Ano Letivo 2013’14 • PONTO;VÍRGULA 1 NOTÍCIAS DA ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • EDIÇÃO N .º6 • ANO 6 [2013’14] EPRM concebe “PORTA AMIGA” para tornar independente jovem deficiente Jovens cientistas da EPRM premiadas em Final Europeia de Ciência (EUCYS 2013) Ministro da Educação visita EPRM nas XX Jornadas Profissionais Pág.8 Pág.19 Pág.9 PV_Ed 6 2014_.indd 1 18-03-2014 11:11:49
Jornal escolar anual da Escola Profissional de Rio Maior. Ano Lectivo 2013/2014
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Ano Letivo 2013’14 • PONTO;VÍRGULA
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n o t í c i a s d a e s c o l a p r o f i s s i o n a l d e r i o m a i o rd i s t r i b u i ç ã o g r a t u i t a • e d i ç ã o n . º 6 • a n o 6 [ 2 0 1 3 ’ 1 4 ]
EPRM concebe “PORTA
AMIGA” para tornar independente
jovem deficiente
Jovens cientistas da
EPRM premiadas em Final Europeia
de Ciência (EUCYS 2013)Ministro
da Educação visita EPRM nas
XX Jornadas Profissionais
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propriedade EPRM, Escola Profissional de Rio Maior, Lda, eM diretor Luciano Vitorino coordenação da edição Helena Coelho e Inês Sequeira colaboradores Ana Rita Loureiro, Ana
Bernardo, Cristovão Oliveira, Eurico Cavaco, João Paulo Colaço, José Oliveira, Luciano Vitorino, Luís Santos, Maria João Maia, Sandra Costa, Selma Santos, Vera Vicente e alunos dos cursos de Eletrónica, Automação e
Instrumentação - 10º e 12º anos; Manutenção Industrial - 10º e 12º anos; Transportes-10º e 12º anos; Auxiliar de Saúde, Instalações Elétricas, Turismo Ambiental e Rural, Energias Renováveis - Sistemas Solares, Frio e
Climatização * os artigos publicados são da responsabilidade dos seus autores e não vinculam a Escola Profissional de Rio Maior paginação Inês Sequeira impressão Litosodis tiragem 1000 exemplares periodicidade Anual distribuição gratuita contactos wwww.eprm.pt;[email protected][email protected];[email protected]
FICHA TÉCNICA
EDITORIAL
A 12 de novembro passado, o Jornal
de Notícias contava que cerca de 70% dos
alunos de escolas profissionais conseguem
emprego nos seis meses que se seguem
à conclusão do curso. A meta fixada pela
União Europeia, na Estratégia 2020, para
a taxa de empregabilidade dos jovens seis
meses após a conclusão de um curso de
dupla certificação de nível secundário é igual
ou superior a 80%.
Efetivamente, os quadros técnicos
intermédios, formados nas escolas
profissionais são cada vez mais procurados
pelas empresas, que preferem contratar
técnicos qualificados a licenciados. No caso específico da Escola Profissional de Rio Maior, vários
são os cursos em que a empregabilidade ronda os 100%. Aliás, em áreas de formação como a
Manutenção Industrial/Eletromecânica, a Automação ou as Instalações Elétricas, não temos
capacidade de resposta para as solicitações das empresas que cada vez mais procuram a EPRM
como fonte de recrutamento. Considerando os alunos que se dirigem para o mercado de trabalho
e os que optam por prosseguir estudos no Ensino Superior, na EPRM, a taxa média de sucesso
nas saídas profissionais é de 90,6%. Estes números revelam duas realidades: seriedade e trabalho,
ambos em prol da formação profissional de qualidade.
Ao nível dos resultados escolares, orgulhamo-nos de, sempre sem embarcar em facilitismos,
criarmos condições para os alunos alcançarem mais sucesso, o que se traduz em:
Uma Vantagem chamada Ensino Profissional
1. Uma taxa de Abandono Escolar Precoce que em 2012/2013 se cifrou em 9,3%. A nível
nacional o objetivo é reduzi-lo para 10% até 2017, sendo que atualmente esse número ainda está
acima dos 20%.
2. Uma taxa de Sucesso Escolar que no ano letivo transato se fixou em 88,5%, o que significa
que 88,5% dos módulos sujeitos a avaliação foram concluídos com sucesso. Este número prova
que não desistimos facilmente dos nossos alunos, oferecendo-lhes todas as condições para que
obtenham sucesso. Sempre sem facilitismos!
3. A taxa de Absentismo que em 2012/2013 foi de 4,8%.
A Escola envolve-se, também, num sem-número de projetos que fazem com que o seu Projeto
Educativo seja vivo e dinâmico. São o caso da participação em iniciativas que visam promover a
investigação, a criatividade e o empreendedorismo, como sejam o “EmpreEscola”, promovido
pelo Nersant, “A Empresa”, promovido pela Junior Achievement Portugal, “Jovens Cientistas e
Investigadores”, promovido pela Fundação da Juventude, “RoboParty”, promovido pela Universidade
do Minho, “Histórias Ilustradas”, promovido pelo PNL e pela NISSAN, “FabLab”, promovido pela EDP,
estágios curriculares transnacionais e para pessoas integradas no mercado de trabalho, ao abrigo
do Programa Leonardo da Vinci, visitas de estudo ao estrangeiro com o propósito de proporcionar
experiências open-mind e criar condições para que os jovens consigam “pensar fora da caixa” e
simultaneamente “sair da sua zona de conforto”. É disto que Portugal precisa!
Consideramos que o trabalho desenvolvido na EPRM tem sido pautado pela seriedade,
responsabilidade e credibilidade e pelo reconhecimento das empresas e várias outras entidades,
incluindo o próprio Ministério da Educação e Ciência. Acreditamos que será possível dar continuidade
ao nosso Projeto Educativo e de qualificação, numa ótica de rentabilização de recursos, de resposta
às necessidades de formação locais e regionais e de contributo ativo e sério para a elevação da
qualificação profissional.
Luciano Vitorino, Diretor Pedagógico
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3MÓDULO 0
Sou um jovem de 17 anos que nunca gostei da escola. Ligado ao meu insucesso escolar estavam
os meus pais que sofriam, ralhavam, enfim, foram anos difíceis.
Fui crescendo no meio deste dilema e, quando apareciam as avaliações em casa, acontecia mais
uma discussão.
Quando terminei, com muito esforço, o 9ºano de escolaridade, descobri a EPRM que oferecia
cursos espetaculares e decidi inscrever-me no Curso de Eletrónica, Automação e Instrumentação. No
início não me sentia muito motivado para completar o curso, mas depois de algumas conversas com
professores e ex-alunos desta escola, a motivação e o gosto pelo curso foram aumentando, para não
falar da Escola, que me acolheu muito bem desde o primeiro dia, o chamado Módulo 0. Através de
algumas atividades integradoras em que participei neste dia fizeram-me pensar que esta foi a melhor
escola que podia ter escolhido.
Mauro Ferreira, Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação
Escola nova, pessoas novas, olhares desconhecidos, um toque de timidez… foi assim no dia
11 de setembro de 2013, o meu e o de muitos outros colegas no seu primeiro dia de aulas na EPRM,
designado de Módulo 0.
Nada melhor como começar o dia com a receção dos alunos do 11º ano, como os padrinhos dos
novos alunos. Foram eles que nos deram as boas-vindas, juntamente com alguns professores, à nova
escola, com as famosas praxes para os seus “afilhados”. Estas não servem apenas para integrarem os
alunos à nova escola, mas também, uma forma de interagirmos com novas pessoas e formar novos
colegas e amizades, para nos ambientarmos a esta real mudança, como foi o meu caso, onde tudo era
desconhecido, um mundo diferente do que os meus olhos estavam habituados a ver.
Começamos as praxes com alguns desafios na escola, fomos percorrendo a Avenida Paulo VI, até
chegarmos ao Jardim Municipal, onde aconteceu o nosso “batismo” feito com farinha e água, pelos
respetivos padrinhos.
Depois de umas boas gargalhadas, cantorias e brincadeiras durante toda a manhã, deu-se por
encerrado o módulo 0.
A Escola Profissional de Rio Maior destaca-se pelo bom profissionalismo, dedicação e esforço que
que tem vindo a demonstrar ao longo dos anos. Por isso, esta foi uma das razões para ter escolhido a
EPRM, assim como, pelos bons cursos que proporciona aos alunos.
Um muito obrigada a todos os que colaboraram para este dia fantástico, alunos, professores, diretor
e funcionários, que nos ajudaram a perceber que a nossa escolha não poderia ter sido a mais acertada
e sensata para um futuro melhor.
Inês Lopes, Curso Profissional de Técnico de Transportes
A escolha mais sensata para um futuro melhor…
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4NAS HORAS VAGAS...
Todos os dias chego a casa a correr para chegar a horas ao treino.
Despacho-me sempre à pressa, quase sem tempo para me alimentar,
apesar de muitas vezes cansado de um dia inteiro de aulas.
No treino escorrego e queimo a pele, amanhã espero não cair de
novo.
A maioria dos meus colegas dizem que gostam de dormir até tarde
e queixam-se de que nunca estou com eles e a minha família diz para eu
pensar em estudar para obter um trabalho digno no futuro. Oiço tudo e
sorrio.
O que sabem eles do que é não dormir com ansiedade devido ao jogo do dia seguinte? O que sabem
eles sobre a dor de não jogar devido a uma lesão ou somente um mau estar? O que sabem eles sobre o
sabor de um golo que origina a vitória da equipa e o sentimento de um abraço coletivo? Ou a sensação
de confiança quando cometes um erro e te dizem que para a próxima farás melhor? O que sabem eles da
tristeza de ficar no banco um jogo inteiro ou o que é perder o jogo a cinco minutos do final? O que sabem
eles da dor que tenho quando sofro uma lesão ou da sensação de quando me levanto rapidamente e
continuo a correr? E da tristeza de ficar em casa quando eles vão divertir-se para uma festa e eu fico a
dormir devido ao jogo do outro dia? O que sabem eles da importância do FUTSAL na minha vida?
Futsal é mais do que um desporto para mim, é uma forma de estar na vida, de me sentir bem.
Gosto da confiança que sinto nas quatro pessoas que estão em campo comigo e formam a minha
equipa. Gosto do sabor dos três pontos que ganhamos quando vencemos um jogo. Bastam duas balizas
para marcar golos e um segundo pode fazer toda a diferença.
Tudo isto é Futsal; tudo isto é uma paixão!
João Martins, Curso Profissional de Técnico de Transportes – 10º ano
Acredito que todos têm uma área de interesse específica, algo que
desperta mais a atenção, que se faz por gosto e o meu interesse gira em
torno das motos. Este gosto começou quando era ainda muito pequeno e
o principal responsável foi o meu pai, cujo interesse pessoal era na mesma
área, que sempre me levou a ver corridas e passeios.
A certa altura, dei por mim a correr para a janela sempre que ouvia
uma mota. Aquele barulho funcionava como um íman que atraía por
completo a minha atenção. Mas o melhor mesmo foi quando os meus pais
me ofereceram uma mota por ter passado para o 8.º ano. Desde esse dia, o
que era um interesse muito grande, um gosto pessoal, tornou-se uma paixão
que cresce a cada dia, chegando ao ponto de ter atualmente quatro motas
diferentes na garagem, cada uma especial à sua maneira.
Quando corro de mota, sinto-me eu, sinto-me livre, escolho o caminho
sem pensar muito e sinto a adrenalina da velocidade, o vento a bater na cara e a empurrar-me para trás.
Mas, ao mesmo tempo, sinto uma calma, uma tranquilidade, é estar sem pensar em mais nada ou ninguém,
absolutamente absorvido pela corrida. Mas outra das razões responsável por esta paixão é o convívio e a
diversão, poder estar com os amigos, partilhar um interesse comum e participar numa disputa de forma
saudável.
Por isso mesmo, um dos meus dias preferidos é o domingo,
especialmente de manhã e, mesmo sem querer, sinto que o
coração começa a bater mais depressa só porque sei que vou
andar de mota. O momento em que ponho a mota a trabalhar
é mágico e a partir daí todos os problemas desaparecem. É
sempre combinado um ponto de encontro e todos partimos
sem destino, tendo apenas como objetivo aproveitar ao
máximo a corrida e chegar a casa sem que ninguém se tenha
magoado. Este é, sem dúvida, o meu desporto favorito e
quando penso mais além, sinto que esta paixão vai continuar
a crescer. Como se costuma dizer, quem corre por gosto não
cansa e, no meu caso em particular, cansaço é a última coisa que eu sinto no final de cada corrida.
Miguel Sabino, Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial - 12º ano
Futsal…uma paixão Quem corre por gosto…
É cada vez mais frequente a prática desportiva, são cada vez mais aqueles que consideram que
o desporto deve ser tido em conta por todos e não apenas pelos que o praticam em modalidades de
competição, que o exercício físico deve ser uma constante no nosso quotidiano
No meu caso, o desporto passou a ter um novo sentido a partir de 2004, quando, por razões de
saúde, fui aconselhado a ter uma prática desportiva mais intensa. Foi então que optei pelo Triatlo, uma
modalidade com três desportos, nomeadamente a natação, o ciclismo e a corrida.
Desde então, apaixonei-me por este desporto que, apesar de ser duro, é divertido, é diferente de
outras modalidades que acabam por promover a inimizade entre atletas; no triatlo, todos somos amigos,
adversários mas amigos, e além disso os sítios onde as provas se realizam são muito bonitos e permitem-
nos conhecer um pouco mais do nosso país.
Atualmente, o meu objetivo passa por construir uma carreira de atleta profissional, o que significa
acordar cinco vezes por semana às 5:30 da manhã e treinar até às 20:30 da noite, inclusive durante os
fins-de-semana. Mas para se chegar a esse nível, é preciso haver um grande gosto pessoal, um enorme
esforço e um empenho imensurável, é preciso trabalhar para “ser mesmo bom”. Contudo, existem
também muitos atletas de triatlo que são apenas amadores, que treinam somente quando podem, o
que mostra que afinal este é um desporto que pode ser praticado por todos e nem tão pouco implica
custos significativos para a sua iniciação.
Durante os dez anos de competição, alcancei já diversas vitórias, entre as quais título de campeão
nacional; no entanto, é sempre dado um maior destaque às competições internacionais, onde obtive já
o 5.º lugar no Campeonato Europeu de Juniores, o que me deu a oportunidade de ter patrocinadores e
ser até contratado para uma equipa francesa.
Olhando para o decorrer destes últimos dez anos, resta-me concluir que o desporto tem vindo a
ganhar cada vez mais importância na minha vida e que me trouxe grandes benefícios, não só a nível
físico, mas também a nível
psicológico. É um privilégio
treinar e competir em
contacto com a natureza,
trabalhar o corpo e relaxar
a mente.
David Luís, Curso Profissional de Técnico de
Eletrónica , Automação e Instrumentação - 12º ano
Durante a maior parte do tempo das minhas férias de verão
estive envolvida numa ação que considero gratificante.
Decidi passar as férias a ajudar nos Bombeiros Voluntários de Rio
Maior, associação que me tinha acolhido em outubro de 2012, uma vez
que já tinha sentido essa vontade quando era mais nova. É certo que
não podia fazer muito, mas assim todos os dias aprendi algo novo e
comunicava com pessoas novas.
Nem sempre é fácil tudo o que se faz lá dentro, o nosso saber tem que ser extenso para conseguirmos
cumprir a missão que nos cabe a nós bombeiros, ajudar e socorrer e, de facto, isso foi uma das realidades
que passei a perceber melhor nos dias que lá passei.
Daniela Baldiante – Curso Profissional de Técnico de Saúde
Muito difíceis têm sido estes tempos de crise que têm atormentado a nossa sociedade! Para quem
estuda o caso é mais complicado. Quando as aulas terminam, os jovens estudantes procuram arranjar um
part-time para sua ocupação e também para se obter uns “trocos”.
Eu, como jovem estudante, fiz o mesmo. Existem vários empregos que podemos escolher durante as
férias e o mais habitual é a apanha da fruta.
Este part-time tem a duração de um mês. É um tipo de trabalho duro,
mas é com esforço que tudo se consegue e no final da semana confirmamos
que valeu a pena.
Para além de sermos remunerados, também crescemos enquanto
pessoas, gastamos o nosso dinheiro mais sabiamente e moderadamente.
Afinal de contas, o saber não ocupa lugar!
Patrícia Vitorino - Curso Profissional de Técnico de Transportes - 12º ano
“Mens Sanum in Corpus Sanum”
Trabalhar nas férias
Uma escolha de vida
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Iniciei a prática desportiva, tal como muitas
crianças, aos 6 anos de idade, e impulsionada pelos
meus pais. Ainda me lembro de ir a caminhar ao lado
da minha mãe e ela me perguntar: “Ó Vera, gostavas
de ir para a patinagem?”, e eu, sem saber bem o que
isso implicaria, respondi que sim. Aí começou a minha
aventura no mundo do desporto, uma aventura na
patinagem artística.
Patinar é a capacidade de deslizar sobre patins
e que por não ser uma habilidade natural do corpo
humano tem de ser treinada. A patinagem artística
nasceu em Portugal na década de 50, e trata-se de
uma modalidade de rara beleza, uma vez que alia a técnica de patinagem com a expressão corporal e o
acompanhamento musical, o que por vezes atinge uma simbiose quase perfeita.
Durante muitos anos pratiquei patinagem artística, cerca de 20 anos, como atleta federada. Passada essa
fase, dei um passo em frente e hoje em dia já não sou atleta, mas sim treinadora, com o intuito de partilhar
o meu conhecimento nesta área.
Os treinos requerem muita preparação e algum trabalho, pois há que estipular objetivos para cada atleta
e planear exercícios e métodos que permitam alcançar esses objetivos. Os atletas a frequentar os meus
treinos têm como principal objetivo a participação nos campeonatos nacionais da modalidade (sabiam que
Portugal tem vários campeões europeus e até alguns campeões mundiais?), infelizmente, com a frequência
de treinos semanais (três por semana) não dá para pensar na participação em campeonatos europeus, pois
aí o nível de execução técnica é muito elevado.
Durante uma época desportiva, cada atleta irá participar, em média, em quatro provas, no entanto, eu
como treinadora, ao acompanhar os atletas, vou estar presente em muitas, havendo meses em que não há
um fim-de-semana livre, já que as provas decorrem nesses dias, mas quem “patina” por gosto não cansa. Para
além das provas, na patinagem, é frequente apresentarem-se festivais nos quais não há competição, apenas
atuação de grupos de patinadores, como mostra do que se faz e treina. Em alguns locais dão a estes festivais
o nome de saraus.
A patinagem artística é um desporto divertido, completo e que ensina a lutar por aquilo que se quer. Tal
como na vida, vão ocorrer muitas quedas e trambolhões, mas há que levantar e voltar a tentar até se atingir
o objetivo pretendido. Qualquer pessoa saudável, de qualquer faixa etária, pode praticar patinagem artística,
é só preciso vontade e um sorriso na cara.
Vera Vicente - Formadora
Todos temos um sonho nunca realizado e o meu era ser piloto de aviões de caça… Por outro
lado, como português, deve andar por cá uma costela de navegador…
Como modelista, comecei a construir aviões de motor de elástico, mas depressa (de mais)
sonhei evoluir para aviões de motor de “explosão”. E se bem sonhei, melhor o fiz… Eu e um amigo
adquirimos um belo Cessna, mas dado o escasso poder económico da altura, não nos foi possível
comprar o ambicionado controlo rádio.
Construído o avião com todo o rigor e carinho, não resistimos ao impulso de o experimentar,
mesmo sem o referido comando. Um campo de futebol, motor a funcionar, avião a voar e Zás… O
“cume de uma montanha”, ou melhor, a trave da baliza apareceu de repente no “radar” sem nos
dar hipótese de alterar o rumo. Restou-nos recolher os pedacinhos numa caixa e eu jurar que não
voltaria a meter-me noutra (de aviões) …
Como mexer e construir faz parte integrante do meu ser, os barcos pareceram-me uma boa linha
de orientação. Pelo menos ficavam cá em
baixo.
Depois de uma passagem pelos
tradicionais “barcos de fósforos” os grandes
veleiros, protagonistas de grandes feitos
históricos, sempre mexeram com a minha
hipotética costela de navegador… e das
aventuras anteriores para a construção
desses modelos, foi um pequeno passo.
BOUNTY, CUTTY SARK, SANTA MARIA,
PINTA, NIÑA, são nomes popularizados
pela história ou pelos filmes de aventuras
e que em breve me atraíram…
A construção em madeira
exige técnicas e ferramentas
apropriadas, e se o objetivo é
construir com rigor de escala,
há ainda a juntar a estas uma
enorme paciência. Há dias
em que apenas aplicamos
uma pequena peça pois há
necessidade de deixar secar
as colas.
Um barco destes, em
regime de passatempo, demora em média um
ano a construir (dependendo, como é óbvio,
do tempo disponibilizado), e embora muitos
componentes já façam parte dos conjuntos
(canhões, pequenas peças em madeira), gosto de
ser eu a construí-los.
Carpinteiro, serralheiro, costureiro, etc.,
são algumas das “competências” exigidas… mas
acima de tudo, uma PACIÊNCIA sem limites…
Ah! E tempo para lhes dedicar…
José Oliveira - Formador
O Modelismo Naval como hobby por execelência!
Conheci o Lar de Idosos
Fausta Sequeira Nobre, em Rio
Maior quando efetuei o meu
primeiro estágio no âmbito da
conclusão do Curso de Apoio à
Família e à Comunidade.
Considero ter sido uma
experiência muito interessante
pois no fundo esta era uma
área que eu sempre gostei e na
qual me via a trabalhar e, como
um senhor meu amigo me diz:”
temos que ser outdoors da instituição que representamos e desfilar na sua passerelle.” Foi o
que tentei fazer, dei o meu melhor e obtive uma excelente nota.
Quando terminei o curso
optei por ficar no lar a fazer
voluntariado pois considero
que esta é uma forma de «fazer
o bem sem olhar a quem»,
tal como nos diz o provérbio
popular.
O Voluntariado é uma gota
no oceano, mas essa pequena
gota pode fazer a diferença,
pode trazer um sorriso, ou uma
esperança, e assim podemos
construir um mundo melhor.
Quando vejo o sorriso de um
idoso depois de uma atividade
em que participo, o meu dia fica francamente melhor!
Hilário Cardoso, Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial - 10º ano
Voluntariado
Grupo de Show do Clube de Natação de Rio Maior
Sobre Rodas!
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6ESCOLA EM MOVIMENTO
No passado dia 19 de julho de 2013, a EPRM
fez-se representar com uma equipa composta por três
alunos finalistas do Curso Profissional de Técnico de
Instalações Elétricas, Diogo Ferraria, Daniel Simões e Joel
Chaves e um professor, Cristóvão Oliveira, no concurso
FabLab Challenge, promovido pela EDP.
O concurso consistiu em previamente, utilizar
os laboratórios FabLab da EDP para a construção de
peças para a conceção de um protótipo relacionado
com energias renováveis, energia e sustentabilidade
energética e ambiental, mais propriamente, poupança
energética da iluminação pública, bem como, uma
melhoria da qualidade de iluminação das zonas pedonais
em redor das estradas. O sistema possui um sensor capaz
de detetar o nível de “escuridão” e colocar a iluminação
artificial em função desse nível. Para além disso, sempre
que uma pessoa se aproxima da luminária, o sistema
coloca-se em iluminação máxima, o que permite ao peão
ver e ser visto. O objetivo deste projeto é o de permitir
poupança energética na iluminação pública.
Naquele laboratório, os alunos da EPRM puderam
utilizar recursos como impressoras 3D, máquina de
corte e gravação a laser e CNC de alta precisão para
a elaboração do seu protótipo: SIPI -> Sistema de
Iluminação Pública Inteligente.
O protótipo da luminária foi desenhado em software
Testemunhos
Tudo começou no dia em que houve uma sessão de divulgação na
escola do Concurso FAB LAB EDP Challenge, efetuada por profissionais
da EDP. Foi aqui que surgiu a vontade de participar no concurso com a
minha Prova de Aptidão Profissional (projeto final de curso). Desde logo
fui incentivado pelo Professor Cristóvão Oliveira e pelo Professor Luciano
Vitorino (Diretor Pedagógico).
Comecei por procurar duas pessoas que se mostrassem interessadas
em participar e assim surgiu o Daniel Simões e o Joel Chaves, ambos
frequentávamos o Curso Técnico de Instalações Elétricas.
Para validar a nossa participação no Projeto tivemos que realizar uma
memória descritiva do mesmo e as razões pelas quais o pretendíamos
realizar, mais tarde, recebemos a informação que tínhamos passado à fase
seguinte.
Fase após fase, no dia 19 de julho procedeu-se à apresentação do
Alunos da EPRM vencem concurso promovido pela EDPCAD 3D e posteriormente impresso em 3D em material
ABS. A placa eletrónica foi desenhada em software
específico para PCB (KiCAD) e posteriormente foi criado
código Gerber para a placa poder ser construída na
máquina CNC. O “cérebro” da luminária foi programado
em linguagem C.
A participação e o bom desempenho dos alunos
deu-lhes o primeiro prémio no concurso. Tal facto
possibilitou aos três alunos a realização de estágios
profissionais de nove meses na EDP. Para além do 1.º
lugar conquistado, muitos foram os elogios proferidos
pelo júri, nomeadamente no que respeita à gestão
de tempo na apresentação do projeto e na aposta do
branding do produto, o que envolve, não só ações de
marketing e promoção, como também, a criação de uma
“identidade” da marca.
Aos alunos fica a “responsabilidade” de gozarem
um tão merecido (e cobiçado) prémio e, à Escola, a
satisfação de ver, uma vez mais, o reconhecimento do
esforço e empenho que pautam o dia-a-dia de todos os
que a constituem e colocam o nome EPRM em lugares
cimeiros a nível nacional.
Este concurso foi apenas uma evidência de que a
EPRM procura diferenciar-se pela busca incessante de
soluções de promoção da empregabilidade para os seus
alunos, após a conclusão do 12.º ano (nível IV).
Cristovão Oliveira - Formador
nosso projeto perante o júri do concurso.
O esforço, a vontade de ganhar e sobretudo a dedicação e o
gosto pelo projeto fez-nos vencedores e o prémio seria um estágio
de seis meses na EDP.
O estágio na EDP Distribuição da AO (Área Operacional) de
Caldas da Rainha já se iniciou. Faço parte do departamento de
Manutenção e reposição de serviço.
A função mais importante do departamento onde estou inserido
é garantir que os Clientes possuam energia elétrica nas suas casas,
locais de trabalho e iluminação nos locais públicos. Intervimos em
avarias e somos responsáveis pela manutenção da rede elétrica da
zona de Caldas da Rainha, Rio Maior, Cadaval, Alenquer, Bombarral,
Nazaré, Peniche e Alcobaça.
Estou satisfeito por estar a estagiar na EDP, Distribuição e não
me arrependo de ter participado no FAB LAB EDP Challenge.
Quero, desde mais, agradecer à EPRM e
em particular ao Professor Cristóvão Oliveira
que nos acompanhou ao longo do projeto.
Diogo Ferraria - Ex-Aluno
Com o decorrer do Estágio Profissional
conquistado no projeto da Fablab Challenge
da EDP 2013, venho dar a conhecer o meu
testemunho acerca da experiência que
tem sido muito enriquecedora e bastante
produtiva; todos os dias se aprendem novos
métodos de trabalho, novas ideias, novos
conhecimentos.
Apesar de o Curso Técnico de
Instalações Elétricas estar relacionado Figura 1- SIPI “ Sistema de Iluminação Pública Inteligente”.
com os trabalhos realizados na empresa EDP, estes assumem uma
dimensão mais exigente do que aquela que nos foi transmitida
durante três anos de formação, mas, apesar disso, os conceitos
são exatamente os mesmos. As manobras realizadas são de uma
grande responsabilidade, por isso, eu como estagiário só posso
acompanhar as manobras e auxiliar em tudo o que for necessário.
As tarefas que mais me são delegadas são consignações, medição
dos valores das resistências das terras, contagens de IP’s, e por
vezes algumas avarias que possam surgir.
As perspetivas que ainda tenho para o futuro são aprender
sempre o máximo possível e aproveitar os conhecimentos que
os profissionais da empresa partilham e, quem sabe, no futuro,
pertencer ao Grupo EDP.
Joel Chaves - Ex-Aluno
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Ano Letivo 2013’14 • PONTO;VÍRGULA
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Sendo a alimentação a fonte de subsistência
de todos os seres vivos e porque a prática de uma
alimentação saudável é crucial para manter uma vida
equilibrada, a turma do Curso Técnico de Auxiliar de
Saúde, pelo segundo ano consecutivo, comemorou na
Escola o Dia Mundial da Alimentação no passado dia
16 de outubro.
Desta vez, as alunas contaram com o apoio da
empresa sumol+compal, sediada em Almeirim, distrito
de Santarém, e como incentivo à prática do consumo
de fruta, distribuíram pela comunidade escolar uma
unidade de sumo produzido com fruta fresca.
Esta foi mais uma iniciativa das alunas do Curso
de Auxiliar de Saúde que, mais uma vez, fizeram dos
conhecimentos teóricos, a prática.
Soraia Gaspar - Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde
Bife com cogumelos
Ingredientes:
- 200g bifanas de porco
-1 colher de sobremesa de
azeite/ 1 pé de tomilho
- 60 g de arroz integral/ sal
- 2 cenouras
- 200g de cogumelos frescos
- ½ ramo de salsa / Pimenta
- 1 folha de alumínio
Modo de Preparação:
1. Corte uma folha de alumínio do dobro do tamanho das bifanas, coloque-lhes
as bifanas em cima, regue com azeite (½colher de sobremesa) e polvilhe com
folhas de tomilho. Dobre a folha de alumínio com alguma folga e deixe repousar
no frigorífico durante um dia.
2. Acrescente o arroz a 400ml de água e sal a ferver e deixe cozinhar em lume
brando durante cerca de 20 minutos, com o tacho tapado.
3. Descasque as cenouras, corte-as em tiras finas.
4. Lave os cogumelos e corte-lhe os pés. Corte-os em rodelas finas. Lave e pique
a salsa.
5. Passe as bifanas numa frigideira antiaderente com azeite (½ colher da
sobremesa) durante 4 minutos de cada lado. Quando colocar as bifanas
coloque logo as cenouras. Quando virar, junte os cogumelos. Tempere tudo com
sal, salsa e pimenta.
6. Sirva só com salada ou salada e o arroz.
Bolo de chocolateFácil de preparar, com poucas calorias
e pode ser feito no microondas
Ingredientes:
- 4 ovos
- 10 colheres (sopa) de leite evaporado
- 100 g de amêndoas raladas
- 2 colheres (sopa) de pão ralado
- 3 colheres (sopa) de cacau instantâneo
- 3 colheres (sopa) de conhaque ou rum
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- manteiga light q.b.
- 4 colheres (sopa) de adoçante para culinária
- açúcar em pó
- framboesas ou groselhas para enfeitar
- sal q.b.
Modo de Preparação:
1. Separe as claras e bata-as em castelo com uma pitada de sal. Unte uma forma
redonda com 20 cm de diâmetro (ou formas individuais) com manteiga light e
forre o fundo com papel vegetal.
2. Misture as gemas com o leite evaporado, o adoçante, o cacau, o conhaque ou
rum, o pão ralado, as amêndoas raladas e o fermento em pó. Acrescente as
claras em castelo e misture suavemente.
3. Recheie a forma com o preparado anterior e cozinhe durante 10 minutos
no microondas com a potência a 70%, até ao ponto em que, se enfiar um palito
no centro do bolo, este sai limpo.
4. Deixe repousar durante alguns minutos e desenforme. Retire o papel,
polvilhe com o açúcar em pó e enfeite-o com as frutas frescas.
Dia da Alimentação: «Pessoas saudáveis dependem de sistemas alimentares saudáveis.»
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PONTO;VÍRGULA • Ano Letivo 2013’14
8ESCOLA EM MOVIMENTO
A história da “PORTA AMIGA” da VÂNIA CARVALHO, confunde-se na sua origem e provavelmente
o projeto não existiria sem a Vânia.
Foi a insuficiência motora da Vânia que despoletou todo o projeto, mobilizou vontades e
porque não dizê-lo, estimulou o espírito inventivo dos seus autores.
Quando em janeiro de 2013 assumimos que seríamos capazes de resolver o problema, não
tínhamos nenhuma ideia, não existia qualquer dispositivo disponível no mercado, nem sequer a
solução estava imaginada.
Sabíamos que possuíamos entre todos, os conhecimentos e os meios técnicos necessários para
poder “imaginar”, desenhar e construir um dispositivo que satisfizesse as exigências de abertura de
portas sem ação física direta.
Talvez não tivéssemos (e não tínhamos) consciência das dificuldades que nos iriam aparecer,
nomeadamente a especificidade do tipo de construção
da porta de entrada do prédio e do que isso iria
representar em termos de conceção.
Embora um protótipo funcional tivesse sido
construído nas oficinas da EPRM, e vários testes
efetuados antes da instalação no local definitivo, a
porta de entrada iria revelar-se bem mais difícil de
movimentar do que alguma vez teríamos suposto. O
motor escolhido não possuía potência suficiente e a
adoção de motores mais potentes levaria a dimensões
exageradas.
Houve que “repensar” todo o projeto, redesenhar
e enveredar por soluções técnicas completamente
diferentes. Não podíamos esquecer que os outros
utentes do prédio teriam que ter acesso livre às suas residências e a “porta” reconhecer a Vânia.
A nova solução apresentava-se exequível, funcional e respondia a todos os requisitos que os
condicionalismos já conhecidos impunham.
Seriam de esperar algumas anomalias de funcionamento durante a fase de “juventude”
do dispositivo (não podemos esquecer que se trata de um dispositivo construído do nada, uma
“invenção”), e que muitas vezes só com a adoção de métodos de correção das falhas atingiríamos
a funcionalidade e fiabilidade exigida.
Mas a distância (Rio Maior x Maia) iria tornar-se o nosso maior “inimigo”. Qualquer pequena
avaria ou falha, obrigava a uma deslocação de mais de 500 km.
A juntar a estas dificuldades, não podemos esquecer alguns “sustos” durante o fabrico e a
presença quase constante dos repórteres da SIC, que elaboravam o filme demonstrativo acresciam
pressão a todo o processo.
Mas o objetivo foi atingido. A Vânia pode agora abrir e fechar a porta de sua casa e a do prédio.
Um sistema eletrónico de reconhecimento RFID a comandar um dispositivo de embraiagem
eletromecânica acionado por um motor de
“limpa para-brisas” e respetiva caixa redutora,
totalmente desenvolvidos e construídos nas
Oficinas da EPRM, devolveram a uma jovem a
liberdade de movimentos há anos perdida.
No final, o reconhecimento público em
programa de grande audiência da TV Portuguesa
– QUERIDA JÚLIA, da SIC, foi sem dúvida o
melhor prémio para todos os envolvidos no
projeto. A turma de Manutenção Industrial/
Eletromecânica (12ºC), dois alunos do curso de
Eletrónica, Automação e Instrumentação e os
professores de Práticas Oficinais e Eletricidade e
Eletrónica.
Agora, e de comum acordo, gostaríamos de
disponibilizar a solução a outras pessoas que
dela necessitem, sem intuitos lucrativos.
Cristovão Oliveira e José Oliveira - Formadores e Mentores do Projeto
Esta história começou há dez meses atrás, no
dia 28 de dezembro de 2012, quando o formador da
Escola Profissional de Rio Maior, José Oliveira, assistia
ao programa televisivo da SIC “Querida Júlia”, no qual
foi apresentado o caso da Vânia Carvalho, residente na
Maia. Há seis anos atrás, esta jovem agora com 28 anos,
começou a padecer de uma doença degenerativa, que
lhe provocou a paralisia progressiva das mãos, o que a
tornou totalmente dependente de terceiros em tarefas
tão diversas como a alimentação, a higiene pessoal,
vestir-se e a entrada ou saída de casa.
Foi esta última limitação, consequência da doença degenerativa, que a levou ao “Querida Júlia”.
O supracitado formador, com espírito visionário e sempre ávido de novos desafios, questionou o
Diretor Pedagógico da EPRM se poderia apresentar, em nome da Escola, uma proposta de solução
que permitisse à Vânia entrar e sair de casa de forma autónoma. O Diretor Pedagógico apoiou de
imediato a pretensão deste colaborador.
A este formador, especialista em Mecânica, juntou-se Cristóvão Oliveira, formador entendido
em Eletrónica e dotado de um grande espírito inventivo. Ambos engendraram uma solução e
submeteram-na à equipa de produção daquele programa televisivo.
Algumas semanas depois, foi com um misto de surpresa, entusiasmo e responsabilidade que
recebemos a comunicação de que, entre muitas outras propostas, a da EPRM fora a escolhida para
conceber e desenvolver a solução para dar a independência à Vânia. Terá pesado, sobremaneira,
o facto de se tratar de uma proposta proveniente
de uma Escola Profissional, envolvendo formadores
e alunos dos cursos profissionais de Técnico de
Manutenção Industrial / Eletromecânica e Técnico
de Eletrónica, Automação e Instrumentação.
A partir de finais de Janeiro passado, equipas
de reportagem da SIC começaram a deslocar-se
periodicamente às instalações da EPRM, com o
intuito de acompanhar a construção do protótipo.
Este foi integralmente desenvolvido nas oficinas
de Mecânica e de Eletricidade da Escola. Depois,
chegou a fase de aplicação do protótipo in loco. Lá
foram, a caminho da Maia, formadores e alunos,
acompanhados por uma equipa de reportagem da SIC.
Não correu bem à primeira tentativa. Nem à segunda! Claro, porque se tratava de um protótipo,
que foi sendo aperfeiçoado. As dificuldades foram encaradas como desafios, que nunca provocaram
o desânimo da equipa. Todos mantiveram sempre uma
perseverança e uma determinação notáveis, motivados pelo
desejo de ver a Vânia feliz. Esse momento chegou finalmente
no passado dia 23 de Outubro quando, em direto no programa
televisivo da SIC, “Querida Júlia”, a Vânia experimentou,
radiante, a solução que a EPRM lhe proporcionou.
Na EPRM, prezamos muito projetos desta natureza, que
além de desenvolverem nos nossos alunos aspetos como
a aplicação em contexto real dos seus conhecimentos/
competências, a inovação e a capacidade de resolução de
problemas, desenvolvem valores como a solidariedade, a
entreajuda, o espírito de grupo e o trabalho em equipa. A isto
chama-se formação integral do individuo. É o que procuramos
fazer na EPRM!
Os formadores José Oliveira e Cristóvão Oliveira estão de
parabéns por terem liderado a equipa e terem feito chegar a
bom porto mais este projeto com a marca EPRM.
Na Escola, os ganhos são incomensuráveis, pela dinâmica
que criam e pelo reforço da motivação, da autoconfiança e da
autoestima que provocam em toda a comunidade escolar.
EPRM concebe “PORTA AMIGA” para tornar independente jovem deficiente
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Ano Letivo 2013’14 • PONTO;VÍRGULA
9
As alunas Jéssica Marques, Jéssica Santos e Soraia Gaspar que frequentam o 11º ano do
Curso Técnico Auxiliar de Saúde receberam o prémio de originalidade (Prize for Originality) da
European Patent Office (EPO) na 25ª Final Europeia do EUCYS 2013 – European Union Contest for
Young Scientists, que este ano se realizou em Praga na Republica Checa.
As jovens, da Escola Profissional de Rio Maior, foram vencedoras do segundo prémio
no Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores, organizado pela Fundação da
Juventude, que também lhes permitiu participar na final do Concurso Europeu com um projeto
na área das Ciências Médicas, coordenado pela professora Maria João Calado da Maia em
equipa com os professores Anabela Figueiredo e Cristóvão Oliveira e o aluno Eusébio Almeida.
Foi a sua participação na final Europeia com o projeto “SmartKit” que lhes valeu a importante
distinção. “SmartKit” é um equipamento inovador de prescrição de medicação automática. No
fundo, é uma caixa de medicamentos inteligente que auxilia o paciente no processo diário de
tomada de medicação, permitindo que este processo se efetue com autonomia e segurança.
Possui 6 compartimentos diários programáveis por um período semanal. A programação poderá
ser efetuada localmente ou à distância a partir de um PC ou de um telemóvel. O sistema de alerta
sonoro e visual informa o paciente do horário e medicamentos a tomar, que se encontram em
compartimentos de abertura individualizada. Produz ainda relatórios de atividade que poderão
ser monitorizados pelos cuidadores.
O prémio EPO destina-se a incentivar o desenvolvimento de qualidades que distinguem os
inventores de sucesso. Esta distinção inclui uma visita a Munique de cinco dias para visitar o
Escritório Europeu de Patentes (European Patent Office - EPO) e o património cultural da cidade.
Na Final Europeia do EUCYS participaram 126 jovens, vindos de 37 países. Os vencedores foram
selecionados por um júri internacional entre 85 projetos participantes nas mais diversas áreas da
ciência. Além da cerimónia de entrega dos prémios, os jovens cientistas tiveram oportunidade de
mostrar os seus projetos numa exposição de quatro dias e de participar em diversos grupos de
trabalho e conferências paralelas. Os projetos apresentados eram muito ambiciosos em áreas que
vão desde a remoção de tumores intestinais, um medicamento que cura a malária, até aparelhos
que detetam mutações de DNA, tudo projetos de investigação de ponta feitos, provavelmente,
por aqueles que serão os cientistas do futuro. Para além dos alunos que venceram as competições
nacionais dos seus países também foram convidados a participar outros países, nomeadamente,
China, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Nova Zelândia.
Ainda em Praga e extra concurso, o projeto “SmartKit” foi convidado a participar na INESPO
2014 (International Environment & Scientific Project Olympiad) a realizar na Holanda.
Para o ano a Final Europeia realiza-se em Varsóvia na Polónia, vamos continuar a trabalhar
para gerar novas ideias vencedoras.
Esta equipa mais do que representar um grupo de trabalho alargado e uma escola representou
um país – PORTUGAL, que deve apostar e potenciar a sua capacidade de diferenciação, inovação e
empreendedorismo como forma de promover e garantir a sua competitividade e sustentabilidade
futuras.
Agradecemos à Fundação da Juventude, ao seu Diretor Geral Ricardo Carvalho e à
Coordenadora Nacional Susana Chaves pelo seu apoio e acompanhamento antes e durante a
realização deste importante evento.
Maria João Maia - Formadora e Coordenadora do Projeto
Do nada surgiu esta caixinha mágica que mudou a minha vida. O amor que depositámos na SmartKit, o valor
que lhe demos e a certeza que era uma boa ideia, a motivação deve-se a tudo isso. Apresentar a nossa ideia em
frente a centenas de pessoas foi sem dúvida a melhor experiência de sempre, mas melhor ainda foi ter pessoas
a acreditarem nela tanto como nós. Não tenham dúvidas que este projeto mudou a minha vida e me preparou
muito para o futuro e dele não levo só a experiência, levo uma família. "Ama o que fazes e não trabalharás um dia
na vida" e nós não trabalhámos, fizemos por gosto, porque a SmartKit vale uma vida!
Jéssica Marques, Curso Profissional de Técnico de Saúde
SmartKit, projeto único, experiência única!
Saber que ia ajudar pessoas não autónomas na sua toma de diária de medicação foi um orgulho imenso.
Aprendi que o trabalho é para ser separado da vida pessoal e que a responsabilidade é muito importante
para haver sucesso. Ver a SmartKit ser reconhecida tanto em Portugal como no resto da Europa foi para mim
gratificante. Hoje sinto que sou das pessoas com as maiores experiências do mundo, por ter trabalhado imenso
para ter um dos maiores projetos.
Jéssica Santos, Curso Profissional de Técnico de Saúde
O projeto Smartkit teve um impacto “brutal” na minha vida.
Mal sonhava que dez minutos de conversa poderiam mudar a minha vida por completo.
A Smartkit tem sido possível graças a uma equipa de alunos e professores fantástica. Sem dúvida, o melhor
momento que passei como membro da equipa «Cares4you» foi a participação na EUCYS2013, em Praga, onde
conseguimos o Prémio Originalidade. E nunca esquecendo que “A SmartKit vale uma vida”!
Existem momentos que ficarão para sempre em mim!
Soraia Gaspar, Curso Profissional de Técnico de Saúde
Jovens cientistas da EPRM premiadas em Final Europeia de Ciência (EUCYS 2013)
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PONTO;VÍRGULA • Ano Letivo 2013’14
10
P- Enquanto pessoa com uma visão privilegiada, pode-nos falar um pouco da sua visão da cidade e do Concelho de Rio Maior, as suas gentes e o seu posicionamento na região e no país? Como analisa a sua evolução, o seu percurso social, económico e político?
Eu não me considero com uma visão privilegiada. O privilégio é viver aqui. Eu vim para Rio Maior
fazer a primeira classe e fiquei cá até ao 12º ano. Não entrei logo na Universidade, fiquei um ano a
trabalhar com os meus pais num escritório de contabilidade e a preparar o exame de matemática:
queria entrar em Economia pois achava que a Economia podia mudar o mundo. O meu pai queria que
eu fosse para o Politécnico de Santarém, mas eu queria ir para Lisboa porque achava que se era para
tirar Economia, tinha de ser na melhor faculdade. E fui para Lisboa.
É claro que em Lisboa abre-se um mundo novo. Lisboa é uma cidade linda. E assim que acabei o
curso, pensei logo que, daí em diante, seria tudo bem diferente, tal como acontece nos filmes, do tipo
“Clube dos Poetas Mortos”, em que nós achamos que a malta é espirituosa e idealista. Mas quando
chegamos à Universidade, vê-se que não é bem assim! E eu até conheci pessoal de muitos quadrantes e
tive a sorte de ter contactado com pessoas muito interessantes, bons alunos, tendo a maior parte deles
acabado por ir para grandes universidades americanas. Mas eu sempre senti que a minha terra era aqui
e que os principais amigos, e a família, estavam por cá, tal como as preocupações.
Foi sobretudo isso que me levou a achar que Rio Maior tem tudo o que precisamos para ter uma boa
vida. De facto, eu sempre achei que tem de haver coisas a acontecer, que têm de existir movimentações,
empresas a abrir e a fechar, pessoas a rodar, e que têm de existir espetáculos, concertos que as pessoas
querem ver, atividades na rua, animação, pessoas a andar na rua, pessoas a conviver, pessoas a
consumir, tem de existir tudo isso, contrariamente ao que vamos vendo por cá. E o que acontece em
Rio Maior é o que acontece noutros locais: a riqueza vai embalada para fora daqui através das grandes
superfícies, o que leva a que o pessoal não veja aqui grande futuro. É que se circulasse dinheiro, se se
comprasse e vendesse alguma coisa, já não era mau, mas hoje o que acontece é que a malta fica sem
emprego, sem ocupações, e refugia-se em certas coisas, nas quais não se deviam refugiar, mas, enfim …
tudo isto é um pouco catastrófico.
Mas tendo eu saído de Rio Maior, o privilégio que tive foi ver que as coisas têm de ser diferentes.
Se quisermos procurar algum tipo de sustentabilidade, temos de dar a volta ao sistema e temos de ser
nós a reinventar as coisas. Estar em Rio Maior, hoje em dia, não significa estar fechado. Com a internet
podemos ir além daquilo que nos é dado. E assim como subscrevemos o facebook, também o podemos
fazer com outra coisa qualquer, desde o “Guardian”, o “New York Times”, ou o “Washington Post”, para
vermos as preocupações do outro lado do Atlântico, ou começarmos a ler o “Público”, o jornal “i” e
outros jornais da Europa para vermos, mais ou menos, como nos poderemos posicionar no meio de
tudo isto e ver o que é que Portugal tem de bom que os outros países não têm. Porque isto é tranquilo,
vive-se bem aqui. Teremos é de arranjar maneira de se produzir por cá e das pessoas valorizarem mais
o que têm, para conseguirmos dar a volta a este problema.
O facto de ter conhecido pessoas tão diferentes levou-me a ter a abertura
suficiente para entender os diferentes pontos de vista, porque é que uma pessoa
diz isto e outra diz aquilo, compreender os argumentos e os pontos de vista, algo
que eu não vejo em Rio Maior, porque a malta é muito fechada: Se um diz que
uma coisa é “fixe”, os outros vão dizer o mesmo e depois aquilo há-de de ser “fixe”
durante três anos, até se fartarem. E com os adultos é a mesma coisa: houve uma
altura em que eram todos cavaleiros, todos tinham burros e éguas, depois vieram
os jipes, enfim … isso talvez vá sempre existir, só que cabe-nos um pouco tentar
arranjar uns desvios, nem que seja apenas para pensar um bocado nestas coisas.
É um pouco isso por isso é que eu regresso todos os fins de semana a Rio Maior.
P - E como é que analisa a sua evolução, o seu percurso social, económico e político?
Quando uma pessoa exprime este tipo de preocupações, a única saída é tornarmo-nos ativos
perante a sociedade e fazer coisas, para além do trabalho. Chega uma altura em que temos de ser nós
a organizar, a pegar na parte das compras, a fazer acontecer, ir às reuniões da Câmara. As coisas não
podem mudar se continuarmos todos com a mesma visão.
E é claro que nas terras pequenas isto ainda é mais importante, porque nas terras grandes, onde
há mais população, se organizarem um concerto com um “DJ” no Teatro “Maria Matos”, aquilo enche
porque Lisboa tem muita gente e facilmente enche uma sala com aquela dimensão. Mas numa terra
pequena, como Rio Maior, as pessoas têm de ser envolvidas, tem de comunicar e envolver-se, senão
ninguém aparece, por melhor que seja o evento.
As pessoas pensam que isto são sinais de atraso, as pessoas terem coletividades, associações,
terem clubes. O moderno são os ginásios privados, ir ao cinema num centro comercial ver o filme que
está na moda, ou ir ao Pavilhão Atlântico assistir a um concerto. Mas a parte engraçada não está em ir
a essas coisas grandes, está em sermos nós a fazer, ir ver e pegar na parte das compras, na organização,
ir a reuniões, fazer acontecer. As mesmas pessoas que vão a esses grandes concertos também vêm a
Rio Maior. Não é por estarmos em Rio Maior que não se conseguem fazer coisas, ter por cá os que vão
aos grandes concertos, isso deixou de ser uma impossibilidade. É importante é que as pessoas saiam de
casa, conversem com os amigos, ouçam música. É importante que haja uma base social forte, havendo
pessoas em torno de clubes e de associações, irá existir uma maior participação cívica.
P - Tem colaborado na dinamização de muitas atividades e eventos que têm proporcionado o acesso dos jovens a diferentes formas de expressão e participação. Pode-nos falar um pouco das motivações que estiveram na origem da constituição da sua associação? Porque se aventurou nesse desafio?
Bem, isto surgiu num dia de tédio em que não se passava nada, e nós pensámos: “se em Lisboa
acontece, aqui também tem de acontecer!”. Houve malta que conseguiu; antes faziam-se concertos na
Fonte Velha. E nós sentimos que podíamos fazer alguma coisa. O nosso primeiro ano foi espetacular,
com bandas muito boas. Até tivemos grupos dos Estados Unidos! Era essa dinâmica que queríamos em
Rio Maior: bons músicos, bons concertos.
Quando estive em Nova Iorque e em Brooklin fui ver alguns concertos. Lá os concertos também
acontecem em casas pequenas e em pavilhões sem grandes luxos. Por isso, a malta tem de perceber que
tem de fazer alguma coisa. As entidades têm dificuldades para construir uma boa programação cultural,
portanto, teremos de ser nós construir algo diferente.
ENTREVISTA
Neste número do Ponto e Virgula entrevistamos Paulo Louro, o rosto visível dos “Maiorais”, um
grupo riomaiorense, essencialmente composto por jovens que têm ousado desafiar o marasmo e a
apatia através da promoção de eventos de cariz sociocultural, com especial enfoque na produção de
espetáculos musicais e performances, proporcionando ao público mais jovem momentos de grande
intensidade. A entrevista, que teve lugar no antigo salão dos bombeiros voluntários, hoje sede
dos Maiorais, foi conduzida pela Daniela Mendes e pelo Pedro Filipe, ambos do 1º Ano do Curso de
Transportes e Logística, que tiveram a oportunidade de contactar com uma realidade pouco conhecida
na cidade de Rio Maior e com um exemplo meritório de interesse e dedicação pela causa pública, numa
área de difícil acesso como é a produção cultural e artística, sobretudo para a população mais jovem . O
Ponto e Vírgula agradece o contributo do Paulo Louro e espera deste modo contribuir para a divulgação
das suas ideias e das propostas que os “Maiorais” vão trazendo para junto do público jovem do Concelho
de Rio Maior
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Ano Letivo 2013’14 • PONTO;VÍRGULA
11
P - Em seu entender, quais foram os grandes momentos proporcionados pela sua associação à população jovem? E quais são os próximos grandes projetos?
Montes de espetáculos bons; o principal é proporcionar bons espetáculos. É ter outras opções. É
importar mostrar o que existe. Na próxima atividade, por exemplo, as pessoas podem aparecer e tocar.
Não é só ser espetador. O importante é trazer malta, permitir que as pessoas vejam coisas que nunca
viram e falem uns com os outros e troquem opiniões e conhecimentos. Nós estamos numa época de
grandes avanços, é uma dinâmica diferente. O que nos interessa é descobrir coisas novas, bandas que
não se conhecem. As pessoas de Rio Maior querem ver só o que conhecem, e a nós, o que faz sentido,
é ver tudo.
P - Tendo em conta a sua relação com a população jovem do concelho, como encara o atual panorama com que se defrontam os jovens (crise, emigração, desemprego, dependências, abandono escolar precoce, …), uma geração unanimemente considerada com melhores níveis de formação e de competência?…
Nós sabemos que nascemos na melhor época que havia para nascer, nós tivemos a felicidade de
nascer sem guerra, de poder estudar, de termos boas escolas. Mas os jovens têm de ter curiosidade em
aprender, porque há muitos desafios para vencer. Temos de procurar soluções, temos acesso a todo o
tipo de informação e formação, temos de pôr a cabeça a pensar, procurar fazer negócios. Qualquer que
seja a solução há sempre problemas, teremos sempre que lutar para fazer acontecer. E vamos ter de
andar sempre a lutar.
Que os jovens estão mais capazes, com novas capacidades, todos nós sabemos. Mas aquilo que
faz com que se queira aprender, está tudo na mesma. Tudo resulta de um maior envolvimento da
sociedade, que vá mais no sentido da solidariedade. Temos de fazer pressão a quem está no governo.
Nos temos acesso a tudo, mas faltam-nos pessoas que pensem diferente, que tenham outra visão, que
tenham negócios, que andem na rua.
P - Acha que no meio em que vivemos existem condições para motivar a juventude, para despertar a sua criatividade e participação na construção de um mundo melhor?
Eu acho que sim! Todos temos noção do meio em que vivemos. Isto é espetacular! Estamos perto
de tudo, da praia, de Lisboa. O que falta aqui é as pessoas voltarem a ter ânimo, a existirem pessoas
nas ruas, tentar ver o que há de bom em Rio Maior, o que se produz, o que os agricultores produzem.
O que há em muitas cidades pequenas é o aproveitamento do comércio local. Em Detroit, por
exemplo, nos Estado Unidos, faliu tudo. Deixou de existir emprego e foram-se todos embora. Foi então
que as pessoas de Nova Iorque começaram a ir para Detroit para abrirem novas empresas. E assim
voltaram a ter movimento. E o futuro de Rio Maior deveria passar também por fazer acontecer algo
do género.
P - Com já afirmámos, somos alunos do ensino profissional. Gostaríamos de aproveitar a oportunidade para saber qual a sua opinião sobre o ensino profissional?
No contexto em que nós estamos, grande parte das pessoas pensa que todos têm de ser
licenciados. Não há orientação para as questões práticas, que sejam mais técnicas, o que faz muita
falta, dado que será esse o campo das grandes oportunidades de futuro. O meu entendimento é que
faz sentido ter técnicos mais especializados. Ter pessoas especializadas e com conhecimento técnico é
muito importante.
P - Que mensagem gostaria de deixar aos jovens do nosso concelho?Que façam coisas, não fiquem em casa a dormir. Nós não somos seres isolados. Procurem coisas
que gostem de fazer, e façam ...
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PONTO;VÍRGULA • Ano Letivo 2013’14
12ESCOLA EM MOVIMENTO
No decurso de um curso profissional de técnico de qualquer
área que um aluno escolha para frequentar, obtém-se formação
teórica e prática que serve sempre de base aos conhecimentos
adquiridos.
Desta forma, posso referir que o primeiro momento de estágio
permitiu-me colocar em prática os conceitos alcançados em
contexto de formação, bem como, a consolidação das aplicações
práticas executadas.
Este revelou-se um momento deveras importante na minha
vida profissional pois, fui confrontado com o mundo real do trabalho e ao mesmo tempo com uma
realidade pessoal completamente diferente, pois vivi sozinho durante seis semanas numa cidade que
desconhecia, e esta foi uma situação que ignorava completamente, mas que me ajudou a tornar-me
numa pessoa mais autónoma.
Não posso deixar de frisar que os conhecimentos adquiridos nas aulas foram decisivos para o meu
desempenho durante a execução da prática em contexto de trabalho que efetuei na empresa Rodoviária
do Tejo, S.A., na Direção Operacional de Leiria, e obviamente que quis dar o meu melhor enquanto
profissional e aprender ao máximo todos os conceitos e práticas que me proporcionaram. Por isso,
apraz-me agradecer a todos aqueles com quem trabalhei, pois auxiliaram-me em todas as atividades que
executei e inseriram-me no seu seio profissional com todo o gosto e simpatia.
O balanço final desta experiência, considero-o extremamente positivo tendo em consideração que
as aprendizagens que temos ao longo de qualquer processo servem sempre para retirarmos conclusões
sobre as nossas capacidades e dificuldades quer em termos técnicos, quer em termos pessoais.
Gostei muito da experiência!
Carlos Nogueira - Curso Profissional de Técnico de Transportes -12.ºano
O estágio curricular é um momento em que
os alunos que frequentam cursos profissionais
têm contacto com a realidade do mundo do
trabalho, dentro da área de formação que estão a
frequentar. As escolas profissionais proporcionam
seis a doze semanas de estágio numa empresa
à escolha do aluno ou, em última instância, à
escolha da escola.
Na minha opinião, os estágios são, nos dias
de hoje, bastante importantes na formação dos alunos frequentadores de cursos profissionais, pois
para além de nos proporcionarem momentos em que temos o contacto real com o mundo do trabalho,
temos também uma nova experiência e ficamos com uma melhor preparação para aquando o término
do curso, podermos ingressar o mundo do trabalho, que vai sendo cada vez mais exigente para nós
todos, enquanto futuros trabalhadores.
Para mim, esta primeira experiência foi muito gratificante e enriquecedora.
Pedro Costa - Curso Pofissional de Técnico de Transportes - 12º ano
Toda a nossa vida implica responsabilidade e, como tal, também o estágio é um momento de
grande responsabilidade, quem sabe se não o de maior responsabilidade durante o percurso escolar
no ensino profissional. É a primeira vez que muitos contactam com a realidade laboral e, por isso
mesmo, é preciso rever pensamentos e sobretudo atitudes; importa ter consciência de que as tarefas
devem ser desempenhadas com maturidade e dedicação pois o trabalho de uns tem, quase sempre,
repercussão no trabalho de
outros.
Como tal, considero que
o estágio me proporcionou
uma nova experiência, tendo
sido afinal uma grande mais-
valia para a minha formação
profissional e até mesmo
pessoal; permitiu-me aplicar
os meus conhecimentos e
competências, teóricas e
práticas, adquiridas ao longo
da formação em sala de aula
e, também muito importante,
permitiu “familiarizar-me” com o mundo real de trabalho. A oportunidade de trabalhar com pessoas
com qualificações superiores revelou-se bastante enriquecedora e, pessoalmente, posso dizer que
gostei muito de estagiar na empresa Siemens S.A.. Todos foram muito acolhedores e prestáveis
e, em apenas um mês, fiz amigos que não vou esquecer, que sempre me auxiliaram em qualquer
circunstância.
Assim, só posso concluir que o estágio foi um momento de crescimento pessoal e profissional que
muito contribuiu para a aquisição de um maior sentido de responsabilidade, aspeto fundamental ao
desempenho das várias tarefas que me foram propostas ao longo de seis semanas de formação em
contexto de trabalho.
Ricardo Vieira – Curso Profissional Técnico de Manutenção Industrial
Num mundo em que todos parecem ter tão poucas
certezas a respeito do futuro, uma vez que nós, jovens,
cada vez mais cedo sentimos o peso de uma crise com
que temos que aprender a conviver, talvez seja importante
referir que não podemos limitar os nossos horizontes.
Enquanto jovens temos o dever de agarrar todas as
oportunidades que nos são facultadas e não podemos
ficar à espera que elas venham ter connosco, temos que as
procurar e, como costuma dizer-nos o Diretor Pedagógico:
- ”temos de pensar fora da caixa”.
Foi com base nesse conselho que nós, Hugo e Daniel,
decidimos sair da nossa zona de conforto e tentamos
procurar novos horizontes. Assim, quando nos foi proposto
procurar um local para realizarmos o nosso primeiro estágio,
resolvemos procurar empresas onde considerámos poder
retirar o máximo de partido e onde, quem sabe, obter
um possível futuro local de trabalho. Assim, escolhemos a
empresa Seabra Service Unipessoal, Lda., sediada em Santa
Maria da Azoia, Lisboa, na qual estagiamos de 21 de maio
a 28 de junho de 2013.
Foi uma experiência única não só a nível profissional, mas também a nível pessoal, foi uma
experiência de vida porque tivemos de procurar casa, falar com as pessoas, fazer as contas todas bem-
feitas para que conseguíssemos poupar, fazer a própria comida, arrumar a casa, etc.; tivemos de ser
autónomos e adquirimos uma maior responsabilidade enquanto pessoas. Gostaríamos também de referir
que nada disto seria possível sem a ajuda e organização da Escola Profissional de Rio Maior que nos
proporcionou esta experiência e sempre nos motivou; gostaríamos também de agradecer à empresa
Seabra Service Unipessoal, Lda. que nos proporcionou um estágio magnífico e bastante enriquecedor a
nível de conhecimentos e onde fomos bastante bem aceites. Resumimos esta experiência parafraseando
novamente o Diretor Pedagógico: - “Think outside the box”.
Hugo Luís / Daniel Lopes – Curso Profissional de Técnico de Frio e Climatização
Estágio – um momento enriquecedor
Um momento de crescimento
“Pensar fora da caixa”
Experiência gratificante
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A VULCANO ofereceu à Escola Profissional de Rio Maior um show room que habitualmente
utiliza para formação dos técnicos instaladores que trabalham com esta marca de referência. O
equipamento, avaliado em largos milhares de euros, consta de bombas de calor, caldeiras, painéis
solares, toalheiros, máquinas de ar condicionado interior e exterior, etc. e destina-se a formação dos
alunos dos Cursos Profissionais de Técnico de Energias Renováveis, Técnico de Frio e Climatização e
Técnico de Manutenção Industrial. Assim, os alunos terão acesso a equipamentos mais modernos
e sofisticados que servirão para testar os conhecimentos ministrados e adquiridos em sala de aula.
Esta oferta por parte da Vulcano resulta da parceria que une a Escola a esta marca líder
de mercado e dará um contributo relevante para a política da Escola, centrada na formação de
qualidade. A EPRM tem estabelecido, ao longo dos últimos anos, parcerias de colaboração com
várias empresas, com a finalidade de promover e reforçar a qualidade da formação por si ministrada
tendo em vista a excelência dessa mesma formação e uma efetiva interligação escola/empresa na
formação de quadros técnicos intermédios.
Nestes tempos de “aperto” é de louvar a iniciativa da VULCANO que, com esta atitude,
demonstra estar ao lado de um ensino de qualidade e disponível para uma franca cooperação entre
escola/empresas, tendo como meta a excelência na formação da sociedade e dos seus técnicos.
Trata-se de uma evidência de Responsabilidade Social.
Luís Santos - Formador
E se o Natal é, por excelência, uma quadra
especial, uma quadra de paz, amor, alegria e muita luz,
nada melhor do que iluminar o espírito dos habitantes
de Rio Maior, dar cor à cidade e mostrar que este é
também um momento de partilha e de entreajuda.
Foi precisamente com esse espírito que a Escola
Profissional de Rio Maior decidiu colaborar e ajudar a
“dar vida” às praças e ruas da cidade com uma árvore
de natal e um boneco de neve iluminados. A criação
das estruturas e a programação da iluminação foi da
responsabilidade dos professores das áreas oficinais da
escola e a decoração e finalização dos projetos só foi
possível graças ao empenho dos alunos dos cursos de
Eletrónica (10.ºano), de Manutenção Industrial (10.º
e 12.º anos), de Instalações Elétricas e de Energias
Renováveis. De qualquer forma, há que agradecer
o empenho de toda a comunidade escolar da EPRM
pelo seu contributo com as garrafas de água e por
todo o apoio manifestado ao longo dos vários dias de
trabalho. E se a nossa cidade fosse vista do espaço à
noite, certamente que apareceria mais brilhante neste
mês de dezembro, e dois desses pontinhos luminosos
seriam uma bela árvore de natal e um boneco de
neve bem sorridente existentes graças ao esforço e à
vontade de um todo, de uma equipa, que é a EPRM.
Ana Rita Loureiro - Formadora
O programa Braço Direito é um programa em que
os alunos acompanham um profissional durante um
dia, no seu ambiente de trabalho. Nesse período, os
alunos adquirem conhecimentos sobre a cultura, ética
de trabalho e as várias opções de carreiras disponíveis.
É um programa de um dia, promovido pela Júnior
Achievement Portugal e destina-se a jovens entre os 15
e os 20 anos.
Ao longo deste dia, um profissional partilha
experiências e conhecimentos com um aluno que estará
ao seu lado, no seu local de trabalho. O aluno tem
contacto e participa nas atividades quotidianas desse
voluntário, coloca questões, compreende a aplicação
prática das matérias que aprende na escola e conhece a
estrutura organizacional de uma empresa. Através desta
experiência prática, os jovens descobrem as exigências
e oportunidades ligadas a uma área profissional
específica.
Maria João Maia - Formadora
TestemunhoEsta atividade consistia em acompanhar um profissional da área abrangente ao curso profissional
em que estou a formar-me durante um dia de trabalho normal. Neste dia teria de acompanhar as
tarefas realizadas pelo profissional e aprender mais sobre a área técnica.
No dia 6 de dezembro de 2013 concorri a um projeto que tinha como nome “Braço Direito”, criado
pela fundação Junior Archievment, onde fui passar o dia com o Sr. José Henriques o responsável pela
área de logística, armazenagem e reposição de stocks na área da peixaria, charcutaria e padaria no
Continente da Nazaré, mais propriamente na localidade de Calhau.
O dia começou às 7 horas da manhã, hora combinada entre mim e o Sr. José Henriques para
poder acompanhar as atividades desde o início. Durante o dia percorri outros dois setores dentro
da área administrativa, passei pelo setor da logística, receção de cargas e pela área dos recursos
humanos.
Gostei muito de realizar esta atividade, foi um dia completamente diferente, conheci pessoas
muito simpáticas, com vontade de ensinar e ajudar.
Diogo Martins - Curso Profissional de Técnico de Transportes - 12º ano
Como tem vindo a ser prática nos últimos dois
anos letivos, a EPRM foi mais uma vez presenteada
com um Passeio de Motorizadas, desta vez
organizado pela turma de Instalações Elétricas, com
o intuito de promover as boas relações interpessoais,
o sentido de entreajuda e organização, aproveitando
a quadra natalícia e propondo que os participantes
se vestissem de Pais Natais por forma a obter uma
mancha gráfica interessante.
Desta forma, a turma iniciou os preparativos,
angariou patrocínios e organizou todo o evento.
No dia 22 de dezembro de 2013 decorreu a
atividade que iniciou por volta das 9:30h e terminou
por volta das 16:00h depois de um
delicioso e animado almoço convívio.
Contámos com a colaboração da
EPRM, a quem gostaríamos desde já
agradecer, assim como, a todos os
patrocinadores que de alguma forma
contribuíram para a realização do
evento, a todos os elementos da turma,
participantes e pais que nos apoiaram.
Foi um dia divertido…
A turma do Curso Profissional de
Técnico de Instalações Elétricas
Júnior Achievement - Programa Braço Direito
Vamos ajudar a abrilhantar Rio Maior neste Natal
VULCANO oferece show room à EPRM
Pais-Natais a Fundo
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Pela quarta vez consecutiva o Grupo Disciplinar de Educação
Física da Escola Profissional de Rio Maior, EM organizou um grande dia
dedicado às Atividades de Exploração da Natureza. Tal como nos anos
letivos anteriores esta visita de estudo serviu de momento avaliativo do
Módulo de Ativ. de Exploração da Natureza I e II; também uma forma
de proporcionar aos alunos novas vivências num ambiente diferente,
pleno de espírito de companheirismo e camaradagem com os colegas
e professores; e ainda aquisição do conhecimento das vantagens e
benefícios físicos da atividade física ao ar livre, que por excelência é um
meio muito relaxante, alivia o stress, melhora o humor e proporciona
maior qualidade de vida em todos os aspetos da saúde e do bem estar.
Se o caminho a seguir é a excelência do ensino e o sucesso dos
nossos alunos, faz sentido que esse ensino/sucesso seja global e atenda
a todas as valências de um ser humano: social, cognitivo, emocional e
psicomotor.
Foi no dia 10 de outubro de 2013. Todos se encontravam uma vez
mais empolgados e expetantes com a participação na visita de estudo ao
“ grande mundo” das atividades de exploração da natureza.
O encontro dos alunos e professores foi feito na EPRM, EM, para
que se pudessem preparar os últimos pormenores. De seguida, seguimos
viagem até Peniche (Praia da Gamboa), local onde decorreram as várias
atividades de exploração da natureza. Aquando da chegada, o sol começou
a dar sinal de que também tinha chegado, felizmente. Da parte da manhã,
os alunos fizeram o surf, com condições excelentes para a aprendizagem.
A modalidade mais esperada pela sua especificidade, dificuldade, magia
e contacto com a natureza. Os alunos tiveram uma aula de surf, onde
obtiveram conhecimentos teóricos básicos (segurança e técnicos), para
logo de seguida colocar em prática, da melhor forma possível a “surfar nas
ondas”. Da parte da tarde, os alunos realizaram uma corrida de orientação na
zona da “Papôa”. Os alunos percorreram um percurso por trilhos e carreiros,
com vários pontos marcados num mapa, em pares ou trios, numa corrida
contra o tempo, testando a sua orientação e atenção nas chaves e cifras,
aproveitando também para apreciar a beleza natural que a Papôa oferece.
Do balanço efetuado pelos alunos e professores, podemos afirmar que
a actividade correu da melhor forma possível, atingindo-se os objetivos
pedagógicos e sócio-afetivos, previamente estabelecidos.
A visita de estudo contou com a participação de 100 alunos (parabéns
pelo empenho, dedicação e cumprimento de normas) e sete colaboradores
(professores que ajudaram na realização da atividade, que desde já
agradecemos mais uma vez a vossa colaboração, Obrigado), para além dos
professores organizadores.
Mais uma vez, o Grupo Disciplinar de Educação Física quer agradecer
à Direcção da Escola Profissional de Rio Maior, pela forma vanguardista e
empreendedora com que voltou a aceitar esta proposta de visita de estudo e
tudo fez para que fosse um sucesso. Também à Escola de Surf de Peniche por
terem colaborado mais um ano nesta iniciativa pioneira.
Podemos afirmar com toda a certeza que demos mais um grande passo,
para a construção de uma escola de valor e um ensino de excelência.
Para o ano, queremos continuar a deixar “pegada” de forma profícua e
efetiva, no trilho do crescimento e formação de cada um dos nossos alunos.
A todos, o nosso sincero OBRIGADO.
Eurico Cavaco - Formador
As boas práticas ainda são o que eram: Radicais até ao limiteESCOLA EM MOVIMENTO
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A aprendizagem não se concretiza apenas em contexto de sala de aula e, por vezes, é necessário
adotar estratégias de motivação inovadoras. A Escola Profissional de Rio Maior possui essa prática
de sucesso, com vista a colmatar as dificuldades no acesso a conteúdos e experiências culturais,
proporcionar aos seus alunos Visitas de Estudo que promovam o seu enriquecimento profissional,
cultural e ao mesmo tempo fomentem as relações interpessoais. Em suma, privilegiamos o
desenvolvimento integral do indivíduo.
Com este objetivo, os professores da turma 11ºB, Curso Profissional de Técnico de Transportes,
em conjunto com os seus alunos, desenvolveram um projeto que culminou no passado dia 16 de
junho, com a viagem rumo a Barcelona onde os alunos e professores puderam conhecer a capital da
Catalunha e visitar a SIL 2013 – Salão Internacional de Logística, feira destinada a profissionais na área
dos Transportes e Logística.
Como forma de angariar capital para a concretização desta viagem, alunos e professores
envolveram-se em diversas atividades extracurriculares (festas, bailes, venda de bolos, etc.) que
resultaram na obtenção da maior parte do valor a pagar para a sua execução. Além disso, pudemos
ainda beneficiar da preciosa colaboração da Rodoviária do Tejo, a empresa parceira mais antiga da
Escola Profissional de Rio Maior, que colocou um autocarro ao serviço da Escola.
Como estratégia de motivação para a continuidade no investimento na formação e na prática em
contexto de trabalho, os professores da área técnica, fizeram uma visita guiada aos alunos do 11ºB
pela SIL, assistindo conjuntamente a conferências temáticas, por forma de alertá-los para as questões
mais importantes na área dos Transportes.
A EPRM considera que os Transportes são uma área muito importante para o desempenho da
economia nacional e ao mesmo tempo um grande potenciador de emprego e crescimento económico.
Por isso, decidiu manter na sua oferta formativa para o ano 2013/2014 o Curso Profissional Técnico
de Transportes com o intuito de garantir aos seus alunos e futuros alunos qualificação numa área que
se encontra em fase de transformação e que garante uma taxa de empregabilidade bastante positiva.
O Curso Técnico de Transportes oferece uma qualificação ajustada à evolução do setor dos
transportes em Portugal e às necessidades regionais. É apropriado para pessoas com capacidade
Em busca de mais
conhecimento e com os
olhos postos no futuro,
alunas do Curso Técnico
de Auxiliar de Saúde e
alunos do Curso Técnico
de Instalações Elétricas,
acompanhados dos
professores Sandra Costa,
João Inez e Helena Coelho,
deslocaram-se a Lisboa
no dia 14 de novembro,
para participar numa
atividade de complemento
curricular proposta no âmbito do módulo 3 da disciplina de Área de Integração, em relação ao tema
“A construção do conhecimento”.
No período da manhã, os alunos tiveram oportunidade de visitar e explorar, no Pavilhão do
de liderança, organização, ambição profissional
e com gosto por relações públicas. Recorde-se
que o Técnico de Transportes é o profissional
qualificado, apto a desempenhar funções técnicas
e administrativas em empresas e instituições
que envolvem a utilização de frotas e redes de
transportes. É um profissional com capacidade para
desempenhar atividades de carácter técnico na
área específica da gestão dos transportes, controlo
e gestão de tráfego, gestão de frotas e logística.
Os cinco dias que compreenderam a Visita
de Estudo foram recheados de muita animação e
companheirismo através dos passeios por Montjuic,
Parque Olímpico sobranceiro à cidade onde se
realizaram os Jogos Olímpicos de 1992; o estádio do
Barcelona, Camp Nou; o Bairro Gótico; as Ramblas; o Mercado da Boqueria; a Sagrada Família, entre outros
locais, que fizeram as delícias de alunos e professores e que deixarão, com certeza, muitas saudades dos bons
momentos por lá vividos.
Valeu a pena!
Na segunda semana do mês de junho a turma de Transportes realizou uma visita de estudo a Barcelona,
que decorreu entre os dias 16 e 20, com o principal objetivo de visitar o Salão Internacional de Logística (SIL)
e também de visitar alguns dos monumentos de maior relevo da cidade, tais como, a Catedral da Sagrada
Família, Montjuic, Las Ramblas, etc.
Considero que a visita de estudo foi muito importante para mim porque deu-me a conhecer novas
realidades relacionados com a área de logística e novas formas de trabalhar no mundo dos transportes, além
disso, proporcionou-me também um convívio bastante salutar que existiu entre a turma e os professores que
nos acompanharam.
Diogo Martins, Curso Profissional de Técnico de Transportes- 12º ano
Conhecimento, a exposição “Era uma vez… Ciência para quem gosta de histórias”, uma exposição interativa
de ciência e tecnologia que explora fenómenos e conceitos das ciências naturais, como a Física, a Química, a
Matemática, a Geologia e a Biologia, mas também das ciências sociais e de outras áreas do saber.
À tarde, no Museu das Comunicações, os alunos foram transportados para o futuro através das exposições
“Casa do Futuro” e “Futuro Infinito” e confrontados com o desenvolvimento, aplicação e mostra de inovações
tecnológicas, assentes no aperfeiçoamento dos processos de suporte visual da comunicação, através da
simulação em áreas como: a visão computacional, holografismo, processos de convergência, inteligência
artificial e interatividade.
Sem pretensões exclusivamente centradas no currículo, a atividade permitiu aos alunos o contacto com
algumas inovações e a aproximação a temas atuais como a cultura científico-tecnológica, a cibernética, a
informática, a robótica, a realidade virtual, a inteligência artificial e a simbiose homem-máquina. Sobretudo,
permitiu despertar consciências sobre os perigos e desafios do conhecimento e a importância do diálogo entre
a ciência, a tecnologia e a sociedade.
Esta foi mais uma das atividades que integram o Plano Anual de Atividades da EPRM, em que se privilegia
não só o contributo para consolidar aprendizagens curriculares mas também a formação transversal dos
alunos, pelas oportunidades que proporcionam para trabalhar atitudes e comportamentos de cidadania.
Sandra Costa - Formadora
A visita de estudo realizada à SIL, no meu ponto de vista, foi bastante enriquecedora, não só pela
oportunidade de conhecer a melhor feira de logística da Península Ibérica, como também foi bastante lúdico,
motivador e muito interessante.
Foi uma mais-valia para os alunos, ajudou-nos a aumentar o espírito de grupo e as relações interpessoais,
a conhecer novas culturas e a aumentar as aprendizagens relacionadas com o nosso curso. Adorei!
Marta Domingos, Curso Profissional de Técnico de Transportes- 12º ano
Para mim a viagem a Barcelona foi muito enriquecedora, para além de ter feito com que a turma se unisse
mais; pudemos contactar com outra língua, outra forma de viver, pudemos conhecer locais deslumbrantes.
Na minha opinião a visita à SIL foi um incentivo para os alunos, serviu para observar as várias vertentes do
Curso Técnico de Transportes que frequentamos, o que irá ter um papel fundamental para a vida profissional
de cada um.
Tatiana Henriques, Curso Profissional de Técnico de Transportes- 12º ano
ALUNAS E ALUNOS DOS CURSOS DE AUXILIAR DE SAÚDE E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RUMO AO FUTURO
EPRM na SIL em Barcelona
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A época em que o Estilo era considerado apenas como parte do bom senso, da
ética humana e guiado por valores sociais já não existe. Hoje, podemos considerá-
lo um conceito mais vasto, como uma identificação pessoal, indispensável para a
maioria das pessoas, porque ao desenvolvê-lo, nos tornamos únicos!
Traz-se ao longo dos anos várias referências para compor a nossa marca
registada, e uma delas, provavelmente a mais em voga atualmente, são as tatuagens.
A ideia é a de que a maioria das pessoas que se tatua quer mostrar que tem
uma forte personalidade e esta é, provavelmente, a principal razão desta “Arte sobre
a pele” se ter tornado moda numa época tão individualista e de autoafirmação
como a nossa, levando milhares dos seus adeptos a encará-la como um assunto
fashion, como um ornamento corporal indispensável, no entanto, existem mil e uma
razões para levar uma pessoa a tatuar o seu próprio corpo, como se de um mural
se tratasse.
Destas opiniões também partilham alguns dos alunos da EPRM que tatuam o
seu corpo pelas mais diversas razões e que as consideram como moda ou apenas
um estilo de vida…
TestemunhosPara mim a tatuagem é uma arte que pode conter
diversos significados dependendo da pessoa. A minha
primeira tatuagem foi uma forma de homenagear uma
pessoa muito importante para mim e que infelizmente já
partiu. Todos os dias quando acordo e me vejo ao espelho,
ganho uma energia diferente para ultrapassar o dia-a-dia.
Quando decidi fazer a tatuagem ia com muito medo pois
tinha estado a falar com outra colega que já tinha feito uma
tatuagem e, segundo ela, era muito doloroso, mas no fim de começar a fazê-la, não
passava de uma pequena impressão, uma dor totalmente suportável.
André Bento - Curso Profissional de Técnico de Transportes - 12º ano
A meu ver, as tatuagens são uma forma de arte e de
expressão criativa que pode simbolizar muitas e variadas
coisas, dependendo da pessoa.
O motivo pelo qual fiz a minha primeira tatuagem foi
por simbolizar não só uma conquista, como também um
novo capítulo na minha vida: completei os meus 18 anos e
na tatuagem em questão reunir o que quero para a vida:
“Liberdade, sorte e convicção”, ou seja, a minha tatuagem
acaba por ser um motivo de inspiração diária para continuar
a lutar por algo que é realmente importante para mim.
Adorei a experiência, sem dúvida que a voltarei a repetir, tendo já outra
tatuagem em mente; na sua execução senti que foi um momento de libertação
inesquecível. Nos dias de hoje, cada vez que olho para ela vejo não só todos os
motivos que me fizeram concretizá-la, como também, os meus objetivos para um
futuro melhor.
Miriam Duarte - Curso Profissional de Técnico de Transportes - 12º ano
Na minha perspetiva as tatuagens são uma forma de
mostrar a personalidade de uma pessoa e, por isso, são um
estilo de vida.
Decidi fazer a minha tatuagem porque gosto de ver os
corpos tatuados e porque me sinto bem com ela.
A minha tatuagem é um escorpião porque o meu signo
é Escorpião e penso que este signo corresponde, em muitos
aspetos, à minha forma de ser e de estar.
Gostei muito da experiência e talvez venha a fazer outra
tatuagem com outro significado especial…
João Machado - Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas
Exclama a tua ideia!
Quando a garganta te sufoca,
Quando o peito ameaça rebentar.
Não te acanhes, deixa a emoção
desabrochar,
E, sem medo, exclama a tua ideia!
Põe o dedo no ar!
Faz-te ouvir!
Faz-te respeitar!
Não deixes por dizer!
Expressa o teu ser!
Cai, levanta-te e luta para
alcançares o teu querer!
Selma Santos - Formadora
Momentos de Amor
O que será o
amor?
Será um sentimento?
Apenas uma dor?
É só um momento?
Demonstra-se por atos
Revela-se por comportamentos
Agimos pelo pensamento
Amamos por um momento?
Como sabemos que amamos?
O que nos leva a amar?
Dizemos que amamos
Teremos de o demonstrar!
Amor é Amar
Paixão é gostar
Momentos são de adorar
Querer-te é desejar
Há alguém que eu amo
És tu que eu desejo!
De ti eu gosto!
Para ti um beijo.
Diogo Feitor
Querer ser…
Quem eu quero
ser ?
Nunca fui pensador ordenado,
Sou quem tudo quero saber
Meu pensamento está cansado…
Nem sempre consigo ser
Como fui desejado…
Sou quem todos podem ver,
Sincero mas cansado…
O que hei de fazer? Há tanto a temer
Pensando no futuro tão ultrapassado!
Estranhos pensamentos para perceber
Um eu tão bombardeado
Com ideias logo ao amanhecer…
Desorganização faz de mim um
desesperado
Tentando entender
O que precisa ser mudado
Para descobrir o meu ser…
Para ser um ser amado…
João Silva
O conceito do “belo”, tal como a maioria das conceções humanas, não foi imune à mudança imposta pelos
tempos. Muito se alterou desde a beleza “rechonchuda” dos quadros renascentistas até à obsessão da magreza
vivenciada na atualidade.
O ideal de corpo magro (e perfeito), preconizado pela nossa sociedade e veiculado pelos meios de
comunicação, impõe-se como necessidade social, atravessando hoje, todas as classes e segmentos.
É desta busca incessante, em que o espelho se torna inimigo, que resultam os transtornos do comportamento
alimentar.
Apesar de mais frequentes em jovens e no sexo feminino, realço o número crescente de adolescentes do
sexo masculino que começam agora a procurar ajuda, grande parte em estádios particularmente difíceis da
doença.
Torna-se, portanto, fundamental o envolvimento de todos – familiares, amigos, professores e profissionais
de saúde – neste problema. Trabalhando em conjunto para um diagnóstico mais precoce, aumentam as
hipóteses de sucesso e diminuem os riscos de complicações graves.
Os transtornos do comportamento alimentar, vão para além das conhecidas anorexia e bulimia, no entanto,
são estas as patologias mais frequentes deste grupo. Para que todos possamos colaborar, torna-se fundamental conhecer. Assim, sinais físicos
a valorizar serão os vómitos auto-induzidos, o uso de laxantes, jejuns prolongados, diuréticos e medicamentos utilizados para perda de peso
(nomeadamente constituídos por hormona tiroideia), muitas vezes aliados à prática excessiva de exercício físico ou dietas muito restritivas;
ou, por outro lado, a perda do controlo sobre a ingestão, associada ou não a práticas compensatórias do tipo purgativo. Outros sinais físicos
poderão passar pela ausência de períodos menstruais ou insónias recorrentes. A nível comportamental o cuidado excessivo com a alimentação, a
insistência para realizar as refeições sozinho, alterações do humor e/ou agressividade e atitude demasiado crítica quanto à sua imagem poderão
ser mais alguns indícios da existência de um problema relacionado com a alimentação.
A procura atempada de um profissional de saúde é fundamental para que o adolescente seja auxiliado na interrupção do ciclo do
autoconsumo, algo que lhe é extraordinariamente difícil quando desacompanhado.
O tratamento dos transtornos do comportamento alimentar não é fácil ou curto. Muitos acompanharão o adolescente na sua vida já adulta,
pelo elevado risco de recaída e recorrência. O ensino de uma nova forma de pensar, com abertura de uma nova perspectiva em relação ao seu
peso e encorajamento para estabelecer novos pontos de interesse são estratégias fundamentais. Assim, a abordagem ideal será aquela realizada
por uma equipa multidisciplinar de forma a prestar o apoio necessário às várias vertentes envolvidas: física, psicológica e social.
Ana Luísa Bernardo - Médica interna de Medicina Geral e Familiar e Formadora
um livro• Gabriel Garcia Marquez “100 Anos de Solidão”um filme• “A Lista de Schindler”uma música• Rui Veloso – “Nunca me Esqueci de Ti”uma viagem de sonho• Índiaquando vou de férias o que não pode faltar• Sol, tempo e tranquilidade
gostava de ter sido• Aquilo que souo meu prato preferido é• Cozido à Portuguesasardinhas ou lagosta• Sardinhaso estado do país• Difícil, mas acredito que vamos conseguir dar a volta o ensino profissional• Indispensável para as necessidades do paísa escola profissional de rio maior• Um caso de sucesso na região e um orgulho para os riomaiorensesaos alunos finalistas desejo• Que consigam realizar os seus objetivos profissionais e pessoais e que continuem a promover a qualidade da formação desta escola
[Presidente do Conselho de Gerência]nome• João António Lopes Candoso idade• 50 Anosclube desportivo•Benficaum livro•Nelson Mandela - “Uma Lição de Vida
um filme• “África Minha”uma música• All You Need is Love (Beatles)uma viagem de sonho• Caraibasquando vou de férias o que não pode faltar• Um livrogostava de ter sido• O que souo meu prato preferido é• Cozido à Portuguesasardinhas ou lagosta• Sardinhas
o estado do país• Como sou um optimista, acredito que o País sairá da situação difícil em que se encontra, mais reforçado e mais preparado para enfrentar o futuro. Penso que o pior já passou, mas que ainda há um longo caminho a percorrer. Acredito nos Portugueses e nos Jovens a quem caberá, no futuro, conduzir os destinos do País. Numa palavra “a recuperar”. o ensino profissional• O Ensino Profissional será fundamental para o desenvolvimento do País, pois permitirá que os jovens cheguem ao mercado de trabalho com uma qualificação adequada. Para isso, temos que continuar a valorizar o Ensino Profissional, sem nunca esquecer a componente prática e as parcerias com as empresas.a escola profissional de rio maior• Um exemplo do que deve ser o ensino profissional.aos alunos finalistas desejo
• Que procurem o sucesso! Felicidades!
[Gerentel]nome
•Adelino da Costa Bernardes
idade
• 71 Anos
clube desportivo
• Benficaum livro
• “A Bíblia”
um filme
• “A Ponte sobre o Rio Kwai”uma música
• “Pedra Filosofal”uma viagem de sonho
• Açores
quando vou de férias o que não pode faltar
• Telemóvel
gostava de ter sido
• Sinto-me bem com aquilo que tenho
sido
o meu prato preferido é• Cabrito assado no fornosardinhas ou Lagosta
• Sardinhas
o estado do país
• Doenteo ensino profissionaL
• Está bem e recomenda-sea escoLa profissionaL de rio Maior
• É uma escola de referência, não só a nível regional, como já a nível nacional.aos aLunos finaListas desejo
• As maiores felicidades, quer profissionais, quer pessoais.
um livro• Interesso-me sobretudo por livros relacionados com a História do século XX, como por exemplo: “25 de abril – Mitos de uma Revolução” de Maria Inácia Rezola. um filme• “A Lista de Schindler”uma música• “Fragile” de Sting.uma viagem de sonho• Neste momento, para mim, uma viagem de sonho contempla bons locais de mergulho, tais como: Cuba ou Punta Cana. Mas, o que eu gostava mesmo era de participar no Dakar.quando vou de férias o que não pode faltar• Dinheiro na carteira, obviamente! gostava de ter sido• Piloto de Rally!o Meu prato preferido é• Uma bela feijoada com tudo a que tenho direito!
sardinhas ou lagosta• Se tenho lagosta, por quê comer sardinhas?o estado do país• Um verdadeiro caos, mas devagar se vai ao longe! É preciso ter calma e acreditar que melhores dias virão, ainda que isso seja muito doloroso para muitos e que as famílias estejam a ser deveras sacrificadas. Tenho esperança, como jovem que sou, num futuro melhor!o ensino profissionaL• Uma mais-valia, sem sombra de dúvida! Neste momento, e face à situação atual do país, uma das melhores escolhas uma vez que a entrada dos jovens que o frequentam, no mercado de trabalho, é muito rápida! a escoLa profissionaL de rio Maior• Uma referência não só a nível nacional, como internacional. aos aLunos finaListas desejo
• Muita sorte e que acreditem sempre que hão-de conseguir! Contudo, não perder a noção que a sorte faz-se e que, muitas vezes, está “nas nossas mãos”. Acredito que se forem bons profissionais e que se o revelarem, terão sempre um lugar à vossa espera. Que continuem a promover a qualidade da formação desta escola.
[ Diretor Pedagógico]nome
• Luciano Pereira Amado Vitorinoidade
• 43 Anos
clube desportivo
• Benficaum livro
• “Equador”
um filme
• “Taxi Driver”uMa Música
• “We are the Champions” - Queenuma viagem de sonho
• Patagónia, Alaska ou Transiberiano
quando vou de férias o que não pode faltar
• Família e amigos
gostava de ter sido
• O que sou!o meu prato preferido é• Batata, Couve e Bacalhau… com muito azeite e pão caseirosardinhas ou lagosta
• Sardinhas
o estado do país
• Complicado! É a sina deste pequeno retângulo à beira mar plantado!Mas não acredito em fatalidades. Acredito que
a melhoria da formação e da qualificação da
população portuguesa contribuirá para uma
cidadania mais ativa e responsável, logo, para
um Portugal melhor!
o ensino profissional
• O Ensino Profissional poderá ter um papel
relevante no desenvolvimento do país se
soubermos dar um suporte de qualificação
à capacidade inata de “desenrascanço” dos
portugueses.
a escola profissional de rio maior
• O Caminho do Futuro dos jovens que nos
procuram.
aos alunos finalistas desejo
• Que pensem fora da caixa! Que sejam
felizes! Sucesso!
[Diretor Administrativo e Financeiro]
nome
• João José Bentes da Silva idade
• 55 Anos
cLube desportivo
• Sporting Clube de Portugalum livro
• “Equador”, de Miguel de Sousa Tavares
um filme
• “Resgate do Soldado Ryan”uma música
• “Desfado”, de Ana Mourauma viagem de sonho
• Angola, a terra onde nasci!quando vou de férias o que não pode faltar
• Mar
gostava de ter sido
• Não sei … mas gostaria de ter uma atividade profissional mais estável, porque a que exerço está sempre em mudança, em consequência das frequentes e constantes alterações (e baralhações) da legislação, em especial a legislação comercial e fiscal.o meu prato preferido é• Caldeirada de cabritosardinhas ou lagosta
• Sardinhas … em agosto
o estado do país
• Preocupante.
o ensino profissional
• Uma via de ensino que pretendeu colmatar a lacuna da extinção dos antigos cursos comerciais e industriais, dotando o País de mão-de-obra com qualificação intermédia. Aposta feita no ano de 1989, de que resultaram resultados espetaculares ao nível da empregabilidade e do preenchimento de lacunas sentidas pelas empresas e que já conquistou o direito de ficar na história da Educação em Portugal.a escola profissional de rio maior
• Uma aposta feita em 1992, com sucesso absoluto, resultante não só da competência do seu quadro de pessoal, mas também de se fazer sentir aos alunos que são eles os ‘atores principais’, dotando-os assim com o necessário sentido de responsabilidade para encarar o mundo do trabalho de forma adequada e competente.aos alunos finalistas desejo
• Para os que optarem pela continuação dos estudos, auguro-lhes sucesso garantido porque vão bem preparados para algumas das bases do ensino superior: trabalhos de grupo, pesquisas bibliográficas (e não só), apresentação de projetos e defesa de teses. Para os que optarem por terminar o seu ciclo educativo, desejo-lhes que consigam arranjar emprego, se possível na sua área de formaçãoque continuem a promover a qualidade da formação desta escola
PALAVRA AOS GERENTES E DIRETORES
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PONTO;VÍRGULA • Ano Letivo 2013’14
18
“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.” Mário Quintana
A leitura é essencial para a aprendizagem do ser humano pois é através dela que podemos enriquecer o nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro até ao fim, no entanto, isso acontece por falta de hábito, porque se lessem regularmente, mais vontade teriam de voltar a ler, tornando-se muitas vezes
num vício, uma enorme vontade de nos cultivarmos.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, recheado de situações, locais e pessoas para conhecer!
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que a criança, desde tenra idade, apreenda que ler é algo muito estimulante e importante para o seu desenvolvimento enquanto pessoa, tornando-se assim
num adulto culto, dinâmico e perspicaz.
Por considerar que a leitura é de facto uma das melhores formas de aprendizagem, satisfação e lazer, deixo-vos algumas sugestões para iniciarem ou continuarem a deliciar-se no prazer que é ler um livro. Boas
leituras!
Helena Coelho – Formadora
«Procura e encontrarás»É com o eco destas palavras na cabeça que Robert Langdon, o
considerado simbologista de Harvard, acorda numa cama de hospital
sem se conseguir lembrar de onde está e como ali chegou. Além
disso, não sabe explicar a origem de um determinado objeto macabro
encontrado escondido entre os seus pertences.
Uma ameaça contra a sua vida irá lançar Langdon e uma jovem
médica, Sienna Brooks, numa corrida alucinante pela cidade de
Florença. A única coisa que os pode salvar das garras dos desconhecidos
que os perseguem é o conhecimento que Langdon tem das passagens
ocultas e dos segredos antigos que se escondem por detrás das
fachadas históricas.
Tendo como guia apenas alguns versos do Inferno, a obra-prima de Dante, épica e negra, veem-se
obrigados a decifrar uma sequência de códigos encerrados em alguns dos artefactos mais célebres da
Renascença - esculturas, quadros, edifícios - de modo a poderem encontrar a solução de um enigma
que pode, ou não, ajudá-los a salvar o mundo de uma ameaça terrível…
Passado num cenário extraordinário, inspirado por um dos mais funestos clássicos da literatura,
Inferno é o romance mais emocionante e provocador que Dan Brown já escreveu, uma corrida contra
o tempo de cortar a respiração, que vai prender o leitor desde a primeira página e não o largará até
que feche o livro no final.
O espião português, Nuno Nepomuceno
Madrugada Suja, Miguel Sousa Tavares
A Persistência da Memória, Daniel Oliveira
O Inferno, Dan Brown
E SE TODA A SUA VIDA NÃO PASSAR DE UMA MENTIRA?Vencedor do Prémio Literário book.it, O Espião Português é um
thriller intenso e sofisticado, que combina elementos tradicionais da
ficção de espionagem com uma narrativa íntima de descoberta pessoal.
Através do seu complexo e sedutor herói, Nuno Nepomuceno
transporta-nos para um mundo de duplicidades, enganos e traições, no
qual, como na vida, há valores que a tudo se sobrepõem.
André Marques-Smith é um bom rapaz. Dedicado à família e
aos amigos, é o mais jovem funcionário do Ministério dos Negócios
Estrangeiros português a assumir a tão desejada direção do Gabinete
de Informação e Imprensa. Uma dedicação profissional que esconde um coração partido.
Freelancer é o nome de código de um espião da Cadmo, uma organização semigovernamental
internacional. A par do MI6 e da CIA, a Cadmo age nos bastidores da política mundial, moldando o
mundo tal como o conhecemos. Freelancer é metódico e implacável, um dos seus operacionais mais
cotados.
André e Freelancer são uma e a mesma pessoa.
De Lisboa a Estocolmo, Londres, Roma ou Viena, as suas muitas faces desdobram-se, as missões
sucedem-se. Uma delas reserva-lhe uma surpresa. Nas suas mãos, está uma descoberta que pode
mudar o mundo e pôr em causa toda a sua vida.
Mas, para o melhor e para o pior, ele não está sozinho...
Camila está em conflito permanente com a sua consciência.
Dotada de uma aptidão rara, a que a medicina designa por síndrome
de memória superior, tem a capacidade de se recordar ao pormenor
de todos os acontecimentos da sua vida, mesmo aqueles que desejaria
esquecer. Nesta teia de emoções, onde se misturam passado e presente,
amor e perda, culpa e prazer, Camila busca a liberdade que a memória
não lhe concede, sobrevivendo entre relações extremas e perversas.
Um segredo inconfessável e a frágil fronteira entre sonho e
realidade atravessam este romance desconcertante sobre a intimidade
de uma mulher perseguida pelas sombras da sua própria história.
No início da obra existe uma “madrugada suja”: uma noite de
álcool de estudantes que acaba num pesadelo que vai perseguir os seus
protagonistas durante anos. Depois, uma aldeia do interior alentejano
que se vai despovoando aos poucos, até restar apenas um avô e um
neto. Filipe, o neto, parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e
tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a
tropeçar num caso de corrupção política, que vai da base até ao topo.
Ele envolve-se na trama, ao mesmo tempo que esta se confunde com
o seu passado esquecido. Alternadamente e através de várias vozes
narrativas segue-se o destino dessa aldeia e em simultâneo, um dos
protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política, até que o final do dia e o raio verde
venham pôr em ordem o caos aparente.
PROPOSTAS DE LEITURA
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Ano Letivo 2013’14 • PONTO;VÍRGULA
19JORNADAS PROFISSIONAIS
EM IMAGEM
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PONTO;VÍRGULA • Ano Letivo 2013’14
20
Técnico de Energias Renováveis - Sistemas Solares
discipLinas 10º, 11.º, 12.º n.º horas
SÓC
IO-C
ULT
UR
AL Português 320
Língua Estrangeira I, II, III 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
1000
CIEN
TÍFI
CA Matemática 300
Física e Química 200
500
TÉC
NIC
A Tecnologias e Processos 435
Organização Industrial 120
Desenho Técnico 300
Práticas Oficinais 325
Formação Contexto Trabalho 700
1600
Total 3300**
SAÍDA PROFISSIONALTéc. Instalador de Sistemas Solares – Qualificação Profissional de Nível IV
FAMÍLIA PROFISSIONAL ÁREA FORMAÇÃO08 Mecânica 522 -Electricidade e Energia
NOTAS
* Curso aprovado pela Portaria 944/05 de 28 de Setembro
**Cargas horárias a distribuir pelos três anos
Curso em fase de candidatura, sujeito a aprovação e abertura condicionada a um número mínimo de inscrições
Técnico de Instalações ElétricasdiscipLinas 10º, 11.º, 12.º n.º horas
SÓC
IO-C
ULT
UR
AL Português 320
Língua Estrangeira I, II, III 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
1000
CIEN
TÍFI
CA Matemática 300
Física e Química 200
500
TÉC
NIC
A Eletricidade e Eletrónica 423
Tecnologias Aplicadas 232
Desenho Esquemático 141
Práticas Oficinais 384
Formação Contexto de Trabalho 700
1600
Total 3300**
SAÍDA PROFISSIONALTécnico de Instalações Eléctricas – Qualificação Profissional de Nível IV
FAMÍLIA PROFISSIONAL ÁREA FORMAÇÃOElectricidade e Electrónica 522 –Electricidade e Energia
NOTAS
* Curso aprovado pela Portaria 890/05 de 26 de setembro
** Cargas horárias a distribuir pelos três anos
Curso em fase de candidatura, sujeito a aprovação e abertura condicionada a um número mínimo de inscrições
Técnico de Manutenção Industrial/ Electromecânica
discipLinas 10º, 11.º, 12.º n.º horas
SÓC
IO-C
ULT
UR
AL Português 320
Língua Estrangeira I, II, III 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
1000
CIEN
TÍFI
CA Matemática 300
Física e Química 200
500
TÉC
NIC
A Tecnologia e Processos 410
Organização Industrial 120
Desenho Técnico 170
Práticas Oficinais 480
Formação Contexto Trabalho (estágio) 700
1600
Total 3300**
SAÍDA PROFISSIONALTécnico de Manutenção Industrial – Nível IV
FAMÍLIA PROFISSIONAL ÁREA FORMAÇÃO08 - Mecânica 521 – Metalurgia e Metalomecânica
NOTAS
* Curso aprovado pela Portaria Nº1312/2006 de 23 de Novembro
** Cargas horárias a distribuir pelos três anos
Curso em fase de candidatura, sujeito a aprovação e abertura condicionada a um número mínimo de inscrições
Técnico de ComérciodiscipLinas 10º, 11.º, 12.º n.º horas
SÓC
IO-C
ULT
UR
AL Português 320
Língua Estrangeira I, II, III 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
1000
CIEN
TÍFI
CA Matemática 300
Física e Química 200
500
TÉC
NIC
A Comercializar e vender 410
Organizar e gerir a empresa 120
Comunicar no ponto de venda 170
Comunicar em Inglês 480
Formação Contexto Trabalho (estágio) 700
1600
Total 3300**
SAÍDA PROFISSIONALTécnico de Comércio – Nível IV
FAMÍLIA PROFISSIONAL ÁREA FORMAÇÃOComércio 341 - Comércio
NOTAS
* Curso aprovado pela Portaria 909/2005 de 26 de Setembro; 996/07 de 28 de Agosto
** Cargas horárias a distribuir pelos três anos
Curso em fase de candidatura, sujeito a aprovação e abertura condicionada a um número mínimo de inscrições
CICLO DE FORMAÇÃO 2014/2017
INSCRIÇÕES
12 de maio a 4 de julho de 2014SELECÇÃO DOS CANDIDATOS