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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA
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Pedagogia progressista libertadora

Jul 04, 2015

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Thales Rocha

Pedagogia Progressista Libertadora
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Page 1: Pedagogia progressista libertadora

FUNDAÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR DE OLINDA

PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

Page 2: Pedagogia progressista libertadora

Equipe:

CIDÁLIA ALVES

CHARLES JOSE

CLEYTON LEONARDO

GINALDO ANTONIO

GILVANETE SIMPLÍCIO

JORGELIDO ALVES

THALES ROCHA

TEDIMILSON GUIMARAES

JECKSON MENEZES

ALMIR ANGELO

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PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

Década de 60, rumos da educação e real contribuição parasociedade. Procuva-se resgatar a cultura popular e não-dominante

Progressista, termo utilizado por Snyders :Análise crítica dasrealidades sociais e finalidades sociopolíticos da educação.

Na Tendência Progressista Libertadora, a escola deve ajustaras necessidades individuais ao meio social. A aprendizagem ébaseada na motivação e na estimulação de problemas. Ametodologia utilizada é feita através de experiências,pesquisas e método de solução de problemas.

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PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

Conhecimento

Prática Social

Acúmulo de informações

Elaboração Mental

Sobre o mundo

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PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

O professor tem como principal objetivo, trabalhar a constante

transformação de saberes, na conexão entre ensino-

aprendizagem. A educação contribui para tornar o educando

capaz de buscar sua emancipação econômica, política, social e

cultural.

Neste contexto, fica evidenciado a fundamental importância para

o professor (a) a ampliação de estudos, para promover e executar

ações no ambiente escolar.

Page 6: Pedagogia progressista libertadora

Objetivo geral

Problematizar a Didática como campo em

constante transformação e de construção de

saberes docentes e discentes, da organização

da práxis pedagógica, incluindo o

planejamento escolar e a construção de

projetos, mediante transformação e

emancipação.

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Objetivos Específicos

Conceituar, diferenciando capacidades,competências e habilidades a serem desenvolvidasno professor em formação e em seus futuros alunos;

Conhecer as principais etapas do processo deplanejamento da Didática.

Levantar referências bibliográficas.

Contribuir para a formação de profissionaisreflexivos, comprometidos com o processo deaprimoramento da educação nacional.

Page 8: Pedagogia progressista libertadora

Metodologia

Entender a Didática como processo dinâmico de

construção do conhecimento, nesta pesquisa

bibliográfica serão utilizados os seguintes

procedimentos: estudos, pesquisas, artigos originais,

artigos de revisão, questionamentos, leituras, debates

em sala, produções escritas e entre outros.

De acordo com Lakatos e Marconi, a pesquisa

bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou

escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de

um tema sob novo enfoque.

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Fundamentação Teórica

Comenius, hoje considerado pai

da pedagogia moderna, deu

inicio ao processo de

sistematização da Didática em

1638, escrevendo a Didática

Magna, tendo a intenção de

buscar alternativas para um

melhor educação para o ser

humano, além de universalizar o

ensino de tudo a todos.

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Fundamentação Teórica

O papel da didática é buscar praticas

pedagógicas que levem a um ensino

eficiente, com sentido para quem educa

e assim, contribuir para a mudança

social. Este processo é fortalecido por

Libâneo (1999), em que a educação

deve preparar os alunos para os possíveis

enfrentamentos na vida, pois “o ensino

não é um simples repasse de ideias do

professor para a cabeça do aluno”; os

alunos não devem somente

compreender o que o professor

transmite, mas também com qual

finalidade foi reproduzida a matéria.

Page 11: Pedagogia progressista libertadora

Pedagogia Progressista Libertadora

A pedagogia progressista favorece ao aluno o

questionamento de conceitos transmitidos pela

escola. Essa problematização dos temas sociais

é fundamental para uma profunda e real

transformação da educação brasileira

(BEHRENS, 2007).

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Conteúdos de ensino

Para Libâneo (1996), os conteúdos de ensino não são

estáticos, cristalizados, mas significativos, por que são

articuladas as condições sociocultural e individual dos

alunos. Inclui elementos da vivência práticas de cada

um deles.

Segundo Tavares (1990), o professor é responsável

pela fiscalização, pela orientação e pela realização

dos conteúdos, assim ensinado por ele. O professor

deve ter a preocupação de analisar todos os

conteúdos para que esses conhecimentos atuem

diretamente na vida sociocultural dos alunos.

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Passos da Aprendizagem

Codificação-decodificação e

problematização da situação confere aos

educandos a compreensão de sua vivência,

até existir maior criticidade de sua realidade e

sua visão de mundo social, entende-se dessa

forma a avaliação da pratica de ensino

vivenciada entre professor – aluno no

processo grupal, ou até mesmo através de

auto avaliação, em termos do compromisso

na prática social (FREIRE, 1997).

O educador já não é o que apenas educa,

mas o que, enquanto educa, é educado.

Tornando-se ambos os sujeitos do processo da

construção do conhecimento

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O Papel da Escola

Os alunos e professores dialogam em condições de

igualdade, desafiados por situações-problemas que

devem compreender e solucionar; libertação de

opressões, identidade cultural de aluno; estética do

cotidiano; educação artística abrange aspectos

contextualistas. O professor deve procurar ser amigo,

compreensivo e tolerante, mas não displicente para

com suas obrigações (NÉRICE, 1977).

O espírito aventureiro instiga às descobertas. A

educação se dá a partir da codificação da situação

problema. Também do conhecimento da realidade, do

processo de reflexão e da crítica (TIBA, 1998).

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Método de Ensino

A Metodologia Progressista percebe o indivíduo

como ser que constrói a sua própria história. É

possível realizar atividades de ensino, de forma que

o centro do processo não é o professor, mas o

aluno que se torna sujeito de seu aprendizado.

Os métodos de ensino utilizados pelo (a) professor

(a) devem contextualizar as problemáticas sociais

concretas, de modo a desmontar pré-noções e

preconceitos que sempre dificultam o

desenvolvimento da autonomia intelectual e de

ações políticas direcionadas para uma

transformação social. Sendo assim, os temas e as

problemáticas do cotidiano do aluno, devem

constituir os conteúdos do conhecimento escolar

(BARRETO, 1998).

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Relacionamento Professor- Aluno

Embora professor e aluno sejam desiguais ediferentes, nada impede que o professor seponha a serviço do aluno, sem impor suasconcepções e ideias, mas levando o seu alunoa refletir. Nesta tendência o professor é umorientador e um catalizador, ele se mistura aogrupo para uma reflexão comum. Sua funçãotambém é de coordenador de debate, pois omesmo adapta-se às características enecessidade do grupo. O professor nãotransmitem apenas informações ou fazperguntas, ele também deve ouvir os alunos(LIBÂNEO, 1992).

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Pressupostos de Aprendizagem

A Pedagogia de Paulo Freire acredita na

construção do conhecimento tomando como

base os conhecimentos adquiridos pelo o

individuo durante sua vida e em torno do seu

cotidiano onde a apreensão da realidade é

colocada pela práxis pedagógica do

educador que passa a ser motivador de

debates, discussões, entrevistas e seminários.

Page 18: Pedagogia progressista libertadora

Manifestações na Prática Escolar

Para Freire (2000) o professor deve se

posicionar ao lado de seus aprendizes

para que juntos possam organizar as

atividades desenvolvidas nas classes,

todas baseadas no debate de

temáticas sócio-políticas, inerentes ao

contexto vivenciado por eles. Assim, seu

método não age apenas no circuito

educativo, mas também na economia,

na política e nas demais esferas da vida

em sociedade.

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Considerações Finais

A prática educativa é um constanteexercício em favor da construção e dodesenvolvimento da autonomia deprofessores e alunos, não obstantetransmitindo saberes, mas debatendosignificados, construindo e redescobrindoos mesmos, pois temos a necessidade deaprender e também de ensinar, intervir econhecer. Construir uma nova sociedadepode ser também construir novas relaçõese consciências.

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Referências CANDAU, Vera Maria. A Didática em Questão. 13. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999.

CANDEIAS, C. N. B. Significado do Trabalho e as Novas tecnologias: uma visão a partir do trabalho docente. 1998 Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia.

DAMKE, Ilda Righi. O processo do conhecimento na pedagogia da libertação:

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DELORS,Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012.

LIBÂNEO, José C. . Didática. São Paulo: Cortez, 1999.

LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: ________ .Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo:Loyola, 1992. cap 1.

TIBA, Içami. Ensinar aprendendo. São Paulo: Editora Gente,1998.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 16. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

NÉRICE, I. G. Didática, uma introdução. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1977.

REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus Editora, 1994.