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PORTFÓLIO DE ARQUITECTURA Diana Marcelino 2009
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Portfolio Diana Marcelino

Mar 09, 2016

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Diana Marcelino

Portfolio de Arquitectura
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Page 1: Portfolio Diana Marcelino

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PORTFÓLIO DE ARQUITECTURADiana Marcelino2009

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Estágio InternacionalAmesterdão 2009

Concursos

Colaborações2009-2007

Académicos2006-2003

Pág. 5

Pág. 17

Pág. 27

Pág. 33

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A entrada no mundo da Arquitectura foi uma acto consciente e ponderado. Longe de saber o que implicava ser arquitecto foi na Universidade Lusíada do Porto que aprendi e desenvolvi capaci-dades e vontade de fazer da arquitectura uma profissão. Durante o período académico aprendi a desenvolver uma metodologia de trabalho própria. Foi sempre importante manter um contacto físico com o local, umas vezes para relembrar o mesmo, outras para confirmar a exequibilidade de uma ideia. O trabalho começou quase sempre sob a forma de maquete. E assim, encontrei nas ma-quetes, um modo de expressão e apresentação.

Após a conclusão da licenciatura em 2006, seguiu-se o estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos com o Arq. Miguel Reguei-ras. Seguem-se alguns trabalhos em colaboração com o Arq. Luís Moreira, nomeadamente a reconversão de um armazém numa loja, para a empresa Sópneus, bem como, alguns trabalhos de modelação tridimensional.

Em 2009, a atribuição de uma bolsa pela Direcção Geral das Artes ao abrigo do programa Inov Art, possibilitou a realização de um

estágio internacional no gabinete de arquitectura “Korth Tielens Architecten Bv” em Amesterdão, na Holanda, com a duração de três meses. Para além da adaptação a uma cultura nova, também uma nova forma de abordar a arquitectura permitiram um grande enriquecimento pessoal. As visitas in loco a exemplos de arquitec-tura Holandesa foram das experiências mais intensas vividas até hoje enquanto arquitecta.No gabinete, pude desenvolver maquetes de diferentes escalas e aprender a manusear equipamentos próprios para a modelação dos diferentes materiais. Aprender a compatibilizar programas in-formáticos, utilizando-os de forma acertiva para dar resposta às necessidades de trabalho trata-se de uma vantagem hoje em dia.

Neste portfólio encontram-se trabalhos desenvolvidos em diferen-tes períodos de um percurso ainda em desenvolvimento. Numa conjuntura actual longe de beneficiar a profissão, mantem-se a esperança num futuro mais promissor e consciênte da responsabi-lidade cívica inerente à profissão.

Diana Marcelino

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ESTÁGIO INTERNACIONALAmesterdão 2009

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Edifício Kolenkitbuurt

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“Kolenkitbuurt Plafond”

Maquete realizada para os Korth Tielens Architecten no âmbito do Está-gio Internacional realizado na Holanda.

Trata-se de uma maquete à escala 1/20 que tinha como objectivo o es-tudo de vazios cilíndricos no tecto das varandas de um edifício multifa-miliar em Kolenkitbuurt, na zona oeste de Amesterdão.Realizada em mdf, todas as partes constituíntes foram coladas e reves-tidas a folha de papel com tijolo à escala, tratado previamente em pho-toshop.

Maquete Esc.: 1/20

Perspectiva do Edifício

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Edifício Ijburg

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“Ijburg Blok 46b”

Ijburg é uma zona residêncial em construção no lado este de Amesterdão.Fica situada no Lago IJ e está a ser construída sobre ilhas artificiais. Quando concluída, esta área terá 18.000 casas para 45.000 residentes. Também estão planeados para esta zona residêncial, escolas e lojas, restaurantes, centros de lazer, uma praia e um cemitério.

Realizada para os Korth Tielens Architecten esta maquete tem como objec-tivo localizar e contextualizar um edifício multifamiliar situado no interior de um quarteirão em Ijburg.A escala 1/500 permite neste caso localizar o edifício, perceber as suas relações com a vizinhança e revelar alguns dos elementos formais carac-terizadores do mesmo. Este edifício com uma fachada sui generis, uma curva para uma praça que representa “uma brisa de Ijburg” foi realizada em espuma, cartão e polyester.

Maquete Esc.: 1/500

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Pontes Lelylaan

“Station Lelylaan” é uma estação ferroviária da zona oeste de Amester-dão e fica situada na vila de Slotervaart. Construída em 1986 para es-tabelecer a ligação entre a Estação Central e o Aeroporto de Schiphol, apresenta-se hoje como um verdadeiro interface, oferecendo trans-portes variados como o metro, o tram e os autocarros.

Neste contexto e no sentido de melhor servir a população desta área surgem duas pontes para peões e bicicletas.Estas pontes, baseadas no conceito “origami”, são como dobras de papel que se adaptam e moldam ao terreno de modo a criar espaço público. As suas guardas procuram protagonismo dada a sua elegância e a possibilidade de apropriação.

Estas maquetes e desenhos representam estudos formais para as duas pontes, bem como, as possibilidades formais possíveis a desenvolver. Foram realizadas em cartão e a envolvente em espuma.

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“Bruggen Lelylaan”

Ponte 1 Linha Única

Ponte 1 Linha Dupla

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Ponte 2 Linha Única

Ponte 2 Linha Dupla

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“Bruggen Lelylaan”

Estudos conceptuais da guarda

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Casas Berflo Es 2

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“Berflo Es 2”

Após conclusão do plano de urbanização e iní-cio da contrução de 66 habitações unifamiliares tornou-se necessário representar 2 tipologias à escala 1/50 para promoção imobiliária.

Esta maquete realizada para os Korth Tielens Ar-chitecten procura mostrar as vivências possíveis nestas residências, desde fazer um barbecue no pátio até entrar dentro de casa. O telhado e o 1º piso são removíveis de modo a permitir a leitura da organização espacial e todas as divisões es-tão mobiladas para demonstrar como se vive em cada espaço. Realizada em mdf, esta maquete procura ser realista e indicar ao comprador um modo de vivência. O mobiliário também foi re-alizado manualmente e as cores utilizadas nos interiores (paredes e pavimentos) e exterior são as cores previstas. Maquete Esc.: 1/50

Implantação

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CONCURSOS

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Instant House Competition | Expo Milão 2015

Temporary Housing Units for Young Guests

Arquitectura: Diana Marcelino Luís Moreira Mário Lima

Localização: Milão, Itália

Data: 2009

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O concurso Instant House está associado à Expo 2015 que vai ter lugar na cidade de Milão em Itália.A localização escolhida para estas residências temporárias consiste num quarteirão verde situado entre o centro da cidade de Milão e a área da expo, com acessibilidades nas imediações de modo a garantir uma mobilidade sustentada.

O conceito deste trabalho consiste num espaço público íntimo no qual os visitantes se possam sentir em casa e com vontade de par-tilhar as refeições com os visitantes de outros países. A proposta fala de encontro, igualdade e família urbana. A forma circular da planta da residência representa de uma forma abstracta o princípio de igualdade. A intervenção explora uma forma de circulação, de visualização e uso. À escala urbana, a conjugação e repetição dos

módulos residênciais remetem para uma hélix de ADN que serpen-teia pelo parque criando locais de encontro, caminhos, transfor-mando-se num pedaço de cidade. Seguindo o tema da Expo de Milão: - “Feeding the Planet, Energy for Life” a proposta é baseada no princípio de comunidade.

“Temporary Housing Units for Young Guests”

Planta de Localização

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Módulo Residêncial de 30 m2

Módulo Residêncial de 60 m2

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“Temporary Housing Units for Young Guests”

Corte A

Fotomontagens Interiores

Corte C

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Centro Escolar da Ouca

Concurso Público

6º CLASSIFICADO

Arquitectura: José Miguel Regueiras

Colaboradores: Diana Marcelino Luís Moreira Mário Lima

Localização: Ouca, Vagos

Data: 2008

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“Centro Escolar da Ouca”

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O concurso para o Centro escolar da Ouca pretendia uma tipologia que integrasse núcleos de ensino para Educação Pré-Escolar e para 1º Ciclo do Ensino Básico.

A proposta parte de uma implantação em espinha. A en-trada do Centro fica situada a meio do eixo principal de circulação que faz a distribuição para os espaços mais públicos (biblioteca, refeitório e sala polivalente), para as salas de aula e recreio. Entre os volumes construídos, pátios, espaços verdes e hortas criam ambientes e vistas para as salas de aula.

Planta Piso 0

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“Centro Escolar da Ouca”

Cortes

Cortes de Fachada

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COLABORAÇÕES2009-2007

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Escultura para Vale de CambraEscultura: José António Nobre

Colaboradores: Diana Pimentão Luís Moreira

Localização: Vale de Cambra

Data: 2009

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“Escultura Vale de Cambra”

Este trabalho trata-se de uma colaboração com o Arqui-tecto Luís Moreira que teve como objectivo a elaboração de uma sequência de desenhos e imagens fotorealistas para o Escultor António Nobre.

Foram realizados 2 estudos cromáticos da escultura, um caracterizado pelo amarelo e vermelho de duas das suas partes constituíntes e outro, lilás e a cor do aço inox. Es-tes estudos tem como fim, a percepção da escala e da geometria no contexto da peça por parte do escultor.

Alçados

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Loja Sópneus

Num contexto industrial, foi solicitado pela em-presa Sópneus, a transformação e adaptação de um armazém numa loja da marca.

Era necessário criar um espaço flexível que al-bergasse vários serviços como a lavagem de au-tomóveis, um armazém de grandes dimensões, uma área administrativa, uma recepção e loja.

Formalmente, através das transparências procu-ra-se estabelecer uma relação visual entre as di-cotomias veículo/cliente e zona de espera/zona de trabalho, sendo estas relações inspiradoras de confiança.

Cliente: Sópneus

Arquitectos: Diana Marcelino Luís Moreira

Localização: Santa Maria da Feira

Data: 2008

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“Loja Sópneus”

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ACADÉMICOS2006-2003

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Planta de Implantação

Intervenção Urbana no Vale de Campanhã

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“Intervenção Urbana no Vale de Campanhã”

No âmbito da cadeira de Projecto V do 5º Ano, pretendeu-se conceber uma proposta de intervenção com objectivos de promoção da habitação, utiliza-ção e animação da cidade contemporânea.

A proposta apresentada encara a Estação de Campanhã como o elemento que dá identidade ao vale. Surge como o elemento estruturante e hierar-quizador de toda a reestruturação urbana e aparece com uma nova ima-gem. Para além de fechar um ciclo, procura estabelecer um novo começo. A proposta procura assim, revitalizar uma infraestrutura que desde sempre contribuiu para o desenvolvimento deste território.

À estação cabe a responsabilidade de renovar a estrutura urbana do vale e de bombear a cidade, garantindo através de uma mudança interior o crescimento do vale. A estação, centro de actividade cívica, não procura ser agregadora de todo o espaço público. Esta, procura estar âncorada de modo a não se desvincular da cidade e vai libertar: um auditório, que dará apoio às actividades locais e ao hotel localizado na estação; uma plataforma multiusos para albergar feiras do livro ou outras actividades ao ar livre, apoiadas por comércio; dois braços residênciais e comerciais que constituem o limite da intervenção em termos de espaço construído e por fim, uma escada rolante que permite o acesso lúdico da cota mais alta (estação) à cota mais baixa (rio) do vale. O interior do vale torna-se privado e residêncial. A área em frente ao Douro torna-se espaço público.

Maquete Esc.: 1/2000

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“Estação de Campanhã: Elemento de Identidade e Dinamização da Cidade”

Planta de Cobertura

Alçado Poente

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Planta Piso Tipo

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“Estação de Campanhã: Elemento de Identidade e Dinamização da Cidade”

Corte

Alçado Poente

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Planta Cota 76.00

Planta Cota 73.00

Maquete Esc.: 1/100

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“Estação de Campanhã: Elemento de Identidade e Dinamização da Cidade”

Alçado Norte

Corte

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“Estação de Campanhã: Elemento de Identidade e Dinamização da Cidade”

Corte Transversal

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Reestruturação Urbana na Área da Boavista

No âmbito da cadeira de Projecto IV do 4º Ano, solicitou-se a reestruturação da área envolvente à rotunda da Boavista.

A estratégia de grupo procurou reanimar o espírito da cidade tradicional através da ampliação e libertação do espaço de modo a promover e incentivar os usos e as vivências sociais. Para tal, propusemos uma série de equipamentos dispersos pela Boavista, associados a habitação de carácter temporário. Fazer uma ponte com a Porto 2001 foi também um objectivo, aproveitando o interface de transportes localizados nesta área como elemento de distribuição dos transeuntes que se diri-gem para o centro da cidade.O conceito subjacente à Casa da Música -um palco para a ci-dade- remeteu-nos para a ideia de conciliar o público com a arte, ou seja, criar a Cidade da Cultura, uma cidade que pre-tende criar fluxos de pessoas dentro da cidade e fora da mes-ma.

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“Reestruturação Urbana na Área da Boavista”

Planta de Implantação

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Planta Piso 0

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A estratégia urbana para a área da Boavista deveria integrar um equipamento. Componentes de Música e Dança, bem como, es-paços de apoio à Cidade, deram mote à materialização e formal-ização de um Conservatório.O Conservatório de Música está situado entre as ruas 15 de No-vembro, dos Vanzeleres e a Avenida da Boavista.

Os três pisos do Conservatório procuram dar escala ao lugar e relacionar-se com a envolvente. O acesso ao Conservatório é feito a eixo, quer do lado da rua 15 de Novembro, quer pelas traseiras da Casa da Música. O espaço de transição entre a rua e o edifício é mediado por duas praças localizadas em ambos os acessos ao Conservatório. A sua forma, consiste numa caixa depurada em policarbonato que alberga no seu interior todo o programa. No seu interior, um grande átrio procura hierarquizar e organizar toda a escola, distribuíndo os seus utilizadores pelas diferentes salas. No rés-do-chão, encontramos o programa mais público (o auditório, o foyer, a recepção), enquanto que os res-tantes pisos se destinam à escola. Dentro da caixa, pátios de luz ajudam a criar ambientes.

“Conservatório de Música”

Maquete Esc.: 1/500

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Corte Transversal FF´

Corte Transversal HH´

Corte Longitudinal CC´

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“Conservatório de Música”

Alçado Poente

Alçado Nascente

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Maquete Esc.: 1/200

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“Conservatório de Música”

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Cortes Construtivos

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“Conservatório de Música”

Maquete Esc.: 1/50

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Cortes Construtivos

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“Conservatório de Música”

Cortes de Fachada Verticais

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Posto de Recepção e Controlo

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Planta

“Posto de Recepção e Controlo”

No âmbito da cadeira de Construções I do 3º Ano, pretendeu-se realizar um posto destinado à recepção de visitantes, bem como, o controlo de acessos da Universidade Lusíada.

O conceito deste trabalho passou por articular o conjunto de restrições impostas, como a necessidade de elaborar uma co strução com materiais leves e resistentes e a total reciclagem do mesmo se necessário. A forma surge expontaneamente, a sua par-ticularidade reside numa pequena “deformação” que nos procura remeter para as formas dos bancos de jardim. Constituído por

uma estrutura principal que suporta o pequeno habitáculo e uma secundária que alberga a pessoa que vai estar no posto, esta es-trutura ligeira é composta maioritariamente por tubulares rectan-gulares em aço. Os elementos que agarram o objecto ao solo são Is metálicos e o material que cobre a estrutura secundária é uma chapa metálica de 3mm.No seu interior podemos encontrar uma pequena área de controlo com uma secretária e telefone, uma área de descanso, uma área para pequenas refeições, uma instalação sanitária e uma área ex-terior semi-coberta destinada a descanso eventual do público.

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Corte Longitudinal e Corte Frontal

Alçado Nascente e Alçado Sul Pormenores Construtivos

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“Posto de Recepção e Controlo”

Maquete Esc.: 1/10

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Para este exercício foram dadas as dimensões do lote, a orientação e um esqueleto regular. Num con-texto abstracto de projecção foi dada total liberdade no que diz respeito à escolha da funcionalidade do objecto.

A opção recaiu sobre uma galeria de arte, um es-paço que pudesse albergar exposições e que consti-tuísse um edifício dotado de vários percursos.

Considerei a cidade a matéria prima, através da qual, pudesse dar início a uma reflexão sobre uma arquitectura capaz de intervir sobre a realidade. A palavra cidade, define actualmente um território ur-banizado, no qual a cidade histórica constitui, cada vez mais, uma excepção. A heterogeneidade, a de sordem aparente da cidade contemporânea, foram entendidas no decorrer deste processo, não como aspectos negativos, mas sim, como uma ordem de outro tipo.

O edifício proposto, procura assumir-se como um prolongamento da rua. Diferentes níveis, rampas e escadas obrigam o visitante a movimentar-se, a des-gastar-se; o percurso não pretende ser pacífico, ora subimos, ora descemos e deparamo-nos com ruas que se abrem e cruzam com outras. O intuito deste trabalho fundamenta-se na criação de uma analo-gia com o contexto no qual a proposta se insere: o Porto. O objecto pega na escala da cidade, manipu-lando-a, de modo a que esta atinga as proporções do próprio lote.

Galeria de Arte

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“Galeria de Arte”

Planta Piso 0

Corte Longitudinal BB’

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Planta Piso 1

Corte Longitudinal DD´

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“Galeria de Arte”

Corte Transversal AA´

Corte Transversal CC´

Alçado Poente

Alçado Nascente Axonometria Militar