Processo de Inovação CESAR P.I.C
Processo de Inovação
CESAR
P.I.C
Inovação é a mudança de comportamento de agentes no mercado, como produtores e consumidores
de qualquer coisa: processos, produtos ou serviços. Em uma economia interligada (de informação e
conhecimento) e intensiva (em serviços e processos), boa parte do que se pode definir como inovação
envolve Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) transformando artefatos e experiências em
respostas às demandas de mercado.
O Processo de Inovação CESAR (PIC), inspirado nos princípios de design centrado no usuário, é
baseado na premissa de que TICs servem para atender pessoas dentro de determinados contextos,
propósitos e estratégias e que o sucesso da experiência de uso é condição para todo processo de
inovação. Desse modo, o PIC enfatiza o entendimento das pessoas que são (ou serão) os usuários
dos produtos e serviços da empresa-cliente e é estudando o que essas pessoas valorizam e como
vivem, que se torna possível desenvolver experiências de uso que melhorem sua qualidade de vida.
P.I.C Processo de Inovação CESAR
1 2
4 3
Estudo ePesquisas
Ideação
Avaliação Prototipação
Identificam-se usuários,necessidades, hábitos, desejose contextos de uso de umproduto ou serviço.
Com as informações dapesquisa de campo, geram-sesoluções para os problemas eoportunidades encontrados napesquisa.
Por meio de protótipos de baixafidelidade, busca-se aprimoraras soluções minimizando-se osriscos.
Através de testes com usuáriosem laboratório e em campobusca-se validar as melhoressoluções.
Este ciclo básico é executado continuamente, em espiral, até a conclusão de um projeto de inovação na empresa-cliente.
O processo como um todo pode ser customizado de acordo com a natureza das demandas do cliente e seu planejamento
estratégico e operacional. Na ilustração a seguir, o mesmo processo é detalhado fase a fase, até a sua execução. Esta,
pode representar o desenvolvimento do(s) artefato(s) criado(s) ou a implementação do(s) serviço(s) e/ou experiências
elaborado(s) durante o processo.
Na ilustração acima, as fases de Estudos e Pesquisas, Ideação, Prototipação e Avaliação são detalhadas em termos das
principais atividades compostas pelo PIC. O processo tem início com a tematização e definição do problema/necessidade
de determinada área, definida pelo cliente, por meio de uma consultoria com colaboradores do instituto de inovação.
Concluída esta fase, o CESAR apresenta à empresa-cliente uma proposta de trabalho para executar o PIC. Nela é
detalhado o cronograma de realização das fases de pesquisa, ideação e prototipação do problema tratado.
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cliente
CESAR
entendimentoda demanda
estudospreliminares
de viabilidade
cronograma depesquisa,ideação e
prototipação
propostade trabalho
documentode ideação
pesquisasquantitativase qualitativas
modelo denegócios
estudos deviabilidade
tecnológica,funcional eeconômica
testes deusabilidade e
avaliaçãode serviços
prototipaçãode artefatos,serviços ou
experiências
documento derequerimentos
do produto
Documentode denários
de uso
ideação
prototipação e avaliação
execução
estudos e pesquisas
Gate1 Gate2 Gate3 Gate4
tem
ati
zação
| p
rob
lem
ati
zação
execução
1. Estudos e PesquisasNum primeiro momento, a equipe responsável pelo PIC constrói com o cliente um entendimento de suas
demandas, suas estratégias de atuação no mercado e dos processos de inovação já instalados em sua base.
Paralelamente, a equipe avalia as soluções já existentes ou similares através de estudos preliminares de
. Ainda nesse estágio, a equipe avalia as estratégias de competidores do cliente na área tematizada.
A definição temática, por sua vez, é o resultado de três atividades continuamente executadas:
benchmarking
Diagnóstico de contexto:
Acompanhamento de tendências:
Definição de uma estratégia inicial:
é realizado através de uma série
bem documentada de estudos e avaliações dos âmbitos
interno e externo. Ou seja, respectivamente, na empresa, e
na relação com concorrentes, parceiros e demais facetas da
indústria e mercado.em áreas como
tecnologia, comportamento, design, cultura e política,
observam-se os padrões de mudança dessas tendências
com o objetivo de antever oportunidades de inovação.diretamente alinhada
à estratégia da empresa, são tomadas como referência as
oportunidades surgidas no cruzamento dos diagnósticos e
das tendências observadas.
No processo representado na figura acima, o Gate 1 é o estágio onde a proposta de trabalho para
execução do processo de inovação é avaliada pelo cliente.
cliente
CESAR
entendimentoda demanda
estudospreliminares
de viabilidade
cronograma depesquisa,ideação e
prototipação
propostade trabalho
Gate1
tem
ati
zaç
ão
| p
rob
lem
ati
zaç
ão
2. Ideação
Uma vez finalizada a fase de estudos e pesquisas, a equiperesponsável pelo PIC inicia o processo de ideação, tendo como fontes:[1] pesquisas quantitativas e qualitativas acerca do tema, desenhadaspela equipe ou adquiridas de terceiros; [2] conhecimento enecessidades do próprio cliente; [3] a experiência do time deconsultores que fazem parte da equipe; [4] e o conhecimentoacadêmico disponível acerca do estado da arte e visão de futuro daárea.
As equipes do CESAR são transdisciplinares, ou seja, profissionaiscom perfis diversos tratam inovação como a solução de problemas domercado. Embora alguns problemas a serem resolvidos possamparecer exclusivamente de engenharia, a maioria deles são multifacetados e requerem conhecimento em diversasáreas. Por exemplo, às vezes um problema que parece essencialmente técnico, como reduzir o custo de deuma aplicação, pode ser interpretado de uma forma macro, mudando completamente o modelo de negócios inicialpela via do afrouxamento de cláusulas não-críticas do
O entendimento de comportamentos emergentes do consumidor/usuário demanda esforços de pesquisa comfoco nos contextos de suas práticas diárias. O processo de design da inovação envolve uma série de métodos quetem como objetivo agregar informações relevantes acerca dos usuários finais de um produto ou audiência de umprocesso, podendo incluir:
- (estudo aprofundado das práticas cotidianas dos indivíduos e grupos através da observação ),videografia, entrevistas e análise de artefatos;
- voltados ao entendimento dos hábitos e propósitos dos usuários, a fim de selevantar requisitos funcionais e de usabilidade para produtos ou serviços;
- com técnicas de interação direta especialmente para o levantamento de aspectos subjetivos quecercam o uso de produtos e serviços;
- aplicados a pesquisas quantitativas baseadas em grandes amostragens deusuários.
hosting
Service Level Agreement.
in situEtnografia
Grupos focais em laboratório
Entrevistas
Métodos estatísticos diversos
VersatilidadeO PIC pode ser adotado em
projetos que envolvam temas
totalmente distintos e com
orçamentos, cronograma e
equipes igualmente diversos.
As reuniões de ideação (compostas pelo grupo executor do projeto e consultores do CESAR) são diretamentealimentadas pelas pesquisas realizadas e/ou em andamento. E,através de técnicas como e , tem por objetivocentral definir os conceitos, ambientes tecnológicos e cenários deuso relevantes à fase seguinte de prototipação.
Ao final da fase de Ideação, a equipe do CESAR apresenta ao clienteum documento de ideação que contém para cada ideia proposta, asseguintes seções:
- Sumário da ideia e cenários de uso do artefato ou aplicação doserviço;
- Características técnicas básicas e análise de competidores queoferecem artefatos ou serviços similares;
- Premissas e restrições para desenvolvimento da ideia;- Modelos de negócio para colocação da ideia no mercado eperspectivas de evolução do produto ou serviço a médio e longoprazo.
O Gate 2, na figura ao lado, representa a fase de validação doDocumento de Ideação pelo cliente.
Uma vez aprovadas, as ideias podem ser aprofundadas através de estudos de viabilidade tecnológica, funcional e
econômica, eventualmente com a formulação de modelos de negócio para o produto. Esses estudos tem por
objetivo agregar valor às ideias já concebidas, e podem envolver a ampliação da equipe de consultores e
especialistas envolvidos no projeto. Isso ocorre por causa do formato aberto do processo, no qual todos podem
colaborar com sugestões, críticas e indicações de direções de pesquisa, evitando-se o foco em uma única linha de
raciocínio.
Nesta fase também são consideradas as dificuldades técnicas de desenvolvimento do produto e/ou serviço, e sua
eventual implantação, assim como questões relativas à propriedade intelectual. O Gate 3 na figura ao lado
representa a validação do Relatório de Estudos de Viabilidade pelo cliente.
brainstorm placestorm
documentode ideação
pesquisasquantitativase qualitativas
modelo denegócios
estudos deviabilidade
tecnológica,funcional eeconômica
Gate1 Gate2
Flexibilidade
Por não ser rígido nas partes que o compõem, o PIC pode ser adotado
com igual êxito em seu formato completo de 4 fases, ou com menos
fases, de acordo com as necessidades do projeto e as demandas do
cliente.
Na sequência, é iniciada a prototipação dos artefatos, serviços
ou experiências que passaram pelo Gate 3. Esta fase inclui o
planejamento, com a definição de roadmaps a partir de
business cases e o desenvolvimento de protótipos em vários
níveis de fidelidade, de acordo com especificidades do
artefato, serviço ou experiência em questão. Nesta fase,
protótipos de baixa fidelidade (como papel, papelão e isopor)
são muito bem-vindos, pois tem baixo custo e uma boa
resposta em testes de usabilidade.
Uma vez prototipado, o conceito elaborado até aqui será, ainda nesta
fase, testado quanto à facilidade, eficiência de uso e satisfação dos
usuários. Neste momento erros são bem-vindos, pois na fase de
protótipos as mudanças nestes produtos/serviços podem ser facilmente
realizadas sem acarretarem altos custos. Ou seja, quanto mais cedo um
erro é identificado, mais barato será sua correção. E a fase de
prototipação é o momento ideal para se errar e corrigir a tempo.
Esta última fase envolve, entre muitas outras atividades, definir perfis de usuários;
levantar riscos associados aos testes e planejamento de ações mitigatórias;
determinar um cronograma de atividades; levantar recursos de hardware, software ou
de qualquer outra natureza que viabilizem a execução dos testes; recrutar usuários;
planejar tarefas a serem realizadas pelos usuários participantes do processo; e definir
os procedimentos de teste em laboratório e analisar os resultados.
O CESAR possui dois laboratórios de usabilidade equipados com todos os materiais e
dispositivos necessários para realizar qualquer tipo de teste de uso. Estes laboratórios
estão dispostos estrategicamente pelo país, para que atendam a região Nordeste e
Sul/Sudeste da melhor forma possível, e para que as equipes de usabilidade do
CESAR estejam ainda mais próximas dos usuários a serem estudados.
3. Prototipação
Gate2 Gate3
estudos deviabilidade prototipação
tecnológica, de artefatos,funcional e serviços ou
experiênciaseconômica
modelo de testes denegócios usabilidade e
avaliaçãode serviços
4. Avaliação
Gate3 Gate4
prototipaçãode artefatos,serviços ou
experiências
testes deusabilidade e
avaliaçãode serviços
Findos os testes e suas análises, a equipe do projeto apresenta os resultados para o cliente em formato de workshops que
podem incluir práticas de teste e uso dos protótipos disponíveis. O Gate 4 representa a aprovação das entregas até este
ponto.
Negociadas as condições de aceitação dos produtos elaborados, um Relatório Final incluindo a documentação de todas
as fases do processo, desde a tematização até os resultados dos testes e avaliações, é apresentado ao cliente para
aprovação. Este relatório pode ter a forma de um PRD (
- Documento de Requisitos do Produto), incluindo a descrição de
cenários de uso para os produtos criados.
No PRD constará a fase final do PIC, a execução, mesmo não se tratando de um
documento de construção (ex: hardware), desenvolvimento (ex: softwares) ou
implementação e implantação (ex: serviços). Uma vez o relatório final pronto, o
cliente tem a opção de contratar o CESAR para a execução dos conceitos
elaborados e validados no processo de inovação, aumentando as chances de
sintonia entre o conceito, seu desenvolvimento e sua vida no mercado.
A possibilidade de execução do PRD pelo próprio CESAR faz deste time mais que
um capaz de conceber processos, produtos e serviços inovadores em estreita parceria com seus clientes.
Nossas competências de engenharia em TICs vão muito além disso. Desde o design de chips e o projeto e construção de
sistemas embarcados, até a concepção, projeto, desenvolvimento, implantação, evolução e operação de sistemas de
informação. Passando por design, mobilidade, performance e segurança de aplicações, reuso de software, métodos e
processos para engenharia de software, testes de sistemas operacionais, entre outras muitas áreas da cadeia de valor de
TICs dominadas pelos times do CESAR. E o desenvolvimento adequado dessas atividades demanda equipes
transdisciplinares que atendam às necessidades de design da inovação, atuando em três esferas interdependentes e
interligadas: pessoas, tecnologias e negócios.
Product Requirements
Document
think tank
documento de
requerimentos
do produto
Documento
de denários
de uso
execução
Gate4
execução
O CESAR é um instituto sem fins lucrativos que desde 1996 oferece
soluções que abrangem todo o processo de geração de inovação
em e com TICs. Desde o desenvolvimento da ideia, passando pela
concepção e prototipação, até a execução de projetos para
empresas e indústr ias em diversos setores, como
telecomunicações, eletroeletrônicos, automação comercial,
financeiro, mídia, energia, saúde e agronegócios. O CESAR interliga
múltiplos centros de inovação numa rede de conhecimento e
conexões que desenvolve projetos com visão de futuro, com
qualidade e agilidade. O instituto construiu um portfólio de produtos
e serviços variado para atender sua diversa carteira de clientes espalhados pelo Brasil.
Entre as instituições que trabalham ou já trabalharam em parceria com o CESAR no desenvolvimento de inovação centrada no
usuário estão Motorola, Samsung, Sony Ericsson, Vivo, Oi, Positivo, Dell, Visanet, Bematech, Bradesco, Unibanco, Banco
Central do Brasil, Siemens, Philips, CHESF e ANA (Agência Nacional de Águas).
O CESAR conta com mais de 580 profissionais, dentre eles especialistas, mestres, doutores e consultores, distribuídos entre
as cidades de Recife, São Paulo, Sorocaba, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, formando um time de experts que entendem da
combinação entre gente, tecnologia e negócios. O instituto possui ainda laboratórios de última geração nas áreas de Design &
Usabilidade, TV Digital e Mídias Interativas e Sistemas Embarcados, que aceleram o processo de prototipação e
desenvolvimento das mais diversas soluções para seus clientes.
O instituto possui também reconhecida experiência em todas as etapas do processo de captação e aplicação de recursos
provenientes de incentivos à P&D no país. Do levantamento de necessidades até a prestação final de contas, o CESAR se
encarrega de gerar e gerenciar todo o processo de desenvolvimento de inovação com TICs de seus clientes, fazendo com que
eles possam focar na evolução de seus próprios negócios.
De acordo com a FINEP, o CESAR foi considerado duas vezes (2010 e 2004) a instituição de ciência e tecnologia mais
inovadora do Brasil. Já o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) comprova que em 2007 o CESAR foi o centro de inovação
que recebeu o maior volume de recursos da Lei de Informática para o desenvolvimento de projetos de P&D no Brasil. Isto por
sua vez reflete uma de suas metas que é tornar a captação e uso de incentivos à inovação um valor agregado para realização de
negócios de seus parceiros e clientes.
O CESAR
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Seja qual for o seu negócio, o
tamanho de sua empresa ou o
problema que você está tentando
resolver agora, com certeza o CESAR
pode passar a fazer parte da rede que
está ajudando você a inovar.
E-mail: [email protected] | Site: www.cesar.org.br
Recife (Matriz)
São Paulo
Curitiba
Sorocaba -
- Rua Bione, 220 | Cais do Apolo - Bairro do Recife Recife - PE |
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