Edição 2 (outubro 2014) do Boletim da Rede de Casas da Pimenta Baniwa. Em Baniwa e Português, circula nas comunidades Baniwa e Coripaco na bacia do Içana, Terra Indígena do Alto Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira - AM). Saiba mais sobre a Pimenta Baniwa: www.artebaniwa.org.br
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PADATSENAKHA AATTIPANA. ABRIL NAKO PIA WAKAAKONATA WALIDALI ATTIPANA HINIRHIPANI AYALIRIKO
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Aatti itodakape pandza lhie walidali wavenderinda Brasil liko kadzo “Arte Baniwadzo” wakakonatanda pia 2000kani São Paulo liko. Wakeñoapia wavenderika oolodanai walaya, kaxadadalipe. Napedzopiaka nhaa wadeenhikale nhette wagañaripiaka manope premio. Kadzoxoopa waregistrapiaka lhiehe marca “Arte Baniwa”Governo Federal iinai”. (André Fernando - Presidente Oibi).
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“Nós, mulheres daqui, pensamos em melhorar cada vez mais o trabalho com nossa pimenta, porque ele é um trabalho muito
importante. Precisamos aumentar cada vez mais a nossa produção, como também investigar mais a história das nossas plantas e roças.
Através disso, poderemos seguir o trabalho conforme nossas bisavós vinham trabalhando antes de nós, plantando e cuidando
das pimenteiras sem depender de produtos químicos.”Nazária Andrade Montenegro,
comunidade Ucuqui Cachoeira/Aiarí
Foto: Adeilson Lopes/ISA
A!ipana Manowadzaro
Dzamadaxoopa Aattina pana Inialiriko, wakaakonaatani 19 ka abril 19 piaka abril 2014 whaa Hinirhipani peri wawakeetakawa nap id za nhaa i a k ape i k apa w a k a a k o n a t a k a A a t t i p a n a Manowadzaro. Naaka waderhe nhaa ideenhikape narikoda nhaa: Oibi (André nheette Alfredo), ISA (Beto nheette Adeilson), Foirn (Isaias) Instituto Atá (Alex Atala), nheette dzamaita nakitsienape nadeenipe (Roberto Linsker nheette Leão). Nheette naakatsakhawa nhaa wakits ienape iemakape dzakaleenai tsomeperiphatsa Hinirhipani iodza.
Naakakadaawa deepi (18/04) w a w a k e e t a k a w a p h i o m e , wakañhaata nalhio wawapaxoopa nhaa, warapa nalhio pheloma nheette iapoloto. L h i a d a n a k o n a k a i t e p e whema iakotti nadeenipe walhio nheette wakaitetsakha nhema koameka kattimaka wawapaka nhaa wadzakaleriko. Pidzomepinako nhaa atsianai n a p i d z a m a m a n a k h e , wairawawape lhiada hekoapi. Hekoapi na, wairaka iphontte hamoalia, waakhapani phiome Aattipana nerhe, wakaakonata karoni. L h i a d a n a k o wakañhaatatsakha lhia papera wadenhinida ayahã wadzakeleriko
H i n i r i p h a n i l i n a k h i t t e wakadzeekataakakaroda Herieni. Nhaa iakape wadeerhe, ialanawinai nakaite walhio phiome whaa iwakeetakakape koameka linako lhia idenhikhetti, koame k a n a k a i d a l i k a n i w a l h i o wadzakaleriko ñamekaro wakadaa lipañawa lhia wanheekhe whaa B an iwana i n h e e t t e t s a k h a m a t s i a k a r o w e e m a k a wadzakalenai riko Ayali r iko nheette Iniali riko. Wakaite walhio ñamekaro watsa haama wadenhika aatti, ima kadzowatsa kathinaa kadzawa whaa linakhitte wadeenhiri. Nheette wakaite nalhio ñ amek a r o n ama k awa , im a kanakaika walhio ikitsindatakhetti linako wadeenhiri watsa pandza.
Por Orlando Andrade
Foto: Raimundo Benjamim/FOIRN
Foto: Raimundo Benjamim/FOIRN
Manowadzaro
"Me chamo Graziela e trabalho nesta casa com as pimentas. Estou super feliz de estar trabalhando com as pimentas. Recebi notícias que as mulheres daqui estão animadas para trabalhar com as pimentas".
Wadeenhika aattipana
Pawalhialikopia (2013) wakeñoapia
wawapiñeetaka nheette wakaakotaka linako napidza nhaa Oibi rikoperi nheette ISA
rikoperitsa kha. Wakaite nalhio waamaka tsakha
wadeenhika aattiapani, kadzo wakapaka pidzo
nadeenhika Ttonowi, Iniali ipamodzoaka.
Kaakopedaka dzami whaa linako, naano
pia nakadzeekata whaa linako lhia likapakanaa
nheette lideenhikanaa lhia pantti, kadzo
nadeenhikapidzo lhia iemali Ttonowi nheette
nadeenhiri tsakha Pamaalinomanaa.
N a k a ñ h a a t a k a d z a m i w a k a p a lideenhikanaa, wakeñoeta khapani wadeenhi
Indicadores Pimenta Baniwa até Agosto de 2014De Janeiro a Agosto de 2014 foram vendidos 2180 potes de Pimenta Baniwa entre os principais locais de vendas (São Paulo, Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tunuí, Ucuqui, Mato Grosso e
Paraná), em 28 pontos de venda pelo preço médio de R$ 17, 26 por pote. A arrecadação até 31/08/2014 representa o total de R$ 37.642,50. Ou seja, houve um crescimento de 68,50% referente ao arrecadado em 2013. Em relação ao número de parceiros houve um aumento de 86% no número de parceiros comerciais, passando de
15 em 2013 para 28 em 2014.Evolução da Arrecadação = 68,50% em relação a 2013
"O dinheiro arrecadado com as vendas é depositado na conta da Organização Indígena da Bacia do Içana (OIBI), responsável pela gestão do Projeto de acordo com o Plano de Negócio e com o Acordo de Cogestão da iniciativa celebrado entre os diversos parceiros da Rede de Casas da
Pimenta Baniwa."Fonte/Gráficos: Gerência de Comercialização da Pimenta Baniwa (ISA/Oibi/Abric).
Nomeronai
Evolução do Preço Médio por pote ‒ Aumento de 22% em relação a 2013
Termo de responsabilidade das famílias produtoras de Pimenta Baniwa
(Português).
1. Continuar a cultivar a pimenta sempre organicamente.
2. 02. Valorizar e conservar a diversidade de pimentas da bacia do Içana.
3. Tratar e prevenir, ecologicamente, as pragas e doenças das
pimenteiras.
4. Não cultivar pimenta somente para comercialização, dando prioridade
ao abastecimento da família e da comunidade.
5. Entregar a produção na Casa da Pimenta por encomenda, somente
quando solicitada, e sempre de boa qualidade.
6. Zelar pela transparência na gestão da iniciativa.
7. Manter o sistema de cultivo tradicional baniwa.
8. Colaborar com as pesquisas para melhoria da organização produtiva.
9. Praticar o consumo consciente com a renda obtida.
10. Colaborar nos trabalhos das Casas da Pimenta.
Gestão compartilhada. A Rede de Casas da Pimenta Baniwa é gerida por meio de um Acordo de Cogestão que de acordo com o documento “é instrumento muito importante entre nós interessados em exercício para novos tempos da nova experiência preocupada em produzir resultados que promovam bem-viver do p o v o e d a s c omun i d a d e s em desenvolvimento sustentável e gestão ter r i tor ia l . Serve também como preparativo para projetos maiores, r e fl e t i n d o e c o n s t r u i n d o representatividade do povo Baniwa ma is fo r te em busca de novas oportunidades”
Integrantes do AcordoCasa da Pimenta Dzooro/Associação Baniwa do Rio Içana e Cuiari (ABRIC), Casa da Pimenta da Escola Indígena Baniwa Coriparo (EIBC)/Associação do Conselho da Escola Pamáali (ACEP), Casa da Pimenta da Comunidade de Ucuqui-cachoeira, Alto Rio Aiari/Centro de Estudos e Divulgação da Escola Herieni (CEDEH); Organização Indígena da Bacia do Içana (OIBI); Instituto Socioambiental (ISA); Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e Coordenadoria das Associações Baniwa e Coripaco (CABC).
Mulheres Baniwa participando de uma oficina sobre o Acordo de Co-gestão em Tunuí Cachoeira - Médio Içana. Foto: Adeilson Lopes/ISA
O povo Baniwa pertence ao complexo da sociodiversidade de 31 etnias diferentes do Rio Negro, pertencente a família lingüística Aruak, vem se organizando formalmente pós-constituição de 1988, comunidades e organizações próprias chegando a 10 associações e uma coordenadoria no ano de 2002; uma das suas lutas entre outras é geração de renda para suas comunidades procurando comércio justo e solidário que valorizasse seu produto cultural, ambiental e socialmente; criou-se a marca Arte Baniwa, primeiro produto “cestaria de arumã” no ano de 2000 lançada nacionalmente; ganhou vários prêmios nacionais importantes; criou-se novo produto “Pimenta Baniwa” que é objeto deste acordo de co-gestão. Acordo de Cogestão. 15/08/205. SGC
Co-gestão
1. Gerência de Produção - Gerenciar as Casas da Pimenta Baniwa ficarão a cargo Abric, Eibc/Acep e Cedeh. As casas da pimenta são: Casas da Pimenta Dzooro/Abric, Casa da Pimenta da Eibc/Acep e Casa da Pimenta Manowadzaro da Comunidade Ucuqui-Cachoeira/Cedeh. As associações responsáveis desenvolverão atividades e cumprirão os seguintes compromissos:
i. Planejar e efetuar as encomendas de pimenta com as produtoras. ii. Adotar o protocolo especial de produção para o mercado (selecionar, secar, torrar, pilar, esterilizar, embalar, rotular). iii. Responsabilizar-se pelas primeiras etapas de controle de qualidade.iv. Responsabilizar-se pelo adequado transporte dos lotes de pimenta até São Gabriel da Cachoeira.
v. Registrar informações importantes e comunicá-las aos parceiros e produtoras.
vi. Realizar o controle de estoques (entrada e saída).vii. Cadastrar e arquivar dados sobre as produtoras e todo o processo de produção.
viii. Elaborar calendário mensal (flexível) de trabalho. ix. Manter estoque mínimo de 100 potes de pimenta
no depósito da Casa da Pimenta.x. Manter em dia o registro do tempo e de rotinas de
trabalhos realizados dentro das Casas da Pimenta.xi. Apoiar na divulgação do produto, na identificação
de novos parceiros comerciais, no recebimento de visitantes interessados em conhecer o arranjo produtivo.
xii. Estar em contato permanente com o Gerente de Comercialização para informar e solicitar o suprimento de materiais necessários ao bom funcionamento das Casas da Pimenta (embalagens, rótulos, gás, vasilhame, material de limpeza e papelaria).
xiii. . Produzir relatórios trimestrais de atividades, buscando consolidar e compartilhar informações importantes para prevenir problemas.
xiv. Supervisionar os demais parceiros através de relatórios trimestrais, para prevenir problemas.
xv. Realizar o monitoramento, avaliação e apoiar cumprimento do “Termo de responsabilidade das famílias produtoras de Pimenta Baniwa” (página 8).
2. Gerência de Comercialização ‒ A OIBI ‒ Organização Indígena da Bacia do Içana desenvolverá seguintes atividades e cumprirá os compromissos a seguir:
COMPROMISSOS PACTUADOS NA COGESTÃO
i. Realizar encomendas com as Casas da Pimenta e mantê-las atualizadas sobre as vendas e movimentação de Pimenta Baniwa Içana-afora, buscando sempre realizar os pedidos com a máxima antecedência possível.ii. Realizar nova etapa de contagem e controle de qualidade quando do recebimento de cada lote de pimenta enviada do Içana para São Gabriel.
iii. Organizar o envio de Pimenta Baniwa sob boas condições de embalagem e transporte de São Gabriel para os pontos de venda.
iv. Apoiar na divulgação do produto, na identificação de novos parceiros comerciais, no recebimento de visitantes interessados em conhecer o arranjo produtivo.v. Apoiar a captação de recursos e capacitação de pessoal para construção de novas Casas da Pimenta.vi. Manter rigoroso controle de informações sobre a movimentação na conta bancária especifica do Projeto Pimenta.vii. Reunir os documentos fiscais necessários para a manutenção de clareza nas prestações de contas.viii. Garantir a transparência nas informações de entrada e saída dos recursos específicos na conta da OIBI, emitindo relatórios trimestrais sobre o estado da conta bancária.ix. Emitir recibos e/ou Notas Fiscais para os compradores. x. Estar em contato permanente com os Gerentes de Produção para garantir o
Almerida Ramos de Lima - Presidente da FOIRN em visita a Casa da Pimenta Dzoroo em Tunuí Cachoeira - Rio Içana. A FOIRN também assume um compromisso de apoiar e defender a iniciativa do Povo Baniwa e de outros povos indígenas do Rio Negro.
Co-gestão
Foto: Adeilson Lopes/ISA.
suprimento de materiais necessários ao bom funcionamento das Casas da Pimenta (embalagens, rótulos, gás, vasilhame, material de limpeza e papelaria) e manter em dia os registros de envio desses materiais.xi. Gerenciar o plano de negócios da Pimenta Baniwa junto com os parceiros, organizando o plano anual de investimentos para aprovação ao final de cada ano.xii. Estar em contato permanente com os assessores do ISA e demais parceiros institucionais para garantir a produção trimestral de relatórios de vendas.xiii. Organizar os pagamentos de impostos, taxas e serviços e a regularização fiscal da OIBI junto aos órgãos competentes (Receita Federal e SEFAZ).xiv. Planejar conjuntamente, definindo as prioridades, e manejando as encomendas entre as Casas da Pimenta com objetivo de preservar um equilíbrio de produção, renda e distribuição de benefícios entre as mesmas.xv. Supervisionar as equipes de produção e comercialização, através de relatórios trimestrais, para prevenir problemas.xvi. Apresentar relatório de movimento de caixa e de entrada e saída de pimentas conforme a programação de cada casa.xvii. Realizar o monitoramento, avaliação e apoiar cumprimento do “Termo de responsabilidade das famílias produtoras de Pimenta Baniwa”.xviii. Participar e apoiar a realização de oficinas e encontros pelas Casas da Pimenta.xix. Promover a economia indígena no rio Içana com oficinas, seminários e encontros de acordo com capacidade de captação de recursos.xx. Apoiar a inclusão dos temas importantes para o sucesso do projeto Pimenta Baniwa nos PPP ́s (Projetos Políticos Pedagógicos) das escolas integrantes da Rede de Escolas Baniwa e Coripaco, no ensino fundamental, médio e no ensino avançado.
3. O Instituto Socioambiental - ISA compromete-se em desenvolver seguintes atividades:
i. Assessoria geral ao arranjo produtivo nos aspectos técnicos que garantam o bom manejo do sistema agrícola indígena, a melhoria permanente do produto, a boa divulgação em meios apropriados da mídia, a realização de campanhas de marketing e a expansão dos pontos de venda.ii. Coordenar pesquisas necessárias ao aprimoramento da Pimenta Baniwa, bem como ao desenvolvimento tecnológico de inovações que levem à oferta de outros produtos.
iii. Realizar o monitoramento, avaliação e apoiar cumprimento do “Termo de responsabilidade das famílias produtoras de Pimenta Baniwa”.iv. Assessorar e promover a formação permanente da equipe de Gerentes de Produção e Comercialização no atendimento aos mercados e nos temas ligados ao empreendedorismo indígena.v. Supervisionar as equipe de produção e comercialização, através de relatórios trimestrais, para identificar e prevenir problemas.vi. Mobilizar campanhas de captação de recursos, com apoio dos demais parceiros, para expansão e consolidação de uma Rede de Casas da Pimenta Baniwa.vii. Ter acesso aos documentos de controle de entrada e saída dos recursos avaliá-los e emitir pareceres técnicos que favoreçam o bom uso dos recursos.
4. FOIRN ‒ Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro se compromete com seguintes compromissos:
i. Defender e apoiar as iniciativas do povo Baniwa na geração de renda como Pimenta e Cestaria Baniwa, integrantes da marca Arte Baniwa comprometendo-se em criar o departamento de sustentabilidade para apoiar estas iniciativas.ii. Liderar o processo de discussão sobre a economia indígena a nível municipal, estadual ou federal nos âmbitos governamentais.iii. Realizar o monitoramento, avaliação e apoiar cumprimento do “Termo de responsabilidade das famílias produtoras de Pimenta Baniwa”.
4. CABC ‒ Coordenadoria de Associações Baniwa e Coripaco se compromete em:
i. Defender e apoiar as iniciativas do povo Baniwa na geração de renda junto com a FOIRN.ii. Acompanhar atividades das Casas da Pimenta junto com as associações de base.iii. Realizar o monitoramento, avaliação e apoiar cumprimento do “Termo de responsabilidade das famílias produtoras de Pimenta Baniwa”.
Co-gestão
CASA DA PIMENTA BANIWA DA ESCOLA PAMÁALI SERÁ
INAUGURADA EM NOVEMBRO DE 2014
a) Este instrumento de acordo é muito importante entre nós interessados em exercício para novos tempos da nova experiência preocupada em produzir resultados que promovam bem-viver do povo e das comunidades em desenvolvimento sustentável e gestão territorial. Serve também como preparativo para projetos maiores, refletindo e construindo representatividade do povo Baniwa mais forte em busca de novas oportunidades.
a) Os princípios de co-autoria, co-produção, co-gestão, compartilhamento e governança cabem aos povos indígenas de direito coletivo e usufruto exclusivo de suas terras. O “Acordo pode ser também chamado de Termo de Pactuação para co-gestão da Rede de Casas da Pimenta Baniwa”.
a) Partes integrantes do acordo: (i) Casa da Pimenta Dzooro/Associação Baniwa do Rio Içana e Cuiari (ABRIC); (ii) Casa da Pimenta da Escola Indígena Baniwa Coriparo (EIBC)/Associação do Conselho da Escola Pamáali (ACEP); (iii) Casa da Pimenta da Comunidade de Ucuqui-cachoeira, Alto Rio Aiari/Centro de Estudos e Divulgação da Escola Herieni (CEDEH); (iv) Organização Indígena da Bacia do Içana (OIBI); (v) Instituto Socioambiental (ISA); (vi) Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN); (vii) Coordenadoria das Associações Baniwa e Coripaco (CABC).
b) Objetivos do acordo - Os objetivos do presente “Acordo de co-gestão” é formalizar o comprometimento das citadas organizações para: (i) Orientar a prática de um modelo de gestão apropriado para a Rede de Casas da Pimenta Baniwa; (ii) Organizar as relações entre as instituições envolvidas, definindo papéis de cada um.
c) O povo Baniwa pertence ao complexo da sociodiversidade de 31 etnias diferentes do Rio Negro, pertencente a família lingüística Aruak, vem se organizando formalmente pós-constituição de 1988, comunidades e organizações próprias chegando a 10 associações e uma coordenadoria no ano de 2002; uma das suas lutas entre outras é geração de renda para suas comunidades procurando comércio justo e solidário que valorizasse seu produto cultural, ambiental e socialmente; criou-se a marca Arte Baniwa, primeiro produto “cestaria de arumã” no ano de 2000 lançada nacionalmente; ganhou vários prêmios nacionais importantes; criou-se novo produto “Pimenta Baniwa” que é objeto deste acordo de co-gestão.
d) Este acordo será monitorado constantemente e avaliado anualmente com objetivo de ir melhorando suas práticas, entendimentos, auto-formação e construindo visão mais ampla sobre economia indígena Baniwa no Rio Negro"
Considerações sobre o termo de Pactuação para a co-gestão da Rede de Casas da Pimenta Baniwa.
Co-gestãoPor André FernandoLiderança Baniwa e Presidente da OIBI (2013-2016)
Taxa adm Oibi e Serviços Contáveis: Wakawiãxoopa nhaa Taxa de manuteção do código de barras, site arte baniwa, taxa adm da OIBI e o contador (ideenhikada nanako nhaa wapeperani aatti nakoperi).
Suporte de insumos da Casa da Pimenta Baniwa: Waweentaxoopa kanakaiperi nalhio nhaa aattipana kadzo: gás, plástico. Nheette liyotsa waweenta koakadaka maatshiri aattipana liko kanakaikadanako.
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Kaakona kadzawa lhia Aattiapani
Digite para introduzir texto
1. Nha ideenhikape Globo Rural liko roapidza rhoa Waliperiami, Towirhiwami, Iniliariko, nanokawalhe pia Inialirhe. 2. Andre Fernando nheette Beto/ISa nakaitepe aattinako nalhio nhaa yalanawinai São Paulo liko.
Globo liko peri Towirhiwani Aabomi iapidza. Foto: Adeilson Lopes/ISA
Pianhekaro
A diversidade de pimentas cultivadas, e de modos de preparo da jiquitaia, são os principais
responsáveis pela diversidade de cores, texturas e sabores que resultam da jiquitaia
produzida pelas mulheres baniwa, as quais conformam blends mais que exclusivos. Na foto
variações de cor e textura de jiquitaias produzidas pelas mulheres baniwa do Içana. (página da Pimenta baniwa no Facebook)