Robinson, J. (1953-1954) The Production Function and theTheoryof Capital. ReviewofEconomicStudies,vo\. 21(2), n.° 55, pp. 81-106. Roe, M. J. (1996) Chãos and Evolution in Law and Economics. Harvard Law Review, vol. 109, pp. 641-68 <http://www.law.columbia.edu/ center_program/law_economics/wp_listing_l/wp_listing/111_120>. 254 ] Claudia Heller 12 Paradigmas e Trajetórias Tecnológicas RENATA LEBRE LA ROVERE Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro Os CONCEITOS de paradigmas tecnológicos e de traje- tórias tecnológicas foram desenvolvidos por vários autores a partir da década de 1970, sendo os mais importantes Richard Nelson & Sidney Winter (1977), Cristopher Freeman & Carlota Perez (1986) e Ciovanni Dosi(1982,1988a, 1988b). O desenvolvimento desses conceitos insere- se na construção da visão neo-schumpeteriana recente* sobre a inovação e o seu papel no crescimento económico, procurando identificar as cau- sãs e os impactos estmturais do progresso técnico no sistema produtivo. Como foi visto no Capítulo 5, Schumpeter defendeu o ponto de vista de que a mudança tecnológica é o motor do desenvolvimento capitalista, sendo a firma o locus de atuação do empresário inovador e de desenvolvi- mento das inovações. Os autores neo-schumpeterianos, também chama- dos de evolucionistas ou evolucionários, partem dessas premissas para analisar de que forma as inovações são geradas e difundidas no capitalis- mo. O processo de geração e difusão das inovações seria o principal fator determinante dos chamados ciclos longos do capitalismo. Na época em que esses conceitos foram desenvolvidos, a teoria econô- mica convencional tratava o progresso técnico resultante da adoção de ' Por visão neo-schumpeteriana recente entende-se o conjunto dos trabalhos de Christopher Freeman, Carlota Perez, Richard Nelson, Sidney Win- ter, Ciovanni Dosi, entre outros. Paradigmas e trajetórias tecnológicas \ 285
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Robinson, J. (1953-1954) The Production Function and theTheoryofCapital. ReviewofEconomicStudies,vo\. 21(2), n.° 55, pp. 81-106.
Roe, M. J. (1996) Chãos and Evolution in Law and Economics. HarvardLaw Review, vol. 109, pp. 641-68 <http://www.law.columbia.edu/
O Quadro 12.2 mostra as principais diferenças entre os paradigmas
mais recentes, a saber os paradigmas fordista e o das tecnologias de infor-
mação e comunicação. Como mostra o quadro, o paradigma fordista,
apoiado na produção em massa, tinha procedimentos específicos de or-
ganização da produção cuja lógica era a obtenção de retornos crescentes
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de escala e a expansão dos mercados, viabilizada por energia de baixo
custo. Com os choques do petróleo e o esgotamento dos ganhos de escala
nos anos 19 70, tomou-se cada vez mais difícil obter ganhos com base em
produtos padronizados. As empresas passaram então a buscar cada vez
mais mercados globais, a buscar procedimentos de produção mais flexí-
veis e tentar diversificar seus produtos. Esta busca levou à formação de
redes de empresas e à simplificação das estmturas hierárquicas e de pro-
dução das firmas. As firmas começaram também a dar mais ênfase às
aüvidades de serviços relacionados a seus produtos, visando assegurar a
fidelidade de seus clientes. Finalmente, neste novo modelo o papel do
Governo torna-se diferente do modelo fordista.
A medida que o processo de globalização se acelera, os fluxos de capi-
tais e de tecnologia se deslocam com mais rapidez, reforçando a impor-
tânda do papel regulador dos Estados nacionais. O Quadro 12.2 ilustra
como vários elementos da organização da produção variam em função da
mudança do paradigma tecnoeconômico. As tecnologias da informação
e comunicação assumem um papel cada vez mais importante no modelo
de produção pós-fordista, gerando novas formas de organização da pro-
dução, compatíveis com o novo paradigma e novas trajetórias tecnológi-
cãs daí resultantes.
Quadro 12.2: Comparação entre os paradigmas fordista e as tecnologias de
informação e comunicação
Fordista Tecnologias de Informação e Comunicação
Intensivo em energiaPadronização de produtosMix de produtos estávelFirmas isoladas
Organização hierárquica da firma
Produção em departamentosProdutos com serviçosCentralização das informaçõesEspecialização da mão-de-obra
Planejamento EstratégicoControle governamental
Intensivo em informação
Produção sob medidaRápidas mudanças no mix de produtosRedes de firmasOrganização simplificada da firmaProdução integradaServiços com produtosDistribuição de inteligênciaPolivalência da mão-de-obra
Visão Estratégica
Governo como coordenador eregulador
Fonte: Ti gre(199S).
Paradigmas e trajetórias tecnológicas \ 293
Conforme foi observado por Perez (1992), o paradigma tecnoeconô-
mico não é a simples abertura de uma nova e ampla gama de possibilida-
dês técnicas. Na medida em que cada fator-chave requer uma nova infra-
estmtura facilitadora e pode introduzir mudanças organizacionais, há
penados nos quais diferentes paradigmas coexistem. Além disso, um novo
paradigma não apenas propicia o surgimento de novas indústrias como
renova e transforma as indústrias maduras existentes. Um novo paradig-
ma redefine desta forma as condições de competitividade das empresas e
cria oportunidades para países em desenvolvimento reduzirem o hiato
tecnológico que os separa dos países desenvolvidos. O surgimento do
paradigma das tecnologias da informação e comunicação propiciou, por
exemplo, oportunidades produtivas para países asiáücos como a Coreia e
Taiwan, que se especializaram na produção de componentes para equipa-
mentos voltados a esse tipo de tecnologia.
Um paradigma tecnoeconômico pode ser caracterizado por um ciclo
de expansão e de contração de investimentos, através de quatro períodos
sucessivos (Figural2.1): i) difusão inicial, quando surgem as inovações
radicais em produtos e processos, proporcionando múltiplas oportunida-
dês de novos investimentos e o surgimento de novas indústrias e de novos
sistemas tecnológicos; ii) crescimento rápido (prematuro), quando as
novas indústrias vão se firmando e explorando inovações sucessivas; iii)
crescimento mais lento (tardio), quando o crescimento das novas indús-
trias começa a desacelerar-se e o paradigma se difunde para os setores
menos receptivos; iv) fase de maturação, ou última fase do ciclo de vida
do paradigma, na qual os mercados começam a saturar-se, os produtos e
processos se padronizam, o conjunto de produtos chegam a um ponto de
esgotamento e as inovações incrementais nos processos trazem pouco
aumento de produtividade. Nesta última fase, a experiência acumulada
em cada indústria e no mercado é tal que os novos produtos alcançando
sua maturidade cada vez mais rapidamente (Perez, 1992).
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Figura 12.1. Fases de um paradigma tecnoeconômico
Fase lDifusão Inicial
(+ IV do anterior)
Grau de ^maturação !
(e desdobramento)
Paradigma:'anterior
(fase
Fase IVMaturidade
(mais l do novo)
íConhedmentoáe experiência
ècmca acessive'elhas tecnotogii
;t
privatizaçâo í,'ecimento,
:1a técnica e)w-how ^, conhecimentos
livrementedisponíveis-
Conhecimentos -livrementedisponíveis
novas tecnotogiasespecíficase gengr-ícas)
N O V Oyparadigma(fase! l)
Dupla oportunidade tecnológicaTempo
Fonte: perez^C. Cambio técnico, restruciuración compeiiliva y reforma institucional en los países endesarrollo. ElTrimestre Económico, vol. 61, 1992, p.38.
A Figura 12.1 indica que os conhecimentos na última fase de um
paradigma tecnoeconômico e na fase inicial de um novo paradigma es-
tão livremente disponíveis. Isto porque nesta fase as inovações associadas
ao velho paradigma já se difundiram por toda a economia e as inovações
associadas ao novo paradigma ainda estão sendo geradas. À medida que as
inovações associadas ao novo paradigma se difundem, os agentes econô-
micos vão se apropriando dos ganhos associados a essas inovações, me-
diante a acumulação de conhecimento tácito, e protegendo estes ganhos
recorrendo a medidas de proteção intelectual. Assim, o conhecimento vai
sendo privaüzado ao longo das fases do paradigma. Os países em desenvol-
vimento têm portanto oportunidades de desenvolvimento tecnológico ace-
lerado na fase inicial de um novo paradigma e na última de um anúgo, pois
nestas fases há maior disponibilidade de conhecimentos.
3. O Paradigma Tecno-econômico Atual:
a Importância das Tecnologias da Informação
e Comunicação
A importância das tecnologias de informação e comu-
nicação (TICs) na economia vem aumentando desde a década de 1990,
Paradigmas e trajetórias tecnológicas \ 295
com a sua consolidação como fator-chave do modelo de produção nos
países desenvolvidos. Do ponto de vista da organização da produção nas
firmas, as mudanças descritas no Quadro 12.1 referem-se a três tendên-
cias principais: crescimento do trabalho cognitivo e relacional; mudança
nos padrões de competição resultante da globalização; e redefinição das
relações entre as firmas, com uma diversidade maior de situações. Essas
tendências estimulam e ao mesmo tempo são o resultado de um aumen-
to da difusão de tecnologias de informação e comunicação, uma vez que
estas permitem redefinir relações de trabalho, apoiam as relações entre
as firmas e permitem a sua inserção num contexto global de transações.
Vários estudos têm demonstrado que a difusão dessas tecnologias pode
levar a novas experiências na organização do trabalho, a modelos alter-
nativos de organização industrial e a novos modos de organização econô-
mica regional (La Rovere, 1999).
De fato, as tecnologias de informação e comunicação podem promo-
ver um aumento da troca de conhecimentos entre trabalhadores situados
em plantas produtivas da mesma empresa situadas em diferentes locais;
podem fundamentar a formação de redes de empresas, com sistemas de
comércio eletrônico e de distribuição da produção; e podem simplificar
as relações de comércio exterior e permitir às firmas acesso imediato a in-
formações sobre o mercado mundial. Além disso, no atual paradigma tec-
noeconômico, as empresas estão lidando com produtos cada vez mais
intensivos em conhecimentos e tecnologia, cujos ciclos de vida têm dimi-
nuído e que muitas vezes requerem processos de produção flexíveis. Neste
contexto, é fundamental para qualquer empresa não apenas definir uma
estratégia competitiva adequada como também monitorar constantemen-
te o seu desempenho para realizar ajustes nesta estratégia. As TICs podem
desempenhar um papel importante na construção de sistemas de informa-
cão que alimentam a definição de estratégias competitivas das empresas.
Por exemplo, com o uso de TI Cs as empresas podem integrar as aüvidades
dos seus departamentos de vendas, produção, finanças e recursos huma-
nos, implementando um sistema denominado Enterprise Resource Plan-
ning (ERP). O ERP é um sistema cujo software permite monitorar os pedi-
dos dos clientes e das relações com os fornecedores, coletar informações
sobre os fluxos produtivos que servirão para identificar mudanças nas
demandas dos clientes e responder a estas demandas com mais rapidez.
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A adoção de TICs também pode proporcionar às empresas significati-
va redução de custos, ao diminuir os custos associados à gestão de infor-
mações. Por exemplo, pelo custo de uma página inteira em revistas sema-
nais de grande circulação no Brasil podia-se constmir em 1999 uma
home-pflge com mais de trezentas páginas de informação (Tigre, 1999).
Além disso, as TICs incluem os sistemas de comércio eletrônico, no qual
as firmas podem acessar clientes, fornecedores e estoques eletronica-
mente. Os sistemas de comércio eletrônico, em particular aqueles basea-
dos na internei, permitem a aquisição de vantagens competitivas ao redu-
zir os custos de marketing, distribuição dos produtos e atendimento ao
consumidor, além de melhorar os canais de comunicação com os clien-
tes. O comércio eletrônico também aumenta a competitividade ao per-
mitir uma gestão mais eficaz do conteúdo informadonal do produto ao
longo da cadeia de valor (Cunningham &Tynan, 1993).
Entretanto, os sistemas de comércio eletrônico, principalmente os
sistemas de padrão proprietário, nos quais os usuários precisam pagar
licenças de uso ao produtor do software, podem aumentar as barreiras à
entrada em determinados mercados, na medida em que inttoduzem cus-
tos financeiros e de aprendizado para os usuários. Estes custos aumentam
os custos de mudança das firmas, modificando as relações entre as fir-
mas, seus clientes e fornecedores (Bloch 1996). Por exemplo, a implanta-
cão de um sistema de comércio eletrônico proprietário entre uma grande
empresa e um grupo de pequenas empresas fornecedoras reforça o poder
de negociação da grande empresa. Isto porque, se o sistema de comércio
eletrônico for proprietário, as empresas fornecedoras só poderão utili-
zá-lo para suas transações com a empresa grande, o que pode desestimu-
lá-las a procurar outros grandes clientes como forma de melhorar suas
condições de comercialização. Em outras palavras, as tecnologias de in-
formação e comunicação, ao afetar os custos de mudança das empresas,
modificam suas condições de aprisionamento. Como foi observado por
Shapiro & Varian (1999), esse aprisionamento ocorre quando os custos
de mudança de uma tecnologia para outra são substanciais, e quando os
sistemas de informação costumam prover várias oportunidades para as
empresas alterarem os custos de mudança de seus clientes ou fomecedo-
rés, através de ciclos de aprisionamento. Assim, o desenvolvimento de
sistemas de informação baseados em tecnologias da informação e comu-
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nicação terá impactos significativos nas transações entre as firmas e seus
clientes. Esses impactos serão contudo diferenciados de acordo com a
natureza da informação, das características setoriais e da oferta de tecno-
logias da informação e comunicação (Brousseau, 1995).
Resumindo, asTICs são o fator-chave do atual paradigma tecnoeconô-
mica, e sua difusão tem impactos diferenciados sobre as empresas. Al-
guns autores, como por exemplo Camagni (1991) sugerem que as TI Cs,
ao promover a difusão de conhecimento, reduzem as incertezas associa-
das ao processo de escolha tecnológica, aumentando a capacidade inova-
dora das empresas. Esse aumento da capacidade de inovação das empre-
sãs, associado à difusão deTICs, não é porém um ponto consensual na
literatura. Isto porque a inovação depende não apenas de conhecimento
codificado, ou seja, do conhecimento que pode ser transcrito para um
formato compacto e padronizado, mas também de conhecimento tácito,
que é o conhecimento adquirido pêlos trabalhadores ao longo de sua
experiência de trabalho (Foray& Lundvall, 1996, p. 21). As TI Cs promo-
vem a difusão de conhecimento codificado, o que aumenta as possibili-
dades de educação e qualificação da mão-de-obra, e em certos casos, faci-
litam sua internacionalização (Petit, 2000, p. 4). AsTICs fazem parte
portanto da infra-estrutura necessária para o desenvolvimento de inova-
coes no novo paradigma. Mas na medida em que a atividade inovadora
depende também das competências adquiridas pelas empresas, como
visto anteriormente, não se pode afirmar a prior; que a simples adoção de
tecnologias da informação e comunicação irá melhorar a posição com-
petitiva de determinada empresa.
Conclusão
A introdução dos conceitos de paradigma tecnológico e
de trajetória tecnológica, na análise neo-schumpeteriana teve implica-
coes importantes do ponto de vista da análise da inovação e do seu papel
no crescimento económico. Como foi observado por Nelson (1995, pp.
84-5), a teoria evolucionária prove análises fundamentadas a partir de
um amplo e diversificado conjunto de dados, diferentemente da teoria
convencional, que tem uma tendência à formalização que vai perdendo
poder explicativo à medida que a complexidade do fenómeno analisado
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aumenta. Ao reconhecer que o ambiente competitivo é muito mais com-
plexo do que supõe a teoria convencional, os autores neo-schumpeteria-
nos põem em relevo o conjunto de elementos necessários para compre-
ender de que forma o progresso técnico introduz mudanças que irão
afetar o sistema produtivo e a organização industrial. O conceito de para-
digma tecnoeconômico, ao introduzir as mudanças nas condições de
produção e de distribuição no conjunto de parâmetros da análise da con-
corrência capitalista, permite entender por que determinadas indústrias
são propulsoras do crescimento em determinados períodos e por que as
estratégias competitivas das empresas mudam à medida que inovações
vão sendo geradas e difundidas.
O conceito de paradigma tecnoeconômico enriquece assim a análise
neo-schumpeteriana da concorrência capitalista. Como foi mostrado pelo
Quadro 12.1, a partir do desenvolvimento deste conceito, os autores neo-
schumpeterianos podem identificar o impacto do progresso técnico nas
estruturas produtivas ao longo do tempo, valendo-se dos conceitos de in-
dústria-chave, fator-chave e formas de concorrência. Outra contribuição
importante dos autores neo-schumpeterianos é fornecer uma explicação
fundamentada para a ocorrência de ciclos económicos, destacando o papel
da atividade inovadora neste processo, como mostrado na Figura 12.1.
Finalmente, a análise neo-schumpeteriana permite entender de que
forma o posicionamento das empresas em seus mercados muda à medi-
da que o ciclo de vida dos produtos avança, e por que determinadas indús-
irias são motores do desenvolvimento em determinados períodos. Como
foi visto no Quadro 12.2, no paradigma tecnoeconômico atual, atributos
como produção sob medida, a capacidade de introduzir rápidas mudan-
cãs no mix de produtos, e organização simplificada das firmas conferem
vantagens competitivas às empresas. Ao mesmo tempo em que esses atri-
butos são facilitados pela difusão deTICs, esta difusão modifica as rela-
coes entre as empresas, como foi visto na Seção 3. Portanto, o fato do
novo paradigma tecnoeconômico ser baseado em tecnologias da infor-
mação e da comunicação não implica necessariamente que apenas as
indústrias intensivas em informação têm sucesso na acumulação de capi-
tal. A riqueza da análise neo-schumpeteriana consiste exatamente em
fornecer instrumentos para lidar com a complexidade das formas de
concorrência capitalista.
Paradigmas e trajetórias tecnológicas \ 299
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