Política Chinesa 2013
Informe Anual
Apresentação
Informe
Protagonistas
Dados adicionais
O ano em duas palavras
Previsões 2013
Cronologia 2012
Estrutura da liderança central do PCC após o XVIII Congresso
Lista de acrônimos
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Índice
O Observatório da Política Chinesa é um centro de reflexão e análise, com personalidade jurídica própria, que surge em 2004 com o impulso compartido do IGADI (Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional) e Casa Ásia. O objeto do Observatório é o seguimento e estudo, no seu caso, a geração de propostas em relação ás reformas legais e o Estado de direito, unificação, evolução política geral, seguridade e defesa, nacionalidades minoritárias, direitos humanos e política estrangeira da China.
Copyright © Observatorio de la Política China. Todos os direitos reservados. Reprodução autorizada sempre que se cite a fonte..
Direção: Xulio RíosDesenho e versão eletrônica: Breogán XuncalISSN: 1989-9165
Versão em portugués: Janaina Cámara da SilveiraEsta ediçao em portugués é uma iniciativa conjunta de Radar China e o Observatorio de la Política China.
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3 Apresentação
A sétima edição do Informe Anual sobre Po-
lítica Chinesa aprofunda-se nos acontecimen-
tos mais importantes transcorridos em 2012
no gigante asiático. Naturalmente, dá atenção
especial ao XVIII Congresso do PCC, evento
que resume a relevância do último ano na vida
política do país, início formal do adeus de Hu
Jintao e da chegada de Xi Jinping, seu suces-
sor à frente dos destinos da China na próxima
década.
Para além dos fatos, cronologicamente
apresentados, o informe traz análises e inter-
pretações cujos objetivos não são converte-
rem-se em dogmas, mas prentendem ajudar a
compreender melhor os códigos e os fatores
atrelados ao peculiar cosmos chinês e que con-
dicionam a evolução do país nos mais diferen-
tes níveis.
Na despedida de Hu Jintao, cabe assinalar
que em seus dez anos de mandato à frente do
PCC, a economia chinesa cresceu a uma média
anual de 10,7% (o resto do mundo, a 3,9%).
A China escapou da crise de 2008 e livrou meio
mundo de apuros ao firmar-se como a maior
potência comercial. A economia do gigante
asiático passou do sexto para o segundo lugar
no ranking mundial. O PIB per capita, que equi-
valia a US$ 1.135 por ano há 10 anos, hoje é de
US$ 5.432. Seu legado remete a uma agenda
mais equillibrada, mas com enormes desafios,
especialmente nos campos sociais e políticos.
Xi Jinping assume o comando de uma China
mais forte em muitos sentidos, mas igualmente
detentora de carências estruturais notórias que
ameaçam seriamente o êxito do processo de
modernização.
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4 Informe
O ano de 2012 revelou as importantes ten-
sões e dificuldades que habitam o universo
chinês. Longe de ceder, estas parecem estar
inevitavelmente convertendo-se na primeira
prioridade da agenda de Xi Jinping, o novo se-
cretário-geral do PCC, eleito no XVIII Congres-
so(1). Este evento, bem como “ suas circuns-
tâncias”, terminou por marcar, do princípio ao
fim, um ano curto, iniciado com o testamento
político de Wen Jiabao nas sessões anuais da
ANP, em março, e a realização do próprio con-
gresso, em novembro, depois de uma convo-
cação tardia que alimentou especulações a res-
peito da existência de graves divisões no seio
da liderança chinesa.
O primeiro-ministro, Wen Jiabao, sinteti-
zou no encerramento das sessões legislativas
anuais o que diversas declarações de signifi-
cado similar vinham mostrando em meses an-
teriores, tanto dentro como fora da China, a
respeito da necessidade de impulsionar uma
reforma política de conteúdo ainda incerto,
mas com denominadores comuns, tais como
limitar o poder e as prerrogativas dos funcio-
nários, enfatizar o cumprimento da lei e fo-
mentar a ampliação dos direitos dos cidadãos.
O tom quase apocalíptico das palavras de Wen
Jiabao revelava tanto a urgente necessidade
de inovar o modelo de gestão sociopolítica,
como o isolamento de seus princípios e, sub-
sequentemente, a ausência de consenso entre
os dirigentes máximos em garantir um plano
factível para amortizar os riscos crescentes
que espreitam a estabilidade. Consagrando-se
como um continuador das premissas de seu
mentor, Hu Yaobang, Wen aprofundou uma
face populista, tão comum em seu estilo de
liderança e que lhe caiu bem, mas que trouxe
pouca repercussão prática.
Neste contexto, a destituição de Bo Xilai,
membro do Buró Político e chefe do PCC na
megalópolis de Chongqing, antecipada pelo
próprio Wen Jiabao nas sessões parlamenta-
res, atraiu todas as atenções, internas e exter-
nas. O PCC se esforçou em apresentar o inci-
dente como uma expressão de imparcialidade
e firmeza na hora de lutar contra a corrupção
e o abuso de poder, máculas que ferem seria-
mente sua credibilidade ante a opinião públi-
ca. Não obstante, sem deixar de lado os graves
delitos que parecem existir neste caso ante a
história novelesca revelada, a dimensão po-
lítica teria uma leitura muito mais extensa e
complexa, relacionada com o surgimento de
neomaoístas no debate político chinês e a sua
exigência de impor outro rumo à reforma. Não
que Bo Xilai fosse neomaoísta. Sua trajetória
anterior, apesar do fomento das canções ver-
melhas em Chongqigng, não parecem fazer
jus ao título. Provavelmente, conhecedor dos
apoios limitados que tinha na cúpula, Bo ten-
tou utilizar tal corrente e o descontentamento
social ante o agravamento das desigualdades
para catapultar-se, de maneira antiquada, à
liderança máxima. O próprio Wen Jiabao, ao
citar a tragédia da Revolução Cultural, desqua-
lificava de forma clara as intenções de envolver
as massas em intrigas palacianas, recorrendo a
slogans ideológicos para disfarçar a ambição
pelo poder.
A condenação da mulher de Bo, Gu Kailai,
e de seu mão direita, Wang Lijun, antecede-
ram o seu julgamento, do qual ainda não se
tem notícias. Mas é errado pensar que o pro-
(1) O XVIII Congresso do PCC foi objecto dum especial seguemento por parte do OPCh. As suas análises em
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5blema esteja resolvido cassando sem perdão
a seus partidários em todas as estruturas de
partido e de Estado sem que se cuide de supe-
rar as causas que motivaram Bo, todas elas de
caráter objetivo e inseparáveis tanto das som-
bras do processo de reforma como das pro-
fundas assimetrias que hipotecam e ameaçam
a estabilidade.
Os chamamentos à luta contra a corrupção e
à defesa do extremo de “pureza” do PCC pro-
tagonizaram o “novo” discurso oficial, em um
alarde de gestos que tanto procurou dispensar
uma maior e melhor satisfação dos desejos de
proteção dos camponeses, especialmente em
relação aos direitos de uso da terra, como uma
perseguição à dissidência crítica que ambiciona
ultrapassar as fronteiras sistêmicas. Pouco se
poderia duvidar, a princípio, de um empenho
semelhante no mandato de Hu Jintao, que tam-
bém se iniciou com as “oito honras e desonras”
(agora os “oito requisitos” de Xi na luta contra
o desperdício), mas com um equilíbrio desalen-
tador que sustenta o escasso eco de slogans
moralistas e a necessidade de inovações estru-
turais verdadeiramente independentes e trans-
parentes, um desafio difícil de ser transposto
sem uma reforma política real.
A descoberta da implicação de filhos das eli-
tes políticas em redes de negócios, visíveis nas
principais figuras do país (na ativa ou nos bas-
tidore), e as revelações de fortunas atribuídas a
familiares de Xi Jinping e de Wen Jiabao, des-
mentidas oficialmente, revelam a promiscuida-
de das elites dirigentes e a abrangente tenta-
cularidade de suas projeções a todos os níveis.
Este cenário apresenta graves dificuldades na
hora de buscar medidas corretivas eficazes,
pois devem afetar em cheio a seus próprios
interesses. Por outro lado, sem transparência,
tudo o que se diga sobre os aparatos estatal
e partidário pode ser reduzido à perfumaria,
com consequente descontetamento social. A
sombra do arruinado KMT, desmantelado pela
corrupção e derrotado pelo Exército Vermelho,
se estende sobre o PCC.
A crediblidade do PCC e das autoridades
ante a opinião pública passa por momentos
críticos. As mudanças na cúpula do poder não
têm sido fáceis, com guerras internas, milha-
res de detenções por propagação de rumores
(em relação a um suposto golpe de Estado e ao
desaparecimento de Xi Jinping), chamamentos
à disciplina no ELP e o fechamento de sites
neomaoístas.O balanço final é de um compro-
misso temporal que obrigará a renovar a dire-
ção política em 2017 em um nível importante
(os cinco novos membros agora incorporados)
e um consenso elementar que aglutina as prin-
cipais facções comprometidas com o avanço e
o aprofundamento da reforma.
O retrato final do CPBP é mais um reflexo
de temores do que de ambições. As leituras
externas que indicam o triunfo de Jiang Zemin
sobre Hu Jintao não alcançam exatamente o
significado do novo CPBP, como tampouco
esclarecem intervenções programáticas em
nome de filiações pessoais ou de clãs. Basta
um exemplo: Hu Jintao foi o principal defen-
sor de um setor público forte instalado nos
setores estratégicos da economia, enquanto
seu afilhado Li Keqiang parece apoiar a tese
do Banco Mundial de diminuir o setor público
para assegurar um progressivo desmantela-
mento da base econômico-produtiva do PCC.
Tal reformista pouco tem a ver com o con-
servadorismo de Liu Yunshan, outro ligado
à corrente de Hu Jintao. Tampouco se pode
dizer que Yu Zhengsheng não seja unicamen-
te fiel a Deng Xiaoping ou que o próprio Xi
Jinping seja absolutamente devoto a Jiang Ze-
min. Wang Qishang poderia estar mais próxi-
mo a Zhu Rongji que de qualquer outro líder
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6veterano. Em resumo, se nossas classificações
e entendimentos sobre diferentes tendências
(príncipes vermelhos ou da Liga da Juventude,
populistas ou elitistas, reformistas ou conser-
vadores) e afinidades mal conseguem refletir a
dispersão de poder e diversidade presente na
cúpula chinesa, o que se tem de inquestioná-
vel é o surgimento de um consenso transitório
(que elimina os extremos representados pe-
los modelos de Chongqing e de Guangdong,
apesar da permanência de Wang Yang no
Buró Político) construído sobre uma base du-
pla ao incorporar líderes mais propensos a o
acordo das diferentes facções e a necessidade
de persistir na reforma iniciada em 1978.
O consenso que determinou a liderança é
uma faca de dois gumes. Facilita a indispen-
sável unidade e até pode que tal integração,
jogando para a frente cenários tão temidos
como uma divisão interna, posa significar
também o retardamento da implementação
de reformas necessárias e que são posterga-
das há tempos. A capacidade de adaptação
do PCC nos últimos 30 anos, que se compa-
ra à dos camaleões, poderá ser questionada
agora se não conseguir reconhecer as mudan-
ças que vêm se produzindo nos segmentos
mais avançados da sociedade chinesa. Pouco
a pouco, vai surgindo uma classe média que
anseia por mais liberdade, que reconhece o
quanto de positivo há na reforma, mas mostra
a crescente impaciência no avanço da aber-
tura. Este bloqueio só encontra respaldo por
garantir a sobrevivência de um mandarinato
burocrático, cujos privilégios poderiam ser
postos em risco se a transparência e o con-
trole público derrubassem os muros que hoje
os protegem. A demora na aceitação desta
mudança na cultura política é um risco a mais
para a estabilidade, que dificilmente poderá
se sobrepor com um novo impulso das refor-
mas econômicas.
Algumas vozes indicam que a via alternativa
poderia se estabelecer sobre a base da consti-
tuição vigente, o que permitiria mais proteção
dos direitos dos cidadãos e também a afirma-
ção de processos de autonomia efetiva dos po-
deres judicial e legislativo. Há demandas políti-
cas de mais de duas décacas (no XII Congresso
do PCC) que pediam a redução da brecha exis-
tente entre o reconhecimento formal e a apli-
cação real dos textos constitucionais. Mas não
é previsto que isso ocorra nos próximos cinco
anos sem qualquer radicalismo.
A nomeação instantânea de Xi Jinping para
a presidência da CMC (a única alta institução
não submetida ao imperativo dos dois manda-
tos) também evidencia a obsessão de Hu Jin-
tao por consolidar uma institucionalidade que
afaste os perigos de um confronto interno. Em
que pese o fato de que a manobra também
tenha sido interpretada como a expressão de
fragilidade política que se veria ratificada pelo
fato de não haver sido escolhido como o nú-
cleo de sua geração. Mas a primeira opção é
a verdadeira. O segundo apenas revela o res-
quício doentio do culto à personalidade que
ainda perpassa algumas manifestações da po-
lítica chinesa.
Provavelmente, na complexidade desta deli-
cada transição levada a cabo sem o conselho e
a marca de grandes líderes veteranos estão as
chaves dos procedimentos oficiais que devem,
a partir de agora, assegurar as sucessões de
alto nível. Tal preocupação é inseparável dos
empenhos para reforçar o papel de uma regu-
laridade baseada na observação da lei para a
gestão do país, dando vida a um peculiar Es-
tado de direito. A sucessão intitucionalizada
da liderança viria a ser uma mostra palpável
dos resultados da reforma política, com pau-
tas aceitas para remover o fantasma de um
racha. A abolição do sistema de ocupação per-
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7mamente dos quadros em todos os níveis, um
trauma que habitualmente complica e torna
inorgânicas as previsões estatutárias comuns
nos partidos comunistas, permite ultrapassar a
subjetividade e o messianismo por uma organi-
cidade e um colegiado.
Sob este prima, no entanto, o rumo que a
China pode adotar nos próximos cinco anos
aponta para o reformismo econômico e so-
cial e para um congelamento receoso da re-
forma política. De fato, é preciso esperar um
impulso dos eixos essenciais do novo modelo
de desenvolvimento, com ativação do proces-
so de urbanização, do aumento de renda da
população e, em paralelo, a redefinição dos
equilíbrios público-privados na ordem econô-
mica que promoverá importantes resistências
corporativas e ideológicas. Ao mesmo tempo,
no campo político, a luta contra a corrupção
precederá a generalização de experimentos
democráticos em curso e a conquista de mais
espaços para a transparência na gestão pú-
blica.
O perfil político oferecido pelo novo CPBP
do PCC, que dirigirá os destinos da China nos
próximos cinco anos, pode ser definido como
claramente nacionalista, equilibrado em ter-
mos econômicos, mas diposto a avançar no
caminho da reforma por meio de um pragma-
tismo absoluto, enquanto no campo político
conduz com extrema cautela e sem concessões
que possam resultar em enfraquecimento da
hegemonia do PCC.
A atuação sobre os principais fatores de
descontentamento cívico (desde as desigualda-
des aos abusos de poder) pode permtir certa
contemporização com a estabilidade, confian-
do em que a melhora da qualidade do exercício
burocrático faça esquecer outras reivindicações
de maior porte.
OPCC está consciente de que atravessa
um período de águas turbulentas, mas segue
preso a esta contradição que adverte sobre a
necessidade de implementar reformas políti-
cas estruturais e o temor de que sua aplicação
acabe por abrir uma brecha que conduza ao
desmoronamento do sistema. Xi Jinping, o
novo secretário-geral do PCC, pediu que se
entendesse o “fundo histórico” do momento
político atual a fim de que sejam calibrados os
desafios sem precendentes que o aguardam,
enfatizando mais uma vez que a chave reside
no papel do PCC e em seu apego e fidelidade
a um projeto original que visa a encerrar outro
ciclo, o da decadência agravada no século XIX.
O PCC renuncia a ser obstinado em termos
táticos para se manter inabalável no campo es-
tratégico.
Minorias étnicas
Por outro lado, em relação às minorias
étnicas, cabe lembrar a persistência dos dois
desafios mais graves a incomodar Pequim.
De uma parte, o contensioso tibetano. A ir-
refreável e dramática sequência de imolações
(em Qinghai, Sichuan, etc) acompanhada de
manifestações e atos de protesto, em alguns
casos violentos, alertam sobre a gravidade da
situação e a escasa efetividade da repressão
aplicada pelas autoridades centrais. Respon-
der a esta situação com o anúncio de que
Lhasa é a cidade com mais habitantes feli-
zes de toda a China – segundo pesquisa da
CCTV – ou com propostas de instalação de
academias em monastérios para que os mon-
ges possam estar em forma, parece sarcas-
mo. Já são mais de 80 imolações nos últimos
dois anos, 25 das quais nas semanas ante-
riores ao XVIII Congresso. A potencialização
do turismo (quase 3 milhões de visitantes no
primeiro semestre de 2012) ou o anúncio de
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8investimentos milionários em infraestruturas
não calarão os protestos. Enquanto não fo-
rem abordados os problemas de fundo (não
só em desenvolvimento, mas também em au-
togestão), será difícil evitar que Dalai Lama
encontre eco no Reino Unido, Mogólia ou Ja-
pão, como ocorreu ao largo deste exercício.
Vários Prêmio Nobel pedem a Pequim a aber-
tura de diálogo. E ambas as partes deveriam
mostrar responsabilidade suficiente para por
fim à dramática espiral de violência atual.
A “administração intensificada de segu-
rança pública” também se estende ao pro-
blema uigur. Ante tentativas de sequestros
de aviões (cujos autores foram condenados
à morte) ou ataques a prédios oficiais (como
em Kashgar, com duas dezenas de mortos), a
repressão apenas pode servir para conter os
descontentes, mas nunca estancar as feridas
abertas pelo enfrentamento entre os han e
os uigures (2009). Por outro lado, silencia-las
com o anúncio de mais investimentos (US$
114,97 bilhões de empresas estatais) tam-
pouco parece factível.
Em ambos os casos, a raiz do problema é a
crença do PCC de que quanto mais flexível o
seu controle, pior ficará a situação. Tal axioma
impera na política de Pequim, o que faz com
que só reste esperar por um agravamento das
tensões no oeste do país.
Regiões administrativas especiais
Mas não é esta a gestão aplicada às pro-
blemáticas das regiões administrativas es-
peciais, como Hong Kong o Macau. Na ex-
colônia britânica, se multiplicam episódios de
desentendimento com a sociedade continen-
tal em virtude de queixa de falta de modos e
educação de seus turistas, mas também pelo
acesso irregular à saúde e à educação, em de-
trimento dos moradores locais, circunstâncias
que explicam o aumento dos sentimentos an-
tichineses, especialmente entre os mais jovens.
A primeira reação de Pequim foi propor a in-
trodução de cursos de patriotismo nas escolas,
mas a resposta cívica em forma de mobiliza-
ções importantes, obrigou a retirada da pro-
posta. Não obstante, a influência de Pequim
segue crescendo, como revelaram resultados
das eleições do Conselho Legislativo e para a
chefia-executiva. Leun Chun-ying venceu Hen-
ry Tang (próximo de Jiang Zemin) em uma pe-
culiar competição “interna” ao bajular Zhong-
nanhai, vítima de suas próprias irregularidades
urbanísticas. Hong Kong deverá celebrar o
voto universal em 2017 (chefe do executivo) e
em 2020 (legislativas), mas o futuro democrá-
tico de Macau é mais incerto e deverá perma-
necer em espera.
Economia
No âmbito da economia, a China enfren-
tou dois desafios importantes. Em primeiro
lugar, o desmentido ante especulações de um
acidente econômico em um ano especialmen-
te convulso tanto por razões internas (políticas)
quanto externas (em virtude da persistência da
crise econômica internacional), com as ativida-
des industrial e comercial em baixa, obrigando
a garantir respostas imediatas que culminaram
em setembro em um novo pacote de medidas
orientadas a estabilizar ocrescimento e frear
o pico dos preços de moradia. Além disso, o
temor de novas sacudidas econômicas inter-
nacionais foi combinado aos riscos das dívi-
das dos governos locais (10,7 bilhões de iuans
ao final de 2010) e dos créditos imobiliários,
magnitudes ambas “controláveis”,segundo o
governochinês, ainda que este não tenha dissi-
mulado sua preocupação.
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9 1º Trimestre 8,1%
2º Trimestre 7,6%
3º Trimestre 7,4%
4º Trimestre 7,9%
Em segundo lugar, o ajuste estrutural deve-
ria receber um novo impulso ante o convenci-
mento de que já não pode ser apenas o inves-
timento, mas sim o consumo, o ator a garantir
a manutenção de um caminho sustentável de
crescimento. Espera-se que cerca de 400 mi-
lhões de trabalhadores rurais se convertam
em residentes urbanos nos próximos 10 anos,
e que a demanda de consumo deste grupo
permita uma taxa de crescimento elevada, su-
perior a 7% ou 8%, com uma inflação con-
trolada. Em termos econômicos, todo o ano
de 2012 foi marcado pela necessidade de se
marcar um ponto de inflexão para equilibrar o
desenvolvimento, de forma que a contribuição
do consumo supere paulatinamente a do in-
vestimento. A cifra de crescimento (7,8%) é a
mais baixa desde 1999, ainda que superior aos
7,5% fixados como objetivo oficial.
Os ajustes estruturais têm tido proteção es-
pecial na reforma financeira, com a adoção de
um plano para o período 2011-2015. Os em-
préstimos formais alcançaram na China a cifra
de 4 bilhões de iuans, 10% do PIB. Wen Jiabao
pediu enfaticamente o fim do monopólio dos
grandes bancos públicos, iniciando a experi-
mentação de uma reforma do sistema finan-
ceiro em Wenzhou, na província de Zhejiang,
reflexo da crise de crédito. O impulso para as
reformas neste setor é acompahado de deba-
tes sobre a internacionalização do iuan, com
vozes que pedem a aceleração da abertura de
conta de capital, processo que outros acredi-
tam que não estará em prática em menos de
uma década, ao enfatizar os riscos de uma vo-
latilidade que poderia deixar a China refém da
situação econômica externa. Pequim insiste,
desde 2009, em um vasto programa que con-
templa o uso do iuan nos intercâmbios comer-
ciais e alguns investimentos em Hong Kong,
Macau e nos países da ASEAN, mas descarta a
liberalização completa de sua moeda.
A correção dos desequilíbrios territorias to-
mou a agenda através de um terceiro plano de
promoção de desenvolvimento das regiões do
Oeste para o período 2011-2015. No âmbito
da agricultura, aumentaram-se as vozes que
pedem uma reforma do sistema de produção
de base familiar. O Livro Verde da CASS sobre
a situação rural do país alertou sobre a inope-
rância de um modelo baseado na produção fa-
miliar dispersa e com pouca organização. Ain-
da que a produção de cereais siga aumentando
a cada ano, aumentam também os problemas
relacionados com mão de obra, redução das
terras de cultivo e o aumento dos preços mé-
dios de produção e dos efeitos dos desastres
naturais.
No que se refere a investimento e comér-
cio exterior, cabe lembrar que este último cres-
ceu (6,2%) abaixo do objetivo oficial de 10%
em virtude da crise dos principais parceiros, o
que determinou a atenção para os mercados
emergentes, a fim de transformar o modelo
tradicional chinês. O investimento estrangeiro
também caiu (quase 4%), ainda que a China
tenha sido destino preferencial das grandes
multinacionais.
No âmbito global, Pequim manteve com-
promissos internacionais, não sem reclamar
uma maior participação na governança econô-
mica global (no G20) que teve como corres-
pondência uma contribução adicional de US$
43 bilhões para recapitalização do FMI.
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10No plano estratégico-conceitual, a chave
do ano é o informe “China 2030”, apresen-
tado em fevereiro pelo Banco Mundial e pelo
Conselho de Estado, às vésperas do início das
sessões legislativas. O documento sustenta,
entre outras, a necessidade de enxugar o setor
público como requisito indispensável para ga-
rantir o crescimento e evitar uma crise futura
da economia chinesa. Trata-se não apenas de
cotar restrições administrativas ou de aumen-
tar o apoio a PMEs e à economia privada em
geral, mas dar fim aos “privilégios” das gran-
des empresas públicas. Vale lembrar que estas
representam 63,2% das 500 maiores empre-
sas do país, com 82,2% dos ganhos em negó-
cios e de 90,4% do capital. Os críticos ao do-
cumento alertam sobre os riscos de imitar às
cegas modelos ocidentais, desqualificando as
previsões daquels que asseguram que a des-
monopolização proporcionaria um incremento
no curto prazo equivalmente a 10 vezes o PIB
per capita.
Meio ambiente
No meio ambiente,há um novo sentimen-
to, produto tanto da necessidade de ajustes
no modelo de desenvolvimento como da visi-
bilidade do impacto do desprezo ao meio e de
uma reação social cada vez mais contundente
e comprometida em virtude da gravidade dos
acidentes ambientais (542 em 2011). Temos
sido testemunhas de paralisação por razões
ambientais de projetos industriais em diversas
províncias (Sichuan, Jiangxi, Jiangsu, Hainan,
Guangxi…) como resultado de uma pressão e
de uma cidadania cada vez mais atenta, cons-
ciente e mobilizada. Cabe lembrar que a taxa
de mortalidade devido ao câncer aumentou
80% em 30 anos, hoje a primeira causa de
morte na China.
Sob polêmica, o governo elevou os padrões
de qualidade do ar nas principais cidades do
país, promovendo o endurecimento de normas
e exigências, medidas ligadas à difícil redução do
consumo energético por unidade do PIB (21%
no atual plano quinquenal) ou a reativação do
programa nuclear (responsável por menos de
2% da electricidade consumida no país), para-
lisado desde o desastre de Fukushima (2011).
Outra controvéria envolveu a UE, devido à
imposição da taxa de carbono às companhias
aéreas de terceiros países, uma decisão que a
China qualificou como “unilateral” e que final-
mente Bruxelas deve reconsiderar.
O establecimento de um modelo de desen-
volvimento respeitoso com o meio ambiente é
o desafio mais difícil da China hoje e não pode
ser abordado com seriedade sem a participa-
ção efetiva de autoridades locais acostumadas
a fazer vista grossa para alcançar objetivos ge-
rais de crescimento.
Impulso tecnológico
Em outra frente chave para a mudança no
modelo de desenvolvimento, o impulso tecno-
lógico tem sido promovido com medidas e pla-
nos de médio e longo prazos (Programa 863).
Se o primeiro documento político do ano
deu importância à inovação científica e tecnoló-
gica para o crescimento sustentável da econo-
mia agrícola, o certo é que a referência básica
da inovação tecnológica na China nos remete
ao programa espacial. A entrada em funciona-
mento do sistema Beidou se soma ao compro-
misso de completar “100 foguetes e 100 saté-
lites” antes de 2015, multimplicando até então
os lançamentos e os voos de teste. O êxito do
lançamento da nave Shenzhou IX para levar a
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11cabo o primeiro acomplamento espacial tripu-
lado com o módulo de laboratório Tiangong-I,
com Liu Yang a bordo, a primeira astronauta
chinesa, pavimenta o caminho para dispor em
2020 de uma estação espacial própria.
A China quer se transformar em uma po-
tência tecnológica em 2014, aumentando os
investimentos no setor (2,5% do PIB em 2020,
enquanto em 2011 representava 1,84%), mas
antes deverá superar limites estruturais (que fi-
caram visíveis nas ferrovias de alta velocidade)
e também abrir canais efetivos para que aflo-
rem liberdade acadêmica real e pensamento
independente, que são indispensáveis para a
inovação.
No âmbito social, uma preocupação pesa
sobre todas as demais: a reducão da desigual-
dade de renda. Ainda que o aumento do poder
econômico da China assuste o Ocidente, ainda
há uma imensa maioria de chineses longe de
ter um reflexo substantivo em sua qualidade
de vida. O coeficente Gini da China passou de
0,412 em 2000 para 0,61 em 2010. Não bas-
tam mais apenas boas intenções, mas ações
precisas. Entre elas, a mais falada no XVIII Con-
gresso do PCC, duplicar o PIB per capita em
2020 na comparação a 2010, pode ser insufi-
ciente. O chamado Livro Azul da Academia de
Ciências Sociais da China adverte em sua últi-
ma edição que os conflitos sociais serão cada
vez mais numerosos, variados e complexos,
destacando três causas principais: as expropria-
ções de terras e demolições de casas, a conta-
minação ambiental e as disputas trabalhistas.
Nenhum destes problemas é novidade, mas o
agravamento dos mesmos demonstra a inefici-
ência das políticas oficiais aplicadas até agora.
É bem verdade que aumentou a renda da-
população (acima de 10%, com media estima-
da de 13% anual para o período 2011-2015),
mas sobre níveis ínfimos. Se a isso adicionamos
o fato de que o regime trabalhista é abusivo,
é compreensivo que haja mais conflitos. Para
enfretar este problema, é indispensável pensar
em várias frentes, aumentado em paralelo os
direitos relacionados a seguro-desemprego,
aumento do sistema de pensões, de assistên-
cia médica, acesso à moradia, etc. A população
migrante, em boa medida artífice do desenvol-
vimento chinês, soma 164 milhões de pessoas
com entre 18 e 25 anos. Não é possível avançar
na solução do problema social da China sem
resolver os déficits de acesso aos serviços pú-
blicos e de integração neste segmento demo-
gráfico. Também será necessária uma solução
para o hukou, ou o cartão de residência, cuja
eliminação progressiva foi debatida ao longo
do último governo. É um problema que se vai
agravando junto ao da urbanização, que de
agora até 2030 poderá afetar a dois terços da
população, somando-se a isso a exigência de
respostas oficiais sobre serviços sociais, recur-
sos fiscais, além de respostas políticas para as
demandas de uma classe média (600 milhões
de pessoas em 2020) que tende a apoiar-se
não apenas na renda, mas também no fato de
ser um agente dimanizador da reforma, a des-
peito de interesses do governo.
O contraste entre uma população rica, mas
minoritária (cujas elevadas cifras de “exílio”
motivam o debate sobre a introdução de um
imposto para saída a fim de frear sua emigra-
ção) integrada por 1 milhão de milionários (em
euros) devotos do luxo mais excêntrico e uma
população pobre que com o novo padrão de
US$ 1 por pessoa ao dia soma 128 milhões de
chineses, evidencia a profundidade do drama
social e o maior fracasso do “socialismo com
características chinesas”. Mas também ilustra
os contornos do drama ético, tão profundo que
o governo sentiu a necessidade de desenterrar
velhos slogans em torno da figura do altruísta
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12Lei Feng, admirado no tempos de Mao, mas
de efeito bastante duvidoso na China de hoje.
À exigência de um crescimento mais inclu-
sivo e igualitário, uma tarefa especialmente ur-
gente, se somaram neste ano outros debates
intensos. A ampliação da idade para aposenta-
doria para os 65 anos é um deles. Atualmente,
a idade é de 60 anos para os homens e de 55
anos para as mulheres no setor público. Para
outras trabalhadoras, é de 50 anos. A esperan-
ça de vida chegará a 74,5 anos em 2015. O
envelhecimento da poplação já é um grande
problema. Em 2050, 31% da população terá
60 anos ou mais. Os números são eloquentes.
A tragédia dos acidentes de trabalho não
acabou (quase 2 mil nas minas de carvão). A
conjugação de negligência, falta de controle e
corrupção explica um fenômeno de excessiva e
vergonhosa presença na China atual. Um pou-
co melhor está a questã se segurança alimen-
tar, ainda que haja numerosos escândalos.
As redes sociais dão voz a uma grande par-
cela de problemas, impedindo o ocultamento
de muitas contradições. Os internautas confor-
mam-se como expressão principal de liberdade
crítica real e efetiva contra a reiteração de des-
mandos por parte de autoridades, apesar de
manobras para o reforço de controle disfarça-
das de medidas para preservar a privacidade na
rede. Os meios de comunicação também pare-
cem ter entrado na era de mais compromisso
com a denúncia pública, retroalimentando-se
mutuamente. Tudo isso forma a base de uma
mudança cultural nas relações de sociedade e
poder, uma transição baseada na ideia de que
os funcionários não podem ter como objetivo
central a manutenção da estabilidade, mas a
resolução dos problemas dos cidadãos, recor-
rendo a diálogos em pé de igualdade.
Direitos humanos
Ao que se refere aos direitos humanos,
há destaque para as melhorias introduzidas
na legislação para proteger os direitos dos de-
tentos, especialmente proibindo a confissão
mediante tortura. A reforma na lei de pro-
cedimento criminal, mais protetora do que a
anterior, não convenceu os críticos, que ainda
a consideram abusiva. Por outro lado, a exi-
gência de juramento de lealdade ao país, ao
povo e ao PCC para os advogados provocou
severas críticas.
Outra reforma importante ocorreu no siste-
ma penitenciário, uma vez que os lucros das
empresas carcerárias deixaram de ser a princi-
pal fonte de financiamento do mesmo. O de-
bate sobre a reformça do sistema de “reeduca-
ção em campos de trabalho” também ganhou
visibilidade, depois de uma carta assinada por
vários advogados ter alertado sobre a ocor-
rência de diversos casos de abuso. Na China,
suspeitos podem ser obrigados a realizar tra-
balhos forçados antes de serem submetidos a
julgamento.
O caso do ativista cego Chen Guangcheg,
refugiado na embaixada norte-americana em
Pequim às vésperas da abertura de uma nova
rodada do diálogo estratégico e econômico
entre os dois países, evidenciou carências e
a capacidade de um simples cidadão por em
risco o entendimento entre as duas principais
potências do planeta. Ante o desmentido que
reflete esta realidade, pouco vale compromis-
sos enunciativos, anúncios de novos planos
nacionais para melhora e proteção de direi-
tos, o diálogo da UE e dos EUA sobre o tema,
quando a exigência de avanços concretos e
palpáveis é equiparada a desculpas para de-
sestabilizar o país.
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13Cultura
Em termos de cultura, deve ser lembrado
o esforço crescente da China para promover
o seu soft power em escala universal. Sob esta
perspectiva, o Prêmio Nobel de Literatura para
Mo Yan constitui uma excelente notícia a con-
tribuir neste empenho de melhorar a imagem
do país e fortalecer seu papel como criador
de opinão global graças às projeções de seus
meios (orgânicos e pessoais) em todo o mun-
do. O exemplo do Instituto Confúcio, com mais
de 400 delegações e 500 salas de aula em todo
o mundo, é um termômetro. Tudo faz parte de
um fomento institucional da indústria cultural,
cujo objetivo é ambicioso: em 2016, o setor
deve representar 5% do PIB (2,87% em 2010).
Detalhes da estratégia foram revelados por
Hu Jintao no início do último ano, quando ele
denunciou em discurso a guerra cultural do
Ocidente com o objetivo de submeter a China
a seus interesses.
Relações exteriores
As relações exteriores em 2012 mostra-
ram com nitidez o advento de um período de
rivalidade e tensão no Pacífico. Se o ano já era
complexo em virtude dos processos eleitorais
em países como EUA, Rússia, Coreia e Vene-
zuela, para citar alguns, o que poderia afetar as
estratégias diplomáticas chinesas, este foi mos-
trando-se mais complicado à medida em que
aumentavam as tensões nos mares da China.
Se o candidato republicano Mick Romney
manifestava sem meias palavras que a Chi-
na era uma ameaça para os EUA nos campos
econômico, militar e cultural, que deveria ser
repelida, Obama apostava na estratégia já em
curso de “retorno à Ásia” a fim de fortalecer
a presença norte-americana no novo epicen-
tro planetário. Neste contexto, para a China,
a chave para a relação bilateral consistiu em
manter a cooperação com o parceiro principal,
dando atenção às tensões paralelas e dedican-
do-se pragmaticamente em assuntos como a
apreciação do iuan (desde junho de 2010 se
valorizoumais de 7% frente ao dólar). Xi Jin-
ping visitou os EUA em fevereiro e em maio
se celebrou o Diálogo Econômico e Estratégico
em Pequim, procurando manter uma relação
aberta ao nível máximo, ainda que os conflitos
comerciais não tenham terminado (das 22 dis-
putas que a China detém na OMC, 14 foram
iniciadas pelos EUA).
O maior obstáculo para o desenvolvimen-
to de uma relação cooperativa entre ambos os
países reside na falta de confiança. O retorno
dos EUA à Ásia é visto em Pequim como uma
tentativa renovada de conter a China, de im-
posição de regras que permitan aos EUA be-
neficiarem-se do desenvolvimento da região
para manter sua posição dominante. O au-
mento da cooperação militar com países com
os quais mantém disputas territoriais desmen-
te a afirmação de que “não toma partido”. O
maior desafio ao futuro da China consiste em
inventar um novo tipo de relação partindo-se
do compromisso mútuo da necessidade de
avançar na definição de conteúdos para além
do controvertido respeito aos interesses funda-
mentais de cada parte.
Ao longo de 2012, numerosos altos dirigen-
tes chineses visitaram a Europa para expressar
confiança na UE e no euro, em um momento
em que a Europa periférica, tanto do sul como
do leste, aumentava suas expectativas ante
o gigante asiático. Mas não apenas estas. A
Alemanha (a China superou em 2011 os EUA
como principal investidor) também aumentou
o seu nível de interlocução, beneficiada pelo in-
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14teresse de Pequim no potencial tecnológico. A
China mantém investimentos nos bônus da eu-
rozona e no Fundo de Estabilidade Financiera,
mas ambas as partes sentiram as repercussões
da crise em suas relações com uma queda su-
perior a 4% no comércio bilateral e de 7% nas
exportações chinesas à Europa como aumento
de atritos comerciais, levando as relações a um
ponto “crítico”, segundo as autoridades chi-
nesas. A redução da demanda europeia é um
dos fatores que explicam a desaceleração do
crescimento chinês.
Sem esconder, a China celebrou o regres-
so de Vladimir Putin ao Kremlin. A Rússia se
afirma como um dos parceiros estratégicos
mais importantes, apesar das reservas que se
reiteram na Estratégia 2020 de Moscou, que
adverte sobre as ameaças que representam o
crescimento da China não tanto por uma hos-
tilidade vocacional, mas pelos efeitos secundá-
rios de seu agigantamento econômico. Putin e
Hu Jintao apostaram firmemente no fortaleci-
mento da cooperação militar e estratégica, ci-
mentadas ambas em um aumento da coopera-
ção econômica e comercial, que por fim parece
passar de palavras para ações.
As relações com o Japão viveram um ano
especialmente convulso. As decisões sobre a
“compra” das ilhas Diaoyu, as negativas sobre
o massacre de Nanjing e sobre as escravas se-
xuais, juntas a “provocações” como a admis-
são do título de “taiwaneses” para os residen-
tes de Taiwan na península e da visita do Dalai
Lama ou a celebração do Congresso Mundial
Uigur, turvaram as relações entre ambos os
países. Manifestações nacionalistas ocorreram
dos dois lados, enquanto a oportunidade pa-
recia justificar plenamente o reforço da alian-
ça militar entre Tóquio e Washington. Pequim
prefere continuar acreditando que as negocia-
ções para a assinatura de um Tratado de Livre
Comércio com Seul e Tóquio é o melhor antí-
doto para esta espiral e a melhor resposta para
contrariar o projeto de TPP promovido pelos
EUA para assumir uma posição dominante na
integração das economias regionais e ampliar
suas exportações. Se a eleição de Shinzo Abe é
o presságio do fim das turbulências na política
japonesa, também pode trazer certa calma às
relações bilaterais.
A China redobrou a insistência ante a Índia
de que são mais parceiros do que rivais. Pequim
é plenamente consciente de que Nova Délhi re-
presenta uma peça chave da arquitetura geo-
política regional e de que os EUA pretendem
elevar sua importância fazendo com que o país
desempenhe um papel ativo na contenção da
própria China por meio do fortalecimento da
relação triangular com o Japão. Talvez por isto
tenha intensificado o diálogo sobre conflitos
fronteiriços pendentes e retomado o progra-
ma bilateral militar, buscando novos meios de
uma normalização ativa.
Na África, a China pediu avaliações justas
sobre sua atuação. O continente é o segundo
maior mercado de mão de obra estrangeira do
gigante asiático (cerca de 1 milhão de cida-
dãos) e de contratação de projetos e o quarto
destino de investimentos no exterior. Desde
2009, a China é o maior parceiro comercial e
mais de 2 mil empresas operam ali. O tom que
a China reivindica teve duas ações subsequen-
tes. Foi aberta discussão com os EUA sobre a
cooperação com a África. Procura-se também
incrementar sua influência ideológica e buscar
mais implicação em questões relacionadas à
paz e a à segurança.
A África subsaariana é a única região do
mundo onde o crescimento se acelerou em
2012, convertendo-se na segunda zona de
crescimento do planeta. O PIB aumentou 5,4%,
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15logo atrás da Ásia emergente, com 6% (a Eu-
rozoa terminou o ano com -0,6%). A principal
locomotiva desta transformação é a China.
No Norte da África, enquanto mantém a
complexa negociação de compensações com a
Líbia, cabe ressatar que a China foi o destino da
primeira visita ao exterior de Mohamed Mursi,
o novo presidente do Egito, o que pode garan-
tir a Pequim um novo papel no Oriente Médio.
A visita de Wen Jiabao à Árabia Saudita, Quatar
e Emirados Árabes Unidos expressa essa vonta-
de de aproximação. A assinatura de uma asso-
ciação estratégica com Abu Dabi e o papel na
crise de Damasco (ausente do grupo de Amigos
da Síria, mas presente nas missões pacificado-
ras da ONU) dão conta do interesse crescente
pela região. No mesmo sentido, tampouco Pe-
quim se soma à imposição de sanções a Teerã,
do qual é o primeiro parceiro comercial.
Em relação à América Latina, sem dúvida
está aberta uma nova etapa com a potenciali-
zação do diálogo CELAC-China e a aposta pelo
estabelecimento de uma plataforma para de-
senvolver a cooperação mais global, plural e in-
tensa. Atualmente, a China é o terceiro investi-
dor na região, depois de EUA e UE, e poderá se
tornar o segundo parceiro comercial em 2020.
Os bancos chineses emprestaram à região en-
tre 2005 e 2010 US$ 75 bilhões, cifra superior
à soma dos créditos outorgados pelo BM, BID e
EUA. A China tem TLC com Chile e Peru e tem
outro em gestação com a Costa Rica. O país
é o primeiro destino das exportações do Brasil
e do Chile, o segundo do Peru, de Cuba e da
Costa Rica. A visita de Wen Jiabao em junho ao
Uruguai, Argentina e Chile marcou um ponto
de inflexão, tal qual como se viu na região.
Em uma perspectiva mais global, a diploma-
cia chinesa multiplicou cautelas sem renunciar
a avanços estratégicos. Se no BRICS (18% do
PIB mundial e 40% das reservas monetárias) se
congelou a proposta de criar uma alternativa
financeira ao BM e ao FMI, no marco da OCS,
apoiou a admissão do Afeganistão como país
observador e da Turquia como parceiro de diá-
logo. O estabelecimento de uma associação es-
tratégica cooperativa com Cabul e a assinatura
de um acordo de segurança depois da visita de
Zhou Yongkang (a primeira de um dirigente
chinês a este país desde 1966), marcam o início
de uma nova etapa nas relações bilaterais com
repercussões para outros atores externos atu-
almente em retirada. Por outro lado, Pequim
redobrou o ativismo na Ásia Central, construin-
do gasodutos e lançando grandes projetos de
infraestrutura, assim como expandindo a pre-
sença diplomática e cultural.
No flanco interno, a sucessão de sequestros
de trabalhadores presentes em terceiros países
(desde o Egito ou o Sudão à Colômbia) moti-
vou novos requerimentos para estabelecer me-
canismos permanentes que de alguma forma
garantam a segurança de seus cidadãos no ex-
terior. Entre 2007 e 2012, houve 95 episódios
desta natureza em diferentes partes do globo.
Cabe esperar da China que depois do XVIII
Congresso ela mantenha sua oposição ao in-
tervencionismo militar como instrumento para
resolver conflitos assim como o fomento da
diplomacia pública como exigência elementar
para melhorar a imagen exterior do país. Não
obstante, a economia seguirá desempenhan-
do um papel essencial. O MRE criou recente-
mente um departamento específico para pro-
mover a cooperação econômica internacional
e a segurança econômica nacional, antecipan-
do uma maior beligerância na superação da
desigualdade Norte-Sul na legislação interna-
cional, refletida nas normas da OMC, resulta-
do de um compromisso alcançado através de
rodadas de negociações dominadas pelos in-
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16teresses do Ocidente, como diz Pequim. Não
trata-se apenas de desqualificar as “ameaças
para a segurança” como argumento de pro-
tecionismo, mas de pressionar mais ativamen-
te para alterar as regras de jogo, começando
pelos organismos internacionais. Neste senti-
do, a China aumentou de 3,2% para 5,1% o
aporte ao orçamento da ONU, tornando-se o
sexto maior contribuinte.
Segurança e defesa
Quanto à segurança e defesa, o prota-
gonismo recai sob as tensões registradas na
periferia marítima. Revivemos as clássicas e
inevitáveis controvérsias sobre a dimensão de
seu orçamento militar (aumento de 11,2%
em 2012) e os alertas sobre supostas segun-
das intenções (com rumores –desmentidos
- sobre a instalação de uma base militar nas
ilhas Seychelles), mas o certo é que as diferen-
ças com Filipinas, Vietnã e Japão, em especial,
para alguns associadas a um endurecimento da
postura chinesa e para outros consequência do
chamado regresso dos EUA à região, eviden-
ciaram a fragilidade dos marcos de segurança
da região e os limites da efetividade da ASEAN,
presa da rivalidade sino-norte-americana.
Washington pediu esclarecimentos à China
sobre suas intenções estratégicas ante o cres-
cimento de seu poder militar. Pequim diz não
ansiar qualquer zona de influência ou rejeitar
a preocupação dos EUA em preservar a liber-
dade de navegação. Mas as perspectivas no
entorno marítimo não são otimistas. Provavel-
mente, mais que ante uma reedição da guerra
fria, nos encontremos ante um conflito, que na
ausência de uma luta aberta, será prolongado
e buscará definir um equilíbrio de influências.
A China acusou os EUA de sofrerem de “an-
siedade estratégica” depois da inclusão das
ilhas Diaoyu, epicentro da tensão com o Japão,
no tratado de segurança subscrito por Wa-
shington e Tóquio. O reforço da cooperação
militar com Filipinas, Coreia do Sul, Austrália e
um previsível aumento das vendas de armas a
Taiwan semeiam mais discórdias.
A definição de un marco de segurança aber-
to e transparente seria a resposta adequada
para evitar a militarização da região e canalizar
os problemas relacionados à segurança maríti-
ma e à energia, causa última dos desencontros.
O Código de Conduta no Mar do Sul da China,
fixado há dezanos, pode ser um princípio para
soluções pacíficas. À China interessa especial-
mente garantir validade e operatividade para
evitar que discrepâncias deem ao rival estraté-
gico a desculpa perfeita para controlar o canal
marítimo entre os oceanos Pacífico e Índico,
condicionando seu desenvolvimento. No Diá-
logo de Shangri-La, ocorrido em Cingapura em
junho, a China afirmou que o caminho não é a
presença de mais tropas estrangeiras na região,
mas alguns países pequenos buscam o amparo
de Washington como a melhor garantia para
preservar seus interesses.
É compreensível que a China queira prote-
ger seus interesses no mar. Não é uma potên-
cia naval moderna nem o será apenas por lan-
çar o porta-aviões Liaoning, o primeiro da frota
(EUA teve o primeiro em 1911). O aumento do
poder marítimo será mais visível nos próximos
anos, circusntâncias que outros interpretarão
como expressão de buca por hegemonia. Tudo
isso se configura em um panorama regional
cheio de tensões.
Taiwán
Nas relações com Taiwan, há se desen-
volvido um avanço contínuo. Depois da vi-
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17tória nas eleições presidenciais e legislativas
de janeiro do ano passado, o presidente Ma
Ying-jeou reiterou os “três nãos” (não inde-
pendência, não unificação, não uso da força)
como guia para a gestão dos vínculos bilate-
rais. De novo, a prioridade é a economia, com
ênfase especial no fomento da integração re-
gional. O diálogo político terá de esperar. Wu
Den-yih, vice-presidente taiwanês, anunciou
no Foro Boao para Ásia que deve haver três
condições para pensar na abertura de nego-
ciações: sinceridade e boa vontade de ambas
as partes, consenso a nível interno e apoio
dos cidadãos.Com tais requerimentos, é qua-
se impossível no curto prazo que este diálogo
possa ocorrer.
Ainda assim, a aproximação entre China
continental e Taiwan se intensifica. À avalia-
ção positiva dos resultados da ECFA, se soma
a abertura de cada vez mais setores da ilha (in-
fraestruturas, serviços, manufaturas) a inves-
timentos da parte continental. Investimentos
chineses quadruplicaram na primeira metade
de 2012, chegando a US$ 122,17 bilhões, in-
cremento de 464% sobre o mesmo período
do ano anterior. Foi assinado acordo sobre
a proteção dos investimentos e outro sobre
cooperação aduaneira, enquanto se avança
no de espaço aéreo, cultura, liquidação de
divisas, comércio de mercadorias e serviços,
etc. O intercâmbio de escritórios bancários e
comerciais (dois em 2012 e quatro previstos
em 2013) é o primeiro passo para a abertu-
ra recíproca de reapresentações da SEF e da
ARATS. As visitas de cidadãos do continente
aumentaram de forma exponencial, o que foi
facilitado pela ampliação do número de cida-
des autorizadas a realizar viagens individuais
e pelo aumento de número de cidades conec-
tadas diretamente. Mais de 600 voos sema-
nais diretos unem ambas as partes. Há quatro
anos, sequer existiam.
A maior novidade política afeta o principal
partido da oposição, o PDP. Depois da derrota
de janeiro, sua liderança, Tsai Ing-wen, pediu de-
missão, admitindo que o seu “consenso taiwa-
nês” não apresentava consistência suficiente
para contrariar o “consenso de 1992”, que in-
clui o PCC eo KMT como bases do proceso de
normalização das relações. O PDP iniciou naque-
le ano uma viagem sem retorno para redefinir
sua política continental, estabelecendo contatos
oficias com o continente e explorando possibili-
dades de diálogo com o PCC. Em março, o por-
ta-voz do PDP, Lo Chih-cheng, viajou a Yunnan
para participar de seminário sobre as relações
através do Estreito. Su Tseng-chang, o novo líder
desta formação, tem como objetivo principal a
construção de uma atitude flexível em relação à
China. Sua primeira decisão foi criar um departa-
mento para assuntos da China,ao qual designou
um economista, Hong Tsai-lung, como titular. A
visita em outubro de Frank Hsieh, ex-presidente
do PDP, à Grande Terra, apelando para que a
boa vontade resolva as diferenças, poderá abrir
caminho para a construção de um“consenso
nacional” para negociar com a China, acordo
que é imperativo, mas não é fácil. Hsieh che-
gou a sugerir a fórmula de “uma Constitução
com diferentes interpretações” como alternativa
ao“consenso de 1992”, ocasionando um deba-
te acalorado no PDP.
A controvérsia provocada por Wu Poh-
hsiung, presidente honorário do KMT, ao pro-
por a fórmula “Um país, duas áreas” também
não foi pequena, refletindo a natureza do atual
statu quo. Ma falou de “uma República, duas
regiões”, entendendo estas como termos ge-
ográficos. O esforço para buscar uma definição
que contemple o statu quo encontra na Chi-
na um obstáculo intransponível de rechaço à
independência e o “consenso de 1992” (uma
China, duas interpretações) como axiomas in-
transitáveis.
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18O acordo entre PCC e KMT, renovado em
encontro de abril em Harbin, demostrou sua
validade e vitadalida de ao mostrar “17 pon-
tos” que resumem um novo impulso ao diá-
logo bilateral e um chamamento para evitar
atritos na arena internacional. A diplomacia
taiwanesa se viu obrigada em numerosas oca-
siões a desmentir rumores de deserções (Santa
Lucía, Paraguai, Honduras, Panamá, etc.), lou-
vando sua flexibilidade como única alternativa
possível para manter a os aliados e impedir que
a China obstaculize suas propostas de uma
maior integração econômica através da assi-
naturas de acordos comerciais com terceiros
países. Os TLCs firmados com cinco de seus
aliados (Panamá, Guatemala, Nicarágua, El Sal-
vador e Honduras) apenas representam 4,38%
de seu comércio exterior. Suas prioridades se
concentram em Israel, Filipinas, Índia e Indoné-
sia, enquanto mantém negociações com Cin-
gapura, Nova Zelândia e Tailândia.
A assinatura de um acordo de paz com a
China não parece figurar agora na agenda bila-
teral, ainda que esta possibilidade pudesse ser
explorada logo em meios acadêmicos e civis.
Os casos de espionagem em favor do continen-
te obrigaram Taiwan a realizar ajustes nas For-
ças Armadas, alimentando temores dos EUA
em relação à fuga de tecnologia. Washington,
Datos Taiwan
O que Valor Variação
Crescimento do PIB 1,05%
IPC 1,93%
Reserva de divisas de Taiwan US$ 403,619 bilhões
Total da dívida pública pendente (dezembro de 2012)
NT$5,224 bilhões
Valor total de exportações US$301,111 bilhões -2,3%
Valor total de importações US$270,727 bilhões -3,8%
Balança comercial US$30,384 bilhões 13,3%
Comércio entre China continental e Taiwan US$168,960 bilhões 5,6%
Investimento total de China continental em Taiwan em 2012
US$328 milhões, 650,11%
Investimento total de Taiwan em China continental em 2012
US$10.900 milhões -16,61%
Residentes na China continental em visita a Taiwan em 2012
2,23 milhões 49%
Japoneses em visita a Taiwan 1,31 milhão
Taiwaneses em visita ao Japão 1,5 milhão
Países que concederam isenção de vistos 131
Fonte: Elaboração própria. NT$: Novo Dólar Taiwanês
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19não obstante, é ativa na modernização militar
de Taiwan. A Administração Obama vendeu
mais armas a Taiwan do que as administrações
norte-americanas anteriores, tanto em quanti-
dade (quase US$ 20 bilhões) quanto em quali-
dade, incluindo a modernização de 145 aviões
de caça F-16A/B, fragatas ou helicópteros Bla-
ck Hawk. Ma também destacou o reforço da
aliança nipo-norte-americanaem matéria de
segurança ante as inquietudes sobre o desen-
volvimento militar da China. No informe 2012
do Pentágono sobre a capacidade militar da
China, se destaca o crescimento do potencial
armamentício contra Taiwan.
O estreitamento das relações militares com
os EUA é reflexo de uma aposta maior para me-
lhorar as relações com Washington depois da
resolução do problema da importação de carne
bovina. Ma trata de compensar a dependên-
cia econômica e comercial do continente com
o aumento da relação política com os EUA,
descartando um papel ativo como ponte en-
tre ambos os países. O retorno dos EUA à Ásia
renova a importância estratégica de Taiwan e
mantém incógnito o futuro da unificação.
Conclusão
O principal desafío da reforma na China
segue sendo a situação interna. No XVIII Con-
gresso do PCC, ficou evidente o compromis-
so dos novos dirigentes com a superação das
contradições econômicas, sociais e políticas
que parecem estar chegando ao limite. O ob-
jetivo de privilegiar a estabilidade social requer
um relançamento da reforma, de modo que
se possa superar tanto a esclerose social como
a regressão política. A ideologia e os interes-
ses criados dificultam avanços e hipotecam a
urgência de reforçar a autonomia das insti-
tuições políticas.
A sociedade urbana na China já mostrou
seu descontentamento e seu patriotismo. O
aumento da classe média que deve acompan-
har o galopante processo de urbanização deve
também abrir a porta para uma evolução po-
lítica mais ambiciosa. Com quase 600 milhões
de internautas, manter a obsessão ao controle
a à repressão parece um empenho equivocado
e de futuro escasso. Ao contrário, é preciso su-
perar a crise de ideias atual e avançar na con-
formação de um calendário e estrutura novos
na política (top-level design) se a liderança as-
pira a recuperar sua reputação e credibilidade
ante a sociedade.
Frente à aposta pelo nacionalismo como sal-
vação, os experimentos democráticos como o
de Wenling (população situada ao sul de Xan-
gai), estimulando uma democracia consultiva,
incorporando aos cidadãos na tomada de de-
cisões para reduzir tensões, marcam um ca-
minho mais esperançoso rumo a uma reforma
política mais real e mais profunda. Se o mo-
delo democrático do Ocidente atravessa uma
profunda crise e se ao se tornar independente
desta, descarta-se sua aplicação a priori, o enri-
quecimiento das formas de democracia, insepa-
rável do aumento da capacidade de governo, é
uma exigência imperativa frente ao imobilismo.
Por outro lado, cabe reconhecer que ainda
que a China seja a segunda economia mundial,
ela não é o segundo país mais poderoso. Não
é convincente que a China finja ser débil, mas
tampouco devermos exagerar seu peso. Ainda
que se cumpra a previsão do NIC norte-ameri-
cano de que os EUA sejam substituídos pouco
antes de 2030, certo é que em números relati-
vos, a China estará longe de chegar a posições
hegemônicas.
A reforma vive uma etapa crítica que por
não estar satisfatoriamente resolvida poderá
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20atrapalhar o que já foi alcançado até hoje. Du-
plicar o PIB em 2020, duplicar a renda, etc.,
são medidas necessárias, mas insuficientes.
O consenso e o compromisso alcançados no
XVIII Congresso são valores primordiais, mas
não serão positivos se retardarem as mudanças
ncessárias. É a hora da política na China. E o
tempo urge.
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21 Protagonistas
Xi Jinping,
novo secretário-geral do PCC
Li Keqiang,
reeleito membro do CPBP
Zhang Dejiang,
eleito membro do CPBP
Yu Zhengsheng,
eleito membro do CPBP
Liu Yunshan,
eleito membro do CPBP
Wang Qishan,
eleito membro do CPBP
Zhang Gaoli,
eleito membro do CPBP
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22Bo Xilai,
expulso do PCC, acusado de cometer “graves erros”
Gu Kailai,
mulher de Bo Xilai, condenada à morte por assasinato, com
suspensão de dois anos
Neil Heywood,
empresário britânico protagonista do caso Bo Xilai
Wang Lijun,
ex-chefe de polícia de Chongqing, condenado a 15 anos de prisão
Albert Ho,
líder democrata de Hong Kong demitido pelos maus resultados
eleitorais
Chen Guangcheng,
ativista chinês refugiado na embaixada dos EUA em Pequim
Fang Lizhi,
astrofísico dissidente morto nos EUA
Guo Jinlong,
prefeito de Pequim que renunciou por má gestão depois das chuvas
torrenciais na capital chinesa
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23Hu Jintao,
que transferiu o poder do PCC e do ELP ao sucessor
Jiang Zemin,
artífice à sombra dos resultados do XVIII Congresso do PCC
Leung Chun-ying,
novo chefe-executivo de Hong Kong
Li Bin,
primeira mulher governadora de uma província chinesa (Anhui)
Lin Zulian,
líder da insurgência em Wukan e novo chefe do PCC local
Ling Jihua,
chefe de gabinete de Hu Jintao, caído em desgraça devido a
condutas de seu filho
Liu Yang,
primeira mulher astronauta da China
Ma Jun,
ambientalista chinês que obteve Prêmio Ambiental Goldman 2012
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24Margaret Chan,
reeleita à frente da OMS
Mo Yan,
prêmio Nobel de Literatura 2012
Nan Yong,
dirigente de futebol chinês, condenado por aceitar subornos
Wang Shu,
prêmio Pritzker de arquitetura
Wang Yang,
que quase chegou ao CPBP
Wen Jiabao,
que fez seu testamento político na sessão anual da ANP
Zong Qinghuo,
dono da Wahaha, o mais rico da China
Chiang Pin-kung,
presidente da SEF, que deixou o cargo por idade
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25Christina Lu,
ministra de Finanças de Taiwan, deixou o cargo após nove dias
Lin Join-sane,
novo presidente da SEF
Frank Hsieh,
ex-presidente do PDP que visitou a China continental
Ma Ying-jeou
que garantiu a presidência taiwanesa
Paul Shan,
primeiro cardeal da história do catolicismo em Taiwan,
morto em 2012
Sean Chen,
nomeado primeiro-ministro de Taiwan
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26 Dados adicionais 2012
O que Valor Variação
Crescimento do PIB US$8,28 trilhões 7,8%
Inflação 2,6%
Taxa de desemprego 4,1%
Arrecadação fiscal Y11,07 trilhão 11,2%
Renda per capita de residentes urbanos Y24.565 (US$3.912) 9,6%
Renda per capita de residentes rurais Y7.917 10,7%
Valor agregado produção industrial 10% (-3,9%)
Volume de comércio exterior US$3,87 trilhão 6,2%
Superávit comercial US$231.1 bilhões 48,1%
Exportações 7,9%
Importações 4,3%
Volume comercial com UE US$546,04 bilhões -3,7%
Volume comercial com Rússia US$88.16 bilhões 11,2%
Volume comercial com EUA US$484.68 bilhões 8,5%
Liquidação comercial transfronteriçaem iuans Y2,94 bilhões 41%
Investimento direto em iuans no exterior Y29,2 bilhões 45%
Investimento estrangeiro direto na China US$111 bilhões -3,7%
Valor do produto bruto gerado pela indústria marítima US$802.6 bilhões
Receitas com turismo US$407.94 bilhões 14%
Turistas chineses em visita ao exterior 80 milhões 15%
Turistas que visitarama China 133 milhões -1,5%
Número de turistas que visitaram o Tibete 10,58 milhões 21,7%
Volume de negóciosno mercado de futuros US$27,21 bilhões 24,44
Novos empréstimos em iuans em 2012 Y8,2 bilhões 8,5%
Valor de operações de fusão e aquisição de empresas chinesas US$307.9 bilhões 37%
Produção anual de eletricidade 4,94 bilhões kWh 4,52%
Vendas de terras Y2,69 bilhões (US$428.95 bilhões)
-17%
Vendas de veículos 14,68 milhões 6,8%
Número de patentes concedidas 1,26 milhão 31,25%
Trabalhadores imigrantes rurais 252,78 milhões
Número de trabalhadoreschineses enviados ao exterior 512 mil
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27 População em idade laboral 937,27 milhões -3,45 milhões
Residentes urbanos 52,57% +1,3%
Residentes rurais 47,43%
População total 1,354 bilhão +6,69 milhões
Proporçao de varoes por cada 100 meninas 117,7 -0,08
Número de militantes do PCC punidos 160.718
Lucros dos cassinos de Macau 304.1 bilhões de patacas
13,5%
Nivel de satisfacção com a qualidade de vida 44,7% -2,3%
Número de usuários de Internet 564 milhões
Evoluiçao dos sinistros laborais -3,1%
Fonte: Departamento Nacional de Estatísticas, Agência Xinhua.
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28 O ano em duas
palavras
A transição para a quinta geração de diri-
gentes revelou um ano especialmente tumultu-
ado, mostrando tanto os riscos que espreitam
a estabilidade como a capacidade e as limita-
ções dos dirigentes em enfretá-los. A reforma
foi o centro novamente, reivindicando para ela
o status de único meio capaz de permitir que
a China supere seus déficits históricos. A ele-
vada exigência das vicissitudes políticas deste
ano deixou em segundo plano outras dimen-
sões da esfera pública, que seguem presentes,
à espera da inclusão na agenda oficial. A res-
posta é a entronização da concepção científica
de desenvolvimento promovida por Hu Jintao
como chave teórica para resolver de uma vez
todos os problemas relacionados à atual fase
da modernização chinesa. Não é pouco o ceti-
cismo ante esta escolha.
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29 Previsões 2013
Em março, a transição nas instituições má-
ximas do Estado devem estar completas. Tal
processo será acompanhado de uma profunda
reorganização burocrática – de alcance e sig-
nificado político – que deve refletir as priorida-
des da agenda e o estilo dos novos dirigentes.
Os principais desafios da cúpula chinesa são
divididos em três pontos: reformas políticas
(corrupção, democratização, internet), modelo
socioeconômico (desenvolvimento do mercado
interno, superação da desigualdade social e a
dimensão do setor público), e o papel de China
no mundo, levando-se em conta o fato de que
a OCDE acredita que o país poderá confirmar-
se em 2016 como a primeira potência econô-
mica do planeta.
A obsessão pelo crescimento seguirá en-
frentando um contexto exterior certamente
adverso, com uma nova exigência, a de realizar
mudanças internas que poderão provocar ten-
sões entre os diferentes grupos de poder que
hoje atuam como sanguessugas no sistema
econômico, de onde extraem lucros que aca-
bam por exarcebar as desigualdades até níveis
dificilmente suportáveis. Existem possiblidades
claras de rebaixamento de juros e do coeficien-
te de reservas dos bancos, a fim de apoiar o
crescimento. Também poderão ser anunciadas
mudanças na política fiscal, uma vez que o dé-
ficit fiscal segue baixo em relação ao PIB.
A mudança no modelo de desenvolvimen-
to ainda tem pouca expressão. Já está posto
o objetivo, assim como foram estabelecidas
as primeiras bases da dita transformação, mas
uma reforma tão ambiciosa exigirá um empe-
nho forte. Na China, acredita-se que Xi Jinping
tem o apoio necessário, mas só o tempo dirá,
especialmente na hora de imprimir uma maior
eficiência em aspectos como inovação tecnoló-
gica ou proteção ambiental, ambas chave para
alcançar a qualidade necessária para aprimorar
o crescimento, antes a todo o custo, quando
não se consideravam os efeitos colaterais.
Tal transformação terá ainda como exigên-
cia multiplicar atos e medidas para dar fim à
erosão da credibilidade do PCC, com uma ges-
tão mais próxima dos cidadãos, o que exige
um abandono paulatino, mas acelerado, do
paternalismo tradicional. O PCC está prepara-
do para esta mudança?
As relações com Taiwan poderão ter novi-
dades tanto em razão da atualização em curso
no PDP como em consequência da intensifica-
ção das explorações de ordem adadêmica para
abrir caminho a um diálogo político.
Esperamos ainda uma China muito mais
presente no âmbito internacional, com uma
diplomacia mais complexa e incisiva, baseada
não apenas na primazia econômica. Certamen-
te, haverá ganhos em diversidade, projeção e
ambição, consciente de que precisa instrumen-
tar um dispositvo idôneo para superar um cer-
co estratégico que pode estar se conformado
no entorno mais imediato. Confimemos que
tal atitude não desminta o tantas vezes acla-
mado pacifismo desta emergência.
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30 Cronologia 2012
JANEIRo
01.01.2012
- Começam as transmissões do segundo canal
de televisão em língua mongol.
- Se iniciam as transmissões, em fase de tes-
tes, do primeiro canal de TV em três dimen-
sões.
- Início da fase experimental do fornecimento
de energia elétrica da Rússia à China.
- Abertos voos regulares entre Huangshan e
Taipei.
02.01.2012
- Hu Jintao pede o fortalecimento do poder
cultural chinês e denuncia um complô para
ocidentailizar e dividir a China.
- Caem em 13% as vendas de terrenos em
130 grandes cidades da China em 2011.
- Nascidos depois de 1994 ficam isentos do
serviço militar en Taiwan.
03.01.2012
- Concluídas as eleições distritais e municipais
em 19 regiões de nível provincial.
- A ANP aprova nova normativa sobre doenças
do trabalho.
- Novas disposições sobre automóveis não
afetarão empresas estrangeiras, diz Pequim.
- Publicada uma recompilação dos nove livros
brancos editados em 2011.
- China reitera sua soberania sobre as ilhas
Diaoyu, em disputa com o Japão.
- Bolívia estuda introduzir o ensino do chinês
em seu sistema educacional.
- Taiwan e Israel assinam acordo sobre aviação
civil.
04.01.2012
- Xi Jinping pede reforço do trabalho ideológi-
co nas universidades chinesas.
- Li Changchun pede uma cultura “saudável”
na Internet.
- China nega maltrato a diplomatas indianos.
- China passa a controlar a totalidade do pro-
jeto petrolífero canadense MacKay River.
- Chang Yung-fa, presidente da Evergreen,
defende o “Consenso de 1992”.
05.01.2012
- Pequim extingue o controle sobre as impor-
tações de alimentos provenientes de Taiwan.
- A imagen agressiva de um dragão em um
selo dos correios gera polêmica na China.
- Caminho livre para a produção do maior
helicóptero civil chinês depois de obtenção da
certificação obrigatória.
- Mais de 2 milhões de chineses visitaram
Taiwan desde maio de 2008.
06.01.2012
- China defende a transparência de suas
relações como Irã.
- Aumentam casos de abuso sexual na China,
segundo o jornal China Daily.
- Investigados em 2011 um total de 137.859
casos de indisciplina.
07.01.2012
- Termina em Pequim a conferência nacional
sobre trabalho financeiro.
- Os sindicatos oficiais chineses contabilizam
em 258 milhões o número de afiliados.
- China adota regulamentação para proteger
o Lago Oeste (Hangzhou).
09.01.2012
- O governador do Banco Popular, Zhou
Xiaochuan, assegura que a China deve es-
tar preparada para as sacudidas econômicas
internacionais.
- Reunião plenária da Comissão Central de
Controle Disciplinar do PCC.
- Imolação de um monge tibetano em
Qinghai.
- Graves incidentes em povoado tibetano
(Amqog) , em Gansu, deixam um morto.
- O presidente da Coreia do Sul inicia visita
oficial à China.
- Pequim lança com êxito o satélite Ziyuan III.
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3110.01.2012
- Empresas chinesas podem viver em 2012
uma etapa muito difícil, alerta o governo.
- Zhang Qingwei é o novo governador da
província de Hebei.
- China anuncia reformas em seu mercado de
valores.
- Taipei desmente que Santa Lucía vá romper
relações com Taiwan.
11.01.2012
- Tensões diplomáticas com Índia voltam-se
ao sequestro de dois comerciantes hindus na
cidade de Yiwu.
- O Supremo Tribunal Popular endurece penas
por infrações à segurança laboral.
- Número de automóveis registrados na China
ultrapassa os 100 milhões em 2011.
- A empresa chinesa Weichai Power adquire
75% da italiana Ferretti.
- Novo voo direto entre Lanzhou e Taipei.
12.01.2012
- Timothy Geithner chega a Pequim para falar
de comércio e Irã.
- Delegações do PCC partem para Sudão e
Sudão do Sul.
- O dissidente Hu Jia é acossado pela polícia
em sua casa em Pequim.
- China desenvolve o maior tanque de com-
bustível para foguetes espaciais.
- Terminada a construção de um túnel por
onde passará a ferrovia que conectará a China
aos países da ASEAN.
- Ma Ying-jeou considera “remota” a possibi-
lidade de visitar a China em caso de reeleição.
13.01.2012
- O IPC em 2011 sobe 5,4%.
- Preocupação com a dívida dos governos
locais: 10,7 bilhões de iuans ao final de 2010.
- Empresas chinesas realizaram em 2011 207
fusões e adquisicões no exterior, 10% a mais
do que em 2010.
- Reunião em Pequim com os países da
ASEAN aborda as diferenças sobre a questão
do Mar do Sul da China.
- Douglas Paal, ex-representante dos EEUU
em Taipei, qualifica de “vago” o consenso
taiwanês proposto por Tsai Ing-wen.
14.01.2012
- Eleições presidênciais e legislativas em Taiwan,
com vitória de Ma Ying-jeou e do KMT.
- Wen Jiabao dá início a visitas na Arábia Sau-
dita, Emirados Árabes Unidos e Qatar.
- Pequim fixa em 10%a meta de crescimen-
to do comércio exterior en 2012 (22,5% en
2011).
- O dissidente Yu Jia decide exiliar-se nos
EEUU ao denunciar torturas pela polícia.
- Nova patrulha conjunta nas águas do Rio
Mekong.
15.01.2012
- Negociações entre Índia e China discutem
fronteiras.
- Encontro entre China eos países da ASEAN
sobre o Mar do Sul da China.
- Preços de moradia em Pequim caem 11%
em 2011.
16.01.2012
- Xia Baolong é eleito governador de Zhejiang.
- Sinopec e Aramco assinam em Riad um acor-
do para a construção de uma grande refinaria
em Yanbu, no Mar Vermelho.
- Nova imolação de um monge tibetano em
Kirti (Sichuan).
- China faz mediação da disputa sobre petró-
leo entre Sudão e Sudão do Sul.
- Aberta a sucessão no PDP depois da demis-
são de Tsai Ing-wen.
17.01.2012
- Crescimento econômico da China se desace-
lera e fica em 9,2% em 2011.
- Pela primeira vez na história chinesa, popu-
lação urbana supera rural.
- China reclama participação em decisões no
Conselho Ártico.
- Líder dos insurgentes de Wukan, Lin Zulian,
é novo chefe do PCC local.
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32- CCTV abre um canal para a África.
- Cerca de 1,84 milhão de residentes da China
continental visitaram Taiwan em 2011, en-
quanto 5,26 milhões de taiwaneses fizeram o
caminho inverso.
18.01.2012
- Criado em Guangdong o primeiro think tank
privado da China.
- Taipei protesta contra tentativa japonesa de
batizar 39 ilhotas próximas às ilhas Diaoyu.
19.01.2012
- China se opõe à utilização de força no estrei-
to de Ormuz.
- Dirigentes do PDP pedem modificações na
“Resolução sobre o futuro de Taiwan” (1999)
para adotar un novo enfoque na relação com
a China continental.
20.01.2012
- Taxa de desemprego urbano em 2011 cresce
para 4,1%.
- China prevê o lançamento de 30 satélites em
2012.
- Mais de 380 mil pessoas serão transladadas
em 2012 em Shaanxi.
21.01.2012
- Pequim adota o sistema PM2,5 para medir a
qualidade do ar da cidade.
- Rio é contaminado com cádmio em Guangxi.
- China expressa preocupação ante investi-
gação antidumping dos EEUU sobre torres
eólicas.
23.01.2012
- Um total de 34 jornalistas foram presos na
China em 2011, segundo a HRW.
- Vítimas da aids na China aumentaram em 28
mil em 2011.
24.01.2012
- Um morto e vários feridos em repressão à
manifestação na região tibetana de Sichuan.
25.01.2012
- ICBC anuncia a iminente abertura de escritó-
rios no Peru.
- Hainan Airlines entre as cinco primeiras com-
panhias aéreas mais seguras do mundo.
- Ma Ying-jeou reitera o plano de ingresso de
Taiwan no TPP.
26.01.2012
- China rechaça as sanções contra o Irã por
“não serem construtivas”.
- O embaixador chinês em Buenos Aires apoia
a reclamação argentina sobre as Ilhas Malvi-
nas.
- RSF clasifica a China na 174ª posição quanto
à liberdade de imprensa no mundo (Taiwan
na 45ª).
27.01.2012
- Jia Qinglin inicia visitas por países africanos,
assistindo à inauguração da nova sede da
União Africana, construída pela China em
Addis Abeba.
- Sean Chen é oprimeiro-ministro de Taiwan.
28.01.2012
- Desde 2008, os mais de 3 milhões de turistas
chineses em Taiwan deixaram mais de US$ 5
bilhões na ilha.
- A CMC impulsionará uma “cultura militar
avançada”.
29.01.2012
- Mais de 20 cidadãos chineses desaparecem
após ataque a acampamento no Sudão.
- Raymond Burghardt, representante do Insti-
tuto Americano em Taiwan, visita Taipei.
30.01.2012
- Xinjiang recrutará 8 mil agentes policiais
para fortalecer segurança.
31.01.2012
- Sequestrados 25 trabalhadores chineses no
norte de Sinai (Egito).
- China converterá Xangai em um grande
centro financeiro internacional em 2020.
- China lamenta falha da OMC sobre res-
trições de exportações de matérias-primas.
- A versão chinesa do Skype censura mensa-
gens escritas.
- Twitter anuncia que aplicará censura a certas
mensagens que firam a legislação de um de-
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33terminado país, a fim de favorecer sua expan-
são internacional.
- Ma Ying-jeou assegura em encontro com
taishang que acelerará as relações através do
Estreito.
FEVEREIRo
01.02.2012
- Elevado o nível de segurança em Lhasa (Tibete).
- Novas eleições em Wukan.
- Delegação do PCC parte para visitas a Japão,
Laos, Maldivas e Sri Lanka.
- Wang Jin-pyng reeleito presidente do Yuan,
legislativo taiwanês.
- Raymond Burghardt chega a Taipei para
desbloquear as importações de carne norte-
americana.
02.02.2012
- Ângela Merkel chega a Pequim. China
pondera envolver-se mais em relação à crise
europeia.
- O simbólico Documento Central Nº1 destaca
a importância da inovação científica e tecnoló-
gica para o crescimento do setor agrícola.
- Chile e Hong Kong finalizam primeira roda-
da de conversações sobre um TLC.
03.02.2012
- China compra 25% da portuguesa REN
(Redes Energéticas Nacionais).
- Lucros das empresas industriais da China
crescem 25,4% em 2011.
- Xinjiang aprova plano para criar 400 mil
empregos em 2012.
04.02.2012
- China veta na ONU projeto de resolução
sobre Síria.
05.02.2012
- Lu Xinshe é eleito novo governador de
Jiangxi.
06.02.2012
- Novo governo em Taiwan. Ma cria Índice de
Felicidade Nacional.
- Pequim revisa medidas antidumping à fécula
de batata importada da UE.
- China publica imagens de cobertura total do
mapa lunar e da Lua.
- Pequim proíbe que suas companhias aéreas
paguem a taxa imposta pela UE sobre emis-
sões de carbono.
07.02.2012
- Encontrado corpo de trabalhador chinês
desaparecido no Sudão. Os 29 restantes são
repatriados à China pela Cruz Vermelha.
- Primeiro-ministro canadense, Stephen Har-
per, visita China.
- Anúncio eleitoral anti China é transmitido
durante o SuperBowl (EU).
- Lin Join-sane é nomeado secretário-geral do
KMT.
08.02.2012
- Delegação chinesa abre negociações comer-
ciais com a Líbia.
- Pequim publica plano para criar 45 milhões
de empregos entre 2011 e 2015.
- China amplia acordo de intercâmbio de
moeda com Malásia.
- Filipinas planeja construir zona industrial
exclusiva para empresas taiwanesas.
- Pequim e Taipei criam banco de dados da
língua chinesa.
09.02.2012
- Confirmado refúgio temporário do ex-chefe
de polícia de Chongqing Wang Lijunn o con-
sulado norte-americano de Chengdu.
- IPC aumenta 4,5% em janeiro.
- O salário-mínimo aumentará13% anualmen-
te, em média, entre 2011 e 2015.
- Delegação do PCC inicia viagem a Camboja,
Filipinas e Índia.
- Guangdong anuncia maior controle para
evitar que grávidas da província deem à luz
en Hong Kong.
- Marinha chinesa anuncia aumento dos bar-
cos de patrulha para intensificar aplicação de
legislação marítima.
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3410.02.2012
- Vice-primeiro-ministro Wang Qishan visita o
Brasil.
- Wen Jiabao recebe Panchen Lama em
Zhongnanhai, e continuam imolações de
monges tibetanos.
- O superávit da conta corrente da China cai
em 2011 mais de um terço.
- Taipei anuncia criação de escritório para
promover cooperação industrial com o Japão.
11.02.2012
- Responsável pelo SEF é otimista sobre desen-
volvimento de laços Taiwan-China.
12.02.2012
- Wen Jiabao promete mais reformas econô-
micas para monopólios.
13.02.2012
- Polêmica em Taipei devido a declarações de
general aposentado de que a reunificação é
um objetivo comum aos exércitos de Taiwan e
da China continental.
- Renda tributária da China sobe 22,6% em
2011.
- Camponeses protestam em Panhe, Zhejiang.
- Zhong Jianhua é nomeado novo represen-
tante da China para a África.
- Supremo Tribunal Popular concorda em revi-
sar pena de morte por fraude de Wu Ying.
14.02.2012
- Xi Jinping inicia visita oficial aos EUA, em
um périplo que também passa por Irlanda e
Turquia. Taipei recebe informe de Washington
sobre a visita.
- Cúpula China-UE em Pequim tem a crise da
dívida soberana como tema inevitável.
- Novas regulamentações para limitar e con-
trolar a importação e transmissão de séries
estrangeiras na televisão chinesa.
- Alguns ex-deputados exigem que o taiwanês
PDP redefina sua política sobre China.
- Defesa anti-aérea de Taiwan é reorganizada
depois de descoberto caso de espionagem a
favor da China continental.
15.02.2012
- Pesquisa mostra que seguridade social é a
principal preocupação dos chineses.
- Guizhou realocará 1,5 milhão de pobres.
- Li Bin torna-se a primeira mulher governado-
ra de uma província chinesa, Anhui.
- China apresenta plano para desenvolvimento
cultural nos próximos cinco anos.
16.02.2012
- Prefeito de Pequim, Guo Jinlong, faz visita
de cinco dias a Taiwan.
- Li Jiheng é o novo governador de Yunnan.
- Quinze trabalhadores morrem em mina de
Hunan.
- Buscador Baidu planeja entrar no Brasil.
17.02.2012
- China reitera rejeição a uma mudança de
regime pela força na Síria.
- Pequim anuncia o próximo lançamento de
duas naves tripuladas que se acoplarão a seu
laboratório espacial.
18.02.2012
- Aapresentado o segundo volume de obras
escolhidas de Jiang Zemin.
- China Minmetals compra a canadense Anvil
Mining Ltd.
19.02.2012
- Visitas de Wu Sike pelo Oriente Médio.
- Equador recebe da China empréstimo de
US$ 1,7 bilhão.
- Presidente honorário do KMT se reúne em
Taipei com o prefeito de Pequim, Guo Jinlong.
20.02.2012
- China apresenta terceiro plano para desen-
volvimento do oeste do país.
- Henry Tang é nomeado para as eleições em
Hong Kong.
- Os Tao se rebelam em Taipei contra o armaze-
namento de dejetos radiativos na ilha de Lanyu.
- Taiwan retoma negociações com EUA para
aquisição de submarinos de combate.
21.02.2012
- China questiona informe de IHS Jane sobre
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35aumento de seus gastos militares.
- Xi Jinping pede em Ankara colaboração da
Turquia contra forças do “Turquestão Orien-
tal”.
- Irritação em Pequim depois de declarações
de um prefeito japonês negando o massacre
de Nanjing.
22.02.2012
- PDP elege Chen Chu como presidenta provi-
sória.
- Pequim reitera oposição a laços políticos
oficiais entre Taipei e países estrangeiros.
- O prefeito de Tainan (Taiwan) apela à
UNESCO para salvar língua siraya.
23.02.2012
- Pequim trata de esfriar a polêmica entre a
as populações do continente e de Hong Kong
sobre normais sociais.
- China anuncia que não estará presente à
conferência dos “Amigos da Síria”.
- O Supremo Tribunal Popular abre caminho
para implantação da liberdade condicional.
- China, Índia e Japão cooperarão em ativida-
des de escolta naval internacional.
- Ma Ying-jeou quer mais estudantes do conti-
nente en Taiwan.
24.02.2012
- Diretriz do governo central anuncia que
residentes urbanos sem permissão de residên-
cia gozarão de mesmos direitos de acceso a
serviços públicos.
- Banco Popular de China anuncia que ama-
dureceram as condições para acelerar a aber-
tura da conta de capital.
- PDP se propõea aumentar intercâmbios com
a China continental.
25.02.2012
- China lança o novo satélite para o sistema
Beidou.
- O pintor Zhang Daqiang supera a Picasso
durante leilão.
26.02.2012
- Banco Mundial apresenta em Pequim estudo
sugerindo reformas profundas na economia
chinesa para evitar a crise.
27.02.2012
- Legislatura chinesa dá início à sessão bimestral.
28.02.2012
- Campanha política na China promove o
“espírito de Lei Feng”.
- Departamentos governamentais chineses
deverão usar automóveis fabricados no país.
- O Livro Azul sobre a Vida das Mulheres na
China assegura que mais de 70% das residen-
tes das cidades são “felizes”.
- Wang Shu recebe o prêmio Pritzker de
arquitetura.
- Segundo a Forbes, Taiwan está na 21ª
posição entre os países e regiões mais ricos do
mundo.
29.02.2012
- Punidos 36 mil funcionários chineses por
infrações em 2011.
- Novo museu de Confúcio será construído em
Qufu.
- Duas dezenas de mortos em incidente em
Xinjiang.
- China aprova plano para introduzir o sistema
PM2,5 de medição da qualidade do ar, que
passará a operar em todas as cidades do país
até 2015.
- O ministro de assuntos exteriores Yang Jiechi
visita a Índia.
- Pequim pede intercâmbio permanente de
escritórios jornalísticos com Taipei.
MARço
- Banco Mundial pede à China reformas pro-
fundas no setor estatal para evitar crise.
- China emite regulamentações para proteger
direitos dos presos.
- Pequim avalia como positiva a moratória
nuclear da Coreia do Norte.
02.03.2012
- China diversifica reservas e reduz a depen-
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36dência do dólar (54% em junho de 2011,
ante 74% em 2006).
- Donald Tsang, chefe-executivo de Hong
Kong, pede desculpas publicamente por
comportamentos “pouco íntegros”sob inves-
tigação.
- Inaugurado serviço de microblog na língua
uigur.
- Chen Shui-bian sai da prisão para receber
assistência médica.
03.03.2012
- Aberta a sessão anual da Conferência Con-
sultiva Política do Povo Chinês.
- Votação em Wukan elege comitê local do
PCC.
- Ma reitera desejo de Taiwan de fortalecer
laços com o Japão.
04.03.2012
- China propõe seis pontos para resolver a
crise da Síria.
- Orçamento militar da China aumenta 11,2%
em 2012.
- Comércio exterior de Lhasa cresce 58% em
2011.
05.03.2012
- Aberta a sessão anual da Assembleia Nacio-
nal Popular.
- Cinco trabalhadores chineses morrem no
Congo depois de explosão de arsenal.
- Duas mulheres se imolan no Tibete.
06.03.2012
- Hu Jintao telefona para Vladimir Putin para
discutir relações bilaterais.
- China e Índia terminam conversas sobre
conflitos fronteiriços em Pequim.
- Taipei extingue proibição à importação de
carne bovina norte-americana. Grupos civis
protestam contra a decisão.
07.03.2012
- Cinco chineses estão no ranking mundial de
multimilionários.
- China ultrapassa os EUA como primeiro
destino de exportações peruanas.
- Christine Lagarde nomeia o economista
chinês Jianhai Lin como secretário do FMI.
- Ex-primeiro-ministro japonês Toshiki Kaifu
visita Taiwan.
09.03.2012
- Huang Mengfu, presidente da Federação de
Indústria e Comércio da China, pede maior
desenvolvimento para a economia privada.
- Inflação da China em fevereiro cresce
3,2%.
- Tsai Wan-tsai, primeira fortuna taiwanesa,
segundo a Forbes.
10.03.2012
- Pequim nega a paralização de investimentos
em ferrovias de alta velocidade.
- China continental pede a Taiwan o estabele-
cimento recíproco de escritórios comerciais e
culturais.
11.03.2012
- Investigados 2.524 funcionários por corru-
pção na China em 2011, sete de nivel minis-
terial.
12.03.2012
- China anuncia reestruturação do setor de
terras raras.
- Pequim faz acordo com empresa dos EUA
sobre desenvolvimento de energia nuclear.
- EUA e China fazem terceira rodada de con-
sultas sobre Ásia-Pacífico.
- Youku.com anuncia fusão com Tudou.
- Governador do Banco Popular da China diz
que a eleição do novo presidente do Banco
Mundial não merece muita atenção.
- Manifestantes em Taipei recordam o levante
tibetano de 1959.
13.03.2012
- China se consolida como primeiro destino
das exportações peruanas em 2011.
- ANP garante mais proteção a direitos
humanos na revisão da Lei de Procedimento
Criminal.
- Taipei anuncia exercícios militares ante refo-
rço defensivo da China.
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3714.03.2012
- Encerramento da sessão anual da ANP. Wen
Jiabao pede reformas políticas e reitera desejo
de visitar Taiwan.
- Japão, UE e EUA fazem frente comum con-
tra a China depois de anúncio de restrições à
exportação de terras raras.
- Porta-voz do PDP viaja à China continental.
15.03.2012
- Bo Xilai é destituído do cargo de secretário
do PCC em Chongqing. Zhang Dejiang é o
substituto.
- Xi Jinping destaca a importância de man-
ter a pureza do PCC.
- Delegação da ANP inicia visita a Chile,
Brasil e Trinidad e Tobago.
- UE diz ainda não estar preparada para um
acordo de livre comércio com Taiwan.
16.03.2012
- China defende a legalidade de suas patrul-
has próximo às ilhas Diaoyu.
- China é o principal investidor na Aleman-
ha em 2011.
17.03.2012
- China se tornao terceiro maior destino
turístico do mundo em 2011.
- Publicado informe sobre a aplicação da
legislação marítima em 2011.
- Delegação do PCC inicia visitas a Albânia,
Angola e Quênia.
19.03.2012
- Taiwan envia duas missões de negócios ao
Brasil.
- Taipei amplia as oportunidades de investi-
mento da China continental.
20.03.2012
- China diz ter se transformado na maior
vítima mundial de ataques cibernéticos.
- Governo chinês aprova plano para reestru-
turação industrial do noreste do país.
- Ma recebe em audiência Yvo de Boer, ex-
secretário-executivo da CMNUCC.
21.03.2012
- Wu Po-hsiung, presidente honorário do
KMT, visita Pequim e se reúne com Hu Jintao.
- Xi Jinping pede reforço do papel do PCC nas
empresas não públicas.
- Advogados chineses deverão jurar fidelidade
ao PCC.
- O número de ONGs na China passa de 354
mil para 460 mil em cinco anos.
- Taipei inaugura escritório de promoção à
cooperação entre Taiwan e Japão.
22.03.2012
- China, Japão e Coreia do Sul concluem
negociações de acordo trilateral sobre investi-
mento empresarial direto.
- China pede a Filipinas e Vietnã que respei-
tem seus direitos no Mar do Sul da China.
- Pequim aprovanovas regras sobre partici-
pação do ELP na missões de paz da ONU.
23.03.2012
- He Ting é nomeado novo prefeito em Chon-
gqing.
- Aumentam rumores de tensão política de-
pois da queda de Bo Xilai.
- China anuncia plano para abolir trasplantes
de órgãos de prisioneiros condenados.
- Macau cede mais espaço ao ELP.
- Wu Poh-hsiung propõe a fórmula “Um país,
duas áreas” para descrever a relação China-
Taiwan.
24.03.2012
- Delegação da ANP inicia visita a Namíbia,
África do Sul e Quênia.
- Governador de Fujian, Su Shulin, visita
Taiwan.
- Associação centro e sul-americana se reúne
na Costa Rica para promover a Reunificação
Pacífica da China.
25.03.2012
- Leung Chun-ying é eleito chefe-executivo de
Hong Kong.
- O ex-subsecretário de Estado dos EUA
Richard Armitage chega a Taipei.
- Nova linha aérea direta Wenzhou-Taipei.
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3826.03.2012
- Hu Jintao participa de Cúpula de Segurança
Nuclear em Seul.
- Entram em vigor novos regulamentos para
os líderes das empresas estatais.
- Zhou Yongkang abre curso de formação
para funcionários de alto escalão sobre políti-
ca e legislação.
- Ma confirma boas relações de Taiwan com
EUA.
27.03.2012
- China pede prudência quanto a plano dos
EUA de construir escudos antimísseis na Ásia e
no Oriente Médio.
- Telenovelas voltam à televisão de Chongqing.
- Oposição em Taiwan não aceita a fórmula
“Um país, duas áreas” sugerida pelo KMT.
28.03.2012
- Começa cúpula dos BRICS em Nova Délhi.
- Pequim estabelece Wenzhou como zona
piloto para reforma financeira.
- Novos líderes de Chongqing prometem esta-
bilidade aos negócios taiwaneses na cidade.
- China inicia a elaboração de um Plano Esta-
tal de Desenvolvimento de Alta Tecnologia.
29.03.2012
- China critica revisões de livros de história do
Japão.
- Caminho livre para implantação de cabo de
fibra ótica entre Taiwan e o continente.
30.03.2012
- Fechamento de sites e detenções devido à
difusão de rumores pela internet.
- Petrochina desbanca Exxon Mobile como
maior petrolífera do mundo.
- Governo central oferece centros esportivos
nos monastérios a monges tibetanos.
- Capturada em Xangai a milionária fugitiva
Gu Chunfang.
- Taiwan abre mais seu mercado a investimen-
tos chineses.
31.03.2012
- Diário do Povo pede que chineses não se
deixem levar por rumores. Mais de mil sus-
peitos são detidos em Pequim em campanha
contra crimes na internet.
- Novos regulamentos protegem direitos dos
presos.
ABRIL
01.04.2012
- Início do Foro Boao com participação do
vice-presidente taiwanês Wu Den-yih, que se
reúne com Li Keqiang.
- Foxconn construirá base de alta tecnologia
em Hainan.
02.04.2012
- PDP anuncia eleições internas para eleger
novo líder.
03.04.2012
- Segundo BM, população urbana da China
será de 70% em 2030.
- Delegação da ANP parte para visita a Israel,
Turquia e Índia.
- Google constrói em Taiwan maior centro de
dados da Ásia.
04.04.2012
- Wen Jiabao pede fim do monopólio bancá-
rio.
- Macedônia é o 127º país a outorgar isenção
de visto a Taiwan.
05.04.2012
- Prêmios Nobel pedem negociações entre
Pequim e Dalai Lama.
- Economia chinesa cresce 8,4% no primeiro
trimestre do ano.
- China permite pela primeira vez que refugia-
dos norte-coreanos cheguem à Coreia do Sul.
- Taipei anuncia que irá postergar a reorgani-
zação das forças militares da ilha.
06.04.2012
- China assegura que negociará um a um com
os países da ASEAN a elaboração de um códi-
go de conduta sobre os problemas do Mar do
Sul da China.
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39- Grave seca afeta 13 províncias chinesas.
- Cresce polêmica em Taiwan sobre proposta
de “Um país, duas áreas”, de Wu Po-hsiung.
- Dívida pública per capita cresce em Taiwan
pelo quinto mês consecutivo,chegando a US$
7.517.
07.04.2012
- Ma Ying-jeou inicia visitas a Burkina Faso,
Suazilândia e Gâmbia.
- Encontro em Pequim entre diplomatas de
China, Japão e Coreia do Sul.
- Pequim e Teerã cooperam para liberar
tripulação chinesa sequestrada em águas da
Somália.
- Wu Den-yih pede a Pequim mais espaço
internacional para Taiwan.
08.04.2012
- Morre nos EUA o dissidente Fang Lizhi.
- Escala de Ma Ying-jeou en Mumbai reflete-
melhora dos laços entre Taiwan e Índia.
09.04.2012
- IPC da China cresce 3,6% em março.
- Taiwan e Tailândia assinam memorando de
cooperação financeira.
10.04.2012
- Bo Xilai é suspenso do CC e do BP do PCC.
Exército é chamado a cumprir a ordem.
Reaberta a investigação sobre a morte do
britânico Neil Heywood.
- China condena a prisão a dissidente incapa-
citada Ni Yulan.
11.04.2012
- Hu Jintao recebe Leung Chun-ying, novo
cheefe-executivo de Hong Kong.
- Milhares de pessoas se manifestam em
Chongqing contra fusão de um distrito da
cidade.
- EUA reiteram ante a China continental a
vigência da Ata de Relações com Taiwan.
12.04.2012
- China apaga 210 mil comentários da inter-
net e fecha 42 páginas em campanha contra
rumores.
- Secretários do Conselho de Segurança da
OCS se reúnem em Pequim.
- China celebra em Bruxelas o primeiro diálo-
go de alto nível com a UE.
- Tensão entre Manila e Pequim devido a
incidente no Mar do Sul da China.
13.04.2012
- Yang Jiechi participa em Moscou de encon-
tro com Rússia e Índia.
- Hillary Clinton diz que o “Retorno à Ásia”
não significa ter China como inimigo.
14.04.2012
- Jia Qinglin inicia visitas a Nova Zelândia,
Brunei e Tailândia.
- China participa de conversações nucleares
sobre o Irã em Istambul.
- FMI aplaude ampliação de banda de coti-
zação do iuan ante o dólar.
15.04.2012
- Li Changchun visita Reino Unido, Canadá,
Colômbia e Indonésia.
16.04.2012
- Wen Jiabao diz à revista Qiushi que poder do
PCC deve ser exercido “à luz do sol”.
17.04.2012
- Bo Xilai diz ser objeto de uma campanha
suja para desacreditá-lo.
- Ma Jun recebe o Prêmio Ambiental Goldman
2012.
- Comércio da China com países de língua
portuguesa aumenta 17% nos dois primeiros
meses de 2012.
- Taiwan e Canadá assinam acordo de coope-
ração aduaneira.
18.04.2012
- IDE na China cai em março pelo quinto mês
consecutivo.
- Empresa chinesa CS vende trens de alta
velocidade a Hong Kong.
- China opõe-se à pretenção japonesa de
comprar terrenos nas ilhas Diaoyu de proprie-
tários privados.
- Especialistas norte-americanos destacam
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40em Taipei que Washington não abandonará
Taiwan.
19.04.2012
- Li Zhanshu é o chefe do PCC em Guizhou.
- China e Índia são sócios cooperativos, diz Pe-
quim depois do lançamento de míssel balístico
intercontinental por Nova Délhi.
20.04.2012
- Wen Jiabao inicia visitas a Islândia, Suécia,
Polônia e Alemanha.
- As empresas estatais dependentes do go-
verno central arrecadam 13,6 % menos no
primeiro trimestre de 2012.
- Embarcação da Armada chinesa chega a
águas da Ilha Huangyan.
- Supremo Tribunal Popular rechaça pena de
morte a Wu Ying.
- Taiwan publica primeiro informe sobre direi-
tos humanos.
21.04.2012
- Diário do ELP adverte EUA sobre risco de
conflito ante exercícios filipino-norte-america-
nos no Mar do Sul da China.
- Chinatrust e Union Pay assinam acordo de
cooperação.
22.04.2012
- China e Rússia iniciam exercício militar con-
junto na águas do Mar Amarelo.
23.04.2012
- PCC expulsa ex-chefes da aldeia de Wukan.
- Pequim denuncia tentativas de Manila de
provocar controvérsia em torno do Mar do Sul
da China.
- China e Islândia anunciam um acordo sobre
reservas petrolíferas no Ártico.
- Taipei planeja adquirir navios de guerra dos
EUA.
24.04.2012
- China nega que sua soberania sobre Ilha
Huangyan impeça liberdade de navegação no
Mar do Sul da China.
- China abrirá Ilhas Xisha ao turismo.
- Ji Bingxuan é eleito chefe do PCC em Hei-
longjiang.
25.04.2012
- Financiamento de presídios deixa de depen-
der de empresas carcerárias, anuncia a minis-
tra de Justiça chinesa.
- Nan Yong, ex-dirigente máximo do futebol
profissional chinês, é acusado de aceitar su-
bornos avaliados em 1,48 milhões de iuans.
- Ativistas taiwaneses protestam contra a
pobreza.
26.04.2012
- Li Keqiang visita Rússia, Hungria, Bélgica e UE.
- China cria linha de crédito de US$ 10 bilhões
para os PECO.
- III Foro Mundial de Budismo em Hong Kong.
- China nega exercício militar cibernético com
EUA.
- China pede a El Salvador que não aceite
uigures chineses transferidos de Guantánamo
pelos EUA.
- Comitê de Cooperação Econômica através
do Estreito se reúne em Taipei.
27.04.2012
- Dissidente cego Chen Guangcheng se refu-
gia na embaixada dos EUA em Pequim.
28.04.2012
- Li Keqiang se reúne em Moscou con Dmitri
Medvedev. China e Rússia assinam acordos de
US$ 15 bilhões.
- O salário médio mensal dos imigrantes chi-
neses aumenta 21,2% em 2011.
- Luo Baoming é eleito chefe do PCC em
Hainan.
- Taxa de desaprovação de Ma Ying-jeou sobe
a 62,5 %.
- KMT é derrotado pelo PDP em eleição parcial
na prefeitura de Lugang.
- Encerrado em Taipei primeiro congresso
mundial de estudos taiwaneses.
29.04.2012
- Primeiro debate televisivo entre os candida-
tos a liderar o PDP taiwanês.
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4130.04.2012
- China lança dois satélites de navegação do
sistema Beidou.
- Vários legisladores taiwaneses visitan as Ilhas
Taiping, no Mar do Sul da China.
MAIo
01.05.2012
- EUA anunciam que importações de cilindros
de aço de alta pressão provenientes da China
pagarão impostos antidumping.
- Três deputados taiwaneses visitam as ilhas
Spratlei de surpresa.
02.05.2012
- Li Keqiang diz ao Financial Times que tem
boa vontade ante a Europa.
- Chen Guangcheng deixa a embaixada dos
EUA em Pequim. China exige que Washington
peça desculpas.
- China aprova plano quinquenal para ampliar
segurança social.
- Começa em Pequim Segundo Diálogo Estra-
tégico de Segurança entre China e EUA.
- EUA prometem apoiar Marinha filipina sem
interferir em disputa no Mar do Sul da China.
- Nove pescadores chineses são presos pela
Coreia do Sulem incidente no Mar Amarelo.
03.05.2012
- Aberta em Pequim quarta rodada do Diálogo
Estratégico e Econômico China-EUA.
- Taipei diz que não cooperará com Pequim na
defensa de territórios do Mar do Sul da China.
04.05.2012
- Hu Jintao preside sessão conmemorativa em
Pequim do 90ºaniversário da fundação da Liga
da Juventude Comunista da China.
05.05.2012
- China, Japão e Coreia do Sul assinam plano
de ação conjunta sobre cultura.
07.05.2012
- Ministro de Defesa, Liang Guanglie, visita os
EUA.
- François Hollande, presidente eleito da França,
se reúne com embaixador chinês em Paris.
- China e cinco países da Ásia Central realizam
foro de cooperação en Zhejiang.
- Governador da província de Hubei visita
Taiwan.
08.05.2012
- Vice-ministra de Relações Exteriores, Fu Ying,
adverte que a China está disposta a defender
seus direitos sobre a ilha Huangyan.
- Melissa Chan, correspondente da Al Jazeera,
é expulsa da China.
- Jia Qinglin pede avanço nas negociações
econômicas com Taiwan.
- Christopher Marut é o novo diretor do escri-
tório do Instituto Americano em Taiwan.
09.05.2012
- CNOOC põe em funcionamento primeira
plataforma de águas profundas no Mar do Sul
da China.
- Apresenta do Livro Branco sobre a coope-
ração entre China, Japão e Coreia do Sul.
- Governos locais da China venderam 333.900
hectares em lotes para construção em 2011.
- China formará 1,45 milhão de trabalhado-
ressociais em 2020.
10.05.2012
- Odiário oficial do ELP diz que não permitirá
que ninguém tire da China a soberania sobre
a ilha Huangyan.
- Comércio exterior da China cresce 6% no
primeiro quadrimestre de 2012.
- Federal Reserve, banco central norte-ameri-
cano, autoriza ICBC a comprar banco local.
- Mulher se suicida em Yunnan em protesto
por desapropriação.
- Ajuda para o desenvolvimento de Taiwan em
2012 aumenta para US$ 380 milhões.
11.05.2012
- Zhao Leji é eleito chefe do PCC em Shaanxi.
- IPC chinês cresce em abril 3,4 %.
- China anuncia que em 2015 contará com algo
entre 20 e 25 centros culturais no exterior.
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42- Entre 2005 e 2011, cresce em 66% o
número de empregados em enfermaria na
China.
- Manifestações em Pequim e em Manila
devido à ilha Huangyan.
- Ma Ying-jeou designa Sean Chen como
chefe de governo em Taiwan.
12.05.2012
- ELP desmente que unidades tenham sido
postas em alerta de segundo nível.
- Pesquisa revela que cerca da metade dos
jovens taiwaneses considera que China e
Taiwan são dois países diferentes.
13.05.2012
- Wang Yang é eleito secretário do PCC em
Guangdong.
- Pequim é sede da quinta reunião de líderes
do Japão, Coreia do Sul e China.
- Delegação do PCC inicia visitas por Mian-
mar, Namíbia, Jordânia e Irlanda.
- China impõe veto à pesca no Mar do Sul da
China.
14.05.2012
- Seis observadores militares chineses chegam
à Síria.
- Pequim reprova autorização de Tóquio para
Congresso Mundial Uigur.
- Delegação oficial tibetana visita Bruxelas.
15.05.2012
- Wu Bangguo inicia visitas a Holanda, Croá-
cia, Luxemburgo e Espanha.
- China desaprova reunião de David Cameron
com Dalai Lama.
- China reduz voos às Filipinas.
- Campanha de 100 dias em Pequim para
controlar estrangeiros residentes ilegais.
- Investimento estrangeiro direto cai em abril
pelo sexto mês consecutivo.
16.05.2012
- Weibo supera 300 milhões de usuários.
- Nervosismo na China ante agravamento da
crise grega e o futuro do euro.
- Nova rota aérea direta entre Nanning e Taipei.
17.05.2012
- Zhou Yongkang realiza visita de inspeção en
Xinjiang.
- O Banco Popular de China aprova plano para
transformar a cidade de Lishui, em Zhejiang,
em zona piloto para reforma financeira rural.
- Wang Zhizhen, reapresentante de Hu Jintao,
visita Timor Oriental.
- Delegação do PCC visita Sri Lanka, Bulgária,
Romênia e Polônia.
- China negocia com Pyongyang a devolução
de embarcações e de tripulantes chineses
capturados.
- Taipei ordena a construção de 12 novos
navios de guerra “invisíveis”.
18.05.2012
- Zhou Yongkang discursa em cerimônia de en-
trega de diplomas a policiais de primeiro nível.
- Banco central da China reduz coeficiente de
reservas obrigatórias de bancos em 0,5 ponto.
- Pequim nega acusação da Índia de ter ultra-
passado a fronteira com suas Forças Armadas.
19.05.2012
- Chen Guangcheng deixa a China.
- Navio capaz de extração em grandes profun-
didades parte em direção às águas do Mar do
Sul da China
- Liu Qibao é eleito chefe do PCC em Sichuan.
- Pequim critica informe dos EUA sobre desen-
volvimento militar chinês.
- Delegação do PCC visita Brasil, Peru e Cuba.
- Protestos em Taiwan contra políticas do
presidente Ma.
20.05.2012
- Ma Ying-jeou toma posse para o segundo
mandato presidencial.
- Extinto o Ministério de Informação taiwanês
depois de 65 anos.
21.05.2012
- Pescadores chineses regressam depois de 13
dias detidos na Coreia do Norte.
- China desloca empresas na Etiópia para
reduzir custos de produção.
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43- Em segundo julgamento, tribunal chinês
sentencia a Wu Ying a pena capital, com sus-
pensão de dois anos.
- China desaprova a acolhida das autoridades
austríacas ao Dalai Lama.
- China convida presidente do Irã para cúpula
da OCS em Pequim.
- China se opõe a projeto norte-americano de
venda de aviões F-16 a Taiwan.
- Taiwan protesta pelo rebaixamento de sua
denominação na Assembleia Geral da OMS.
22.05.2012
- Yu Zhengsheng é eleito chefe do PCC em
Xangai.
- Departamentos centrais do governo são
informados de que devem comprar produtos
chineses.
23.05.2012
- Principais líderes chineses celebram discurso de
Mao no Foro de Yanan sobre arte e literatura.
- China e Vietnã fazem primeira rodada de
negociações sobre o golfo de Beibu.
- Delegação do CCPPC inicia visitas a Ucrânia,
Bulgária e Hungria.
- A hongkonesa Margaret Chan é reeleita na
OMS.
24.05.2012
- Quase 6 milhões de chineses cometeram
suicídio nas últimas duas décadas, segundo
o jornal China Daily.
- Segundo a revista Nature, China está no
caminho para transformar-se no segundo
país mais influente em publicações científi-
cas.
- Conflito com EUA devido a vistos para
professores dos Institutos Confúcio.
- China continental e Taiwan desarticulam
quadrilha de criminosos internacionais.
25.05.2012
- Acordos comerciais de 500 milhões de euros
entre empresas chinesas e espanholas.
- China publica informe sobre direitos huma-
nos nos EUA.
26.05.2012
- Zhou Yongkang pede que policiais e juízes
respeitem os direitos humanos.
- Zhang Gaoli é reeleito chefe do PCC em
Tianjin.
27.05.2012
- Eleições internas no PDP dão vitória a Su
Tseng-chang.
28.05.2012
- China condena massacre de Hula, na Síria.
- Liu Zhijun, ex-ministro de Ferrovias da China,
é expulso do PCC.
- Delegação do PCC participa em Bruxelas de
encontro de partidos políticos China-Europa.
- Mandarim supera inglês como segunda
língua mais falada em Hong Kong.
- Duas novas imolações em Lhasa, Tibete.
- Onze universidades taiwanesas entre as 100
melhores da Ásia.
29.05.2012
- Ministra de Finanças de Taiwan, Christina Lu,
pede demissão depois de nove dias.
- Weibo implanta premiação por pontos para
controlar comentários dos internautas.
- Japão e China iniciam operações diretas em
iuans e ienes na bolsa.
30.05.2012
- III Conferência Nacional de Trabalho sobre
Xinjiang, em Pequim.
- China e Vietnã celebram negociações sobre
cooperação marítima de baixa complexidade.
31.05.2012
- Ministros da China e de países árabes se re-
únen na Tunísia para aprofundar cooperação
bilateral.
JuNHo
01.06.2012
- Autoridades chinesas desmentem ataques
massivos contra tibetanos.
- Taiwan dá prioridade ao debate para criar
imposto sobre ganhos de capital.
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4402.06.2012
- Diálogo Shangri-La (sobre segurança) em
Cingapura tem o Mar do Sul da China como
tema principal dos debates.
04.06.2012
- Ma Ying-jeou espera que China avance
quanto aos direitos humanos.
- Pequim considera inapropiada a presença de
mais tropas dos EUA na Ásia-Pacífico.
05.06.2012
- Putin inicia uma visita de Estado à China.
- He Guoqiang visita Laos, Camboja, Malásia
e Rússia.
06.06.2012
- XII Reunião de Chefes de Estado da OCS en
Pequim. Afeganistão é admitido como obser-
vador e Turquia como sócio do diálogo.
- Shenzhen registra salário mínimo mais alto
de toda a China em 2011 (1.320 iuans).
07.06.2012
- Taiwan realiza exercícios militares com mu-
nição real em Pingtung.
- Terry Gou, presidente da Foxconn, propõe
aumento de impostos para os riscos em vez
de taxas sobre ganhos de capital.
08.06.2012
- Exercícios antiterroristas conjuntos dos países
da OCS.
- Protestos em Taiwan contra as importações
de carne bovina dos EUA.
09.06.2012
- IPC da China cai para 3% em maio.
10.06.2012
- He Guoqiang inicia visitas a Laos, Camboja,
Malásia e Rússia.
- Zhang Yi é o novochefe do PCC em Ningxia.
- Zhao Hongzhu é o novo chefe do PCC em
Zhejiang.
11.06.2012
- Comércio exterior da China cresce 14,1%
em maio.
- Pequim apresenta segundo plano de pro-
teção a direitos humanos.
- China publica regulamento para proteção de
seus trabalhadores no exterior.
- EUA eximem Taiwan de sanções por impor-
tar petróleo do Irã.
12.06.2012
- China prevé construir 70 aeroportos antes
de 2015.
- Catherine Ashton preocupada com direitos
humanos no Tibete.
13.06.2012
- Xangai é a cidade mais cara da China.
- Li Hongzhong é o chefe do PCC em Hubei.
- Yang Jiechi pede a Mianmar que garanta a
execução de projetos conjuntos.
- China desmente que tenha fornecido siste-
mas lança-mísseis móveis a Pyongyang.
- Pequim apoia revisão de livros de texto de
Taiwan.
14.06.2012
- Hu Jintao participa de G20 e faz visita de
Estado à Dinamarca.
- Wen Jiabao pede liberdade acadêmica para
impulsionar inovação.
- China apresenta novo motor de combustível
líquido para última geração de foguetes.
15.06.2012
- Pequim cria centro de pesquisa sobre mu-
danças climáticas.
- Aberto debate na China sofre futuro de
sistema de aposentadorias.
- China está disposta a discutir com EUA sobre
cooperação com África.
- Taipei se fecha a chineses responsáveis por
violações aos direitos humanos.
16.06.2012
- A primeira mulher astronauta chinesa, Liu
Yang, embarca na nave Shenzhou-IX.
- Quarta edição do Foro através do Estreito de
Taiwan ocorre em Fujian com participação de
uma delegação de Tainan (PDP).
17.06.2012
- Hu Jintao participa da cúpula do G20 em Los
Cabos, México.
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45- China oferece a Taiwan mais oportunidades
de trabalho e US$ 95 bilhões em empréstimos
para negócios taiwaneses no continente.
18.06.2012
- Êxito do primeiro acoplamento tripulado
entre a nave Shenzhou-IX e o módulo Tian-
gong-I.
- China começa a publicar série de livros sobre
moral destinada a funcionários públicos.
- Jia Qinglin participa do II Foro de Líderes
Juvenis China-África, em Pequim.
19.06.2012
- Cai confiança de negócios na China no
segundo trimestre.
- Residentes de Pequim e de Guangzhou são
os mais insatisfeitos na China em relação à
qualidade de vida.
- Duas novas imolações no Tibete.
- China aplaude pedido de desculpa dos EUA
por antiga lei discriminatória contra chineses.
- China comprará de Taiwan 30 milhões de
telas planas.
- Taiwan desmente problemas nas relações
com Panamá.
20.06.2012
- Wen Jiabao participa da Rio+20 e inicia
visitas a Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.
- Hu Jintao se reúne em Tenerife com a
vice-presidente do governo espanhol, Soraya
Sáenz de Santamaría. Também mantém con-
versa telefônica com o rei da Espanha.
- China apresenta Livro Branco sobre terras raras.
- Delegação do PCC inicia visitas a Irãe Nepal.
- Sessão extraordinária do Yuan legislativo
sobre a importação de carne bovina norte-
americana.
21.06.2012
- Diferença entre ricos e pobres alcança nível
recorde em Hong Kong.
- Pequim anuncia que investigará morte de
um nigeriano en Guangzhou.
- Patrick Devillers, arquiteto francês relaciona-
do ao caso Bo Xilai, é detido no Camboja.
- China eleva status administrativo de ilhas do
Mar do Sul da China.
- Pequim apresenta protesto formal ante o
Vietnã devido à legislação sobre o mar.
22.06.2012
- Zhang Dejiang é eleito chefe do PCC em
Chongqing.
- Ex-presidente Lee Teng-hui não assiste a
julgamento aberto por corrupção.
- China e Taiwan não chegam a acordo sobre
proteção a investimentos.
23.06.2012
- Delegação do PCC visita Moçambique, Áfri-
ca do Sul e Zimbábue.
24.06.2012
- Delegação do PCC inicia visitas a Bangla-
desh, Austrália e Nova Zelândia.
25.06.2012
- Publicada compilação de artigos de Li
Peng.
- China e Argentina querem formular plano
de ação para os próximos cinco anos.
- Pequim felicita a Mohamed Morsi pela vitó-
ria no Egito.
- Laços entre Taiwan e Paraguai não são afe-
tados pela destituição do presidente Lugo.
26.06.2012
- Hu Jintao conversa com astronautas chineses
do módulo Tiangong-1.
- China e Brasil concordam swap cambial de
US$ 30 bilhões em suas respectivas divisas.
- Ma Ying-jeou pede que não se relaxe a disci-
plina do Exército.
27.06.2012
- Pequim anuncia pacote para fomentar
relações econômicas e culturais entre China
continental e Hong Kong.
- China propõe ao Mercosul uma zona de livre
comércio.
- Dez bancos taiwaneses autorizados a abrir
sucursais no continente.
28.06.2012
- Ministério da Defesa promete defender
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46direitos marítimos da China.
29.06.2012
- Hu Jintao inicia visita a Hong Kong
- Bloomberg revela detalhes das fortunas de
pessoas próximas a Xi Jinping.
- Frustrada tentativa de sequestro de avião em
Xinjiang.
- Empresários taiwaneses se reúnem em Tene-
rife para afinar relações com a Espanha.
30.06.2012
- Parlamento chinês aprova nova lei de entra-
das e saidas do país e emenda a Lei Básica de
Macau.
- PCCtem 82,6 milhões de membros em
2011, crescimento de 2,9 %.
- Wang Lijun deixa de ser membro da ANP.
- Guangdong liberalizará comércio de serviços
com Hong Kong e Macau até 2014.
JuLHo
01.07.2012
- Manifestações cívicas contra perda de direi-
tos na comemoração dos 15 anos do retorno
de Hong Kong à China.
- China experimentará na ilha de Qianhai a
conversibilidade do iuan e o desenvolvimento
da sociedade de serviços.
02.07.2012
- Autoridades de Shifang (Sichuan) paralisam
projeto de fábrica metalúrgica ante protesto
de moradores.
- Wen Jiabao pede reforma científica e tecno-
lógica.
- Detido em Taipei Lin Yi-shih, secretário-geral
do Yuan executivo, acusado de corrupção.
- Caso de gripe aviária em Xinjiang.
- Taiwan ingressa como observador na Comis-
são Codex Alimentarius.
03.07.2012
- Guo Jinlong é eleito chefe do PCC em Pequim.
- Represa de Três Gargantas passa a funcionar
em plena capacidade.
- Taiwan aceita oferta dos EUA para moderni-
zação de sua frota de F-16.
04.07.2012
- Raúl Castro inicia visita de Estado à China.
- Pequim pede que Vaticano cancele ameaças
de excomungar bispos chineses.
- BBVA abre primeira sucursal de um banco
espanhol em Taiwan.
05.07.2012
- 16 mineiros presos sob a terra em Hunan.
- Holding chinesa compra 90% do banco
georgiano SC Basisbank.
- Presidente do Yuan legislativo visita Japão.
06.07.2012
- Desarticuladas duas quadrilhas de traficantes
de menores.
07.07.2012
- Moradores de Matsu aprovam em referendo
estabelecimento de cassinos na ilha.
08.07.2012
- Wen Jiabao pede mais segurança nas minas
e convida proprietários a descerem aos poços
com mineiros.
- Diálogo estratégico de alto nivel entre China
e a UE em Pequim.
- Delegação de Tianjin visita Taiwan
09.07.2012
- IPC na China sobe em 2,2% em junho.
- Nova normativa para controlar os gastos
administrativos oficiais.
- Começa em Lhasa construção de parque
cultural e turístico com investimento de US$
4,7 bilhões.
- China está disposta a discutir Código de
Conduta no Mar do Sul da China com ASEAN.
- China acusa Japão de brincar com fogo em
relação às ilhas Diaoyu.
10.07.2012
- Manobras militares chinesas no Mar da
China oriental.
- As exportações da China crescem 11,3%
em junho.
- Aberto em Suzhou segundo Foro não-gover-
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47namental China-África.
- Residentes de Taiwan no Japão poderão se
registrar como taiwaneses. Pequim pede ao
Japão que seja prudente em temas relaciona-
dos a Taiwan.
- Banco de Taiwan abre primeiroescritórioem
Xangai.
11.07.2012
- Barcos chineses patrulha máguas das ilhas
Diaoyu.
- China supera Japão na lista Forbes das 500
empresas mais poderosas do mundo: 73, ante
68 (EUA, 132).
- Censurado o filme The Last Supper, de Lu
Chan.
- Ma Ying-jeou anuncia que concorrerá à
presidência do KMT.
12.07.2012
- Tensões entre Vaticano e China pela exco-
munhão do bispo oficial Joseph Yue Fus-
heng.
- Guangdong mostra desaceleração do cresci-
mento chinês (7,4% no primeiro semestre).
- China estuda criar uma assembleia legislativa
em Sansha, no Mar do Sul da China.
- Consultas entre EUA e China em Pequim
sobre Afeganistão.
- Encontro informal entre Tsai Ing-wen e o
presidente do Yuan legislativo, Wang Jin-
pyng.
13.07.2012
- BAD prevê crescimento da economia chi-
nesa em 2012 de 8,2%. PIB cresce 7,6% no
primeiro semestre.
- Guo Boxiong, vice-presidente da CMC, pede
às Forças Armadas que mantenham a estabili-
dade no Tibete.
- Preso em Hong Kong responsável da car-
teira de Desenvolvimento, Mak Chai-kwong,
acusado de corrupção. Detidos também dois
magnates dosetor imobiliário.
14.07.2012
- Li Keqiang visita Hubei.
15.07.2012
- He Guoqiang visita Mongólia Interior.
- Total de 38,56 milhões de turistas chineses-
viajaram ao exterior no primeiro semestre.
16.07.2012
- Anunciada a imersão próxima em águas do
Mar do Sul da China do submarino tripulado
chinês Jiaolong, ainda em fase de testes.
17.07.2012
- Nova imolação de um monge tibetano.
- Investimento estrangeiro direto da China no
setor financeiro aumentou 48,2% no primeiro
semestre.
- China promoverá uso do iuan em acordos
comerciais e de investimento com países afri-
canos.
- Pequim anuncia a instalação próxima de um
governo em Sansha, na ilha Yongxing, do ar-
quipélago Xisha, em disputa com outros países.
- OMC condena sistema chinês de pagamento
eletrônico com cartão.
- A coordenadora do Departamento e Progra-
mas de Informação Internacional do Departa-
mento de Estado (EUA), Dawn McCall, inicia
vista a Taiwan.
18.07.2012
- Zhao Kezhi é nomeado secretário do PCC de
Guizhou, substituindo Li Zhanshu.
- Patrick Devillers, relacionado ao caso Bo
Xilai, é posto em liberdade no Camboja e viaja
à China.
- Impulso aoinvestimento privado no desen-
volvimento de reservas minerais e energéticas
da província de Yunnan.
- Termina libertado pesqueiro taiwanês antes
retido em águas da Somália.
- Banco de Comunicações (Xangai) abre
sucursal em Taipei.
- Academia Sínica reduz previsão de cresci-
mento da economia taiwanesa para 1,94%
(antes, 3,81%).
19.07.2012
- Hu Jintao abre em Pequim a V Reunião Mi-
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48nisterial do Foro de Cooperação China-África.
- China apresenta primeiro plano nacional de
serviços públicos.
- Defesa nacional abre mais setores ao investi-
mento privado.
- Número de internautas chineses chega a 538
milhões.
- Rússia e China vetam nova resolução contra
El Asad (Síria).
- China protesta contra ataque russo a um
pesqueiro chinês. Um pescador desaparece.
- Pequim se opõe aos contatos oficiais entre
EUA e Taiwan.
- China planeja construir tubulações de Xia-
men a Jinmen (Taiwan) para levar água.
- Taiwan inclui as zonas do Mar do Sul da
China em seu boletim meteorológico.
20.07.2012
- The New York Times anuncia lançamento de
edição em chinês.
- Estatais registram queda nos lucros de
16,4% no primeiro semestre.
- China anuncia implantação de guarnição mi-
litar em Sansha (Xisha, Mar do Sul da China).
- Taiwan eses apoiam coordenação entre Tai-
pei e Pequim sobre as ilhas Diaoyu, proposta
negada pelas Relações Exteriores.
21.07.2012
- Pequim anuncia plano até 2015 para desen-
volvimento de novas indústrias estratégicas.
- Investimentos continentais em Taiwan qua-
driplicam no primeiro semestre, alcançando
US$ 122,17 milhões.
22.07.2012
- Chuvas torrenciais em Pequim deixam deze-
nas de mortos e causam danos.
- Wen Jiabao adverte sobre novas pressões ao
emprego.
23.07.2012
- Hu Jintao reforça ante funcionários minis-
teriais e chefes provinciais a importância de
prosseguir com a reforma e abertura.
- Xiao Jie é eleito prefeito de Sansha, no Mar
do Sul da China.
- Aberta em Pequim nova rodada sobre direi-
tos humanos entre China e EUA.
24.07.2012
- Fundo soberano chinês CIC perde 4,3 % em
2011.
- Encontro sobre cooperação econômica
Taiwan-Índia ocorre em Taipei.
- PDP cria mecanismo para contatos de alto
nível com China continental.
25.07.2012
- Wang Anshun assume interinamente a
prefeitura de Pequim depois da demissão de
Guo Jinlong.
- Conselho de Estado aprova plano para
promover o desenvolvimento da região central
da China.
- China cria rede e banco de dados a nivel
estatal sobre casamentos.
- Yuan legislativo modifica a lei de segurança
alimentar que facilita a importação de bovinos
com ractopamina dos EUA.
- Representantes industriais e comerciais de
Taiwan e dos EUA assinam em Taipei um me-
morando de entendimento.
- Taiwan reforça defesas no Mar do Sul da
China.
26.07.2012
- Gu Kailai e Zhang Xiaojun são acusados
formalmente de assassinato.
- Mais de 60 funcionários de nível ministerial
e provincial foram punidos na China desde o
XVII Congresso do PCC (2007).
- 23% das PMEs de Guangdong tiveram per-
das nos cinco primeiros meses do ano.
- Número de mortos por chuva em Pequim se
eleva a 77.
- Pela primeira vez, Taiwan exporta arroz à
China continental.
27.07.2012
- China acusa Japão de “provocar” litígio das
ilhas Diaoyu.
- ROC desfila nas Olimpiadas de Londres sob a
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49letra T. Retirada sua bandeira da rua Regent.
28.07.2012
- Milhares de pessoas protestam em Qidong
(Jiangsu) contra derramamento tóxico de em-
presa japonesa.
- Harbin recebe VIII Foro de Economia, Comér-
cio e Cultura entre ambos os lados do Estreito
de Taiwan.Chega-se a um consenso de “17
pontos comuns”.
29.07.2012
- Milhares de pessoas se manifestan em Hong
Kong contra a introdução de cursos de patrio-
tismo chinês.
- Huwaei é o maior fabricante de telecomuni-
cações do mundo.
30.07.2012
- Wen Jiabao pede igualdade de direitos e
maior papel do setor privado no desenvolvi-
mento econômico.
- Pequim critica EUA por “imiscuir-se” nas
disputas relacionadas com as águas que cir-
cundam a China.
- CMC nomeia seis novos generais.
- China e Rússia chegam a consenso sobre
cooperação pesqueira.
31.07.2012
- Às vésperas do 85ºaniversário do ELP, é no-
vamente pedida submissão do Exército chinês
ao PCC.
AGoSTo
01.08.2012
- Número de milionários chineses chega a
1,02 milhão no final de 2011.
- Taipei reitera desejo de participar de nego-
ciações sobre código de conduta no Mar do
Sul da China.
02.08.2012
- Pequim lamenta renúncia de Kofi Annan
como mediador no conflito sírio.
- China nega acusações presentes no Livro
Branco sobre Defesa 2012 dogoverno japonês.
- Pequim repele críticas dos EUA sobreliberda-
de religiosa no país.
03.08.2012
- Pequim desmente acusações de Hillary
Clinton desde o Senegal sobre sua política
africana.
- China reclama aos EUA sobre cancelamento
de sansções impostas ao banco Kunlun (por
fazer negócios com Irã).
- Economia taiwanesa se contrai 0,16% no
segundo semestre.
04.08.2012
- China rechaça declaração dos EUA sobre
Mar do Sul da China.
- Anunciados avanços importantes na ne-
gociação Taiwan-China sobre liquidação de
divisas.
05.08.2012
- Enfrentamentos em mina no Zâmbia deixam
um trabalhador chinês morto e vários feridos.
- Ma Ying-jeou apresenta Iniciativa de Paz
para o Mar da China oriental.
- O assistente do Departamento de Estado
dos EUA José W. Fernández visita Taiwan para
reforçar cooperação bilateral.
06.08.2012
- China pede ao Sri Lanka a libertação de
pescadores chineses detidos.
- Visitas de taiwaneses ao Japão crescem 59%
no primeiro semestre de 2012.
07.08.2012
- População flutuante da China chega a 230
milhões de pessoas em 2011 (50% da popu-
lação urbana, 17% do total).
- Nova imolação no Tibete deixa um morto.
- Novo incidente nipo-taiwanêsno entorno das
Diaoyutai.
08.08.2012
- Petrolífera taiwanesa CPC abrirá 200 postos
de combustível em Fujian.
- Expectativa de vida dos chineses chega a
74,83 anos, avanço de 3,43 anos em uma
década.
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50- China é o segundo parceiro comercial da
Rússia no primeiro semestre de 2012.
- China e Japão assinam acordos para espaço
aéreo.
09.08.2012
- Inicio do julgamento de Gu Kailai, na pre-
sença de diplomatas britânicos.
- Cai producção industrial em julho.
- IPC de julho sobe 1,8 %.
- China e troika da CELAC regularizam diálogo.
- Reunião em Taipei de SEF e ARATS (oitava
rodada). Assinatura de pacto sobre proteção
de investimentos e cooperação aduaneira.
10.08.2012
- Astronautas da nave espacial Shenzhou-9
visitam Hong Kong e Macau.
- Caem drasticamente as exportações chinesas
em julho.
- Universidade Católica de Brasília acolherá
“Academia de Taiwan”.
11.08.2012
- O taiwanês Chung Ting-pang, suspeito de
atividades contra a segurança de Estado, é
devolvido pela China à ilha.
12.08.2012
- China é a segunda no quadro de medalhas
da Olimpiada de Londres.
- Governochinês emite bônus para governos
locais no valor de US$ 3,510 bilhões.
- Venezuela eleva a 640 mil barris de petróleo
sua venda diária à China.
13.08.2012
- Eleitos 2.270 delegados para o XVIII Con-
gresso Nacional do PCC.
- Dai Bingguo viaja à Rússia para conversações
sobre segurança estratégica.
- Vice-presidente taiwanês Wu Den-yih ini-
cia visita oficial à República Dominicana e a
Belize.
14.08.2012
- CASS destaca em novo informe que dife-
rença de renda entre campo e cidade segue
aumentando.
- Estudo da McKinsey Global afirma que 13
das 20 cidades mais dinâmicas do mundo
serão chinesas em 2025.
- China e Coreia do Norte têm posições
próximas acerca do desenvolvimento de duas
zonas econômicas especiais em território
norte-coreano.
15.08.2012
- Um tibetano se imola em Sichuan.
- Completada ferrovia que unirá Yunnan a
países da ASEAN.
- Japão detém 14 ativistas chineses em razão
das lhas Diaoyu.
16.08.2012
- Advogados chineses pedem mudanças no sis-
tema de reeducação em campos de trabalho.
- China cria centro de pesquisa sobre desen-
volvimento do marxismo e a teoria de esquer-
da no mundo.
- Manifestações em Pequim e em outras cida-
des chinesas contra o Japão.
- Taiwan descarta cooperar com a China con-
tinental na questão das ilhas Diaoyu, enfreta-
da por ambos com o Japão.
17.08.2012
- China assegura que reduziu consumo ener-
gético em 2,01 % em 2011.
- Libertados 14 chineses detidos pelo Japão.
- China estuda a possibilidade de criar uma
Zona Econômica Especial na Costa Rica.
18.08.2012
- Presidente do legislativo taiwanês, Wang Jin-
pyng, inicia visitas a Nicarágua e a El Salvador.
- Taipei e Manila assinam carta de intenções
para reforçar cooperação.
19.08.2012
- Crianças se somam aos pais em Dali (Yun-
nan) em protestos para pagamento de salários
atrasados.
- Tóquio confirma desembarque de dez ativis-
tas japoneses nas Diaoyu.
20.08.2012
- Gu Kailai é condenada por assassinato à
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51pena de morte com suspensão de dois anos.
- Pequim cria Instituto Internacional de Co-
operação e Pesquisa sobre o Ártico.
- Dai Bingguo analisa em Moscou a evolução
das relações bilaterais e a situação síria.
- Delegação do ELP parte para os EUA.
- Taipei convoca representante japonês para
discutir ilhas Diaoyu.
21.08.2012
- Informe do Centro de Estudos Rurais da Chi-
na destaca perigoso aumento da desigualdade
econômica em áreas rurais.
- Anúncio de novo plano quinquenal contra a
corrupção.
- Segundo a CCTV, Lhasa é a cidade da China
com maior número de habitantes felizes (pelo
quinto ano consecutivo).
- Primeiro-ministro taiwanês se reúne com os
principais banqueiros da ilha.
22.08.2012
- Li Changchun encerra visita de cinco dias à
Mongólia Interior.
- Representantes da imprensa estrangeira na
China criticam aumento de violações à liber-
dade de informação.
- Novos cabos de fibra ótica ligam China con-
tinental e Taiwan.
- Morre Paul Shan, primeiro cardeal da história
do catolicismo em Taiwan.
23.08.2012
- Pequim estuda criar mais incentivos para
estimular consumo interno.
- China pede ao PDP que cesse a busca pela
independência de Taiwan.
24.08.2012
- Xi Jinping destaca importância da cons-
trução do PCC.
- Desabamento de ponte em Harbin deixa
vários mortos e feridos.
25.08.2012
- China descarta qualquer tratado de segu-
rança EUA-Japão para as ilhas Diaoyu.
- Repatriados de Angola 37 cidadãos chineses
suspeitos de crimes violentos.
- Taiwan contesta observações do governador
de Tóquio sobre as “mullheres de consolo”,
de que estas não teriam sido forçadas a ofere-
cer serviços sexuais aos soldados japoneses.
27.08.2012
- Ataque em Pequim contra veículo do em-
baixador do Japão.
- PCC adverte sobre intromissões em proces-
sos eleitorais de legislaturas e governos locais.
28.08.2012
- Em 2011, China teve 75.572 mortes devido
a acidentes, dentre os quais 2 mil em minas
de carvão.
- Presidente egípcio Mohamed Morsi visita
Pequim.
- China e Venezuela aumentam em US$ 6
bilhões fundo de financiamento.
- Residentes de quatro novas cidades conti-
nentais poderão viajar de forma individual a
Taiwan: Jinan, Xi’an, Shenzhen e Fuzhou.
- Lien Chan reapresentará Taiwan na cúpula
da APEC e se reunirá com Hu Jintao.
29.08.2012
- Conselho de Estado autoriza criação de zona
econômica especial de novo modelo em Gansu.
- China fala com ironia sobre visita de Hillary
Clinton às Ilhas Cook.
- Ministra de Cultura de Taiwan analisa acor-
do cultural com China continental.
30.08.2012
- Hu Jintao e Wen Jiabao expressam a Ángela
Merkel apoio ao euro e à UE.
- Governos locais chineses imprimem ritmo
mais rápido à venda de terras para garantir
mais arrecadação.
- Companhias de transporte marítimo da
China têm grandes perdas no primeiro se-
mestre de 2012.
- Taiwan agradece apoio ao Partido Republica-
no dos EUA.
31.08.2012
- Pequim compra 50 Airbus.
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52- Vários voos são desviados na China depois
de mensagens ameçadoras.
- Yang Chuantang é escolhido ministro de
Transportes da China.
- Dirigente local da provincia de Liaoning Wang
Guoqiang foge do país levando US$ 31 milhões.
- Máxima legislatura chinesa encerra sessão
bimestral.
- Ma Ying-jeou pede ao Exército taiwanés que
melhore capacidade de combate assimétrico.
- China e Taiwan assinam memorando de
entendimento para liquidação de divisas.
SETEMBRo
01.09.2012
- Ling Jihua é retirado da linha de frente do
Departamento Geral do CC do PCC.
- Cresce tensão entre China e UE devido a
disputas sobre painéis solares.
02.09.2012
- Wen Jiabao abre em Urumqi feira internacio-
nal de países euroasiáticos.
- Vice-presidente da ANP, Chen Zhili, inicia
visitas a Corea, Ucrânia e Bulgária.
03.09.2012
- Em Hanói, ocorre a sexta consulta sobre
defesa e segurança entre Vietnã e China.
- Vice-primeiro-ministro chinês Hui Liangyu
inicia visitas ao Congo, Tanzânia, Quirguizis-
tão e Uzbequistão.
- Taiwan reafirma soberania sobre ilhas Sprat-
lei na presença de missão de funcionários na
ilha Taiping.
04.09.2012
- Hillary Clinton visita China em um ambiente
de desencontros.
- Anunciada nova campanha de inspecção de
segurança em minas de carvão.
- Retomada em Nova Délhi a cooperação
militar entre China e Índia.
- Taiwan compra 60 helicópteros Black Hawk
dos EUA.
05.09.2012
- Wang Lijun acusado formalmente de de-
serção, abuso de poder e recebimento de
subornos.
- Competitividade global da China cai do 26º
para o 29º lugar (informe do Foro Econômico
Mundial). Taiwan está em 13º.
- Lenovo compra a brasileira Digibras.
- China critica anúncio do governo japonês de
que este chegou a acordo de compra das ilhas
Diaoyu.
06.09.2012
- Hu Jintao participa em Vladivostok de cúpula
da APEC.
- Wang Lequan visita Hebei e pede estabilida-
de antes do XIII congresso do PCC.
- Entre 1978 e 2011, 2.240.000 estudantes
chineses se formaram no exterior.
- Samsung reconhece abusos laborais em suas
fábricas na China.
- Lien Chan se reúne com Hu Jintao na cúpu-
lada APEC.
07.09.2012
- Manifestações em Hong Kong contra in-
fluência excessiva da China na vida da RAEHK.
- China fica desapontada com decisão da
UE de abrir investigações antidumping sobre
painéis solares chineses.
- Pequim aprova construção de nova área
econômica em Lanzhou, Gansu.
- Aprovados 25 projetos de construção de
ferrovias urbanas.
- Terremotos em área na divisa entre Yunnan
e Guizhou.
- PPP pede ao KMT mais determinação frente
ao Japão na defesa da soberania sobre as ilhas
Diaoyu.
08.09.2012
- China pode aceitar a participação de Taiwan
na OACI.
- Chefe-executivo de Hong Kong deixa sob
responsabilidade das escolas o ingresso ou
não no sistema de educação moral e nacional.
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5309.09.2012
- Eleições do Conselho Legislativo de Hong
Kong. Vitória dos candidatos pró-Pequim.
- Wu Bangguo faz visitas a Irã, Mianmar, Sri
Lanka e Fiji.
- Li Changchun pede mais promoção do
patriotismo.
10.09.2012
- China reprova decisão japonesa de “com-
prar” três das ilhas Diaoyu.
- Albert Ho, líder do Partido Democrático de
Hong Kong, se demite depois das eleições.
11.09.2012
- Wen Jiabao participa do Davos de Verão, em
Tianjin.
- Foro em Taipei discute cooperação cultural
entre ambos os lados do Estreito.
12.09.2012
- Numerosos rumores sobre “desaparecimen-
to” de Xi Jinping.
- Pequim anuncia novas medidas regulatórias
sobre internet.
- Ningxia recebe foro econômico e comercial
entre China e países árabes.
- China envia patrulhas às águas das ilhas
Diaoyu. Manifestações em Pequim.
- Universidade Nacional de Taiwan fica entre
as 100 melhores do mundo.
- Parlamento europeu pede à UE que nego-
cie acordo de cooperação econômica com
Taiwan.
13.09.2012
- Li Keqiang visita Ningxia.
- Manila renomeia parte do Mar do Sul da
China como “Mar Ocidental das Filipinas”.
- Audiência do Congresso dos EUA interrom-
pe acesso das companhias chinesas de teleco-
municações.
14.09.2012
- China e Cuba concordamem fortalecer
relações militares.
15.09.2012
- Violentas manifestações antijaponesas oco-
rrem na China devido a disputas pelas ilhas
Diaoyu.
- Economia chinesa pode crescer 7,8 %, asse-
gura economista Fan Jianping.
16.09.2012
- China continental pede união de Taiwan
para defender interesses nacionais frente ao
Japão. Taiwan responde que não cooperará.
17.09.2012
- China insinua a adoção de medidas econô-
micas contra o Japão.
- Leon Panetta chega a Pequim.
- Banco Popular da China apresenta plano de
reforma financeira para o período 2011-2015.
- Delegação da Conferência Consultiva Política
inicia visita a Índia e Austrália.
18.09.2012
- Começa em Chengdu julgamento de Wang
Lijun, ex-chefe de polícia em Chongqing.
- Grupo de empresas japonesas na China
decide suspender operações.
- Chineses continentais e taiwaneses se mani-
festam juntos em Nova York contra o Japão.
- Leon Panetta convida a China a participar
das manobras navais RIMPAC 2014.
- EUA e China se acusam mutuamente ante a
OMC de práticas comerciais abusivas.
19.09.2012
- IED cai em agosto na China pelo terceiro
mês consecutivo
- Zhou Yongkang inicia visita a Cingapura e
Turcomenistão.
- Wu Qiang publica na revista Qiushi alegação
contra cópia de modelos ocidentais de pri-
vatização e defende a vigência de um setor
público forte.
- Delegação do PCC visita Seychelles.
- Brasil, China, Índia e África do Sul coorde-
nam posições sobre mudanças climáticas.
- Chen Yunlin, responsável pela ARATS, termi-
na visita a Taiwan.
- Chiang Pin-kung, presidente da SEF, anuncia
demissão devido à idade (79 anos).
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54- King Pu-tsung, ex-secrátario-geral do KMT, é
nomeado reapresentante de Taiwan nos EUA.
20.09.2012
- Wen Jiabao visita Bruxelas e assiste àcúpula
UE-China.
- Fechadas 900 minas de carvão e 2 mil de
outros minerais na Mongólia Interior (ao lon-
go de sete anos).
- China e Vietnã reiteram disposição de resol-
ver diferenças marítimo-territoriais através de
consenso.
- Taiwanes a Foxconn anuncia importantes
investimentos no Brasil.
21.09.2012
- Xi Jinping abre em Nanning a Exposição
China-ASEAN.
- Liu Yunshan pede maior desenvolvimento da
literatura étnica.
- IDE na China cai 3,4 % nos oito primeiros
meses do ano.
- China cancela participação em feira interna-
cional comercial no Japão.
22.09.2012
- Fracassa moção de censura contra o premiê
taiwanês Sean Chen pedida pelo PDP.
- China publica lista de nomes padronizados
das ilhas Diaoyu.
- Taiwan quer assinar tratados de livre comér-
cio com Israel, Índia, Filipinas e Indonésia.
23.09.2012
- Zhou Yongkang visita o Afeganistão para
assinar acordo de segurança.
- China publica plano para converter-se em
potência tecnológica mundial em 2049.
- Muçulmanos de Hong Kong se manifiestan
contra filme anti-Islã.
- Pequim dá início a plano de vigilância maríti-
ma com veículos aéreos não tripulados.
- Manifestações em Taipei contra Japão.
24.09.2012
- Wang Lijun condenado a quinze anos de
prisão.
- Entregue em Dalian primeiro porta-aviões-
chinês, chamado Liaoning.
- Graves distúrbios em fábrica da Foxconn em
Taiyuan.
- China adia celebrações pelos 40 anos de
retomada de laços com o Japão.
- Vice-ministro de relações exteriores do Japão
visita Pequim para reconduzir crise das Diaoyu.
- Barcos taiwaneses se dirigem às Diaoyu.
25.09.2012
- Zong Qinghou, magnata da Wahaha, é o
homem mais rico da China en 2012.
- Pequim apresenta Livro Branco sobre as ilhas
Diaoyu.
- Mais de 52 mil cancelamentos em duas com-
panhias aéreas japonesas devido ao conflito
das ilhas Diaoyu.
- China se torna principal parceiro comercial
da Rússia nos primeiros sete meses de 2012.
26.09.2012
- Acidente em uma mina de Gansu deixa 20
mortos.
- China pede maior cooperação entre os BRICS.
- Candidato Capriles insinua que China apoia
Chávez nas eleições venezuelanas.
- Aberta missão diplomática da China para
ASEAN em Jacarta.
- China se oferece para proteger pescadores
taiwaneses junto às ilhas Diaoyu.
- Lin Join-sane é o novo presidente da SEF
taiwanesa.
27.09.2012
- Moeda chinesa é a 14ª utilizada em paga-
mentos mundiais.
- Exportações portuguesas à China crescem
52,8% nos primeiros oito meses do ano.
- Termina em Pequim um Foro de Think Tanks
dos BRICS.
- Ai Weiwei deverá pagar multa de 15 milhões
de iuans.
- China desmente que esteja construindo
segundo porta-aviões.
- Intercâmbio comercial entre China e Cuba
supera US$ 870 milhões, o segundo parceiro
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55nos últimos oito anos.
- Ministra do Trabalho de Taiwan, Wang
Ju-hsuan, pede demissão por discordar de
congelamento do salário-mínimo.
- Diretor de Segurança Nacional afirma que
ciberataques chineses a Taiwan são muito
graves.
28.09.2012
- Bo Xilai é expulso do PCC e destituído de
todos os cargos públicos.
- Anunciado que XVIII Congresso do PCC oco-
rrerá em Pequim a partir de 8 de novembro.
- Enviado ao espaço satélite venezuelano
Francisco de Miranda.
- Taiwan abrirá dois centros culturais, em
Londres e Moscou.
29.09.2012
- Barack Obama veta compra chinesa de
parques eólicos em Oregón argumentando
tratar-se de razões de segurança nacional.
ouTuBRo
01.10.2012
- Revista teórica do PCC, a Qiu Shi, assinala
apego da China ao socialismo.
- Atividade do setor manufatureiro da China
cai outra vez em setembro.
- China tem o maior número de microbloguei-
ros do mundo: 274 milhões.
02.10.2012
- Quatro navios chineses patrulhan águas
territoriais das ilhas Diaoyu
- Wang Yu-chi toma posse como novo res-
ponsável taiwanês pelas relações com China
continental.
- Taipei nega que EUA estejam desgostosos
com a política taiwanesa sobre as Diaoyu.
- EUA incluem Taiwan em seu programa de
isenção de vistos.
03.10.2012
- Bancos chineses anulam participação na
cúpula do FMI e do BM em Tóquio.
- China planeja destinar ferrovias convencio-
nais ao transporte de mercadorias.
- Kissinger critica linguagem sobre a China
utilizada pelos principais candidatos presiden-
ciais dos EUA.
- Taiwan ingressa na Convenção de Inspeção
Farmacêutica.
04.10.2012
- Frank Hsieh, ex-líder do PDP, inicia viagem
histórica à China continental.
- Taiwan anuncia plano para aumentar pre-
sença bancária no Sudeste Asiático.
05.10.2012
- Vendas da Toyota na China caem 50% no
primeiro semestre.
- Nova greve em fábrica de Foxconn em
Zhengzhou (Henan).
06.10.2012
- Wang Yi, chefe do departamento para
assuntos de Taiwan da parte continental, se
reúne em Pequim con Frank Hsieh, que tam-
bém encontra especialistas da CASS.
- Tóquio emite nota mostrando disposição em
dialogar com Taiwan sobre as Diaoyu.
07.10.2012
- O conselheiro de Estado Dai Bingguo se
reúne em Pequim con Frank Hsieh.
08.10.2012
- Punidos mais de 660 mil funcionários chine-
sesnos últimos cinco anos.
- Empresas chinesas Huwaei e ZTE negam ser
ameaças à segurança nacional dos EUA.
- Fortunas dos taiwaneses ricos ocupam o 18º
lugar no ranking global
09.10.2012
- Publicado Livro Branco sobre reforma judiciá-
ria da China.
- PCC atrai 26,7 milhões de membros entre
2002 e 2011.
- Chancelaria chinesa cria departamento de
cooperação econômica para proteger segu-
rança nacional.
- Governador central da China não participa
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56da reunião do FMI-BM em Tóquio.
10.10.2012
- Ma Ying-jeou concentra discurso em temas
econômicos.
- China diz que EUA não reconhecem sobera-
nia japonesa das ilhas Diaoyu.
- Pequim planeja enviar sonda a Marte em
2030.
11.10.2012
- Escritor Mo Yan é o Prêmio Nobel de Litera-
tura 2012.
- Muçulmanos chineses fazem peregrinação
anual à Meca.
- China critica novo informe dos EUA sobre
direitos humanos.
- Anistía Internacional denuncia crescimento
de realocações forçadas na China.
- Guangdong anuncia zona piloto para forta-
lecer cooperação com Hong Kong e Macau.
- Presidente do Conselho de Assuntos da
China continental pede avaliação de possí-
vel estabelecimento de organismos oficiais
reapresentativos de ambos os lados do
Estreito.
- Estudantes da China continental poderão ter
assistência médica em Taiwan.
12.10.2012
- Lenovo é primeiro fabricante mundial de PC.
- Iuan atinge nível mais alto em 19 anos.
- Segunda edição do foro de centros de pes-
quisa e análise China-África em Addis Abeba.
- China diz querer negociar com Índia sobre
disputas de fronteiras.
- Novo presidente da SEF, Lin Join-sane, anun-
cia maior diversificação de temas nos diálogos
Taiwan-China.
13.10.2012
- Tibetano se imola em Gansu.
- Revista do PCC, Qiushi, elogia reforma e
abertura.
- Alemanha abre quinto consulado na China,
em Shenyang.
14.10.2012
- Ministra taiwanesa de Cultura, Lung Ying.
tai, pede libertação de Liu Xiaobo.
15.10.2012
- Mais de 668 mil militantes punidos no PCC
por violação da disciplina.
- IPC de setembro aumenta 1,9 %.
- Termina greve de empresa sino-cingapurea-
na em Henan depois de acordo salarial.
16.10.2012
- Novo chefe da SEF taiwanesa inicia visitas à
China continental. Intercâmbio de escritórios
de representação está na agenda.
- Li Changchun visita Paquistão, Maldivas e
Bangladesh.
- Começa construção do terceiro duto para
transportar gás natural do oeste às regiões
costeiras do país.
- Taiwan e Coreia do Sul assinam acordo de
cooperação sobre PMEs.
17.10.2012
- Polícia espanhola inicia operação Imperador,
contra máfias chinesas.
- Pequim terá maior aeroporto do mundo em
2017.
- Incremento anual de turistas continentais em
Taiwan é de 73,6%.
18.10.2012
- Termina em Hangzhou VI Cúpula Empresa-
rial China-América Latina.
- China cresce 7,4 % no terceiro trimestre.
- Foxconn reconhece trabalho de menores em
planta de Yantai.
19.10.2012
- IED da China cai 6,8% em setembro.
- Depois de fiança, 101 mineiros são liberta-
dos em Gana.
- Manobras militares no Mar da China oriental.
- Cresce número de solicitações de nacionali-
dade em Taiwan por parte de chineses conti-
nentais.
20.10.2012
- Portos de Yantai e de Shenzhen são abertos
ao tráfego marítimo com Taiwan.
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5721.10.2012
- Nova imolação de um tibetano em Gansu.
22.10.2012
- PCC anuncia que mudará Estatutos no XVIII
Congresso.
- Punidos 3.578 funcionários do PCC entre
2010 e 2011 por subornos.
- Número de idosos chineses pode alcançar 35
% da população em 2053.
- O site “Bandeira Vermelha” pede que Bo
Xilai não seja destituído da condição de depu-
tado.
- China apoia Palestina em pedido de ingresso
nas Nações Unidas.
23.10.2012
- Comitê Permanente da ANP é reunido.
- China pede aos EUA que relaxe restrições à
exportação de produtos de alta tecnologia.
- Enfrentamentos em Yinggehai (Hainan) devi-
do à construção de fábrica poluidora.
- Conselheiro de Estado e ministro do Interior,
Meng Jiangzhu, visita Vietnã.
- Agravamento de penas para quem violar
proteção de áreas estratégicas.
24.10.2012
- Pequim publica Livro Branco sobre política
energética e anuncia retomada de programa
nuclear.
- China pede a candidatos republicano e
democrata moderação nas críticas ao gigante
asiático.
- Pequim anuncia lançamento de 11 satélites
meteorológicos antes de 2020.
- China, EUA e Rússia criam Grupo de Qualifi-
cação de Crédito Universal.
25.10.2012
- Empresa chinesa Huwaei acusa Washing-
ton de protecionismo ao ser qualificada de
ameaça à segurança nacional.
- Gasto em Pesquisa e Desenvolvimento na
China aumenta 23% ante 2010.
- Quatro navios chineses se aproximan do
entorno das Diaoyu.
- Acusado de corrupção ex-secretário-geral do
Yuan executivo taiwanês Lin Yi-shih.
26.10.2012
- China censura informação do The New York
Times que revela suposta fortuna pessoal acu-
mulada por Wen Jiabao.
- ANP destitui Bo Xilai da condição de depu-
tado.
- Aumento médio do salário mínimo em 18
das 31 regiões da China é de 19,4 %.
- ELP anuncia novos nomes em sua cúpula.
- Feira de Turismo através do Estreito em
Taipei.
27.10.2012
- Procuradoria Popular Suprema investigará Bo
Xilai.
- Meios acadêmicos pedem ajuste na política
de planejamento familiar.
- Iuan chega ao nível mais alto ante o dólar.
- China envia novo contingente de tropas ao
Sudão do Sul.
- Taipei anuncia acordo com Washington
sobre diálogos comerciais.
28.10.2012
- Pessoas próximas a Wen Jiabao desmentem
“The New York Times” e ameaçam ir aos
tribunais.
- Sessão plenária em Pequim do Comitê Cen-
tral do Partido Democrático de Camponeses e
Trabalhadores.
- Vaticano cria comissão para diálogo perma-
nente com China.
29.10.2012
- China à frente dos 10 destinos de investi-
mento mais importantes do mundo.
- China implementa medidas de apoio à
indústria fotovoltáica.
- Producção siderúrgica da China desacelera
nos três primeiros trimestres de 2012.
- China é epicentro da reunião trilateral Índia-
Japão-EUA.
- Governador do banco central taiwanês pede
liberalização da taxa de câmbio.
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5830.10.2012
- Taipei investiga vários oficiais militares em
caso de espionagem.
- Pequim pede a Taipei que atue em conjunto
para proteger a soberania chinesa.
31.10.2012
- Lançada base de dados de líderes do PCC e
de funcionários do Estado.
- Escócia quer promover diálogo com China.
- Revista oficial do PCC, Qiushi, pede con-
fiança no futuro do país.
- Yang Yiechi apresenta quatro propostas para
a paz na Síria.
- J-31, segundo caça invisível da China, realiza
primeiro voo de teste.
- Taiwan abaixa previsão de crescimento para
1,05%.
- Taipei detém três ex-militares acusados de
espionar para Pequim.
NoVEMBRo
01.11.2012
- Aberta sessão do Comitê Central do PCC em
Pequim.
- Atividade do setor manufatureiro se recupe-
ra em outubro.
- China compra 10% do aeroporto londrino
de Heathrow.
- Entra em vigor isenção de visto norte-ameri-
cano para taiwaneses.
02.11.2012
- China diz estar preocupada comcidadãos
detidos na Espanha.
03.11.2012
- Termina em Pequim seminário China-ASEAN
sobre Mar do Sul da China.
04.11.2012
- Wen Jiabao assiste no Laos à IX Reunião
Ásia-Europa.
- Estimativas oficiais indicam que classe média
chegará a 600 milhões na China em 2020.
- Ratificada pelo CC do PCC as expulsões de
Bo Xilai e de Liu Zhijun.
- Fan Changlong e Xu Qiliang são os novos
vice-presidentes da CMC.
- Descoberto grande depósito de urânio na
Mongólia Interior.
05.11.2012
- China critica Japão por autorizar visita de
Dalai Lama e condena declarações do Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Di-
reitos Humanos sobre o Tibete.
- Xangaié o principal destino das empresas
multinacionais na Ásia-Pacífico.
- Propostos novos comitês para frear a corru-
pção entre funcionários locais.
- Taiwan adquirirá duas fragatas dos EUA.
06.11.2012
- Kofi Annan e Yuang Longping recebem
prêmios Confúcio.
07.11.2012
- Xi Jinping é designado secretário-geral do
XVIII Congresso do PCC.
- Hu Jintao felicita a Obama pela reeleição.
- Taiwan abrirá centros culturais na América
Latina e na Europa.
08.11.2012
- Aberto o XVIII Congresso do PCC.
09.11.2012
- Seis tibetanos tentam imolar-se em 48 horas.
- Petrolífera CNOOC compra canadense
Nexen.
10.11.2012
- Ministro chinês do Comércio adverte sobre-
má situação comercial.
- Morre tibetano auto-imolado no noroeste da
China.
- Pequim critica Mongólia por permitir visita
de Dalai Lama.
11.11.2012
- Segundo OCDE, China superará EUA como
potência econômica em 2016.
- Taiwan e China continental realizam em
Taipei seminário sobre Sun Yat-sen e esposa.
12.11.2012
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59- China condena atividades do Dalai Lama, em
visita ao Japão.
13.11.2012
- China reitera apoioà solicitação palestina
para ingressar na ONU.
- Novo contingente de forças de paz chega à
Libéria.
14.11.2012
- Termina XVIII Congresso do PCC. Quase
50% dos membros do CC são novos.
15.11.2012
- Conhecido o novo CPBP: Xi Jinping, Li
Keqiang, Zhang Dejiang, Yu Zhengsheng, Liu
Yunshan, Wang Qishan, Zhang Gaoli.
- Xi Jinping, presidente da Comissão Militar
Central.
- Hu Jintao e Xi Jinping pedem reforço da
cooperação entre PCC e KMT.
- Ma Ying-jeou felicita a Xi Jinping.
16.11.2012
- Seminário em Pequim sobre segurança na
região Ásia-Pacífico.
- China pede esforços políticos na aproxi-
mação com Taiwan.
17.11.2012
- Suicídios de mulheres em alta em Taipei
(10,8 a cada 100 mil em 2011).
18.11.2012
- Reunida em Phnom Penh XXI Cúpula da
ASEAN, com Wen Jiabao.
- Wu Poh-hsiung, presidente honorário do
KMT, visita Pequim.
19.11.2012
- Zhao Leji sustitui Li Yuanchao no Departa-
mento de Organização do PCC.
- Meng Jianzhu sustitui Zhou Yongkang na
Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos.
20.11.2012
- Sun Zhengcai é o novo chefe do PCC em
Chongqing.
- Han Zheng é o novo chefe do PCC em
Xangai.
- Sun Chunlan é a chefe do PCC em Tianjin.
- Dois pastores tibetanos se auto-imolan em
Qinghai e Gansu.
- Começam negociações entre China, Japão e
Coreia do Sul sobre ALC.
- Jia Qinglin inicia visitas a Itália, Costa Rica e
Argentina.
21.11.2012
- Foro em Hsinchu, Taiwan, sobre cooperação
industrial no Estreito.
22.11.2012
- Taipei protesta pela inclusão de imagens de
Taiwan no novo passaporte chinês.
23.11.2012
- Morre bispo Ding Guangxun em Nanjing.
- FARC liberta quatro reféns chineses.
- Pequim publica primeiro mapa oficial de
Sansha.
24.11.2012
- Modificada normativa para melhorar revisão
de sentenças de pena de morte na China.
- Xi Jinping nomeia como general Wei Feng-
he, responsável por mísseis estratégicos da
China.
- Acidente em mina de Guizhou deixa 18
mortos e cinco desaparecidos.
26.11.2012
- China reduz impostos para cerca de 900 mil
empresas.
- Um tibetano se imola em Sichuan.
- Chega à Espanha delegação chinesa para
discutir “caso Gao Ping”.
- Nova Délhi recebe segunda rodada do diálo-
go econômico estratégico com Índia.
- China e Coreia do Sulfazem quinto diálogo
estratégico diplomático.
- Belize concede isenção de visto aos cidadãos
taiwaneses
27.11.2012
- Partido Novo abandona a maioria presidên-
cial em Taiwan.
28.11.2012
- ICBC abre escritório em Barcelona.
- Informe da Federação de Mulheres mostra que
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60aumenta desigualdade de gênero na China.
- Japão e Taiwan fazem em Taipei reunião
econômica anual.
30.11.2012
- Xi Jinping visita em Pequim a exposição “O
camino até a renovação”.
- Tóquio e Taipei retomam negociações sobre
pesca.
DEZEMBRo
01.12.2012
- Entra em vigor isenção de visto dos EUA
para cidadãos taiwaneses.
03.12.2012
- Começa em Pequim o XIV Congresso do
Partido Zhigong.
- China protesta por inclusão das ilhas Diaoyu
no pacto de segurança EUA-Japão.
04.12.2012
- Reunião do Buró Político do CC do PCC.
Votos renovados de luta contra o excesso de
burocracia e corrupção.
- Concluído em Pequim X Congresso da Socie-
dade Jiu San.
- Começa em Biskek, Quirguistão, cúpula de
primeiros-ministros da OCS.
05.12.2012
- Total de 134 prêmios Nobel pedem liber-
tação de Liu Xiaobo.
- Guangdong dá início a regime de transparên-
cia de propiedades de funcionários e familiares.
- Christopher Hill, ex-subsecretário respon-
sável de assuntos asiáticos do Departamento
de Estado dos EUA, visita Taipei.
06.12.2012
- XV Congresso do Partido Democrático de
Camponeses e Trabalhadores da China.
- China e Argentina concordam em intensifi-
car cooperação.
07.12.2012
- Xi Jinping inicia visita de cinco dias por
Guangdong.
- China pede ao Vietnã suspensão da explo-
ração unilateral de petróleo e gás no Mar do
Sul da China.
- Publicado em Taiwan informe 2012 sobre
direitos humanos.
- UE anuncia lançamento de uma rede de
PMEs para a cooperação europeia-taiwanesa.
08.12.2012
- CNOOC obtém sinal verde do Canadá para
comprar a energética Nexen.
09.12.2012
- Termina em Pequim XI Congresso da Fede-
ração de Indústria e Comércio da China.
- IPC da China sobe 2% em novembro.
- Raúl Castro recebe delegação militar chinesa
em Havana.
10.12.2012
- Mo Yan recebe prêmio Nobel de Literatura.
- Chen Zhu, ministro de Saúde Pública, é
eleito presidente do Partido Democrático de
Camponeses e Trabalhadores da China.
- Uruguai negocia com China criação de ban-
co de fomento.
- Ma Ying-jeou apela ao Japão que se descul-
pe pela questão das “mulheres de conforto”.
- Taipei é sede da primeira Conferência Nacio-
nal sobre Desenvolvimento Industrial.
- Jornalistas da parte continental visitam
Taiwan.
11.12.2012
- Tribunal de Xinjiang condena à morte três
sequestradores de um avião.
- Tibetana de 16 anos se imola em Qinghai.
12.12.2012
- China é a primeira em solicitações de regis-
tro de propiedade intelectual.
- China lamenta lançamento de satélite por
parte da Coreia do Norte.
- China propõe que acordo de paz com
Taiwan seja discutido primeiro em círculos
acadêmicos e civis.
- Fundado em Taipei Partido das Primeiras
Nações (aborígene).
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6113.12.2012
- Xi Jinping pede a Jimmy Carter mais “ener-
gia positiva” nas relações China-EUA.
- A vião chinês sobrevoa ilhas Diaoyu. Japão
envia F15.
- Vigília em Nanjing para recordar massacre de
1937.
- Delegação da Conferência Consultiva visita
Brasil, Peru e Venezuela.
- Taipei impõe condições à celebração em
Taiwan de ceremônia de entrega de prêmios
de Música da China continental.
14.12.2012
- Zhang Baowen é eleito presidente da Liga
Democrática da China.
- China e Austrália mantêm XV Consulta de
Defesa Estratégica em Pequim.
- Pequim informa à ONU dos limites estran-
geiros da plataforma continental no Mar da
China oriental.
15.12.2012
- Aberto em Pequim XI Congresso da Asociação
para Promoção da Democracia da China.
- Lin Wenyi é reeleita presidente continental
Liga de Autonomia Democrática de Taiwan.
- Homem ameaça à faca 22 crianças em esco-
la (Henan).
16.12.2012
- Aberto X Congresso da Asociação Nacional
de Construção Democrática da China.
- Termina em Pequim Conferência Central
Anual sobre Trabalho Econômico.
- China prevê aumento de consumo de petró-
leo de 3,4% em 2013.
- Pequim saúda eleição de Shinzo Abe nas
eleições antecipadas japonesas.
17.12.2012
- Taipei espera reforçar relações com Japão
depois da vitória de Shinzo Abe.
18.12.2012
- Hu Chunhua é nomeado secretário do PCC
em Guangdong.
- Xia Baolong, idem em Zhejiang.
- Wang Rulin, idem em Jilin.
- Zhao Zhengyong, idem em Shaanxi.
- You Quan, idem em Fujian.
- Li Xiaopeng, idem em Shanxi.
- Peng Qinghua, idem em Guangxi.
- Wan Exiang, eleito presidente do Comitê
Revolucionário do Kuomintang da China.
- Academia Sínica aposta em 3,05% de cresci-
mento para Taiwan em 2013.
19.12.2012
- Mais de 600 detidos na China por divulgar
rumores sobre apocalipse em 21 de dezembro.
- Termina em Pequim reunião anual da Co-
missão conjunta sino-norte-americana sobre
comércio.
- Taiwan abre escritório comercial em Xangai.
20.12.2012
- Xi Jinping se reúne comchefe-executivo de
Hong Kong.
- Chen Changzhi é reeleito presidente da
Asociação Nacional de Construção Democráti-
ca da China.
- CASS publica informe sobre combate à
corrupção e sobre promoção da integridade
política.
- Chen Shui-bian sentenciado a mais 10 anos
de prisão por novo caso de corrupção.
21.12.2012
- Lou Qinjian é o governador interino de
Shaanxi.
- Li Qiang, idem de Zhejiang.
- Yan Junqi é reeleita presidente da Asociação
para Promoção da Democracia da China.
- Aberta em Pequim Conferência sobre Trabal-
ho Rural.
- Apresentado projeto de renovação da cidade
antiga de Lhasa.
- Três navios chineses adentram águas das
ilhas Diaoyu.
- Taiwan executa seis presos condenados à
morte.
- Honduras, aliado de Taiwan, anuncia intenção
de reforçar vínculos com China continental.
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6223.12.2012
- China rechaça lei de autorização de defesa
dos EUA que menciona ilhas Diaoyu e Taiwan.
24.12.2012
- Taiwan assegura que relações con Honduras
não estão em perigo.
25.12.2012
- Prefeito de Taipei anuncia 10 grandes proje-
tos de construção.
26.12.2012
- Yang Xiong é o prefeito interino de Xangai.
- Liu Yunshan apela por jogo limpo na eleição
de funcionários.
- China põe em funcionamento a maior
ferrovia de alta velocidade do mundo, entre
Pequim e Guangzhou.
- China rechaça acusações sobre exportação à
África de medicamentos falsos.
- Começa a segunda fase da construção da
central nuclear de Tianwan.
27.12.2012
- China reitera proibição da tortura.
- Esperança média de vida em 2010 chega aos
74,8 anos na China.
- Pequim envía patrulheiro de navegação
oceânica para o Mar Meridional da China.
- Ma Ying-jeou qualifica de “relações espe-
ciais” os vínculos através do Estreito.
28.12.2012
- Avião japonês assedia avião chinês sobre
ilhas Diaoyu.
- Guo Shengkun é o novo ministro de Segu-
rança Pública da China.
- Chen Min`er é o governador interino de
Guizhou.
- Beidou quer arrebatar até 80% do mercado
chinês de GPS.
- Taipei reitera oposição aos novos passapor-
tes da China.
29.12.2012
- Novas regulações de Internet para “salva-
guardar interesses públicos”.
- Hong Kong negará a mulheres não locais
que deem à luz em seus hospitais públicos.
- Total de 224 partidos registrados em
Taiwan.
30.12.2012
- Xi Jinping pede maiores esforços na luta
contra a pobreza.
- Comércio entre China e Coreia do Norte
triplica em quatro anos.
31.12.2012
- Em discurso de Ano Novo, Hu Jintao apela
ao desenvolvimento e à estabilidade.
- PCC delineia plano anticorrupção para 2013.
- Nasce a Associação Nacional de Diplomacia
Pública da China.
- Preocupação em Taiwan com anúncio de
depreciação do iene.
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63 Estrutura da liderança central do PCC
após o XVIII Congresso
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64 Lista de acrônimos
APEC Asia Pacific Economic Cooperation
APN Asamblea Popular Nacional
ARATS Asociación para las Relaciones a través del Estrecho
ASEAN Association of Southeast Asian Nations
BAD Banco Asiático de Desarrollo
BBVA Banco Bilbao Vizcaya Argentaria
BM Banco Mundial
BP Buró Político
BRICS Brasil, Rusia, India, China, Sudáfrica
CASS Chinese Academy of Social Sciences
CC Comité Central
CCPPCh Conferencia Consultiva Política del Pueblo Chino
CCTV China Central Television
CELAC Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños
CIC China Investment Corporation
CMC Comisión Militar Central
CMNUCC Convención Mundial de Naciones Unidas sobre el Cambio Climático.
CNOOC China National Offshore Oil
CPBP Comité Permanente del Buró Político
CPC Chinese Petroleum Corporation
CS China South
ECFA Economic Cooperation Framework Agreement
E EUU Estados Unidos
EPL Ejército Popular de Liberación
FARC Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia
FMI Fondo Monetario Internacional
GPS Global Positioning System
HRW Human Rigths Watch
ICBC Industrial and Commercial Bank of China
IDE Inversión Directa Extranjera
IPC Índice de Precios al Consumo.
KMT Kuomintang
MERCOSUR Mercado Común del Sur
MINREX Ministerio de Relaciones Exteriores
OACI Organización de la Aviación Civil Internacional
OCDE Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico
OCS Organización de Cooperación de Shanghái.
OMC Organización Mundial del Comercio
OMS Organización Mundial de la Salud
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65ONU Organización de Naciones Unidas
PC Personal Computer
PCCh Partido Comunista de China
PECO Países de Europa Central y Oriental
PDP Partido Democrático Progresista
PIB Producto Interior Bruto
PPP Partido el Pueblo Primero
RAEHK Región Administrativa Especial de Hong Kong
RIMPAC Rim of the Pacific
REN Redes Energéticas Nacionales
RSF Reporteros sin Fronteras
SEF Strait Exchanges Foundation
SIDA Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida
TLC Tratado de Libre Comercio
TPP Trans-Pacific Partnership
UE Unión Europea
UNESCO Organización de Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura.
ZTE Zhong Xing Telecommunication Equipment Company Limited
Esta ediçao em portugués é uma iniciativa conjunta de Radar China e o Observatorio de la Política China.