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Pensamento, em Psicanálise
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Pensamento Em Psicanalise

Nov 07, 2015

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pensamento em psicanálise
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  • Pensamento, em Psicanlise

  • Pensamento, em Psicanlise

    Gabriel [email protected]

    Escola Brasileira de Psicanlise (EBP-RJ)

    Crculo de Estudos da Ideia e da Ideologia (CEII): www.ideiaeideologia.com

    Pense: www.scilicet.com

    European Graduate School (EGS)

  • Pensamento, em Psicanlise

    20/5 - 8.30h (Auditrio 2): Alguns problemas em psicanlise

    a. A relao entre diagnstico e interpretaob. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologiac. Trabalho e desejo de analista

    21/05 - 9h (Auditrio 1): Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana b. Psicanlise e dialtica materialista (Badiou)c. Psicanlise e o materialismo dialtico (Zizek)

    22/05 - 9h (Auditrio 2): Alguns problemas em filosofia

    a. Realismo, materialismo, naturalismob. Formalismo e dialticac. Cincia e psicanlise

  • Alguns problemas em psicanlise

    a. A relao entre diagnstico e interpretao(i) Estrutura da clnica psicanaltica(ii) Diagnstico clnico e diagnstico da contemporaneidade(iii) A questo da eficcia da interpretao

    b. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologia(i) Formulao do problema em 1961(ii) O desafio de Lacan: antes e depois de 1963(iii) A questo da Escola

    c. Trabalho e desejo de analista(i) A psicanlise como um dispositivo(ii) Defesa da Profisso impossvel(iii) A questo da produo de subjetividade

  • Diagnstico e Interpretao

    a. A relao entre diagnstico e interpretao(i) Estrutura da clnica psicanaltica(ii) Diagnstico clnico e diagnstico da contemporaneidade(iii) A questo da eficcia da interpretao hoje.

    semiologia

    diagnsticateraputica

    etiologia

    clnica mdica clnica psicanaltica

    condies:

    a) co-varinciab) homogeneidade

    coordenadas extrnsecas ao fenmeno clnico

    coordenadas intrnsecasao fenmeno clnico

    Dunker, C. (2011) Estrutura e Constituio da Clnica Psicanaltica

    quais sinais contam?

    que quadro constitudo pela composio dos sinais?qual a forma de intervenoe o critrio de sucesso?

    o que causa o quadro e onde se intervir?

  • Tese 1: A formao sintomtica carrega a chave simblica do seu sentido

    Composio das determinaes simblicas do inconsciente

    Tese 2: O tratamento analtico incide sobre o suporte dosimblico

    tese do simblico (determinao): h uma regra localizada de concatenao das formaes inconscientes

    posio de analista (indeterminao): necessria uma clnica que d lugar s coordenadas simblicas intrnsecas da fala do analisando

    Consistncia da indeterminao da posio de analista

    as regras gerais de composio informam

    as determinaes especficas reveladas na prtica permitem

    a interveno

    a. A relao entre diagnstica e interpretao(i) Estrutura da clnica psicanaltica(ii) Diagnstico clnico e diagnstico da contemporaneidade(iii) A questo da eficcia da interpretao hoje.

    Diagnstico e Interpretao

    (1) (2)

    Quais dimenses participam da consistncia do registro simblico?

    Quais dimenses no podem, portanto, servir de critrio de identificao para a posio do analista?

  • a. A relao entre diagnstica e interpretao(i) Estrutura da clnica psicanaltica(ii) Diagnstico clnico e diagnstico da contemporaneidade(iii) A questo da eficcia da interpretao hoje.

    diagnstico da contemporaneidade (global):alteraes socio-histricas que levariam a modificaes na prpria consistncia dos

    sistemas simblicos em geral

    diagnstico clnico (local):estruturao do sistema de coordenadas

    simblicas de um ser falante

    Composio das determinaes simblicas do inconsciente

    Consistncia da indeterminao da posio de analista

    Diagnstico e Interpretao

    Dificuldade diagnstica:

    (1) alterao socio-histrica (teoria do simblico) reviso terica- releituras de Freud e Lacan, apelo sociologia, novas teorias da interpretao, etc.

    (2) contra-transferncia (posio do analista) retificao subjetiva- anlise das identificaes latentes do analista, superviso, etc.

    as regras gerais de composio informam

    as determinaes especficas reveladas na prtica permitem

    a interveno

  • a. A relao entre diagnstica e interpretao(i) Estrutura da clnica psicanaltica(ii) Diagnstico clnico e diagnstico da contemporaneidade(iii) A questo da eficcia da interpretao hoje.

    Diagnstico e Interpretao

    O problema: qual a causa da ineficcia das interpretaes analticas pelas vias do desvelamento do sentido?

    Hiptese 1: o simblico no mais o mesmo (alterao determinada na poca)- Foco nos diagnsticos da contemporaneidade e em sua relao com as estruturas subjetivas (organizao do mundo)

    Hiptese 2: h um problema com a consistncia do desejo do analista (incapacidade de sustentar a indeterminao)- Foco nos operadores intrnsecos ao aparato psicanaltico (organizao da psicanlise)

  • Clnica, Conceito e Instituio

    b. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologia(i) Formulao do problema em 1961(ii) O desafio de Lacan: antes e depois de 1963(iii) A questo da Escola e do passe

    Do que tento fazer aqui se poderia dizer, com todas as reservas que isso implica, que um esforo de analise no sentido prprio do termo, que concerne a comunidade analtica como massa organizada pelo ideal do eu analtico, tal como este se desenvolveu efetivamente sob a forma de um certo nmero de miragens, no primeiro plano das quais a do eu forte, tantas vezes implicada erradamente ali onde se cr reconhec-la. Para inverter o par de termos que constituem o titulo do artigo de Freud a que me referia h pouco, uma das faces de meu seminrio poderia se chamar Ich-Psychologie und Massenanalyse.

    Com efeito, a Ich-Psychologie, que foi promovida ao primeiro plano da teoria analtica, constitui tampo, constitui barragem, constitui inrcia desde mais de uma dcada para todo reincio da eficcia analtica. E na medida em que as coisas chegaram a esse ponto que convm interpelar como tal a comunidade analtica, permitindo a todos lanar olhar sobre isso, sobre o que vem alterar a pureza da posio do analista frente aquele a quem ele responde, seu analisando, na medida em que ele mesmo, o analista, se inscreve e se determina atravs dos efeitos que resultam da massa analtica, quero dizer, da massa dos analistas, no estado atual de sua constituio e de seu discurso.

    No estaramos nada enganados apresentando assim aquilo que estou dizendo a vocs. Isso no da ordem de um acidente histrico, enfatizando-se o acidente. Estamos na presena de uma dificuldade, de um impasse, que concerne ao que vocs me ouviram ali pouco colocar no primeiro plano daquilo que eu exprimia, a saber, a ao analtica.

    Lacan, (31/05/1961) A Transferncia

  • Clnica, Conceito e Instituio

    b. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologia(i) Formulao do problema em 1961(ii) O desafio de Lacan: antes e depois de 1963(iii) A questo da Escola

    Uma massa primria desse tipo uma quantidade de indivduos que puseram um nico objeto no lugar de seu ideal do Eu e, em consequncia, identificaram-se uns com os outros em seu Eu.

    Freud (1921) Psicologia das Massas

    Ideal do Eu Eu ObjetoObjeto externo

    critrio de valorao das representaes(identificao simblica)

    valorao do eu e constituio do corpo imaginrio

    (identificao imaginria)

    extrao de um trao sem sentido

    mltiplas determinaesda realidade

  • Clnica, Conceito e Instituio

    b. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologia(i) Formulao do problema em 1961(ii) O desafio de Lacan: antes e depois de 1963(iii) A questo da Escola

    metapsicologia

    O problema: como identificar o grupo daqueles cujo trao em comum a des-identificao?

    clnica

    comunidade analtica

    demanda de identificao

    supe instncias identificveis

    identifica que h analistas

    Formulao do impasse por Lacan: a clnica, informada por desvios na metapsicologia, faz s vezes de ideal do eu para a comunidade analtica, que, por sua vez, propaga esses desvios conceituais, etc.

  • b. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologia(i) Formulao do problema em 1961(ii) O desafio de Lacan: antes e depois de 1963(iii) A questo da Escola

    antes de 1963 (IPA)lao extrnseco

    Clnica, Conceito e Instituio

    depois de 1963 (EFP)lao intrnseco

    instituio

    clnica

    conceito instituio

    clnica

    conceito

    crtica do papel da identificao na IPA desejo de analista (1960-1966)

    ato analtico (1967-1969)discurso do analista (1969-1973)o passe (1967-1975)

  • b. A amarrao entre clnica, instituio e a metapsicologia(i) Formulao do problema em 1961(ii) O desafio de Lacan: antes e depois de 1963(iii) A questo da Escola

    Clnica, Conceito e Instituio

    O problema: como identificar o grupo daqueles cujo trao em comum a des-identificao?

    Hiptese 2: Dificuldade em suportar a indeterminao da posio de analista.

    Compromisso implcito: (1) preciso mostrar que a forma de organizao da instituio analtica tem um papel intrnseco na eficcia da clnica; (2) preciso atestar o fato de que Lacan no resolveu o impasse da amarrao imanente das diversas dimenses que compe o desejo de analista.

    Hiptese 1: A identificao em grupos est sofrendo uma modificao global hoje

    Compromisso implcito: produz um diagnstico global que (1) ou bem denega o problema da organizao analtica ( um sinal dos tempos); (2) ou bem recalca a questo, deslocando-a para a clnica (os analisandos que andam com problemas com a identificao).

  • Trabalho e Desejo de Analista

    c. Trabalho e desejo de analista(i) A psicanlise como um dispositivo(ii) Defesa da Profisso impossvel(iii) A questo da produo de subjetividade

    Crtica psicanlise I (Foucault/Deleuze): A psicanlise um dispositivo de poder que contribuiu para a produo da vontade de saber relativa ao sexo, supondo ali um segredo sobre a verdade do sujeito, produzindo uma forma de confisso nos esquemas da regularidade cientfica e assim perpetuando e desenvolvendo o alcance dos mecanismos de controle sobre o corpo.

    metapsicologia clnica

    comunidade analtica

    produz um discurso sobre o sexo como

    segredo a ser revelado

    captura os corpos por meio da produo de

    confisses cientficas

    perpetua a consistncia do dispositivo

    Crtica psicanlise II (Estado): A psicanlise precisa se regulamentar de modo a legitimar suas prticas, produzindo um aparato verificvel e protocolos bsicos de atuao e formao.

  • Trabalho e Desejo de Analista

    c. Trabalho e desejo de analista(i) A psicanlise como um dispositivo(ii) Defesa da Profisso impossvel(iii) A questo da produo de subjetividade

    Resposta da psicanlise ao Foucault e ao Estado: j que

    (1) psicanlise acolhe a singularidade de cada sujeito (2) o saber universalizante faz o sujeito desaparecer(3) a clnica j uma atividade poltica

    ento a psicanlise no um dispositivo consistente

    Profisso impossvel: singular e precria (contra verificao), descompleta o saber (contra totalizao), no regulamentvel (contra a parametrizao)

    Compromissos implcitos: (1) conceito de singularidade obscuro e conveniente(2) incapacidade de lidar com os paradoxos da crtica da universalidade(3) obscurece a questo poltica por trs de sua antecipao

  • Trabalho e Desejo de Analista

    c. Trabalho e desejo de analista(i) A psicanlise como um dispositivo(ii) Defesa da Profisso impossvel(iii) A questo da produo de subjetividade

    O problema: qual a relao do procedimento analtico com o sujeito que ele produz?

    Reformulao I: qual teoria do trabalho compossvel com o trabalho do psicanalista?

    Reformulao II: qual o papel do analisando no desenvolvimento da psicanlise?

    Hiptese: profisso impossvel se refere a um trabalho cuja determinao concreta se reduzir ao trabalho abstrato (seu vestgio concreto no deixar vestgios) - trata-se de um trabalho racionalmente inconsistente

    Hiptese 1: a psicanlise um dispositivo cuja consistncia depende do engajamento (cincia conflituosa - Althusser)

    Hiptese 2: a contribuio do analisando para o desenvolvimento da psicanlise parte constitutiva de sua eficcia.

  • Alguns problemas em psicanlise

    a. Qual a causa da ineficcia das interpretaes analticas hoje?composio do simblico, garantias tericas da posio do analista, consistncia das categorias clnicas, lugar da psicanlise no diagnstico que ela faz do mundo

    b. Como identificar o grupo daqueles cujo trao em comum a des-identificao?composio do desejo de analista, organizao da comunidade analtica, protocolos de verificao do fim de anlise,

    c. Qual a relao do procedimento analtico com o sujeito que ele produz?papel do engajamento na consistncia do dispositivo analtico, relaes entre psicanlise, cincia e poltica, teoria do trabalho, regulamentao da psicanlise

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise b. Psicanlise e dialtica materialista (Badiou)(i) Ser como vazio: Matemtica = Ontologia(ii) Dialtica materialista: teoria formal do novo(iii) A filosofia e suas condies: arte, amor, poltica e cincia

    c. Psicanlise e o materialismo dialtico (Zizek)(i) Ontologia como ciso: contradio e no-coincidncia(ii) A filosofia e sua amarrao: poltica, filosofia e psicanlise(iii) Materialismo dialtico: teoria das novas formas

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    O que os filsofos disseram do ser:

    Pois o mesmo Ser e PensarParmnides, fragmentos do Sobre a Natureza

    a ontologia a cincia [epistem] que estabelece a si mesma especulativamente [therei] no campo do ser enquanto ser [on on]

    Aristteles, Metafsica, livro III

    o que no um ser no um serLeibniz, Carta Arnauld, (30/04/1687)

    O que Lacan escutou:

    identidade entre ser e pensar

    suposio da substncia

    primazia do Um

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    Tendo realizado essa sinopse - que certamente no foi intil, ao menos para aqueles que j tenham algumas noes do meu ensino, ele [Jacques-Alain Miller] me interrogou sobre minha ontologia.

    No lhe pude responder dentro dos limites impostos ao dialogo pelo horrio, e ficou combinado que eu obtivesse dele, antes de mais nada, a preciso daquilo com que ele cerca termo ontologia. Entretanto, que ele no pense que eu de modo algum achei a questo inapropriada. Direi mesmo mais. Ela bateu particularmente em cheio, no sentido de que mesmo de uma funo ontolgica que se trata nessa hincia, pelo que acreditei dever introduzir, como lhe sendo a mais essencial, a funo do inconsciente.

    A hincia do inconsciente, poderamos diz-la pr-ontolgica. Insisti nesse carter demasiado esquecido - esquecido de um modo que no deixa de ter significao - da primeira emergncia do inconsciente, que no se prestar ontologia. O que, com efeito, se mostrou de comeo a Freud, aos descobridores, aos que deram os primeiros passos, o que se mostra ainda a quem quer que na anlise acomode por um momento seu olhar ao que propriamente da ordem do inconsciente - que ele no nem ser nem no-ser, mas algo de no-realizado.

    Lacan, (29/01/1964)

  • Filosofia e Psicanlise

    Certamente tenho minha ontologia - por que no? - como todo mundo tem, ingnua ou elaborada. Mas certamente o que tento desenhar em meu discurso - que, se reinterpreta o de Freud, no menos essencialmente centrado na particularidade da experincia que ele traa - no tem de modo algum a pretenso de cobrir todo o campo da experincia. Mesmo esse entre-dois que nos abre a apreenso do inconsciente s nos interessa na medida em que nos designado, por consignao de Freud, como aquilo de que o sujeito tem que tomar posse. Acrescentarei apenas que a manuteno desse aspecto do freudismo, que tm o costume de qualificar de naturalismo, parece indispensvel pois uma das raras tentativas, seno a nica, de dar corpo realidade psquica sem substantiv-la.

    Lacan, (19/04/1964)

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

  • Filosofia e Psicanlise

    Esta satisfao paradoxal. Quando olhamos de perto para ela, apercebemo-nos de que entra em jogo algo novo - a categoria do impossvel. Ela , no fundamento das concepes freudianas, absolutamente radical. O caminho do sujeito - para pronunciar aqui o termo em relao ao qual, s, poderia situar-se a satisfao - o caminho do sujeito passa entre duas muralhas do impossvel.

    Essa funo do impossvel no deve ser abordada sem prudncia, como toda funo que se apresenta em forma negativa. Eu quereria simplesmente sugerir-lhes que a melhor maneira de abordar essas noes no tom-las pela negao. Este mtodo nos levaria aqui questo sobre o possvel, e o impossvel no forosamente o contrrio do possvel, ou bem ainda, porque o oposto do possvel seguramente o real, seremos levados a definir o real como impossvel.

    Lacan, (06/05/1964)

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

  • Filosofia e Psicanlise

    Para falar a verdade, bastou que eles temessem ver-me surgir no real para que se produzisse um despertar, e tal que eles no encontraram nada melhor do que, do jardim em que eu pintava suas delcias, rejeitar a mim mesmo. Donde retornei ao real da ENS, isto , do ente da cole Normale Suprieure, onde, no primeiro dia em que ali ocupei um lugar, fui interpelado sobre o ser que eu atribua a tudo isso. Donde declinei ter que sustentar minha viso de qualquer ontologia.

    que, no que ela foi a visada de um auditrio a ser habituado a minha logie, diz de seu onto o honteux [vergonhoso]. Engolido agora todo o onto, responderei, e no por rodeios nem com uma floresta que esconda a rvore.

    Minha prova s toca no ser ao faz-lo nascer da falha que o ente produz ao se dizer. Donde o autor deve ser relegado a se tornar instrumento de um desejo que o ultrapassa.

    Mas h uma intermediao diferente, que Scrates disse em ato. Como ns, ele sabia que, no ente, precisa tempo para fazer-se o ser. Esse precisa tempo o ser que o solicita ao inconsciente, para retornar a ele todas as vezes que lhe for preciso, sim, for preciso tempo.

    Lacan, (07/06/1970) Radiofonia

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    Mas, o ser o gozo do corpo como tal, quer dizer, como assexuado, pois o que chamamos de gozo sexual marcado, dominado, pela impossibilidade de estabelecer, como tal, em parte alguma do enuncivel, esse nico Um que nos interessa, o Um da relao sexual. (..)

    Lacan (1972) Mais Ainda

  • Filosofia e Psicanlise

    enunciados-chave:

    (1) o inconsciente pr-ontolgico.(2) nem ser, nem no-ser, mas no-realizado(3) tem corpo, sem ter substncia(4) o real como impossvel(5) faz o ser nascer na falha que o ente produz ao se dizer(6) o ser o gozo do corpo assexuado(7) gozo sexual marcado pela impossibilidade do Um

    pr-ontolgico

    faz o ser nascer na falha que o ente produz ao se dizer

    no-realizadoimpossvel*

    impossibilidade do Um no tem substncia

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    corpo assexuado

  • Filosofia e Psicanlise

    O ser segundo dimenses da potncia e do ato e sua relao com as modalidades lgicas em Aristteles:

    modalidade ato/potncia exemplo:

    contingncia atualidade da potncia de no ser atual uma catstrofe que s percebemos ter sido possvel aps ocorrer

    possibilidade atualidade de uma potncia de ser e no ser atualuma aptido: quem domina a tcnica de

    construir alguma coisa pode tanto construir quanto no construir.

    necessidade atualidade que nega a potncia de no ser atualleis da fsica - cujo critrio de efetividade implica nunca deixarem de existir, e cuja

    potncia serem atuais at onde no sabemos se existe.

    impossibilidade atualidade que nega a potncia de ser atual o unicrnio de Kripke

    Aristteles, Metafsica, livro nono; Organon, Da Interpretao, parte XII

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    real, verdade e saber:

    Sempre digo a verdade: no toda, porque diz-la toda no se consegue. Diz-la toda impossvel, materialmente, faltam palavras. por esse impossvel, inclusive, que a verdade tem a ver com o real.

    Lacan (1973) Televiso

    (1) verdade como correspondncia verdade como incoerncia ou inconsistncia nas significaes (sempre... mas no toda)

    (2) efeito disjuntivo e contraditrio no saber, que atravessado por uma impossibilidade material - isso , no da ordem da linguagem como lgica diferencial, mas da fala como dizer situado. (diz-la toda no se consegue)

    (3) o real aparece, assim, como contradio e como reduo do sentido ao material da fala ( por esse impossvel que a verdade tem a ver com o real)

    saber // verdadereal

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    inconsciente:no-coincidnciasem substnciano-realizado

    impossvel

    fala:disjuno entre saber e verdade

    corpo:consistncia corporal como produto do smbolo

    impossibilidade do Um da relao sexual

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    O conflito no entre uma pura tcnica sem teoria e a pura teoria. No existe pura tcnica - toda tcnica que quer ser pura , na verdade, uma ideologia da tcnica, isso , uma falsa teoria. Alm do mais, isso que os seus esforos implicam: voc [Lacan] no algum que ensina para os tcnicos que eles esto simplesmente cegos, ou ignorantes, da importncia da teoria; voc um dos professores que ensina aos supostos puros tcnicos a verdade de sua prtica, sob condio absoluta de destruir algo alm da cegueira ou ignorncia - algo que chamo de ideologia, uma falsa teoria que o parceiro obrigatrio da falsa inocncia do tcnico. Por isso nenhuma pedagogia pode consistir em ensinar a verdade para aquele que ignorante, a pedagogia consiste na substituio uma teoria explcita e verdadeira no lugar de uma implcita e falsa, rompendo com a ideologia espontnea em nome de uma teoria cientfica. O que distingue uma teoria cientfica e racional de uma ideologia implcita e espontnea uma discontinuidade radical - no existe transio interna da ideologia para a cincia, toda pedagogia necessariamente um corte.

    Althusser, em carta Lacan, (04/12/2963)

  • Filosofia e Psicanlise

    A vida e o mundo so muitos fragmentados para mim!Vou me consultar com um professor alemo.Ele sabe colocar a vida em ordemE fazer dela um sistema racional:Com sua toca de dormir, e pijama, como materialEle tapa os buracos do universo

    Heinrich Heine

  • Filosofia e Psicanlise

    a. A filosofia espontnea da psicanlise lacaniana(i) O que Lacan entendia por ontologia?(ii) Condies (psicanalticas) para qualquer filosofia futura(iii) Ideologia, em psicanlise

    1. Crtica filosofia (Anti-filosofia):

    (a) papel teraputico das abstraes filosficas (tapar os buracos do universo)(b) prevalncia ontolgica da identidade, do Um e da substncia

    2. Crtica cincia (Introduzir o nome do pai na considerao cientfica):

    (a) foracluso do sujeito (a consistncia do discurso cientfico dependeria de no colocar o desejo em jogo)

    3. Crtica poltica (o Inconsciente a Poltica):

    (a) busca fantasiosa de uma totalidade harmoniosa (corpo poltico = imagem do corpo)(b) crtica da revoluo (revoluo sempre voltar pro mesmo lugar)

  • Filosofia e Psicanlise

    Biografia

    Nascido no Marrocos, em 1937Formado em Matemtica e Filosofia

    Trs mestres:

    SartreAlthusser

    Lacan

    Conceito de Modelo (1968)Teoria do Sujeito (1982)

    Ser e Evento (1988)Breve Tratado de Ontologia Transitria (1998)Ser e Evento II: Lgicas dos Mundos (2006)

    Ser e Evento III: Imanncia das Verdades (2016*)

    b. Psicanlise e dialtica materialista (Badiou)(i) Ser como vazio: Matemtica=Ontologia(ii) A filosofia e suas condies: arte, amor, poltica e cincia(iii) Dialtica materialista: o sistema formal do novo

  • Filosofia e Psicanlise

    sujeito indeterminado(sem estrutura)

    Sartre

    estrutura sobredeterminada(sem sujeito)

    Althusser

    sujeito e estruturaLacan

    anos 50 anos 60

    anos 70 at hoje

    b. Psicanlise e dialtica materialista (Badiou)(i) Ser como vazio: Matemtica=Ontologia(ii) A filosofia e suas condies: arte, amor, poltica e cincia(iii) Dialtica materialista: o sistema formal do novo

  • Filosofia e Psicanlise

    deciso crtica:O Um no

    Do um s h a conta-por-um

    mltiploum

    ser como recproco ao um:

    mltiplo um um um

    vrios

    problema: possvel pensar a multiplicidade indistinta?

    multiplicidade indistinta multiplicidade distintaconta-por-um

    b. Psicanlise e dialtica materialista (Badiou)(i) Ser como vazio: Matemtica=Ontologia(ii) A filosofia e suas condies: arte, amor, poltica e cincia(iii) Dialtica materialista: o sistema formal do novo

  • Filosofia e Psicanlise

    multiplicidade indistinta multiplicidade distintaconta-por-um

    caminho Heideggeriano:a poesis introduz vacilaes na linguagem, produzindo indistino e, assim, uma abertura para o Ser.

    a ontologia no pode ser um discurso loca l izve l , que apresenta seu pensamento, mas uma vacilao que presentifica um pensamento.

    - crtica da tcnica- obscuridade no estilo- papel do indizvel e do mstico

    caminho Badiouiano:precisamos de um operador que permita falar de maneira racional e distinta do mltiplo indistinto sem, ao explicit-lo como um mltiplo, cont-lo por um.

    uma teoria axiomtica do mltiplo indistinto.

    b. Psicanlise e dialtica materialista (Badiou)(i) Ser como vazio: Matemtica=Ontologia(ii) A filosofia e suas condies: arte, amor, poltica e cincia(iii) Dialtica materialista: o sistema formal do novo

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    Plato (Parmnides):

    Se o Um no , nada - o problema era pensar o mltiplo inconsistente

    - o nome do ser no pensamento o vazio

    Teoria axiomtica dos conjuntos (Zermelo-Fraenkel):

    - prescreve como contar (distinto)- mas no o que contar (o indistinto)

    - nico axioma existencial: conjunto vazio

    ontologia = matemtica(enunciado meta-ontolgico:)

    a matemtica, e no a filosofia, pensa o ser enquanto ser

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    arte amor cincia poltica

    filosofia

    ser

    eventoverdades

    Verdade

    procedimentos genricos:campos onde o novo acontece

    campo que pensa a compossibilidade das verdades de sua poca

    anti-filsofos: negam que os eventos aconteam em campos localizados e postulam sua racionalidade e universalidade em uma experincia singular (ex: Kierkegaard, Nietzsche, etc)sofistas: negam que h verdades (Foucault, Derrida, etc)pensadores: suturam a filosofia a uma ou mais de suas condies (ex: Heidegger, Sartre)

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    vazio(nome do ser)

    ser situado(ser contado)stio evental

    (mltiplo na borda do vazio)

    declarao(entrada do vazio em circulao)

    fidelidade(investigao das conexes da situao)

    verdade(produo inacabvel de um novo sub-conjunto)

    sujeito(ponto local do processo de verdade)

    o trajeto de uma verdade

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    SER

    EVENTO

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    dialtica materialistaqualificao da dialtica: trata-se de uma dialtica que, como a dialtica idealista, trata dos cortes heterogneos a partir de um formalismo homogneo - mas, ao contrrio da dialtica idealista, no depende (1) da conscincia, (2) da identidade, (3) da substncia ou (4) do Um

    trata-se de uma teoria formal (sem objeto) que pensa as determinaes gerais de como a prtica do indeterminado permite a separao consistente de um mltiplo cuja regra de coleo no pode ser encontrada na linguagem da situao que o produziu. Sua questo a produo de um novo formalismo-prtico.

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    consequncias:- nova ontologia, compatvel com a prxis marxista e com as condies analticas- teoria da produo do sujeito, distinto da conscincia, mas nem por isso inconsistente na teoria- elevao da psicanlise dignidade de um pensamento

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    c. Psicanlise e o materialismo dialtico (Zizek)(i) Ontologia como ciso: contradio e no-coincidncia(ii) A filosofia e sua amarrao: poltica, filosofia e psicanlise(iii) Materialismo dialtico: teoria das novas formas

    Biografia

    Nascido na Eslovnia, em 1949Formado em Filosofia e Psicanlise

    Trajetria:

    Hegel contra Escola de FrankfurtHegel com Heidegger e os estruturalistas

    Hegel com Lacan

    Sublime Objeto da Ideologia (1989)Eles no sabem o que fazem (1991)

    O Sujeito Incmodo (1999)Viso em Paralaxe (2006)

    Monstruosidade de Cristo (2009)Menos que Nada (2013)

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    Hegel foi o nico filsofo a pensar as consequncias radicais do evento cristo

    Hegel efetua a passagem da religio para pensamento especulativo da lgica do mais que Um, menos que Dois, da ciso ou no coincidncia do Um com si mesmo.

    pensamento representativo do l imite da representao do outro mundo (o outro mundo, o divino, passa a ser imanente ao nosso mundo, mas sem se confundir com ele - uma espcie de transcendncia-na-imanncia.

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    matrizes da dialtica hegeliana:

    Dois Um (tese, sntese, anttese)produo de identidade

    Um Dois (dialtica maosta)produo de diferena

    Um-que--Dois vira Dois-Uns (dialtica zizekiana)produo de inadequao

    contradio oposio

    $ S e S

    inconsciente consciente e no consciente

  • Fantasia IdeolgicaUma crena implicada numa prtica sem que ningum a creia diretamente. Isso cr - mas cr o qu? No que resolve a inconsistncia do real

    Sujeito suposto acreditarSe a fantasia ideolgica um pensamento sem pensador, uma Outra crena, ento s podemos crer nela indiretamente, guisa de um outro suposto acreditar diretamente.

    Antagonismo RealReal da luta de classes, real da sexuao, real da contradio especulativa - nomes de um circuito que mobiliza e localiza a inconsistncia do ser enquanto tal

    AtoModo de interveno cuja efetividade disjunta de nossa capacidade de nos reconhecermos onde atuamos.

    Inconsistncia ontolgicaUma fratura paradoxal no ser, sua inconsistncia e incompletude fundamentais - responsvel pelo espao lgico mobilizado em certas disciplinas do pensamento

    Filosofia e Psicanlise

    Evento que anula a si mesmoTeoria da durao e inscrio dos efeitos do ato que condiciona a consistncia da ruptura capacidade do sujeito de se reconciliar com aquilo que lhe alienava.

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    c. Psicanlise e o materialismo dialtico (Zizek)(i) Ontologia como ciso: contradio e no-coincidncia(ii) A filosofia e sua amarrao: poltica, filosofia e psicanlise(iii) Materialismo dialtico: teoria das novas formas

    Espao terico Zizekiano:

    Hegel

    LacanMarx

    O espao terico desse livro moldado por trs centros de gravidade: dialtica hegeliana, psicanlise lacaniana e cr t ica contempornea da ideologia. Esses trs componentes formam um n borromeano: cada um conecta os outros dois - e o lugar de seu anodamento, o sintoma em seu centro, gosto do autor (e, ele espera, tambm do leitor) por aquilo que chamado, depreciativamente, de cultura popular.

    Zizek, (1991) Eles no sabem o que fazem

    Duas condies: - no-complementaridade (X e Y, no sem Z)- transio imanente (a consistncia de X depende de Y e Z)

  • O problema do autonomizao das ideias:

    Mas como se intervm numa ideia que se perpetua nossa revelia?

    suporte

    determinao*indivduos Ideias

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    Filosofia e Psicanlise

  • Filosofia e Psicanlise

    c. Psicanlise e o materialismo dialtico (Zizek)(i) Ontologia como ciso: contradio e no-coincidncia(ii) A filosofia e sua amarrao: poltica, filosofia e psicanlise(iii) Materialismo dialtico: teoria das novas formas

    materialismo dialtico

    qualificao do materialismo: trata-se de uma materialismo que, como o materialismo vulgar, no aceita a diviso impermevel entre o domnio do abstrato e o da matria, mas (1) mantm que existem abstraes reais, (2) cinde o Um do ser, (3) condiciona a causalidade teleolgica a uma causa impossvel, (4) condiciona a identidade no-identidade.

    trata-se de uma teoria da emergncia das formas - a pergunta que orienta o materialismo dialtico aquela da emergncia da aparncia a partir da realidade - a emergncia de um novo formalismo a partir das prticas.

  • Alguns problemas em Filosofia

    a. Ontologia, materialismo, naturalismob. Formalismo e dialticac. Cincia e psicanlise