PREFEITURA MUNICIPAL DE JARDINÓPOLIS SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Escola: Aluno: nº Ano: 3ª semana – 8º ano . . . . . . . . . . . . 20/05/2020. . . . . . . . . . . LÍNGUA PORTUGUESA Denotação e conotação Denotação é o emprego de palavras em seu sentido próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários. Conotação é o emprego de palavras em um sentido figurado, incomum, circunstancial, que depende sempre de contexto. (sentido figurado) Questões: Leia a tira para responder às questões 1 e 2 1) No contexto, a declaração "virei uma pedra de gelo", feita pela personagem feminina, tem sentido denotativo ou conotativo? Por quê?
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PREFEITURA MUNICIPAL DE JARDINÓPOLIS SÃ O P A U L O · ( ) A Praça do peixe fica no coração de Bataguassu. ( ) Fiz um transplante de coração. ( ) Karina é mesmo má tem um
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PRE FE ITURA MUN IC I PAL DE J ARD INÓPOL I S SÃ O P A U L O
O poema é um gênero da esfera literária que procura expressar, de forma especial, sentimentos ou emoções. Normalmente, é escrito em versos e faz uso de rimas e outros recursos de linguagem para dar ritmo ao texto, mas também há poemas sem rimas ou de um só verso. Os poemas podem apresentar variados temas: desde sentimentos, pessoas, lugares a fatos do dia a dia. Ele é publicado em livros, revistas, jornais e na internet.
Leia os poemas 1 e 2 para responder às questões seguintes:
Poema 1
Mascarados
Saiu o Semeador a semear
Semeou o dia todo
e a noite o apanhou ainda
com as mãos cheias de sementes.
Ele semeava tranquilo
sem pensar na colheita
porque muito tinha colhido
do que outros semearam.
Jovem, seja você esse semeador
Semeia com otimismo
Semeia com idealismo
as sementes vivas
da Paz e da Justiça.
(Cora Coralina)
Questões
1) – O poema de Cora Coralina apresenta uma ação que aparece em todo o texto. Que ação é essa?
2) – Quantos versos tem poema? E quantas estrofes?
3) – Observe a seguinte estrofe e assinale para assinar a alternativa correta:
Literatura de cordel é uma manifestação literária do interior do nordeste brasileiro. É um gênero literário feito em versos com métrica e rima e caracterizado pela oralidade e por uma linguagem informal.
Também chamada de literatura popular em verso, essa tradição se popularizou no final do século XIX, quando tais poesias passaram a ser impressas em folhetos e vendidas em feiras.
O nome “cordel” faz referência às cordas onde os folhetos ficavam expostos. Seu formato foi inspirado nos cordéis lusitanos, trazidos ao Brasil pelos colonizadores portugueses.
Os folhetos de cordel medem cerca de 12 x 16 cm e como são folhas dobradas, têm número de páginas sempre múltiplos de quatro. Sua capa é feita em xilogravura e apresenta ilustrações que remetem ao conteúdo dos poemas.
As poesias de cordel retratavam a realidade do sertão nordestino e contavam histórias sobre os costumes locais, com forte utilização de humor e ironia. Além disso, serviam como fonte de informação para os moradores da região.
O poeta da roça Sou fio das mata, cantô da mão grossa, Trabáio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana é tapada de barro, Só fumo cigarro de páia de mío Sou poeta das brenha, não faço o papé De argum menestré, ou errante cantô Que veve vagando, com sua viola, Cantando, pachola, à percura de amô. Não tenho sabença, pois nunca estudei, Apenas eu sei o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre, E o fio do pobre não pode estudá. Meu verso rastêro, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão, Meu verso só entra no campo e na roça Nas pobre paioça, da serra ao sertão. Só canto o buliço da vida apertada, Da lida pesada, das roça e dos eito. E às vez, recordando a feliz mocidade, Canto uma sodade que mora em meu peito. Eu canto o cabôco com suas caçada, Nas noite assombrada que tudo apavora, Por dentro da mata, com tanta corage Topando as visage chamada caipora. Eu canto o vaquêro vestido de côro, Brigando com o tôro no mato fechado, Que pega na ponta do brabo novio, Ganhando lugio do dono do gado. Eu canto o mendigo de sujo farrapo, Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home, E tomba de fome, sem casa e sem pão. E assim, sem cobiça dos cofre luzente, Eu vivo contente e feliz com a sorte, Morando no campo, sem vê a cidade, Cantando as verdade das coisa do Norte.
Patativa do Assaré
Questões
1) - Há diversas palavras no texto associadas ao universo da roça, do sertão. Cite algumas.
2) - Qual é o ambiente inspirador do poeta?
3) – Qual é a atividade profissional desse eu poético?
4) – As formas “assiná” e “estudá” que aparecem no poema correspondem aos registros da norma padrão “assinar” e “estudar”. O que mudou no registro dessas palavras em relação à norma padrão?
5) – O poema retrata a roça como um lugar com dificuldades próprias. Copie um verso que comprova essa afirmação.
MATEMÁTICA
VAMOS CONTINUAR CALCULANDO!!!
1.Efetue as adições e subtrações. A regra é:
* Denominadores diferentes, calcular o M.M.C.
* DEPOIS, DIVIDE PELO DEBAIXO, MULTIPLICA PELO DE CIMA
𝑎) 8
2 +
5
6 =
b) - 4
12 +
3
6 =
𝑐) 3
8 -
7
14 =
HISTÓRIA
Revolução Industrial
Em meados do século XVIII, teve início na Inglaterra a Revolução
Industrial, que consistiu num conjunto de mudanças tecnológicas
profundas na economia, prolongando-se pelo século XIX. A máquina
foi suplantando o trabalho humano, e uma nova relação entre
trabalho e capital se impôs.
O grande desenvolvimento da indústria provocou profundas
transformações na vida do homem, nas relações entre as nações e
na estrutura das sociedades. Muitas cidades surgiram com a
indústria. Nelas, as fábricas concentravam centenas de
trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um
salário.
Os operários viviam em condições miseráveis. Homens, mulheres e
até crianças iniciavam a jornada diária muito cedo e trabalhavam de
14 a 16 horas por dia. Dentro das fábricas, havia muita umidade e
poeira, e o barulho era ensurdecedor. Mulheres e crianças
trabalhavam o mesmo número de horas e recebiam um salário bem
mais baixo do que o dos homens.
As condições subumanas em que vivia o trabalhador levavam-no a
contrair muitas doenças: tuberculose, varizes, úlceras, problemas de
coluna etc.
Em razão principalmente do cansaço excessivo, ocorriam muitos
acidentes de trabalho, que provocavam mutilações ou morte.
Os trabalhadores que sofriam acidentes eram sumariamente
demitidos, e não havia nenhuma lei que os protegesse. As condições
de trabalho e os abusos que sofriam levaram os trabalhadores a lutar
pela conquista de seus direitos.
Agora, responda ao que se pede:
1- O que foi a Revolução Industrial?
2- Quais foram as transformações provocadas pela Revolução Industrial?
3- Como passaram a viver os operários a partir da Revolução
Industrial?
4- Em razão do cansaço, por conta do trabalho excessivo nas indústrias, o que acontecia com os operários?
5- Como os trabalhadores reagiram às péssimas condições de
As lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas para explicar acontecimentos geralmente misteriosos ou sobrenaturais, misturando a história e a fantasia. São histórias presentes nas mais diferentes culturas e que, ao longo do tempo, se modificam através da imaginação. Assim como os mitos, as lendas fornecem explicações a fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica.
Leia o texto a seguir para responder às próximas questões:
O Irapuru, o canto que encanta
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas
as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem.
Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as
moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a
primavera.
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá
não mais voltou.
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à
sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa.
Sepultaram-no no próprio local.
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande
perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva,
lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo
encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou
a alma do jovem no pássaro Irapuru, que mesmo com escassa
beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta,
para alegrar a alma de Mainá.
O cantar do Irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros
pássaros e todos os seres da natureza.
Waldemar de Andrade e silva. Lendas e mitos dos índios
brasileiros. São Paulo FTD,1997
Questões:
1) - Por que o jovem era admirado e desejado por todas as
moças da tribo?
2) - Podemos dizer que o objetivo dessa história é explicar a
origem de algo. A história explica a origem do quê?
3) - Ao ler o texto, percebemos palavras e expressões que
caracterizam os personagens. Copie trechos do texto que
apresentam características dos personagens:
Catuboré:
Mainá:
Irapuru:
4 - O narrador dessa história participa dela ou é apenas um
observador que conta os fatos?
5) - Enumere os parágrafos abaixo, colocando-os na ordem em que os fatos ocorrem na história.
____: Mainá chorava por horas a perda do amado. A alma de Catuboré, triste com o sofrimento da noiva, pediu ajuda a Tupã.
____: Próximo ao casamento, o rapaz foi picado por uma cobra venenosa e morreu.
____: Para alegrar o coração de Mainá, Tupã transformou a alma do jovem em um pássaro não muito belo, chamado Irapuru. Ele sabia tocar flauta muito bem.
____: Catuboré era admirado por todas as moças da aldeia, mas decidiu se casar com a bela Mainá.
MATEMÁTICA
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE FRAÇÕES
Para resolver multiplicações com frações devemos multiplicar os
numeradores, depois multiplicar os denominadores. Veja:
2
3 x
5
6 =
10
18
Porém devemos sempre que possível simplificar o resultado. Veja:
Neste caso o 10 e 18 são divisíveis por 2, logo vamos dividir simplificando
o resultado.
10
18 =
5
9
Note agora que não há divisor comum entre 5 e 9. Assim, essa é a
resposta final.
Caso tenha mais de duas frações a serem multiplicadas, sempre faça de
dois em dois, resposta vezes o número da frente. Fique atento às regras de
sinais de dois a dois.
ATENÇÃO!!!
Regra de sinais para multiplicação e divisão
VAMOS CALCULAR!!!
1) Resolva as multiplicações abaixo e simplifique se necessário.
a) 5
8 x
4
7 =
b) 2
8 x
1
3 x
8
2 =
c) (−5)
6 x
(−2)
8 =
d) (−9)
10 x
(−2)
10 x
7
10 =
e) 12
20 x 7 =
f) -5 x (−3)
4 x (-2) x
10
5 =
Para resolver divisão de frações devemos manter o primeiro fator e
inverter o segundo fator. Logo, o que era divisão passará a ser multiplicação,
assim como no exercício anterior. Veja:
2
3 ÷
𝟓
𝟕
𝟐
𝟑 x
7
5 =
14
15 , note que não há divisor comum.
OBS: atenção com as orientações do exercício 2. Se não houver valor no
denominador, coloque 1.
2) Efetue as divisões abaixo.
a) 5 ÷ 4
5 =
b) 5
9 ÷ 8 =
𝑐) 6
8 ÷
8
6 =
d) 4
5 ÷ 4 =
𝑒) (−3)
7 ÷
(−5)
2 =
f) (−2)
4 ÷ (-3) =
𝑔) 10
20 ÷
6
3 =
g) (−1)
2 ÷
(−1)
2 =
ARTE
ARTE E IMITAÇÃO
O Brasil é um país formado por diferentes povos e etnias. As três
matrizes originais do país são a indígena, a portuguesa e a africana,
sendo que os povos indígenas aqui vivem desde muito antes da
chegada dos portugueses e, depois, dos povos escravizados da
África.
Coincide com a invenção da fotografia a imigração de novos povos
para o Brasil. A partir das décadas finais do século XIX e ao longo do
século XX, alemães, italianos, eslavos, espanhóis, gregos, sírios,
libaneses, japoneses, chineses, coreanos, bolivianos e muitos outros
imigrantes vieram para o nosso país em busca de oportunidades e
uma vida melhor, trazendo consigo arte, costumes e hábitos que
contribuíram para a formação da cultura brasileira.
Emídio Luisi (1948) fez uma série de fotografias a respeito de
pessoas de diversas etnias; a maioria, imigrantes de várias partes do
mundo que vieram para o Brasil fugindo de guerras, pobreza ou até
mesmo pela aventura de conhecer outros lugares e pessoas.
A partir do texto responda a pesquisa:
1. Em sua família há histórias de imigração para o Brasil?
2. E em sua cidade, há algum bairro de característica imigrante?
3. Como é a cultura e a arte trazidas por essas pessoas?