POLINews—Junho/2014 1 ANO 2 2014 Nº11 POLI newspaper COMUNICAÇÃO, AÇÃO, PARTICIPAÇÃO E INFORMAÇÃO! Junho Festa Junina! Você sabe de onde vem a palavra “forró” ? Embora haja po- lêmica sobre essa origem, uma das versões é que ela vem da expressão inglesa “for all”, que referia-se a bailes abertos ao público em geral, realizados pelos soldados estadunidenses , durante parte da segunda Guerra Mundial, no Nordeste brasi- leiro. Reisen in Deutschland Crônica País do Futebol Games Aprendendo a Amar Semana da Saúde Desenhando em 3D Geração Lixão
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POLINews—Junho/2014
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ANO 2 2014 Nº11
POLI newspaper CO MU NI C AÇ ÃO, AÇ ÃO , P ART IC I PAÇÃO
E I NFO R M AÇ ÃO!
Junho
Festa Junina! Você sabe de onde vem a palavra “forró” ? Embora haja po-lêmica sobre essa origem, uma das versões é que ela vem da expressão inglesa “for all”, que referia-se a bailes abertos ao público em geral, realizados pelos soldados estadunidenses , durante parte da segunda Guerra Mundial, no Nordeste brasi-leiro.
Inscrições para equipe PoliNews com Prof.ª Luciana Teixeira Reuniões de pauta e de editoração - quintas-feiras - 11h50 até 12h40 — Biblioteca do Colégio
PUBLICADO DESDE MARÇO DE 2013
Coordenador Geral : PROF. CARLOS LAMBERT
Diretora do PoliNews: PROF.ª LUCIANA TEIXEIRA
Editor: AL. MARCUS NAKAMURA
Coordenadora chefe: PROF.ª LUCIANA TEIXEIRA
Revisores: PROF.ª LUCIANA TEIXEIRA E MIRIELE AMORIM
Fotógrafos: AL. GUSTAVO SEGUCHI E AL. MARCUS NAKA-
MURA
Equipe de Jornalistas: ARTHUR TEIXERA, GABRIEL
FRANZERI, GIOVANA NUNES, GUSTAVO SEGUCHI,
ISABELLA ORTIZ, LAURA FRANÇA, LUCA RANZANI,
MARCUS NAKAMURA, MIRIELE AMORIN, PEDRO FREI-
RE, PEDRO LIN, SAMUEL RIBEIRO, VANESSA PRADA E
VINÍCIUS MELO CURIOSIDADE Dois estudantes de ciência marinha encontraram uma câmera digital no fundo do mar, que estava afun-dada há 2 anos, e adivinhe só, a câmera manteve as fotos intactas. O dono da câmera, o artista Paul Burgoune, foi en-contrado após suas fotos serem publicadas nas redes sociais. Ele disse que está impressionado e empolga-do em recuperar suas fotos depois de dois anos do naufrágio. A pessoa responsável por divulgar as fotos foi Isa-belle M Côté, via Twitter .
O mês de junho parece ter criado asas. Passou tão rápido e foi marcado por tantos eventos dentro e fora da escola. Copa do Mun-do, Semana da Saúde e PoliONU são alguns exemplos. Sem falar na ansiedade pelas férias escolares! O feriado religioso de Corpus Christi também alterou nossa rotina. E as festas de São João e São Pedro, então? Nós faremos nossa festa junina no último dia letivo do semestre, 27 de junho, com direito a bolinho caipira e quadrinha animada. Com-pareçam! Nossa equipe agradece à sua parceria du-rante este semestre que se encerra, deixando aqui votos de boas férias e um até breve! Obrigada a você, aluno do Ensino Funda-
mental II, aos professores e aos coordenadores
Neuza Factori e Kadu Lambert! Até a volta!
Praia, cinema, badalação : Tudo o que vocês puderem curtir. Aprovei-tem, amigos!
Agradecimentos especiais a Neuza Factori
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Reisen in Deutschland Por: Vanessa Prada
POLI news Junho
Polinews: Como foram os seus primeiros dias? Alice: Meus primeiros dias na Alemanha foram diferentes do que tu-do que vivenciei aqui no Brasil. As pessoas, os lugares, a alimentação e educação são muito diferentes daqui. Polinews: Conte-nos sobre algumas das diferenças que você notou: Alice: Escolas públicas têm uma educação muito boa pelo que pude vivenciar. Todas as salas de aula têm lousas digitais móveis, muitas das cri-anças vão para a escola a pé, (muitos) vão de bicicleta e alguns vão de carro ou ônibus. Várias cidades na Alemanha são muito próximas umas das outras. Polinews: Você demorou para se acostumar com essa cultura dife-rente? Alice: Na verdade, foi bem rápido. Eu não falava quase nada de ale-mão e o bom é que todos falam inglês e, no começo, era costume falar em inglês. Todas as pessoas são muito gentis e amigáveis e eu consegui me adaptar muito bem. Polinews: Lembrando de suas experiências durante a viagem, você se arrepende de ter ido? Do que você mais gostou de tudo isso? Alice: Não me arrependo de ter feito essa viagem, pois eu aprendi uma outra língua, fiz amizades, convivi com parentes que não via fazia um tempo e como tudo é perto na Europa, tive a oportunidade de visitar outros países.
Alice von Staa Sambatti, aluna do Colégio Poliedro des-de o 6º ano e, atualmente, alu-na do 9º ano, fez uma viagem com destino à Alemanha de fe-vereiro a maio deste ano. Nós a entrevistamos:
Viagem à Alemanha!
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POLI news
Lá no Canto
Crônica
Seus olhos vidrados e sua cabeça decidida, ele será o primeiro. Um furacão de ideias sonhadoras tomam conta do silêncio do seu so-no, já há um tempo, o coração dispa-ra, a visão escurece e de repente su-as amigas junto com as amigas das amigas os empurram através de pa-lavras para um canto mais afastado e singelo. A magia dos filmes inicia seu papel na mente de quem vê, suas bochechas co-ram a cada aproxima-ção dele para você, até que finalmente acaba. Os dois sem graça e babados; a noite se anula e nada além de seus status muda, o ouvido lateja de tantas perguntas que cabem apenas aos moci-nhos da noite, a mais ninguém, a eufo-ria alheia pela primeira vez também lhe causa vergonha. O fim de semana corre e amanhã de segunda-feira logo se apresenta. Algu-mas dúvidas surgiram, uma possível ilu-são passageira a tira do mundo real, mas sem preocupações, como disse an-teriormente, é apenas passageira, pois
no momento seguinte chega a seus pensamentos as lembranças da solene noite de ontem: sua perna não levantou, o seu ao redor não silenciou e você não enxergou fogos de artifício. Nada de que em uma madrugada seus olhos idealizaram ocorreu, foi sem cor, páginas e mais páginas lidas num dia, desperdiçadas; simplesmente a quí-mica não existiu, foi apenas um impul-
so, um ato que tal-vez nem tenha si-do cometido para si mesma e sim para os outros. Mas o segredo do momento per-feito é esperar seus batimentos cardíacos real-mente se apaixo-narem. Espere as canções sertane-
jas receberem o completo sentido es-pere com calma seu querido. Deixe os outros passarem na frente. Tente, pois um dia ele sempre aparece.
E quando ele “der as caras” o que fazer? Deixe ser levada pelo em-balo do dia a dia, recolha a cada ma-drugada um novo aprendizado e leve-o para os próximos romances, deixan-do cada um deles melhor e mais cati-
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País do Futebol
O despertador, que vai de cada um, to-ca, podendo ser um relógio, um celular, um pai, uma mãe. Indica o início do seu dia, da sua vida. A rotina, que começa de dia e termina à noite, traz a monotonia. Mas hoje não, o sentimento rotineiro muda. Para quem ainda vai à escola, o mo-mento é de festa. Na sala, selvageria. Pes-soas ou animais, já não se sabe a diferen-ça. Para os que trabalham, o expediente acaba mais cedo, ou, pelo menos, é inter-rompido, para o grande evento.
Por: Maria Paula Rocha
O sol parece mais amarelo, os pe-quenos morros mais verdes e o azul do céu mais belo e limpo, como não se via há tempos. A bandeira da pátria es-tampada em paisagens e em sua pró-pria natureza e no rosto ou no peito de cada brasileiro que se prepara para um dia de jogo. O momento de jogo, seja com a família ou com os amigos, é um mo-mento tenso. Apesar da pipoca, do tio chato torcendo pro time adversário e da mulher histérica, que grita enquanto a bola está no meio de campo, o momen-to é de foco.
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O cheiro da picanha na churrasqueira, da pipoca no microondas exala por toda a sala. O bolão já formado, se torna o verdadeiro motivo do acontecimento do jogo e a chegada do primeiro gol da Copa, o primeiro gol do Brasil . Este primeiro gol contra da copa no mesmo se-gundo de jogo muda o clima não só da sala, mas como lá for a. Nuvens pretas aparecem no céu. Nem mesmo a natureza está satisfeita. Não só ela como os manifestantes que, do lado de fora do estádio, não sabem se lutam pela vitória do Brasil no jogo ou pelo fim da copa que já começou.
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País do Futebol
Por: Maria Paula Rocha
Mesmo assim, os gols chegam e, nos quarenta do segundo tempo, com a chegada do último gol da partida e metade das pessoas já perdendo o bolão, a pontuação chega a números que dão o grande prêmio em dinheiro, o qual você já havia planejado o que fazer com, àquela madame, ela que mal sabia que o apito do início do jogo tinha sido dado. Cheio de alegria e frustrações é um dia de jogo no Brasil e exclusivamente aqui, pois para resto do mundo que não veio até aqui ver "a copa das copas". A vida segue, as pessoas andam nas ruas e os pássaros catam. Nada parou, o mundo segue enquanto o Brasil estático fica olhando a bola rolar, sem medo do tempo que passa e o deixar para trás.
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Games
Por: Enzo Nogueira
In FAMOUS Second Son
O novo jogo da aclamada série de in-
FAMOUS chegou à nova plataforma da
Sony (Playstation 4) no mês de março. O
jogo superou as expectativas de venda,
vendendo 1.000.000 (um milhão) de e-
xemplares até o 9° dia de seu lançamen-
to. A detentora do jogo é a Sony. O jogo
é produzido pela Sucker Punch e dis-
tribuído pela Sony Computer Entertain-
ment. O jogo se passa na cidade de Se-
attle, nos Estados Unidos, com o perso-
nagem principal chamado Delsin Rowe.
Delsin é um bioterrorista, mas na lin-
guagem popular conhecido como condu-
tor. Ao ser pego pela líder do Departa-
mento de Proteção Unificada (D.U.P.),
esta lançou estilhaços de concreto em
sua tribo, os ‘’Akomish’’. Então Delsin vai
a Seattle tentar obter o poder de concre-
to, sendo ele somente da Líder do
D.U.P..
Quando Delsin chega a Seattle, ele
pode seguir dois caminhos: o caminho do
bem ou o caminho do mal. Em ambos,
ele conseguirá o poder. Mas em um, ele
será adorado pela população, com o
caminho do bem. E no outro, será odi-
ado, pois matará vários inocentes. O jogo
é feito com três poderes: o poder da
fumaça, o poder do neon e o poder do
concreto.
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Por: Isabella Ortiz Só Ela
Aprendendo a Amar
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Um texto para quem diz se enxergar cada dia mais em você. O coração acelera, os gritos rolam desen-
freadamente, o medo aumenta e o choro de birra já se tornou pânico absoluto. O canal au-ditivo se fecha e você é tocado por um anjo com mãos de plumas e cheiro de rosa, abre os olhos e o mundo começa a caminhar para a paz noturna. Como se o tempo tivesse regredido, a sen-sação que só ela traz, volta a fazer efeito em seu corpo e mente. As palavras ditas começam a lembrar man-tras feitos para o sossego. Já somente ela é capaz de fazer o “bom” virar o “melhor”, o ruim vira agradável e os pesadelos reais e Abstratos, possíveis de serem vencidos. Dizem por aí que cada uma é uma, que amor recíproco maior que esse não há. Dizem também que quando alguém recebe as con-dições divinas de ocupar tal cargo, a vida mu-da, ela muda, o mundo muda. De qualquer estilo, em qualquer em-balagem, seja de ventre ou de coração, sua postura, autoridade e significado serão sem-pre os maiores. Tudo isso vem da antiguidade, onde rece-bemos o costume de brincar de ser ela, aprendemos, na teoria, como é ser ela. Mas, na hora de colocar em prática, tudo voa e, mais uma vez, a sua aparece e o apoia. Com o tempo, a vida vai trazendo provas de que ela é a mais forte e que sempre o foi, até você nascer e obrigá-la a se tornar ainda mais.
Junho
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Os seus olhinhos brilhantes a observam dia a dia a procura de conforto, exemplo e proteção. Traços de menina permanecem em sua estrutura de mulher. Cabe a nós jamais es-quecer de que ela, no fundo, continua sen-do uma garotinha, assim como você, assim como eu. E perceba, seus objetivos estão sempre ligados ao sorrisos, ao orgulho, ao bem es-tar dela. Vê-la chorar, por qualquer motivo, é co-mo uma facada no peito de qualquer filho, em qualquer idade. Ela é capaz de qualquer coisa para ver o bem do filho. Glorifiquem-na até o fim, agradeçam a
Ele por ela em suas preces. Todos os dias são o dia dela. Volte a ela sempre que possível. Em todos os momentos, lembre que ela é a melhor e, principal-mente, que faz a diferença em cada lugar que passa, pois cada uma possui um brilho interno e externo só dela, capaz de nos deixar de boca aberta. Envelheça com a imagem dela em seu espelho. Ame a todos como um dia ela o ensinou a amar alguém. Tudo isso porque, um dia, suas lágrimas já viraram minhas, e seus sorrisos limpos ainda contribuirão para os meus existirem. Amo você, MÃE.
Por: Isabella Ortiz Só Ela
Aprendendo a Amar
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Módulos do Colégio Poliedro
Por: Luciana Teixeira
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Semana da Saúde
Neste mês de junho, nosso colégio recebeu, durante a Semana da Saúde, a Cia.Teatral EnsinoEmCena que, com roteiros inteli-gentes e bem humorados, abordou temas preocupantes como Drogas e Sexualidade e Bullying. Os espetáculos "Bullying, tô fo-ra”, “Viva" e "Mãe, eu vou ser Mãe" fizeram grande sucesso entre os alunos do 6º ao 9º ano. Os alunos aprovaram a ideia, cantaram as músicas, fizeram diversas perguntas e aguardam pelos próxi-mos espe-
Parabéns à Cia.Teatral EnsinoEmCena, aos coordenadores
Kadu Lambert e Neuza Factori e aos professores que abra-
çaram a ideia.
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Módulos do Colégio Poliedro
Por: Marcus Nakamura
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PoliONU
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Aconteceu, entre os dias 19 e 22 deste mês de junho, a 9º edição da PoliONU. Uma simulação das reuniões da ONU no Colégio Poliedro, reco-nhecida pela própria Organização das Nações Unidas. O que parece ser uma brincadeira é coisa séria. Os alunos, ou nossos grandes delegados, dedicaram os quatro dias do feriado de Corpus Christi para debater sobre assuntos que, um dia, já fizeram parte da pauta da As-sembleia Geral da ONU. É incrível ver a reação dos alunos, pois, durante esse período, se trans-
formam totalmente, levando muito a sério o decoro, a ética , a preocupação
com a política e o bem estar de todos os cidadãos dos países que repre-
sentam.
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Olha aí o “arraiar” do Poliedro, “sô’’! Uma festa tradicionalmente cristã, que graças a isso se tornou característica junina em vários países, a festa junina tem seus atributos específicos, mas que se modifica para cada região do país. Aqui no Vale do Paraíba, por exemplo, temos o caracte-rístico bolinho caipira, que inclusive muda conforme as cida-des da região. Ele já se tornou uma marca no Vale, mas ainda é totalmente desconhecido fora das localidades. Já aqui na escola, temos como uma tradição a nossa fes-ta que, além de ser muito divertida, aproveita a oportunida-de para fazer boas ações. Uma informação que poucos sa-biam é que, além dos alimentos não perecíveis e dinheiro para doação a entidades carentes, no Poliedro, todas as barraquinhas têm o nome de uma instituição de caridade e todo o dinheiro arrecadado por elas vai diretamente para tal instituição. Em anos anteriores, o evento reuniu entre familiares, es-tudantes, funcionários e convidados, um público de 3.500 pessoas, que se aglomeraram nas áreas externas do Ensi-
Por: Maria Paula Rocha
no Médio. Essa festa ajudou às instituições: AAFLAP (Associação de Apoio aos Fissurados Lábios Palatais), ONG Movimento Vida, Associação Obra Social e Assis-tencial Magnificat, Missionários Nosso Lar, Núcleo São João da Igreja São Dimas, Igreja Santo Agostinho e GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer). Dessa forma, a tradição continua. Neste ano, a escola se associou às instituições: Magnificat ,os Vicentinos, a AAFLAP( Associação de Apoio aos Fissurados Lábio- Palatais), núcleo São João e igreja São Dimas, os Mis- sionários da Luz, às comissões de formatura do nono ano (EF) e do terceiro ano (EM). A expectativa de públi-co é gigantesca. Assim como nos outros anos, teremos como atração o touro mecânico e bandas de alunos. Mesmo assim, a tradicional quadrilha do nono e do ter-ceiro ano estará presente!
Festa Junina!
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POLI news
Por: Laura França
Depois do lançamento da 3Dooler, até então a primeira e mais moderna caneta 3D do mercado, designers e en-genheiros britânicos desenvolveram a Lix Pen, uma versão portátil mais mo-derna e compacta. A grande diferença da Lix Pen para 3Dooler está no seu tamanho e preci-são, já que esta é menor, com 14mm de diâmetro, pesando apenas 40g. Mas ambas desenham no ar, utilizando um plástico especial.
Desenhando em 3D
Para ter um Lix Pen em mãos é necessá-rio desembolsar por volta de R$2.700,00. Já a 3Dooler, incluindo 25 refis. O com 5 cores diferentes custa R$220,00. O produto é destinado a designers, esti-listas e arquitetos que desejam ter protóti-pos em mãos rapidamente. Para isso, a caneta 3D deve ser abasteci-da com plástico e estar conectada a um computador, via cabo USB, enquanto é utili-zada para receber energia.
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Módulos do Colégio Poliedro
Por: Isabella Ortiz
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Geração Lixão
Jornais ao redor do mundo advertem: esta-mos entrando em uma era poluída, sem saída. Como viver em um mundo onde, a cada dois passos, encontramos um papel de bala? Dez dentre catorze cidadãos permanecem jogando lixo em ruas brasileiras a todos os Instantes. Estimativa absurda, que preocupa. Vejo tantos corpos zelando a estética superfi-cial de si mesmo e não entendo o ambiente em que vivemos. Ele também transparece quem somos. Ando pelas vielas do bairro ao lado e só enxergo sujeira de um lado e, do Outro, uma lixeira vazia. Será esse o sinônimo da preguiça? Pergunto em que sociedade eu e meus co-legas gostaríamos de viver? Até que ponto sou obrigada a conviver rodeada de baderna or-gânica ou reciclável? Até quando existirá uma nuvem cinza tomando conta de São Paulo? Percebo o reflexo que tal nuvem cinza traz aos jovens: maçãs mau comidas no meio da sala de aula, centenas de pacotes de figurinha rasgados pelo chão e, o pior, “telas artísticas” junto às provas de matemática, implantadas sobre as carteiras. Procuro dia a dia um intuito para qualquer exemplo de auxílio a essa nova geração, a minha geração. Infelizmente a mais próxima geração de meus filhos. Assim, a conscientização de quem faz po-deria ser o caminho, se alguém se importasse. O fato é que precisamos vivenciar o erro para não cometê-lo, ou seja, precisamos chegar ao suplício de viver em um aterro sanitário para iniciarmos a limpeza do planeta, que pode muito bem começar em sala de aula.
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Não é possível que a casa de alunos que praticam esse delito seja internamente limpa. Ser respeitoso é algo que se aprende em casa com a total administração dos pais ou responsáveis. Pensamentos de egoísmo e egocentrismo pre-cisam ser retirados. Nós não limpamos, mas outra pessoa limpa e um dia poderemos limpar o de ou-tra pessoa também. Se colocar no lugar do outro, se colocar não só como um jovem comum e sim como um jovem do futuro, que se preocupa com o segundo seguinte. Absurdo alunos de uma escola de alto nível co-mo a nossa terem esse tipo de postura abominá vel. Teríamos de ter o dobro de trabalhadores para manter tal local limpo, habitável, com condições e aparência de uma escola asseada. Contar apenas com a equipe de limpeza não é