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Pindobaçu

Feb 25, 2018

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Marcelo Araujo
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  • 7/25/2019 Pindobau

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    MINISTRIODE MINASEENERGIASilas RondeauCavalcanteSilva

    Ministro de Estado

    SECRETARIAEXECUTIVA

    Nelson JosHubnerMoreiraSecretrioExecutivo

    SECRETARIA DE PLANEJAMENTO EDESENVOLVIMENTOENERGTICO

    MrcioPereiraZimmermannSecretrio

    SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAOE TRANSFORMAOMINERAL

    CludioScliarSecretrio

    PROGRAMALUZ PARA TODOSAurlio Pavo

    Diretor do Programa

    PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTOENERGTICO DOS ESTADOS E

    MUNICPIOSPRODEEM

    Luiz Carlos VieiraDiretor

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    AgamenonSrgioLucasDantasDiretor-Presidente

    Jos Ribeiro MendesDiretor de Hidrologiae GestoTerritorial

    Manoel Barretto da Rocha NetoDiretor de Geologia e Recursos Minerais

    lvaro Rogrio Alencar SilvaDiretordeAdministrao e Finanas

    Fernando Pereira de Carvalho

    Diretor de Relaes Institucionais eDesenvolvimento

    Frederico Cludio PeixinhoChefe do Departamento de Hidrologia

    Fernando Antonio Carneiro FeitosaChefedaDiviso deHidrogeologiaeExplorao

    Ivanaldo Vieira Gomes da CostaSuperintendente Regional de Salvador

    Jos Wilson de Castro TemteoSuperintendente Regionalde Recife

    Hlbio PereiraSuperintendente Regional de Belo Horizonte

    Darlan Filgueira MacielChefe da Residncia de Fortaleza

    Francisco BatistaTeixeiraChefe da Residncia Especial de Teresina

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    Ministrio de Minas e Energia

    Secretaria ExecutivaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energtico

    Secretaria de Geologia, Minerao e Transformao MineralPrograma Luz Para Todos

    PRODEEM Programa de Desenvolvimento Energtico dos Estados e Municpios

    CPRM Servio Geolgico do BrasilDiretoria de Hidrologia e Gesto Territorial

    PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO

    POR GUA SUBTERRNEA

    ESTADO - BAHIA

    DIAGNSTICO DO MUNICPIO DE PINDOBAU

    ORGANIZAO DO TEXTO

    ngelo Trevia VieiraFelicssimo Melo

    Hermnio Brasil Vilaverde LopesJos Cludio Vigas CamposLuiz Fernando Costa Bomfim

    Pedro Antonio de Almeida CoutoSara Maria Pinotti Bevenuti

    SalvadorOutubro/2005

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    COORDENAO GERALFrederico Cludio Peixinho DEHID

    COORDENAO TCNICAFernando Antonio C. Feitosa - DIHEXP

    COORDENAO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRAJos Emlio C. de Oliveira DIHEXP

    APOIO TCNICO-ADMINISTRATIVOSara Maria Pinotti Benvenuti - REFO

    COORDENAO REGIONALFrancisco C. Lages C. Filho RESTEJaime Quintas dos S. Colares REFOJoo Alfredo da C L. Neves SUREG-REJoo de Castro Mascarenhas SUREG/REJos Alberto Ribeiro REFOJos Carlos da Silva SUREG-RELus Fernando C. Bomfim SUREG-SAOderson A. de Souza Filho REFO

    EQUIPE TCNICA DE CAMPOAdriano Alberto Marques Martins - SUREG-SAAlmir Arajo Pacheco SUREG-BEAna Cludia Vieiro SUREG-PAngelo Trvia Vieira - REFO

    Antnio Jos Dourado Rocha - SUREG-SAAntnio Reinaldo Soares Filho - RESTEAri Teixeira de Oliveira - SUREG-REBrulio Robrio Caye SUREG-PABreno Augusto Beltro - SUREG-RECarlos Antnio Luz - RESTECarlos J. B. Aguiar - SUREG-MACcero Alves Ferreira - SUREG-RECipriano Gomes Oliveira - RESTECristiano de Andrade Amaral - SUREG-REDunaldson Eliezer G. A. da Rocha - SUREG-REEdmilson de Souza Rosa - SUREG-SAEdvaldo Lima Mota - SUREG-SAFelicssimo Melo - REFOFrancisco Alves Pessoa - REFOFrederico Jos C. de Souza - SUREG-REGeraldo de B. Pimentel SUREG-PAHeinz Alfredo Trein - RESTEHerman Santos Cathal Loureiro - SUREG-SAHermnio Brasil Vilaverde Lopes - SUREG-SAJader Parente Filho - REFOJardo Caetano dos Santos - SUREG-REJoo Cardoso Ribeiro M. Filho - SUREG-SAJoo de Castro Mascarenhas - SUREG-REJorge Luiz Fortunato de Miranda - SUREG-REJos Cludio V. Campos SUREG-SAJos Roberto de Carvalho Gomes - REFOJos Torres Guimares - SUREG-SAJos Wilson de Castro Timteo - SUREG-RELiano Silva Verssimo - REFOLus Henrique Monteiro Pereira - SUREG-SALuiz Carlos de Souza Jnior - SUREG-RELuiz da Silva Coelho - REFONey Gonzaga de Souza - RESTEPaulo Pontes Arajo SUREG-BEPedro Antonio de Almeida Couto - SUREG-SARobrio Boto de Aguiar - REFO

    Rosemeire Vieira Bento - SUREG-SASaulo de Tarso Monteiro Pires - SUREG-REToms E. Vasconcelos - SUREG-GOValderclio Galvo D. Carvalho - SUREG-REVania Passos Borges - SUREG-SA

    RECENSEADORESAlmir Gomes Freire CPRMAntnio Celso R. de Melo - CPRMAntnio Edlson Pereira de SouzaAntnio Jean Fontenele MenezesAntonio Manoel Marciano SouzaAntnio Marques HonoratoArmando Arruda C. Filho - CPRMCarlos Alberto G. de Andrade - CPRMCelso Viana MacielCcero Ren de Souza BarbosaCludio Marcio Fonseca Vilhena

    Claudionor de FigueiredoCleiton Pierre da Silva VianaCristiano Alves da SilvaEdivaldo Fateicha - CPRMEduardo Benevides de FreitasEduardo Fortes Crisstomos

    Eliomar Coutinho BarretoEmanuelly de Almeida LeoEmerson Garret MenorEmicles Pereira Celestino de SouzaEwerton Torres de MeloFbio de Andrade LimaFbio de Souza PereiraFrancisco Augusto Albuquerque LimaFrancisco Edson Alves RodriguesFrancisco Ivanir Medeiros da SilvaFrancisco Lima Aguiar JuniorFrancisco Jos Vasconcelos SouzaFrederico Antnio Arajo MenesesGeancarlo da Costa VianaGenivaldo Ferreira de ArajoHaroldo Brito de SHenrique Cristiano C. AlencarJamile de Souza FerreiraJeft Rocha HolandaJoo Carlos Fernandes CunhaJoo Lus Alves da SilvaJoelza de Lima EnasJorge Hamilton Quidute GoesJos Carlos Lopes CPRMJoselito Santiago LimaJosemar Moura Bezerril JuniorJulio Vale de OliveiraKnia Nogueira Diognes

    Marcos Aurlio Correia de Gis FilhoMatheus Medeiros Mendes CarneiroMichel Pinheiro RochaNarcelya da Silva ArajoNiccia Dbora da SilvaOscar Rodrigus Acioly JuniorPaula Francinete da Silveira BaaPaulo Eduardo Melo CostaPaulo Fernando R. GalindoPedro Hermano Barreto MagalhesRaimundo Correa da Silva NetoRamiro Francisco Bezerra SantosRaul Frota GonalvesRodrigo Arajo de MesquitaRomero Amaral Medeiros LimaSaulo Moreira de Andrade - CPRMSrvulo Fernandez CunhaThiago de Menezes FreireValdirene Carneiro AlbuquerqueVicente Calixto Duarte Neto - CPRMVilmar Souza Leal - CPRMWalter Lopes de Moraes Junior

    TEXTO

    COORDENAOLus Fernando C. Bomfim SUREG/SASara Maria P. Benvenuti - REFO

    ORGANIZAO/ELABORAO

    Angelo Trvia Vieira - REFOFelicssimo Melo REFOHermnio Brasil V. Lopes - SUREG-SAJos C. Vigas Campos - SUREG-SAJos T Guimares - SUREG-SAJuliana M. da Costa

    Lus Fernando C. Bomfim - SUREG-SAPedro Antonio de A. Couto - SUREG-SASara Maria Pinotti Benvenuti REFO

    APLICATIVO SISTEMA GERADOR DERELATRIOSEriveldo da Silva Mendona

    REVISOAngelo Trvia Vieira REFOFrederico de Holanda BastosHomero Coelho Benevides - REFOLus Fernando Costa Bomfim SUREG/SA

    EDITORAOCntia da Paz ConceioIsaias Alves de O. FilhoIvanara Pereira L. da SilvaJuliana Mascarenhas da CostaManuela de Azevedo LimaMaria da Conceio R. GomesValnice Castro Vieira

    FIGURAS/ILUSTRAESEuvaldo Carvalhal Brito SUREG/SAIvanara Pereira L. da Silva - SUREG/SAJuliana Mascarenhas da Costa - SUREG/SAVnia Passos Borges - SUREG/SA

    BANCO DE DADOS

    COORDENAO

    Francisco Edson Mendona Gomes - REFO

    ADMINISTRAOEriveldo da Silva Mendona

    CONSISTNCIAHomero Coelho Benevides - REFOJanlfta Lda Rocha Holanda

    MAPAS DE PONTOS DGUA

    COORDENAOFrancisco Edson Mendona Gomes - REFO

    EXECUOJos Emilson Cavalcante - REFOSelucis Nogueira Cavalcante

    C737p CPRM Servio Geolgico do Brasil

    Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua SubterrneaDiagnstico do Municpio de Pindobau -Bahia / Organizado [por] ngelo Trvia Vieira,Felicssimo Melo, Hermnio Brasil V. Lopes, Hermnio Brasil V. Lopes, Jos C. VigasCampos, Jos T Guimares, Juliana M. da Costa, Lus Fernando C. Bomfim, Pedro Antonio de

    A. Couto, Sara Maria Pinotti Benvenuti . Salvador:CPRM/PRODEEM, 2005.13p + anexos

    Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea

    1.Hidrogeologia n. - Cadastro.2. gua subterrnea, Infra-Estrutura

    CDD 551.49098135

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    APRESENTAO

    A CPRM Servio Geolgico do Brasil, cuja misso gerar edifundir conhecimento geolgico e hidrolgico bsico para o desenvolvimentosustentvel do Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministrio deMinas e Energia, aes visando o aumento da oferta hdrica, que estoinseridas no Programa de gua Subterrnea para a regio Nordeste, emsintonia com os programas do governo federal.

    Executado por intermdio da Diretoria de Hidrologia e Gesto Territorial,desde o incio o programa orientado para uma filosofia de trabalhoparticipativa e interdisciplinar e, atualmente, para fomentar aes direcionadaspara incluso social e reduo das desigualdades sociais, priorizando aesintegradas com outras instituies, visando assegurar a ampliao dos recursosnaturais e, em particular, dos recursos hdricos subterrneos, de formacompatvel com as demandas da regio nordestina.

    neste contexto que est sendo executado o Projeto Cadastro deFontes de Abastecimento por gua Subterrnea, localizado no semi-rido doNordeste, que engloba os estados do Piau, Cear, Rio Grande do Norte,Paraba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, parte da Bahia e Vale do Jequitinhonhaem Minas Gerais.

    Embora com mltiplas finalidades, este Projeto visa atender diretamentes necessidades do PRODEEM, no que se refere indicao de poostubulares em condies de receber sistemas de bombeamento por energia solar.

    Assim, esta contribuio tcnica de significado alcance social do Ministriode Minas e Energia, em parceria com as Secretarias de Energia e de Minas eMetalurgia e com o Servio Geolgico do Brasil, servir para dar suporteaos programas de desenvolvimento da regio, com informaes consistentes eatualizadas e, sobretudo, dar subsdios ao Programa Fome Zero, notocante s aes efetivas para o abastecimento pblico e ao combate fomedas comunidades sertanejas do semi-rido nordestino.

    Jos Ribeiro MendesDiretor de Hidrologia e Gesto Territorial

    CPRM Servio Geolgico do Brasil

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    SUMRIO

    APRESENTAO

    1. INTRODUO........................................................................................................1

    2. REA DE ABRANGNCIA ....................................................................................1

    3. METODOLOGIA .....................................................................................................2

    4. CARACTERIZAO DO MUNICPIO ....................................................................2

    4.1. Localizao.......................................................................................................2

    4.2.Aspectos Socioeconmicos ..............................................................................34.3.Aspectos Fisiogrficos......................................................................................44.4. Geologia ...........................................................................................................44.5. Recursos Hdricos ............................................................................................54.5.1.guas Superficiais .........................................................................................54.5.2.guas Subterrneas ......................................................................................6

    5. DIAGNSTICO DOS POOS CADASTRADOS....................................................8

    5.2.3.Aspectos Qualitativos...............................................................................11

    6. CONCLUSES E RECOMENDAES ...............................................................12

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................13

    ANEXO 1...................................................................................................................14

    ANEXO 2.....................................................................................................................0

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    Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua SubterrneaDiagnstico do Municpio de Pindobau

    Estado - Bahia

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    1. INTRODUO

    O Polgono das Secas apresenta um regime pluviomtrico marcado por extrema irregularidadede chuvas, no tempo e no espao. Nesse cenrio, a escassez de gua constitui um forte entrave aodesenvolvimento socioeconmico e, at mesmo, subsistncia da populao. A ocorrncia cclica

    das secas e seus efeitos catastrficos so por demais conhecidos e remontam aos primrdios daHistria do Brasil.

    Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regies, atravs de umagesto integrada dos recursos hdricos superficiais e subterrneos. Entretanto, a carncia de estudosde abrangncia regional, fundamentais para a avaliao da ocorrncia e da potencialidade dessesrecursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gestoeficiente. Alm disso, as decises sobre a implementao de aes de convivncia com a secaexigem o conhecimento bsico sobre a localizao, caracterizao e disponibilidade das fontes degua superficiais e subterrneas.

    Para um efetivo gerenciamento dos recursos hdricos, principalmente num contextoemergencial, como o caso das secas, merece ateno a utilizao das fontes de abastecimento degua subterrnea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hdrico da populaoe dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante o desconhecimento generalizado, em todos ossetores, tanto do nmero quanto da situao das captaes existentes, fato este agravado quando seobserva a grande quantidade de captaes de gua subterrnea no semi-rido, principalmente emrochas cristalinas, desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casospassveis de ser solucionados com aes corretivas de baixo custo.Para suprir as necessidades das instituies e demais segmentos da sociedade atuantes na regionordestina, no atendimento populao quanto garantia de oferta hdrica, principalmente nosmomentos crticos de estiagem, a CPRM est realizando o Projeto Cadastro de Fontes deAbastecimento por gua Subterrnea, em consonncia com as diretrizes do Governo Federal econsoante propsitos apresentados pelo Ministrio de Minas e Energia.

    Este projeto tem como objetivo a realizao do cadastro de todos os poos tubulares, poosamazonas representativos, fontes naturais, barragens subterrneas e reservatrios superficiaissignificativos (barragens, audes, barreiros) em uma rea inicial de 722.000 km2da regio Nordestedo Brasil, excetuando-se as reas urbanas das regies metropolitanas.

    2. REA DE ABRANGNCIA

    A rea de abrangncia do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados doPiau, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, parte da Bahia e oVale do Jequitinhonha em Minas Gerais.

    Figura 1 rea de abrangncia do Projeto.

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    Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua SubterrneaDiagnstico do Municpio de Pindobau

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    3. METODOLOGIA

    O planejamento operacional para a realizao desse projeto teve como base a experincia daCPRM nos projetos de cadastramento de poos dos estados do Cear e de Sergipe, executados com

    sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.Os trabalhos de campo foram executados por microrregio, com reas variando de 15.000 a

    25.000 km2. Cada rea foi levantada por uma equipe coordenada por dois tcnicos da CPRM ecomposta, em mdia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nvel superior dos cursos deGeologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.

    O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por gua subterrnea (pootubular, poo escavado e fonte natural), com determinao das coordenadas geogrficas pelo uso doGlobal Positioning System (GPS)e obteno de todas as informaes passveis de ser coletadas atravsde uma visita tcnica (caracterizao do poo, instalaes, situao da captao, dados operacionais,qualidade da gua, uso da gua e aspectos ambientais, geolgicos e hidrolgicos).

    Os dados coletados foram repassados sistematicamente a Diviso de Hidrogeologia eExplorao da CPRM, em Fortaleza, para, aps rigorosa anlise, alimentar um banco de dados.Esses dados, devidamente consistidos e tratados, possibilitaram a elaborao de um mapa depontos dgua, de cada um dos municpios inseridos na rea de atuao do Projeto, cujasinformaes so complementadas por esta nota explicativa, visando um fcil manuseio ecompreenso acessvel a diferentes usurios.

    Na elaborao dos mapas de pontos dgua foram utilizados como base cartogrfica os mapasmunicipais estatsticos em formato digital do IBGE (Censo de 2000), elaborados a partir das cartastopogrficas da SUDENE e DSG escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dadosreferentes aos poos e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final eimpresso dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limitesmunicipais foi cedida pelo IBGE.

    H municpios em que ocorrem alguns casos de poos plotados fora dos limites do mapamunicipal. Tais casos ocorrem devido impreciso nos traados desses limites, seja pela pequenaescala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), por problemas ainda existentes nacartografia estadual, ou talvez devido a informaes incorretas prestadas aos recenseadores ou,simplesmente, erro na obteno das coordenadas.

    Alm desse produto impresso, todas as informaes coligidas esto disponveis em meiodigital, atravs de um CD ROM, permitindo a sua contnua atualizao.

    4. CARACTERIZAO DO MUNICPIO

    4.1. Localizao

    O Municpio de Pindobau est localizado na regio de planejamento do Piemonte daDiamantina do Estado da Bahia, limitando-se a leste com o Municpio de Filadlfia, a sul com PontoNovo e Sade, a oeste com Mirangaba e a norte com Antnio Gonalves. A rea municipal de 412

    km e est inserida na folha cartogrfica de Campo Formoso (SC.24-Y-B-IV), editada pelo IBGE em1968 na escala 1:100.000. Os limites do municpio, podem ser observados no Mapa Sistema deTransportes do Estado da Bahia na escala 1:1.500.000 (DERBA, julho/2000). A sede municipal temaltitude de 500 metros e coordenadas geogrficas 104500de latitude sul e 402100 de longitudeoeste.

    O acesso a partir de Salvador efetuado pelas rodovias pavimentadas BR-324, BR-116 e BA-131 num percurso total de 377 km (Figura 2).

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    Figura 2 Mapa de localizao do municpio.

    4.2. Aspectos Socioeconmicos

    Os dados socioeconmicos relativos ao municpio, foram obtidos a partir de publicaes doGoverno do Estado da Bahia (SEPLANTEC/SEI 1994/2002/Guia Cultural da Bahia Secretaria daCultura e Turismo 1997/1999) e IBGE Censo 2000.

    O municpio foi criado em 1927 e elevado categoria de vila em 1938, pertencente aoMunicpio de Campo Formoso. Em 1953, foi o Municpio de Pindobau, criado com territriodesmembrado daquele.

    A populao total de 20.869 habitantes, sendo 10.456 residentes na zona urbana e10.413 na zona rural, com densidade demogrfica de 39,38 hab/km2.

    Na sede municipal existe 1 agncia bancria federal, alm de 2 agncias de correio e telgrafo.Para o atendimento da populao existe 1 hospital conveniado com o SUS dispondo de 35

    leitos.Na rea da educao o municpio conta com 40 colgios de ensino fundamental, sendo 30 na

    zona rural, e 3 de ensino mdio.O abastecimento de gua feito pela Embasa, sendo que 37,2% dos domiclios possuem

    acesso gua encanada.

    Escala Grfica

    70 0 70 140 Km

    #

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    #

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    # #

    #

    #

    S E R G I P E

    A L A G O A S

    P E R N A M B U C O

    OCE

    AN

    OAT

    LN

    TICO

    BR 235

    SALVADOR

    JuazeiroRemanso

    Senhor do Bonfim

    Lenis

    Itaberaba

    Jequi

    Jacobina

    Brumado

    Serrinha

    Umburanas

    BA

    210

    BR407

    BR324

    BR

    116

    BA052

    BR242

    BA

    142

    B

    A262

    BR

    116

    P I A U

    CONVENES

    # Sede do Municpio

    Rodovias Pavimentadas

    Sistema de Transportes, Escala 1:1.500.000.(Modificado DERBA, 2000)

    Abar

    BR324

    PINDOBAU

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    A Coelba a distribuidora de energia eltrica no municpio, com atendimento de 88,3% dapopulao urbana.

    As receitas municipais provm basicamente da agricultura e indstria. O municpio possui 39indstrias e 7 estabelecimentos comerciais.

    4.3. Aspectos Fisiogrficos

    O municpio faz parte do denominado Polgono das Secas, apresentando clima seco asubmido, sujeito a passar por prolongados perodos de estiagem.

    Os solos so, essencialmente, dos seguintes tipos: latossolos distrficos, argilossolosdistrficos ou eutrficos e neossolos litlicos distrficos.

    A vegetao predominante representada pelos contatos cerrado-floresta estacional e cerrado-caatinga.

    O relevo mais proeminente serrano (serra de Jacobina e seus contrafortes), que passa parabaixadas e tabuleiros interioranos, cortados pelos rios Itapicuru-Au, Aipim e Capivara e seus riachostributrios.

    4.4. Geologia

    A geologia do Municpio de Pindobau constituda de rochas cristalinas representadas pelocomplexo Sade, Itapicuru, Mairi e Caraba, alm de representantes do grupo Jacobina e corposgranitides e mfico-ultramfico.

    Na poro oriental ocorrem os littipos do complexo Sade constitudos por paragnaissemigmattico e quartizito, paragnaisse e xisto aluminoso, em parte migmatticos, formao ferrfera,metamafito e metaultramafito, rocha calcissilictica, quartizito impuro e rochas metamfica emetaultramfica, cortados por corpos mfico e ultramficos, alm de pequena poro do ComplexoMairi representado por ortognaisse migmattico, tonaltico-trondhjemtico-granodiortico, com enclavesmfico e ultramfico.

    Separados por falhamento de direo NE-SW ocorre o complexo Itapicuru representado porfilito, quartzo xisto, xisto aluminoso, micaxisto, metarritmito, formao ferrfera, metavulcanitos mficoe flsico, quatzito e metaconglomerado, e quartzito puro a micceo, alm da formao Rio do Ouro(ortoquartizito e fucsita quartizito) cortada por corpos ultramfico constitudo por serpentinito e talcoxisto.

    Na poro sudoeste encontra-se o corpo granitide, constitudo por leucogranito, biotita-muscovita granito e biotita granito.

    Cobertura detrito latertica constituda por areia com nveis de argila e cascalho e crostalatertica, ocorrem em segmentos isolados na poro centro-sul do municpio, como pode ser visto nafigura 3.

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    Figura 3 Esboo geolgico.

    4.5. Recursos Hdricos

    4.5.1. guas Superficiais

    O Municpio de Pindobau est inserido totalmente na bacia do rio Itapicuru, mais precisamentena regio do alto Itapicuru (SRH, 1995). Apresenta importantes drenagens dentro de sua reamunicipal com destaque para os rios Itapicuru-Au, rio do Aipim e rio da Fumaa (CEI, 1994f).

    O rio Itapicuru-Au faz divisa ao sul com os Municpios de Sade e Ponto Novo e a oeste comos Municpios de Mirangaba e Antnio Gonalves. No extremo noroeste da rea municipal, o rio

    Itapicuru-Au denominado de riacho da Madalena, possui carter intermitente e flui inicialmente denordeste para sudoeste. Aps receber contribuies de drenagens provenientes do municpio deAntnio Gonalves, passa a fluir no sentido norte-sul at a foz do rio Sambaba proveniente doMunicpio de Mirangaba, a partir de ento flui na direo leste e passa a ter carter perene.

    #

    Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - SIG,modificado (Dalton de Souza et al, 2003, Salvador, CPRM)

    N

    CORPOS ULTRAMFICOS DA SERRA DE JACOBINA:serpentinito e talco xisto

    COMPLEXO ITAPICURU

    Filito, quartzo xis to, xisto aluminoso, micaxisto, metarritmi-to, formao ferrera, metavu lcanitos mfico e flsi co,quartzito e metaconglomerado

    Quartzito puro a micceo

    COMPLEXO MAIRIOrtognaisse migmattico, tonaltico-trondhjemtico-grano-diortico, com enclaves mfico e ultramfico

    NEOARQUEANO

    PALEOARQUEANO

    NEOARQUEANO-PALEOPROTEROZICO

    Coberturas detrito-laterticas: areia com nveis de argi la ecascalho e crosta latertica

    GRUPO JACOBINAFORMAO RIO DO OURO: ortoquartzito e fucsita quartzi-to

    CORPOS MFICO-ULTRAMFICOS DO VALE DO CAN-TAGALO: tremolitito, metaperidotito e tremolita xisto

    ROCHAS MFICO-ULTRAMFICAS ACAMADADAS

    REGIO DE SERRA DE JACOBINA E CAMPO FORMOSO:leucogranito, biotita -muscovita granito e biotita granito, cal-cialcalinos de alto K, peraluminosos

    GRANITIDES TARDI A PS-TECTNICOS

    Paragnaisse migmattico e quartzito

    Paragnaisse e xisto aluminosos, em parte migmatticos,quartzito, formao ferrfera, metamafito e metaultramafito

    COMPLEXO SADERocha calcissi lictica, quartzito impuro e rochas metamfi-ca e metaultramfica

    CENOZICOFORMAES SUPERFICIAIS

    PALEOPROTEROZICO

    Escala Grfica

    1 0 1 2 Km

    Pindobau

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    Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua SubterrneaDiagnstico do Municpio de Pindobau

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    O rio do aipim ocorre no extremo norte da rea municipal fazendo limite com o Municpio deAntnio Gonalves. Inicialmente, flui de modo geral para leste apresentando neste trecho carterintermitente, posteriormente toma a direo sudeste fazendo a divisa com o Municpio de Filadlfia eassume o carter de drenagem perene. A sua foz no rio Itapicuru-Au no extremo sudeste da reamunicipal.

    O rio da Fumaa corta a rea central do municpio de noroeste para sudeste. Apresenta carterintermitente e um dos principais afluentes na margem esquerda do rio Itapicuru-Au na rea doMunicpio de Pindobau.

    4.5.2. guas Subterrneas

    No Municpio de Pindobau, podem-se distinguir trs domnios hidrogeolgicos: formaessuperficiais Cenozicas, metassedimentos/metavulcanitos e cristalino(Figuras 4 e 5).

    As formaes superficiais Cenozicas, so constitudas por pacotes de rochas sedimentares denaturezas diversas, que recobrem as rochas mais antigas. Em termos hidrogeolgicos, tm umcomportamento de aqfero granular, caracterizado por possuir uma porosidade primria, e nosterrenos arenosos uma elevada permeabilidade, o que lhe confere, no geral, excelentes condies dearmazenamento e fornecimento dgua. Na rea do municipio, este domnio est representado pordepsitos relacionados temporalmente ao Tercirio-Quaternrio (coberturas detrito-lateriticas). Adepender da espessura e da razo areia/argila dessas unidades, podem ser produzidas vazessignificativas nos poos tubulares perfurados, sendo, contudo, bastante comum, que os pooslocalizados neste domnio, captem gua dos aqferos subjacentes.

    Os metassedimentos/metavulcanitos e cristalino tm comportamento de aqfero fissural.Como basicamente no existe uma porosidade primria nestes tipos de rochas, a ocorrncia de guasubterrnea condicionada por uma porosidade secundria representada por fraturas e fendas, oque se traduz por reservatrios aleatrios, descontnuos e de pequena extenso. Dentro destecontexto, em geral, as vazes produzidas por poos so pequenas e a gua, em funo da falta decirculao, dos efeitos do clima semi-rido e do tipo de rocha, na maior parte das vezes salinizada.Essas condies definem um potencial hidrogeolgico baixo para as rochas, sem, no entanto,diminuir sua importncia como alternativa no abastecimento nos casos de pequenas comunidades oucomo reserva estratgica em perodos de prolongadas estiagens.

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    Figura 4 Domnio hidrogeolgico.

    Domnios Hidrogeolgicos do Estado da Bahia(BOMFIM, L.F.C. & JESUS, J.D.A., no prelo, CPRM)

    Escala Grfica

    70 0 70 140 Km

    PIAU

    ALAGOAS

    SALVADOR

    OCEANO

    ATLN

    TIC

    O

    PERNAMBUCO

    SERGIPEPindobau

    Bacias Sedimentares(Aqfero Granular)Carbonatos/Metacarbonatos(Aqfero Crstico)

    Cristalino(Aqfero Fissural)

    Formaes Superficiais Cenozicas(Aqfero Granular)

    Grupo Chapada Diamantina/Estn-cia/Ju (Aqfero Granular e Misto)

    Metassedimentos/Metavulcanitos(Aqfero Fissural)

    DOMNIOS HIDROGEOLGICOS

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    Figura 5 Domnio hidrogeolgico do municpio.

    5. DIAGNSTICO DOS POOS CADASTRADOS

    O levantamento realizado no municpio registrou a presena de 21 pontos dgua, sendo todospoos tubulares.

    Com relao propriedade do terreno onde esto localizados os poos cadastrados, pode-seter: terrenos pblicos, quando o terreno for de serventia pblica e; particular, quando for depropriedade privada. Conforme ilustrado na figura 6, 3 poos encontram-se em terreno particular, 18

    em terreno pblico.

    Escala Grfica

    4 0 4 8 Km

    Domnios Hidrogeolgicos do Estado d a Bahia(BOMFIM, L.F.C. & JESUS, J.D.A., no prelo, CPRM)

    #

    Pindobau

    N

    Cristalino(Aqfero Fissural)

    Metassedimentos/Metavulcanitos(Aqfero Fissural)

    Formaes Superficiais Cenozicas(Aqfero Granular)

    DOMNIOS HIDROGEOLGICOS

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    Pblico86%

    Particular

    14%

    Figura 6 Natureza da propriedade do terreno.

    Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina o uso da gua, os poos cadastrados foramclassificados em: comunitrios, quando atendem a vrias famlias e; particular, quando atendemapenas ao seu proprietrio. A figura 7 mostra que 8 poos destinam-se ao atendimento comunitrio, 1poo destina-se ao atendimento particular e 12 poos no tiveram a finalidade do abastecimentodefinida.

    Comunitrio38%

    Seminformao

    57% Particular5%

    Figura 7 Finalidade do abastecimento dos poos.

    Quatro situaes distintas foram identificadas na data da visita de campo: poos em operao,paralisados, no instalados e abandonados. Os poos em operao so aqueles que funcionavamnormalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemasrelacionados manuteno ou quebra de equipamentos. Os no instalados representam aquelespoos que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas no foram ainda equipados comsistemas de bombeamento e distribuio. E por fim, os abandonados, que incluem poos secos epoos obstrudos, representam os poos que no apresentam possibilidade de produo.

    A situao dessas obras, levando-se em conta seu carter pblico ou particular, apresentadaem nmeros absolutos no quadro 1 e em termos percentuais na figura 8.

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    Quadro 1 Situao dos poos cadastrados conforme a finalidade do uso.Natureza do Poo Abandonado Em Operao No Instalado Paralisado IndefinidoComunitrio - 7 - 1 -Particular - 1 - - -Indefinido 3 1 3 5 -Total 3 9 3 6 -

    No Instalado14%

    Em Operao43%

    Abandonado14%

    Paralisado29%

    Figura 8 Situao dos poos cadastrados em percentagem.

    Em relao ao uso da gua, 46% dos poos cadastrados so destinados ao uso domstico

    primrio (gua de consumo humano para beber); 45% so utilizados para uso domstico primrio esecundrio (gua de consumo humano para beber e uso geral); e 9% para dessedentao animal,conforme mostra a figura 9. importante ressaltar que todos os poos, anteriormente citados, podemapresentar outras finalidades de uso.

    Domstico

    Primrio46%

    DomsticoSecundrio

    45%

    Agropecuaria9%

    Figura 9 Uso da gua.

    A figura 10 mostra a relao entre os poos tubulares em operao e os desativados(paralisados e no instalados). Dos 9 poos desativados, 8 so pblicos e 1 particular, podendotodos virem a operar, somando suas descargas aos 9 poos em operao.

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    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    Particular 1 1

    Pblico 8 8

    Em Operao Paral/N. Instalado

    Figura 11 Relao entre poos em uso e desativados.

    Com relao fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos poos, a figura 11mostra que 10 poos utilizam energia eltrica, sendo 1 particular e 9 pblicos, enquanto que 1 poopblico utiliza outra forma de energia.

    0

    1

    2

    3

    4

    56

    7

    8

    9

    10

    Particular 1

    Pblico 9 1

    Energia Eltrica Outras Fontes

    Figura 11 Tipo de energia utilizada no bombeamento dgua.

    5.2.3. Aspectos Qualitativos

    Com relao qualidade das guas dos pontos cadastrados, foram realizadas in locomedidasde condutividade eltrica, que a capacidade de uma substncia conduzir a corrente eltrica estandodiretamente ligada com o teor de sais dissolvidos sob a forma de ons.

    Na maioria das guas subterrneas naturais, a condutividade eltrica multiplicada por um fator,que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos slidos totais dissolvidos (STD) na gua.Para as guas subterrneas analisadas, a condutividade eltrica multiplicada pelo fator 0,65 forneceo teor de slidos dissolvidos.

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    Conforme a Portaria no 1.469/FUNASA, que estabelece os padres de potabilidade da guapara consumo humano, o valor mximo permitido para os slidos totais dissolvidos (STD) de 1.000mg/L. Teores elevados deste parmetro indicam que a gua tem sabor desagradvel, podendocausar problemas digestivos, principalmente nas crianas, e danificar as redes de distribuio.

    Para efeito de classificao das guas dos pontos cadastrados no municpio, foram

    considerados os seguintes intervalos de STD:

    0 a 500 mg/L gua doce501 a 1.500 mg/L gua salobra

    > 1.500 mg/L gua salgada

    Foram coletadas e analisadas amostras de gua de 14 poos tubulares. Os resultados dasanlises mostraram valores oscilando de 80,60 e 4.849,00 mg/L., com valor mdio de 713,84 mg/L.Observando o quadro 2 e a figura 12, que ilustra a classificao das guas subterrneas nomunicpio, verifica-se a predominncia de gua doce em 86% dos poos cadastrados.

    Quadro 2 Qualidade das guas subterrneas no municpio conforme a situao do pooQualidade da gua Em Uso No Instalado Paralisado Indefinido Total

    Doce 9 2 1 - 12Salobra - - - - 0Salgada - 1 1 - 2

    Total 9 3 2 0 14

    Salgada14%

    Doce86%

    Figura 12 Qualidade das guas subterrneas do municpio.

    6. CONCLUSES E RECOMENDAES

    A anlise dos dados referentes ao cadastramento dos poos tubulares executado no municpiopermitiu estabelecer as seguintes concluses:

    A situao atual dos poos tubulares existentes no municpio apresentada no quadro 3 aseguir:

    Quadro 3 Situao atual dos poos cadastrados no municpio.NaturezaDo Poo

    AbandonadoEm

    OperaoNo

    InstaladoParalisado Indefinido Total

    Pblico 2 (11%) 8 (44%) 3 (17%) 5 (28%) - 18 (86%)Particular 1 (33%) 1 (33%) - 1 (34%) - 3 (14%)Indefinido - - - - - 0 (0%)Total 3 (14%) 9 (43%) 3 (14%) 6 (29%) - 21 (100%)

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    Com base nas concluses acima estabelecidas podem-se tecer as seguintes recomendaes: Os poos desativados e no instalados deveriam entrar em programas de recuperao e

    instalao de poos, visando o aumento da oferta de gua da regio;Poos paralisados em virtude de alta salinidade deveriam ser analisados com detalhe (vazo,

    anlise fsico-qumica, no de famlias atendidas, etc) para verificao da viabilidade dainstalao de equipamentos de dessalinzao;

    Todos os poos deveriam sofrer manuteno peridica para assegurar o seu funcionamento,principalmente, em tempos de estiagens prolongadas;

    Para assegurar a boa qualidade da gua, do ponto de vista bacteriolgico, devem serimplantadas, em todos os poos, medidas de proteo sanitria tais como: selo sanitrio,tampa de proteo, limpeza permanente do terreno, cerca de proteo, etc.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    FUNDAO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA IBGE. [Mapas Base dos

    municpios do Estado do Piau]. Escalas variadas. Indito.LIMA, E. & LEITE, J. 1978 Projeto Estudo Global da Bacia Sedimentar do Parnaba. Recife:DNPM/CPRM.

    PESSOA, M. D. 1979 Inventrio Hidrogeolgico Bsico do Nordeste. Folha N 18 So Francisco NE. Recife. SUDENE

    SANTOS, E. J. dos (Org.) 1978 - Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia Sedimentar doParnaba Mapa Integrao Geolgico-Metalogentica. Esc. 1:500.000. Nota Explicativa CPRM. Recife

    VIEIRA, A. T.; FEITOSA, F. A C. & BENVENUTI, S. M. P. - 1998 - Programa de Recenseamento deFontes de Abastecimento por gua Subterrnea no Estado do Cear. Diagnstico do Municpio de

    Caucia. CPRM. FortalezaBONFIM, L. F. C.; COSTA, I. V. G & BENVENUTI, S. M. P. - 2002 Projeto Cadastro da Infra-EstruturaHdrica do Nordeste. Estado de Sergipe. Diagnstico do Municpio de Salgado. CPRM. Salvador

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    ANEXO 1

    PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO

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  • 7/25/2019 Pindobau

    22/24

    Projeto Cadastro de Fontes de Di

    GD139FAZENDACACHIMBO 104742,1 401547,4

    Pootubular Pblico 72 Abandonado Catavento ,

    GD140 CARAPEBA 104420,8 401516,0Pootubular Pblico 60 Paralisado

    DomsticAgropecu

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    ANEXO 2

    MAPA DE PONTOS DGUA

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