Agente Policial - PCSP POLCIA CIVIL DO ESTADO DE SO PAULO Agente
Policial NDICE Nvel Fundamental 1. Lngua Portuguesa 1.1. Leitura e
interpretao de diversos tipos de textos (literrios e no literrios).
......................................... 1 1.2. Sinnimos e
antnimos.
.............................................................................................................................
9 1.3. Pontuao.
..................................................................................................................................................
7 1.4. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral,
pronome, verbo, advrbio, preposio e conjuno: emprego e sentido que
imprimem s relaes que estabelecem.
..................................................................
11 1.5. Concordncia verbal e nominal.
...............................................................................................................
27 1.6. Colocao pronominal.
.............................................................................................................................
28 1.7. Crase.
.........................................................................................................................................................
8 2. Noes de Direito 2.1. Constituio Federal: artigos 1. a 14, 37,
41 e 144.
.................................................................................
1 2.2. Direitos Humanos conceito e evoluo histrica.
....................................................................................
6 2.2.1. Estado Democrtico de Direito.
.............................................................................................................
11 2.2.2. Direitos Humanos e Cidadania.
.............................................................................................................
12 2.3. Direito Penal: 2.3.1. Crime doloso e crime culposo.
................................................................................................................
1 2.3.2. Crime consumado e crime tentado.
.........................................................................................................
1 2.3.3. Desistncia voluntria, arrependimento eficaz e
arrependimento posterior.
.......................................... 1 2.3.4. Dos Crimes
contra a Vida artigos 121 a 128.
.......................................................................................
1 2.3.5. Das Leses Corporais artigo 129.
........................................................................................................
2 2.3.6. Dos Crimes contra o Patrimnio artigos 155 a 180.
.............................................................................
2 2.3.7. Dos Crimes Praticados por Funcionrio Pblico contra a
Administrao em Geral artigos 312 a 327. 6 2.4. Legislao: 2.4.1. Lei
n. 9.503/97 (Cdigo de Trnsito Brasileiro).
....................................................................................
1 2.4.2. Lei Orgnica da Polcia do Estado de So Paulo (Lei
Complementar n. 207 de 05.01.1979, Lei Com-plementar n. 922/02 e
Lei Complementar n. 1.151/11).
...............................................................................
26 2.4.3. Lei Federal n. 12.527 de 18.11.2011 (Lei de Acesso
Informao) e Decreto Estadual n. 58.052 de 16.05.2012.
......................................................................................................................................................
39 3. Noes de Criminologia 3.1. Criminologia: conceito, mtodo,
objeto e finalidades.
................................................................................
1 3.2. Evoluo histrica, teorias e escolas criminolgicas.
................................................................................
2 3.3. Fatores condicionantes e desencadeantes da criminalidade
..................................................................
17 3.4. Vitimologia.
...............................................................................................................................................
24 3.5. Preveno do delito.
.................................................................................................................................
30 4. Noes de Lgica 4.1. Razo e proporo.
..................................................................................................................................
26 4.2. Grandezas proporcionais.
........................................................................................................................
26 4.3. Porcentagem.
...........................................................................................................................................
31 4.4. Regras de trs simples.
............................................................................................................................
30 4.5. Teoria dos conjuntos.
.................................................................................................................................
1 Agente Policial - PCSP 4.6. Conjuntos numricos (nmeros naturais,
inteiros, racionais e irracionais).
............................................... 5 4.7. Operaes com
conjuntos numricos.
.......................................................................................................
5 4.8. Sequncias lgicas com nmeros, letras e figuras.
.................................................................................
31 4.9. Problemas com raciocnio lgico, compatveis com o nvel
fundamental completo. .............................. 37 5. Noes de
Informtica 5.1. MS-Windows 7: conceito de pastas, diretrios,
arquivos e atalhos, rea de trabalho, rea de transfern-cia,
manipulao de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e
aplicativos, interao com o conjunto de aplicativos.
....................................................................................................................................................
1 5.2. MS-Office 2010. 5.2.1. MS-Word 2010: estrutura bsica dos
documentos, edio e formatao de textos, cabealhos, par-grafos,
fontes, colunas, marcadores simblicos e numricos, tabelas,
impresso, controle de quebras e numerao de pginas.
....................................................................................................................................
6 5.2.2. MS-Excel 2010: definio, barra de ferramentas, estrutura
bsica das planilhas, conceitos de clulas, linhas, colunas, pastas e
grficos, elaborao de tabelas e grficos, uso de frmulas, classificao
de da-dos.
..................................................................................................................................................................
10 5.2.3. Correio Eletrnico:uso de correio eletrnico, preparo e
envio de mensagens. .................................... 32 5.2.4.
Internet: Conceito, provedores, protocolos, navegao na Internet,
links, sites, buscas, vrus. .......... 15 APOSTILAS OPO A Sua
Melhor Opo em Concursos Pblicos A Opo Certa Para a Sua Realizao A
PRESENTE APOSTILA NO EST VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO
CONCURSO PBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIO NO GARANTE
A INSCRIO DO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PBLICA.
O CONTEDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL,
PORM, ISSO NO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES,
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DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAO. ATUALIZAES LEGISLATIVAS,
QUE NO TENHAM SIDO COLOCADAS DISPOSIO AT A DATA DA ELABORAO DA
APOSTILA, PODERO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS
OPO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOS QUE NO SO DE NOSSA
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RECLAMAES DEVERO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS
PRAZOS ESTITUDOS NO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROIBIDA A
REPRODUO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O ARTIGO
184 DO CDIGO PENAL. APOSTILAS OPO APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em
Concursos Pblicos A Opo Certa Para a Sua Realizao APOSTILAS OPO A
Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa
Para a Sua Realizao 1 1.1. Leitura e interpretao de diversos tipos
de textos (literrios e no literrios). 1.2. Sinnimos e antnimos.
1.3. Pontuao. 1.4.Classes de palavras: substantivo, adjetivo,
numeral, pronome, verbo, advrbio, preposio e conjuno: emprego e
sentido que imprimem s relaes que esta-belecem. 1.5. Concordncia
verbal e nominal. 1.6. Colocao pronominal. 1.7. Crase. COMPREENSO E
INTERPRETAO DE TEXTOS Os concursos apresentam questes
interpretativas que tm por finali-dade a identificao de um leitor
autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis
estruturais da lngua por meio da lgica, alm de necessitar de um bom
lxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de
acordo com o contexto em que esto inseridas. Torna-se, assim,
necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que
compem o texto. Alm disso, fundamental apreender as informaes
apresentadas por trs do texto e as inferncias a que ele remete.
Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de
uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer.
Denotao e Conotao Sabe-se que no h associao necessria entre
significante (expres-so grfica, palavra) e significado, por esta
ligao representar uma con-veno. baseado neste conceito de signo
lingustico (significante + signi-ficado) que se constroem as noes
de denotao e conotao. O sentido denotativo das palavras aquele
encontrado nos dicionrios, o chamado sentido verdadeiro, real. J o
uso conotativo das palavras a atribuio de um sentido figurado,
fantasioso e que, para sua compreenso, depende do contexto. Sendo
assim, estabelece-se, numa determinada construo frasal, uma nova
relao entre significante e significado. Os textos literrios
exploram bastante as construes de base conota-tiva, numa tentativa
de extrapolar o espao do texto e provocar reaes diferenciadas em
seus leitores. Ainda com base no signo lingustico, encontra-se o
conceito de polis-semia (que tem muitas significaes). Algumas
palavras, dependendo do contexto, assumem mltiplos significados,
como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista,
ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, no se est atribuindo um
sentido fantasioso palavra ponto, e sim ampliando sua significao
atravs de expresses que lhe completem e esclaream o sentido. Como
Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcanar a dois
nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a
interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por
ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-em-se
informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o prximo nvel de
leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra
para resumir a ideia central de cada pargrafo. Este tipo de
procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento. No
se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h
limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim
de responder s interpretaes que a banca considerou como
pertinentes. No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao
daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e
manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver esta
viso global dos momen-tos literrios e dos escritores, a interpretao
pode ficar comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que
aparecem na referncia bibliogrfica da fonte e na identificao do
autor. A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e
opes de resposta. Aqui so fundamentais marcaes de palavras como no,
exce-to, errada, respectivamente etc. que fazem diferena na escolha
adequa-da. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito
do "mais adequado", isto , o que responde melhor ao questionamento
proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder
pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela banca examinadora
por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar
que algumas questes apresentam um fragmento do texto transcrito
para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo
que aparentemente parea ser perda de tempo. A descontex-tualizao de
palavras ou frases, certas vezes, so tambm um recurso para
instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior
para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira
a resposta ser mais consciente e segura. Podemos, tranquilamente,
ser bem-sucedidos numa interpretao de texto. Para isso, devemos
observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso
geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no
interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler
bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas trs
vezes ou mais; 04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas
entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06.
No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir
o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compre-enso; 08.
Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto
cor-respondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de
cada questo; 10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de
...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira,
exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s
vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia,
procurar um fundamento de lgica objetiva; 13. Cuidado com as
questes voltadas para dados superficiais; 14. No se deve procurar a
verdade exata dentro daquela resposta, mas a opo que melhor se
enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a
semelhana das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer
quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a
mensagem; 17. O autor defende ideias e voc deve perceb-las; 18. Os
adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so
importants-simos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao
do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto:
predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontrava quando
morreu.; 19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as
idei-as esto coordenadas entre si; APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo
em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua
Realizao 2 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele
maior clareza de expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o
significado. Eraldo Cunegundes ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO
NARRATIVO As personagens: So as pessoas, ou seres, viventes ou no,
for-as naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no
desenrolar dos fatos. Toda narrativa tem um protagonista que a
figura central, o heri ou herona, personagem principal da histria.
O personagem, pessoa ou objeto, que se ope aos designos do
prota-gonista, chama-se antagonista, e com ele que a personagem
principal contracena em primeiro plano. As personagens secundrias,
que so chamadas tambm de compar-sas, so os figurantes de influencia
menor, indireta, no decisiva na narra-o. O narrador que est a
contar a histria tambm uma personagem, pode ser o protagonista ou
uma das outras personagens de menor impor-tncia, ou ainda uma
pessoa estranha histria. Podemos ainda, dizer que existem dois
tipos fundamentais de perso-nagem: as planas: que so definidas por
um trao caracterstico, elas no alteram seu comportamento durante o
desenrolar dos acontecimentos e tendem caricatura; as redondas: so
mais complexas tendo uma dimen-so psicolgica, muitas vezes, o
leitor fica surpreso com as suas reaes perante os acontecimentos.
Sequncia dos fatos (enredo): Enredo a sequncia dos fatos, a trama
dos acontecimentos e das aes dos personagens. No enredo po-demos
distinguir, com maior ou menor nitidez, trs ou quatro estgios
progressivos: a exposio (nem sempre ocorre), a complicao, o climax,
o desenlace ou desfecho. Na exposio o narrador situa a histria
quanto poca, o ambiente, as personagens e certas circunstncias. Nem
sempre esse estgio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos
textos literrios mais recentes, a histria comea a ser narrada no
meio dos acontecimentos (in mdia), ou seja, no estgio da complicao
quando ocorre e conflito, choque de inte-resses entre as
personagens. O clmax o pice da histria, quando ocorre o estgio de
maior ten-so do conflito entre as personagens centrais,
desencadeando o desfecho, ou seja, a concluso da histria com a
resoluo dos conflitos. Os fatos: So os acontecimentos de que as
personagens partici-pam. Da natureza dos acontecimentos
apresentados decorre o g-nero do texto. Por exemplo o relato de um
acontecimento cotidiano constitui uma crnica, o relato de um drama
social um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa h
um fato central, que estabelece o carter do texto, e h os fatos
secundrios, rela-cionados ao principal. Espao: Os acontecimentos
narrados acontecem em diversos lu-gares, ou mesmo em um s lugar. O
texto narrativo precisa conter informaes sobre o espao, onde os
fatos acontecem. Muitas ve-zes, principalmente nos textos
literrios, essas informaes so extensas, fazendo aparecer textos
descritivos no interior dos textos narrativo. Tempo: Os fatos que
compem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que
consiste na identificao do momento, dia, ms, ano ou poca em que
ocorre o fato. A temporalidade sa-lienta as relaes
passado/presente/futuro do texto, essas relaes podem ser linear,
isto , seguindo a ordem cronolgica dos fatos, ou sofre inverses,
quando o narrador nos diz que antes de um fa-to que aconteceu
depois. O tempo pode ser cronolgico ou psicolgico. O cronolgico o
tempo material em que se desenrola ao, isto , aquele que medido
pela natureza ou pelo relgio. O psicolgico no mensurvel pelos
padres fixos, porque aquele que ocorre no interior da personagem,
depende da sua percepo da realidade, da durao de um dado
acontecimento no seu esprito. Narrador: observador e personagem: O
narrador, como j dis-semos, a personagem que est a contar a
histria. A posio em que se coloca o narrador para contar a histria
constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele
pode ser caracteri-zado por : - viso por detrs : o narrador conhece
tudo o que diz respeito s personagens e histria, tendo uma viso
panormica dos acon-tecimentos e a narrao feita em 3a pessoa. - viso
com: o narrador personagem e ocupa o centro da narra-tiva que feito
em 1a pessoa. - viso de fora: o narrador descreve e narra apenas o
que v, aquilo que observvel exteriormente no comportamento da
per-sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o
narra-dor um observador e a narrativa feita em 3a pessoa. Foco
narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a-presentar
um foco narrativo, isto , o ponto de vista atravs do qual a histria
est sendo contada. Como j vimos, a narrao feita em 1a pessoa ou 3a
pessoa. Formas de apresentao da fala das personagens Como j
sabemos, nas histrias, as personagens agem e falam. H trs maneiras
de comunicar as falas das personagens. Discurso Direto: a
representao da fala das personagens atra-vs do dilogo. Exemplo: Z
Lins continuou: carnaval festa do povo. O povo dono da verdade. Vem
a polcia e comea a falar em ordem pblica. No carna-val a cidade do
povo e de ningum mais. No discurso direto frequente o uso dos verbo
de locuo ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder,
perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travesses. Porm, quando as
falas das personagens so curtas ou rpidas os verbos de locuo podem
ser omitidos. Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir,
com suas prprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
E-xemplo: Z Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e
passa-dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-nos
sombrios por vir. Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da
personagem se mistura fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da
narrao. Exemplo: Os trabalhadores passavam para os partidos,
conversando alto. Quando me viram, sem chapu, de pijama, por
aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
que estivesse doido. Como poderia andar um homem quela hora , sem
fazer nada de cabea no tempo, um branco de ps no cho como eles? S
sendo doido mesmo. (Jos Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever
fazer uma representao verbal dos aspectos mais carac-tersticos de
um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que
o observador tem do objeto so muito importantes, tanto na descrio
literria quanto na descrio tcnica. esta atitude que vai determinar
a ordem na enumerao dos traos caractersticos para que o leitor
possa combinar suas impresses isoladas formando uma imagem
unificada. Uma boa descrio vai apresentando o objeto
progressivamente, vari-ando as partes focalizadas e associando-as
ou interligando-as pouco a pouco. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em
Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao
3 Podemos encontrar distines entre uma descrio literria e outra
tc-nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: Descrio
Literria: A finalidade maior da descrio literria transmitir a
impresso que a coisa vista desperta em nossa mente atravs do
sentidos. Da decorrem dois tipos de descrio: a subje-tiva, que
reflete o estado de esprito do observador, suas prefern-cias, assim
ele descreve o que quer e o que pensa ver e no o que v realmente; j
a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-vo, fenomnico, ela
exata e dimensional. Descrio de Personagem: utilizada para
caracterizao das personagens, pela acumulao de traos fsicos e
psicolgicos, pela enumerao de seus hbitos, gestos, aptides e
temperamen-to, com a finalidade de situar personagens no contexto
cultural, so-cial e econmico . Descrio de Paisagem: Neste tipo de
descrio, geralmente o observador abrange de uma s vez a globalidade
do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade,
abranger as partes mais tpicas desse todo. Descrio do Ambiente: Ela
d os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as aes,
tentando dar ao leitor uma visualizao das suas particularidades, de
seus traos distintivos e tpicos. Descrio da Cena: Trata-se de uma
descrio movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. a
descrio de um incndio, de uma briga, de um naufrgio. Descrio
Tcnica: Ela apresenta muitas das caractersticas ge-rais da
literatura, com a distino de que nela se utiliza um vocabu-lrio
mais preciso, salientando-se com exatido os pormenores.
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis-mos,
a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. TEXTO DISSERTATIVO
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A
dissertao cons-ta de uma srie de juzos a respeito de um determinado
assunto ou ques-to, e pressupe um exame critico do assunto sobre o
qual se vai escrever com clareza, coerncia e objetividade. A
dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter
como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver
qualquer questo. A linguagem usada a referencial, centrada na
mensagem, enfatizan-do o contexto. Quanto forma, ela pode ser
tripartida em : Introduo: Em poucas linhas coloca ao leitor os
dados funda-mentais do assunto que est tratando. a enunciao direta
e ob-jetiva da definio do ponto de vista do autor. Desenvolvimento:
Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-cadas na introduo
sero definidas com os dados mais relevan-tes. Todo desenvolvimento
deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de
forma que a sucesso deles resulte num conjunto coerente e unitrio
que se encaixa na introduo e de-sencadeia a concluso. Concluso: o
fenmeno do texto, marcado pela sntese da ideia central. Na concluso
o autor refora sua opinio, retomando a in-troduo e os fatos
resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior
entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertao,
cabe fazermos a distino entre fatos, hiptese e opinio. - Fato: o
acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; a obra ou ao
que realmente se praticou. - Hiptese: a suposio feita acerca de uma
coisa possvel ou no, e de que se tiram diversas concluses; uma
afirmao so-bre o desconhecido, feita com base no que j conhecido. -
Opinio: Opinar julgar ou inserir expresses de aprovao ou desaprovao
pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-tos descritos, um
parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. O
TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli A linguagem capaz de
criar e representar realidades, sendo caracte-rizada pela
identificao de um elemento de constituio de sentidos. Os discursos
verbais podem ser formados de vrias maneiras, para dissertar ou
argumentar, descrever ou narrar, colocamos em prticas um conjunto
de referncias codificadas h muito tempo e dadas como estruturadoras
do tipo de texto solicitado. Para se persuadir por meio de muitos
recursos da lngua necessrio que um texto possua um carter
argumentativo/descritivo. A construo de um ponto de vista de alguma
pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua anlise e esta dar-se-
a partir do momento em que a compreenso do contedo, ou daquilo que
fora tratado seja concretado. A formao discursi-va responsvel pelo
emassamento do contedo que se deseja transmitir, ou persuadir, e
nele teremos a formao do ponto de vista do sujeito, suas anlises
das coisas e suas opinies. Nelas, as opinies o que fazemos soltar
concepes que tendem a ser orientadas no meio em que o indivduo
viva. Vemos que o sujeito lana suas opinies com o simples e
decisivo intuito de persuadir e fazer suas explanaes renderem o
convencimento do ponto de vista de algo/algum. Na escrita, o que
fazemos buscar intenes de sermos entendidos e desejamos estabelecer
um contato verbal com os ouvintes e leitores, e todas as frases ou
palavras articuladas produzem significaes dotadas de
intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas.
Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a
coerncia de relevada importncia para a produo textual, pois nela se
dar uma se-quncia das ideias e da progresso de argumentos a serem
explanadas. Sendo a argumentao o procedimento que tornar a tese
aceitvel, a apresentao de argumentos atingir os seus interlocutores
em seus objeti-vos; isto se dar atravs do convencimento da
persuaso. Os mecanismos da coeso e da coerncia sero ento
responsveis pela unidade da for-mao textual. Dentro dos mecanismos
coesivos, podem realizar-se em contextos verbais mais amplos, como
por jogos de elipses, por fora semntica, por recorrncias lexicais,
por estratgias de substituio de enunciados. Um mecanismo mais fcil
de fazer a comunicao entre as pessoas a linguagem, quando ela em
forma da escrita e aps a leitura, (o que ocorre agora), podemos
dizer que h de ter algum que transmita algo, e outro que o receba.
Nesta brincadeira que entra a formao de argumentos com o intuito de
persuadir para se qualificar a comunicao; nisto, estes argumentos
explanados sero o germe de futuras tentativas da comunica-o ser
objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-so).
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; no tem em
sua unidade a mono caracterstica da dominao do idioma/lngua, e sim
o propsito de executar a interao do meio e cultura de cada
indivduo. As relaes intertextuais so de grande valia para fazer de
um texto uma aluso outros textos, isto proporciona que a imerso que
os argumentos do tornem esta produo altamente evocativa. A parfrase
tambm outro recurso bastante utilizado para trazer a um texto um
aspecto dinmico e com intento. Juntamente com a pardia, a parfrase
utiliza-se de textos j escritos, por algum, e que tornam-se algo
espetacularmente incrvel. A diferena que muitas vezes a parfrase no
possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetio de
argu-mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo
estes dife-rentes. A criao de um texto requer bem mais do que
simplesmente a juno de palavras a uma frase, requer algo mais que
isto. necessrio ter na escolha das palavras e do vocabulrio o
cuidado de se requisit-las, bem como para se adot-las. Um texto no
totalmente auto-explicativo, da vem a necessidade de que o leitor
tenha um emassado em seu histrico uma relao interdiscursiva e
intertextual. As metforas, metomnias, onomatopeias ou figuras de
linguagem, en-tram em ao inseridos num texto como um conjunto de
estratgias capa-zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele.
A ironia tambm muito APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos
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utilizada para causar este efeito, umas de suas caractersticas
salientes, que a ironia d nfase gozao, alm de desvalorizar ideias,
valores da oposio, tudo isto em forma de piada. Uma das ltimas,
porm no menos importantes, formas de persuadir atravs de
argumentos, a Aluso ("Ler no apenas reconhecer o dito, mais tambm o
no-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou
conceitos pr estabelecidos, sem porm com objetivos de forma clara e
concisa. O que acontece a formao de um ambiente potico e sugervel,
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensao... Texto
Base: CITELLI, Adilson; O Texto Argumentativo So Paulo SP, Editora
..Scipione, 1994 - 6 edio. Texto Literrio: expressa a opinio
pessoal do autor que tambm transmitida atravs de figuras,
impregnado de subjetivismo. Ex: um ro-mance, um conto, uma
poesia... Texto no-literrio: preocupa-se em transmitir uma mensagem
da forma mais clara e objetiva possvel. Ex: uma notcia de jornal,
uma bula de medicamento. ORTOGRAFIA OFICIAL As dificuldades para a
ortografia devem-se ao fato de que h fonemas que podem ser
representados por mais de uma letra, o que no feito de modo
arbitrrio, mas fundamentado na histria da lngua. Eis algumas
observaes teis: DISTINO ENTRE J E G 1. Escrevem-se com J: a) As
palavras de origem rabe, africana ou amerndia: canjica. cafajeste,
canjer, paj, etc. b) As palavras derivadas de outras que j tm j:
laranjal (laranja), enrije-cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear
(granja), etc. c) As formas dos verbos que tm o infinitivo em JAR.
despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar:
viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. e)
Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais mudam o
G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.
2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM:
coragem, vertigem, ferrugem, etc. b) Excees: pajem, lambujem. Os
finais: GIO, GIO, GIO e GIO: estgio, egrgio, relgio refgio,
prodgio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.
DISTINO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso
(creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo S e a forma
feminina ESA, formadores dos adjetivos ptrios ou que indicam
profisso, ttulo honorfico, posio social, etc.: portu-gus
portuguesa, campons camponesa, marqus marquesa, burgus burguesa,
monts, pedrs, princesa, etc. c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa,
diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria
se o vocbulo for erudito ou de aplicao cientfica, no haver dvida,
hiptese, exege-se anlise, trombose, etc. e) As palavras nas quais o
S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa. f) O sufixo ISAR
dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S:
pesquisar (pesquisa), analisar (anlise), avisar (aviso), etc. g)
Quando for possvel a correlao ND - NS: escandir: escanso;
preten-der: pretenso; repreender: repreenso, etc. 2. Escrevem-se em
Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que
tm o mesmo radical. Civilizar: civilizao, civilizado; organizar:
organizao, organizado; realizar: realizao, realizado, etc. b) Os
sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de
adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e ZITO: cafezal, cinzeiro,
chapeuzinho, cozito, etc. DISTINO ENTRE X E CH: 1. Escrevem-se com
X a) Os vocbulos em que o X o precedido de ditongo: faixa, caixote,
feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico,
mexer, mexerica, etc. d) EXCEO: recauchutar (mais seus derivados) e
caucho (espcie de rvore que produz o ltex). e) Observao: palavras
como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-chapelar, enchumaar",
embora se iniciem pela slaba "en", so grafa-das com "ch", porque so
palavras formadas por prefixao, ou seja, pelo prefixo en + o
radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-cher e seus
derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical
de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en
+ radical de chapu; enchumaar: en + radical de chumao). 2.
Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicria, chimarro, ficha,
cochicho, cochichar, estre-buchar, fantoche, flecha, inchar,
pechincha, pechinchar, penacho, sal-sicha, broche, arrocho,
apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-bo, comicho, chope,
chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-la, piche, pichar,
tchau. b) Existem vrios casos de palavras homfonas, isto , palavras
que possuem a mesma pronncia, mas a grafia diferente. Nelas, a
grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos:
brocha (pequeno prego) broxa (pincel para caiao de paredes) ch
(planta para preparo de bebida) x (ttulo do antigo soberano do Ir)
chal (casa campestre de estilo suo) xale (cobertura para os ombros)
chcara (propriedade rural) xcara (narrativa popular em versos)
cheque (ordem de pagamento) xeque (jogada do xadrez) cocho (vasilha
para alimentar animais) coxo (capenga, imperfeito) DISTINO ENTRE S,
SS, E C Observe o quadro das correlaes: Correlaes t - c ter-teno rg
- rs rt - rs pel - puls corr - curs sent - sens ced - cess gred -
gress prim - press tir - sso Exemplos ato - ao; infrator - infrao;
Marte - marcial abster - absteno; ater - ateno; conter - conteno,
deter - deteno; reter - reteno aspergir - asperso; imergir -
imerso; submergir - submer-so; inverter - inverso; divertir -
diverso impelir - impulso; expelir - expulso; repelir - repulso
correr - curso - cursivo - discurso; excurso - incurso sentir -
senso, sensvel, consenso ceder - cesso - conceder - concesso;
interceder - inter-cesso. exceder - excessivo (exceto exceo)
agredir - agresso - agressivo; progredir - progresso - progresso -
progressivo imprimir - impresso; oprimir - opresso; reprimir -
repres-so. admitir - admisso; discutir - discusso, permitir -
permisso. (re)percutir - (re)percusso PALAVRAS COM CERTAS
DIFICULDADES ONDE-AONDE Emprega-se AONDE com os verbos que do ideia
de movimento. Equi-vale sempre a PARA ONDE. AONDE voc vai? AONDE
nos leva com tal rapidez? Naturalmente, com os verbos que no do
ideia de movimento empre-APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em
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5 ga-se ONDE ONDE esto os livros? No sei ONDE te encontrar. MAU -
MAL MAU adjetivo (seu antnimo bom). Escolheu um MAU momento. Era um
MAU aluno. MAL pode ser: a) advrbio de modo (antnimo de bem). Ele
se comportou MAL. Seu argumento est MAL estruturado b) conjuno
temporal (equivale a assim que). MAL chegou, saiu c) substantivo: O
MAL no tem remdio, Ela foi atacada por um MAL incurvel.
CESO/SESSO/SECO/SEO CESSO significa o ato de ceder. Ele fez a CESSO
dos seus direitos autorais. A CESSO do terreno para a construo do
estdio agradou a todos os torcedores. SESSO o intervalo de tempo
que dura uma reunio: Assistimos a uma SESSO de cinema. Reuniram-se
em SESSO extraordinria. SECO (ou SEO) significa parte de um todo,
subdiviso: Lemos a noticia na SECO (ou SEO) de esportes. Compramos
os presentes na SECO (ou SEO) de brinquedos. H / A Na indicao de
tempo, emprega-se: H para indicar tempo passado (equivale a faz): H
dois meses que ele no aparece. Ele chegou da Europa H um ano. A
para indicar tempo futuro: Daqui A dois meses ele aparecer. Ela
voltar daqui A um ano. FORMAS VARIANTES Existem palavras que
apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas considerada
correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer alpartaca,
alpercata ou alpargata amdala ou amgdala assobiar ou assoviar
assobio ou assovio azala ou azaleia bbado ou bbedo blis ou bile
cibra ou cimbra carroaria ou carroceria chimpanz ou chipanz
debulhar ou desbulhar fleugma ou fleuma hem? ou hein? imundcie ou
imundcia infarto ou enfarte laje ou lajem lantejoula ou lentejoula
nen ou nenen nhambu, inhambu ou nambu quatorze ou catorze surripiar
ou surrupiar taramela ou tramela relampejar, relampear,
relampeguear ou relampar porcentagem ou percentagem EMPREGO DE
MAISCULAS E MINSCULAS Escrevem-se com letra inicial maiscula: 1) a
primeira palavra de perodo ou citao. Diz um provrbio rabe: "A
agulha veste os outros e vive nua." No incio dos versos que no
abrem perodo facultativo o uso da letra maiscula. 2) substantivos
prprios (antropnimos, alcunhas, topnimos, nomes sagrados,
mitolgicos, astronmicos): Jos, Tiradentes, Brasil, Amaznia,
Campinas, Deus, Maria Santssima, Tup, Minerva, Via-Lctea, Marte,
Cruzeiro do Sul, etc. O deus pago, os deuses pagos, a deusa Juno.
3) nomes de pocas histricas, datas e fatos importantes, festas
religiosas: Idade Mdia, Renascena, Centenrio da Independncia do
Brasil, a Pscoa, o Natal, o Dia das Mes, etc. 4) nomes de altos
cargos e dignidades: Papa, Presidente da Repblica, etc. 5) nomes de
altos conceitos religiosos ou polticos: Igreja, Nao, Estado, Ptria,
Unio, Repblica, etc. 6) nomes de ruas, praas, edifcios,
estabelecimentos, agremiaes, rgos pblicos, etc.: Rua do 0uvidor,
Praa da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro
Municipal, Colgio Santista, etc. 7) nomes de artes, cincias, ttulos
de produes artsticas, literrias e cientficas, ttulos de jornais e
revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusadas, 0 Guarani, Dicionrio
Geogrfico Brasileiro, Correio da Manh, Manchete, etc. 8) expresses
de tratamento: Vossa Excelncia, Sr. Presidente, Excelentssimo
Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc. 9) nomes dos pontos cardeais,
quando designam regies: Os povos do Oriente, o falar do Norte. Mas:
Corri o pas de norte a sul. O Sol nasce a leste. 10) nomes comuns,
quando personificados ou individuados: o Amor, o dio, a Morte, o
Jabuti (nas fbulas), etc. Escrevem-se com letra inicial minscula:
1) nomes de meses, de festas pags ou populares, nomes gentlicos,
nomes prprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses,
ave-maria, um havana, etc. 2) os nomes a que se referem os itens 4
e 5 acima, quando empregados em sentido geral: So Pedro foi o
primeiro papa. Todos amam sua ptria. 3) nomes comuns antepostos a
nomes prprios geogrficos: o rio Amazonas, a baa de Guanabara, o
pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, no se
tratando de citao direta: "Qual deles: o hortelo ou o advogado?"
(Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas ddivas:
ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) ACENTUAO GRFICA ORTOGRAFIA
OFICIAL Por Paula Perin dos Santos O Novo Acordo Ortogrfico visa
simplificar as regras ortogrficas da Lngua Portuguesa e aumentar o
prestgio social da lngua no cenrio internacional. Sua implementao
no Brasil segue os seguintes parmetros: 2009 vigncia ainda no
obrigatria, 2010 a 2012 adaptao completa dos livros didticos s
novas regras; e a partir de 2013 vigncia obrigat-ria em todo o
territrio nacional. Cabe lembrar que esse Novo Acordo Ortogrfico j
se encontrava assinado desde 1990 por oito pases que falam a lngua
portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas s agora que teve sua
implementao. equvoco afirmar que este acordo visa uniformizar a
lngua, j que uma lngua no existe apenas em funo de sua ortografia.
Vale lembrar que a ortografia apenas um aspecto superficial da
escrita da lngua, e que as diferenas entre o Portugus falado nos
diversos pases lusfonos subsistiro em questes referentes pronncia,
vocabulrio e gramtica. Uma lngua muda em funo de seus falantes e do
tempo, no por meio de Leis ou Acordos. A queixa de muitos
estudantes e usurios da lngua escrita que, de-pois de internalizada
uma regra, difcil desaprend-la. Ento, cabe aqui uma dica: quando se
tiver uma dvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal
consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fcil acesso) ou, na
melhor das hipteses, use um sinnimo para referir-se a tal palavra.
Mostraremos nessa srie de artigos o Novo Acordo de uma maneira
descomplicada, apontando como que fica estabelecido de hoje em
diante a Ortografia Oficial do Portugus falado no Brasil. APOSTILAS
OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo
Certa Para a Sua Realizao 6 Alfabeto A influncia do ingls no nosso
idioma agora oficial. H muito tempo as letras k, w e y faziam parte
do nosso idioma, isto no nenhuma novidade. Elas j apareciam em
unidades de medidas, nomes prprios e palavras importadas do idioma
ingls, como: km quilmetro, kg quilograma Show, Shakespeare, Byron,
Newton, dentre outros. Trema No se usa mais o trema em palavras do
portugus. Quem digita muito textos cientficos no computador sabe o
quanto dava trabalho escrever lingustica, frequncia. Ele s vai
permanecer em nomes prprios e seus derivados, de origem
estrangeira. Por exemplo, Gisele Bndchen no vai deixar de usar o
trema em seu nome, pois de origem alem. (neste caso, o l-se i)
QUANTO POSIO DA SLABA TNICA 1. Acentuam-se as oxtonas terminadas em
A, E, O, seguidas ou no de S, inclusive as formas verbais quando
seguidas de LO(s) ou LA(s). Tambm recebem acento as oxtonas
terminadas em ditongos abertos, como I, U, I, seguidos ou no de S
Ex. Ch Ms ns Gs Sap cip Dar Caf avs Par Vocs comps vatap pontaps s
Alis portugus rob d-lo v-lo av recuper-los Conhec-los p-los
guard-la F comp-los ris (moeda) Vu di mis cu mi pastis Chapus anzis
ningum parabns Jerusalm Resumindo: S no acentuamos oxtonas
terminadas em I ou U, a no ser que seja um caso de hiato. Por
exemplo: as palavras ba, a, Esa e atra-lo so acentuadas porque as
semivogais i e u esto tnicas nestas palavras. 2. Acentuamos as
palavras paroxtonas quando terminadas em: L afvel, fcil, cnsul,
desejvel, gil, incrvel. N plen, abdmen, smen, abdmen. R cncer,
carter, nctar, reprter. X trax, ltex, nix, fnix. PS frceps, Quops,
bceps. (S) m, rfs, ms, Blcs. O(S) rgo, bno, sto, rfo. I(S) jri,
txi, lpis, grtis, osis, miostis. ON(S) nilon, prton, eltrons, cnon.
UM(S) lbum, frum, mdium, lbuns. US nus, bnus, vrus, Vnus. Tambm
acentuamos as paroxtonas terminadas em ditongos crescen-tes
(semivogal+vogal): Nvoa, infncia, tnue, calvcie, srie, polcia,
residncia, frias, lrio. 3. Todas as proparoxtonas so acentuadas.
Ex. Mxico, msica, mgico, lmpada, plido, plido, sndalo, crisn-temo,
pblico, proco, proparoxtona. QUANTO CLASSIFICAO DOS ENCONTROS
VOCLICOS 4. Acentuamos as vogais I e U dos hiatos, quando: Formarem
slabas sozinhos ou com S Ex. Ju--zo, Lu-s, ca-fe--na, ra--zes,
sa--da, e-go-s-ta. IMPORTANTE Por que no acentuamos ba-i-nha,
fei-u-ra, ru-im, ca-ir, Ra-ul, se todos so i e u tnicas, portanto
hiatos? Porque o i tnico de bainha vem seguido de NH. O u e o i
tnicos de ruim, cair e Raul formam slabas com m, r e l
respectivamente. Essas consoantes j soam forte por natureza,
tornando naturalmente a slaba tnica, sem precisar de acento que
reforce isso. 5. Trema No se usa mais o trema em palavras da lngua
portuguesa. Ele s vai permanecer em nomes prprios e seus derivados,
de origem estrangeira, como Bndchen, Mller, mlleriano (neste caso,
o l-se i) 6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas
palavras: pde (passado), pode (presente) pr (verbo), por (preposio)
Nas formas verbais, cuja finalidade determinar se a 3 pessoa do
verbo est no singular ou plural: SIN-GULAR PLURAL Ele tem Eles tm
Ele vem Eles vm Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de
ter e vir, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter,
etc. DIVISO SILBICA No se separam as letras que formam os dgrafos
CH, NH, LH, QU, GU. 1- chave: cha-ve aquele: a-que-le palha: pa-lha
manh: ma-nh guizo: gui-zo No se separam as letras dos encontros
consonantais que apresentam a seguinte formao: consoante + L ou
consoante + R 2- emblema: reclamar: flagelo: globo: implicar:
atleta: prato: em-ble-ma re-cla-mar fla-ge-lo glo-bo im-pli-car
a-tle-ta pra-to abrao: recrutar: drama: fraco: agrado: atraso:
a-bra-o re-cru-tar dra-ma fra-co a-gra-do a-tra-so Separam-se as
letras dos dgrafos RR, SS, SC, S, XC. 3- correr: passar: cor-rer
pas-sar desam: exceto: des-am ex-ce-to APOSTILAS OPO A Sua Melhor
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Realizao 7 fascinar: fas-ci-nar No se separam as letras que
representam um ditongo. 4- mistrio: crie: mis-t-rio c-rie herdeiro:
her-dei-ro Separam-se as letras que representam um hiato. 5- sade:
rainha: sa--de ra-i-nha cruel: enjoo: cru-el en-jo-o No se separam
as letras que representam um tritongo. 6- Paraguai: saguo:
Pa-ra-guai sa-guo Consoante no seguida de vogal, no interior da
palavra, fica na slaba que a antecede. 7- torna: tcnica: absoluto:
tor-na npcias: np-cias tc-ni-ca submeter: sub-me-ter ab-so-lu-to
perspicaz: pers-pi-caz Consoante no seguida de vogal, no incio da
palavra, junta-se slaba que a segue 8- pneumtico: pneu-m-ti-co
gnomo: gno-mo psicologia: psi-co-lo-gia No grupo BL, s vezes cada
consoante pronunciada separadamente, mantendo sua autonomia
fontica. Nesse caso, tais consoantes ficam em slabas separadas. 9-
sublingual: sublinhar: sublocar: sub-lin-gual sub-li-nhar
sub-lo-car Preste ateno nas seguintes palavras: trei-no
so-cie-da-de gai-o-la ba-lei-a des-mai-a-do im-bui-a ra-diou-vin-te
ca-o-lho te-a-tro co-e-lho du-e-lo v-a-mos a-mn-sia gno-mo
co-lhei-ta quei-jo pneu-mo-ni-a fe--ri-co dig-no e-nig-ma e-clip-se
Is-ra-el mag-n-lia SINAIS DE PONTUAO Pontuao o conjunto de sinais
grficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral. PONTO O
ponto empregado em geral para indicar o final de uma frase
decla-rativa. Ao trmino de um texto, o ponto conhecido como final.
Nos casos comuns ele chamado de simples. Tambm usado nas
abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-to), a.C. (antes
de Cristo), E.V. (rico Verssimo). PONTO DE INTERROGAO usado para
indicar pergunta direta. Onde est seu irmo? s vezes, pode
combinar-se com o ponto de exclamao. A mim ?! Que ideia! PONTO DE
EXCLAMAO usado depois das interjeies, locues ou frases
exclamativas. Cus! Que injustia! Oh! Meus amores! Que bela vitria!
jovens! Lutemos! VRGULA A vrgula deve ser empregada toda vez que
houver uma pequena pau-sa na fala. Emprega-se a vrgula: Nas datas e
nos endereos: So Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu,
128. No vocativo e no aposto: Meninos, prestem ateno! Termpilas, o
meu amigo, escritor. Nos termos independentes entre si: O cinema, o
teatro, a praia e a msica so as suas diverses. Com certas expresses
explicativas como: isto , por exemplo. Neste caso usado o duplo
emprego da vrgula: Ontem teve incio a maior festa da minha cidade,
isto , a festa da pa-droeira. Aps alguns adjuntos adverbiais: No
dia seguinte, viajamos para o litoral. Com certas conjunes. Neste
caso tambm usado o duplo emprego da vrgula: Isso, entretanto, no
foi suficiente para agradar o diretor. Aps a primeira parte de um
provrbio. O que os olhos no vem, o corao no sente. Em alguns casos
de termos oclusos: Eu gostava de ma, de pra e de abacate.
RETICNCIAS So usadas para indicar suspenso ou interrupo do
pensamento. No me disseste que era teu pai que ... Para realar uma
palavra ou expresso. Hoje em dia, mulher casa com "po" e passa
fome... Para indicar ironia, malcia ou qualquer outro sentimento.
Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu tambm... PONTO E
VRGULA Separar oraes coordenadas de certa extenso ou que mantm
alguma simetria entre si. "Depois, lracema quebrou a flecha
homicida; deu a haste ao desconhe-cido, guardando consigo a ponta
farpada. " Para separar oraes coordenadas j marcadas por vrgula ou
no seu interior. Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o
motorista, porm, mais calmo, resolveu o problema sozinho. DOIS
PONTOS Enunciar a fala dos personagens: Ele retrucou: No vs por
onde pisas? Para indicar uma citao alheia: Ouvia-se, no meio da
confuso, a voz da central de informaes de passageiros do voo das
nove: queiram dirigir-se ao porto de embar-que". Para explicar ou
desenvolver melhor uma palavra ou expresso anteri-or: Desastre em
Roma: dois trens colidiram frontalmente. Enumerao aps os apostos:
Como trs tipos de alimento: vegetais, carnes e amido. TRAVESSO
Marca, nos dilogos, a mudana de interlocutor, ou serve para isolar
palavras ou frases "Quais so os smbolos da ptria? Que ptria? Da
nossa ptria, ora bolas!" (P. M Campos). "Mesmo com o tempo
revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra vez. a claridade
devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma coisa".
(M. Palmrio). Usa-se para separar oraes do tipo: Avante!- Gritou o
general. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 8 A lua foi alcanada,
afinal - cantava o poeta. Usa-se tambm para ligar palavras ou grupo
de palavras que formam uma cadeia de frase: A estrada de ferro
Santos Jundia. A ponte Rio Niteri. A linha area So Paulo Porto
Alegre. ASPAS So usadas para: Indicar citaes textuais de outra
autoria. "A bomba no tem endereo certo." (G. Meireles) Para indicar
palavras ou expresses alheias ao idioma em que se expressa o autor:
estrangeirismo, grias, arcaismo, formas populares: H quem goste de
jazz-band. No achei nada "legal" aquela aula de ingls. Para
enfatizar palavras ou expresses: Apesar de todo esforo, achei-a
irreconhecvel" naquela noite. Ttulos de obras literrias ou
artsticas, jornais, revistas, etc. "Fogo Morto" uma obra-prima do
regionalismo brasileiro. Em casos de ironia: A "inteligncia" dela
me sensibiliza profundamente. Veja como ele educado" - cuspiu no
cho. PARNTESES Empregamos os parnteses: Nas indicaes bibliogrficas.
"Sede assim qualquer coisa. serena, isenta, fiel". (Meireles,
Ceclia, "Flor de Poemas"). Nas indicaes cnicas dos textos teatrais:
"Mos ao alto! (Joo automaticamente levanta as mos, com os olhos
fora das rbitas. Amlia se volta)". (G. Figueiredo) Quando se
intercala num texto uma ideia ou indicao acessria: "E a jovem (ela
tem dezenove anos) poderia mord-Io, morrendo de fome." (C.
Lispector) Para isolar oraes intercaladas: "Estou certo que eu (se
lhe ponho Minha mo na testa alada) Sou eu para ela." (M. Bandeira)
COLCHETES [ ] Os colchetes so muito empregados na linguagem
cientfica. ASTERISCO O asterisco muito empregado para chamar a
ateno do leitor para alguma nota (observao). BARRA A barra muito
empregada nas abreviaes das datas e em algumas abreviaturas. CRASE
Crase a fuso da preposio A com outro A. Fomos a a feira ontem =
Fomos feira ontem. EMPREGO DA CRASE em locues adverbiais: vezes, s
pressas, toa... em locues prepositivas: em frente , procura de...
em locues conjuntivas: medida que, proporo que... pronomes
demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a, as Fui
ontem quele restaurante. Falamos apenas quelas pessoas que estavam
no salo: Refiro-me quilo e no a isto. A CRASE FACULTATIVA diante de
pronomes possessivos femininos: Entreguei o livro a() sua secretria
. diante de substantivos prprios femininos: Dei o livro (a) Snia.
CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE Antes dos nomes de localidades,
quando tais nomes admitirem o artigo A: Viajaremos Colmbia.
(Observe: A Colmbia bela - Venho da Colmbia) Nem todos os nomes de
localidades aceitam o artigo: Curitiba, Braslia, Fortaleza, Gois,
Ilhus, Pelotas, Porto Alegre, So Paulo, Madri, Ve-neza, etc.
Viajaremos a Curitiba. (Observe: Curitiba uma bela cidade - Venho
de Curitiba). Haver crase se o substantivo vier acompanhado de
adjunto que o modifique. Ela se referiu saudosa Lisboa. Vou
Curitiba dos meus sonhos. Antes de numeral, seguido da palavra
"hora", mesmo subentendida: s 8 e 15 o despertador soou. Antes de
substantivo, quando se puder subentender as palavras mo-da ou
"maneira": Aos domingos, trajava-se inglesa. Cortavam-se os cabelos
Prncipe Danilo. Antes da palavra casa, se estiver determinada:
Referia-se Casa Gebara. No h crase quando a palavra "casa" se
refere ao prprio lar. No tive tempo de ir a casa apanhar os papis.
(Venho de casa). Antes da palavra "terra", se esta no for antnima
de bordo. Voltou terra onde nascera. Chegamos terra dos nossos
ancestrais. Mas: Os marinheiros vieram a terra. O comandante desceu
a terra. Se a preposio AT vier seguida de palavra feminina que
aceite o artigo, poder ou no ocorrer a crase, indiferentemente: Vou
at a ( ) chcara. Cheguei at a() muralha A QUE - QUE Se, com
antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino ocorrer crase:
Houve um palpite anterior ao que voc deu. Houve uma sugesto
anterior que voc deu. Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE,
com o feminino no ocorrer crase. No gostei do filme a que voc se
referia. No gostei da pea a que voc se referia. O mesmo fenmeno de
crase (preposio A) - pronome demonstrativo A que ocorre antes do
QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do de: Meu palpite igual
ao de todos Minha opinio igual de todos. NO OCORRE CRASE antes de
nomes masculinos: Andei a p. Andamos a cavalo. antes de verbos: Ela
comea a chorar. Cheguei a escrever um poema. em expresses formadas
por palavras repetidas: Estamos cara a cara. antes de pronomes de
tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Dirigiu-se a V. Sa
com aspereza. Escrevi a Vossa Excelncia. APOSTILAS OPO A Sua Melhor
Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua
Realizao 9 Dirigiu-se gentilmente senhora. quando um A (sem o S de
plural) preceder um nome plural: No falo a pessoas estranhas.
Jamais vamos a festas. SINNIMOS, ANTNIMOS E PARNIMOS. SENTIDO
PRPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS. SIGNIFICAO DAS PALAVRAS Semntica
Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Semntica (do grego ,
smantik, plural neutro de smantiks, derivado de sema, sinal), o
estudo do significado. Incide sobre a relao entre significantes,
tais como palavras, frases, sinais e smbolos, e o que eles
representam, a sua denotao. A semntica lingustica estuda o
significado usado por seres humanos para se expressar atravs da
linguagem. Outras formas de semntica incluem a semntica nas
linguagens de programao, lgica formal, e semitica. A semntica
contrape-se com frequncia sintaxe, caso em que a primeira se ocupa
do que algo significa, enquanto a segunda se debrua sobre as
estruturas ou padres formais do modo como esse algo expresso(por
exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepo de significado
que se tenha, tm-se diferentes semnticas. A semntica formal, a
semntica da enunciao ou argumentativa e a semntica cognitiva,
fenmeno, mas com conceitos e enfoques diferentes. Na lngua
portuguesa, o significado das palavras leva em considerao:
Sinonmia: a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que
apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os
sinnimos: Exemplos: Cmico - engraado / Dbil - fraco, frgil /
Distante - afastado, remoto. Antonmia: a relao que se estabelece
entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes,
contrrios, isto , os antnimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem
- mal / Bom - ruim. Homonmia: a relao entre duas ou mais palavras
que, apesar de possurem significados diferentes, possuem a mesma
estrutura fonolgica, ou seja, os homnimos: As homnimas podem ser:
Homgrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia.
Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1 pessoa singular presente
indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1
pessoa singular presente indicativo do verbo consertar); Homfonas:
palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela
(substantivo) - sela (verbo) / cesso (substantivo) - sesso
(substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo); Perfeitas:
palavras iguais na pronncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) -
cura (substantivo) / vero (verbo) - vero (substantivo) / cedo
(verbo) - cedo (advrbio); Paronmia: a relao que se estabelece entre
duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas so
muito parecidas na pronncia e na escrita, isto , os parnimos:
Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver /
comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - urea (dourada)/
conjectura (suposio) - conjuntura (situao decorrente dos
acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar
(diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear
(passar as folhas de uma publicao)/ despercebido (no notado) -
desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada
(que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/
percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/
sobrescrever (enderear) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular
(transmitir) - vincular (ligar) / descrio - discrio / onicolor -
unicolor. Polissemia: a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar vrios significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na
empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites
eram de graa. / Os fiis agradecem a graa recebida. Homonmia:
Identidade fontica entre formas de significados e origem
completamente distintos. Exemplos: So(Presente do verbo ser) - So
(santo) Conotao e Denotao: Conotao o uso da palavra com um
significado diferente do original, criado pelo contexto. Exemplos:
Voc tem um corao de pedra. Denotao o uso da palavra com o seu
sentido original. Exemplos: Pedra um corpo duro e slido, da
natureza das rochas. Sinnimo Sinnimo o nome que se d palavra que
tenha significado idntico ou muito semelhante outra. Exemplos:
carro e automvel, co e cachorro. O conhecimento e o uso dos
sinnimos importante para que se evitem repeties desnecessrias na
construo de textos, evitando que se tornem enfadonhos. Eufemismo
Alguns sinnimos so tambm utilizados para minimizar o impacto,
normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagem
conhecida como eufemismo). Exemplos: gordo - obeso morrer - falecer
Sinnimos Perfeitos e Imperfeitos Os sinnimos podem ser perfeitos ou
imperfeitos. Sinnimos Perfeitos Se o significado idntico. Exemplos:
avaro avarento, lxico vocabulrio, falecer morrer, escarradeira
cuspideira, lngua idioma catorze - quatorze Sinnimos Imperfeitos Se
os signIficados so prximos, porm no idnticos. Exemplos: crrego
riacho, belo formoso Antnimo Antnimo o nome que se d palavra que
tenha significado contrrio (tambm oposto ou inverso) outra. O
emprego de antnimos na construo de frases pode ser um recurso
estilstico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita
ou que chame ateno do leitor ou do ouvinte. APOSTILAS OPO A Sua
Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a
Sua Realizao 10 Pala-vra Antnimo aberto fechado alto baixo bem mal
bom mau bonito feio de-mais de menos doce salgado forte fraco gordo
magro salga-do insosso amor dio seco molhado grosso fino duro mole
doce amargo grande pequeno sober-ba humildade louvar censurar
bendi-zer maldizer ativo inativo simp-tico antiptico pro-gredir
regredir rpido lento sair entrar sozi-nho acompa-nhado con-crdia
discrdia pesa-do leve quente frio pre-sente ausente escuro claro
inveja admirao Homgrafo Homgrafos so palavras iguais ou parecidas
na escrita e diferentes na pronncia. Exemplos rego (subst.) e rego
(verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo
(verbo); Sede: lugar e Sede: avidez; Seca: pr a secar e Seca: falta
de gua. Homfono Palavras homfonas so palavras de pronncias iguais.
Existem dois tipos de palavras homfonas, que so: Homfonas
heterogrficas Homfonas homogrficas Homfonas heterogrficas Como o
nome j diz, so palavras homfonas (iguais na pronncia), mas
heterogrficas (diferentes na escrita). Exemplos cozer / coser;
cozido / cosido; censo / senso consertar / concertar conselho /
concelho pao / passo noz / ns hera / era ouve / houve voz / vs cem
/ sem acento / assento Homfonas homogrficas Como o nome j diz, so
palavras homfonas (iguais na pronncia), e homogrficas (iguais na
escrita). Exemplos Ele janta (verbo) / A janta est pronta
(substantivo); No caso, janta inexistente na lngua portuguesa por
enquanto, j que deriva do substantivo jantar, e est classificado
como neologismo. Eu passeio pela rua (verbo) / O passeio que
fizemos foi bonito (substantivo). Parnimo Parnimo uma palavra que
apresenta sentido diferente e forma semelhante a outra, que
provoca, com alguma frequncia, confuso. Essas palavras apresentam
grafia e pronncia parecida, mas com significados diferentes. O
parnimos pode ser tambm palavras homfonas, ou seja, a pronncia de
palavras parnimas pode ser a mesma.Palavras parnimas so aquelas que
tm grafia e pronncia parecida. Exemplos Veja alguns exemplos de
palavras parnimas: acender. verbo - ascender. subir acento. inflexo
tnica - assento. dispositivo para sentar-se cartola. chapu alto -
quartola. pequena pipa comprimento. extenso - cumprimento. saudao
coro (cantores) - couro (pele de animal) deferimento. concesso -
diferimento. adiamento delatar. denunciar - dilatar. retardar,
estender descrio. representao - discrio. reserva descriminar.
inocentar - discriminar. distinguir despensa. compartimento -
dispensa. desobriga destratar. insultar - distratar.
desfazer(contrato) emergir. vir tona - imergir. mergulhar eminncia.
altura, excelncia - iminncia. proximidade de ocorrncia emitir.
lanar fora de si - imitir. fazer entrar enfestar. dobrar ao meio -
infestar. assolar enformar. meter em frma - informar. avisar
entender. compreender - intender. exercer vigilncia lenimento.
suavizante - linimento. medicamento para frices migrar. mudar de um
local para outro - emigrar. deixar um pas para morar em outro -
imigrar. entrar num pas vindo de outro peo. que anda a p - pio.
espcie de brinquedo recrear. divertir - recriar. criar de novo se.
pronome tono, conjugao - si. espcie de brinquedo vadear. passar o
vau - vadiar. passar vida ociosa venoso. relativo a veias - vinoso.
que produz vinho vez. ocasio, momento - vs. verbo ver na 2 pessoa
do singular DENOTAAO E CONOTAAO A denotao a propriedade que possui
uma palavra de limitar-se a seu prprio conceito, de trazer apenas o
seu significado primitivo, original. A conotao a propriedade que
possui uma palavra de ampliar-se no seu campo semntico, dentro de
um contexto, podendo causar vrias interpretaes. Observe os exemplos
Denotao APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 11 As estrelas do cu.
Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro. Conotao As estrelas do
cinema. O jardim vestiu-se de flores O fogo da paixo SENTIDO PRPRIO
E SENTIDO FIGURADO As palavras podem ser empregadas no sentido
prprio ou no sentido figurado: Constru um muro de pedra - sentido
prprio Maria tem um corao de pedra sentido figurado. A gua pingava
lentamente sentido prprio. ESTRUTURA E FORMAO DAS PALAVRAS. As
palavras, em Lngua Portuguesa, podem ser decompostas em vrios
elementos chamados elementos mrficos ou elementos de estrutura das
palavras. Exs.: cinzeiro = cinza + eiro endoidecer = en + doido +
ecer predizer = pre + dizer Os principais elementos mficos so :
RADICAL o elemento mrfico em que est a ideia principal da palavra.
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer enterrar = en + terra + ar
pronome = pro + nome PREFIXO o elemento mrfico que vem antes do
radical. Exs.: anti - heri in - feliz SUFIXO o elemento mrfico que
vem depois do radical. Exs.: med - onho cear ense FORMAO DAS
PALAVRAS As palavras esto em constante processo de evoluo, o que
torna a lngua um fenmeno vivo que acompanha o homem. Por isso
alguns voc-bulos caem em desuso (arcasmos), enquanto outros nascem
(neologis-mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.
Na Lngua Portuguesa, em funo da estruturao e origem das pala-vras
encontramos a seguinte diviso: palavras primitivas - no derivam de
outras (casa, flor) palavras derivadas - derivam de outras
(casebre, florzinha) palavras simples - s possuem um radical
(couve, flor) palavras compostas - possuem mais de um radical
(couve-flor, aguardente) Para a formao das palavras portuguesas,
necessrio o conheci-mento dos seguintes processos de formao:
Composio - processo em que ocorre a juno de dois ou mais radi-cais.
So dois tipos de composio. justaposio: quando no ocorre a alterao
fontica (girassol, sexta-feira); aglutinao: quando ocorre a alterao
fontica, com perda de e-lementos (pernalta, de perna + alta).
Derivao - processo em que a palavra primitiva (1 radical) sofre o
a-crscimo de afixos. So cinco tipos de derivao. prefixal: acrscimo
de prefixo palavra primitiva (in-til); sufixal: acrscimo de sufixo
palavra primitiva (clara-mente); parassinttica ou parassntese:
acrscimo simultneo de prefixo e sufixo, palavra primitiva (em +
lata + ado). Esse processo responsvel pela formao de verbos, de
base substantiva ou adjetiva; regressiva: reduo da palavra
primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos por
derivao regressiva de formas verbais (ajuda / de ajudar); imprpria:
a alterao da classe gramatical da palavra primitiva ("o jantar" -
de verbo para substantivo, " um judas" - de substantivo prprio a
comum). Alm desses processos, a lngua portuguesa tambm possui
outros processos para formao de palavras, como: Hibridismo: so
palavras compostas, ou derivadas, constitudas por elementos
originrios de lnguas diferentes (automvel e monculo, grego e latim
/ sociologia, bgamo, bicicleta, latim e grego / alcalide,
alco-metro, rabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal -
africano e latino / sambdromo - africano e grego / burocracia -
francs e grego); Onomatopia: reproduo imitativa de sons
(pingue-pingue, zun-zum, miau); Abreviao vocabular: reduo da
palavra at o limite de sua compreenso (metr, moto, pneu, extra,
dr., obs.) Siglas: a formao de siglas utiliza as letras iniciais de
uma se-quncia de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A
partir de siglas, formam-se outras palavras tambm (aidtico,
petista) Neologismo: nome dado ao processo de criao de novas
pala-vras, ou para palavras que adquirem um novo significado.
pciconcursos EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,
ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVRBIO, PRE-POSIO, CONJUNO
(CLASSIFICAO E SENTIDO QUE IMPRIMEM S RELAES ENTRE AS ORAES).
SUBSTANTIVOS Substantivo a palavra varivel em gnero, nmero e grau,
que d no-me aos seres em geral. So, portanto, substantivos. a) os
nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira,
cachorra, Valria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. b) os
nomes de aes, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-lho,
corrida, tristeza beleza altura. CLASSIFICAO DOS SUBSTANTIVOS a)
COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espcie:
rio, cidade, pais, menino, aluno b) PRPRIO - quando designa
especificamente um determinado elemento. Os substantivos prprios so
sempre grafados com inicial maiscula: To-cantins, Porto Alegre,
Brasil, Martini, Nair. c) CONCRETO - quando designa os seres de
existncia real ou no, pro-priamente ditos, tais como: coisas,
pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-que que sempre possvel
visualizar em nossa mente o substantivo con-creto, mesmo que ele no
possua existncia real: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci. d)
ABSTRATO - quando designa as coisas que no existem por si, isto , s
existem em nossa conscincia, como fruto de uma abstrao, sendo,
pois, impossvel visualiz-lo como um ser. Os substantivos abstratos
vo, portanto, designar aes, estados ou qualidades, tomados como
seres: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza.
APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 12 Os substantivos
abstratos, via de regra, so derivados de verbos ou adje-tivos
trabalhar - trabalho correr - corrida alto - altura belo - beleza
FORMAO DOS SUBSTANTIVOS a) PRIMITIVO: quando no provm de outra
palavra existente na lngua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa,
jornal. b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da lngua
portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. c)
SIMPLES: quando formado por um s radical: gua, p, couve, dio,
tempo, sol. d) COMPOSTO: quando formado por mais de um radical:
gua-de-colnia, p-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.
COLETIVOS Coletivo o substantivo que, mesmo sendo singular, designa
um grupo de seres da mesma espcie. Veja alguns coletivos que
merecem destaque: alavo - de ovelhas leiteiras alcateia - de lobos
lbum - de fotografias, de selos antologia - de trechos literrios
escolhidos armada - de navios de guerra armento - de gado grande
(bfalo, elefantes, etc) arquiplago - de ilhas assembleia - de
parlamentares, de membros de associaes atilho - de espigas de milho
atlas - de cartas geogrficas, de mapas banca - de examinadores
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minrios bando - de
aves, de pessoal em geral cabido - de cnegos cacho - de uvas, de
bananas cfila - de camelos cambada - de ladres, de caranguejos, de
chaves cancioneiro - de poemas, de canes caravana - de viajantes
cardume - de peixes clero - de sacerdotes colmeia - de abelhas
conclio - de bispos conclave - de cardeais em reunio para eleger o
papa congregao - de professores, de religiosos congresso - de
parlamentares, de cientistas conselho - de ministros consistrio -
de cardeais sob a presidncia do papa constelao - de estrelas corja
- de vadios elenco - de artistas enxame - de abelhas enxoval - de
roupas esquadra - de navios de guerra esquadrilha - de avies
falange - de soldados, de anjos farndola - de maltrapilhos fato -
de cabras fauna - de animais de uma regio feixe - de lenha, de
raios luminosos flora - de vegetais de uma regio frota - de navios
mercantes, de txis, de nibus girndola - de fogos de artifcio horda
- de invasores, de selvagens, de brbaros junta - de bois, mdicos,
de examinadores jri - de jurados legio - de anjos, de soldados, de
demnios malta - de desordeiros manada - de bois, de elefantes
matilha - de ces de caa ninhada - de pintos nuvem - de gafanhotos,
de fumaa panapan - de borboletas peloto - de soldados penca - de
bananas, de chaves pinacoteca - de pinturas plantel - de animais de
raa, de atletas quadrilha - de ladres, de bandidos ramalhete - de
flores rstia - de alhos, de cebolas rcua - de animais de carga
romanceiro - de poesias populares resma - de papel revoada - de
pssaros scia - de pessoas desonestas vara - de porcos vocabulrio -
de palavras FLEXO DOS SUBSTANTIVOS Como j assinalamos, os
substantivos variam de gnero, nmero e grau. Gnero Em Portugus, o
substantivo pode ser do gnero masculino ou femini-no: o lpis, o
caderno, a borracha, a caneta. Podemos classificar os substantivos
em: a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, so os que apresentam duas formas, uma
para o masculino, outra para o feminino: aluno/aluna homem/mulher
menino /menina carneiro/ovelha Quando a mudana de gnero no marcada
pela desinncia, mas pela alterao do radical, o substantivo
denomina-se heternimo: padrinho/madrinha bode/cabra
cavaleiro/amazona pai/me b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: so os que
apresentam uma nica forma, tanto para o masculino como para o
feminino. Subdividem-se em: 1. Substantivos epicenos: so
substantivos uniformes, que designam animais: ona, jacar, tigre,
borboleta, foca. Caso se queira fazer a distino entre o masculino e
o feminino, deve-mos acrescentar as palavras macho ou fmea: ona
macho, jacar f-mea 2. Substantivos comuns de dois gneros: so
substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferena
de gnero feita pelo arti-go, ou outro determinante qualquer: o
artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista. 3.
Substantivos sobrecomuns: so substantivos uniformes que designam
pessoas. Neste caso, a diferena de gnero no especificada por
ar-tigos ou outros determinantes, que sero invariveis: a criana, o
cn-juge, a pessoa, a criatura. Caso se queira especificar o gnero,
procede-se assim: uma criana do sexo masculino / o cnjuge do sexo
feminino. AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao
Gnero: So masculinos So femininos o antema o telefonema o teorema o
trema o edema o eclipse o lana-perfume o fibroma o estratagema o
proclama o grama (unidade de peso) o d (pena, compaixo) o gape o
caudal o champanha o alvar o formicida o guaran o plasma o cl a
abuso a aluvio a anlise a cal a cataplasma a dinamite a comicho a
aguardente a derme a omoplata a usucapio a bacanal a lbido a
sentinela a hlice Mudana de Gnero com mudana de sentido Alguns
substantivos, quando mudam de gnero, mudam de sentido. APOSTILAS
OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo
Certa Para a Sua Realizao 13 Veja alguns exemplos: o cabea (o
chefe, o lder) o capital (dinheiro, bens) o rdio (aparelho
receptor) o moral (nimo) o lotao (veculo) o lente (o professor) a
cabea (parte do corpo) a capital (cidade principal) a rdio (estao
transmissora) a moral (parte da Filosofia, concluso) a lotao
(capacidade) a lente (vidro de aumento) Plural dos Nomes Simples 1.
Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S:
casa, casas; pai, pais; im, ims; me, mes. 2. Os substantivos
terminados em O formam o plural em: a) ES (a maioria deles e todos
os aumentativos): balco, balces; corao, coraes; grandalho,
grandalhes. b) ES (um pequeno nmero): co, ces; capito, capites;
guardio, guardies. c) OS (todos os paroxtonos e um pequeno nmero de
oxtonos): cristo, cristos; irmo, irmos; rfo, rfos; sto, stos.
Muitos substantivos com esta terminao apresentam mais de uma forma
de plural: aldeo, aldeos ou aldees; charlato, charlates ou
charlates; ermito, ermitos ou ermites; tabelio, tabelies ou
tabelies, etc. 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para
NS. armazm, armazns; harm, harns; jejum, jejuns. 4. Aos
substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar,
lares; xadrez, xadrezes; abdmen, abdomens (ou abdmenes); hfen,
h-fens (ou hfenes). Obs: carter, caracteres; Lcifer, Lciferes;
cnon, cnones. 5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l
por is: animal, ani-mais; papel, papis; anzol, anzis; paul, pauis.
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cnsul, cnsules. 6. Os
substantivos paroxtonos terminados em IL fazem o plural em: fssil,
fsseis; rptil, rpteis. Os substantivos oxtonos terminados em IL
mudam o l para S: barril, bar-ris; fuzil, fuzis; projtil, projteis.
7. Os substantivos terminados em S so invariveis, quando
paroxtonos: o pires, os pires; o lpis, os lpis. Quando oxtonas ou
monosslabos tni-cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento grfico,
portugus, portugueses; burgus, burgueses; ms, meses; s, ases. So
invariveis: o cais, os cais; o xis, os xis. So invariveis, tambm,
os substantivos terminados em X com valor de KS: o trax, os trax; o
nix, os nix. 8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural
flexionando-se o subs-tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se,
porm, o S do substantivo pri-mitivo: corao, coraezinhos;
papelzinho, papeizinhos; cozinho, cezi-tos. Substantivos s usados
no plural afazeres arredores cs confins frias npcias olheiras
viveres anais belas-artes condolncias exquias fezes culos psames
copas, espadas, ouros e paus (naipes) Plural dos Nomes Compostos 1.
Somente o ltimo elemento varia: a) nos compostos grafados sem hfen:
aguardente, aguardentes; clara-boia, claraboias; malmequer,
malmequeres; vaivm, vaivns; b) nos compostos com os prefixos gro,
gr e bel: gro-mestre, gro-mestres; gr-cruz, gr-cruzes; bel-prazer,
bel-prazeres; c) nos compostos de verbo ou palavra invarivel
seguida de substantivo ou adjetivo: beija-flor, beija-flores;
quebra-sol, quebra-sis; guarda-comida, guarda-comidas; vice-reitor,
vice-reitores; sempre-viva, sem-pre-vivas. Nos compostos de
palavras repetidas mela-mela, mela-melas; recoreco, recorecos;
tique-tique, tique-tiques) 2. Somente o primeiro elemento
flexionado: a) nos compostos ligados por preposio: copo-de-leite,
copos-de-leite; pinho-de-riga, pinhos-de-riga; p-de-meia,
ps-de-meia; burro-sem-rabo, burros-sem-rabo; b) nos compostos de
dois substantivos, o segundo indicando finalidade ou limitando a
significao do primeiro: pombo-correio, pombos-correio;
navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada;
banana-ma, bananas-ma. A tendncia moderna de pluralizar os dois
elementos: pombos-correios, homens-rs, navios-escolas, etc. 3.
Ambos os elementos so flexionados: a) nos compostos de substantivo
+ substantivo: couve-flor, couves-flores; redator-chefe,
redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-compromissos. b) nos
compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-perfeito,
amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-plida,
caras-plidas. So invariveis: a) os compostos de verbo + advrbio: o
fala-pouco, os fala-pouco; o pi-sa-mansinho, os pisa-mansinho; o
cola-tudo, os cola-tudo; b) as expresses substantivas: o
chove-no-molha, os chove-no-molha; o no-bebe-nem-desocupa-o-copo,
os no-bebe-nem-desocupa-o-copo; c) os compostos de verbos antnimos:
o leva-e-traz, os leva-e-traz; o perde-ganha, os perde-ganha. Obs:
Alguns compostos admitem mais de um plural, como o caso por
exemplo, de: fruta-po, fruta-pes ou frutas-pes; guarda-marinha,
guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-dres-nossos ou
padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou salvo-condutos;
xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. Adjetivos Compostos Nos
adjetivos compostos, apenas o ltimo elemento se flexiona.
Ex.:histrico-geogrfico, histrico-geogrficos; latino-americanos,
latino-americanos; cvico-militar, cvico-militares. 1) Os adjetivos
compostos referentes a cores so invariveis, quando o segundo
elemento um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos
amarelo-ouro, paredes azul-piscina. 2) No adjetivo composto
surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-dos-mudos >
surdas-mudas. 3) O composto azul-marinho invarivel: gravatas
azul-marinho. Graus do substantivo Dois so os graus do substantivo
- o aumentativo e o diminutivo, os quais podem ser: sintticos ou
analticos. Analtico Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou
a diminuio do tama-nho: boca pequena, prdio imenso, livro grande.
Sinttico Constri-se com o auxlio de sufixos nominais aqui
apresentados. Principais sufixos aumentativos AA, AO, ALHO, ANZIL,
O, ARU, ARRA, ARRO, ASTRO, ZIO, ORRA, AZ, UA. Ex.: A barcaa, ricao,
grandalho, corpanzil, caldeiro, povaru, bocarra, homenzarro,
poetastro, copzio, cabeorra, lobaz, dentu-a. Principais Sufixos
Diminutivos ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM,
ZINHO, ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, NCULO, ULA, USCO. Exs.:
lobacho, montculo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete,
poemeto, burrico, flautim, pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito,
bandeirola, saiote, papelucho, glbulo, homncula, apcula, velhusco.
Observaes: Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados
contextos, adqui-rem valor pejorativo: medicastro, poetastro,
velhusco, mulherzinha, etc. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em
Concursos Pblicos Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao
14 Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaru, fogaru,
etc. usual o emprego dos sufixos diminutivos dando s palavras valor
afe-tivo: Joozinho, amorzinho, etc. H casos em que o sufixo
aumentativo ou diminutivo meramente for-mal, pois no do palavra
nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, ferro, papelo, carto,
folhinha, etc. Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus
aumentativo e di-minutivo, quase sempre de maneira afetiva:
bonitinho, grandinho, bon-zinho, pequenito. Apresentamos alguns
substantivos heternimos ou desconexos. Em lu-gar de indicarem o
gnero pela flexo ou pelo artigo, apresentam radicais diferentes
para designar o sexo: bode - cabra burro - besta carneiro - ovelha
co - cadela cavalheiro - dama compadre - comadre frade - freira
frei soror genro - nora padre - madre padrasto - madrasta padrinho
- madrinha pai - me veado - cerva zango - abelha etc. ADJETIVOS
FLEXO DOS ADJETIVOS Gnero Quanto ao gnero, o adjetivo pode ser: a)
Uniforme: quando apresenta uma nica forma para os dois gne-ros:
homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu-lher
simples; aluno feliz - aluna feliz. b) Biforme: quando apresenta
duas formas: uma para o masculino, ou-tra para o feminino: homem
simptico / mulher simptica / homem alto / mulher alta / aluno
estudioso / aluna estudiosa Observao: no que se refere ao gnero, a
flexo dos adjetivos se-melhante a dos substantivos. Nmero a)
Adjetivo simples Os adjetivos simples formam o plural da mesma
maneira que os substantivos simples: pessoa honesta pessoas
honestas regra fcil regras fceis homem feliz homens felizes
Observao: os substantivos empregados como adjetivos ficam
in-variveis: blusa vinho blusas vinho camisa rosa camisas rosa b)
Adjetivos compostos Como regra geral, nos adjetivos compostos
somente o ltimo ele-mento varia, tanto em gnero quanto em nmero:
acordos scio-poltico-econmico acordos scio-poltico-econmicos causa
scio-poltico-econmica causas scio-poltico-econmicas acordo
luso-franco-brasileiro acordo luso-franco-brasileiros lente
cncavo-convexa lentes cncavo-convexas camisa verde-clara camisas
verde-claras sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros Observaes:
1) Se o ltimo elemento for substantivo, o adjetivo composto fica
invarivel: camisa verde-abacate camisas verde-abacate sapato
marrom-caf sapatos marrom-caf blusa amarelo-ouro blusas
amarelo-ouro 2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste
ficam invariveis: blusa azul-marinho blusas azul-marinho camisa
azul-celeste camisas azul-celeste 3) No adjetivo composto (como j
vimos) surdo-mudo, ambos os elementos variam: menino surdo-mudo
meninos surdos-mudos menina surda-muda meninas surdas-mudas Graus
do Adjetivo As variaes de intensidade significativa dos adjetivos
podem ser ex-pressas em dois graus: - o comparativo - o superlativo
Comparativo Ao compararmos a qualidade de um ser