-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
Fazenda Saco, s/n Serra Talhada - PE- Caixa Postal-63 Telefone:
(87) 3831-2056/3831-0622
http://www.ufrpe.br/uast
PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE AGRONOMIA
OUTUBRO DE 2012
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
Fazenda Saco, s/n Serra Talhada - PE- Caixa Postal-63 Telefone:
(87) 3831-2056/3831-0622
http://www.ufrpe.br/uast
ADMINISTRAO SUPERIOR
Maria Jos de Sena Reitora
Gabriel Rivas de Melo Pr-Reitor de Administrao
Delson Laranjeira Pr-Reitor de Atividades de Extenso
Mnica Maria Lins Santiago Pr-Reitora de Ensino de Graduao
Jos Carlos Batista Dubeux Jnior Pr-Reitor de Pesquisa e
Ps-Graduao
Romildo Morant de Holanda Pr-Reitor de Planejamento
Severino Mendes de Azevedo Jnior Pr-Reitor de Gesto
Estudantil
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
Luciano Galvo Freire Jnior Diretor Geral e Acadmico
Geov Ferreira de Lima Diretor Administrativo
Maria do Socorro de Lima Oliveira Coordenadora Geral de Cursos
de Graduao
Alexandre Tavares da Rocha Coordenador do Curso de Agronomia
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
Fazenda Saco, s/n Serra Talhada - PE- Caixa Postal-63 Telefone:
(87) 3831-2056/3831-0622
http://www.ufrpe.br/uast
COMISSO DE ELABORAO
Prof. Alexandre Tavares da Rocha Prof. Luzia Ferreira da Silva
Prof. Rossanna Barbosa Pragana Prof.Maurcio Luiz de Mello Vieira
Leite Prof.Walter Santos Evangelista Jnior Prof. Maria do Socorro
de Lima Oliveira Sra.Rosaline Conceio Paixo Sra.Rylla rika Bezerra
de Lima Sra. Williana Carla Silva Alves Sra.Helen Graas de Correia
da Silva Sra.Fbia Castro de Albuquerque Maranho Sra.Gerliane
Kellvia Amncio Barbosa
COLABORAO
Prof. Marcelo Iury de Sousa Oliveira Prof. Ana Paula da Silva
Farias Prof. Loraine Meneses dos Santos Prof. Daniel Portela
Wanderley de Medeiros Prof. Paulo Roberto de Souza Ramos Colegiado
de Coordenao Didtica do Curso de Agronomia Docentes da Unidade
Acadmica de Serra Talhada Discentes da Unidade Acadmica de Serra
Talhada Tcnicos administrativos da Unidade Acadmica de Serra
Talhada
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
Fazenda Saco, s/n Serra Talhada - PE- Caixa Postal-63 Telefone:
(87) 3831-2056/3831-0622
http://www.ufrpe.br/uast
SUMRIO Pgina 1. Dados institucionais 1 2. Breve histrico
institucional 1 3. Caracterizao geral do curso 3 4. Projeto
pedaggico do curso 4 4.1. Histrico do curso 4 4.2.justificativa 5
4.3. Objetivos 9 4.4. Requisitos de ingresso 9 4.5. Perfil
Profissional do Egresso 11 4.6. Estrutura curricular 17 4.6.1.
Matriz Curricular 17 4.6.2 - Representao Grfica da Matriz
Curricular 20 4.6.3 Equivalncia dos componentes curriculares 23
4.6.4 - Programas por componente curricular 23 4.6.5 - Atividades
Complementares 87 4.6.6. Estgio Curricular 88 4.6.7 - Trabalho de
Concluso de Curso 90 5 - Metodologia de Ensino Aprendizagem 91 6
Mecanismos de Avaliao 92 6.1 Avaliao do Ensino- Aprendizagem 92
6.2. Auto-Avaliao do Curso de Agronomia 94 6.3 - Sistema de avaliao
do projeto do curso 97 7- Incentivo Pesquisa e Extenso 99 7.1 -
Pesquisas no Curso de Graduao em Agronomia 99 7.2 - Extenso no
Curso de Graduao em Agronomia 100 8 Instalaes gerais 101 8.1 -
Estrutura fsica 101 8.2. Equipamentos 104 8.3 Servios 107 9
Biblioteca 108 9.1. Espao fsico 109 9.2. Acervo da Biblioteca 109
9.3. Servios 112 10 Administrao acadmica 114 10.1 Ncleo docente
estruturante 114 10.2 Coordenao de Curso 114 10.3 Composio e
Funcionamento do colegiado de Curso 115 10.4 Apoio
Didtico-Pedaggico aos Docentes 116 10.5 organizao
acadmico-administrativa 117 10.6 Atendimento ao Discente 120 10.7
Estmulos as Atividades Acadmicas 123 11 Corpo docente do curso 124
11.1 Pesquisa e Produo Cientfica 125 11.2 Formao Acadmica e Regime
de trabalho 126 11.3 Experincia Profissional na rea e no Magistrio
Superior 130 11.4 Nmeros mdios de Disciplinas por Docente 132
ANEXO: Ficha de avaliao do estagirio 135
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
1
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Mantenedora
NOME MINISTRIO DA EDUCAO ENDEREO Esplanada dos Ministrios Bloco
L - Ed. Sede e Anexos CEP 70.047-900 MUNICPIO Braslia ESTADO
Distrito Federal TELEFONE (61) 0800 616161
1.2. Mantida
NOME UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO ENDEREO Rua Dom
Manoel de Medeiros, S/N_Dois Irmos CNPJ 24.416.174/0001-06, CEP
52171-900 MUNICPIO Recife ESTADO Pernambuco TELEFONE (87) 3320 6012
SITE http://www.ufrpe.br/ DECRETO FEDERAL 60.731 de 19/05/1967
1.3 Unidade Acadmica
NOME UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA ENDEREO Fazenda Saco,
s/n, caixa postal n 063 CEP 56903- 970 MUNICPIO Serra Talhada
ESTADO Pernambuco TELEFONE (87) 3320 2206 SITE http://www.ufrpe.br/
PORTARIA DE CREDENCIAMENTO
Portaria MEC n 891, de 12/09/2007, publicada no DOU de
13/09/2007
2. BREVE HISTRICO INSTITUCIONAL
A Universidade Federal Rural de Pernambuco originou-se da antiga
Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinria So Bento,
fundada em 1912 na cidade de Olinda, Pernambuco. Possua apenas os
cursos de Agronomia e Medicina Veterinria.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
2
Em 07 de janeiro de 1914, o curso de Agronomia foi transferido
para o Engenho So Bento, uma propriedade da Ordem Beneditina,
localizado no Municpio de So Loureno da Mata, Pernambuco. Em 09 de
dezembro de 1936, a Escola Superior de Agricultura So Bento foi
desapropriada pela lei 2443 do Congresso Estadual e Ato n 1.802 do
Poder Executivo, passando a denominar-se Escola Superior de
Agricultura de Pernambuco (ESAP). Pelo Decreto n 82, de 12 de maro
de 1938, a ESAP foi transferida do Engenho So Bento para o Bairro
de Dois Irmos, no Recife, onde permanece. A Universidade Federal
Rural de Pernambuco foi criada Pelo Decreto Estadual 1.741, de 24
de julho de 1947, incorporando as Escolas Superiores de
Agricultura, Veterinria, e a escola Agrotcnica de So Loureno da
Mata e o Curso de Magistrio de Economia Domstica Rural.
No dia 4 de julho de 1955, atravs da Lei Federal n 2.524, a
Universidade foi ento federalizada, passando a fazer parte do
Sistema Federal de Ensino Agrcola Superior. Com a promulgao do
Decreto Federal 60.731, de 19 de maio de 1967, a instituio passou a
denominar-se Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Nos
anos de 1970, a Universidade passou por reformas estruturais,
levando-a a criar novos cursos de graduao, alm de terem sido
criados os primeiros programas de ps-graduao.
Com o advento do novo milnio, as IFES passam por grandes avanos,
possibilitando assim a expanso do ensino superior pblico, tanto no
sentido de criao de novos cursos e aumento de vagas naqueles j
existentes, assim como, na criao de novas Universidades e Unidades
Acadmicas vinculadas as existentes.
Nesse contexto, no ano de 2005, tem incio o processo de
consolidao da interiorizao da UFRPE, com a oferta de cursos de
graduao no interior do Estado, atravs do incio das atividades da
Unidade Acadmica de Garanhuns, e em 2006 da Unidade Acadmica de
Serra Talhada.
Ainda no processo de expanso e incluso social, em 2005, a UFRPE
iniciou as atividades do ensino de graduao na modalidade distncia.
A iniciativa da UFRPE ao utilizar o recurso da Educao a Distncia,
tem como objetivo de expandir a oferta de servios educacionais,
ampliando as oportunidades de acesso educao a uma clientela menos
favorecida, sem, contudo, comprometer a sua capacidade
instalada.
A partir de 2008, devido realizao do Projeto de Reestruturao,
Expanso e Verticalizao do Ensino, Pesquisa e Extenso da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, cujos
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
3
objetivos e metas tm como referncia as diretrizes do Programa de
Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais
REUNI, a UFRPE implantou 11 (onze) novos cursos no Campus Dois
Irmos e nas Unidades Acadmicas de Garanhuns e Serra Talhada.
A UFRPE desenvolve trabalhos no mbito no apenas da graduao,
tanto presencial como a distncia, e ps-graduao voltados para
diversas reas do conhecimento, bem como do ensino mdio e tcnico,
contribuindo para o desenvolvimento do Estado, da Regio e do
Pas.
Atualmente, a UFRPE oferece mais de 44 cursos de graduao, sendo
23 da sede em Dois Irmos, 07 na Unidade Acadmica de Garanhuns, 08
de Ensino a Distncia e 09 na Unidade Acadmica de Serra Talhada. A
Instituio ainda disponibiliza 27 Programas de Ps-Graduao,
compreendendo 39 cursos, sendo 14 de doutorado e 25 de
mestrado.
3. CARACTERIZAO GERAL DO CURSO
O curso de agronomia tem como base legal a Lei n 9.394/96 -
Diretrizes e Bases da Educao Nacional, e, especificamente, a
Resoluo CNE n 1/2006 que institui as diretrizes nacionais
curriculares para o curso de graduao em Engenharia Agronmica ou
Agronomia. Alm desses, o Curso estruturado para manter-se em
consonncia com legislao federal vigente, que regulamenta o exerccio
habilitado do profissional de Agronomia no territrio brasileiro, ou
seja, o Decreto n 23196/1933, a Lei n 5194/1966 e a Resoluo n
218/1973, todas oriundas do Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia CONFEA.
Na Unidade Acadmica de Serra Talhada, o curso de Agronomia
definido conforme caractersticas apresentadas a seguir:
Modalidade: educao presencial Ato de Autorizao: Portaria n
891/2007 - MEC Regime de Funcionamento: Seriado Semestral Total de
Vagas: 40/semestre Turno de Funcionamento: Diurno Carga Horria
Total: 4230 horas Total de Crditos: 282 Perodo Mnimo de
Integralizao Curricular: 5 anos Perodo Mximo de Integralizao
Curricular: 8 anos.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
4
4. PROJETO PEDAGGICO DO CURSO
4.1. Histrico do curso
A histria do Curso de Agronomia da UFRPE comeou em novembro de
1912, na cidade de Olinda, Pernambuco, quando foi lanada a pedra
fundamental das Escolas Superiores de Agricultura e Medicina
Veterinria pelo Revmo. Abade do Mosteiro de So Bento, Dom Pedro
Roeser. A inaugurao efetiva do Curso de Agronomia foi somente em
janeiro de 1914. E, j em janeiro de 1917, esse mesmo curso foi
transferido para o Engenho So Bento, situado no municpio de So
Loureno da Mata, tambm em Pernambuco.
Apesar da institucionalizao do funcionamento do curso datar de
1914, seu registro oficial s foi efetivado no Ministrio da
Agricultura, por ser destinado s Cincias Agrrias, em 1918, atravs
do Dec. 13.028. Como Escola Superior de Agricultura So Bento, em
dezembro de 1936, a mesma foi desapropriada pela Lei No. 2.443 do
Congresso Estadual, corroborado em seguida pelo Ato 1.802 de Poder
Executivo, tornando-se ento a Escola Superior de Agricultura de
Pernambuco (ESAP). Em maro de 1938, a ESAP foi transferida
definitivamente para a Cidade do Recife, passando a funcionar no
bairro de Dois Irmos.
Com a promulgao do Decreto Estadual No. 1.741, de 24 de julho de
1947, o Curso de Agronomia, juntamente como outros cursos voltados
para as Cincias Agrrias, passou a constituir a Universidade Rural
de Pernambuco. Finalmente, em maio de 1967, atravs do Decreto
Federal No. 60.731, houve sua definitiva integrao ao quadro
nacional das Instituies Federais de Ensino Superior (IFES) com a
denominao de Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE).
Em 2006, por meio do Plano de Reestruturao e Expanso das
Universidades Federais REUNI, A UFRPE chega ao interior do Estado,
trazendo para o Serto Pernambucano, O curso de Agronomia, fundador
e marco da Tradio da UFRPE em Cincias Agrrias. Assim, a implantao
do Curso na Unidade Acadmica de Serra Talhada (UAST) renova e
amplia os valores instituidores da UFRPE, ou seja, de semear a
produo e o desenvolvimento agrcola (ex semine seges) em todo o
Estado.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
5
4.2. Justificativa 4.2.1 Contexto poltico educacional
O Municpio de Serra Talhada, segundo o censo 2010 do IBGE,
possui uma populao 79.232 habitantes, com densidade demogrfica de
26.59 hab/km2. O municpio possui 77,34% de sua populao residente em
rea urbana e 52.26% de sua populao do gnero feminino (Quadro
1).
A estrutura populacional do municpio marcada pela populao jovem
(Figura 1), colocando o Ensino Superior numa posio de destaque
visto a necessidade de criao de oportunidades para a qualificao
profissional desse contingente para a adequao e, ou, criao de
atividades produtiva que impulsionaro o desenvolvimento local e
Regional.
Quadro 1. Distribuio Populacional por Localizao de Domicilio e
Gnero. Municpio Total Urbana Rural %
Serra Talhada 79232 61275 17957 100 Homens 37827 28466 9361
47.74 Mulheres 41405 32809 8596 52.26
% 100 77.34 22.66 Fonte: IBGE.
FiguFigura 1. Pirmide Populacional (Fonte: IBGE.)
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
6
Segundo dados do INEP no ano de 2006, o municpio registrou 4.943
alunos matriculados no ensino mdio, sendo aproximadamente 95%
matriculados na rede pblica (Quadro 2). Com a populao concentrada
no ensino pblico e considerando que o rendimento nominal mensal das
pessoas com mais de 10 anos no Nordeste o menor entre as regies do
Pas (Censo, 2010), a Universidade Pblica se configura como a
principal forma de acesso ao ensino superior no municpio e na
Regio
Quadro 2 Mdia de Alunos por Turma do Ensino Mdio no Ano de 2010.
Total Mdio 1 srie 2 srie 3 srie 4 srie Mdio No-Seriado Estadual
34.6 34.3 34.9 35.6 26.3 -- Municipal -- -- -- -- -- -- Privada
23.5 21.6 29.3 23.7 -- 15 Publico 34.6 34.3 34.9 35.6 26.3 --
Total 33.6 33.1 34.4 34.5 26.3 15 Fonte: INEP.
Nesse contexto, a quantidade de vagas oferecidas para o ensino
superior presencial no municpio de Serra Talhada ainda so
insuficientes para atender toda a populao de jovens oriunda do
ensino mdio. Em 2009, 2.080 vagas foram disponibilizadas conforme
dados do censo da educao superior de 1995 a 2009. Desse total, 720
foram de instituies federais e 700 foram de instituies municipais.
As instituies privadas participam dessa oferta com 660 vagas,
representando 31,73% do total das vagas ofertadas para o ensino
superior.
Portanto, percebe-se a importncia do estabelecimento da
Universidade Federal Rural de Pernambuco no Municpio como
contrapartida do Governo Federado no Esforo para a formao dos
jovens, sobretudo no Interior do Pas, e que a implantao da Unidade
acadmica de Serra Talhada no Municpio foi um passo importante na
interiorizao e na democratizao do Ensino pblico gratuito e de
qualidade no Serto Pernambucano.
Assim, a implantao Curso de Agronomia no Serto Pernambucano faz
parte dos esforos da Universidade Rural para atender os objetivos e
metas do PNE (PL n 8.035/2010) no que tange aos seguintes
aspectos:
Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na
faixa etria de 18 a 24 anos, contribuindo para elevao da taxa
lquida de matrculas nesse nvel de ensino (Meta 12);
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
7
Elevar a qualidade da Educao Superior pela ampliao da atuao de
mestres e doutores nas instituies de Educao Superior para 75%, no
mnimo, do corpo docente em efetivo exerccio (Meta 13); e,
Contribuir para a reduo das desigualdades regionais na oferta de
educao superior (Meta 8).
4.2.2. Contexto econmico e social
O Estado de Pernambuco caracterizado economicamente por duas
regies bem desenvolvidas, onde existem os maiores ndices de
Desenvolvimento Humano (IDH) e a maior produo agrcola. A primeira
regio compreende a Zona da Mata e o Agreste, em que a cana-de-acar
o principal produto agropecurio na Zona da Mata, e no Agreste est
localizada a Bacia Leiteira do Estado. Na segunda regio, localizada
na outra extremidade do Estado, encontra-se o Plo de Fruticultura
Irrigada do Vale do So Francisco e o Plo Gesseiro do Araripe,
regies bem desenvolvidas, influenciadas pelas guas do rio So
Francisco.
A espinha dorsal do Estado definida pela parte mais pobre do
Serto, que possui baixos indicadores de desenvolvimento e, dentre
estes, menor IDH. Essa seo do Estado abrange a maior parte das seis
microrregies do Semirido pernambucano, ou seja, Serto do Paje,
Moxot, Araripe, Central, So Francisco e Itaparica. Por se tratar de
uma regio de ligao do Estado, a qual scioeconomicamente desigual do
restante, e conta com programas governamentais, Estaduais e
Federais, com o objetivo comum de reduzir as desigualdades
regionais e promover a economia de forma justa.
Neste sentido, o Serto do Paje uma das Regies de Desenvolvimento
(RD) do Estado de Pernambuco. O municpio de Serra Talhada
responsvel por 31,4% do total do PIB da RD, devido aos
empreendimentos relacionados aos setores da indstria da construo
civil, do comrcio e dos servios de sade. Apresenta populao de
80.294 habitantes (IBGE, 2009), correspondendo a 3% da populao do
Estado, sendo seu IDH de 0,68 (PNUD, 2000). um municpio que est
localizado, em mdia, a 300 km de importantes plos do Nordeste, como
Recife e Petrolina (PE), Joo Pessoa e Campina Grande (PB) e
Juazeiro do Norte (CE).
O Serto do Paje ainda um dos Territrios da Cidadania do Governo
Federal. O Programa Territrios da Cidadania divide-se em aes, no
qual cada ao tem foco numa determinada regio do territrio nacional.
Atualmente, so 170 aes. Assim, os 20 municpios do Serto do Paju,
entre eles, Serra Talhada, Sede da Unidade Acadmica de Serra
Talhada, so
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
8
beneficiados com diversas aes do programa e, dentre estas, est a
expanso das Instituies Federais de Ensino Superior.
A regio tambm alvo da atuao de rgos governamentais e
no-governamentais. Dentre os rgos governamentais destaca-se a atuao
do Instituto Agronmico de Pernambuco (IPA) no Semirido, que tem
gerado tecnologias de convivncia com a seca. Os rgos
no-governamentais (ONGs) tm intensa atuao nos cultivos
agroecolgicos realizados por diversos agricultores familiares,
destacando-se CECOR (Centro de Educao Comunitria Rural de Serra
Talhada), ADESU (Associao de Desenvolvimento Sustentvel da Barra
Verde), SABI (Centro de Desenvolvimento Agroecolgico) e PROPAC
(Projeto Piloto Comunitrio de Serra Talhada). Todos so vinculados
Rede de Comercializao Agroecolgica de Pernambuco (RECAPE), que
coordena atualmente cerca de 25 feiras agroecolgicas em todo o
Estado. Cita-se ainda, importantes comunidades/associaes para a
regio de Serra Talhada, como Assentamento Virgulino Ferreira,
Assentamento Serrinha, Fazenda Santana (distrito de Caiarinha da
Penha), Conviver-Mirandinha, Permetro irrigado Cachoeirinha II e
Stio Calumbi. Essas informaes evidenciam a importncia da
agricultura na renda das comunidades do semirido.
No Semirido pernambucano destacam-se os cultivos anuais de
algodo herbceo, feijo, cebola, milho, tomate, mandioca e milho, e
cultivos permanentes, como a banana e o algodo arbreo
(CONDEPE/FIDEM, 2009). Por outro lado, o aumento da densidade
populacional e a demanda por alimentos e outros bens de consumo tm
contribudo para a explorao no sustentvel dos recursos naturais da
Caatinga. Atualmente, cerca de 15% da regio Semirida encontra-se em
processo de desertificao (Leal et al., 2005). Prticas agrcolas e
manejo de pastejo inadequados, alm da retirada de lenha, tm sido
apontados como fatores de empobrecimento e reduo da vegetao da
Caatinga em nveis que podem levar a desertificao quando associados
(Leal et al., 2003; Alves et al., 2009), implicando em graves
consequncias econmicas no que se refere a produo agrcola nesta
regio.
Cabe ressaltar tambm as potencialidades de explorao existentes
das espcies nativas da Caatinga, o que pode racionalizar sua
utilizao pela populao do Semirido e contribuir para sua preservao
de forma sustentvel. Ao mesmo tempo, verifica-se a importncia da
formao de profissionais que possibilitem o cultivo de culturas de
expresso econmica e com apelo regional. Isto estimular o
desenvolvimento socioeconmico e sustentvel da regio semirida, por
meio da melhoria do nvel social, da renda e cidadania da populao
sertaneja.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
9
Assim, O curso de Agronomia na Unidade Acadmica de Serra Talhada
(UAST/UFRPE), possibilitar a formao de profissionais de nvel
superior contextualizados com o Serto e com o seu povo, capazes de
criar e desenvolver tecnologias voltadas para a sustentabilidade e
para o aumento da produtividade dos sistemas agrcolas do Semirido,
de forma tica e socialmente justa.
4.3. Objetivos
4.3.1. Objetivo Geral
O Curso de Agronomia da UFRPE tem como objetivo graduar
Engenheiros Agrnomos capazes de promover, orientar e administrar a
utilizao dos fatores de produo visando racionalizar a produo
vegetal e animal, planejando, pesquisando e aplicando tcnicas,
mtodos e processos adequados soluo de problemas agrcolas e
pastoris, considerando os aspectos scio-econmicos e ambientais,
visando o desenvolvimento agrrio sustentvel no mbito das
competncias do exerccio legal da profisso do Engenheiro Agrnomo no
Brasil.
4.3.2. Objetivos Especficos
Desenvolver conhecimentos cientficos e tecnologias de produo
Vegetal e Animal que sejam economicamente viveis e socialmente
justas para o desenvolvimento de processos produtivos que minimizem
os impactos aos ecossistemas naturais do Pas, mais particularmente
do Nordeste.
Propor modificaes e,ou, transformaes nos sistemas de produo
nordestinos, a partir do conhecimento dos ecossistemas, e do
entendimento da formao histrica e das caractersticas atuais, no que
tange posse e uso da terra, s relaes de trabalho e base tcnica.
Contemplar ao graduando com uma formao generalista para sua
participao social na histria da sociedade civil, com a prtica
equilibrada da cidadania e de seu exerccio profissional conforme as
exigncias e avanos da sociedade civil organizada e do mercado de
trabalho.
4.4. Requisitos de ingresso
A admisso aos cursos de graduao da UFRPE mediante processo
seletivo aberto a candidatos que tenham concludo o Ensino Mdio ou
equivalente, independente de formao
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
10
especfica, por meio de classificao em ENEM-SISU, observados os
critrios definidos em edital. obrigatria a matrcula em todos os
componentes curriculares no primeiro semestre.
Alm do ingresso semestral, a partir da seleo do vestibular, a
UFRPE conta com mecanismos que permitem o ingresso de alunos, em
outras modalidades de acesso, duas vezes ao ano, em datas previstas
e com editais publicados pela Pr-Reitoria de Ensino de Graduao
(PREG), nos quais so divulgados quais os cursos tm vagas disponveis
para este acesso.
Aps ter perdido o vnculo com a Universidade, o aluno que tenha
se evadido h menos de 5 anos poder requerer a reintegrao (Resoluo
CEPE 410/2007), uma nica vez, no mesmo curso (inclusive para colao
de grau), desde que tenha condies de concluir o curso dentro do
prazo mximo permitido (considerando o prazo do vnculo anterior e o
que necessitaria para integralizao do currculo) e que no possua 04
ou mais reprovaes em 1 ou mais disciplinas.
O aluno regularmente matriculado e ingresso na UFRPE atravs de
Vestibular que esteja insatisfeito com o seu curso poder se
submeter transferncia interna para outro curso de Graduao da UFRPE,
de uma rea de conhecimento afim ao seu de origem, de acordo com a
existncia de vagas no curso pretendido, desde que tenha cursado, no
mnimo, 40% do currculo original do seu curso, e que disponha de
tempo para integralizao curricular, considerando os vnculos com o
curso anterior e pretendido.
A Universidade recebe, ainda, alunos de outras Instituies de
Ensino Superior, vinculados a cursos reconhecidos pelo CNE, que
desejam continuar o curso iniciado ou ingressar em curso de rea
afim, que estejam com vnculo ativo ou trancado com a Instituio de
origem, que tenham condies de integralizar o currculo dentro do seu
prazo mximo, considerando o prazo na outra Instituio de Ensino
Superior e o que necessitaria cursar na UFRPE e que no possuam 4
reprovaes em disciplina(s) no seu vnculo anterior. Salvo nos casos
de transferncia ex-officio (que independem de vagas), necessrio,
para ingresso, que o curso tenha vagas ociosas.
Por fim, os portadores de diploma de curso superior pleno,
reconhecido pelo CNE que desejam fazer outro curso superior, tambm
reconhecidos, na UFRPE, podem requerer o ingresso, desde que sobrem
vagas no curso desejado, aps o preenchimento pelas demais
modalidades.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
11
4.5. Perfil Profissional do Egresso
A regio na qual a Unidade Acadmica de Serra Talhada da UFRPE est
inserida o Semirido brasileiro. Segundo dados oficiais do Ministrio
da Integrao, esta regio abrange uma rea de 969.589,4 km e
compreende 1.133 municpios de nove estados do Brasil. Nessa regio,
vivem 22 milhes de pessoas, que representam 11,8% da populao
brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica (IBGE). A Caatinga, nico bioma exclusivamente
brasileiro, cobre maior parte do Semirido, e apresenta grande
variedade de espcies animal e vegetal, nativas e adaptadas, com
alto potencial. Outra caracterstica do Semirido brasileiro o dficit
hdrico, devido irregularidade na distribuio das chuvas e o alto
ndice de evaporao.
Apesar do enorme potencial da natureza, o Semirido marcado por
grandes desigualdades sociais. Segundo o Ministrio da Integrao
Nacional mais da metade (58%) da populao pobre do pas vive nesta
regio. Os municpios do Semirido possuem um ndice de Desenvolvimento
Humano (IDH) de at 0,65, considerado baixo para aproximadamente 82%
dos municpios. Metade da populao no Semirido, ou mais de dez milhes
de pessoas, no possui renda ou tem como nica fonte de rendimento os
benefcios governamentais. Uma grave consequncia da falta de
estrutura e apoio governamental para garantir as condies necessrias
para as famlias permanecerem no campo o xodo rural, que torna ainda
mais crtico o cinturo de misria dos grandes centros urbanos.
Nesta regio predomina a agricultura familiar, constituda por
pequenos e mdios produtores, que representa a imensa maioria de
produtores rurais no Brasil. So cerca de 4,5 milhes de
estabelecimentos, dos quais 50% esto no Nordeste. O segmento detm
20% das terras e responde por 30% da produo total. A agricultura
familiar garante 40% do PIB brasileiro, mas precisa se modernizar
para alcanar um maior avano econmico em comparao a agricultura
empresarial (Sabourin, 2007). O desempenho da agricultura familiar
e empresarial brasileira pe o agronegcio em uma posio de destaque
em termos de saldo comercial do Brasil. Em 2010, segundo a OMC
(Organizao Mundial do Comrcio) o pas foi o terceiro maior
exportador agrcola do mundo, atrs apenas de Estados Unidos e da
Unio Europeia.
A demanda regional e nacional por desenvolvimento tecnolgico e
de pessoal qualificado no campo justifica a necessidade de serem
formados profissionais capazes para mudar e adequar o cenrio
agropecurio regional, no s pela incorporao de novas tecnologias,
mas tambm pela introduo de novas atividades agroeconmicas.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
12
Considerando o contexto do Semirido, do Nordeste e Nacional, no
que se refere ao tipo de profissional de Agronomia adequado
realidade, indispensvel que este profissional tenha uma formao para
enfrentar o mundo profissional nessa nova realidade regional e
nacional, com as seguintes caractersticas:
Compreenso da realidade histrica, poltica e social, sendo capaz
de atuar como agente de modificao;
Capacidade de adaptar-se a funes diversas na rea e ter
conscincia de que a formao requer atualizao continuada;
Capacidade de tomar decises tcnicas e administrativas em
empresas, cooperativas, associaes e outras formas de organizao
econmica e social;
Habilidade de compreender e traduzir as necessidades de
indivduos, grupos sociais e comunidade, com relao aos problemas
tecnolgicos, socioeconmicos, gerenciais e organizativos;
Compreenso dos processos agroecolgico, agropecurio e
agroindustrial para diagnosticar problemas e propor solues dentro
da realidade socioeconmica;
Capacidade de atuar na transformao, comercializao, assistncia
tcnica e gerenciamento dos setores ligados cadeia produtiva
agroindustrial;
Capacidade de organizar o espao rural e promover a gesto
ambiental;
Capacidade de produzir e controlar a sanidade e a qualidade de
alimentos;
Capacidade de desenvolve novas variedades e tecnologias
produtivas;
Esprito empreendedor, senso crtico e tico e capacidade para
trabalhar, coordenar e supervisionar equipes de trabalho,
Capacidade para executar e fiscalizar obras e servios tcnicos e
efetuar vistorias, percias e avaliaes, emitindo laudos e pareceres
tcnicos, assim como realizar estudo de viabilidade tcnico
econmica;
Capacidade de valorizar e respeitar o meio-ambiente, atuando no
manejo sustentvel dos recursos naturais renovveis, visando produo
agropecuria;
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
13
Conhecimento dos instrumentais tcnicos e metodologias
indispensveis iniciao cientfica e inovao;
Em suas atividades, considerar aspectos referentes tica,
segurana, legislao e aos impactos ambientais.
A observncia e aplicao dos preceitos acima certificam ao
profissional egresso do curso de Agronomia da UAST/UFRPE a
capacidade de primar pela produo sustentvel de alimentos saudveis,
pela fixao do homem no campo e pela preservao dos recursos naturais
do planeta, alm de construir nestes profissionais atitudes de
sensibilidade e compromisso social, provendo slida formao cientfica
e profissional, capacitando-os a absorver e desenvolver tecnologias
e conservar o equilbrio do ambiente.
4.5.1. Competncias, atitudes e habilidades;
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Agronomia ou Engenharia Agronmica do Brasil (Resoluo CNE/CES n
1/2006), o currculo do curso de Agronomia dever dar condies a seus
egressos para adquirirem competncias e habilidades a fim de:
Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar,
supervisionar e especificar tcnica e economicamente projetos
agroindustriais e do agronegcio, aplicando padres, medidas e
controle de qualidade;
Realizar vistorias, percias, avaliaes, arbitramentos, laudos e
pareceres tcnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade tcnica
e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a conservao
e/ou recuperao da qualidade do solo, do ar e da gua, com uso de
tecnologias integradas e sustentveis do ambiente;
Atuar na organizao e gerenciamento empresarial e comunitrio
interagindo e influenciando nos processos decisrios de agentes e
instituies, na gesto de polticas setoriais;
Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros
produtos agropecurios; Participar e atuar em todos os segmentos das
cadeias produtivas do agronegcio; Exercer atividades de docncia,
pesquisa e extenso no ensino tcnico profissional,
ensino superior, pesquisa, anlise, experimentao, ensaios e
divulgao tcnica e extenso;
Enfrentar os desafios das rpidas transformaes da sociedade, do
mundo, do trabalho, adaptando-se s situaes novas e emergentes.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
14
O Estudante do curso de Agronomia da UAST/UFRPE receber formao
acadmica que lhe permitir atuar nas atividades de planejamento,
ensino, pesquisa, extenso e produo, assim como, atuar nos setores
pblicos e privados e atender as necessidades dos produtores. Paro o
exerccio da profisso, o Engenheiro Agrnomo da UAST/UFRPE dever ter
habilidades para:
Compreender, analisar, conceber, projetar, gerenciar, operar e
manter sistemas, processos e produtos;
Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
Desenvolver, aplicar e difundir conhecimentos cientficos e
tecnolgicos;
Atuar eticamente e agir com esprito empreendedor;
Conhecer e compreender os fatores de produo e combin-los com
eficincia tcnica e econmica;
Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto
social, ambiental e econmico;
Ter competncia tcnica para encontrar solues adequadas aos
problemas dentro do contexto ambiental, social e econmico, nos seus
mais diversos nveis: unidades de produo, localidades rurais,
microrregio, regio, contexto nacional e internacional;
Ter compreenso global e integrada dos sistemas de produo,
envolvendo tambm a lgica do agricultor com relao aos seus objetivos
e processos de deciso;
Diagnosticar os problemas de uma unidade de produo rural e
agroindustrial adotando solues suficientemente criativas, prticas,
rpidas e prontamente assimilveis pelo agricultor;
Buscar a autossustentabilidade da propriedade atravs do aumento
da renda do produtor, mas sempre com esprito conservacionista de
modo a preservar os recursos naturais das atuais e futuras
geraes;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica
transmitindo os conhecimentos adquiridos atravs de processos
educativos, e procurar formas e mtodos prticos para aplic-los no
campo;
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
15
Ter domnio de mtodos de comunicao e educativos e de dinmicas de
grupo, de maneira a melhor se relacionar com a sociedade envolvida,
instaurando um processo participativo na busca de resoluo de
problemas;
Interagir com o produtor rural de forma respeitosa e
comunicativa e norteada por padres ticos alicerados na humildade,
humanidade, responsabilidade, honestidade e tolerncia;
Atuar em equipes multidisciplinares, mobilizando os diferentes
campos do conhecimento para melhor analisar e propor solues dos
problemas;
Enfrentar a diversidade de problemas da atual realidade agrcola
do pas e ser capaz de desenvolver raciocnio lgico e coerente na
anlise dos problemas;
Ter conhecimento da dinmica da agricultura, a partir do uso de
ferramentas tericas e metodolgicas adequadas, que lhes permitam uma
observao concreta da realidade rural;
Os docentes do curso de agronomia da UAST/UFRPE sero
incentivados semestralmente a: atualizarem e/ou inserirem novos
contedos disciplinares, considerando o contexto atual; aperfeioarem
a forma de abordagem dos contedos; aprimorarem as atividades
didticas e formas de avaliao do ensino aprendizagem. Assim,
permitiro o desenvolvimento das habilidades e competncias acima
descritas. O desenvolvimento destas habilidades e competncias tambm
ser estimulado atravs de atividades extracurriculares de formao
complementar, tais como: estgios, participao em eventos e cursos,
organizao de semanas acadmicas, participao em projetos envolvendo
ensino, pesquisa e extenso em agropecuria.
4.5.2. Campo de atuao do profissional
Considerando o elenco de disciplinas obrigatrias e optativas
oferecidas, o egresso do curso de agronomia da UAST/UFRPE torna-se
habilitado a atuar nas diferentes reas previstas na resoluo CONFEA
n 218/1973, tais como: Manejo explorao de culturas e cereais,
olerculas, frutferas, ornamentais, oleaginosas, forrageiras e
plantas medicinais e estimulantes; Melhoramento gentico vegetal e
animal; Produo de sementes e mudas; Construes Rurais; Irrigao e
drenagem; Mecanizao e implementos agrcolas; Fotointerpretao para
fins agrcolas; Paisagismo, Parques e Jardins; Recursos Florestais;
Manejo de plantas
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
16
daninhas, doenas e pragas de plantas; Manejo, classificao e
conservao do solo, de bacias hidrogrficas e de recursos naturais
renovveis; Controle de Poluio na agricultura; tecnologia de
transformao e conservao de produtos de origem vegetal e animal;
Nutrio e alimentao animal; Economia e crdito rural; Planejamento e
administrao de propriedades agrcolas e Extenso rural.
Assim, o Eng Agrnomo egresso da UAST/UFRPE torna-se habilitado a
trabalhar nos seguintes campos de atuao:
Em empresas agrcolas, projetando, coordenando, supervisionando,
implantando projetos de produo e de comercializao agropecuria e
gesto do agronegcio;
Realizando consultorias para empresas e para proprietrios
rurais,
Gerenciando o prprio negcio;
Na defesa sanitria, na percia e na fiscalizao de postos, de
aeroportos e de fronteiras;
Na extenso, como agente de desenvolvimento rural;
Como pesquisador.
Entre os vrios campos de possvel atuao profissional para esse
Engenheiro, destacam-se:
Administrao Rural em associaes e entidades pblicas ou
privadas;
Assistncia Tcnica, como agente ou gestor de polticas pblicas em
comunidades rurais e municpios;
Fitotecnia em atividades vinculadas ao melhoramento genticos
vegetal, a tecnologia de produo de sementes, a Olericultura,
fruticultura, silvicultura e a produo das grandes culturas de
interesse econmico;
Engenharia Rural como topografia, irrigao, drenagem, construes e
operaes com mquinas e implementos agrcolas.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
17
Zootecnia com enfoque para nutrio animal, melhoramento gentico e
produtos pecurios.
Agroindstria alimentcia e no alimentcia ligada ao setor
primrio.
Paisagismo e Floricultura especializada em ambientao.
Meio-ambiente como fiscal da legislao ambiental e atividades
correlatas.
Suprimentos Agrcolas em redes comerciais de produtos
agropecurios.
Crdito Rural orientado para agncias financiadoras do
desenvolvimento agrrio;
Tcnico Superior em rgos governamentais federais, estaduais e
municipais.
Empreendimentos em microempresas do setor agrrio ou nas
organizaes no governamentais.
A Coordenao do curso de Agronomia estimular ainda a criao de
disciplinas optativas e eletivas que complementem uma sequncia de
disciplinas obrigatrias, possibilitando o aprofundamento dos
estudos e a ampliao das competncias em diferentes reas e campos de
atuao profissional.
4.6. Estrutura curricular
4.6.1. Matriz Curricular
Segundo artigo 7 da resoluo que estabelece as Diretrizes
Nacionais Curriculares (Res. CNE n 01/2006), Os contedos
curriculares do curso de Engenharia Agronmica ou Agronomia sero
distribudos em trs ncleos de contedos, recomendando-se a
interpenetrabilidade entre eles. E ainda, so eles:
Ncleo de contedos bsicos: composto dos campos de saber que
forneam o embasamento terico necessrio para que o futuro
profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse ncleo ser
integrado por: Matemtica, Fsica, Qumica, Biologia, Estatstica,
Informtica e Expresso Grfica;
Ncleo de contedos profissionais essenciais: composto por campos
de saber destinados caracterizao da identidade do profissional. O
agrupamento desses
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
18
campos gera grandes reas que caracterizam o campo profissional e
agronegcio, integrando as subreas de conhecimento que identificam
atribuies, deveres e responsabilidades. Esse ncleo ser constitudo
por: Agrometeorologia e Climatologia; Avaliao e Percias;
Biotecnologia, Fisiologia Vegetal e Animal; Cartografia,
Geoprocessamento e Georeferenciamento; Comunicao, tica, Legislao,
Extenso e Sociologia Rural; Construes Rurais, Paisagismo,
Floricultura, Parques e Jardins; Economia, Administrao
Agroindustrial, Poltica e Desenvolvimento Rural; Energia, Mquinas,
Mecanizao Agrcola e Logstica; Gentica de Melhoramento, Manejo e
Produo e Florestal. Zootecnia e Fitotecnia; Gesto Empresarial,
Marketing e Agronegcio; Hidrulica, Hidrologia, Manejo de Bacias
Hidrogrficas, Sistemas de Irrigao e Drenagem; Manejo e Gesto
Ambiental; Microbiologia e Fitossanidade; Sistemas Agroindustriais;
Solos, Manejo e Conservao do Solo e da gua, Nutrio dePlantas e
Adubao; Tcnicas e Anlises Experimentais; Tecnologia de Produo,
Controle de Qualidade e Ps-Colheita de Produtos Agropecurios,
e:;
Ncleo de contedos profissionais especficos: inserido no contexto
do projeto pedaggico do curso, visando a contribuir para o
aperfeioamento da habilitao profissional do formando.
Na estruturao curricular da dos cursos de Agronomia da UFRPE,
determinados pela Resoluo N. 313/2003 do CEPE/2003, os contedos
curriculares foram organizados e enquadrados na sinopse de matriz e
na representao grfica a seguir:
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
19
Sinopse da matriz
NC
LEO
D
E CO
NTE
DO
S
BSI
COS
CONTEDO DISCIPLINA CARGA HORRIA
C.H. ACUMULADA.
Matemtica Matemtica A e B 150 Expresso grfica Desenho Tcnico A
60 210 Informtica Introduo Informtica 45 255 Fsica Fsica do
Ambiente Agrcola 75 330 Qumica Fundamentos da Qumica Analtica,
Orgnica e
Bioqumica Vegetal 180 510
Biologia Zoologia Agrcola 60 570 Morfologia de Fanergamos,
Botnica Sistemtica, Gentica Geral, Microbiologia Geral, Fisiologia
Vegetal, Agroecologia e Fitogeografia..
345
915
Estatstica Estatstica Bsica 45 960 Subtotal 960 22,69%
NC
LEO
D
E CO
NTE
DO
S PR
OFI
SSIO
NAI
S ES
SENC
IAIS
Solos Geologia aplicada pedologia, fundamentos da Cincia do
Solo, Fsica do Solo, Fertilidade do Solo, Manejo e Conservao do
Solo A
285
1245
Fitotecnia Introduo Agronomia, Agrometeorologia, , Horticultura
Geral, Olericultura, Fruticultura; Floricultura, Plantas
Ornamentais e Paisagismo; Tecnologia de Produo de Sementes;
Melhoramento Vegetal; Grandes Culturas agrcolas; Feijo Milho e
Mandioca. Estatstica Aplicada Agricultura;
585
1830
Fitossanidade Entomologia Agrcola I Entomologia Agrcola II
Fundamentos de Fitopatologia Manejo de Doenas de Plantas
255
2085
Engenharia Rural Mecnica e Motores Agrcolas, Mquinas e
Implementos Agrcolas, Construes Rurais, Hidrulica Agrcola,
Hidrologia Agrcola, Irrigao e Drenagem, Topografia , Cartografia e
Geoprocessamento, Avaliao e Percias Rurais, Energia na
Agricultura.
540
2625
Tecnologia de Produtos Agropecurios
Tecnologia de Produtos Agropecurios
60
2685
Zootecnia Fundamentos de Zootecnia, Plantas Forrageiras e
Pastagens
90
2775 Desenvolvimento Rural
Princpios de Sociologia Rural, Economia Rural, Administrao e
Planejamento Rural, Legislao e Poltica Agrria, Extenso Rural.
255
3030
Recursos Florestais Silvicultura 45 3075 Subtotal 3075
72,69%
NC
LEO
D
E CO
NT.
PRO
FISS
ION
AIIS
ES
PEC
FICO
S
Disciplinas Optativas e Atividades complementares Optativas
- Ver relao de disciplinas anexas - Estgios extracurriculares -
Programa de vivencia (PAVI) - Encontros, conferncias e
palestras,
congressos, exposies, concursos, seminrios, simpsios.
- Apresentaes em eventos cientficos
855
20,21%
Subtotal 3930 ESTGIO SUPERVISIONADO OBRIGATRIO 210 4140
MONOGRAFIA 60 4200 Educao Fsica A 30 4230
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
4.6.2 - Representao Grfica da Matriz Curricular
Fluxograma: MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE AGRONOMIA - SISTEMA
SERIADO SEMESTRAL
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o
INTRODUO AGRONOMIA
(15 h) SOCIOLOGIA
RURAL A (45 h)
MICROBIOLOGIA GERAL (45 h)
FUNDAMENTOS DE FITOPATOLOGIA
(60 h)
MANEJO DE DOENAS DE
PLANTAS (60 h)
OLERICULTURA (60 h)
GRANDES CULTURAS AGRCOLAS
(45 h) FRUTICULTURA
(60 h)
FLORICULTURA, PLANTAS
ORNAMENTAIS E PAISAGISMO
(60 h)
MONOGRAFIA (60 h)
MORFOLOGIA DE
FANERGAMAS (60 h)
BOTNICA SISTEMTICA
(60 h) FISIOLOGIA VEGETAL
(60 h) AGROMETEOROLOGIA
(60 h) HORTICULTURA
GERAL (60 h)
ECONOMIA RURAL (60 h)
FEIJO, MILHO E MANDIOCA
(45 h) IRRIGAO E DRENAGEM
(60 h) CONSTRUES
RURAIS (60 h)
ESTGIO SUPERVISIONADO
OBRIGATRIO (210 h)
INTRODUO A INFORMTICA
(45 h) ___________
ESTATSTICA BSICA (45 h)
ESTATSTICA APLICADA
AGRICULTURA (60 h)
MELHORAMENTO VEGETAL
(60 h) EXTENSO
RURAL (60 h)
HIDRALICA AGRCOLA
(60h) HIDROLOGIA
AGRCOLA (60 h)
ADMINISTRAO E PLANEJAMENTO
RURAL (60 h)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
(240 h)
FUNDAMENTOS DA QUMICA ANALTICA
(60 h)
FUNDAMENTOS DA QUMICA ORGNICA
(60 h) GENTICA GERAL
(60) LEGISLAO E
POLITICA AGRRIA A (30 h)
FUNDAMENTOS DA CINCIA DO SOLO
(60 h) FSICA DO
SOLO (60 h)
FERTILIDADE DO SOLO
(60 h)
MANEJO E CONSERVAO
DO SOLO A (45 h)
OPTATIVAS (195 h)
OPTATIVAS (315 h)
ZOOLOGIA AGRCOLA
(60 h) BIOQUMICA
VEGETAL (60 h)
GEOLOGIA APLICADA A PEDOLOGIA
(60 h)
AGROECOLOGIA E FITOGEOGRAFIA
(60 h) ENTOMOLOGIA
AGRCOLA I (75 h)
ENTOMOLOGIA AGRICOLA II
(60 h)
TECNOLOGIA DA PRODUO SEMENTES A
(60 h)
TECNOLOGIA DE PRODUTOS
AGROPECUARIOS (60 h)
MATEMATICA A I
(75 h) MATEMATICA
A II (75h)
TOPOGRAFIA (60 h)
CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO
(45 h) ___________
FUNDAMENTOS DE
ZOOTECNIA (45 h)
PLANTAS FORRAGEIRAS E PASTAGENS
(45 h) SILVICULTURA
(45 h)
0DESENHO TCNICO A
(60 h)
FSICA DO AMBIENTE AGRCOLA
(75 h)
ENERGIA NA AGRICULTURA
(45 h) MECNICA E
MOTORES AGRCOLAS (60 h)
MQUINAS E IMPLEMENTOS
AGRICOLAS (60 h)
AVALIAO E PERCIAS RURAIS
(30 h) OPTATIVAS
(60 h) OPTATIVAS
(45 h)
375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h 375 h
6 perodo: Incio da Flexibilizao para Optativas.
-
21
Resumo da Carga horria dos componentes da Matriz curricular
COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORRIA
(horas) CARGA HORRIA
(%) Disciplinas Terico-Prticas Obrigatrias 3.165 horas 74,82
Disciplinas Terico-Prticas Optativas 615 horas 14,53 Atividades
complementares 240 horas 5,67 Estgio Curricular 210 horas 4,96
Total do Curso de Agronomia 4 230 horas 99,98
Disciplinas Optativas no Curso de Agronomia
As disciplinas optativas do curso de Agronomia so definidas em
dois grupos: GRUPO A disciplinas complementares; e GRUPO B
disciplinas de suplementares. As disciplinas do grupo A sero
disponibilizados no intuito de aprofundar, especializar ou
completar contedos curriculares iniciados no mbito das disciplinas
obrigatrios. As disciplinas do grupo B, por outro lado, tero a
finalidade de ampliar a formao dos discentes a partir de
disciplinas outras relacionadas com as atividades de pesquisa ou
extenso dos professores do Curso.
Os alunos podero escolher as disciplinas em cada grupo de modo a
cumprir o mnimo de 225 horas de disciplinas do grupo A, ou seja,
aproximadamente 37% do total da carga horria de optativas. A carga
horria restante poder ser completada com disciplinas do grupo A ou
B, conforme a disponibilizao destas em cada semestre.
Os alunos do Curso de Agronomia da UAST podero ainda escolher, a
partir do 6 perodo, disciplinas optativas para cursar, sem
periodizao. Vale ressaltar que conforme resoluo que estabelece o
sistema seriado na UFRPE (Res. 65/2000 CEPE/UFRPE), no so exigidos
pr-requisitos para as disciplinas nos sucessivos perodos da matriz
curricular, no entanto, para as optativas, esses pr-requisitos sero
considerados, caso sejam estabelecidos na ementa da disciplina.
Segue abaixo quadro com a relao de disciplinas optativas adotadas
pelo curso de Agronomia (Quadro 3).
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
22
Quadro 3. Relao de disciplinas optativas do Curso de Agronomia
da UAST/UFRPE
Cdigo Componente curricular Carga horria (horas)
GRUPO A
Tecnologia de produtos de origem vegetal 30
Cultivos de plantas oleaginosas e estimulantes 45
Arroz, Sorgo e Batata-doce 45 ZOOT5011 Zootecnia especial 45
BOTN 5008 Controle de plantas invasoras 60 AGRO 5036 Viticultura 30
AGRO 5035 Citricultura 30 AGRO 5039 Doenas das grandes culturas 30
AGRO 5040 Doenas das hortalias 30 AGRO 5037 Biologia molecular
aplicada a agricultura 60
GRUPO B
Gesto em Agronegcio 45
Instrumentao para monitoramento ambiental 45
Paisagismo e arborizao urbana 45
Sociedades Camponesas e suas dinmicas no Semirido 60
Tcnicas de drenagem agrcola 60
Tpicos em Biotecnologia 30
Tpicos em eletromagnetismo 60
Educao das relaes tnico-raciais 60 AGRO 5025 Biologia do solo 60
AGRO 5030 Pesquisa em Agronomia 60 AGRO 5031 Solos Salinos e sdicos
60 AGRO 5032 Relao Solo-Planta 60 AGRO 5038 Doenas das fruteira
tropicais 30 AGRO 5041 Ps-colheita de produtos hortcolas 30 AGRO
5049 Plantio direto 45 AGRO 5050 Anlise de sementes 45 ECOL 5003
Controle Biolgico aplicado 45 ZOOT 5046 Tpicos especiais em
Zootecnia 45 RURL 5004 Agronegcios 60 ECON 5010 Economia ambiental
e dos recursos naturais 60 SOCL 5006 Organizao de trabalho
cientfico 60 EDUC 5029 Lngua brasileira de sinais- LIBRAS 60
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
23
4.6.3 Equivalncia dos componentes curriculares
CURRCULO ANTERIOR MATRIZ CURRICULAR ATUAL CDIGO C.H COMPONENTE
CURRICULAR CDIGO C.H DISCIPLINA
OBRIGATRIAS DISCIPLINAS OBRIGATRIAS AGRO5001 30 Introduo
agronomia 15 Introduo agronomia MATM5008 MATM5013
60 90
Matemtica A Matemtica B
75 75
Matemtica A I Matemtica A II
SOCL5005 30 Princpios de sociologia rural 45 Sociologia rural A
DIRT5002 45 Legislao e poltica agrria 30 Legislao e poltica
agrria
A PARS5002 PARS5004
45 60
Entomologia geral a Entomologia agrcola
75 Entomologia agrcola I
AGRO5014 60 Manejo de doenas de plantas
75 Entomologia agrcola II
AGRI5021 60 Manejo e conservao do solo
45 Manejo e conservao do solo A
AGRO5004 60 Introduo cincia do solo 60 Geologia aplicada
pedologia
AGRO5005 75 Cincia do solo 60 Fundamentos da cincia do solo
AGRI5011 45
Tecnologia de produtos Agropecurios II
60
Tecnologia de produtos Agropecurios
4.6.4 - Programas por componente curricular
1 PERODO
Componente Curricular: Introduo Agronomia A Ementa:
Estrutura administrativa e organizacional da Universidade.
Histrico da agronomia. Matriz curricular; tica, Formaes e exerccio
profissional. rea de atuao do Engenheiro Agrnomo. Mercado de
trabalho.
Objetivos: Motivar o alunado ingressante para a integralizao de
seu curso na engenharia agronmica. Reconstruir conhecimentos sobre
a funcionalidade da UFRPE. Desenvolver sensibilidade e motivao para
o exerccio profissional em Cincias Agrrias.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: SUNG, Jung Mo. Conversando
sobre tica e sociedade. 15. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. 117 p.
ISBN 9788532615466 (broch.).
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
24
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Estatuto e regimento
geral da UFRPE. Imprensa Universitria: Recife, 2005.127p.
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Manual do estudante de
graduao. Imprensa Universitria: Recife. 2010, 40p.
Complementar: ALTIERI, M. Agroecologia: bases cientficas para
uma agricultura sustentvel. Guaba: Agropecuria. 2002. 592p. ARENDT,
Hannah. Responsabilidade e julgamento. So Paulo: Companhia das
Letras, 2004. 375 p. ISBN 9788535905014 (broch.). CONFEA (Conselho
Federal de Engenharia Arquitetura e agronomia) Manual do
profissional, Florianpolis. 1999.199p. PRIMAVESI, Ana. Agricultura
sustentvel: manual do produtor rural. So Paulo, SP: Nobel, 1992.
142 p. Universidade Federal Rural de Pernambuco. 80 anos dos cursos
agrrios. Imprensa Universitria: Recife, 1992. 168p.
Componente Curricular: Morfologia de Fanergamas
Ementa:
Conceito e diviso da botnica. Clula vegetal. Estudo da
morfologia externa e interna da raiz, caule, flor, fruto e semente,
com nfase em caractersticas utilizadas na identificao de plantas
superiores. Objetivos: Geral: Propiciar aos alunos o estudo terico
e prtico dos caracteres morfolgicos e anatmicos dos rgos
vegetativos e reprodutivos das plantas superiores, analisando o
crescimento e o desenvolvimento a partir do embrio at a planta
adulta. Especficos: Identificar e diferenciar as estruturas
anatmicas e morfolgicas dos rgos vegetais fanerogmicos; Compreender
a aplicao do conhecimento anatmico nos diferentes ramos da botnica;
Relacionar as estruturas morfolgicas das plantas com aspectos
ambientais.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: APPEZZATO-DA-GLRIA, B.;
CARMELLO-GUERREIRO, S.M. Anatomia Vegetal. 2 ed. Viosa, MG. Ed.
UFV. 2006. ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. So Paulo:
Edgard Blcher, 2005. 293p. VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. Botnica:
organografia. 4. ed. [s.l.]: UFV, 2003.
Complementar: CUTTER, E. G. Anatomia Vegetal Parte I: Clulas e
tecidos. So Paulo: ROCA, 2 ed. 1986. CUTTER, E. G. Anatomia Vegetal
Parte II: rgos. So Paulo: ROCA, 2 ed. 1987. FERRI, M. G. Botnica,
Morfologia Externa dos Vegetais (Organografia). 15.ed. So Paulo:
Nobel, 2006. 148p FERRI, M. G. Botnica, Morfologia Interna dos
Vegetais (Anatomia). 9. ed. So Paulo, SP: Nobel, 1999. 113p. RAVEN,
H. P.; EVERT, R. F., EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 1997. 738 p.
Componente Curricular: Introduo Informtica
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
25
Ementa:
Introduo ao processamento de dados. Geraes de computadores. Noes
bsicas sobre a arquitetura de microcomputadores. Perifricos de
entrada e sada. Relao Software x Hardware. Softwares bsicos e
aplicativos. Noes bsicas sobre o sistema operacional Windows.
Comandos bsicos dos aplicativos Office (Word, Excel, PowerPoint e
Outlook). Introduo rede de computadores. Noes bsicas de Internet,
Intranet e Extranet e utilizao das ferramentas de acesso
Internet.
Objetivos: Compreender conceitos bsicos de informtica (software
e hardware). Windows, Word, Excel e Internet. Desenvolver o
aprendizado em informtica aplicvel nas cincias agrrias.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A.
Introduo informtica. So Paulo: Prentice Hall, 2008. xv, 350p.
LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introduo programao: 500 algoritmos
resolvidos. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 469p. + 1 CD-ROM VELLOSO,
Fernando de Castro. Informtica: conceitos bsicos. 7. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2003. 407 p.
Complementar: BORLAND, R. Microsoft Word 97: passo a passo. So
Paulo: Makron Books Brasil, 1998. 313 p. BOTT, E. Usando Microsoft
office para windows 95. Rio de Janeiro: Campus, 1996. FEDELI, R.
D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introduo cincia da computao. So
Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 2003. xvi, 238p. MOKARZEL,
F.; SOMA, N. Y. Introduo cincia da computao. Rio de Janeiro, RJ:
Elsevier, 2008. 429 p. OLIVEIRA, Rmulo Silva de; CARISSIMI,
Alexandre da Silva; TOSCANI, Simo Sirineo. Sistemas operacionais.
4. ed. Porto Alegre: Instituto de Informatica da UFRGS, Sagra
Luzzatto, 2001. 233p.
Componente Curricular: Fundamentos da Qumica Analtica
Ementa:
Segurana em laboratrios de qumica, equipamentos, materiais e
vidrarias de uso geral em laboratrios de qumica. Propriedades
fsico-quimicas das solues e reagentes. Reaes e equaes qumicas.
Estequiometria. Solues: unidades de concentrao, preparao e diluio
teorias cido base. Equilbrio inico em meio aquoso. Soluo tampo.
Separao e identificao de substncias. Expresso de resultados
experimentais. Erros e tratamento estatstico dos resultados
experimentais. Mtodos clssicos de anlise qumica gravimtrica e
volumtrica.
Objetivos: Proporcionar uma formao apropriada em segurana nos
laboratrios de qumica. Apreender as propriedades fsico-qumicas das
solues e reagentes. Realizar reaes e clculos de equaes qumicas.
Perceber o equilbrio inico em meio aquoso. Separar e identificar
substncias qumicas. Expressar resultados experimentais da
qumica.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
26
Referncias Bibliogrficas: Bsica: VOGEL, A. I.; MENDHAM, John.
Anlise qumica quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2002. xviii, 462
p. HARRIS, D. C. Anlise qumica quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2005. 876 p. SKOOG, Douglas A. Fundamentos de qumica analtica.
So Paulo: Cengage Learning, 2006. 999 p.
Complementar: ANDRADE, Joo Carlos de; BACCAN, Nivaldo. Qumica
analtica quantitativa elementar. 3. ed. rev. ampl. So Paulo, SP: E.
Blcher, 2001. xiv, 308 p. ATKINS, P.W. Princpios de qumica, Porto
Alegre, Bookman, 2001. BACCAN, N. et al, Anlise qumica quantitativa
elementar, 3 ed, So Paulo. Edgard Blcher. 2001. BASSET, J. et al,
Anlise qumica quantitativa. 6 ed, Rio de Janeiro. 2002. BRADY, E.J.
et al, Qumica A matria e suas transformaes. 3 ed, Rio de Janeiro,
LTC. 2003.
Componente Curricular: Zoologia Agrcola Ementa:
Estudo da zoologia geral e aplicada, introduzir o aluno na
iniciao cientfica, nooes de microscpicos e seu uso, simetria e
ciclomeria animal e os diversos filos da zoologia dando nfase aos
interesses agronmicos.
Objetivos: Gerais: Estudar a morfologia, fisiologia geral e a
ecologia dos grupos animais de importncia econmica e/ou agrcola.
Especficos: Caracterizar os grupos zoolgicos de importncia econmica
e/ou agrcola, interna e externamente. Destacar a importncia
econmica e ecolgica desses grupos. Contextualizar protozorios,
nematides, aneldeos, moluscos, artrpodes e vertebrados como
vetores, pragas, agentes de controle biolgico e/ou espcies
comerciais.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: GARCIA, F. R. M. Zoologia
agrcola: manejo ecolgico de pragas. 2a. edio. Porto Alegre: Editora
Rgel, 2002. 248p. HICKMAN, C. P.; Larsson, A.; Roberts, L.S.
Princpios Integrados de Zoologia. 11a. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004. 846p. RIBEIRO-COSTA, C. S.; ROCHA, R. M.
Invertebrados: manual de aulas prticas. Srie Manuais Prticos em
Biologia 3. Ribeiro Preto: Editora Holos, 2002. 226p.
Complementar: ALTIERI, M. A.; SILVA, E. N.; NICHOLLS, C. I. O
papel da biodiversidade no manejo de pragas. Ribeiro Preto, SP:
Holos, 2003. 226p. PARRA, J. R. P. Controle biolgico no Brasil:
parasitides e predadores. So Paulo: Manole 2002. xxvi, 609 p.
PAPAVERO, N. Fundamentos prticos de Taxonomia Zoolgica. Unesp,
1994. 285p. RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos
Invertebrados. 7a. edio. So Paulo: Roca, 2005. 1145p.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
27
STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C.; NYBAKKEN, J. W.
Zoologia Geral. 6a. edio. So Paulo: Companhia Editora Nacional,
2003. 816p.
Componente Curricular: Matemtica A I Ementa:
Funes. Tipos de funes: polinomiais, trigonomtricas, exponenciais
e logartmicas. Limites de funes. Limites fundamentais. Continuidade
de funes. Derivada. Tcnicas de derivao. Derivada das funes
elementares. Derivadas: esboo de grficos, mximos e mnimos, taxa de
variao e taxas relacionadas.
Objetivos: Geral: Desenvolver a capacidade de analisar,
relacionar, comparar, classificar, generalizar e criar, a partir de
condies dadas, resultados vlidos em situaes novas.
Especficos: Construir fundamentos conceituais bsicos em Clculo
Diferencial como instrumentos matemticos para compreenso, modelagem
e resoluo de problemas relativos s Cincias Agrrias.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de
clculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. LEITHOLD, L. O clculo com
geometria analtica. 3. ed. So Paulo, SP: HARBRA, 1994. MUNEM, M.
A.; FOULIS, D. J. Clculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
Complementar: VILA, G. Clculo das funes de uma varivel. 7. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2004. GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D. C; SCHNEIDER,
D. I. Clculo e suas aplicaes. So Paulo: Hemus, 2007. HIMONAS, A.;
HOWARD, A.. Clculo: conceitos e aplicaes. Rio de Janeiro: LTC,
2005. HUGHES-HALLETT, D. Clculo de uma varivel. 3. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2004. STEWART, J. Clculo. 5 ed. So Paulo, SP:
Cengage Learning, 2008
Componente Curricular: Desenho Tcnico A Ementa:
Introduo ao desenho tcnico. Instrumentos e acessrios utilizados
em desenho. Normas tcnicas para desenho. Linhas e escalas. Estudo
da representao grfica. Normas tcnicas para desenho. Desenhos
arquitetnico e topogrfico. Vistas ortogrficas. Formato de papel e
dobra. Objetivos: Conhecer fundamentos tcnicos para o desenho
descritivo. Firmar habilidades para elaborao de desenhos
arquitetnicos e topogrficos. Fundamentar conceitos sobre desenhos
tcnicos e classificao de modelos de plantas.
Referncias Bibliogrficas:
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
28
Bsica: MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho tcnico bsico. 2.ed.
rev. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 2008. 143 p. MONTENEGRO, G.A.
Desenho arquitetnico: para cursos tcnicos de 2grau e faculdades de
arquitetura. 4.ed. rev. e atual. So Paulo: E. Blcher, 2008. 167p.
SILVA, A. Desenho tcnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
475 p.
Complementar: BAETA, C.; SOUZA, C. F. Ambincia em edificaes
rurais: conforto animal. 2. ed. Viosa, MG: UFV, 2010. 269p.
FABICHAK, I. Pequenas construes rurais. So Paulo: Nobel, 1983.
129p. BORGES, A.C. Topografia [aplicada a engenharia civil]. 2.ed.
rev. e ampl. So Paulo, SP: E. Blcher, 1977. 2v. CASACA, J. M.;
MATOS, J. L.; DIAS, J. M. B. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC,
2007. v, 208 p. BARBOSA, A. C. S. Paisagismo, jardinagem &
plantas ornamentais. 7. ed. So Paulo, SP: Iglu, 2010. 231p.
2 PERODO
Componente Curricular: Sociologia Rural A Ementa:
Transformaes no mundo rural com nfase nos seguintes elementos:
modernizao conservadora na agricultura, agricultura familiar e
agricultura patronal. A formao e consolidao dos movimentos sociais.
Poder local e participao poltica. Conceitos sociolgicos bsicos
aplicados realidade do campo. Estrutura fundiria, capitalismo
agrrio e as mudanas sociais no ambiente agrrio. Variveis
sociolgicas nas relaes de produo no campo.
Objetivos: Transmitir o conhecimento sociolgico necessrio formao
do profissional de Agronomia. Despertar a conscincia crtica
referente aos problemas sociais mais significativos do momento
histrico vivido, enfatizando os fatores do universo agrrio.
Analisar variveis sociolgicas pertinentes produo no campo.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A..
Sociologia geral. 7. 28d., ver. E ampl. So Paulo, SP: Atlas, 2006.
373p. _________. SOCIOLOGIA: sua bssola para um novo mundo. So
Paulo: Thomson Learning, 2006. Xxiv, 585 p. (broch.). CARVALHO, A.
B.; SILVA, W. C. L. da. Sociologia e educao: leituras e
interpretaes. So Paulo, SP: Avercamp, 2006. 160 p.
Complementar: AVILA, Fernando Bastos de. Introduo a sociologia.
7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1987. 436 p. MEDEIROS, L.S. de.
Reforma agrria no Brasil Histria e atualidade na luta pela terra.
So Paulo, 2003. MOTTA, M. (org.) Dicionrio da terra. Rio de
Janeiro. Civilizao Brasileira, 2005. PINTO, O.S. Dom Serto, Dona
Seca. Joo Pessoa, A Unio, 2002. WHITAKER, D.C.A. Sociologia Rural
Questes metodolgicas emergentes. Presidente
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
29
Venceslau, Letras Margem, 2002.
Componente Curricular: Botnica Sistemtica Ementa:
Reino vegetal. Herborizao e chaves dicotmicas. Talfitas,
brifitas e pteridfitas. Evoluo e taxonomia. Estudo da sistemtica
vegetal, incluindo histrico, sistemas de classificao e unidades
sistemticas. Evoluo e taxonomia das principais ordens e famlias.
Descrio das principais famlias de interesse econmico, ecolgico e
zootcnico. Identificao de famlias de plantas da flora local.
Objetivos: O trabalho desta disciplina converge para a aplicao da
herborizao e das chaves dicotmicas no conhecimento de espcies do
Reino Vegetal. Difundir tcnicas de aplicao na anlise das principais
famlias botnicas. Buscar a compreenso de aspectos bsicos da evoluo
dos diferentes organismos vegetais que integram os diversos
ecossistemas.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: BARROSO, G.M. Sistemtica de
angiospermas do Brasil. 2. ed. Viosa, MG: UFV, 2004. 3v. FERRI,
M.G.; MENEZES, N.L.; MONTEIRO-SCANAVACCA, W.R. Glossrio ilustrado
de botnica. So Paulo, SP: Nobel, 2005. 197 p. GEMTCHUJNICOV, I.D.
Manual de taxonomia vegetal: plantas de interesse econmico. So
Paulo: Agronmica Ceres, 1976. 368 p.
Complementar: BARROSO, G.M. Frutos e sementes: morfologia
aplicada sistemtica de dicotiledneas. Viosa, MG: UFV, 2004. 443 p.
FERRI, M.G. Botnica: morfologia externa das plantas (organografia).
15.ed. So Paulo: Nobel, 2006. 148p JOLY, A.B. Botnica: introduo
taxonomia vegetal. 13. ed. So Paulo, SP: Ed. Nacional, 2002. 777 p.
LORENZI, H. rvores brasileiras: manual de identificao e cultivo de
plantas arbreas nativas do Brasil, vol. 1. 5. ed. Nova Odessa:
Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008. 384p. LORENZI, H.;
SOUZA, H.M.; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. rvores exticas no Brasil:
madeireiras, ornamentais e aromticas. Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2003. 368, [16] p.
Componente Curricular: Fundamentos da Qumica Orgnica Ementa:
Importncia da qumica orgnica. Operaes bsicas de laboratrio.
Teoria estrutural. Conceitos, propriedades e estereoisomeria de
hidrocarbonetos, lcoois, teres, fenis, aldedos, cetonas,
carboidratos, cidos carboxlicos, steres, lipdios, aminas amidas,
peptdeos e protenas.
Objetivos: Proporcionar a formao globalizada em relao aos
principais processos analticos que propiciam o entendimento da
qumica e dos processos a ela ligados. Conhecer noes bsicas:
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
30
estrutura atmica; tabela peridica; ligaes qumicas; preparo de
solues. Praticar estequiometria; equilbrio qumico; potencial
hidrogeninico. Entender a hidrlise de sais; produto de
solubilidade; volumetrias de neutralizao, precipitao, complexao,
xido-reduo; gravimetria.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: McMURRY, J. Qumica orgnica, v.
1, 6. So Paulo, Thomson Pioneira. 2006. SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE,
C. B. Qumica orgnica. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005-2006. COSTA,
P. R. R. cidos e bases em qumica orgnica. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2005. 151 p.
Complementar: AHLUWALIA, V. K; KUMAR, Lalita S; KUMAR, Sanjiv.
Chemistry of natural products: amino acids, peptides, proteins and
enzymes. Boca Raton, Fla.: CRC Press, 2007. 249 p. BARBOSA, L. C.
A. Introduo qumica orgnica. So Paulo (SP): Pearson Prentice Hall,
c2004. 311p. BRUICE, P. Y. Qumica orgnica. So Paulo, SP: Prentice
Hall, 2006. 2v. RICHEY JR, H.G., Qumica orgnica, Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan S. A. 1986. VOGEL, A. A qumica orgnica, v.3 So
Paulo, LTC. 1971. VOLLHARD, K.P.C., SCHORE, N.E. Qumica orgnica,
4ed. So Paulo. Bookman. 2004.
Componente Curricular: Bioqumica Vegetal Ementa:
Metabolismo vegetal: caracterizao dinmica da composio da planta.
Fotossntese de carboidratos: monmeros, dmeros e polmeros de
armazenamento e estrutura. Oxidao biolgica consumo de carboidratos,
compostos intermedirios, sntese e consumo de ATP. Metabolismo dos
compostos secundrios: fenis, pigmentos, glucosdeos e hormnios.
Objetivos: Conhecer os processos ligados ao metabolismo vegetal.
Entender os fundamentos da fotossntese nos vegetais. Construir
conceitos sobre o metabolismo dos compostos secundrios.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: CAMPBELL, M.K; FARRELL, S.O.
Bioqumica: combo. So Paulo, SP: Thomson Learning, 2007. 3 v.
KOOLMAN, J.; RHM, K.H. Bioqumica: texto e atlas. Porto Alegre:
Artmed, 2007. xi, 478 p. (Biblioteca ArTmed.Bioqumica / Farmcia).
VOET, D.; VOET, J.G. Bioqumica. Porto Alegre: Artmed, 2006. xv,
1596 p.
Complementar: BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioqumica.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxix, 1114 p. GRUISSEM,
W.; JONES, R. L.; BUCHANAN, Bob B. Biochemistry & molecular
biology of plants. Rockville: American Society of Plant Physiology,
2000. xxxix, 1367 p. ISBN 0943088372 (broch.). HELDT, H.W. Plant
biochemistry. 3rd. ed. San Diego, CA: Elsevier, 2005. xxvi, 630p.
ISBN 0120883910 (enc.). MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioqumica
bsica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
31
Koogan, 2007. xii, 386p. PLANT, PHYSIOLOGY AND BIOCHEMISTRY:
PPB. Paris: Gauthier Villars,1987-. Mensal. Continuao de
Physiologie vgtale. ISSN 0981-9428. VOET, D. Fundamentos de
bioqumica: a vida em nvel molecular. Porto Alegre: Artmed, 2008.
xviii, 1241 p.
Componente Curricular: Matemtica A II Ementa:
A integral. reas e tcnicas de integrao. Aplicaes da integral.
Equaes Diferenciais de 1 ordem: mtodo de separao de variveis, equao
de Bernoulli, equaes diferenciais exatas. Equaes lineares de 2
ordem: com coeficientes constantes, com coeficientes variveis e
homogneas. Objetivos: Geral Desenvolver a capacidade de analisar,
relacionar, comparar, classificar, generalizar e criar, a partir de
condies dadas, resultados vlidos em situaes novas. Especficos
Construir fundamentos conceituais bsicos em Integral e Equaes
Diferenciais como instrumentos matemticos para compreenso,
modelagem e resoluo de problemas relativos s Cincias Agrrias.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: VILA, G. Clculo das funes de
uma varivel. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. GUIDORIZZI, H. L. Um
Curso de Clculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v. LEITHOLD,
L. O Clculo com Geometria Analtica. 3. ed. So Paulo: Harbra, 1994.
1 v.
Complementar: ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Clculo. 8. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2007. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equaes
diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2006. HIMONAS, A; HOWARD, A. Clculo: conceitos
e aplicaes. Rio de Janeiro: LTC, 2005. LEITHOLD, L. O Clculo com
Geometria Analtica. 3. ed. So Paulo: Harbra, 1994. 2 v. MUNEM, M.
A.; FOULIS, D. J. Clculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois: LTC,
1982. 1 v.ZILL, Dennis G., 1940. Equaes diferenciais com aplicaes
em modelagem. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
Componente Curricular: Fsica do Ambiente Agrcola Ementa:
Conceitos e operaes bsicas relativos cinemtica e dinmica do
movimento. Translao, rotao, energia, potncia e equao dos corpos
rgidos. Fundamentos de Mecnica: cinemtica, dinmica e esttica de
fluidos. Hidrosttica e hidrodinmica. Calor: termologia, termometria
e calorimetria. tica. Aplicaes em mquinas e operaes agrcolas de
campo e laboratrio. Objetivos: Desenvolver conhecimentos essenciais
de fsica aplicveis nas cincias agrrias. Criar habilidades para
resoluo de problemas pertinentes engenharia agronmica. Praticar
simulaes ilustrativas ligadas mecnica.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
32
Referncias Bibliogrficas: Bsica: HALLIDAY, D.; RESNICK, R.;
WALKER, J. Fundamentos da Fsica 7a ed. Rio de Janeiro: Editora LTC
Livros Tcnicos e Cientficos S.A., 2006 v. 1,2 e 4. OLIVEIRA, Ivan
S. Fsica moderna: para iniciados, interessados e aficionados. So
Paulo, SP: Liv. da Fsica, 2005. 2 v. SERWAY, R. A; JEWETT, J. W.
Princpios de fsica. So Paulo: Thomson, 2004. 4 v.
Complementar: EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evoluo da fisica. 244
p. MARQUES, Gil da Costa (Org). Fsica: tendncias e perspectivas. So
Paulo: Livraria da Fsica, 2005. 342 p. SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M.
W. Fsica I Mecnica, Fsica II Termodinmica e ondas. Rio de Janeiro:
Editora Addison Wesley, 2003 v. 1 e 2. TIPLER, Paul A.; MOSCA, G.
Fsica. Mecnica, oscilaes, ondas e termodinmica 5a ed. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2006 v. 1. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Fsica:
para cientistas e engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
3 PERODO
Componente Curricular: Microbiologia Geral Ementa:
Perspectiva da microbiologia. Classificao microbiana. Estrutura
e replicao viral. Estrutura e reproduo das bactrias. Estrutura e
reproduo dos fungos. Nutrio, crescimento, metabolismo e gentica dos
microorganismos. Agentes microbianos e resistncia. Noes de
imunologia. Objetivos: Fornecer informaes taxonmicas bsicas sobre
os principais grupos de microrganismos. Destacar a importncia dos
microrganismos para a Engenharia de Pesca com exemplos pertinentes
a esta rea. E capacitar o aluno em prticas de microbiologia.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: KIMATI, H. Manual de
fitopatologia. 4.ed. So Paulo, SP: Agronmica Ceres, 2005. 2 v.
PELCZAR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e
Aplicaes. 2. Edio. Editora Makron Books. So Paulo, 2005. TORTORA,
G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6. Edio. Editora Artes
Mdicas Sul. Porto Alegre, 2006. 894p.
Complementar: ESPOSITO, E.; AZEVEDO, J.L. Fungos: uma introduo a
biologia, bioqumica e biotecnologia. 2. ed. rev. ampl. Caxias do
Sul, RS: EDUCS, 2010. 638 p FERRAZ, F.C.; FEITOZA, A.C. Tcnicas de
segurana em laboratrios: regras e prticas. [So Paulo]: Hemus,
c2004. 184 p. MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e
Bioqumica do Solo. Editora UFLA. Lavras, 2002. 729p. ROMEIRO, R.S.
Bactrias fitopatognicas. 2. ed. Viosa, MG: UFV, 2005. 417 p.
ZERBINI JUNIOR, F.M.; CARVALHO, M.G.; ZAMBOLIM, E.M. Introduo
virologia vegetal. Viosa, MG: UFV - Universidade Federal de Viosa,
2002. 145 p. (Cadernos didticos ;n. 87).
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
33
Componente Curricular: Fisiologia Vegetal Ementa:
A clula vegetal. Respirao. A relao gua-solo-ar-planta: a absoro
e perda de gua; a fotossntese. Nutrio mineral. Translocao.
Fisiologia do crescimento. Fisiologia da reproduo. Objetivos:
Descrever os processos biofsicos e bioqumicos envolvidos nos
mecanismos fisiolgicos dos vegetais. Reconhecer os processos
fisiolgicos das plantas e os fatores ambientais nestes processos.
Relacionar a fisiologia das plantas com a produtividade,
melhoramento, resistncia, ecologia, tcnicas de cultivo e demais
aspectos afins.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: CASTRO, P.R.C; KLUGE, R.A.;
PERES, L.E. Manual de fisiologia vegetal: teoria e prtica.
Piracicaba, SP: Agronmica Ceres, 2005. 650p. RAVEN, P.H; EVERT,
R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. xxii, 830 p. TAIZ, L. e ZEIGER, E.
Fisiologia Vegetal. 3 Edio. Ed. Artmed, 2004.
Complementar: APEZZATO-DA-GLRIA, B.; CARNELLO-GUERREIRO, S. M.
Anatomia Vegetal. 2 Edio. Ed. UFV, 2006. 438p. CASTRO, P.R.C;
KLUGE, R.A.; SESTARI, I. Manual de fisiologia vegetal: fisiologia
de cultivos. Piracicaba, SP: Agronmica Ceres, 2008. 864 p. EPSTEIN,
E.; BLOOM, A.J. Nutrio mineral de plantas: princpios e
perspectivas. 2. ed. Londrina: Planta 2006. 403p. FLOSS, E. L.
Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que est por trs do que
se v. Ed. UPV, Passo Fundo RS. 2004, 536p. KERBAUY, G. B.
Fisiologia vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
, 431 p.
Componente Curricular: Estatstica Bsica Ementa:
Introduo estatstica. Dados estatsticos. A coleta de dados.
Estatstica descritiva, grficos, tabelas, representao analtica.
Apresentao de dados. Medidas de tendncia central e de
variabilidade. Variveis discretas e continuas. Probabilidade e seus
principais modelos de distribuio. Anlise da correlao e regresso. A
influncia estatstica. Objetivos: Estudar os conceitos bsicos de
estatstica descritiva e sua aplicao s Cincias Agrrias. Desenvolver
habilidades na organizao de dados, medidas descritivas (medidas de
posio e disperso), probabilidades e noes de experimentao
agropecuria.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: BARBETTA, P.A.; REIS, M.M.;
BORNIA, A.C. Estatstica para os cursos de engenharia e informtica.
3 ed. So Paulo: Atlas, 2010. 410p. MARTINS, G.A. Estatstica Geral e
Aplicada. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2005. 421p. MORETTIN, P.A; BUSSAB,
W.O. Estatstica Bsica. 6 ed. So Paulo, SP: Saraiva, 2010. 540p.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
34
Complementar: BRUNI, A.L. Estatstica aplicada gesto empresarial.
3 ed. So Paulo: Atlas, 2011. 398 p. FONSECA, J.S; MARTINS, G.A.
Curso de estatstica. 6 ed., So Paulo: Atlas, 1996. 320p. MORETTIN,
L.G. Estatstica bsica: probabilidade e inferncia. 1 ed., So Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2010. 392p. SPIEGEL, M.R; SCHILER, J.;
SRIVASAN, R.A. Teoria e problemas de probabilidade e estatstica. 2
ed. Porto Alegre: Bookman (Coleo Schaum), 2004. 398p. TOLEDO, G.L.;
OVALLE, I.I. Estatstica bsica. 2 ed. So Paulo: Atlas, 2008.
459p.
Componente Curricular: Gentica Geral Ementa:
Introduo Gentica. Gentica e sua importncia. Gentica da
transmisso: herana monognica, distribuio independente, interaes
allicas e no allicas. Bases citolgicas da herana: mitose e meiose.
Ligao, crossing-over e mapeamento gentico e Pleiotropia. Herana
polignica: alelos mltiplos. Efeitos do ambiente na expresso gnica.
Gentica quantitativa. Gentica de populaes: freqncias allicas,
equilbrio de Hardy-Weinberg, endogamia. Herana cromossmica:
introduo citogentica, cariotipagem. Introduo gentica molecular.
Estrutura do DNA. Estrutura do gene. Mutao; regulao gnica. Gentica
de microorganismos: manipulao gentica. Biotecnologia. Objetivos:
Gerais: Proporcionar ao aluno um conhecimento bsico dos princpios
da gentica e da relao desta com outras disciplinas. Especficos:
Fornecer ao aluno instrumentos, atravs de aulas prticas e tericas,
para que ele seja capaz de identificar, discutir e aplicar os
princpios da gentica geral abordados no contedo programtico.
Comprovar, atravs de exemplos, exerccios e demonstraes, a
importncia fundamental da gentica para a agropecuria.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: GRIFFITHS, A.J.F. et alli.
Introduo gentica. 8 ed. Rio de janeiro: Guanabara-Koogan. 1998.
743p. RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P.. Gentica na
agropecuria. 4. ed. rev. Lavras: UFLA, 2008. 463 p. SNUSTAD, D.P.;
SIMMONS. Fundamentos de gentica. 4a edio. Editora Guanabara-Koogan,
Rio de Janeiro, 2008. 903p.
Complementar: BROWN, T.A. Gentica: Um enfoque molecular. 3a
edio. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan. 1999. 336p. CRUZ, C.D.
Princpios de gentica quantitativa.Viosa: UFV. 2005. 394p. FARAH,
S.B. DNA Segredos e mistrios. 2 edio. Porto Alegre: Editora
Sarvier. 2007. 538p. GUERRANTE, R.S. Transgnicos: uma viso
estratgica. Rio de Janeiro: Editora Intercincia. 2003. 173p. KLUG,
W.S.; CUMMINGS, M.R.; SPENCER, C.; PALLADINO, M.A. Conceitos de
gentica. 9a edio. Porto Alegre, RS. Artmed. 2010. 863p.
Componente Curricular: Geologia aplicada a Pedologia
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
35
Ementa:
Conceituao da geologia; A terra; Noes de qumica dos cristais e
Cristalografia. Noes de mineralogia. Noes de petrografia e pertubao
das rochas; rochas gneas, metamrficas e sedimentares. Intemperismo,
Solo, relevo Objetivos: Geral: Prover o aluno de conhecimentos
bsicos de geologia e geomorfologia, com nfase nos campos da
mineralogia e petrografia, visando o estudo do intemperismo e a
formao e constituio dos solos.
Especficos: Discriminar as camadas que constituem a terra e
caracteriz-las em termos qumicos, mineralgicos e litolgicos;
caracterizar os fenmenos e produtos geolgicos da dinmica interna e
externa; Distinguir o estado slido vtreo do cristalino e
correlacionar este com a estrutura dos minerais; identificar os
principais minerais formadores da rocha, a partir de suas
propriedades fsicas; determinar a classe de um mineral a partir de
sua formula qumica; identificar e classificar as rochas como gneas,
metamrficas e sedimentares a partir de sua estrutura, textura e
mineralogia; distinguir solo de sedimento; estudar a origem e
composio da fase solida inorgnica do solo; correlacionar os fatores
de formao com as caractersticas fsicas e qumicas do material de
origem dos solos.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: PRESS, F. Para entender a
terra. Porto Alegre: Bookman, 2006. xv, 656 p. LEINZ, V. &
AMARAL, S.E. Geologia Geral. 14 ed. rev. So Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2005, 399 p. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.;
FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. 2. ed. So Paulo,
Oficina de Textos, 2009.
Complementar: BRADY, N.C.; WEIL, R.R. The nature and properties
of soils. 14th. ed. rev. Upper Saddle River Pearson. Prentice Hall
c2008 xvi, 975 p. COSTA, J.B. Caracterizao e constituio do solo. 7
ed. Fundao Calouste Gulberkian. 2004. KHIEL, E.J. Manual de
Edafologia. So Paulo, Editora Agronmica Ceres, 1979. POPP, J.H.
Geologia Geral. 5 ed, Rio de Janeiro, Livros Tcnicos e Cientficos,
2004, 376 p. WICANDER, R. & MONROE, J.S. Fundamentos da
Geologia. So Paulo: Cengage Learning, 2009, 508 p.
Componente Curricular: Topografia Ementa:
Introduo ao estudo da topografia. Diviso e importncia para as
cincias agrrias. Instrumentos topogrficos. Medidas lineares e
angulares. Mtodos gerais de levantamentos. Representao grfica de
reas, diviso e demarcao de reas. Planimetria. Taqueometria.
Objetivos: Capacitar na realizao de levantamentos topogrficos
planialtimtricos. Desenvolver a habilidade de analisar as condies
topogrficas de um terreno, atravs de sua representao grfica.
Praticar trabalhos topogrficos planialtimtricos.
Referncias Bibliogrficas: Bsica:
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
36
BORGES, A.C. Topografia aplicada a engenharia civil. So Paulo,
SP: E. Blcher, 1992. 2v. COMASTRI, J.A.; TULER, J.C. Topografia:
altimetria. 3. ed. Viosa, MG: UFV, 2008. 200 p. GARCIA, G.J.;
PIEDADE, G.C.R. Topografia: aplicada as cincias agrrias. 5. ed. So
Paulo, SP: Nobel, 1987. 256p.
Complementar: CASACA, J.M.; MATOS, J.L.; DIAS, J.M.B. Topografia
geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v, 208 p. MCCORMAC, J.
Topografia. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. xv, 391 p. + 1 CD-ROM.
ESPARTEL, L. Curso de topografia. 9. ed. Rio de Janeiro: Globo,
1987. 655p., MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho tcnico bsico. 2.ed.
rev. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 2008. 143 p. SILVA, A.
Desenho tcnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 475
p.
Componente Curricular: Energia na Agricultura Ementa:
Introduo energia na agricultura e o papel da engenharia
agronmica em relao gerao e a utilizao da energia no meio rural.
Noes de eletrotcnica e instrumentao aplicadas instalaes de baixa
potncia. Princpio de conservao da energia. Fontes energticas viveis
para o meio rural. Tecnologia das fontes de energia: hidroeltrica,
termoeltrica e bioenergia. Contribuio para o desenvolvimento das
fontes energticas. Panorama energtico brasileiro e mundial.
Objetivos: Reconhecer a atual situao energtica no mundo, no Brasil
e na regio Nordeste; conhecer as fontes alternativas de energia;
compreender o funcionamento dos equipamentos para gerao de energia
e o aproveitamento das fontes energticas renovveis. Capacitar o
aluno a avaliar a viabilidade de aproveitamento das fontes
energticas renovveis nas pequenas propriedades rurais.
Conscientizar como a energia um bem prioritrio, principalmente
quando a meta o desenvolvimento e a melhoria na qualidade de vida.
Confrontar diversas fontes de energia quanto a sua viabilidade e
eficcia. Avaliar as conseqncias das crises ecolgica e energtica.
Analisar a evoluo dos programas nacionais de energia e o balano
energtico. Estimular a prtica da eficincia energtica.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: CORTEZ, L.A. B.; LORA, E.E.S.;
GMEZ, E.O. Biomassa para energia. Campinas: Ed. Unicamp. 2008.
734p. CREDER, H. Instalaes eltricas. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2007. xii, 428 p. LEITE, A.D. A energia do Brasil. 2. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro ; Curitiba: Nova Fronteira, c1997. 658p.
Complementar: ALDAB, R. Energia solar. So Paulo, SP: Artliber,
2002. 156 p. BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. 2. ed. So
Paulo, SP: Moderna, 2004. 144p. CAMINHA, A.C. Introduo proteo dos
sistemas eltricos. So Paulo, SP: E. Blcher, 1977. 211 p. CUNHA, R.
A energia limpa do desenvolvimento. Recife: Ensol, 2006. 168 p.
NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J. Instalaes eltricas. 5. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2008. xii, 455 p.
-
MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADMICA DE SERRA TALHADA
37
4 PERODO
Componente Curricular: Fundamentos de Fitopatologia Ementa:
Abordagem sobre a importncia das doenas de plantas e seus
principais agentes etiolgicos, bem como o ciclo das relaes
patgeno-hospedeiro, a epidemiologia e os principais mtodos de
controle de doenas de plantas. Objetivos: Capacitar no
reconhecimento de doenas de plantas cultivadas e dos patgenos
associados. Compreender os mecanismos envolvidos na interao
patgeno-hospedeiro. Conhecer os fatores envolvidos no
desenvolvimento de epidemias de doenas de plantas e os mtodos de
controle das mesmas.
Referncias Bibliogrficas: Bsica: ALFENAS, A.C.; MAFIA, R.G.
(Eds.). Mtodos em fitopatologia. Viosa: Ed. UFV, 2007. 382. KIMATI,
H. Manual de fitopatologia. 4. ed. So Paulo, SP: Agronmica Ceres,
2005.2 v, 919p. KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.;
CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. (Eds.) Manual de fitopatologia:
doenas das plantas cultivadas. 3. ed. So Paulo: Agronmica Ceres,
1997. v.2, 774p.
Complementar: FERRAZ, F.C.; FEITOZA, A.C. Tcnicas de segurana em
laboratrios: regras e prticas. [So Paulo]: Hemus, 2004. 184 p.
OLIVEIRA, S.A. Patologia de ps-colheita: frutas, olercolas e
ornamentais tropicais. Braslia, DF. Embrapa Informao Tecnolgica,
2006. 855p. ROMEIRO, R.S. Bactrias fitopatognicas. 2 Ed., Viosa,
MG: UFV, 2005. 417p. SOUZA, P.E.; DUTRA, M.R. Fungicidas no
controle e manejo de doenas de plantas. Lavras. Ed. UFLA, 2003,
165p. ZERBINI Jr., F.M.; CARVALHO, M.G.; ZAMBOLIM, E.M. Introduo
virologia vegetal. Viosa: Universidade Federal de Viosa, 2002.
145p.
Componente Curricular: Agrometeorologia Ementa:
Elementos e fatores do clima. Temperatura do ar e do solo.
Fenologia e unidade trmicas. Umidade do ar. Presso atmosfrica.
Radiao solar e terrestre. Temperatura do solo; temper