INTRODUÇÃO A finalidad e desse estudo é a conscientiz ação do meio a mbiente no pro cesso de Educação, já que a discussão a respeito da relação da sociedade com a natureza não é recente e a melhor ferramenta para preservação da natureza e da própria vida do homem no planeta é o conhecimento de cidadãos bem informados. O presente estudo destaca o reconhecimento de um comprometimento entre qualidade ambiental para a sociedade, para que a preservação do meio ambiente não venha ser receitada e sim compreendida e que simples ações tenham significados para os educandos do ensino fundamental, e que também sejam relevantes para a sociedade. No presente estudo podemos perceber que Educação Ambiental trata-se de uma perspectiva de ação, de uma mudança de mentalidade, e não deve ser entendida como uma disciplina, ela permite que o educando reconheça algumas das possibilidades para resolverproblemas relacionados ao meio em que se vive, estimula o desenvolvimento de deveres, desenvolvendo nos mesmos a consciência de preservação ambiental e um senso crítico para discussões relacionadas ao meio em que vivem e no que elas podem contribuir para um futuro melhor, induzindo novas formas de conduta por intermédio da Educação. A natureza do p rojeto é básica já que o futuro d a natureza está na s mãos de todos e que devem ser conscientes a um desenvolvimento sustentável da sociedade, tem sua abordagem qualitativa, pois estaremos lidando diretamente com o sujeito, e os procedimentos técnicos utilizados são: pesquisas bibliográficas , levantamento técnico experimental e livros paradidáticos, sem a utilização de gráficos e dados. A questão A questão ambiental é geralmente compreendida por ações que ocorrem no meio ambiente e de alguma forma trazem prejuízo ao bem estar social, imediato ou futuro. Diferenciam-se dois grandes grupos de danos ambientais: o das manifestações denominadas “catástrofes naturais”, que compreendem vulcanismo, tectonismo, enchentes, incêndios em florestas provocados por raios etc.; e o daqueles que são resultado da intervenção da sociedade, como aquecimento global do planeta, chuvas acidas, radiatividade, disposição do lixo, poluição do solo a gestão dos recursos naturais, entre outros.
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A finalidade desse estudo é a conscientização do meio ambiente no processo deEducação, já que a discussão a respeito da relação da sociedade com a natureza não é
recente e a melhor ferramenta para preservação da natureza e da própria vida do homem no
planeta é o conhecimento de cidadãos bem informados. O presente estudo destaca o
reconhecimento de um comprometimento entre qualidade ambiental para a sociedade, para
que a preservação do meio ambiente não venha ser receitada e sim compreendida e que
simples ações tenham significados para os educandos do ensino fundamental, e que
também sejam relevantes para a sociedade.
No presente estudo podemos perceber que Educação Ambiental trata-se de uma
perspectiva de ação, de uma mudança de mentalidade, e não deve ser entendida como uma
disciplina, ela permite que o educando reconheça algumas das possibilidades para resolver
problemas relacionados ao meio em que se vive, estimula o desenvolvimento de deveres,
desenvolvendo nos mesmos a consciência de preservação ambiental e um senso crítico
para discussões relacionadas ao meio em que vivem e no que elas podem contribuir para
um futuro melhor, induzindo novas formas de conduta por intermédio da Educação.
A natureza do projeto é básica já que o futuro da natureza está nas mãos de todos e que
devem ser conscientes a um desenvolvimento sustentável da sociedade, tem sua
abordagem qualitativa, pois estaremos lidando diretamente com o sujeito, e os
Brasil (1999) afirma que a educação se caracteriza por incorporar as dimensões
socioeconômicas, política, cultural e histórica,não podendo se basear em pautasrígidas, e de aplicação Universal, devendo considerar as condições e estágios de
cada pais, região e comunidade sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a
Educação Ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio
ambiente, com vista a utilizar racionalmente is recursos no presente e no futuro.
Inicialmente os problemas ambientais e em conseqüência os programas de
educação são confundidos
com ecologia. A maior parte dos problemas ambientais tem suas raízes na miséria,
que por sua vez é gerada por política e modelos econômica concentradores em
riquezas e geradores de desemprego e de degradação ambiental, estes modelos
são adotados nos países pobres, como o nosso, por imposição dos países ricos,
interessados na exploração de nossos recursos ambientais. Por essa razão, não
podemos nos preocupar apenas com aspectos ecológicos de uma questão
ambiental, pois assim estaríamos desconsiderando os demais aspectos políticos,sociais e etc;.todo ele tem sua importância daí então está a diferença entre ecologia
e educação ambiental.
Segundo Rickles (1996) “a ecologia é uma ciência com seus princípios,
conceitos, teorias, etc” já a Educação Ambiental é um processo, uma dimensão
dada ao conteúdo e a prática da educação que utiliza os vários conhecimentos
inclusive os da ecologia, para promover a compreensão dos mecanismos da inter-
relação natureza homem, em suas diversas dimensões.
Campos (2001) afirma que com o passar do tempo, o homem vai imprimindo
suas marcas no meio natural, tornando-o assim uma socialização, ou se preferir,
uma socialização da natureza. Prédios, casas, ruas, fabricas, campos agrícolas,
desmatamento e queimadas, são os sinais mais evidentes desse fenômeno, mas
outros podem passar a despercebidos aos olhares menos atentos, com a emissão
de gases poluentes, a destruição da queimada de ozônio e as toneladas de
resíduos líquidos lançadas nos rios e mares todos os dias provocando uma
perturbação na ordem natural. O autor defende que a “natureza natural, aquela
pessoas vivendo no planeta, seja pelo fato de o homem não dispor de técnicas que
lhe permitissem fazer grandes transformações. Assim, durante muitos séculos, o
homem foi bastante submisso à natureza. Período que durou desde os primórdiosda humanidade até aproximadamente 10.000 a.C., sua ação sobre o meio ambiente
restringia-se à interferência em algumas cadeias alimentares, ao caçar certos
animais e colher certos vegetais para seu consumo. A utilização do fogo foi, talvez, a
primeira grande descoberta realizada pelo homem, permitindo que ele se aquecesse
nos dias mais frios e cozinhasse seus alimentos. Ainda assim, o impacto sobre o
meio ambiente era
muito reduzido
Com o passar do tempo, alguns grupos humanos descobriram como cultivar
alimentos e como criar animais. Eles se fixaram em determinados lugares da
superfície terrestre, tornando-se sedentários. Com a revolução agrícola, o impacto
sobre a natureza começou a aumentar gradativamente, devido à derrubada das
florestas em alguns lugares para permitir prática da agricultura e da pecuária. Além
disso, a derrubada de matas proporcionava madeira para a construção de abrigosmais confortáveis e para a obtenção de lenha. A partir de então, alguns impactos
ambientais sobre o meio ambiente já começaram a se fazer notar: alterações em
algumas cadeias alimentares, como resultado da extinção de espécies animais e
vegetais; erosão do solo, como resultado de práticas agrícolas impróprias; poluição
do ar, em alguns lugares, pela queima das florestas e da lenha; poluição do solo e
da água, em pontos localizados, por excesso de matéria orgânica.
Ao longo de séculos e séculos, os avanços técnicos foram muitos lentos, assim
como o crescimento populacional. Os impactos sobre o meio ambiente eram
praticamente irrelevantes e quase sempre localizados. Desde o surgimento do
homem, a população mundial demorou mais de 200 mil anos para atingir os 170
milhões de habitantes, no início da era cristã. Depois, precisou de apenas 1700 anos
para quadruplicar, atingindo os 700 milhões às vésperas da revolução industrial. A
partir daí, passou a crescer num ritmo acelerado. Em 1970, já éramos mais de 3,5
produtos, trocando por novas tecnologias que vem surgindo diariamente, a todo o
momento somos invadidos pelo desejo de consumir coisas supérfluas,
transformadas em necessidades pelo mercado, e rapidamente viram lixo, isso temsem duvidas degradado o planeta, o lixo é o produto mais problemático, pois
representa mais do que poluição,
significa desperdício de recursos naturais e energéticos.
1.10 Aquecimento global e efeito estufa
Segundo os pesquisadores do clima mundial o aquecimento global está
ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes principalmente,
derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc.), na atmosfera.Estes gases (ozônio, dióxido de carbono metano, óxido nitroso e monóxido de
carbono), formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o
famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande
parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para
este processo. Os raios do sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como
esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da
temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas
grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
Essa é uma triste realidade de nosso dia a dia, e infelizmente países e pessoas
por pensarem em sua própria condição financeira não estão preocupadas com a
conservação do planeta, e isso agrava ainda mais nosso ecossistema; Até quando
isso acontecerá? Esperamos que tão breve atitudes como estás mudem.
Ficam as palavras de SIR NICHOLAS STERN, que não é um “ambientalista”
radical, e sim respeitado ex-economista- chefe do Banco Mundial: “Somos a primeira
geração com poder de destruir o planeta. Ignorar esse risco pode ser descrito como
uma temeridade” (The Guardian, 1.º/4)
1.11 Protocolo de Kyoto:
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos
poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro
de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos
próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no
mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento
industrial do país.
Sendo assim, com a diminuição dos gases poluentes emitidos pela queima de
petróleo, gás natural e carvão, reduz-se o consumo de energia, o que afeta o
sistema econômico dos países desenvolvidos, ou seja, a prevenção da mudançaclimática tem um custo muito alto para a maioria dos países, por esse motivo, alguns
deles não aceitam o acordo, já que o mesmo será substituído em Dezembro de
2009.A Europa que parecia mais decidida está aceitando reduzir parte de sua
emissão de gases, se os Estados Unidos e outros emissores também aceitassem
reduziria quase toda parte de gases poluentes na atmosfera evitando que a
temperatura suba além de 2 graus .
1.12 Adentrando ao Séc. XXI
Em 25 de junho de 2002 foi assinada pelo Presidente da República a
Regulamentação da Lei nº 9795, pelo Decreto 4.281, que dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Através da Portaria 1648/99 do MEC cria-se o Grupo de Trabalho com
representantes de todas as suas Secretarias para discutir a regulamentação da Lei
nº 9795/99. E o MEC propõe o Programa PCN em Ação, atendendo às solicitações
dos Estados. O tema Meio Ambiente, como um dos temas transversais,que foi trabalhado no ano 2000 pelas escolas de Educação Básica.
Em 2007 aconteceu na Escócia A Cúpula do G8 (sete países mais
industrializados do mundo e a Rússia) para Convenção Quadro das Nações Unidas
para Mudança do Clima (UNFCCC ). Entre os assuntos que serão discutidos no
encontro deste ano, dois estão em evidência: chegar a um acordo sobre como
acabar com a pobreza na África e alcançar um consenso sobre como evitar
mudanças climáticas causadas pela poluição. Neste encontro estão: Estados
Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia, convidada
devido a sua importância geopolítica e países emergentes Brasil, China, Índia,
México e África do Sul.
Atualmente não param de acontecer movimentos e encontros internacionais
entre as grandes nações para discussão e implementação de propostas para o
melhoramento do quadro alarmante, segundo os últimos relatórios científicos acercados temas como Mudança Climática, Energia Limpa e Desenvolvimento Sustentável.
Ministros do Meio Ambiente e especialistas de todo o mundo se reúnem na
Suécia para discutir informalmente as opções e as possibilidades de um novo
acordo global substituir o Protocolo de Kyoto, em 2013, para atacar o problema do
efeito estufa.
Cerca de 30 países participam do encontro, entre eles os Estados Unidos e
China - os dois principais emissores mundiais de gases-estufa -, que acontece na
cidade de Riksgransen, localizada 200 quilômetros ao norte do Círculo Ártico. Esta é
a terceira reunião do tipo: a primeira aconteceu em 2005, na Groenlândia, e a
segunda, na África do Sul, em 2006.
A expectativa é que a natureza informal
da reunião permita que os países entrem em um acordo e desenhem um plano mais
detalhado para o período pós-Kyoto - algo que não foi obtido na reunião do G-8, que
terminou na semana passada na Alemanha. Na ocasião, os oito países mais
poderosos do mundo, além de cinco emergentes, apenas concordaram em desenhar
um projeto para o futuro em 2009 - para especialistas, tarde demais. O Brasil toma a
frente diante do Projeto 2009 - Projeto Piloto do Etanol, base agrícola para produção
de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar, muito menos poluentes do que osfósseis e mais produtivo que os demais biocombustíveis a base de beterraba ou
milho, como desenvolvido na Europa. A Agência Internacional de Energia (IEA)
garante que o projeto brasileiro promove eficiência energética: limpa, inteligente e
competitiva.
O Brasil ainda pretende atingir os seguintes objetivos: adotar políticas para reduzir a
emissão de gases de carbono - sem metas e números oposição dos EUA, fundo de
suporte internacional, promover pesquisa e inovação, promover programa de
impactos, vulnerabilidades e estratégias de adaptação, evitar o desmatamento e
ajuda para a África.
No ano de 2007, em fevereiro, março e abril, consecutivamente surgiram três
novos relatórios internacionais, que costumam acontecer a cada seis anos sobre as
mudanças climáticas, seus impactos e sobre as mitigações (Dias, 2007).
processo educativo interdisciplinar, baseado no saber dos livros e na realidade
social do aluno. Mas para atingir tal objetivo é de suma importância a reestruturação
do currículo escolar para que estejam contempladas relações interpessoais, sociais,éticas, de respeito ás pessoas,á diversidade etnocultural e, particularmente ao meio
ambiente.
Vale ainda lembrar que não é só a escola o agente educador, uma vez que os
padrões estabelecidos dentro do núcleo familiar, a sociedade e as informações
veiculadas na mídia exercem grande influência sobre os alunos.
Segundo Carvalho (2005) a escola não é a única entidade responsável pela
educação do individuo e a ausência de uma parceria efetiva entre instituições sociais
torna muito difícil atingir os objetivos propostos
dos, Parâmetros Curriculares Nacionais sobretudo no que a transversalidade
ambiental.
A proposta com o tema Meio Ambiente apresentada nos Parâmetros Curriculares
Nacionais propõe muito mais que uma mera reflexão sobre os problemas ambientais
da sua comunidade ou mundiais, mas uma aprendizagem que possibilite a tomadade decisões em relação a esses problemas, para agir de modo a minimizar ou
mesmo prevenir tais problemas que têm afetado a vida na terra. Assim é de inteira
responsabilidade da educação escolar a formação de atores sociais capazes de se
relacionarem de forma mais harmônica com a natureza.
Trabalhando com o aluno a escola poderá aumentar sue raio de ação atingindo
os pais, os adultos de modo geral e até mesmo toda a sociedade, levando o
discurso da associação entre a qualidade de vida com as condições ambientais.
Diante deste caminho aberto pela escola das series iniciais ao ensino
fundamental é que deve trabalhar enfocando os temas ligados aos valores da ética,
da justiça, da esperança de que essas crianças e adolescentes tragam essas
discussões de volta para casa, no sentido de propagar a defesa da qualidade de
vida. Assim a educação se apresenta como um elemento indispensável para a
consolidação da consciência ambiental, sendo de fundamental importância investir
na percepção interior do aluno possibilitando-lhe conceber o mundo e suas
engrenagens sociais da forma mais abrangente possível, sensibilizando-o para a
professores de todas as disciplinas discutirem e, apesar de todo o tipo de
dificuldades, encontrarem elos para desenvolver um trabalho conjunto, essa
interdisciplinaridade pode ser buscada por meio de uma estruturaçãoinstitucional da escola, ou da organização curricular, mas requer, necessariamente,
a procura da superação da visão fragmentada do conhecimento pelos professores
especialistas. .
Outro ponto importante a ser considerado é a relação da escola com o ambiente
em que está inserida. Por ser uma instituição social que exerce intervenção na
realidade, ela deve estar conectada com as questões mais amplas da sociedade, e
com os movimentos amplos de defesa da qualidade do ambiente, incorporando-os
as suas práticas, relacionando-os aos seus objetivos. È também desejável a saída
dos alunos para passeios e visitas a locais de interesse dos trabalhos em Educação
Ambiental. Assim, é importante que se faça um levantamento de locais como parque
empresas, unidades de conservação, serviços públicos, lugares históricos e centros
culturais, e se estabeleça um contato para fins educativos.
Porém, nem sempre é possível sair da escola ou pedir para que os alunos ofaçam, assim, é importante promover situações no interior da escola que promovam
a articulação com os problemas locais, e, se possível estimular a participação de
pessoas da comunidade ou de outras instituições nessas situações.
2.2 A necessidade de transversalização do tema nas áreas
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais os conteúdos de Meio Ambiente foram
integrados nas áreas, numa relação de transversalidade, de modo que impregne
toda a prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma visão global e abrangente da
questão ambiental, visualizando os aspectos físicos e histórico-sociais, assim como
a articulações entre a escala local e planetária desses problemas. Trabalhar
de forma transversal significa buscar a transformação dos conceitos, a explicitação
de valores e a inclusão de procedimentos, sempre vinculados á realidade cotidiana
valores, atitudes e ações, converter cada oportunidade em experiências educativas
de sociedades sustentáveis, ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas
as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclosvitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.
3.1 O que é educação ambiental?
Segundo Dias 2000 a Educação Ambiental é um processo participativo, onde o
educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem
pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e
busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do
desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta
ética, condizentes ao exercício da cidadania.
A educação
Ambiental foi proposta em 1970, como uma medida de conscientização da
população sobre os problemas ambientais decorrentes do mal uso dos recursos
naturais pelo homem.
A Educação Ambiental tem sido adotada nas escolas, sendo incluída em projetos,
com objetivo de conscientizar os educandos a preservarem o meio em que vivem e
desenvolverem melhor seus conhecimentos, a implementação da Educação
Ambiental deve ser um processo educacional desde seu início e portanto, deve ser
Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, o método
utilizado pelo Programa de Educação Ambiental para desenvolver os projetos e oscursos capacitação de professores conjuga os princípios gerais básicos da
Educação Ambiental.
3.5 A Educação Ambiental não é uma disciplina!
“Por ser um tema muito amplo, a Educação Ambiental não pode ser uma
disciplina, sua diversidade de conteúdos e saberes não permite, isso afirma Haydée
Torres de Oliveira no livro” Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em
Educação Ambiental na escola, Brasília, 2007. Segundo ela a transversalidade da
questão ambiental é justificada pelo fato de que seus conteúdos, de caráter tanto
conceituais (conceitos, fatos e princípios), como procedimentais e também
atitudinais (valores, normas e atitudes), formam campos com determinadas
características em comum: não estão configuradas como áreas ou disciplinas,
podem ser abordadas como uma multiplicidade de áreas, estão ligadas ao
conhecimento adquirido por meio de experiência, com repercussão direto na vida
cotidiana, envolvem fundamentalmente processos e atitudes, cuja assimilação deve
ser observada a longo prazo, (pg 108).
Ou seja, a educação ambiental deve estar presente no dia a dia, pois, não são
apenas conceitos, ou só procedimentos, deve existir atitudes, não é uma área de
tratando aqui só se dará por completo quando seu conteúdo e princípios forem
levados ao currículo,
isto é, forem institucionalizados”. Este é um outro assunto que também merece
profunda reflexão e discussão, no sentido de buscarmos definir qual o papel que é
esperado da Educação Ambiental em diferentes níveis e modalidades de ensino, o
que não é nosso objetivo no presente trabalho. No entanto, em linhas gerais,
podemos dizer que seja qual for a maneira que a Educação Ambiental será
introduzida no currículo, na forma de uma disciplina individual, de forma
interdisciplinar, ou ainda de alguma outra forma que possa parecer mais adequada,
que as sugestões devam surgir de encontros democráticos dentro da escola, onde
os professores e portanto os responsáveis tanto pela implementação prática quanto
pela manutenção da inovação, tenham forte participação e poder de decisão. Com
isso estamos buscando reduzir a distância que há entre aquilo que se pretende na
teoria, e aquilo que de fato será feito na prática.No entanto, ressaltamos aqui que a
institucionalização da Educação Ambiental, neste caso, poderá contar com um forte
aliado, que é o fato da escola já estar envolvida em atividades práticas, de formaque os alunos poderão estar vivenciando atividades que complementam e são
complementadas por aquilo que é feito dentro da sala de aula. Assim, os alunos
estariam não só trabalhando as questões ambientais de forma teórica, mas estariam
também, de forma prática e real, desenvolvendo o comprometimento e as
habilidades de como problemas podem estar sendo solucionados dentro da esfera
de vida de cada um, através da participação na solução dos impactos causados na
escola.
Como já dissemos a Educação Ambiental deve fazer parte do dia
a dia, da rotina escolar, e para que seja feito um trabalho eficaz, deve-se estudar
antes de mais nada a realidade do local.
Considerações Finais
Este é um formato que acreditamos ser eficiente para que o meio ambiente seja