7/23/2019 Património Cultural - Patrimonio Industrial Português -O Caminho de Ferro Em Portugal - Estação Do Rossio- Artur Filipe Dos Santos http://slidepdf.com/reader/full/patrimonio-cultural-patrimonio-industrial-portugues-o-caminho-de-ferro 1/48 Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS Artur Filipe dos Santos
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Património Cultural - Patrimonio Industrial Português -O Caminho de Ferro Em Portugal - Estação Do Rossio- Artur Filipe Dos Santos
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7/23/2019 Património Cultural - Patrimonio Industrial Português -O Caminho de Ferro Em Portugal - Estação Do Rossio- Artur Filipe Dos Santos
AUTOR Artur Filipe dos Santos [email protected] www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor einvestigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento emComunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de CiênciasSociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação emTurismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das EscolaSuperior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em váriasinstituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication noNetwork Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em váriasinstituições de ensino e em várias organizações culturais.
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivadospara a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas epráticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas,ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras,tendo ainda a oportunidade de participação em actividades comoo Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios,visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a séniores, estudantes e profissionais atravésde livraria online.
• articulando a suaplanimetria em "L"distribuída por uma longanave na cota mais elevadado edifício, onde selocaliza a gare, com umacobertura de duas águasassente numa estruturade asnas de aço, quedescarregam em pilaresfundidos em ferro.
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www.refer.pt
Asna:Peça triangular de madeira, ferro ouaço usado para sustentar o telhado
• É no seu exterior quetodo este complexoarquitectónico evidenciamaior singularidade,nomeadamente ao níveldos diferentes registos devãos, separados porcontrafortes, com o planoda fachada principal deigual modo enquadradopor eles,;
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• Arquitetura detransportes, revivalistaneomanuelina e dearquitectura do ferro.Estação ferroviária degrandes dimensões,constituindo umaEstação Central, onde
afluíam todas as vias-férreas nacionais einternacionais.
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• seguindo o modelo da Estação de Saint-Lazare, emParis, possuindo o interior simples e as fachadas
com decoração neomanuelina, onde se introduziu oesquema erudito de um "mezanino".
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pt.rail.cc
Mezanino: Andar intermédioconstruído geralmente entre osolo e o tecto de um piso compé-direito alto, plataformaconstruída entre o solo e otecto, a que se acede por uma
• tinha, ainda, uma zona debilheteira, Alfândega eGuarda Fiscal,demonstrando o seu
carácter internacional,sala de espera e osgabinetes para osfuncionários, os quaisusufruíam de uma sériede espaços, comoinstalações sanitárias,cozinhas e quartos:
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• bem como uma zona VIP, destinada aos monarcas e,posteriormente, aos chefes de Estado. No declive, surgiam váriashabitações destinadas aos trabalhadores, constituindo um pequenobairro ferroviária, que, maioritariamente, terão desaparecido.
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• A Estação Ferroviária doRossio, originalmenteconhecida como Estaçãodo Rocio ou Estação
Central de Lisboa, é umaestação da Linha deSintra, que serve o centroda cidade de Lisboa, emPortugal. Situa-se nacidade de Lisboa,possuindo acesso pelaRua 1º de Dezembro.
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• outro alvará, datado de 9de Abril do ano seguinte,autorizou a CompanhiaReal a construir e explorarum ramal urbano, em viadupla, que ligasse a Linhado Oeste a uma interfaceno centro de Lisboa, queserviria para passageirose mercadorias.
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• Em Abril de 1889, o Túneldo Rossio e a EstaçãoCentral já estavamconcluídos, e a primeiracomposição atravessou otúnel em Maio; noentanto, só em Maio de1891 é que foi realizada ainauguração oficial, e, emJunho, deu-se a aberturaà exploração.
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• Em Fevereiro de 1895, oselevadores foramsuspensos paramanutenção, tendo os
serviços de venda debilhetes e despacho debagagens, quenormalmente serealizavam no vestíbuloinferior, sido passadospara o vestíbulo superior,ao nível da gare.
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"A utilização do vagão-fantasma durante a greve de 1919. Para evitar a sabotagem dos
comboios pelos ferroviários as composições - aqui à saida do Rossio - levavam à frenteum vagão com grevistas presos e escolta. Tratava-se de garantir a segurança de pessoas
e bens e contrariar o princípio sindicalista da eficácia do efeito surpresa.“
• Em 1932, parte destaestação o primeiroComboio Mistério, um
comboio especialpromovido pelo Serviçode Turismo.
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Para saber maisImportante ler:Turismo Ferroviário Em Portugal nos anos trinta: os ComboiosMistério e os Expressos Populares,De Carla Ribeiro, Instituto Politécnico do Porto:
• Em 1954, começaram asobras para a preparaçãoda electrificação, no Túneldo Rossio. Nesse ano,
esta interface perdeu asua posição comoprincipal estação deconcentração dos serviçosferroviários, tendo oscomboios de longo cursosido transferidos paraSanta Apolónia.
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• Em 15 de Abril de 1970,entraram ao serviçonovas máquinasautomáticas, para avenda de bilhetes, e, emmeados dos Anos 70, estainterface foi alvo daprimeira experiência emPortugal de rentabilizaçãode espaços ferroviários,
através da instalação doCentro Comercial doRossio.
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• Em 1993, estavam previstas,no âmbito de um projectode modernização domaterial circulante e infra-estruturas ferroviárias daoperadora Caminhos deFerro Portugueses, obras deremodelação, que incluíama supressão de 5 vias no
interior, e a construção deuma ligação aoMetropolitano de Lisboa.
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• Esta interface contava,em Janeiro de 2011, com5 vias de circulação, comcomprimentos entre os147 e 196 metros; asplataformas tinham 132 a208 metros de extensão,e apresentavam todas 90centímetros de altura.
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• Edificado em estilomanuelino, e do risco doarquitecto José LuísMonteiro, o edifício estáclassificado desde 1971como imóvel de interessepúblico, estandoigualmente integradonuma zona de protecçãoconjunta dos imóveis
classificados da Avenidada Liberdade e áreaenvolvente.
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