| PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015 |
Plano de Atividades e Orçamento 2015 1
| ÍNDICE
| Índice ........................................................................................... 1
1 | Introdução .................................................................................. 2
2 | Plano de Atividades 2015 ............................................................. 3
3 | Recursos humanos necessários ................................................... 11
4 | Orçamento da Receita e da Despesa para 2015 ............................. 17
Anexos .......................................................................................... 22
Plano de Atividades e Orçamento 2015 2
1 | INTRODUÇÃO
1.1. Considerando o percurso da Bienal de Cerveira e as diversas orientações
programáticas que tornaram possível uma implementação no mercado de arte de
valor notável, não só pela qualidade das dezassete edições já levadas a cabo,
como pela imagem criada a nível nacional e internacional, torna-se necessário
fazer um balanço do retorno do investimento feito pela Autarquia e pelos agentes
culturais ao longo dos 36 anos da sua existência.
1.2. O Plano estratégico para 2013-2017, que esta nova Direção aprovou no
início do seu mandato, pretende justamente dar maior ênfase a esse retorno,
através de uma maior aproximação com a população local, dos seus saberes e
tradições, valorizando a raiz cultural tradicional pela sua absorção nos novos
conceitos da arte contemporânea nas sua várias especialidades, num diálogo
permanente refletido no plano de ação que se define neste Plano.
1.3. Assim, retomando a ideia inicial dos seus fundadores, as ações previstas
fundamentadas neste conceito de aproximação, visam melhorar e completar os
planos educativos vigentes para um maior enquadramento do crescimento
sociocultural necessário ao desenvolvimento da Região.
Fundação Bienal de Arte de Cerveira, 23 de outubro de 2014
O Presidente do Conselho Diretivo,
João Fernando Brito Nogueira
O Vice-Presidente do Conselho Diretivo,
Henrique Pereira da Silva
O Diretor do Conselho Diretivo,
José Gonçalves Correia da Silva
Plano de Atividades e Orçamento 2015 3
2 | PLANO DE ATIVIDADES 2015
Ação 1 : Exposições:
a) Exposições individuais de divulgação de obras de artistas representados
no Museu da Bienal de Cerveira:
Virgínio Moutinho
Dimas Macedo
b) Exposições do acervo integradas no plano de financiamento ON2:
Quatro exposições integradas nos planos dos serviços educativos
acompanhadas pelos workshops abaixo mencionados;
c) Exposição da produção que será realizada durante a XVIII Bienal de
Cerveira;
d) Feira de arte e design em Dezembro.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 4
Ação 2: Serviços Educativos
a) Visitas guiadas a obras da coleção do Museu para alunos do 5º ao 12º
ano de escolaridade do Concelho de Cerveira, Valença e Caminha.
b) Ateliers para crianças de pré-escolar de Cerveira, Valença e Caminha.
c) Dinamizar as oficinas através da reformulação das Incubadoras das
Industrias Criativas, organizando whorkshops e criando oficinas de
Produção nas áreas de gravura, cerâmica, vitral, tapeçaria, Arte digital,
ourivesaria, entre outras.
d) Visitas guiadas multidisciplinares integrando a filosofia, escrita e a
ciência.
e) Formação de voluntariado.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 5
Ação 3: Promoção:
- Aproximar a comunidade local da Fundação
Bienal de Cerveira e das suas atividades;
- Aumentar número de visitantes ao museu e à
XVIII Bienal de Cerveira (em relação a anos
transatos);
- Aumentar a quota de visitantes estrangeiros
(especial incidência da Galiza);
- Aumentar a visibilidade internacional da
Bienal;
- Contribuir para a maior notoriedade da
produção artística nacional e da Galiza.
Ações transversais:
- Divulgação das atividades da Fundação Bienal de Cerveira (imprensa regional,
nacional e internacional, com especial incidência na Galiza);
- Gestão e criação conteúdos no portal, redes sociais e apoio na conceção de
suportes gráficos;
- Desenvolvimento de plano de meios publicitários com inserções em órgãos de
comunicação social nacionais e estrangeiros (com especial incidência na Galiza);
- Apoio na produção das exposições internas e itinerantes do Museu Bienal de
Cerveira, bem como na XVIII Bienal de Cerveira;
- Participação em feiras e eventos de turismo e arte (ex. BTL)
Algumas ações mais específicas:
- Concretização do Plano de Comunicação do Projeto “Bienal de Cerveira | 35
anos de valores culturais e arte contemporânea”;
- Aproximação da comunidade local à Fundação Bienal de Cerveira, dando
continuidade ao programa de Assessorias e do desenvolvimento de estratégias de
envolvimento dos locais na XVIII Bienal de Cerveira;
- Criação Programa Rádio | RCC - Elaboração de formato e concretização de um
programa de rádio mensal (30 minutos) no intuito de divulgar as atividades da
Plano de Atividades e Orçamento 2015 6
FBC, incluindo uma conversa com um convidado (artistas, diretores criativos,
professores e outros agentes do sector operantes em Portugal e Galiza).
- Alargamento dos laços com a comunidade artística e instituições do sector a
nível nacional e da Galiza (museus, universidades, centros culturais, entre
outros), através da criação de parcerias institucionais, tendo como mote a visita
ao Museu Bienal de Cerveira e à XVIII Bienal de Cerveira;
- Web TV XVIII Bienal de Cerveira - apoio no desenvolvimento deste projeto, já
concretizado em anteriores Bienais, que possibilita ao espectador assistir, em
tempo real, às diversas atividades da XVIII Bienal de Cerveira;
- Angariação de parceiros/mediapartners para a XVIII Bienal de Cerveira
(nacionais e no Norte da Galiza);
- Apresentações públicas da XVIII Bienal de Cerveira no Norte de Portugal e na
Galiza (pré-evento).
Ação 4: Museu da Bienal de Cerveira
O plano de trabalho a ser desenvolvido, para além de cumprir com os objetivos
previstos no programa “Bienal de Cerveira | 35 anos de valores culturais e
arte contemporânea”, tem como objetivo estratégico, a médio prazo, habilitar
Plano de Atividades e Orçamento 2015 7
o Museu Bienal de Cerveira para a sua credenciação e consequente integração na
Rede Portuguesa de Museus. Para tanto, as ações organizam-se em três
principais “frentes de trabalho”:
1. Inventário/catalogação da coleção;
2. Definição de um plano (procedimentos) de conservação preventiva;
3. Apoio na criação do Regulamento do Museu Bienal de Cerveira.
Para a realização do plano de trabalho são assumidos como documentos
orientadores fundamentais a Lei-Quadro dos Museus Portugueses e o Código
Deontológico para os Museus do ICOM.
1. Inventário/catalogação da coleção
1. Catalogação e documentação da coleção;
2. Desenvolvimento do manual de gestão da coleção (métodos e
procedimentos para empréstimos, documentação, segurança, plano de
emergência, políticas de acesso e utilização da coleção, etc.);
3. Estudo da coleção: investigação sobre os objetos e sobre os contextos de
criação da coleção do Museu (através de revisão bibliográfica, entrevistas,
pesquisa documental) com o objetivo de documentar, divulgar e valorizar
a coleção e a próprio Museu da Bienal de Cerveira, confirmando a sua
importância no panorama artístico/cultura de Portugal e internacional.
Ação 5: Centro de investigação
Centro de Documentação e Biblioteca especializada.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 8
Ação 6: XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira
17 Julho a 18 Setembro 2015
O desenvolvimento de objetivos
nacionais e internacionais, a
atualização e revisão do
Estatuto de Estratégia Regional
são os planos de
enquadramento desta Bienal,
onde se propõe promover uma
série de workshops que serão a
base da construção de uma
coesão regional sustentada para
a prestação de serviços culturais
essenciais para o
desenvolvimento criativo e
económico do futuro da Bienal
de Cerveira e para a sua maior
internacionalização.
Neste sentido, a XVIII Bienal de
Cerveira vai levar a cabo uma
identificação dos saberes e
tradições da região, para
apresentar soluções de
identificação contemporânea conducentes a uma aposta no diálogo dos artistas
criadores com a história e conhecimento dos meios onde se inscrevem
geograficamente.
Baseado num Centro de Recursos para as Indústrias Criativas que deverá
contribuir para a sua subsistência e desenvolvimento económico, a componente
central basear-se-á no apoio dos departamentos de investigação de
Universidades e Institutos Politécnicos, como pano de fundo para uma alta e
internacional referência cultural.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 9
Assim o tema proposto para esta XVIII Bienal é:
“Olhar o passado para construir o futuro”
Manterá ainda o formato que tem vindo a desenvolver desde a primeira Bienal,
como local de encontro, debate e investigação da Arte Contemporânea,
conducente ao objetivo que se propôs e sobretudo num programa concertado
com a vizinha Galiza e o Ensino Superior a nível Europeu.
Programa provisório:
1 – Concurso internacional;
2 – Convidados (Escolas Superiores, Conselho Científico);
3 – País convidado;
4 – Homenagem;
5 – Espetáculos;
6 – Conferências e Debates;
7 –Ateliers (Pintura, Desenho, Gravura, Escultura, Cerâmica, Arte Digital,
Crianças);
8 – Visitas Guiadas;
9 – Residências e alimentação;
10- Voluntariado.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 10
ESPAÇOS PREVISTOS
1 – Fórum Cultural;
2 – Antigos Bombeiros;
3 – Multiusos de Campos;
4 – Escola Superior Gallaecia;
5- Convento S. Paio;
5 – Castelo de Vila Nova de Cerveira;
6- Biblioteca Municipal;
7– Municípios do Alto Minho e Galiza: (Tominho, Tui, Caminha, Paredes de
Coura).
Plano de Atividades e Orçamento 2015 11
3 | RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS
Para a execução das actividades previstas neste plano serão necessários os
seguintes recursos humanos internos:
Perfil Funções gerais
Diretor Cultural
Dirigir o pessoal integrado nos seus serviços;
Promover a qualificação do pessoal nos seus
serviços;
Organizar, dirigir e executar as atividades
dos seus serviços;
Planear, coordenar e controlar ações
respeitantes aos serviços culturais da FBC;
Prestar apoio técnico e colaborar na
elaboração do Plano de Atividades e
Orçamento da FBC, bem como nas matérias
respeitantes à área Cultural;
Controlar e analisar os custos dos serviços
respetivos;
Elaborar pareceres e informações técnicas
sobre os assuntos da competência da sua
direção;
Assinar a correspondência da sua
competência e aquela cuja delegação lhe
tenha sido cometida;
Assegurar assessoria técnica ao Presidente
do Conselho Diretivo;
Propor e colaborar na execução de medidas
tendentes ao aperfeiçoamento dos serviços;
Informar o Conselho Diretivo acerca do
funcionamento dos seus serviços;
Garantir as ligações funcionais necessárias
com outros serviços da autarquia;
Propor formas organizativas que rentabilizem
o funcionamento dos serviços;
Promover as ações planeadas e aprovadas
pelo Conselho Diretivo nos domínios da sua
intervenção;
Assegurar as demais funções que por Lei ou
por deliberação do Conselho Diretivo lhe
sejam cometidas;
Define as linhas gerais de programas e
eventos específicos;
Participa em ações de carácter protocolar;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Diretor Administrativo e Financeiro
(a tempo parcial, destacado pela Câmara
Assegurar ao Conselho Diretivo o
secretariado e o apoio técnico-administrativo
que lhe seja solicitado;
Instruir e informar os processos
administrativos que devam ser submetidos
Plano de Atividades e Orçamento 2015 12
Municipal de Vila Nova de Cerveira) ao Conselho Diretivo ou a despacho do
Presidente do Conselho Diretivo com
responsabilidades executivas;
Proceder à elaboração do Orçamento e
outros Documentos Previsionais de caráter
financeiro, efetuar o controlo e
acompanhamento da execução orçamental e
assegurar a gestão integrada dos recursos
financeiros;
Organizar as contas de gerência e outros
documentos de prestação de contas;
Acompanhar a execução financeira dos vários
programas e projetos;
Assegurar os procedimentos da contratação
pública destinados à aquisição de bens e
serviços;
Programar, coordenar e acompanhar a
gestão dos recursos humanos da Fundação,
designadamente no que concerne ao
recrutamento e seleção de pessoal, à gestão
de carreiras, à avaliação de desempenho e
ao processamento de remuneração e outros
abonos, bem como à promoção de formação;
Receber, registar e distribuir o expediente
remetido ao Conselho Diretivo e aos serviços
da FBC e expedir a correspondência
produzida;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado este serviço e for superiormente
determinado.
Técnico de Contabilidade e Gestão Financeira
Implementação de metodologias que
permitam analisar e quantificar os custos da
Fundação nos diferentes vetores da
atividade;
Colaboração na implementação de técnicas e
instrumentos de planeamento e gestão;
Apoia na implementação de novos projetos,
em áreas a designar;
Afetação dos recursos humanos existentes
em função das necessidades de cada serviço;
estudos necessários ao acompanhamento e
aperfeiçoamento do sistema financeiro e
contabilístico;
Apoio a candidaturas a programas de
Financiamento;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 13
Coordenador Técnico da área Administrativa e
Financeira
(a tempo inteiro, destacado pela Câmara
Municipal de Vila Nova de Cerveira)
Coordena, orienta e supervisiona as
atividades desenvolvidas na área de
Administração e de Recursos Humanos;
Elabora Candidaturas a Programas de
Financiamento;
Assegura a gestão corrente dos serviços,
equacionando a problemática do seu pessoal,
designadamente, em termos de carências de
recursos humanos, necessidades de
formação e progressão nas respetivas
carreira;
Afere ainda as necessidades dos meios
materiais indispensáveis ao Funcionamento
da Fundação;
Organiza os processos referentes à sua área
de competências, informa-os, emite
pareceres e minuta o expediente;
Atende e esclarece os funcionários, bem
como pessoas do exterior sobre questões
específicas da sua vertente de atuação;
Controla assiduidade dos funcionários;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Museu e Serviços Educativos (3)
(2 técnicas em regime de prestação de serviços
ao abrigo do Programa ON2)
(1 técnica ao abrigo de uma candidatura CEI –
Património)
Conceber, planear e apoiar a gestão
museológica;
Desenvolver a animação e a extensão
cultural a partir da conceção e definição
prévia dos sucessivos programas de
atividades;
Inventariação, recolha, tratamento e estudo
do património museológico;
Conceção, organização e divulgação de
exposições locais e itinerantes do património
museológico;
Presta apoio na gestão de projetos, na
promoção e divulgação de património
cultural;
Coordenar processos de catalogação do
acervo da Fundação;
Detetar as técnicas adequadas à sua
preservação e analisar as condições físicas
para restauro das obras do acervo;
Realiza e acompanha os trabalhos de
preservação das obras do acervo;
acompanha as atividades e as ações de
conservação e restauro;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Relações Públicas
Desenvolvimento de contactos regulares com
instituições e organismos nacionais e
internacionais que desenvolvam ações em
áreas relacionadas com a temática da
sociedade da informação e do conhecimento;
Participação nas ações de comunicação junto
da Imprensa mediante preparação de press
release e relacionamento com os meios de
Plano de Atividades e Orçamento 2015 14
comunicação; Receção e encaminhamento
das visitas oficiais à Fundação;
Acompanhamento e preparação de serviços
protocolares das deslocações nacionais e
internacionais;
Outras funções específicas contextualizadas
nas diretrizes dos órgãos e serviços da
Direção Cultural e do Conselho Diretivo da
FBC de acordo com a respetiva habilitação e
qualificação profissionais, desde que
compatíveis com as respetivas habilitações e
qualificações profissionais.
Desenvolve funções de estudo e conceção de
métodos e processos no âmbito da
comunicação social;
Executa com autonomia e responsabilidade a
organização e preparação da informação
destinada a divulgação.
Informa superiormente a atividade
desenvolvida.
Planeia, elabora, organiza e controla ações
de comunicação para estabelecer, manter e
aperfeiçoar o conhecimento mútuo entre
entidades ou grupos e o público com que
estes estejam direta ou indiretamente
relacionados;
Assessoria de imprensa, acompanhamento e
organização de eventos culturais e
conferências.
Planeamento e apoio à Programação Cultural
(1 técnico em regime de prestação de serviços ao
abrigo do Programa ON2)
Apoio direto ao Diretor Cultural no no
desenvolvimento do planeamento e
programação cultural;
Prestar serviços de consultoria em
preservação de obras arte contemporânea,
no âmbito do projeto “Bienal de Cerveira –
35 Anos de Valores Culturais e Arte
Contemporânea”;
Apoio na implementação do Projeto Cultural
da FBC;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Secretariado (2)
(1 técnico em regime de prestação de serviços ao
abrigo do Programa ON2)
Desenvolver as funções que se enquadram
em diretivas gerais dos superiores
hierárquicos, de expediente, arquivo,
secretaria, contabilidade e processamento,
de pessoal e aprovisionamento e economato,
tendo em vista assegurar o funcionamento
dos órgãos incumbidos da prestação de bens
e serviços;
Executar, predominantemente as seguintes
tarefas:
Assegura a transmissão da comunicação
entre os vários órgãos e entre estes e os
particulares, através do registo, redação,
classificação e arquivo de expediente e
outras formas de comunicação;
Assegura trabalhos de processamento de
Plano de Atividades e Orçamento 2015 15
texto;
Trata da informação, recolhendo e
efetuando tratamentos estatísticos
elementares e elaborando mapas,
quando ou utilizando qualquer outra
forma de transmissão eficaz de dados
existentes;
Recolhe, examina, confere e procede à
escrituração de dados relativos às
transações financeiras e contabilísticas,
podendo assegurar a movimentação de
fundo de maneio;
Recolhe, examina e confere elementos
constantes dos processos, anotando
faltas ou anomalias e providenciando
pela sua correção e andamento, através
de ofícios, informações ou notas, em
conformidade com a legislação
existente;
Organiza, calcula e desenvolve os
processos relativos à situação de pessoal
e à aquisição e/ou manutenção de
material, equipamento, instalações ou
serviços; participa, quando for caso
disso, em operações de lançamento.
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Produção Oficinal (2)
(1 assistente operacional a tempo inteiro,
destacado pela Câmara Municipal de Vila Nova de
Cerveira)
Executa funções de natureza executiva, de
carácter manual ou mecânico, enquadradas
em diretivas gerais bem definidas e com
graus de complexidade variáveis;
Execução de tarefas de apoio elementares,
indispensáveis ao funcionamento dos órgãos
e serviços, podendo comportar esforço físico;
Responsável pelos elementos sob sua guarda
e pela sua correta utilização, procedendo
quando necessário, à manutenção e
reparação dos mesmos;
Assegura o funcionamento dos
equipamentos, efetua ainda transporte dos
materiais necessários para a realização das
mesmas e zela pela segurança dos
utilizadores, sem prejuízo de outras funções
que lhe venham a ser cometidas;
Assegura a limpeza e conservação das
instalações;
Colabora eventualmente nos trabalhos
auxiliares de montagem, desmontagem e
conservação de equipamentos;
Auxilia a execução de cargas e descargas;
Realiza tarefas de arrumação e distribuição;
Executa outras tarefas simples, não
especificadas, de carácter manual e exigindo
principalmente esforço físico e
conhecimentos práticos;
Apoio na produção de exposições;
Produção gráfica;
Executar tudo o mais que se encontrar
Plano de Atividades e Orçamento 2015 16
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Recepcionista/Segurança
Rececionista;
Segurança e Vigilância dos edifícios
Fundação;
Manutenção geral e apoio na produção de
exposições;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Auxiliar geral
Limpeza das instalações da Fundação;
Manutenção geral e apoio produção de
exposições;
Executar tudo o mais que se encontrar
relacionado com este serviço e for
superiormente determinado.
Para além destes recursos, em 2015, para a implementação das atividades da
Fundação Bienal de Cerveira e seus projetos, deverão ser contratados os
trabalhos necessários para a sua boa execução, designadamente aqueles
necessários à execução da XVIII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de
Cerveira e do Revisor Oficial de Contas.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 17
4 | ORÇAMENTO DA RECEITA E DA DESPESA PARA 2015
O Orçamento de 2015 foi elaborado tendo por base as receitas previstas para o
exercício.
Em 2015 terá lugar a XVIII Bienal, facto esse que por si só, justifica o aumento
significativo previsto nas receitas, nomeadamente, nas transferências correntes.
Estas incluem os subsídios do Governo de Angola (230 mil euros) e do Município
de Vila Nova de Cerveira (135 mil euros), e ainda o cofinanciamento (ON.2 –
85%) do projeto Bienal de Cerveira | 35 anos de Valores Culturais, o qual,
totalizará cerca de 102 mil euros.
ORÇAMENTO DA RECEITA
Descrição 2015 2014 Variação
2014/2015 %
Orçamento das Receitas Correntes 578.046,87 388.766,23 48,7%
Orçamento das Receitas de Capital 330.456,00 47.797,43 591,4%
TOTAL 908.502,87 436.563,66 108,1%
Valores: em euros
O orçamento da receita previsto apresenta um aumento de 108,1% face a 2014,
justificado por:
Nas receitas correntes temos um crescimento de 48,7%, o qual se deve
no essencial ao aumento das transferências correntes;
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
2015 2014
Orçamento das Receitas Correntes Orçamento das Receitas de Capital
Plano de Atividades e Orçamento 2015 18
Nas receitas de capital deparamo-nos com um crescimento de 591,4%,
este é devido a que em 2014 não tínhamos inicialmente previsto em
orçamento os fluxos financeiros da movimentação da conta corrente
caucionada.
ORÇAMENTO DA RECEITA CORRENTE
Descrição 2015 2014 Variação
2014/2015 %
Impostos Diretos
Impostos Indiretos
Taxas, Multas e Outras Penalidades
Rendimentos de Propriedade 4.162,50 5.362,50 -22,4%
Transferências Correntes 510.724,37 372.204,09 37,2%
Vendas de Bens e Prestações de Serviços
Correntes 63.160,00 11.199,64 463,9%
Outras Receitas Correntes
TOTAL 578.046,87 388.766,23 48,7%
Valores: em euros
Os rendimentos de propriedade dizem respeito aos juros das aplicações a prazo,
para os quais prevemos uma ligeira diminuição devido às reduções das taxas de
juro.
0 200.000 400.000 600.000
Impostos Diretos
Impostos Indiretos
Taxas, Multas e Outras Penalidades
Rendimentos de Propriedade
Transferências Correntes
Vendas de Bens e Prestações de …
Outras Receitas Correntes
2014
2015
Plano de Atividades e Orçamento 2015 19
Nas transferências correntes, como já referido anteriormente, o acréscimo
previsto nessa receita na ordem dos 139 mil euros, deve-se aos subsídios
previstos para o financiamento da XVIII Bienal de Cerveira e à aquisição de bens
e serviços alvo de cofinanciamento do FEDER.
As vendas e as prestações de serviços apresentam uma variação significativa
(463,9%), justificada porque em 2015 ocorrerá a XVIII Bienal de Cerveira.
ORÇAMENTO DA RECEITA DE CAPITAL
Descrição 2015 2014 Variação
2014/2015 %
Venda de Bens de Investimento 1,00
Transferências de Capital 30.455,00 47.797,43 -36,3%
Ativos Financeiros
Passivos Financeiros 300.000,00
Outras Receitas de Capital
Reposições não abatidas nos
pagamentos
TOTAL 330.456,00 47.797,43 591,4%
Valores: em euros
Por sua vez, a receita de capital apresenta um acréscimo de 591,4%, o qual, está
diretamente relacionado pela não previsão em termos orçamentais em 2014 dos
passivos financeiros.
Em 2015, os passivos financeiros previstos têm como base o volume de
necessidade de recurso ao crédito (conta corrente caucionada) para fazer face às
necessidades de tesouraria.
Plano de Atividades e Orçamento 2015 20
ORÇAMENTO DA DESPESA
Descrição 2015 2014
Variação
2014/2015
%
Orçamento das Despesas Correntes 527.702,99 373.949,03 41,1%
Orçamento das Despesas de Capital 380.799,88 62.614,63 508,2%
TOTAL 908.502,87 436.563,66 108,1%
Valores: em euros
Respeitando as regras do equilíbrio orçamental, a despesa acompanha a
tendência da receita e prevê-se que atinja os 909 mil euros.
ORÇAMENTO DA DESPESA CORRENTE
Descrição 2015 2014 Variação
2014/2015 %
Despesas com Pessoal 128.327,09 156.526,35 -18,0%
Aquisição de Bens e Serviços Correntes 389.044,84 215.466,82 80,6%
Juros e outros encargos 5.000,00 937,50 433,3%
Transferências Correntes
Subsídios
Outras Despesas Correntes 5.331,06 1.018,36 423,5%
TOTAL 527.702,99 373.949,03 41,1%
Valores: em euros
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
2015 2014
Orçamento das Despesas Correntes Orçamento das Despesas de Capital
Plano de Atividades e Orçamento 2015 21
Nas despesas correntes prevemos um aumento na ordem dos 154 mil euros, o
qual se justifica pelo acréscimo da rubrica Aquisição de Bens e Serviços
Correntes, fruto de que em 2015 se realizará a XVIII Bienal de Cerveira.
No que diz respeito aos recursos humanos, a diminuição prevista é sustentada
pela reestruturação da equipa da Fundação, que apesar de ter aumentado o
número de efetivos reduziu a sua massa salarial.
ORÇAMENTO DA DESPESA DE CAPITAL
Descrição 2015 2014
Variação
2014/2015
%
Aquisição de Bens de Capital 74.735,50 56.232,27 32,9%
Transferências de Capital
Ativos Financeiros
Passivos Financeiros 306.064,38 6.382,36 4695,5%
Outras Despesas de Capital
Operações extraorçamentais
TOTAL 380.799,88 62.614,63 508,2%
Valores: em euros
0 100.000 200.000 300.000 400.000
Despesas com Pessoal
Aquisição de Bens e Serviços Correntes
Juros e outros encargos
Transferências Correntes
Subsídios
Outras Despesas Correntes
2014
2015
Plano de Atividades e Orçamento 2015 22
As aquisições de bens de capital aumentarão quando comparadas com 2014,
porque prevemos aquisições no âmbito da realização da XVIII Bienal de Cerveira,
nomeadamente, equipamento informático e obras de arte (prémios aquisição).
Está ainda prevista a aquisição de software e a aquisição de uma viatura ligeira
de passageiros.
Os passivos financeiros apresentam uma variação significativa, porque como já
foi referido anteriormente, em 2014 não prevemos inicialmente o volume de
movimentação da conta corrente caucionada nas despesas de capital.
ANEXOS
Anexo I | Resumo Orçamento
Anexo II | Resumo das Receitas e das Despesas
Anexo III | Orçamento da Receita
Anexo IV | Orçamento da Despesa