Martin Luther King, Jr. (1929–1968) Martin Luther King, Jr. foi um dos defensores da mudança social não violenta mais conhecidos do século XX. Nascido em Atlanta, Georgia, as excepcionais habilidades de oratória e valentia pessoal de King atraíram a atenção nacional inicialmente em 1955 quando ele e outros ativistas dos direitos civis foram presos após liderar um boicote de uma companhia de transportes de Montgomery, Alabama, por exigir que os não brancos cedessem os seus lugares aos brancos e ficassem de pé ou sentados na parte de trás do autocarro. Ao longo da década seguinte, King escreveu, falou e organizou protestos e manifestações massivas não violentas para chamar a atenção para a discriminação racial e para exigir legislação de direitos civis para proteger os direitos dos afro –americanos. Em 1963 em Birmingham, Alabama, King liderou manifestações massivas pacíficas às quais a força policial branca se opôs com cães políciais e mangueiras de incêndio criando uma controvérsia que gerou manchetes nos jornais de todo o mundo. As subsequentes manifestações massivas em muitas comunidades culminaram com uma marcha que atraiu mais de 250 mil manifestantes a Washington, DC, onde King pronunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sonho” em que imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas por raça. Tão forte foi o movimento que King inspirou, que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o mesmo ano em que ele foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz. King, que recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade a título póstumo, é um ícone do movimento dos direitos civis. A sua vida e o seu trabalho simbolizam a busca de igualdade e não discriminação que se encontram na essência do sonho americano — e humano. Mahatma Gandhi (1869—1948) Mohandas Karamchand Gandhi é amplamente reconhecido como um dos maiores líderes políticos e espirituais do século XX. Honrado na Índia como o pai da nação, foi pioneiro e praticou o princípio de Satyagraha — resistência à tirania através de desobediência civil massiva, não violenta. Enquanto liderava campanhas a nível nacional para mitigar a pobreza, expandir os direitos das mulheres, criar harmonia religiosa e étnica e eliminar as injustiças do sistema de castas, Gandhi aplicou de forma suprema os princípios da desobediência civil não violenta para libertar a Índia do domínio estrangeiro. Ele foi frequentemente feito prisioneiro pelas suas ações, às vezes durante anos, mas realizou o
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Martin Luther King, Jr. (1929–1968)
Martin Luther King, Jr. foi um dos defensores
da mudança social não violenta mais
conhecidos do século XX. Nascido em Atlanta,
Georgia, as excepcionais habilidades de
oratória e valentia pessoal de King atraíram a
atenção nacional inicialmente em 1955 quando
ele e outros ativistas dos direitos civis foram
presos após liderar um boicote de uma
companhia de transportes de Montgomery,
Alabama, por exigir que os não brancos
cedessem os seus lugares aos brancos e
ficassem de pé ou sentados na parte de trás do
autocarro. Ao longo da década seguinte, King
escreveu, falou e organizou protestos e
manifestações massivas não violentas para
chamar a atenção para a discriminação racial e
para exigir legislação de direitos civis para proteger os direitos dos afro–americanos. Em 1963
em Birmingham, Alabama, King liderou manifestações massivas pacíficas às quais a força
policial branca se opôs com cães políciais e mangueiras de incêndio criando uma controvérsia
que gerou manchetes nos jornais de todo o mundo. As subsequentes manifestações massivas em
muitas comunidades culminaram com uma marcha que atraiu mais de 250 mil manifestantes a
Washington, DC, onde King pronunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sonho” em que
imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas por raça. Tão forte foi o
movimento que King inspirou, que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o
mesmo ano em que ele foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz. King, que recebeu a Medalha
Presidencial da Liberdade a título póstumo, é um ícone do movimento dos direitos civis. A sua
vida e o seu trabalho simbolizam a busca de igualdade e não discriminação que se encontram na
essência do sonho americano — e humano.
Mahatma Gandhi (1869—1948)
Mohandas Karamchand Gandhi é
amplamente reconhecido como um dos
maiores líderes políticos e espirituais do
século XX. Honrado na Índia como o pai da
nação, foi pioneiro e praticou o princípio de
Satyagraha — resistência à tirania através
de desobediência civil massiva, não
violenta. Enquanto liderava campanhas a
nível nacional para mitigar a pobreza,
expandir os direitos das mulheres, criar
harmonia religiosa e étnica e eliminar as
injustiças do sistema de castas, Gandhi
aplicou de forma suprema os princípios da
desobediência civil não violenta para libertar
a Índia do domínio estrangeiro. Ele foi
frequentemente feito prisioneiro pelas suas
ações, às vezes durante anos, mas realizou o
seu objectivo em 1947 quando a Índia adquiriu a sua independência da Grã–Bretanha. Devido à
sua grandeza ele é chamado Mahatma, que significa “grande espírito”. Os líderes de direitos
civis desde Martin Luther King, Jr., a Nelson Mandela reconheceram Gandhi como fonte de
inspiração na sua luta para conseguir direitos iguais para os seus povos.
Eleanor Roosevelt (1884—1962)
Como Presidente da
Comissão dos Direitos
Humanos das Nações
Unidas, Eleanor
Roosevelt foi a força
impulsora na criação da
carta de liberdades em
1948 que sempre será o
seu legado: A
Declaração Universal
dos Direitos do Homem.
Nascida em Nova
Iorque, Eleanor casou–se
com o político em
ascensão, Franklin Delano Roosevelt, em 1905 e envolveu–se completamente no serviço
público. Quando chegaram à Casa Branca em 1933 como Presidente e Primeira–dama, ela já
estava profundamente envolvida em questões dos direitos humanos e de justiça social. Ao
continuar o seu trabalho em nome de todas as pessoas defendeu os direitos iguais para a mulher,
afro–americanos, trabalhadores da era da depressão levando inspiração e atenção às suas causas.
Corajosamente franca, apoiou publicamente Marian Anderson quando em 1939 se negou à
cantora negra o uso da Sala da Constituição de Washington devido à sua raça. Roosevelt
assegurou que, em vez disso, Anderson cantasse nas escadarias do Lincoln Memorial, criando
uma imagem duradoura e inspiradora de valentia pessoal e direitos humanos.
Em 1946, Roosevelt foi nomeada como delegada às Nações Unidas pelo Presidente Harry
Truman que sucedeu na casa Branca depois da morte de Franklin Roosevelt em 1945. Como
líder da Comissão dos Direitos Humanos, ela foi decisiva na formulação da Declaração
Universal dos Direitos do Homem que apresentou à Assembleia Geral das Nações Unidas com
estas palavras:
“Encontramo–nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como
na vida da humanidade. Esta declaração pode converter–se na Magna Carta internacional para
todos os homens em todos os lugares.”
Denominada “Primeira–dama do Mundo” pelo presidente Truman pelas suas realizações
humanitárias ao longo de toda a sua vida, Roosevelt trabalhou até ao final da sua vida para
conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na Declaração. O legado das
suas palavras e do seu trabalho aparece nas constituições de grande número de nações e num
corpo de lei internacional em evolução que agora protege os direitos dos homens e das mulheres
por todo o mundo.
“Faça o que no seu coração achar que é correcto — já que será criticado de qualquer forma. Será
condenado se faz isso e será condenado se não faz isso.” — Eleanor Roosevelt
Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado
à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista
pelos republicanos.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num
período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e
Alemanha.
O gesto do Papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo
com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914
a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn, a partir daí os "postais
patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como
cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra
no 2º domingo de maio.
Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente
reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização
traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista.
Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de
milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas
convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta,2 de modo que seu exemplo guarda um
valor universal.
Brigitte Bardot (Nascida em 1934)
Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de
Setembro de 1934) é uma ex atriz francesa.
Conhecida mundialmente por suas iniciais,
BB, é considerada o grande símbolo sexual
dos anos 50 e anos 1960. Tornou-se ativista
dos direitos animais, após se retirar do
mundo do entretenimento e se afastar da vida
pública.
Ícone de popularidade da década de 1960, foi
eleita pela revista americana TIME um dos
cem nomes mais influentes da história da moda. Brigitte Bardot se tornou mundialmente
conhecida em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo
seu então marido, Roger Vadim. Bardot chamava a atenção da intelectualidade francesa, Simone
de Beauvoir, grande intelectual e escritora, a descreveu como "uma locomotiva da história das
mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França.
Mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa mundial,
era uma das poucas atrizes não americanas que recebiam grande atenção da imprensa dos
Estados Unidos de sua época, e onde surgiu o termo "Bardot mania", para qualificar a adoração
que ela suscitava. Seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme fatale,
juntamente com seus cabelos longos e loiros, tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento feminino das gerações das décadas de 1950 e 19604 .
Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem
metros de profundidade.
Em 1990, o músico francês Jean Michel Jarre lançou um álbum em homenagem a seu 80º
aniversário, com o título Waiting For Cousteau.
Charlie Chaplin (Nascido em 1889)
Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie
Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário,
escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico.
Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie
Chaplin (Londres,3 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey1 , 25 de dezembro de 1977), foi
um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e
músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado
pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante,
O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da
Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A
Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès,
D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e
Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma
enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers,
Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson,
Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos
o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os
Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo
fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou
um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas
primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana
quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e
controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin
fundou a United Artists em 1919.
Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho
pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman),
usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número,
Nascimento: 16 de abril de 1889, Walworth, Reino Unido Falecimento: 25 de dezembro de 1977, Vevey, Suíça
Filhos: Geraldine Chaplin, Sydney Chaplin, Charles Chaplin, Jr.,