Page 1
Ramón Plana ‐ Dr. en Bioloxía ‐ Consultor en Tratamentos Biolóxicos de Residuos Orgánicos
Plan de xestión de residuos
Campus de Elviña e A Zapateira
Universidade da Coruña
Elaboración e redacción: Ramón Plana González‐Sierra, doutor en Bioloxía e consultor en tratamentos biolóxicos de
residuos orgánicos1
Realización de enquisas e caracterizacións: Marcos A. Vázquez Trillo e Diego Rioboo Gómez. Bolseiros de medio
ambiente. Universidade da Coruña
Fotografía e ilustracións: Ramón Plana
Revisión lingüística: Servizo de Normalización Lingüística. Universidade da Coruña
Coordinación: Manuel Soto Castiñeira, director da Oficina de Medio Ambiente. Universidade da Coruña2
Oficina de Medio Ambiente
Vicerreitoría de Planificación Económica e Infraestruturas
A Coruña, xullo de 2013
1) Teléf: +34 686 552 565 2) correo‐e: [email protected]
www.maestrocompostador.com www.udc.es/sociedade/medio_ambiente/
Page 3
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
3
Índice
Índice de táboas ......................................................................................................................................................5
Índice de figuras ......................................................................................................................................................6
Introdución..............................................................................................................................................................7
O contorno. Os campus de Elviña e A Zapateira........................................................................................................8
Parte I. Situación actual ....................................................................................... 13
Antecedentes ........................................................................................................................................................13
Os residuos xerados na Universidade da Coruña ....................................................................................................17
A xestión dos residuos xerados na Universidade da Coruña....................................................................................19
A contedorización dos residuos nos campus de Elviña e A Zapateira.......................................................................20
Caracterizacións dos contedores de residuos .........................................................................................................25
Papel/cartón .........................................................................................................................................................31
A xestión do papel/cartón na Universidade da Coruña ................................................................................................36 Vidro .....................................................................................................................................................................39
A xestión do vidro na Universidade da Coruña.............................................................................................................41 Envases lixeiros e fracción seca ..............................................................................................................................43
A xestión dos envases lixeiros na Universidade da Coruña ..........................................................................................44 Restos sólidos orgánicos ........................................................................................................................................46
A xestión dos restos sólidos orgánicos na Universidade da Coruña .............................................................................47 A compostaxe dos restos sólidos orgánicos. As experiencias da Facultade de Filoloxía e a Escola Superior de
Arquitectura Técnica.....................................................................................................................................................51 Aceite doméstico...................................................................................................................................................55
Residuos de aparatos eléctricos e electrónicos.......................................................................................................56
A xestión dos residuos de aparatos eléctricos e electrónicos na Universidade da Coruña ..........................................57 Pilas e acumuladores .............................................................................................................................................58
Tubos fluorescentes...............................................................................................................................................58
CD e DVD...............................................................................................................................................................60
Cartuchos de tinta e tóneres de impresoras/fotocopiadoras ..................................................................................61
Avíos .....................................................................................................................................................................62
Parte II. Propostas de actuación........................................................................... 63
Antecedentes ........................................................................................................................................................63
Propostas de mellora na xestión do papel/cartón ..................................................................................................65
Alternativa I...................................................................................................................................................................66 Alternativa II..................................................................................................................................................................70
Page 4
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
4
Propostas de mellora na xestión do vidro...............................................................................................................76
Alternativa I...................................................................................................................................................................76 Alternativa II..................................................................................................................................................................79
Propostas de mellora na xestión dos envases lixeiros.............................................................................................79
Alternativa I...................................................................................................................................................................80 Propostas de mellora na xestión dos restos sólidos orgánicos ................................................................................83
Propostas de mellora na xestión do aceite doméstico ............................................................................................86
Propostas de mellora na xestión dos residuos de aparatos eléctricos e electrónicos ...............................................86
Ordenadores e outros equipos ofimáticos....................................................................................................................86 CD/DVD .........................................................................................................................................................................87 Pilas e acumuladores.....................................................................................................................................................87 Cartuchos de tinta e tóneres de impresoras/fotocopiadoras.......................................................................................88 Tubos fluorescentes ......................................................................................................................................................88 Os contedores de tipo MUPI para a recollida de RAEE de pequeno tamaño ...............................................................88 Suxestións de cara á adquisición de novos aparatos e consumibles electrónicos........................................................90
Propostas de mellora na xestión dos avíos .............................................................................................................91
Resumo das melloras propostas.............................................................................................................................92
Referencias bibliográficas ......................................................................................................................................96
Page 5
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
5
Índice de táboas
Táboa 1. Tipos de residuos xerados nos campus da Zapateira e Elviña en 2010. 18
Táboa 2. Distribución dos contedores no campus da Zapateira. 21
Táboa 3. Distribución dos contedores no campus de Elviña. 22
Táboa 4. Distribución proporcional dos contedores situados no exterior dos edificios en cada campus (A Zapateira e Elviña) e no conxunto dos dous (total).
25
Táboa 5. Caracterizacións (en masa) dos contedores dos campus de Elviña e A Zapateira no ano 2011. 26
Táboa 6. Datos estatísticos da masa das fraccións de residuos depositados nos contedores de envases lixeiros, calculados a partir dos datos das caracterizacións realizadas en 2011.
27
Táboa 7. Prezos medios pagados en orixe polos fabricantes aos seus provedores españois de residuos de papel. 34
Táboa 8. Número de contedores de papel/cartón nos dous campus e estimación da xeración máxima anual desta fracción en cada centro en 2010 e 2011.
38
Táboa 9. Frecuencia de aparición da fracción orgánica e de papel/cartón como materiais impropios (en volume) dentro dos contedores de envases lixeiros no ano 2011.
45
Táboa 10. Composición típica caracterizada (en masa) das fraccións que compoñen a bolsa do lixo doméstico. 46
Táboa 11. Cantidades de residuos orgánicos que se estima que se xeran nas cafetarías e os comedores do campus da Zapateira
49
Táboa 12. Cantidades de residuos orgánicos que se estima que se xeran nas cafetarías e os comedores do campus de Elviña
50
Táboa 13. Características dos composts xerados nas dúas zonas de compostaxe do campus da Zapateira: a Escola Técnica Superior de Arquitectura (ETSA) e a Facultade de Filoloxía (FF).
53
Táboa 14. Cantidades de aceite doméstico recollido no ano 2010 nos campus de Elviña e A Zapateira. 55
Táboa 15. Datos das cantidades de pilas recollidas nos campus de Elviña e A Zapateira nos anos 2011 e 2012. 59
Táboa 16. Número de tubos fluorescentes recollidos no ano 2011 nos campus de Elviña e A Zapateira. 60
Táboa 17. Centros e edificios que dispoñen de contedores para a recollida diferenciada de tóneres e cartuchos de impresora.
61
Táboa 18. Distribución actual dos contedores de papel/cartón nos dous campus e proposta de redistribución segundo a alternativa I.
67
Táboa 19. Listaxe dos centros onde se faría un cambio no número de contedores exteriores de papel/cartón e balance a respecto do actual.
68
Táboa 20. Ratio actual da recollida de papel/cartón (m3) en cada centro segundo os m3 de contedores dispoñibles e proposta de distribución de novos contedores ou cambio dos existentes da alternativa II.
71
Page 6
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
6
Índice de figuras
Figura 1. Vista aérea dos campus de Elviña e A Zapateira. 9
Figura 2. Vista aérea do campus da Zapateira 9
Figura 3. Vista aérea do campus de Elviña. 10
Figura 4‐ Distintos modelos de contedores empregados na recollida das diversas fraccións residuais dos municipios da Coruña
13
Figura 5. Porcentaxes das distintas fraccións dos residuos xerados nos campus de Elviña e A Zapateira. 18
Figura 6. Punto de vertedura incontrolado detrás da Facultade de Ciencias da Educación, no campus de Elviña. 19
Figura 7. Mapa de distribución dos contedores exteriores no campus da Zapateira en 2013. 23
Figura 8. Mapa de distribución dos contedores exteriores (e interiores de papel/cartón) no campus de Elviña en 2013.
24
Figura 9. Exemplos de diversos contedores dos campus onde se atoparon fraccións residuais incorrectamente depositadas
28
Figura 10. Histogramas das caracterizacións en masa das fraccións depositadas nos contedores de envases lixeiros.
30
Figura 11. Cantidade de papel/cartón recollido por habitante e ano en Galicia e en España entre 2002 e 2010. 32
Figura 12. Evolución do prezo medio pagado polos fabricantes en orixe aos seus provedores españois para distintas calidades de material.
35
Figura 13. Tipos de contedores de papel que se empregan nos campus de Elviña e A Zapateira. 37
Figura 14. Cantidade de vidro recollido por habitante e ano en Galicia e en España entre 2002 e 2010. 40
Figura 15.‐ Contenedor de vidro frente á Facultade de Socioloxía. 42
Figura 16. Cantidade de envases lixeiros recollidos por habitante e ano en Galicia e en España entre 2002 e 2010.
43
Figura 17. Exemplos da presenza de materiais impropios en distintos contedores de envases lixeiros. 45
Figura 18. Exemplos de residuos orgánicos xerados no Campus. 48
Figura 19. Zona de compostaxe da Facultade de Filoloxía no campus da Zapateira. 52
Figura 20. Zona de compostaxe da ETSA no campus da Zapateira. 54
Figura 21.‐ Modelo de contenedor de recollida de tóners e cartuchos de impresora. 62
Figura 22.‐ Avíos e voluminosos depositados nas instalacións da Planta de Nostián. 62
Figura 23. Proposta para a nova situación dos contedores de vidro. 77
Figura 24. Modelo de contedor de vidro con dispositivo de axuda de carga. 79
Figura 25. Punto de compostaxe comunal en Subiza (Navarra). 85
Figura 26. Dimensións e deseño dun punto MUPI de recollida de CD/DVD e outros materiais. 89
Figura 27. Proposta de situación dos contedores MUPI para RAEE de pequeno tamaño nos campus de Elviña e A Zapateira.
90
Page 7
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
7
Introdución
O Plan de xestión e manexo dos residuos xerados nos campus de Elviña e A Zapateira da
Universidade da Coruña (UDC) que se presenta neste documento responde a unha encarga da
Oficina de Medio Ambiente (OMA) da devandita universidade e ten como finalidade mellorar a
situación actual no tocante aos residuos que se xeran nos devanditos campus. Este plan céntrase
naqueles residuos que se poden considerar asimilables aos residuos sólidos urbanos (RSU), xa que
a UDC conta co seu propio plan de xestión para os residuos tóxicos e perigosos que se orixinan
como resultado da actividade investigadora e docente.
Este plan iníciase cunha análise da situación actual en que se recolle toda a información sobre a
xeración de residuos e a súa xestión nos distintos centros e edificios universitarios con que conta a
OMA. Tales datos foron obtidos mediante enquisas realizadas ás persoas responsables do servizos
de restauración e cafetaría de todos os centros e edificios, así como a aquelas encargadas ou
coñecedoras das frecuencias de recollida dos contedores, isto é, persoas que puidesen dar unha
estimación do número de contedores xerados cada ano. Tamén se fixeron caracterizacións
másicas en todos contedores dos dous campus, pesando e clasificando as fraccións de restos
orgánicos, papel/cartón, vidro, plástico, tetra briks, latas e outros.
Esta información complementouse con mostraxes e a recollida de datos da contedorización actual
dos residuos nos dous campus obxecto de estudo, e consideráronse as experiencias piloto de
compostaxe para os restos de comida dos comedores de varios centros do campus da Zapateira,
así como o informe co título Estudo e valoración das opcións de xestión e tratamento dos residuos
orgánicos das cafeterías e comedores da Universidade da Coruña realizado en 2009 (Plana, 2009).
A segunda parte do plan é unha proposta de actuación en que se detalla (1) unha estratexia de
prevención e aproveitamento dos residuos reciclables, tanto orgánicos como inorgánicos; (2)
como optimizar a contedorización e os circuítos e frecuencias de recollida; e (3) un modelo de
recollida e xestión de certas fraccións valorizables en que se integran, ademais do ambiental, os
aspectos económicos e sociais dentro do contexto actual de crise.
Os residuos asimilables a urbanos en que se centra esta guía e os seus códigos LER son os
seguintes:
• Vidro (191205)
• Envases (1501)
– Latas (150104)
– Tetra briks (150105)
– Envases PET (150102)
– Envases PEAD (150102)
Page 8
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
8
– Envases PEBD (150102)
– Outros
• Papel e cartón, incluídos os documentos confidenciais (191201)
• Orgánicos
– Restos de comida das cafetarías e os comedores (200108)
– Restos do mantemento e coidado das zonas verdes e axardinadas dos campus (2002)
– Aceites de cociña (200125)
• CD e DVD
• Cartuchos de tinta e tóneres de impresoras/fotocopiadoras (080317/080318)
• Pilas e acumuladores (200133)
• Tubos fluorescentes (200121)
• Residuos de aparatos eléctricos e electrónicos (RAEE) (200135/200136)
• Mobiliario usado ou deteriorado (200308)
O contorno. Os campus de Elviña e A Zapateira
A UDC está formada por catro campus repartidos entre as cidades da Coruña e Ferrol. A
poboación universitaria que potencialmente utiliza as súas instalacións estaba estimada no ano
2011 en 1487 docentes e investigadores, 790 administrativos e persoal de servizos, 19 581
estudantes (16 918 na Coruña e 2663 en Ferrol) e 1351 estudantes de doutorado. En total 23 209
persoas, aínda que como é obvio non se trata dunha poboación constante que poida compararse
coa dun núcleo urbano de tamaño semellante. Iso reflíctese na cantidade e na tipoloxía dos
residuos que se xeran.
En concreto, os campus de Elviña e A Zapateira están situados nos arredores da cidade de Coruña,
na zona de Elviña, e ambos moi próximos entre si, formando a área case continua que se pode
apreciar na figura 1.
No campus da Zapateira, tamén coñecido como «campus vello», están situadas as seguintes
facultades, escolas universitarias e edificios da administración (figura 2):
Escola Técnica Superior de Arquitectura (ETSA)
Escola Universitaria de Arquitectura Técnica (EUAT)
Facultade de Ciencias (FC)
Facultade de Filoloxía (FF)
Casa do Francés
Page 9
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Figura 1. Vista aérea dos campus de Elviña (dentro do triángulo vermello, aínda que continúa cara á dereita deste) e A
Zapateira (dentro da elipse verde).
Figura 2. Vista aérea do campus da Zapateira. 1. Facultade de Filoloxía; 2. Facultade de Ciencias; 3. Escola Técnica
Superior de Arquitectura; 4. Escola Universitaria de Arquitectura Técnica; 5. Casa do Francés.
1
5
4
3
2
9
Page 10
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Figura 3. Vista aérea do campus de Elviña. 1. Facultade de Economía e Empresa; 2. Edificio de Servizos Centrais de
Investigación; 3. Casa do Lagar; 4. Facultade de Socioloxía/Facultade de Ciencias da Comunicación; 5. Facultade de
Dereito; 6. Facultade de Ciencias da Educación; 7. Pavillón de Deportes; 8. Pistas polideportivas; 9. Facultade de
Informática; 10. Pavillón de Estudantes/Comedor Universitario; 11. Escola Técnica Superior de Enxeñaría de Camiños,
Canais e Portos; 12. Centro de Innovación Tecnolóxica en Edificación e Enxeñaría Civil (CITEEC); 13. Centro de
Investigación en Tecnoloxías da Información e das Comunicacións (CITIC); 14. Edificio Xoana Capdevielle.
10
7
6 10
12
14
5 8 11
4 9 13
3
1 2
O campus de Elviña, de maior extensión, conta cos seguintes edificios, escolas e facultades (figura
3):
Facultade de Ciencias da Educación (FCE)
Facultade de Socioloxía (FS)/Facultade de Ciencias da Comunicación (FCC)
Facultade de Dereito (FD)
Facultade de Informática (FIC)
Facultade de Economía e Empresa (FEE)
Escola Técnica Superior de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos (ETSCCP)
Centro de Innovación Tecnolóxica en Edificación e Enxeñaría Civil (CITEEC)
Centro de Investigación en Tecnoloxías da Información e das Comunicacións (CITIC)
Edificio de Servizos Centrais de Investigación
Page 11
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
11
Pavillón de Estudantes/Comedor Universitario
Edificio Xoana Capdevielle
Casa do Lagar
Oficina do Rexistro
Pavillón de Deportes
Pistas polideportivas
Escola Infantil
Page 12
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
12
Page 13
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Parte I. Situación actual
Antecedentes
A xestión actual dos residuos asimilables a urbanos que se xeran nos campus de Elviña e A
Zapateira intégrase no modelo de xestión dos residuos urbanos do Concello da Coruña, cuxo
servizo de recollida engloba ambos os campus. Xa que logo, as fraccións que se recollen nos
contedores situados no exterior dos edificios son estas: vidro (contedor de tipo iglú verde),
papel/cartón (contedor azul de 400 e 1000 l), envases (contedor amarelo de 400 e 1000 l) e restos
orgánicos (contedor verde de 400 e 1000 l).
O Plan de tratamento dos residuos urbanos da Coruña aprobouse en xaneiro de 2000 e estableceu
que a recollida selectiva se implantaría en todos os núcleos de poboación con máis de 1000
habitantes antes do ano 2006, aínda que outorgou a cada municipio a decisión final sobre o
modelo de recollida selectiva. As cores dos contedores, así como uns principios xerais, son comúns
a cada municipio.
As fraccións que se recollen na Coruña son as seguintes:
– Restos orgánicos (contedor verde)
– Lixo inorgánico (contedor amarelo:
envases) Figura 4‐ Distintos modelos de contedores empregados na
recollida das diversas fraccións residuais dos municipios da
Coruña.
– Papel/cartón (contedor azul)
– Vidro (contedor de tipo iglú verde)
13
– Outros
A cidade da Coruña conta cunha planta de
tratamento en Bens (Nostián) para a
separación e clasificación dos materiais
depositados nos contedores de envases e
vidro e o tratamento da fracción orgánica
mediante dixestión anaerobia e biosecado
do dixerido.
Page 14
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
A Planta de Tratamento de RSU de Nostián
Trátase dunha instalación integral para o tratamento dos residuos situada nos terreos onde se
atopaba o antigo vertedoiro de Bens. Esta planta consta de tres grandes módulos:
• Planta de Triaxe e Clasificación
• Planta de Tratamento da Materia Orgánica por dixestión anaerobia e biosecado
• Instalacións auxiliares (Depósito de Rexeitamentos e Produción Enerxética)
A posta en marcha da planta realizouse en novembro de 1999 para a fracción inorgánica e en
setembro de 2000 para a fracción orgánica. A súa capacidade de tratamento é de 220 000 t∙ano‐1,
aínda que segundo datos da propia empresa non trata máis de 185 000 t∙ano‐1, das cales só o 54%
é de orixe orgánica e procede da cidade da Coruña e do Consorcio das Mariñas (municipios da
área metropolitana).
Planta de Triaxe e Clasificación
A primeira separación é a das fraccións de restos orgánicos, papel/cartón e vidro. O conxunto do
resto de fraccións (entre as que a maioritaria é a de envases) pasa ao sistema de recuperación
mediante separación por triaxe e clasificación. A liña de proceso prevista para estes residuos é a
seguinte:
• Recepción e descarga dos contedores, onde se separan os voluminosos de forma manual.
• Cinta de transporte, onde se realiza a separación de residuos metálicos (non envases), así como
elementos de gran tamaño e grandes embalaxes.
14
Page 15
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
• Apertura de bolsas.
• Cabina de selección e
triaxe, onde de forma manual
se van separando as
seguintes fraccións nesta
orde:
– Papel e cartón.
– Plásticos: selecciónanse
en función da súa calidade
e cor (PVC, PET, PS, PEHD,
PELD).
– Vidro: só se separan as
botellas que cheguen enteiras, polo que a efectividade desta separación fóra do seu contedor
específico é moi baixa.
O seguinte paso é unha selección mecánica:
– Envases metálicos férricos: mediante un separador magnético.
– Envases de aluminio e mixtos: mediante un separador Foucault. Unha posterior selección
manual separa o aluminio dos envases mixtos (tetra briks).
• Prensas e almacéns: desde os silos de almacenamento de cada fracción pásase o material á
prensa correspondente a (a) papel, plásticos e residuos mixtos; (b) envases de aluminio e (c)
envases férricos. As balas de alta densidade que se obteñen son almacenadas até o seu envío ás
diferentes empresas de transformación.
Planta de Tratamento da Materia Orgánica
Formulouse unha combinación de xestión dos biorresiduos mediante a súa dixestión anaerobia,
para a produción de biogás, e a posterior compostaxe do dixerido para conseguir a estabilización
biolóxica da súa materia orgánica.
Os pasos da liña de tratamento da fracción orgánica son os seguintes:
• Recepción dos residuos, que os camións descargan nun foso. Un guindastre vainos achegando
ás tremoias de alimentación do pretratamento e acondicionamento para a súa dixestión
anaerobia.
15
Page 16
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
• Pretratamento mecánico, que consta de varios pasos: apertura de bolsas, trituración e
peneirado. Sepáranse tres fraccións segundo o tamaño das partículas. En principio as de menor
tamaño someteranse á dixestión anaerobia; as de tamaño intermedio destinaranse á compostaxe
e as de maior tamaño considérase rexeitamento, polo que o seu destino é o vertedoiro.
• Dixestión anaerobia ou metanización nos catro dixestores de tecnoloxía Valorga. Deste proceso
biolóxico obtéñense dous subprodutos: un biogás cun importante aproveitamento enerxético
potencial; e un «dixerido» que é na súa maior parte materia orgánica, parcialmente estabilizada,
16
Page 17
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
17
que non foi consumida polos microorganismos anaerobios durante este proceso. Este dixerido
necesita ser tratado posteriormente para conseguir a súa hixienización e a estabilización da
materia orgánica.
• Deshidratación e compostaxe. O dixerido procedente da fermentación é deshidratado á saída
dos dixestores, nos espesadores, e enviado á nave de biosecado por compostaxe. O material final
lévase a afinar para a separación de elementos impropios.
Resultados
O modelo de xestión de residuos urbanos na planta de Nostián manifesta un problema de
eficiencia segundo os datos que facilita a Xunta de Galicia para o ano 2011 (Xunta de Galicia,
2012). Concretamente, indícase que hai unha baixa valorización total de todos os residuos que
chegan ás instalacións, só un 21,3%. A recollida separada en orixe da fracción papel/cartón foi do
18,7% en 2011. Ademais, o produto final do tratamento biolóxico da dixestión anaerobia e a
compostaxe está fóra das especificacións legais (Real decreto 824/2005, do 8 de xullo, sobre
produtos fertilizantes) e non pode ser considerado como compost.
Os residuos xerados na Universidade da Coruña
Os datos de que dispón a OMA sobre as cantidades de residuos xeradas nos campus da Zapateira
e Elviña pertencen ao ano 2010 (táboa 1). Non se recollen os datos da xeración de restos vexetais
derivados dos traballos de xardinaría e mantemento de zonas verdes.
Os residuos perigosos de laboratorio representan unha porcentaxe moi baixa, inferior ao 2%, e
teñen o seu propio sistema de xestión integrado nos protocolos da UDC, polo que non se
consideran como parte deste plan de xestión de residuos. Si se ten en conta, porén, que se deberá
minimizar até cero a entrada de residuos perigosos aos fluxos de residuos asimilables a urbanos
que son obxecto deste plan.
Das tres fraccións restantes a máis abundante, e con gran diferenza, é a dos residuos asimilables a
urbanos (65,6%), que non inclúe o papel/cartón (19,6%) nin os restos orgánicos xerados nos
comedores (12,1%). Estas dúas últimas fraccións son facilmente separables, polo que a súa xestión
pode simplificarse e no caso dos restos orgánicos incluso realizarse nos propios campus. Canto ao
papel/cartón, pode introducirse un factor social na mellora da súa xestión que permita non só
alcanzar un maior beneficio ambiental, senón tamén un beneficio para sectores da poboación con
risco de marxinación e máis expostos e sensibles á crise económica.
Page 18
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Táboa 1. Tipos de residuos xerados nos campus da Zapateira e Elviña en 2010. Non se inclúen os residuos orixinados
nos traballos de xardinaría e mantemento de zonas verdes.
Fraccións Cantidades xeradas (kg∙ano‐1) Porcentaxe (%)
Residuos perigosos de laboratorios 11 000 1,9
Papel e cartón 112 000 19,6
Residuos orgánicos de comedores 73 000 12,8
Outros residuos asimilables a urbanos 374 000 65,6
TOTAL 570 000 100
Figura 5. Porcentaxes das distintas fraccións dos residuos xerados nos campus de Elviña e A Zapateira. Non se inclúen
os restos orgánicos orixinados nos traballos de xardinaría e mantemento de zonas verdes.
Dentro dos residuos asimilables a urbanos inclúense moitas fraccións que co actual modelo de
recollida, segundo se detectou, son depositadas no contedor de envases, que parece estar a ser
usado incorrectamente como contedor para unha fracción «resto», tal e como se verá no punto
seguinte.
18
Page 19
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
A xestión dos residuos xerados na Universidade da Coruña
O modelo actual de xestión de residuos nos campus de Elviña e A Zapateira da UDC ten as
seguintes bases:
a) Os residuos asimilables a urbanos que se orixinan intégranse no modelo de xestión de residuos
urbanos do Concello da Coruña, cuxo servizo de recollida engloba ambos os campus, como se viu
nos antecendentes. Xa que logo, as fraccións que se recollen en contedores son: vidro (contedor
de tipo iglú verde), papel/cartón (contedor azul de 400 e 1000 l), envases e fracción seca
(contedor amarelo de 400 e 1000 l) e restos orgánicos (contedor verde de 400 e 1000 l).
b) A recollida diferenciada doutros materiais residuais resultado das actividades que se
desenvolven de forma habitual nun campus universitario: pilas, residuos de reprografía, cartuchos
de impresora e tóneres de fotocopiadoras, residuos perigosos de laboratorio e restos de obra.
Malia iso detectáronse algúns vertedoiros incontrolados dentro do campus de Elviña,
concretamente detrás da Facultade de Ciencias da Educación, como se mostra nas imaxes da
figura 6.
Figura 6. Punto de vertedura incontrolado detrás da Facultade de Ciencias da Educación, no campus de Elviña. (Fonte:
OMA).
Neste modelo de recollida detectáronse, así mesmo, varios puntos débiles que diminúen a súa
eficacia. Trátase dun modelo baseado na recollida diferenciada de certas fraccións residuais, mais
en que non se incide nos conceptos de prevención e redución. Asúmese que a comunidade
universitaria e as persoas usuarias dos campus son coñecedoras do modelo de separación
contedorizada e saben perfectamente que materiais van en cada contedor. Como se expón no
seguinte punto, comprobouse que non é así.
19
Page 20
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
A contedorización dos residuos nos campus de Elviña e A Zapateira
Os modelos de contedores empregados para a recollida de residuos son comúns aos campus de
Elviña e A Zapateira. Así, segundo for a fracción podemos atopar os seguintes:
• Restos orgánicos: contedores verdes de 120 l no exterior dos edificios.
• Envases: contedores grises e de tapa amarela de 120 e 800 l no exterior dos edificios.
• Vidro: contedores de tipo iglú verdes no exterior dos edificios.
• Papel/cartón: contedores azuis de 120 l, 800 l e estáticos de 1200 l no interior e o exterior dos
edificios.
• Pilas: contedores amarelos de 15 l no interior dos edificios e máis
recentemente contedores «compiladores».
Construción: góndola metálica para camión no exterior dos edificios.
calización é máis práctica. No exterior tamén se atopan os
contedores para restos de obras.
restos de impresión e, nalgúns centros, os de papel/cartón,
tamaño.
e estes non están asociados aos puntos de
s contedores situados no
exterior dos centros (táboa 4), e os de papel/cartón, un 33,3% (táboa 4).
• Tóneres e cartuchos de impresora: contedores de cartón no interior dos
edificios.
• Móbiles, no interior dos edificios.
•
A distribución dos contedores entre os diferentes centros e edificios dos campus é bastante
irregular. Nos exteriores atópanse os de papel/cartón, envases, restos orgánicos e vidro, de
distintos tamaños e agrupados en diferentes illas, aínda que tamén os hai soltos, xa que ao ser
contedores con rodas algúns son trasladados a zonas do exterior dos edificios onde as persoas
usuarias consideran que a súa lo
No interior dos edificios atópanse os contedores de pilas, móbiles (nalgúns centros),
tóneres/cartuchos de impresora, os de
especialmente os de menor
Por tanto, non hai un plan específico canto ao número, o tipo e a localización dos contedores,
senón que con base no inicialmente establecido cada centro ou edificio introduciu modificacións
segundo as persoas usuarias consideraron máis conveniente. Ademais, como se observa nas
táboas seguintes, hai unha distribución irregular dalgunhas fraccións, como é o caso do vidro, pois
só se conta con tres contedores para os dous campus
maior xeración, como son os comedores e cafetarías.
Nas táboas 2 e 3 móstrase o número e o tipo de contedores distribuídos en cada edificio ou centro
dos dous campus, considerando tamén o seu tamaño. Tanto en Elviña como na Zapateira os máis
abundantes son os de envases, que representan case o 45% do total do
20
Page 21
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
21
Táboa 2. Distribución dos contedores no campus da Zapateira.
Centro Papel/cartón
(1200‐800 l)
Envases
(800 l)
Envases
(120 l)
Restos
orgánicos
(120 l)
Vidro Pilas
Tóneres /
cartuchos de
impresora
ETS de
Arquitectura 1 2 1
Planta ‐1 2 1
Planta 0 1 1
EU de
Arquitectura
Técnica
1 4 1
Fac. de Ciencias 2 2 1 1 1 2
Fac. de Filoloxía 2 3 1 1 2
TOTAL 8 11 1 3 1 3 6
Page 22
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Táboa 3. Distribución dos contedores no campus de Elviña. (Const.: Residuos da Construcción; FCC: Facultade de
Ciencias da Comunicación).
22
Page 23
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Figura 7. Mapa de distribución dos contedores exteriores no campus da Zapateira no primeiro trimestre de 2013.
23
Page 24
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Figura 8. Mapa de distribución dos contedores exteriores (e interiores de papel/cartón) no campus de Elviña no
primeiro trimestre de 2013.
24
Page 25
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
25
Táboa 4. Distribución proporcional dos contedores situados no exterior dos edificios en cada campus (A Zapateira e
Elviña) e no conxunto dos dous (total).
Papel/cartón
(1200‐800 l)
Restos de
impresión
Env.
(800 l)
Env.
(120 l)
Restos
org.
(800 l)
Restos
org.
(120 l)
Vidro
A Zapateira 33,3% 0,0% 45,8% 4,2% 0,0% 12,5% 4,2%
Elviña 34,2% 10,5% 34,2% 6,6% 2,6% 7,9% 3,9%
TOTAL 34,0% 8,0% 37,0% 6,0% 2,0% 9,0% 4,0%
Nas figuras 7 e 8 móstranse os mapas de distribución dos contedores nos dous campus para as
fraccións contempladas no Plan de tratamento dos residuos urbanos do concello da Coruña.
Caracterizacións dos contedores de residuos
Nas caracterizacións realizadas nos contedores de diversos centros no ano 2011 (táboa 5)
detectáronse resultados coincidentes coas observacións actuais. Os contedores exteriores para as
fraccións de papel/cartón, restos orgánicos e vidro presentan en practicamente todos os casos uns
niveis de residuos impropios moi baixos, salvo na Escola Técnica Superior de Enxeñaría de
Camiños, Canais e Portos para os restos orgánicos (porcentaxe de impropios do 55‐60%) e na
Oficina do Rexistro para o papel/cartón (porcentaxe de impropios do 20%).
No caso dos contedores de envases, a suma das porcentaxes de materiais pertencentes a fraccións
que se deberían depositar noutros diferentes (papel/cartón, restos orgánicos e vidro) é sempre
igual ou superior ao 50% en todos eles (táboas 5 e 6). Das fraccións que podemos considerar como
residuos impropios neste caso, é o papel/cartón a que aparece con máis frecuencia, no 78,6% dos
contedores de envases, seguida da de materia orgánica, que se atopa no 57,1% destes contedores.
Con todo, se nos referimos á porcentaxe de cada material impropio, a fracción de papel/cartón,
aínda que aparece con máis frecuencia e supera o 20% de impropios no 72,7% das veces que se
atopou, só excede do 40% de impropios un 45,5% das ocasións en que nos contedores de envases
había impropios.
A materia orgánica que aparece como residuo impropio nestes contedores alcanza, nun 62,5% das
veces que se detectou, unha porcentaxe de presenza superior ao 40% da masa total depositada
nos contedores.
Page 26
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
26
Os envases lixeiros representan a segunda fracción máis abundante de media (táboa 6), case
igualada coa de papel/cartón, e a que presenta un valor máis alto na súa mediana. No entanto,
tamén a fracción de restos orgánicos presenta un valor medio bastante alto. Os restos de vidro e a
que pode considerarse como a fracción resto son as que aparecen en menor volume, o que dá a
entender que as persoas usuarias si teñen asumido cal é o circuíto ou cales son os contedores
específicos para estes materiais.
É importante sinalarmos que cando se fixeron as caracterizacións no campus da Zapateira xa
estaba en marcha o plan de compostaxe para a Facultade de Filoloxía e a Escola Técnica Superior
de Arquitectura, polo que a recollida de materia orgánica é dunha calidade altísima.
Táboa 5. Caracterizacións (en masa) dos contedores dos campus de Elviña e A Zapateira no ano 2011. Datos facilitados
pola OMA. (Nota 1: na Facultade de Economía e Empresa e no Edificio Xoana Capdevielle non existen actualmente
contedores de restos orgánicos. Nota 2: cando se fixo a caracterización na ETSA e na Facultade de Filoloxía xa
comezara o proxecto de xestión dos restos orgánicos por compostaxe.)
Contedor Papel/cartón Vidro Restos orgánicos Envases
Papel/
cartón Imp. Vidro Imp.
Materia
orgánica Imp.
Papel/
cartón
Materia
orgánica Plást. Vidro
Tetra
briks Latas Outros
A Zapateira
ETS de
Arquitectura 90‐95% 5% 100% 0% 20‐25% 20‐25%
30‐
40% 5% < 5%
EU de
Arquitectura
Técnica
10‐20% 40‐50% 10‐
20% 1‐5% 5% 5%
Fac. de Ciencias 100% 0% 100% 0%
Fac. de Filoloxía 90‐95% 5% 100% 0% 65% 30‐
35%
5%
(RCD)
Elviña
Fac. de Ciencias
da Educación 15‐20% 40‐45%
20‐
25% 5% < 5% 5% < 5%
Fac. de Dereito 45‐50% 40‐
45% < 5% 5% < 5%
Fac. de
Socioloxía 100% 0% 100% 0% 0% 0% 30‐35% 25‐30%
25‐
30% 5%
ETS de
Enxeñaría de
Camiños, Canais
e Portos
95‐100% 5% 40‐45% 55‐
60% 10‐15% 40‐45%
20‐
25% < 5% 5‐10% 0,01
Page 27
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
27
Fac. de
Economía e
Empresa (illa na
saída da
cafetaría)
15‐20% 40‐50% 10‐
20% 5% 5% 0,01
Fac. de
Economía e
Empresa (illa na
saída principal)
95‐100% 5% 0% 0% 45‐50% 40‐
45% 5‐10%
Edif. de Servizos
Centrais de
Investigación
40‐45% < 5% 40‐
45% < 5% 5%
CITEEC 100% 0% 10‐15% 80‐85%
Edif. Xoana
Capdevielle 100% 0% 0% 0% 45‐50%
45‐
50% 5%
Pavillón de
Estudantes 100% 0% 75‐80%
10‐
15% 5%
Comedor
Universitario 0% 0% 100% 0% 10‐15% 55‐60%
10‐
15% 5% 5%
Oficina do
Rexistro 80% 20%
Táboa 6. Datos estatísticos da masa das fraccións de residuos depositados nos contedores de envases lixeiros,
calculados a partir dos datos das caracterizacións realizadas en 2011 e facilitados pola OMA.
% Fraccións (volume) Papel/cartón Restos
orgánicos Envases Vidro Resto
Media 36,1 ± 20,9 22,1 ± 23,7 34,6 ± 15,3 1,6 ± 2,3 7,9 ± 22,4
Mediana 30 15 35 0 1
Asimetría 0,6 0,28 ‐0,5 0,63 2,9
Curtose ‐0,98 ‐1,8 ‐0,46 ‐1,63 7,09
Page 28
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Figura 9. Exemplos de diversos contedores dos campus onde se atoparon fraccións residuais incorrectamente
depositadas, aínda que ben separadas, xa fose soltas ou depositadas no interior de bolsas.
Analizando os histogramas representados na figura 10 pódese ver como os envases lixeiros teñen
unha maior homoxeneidade na súa distribución, mentres que todas as demais fraccións son
heteroxéneas na súa dispersión e aparecen datos extremos. Isto indica que aínda que estes
contedores son identificados co lugar onde deben depositarse os envases lixeiros,algunhas
28
Page 29
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
29
persoas usuarias, por descoñecemento ou desidia, tamén os empregan para depositar outras
fraccións residuais, especialmente restos orgánicos.
Os centros e edificios onde se detectou un uso máis incorrecto dos contedores de envases lixeiros
foron, no campus da Zapateira, a Escola Universitaria de Arquitectura Técnica; e, no campus de
Elviña, a Facultade de Ciencias da Educación, a Escola Técnica Superior de Enxeñaría de Camiños,
Canais e Portos, a Facultade de Economía e Empresa e o Comedor Universitario.
Así, centros que dispoñen de contedor de orgánico como a Facultade de Ciencias da Educación, a
Facultade de Socioloxía, a Escola Técnica Superior de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos ou o
Comedor Universitario evidencian non utilizalo, ao aparecer unha elevada porcentaxe de restos
orgánicos no contedor destinado aos envases lixeiros (táboas 3 e 5). Por outra banda, en centros
como a Escola Universitaria de Arquitectura Técnica, onde hai cafetaría e comedor, que non
dispoñen de contedor de restos orgánicos, é lóxico que apareza unha alta porcentaxe de restos
orgánicos no contedor de envases lixeiros (táboas 2 e 5).
Alén de nos datos destas caracterizacións, en entrevistas realizadas ao persoal dalgúns dos
servizos subcontratados e en inspeccións visuais dos contedores levadas a cabo periodicamente
desde hai algún temp puido comprobarse que existen importantes problemas na separación dos
materiais residuais, cuxas causas poden provir do descoñecemento, malentendidos e/ou desidia
das persoas usuarias. Séguese detectando unha importante presenza de materiais impropios, en
especial restos orgánicos, no caso dos contedores de envases, co que realmente están a
funcionaren máis como depósitos da fracción resto (figuras 9 e10, táboa 6).
Mesmo se detectaron, dentro dos contedores de envases, distintas fraccións (restos orgánicos,
latas, plásticos) perfectamente separadas en bolsas independentes. Por todo isto debe asumirse
que unha das necesidades do plan é potenciar a formación do persoal no tocante á xestión de
residuos nos campus, así como realizar campañas de sensibilización e educación da comunidade
universitaria en xeral.
Page 30
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Figura 10. Histogramas das caracterizacións en masa das fraccións depositadas nos contedores de envases lixeiros. De
esquerda a dereita e de arriba a abaixo: papel/cartón, envases lixeiros, vidro, restos orgánicos e fracción resto.
30
Page 31
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
31
Papel/cartón
Dentro dos residuos que poden considerarse urbanos ou asimilables a urbanos, o papel/cartón
(código LER 191201) sería a fracción que maior volume ocupa en relación coa porcentaxe que se
recupera. Xa que logo, todos os plans de residuos deberían incluír entre os seus obxectivos a
potenciación da súa recollida selectiva, xa que ademais os materiais que a compoñen son
facilmente distinguibles e identificables. Aínda así, e como se verá máis adiante, a calidade da
recollida está moi influenciada pola sensibilización e concienciación da cidadanía, ou neste caso,
dos membros da comunidade universitaria.
O compoñente fundamental da fracción de papel/cartón é a celulosa, polisacárido orgánico de
orixe vexetal que se obtén da madeira, o algodón, a palla de cereais ou o esparto para a
fabricación do papel. Dependendo do tipo e a calidade do papel que se desexe obter
selecciónanse os vexetais ou as madeiras máis adecuadas, con maior contido en celulosa canta
maior calidade de papel se busque. Alén da celulosa empréganse outros produtos como resinas,
colas, sales, caolíns, colorantes etc. para mellorar as súas propiedades e características. As pastas
que se obteñen da madeira (pasta virxe) poden ser químicas (máis contaminantes) ou mecánicas
(menos contaminantes), mentres que cando se utiliza papel usado se obtén pasta de
recuperación.
A vantaxe de empregar papel recuperado na elaboración da pasta está en que as fibras de celulosa
xa se atopan separadas, polo que é moito máis doado procesalas. Simplemente desfacendo o
papel en auga, para romper as pontes de hidróxeno que se crearon entre as moléculas de celulosa
durante a fabricación do papel, conséguese unha pasta de recuperación que a posteriori
necesitará outros procedementos para eliminar tintas, plásticos ou outros elementos
contaminantes, segundo cal vaia ser o produto que se fabrique: cartón ou papel. O principal
problema reside en que só pode reciclarse ao 100% un limitado número de veces, co que se adoita
engadir pastas virxes en distintas proporcións, segundo o tipo de papel ou cartón que se estea
producindo.
Na figura 11 móstrase a tendencia nas cantidades de papel/cartón recollido entre os anos 2002 e
2010 en Galicia e no conxunto do Estado. Obsérvase un incremento paulatino e constante nas
cantidades de papel recollido até 2007, ano a partir do cal experimentan un lixeiro descenso,
tanto en Galicia como no resto de comunidades, até o ano 2010. Nese ano prodúcese un
incremento relevante na cantidade de papel/cartón recollido en toda España, mentres que en
Galicia continua o descenso, de xeito que nos mantemos sempre, excepto en 2003, por debaixo da
media estatal de papel/cartón recollido por habitante e ano (figura 11).
Obviamente na análise deste tipo de información debe terse en conta que non é un indicador
directo ou exacto da cantidade de papel/cartón xerado como residuo, senón da que chega aos
Page 32
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
centros de tratamento ou de reciclaxe. Por iso nos últimos anos, cando a actual crise económica
repercutiu de maneira máis forte sobre a poboación, detectouse unha redución na cantidade de
residuos urbanos recollidos, especialmente en fraccións como a do papel/cartón, non pola única
razón de que descenda a súa xeración pola menor actividade industrial, mais tamén por unha
recollida paralela realizada por xente que non dispón de ingresos e acode aos contedores
buscando material que reciclar. No caso do papel/cartón, ao ser un material doado de separar e
manipular, e cun valor material significativo, creouse á súa volta unha rede de recollida paralela á
municipal en moitas cidades. Esta é efectuada por modernos trapeiros directamente dos
contedores urbanos antes de que pase o camión da recollida municipal.
Como dato indicativo, en 2011 atinxiuse en Galicia a recollida separada dun 19% do papel e o
cartón xerados (Xunta de Galicia, 2012), mentres que a xeración estimouse en 74 kg∙hab‐1∙ano‐1.
Figura 11. Cantidade de papel/cartón recollido por habitante e ano en Galicia e en España entre 2002 e 2010. (Fonte:
INE, www.ine.es.)
Como dixemos, a reciclaxe do papel e o cartón conséguese ao convertelos nunha pasta grazas á
facilidade con que as fibras de celulosa se desligan e volven unirse nun medio acuoso. Esta pasta
de papel reciclado é a base a partir da cal se producirá novamente papel. Con todo, o concepto
desta fracción de papel/cartón é bastante amplo, xa que se inclúe calquera tipo de papel e
32
Page 33
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
33
calquera tipo de cartón, cando en realidade poden atoparse de moitos tipos e calidades. Así, á
hora de aproveitalos para reciclar, gañaríase unha maior eficiencia no proceso e obteríanse
produtos mellores se se puidesen separar de forma adecuada materiais como os cartóns de
embalaxes e o papel branco doutros como xornais e revistas, cartón de envases etc.
Tamén habería que considerar a reciclaxe do papel desde o punto de vista dos beneficios
ambientais derivados desta práctica, isto é, da estimación da súa pegada ecolóxica. Os factores de
emisión para o papel reciclado son de 0,61 kg CO2∙kg‐1 fronte aos 1,84 kg CO2∙kg
‐1 do papel de
fibra virxe sen reciclar, o que significa unha redución de case o 67% das emisións no uso de papel
reciclado fronte ao virxe (López et al., 2008).
Dentro da fracción de papel/cartón englóbanse outras categorías en que se clasifican os tipos de
papel e cartón segundo as súas calidades á hora de reciclalos. Segundo a Asociación de
Fabricantes de Pasta, Papel e Cartón de España (ASPAPEL) e a Asociación Española de
Recuperadores de Papel e Cartón (REPACAR), hai varias calidades baixo a Norma UNE‐ EN 643 da
Listaxe europea de tipos normalizados de papeis e cartóns recuperados (Listaxe CEPI‐BIR):
• Calidade 1.01. Mestura sen clasificar. Mestura de papel e cartón, mais sen materiais
inutilizables. Mestura con varios tipos de papel e cartón, sen límite no contido de fibra curta.
• Calidade 1.04. Calidade de supermercado. Papel e cartón ondulado de supermercado. Envases
usados de papel e cartón cun mínimo do 70% de cartón ondulado, sendo o resto cartón compacto
e envoltorios de papel.
• Calidade 1.11. Selectiva clasificada destintable. Papel gráfico clasificado para extraer a tinta.
Trátase do papel gráfico clasificado para lle retirar a tinta procedente da recollida doméstica,
xornais e revistas, cada un cun mínimo do 40%.
• Calidade 2.01. Xornais. Xornais, cun máximo do 5% dos xornais ou suplementos coloreados en
masa.
• Calidade 2.08. Monitor. Papel impreso procedente de libros ou revistas, pasta química sen
límite de tintas.
• Calidade 3.06. Arquivo Branco. Papel branco de impresión e escritura con pouca impresión,
procedente de arquivo de oficinas.
• Calidade 3.18. Branco 1.ª. Papel branco procedente de sobres ou similar, pasta química sen
impresión, sen colas nin cargas.
Os prezos de venda en orixe do papel e o cartón reciclados difiren segundo a fonte consultada.
Segundo ASPAPEL, durante o ano 2012 os prezos oficiais das catro fraccións ou clases dentro do
papel/cartón para as que dan un prezo oscilaron entre un máximo de 135 €∙t‐1 para o cartón de
Page 34
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
34
supermercado e un mínimo de 63 €∙t‐1 para a mestura de papel sen clasificar (o procedente da
recollida selectiva), mentres que nos meses transcorridos de 2013 os prezos para as ditas fraccións
(que seguen sendo as que presentan o prezo máximo e mínimo entre todas as calidades) foron de
103 €∙t‐1 e 72 €∙t‐1 respectivamente (táboa 7). Estes datos corresponden ao prezo medio en orixe
pagado polos fabricantes aos seus provedores españois no mes anterior, para material limpado e
enfardado conforme á Norma UNE‐EN 643, sen considerar os custos de transporte.
Táboa 7. Prezos medios pagados en orixe polos fabricantes aos seus provedores españois no mes anterior, para
material limpado e enfardado conforme á Norma UNE‐EN 643 no ano 2012 e no primeiro cuadrimestre de 2013,
segundo a fracción para reciclar. Estes prezos non inclúen o transporte pago polos fabricantes aos seus provedores
españois no mes anterior. (Fontes: ASPAPEL e REPACAR.)
Fonte: ASPAPEL Fonte: REPACAR
Calidade papel/cartón Prezo medio
2012 (€∙t‐1)
Prezo medio
2013 (€∙t‐1)
Prezo medio 1.º trimestre
2013 (€∙t‐1)
Mestura sen clasificar (recollida
selectiva) 80,1 ± 15,9 76,0 ± 3,6 100,6
Cartón de supermercado 104,7 ± 18,7 98,5 ± 5,2 106,61
Selectiva clasificada para extraer a
tinta 83,8 ± 9,3 79,8 ± 1,5 116,3
Xornais 100,5 ± 7,9 94,3 ± 2,5 137,77
Monitor ‐ ‐ 146,29
Arquivo branco ‐ ‐ 219,49
Branco 1.ª ‐ ‐ 330,51
Son prezos que van tendo unha oscilación ao longo do ano, tal e como se mostra na figura 12, en
que se recollen os prezos medios mensuais en 2012 e o primeiro cuadrimestre de 2013. Tiveron os
seus valores máximos nos meses de marzo e abril de 2012, e a partir dese momento produciuse
un rápido descenso até os meses de xuño e xullo dese mesmo ano. Desde entón produciuse un
lixeiro e case constante incremento nalgunhas fraccións como a 1.01 (mestura sen clasificar) e a
1.04 (calidade de supermercado), mentres que a 1.11 (selectiva clasificada para extraer a tinta) e a
2.01 (xornais) mantiveron un prezo practicamente constante, cun mínimo descenso nos últimos
meses.
Page 35
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Con todo, REPACAR mostra prezos máis elevados para o primeiro trimestre de 2013 en todas as
calidades, incluídas as tres de maior valor para a súa venda: (3.18, 3.06 e 2.08). Por tanto, cando
menos en aparencia, os prezos que os recicladores de papel pagan polo material recuperado non
son uniformes. En calquera caso, aínda que estes prezos son os facilitados por colectivos e
asociacións do sector, non teñen por que coincidir coa realidade, no sentido de que as persoas
propietarias das plantas de reciclaxe de papel establecen os seus propios prezos para lles pagar ás
xestoras ou recolledoras do papel/cartón. Este é un factor clave que cómpre termos en conta á
hora de pretender valorizar esta fracción como recurso no canto de como residuo.
Figura 12. Evolución do prezo medio pagado polos fabricantes en orixe aos seus provedores españois no mes anterior
para distintas calidades de material unha vez limpado e enfardado conforme á Norma UNE‐EN 643. (Fonte: ASPAPEL.)
Ante todo o visto, o papel/cartón sería unha fracción dentro dos residuos de orixe urbana coas
seguintes características:
• De fácil separación en orixe.
• De fácil clasificación nas súas diferentes calidades se se achega unha mínima base de formación
ás persoas responsables.
• De almacenamento sinxelo.
• Con baixa densidade, o que debe ser tido en conta para optimizar o seu transporte.
35
Page 36
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
36
• Valorizable.
• Cunha reciclaxe sinxela desde un punto de vista técnico e industrial.
Dentro dun plan de residuos a xestión desta fracción pode redundar non só en melloras
ambientais, senón tamén sociais, de se favorecer certos sectores poboacionais especialmente
vulnerables, co agravante do contexto de crise e os recortes en axudas sociais. Todo isto co
obxectivo de alcanzar un mellor aproveitamento dos recursos, unha redución dos custos
económicos e enerxéticos, unha maior eficiencia da xestión e un beneficio de todo o contorno
universitario.
A xestión do papel/cartón na Universidade da Coruña
Nos campus de Elviña e A Zapateira están instalados 33 contedores para recoller a fracción de
papel/cartón, dos cales 6 son de 1,2 m3 de capacidade e teñen que ser recollidos cun guindastre
de tipo pluma; 21 contan con 1 m3 de capacidade e están provistos de catro rodas, e 6 teñen un
volume de 120 l e dúas rodas (figura 13). A frecuencia de recollida varía segundo o tipo de
contedores e os edificios e centros. Os datos de que se dispón son os obtidos nunha enquisa
presencial ás persoas encargadas de cada centro, normalmente o persoal das conserxarías. O
servizo municipal de recollida é o encargado de baleirar periodicamente os contedores e facerse
cargo do transporte do papel/cartón até a planta de Nostián, onde se separa para a súa reciclaxe.
Na táboa 8 indícanse as cantidades (en número de contedores) recollidas para cada centro
segundo a información facilitada e o número e tipo de contedores de papel/cartón de que dispón
cada un. Faise unha estimación do volume xerado que se pode considerar máxima atendendo a
dous parámetros facilitados pola OMA: o número de contedores que se recolle anualmente en
cada centro ou edificio e a porcentaxe de enchido dos contedores nas caracterizacións realizadas
en 2010 e 2011.
As facultades de Economía e Empresa, Socioloxía e Ciencias da Comunicación (estas dúas últimas
comparten edificio) son as que maior cantidade de papel/cartón xeran con gran diferenza,
seguidas da Facultade de Ciencias da Educación. Precisamente dentro desta facultade hai ademais
8 contedores ou caixas de cartón para a recollida de restos de impresión, repartidos entre as
diferentes plantas do edificio.
Estímase que ao ano se orixinan en total uns 620‐625 m3 de papel/cartón, que é depositado nos
contedores azuis específicos. O dato da densidade deste material está condicionado por unha
serie de variables xeográficas e de contorno de poboación, mais considerando unha densidade
media do papel/cartón recollido nos seus contedores específicos de 71,5 kg∙m‐3 (segundo datos da
Page 37
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Axencia de Residuos de Cataluña) teriamos unha masa anual de papel/cartón xerado nos campus
de Elviña e A Zapateira de aproximadamente 44,5 t.
Figura 13. Os tres tipos de contedores de papel que se empregan nos campus de Elviña e A Zapateira.
Nesta cantidade están incluídos os distintos tipos de papel e cartón. En conxunto trátase dunha
fracción residual doadamente reciclable, que só require un sinxelo pretratamento e
acondicionamento antes de ser reciclada, é dicir, principalmente unha adecuada separación e
clasificación segundo as calidades xa comentadas. As fraccións de maior calidade, de cara á súa
recuperación, terían un prezo no mercado dos recicladores de papel que podería ser aproveitado
para ofrecerlles unha fonte de ingresos aos membros de colectivos en risco de exclusión social.
Ora ben, as cantidades xeradas estimadas non nos permiten dispor de datos reais dunha
caracterización específica que permitise calcular as cantidades xeradas de cada calidade de papel
e/ou cartón.
No tocante aos documentos confidenciais, todos os centros dispoñen de servizo de recollida e
xestión.
Estes datos do total de papel/cartón xerado non teñen por que ser contraditorios cos datos de
consumo de papel na actividade universitaria. O consumo de papel de escritura, fotocopias e
sobres no curso 2008‐2009 na UDC estimouse en 169 263 kg anuais (OMA, 2009). Considerando
que un 70% da comunidade universitaria se sitúa nos campus de Elviña e A Zapateira, teriamos
nesta área un consumo de 118 t∙ano‐1. Porén, debe terse en conta que unha parte importante
deste consumo corresponde á actividade do estudantado, polo que moito deste papel se xera
como residuo nos fogares e non nos centros universitarios.
37
Page 38
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
38
Táboa 8. Número de contedores de papel/cartón nos dous campus e estimación da xeración máxima anual desta
fracción en cada centro ou edificio segundo os datos facilitados nas enquisas realizadas en 2010 e 2011. Para as
escolas de Arquitectura, a Facultade de Socioloxía e o CITIC, ao non haber datos propios, fíxose unha estimación con
base no valor máximo dos centros similares máis próximos. Non se consideraron os puntos de recollida en caixas de
cartón de papel usado ou de restos de reprografía no interior dos centros.
Centro Contedores
de 1000 l
Contedores
de 120 l
% de
ocupación dos
contedores
N.º de
contedores
xerados
anualmente
Cantidade
xerada (m3)
A Zapateira
ETS de Arquitectura 3 75% 25 18,8
EU de Arquitectura Técnica 1 1 75% 25 18,8
Fac. de Ciencias 2 85% 32 27,2
Fac. de Filoloxía 2 90% 30 27
Elviña
Fac. de Ciencias da
Educación 3 80% 110 88
Fac. de Dereito 3 48% 100 47,6
Fac. de Socioloxía/Fac. de
Ciencias da Comunicación 1 6 80% 110 151,4
Fac. de Informática 4 48% 60 28,5
ETS de Enxeñaría de
Camiños, Canais e Portos 2 33% 95 31,4
Fac. de Economía e Empresa 3 75% 200 150
CITEEC 2 80% 6 4,8
Edif. Xoana Capdevielle 1 40% 10 4
Pavillón de
Estudantes/Comedor
Universitario
2 25% 12 3
Pavillón de deportes 1 0% 6 0
Casa do Lagar 1 48% 40 19
CITIC 2 48% 6 2,9
TOTAL 33 7 622,4
Page 39
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
39
Vidro
O vidro é un material coñecido desde o Antigo Exipto, onde se chegan a desenvolver as primeiras
técnicas de soprado, aínda que non é até o Renacemento, principalmente en Venecia, cando se
empeza a estender o seu uso, de partida como artigo de luxo en decoración ou para recipientes e
envases, até acabar popularizándose xa entrado o século XVII.
Actualmente en España, segundo a Asociación Nacional de Fabricantes de Envases de Vidro
(ANFEVI), fabrícanse ao ano máis de 6500 millóns de envases de vidro (ANFEVI, 2013).
Por cada tonelada de vidro que se fabrica necesítase unha media de 1240 kg dos tres
compoñentes básicos que se empregan na súa fabricación: area (vitrificante), carbonato de sodio
(fundinte) e caliza (estabilizante) (del Val, 1997).
O seu valor como envase provén sobre todo das súas propiedades físicas, xa que alén da súa
transparencia opcional impide o paso de calquera gas e é altamente resistente a procesos de
corrosión e oxidación ambientais. Os seus inconvenientes, e en boa medida as xustificacións
empregadas para o retroceso no seu uso fronte a outros modelos de envases doutros tipos de
materiais, proveñen principalmente da súa fraxilidade e a súa alta densidade. Por outra banda, é
un envase óptimo para a súa reutilización, xa que non necesita pasar por un proceso de reciclaxe:
pode ser facilmente lavado, reetiquetado e reenchido para volver entrar de novo no circuíto
comercial.
Á hora de reciclalo é necesario que sexa fragmentado mediante moenda ou estampaxe, até
alcanzar un tamaño de partícula o suficientemente reducido como para permitir a separación dos
elementos inadecuados (metais, cortizas, papel...) que puidese portar. Despois procédese á súa
fusión, esta vez a temperaturas inferiores ás necesarias para fundir as materias primas que deron
lugar ao vidro inicialmente, co conseguinte aforro enerxético. Con todo, neste cálculo do aforro
enerxético habería que introducir os factores relativos á recollida e o transporte do vidro para
reciclar, así como os da extracción e o transporte das materias primas.
Realizar unha separación do vidro para reciclar por cores tamén é un factor moi importante se se
desexa obter vidro dunha cor específica, ou simplemente incoloro, no produto reciclado. En todo
caso, dependendo das características do novo produto que se vai fabricar utilizarase unha maior
ou menor cantidade de vidro reciclado.
Por tanto, esta fracción pódese caracterizar cos seguintes trazos:
Page 40
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
• Trátase dun material «nobre» para o almacenamento de produtos ao illalos facilmente do
contorno.
• A súa recuperación para reutilizalo é relativamente sinxela, o que permite que un mesmo
envase sexa utilizado varias veces ou en varios ciclos, antes de que sexa necesario reciclalo, ben
sexa por rotura ou por un forte desgaste.
• A súa reciclaxe tampouco supón unha gran complexidade para incorporalo ao proceso
produtivo do vidro a partir das súas materias primas, co factor engadido que reciclalo supón un
menor custo enerxético que fabricalo novo.
Dentro das fraccións materiais presentes nos residuos urbanos ou asimilables a urbanos o vidro é
unha das máis doadas de identificar, aínda que ás veces se confunda co cristal e a louza. Segundo
o sistema integrado de xestión (SIX) de Ecovidrio (www.ecovidrio.es) o sistema de recollida na rúa
realízase mediante contedores de tipo iglú, por cuxa forma e cor verde escura son identificados
claramente pola maior parte da cidadanía, xa que ademais foi a primeira fracción dos residuos
urbanos en ser recollida de xeito selectivo.
Figura 14. Cantidade de vidro recollido por habitante e ano en Galicia e en España entre 2002 e 2010. (Fonte: INE,
www.ine.es.)
Na figura 14 represéntase a evolución da recollida de vidro en España e en Galicia por habitante e
ano. Como pode observarse, ambas as curvas seguen a mesma tendencia, cun descenso acusado
nas cantidades recollidas até 2004, e a partir de aí un incremento paulatino até 2007, ano ao partir
40
Page 41
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
41
do cal parece frearse e estabilizarse a cantidade recollida en Galicia, mentres que no resto do
Estado continúa incrementándose.
Con todo, o principal problema deste modelo estriba en que favorece ou incrementa a
posibilidade de rotura dos envases depositados, polo que fomenta a reciclaxe do material antes
que a súa reutilización, alén de non garantir máis que a reciclaxe dunha porcentaxe dos envases
de vidro comercializados. Segundo datos de Ecovidrio o total estatal de vidro recollido no ano
2010 foi de 709 997 t (das cales 39 095,5 t corresponden a Galicia), mais a plataforma Retorna
(www.retorna.org) indica que esa cantidade só supón que se recolleu o 47% do vidro posto no
mercado. Os datos que facilita Ecovidrio para 2012 falan dunha recollida en toda España de
683 254,9 toneladas (36 608,7 t en Galicia). De acordo coa Xunta de Galicia (2012), a recollida de
vidro no noso país atinxiu o 51% en 2009, e caeu ao 45% en 2011.
Desafortunadamente as políticas actuais de xestión de residuos (Lei 22/2011, do 28 de xullo, de
residuos e solos contaminados) contribúen a asentar aínda máis este modelo fronte ás
posibilidades dos sistemas de pagamento por retorno xa existentes desde hai anos noutros países
europeos (Alemaña, Austria, Finlandia, Bélxica, Suíza, Dinamarca, Suecia...) e nos EUA, Canadá ou
Australia.
Tamén é necesario indicar que na planta de Nostián non se separa o vidro que non é depositado
nos contedores específicos, ou cando menos só se considera separar as botellas que poidan estar
intactas, o que será unha porcentaxe mínima. Isto reforza a argumentación da necesidade e
conveniencia de insistir e facer un maior esforzo na recollida separada do vidro na cidade e, por
tanto, na UDC.
A xestión do vidro na Universidade da Coruña
Dentro dos residuos relacionados co vidro que se orixinan na UDC hai que distinguir entre dous
tipos: os envases comerciais xerados principalmente nas actividades das cafetarías e os
comedores dos distintos centros dos dous campus; e o vidro roto de laboratorio. Este último xa
ten unha recollida propia e diferenciada como residuo tóxico e perigoso en cada centro, polo que
nos centraremos nos envases de vidro.
Na UDC puxéronse en marcha distintas iniciativas dirixidas a reducir a xeración de vidro como
residuo, como por exemplo a instalación que se levou a cabo durante os últimos anos de máis de
trinta fontes de auga refrixerada en diferentes centros, co obxectivo de diminuír o consumo de
auga embotellada, ben sexa en envase de vidro ou de plástico.
Page 42
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Canto aos contedores de recollida, só se dispón de tres contedores diferenciados para o vidro: un
no campus da Zapateira, enfronte da Facultade de Ciencias (figura 7), e dous no campus de Elviña,
un enfronte da Facultade de Socioloxía e outro detrás do Comedor Universitario (figura 8). Estes
últimos non se atopan en bo estado e presentan gretas e roturas na parte inferior (figura 15). A
recollida periódica do seu contido corre a cargo do Concello da Coruña.
Nas caracterizacións e visitas realizadas aos campus comprobouse que o nivel de residuos
impropios nestes contedores é moi baixo, en calquera caso inferior ao 1%, mais non hai datos nin
estimacións das cantidades que se recollen anualmente. Nos contedores correspondentes ás
demais fraccións recollidas tampouco se atopou unha alta porcentaxe de envases de vidro, non
máis do 5%. Isto fai pensar que, malia a localización e o escaso número destes contedores, está
recolléndose unha parte importante do vidro xerado. Ademais, os provedores de bebidas
envasadas das empresas adxudicatarias das cafetarías e os comedores recollen os envases
baleiros.
Quedaría por determinar, en todo caso, a cantidade de envases de vidro que aparecen nas
papeleiras dos dous campus, por se fose esta outra vía de depósito desta fracción ao haber tan só
tres contedores específicos para vidro.
Figura 15.‐ Esquerda, contenedor de vidro frente á Facultade de Socioloxía onde
apreciase a rotura na base. Dereita, contido do mesmo.
42
Page 43
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Envases lixeiros e fracción seca
No modelo de recollida de envases da cidade da Coruña, e por extensión da súa universidade, esta
realízase nun contedor único, sen separación por tipo de envase (latas, diferentes tipos de
plásticos, tetra briks...), xunto con outros materiais que non son envases. Por esta razón, esta
fracción tamén se coñece como fracción seca. Este modelo é parte dun sistema de integrado de
xestión (SIX), do mesmo xeito que o vidro, que neste caso está a cargo de Ecoembes
(www.ecoembes.com). Segundo este sistema, os envases que se depositan deben levar o punto
verde que os identifica como incorporados ao SIX, polo que non todos os envases que inicialmente
a cidadanía pode identificar como tales van entrar na liña da súa potencial reciclaxe se se
depositan neste contedor.
Os materiais que se recollen neste contedor de cor amarela son os envases de plásticos (PET,
PEAD, PVC, PEBD e PS1) e metálicos (ferro, latón e aluminio), o cartón de bebidas e envases
identificados co punto verde que non sexan de papel ou de vidro, os cales xa teñen os seus
correspondentes puntos de recollida.
Figura 16. Cantidade de envases lixeiros recollidos por habitante e ano en Galicia e en España entre 2002 e 2010.
(Fonte: INE, www.ine.es.)
Os datos sobre as cantidades recollidas por ese sistema varían segundo as fontes, xa que a
empresa Ecoembes indica que no ano 2012 se reciclou un 70,3% dos envases, mentres que os
últimos datos da Comisión Europea (BiPRO, 2012) apuntan uns datos de reciclaxe para o 2010 en
España do 33% dos residuos urbanos, o que supón unha forte disparidade considerando a
1 PET, polietileno tereftalato; PEAD, polietileno de alta densidade; PVC, polivinilo de cloruro; PEBD, polietileno de
baixa densidade; PS, poliestireno e poliestireno expandido.
43
Page 44
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
44
porcentaxe de materiais reciclables que están presentes nos residuos urbanos. Segundo a
iniciativa Retorna, con base nos datos propios dos SIX e do Ministerio de Agricultura, Alimentación
e Medio Ambiente, a cifra de recollida selectiva para o plástico é de 216 817 t dunha produción de
992 000 t (22%), mentres que a de recollida selectiva para os metais é de 67 889 t das 342 850 t
producidas, o que dá un total de cerca do 35% dos envases de plástico, vidro ou metálicos que son
recollidos selectivamente.
Na figura 16 móstrase a evolución das cantidades de envases lixeiros recollidos en España e en
Galicia por habitante e ano. Pode observarse un comportamento case parello de ambas as curvas
nos últimos anos e con valores moi similares.
A xestión dos envases lixeiros na Universidade da Coruña
Nos campus de Elviña e A Zapateira os contedores de envases lixeiros son os máis abundantes e os
que se atopan máis repartidos entre todos os centros e edificios. A respecto dos contedores
situados no exterior, os contedores de envases de 1000 l supoñen o 37% e os de 120 l o 6%, co
que case a metade dos contedores dos dous campus son para a recollida de envases lixeiros. Con
todo, esta maior abundancia ou proporción non significa unha mellora cualitativa ou un menor
contido de residuos impropios nesta fracción.
No 57,1% das caracterizacións que se realizaron no ano 2011 nos contedores de envases lixeiros
de ambos os campus apareceu materia orgánica como residuo impropio. Esta porcentaxe ascende
até o 78,6% no caso do papel/cartón (táboa 9). Ademais, en máis da metade das caracterizacións
que se levaron a cabo o contido en impropios destas dúas fraccións foi superior ao 20%.
Nas táboas 5 e 6 deste documento, así como na figura 10, móstrase máis información sobre o
contido de residuos impropios detectados nos contedores de envases lixeiros.
A principal conclusión que se obtén a partir das caracterizacións realizadas é que a maioría das
persoas usuarias emprega estes contedores como se fosen para a fracción resto, e non específicos
para envases. Aínda que os datos non o mostran, tamén se detectou que en gran parte dos casos
os materiais impropios son depositados perfectamente separados en bolsas diferenciadas, mais
todas neste mesmo tipo de contedor. Parece haber, xa que logo, unha imaxe errónea destes
contedores como lugares onde depositar todas as fraccións residuais, perfectamente separadas en
distintas bolsas, por se supor que logo serán clasificadas para a súa reciclaxe (figura 17). Tamén se
atoparon materiais que necesitarían unha vía específica de recollida ou depósito, ou ser levados a
un punto limpo, como madeiras (taboleiros e caixas), restos de obra, tóneres de impresora etc.
(figura 9).
Page 45
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Táboa 9. Frecuencia de aparición da fracción orgánica e de papel/cartón como materiais impropios (en volume)
dentro dos contedores de envases lixeiros nas caracterizacións realizadas pola OMA no ano 2011.
Caracterizacións en
que aparecen (%)
Caracterizacións > 20%
do contido (%)
Caracterizacións >
40% do contido (%)
Caracterizacións >
50% do contido (%)
Restos orgánicos 57,1 50 35,7 21,4
Papel/cartón 78,6 57,1 35,7 28,6
Con todo, o que menos se atopa é vidro, o que semella indicar que esa fracción está
axeitadamente asociada a outro modelo ou tipo de contedor específico, mentres que non hai
unha clara asociación ou relación entre os contedores amarelos e os materiais que deberían ser
depositados neles.
Nas visitas e inspeccións levadas a cabo constatouse, así mesmo, que estes contedores son os que
presentan unha maior porcentaxe de enchido, case sempre entre o 90 e o 100%, outro indicador
da súa función como «caixón de xastre» das fraccións residuais.
Figura 17. Exemplos da presenza de materiais impropios en distintos contedores de envases lixeiros no campus.
45
Page 46
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
46
Restos sólidos orgánicos
A materia orgánica resulta a fracción predominante en masa dos residuos urbanos. Dependendo
da zona, o país, a época do ano etc. a súa porcentaxe oscila entre o 35 e o 50% do total dos
residuos de orixe doméstica (táboa 10). En Galicia estímase que constitúe contra o 42% segundo
os datos da Xunta de Galicia (2012).
Táboa 10. Composición típica caracterizada (en masa) das fraccións que compoñen a bolsa do lixo doméstico. (Fontes:
Mato, 1991; Barth, 2007; Giró, 2007; Rodríguez, 2007, Xunta de Galicia, 2012.)
Fracción Porcentaxe en masa
Outros 23‐25%
Metais 4‐6%
Plásticos 8‐10%
Vidro 6‐8%
Papel e cartón 17%
Materia orgánica (incluídos
vexetais) 36%‐45%
As súas principais características están asociadas á súa humidade e á súa putrescibilidade:
• Humidade. O contido de auga da materia orgánica que aparece cos residuos domésticos pode
variar entre un 60 e un 80‐90%. Isto supón un sobrecusto en todas as tarefas de transporte,
potenciais problemas de lixiviación e unha rápida tendencia a fermentar.
• Putrescibilidade. A combinación dunha elevada humidade coa súa composición orgánica faina
especialmente susceptible a sufrir procesos biolóxicos degradativos realizados por
microorganismos, isto é, á transformación física e química e a xeración de substancias gasosas,
principalmente CO2 e/ou metano (CH4) dependendo das condicións ambientais. Ademais, nestas
condicións de fermentación non controlada tamén se dará o desenvolvemento e a proliferación de
organismos patóxenos.
Xa que logo, trátase da fracción máis abundante dentro dos residuos urbanos e a que pode causar
as afeccións ambientais máis evidentes (cheiros, lixiviación, atracción de insectos e roedores etc.)
se non se realiza unha xestión adecuada que considere as súas características.
Hai que ter en conta, para alén, que estas características da fracción orgánica tamén afectan á
calidade e ás posibilidades de reciclaxe das demais fraccións, principalmente a do papel/cartón e a
Page 47
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
47
dos envases. Se están mesturados con restos orgánicos as súas propiedades físicas, en especial a
densidade e o tamaño de partícula, veranse alteradas, o que fará máis difícil a súa separación por
medios mecánicos e o seu proceso de reciclaxe e mesmo pode chegar a facelo inviable, como no
caso do papel.
Dadas estas características, as principais estratexias ou consideracións que deben priorizarse á
hora de propoñer unha xestión da fracción orgánica son as seguintes:
• Recollida selectiva da materia orgánica, evitando o seu almacenamento máis aló de dous días.
• Xestión ou tratamento in situ ou co mínimo transporte. O contido en humidade é moi elevado,
polo que se estará transportando principalmente auga.
• Aproveitar as sinerxías e complementariedades entre distintos fluxos de restos orgánicos para
favorecer os tratamentos ou procesos biolóxicos.
• Buscar escalas de tratamento pequenas, que permitan facilitar o máis posible o manexo e/ou o
control do proceso.
A xestión dos restos sólidos orgánicos na Universidade da Coruña
As fontes de xeración de residuos orgánicos nos dous campus son basicamente dúas: o
mantemento das zonas axardinadas (distribuídas por toda a súa extensión) e forestais (monte da
Fraga) e os restos de comida (elaboración de menús) das cafetarías e os comedores dos centros.
Nestes últimos xéranse á volta de 73 t anuais (táboa 1), o que equivale a un 12,8% dos residuos
sólidos que se estima que se orixinan anualmente nos dous campus.
Canto aos primeiros, podemos considerar dous tipos. Por unha banda, os procedentes da sega, o
corte ou a roza de plantas herbáceas, que non adoitan ser recollidos e permanecen como
acolchado ou mulching do solo, ao cal se incorporan eses restos orgánicos lentamente. Pola outra,
os restos leñosos orixinados nas tarefas de poda de árbores e arbustos, que son almacenados até
obter un certo volume que compense a posterior tarefa de trituración cunha máquina específica
para realizar esta función. Todos os labores de mantemento e xestión das zonas verdes dos
campus son levadas a cabo por unha empresa externa á UDC, baixo contratación mediante
concurso público por un determinado prazo de anos.
A respecto dos restos orgánicos xerados nas cafetarías e os comedores dos distintos centros,
actualmente hai dous modelos de xestión. O máis común é a súa separación en orixe, seguido do
seu depósito nos contedores verdes e a recollida e o transporte até a planta de Nostián. Este
modelo de xestión dáse en todos os centros do campus de Elviña. No campus da Zapateira a
Facultade de Filoloxía e a Escola Superior de Arquitectura Técnica teñen un modelo propio de
Page 48
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
autoxestión dos restos orgánicos, onde se realiza unha compostaxe in situ, tal e como se describe
máis adiante.
No tocante ao modelo de xestión máis común, o número de contedores para a recollida de restos
orgánicos repartidos nos dous campus supón un 11% do total: un 12,5% no de Elviña e no da
Zapateira un 10,5% (táboa 4).
Figura 18. Arriba, exemplos de residuos orgánicos xerados nos comedores e depositados nos contedores de envases
lixeiros. Á esquerda, abaixo, vistas dos restos de poda; e á dereita, tamén abaixo, o seu aspecto unha vez son
triturados.
48
Page 49
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
49
Táboa 11. Cantidades de residuos orgánicos que se estima que se xeran nas cafetarías e os comedores do campus da
Zapateira segundo as enquisas realizadas no documento Estudo e valoración das opcións de xestión e tratamento dos
residuos orgánicos das cafeterías e comedores da Universidade da Coruña e nas realizadas pola OMA en 2011. (Fonte:
Plana, 2009; Vazquez et al., 2012).
Concepto ETSA EUAT FC FF TOTAL
(kg ∙ semana‐1) 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011
Comidas semanais (nº) 465 545 595 420 330 565 140 100 1530 1630
Materia prima fresca 264 438 175 110 125 160 19 60 583 695
Materia prima fresca pelada
limpa 0 0 150 110 95 70 48 20 292 215
Materia prima precociñada 88 146 125 20 30 30 38 0 281 50
Total materia prima 352 860 450 240 250 260 106 80 1157 960
Residuo mat. prima fresca 119 197 79 50 56 72 9 27 262 313
Residuo mat. prima fresca
pelada limpa 0 0 45 33 28 21 14 6 88 65
Residuo mat. prima
precociñada 22 37 31 5 7 8 10 0 70 13
Residuo total 141 234 155 88 92 101 32 33 420 390
ETSA: Escola Técnica Superior de Arquitectura; EUAT: Escola Universitaria de Arquitectura Técnica; FC: Facultade de
Ciencias; FF: Facultade de Filoloxía
O principal problema asociado a este modelo nas caracterizacións e visitas realizadas é que non se
efectúa un uso adecuado e considerable destes contedores. Na case totalidade das
caracterizacións atopouse que estaban baleiros ou que o material que tiñan depositado no seu
interior non pertencía á fracción orgánica de comedores e cafetarías, pois aparecían madeiras,
papeis, cartóns e algunhas pequenas bolsas con restos orgánicos no seu interior.
Como xa se comentou no apartado dedicado á xestión dos envases lixeiros, hai unha alta
porcentaxe de materia orgánica como residuo impropio nos contedores de envases (táboas 6 e 9).
Nas caracterizacións realizadas nos contedores de envases atopouse unha media dun 22,1% de
restos orgánicos, cunha mediana do 15% (táboa 6 e figura 10). Prodúcese, por tanto, unha
importante saída de materia orgánica por fóra do circuíto que ten establecido, sobre todo nos
contedores de envases, onde é frecuente que os restos orgánicos se depositen en bolsas
perfectamente separadas. Isto parece deberse a un coñecemento erróneo de como funciona o
Page 50
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
50
sistema de recollida e xestión dos residuos no campus, xunto coa disposición inaxeitada dos
contedores para a materia orgánica nalgúns casos.
Táboa 12. Cantidades de residuos orgánicos que se estima que se xeran nas cafetarías e os comedores do campus de
Elviña segundo as enquisas realizadas no documento Estudo e valoración das opcións de xestión e tratamento dos
residuos orgánicos das cafeterías e comedores da Universidade da Coruña e nas realizadas pola OMA en 2011. (Fonte:
Plana, 2009; Vazquez et al., 2012).
Concepto FCE FEE ETSCCP FIC CU TOTAL
(kg ∙ semana‐1) 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011
Comidas semanais
(n.º) 585 385 1.010 850 300 450 275 300 920 560 3.090 2.545
Materia prima fresca 222 187 153 400 170 250 187 100 348 400 1.080 1.337
Materia prima fresca
pelada limpa 168 70 611 200 57 121 0 50 264 100 1.100 540
Materia prima
precociñada 53 16 0 15 0 0 21 40 83 50 156 121
Total materia prima 442 273 764 615 227 371 208 190 696 550 2.337 1.998
Residuo mat. prima
fresca 100 84 69 180 77 113 84 45 157 180 486 602
Residuo mat. prima
fresca pelada limpa 50 21 183 60 17 36 0 15 79 30 330 162
Residuo mat. prima
precociñada 13 4 0 4 0 0 5 10 21 13 39 30
Residuo total 163 109 252 244 94 148 89 70 257 223 855 794
FCE: Facultade de Ciencias da Educación; FEE: Facultade de Economía e Empresa; ETSCCP: Escola Técnica Superior de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos; FIC: Facultade de Informática; CU: Comedor Universitario
No informe titulado Estudo e valoración das opcións de xestión e tratamento dos residuos
orgánicos das cafeterías e comedores da Universidade da Coruña, de xullo de 2009, realizáronse
enquisas en todas as cafetarías e comedores para estimar as cantidades de residuos orgánicos que
se xerarían en cada un/ha durante o curso universitario (táboas 11 e 12). Con base neses
resultados calculáronse e deseñáronse distintos puntos de compostaxe comunal para poder
autoxestionar a totalidade dos restos orgánicos en combinación cos restos vexetais leñosos do
Page 51
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
51
mantemento das zonas verdes, material que é necesario achegar como estruturante para o
proceso da compostaxe. No ano 2011 o persoal bolseiro da OMA repetiu as enquisas, e nas
respostas pode apreciarse un descenso na cantidade total de residuos orgánicos que se xeran nos
centros da UDC entre o 2009 e o 2011, aínda que na Escola Técnica Superior de Arquitectura, a
Facultade de Ciencias e a Escola Técnica Superior de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos houbo
un incremento dos menús ou comidas servidas. Apréciase unha mellor xestión das materias
primas, polo que a xeración de restos orgánicos non se incrementou na mesma proporción.
A compostaxe dos restos sólidos orgánicos. As experiencias da Facultade de
Filoloxía e a Escola Superior de Arquitectura Técnica
A compostaxe no campus da Zapateira formou parte dun proxecto máis global que abarcaba
diferentes aspectos de sustentabilidade, desde a protección e o uso sustentable dos recursos (o
solo produtivo, o saber facer agrícola da zona) e a solución de problemas ambientais das
sociedades modernas (os residuos), até a educación para a sustentabilidade (Vázquez et al., 2012).
O que se busca con este modelo de compostaxe descentralizado e efectuado á mínima distancia
do punto onde se xera o residuo orgánico é establecer un sistema sinxelo e eficiente de xestión da
materia orgánica coas seguintes vantaxes:
• Non se necesita contedorización dos residuos alén dunhas horas. Os residuos xerados son
introducidos cada día no tratamento, polo que se minimiza a posibilidade de afeccións ambientais.
• Ao ser un tratamento in situ non hai necesidade de recollida nin de transporte dos restos
orgánicos. Isto supón un aforro enerxético importante, que sería tamén económico se se cobrase
o servizo de xestión dos residuos en función da cantidade xerada.
• Compleméntase a xestión destes residuos coa dos xerados nas podas e os traballos de
mantemento das zonas forestais dos campus, que previamente triturados actúan como material
complementario para o proceso da compostaxe (figura 18), principalmente corrixindo a humidade
e fornecendo de carbono oxidable os microorganismos que realizan a degradación aerobia da
materia orgánica.
• Conséguese pechar o ciclo da materia orgánica, xa que o compost obtido vai utilizarse como
emenda orgánica e fertilizante en hortas urbanas construídas en parcelas situadas entre os dous
campus. Deste xeito conséguese que o que eran residuos orgánicos retornen ao solo nas mellores
condicións e sirvan como nutriente para microorganismos e plantas, que se desenvolverán
producindo materia orgánica como alimento e renovando o ciclo.
Page 52
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Na Facultade de Filoloxía e na Escola Técnica Superior de Arquitectura implantáronse e puxéronse
en marcha durante o curso 2010‐2011 dúas zonas de compostaxe para a autoxestión dos restos
orgánicos xerados nos seus comedores e cafetarías que levan en funcionamento desde entón.
Na Facultade de Filoloxía instaláronse tres compostadores estáticos de 320 l na zona exterior
próxima á porta de servizo da cociña (figura 19). Diariamente os empregados da cociña verten os
restos orgánicos xerados no interior do compostador designado como inicial, aos que se engade
unha cantidade proporcional en volume de restos de poda triturados que o servizo de xardinaría
xa deixa periodicamente nese lugar. Dunha a tres veces por semana, a persoa encargada do
seguimento e control do proceso e das tarefas asociadas nos dous puntos de compostaxe, nun
principio un/ha bolseiro/a da OMA, mestura os materiais frescos, dálles a volta e, de ser necesario,
corrixe a humidade do material que leva máis tempo en proceso, toma datos de temperatura e
leva un rexistro dos datos de seguimento da instalación.
Figura 19. Zona de compostaxe da Facultade de Filoloxía no campus da Zapateira. Esquerda, aspecto dos restos
orgánicos frescos que os empregados da cociña depositan no compostador inicial. Dereita, vista dos tres
compostadores en serie.
No tempo que leva operativo este centro de compostaxe estimouse que a cantidade de restos de
comida que xera a Facultade de Filoloxía é de 8,0 ± 3,6 kg∙día‐1. A composición deste material
divídese basicamente entre restos de preparación de comida e comida cociñada (84,5%) e borras
de café (15,5%).
O tempo necesario para chegar a encher o primeiro compostador é de aproximadamente 60 días,
o que permite alcanzar un tempo de proceso entre os tres compostadores duns 180 días. Nese
52
Page 53
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
53
período conséguese a máxima madureza e estabilidade do compost segundo as probas e analíticas
realizadas (Vázquez et al., 2012).
No caso da Escola Técnica Superior de Arquitectura instalouse un sistema de compostaxe máis
sofisticado, un composteiro dinámico de forma cilíndrica de case 2000 l de capacidade total e
cunha capacidade de tratamento de 35‐50 kg∙día‐1 de restos de comida da cafetaría e o comedor a
que se deu o nome de Campusteiro. Entre febreiro e maio de 2013 tratáronse por compostaxe con
este equipo 2800 kg de restos orgánicos (de comida e cascas de laranxa), o que equivale a unha
media de 40,6 kg∙día‐1, aos cales hai que sumarlle o seu correspondente estruturante (poda
triturada dos servizos de xardinaría do propio campus), nunha relación volumétrica de 1:1 (figura
20). Nese intervalo de tempo, nas semanas de máxima xeración de restos orgánicos do curso (mes
de marzo) chegouse a xestionar sen problemas entre 55 e 60 kg∙día‐1. Estes datos proceden dos
traballos de seguimento que se fixeron durante o curso universitario por parte dos deseñadores
do Campusteiro e o persoal bolseiro da OMA.
O tempo de residencia medio é de 6‐8 días para obter un compost fresco xa libre de cheiros e
aspecto terroso, sen ningunha presenza visual dos residuos introducidos, aínda que obviamente
non maduro (cun grao de madureza ou rottegrade entre III e IV), polo que se pasa a recipientes
estáticos, neste caso big‐bags, até a súa total maduración. Considérase maduro cando se alcanzan
os 90 días.
Durante o curso 2010‐2011 completouse unha etapa final de maduración deste compost mediante
vermicompostaxe nun compostador estático de 1050 l, onde o proceso se continuou durante dous
meses máis.
Os composts xerados nestas dúas zonas de compostaxe alcanzaron unha calidade A, segundo o
Real decreto 824/2005, do 8 de xullo, sobre produtos fertilizantes, polo seu contido en metais
pesados. Estaban hixienizados de patóxenos e os macronutrientes que presentaban tiñan
concentracións importantes para o seu uso como fertilizantes (táboa 13).
Táboa 13. Características dos composts xerados nas dúas zonas de compostaxe do campus da Zapateira: a Escola
Técnica Superior de Arquitectura (ETSA) e a Facultade de Filoloxía (FF). (Fonte: Vázquez et al., 2012).
Compost Mg (g∙kg‐1) P (g∙kg‐1) Ca (g∙kg‐1) K (g∙kg‐1) COT (%) N (%) C (%) C/N
ETSA 3,0 6,5 128,0 13,5 30,4 2,5 35,2 14,3
FF 3,7 10,9 92,9 24,3 33,7 4,0 36,5 9,1
Page 54
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Figura 20. Zona de compostaxe da ETSA no campus da Zapateira. Recollida contedorizada dos restos orgánicos do
comedor, compostador dinámico pechado (Campusteiro) e material en proceso no interior.
54
Page 55
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
55
Aceite doméstico
Malia se tratar dun material de orixe orgánica ,considerouse máis conveniente dedicarlle un
apartado independente, xa que polas súas propiedades e características debería ser xestionado de
forma diferenciada. Non está admitida a súa vertedura á rede de sumidoiros e saneamento polos
graves problemas de contaminación que pode producir e as dificultades que supón para a
depuración das augas.
O Concello da Coruña promove e aconsella que o aceite usado sexa recollido en recipientes e
levado a puntos limpos ou empresas de tratamento especializadas. Non hai, por tanto, un servizo
municipal de recollida e tratamento. O Consorcio das Mariñas, onde está integrado o Concello da
Coruña desde 2009, si ten un servizo de recollida de aceite doméstico para a hostalaría a cargo da
empresa Protección Medioambiental, SL (PMA, SL), que entrega de forma gratuíta os recipientes
axeitados a todos aqueles establecementos ou comunidades que o solicitaren a través dos
servizos ambientais do propio consorcio. A frecuencia de recollida depende das necesidades de
cada establecemento.
Nos campus de Elviña e A Zapateira o aceite doméstico orixínase como residuo nas cociñas dos
comedores dos distintos centros, en cantidades moi variables segundo os datos recollidos polas
enquisas feitas aos responsables dos comedores e cafetarías no ano 2011 pola OMA e
correspondentes á xeración de aceite en 2010 (táboa 14).
Táboa 14. Cantidades de aceite doméstico recollido no ano 2010 nos campus de Elviña e A Zapateira. (Fonte: datos
facilitados pola OMA.)
Centro Volume recollido (l)
ETS de Arquitectura 200
Fac. de Ciencias da Educación 96
Fac. de Dereito 1.600
Fac. de Informática 320
ETS de Enxeñaría de Camiños, Canais
e Portos 200
Fac. de Economía e Empresa 480
TOTAL 2.896
Page 56
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Residuos de aparatos eléctricos e electrónicos
Na actividade administrativa, investigadora e docente da UDC emprégase multitude de aparellos e
equipos electrónicos que, cando deixan de funcionar e non se considera que poden ser reparados,
se converten en residuos que deben ser xestionados. Este tipo de residuos, cada vez máis
abundante nesta sociedade (crece entre un 16 e un 28% cada cinco anos segundo a Axencia
Europea do Medio Ambiente) son coñecidos internacionalmente como e‐waste.
Obviamente é coñecido que en moitos casos as
avarías ou o feito de que algúns destes equipos
deixen de funcionar se debe aos efectos da
obsolescencia programada polos fabricantes
após un determinado tempo de uso ou de
rodutos supón unha importante dificultade ao seren
países desenvolvidos residuos
operacións ou tarefas realizadas. Hai casos moi
evidentes, como o das impresoras que dispoñen
dun contador interno que provoca que deixen
de funcionar ao atinxiren un determinado
número de copias.
Estamos, por tanto, ante unha fracción residual
que pode adquirir tal condición sen obedecer a
unha realidade máis que de intereses
económicos e de mercado. Ademais, cómpre
considerar o balance enerxético e material que
se inviste na súa fabricación. Por exemplo, da
enerxía que un ordenador consome na súa vida
útil, o 81% faino na súa fabricación (electronic takeback coalition). E, con todo, a xestión destes
equipos unha vez se consideran p
multicompoñentes, principalmente con plásticos, metais (en bastantes casos valiosos, como o
cobre, o cobalto, o níquel...) e, en menor medida, vidros e cristais, que deben ser separados para
poder ser reciclados de maneira adecuada, o que se converte nunha das causas principais de que
nos máis a taxa de reciclaxe destes sexa especialmente baixa.
Fabricar un ordenador e o seu monitor comporta o consumo de 240 kg de combustibles fósiles,
21,8 kg de produtos químicos e 1,5 t de auga (Williams, 2004). No caso dos teléfonos móbiles
estímase que unha tonelada contén, entre outros, 3,5 kg de prata, 340 g de ouro, 140 g de paladio
e 130 kg de cobre, o que pode valorarse en máis de 11 000 € por cada tonelada de móbiles (prezos
de 2009).
56
Page 57
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
A maior parte dos residuos de aparatos eléctricos e electrónicos (RAEE) son exportados a países
africanos como Ghana, ou asiáticos, como Paquistán, Malasia, a India, a China… onde si alcanzan o
suficiente valor como para intentar reparalos ou recuperar os compoñentes máis valiosos. Aínda
que o comercio internacional destes residuos nos países en vías de desenvolvemento está
prohibido polo Convenio de Basilea de 1992, o importante negocio creado coa súa exportación fai
que aínda
57
se manteña e que se estime que nos países de orixe non se recicla máis do 11% dos
xeran.
o
cando un equipo pode ser reparable ou debe ser catalogado como residuo.
tes altamente tóxicos que
En España a súa xestión regúlase no Real decreto 208/2005, do 25 de febreiro, sobre aparatos
ión
de deseño e fabricación deste tipo de aparatos tendentes sobre todo a limitar a
ectrónicos
sobre a xeración de
os
campus son principalmente ordenadores (CPU), monitores
esmos
dos equipos novos que substituirán os
avariados ou ben por xestores autorizados (Grupo Digalco,
RAEE que se No mes de maio debateuse en Suíza a necesidade dunha lei internacional que
regule a imp rtación e exportación dos RAEE, coa principal fonte de discusión na consideración de
Ademais, dáse o agravante de que nos países receptores destes residuos non existen as condicións
nin as infraestruturas para xestionalos dunha forma adecuada. Isto produce non só un importante
impacto ambiental, mais tamén afecta directamente ás persoas que intentan recuperaren as
pezas, os materiais e compoñentes destes residuos (homes, mulleres e moi especialmente nenos,
por seren máis hábiles coas súas mans), por causa dos contaminan
posúen.
eléctricos e electrónicos e a xestión dos seus residuos, que establece medidas de prevenc
desde a fase
inclusión neles de substancias perigosas. En desenvolvemento deste decreto creouse un sistema
integrado de xestión (SIX) para a xestión dos RAEE producidos ou postos no mercado polos
produtores, así como para a xestión ambiental de pilas e acumuladores. Pódese obter información
sobre o seu funcionamento na páxina web da plataforma Reinicia (www.reiniciasig.org) ou a
European Recycling Platform (ERP) (www.erp‐recycling.es).
A xestión dos residuos de aparatos eléctricos e el na Universidade da
Coruña
Segundo os datos facilitados pola OMA
RAEE durante o ano 2010, os orixinados en ambos
e impresoras. Na maioría dos centros almacénanse de xeito
temporal nalgunha sala ou espazo até que se atinxe un
volume abondo importante como para solicitar que sexan
retirados por distintas empresas, ben polos m
provedores
Page 58
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
58
S.L.; MPI, S.L.).
Tamén existe unha iniciativa na Facultade de Informática que ten o obxectivo de recuperar
equipos informáticos para poñelos a punto e doalos a distintas ONG, fogares de acollida,
residencias de anciáns... A información da súa actividade, o modo de contacto e de doazón dos
equipos pódese atopar nesta ligazón:
<https://wiki.fic.udc.es/alumnos:reciclaxe:indice>.
Canto aos aparellos de laboratorio ,disponse dun servizo técnico especializado para a súa
recollida de pilas usadas realízase no interior dos centros e edificios, en depósitos de cor
acidade. O Concello da Coruña ocúpase da retirada e reposición destes
contedores, así como de anotar as cantidades recollidas anualmente en cada centro e local da
de
ano a
e
en todos os demais centros onde se recolleron, excepto na Facultade de
Tubos
onsiderados tamén como RAEE, trátase dun material cunha carga contaminante potencialmente
das incandescentes convencionais,
polo que son o principal elemento para xerar luz nas salas, aulas e despachos dos centros e
edificios dos campus. Segundo se van orixínase como residuo importante
cantidade eles, que deben ser recollidos e xestionados separadamente para evitar e ir
afeccións ambientais.
reparación mentres for posible. Unha vez se determina que non son reparables, os centros son os
responsables da súa axeitada xestión.
Pilas e acumuladores
A
amarela duns 4 l de cap
cidade que dispón deste servizo. Na táboa 15 móstranse as cantidades de pilas xeradas e a
frecuencia de recollida para toda a UDC. As devanditas cantidades calculáronse estimando o
volume de enchido dos contedores cando se retiran e coñecendo a densidade media das pilas.
Pódese apreciar como hai un descenso nas cantidades recollidas nos campus Elviña e A
Zapateira do 2011 ao 2012, debido sobre todo que, ao parecer, durante o 2012 non se
realizou a recollida de pilas en varios centros edificios (cando menos non hai datos de que se
levase a cabo). Con todo,
Filoloxía, mantívose ou incrementouse a frecuencia de recollida.
fluorescentes
C
importante polos compostos empregados na súa fabricación, entre eles metais pesados como o
mercurio. Teñen unha maior eficiencia enerxética que as lámpa
repoñendo unha
d prev
Page 59
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
59
Os puntos recollida e reciclaxe destes residuos máis próximos aos campus son os seguintes:
Punto Limpo de Eirís de Abaixo, Sta. Teresa d et s/n, A Coruña
Punto Limpo da u de Out s/n a
T antidades de pilas recollidas nos campus de Elviña e A Zapateira nos anos 2011 e 2012. (Fonte:
d Concello d oruña e reco pola emp SPA.)
de
e Jorn
eirorolda de O teiro, Ronda , A Coruñ
áboa 15. Datos das c
atos facilitados polo a C llidos resa CE
2011 2012
N.º de
recollidas
Estimación de
kg por centro
% por
ce a ntro d
UDC
N.º de
recollidas
Estimación de
kg por centro
% por
centro da
UDC
CITEEC 1 23,8 5,6% ‐ ‐ ‐
ETS de Enxeñaría de
Camiños, Canais e
Portos
1 23,8 5,6% 3 57,6 16,7%
ETS de Arquitectura 1 23,8 5,6% 1 19,2 5,6%
EU de Arquitectura
Técnica 1 23,8 5,6% ‐ ‐ ‐
Fac. de Economía e
Empresa 1 23,8 5,6% 2 38,4 11,1%
Fac. de Dereito 1 23,8 5,6% 2 38,4 11, 1%
Fac. de Socioloxía 1 23,8 5,6% ‐ ‐ ‐
Edificio de Servizos
Centrais de
Investigación
1 23,8 5,6% ‐ ‐ ‐
Fac. de Ciencias da
Educación 2 47,7 11,1% 2 38,4 11,1%
Fac. de Filoloxía 2 47,7 11,1% 1 19,2 5,6%
Fac. de Informática 3 71,5 16,7% 4 76,8 22,2%
Fac. de Ciencias 3 71,5 16,7% 3 57,6 16,7%
TOTAL 429,0 100% 345,6 100%
Page 60
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
60
Táboa 16. Número de tubos fluorescen lidos no ano 2011 nos campus A Zapateira. (Fonte: datos
facilitados pola OMA.)
tes recol de Elviña e
Centro Tubos fl entes uoresc
recollidos
ETS de Arquitectura 200
EU de Arquitectura Técnica 120
Fac. de Ciencias 200
Casa do Francés 15
Fac. de Ciencias da Educación 100
Fac. de Dereito 150
Fac. de Informática 500
ETS de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos 200
Edif. de Servizos Centrais de Investigación 100
CITEEC 5
Edif. Xoana Capdevielle 50
Pavillón de Estudantes 15
Pavillón de Deportes 15
Casa da Galería 5
TOTAL 1.675
CD e DVD
a vertedura no ambiente podería
habería que ter en conta as superficies de cultivo de millo que serían
necesarias para abastecer a produción mundial de CD e DVD.
O uso de sistemas de gravación e almacenamento de datos en soporte físico popularizouse
enormemente coa aparición dos discos ópticos nestes dous formatos: CD e DVD, cuxa
composición é basicamente de policarbonato plástico (98%) máis tintas e metais (2%). O
policarbonato pode ser recuperado e reciclado mediante un sistema de separación e trituración.
Trátase dun material inerte, polo que o impacto da sú
considerarse, en certo modo, limitado. Algunha compañía mesmo chegou a desenvolver CD
biodegradables a partir do amidón do millo, aínda que a súa degradación se consegue ao cabo
duns 50 anos. Ademais
Page 61
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Aínda así, dadas as cantidades que se fabrican destes p
simplicidade da súa reciclaxe, é unha das fraccións resid
recuperada e reciclada.
Non hai datos das cantidades que se desbotan como residuos
actividades administrativas, docentes e investigadoras que se
que ha de ser unha cantidade abondo significativa
rodutos diariamente e a relativa
ais con maior potencial para er u s
de CD e DVD na UDC, mais dadas as
levan a cabo na institución, é obvio
como para ser considerada como unha fracción
dependente na súa recollida.
de impresoras/fotocopiadoras
in
Cartuchos de tinta e tóneres
Trátase doutros materiais residuais que poden ser reciclados e que dispoñen dunha recollida
diferenciada nos centros e edificios dos dous campus (táboa 17). Realízase en contedores de
cartón reciclado de forma cilíndrica e octogonal proporcionados pola empresa ECO‐CIR.
Táboa 17. Centros e edificios que dispoñen de contedores para a recollida diferenciada de tóneres e cartuchos de
impresora.
Centro N.º contedores
ETS de Arquitectura 2
Fac. de Ciencias 2
Fac. de Filoloxía 2
Fac. de Dereito 1
Fac. de Socioloxía 2
Fac. de Informática 2
ETS de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos 1
Casa do Lagar 1
TOTAL 13
61
Page 62
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
62
Para a realización deste estudo non se dispón de datos das
cantidades recollidas destes materiais máis recentes que os
do ano 2009, cando se recolleron en total 833 kg que
onderon a 875 cartuchos de impresoras láser, 697
cartuchos de inxección de tinta e 593 tóneres de
a. Porén,
posibilidades de
dos seus compoñentes son maiores.
stantes son os
principais mobles que se xeraron como residuos
nos dous campus da UDC no ano 2010. Adoitan
manterse almacenados nalgunha sala ou espazo en
cada centro, e en xeral recóllense unha vez ao ano.
Na UDC tamén existen almacéns centrais para
materiais en condicións de uso, mais que non
sempre son reutilizados (no Edificio Xoana
Capdevielle e no soto das facultades de Socioloxía
e Ciencias da Comunicación).
Unha vez recollidos lévanse a planta de Nostián
(figura 22) para a súa vertedura.
Figura 21.‐ Modelo de contenedor de
recollida de tóners e cartuchos de
impresora.
corresp
fotocopiadoras.
Avíos
Esta fracción incluiríase dentro do que é coñecido como voluminosos nos residuos urbanos ou
asimilables a urbanos. Son materiais que contan cunha recollida específica na maior parte dos
concellos, como o da Coruña, mais que non teñen un contedor concreto, polo que debe
coordinarse co servizo de recollida o día e momento en que deben ser depositados na rú
este servizo municipal non se presta na UDC, polo que estes materiais son almacenados á espera
de seren reutilizados ou dunha posterior evacuación.
Non provocan unha alteración ou degradación da contorna alén do impacto visual, xa que se
poden considerar estables. Aínda que non todos os voluminosos teñen o mesmo potencial para
seren recuperados ou reciclados, no caso dos mobles usados ou rotos as
reutilizalos, reparalos ou aproveitar algunhas partes
Cadeiras, mesas, bancos e e Figura 22.‐ Avíos e voluminosos depositados nas
instalacións da Planta de Nostián.
Page 63
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
63
Parte II. Propostas de actuación
Antecedentes
A xestión actual dos residuos na UDC é susceptible dunha serie de melloras para incrementar a súa
eficiencia canto á prevención, a redución e o fomento da reciclaxe das fraccións que poden ser
recicladas. Para iso, propóñense diversas actuacións en distintos contextos:
I. Informativo e educacional. Cumpriría poñer en marcha unha campaña de comunicación que
alcance toda a comunidade universitaria, incluídos os servizos de restauración. Detectouse que, en
xeral, aínda que existe unha notable concienciación sobre a importancia dunha correcta xestión
dos residuos e a separación destes, hai unha falta de coñecemento sobre o funcionamento do
modelo de xestión actual, que conduce a un uso incorrecto dalgúns dos contedores para
determinadas fraccións dos residuos xerados, o que dificulta e mesmo chega a imposibilitar a súa
reciclaxe.
II. Infraestrutura. Sería recomendable introducir melloras nalgúns dos elementos físicos dos
campus relativos á xestión dos residuos. Estamos a falar destes elementos:
a) O sistema de contedorización. Deberían recolocarse algúns contedores e habería que
revisar o seu número para mellorar a eficiencia da recollida.
b) Desenvolvemento de novas infraestruturas de xestión in situ da fracción orgánica mediante
compostaxe.
c) Espazos para realizar parte do almacenamento, a clasificación e o pretratamento dalgúns
materiais antes de ser levados a reciclar.
III. Ambiental, con dous obxectivos prioritarios:
a) Pechar o ciclo da materia para a fracción máis abundante dentro dos residuos, os restos
orgánicos.
b) Acadar a recollida separada dunha porcentaxe importante doutras fraccións reciclables
xeradas como son as do papel/cartón e o aceite de cociña, como paso imprescindible para a
súa reciclaxe.
A posibilidade de xestionar mediante compostaxe in situ os restos de comida xerados nos
comedores e cafetarías dos distintos centros dos dous campus, conxuntamente cos restos vexetais
procedentes do coidado e mantemento das zonas verdes, implicaría non só unha redución
drástica da cantidade de residuos orixinada. Supoñería, ademais, a obtención dunha materia
orgánica estabilizada de gran calidade para o seu aproveitamento e utilización como fertilizante e
Page 64
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
64
a mellora das condicións dos solos dos dous campus, que podería usarse tanto en labores de
xardinaría como nas hortas que se crearon no campus de Elviña. Esta iniciativa tamén implicaría
un menor impacto ambiental, porque permitiría reducir a frecuencia de recollida da fracción de
envases lixeiros, xa que estaría limpa de restos orgánicos que puidesen xerar afeccións ambientais
se comezasen a fermentar incontroladamente no interior dos contedores. Así mesmo, podería ter
un beneficio económico se os custos de recollida estivesen establecidos segundo a cantidade de
residuos xerada.
A reciclaxe de papel usado e tamén, aínda que en menor medida polo momento, a do aceite
doméstico usado presenta importantes vantaxes ambientais e sociais, entre estas últimas a
creación e o mantemento de emprego nas industrias de reciclaxe. De igual maneira mostra
potencial para a creación de emprego local para sectores marxinais, como se indica a
continuación.
IV. Social. Preténdese promover o aproveitamento e a reciclaxe das fraccións máis facilmente
recuperables, en especial do papel/cartón, en beneficio de colectivos en risco de exclusión e máis
sensibles ás repercusións da actual crise económica (recortes en servizos sociais de apoio e
axuda).
V. De seguimento e inspección. O sistema de xestión de residuos, as actuacións neste ámbito e
os resultados acadados deben ser obxecto de seguimento periódico, tal como establece a
normativa en vigor. En particular a UDC, como institución, debe responder ás enquisas do INE
sobre a xeración, a xestión e o destino dos residuos de que é responsable. Será necesario
identificar e clasificar axeitadamente cada fluxo de residuos, e determinar a súa composición
(como mínimo, porcentaxes de materiais propios e impropios) e as cantidades anuais xeradas.
Page 65
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
65
Propostas de mellora na xestión do papel/cartón
O papel/cartón que se recicla procede de tres fontes maioritarias: o sector industrial, o sector
comercial (incluídas as oficinas) e o sector doméstico. A UDC estaría situada entre sector comercial
e o doméstico. O papel que se xera como residuo nas tarefas de docencia e administración é
bastante homoxéneo e limpo, aínda que pode incluír algúns materiais impropios como grampas,
clips, plásticos... Ademais xéranse cartóns e embalaxes, tanto da adquisición de diferentes bens e
equipos como da actividade de cafetarías e comedores. Con todo, dentro da actividade diaria da
UDC ou dos dous campus, os membros da comunidade universitaria tamén xeran restos de
papel/cartón de menor calidade e máis heteroxéneos, similares aos do sector doméstico, moito
máis dependente da concienciación, motivación e educación das persoas usuarias.
De cara aos xestores finais desta fracción, a súa calidade dependerá principalmente da presenza
de residuos impropios e das tipoloxías de papel/cartón que se recollan conxuntamente, xa que
deberán ser separadas e clasificadas para a súa posterior reciclaxe nas fábricas papeleiras. Se estas
fraccións xa están separadas e clasificadas correctamente en orixe pódese negociar un prezo pola
súa entrega ás empresas recicladoras próximas. E se, ademais, a recollida, a clasificación e o
transporte son levados a cabo por colectivos máis expostos á crise económica e en risco de
exclusión social estarase conseguindo unha mellora da contorna non só ambiental (por
aproveitamento eficaz do que antes era un residuo para o converter nun recurso), mais social. A
UDC gozaría dunha oportunidade para unha maior socialización ou achegamento á sociedade en
momentos de necesidade.
As posibles actuacións que cómpre realizar na xestión desta fracción residual poderíanse clasificar
en varios niveis segundo a variación que poidan chegar a supor sobre a xestión actual:
– Alternativa 0. Non introducir ningún cambio no modelo, deixando a situación como está.
– Alternativa I. Revisar e reforzar a dotación de contedores externos, responsabilizar os servizos
de limpeza da recollida interna e o transporte aos contedores externos, e realizar actuacións de
sensibilización e supervisión periódica. Podería ser necesario modificar o sistema de segregación
interna, o que se faría de acordo cos servizos de limpeza. Nesta alternativa apenas se modificaría o
número de contedores internos de 120 l e faríase un reforzo dos contedores exteriores.
– Alternativa II. Modificar o sistema de segregación interna, seguindo o modelo da Facultade de
Socioloxía, e concertar a colaboración dunha ONG para o transporte e baleirado do material nun
local cedido pola UDC no campus. A ONG encargaríase ademais da clasificación e comercialización
final dos produtos. O persoal e o transporte correrían a cargo da ONG. Agás casos específicos,
desaparecerían os contedores externos.
Page 66
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
66
– Alternativa III. Consiste en xuntar á alternativa II unha segregación interna de varias fraccións
de diferente calidade. No interior dos centros e edificios colocaríanse colectores diferenciados
para as calidades con maior valor e que se van xerar en maiores cantidades. Poden ser caixas de
cartón convenientemente identificadas e dun volume duns 30 l para facilitar a súa recollida polas
persoas encargadas.
• Calidade 3.06. Arquivo branco. Papel branco de impresión e escritura con pouca impresión,
procedente do arquivo de oficinas. En zonas de despachos e puntos de reprografía.
• Calidade 2.01. Xornais. Xornais cun máximo do 5% de xornais ou suplementos coloreados en
masa. En zonas próximas a cafetarías, locais de alumnado e bibliotecas.
• Calidade 2.08. Monitor. Papel impreso procedente de libros ou revistas, pasta química sen
límite de tintas. En zonas de despachos, zonas próximas a cafetarías, locais de alumnado e
bibliotecas.
• No caso da calidade 3.18. Branco 1.ª deberíase analizar se a cantidade xerada compensa
recollelo separadamente ou non.
Dada a situación actual da xestión do papel/cartón descrita na primeira parte deste documento, e
o potencial de mellora, desbotaríase a alternativa 0. Por outra parte, a alternativa III, de
implantarse sen unha transición ou unha formación e concienciación intensa dos membros da
comunidade universitaria, podería supoñer complicacións, dúbidas, baixa eficacia da recollida e
separación, e finalmente un fracaso do sistema, polo que, cando menos até que estivese
realmente implantada a alternativa II, desbótase como modelo. Quedarían por tanto as
alternativas I e II como posibles.
A alternativa II incorpora os obxectivos de tipo social, relativos á cooperación con ONG para a
reinserción laboral de colectivos marxinais e a creación de emprego no ámbito local, polo que se
considera a alternativa prioritaria. Por iso, proponse estudar e xestionar en primeiro lugar a
viabilidade desta alternativa. Só no caso de descartala, pasaríase a adoptar a alternativa I.
Alternativa I
Para a alternativa I proponse unha redistribución dos 33 contedores externos existentes de
papel/cartón nos dous campus, así como unha pequena ampliación dos contedores interiores de
120 l, tal e como se recolle na táboa 18.
Proponse manter o mesmo número de contedores exteriores que até agora, mais redistribuíndoos
de tal forma que se reforcen os centros onde se dá unha maior xeración de papel/cartón.
Page 67
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
67
Naqueles centros onde a xeración desta fracción sexa mínima, como por exemplo o Pavillón de
Deportes, cuxo contedor externo está infrautilizado, optarase pola redución dos contedores e/ou
a súa substitución por contedores internos de 120 l. Na Facultade de Socioloxía apóstase por
reforzar o modelo existente de recollida do papel/cartón empregando contedores pequenos
dentro do edificio.
Táboa 18. Distribución actual dos contedores de papel/cartón nos dous campus e proposta de redistribución segundo
a alternativa I.
Actual Alternativa I
Cont. 1 m3 Cont. 120 l Cont. 1 m3 Cont. 120 l
A Zapateira
ETS de Arquitectura 3 0 3 0
EU de Arquitectura Técnica 1 0 3 0
Fac. de Ciencias 2 0 2 0
Fac. de Filoloxía 2 0 2 0
Elviña
Fac. de Ciencias da Educación 3 0 3 0
Fac. de Dereito 3 0 4 0
Fac. de Socioloxía 1 6 2 8
Fac. de Informática 4 0 3 0
ETS de Enxeñaría de Camiños, Canais e Portos 2 0 2 0
Fac.de Economía e Empresa 3 0 4 0
CITEEC 2 0 1 0
Edif. Xoana Capdevielle 1 0 1 0
Pavillón de Estudantes/Comedor Universitario 2 0 1 0
Pavillón de Deportes 1 0 0 1
Casa do Lagar 1 0 1 0
CITIC 2 0 1 0
TOTAL 33 6 33 9
No ámbito educacional as necesidades desta proposta son baixas e estarían centradas
principalmente nas seguintes accións:
Page 68
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
68
• Informar as persoas responsables dos centros onde se modificar o número ou o tipo de
contedores de recollida das causas deste cambio.
• Realizar unha campaña de reforzo mediante breves charlas nas aulas dirixidas ao alumnado,
nos departamentos dos centros dirixidas ao profesorado e o persoal investigador, e nas
conserxarías e secretarías dirixidas ao persoal administrativo, sobre a redistribución dos
contedores e os seus motivos, así como sobre a importancia da recuperación do papel usado,
centrándose tamén nos aspectos de reutilización e redución do seu consumo, tal e como se
remarca tamén na Guía de compra pública verde de papel da UDC.
• Esta campaña debería reforzarse cunha presenza na internet, tanto no sitio web da UDC como
nas redes sociais (Facebook e Twitter principalmente), con perfís específicos sobre a xestión de
residuos nos campus, que busquen reforzar as mensaxes do plan de residuos e detectar e resolver
rapidamente as dúbidas da comunidade universitaria ao respecto.
Táboa 19. Listaxe dos centros onde se faría un cambio no número de contedores exteriores de papel/cartón e balance
a respecto do actual.
Centro Contedor Centro Contedor
EU de Arquitectura
Técnica +2 Fac. de Informática ‐1
Fac. de Dereito +1 CITEEC ‐1
Fac. de Socioloxía +1 Pavillón de Estudantes/Comedor Universitario ‐1
Fac de Economía e
Empresa +1 Pavillón de Deportes ‐1
CITIC ‐1
No ámbito das infraestruturas requiriríase a compra de tres contedores novos de 120 l, dous para
a Facultade de Socioloxía e un para o Pavillón de Deportes. Os contedores exteriores serían
redistribuídos tal e como se indica na táboa 19.
O modelo operativo desta alternativa estará determinado polos seguintes pasos:
• Reunión informativa cos empregados e responsables do servizo de limpeza que realizarían as
tarefas de recollida e depósito do papel/cartón para explicarlles os cambios en relación co modelo
actual de xestión. En cada centro ou edificio débese designar unha persoa responsable ou
Page 69
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
69
encargada de recompilar toda a información relativa á xestión de residuos, e neste caso, no
referente ao papel/cartón.
• Adquisición dos novos contedores de 120 l. Colocación destes e redistribución dos contedores
exteriores nos diferentes centros segundo o exposto nas táboas 18 e 19.
• Formación do persoal da OMA (bolseiro ou voluntario) sobre as charlas e visitas que deberían
realizarse aos membros da comunidade universitaria para o reforzo na recollida do papel/cartón e
para informalos sobre os cambios que se efectuarán a respecto do modelo anterior de recollida.
• Elaboración dunha presentación breve (co PowerPoint ou outro programa similar) para a
exposición nas aulas da campaña informativa sobre a recollida de papel/cartón. Dependendo do
orzamento existente pódese contemplar a elaboración de cartelaría para colocar en puntos
estratéxicos co obxecto de reforzar a difusión. De se empregaren puntos de moble urbano para a
presentación de información, puntosMUPI (véxase a p. 88), estes poderían ser un dos lugares máis
adecuados para a exhibición destes carteis.
• Desenvolvemento dunha campaña na internet, tanto nun espazo específico dentro do web da
UDC como nas redes sociais (principalmente Facebook e Twitter), en que se aposte por crear
perfís específicos nelas sobre o plan de xestión de residuos da UDC e, neste caso, sobre a campaña
de recollida de papel/cartón.
• Os labores de recollida e transporte do papel/cartón depositado en papeleiras e caixas (como
se realiza actualmente) até os contedores estará a cargo dos encargados do servizo de limpeza. A
frecuencia determinarase en función da rapidez de enchido destes recipientes de acordo coa
persoa responsable de cada centro ou edificio.
• A persoa responsable do centro será a encargada de avisar o servizo de recollida municipal
cando detecte que os contedores estean cheos ou próximos a encherse. Levará unha listaxe do
número de veces que os contedores son recollidos.
O seguimento da alternativa I, así como o método de avaliación do grao de participación nela e do
seu éxito deberíase realizar tanto mediante caracterizacións periódicas dos contedores externos e
internos como con entrevistas e enquisas coas principais persoas usuarias e o persoal encargado
da recollida e o depósito. As principais ferramentas serían as seguintes:
• Seguimento da cantidade de contedores de papel/cartón que se recollen en cada centro ou
edificio, para o que en cada un debe haber unha persoa responsable de manter un rexistro da
cantidade deles que se recollen ou enchen. Esta información remitirase periodicamente á OMA.
• Entrevistas e enquisas cuadrimestrais (dúas ao ano/curso universitario) realizadas aos
principais xeradores de papel/cartón (departamentos, administración, centros de reprografía...) e
Page 70
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
70
ao persoal encargado da recollida e o traslado aos contedores. Tales enquisas poderían ser tarefa
dos bolseiros da OMA e estarían enfocadas a coñecer os niveis de satisfacción, os problemas
detectados e as suxestións de mellora que se puidesen facer para incrementar a eficiencia do
modelo suscitado.
• Caracterizacións cuadrimestrais (dúas por ano/curso universitario), coincidindo
temporalmente de forma aproximada con algunha das enquisas, dos contedores de papel/cartón
(porcentaxe de enchido e contido de materiais impropios), así como da presenza desta fracción
nos contedores específicos doutras fraccións2. Ao ser uns tipos de contedor e fracción tan
específicos pode abondar con facer esta caracterización cualitativa.
• Seguimento da campaña nas redes sociais no tocante ao nivel de participación, as consultas
recibidas e as visitas aos perfís e páxinas específicas do web da UDC.
Os axentes encargados de realizar estas tarefas poderían ser membros da OMA, ou bolseiros
desta oficina. Igualmente as caracterizacións, parte delas e/ou a análise dos resultados poderían
incluírse como práctica dalgunha materia impartida na UDC sobre a xestión de residuos.
Os recursos materiais necesarios para levar a cabo o seguimento da alternativa I non son máis dos
que a OMA utiliza na súa tarefas habituais. A maiores só sería preciso concretar o tipo de
caracterización que se realizará (volumétrica ou másica) e que as persoas encargadas conten cos
elementos de seguridade adecuados (equipos de protección individual, EPI), ferramentas e unha
báscula de plataforma se se efectuase unha caracterización másica.
Alternativa II
Neste caso é necesario realizar un cambio máis profundo na distribución do número de
contedores, xa que gran parte do obxectivo desta alternativa II é conseguir as maiores taxas
posibles de recollida do papel/cartón, para así facer rendible as tarefas de recollida, separación,
clasificación e transporte que realizarían as persoas escollidas pola ONG designada.
A proposta de cambio no número, tipo e localización dos contedores baséase na comparativa das
actuais taxas de recollida (en volume de papel recollido por volume de contedor dispoñible) en
cada centro ou edificio, como se indica na táboa 20.
2 Estas caracterizacións realizaranse sobre todos os contedores de recollida de residuos
dos campus, dentro da proposta de seguimento do plan de residuos.
Page 71
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
71
Táboa 20. Ratio actual da recollida de papel/cartón (m3) en cada centro segundo os m3 de contedores dispoñibles e
proposta de distribución de novos contedores ou cambio dos existentes da alternativa II. Indícase como sería a ratio
de recollida de papel/cartón se se mantivese a xeración actual. (Fonte: datos baseados na táboa 8 deste documento.)
Centro/edificio Actual Proposta da alternativa II
Cont. 1
m3 Cont. 120 l
Ratio recollida
(m3∙ m‐3 cont)
Cont. 1
m3 Cont. 120 l
Ratio recollida
(m3∙ m‐3 cont)
Fac. de Socioloxía 1 6 88,0 1 6 88,0
Fac. de Economía e Empresa 3 0 50,0 2 3 63,6
Fac. de Ciencias da Educación 3 0 29,3 2 2 39,3
Casa do Lagar 1 0 19,0 0 2 79,3
EU de Arquitectura Técnica 1 0 18,8 0 4 39,1
Fac. de Dereito 3 0 15,9 0 6 66,1
ETS de Enxeñaría de Camiños,
Canais e Portos 2 0 15,7 1 3 23,1
Fac. de Ciencias 2 0 13,6 1 3 20,0
Fac. de Filoloxía 2 0 13,5 1 2 21,8
Fac. de Informática 4 0 7,1 1 3 21,0
ETS de Arquitectura 3 0 6,3 1 3 13,8
Edif. Xoana Capdevielle 1 0 4,0 0 3 11,1
CITEEC 2 0 2,4 0 3 13,3
Pavillón de
Estudantes/Comedor
Universitario
2 0 1,5 0 2 12,5
CITIC 2 0 1,4 0 2 11,9
Total contedores 32 6 x = 19,1 ± 22,9 10 47 x = 34,9 ± 26,5
Mediana = 13,6 Mediana = 21,8
A maior ratio está na Facultade de Socioloxía, onde a recollida diferenciada de papel/cartón,
principalmente en contedores interiores, leva anos implantada e asumida polos usuarios. Na
mesma táboa está a proposta de cambio de número de contedores e distribución para cada
centro. O modelo implantado na Facultade de Socioloxía demostra que a recollida en contedores
de 120 l no interior dos edificios é moito máis eficiente que a recollida exterior en contedores de
Page 72
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
72
gran volume. Por tanto, nesta proposta redúcese o número de contedores exteriores a máis da
metade e compénsase incrementando case sete veces o número de contedores internos de 120 l,
todo isto para chegar a unha ratio de recollida media de 34,9 m3 de papel/cartón por cada m3 de
contedor específico (un 82,7% máis). A mediana deste datos tamén se incrementaría
notablemente, e máis aínda se non se considerase a ratio de recollida da Facultade de Socioloxía
por estar moi por encima da media. Obviamente todos estes contedores de 120 l estarán
repartidos nas diferentes plantas dos edificios para achegalos aos puntos de xeración de papel,
mentres se manteñen os grandes no exterior.
Esta proposta, que permitiría aumentar a eficiencia da recollida en todos os centros, precisa
dunha segunda parte en que entraría en xogo a participación dunha ONG ou unha asociación local
de apoio a colectivos en risco de exclusión social (por exemplo Arquitectos Sen Fronteiras) nos
labores de recollida e transporte do papel/cartón depositado nos contedores até un espazo ou
local dentro do campus onde se farían as labores de clasificación e empaquetado, para logo levalo
até a planta de reciclaxe. Esta organización debería contar con experiencia en organizar e
coordinar traballos ou actividades similares, en que se necesite un equipo de persoas que cunha
mínima formación sexan capaces de realizar a tarefa de forma eficaz.Ademais, deben terse en
conta as seguintes consideracións:
a) Os traballadores deberán estar identificados e cómpre establecer un horario e unha frecuencia
de recollida nos diferentes centros, alén de contar cun número de teléfono de contacto para ser
informados se as persoas usuarias detectan que hai contedores cheos.
b) A asociación debe estar rexistrada como xestora destes residuos para a súa recollida e
transporte segundo a Lei 22/2011, do 28 de xullo, de residuos e solos contaminados.
Canto ás recicladoras que poderían estar interesadas en mercar as distintas calidades de
papel/cartón que esta ONG puidese separar, estas son algunhas empresas da provincia da Coruña
dedicadas á recuperación e reciclaxe de papel:
• Acteco Productos y Servicios, SL
Polígono Industrial de Sabón, parcela 131‐B, 15142 Arteixo
Teléf.: 981 601 378, correo‐e: [email protected]
• DESDOCON, SL
Polígono Industrial de Pedra Partida, parcela 15, nave 3, 15316 Coirós
Teléf.: 981 796 655, correo‐e: [email protected]
• Manipulados de Galicia, SL
Page 73
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
73
O Lameiro 39, San Pedro de Nós, 15173 Oleiros
Teléf.: 981 201 192
Nesta alternativa II, no ámbito educativo sería preciso realizar unha campaña informativa e de
concienciación dirixida a todos os membros da comunidade universitaria que faga fincapé nos
motivos polos que se establece este modelo de recollida de papel/cartón e os beneficios
ambientais e sociais previstos. Deberíase contar cos colectivos e asociacións de estudantes para
ampliar, reforzar e estender no tempo o alcance da mensaxe.
• Informar as persoas responsables dos centros do cambio de modelo de recollida e as razóns.
Poden ser necesarias dúas reunións: unha primeira en que se explique o novo modelo de recollida
e xestión; e unha segunda de presentación da ONG encargada da recollida e das persoas que
realizarán estas tarefas, en que se poidan suscitar e resolver todas as dúbidas que puidesen
quedar pendentes na primeira reunión.
• Realizar unha campaña de reforzo mediante breves charlas nas aulas dirixidas ao alumnado,
nos departamentos dos centros dirixidas ao profesorado e o persoal investigador, e nas
conserxarías e secretarías dirixidas ao persoal administrativo, sobre a redistribución dos
contedores e as persoas encargadas da súa recollida e xestión, así como sobre os obxectivos deste
plan. Nelas recalcarase a importancia da recuperación do papel usado e centraranse nos aspectos
de reutilización e redución do seu consumo.
• Esta campaña debería reforzarse cunha presenza na internet, tanto no web da UDC como nas
redes sociais (Facebook e Twitter principalmente), con perfís específicos sobre a xestión de
residuos nos campus, que busquen reforzar as mensaxes do plan de residuos e detectar e resolver
rapidamente as dúbidas da comunidade universitaria ao respecto.
No ámbito das infraestruturas débense abordar os seguintes aspectos:
a) A nova distribución dos contedores e o cambio de modelo maioritario dos dun volume de 120 l,
obrigaría a adquirir corenta e un contedores novos dese tipo, mentres que deixarían de ser
necesarios vinte e tres contedores de 1 m3 (táboa 20).
b) A UDC deberá facilitarlle á ONG un espazo ou local nun dos campus onde poder realizar as
tarefas de almacenamento temporal do material recollido e a súa clasificación, para preparalo
para o seu transporte até as instalacións das recicladoras.
Page 74
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
74
Na alternativa II o modelo operativo basearíase nas seguintes pautas:
• Reunións de formación coas persoas encargadas que designar a ONG para realizar as tarefas
de recollida, separación, clasificación e transporte da fracción de papel/cartón. Aínda que a ONG
será a responsable da formación destes operarios, deberán ser informados da situación dos
contedores que deberán recoller e haberá que establecer os horarios de traballo, o protocolo de
traballo e a adecuación do espazo facilitado pola UDC.
• Reunión coas persoas responsables dos centros na xestión de residuos para informalas do
modelo de xestión do papel/cartón e a situación dos contedores de 120 l, así como establecer os
sistemas de seguimento e control que deberán realizar.
• Reunión informativa cos empregados e responsables do servizo de limpeza que até agora
realizaban as tarefas de recollida e depósito do papel/cartón para explicarlles os cambios no
modelo actual de xestión.
• Adquisición dos novos contedores de 120 l. Colocación destes segundo o acordado en cada
centro e edificio, e redistribución dos contedores exteriores segundo o exposto na táboa 21.
• Acondicionamento do espazo facilitado pola UDC para o almacenamento e a clasificación das
distintas calidades de papel/cartón e o seu empaquetado antes do traslado ás plantas de reciclaxe.
• Formación do persoal da OMA (bolseiro ou voluntario) sobre as charlas e visitas que deberían
realizar aos membros da comunidade universitaria para o reforzo na recollida do papel/cartón e
para informalo sobre os cambios que se efectuarán a respecto do modelo anterior de recollida.
• Elaboración dunha presentación breve (PowerPoint ou programa similar) para a exposición nas
aulas da campaña informativa sobre a recollida de papel/cartón. Dependendo do orzamento
existente pódese contemplar a elaboración de cartelaría para colocar en puntos estratéxicos co
obxecto de reforzar a difusión. Se se empregan puntos MUPI (véxase a p. 93) estes poderían ser
un dos lugares máis adecuados para a exhibición destes carteis.
• Desenvolvemento dunha campaña na internet, tanto nun espazo específico dentro do web da
UDC como nas redes sociais (principalmente Facebook e Twitter), en que se aposte por crear
perfís específicos nelas sobre o plan de xestión de residuos da UDC e, neste caso, sobre a campaña
de recollida de papel/cartón.
• Inicio da recollida de papel/cartón.
Do mesmo xeito que na alternativa I, o seguimento da realización da alternativa II, así como o
método de avaliación do grao de participación nela e o seu éxito, deberíase realizar tanto
Page 75
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
75
mediante caracterizacións periódicas dos contedores externos e internos como con entrevistas e
enquisas coas principais persoas usuarias e o persoal encargado da recollida e o depósito. As
principais ferramentas serían as seguintes:
• Seguimento da cantidade de contedores de papel/cartón que se recollen en cada centro ou
edificio. A ONG deberá conservar a información relativa ao número de contedores que recolle e o
volume aproximado de residuos que estes conteñen, así como ás cantidades das distintas
calidades de papel/cartón que obteñen tras a súa clasificación. Esta información remitirase
periodicamente á OMA.
• Entrevistas e enquisas cuadrimestrais (dúas ao ano/curso universitario) realizadas aos
principais xeradores de papel/cartón (departamentos, administración, centros de reprografía...),
así como ao persoal da ONG encargado da recollida e clasificación. Estas enquisas poderían ser
tarefa dos bolseiros da OMA e estarían enfocadas a coñecer os niveis de satisfacción, os
problemas detectados e as suxestións de mellora que se puidesen facer para incrementar a
eficiencia do modelo suscitado.
• Caracterizacións cuadrimestrais (dúas por ano/curso universitario), coincidindo
temporalmente de forma aproximada con algunha das enquisas, dos contedores específicos
doutras fraccións3, co fin de obter o dato da cantidade de papel/cartón que se deixa de recoller
nos seus contedores.
• Seguimento da campaña nas redes sociais canto ao nivel de participación, as consultas
recibidas e as visitas aos perfís e páxinas específicas do web da UDC.
Os axentes encargados de realizar as tarefas de seguimento serán tanto os traballadores
designados pola ONG para a xestión do papel/cartón como os membros da OMA, ou bolseiros
desta oficina, que se encargarán das enquisas e caracterizacións. Igualmente as caracterizacións,
parte delas e/ou a análise dos resultados poderían incluírse como práctica dalgunha materia
impartida na UDC sobre a xestión de residuos.
Os recursos materiais necesarios para levar a cabo o seguimento da alternativa II, do mesmo xeito
que na alternativa I, non son máis dos que a OMA utiliza na súa tarefas habituais. A maiores só
sería preciso concretar o tipo de caracterización que se realizará nos contedores das outras
fraccións (volumétrica ou másica) e que as persoas encargadas conten cos elementos de
seguridade adecuados (EPI), ferramentas e unha báscula de plataforma se se efectuase unha
caracterización másica.
3 Estas caracterizacións realizaranse sobre todos os contedores de recollida de residuos
dos campus, dentro da proposta de seguimento do plan de residuos.
Page 76
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
76
Propostas de mellora na xestión do vidro
Nas enquisas realizadas ás persoas responsables da recollida de residuos nos centros en 2011,
varias delas apuntaron a necesidade de contar con contedores específicos de vidro nas zonas
próximas aos seus centros. Concretamente reclamárono nos seguintes centros:
• A Facultade de Filoloxía, que case podería ser considerada a que se atopa máis illada do resto
nos dous campus pola forte pendente que cómpre subir até chegar a ela, polo que é difícil que os
seus membros trasladen os envases ao contedor máis próximo, que está na Facultade de Ciencias.
• A Facultade de Dereito, aínda que realmente é unha das máis próximas ao contedor de vidro da
Facultade de Socioloxía no campus de Elviña, polo que sería das que o terían máis doado para
utilizalo.
Ao tratarse dunha fracción residual incorporada a un sistema de xestión integrado como o de
Ecovidro, o máis sinxelo sería deixar a xestión do vidro tal e como está e, en todo caso, redistribuír
os contedores xa instalados, alén de colocar algúns novos. No entanto, debe destacarse que todo
o vidro que chegue á planta de tratamento de Nostián fóra do contedor específico non será
separado, polo que rematará por verterse e non reciclarse.
As posibles actuacións para realizar na xestión do vidro tamén se poderían clasificar en varios
niveis segundo a variación que poidan chegar a supor sobre a xestión actual:
– Alternativa 0. Non introducir ningún cambio sobre o modelo e deixar a situación como está.
– Alternativa I. Revisar e reforzar a dotación de contedores externos, introducindo un máis en
cada campus e recolocando algún dos existentes. Ademais introduciríanse políticas de
minimización da xeración de envases de vidro nas cafetarías e comedores dos centros.
– Alternativa II. Ademais do considerado na alternativa I, faríase un cambio no modelo de
contedor de vidro para facilitar a descarga dos hostaleiros.
O potencial de mellora da xestión do vidro desbotaría a alternativa 0, polo que desenvolveremos
as alternativas I e II.
Alternativa I
No ámbito educacional, esta alternativa precisa da colaboración e implicación das persoas
responsables dos servizos de cafetaría e comedor dos centros, que son os principais xeradores
deste tipo de residuo e onde se consomen maioritariamente as bebidas e outros produtos
servidos en envase de vidro.
Page 77
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Tendo en conta que os principais xeradores de envases de vidro son os servizos de restauración
dos centros e edificios, de que se encargan empresas alleas á UDC seleccionadas por concurso
cada certo tempo, os pregos dos próximos concursos deberían incluír aspectos relativos á xeración
e xestión de residuos que potencien a súa prevención e redución, así como que aseguren a súa
reciclaxe. No caso do vidro os principais puntos para destacar serían os seguintes:
a) Garantir ou priorizar que os produtos envasados en vidro que se comercializaren nas cafetarías
e os comedores conten cun servizo de retorno aos fabricantes para a súa reutilización.
b) Potenciar o uso de envases de vidro fronte aos de plástico, metal ou tetra brik. E por encima do
vidro, a venda de bebidas e produtos a granel: zumes naturais, pintas, billas de refrescos...
c) Confirmar coas actuais adxudicatarias destes servizos que para os envases de vidro que non
teñen retorno estanse utilizando os contedores específicos e a súa situación.
Figura 23. Proposta para a nova situación dos contedores de vidro, sinalados como círculos de cor amarela: tres no
campus de Elviña (esquerda) e dous no da Zapateira (dereita).
Canto ao ámbito das infraestruturas, é necesario realizar reparacións nalgúns dos contedores
existentes, así como introducir novos contedores para vidro:
a) Os do campus de Elviña deberían ser renovados ou reparados. O que se atopa na zona traseira
do edificio do Comedor Universitario quizais sería preciso recolocalo, ou achegalo máis á porta da
cociña, para potenciar máis o seu uso. Na zona traseira da Facultade de Informática pode ser
conveniente ter un punto de depósito de vidro, xa que é unha das zonas onde se atopa máis vidro
nos contedores de envases e de restos orgánicos (figura 23).
b) No campus da Zapateira sería adecuado incluír un segundo contedor para a Facultade de
Filoloxía (figura 23). Outra opción sería a de negociar o traslado do vidro usado a outro contedor
próximo, por exemplo, o da praza da Fraga.
O modelo operativo desta alternativa estaría baseado nas seguintes premisas:
• Campaña de información dirixida a toda a comunidade universitaria sobre os cambios e
melloras na xestión de residuos nos campus, incluíndo todas as fraccións residuais. Seguindo o
modelo proposto nas alternativas I e II sobre o papel/cartón, esta campaña tería diversas
ferramentas: charlas informativas, cartelaría e presenza na internet (web da UDC e redes sociais).
• Reunións específicas cos encargados e responsables dos servizos de restauración dos centros
e edificios dos dous campus. Preténdese conseguir entre todos o seguinte:
77
Page 78
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
78
a) Potenciar o uso de envases de vidro fronte aos de plástico, metal ou tetra brik. E por
encima do uso de envases de vidro, a venda de bebidas e produtos a granel: zumes naturais,
pintas, billas de refrescos...
b) Confirmar coas actuais adxudicatarias destes servizos que para os envases de vidro que non
teñen retorno estanse utilizando os contedores específicos e a súa situación.
• Potenciar a captación do maior número posible de envases de vidro mediante a introdución
de políticas de retorno en que participe a propia comunidade universitaria. Para iso un primeiro
paso sería iniciar unha proba piloto de recollida de envases mediante un sistema de depósito,
devolución e retorno (SDDR), a partir da cal se puidesen valorar os resultados da experiencia e
calcular os seus balances económicos, enerxéticos, sociais e ambientais. A plataforma Retorna
(www.retorna.org) ofrece esta posibilidade.
Para facer o seguimento da alternativa I deberanse facer enquisas, seguindo o modelo das
alternativas I e II para o papel/cartón, así como caracterizacións.
• Entrevistas e enquisas cuadrimestrais (dúas ao ano/curso universitario) dirixidas
principalmente ás persoas responsables dos servizos de restauración e cafetarías dos dous
campus, para obter información non só da súa satisfacción co modelo, senón tamén do volume de
envases xerado. Tales enquisas poderían ser tarefa dos bolseiros da OMA e estarían enfocadas a
coñecer os niveis de satisfacción, os problemas detectados e as suxestións de mellora que se
puidesen facer para incrementar a eficiencia do modelo suscitado.
• Caracterizacións cuadrimestrais (dúas por ano/curso universitario), coincidindo
temporalmente de forma aproximada con algunha das enquisas, dos contedores específicos
doutras fraccións, para caracterizar o contido en envases de vidro así como a diferenciación dos
distintos tipos de materiais impropios que se puidesen atopar.
• Seguimento da campaña nas redes sociais no tocante ao nivel de participación, as consultas
recibidas e as visitas aos perfís e páxinas específicas do web da UDC.
Canto aos recursos materiais, fóra do equipo de traballo existente nas tarefas do persoal da OMA,
só sería preciso a maiores concretar o tipo de caracterización que se realizará nos contedores das
outras fraccións (volumétrica ou másica) e que as persoas encargadas conten cos elementos de
seguridade adecuados (EPI), ferramentas e unha báscula de plataforma se se efectuase unha
caracterización másica.
Page 79
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Alternativa II
Basicamente esta alternativa é unha ampliación da alternativa I polo que se refire á inclusión dun
novo tipo de contedores que melloren e faciliten o labor de recollida e depósito dos envases de
vidro por parte dos operarios das cafetarías e comedores.
Figura 24. Modelo de contedor de vidro con dispositivo de axuda de carga dos contedores pequenos empregados no
traslado do vidro desde o punto de recollida até o de depósito .(Fonte: www.hosteleriadigital.es.)
Por tanto, no ámbito educacional, o modelo operativo, o seguimento e os recursos materiais
serán os mesmos que os descritos para a alternativa I.
No ámbito das infraestruturas, deberíase estudar a posibilidade de introducir modelos de
contedores de vidro adaptados ás necesidades dos servizos de restauración e hostalaría pola súa
boca máis ancha, con pechadura con chave, xunto cun dispositivo que facilite a elevación do
recipiente onde se levan os envases ao contedor (figura 24).
Propostas de mellora na xestión dos envases lixeiros
Novamente nos atopamos cunha fracción residual cuxa xestión está asociada directamente a un
SIX como o de Ecoembes, polo que resultaría moi difícil establecer un modelo alternativo sen o
completo apoio da comunidade universitaria. Ademais, dentro do ámbito do modelo do Concello
da Coruña e a planta de Nostián, os residuos de envases lixeiros recóllense conxuntamente co
resto dos materiais reciclables (fracción seca) distintos de materia orgánica, papel/cartón e vidro.
79
Page 80
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
80
En todo caso, sería necesario indicar ou recalcar o valor material dos diferentes produtos ou
compostos que forman esta fracción de envases lixeiros: diferentes metais e plásticos que se se
separan adecuadamente poderían venderse logo ás empresas recicladoras, tal e como se fai no
caso de todas as campañas de recollida de tapóns de PEBD para recadar fondos con fins solidarios.
En caso de chegar a establecerse un sistema de recollida e xestión como o proposto para o
papel/cartón, co tempo poderíase intentar estender ese modelo a outras fraccións valorizables.
As alternativas que se contemplan para a mellora da xestión dos envases lixeiros son estas:
– Alternativa 0. Non introducir ningún cambio sobre o modelo e deixar a situación como está.
– Alternativa I. Reforzar a actuación sobre as restantes fraccións e evitar a vertedura de restos
orgánicos, vidro, papel/cartón ou residuos perigosos fóra dos contedores e servizos de recollida
establecidos (actuais ou propostos neste documento). Podería ser necesario modificar a actual
distribución dos contedores de envases lixeiros.
– Alternativa II. Alén do indicado na alternativa I, introducir as seguintes medidas adicionais:
a) Prevención e redución. Posto que o principal foco xerador destes materiais é a actividade
dos servizos de restauración dos centros e edificios dos campus, a cargo de empresas externas
á UDC que acceden a eles mediante concursos públicos, nos pregos técnicos deberían incluírse
cláusulas polas cales se valore positivamente e se discrimine entre ofertas con base nas
propostas de minimización do uso de envases lixeiros: bebidas a granel (billas), produtos de
bolaría frescos fronte aos envasados etc.
b) Nas máquinas expendedoras de produtos de alimentación (principalmente bolaría e
bebidas) debería incorporarse, ou instalarse ao seu lado, un contedor específico de envases
lixeiros para potenciar o seu depósito polas persoas usuarias destas máquinas.
c) Recollida diferenciada dos tapóns de PEBD, que se coordinaría con campañas de recadación
de fondos para distintos obxectivos de índole solidaria e/ou protección e recuperación do
contorno.
O obxectivo inmediato na xestión desta fracción debería ser acadar a alternativa I. Máis adiante
poderían integrarse as propostas da alternativa II.
Alternativa I
Dentro deste modelo, no ámbito educacional é necesaria unha campaña de información dirixida
a toda a comunidade universitaria, mais especialmente ás empresas dos servizos de restauración,
Page 81
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
81
sobre como se debe realizar a separación e clasificación das distintas fraccións residuais que se
xeran e en que contedores e en que condicións deben depositalas.
Todos os aspectos relacionados con esta alternativa dependen directamente da introdución na
xestión dos residuos dos dous campus das alternativas de mellora formuladas para as demais
fraccións recollidas en contedor (vidro, papel/cartón, residuos perigosos, RAEE…) ou xestionadas
in situ (restos orgánicos). Isto tanto no tocante ás infraestruturas como no relativo ao modelo
operativo, o seguimento, os axentes encargados e os recursos materiais.
No ámbito das infraestruturas, para asegurar o éxito desta alternativa I, deberá contarse coas
infraestruturas consideradas para a mellora da xestión das outras fraccións residuais. De cumprir
recolocar os contedores para a recollida desta fracción podería ser preciso adquirir algúns novos
paras substituír algúns dos contedores actuais.
O modelo operativo desta alternativa estaría baseado nas seguintes premisas:
• Campaña de información dirixida a toda a comunidade universitaria sobre os cambios e
melloras na xestión de residuos nos campus, incluíndo todas as fraccións residuais. Seguindo o
modelo proposto nas alternativas I e II sobre o papel/cartón, esta campaña tería diversas
ferramentas: charlas informativas, cartelaría e uso da internet (web da UDC e redes sociais).
• Reunións específicas cos encargados e responsables dos servizos de restauración dos centros
e edificios dos dous campus. Preténdese informalos sobre o uso axeitado dos contedores de
recollida de envases lixeiros e o modelo de xestión das demais fraccións. Nestas reunións tratarase
tamén de solicitar información sobre o número e a colocación dos contedores, por se for preciso
recolocalos.
• Resituar os contedores se nas reunións se considerase necesario.
• Realización das alternativas de xestión propostas para as demais fraccións residuais. Sen a
mellora da recollida das demais fraccións o máis probable é que estes contedores acaben por ser
utilizados como depósitos da fracción resto e algunhas outras fraccións, tal e como se comprobou
nas caracterizacións realizadas.
O seguimento do cumprimento desta alternativa I levarase mediante enquisas, seguindo o modelo
das alternativas I e II para o papel/cartón e vidro, e caracterizacións.
Page 82
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
82
• Entrevistas e enquisas cuadrimestrais (dúas ao ano/curso universitario) dirixidas
principalmente ás persoas responsables dos servizos de restauración e cafetarías dos dous
campus, para obter información non só da súa satisfacción co modelo, senón tamén do volume de
envases xerados. Tales enquisas poderían ser tarefa dos bolseiros da OMA e estarían enfocadas a
coñecer os niveis de satisfacción, os problemas detectados e as suxestións de mellora que se
puidesen facer para incrementar a eficiencia do modelo suscitado.
• Caracterizacións cuadrimestrais (dúas por ano/curso universitario), coincidindo
temporalmente de forma aproximada con algunha das enquisas, dos contedores específicos
doutras fraccións, para caracterizar o contido en envases lixeiros dos contedores, así como a
diferenciación dos distintos tipos de materiais impropios que se puidesen atopar. Estas
caracterizacións deberían ser másicas, para determinar o nivel de materiais impropios que se
deposita nestes contedores e poder así valorar a calidade do sistema.
• Seguimento da campaña nas redes sociais canto ao nivel de participación, as consultas
recibidas e as visitas aos perfís e páxinas específicas do web da UDC.
No tocante aos recursos materiais, fóra do equipo de traballo existente nas tarefas do persoal da
OMA, a maiores só sería preciso concretar o tipo de caracterización que se realizará nos
contedores das outras fraccións (volumétrica ou másica) e que as persoas encargadas conten cos
elementos de seguridade adecuados (EPI), ferramentas e unha báscula de plataforma se se
realizase unha caracterización másica.
Page 83
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
83
Propostas de mellora na xestión dos restos sólidos orgánicos
Os datos do seguimento das experiencias piloto que se realizaron na Facultade de Filoloxía e a
Escola Técnica Superior de Arquitectura para o tratamento dos restos orgánicos mediante
compostaxe nos últimos anos mostran o seguinte:
• A zona de compostaxe en compostadores estáticos da Facultade de Filoloxía chega a xestionar
case 1 t de restos de comida cada seis meses. Estes residuos compóstanse mesturados con restos
triturados vexetais de poda en proporcións 2:1 ou 1:1 en volume. É un modelo consolidado e
reproducible noutros centros que xeraren unha cantidade de restos orgánicos semellante.
• Na Escola Técnica Superior de Arquitectura, mediante o sistema de compostaxe pechado e
dinámico (Campusteiro) e unha maduración do material en compostadores estáticos ou en big‐
bags, nun período de seis meses trátanse máis de 5 t de restos de comida, que se compostan
mesturadas con restos triturados vexetais de poda en proporcións 1:1 en volume. A colocación do
Campusteiro nunha zona de paso e afastada da porta de servizo da cociña supón unha dificultade
engadida á hora de incorporar os residuos ao tratamento, así como unha esixencia de coidado e
dedicación ao control do proceso para evitar episodios de cheiros. Precisa que a achega dos restos
orgánicos teña unha continuidade máis ou menos fluída, sen pasar máis de tres días entre unha
carga e a seguinte.
Este sistema de xestión permite un tratamento eficiente dos restos orgánicos xerados e
compromete e fai participar nel tanto ás persoas usuarias dos servizos de restauración dos centros
como aos seus encargados, xa que é necesario que se realice unha separación dos restos
orgánicos de calquera elemento impropio non orgánico, tanto no tocante aos xerados nas cociñas
como a respecto dos restos das comidas e pratos servidos. Esta experiencia de compostaxe da
UDC foi seleccionada como boa práctica dentro do proxecto «Avaliación das políticas
universitarias de sustentabilidade como facilitadoras para o desenvolvemento dos campus de
excelencia internacional» levado a cabo pola Comisión Sectorial para a Calidade Ambiental, o
Desenvolvemento Sustentable e a Prevención de Riscos da Conferencia de Reitores das
Universidades Españolas (CADEP‐CRUE).
A principal necesidade deste modelo é a figura dunha persoa encargada ou responsable da
atención e o mantemento do proceso de compostaxe. Esta persoa debe ter ou recibir unhas bases
de coñecemento teórico e práctico do proceso de compostaxe, para saber e entender o estado do
material que se está compostando en cada momento, así como poder atender as súas necesidades
para garantir a máxima eficiencia do sistema. Até o momento supliuse esta figura coa
participación dos bolseiros da OMA, mais a súa inexperiencia inicial no tema, a súa temporalidade
no posto e a súa falta de regularidade no tempo dispoñible para atender as tarefas que esixe o
sistema, obrigan a que se teña que facer un seguimento máis rigoroso. É necesaria a presenza
Page 84
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
84
dunha persoa específica, formada, para atender as zonas de compostaxe, coordinar as
necesidades de restos de poda triturada cos servizos de xardinaría, xestionar o transporte das
partidas de compost acabado ás zonas de uso etc.
Unha opción é contar cun membro do persoal docente e investigador experto en compostaxe, que
se responsabilice da organización e o seguimento das áreas de compostaxe. Neste caso pódese
apoiar na figura de bolseiros aos cales se lles dará unha formación previa na xestión de restos
orgánicos mediante compostaxe.
Esta figura tamén podería ser cuberta por persoas de perfil académico baixo, mesmo sen estudos,
unha vez formadas na teoría e práctica do proceso de compostaxe. Xa que logo, sería outra
oportunidade de crear un valor engadido á xestión de residuos nos campus se esta praza fose
dirixida a colectivos desfavorecidos e en risco de exclusión social. Obviamente tamén estaría a
opción de subcontratar para este servizo unha empresa ou un colectivo específico, ou facelo
dentro das tarefas subcontratadas que saen a concurso periodicamente, como poderían ser as de
xardinaría.
As propostas de mellora para a xestión desta fracción son as seguintes:
I. Estender paulatinamente a compostaxe in situ dos restos orgánicos das cafetarías e os
comedores ao resto dos centros universitarios. Isto deberá realizarse en consonancia coa xestión
dos restos vexetais de poda, de tal forma que se asegure que sempre haberá unha cantidade
suficiente deste material para complementar as necesidades do proceso para a compostaxe dos
restos de comida. Ao respecto cómpre indicarmos que este é un aspecto xa resolto, pois o
contrato co servizo de xardinaría para Elviña‐A Zapateira inclúe este requisito.
• Nos centros onde se xeran unhas cantidades de restos orgánicos semellantes ás da
Facultade de Filoloxía ou incluso un pouco maiores, pódese introducir a compostaxe como
mecanismo de xestión, reproducindo o modelo desa facultade.
Na Escola Universitaria de Arquitectura Técnica xéranse menos de 90 kg∙semana‐1 de restos
orgánicos (táboa 11). Aquí poderíase introducir outro punto de compostaxe en composteiros
estáticos para a xestión dos residuos sólidos orgánicos. Aproveitando a situación deste centro
dentro do campus da Zapateira e a proximidade dunha zona verde, poderíase crear este
punto de compostaxe de xeito divulgativo, nunha zona discreta mais visible, onde se poida
mostrar o modelo de xestión. Na figura 25 preséntase un punto de compostaxe comunal que
podería servir de exemplo para o que aquí se propón. Deste xeito pódese chegar a
autoxestionar a materia orgánica do campus da Zapateira.
Page 85
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
• En centros onde se xeren cantidades importantes poderíase introducir un novo equipo de
compostaxe dinámico e automizado como o Campusteiro, con dúas modificacións principais
sobre o prototipo actual: un bisenfín de maior percorrido e un motorredutor cun par‐motor
superior ao actual.
Figura 25. Punto de compostaxe comunal en Subiza (Navarra) que podería servir de modelo para o punto de
compostaxe proposto para a Escola Universitaria de Arquitectura Técnica.
II. Crear a figura da persoa responsable do mantemento e control das zonas de compostaxe, que
pode ser complementada polos bolseiros da OMA e apoiarse neles, ou cando menos coordinalos e
formalos.
III. Implicar as persoas responsables dos servizos de restauración dos centros e edificios neste
modelo de xestión dos restos orgánicos que xeran. Elas poden fornecer de restos os composteiros
e engadir o estruturante (poda triturada) na proporción axeitada, así como remexer ambos os
materiais para deixar unha mestura homoxénea.
IV. Potenciar o uso do compost obtido nas hortas e os xardíns dos campus, co obxecto de darlle
un valor real á materia orgánica transformada. Para fomentar a colaboración dos responsables dos
comedores e as cafetarías pódeselles ofrecer unha parte do compost producido.
V. Xa que mediante este modelo de xestión a materia orgánica non vai «contaminar» a fracción
correspondente aos envases lixeiros, deberíase fomentar na explotación das cafetarías e os
comedores o uso de envases retornables, ou cando menos 100% reciclables, así como de materiais
85
Page 86
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
86
compatibles e complementarios coa compostaxe dos restos de comida, como son panos e manteis
de papel sen tintas colorantes.
VI. Para alén dos responsables das cafetarías e os comedores, as súas persoas usuarias tamén
deberían recibir información do plan de xestión dos restos orgánicos que xeran e dispoñer de
puntos de depósito dos restos de comida nas zonas de devolución das bandexas dos menús.
Propostas de mellora na xestión do aceite doméstico
Outro residuo orgánico que pode ser valorizado son os restos do aceite usado nas cociñas. Este
material podería ser xestionado na compostaxe, mais en pequenas doses e baixo condicións moi
intensas do proceso, polo que cumpriría desbotar todos os posibles empregos deste material
cando é reciclado: é apto non só para a fabricación de xabóns, a aplicación máis coñecida, senón
tamén para a produción de combustibles.
Deberá ser recollido en contedores independentes, de vidro ou dun tipo de plástico resistente ás
altas temperaturas, xa que pode darse o caso que se verta ao pouco de ser usado. Xa que estamos
a referírmonos a cociñas profesionais, onde se prepara unha gran cantidade de menús, deberán
considerarse recipientes dun volume considerable, de contra uns 20 l, que ao mesmo tempo
poidan ser manexables.
A súa recollida periódica e o tratamento poden realizarse pola vía dun xestor de residuos, aínda
que tamén existe a posibilidade de que sexan os mesmos colectivos propostos para a recollida e
separación do papel/cartón os encargados da recollida deste material residual, de tal forma que
puidesen obter un beneficio económico pola súa venda ás empresas que o procesarían
posteriormente, ou incluso chegar a procesalo eles mesmos en condicións adecuadas. Neste
sentido, a iniciativa de Arquitectos Sen Fronteiras para a recollida de aceite usado doméstico por
persoas pertencentes a colectivos en risco de exclusión encaixaría perfectamente dentro das
posibilidades de mellora da xestión deste subproduto.
Propostas de mellora na xestión dos residuos de aparatos eléctricos e electrónicos
Ordenadores e outros equipos ofimáticos
Sendo os principais RAEE xerados na UDC equipos de informática como ordenadores, monitores e
impresoras, deberíase considerar, tal e como se está a facer no ámbito internacional e mentres
non dispormos dunha lexislación que distinga entre equipos que son residuos e aqueles outros
que son reparables, até que punto estes equipos se tratarán como residuos (desbotables), como
Page 87
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
87
reparables ou como capacitados para ter unha segunda vida útil (reciclables). De momento non
hai un sistema internacional de certificación independente de equipos fabricados dentro do
concepto cradle to cradle, que garante a súa correcta reciclaxe unha vez sexan recollidos polos
fabricantes, mais, ao existir xa unha iniciativa de recuperación de ordenadores dentro da
Facultade de Informática, deberíase contactar co seu coordinador para analizar a posibilidade de
establecer a súa actividade como modelo de reciclaxe deste tipo de RAEE, así como coñecer o
alcance actual dos seus medios e as necesidades que terían para estender de forma eficiente este
sistema aos dous campus.
CD/DVD
Non existe un sistema de recollida e xestión destes RAEE nin datos sobre as cantidades que se
xeran na UDC en conxunto ou en cada centro. Dadas as actividades desenvolvidas na UDC,
principalmente de administración e docencia, pódese supoñer que a cantidade de CD e DVD que
se desbotan como residuos e que se xestionan como fracción resto é máis ou menos importante,
aínda que en porcentaxe de masa fronte ao resto de residuos poida non ser relevante.
Na UDC, á hora de mercar CD e DVD deberíase escoller aqueles que estean fabricados
principalmente con policarbonato libre de cloro e cun envasado feito materiais reciclados. Cómpre
intentar facer a compra de torres ou paquetes de grandes unidades, evitando os paquetes ou
envases individuais.
Como xa se explicou, trátase dun material de que se pode chegar a recuperar o 98% da
composición, co que se debería integrar nos modelos de recollida diferenciada.
Pilas e acumuladores
O sistema actual de recollida e xestión de pilas e acumuladores tende a perder parte da súa
eficiencia por diversas causas que non son estudadas ou analizadas neste plan, como unha
utilización cada vez maior das pilas recargables ou de aparellos electrónicos con baterías
recargables, que inciden nun menor consumo das pilas dun só uso.
De todos os xeitos dentro da campaña de información relativa ao uso axeitado dos contedores
para as demais fraccións, deberíase incidir na existencia deste sistema de recollida, revisar a
presenza dos contedores en todos os centros e edificios, e a súa colocación en sitios visibles.
Conxuntamente coa recollida de pilas e acumuladores, pódese instalar contedores para recollida
doutros RAEE de pequeno tamaño como móbiles e CD/DVD, ou integralos tamén en contedores
de tipo MUPI.
Page 88
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
88
Cartuchos de tinta e tóneres de impresoras/fotocopiadoras
Existen modelos de cartuchos de impresora recargables, o que minimiza a súa xeración como
residuo, polo que no posible debería pensarse en favorecer o seu uso dentro dos consumibles que
adquira a comunidade universitaria.
No modelo actual de recollida en contedores independentes dentro dos centros chégase a
recuperar, segundo os datos doutros anos facilitados pola empresa encargada, unha cantidade
importante de tóneres e cartuchos de impresora. Por tanto, de non se incorporar a recollida
destes materiais dentro dun elemento MUPI como o comentado para os CD e DVD, deberíase
manter e reforzar o sistema actual, tanto mediante a súa inclusión nas campañas de comunicación
e información como a través da colocación dun maior número de contedores nos centros onde se
solicitaren ou dispoñendo novos onde non estiveren situados actualmente, como no Edificio de
Servizos Centrais de Investigación.
Tubos fluorescentes
Como no caso dos cartuchos de tinta e tóneres de impresoras/fotocopiadoras, os puntos de
recollida desta fracción poderían integrarse cos doutros RAEE, de tal forma que as persoas
usuarias asociasen a un mesmo espazo o lugar onde depositar este tipo de residuos, aínda que
pola súa forma e tamaño non puidesen estar integrados directamente nun elemento MUPI.
Con todo, dado que o manexo e a substitución dos tubos fluorescentes é realizado polos
encargados do mantemento das instalacións, son estes os que deberían ter un acceso doado e ben
identificado aos puntos de depósito, á vez que coordinar o contacto co xestor para a súa retirada.
Os contedores de tipo MUPI para a recollida de residuos de aparatos eléctricos e
electrónicos de pequeno tamaño
Existen empresas que ofrecen sistemas para a súa recollida e reciclaxe, como o de Cederika
(www.cederika.com), que se poden combinar coa recollida doutros RAEE de pequeno tamaño
como pilas, lámpadas, móbiles, tóneres e cartuchos de impresora etc. Trátase de puntos MUPI que
permiten, alén de recoller até seis residuos diferentes de pequeno tamaño, dispoñer dun panel
publicitario (figura 26) que se pode utilizar para expoñer elementos da campaña de divulgación e
concienciación da xestión de residuos nos campus.
Page 89
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
Figura 26. Dimensións e deseño dun punto MUPI de recollida de CD/DVD e outros materiais. (Fonte:
www.cederika.com.)
De cara a decidir o número de MUPI que se poderían dispoñer e a súa colocación, deberíase ter en
conta dous factores principais: a súa visibilidade, para que o punto de recollida e a información da
campaña sexan recoñecibles; e a accesibilidade/proximidade aos puntos de xeración dos RAEE que
se pretende recoller. Isto chocaría coa formulación establecida até agora de contedores para pilas
e tóneres/cartuchos no interior dos edificios, preto dos departamentos e secretarías. Xa que logo,
quizais debería considerarse máis un reforzo para o modelo de recollida xa establecido para estes
materiais e, á vez, un punto de recollida de novos RAEE que antes non eran xestionados, como
CD/DVD e teléfonos móbiles.
A situación proposta na figura 27 pretende dispoñelos en zonas de tránsito, principalmente do
alumnado dos campus, e asemade preto dos principais centros e edificios. Entendemos que no
curto/medio prazo do desenvolvemento deste plan poderíanse dispoñer catro MUPI repartidos
nos dous campus: fronte á Facultade de Socioloxía e a Casa do Lagar no campus de Elviña; e xunto
á Escola Técnica Superior de Arquitectura e a Facultade de Filoloxía no campus de Zapateira (figura
26).
89
Page 90
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
Figura 27. Proposta de situación dos contedores MUPI (en puntos vermellos) para RAEE de pequeno tamaño nos
campus de Elviña (esquerda) e A Zapateira (dereita).
Suxestións de cara á adquisición de novos aparatos e consumibles electrónicos
Obviamente a xestión deste tipo de residuos deberíase definir xa desde o momento da súa
compra no contexto de toda a UDC, partindo dos principios de redución, reutilización e reciclaxe.
Aínda que de momento non hai un sistema internacional de certificación independente de
equipos fabricados dentro do concepto cradle to cradle, que garante a súa correcta reciclaxe unha
vez sexan recollidos polos fabricantes, na compra de novos equipos deberían considerarse as
seguintes premisas:
• Cómpre esixir que os equipos ofimáticos teñan a ecoetiqueta europea e conten con certificados
enerxéticos distintivos, como o do «anxo azul» ou «TCO» no caso dos monitores, que garanten
unha baixa emisión de radiacións. Outra opción sería esixir o energy‐star, referente do estándar de
consumo enerxético establecido pola Axencia de Protección Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
• No caso dos electrodomésticos, como por exemplo os frigoríficos de laboratorios, debería
esixirse a etiqueta enerxética europea, e unha clasificación mínima de A. Igualmente deberán usar
tecnoloxías que garantan que non empregan gases que afecten á capa de ozono.
• Cómpre esixir aos provedores que os seus produtos estean integrados en modelos de sistemas
de recollida e reciclaxe unha vez sexan substituídos. Deberán xustificar o carácter reciclable e
ecoloxicamente axeitado dos seus equipos, especificando as partes do equipo que se consideran
consumibles, a súa vida útil, e cales son as vías de recollida e reciclaxe establecidas para elas.
90
Page 91
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
91
• No caso dos CD/DVD deberíase escoller aqueles que estean fabricados principalmente con
policarbonato libre de cloro e cun envasado de materiais reciclados. Obviamente debe tratar de
facerse unha merca de torres ou paquetes de grandes unidades, evitando os paquetes ou envases
individuais.
• Canto aos tóneres de fotocopiadoras e cartuchos de impresoras, escolleranse modelos
reciclados. Ademais os cartuchos de impresoras deberían permitir a súa recarga para minimizar a
súa xeración como residuo.
• No caso dos tubos fluorescentes debería esixirse a etiqueta ecolóxica europea.
• Todos os consumibles e equipos que sexan recollidos polos provedores deberán cumprir co
especificado no anexo II da Directiva 2002/96/CE e os anexos do Real decreto 208/2005, do 25 de
febreiro, sobre aparatos eléctricos e electrónicos e a xestión dos seus residuos.
Propostas de mellora na xestión dos avíos
A posibilidade de reparación e reutilización destes materiais debería identificalos como
susceptibles de ser xestionados por colectivos que poidan darlles unha segunda vida, ou
aproveitar os materiais reciclables. O modelo actual de xestión garante a súa recollida cunha
frecuencia anual ou bianual, dependendo da cantidade xerada e o espazo dispoñible en cada
centro ou edificio, e a súa disposición final, principalmente mediante vertedura controlada. Con
todo, dado que nos campus se xera como residuo sobre todo mobiliario de despachos e oficinas
que pode ser separado e clasificado facilmente, increméntase a posibilidade de darlle unha
segunda vida ou uso se o seu estado o permite ou a reparación é viable.
Debería analizarse a posibilidade de recorrer a un sistema de recollida e aproveitamento mediante
algunha asociación ou colectivo como os propostos para o papel/cartón e outras fraccións
doadamente reciclables, de tal modo que se favorecese a reutilización destes mobles fronte á súa
vertedura.
Page 92
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
92
Resumo das melloras propostas
Nesta segunda parte do plan presentáronse varias propostas de mellora para a xestión das
fraccións residuais que se xeran na UDC. Moitas delas son complementarias e/ou solápanse, pois
todas inciden na redución e reciclaxe dos residuos, independentemente do tipo que foren. Por iso,
a modo de recapitulación, recóllense neste apartado os principais pasos que se recomenda seguir:
I. Para as principais fraccións residuais que se xeran e teñen servizo de recollida municipal:
papel/cartón, vidro, envases lixeiros e restos orgánicos, as propostas son as seguintes:
• Mellora da eficiencia da recollida mediante:
– unha nova distribución dos contedores e a ampliación/substitución dalgúns deles;
– un novo modelo de recollida no interior dos centros do papel/cartón (a cargo do servizo
de limpeza e/ou empregados de ONG);
– a potenciación do uso de envases de vidro fronte aos de plástico, metal ou tetra brik, e,
por encima deste, da venda de bebidas e produtos a granel;
– a instalación ao lado das máquinas expendedoras de produtos de alimentación
(principalmente bolaría e bebidas) de contedores específicos de envases lixeiros;
– e a extensión da compostaxe in situ dos restos orgánicos das cafetarías e os comedores
ao resto dos centros universitarios, en consonancia coa xestión dos restos vexetais de poda.
• Campaña de comunicación das iniciativas escollidas para todos os residuos:
– Campaña de información a toda a comunidade universitaria:
� Charlas
� Web da UDC/redes sociais
� Cartelaría
– Reunións específicas coas persoas encargadas e responsables dos servizos de
restauración dos centros e edificios dos dous campus
• Seguimento mediante:
– entrevistas e enquisas cuadrimestrais;
– caracterizacións cuadrimestrais;
Page 93
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
93
– e o seguimento da campaña nas redes sociais e a internet.
II. Para as demais fraccións residuais:
• Aceite doméstico
Que sexan os mesmos colectivos propostos para a recollida e separación do papel/cartón os
que realicen a recollida deste material residual. A iniciativa de Arquitectos Sen Fronteiras
para a recollida de aceite usado doméstico por persoas pertencentes a colectivos en risco de
exclusión encaixaría perfectamente dentro das posibilidades de mellora da xestión deste
subproduto.
• RAEE: deberían integrarse en sistemas de recollida diferenciada.
– Ordenadores e equipos electrónicos: cómpre manter e fomentar, ou ampliar, a iniciativa
da Facultade de Informática da UDC que se dedica á recuperación de ordenadores.
– CD e DVD usados:
� Deberíanse comprar aqueles que estean fabricados principalmente con policarbonato
libre de cloro e cun envasado de materiais reciclados. Obviamente debe tratar de facerse
a compra de torres ou paquetes de grandes unidades, evitando os paquetes ou envases
individuais.
� Integrar a recollida diferenciada en puntos MUPI.
– Pilas e acumuladores: manterase a recollida diferenciada, malia considerarse a
posibilidade de integrala na recollida en puntos MUPI.
– Cartuchos de tinta e tóneres de impresoras/fotocopiadoras:
� Deberían empregarse modelos de cartuchos de impresora que sexan recargables.
� Cómpre manter o sistema de recollida actual ou integrar a recollida diferenciada en
puntos MUPI, así como incrementar os puntos de recollida onde for preciso.
– Tubos fluorescentes: as persoas encargadas do mantemento das instalacións deberían ter
un acceso fácil e ben identificado aos puntos de depósito, á vez que coordinar o contacto co
xestor para a súa retirada.
• Avíos:
– Habería que separar e clasificar adecuadamente o mobiliario de despachos e oficinas,
para incrementar a posibilidade de darlles unha segunda vida ou a súa reparación se é
viable.
Page 94
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
94
– As persoas encargadas da recollida e reparación de avíos deberían pertencer aos mesmos
colectivos propostos para a recollida e separación do papel/cartón e o aceite.
RESIDUO P/C Vidro Envas. Org. Aceite RAEE Avíos
ACCIÓN Equip.
ofim. CD/DVD Pilas Tóneres
Tubos
fluor.
Redistribución dos
contedores ✔ ✔ ✔
Novos contedores ou
puntos MUPI ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Facilitar un espazo para o
almacenamento temporal
e a clasificación
✔ ✔ ✔
Campaña de información
dirixida a toda a
comunidade universitaria
✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Reunións específicas cos
encargados e
responsables dos servizos
de restauración
✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Presentación para a
exposición nas aulas ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Campaña na internet:
web da UDC e redes
sociais
✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Cartelaría ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Incorporar aos pregos dos
próximos concursos
aspectos relativos á
xeración e xestión de
residuos que potencien a
súa prevención e
redución
✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Formación do persoal da
OMA ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Page 95
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
95
RESIDUO P/C Vidro Envas. Org. Aceite RAEE Avíos
ACCIÓN Equip.
ofim. CD/DVD Pilas Tóneres
Tubos
fluor.
Recollida e xestión por
ONG locais ✔ ✔ ✔ ✔
Servizo integrado de
xestión ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Potenciar o tratamento in
situ mediante
compostaxe
✔
Seguimento
Enquisas cuadrimestrais ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Caracterizacións
cuadrimestrais ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Seguimento da campaña
na internet ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Page 96
Plan de xestión de residuos. Campus de Elviña e A Zapateira. Universidade da Coruña
96
Referencias bibliográficas
ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE FABRICANTES DE PASTA, PAPEL E CARTÓN (ASPAPEL): <www.aspapel.es>.
ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE RECUPERADORES DE PAPEL E CARTÓN (REPACAR): <www.repacar.org>.
ASOCIACIÓN NACIONAL DE FABRICANTES DE ENVASES DE VIDRO (ANFEVI): <www.anfevi.com>.
BARTH, J. (2007) «Status and Trends in Biological Waste Treatment in the Europe». Relatorio
presentado na Conferencia ATEGRUS sobre Tratamiento Biológico de Residuos y Valorización de
Residuos de la Industria Agroalimentaria. Maio de 2007,Valencia.
BIPRO (2012) «Screening of waste management performance of EU Member States». Report
submitted under the EC project «Support to Member States in improving waste management
based on assessment of Member States’ performance». Report prepared for the European
Commission, DG ENV, July 2012.
DEL VAL, A. (1997) El libro del reciclaje. Barcelona, Integral.
ECOEMBES, SA: <www.ecoembes.es>.
ECOVIDRIO: <www.ecoVidro.es>.
ELECTRONIC TAKEBACK COALITION: <www.electronicstakeback.com>.
EUROPEAN RECYCLING PLATFORM (ERP): <www.erp‐recycling.es>.
GIRÓ, F. (2007) «El compostatge de la FORM. Situació actual». Relatorio presentado nas I Jornades
Tècniques i de Treball sobre el Compostatge, COMPOSTARC. Marzo de 2007, Mollet del Vallès
(Barcelona).
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE): <www.ine.es>.
LÓPEZ, R.; TABOADA, J. L. e LÓPEZ, N. (2008) Impacto ambiental en centros da USC. Santiago de
Compostela, Universidade de Santiago de Compostela.
MATO, S.; OTERO, D. e GARCÍA, M. (1991) «Compostaje de RSU: nuevas alternativas» en Asociación
Nacional de Químicos de España Residuos sólidos y líquidos: su mejor destino, vol. I. Tenerife,
Fondo Editorial Anque.
MINISTERIO DE AGRICULTURA, ALIMENTACIÓN Y MEDIO AMBIENTE: <www.magrama.gob.es>.
Page 97
Plana, R; Vázquez, M.; Rioboo, D.; Soto, M.
97
OFICINA DE MEDIO AMBIENTE (OMA) (2009) [en liña] Análise do impacto ambiental na UDC. Dispoñible
no enderezo web:
<http://www.udc.es/export/sites/udc/_galeria_down/sociedade/medio_ambiente/pegada_
ecoloxica/pegadaII.pdf>.
OFICINA DE MEDIO AMBIENTE (2010) [en liña] A pegada ecolóxica da Universidade da Coruña (2008).
Dispoñible no enderezo web:
<http://www.udc.es/export/sites/udc/_galeria_down/sociedade/medio_am
biente/pegada_ecoloxica/pegada.pdf>.
PLANA, R. (2009) «Estudo e valoración das opcións de xestión e tratamento dos residuos orgánicos
das cafetarías e comedores da Universidade da Coruña». Estudo encargado pola Vicerreitoría de
Infraestruturas e Xestión Ambiental da Universidade da Coruña.
REINICIA: <www.reiniciasig.org>.
RETORNA: <www.retorna.org>.
RODRÍGUEZ CRUZ, A. (2007). «Calidad del compost». Conferencia ATEGRUS sobre Tratamiento
Biológico de Residuos y Valorización de Residuos de la Industria Agroalimentaria. Mayo
2007.Valencia
VÁZQUEZ, M. A.; PLANA, R.; PÉREZ, C.; PITA, L. e SOTO, M. (2012) «Compostaje descentralizado de
residuos de comedor en centros universitarios». Relatorio presentado nas III Jornadas de la Red
Española de Compostaje, REC III. 26‐29 de xuño, Santiago de Compostela.
WILLIAMS, E. (2004) «Energy intensity of computer manufacturing: hybrid assessment combining
process and economic input‐output methods» Environmental Science & Technology 38 (22), 6166‐
6174.
XUNTA DE GALICIA (2012) Documento de inicio da modificación do Plan de xestión de residuos
urbanos de Galicia (PXRUG) 2010‐2020. Santiago de Compostela, Consellería de Medio Ambiente,
Territorio e Infraestruturas.