15 JORNAL DE BRASÍLIA Brasília, terça-feira, 28 de janeiro de 2014 Política&Poder . anos conseguimos garantir mais de 18 bilhões de reais para obras e pro- jetos sociais no Distrito Federal. Conquistas como o BRT até o Gama e Santa Maria, o VLT que ligará o Aeroporto ao Centro de Brasília, passando pela W/3, urbanização de novas áreas como Por do Sol, Sol Nascente e Estrutural, construção de UPAS e Creches, só estão sendo possíveis graças ao grande volume de recursos que conseguimos junto ao Governo Federal. Não é muito dinheiro, já que em anos anteriores o Governo do Distrito Federal tinha para investimento cifras bem menos expressivas, ao máximo na casa do R$ 1 bilhão? Realmente, é muito dinheiro e devemos isso à boa vontade da pre- sidenta Dilma com nossa Capital Federal. Não podemos deixar de res- saltar também a capacidade técnica de diversos setores governamentais e também a sintonia que temos con- seguido com os ministros e dirigen- tes estatais. Com tudo isso, que sai ganhando é o povo de Brasília. Pode-se dizer que essa sua boa relação com o Governo Federal e os resultados práticos a partir do grande volume de recursos da União para o DF servem como bandeira de campanha neste ano eleitoral? Não diria que bandeira de cam- panha, mas acredrito que seja uma forma real de prestar contas ao elei- tor e mostrar o que fizemos nesses anos no Senado da República. Por falar em eleições, o senhor é candidato á reeleição e, em caso positivo, estará na chapa encabeçada pelo atual governador ou pelo grupo de oposição que ainda não se desenhou claramente? Primeiro, a sua pergunta já traz parte da minha resposta. O cenário político-eleitoral deste ano ainda não se desenhou claramente. As forças políticas estão muito dissi- padas, mesmo aquelas que estão ou estiveram próximas do governador nos últimos três anos. Por tudo o que consegui realizar como sena- dor, gostaria muito de continuar tralhando por Brasília nessa mes- ma posição e é isso o que vou tentar em outubro próximo. Agora, as composições políticas ainda demo- ram alguns meses para serem real- mente definidas. Quer dizer que o senador Gim pode ser candidato à reeleição tanto de um lado quanto de outro do tabuleiro? Quer dizer que eu vou procurar aquilo que seja melhor para Brasí- lia. As conversas ainda estão muito incipientes e por isso mesmo temos que estudar tudo com muito cari- nho e com os olhos voltados para o futuro. Por falar no que a população espera de um político, seu trabalho como senador ganhou destaque principalmente pela boa interlocução que o senhor conseguiu estabelecer em todos os níveis. No que mais essa relação multifacetária atingiu bons resultados? Olha, além do volume recorde de recursos para Brasília, mais de R$ 18 bilhões, temos focado nosso tra- balho no atendimento de deman- das de categorias profissionais. Por exemplo, conseguimos aprovar a lei que garante a hereditariedade da concessão de táxis, uma antiga rei- vindicação dos taxistas. Consegui- mos também aprovar a aposenta- doria especial para deficientes físi- cos, uma justiça que há muito já de- veria ter sido feita com essa parcela da sociedade que tem que ser me- lhor tratada em todos os sentidos. Conseguimos ainda garantir direi- tos trabalhistas para os conselheiros tutelares, que sempre eram tratados de forma pouco atenciosa pelo po- der público. Temos ainda trabalha- do por garçons, caminhoneiros, po- liciais militares e civis, entre outras categorias. Enfim, aquilo que chega da sociedade organizada até nós tem recebido o tratamento que me- rece. Só no ano passado tivemos al- gum tipo de trabalho realizado para mais de cem categorias, o que não é pouco. Por tudo o que consegui realizar como senador, gostaria muito de continuar tralhando por Brasília nessa mesma posição e é isso o que vou tentar em outubro próximo. Agora, as composições políticas ainda demoram alguns meses para serem realmente definidas.