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R2 Omar Mohamad M. Abdallah Ortopedia e Traumatologia Hospital Santa Rita
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Pé diabético Dr Omar Mohamad M. Abdallah

Aug 09, 2015

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Page 1: Pé diabético  Dr Omar Mohamad M. Abdallah

R2 Omar Mohamad M. Abdallah Ortopedia e Traumatologia

Hospital Santa Rita

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Distúrbio crônico caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose, associado a deficiência absoluta ou relativa de insulina.

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A infecção no pé é a causa mais comum de internação do diabetico nos EUA.

Com faixa etaria entre 50 e 60 ansoCom DM por mais de 10 anos.

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60 a 70 % dos diabéticos apresentam algum grau de neuropatia diabética após 10 anos de DM.

50 a 75% das amputações não traumaticas do membro inferior estão relacionadas a complicações do diabetes

85% destas amputações são precedidas de ulceras plantares.

Taxa de mortalidade: aprox 50% após 3 anos de amputações maiores.

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Associação do comprometimento vascular por aterosclerose e microangiopatia, neuropatia periférica e deformidade favorecem o aparecimento de ulceras, infecções e gangrena.

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2 formasMacroangiopatiasMacroangiopatias

Doença oclusiva arterial (aterosclerose)Encontrada em 50% dos diabéticos com mais de

10 anos de evoluçãoÉ relacionada a habitos de vida (fumo,

obesidade, alimentação...)MicroangiopatiasMicroangiopatias

Espessamento da íntima dos capilares e das arteríolas do pé

Prejuízo na difusão, dificultado a passagem de nutrientes para o espaço extravascular.

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A VASCULOPATIA É RESPONSÁVEL A VASCULOPATIA É RESPONSÁVEL PELA DOR E PELA GANGRENA NO PÉ PELA DOR E PELA GANGRENA NO PÉ

DIABÉTICODIABÉTICO

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É responsavel pelas úlceras no pé diabetico.

3 formasAutonomicaSensitiva Motora

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AutonomicaAutonomicaAlterações na pele (pele seca, quebradiça,

irritavel,...)

SensitivaSensitivaOcorre por desmielinização segmentar e alterações

nas células de schwann, provocando graus variados de perda de sensibilidade.

Inicia-se nas porções mais distais das extremidades.Responsavel pela artropatia neuropatica de

Charcot.

MotoraMotoraFraqueza ou paralisia da musculatura intrínseca,

levando a deformidades no pé, principalmente antepé.

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As deformidades propiciam proeminencias ósseas e articulares, que associadas a hipossensibilidade, facilitam o aparecimento de lesões na pele.

Lesão inicial é um necrose tissular abaixo do revestimento epitelial, formando uma cavidade central indolor.

A ulceração da pele leva a uma exposição da cavidade, com consequente contaminação secundária por microorganismos.

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A ÚLCERA PLANTAR É SECUNDÁRIA A ÚLCERA PLANTAR É SECUNDÁRIA À SOBRECARGA MECANICA EM ÁREA DE À SOBRECARGA MECANICA EM ÁREA DE

SENSIBILIDADE DIMINUIDASENSIBILIDADE DIMINUIDA

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A infecção possui duas características importantes:PolimicrobianaUsualmente não apresenta sinais flogísticos

locais de forma evidente e costuma evoluir sem febre

Staphylococcus aureus e o Streptococcus são os agentes patógenos mais detectados.

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Agentes mais comuns:Gram + (mais comum)

StaphilococcusStreptococcus BEnterococcus ( mais virulento, bacteremia,

resistência)Gram –

Escherichia coliProteusPseudomonasEnterobacter

AnaeróbiosBacteroides fragilis / spClostridium sp

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História clinica (tipo de DM, quantos anos de evolução, hábitos de vida...)

Examinar pulsos das artérias tibiais posteriores e dorsais do pé, comparar temperatura, coloração e tempo de enchimento venoso e capilar.

Testar a parte motora, sensibilidade e reflexos.

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Classificação de Wagner e MeggittGrau 0- pele íntegraGrau I- úlcera superficial, chegando ate

subcutaneoGrau II- úlcera atinge planos mais

profundos(fascias, tendões, capsulas articulares, ligamentos ou ossos)

Grau III- infecção ativa (abscesso, celulite ou osteomielite)

Grau IV - gangrena do antepéGrau V- gangrena em todo pé

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TRATAMENTOGrau 0

•Pé em Risco

•Objetivo: •Profilaxia ulcera

•Orientação Medico Educacional

•Uso de Palmilhas

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TratamentoGrau I e II

Gesso de contato total (GCT)• Distribuir pressão mecânica na região plantar • Diminui a pressão no local da úlcera • Diminui o edema intersticial • Permite a mobilização do paciente e

tratamento ambulatorial • Protege o pé e a região ulcerada• Cicatrização em 6 a 8 semanas

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TratamentoGrau III

Infecção Ativa

Internamento Compensação do diabetes ATB amplo espectro

Aminoglicosídeo + penicilina Drenagem +

Debridamento amplo. Manter abertas

Retorno ao Grau I e II

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TratamentoGrau IV

Gangrena Antepé

Seca – automumificação

Umida - amputação

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TratamentoGrau V

Gangrena Pé

Nenhum procedimento local

Paciente toxêmico - urgência

Amputações abaixo, ao nível ou acima do joelho, dependendo do estado vascular

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Todo tecido doente deve ser ressecado

Níveis de amputação podem ser:Dedo(s)Raio(s)TransmetatarsalDesarticulação tarsometatarsal (Lisfranc)Desarticulação no mediopé (Chopart)Desarticulação no tornozelo (Syme)

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