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FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO (COMUM A TODOS OS CARGOS, COM EXCEÇÃO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Fundamentos da Educação: conceitos e concepções pedagógicas.
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Pedagógico caxias

Jul 29, 2015

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Education

Antonio Futuro
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FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO (COMUM A TODOS OS CARGOS, COM EXCEÇÃO DE AUXILIAR

ADMINISTRATIVO) Fundamentos da Educação: conceitos e concepções pedagógicas.

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, SEUS FINS E PAPEL NA SOCIEDADE OCIDENTAL

CONTEMPORÂNEA.

• A Educação é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a amplitude de sua influência na existência dos homens. Desde o surgimento do homem, é prática fundamental da espécie, distinguindo o modo de ser animal de existir dos demais seres vivos. (GADOTTI, 1977. p.11)

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, SEUS FINS E PAPEL NA SOCIEDADE OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA.

• Educação (do latim educations) no sentido formal é todo o processo contínuo de formação e ensino aprendizagem que faz parte do currículo dos estabelecimentos oficializados de ensino, sejam eles públicos ou privados.

• No Brasil, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, a Educação divide-se em dois níveis, a educação básica e o ensino superior. A educação básica compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. A educação nacional remete para o grupo de órgãos que fazem a gestão do ensino público e fiscalização do ensino particular.

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, SEUS FINS E PAPEL NA SOCIEDADE OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA.

• 1º Entender as relações recíprocas entre educação e sociedade, caracterizando os paradigmas que têm dado sustentação às práticas pedagógicas vigentes nas instituições de ensino.

• 2º Analisar as exigências e desafios a serem enfrentados pela educação e por suas instituições na sociedade contemporânea, onde, em conformidade com os avanços das forças produtivas, o conhecimento passa a constituir-se como ponto estratégico para o desenvolvimento econômico e social.

• 3º As reflexões desenvolvidas, apontam para a necessidade de que sejam repensados criticamente o papel social da educação e as finalidades da escola na sociedade globalizada, tendo em vista a emancipação dos indivíduos e a democratização da sociedade.

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, SEUS FINS E PAPEL NA SOCIEDADE OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA.

• O estudo das raízes históricas da educação contemporânea nos mostra a estreita relação entre a mesma e a consciência que o homem tem de si mesmo, consciência esta que se modifica de época para época, de lugar para lugar, de acordo com um modelo ideal de homem e de sociedade. (SAVIANI, 1991, p.55)

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, SEUS FINS E PAPEL NA SOCIEDADE OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA.

• São muitos os desafios da Escola no mundo contemporâneo. Assinalo apenas dois [...]

• 1º a necessidade de construir outro ‘modelo de Escola’. Continuamos fechados num modelo de Escola inventado no final do século XIX e que já não serve para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo: escolas voltadas para dentro dos quatro muros, currículos rígidos, professores fechados no interior das salas de aula, horários escolares desajustados, organização tradicional das turmas e dos ciclos de ensino etc. Defendo, por isso, que é necessário repensar os modos de organização do trabalho escolar, desde a estrutura física das escolas até a lógica curricular das disciplinas e dos programas, desde as formas de agrupamento e de acompanhamento dos alunos até as modalidades de recrutamento e de contratação dos professores. Temos de reinventar a Escola se quisermos que ela cumpra um papel relevante nas sociedades do século XXI.

• 2º A importância de nunca renunciar ao conhecimento e à cultura. Quando se fala de ‘educação permanente’ (e, pior ainda, de ‘educação e formação ao longo da vida’), há, por vezes, uma tendência para valorizar certas competências técnicas ou instrumentais em detrimento do conhecimento, da ciência e da cultura. Fala-se do ‘aprender a aprender’, das capacidades de atualização e de procura autônoma do saber, das competências informáticas e outras. Tudo isto é verdade e deve ser tido em conta. Mas estas aprendizagens não se fazem no ‘vazio’. Por isso, não nos devemos vergar às modas instrumentais e temos de manter uma grande atenção aos conhecimentos e às disciplinas que formam os nossos alunos (NÔVOA, unidade 1, p. 6-7)

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, SEUS FINS E PAPEL NA SOCIEDADE OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA.

• O Binômio; Papel da escola no capitalismo e as exigências do mercado; esta simples questão nos coloca diante do maior dos paradigmas da educação que é o papel da escola na sociedade contemporânea;

• Formação Técnica Aligeirada X Formação Intelectual• Emancipação dos indivíduos e a democratização da sociedade x A escola, como ponto

estratégico para o desenvolvimento econômico e social

• A definição deste conceito é que vai, dentre outras questões legitimar a Meritocracia; O que é efetivamente ? Quais os seus desdobramentos?

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PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

• 1 - Inicio da Colônia

1.1 Os Jesuítas

1.2 As escolas de primeiras letras

1.3 O ensino secundário e superior

1.2 A expulsão dos Jesuítas (Reforma Pombalina)

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PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

• 2 - Fim da colônia e Império

2.1 A independência e a Educação

2.2 O ensino primário

2.3 O ensino técnico-profissional e o ensino Normal

2.4 O ensino secundário e Superior

2.5 A herança do império

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PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

• 3 - I ª República e a crise da Educação elitista

• Princípios Educacionais

• As reformas federais

• As reformas estaduais da educação popular

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PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

4 - A Educação Nova no Brasil • 4.1 - A Revolução de 1930 e a educação – Com a revolução de 30, alguns dos reformadores

educacionais ocupam cargos importantes na administração de ensino. Min. da Educação Francisco Campos.

• 4.2 - Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

• 4.3 - Constituição de 1934 foi a primeira a incluir um capítulo especial sobre a Educação – função normativa para todo território nacional. O art. 5º estabeleceu que a união traçasse as Diretrizes da Educação Nacional.

• 4.4 - Os ensinos; PRIMÁRIO, 2 de janeiro de 1946(Decreto-Lei nº 8529). A primeira regulamentação Desta modalidade. O ensino SECUNDÁRIO sofre duas alterações, depois de 1827. (Decreto-Lei nº 18 890, de 18 de abril) e em 1942 ( Decreto-Lei nº. 4 244, de 9 de abril). Aqui destacava-se o conceito de terminalidade, atividade fim, formar para a sociedade. TÉCNICO –PROFISSIONAL, criação do SENAI e do SENAC em 1942 E 1946 respectivamente.. Quanto ao Ensino Superior sofre importantes modificações a partir da década de 30, com a criação das primeiras Universidades brasileiras que, supera-se a fase de caráter marcadamente profissional e ganha-se um caráter desinteressado, em relação, ao ponto de vista exclusivamente profissional.

• ,

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PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

• 5 - Ditadura militar

• Lei - 4.024/61 – A primeira lei brasileira a estabelecer as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em todos os níveis, do pré-primário ao superior, foi a Lei nº 4024, de 20 de dezembro de 1961. Chegou no congresso em 48 e foi discutida por treze anos.

• Lei - 5692/71 – Os fins da Educação estabelecidas pela Lei nº 4024/61 foram mantidos.

• Lei -7044/82 - O princípio do então 2º Grau era a formação para o trabalho.

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PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

• 6 - Pós-ditadura até os dias de hoje

• 6.1 Abertura política com a volta dos exilados;

• 6.2 – Eclosão dos Movimentos populares, à saber; Movimento Nacional de Meninos e Meninas de rua, Pastoral do menor,

• 6.2 – Constituinte de 1988

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LEGISLAÇÃO ATUAL: AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA.

• As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

• Atualmente, existem diretrizes gerais para a Educação Básica. Cada etapa e modalidade da dela (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) também apresentam diretrizes curriculares próprias.

• A mais recente é a do Ensino Médio.

As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.

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QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE AS DIRETRIZES CURRICULARES E OS PARÂMETROS CURRICULARES?

•Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são diretrizes separadas por disciplinas elaboradas pelo governo federal e não obrigatórias por lei. Elas visam subsidiar e orientar a elaboração ou revisão curricular; a formação inicial e continuada dos professores; as discussões pedagógicas internas às escolas; a produção de livros e outros materiais didáticos e a avaliação do sistema de Educação.

• Os PCNs foram criados em 1997 e funcionaram como referenciais para a renovação e reelaboração da proposta curricular da escola até a definição das diretrizes curriculares.

Já as Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias para a Educação Básica que têm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos. Assim, as diretrizes asseguram a formação básica, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), definindo competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

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• 13) É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente, EXCETO:

• a) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.

• b) ensino educacional especializado aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação , preferencialmente na rede regular de ensino.

• c) acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

• d) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria e progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

• Art. 4º Inciso III – Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversai a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.

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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

• . 15) A LDB determinou em 2007 a inclusão obrigatória, no Currículo do Ensino Fundamental, de conteúdos que tratem dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo ECA como diretriz. A partir da afirmativa acima podemos dizer, EXCETO

• A) A partir dos debates sobre ECA, o pensamento crítico ganhou espaço nas aulas.

• B) A capacitação é necessária para que o corpo docente conheça melhor o ECA e possa desenvolver formas de inseri-lo no currículo.

• C) Uma das formas de estudar os principais artigos do ECA é tratá-los de forma transversal em disciplinas como Português, Arte ou Educação Física.

• D) Não há necessidade de inserir no projeto político-pedagógico da escola a inclusão de estudos sobre ECA.

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FUNÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL DA ESCOLA:

A escola como campo de relações (espaços de diferenças, contradições e conflitos),• Cultura, Bullying, Preconceito, Homofobia, Gravidez, Fome... A sociedade pulsa

em outra direção e a escola não pode ser um espaço díspare desta pulsação .

Como espaço para o exercício e a formação da cidadania, • Nesta mesma velocidade outras práticas transversalizam à prática escolar

Como espaço de difusão e construção do conhecimento.

• Qual e pra quê ?

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FUNÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL DA ESCOLA:

• Historicamente a escola vem servindo as estruturas de poder.

Vigiar e Punir (Foucault)

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TITULO II DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

• Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade e pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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A EDUCAÇÃO EM SUA DIMENSÃO TEÓRICO-FILOSÓFICA:

• Filosofias tradicionais da Educação e teorias educacionais contemporâneas.

• Neste contexto, afirma-se que, historicamente, a filosofia e o exercício do filosofar provocam consequências na prática educativa, posto que vários sistemas e pensamentos filosóficos proporcionaram e ainda proporcionam marcos teóricos aplicados na formação humana, o que se faz sentir na elaboração das teorias pedagógicas que norteiam o processo educativo de forma consistente e direcionado às perspectivas dos contextos sociopolíticos e culturais.

• Os filósofos, desde o surgimento da filosofia na Grécia Clássica, já tinham uma intenção pedagógica e formativa do ser humano. A própria prática dos filósofos estava intimamente vinculada a uma tarefa educativa, o que se pode exemplificar com o estilo sofista e o estilo socrático de atuarem na interação com seus interlocutores, tendo como objetivo o esclarecimento da sociedade e a busca de uma melhor maneira para vivenciar ativamente em seu contexto (JAEGER, 1995; VALLE, 2002).

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A Filosofia e o exercício do filosofar sempre tiveram, (e vão continuar tendo) consequências para a praxis educativa. São muitas as concepções teórico-filosóficas que ao longo da História vêm produzindo encaminhamentos para a educação sistemática, de modo que torna-se imprescindível uma abordagem filosófica em todos os aspectos da realidade educacional.

Tomando por base essa assertiva, assinale a alternativa CORRETA:

a) As abordagens filosóficas estão presentes em todos os aspectos da realidade educacional de tal modo que é uma constante a postura reflexivo-crítica dos professores. b) O saber filosófico possibilita o explicitar criticamente os conceitos e valores que sustentam as ações educativas, sem, contudo, encaminhar para novas posições. c) Os pressupostos teórico-filosóficos promovem um fecundo intercurso com as abordagens científicas da educação, construindo uma fonte permanente e crítica de significação e direcionamento para o alcance de metas. d) O pensar filosófico, enquanto forma especial de conhecimento da prática existencial sob os mais diversos prismas, contribui em toda a extensão para as formas especiais de conhecer da prática educativa. e) A compreensão filosófica do educar revela sempre o papel do campo epistêmico e axiológico da Filosofia, podendo a educação dispensar a contribuição das Ciências Humanas.

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MULTICULTURALISMO. • Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado ,a era da informação. Dentro desta

realidade tem-se que o mundo é multicultural. O que, afinal, vem a ser multiculturalismo?

• O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc, posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.

• No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca, índia - cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras, numa “quase reciprocidade cultural”. Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso o que ocorre.

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As diretrizes da lei 11.645 de 10 de março de 2008

• Nos dias atuais os povos indígenas estão em evidência, principalmente em termos culturais e históricos. Esse protagonismo indígena é causado pela lei 11.645 de 10 de março de 2008, com esta lei vamos ter pela primeira vez na história do Brasil, a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígena nas nossas instituições de ensino. A lei 11.645/08 reforça ainda que se deva ensinar a história e a cultura africana e afro-brasileira, preceitos antes estabelecidos com a lei 10.639/03.

Art. 1º

• O art. 26-A da Lei no 9.394, da LEI Nº 11.645, DE 10/03/2008 e 20/12/1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 26-A

• Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

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• 6) Do que trata o artigo 26-A, inserido na Lei de Diretrizes e Bases- LDB nº. 9.394, através da lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 e alterado pela redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008:

• a) Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância.

• b) Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

• c) Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.

• d) Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso.

• e) Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas.

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AS CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM/ ALUNO/ ENSINO/ PROFESSOR NESSAS ABORDAGENS TEÓRICAS.

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TEORIAS E PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO.

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O CURRÍCULO (ORGANIZAÇÃO E DINÂMICA); CONTEÚDOS CURRICULARES E APRENDIZAGEM.

• Quanto as diretrizes curriculares

• (ART. 27°)

• • I- a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

• • II- consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;

• • III- orientação para o trabalho;

• • IV- promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais

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• O espaço da sala de aula como ambiente interativo; a atuação do professor mediador; a atuação do aluno como sujeito na construção do conhecimento.

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AVALIAÇÃO? COMO ? • Avaliação como processo contínuo,

investigativo e inclusivo.

• Avaliação Formativa

• Inclusiva

• Somatória

• Contínua e cumulativa

• Classificatória...

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AVALIAÇÃO NA LDB Art.24. Parágrafo V. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

•b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

•c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

•d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

•e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

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• 9) Conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro:

• A) Com aprovação e/ou reprovação para acesso ao Ensino Fundamental.

• B) Promovendo ou reprovando a criança se o Regimento da Instituição de Educação Infantil determinar.

• C) Reprovando a criança se seu desempenho for considerado insatisfatório.

• D) Sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.

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• 4) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDBEN 9.394/96), são critérios da verificação do rendimento escolar:

• I. avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

• II. obrigatoriedade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar e possibilidade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

• III. possibilidade de avanço nos cursos e nas séries, mediante verificação do aprendizado e aproveitamento de estudos concluídos com êxito.

A opção CORRETA é:

• a) Apenas o item I está correto.

• b) Apenas os itens I e II estão corretos.

• c) Apenas os itens I e III estão corretos.

• d) Apenas os itens II e III estão corretos.

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Contribuições de Paulo Freire para a Educação brasileira.

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CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

• Concepção antropológica de Paulo Freire NÃO é metodologia de Paulo freire. A contribuição do Pedagogo Paulo Freire é bem mais ampla que a produção de um método alfabetizador, aliás isto ocorre nos idos de 64 em Angicos – RN.

• Primeiro faz-se importante destacar que Paulo Freire é o primeiro intelectual brasileiro a colocar o oprimido como participe de nossa história, em especial no que concerne a Educação, ou seja, a partir de sua ação é que é dada visibilidade ao oprimido dentro de uma perspectiva educacional.

• A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

1. Curiosidade o ser humano é essencialmente curioso e a partir desta curiosidade é que ele busca o conhecimento.

2. O ser humano é um ser INACABADO, IMPCOMPLETO E INCONCLUSO, portanto ele precisa do outro, da comunhão, da organização...

3. Problematização. O ser humano não é dissociado do mundo

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VÍDEO • Neste documentário de 53m podemos compreender uma série de

depoimentos de diversos autores que pode nos ajudar sobremaneira na compreensão do que propriamente significa a filosofia Freiriana. O próprio Paulo Freire fala de uma grande indagação comum em diversos debates acerca de seu trabalho, quando este afirma categoricamente que sua obra é muito mais extensa do que um método propriamente dito.

• Círculo de Cultura X Sala de aula.

• Oprimido X Opressor

• Não é mudar o mundo é mudar as pessoas;

Paulo Freire Contemporâneo – Documentário

https://youtu.be/EzjY0x37E88