Vespa Velutina - Plano de Ação Direção Geral de Alimentação e Veterinária Página 1 de 10 Plano de Ação Vespa velutina Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços de Proteção Animal Foto - wikipedia
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Plano de Ao
Vespa velutina
Direo Geral de Alimentao e Veterinria Direo de Servios de Proteo Animal
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O plano de ao para a vespa velutina foi elaborado pela Direo Geral de Alimentao e
Veterinria (DGAV) com os seguintes objetivos:
permitir a identificao da vespa velutina e respetivos ninhos pelos apicultores
orientar as medidas a adotar em casos de suspeita e/ou confirmao da presena
da vespa velutina.
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INDICE Pgina
I Introduo 4
II Como identificar a vespa velutina 5
III Recomendaes aos apicultores 7
IV Mtodos de controlo 8
V Divulgao 9
ANEXOS
ANEXO 1 Contactos
ANEXO 2 Formulrio
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I - Introduo
A vespa asitica (Vespa velutina) tambm chamada de vespa
das patas amarelas, uma espcie de vespa originria da China.
A vespa velutina essencialmente um predador de outras vespas
e de abelhas, mas tal como a vespa europeia, tambm se alimenta
de uma grande variedade de outros insetos.
A vespa velutina, como as outras vespas, constitui uma das
pragas da colmeia, no constituindo uma ameaa sanitria tendo
em conta que no fonte de transmisso de nenhuma doena
s abelhas.
A vespa velutina no considerada mais perigosa para seres
humanos do que a vespa europeia.
A vespa velutina foi registada na Europa pela primeira vez em Frana, em 2005, onde ter sido provavelmente introduzida acidentalmente atravs do comrcio hortcola. A sua existncia foi reportada a norte de Espanha e tem sido reportada desde 2011 na Regio Norte de Portugal, pela
Associao Apcola Entre Minho e Lima- APIMIL.
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II - Como identificar a vespa velutina
A vespa velutina, tambm chamada de vespa das patas amarelas, uma vespa de grandes dimenses.
A cabea preta com face laranja/amarelada. O corpo castanho-escuro ou preto aveludado, delimitado
por uma faixa fina amarela com um nico segmento abdominal amarelado-alaranjado, o que torna difcil
de a confundir com qualquer outra espcie. As asas so escuras e as patas castanhas com as
extremidades amarelas originando a designao de vespa das patas amarelas.
O tamanho da vespa velutina varia de acordo com o alimento, o lugar e a temperatura, sendo contudo uma
das maiores espcies de vespas.
A rainha pode ter at 3,5 cm, e tem um ciclo de vida de um ano. Entre fevereiro e maio de cada ano a
rainha funda a sua prpria colnia (pelo que designada de fundadora) abandonando a anterior aps a
fecundao. As obreiras tm um tamanho ligeiramente superior a 2,5 cm. Os zangos porm podem atingir
facilmente os 3 cm.
As vespas atacam as abelhas (e outros invertebrados) para se alimentar, regra geral individualmente.
entre Junho e Novembro que se regista maior presso de predao, associada ao crescimento dos ninhos
pelo que o crescimento exponencial da colnia no vero e outono est associado a ataques a apirios da
abelha europeia (apis mellifera).
Os ninhos, constitudos de fibras de madeira mastigadas, tm uma forma redonda ou em pera com uma
abertura semelhante a uma sada lateral, podendo atingir um metro de altura e cerca de 50-80 cm de
dimetro, e so geralmente construdos em rvores altas com alturas superiores a 5 metros. Cada ninho
pode albergar cerca de 2 000 vespas e 150 fundadoras que no ano seguinte podero vir a criar pelo menos
seis ninhos.
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Fotos AFFSABulletin epidemiologique 32 / Peter Neumann ( BTSF)
Photo courtesy of Quentin Rome
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III Recomendaes aos apicultores / Sistema de alerta
Caso seja detetada a presena ou a suspeita da presena da vespa velutina e/ou ninhos desta vespa,
nomeadamente baseada nas caractersticas fsicas descritas no ponto II e/ou na localizao dos ninhos de
grandes dimenses em rvores altas, esta dever ser comunicada pelo apicultor Direo de Servios de
Alimentao e Veterinria da Regio do Norte (DSAVRN) atravs do envio do formulrio disponvel no
anexo 2, para o endereo eletrnico: [email protected]
Em alternativa podero ser contatados aqueles Servios, diretamente ou atravs das organizaes de
apicultores, devendo em qualquer dos casos ser enviado o formulrio referido.
A DSAVRN, aps validao do formulrio, reencaminha a comunicao para os servios de Proteo Civil
que acionar os meios necessrios com vista destruio dos ninhos.
Como medida de preveno e proteo das colnias de abelhas, tendo em conta as grandes
dimenses da vespa velutina, recomenda-se que o tamanho da entrada nas colmeias do apirio seja
reduzido a fendas estreitas.
NOTA: caso no seja apicultor e suspeite da presena de ninhos de vespa velutina, dever
contactar diretamente os servios de Proteo Civil locais.
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IV Mtodos de controlo
De acordo com o relatrio tcnico n 16/2012 sobre o tema Impacto de espcies invasivas na Europa, a
Agncia Europeia do Ambiente considera que ainda no existe ainda nenhum mtodo de controlo eficaz
para eliminar a vespa velutina, sendo que a instalao descontrolada de armadilhas e a destruio dos
ninhos de vespas, tal como tem sido implementado em Frana, poder ser prejudicial para muitos insetos
no-alvo. De facto, segundo o mesmo relatrio, nenhuma das armadilhas atualmente utilizadas seletiva
para a vespa velutina. No entanto, apesar dos pareceres cientficos, as armadilhas so geralmente
consideradas pelos apicultores como o melhor meio para controlar as vespas e por esta razo continua a
ser o mtodo mais comumente usado. Esta captura em massa descontrolada poder provocar efeitos
colaterais noutras espcies, pelo que este mtodo s deve ser utilizado para limitar o impacto caso haja
predao em apirios localmente.
No entanto, a forma mais prtica de diminuir o impacto em abelhas pode ser limitado pela simples
reduo do tamanho da entrada na colmeia que dever ser reduzida a uma fenda estreita.
Concluindo, a destruio dos ninhos da vespa velutina considerado o melhor mtodo de limitar
localmente o impacto das mesmas sobre abelhas e outros insetos. A colocao de armadilhas preventivas
deve ser evitada, ou executada apenas pontualmente para detetar a chegada da vespa numa determinada
regio e alertar os apicultores locais de modo a aumentarem a sua vigilncia.
V Divulgao
A Direo Geral de Alimentao e Veterinria (DGAV) elaborou um folheto informativo disponvel no
respetivo portal, cuja divulgao promover em cooperao com outras entidades pblicas e privadas.
A DGAV, o Instituto de Conservao da Natureza e das Florestas (ICNF), a Autoridade Nacional de
Proteo Civil (ANPC) e a Direo Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), promovero no
apenas aquela divulgao mas tambm o circuito informativo tendo em vista a centralizao de informao
atravs do endereo eletrnico [email protected].
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ANEXO 1
Contactos
Endereo eletrnico para envio de formulrio: [email protected]
Direo Geral de Alimentao e Veterinria (DGAV) Largo da Academia Nacional de Belas Artes, n. 2 1249-105 Lisboa Telef.: 21 3239500 - Fax: 21 3463518 - www.dgav.pt
Direo de Servios de Alimentao e Veterinria da Regio Norte (DSAVRN) Rua Franca, n. 534 - So Torcato 4800-875 Guimares Tel. 253559160 - Fax 253559161 - Endereo eletrnico: [email protected]
Autoridade Nacional de Proteo Civil (ANPC) Sede: Av. do Forte em Carnaxide 2794 - 112 Carnaxide Telefone 21 4247100 Fax 21 4247180 - Endereo eletrnico: geral @ prociv.pt
Comando Distrital de Operaes de Socorro de Viana do Castelo Rua da Bandeira N.249 4900-560 VIANA DO CASTELO Tel. 258 806 610 - Fax 258 806 619 - Endereo eletrnico: cdos.vcastelo @ prociv.pt
Instituto de Conservao da Natureza e das Florestas (ICNF) Avenida Joo Crisstomo, 28 1069-040 LISBOA - PORTUGAL Tel.: (351) 213 124 800 www.icnf.pt Direo Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) www.drapn.min-agricultura.pt
Delegao Regional do Minho e Lima Quinta do Forte-Lovelhe 4920-082 VILA NOVA DE CERVEIRA Tel. 251708380 - Fax 251708385 - Endereo eletrnico: [email protected]
Federao Nacional dos Apicultores de Portugal Rua Mestre Lima de Freitas, n 1 - 1549-012 LISBOA Tel: 217 100 084 - FAX: 217 100 084 ou 217 166 122/3 - Endereo eletrnico: [email protected] www.fnap.pt
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ANEXO 2 Formulrio
Formulrio para notificao de suspeita de presena da Vespa Velutina
Os campos assinalados com * so de preenchimento obrigatrio a falta de preenchimento dos campos obrigatrios invalida o formulrio
Validao pela DSAVR
Assinalar X (1)
1 - Data da comunicao*
2 - N apicultor*
3 - Nome do apicultor*
4 - Localizao do apirio afetado*:
4.1.distrito*
4.2.concelho*
4.3.freguesia*
4.4.coordenadas geogrficas*
5 - Data da ltima declarao de existncias*
6 - Data do ltimo tratamento contra varroose*
7 Data das ltimas anlises a abelhas no apirio*. Se nunca fez anlises, indicar Nunca.
8 Doenas no apirio nos ltimos 12 meses
9 - Pertence a uma organizao de apicultores? Se sim, preencha o 9.1.e 9.2.
9.1 Indique o nome da organizao
9.2 Data da ltima visita do tcnico da organizao
10 - Localizao de ninho de vespa velutina alvo de suspeita:
10.1.distrito
10.2.concelho
10.3.freguesia
10.4.coordenadas geogrficas
(1) Assinalar X em caso de preenchimento dos campos 1 a 7. No caso especfico dos campos 3, 4 e 5 devero tambm ser compatibilizados os dados fornecidos com os dados disponveis na Aplicao Mel para ser feita a validao. Aps validao do formulrio, o mesmo remetido para os servios respetivos da Proteo Civil