I PERFIL MUNICIPAL 1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 1.1 DADOS GERAIS Astorga está localizada no Planalto de Guarapuava. A área territorial do município, é de 446,626 km2 , conforme informação do IBGE. O clima de Astorga é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes. Há tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. A média das temperaturas dos meses mais quentes é superior a 22 graus célsius. Nos meses mais frios é inferior a 18 graus célsius (Fonte: IAPAR ) . Na região, eventualmente ocorrem geadas. Limita-se : Norte: Jaguapitã; Sul : Mandaguari e Marialva; Oeste: Iguaraçu; 1
Esses dados foram pesquisados em 1999 para um trabalho denominado "PERFIL DO MUNICÍPIO DE ASTORGA" , elaborado pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL no segundo semestre de 1999, e foi apresentado à sociedade astorguense em abril/2000 em reunião ocorrida no ATC. Nesta data foi entregue a todos os convidados uma cópia do Perfil de Astorga. A CAIXA também entregou para todas as escolas municipais uma cópia deste trabalho.
Este PERFIL foi elaborado com o apoio de várias pessoas da sociedade de Astorga, e da Prefeitura Municipal.
O objetivo deste trabalho foi de contribuir para o desenvolvimento local sustentado no município, além de trazer informações à toda a sociedade.
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I PERFIL MUNICIPAL
1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
1.1 DADOS GERAIS
Astorga está localizada no Planalto de Guarapuava. A área territorial do
município, é de 446,626 km2 , conforme informação do IBGE.
O clima de Astorga é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e
geadas pouco freqüentes. Há tendência de concentração das chuvas nos meses
de verão, sem estação seca definida. A média das temperaturas dos meses mais
quentes é superior a 22 graus célsius. Nos meses mais frios é inferior a 18 graus
célsius (Fonte: IAPAR ) . Na região, eventualmente ocorrem geadas.
Limita-se :
Norte: Jaguapitã;
Sul : Mandaguari e Marialva;
Oeste: Iguaraçu;
Leste: Pitangueiras e Sabáudia;
Sudoeste: Maringá;
Noroeste: Munhoz de Mello.
A distância de Astorga até as principais cidades são as seguintes:
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TABELA 01 - DISTÂNCIAS ENTRE AS PRINCIPAIS CIDADESDESTINO DISTÂNCIA
O Norte do Paraná caracterizou-se como uma das regiões do Brasil onde
houve um dos mais rápidos desenvolvimento econômico e demográfico do país.
Merece referência especial o Ribeirão Bandeirantes do Norte, separado dos
demais pelo divisor de águas que transcorre de sudeste para noroeste. Toda a
sua bacia está em altitudes superiores a dos demais. Região de terras de superior
qualidade com boas altitudes para café. Nas décadas de 40 e 50, pela fertilidade
de suas terras e as facilidades que a Companhia de Terras Norte do Paraná
oferecia a quem desejasse adquirir um lote, esta região atraiu um enorme
contingente humano, possibilitando que em pouco tempo as terras fossem
ocupadas, povoadas e cultivadas.
A partir de 1947 o progresso do município foi vertiginoso, devido a chegada
de famílias atraídas pelas facilidades da época, entre as quais, muitas famílias
tradicionais hoje representadas no município. Em 03 de Outubro de 1952, foi
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eleito o primeiro prefeito, Sr. Ermelindo Lopes Barroso que tomou posse em 14 de
dezembro de 1952 .
A iluminação chegou com a Usina do Cebolão, atualmente local de
potencial turístico rural, uma iniciativa do primeiro prefeito de Astorga visando o
bem estar da comunidade.
A economia já se estruturava e se constituía de várias indústrias ,
máquinas de café, serrarias e a instalação do Banco de Curitiba . Nessa época
foi inaugurado o ATC - Astorga Tênis Clube.
1.2.1 Antecedentes Históricos
Em princípio, a região de Astorga pertencia à Espanha, pois ficava a oeste
da linha de Tordesilhas. Além disso, estava contida na área das Reduções
Espanholas de Guaíra.
Por ação dos bandeirantes, especialmente Antônio Raposo Tavares, os
povoados de Guaíra foram sendo destruídos e a posse dos portugueses sobre as
terras, tornando-se definitiva. Em 1750, pelo Tratado de Madrid, as terras onde
hoje se localiza Astorga passaram, oficialmente, ao domínio de Portugal.
Se a Capitania de São Vicente se prolongasse até o Rio Paraná, Astorga se
situaria nela.
Integrante da quinta Comarca de São Paulo, desligou-se deste vínculo em
1853, quando o Paraná tornou-se Província.
A partir da criação da Vila de Nossa Senhora do Rocio de Paranaguá, a
região de Astorga passou a ter uma situação mais definida, fazendo parte de seu
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território, embora em uma situação de fato (posse) , pois, até 1750, quando do
Tratado de Madrid, de direito as terras eram espanholas.
1.2.2 – Datas Históricas
29/07/1648 – Paranaguá é criada através da Carta Régia.
29/03/1693 – Curitiba desmembrou-se de Paranaguá.
24/09/1788 - Castro emancipa-se de Curitiba.
18/03/1872 – Tibagi desmembrou-se de Castro.
23/02/1920 - São Jerônimo foi desmembrado de Tibagi.
14/03/1929 - Jataí emancipou-se de São Jerônimo.
03/12/1934 – Londrina desmembrou-se de Jataí.
30/12/1943 – Rolândia emancipou-se de Londrina.
10/10/1947 – Arapongas desmembra-se de Rolândia.
14/11/1951 – Astorga desmembrou-se de Arapongas.
14/12/1952 – Instalação do município de Astorga.
Em 15 de junho de 1934, o presidente Getúlio Vargas, assinou o Decreto
n.º 1495, que acabou revogando o império latifundiário da Colonizadora A. Alves
de Almeida. Este Decreto não atingiu as posses da COMPANHIA NORTE DO
PARANÁ.
Parte dos atuais distritos de Içara e Santa Zélia , pertencia à concessão A.
Alves de Almeida. Após o Decreto, esta região começou a receber os primeiros
colonos. Vinculados administrativamente à Comarca de Londrina, o Interventor
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Manoel Ribas designou o Sr. José Premebides para a distribuição das terras entre
os posseiros. Neste período, a região de Santa Zélia, era chamada de “ Gleba
Interventor” .
As origens do município de Astorga estão na Colônia Içara. Em 1939,
surgiu a Vila Içara, atual Distrito, tendo como origem do nome, o fato de ter grande
quantidade de palmito denominado Içara. Em 1935, já havia colonos nesta região.
A Companhia de Terras Norte do Paraná assumiu a colonização da região,
na gestão do governador Caetano Munhoz da Rocha, que deu total apoio a esta
empresa, que foi constituída em 24 de setembro de 1925, com capital inglês,
atraídos por Lord Lovat. Seu primeiro presidente foi o Sr. Antônio Moraes de
Barros.
Durante a segunda guerra mundial, a Inglaterra teve despesas enormes, e
adotou uma política para que o capital inglês investido no exterior retornasse.
Diversas empresas, que tinham investimentos em outros países, foram colocadas
a venda, entre elas, a Companhia de Terras Norte do Paraná. Um grupo tendo a
frente Gastão Vidigal, Artur Bernardes Filho, os irmãos Soares Sampaio e
Gastão de Mesquita Filho, assumiu o controle da empresa. Seu nome foi alterado
para “ Companhia Melhoramentos Norte Do Paraná”.
O Município localiza-se na área colonizada pela Companhia, sobre as
glebas Ribeirão Pimpinela, Ribeirão Paranaguá, Ribeirão Astorga e Ribeirão
Aurora.
O Ribeirão Pimpinela foi a primeira área a ser colonizada com 4.012,95
alqueires. Em 11 de dezembro de 1939 o Sr. José da Silva adquiriu o primeiro
lote deste local.
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O Ribeirão Paranaguá tinha uma área de 3.522,30 alqueires.
O Ribeirão Astorga tinha uma área de 4.312,00 alqueires.
O Ribeirão Aurora era a maior gleba. Possuía uma área de 6.344,00
alqueires.
O projeto do patrimônio foi elaborado em 08/05/1945 pelo engenheiro
agrônomo, e chefe do departamento de topografia e ainda procurador da
Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, Vladimir Babkov. Este projeto foi
feito em forma de “ V” , em homenagem à vitória dos aliados na segunda guerra
mundial. A região, na visão da Companhia Melhoramentos , não tinha futuro, e o
projeto de Babkov não teve um estudo muito aprofundado.
Vladimir Babkov foi o responsável pela escolha do nome de Astorga. Para
escolher os nomes havia um dicionário com nomes tupis-guaranis. Todos os
nomes desse dicionários já tinham sido usados pela Companhia Melhoramentos,
para nominar as regiões colonizadas. O engenheiro, para nominar outros locais,
utilizava-se dos mapas de Portugal, Espanha e da Itália, visando escolher os
nomes de novas glebas e patrimônios. Como pretendia dar um nome ao local,
usou o mapa da Espanha, e apontou em sua direção . O local indicado foi a
cidade espanhola de Astorga, atualmente cidade turística. Babkov então
denominou o projeto de “ Patrimônio Astorga”.
O patrimônio foi instalado em 1945 e em 1947, através da Lei Estadual nº
02, de 10 de outubro, foi elevado a categoria de Vila. Era criado então o Distrito
Administrativo de Astorga, que pertencia ao município de Arapongas. Em 14 de
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Novembro 1951, através da Lei nº 790, de autoria do deputado Waldomiro
Pedroso, passou a ser município.
TABELA 02 – PREFEITOS E VICES DE ASTORGAPERÍODO PREFEITO VICE –PREFEITO1953/1956 ERMELINDO LOPES BARROSO -1957/1960 ANTENOR BALAROTTI -1961/1964 ANIBAL ALVES DA ROCHA LOURES MILTON RIBEIRO*1965/1968 RICIERI RESQUETTI CARLOS JOSÉ ANUNCIAÇÃO1969/1972 CARLOS JOSÉ ANUNCIAÇÃO BENEDITO PEREIRA DA SILVA1973/1976 RICIERI RESQUETTI LORIVAL DE MOURA1977/1982 EGÍDIO PRETE GUERINO GUANDALINI1983/1988 JOÃO ZAMPIERI OUDIVAL LUIZ DE MARINS1989/1992 FRANCISCO CARLOS LONDERO
BENETTIIDEVAIR NICOLAU BALAROTTI
1993/1996 CARLOS ABRAHÃO KEIDE EGÍDIO PRETE1997/2000 JOÃO ZAMPIERI JOSÉ CARLOS DE CARLI
Fonte: Prefeitura* Até 1964, não havia o Vice-Prefeito. Quanto foi criada Lei para o município ter o vice, a câmara escolheu o Sr. Milton Ribeiro, que teve este cargo por seis meses.
Geograficamente, Astorga fica localizada numa região privilegiada, próxima
de centros importantes, como Arapongas(30 Km), Londrina(65 km), Apucarana(55
Km) e Maringá(48Km).
Vista aérea do centro de Astorga
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1.3 FÍSICO-AMBIENTAL
1.3.1 Recursos Hídricos
O município pertence à Bacia Hidrográfica do Paraná e tem como
principais rios: Rio Pirapó, o qual passa ao sul e sudeste do município,
estabelecendo limites com os municípios de Mandaguari, Marialva e Maringá; Rio
Bandeirantes, passando ao Norte do município, sendo limite natural com o
município de Jaguapitã. Todos os rios de Astorga, estão assoreados devido a
ação da erosão sobre o frágil solo da região noroeste do Paraná. Este
assoreamento é agravado pela falta de conservação do solo, falta de prática
adequada na agricultura e também pela falta de mata ciliar ao longo dos cursos
dos rios.
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TABELA 03 - REDE HIDROGRÁFICA DO MUNICÍPIONOME DO RIO EXTENSÃO(m) SITUAÇÃORio Bandeirantes 14.500 PoluídoRibeirão Içara Sem registro Não poluídoRibeirão Tríades Sem registro Não PoluídoCórrego Jaboticabal 5.700 Não PoluídoRibeirão Pimpinela 9.200 Não PoluídoRibeirão Fernão Dias Sem registro Não PoluídoCórrego Bagre Sem registro Não PoluídoCórrego Cézar Sem registro Não PoluídoCórrego Butiá 2.500 Não PoluídoRio Noitibó Sem registro Não PoluídoRio Pirapó 40.000 PoluídoRibeirão Paranaguá 15.000 Não PoluídoRibeirão Cebolão 24.000 Não PoluídoCórrego Xingu Sem registro Não PoluídoCórrego Medina-Ribeirão Sória 13.300 PoluídoCórrego Bazar Sem registro Não PoluídoCórrego Tutela Sem registro Não PoluídoRibeirão Astorga 15.000 Não PoluídoCórrego Tocima Sem registro Não PoluídoCórrego Mirandeira Sem registro Não PoluídoRibeirão Guarujá 13.000 Não PoluídoRibeirão Aurora 16.000 Não Poluído
Fonte: SEAB/Prefeitura
1.3.2 Vegetação
Nos estudos pouco se sabe sobre as matas nativas de Astorga,
atualmente quase destruídas por completo, e menos ainda de sua antigüidade,
suas condições ecológicas e detalhes sobre sua reprodução. De um modo geral,
só se tem conhecimento de suas madeiras mais importantes, e que as matas que
começavam a oeste das matas pluviais das cadeias , cobriam quase toda a
escala de tipos de matas úmidas em transição para matas pluviais tropicais até
matas semi-áridas.
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O caráter geral é de uma mata de 25 a 35 metros de altura, com grande
densidade de vegetação inferior, lianas e epífitas; em certos lugares, as
samambaias arborescentes ocorrem em grande número.
Em termos quantitativos, existe 9,3 % da área com cobertura florestal,
sendo que parte dela já está descaracterizada por ação direta do homem. Outras
estão em processo de regeneração natural ou induzida, mas a maior parte, está
intacta representando uma fonte natural de pesquisa.
A composição florística do município de Astorga compreende a Floresta
Estacional Semidecidual, relacionada a situação climática da região, ou seja,
período de intensas chuvas, seguida por estiagem acentuada. Estes climas
determinam uma estacionalidade foliar dos elementos arbóreos dominantes, os
quais tem adaptações, ora à deficiência hídrica, ora à queda da temperatura nos
meses frios. Como exemplares podem ser citados os gêneros: peroba,
Canafístula, Pau-marfim , entre outros.
1.3.3 Fauna
A fauna silvestre nativa, existente nas florestas do município, nunca foi
estudada convenientemente, assim como não se conhece com profundidade a
influência humana sofrida. Sabe-se que muitas espécies, antes abundantes,
foram completamente extintas, e outras foram introduzidas. A principal causa da
extinção das espécies foi certamente o desmatamento intenso verificado no
período da colonização até o presente, influenciadas pela instalação de
monoculturas agrícolas, aplicação indiscriminada de defensivos e agrotóxicos e
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pela caça indiscriminada praticada nos primeiros tempos de colonização. Hoje
várias espécies da fauna nativa encontram-se em extinção.
TABELA 04 – Fauna Nativa – Mamíferos . . NOME SITUAÇÃO Anta Em extinçãoAriranha Em extinçãoBicho-preguiça ExtintoBugio ExtintoCapivara Presente na naturezaCateto Em extinçãoCuíca Em extinçãoCutia Presente na naturezaGambá Presente na naturezaGato do mato Presente na naturezaIrara Em extinçãoJaguarundi Em extinçãoJaguatirica Presente na naturezaLobo-guará ExtintoLontra Em extinçãoMacaco-prego Presente na naturezaMão-Pelada Em extinçãoOnça-parda ExtintoOnça-Pintada ExtintoOuriço Presente na naturezaPaca Presente na naturezaQuatí Presente na naturezaQueixada Em extinçãoSerelepe Em extinçãoSucuarana ExtintoTamanduá-bandeira ExtintoTamanduá-mirim Em extinçãoTatu-galinha Presente na naturezaTatupeba Presente na naturezaVeado Em extinção
Fonte: IAP
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TABELA 05 - Fauna Nativa - Aves NOME SITUAÇÃO Alma-de-gato Presente na naturezaAnu-branco Presente na naturezaAnu-preto Presente na naturezaAraponga ExtintoArara ExtintoAzulão-do-Brejo Presente na naturezaAzulão Presente na naturezaBeija-flor Presente na naturezaBem-te-vi Presente na naturezaCanário-da-Terra Presente na naturezaCarcará Presente na naturezaChopim Presente na naturezaColera Presente na natureza
Coruja Presente na naturezaCurruíla Presente na naturezaGavião Presente na naturezaGuacho Presente na naturezaInhambuxintã Em extinçãoInhambuguaçu Em extinçãoInhambuxororó Em extinçãoJacu ExtintoJacutinga ExtintoJoão-de-Barro Presente na naturezaJoão-bobo Presente na naturezaJuriti Presente na naturezaMacuco ExtintoMelro Presente na naturezaPapagaio ExtintoPássaro-preto Presente na naturezaPeriquito-tuim ExtintoPica-pau Presente na naturezaPintassilgo Presente na naturezaPomba-do-ar Presente na naturezaRolinha Presente na naturezaRolinha-fogo-apagou Presente na naturezaSabiá Presente na naturezaSaci Presente na naturezaSangue-de-Boi Em extinçãoSanhaço Presente na naturezaSaracura Presente na naturezaTico-tico Presente na naturezaTietê Presente na naturezaTiziu Presente na naturezaTrinca-Ferro ExtintoTucano-de-bico-verde Em extinçãoTucanuçu ExtintoUru ExtintoUrubu Presente na natureza
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Fonte: IAP
1.3.4 Meio Ambiente
Há em Astorga a criação de peixes para o abastecimento de pesqueiros
existentes no município e na região. Carpas e tilápias têm a maior produção com
oito toneladas anualmente. Existe ainda a criação de outras espécies em menor
escala.
1.3.5 Relevo
O tipo de relevo predominante é o suave ondulado, com 40% de incidência.
Apresenta também outros tipos de relevo assim distribuídos:
plano: 30%; ondulado:25% ; forte ondulado: 5%.
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1.3.6 Altitude /Latitude
A altitude de Astorga é de 634 metros em relação ao nível do mar.
A latitude é 23 graus – 11 minutos sul. Sua longitude é 51 graus – 09
minutos W-GR (Fonte: IBGE).
1.3.7 Demografia
O Brasil vem apresentando o fenômeno de envelhecimento da população
com o aumento de pessoas na faixa acima dos 65 anos de idade, e conseqüente
diminuição do percentual de jovens no total da população, fato este já constatado
em muitos países , como por exemplo: França, Inglaterra e Alemanha .
Os baixos índices de nascimentos associados ao aumento da expectativa
de vida na população brasileira tem proporcionado uma elevação no índice da
população ativa compreendida na faixa dos 15 aos 65 anos.
TABELA 06 - MÉDIA DA EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO PERÍODO(ano) IDADE
1950 46 anos
1960 52 anos
1970 54 anos
1980 60 anos
1990 65 anos
1996 67 anos
Fonte: Prof. Paulo Cezar R da Silva – Vitória /Es
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TABELA 07 - POPULAÇÃO RESIDENTE- ASTORGA
ANO URBANA % URBANA RURAL % RURAL TOTAL
1970 25.018
1980 14.165 68,50 6.513 31,50 20.678
1981 14.517 70,01 6.217 29,99 20.734
1982 14.877 71,47 5.939 28,53 20.816
1983 15.245 72,88 5.672 27,12 20.917
1984 15.615 74,25 5.414 25,75 21.029
1985 16.005 75,58 5.171 24,42 21.176
1986 16.401 76,84 4.941 23,16 21.342
1987 16.809 78,08 4.717 21,92 21.526
1988 17.224 79,26 4.507 20.74 21.731
1989 17.649 80,40 4.303 19,60 21.952
1990 18.085 81,48 4.110 18,52 22.195
1991 18.512 82,52 3.920 17,48 22.432
1996 20.122 86,36 3.178 13,64 23.300
1997 20.452 87,11 3.026 12,89 23.478
1998 20.782 87,80 2.888 12,20 23.670
1999 21.120 88,47 2.752 11,53 23.872
Fonte: IBGE
TABELA 08 - DENSIDADE DEMOGRÁFICA – ASTORGA
ANO URBANA RURAL TOTAL
HAB/KM2Hab/Km2 Taxa Crescimento Anual (%)
Hab/Km2 Taxa Crescimento Anual (%)
1970 - - - - 56,01
1980 31,71 - 14,58 - 46,29
1991 41,44 30,69 8,77 - 39,81 50,22
1996 45,05 8,70 7,12 - 18,92 52,16
1998 46,53 3,28 6,46 - 9,13 52,99
Fonte: IBGE
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Pelos quadros anteriores verifica-se uma alteração significativa de
decréscimo da população total até 1980 em torno de 20% em relação a 1970.
Um dos fatores que causaram tal situação foi a crise cafeeira provocada
pela forte geada de 1975, que causou um grande êxodo de moradores da região,
sendo grande parte de agricultores e trabalhadores rurais, que migraram para
outros centros em busca de novas atividades.
Outro fator determinante também foi a industrialização dos grandes centros
que atraiu mão-de-obra do município. A política de industrialização de Astorga,
começou a ser implementada no início da década de 80 após a
instalação/funcionamento da Destilaria da COCAFÉ e posteriormente com a
criação do primeiro parque industrial , o que ajudou a conter esta migração.
Da década de oitenta para cá a população tem-se mantido de maneira
estável e até evoluído num crescente, porém, a migração da área rural para
urbana continuou crescendo. Na atualidade , segundo as últimas projeções para
1999, chega-se ao percentual de 88,47% da população residente na zona
urbana, o que causou aumento dos problemas sociais do município. Esses
números refletem o aumento da população idosa, e também o número maior de
nascimento em relação a mortalidade, visto que o movimento migratório tanto para
fora como para dentro do município tem se revelado pequeno. Conforme tabela
nº 08, em 1970 havia em torno de 56,01 hab/km2. Em 1980, houve uma queda
para 46,29 hab/Km2. Os últimos dados com relação a densidade demográfica
apresentaram 52,99 hab/Km2. Este resultado aponta para um maior adensamento
populacional no núcleo urbano. O êxodo rural continua, embora em menor escala.
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Conforme tabela número 07 pode-se constatar que a população de
Astorga tem crescido a uma taxa de 0,8% ao ano nos últimos três anos e existe
um ligeira predominância da população total feminina em relação a masculina.
Entretanto não se pode considerar como um fenômeno local esta
concentração populacional em áreas urbanas, pois , o mesmo ocorre na maior
parte das regiões do país, e mesmo a concentração em grandes centros também
é comum , porém com uma menor intensidade nos dias atuais do que em períodos
anteriores.
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2 DIMENSÃO INSTITUCIONAL
1 GESTÃO LOCAL
2.1.1 Gestão Local Pública
Astorga tem a sua sede localizada à Av. Dr. José Soares de Azevedo,48
O Prefeito atual é o Sr. João Zampieri que está em seu segundo mandato.
Seu vice é o Sr. José Carlos de Carli.
2.1.1.1 Poder Executivo Municipal
TABELA 09 - SECRETARIAS MUNICIPAISSECRETARIA TITULARAdministração Jurandir FelixAgricultura e Meio Ambiente José Luiz MázzaroEducação, Cultura e Turismo Neusa Julião FortunatoEsporte e Lazer Sérgio Mascaranhas de AzevedoFinanças Jair SpagnolIndústria e Comércio Sílvio Roberto da SilvaObras Públicas Wilson Menck de CamposSaúde Émerson Silva
O poder legislativo tem sua sede na Rua Dr. José Soares de Azevedo, 48 –
2º Andar – CEP: 86730-000 , fone/fax 0xx 44 234-3013. O CNPJ da câmara
municipal é 78.311.909/0001-58.
A Câmara de Vereadores possui 11 membros, com mandato até 31 de
dezembro de 2000 e o atual presidente da câmara é o Sr. Marcelo Crivelari do
PMDB. Os demais vereadores são os seguintes:
TABELA 12 - PODER LEGISLATIVO VEREADOR PARTIDOAntônio Carlos Lopes PMDBCélio de Carlis PPSFernando Antônio da Silva PDTFlávio dos Santos PPBJosé Carlos Balarotti PLJosé Marcos Pastor Sanches PPBJosé Sebastião de Souza Filho PFLMatilde Liberato Lorenzon PFLNílson Menezes PLRodolfo Bento Bérgamo PPB
Fonte: Câmara Municipal
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A comarca de Astorga (Astorga, Iguaraçu, Munhoz de Mello, Ângulo ,
Flórida e Santa Fé) possuí um Juízado de Direito e uma Promotoria Pública.
Em Astorga , os órgãos públicos federais existentes são:
Caixa Econômica Federal
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
Banco do Brasil S/A
Órgãos Estaduais:
Agência do Trabalhador
Agência Estadual de Rendas
Banco do Estado do Paraná
Batalhão da Polícia Militar e Polícia Civil
CIRETRAN
COPEL
EMATER
SANEPAR
Secretaria da Agricultura
As associações e entidades de classes, os sindicados e outras
organizações são os seguintes:
ACIAA – Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Astorga
ADEMA – Associação do Desenvolvimento do Meio Ambiente de Astorga
APAE – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais
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APCTA - Associação dos Proprietários de Caminhões de Transportes de
Astorga
ASEMA – Associação dos Servidores Municipais de Astorga.
AABB- Associação Atlética Banco do Brasil
Associação das Senhoras Rotarianas
Associação de Pais e Professores das Escolas de Astorga(todas as escolas
têm uma associação).
Associação dos Funcionários da Cocafé
Associações de Bairros da Cidade de Astorga (Vila Olívia, Vila Nova, Verelena,
TABELA 36 - Setor Primário - Piscicultura - Em ToneladasNº Produtores Produto Produção Anual(T) Mercado – Destino11 Carpas 03 Astorga e região
Tilápias 05Outras Espécies 02
Fonte: Emater
Segundo os moradores, o setor agropecuário do município é o grande
gerador de riquezas, pela sua capacidade produtiva. Esse setor tem grande peso
no PIB local, tendo produção de cereais em quantidades significativas como é o
caso da lavoura de soja. Apresenta também uma pequena diversidade em
algumas outras áreas como o setor frutífero que conta com produção de várias
frutas em pequenas quantidades.
A produção leiteira nesta década teve um incremento em torno de 144% o
que significa que também é uma das opções do setor primário do município.
Segundo opinião de moradores a situação das pequenas propriedades
rurais é muito difícil. Acredita-se que são necessárias algumas medidas para que
possam sobreviver, tais como:
Criação de programas de financiamento e incentivo para o pequeno e o
médio produtor;
Implantação de mecanismos de securitização de dívidas da
agroindústria;
Criação de um projeto a longo prazo para incentivo da agricultura da
região;
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Desenvolvimento de um plano para fortalecimento da pequena
propriedade rural (policultura), possibilitando o aumento da renda
familiar;
Elaboração de um plano de fixação do homem no campo , com
investimentos e tecnologia, subsídios financeiros para a produção e
custeio agropecuário nas áreas com potencial de crescimento, tais
como: piscicultura, fruticultura, lazer e turismo.
4.1.2 Setor Secundário
O setor secundário é o que tem menor representatividade no PIB do
município, com 23,20% do total segundo dados do IPARDES de 1996. Ressalta-
se que nos últimos anos a participação do setor vem tendo um acréscimo com o
surgimento de algumas novas indústrias.
Por sua vocação agrícola, segundo opiniões de moradores, o setor
secundário sofre uma falta de investimentos, devido a própria tradição e cultura
local em investir no setor primário.
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TABELA 37 - VALOR ADICIONADO DA INDÚSTRIA – 1996 – R$
VARIÁVEL VALOR ADICIONADOIndústria Minerais Não Metálicos 7.003,00Industria Metalúrgica 148.3l9,00Indústria Mecânica 7.385,00Indústria Mat. Elet. E Comunicação 9.066,00Indústria de Materiais de Transporte 20.891,00Indústria da Madeira 120.217,00Indústria Mobiliário (Mad/Metal) 35.202,00Indústria Couro, Peles e Prod. Derivados 149.150,00Indústria Química 12.044.559,00Indústria Materiais Plásticas 359,00Indústria Textil 67.749,00Indústria Vest. Calcados, Art.Tecidos 513.564,00Indústria Produtos Alimentares 1.864.166,00Indústria de Bebidas 810.618,00Indústria Transformação – Total 15.798.248,00Prod. e Distr. Energia Elétrica 1.564.115,00Serv. Industriais de Ut. Pública 754.777,00Atividades Industriais – Total 2.318.892,00Indústria – Total 18.117.140,00
Fonte: Secretaria da Fazenda do Paraná
Segundo dados da SEFA - Secretaria da Fazenda do Paraná, o município
tem uma representatividade no valor adicionado industrial do Estado na ordem
de 0,2170%.
4.1.3 Setor Terciário
O Setor Terciário é o que tem maior representatividade na economia do
município. Em 1996 gerou 46,50% do Produto Interno Bruto.
Atualmente há em Astorga 213 estabelecimentos comerciais ou de
serviços, que geram 1.065 empregos diretos.
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Uma questão que foi citada nas entrevistas, é o fato de Astorga ser sede
de comarca, na qual fazem parte mais 05 municípios ( Ângulo, Iguaraçu, Flórida,
Munhoz de Mello, e Santa Fé), mas não consegue explorar devidamente sua
condição de cidade polo. Possui o principal comércio da região, mas não atrai os
consumidores dessas cidades, os quais acabam indo fazer suas compras em
outros centros maiores. Nas entrevistas, houve comentários sobre a falta de
competitividade do comércio local, e também a falta de treinamento tanto de
empresários como dos empregados. Muitos munícipes entendem que o comércio
mais competitivo, com bom atendimento, será um grande atrativo para os
consumidores do mercado regional.
Como ilustração do que foi acima descrito cita-se alguns fatos recentes
mencionados por alguns entrevistados, tais como: alguns pontos comerciais
tradicionais em Astorga vêm fechando suas portas e encerrando atividades; outros
vêm se mantendo com grandes dificuldades.
Por outro lado, alguns comerciantes novos que iniciaram suas atividades
há pouco tempo estão conseguindo bons resultados, através de novas técnicas,
modernização e bom atendimento mostrando que o comércio local tem
potencialidades.
Segundo entrevistas , o setor de prestação de serviços, apresenta uma
baixa qualidade, conseqüência de falta de qualificação da mão-de-obra, e de
investimentos em novas tecnologias. Esses fatores fazem com que diversas
pessoas procurem outros centros para serem atendidas.
Nota-se um certo conservadorismo ou apatia em relação às mudanças que
vem sendo implantadas nos diversos segmentos empresariais. É citado como
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exemplo, a ACIAA - Associação Comercial Industrial e Agrícola de Astorga, que
tem promovido reuniões e palestras com esclarecimentos e atualizações em
diversas áreas, porém a adesão de associados é pequena.
Uma sugestão é que se promovam excursões, com a participação de
empresários locais a eventos e feiras que se realizam pelas diversas regiões do
País para que haja um maior intercâmbio e conhecimentos do que se realiza em
outras parte do Brasil, trazendo ao empresário local novos conhecimentos e
atualizações do mercado.
4.1.4 Economia Informal
Em Astorga há um grande número de pessoas trabalhando na economia
informal. A falta de emprego faz com que a cada dia aumente mais o número das
pessoas que trabalham informalmente. Há pessoas trabalhando na compra e
venda de carros e imóveis, vendedores ambulantes, “ sacoleiros”, diaristas, e
outros. O desemprego faz com que muitas pessoas se desloquem para centros
maiores.
Oficialmente não há número com relação a economia informal em Astorga,
mas o IBGE estima que aproximadamente 8% do PIB nacional é gerado na
informalidade. Segundos dados obtidos na Prefeitura Municipal, há no município,
33 empresas funcionando sem nenhum tipo de licença (Estadual ou Municipal).
Não existe número quanto as pessoas físicas que exercem atividade informal, mas
sabe-se que trata-se de um número expressivo.
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Em Astorga, como em diversas cidades brasileiras, é relevante a migração
de pessoas que estão se deslocando para outros países em busca de emprego.
Segundo informações de moradores locais centenas de pessoas de nossa
comunidade já se deslocaram para vários países.
A colônia japonesa do município tem um grande número de representantes
em todas as faixas etárias, e segundo entrevistas existe uma grande integração
entre Brasil e Japão, tendo como conseqüência uma expressiva migração de
membro da colônia em busca de empregos e novos horizontes no País de origem.
Isso implica numa significativa entrada de recursos no município.
4.1.5 Turismo
Alguns entrevistados citaram que o município tem um potencial turístico
razoável, em condições de ser explorado. Foi citado o turismo rural, agroturismo e
pequenas atrações culturais. Com esta linha de pensamento pode-se citar
alguns locais de turismo rural no município, dentre os quais :
Mata Virgem da Fazenda Jaboticabal
Antiga Usina do Cebolão
Balneário Caniato
Balneário Renascer
Calçadão
Chácara Hirata
Clube dos 50
Fazenda Santa Clara
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Horto Florestal Municipal
Igreja Matriz de Astorga
Pesqueiro do Timbó
Praça Pública “Chitãozinho e Xororó”
Praça Ermelindo Lopes Barroso
Rancho Pinheiro
Praça Ermelindo Lopes Barroso – Ao fundo, Igreja Matriz
Em Astorga, começa a ser explorado aos poucos o potencial representado
pelo turismo de eventos. Há algum tempo, jovens da comunidade vêm
promovendo com sucesso, diversos eventos em locais alternativos, como por
exemplo: antiga algodoeira, silos e em algumas fazendas próximas à cidade.
Estes eventos vêm atraindo um grande número de pessoas de outras localidades
da região, o que provoca um aumento de divisas para o município. O último
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realizado em uma fazenda, em dois dias reuniu aproximadamente 6.000 pessoas,
sendo que boa parte das pessoas vieram de outras cidades. Acredita-se que, se
eventos como estes forem realizados com certa freqüência, respeitando um
calendário, pode-se se tornar uma festa de âmbito regional, vindo a suprir um
espaço de lazer e turismo carente na nossa região.
Segundo os entrevistados, existe a necessidade de um hotel em condições
para receber pessoas em trânsito pela região e também possíveis visitantes.
Os eventos locais, necessitam ter um calendário melhor elaborado para
que não haja coincidências de datas. Com o calendário fixo, haverá uma
presença maior de visitantes nessas promoções.
4.2 FORÇA DE TRABALHO
4.2.1 PEA - População Economicamente Ativa
Segundo pesquisas efetuadas pelo IPARDES, a População
Economicamente Ativa de Astorga é de 13.112 pessoas. Desse total há uma
estimativa (não oficial) de aproximadamente 2.500 pessoas desempregadas.
4.3 PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO
Não foi possível determinar o PIB do município de 1998. Foram consultados
o IPARDES, o IBGE e a Prefeitura Municipal, mas estes órgãos não tem dados
concretos sobre este período.
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As informações levantadas se referem ao ano de 1994 a 1996. Em 1994,
o PIB era de R$ 70.583.265,23(setenta milhões, quinhentos e oitenta e três mil,
duzentos e sessenta e cinco reais, vinte e três centavos), e em 1996 chegou em
R$ 131.763.778,82(cento e trinta e um milhões, setecentos e sessenta e três mil,
setecentos e setenta e oito reais, oitenta e dois centavos). O PIB de Astorga
representa 4,51% do PIB da micro região a qual pertence, a AMUSEP. Quanto ao
Estado do Paraná, Astorga possui 0,2687% do PIB estadual. Conforme
levantamento efetuado pelo IPARDES o PIB de Astorga teve uma ligeira queda
nos anos 1994 a 1996, em relação ao crescimento da microrregião e do Estado.
TABELA 38 - Evolução do PIB de AstorgaANO PRODUTO INTERNO BRUTO - R$1994 70.583.265,231995 113.252.609,131996 131.763.778,82
Fonte : IPARDES
TABELA 39 - PARTICIPAÇÃO DOS SETORES NO PIB ASTORGUENSE( % )ANO Agropecuária Indústria Comércio e Serviços1996 30,30 23,20 46,50
Fonte: IPARDES
TABELA 40 - Participação de Astorga no PIB Regional e Estadual (%) ANO AMUSEP PARANÁ
1994 05,33 0,311995 05,01 0,281996 04,51 0,27
Fonte: Ipardes
A renda per capita no município, também cresceu de R$ 3.075,26(três mil,
setenta e cinco reais, vinte e seis centavos), em 1994, para R$ 5.655,10(cinco
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mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais e dez centavos) em 1996. A renda per
capita de Astorga, esta acima da média da micro região(que é de R$ 4.958,00) ,
e do Paraná (que estava em R$ 5.481,19). A renda per capita do Brasil em 1998,
era de R$ 5.575,00 (Cinco mil quinhentos e setenta e cinco reais).