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Aqui nasceu Américo Monteiro de Aguiar
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Padre Américo

Jun 26, 2015

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Page 1: Padre Américo

Aqui nasceu Américo Monteiro de Aguiar

Page 2: Padre Américo

no dia 23 de Outubro de 1887

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na freguesia de S. Salvador de Galegos

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no concelho de Penafiel

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Os Pais

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Ramiro Monteiro de Aguiar

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Teresa Ferreira Rodrigues

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Aos 10 anos entrou no Colégio do Carmo – Penafiel, e aos 12 no Colégio de Santa Quitéria - Felgueiras

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O pai

queria que o filho seguisse a carreira comercial

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devido ao seu temperamento extrovertido e folgazão

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A mãe

escutava o seu desejo de seguir a vida eclesiástica

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Nesta rua do Porto, com 15 anos

emprega-se numa loja de ferragens

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Aos 18 anos entra no Instituto Comercial do Porto, que abandona uma ano depois, indo para junto do irmão Jaime em Moçambique

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Os irmãos

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Em Moçambique trabalha em empresas de navegação como despachante alfandegário

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durante 17 anos, sendo um profissional competente, amealha uma considerável fortuna

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Em 1923, com 36 anos de idade, uma «martelada» leva-o a entrar no Convento de Vilariño em Espanha

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Dois anos depois, o Capítulo da Ordem Franciscana conclui ser ele «demasiado impressionista», pelo que o aconselhou a procurar outro caminho

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No regresso a Portugal o Seminário do Porto recusa-se a recebê-lo, porque «já tinha tido muitos desgostos» com vocações tardias

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O Bispo de Coimbra, com quem se cruzara na sua adolescência, recebe-o no seu Seminário, com um «Que venha, veremos!»

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Passados quatro anos, a 28 de Julho de 1929, é ordenado sacerdote, ficando por Coimbra devido a um cansaço que o apoquentava

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O seu amor pelos pobres que o acompanha desde criança, pode agora livremente ser posto em prática

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Em 1932, neste edifício da Rua da Matemática, em Coimbra, o Bispo encarrega-o da Sopa dos Pobres: «Foi o que eu quis ouvir», disse

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Também as crianças da rua estavam no seu caminho

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No semanário «Correio de Coimbra», com palavras cheias de vida, ateia o fogo do amor pelos Pobres

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Aos púlpitos das igrejas de Coimbra, leva Cristo que sofre nos Pobres

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De Coimbra passa ao Porto. A Sé, os pardieiros sobre o Douro…

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E o Barredo com os seus Pobres

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«Foi no Beco do Moreno em Maio de trinta em cinco…»

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«…passava eu, por ali, naquele mês e ano, quando um garoto da rua, embarga o meu caminho…»

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«…num angustioso imperativo:»

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«Venha ver o meu pai que está na cama e a gente passamos fome.»

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«O casebre era ali mesmo.

Subi a escada… Coisas e formas emergiam da sombra…»

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«A luz do candeeiro que viera de dentro, mostrava mais claramente o estado deles e o aspecto daquele:

Contavam-se os ossos!»

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«Desci o casebre num rufo, sem me apoiar nos ombros do rapaz nem no corrimão das escadas…»

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«o perigo de cair nos degraus, fora suplantado por outro maior – salvar a vida a estes seres.»

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Levantar-se-iam, desta visita trágica, os alicerces da Obra da Rua

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É o início das Colónias do Campo do Garoto da Baixa de Coimbra

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Em S. Pedro de Alva e Penacova

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em Vila Nova do Ceira e Miranda do Corvo

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Os estudantes da Universidade de Coimbra e do Seminário são os seus primeiros colaboradores apaixonados

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Em Julho de 1939, adquire uma casa de campo em Miranda do Corvo

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«Sem nome, sem influência, sem prestígio, sem dinheiro, comprei uma casa para eles…»

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«Acabavam-se as horas angustiosas de não poder remediar o garoto que não tinha onde ficar, depois das colónias de Verão. Tinha uma casa para eles.»

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Em 1941, funda, em Coimbra, um lar para os rapazes sem-eira nem-beira, que saíam dos Reformatórios

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Em Abril de 1944, em Paço de Sousa, funda a segunda Casa do Gaiato

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«Constroem-se vivendas de ar e luz para famílias de 9, 14 e 20 rapazes.»

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«Vive-se a exuberante alegria que promana do lume da lareira.»

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A 5 de Março de 1944 funda o jornal O GAIATO

«a porta aberta para entrar, ver, conhecer e amar a Obra da Rua.»

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A 3 de Fevereiro de 1945 abre a sucursal no Porto – uma casa para os que estudam e trabalham na cidade

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Obra deles, para eles, por eles

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Em Janeiro de 1948, inaugura, em Santo Antão do Tojal, uma nova Casa do Gaiato

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Em 1949 inicia diversas viagens por África e Brasil, por amor das crianças da rua e dos Pobres…

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alertando, a partir de 1951, as consciências para a realidade dos Pobres sem casa

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Nasce o Património dos Pobres com o lema

“cada freguesia cuide dos seus pobres”

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Hoje são mais de cinco mil casas

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Em 1954 funda a Casa do Gaiato de Beire

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e em 1955 a Casa do Gaiato de Setúbal

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Depois da sua morte foram fundadas três Casas do Gaiato em África: Malange e Benguela em Angola

e de Lourenço Marques em Moçambique

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«A Obra da Rua é o amparo do garoto abandonado…»

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«prefere os mais repelentes, os mais viciados…»

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«o dia em que recebesse o garoto bom, pelo que não o é, seria a sua decadência.»

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na quinta da Torre, em Beire, concelho de Paredes

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«Um lugar onde cada padecente leve, sim, mas não arraste a sua cruz dolorosa.»

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«Disseram-me que o Calvário era o meu canto de cisne. Talvez que não se tenham enganado…»

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«A morte anda a rondar-me. Vê-lo-emos.»

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E não tardou a realizar-se a premunição deste homem

mestre de educadores e recoveiro dos Pobres

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Um acidente de viação, atira-o durante três dias, para uma cama do hospital de Santo António, no Porto

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«Sangue contra sangue», a morte, como ele a costumava definir, chegava numa embolia cerebral, a 16 de Julho de 1956

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«Eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra

um pai que chora, um português que ama.»

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«Sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar.

Choro a sorte dos farrapões das ruas e quero

restaurar o que a sociedade estragou.»

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«A verdadeira Revolução é levantar os prostrados e não deitar abaixo os que caminham.»

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No 1.º centenário do nascimento do Pai Américo, os bispos portugueses escreveram em Nota Pastoral:

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“O Padre Américo, pelo que foi, pelo que fez, e pela obra que realizou e que perdura, em favor dos mais desprotegidos da nossa sociedade…”

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“foi um homem que deixou mais rico Portugal…”

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“A história da Igreja entre nós, neste século, não se poderá fazer, sem lhe reconhecer lugar de primeiro plano.”

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«A verdade é uma coisa amarga, há muita gente que tem medo dela, e foge, e não quer ouvir, e dobra-se, e mete-se ao cesto…»

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«… que linda receita, para morrermos todos, para morrermos todos, receita de morte…»

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«…mas tinha as costas quentes…»

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«…eu estou a remediar, eu falo para remediar… como todos se alegram…»

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«as almas hoje põem as mãos e começam a duvidar se haverá ou não Deus… ele há no mundo força maior do que a alavanca da fé?...»

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«Se nós tivéssemos começado no princípio deste século… nós hoje cantávamos vitória… pouco a pouco íamos sendo iguais…»

Page 87: Padre Américo

«… se há cinquenta anos assim tivéssemos começado, nenhum dos ricos estava menos rico, todos tinham o suficiente…»

Page 88: Padre Américo

«…dar a mão…»

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«…dê a mão àquele, e guarde o seu nível de vida e transmita aos seus filhos, e produza, não tem sido assim…»

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«…a miséria vence…»

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«…é muito difícil implantar no mundo uma coisa nova…»

Page 92: Padre Américo

«…se a autoridade não está com a justiça e com a verdade, não tem autoridade… mas é que nós temos que ser humildes… gosto desta morte porque espalha a vida.»

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