Instalações Hidráulicas e Elétricas Professora: Jardete Silveira Aula 09
Instalações Hidráulicas e
ElétricasProfessora: Jardete Silveira
Aula 09
Celulares no Modo Silencioso
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Estação de Tratamento de Água - ETA
Água Fria
• Generalidades
Na elaboração do projeto de instalações hidráulicas, o projetista deve estudar a interdependência das diversas partes do conjunto, visando ao abastecimento nos pontos de consumo dentro da melhor técnica e economia. De maneira geral, um projeto completo de instalações hidráulicas compreende:
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• Planta, cortes, detalhes e vistas isométricas, com dimensionamento e traçado dos condutores;
• Memorial descritivo, justificativo e de cálculo;• Especificações técnicas; e• Orçamento.
Para a elaboração do projeto, são imprescindíveis as plantas completas de arquitetura, projeto estrutural.Deve ficar clara a localização das caixas d’água, da rede de abastecimento do prédio, das bombas e dos pontos de consumo.
Água FriaDe acordo com a NBR 5626, as instalações de água fria devem ser projetadas e construídas de modo a:
• Manter a água potável vinda da rede de abastecimento;• Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em
quantidade suficiente, com pressão e velocidade adequada ao perfeito funcionamento das peças de utilização e dos sistemas de tubulações;
• Preservar rigorosamente a quantidade de água no sistema de abastecimento;
• Preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis de ruído.
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• Terminologia
Ramal Predial ou Ramal Externo: compreende o trecho entre o distribuidor (CAGECE) e a instalação predial caracterizada pelo aparelho medidor.
Alimentador Predial ou Ramal Interno: compreende o trecho entre o aparelho medidor até a primeira derivação, ou até a válvula de flutuador (torneira boia) na entrada do reservatório.
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• Medição do consumo de água
O ramal externo termina no hidrômetro, isto é, no aparelho medidor do consumo de água. A instalação do hidrômetro é requisito para uma cobrança de valor justo para a água consumida, além de ser fator importante de economia no gasto.
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• Dados para o Projeto
Sistema de AbastecimentoÉ mais usual ser a rede de distribuição predial alimentada por distribuidor público, porém poderá ser feita por fonte particular (nascentes, poços, etc.), desde que garantida a sua potabilidade por exame de laboratório.Há casos de distribuição mista, ou seja, feita por distribuidor público e fonte particular.
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• Sistema Direto de Distribuição
Quando a pressão da rede pública é suficiente, usa-se o sistema direto de distribuição, sem necessidade do reservatório, desde que haja continuidade do abastecimento.
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• Sistema Indireto de Distribuição, sem bombeamento
Quando a pressão da rede pública é suficiente, mas sem continuidade, há necessidade de preveremos um reservatório superior. É o caso comum em residências de até dois pavimentos.
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• Sistema Indireto de Distribuição, com bombeamento
Quando, além de a pressão da rede pública é insuficiente, há descontinuidade, somos forçados a ter dois reservatórios, um inferior e outro superior, além da necessidade do bombeamento. É o caso mais comum nos grandes edifícios, nos quais se exigem grandes reservatórios de acumulação, sendo imprescindíveis as bombas de recalque.
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• Sistema Hidropneumático
A água vinda da rede é armazenada em um reservatório inferior e passa por um equipamento de pressurização. É recomendado em edifícios com mais de 40 metros de altura ou para funcionamento de máquinas industriais. De custo elevado, esse sistema ainda exige um gerador próprio para o caso de falta de energia elétrica.
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• Sistema Misto
Parte da alimentação da rede de distribuição é feita diretamente pela rede de abastecimento e parte pelo reservatório superior da edificação.
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Catálogos
Exercício
• Livro, página 206.
Questões: 31, 32, 34, 36.
Água Fria• Materiais
PVC
Nas últimas décadas, o policloreto de vinila, mais conhecido como PVC, tornou-se parte do vocabulário de consumidores e encanadores, substituindo, a partir dos anos 60, os velhos tubos de ferro fundido. E não foi por acaso. A mais comum das famílias de tubos e conexões, o PVC, compõe a maioria das instalações de água fria no Brasil e reina absoluto quando o assunto é esgoto (caso em que se usam os tubos brancos, que têm espessura de parede menor que a dos tubos marrons, específicos para água).
Água Fria• Materiais
PVC
Essa diferença se deve à natureza dos sistemas de esgoto. Neles, a pressão é sempre igual ou próxima à pressão atmosférica, ao contrário do sistema de abastecimento, que trabalha sempre com pressões superiores. Assim as paredes dos tubos e conexões podem ser mais finas, sem comprometer a segurança e, ao mesmo tempo, diminuindo o custo das peças.
Água Fria• Materiais
PVC
Eles são largamente utilizados, muito conhecidos, têm preço relativamente baixo e fácil manuseio. Apesar de tudo isso, uma estranha contradição envolve os tubos de PVC: todos pensam saber manuseá-los, mas poucos encanadores dominam, de fato, os procedimentos adequados para sua instalação. O resultado, quase sempre, aparece na forma de vazamentos.
Água Fria• Materiais
Aço Galvanizado
Utilizados na condução de materiais líquidos, os tubos condutores são muito comuns nas instalações hidráulicas prediais e industriais de água.Os tubos condutores são fabricados conforme as normas NBR 5580 e 5590, devem estar em meios não corrosivos ou de pouca agressividade e baixa temperatura.
Água Fria• Materiais
Cobre
Material de características peculiares, o cobre é usado na confecção de tubos devido à sua resistência às altas temperaturas e à corrosão. Esses tubos também são fáceis de manusear e de soldar, e no fim de sua vida útil ainda são recicláveis. Por essas propriedades, o material ainda é bastante adotado nas obras, mesmo com um custo mais alto em comparação com tubos de outros materiais.
Água Fria• Materiais
Cobre
Na construção civil, os tubos de cobre são empregados em instalações de água, gás e incêndio. Como esse metal derrete apenas a temperaturas elevadíssimas, as tubulações de cobre são especialmente recomendadas para a condução de água quente residencial.
Água Fria• Materiais
Cobre
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados na instalação do produto. Deve-se evitar a condução de águas quimicamente agressivas pela tubulação de cobre, assim como o seu contato com outros metais - esses fatores podem provocar reações químicas no produto e acelerar o processo de corrosão do material, implicando vazamentos e redução da vida útil do material.
Água Fria• Reservatórios
Os reservatórios são unidades hidráulicas de acumulação e passagem de água, situados em pontos estratégicos do sistema de modo a atenderem as seguintes situações:
• garantia da quantidade de água (demandas de equilíbrio, de emergência e de combate a incêndio);
• garantia de adução com vazão e altura manométrica constantes;
• menores diâmetros no sistema; e • melhores condições de pressão.
Água Fria• Reservatórios
Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo, face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da estanqueidade. Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida, o reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio, que permita operações de inspeção e manutenção, devendo haver um afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório (laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento.
Água Fria• Reservatórios
O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que, neste caso, a bomba hidráulica deve ser instalada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba.
• Reservatórios
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A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levando-se em consideração o padrão de consumo de água no edifício e, onde for possível obter informações, a frequência e duração de interrupções do abastecimento.
O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.
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No caso de residência de pequeno tamanho, recomenda-se que a reserva mínima seja de 500 L.
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Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior, a divisão da capacidade de reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da instalação predial de água fria quando em uso normal, às situações eventuais onde ocorra interrupção do abastecimento de água da fonte de abastecimento e às situações normais de manutenção. O estabelecimento do critério de divisão deve ser feito em conjunto com a adoção de um sistema de recalque compatível e com a formulação de procedimentos de operação e de manutenção da instalação predial de água fria.
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Reservatórios de maior capacidade devem ser divididos em dois ou mais compartimentos para permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água. São excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas.
Quando a reserva de consumo for armazenada na mesma caixa ou célula utilizada para reserva de combate a incêndio, devem ser previstos dispositivos que assegurem a recirculação total da água armazenada.
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Em reservatório de pequena capacidade (por exemplo: para casas unifamiliares, pequenos edifícios comerciais, etc.) e de fundo plano e liso, recomenda-se uma altura mínima de 2 cm.
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• Reservas
Os reservatórios de distribuição são dimensionados de modo que tenham capacidade de acumular um volume útil que supra as demandas de equilíbrio, de emergência e combate a incêndio.
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• Reservas
A reserva de equilíbrio é assim denominada porque é acumulada nas horas de menor consumo para compensação nas de maior demanda, ou seja, como o consumo é flutuante e a vazão de adução é constante, principalmente nas aduções por recalque, nas horas em que o consumo for inferior a demanda o reservatório enche para que nas horas onde o consumo na rede for maior o volume acumulado anteriormente compense o déficit em relação à vazão que entra.
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• Reservas
Para determinação da reserva de combate a incêndio, deve-se consultar o Corpo de Bombeiros responsável pela segurança contra incêndios na localidade. Com as normas oficiais do CB, as normas da ABNT e as recomendações da Tarifa de Resseguros do Brasil, pode-se, então, a partir da definição da ocupação urbana da área, estimar o volume a armazenar no reservatório destinada ao combate a incêndios na localidade.
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• Reservas
Este volume destina-se a evitar que a distribuição entre em colapso sempre que houver acidentes imprevistos com o sistema de adução, por exemplo, uma falta de energia ou um rompimento da canalização adutora. Então, enquanto providencia-se o saneamento do problema, o volume armazenado para suprimentos de emergência, também denominado de reserva acidental, compensará a falta de entrada de água no reservatório, não deixando que os consumidores fiquem sem água. Em geral este acréscimo de volume é tomado, quantitativamente, como a terça parte do volume de equilíbrio mais o de combate a incêndios,