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Aluno: Data:
Matria: Lngua Portuguesa Prof: Dbora Muramoto Email:
[email protected]
Semana 4 - Reviso
1) (ENEM 2011)
O hipertexto refere-se escritura eletrnica no sequencial e no
linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um nmero
praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais
e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condies de definir
interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos
tratados no texto sem se prender a uma sequncia fixa ou a tpicos
estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturao
textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O
hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de
escritura/leitura eletrnica multilinearizado, multisequencial e
indeterminado, realizado em um novo espao de escrita. Assim, ao
permitir vrios nveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece
a possibilidade de mltiplos graus de profundidade simultaneamente,
j que no tem sequncia definida, mas liga textos no necessariamente
correlacionados.
MARCUSCHI, L. A. Disponvel em: http://www.pucsp.br. Acesso em:
29 jun. 2011.
O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o
hipertexto pode ser considerado como um novo espao de escrita e
leitura. Definido como um conjunto de blocos autnomos de texto,
apresentado em meio eletrnico computadorizado e no qual h remisses
associando entre si diversos elementos, o hipertexto
a) uma estratgia que, ao possibilitar caminhos totalmente
abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos
cristalizados tradicionalmente.
b) uma forma artificial de produo da escrita, que, ao desviar o
foco da leitura, pode ter como consequncia o menosprezo pela
escrita tradicional.
c) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prvios, por
isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas
escolares.
d) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informao especfica,
segura e verdadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos
na internet.
e) possibilita ao leitor escolher seu prprio percurso de
leitura, sem seguir sequncia predeterminada, constituindo-se em
atividade mais coletiva e colaborativa.
2) (ENEM 2009)
TEXTO A Cano do exlio Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabi;
As aves, que aqui gorjeiam,
No gorjeiam como l.
Nosso cu tem mais estrelas,
Nossas vrzeas tem mais flores,
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Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.
[...]
Minha terra tem primores,
Que tais no encontro eu c;
Em cismar - sozinho, a noite -
Mais prazer eu encontro la;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabi.
No permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para l;
Sem que desfrute os primores
Que no encontro por c;
Sem qu'inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabi.
(DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar,
1998.) TEXTO B Canto de regresso Ptria Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
No cantam como os de l
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de l
No permita
Deus que eu morra
Sem que volte para l
No permita Deus que eu morra
Sem que volte pra So Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de So Paulo
(ANDRADE, O. Cademos de poesia do aluno Oswald. So Paulo: Crculo
do Livro. s/d). Os textos A e B, escritos em contextos histricos e
culturais diversos, enfocam o mesmo motivo potico: a paisagem
brasileira entrevista a distncia. Analisando-os, conclui-se
que:
a) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do pas
em que nasceu, e o tom de que se revestem os dois textos.
b) a exaltao da natureza a principal caracterstica do texto B,
que valoriza a paisagem tropical realada no texto A.
c) o texto B aborda o tema da nao, como o texto A, mas sem
perder a viso crtica da realidade brasileira.
d) o texto B, em oposio ao texto A, revela distanciamento
geogrfico do poeta em relao ptria.
e) ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem
brasileira.
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3) (ENEM 2003)
Operrios, 1933, leo sobre tela, 150x205 cm, (P122), Acervo
Artstico-Cultural dos Palcios do Governo do Estado de So Paulo
Desiguais na fisionomia, na cor e na raa, o que lhes assegura
identidade peculiar, so iguais enquanto frente de trabalho. Num dos
cantos, as chamins das indstrias se alam verticalmente. No mais, em
todo o quadro, rostos colados, um ao lado do outro, em pirmide que
tende a se prolongar infinitamente, como mercadoria que se acumula,
pelo quadro afora.
(Ndia Gotlib. Tarsila do Amaral, a modernista.) O texto aponta
no quadro de Tarsila do Amaral um tema que tambm se encontra nos
versos transcritos em: a) Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/
Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas. (Vincius de Moraes) b) Somos
muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ a de abrandar estas
pedras/ suando-se muito em cima. (Joo Cabral de Melo Neto) c) O
funcionrio pblico no cabe no poema/ com seu salrio de fome/ sua
vida fechada em arquivos. (Ferreira Gullar) d) No sou nada./ Nunca
serei nada./ No posso querer ser nada./ parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo. (Fernando Pessoa) e) Os inocentes do
Leblon/ No viram o navio entrar (...)/ Os inocentes,
definitivamente inocentes/ tudo ignoravam,/ mas a areia quente, e h
um leo suave que eles passam pelas costas, e aquecem. (Carlos
Drummond de Andrade)
4) Texto I
Mulher, Irm, escuta-me: no ames,
Quando a teus ps um homem terno e curvo
jurar amor; chorar pranto de sangue,
No creias, no, mulher: ele te engana!
as lgrimas so gotas de mentira
E o juramento manto da perfdia.
Joaquim Manoel de Macedo
Texto II
Teresa, se algum sujeito bancar o
sentimental em cima de voc
E te jurar uma paixo do tamanho de um
bonde
Se ele chorar
Se ele ajoelhar
Se ele se rasgar todo
No acredite no Teresa
lgrima de cinema
tapeao
Mentira
CAI FORA
Manuel Bandeira
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(Enem) Os autores, ao fazerem aluso s imagens da lgrima, sugerem
que:
a) H um tratamento idealizado da relao homem/mulher.
b) H um tratamento realista da relao homem/mulher.
c) A relao familiar idealizada.
d) A mulher superior ao homem.
e) A mulher igual ao homem.
5) (Enem 2009 - prova azul) Texto 1 No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do
caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra
ANDRADE, C. D. Antologia potica. Rio de Janeiro/ So Paulo:
Record, 2000. (fragmento). Texto 2
A comparao entre os recursos expressivos que constituem os dois
textos revela que a) o texto 1 perde suas caractersticas de gnero
potico ao ser vulgarizado por histrias em quadrinho. b) o texto 2
pertence ao gnero literrio, porque as escolhas lingusticas o tornam
uma rplica do texto 1. c) a escolha do tema, desenvolvido por
frases semelhantes, caracteriza-os como pertencentes ao mesmo
gnero. d) os textos so de gneros diferentes porque, apesar da
intertextualidade, foram elaborados com finalidades distintas. e)
as linguagens que constroem significados nos dois textos permitem
classific-los como pertencentes ao mesmo gnero.
6) Classifique os textos em (1) descritivo, (2) narrativo ou (3)
dissertativo. Justifique a sua resposta.
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TEXTO I (...) Ele tinha o olhar fixo no anncio luminoso,
suspenso no fundo negro de um cu sem estrelas. J fazia uma hora que
tinha o olhar fixo no anncio onde um cisne branco aparecia
fosforescente em primeiro plano no espao tumultuado de nuvens. Logo
em seguida, com ondulaes de ptalas mansas, abria-se em torno do
cisne um pequeno lago que chegava at quase a meia-lua branca da
qual saa o letreiro. Cortado pelo perfil de um edifcio. S as cinco
letras do anncio eram visveis, as outras desapareciam detrs do
cimento armado. (Lygia Fagundes Telles) TEXTO II (...) Enfim,
chegou a hora da recomendao e da partida. Sancha quis despedir-se
do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos
homens choravam tambm, as mulheres todas. S Capitu, amparando a
viva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria
arranc-la dali. A confuso era geral. No meio dela, Capitu olhou
alguns instantes para o cadver, to fixa, to apaixonadamente fixa,
que no admira lhe saltassem algumas lgrimas poucas e caladas. As
minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela. Capitu enxugou-as
depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou
de carcias para a amiga e quis lev-la; mas o cadver parece que a
retinha tambm. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o
defunto, quais os da viva, sem o pranto nem palavras desta, mas
grandes e abertos, como a vaga do mar l fora, como se quisesse
tragar tambm o nadador da manh. (Machado de Assis) TEXTO III (...)
A agresso ao meio que ameaa, hoje, todo o equilbrio climtico e a
prpria existncia da vida no planeta uma conseqncia dos modos de
produo capitalista. As evidncias dessa constatao saltam aos olhos
quando se analisam os elementos que mais contribuem para a destruio
do meio ambiente. Veja-se, primeiramente, a questo central da
poluio do ar e das guas. O modelo industrial, implementado pelo
capitalismo, continua a jogar gases txicos no ar e seus rejeitos
nos rios e mares. Alm disso, importante frisar um fato especfico,
ligado realidade brasileira: a gravssima e insana devastao das
nossas florestas. As indstrias da madeira e de minerao, aliadas
brutalidade de fazendeiros, vm provocando um verdadeiro desastre
ambiental sem chances de reverso. Mais uma vez a noo de lucro
supera a preocupao com o meio e o pior que, neste caso, a interveno
das autoridades responsveis continua a ser tmida [...]
7) (ENEM 2010) Na busca constante pela sua evoluco, o ser humano
vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas
ltimas dcadas do sculo XVIII e no incio do sculo XIX, os artistas
criaram obras em que predominam o equilbrio e a simetria de formas
e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da
respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses
artistas misturaram o passado ao presente, retratando os
personagens da nobreza e da burguesia, alm de cenas mticas e
histrias cheias de vigor.
RAZOUK, J. J. (Org.). Historias reais e belas nas telas.
Posigraf: 2003. Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos,
charges, grafismo e at de ilustraces de livros para compor obras em
que se misturam personagens de diferentes pocas, como na seguinte
imagem:
a) Romero Brito. "Gisele e
Tom"
b) Andy Warhol. "Michael
Jackson"
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c) Funny
Filez.Monabean.
d) Andy Warhol. Marlyn
Monroe.
e) Pablo Picasso. Retrato
de Jaqueline Roque com as Mos Cruzadas.
8)
Transtorno do comer compulsivo
O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos
ltimos anos, como uma sndrome caracterizada por episdios de ingesto
exagerada e compulsiva de alimentos, porm, diferentemente da
bulimia nervosa, essas pessoas no tentam evitar ganho de peso com
os mtodos compensatrios. Os episdios vm acompanhados de uma sensao
de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e
de vergonha. Muitas pessoas com essa sndrome so obesas,
apresentando uma histria de variao de peso, pois a comida usada
para lidar com problemas psicolgicos. O transtorno do comer
compulsivo encontrado em cerca de 2% da populao em geral, mais
frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade.
Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento
para obesidade ou para perda de peso so portadoras de transtorno do
comer compulsivo.
Disponvel em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio
2009 (adaptado).
Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, conclui-se que
o texto tem a finalidade de:
a) descrever e fornecer orientaes sobre a sndrome da compulso
alimentcia.
b) narrar a vida das pessoas que tm o transtorno do comer
compulsivo.
c) aconselhar as pessoas obesas a perder peso com mtodos
simples.
d) expor de forma geral o transtorno compulsivo por
alimentao.
e) encaminhar as pessoas para a mudana de hbitos
alimentcios.
9) A partida
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Acordei pela madrugada. A princpio com tranquilidade, e logo com
obstinao, quis novamente dormir. Intil, o sono esgotara-se. Com
precauo, acendi um fsforo: passava das trs. Restava-me, portanto,
menos de duas horas, pois o trem chegaria s cinco. Veio-me ento o
desejo de no passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem
dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de
amor.
Com receio de fazer barulho, dirigi-me cozinha, lavei o rosto,
os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei
os sapatos, sentei-me um instante beira da cama. Minha av
continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas
palavrasQue me custava acord-la, dizer-lhe adeus?
LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleo e prefcio de Sandra
Nitrini. So Paulo: Global, 2003.
No texto, o personagem narrador, na iminncia da partida,
descreve a sua hesitao em separar-se da av. Esse sentimento
contraditrio fica claramente expresso no trecho: a) A princpio com
tranquilidade, e logo com obstinaco, quis novamente dormir
b) Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem
chegaria s cinco
c) Calcei os sapatos, sentei-me um instante beira da cama
d) Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de
disciplina e amor
e) Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras
10) O termo (ou expresso) destacado que est empregado em seu
sentido prprio, denotativo, ocorre em:
a)(....) de laco e de n
De gibeira o jil
Dessa vida, cumprida a sol (....) (Renato Teixeira. Romaria.
Kuarup Discos. setembro de 1992.)
b) Protegendo os inocentes
que Deus, sbio demais,
pe cenrios diferentes nas impresses digitais.
(Maria N. S. Carvalho. Evangelho da Trova. /s.n.b.)
c)O dicionrio-padro da lngua e os dicionrios unilngues so os
tipos mais comuns de dicionrios. Em nossos dias, eles se tornaram
um objeto de consumo obrigatrio para as naes civilizadas e
desenvolvidas.
(Maria T. Camargo Biderman. O dicionrio-padro da lngua. Alfa
(28), 2743, 1974 Supl.)
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d)
e) Humorismo a arte de fazer ccegas no raciocnio dos outros. H
duas espcies de humorismo: o trgico e o cmico. O trgico o que no
consegue fazer rir; o cmico o que verdadeiramente trgico para se
fazer.
(Leon Eliachar. www.mercadolivre.com.br. acessado em julho de
2005.)
11) (ENEM 2014)
S h uma sada para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida:
aceitar a mudana da lngua como um fato.
Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de
lngua em suas atividades escritas? No deve
mais corrigir? No!
H outra dimenso a ser considerada: de fato, no mundo real da
escrita, no existe apenas um portugus
correto, que valeria para todas as ocasies: o estilo dos
contratos no o mesmo dos manuais de instruo;
o dos juzes do Supremo no o mesmo dos cordelistas; o dos
editoriais dos jornais no o mesmo dos dos
cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus
colunistas.
(POSSENTI, S. Gramtica na cabea. Lngua Portuguesa, ano 5, n. 67,
maio 2011 adaptado).
Srio Possenti defende a tese de que no existe um nico portugus
correto. Assim sendo, o domnio da
lngua portuguesa implica, entre outras coisas, saber
(A) descartar as marcas de informalidade do texto.
(B) reservar o emprego da norma padro aos textos de circulao
ampla.
(C) moldar a norma padro do portugus pela linguagem do discurso
jornalstico.
(D) adequar as formas da lngua a diferentes tipos de texto e
contexto.
(E) desprezar as formas da lngua previstas pelas gramticas e
manuais divulgados pela escola.
12) (ENEM 2014)
Em bom portugus
No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. No
somente pela gria que a gente apanhada
(alis, no se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como
do plural: tudo a gente). A prpria
linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma parte do
lxico cai em desuso.
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou
minha ateno para os que falam assim:
- Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa
muito bem.
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Os que acharam natural essa frase, cuidado! No saber dizer que
viram um filme que trabalha muito bem. E
iro ao banho de mar em vez de ir praia, vestido de roupa de
banho em vez de biquni, carregando guarda-
sol em vez de barraca. Compraro um automvel em vez de comprar um
carro, pegaro um defluxo em vez
de um resfriado, vo andar no passeio em vez de passear na
calada. Viajaro de trem de ferro e
apresentaro sua esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua
mulher.
(SABINO, F. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984)
A lngua varia no tempo, no espao e em diferentes classes
socioculturais. O texto exemplifica essa
caracterstica da lngua, evidenciando que
(A) o uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento
das antigas.
(B) a utilizao de inovaes do lxico percebida na comparao de
geraes.
(C) o emprego de palavras com sentidos diferentes caracteriza
diversidade geogrfica.
(D) a pronncia e o vocabulrio so aspectos identificadores da
classe social a que pertence o falante.
(E) o modo de falar especfico de pessoas de diferentes faixas
etrias frequente em todas as regies.
13) "Todas as variedades lingusticas so estruturadas e
correspondem a sistemas e subsistemas adequados
s necessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua
fortemente ligada estrutura social e aos
sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliao distinta
das caractersticas das suas diversas
modalidades regionais, sociais e estilsticas. A lngua padro, por
exemplo, embora seja uma entre as
muitas variedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,
porque atua como modelo, como norma,
como ideal lingustico de uma comunidade. Do valor normativo
decorre a sua funo coercitiva sobre as
outras variedades, com o que se torna uma pondervel fora
contrria variao."
Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo.
Adaptado.
A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma lngua : a)
conjunto de variedades lingusticas, dentre as quais uma alcana
maior valor social e passa a ser considerada exemplar.
b) sistema que no admite nenhum tipo de variao lingustica, sob
pena de empobrecimento do lxico.
c) a modalidade oral alcana maior prestgio social, pois o
resultado das adaptaes lingusticas produzidas pelos falantes.
d) A lngua padro deve ser preservada na modalidade oral e
escrita, pois toda modificao prejudicial a um sistema
lingustico.
14) (ENEM 2013)
At quando?
No adianta olhar pro cu
Com muita f e pouca luta
Levanta a que voc tem muito protesto pra fazer
E muita greve, voc pode, voc deve, pode crer
No adianta olhar pro cho
Virar a cara pra no ver
Se liga a que te botaram numa cruz e s porque Jesus
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Sofreu no quer dizer que voc tenha que sofrer! GABRIEL, O
PENSADOR. Seja voc mesmo (mas no seja sempre o mesmo).
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
As escolhas lingusticas feitas pelo autor conferem ao texto
a) carter atual, pelo uso de linguagem prpria da internet.
b) cunho apelativo, pela predominncia de imagens metafricas.
c) tom de dilogo, pela recorrncia de grias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela conciso da linguagem.
15) (ENEM 2013)
Texto I Antigamente
Antigamente, os pirralhos dobravam a lngua diante dos pais e se
um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braos de
Morfeu, era capaz de entrar no couro. No devia tambm se esquecer de
lavar os ps, sem tugir nem mugir. Nada de bater na cacunda do
padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda
cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates.
No ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que no
entendesse patavina da instruo moral e cvica. O verdadeiro smart
calcava botina de botes para comparecer todo lir ao copo dgua, se
bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os
bilontras que eram um precipcio, jogando com pau de dois bicos,
pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pr
as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de
fintar e engambelar os cois, e antes que se pusesse tudo em pratos
limpos, ele abria o arco.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1983 (fragmento). Texto II
Expresso Significado
Cair nos braos de Morfeu Dormir
Debicar Zombar, ridicularizar
Tunda Surra
Mangar Escarnecer, caoar
Tugir Murmurar
Lir Bem-vestido
Copo d'gua Lanche oferecido pelos amigos
Convescote Piquenique
Treteiro de topete Tratante atrevido
Abrir o arco Fugir
Bilontra Velhaco
FIORIN, J. L. As lnguas mudam. In: Revista Lngua Portuguesa, n.
24, out. 2007 (adaptado).
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Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo
emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora
produtivos no mais o so no portugus brasileiro atual. Esse fenmeno
revela que
a) a lngua portuguesa de antigamente carecia de termos para se
referir a fatos e coisas do cotidiano.
b) o portugus brasileiro se constitui evitando a ampliao do
lxico proveniente do portugus europeu.
c) a heterogeneidade do portugus leva a uma estabilidade do seu
lxico no eixo temporal.
d) o portugus brasileiro apoia-se no lxico ingls para ser
reconhecido como lngua independente.
e) o lxico do portugus representa uma realidade lingustica
varivel e diversificada.
16)
Contudo, a divergncia est no fato de existirem pessoas que
possuem um grau de escolaridade mais elevado e com um poder
aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como o
correto, no levando em considerao essas variaes que ocorrem na
lngua. Porm, o senso lingustico diz que no h variao superior outra,
e isso acontece pelo fato de no Brasil o portugus ser a lngua da
imensa maioria da populaco no implica automaticamente que esse
portugus seja um bloco compacto coeso e homogneo.
(BAGNO, 1999, p. 18)
Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno, podemos inferir,
exceto:
a) A lngua deve ser preservada e utilizada como um instrumento
de opresso. Quem estudou mais define os padres lingusticos,
analisando assim o que correto e o que deve ser evitado na
lngua.
b) As variaes lingusticas so prprias da lngua e esto aliceradas
nas diversas intenes comunicacionais.
c) A variedade lingustica um importante elemento de incluso, alm
de instrumento de afirmao da identidade de alguns grupos
sociais.
d) O aprendizado da lngua portuguesa no deve estar restrito ao
ensino das regras.
e) Segundo Bagno, no podemos afirmar que exista um tipo de
variante que possa ser considerada superior outra, j que todas
possuem funes dentro de um determinado grupo social.
16) (ENEM 2014)
O exerccio da crnica
Escrever crnica uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz
um cronista; no a prosa de um
ficcionista, na qual este levado meio a tapas pelas personagens
e situaes que, azar dele, criou porque
quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino.
Senta-se ele diante de uma mquina, olha atravs
da janela e busca fundo em sua imaginao um assunto qualquer, de
preferncia colhido no noticirio
matutino, ou da vspera, em que, com suas artimanhas peculiares,
possa injetar um sangue novo. Se nada
houver, restar-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que,
atravs de um processo associativo, surja-lhe de
repente a crnica, provinda dos fatos e feitos de sua vida
emocionalmente despertados pela concentrao.
Ou ento, em ltima instncia, recorrer ao assunto da falta de
assunto, j bastante gasto, mas do qual, no ato
de escrever, pode surgir o inesperado.
(MORAES, V. Para viver um grande amor: crnicas e poemas. So
Paulo: Cia das Letras, 1991).
Predomina nesse texto a funo da linguagem que se constitui
(A) nas diferenas entre o cronista e o ficcionista.
(B) nos elementos que servem de inspirao ao cronista.
(C) nos assuntos que podem ser tratados em uma crnica.
(D) no papel da vida do cronista no processo de escrita da
crnica.
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(E) nas dificuldades de se escrever uma crnica por meio de uma
crnica.
17) (ENEM 2014)
eu acho um fato interessante n foi como meu pai e minha me
vieram se conhecer n que minha
me morava no Piau com toda a famlia nmeu meu av materno no caso
era maquinista ele sofreu
um acidente infelizmente morreuminha me tinha cinco anos n e o
irmo mais velho dela meu
padrinho tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar foi
trabalhar no banco e ele foio banco no
caso estava com um nmero de funcionrios cheio e ele teve que ir
para outro local e pediu transferncia
prum mais perto de Parnaba que era a cidade onde eles moravam e
por engano o oescrivo entendeu
Paraba n e meu minha famlia veio parar em Mossor que exatamente
o local mais perto onde tinha
vaga pra funcionrio do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua
do meu pai ne comearam a se
conhecernamoraram onze anos n pararam algum tempo brigaram lgico
porque todo
relacionamento tem uma briga ne eu achei esse fato muito
interessante porque foi uma coincidncia
incrveln como vieram se conhecer namoraram e hoje e at hoje esto
juntos dezessete anos de
casados.
(CUNHA, M .F. A. (org.) Corpus discurso & gramtica: a lngua
falada e escrita na cidade de Natal. Natal:
EdUFRN, 1998.)
Na transcrio de fala, h um breve relato de experincia pessoal,
no qual se observa a frequente repetio de
n. Essa repetico um
(A) ndice de baixa escolaridade do falante.
(B) estratgia tpica da manuteno da interao oral.
(C) marca de conexo lgica entre contedos na fala.
(D) manifestao caracterstica da fala nordestina.
(E) recurso enfatizador da informao mais relevante da
narrativa.
18) (ENEM 2007)
O canto do guerreiro
(Gonalves Dias)
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Faanhas de bravos
No geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
Ouvi-me, Guerreiros,
Ouvi meu cantar.
Valente na guerra,
Quem h, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
Guerreiros, ouvi-me;
Quem h, como eu sou?
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End.: Rua Engenheiro Guilherme Greenhalg, n 16, sobreloja 04
Icara Niteri/RJ
Macunama (Eplogo)
Acabou-se a histria e morreu a vitria. No havia mais ningum l.
Dera tangolomngolo na tribo Tapanhumas e
os filhos dela se acabaram de um em um. No havia mais ningum l.
Aqueles lugares, aqueles campos, furos
puxadouros arrastadouros meiosbarrancos, aqueles matos
misteriosos, tudo era solido do deserto... Um silncio
imenso dormia beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a
terra no sabia nem falar da tribo nem
contar aqueles casos to panudos. Quem podia saber do Heri? Mrio
de Andrade. Considerando-se a
linguagem desses dois textos, verifica-se que
a) a funo da linguagem centrada no receptor est ausente tanto no
primeiro quanto no segundo texto.
b) a linguagem utilizada no primeiro texto coloquial, enquanto,
no segundo, predomina a linguagem formal.
c) h, em cada um dos textos, a utilizao de pelo menos uma
palavra de origem indgena.
d) a funo da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de
organizao da linguagem e, no segundo, no
relato de informaes reais.
e) a funo da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante
no segundo texto, est ausente no
primeiro.
21) (ENEM 2009 Cancelado)
O texto a seguir e um trecho de uma conversa por meio de um
programa de computador que permite
comunicao direta pela Internet em tempo real, como o MSN
Messenger. Esse tipo de conversa, embora escrita,
apresenta muitas caractersticas da linguagem falada, segundo
alguns linguistas. Uma delas e a interao ao vivo
e imediata, que permite ao interlocutor conhecer, quase
instantaneamente, a reao do outro, por meio de suas
respostas e dos famosos emoticons (que podem ser definidos como
cones que demonstram emoco").
Joao diz: oi Pedro diz: blz?
Joao diz: na paz e vc?
Pedro diz: tudo trank .
Joao diz: oq vc ta fazendo? [...]
Pedro diz: tenho q sair agora...
Joao diz: flw
Pedro diz: vlw, abc
Para que a comunicao, como no MSN Messenger se d em tempo real,
necessrio que a escrita das
informaes seja rpida, o que e feito por meio de
a) frases completas, escritas cuidadosamente com acentos e
Letras maisculas (como oq vc ta fazendo?).
b) frases curtas e simples (como tudo trank') com abreviaturas
padronizadas pelo uso (como vc voc vlw
- valeu!).
c) uso de reticncias no final da frase, para que no se tenha que
escrever o resto da informao.
d) estruturas coordenadas, como na paz e vc.
e) flexo verbal rica e substituico de dgrafos consonantais por
consoantes simples (qu" por k).
22) (Enem Cancelado-2009)
Sentimental
Ponho-me a escrever teu nome
com letras de macarro.
No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruados na
mesa todos contemplam
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esse romntico trabalho.
Desgraadamente falta uma letra, uma letra somente
para acabar teu nome!
Est sonhando? Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E h em todas as conscincias este cartaz amarelo: "Neste
pas proibido sonhar."
ANDRADE, C. D. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: Record,
1995.
Com base na leitura do poema, a respeito do uso e da
predominncia das funes da linguagem no texto de
Drummond, pode-se afirmar que
a) por meio dos versos "Ponho-me a escrever teu nome" (v.1) e
"esse romntico trabalho" (v.5), o poeta faz
referncias ao seu prprio ofcio: o gesto de escrever poemas
lricos.
b) a linguagem essencialmente potica que constitui os versos "No
prato, a sopa esfria, cheia de escamas e
debruados na mesa todos contemplam" (v.3 e 4) confere ao poema
uma atmosfera irreal e impede o leitor de
reconhecer no texto dados constitutivos de uma cena
realista.
c) na primeira estrofe, o poeta constri uma linguagem centrada
na amada, receptora da mensagem, mas, na
segunda, ele deixa de se dirigir a ela e passa a exprimir o que
sente.
d) em "Eu estava sonhando..." (v. 10), o poeta demonstra que est
mais preocupado em responder pergunta
feita anteriormente e, assim, dar continuidade ao dilogo com
seus interlocutores do que em expressar algo
sobre si mesmo.
e) no verso "Neste pas proibido sonhar." (v. 12), o poeta
abandona a linguagem potica para fazer uso da
funo referencial, informando sobre o contedo do "cartaz amarelo"
(v.11) presente no local.
23) (Mack 2007)
Considere as seguintes afirmaes:
I. Encontra-se na tira expresso que representa a funo ftica da
linguagem, aquela que pe em evidncia
o contato lingstico.
II. Os sinais de exclamao (1. quadrinho) expressam estados
emotivos distintos.
III. As respostas da garota (2. e 3. quadrinhos) podem ser
consideradas exemplos de oraes
classificadas pela gramtica como reduzidas.
Assinale:
a) se apenas as afirmaes I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmaes I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmaes II e III estiverem corretas.
d) se apenas a afirmao III estiver correta. e) se todas as
afirmaes estiverem corretas. 24) (UFV-2005) Leia as passagens
abaixo, extradas de So Bernardo, de Graciliano Ramos:
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I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, municpio de
Viosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade S. Bernardo,
onde trabalhei, no eito, com salrio de cinco tostes.
II. Uma semana depois, tardinha, eu, que ali estava aboletado
desde meio-dia, tomava caf e conversava, bastante satisfeito.
III. Joo Nogueira queria o romance em lngua de Cames, com
perodos formados de trs para diante. IV.
IV. J viram como perdemos tempo em padecimentos inteis? No era
melhor que fssemos como os bois? Bois com inteligncia. Haver
estupidez maior que atormentar-se um vivente por gosto? Ser? No
ser? Para que isso? Procurar dissabores! Ser? No ser?
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A
literatura a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata
de negcios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta outra
coisa. Se eu fosse escrever como falo, ningum me lia.
Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o
exerccio de metalinguagem em So Bernardo: a) III e V. b) I e II. c)
I e IV. d) III e IV. e) II e V.
25) (UFSCar-2003) Para responder questo seguinte, leia os textos
a seguir.
Psicografia Ana Cristina Cesar
Tambm eu saio revelia
E procuro uma sntese nas demoras
Cato obsesses com fria tmpera e digo
Do corao: no soube e digo
Da palavra: no digo(no posso ainda acreditar
Na vida) e demito o verso como quem acena
E vivo como quem despede a raiva de ter visto.
Autopsicografia
Fernando Pessoa
O poeta um fingidor.
Finge to completamente
Que chega a fingir que dor
A dor que deveras sente.
E os que lem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
No as duas que ele teve,
Mas s a que eles no tm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razo,
Esse comboio de corda
Que se chama corao.
Vocabulrio: comboio: trem de ferro. calhas de roda: trilhos
sobre os quais corre o trem de ferro. Compare os poemas de Fernando
Pessoa e de Ana Cristina Cesar e responda: a) Por que se pode dizer
que em ambos os poemas est presente a funo metalingstica? b)
Explique a ambigidade presente no poema de Fernando Pessoa,
revelada pelo ttulo e pelo adjetivo fingidor, em contraste com o
poema de Ana Cristina Cesar.