& O DIÁRIO EMPRESARIAL DO PARANÁ Indústria Comércio CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2007 Perfil Empresarial do Paraná 2007 II Ranking das Sociedades Anônimas Personalidade Contábil do Ano Valdir Pietrobon Lançamento do Ranking de Balanço Social e Ambiental Presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – FENACON. Veja entrevista nesta edição. O Jornal Indústria & Comércio tem o prazer de apresentar a edição 2007 do Per- fil Empresarial do Paraná, tendo como par- ceiros a Fundação de Estudos Sociais do Paraná – FESP, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná – SESCAP/ PR e o Instituto Indicare de Análises e Cer- tificações Empresariais. O objetivo é dar o devido valor ao setor produtivo do Estado, sem discriminar a origem, pois o destaque é o que as empresas têm feito pelo Paraná. Como parte desse perfil, foram analisadas mais de 250 balanços econômicos e sócio-am- bientais, pesquisados dados públicos e anali- sados atuações de personalidades para che- gar ao resultado publicado hoje, nesta edição. Foram escolhidas 33 empresas para o prêmio II Ranking das Sociedades Anôni- mas e 30 empresas para o prêmio I Ranking das Maiores Empresas Empregadoras. Lan- ça também o Ranking de Balanço Social e Ambiental, destacando três empresas, a par- tir de análise de seus balanços sociais e ambientais. Por fim, é homenageado o em- presário Valdir Pietrobon, com o primeiro prêmio Personalidade Contábil do Ano, pelo que fez como líder para desenvolvi- mento empresarial no Paraná e no Brasil. Perfil Empresarial do Paraná 2007 Entidades parceiras: Um trabalho elaborado pelos Instituto Indicare e que envolveu universitários da ESP e o uso de sofisticado software para análise de balanços desenvolvido pelo Instituto INDICARE de Análises e Certificações Empresariais.
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&O DIÁRIO EMPRESARIAL DO PARANÁ
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Presidente da Federação Nacional dasEmpresas de Serviços Contábeis e das
Empresas de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas – FENACON.
Veja entrevista nesta edição.
O Jornal Indústria & Comércio tem oprazer de apresentar a edição 2007 do Per-fil Empresarial do Paraná, tendo como par-ceiros a Fundação de Estudos Sociais doParaná – FESP, o Sindicato das Empresasde Serviços Contábeis e das Empresas deAssessoramento, Perícias, Informações ePesquisas no Estado do Paraná – SESCAP/PR e o Instituto Indicare de Análises e Cer-tificações Empresariais. O objetivo é dar odevido valor ao setor produtivo do Estado,sem discriminar a origem, pois o destaque éo que as empresas têm feito pelo Paraná.
Como parte desse perfil, foram analisadasmais de 250 balanços econômicos e sócio-am-
bientais, pesquisados dados públicos e anali-sados atuações de personalidades para che-gar ao resultado publicado hoje, nesta edição.
Foram escolhidas 33 empresas para oprêmio II Ranking das Sociedades Anôni-mas e 30 empresas para o prêmio I Rankingdas Maiores Empresas Empregadoras. Lan-ça também o Ranking de Balanço Social eAmbiental, destacando três empresas, a par-tir de análise de seus balanços sociais eambientais. Por fim, é homenageado o em-presário Valdir Pietrobon, com o primeiroprêmio Personalidade Contábil do Ano,pelo que fez como líder para desenvolvi-mento empresarial no Paraná e no Brasil.
Indústria&ComércioB2 Curitiba, segunda-feira, 26 de novembro de 2007�������
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Posição no Ranking: - 1º LugarEmpresa: Usina de Açúcar Santa Terezinha LtdaSegmento: Indústria canavieiraEmpregos diretos: 16.630 funcionários contratadosSede: Maringá, PR
Posição no Ranking: - 16º LugarEmpresa: Carlos Orlando Cavalli e OutrosSegmento: Agricultura da cana-de-açúcarEmpregos diretos: 2.995 funcionários contratadosSede: Paraíso do Norte, PR
Posição no Ranking: - 2º LugarEmpresa: Sadia S.A. - Toledo, PRSegmento: Produção de alimentos de origem animalEmpregos diretos: 13.451 funcionários contratadosSede: Toledo, PR
Posição no Ranking: - 17º LugarEmpresa: Ivaicana Agropecuária LtdaSegmento: Indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.993 funcionários contratadosSede: São Pedro do Ivaí, PR
Posição no Ranking: - 3º LugarEmpresa: SANEPAR - Cia. de Saneamento do Paraná S.A.Segmento: Distribuição de água tratada e saneamentoEmpregos diretos: 6.391 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 18º LugarEmpresa: Agrícola Jandelle Ltda / BIG FrangoSegmento: Produção de alimentos de origem animalEmpregos diretos: 2.801 funcionários contratadosSede: Rolândia, PR
Posição no Ranking: - 4º LugarEmpresa: Usina Alto Alegre S.A. Açúcar e ÁlcoolSegmento: Indústria canavieira e agriculturaEmpregos diretos: 6.076 funcionários contratadosSede: Colorado, PR
Posição no Ranking: - 19º LugarEmpresa: Cooperval Coop.Agroindustrial Vale do Ivai LtdaSegmento: Agroindústria e indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.751 funcionários contratadosSede: Jandaia do Sul, PR
Posição no Ranking: - 5º LugarEmpresa: Copel - Cia. Paranaense de Energia Elétrica S.A.Segmento: Geração e distribuição de energia alétricaEmpregos diretos: 5.854 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 20º LugarEmpresa: Usaciga - Açúcar, Álcool e Energia Elétrica LtdaSegmento: Indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.728 funcionários contratadosSede: Cidade Gaúcha, PR
Posição no Ranking: - 6º LugarEmpresa: Sabaralcool S.A. Açúcar e ÁlcoolSegmento: Indústria canavieiraEmpregos diretos: 4.877 funcionários contratadosSede: Engenheiro Beltrão, PR
Posição no Ranking: - 21º LugarEmpresa: C. Vale Cooperativa AgroindustrialSegmento: Apoio à produção agrícola e agroindústriaEmpregos diretos: 2.620 funcionários contratadosSede: Palotina, PR
Posição no Ranking: - 7º LugarEmpresa: Teleperformance C.R.M. S.A. - TeleparSegmento: Serviços de telemarketing e outsourcing deserviçosEmpregos diretos: 4.527 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 22º LugarEmpresa: Electrolux do Brasil S.A.Segmento: Indústria de eletrodomésticosEmpregos diretos: 2.575 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 8º LugarEmpresa: Robert BoschSegmento: Indústria de auto-peças, mecânica e aparelhoselétricosEmpregos diretos: 4.327 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 23º LugarEmpresa: Cofercatu Cooperativa AgroindustrialSegmento: Agroindústria e indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.422 funcionários contratadosSede: Porecatu, PR
Posição no Ranking: - 9º LugarEmpresa: Açúcar e Álcool BandeirantesSegmento: Indústria canavieiraEmpregos diretos: 4.225 funcionários contratadosSede: Bandeirantes, PR
Posição no Ranking: - 24º LugarEmpresa: Usina Central do Paraná S.A.Segmento: Indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.363 funcionários contratadosSede: Porecatu, PR
Posição no Ranking: - 10º LugarEmpresa: Volkswagen do BrasilSegmento: Montadora de veículosEmpregos diretos: 4.157 funcionários contratadosSede: São José dos Pinhais, PR
Posição no Ranking: - 25º LugarEmpresa: Adelino Fechio e OutrosSegmento: Agroindústria e indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.307 funcionários contratadosSede: Rondom, PR
Posição no Ranking: - 11º LugarEmpresa: Renault do Brasil S.A.Segmento: Montadora de veículosEmpregos diretos: 3.840 funcionários contratadosSede: São José dos Pinhais, PR
Posição no Ranking: - 26º LugarEmpresa: Manacá Agropecuária LtdaSegmento: Agropecuária e indústria canavieiraEmpregos diretos: 2.164 funcionários contratadosSede: Ibaiti, PR
Posição no Ranking: - 12º LugarEmpresa: Kraft Foods Brasil S.A.Segmento: Indústria de alimentosEmpregos diretos: 3.874 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 27º LugarEmpresa: Volvo do Brasil Veículos LtdaSegmento: Montadora de veículosEmpregos diretos: 2.078 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 13º LugarEmpresa: Perdigão Agroindustrial S.A.Segmento: Produção de alimentos de origem animalEmpregos diretos: 3.429 funcionários contratadosSede: Carambeí, PR
Posição no Ranking: - 28º LugarEmpresa: Cooperativa Agroindustrial LARSegmento: Apoio à produção agrícola e agroindústriaEmpregos diretos: 2.074 funcionários contratadosSede: Medianeira, PR
Posição no Ranking: - 14º LugarEmpresa: Higiserv Limpeza e Conservação LtdaSegmento: Serviços de limpeza e conservaçãoEmpregos diretos: 3.137 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 29º LugarEmpresa: Cavo - Serviços e Meio Ambiente S.A.Segmento: Tratamento de resíduos e gestão ambientalEmpregos diretos: 1.988 funcionários contratadosSede: Curitiba, PR
Posição no Ranking: - 15º LugarEmpresa: Copacol Cooperativa AgroindustrialSegmento: Agroindústria e indústria canavieiraEmpregos diretos: 3.130 funcionários contratadosSede: Cafelândia, PR
Posição no Ranking: - 30º LugarEmpresa: Copavel - Cooperativa AgroindustrialSegmento: Apoio à produção agrícola e agroindústriaEmpregos diretos: 1.884 funcionários contratadosSede: Cascavel, PR
A escolha do nome de Val-dir Pietrobon, como Personali-dade Contábil do Ano 2007,dentro do Perfil Empresarial,promovido pelo Jornal Indús-tria & Comércio, em parceriacom a Fundação de EstudosSociais do Paraná – FESP, oInstituto Indicare de Análises eCertificações Empresariais, oSindicato das Empresas de Ser-viços Contábeis e das Empre-sas de Assessoramento, Perí-cias, Informações e Pesquisasno Estado do Paraná – SES-CAP/PR e a Federação das As-sociações Comerciais e Empre-sariais do Estado do Paraná –FACIAP, não foi por acaso.Hoje ele se apresenta como umdos paranaenses mais influen-tes no país, por sua luta pormaior representatividade dosegmento no cenário econômi-co nacional e em favor de me-nos burocracia no trato econô-mico empresarial, bem comona reforma tributária.
Valdir Pietrobon começoucom um pequeno escritório decontabilidade em Curitiba, maslogo se uniu a outros empresá-rios do ramo em busca de re-presentatividade. Unindo umnúmero significativo de escri-tórios que controlavam a con-tabilidade da maior parte dasempresas da região, ressentiapor não ser ouvido pelos em-presários. Ele e outras empre-sas de contabilidade tinham in-formações valiosas para a saú-de econômico-financeira dasempresas que eles prestavamserviços. Não só isso, eles sen-tiam a necessidade de influen-ciar o governo para que se ado-tasse medidas que fossem van-tajosas ao Estado e aos empre-sários ao mesmo tempo. Porfim, eles sentiam que os pro-fissionais da área precisavamde capacitação constante, dadaa velocidade com que o setormuda as suas regras e tecnolo-gias. O resultado foi a criaçãode um sindicato voltado aoempresário de contabilidade ede prestação de serviços: OSESCAP/PR, que evoluiu paraa Federação Nacional das Em-presas de Serviços Contábeis edas Empresas de Assessora-mento, Perícias, Informaçõese Pesquisas – FENACON.
Foi representando essa en-tidade que pode influenciar nacriação da Lei Geral e em vári-as propostas de desburocrati-zação. Ao Jornal Indústria&Comércio, ele deu esta entre-vista exclusiva:
I&C - O contabilista deixoude ser um guarda-livros e evo-luiu para a consultoria, dandoespaço para o surgimento dasempresas contábeis. O que é acontabilidade hoje?
Valdir Pietrobon - Hoje, narealidade, o contador estudaespecializações tais que não tem
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�������������� ���� ����tempo para fazer escrituraçãocontábil. Ele analisa a contabi-lidade e mostra ao empresárioo que ele precisa para se de-senvolver no futuro.
I&C - O que levou um gru-po da área contábil a pensarnum sindicato setorial?
VP - Nesse país, se vocêtentar sozinho fazer algo pelobem comum, não dá certo.Nós nos reunimos e chegamosà conclusão de que precisáva-mos de uma representativida-de. Sentimos a necessidade dediscutir sobre isso. As empre-sas contáveis têm um peso tãogrande, tão fundamental. 99%das empresas do país ficamem nossas mãos. Nós nuncanos demos esse devido valor.Então achamos que precisáva-mos de uma entidade e fize-mos o sindicato. Ao mesmotempo contribuímos para acriação da FENACON, que éa federação dos sindicatos deo todo o Brasil.
I&C - Objetivos do SES-CAP/PR (Sindicato das Empre-sas de Serviços Contábeis e dasEmpresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesqui-sas do Estado do Paraná):
VP - Iniciou com o objeti-vo de fortalecer o setor e pres-tar serviço. No início não ha-via recursos. Não tinha expres-são. As empresas não confia-vam para contribuir com re-cursos e no cenário sócio-po-lítico não davam valor nemconvidavam para coisa nenhu-ma. Não tinha dinheiro paranada, nem para prestar umserviço, nem para fazer con-tato com alguém. Primeiro ti-vemos que convencer as em-presas a pagarem a contribui-ção sindical para termos con-dição de fazer alguma coisa.
Para isso tive que dar cre-dibilidade ao sindicato. Deva-garzinho fui fazendo isso. Aofim do primeiro mandato, já ti-nha dinheiro suficiente (e cre-dibilidade) para começar a pres-tar serviços e trazer o empre-sário à filiação. Promovemosuma série de cursos de capaci-tação e atualização em todo oEstado. Além disso, realizamoseventos e parcerias que pudes-sem trazer benefícios às em-presas contábeis filiadas e atéas que não eram filiadas. Mui-tos órgãos de representativida-de e as próprias empresas aju-daram demais, naquela ocasião.A repercussão foi tão grandeque o SESCAP/PR começou aser chamado para reuniões dedecisões e orientações. Haviauma reunião da Receita Fede-ral, éramos chamados. O mes-mo aconteceu com a ReceitaEstadual, prefeitura, e assimcomeçamos a ser respeitados.Fizemos também a parte soci-al. Em um ano arrecadamos e
doamos 12 toneladas de ali-mentos para carentes. Comoarrecadamos? Os cursos eramdados de graça para quem eraassociado e para quem não eraassociado era pedido que trou-xessem dois quilos de alimen-to. Só para o Hospital ErastoGaertner, entreguei quase millatas deleite em pó.
I&C – A contabilidade es-tava se informatizando, nessaépoca. Como o SESCAP/PRparticipou do processo?
VP – O SESCAP fez par-cerias com empresas de sof-twares, para facilitar a infor-matização dos escritórios, prin-cipalmente no interior. A exi-gência pública era imediata, ti-vemos que trabalhar rápido. OParaná foi o primeiro a implan-tar a Inscrição Estadual pelainternet. Quem não tinha com-putador não tirava a inscriçãoestadual de forma prática. De-pois conseguimos o alvará daprefeitura de Curitiba via inter-net. Isso acabou se espalhan-do para o Brasil inteiro. Tudocomeçou aqui e o SESCAP es-tava lá junto, pois nós serviçosde cobaia. Eles (o governo) lan-çavam um sistema e usavam-nos como cobaia. O alvará viainternet, aqui em Curitiba, co-meçou em meu escritório. Fi-camos trabalhando uns seismeses para preparar o sistema,para ver se funcionava. Só de-pois que se provou que estavafuncionando é que se abriu paratodos. A vantagem era que nóséramos os primeiros a ficarsabendo de tudo. A Caixa Eco-nômica Federal, ao colocar oFundo de Garantia na internet,passou muito tempo aqui. Tra-balhamos juntos para sentir sefuncionava, antes de abrir parao mercado.
Isso tudo, na época, vinhade cima para baixo. Eles nãoqueriam saber se era bom ounão. E com isso tudo, hoje so-mos consultados. É muito im-portante. É bonito ver essesserviços na internet, mas que-ro ver como fica aqui em bai-xo. É preciso ver se o usuá-rio consegue ter vantagem nosistema. Agora, somos con-sultados para dar opinião so-bre uma questão ou outra.Hoje recebi um e-mail do sin-dicato do Acre, pedindo infor-mações sobre a Lei Geral, poisela está trazendo problemaspara ser implantada em vári-as regiões. No momento, re-cebemos convite para dar pa-lestras e esclarecimentos,porque tudo começou aqui noParaná e acompanhamos essaevolução.
I&C - Fale sobre a sua par-ticipação no Conselho Regio-nal de Contabilidade CRC, e oque trouxe de experiência aovoltar para o sindicalismo?
VP – O Conselho faz partedo maior sistema de registro efiscalização do país. É essa asua função. Tentei mudar issoe não consegui. Ele é muitoengessado, tem leis rígidas,tudo é fiscalizado pelo Tribu-nal de Contas da União. Não sepode gastar nada além de fis-calizar e registrar. Não conse-gui me adaptar no Conselho porcausa disso. Via que o pessoalprecisava de alguma coisa masnão conseguia fazer. Em algu-mas ocasiões consegui parce-ria entre o SESCAP?PR e oCRC/PR para realizar cursosno interior. O CRC tinha nomemais respeitado no meio e erainteressante para dar credibili-dade às promoções do SES-CAP. Mas, sempre era o sindi-cato que bancava, pois o CRCnão podia destinar recursospara essas atividades. Ao ter-minar o mandato, sai e volteiao sindicalismo.
I&C - Primeiro foi eleitovice-presidente da FENACONe agora, neste ano, assumiu apresidência. Quais as suas as-pirações à frente dessa entida-de?
VP - Quando assumi a vice-presidência, em 2004, o presi-dente da época me deu comoresponsabilidade fazer o quehavia feito no SESCAP/PR.Assumi toda a parte política daFENACON, e toda parte deserviços. Montei um projetoestrutural, partindo da reorga-nização de vários sindicados noBrasil, seguindo como modeloo do Paraná. A FENACONchegou a pagar até salários eencargos sociais para funcio-nários desses sindicatos por umano. Dos 36 que temos hoje,26 foram beneficiados. Comuma equipe de trabalho volantedávamos toda assistência ne-cessária para esses sindicatosse desenvolverem. Normal-mente tudo começava com umjantar (boca livre), onde reuniatodo o mundo (empresários epolíticos do Estado). Ouvía-mos críticas, sugestões e dis-cutíamos. Analisávamos os re-sultados e adaptávamos e de-senvolvíamos os projetos. Acoisa começou a andar e a cri-ar corpo.
I&C – Pode nos falar dasações políticas, influenciando ogoverno a tomar medidas, e dacapacitação de profissionais eempresas da área?
VP – Baseado nisso come-çamos a entrar em projetos dedesburocratização. Um delesfoi aprovado agora, faz uns 20dias, que é o de simplificar aabertura e a baixa de empre-sas. Está para ser sancionadopelo presidente. A FENACONparticipou desde 2004 nesteprojeto. Ficamos uns três ouquatro dias fechados numa es-cola, em Brasília, com repre-sentantes de todos os órgãosenvolvidos - Receita Federal,INSS, todos - para que pudes-se sair um documento pronto,com as mudanças propostas nalegislação de abertura e baixade empresas. Projeto que foilevado ao Congresso Nacional.No primeiro dia FENACON le-vou para essa reunião uma de-monstração de como é feitoo dia-dia de nosso trabalho. Nosegundo dia já estávamos sen-do respeitados, pois não leva-mos críticas, mostramos a re-alidade do trabalho e apresen-tamos sugestões. Participamostambém de toda a elaboraçãodo projeto da Lei Geral, do Su-per-Simples. Logicamente nãoé a lei que queríamos, mas foium passo fantástico que se deu.Nós estamos ainda trabalhan-do nela, não parou por aí.
Na fase de elaboraçãoacompanhamos o pessoal doSEBRAE. O SEBRAE que nosintroduziu nessas reuniões e atédeu apoio financeiro para quea coisa andasse. O Dep. (LuizCarlos) Hauly (PSDB/PR) e oDep. José Pimentel (PT/CA) e
o Dep. Carlos (Carmo Andra-de) Melles (DEM/MG), queforam os pais da Lei Geral,colocaram no papel, depois deacompanharem as discussõese recolherem sugestões e críti-cas. Nesse tempo, cheguei ater nas mãos doze versões doprojeto. Fazia-se uma versão,e no dia seguinte aparecia umamodificação por parte da Re-ceita Federal... Afinal todas asprefeituras (mais de 5.500),todos os estados, a União, ti-nham interesses na questão enesse meio tempo, ainda, oINSS se ajuntou com a Recei-te Federal, formando a SuperReceita. Imagine o trabalho quedeu para organizar tudo isso,agradar a todos, e formar oprojeto. Ela é a maior reformatributária que foi feita nessepaís. Não é o ideal, mas umgrande passo. Temos mais umprojeto de lei no Congresso,para melhorar a Lei Geral edeve entrar em discussão logo.
I&C - E o imposto único?VP - Não sonho com o im-
posto único nesse país, por quea máquina estatal é muito com-plicada. Você não vai conseguirsatisfazer os interesses de to-dos os envolvidos. Pode seralgum dia, mas não a curto pra-zo. A máquina é muito com-plexa. Os interesses dos esta-dos, dos municípios e outrossão violentíssimos. Já existeum projeto, mas não anda por-que há muitos interesses con-trários. O mesmo acontececom a reforma tributária. Todomundo quer, mas ninguémquer abrir mão de nada. Pre-cisamos, então, pular degraupor degrau. Quis pular mais,mas não deu certo. Tive queme convencer que precisa serde degrau em degrau. E cadadegrau deve levar de três a cin-co anos para se consolidar.Assim, a reforma tributáriadeve levar uns 30 anos paraser implantada. Essa é umapostura que nos deu credibili-dade junto ao governo e esta-mos sendo chamados paraopinar nas questões referentes
às nossas atividades e respei-tados.
Agora, estamos acompa-nhando a implantação da LeiGeral, em algumas regiõesaparecem problemas de ordeme somos solicitados para pedirmais prazos em alguma ou ou-tra medida. Em cada regiãovaria e o que é bom para umaregião apresenta dificuldadesem outra.
I&C - Vemos que a defesade interesses de contabilistas,acaba afetando as empresas emgeral. Como as empresas es-tão reagindo a essas atividades?
VP – O empresariado, emgeral, não dá muita atençãopara isso. Gostaria que elesse manifestassem. O que nósestamos brigando não é pornós e sim por eles. Cobromuito isso, junto à Federa-ção Nacional do Comércio(FNC), onde sou diretor. Eladeveria se envolver mais,porque tem mais estrutura everba para isso. Aqui no Pa-raná, a Federação do Comér-cio (Fecomércio) se envolvemais, somos ligados ao Dar-ci Piana. Foi cr iada, porexemplo, uma Câmara deServiços e há uma propostapara a FNC criar uma câmarasemelhante. A FNC só vê co-mércio pela frente, mas os ser-viços estão tomando conta docomércio, acontece que háresistências. Sei que a desbu-rocratização pode diminuir ovolume de trabalho do meusetor. Já me perguntaram isso.Acontece que cobramos poressa burocratização. Se tiverque ficar duas ou três horasnuma fila da Receite Federalpara tirar uma certidão negati-va, nós cobramos. E quempaga é o empresário. Portantoa desburocratização é boa parao comércio, serviços e indús-tria, e nós estamos defenden-do os interesses deles. Se asentidades empresariais, quetêm muito mais força que aFENACON, se envolvessemnisso, tenho certeza que ascoisas andariam mais rápido.
Nos últimos 20 anos, a ad-ministração de pessoal das gran-des empresas passou por umarevolução. Numa visão geralnote-se que houve humanizaçãona relação com os empregados.De lá para cá, o trabalhador re-cebeu vários nomes: Funcioná-rio, Servidor, Colaborador e játem empresa chamando-os deParceiros.
Não é só retórica. Nas rela-ções entre patrão e empregado,também houve mudanças. An-tes era contratada mão-de-obra.Não interessava se durava mui-to, se era inteligente ou tinhaestudos. De repente, descobriu-se que esses trabalhadores, emqualquer nível precisavam sereducados e treinados.
O começo foi tímido, flexi-bilizando horários para que al-guns colaboradores pudessemestudar, fazer especializações,ou até custeando parte e até100% dos estudos. Os resulta-dos foram aparentes. Logo bus-cou-se toda sorte de capacita-ção, incentivando escolas, uni-versidades, pós-graduação, cur-sos profissionalizantes. Não foisuficiente. Algumas empresasadotaram o “se quiser algo bemfeito, faça você mesmo”. Cria-ram formas de capacitação etreinamento na própria empre-sa, ou patrocinando escolas paraum ensino dirigido, de acordocom as exigências da empresa.Hoje, as empresas descobriramque estão tratando com sereshumanos e cuidam não só dacapacitação, mas da vocação,satisfação, relações sociais, en-tre outras coisas.
Mas o que isto tem que vercom uma empresa de sucesso.Especialistas no assunto afir-mam que muito. Todas essasquestões influenciam na produ-tividade e qualidade no trabalho.E, por isso, há a tendência emse considerar uma empresa nãosó pelo número de colaborado-res, mas também no clima doambiente de trabalho.
Existem até empresas quealardeiam que o maior capitaldelas é o pessoal vinculado di-reta e indiretamente com as suasatividades.
O departamento pessoaltambém mudou. Entre os títu-los que recebeu está o de “Ad-ministração de Pessoal”, “Ge-rencia de Relações Trabalhis-tas”, “Administração de CapitalHumano”, “Gestão de Pessoal”,“Gestão Corporativa” e hojeestá na moda a “Gestão Social”e “Gestão Sócio-Ambiental”.
���� �������� ���������� ��� Acrescentando a responsabilida-de de relações com familiaresdas pessoas vinculadas, da co-munidade onde atua, bem comoda preservação ambiental.
UM EXEMPLOUm exemplo claro é o da
CAVO – Serviços e Meio Ambi-ente S. A., empresa ligada ao gru-po Camargo-Correa, concessio-nária dos serviços de coleta de lixode Curitiba, que tem matriz emSão Paulo, onde, além da coleta,também recicla e preta acessóriade cuidados ambientais.
Ela aparece em 29º lugar noRanking da Maiores Emprega-doras do Paraná 2007, com1.988 funcionários diretos. Or-gulhosamente ela mostra umextenso planejamento de gestãopessoal, começando pelo desen-volvimento e capacitação decada vinculado. Adota serviçosdefinidos de recrutamento eoportunidades para evolução naempresa. Ainda está atenta aodesenvolvimento social dos co-laboradores com promoçõesespeciais e festivas.
Vejamos o relatório, em for-ma de questionário, apresenta-do à solicitação do I&C:
1 Quais os principais pila-res da gestão de pessoal da em-presa? Explique cada um, sepossível:
· Desenvolvimento – PAE– Programa de Auxilio Educa-cional, MBA, Pós graduação,Especialização e idiomas;
• Tempo de Estudar – Fun-damental e ensino médio gratui-tos para todos os profissionaisda empresa;
· Treinamentos – Cursospara melhoria das competênci-as definidas no descritivo docargo e competências críticaspara o negócio;
• Recrutamento/Seleção eIntegração– Entrevista por com-petência; Dinâmicas em grupo,Integração;
· Avaliação de Desempe-nho – 360º online para os car-gos administrativos e descritivapara os cargos operacionais;
· PPR e PLR – PPR paraos cargos operacionais e Remu-neração Variável para os cargosadministrativos;
• Remuneração – Metodo-logia Hay melhores práticas demercado;
• Gestão de Carreira – As-sessment, Programas de desen-volvimento;
• Mapa Visual – Divulga-ção da Estratégia da Empresapara todos os profissionais atra-
vés dos Mapas· Visuais;2 Existe uma ação organi-
zada de relação com transparên-cia? Pode detalhar?
• A relação de transparên-cia está pautada pelo Código deÉtica Corporativo e pelos pila-res da Sustentabilidade que as-seguram:
o Promover uma gestãoque estimule o diálogo entre osfuncionários e a direção, visan-do à melhoria do ambiente detrabalho;
o Oferecer oportunidadesde trabalho e de crescimentoprofissional com equidade, jus-tiça e respeito à diversidade;
o Valorizar e promover orespeito aos princípios de direi-tos humanos universais, atuan-do pro ativamente na cadeia devalor;
o Estabelecer relaciona-mento com as comunidadespautado pela ética e pelo respei-to a seus valores, contribuindopara o seu desenvolvimento eco-nômico social;
3 Existe um programa dequalificação, capacitação e “as-senssment”? Pode detalhar?
• Possuímos vários pro-gramas internos que visão aqualificação e capacitação, bemcomo a realização de Assess-ment, a saber:
o Assessment – Avaliaçãodo Potencial quando do proces-so seletivo visando levantar asnecessidades de desenvolvimen-to do profissional e gestão decarreira;
o Capacitação – Desenvol-vimento das competências cri-ticas para o negócio: Liderança,Negociação, Administração doTempo, Técnicas de Apresen-tação, Comunicação, Gestão daCarteira de Clientes, DireçãoDefensiva, MOPP etc.
o Qualificação – Tempo deEstudar – Ensino fundamentale médio PAE – Programa deAuxilio Educacional – Idiomas,Extensão Universitária;
4 O que é feito no camposocial, relações de amizade,eventos esportivos, culturais efamiliares?
• Possuímos vários pro-gramas sociais para o públicointerno (funcionários e familia-res) e externo (comunidade).Todas as nossas políticas estãopautadas pelo compromissocomo Selo ABrinq, Ethos e GRI:
• Público Interno• Programa de Visita de
Familiares a Empresa• Inclusão digital
• Projeto Conte Comigo• Concursos para os filhos
de funcionários• Semana do Meio Ambi-
ente• Dia da Criança,• Projeto Cidadania• Inclusão de Deficientes
Físicos• Público Externo• Projeto Social “Recicla-
dos” com o objetivo de preser-var o meio ambiente e aumen-tar a renda familiar da comuni-dade;
• Dia do Voluntariado• Educação Ambiental para
comunidade• Outros• Patrocínio de eventos
esportivos• Incentivo cultural na co-
munidade• Grêmio Recreativo para
eventos com os familiares5 Existe algum trabalho de
prevenção à doença? Detalhe:• Possuímos várias cam-
panhas internas que visão a saú-de de nossos profissionais eseus familiares:
nistração de Pessoal, Respon-sabilidade Sócio Ambiental, De-senvolvimento e Performance,orçamentária e estratégica?
• Administração de Pesso-al: Possuímos políticas internaspara todos os processos de Ad-ministração de Pessoal. Cumpri-mos na integra a legislação tra-balhista.
vemos ambiente adequado parao desenvolvimento profissionalcontinuo, a fim de atrair e manterprofissionais competentes quegerem valor para o negócio;
• Responsabilidade SócioAmbiental: Aspiramos um futu-ro mais junto e mais sustentá-vel. Nosso mais genuíno com-promisso com este futuro é es-tar nele presente. Liderar e seruma influência positiva em suaviabilização é nosso desejo.
Indústria&Comércio B5Curitiba, segunda-feira, 26 de novembro de 2007�������
• Gerar valor de formacontinua e sustentável para nos-sos stakeholders, reconciliandoas dimensões econômicas, so-ciais e ambientais em nossosnegócios é o nosso desafio acada dia.
• Possuímos o BSC – Ba-lanced Score Card e realizamosanualmente o PO – Plano Ope-racional e Orçamentário quegarante a estratégia definida parao exercício.
�������������������������������A Datasul, empresa especializada em consultoria de gestão
de pessoal, traz o conceito de “Capital Humano”, ao oferecer ásempresas o HCM – Human Capital Management – uma soluçãocompleta para gestão de pessoas, englobando os cinco pilaresda gestão do capital humano: Administrativa, ResponsabilidadeSócio-Ambiental, Desenvolvimento e Performance, Orçamen-tária e Estratégica. Suas propostas trazem diferenciais que po-dem projetar as empresas inclusive no competitivo universo am-biental global.
A revista Melhor, de junho de 2007, apresentou a reporta-gem “Máquina Ajustada”, onde salienta a necessidade de umapolítica de pessoal bem planejada, levando-se em conta as ne-cessidades dos empregados no ambiente de trabalho, e até foradele, para que se obtenha a produtividade com alto padrão dequalidade. Ela salienta como princípios básicos defendido emalgumas das melhores empresas do Brasil, nas relações de tra-balho, (1) uma determinação de valores básicos, não só dotrabalho, mas também de comportamento social. (2) A trans-parência nos atos da empresa, Istoé, tornar conhecidos os ob-jetivos e a política de negócios, é outro desses princípios. Afir-ma ainda que existem empresas que adotam (3) a “meritocra-cia”, uma política de melhoria de posição a partir do mérito dotrabalhador. Para isso, é necessário também que se estabele-çam metas calcadas no padrão real e não no imaginário. Essasmetas precisam ser coletivas, grupais e individuais. Mas o car-ro chefe as políticas de relação empresa-empregado é a (4)qualificação profissional. Dentro desse quadro, algumas em-presas adotam o método de rodízio de cargos com sucesso.Seus funcionários não precisam trocar de empresa para se re-novarem e isso traz a fidelização. Outro é a capacitação. Oartigo chega a afirmar de que se trata de um “bom negóciopara os dois lados, empresa e funcionário”.
Existem empresas em que o modelo de gestão de pessoasmais humano gerou um senso de interdependência nas equipesque ajudou a disseminar a visão do negócio.
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Indústria&ComércioB6 Curitiba, segunda-feira, 26 de novembro de 2007�������
Esta é a 2ª edição de um trabalho pioneiro no país,idealizado pelo Jornal Indústria & Comércio, envolvendouniversitários da FESP – Faculdade de Estudos Sociaisdo Paraná, - uma das mais tradicionais faculdades para-naenses – e o uso de sofisticado software para análisede balanços desenvolvido pelo Instituto INDICARE deAnálises e Certificações Empresariais, uma Empresa doParaná que integra meio-século de pesquisas do Pro-fessor paranaense CÉSAR ABICALAFFE, membro daAcademia Brasileira de Ciências Contábeis.
O primeiro é a vivência da APLICABILI-DADE da CIÊNCIA DA RIQUEZA (poucoutilizada pela maioria das empresas, àexceção das grandes e internacionais) esua importância para o equilíbrio eaumento patrimonial, bem como para asustentabilidade de empregos e tam-bém, e por conseqüência, da sustenta-bilidade de municípios e do país.
O segundo é a integração do meioacadêmico com a sociedade e com seuprincipal mercado.
O terceiro é a produção de um rankinginédito na América Latina por envolvertrinta ângulos de gestão mostrando maisdo que os dados tradicionais comoreceitas, patrimônios e outros, sintetiza-dos num Potencial de Ganho Oculto,que indica o quanto a empresa poderáganhar a mais ampliando seu Patrimôniose agir em sua gestão.
O quarto é a sugestão/convite para aaplicação da Ciência da Riqueza para aautomática de Rankings Empresariaisde fornecedores e clientes das maiorese Melhores SAs, visando alertá-lasquanto às vantagens dessa aplicação,gerando assim um Círculo virtuoso deprosperidade.
O quinto é o lançamento do RANKINGDE BALANÇOS SOCIAIS E AMBIEN-TAIS, nos quais se sugere que todas asempresas sigam o exemplo das 3primeiras: COPEL. SANEPAR e SABA-RALCOOL realizando os seus respecti-vos Balanços Sociais e Ambientais alémde ali registrar também os selos aserem obtidos com a realização deIdênticos Rankings para seus fornece-dores e clientes, visando despertarneles o interesse pela aplicabilidade daCiência da Riqueza como uma impor-tante atitude de esponsabilidade Sociale Ambiental.
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Para este segunda edição do Ranking Em-presarial, foram selecionadas 254 empresassociedades anônimas, cujos dados de balan-ços foram publicados no jornal do DiárioOficial do Paraná, nos meses de Fevereiro aAgosto/2007, e estavam completos; isto é:constava o nome da empresa, endereço,CNPJ, nomes de diretores, nome de conta-dor, moeda correta, balanços e DRE, comple-tos, de 2005 e 2006. Neste ranking nãoforam incluídas empresas Financeiras, Segu-radoras e de Participação.
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VALORES:
������ �����Composto pelo Ativo Circulante: Conjunto de Nume-
rários Disponíveis, Valores a Receber, Estoques e de-mais Valores Circulantes; Ativo Realizável a Longo Pra-zo e Ativo Permanente subdividido em Investimentos eImobilizado.
����� ���������� � �����Representa as vendas líquidas (deduzidos os impos-
tos e devoluções) de produtos e subprodutos na indús-tria, mercadorias no comércio e serviços prestados pelasprestadoras de serviços.
����O valor se refere ao resultado do exercício de 2.005
o qual, sendo positivo corresponde ao LUCRO LÍQUI-DO após a dedução do Imposto de Renda e Contribui-ção Social, ou, se negativo, ao PREJUÍZO ocorrido.
����������� � ������ ���Aqui um pequeno diferencial: É representado não pelo
grupo denominado PATRIMÔNIO LÍQUIDO que consta nosBalanços, mas pelo Ativo Real (onde estão deduzidas asdespesas diferidas) do qual se subtrai o Passivo Real(todas as dívidas de curto e longo prazos).
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César Abicalaffe, professor emembro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis
Relação das atividades econômicas agrupadas emsetores sintéticos, envolvendo preponderantemente
atividades correlacionadas entre si.
Agricultura, Pecuária e Reflorestamento
Comércio e Locação de Veículos e derivados
Engenharia, Consultoria e Planejamento
Indústria Alimentícia e Serviços Derivados
Indústria de Açúcar e Álcool e derivados
Indústria de Construção e derivados
Indústria de Energia e derivados
Indústria de Informática e Serviços derivados
Indústria de Máquinas e Equipamentos
Indústria Madeireira e Serviços Derivados
Indústria Metalúrgica e Serviços Derivados
Indústria Química e Serviços Derivados
Outros Setores
Setor de Comunicações e Telecomunicações
Setor de Informação e Educação
Setor de Saneamento e Habitação
Setor de Saúde e Bem Estar
Setor de Serviços Médico-Hospitalares
Setor de Transporte e Serviços derivados
Setor de Transporte Pedagiado
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����� ������Apresenta a média das avaliações da empresa sob a
ótica de qualidade dos trinta indicadores principais, sen-do onze patrimoniais, nove financeiros e dez econômicosresultantes de uma seleção especial de 220 fórmulas ex-traídas dentre mais de 3.000 disponiveis nos livros contá-beis. Um alto valor (próximo de 100) indica uma empresacom uma excelente gestão dos aspectos patrimoniais, fi-nanceiros e econômicos.
����������1. O maior banco do Paraná (HSBC) não foi
incluído, porque nenhum empresa financeirafoi incluída. Demos prioridade às atividadesextrativa, fabris e de serviços correlatos.
2. Demos prioridade também para listar asempresas da maioria dos conglomerados, emdetrimento de uma visão unificada do grupo.
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Taxa de Retorno Sobre Investimento Total
Corresponde ao valor do Lucro Após o Imposto deRenda dividido pelo Ativo Total REAL e se refere à per-centagem anual que retorna em relação ao total inves-tido pela empresa.
A experiência demons-trou ao longo de décadasque existe um valor máximo,de um indicador especial,que uma vez atingido têmlevado mais de 90% dasempresas ao fracasso. Essepercentual é de 70% de ca-pitais de terceiros numaempresa. Ou seja: em umaúltima hipótese de ousadiado empresário, este deveter no mínimo 30% de todoo valor investido na empre-sa, ou até não estará “tra-ding on the equity” que temdois significados: o primei-ro que significa “tomar cré-dito a uma determinadataxa e aplicá-lo num negó-cio que renda taxa mais alta(endividamento ou alavan-cagem)”. Utiliza capitais deterceiros como alavanca
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Grau de Endividamento - Alavancagem
para fazer com que o seucapital próprio cresça. E osegundo significado é: “ne-gociando com eqüidade ouética”. Não é ético levar ter-ceiros a correr riscos trêsvezes maiores do que o queele próprio está correndo.Assim, a fórmula do “Leve-rage”, é a divisão do Inves-timento Total dividido porpelo Patrimônio LíquidoReal (dinheiro que perten-ce aos sócios em todo o in-vestimento). O valor 1,00significa que todo o investi-mento é apenas do propri-etário. O valor de 3,33 sig-nifica que um terço do in-vestimento é do proprietá-rio, dois terços são investi-mentos de terceiros e aempresa está com sério ris-co de falência.
O 1º Ranking das Maiorese Melhores SAs do Paraná, pu-blicado em dezembro de2.006, a partir de balanços de2.004 e 2005 e com as home-nagens prestadas dia26.04.2007 se constituiu numevento com um sucesso maiordo que o esperado, tanto pe-las empresas que se fizerampresentes, quanto pelas auto-ridades municipais, estaduaise federais, além de uma pla-téia composta por convidadosde altíssimo nível e que lota-ram o auditório da FESP – Fa-culdade de Estudos Sociais doParaná.
Tamanha e significativaparticipação emocionou tantoos promotores do evento e en-tre eles os dirigentes e profes-sores da FESP, bem como aosalunos e alunas que participa-ram do trabalho de comporaquele que foi o 1º ranking iné-dito, tanto pela quantidade deitens analisados utilizando-sea Ciência da Riqueza e daProsperidade, quanto pela for-ma com que foi realizado, en-volvendo universitários.
Seu trabalho teve origemna obtenção e tratamento dosdados de balanços publicadosno Diário Oficial do Estado, osquais foram submetidos à maisde duzentas relações científi-cas (fórmulas extraídas dentremais de 3.000) e testadas du-rante décadas em centenas deempresas - de todos os ramose portes -, através do softwareIndicare que, a partir da análi-se dos indicadores apresenta-dos em 14 relatórios e 30 gráfi-cos, gerou a graduação dasmelhores SAs em gestão e pro-duziu o relatório denominado“Avaliação do Potencial de Gan-ho Oculto Empresarial” decada empresa, além de possi-bilitar a posição no ranking decada empresa em 30 ângulosdiferentes.
Na publicação a respeitodaquela avaliação se citava afrase, que agora é repetida, doguru Ram Charam que preco-nizava: “Não há negócio quenão possa crescer e aumen-tar as vendas com lucro,quanto se olha o próprio ne-gócio sob UM novo ângulo”.E aqui existem trinta, à dispo-sição dos criativos empresári-
20 Melhores Empresas porAvaliação Global de Gestão 2006
Empresa 2006
1 Cianorte-Cia.de Armazéns Gerais 89
2 Aeromapa S.A Cartog, Inform. e Projetos 87
3 Seccional Brasil S.A. 84
4 Fosforeira Brasileira S.A. 83
5 Pesqueiro Energia S.A. 83
6 Brasa Brasil Asfaltos S.A. 82
7 Nova Frota Equipamentos S.A 82
8 Granotec do Brasil S.A. Biotecnologia 81
9 Sbaraini Agropecuária S.A. Ind.Com. 81
10 Conselmar Engenharia e Construções S.A. 78
11 Itambé Energética S.A 78
12 Madeireira Varaschin S.A. 78
13 Cia.Melhoramentos de Apucarana 77
14 JJGC-Ind. Com. Materiais Dentários S.A. 77
15 Rava Agropecuária S.A. 77
16 Unimed do Estado do Paraná 77
17 Energética Rio Pedrinho S.A. 76
18 Esteio-Engenharia e Aerolevantamentos S.A 76
19 Laboratório Alvaro S.A 76
20 Comercial Elétrica DW S.A. 75
os e executivos brasileiros – osmelhores do mundo. (Pesqui-sa Prof. Abicalaffe)
Devido ao sucesso doevento anterior os promotoresdeste 2º Ranking, incluíramalgumas novidades:
A 1ª novidade foi o pró-prio relatório que apresenta ovalor do “Potencial de GanhoOculto Empresarial”, enviadosà todos as empresas partici-pantes deste 2º Ranking, ondefica evidente o valor do AtivoTotal da empresa e o seu Po-tencial de Ganho (uma tecno-logia exclusiva do Instituto In-dicare), detalhando o cresci-mento possível, exatamentecomo define a Ciência da Ri-queza: “Um estudo de rela-ções que permitam levar aempresa ao equilíbrio e au-mento patrimonial”.
A 2ª. novidade foi o lan-çamento de um Ranking deBalanços Sociais e Ambien-tais, a partir da homenagem às3 (três) primeiras empresasparanaenses a publicá-los noDiário Oficial, como um desa-fio e convite para que no próxi-mo ano tenhamos muitas mais- e se possível TODAS, confor-me as exigências legais e demercado.
Sempre há o objetivo deque os eventos não sejam ape-nas uma ocasião de justa pre-miação mas que se aproveitea oportunidade para colaborarcom uma maior sustentabilida-de das empresas, empregos,cidades e do país. Assim, nes-te 2º evento se procurou darcumprimento a outra importan-te exigência do Conselho Fe-deral de Contabilidade, já queno primeiro havia sido iniciadoo cumprimento da ResoluçãoCFC 1060/05 que atraiu o focodas atenções para algo muitoconcreto qual seja:
Alertar para que as preo-cupações não sejam apenascom a QUALIDADE do ENSI-NO, mas também e a partir deagora, principalmente, para asua APLICABILIDADE efetivapela sociedade, que até aquitem ocorrido em mínima esca-la e é a causa principal da gran-de mortalidade de empresasbrasileiras, segundo amplapesquisa realizada pelo coor-denador da realização do
ranking – Prof. César Abicala-ffe. Estatísticas de algum tem-po atrás feitas pelo SEBRAEe o Jornal do Comércio de SãoPaulo indicavam: “100.000empresas fecham ou mudamde dono todos os meses noBrasil.” A citada resolução forao ponto de partida para a cria-ção de 21 CIES – Comissõesde Integração Estudantil visan-do integrar universitários e em-presas. O ranking é um exem-plo prático, concreto e suges-tivo de como essa integraçãopode começar a ser feita.
A “outra exigência” deextrema importância paraas empresas, para toda asociedade e até para o futu-ro do planeta - que agora éobjeto deste 2º Ranking - éaquela contida numa Reso-lução do Conselho Federalde Contabilidade nº 1003/04,que aprova a NBCT15.
Em seu primeiro parágrafoa NBCT 15 diz: “15.1.1 - Estanorma estabelece procedimen-tos para evidenciação de infor-mações de natureza social eambiental, com o objetivo dedemonstrar à sociedade aparticipação e a responsabili-dade social da entidade.”
Entre os muitos pontosque merecem atenção, estese destaca: “15.2.3.4 - Nasinformações relativas aosFORNECEDORES, a entida-de deve informar se utilizacritérios de responsabilida-de social para a seleção deseus fornecedores.” Tal cita-ção acaba por envolver TO-DOS os tipos de empresas,independente de seu porte.
Hoje existem muitas pu-blicações e cursos a respei-to, inclusive justificando os“porquês” e as vantagens deTODA EMPRESA fazer seuBalanço Social e Ambiental.Duas frases, porém, extraídasda “Carta da Terra, documen-to da UNESCO” - a nosso ver- contém a principal justifica-tiva para que todas as empre-sas se envolvam na realiza-ção desse demonstrativo daResponsabilidade Social eAmbiental. São elas:
“Estamos diante de ummomento crítico da história daterra, numa época em que ahumanidade deve escolher
seu futuro. A escolha é esta:formar uma ALIANÇA GLO-BAL para cuidar da terra eCUIDAR UNS DOS OUTROSou arriscar nossa destruiçãoe a devastação da diversida-de da vida.”
Aqui a razão do convite-desafio lançado pelo 2ºRanking: que todas as maio-res e melhores SAs do Para-ná sigam o exemplo da CO-PEL, em seu excelente Balan-ço Social e Ambiental, ao con-firmar que irá EXIGIR DE TO-DOS OS SEUS FORNECE-DORES que realizem e publi-quem seus respectivos Balan-ços Sociais e Ambientais. Sóque o desafio do evento foi ain-da maior: que todas as empre-sas (fornecedoras e clientes)busquem, além disto, conhe-cer e aplicar a CIÊNCIA DARIQUEZA E DA PROSPERI-DADE que estabelece o estu-do de relações que podem con-duzir ao equilíbrio e aumentopatrimonial. Para colaborarcom tal proposta se apresen-tou no evento uma palestra fil-mada e em dvd com o títulode “Sua empresa pode ganharmais” para ser presenteada vi-sando promover a sustentabi-lidade, o equilíbrio e a fortifi-cação patrimonial das empre-sas, e ampliar suas possibili-dades de colaborar com umariqueza SOCIAL (melhor dis-tribuída, democratizada, par-tilhada) e ambiental.
Outro ponto de destaquecom o qual este evento se pre-ocupou foi o ítem “15.3.2 –Asinformações contábeis, conti-das na Demonstração de In-formações de Natureza Soci-al e Ambiental, são de respon-sabilidade técnica de contabi-lista registrado em ConselhoRegional de Contabilidade....A responsabilidade por infor-mações não-contábeis podeser compartilhada com espe-cialistas.”
O contador VALDIR PIE-TROBON, homenageado nes-te evento, é o primeiro para-naense a dirigir a FENACON– FEDERAÇÃO NACIONALDAS EMPRESAS DE SER-VIÇOS CONTÁBEIS E DASEMPRESAS DE ASSESSO-RAMENTO, PERÍCIAS, IN-FORMAÇÕES E PESQUI-
SAS. Possui sob sua coorde-nação 400.000 contabilistasregistrados em ConselhosRegionais de Contabilidade, amaioria dos quais trabalhan-do em 80.000 empresas con-tábeis – que atendem aproxi-madamente 5.000.000 de em-presas/entidades - e estãoreunidas em SESCAPs eSESCONS – Sindicatos deEmpresas de Serviços Con-tábeis e outros, além de280.000 universitários contá-beis em 750 faculdades quelogo adentrarão o mercado.
E aqui a 3ª. novidadedeste 2º Ranking: ressaltar oforte vínculo que existe entreas empresas e este profissi-onal, em especial: o Contabi-lista O objetivo é evidenciar oquanto ambos, unidos pelanova visão deste século - em-presários e contabilistas - po-derão fazer por suas empre-sas, ajudando a promover asde seus relacionamentoscom uma melhor aplicabilida-de da Ciência da Riqueza,sustentando empregos e eco-nomicamente a muitos dosprojetos de municípios de for-ma que todos tenham melho-res condições de colaborarcom o futuro do planeta.
Daí, além da homenagemàs Maiores e Melhores SAs.do Paraná, aos Maiores Em-pregadores do Estado e àsEmpresas do Paraná que pu-blicaram seus Balanços Soci-ais, e Ambientais, neste even-to se homenageará também os“Contabilistas responsáveispela elaboração de tais balan-ços” e, num contador em es-pecial – conclamar toda a clas-se a se unir nessa ALIANÇAGLOBAL convocada pela Car-ta da Terra e que entre outrasextraordinárias propostas evi-dencia:
“Nossos desafios ambi-
entais, econômicos, políti-cos, sociais e espirituais es-tão interligados e juntos po-demos forjar soluções inclu-dentes.
Necessitamos com ur-gência de uma visão de va-lores básicos para proporci-onar um fundamento ético àemergente comunidademundial.
Devemos somar forçaspara gerar uma sociedadesustentável global baseadano respeito pela natureza,nos direitos humanos univer-sais, na JUSTIÇA ECONÔMI-CA e numa cultura da paz.”
O “contador especial”, aPersonalidade Contábil de2007 é o contador paranaen-se VALDIR PIETROBON cujotítulo de seu primeiro editori-al na Presidência da FENA-CON foi: “É POSSÍVEL ME-LHORAR O BRASIL” e emseguida lançou as frases:“MUDE O BRASIL. COMECEPOR VOCÊ. Por um paísmais ético.” Merece a home-nagem; com a esperança deque consiga congregar essavalorosa classe na luta poruma JUSTIÇA ECONÔMICAcom melhor aplicabilidade daCiência da Riqueza, focadanuma Riqueza Social e Am-biental.
O Paraná pode ser mode-lo para o Brasil com este tipode evento e - através de suasempresas junto com a FENA-CON e o apoio de fortes enti-dades nacionais - engrossaras fileiras dos muitos que jáestão lutando pela restaura-ção do “planeta azul”, colabo-rando com a realização daprofecia do Papa João PauloII em sua primeira visita aoBrasil: “Um dia este povopode ser exemplo para omundo”. O Paraná está fa-zendo sua parte!
N° DEEMPRESASATIVIDADES ECONÔMICAS
TOTAL GERAL 254Setor Primário 21Agricultura, Pecuária e Reflorestamento 21
Setor Secundário 115Indústria Alimentícia e Serviços Derivados 25Indústria de Açúcar e Álcool e derivados 4Indústria de Construção e derivados 10Indústria de Energia e derivados 8Indústria de Máquinas e Equipamentos 14Indústria Madeireira e Serviços Derivados 21Indústria Metalúrgica e Serviços Derivados 9Indústria Química e Serviços Derivados 19Indústria de Informática e Serviços derivados 5
Setor Terciário 106Comércio e Locação de Veículos e derivados 27Engenharia, Consultoria e Planejamento 10Setor de Serviços Médico-Hospitalares 10Setor de Comunicações e Telecomunicações 4Setor de Informação e Educação 10Setor de Saneamento e Habitação 5Setor de Saúde e Bem Estar 14Setor de Transporte e Serviços derivados 22Setor de Transporte Pedagiado 4
Setor Outros 12Outros Setores 12
Indústria&Comércio B7Curitiba, segunda-feira, 26 de novembro de 2007�������
Indústria&ComércioB8 Curitiba, segunda-feira, 26 de novembro de 2007�������
50 Maiores Prejuízos
EMPRESA 2006 2005
RESULTADO
EMPRESA 2006 2005
RESULTADO
26 Siproel Industria Eletrônica S.A (1.502) (843)
27 Ingrax Industria e Comercio de Graxas S.A (1.378) (10)
28 Cia.Municipal de Trans.Urbanização-CMTULD (1.361) (2.441)
29 Marel Industria de Móveis S.A (1.287) (1.311)
30 PLM Plásticos S.A. (1.219) 141
31 Udo Heuer S.A. Indústria A e Comércio (1.159) (729)
32 Neoplástica Brasil S.A (1.078) (371)
33 Cia.de Desenvolvimento Agrop. do Paraná (1.002) (774)
34 Hospital Paranaguá S.A. (846) (626)
35 CSI Cargo Logística Integral S.A. (825) 211
36 Telos S.A Equipamentos e Sistemas (803) 98
37 Emílio B. Gomes & Filho S.A. (789) (556)
38 Merisa S.A. Engenharia e Planejamento (774) (321)
39 Marimed Serviços Médicos S.A. (669) (979)
40 Sabarálcool S.A - Açúcar e Álcool (649) (904)
41 Rocha S.A. (631) 30
42 Moinhos Unidos Brasil - Mate S.A. (605) (4.594)