Top Banner
Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato
27

Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Apr 18, 2015

Download

Documents

Internet User
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Parcimônia e medidas de suporte

Almir R. Pepato

Page 2: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

O problemaPara cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas por árvores não-enraizadas, definido pela fórmula:

Os métodos de inferência filogenéticas são os que permitem a escolha, dentre todas essas hipóteses, daquela que consideramos a que melhor representa as relações de ancestralidade dentre os terminais em consideração.

Page 3: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Número de clados

Enraizada(2n-3)!/(2n-2(n-2)!)

Não-enraizada(2n-5)!/(2n-3(n-3)!)

2 1 1

3 3 1

4 15 3

5 105 15

6 954 105

7 10,395 954

8 135,135 10,395

9 2,027,025 135,135

10 34,459,425 2,027,025

O problema

Page 4: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Métodos de inferência

A- Algoritmos- Uma série de passos que conduzem à árvore filogenética.

A1-Análises de agrupamento (UPGMA)A2- Neighbour Joining

B- Critérios de Otimização – Emprega uma função objetiva para comparar as hipóteses filogenéticas.

B1- Máxima ParcimôniaB2- Máxima VerossimilhançaB3- Evolução MínimaB4- Mínimos Quadrados

C- Inferência Bayesiana - Avalia a probabilidade posterior dos clados formados pelos terminais sob consideração.

Page 5: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Parcimônia

De forma independente, Luca Cavalli-Sforza e Anthony Edwards em 1963 e Camin e Sokal em 1965 chegaram a parcimônia como critério para otimização de cladogramas em caso de conflito entre caracteres (homoplasia)

William de Ockham (1288-1347 ou 1348)“entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem”

Page 6: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Parcimônia

Função objetiva da parcimônia:

Page 7: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Parcimônia

Page 8: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Parcimônia de Fitch

Premissas: Caracteres não polarizados e não ordenados. Todas as mudanças de caráter com o mesmo custo.

1- Para cada terminal atribua um estado de caráter conforme a matriz à sua disposição. Estabeleça arbitrariamente uma raiz (ela não muda o comprimento da árvore).

C

A

GC

A

Page 9: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Parcimônia de Fitch

C

A

G

C

A

Visite um nó interno para o qual se conhece o conjunto de caracteres Sk para os dois descendentes (Si, Sj) imediatos. Assinale a ele um conjunto de valores Sk conforme as regras:

A- Se então , nesse caso deve-se acrescentar 1 ao comprimento da árvore;

B- Se então nesse caso não se acrescenta nada ao comprimento da árvore.

Comprimento: 3

X

Y

Z

1

1

0W 1

Page 10: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Generalizando... Parcimônia de Sankoff

A C G T

A 0 1 1 1

C 1 0 1 1

G 1 1 0 1

T 1 1 1 0

Parcimônia de Fitch

A B C D

A 0 1 2 3

B 1 0 1 2

C 2 1 0 1

D 3 2 1 0

Parcimônia de Wagner, caracteres ordenados:A-B-C-D

A B C D

A 0

B 1 0

C 2 1 0

D 3 2 1 0

Parcimônia de Dollo, caracteres ordenados:A-B-C-D

As matrizes de Sankoff permitem que o procedimento apresentado para a parcimônia de Fitch seja generalizado para outras situações.

Page 11: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Generalizando... Parcimônia de Sankoff

Page 12: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Algoritmos de busca

A

B C

1

2a

Árvore inicial, três espécies ao acaso.

A

B D

C

A

BD C

A

B C

D2b 2c

E

E

EE

E

Adiciona-se o próximo táxon (D) (três árvores):

Adiciona-se o quinto táxon(E) (15 árvores)....

Impraticável para um número maior de terminais!!!!!

Page 13: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Nearest-neighbor interchanges (NNI)

Page 14: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Subtree pruning and regrafting (SPR)

Page 15: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Tree bisection and reconnection (TBR)

Page 16: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Algoritmos de Busca

Page 17: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Novas TecnologiasRatchet:

Desenhado para maximizar o número de pontos iniciais e reduzir o tempo gasto na procura a partir de cada ponto inicial e assim examinar mais ilhas de árvores. Perturba os dados mudando o peso a eles atribuído.

Tree fusing (TF):

Troca de sub-grupos idênticos entre árvores diferentes.

Sectorial Seaches (SS):Tipo especial de avaliação de rearranjo, que necessita de uma árvore como ponto inicial. Seleciona diferentes setores da árvore e os re-analisa separadamente. Se uma configuração melhor é encontrada, ela é substituída na árvore inicial.

Page 18: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Novas Tecnologias

Tree Drifting (DFT): Soluções sub-ótimas são aceitas durante o rearranjo, com uma certa probabilidade. A probabilidade de aceitar uma solução sub-ótima depende da Relative Fit Difference (RFD) e a diferença de comprimento entre a nova e a velha solução.

RFDAB = (F–C)/F

F = Soma das diferenças de passosnas duas árvores (A e B) quemelhor ajusta (fit) a árvore A

C = Soma dos caracteres quemelhor ajustam (fit) a árvore B

Page 19: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

ÍndicesÍndice de consistência (CI)- É a medida de quão bem um caráter ajusta-se a uma topologia. É calculado dividindo-se o menor número possível de passos do caráter pelo número de passos observados ao longo da topologia. Ou então é uma medida de homoplasia de uma árvore, sendo dado por:

CI = Número total de mudanças de estado esperado dada a matriz de dados X 100/ Número de passos na árvore

CI= 6*100/7 = 85,7

Page 20: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Índices

Page 21: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

ÍndicesÍndice de retenção (RI):

RI = Número máximo de passos na árvore – número de mudanças de estado na árvore X 100/número máximo de passos na árvore – número de mudanças de estado nos dados

Page 22: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

SuporteBootstrap

Page 23: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

SuporteBootstrap

Page 24: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Suporte

Suporte de Bremer:

Quanta homoplasia é necessária para derrubar um clado?

Ex: A menor árvore que NÃO tem o clado (A C) é dois passos mais longa que a árvore apresentada.

Page 25: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Problemas com a Parcimônia

Page 26: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Qual método empregar?

Huelsenbeck et al., 1996

Page 27: Parcimônia e medidas de suporte Almir R. Pepato. O problema Para cada conjunto de terminais podemos imaginar um número de hipóteses filogenéticas expressas.

Qual método empregar?

Huelsenbeck et al., 1996