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UFSJ ARQUITETURA E URBANISMO
OFICINA I
LUCAS DUARTE MARTINSMATRCULA 1118500082011/1 - 1 PERODO
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l u c a s d u a r t e m a r t i n spor t f l io
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UFSJ ARQUITETURA E URBANISMO
OFICINA I
LUCAS DUARTE MARTINSMATRCULA 1118500082011/1 - 1 PERODO
No primeiro semestre do curso, tivemos que criar uma colagem a
partir de um mapa mental que fizemos a partir do trajeto que
percorremos diariamente de nossa residncia at a Universi-dade, sem
ajuda de mapas ou geolocalizadores, e ento interpretar esse trajeto
sobre a tica de alguma lente pela qual se enxerga o espao ur-bano:
social, cultural, histrica. A lente escolhida por mim foi a
cultural, e por meio dessas duas imagens procurei retratar como
alguns dos fru-tos da produo cultural, como arquitetura, arte,
escultura, cinema, culinria e at mesmo modos de comportamento,
podem influenciar a transformao do espao da cidade.
COLAGENS - MAPA MENTAL
O Armazm Virtual foi um elemento criado para arquivar os
trabalhos desenvolvidos no decorrer da disciplina. Esta plataforma
possui um objeto tridimensional que deve ser ma-nipulado clicando
nas faces coloridas e nas setas de navegao para se ter acesso ao
material produzido. Para ser acessado, deve-se clicar no link e
fazer o donwload da pasta disponvel no Dropbox. Ao abrir esta
pasta, clicar no arquivo cena1, que abrir o navegador padro da
Internet com a pgina de incio como mostrada acima, que contm os
seguinte trabalhos inseridos no objeto: Desenhos utilizando a
tcnica de Ponto e Linha; Desenhos de Observao dentro e fora de
sala, auto-retrato e realizados pela cidade com limites de tempo;
Imagens e link da vdeo-performance Lugar Desconfortvel, que tambm
pode ser aces sada atravs do link ; Colagens realizadas sobre o
Mapa Mental, sob a lente cultural, apresentadas ao lado; Estruturas
tridimensionais, uma das quais foi virtualizada por meio de
modelagem 3D no Google Sketchup e que possui um manual de
instrues.
ARMAZM VIRTUAL
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UFSJ ARQUITETURA E URBANISMO
OFICINA I
LUCAS DUARTE MARTINSMATRCULA 1118500082011/1 - 1 PERODO
INTERVENO SITE-SPECIFICDESENHOS DE OBSERVAO
O objetivo desse tipo de interveno ressal-tar, por meio de
elementos materiais, alguma qualidade nica do local determinado,
onde o prprio espao de exposio se torna suporte para obras mais ou
menos efmeras.
Durante o processo, o grupo percebeu que a visita ao ferro velho
foi determinante para a escolha dos materiais, pois ele oferece
inmeras possibilidades de combinaes de materiais de diversas
origens. Assim sendo, o material que escolhemos deveriar de alguma
forma se rela-cionar com algum aspecto especfico da rea que
escolhemos intervir no Solar da Baronesa.
Os materiais foram transportados do ferro velho Palvatacris ao
Solar. Usamos 36 mquinas de costura, 300 quilos de corrente cor
bronze e 149 quilos de corrente cor prata. As correntes carre-gam
consigo um forte significado e as mquinas de costura do um certo
movimento ao tra-balho.
A diagonal formada a partir da escada carac-terizou a interveno
como site-specific. O trin-gulo formado com as mquinas e com as
cor-rentes ocupou uma rea de 3,60m por 4,40m. O espao utilizado foi
determinante para a for-ma e proporo da interveno. Por qualquer
ngulo que a obra fosse observada, podia-se perceber a presena da
diagonal.
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a r q u i t e t u r a e u r b a n i s m o u f s j
l uc
as d u a r t e m a r t i n s
o f i c i n a I Ic a d e r n o t c n i c o
desenhos de observao
2 0 1 1 / 2 2 p e r o d o
m a t r c u l a1 1 1 8 5 0 0 0 8
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para o nosso primeiro trabalho, tivemos a opor-tunidade de
visitar a exposio Sentidos do Corpo, onde anotamos as especificaes
tcnicas de cada uma das obras da exposio, instalada no Solar da
Baronesa, em agosto, e o Memorial Dom Lucas Moreira Neves, um espao
cultural e religioso que tambm abriga quadros e artigos reli-giosos
usados por Dom Lucas durante sua vida eclesistica aps uma anlise
desses dois ambientes, elaboramos uma resenha para ressaltar as
qualidades e defeitos que cada espao possui com a finalidade de
abrigar uma exposio em seguida, coletamos dados como as dimenses do
Museu de Arte Sacra para ento decidirmos como iramos nos apropiar
daquele espao norteados por essas informaes, comeamos a
de-senvolver o projeto modificando e adaptando a disposio do museu,
tomando cuidado para no causar danos ao pat-rimnio, e tambm
evitando que nossa organizao espacial interferisse demasiadamente
nas obras a serem expostas abaixo, direita, est o primeiro croqui
que fizemos para a disposio das obras aps discusses entre os
membros do grupo e orienta-es com os professores, chegamos essa
concluso represen-tada pelos desenhos, mas enquanto montvamos a
maquete decidimos que era preciso fazer algumas mudanas
expo s i o s e n t i do s do co rpo
Loredano
Helga Stein
C. Cravo
C. Dias
Recepo
a proposta do trabalho de leitura urbana era que fssemos ao
bairro Matosinhos, pesquiss-semos e nos aprofundssemos num aspecto
especfico, e nosso trab-alho focou a questo
socio-econmica-cultural, que abrange o nvel econmico dos moradores
do bairro, seus modos de vida, atividades comunitrias, atividades
de lazer, entre outros
l e i t u ra u rbana
no nosso primeiro contato com os moradores do bairro, fizemos
diversas entrevistas para levantar os dados necessrios e conhecer
quem mora ali, saber realmente o que fazem os moradores do
Ma-tosinhos e o involvimento de cada um com a comunidade
identificamos que apesar de no ser um bairro em que os mora-dores
possuem alto poder aquisitivo, a importncia dada s questes social,
cultural e ao esprito de comunidade, felizmente, marcante
descobrimos que h diversas oficinas (bordado, culinria, pin-tura,
violo, dana, cabelereiro, manicure), cursos de aprendizagem
(marcenaria) e profissionalizantes (pintor, auxiliar
administrativo), uma banda com sessenta adolescentes que atende a
festividades da igreja e eventos culturais, cursinho gratuito,
cortes de cabelo gratuitos, sopa para os desabrigados e muitas
outras atividades voltadas para a comunidade
K. Lombardi
Peter de Brito
C. Serejo
placa indicando o local onde se realizam grande parte das
oficinas
salo cedido pela Igreja para o ensaio da banda, que conta com
mais de 60 integrantes
maquete croqui
-
percebemos, aps todas essas descobertas, que a populao do
Ma-tosinhos representa uma comunidade ativa, so-cialmente
responsvel e essencial para o funcio-namento de SJDR, e ape-sar de
suas deficincias em urbanizao, em ser-vios como transporte e sade e
principalmente em educao - poucas escolas para muitos alunos -,
tem
aos domingos, montada uma feira com dezenas de barracas onde
vende-se roupas de croche, artesanato da regio, flores,
verduras,
comidas caseiras e lanches, e h inclusive uma tenda de msica
para que os visitantes e feiristas fiquem mais a vontade; apesar de
no fazer parte
do roteiro turistico de SJDR, a feira atrai no s os moradores do
bairro ou da cidade, mas os de cidades vizinhas tambm. a feira
montada em frente
Estao Chagas Dria, e ocupa toda a rua Dr Eli Reis
o grupo entrevista um morador local
barracas de artesanato e visitantes
a unidade do SESI, que oferece cursos profis-sionalizantes e
educao at o Ensino Funda-mental
i n t e r ven o u rban s t i ca
para a pista de caminhada (faixa bege que envolve os espaos) e
para a ciclovia (faixa longitudinal laranja) usaramos piso
intertravado, alterando apenas as cores mudana no trnsito: a
principal via de acesso at praa, a rua Joo Hallak, que possui mo
dupla no sentido norte-sul, se tornaria via de mo nica no sentido
sul e teria duas lombadas combinadas com faixa de pedestre
ns escolhemos um terreno baldio s margens do crrego da gua Limpa
na rua Joo Hallak, sobre o qual passa a linha do trem (detalhe
direita), com o objetivo de transformar aquela rea negligenciada em
um espao destinado ao lazer da populao local, nos concentrando em
questes como acessibilidade (rampas de acesso para cadeirantes),
segurana (iluminao adequada, ciclovias, mudana no trnsito) e
ecologia (lixeiras para coleta seletiva, arborizao)
aps a lei-tura urbana houve uma mudana de grupos e ento nos foi
designada a tarefa de escolher alguma parte do bairro Matosinhos
para ser restaurada ou reintegrada para o uso da populao,
considerando tambem os aspectos estuda dos e apresentados nas
leituras urbanas de outros grupos
o Parque Linear apresenta cinco espaos divididos pelas rotas de
caminhada, quatro deles com uso pr-definido
a academia ao ar livre possui equipamentos para a prtica de
exerccios fsicos
o Domindromo, uma estrutura em ao cortem e acr-lico com paredes
em formato de domin, funciona como um abrigo, com mesas e cadeiras
fixas
o parquinho para cri-anas, com brinquedos como escorregador,
gangorra, balano e trepa-trepa, possui o cho de cortia para
amenizar leses no caso de quedas
este espao possui carter mais livre, onde seriam apenas
instalados alguns bancos, pois achamos arriscado em-pregar alguma
atividade nesta rea por estar justamente sob a linha do trem, onde
a altura do cho at a linha frrea no passa dos 2,50m
uma parte foi reservada para interveno artstica, na qual cinco
peas de domin pouco maior que a escala humana so ordenadas em
formato de meia-lua
setas indicando a mudana de sentido do trnsito local
interveno artstica
Domindromo
grande potencial para aprimorar as atividades j existentes,
desenvolver novas e proporcionar uma experincia mais agradvel para
os que habitam ou
circulam nesta parte da cidade
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Nrea de interveno urbanstica
rea de interveno arquitetnica
i n t e r ven o a rqu i t e t n i ca o projeto para interveno
arquitetnica foi baseado nos conceitos e nas formas de algu-mas
obras do arquiteto polons Daniel Libeskind, tendo como principal
referncia o Centro de Mdia Criativo Run Run Shaw, em Hong Kong
por motivo de segurana, a rea trrea foi liberada para circulao e
usada ape-nas para a fixao dos pilares, que se situam a ao menos
dois metros do talude, que est a seis metros de distncia das guas
do crrego
o edifcio orientado no sentido nordeste, com as janelas sendo
iluminadas pelo sol que nasce no leste, recebendo luz e radiao na
parte da manh, mantendo todo o inte-rior iluminado. Para captar luz
na parte da tarde, foi feita uma fina mas longa abertura zenital
com leve inclinao para oeste, de modo a economizar iluminao
artificial
a rea da construo est localizada na margem oposta a do projeto
do Parque Linear, tendo quase as mesmas dimenses que a outra (veja
detalhe ao lado), e haver uma ponte tortuosa (Ponte do
Conhecimento), que far a ligao entre os dois
fachada nordeste, vista do Parque Linear
abertura zenital
fachada noroeste, vista da rua
Ponte do Conhecimento, que liga os dois projetos
1
anexo ao au-ditrio fica o depsito (5) para arma-zenar os eq-u i
p a m e n t o s quando for ne-cessrio liberar espao
foram criadas duas salas multi-uso (1 e 2), amplas, bem
ilumi-nadas e arejadas, com grande capacidade de armazenamen-to
para permitir que a varie-dade de material utilizado para uma
oficina possa ser ar-mazenado e assim dar espao a proxima
atividade
2 3 4 5
ao lado direito dessas salas ficam os banheiros mas-culino e
feminino (3), e o acesso ao prdio se d por uma escada am-pla e
pouco incli-nada
alm das duas salas, foi criado um auditrio (4) com sistema de
isolamento e absoro acsti-cos e arquibancadas desmon-tveis, que
pode ser usado para pequenos shows, apre-sentaes, peas de teatro ou
para aulas e apresentaes de dana
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Phamela Dadamo
Lucas Duarte Martins
3 perodo
Orientadora:
Arquitetura e Urbanismo
uFSJ
2013.1.1
111850008
E.i. interveno urbana
Estdi
o inter
mediri
o
interve
no
urbana
o espao do no-lugar no cria nem identidade singular, nem rela-o,
mas solido e semelhana MARC AUG
o espa
o do
no-lug
ar no
cria nem
identid
ade sin
gular,
nem rel
ao, m
as solid
o e
semelh
ana
MA
RC AUG
A
partir de um estudo feito
sobre o conceito de no-lugar proposto por Marc
Aug espao de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de
identidade, que
serve apenas como espao de transio e com o qual no criamos
qualquer tipo de relao , chegamos
a concluso de que a edificao que atualmente utilizada pelo curso
de Arquitetura e Urbanismo da ufsj se encaixa na definio do au-
tor, e foi decidido utilizar esta rea gramada em frente ao prdio
do REUNI, por sua localizao estratgica, para realizarmos nossa
interveno.
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Phamela Dadamo
Lucas Duarte Martins
3 perodo
Orientadora:
Arquitetura e Urbanismo
uFSJ
2013.1.1
111850008
E.i. interveno urbana
Modificamos o trajeto de entrada/sada deste lado do edifcio,
induzindo as pessoas que ali passavam a transitar sobre a grama
pelo caminho determinado ou por entre as tiras de TNT preto que
davam forma ao mesmo. Estas tiras foram cortadas em pedaos de 10cm,
amarradas em tubulaes e na grade do primeiro pavimento sendo, ento,
fixadas na grama COM vergalhes de ferro.
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Phamela Dadamo
Lucas Duarte Martins
3 perodo
Orientadora:
Arquitetura e Urbanismo
uFSJ
2013.1.1
111850008
E.i. interveno urbana
O resultado foi uma interveno que proporcionou uma nova
ex-perincia com esse espao, tanto ao seguir o trajeto
estabelecido
quanto ao procurar uma maneira de no segui-lo, dando a ele uma
nova possibilidade de relao com o carter institucio-
nal da edificao.
Neste bimestre tambm cursei o mdulo Arte e cul-tura brasileira,
que contribuiu para um melhor
entendimento sobre produo artstica no contexto sociocultural e
geogrfico
na qual se insere, por meio de leituras e seminrios que
introduzem e re-
fletem sobre os principais artistas brasileiros da primeira
metade
do sculo xx.
-
Retof it
r
Neste estdio foi realizado o Retrofit de uma oficina de conserto
de panelas de presso, localizada na Rua Sebastio Sette, nmero 111,
Centro. A inteno projetual era aprimorar o espao para a atividade
realizada nele proporcionando uma per-manncia mais agradvel durante
as horas de trabalho, e adio de uma rea confortvel para as horas de
descanso.
LUCAS DUARTE MARTINS3 perodomatrcula 111850008
Orientadoras: Cnthia LoboLuciana Montemor
ARQUITETURA E URBANISMOUFSJ 2013.1.2
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Esta proposta foi realizada com muita cautela para intervir de
modo a melhorar as condies de iluminao e ventilao sem alterar a
dinmica de trabalho j estabelecida, alterando o mnimo possvel o
layout original para no haver dificuldade de adaptao s mudanas por
parte da principal usuria do espao, que uma parte do imvel no qual
a mesma reside. O projeto envolve pintura, troca de materiais e
melhorias no acabamento interno.
Deu-se grande ateno ao uso da luz natural como principal fonte
de iluminao e ventilao no ambiente, utilizando aberturas na parte
de trs da edificao e abertura zenital, para que no interfiram na
caracterizao da fachada do edifcio como patrimnio histrico,
evitando assim a inviabilidade do projeto por parte de rgos que
regulam intervenes neste tipo de construo. H tambm a presena de
materiais translcidos mesmo na parte de den-tro para que esta luz
seja aproveitada e difundida o mximo possvel.
Foram propostas duas reas molhadas lavabo e copa com pia para
uma maior independncia desta edificao com o seu anexo ao fundo,
onde reside a proprietria do imvel. Assim, haver uma possibilidade
de trazer ao espao de trabalho um carter domstico que est associado
ao tipo exer-cido no ambiente o conserto de panelas. Uma atividade
artesanal que, nos dias de hoje, desenvolvida por muito menos
pessoas do que antigamente, por ter uma lgica de manuteno que
promove a continuidade do uso ao invs do descarte e aquisio de um
novo produto. Foi desenvolvido um mobilirio com madeira
reaproveitada da reforma do telhado com formas, dimenses e
posicionamento norteados pelas carac-tersticas de seu principal
usurio, atendendo s suas necessidades para manipulao e
armazenamento de objetos, tendo como objetivo uma suave tran-sio
dos elementos presentes para que quem ocupa este espao consiga se
adaptar confortavelmente.
-
Essa transformao de ob-jetos em mveis e a ressignifi-cao das
coisas em diferentes usos e significados foi o tema apresentado no
mdulo de Tpi-cos Especiais, que apresenta uma srie de fotografias
para exemplificar como essa forma de apropriao de diversos itens
domsticos est ligada iden-tidade de seus usurios e como a criao e
adaptao parecem ser atividades intrnsecas ao ser humano.
Neste bimestre eu realizei os mdulos Tpicos em Sus-tentabilidade
e Tpicos Especi-ais em Arquitetura, que foram fundamentais para
nortear os conceitos desta interveno. A disciplina que discute a
sustent-abilidade, sua origem, suas vari-adas definies e o modo
como a aplicamos no processo de pro-jeto forneceu uma melhor
com-preenso do termo sustentvel e apresentou novas maneiras de
pensar o modo agir e interferir no espao, seja com projetos ou aes.
Assim, a proposta foi con-cebida levando em considerao no apenas o
carter ecolgico do termo, mas a preocupao social que est presente
na manuten-o da lgica de funcionamento j existente no local. Foram
re-alizadas alteraes, porm com respeito identidade da senhora, do
ambiente e da relao que ela tem com o mesmo.
Detalhe do adrilho hidrulico utilizado na copa
Ambiente este que muito rico em solues que podem ser
consideradas sustentveis, ad-equadas sua realidade social e
econmica como, por exemplo, o fato de deixar uma das janelas aberta
durante o dia para ilumi-nao, porm com alguns peda-os de madeira
que do privaci-dade em relao a quem passa pela rua. Ou ento o bloco
de ti-jolos que sobrou de uma refor-ma, como um mvel para
esto-cagem de algumas das panelas que Dona Ceclia reparou.
F AC
HA
DA
Residncia
Oficina de consertos
rea descoberta
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orientadora: Phamela Dadamo
Lucas Duarte Martinsmatrcula 1118500084 perodo - 2013/2/1
E.I. ARQUITETURA E CENOGRAFIA
Durante o bimestre 2013/2/1, estudei as disciplinas de
Arquitetura e Cenografia e Tpicos em Restauro e Preservao. No mdulo
de Tpicos em Restauro e Preservao, foram abordadas as patologias de
edificaes de longa data, a identificao dessas patologias para ento
tentar-se descobrir as causas das mesmas para, portanto, bus-car a
soluo adequada ao tipo de deficincia que necessita amparo.
Foram apresentadas tcnicas de interveno tanto fsicas quanto
qumicas, de acordo com a necessidade, e a professora que ministrou
o curso reforava sempre a ideia de que o restauro no se faz
sozinho, e sim realiza-do por uma equipe de profissionais
especializados que devem tratar dos diversos aspectos do restauro
de maneira minuciosa e centrada. Muitas so as falhas ou descuidos
cometidos em obras de restaurao, e muitas podem ser simplesmente
evitadas se levar em conta a cautela necessria para lidar com a
fragilidade decorrente da debili-tao das estruturas de uma obra
arquitetnica.
Foi proposto que fizssemos, ao longo das aulas, um levantamento
histrico* e fsico das patologias da anti-ga Casa do Baro de So Joo
Del Rei, localizada na rua Padre Jos Maria Xavier (antiga rua da
prata) nmero 174. Aps fazermos as medies dos cmodos e das dimenses
e localizao das rachaduras, infiltraes, marcas de salinizao, dentre
outras, apresentamos solues necessrias para conservar a construo de
forma a dar continuidade ao seu uso ou garantir a preservao do
patrimnio histrico.
rua Pe. Jos Maria Xavier Casa do Baro, no. 174
* = para o levantamento histrico, foi realizado um vdeo que
contm a entrevista de um morador que reside nessa rua h mais de 40
anos, e pde nos contar confortavelmente sobre as mudanas que
ocorreram nesta rea desde sua mudana para o local e as aes humanas
que interfereriram na estrutura fsica das construes presentes na
rua. Link:
http://www.youtube.com/watch?v=dH15yf_63H8&feature=youtu.be
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orientadora: Phamela Dadamo
Lucas Duarte Martinsmatrcula 1118500084 perodo - 2013/2/1
E.I. ARQUITETURA E CENOGRAFIA
No Estdio Intermedirio Arquitetura e Ce-nografia, meu grupo
concebeu no apenas um cenrio mas tambm o roteiro de uma pea teatral
com seus elementos fundamentais. Elaboramos um roteiro e em seguida
desenvolvemos A cenografia.
A histria, Memrias Rubras, apresenta a nar-rativa de uma
personagem que viveu na poca da ditadura militar brasileira de 1964
a 1985, e retrata essa personagem relembrando alguns momentos de
seu passado e das pessoas que fizeram parte dele, mas como se
estivesse re-vivendo suas memrias em tempo real. Os atos so
encenados aleatoriamente a cada apresentao e so interpretados de
maneira a no assegurar o espectador da veracidade dos fa-tos,
causando assim uma sensao semelhante que-la sentida por ns ao
tentarmos nos recordar de algo e no sermos capazes de nos
lembrarmos com clareza. Por vezes, modificamos elementos
constitu-intes dessas memrias, pois com o passar do tempo e a
degenerao cerebral distorcemos esses dados e os mesmos j no vm,
literalmente, mente com tanta rapidez, exatido ou facilidade.
Ao desenharmos o lugar de encenao, almeja-mos um espao que
reproduzisse essa lgica, s vezes confusa, da atividade cerebral.
Para tal, utilizamos as formas das peas do jogo de encaixes
Tangram, que possui apenas 7 blocos que possibilitam uma in-mera
gama de combinaes assim mesmo como as variaes de nossas lembranas
para compor a estruturas fsica de apresentao da obra.
O cenrio pode ser composto por mnimo 3 peas para uma pequena
apresentao, que abriga 40 pes-soas, e com todos os blocos capaz de
acolher 80 pessoas, sendo 5 tringulos, 1 quadrado e 1 para-le
logramo (um desses tringulos mais baixo em relao aos outros e pode
ser posicionado em cima de outros tringulos maiores). O pblico pode
ser
acomodado sobre estes blocos mas no de maneira iso-lada do espao
cenogrfico; durante a atuao, o ator caminha por entre o blocos e
entre a plateia, possibil-itando ao pblico compor a narrativa por
estar por dentre as ligaes nervosas da personagem, representa-das
pelos blocos.
-
orientadora: Phamela Dadamo
Lucas Duarte Martinsmatrcula 1118500084 perodo - 2013/2/1
E.I. ARQUITETURA E CENOGRAFIA
A ideia era de que a pea, a cada apresentao, ganhasse uma nova
configurao, e o mesmo aconte-ceria com o roteiro. Os atos possuem
uma sequncia demarcada de atuao prpria, porm a ordem dos atos tambm
recombinada a cada apresentao. Pois assim, como muitos de ns o
fazemos, no nos lembramos sempre das mesmas coisas da mesma
ma-neira, na mesma ordem ou com os mesmos detalhes ou intensidade;
e isso seria traduzido na forma de encenao e na composio espacial
da pea.
A iluminao teria tons fortes e a cada mu-dana de ato, ocorreria
uma mudana brusca na iluminao, marcando a transio como uma ligao
nervosa dentro do crebro da personagem que con-duz o acesso a outra
memria. Decidimos reprodu-zir imagens em formato GIF(imagens que se
repetem, como em um ciclo) criadas pelo artista Richard Bal-zer no
sculo XIX juntamente com vdeos e imagens de documentrios e relatos
sobre a condio social e poltica do perodo citado, que seriam
projetadas em painis de tecido dimensionados tambm com as formas
das peas do Tangram.
Fez parte da composio do projeto a utilizao das msicas de
autoria do msico, escritor e drama-turgo Francisco (Chico) Buarque
de Hollanda, pois acreditamos ser um expoente da produo cultural
que conseguiu de certa maneira transpassar a cen-sura da poca e ter
sua obra publicada, sendo de grande importncia para evidenciar e
denunciar as transformaes que estavam ocorrendo na poca. As msicas
dariam o tom para o desenrolar da ao e fariam parte da composio
tanto da pea, quanto ativariam as memrias no imaginrio da
personagem.
Criamos tambm um vdeo que sintetiza o tra-balho realizado, que
pode ser assistido em
https://www.youtube.com/watch?v=eXGIhGe6Vjs.
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L u c a s D u a r t e M a r t i n s m a t r c u l a 1 1 1 8 5 0
0 0 8 4 p e r o d o . 2 0 1 3 . 2 . 2
U F S J . A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o e s t d i o
i n t e r m e d i r i o E q u i l b r i o E s t r u t u r a l o r i
e n t a d o r M a t e u s C a r v a l h o
No bimestre 2013/2/2, cursei as disciplinas de Equilbrio
Estrutural, In-stalaes Prediais Hidrulicas e Estrutu-ras Atpicas,
realizando meus Estudos Autnomos com nfase em obra civil. No mdulo
de Estruturas Atpi-cas, a turma foi separada em grupos e tivemos
que escolher diversos tipos de es-truturas construtivas
consideradas atpi-cas por serem inovadoras, desafiadoras e, em
alguns casos, de pouca ocorrncia devido a sua alta demanda
tecnolgica. Eu e minha dupla apresentamos um estudo detalhado sobre
o Light Steel Frame, tcnica que foi criada para con-strues rpidas
de madeira durante a colonizao nos EUA, sendo mais tarde aprimorada
com o uso do ao por ofe-recer maior resistncia a fatores
ambi-entais e devido ao desenvolvimento da indstria do ao com as
duas guerras mundiais. Explicamos desde o modo como preparada a
fundao, os mtodos de construo que existem dentro desse sistema, os
materiais utilizados para preenchimento da estrutura, o porqu desse
tipo de estrutura ser auto-portante, os diferentes tipos de
parafusos utiliza-dos nas ligaes, as vantagens do sistema Light
Steel Framing em relao alve-naria, e um passo-a-passo das etapas de
construo de uma obra deste tipo.
Em Instalaes Prediais Hidrulicas, nos foi designado escolher um
projeto arquitetnico de pequeno porte, com um ou dois pavimentos, e
a partir dessa construo desenvolvemos um projeto de instalaes
hidrulicas adequadas para o edifcio, seguindo normas e recomendaes
em catlogos e listas disponveis em NBRs e websites de lojas de
materiais de construo. Comeamos com o projeto de gua fria, depois
gua quente, esgoto e terminamos com o projeto de captao e, se
conveniente, reuso de guas pluviais. Fomos responsveis por escolher
dimetros da tubulao, baseando-nos em clculos disponveis em tabelas,
organizar os dispositivos de coleta, armazenamento e distri-buio de
gua, tendo a liberdade de, se necessrio, alterar o projeto
arquitetnico original para um melhor desempenho dessas instalaes
fundamentais ao bom desempenho de um edifcio.
MDULO ESTRUTURAS ATPICAS
MDULO INSTALAES PREDIAIS HIDRULICAS
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L u c a s D u a r t e M a r t i n s m a t r c u l a 1 1 1 8 5 0
0 0 8 4 p e r o d o . 2 0 1 3 . 2 . 2
U F S J . A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o e s t d i o
i n t e r m e d i r i o E q u i l b r i o E s t r u t u r a l o r i
e n t a d o r M a t e u s C a r v a l h o
Para o estdio Equilbrio Estrutural, meu grupo foi encarregado a
escolher algum edifcio construdo em So Joo Del Rei para analisarmos
seu esqueleto estrutural e desenvolver um estudo considerando as
cargas existentes sobre cada componente que sustenta a construo,
levando em conta os tipos de materiais utilizados no projeto, desde
a fundao at a cobertura, o local onde est situado e seu entorno,
realizando tambm um levantamento histrico a partir de pesquisas e
entrevista com a prpria arquiteta que concebeu o projeto original
para entendermos melhor a relao entre os aspectos estrutural e
arquitetnico, e as intervenes realizadas na edificao a partir dos
acontecimentos relevantes que a alteraram.
Optamos por realizar esta anlise sobre o Shopping Hills, situado
no centro, ao lado do edifcio So Joo Del Rey, que possui importncia
comercial e forte impacto na paisagem urbana da ci-dade. Em posse
da planta do projeto arquitetnico, cedido pela arquiteta e pela
administrao do shopping, fizemos um levantamento com a maior
preciso possvel dos elementos estruturais, como vigas, pilares e
lajes, analisando o posicionamento e as cargas recebidas por cada
um. A partir disso, desenvolvemos modelos tridimensionais de cada
pavimento, representando todos esses elementos e a distribuio das
cargas sobre os mesmos, utilizando uma escala de cores para indicar
os valores do carregamento suportado por cada um.
AA
D
C
B
2 andar
1 andar
trreo
garagem
A + B
Representao das lajes
A + B +C
A + B + C + DEsquema da distribuio dos carrega-mentos das vigas
aos pilares. Aqui no esto representadas, mas abaixo do piso da
garagem encontram-se as estacas profundas da fundao do edifcio, que
tiveram de ser cautelosamente implantadas devido ao len-ol fretico
que se situa a 1,2 metros acima do nivel comum nesta rea.
Detalhe das vigas em perfil I e dos pilares de ao revestidos em
concreto. Atravs desta mistura eles poderiam ser menores porm muito
resistentes e ainda suportar toda a demanda necessria.
Entrada do Shopping
ESTDIO EQUILBRIO ESTRUTURAL
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L u c a s D u a r t e M a r t i n s m a t r c u l a 1 1 1 8 5 0
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U F S J . A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o e s t d i o
i n t e r m e d i r i o E q u i l b r i o E s t r u t u r a l o r i
e n t a d o r M a t e u s C a r v a l h o
Por cursar disciplinas relacionadas a sistemas estruturais e
instalaes hidrulicas, decidi realizar meus Estudos Autnomos sobre
algum assunto que abrangesse as trs disci-plinas, e foi por meio de
pesquisas que descobri a Falkirk Wheel, uma estrutura indita e
exclusiva que engloba um aqueduto, eclusas e um elevador de barcos
de um modo jamais visto.
Durante minha pesquisa, tomei conheci-mento da maneira como o
elevador giratrio de barcos funciona, o sistema de engrenagens
(representado em esquema abaixo) que viabiliza sua rotao e permite
um baixo consumo
Criada com a inteno de restaurar a navegabilidade entre os
canais Forth & Clyde e Union e regenerar seus arredores, pude
compreender, por meio de anlises so-bre seu funcionamento e
estrutura, que ela foi desenvolvida considerando igualmente os
aspectos arquitetnicos e estruturais desde a sua concepo at sua
instalao, que representa grande impacto para a cultura e mobilidade
da rea onde foi implantada, no centro da Esccia, no Reino
Unido.
ESTUDOS AUTNOMOS
energtico, a estrutura das gndolas que contm os barcos e o seu
func-ionamento a partir do Princpio do Deslocamento de Arquimedes
(figura dentro do esquema), as fundaes de concreto furado para
permitir mel-hor adaptao ao terreno, e a construo do aqueduto que
conecta a parte de cima da roda ao canal Union.
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MduloESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO I
Aps algumas lies tericas sobre a
histria do concreto e explicaes sobre o seu
funcionamento, desempenho e caractersticas
fsicas na construes, fomos divididos em
grupos e designados a apresentar dois
trabalhos perante a classe, havendo assim
uma troca de informaes entre todos os
grupos e contedos estudados.
Nosso primeiro tema (1) foi as
formas de verificao do concreto utilizadas
e as maneiras de se recuperar estruturas
desgastadas e que necessitam reparos para
garantir segurana estrutural e funcional.
Foram explicadas as principais patologias do
concreto, com o uso de alguns exemplos, e
tcnicas de restauro, reparao, recuperao,
conservao e manuteno, mostradas
tambm em vdeo. Embora similares, estas
aes possuem meios diferentes, ainda que
atingindo a mesma finalidade. Discorremos
sobre a durabilidade desse material e
conclumos mostrando como pode ser feita
uma expanso dessa caracterstica.
J o segundo estudo (2) apresentava,
com um passo-a-passo, parte da tcnica
da produo de uma estrutura de concreto
armado, como montagem de frmas
de pilares, vigas e lajes, e colocao de
armaduras dessas estruturas separadamente.
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Estdio IntermedirioOCUPAO DE ENCOSTAS
De Maro a Maio de 2014, na disciplina
de Ocupao de Encostas, nos foi apresentada
uma srie de informaes sobre a as caractersticas
da cidade e seu processo de formao, e como o
relevo, os rios e a rede de bacias hidrogrficas sobre
as quais populaes urbanas se instalam so de
fundamental relevncia para o funcionamento das
mesmas (ou seja, o habitat natural das cidades). A
partir de uma srie de pesquisas, debates em sala de
aula e visitas a campo, entrevistas com moradores e
palestras com profissionais atuantes neste aspecto,
pudemos compreender a problemtica da relao
entre o espao fsico construdo pelo homem e
aquele fornecido pela natureza, e como se deve, ou
no, estabelecer essa relao, com foco nas reas
de encostas.
No bairro So Dimas fizemos um estudo de
campo, nos interamos do histrico da urbanizao
do local (marcado pela ao popular para adquirir
equipamentos de saneamento e infraestrutura), das
condies morfolgicas naturais e as agravadas
pela ocupao sem planejamento de impacto.
Nos foi solicitada a tarefa de analisar esta
rea sob quatro esferas: urbana, social, ambiental
e geolgica. Meu grupo foi responsvel por realizar
um diagnstico atentando s questes urbanas e
aps colhermos informaes sobre a dinmica do
fluxo e ocupao da rea, nos reunimos com o
grupo designado anlise social para produzirmos
um material representando a condio atual e duas
possibilidades de cenrios futuros: um no qual
se manteria o que est presente, e outro no qual
haveria uma adaptao da realidade legislao
contando com o envolvimento da comunidade no
processo de construo do lugar.
Conhecemos tambm o Residencial
So Martinho II por meio de uma visita guiada
pelo engenheiro responsvel pela implantao
do loteamento, que nos explicou as questes
abordadas durante sua concepo e os impactos
causados pelo mesmo ao seu redor, por estar em
uma rea de amortecimento, prxima a uma rea
de proteo permanente, a Serra de So Jos.
voo
roca
em
pro
cesso
de recuperao para loteamento residencial
visita a
o bairro So Dimas
experimentos em sala
Zona
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fica, com referncias naturais e hum
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e
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jeto e
m relao ao seu entorno e Serra
Estdio IntermedirioOCUPAO DE ENCOSTAS
Tendo essas questes delicadas como princpio norteador,
juntamente com Michelli Souza, foi desenvolvida uma proposta de
aproveitamento de um espao pblico negligenciado para ser
destinado a fins de lazer e educao, situada em uma rea carente
de infraestrutura urbana/
social com grande demanda de equipamentos como esse.
A proposta possui tambm uma tentativa de fazer ser visto o
cenrio urbano joanense
propondo uma reflexo sobre os modos de ocupao j realizados, para
que se tente evitar sua
reproduo pelas geraes futuras.
O local de insero pode-se considerar privilegiado pela viso
clara e panormica que
nos oferece da regio urbana e a relao desta com a Serra do
Lenheiro.
Trata-se de um parque situado entre dois conjuntos de edifcios
de habitao popular
criados a partir do programa Minha Casa Minha Vida, conectado a
uma escola suspensa no
terreno acidentado do lado oposto da colina onde se encontram
esses mesmos edifcios, em uma
rea paralela serra e com uma curva que revela a cidade de So Joo
Del Rei.
A realizao deste trabalho contribuiu para o desenvolvimento de
habilidades na construo
de maquetes, a partir de experimentos com diversos materiais e
tcnicas de montagem, e para
uma melhor compreenso de como realizar uma interveno
arquitetnica respeitando o espao.
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nto habitacional cedida pela Prefeitura
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MduloTCNICAS ALTERNATIVAS
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Durante o bimestre 2014/1/2, na disciplina Tcnicas
Alternativas,
realizamos uma srie de seminrios nos quais os alunos estudaram
e
apresentaram classe tcnicas de construo e prticas alternativas
que
procuram estabelecer uma melhor relao entre as pessoas e o meio
em que
vivem, mais harmoniosa e procurando respeitar as condies do
ambiente
ocupado. Foram apresentados mecanismos como agricultura urbana,
horta
comunitria e produo de alimentos orgnicos; captao e filtragem
de
gua, reaproveitamento de guas pluviais e armazenamento em poos
e
cisternas; energia renovvel com foges construdos na terra;
construo a
partir materiais como bambu, ferrocimento e garrafas PET.
Meu grupo foi responsvel pela apresentao de materiais
construtivos alternativos aos tradicionais atualmente, como a
utilizao de
terra em construes com barro, na fabricao de adobe,
superadobe,
hiperadobe e taipa de pilo; tijolo de solo-cimento;
ferrocimento; bambu;
construes com garrafas PET (1), inclusive telhas feitas em PET.
Ao fim
desses seminrios, produzimos uma cartilha informativa (2) com
uma das
tcnicas ou aes apresentada por cada grupo que se transformou
num
pequeno material de consulta queles que desejam buscar outras
maneiras
de construir, que no sejam apenas alvenaria e concreto.
Realizamos tambm uma visita ao stio ecolgico Sete Ecos, em
Sete
Lagoas MG, no qual fomos apresentados sistemas construtivos em
terra,
bioconstruo, mtodos de captao e tratamento da gua que
possuem
maior considerao com a natureza e ser humano (3).
Ao fim da disciplina, fomos separados em novos grupos e
designados a
realizar algumas prticas na Conferncia Franciso Ozanam,
juntamente com
as disciplinas Autogesto e Microurbanismo, que j vinham
desenvolvendo
um trabalho de revitalizao do espao comum do vilarejo. Meu grupo
foi
responsvel pela implantao de um jardim vertical (4) em
estruturas de
ferro construdas juntamente com integrantes da disciplina
Microurbanismo,
e os outros grupos foram incumbidos de fazer uma horta, sabo
ecolgico
a partir de leo de cozinha, pintar o muro e restaurar as escadas
com
restos de azulejos; um esforo coletivo que beneficiou
consideravelmente
esse espao at ento subutilizado dessa microssociedade.
BAMBU GIGANTE OU BAMBU BALDEBAMB A construo civil, tal como
vemos hoje, soa destoante aos novos conceitos e discusses sobre
sustentabilidade. E por esse motivo, acompanhamos um crescente
interesse e investigao na utilizao de novos materiais alternativos,
com o objetivo de tornar a sociedade e as construes nela inseridas,
mais sustentveis. Dentre um leque de opes estudadas, tais como,
adobe, taipa, ferrocimento e tijolo ecolgico, esco-lhemos o Bamb,
matria prima de fcil manejo, baixo custo e muita flexibilida-de em
seu uso para exemplificar novos mtodos construtivos desassociados
do sistemas construtivos tradicionais
VANTAGENS1 - Crescimento rpido;2 - Estruturas leves, resistentes
e flexveis;3 - Elevada resistncia mecnica trao, flexo e compresso;4
- Sequestrador de Carbono5 - Pode assumir papel em todas as reas da
construo: pilar, viga, caibro, ripa, telhado, dreno, piso,
revestimento e decorao;6 - capacidade para vencer grandes vos e
balano;7 - evita o desmatamento, a eroso, recupera matas ciliares e
recursos hdricos.
POR QUE USAR O BAMB?
DESVANTAGENS
1 - Dificuldade de produo em escala industrial;2 - Desvalorizao
por se tratar de um produto artesanal.
Os bambuzais so encontrados com maior facilidade em regies
quentes e chuvosas como na sia tropical, frica e Amrica do Sul.
Segundo Londono, 1999. O Brasil conta com a maior diversidade e o
mais alto ndice de florestas de bambu em toda a Amrica Latina:
existe mais de 130 espcies e 17 gneros, o que representa 32% das
espcies e 85% dos gneros na Amrica latina sendo que os Estados de
So Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia e Paran, possuem a
maior diversidade de florestas de bambu. Dentre os mais utilizados
podemos destacar: Bahia e Paran, possuem a maior diversidade de
florestas de bambu. Dentre os mais utilizados podemos destacar:
BAMBU TAQUARUU
Figura 1 - Bambu Taquarau
Figura 2 - Bambu Gigante ou Bambu Balde
BAMBU MUSS
Figura 3 - Bambu Muss
BAMBU MUSS
Figura 4 - Bambu Cana da ndia
O bambu precisa ser tratado para ter durabilidade. Sem isto, o
amido e acares nele contidos atraem
1 - Imunizao - Extrao de gua, amido e acar do bambu2 -
Penteamento - Alinhamento interno das fibras3 - Temperamento -
Enrijecimento ou maleabilizao das fibras4 - Secagem - Na mata e na
bambuzeria5 - Impermeabilizao : Interna e externa6 - Hidratao -
Interna e externa.7 - Tratamentos fito-sanitrios - Cura.
necessrio a quebra do tmpano, para que a gua possa penetrar o
seu interior.Processo que pode ser observado na figura abaixo
O corte deve ser realizado no colmo mais prximo da terra. No
entanto, deve- se atentar para que a raiz no fique exposta s
intempries. O segundo exemplo mostra claramente o apodrecimento do
bambu, quando o corte realizado sem esse cuidado.Assim que cortado,
o bambu deve ser colocado diretamente em uma seiva anti fungicida e
l deixada por aproximadamente 30 dias.
brocas e cupins, favorecendo sua rpida decomposio. Os
tratamentos mais eficazes so a imerso e coco em sais especiais para
usos internos e a impregnao de CCA ou CCB, por autoclave, para usos
externos.
O que determina os culmos resistentes de um bambu a forma e hora
da colheita. A poca do ano que o bambu guarda uma maior parte de
suas reservas nas razes (rizomas) durante o inverno, o momento
antes do aparecimento dos novos brotos. A Colheita deve acontecer
nesse momento, pois conseguiremos um bambu com menos amido e
aucares que o alimento dos insetos e fungos, e estes aparecem menos
no inverno.
No Brasil e no Hemisfrio Sul, esta poca acontece no meio do ano.
Por isso a cultura popular brasileira afirma que so os meses sem a
letra r: maio, junho, julho e agosto. Aps este perodo comea a gerao
de novos brotos.
CORTE
Figura 5 - Imagem demonstrativa do corte em bambu
Figura 6 - Imagem demonstrativa do corte incorreto em bambu
Figura 7 - Bambu em seiva anti fungicida
Aps esse perodo faz- se necessrio o tratamento ou procedimentos
tcnicos que garantem a resistncia ao bambu. Entre suas funes, as
principais so:
Figura 8 - Imagem demonstrandorocesso de perfuramento do tmpano
do bambu.
EXEMPLOS DE APLICAO DO BAMB
Figura 12 - Cabide Matapi II da Bamcrus, vencedores do
concurso
Figura 13 - Paulo Bustamante Designer
Figura 14 - Procedimento para resistencia do bamb. Imerso em rio
Figura 16 - Acabamentos Carbono Zero
Figura 15 - Yonko Design
Seguindo esses procedimentos o bambu est pronto para ser
utilizado. Vejamos algumas possibilidades na arquitetura e
ornamentao.
1 - exemplo do estudo realizado sobre construo com garrafas
PET
2 - algumas pginas da cartilha informativa sobre construo com
bamb, um dos materiais estudados pelo meu grupo
3 - imagens
registradas
durante visita
ecovila Sete
Ecos, em Sete
Lagoas - MG
4 - preparao
das mudas
e dos vasos
para serem
utilizados no
jardim vertical
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Estdio IntermedirioMICROURBANISMO
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No estdio Microurbanismo, desenvolvemos juntamente com
alunos da disciplina Autogesto um projeto que buscava trazer
melhorias
para uma rea carente de cuidados e de equipamentos que propiciem
um
melhor aproveitamento de um espao de uso comum. Trata-se da
pequena
rea pblica da Vila Frederico Ozanam (ou Conferncia do Bonfim),
um
humilde conjunto residencial de moradias temporrias criadas para
abrigar
indivduos ou famlias em situaes de fragilidade econmica ou
social,
como desabrigados, que foram desapropriados, ou que perderam
seu
imvel devido a catstrofes ambientais, subsidiado pela Sociedade
So
Vicente de Paula.
Juntamente com os alunos dessa outra disciplina, nos reunimos
para
somar esforos e organizar as aes que possibilitariam essa
transformao,
encontrando meios que proporcionassem a concluso de todas as
propostas.
Foram criados um vdeo e um logo para a campanha e foi designado
a cada
um realizar certas tarefas (diagramao, filmagem, transportar
materiais e
buscar doaes).
Por meio de ferramentas virtuais, para captao de recursos e
divulgao da iniciativa, e atravs do trabalho (inclusive fsico)
realizado
pelos estudantes, conseguimos executar todas as propostas do
projeto
BemVila, e ainda recebemos o apoio dos alunos da disciplina de
Tcnicas
Alternativas, como citado anteriormente, que contribuiu com mais
alguns
equipamentos que buscavam oferecer uma maior sensao de
acolhimento
durante a permanncia dos habitantes transitrios da vila.
Durante os dois meses de estdio, concebemos diversas
propostas
para a rea, que iniciou com uma estrutura de uso misto, como um
banco/
cobertura/pergolado (1). Depois, se tornou uma estrutura
vertical que
abrigaria algumas espcies de trepadeiras, proporcionando sombra
e um
local para as plantas crescerem (2). Porm, devido inviabilidade
financeira
e uma grande demanda de trabalho em um curto espao de tempo
para
construo destes equipamentos, chegamos a uma soluo que
atendeu
tanto aos anseios de realizao do grupo quanto ao desejo dos
moradores
de algo que poderia ser mantido com poucos recursos e com a
capacidade
de trazer mais qualidade ao ambiente em que vivem.
foto do local
foto-insero da primeira proposta
logo da campanha
1 - vista isomtrica da primeira proposta
2 - segunda proposta elaborada
imagem do canteiro com a
insero dos projetos de ambas
as disciplinas e seus respectivos
alunos, que foi utilizada no folder
de divulgao da campanha
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Estdio IntermedirioMICROURBANISMO
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O projeto final concebido pelo meu grupo foi um jardim
vertical,
com a capacidade de suportar at 90 vasinhos de plantas com 24 cm
de
dimetro, dos quais utilizamos apenas 42 para nosso projeto. A
estrutura
desenvolvida consiste em 16 barras de vergalho torcido, que
aps
cortados, foram soldados em 18 armaes altura de 1,75m e
divididas
conforme a figura 6. Essas armaes encontram-se aliceradas em 18
latas
de tinta reutilizadas, tratadas com zarco e tinta sinttica
vermelha que
foram perfuradas (2) para permitir que a massa de concreto
utilizada para
preench-las secasse mais rpido (3), pois foram enterradas no
canteiro
(4). Quando a fundao j estava pronta, preenchemos o resto das
latas
com terra e seixos (5), e finalmente encaixamos as mudas j
plantadas no
suporte.
12
3
4 5 6
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OUTDOOR LEICESTER MARKET
Durante meus estudos na De Montfort Uni-versity, em Leicester,
no Reino Unido, cursei a disciplina de estdio de design/projeto que
cul-minou com uma interveno arquitetnica em um local escolhido, por
ns, dentro do permetro urbano.
Aps anlise do local e de contexto, foi proposta uma renovao da
cobertura dos estandes dos vendedores no mercado municipal da
cidade de Leicester, que atualmente est na terceira fase do projeto
de renovao do mercado, projeto esse que no contempla a rea de
vendas dos principais produtos do mercados com essas mel-horias
propostas.
O proposta projetual parte de uma anlise de fluxo e ento uma
reorganizao desse fluxo, objetivando uma circulao mais livre e
fluida ao redor das mesas de vendas dos produtos, que vo desde
alimentos como frutas e verduras at eletrnicos e utenslios
domsticos.
Substit a antiga estrutura de trelias e cobertu-ra de metal na
cor branca por uma membrana tensionada, sustentada por trs mastros
de ao que acompanham a forma da planta de modo a cobri-la, gerando
um espao de aglomerao aberto no centro do mercado.
A seguir so mostrados cortes e plantas para visualizao do
projeto, desenvolvido inteira-mente no software Revit e editado,
posterior-mente, no Adobe Photoshop.
De Montfort University
DESIGN STUDIO
LUCAS DUARTE MARTINSMATRCULA 1118500082014/2015
HIGH STREET / HIGHCROSS SHOPPING CENTRE
LEICESTER CATHEDRAL
ST PETERS SQUARE
CLOCK TOWERHAYMARKET SHOPPING CENTRE
TOWN HALL
HUMBERSTONE GATE
GALLOWTREE GATE
Part of the market currently (2015) being demolished
Structure that was replaced by the new Food Hall
Chosen area for the project
This image tries to highlight the main commercial and cultural
reference points in relation to the area occupied by the Leicester
Market. The yellow portion was the rst phase of the redevelopment
project, which shifted meat, sh and food traders from outside to an
enclosed and climatized space. The red area belongs to the second
phase of the proposal, which is at the present moment being taken
down to give space for an open and multipurpose area, which would
also include an addition to the Corn Exchange building, which will
remain mostly unaltered. Finally, the green area shows the site
chosen for this design proposal - the market itself, which was not
at all addressed at any given moment during the actual
redevelopment process.
N
Phase 22014
Phase 12013
Phase 3 2014-15
Current Phasing Plan
Diagram available at
http://www.leicestermarket.co.uk/market-development/project/market-development/
SITE ANALYSIS /REDEVELOPMENT PROCESS
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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CT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRO
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BY A
N A
UTO
DESK
EDU
CA
TION
AL PR
OD
UC
T
High StreetHighcross
Clock Tower
FLOWCHART
Utilising pins, one leg of ladies tights, wooden sticks and foam
board as a base, this model provided an opportunity to experiment
with the form of the structure. It was also useful to understand
the minimum
amount of masts that would be necessary to tighten the tensile
together with the pins, which acted as cables attaching the ends of
the fabric to the floor.
PHYSICAL MODEL
FLUXOGRAMA
MAQUETE EXPERIMENTAL
-
PLANTA
PLANTA DE COBERTURA
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Elevation Cut
Section Cut
Elevation Cut Section Cut
ELEVAO LONGITUDINAL
ELEVAO TRANSVERSAL
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MAST IS MORE3D Model
Lucas Duarte Martins
VISTA DA COBERTURA