Pragas e Doenças na cultura do Feijão Professora Roberta Gomes Disciplina: Agricultura IV 1
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Pragas e Doenças na cultura do Feijão
Professora Roberta Gomes
Disciplina: Agricultura IV
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Pragas no Feijoeiro
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Importância Várias espécies de artrópodes e moluscos que
causam danos. Agrupados em cinco categorias de pragas:1. Do Solo;2. Das folhas;3. Das hastes;4. Das vagens e 5. Dos grãos armazenados.
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1. Pragas do solo Sementes, plântulas e raízes
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1. Pragas do solo
Larvas das sementes Lagarta rosca Lagarta cortadeira Lagarta elasmo - MS Gorgulho do solo Larvas de vaquinha - MS Lesmas
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Larva das sementes(Delia pratura) Larvas alimentam-se das sementes, das raízes
e hipocótilo (talo) das plântulas; Vetora da bactéria Erwinia caratovora -
podridão dos tecidos.
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Lagarta-roscaAgrotis ipsilon As lagartas cortam as plântulas rente ao solo
e consomem sementes. Controle – evitar planta hospedeira na entre
safra.
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Lagarta-elasmoElasmopalpus lignosellus Perfura o caule próximo à superfície do solo
(colo) ou logo abaixo e fazem galerias ascendentes no xilema provocando amarelecimento, murcha e morte das plantas
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Gorgulho do soloTeratopactus nodicollis Alimentam-se dos nódulos em leguminosas,
da radícula e hipocótilo das plantas Reboleiras Estádio V2 (folhas primárias) – corte
transversal da extremidade da raiz principal
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Lesmas Problema em área irrigada ou excesso de
chuva Vetores de nematóide (doença em humanos)
e doenças em plantas (Phytophthora infestans, em batatinha; Mycospharella brassicola, em repolho; e Peronospora sp., em feijão-de-lima)
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2. Pragas das Folhas Vaquinhas - MS Minadora Lagarta das folhas Lagarta cabeça de fósforo Cigarrinha verde - MS Lesmas Ácaro Rajado Mosca branca - MS Tripes
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VaquinhasDiabrotica speciosa e Cerotoma arcuata Cuidado durante todo o ciclo da cultura do
feijão Danos maiores em plântulas com maiores
populações
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Consomem folhas, flores e vagens Larvas atacam raízes, nódulos e sementes em
germinação
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Cigarrinha VerdeEmpoasca kraemeri Dano causado pelas ninfas e adultos -
alimentam do floema da planta, sugando a seiva, podendo provocar amarelecimento seguido de um secamento nas margens das folhas
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Mosca-brancaBemisia tabaci Danos indiretos são causados pela
transmissão do vírus do mosaico-dourado
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3. Pragas das hastes ou axilas Broca das axilas - Epinotia aporema Alimentam-se do caule ou dos ramos da
planta, podendo causar sua quebra e favorecer a entrada de patógenos
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Tamanduá-da-soja ou bicudo da soja (Sternechus subsignatus)
Adultos – atacam pecíolo e haste principal; larvas, no interior das hastes – galerias.
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4. Pragas das vagens Lagartas das vagens (Thecla jebus) – MS(Maruca vitrata e Etiella zinchenella) Buracos nas vagens – danos
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Percevejos dos grãos Neomegalotomus parvus, Nezara viridula,
Piezodorus guildini e Euchistus heros
Altos danos – alimentam-se das vagens desde o início da formação das vagens
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5. Pragas dos grãos armazenados Carunchos Zabrotes subfasciatus e Acanthocelides
obtectus Galerias feitas pelas larvas destruindo os
cotilédones. Reduz peso das sementes e favorece a entrada de patógenos e ácaros.
Depreciam o produto – presença de insetos, ovos e excrementos.
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Controle Controle químico – específico para cada
praga;
Área irrigada – período de semeadura de fevereiro à dezembro – aumenta a diversidade climática
AUMENTO E DIVERSIDADE – PRAGAS
Semeadura antecipada – cuidado com pragas que migram da cultura da soja;
Soja Feijão
Mosca branca
Vaquinha
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Controle
Restos culturais da soja, plântulas hospedeiras
Indicação: incorporação dos restos culturais no período seco.
Variedades tolerantes ao mosaico dourado:IAPAR-57, 62 – Carioca e IAPAR-65 e Onix – Preto
Inoculação precoce do vírus do mosaico
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Sistema Convencional X Plantio Direto
Convencional Plantio Direto
Maior índice de lagarta elasmo
Menor umidade do solo favorece o desenvolvimento de larvas
Maior índice de: Lesmas - folhas e
vagens, são beneficiadas pela umidade e matéria orgânica
E Vaquinhas – sistema radicular
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Doenças no Feijoeiro
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Importância Bastante vulnerável
Doenças bióticas e abióticas
Prejuízo em função cultivo sucessivo, principalmente em áreas irrigadas.
Agente causal - infecciosa
Fungos, bactérias, vírus
Agente causal - não infeccioso
Estresse hídrico, temperatura, nutrição
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Principais doenças Fúngicas:1. De solo2. Da parte aérea
Bacterianas:1. Da parte aérea
Viróticas1. Parte aérea
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Podridão radicular seca - Fusarium solani f. sp. phaseoli.
Doenças fúngicas de solo
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Murcha de Fusarium – Fusarium oxysporum f. sp. phsaeoli
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Podridão radicular de Rhizoctonia ou tombamento – Rhizoctonia solani
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Mofo branco – Sclerotinia sclerotiorum
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Mela – Thanatephorus cucumeris
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Podridão de colo ou mofo cinzento – Sclerotium rolfisii
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Podridão cinzenta – Macrophomina phaseolina
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Doenças fúngicas de parte aérea Mancha angular - Phaeoisariopsis griseola
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Antracnose - Colletotrichum lindemuthianum
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Ferrugem - Uromyces appendiculatus
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Mancha de alternária – Alternaria sp.
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Oídio – Erysiphe polygoni
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Doença bacteriana da parte aérea Crestamento bacteriano comum –
Xanthomonas campestris pv. phaseoli
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Doença virótica de parte aérea Mosaico dourado - Bean golden mosaic virus
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Controle Bactéria Xanthomanas campestris
(crestamento), tem como hospedeiro
Caruru Língua de vaca
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Controle Trifuralina favorece infecções de Rhizoctonia
solani e Fusarium solani, causadores das podridões e murchas;
Metribuzin e diuron inibem o crescimento micelial de Sclerotinia sclerotioum;
Resíduos de atrazina e simazina dimineum desenvolvimento de apotécios e ascosporos de mofo branco.
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Controle Redução de propágulo de Fusarium sp – um a
dois ciclos de adubação verde com alta C/N, ex.: gramíneas;
Semeaduras – máximo 3 cm para áreas com incidência de Rhizoctonia e Fusarium;
Menor população, alargamento de espaçamento entre linhas e plantas mais eretas – podem controlar Sclerotinia e Colletrotrichum.
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Controle Cuidado na irrigação – mofo branco
Patógeno com estruturas de resistência ou que persistem longos períodos na resteva, indica-se enterrio ou reima dos restos culturais.
Mofo branco, Rhizoctonia, antracnose (24 meses) e mancha angular (19 meses)
Medidas tradicionais.
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Doenças abióticas Excesso de chuva
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Doenças abióticas Temperatura
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Doenças abióticas Nutrientes
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Doenças abióticas Nutrientes