-
1PREPARO DE AMOSTRAS PARA ANALITOS ORGNICOS
Material desenvolvido por:
Prof. Dr. Fbio Augusto (Unicamp)Profa. Dra. Maria Elisa Pereira
Bastos de
Siqueira (Unifal-MG) Profa. Dra. Isarita Martins (Unifal-MG)
Por qu necessrio o preparo da amostra??
xAmostra coletada HPLC, ou LC-MS/MS
Amostra = no apropriada para a anlise...POR QU??
Muito suja contm outros componentes na matriz que interferem com
a anlise Muito diluda analitos no esto concentrados suficientemente
para perimitir a deteco Matriz no compatvel ou perigosa para a
coluna/sistema cromatogrfico
Amostragem
Preparo das amostras
Identificao e/ou quantificao
Coleta de amostras representativas do material a ser
analisado
Eliminao de interferentes e isolamento dos analitos de
interesse
Separao, identificao e quantificao dos analitosquantificao
Processamento dos resultados
Avaliao dos resultados
dos analitos
Mtodos algbricos/ estatsticos para estimar quantidades e
incertezas
Deciso sobre aes a serem tomadas em face aos resultados
Mtodo idealizado de preparo de amostra
analito interferente matriz
Separar analitos quantitativamente dos interferentes da
matriz
Cromatografar a poro concentrada e limpa de analito
CG/CLAE
Volume Vam da amostra contendo ngramas de analito
Concentrao = Cam
n g de analito concentrados em um volume VamVfinal > Cam
CG/CLAE
O preparo de amostras envolve procedimentos de
Preparo de amostras: finalidades
Isolar os componentes de interesse (analitos) de uma matriz.
O preparo de amostras envolve procedimentos deextrao e pode
tambm incluir etapa de purificao(cleanup) para amostras muito
complexas.Esta etapa tambm objetiva trazer os analitos numnvel de
concentrao adequado para a deteco eassim, tcnicas de preparo de
amostras tipicamenteincluem o enriquecimento.
Finalidades do preparo de amostras
1. Purificao (clean up) da amostra- eliminao de interferentes
que possam danificar o sistema cromatogrfico ou que possam
interferir nasistema cromatogrfico ou que possam interferir na
identificao e/ou quantificao dos analitos.
2. Pr concentrao dos analitos
-
2Benefcios do preparo de amostras
1. Tornar a matriz compatvel com a fase mvel e o detector.
2 Proteger o sistema e coluna cromatogrfica de2. Proteger o
sistema e coluna cromatogrfica de contaminao por partculas e
material de elevado peso molecular:
- aumento da vida til da coluna;
- menor gasto com manuteno;
- menos problemas operacionais.
Benefcios do preparo de amostras
3. Remover interferncias:
- simplificando a extrao;
- diminuindo o tempo de anlise;
- aumentando o limite de carga/ sensibilidade.
4. Concentrar componentes de interesse:
- aumentando a sensibilidade (detectabilidade);
- aumentando a reprodutibilidade.
Materiais biolgicos so complexos: contm protenas, sais, bases,
lipdeos, carboidratos e compostos orgnicos s vezes similares
quimicamente aos
Preparo de amostras biolgicas
orgnicos, s vezes similares quimicamente aos analitos.
Analitos: presentes em quantidades muito pequenasna amostra e
ainda ligados s protenas.
COMO SEPARAR ANALITOS, MATRIZ E INTERFERENTES?
1. Propriedades fsico-qumicas dos constituintes da amostra
- analitos, interferentes e matriz so volteis?
- polares? apolares?
t lid ? l id ? ?- amostra: slida? lquida? gasosa?
- analitos so quimicamente e/ou termicamente estveis?
2. Concentrao de analitos e interferentes na amostra
- Quais as concentraes esperadas de analitos e de interferentes
na amostra?
COMO SEPARAR ANALITOS, MATRIZ E INTERFERENTES?
3. Caractersticas da instrumentao disponvel
-O detector sensvel? seletivo? especfico? para o analito
- Algum componente do sistema incompatvel com constituintes d t
t d ?da amostra ou reagentes usados?
4. Requisitos tcnico-gerenciais
- Existe metodologia oficial a ser seguida?
- Quantas amostras sero analisadas por dia?
- Existe pessoal capacitado para cumprir estas demandas?
Os objetivos da anlise indicam quanto de esforo deve ser
envidado no preparo da amostra.Quesitos para um eficiente preparo
da amostra:
Preparo de amostras
a) Perda mnima da amostra e boa recuperao do analito; ) p ;b)
Componentes existentes na amostra e sem interesse
devem ser removidos eficientemente; c) No devem ocorrer
problemas no sistema
cromatogrfico;d) O procedimento deve ser feito de forma
conveniente e
rpido; e) O custo da anlise deve ser baixo.
-
3Preparo de amostras: tipos de tcnicas
1) Exaustivas
O objetivo a remoo completa dos analitos daO objetivo a remoo
completa dos analitos da matriz e sua transferncia para a fase
extratora.
- extrao lquido-lquido e extrao em fase slida (SPE)
Preparo de amostras: tipos de tcnicas
2) No-exaustivasbaseadas em princpios de equilbrio
2.1 Pequeno volume da fase extratora: SPME
2.2 Baixa constante de distribuio amostra/fase extratora:
headspace
REMOO DE PROTENAS: precipitao, ultrafiltrao e dilise
Tratamento prvio de amostras
Desproteinizao requer:
(a) temperaturas elevadas
(b)alterao da fora inica ou osmtica ou do pH;
(c) agentes orgnicos de precipitao;
(d)enzimas proteolticas.
REMOO DE PROTENAS: VANTAGENS
Tratamento prvio de amostras
(a) Simplicidade (2 a 3 etapas)(b) Baixo custo(c) Facilidade de
automao
REMOO DE PROTENAS - PROBLEMAS
Tratamento prvio de amostras
- precipitao incompleta das protenas (e algumas globulinas podem
permanecer no sobrenadante eglobulinas podem permanecer no
sobrenadante e passarem para o sistema de deteco);
- diluio da amostra (mais usado para concentraes mais elevadas
de analitos);
- gerao de picos no CLAE ou interferncia na leitura
espectrofotomtrica devido ao agente precipitante usado.
REMOO DE PROTENAS - Agentes mais usados:
Tratamento prvio de amostras
a) Solventes orgnicos miscveis em gua (metanola) Solventes
orgnicos miscveis em gua (metanol, etanol, acetonitrila, acetona,
entre outros)
b) cidos: tricloractico, perclrico, sulfosaliclico, tngstico
c) Hidrxido de zinco
-
4HIDRLISE DE CONJUGADOS
Tratamento prvio de amostras
(a)Especfica ou enzimtica, onde so utilizadas enzimas como as
-glicuronidases e as aril-sulfatases
HIDRLISE DE CONJUGADOS
Tratamento prvio de amostras
(a)Especfica ou enzimtica, onde so utilizadas enzimas como as
-glicuronidases e as aril-sulfatasesFFontes: Helix pomatia (tbm
sulfatases) e a Patella vulgata, Helix aspersa e a Escherichia
coli.
- mais lenta, porm, menos vigorosa e mais seletiva, e no degrada
os analitos;- exige que a atividade da enzima seja avaliada
periodicamente, atravs do estudo de sua eficincia no processo de
hidrlise; alm disto, a atividade da enzima pode ser inibida por
componentes da matriz.
Tratamento prvio de amostras
b) No-especficos, utilizando-se a hidrlise cida ou
HIDRLISE DE CONJUGADOS
alcalina.
- utiliza condies extremas de pH e de temperatura;- formao de
produtos que interferem na extrao e
derivatizao, ou no perfil cromatogrfico dos analitos.
Principais processos fsico-qumicos de separao usados em
metodologias de preparo de amostras
A PARTIO
B ADSORO
Os analitos so removidos da amostra por dissoluo em solvente
apropriado
Os analitos so coletados na superfcie de B ADSORO
C VOLATILIZAO
pum slido com elevado poder adsortivo
Os analitos so evaporados seletivamente e separam-se da matriz e
dos interferentes
PARTIO: Princpio bsico de operao
analito apolar matriz aquosa solvente apolar
Como a afinidade dos analitos pelo solvente apolar maior que sua
afinidade pela matriz, eles tendem a se DISSOLVER (serem
absorvidos) nessa fase apolar, imiscvel na matriz
Na separao por partio, os analitos so transferidos da matriz
para um solvente extrator, formando uma soluo
PARTIO: fundamentos tericos
1 volume Vam da amostra com concentrao Cam do analito
2 volume Vext do solvente extrator adicionado
3 analitos dissolvem-se no solvente extrator at que ocorra o
equilbrio
No equilbrio: Cres concentrao residual na amostra
Cext concentrao na fase extratora
K = Cext / Cres K = constante de distribuioParmetro bsico do
equilbrio de partio
-
5PARTIO: fundamentos tericos
Equilbrio de partio:
Cext = next/ VextC / C / /K = Cext / Cres K = next/ nres . Vam/
Vext
Cres = nres /Vam
A constante de distribuio K pode ser expressa em termos do
volume de amostra Vam e da fase extratora Vext usada, e das massas
extradas next e residual (no-extrada) nres
PARTIO: materiais mais comuns
1. Solventes orgnicos: hidrocarbonetos (hexano, ter de petrleo);
solventes organoalogenados (clorofrmio, diclorometano), etc.
2. Polmeros: acima da temperatura de transio vtrea (Tg), os
polmeros orgnicos tm comportamento dissolvente semelhante aos dos
lquidos convencionaisdissolvente semelhante aos dos lquidos
convencionais
Polidimetilsiloxano Poliacrilatos
PDMS, silicona (Tg = -120C) R = metila, etila, etc. (Tg = -
24C)
ADSORO: fundamento da operao
Adsoro temporria!!!
Os analitos so transferidos seletivamente da matriz para o
adsorvente
ADSORO: fundamentos tericos
Cada stio ativo: liga uma molcula por vez
A superfcie contm nmero grande, porm finito, de stios ativos
ligao do analito no stio ativo
Atrao entre dipolos (van der Waals): FISISORO
Por ligao qumica covalente:QUIMISORO
ADSORO: fundamentos tericosKads = coeficiente de adsoro. DEPENDE
da afinidade do analito pelo slido adsorvente e pela matriz
(similar ao K para a partio)
fisisoro
Quanto mais elevado o Kads, maior a quantidade de analito
adsorvida no equilbrio.
ADSORO: classes de material adsorvente
1. CARVES: carvo ativo, carvo ativo grafitizado (Carboxeno),
peneiras moleculares carbonceas (Carbosleves).
Grande afinidade por compostos orgnicos volteis (e amostras
gasosas). Elevada estabilidade trmica (Tmax = 400 450 o. C)
2. ADSORVENTES INORGNICOS: quase sempre de alumina (Al3O2) e
slica (SiO2) s vezes recobertos por filmes orgnicos quimicamente
ligados.
Mais usados para compostos orgnicos de diferentes volatilidades
(amostras gasosas e lquidas). Alta estabilidade trmica (Tmax = 400
450 o. C)
-
6ADSORO: classes de material adsorvente
3. POLMEROS ORGNICOS: grande variedade de materiais
Menor estabilidade trmica (Tmax= 180 - 350 o C); podem se
decompor e introduzir contaminantes (artefatos) nos extratos.
Tenax TA
Polioxi de 2,6- difenileno
VOLATILIZAO: fundamentos tericos
matriz aquosa ou slida fase gasosa (headspace)
analito voltil interferente no-voltil
O headspace (espao confinante) pode ser introduzido diretamente
no CG ou passar por outras etapas para isolamento do analito.
VOLATILIZAO: fundamentos tericosPode-se empregar um modelo
simplificado similar ao da partio:
1. Volume Vm da amostra em contato com volume Vhs do
headspace
2. Antes do equilbrio: concentrao Cam do analito no-voltil
3. Aps o equilbrio: Cres na amostra e Chs no headspace
Constante de Henry KhsKhs = Chs/ Cres
VOLATILIZAO: fundamentos tericos
Constante de Henry Khs
Khs = Chs/ Cres Khs ChsMais analito transferido da amostra para
o headspace!!!
natureza do analito e da matriz constituinte da amostra
temperatura
amostra aquosa: pH, presena de sais, partculas, etc.
O valor de Khs varia com:
Baseia-se na afinidade daf li fli d lit
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO (ELL)
forma lipoflica do analito porum solvente orgnico
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
Ocorre partio dos analitos entre a amostra aquosa e o solvente
extrator orgnico.
-
7EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
A quantidade extrada depende do volume de amostra e de solvente
extrator e da constante de distribuio K
Eficincia da extrao = K / K + = Vam / Vext
Aumento do volume do extrator incrementa a frao extrada de um li
d i d l d danalito em um determinado volume da amostra, mas
pode
comprometer o efeito de pr-concentrao do analito extrado.
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
Escolha do agente extrator:
- maior compatibilidade com a ELL: baixo ponto
Solvente Solubilidade %
Isooctano 0.0002Heptano 0.0003Ci l h 0 006com a ELL: baixo
ponto
de ebulio e baixa viscosidade;
- seletividade maior: solventes menos polares
Ciclo-hexano 0.006Hexano 0,014Pentano 0,040Clorofrmio
0,815Diclorometano 1,6ter etlico 6,89lcool Isobutlico 8,50Acetato
de Etila 8,70Inalterado x Metablitos
Tipos de solvente
Triagem Mistura de solventes.
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
Anlise direcionada Solventecom maior afinidade pelo analito.cido
hiprico: acetato de etila
Concentrao do extrato:Fluxo de N2 Acelera avaporizao sem aumento
dat t
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
temperatura.
O2 Oxidar compostos maissensveis
EXTRAO(lquido-lquido)
EFEITO SALTING OUT = molcula de gua
+ NaCl (cloreto de sdio)CH2 CH N
H
H + NaCl (cloreto de sdio)
Na+ Cl-
CH3 H
CH2 CHCH3
NH
H
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO procedimento convencional: efeito do pH
-
8Extrao cida:pH cido substncias decarter cido prevalecem na
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
carter cido prevalecem naforma no ionizada, lipoflica
INFLUNCIA DO pH NA
HIDROSSOLUBILIDADE/LIPOSSOLUBILIDADEsubstncias de carter cido. Ex.
cido 11-nor-delta -9-THC-COOH
COOH H+
Forma no-
ionizada
C
OH
OOH
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
cido 11-nor-delta -9-THC-COOH
OCH3CH3
OH
C5H11
OCH3CH3
C5H11
OH-Forma
ionizada
C
OCH3CH3
OH
C5H11
OO
Extrao bsica:
pH bsico substncias decarter bsico prevalecem na
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
carter bsico prevalecem naforma no ionizada, lipoflica
INFLUNCIA DO pH NA
HIDROSSOLUBILIDADE/LIPOSSOLUBILIDADEsubstncias de carter bsico. Ex.
anfetaminas
HH+
CH2 CHCH3
N+H
H
H
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
Anfetamina
CH2 CHCH3
NH
HForma ionizada
OH-
Forma no-ionizada
CH2 CHCH3
NH
H
EXTRAO(lquido-lquido)
urina
Solvente orgnicourina
Drogas/ metablitos
Agitao
Centrifugao Separao da fase orgnica extrato
Desvantagens:
Vantagem:extremamente simples e rpida
EXTRAO LQUIDO-LQUIDO: procedimento convencional
/ grande volume de solventes/ descarte do material/ formao de
emulso/ seletividade sofrvel/ efeito de pr-concentrao limitado
-
9EXTRAO EM FASE SLIDA
SOLID PHASE EXTRACTION (SPE)
Extrao em fase slida
Permite a separao seletiva,purificao e a concentrao decompostos
presentes emmatrizes complexas
CARTUCHO PARA SPE: seringa de polipropileno ou de vidro,
contendo uma pequena quantidade de material sorvente ou adsorvente
finamente granulado
DEPENDE:
volume da amostra, tipo de matriz, nmero etipo de analitos,
entre outros...
OPERAO BSICA DE SPE
Escolha do cartucho
Mais usados: volume pequeno 200mg (1,2mL amostra); volume grande
500mg (4-5mL amostra).
Massa de sorvente varia entre 25 mg e 10 g
OPERAO BSICA DE SPEPre-tratamento da amostra, dependendo de:
- tipo de analito;
- tipo de matriz;
- natureza da reteno qumica.
ENVOLVE:- ajuste de pH;
- centrifugao;
- filtrao;
- diluio;
- adio de tampo, etc
-
10
OPERAO BSICA DE SPEEtapa 1 Condicionamento do dispositivo de
extraoPassagem de pequeno volume de solvente apropriado para
umedecer o sorvente (grupos funcionais ligados) e garantir interao
consistente
Natureza do solvente: depende do sorvente [slica e sorventes
apolares metanol; sorventes polares solventes orgnicos] e da
matriz
- depende da aplicao do materialde recheio;
- necessrio para ativar a fase;
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 1 Condicionamento do dispositivo de extrao
p ;
- no permite que o material seque.
Equilibrio: Sorvente/ fase tratada com soluo similar (em
polaridade, pH, etc) matriz para maximizar a reteno dos
analitos.
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 2 Eluio da amostra (lquida ou aquosa)Passagem da amostra
no sorvente - volume de L a L;
- ajustes de pH, fora inica pode ser feito;(analito permanece na
forma no dissociada paraficar mais retido no adsorvente)
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 2 Eluio da amostra (lquida ou aquosa)
)
Base fraca: pH 2 acima do pKa
cido fraco: pH 2 abaixo do pKa
- passar a amostra com vcuo ou presso;
- fluxo pode afetar a eficincia.
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 3 Lavagem do sorvente (clean up)
Natureza do solvente para clean up: poder de dissoluo suficiente
para dessorver materiais fracamente sorvidos (interferentes?) mas
no(interferentes?) mas no espcies fortemente sorvidas
(analitos?)
descarte
- eluio do material no desejado ou noretido lavado com mesmo
solvente daamostra;
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 3 Lavagem do sorvente (clean up)
- passando um solvente mais forte que aamostra pode remover
algumas impurezasindesejveis (pode retirar o analito.Perigoso para
a anlise).
-
11
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 4 Dessoro dos analitosSolvente: deve possibilitar dessoro
completa (quantitativa) dos analitos
Volume do solvente: o menor possvel (pr-
Volume do solvente: o menor possvel (pr-
concentrao)Preferncia a solventes
volteis
Anlise cromatogrfica
Aplicao da SPE: analitos no-volteis e semi volteis em amostras
aquosas + separao cromatogrfica
concentrao)Preferncia a solventes
volteis
- eluio com pequeno volume de solvente
OPERAO BSICA DE SPE
Etapa 4 Dessoro dos analitos
- eluio com pequeno volume de solvente adequado (forte);
Concentra o analito
- duas alquotas pequenas so mais eficientes que uma grande;
- interao por vrios segundos aumentam a eficincia da extrao.
Analito deve ser adsorvido no sorvente da SPE
Deve haver tempo suficiente de contato
REGRAS NO USO DA SPE
analito/sorvente
Interferentes endgenos da amostra devem ser seletivamente
separados dos analitos
Analitos devem ser capazes de ser eficientemente removidos do
sorvente
SPE: Mecanismos de separao
1. Adsoro: material slido que noapresenta filme lquido
depositado napartcula - slica gel
Slica: dimetro da partcula: 30-50 mSuperfcie: 500-600 m2 /g
2. PARTIO: com fase quimicamente ligada (comportamento similar a
de um filme de sorvente lquido na superfcie = partio)
SPE: Mecanismos de separao
p )
- fase normal: polar + matrizapolar retm analitos polarese os
apolares so eludos
FASE NORMAL : polares
-INTERAES POLARES (Dipolo-dipolo, pontes de H)
Si C N
H O
CNCianopropil
Si NH
H
H
O
NH2Aminopropil
Si OOH
OH
H
NH
2OHDiol
-
12
-fase reversa: apolar + matrizpolar retm analitos apolares
l l d
SPE: Mecanismos de separao
e os polares so eludos90% de uso em anlises de frmacos e
toxicantes
Deseja reter um analito apolar no dissociado num meio aquoso.
Matriz polar: urina
SPE FASE REVERSA: REGRAS
Reteno: mecanismos no-polares ou interaes hidrofbicas
Matriz (amostra): aquosa (fluidos biolgicos, guas)C t ti d lit
ibi Caractersticas dos analitos: exibirem grupos funcionais no
polares (a maioria de analitos orgnicos)
Esquema de eluio: interaes hidrofbicas so rompidas com solues
mais hidrofbicas ou com solventes (metanol, diclorometano, etc ou
combinao de gua ou tampes/solventes)
-INTERAES NO-POLARES (Van der Waals)
SiC8
Octila
FASE REVERSA: apolares
SiPH
Fenila
SiCHCiclohexila
Papel crtico do pH em SPE
-fases especiais e mecanismosmistos: fase mista contm parteda
molcula apolar e parte com
SPE: Mecanismos de separao
da molcula apolar e parte comradicais polares: usadas parareter
analitos polares e apolaresPouco eficiente: retm muitos
interferentes
3. Pareamento inico
Fase apolar + matriz polarcom analitos inicos Adio de
SPE: Mecanismos de separao
com analitos inicos. Adio decontra-on neutraliza o analitoque
retido na fase apolar(=mecanismo da fase reversa)dentro da prpria
matriz passa um on e depois um contra on
-
13
4. Troca inica
Fase modificada comfuncionalidade inica; analito de
SPE: Mecanismos de separao
funcionalidade inica; analito decarga oposta fase ser
retido.Trocadores aninicos fortes (tetraalquilamneo) e fracos
(amina)
Trocadores catinicos fortes (cidosulfnico) e fracos (cido
carboxlicos)
-INTERAES INICAS (Eletrosttica)
SiCO
O- +NH3 RCBA
cido carboxlico
SPE: TROCA INICA
Si
SO3- +NH3
SCXcido
benzenosulfnico
Si N+(CH3)3 -SO3 RSAX
Trimetil aminopropil
SPE TROCA INICA : regrasMecanismos de reteno interaes
eletrostticas
- o sorvente e os grupos funcionais do analito devem ter cargas
opostas
Amostra (matriz) no polar ou polar
Caractersticas do analito troca catinica para compostos bsicos
(ex: aminas))
troca aninica para compostos acdicos (ex. cidos carboxlicos,
cidos sulfnicos, fosfatos)
Esquema de eluio quebra de ligaes eletrostticas - modificao do
pH para neutralizar grupos funcionais do analito ou sorvente;- uso
de um contra-on de grande seletividade para o sorvente com relao ao
analito
!
Natureza dos solventes x SPE
Se for usada a partio: K = Cext / Cres
Concentrao no equilbrio:
Cext = na fase sorvente extratora
Cres = na amostra ou solvente de eluioK = f
afinidade sorvente
afinidade matriz/ solvente de eluio{Carregamento da amostra
Clean up Dessoro dos analittosg
Soro dos analitos
K alto
Matriz com menor afinidade pelos analitos do que o
sorvente
Clean up
Dessoro de interferentes
K baixo
Solvente com maior afinidade pelos
interferentes de que o sorvente
Dessoro dos analittos
Dessoro de analitos
K baixo
Solvente com maior afinidade pelos analitos de
que o sorvente
INSTRUMENTAO PARA SPE
O SPE pode trabalhar on line(analitos transferidos diretamentedo
SPE para o CG ou HPLC) ou offp )line (analitos coletados em tubos
etransferidos para o cromatgrafo)
INSTRUMENTAO PARA SPE
-
14
DISCOS DE SPEOperao similar filtrao vcuo
Recomendados: para grandes volumes de amostra contendo material
particulado
Extrao mais rpida de que em cartuchos, permitindo uso de vazes
elevadas de amostra.
Volumes maiores de amostra podem ser necessrios para aumentar a
detectabilidade dos analitos.
DISCOS DE SPE
Maior dificuldade para otimizar seu uso (desenvolvimento do
mtodo)
DESVANTAGENS DA SPE
Grande variedade de substncias qumicas, muitas escolhas para
manipular solventes
Vrias etapas e maior tempo requerido Maior custo por amostra
VANTAGENS DA SPE
uso de pequeno volume de solvente pouco manuseio da amostra
ausncia de emulso facilidade na automao baixo consumo de vidrarias
menor tempo de anlise menor custo de mo de obra
Exemplos de aplicaes da SPE em Anlises Toxicolgicas
AplicaesGrupo
funcional do analito
Matriz Sorventes Solvente de eluio
Anlise de frmacos, drogas de
abusoAnlise de
praguicidas
Anis aromticos,
cadeias alquil
gua, tampes,
fludosbiolgicos
Octadecil, octil, etil, ciclohexil,
fenil, cianopropil
Metanol, acetonitrila,
acetato de etila, clorofrmio,
metanolacidificado,
hexano
Anlise de f i Hidroxilas,
Hexano, l
Cianopropil, diol, slica, Metanol, i l fenis,
aminas
Hidroxilas, aminas leos,
clorofrmio
diol, slica, aminopropil,
amina
isopropanol, acetona
Herbicidas, frmacos
Aminas, piridinas
gua, tampescidos, fludos
biolgicos
Trocadorfortemente ou
fracamentecatinico
Tampesbsicos, tampes
com alta forainica
cidosorgnicos, fosfatos
cidoscarboxlicos,
cidossulfnicos,
fosfatos
gua, tampesbsicos, fludos
biolgicos
Trocadorfortemente ou
fracamenteaninico
Tampes cidos, tampes com
alta fora inica
-
15
HEADSPACE
EXTRAO POR HEADSPACE
DETERMINAO DE VOLTEIS
Amostra (urina, sangue ou saliva) + sulfato de sdio ESTUFA
70C
30 i GC
seringa
+ PI 30 min GC