Profa. Dra. Célia Ghedini Ralha ([email protected]) Albert Frederico de Menezes Il Pak ([email protected]) Departamento de Ciência da Computação - CIC Universidade de Brasília - UnB 22 de Maio de 2009 Parte 2 – Conceitos Básicos de Modelagem de Processos de Negócio
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Parte 2 - Conceitos Basicos de Modelagem de Processos de Negócio
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� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR
� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN
� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL
Introdução a Modelagem de Processos de Negócio: Teoria e Prática – 22/05/09
Visão Sistêmica das Organizações
� As organizações são constituídas por uma complexa combinação de recursos interdependentes e interrelacionados, que devem perseguir os mesmos objetivos, e cujo desempenho podem afetar positiva ou negativamente a organização em seu conjunto.
Fonte: Critérios de Excelência Prêmio Nacional de Qualidade 2003.
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Organização Vista como um Sistema
Fonte: Associates in Process Improvement/USA, Set 2003.
Gestão por Processos demanda um Sistema Integrado de Recursos.
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Sistema Integrado - ISO 9001
Fonte: ISO 9001/2000. As informações entre parênteses não se aplicam à NBR ISO 9001.
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Visão Sistêmica da Organização
Fonte: Critérios de Excelência Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ 2003.
Gestão por Processos
Sistema Integrado
Modelo de Excelência
do PNQ 2003
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Organização Tradicional
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Organização: Foco em Processos
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� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR
� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN
� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL
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Abordagem por Processos
“A humanidade sempre trabalhou com o intuito de aprimorar os processos”
� Arqueólogos classificam as fases iniciais da humanidade de acordo com técnicas e processos de olaria:
� gradualmente os processos de olaria foram sendo aprimorados criando produtos de melhor qualidade com redução do tempo e custo de produção, e.g. porcelana.
� A partir da revolução industrial (sec XVIII) o foco foi dado no aprimoramento dos processos de manufatura:
� e.g. Henry Ford (1903) criou um novo processo que revolucionou a indústria automobilística e fundou a Ford Motor Company (1911).
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Processos X Gestão
� Frederick Winslow Taylor capturou a essência das idéias de aprimoramento de processos para semear os princípios da administração científica (livro: “Principles of Scientific management”, 1911):
� idéias chave: simplificação, estudo do tempo, experimentação sistemática das tarefas, sistemas de controle e recompensa através de medidas de resultado
� A partir de então gerentes em todo o mundo buscam maneiras sistemáticas de aprimorar processos:
� novas tecnologias surgiram (i.e. trem, telefone, computador, Web) e todas levaram a uma melhoria nos processos de negócio.
� Duas teorias administrativas importantes para o aprimoramento dos processos:
� popularização dos sistemas de raciocínio e � formalização da cadeia de valor.
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Cadeia de Valor
� A base para a compreensão dos processos de negócio está no conceito de cadeia de valor� livro Michael E. Porter “Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior
Performance”,1985 - apesar do autor ser mais conhecido pelo seu livro anterior “Competitive Strategy”,1980.
� Cadeia de Valor(Value Chain) representa um conjunto de atividades ou tarefas executadas para:� projetar, � produzir, � comercializar, � distribuir e � dar suporte aos produtos.
Cadeia de Valor de Michael Porter [Harmon, 2002]
Cadeia de Valor de Michael Porter Cadeia de Valor de Michael Porter [Harmon, 2002][Harmon, 2002]
Inbound
Inbound
Logistics
Logistics
Operatio
ns
Operatio
ns
Outb
ound
Outb
ound
Logistics
Logistics
Marketin
g
Marketin
g
& S
ales
& S
ales
Service
Service
ProcurementProcurement
Human Resource ManagementHuman Resource Management
inO foco deste diagrama é representar o que ocorre entre a requisição e a distribuição do produto.
Segundo Porter apenas através da análise de todas as atividades envolvidas no processoprodutivo de um produto é que uma organização pode determinar o exato custo de
produzí-lo: activity-based costing.
Requisição Requisição do do
ProdutoProdutoDistribuição
doProduto
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� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR
� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN
� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL
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Conceitos de Processo de Negócio
� Segundo (Hammer & Champy, 1993) “conjunto de atividades que representam os métodos de execução
de um trabalho necessário para alcançar um objetivo empresarial”.
� Segundo (Michael Hammer, 1996)
“um conjunto fim-a-fim completo de atividades que juntas criam valor para o cliente”.
� Segundo (Omar A. El Sawy, 2001) “seqüência lógica e coordenada de um conjunto de atividades
com recursos associados para produzir algo de valor para o cliente de uma organização”.
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Cadeia de Processos
Fonte: GAV/UFSC.
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Organização, Sistema e Processos
� Exemplos� Banco do Brasil
� Sistema de Gestão de TI� Visão do Cliente de TI (desde a requisição até obter serviço)
� Processo de Produção de Sistemas� Processo de Recuperação de Incidentes...
� UnB� Sistema Federal de Ensino Superior
� Ciclo de formação do aluno (desde a aprovação no Vestibular até a conclusão do curso)� Processo de matrícula (pré-matricula, matrícula e ajuste)� Processo de monitoria acadêmica...
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Processos de Negócio[Harmon, 2002]
� O conceito de cadeia de valor de Porter aplicado aos processos de negócio: diagrama da organização de Geary Rummler, 1984.
� Verifica-se um processo de negócio, seus sub-processos e atividades que atravessam diversos departamentos na organização e extrapolam asfronteiras organizacionais: Cross-Functional Process Map
� intra e inter-funcional e inter-organizacional.
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Hierarquia dos Processos
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Hierarquia Genérica de Processos [Harmon,
2002]
Cadeia de Valor
Processo de Negócio Processo de Negócio Processo de Negócio
Processo Processo Processo
Sub-processo Sub-processo Sub-processo
Sub-processo ou Tarefa
Atividade Atividade
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Elementos Chave de um Modelo de Processo
Tarefa- representa o menor nível de atividade que ocorre dentro de um
processo. Cada tarefa no modelo de processo executa uma atividade, uma
função ou uma ação real.Características essenciais de uma tarefa:
• custo,
• duração,
• recursos (pessoa, software,equipamentos),
• exemplos: Cadastra RE, Analisa Contrato de Câmbio.
Processo- representa uma cadeia produtiva ou conjunto de atividades ou
sub-processos agregados que estão em um nível de abstração bem
definido (do ponto de vista dos donos do processo), e que consomem e
produzem itens de negócio de valor (do ponto de vista dos donos do
processo) para a cadeia produtiva.
Processo
Sub-processo
Tarefa
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Cadeia de Valor e Processos de Negócio
� Administração� Silo thinking (visão de processos de negócio como um silo)
� Antes da formalização da cadeia de valor Michael E. Porter (1980)� Diagrama da organização de Geary Rummler (1984) - Cross-Functional
Process Map
� Restrição dos processos à departamentos específicos, os quais gerenciavam as atividades correspondentes com padrões próprios de produção perdendo a visão do processo como um todo.
� Computação� Sistemas automatizados dos departamentos
� tratamento de dados locais, num esforço para aumentar a eficiência departamental perdendo a visão da organização global (exceção sistemas corporativos de folha de pagamento e contabilidade)
� A revolução� ênfase da cadeia de valor (visão global ou holística) � Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process
Reengineering – BPR (1990s)
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Aplicativos de Processos
� A partir de 1990:� organizações utilizam aplicativos para otimizar os processos de negócio,
e.g. workflow systems
� originalmente possibilitavam o controle do fluxo de doctos entre os funcionários.
� As empresas de software começaram a comercializar aplicativos para tratamento de processos de negócios:� e.g. Oracle, People Soft, SAP ofereceram sistemas denominados:
Enterprise Resource Planning (ERP)
� sistemas nos quais os gerentes definam processos para mover e controlar informação entre módulos de software, automatizando processos de negócio entre funções organizacionais.
� Estes sistemas desenvolvidos com ferramentas de workflow e sistemas ERP são denominados sistemas de Business Process Management(BPM).
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� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR
� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN
� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL
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Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
A abordagem por processos implica em que:� A excelência do desempenho e o sucesso no
negócio requerem que todas as atividades inter-relacionadas sejam compreendidas e gerenciadas segundo uma visão de processos.
� É fundamental que sejam conhecidos os clientes desses processos, seus requisitos e o que cada atividade adiciona de valor na busca do atendimento a esses requisitos.
Fonte: Critérios de Excelência Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ 2003.
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BPM: Definição
� Enfoque administrativo aplicado por uma organização que busca a otimização e melhoria da cadeia de seus processos, desenvolvida para atender necessidades e expectativas das partes interessadas, assegurando o melhor desempenho possível do sistema integrado a partir da mínima utilização de recursos e do máximo índice de acerto.
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� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR
� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN
� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL
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BPR: Mudanças Organizacionais
� Baseadas em processos de negócio, tem origem nos movimentos de BPR:� Michael Hammer, Reengineering Work: Don´t Automate, Obliterate. Harvard Business
Review, July/August 1990. � Thomas Davenport and James Short, The New Industrial Engineering: Information
Technology and Business Process Redesign, Sloan Management Review, Summer 1990.� Thomas Davenport, Process Innovation: Reengineering Work Through Information
Technology, 1993.� Michael Hammer and James Champy, Reengineering the Corporation: A Manifesto for
Business Revolution, 1993.
Information
Technology
use
Requisite
people
skills
Business
ProcessesOrganizational
form
Leavit Diamond: estrutura
conceitual intuitiva que mostra
como equilibrar a transformação
empresarial através da TI.
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Processos e seus Elementos[Sawy, 2001]
• diagrama de Ishikawa, fishbone ou cause-and-effect•representa os elementos/variáveis envolvidos em um processo.
• conceitualmente alterar elementos do processo -> alterar resultado do processo
• qualquer melhoria em um dos elementos do processo trará consequentemente um impacto nos demais elementos do processo.
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BPR: Conceituação
• BPR é na sua essência uma filosofia de melhoria de performance empresarial através do redesenho ou reestudo dos processos envolvidos na empresa (El Sawy, 2001).
• BPR é uma revisão dos fundamentos e redesenho radical dos processosde negócio para alcançar melhorias dramáticas nas medidas críticas de produção, tais como custo, qualidade, serviço e velocidade (Hammer & Champy, 1993).
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BPR: Redefinição do Processo
Fonte: Thomas Davenport, Redefinindo o Processo.
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� Existência de um gap entre as notações de modelagem e as linguagens de execução
� Linguagens utilizadas por ferramentas de automação de processos
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BPMN: Definição e Histórico
� Trata- se de uma notação padrão de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process ModelingNotation - BPMN� Desenvolvida pelo Business Process Management Initiative -
BPMI (www.bpmi.org)
� Histórico:� Maio 2004: o BPMI lança a versão 1.0� Junho 2005: união do BPMI ao Object Management Group -
OMG
� Fevereiro 2006: a OMG adotou oficialmente a notação e publicou a sua versão 1.0
� Fevereiro 2008: a OMG lançou a versão 1.1 do BPMN� Fevereiro 2009: a notação encontra-se na versão 1.2 � Está aberto um Request for Proposals para versão 2.0 do BPMN � Todas as versões e diversas outras publicações estão
disponíveis no site da OMG/BPMI (www.bpmn.org)
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BPMN: Cenário Atual� Em Fevereiro 2009 existem 54 implementações de BPMN em diferentes empresas, algumas delas são:
� BizAgi (www.bizagi.com)� BOC Information Systems: ADONIS® (www.boc-eu.com)� Intalio: n³ Designer™ (www.intalio.com)� IDS-Scheer: Aris™ (www.ids-scheer.com) � SAP: SAP NetWeaver Composition Environment (CE), component SAP
NetWeaver Business Process Management (BPM) (www.sap.com/platform/netweaver/components/sapnetweaverbpm)
� Fujitsu: Interstage Business Process Manager 7.1 (www.fujitsu.com/global/services/software/interstage/products/bpm/)
� Corel: iGrafx™ (www.igrafx.com)� Borland® Together® Products: Together Architect® 2006 and Together
Designer® 2006 (www.borland.com)
� Além de 4 implementações planejadas:� IBM: WBI Modeler™ (www.ibm.com) � Hyland: OnBase™ (www.onbase.com)� webMethods: Fabric (www.webmethods.com)� Staffware: Process Suite™ (www.staffware.com)
� Livro: Stephen A. White - IBM and Derek Miers - BPM Focus, September 2008(Price: $39.95 )Obs. Veja lista completa em (http://www.bpmn.org/BPMN_Supporters.htm#current)
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BPMN: Objetivos
� Padronização da modelagem de processos de negócio
� Ampliação dos recursos de modelagem
� Mapeamento formal entre a modelagem em alto nível e as linguagens de execução
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BPMN: Escopo
� Dentro do contexto da modelagem de negócio, a notação BPMN limita-se à modelagem dos aspectos de processo
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BPMN: Organização da Notação
� Os elementos de modelagem são apresentados de duas formas diferentes:� Conjunto básico (Core Element Set):
� Define a “cara” da notação BPMN
� Permite uma notação simples e clara dos processos
� Modela a maior parte dos processos tipicamente encontrados
� Conjunto avançado (Complete Element Set):� Contém a lista completa dos elementos
� Adiciona recursos mais sofisticados de modelagem
� Trata do mapeamento para linguagens de execução
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BPMN: Elementos Básicos
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BPMN: Elementos BásicosPartições ou Swinlanes
� As Partições permitem representar:
� Organizações ou papéis diferentes (Participantes) que interagem durante a execução do Processo de Negócio
� Subdivisões de um Participante (Raias)
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BPMN: Elementos BásicosAtividades ou Activities
� Uma atividade representa um trabalho que é realizado em um processo de negócio
� Pode ser de dois tipos:� Tarefa (Task)
� Menor unidade de trabalho
� Não pode ser subdividida em outras atividades
� Sub-Processo (Sub-Process)
� Pode ser subdividido em outras atividades (Tarefas e/ou outros Sub-Processos)
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BPMN: Elementos Básicos Atividades ou Activities
� Sub-Processo na forma compacta:
� Sub-Processo na forma expandida:
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BPMN: Elementos Básicos Eventos ou Events
� Um Evento representa algo que ocorre durante a execução de um processo, afetando o seu fluxo
� Podem ser de três tipos:
� Exemplo:
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BPMN: Elementos Básicos Passagens ou Gateways
� Passagens são utilizadas para coordenar os Fluxos de Seqüência em situações de divergência e convergência de fluxos
� Há diferentes tipos de Passagens:
� Exemplo de Passagem Exclusiva:
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BPMN: Elementos Básicos Passagens ou Gateways
•Passagem Paralela (AND)
•Passagem Inclusiva (OR)
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BPMN: Elementos Básicos Objetos de conexão ou ConnectingObjects� Fluxos de seqüência: Mostram a ordem em que as
Atividades são executadas em um Processo
� Fluxos de mensagem: Mostram a troca de mensagens entre Participantes
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BPMN: Elementos Básicos Artefatos ou Artifacts
� Permitem complementar o modelo com informações adicionais sobre o Processo
� Que não estejam diretamente relacionadas ao seu Fluxo de Seqüência ou de Mensagem
� Podem ser de três tipos:
� A especificação BPMN permite que outros tipos sejam criados e adicionados à notação padrão
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BPMN: Elementos Básicos Artefatos ou Artifacts
� Objeto de Dado (Data Object)
� Representa um documento, dado ou algum outro objeto utilizado, produzido ou alterado no Processo.
� Os estados do Objeto de Dado também podem ser exibidos
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BPMN: Notação Completa
� Adiciona recursos mais sofisticados de modelagem� Transações� Exceções� Atividades de compensação� Decisões orientadas a eventos� Iterações em atividades ...
� Refina os elementos para permitir o mapeamento para notações: � Business Process Execution Language for Web Services
(BPEL or BPEL4WS), � Web Services Business Process Execution Language
(WSBPEL).
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� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM
� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR
� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN
� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL
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BPEL: Motivação
� Tipicamente os processos de negócio necessitam integrar diferentes códigos
� A arquitetura orientada a serviços ou Service Oriented Architecture(SOA) provê a tecnologia adequada para esta integração:� Padrões arquiteturais de TI para
aplicações de requisição e resposta (request/reply applications)
� As funções das aplicações são modularizadas e apresentadas como serviços (services)
� Os serviços são fracamente acoplados – os serviços de interface são independentes de implementação (loosely coupled)
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SOA & EDA: Benefícios
� Benefícios da Service Oriented Architecture (SOA):� Reuso - construção de novas funcionalidades dos clientes sob
negócios já existentes � Interfaces bem definidas – mudanças podem ser feitas sem afetar
os clientes� Facilidade de manutenção – mudanças ou versionamentos não são
baseados no tudo ou nada (all-or-nothing)� Maior flexibilidade
� Benefícios da Event Driven Architecture (EDA):� Manipula aplicações assíncrona e em lote (asynchronous+batch) � Dados podem ser facilmente: filtrados, agregados e
correlacionados� SOA & EDA são tecnologias complementares – cobrem o espectro
completo de requisitos das aplicações
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Anatomia dos Serviços
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Web Service: Modelo
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Processos de Negócio e Web Service
•Processos definem um fluxograma de “coversação”•Conversação consiste na descrição de troca de mensagens WSDL
•WSDL: conjunto de operações desordenadas >> Necessita de regras para ordenar•Sistema de execução pode suportar múltiplos conversações concorrentes.
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Necessidade de Web Service⌧ Aplicações de negócio têm que interoperar e integrar⌧ A resposta moderna para o desafio de integração, é a arquitetura
SOA e a tecnologia orientada à serviço⌧ Diferentes aplicações de negócio expondo suas funcionalidades
através de Web Services⌧ Desenvolver os serviços web (Web Services) e expor as
funcionalidades não é suficiente. ⌧ Necessita-se um meio de compor estas funcionalidade na ordem
correta (Business Process).
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BPEL: Definição
� Business Process Execution Language (BPEL), Business ProcessExecution Language for Web Services (BPEL4WS) e Web ServicesBusiness Process Execution Language (WSBPEL) - linguagens baseadas em XML e utilizadas para definição e execução de processos de negócio com uso da tecnologia de Web Services(SOAP, WSDL, UDDI, WS-Reliable Messaging, WS-Addressing, WS-Coordination, and WS-Transaction).
� BPEL permite a concretização da arquitetura SOA através da composição, orquestração e coordenação de Web Services de forma direta e fácil através do uso de processos de negócio (business processes).
� BPEL diferem de Business Process Modeling Language (BPML) e outras linguagens de processos de negócio (Intalio et al.) por proverem duas visões: um nível de abstração e um baixo nível.� Nível de abstração é utilizado para definição de parâmetros gerais e
restrições, enquanto o� Baixo nível define os processos executáveis.
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BPEL: Histórico� BPEL representa a convergência de 2 outras linguagens de workflow e provê um vocabulário rico para descrição de
processos de negócio: � Maio 2000 - XLang, linguagem estruturada por blocos (Microsoft) e � Maio 2001 - Web Services Flow Language – WSFL, linguagem baseada no conceito de grafos dirigidos (IBM).
� Agosto 2002 - primeira versão de BPEL, BPEL4WS 1.0 (IBM, Microsoft)
� Março 2003 – BPEL 1.1 pela Oracle� Abril 2003 – BPEL4WS 1.1 padronização pelo Organization for the Advancement of Structured Information Standards
(OASIS) e criação do Web Services Business Process Execution Language Technical Committee (WSBPEL TC). � Após padronização pelo OASIS se tornou consenso de indústria (IBM, Microsoft, Oracle, Sun, BEA, SAP, Siebel)� Nas empresas BPEL é utilizado como um padrão de integração entre as aplicações, até mesmo para integrar
sistemas legados, � BPEL tem permitido melhor integração entre diferentes empresas e seus processos de negócio possibilitando a
otimização, reengenharia e seleção de processos como tecnologia de incentivo ao uso de Web Services.� Dezembro 2004 – requisitos Web Services Choreography Description Language (WS-CDL) pela W3, linguagem
para descrição de colaboração P2P
� Junho 2006 - primer do WS-CDL pela W3C (First Public Working Draft - http://www.w3.org/TR/2006/WD-ws-cdl-10-primer-20060619/)
� Abril 2007 – aprovada BPEL versão 2.0 (http://bpel.xml.org/about-bpel)
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BPEL: Características• BPEL é uma linguagem orientada a gráficos • A natureza baseada em XML permite que a lógica dos processos seja editada
por ferramentas visuais.• Gráfico direto acíclico (Directed acyclic graph)
• Parecido com Java• Nós Atividades (Activity Nodes)
• Representa a troca de mensagens, operações internas, pontos de decisão• Arcos (Arcs)
• Ordem de execução• Restrições em processos concorrentes
• Separa erros e manipulação de compensação
Fonte: Collaxa BPEL Designer
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BPEL: Orquestração
� Web Services operam com várias aplicações e SI � A combinação de vários Web Services envolve a integração destas aplicações e suas
funcionalidades� Web Services podem ser combinados de 2 formas:
� Orquestração (Orchestration) e � Coreografia (Choreography).
� Orquestração� É um processo de negócio executável descrevendo um fluxo do ponto de vista de controle
(Workflow) � BPEL manipula Orquestração
Figura 1: Composição de Web Services com orquestração
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BPEL: Coreografia
� Coreografia (Choreography)� A troca de mensagem pública e observável em processos de
negócio� Regras de interação� Agregação entre dois ou mais processos de negócio� WSDL manipula coreografia.� Choreography Description Language for Web Services -
CDL4WS
Figura 2: Composição de Web Services com coreografia
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Exemplo de Composição de Serviço orquestrada por BPEL
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BPEL: Topo Web Services Stack
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BPEL: Estruturas da Linguagem
� Processos (process)� Links de Parceiros (partner links)� Tratamento de Dados (data handling)� Propriedades e Correlação (properties +
correlation)� Atividades Básicas e Estruturadas (basic +
structured activities)� Escopo (scopes)
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BPEL X WSDL: Processos
� Processos BPEL são expostos como serviços WSDL � Troca de mensagens mapeia operações WSDL� WSDL podem ser derivadas de definições de parceiros e dos papéis
executados no processo de interação com estes parceiros
� Processos BPEL interagem com serviços WSDL expostos pelos parceiros de negócio
Introdução a Modelagem de Processos de Negócio: Teoria e Prática – 22/05/09
BPEL: Links de Parceiros
� Links de parceiros (partner link) são instâncias de tipos de conectores� O tipo do link de parceiro especifica requisição provida
pelos portTypes� É o canal entre uma conversação peer-to-peer entre os
parceiros
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BPEL: Tratamento de Dados-Modelo de Dados e Variáveis
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BPEL: Propriedades e Correlação
� Mensagens em conversações são correlacionadas à instância correta do processo� Porpriedades tipadas definidas em WSDL são nomeadas e
mapeadas (aliased) as várias partes da mensagem WSDL usadas pelo processo
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BPEL: Atividades Básicas
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BPEL: Atividades Estruturadas
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BPEL: Escopo
� Escopo (scope) � conjunto de atividades básicas ou
estruturadas (basic or structured)� Variáveis locais (local variables)� Conjunto local de correlações (local
correlation sets)
� Links de parceiros locais (local partnerlinks)
� Manipuladores (handlers)� Manipuladores de evento (event
handlers)
� Evento de mensagem ou de tempo (deadline or duration)
� Manipuladores de erro (fault handlers)
� Rotina de tratamento de exceção (internal faults)
� Variáveis de manipulação de compensação (compensation handler)
� Desfazer efeitos já persistidos por outras atividades já conclusas
� Manipuladores de término (terminationhandler)
� Rotinas de tratamento de término forçado (external faults)
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BPEL: Ciclo de Vida do Processo
� O processo de negócio definido em BPEL representa declarações de estados de Web Services
� Quando um processo é iniciado uma nova instância é criada
� A criação e destruição de uma instância de processo BPEL é feita de forma implícita pelo seu desenho
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BPEL: Exemplo de Autoria
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