma distribuidora de Diários Oficiais.

Um dia antes do anúncio da reforma monetária e dasmedidas adotadas para conter a inflação, a Sunab praticamentenão tinha trabalho. Eram registradas por dia somente 30 denún-cias que podiam ser checadas pelos 140 fiscais, de ônibus ou emcarros particulares. Vinte e quatro horas depois, o número dequeixas se elevou para 2 mil, mas o número de inspetorescontinuou o mesmo, apenas com o reforço de cinco viaturascedidas especialmente pela Superintendência da Sunab.

Pegos de surpresa, os funcionários — do delegado regionalao chefe de portaria — passaram a semana tensos e preocupadoscom os poucos meios para atender às denúncias. Alguns chega-ram a ter problemas cardíacos e necessitarem de atendimentomédico urgente. Esforço não falta, mas não é tudo. Sem uma listaoficial dos preços, os fiscais eram pressionados já na sexta-feira aautuar supermercados, padarias e outras casas comerciais e sendoobrigados a virar o fim de semana trabalhando, fato inédito naSunab.

Para dificultar ainda mais a agilização das fiscalizações, uminspetor não pode autuar sozinho uma casa comercial ou profis-sional autônomo prestador de serviços. Ele precisa da presença demais duas pessoas, geralmente outros fiscais da Sunab. Assim-, onúmero real de pessoal disponível cai para cerca de 50. Asdificuldades chegaram ao ponto de a delegacia só receber a listaoficial do tabelamento dos produtos ontem à tarde, enquantotodos os jornais receberam na noite anterior: "Aqui, somos todoscomo maridos traídos, os últimos a saberem das coisas", disse umfiscal.

EsclarecimentosO próprio diretor do Departamento de Fiscalização, Vítor

Hugo Vidinhas. reconhece que muitos pontos do decreto presi-dencial não são precisos e necessitam de esclarecimentos para arealização de uma fiscalização eficiente. Mesmo assim, eleacredita que

"a Sunab está preparada para a situação". Agora,com os acertos entre a delegacia regional da Sunab e a delegaciaFederal do Ministério da Agricultura, as diligências no interior doEstado ficarão mais fáceis. A delegacia do Ministério da Agricul-tura tem representações nos 63 municípios do Rio de Janeiro eserão seus inspetores os encarregados da fiscalização ncsasregiões.

Hoje, o Diário Oficiai publica a portaria 16 do GovernoFederal, que determina a cessão de funcionários de todos osórgão federais com representação nos Estados à Sunab. Adelegacia do Rio dará preferência, no entanto, aos que já tenham,em seus locais de trabalho, experiência como fiscais.

O restante do pessoal poderá ser aproveitado internamenteou como acompanhante de fiscais. O delegado regional da Sunab,Germano Stul. agradece o oferecimento dos cidadãos que dese-jam tornar-se fiscais. Ele sugpre que sejam montados postos emassociações de moradores ou locais específicos nos bairros, ondeas solicitações de fiscalização possam ser feitas, e depois encami-nhadas ü Sunab.

A Sunab autuou na quarta-feira os seguintes estabelecimen-tos: o Supermercado Mundiai (Praça da Bandeira), a lanchonetePalmira Lanches (Centro, reincidente por majoração de preços esonegação de mercadorias), Casas Pernambucanas (Catete), aloja da Mesbla do Passeio, a farmácia Piauí (Leblon), o grupo Pãode Açúcar E ipreendimentos Turísticos (que explora o turismono Morro da Urca), o borracheiro Pneu Bom (Vila Isabel), aacademia de bale Enid Sauer (Gávea) e a distribuidora Essesc deDiários Oficiais, entre outros.

"^^^"''^iâl'% *-. :J-ês£&* ^SSae- w~

Ò Jèirante Paulo"DuorftBT^^^1^^»^» garante que sua freguesia aumentou

Comerciante da Cobal do Leblonapoia o congelamento de preços

Os comerciantes da Cobal, do Leblon, estão satisfeitos como tabelamento de preços feito peia Sunab. Segundo João BatistaPirozzi, gerente da banca P.P.N Pirozzi, as vendas aumentaramem 20%. E, apesar de constatarem uma queda nos lucros, o saldoé positivo. Os freqüentadores da Cobal também aprovaram amedida porque, de acordo com a maioria deles, não-precisampassar pelos tumultos das feiras livres para pagar mais barato egarantem que o local é mais seguro.

A dona de casa Barbara Poelling afirmou que depois de serassaltada na feira livre, passou a comprar na Cobal, embora emalguns casos tivesse que pagar mais car».-Ontem, enquanto faziacompras no mercado, Barbara, anotava em um papel os preços detodas as frutas que encontrava pela frente para poder comparar ospreços na semana seguinte:

— Sinto-me mais segura aqui. Além disso com esta determi-nação encontro o mesmo preço ém todos os lugares. É, prefirocomprar aqui, disse. Ela garantiu também que caso encontre ospreços majorados na próxima compra irá reclamar primeiro como vendedor r-í- "muitos são meus conhecidos" —.. Só' pretendedenunciar à Sunab, caso não resolva o problema diretamente como comerciante.

Ouvindo a conversa, João Batista Pirozzi, engenheiro de-sempregado há cinco anos, garantiu que cinco seguranças fazem avigilância do mercado. Ele foi um dos que mais exaltou a decisãodo governo federal, mas disse que só terá certeza de que o planoInflação Zero dará certo nos próximos meses.

Assim como nas feiras livres, ninguém na Cobal usava astabelas da Sunab. O vendedor Luis Carlos acredita que as"madames do Leblon" têm vergonha de sair às compras comtabelas na mão. No entanto, diz que na zona norte, onde mora, asdonas de casa esgotaram os jornais dás bancas para poderemcomparar os preços nos supermercados e outros estabeleci-mentos.

O feirante José Luiz Paiva de Oliveira, que trabalha combananas, confirmou o aumento da freguesia nos mesmos níveisapontados por João Batista. No entanto, reclama que está tendouma pequena margem de lucro:

— Antes tirávamos CrS 115 mil de lucro em uma caixa com12 dúzias de banana. Agora só dá para ter CrJ 10 mil. Admito queos feirantes também têm que pagar um tributo para que haja umbem-estar social. Mas o governo também tinha que encontraruma fórmula para acabar com os atràvessadores, disse.

Assesc remarca "Diário Oficial"Vender a Cz$ 15,00 — o preço é Cz$ 1,10 — o exemplar do

Diário Oficial da União qúe publicou á tabela de preços fixadapelo Governo foi a fórmula encontrada por Mário Carmo daSilva, proprietário da Assesc Ltda, na rua Senador Dantas 117,sala 438, para ganhar mais dinheiro em poucas horas. A idéia nãodeu certo e Mário responderá a processo de estelionato por tersido enquadrado no art. 171 do Código Penal.

. Às 16h30min, quando o cabo Cordeiro, do 5o BPM, chegouà empresa de Mário, quase mil pessoas já haviam formadoimensas filas para adquirir o Diário Oficial, o que, segundo oascensorista do prédio, "provocou o maior tumulto". Entre gritosde reclamações de quem não conseguiu comprar o jornal, o caboprendeu o filho de Mário, o menor Kleverson Andrada de Silva, eo funcionário do Iaserj Sílvio da Silva, que fizeram as vendas ederam recibos.

O policial não conseguiu pegar o dono da empresa emflagrante por que Mário, segundo seu filho, estava na Sunab paraexplicar por que vendia o Diário a Cz$ 15,00. Segundo o menino,

momentos antes um fiscal da Sunab havia autuado o pai, "mas

disse que continuássemos vendendo, como se nada tivesse aconte-cido".

A falta de flagrante deixou o delegado Deccache em dúvidasobre como deveria agir. Depois de ler em voz alta, "para quevocês me ajudem a pensar, porque a lei de Economia Popular temmais de 20 anos e nunca foi aplicada", o policial decidiu abrir umprocesso, enquadrando Sílvio da Silva e o proprietário da Assecno art. 171 do CP. Além disso, explicou, Mário Carmo da Silvaresponderá por corrupção de menores, por permitir que seu filho,dé 12 anos, participasse da venda ilícita de Diário Oficial.

Entre os que denunciaram a irregularidade na 3a DPestavam os securitário Júlio César Formei Wong e o bancárioPedro Paulo Dias dos Santos, que enfrentaram uma fila de 40minutos para comprar o jornal sem saber que teriam que pagarpelo exemplar mais 1363% do que o preço oficial: "Por isso,chamamos a polícia", disse Wong.

Telefone — O assinante residencial paga Cz$ 13,52 deassinatura mensal e Cz$ 0,22 por pulso.

Energia elétrica — O consumidor residencial pagaCzS 0,40 por quilowat/hora, mais o imposto único.

Page 53: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Jornal do Brasil sexta-feira, 7/03/86 »- suplemento especial > 9

Ipanema forma grupos para fiscalizarOs moradores de Ipanema se organizarão em "grupos de

controle" para fiscalizar, a partir de hoje, todos os supermercadosdo bairro e, principalmente, os preços dos produtos não tabeladospela Sunab. Esta foi a principal decisão tomada na reunião daAssociação de Moradores e Amigos de Ipanema, que analisou onovo programa econômico do Governo e contou com a orienta-ção de Paulo Henrique Moreira Lima, técnico da Sunab emorador do bairro.

Os moradores-fiscais, em grupos de três, percorrerão tam-bérii todo o comércio de produtos considerados supérfluos, comoconfecções e butiques, para acompanhar a variação de seuspreços. Segundo os diretores da associação, se, no momento emque o Governo congelou os preços, uma calça jeans custava Cz$400,00'e o quilo do feijão, Cz$ 8,00, daqui a três meses a relaçãoentre preços deverá ser a mesma. Uma vez por semana, aassociação fará o levantamento das irregularidades para encami-iihár pedido de autuação à Sunab.

Paulo Henrique Moreira explicou aos outros moradorestodos os critérios de fiscalização da Sunab e como são feitos oscontroles de preços por amostragem. Segundo ele, o maisimportante para a "fiscalização comunitária" dar certo, principal-mente no caso dos produtos não tabelados, é obrigar o comercian-te a fornecer nota fiscal de tudo. Será com a nota fiscal que oconsumidor poderá, mais tarde, controlar os preços das mercado-rias que fogem do controle da Sunab, como as roupas de butiquese outros produtos supérfluos.

Na reunião da AMAI, na Igreja Nossa Senhora da Paz,diversos moradores fizeram sugestões, como a de uma açãopopular contra o aumento das cotas do IPTU; participação dosinquilinos nas reuniões de condomínio; a obrigatoriedade decolocar os preços máximos dos produtos nas embalagens, comoacontece com os produtos farmacêuticos.

Denunciar à Sunabexige paciência

Fazer denúncias de majoração de preços à Sunab, portelefone, é uma tarefa árdua que exige paciência, determinação epreparo emocional: ontem, a reportagem do JORNAL DOBRASIL tentou durante três horas e meia (das 16h30min às 20h)falar com um dos 10 telefones colocados à disposição do público.Após 180 discagens, a conclusão é de que teria sido mais rápido irà sede da Sunab, na Avenida Franklin Roosevelt, 39, Centro.

Na Sunab, o preparo físico e emocional exigido dos fiscaisque atendem os telefones — revezando-se em turnos de quatrohoras — não é menor. Eles nem chegam a deixar o fone nogancho: entre uma ligação e outra, o tempo médio é de apenassete segundos. Segundo o departamento de Relações Públicas, jáforam pedidos à Telerj mais número e sete telefonistas. No 2oandar foi inaugurado o setor de Reclamações Públicas, queatende o público diariamente, das 8h30min às 18h. As denúnciaspor telefone podem ser feitas até às 20h.

Com o telefone 198, que o Ministério das Comunicaçõescolocou â disposição da Superintendência Nacional de Abasteci-mento, para ligações de todo o país, é quase impossível se falar: areportagem do JORNAL DO BRASIL ligou de três em trêsminutos, somando 66 ligações, sem sucesso.

Para" os telefones 262-0797 e 262-0198 (os mais conhecidosda Suriab) foram feitas 40 ligações; para os telefones 240-8869 e240-8969, 30 ligações; para os 220-0460, 220-0476 e 220-0426, 24ligações;, e para os 210-1226 (ramal 9) e 220-7046,20 telefonemas.

Estado cria sistemapara fiscalizar mais

O governador Leonel Brizola assinou ontem decreto criandoa coordenação especial de fiscalização, para promover no Estadoo controle e a fiscalização do cumprimento das normas relativasao congelamento de preços, nos termos do decreto federal 2 283.Esta coordenação existia desde o início das medidas preconizadaspela reforma econômica e apenas foi formalizada através dodocumento.

Duas comissões serão responsáveis pela fiscalização: super-visora e executiva. A primeira será presidida pelo Secretário deJustiça e Interior, Seabra Fagundes, e a segunda por umcoordenador geral ainda a ser designado pelo governador.

Da comissão supervisora fazem parte também os Secretáriosda Polícia Civil. Militar, de Fazenda, Procurador Geral daJustiça; o!Coordenador Geral da Defensoria Pública, um secreta-rio municipal (representante da Prefeitura) e dois representantesda Sunab e da Polícia Federal, a serem designados pelos ministrosdas respectivas áreas.

A comissão executiva está integrada por representantes daSunab, Polícia Federal, entidades sindicais, FAMERJ, FAPERJ,Polícia Civil, Defensoria Pública e município do Rio de Janeiro.Outras entidades, cuja presença for julgada indispensável deforma permanente ou temporária, poderão ser chamadas.

A coordenação funcionará inicialmente na Secretaria deJustiça. Numa segunda etapa, caberá à Secretaria de Fazendaprover os recursos e meios para o seu funcionamento.

Feirante na Z. Sul segue tabelaA maioria dos feirantes que trabalharam ontem na Zona Sul

respeitaram a tabela da Sunab que controla os preços da batata,tomate, ovos, laranja e banana. Uma das exceções foi o feiranteManoel, que vendia na feira da rua General Urquiza o quilo debatata com CzS 0,10 acima do tabelado.

Muitos sequer reclamaram dos preços, como o poeta Ferrei-ra Goullar que fazia compras na feira da rua Ronald de Carvalho,em Copacabana: "O

que se observa é que os preços da semanapassada continuam os mesmos. Não estou com a tabela, masacredito que esteja tudo certo" — disse, desculpandc-se por estarcom pressa.

Na mesma feira, o vendedor de laranjas Paulo Duarteafirmou que o tabelamento "está muito bom". Explicou que afruta está "na época" e por isso os preços são favoráveis para ocomerciante. Acrescentou que o preço da Sunab está acima doque vendia nas últimas semanas.

— Tenho 30 anos como feirante. Há alguns anos havia ocrime contra a economia popular, mas o governo não congelava opreço de atacado. Agora até os preços do atacadista estão

congelados — comentou Paulo, esclarecendo que concorda comas medidas do governo.

Uma mulher que só se identificou como Ivanir reclamavados preços da Sunab. Em sua opinião, o tomate estava estado ooruma quantia muito alta — CzS 11,80 — oor se rratar de amproduto sazonal. Sugeriu que os preços fossem diminuídos naépoca de colheita do produto.

Embora cumpram a tabela, os feirantes da Zona Sul têmpreços diferentes para as mercadorias que não estão na lista Amaçã pode ser encontrada por preços que vanam de CzS 8.00 atéCzS 23,00. A desculpa dos feirantes é de que a fruta tem o preçode acordo com o seu tamanho.

Na rua General Urquiza, o feirante Manuel vendia o quiloda batata comum por CzS 6,00, quando o tabelado é CzS 5.90 Aprincípio procurou justificar-se, dizendo que se tratava de batataespecial (preço de tabela — CzS 6,90). Perguntado sobre quai eraa diferença entre a batata comum e a especial, disse que a especial"é a mais pequena". Depois, ao perceber que estava sendofotografado, começou a apregoar dois quilos do produto por CzS11.00.

Padaria no Centro está sob pressãoAvenida 13 de Maio, 42, Edifício Liberdade no centro da

cidade. Desde o início da semana muita gente escolheu esseendereço — da Padaria 13 de Maio — para exercer a fiscalizaçãopedida pelo presidente Sarney. Na segunda-feira, a Sunab foichamada para verificar o preço do pão doce. Na quarta, a padariafoi depredada, invadida e saqueada, por causa de um copo derefrigerante cobrado dentro das normas, e ontem o pão doce foinovamente o estopim da agitação, com intervenção da PolíciaMilitar e debate político.

Um freguês reclamou dos preços diferentes cobrados pelopão doce e o pão árabe. Houve um princípio de tumulto, mas aSunab não precisou ser chamada (a padaria já sofreu pelo menostrês inspeções): a Polícia Militar conseguiu controlar a situação. Anovidade foi o debate político, que reuniu os desocupados desempre, mais os curiosos da hora do almoço, vendedores ambu-lantes e ativistas da Brizolândia, que se deslocaram de seuterritório em frente à Assembléia Legislativa para dar suacontribuição. Entre Brizola e Sarney, ficaram com os preçosbaixos e redobraram a vigilância.

. Na padaria, os vidros quebrados na véspera foram proviso-riamente colados e as iguarias novamente expostas. Olhos fixosnas vitrines, as pessoas não arredavam pé. O Polícia Militarmandava circular e o grupo recuava dois passos, um ou outroreclamando dos "comerciantes ladrões" e reivindicando o recém-assumido papel de fiscal.

Gerente e balconistas — um deles com curativo na cabeça,atingido por uma pedrada na quarta-feira — identificaram nogrupo agitadores e oportunistas, enquanto atendiam os poucosque entravam na padaria para comprar. O gerente ntimidado,trocou o preço do copo de 300ml de refrigerante, vendido antes aCzS 3,00 (o que provocou o quebra-quebra), pelo valor tabeladoda garrafa: Cz$l,90. E insistiu com repórteres e fotógrafos paraque se servissem de graça.

No "orelhão"Excepcionalmente calmo e atencioso, o capitão PM Sidney

Crespo Zuma, 35 anos, comandava no calçadão um grupo de oitosoldados. Há 16 anos na PM, ele é responsável por todo opoliciamento do trânsito no Centro da cidade, mas ontem foideslocado para a supervisão do policiamento de rua.

— Se me envolvo, corro o risco de perder o equilíbrio e ficarnervoso. Se fico nervoso, atuo mal. Se atuo mal. não sirvo àpopulação — justificou-se. E passou a atender à repórter SandraBlois, da Rádio Tupi, que queria passar um flash ao vivo para oPrograma Paulo lopes, com o policial entrando no ar via orelhão.

Por mais de 20 minutos, a repórter lutou com fichas e fonesde ouvido, até conseguir o contato com o animador O capitão, ao

, lado. A reportagem acabou por deslocar as atenções: a pequenamultidão tirou o olho comprido dos doces e ficou de ouvidoatento às explicações do PM pelo orelhão. E a roüna voltou aocalçadão. ">j:

Foto de Luiz Morier

w&>ãmmÈmWKÍl!ÈmWSÊm>. ..- .#¦ #®$m$&&*,,-:-,--:"--- m&vv-w*:;.®'-: .;...*:.

j^Hgg|||||:;:;:; — -<-•¦ ..^..v *,^,«, ......... „^^ ""'v'

ipos"Xf^S^K^^T^^^^^ proteção da polícia à tarde

Gás — A conta mínima mensal é de 15m3 e cada metro cúbico custa CzS 1,76

Page 54: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

10 4 suplemento especial 4 sexta-feira, 7/03/86 Jornal do Brasil

Preços máximos em Minas GeraisPRODUTO

Arroz longo finoAgulhinha tipo 1Agulhinha tipo 2 :

Arroz longoTipo iTipo 2

Arroz porboilizoobArroz molekizadoFei-o preto comumFeijão roxinhoFeijão carioquinhaAlcatraContra fileffilet Mignonlagarto' Redonda' TatuChô de dentro' Coxõo de dentro/ Mofelagarto plana' Chã de Fora.' DuroPatinhoAcém' AgulhaCapa de FiletCosteloPó/ Paleta' BraçoPeitoMúsculo dianteiroMúsculo traseiroFatínho de mandioca crua, MineirãoFarinha de mandioca crua PramorFarinha de mandioca crua PínkFarinha de mandioca crua torrodo MineirãoFarinha de mandioca crua torrada PramarFarinha de roscaFarinha de trigo comum FarinaForinho de trigo comum FamaFarinha de trigo comum Três CoroasForinho de trigo especial Dona BentoFarinha de trigo especial FarinaForinho de trigo especial VilmaFarinha de trigo especial Boa SorteAveia instantâneo QuakerCreste de arroz simples ColomboCreme de arroz vitaminado ColomboForinho Lácteo NestléFermento em pó RoyalFerrnen'o em pó So-Maizeno

• MaizenoFuoá ae milho Mimoso PromofFubá de milhe MineirãoFubá de milho SinháFuoó demiiho PinxBiscoito c croker AymoréBiscoito c. craker São LuizBiscoito c. croker TostinesBiscoito Maizeno Aymoré-"Biscoito Maizeno São LuizBiscoifo Maizeno TostinesBiscoito Moria Aymoré8isco<to Ataria São LuizBiscoi«o Mono Tos^nes •Biscoito sorrido MabelBolo Atobamo8ob do CosoSole Sever Boysl/assa poro bob SódioMosso cora bob SantistoMassas co^ ovos ÁdriaNossos com ovos Rei MossasMossas com ovos Santa AmaliaMossos popula' ÁdriaMossas Popu br OrionMassas sem ovos OrionMassas sem ovos ViimaPõe de formoPõe de torma Seven BoysCorrç' Lombo com osso/ BistecoCosrebLombinhoPemi!ToucinhoFrango congelodoFrarigo congelado ChapecóFroixjo congelado Sodiafrango fresco'range resinado Frangominas3oí«*irm .oaaeíadaPeru oywjel.ob SadioT'vüs o n^ire-mx g^onoe; osaOvos 3<or«oe* emb. isopor ¦Jvos gronoes nítoOvas ."wj-os emb. isoporAo'^^r.taiK cropecóii'<iuic[: cc-«3l''e?o sodiaLÍnQvir_r o*5 oorccui^iuia oc dcjtc dinizUngvjo? pnj^rereAtoiooeic ,a viilette

UNIDADE

Ikglkg

Iklkglkglkglkglkglkglkglkglk9lkglkglkglkgllíg

lkglkglkglkg paelkg paelkg pae5Q0g paeSOOgpoc500glkg paeIkgpoclkg paelkg paelkglkg paelkg pae500glt20Og/pac200 g/pac400 g/ltlOOg/lt100 g/lt200 g/lt500 g/lt1 kg/pac.1 kg/poc.I kg/poc •I kg/pac.200 g/pac200g/pac20Qg/poc200g/poc200 g/pac.200 g/pac.200g/poc.200 g/pac200 g/pac200 g/pac350 g/unid.400 g/unid.350 g/unid.500g/cx500g/cx500 g/pac500 g/pac500 g/pac1 kg/pac.i kg/poc500g/poc500 g/pac350 g/pac500 g/unid.1 kg/gra.1 kg/gra.I kg/gra.

I kg/gra.1 ka/unid.1. kg/unid.1 kg/unid.1 kg'unid.1 kg/unid.1 kg/unid.1 kg7unid.Idz graldzcxldzcxldzcxldzcxlkg gralkg paelkg gralkg paelkg gralkg gra

PREÇO Mortadela paulinereMÁXIMO CzS Mortadela sadia

Presunto sadia8,30 Salsicha frigonasci6,60 Salsicha paulinere

Patê de carne bordon7,90 Patê de presunto swift6,90 Presuntada swift8,40 Presuntada wilson8,00 Salsicha tipo vieno ergo8,30 Salsicha tipo vieno carioca

14,50 Salsicha tipo viena sadia13,00 Salsicha tipo viena swift31,10 Salsicha tipo viena wilson31,10 Bacon sadia47,50 Choque dianteiro29,60 Charque paineira29,60 Charque ponta de agulha28,60 Charque traseiro29,00 Costela defumada21,40 Costela salgada22,00 Lombo salgado16,00 Toucinho defumado21,70 Toucinho salgado20,70 Azeite arg. carbonel23,30 Azeite espanhol carbonel23,30 Azeite espanhol musa4,60 Azeite noc orisco4,00 Azeite noc beiro alto4,40 Azeite português gallo3,10 Óleo de arroz brejeiro3,10 Óleo de milho mozoio3,10 Óleo de milho pérola2,30 Óleo de soja2,50 Banha perdigão2,70 Banha sodia3,30 Gordura de coco brasil3,10 Gordura de coco ducostro2,90 Doce em corte Goiabada Peixe

340 Doce em corte Marmelodb Cico

]_._80 Doee em corte Menor Preço

2,io Chocolate ent pó Moinho de Our2,20 Chocolate em po Nestlé

9.80 Ne*0"_.,10 Toddy reforçado

4 00 Gelatina em pó Royal

40 Gelatina em pó Santislo

350 Geléia de Mocotó Colombo4 oo Geléia.de Morango Oco

4 ço Pudim em pó Royal

7o Caldo de Galinha Knor4 90 Caldo ae Galinha Moggi'

3,30 Canelo em pó Unguanotfo

80 Canela em pó Pirata

4,00 Maionese Cica

3,20 Maionese Gourmet

3,50 Maionese Hellmon's

4,00 Moionese Maionegg's

3,30 Pimenta do Reino Pirata

3,70 Sal refinado Cisne

3,80 5a' refinado Globo5,10 Sal refinado Ita

7,80 Sol refinada Moc

4,00 Vinagre Bronco Belmond

8,10 Vinogre de Vinho Belmond8,40 Vinagre de Vinho Jurema7,50 Vinagre de Vinho Toscano

5,60 Sopa de Carne Knor

4,90 Sopa de Carne Moggi

5 70 Azeitona Verde Beira Alta3 oo &vilha Etti

3 80 Ervilha Jurema'3,30 Extrato de tomate Elefante Goa3,80 Extrato de tomate Elefante Oco

2,30 Extrato de tomate Elefante Gco

3,80 Extrato de tomate Palmeíron

38,60 Extraio de tomate Palmeiron26,00 Extrato de tomate Peixe

51,00 Extrato de tomate feixe

30,00 Milho Verde Cica

12,70 M'"10 Verde Jurema

12,80 PalmitoArgolão13,30 Palmito Aurichb12,90 Café em Pó ....-¦15,10 Margarina claybon15,80 Margarina claybon cremoso -10,30 Margarina delicio16,90 Margarina doriana7,70 Margarina. Flor8,90 Margarina Primor8,80 Leite em pó desnatado Mofioo7,90 Leite em pó infantil lactogeno9,00 leite em pó infantil nestogeno17,90 leite em pó instantâneo Glória79,70 Leite em pó instantâneo Ninho24,90 Leite èm fá integral Itambé60,50 Leite em pó integra! Ninho15,00 Creme de leite Glória27,10 Creme de leite Nestlé

lkg gra 12,00 Leite condensado Glória 395g lt 7,60lkg pae 35,14 leite consensado Nestlé 395g lt 7,70lkg gra 73,70 Manteiga cotoches 200g pae 9,70lkg gra 18,20 Manteiga funarbe 200g pae 7,40lkg gra 14,00 Monteiga Itambé 200g pae 8,50130g lt 5,90 Manteiga Mimo 200g pae 6,50145g lt 6,60 Yogurte com frutas Donone I40g copo 4,70320g lt 13,50 Yogurte com polpa Chombourey 120g copo 3,40330g lt 12,90 Yogurte em polpa Danone 120g copo 3,20180g (t 5,40 Queijo Minas Canastro lkg gra 34,60180g lt 4,40 Queijo minas Cotoches lkg gra 52,80180g lt 8,80 Queijo minos Itambé lkg gra 48,00180g lt 5,50 Queijo Minas Marilia lkg gra ' 56,35IBOg lt 6,70 Queijo Minas Serro lkg gra

'39,90

lkg gra 85,70 Queijo Muzzarela Ikggro '

32,35lkg gra 53,80 Queijo Parmezon lkg gra

' 54,75

lkg pae 52,70 Queijo Parmezon ralado Miramar 50g poc 6,40lkg gra 47,20 Queijo prato Cotoches lkg gra

"'"' 52,10

lkg gra 28,80 Queijo prato lanch. Cotoches lkg pae 55,00lkg gra 83,20 Queijo prato lanchinho Itambé lkg poc 48,25Ikggro 26,10 Queijo prato lanchinho Marilia lkg pae 55,35lkg gra 41,20 Queijo prato lanchinho Regina 1kg poc 61,85Ikggro 32,98 Queijo prato Regina lkg gra 61,75lkg gra 16,90 Requeijão Poços de Caldos 250g capo ' 12,20500ml lt 34,40 Açúcar Cristal Dinalsucar 5kg poé' 18,05500ml lt 35,50 Açúcar refinado Péroto lkg pae 3,85500ml lt 36,10 Açúcar refinado União Ikgpoc 3,85500ml lt 30-.20 Doce corte marmelada Cbtembo 500g If 11,55500ml lt 25,80 Doce em calda abacaxi maguarç 425g lt 15,90500mflt 40,70 Dote em colda figo Vego 450g lt 11,80-ÍOOmlrt 11,30 Doce ent colda pêssego Gco 450glt. 19,75900m! tt 14,90 Doce em corte goiabada Gco 700g lt 12,15900ml lt 12,40 Doce em corte goiabada Elti 7Ò0g lt 10,55900ml lt 7,77 Café Ateiito embalaab a vácuo ' I kg/poc 135,0»lkg poc 10,05 Chá mate Leão -200 gr/cx 9,30Ikgpoc 12,60 Chá mate Real •' 200 gr/cx 5;35lkg !t 23,80 Chá preto Tender leaf 100 gr/cx 4,95lkgft 19,75 Chá preto Tender leaf 2l-6g I2scíòc 4,90700g (t 13,35 Creme dental Colgate ¦ ¦ ¦¦ 65gr/bgo 2,60700g It 13,65 Creme dental Kolynas 65 gf/bga 2,651*9 9" 8.85 Escova dental Kolynos - I unid. 3,95200gcx 7,15 Escovo dental Tek lunid. 4,70200g'cx 9.65 Aparelho de barbo Gilete Gil lunid. 27,40500ç,lt 11,60 AJxirelho de barbo Ptesto Barbo 2 unid. 8,40400§vd 9,50 Geme de barbo Banano 65gr/bga 8,2085gcx 3,15 lamino de barba Gilete Gil 4 unid. 14,20"85g ex 1,95 Lâmina de barbo Platinum PIus 3 unid. 8,45200g copo 5,30 Loção opôs barbo Bozzano 125 m!/vd 24,65230g copo 9,75 Creme rinse Coloroma 500 ml/vd 18,0585g cx 2,95 Creme rinse Seda 100 ml £3563g tobt 5,70 Óleo para cabelo Atalaia 120 ml/vd 18,906°g lab! 4,75 Shompoo Còloromo • 500 ml/vd 16,20Sçenv 2,10 Shompoo Seda 100 ml/vd 7^65lOgenv 2,50 Removedor Cutex 60 ml/vd 15,05250g vd 8,50 Absorvente higiênico Modess 10 unid-. 5,65250g vd 6,35 Absorvente higiênico Sempre Livre 10 unid. 7,95250g vd 7,55 Desodorante Avongj 85 ml 5,30250gvd 7,40 Desodorante Rexono lOOgr 12,30

20genv 2,55 PapelHigiênicoASS 4 rotos 10.50"^ poc 1,50 Papel HigiênicoCometia 2rolos ';• ¦

505Ikgpoc 1,35 Papel higiênico Copala I ralo ""

0,65H^P" 1.50 Papel Higiênico Exlro-Fino 2 ratos 6,15ll<9 P« 1,40 Papel higiênico Neve 2 rolos 6,75750ml gor 3,80 Papel higiênico Neve 4 rotos 8,70750mlgor 3.80 Papel higiênico Sanfeta 4 rotos S,90750ml gor 6,40 Papel higiênico Suave 2 rolos 4,50750mlgor 5,40 Sabonete Gessy 90 gr 170639toM 5,70 Sabonete Lux 90 gr l'_0"9 'obl 4,75 Sabonete Palmolive 90 gr £002809 8.10 Talco Coshemere Bouqoet 100 gr &J5200g 1,85 TolcoJonhsons 200

gr :*' 1105200gl» *.*0 Talco lux 160gr 5^45I409lf 3,20 Creme de belezo ftmfs 45gr/lt 27,803709 MO Álcool Dinol 1000 ml $50I90gcopo 4,70 Álcool Sublime 1000 ml '

S,W'.*?.¦.!» 3,05 Água sanitária ARC 1000 mt/gar UO370g Ir 5,65 Aguo sanitária Iron 1000 ml/gor 1,55U0g lt 3,10 Água sanitária Negrita 1000 ml/gar 1,45370g lt 6,80 Água sanitária Super Globo 1000 ml/gar 2,50200g lt 6,30 Cera em pasta inglesa 400g lt 11,152009 lt 4,70 Cera em pasta Parquetiso. -,. •.-;: 450g lt 10,80180g vd 24,25 Cera líquida Porquetina . ; .- 900ml lt 14^45200g lt 25,90 Cera liquida Pblyflor 900ml lt

'_,, 15,B0

Ikgpoc - V. 99,00 Desinfetonte ABC lOOOml vd 2^20400g poc 6,00 Desinfetonte Pinho Sol 500ml vd .--..--.- 6,85250gpote 3,30 Desinfetonte Whilak 750ml vd 3.1.0-250g pote 3,70 Desinfetonte White 500ml vd 5,75250g pote 4,80 Detergente em pó Campeira 300g cx 3,70-400g cx 6,40 Detergente em pó Gigante Branco 300gcx 5,25.400g poc 5,20 Detergente em pó Gigante Branco 600g cx 8,75400g 20,05 Detergente em pó Minerva âOOg 7,40454g If 18,50 Detergente em pó Orno 600g cx 8.80454g lt 18,40 Detergente em pó Pop 3Q0g cx . 4,30-400g lt 15,20 Detergente em pó Pop 600g cx . .7JJ0.400g lt 14,50 Detergente em pó Véo 300gcx 4,55-454g lt 15,60 Detergente em pó Véo 600g cx 'fl

.7,95.454g lt 16,50 Detergente em pó Viva 600g cx . . 11,10300g lt 7,60 Detergente líquido ABC lOOOml vd 4,00 ..•300g lt 7,80 Detergente líquido limpol 5Q0ml vd 3^55-

Page 55: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

Jornal do Brasil sexta-feira, 7/03/86 ? suplemento especial »> 11

Os preços do atacado no Rio de JaneiroListo de preços máximos, levantados através de pesquisa,que servirão de referência para o mercado atacadista noRio de Janeiro, de acordo com determinação do governofederal.

Cereais e DiversosProdutoAmendoimArroz Grãos Longos-AgulhaArroz Grãos longos-AgulhinhaErvilha AmericanoFeijão Pretofeijão Prelofeijão de Corfeijão de Corfeijão de Corfeijão de CorLentilhaÓleo de SojaMilho AmareloForinha de Mandioca CruaBoi Gordo — Em PéVoea Gorda — Em PéCorne Bovino — FrescoCarne Bovina — frescaCarne Suina — frescaChorqueChorqueChorque¦BezerroBezerro

i Suíno em PéCarne SuinaCarne SuínaCarne SuínaCarne SuínaCarne SuínaCostelaOrelhaPéRobô com SuamSalame LaminadoToucinho com CostelaBanhaQueijoQueijoQueijoManteigaManteiga

Unidade Tipo Cz$Kg Sem Casca 130,00Sco 60kg Especial 285,00ScooOkg Especial 290,00Kg Comum 22,00Sco 60kg Polido 430.00ScooOkg Comum 420,00Sco 60kg Manteiga 850,00ScooOkg Mufátinho 530.00ScooOkg -.. Cavalo Claro 700.00ScooOkg fradinho 500,00Kg Comum 20,00d 20 lotos-ÇOOml Seja 146,16ScooOkg Híbrido 125,00ScooOkg fino 105.00Arroba Gordo 190.00Arrobo Gordo 180,00Kg : -Traseiro 20,00

Kg Dianteifo 13,00

Kg RetolbodeCorne 22,00Kg Pontode Agulha 24,00Kg Dianteiro 26,00Kg Traseiro 28,00Cabeça 1 Ano 950,00Cabeça 2 Anos 1140,00Arroba Gordo 120,00Kg Meia Carcaça 15,00Kg Corre 23,00Kg Lombinho 38,00Kg PolhelesDesóssados 23,00Kg Pernil 19,00Kg Salgada 20,00Kg Solgcdc 12,00Kg Salgado 11,00Kg Salgado 24,00Kg Salgado 65.00Kg Salgado 17,00Cx 30 kg Comum 240,00Kg

Mussorelo 27,00

Kg Proto 28,00Kg Minas Frescal 21,00Loto lOkg Com sal 295,00lolo 10 kg Sem sal 295,00

Aves, ovos e raçõesProdutoFrango AbolidoGalinho AbotidoPeru AbotidoFronvo VivoPinto de 1 diaRoção p/ AvesRoção p/ AvesRoção pl AvesRação p/ AvesRoção p/ AvesRação p/ BovinosRação p/ SuínosRoção p/ SuínosCM) BroncoOvo BroncoOvo BroncoOvo BroncoRação pl Aves

Unidadekgkgk9kgUnidodeskgkgkgkgkgloto 10 kgkgkgCx 30 DúziasCx 30 DúziasCx 30 DúziasCx 30 Dúzioskg

TipoFrangoGalinhoPeruFrongoCorteReprodutorosCorte InicialCorte RnolPintoPoedeirosAté 10 LitrosEngordaReproduçãoExtraGrandePequenoMédioFrongo

Cz$'6,0014,5022,5010,672,502,432,832,702,832,37

16.O02,362,26

234,00222,00189,00213,00

2,70

PescadoProdutoDetalhouBocolhouBacalhau SoilhCamorõoComorõo 7 BorbosAncbovaBadejoBagreBotola yCaçãoCorvino ¦"-'"Cherne '"'vi "

GaroupaNamoradoPescodinhaSardinha VGSardinha lageToinhoCovalinboCocoroco

UnidadeCx 11/15 PeixesC» 16/20 PeixesCx 16/20 PeixesKgKgKgKgKgKgKgKgKgKgKgKgKgKgKgK9«9

Tko»PortoPortoCascudoVG7 Borbos

d)145.00135,0051,00

2oe,eo12,0014,0038,005,50

28,00

10.0030,0022,0025,0012,005,503.50

10,005.002,30

Produto

GaloGoeieXixarro

Unidcde

KgKgKg

Tipo

HortifrutigranjeirosProduto .Abóbora ComumAbóbora ComumAbóbora ComumAbóbora ComumAbobrinhaAbobrinhaAbobrinhaAipim'AipimAlfaceAlfaceAlfaceAlface LisaAlhoAH»Batoto ComumBatota Comum

. Batota ComumBatata Comum lavadaBatata Comum LavadaBatota Comum LavodoBotola UsoBatata UsoBatata LisoBaloto DoceBotola DoceBotola DoceBerinjelaBerinjelaBerinjelaBeterrabaBeterrabaBeterrabaCebola PeraCebolaCenouraCenouraCenoura *.

CenouraChuchuChuchuChuchuCouve FlorCouve FlorCouve FlorInhameInhameInhamePepinoPepinoPepinoPimentãoPimentão .Pimentão •

QuioboQuiaboQuioboRepolhoRepolhoRepolhoTomate Sto. CruzTomate Sta. CruzTorneie Sta. CruzTomate Sto. CruzTomate Sto. CruzTomote Caqui SoladoTomate Caqui Solada

Tomate Caqui SalodaTomote Coqui SaladaVagem MocorrãoVagem ManteigaVogem ManteigaVogem ManteigaJilóJilóJilóNaboNaboAbacate ComumAbacaxiAbocoxi

UnidadeKgKgKgKgCx20/22kgCx20/22kgCí 20/22kgCx20/24kgCx 20/24kg

• Pregodinho 3/4 Dz.Pregodinho 3/4 Dz.Pregodinho 3/4 Dz.Pregado 10/12 Dz.CxlOkgCxlOkgScooOkgScooOkgScooOkgScooOkgScooOkgScooOkgScooOkgSco 60kgScooOkgCxX22/24kgCx 'K' 22/24kgO X 22/24kgCxX 10/13kgCx'K'10V13kgCxX10/13kgCx 'K' 22724kg

Cx 'K' 22/24 kgCx TC' 22/24 kgKgKgCx X 22/25 kgCx X 22/25 kgCx X 22/25 kgCx X 22/25 kgCx X 23/27 kgCx X 23/27 kgCx X 23/27 kgUnioodeUnidadeUnidadeCx X 20/24 kgCx X 20/24 kgCx X 20/24 kgO X 22/24 kgCx X 22/24 kgCx X 22/24 kgCx X 10/13 kgCx X 10/13 kgCx X 10/13 kgCx X 15/18 kgCxX 15/18 kgCx X 15/18 kgSco 30/40 kg

Sco 30/40 kg .Sco 30/40 kgCx 23/25 kgCx 23/25 kgCx 23/25 kgCx 23/25 kgCx 23/25 kgCx 23/25 kgCx 23/25 kgCx 23/25kgCx 23/25kgCxX13/17kgCxX17/20kgCxX17/20kgCxX17/20kgCx X 15/18kgCxX15/!8kgCx X 15/18kgCx X 20/24kgCx X 20/24kgCxX 18/22kgUnidadeUnidade

d*

5,508,001,80

Tipo Cz»Branca 3,50Baiana 2,00Japonesa 3,50Pescoço 2,50Extra 100,00Especial 50,00

Primeira 25,00Comum 15,00Sto. Cruz 30,00Extra 120,00Especd 80,00Primeira 60,00Extra 330,00Nocicnol/ES 400.00Nocional/SC 530,00Extra 240.00Especial ' 200,00Primeira 158,00Extra 300,00Especial 260,00Primeira 160.00Extra 370,00Especial 290.00Primeira 210,00Extra 100,00Especial 70,00Primeira 40,00Extra 20,00Especial 10,00Primeira 5.00

Extra 180,00

Especial 130,00Primeira 100,00SC 5,50«S 5,80Extra 'A' 180,00

Extra 150.00Especial 100,00Primeira 60,00Exlra .00,00Especial 50,00Primeira 25,00Grande 10,00Média 8,00Pequena 6,00Extra 100,00Especial 80,00Primeira 60,00Exlra 50,00Especial 25,00Primeiro 12,00Extra 'A' 100,00

Extra 60,00Especial 30.00Extra 50,00Especiot 25,00Primeiro 12,00Grande 90.00Médio 70,00Pequeno 50.00Extra AA 280.00Extra 240,00Exlra 200,00Especial 140,00Primeira 106,00Exiro AA 280,00Extra 240,00Extro 200,00Especiol 170.00Extra 258,00Extra 180,00Especiol 120,00Primeira • 60,00Extra H»,00Especial 50,00Primeira 30,00Extra 80,00fspeciol 48,00Comum 70,00Grande 13,00eMèakj 8,00

Produto

AbacaxiBanana MoçaBonana MoçaBanana NonicaBanana NanicoBanano NonicaBanana PrataBonono NonicaBanana PrataBanana PrataCoco Secolaranja LimaLaranja UmaLoronja Umalaranja Natallaranja Nota)laranjo Natallaranja Peraloronja Peralaranja PeraLimãoUmáoMaçã Argentinamaçã NccionclMamão ComumMamão ComumMamão ComumMamão ComumMamão HawaiMamão HawaiMamão HawaiMamão HowoiMelãoMelãoMelãoMelãoMelanciaMelanciaMelanciaUva ItáliaUva Preta IzabelUva RosadaCoqui Roma ForteCoqui Roma ForteCaqui Rama ForteCaqui TaubatéCoqui TaubatéCaqui ToubotéFigoFigo"Fruta de Conde (Pinha)Fruta de CondeFruta de CondeFruta de CondeFruta de CondeGoiabaGoiabaGoiabaGoiaba

MangoMangaMaracujáAmeixa ImportadaAgriãoAlho Porró.Aipo/SolsõoBertoldoBrócolosCebolinhaCoentwChicóreaCouve ComumEspinafreHortelãMostordoSalsaRabaneteMilho VerdeCoco VerdeMaxixeMorango HíbridaAmeixa NocionolBanano FigoBonona OuroBanano TerraAbacate FuksNeclorina ImportadaPêro ImportodaUvaGoiabaGotobo

Unidade

. UnidadeCx Torito 13/18kga Torito 13/18kgCx Torito 13/18kga Torilo 13/18kgO Torito 13/18kgCx Torito 13/18kgCx Prata 13/18kgCx Torilo 13/18kgCx Torito 13/18kgSco30kgCx 'M' 27kgCx 'M' 27kgCx'Mr27lgCx27kg "

Cx27kgCx27kgCx27lgCx27kgCx27kgCx W 27kgCx'Ar27kgCx20kgCx20kgCx Dupla 28/32kgCxta 15/16kgCxta 15/lókgCxta. 15/lókg"Cx 6710 FrutosCx 10/13 FrutosCx 13/16 Frutos.Cx 15/20 frutosCxta. 15/lókgCxta 15/lókgCxta. 15/lókgCxta. 15/lókgKgKgKgCx 7/8kgCx 7/8kgCx 7/8kgCx X 23/25kgCx X 23/25kgCx X 23/25kgCx X 23/25kgCx X 23/25kgCx X 23/25kgEngrodcdo 03 CxtaEngradado c/3 Cxta.CxtaCxta.Cxta.CxtaCxtaCxtaCxto.Cxta.Oto.

aX18/22kgCx X 18722kga X 16/20kgCxlOkgAmarradoAmorrodoAmarradoAmarradoAmorrodoAmarradoÁmofrodoPregodmho/RJAmorrodoAmorrodoAmorrodoAmorrodoAmorrodoAmarradoScoUnidadeCx22kgKgCxta.Cx Torilo 13/18kgCx Torito 13/18kgCx Torilo 13/18kgCx X 18/22kgCxtoCx20kgCxta. 7/8kgCxto.Cxta

Tipo

PequenoExtraEspecialPrimeiraExtra/Cl IExpecial/aiPrimeira/QJExIrceCUEspecial/CllPrimeira/Q)SecaGrondeMediaPequenoGrondeMédiaPequenoGrandeMédioPequenaTaJlyCasco Fina«ed DeliciosaGaloGrandeGrandeMédioPequeno

Tipo 8Tipo 10Tipo 12Tipo 14GrandeMédioPequenallálioPretoRosadoA'B'C'A'

B'¦c

Tipo 8Tipo 10TipoóTipo 07Tipo 08Tipo 09Tipo 11Tipo 15Tipo 18Tipo 21Tipo 24

Esp. BourbonRosa

tVAngen

Manteiga

Sta. Roso

Fuks

Wiiriom's'Rubi

Tipo 28Tipo 32

Cz*

4,0045,00

40,0032,0032.0028.0020,0047,0040,0030,00

135,00140,00130,00100.0080,0060,0050,0060,0055,0045,0050,0050,00

320,00250,0040,0030,0025,0020,0015,0013,0011,009,00

150,00130,00100,0080,00

1,601,301,00

80,0025,0050,00

120,00100,0080,00

110,0080,0060,0020,0015,0040,0035,0030,0020,0015,0022,0021,0020,0018,00

60,0060,00

130,00180,00

7,0020.0080,00

3,5012,002,004,00

35,001,005,001,505,001,502,50

70,004,00

100,003,00

60,0035,0035,0040,0070,00

180,00300,00«0,0014,0012,00

Page 56: Produtos tabelados começam a faltar Brasil agrupa países ...

»•%•• • •••••V"*" •«"••• ¦*•#¦••*•«**»*•"•»•••••••••" •••*••

•••.•.••/.•••^.••t-V-VVA-V.V/.VV.V^'.••vv'.&'".v:V.*.-^

.*-BB 9H-.*-flB »•»»••• •«^•«(«•••.•••«^¦•¦•.•^B».,-,-.Hm/^

l'"'w'in!'''iin'T» ^•-•""¦••••••^^•••-•••••••-•••••••••^^jajg^ |^^^*^

Cosos da "n DOpwl°r l

wmmsmi ^^fef$^ *^ío &m&i

¦í5;í-:-:-:. *• - ......¦.v£.y.y.¦::^>íí:;. '¦¦/ ,^ -¦'¦">:-;-:¦;¦¦::-:¦:;:;:;

Esta é apenas umadas iniciativas que aRedeCBdeSupermercados estátomando para dar o seutotal apoio às medidasdo governo e a você,consumidor.

Éassimquenósqueremos continuarmerecendo a suaconfiança. Respeitando,apoiando e ajudandoJvocê a exercer o seudigno papel defiscalizaoor.

ÇBMuito Mais Você