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Paisagens do Mundo e Paisagens da Alma
Formatação: [email protected]
Tema musical: “Roxane’s Veil”, Vangelis
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Existem as paisagens
do mundo,
E existem as paisagens
da alma.
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Terrenos baldios, vales e campinas.
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Uma gota de orvalho na primeira hora
da manhã,
Um raio de luz numa
teia de aranha.
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As nossas dores,
E as nossas alegrias.
O estar no mundo,
E o caminhar.
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A silenciosa metamorfose
da alma...
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A menina que ontem desenhava
nas calçadas,..
.
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...e a moça que
hoje sonha.
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Amanhã, onde elas estarão?..
.
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As vidas que feito nuvens passam.O céu que
permanece...
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O sentir e o pensar.
O resgate do
significado e do sentido.
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Desejos, sonhos,
esperanças– a
silenciosa súplica da
alma.Nós somos
o que sonhamos.
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‘Diga-me quais as
tuas aspirações,
e eu te direi quem
és’– já o diziam
os povos antigos.
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‘Quais os sonhos que entesouras
nas profundezas
da tua alma?...’
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São os sonhos dos homens que sustentam o mundo
na sua órbita.
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O que seria de nós,se não
sonhássemos?...
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As memórias
da infância.
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A alegria espontânea e viva das crianças.
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Os olhos dilatados de encanto e
curiosidade.
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Os pequeninos,
leves corações.
E todas as lições que as
crianças têm para nos
ensinar...
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A mãe e o filho.
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A índole maternal,
E a compaixão feminina.
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As mães dão de mamar
primeiro do seio
esquerdo,...
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...supõe-se que por
estar mais perto do coração.
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“Um homem,se tem filhos,também se alimenta de
ver a cara
deles...”José
Saramago
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Os pais, e os filhos.
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A neta e a avó.
Um carinho não se deixa traduzir por palavras...
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Irmãos. Irmãos: Vivências compartilhadas.
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Os caminhos juntos trilhados.
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As recordações da primeira infância.
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A escola, a calçada, a rua, a vizinhança,
as brincadeiras e o lar...
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Irmãs.A linda manhã, e o brincar.
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E a pequenina menina, aninhada no colo
da irmã, com a sua serenidade nos ensina...
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Que a vida pode ser simples,que a caminhada pode ser bela.
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O calor e o conforto do colo são uma
metáfora para a criança pequenina.
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Uma metáfora que ensina que o mundo
pode ser igualmente bom e belo.
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Um lugar de paz e conforto.Um lugar de acolhimento.
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As memórias afetivas
que nos sustentam.
A metáforas poéticas que nos
acompanham.
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Aquilo que a alma amou
torna-se eterno.
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E em meio à corrida
rotina dos tempos atuais,
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Ter ouvidos para a brisa
que nos sussurra:...
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“Talvez não te lembres da
flor nem muito menos do orvalho,Mas se olhares
para dentro descobrirás
o jardim e a fonte.”
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“Se olhares para dentro descobrirás
o jardim e a fonte.”