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Apr 29, 2023

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Khang Minh
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O vôo do VoyagerA rota do avião experimental aoredor do mundo

Chegada As 8horas e 3 minuto?*23 de dezemh—

Moreira Franco exibe o diploma de eleito, concedido tambéma 48 constituintes e a 70 deputados estaduais. (Página 2)

Senado expulsa

líder liberal

no Uruguai

Pela primeira vez na História do Uru-guai, o Senado expulsou um parlamentar:o dirigente liberal José Germán Araújo,integrante da Frente Ampla de Esquerda econsiderado indigno de participar do Con-gresso, por instigar, através do rádio, pro-testos populares contra a lei que proíbepunir militares acusados de violar direitoshumanos durante a ditadura.

Na Argentina, o vice-presidente Vic-tor Martínez assegurou que não haveráanistia para os militares que violaram di-reitos humanos. Garantiu que

"os que

estão presos continuarão presos e os pro-cessados continuarão processados". A Câ-mara dos Deputados, repetindo decisão doSenado, deverá aprovar o projeto PontoFinal, que beneficia militares. (Página 13)

EUA criam nova

dificuldade para

Brasil exportar!

Diversos produtos brasileiros fica-rão mais caros nos Estados Unidos,com a decisão do presidente Reagan dereduzir a lista dos artigos beneficiadospelo Sistema Geral de Preferências, ouseja, isentos de impostos. A medida,que deverá entrar em vigor na próximasemana, destina-se a pressionar o go-verno Sarney a abrir mais o mercadobrasileiro às exportações e investimen-tos americanos.

Negociadores dos EUA alegamque o Brasil é um dos países commaiores barreiras à entrada de produ-tos estrangeiros. Apesar disso, estácom o México, Formosa e Coréia doSul entre os maiores beneficiários daisenção de impostos criada em 1974

para estimular exportações de paísesem desenvolvimento para o mercadoamericano. "'o •

Produtos químicos, de couro e pe-ças para motores a pistão estão entre osque serão taxados em 6% a 7%,-Em1985, beneficiaram-se do Sistema Geralde Preferências exportações brasileirasequivalentes a 1 bilhão 278 milhões dedólares, valor que deverá ser substa#cialmente reduzido com a nova medida]

O saldo da balança comercial bra-sileira, que foi de apenas 131 milhõesde dólares em novembro, deverá"re>cuperar-se. O ministro da Fazeftdá^Dilson Funaro, disse que o superá-vit de dezembro ficará entre (jO(T:è700 milhões de dólares. (Página i&íj

'Operação

Verão' põe

seis mil nas estradas

Seis mil patrulheiros participamda Operação Veráo montada pelaPolícia Rodoviária Federal para au-mentar a segurança nas estradas detodo o país, até quinta-feira depois doCarnaval. No Estado do Rio, o esque-ma inclui 820 patrulheiros em 160carros e motocicletas, distribuídos pe-Ias principais rodovias de acesso àcapital.

Nas estradas estaduais, o Batalhãode Polícia Rodoviária da PM mobilizou144 homens, 56 carros e 10 motocicle-tas, concentrados principalmente nas

rodovias que levam à Região dos La-gos, na Rio—Friburgo e ao longo daAvenida Brasil. Mais 50 homens serãointegrados ao policiamento no do-mingo.

O Detran, a PM e a Riotur anun-ciaram o esquema de trânsito que pre-pararam para as festas do dia 31, noRio. A operação prevê o isolamentodo bairro de Copacabana a partir das21h, para carros particulares. Tambémna Barra da Tijuca, onde haverá es-petáculos pirotécnicos, o trânsitoterá modificações. (Cidade, página 3)

I í-~"» <» 'Buenos Aires — Reuters

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O Nobel da Paz de 1981, Adolfo Esquivei (E), liderou a manifestação contra o Ponto Final na Argentina

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil s a 1986 Rio de Janeiro — Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986 Ano XCVI — N° 260 Preço: Cz$ 4,00

PASSARELA DOSAMBA — Carnaval87. 19 camarotes Se-tor 9, lance inicial Cz$70.182,74 serão vendi-dos dias 6, 7 e 8/01por PAULO BRAMEna R. João de Barros147. 234-4499/ 4096.

PAULO BRAME —Leilão de camarotescarnaval/87. Dias 6, 7e 8/01. 11 camarotesSetor 11 c/lance inicialde Cz$ 131.173,44. R.João de Barros 147.294-4499/4096.

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PAULO BRAME ven-derá em Leilão dias 6,7 e 8/01 pelos melho-res lances, 309 Cama-rotes da Passarela doSamba. Local: RuaJoão de Barros 147.294-4499/ 4095.

GARANTA SEU CA-MAROTE — Carna-val/87. PAULO BRA-ME leiloa dias 6, 7 e8/01, 23 camarotesSetor 3. lance inicialCz$ 47.365,18. R.João de Barros 147.294-4499/4096.£k

PAULO BRAME faráLeilão dos camarotesda M. Sapucaí p/carna-vai 87, dia 6,7 e 8/01.Vários setores. Ven-das divididas nos trêsdias de leilão. R. Joãode Barros 147 . 294-4499/4096.

*

LEILÃO de cama-ROTES M. SAPUCAÍ— Carnaval 87. Dias 6.7, e 8 Jan., PAULOBRAME, com lanceinicial de Cz$111.816,42 venderá15 camarotes Setor 4.R. João de Barros 147294-4499/4096.

CARNAVAL 87 —Leilão dos camarotesSetor 5. 10 camaro-tes serão vendidosdias 6, 7 e 8/01,c/lance inicial Cz$56.182,74. R. João deBarros 147. 294-4499/4096.

GALERIA HAMA-DAN Deseja umFeliz Natal e Prós-pero Ano Novo aosseus amigos eclientes. R. Viscon-de Pirajá 550 SI228. 511-1046.

NATAL — Dia de pro-sentes. SEIVA DE MU-TAMBA E JUÁ. Petró-leo, óleo, brílhantina,creme. Tônico capilar.A vida dos cabelos.Nas drogarias, farmá-cias, perfumados. Pe-didos: 261-3506

CAMAROTES P/CAR-NAVAL 87 — MquesScpucaf — PAULO BRA-ME fará Leilão dias 6;? B8 Janeiro, de 214-cama-rotes Setor 2. Lances rrjtnimos Cz$ 43 255,87 aCz$ 118 737 37 vanandoc/áreas A/B/C 2S4-4439/4036

TempoNo Rio e em Niterói, nublado,com instabilidade ocasional.Visibilidade moderada. Tem-peratura estável; máxima:30,5° em Santa Cruz; mínima:19,8° no Alto da Boa Vista.Foto do satélite e tempo nomundo, página 14.

Informe JBVeio à tona ontem, nos Esta-dos Unidos, uma conexão bra-sileira no escândalo da vendade armas americanas para oIrã. O avião que levou o ex-assessor de segurança da CasaBranca Robert McFarlane deIsrael para o Irã pertence aobanqueiro brasileiro EdmondSafra. (Página 6)

Sakharov protestaAo voltar a Moscou, o físicodissidente Andrei Sakharov,confinado há sete anos por tercriticado a invasão do Afegã-nistáo, pediu "medidas decisi-vas para acabar com tragédia"daquele país e fez novo apeloa favor dos presos políticos.(Página 12)

Hans Donner, diretor de arteda TV Globo, está eufórico:serão de sua autoria o logoti-po e um filmete de 35 segun-dos comemorativos do 10° ani-versário do Centro Pompidou,em Paris. A idéia do projeto,orçado em 110 mil dólares,nasceu numa exposição devideographics das te-levisões brasileiras,realizada na Françaem janeiro passado.

CotaçõesCruzado: Cr$ 3.777,31 (hoje),Cr$ 3.794,31 (amanhã) e Cr$3.811,38 (sexta). Dólar oficial:Cz$ 14,713 (compra), Cz$ 14,786(venda) e Cz$ 18,482 (viagem).Dólar paralelo: Cz$ 26,00(compra) e Cz$ 27,00 (venda).UNIF: Cz$ 199,41 para IPTU eCz$ 248,55 para ISS e taxa deexpediente. Uferj: Cz$ 186,99.OTN: Cz$ 106,40. MVR: Cz$328,38. Salário mínimo: Cz$804,00.

Informe EconômicoO ministro da Fazenda, DilsonFunaro, disse que perdeu por10 a zero a batalha com ospecuaristas, mas garantiu queos preços serão mantidos e queo governo continuará impor-tando carne em 1987. (Pág. 15)

Gorpo

Quem se exceder na comida ena bebida vai pagar um preçoalto, com juros salgados co-brados pelo corpo em geral, eo fígado em particular. O quer-o tudo a que tenho direito sóvale para os magros, assegurao psicanalista Luís AntônioMoreira, que trata obesidadecom remédios derivados deplantas. (Caderno B)

Turismo

Uma agência dosões de três dias pelo rio Ne-gro, na Amazônia.® A partir de Olinda, 15 quilô-metros de praias pernambu-canas são excelente programaneste verão.« Em Veneza, as pensionesjuntam duas vantagens: sensa-ção de estar em casa e baixopreço.• Na serra e na praia, duascidades têm comemoraçõesnatalinas que se estendem até6 de janeiro: Gramado, no RioGrande do Sul, e Parati, nolitoral fluminense.

O pouso perfeito no deserto de Mojave,Califórnia, foi o final feliz do vôo doVoyager, o primeiro a dar volta ao mundosem escalas e sem reabastecimento, coman-dado pelo casal americano Dick Rutan eJeana Yeager. Horas antes, o Voyager so-

frera uma pane e perdera mil metros de alti-tude, antes que Dick conseguisse recuperaro controle. De todo modo, o avião aterrissoucom suficiente combustível para um vôo daCalifórnia até Nova York. A pioneira via-gem de 42 mil quilômetros durou nove dias.

CND vai acabar

em janeiro por

ato de Sarney

O decreto que extingue o CND(Conselho Nacional de Desportos) já estácom o presidente José Sarney, que vaiassiná-lo em janeiro. No seu lugar surgiráo CSDN (Conselho do Sistema Desporti-vo Nacional), que manterá as atribuiçõesnormativas e disciplinadoras, mas passarápára os tribunais das Federações o julga-mento de pendências esportivas.

A inclusão do Joinville no Cam-peonato Brasileiro de 1986 pode tersido a última grande façanha do CND,criado na ditadura de Getúlio Vargas(em abril de 1941) e fortalecido pe-lo regime militar. O decreto que tro-ca o CND pelo CSDN foi preparado pe-lo Ministério da Educação. A Secre-taria de Educação Física e Desportosserá desmembrada em duas. (Página 22)

Estupros por

mulheres são --¦

10% no Recife»1;1

Um ano depois de inaugurada, aDelegacia da Mulher, de Recife, revelaum dado estatístico surpreendente: 10%dos casos de estupro ocorridos na regiãometropolitana, de um total de 2 mil 200no período, foram provocados por mu-lheres, entretanto nunca enquadradas noartigo correspondente do Código Pen?],que só prevê tal crime por parte dehomens.

A solução arranjada pela delegadaSalma Bandeira foi enquadrar as estüpja-doras no crime de lesão corporal, "ôféh-

der a integridade corporal ou a saúde,fieoutrem". Os casos são quase sempre desedução após sessões de álcool ou drogas,que se seguem a investidas de lésbicas (30anos, em média) sobre moças em suagrande maioria adolescentes. (Página 8)

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Decolagem daCalifórnia 14de Dezembro, 11-horas e 2 minutosda manhã

Chegada ás 8hora» e 3 mlnutoj,23 de dezembrgxLURSS

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Oceano-Pacifico

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JORNAL DO BRASIL

PASSARELA DOSAMBA — Carnaval87. 19 camarotes Se-tor 9, lance inicial Cz$70182,74 serão vendi-dos dias 6, 7 e 8/01por PAULO BRAMEna R. João de Barros147. 294-4499/ 409S.

PAULO BRANIE —Leilão de camarotescarnaval/87. Dias 6, 7e 8/01. 11 camarotesSetor 11 c/lance inicialde Cz$ 131.173,44. R.João de Barros 147.294-4499/4096.

PAULO BRAME ven-derá em Leilão dias 6,7 e 8/01 pelos melho-res lances, 309 Cama-rotes da Passarela doSamba. Local: RuaJoão de Barros 147.294-4499/ 4096.

GARANTA SEU CA-MAROTE — Cama-val/87. PAULO BRA-ME leiloa dias 6, 7 e8/01, 23 camarotesSetor 3. lance inicialCz$ 47.365,18. R.João de Barros 147.294-4499/4096.

PAULO BRAME faráLeilão dos camarotesda M. Sapucaí p/carna-vai 87, dia 6,7 e 8/01.Vários setores. Ven-das divididas nos trêsdias de leilão. R. Joãode Barros 147. 294-4499/4096.

LEILÃO DE CAMA-ROTES M. SAPUCAl— Carnaval 87. Dias 6,7. e 8 Jan., PAULOBRAME, com lanceinicial de Cz$111.816,42 venderá15 camarotes Setor 4.R. João de Barros 147234-4499/4096.

CARNAVAL 87 —Leilão dos camarotesSetor 5. 10 camaro-tes serão vendidosdias 6, 7 e 8/01,c/lance inicial Cz$56.182,74. R. João deBarros 147. 294-4499/4096.

GALERIA HAMA-DAN Deseja umFeliz Natal e Prós-pero Ano Novo aosseus amigos eclientes. R. Viscon-de Pirajá 550 SI228. 511-1046.

NATAL — Dia de pre-sentes. SEIVA DE MU-TAMBA E JUÁ. Petró-teo, óleo, brilhantina,creme. TÀnico capilar.A vida dos cabelos.Nas drogarias, farmá-cias, perfumarias. Pe-didos: 281-3506

CAMAROTES P/CAR-NAVAL 87 — MquesSapucaí — PAULO BRA-ME fará Leilão dias 6,7 e8 Janeiro, de 214 cama-rotes Setor 2. Lances mf-nimos Cz$ 43.255,87 aCz$ 118.737.37. variandoc/áreas A/B/C 294-4499/4096.

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Tempo

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Rio de Janeiro - Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986 Ano XCVI — N° 260 Preço: Cz$ 4,00

Informe JB•Veio à tona ontem, nos Esta-dos Unidos, uma conexão bra-sileira no escândalo da vendade armas americanas para oIrá. O avião que levou o ex-assessor de segurança da CasaBranca Robert McFarlane deIsrael para o Irã pertence aobanqueiro brasileiro EdmondSafra. (Página 6)

Sakharov protestaAo voltar a Moscou, o físicodissidente Andrei Sakharov,confinado há sete anos por tercriticado a invasão do Afegã-nistáo, pediu "medidas decisi-vas para acabar com tragédia"daquele país e fez novo apeloa favor dos presos políticos.(Página 12)

CotaçõesCruzado: Cr$ 3.777,31 (hoje),Cr$ 3.794,31 (amanhã) e Cr$3.811,38 (sexta). Dólar oficial:Cz$ 14,713 (compra), Cz$ 14,786(venda) e Cz$ 18,482 (viagem).Dólar paralelo: Cz$ 26,00(compra) e Cz$ 27,00 (venda).UNIF: Cz$ 199,41 para IPTU eCz$ 248,55 para ISS e taxa deexpediente. Uferj: Cz$ 186,99.OTN: Cz$ 106,40. MVR: Cz$328,38. Salário mínimo: Cz$804,00.

Informe EconômicoO ministro da Fazenda, DílsonFunaro, disse que perdeu por10 a zero a batalha com ospecuaristas, mas garantiu queos preços serão mantidos e queo "governo continuará impor-tàndo carne em 1987. (Pág. 15)*yrm

Corpo

Hans Donner, diretor de arteda TV Globo, está eufórico:serão de sua autoria o logoti-po e um filmete de 35 segun-dos comemorativos do 10° ani-versário do Centro Pompidou,em Paris. A idéia do projeto,orçado em 110 mil dólares,nasceu numa exposição devideographics das te-levisóes brasileiras,realizada na Françaem janeiro passado.

Turismo

Uma agência do Rio faz excur-sões de três dias pelo rio Ne-gro, na Amazônia.

A partir de Olinda, 15 quilô-metros de praias pernambu-canas são excelente programaneste verão.

Em Veneza, as pensionesjuntam duas vantagens: sensa-ção de estar em casa e baixopreço.

Na serra e na praia, duascidades têm comemoraçõesnatalinas que se estendem até6 de janeiro: Gramado, no RioGrande do Sul, e Parati, nolitoral fluminense.

Estrada tem esquema

especial para

verão

Moreira Franco exibe o diploma de eleito, concedido tambéma 48 constituintes e a 70 deputado« estaduais. (Página 2)

Senado expulsa

líder liberal

no Uruguai

Pela primeira vez na História do Uru-guai, o Senado expulsou um parlamentar:o dirigente liberai José Germán Araújo,integrante da Frente Ampla de Esquerda econsiderado indigno de participar do Con-gresso, por instigar, através do rádio, pro-testos populares contra a lei que proíbepunir militares acusados de violar direitoshumanos durante a ditadura.

Na Argentina, o vice-presidente Vic-tor Martínez assegurou que não haveráanistia para os militares que violaram di-reitos humanos. Garantiu que

"os que

estão presos continuarão presos e os pro-cessados continuarão processados". A Câ-mara dos Deputados, repetindo decisão doSenado, deverá aprovar o projeto PontoFinal, que beneficia militares. (Página 13)

Seis mil patrulheiros participam daOperação Verão montada pela PolíciaRodoviária Federal para aumentar a se-gurança nas estradas de todo o país, atéquinta-feira depois do carnaval. No Esta-do do Rio, o esquema inclui 820 patru-lheiros em 160 carros e motocicletas,distribuídos pelas principais rodovias deacesso à Capital.

No âmbito das estradas estaduais, oBatalhão de Polícia Rodoviária da PMmobilizou 144 homens, 56 carros e 10motocicletas, concentrados principale-

mente nas rodovias que levam à Regiãodos Lagos, na Rio—Friburgo e ao longoda Avenida Brasil. Mais 50 homens serãoenquadrados no esquema no domingo.

O DNER disse que são boasas condições de tráfego nas principaisestradas e coloca à disposição do pú-blico um plantão telefônico (021 233-1745) permanente para dar informaçõesaos que pretendem viajar. Estão sen-do distribuídos folhetos com conselhosaos motoristas, para evitar a ação deassaltantes nas estradas. (Página 4-a)

Buenos Aires — Reuters

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O Nobel da Paz de 1981, Adolfo Esquivei (E), liderou a manifestação contra o Ponto Final na Argentina

Quem se exceder na comida ena bebida vai pagar um preçoalto, com juros salgados co-brados pelo corpo em geral, eo fígado em particular. O quer-o tudo a que tenho direito sóvale para os magros, assegurao psicanalista Luís AntônioMoreira, que trata obesidadecom remédios derivados deplantas. (Caderno B)

EUA criam nova

O pouso perfeito no deserto de Mojave,Califórnia, foi o final feliz do vôo doVoyager, o primeiro a dar volta ao mundosem escalas e sem reabastecimento, coman•dado pelo casal americano Dick Rutan eJeana Yeager. Horas antes, o Voyager so-

frera uma pane e perdera mü metros de alti-tude, antes que Dick conseguisse recuperaro controle. De todo modo, o avião aterrissoucom suficiente combustível para um vôo daCalifórnia até Nova York. A pioneira via-gem de 42 mü quilômetros durou nove dias.

Estupros por

mulheres são

10% no Recife

Um ano depois de inaugurada, aDelegacia da Mulher, de Recife, revelaum dado estatístico surpreendente: 10%dos casos de estupro ocorridos na regiãometropolitana, de um total de 2 mil 200no período, foram provocados por mu-lheres, entretanto nunca enquadradas noartigo correspondente do Código Penal»que só prevê tal crime por parte dehomens.

A solução arranjada pela delegadaSalma Bandeira foi enquadrar as estupra-doras no crime de lesão corporal, "ofen-

der a integridade corporal ou a saúde deoutrem". Os casos são quase sempre desedução após sessões de álcool ou drogas,que se seguem a investidas de lésbicas (30anos, em média) sobre moças em suagrande maioria adolescentes. (Página 8)1

dificuldade para

Brasil exportar

Diversos produtos brasileiros fica-rão mais caros nos Estados Unidos,com a decisão do presidente Reagan dereduzir a lista dos artigos beneficiadospelo Sistema Geral de Preferências, ouseja, isentos de impostos. A medida,que deverá entrar em vigor na próximasemana, destina-se a pressionar o go-verno Sarney a abrir mais o mercadobrasileiro às exportações e investimen-tos americanos.

Negociadores dos EUA alegamque o Brasil é um dos países commaiores barreiras à entrada de produ-tos estrangeiros. Apesar disso, estácom o México, Formosa e Coréia doSul entre os maiores beneficiários daisenção de impostos criada em 1974

para estimular exportações de paísesem desenvolvimento para o mercadoamericano.

Produtos químicos, de couro e pe-ças para motores a pistão estão entre osque serão taxados em 6% a 7%. Em1985, beneficiaram-se do Sistema Geralde Preferências exportações brasileirasequivalentes a 1 bilhão 278 milhões dedólares, valor que deverá ser substan-cialmente reduzido com a nova medidal

O saldo da balança comercial bra-sileira, que foi de apenas 131 milhõesde dólares em novembro, deverá re-cuperar-se. O ministro da Fazenda,Dilson Funaro, disse que o superá-vit de dezembro ficará entre 600 e700 milhões de dólares. (Página 20)

CND vai acabar

em janeiro por

ato de Sarney

O decreto que extingue o CND(Conselho Nacional de Desportos) já estácom o presidente José Sarney, que vaiassiná-lo em janeiro. No seu lugar surgiráo CSDN (Conselho do Sistema Desporti-vo Nacional), que manterá as atribuiçõesnormativas e disciplinadoras, mas passarápara os tribunais das Federações o julga-mento de pendências esportivas.

A inclusão do Joinville no Cam-peonato Brasileiro de 1986 pode tersido a última grande façanha do CND,criado na ditadura de Getúlio Vargas(em abril de 1941) e fortalecido pe-lo regime militar. O decreto que tro-ca o CND pelo CSDN foi preparado pe-lo Ministério da Educação. A Secre-taria de Educação Física e Desportosserá desmembrada em duas. (Página 22)

O vôo do VoyagerA rota do avião experimental aoredor do mundo

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-2 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86 PolltiCB. JORNAL DO BRASIL""—" ~ ^ F^aulo—Murilo Menon

I sencial para manter a autonomia do pai'^ Gueiros (E), Jos4 Richa e Orestes Qu^cia^ Montoro disse que <5 impatridtico falar de succssao ^ste

nas suas relates com os credores interna- ^cionais, foi uma conseqiiencia do primeiro -mr 1 {* T~^ 1 _i_

Newton: Jb desatoro o.raulo mandar tantonovembro, quando nao mais seria possivel ^ Horizon(e _ ..A presjdencia da Re- te Sarney, mas Minas tern nomes para indicar . . ,evitar o mal consequente da jmporta^ao l6blica nSo 6 uma pauta digna para um aogovernodaRepublicaemco-participa?ao". CiiP/)ecnn P tPmfl liriTlClDCLlgeneralizada de bens de consumo C da encontro de Natal", afirmou o governador Newton Cardoso disse que nao faz restri- QULUbbUU

V fI queda das exporta^oes. eleito de Minas, Newton Cardoso, sobre sua 550 ao nome do governador Franco Montoro, Sao Paulo — Ao reunir em Sao Paulo 17 governador Jos6 Moraes, e do governadorI Sem combater 0 primeiro piano, O ex- ausencia da reuniao de governadores, promo- como possive! candidato & Presid6ncia da governadores do PMDB—10 que acabaram eleito de Ronddnia, Jeronimo Santana. Do

ministro considera que O erro essencial foi v'<?a. Por Franco Montoro. Reafirmou que vai Republica: "Nao tenho resistfincia ao nome de de ser eleitos, sete que continuam no poder em lado oposto a Montoro sentaram-se 0 governa-_ nianiitpnran nnr lnnan tpmnn do conee- reivindicar maior participagao de Minas no Montoro. Mesmo porque nao vejo por que ele seus estados e tres ex-governadores que dor eleito do Part, Helio Gueiros; 0 atual1 , .A„ ,.nk„iKn „Sn governo federal. . deva come?ar agora uma campanha & presi- renunciaram para ser candidatos it Constituin- governante daquele estado, Jader Barbalho, elamento, tecnica de trabalho que nao pode "E um dewforo que S3o Paulo tenha na dencia. Acho que isto 6 atd impatri6tico. Se te — o paulista Franco Montoro atingiu indire- 0 ex-govemador de Santa Catarina e senador

I ser estendida por tempo longo. O governo miio 0 Banco Central, 0 Ministeno da Wizen- governador Hdlio Garcia comegou a sua cam- tamente 0 objetivo politico que 0 levou a eleito, Gerson Camata. Carlos Bezerra e Tas-insistiu em afrontar a queda da sua popula- da, 0 Banco do Brastl, 0 Ministenoiao nane- panha, comegou por conta dele." convocar 0 encontro: ser citado inumeras so Jereissati, eleitos por Mato Grosso e pelo

I ridade e O desgaste do Piano Cruzado I, ao jamento, 0 BN ,, enquan 0 Ele ncgou que haja qualquer atrito entre vezes como candidato k sucessSo do presidente Ceara, juntaram-se ao grupo minutos depois.

deixar de corrigi-lo em tempo, isto e, em n2' SdosoTue tambdm ele e 0governador H6K0Garcia, assinalando: Jos* Sarney. As llh direto dc Pans chegou 0 governadoriiilHn nninrln mpHirlac rnrrrtivns eram !, minifrrtHii mntra n anlmnki de vinos "Quero repetir que eu e 0 governador H6I10 Essa especulaqSo fazia parte de todas as eleito da Bahia, Waldir Pires. Ao meio-dia foij '3 , rirons n-ln nresidente nacional do PMDB Garcia somos vacinados contra intriga." conversas dos jornalistas com os participantes a vez do atual governador de Minas Gerais,possfveis e necessarias. G « r Funcionalismo da reuniao, que invariavelmente negavam, Helio Garcia - que a essa aitura ja era citado

Daqui por diante serd muito dificil deputado Ulysses Guimaraes. mncionalismo contra as evidencias, 0 career politico do como um dos candidatos ao titulo de "granderecuperar a confiabilidade na poll'tica ofi- Dividir O bolo o governador eleito de Minas anunciou encontro, lembrando que haviam sido convi- ausente" numa votagao promovida entre oscial, como indica a cisao interna na equipe "Acho que temosde dividir 0 bolo", disse que vai restabeiecer dois horSnos para dados para "trocar experiSncias administra- jornalistas.economico-financeira aue esta perdendo Newton Cardoso sobre os cargos pretendidos funcionamento da miquina administrative cs- tivas" A primeira parte da reuniao, enceiradas tecppuiriimente assessores comoetentes aue P°r Ulysses Guimaraes. "Ha outros parlamen- |jldualI: Preitendo ai:abar com o horSno jnoportuno e impatridtico falar em 13h para o almo^o, foi efetivamente dedicadaseguidamente assessores competentes que tares de nivel que precisam tambdm de partici- do. Isto foi um retrocesso muito grande em sucessSo presidencial nesse momento, quando a assuntos administrativos. Segundo depgj*haviam articulado a ldeia do choque hetc- desses cargos publicos. Minas rcivindica Minas. 0 funcionfino public:0 prccisa se c a

pr(^xjma eleigSo para presidente e o mentos de todas as pessoas presentes na sala.rodoxo contra a infla^ao. A impressao de csta participagao, Minas nao ficard alheia. Um penctrar de sua fun^o de funcion^no. l^unqao regjme estao pQr ser definidos As exposi^oes de Richa e de Montoro sobre osgrandes dificuldades para que daqui por estado como o nosso, que tem a maior banca- publica nSo t bico. pela Assembldia Constituinte", repetia, sorri- seus programas de descentralizaqao e a defesa-diante O governo contenha a inflacao da constituinte do pais, dois senadores do Ele anunciou que vai ao exterior, no dia dente, 0 anfitriSo Franco Montoro. de uma reforma tributiria que deixem maisrrmnpre sphs salrlns comerci'iis eenenli- PMDB, vai reivindicar muito. Nao vamos de Janeiro, onde pretende manter entendi- O governador eleito do Rio Grande do dinheiro nos estados foram os destaques nessa

l ^minktrr, reivindicar so participa?ao nas mesas da Ca- mentos para conseguir recursos a fundo perdi- Sul Pedro Simon, jurava que comparecera 4 etapa.za-se nos meios nao vincuiaaob ao mmisuu mara e do Senad0i vam0s reivindicar tambem do, de entidades internacionais, para financiar reuniao sob a garantia de que 0 exame de "N6s ouvimos as realiza?oes dos govema-Dilson Funaro e seus auxiliares tmediatOS. co-participa?ao na 4rea cconomica do gover- programas de cunho social, principalmente eventuais candidaturas presidenciais nao seria dores do Sul e ficamos babando de inveja.

O Sr Ulysses Guimaraes, como presi- no. Nao tenho nomes para indicar ao presiden- urbaniza?So de lavclas. fcjt0i em hip<5tese alguma. "Vim ao encontro TamMm somos a favor da descentraliza?ao,dente do PMDB, iniciou no domingo con- para falar de quest&es administrativas. A poll- mas a nossa realidade financeira e completa-

• sultas, a partir de uma sabatina dos minis- lirkfJI C rip rPHTIinn l'ca ser" tratada cm outra reuniao dos gover- mente diferente , observou Jader Barbalho^tros da area economica (entre eles o Sr kJCLC uui ao 14.0 ivumau nadores do partido, marcada para 0 pr6ximo no final.

I Almir Pazzianotto do Trabalho") com Sio Paulo — Quando as portas do Salao A indicaqao de Montoro, como anfitriSo, dia 14,,em Brasilia, com a presenja do presi- Nos conedores do hotel, as multiplasirictac q olahnraran rtn altprnativq'c mic SSo Paulo 2 do Hotel Transamerica foram jA era esperada, mas a escolha de Pires revela dente Jos£ Sarney e de ministros do PMDB , candidaturas do deputado Ulysses Guimaraes

i: . elaboraqao de alternativas que abertas, te sete da noite, ap6s scte horas de o surgimento de uma nova lideran<;a na safra observou. — as presidencias da Camara e da Constituin-F* 'S^rao apresentadas ao presidente Jose oar- reuniao, o governador Franco Montoro feste- dos governadores rec£m-eleitos, caracterizada Ponto a favor te, que valem tambem o titulo de vice-tefrley ainda no final de janeiro. Nova reu- jou um vittfria polltica: a adesio de 20 atuais, durante toda a reuniao. O simples atendimento de 19 governado- presidente da Republica — eram bastantefe Tiiao dos especialistas do partido na matd- futures e ex-governadores te propostas de res do PMDB ao convite de Franco Montoro, comentadas.feEL tPrA i„par em Rrasflii no dia 15 O Sr participagSo e descentraliza?ao de poderes e As conclus6cs a que os governadores che- porim — reconheciam alguns dos participan- Montoro, que um dia antes declarara serKMti n - r\ nrfr r,Q recursos, temas da sua campanha eleitoral era garam repetiram os temas de palanque da tes da reuniio — era um fato politico que contrano a permanencia de Ulysses na presi-K^lysses Ouimaraes pretenae convencer OS 1932 ultima campanha: a nccessidade de se dar contava pontos em favor das pretensfies do dencia do PMDB. passou a dizer que o partidoK ministros do PMDB que participaram das Mas o encontro dos governadores que prioridade S Area social, com a destinaqao de governador de Sao Paulo — independente do e o pr6prio deputado e que deveriam decidirj decisoes a aceitarem as sugestoes que promoveu ontem em SSo Paulo trouxe tam- recursos para alimenta?ao, saude, educa^o, que estivesse sendo tratado na sala de conven- sobre isso. Richa e Simon defendiam o licen-I levari ao presidente da Republica. b6m uma decep^ao para Montoro. Com exce- habitaijao e transportes coletivos. Para tornar goes do hotel Transam6rica, na zona sul da ciamento de Ulysses e a eleigao de um novo 1°

Embora haia um certo exacero de 00 dele pr6prio e do governador de Minas isso possivel, os governadores se empenharao capital paulista. vice-presidente para 0 seu lugar na direqao dor" n»tonHpr n nartiHn rpfn7pr a Hirptri7 Ha Gerais, H6UoGarcia, que defendem a redu?4o por uma ampla e urgente reforma tributaria, O encontro, marcado para as 9h, come^ou partido.

preienaer o paruuo reidzer d uucui/. ud dQ ^^0 do presiJente Jos* Sarney para que destine maiores recursos aos estados com uma hora de atraso e a prcsenga de 16 "Nao diria que sao varios cargos para 0[ poLltica economico-financeira, atnbui^ao quatro anos, OS demais de disseram favoraveis municipios. governadores—atuais, ex ou recem-eleitos. Dr. Ulysses, mas varios encargos", argumen-[

' do chefe do governo, O PMDB como que a um prazo que varia entre cinco e seis anos. w ... p. Ao lado esquerdo de Montoro, compondo tou Simon. Richa, que tambdm integra a listaK' quer condicionar a continuidade do seu Num ponto todos concordaram: eles que- Na mesma linha de Montoro, Waldir nres uma mcsa qUadrac]a, ficaram 0 seu sucessor dos candidatos em potencial a sucessao deb":apoio k administra?ao federal a uma adap- uma maior participate dos governadores detendeu a Idem oasjea ae descemraijzaqao 0rcstes

^rda; 0 governador eleito da Parai- Sarney, indicava 0 senador eleito Affonsataran Hannpla nnlftira he. snpectnrs dn nas grandes decis6es nacionais e, para isso, do p<Mer , inclusive: para1 0 apromnaamenio ba, Tarcisio Burity; a governadora em exercl- Camargo tambdm do ParanS, para a 1* vice-l taSao daquela polltica as sugestoes do pretendem promover mais frequentemente en- da reforma agrina, que deve

^r implementa- cio do Acre, Yolanda Fleming; 0 seu anteces- presidencia do PMDB.

1 partido. O PMDB, contudo, nao 6 coeso contros como 0 de SSo Paulo. O objetivo da com a maior rapukz ^ssfvd _ D^is de ^ e scnador eleito Nabor Junior — e 0 J4 Waldir Pires assumiu a defesa de todas-

mternamente. E seus porta-vozes vao des- inicial de Franco Montoro era divulgar um atirmar aue estas retonnas nao scrao possiveis governador eleito do Rio Grande do Sul, as ambi?oes do deputado Ulysses GuimarSes."de a posigao do Sr Severo Gomes, partid^- documento com as principais conclusfies do Pcdro Simon. Do lado direito, colocaram-se 0 "Estou vindo de um pais (Fran?a) em que 0

I rio aa morat6ria unilateral imediata, atd encontro. Mas, ao final, ficoudecidio que em trabalho". 0 eovernador eleito da ex-govcrnador do Parana Josd Richa, 0 atual chefe do governo (0 primeiro-ministro Jacques*defensors do Sr Dilson Funaro. O Sr *»*• 5 Sm «°«™<lor f

0 ,* ?ir"'«™

e,erS"'t 1 IIvscpc friiimarapc nrpfpnHp avaliar a tpn- ™prensa por Montoro — em nome dos gover a oreanizacao dos Daises devedorcs Rondonia, Angelo Angehm; o governador dor em sua terra natal. Na maiona dos.Ulysses Guimaraes pretende avaliar a ten nadoreSj que nSo estao samdo - e por Waldir eleito de Santa Catarina, Pedro Ivo; o do paises, os chefes de governo sao tambdm.r- dencia majont&na do PMDB para comu- Pires, da Bahia — falando pelos eleitos que P

edesenvolvidos" Espirito Santo, Max Mauro, ao lado do atual chefes dos seus partidos politicos", justificou.nicar ao Sr Jos6 Sarney o estado de assumem no dia 15 demarso. P®105 Palscs ncos e acscnvomaos »

espfrito com o qual sua representacao - -— ^ — -/ TIT 1 1 Jfederal encara a atual fase dos pacotes T T iVleciO CIO traCaSSO dell

K'postos em curso atravds de decretos-leis. \ \ A 1JJ—^ U ,A .A partir de fevereiro, o Congresso terd B J- ^ tOIllCa nO DailCJUCtCpalavra final na materia, sendo de toda sao Paulo— Algo nao deu certo. Era indisfarqivel essaCconveniencia que O presidente paute sua I \j impressao, pouco antes da meia-noite de segunda-feira. quan-polftica opiniao dominante no seu partido. A T/l I j do, depois de citar Santo Agostinho em latim. o governandor.

Nao seria um poder a latere o que quer \ VBDOftADoyl ^\\ Franco Montoro desceu do Mezzanino ja deserto do Paiado dos"exercer O presidente do PMDB, decidido a |f) /\ N \ ^ - Bandeirantcsate aentrada pnncipalpara sedespedirdos.

, v , Y/ l\>J If ultimos convidados do banquete que devena abnr pomposa--levar uma palavra de esclarecimento I I \ .nente o Encontro dos Governadores — e sua campanhaadvertencia ao governo, na vdspera do D B presidencial.funcionamento do Congresso e da Ass VoHbI , 8^^ Pelo menos no banquete algo nao corresponded As;mbl6ia Constituinte. RODOVIARIO WA1 AEREA 2lh30min, no momento em que o cortejo de conwdados deixava -

A • - J KK' I' '1

&a!daa semamais KA] «*Idas SCMANAIS I a ala residegcial para descer as escadanas atd o Mezzanino,A posigao de Minas BUSHFot SEMAMAI* SB^BI onde estavam armadas 11 mesas com seis lugarcs cada, orna-

HaHa a imnnrtanrin Ha rpnrpcpntaran P»bulo»o Sul do Br«»ll • 11 Dia* •» W-!"««• ¦ mentadas com enfeites de Natal e velas, o cerimonial contabili-'Dada a importance da representacao m ^ ,0O.9U com Sul F.k«.o.o. 1« DU. ^ 08 ou. zava entre OS presentes apenas cinco governadores dos 22mineira, a segunda bancada do pais e jo,*,i0u.9uidmmm-n oi»« sUideBr.^i,u».,vu.ho.i«o»cior. os ou. pMiDB ^ no^cmbro (0restes Quercia de s§0,-

I mais numerosa do PMDB, serd compreen- 5 no worn»»««• ______________ 3a a sabado £ I Paulo Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, Pedro Ivo, deSfvel que Minas reivindique sua cota de 1 Santa Catarina, Helio Gueiros, do Para, e Jeronimo Santana,.comando no Congresso-Constituinte. H »»»j«eomo*i»o«cooamicooMuroi»ira de Rondonia).

, r minn K A esta aitura com os carcons servindo uma entrada com:lideranga da bancada do PMDB vem 1 /Ov PM nntstta/ r, ,, GUAN/CTXJJ? 10 r h

~T71 fundodealcachofraecamaroes.oarjaestavacarregado,naos6.do exercida pelo deputado Pimenta da iV2^cJMWlA w Ihi.hh.---

^QOflTUf no 1° Caderno ¦ J ' pelo surpreendente numero de ausencias (atd 0 come?o da

Veiga, qualificado para O posto mas com c.Btre:*. P^J n—y*,01","*****• '** I ' i tarde, cram esperados pelo cerimonial pelo menos 15 governa-Droblema de ter acompanhado O candidato ¦ wuni ttooiPAlx) 5V19° ma Id.: 2»U701«ax) ® dores eleitos. Uma declara^ao feita por Montoro aos jornalistasdissidente, senador Itamar Franco. Mas 1 ^T«rrto T#'».eioriwiMS7o . . pouco antes da chegada dps primeiros convidados, revelando-rrnmr, a hanraHa nan P Hra Hp nntnripriade I emb»it35oooi«M.J embratub oojoi00«7 iwmwwi ooaBtOlMU se, "em tese" , contrano a acumulasao dos cargos de presidentecomo a bancada nao e nca de notoneaaae !¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ wm—ammmmm wmmmmmmumm da camarai da constituinte e do partido por Ulysses Guimaraese possivel que 0 Sr Ulysses Ouimaraes corria de mesa em mesa, espalhando algum constrangimento.SUStente a convenifincia da continua^ao do yv /T^~ — Montoro, como todos ali sabiam, quer a presidfincia dolider no seu posto. PMDB e a sua tese foi rechagada delicadamente por Ulysses.

O governador Newton Cardoso pre- —— ^—————— assim que ele chegou ao banquete e a ouviu dos jornalistas. "E

tenderia indicar dois ministros para substi- respeito. Mas queJuLtuir OS Srs Jos6 Hugo Castello Branco eleito por unanimidade para a presidencia do PMDB e, naquela

Ronaldo Costa Couto. Mas o presidente, \lm 'lil [•kTi^ i] J[•VI

falado para 0 cargo de presidente".

inclina a atender ao governador. Quanto presentes ao jantar (os outros eram Jader Barbalho, do Para,:,nomes que O Sr Newton Cardoso tenha Joao EHsio Ferraz de Campos, do Parana, Josd Aparecido, do;para OS postos de comando, como a presi- imumiii IWWWWW— ¦BnaiRRfaWmM Distrito Federal, Onofre Quinan, de Goias, Yolanda Fleming,dencia da camara, ainda nao se ve quem MB'ilfllVIH'iriltTllti'HI ¦Hill III illilllflT— do Acre), justificava sua present sorrindo: "Vim porque sou

possa ser e nessa materia OS cargos desti- Saldas aos domingos, 12 dlas do vlagem por Santiago, Valparaiso, Vifta Del Saldas is ter?as e domlngos, 10 diasdevlagem por Santiago, Valparaiso, ^'^editsessemie^ra^irirfambdm1^61''113011306"150 -nadnc hanrada mineira sao semnre rei- Mar, Puerto Montt, Lagos Andlnos, Peulla, Bariloche e Buenos Aires. Vlfta Del Mar. Portlllo, Travessiada Cordllheira dos Andes por terra Mas, se dissessc que era, vina lamoem... .nados a bancada mineira sao sempre rei-

Mendoza, Cbrdoba e Buenos Aires. Em seu discurso, depois que todos ja haviam se servido de!vindicados pelo deputado Muton Reis. HWTWIIBijfHISIjyWBI nHaHBaaHMHI| Chateaubriand com champignon, peru fatiado, moqueca de ^QuantO ao Senado, O Sr Alfredo Campos, B$6MU4lAittIaaMS41i*lSBB pejxe e massasi Montoro prestou homenagens a Ulysses,;que articulou O erupo rebelde que pos na Saidas as terras e domingos. 12 dias de viagem por Santiago, Valparaiso, retribuindo as gentilezas que o presidente do PMDB lhe havia;iweiHSr.™.. Ho Pqco r, Qr W4 PraoAlli Vina Del Mar, Punta Arenas, Rio Grande, Terra do Fogo, Ushuaia, Canal Saidasaosdomingos.12diasdeviagemporSantiago, Valparaiso, Vifta Del feito pouco antes.

'"B.atf.e.irtiwAires. I ^h""" ™^

r?5"ciais Para disP"lar sua Pt™a»«»5ia "a r»wy?Pffwa V LanChlle EMHE IUderanga OU sua ascengao a presidencia, /a, CSH/FBH • anos" —, mas nao conseguiu arrancar dos convivas mais do que: praticamente entregue j& ao senador Nel- turistico PM-TURISMO / \ BreBSBE® ^ palmas protocolares.! sc?n Carneiro- lur/smom Ulysses foi mais aplaudido e ganhou uma arrebatada-I . *•' \ £jivu/iZAL ,24A

PlIv^DAhO vnti ioub a« nhoPe<;anna.soc> 509 declarai;ao de Jose Aparecido em meio ao seu discurso: "Este da»r Branco. 156 Gt 2031/33 Av copacabani 391 b Tel 2556897 tLlAJKAlAJ I®', t, Rl0o. - om o presidente da Republica." Apesar do encontro ser promovido

Carlos Castello Branco ws.2« 983b-220-3684 bm\5i 3mik 9 40,1 V)PIR*DOR\/ jsmbo Tel 2512822 saoPauiS' por Montoro, o ambiente no jantar parccia mais para Ulysses1. — — - - ZTTZZ ^EMBMnm^ooo^ooiw^^^__ —do que para 0 governador.

i L * *

CIRCUITO ANDINO t

CIRCUITO DOS INCAS

Política JORNAL DO BRASIL:2 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86São Paulo—Murilo Menon

Coluna do Castello

A deterioração das

contas externas

O ex-ministro da Indústria e do Comér-cio, Sr Pratini de Morais, que não

renovou seu mandato de deputado federalem conseqüência da falência do seu parti-do, o PDS, acha que a deterioração dascontas externas foi o erro mais grave dogoverno. Ao permitir que caíssem as reser-vas em moeda forte, os gestores da econo-mia vão ser obrigados a penosas negocia-ções da dívida externa, para as quais nãoencontrarão apoio interno dos partidosque os sustentam.

A quebra dos saldos comerciais, es-sencial para manter a autonomia do paísnas suas relações com os credores interna-cionais, foi uma conseqüência do primeiroPlano Cruzado, o qual deveria ter sidocorrigido em julho ao invés de o ser emnovembro, quando não mais seria possívelevitar o mal conseqüente da importaçãogeneralizada de bens de consumo e daqueda das exportações.

Sem combater o primeiro plano, o ex-ministro considera que o erro essencial foia manutenção por longo tempo do conge-lamento, técnica de trabalho que não podeser estendida por tempo longo. O governoinsistiu em afrontar a queda da sua popula-ridade e o desgaste do Plano Cruzado I, aodeixar de corrigi-lo em tempo, isto é, emjulho, quando medidas corretivas erampossíveis e necessárias.

Daqui por diante será muito difícilrecuperar a confiabilidade na política ofi-ciai, como indica a cisão interna na equipeeconômico-financeira, que está perdendoseguidamente assessores competentes, quehaviam articulado a idéia do choque hete-rodoxo contra a inflação. A impressão degrandes dificuldades para que daqui pordiante o governo contenha a inflação erecupere seus saldos comerciais generali-za-se nos meios não vinculados ao ministroDilson Funaro e seus auxiliares imediatos.

O Sr Ulysses Guimarães, como presi-dente do PMDB, iniciou no domingo con-sultas, a partir de uma sabatina dos minis-

; tros da área econômica (entre eles o SrAlmir Pazzianotto, do Trabalho), comvistas à elaboração de alternativas que

SÍisérão apresentadas ao presidente José Sar-%»nèy ainda no final de janeiro. Nova reu-•Siiião dos especialistas do partido na maté-í%na terá lugar em Brasília no dia 15. O Sr•3*|]lysses Guimarães pretende convencer os"''ministros do PMDB que participaram das[ decisões a aceitarem as sugestões que

levará ao presidente da República.B Embora haja um certo exagero de

¦ pretender o partido refazer a diretriz dapolítica econômico-financeira, atribuição

K do chefe do governo, o PMDB como quefequer condicionar a continuidade do seut : apoio à administração federal a uma adap-[ tação daquela política às sugestões do1 partido. O PMDB, contudo, não é coeso

internamente. E seus porta-vozes vão des-de a posição do Sr Severo Gomes, partidá-

I rio aa moratória unilateral imediata, atéI defensores do Sr Dilson Funaro. O SrI. Ulysses Guimarães pretende avaliar a ten-[• dência majoritária do PMDB para comu-

nicar ao Sr José Sarney o estado deespírito com o qual sua representaçãofederal encara a atual fase dos pacotespostos em curso através de decretos-leis.A partir de fevereiro, o Congresso terá apalavra final na matéria, sendo de todaconveniência que o presidente paute suapolítica opinião dominante no seu partido.

Não seria um poder a latere o que quer"exercer o presidente do PMDB, decidido alevar uma palavra de esclarecimento eadvertência ao governo, na véspera dofuncionamento do Congresso e da Assmbléia Constituinte.A posição de Minas

Dada a importância da representaçãomineira, a segunda bancada do país e amais numerosa do PMDB, será compreen-sível que Minas reivindique sua cota decomando no Congresso-Constituinte. Aliderança da bancada do PMDB vem sen-do exercida pelo deputado Pimenta daVeiga, qualificado para o posto mas com oproblema de ter acompanhado o candidatodissidente, senador Itamar Franco. Mascomo a bancada não é rica de notoriedadeé possível que o Sr Ulysses Guimarãessustente a conveniência da continuação dolíder no seu posto.

O governador Newton Cardoso pre-tenderia indicar dois ministros para substi-tuir os Srs José Hugo Castello Branco eRonaldo Costa Couto. Mas o presidente,satisfeito com seus dois ministros, não seinclina a atender ao governador. Quanto anomes que o Sr Newton Cardoso tenhapara os postos de comando, como a presi-dência da Câmara, ainda não se vê quempossa ser e nessa matéria os cargos desti-nados à bancada mineira são sempre rei-vindicados pelo deputado Milton Reis.Quanto ao Senado, o Sr Alfredo Campos,que articulou o grupo rebelde que pôs napresidência da Casa o Sr José Fragelli,

_ reforçou com a vitória eleitoral suas cre-•» denciais para disputar sua permanência na

; liderança ou sua ascenção à presidência,: praticamente entregue já ao senador Nel-! són Carneiro.

fâSifes

lado de Hélio Gueiros (E), José Richa e O restes Quércia, Montoro disse que é impatriótico falar de sucessão neste momento

governador Josd Moraes, e do governadoreleito de Rondônia, Jerônimo Santana. Dolado oposto a Montoro sentaram-se o governa-dor eleito do Pará, Hélio Gueiros; o atualgovernante daquele estado, Jader Barbalho, eo ex-governador de Santa Catarina e senadoreleito, Gerson Camata. Carlos Bezerra e Tas-so Jereissati, eleitos por Mato Grosso e peloCeará, juntaram-se ao grupo minutos depois.Às llh, direto de Paris, chegou o governadoreleito da Bahia, Waldir Pires. Ao meio-dia foia vez do atual governador de Minas Gerais,.Hélio Garcia — que a essa altura já era citadocomo um dos candidatos ao título de "grandeausente" numa votação promovida entre osjornalistas.

A primeira parte da reunião, encerradas às13h para o almoço, foi efetivamente dedicadaa assuntos administrativos. Segundo deppi-mentos de todas as pessoas presentes na sala.As exposições de Richa e de Montoro sobre osseus programas de descentralização e a defesade uma reforma tributária que deixem maisdinheiro nos estados foram os destaques nessaetapa."Nós ouvimos as realizações dos governa-dores do Sul e ficamos babando de inveja.Também somos a favor da descentralização,mas a nossa realidade financeira é completa-mente diferente", observou Jader Barbalho,no final.

Nos corredores do hotel, as múltiplascandidaturas do deputado Ulysses Guimarães— as presidências da Câmara e da Constituin-te, que valem também o título de vice-presidente da República — eram bastantecomentadas.

Montoro. que um dia antes declarara sercontrário à permanência de Ulysses na presi-dência do PMDB, passou a dizer que o partidoe o próprio deputado d que deveriam decidirsobre isso. Richa e Simon defendiam o licen-ciamento de Ulysses e a eleição de um novo Iovice-presidente para o seu lugar na direção dopartido."Não diria que são vários cargos para oDr. Ulysses, mas vários encargos", argumen-tou Simon. Richa, que tambdm integra a listados candidatos em potencial a sucessào deSarney, indicava o senador eleito AffonsQ.Camargo tambdm do Paraná, para a 1* vice-presidência do PMDB.

Já Waldir Pires assumiu a defesa de todas"as ambições do deputado Ulysses Guimaráes.""Estou vindo de um país (França) em que ochefe do governo (o primeiro-ministro Jacques"Chirac) d também o prefeito de Paris e verea-_dor em sua terra natal. "Na maioria dos.países, os chefes de governo são tambémchefes dos seus partidos políticos", justificou..

Medo do fracasso deu

a tônica no banqueteSáo Paulo — Algo não deu certo. Era indisfarçável essa

impressão, pouco antes da meia-noite de segunda-feira, quan-do, depois de citar Santo Agostinho cm latim, o governandor.Franco Montoro desceu do Mezzanino já deserto do Palácio dosBandeirantes atd a entrada principal para se despedir dos.últimos convidados do banquete que deveria abrir pomposa-'-.nente o Encontro dos Governadores — e sua campanhapresidencial. ' "

Pelo menos no banquete algo não correspondeu. Às"21h30min, no momento em que o cortejo de convidados deixava -a ala residencial para descer as escadarias atd o Mezzanino, *onde estavam armadas 11 mesas com seis lugares cada, orna-mentadas com enfeites de Natal e velas, o cerimonial contabili-'zava entre os presentes apenas cinco governadores dos 22eleitos pelo PMDB em novembro (Orestes Quercia, de São-;Paulo, Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, Pedro Ivo, deSanta Catarina, Hdlio Gueiros, do Pará, e Jerônimo Santana,de Rondônia).

A esta altura com os garçons servindo uma entrada com jfundo de alcachofra e camarões, o ar já estava carregado, não só ¦pelo surpreendente número de ausências (atd o começo datarde, eram esperados pelo cerimonial pelo menos 15 governa-dores eleitos. Uma declaração feita por Montoro aos jornalistaspouco antes da chegada dos primeiros convidados, revelando-se, "em tese" , contrário à acumulação dos cargos de presidente"da Câmara, da Cpnstituinte e do partido por Ulysses Guimarãescorria de mesa em mesa, espalhando algum constrangimento. {

Montoro, como todos ali sabiam, quer a presidência doPMDB e a sua tese foi rechaçada delicadamente por Ulysses.assim que ele chegou ao banquete e a ouviu dos jornalistas. "Euma posição que respeito. Mas apenas queria lembrar que.fui.eleito por unanimidade para a presidência do PMDB e, naqueladpoca, já se sabia que haveria uma constituinte e meu nome erafalado para o cargo de presidente".

O mineiro Hdlio Garcia, um dos seis atuais governadorespresentes ao jantar (os outros eram Jáder Barbalho, do Pará,João Elísio Ferraz de Campos, do Paraná, Josd Aparecido, doDistrito Federal, Onofre Quinan, de Goiás, Yolanda Fleming,do Acre), justificava sua presença sorrindo: "Vim porque souamigo do Montoro e ele me disse que a reunião não era política.Mas, se dissesse que era, viria tambdm...".

Em seu discurso, depois que todos já haviam se servido dechateaubriand com champignon, peru fatiado, moqueca depeixe e massas, Montoro prestou homenagens a Ulysses,retribuindo as gentilezas que o presidente do PMDB lhe haviafeito pouco antes.

Falou como um estadista latino-americano — "Não pode- '

mos mais admitir que a Amdrica Latina tenha enviado para fora125 bilhões de dólares a mais do que recebeu nos últimos quatroanos" —, mas não conseguiu arrancar dos convivas mais do quepalmas protocolares.

Ulysses foi mais aplaudido e ganhou uma arrebatada-declaração de José Aparecido em meio ao seu discurso: "Este do presidente da República." Apesar do encontro ser promovidopor Montoro, o ambiente no jantar parecia mais para Ulyssesdo que para o governador.

São Paulo — Ao reunir em São Paulo 17governadores do PMDB — 10 que acabaramde ser eleitos, sete que continuam no poder emseus estados — e três ex-governadores querenunciaram para ser candidatos à Constituin-te — o paulista Franco Montoro atingiu indire-tamente o objetivo político que o levou aconvocar o encontro: ser citado inúmerasvezes como candidato à sucessão do presidenteJosd Sarney.

Essa especulação fazia parte de todas asconversas dos jornalistas com os participantesda reunião, que invariavelmente negavam,contra as evidências, o caráter político doencontro, lembrando que haviam sido convi-dados para "trocar experiências administra-tivas"."É inoportuno e impatriótico falar emsucessão presidencial nesse momento, quandoa data da próxima eleição para presidente e opróprio regime político estão por ser definidospela Assembléia Constituinte", repetia, sorri-dente, o anfitrião Franco Montoro.

O governador eleito do Rio Grande doSul, Pedro Simon, jurava que comparecera àreunião sob a garantia de que o exame deeventuais candidaturas presidenciais não seriafeito, em hipótese alguma. "Vim ao encontropara falar de questões administrativas. A poli-tica será tratada em outra reunião dos gover-nadores do partido, marcada para o próximodia 14, em Brasília, com a presença do presi-dente José Sarney e de ministros do PMDB",observou.

Ponto a favorO simples atendimento de 19 governado-

res do PMDB ao convite de Franco Montoro,porém — reconheciam alguns dos participan-tes da reunião — era um fato político quecontava pontos em favor das pretensões dogovernador de São Paulo — independente doque estivesse sendo tratado na sala de conven-çôcs do hotel Transamérica, na zona sul dacapital paulista.

O encontro, marcado para as 9h, começoucom uma hora de atraso e a presença de 16governadores — atuais, ex ou recém-eleitos.Ao lado esquerdo de Montoro, compondouma mesa quadrada, ficaram o seu sucessorOrestes Quércia; o governador eleito da Paraí-ba, Tarcísio Burity; a governadora em exerci-cio do Acre, Yolanda Fleming; o seu anteces-sor e senador eleito Nabor Júnior — e ogovernador eleito do Rio Grande do Sul,Pedro Simon. Do lado direito, colocaram-se oex-governador do Paraná José Richa, o atualgovernador de Goiás, Onofre Quinan; o deRondônia, Ângelo Angelim; o governadoreleito de Santa Catarina, Pedro Ivo; o doEspírito Santo, Max Mauro, ao lado do atual

ELDORADO

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CkUd* da CriMfça • 3 Oia» (SaidM Mra«)Nort»-Mord*«t« • 1* W»iSul 6c Brasil, uva, vinho • Po<clor«. OS Dias

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A*. Prwidente Varq«. 392 •T«nw Ttl».. 10711 :U4SnEUBBATUR 037&3-0CM19

Saldas às terças e domingos. 10 dias de viagemVlfta Del Mar, Portlllo, Travessia da CordilheiraMendoza, Córdoba e Buenos Aires.

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Carlos Castello Branco OPIRADORA

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3 VEZES SiMJUStOS

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2 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86 ? 2o Clichê Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

Sáo Paulo—Murilo Menon

A deterioração das

contas externas

O ex-ministro da Indústria e do Comér-cio, Sr Pratini de Morais, que não

renovou seu mandato de deputado federalem conseqüência da falência do seu parti-do, o PDS, acha que a deterioração dascontas externas foi o erro mais grave dogoverno. Ao permitir que caíssem as reser-vas em moeda forte, os gestores da econo-mia vão ser obrigados a penosas negocia-ções da dívida externa, para as quais nãoencontrarão apoio interno dos partidosque os sustentam.

A quebra dos saldos comerciais, es-sencial para manter a autonomia do paísnas suas relações com os credores interna-cionais, foi uma conseqüência do primeiroPlano Cruzado, o qual deveria ter sidocorrigido em julho ao invés de o ser emnovembro, quando não mais seria possívelevitar o mal conseqüente da importaçãogeneralizada de bens de consumo e daqueda das exportações.

Sem combater o primeiro plano, o ex-ministro considera que o erro essencial foia manutenção por longo tempo do conge-lamento, técnica de trabalho que não podeser estendida por tempo longo. O governoinsistiu em afrontar a queda da sua popula-ridade e o desgaste do Plano Cruzado I, aodeixar de corrigi-lo em tempo, isto é, emjulho, quando medidas corretivas erampossíveis e necessárias.

Daqui por diante será muito difícilrecuperar a confiabilidade na política ofi-ciai, como indica a cisão interna na equipeeconômico-financeira, que. está perdendoseguidamente assessores competentes, quehaviam articulado a idéia do choque hete-rodoxo contra a inflação. A impressão degrandes dificuldades para que daqui pordiante o governo contenha a inflação erecupere seus saldos comerciais generali-za-se nos meios não vinculados ao ministroDilson Funaro e seus auxiliares imediatos.

O Sr Ulysses Guimarães, como presi-dente do PMDB, iniciou no domingo con-sultas, a partir de uma sabatina dos minis-tros da área econômica (entre eles o SrAlmir Pazzianotto, do Trabalho), comvistas à elaboração de alternativas queserão apresentadas ao presidente José Sar-ney ainda no finai de janeiro. Nova reu-nião dos especialistas do partido na maté-ria terá lugar em Brasília no dia 15. O SrUlysses Guimarães pretende convencer osministros do PMDB que participaram dasdecisões a aceitarem as sugestões quelevará ao presidente da República.

Embora haja um certo exagero depretender o partido refazer a diretriz dapolítica econômico-financeira, atribuiçãodo chefe do governo, o PMDB como quequer condicionar a continuidade do seuapoio à administração federal a uma adap-tação daquela política às sugestões dopartido. O PMDB, contudo, não é coesointernamente. E seus porta-vozes vão des-de a posição do Sr Severo Gomes, partidá-rio da moratória unilateral imediata, atédefensores do Sr Dilson Funaro. O SrUlysses Guimarães pretende avaliar a ten-dência majoritária do PMDB para comu-nicar ao Sr José Sarney o estado deespírito com o qual sua representaçãofederal encara a atual fase dos pacotespostos em curso através de decretos-leis.A partir de fevereiro, o Congresso terá apalavra final na matéria, sendo de todaconveniência que o presidente paute suapolítica opinião dominante no seu partido.

Não seria um poder a latere o que querexercer o presidente do PMDB, decidido alevar uma palavra de esclarecimento eadvertência ao governo, na véspera dofuncionamento do Congresso e da Assem-bléia Constituinte.A posição de Minas

Dada a importância da representaçãomineira, a segunda bancada do país e amais numerosa do PMDB, será compreen-sível que Minas reivindique sua cota decomando no Congresso-Constituinte. Aliderança da bancada do PMDB vem sen-do exercida pelo deputado Pimenta daVeiga, qualificado para o posto mas com oproblema de ter acompanhado o candidatodissidente, senador Itamar Franco. Mascomo a bancada não é rica de notoriedadeé possível que o Sr Ulysses Guimarãessustente a conveniência da continuação dolíder no seu posto.

O governador Newton Cardoso pre-tenderia indicar dois ministros para substi-tuir os Srs José Hugo Castello Branco eRonaldo Costa Couto. Mas o presidente,satisfeito com seus dois ministros, não seinclina a atender ao governador. Quanto anomes que o Sr Newton Cardoso tenhapara os postos de comando, como a presi-dência da Câmara, ainda não se vê quempossa ser e nessa matéria os cargos desti-nados à bancada mineira são sempre rei-vindicados pelo deputado Milton Reis.Quanto ao Senado, o Sr Alfredo Campos,que articulou o grupo rebelde que pôs napresidência da Casa o Sr José Fragelli,reforçou com a vitória eleitoral suas cre-denciais para disputar sua permanência naliderança ou sua ascenção à presidência,praticamente entregue já ao senador Nel-son Carneiro.

Carlos Castello Branco

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Ao lado de Hélio Gueiros (E), José Richa e Orestes Quércia, Montoro disse que é impatriótico falar de sucessão neste momento

Newton: E desaforo S.Paulo mandar tantiBelo Horizonte — "A presidência da Rc-

pública não é uma pauta digna para umencontro de Natal", afirmou o governadoreleito de Minas, Newton Cardoso, sobre suaausência da reunião de governadores, promo-vida por Franco Montoro. Reafirmou que vaireivindicar maior participação de Minas nogoverno federal."É um desaforo que São Paulo tenha namão o Banco Central, o Ministério da Fazen-da, o Banco do Brasil, o Ministério do Plane-jamento, o BNDES, enquanto Minas ficacomo ouvinte da orquestra dirigida por SáoPaulo", disse Newton Cardoso, que tambémse manifestou contra o acúmulo de várioscargos pelo presidente nacional do PMDB,deputado Ulysses Guimarães.

Dividir o bolo"Acho que temos de dividir o bolo", disse

Newton Cardoso sobre os cargos pretendidospor Ulysses Guimarães. "Há outros parlamen-tares de nível que precisam também de partici-par desses cargos públicos. Minas reivindicaesta participação, Minas não ficará alheia. Umestado como o nosso, que tem a maior banca-da constituinte do país, dois senadores doPMDB, vai reivindicar muito. Não vamosreivindicar só participação nas mesas da Cá-mara e do Senado, vamos reivindicar tambémco-participaçáo na área econômica do gover-no. Não tenho nomes para indicar ao presiden-

te Sarney, mas Minas tem nomes para indicarao governo da República cm co-participação".

Newton Cardoso disse que não faz restri-ção ao nome do governador Franco Montoro,como possível candidato à Presidência daRepública: "Não tenho resistência ao nome deMontoro. Mesmo porque não vejo por que eledeva começar agora uma campanha à presi-dência. Acho que isto é até impatriótico. Se ogovernador Hélio Garcia começou a sua cam-panha, começou por conta dele."

Ele negou que haja qualquer atrito entreele e o governador Hélio Garcia, assinalando:"Quero repetir que eu e o governador HélioGarcia somos vacinados contra intriga."

FuncionalismoO governador eleito de Minas anunciou

que vai restabelecer dois horários para ofuncionamento da máquina administrativa es-tadual: "Pretendo acabar com o horário corri-do. Isto foi um retrocesso muito grande emMinas. O funcionário público precisa se com-penetrar de sua função de funcionário. Funçãopública não é bico."

Ele anunciou que vai ao exterior, no dia 3de janeiro, onde pretende manter entendi-mentos para conseguir recursos a fundo perdi-do, de entidades internacionais, para financiarprogramas de cunho social, principalmente aurbanização de favelas.

Sucessão é tema principal

Sete horas de reunião

E

São Paulo — Quando as portas do SalãoSáo Paulo 2 do Hotel Transamerica foramabertas, às sete da noite, após sete horas dereunião, o governador Franco Montoro feste-jou um vitória política: a adesão de 20 atuais,futuros e ex-governadores às propostas departicipação e descentralização de poderes erecursos, temas da sua campanha eleitoral em1982.

Mas o encontro dos governadores queromoveu ontem em Sáo Paulo trouxe tam-m uma decepção para Montoro. Com exce-

ção dele próprio e do governador de MinasGerais, Hélio Garcia, que defendem a reduçãodo mandato do presidente José Sarney paraquatro anos, os demais de disseram favoráveisa um prazo que varia entre cinco e seis anos.

Num ponto todos concordaram: eles que-rem uma maior participação dos governadoresnas grandes decisões nacionais e, para isso,pretendem promover mais freqüentemente en-contios como o de Sáo Paulo. O objetivoinicial de Franco Montoro era divulgar umdocumento com as principais conclusões doencontro. Mas, ao final, ficou decidio que emlugar do documento, seria feito um relato àimprensa por Montoro — em nome dos gover-nadores que não estão saindo — e por WaldirPires, da Bahia — falando pelos eleitos queassumem no dia 15 demarço.

A indicação dc Montoro, como anfitrião,já era esperada, mas a escolha de Pires revelao surgimento dc uma nova liderança na safrados governadores recém-eleitos, caracterizadadurante toda a reunião.

As conclusões a que os governadores che-garam repetiram os temas de palanque daúltima campanha: a necessidade de se darprioridade à área social, com a destinaçáo dcrecursos para alimentação, saúde, educação,habitação c transportes coletivos. Para tornarisso possível, os governadores se empenharãopor uma ampla c urgente reforma tributária,que destine maiores recursos aos estados emunicípios.

Na mesma linha dc Montoro, Waldir Piresdefendeu a "idéia básica de descentralizaçãodo poder", inclusive para o aprofundamentoda reforma agrária, que deve ser implementa-da "com a maior rapidez possível". Depois deafirmar que estas reformas não serão possíveis"se não houver uma profunda transformaçãoeconômica c social com a revisão das relaçõesdc capital e trabalho". O governador eleito daBahia chegou à questão da dívida externa epropôs a organização dos países devedorespara enfrentar "a política unilateral praticadapelos países ricos c desenvolvidos".

São Paulo — Ao reunir em São Paulo 17governadores do PMDB — 10 que acabaramdc ser eleitos, sete que continuam no poder emseus estados — e três ex-governadores querenunciaram para ser candidatos à Constituin-te — o paulista Franco Montoro atingiu indire-lamente o objetivo político que o levou aconvocar o encontro: ser citado inúmerasvezes como candidato à sucessão do presidenteJosé Sarney.

Essa especulação fazia parte de todas asconversas dos jornalistas com os participantesda reunião, que invariavelmente negavam,contra as evidências, o caráter político doencontro, lembrando que haviam sido convi-dados para "trocar experiências administra-tivas"."É inoportuno c impatriótico falar cmsucessão presidencial nesse momento, quandoa data da próxima eleição para presidente e opróprio regime político estão por ser definidospela Assembléia Constituinte", repetia, sorri-dente, o anfitrião Franco Montoro.

O governador eleito do Rio Grande doSul, Pedro Simon, jurava que comparecera àreunião sob a garantia de que o exame deeventuais candidaturas presidenciais não seriafeito, em hipótese alguma. "Vim ao encontropara falar dc questões administrativas. A poli-tica será tratada em outra reunião dos gover-nadores do partido, marcada para o próximodia 14, em Brasília, com a presença do presi-dente José Sarney e de ministros do PMDB",observou.

Ponto a favorO simples atendimento dc 19 governado-

res do PMDB ao convite de Franco Montoro,porém — reconheciam alguns dos participan-tes da reunião — era um fato político quecontava pontos em favor das pretensões dogovernador dc São Paulo — independente doque estivesse sendo tratado na sala de conven-ções do hotel Transamérica, na zona sul dacapital paulista.

O encontro, marcado para as 9h, começoucom uma hora dc atraso c a presença dc 16governadores — atuais, cx ou recém-eleitos.Ao lado esquerdo de Montoro. compondouma mesa quadrada, ficaram o seu sucessorOrestes Quércia: o governador eleito da Paraí-ba, Tarcísio Burity; a governadora em exerci-cio do Acre, Yolanda Fleming; o seu anteces-sor e senador eleito Nabor Júnior — e ogovernador eleito do Rio Grande do Sul,Pedro Simon. Do lado direito, colocaram-se oex-governador do Paraná José Richa, o atualgovernador de Goiás, Onofrc Quinan; o deRondônia, Ângelo Angclim; o governadoreleito dc Santa Catarina, Pedro Ivo; o doEspírito Santo, Max Mauro, ao lado do atual

governador José Moraes, c do governador'eleito de Rondônia, Jerônimo Santana. Dolado oposto a Montoro sentaram-se o governa-,dor eleito do Pará, Hélio Gueiros; o atualgovernante daquele estado, Jadcr Barbalho, eo ex-governador de Santa Catarina e senadoreleito, Gerson Camata. Carlos Bezerra e Tas-so Jereissati, eleitos por Mato Grosso e peloCeará, juntaram-se ao grupo minutos depois.Às llh, direto de Paris, chegou o governadoreleito da Bahia, Waldir Pires. Ao meio-dia foia vez do atual governador de Minas Gerais,Hélio Garcia — que a essa altura já era citadocomo um dos candidatos ao título de "grandeausente" numa votação promovida entre osjornalistas.

A primeira parte da reunião, encerradas às13h para o almoço, foi efetivamente dedicadaa assuntos administrativos. Segundo depoi-mentos de todas as pessoas presentes na sala.As exposições de Richa e de Montoro sobre osseus programas de descentralização c a defesade uma reforma tributária que deixem maisdinheiro nos estados foram os destaques nessaetapa."Nós ouvimos as realizações dos governa-dores do Sul e ficamos babando de inveja.Também somos a favor da descentralização,mas a nossa realidade financeira é completa-'mente diferente", observou Jader Barbalho,no final.

Nos corredores do hotel, as múltiplascandidaturas do deputado Ulysses Guimarães— as presidências da Câmara e da Constituin-te, que valem também o título de vice-presidente da República — eram bastantecomentadas.

Montoro, que um dia antes declarara sercontrário à permanência de Ulysses na presi-dência do PMDB, passou a dizer que o partidoc o próprio deputado é que deveriam decidirsobre isso. Richa e Simon defendiam o licen-ciamento de Ulysses e a eleição de um novo Iovice-presidente para o seu lugar na direção dopartido."Não diria que são vários cargos para oDr. Ulysses, mas vários encargos", argumen-tou Simon. Richa, que também integra a listados candidatos em potencial a sucessão dcSarney, indicava o senador eleito AffonsoCamargo também do Paraná, para a Ia vice-presidência do PMDB.

Já Waldir Pires assumiu a defesa de todasas ambições do deputado Ulysses Guimarães."Estou vindo de um país (França) em que ochefe do governo (o primeiro-ministro JacquesChirac) é também o prefeito de Paris e verea-dor em sua terra natal. "Na maioria dospaíses, os chefes de governo são tambémchefes dos seus partidos políticos", justificou.

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RODOVIÁRIOsaídas semanais *

AÉREASAlDAS SEMANAIS

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GUANATUflfea Dias da ftocfca.

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Maluf — O deputado PauloMaluf foi condenado em açãopopular pela 2". Câmara Cíveldo Tribunal de justiça a resti-tuir aos cofres públicos Cz$ 8mil 512 e 36 centavos de suaverba de representação ao tem-po em que era governador deSáo Paulo, que gastou na com-pra de dores e presentes paracorreligionários. Está é a se-gunda derrota de Maluf emaçóes populares este ano. Naterça-feira da semana passada,depois de 16 anos de pendênciajudicial, Maluf cumpriu a de-terminação de depositar cmjuízo CzS 1,5 milhão—quantiaequivalente ao valor de 25 au-tomóveis Volkswagcm sedanque ele, como prefeito nomea-do de São Paulo, em 1970, deude presente aos jogadores queconquistaram a Copa do Mun-do de futebol no México.

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Medo do fracasso deu

a tônica no banqueteSão Paulo — Algo não deu certo. Era indisfarçável essa <

impressão, pouco antes da meia-noite de segunda-feira, quan-do, depois de citar Santo Agostinho em latim, o governandorFranco Montoro desceu do Mczzanino já deserto do Palácio dosBandeirantes até a entrada principal para se despedir dos íúltimos convidados do banquete que deveria abrir pomposa-nente o Encontro dos Governadores — c sua campanha £presidencial. _

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A esta altura com os garçons servindo uma entrada com 3'fundo de alcachofra e camarões, o ar já estava carregado, não sópelo surpreendente número de ausências (até o começo da 3'tarde, eram esperados pelo cerimonial pelo menos 15 governa- ídores eleitos. Uma declaração feita por Montoro aos jornalistas {pouco antes da chegada dos primeiros convidados, revelando-se, "em tese" , contrário à acumulação dos cargos de presidente ;da Câmara, da Constituinte e do partido por Ulysses Guimarães ».corria de mesa em mesa, espalhando algum constrangimento, j-

Montoro, como todos ali sabiam, quer a presidência doPMDB e a sua tese foi rechaçada delicadamente por Ulysses'assim que ele chegou ao banquete e a ouviu dos jornalistas. "E Juma posição que respeito. Mas apenas queria lembrar que fui*eleito por unanimidade para a presidência do PMDB e, naquela *época, já se sabia que haveria uma constituinte e meu nome erafalado para o cargo de presidente".

O mineiro Hélio Garcia, um dos seis atuais governadorespresentes ao jantar (os outros eram Jáder Barbalho, do Pará.João Elísio Ferraz de Campos, do Paraná, José Aparecido, doDistrito Federal, Onofre Quinan, de Goiás, Yolanda Fleming,do Acre), justificava sua presença sorrindo: "Vim porque souamigo do Montoro e ele me disse que a reunião não era política.Mas, se dissesse que era, viria também...".

Em seu discurso, depois que todos já haviam se servido dcchateaubriand com champignon. peru fatiado, moqueca dcpeixe e massas, Montoro prestou homenagens a Ulysses,retribuindo as gentilezas que o presidente do PMDB lhe haviafeito pouco antes.

Falou como um estadista latino-americano — "Não pode-mos mais admitir que a América Latina tenha enviado para fora125 bilhões de dólares a mais do que recebeu nos últimos quatroanos" —, mas não conseguiu arrancar dos convivas mais do quepalmas protocolares.

Ulysses foi mais aplaudido c ganhou uma arrebatadadeclaração de José Aparecido em meio ao seu discurso: "Este éo presidente da República." Apesar do encontro ser promovidopor Montoro, o ambiente no jantar parecia mais para Ulyssesdo que para o governador.

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JORNAL DO BRASIL Política quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 3Arquivo — 25/4/84

No votação da Emenda Dante de Oliveira, as galerias ficaram lotadas

Povo não entrará no Congresso

na instalação da Constituinte

Brasília — Apesar do gigantismo doprédio do Congresso Nacional — 210 milmetros quadrados, o equivalente a trêsestádios do Maracanã —, não haveráespaço para a participação popular nainstalação da Assembléia Nacional Cons-tituinte. Cada constituinte poderá trazerquatro convidados, num total de 2 mil250 pesoas, que se somarão a cerca de200 representantes de governos estran-geiros e aproximadamente mil jornalis-tas. A cerimônia será transmitida emcadeia nacional de televisão.

O cerimonial já está acertado pelasmesas do Senado e da Câmara, com aconcordância do presidente do SupremoTribunal Federal, ministro Moreira Al-ves, que irá presidir os trabalhos. Osproblemas, porém, começam pelo plená-rio da Câmara, onde ocorrerá a cerimô-nia, que é pequeno para os própriosconstituintes.

Existem apenas 454 lugares para os559 constituintes — 487 deputados e 72senadores, o que significa que 105 parla-mentares terão que permanecer em pé.Nas galerias, mais de três mil pessoas —incluindo convidados e jornalistas —disputarão 935 lugares e, na tribuna dehonra, destinada às delegações estrangei-ras, mais de 200 representantes dispu-tarão as 42 cadeiras disponíveis.

Para amenizar o problema, os organi-zadores do evento pretendem, a exemplodo que ocorreu no Colégio Eleitoral queelegeu Tancredo Neves, distribuir os con-vidados entre as galerias e os auditóriosNereu Ramos, da Câmara, e PetronioPortella, do Senado, que, juntos, pos-suem capacidade para cerca de 900 pes-

soas. Nesses locais serão instalados telõesde televisão.

Os funcionários que estão organizan-do a sessão de instalação da Constituinte,

3ue deverá ser às 17 ou 18 horas do dia Io

e fevereiro, estão sofrendo muitas pres-sões dos próprios parlamentares, quereivindicam o direito de garantir lugaresnas galerias para seus convidados. Comoforma de desafogar a circulação de pes-soas na entrada no Congresso, a Câmarados Deputados vai montar um passeioturístico para os parentes dos parlamen-tares, que funcionará exatamente no ho-rário da cerimônia.

InstalaçãoEstá prevista uma grande concentra-

ção popular em frente ao Congresso nohorário da instalação da Constituinte.Como não será possível o acesso depopulares no prédio, pela incapacidadensica de abrigar essas pessoas, potentesalto-falantes serão instalados em frenteao Congresso, nos salões que dão acessoao plenário, para que o público possaacompanhar a cerimonia, exatamente co-mo ocorreu com o Colégio Eleitoral.

As emissoras de televisão realizarãoum pool para a transmissão ao vivo dacerimônia, cada uma gerando imagens dedeterminados locais previamente estabe-lecidos. Também serão instalados trêstelões nas dependências do Congresso,um no salão verde que dá acesso aoplenário e um em cada auditório. Aindaestá sendo estudada a possibilidade deum quarto telão no Centro de Conven-ções de Brasília, distante aproximada-mente cinco quilômetros do Congresso,destinado a populares.

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PETROBRASPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

COMUNICADOTendo em vista a matéria paga, publicada no JORNAL DO BRASIL de 18 do

corrente, pelo SINDIPETRO-CAXIÁS, e em face da continuidade dos comentários einsinuações publicados nos últimos dias, em alguns jornais das cidades do Rio de Janeiroe Duque de Caxias, a propósito de fatos que teriam ocorrido na Refinaria Duque deCaxias-REDUC, no dia 11 deste mês, a PETROBRÁS vem a público esclarecer oseguinte:1. São inteiramente infundadas e destituídas de veracidade as acusações feitas, nasreferidas matérias jornalísticas, ao Engenheiro Jaime Sartori, Superintendente daquela'Refinaria

da PETROBRÁS.2, Em assembléia de empregados realizada no dia 10 último, por votação de 22 votos afavor e 15 contra, a Diretoria do SINDIPETRO conclamou os 2400 empregados daRefinaria Duque de Caxias — REDUC à greve geral no dia 12 deste mês, e programou arealização de nova assembléia no dia 11, junto ao portão daquela Refinaria, no horário desaída do pessoal do horário administrativo, com vistas a "respaldar" tal decisão.-3. Face ao desinteresse dos empregados da REDUC em comparecer àquela assembléia,alguns Dirigentes Sindicais buscaram dificultar a salda dos ônibus que transportavam opessoal após o término do expediente, com intuito aparente de buscar adesão deempregados à convocação para a assembléia. Assim procedendo, aqueles DirigentesSindicais expuseram a si e aos seus colegas de trabalho a elevado risco de acidentes,-ocasião em que a Administração da Refinaria teve que envolver sua equipe de SegurançaInterna para afastar as pessoas do citado tocai e permitir o livre trânsito dos ônibus peloportão. Isto foi conseguido sem que se tenha registrado agressão ou dano físico às•pessoas envolvidas.4. O Superintendente da Refinaria Duque de Caxias — REDUC, Engenheiro JaimeSartori, nos 24 anos de serviço na PETROBRÁS, coleciona passagens por diversospostos gerenciais importantes e tem tido seu trabalho, no exercício da Superintendênciada REDUC, desde agosto de 1981, reconhecido, também, pela comunidade da cidade deDuque de Caxias.5. Ao repelir as infundadas e injuriosas acusações feitas ao Superintendente da Refinaria' Duque de Caxias-REDUC, a PETROBRÁS conclama as lideranças sindicais a manteremum clima de equilíbrio e respeito, tão necessário para que possam ser suplantadas as' dificuldades da hora presente.

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 1986PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — PETROBRÁS

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Voz do Brasil

será modificadaBrasília — O presidente

da Assembléia NacionalConstituinte terá poderespara convocar cadeia nacio-nal de rádio e televisão paracomunicar decisões da As-sembléia. Projeto de leinesse sentido já está pron-to, elaborado pelas assesso-rias das Mesas da Câmara eSenado. Serão modificadostambém os critérios de utili-zação do programa radiofô-nico "Voz do Brasil", quevai ao ar todos os dias das19 as 20 horas em cadeianacional de rádio, para di-vulgação dos trabalhos daConstituinte.

Atualmente, pela lei fe-deral que regula a convoca-ção de cadeia nacional derádio e televisão, somenteos presidentes dos PoderesExecutivo, Legislativo c Ju-diciário têm essa prerrogati-va. Como o presidente daConstituinte será autônomocm relação aos demais Po-deres, a lei que está emvigor deverá ser alterada,para que também ele possafazer a convocação.

Com isso, será possível àAssembléia Nacional Cons-tituinte divulgar com maio-res detalhes todas as deci-sões polêmicas na elabora-ção da nova Carta Constitu-cional. Também o progra-ma "Voz do Brasil" sofrerámodificações na sua estru-tura porque o programa foicriado para divulgar apenasassuntos do Executivo, Le-gislativo e Judiciário.

Os assessores das Mesasda Câmara e do Senadoentenderam que a lei geradúvidas sobre se o progra-ma pode ser utilizado paradivulgar os trabalhos daConstituinte. O argumentoé de que o Legislativo con-tém poder constituinte se-cundário quando emenda aConstituição, enquanto aConstituinte é um poder so-berano independente.

Para evitar qualquerquestionamento ou inter-pretaçâo equivocada sobrea violação da lei pela Cons-tituinte, os futuros congres-sistas serão orientados pelaslideranças a votar a modifi-cação da "Voz do Brasil",concedendo poderes aopresidente da Constituintepara convocar cadeia nacio-nal de rádio e televisão nosprimeiros dias de trabalhoslegislativos.

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Afonso Arinos (È) e Nelson Carneiro, os dois senadores eleitos, receberam seus diplomas do TRE

4 o Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Política JORNAL DO BRASIL

Sarney empossa Mesquita para

dar voz aos cidadãos

Brasília — O presidente José Sarney, aoempossar ontem o jornalista Fernando CésarMesquita, no cargo de Ouvidor-Geral da Re-pública, afirmou que a Comissão de Defesados Direitos do Cidadão (Codici) será o canalde comunicação pelo qual a população brasi-leira poderá opinar sobre a administraçãopública e acompanhá-la "da forma mais sim-pies, eficiente e rápida." Considerou a comis-são "extremamente importante dentro da prá-tica democrática."

A solenidade foi realizada em seu gabine-te, na presença dos ministros das comunica-çóes, Antônio Carlos Magalhães, da Cultura,Celso Furtado, c dos chefes dos gabinetes Civile Militar, Marco Maciel e general BaymaDenys e dos demais integrantes da comissão,O presidente Sarney disse que a comissão terácomo uma de suas principais metas "radiogra-far a administração pública de acordo com o

3ue pensa a população brasileira sobre o nosso

esempenho".Estima pessoal

O presidente Sarney, que vem tentandocontornar os episódios que envolveram seu ex-porta-voz e a direção do Incra, afirmou que sesente honrado pelo fato de Fernando Césarser, de muito anos, uma pessoa de sua estimapessoal. "Desejo ao Fernando César e a todosos senhores êxito na missão entregue pelogoverno", disse.

Em sua primeira entrevista já na qualidadede Ouvidor-Geral da República, FernandoCésar disse ter entregue oficialmente à comis-são todo o dossiê sobre irregularidades no

- Incra.Agora o assunto será examinado pelo

colegiado composto por representantes doGabinete Militar, coronel Expedito Hermes

Rego Miranda; secretaria de Administração,Carlos da Costa Galiza; Consultoria-Geral daRepública, Sebastião Batista Afonso e doMinistério Público Federal, Wagner Gon-çalves.

Ele se recusou a divulgar o dossiê, alegan-do que pelo decreto que criou o Codici ostemas sob investigação são considerados sigilo-sos até sua apuração final. "O caso do Incra jáestá entregue à comissão e sobre isso nãoposso mais me manifestar. Eu fiz a entrega dosdocumentos que dispunha como um cidadãocomum. Como qualquer pessoa que podeexercer seu direito de reclamar", afirmou oOuvidor-Geral.

Afirmou ainda que ao criar a Comissão deDefesa dos Direitos do Cidadão o presidenteSarney "se autolimitou", porque abriu para opovo a responsabilidade de acompanhar osatos da administração pública. "Pretendo con-tinuar fazendo o que sempre fiz aqui noPalácio do Planalto. Quero continuar sendo oadvogado do diabo, reclamando do emperra-mento da máquina do governo." FernandoCésar disse que a Codici nâo será apenas maisuma comissão que não funciona. "A diferençaestá no fato de que esta é subordinada direta-mente ao gabinete do presidente", afirmou.

Fernando César explicou que a comissãoagirá a partir de denúncias enviadas por qual-quer cidadão ou pela imprensa. Todos os casosserão passados para um computador, quepermitirá um controle mais eficaz sobre oandamento das investigações. Segundo ele,cada órgão da administração pública terá umprazo de sete dias úteis para responder àcomissão sobre as informações pedidas. Asinvestigações serão feitas sigüosamente. Qual-quer assunto só será divulgado com a expressaautorização do presidente da República.

Aureliano garante que PFL

manterá apoio ao governo

Brasília — O ministro das Minas e Ener-" gia, Aureliano Chaves, garantiu que o PFLnão fará nenhum tipo de oposição ao governofederal, pois além de o partido ser uma dasbases de sustentação do próprio governo, a"alma do presidente José Sarney é PFL"."Sarney é um homem do PFL, sua filiação aoPMDB foi apenas por questões eleitorais",afirmou. O ministro, no entanto, que tambémé presidente de honra do PFL, fez questão de

' frisar que o relacionamento do seu partido' com o governo é uma coisa e com o PMDB éoutra "Dem diferente".4 'Tenho ouvido declarações hostis por

. membros do PMDB ao PFL, principalmentequanto à saída de ministros do PFL do gover-

« no. Isto não ajuda em nada uma aproximação,muito pelo contrário, dificulta ainda mais onosso relacionamento. Nós estamos abertos aoentendimento, porém, depende do PMDB umacordo final", disse Aureliano.M

O ministro Aureliano afirmou tambémque a bancada do PFL será a segunda no

Congresso Nacional, em torno de 120 depu-tados. Ele acha que o resultado das umasrechaça, por exemplo, a opinião do ministrochefe do Gabinete Civil, Marcos Maciel, deque o partido precisa adotar ura programamais avançado. "O que precisamos é acharuma sintonia entre programa e comportamen-to. Não há dúvida de que o programa dopartido propõe avanços sociais, no entanto,não existe um comportamento que traduzaisto", afirmou. Aureliano mostrou-se tambémpreocupado com a participação do PFL naAssembléia Nacional Constituinte. Para ele, épreciso ter bem clara qual a postura a seradotada pelo partido em relação a questõescomo o parlamentarismo ou presidencialismo,o voto distrital. " O PFL precisa saber comovai votar estas questões", disse."O Brasil precisa de uma pacto social quepreserve o interesse social, mas que acrescenteganhos reais aos trabalhadores. Um pais quecuida da economia sem cuidar do social é umpaís injusto. Nosso desafio é ajustar isto",afirmou.

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TRE diploma eleitos do Rio

Os 120 candidatos eleitos em 15 de novembroforam diplomados ontem no plenário da Assem-bléia Legislativa, pelo presidente do TribunalRegional Eleitoral, desembargador Fonseca Pas-sos, que entregou o primeiro diploma ao governa-dor eleito, Moreira Franco. Ao ser anunciado seunome, Moreira levou algumas vaias, logo abafa-das por aplausos vindos do plenário e das galerias.

Ao Palácio Tiradentes, que pela primeira vezfoi utilizado para este tipo de solenidade nãocompareceram nove dos 46 deputados federaiseleitos — entre eles Amaral Neto (PDS), RobertoD'Ávila (PDT) e Brandão Monteiro (PDT) — eum (Napoleão Veloso.do PMDB) dos 70 esta-duais.

Convocado pelo desembargador FonsecaPassos para organizar a cerimônia, o juiz eleitoralRoberto Wider acabou sendo responsável pelotumulto provocado por brigas entre seguranças daAssembléia e jornalistas, porque resolveu proibiros profissionais de circular no plenário. Widertambém foi quem organizou o complicado ritualque obrigava os eleitos a saírem de seus lugares efazer uma longa caminhada até a mesa, que ficanum plano mais elevado, para receber seus di-plomas.

Fonseca Passos começou a cerimônia com 40minutos de atraso e antes de entregar os diplomas

fez um discurso onde destacou que 99% dostítulos foram entregues aos eleitores recadastra-dos. Moreira Franco, que estava na tribuna dehonra junto com a mulher Celina, os filhos e ossenadores eleitos Nelson Carneiro e Afonso Ari-nos, ergueu seu diploma como se fosse um troféu-Jogo após recebc-lo — imitando o gesto feito nodia anterior pelo governador eleito de São Paulo,Orestes Ouercia — sendo acompanhado por seuvice, Francisco Amaral.

Para evitar que a cerimônia acabasse entran-do pela noite, o presidente do TRE à certa alturaresolveu simplificar o ritual imaginado por Rober-to Wider e mandou que os juizes, eram seis, que oassessoravam descessem até o plenário onde esta-vam os eleitos e entregassem os diplomas emmãos.

SOS LagoaFrancisco Dornelles,eleito deputado federal

pelo PFL,foi um dos primeiros a chegar, uma horaantes da cerimônia. Logo depois entrou no plená-rio o deputado mais votado do PDT, César Maia,que sentou-se ao lado de Dornelles e conversoucom ele durante mais de meia hora. Do lado defora, na rua, um carro de som e cinco bandeirasdo PC do B tentavam criar um clima de manifesta-çáo de apoio a Moreira, que acabou não obtendo

muito sucesso. Convite ou crachá nas maõs,parentes dos deputados e funcionários da Assem-bléia espalhavam-se pelo plenário para assistir aodesfile dos eleitos.

De saia estampada, collant preto e blazerbranco, Jandira Feghali(PC do B), a deputadaestadual mais votada, foi também a mais aplaudi-da. Seu companheiro de partido, eleito para aConstituinte, Edmilsson, náo fez tanto sucesso efoi receber seu diploma acompanhado pelos pais.Em meio a ternos sóbrios e vestidos vaporosos,quem quis chamar a atenção conseguiu. O candi-dato derrotado ao Senado Antonio Pedreira desfi-lou acenando pelo corredor do plenário. Pareciaque tinha sido eleito.

O deputado estadual Ivo Saldanha entroucom um chapéu de pano branco com os dizeresDunas SOS Lagoa. Outro estadual, o verde CarlosMine, foi de paletó de linho branco com golajaponesa, gravata branca com riscas cinzas e calçaazul de linho. Ontem mesmo Mine já marcou para5 de janeiro uma reunião com 14 deputados do PT,PDT, PSB e PC do B, além de advogados daFamerj, mutuários e representantes do movimen-to dos sem-terra para discutir a nova Constituiçãoestadual.

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Buenos Aires — Reuters

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EQUADORAméricaSobre a costa

do MéxicoManhi de 22de Dezembro

Oceano Pacifico

Moreira Franco exibe o diploma de eleito, concedido tambéma 48 constituintes e a 70 deputados estaduais. (Página 2)

Senado expulsa

líder liberal

no Uruguai

Pela primeira vez na História do Uru-guai, o Senado expulsou um parlamentar:o dirigente liberal José Germán Araújo,integrante da Frente Ampla de Esquerda econsiderado indigno de participar do Con-gresso, por instigar, através do rádio, pro-testos populares contra a lei que proíbepunir militares acusados de violar direitoshumanos durante a ditadura.

Na Argentina, o vice-presidente Vic-tor Martínez assegurou que não haveráanistia para os militares que violaram di-reitos humanos. Garantiu que

"os que

estão presos continuarão presos e os pro-cessados continuarão processados". A Câ-mara dos Deputados, repetindo decisão doSenado, deverá aprovar o projeto PontoFinal, que beneficia militares. (Página 13)

EUA criam nova

dificuldade para• ¦ -i1

Brasil exportar

Diversos produtos brasileiros fica-rão mais caros nos Estados Unidos,com a decisão do presidente Reagan dereduzir a lista dos artigos beneficiadospelo Sistema Geral de Preferências, ouseja, isentos de impostos. A medida,que deverá entrar em vigor na próximasemana, destina-se a pressionar o go-verno Sarney a abrir mais o mercadobrasileiro às exportações e investimen-tos americanos.

Negociadores dos EUA alegamque o Brasil é um dos países commaiores barreiras à entrada de produ-tos estrangeiros. Apesar disso, estácom o México, Formosa e Coréia doSul entre os maiores beneficiários daisenção de impostos criada em 1974

para estimular exportações de paíseâem desenvolvimento para o mercadoamericano. „ ,.'o° ¦¦

Produtos químicos, de couro e pe-ças para motores a pistão estão entre osque serão taxados em 6% a 7%.-Em1985, beneficiaram-se do Sistema Geralde Preferências exportações brasileirasequivalentes a 1 bilhão 278 milhões dedólares, valor que deverá ser substarf-cialmente reduzido com a nova medida)

O saldo da balança comercial bra-sileira, que foi de apenas 131 milhõesde dólares em novembro, deverá^rei-cuperar-se. O ministro da Fazeád^Dilson Funaro, disse que o superá-vit de dezembro ficará entre 6Q.0T ê700 milhões de dólares. (Página^O^

'Operação

Verão' põe

seis mil nas estradas

Seis mil patrulheiros participamda Operação Verào montada pelaPolícia Rodoviária Federal para au-mentar a segurança nas estradas detodo o país, até quinta-feira depois doCarnaval. No Estado do Rio, o esque-ma inclui 820 patrulheiros em 160carros e motocicletas, distribuídos pe-Ias principais rodovias de acesso àcapital.

Nas estradas estaduais, o Batalhãode Polícia Rodoviária da PM mobilizou144 homens, 56 carros e 10 motocicle-tas, concentrados principalmente nas

rodovias que levam à Região dos La-gos, na Rio—Friburgo e ao longo daAvenida Brasil. Mais 50 homens serãointegrados ao policiamento no do-mingo.

O Detran, a PM e a Riotur amin-ciaram o esquema de trânsito que pre-pararam para as festas do dia 31, noRio. A operação prevê o isolamentodo bairro de Copacabana a partir das21h, para carros particulares. Tambémna Barra da Tijuca, onde haverá es-petáculos pirotécnicos, o trânsitoterá modificações. (Cidade, página 3)

O Nobel da Paz de 1981, Adolfo Esquivei (E), liderou a manifestação contra o Ponto Final na Argentina

O vôo do VoyagerA rota do avião experimental aoredor do mundo

Chegada As 8horas e 3 mlnutra.23 de dezeml—

JORNAL DO BRASIL I--'' -^J> <í

'.C JORNAL DO BRASIL S A 1986

TempoNo Rio e em Niterói, nublado,com instabilidade ocasional.Visibilidade moderada. Tem-peratura estável; máxima:30,5° em Santa Cruz; mínima:19,8° no Alto da Boa Vista.Foto do satélite e tempo nomundo, página 14.

Rio de Janeiro — Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986 Ano XCVI — N° 260 Preço: Cz$ 4,00

Informe JBVeio à tona ontem, nos Esta-dos Unidos, uma conexão bra-sileira no escândalo da vendade armas americanas para oIrã. O avião que levou o ex-assessor de segurança da CasaBranca Robert McFarlane deIsrael para o Irã pertence aobanqueiro brasileiro EdmondSafra. (Página 6)

Sakharov protestaAo voltar a Moscou, o físicodissidente Andrei Sakharov,confinado há sete anos por tercriticado a invasão do Afegã-nistão, pediu "medidas decisi-vas para acabar com tragédia"daquele país e fez novo apeloa favor dos presos políticos.(Página 12)

Hans Donner, diretorda TV Globo, está eufórico:serão de sua autoria o logoti-po e um filmete de 35 segun-dos comemorativos do 10° ani-versário do Centro Pompidou,em Paris. A idéia do projeto,orçado em 110 mil dólares,nasceu numa exposição devideographics das te-levisóes brasileiras,realizada na Françaem janeiro passado.

CotaçõesCruzado: Cr$ 3.777,31 (hoje),Cr$ 3.794,31 (amanhã) e Cr$3.811,38 (sexta). Dólar oficial:Cz$ 14,713 (compra), Cz$ 14,786(venda) e Cz$ 18,482 (viagem).Dólar paralelo: Cz$ 26,00(compra) e Cz$ 27,00 (venda).UNIF: Cz$ 199,41 para IPTU eCz$ 248,55 para ISS e taxa deexpediente. Uferj: Cz$ 186,99.OTN: Cz$ 106,40. MVR: Cz$328,38. Salário mínimo: Cz$804,00.

Informe EconômicoO ministro da Fazenda, DilsonFunaro, disse que perdeu por10 a zero a batalha com ospecuaristas, mas garantiu queos preços serão mantidos e queo governo continuará impor-tando carne em 1987. (Pág. 15)áT*%

Corpo

Quem se exceder na comida ena bebida vai pagar um preçoalto, com juros salgados co-brados pelo corpo em geral, eo fígado em particular. O quer-o tudo a que tenho direito sóvale para os magros, assegurao psicanalista Luís AntônioMoreira, que trata obesidadecom remédios derivados deplantas. (Caderno B)

Turismo

Uma agência do Rio faz excur-sões de três dias pelo rio Ne-gro, na Amazônia.® A partir de Olinda, 15 quilô-metros de praias pernambu-canas são excelente programaneste verão.

Em Veneza, as pensionesjuntam duas vantagens: sensa-çáo de estar em casa e baixopreço.

Na serra e na praia, duascidades têm comemoraçõesnatalinas que se estendem até6 de janeiro: Gramado, no RioGrande do Sul, e Parati, nolitoral fluminense.

O pouso perfeito no deserto de Mojave,Califórnia, foi o final feliz do vôo doVoyager, o primeiro a dar volta ao mundosem escalas e sem reabastecimento, coman-dado pelo casal americano Dick Rutan eJeana Yeager. Horas antes, o Voyager so-

frera uma pane e perdera mil metros de alú-tude, antes que Dick conseguisse recuperaro controle. De todo modo, o avião aterrissoucom suficiente combustível paru um vôo daCalifórnia até Nova York. A pioneira via•gem de 42 mil quilômetros durou nove dias.

Estupros por

mulheres são -:

10% no Recifep>

Um ano depois de inaugurada,;.^Delegacia da Mulher, de Recife, revelaum dado estatístico surpreendente: 10%dos casos de estupro ocorridos na regiãometropolitana, de um total de 2 mil 200no período, foram provocados por mu-lheres, entretanto nunca enquadradas k>artigo correspondente do Código Pen^l,que só prevê tal crime por parte, dehomens.

A solução arranjada pela delegadaSalma Bandeira foi enquadrar as estupía-doras no crime de lesão corporal, "ofert-

der a integridade corporal ou a saúde,deoutrem". Os casos são quase sempre-desedução após sessões de álcool ou drogas,que se seguem a investidas de lésbicas (30anos, em média) sobre moças em suagrande maioria adolescentes. (Página 8)

O decreto que extingue o CND(Conselho Nacional de Desportos) já estácom o presidente José Sarney, que vaiassiná-lo em janeiro. No seu lugar surgiráo CSDN (Conselho do Sistema Desporti-vo Nacional), que manterá as atribuiçõesnormativas e disciplinadoras, mas passarápara os tribunais das Federações o julga-mento de pendências esportivas.

A inclusão do Joinville no Cam-peonato Brasileiro de 1986 pode tersido a última grande façanha do CND,criado na ditadura de Getúlio Vargas(em abril de 1941) e fortalecido pe-lo regime militar. O decreto que tro-ca o CND pelo CSDN foi preparado pe-lo Ministério da Educação. A Secre-taria de Educação Física e Desportosserá desmembrada em duas. (Página 22)

CND vai acabar

em janeiro por

ato de Sarney

PASSARELA DO PAULO BRAME PAULO BRAME ven GARANTA SEU CA- PAULO BRAME far<§ LEILAO DE CAMA- CARNAVAL 87 GALERIA HAMA- NATAL - Dia de pro- CAMAROTES P/CAB-SAMBA — Carnaval Leilao de camarotes derS em Leilao dias 6, MAROTE — Carna- Leilao dos camarotes ROTES M. SAPUCAI Leilfio dos camarotes DAN Deseia um sentes. SEIVA DE MU- NAVAL 87 — W|eiwM87. 19 camarotes Se- carnaval/87. Dias 6. 7 e 8/01 pelos melho- val/87. PAULO BRA- da M. Sapucai p/carna- — Cam^a! 87". Dias 6^ Setor 5. 10 camaro- Feliz Natal e Pr6s- JAMBA E JUA Petri- £•*«¦' mgj

7°n 19« 7^ inidal °? e 8/01. 11 camarotes res lances 309 Cama- ME leiloa dias 6. 7 val 87. dia 6. 7 e 8/01. ^

Jar. PAULO t serio vendidos pero An0 Novo aos ¦y^ bnlhwrtto, fEtay;*£-««£70.182,74seraovendi- c0,nrii r/i,„„0 ;nui,i mtoc ^ pacr»0i, 8/01, 23 camarotes V3nos setores. Ven- ; „!Ti o'i hT r,t dias 6, 7 e 8/01, cP,.c aminnq cremo- T°ni(*> capilar. rotessetor2 Lancesrri(dos dias 6, 7 e 8/01 Setor l 1cJanwinicial gesda Passarela do Setor 3 |ance inicia| das dividldas nos tr6s n

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por PAULO BRAME deCzS 131.173.44. R. Samba. Local: Rua Cz$ 47.365.18. R. dias de leilao. R. Joao 5 camarotes Setor 56.182,74. R. Joao de ni pl^ ^fn Nos drogarias, farm6- Cz$ 118 737 37 vanandona R. Joaode Barros J°a° de Barros 147. Joao de Barros 147. j0a0 de Barros 147. de Barros 147. 294- r j05o de Barros 147 Barros 147. 294- °® ^1?-^ aas' perfumarios. Pe- c/areas A/B/C 294-147. 294-4439/ 4096. 294-4499/4096. 294-4499/ 4098. 294-4499/4096. 4439/4096. 294-4499/4096 4499/4096. 228 511-1046. didos: 261-3506 4499/4036

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JORNAL DO BRASIL•©jornal DO brash s a 1986 Rio de Janeiro - Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986 Ano XCVI — N° 260 Prego: Cz$ 4,00

Olavo Rufino

No Rio e cm Niterfi, nublado, 8^.1 A £* ¥®1 51 "UTS "B'BdOlWCl

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assessor de seguranca da Casa Diversos produtos brasileiros fica- para estimular exportagdes de pai'ses

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a favor dos presos politicos. HHI^pBHHHHHHi^^^HHHHii^HHHi^^H^HHHHI^HH Batalhao dc Poli'cia Rodoviaria da PM do distribuidos folhctos com conselhos(Pagina 12) Moreira Franco exibe o diploma de eleito, concedido tambSm mobilizou 144 homens, 56 carros e 10 aos motoristas, para evitar a aqao demmm^¦"——— a 48 constituintes e a 70 deputados estaduais. (P&gina 2) motociclctas, concentrados principale- assaltantes nas estradas. (Pagina 4-a)

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(compra) e Cz$ 27,00 (vend'a). Califdma, foi o final fetiz do v6o do tude, antes que Dick consegmse recuperar (em abril de 1941) e fortalecido pe- der a integridade corporal ou a saude deUNIF: Cz$ 199,41 para IPTU Voyager, o primeiro a dor votia ao mundo o controle. De todo modo, o aviao aterrissou lo regime militar. O decreto que tro- outrem". Os casos sao quase sempre deCz$ 248,55 para ISS e taxa de sem escalas e sem reabastecimento, coman- com suficiente combusttvel para umvdoda ca o CND pelo CSDN foi preparado pe- sedugao apds sessoes de alcool ou drogas,cSpr c!$ 1M4?: Stvr86^ dado ^ casal americano Dick Rutan e CdUfdrma ati Nova York. A pioneim via• lo Ministerio da Educagao. A Secre- que se seguem a investidas de tesbicas (30328,38. Saldrio' minimo: Cz$ Jeana Yeager. Horas antes, o Voyager so- gem de 42 mil quildmetros durou nove dias. taria de Educagao Ffsica e Desportos anos, em media) sobre mogas em sua804,00. sera desmembrada em duas. (Pagina 22) grande maioria adolescentes. (Pdgina 8)

&iv v ^ * ip,'A*',»#>.» 1<J. ,A. "• li

JORNAL

Rio de Janeiro - Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986©JORNAL DO BRASIL S A 1986 Ano XCVI — N° 260Olavo Rufino

Tempo

EUA criam nova

dificuldade para

Brasil exportar

"No Rio e em Niterói, nublado,com instabilidade ocasional.Visibilidade moderada. Tem-peratura estável; máxima:J0j5° em Santa Cruz; mínima:10,8° no Alto da Boa Vista.

JF.Qto do satélite e tempo nomundo, página 14.

Informe JBVeio à tona ontem, nos Esta-dos Unidos, uma conexão bra-sileira no escândalo da vendade armas americanas para oIrá. O aviáo que levou o ex-assessor de segurança da CasaBranca Robert McFarlane deIsrael para o Irã pertence aobanqueiro brasileiro EdmondSafra. (Página 6)

WÈMmS&í:fPppitei 1

Diversos produtos brasileiros fica-rão mais caros nos Estados Unidos,com a decisão do presidente Reagan dereduzir a lista dos artigos beneficiadospelo Sistema Geral de Preferências, ouseja, isentos de impostos. A medida,que deverá entrar em vigor na próximasemana, destina-se a pressionar o go-verno Sarney a abrir mais o mercadobrasileiro às exportações e investimen-tos americanos.

Negociadores dos EUA alegamque o Brasil é um dos países commaiores barreiras à entrada de produ-tos estrangeiros. Apesar disso, estácom o México, Formosa e Coréia doSul entre os maiores beneficiários daisenção de impostos criada em 1974

para estimular exportações de paísesem desenvolvimento para o mercadoamericano.

Produtos químicos, de couro e pe-ças para motores a pistão estão entre osque serão taxados em 6% a 7%. Em1985, beneficiaram-se do Sistema Geralde Preferências exportações brasileirasequivalentes a 1 bilhão 278 milhões dedólares, valor que deverá ser substan^cialmente reduzido com a nova medida.

O saldo da balança comercial bra-sileira, que foi de apenas 131 milhõesde dólares em novembro, deverá re-cuperar-se. O ministro da Fazenda,Dilson Funaro, disse que o superá-vit de dezembro ficará entre 600 e700 milhões de dólares. (Página 20)

Informe EconômicoO ministro da Fazenda, DilsonFunaro, disse que perdeu por10 a zero a batalha com ospecuaristas, mas garantiu queos preços serão mantidos e queo "governo continuará impor-tándo carne em 1987. (Pág. 15)

ORPO

Estrada tem esquema

especial para

verão

Quem se exceder na comida ena bebida vai pagar um preçoalto, com juros salgados co-brados pelo corpo em geral, eo fígado em particular. O quer-o tudo a que tenho direito sóvale para os magros, assegurao psicanalista Luís AntônioMoreira, que trata obesidadecom remédios derivados deplantas. (Caderno B)

mente nas rodovias que levam à Regiãodos Lagos, na Rio—Friburgo e ao longoda Avenida Brasil. Mais 50 homens serãoenquadrados no esquema no domingo.

O DNER disse que são boasas condições de tráfego nas principaisestradas e coloca à disposição do pú-blico um plantão telefônico (021 233-1745) permanente para dar informaçõesaos que pretendem viajar. Estão sen-do distribuídos folhetos com conselhosaos motoristas, para evitar a ação deassaltantes nas estradas. (Página 4-a)

Seis mil patrulheiros participam daOperação Verão montada pela PolíciaRodoviária Federal para aumentar a se-gurança nas estradas de todo o país, atéquinta-feira depois do carnaval. No Esta-do do Rio, o esquema inclui 820 patru-lheiros em 160 carros e motocicletas,distribuídos pelas principais rodovias deacesso à Capital.

No âmbito das estradas estaduais, oBatalhão de Polícia Rodoviária da PMmobilizou 144 homens, 56 carros e 10motocicletas, concentrados principale-

Sakharov protestaAo voltar a Moscou, o físicodissidente Andrei Sakharov,confinado há sete anos por tercriticado a invasão do Afegã-nistão, pediu "medidas decisi-vas para acabar com tragédia"daquele país e fez novo apeloa favor dos presos políticos.(Página 12) Moreira Franco exibe o diploma de eleito, concedido também

a 48 constituintes e a 70 deputados estaduais. (Página 2)

Buenos Airos — Reuters

Senado expulsa

líder liberal

no Uruguai

Pela primeira vez na História do Uru-guai, o Senado expulsou um parlamentar:o dirigente liberal José Germán Araújo,integrante da Frente Ampla de Esquerda econsiderado indigno de participar do Con-gresso, por instigar, através do rádio, pro-testos populares contra a lei que proíbepunir militares acusados de violar direitoshumanos durante a ditadura.

Na Argentina, o vice-presidente Vic-tor Martínez assegurou que não haveráanistia para os militares que violaram di-reitos humanos. Garantiu que

"os que

estão presos continuarão presos e os pro-cessados continuarão processados". A Cã-mara dos Deputados, repetindo decisão doSenado, deverá aprovar o projeto PontoFinal, que beneficia militares. (Página 13)

Hans Donner, diretor de arteda TV Globo, está eufórico:serão de sua autoria o logoti-po e um filmete de 35 segun-dos comemorativos do 10° ani-versário do Centro Pompidou,em Paris. A idéia do projeto,orçado em 110 mil dólares,nasceu numa exposição devideographics das te- levisóes brasileiras,realizada na França |MEem janeiro passado.

Turismo

O Nobel da Paz de 1981, Adolfo Esquivei (E), liderou a manifestação contra o Ponto Final na Argentina

Uma agência do Rio faz excur-sões de três dias pelo rio Ne-gro, na Amazônia.

A partir de Olinda, 15 quilô-metros de praias pernambu-canas são excelente programaneste verão.

Em Veneza, as pensionesjuntam duas vantagens: sensa-ção de estar em casa e baixopreço.

Na serra e na praia, duascidades têm comemoraçõesnatalinas que se estendem até6 de janeiro: Gramado, no RioGrande do Sul, e Parati, nolitoral fluminense.

CND vai acabar

em janeiro por

ato de Sarney

O decreto que extingue o CND(Conselho Nacional de Desportos) já estácom o presidente José Sarney, que vaiassiná-lo em janeiro. No seu lugar surgiráo CSDN (Conselho do Sistema Desporti-vo Nacional), que manterá as atribuiçõesnormativas e disciplinadoras, mas passarápara os tribunais das Federações o julga-mento de pendências esportivas.

A inclusão do Joinville no Cam-peonato Brasileiro de 1986 pode tersido a última grande façanha do CND,criado na ditadura de Getúlio Vargas(em abril de 1941) e fortalecido pe-lo regime militar. O decreto que tro-ca o CND pelo CSDN foi preparado pe-lo Ministério da Educação. A Secre-taria de Educação Física e Desportosserá desmembrada em duas. (Página 22)

Estupros por

mulheres são

10% no Recife

O vôo do VoyagerA rota do aviáo experimental aoredor do mundo

Chegada às 8horas o 3 minutos,23 de dezembro^de Dezembro, 11 -horas e 2 minutosda manhã URSS

Um ano depois de inaugurada, aDelegacia da Mulher, de Recife, revelaum dado estatístico surpreendente: 10%dos casos de estupro ocorridos na regiãometropolitana, de um total de 2 mil 200no período, foram provocados por mu-lheres, entretanto nunca enquadradas noartigo correspondente do Código Penal,que só prevê tal crime por parte dehomens.

A solução arranjada pela delegadaSalma Bandeira foi enquadrar as estupra^doras no crime de lesão corporal, "ofen-der a integridade corporal ou a saúde deoutrem". Os casos são quase sempre desedução após sessões de álcool ou drogas,que se seguem a investidas de lésbicas (30anos, em média) sobre moças em suagrande maioria adolescentes. (Página 8)

EQUADOR.AméricaSobre a costado México

ManhS de 22de Dezembro

CotaçõesCruzado: Cr$ 3.777,31 (hoje),Cr$ 3.794,31 (amanhã) e Cr$3.811,38 (sexta). Dólar oficial:Cz$ 14,713 (compra), Cz$ 14,786(venda) e Cz$ 18,482 (viagem).Dólar paralelo: Cz$ 26,00(compra) e Cz$ 27,00 (venda).UNIF: Cz$ 199,41 para IPTU eCz$ 248,55 para ISS e taxa deexpediente. Uferj: Cz$ 186,99.OTN: Cz$ 106,40. MVR: Cz$328,38. Salário mínimo: Cz$804,00.

Oceano-Pacifico

frera uma pane e perdera mil metros de alü-tude, antes que Dick conseguisse recuperaro controle. De todo modo, o avião aterrissoucom suficiente combustível para um vôo daCalifórnia até Nova York. A pioneira via-gem de 42 mü quilômetros durou nove dias.

O pouso perfeito no deserto de Mojave,Califórnia, foi o final feliz do vôo doVoyager, o primeiro a dar volta ao mundosem escalas e sem reabastecimento, coman-dado pelo casal americano Dick Rutan eJeana Yeager. Horas antes, o Voyager so-

PASSARELA DO PAULO BRAME — PAULO BRAME ven- GARANTA SEU CA- PAULO BRAME fan§ LEILAO DE CAMA- CARNAVAL 87 GALERIA HAMA- NATAL - Dia de pre- CAMAROTES P/CAH-SAMBA — Carnaval Leilao de camarotes derS em Leilao dias 6, MAROTE — Cama- Leiiao dos camarotes ROTE5 M. SAPUCA! Uiliodos camarotes DAN Deseia um sertes. SEIVA DE MU-J^VAL 87 — Mques87. 19 camarotes Se- carnaval/87. Dias 6, 7 7 e 8/01 pelos melho- yal/87 PAULO BRA- daM.Sapucaip/carna- Setor 5-_10 camaro- Feliz Natal e Pr6s- E ^ ***• MEta?LrtSJdS67 e

e 8/01 • 11 camarotes res lances, 309 Cama- ^ leil°? dias 6- 7 vai 87, dia 6. 7 e 8/01. B'RAME co'm |ance *os serao vendidos pero Ano Novo aos ' 8 Janeiro, de 214 ca'ma-

rin<; dws fi 7 °pV

R/m Setor 11 c/lance inicial rotes da Passarela do ' P u^arn°!.e^ inicial de Cz$ c/hmc* inicfal ri' seus am'9os A vid'a dos cabetos' rotes Sn°c2 Unces m("dos dias 6, 7 e 8/01 . r t 10 ,_0 . D ,. D Setor 3. lance inicial das divididas nos tres oi642 venders c/'anco imcial CzS Hinntpc q vkrnn- . . ca,Delos- mmos Cz$ 43.255,87 apor PAULO BRAME de Cz$ 131.173,44. R. Samba. Local. Rua Cz$ 47.365.18. R. dias de leilao. R. JoSo 15 camarotes Setor 4. 56.182,74. R. Jodo de L. PiraiA SSO SI drogarias, farm6- cz$ 118.737,37. variandona R. Joao de Barros j0§0 de Barros 147. Joao de Barros 147. joao de Barros 147 de Barros 147. 294- r joao de Barros 147 Barros 147. 294- 2,1 <?as. perfumanas. Pe- c/ateas A/B/C 294-147. 294-4499/ 4096. 294-4499/4096. 294-4499/ 4096. 294-4499/4096. 4499/4096. 294-4439/4096 4499/4096. 228 511-1046. didos: 261-350S 4439/4096.

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Page 9: P^*! ^Mn»BHHHHM9AnM^j^^ . ,aHH verTTo Sarney U aurlr ...

2 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Polltica JORNAL DO BRASILSao Paulo—Murilo Menon

5 : sencial para manter a autonomia do pai^ H6Uo Cuciw

^(E),

Jos4 Richa e Orestes Qu4^cia^M^^-o disse qrue 6 impatridtico falar de sucessao neste momentonas suas relates com os credores interna-cionais, foi uma conseqiiencia do primeiro ^ __ _ _

corrigido em julho Nfewtoni E desaforo S.Paulo mandar tantonovembro, quando nao mais seria possivel aPvitar n ml mn^niipntp rfn imnortinn Belo Hortzonle - "A presidencia da Re- te Sarney, mas Mmas tern nomes para indicarevitar O rnal consequente da importasao publiea nao t< uma pauta digna para um aogovernoda Republicaemco-parttcipaqao O tomn nnrirTTinlgeneralizada de bens de consumo C da encontro de Natal", afirmou o governador N tnn rarrimn dialmip nanf«7 Sri uUCGSS&O 6 IGlflU ]JiLTLCsIJJCLLqueda das exportagoes. eleito de Minas. Newton, ardos^ sob^ sua ,50 ao nome do govemadorVranco MoS Sfio Paulo - Ao reunir em Sao Paulo 17 governador Jos* Moraes, e do governadorSem combater O pnme.ro piano, O ex- aurfnaa como possfvel candidato k Presiddncia da governadores do PMDB - 10 que acabaram eleito de Ronddnia, Jerdnimo Santana. Domimstro considera que O erro essencial foi [P°™coi Montoro. Keanmou que vai Rep|iblica: »N8o tenho resistdncia ao nome de de ser eleitos, sete que continuam no poder em lado oposto a Montoro sentaram-se o governa-a manutengao por longo tempo do conge- Mwrnofcderal Montoro. Mesmo porque nao vejo por que ele Seus estados — e tres ex-governadores que dor eleito do ParS, Helio Gueiros; o atuallamento, tecnica de trabalho que nao pode "g U|^, desaforo que S5o Paulo tenha na ^eva come?ar a8ora uma camPanha & presi- renunciaram para ser candidatos h Constituin- governante daquele estado, Jader Barbalho, eser estendida por tempo longo. O governo mao o Banco Central, o Ministdrio da Fazen- «m° ,e

~ ° Paulista Franco Montoro atingiu indire- o ex-governador de Santa Catanna e senadorsi'.Wa-JE

pgsrgzfszzssrz, . j P. . uu x uitiu uuwuui, au ouvinte da orqucstra dirigida por Sao Ele negou que haja qualquer atnto entre vezes como candidato & sucessio do presidente Ceara, juntaram-se ao grupo minutos depots,deixar de corrigl-lo em tempo, isto e, em Paulo", disse Newton Cardoso, que tambem ele e o governador Hdlio Garcia, assinalando: Jos* Sarney. As 1 lh, direto de Paris, chegou o governadorjulho, quando medidas corretivas eram se manifestou contra o acumiilo de vArios "Quero repetir que eu e o governador Hdlio Essa especula^So fazia parte de todas as eleito da Bahia, Waldir Pires. Ao meio-dia foipossfveis e necess&rias. cargos pelo presidentc nacional do PMDB, Garcia somos vacinados contra intriga." conversas dos jornalistas com os participantes a vez do atual governador de Minas Gerais,

Daqui por diante serd muito difl'cil deputado Ulysses Guimaracs. Funcionalismo da rcuniSo, que invariavelmente negavam, Helio Garcia — que a essa altura ]& era citador* , ¦ i • t , r- r-.. ... . contra as evidencias, o carSter politico do como um dos candidatos ao titulo de "erande

rccuperar a confiabilldade na polltica ofi- Dividir o o O governador eleito de Minas anunciou encontro, lembrando que haviam sido convi- ausente" numa votagao promovida entre osCial, como indica a cisao interna na equipe "Acho que temosde dividir o bob", disse que vai restabelecer dois horSnos para dados pafa „trocar experi6ncias administra- jornalistas.economico-financeira, que est& perdendo Newton Cardoso sobre OS cargos pretendidos funcionamento da maquina admmistrativa es- tivas". A primeira parte da reuniao, encerradas &sseguidamente assessores competentes, que por Ulysses GuimarSes. "Hi ou'ros parlamen- tadual: Preten o aca ar com o or no corn- ..g inoportuno e impatridtico falar em 13h para o almoqo, foi efetivamente dedicadahaviam articulado a ideia do choque hete- tares de nfvel que preasam tainWm de p«1idr sto m urn re rocess

^ j0m- sucessfio presidential nesse momento, quando a assuntos administrativos. Segundo depoirrodT A ,m4ssii°dcgrandes dlficuldades para que daqui por estado como o nosso, que tem a maior banca- publica n o ico. pela Assembldia Constituinte", repetia, sorri- seus programas de descentralizaqao e a defesadiante O governo contenha a infla<jao da constituinte do pais, dois senadores do Ele anunciou que vai ao exterior, no dia dente, o anfitriSo Franco Montoro. de uma reforma tribuuiria que debcem maisrecupere seus saldos comerciais generali- PMDB, vai reivindicaj muito. Nao vamos de janeiro, onde prctende manter entendi- O governador eleito do Rio Grande do dinheiro nos estados foram os destaques nessaza-se nos meios nao vinculados ao ministro reivindicar s6 participagao nas mesas da C4- JPcn'0S Pafa conscguir recursos a fundo perdi- gul pedr0 sjmon( jurava que comparccera 4 etapa.Dilson Funaro e seus auxiliares imediatos mara e d° Scnad0, ?m°" re,VA'n ' 6 ^ ,n'crnac,0lna,s- Para ,flnanc,ar reuniao sob a garantia de que o exame de "N6s ouvimos as realiza?6es dos governa-

O Qr niv«n rimn nrnS' 4108 econ(omlca do 8°;"' V??™™ ™nh° P^napalmente eventuais candidaturas presidenciais nao seria dores do Sul e ficamos habando de inveja.

. ° ,Sr Guimaracs' como Presi" Nao tenho nomes para mdicar ao pres.den- urbanizaS4o de favelas. ^ em hip6te%c „Ym ao encontro Tamb(5m somos a favor da dcscentraiiza^0iaente do riVllJD, lniciou no aomingo con- ^ para fa|ar(]e quests administrativas. A poll- mas a nossa realidade financeira & completa-

sultas, a partir de uma sabatina dos minis- Cptp nOT*rlS Hp T"PllTliart tica ser4 tratada em outra reuniao dos gover- mente diferente", observou Jader Barbalho,tros da drea economica (entre eles o Sr kJCLC- Uul ao vac; i tuiiiau nadores do partido, marcada para o pr6ximo no final.

; AJmir Pazzianotto, do Trabalho), com S4o Panlo — Quando as portas do Salao A indica^So de Montoro, como anfitriSo, dia 14, em Brasilia, com a presen^a do presi- Nos corredores do hotel, as multiplasvistas a elaboracao de alternativas que S5o Paulo 2 do Hotel Transamerica foram jA era espcrada, mas a escolha de Pires revela dente Jos^ Sarney e de ministros do PMDB", candidaturas do deputado Ulysses Guimaracsc»»r5r> nnresentnrlic an nrpciHpntp Tnep ?ar abertas, 4s sete da noite, ap6s sete horas de o surgimcnto de uma nova lideran?a na safra observou. — as presidencias da Camara e da Constituin-- serao aprt. . • reuniio, o governador Franco Montoro feste- dos governadores recim-eleitos, caracterizada Ponto a favor te. que valem tamWm o tftulo de vice-

y ainda no nnal de Janeiro. Nova reu- jou um vitbria polftica: a adesSo de 20 atuais, durante toda a reuniio. O simples atendimento de 19 govemado- presidente da Republica — eram bastanteJVTUao dos especialistas do partido na matd- futuros e ex-governadorcs As propostas de res do PMDB ao convite de Franco Montoro, comentadas.Jrlria tera lugar em Brasilia no dia 15. O Sr paiticipa?4o e descentraliza^o de poderes e As conclusdcs a que os govemadores chc- por6m — reconheciam alguns dos participan- Montoro, que um dia antes declarara ser

tjlysses Guimaraes pretende convencer OS recursos, temas da sua campanha eleitoral em garam repetiram os temas de palanque da tes da reuniSo — era um fato politico que contrSrio 4 permanencia de Ulysses na presi-^'ministros tin PMDR mif» nartirinanm riis ultima campanha: a necessidade de sc dar contava pontos em favor das pretens6es do dencia do PMDB, passou a dizer que o partido, uuiumius uu poiuwipoidui uas Mas o cncontro dos governadores que prioridade k 4rea social, com a destinaqao de governador de Sao Paulo — independente do e o prdprio deputado 6 que deveriam decidirdecisoes a acettarem as sugestoes que promoveu ontem em SSo Paulo trouxe tam- recursos para alimentai;ao. saude, cducaqAo, quc estivesse sendo tratado na sala de conven- sobre isso. Richa e Simon defendiam o licen-

levara ao presidente da Republica. Wm uma dccep?ao para Montoro. Com cxce- habitagao e transportes coletivos. Para tornar S6es do hotel Transamdrica, na zona sul da ciamento de Ulysses e a eleiqao de um novo 1QEmbora haja um certo exagcro de ^c'e prbprio e do governador de Minas isso possfvel, OS governadores se empenharao capital paulista. vice-presidente para o seu lugar na dire^io do

pretender O partido refazer a diretriz da Gerais, H2lio Garcia, que defendem a redu$So por uma ampla e urgente reforma tributiria, O cncontro, marcado para as 9h, come^ou partido.' polltica econdmico-financeira, atribuigao mwifeSS ma,°rCS ^ eS,ad0S com um? hora dc atras0 e a prcseni;a ,de 16 ^ diria 1ue s.a° v4rios ca!gos Para 0

¦ rhofo Hn nn.,»rnn D\/fr>n quatTO anos, os ucmais ae disseram tavoraveis muniapios. governadores — atuais, ex ou recem-eleitos. Dr. Ulysses, mas vanos encargos , argumen-*. • ' . a umprazo que vana entre anco e sets anos. n« mrtJPlinhi-iir Mnntnm WaiHir Pir».c /Sl° 'a(^0 csquerdo de Montoro, compondo tou Simon. Richa, que tambdm integra a lista

quer condictonar a continuidade do seu Num ponto todos concordaram: eles que- . , . „.j.. .< • H HrtrpntraliyariSn uma mcsa quadrada, ficaram o seu sucessor dos candidatos em potencial a sucessio deapoio kt administragao federal a uma adap- fSTte? do P^"". inclusivc Para 0 aprofunffifineSs totsux Oudrcia; o governador eleito da Para!- Sarney, indicava o senador eleito Affonso.

. tagao daquela polltica ^S sugestoes do da reforma agriria, que deve scr implementa- ha' Jarf'0 Bunly;governadora em exerci- Camargo tambdm do Paran4, para a 1* vice-

partido. O PMDB, contudo, nao 6 coeso coDtros como o de SSo Paulo. 0 obietivo da "com a maior rapidez possfvel". Depois de ao do Acre, Yolanda Fleming, o seu anteces- presidencia do PMDB. .internamente. E seus porta-vozes vao des- inicial de Franco Montoro era divulear um afirmar que estas reformas nSo serSo possfveis sor e senador eleito Nabor Junior — e o J.1 Waldir Pires assumiu a defesa de tcKias-de a posicao do Sr Severo Gomes, partid^- documento com as principals conclusdes do "* n4o houver uma profunda transforma^o governador eleito do Rio Grande do Sul, as ambigdes do deputado Ulysses GuimarSes.rio da morat6ria unilateral imediata at6 encontro. Mas, ao final, ficou decidio que em econdmica e social com a revisSo das relaq6es Pedro Simon. Do lado direito colocaram-se o Estou vindo de um pais (Franqa) em que oHO aa moraiona unilateral imediata, ate documento

seria feito um relato A d« C3pital e trabalho". 0 governador eleito da cx-govemador do Parana Jos<5 Richa, o atual chefe do governo (o pnmeiro-mimstro Jacqucsdefensores do Sr Dilson Funaro. O Sr imwensa por Montoro —em nome dos eover- Bahia chcgou 4 qucstSo da divida externa governador de Goils, Onofre Quinan; o de Chirac) 6 tamb6m o prefeito de Paris e verea-Ulysses Guimaraes pretende avaliar a ten- nadores que n&o est4o saindo — e por Waldir P^5 a organizasJo dos pafses dcvedorcs Ronddnia, Angelo Angelim; o governador dor em sua terra natal. "Na maioria dos.d&ncia majorit^ria do PMDB para comu- Pires da Bahia — falando pelos eleitos que Para enfrentar "a polftica unilateral praticada clcit0 dc Sania Catarina, Pedro Ivo; o do pafses, os chefes de governo sao tambdmnicar ao Sr Josd Sarney O estado de assumem no dia 15 demand? pelos pafses ricos e desenvolvidos". Espinto Santo, Max Mauro, ao lado do atual chefes dos seus partidos politicos", justificou.esplrito com o qual sua representagao ^federal encara a atual fase dos pacotes T|

f MeUO Q0 iraCaSSO deil

postos em curso atrav^s de decretos-leis. f\ X JJ--' HA partir de fevereiro o Congresso terd "U JL a tOIlica nO baiKIUetepalavra final na matdna, sendo de toda MZm / aconveni&ncia que o presidente paute sua M. mmm * / "T Sfio Paulo - Algo nao deu certo. Era indisfarq4vel essa>poUticaopiniaodominante no Scu partido. . j POl F

\ )

\ tTSXNao Sena um poder a latere 0 que quer l C \ rA J. I VELDOftADO/ i. ^1 Franco Montoro desceu do Mezzanino ja deserto do PalScio dos'exercer O presidente do PMDB, decidido "T^ j J' \ Bandeirantes at6 a entrada principal para se despedir dos.

levar uma palavra de esclarecimento I Z ' \ ultimos convidados do banquete que deveria abrir pomposa- ¦advertencia ao governo, na vdspera do ^w§aAtw*Mfto«wi'i I I .nente o Encontro dos Governadores e sua campanhafuncionamento do Congresso e da Ass xn_. J—J ^

Pelo menos no banquete algo nao corresponded As"mbleia Constituinte. H RODOVIARIO AEREA 21h30min, no momento cm que ocortejode convidados deixavaA nncirnn rip Minns LmlJ SAlDAS SEHANAIS P»M,1 SAiDASSEMAMAIt | a ala residencial para descer as escadarias atd o Mezzanino.'* ' nas «•

t-i i onde estavam armadas 11 mesas com seis lugares cada, oma-Dada a importancia da representa?ao -1«DU. JL mentadas com^nfeites de Natal e velas, o cerimonial':contab^>

mineira, a segunda bancada do pal's e do lgu««u Olf*rMU • 0« OUa SuldeB«»ll>u»«,*lnho«^»lelo»«-08 DU» zava entre OS presentes apenas cinco governadores dos 22mais numerosa do PMDB, serd compreen- ^ »oHorxu.u• 17 di.. v S N eleitos pelo PMDB em novembro (Orestes Querc.a, de Sao,

, Xyf. . . 5,^ ltl . , w w - J a saoaao M \ Paulo, Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, Pedro Ivo, deSfvel que Minas reivindique sua cota de I Santa Catanna, Helio Gueiros, do Par.l e Jeronimo Santana,.CX)mandO no Congrcsso-Constituintc. Rj • »•>»como* lloecon^micooseu roteira de Rondonia).lideranga da bancada do PMDB vem sen- B l~l LfllLlfm IP A csta altura com OS gar<;ons senindo uma entrada comdo exercida pelo deputado Pimenta da S (f5> pIMnmi,"°' r——L >i ,r QUATuUuK .0 c . | M fundo de: alcachofra e camarfiesi ,o ar ja estava carregado, nfo s6'.Veiga, qualificado para oposto mas como a

W CiMM IA — ^Qpl U |H , pelo surpreendente numero de ausenctas (a.6 o come9o dau, i a if , ... II ». "'0 8'«nea i2u c»«iro: *» Aribmo ovh as ¦ 1 tarde, eram esperados pelo cerimonial pelo menos 15 governa-

problema de ter acompanhado O candidato 9 w..niiiooi»,*B*i 222«rs ^22*i!V??!n *• PtMimmie vjro« 392 u< nuns dores eleitos. Uma declaraqao feita por Montoro aos jornalistasdlSSldente, senador Itamar Franco. Mas g iKrassJnr" »?•» mM.»r«rniP«m T,nM T#li.:(0Zii2U4sni - • * MULA>M, —pouco antes da chegada dos primeiros convidados, revelando-

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CIRCUITO CENTRALCIRCUITO ANDINO /

CIRCUITO AUSTRAL CIRCUITO DOS INCAS

Política2 ? 1° caderno a quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASILSão Paulo—Murilo Menonmm WÊbmáÊm

Coluna do Castello

A deterioração das

contas externas

O ex-ministro da Indústria e do Comér-cio, Sr Pratini de Morais, que não

renovou seu mandato de deputado federalem conseqüência da falência do seu parti-do, o PDS, acha que a deterioração dascontas externas foi o erro mais grave dogoverno. Ao permitir que caíssem as reser-vas em moeda forte, os gestores da econo-mia vão ser obrigados a penosas negocia-ções da dívida externa, para as quais nãoencontrarão apoio interno dos partidosque os sustentam.

A quebra dos saldos comerciais, es-sencial para manter a autonomia do paísnas suas relações com os credores interna-cionais, foi uma conseqüência do primeiroPlano Cruzado, o qual deveria ter sidocorrigido em julho ao invés de o ser emnovembro, quando não mais seria possívelevitar o mal conseqüente da importaçãogeneralizada de bens de consumo c daqueda das exportações.

Sem combater o primeiro plano, o ex-ministro considera que o erro essencial foia manutenção por longo tempo do conge-lamento, técnica de trabalho que não podeser estendida por tempo longo. O governoinsistiu em afrontar a queda da sua popula-ridade e o desgaste do Plano Cruzado I, aodeixar de corrigi-lo em tempo, isto é, emjulho, quando medidas corretivas erampossíveis e necessárias.

Daqui por diante será muito difícilrecuperar a confiabilidade na política ofi-ciai, como indica a cisão interna na equipeeconômico-financeira, que está perdendoseguidamente assessores competentes, quehaviam articulado a idéia do choque hete-rodoxo contra a inflação. A impressão degrandes dificuldades para que daqui pordiante o governo contenha a inflação erecupere seus saldos comerciais generali-za-se nos meios não vinculados ao ministroDilson Funaro e seus auxiliares imediatos.

O Sr Ulysses Guimarães, como presi-dente do PMDB, iniciou no domingo con-sultas, a partir de uma sabatina dos minis-tros da área econômica (entre eles o SrAJmir Pazzianotto, do Trabalho), comvistas à elaboração de alternativas que

; serão apresentadas ao presidente José Sar-;:>néy ainda no final de janeiro. Nova reu-^nião dos especialistas do partido na maté-Jíüa terá lugar em Brasília no dia 15. O Sr^lysses Guimarães pretende convencer os; ministros do PMDB que participaram das

decisões a aceitarem as sugestões quelevará ao presidente da República.

; Embora haja um certo exagero depretender o partido refazer a diretriz dapolítica econômico-financeira, atribuiçãodo chefe do governo, o PMDB como quequer condicionar a continuidade do seuapoio à administração federal a uma adap-tação daquela política às sugestões dopartido. O PMDB, contudo, não é coesointernamente. E seus porta-vozes vão des-de a posição do Sr Severo Gomes, partidá-rio da moratória unilateral imediata, atédefensores do Sr Dilson Funaro. O SrUlysses Guimarães pretende avaliar a ten-dência majoritária do PMDB para comu-nicar ao Sr José Sarney o estado deespírito com o qual sua representaçãofederal encara a atual fase dos pacotespostos em curso através de decretos-leis.A partir de fevereiro, o Congresso terá apalavra final na matéria, sendo de todaconveniência que o presidente paute suapolítica opinião dominante no seu partido.

Não seria um poder a latere o que quer"exercer o presidente do PMDB, decidido alevar uma palavra de esclarecimento eadvertência ao governo, na véspera dofuncionamento do Congresso e da Assmbléia Constituinte.A posição de Minas

Dada a importância da representaçãomineira, a segunda bancada do país e amais numerosa do PMDB, será compreen-sível que Minas reivindique sua cota decomando no Congresso-Constituinte. Aliderança da bancada do PMDB vem sen-do exercida pelo deputado Pimenta daVeiga, qualificado para o posto mas com oproblema de ter acompanhado o candidatodissidente, senador Itamar Franco. Mascomo a bancada não é rica de notoriedadeé possível que o Sr Ulysses Guimarãessustente a conveniência da continuação dolíder no seu posto.

O governador Newton Cardoso pre-tenderia indicar dois ministros para substi-tuir os Srs José Hugo Castello Branco eRonaldo Costa Couto. Mas o presidente,satisfeito com seus dois ministros, não seinclina a atender ao governador. Quanto anomes que o Sr Newton Cardoso tenhapara os postos de comando, como a presi-dência da Câmara, ainda não se vê quempossa ser e nessa matéria os cargos desti-nados à bancada mineira são sempre rei-vindicados pelo deputado Milton Reis.Quanto ao Senado, o Sr Alfredo Campos,que articulou o grupo rebelde que pôs napresidência da Casa o Sr José Fragelli,

_ reforçou com a vitória eleitoral suas cre-«.denciais para disputar sua permanência na

liderança ou sua ascenção à presidência,praticamente entregue já ao senador Nel-són Carneiro.

Ào lado de Hélio Gueiros(Ê), José RichaeOrestes Quércia, Montoro disse que é impatriótico falar de sucessão neste momento

desaforo S Paulo mandar tanto

Sucessão é tema principal

te Samey, mas Minas tem nomes para indicarao governo da República em co-participaçáo".

Newton Cardoso disse que não faz restri-çáo ao nome do governador Franco Montoro,como possível candidato à Presidência daRepública: "Não tenho resistência ao nome deMontoro. Mesmo porque não vejo por que eledeva começar agora uma campanha à presi-dência. Acho que isto é até impatriótico. Se ogovernador Hélio Garcia começou a sua cam-panha, começou por conta dele."

Ele negou que haja qualquer atrito entreele e o governador Hélio Garcia, assinalando:"Quero repetir que eu e o governador HélioGarcia somos vacinados contra intriga."

FuncionalismoO governador eleito de Minas anunciou

que vai restabelecer dois horários para ofuncionamento da máquina administrativa es-tadual: "Pretendo acabar com o horário corri-do. Isto foi um retrocesso muito grande emMinas. O funcionário público precisa se com-penetrar de sua função de funcionário. Funçãopública não é bico."

Ele anunciou que vai ao exterior, no dia 3de janeiro, onde pretende manter entendi-mentos para conseguir recursos a fundo perdi-do, de entidades internacionais, para financiarprogramas de cunho social, principalmente aurbanização de favelas.

Belo Horizonte — "A presidência da Re-pública não é uma pauta digna para umencontro de Natal", afirmou o governadoreleito de Minas, Newton Cardoso, sobre suaausência da reunião de governadores, promo-vida por Franco Montoro. Reafirmou que vaireivindicar maior participação de Minas nogoverno federal."É um desaforo que São Paulo tenha namão o Banco Central, o Ministério da Fazen-da, o Banco do Brasil, o Ministério do Plane-jamento, o BNDES, enquanto Minas ficacomo ouvinte da orquestra dirigida por SãoPaulo", disse Newton Cardoso, que tambémse manifestou contra o acúmulo de várioscargos pelo presidente nacional do PMDB,deputado Ulysses Guimarães.

Dividir o bolo"Acho que temos de dividir o bolo", disse

Newton Cardoso sobre os cargos pretendidospor Ulysses Guimarães. "Há outros parlamen-tares de nfvel que precisam também de partici-par desses cargos públicos. Minas reivindicaesta participação, Minas não ficará alheia. Umestado como o nosso, que tem a maior banca-da constituinte do país, dois senadores doPMDB, vai reivindicar muito. Não vamosreivindicar só participação nas mesas da Cá-mara e do Senado, vamos reivindicar tambémco-participaçáo na área econômica do gover-no. Nào tenho nomes para indicar ao presiden-

governador José Moraes, e do governadoreleito de Rondônia, Jerônimo Santana. Dolado oposto a Montoro sentaram-se o governa-dor eleito do Pará, Hélio Gueiros; o atualgovernante daquele estado, Jader Barbalho, eo ex-governador de Santa Catarina e senadoreleito, Gerson Camata. Carlos Bezerra e Tas-so Jereissati, eleitos por Mato Grosso e peloCeará, juntaram-se ao grupo minutos depois.Às 1 lh, direto de Paris, chegou o governadoreleito da Bahia, Waldir Pires. Ao meio-dia foia vez do atual governador de Minas Gerais,Hélio Garcia — que a essa altura já era citadocomo um dos candidatos ao título de "grandeausente" numa votação promovida entre osjornalistas,

A primeira parte da reunião, encerradas às13h para o almoço, foi efetivamente dedicadaa assuntos administrativos. Segundo depoi-mentos de todas as pessoas presentes na sala.As exposições de Richa e de Montoro sobre osseus programas de descentralização e a defesade uma reforma tributária que deixem maisdinheiro nos estados foram os destaques nessaetapa."Nós ouvimos as realizações dos governa-dores do Sul e ficamos babando de inveja.Também somos a favor da descentralização,mas a nossa realidade financeira é completa-mente diferente", observou Jader Barbalho,no final.

Nos corredores do hotel, as múltiplascandidaturas do deputado Ulysses Guimarães— as presidências da Câmara e da Constituin-te, que valem também o título de vice-presidente da República — eram bastantecomentadas.

Montoro, que um dia antes declarara sercontrário à permanência de Ulysses na presi-dência do PMDB, passou a dizer que o partidoe o próprio deputado é que deveriam decidirsobre isso. Richa e Simon defendiam o licen-ciamento de Ulysses e a eleição de um novo 1Qvice-presidente para o seu lugar na direção dopartido."Não diria que são vários cargos para oDr. Ulysses, mas vários encargos", argumen-tou Simon. Richa, que também integra a listados candidatos em potencial a sucessão deSarney, indicava o senador eleito AffonsoCamargo também do Paraná, para a 1* vice-presidência do PMDB.

Já Waldir Pires assumiu a defesa de todas-as ambições do deputado Ulysses Guimarães."Estou vindo de um país (França) em que ochefe do governo (o primeiro-ministro Jacqucs"Chirac) é também o prefeito de Paris e verea-dor em sua terra natal. "Na maioria dos."países, os chefes de governo são tambémchefes dos seus partidos políticos", justificou..

Sáo Paulo — Ao reunir em São Paulo 17governadores do PMDB — 10 que acabaramde ser eleitos, sete que continuam no poder emseus estados — e três ex-governadores querenunciaram para ser candidatos à Constituin-te — o paulista Franco Montoro atingiu indire-tamente o objetivo político que o levou aconvocar o encontro: ser citado inúmerasvezes como candidato à sucessão do presidenteJosé Sarney.

Essa especulação fazia pane de todas asconversas dos jornalistas com os participantesda reunião, que invariavelmente negavam,contra as evidências, o caráter político doencontro, lembrando que haviam sido convi-dados para "trocar experiências administra-tivas"."É inoportuno e impatriótico falar emsucessão presidencial nesse momento, quandoa data da próxima eleição para presidente e opróprio regime político estão por ser definidospela Assembléia Constituinte", repetia, sorri-dente, o anfitrião Franco Montoro.

O governador eleito do Rio Grande doSul, Pedro Simon, jurava que comparecera àreunião sob a garantia de que o exame deeventuais candidaturas presidenciais não seriafeito, em hipótese alguma. "Vim ao encontropara falar de questões administrativas. A poli-tica será tratada em outra reunião dos gover-nadores do partido, marcada para o próximodia 14, em Brasília, com a presença do presi-dente José Sarney e de ministros do PMDB",observou.

Ponto a favorO simples atendimento de 19 governado-

res do PMDB ao convite de Franco Montoro,porém — reconheciam alguns dos participan-tes da reunião — era um fato político quecontava pontos em favor das pretensões dogovernador de São Paulo — independente doque estivesse sendo tratado na sala de conven-ções do hotel Transamérica, na zona sul dacapital paulista.

ü encontro, marcado para as 9h, começoucom uma hora de atraso e a presença de 16governadores — atuais, ex ou recém-eleitos.Ao lado esquerdo de Montoro, compondouma mesa quadrada, ficaram o seu sucessorOrestes Quércia; o governador eleito da Paraí-ba, Tarcísio Burity; a governadora em exerci-cio do Acre. Yolanda Fleming; o seu antcces-sor e senador eleito Nabor Júnior — e ogovernador eleito do Rio Grande do Sul,Pedro Simon. Do lado direito, colocaram-se ocx-govcmador do Paraná José Richa, o atualgovernador de Goiás, Onofre Quinan; o deRondônia, Ângelo Angelim; o governadoreleito de Santa Catarina, Pedro Ivo; o doEspírito Santo, Max Mauro, ao lado do atual

reuniãoSáo Panlo — Quando as portas do Salão

Sáo Paulo 2 do Hotel Transamérica foramabertas, às sete da noite, após sete horas dereuniáo, o governador Franco Montoro feste-jou um vitória política: a adesão de 20 atuais,futuros e ex-governadores às propostas departicipação e descentralização de poderes erecursos, temas da sua campanha eleitoral em1982.

Mas o encontro dos governadores quepromoveu ontem em Sáo Paulo trouxe tam-bém uma decepção para Montoro. Com cxce-çáo dele próprio e do governador de MinasGerais, Hélio Garcia, aue defendem a reduçãodo mandato do presidente José Sarney paraquatro anos, os demais de disseram favoráveisa um prazo que varia entre cinco e seis anos.

Num poato todos concordaram: eles que-rem uma maior participação dos governadoresnas grandes decisões nacionais e, para isso,pretendem promover mais freqüentemente en-contros como o de São Paulo. O objetivoinicial de Franco Montoro era divulgar umdocumento com as principais conclusões doencontro. Mas, ao final, ficou decidio que emlugar do documento, seria feito um relato àimprensa por Montoro — em nome dos gover-nadores que não estáo saindo — e por waldirPires, da Bahia — falando pelos eleitos queassumem no dia 15 demarço.

A indicação de Montoro, como anfitrião,já era esperada, mas a escolha de Pires revelao surgimento de uma nova liderança na safrados governadores recém-eleitos, caracterizadadurante toda a reunião.

As conclusões a que os governadores che-garam repetiram os temas de palanque daúltima campanha: a necessidade de se darprioridade à área social, com a destinaçáo derecursos para alimentação, saúde, educação,habitação e transportes coletivos. Para tornarisso possível, os governadores se empenharãopor uma ampla e urgente reforma tributária,que destine maiores recursos aos estados emunicípios.

Na mesma linha de Montoro, Waldir Piresdefendeu a "idéia básica de descentralizaçãodo poder", inclusive para o aprofundamentoda reforma agrária, que deve ser implementa-da "com a maior rapidez possível". Depois deafirmar aue estas reformas não serão possíveis"se não nouver uma profunda transformaçãoeconômica e social com a revisão das relaçõesde capital e trabalho". O governador eleito daBahia chegou à questão da divida externa epropôs a organização dos países devedorespara enfrentar "a política unilateral praticadapelos países ricos e desenvolvidos".

Medo do fracasso deu

a tônica no banqueteSão Paulo — Algo não deu certo. Era indisfarçável essa!

impressão, pouco antes da meia-noite de segunda-feira, quan-do, depois de citar Santo Agostinho em latim, o governandor.Franco Montoro desceu do Mezzanino já deserto do Palácio dosBandeirantes até a entrada principal para se despedir dos.últimos convidados do banquete que deveria abrir pomposa-'.nente o Encontro dos Governadores — e sua campanhapresidencial. •• -

Pelo menos no banquete algo não correspondeu. Às"21h30min, no momento em que o cortejo de convidados deixavaa ala residencial para descer as escadarias até o Mezzanino.'onde estavam armadas 11 mesas com seis lugares cada, orna-mentadas com enfeites de Natal e velas, o cerimonial contabili-'zava entre os presentes apenas cinco governadores dos 22eleitos pelo PMDB em novembro (Orestes Quercia, de São{Paulo, Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, Pedro Ivo, deSanta Catarina, Hélio Gueiros, do Pará, e Jerônimo Santana,de Rondônia).

A esta altura com os garçons servindo uma entrada comfundo de alcachofra e camarões, o ar já estava carregado, não só•pelo surpreendente número de ausências (até o começo datarde, eram esperados pelo cerimonial pelo menos 15 governa-dores eleitos. Uma declaração feita por Montoro aos jornalistaspouco antes da chegada dos primeiros convidados, revelando-se, "em tese" , contrário à acumulação dos cargos de presidente"da Câmara, da Constituinte e do partido por Ulysses Guimarãescorria de mesa em mesa, espalhando algum constrangimento. ;

Montoro, como todos ali sabiam, quer a presidência doPMDB e a sua tese foi rechaçada delicadamente por Ulysses.assim que ele chegou ao banquete e a ouviu dos jornalistas. "Éuma posição que respeito. Mas apenas queria lembrar que.fui.,eleito por unanimidade para a presidência do PMDB e, naquelaépoca, já se sabia que haveria uma constituinte e meu nome erafalado para o cargo de presidente".

O mineiro Hélio Garcia, um dos seis atuais governadores ¦presentes ao jantar (os outros eram Jáder Barbalho, do Pará,:João Elísio Ferraz de Campos, do Paraná, José Aparecido, do'Distrito Federal, Onofre Quinan, de Goiás, Yolanda Fleming,do Acre), justificava sua presença sorrindo: "Vim porque souamigo do Montoro e ele me disse que a reunião não era política.Mas, se dissesse que era, viria também...".

Em seu discurso, depois que todos já haviam se servido de'chaleaubriand com champignon, peru fatiado, moqueca depeixe e massas, Montoro prestou homenagens a Ulysses, \retribuindo as gentilezas que o presidente do PMDB lhe havia Jfeito pouco antes. •

Falou como um estadista latino-americano — "Nào pode- '

mos mais admitir que a América Latina tenha enviado para fora125 bilhões de dólares a mais do que recebeu nos últimos quatroanos" —, mas não conseguiu arrancar dos convivas mais do que'palmas protocolares.

Ulysses foi mais aplaudido e ganhou uma arrebatadadeclaração de José Aparecido em meio ao seu discurso: "Este éo presidente da República.'* Apesar do encontro ser promovidopor Montoro, o ambiente no jantar parecia mais para Ulyssesdo que para o governador.

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Paulo—Murilo Menon

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AULAS?SEDSSEE

2 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86

Coluna do Castello

A deterioração das

contas externasex-ministro da Indústria e do Comér-cio, Sr Pratini de Morais, que não

renovou seu mandato de deputado federalem conseqüência da falência do seu parti-do, o PDS, acha que a deterioração dascontas externas foi o erro mais grave dogoverno. Ao permitir que caíssem as reser-vas em moeda forte, os gestores da econo-mia vão ser obrigados a penosas negocia-ções da dívida externa, para as quais nãoencontrarão apoio interno dos partidosque os sustentam.

A quebra dos saldos comerciais, es-sencial para manter a autonomia do paísnas suas relações com os credores interna-cionais, foi uma conseqüência do primeiroPlano Cruzado, o qual deveria ter sidocorrigido em julho ao invés de o ser emnovembro, quando não mais seria possívelevitar o mal conseqüente da importaçãogeneralizada de bens de consumo e daqueda das exportações.

Sem combater o primeiro plano, o ex-ministro considera que o erro essencial foia manutenção por longo tempo do conge-lamento, técnica de trabalho que não podeser estendida por tempo longo. O governoinsistiu em afrontar a queda da sua popula-ridade e o desgaste do Plano Cruzado l, aodeixar de corrigi-lo em tempo, isto é, emjulho, quando medidas corretivas erampossíveis e necessárias.

Daqui por diante será muito difícilrecuperar a confiabilidade na política ofi-ciai, como indica a cisão interna na equipeeconômico-financeira, que está perdendoseguidamente assessores competentes, quehaviam articulado a idéia do choque hete-rodoxo contra a inflação. A impressão degrandes dificuldades para que daqui pordiante o governo contenha a inflação erecupere seus saldos comerciais generali-za-se nos meios não vinculados ao ministroDilson Funaro e seus auxiliares imediatos.

O Sr Ulysses Guimarães, como presi-dente do PMDB, iniciou no domingo con-sultas, a partir de uma sabatina dos minis-tros da área econômica (entre eles o SrAlmir Pazzianotto, do Trabalho), comvistas à elaboração de alternativas queserão apresentadas ao presidente José Sar-ney ainda no final de janeiro. Nova reu-nião dos especialistas do partido na maté-ria terá lugar em Brasília no dia 15. O SrUlysses Guimarães pretende convencer osministros do PMDB que participaram dasdecisões a aceitarem as sugestões quelevará ao presidente da Republica.

Embora haja um certo exagero depretender o partido refazer a diretriz dapolítica econômico-financeira, atribuiçãodo chefe do governo, o PMDB como quequer condicionar a continuidade do seuapoio à administração federal a uma adap-tação daquela política às sugestões dopartido. O PMDB, contudo, não é coesointernamente. E seus porta-vozes vão des-de a posição do Sr Severo Gomes, partidá-rio da moratória unilateral imediata, atédefensores do Sr Dilson Funaro. O SrUlysses Guimarães pretende avaliar a ten-dência majoritária do PMDB para comu-nicar ao Sr José Sarney o estado deespírito com o qual sua representaçãofederal encara a atual fase dos pacotespostos em curso através de decretos-leis.A partir de fevereiro, o Congresso terá apalavra final na matéria, sendo de todaconveniência que o presidente paute suapolítica opinião dominante no seu partido.

Não seria um poder a latere o que querexercer o presidente do PMDB, decidido alevar uma palavra de esclarecimento eadvertência ao governo, na véspera dofuncionamento do Congresso e da Assem-bléia Constituinte.A posição de Minas

Dada a importância da representaçãomineira, a segunda bancada do país e amais numerosa do PMDB, será compreen-sível que Minas reivindique sua cota decomando no Congresso-Constituinte. Aliderança da bancada do PMDB vem sen-do exercida pelo deputado Pimenta daVeiga, qualificado para o posto mas com oproblema de ter acompanhado o candidatodissidente, senador Itamar Franco. Mascomo a bancada não é rica de notoriedadeé possível que o Sr Ulysses Guimarãessustente a conveniência da continuação dolíder no seu posto.

O governador Newton Cardoso pre-tenderia indicar dois ministros para substi-tuir os Srs José Hugo Castello Branco eRonaldo Costa Couto. Mas o presidente,satisfeito com seus dois ministros, não seinclina a atender ao governador. Quanto anomes que o Sr Newton Cardoso tenhapara os postos de comando, como a presi-dência da Câmara, ainda não se vê quempossa ser e nessa matéria os cargos desti-nados à bancada mineira são sempre rei-vindicados pelo deputado Milton Reis.Quanto ao Senado, o Sr Alfredo Campos,que articulou o grupo rebelde que pôs napresidência da Casa o Sr José Fragelli,reforçou com a vitória eleitoral suas cre-denciais para disputar sua permanência naliderança ou sua ascenção à presidência,praticamente entregue já ao senador Nel-son Carneiro.

Carlos Castello Branco

o 2o Clichê JORNAL DO BRASILPolítica

Ao lado de H4lio Gueiros (E), José Richa e Orestes Qu4rcia, Montoro disse que 4 impatriótico falar de sucessão neste momento' ...li:

Newton: E desaforo S.Paulo mandar tanti

Belo Horizonte — "A presidência da Re-pública não é uma pauta digna para umencontro de Natal", afirmou o governadoreleito de Minas, Newton Cardoso, sobre suaausência da reunião de governadores, promo-vida por Franco Montoro. Reafirmou que vaireivindicar maior participação de Minas nogoverno federal."É um desaforo que Sào Paulo tenha namão o Banco Central, o Ministério da Fazen-da, o Banco do Brasil, o Ministério do Plane-jamento, o BNDES, enquanto Minas ficacomo ouvinte da orquestra dirigida por SãoPaulo", disse Newton Cardoso, que tambémse manifestou contra o acúmulo de várioscargos pelo presidente nacional do PMDB,deputado Ulysses Guimarães.

Dividir o bolo"Acho que temos de dividir o bolo", disse

Newton Cardoso sobre os cargos pretendidospor Ulysses Guimarães. "Há outros parlamen-tares de nível que precisam também de partici-par desses cargos públicos. Minas reivindicaesta participação, Minas não ficará alheia. Umestado como o nosso, que tem a maior banca-da constituinte do país, dois senadores doPMDB, vai reivindicar muito. Não vamosreivindicar só participação nas mesas da Cã-mara e do Senado, vamos reivindicar tambémco-participação na área econômica do gover-no. Não tenho nomes para indicar ao presiden-

te Sarney, mas Minas tem nomes para indicarao governo da República em co-participação".

Newton Cardoso disse que não faz restri-ção ao nome do governador Franco Montoro,como possível candidato à Presidência daRepública: "Não tenho resistência ao nome deMontoro. Mesmo porque não vejo por que eledeva começar agora uma campanha à presi-dência. Acho que isto é até impatriótico. Se ogovernador Hélio Garcia começou a sua cam-panha, começou por conta dele."

Ele negou que haja qualquer atrito entreele e o governador Hélio Garcia, assinalando:"Quero repetir que eu e o governador HélioGarcia somos vacinados contra intriga."

FuncionalismoO governador eleito de Minas anunciou

que vai restabelecer dois horários para ofuncionamento da máquina administrativa cs-tadual: "Pretendo acabar com o horário corri-do. Isto foi um retrocesso muito grande emMinas. O funcionário público precisa se com-penetrar de sua função de funcionário. Funçãopública não é bico."

Ele anunciou que vai ao exterior, no dia 3de janeiro, onde pretende manter entendi-mentos para conseguir recursos a fundo perdi-do, de entidades internacionais, para financiarprogramas de cunho social, principalmente aurbanização de favelas.

Sete horas de reuniãoSão Paulo — Quando as portas do Salão

São Paulo 2 do Hotel Transamerica foramabertas, às sete da noite, após sete horas dereunião, o governador Franco Montoro feste-jou um vitória política: a adesão de 20 atuais,futuros e ex-govemadores às propostas departicipação e descentralização de poderes erecursos, temas da sua campanha eleitoral em1982.

Mas o encontro dos governadores quepromoveu ontem em São Paulo trouxe tam-bém uma decepção para Montoro. Com exce-ção dele próprio e do governador de MinasGerais, Hélio Garcia, que defendem a reduçãodo mandato do presidente José Sarney paraquatro anos, os demais de disseram favoráveisa um prazo que varia entre cinco e seis anos.

Num ponto todos concordaram: eles que-rem uma maior participação dos governadoresnas grandes decisões nacionais e, para isso,pretendem promover mais freqüentemente en-contros como o de São Paulo. O objetivoinicial de Franco Montoro era divulgar umdocumento com as principais conclusões doencontro. Mas, ao final, ficou deádio que emlugar do documento, seria feito um relato àimprensa por Montoro — em nome dos gover-nadores que não estáo saindo — e por WaldirPires, da Bahia — falando pelos eleitos queassumem no dia 15 demarço.

A indicação de Montoro, como anfitrião,já era esperada, mas a escolha de Pires revelao surgimento de uma nova liderança na safrados governadores rccém-cleitos, caracterizadadurante toda a reunião.

As conclusões a que os governadores che-garam repetiram os temas de palanque daúltima campanha: a necessidade de se darprioridade à área social, com a destinação derecursos para alimentação, saúde, educação,habitação e tránsportes coletivos. Para tornarisso possível, os governadores se empenharãopor uma ampla c urgente reforma tributária,que destine maiores recursos aos estados cmunicípios.

Na mesma linha de Montoro, Waldir Piresdefendeu a "idéia básica de descentralizaçãodo poder", inclusive para o aprofundamentoda reforma agrária, cjue deve ser implementa-da "com a maior rapidez possível". Depois deafirmar que estas reformas não serão possíveis"se não houver uma profunda transformaçãoeconômica e social com a revisão das relaçõesde capital e trabalho". O governador eleito daBahia chegou à questão da dívida externa epropôs a organização dos países devedorespara enfrentar "a política unilateral praticadapelos países ricos e desenvolvidos".

Sucessão é tema principalSão Paulo — Ao reunir em São Paulo 17

governadores do PMDB — 10 que acabaramde ser eleitos, sete que continuam no poder cmseus estados — e três ex-governadores querenunciaram para ser candidatos à Constituin-te — o paulista Franco Montoro atingiu indire-tamente o objetivo político que o levou aconvocar o encontro: ser citado inúmerasvezes como candidato à sucessão do presidenteJosé Sarney.

Essa especulação fazia parte de todas asconversas dos jornalistas com os participantesda reunião, que invariavelmente negavam,contra as evidências, o caráter político doencontro, lembrando que haviam sido convi-dados para "trocar experiências administra-tivas"."É inoportuno e impatriótico falar emsucessão presidencial nesse momento, quandoa data da próxima eleição para presidente c opróprio regime político estão por ser definidospela Assembléia Constituinte", repetia, sorri-dente, o anfitrião Franco Montoro.

O governador eleito do Rio Grande doSul, Pedro Simon, jurava que comparecera àreunião sob a garantia de que o exame deeventuais candidaturas presidenciais não seriafeito, em hipótese alguma. "Vim ao encontropara falar de questões administrativas. A poli-tica será tratada cm outra reunião dos gover-nadores do partido, marcada para o próximodia 14, em Brasília, com a presença do presi-dente José Sarney c de ministros do PMDB",observou.

Ponto a favorO simples atendimento de 19 governado-

res do PMDB ao convite de Franco Montoro,porém — reconheciam alguns dos participan-tes da reunião — era um fato político quecontava pontos cm favor das pretensões dogovernador de São Paulo — independente doque estivesse sendo tratado na sala de conven-ções do hotel Transamérica, na zona sul dacapital paulista.

ü encontro, marcado para as 9h. começoucom uma hora de atraso e a presença de 16governadores — atuais, cx ou recém-eleitos.Ao lado esquerdo de Montoro. compondouma mesa quadrada, ficaram o seu sucessorOrestes Quércia; o governador eleito da Paraí-ba, Tarcísio Burity; a governadora em exerci-cio do Acre, Yolanda Fleming; o seu anteces-sor c senador eleito Nabor Júnior — c ogovernador eleito do Rio Grande do Sul,Pedro Simon. Do lado direito, colocaram-se oex-governador do Paraná José Richa, o atualgovernador de Goiás, Onofrc Quinan; o deRondônia, Ângelo Angelim; o governadoreleito de Santa Catarina, Pedro Ivo; o doEspírito Santo, Max Mauro, ao lado do atual

governador José Moraes, e do governador'eleito de Rondônia, Jerônimo Santana. Dolado oposto a Montoro sentaram-se o governa-dor eleito do Pará, Hélio Gueiros; o atualgovernante daquele estado, Jader Barbalho, eo ex-governador de Santa Catarina e senadoreleito, Gerson Camata. Carlos Bezerra e Tas-so Jereissati, eleitos por Mato Grosso e peloCeará, juntaram-se ao grupo minutos depois.Às 11 h. direto de Paris, chegou o governadoreleito da Bahia, Waldir Pires. Ao meio-dia foi.a vez do atual governador de Minas Gerais,Hélio Garcia — que a essa altura já era citadocomo um dos candidatos ao título de "grandeausente" numa votação promovida entre osjornalistas.

A primeira parte da reunião, encerradas às13h para o almoço, foi efetivamente dedicadaa assuntos administrativos. Segundo depoi-mentos de todas as pessoas presentes na sala.As exposições de Richa e de Montoro sobre osseus programas de descentralização e a defesade uma reforma tributária que deixem maisdinheiro nos estados foram os destaques nessaetapa."Nós ouvimos as realizações dos governa-dores do Sul e ficamos babando de inveja.Também somos a favor da descentralização,mas a nossa realidade financeira é completa-mente diferente", observou Jader Barbalho.no final!

Nos corredores do hotel, as múltiplascandidaturas do deputado Ulysses Guimarães— as presidências da Câmara e da Constituin-te, que valem também o título de vice-presidente da República — eram bastantecomentadas.

Montoro, que um dia antes declarara sercontrário à permanência de Ulysses na presi-dência do PMDB. passou a dizer que o partidoe o próprio deputado é que deveriam decidirsobre isso. Richa e Simon defendiam o licen-ciamcnto de Ulysses e a eleição de um novo Iovice-presidente para o seu lugar na direção dopartido."Não diria que são vários cargos para oDr. Ulysses, mas vários encargos", argumen-tou Simon. Richa, que também integra a listados candidatos em potencial a sucessão deSarney, indicava o senador eleito AffonsoCamargo também do Paraná, para a Ia vice-presidência do PMDB.

Já Waldir Pires assumiu a defesa de todasas ambições do deputado Ulysses Guimarães."Estou vindo de um país (França) cm que ochefe do governo (o primeiro-ministro JacqucsChirac) é também o prefeito de Paris c verea-dor em sua terra natal. "Na maioria dospaíses, os chefes de governo são tambémchefes dos seus partidos políticos", justificou.

Medo do fracasso deu

a tônica no banqueteSão Paulo — Algo não deu certo. Era indisfarçável essa

impressão, pouco antes da meia-noite de segunda-feira, quan-do, depois de citar Santo Agostinho em latim, o governandorFranco Montoro desceu do Mezzanino já deserto do Palácio dos >Bandeirantes até a entrada principal para se despedir dds ,lúltimos convidados do banquete que deveria abrir pomposa- 1-nente o Encontro dos Governadores — e sua campanha £presidencial. ,

Pelo menos no banquete algo não correspondeu. As l21h30min, no momento cm que o cortejo de convidados deixava ;a ala residencial para descer as escadarias até o Mezzanino. Jonde estavam armadas 11 mesas com seis lugares cada, orna- j.mentadas com enfeites de Natal e velas, o cerimonial contabili- «zava entre os presentes apenas cinco governadores dos 22 j.eleitos pelo PMDB cm novembro (Orestes Quercia, de São •Paulo, Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, Pedro Ivo, de *Santa Catarina, Hélio Gueiros. do Pará, e Jerônimo Santana, ide Rondônia).

A esta altura com os garçons servindo uma entrada com ífundo de alcachofra e camarões, o ar já estava carregado, não só <pelo surpreendente número de ausências (até o começo da Vtarde, eram esperados pelo cerimonial pelo menos 15 governa- ^dores eleitos. Uma declaração feita por Montoro aos jornalistas ^pouco antes da chegada dos primeiros convidados, revelando-se, "em tese" , contrário à acumulação dos cargos de presidente ;da Câmara, da Constituinte c do partido por Ulysses Guimarães j.corria de mesa em mesa, espalhando algum constrangimento, ?

Montoro, como todos ali sabiam, quer a presidência do JPMDB e a sua tese foi rechaçada delicadamente por Ulysses fassim que ele chegou ao banquete e a ouviu dos jornalistas. "E [uma posição que respeito. Mas apenas queria lembrar que fuieleito por unanimidade para a presidência do PMDB e, naquela *época, já se sabia que haveria uma constituinte e meu nome era _falado para o cargo de presidente".

O mineiro Hélio Garcia, um dos seis atuais governadores :presentes ao jantar (os outros eram Jáder Barbalho, do Pará. ;João Elísio Ferraz de Campos, do Paraná, José Aparecido, doDistrito Federal, Onofre Quinan, de Goiás, Yolanda Fleming,do Acre), justificava sua presença sorrindo: "Vim porque souamigo do Montoro e ele me disse que a reunião não era política.Mas, se dissesse que era, viria também...".

Em seu discurso, depois que todos já haviam se servido dechateaubriand com champignon, peru fatiado, moqueca dcpeixe e massas, Montoro prestou homenagens a Ulysses,retribuindo as gentilezas que o presidente do PMDB lhe haviafeito pouco antes.

Falou como um estadista latino-americano — "Não pode-mos mais admitir que a América Latina tenha enviado para fora125 bilhões de dólares a mais do que recebeu nos últimos quatroanos" —, mas não conseguiu arrancar dos convivas mais do quepalmas protocolares.

Ulysses foi mais aplaudido e ganhou uma arrebatadadeclaração de José Aparecido em meio ao seu discurso: "Este éo presidente da República." Apesar do encontro ser promovidopor Montoro, o ambiente no jantar parecia mais para Ulyssesdo que para o governador.

Maluf — O deputado PauloMaluf foi condenado cm açãopopular pela 2'. Câmara Cfveldo Tribunal de justiça a resti-tuir aos cofres públicos Cz5 8mil 512 e 36 centavos de suaverba de representação ao tem-po em que era governador deSâo Pauio, que gastou na com-pra de tlores e presentes paracorreligionários. Está é a se-gunda derrota de Maluf emações populares este ano. Naterça-feira da semana passada,depois de 16 anos de pendênciajudicial, Maluf cumpriu a de-terminação de depositar cmjuízo Cz$ 1,5 milhão—quantiaequivalente ao valor de 25 au-tomóveis Volkswagem sedanque ele, como prefeito nomea-do de São Paulo, em 1970, deude presente aos jogadores queconquistaram a Copa do Mun-do ae futebol no México.

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HP# If aESPERAN^nodestfnodahumanidade comegou a

concretizar-se atrav6s de evideritessinais de PAZ e FRATERN1DADE.

Vamos participar dessa esperangaespalhando o AMOR e a ^^••'^vy -

COMPREENSAO por onde' formos passando.

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msMmsMMMmmum, *Ap ';Em 1986, pelo mundo afora,

a ESPERANÇA no destino da

humanidade começou a

concretizar-se através de evidentessinais de PAZ e FRATERNIDADE.

Povo não entrará no Congresso

na instalação da Constituinte

Brasília — Apesar do gigantismo doprédio do Congresso Nacional — 210 milmetros quadrados, o equivalente a trêsestádios do Maracanã —, não haveráespaço para a participação popular nainstalação da Assembléia Nacional Cons-tituinte. Cada constituinte poderá trazerquatro convidados, num total de 2 mil250 pesoas, que se somarão a cerca de200 representantes de governos estran-geiros e aproximadamente mil jornalis-tas. A cerimônia será transmitida emcadeia nacional de televisão.

O cerimonial já está acertado pelasmesas do Senado e da Câmara, com aconcordância do presidente do SupremoTribunal Federal, ministro Moreira Al-ves, que irá presidir os trabalhos. Osproblemas, porém, começam pelo plená-rio da Câmara, onde ocorrera a cerimô-nia, que é pequeno para os própriosconstituintes.

Existem apenas 454 lugares para os559 constituintes — 487 deputados e 72senadores, o que significa que 105 parla-mentares terão que permanecer em pé.Nas galerias, mais de três mil pessoas —incluindo convidados e jornalistas —disputarão 935 lugares e, na tribuna dehonra, destinada às delegações estrangei-ras, mais de 200 representantes dispu-tarão as 42 cadeiras disponíveis.

Para amenizar o problema, os organi-zadores do evento pretendem, a exemplodo que ocorreu no Colégio Eleitoral queelegeu Tancredo Neves, distribuir os con-vidados entre as galerias e os auditóriosNereu Ramos, da Câmara, e PetronioPortella, do Senado, que, juntos, pos-suem capacidade para cerca de 900 pes-

soas. Nesses locais serão instalados telõesde televisão.

Os funcionários que estão organizan-do a sessão de instalação da Constituinte,

3ue deverá ser às 17 ou 18 horas do dia Io

e fevereiro, estão sofrendo muitas pres-soes dos próprios parlamentares, quereivindicam o direito de garantir lugaresnas galerias para seus convidados. Comoforma de desafogar a circulação de pes-soas na entrada no Congresso, a Câmarados Deputados vai montar um passeioturístico para os parentes dos parlamen-tares, que funcionará exatamente no ho-rário da cerimônia.

InstalaçãoEstá prevista uma grande concentra-

çáo popular em frente ao Congresso nohorário da instalação da Constituinte.Como não será possível o acesso depopulares no prédio, pela incapacidadefísica de abrigar essas pessoas, potentesalto-falantes serão instalados em frenteao Congresso, nos salões que dão acessoao plenário, para que o público possaacompanhar a cerimonia, exatamente co-mo ocorreu com o Colégio Eleitoral.

As emissoras de televisão realizarãoum pool para a transmissão ao vivo dacerimônia, cada uma gerando imagens dedeterminados locais previamente estabe-lecidos. Também serão instalados trêstelões nas dependências do Congresso,um no salão verde que dá acesso aoplenário e um em cada auditório. Aindaestá sendo estudada a possibilidade deum quarto telão no Centro de Conven-çóes de Brasília, distante aproximada-mente cinco quilômetros do Congresso,destinado a populares.

PETROBRASPETROlEO BRASILEIRO S.A.

COMUNICADOTendo em vista a matéria paga, publicada no JORNAL DO BRASIL de 18 do

corrente, pelo SINDIPETRO-CAXIÁS, e em face da continuidade dos comentários einsinuações publicados nos últimos dias, em alguns jornais das cidades do Rio de Janeiroe Duque de Caxias, a propósito de fatos que teriam ocorrido na Refinaria Duque deCaxias-REDUC, no dia 11 deste mês, a PETROBRÁS vem a público esclarecer oseguinte:1. São inteiramente infundadas e destituídas de veracidade as acusações feitas, nas

/eferidas matérias jornalísticas, ao Engenheiro Jaime Sartori, Superintendente daquelaRefinaria da PETROBRÁS.2,. Em assembléia de empregados realizada no dia 10 último, por votação de 22 votos afavor e 15 contra, a Diretoria do SINDIPETRO conclamou os 2400 empregados daRefinaria Duque de Caxias — REDUC à greve geral no dia 12 deste mês, e programou arealização de nova assembléia no dia 11, junto ao portão daquela Refinaria, no horário desaída do pessoal do horário administrativo, com vistas a "respaldar" tal decisão.-3. Face ao desinteresse dos empregados da REDUC em comparecer àquela assembléia,alguns Dirigentes Sindicais buscaram dificultar a saída dos ônibus que transportavam opessoal após o término do expediente, com intuito aparente de buscar adesão deempregados à convocação para a assembléia. Assim procedendo, aqueles DirigentesSindicais expuseram a si e aos seus colegas de trabalho a elevado risco de acidentes,ocasião em que a Administração da Refinaria teve que envolver sua equipe de Segurança¦Interna para afastar as pessoas do citado local e permitir o livre trânsito dos ônibus peloportão. Isto foi conseguido sem que se tenha registrado agressão ou dano físico àspessoas envolvidas.4. O Superintendente da Refinaria Duque de Caxias — REDUC, Engenheiro Jaime

¦ Sartori. nos 24 anos de serviço na PETROBRÁS. coleciona passagens por diversospostos gerenciais importantes e tem tido seu trabalho, no exercício da Superintendênciada REDUC, desde agosto de 1981, reconhecido, também, pela comunidade da cidade deDuque de Caxias.5. Ao repelir as infundadas e injuriosas acusações feitas ao Superintendente da RefinariaDuque de Caxias-REDUC, a PETROBRÁS conclama as lideranças sindicais a manteremum clima de equilíbrio e respeito, tão necessário para que possam ser suplantadas asdificuldades da hora presente.

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 1986PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — PETROBRÁS

Voz do Brasil

será modificadaBrasília — O presidente

da Assembléia NacionalConstituinte terá poderespara convocar cadeia nacio-nal de rádio e televisão paracomunicar decisões da As-sembléia. Projeto de leinesse sentido já está pron-to, elaborado pelas assesso-rias das Mesas da Câmara cSenado. Serão modificadostambém os critérios de utili-zação do programa radiofò-nico "Voz do Brasil", quevai ao ar todos os dias das19 as 20 horas cm cadeianacional de rádio, para di-vulgação dos trabalhos daConstituinte.

Atualmente, pela lei fe-deral que regula a convoca-ção de cadeia nacional derádio e televisão, somenteos presidentes dos PoderesExecutivo, Legislativo c Ju-diciário têm essa prerrogati-va. Como o presidente daConstituinte será autônomocm relação aos demais Po-deres, a lei que está emvigor deverá ser alterada,para que também ele possafazer a convocação.

Com isso, será possível àAssembléia Nacional Cons-tituinte divulgar com maio-res detalhes todas as deci-sóes polêmicas na elabora-çáo da nova Carta Constitu-cional. Também o progra-ma "Voz do Brasil" sofrerámodificações na sua estru-tura porque o programa foicriado para divulgar apenasassuntos do Executivo, Lc-gislativo e Judiciário.

Os assessores das Mesasda Câmara e do Senadoentenderam que a lei geradúvidas sobre se o progra-ma pode ser utilizado paradivulgar os trabalhos daConstituinte. O argumentoé de que o Legislativo con-tém poder constituinte se-cundário quando emenda aConstituição, enquanto aConstituinte é um poder so-berano independente.

Para evitar qualquerquestionamento ou inter-pretaçâo equivocada sobrea violação da lei pela Cons-tituinte, os futuros congres-sistas serão orientados pelaslideranças a votar a modifi-cação da "Voz do Brasil",concedendo poderes aopresidente da Constituintepara convocar cadeia nacio-nal de rádio e televisão nosprimeiros dias de trabalhoslegislativos.

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convincente, seguro,

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Zianno. O homem

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ZIANNORua Visconde de Pira/a, m-ATei: fp-otfó ¦ Ipanema, Rio

Vamos participar dessa esperançaespalhando o AMOR e

COMPREENSÃO por ondeformos passando.

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Política. quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 1

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Na votação da Emenda Dante de Oliveira, as galerias ficaram lotadas

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4 ? Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Política JORNAL DO BRASIL

Afonso Arinos (E) e Ndlson Carneiro, os dois senadores eleitos, receberam seus diplomas do TRE

TRE diploma eleitos do Rio

Olavo Rufino

Aureliano garante que

PFL

manterá apoio ao governo

Brasília — O ministro das Minas e Ener-gia, Aureliano Chaves, garantiu que o PFLnão fará nenhum tipo de oposição ao governofedera], pois além de o partido ser uma dasbases de sustentação do próprio governo, a"alma do presidente José Sarney é PFL"."Sarney é um homem do PFL, sua filiação aoPMDB foi apenas por questões eleitorais",afirmou. O ministro, no entanto, que tambémé presidente de honra do PFL, fez questão defrisar que o relacionamento do seu partidocom o governo é uma coisa e com o PMDB éoutra "tem diferente".

"Tenho ouvido declarações hostis pormembros do PMDB ao PFL, principalmentequanto à saída de ministros do PFL do gover-no. Isto não ajuda em nada uma aproximação,muito pelo contrário, dificulta ainda mai< onosso relacionamento. Nós estamos abertos aoentendimento, porém, depende do PMDB umacordo final", disse Aureliano.

O ministro Aureliano afirmou tambémque a bancada do PFL serí a segunda no

Congresso Nacional, em tomo de 120 depu-tados. Ele acha que o resultado das umasrechaça, por exemplo, a opinião do ministrochefe do Gabinete Civil, Marcos Maciel, deque o partido precisa adotar um programamais avançado. "O que precisamos é acharuma sintonia entre programa e comportamen-to. Não há dúvida de que o programa dopartido propõe avanços sociais, no entanto,não existe um comportamento que traduzaisto", afirmou. Aureliano mostrou-se tambémpreocupado com a participação do PFL naAssembléia Nacional Constituinte. Para ele, épreciso ter bem clara qual a postura a seradotada pelo partido em relação a questõescomo o parlamentarismo ou presidencialismo,o voto distrital. " O PFL precisa saber comovai votar estas questões", disse."O Brasil precisa de uma pacto social quepreserve o interesse social, mas que acrescenteganhos reais aos trabalhadores. Um país quecuida da economia sem cuidar do social é umpaís injusto. Nosso desafio é ajustar isto",afirmou.

Afonso Arinos (E) e Nelson Carneiro, os dois senadores eleitos, receberam seus diplomas do TRE

voz aos cidadãos

TRE diploma eleitos do Rio

Os 120 candidatos eleitos cm 15 de novembroforam diplomados ontem no plenário da Assem-bléia Legislativa, pelo presidente do TribunalRegional Eleitoral, desembargador Fonseca Pas-sos, que entregou o primeiro diploma ao governa-dor eleito, Moreira Franco. Ao ser anunciado seunome, Moreira levou algumas vaias, logo abafa-das por aplausos vindos do plenário e das galerias.

Ao Palácio Tiradentes, que pela primeira vezfoi utilizado para este tipo de solenidade nãocompareceram nove dos 46 deputados federaiseleitos — entre eles Amaral Neto (PDS), RobertoD'Avila (PDT) e Brandão Monteiro (PDT) — eum (Napoleão Veloso.do PMDB) dos 70 esta-duais.

Convocado pelo desembargador FonsecaPassos para organizar a cerimônia, o juiz eleitoralRoberto Widcr acabou sendo responsável pelotumulto provocado por brigas entre seguranças daAssembléia e jornalistas, porque resolveu proibiros profissionais de circular no plenário. Widcrtambém foi quem organizou o complicado ritualque obrigava os eleitos a saírem de seus lugares cfazer uma longa caminhada até a mesa, que ficanum plano mais elevado, para receber seus di-plomas.

Fonseca Passos começou a cerimônia com 40minutos de atraso e antes de entregar os diplomas

fez um discurso onde destacou "que 99% dos

títulos foram entregues aos eleitores recadastra-dos. Moreira Franco, que estava na tribuna dehonra junto com a mulher Celina, os filhos e ossenadores eleitos Nelson Carneiro e Afonso Ari-nos, ergueu seu diploma como se fosse um troféu-.logo após recebc-lo — imitando o gesto feito nodia anterior pelo governador eleito de São Paulo,Orestes Quercia — sendo acompanhado por seuvice, Francisco Amaral.

Para evitar que a cerimônia acabasse entran-do pela noite, o presidente do TRE à certa alturaresolveu simplificar o ritual imaginado por Rober-to Wider e mandou que os juizes, eram seis, que oassessoravam descessem até o plenário onde esta-vam os eleitos e entregassem os diplomas emmãos.

SOS LagoaFrancisco Domelles,eleito deputado federal

pelo PFL,foi um dos primeiros a chegar, uma horaantes da cerimônia. Logo depois entrou no plená-rio o deputado mais votado do PDT, César Maia,que sentou-se ao lado de Domelles e conversoucom ele durante mais de meia hora. Do lado defora, na rua, um carro dc som e cinco bandeirasdo PC do B tentavam criar um clima de manifesta-çáo de apoio a Moreira, que acabou não obtendo

muito sucesso. Convite ou crachá nas maõs,arentes dos deputados e funcionários da Assem-léia espalhavam-se pelo plenário para assistir ao

desfile dos eleitos.De saia estampada, collant preto e blazer

branco, Jandira Feghali(PC do B), a deputadaestadual mais votada, foi também a mais aplaudi-da. Seu companheiro de partido, eleito para aConstituinte, Edmilsson, náo fez tanto sucesso efoi receber seu diploma acompanhado pelos pais.Em meio a ternos sóbrios e vestidos vaporosos,quem quis chamar a atençáo conseguiu. O candi-dato derrotado ao Senado Antonio Pedreira desfi-lou acenando pelo corredor do plenário. Pareciaque tinha sido eleito.

O deputado estadual Ivo Saldanha entroucom um chapéu de pano branco com os dizeresDunas SOS Lagoa. Outro estadual, o verde CarlosMine, foi de paletó de linho branco com golajaponesa, gravata branca com riscas cinzas e calçaazul de linho. Ontem mesmo Mine já marcou para5 de janeiro uma reunião com 14 deputados do PT,PDT, PSB e PC do B, além de advogados daFamerj, mutuários e representantes do movimen-to dos sem-terTa para discutir a nova Constituiçãoestadual.

Sarney empossa Mesquita para

dar

Brasília — O presidente José Sarney, aoempossar ontem o jornalista Fernando CésarMesquita, no cargo de Ouvidor-Geral da Re-pública, afirmou que a Comissão de Defesados Direitos do Cidadão (Codici) será o canalde comunicação pelo qual a população brasi-leira poderá opinar sobre a administraçãopública e acompanhá-la "da forma mais sim-pies, eficiente e rápida." Considerou a comis-são "extremamente importante dentro da prá-tica democrática."

A solenidade foi realizada em seu gabine-te, na presença dos ministros das comunica-çóes, Antônio Carlos Magalhães, da Cultura,Celso Furtado, e dos chefes dos gabinetes Civilc Militar, Marco Maciel e general BaymaDenys e dos demais integrantes dá comissão.O presidente Sarney disse que a comissão terácomo uma de suas principais metas "radiogra-far a administração pública de acordo com o

ue pensa a população brasileira sobre o nossoesempenho".

Estima pessoalO presidente Sarney, que vem tentando

contornar os episódios que envolveram seu ex-porta-voz e a direção do Incra, afirmou que sesente honrado pelo fato de Fernando Césarser, de muito anos, uma pessoa de sua estimapessoal. "Desejo ao Fernando César e a todosos senhores êxito na missão entregue pelogoverno", disse.

Em suã primeira entrevista já na qualidadede Ouvidor-Geral da República, FernandoCésar disse ter entregue oficialmente à comis-

.. são todo o dossiê sobre irregularidades no• lucra.Agora o assunto será examinado pelocolegiado composto por representantes do

Gabinete Militar, coronel Expedito Hermes

Rego Miranda; secretaria de Administração,Carlos da Costa Galiza; Consultoria-Geral daRepública, Sebastião Batista Afonso e doMinistério Público Federal, Wagner Gon-çalves.

Ele se recusou a divulgar o dossiê, alegan-do que pelo decreto que criou o Codici ostemas sob investigação são considerados sigilo-sos até sua apuração final. "O caso do Incra jáestá entregue à comissão e sobre isso náoposso mais me manifestar. Eu fiz a entrega dosdocumentos que dispunha como um cidadãocomum. Como qualquer pessoa que podeexercer seu direito de reclamar", afirmou oOuvidor-Geral.

Afirmou ainda que ao criar a Comissão deDefesa dos Direitos do Cidadão o presidenteSarney "se autolimitou", porque abriu para opovo a responsabilidade de acompanhar osatos da administração pública. "Pretendo con-tinuar fazendo o que sempre fiz aqui noPalácio do Planalto. Quero continuar sendo oadvogado do diabo, reclamando do emperra-mento da máquina do governo." FernandoCésar disse que a Codici náo será apenas maisuma comissão que não funciona. "A diferençaestá no fato de que esta é subordinada direta-mente ao gabinete do presidente", afirmou.

Fernando César explicou que a comissãoagirá a partir de denúncias enviadas por qual-quer cidadão ou pela imprensa. Todos os casosserão passados para um computador, quepermitirá um controle mais eficaz sobre oandamento das investigações. Segundo ele,cada órgão da administração pública terá umprazo de sete dias úteis para responder àcomissão sobre as informações pedidas. Asinvestigações serão feitas sigilosamente. Qual-quer assunto só será divulgado com a expressaautorização do presidente da República.

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JORNAL DO BRASIL Cidade quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 4 -a

Vtdal da Trindade

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Com as chuvas de verao, os deslizamentos de terra fecham com freqtencia a BR-101

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Com as chuvas de verão, os deslizamentos de terra fecham com freqüência a BR-101

Mil policiais garantem

segurança nas estradas

Sônia d'Almeida

Candidato à

vestibular j

folga poucúi

Diariamente no Caderno B

Quase 1 mil homens em 216 viaturas,incluindo motocicletas, caminhões-guinchos e ambulâncias, estáo mobiliza-dos desde ontem pelas polícias rodoviá-rias Federal e Estadual para garantir asegurança de tráfego nas principais estra-

¦ das de acesso ao Rio. É o maior esquemaespecial já montado para essa época do' ano, quando se espera um movimentorecorde de carros de passeio, já que nãoexistem passagens de ônibus à venda naslinhas para o interior do Estado, Sul,Nordeste e Estados vizinhos. De umaforma geral, são boas as condições deoperação das estradas.

De acordo com o capitão PM Men-donça, responsável por todo o planeja-mento das ações da Polícia Rodoviária doEstado, algumas precauções devem serconsideradas pelos motoristas a fim deevitar acidentes: respeitar a velocidadepermitida em cada trecho; só ultrapassarem segurança com visibilidade superior a500 metros e evitar o tráfego pelas áreasde acostamento, o que só acaba contri-•buindo para aumentar os congestiona-'mentos. Depois do consumo de bebidasalcoólicas, o motorista deve descansar,!segundo o oficial, de duas a três horasantes de seguir viagem.

I *>*•" Operação-Verão "

1 Ò esquema armado pela Polícia Ro-doviária Federal, que inclui as festas defim de ano na chamada Operaçáo-Veráo,prevê a mobilização de um efetivo de 6mil patrulheiros em todo o país, até aquinta-feira após os feriados do carnaval.No Rio darão assistência aos motoristas,fiscalizando o tráfego, 820 homens —inclusive com o deslocamento do pessoaladministrativo — em 160 viaturas e moto-

cicletas distribuídas pelas rodovias Rio—Juiz de Fora, Rio—Petrópolis, Via Du-tra, Rio—Bahia, Rio—Teresópolis, Nite-rói—Manilha, BR-101 e Ponte Rio—Niterói.

O planejamento da Operaçáo-Veráoinclui ainda a realização sistemática deComandos educativos especiais, sem cará-ter punitivo, contribuindo apenas para aconscientização e orientação dos motoris-tas. O primeiro deles, das 9h às 15h deontem, no Posto Policial da Via Dutra,na Pavuna, contou com a participação de250 homens, entre patrulheiros, psicólo-gos e médicos que aplicaram questioná-rios e submeteram a exames clínicos e dealcoolismo os motoristas infratores. Umtrabalho que deverá ser repetido nospróximos dias, em outro ponto.

No âmbito das estradas estaduais, oBatalhão de Polícia Rodoviária da PM,responsável pelo patrulhamento ostensi-vo, tem mobilizados para o feriado deNatal 144 homens e 56 viaturas, sendo 10motocicletas, concentrados principal-mente nas rodovias de acesso à Regiãodos Lagos, na Rio—Friburgo e ao longodos 54 quilômetros da Avenida Brasil.No domingo, quando é esperado ummovimento maior de volta ao Rio, mais50 homens deverão estar enquadrados noesquema, a fim de garantir a segurança ea fiscalização do tráfego.

Boas condiçõesDe acordo com o Plantão Rodoviário

do DNER — que pode ser consultado 24horas por dia por qualquer motorista,através do telefone 233-1745 —, sâo boasas condições de tráfego nas principaisestradas federais de acesso ao Rio. Nãoapresentam qualquer problema, sem

obras ou desvios, as rodovias WashingtonLuís (Rio—Petrópolis), a BR-101 (Nite-rói—Manilha) e a Rio—Teresópolis. Es-tá também liberado em toda a sua exten-são o trecho fluminense da Rio—Bahia,na antiga BR-116.

Na Rodovia Rio-Santos há obras'napista, mas sem grandes prejuízos ao trân-sito, na altura do Km 63, na localidade deConceição do Jacareí. Quem se dirige aSão Paulo pela Via Dutra encontrará otráfego em uma única faixa, no Km 297,onde está sendo recuperada uma pontesobre o Rio Paraíba do Sul. Na Rio-Juizde Fora (BR-040) há um trecho em mãodupla, próximo ao município de SimãoPereira; e uma pequena variante contor-na um deslizamento de terra há 500metros de acesso a Juiz de Fora.

Ainda .com referência às estradasfederais, a duplicação do trecho Manilha-Duques, da BR-101, vem trazendo trans-tornos aos motoristas, principalmente aosque se dirigem a Região- dos Lagos,embora as faixas de rolamento estejamliberadas. É que existe máquinas queobrigam à redução da velocidade e impe-dem o uso do acostamento pelosveículosenguiçados e para a parada dos ônibusurbanos. Na Ponte Rio-Niterói, porém, oDNER decidiu suspender as obras hoje,no dia 26 e em todos as demais vésperas edias seguintes aos feriados.

De acordo com a assessoria de comu-nicação social do DER, não existemproblemas em nenhuma das estradas es-taduais de acesso ao Rio, onde o tráfegotranscorre normalmente, sem obras ouretenções provocadas por desvios. ODER, contudo, recomenda cautela aosmotoristas, principalmente aos que sedirigem à Regiáo Serrana de Friburgo,onde há nevoeiro.

Chuva traz risco de deslizamentos

A Brasília branca placa OR-5996, desgo-vernada, invadiu a calçada e derrubou a mar-quise de alumínio e lona da pizzaria ViaVeneto, depois de colidir com o Monza cara-melo placa VZ-9053, no cruzamento das ruasMarquês de Valença e Pereira de Siqueira, naTijuca. Ninguém soube dizer qual dos veículosavançou o sinal.

A motorista da Brasília, psicóloga Eleono-ra Teixeira Barbosa, machucou a coluna, sen-do conduzida por uma patrulhinha ao Hospitaldo Andaraí. O motorista do Monza fugiu. Ocarro da psicóloga teve a parte da frentetotalmente destruída e as laterais amassadas.Pouco depois do acidente, uma equipe da

dele, além de obstruir a estrada de acessoao condomínio.

A prefeitura de Mangaratiba envioouuma pá mecânica para desobstruir a pis-ta, mas — de acordo com Miguel Guixê— o encarregado de obras SebastiãoCorreia "não mostrou o menor interesse"em impedir que as pedras voltem a rolar.Temeroso, Miguel Guixê está na casa deamigos, com mulher e dois filhos, longelocal do acidente "que poderia ter mata-do um", como.disse.

Morador há 40 anos no condomínio,Miguel Guixê reclamou que, até agora,nenhuma autoridade tomou providências"para evitar que caia o resto das pedras"do barranco que fica abaixo da Rio-Santos. Ele suspeita que a principal causado deslizamento seja "um bueiro entupi-do na estrada".

Pontos críticosAlém do Alto de Guity, no Km 48,

onde ocorreu o deslizamento que afetouo condomínio, o Prefeito de Mangaratibacitou, entre os principais pontos críticos,os distritos de Muriqui e de Conceição deJacareí, onde no Km 63 há no momentointenso trabalho do DNER para desobs-truçáo da pista. Ali trabalham 12 ho-mens, duas pás mecânicas e quase umadezena de caminhões basculantes, remo-vendo diariamente toneladas de terra, hátrês semanas. Um homem com uma ban-deira vermelha orienta o trânsito, que

e derruba marquise de lona

Telerj chegou ao local para consertar o posteem frente à pizzaria, parcialmente tombadopor um caminhão, no último sábado."Ninguém respeita esse sinal", disse omorador Dilson Cardoso. Um guarda de trân-sito da área revelou que anotou 32 avanços desinal, geralmente de quem vem pela Marquêsde Valença, em duas horas. Segundo a caixada padaria Santa Teresinha, em frente à ViaVeneto, Cleonice Mendes, há cerca de ummês, o proprietário da pizzaria, José de Almei-da, consertou a mesma cobertura danificadaontem pela Brasília. "Da outra vez, um carroinvadiu e quebrou mesas e cadeiras", co-mentou.

em FriburgoNova Friburgo, RJ — Dé-

pois de três anos de estudos,quando foram examinadas as;possibilidades de incineração eaterro sanitário, a prefeitura!Municipal abriu concorrênciapara a instalação de uma usinà;de reciclagem de lixo, visandõ"à produção de composto orga-inico que será comercializado,na lavoura local. *¦,

Segundo Eugimar Taveirà"Neves, diretor do Departamert-to de Coleta e Processamento;de Resíduos Sólidos, a usinaterá capacidade de processai-;150 toneladas de lixo por diauíEle disse que Nova Friburgo h$;18 anos se utiliza de área nã£própria da Prefeitura e com (tcrescimento da população o IPíxo da cidade chegou a 80 tonefíladas diárias, não sendo possí^vel mais a existência de vazaíridouros que no fundo acarreta^mais gastos. £}

A usina de processamentode lixo deverá ser instalada naíRJ-130, Friburgo-Teresópolisj^identro do prazo de seis mesest?

I

Com o verão, aumentam as chuvas eo risco de deslizamentos de barreiras nasestradas, justamente no período de fé-rias, em que se viaja muito. No início daestação, a rodovia BR-101 (Rio-Santos)já é um exemplo disso, principalmente notrecho de Mangaratiba, a cerca de 100quilômetros do Rio, onde o DNER tempessoal desobstruindo a pista mas nãorealiza trabalho permanente de manu-íenção.

Para o prefeito de Mangaratiba, Cân-dido Jorge (PMDB), "muitos desliza-mentos seriam evitados se houvesse ins-peção permanente das encostas ao longoda BR-101. Segundo o prefeito, um dosprincipais problemas é a precariedade dosistema de drenagem da rodovia, suspeitade provocar também um deslizamento deterra num condomínio semifechado,. naaltura do Km 48 da BR-101, em Manga-ratiba.

fica difícil nos fins de semana.O prefeito observou que "são impre-

visíveis os deslizamentos", mas admitiuque uma rigorosa c permanente inspeçãoevitaria boa parte dos problemas nasencostas. Por falta de prevenção c plane-jamento do DNER, há quase um ano umdeslizamento monstro deixou Mangarati-ba ilhada. Com população de 25 milhabitantes — que chega a 100 mil noverão — Mangaratiba vive praticamenteo turismo (há 10 hotéis e três de luxo emconstrução) e do veraneio.

Com o início das festas de fim de ano,aumenta o movimento na Rodovia BR-101 e, diante do risco de deslizamentos,vale lembrar ao motorista a necessidadede redobrar a atenção na pista junto às.encostas, principalmente à noite. Só naregiáo de Mangaratiba, do Km 30 ao Km65 da BR-101, há deslizamentos de bar-reiras entre os quilômetros 60 e 61 (oacostamento está impedido); no Km 59,há um deslizamento de pedras; e no Km56, há pequenos deslizamentos de terra.

Por toda a chamada Costa Verde —onde está Mangaratiba — as chuvas deverão também ajudam a prejudicar aindamais o estado precário da rodovia RJ-014, dc acesso a Muriqui, além de ruas dodistrito, que há muito tempo aguardampor calçamento, como a Rua do Fontes(n° 10). Essa área é bastante procuradapor veranistas, nos fins de semana, paramergulhar no Poção, uma piscina na-tural.

Vtdal da Trindade

Época é preferida Por assaltantes

Apesar do movimento intenso nasprincipais estradas do país, esta épocaé um dos períodos mais visados pelos- grupos especializados em roubar car-ros e assaltar motoristas menos preve-nidos. Isto porque muita gente desa-costumada de viajar enfrenta o tráfe-

Z. go das rodovias a caminho de fériasou de passar as festas com parentes.São as vítimas preferidas neste tipo de

~ ação, cada vez praticada com maior¦ grau de sofisticação e em maior quan-~ tidade. Para evitar surpresas desagra-dáveis, camioneiros e policiais rodo-viários elaboraram 10 mandamentosque devem ser respeitados pelos mo-toristas:

Não dar carona, em qualquersituação.

Revisar o carro, antes de co-meçar a viagem, para evitar falhamecânica. Se ocorrerem problemas,não parar no acostamento em localermo, procurando se possível um res-

taurante, oficina ou posto de gasolina.Se o defeito for grave e o carro

não puder prosseguir, procurar sem-pre o auxilio de camioneiros, pessoasconfiáveis e experientes na estrada.

Em caso de furar um pneu,andar à frente o máximo possível,afastando-se do ponto em que ocor-reu o problema. Evita-se, assim, umaarmadilha.

Evitar parar para socorrer ou-tro veículo enguiçado. Procurar oPosto Policial mais próximo e comuni-car o local onde deve ser prestado osocorro.

Pedras, galhos, animais mor-tos ou andando na pista só devem sermotivo de parada em último caso,com obstrução total do caminho. Sen-do assim, parar o mais distante possí-vel e esperar a chegada de outrosveículos para ver de perto.Não dar crédito a sinais quesejam feitos por outros motoristas,

como o gesto apontando para ospneus. Se estivessem furados, difícil-mente o problema não seria percebi-do por quem dirige. Pode ser mais umgolpe.

Trafegando por estradas deduas pistas, ao passar por sob pontes eviadutos, é recomendável mudar defaixa, repentinamente, deixando semação quem pretendesse lhe atingircom pedras. È importante que se olhepelo retrovisor, antes da manabra.

Náo conduzir malas, sacolas eoutros objetos fora do porta-malas.Bagagem à vista dentro do carro e nacapota pode funcionar como atrativopara o roubo.

Para quem tem disponibilida-de financeira é recomendável a com-pra de um rádio PX. Além de umhobby interessante, permite a comu-nicação com outros motoristas, oumesmo com a polícia, para pedir so-corro.

Morador prefere

"container"

"Melhor que no Pavilhão de São Cristó-vão. Aqui temos mais liberdade". Esta é aafirmação unânime entre os moradores dos 10containers instalados pela Secretaria Munici-pai dc Desenvolvimento Social sob o Viadutodos Minérios, que corta a Favela Parque BoaEsperança, no Caju.

Mas nem tudo é satisfação entre os 72ocupantes das novas moradias. Após peram-bular por três meses cm casas dc parentes e deviverem no Pavilhão, eles torcem para recebe-rem logo as casas definitivas.

As 104 casas, no entanto, só devem sair,segundo o assessor da Secretaria, LudgérioSilva, dentro de seis meses. Até lá, os morado-res que perderam seus barracos devido a umaacomodação de terreno na favela vão tentandoadaptar as "casas-caixas" ao seu ritmo de vida.Waldecy Ferraz, por exemplo, mãe dc Sidney,que quando ocorreu a tragédia tinha apenas 10dias, queixa-se de ter que sair à noite para acozinha coletiva, instalada em dois containers,para aquecer o mingau.

— Aqui só está melhor porque temosliberdade dc sair sem ter que dar satisfação (noPavilhão eles tinham que pedir licença porescrito) e dormir em paz com o meu marido (láos homens foram instalados separados dasmulheres). É mais limpinho e dá para arrumardo jeito que a gente quer.

Caprichosa, Waldccy já tratou de espa-lhar, na mesinha que restou dc seus pertences,suas pinturas e perfumes sobre um paninho decrochê. A cama, outro móvel que sobreviveuintacto à catástrofe, forrada com colcha deretalho, é mantida esticadinha e a cômoda.

mesmo tendo perdido as gavetas, abriga asroupas dela e do bebê. "Minha louça acaboutoda, mas com as economias que fizemosenquanto estávamos no Pavilhão, vou compraraos poucos", afirma, otimista. A única coisade que reclama é do calor. "De dia ainda dápara deixar a porta aberta mas à noite é umforno. Mas passa rápido, pois seis meses épouco tempo".

Para Zelina Souza Neres, a situação não étão fácil. Com quatro filhos, apenas trés col-chonctes da Secretaria, que breve vai tomá-los, segundo ela, e as panelas acomodadas nochão, seu tom não tem o conformismo deWaldecy.

Vou ter este ano o meu pior Natal.Nossos móveis que ficaram guardados na igre-ja se estragaram e tudo que nos restou foi istoaí que não posso botar nem cm um armário.Fica assim, pelo chão. Até arrumar tudo denovo, só com a ajuda de Deus.

Ao contrário da vizinha, durante o perío-do em que esteve no Pavilhão, não economi-zou nada. "As crianças não comiam a comidadada pela Secretaria e a gente gastou com-prando fora."

Quanto às cozinhas coletivas, que funcio-nam com os fogões das dez famílias instaladasali, ela tem queixas e acha que náo vai darcerto nem por um mês.

O meu fogão esta noite dormiu abertoescapando gás. Quando acabar quem é que vairepor? O melhor era cada um ficar com o seuem casa (o que está proibido para evitarincêndio). Seis meses é muito tempo paraagüentar esta situação.

Caos no aeroporto diminui

busca de vôos ao Nordeste

As notícias publicadas nos jornais e divul-gadas pelas emissoras de rádio dcscstimularammuita gente a viajar, principalmente para oNordeste. Ao contrário da véspera, quandomais de 500 pessoas aguardavam desistênciaspara conseguir lugar nos aviões, ontem dcmanhã o movimento não era superior a 20pessoas.

O que reteve muita gente ontem de manhãno Aeroporto Internacional do Rio de Janeiroforam os atrasos causados por "problemastécnicos", segundo as empresas aéreas. O vôopara Fortaleza estava atrasado em 80 minutos,para São Luiz duas horas, para Belém umahora e 15 minutos e para Manaus 30 minutos.Para hoje está previsto um grande movimento,segundo funcionários da Arsa (Aeroportos doRio de Janeiro).

Sem incidentesAs cerca de 20 pessoas que aguardavam

desistências para conseguir lugar nos aviõespara o Nordeste não tiveram as dificuldadesdos últimos dias, quando centenas de pessoas

chegaram a dormir três noites para conseguirvag3. Sábado e domingo últimos foram os diasde maior movimento no Aeroporto Interna-cional. Segunda-feira, uma funcionária de umacompanhia áerea, revidando uma agressãoverbal, deu um tapa no rosto de um passa-gciro.

Ontem de manhã o ambiente estava me-nos tenso do que na véspera e nenhum inci-dente foi registrado. Funcionários do setor desegurança da Arsa e as companhias aéreasinformavam que os vôos estão lotados até ocarnaval, e que a procura de passagens deverácontinuar, agora de uma forma mais conscien-te porque o noticiário a respeito do sacrifícioque muitos passaram no último fim de semanafez com que somente os que realmente ncces-sitam viajar entrem na fila de espera.

O segurança que se identificou apenascomo Vigmar, há três anos no aeroporto, disseque nunca viu um movimento igual e alertouaqueles que pretendem passar as férias fora doRio para tentar outro meio de transporte.

Brasília colide com carro

PrejuízosO deslizamento de uma barreira de

cerca de 10 metros ocorreu na Sociedadede Amigos do Guity — um condomíniode 34 casas — na Estrada HumbertoTeixeira, na sexta-feira passada. O fim desemana foi de tormento para boa partedos moradores, principalmente para ocorretor Miguel Guixê, que mora no n°317, bem frente ao local do deslizamento.As pedras atingiram o Del Rey de Guixêe destruíram o portão da garagem da casa

Os candidatos aprovados pa-ra a segunda fase do vestibularunificado que estudam emcursos preparatórios só terãQjaté o início das provas, dia 4 dejaneiro, folgas nas vésperas enos dias de Natal e Ano NovóiAlguns cursos manterão pró-fessores de português, mateimática e biologia—as matériáis

do dia 4 — de plantãoda véspera.

Nos colégios da Rede MV-1,cerca de três mil vestibulandosfarão, na sexta-feira e no sába*do, uma bateria de exercíciosformulados no mesmo sistemadas questões do exame unifica-do. Embora muitos alunos es-tejam preocupados com àsquestões discursivas, o profes-sor José Carlos Portugal, direi-

da rede, acredita queanovidade não mudará o resul-tado do concurso. •MUDANÇAS

As aulas para os vestibulan-dos recomeçam sexta-feira: noMiguel Couto, onde estudamos dois primeiros colocados dafase eliminatória do vestibularunificado, só haverá aulas pelamanhã; no MV-1, só exerci-cios. A direção do Impactodisse náo saber se o curso fun-cionará ou náo depois no Na,-tal, mas, nos anteriores, ela fcjía escola que mais exigiu de seusalunos.

A maior preocupação doscandidatos, segundo Portugal,é com as questões discursivasque neste exame valerão a me:tade da nota das provas e 30%"da nota final. "Como a mudan-ça só foi feita no segundo se-,mestre deste ano, para dar umàsatisfação aos reitores", dissePortugal, "náo acredito que vá"influir no resultado final. Aivagas ficarão com aqueles estú1'dantes que seriam classificado^se não houvesse as disserta-tivas".

Ele acha que, no entanto,esta mudança vai influir no ves-tibular de 88 porque as escolas'de 2° grau passarão a fazermais exercícios e provas discur-.'sivas. Este ano, cada candidato?terá questões dissertativas nasdisciplinas consideradas fundaimentais para a carreira esco-Ihida. >

Os cursos funcionarão nor-malmente segunda, terça e sex-~ta-feira da próxima semanal-Nos colégios do MV-1 náo ha--verá aulas no dia 2 de janeiro,só professores de plantão paratirarem dúvidas de alunos. QMiguel Couto terá aulas até dia2.

Lixo será

reciclado

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4 «b ? Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASIL

mils a piupiia uuauc cajjiiiuu l>uix v^auuj ttuhuuic).— NSo interessa qualquer briga com a comunidade local. A carga, avaliada em 400 mil d61ares, foi

Se for o caso, a gente parte para outra. importada pela rede de Supermcrcados Rio,

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4 constante mortandade de savelhas 6 claro indicia de que as dguas nao se oxigenam adequadamente ,-« * /!> "¦

Cust6dio Coimbra

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A constante mortandade de savelhas é claro indício de que as águas não se oxigenam adequadamente

Noticiais civis e militares cercaram e prenderam o menor WJS(V.

Polícia vai investigar a

denúncia sobre Nuclemon

í; As denúncias de que a Nuclemon — umaêmpresa subsidiária da Nuclebrás — enterrouClandestinamente 28 tambores de lixo atômicoèm áreas de São João da Barra e Campos vãoter investigadas pela polícia. O secretário NiloÊatista determinou ao delegado AurelianoCjésar, diretor da 5a Divisão Regional dePolícia, sediada em Campos, " uma apuraçãominuciosa". Se for constada veracidade nacfenúncia, os culpados serão enquadrados noArt. 26 da Lei 6453, que dispõe sobre aresponsabilidade civil por danos nucleares,cuja pena é de dois a oito anos de reclusão.

O Departamento de Polícia Técnica vaienviar peritos para as áreas onde há suspeitade radiação atômica, munidos de detectorespara medir os níveis da radioatividade. Operito Mauro Ricart, diretor do DPT, infor-mou que seu departamento está aparelhadopara trabalhar nesse tipo de investigações eque ele e mais três peritos são formados emradioisótopos a serviço da criminalística. Oinício das investigações dependerá do delega-do Aureliano César e a polícia trabalhará decomum acordo com a Comissão Nacional depnergia Nuclear.

Nilo Batista encaminhou, ontem, ao cura-dor Hélio Gama, da Curadoria de Defesa doMeio Ambiente da Procuradoria Geral de

Justiça, expediente no qual são formalizadasas denúncias contra o armazenamento de lixoatômico na Usina de Praia, que a Nuclemonmantém na localidade de Buena, em São Joãoda Barra. Caberá ao delegado Aureliano Cé-sar encaminhar a Hélio Gama as informaçõesque conseguir a respeito das irregularidadesencontradas nos depósitos de material nuclearda Nuclemon.

Em Buena está instalada uma usina debeneficiamento de areia monazítica e cami-nhões estariam — segundo as denúncias —descarregando sigilosamente, à noite, grandequantidade de tambores metálicos para serementerrados. A conduta suspeita da forma dearmazenamento nesses tambores — aliada ànatureza da atividade da usina — gerou intran-qüilidade entre os moradores de Buena, quetemem que os tambores contenham materialradioativo.

Segundo as denúncias, a Nuclemon insta-lou um depósito em Guarus (Campos), ondeguarda o lixo atômico que provém de SãoPaulo e cujo destino final é a Usina de Praia,em Buena. O secretário Nilo Batista, além dedeterminar a minuciosa apu.ação, pediu asdevidas cautelas para que as pessoas físicas ejurídicas envolvidas não sejam prejudicadaspor atos ou juízos precipitados.

Tentativa de assalto em

Copacabana causa tumulto

Filiai do Circo Voador Carga de arroz de navio

em São Conrado depende .

de parecer do Detran panamenho

é interditada

Canal artificial ameaça o

futuro da Lagoa de Maricá

Um dos mais belos recantos da Região dosLagos, a Lagoa de Maricá está há 21 anos semrenovar o ciclo de oxigenação de suas águas e,por isso, a variedade de peixes e crustáceosvem se reduzindo de ano para ano, segundo ospescadores, que lembram uma situação con-traditória: um canal artificial implantado nadécada de 50 para limpar a lagoa vem, aocontrário, impedindo que a natureza se cncar-regue de oxigenar as águas.

Com seguidas mortandades de savelhas. alagoa, fonte de subsistência de mais de 300pescadores, enfatiza Alverino Marins, desccn-dente de uma tradicional família de pescado-res, sofre a pressão de veranistas que cons-troem casas em sua orla. Além disso, a pescade arrastão, feita por barcos industrializados cque capturam filhotes, impede que os peixes— vindos do oceano através do movimento daságuas — cresçam na lagoa.

Aos 70 anos, o pai de Alverino, seuAlcebíades Marins, mostra-se irritado com aintervenção do homem na natureza, lembran-do que os antigos chamavam a lagoa de"tesouro encantado" porque a orla da lagoateve "mais de 1 mil barcos ancorados, 3 milpescadores e semanalmente enchíamos cami-nhões de sardinhas, tainhas, siris, robalos etodo o tipo de peixe". Hoje, a orla da lagoaestá tomada pelo lodo e o número de pescado-res e peixes diminuiu.

Os pescadores antigos, alguns aposenta-dos, cantam que periodicamente, dependendodo ciclo de transformação da natureza, aLagoa de Maricá enche, acima de sua cotanormal. Em determinados trechos, a águasobe de 5 a 20 metros, e sua força rompe a orlae deságua no mar, abrindo um trecho decirculação que eles chamam de barra. Asbarras não têm tempo certo para aflorar epodem ocorrer dentro de dois anos ou empoucos meses.

Na abertura da barra, disse o velho Alce-bíades, a água do oceano oxigena as águas dalagoa e lança nela uma gama variada de peixese crustáceos. Após a barra — assim que a águada lagoa e do mar se equilibram — os pescado-res são obrigados a desobstruí-la com pás e

Ceia com frutas

custará este ano

quase Cz$ 1 mil

O hábito, cultivado por muitas famíliasbrasileiras, de enfeitar a mesa de Natal comfrutas tropicais está custando mais caro. Umafruteira sortida, com uvas, ameixas argentinas,péra, maçã, abacaxi, banana, mamão, manga,melão, pêssego, cereja, figo e nectarina, custaquase Cz$ 1 mil.

— A nossa festa de Natal é só de frutastropicais — afirma Jurandir Martins deAguiar, de Jacarepaguá, que fazia comprascom a esposa, Euridiléa, na Confeitaria Co-lombo da Rua 7 de Setembro, no Centro. "Játêm cinco anos que a gente faz isso", comentaEuridiléa. Eles compravam maçãs a Cz$ 39 eacharam o "preço bom".

São os seguintes os preços da Cobal: uvaitãlia, Cz$ 50, Cz$ 55 e Cz$ 56,90 o quilo,dependendo do tamanho; ameixa santa-rosa,Czí$ 50 a caixa, e ameixa argentina, Cz$ 80 aCz$ 100 o quilo; pêra, Cz$ 50, e pêra america-na, Cz$ 70; maçã, Cz$ 45; abacaxi, Cz$ 9 a Cz$11; manga. Cz$ 9 a Cz$ 11; melão, Cz$ 15 aCz$ 18; pêssego, Cz$ 60 o quilo e Cz$ 65 acaixa com 12 unidades; figo, Cz$ 35 a caixa;banana, Cz$ 6,50 a dúzia; nectarina, Cz$ 55 oquilo; e mamão, Cz$ 3 o quilo.

outros instrumentos. Para melhorar o sanea-mento da lagoa, o governo construiu, nadécada de 50, um canal artificial que liga SãoJosé de Irnbasaí a Ponta Negra.

— Foi uma obra inútil porque, agora, ocanal está cheio de areia e a natureza não fazmais as barras. O que o canal limpa em 20anos, a natureza limpa cm três dias. Há 21anos não há mais circulação direta da água domar para a lagoa — reclama seu Alcebíades,recordando que ele e seu pai já viram barrasde até um mês de duração e lembra queparecia "um dilúvio".

O segundo filho da família Marins, Alme-rindo, 35, afirma que as obras da Seria paraque o canal funcione como uma conexão entrea lagoa e o mar, tem um grave defeito: nãoleva em consideração os períodos nos quais alagoa está com água suficiente para desembo-car no Oceano Atlântico. "Eles têm queestudar os períodos certos em que a água sobe,pois senão não adianta nada", diz. Alverino, ofilho mais velho, esclarece que, se o extremodo canal artificial for fechado em Ponta Negra,a lagoa tem água suficiente para provocar abarra.

Para ele, a Lagoa de Maricá é complexa,grande e rica. Pescadores novos, quando pre-tendem trabalhar em áreas pouco exploradas,geralmente levam um colega mais experiente.A Lagoa de Maricá, segundo eles, atinge cincolocalidades do município: São José de Imba-saí, Zacarias, Barra, Guaratiba, Cordeirinho ePonta Negra. Ela é composta pelos lagosGrande, Bacupari, Barra, Padre e Ponta Ne-gra que se interligam. Os nomes foram coloca-dos pelos próprios pescadores para se orienta-rem na pesca.

Com o desinteresse do governo, raciocinaAlverino Marins, futuramente "pode haveruma epidemia de doenças porque as águasficam estagnadas". Ele também critica o lotea-mento desordenado às margens da lagoa, que,no futuro, pode sofrer sérias conseqüências."Vi dezenas de casas instaladas na parte maisbaixa da lagoa. Os veranistas não sabem que,se houver um temporal forte ou a lagoa estivercom água suficientemente para criar a barra,suas casas serão inundadas.

Cardeal divulga

mensagem para

leitores do JBO cardeal-arcebispo do Rio de Janei-

ro, d. Eugênio Sales, divulgou ontemuma mensagem de Natal aos leitores doJORNAL DO BRASIL, ressaltando queesta é a melhor época para lembrarmosdas palavras do Apóstolo São João:"Deus nos amou primeiro" e que "tantoamou o mundo que nos entregou seuFilho único".

Esta é a mensagem do cardeal naíntegra: "Deus tanto amou o mundo queentregou seu Filho único (Jo 3,16). Natalpõe, mais uma vez ante os nossos olhosestas palavras do Apóstolo São João,lembrando-nos que Deus nos amou pri-meiro (Jo 4, 19). Possa esta atitude doSenhor penetrar em todos os lares do Riode Janeiro, em cada coração, exultando oaflito, sadio ou enfermo, rico ou pobre,levando a todos a esperança e o estímulopara que, irmanados entre nós, possamosconstruir nossa Pátria sob o signo daSanta Cruz, que a formou desde os pri-meiros dias."

Detran anuncia esquema

especial de trânsito

para festas na Zona Sul

Com algumas modificações em relação ao ano passado, foianunciado ontem pelo Detran, a PM e a Riotur o esquema detrânsito para as festas do dia 31. A operação prevê o isolamen-to, a partir das 21h, do bairro de Copacabana — com acessosbloqueados para canos de passeio a proibição aos motoristas deestacionarem nos eixos de saída e a interdição da AvenidaAtlântica. Também na Barra da Tijuca, onde em quatro pontosocorrerão espetáculos pirotécnicos, um esquema especial foimontado.

A saída e a circulação interna de carros serão permitidas,embora o Detran recomende o deslocamento a pé dentro dobairro. O metrô funcionará ininterruptamente das 6h do dia 31às 23h do dia Io, com um número superior de composições —oito — que poderão ser acrescidas de mais duas cm horário depique. Duas linhas de interligação do metrô a Copacabana serãocriadas e, para cada uma delas, haverá 50 ônibus, num total de100. A partir das 23h, as linhas de ônibus que servem ao bairrose concentrarão ao longo da Avenida Nossa Senhora deCopacabana.

De meia-noite em diante estáo proibidos os estacionamen-tos nos eixos de saída, que são: ruas Barata Ribeiro, Bolívar,Figueiredo Magalhães, Siqueira Campos e Av. Princesa Isabel.Às 18h serão interditadas as pistas da Avenida Atlântica, comexceção do trecho junto aos prédios do Leme, para saída dosmoradores. Os acessos ao bairro pelo Mourisco, Rua RealGrandeza, Rua da Passagem, Corte Cantagalo e por Ipanema— através do Posto Seis, nas ruas Francisco Otaviano eFrancisco Sá —, estarão fechados a partir das 21h.

Numa terceira etapa da operação, o Detran adotará mãodupla no eixo Princesa Isabel/Mourisco, às 23h, semelhante aoesquema já existente que funciona diariamente de 7h às lOh. Osônibus de turismo terão de desembarcar, os passageiros aolongo da Avenida Atlântica c serão orientados para estaciona-rem ao longo da orla da Lagoa e do Jardim de Alá.

Além dos eixos de saída, também estáo proibidos osestacionamentos na Avenida Nossa Senhora de Copacabana,para que o fluxo de saída do bairro se mantenha livre. Para osdesobedientes e distraídos, o Detran adverte que 10 reboquesestarão operando no dia 31 e qualquer descuido significará aremoção do carro.

As duas linhas criadas excepcionalmente (além das jáexistentes) pelo Metrô terão cfseguinte trajCtor uma delas sairádo metrô pela São Clemente, seguirá pela Real Grandeza,Túnel Velho, Siqueira Campos, e retornará pela Barata Ribci-ro, passando pela Figueiredo Magalhães, de volta ao ponto departida sem ponto final. A outra sairá do metrô para a Praia deBotafogo e chegará a Copacabana pela Av. Princesa Isabel,segue pela Rua Prado Júnior e retorna à Nossa Senhora deCopacabana e Princesa Isabel. Esta linha transportará tambémos motoristas que deixarem seus carros nos estacionamentos daPraia de Botafogo e pistas das Nações Unidas do Aterro, até aAvenida Rui Barbosa. Ambas farão trajetos circulares.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos(SMTU) colocou, além das linhas 119,121, 126,127, 413, 416,455,456,484 e 455, das que servem a Copacabana, linhas extrasque farão ponto final entre a Praça Serzedelo Correia e a Praçado Lido, em percursos intermediários. Para o policiamento, soba responsabilidade do 2o BPM, Polícia Feminina, 13°, 19° e 18°BPM, estão destacados cerca de 800 homens.

Na Avenida Sernambetiba, onde estão previstas as quei-mas de fogos nos condomínios Alfa Barra, Barrabela e Barra-mares, entre os números 6500 e 3300, o trânsito será interrompi-do por cinco minutos, enquanto durarem os espetáculos pirotéc-nicos. A partir das lOh do dia 31, a pista junto ao mar seráinterditada para a passagem de uma banda com 5 mil participan-tes. Neste trecho serão colocados dois trios elétricos e ainterrupção vigorará até 6h do dia Io.

Caso o esquema de interdição de uma das pistas daSernambetiba não dê certo, o Detran adotará a mão única emdireção ao quebra-mar, com entrada pela Avenida Alvorada.As linhas de ônibus da Barra da Tijuca também estarãoreforçadas.

A Cetur—Coordenadoria de Equipamentos Turísticos deEsportes e Lazer preparou para este ano o primeiro réveillonpopular com uma parte náutica e outra terrestre: à 19h, umcortejo de 40 barcos sairá do Marina da Glória, tendo entre elesdois rebocadores e duas chatas, os quais, com chegada previstapara 22h30min na Barra da Tijuca, em frente ao número 4700,promoverão um espetáculo de fogos de artifícios com duraçãode cerca de 15 minutos.

Levado à joalheria, o dono, Arthur de Sá,recusou-se a reconhecer o ladrão e até mesmoa comparecer à delegacia.

Inconformado, o delegado Eliezer Pratamandou intimá-lo para prestar declarações.W.J.S. já esteve recolhido no Instituto PadreSeverino, por furto, há cerca de ano e meio.

Casa invadidaVistosa e bonita, a casa n° 15 da Rua

Doutor Sousa Lopes, em Botafogo, pela ter-ceira vez atraiu ladrões. Ontem, por volta de15h, dois homens invadiram a residência erenderam a empregada doméstica Dulcinéa daSilva, 35, que estava sozinha. Dulcinéa apro-veitou-se de uma distração dos assaltantes epegou o telefone para chamar a Polícia, maslevou duas coronhadas dos bandidos, quefugiram sem nada roubar.

Com a dor das pancadas, a empregadagritou e vizinhos acorreram ao local. Os la-dróes fugiram em direção ao Morro Azul,enquanto Dulcinéa era socorrida por Jorge dePaula Racz, 18, que mora ao lado. No Hospi-tal Rocha Maia, médicos informaram queDulcinéa estava bem, precisando apenas dealgumas horas de repouso. Os proprietários daresidência invadida pelos assaltantes não qui-scram se identificar e não registraram queixana delegacia da área.

Durou menos de cinco minutos o assaltoao Banco Meridional, na Avenida GovernadorAmaral Peixoto, 652, em Nova Iguaçu, prati-cado por seis homens, entre eles dois menores,armados com revólveres, pistolas, escopetas,uma submetralhadora e uma granada. O rou-bo rendeu aos ladrões a importância de CzS 37mil 700.

O assalto ocorreu no início da tarde deontem e os bandidos, assim que entraram naagência, renderam os vigilantes Carlos Rober-to Brandão de Souza e Sílvio Dionfzio deBarros, que ficaram sem suas armas. Enquan-to um marginal rendia o gerente Mário GomesBrás, os outros obrigavam os clientes e funcio-nários a se encostarem na parede, tomandoainda como refém uma senhora que náo quisse identificar.

Após saquear as caixas, os ladrões fugiramno Gol branco de placa UZ-5245, roubado nasemana passada na jurisdição da 52* DP, emNova Iguaçu, dirigindo-se em seguida para aVia Dutra. Por várias horas, policiais militaresdo 20° BPM vasculharam diversos bairros, masnão conseguiram localizar os assaltantes.

~ Uma tentativa de assalto contra a Joalhe-< ria Tic-Tac, na Rua Belford Roxo, 316, Copa-•;;cabana, mobilizou meia centena de policiaisvjeivis e militares, atiradores de elite do 19°

BPM e até um helicóptero. O aparato resultou*na prisão do ladrão, o menor W.J.S., 17,-localizado na garagem do edifício Queem Vic-

glória, na Av. Atlântica, 1.230, onde havia se£ escondido numa das caixas da casa de força.

fSü O comportamento do proprietário da joa-1 lheria, Artur de Sá, que apesar da confissão doí"assaltante, negou ter havido o fato, temeroso

I «"jde represália, irritou os policiais, inclusive oj diretor do Departamento de Investigaçõesj Especiais-DIE, delegado Elson Campeio, que' comandava a Operação Natal na Zona Sul e

acorreu ao local, participando das buscas.Na caixa de força, os policias encontraram

<) revólver de calibre 38 de W.J.S. e um cordãode prata que teria sido roubado da loja. Nacaçada, quando os policiais não sabiam aocerto quantos eram os assaltantes, foi preso«;W suspeição Rogério Rodrigues dos Santos,

£Z3, completamente drogado, que confessou*.sua participação no assalto, embora tivesse*,sido inocentado por W.J.S.

i u'! ?: Com Rogério foi encontrado um relógio já' "usado, com a correia arrebentada, presumindo

?ps policiais que o relógio tivesse sido arranca-l-dò de um transeunte. Como ele não dissessevçoisa com coisa e não tivesse provada a suaparticipação no caso, e, ainda, sem queixa>formalizada contra ele, o delegado Eliezer-Trata resolveu detê-lo para averiguação e¦posterior decisão.

; Durante a caçada, quando o ladrão foiperdido de vista e as informações eram desen-

zcontradas, os policiais vasculharam dois pré-*dios vizinhos ao 1230. Havia a preocupação deque fizesse reféns. Ouando um dos policiais"resolveu vistoriar as caixas de força, encontrou

.*o menor numa delas. Agachado, W.J.S. ainda-Sentou escapar correndo por dentro da gara-*gem. mas acabou encurralado e preso.r* Populares, aos gritos, ameaçavam lincharto assaltante, a essa altura apavorado. Foi;preciso que os policiais usassem de energia•para impedir que a multidão atingisse o objeti-,vo. W.J.S. confessou a intenção de assaltar ajoalheria, onde chegou a entrar, mas a arma.que portava foi notada por uma freguesa.

Ele desistiu e, quando saía da joalheria,Jéla gritou e logo teve início a perseguição,primeiro por populares e, em seguida, pelospoliciais, que surgiram de todos os lados.

Custódio Coimbra

A discussão entre a Associação de Moradores de SãoConrado e o Circo Voador já tem um mediador: a SecretariaMunicipal de Desenvolvimento Urbano, que decidiu aguardarpelo parecer do Detran sobre o trânsito no local com a presençada nova casa de cultura. O projeto de instalação de uma filial doCirco poderá ser viabilizado se o tráfego puder fluir normal-mente.

O pessoal do Circo Voador está otimista com a possibilida-de. No último Conselho Governo/Comunidade, a receptividadedos representantes da Associação de Moradores foi melhor. Foicolocada uma segunda questão considerada básica pelos mora-dores: o barulho. Segundo o coordenador de Estudos Ambien-tais da Secretaria, Armando Mendes, é necessário que os níveisde nifdo estejam dentro de margem plausível pela regulamenta-çáo — Decreto 5412, de 24 de outubro de 1985 — o que é viávelmediante tratamento acústico.

A idéia do Circo Voador é montar mais um espaço para oartista brasileiro poder mostrar seu trabalho, a exemplo da idéiaoriginal, na Lapa. Sobre o trânsito, Márcio Calvão, represen-tante do Circo, acha que dificilmente haverá mais volume decarros do que o normal, em dia de praia. Para ele, não sãoapenas os moradores de São Conrado que serão beneficiados,mas "a própria cidade".

— Não interessa qualquer briga com a comunidade local.Se for o caso, a gente parte para outra.

Durante a inspeção feita ontem no naviopanamenho Challenger — que está ao largo daBaía de Guanabara — equipes do Ministérioda Saúde, Agricultura e Secretaria Municipalde Saúde colheram amostras da carga de arroztailandês que deveria desembarcar no Rio.Houve denúncias de que o arroz estava conta-minado pelo fungo aspergillus flavus que pro-duz a aflatoxina, substância que comprovada-mente causa câncer no fígado. A carga de duasmil toneladas está interditada e as amostrasserão examinadas pelo INCQS (Instituto Na-cional de Controle de Qualidade em Saúde.

À primeira vista, o arroz tem bom aspecto,sem a presença do fungo, que o deixa mofado,com má aparência, segundo revelou Luís Car-los Wanderlei Lima, diretor da Divisão Nacio-nal de Vigilância Sanitária dos Portos: "Mas acarga estava arrumada de uma forma quedificultava a inspeção na parte mais baixa doporão de carga. Por isso vamos esperar aatracação e a descarga para ter acesso aomaterial que não pudemos ver, e fazer outrasanálises", explicou Luiz Carlos Wanderley.

A carga, avaliada em 400 mil dólares, foiimportada pela rede de Supermercados Rio,

através da sua firma própria de importação. Orepresentante da firma exportadora, a empre-sa alemã Central Pacific estranhou a interdi-ção, pois anteriormente já haviam sido desem-barcadas 3 mil 300'toncladas do arroz no portodo Rio Grande e mais 7 mil em São Sebastião(São Paulo). Segundo o representante, LairAntônio Ferst, "em todos esses locais foi feitaa inspeção sanitária e o produto foi liberado".

— O navio está ao largo desde o dia 10esperando, na fila, a sua vez de atracar. Todasas formalidades foram cumpridas e a inspeçãosanitária de rotina já havia sido feita. Agora,no dia em que vamos atracar inventaram estanova hipótese do fungo, para fazer outrainspeção.

A denúncia sobre a presença do fungo foifeita pelo IRGA (Instituto Riograndense doArroz), segundo informou Luís Carlos Wan-derlei Lima. O fungo é o mesmo que teriacontaminado um carregamento de alho espa-nhol destinado ao Rio e que não foi detectado,depois de análises feitas pelo INCQS, o quepermitiu a liberação da mercadoria para con-sumo. Naquela ocasião, em 1984, a denúnciapartiu de produtores de alho de Santa Cata-rina.

Maricá, RJ — Antônio Teixeira Filho

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Belo Horizonte — Waldemar Sablno

Discussões continuam a atrasar as obras na Pampulha: não adianta retirar sedimento se esgotos caem

Ksertamente você já ouviu falar, que a vida imita a arte!!Mais uma vez, encerrado o ato, cai o pano!!!

E você esteve conosco! Fêz a moda 86!E hora de repensar, meditar, e acreditar novamente!!!

Dentro em breve, a cortina subirá!!! Lá estaremos vestindoas cores da nova vida!!!

E quando o tecido, segredo dos nossos personagens, despontar,será você outra vez, a pessoa mais importante do nosso teatro!!!

(A CREDITO.. 4 VEZES)

Garcia deixará o governo

sem despoluir a Pampulha

Lúcia Helena Gazolla

Belo Horizonte — O governo HélioGarcia está chegando ao fim sem execu-tar um de seus mais caros e anunciadosprojetos: a recuperação da Lagoa daPampulha, um dos mais belos pontosdesta capital. O governador chegou afazer, no ano passado, concorrência pú-blica no valor de 20 milhões de dólares,para o desassoreamento da Lagoa. Mas aobra não foi iniciada, porque foi contes-tada por cientistas e conservacionistas,que alegavam que o projeto atacava osefeitos, sem combater a causa da polui-ção do lago, agora praticamente tomadopor algas e plantas aquáticas."* O descaso em relação à Lagoa daPampulha, denunciado pelo biólogoGeorge Washington Gomes Morais,coordenador do Grupo Pró-Pampulha,da Universidade Federal de Minas Ge-rais, iá vem de alguns anos. Criado nadécada de 40 pelo ex-presidente JuscelinoKubitschek, quando era prefeito de BeloHorizonte, o lago artifical, de 2,6 ouilô-metros auadrados, vem sofrendo, aesdeo final da década passada, um processode eutrofisação, que gera a proliferaçãode bactérias e algas, e não é mais usado,desde 1981, para abastecimento da popu-lação, dada a precária qualidade ae suaágua, poluída por esgotos e despejosindustriais carregados por córregos aesdeo Distrito Industrial de Contagem.

Obra contestadaEm 1982, a prefeitura de Belo Hori-

zonte, a Superintendência de Desenvolvi-mento da capital (Sudecap) e a Compa-nhia de Saneamento de Minas Gerais(Copasa) fizeram um levantamento dasituação do lago e desenvolveram umplano de ação para a recuperação daLagoa da Pampulha, que previa a canali-zação dos 11 córregos que fazem parte dabacia (de 95,6 quilômetros quadrados,44% da área localizada em Belo Horizon-te e 56% em Contagem), e a implantaçãode interceptores de esgoto.

Em 1984, a UFMG criou o GrupoPró-Pampulha, reunindo seus cientistas etécnicos de entidades civis, como o Insti-tuto dos Arquitetos do Brasil, a Associa-ção Brasileira de Engenharia Sanitária,de órgãos públicos, como a Copasa, aprefeitura, a Sudecap, entre outros, eassociações de moradores da Pampulha,para estudar uma solução para o lago. Ogrupo concluiu pela implantação do pia-no de recuperação elaborado dois anosantes, porque, segundo seu coordenador,professor George Washington, enquantocontinuar entrando esgoto na Lagoa, elaestará sujeita aos mesmos problemas queenfrenta hoje.

— Apesar de termos levado essa so-luçáo às autoridades, no final de 1985 aSudecap fez concorrência pública para odesassoreamento da lagoa, da qual se-riam retirados 3,5 milhões de metroscúbicos de sedimentos, 1,1 milhão dosquais seriam postos fora e 2,4 milhões

devolvidos ao lago após tratamento. Avencedora da concorrência foi a empresaSter, de São Paulo, e o custo da obraseria de 20 milhões de dólares, consegui-dos pelo governador Hélio Garcia emempréstimos externos — disse GeorgeWashington.

O Grupo Pró-Pampulha, lembra oprofessor, tentou mostrar inutilmente aogoverno que

"não havia sentido em gas-tar esse dinheiro na retirada dos sedimen-tos, que fatalmente voltariam à lagoa,pois o esgoto continuaria caindo ali e nãotinham sido feitas obras de contenção deencostas".

Procuramos então a promotora

§ública responsável pelas questões am-

ientais em Minas, Leila Franco uma vezque a lagoa é tombada pelo InstitutoEstadual do Patrimônio Histórico e Ar-tístico de Minas), e ela impediu que aobra fosse feita sem autorização da Co-missão de Política Ambiental da Secreta-ria de Ciência e Tecnologia de Minas(Copam) — disse Washington.

O superintendente de Copam, JoséClaúdio Junqueira, disse que, por delibe-ração da Comissão, a Ster só poderiarealizar a obra depois de apresentar umrelatório do impacto ambiental que elacausaria.

Até hoje a empresa não nos apre-sentou o relatório, mas, como a obra nãofoi executada, não nos preocupamos empagar. A obra só poderá ser feita seaprovarmos o relatório. Quanto à lagoa,está sem dúvida em situação de degrada-ção e é necessário um programa para suarecuperação — disse Cláudio Junqueira.

Até clarearO prefeito de Belo Horizonte, Sérgio

Ferrara (PMDB), disse aue,"apesar dehaver uma verba de 20 milnões de dólaresdo estada, as obras tiveram de ser parali-sadas por seis meses, porque associaçõesde moradores c cientistas discordavamdela".

Ninguém chegava a um acordo.Então resolvemos esperar, até a situaçãoclarear. A saída do governador HélioGarcia não chega a ser problema, porqueencontraremos outra forma de realizar asobras. Se for o caso, pediremos recursosfederais. O problema que vejo é a possi-bilidade de agravamento da situação dalagoa, se a solução demorar — disseFerrara.

incluí<da Lagoa da Pampulha foi

pauta da reunião do ConselhoMunicipal de Meio Ambiente, na últimaquarta-feira, e será discutida também nopróximo dia 23, pelo Grupo Pró-Pampulha.

— A proliferação dos aguapés nalagoa é o de menos, pois basta fazer umtrabalho sistemático de retirada de umaparte dessas plantas, que, além de sim-pies, é de baixo custo. O que é necessáriomesmo é concluir as avenidas sanitáriasnos córregos que desaguam ali, fazendoos coletores de esgoto.

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JORNAL DO BRASIL Nacional quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 5

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6 ? Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

A delegada da Sunab no Rio,Hildete Pereira de Mello, con-

fessa que não está conseguindo dor-mir direito desde que foi detonadauma verdadeira corrida de preçoscobrados nos restaurantes da ci-dade.

A Sunab, apesar de não ter umexército de fiscais em condições deoferecer resistência à epidemia dedescongelamento, tem procuradoconter a marcha dos novos preçosdos cardápios.

Esta semana foi feita uma blitzem 18 restaurantes de Ipanema,com apoio tático da Associação dosMoradores do bairro.

Foram autuados os restaurantesLankik (Rua Maria Quiteria 37),Pizza Pino (Av. Epitácio Pessoa) eHungry Horse (Barão da Torre,673).

Ontem foi a vez de uma expedi-ção punitiva em direção das chur-rascarias. O saldo da batalha só.seráconhecido hoje.

?Diante do volume de queixas e

das limitações de pessoal e mate-rial, a Sunab do Rio resolveu con-centrar fogo no controle de preçosda chamada cesta básica de alimen-tação e de outros setores vitais paraa economia.

A estratégia deixa de lado, porexemplo, a fiscalização de algunssetores supérfluos — como é o casodos salões de beleza, onde os preçossão cada vez mais retocados paracima.Terra de ninguém

Os táxis do Rio-Sul resolveramabandonar de vez a tabela oficial depreços.

O motorista que se aventurar acumprir a tabela é ameaçado de ter ospneus do carro furados.

?Até hoje, o governador Leonel Bri-

zola e o prefeito Saturnino Braga nãomoveram uma palha para acabar com amáfia dos táxis no Rio-Sul, aeroportos erodoviária Novo Rio.Doce vida

O juiz Silvério Cabral, da 5a VaraFederal, resolveu presentear neste Na-tal os poucos presos endinheirados quecumprem pena nos presídios do Rio,permitindo-os passar as festas de fim deano em casa — mesmo aqueles compenas de mais de 30 anos.

Foram beneficiados todos os quefraudaram os cofres da Previdência So-ciai em milhões de cruzados.

Também foi presenteado com a li-berdade provisória Luiz Gonzaga, umdos envolvidos na rede de tráfico dedrogas, chefiada pelo colunável LívioBruni Júnior, que se preparava paraexportar cocaína em latas de sardinha.

?Até então só tinham direito a tais

regalias, no Rio de Janeiro, os presosque cumprem prisão aberta ou semi-aberta.Confidencial

O presidente José Sarney conseguiumanter em segredo até o último mo-mento a instituição do 13° salário para ofuncionalismo público federal.

Poucos sabiam com antecedência danovidade, inclusive o próprio ministrodo Planejamento, João Sayad.

?E, depois que o presente de Natal

foi decretado, a maioria dos ministroscontinua sem saber de onde veio ainspiração de Sarney.Miss simpatia

Com 17 votos, o governador eleitoda Bahia, Waldir Pires, ganhou o con-curso de "o miss simpatia" na enquetepromovida ontem durante o encontrodos governadores, em São Paulo, pela

jornalista Belisa Ribeiro, do programaDia D, da Rede Bandeirantes.

Franco Montoro, de São Paulo, ga-nhou o prêmio de"estrela da reunião",com nove votos.

Miguel Arraes, de Pernambuco, foieleito, com 17 votos, como "o

grandeausente".

Apesar de não ser governadora, adeputada federal eleita Rita Camata,mulher do ex-governador do EspíritoSanto, Gerson Camata, ganhou trêsvotos pelos seus "notórios atributos".Hors concours.

O prêmio de"o mais desconhecido"ficou para José Moraes. Trata-se doatual governador do Espírito Santo.Em cartaz

Para ocupar a direção da Embrafil-me, o presidente Sarney assinou decre-to nomeando o paraense FernandoGuignone, que vai acumular a novafunção com a de secretário de açãosocial do Ministério da Cultura. A indi-cação do nome de Guignone foi feitapelo ministro Celso Furtado, que esteveem audiência com Sarney, ontem, noPalácio do Planalto.

Ele foi um dos coordenadores dacampanha de José Richa ao governo doParaná, em 1982, e depois nomeadosecretário da Cultura. É dono da maiorrede de livrarias do Paraná. Casado, usabigodes à Sarney, é extrovertido e gostade andar sempre na moda. Veste calçaslargas e camisões.

?Há quem desconfie que Guignone,

apesar da indumentária, veio para ser ocoveiro da Embrafilme.

ApetiteDepois de um longo dia de comícios

em várias cidades do norte fluminense,que marcaram o encerramento da cam-panha do então candidato MoreiraFranco, a caravana de políticos doPMDB resolveu jantar num restaurantena cidade de São João da Barra.

Mas o senador Nelson Carneiro re-solveu não acompanhar o grupo, prefe-rindo descansar um pouco no hotel.

Foi quando Moreira Franco resol-vcu brincar com ele:

Senador, o senhor não precisaacordar cedo amanhã, porque a eleiçãojá está ganha.

A resposta de Nelson Carneiro, 76anos, foi imediata:

Não, eu preciso descansar por-que daqui a oito anos haverá novaeleição.

?Consta que o deputado José Cola-

grossi, então candidato a suplente deCarneiro c que estava participando dorega-bofe, engasgou-se com a comida.Tamanho do salto

Enquanto aguardavam o início dobanquete oferecido anteontem pelo go-vernador Franco Montoro no Paláciodos Bandeirantes, as atuais e futurasprimeiras-damas estaduais reuniram-sea um canto da ala residencial e inicia-ram animada discussão.

Tema da conversa: qual o tamanhoideal dos saltos dos sapatos para rccep-ções oficiais?

No final, chegaram à conclusão deque o tamanho indicado fica entre 4,5 e5 centímetros.O artesão

Emocionado, quase chorando, o ar-tesão mineiro Carlos Alberto Fróesconseguiu ontem, com a cumplicidadeda segurança do Palácio do Planalto,chegar até o presidente Sarney paraentregar como presente de Natal duasminiaturas em madeira de um Merce-des-Benz e um Buick.

Realizei meu sonho. Conseguimostrar para o pessoal da minha terra

ue tenho poder — disse Fróes, depoisê receber um abraço do presidente

Sarney e posar a seu lado para umafotografia.

As concessionárias de au-tomóveis do Rio estão telefo-nando para antigos clientespara comunicar que já pos-suem carros zero sem ágio ecom entrega imediata.

Acompanhado do presi-dente da URD, Ronaldo Caia-do, o senador eleito pelo PDSdo Pará, Jarbas Passarinho,relatou ontem ao ministro-chefe do SNI, general Ivan deSouza Mendes, o assassinatodo fazendeiro Tarley de An-drade, ocorrido na semanapassada, em Santana do Ara-guaia, no sul do Pará.

Há mais de uma semanaum enorme buraco atrapalhao trânsito na Rua Timóteo daCosta, esquina com Sambai-ba, no Alto Leblon.

O maestro-titular da Or-questra Sinfônica Brasileira,Isaac Karabitchevsky, acei-tou convite da TV Manchetepara fazer o programa "UmToque de Classe", que tevecomo apresentadores anterio-res Artur Moreira Lima eCésar Camargo Mariano. Se-rão 14 programas com repor-tagens e entrevistas sobre mú-sica clássica e popular.Passado mais de um mêsdas eleições, a Comlurb ain-da não retirou o material depropaganda eleitoral da RuaGastão Baiana, na Lagoa.

Já está instalada na Ilha do

Lance-LivreGovernador a primeira lonacultural da Secretaria Muni-cipal de Cultura. Com capa-cidade para 700 espectadoresela terá uma programaçãofeita pela própria comunida-de num sistema de co-gestáocom a secretaria.

Este ano Guilherme Araú-jo resolveu colorir a sua festade réveillon no morro da Ur-ca e, por isso, todas as pes-soas substituirão o clássicotraje branco por roupas dediversas cores. Entre outrosatrativos, o baile vai ser ani-mado pela Banda Nova deCarnaval, liderada pelos fi-lhos de Martinho da Vila.

O Barrashopping, que nes-sa época de festas está rece-bendo uma média de 35 milcarros por dia, reforçou asegurança do seu estaciona-mento. É que na sexta-feirapassada quatro carros foramroubados à luz do dia.® A comunidade de Vila daPaz, na Estrada do Itanhangá449, será despejada no dia 29por ordem da juíza da 40aVara, Cível, Elizabeth dosSantos Rego D'ávilla. São 28famílias que ficarão desabri-gadas.

O péssimo atendimento dospoucos garçons que servemna Churrascaria Koda-Vivatem provocado enormes con-

fusões nos almoços de fim deano das empresas.

A Mulher no II Reinado éo tema do concurso de en-saios promovido pela Acade-mia Literária Feminina doRio Grande do Sul e a CasaMasson. Ensaios inéditosque envolvam pesquisa res-saltando a participação femi-nina no contexto social, eco-nômico, cultural e político de1841 a 1889 deverão ser envi-ados até o dia 4/05/1987 paraa rua Sarmento Leite, 933-90.050 — Porto Alegre.

Elton John vem ao Brasilem janeiro e fez uma exigên-cia no seu contrato: um finalde semana em Búzios ao invésde Salvador. Seus técnicos es-tiveram por aqui no mês pas-sado e não gostaram da sujei-ra das ruas de Salvador.

Cuidado, motoristas: naestrada do Catonho, em Ja-carepaguá, as vacas passeiamlivremente pela pista e oDER não recolhe os animais.

Ontem em frente ao Fórumde Ipanema, na Visconde dePir^já, um fusca branco esta-cionado na calçada repleto depresentes natalinos chamavaa atenção de todos que passa-vam por ali. É que o seumotorista para garantir queos presentes não fossem rou-bados colocou uma cobra en-rolada no volante.

Ancelmo Gois

Yoyager completa vôo histórico com

aterrissagem perfeita

na Califórnia

Mojave, Califórnia — O avião experimental Voyager fezuma aterrissagem perfeita na base aérea de Edwards, na Califór-nia, às 8 horas e 3 minutos da manhã de ontem (12 horas e 3minutos no Rio), completando o primeiro vôo sem escalas e semreabastecimento ao redor do mundo (um trajeto de 42 milquilômetros em nove dias).

O casal de aviadores, Dick Rutan e Jeana Yeager, estavambastante cansados depois de passarem nove dias dentro dopequeno avião, mas felizes com o êxito de seu histórico vôo. Elesreceberam os aplausos de um público de mais de 120 mil pessoasque se aglomeravam no leito seco de um lago do deserto deMojave, local de pouso dos ônibus espaciais da Nasa.

Dick, de 49 anos, e Jeana, de 34, usavam calças azuis eblusões de malha com o nome "Voyager" bordado. Eles passa-ram dez minutos falando com as pessoas e em seguida caminha-ram sem ajuda até a ambulância, onde uma equipe médica osaguardava para o primeiro exame de suas condições físicas depoisda viagem. O tempo na base aérea de Edwards, o mesmo local deonde o Voyager partiu para sua viagem ao redor do mundo,estava bem.

Pane no motorAlgumas horas antes do pouso, por volta da meia-noite de

segunda-feira, o Voyager sofreu uma pane em um dos motores,que fez a aeronave sofrer um mergulho de 1 mil e 66 metros,enquanto o combustível se derramava dentro da cabine depilotagem. O problema ocorreu quando o motor traseiro parou eDick Rutan teve que bombear combustível para o motor dian-teiro.

O piloto levou cinco minutos para recolocar os motores emfuncionamento e sincronizá-los. Neste espaço de tempo, o aviãodesceu de sua altitude de cruzeiro de 2590 metros até uma alturade I mil e 500 metros. Lee llerron, porta-voz do vôo, disse que"chamar esta situação de assustadora é subestimar o que realmen-te aconteceu".

Dick Rutan esteve nos controles do avião durante 85% dotempo de vôo e quase não deixava a colega Jeana pilotar. Rutantem mais de 7 mil e 200 horas de vôo e é detentor de 10 recordesmundiais, entre eles seis recordes de distância e um de resistência(um vôo de 111 horas de duração realizado com o Voyager emjulho deste ano). Ao ouvir as notícias de que Dick estava mau-humorado durante o vôo e insistia em ficar nos controles maistempo do que Jeana, a mãe do piloto, Irene Rutan, comentou queisso era típico de seu filho.

O pai de Dick. George, ajudou o filho a construir o avião,projetado pelo irmão, Burt, c muitas das pessoas que trabalharamno projeto moram na mesma casa com Dick e Jeana. Ao lado dacasa há um hangar, ocupado por dois aviões feitos em casa, e umterceiro aviáozinho de alta performance que Dick e Jeanaconstruíram para poderem voar sozinhos.

O pequeno avião é chamado de Dejs Key e os amigos dizemque Dick e Jeana o construíram porque, a cada vez que queriamsair para seus vôos, Dick era obrigado a pedir emprestado a chavedo avião do irmão. Burt, um projetista famoso pelos seusdesenhos de aviões de formas incomuns, com canards (asas nobico) e motores na cauda, é dono de uma pequena fábrica deaeronaves esportivas.

Jeana Yeager, que não tem parentesco nenhum com ofamoso Chuck Yeager, o primeiro piloto a romper a barreira dosom. era ilustradora de companhias de aviação c piloto decorridas ate conhecer Dick Rutan. durante um show aéreo, seisanos atrás. Desde então, essa mulher de constituição frágil, olhosazuis e cabelos negros, tem vivido com o cx-piloto da Força Aéreaamericana cm uma casa no deserto de Mojave, em companhia dosvoluntários do projeto Voyager.

Momentos difíceisDurante os últimos dias do vôo, temia-se que o avião

experimental não conseguisse terminar a volta ao mundo por faltade combustível. Na verdade, o Voyager chegou à Califórnia comcombustível suficiente cm seus 17 tanques para decolar de novo eseguir até Nova Iorque sem reabastecimento.

O primeiro momento difícil do vôo aconteceu durante atravessia da África, quando nuvens de tempestade obrigaram oavião a subir até sua altitude máxima quando passava sobre o lagoVitória. A segunda emergência ocorreu perto da costa brasileira,na noite de sábado, quando um dos motores sofreu uma queda napressão do óleo e o avião precisou voltar atrás, fugindo de outraforte tempestade.

O mau tempo era uma preocupação contínua durante aviagem, já que a estrutura leve do avião não resistiria àturbulência de uma tempestade. O mau tempo sobre o mar doCaribe forçou os aviadores a mudarem de rota. atravessando aAmérica Central c subindo ao longo da costa mexicana cmdireção à Califórnia.

Chuck Yeager, o piloto que primeiro rompeu a barreira dosom. criticou a façanha, comentando que era a mesma coisa quelevar um carro de Nova Iorque a Los Angeles rebocando umtanque de gasolina. Mas Walter Boyne, ex-diretor do Museu doAr e do Espaço do Instituto Smithsoniano, disse que, cm termosde resistência humana, este foi o vôo mais difícil da história daaviação.

O presidente Ronald Reagan assistiu ao pouso do Voyagerpela televisão e classificou o feito de "magnífico, absolutamentemagnífico". Réagan, que vai conversar pelo telefone com Dick eJeana, disse que o casal "é um exemplo vivo do espírito pioneironorte-americano cm seu melhor nível".

Mojave, Califórnia — AP

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Mê ConsulteSOLICITE UMA VISITA SEM COMPROMISSO mu médicoRIO DE JANEIRO-JU: Centro - Av. R» Branco. 120d/21 CEP 20.040 Tel. (021)222-6662 Co-(WMbeiu: Rua Xaviof da Sitarira, 45 s>. 1.206/7 CEP 22.061 Tal. (Q21) 236-3862 Tlfuca: PraçaSmiis Pefta, *5 s/503/4 CEP 20.520 Tol. (021) 284-0140 Madunfm: Rua Francisco Babtu. 43gr 303/4 CEP 21.351 Tal. 10211390-9671NITCTÔI: Av. Emani do Amaral Peixoto, 456 v. 1.107/8CEP 24.620 Tal. (021) 717-5666 CAMP08-RJ: Praça SJo Salvador. 41 «/I.409 CEP 28.100 Tal.10247) 22-0661VOUA REDONDAS: Rua biz Moita, 23«/215Ed. CBS"B" CEP27.260-Tol.(0243143-0158

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Dick e Jeana enfrentaram muitas tempestades durante o vôo

Aventuras desenvolvem aviação

Jorge Luiz Calife

A aventura do Voyager é a mais recentede uma longa lista de façanhas aéreas quepermitiram o desenvolvimento de modelos deaviões cada vez mais aperfeiçoados. Quando aaviação era jovem, nas décadas de 1920, 1930,os vôos de longa duração eram chamados raidse despertavam tanto entusiasmo do públicoquanto os primeiros vôos espaciais no início dadécada de 1960. Quando Charles Lindberghrealizou a primeira travessia solitária do ocea-no Atlântico, voando de Nova Iorque a Parisem 1927, virou herói nacional e foi conduzidoem triunfo sob chuvas de papel picado.

Mais do que simples aventuras esportivas,esses vôos provaram que a aviação comercialde longo curso era possível. A resistência dosmotores e a estrutura dos aviões foi testada naprática, cm cada vôo de longo curso, permitin-do a construção dos primeiros aviões comer-ciais, como o celebre hidroplano Clipper, dedois andares, com que a Pan-American inau-gurou a rota do Pacífico em 1936.

Motores queimadosNenhum desses aviões voava sem escala c

houve muita façanha aérea, como o vôo dosportugueses Sacadura Cabral e Gago Couti-nho, de Lisboa ao Rio de Janeiro, cm 1922,em que os aviadores decolaram num avião echegaram em outro. Vários aviões eram colo-cados ao longo do percurso, de modo quequando um quebrava os pilotos recebiam ou-tro. Em 1924, dois aviões Douglas deram avolta ao mundo em 175 dias fazendo cincoaterragens forçadas e queimando 17 motores.

Outra técnica consistia em se enviar umaesquadrilha de aviões. Geralmente sobravaum para completar a façanha, como aconteceuna primeira travessia do oceano Atlântico, em1919. Dos três hidroaviões Curtiss, da Mari-nha americana, que paVtiram dos listadosUnidos, apenas um conseguiu pousar nosAçores c daí ser reabastecido para alcançarLisboa, terminando o vôo.

A primeira volta ao mundo foi feita em1924 por uma esquadrilha de quatro aviões doExército americano, dos quais dois consegui-ram terminar o percurso em 15 dias. E oúltimo vôo ao redor do mundo a recebergrande publicidade, como a façanha atual doVoyager, foi a volta ao mundo em 3 dias e 9horas de vôo, realizada cm 1938 num Loc-kheed Vega por uma tripulação comandada

pelo célebre empresário americano HowardHughes.

Depois da Segunda Guerra Mundial, asnecessidades militares levaram a construçõesde aviões de patrulhamento e bombardeiocapazes de realizar vôos de longa duração.Bombardeiros B-36 e B-52 armados com bom-bas termonucleares eram mantidos constante-mente no ar, reabastecidos em vôo, em pronti-dão de combate. O recorde de vôo mais longosem reabastecimento, quebrado pelo Voyager,pertencia a uni desses aviões, um jato B-52 deoito motores que voou de Okinawa, no Japão,até a Espanha, em 1962. Bem antes disso, emmarço de 1949, outro bombardeiro estratégi-co, o B-50, tinha feito a primeira volta aomundo sem escalas, sendo reabastecido emvôo por aviões tanques.

Avião atômicoNa década de 60, os estrategistas militares

americanos chegaram a projetar um imensoavião bombardeiro, movido a energia nuclear,que deveria ficar no ar durante semanas,enquanto tripulações diferentes se acoplavama ele cm módulos de comando dcstacáveis.Este avião atômico seria teoricamente capazde voar várias vezes ao redor do mundo semreabastecer, mas nunca chegou a ser construí-do, porque os mísseis nucleares o tornaramobsoleto, antes mesmo de existir.

A façanha realizada pelo Voyager estasemana foi acusada de ser um mero golpepublicitário bolado pelos irmãos Rutan parachamar a atenção para sua pequena compa-nhia, que projeta aviões de design cxólico.Independente do lado publicitário, entretanto,a façanha do Voyager foi um teste para osnovos materiais ultraleves, que devem estarsubstituindo o alumínio na estrutura dosaviões do século 21.

Estes materiais compostos, fibras sintéti-cas que náo existem naturalmente na natureza,já entram em 7% da estrutura dos aviõesatuais. Pela virada do século, mais de 25% daestrutura dos aviões serão substâncias como apele de fibra de grafite, que envolve toda aestruiura do Voyager. Isto tornará os aviõesmais leves c econômicos.

A empresa petroquímica Mobil Oil Corpo-ration testou no Voyager um novo óleo sintéti-co para motores, que permitiu que as duasunidades de propulsáo a hclicc da aeronavefuncionassem durante 300 horas seguidas. As-sim como as corridas de Fórmula Um servemde banco de provas para a indústria automobi-lística, os vôos de longa duração ajudam noprojeto dos aviões de amanhã.

SINDICATO DOS ESTIVADORES

E DOS TRABALHADORES

EM ESTIVA DE MINÉRIOS

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROTem a subida honra de cumprimentar aos seus AssociadosAtivos e Aposentados, As Autoridades, aos Sindicatos co-irmãos, aos Srs. Fornecedores e a todos aqueles que diretaou indiretamente colaboraram conosco em prol de nossaCategoria, desejando efusivos votos de um FELIZ NATAL eum ANO NOVO de paz e prosperidade.

É o que lhes desejaDiretoriaConselho FiscalDelegação Federativa.

MILTON BISPO DOS SANTOSPresidente

JORNAL DO BRASIL S A

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JORNAL DO BRAjSIL NgMgional guarta-feira, 24/12/86 ? 1° caderno ? 7

Brasilia passa

Natal sem Sarney e ministros

d; sxtxr ™»"°s amss£xs^'s^sss^ e »»*<•/«*«<*<¦ ~. <?^™ L,«. m^m I ,ue««i „»«*A :odiar; o Natal na c.dade sao os mesmos: a paz critica da A]emanhai ,amenta

'que 0 frio e • |J»T.torte*eaVoda \que podc trocar de nome para tdd.o - e neve a obri t6ria JNatal de sua x _ ^ _ : „n0orto^6el° \ ;tranquilidade - que muttos chamam de mo- terra _ s6 f Qent4 os comerciais a que

Oereiiata C alefiXia £0^1 1 w,ove^a°9 ^ -nPCtUnotonia Baseadas nepes argumentos, as auto- assiste pela televisao. Mesmo assim, fica em ™ . , ° , .. :& f fX .mt0* Jndades locals ha muito tempo procuram dar Brasflia e discorda de a| a fa„a de Brasilia - A calma das quase sempre moradores, is vczcs de pijama ou cami- ft -,j£c a||||B - * .

capital do pais — neste ano sem a fe&ica agitacao para viajar silenciosas madrugadas nas quadras do sola, acorrcm com ar teliz. w. 'ilumina<;ao de tempos em que nao se pensava — O Natal nao tem nada a ver com Piano Piloto 6 quebrada pelo insistente _ £ Uma experiencia maravilhosaem racionamento de energia — o titulo de cidade, mascom a presenca da famflia. Com as tilmtar de pequcnos sinos. Pnmeiro, sao a rcacao das nessoas d incrivel uma ^ vtCapital Brasileira do Natal. pessoas de que a gente gosta por perto fica apenas uns poucos. que secern de alerta coisa |jnda A c traba(ha muitgt mas & t, "AMais que em qualquer outro lugar, bom festejar o Natal em qualquer lugar. a alguns dos adormccidos moradores. vale a pena. E uma coisa de doido-diz, K \aqui podemos usufruir de um climate amor e Mesmo no Aeroporto dc Brasilia, palco na Depois, sao dezenas c tocam fortemente, encantada, a estudantc Bmna Teixeira, Jf#* "*« *1 \serenidade — dizNeusa — e isso 6 o verdadei- semana passada da primeira manifestaqao de nllffVtiiakaf!!. ^Niin

Tifr^m3 awrat 17 anos, que integra o coral da "Serenata _ p^rafV*" \ro Natal. protesto de passagciros que nao conseguiam cm nm haiiaHn H* Iiwm m anar de Natal" hii dois anos. Como ela, este f" uo^o,a0\ iPode ser. Mesmo pessoas que comecjam embarcar, ha quem pense assim.

tamentos atd entao escuros^lem a surgi- ano cerca de 400 jovens, a maioria alunos ,as6e^e"a° \

de.tar tim.das rates no cerrado, contudo, - Nunca sal daqu. no Natal e nem tenho r'cm sonolentos e em roupa da Universidade de Brasilia (UnB) le- \ .ainda se dividem a cada fim de ano. vontade de viajar agora — garante, entre , ^ ':r ™ ao vam suas vozes para alegrar o Natal dos \ •. . r- .• . • , A-j xt de dormir, os cunosos arrancados da , ... j . m «. epus. aJi>« \At6 pensei em near por aqui, mas tive emissao dc uma e outra passagem, Cida Mo- cama brasihenses e adotados. \o<iosoS ? «mcdo de nao segurar o pique sozinha reira, funcionSna da Transbrasil. Pudera: scus Ld embaixo na erama ainda ftmida Durante a semana de aprescnta^es, {exphca a rad.absta Mara Rdgia d. Perna 35 amigos e parentes tambdm ficam na c.dade, da noitc comeca o csSLulo. Silios eles se dividem cm dois grupos, cada um ||lfl^*"anos e dois filhos brasibenscs, que tem dividi- mesma onde cla nasceu 23 anos. accsas ma0S< e gorros vcrmelhos transportado em cinco 6nibus ccdidos ®

j • .'11 de Papai Noel i cabe?a, jovens, muitos peloGovernodoDistritoFederal,csacmIvan vira a maior autoridade jovens, chamam: "Acordcm, venharn a canlar pelas quadras do Piano Piloto. I '

cantar com a gente." £ a serenata de Come<;am sempre por volta das 20h30m \Brasilia — Depois do embarque, hoje, do assessorcs deixaram Brasilia. O coordenador Natal que cstS come^ndo. E o silencio enccrram —na ultima quadra da noitada, .

presidente Jos6 Sarney para o Maranhao, de Comunicai;ao Social, Josd Wildes, esta cm substituido por um belo coro de vozes, unem-se os dois grupos — por volta das Jr-trkfi ' \onde passarS o Natal com a familia, a maior Itaparica, na Bahia. qUC sern pedir liceni;a, di um espctSculo 5h da manha. Das janelas, os moradores -—- fV \autoridade do pais em Brasilia passa a ser o q rninistro das Comunicaijoes, Anldnio bonito, que j3 comeija a fazer parte da reagem quase sempre com aplausos de- \ministro-chefe do Serviijo Nacional de Infor- Carlos Magalhaes, que estava no exterior, tradiijao deste Planalto Central, que de morados e alguns mais entusiasmados miWeurl^a \magoes, general Ivan de Souza Mendes, que passou rapidamentc por Brasilia, ontem, mas frio s6 tem a fama. chegam a gntar um "bravo" em agradeci- >| fca» rartn|b6es>ia \reurura parentes e amigos intimos numa gran- hoje amanhece em Salvador. O rninistro do O oroicto t simples Cerca de dois mC"t0 P°r ,C^ S,dr-° aco,rd'™°s com rtepert0^0 ®

aTS*. \de ceia em sua casa da Esplanada dos Minis- ExJdrcit0, Pires GonSalves. e o chefe meSeS Tefdas feZ d e fim de anoS \ * * 1^0\trosAX , „ n. , , do Gabinete Militar, general Bayma Denys, abertas mscriqocs para os cantorcs impro- Na 1% 1 'Atd o goveraador do Distnto Federal, cstao no Rl0 0 pnmeiro passa la Natal c Ano visados, divididos cm quatro grupos: so- ¦

Josd Apareado, cujo govemo patrocma Novo, sem previsSo de volta, enquanto Bayma prano e contralto <femininas) c baixo e No comando dos Gmpos quatro irrffft1campanha em favor da permancncia em Brasi- Denys faz ponte adrea no infcio de semana, tenor (masculinas). Os inscritos nao pas- macstros se revezam: Marcelo Spock »ba — os cartazes com os dizeres feltz e quem a Brasilia, mas voltando ao Rio para sam por sele?ao. Vale a boa vontade dc estudante de Bioloeia, Rodrieo Lopesfica aqm estao espa a^s pe os ^principals r^veillon. cada um para enfrentar quase dois meses Patricia Lima e Wadin Arsky, todos cstu-

Apnar°ecido passa o Naial em Belo Horizonte e Dos ministros civis, apenas Cclso Furtado dc.cnsaios "tafantes, mas sempre diver- dantcs de Musica da UnB. O coral impro- Is6 volta na semana que vem. (Cultura) permanccc em Brasflia. Na tarde da tidos, e terdisposnjao para uma verdadei- visado faz algumas aprescnta;oes diur- 1; ElfalPBi AV. RIO BRANCQ, 122

A tendencia de sair de Brasflia esvaziou os ultima terqa-feira, quando o vazio criava cada ramaratona na semana do Natal, quando nas, mas s6 em creches e hospitals, onde • fi° ANOAR 'ministerios desde o fim da semana passada. 0 vez mais silencio na Esplanada dos Ministc'rios invadem as quadras, nas noites c ma- t recebido com muito carinho. E o unico iLfPjBaylf 1 1rninistro da Educai;ao, Jorge Bornhausen, estS — grande parte dos telefones de gabinetes nao drugadas dc: temperaturas quase sempre pagamento a que tem direito, alt'm das V/CMTI lOPTr^illDQ TEL.: 221-1868desde sexta-feira em Santa Catarina No Mi- respondia mais — a sala de Furlado era uma baixas, e nao apenas atraem pessoas 4s camisetas patrocinadas por uma cmpresa V fc: IN I UI \ fcl IQUlO EUBBAtur wssroof 3nisterio da Administra^ao, Aluizio Alves tam- exc^ao: a maiona dos funcionirios estava em lanelas, mas tamWm aos gramados, onde particular. Ibem estd viajando e alguns de seus principals seiis postos. ——

CB

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Nacional quarta-feira, 24/12/86 ? 1° caderno ? 7JORNAL DO BRASIL

Brasília passa

Natal sem Sarney e ministros

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8 o Io caderno o quarta-feira, 24/12/86 Nacional JORNAL DO BRASIL

Mulheres cometem 10% dos estupros em Pernambuco

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1 J^"Sumw\

Recife — Com um ano de existência, aDelegacia da Mulher de Pernambuco registrouum dado surpreendente: dos 2.200 crimes deestupros ocorridos no Grande Recife, 10%foram provocados por mulheres. A históriadas ocorrências é idêntica, na sua maioria,segundo constatou a delegada Salma Dandei-ra, afirmando que as mulheres normalmentesão seduzidas por outras através de bebidasalcoólicas ou de drogas.

Apesar do grande número de estuprospraticados por mulheres, a delegada não temconseguido incriminar as homossexuais comoestupradoras, porque o Código Penal Brasilei-ro, em seu Artigo 21380 só prevê a práticadesse ato por parte dos homens, como lembraela.

O único meio, segundo a delegada Salma,tem sido enquadrar as mulheres no Artigo 129do mesmo Código, que considera crime delesão corporal "ofender a integridade corporalou a saúde de outrem". A penalidade previstaé de três meses a um ano de detenção, quandoo crime não for de natureza grave (que nãoresulte em perigo de vida ou deformidades), eserá afíançávcl se o réu for primário.

As "violentadoras", como são chamadasas homossexuais ativas na delegacia, têm ida-des em torno de 30 anos, enquanto suasvítimas são mulheres inexperientes ou mesmoadolescentes, entre 14 e 19 anos. As ocorrên-cias confirmaram que os casos nem sempre sãoocasionados por brigas de ciúmes entre asmulheres, mas provenientes de investidas,quando as homossexuais seduzem as vítimasoferecendo as mais variadas vantagens.

— Os casos de lesbianismo estão cada vezmais freqüentes aqui na delegacia. As mulhe-res estão violentas como o homem. Mas não sepode dizer que está havendo um aumento doscrimes de estupros provocados por mulheres.Apenas, as queixas é que estão sendo feitascom mais freqüência. Antes, as mulheres víti-mas das lésbicas eram mais envergonhadas cnão compareciam à polícia — afirma a delega-da Salma Bandeira.

Segundo ela, as denúncias nem sempre sãofeitas pelas próprias vítimas. Normalmente, asadolescentes são levadas pelos pais até adelegacia para registro dos crimes, pois muitasse mostram encabuladas para falar sobre oassunto. Outros casos, disse, são sigilosos e as

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famílias apenas fazem "queixas privadas", ouseja, querem historiar os casos na delegacia,mas não aceitam que se faça um registro e quese instaure um inquérito policial, para não severem envolvidas em escândalos —.

A chefe da Seção Administrativa da Dele-gaciada Mulher, advogada Vanja Coelho, 30anos, afirma que a maior parte dos casosregistrados ocorreu com aulheres da classemédia. Revelou Vanja que nenhum dos casosregistrados na delegacia ensejou a prisão pre-ventiva das "violentadoras", que sempre cons-tituem advogados.

O normal, disse Vanja Coelho, são osestupros seguidos de espancamentos. Quandoas vítimas reagem durante o ato, levam tapas emurros das homossexuais que costumam usarinstrumentos sexuais artificiais.

Quando as queixas são formalizadas nadelegacia, as ativas são intimadas a depor. Avítima é levada ao Instituto de Medicina Legalpara perícia traumatológica — que permitesaber se houve pancadas — e também o examesexológico, que determina o estupro. O in-quérito policial é elaborado, mas, em geral, asacusadas se livram das penalidades.

A advogada Vanja Coelho disse que oprimeiro caso de estrupro registrado na dele-gacia ocorreu em agosto, quando Ana MariaGabriel, 19 anos, largou Ana Lúcia Silva, 29anos, para namorar um rapaz. Enciumada,Ana Lúcia forçou a amiga a ir até sua casa e aestuprou. Depois desse caso, o cartório dadelegacia registrou dezenas de outros, nosquais as vítimas foram seduzidas por drogas eálcool.

Um dos casos mais recentes, mas não deestupro, conta a advogada, ocorreu com umamulher de 20 anos (não quis revelar o nome),que abandonou o marido e o filho menor paramorar com uma amante. O marido prestouqueixa na Delegacia da Mulher, afirmando

uc a mulher fora "seduzida" pela amiga,utro caso, registrado com sigilo na delegacia,

é o de uma menina de 16 anos seqüestrada poruma mulher de 25 anos, deixando os paisaflitos, pois a lésbica vinha cortejando a meni-na havia meses, convidando-a a levá-la para oexterior. Até a Polícia Federal já foi acionadapara impedir que a garota seja levada àsescondidas.

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São Paulo — José Carlos Brasil

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D Evaristo Arns: um ano de decepções

Constituinte é tema

da mensagem de Natal

de D Evaristo Arns

São Paulo — Como faz há 17 anos, o cardeal arcebispo deSão Paulo, d Paulo Evaristo Arns, reuniu a imprensa ontem àtarde em sua casa, no bairro do Sumaré, onde leu a mensagemde Natal Viver para a paz, em que destaca a sua preocupaçãocom a Constituinte e com mais saúde, educação e trabalho,além de lembrar que 1987 foi proclamado pela ONU como oAno internacional do alojamento e dos sem-casa. "Neste mo-mento de tanta angústia para o Brasil, o Natal não representaapenas um dia de alegria, mas de expressão de nosso compro-misso com o desenvolvimento e a solidariedade".

Mostrando-sc bem disposto para um interminável senta-levanta regido por fotógrafos e cinegrafistas, d Paulo fez umbalanço de 1986 c falou das perspectivas para 87, apostando naorganização dos trabalhadores.

DecepçõesFoi um ano de muitas decepções e de resultados que

eram os esperados. .Sabíamos que a campanha política seriaárdua, mas nunca em situação tão baixa-e crítica. Mas, se oshomens foram eleitos pelo povo, devem merecer a nossaconfiança. Foram 12 meses de sofrimento, mas, também deexpectativa. O maior ganho de 86, acredito, foi a transição deum governo autoritário para um governo civil. A maior perda,de esperança: desilusão com o Plano Cruzado, com a falta deleite, com a falta de aumento de salários. Agora, precisamoscomeçar a acertar, com a colaboração de todos — disse ocardeal.

D. Paulo lembrou que, em relação aos planos econômicosdo governo, "os cálculos não deram certo". Quanto à reformaagrária, disse que houve "muita hesitação, muita mudança epouca realização". Para superar os problemas, ele sugere umacombinação de "confiança, coragem c senso crítico", em umadefesa firme e não violenta de pontos de vista, ponderando queos próprios sindicatos estão saindo de "um período de disper-são, como todos nós". Ele disse também que são necessáriosalguns anos para que todos os trabalhadores saibam quepertencer a um sindicato não significa ter uma taxa descontadano salário, mas participação ativa.

Parece-me que há uma condição primordial, nestemomento — comentou D. Paulo, sobre o pacto social que ogoverno pretende promover com sindicalistas. — É que asreivindicações fundamentais dos trabalhadores sejam atendidas.Não haverá pacto sem redistribuição de renda. A segundacondição é que o pacto não seja discutido só na cúpula, paradepois dizerem que é um pacto brasileiro. Todos devemdiscutir. Em terceiro lugar, e preciso que isso não impliqueapenas numa fase transitória, para que o governo tome outravez resoluções sem consultar o povo. É necessário que isso setorne uma constante no exercício da democracia.

D. Paulo acredita na habilidade do ministro do Trabalho,Almir Pazianotto, incumbido pelo presidente José Sarney deconduzir as negociações. O cardeal considera estes dias queantecedem o pacto um período de preparativos: "Tenho fé cmque Pazzianotto se lembre de que sempre trabalhou com asbases".

O cardeal comentou também a situação internacional —como as guerras que ocorreram no Ano Internacional da Paz c oescândalo que ronda o presidente Ronald Reagan — e até oprocesso de caninizaçáo de frei Gusmão. Paulista de Guaratin-guetá, "um autêntico santo brasileiro, herói do perdão c dacaridade". Mas é a Constituinte o ponto cm que D. Paulopretende se ater mais no próximo ano, esperando que a igrejaseja mais ativa.

Nós já estamos discutindo há seis meses uma forma deanálise paralela do que vai acontecer em Brasília. Não faremosdocumento algum. Nem a proposta e de ação ou força paralela.São grupos organizados de debate c reflexão sobre o que estarásendo tratado na Constituinte. Depois, teremos que arranjarcanais de comunicação com os constituintes, para interpretarmelhor os anseios dos que os elegeram, sem reformas passagei-ras, mas profundas e radicais, reforçadas em todos os sindicatose entidades. Os operários precisam ser consultados e acho queos patrões não vão se opor: o bem-estar interessa a todos. Essemeio de consulta seria o plebiscito, relativo a questões primor-diais, como a melhor distribuição de renda, saúde e educação.Com remuneração mais justa e melhores condições de vida, hámais paz c amor à pátria.

D. Paulo não acredita que os debates da nova Constituiçãoprovoquem uma reação radical de esquerda ou direita ccompreende que, se o governo não andou na velocidade quedeveria, é porque ainda não teve tempo suficiente para mudaros vícios do país. E, finalmente, que todos os brasileiros estãointeressados em sanar os problemas criados em 86, como a faltade alimentos na prateleiras dos supermercados.

Substituto provisório

de d Avelar Brandão é

o bispo Thomas Murphy

Salvador — O bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador,Dom Thomas Guilherme Murphy, é o substituto do cardealAvelar Brandão Vilela até que o papa João Paulo II nomeie osucessor definitivo. A escolha foi feita por unanimidade, ontem,pelos 11 membros do Conselho de Consultores da Arquidioce-se, numa reunião de duas horas, na Igreja de São Pedro dosClérigos.

Norte-americano de nascimento, dom Thomas Murphytem 68 anos e chegou ao Brasil cm 1947, para atuar comomissionário no Amazonas. Onze anos depois, voltou aosEstados Unidos para trabalhar em universidades e colégios, atéque, em 1963, foi nomeado bispo de Juazeiro, no interior daBahia. Depois de 13 anos naquela diocese, foi convidado pordom Avelar para ser seu bispo auxiliar na arquidiocese. EmSalvador, desenvolveu trabalhos com movimentos populares naperiferia e com grupos de leigos.

Classificando-se como um moderado, d Thomas — quetem quatro pontes de safena — pretende fazer um trabalho deequipe com os demais membros do conselho durante os trêsr -zcs cm que, acredita, responderá pela Arquidiocese deSalvador.

Servidor

pede brinde

a empresas

Brasília — Uma empresaprivada mineira recebeu recen-temente um ofício assinado pe-Io presidente da Associaçãodos Servidores do Ministériode Minas e Energia, Luiz An-tonio Jacques, pedindo doação"de qualquer quantia" paraque a associação pudesse ofere-cer aos seus funcionários "umbrinde ou uma festa por seu 25°aniversário, ou até mesmo otérmino de uma piscina da sedesocial". Indignada com o inçó-lito pedido, uma funcionária daempresa enviou o ofício de Jac-ques ao JORNAL DO BRA-SIL, pedindo publicação.É lamentável que um pe-dido de tal natureza parta deum órgão governamental —protestava a funcionária.

Na verdade, o Ministério deMinas e Energia nada tem a vercom o pedido, cuja a paterni-dade é única e exclusivamenteda Associação dos Servidoresdo Ministério, uma sociedadecivil, de direito privado, cujodiretor administrativo, JoãoMacedo Prado, autor da idéiado pedido, garante que os esta-tutos permitem iniciativas dogênero.

Apoiado nesse estatuto, Pra-do enviou cerca de 1.500 ofí-cios a empresas privadas detodo o Brasil que atuam nosetor de Minas e Energia. Osofícios indicam que as doaçõesdeverão ser depositadas naconta corrente n° 426.055-4. doBanco do Brasil, agência nú-mero 10.030 — Brasília — DF.Mas Prado entende que nem sódinheiro pode ser doado à asso-ciação. Vale também materialde construção, possibilidadeque não é mencionada noofício.

Por que empresas priva-das devem fazer doações para"brindes" a funcionários pú-blicos?

Por que não? — devolvePrado a indagação, justificandoa medida como a "única manei-ra de salvar a pobre associa-ção", da qual sequer seus dire-tores (presidente e diretor ad-ministrativo) sabem exatamen-te qual é o número de associa-dos. "Cerca de mil", garanteLuiz Antonio Jacques, o presi-dente. "Uns 450", segundoPrado, o diretor administra-tivo.

Um "brinde ou uma piscina"para esses associados justifica,segundo Jacques e Prado, oenvio de 1.500 ofícios a empre-sas privadas pedindo doações.

E de um Papai Noel dessesque o Brasil anda precisando,ironiza um funcionário do Mi-nistério, que não é da asso-ciação.

Associação

não gostou

do aumentoBelo Horizonte — A institui-

ção do 13° salário para os fun-cionários civis e militares daUnião, a ser pago em quatroparcelas, c a concessão de rea-juste de 25% sobre os seusvencimentos foram recebidoscomo mais uma demonstraçãode que o governo "não estásuficientemente sensibilizadopara valorizar a força de traba-lho dos servidores públicos",pelo vice-presidente da Confe-deraçáo dos Servidores Públi-cos do Brasil e presidente daRegional Centro da UNSP(União Nacional dos Servido-res Públicos), Mauro Pimentcl.

Ele revelou que a posiçàbdas entidades que representa éa favor do pagamento integraldo 13° salário e de um reajustesalarial de 69,49%, índice cal-culado pelo Dicese (Dcparta-mento Intersindical de EstudosEstatísticos e Sócio-Econômicos, para repor as per-das salariais dos servidores pú-blicos no último ano. Este índi-ce foi divulgado pelas lideran-ças do funcionalismo no últimòdia 15, em São Paulo, duranteo Io Congresso dos ServidoresPúblicos Federais.

No entanto. Mauro Pimcntelconsidera o pagamento do 13°salário, ainda que parcelado, 9reconhecimento de uma antigadívida do governo federal paracom os servidores. "Não sepode entender como uma con-cessão, pois é uma velha lutado funcionalismo", afirmouMauro Pimentel, que se candi-datou a deputado federal peloPCB e teve apenas 1 mil 828votos.

Ele criticou os ministrosAluísio Alves, da Administra-ção, c Paulo Campos Paiva,chefe do Estado-Maior dasForças Armadas, por teremmanifestado surpresa com a de-cisão do presidente Sarney.

— Uma medida dessa mag-nitude não deveria surpreenderministros ligados à arca, por-que é antiga reivindicação, queestá na ordem do dia nos minis-térios econômicos e da Admi-nistração.

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JORNAL DO BRASIL

Fundado cm 1891M F DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Preudfrue

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Diretor

J A DO NASCIMENTO HRITO — Diretor Ltecutix,

MAt RO GUIMARÃES — DaetorFERNANDO PEDREIRA — Redator chefe

MARCOS SA CORRÊA — tditor

FLAVIO PINHEIRO — Lditor Assistente

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Gatilhos Populistas

E lamentável que o Presidente da República tenha,aparentemente, se preocupado mais com seus

níveis de popularidade que com a capacidade do paíspara aumentar salários, reativando a corrida entre oque os trabalhadores recebem e a inflação. Não sepode explicar de outra forma a decisão inesperada doGoverno de conceder um aumento extemporâneo de25% aos funcionários públicos, e ainda um décimoterceiro salário.

A memória de todos ainda está fresca para ascontas da União apresentadas em meados da semana,com o Tesouro exibindo um déficit de caixa de quaseCz$ 10 bilhões. O que representa, em números e emefeitos marginais inevitáveis, o aumento concedidopelo governo aos funcionários?

Numa estimativa grosseira, só o décimo terceirosalário já significa mais da metade do déficit de caixaregistrado em novembro. Em termos simples, oTesouro terá que gerar mais receita tributária paracobrir a folha, ou emitirá papel-moeda, ou, finalmen-te, recorrerá a empréstimos pressionando as taxas dejuros, já em níveis insuportáveis para as atividadesprodutivas. De onde mais se irá tirar o dinheiro, postoque até hoje a administração não demonstrou amenor capacidade prática de reduzir seus gastos?

Não se deve negar aos funcionários públicos emgeral, e muito menos aos que trabalham em empresasprodutivas, o direito a uma boa remuneração. Noentanto, ao disparar um gatilho arbitrário de aumen-tos que aplicará à sua própria folha, o governo seantecipou a tudo o mais. Jogou para o espaço adiscussão do pacto social que articulava, onde aquestão dos salários seria um item crucial, e fixou umparâmetro que terminará se aplicando às empresasprivadas, até mesmo àquelas que já foram obrigadas,pelo aquecimento da economia, a conceder aumentos

voluntários em suas folhas de pagamento ao longodeste ano.

Com isto, o governo agravou os problemas dasempresas, e naturalmente irá impulsionar a cirandade salários e custos, que este país tão penosamente ecom tantas esperanças vinha tentando contornar. Ogatilho dos custos uma vez mais é acionado, de dentrodo setor público, para fora da economia. As reverbe-rações serão inevitáveis.

Ignorou-se qualquer compromisso com a restau-ração do equilíbrio nas contas públicas, que emnovembro — sem contar a transferência das despesascom o financiamento de safras pelo sistema de preçosmínimos para o Banco do Brasil, o que mascara odéficit real — fecharam no vermelho sem respostapara vários problemas crônicos: subsídios, transferên-cias para Estados e Municípios ou simples desperdí-cios derivados da baixa produtividade da máquinapública.

Com o país em meio a uma negociação complica-da com os credores externos, o Governo dispara suagenerosidade para dentro de si mesmo. Que sinal éesse, quando se pretende atrair capital novo parainvestimento a longo prazo e encaminhar uma delica-da renegociação da dívida externa? Os gastos públicossão inflados na hora em que as reservas externas caemaos seus níveis mais baixos e a inflação, medidarecentemente pela FIPE, em São Paulo, chega a 8%ao mês.

A austeridade quebrada nesse nível, e por atopessoal, como parece ter sido, do próprio Presidente,abre as portas para uma catadupa de propostaspopulistas, impulsionadas por ambições políticas ca-pazes de sepultar as ambições de todo o povobrasileiro por uma economia em crescimento, comníveis de inflação civilizados.

Coroas de Candidato

A acumulação da presidência da Constituinte coma presidência da Câmara — da qual é corolário a

vice-presidência da República — garantiria ao depu-tado Ulysses Guimarães o peso político ideal para assuas pretensões. Se os títulos não lhe valerem desdelogo — no seu currículo de candidato — a prioridadesobre os concorrentes óbvios do PMDB, irão para asua biografia. São três títulos que, para um civil,eqüivalem à condição de tríplice coroado na cabeçade um general com aspirações políticas.

A tradição das constituintes é confiar a umsenador a presidência dos seus trabalhos, pela mesmarazão que prevalece quando a Câmara e o Senado sereúnem para sessões conjuntas do Congresso. É danatureza dos sistemas bicamerais conceder a prefe-rência ao Senado. Sem essa asa, o deputado UlyssesGuimarães terá que voar mais baixo. O sofísma deque não se trata de reeleição, porque o mandato éoutro, é incapaz de garantir a autonomia de vôo daambição. O desejo de ser vice-presidente da Repúbli-ca é impossível de satisfazer-se fora do exercício docargo em caráter transitório, como presidente daCâmara.

O ciclo de impossibilidades desmonta a engenho-ca com que o deputado Ulysses Guimarães querchegar à sucessão presidencial com algo mais consis-tente do que a antigüidade. Só não há o que contestarno seu direito a continuar na presidência do PMDB:não há proibição legal, nem incompatibilidade. Afebre de presidir apossou-se do deputado UlyssesGuimarães e resiste a qualquer prescrição legal: paratudo o paciente tem um sofisma, que é a sua aspirina.O Congresso não lhe recusaria uma lei aprovada pelovoto de liderança, com o título de presidente simbóli-co de todas as assembléias de condomínio. Assenta-lhe com exclusiva propriedade.

Foi o autoritarismo que, infelizmente, teve ahonra de abolir a reeleição dos presidentes da Câmarae do Senado. Em nome do decoro e da moralidadepública. Teria sido muito melhor que a iniciativa fosseda fase constitucional. Querer que a redemocratiza-ção restaure uma prática tão comprometedora seriadeplorável. Por que a volta a um passado reprovável?A candidatura alternativa do deputado FernandoLyra não justifica tanta concessão de natureza moral epolítica. O Brasil não se sente obrigado a optar entreum passo desmoralizante atrás, com a reeleição dopresidente da Câmara, e o personalismo oferecido dodeputado Fernando Lyra. É inadmissível que nãohaja nada melhor e mais saudável. O PMDB, tãofolgadamente majoritário, não se limita a esses dois.Será que ninguém mais se habilita? Há lugar de sobra

pata o aparecimento de um tertius. A presidência daCâmara e a da Constituinte não comportam postula-ções pessoais. Os dois personalizaram a questão.Também não é uma questão regional, e não precisaficar com São Paulo ou com Pernambuco para aten-der aos interesses do Brasil. O deputado UlyssesGuimarães tem outra forma de homenagear a memó-ria de Ranieri Mazzili, que se reelegeu tantas vezesque desmoralizou politicamente o princípio da reelei-ção. Foram amigos pessoais e pertenceram ao mesmopartido — o PSD. Portanto, ainda é tempo de setratar de um terceiro nome.

O deputado Ulysses Guimarães se inebria com asensação de poder e, pela longa privação, é hojeincontentável. Parece convencido de que a soma detítulos o habilita automaticamente à sucessão presi-dencial, e que basta ser candidato para vir a ser eleito.É aí que os brasileiros são assaltados por um temorcósmico, porque a sucessão presidencial — e isto éefetivamente o único dado de que se dispõe — serádireta. E para voto direto falta ao deputado UlyssesGuimarães o charme dos candidatos que vencem.

Seria mais útil que o presidente do PMDBenfrentasse desde já os outros presidenciáveis do seupróprio partido, o atual Franco Montoro e o futurogovernador Orestes Quercia, que estão ao seu lado.O eleito é um acintoso defensor dos aumentos sala-riais imediatamente, e o atual propõe um realinha-mento de preços e salários, para um novo congela-mento. Os dois jogam em dupla onde o deputadoUlysses Guimarães se perdeu, pois foi o avalista docruzado dois. Teve a honra exclusiva de ser ouvidopelo presidente da República na hora da decisão. Opartido e São Paulo não poderão apresentar mais doque um candidato. Qual dos três se habilita? Quemoferece mais salário e mais inflação?

Os trabalhos constituintes vão ser feitos pelarepresentação eleita com o maior volume de recursosde que há memória no país. Não é um bom antece-dente. É péssimo. E, quando se sabe que a Consti-tuinte vai decidir sob a vigilância dos piquetes, entãoé preciso considerar a sua presidência sob outroscritérios que não o personalismo, a biografia e asambições dos pretendentes. Não e não.

Os perigos estão à vista. Nada impede que umcomportamento imprudente e abaixo do nível moral epolítico que a Nação exige encaminhe um retrocesso.E é exatamente para evitar retrocessos que compete àconsciência democrática bloquear toda e qualquermanobra que reflita o pior do passado. É preciso terem mira o melhor para o Brasil no futuro e aoportunidade democrática, no presente.

Ponto FinalO Uruguai, o poder legislativo aprovou projetodo Governo estabelecendo a prescrição das

ações penais contra militares acusados de violar osdireitos humanos durante o período de arbítrio. Adecisão foi tomada sob pressão, uma vez que já haviauma deliberação dos militares de não atender aconvocações da Justiça neste sentido. Nem por issoela é errônea ou precipitada: corresponde, apenas, aoreconhecimento de uma realidade que pode serpenosa mas é real. A Argentina caminha na mesmadireção: em que pese manifestações de protesto nasruas, o Senado acaba de aprovar o projeto de lei doPresidente Alfonsín denominado "Ponto Final", quetem o mesmo alcance e objetivo do projeto uruguaio."Recuo histórico?" Pode assim parecer, aos quedepositaram excessivas esperanças num processo decunho marcadamente político. Mas o fato é quecomete suicídio o país que não seja capaz de impedir adominação tirânica do passado sobre o presente e ofuturo.

Processos como o realizado na Argentina nãopoderiam ocultar ou distorcer o que seja o papel dasforças armadas num país constitucionalmente organi-

Cartas

zado. Erros podem ser cometidos por qualquer dosorganismos políticos de uma nação; mas imaginar queuma democracia possa existir — excetuado um breveperíodo — sem um poder militar respeitado é ignoraras vigas que sustentam o edifício social.

Em países como a Argentina e o Uruguai,travou-se há poucos anos uma guerra interna semquartel. Na violência dessa guerra, erros e delitosforam cometidos. Mas a guerra é o território própriopara essas distorções. A Argentina quis e conseguiupassar os fatos pelo crivo da Justiça. No Uruguai, ascircunstâncias não se prestavam a isso. Em um eoutro, entretanto, manifesta-se a necessidade deseguir em frente, de abrir uma nova página histórica,lastreada, evidentemente, pelas lições do passado.Imaginar que uma época possa julgar-se interminável-mente a si mesma é desconhecer a natureza de umregime democrático. Nos regimes fechados, essesjulgamentos são às vezes realizados com grandeaparato, mas nestas circunstâncias, fica especialmenteclaro que se trata de um julgamento político, e que elesó é possível pela definitiva submissão de numerosascorrentes de opinião à lei do mais forte.

Praça vendidaLi, estarrecido, a reportagem que o

JB publicou em 11/12/86 no 1" caderno,p.3, sobre o funcionamento da vice-presidência . apesar de sua extinção pordecreto presidencial h.í mais de dois me-ses. E mais estarrecido fiquei com adeclaração do porta-voz da presidência,Fernando César Mesquita, a respeito daincompetência do governo em fazer valerum documento legal por ele mesmo expe-dido. Se o próprio presidente não temcondições nem força para " consertar ascoisas inerciais do governo", o que pode-remos nós, do povo, para fazer valer osnossos direitos? Há 30 anos, uma área deI mil 500 m:, no meu bairro, a Praia doCanto, era destinada a uma praça publi-ca, cujo nome era "Praça Carlos Cami-nha". A área foi invadida em l%]. Em1979, foi aprovado na Prefeitura de Vitó-ria o projeto dc construção da praça. Umdecreto municipal, numero 7.070, de 20de maio de 1985, considerou a área deutilidade pública para fins de desapro-priaçáo, mas assim mesmo a praça foivendida em outubro deste ano à firmaGHG Empreendimentos e ParticipaçõesLtda., do Rio de Janeiro, que murou oterreno e apresentou projeto de constru-ção de um edifício de 10 andares no local!(...) José Augusto Carvalho — Vitória."Bola de Sebo"

O dr. Hélio Pellegrino, no excelenteartigo Bola dc Sebo, edição do dia17/12/86, afirma que a personagem deMaupassant "...cm viagem ferroviáriapor território francês ... havia no vagãoum bando de frades, freiras e ansto-cratas...".

A viagem de Bola dc Sebo, Ruão—Havre, foi em diligência puxada por seiscavalos e entre os 10 passageiros nãohavia nenhum frade. "Aliquando bônusdormitat Homerus". Fabrício Correia deSouza — Rio de Janeiro.

Saldos corrigidosA Folha dc S. Paulo foi o único órgão

da grande imprensa a denunciar, cm3/12/86, o desigual e injusto critério fixa-do pelo governo para a correção monetá-ria dos saldos das construtoras c dosmutuários, no âmbito do SFH.

Acrescente-se ainda: 1) o acréscimode 32,93% nos saldos dos mutuários,apesar de não alterar as prestações, traráimplicações óbvias no caso de uma nego-ciação, pois o novo devedor terá queassumir um saldo acrescido daquele índi-cc. 2) Na hipótese de quitação antecipadado saldo após 30/11/87, o mutuário nãodesfrutará do desconto equivalente aoacréscimo no saldo. 3) Aumentando osaldo do mutuário, logicamente implicaráem maior valor residual a ser suportadopelo FCVS (leia-se erário público) após otérmino do prazo contratual. 4) A nãoincidência da correção monetária plena(32,93%) sobre os saldos das construto-ras e injustificável, vez que. repassadas asunidades aos mutuários c quitado estesaldo, o credor deverá liberar as unidadesremanescentes. Ora, quanto menor osaldo, maior será a sobra de unidadeslivres para a Construtora. (...). Célia F.Santos — Duque dc Caxias (RJ).

Energia elétricaA propósito da correspondência do

Eng. Lourenço Pereira Marques, publi-cada na seção Cartas, edição de 19/12/86,desse jornal, cumpre esclarecer que: — apolítica tarifária para o setor de energiaelétrica é traçada pelo governo, atravésdo Departamento Nacional dc Águas eEnergia Elétrica, órgão do Ministério dasMinas e Energia, e não pela Elctrobrás.

Informamos, ainda, com relação àmencionada carta do sr. Wolfgang W.Hablitscheck, que todas as informaçõesjá foram prestadas pela empresa, atravésde carta publicada nessa mesma seção,edição dc 20/12/86. Assim, ao contráriodo que afirma o missivista, a Eletrobrás,honrando sua qualidade de empresa esta-tal, tem procurado sempre prestar escla-rccimento a qualquer pessoa, mesmoquando cia incorre em equívoco ou falta'de informações. Luiz Carlos MendesDias, chefe de gabinete da presidência daElctrobrás — Rio de Janeiro.

Reforma agráriaTendo tomado conhecimento da ma-

téria publicada por esse jornal em suaedição de 07/12/86 sob o título Bilhetesdos amigos do poder atrasam reformaagrária, na qual a Fazenda Viamão émencionada como latifúndio improdutivoe objeto de interferência dê' políticosjunto ao Incra visando a sua exclusão doprograma nacional de reforma agrária,permito-me, na qualidade de diretor pre-sidente da Companhia Agropecuária do

Arame, proprietária da aludida fazenda,encarecer a atenção dos senhores para osSeguintes aspectos:

I. Lamento profundamente que as-sunto de tamanha importância como areforna agrária, haja sido tratado deforma sucinta e superficial como a abor-dagem realizada pelo ilustre jornalistaRui Xavier. (...)

II Na verdade, a Fazenda Viamão foideclarada de utilidade pública para efeitode Reforma Agrária pelo Decreto Fede-ral n° 93.041, dc 27/07/86. Por solicitaçãoda empresa, procedeu-se a uma vistoriana Fazenda Viamão a fim de se determi-nar e identificar as benfeitorias e osinvestimentos até então realizados.

Torna-se imperativo ressaltar, no en-tanto que: a) O fato dc não haver mençãoaos rebanhos no laudo, deve-se única-mente a que, como se sabe o gado não éindenizável nas desapropriações agrárias,b) A quantidade de 6 nnl cabeças de gadoreferidas na matéria jornalística em apre-ço, reflete a quantidade prevista no pro-jeto técnico-cconômico aprovado pelaSudenc, para ser atingida quando da totalimplantação do empreendimento, c)Existem na fazenda, hoje, cerca de 1 mil600 cabeças, rebanho este que foi conta-do c comprovado pela equipe dc agentesfederais que lá estiveram há alguns me-ses. (...) Joaquim Guilherme de MoraesPontes — Recife.

DataprevCom relação à carta da sra. Eliana

Osório Ferreira de Albuquerque publica-da nesse jornal, a Dataprev tem a infor-mar que em virtude de obras no antigoprédio do Cosme Velho, alguns emprega-dos que trabalhavam naquele local foramdeslocados para o prédio situado à ruaProfessor Álvaro Rodrigues, 460. Lá, dia26/ 11/ 86, faleceu um de nossos emprega-dos, o sr. Sebastião Ferreira dc Albu-querque, vítima de um ataque cardíacofulminante.

Apesar dos 10 minutos entre a coniu-nicação da ocorrência ao Serviço Médicoda Dataprev c a chegada do médico daempresa ao local, equipado para a presta-ção dos primeiros socorros, nada maispôde ser feito. Quis ainda o destino quenaquele momento estivesse acompanha-do de um médico, seu amigo particular,que usando os recursos disponíveis, mui-tas vezes suficientes para salvar vidas,não tenha obtido sucesso.

A dna. Eliane, sua mulher, já nossolidarizamos, mas não podemos garan-tir-lhe que, se existisse o serviço médicono novo prédio, teríamos tido êxito natentativa de devolver a vida a seu marido,devido à agressividade do mal que oatingiu, tão subitamente. Será que se oincidente tivesse ocorrido em outro local,a ambulância chegaria em tempo inferiorao ocorrido? Não sabemos, só Ele pode-ria nos responder. Ronaldo Oliveira Her-dy, coordenador de Comunicação Socialda Dataprev — Rio de Janeiro.

um debate sobre o assunto, para o qualconvidamos inúmeros políticos, de todosos partidos do estado, e, em especial, oscandidatos à futura governança. Somenteo sr. Moreira Franco compareceu. Naoportunidade, defendemos a implantaçãode uma central de amónia e uréia, emDuque de Caxias, aproveitando racional-mente o gás de Campos (que já estácanalizado até aqui) e a excelente infra-estrutura da fábrica de borracha sintéticada Petroflex (subsidiária da Pctrobrás),que funciona ao lado da Refinaria Duquede Caxias. O sr. Moreira Franco concor-dou coin nossos argumentos e prometeulutar nossa luta. Vamos aguardar. Ecobrar. Esperamos, daqui por diante,contar também com o apoio do JORNALDO BRASIL. César Lopes Viviani, presi-dente do Sindicato dos Trabalhadores naIndústria Petroquímica de Duque de Ca-xias (RJ).

Água estagnadaPedimos ao sr. prefeito de Saquarema

que mande dragar e desobstruir o canal-valão até a Lagoa. Estamos preocupadoscom os riscos contínuos que corremoscom tanta água estagnada. Ela porémnão há de correr se não for encontradoum meio de solucionar o problema dasmanilhas em tão má hora colocadas.Prof. Juan Rodrigues Garcia* da Associa-ção de Moradores de Porto da Roça —Saquarema (RJ).

Carreira militarSob o título Carreira militar, um

leitor, ex-aluno da Escola Preparatóriade Cadetes do Exército, c hoje estudantedc Direito, tece comentários sobre asboas condições propiciadas aos alunos deescolas militares. Dc fato, (,..)todo apoioé dado ao pessoal. Contudo, em contra-partida, o que é exigido dc tais alunosnão é exigido em qualquer escola civil.(...) Primeiro (...)o leitor devia ter men-cionado as condições de ingresso: rigoro-so exame dc admissão, (...)o qual, alémda parte dc escolaridade, inclui dois exa-mes médicos, exames psicotécnicos, pro-vas desportivas ete.(...) Depois os alunossc submetem a anos de internato sob omais rigoroso esquema disciplinar.(...)Sua conduta é extremamente contró-lada c as exigências inúmeras.(...JMuitosdesistem antes de chegar à Aman. Adesculpa é a "falta de vocação" HeitorVianna Posada Filho — Niterói (RJ).Aprendizado

Pólo petroquímicoA respeito do excelente editorial Rio

Petroquímico, publicado na edição de15/12/86, queremos aqui expressar nossasincera admiração e nosso entusiasmopela posição assumida por esse jornal.

Na oportunidade, lembramos que aluta pela instalação do 4" pólo petroquí-mico brasileiro no estado do Rio, e, maisespecificamente, em Duque de Caxias,foi iniciada pelo nosso sindicato, há maisdc um ano, quando o assunto aindatransitava nos perigosos gabinetes doConselho Monetário Nacional. Desde en-tão, temos lançado mão de todos osexpedientes ao nosso alcance, para colo-car o assunto cm destaque, visando a umaampla discussão do mesmo pela socieda-de fluminense. Procuramos a imprensa,os partidos políticos, outros sindicatos eassociações diversas, ministros etc.

Recentemente, promovemos, na As-sembléia Legislativa de Duque de Caxias,

Excelente o editorial do JB Erro dcPrincípio, publicado em 11/12. Tanto onosso governo quanto os nossos líderessindicais ainda têm muito o queaprender.

O governo precisa aprender a exercersua autoridade, pois pior do que serarbitrário é ser omisso. Além do mais,cumprir a lei não é arbitrariedade. E aCUT e a CGT devem ser menos preten-siosas na convocação dc uma greve geral.A democracia não tem espaços para me-didas extremas c radicais, nem para aven-turas. A greve é um último recurso, anteSdo qual vem a negociação e ações naJustiça. Fernando Ricardo Martins Cam-pos — Rio dc Janeiro.

Revolta(...) Ao saber da intenção dos nossos

deputados de aumentarem em 110% osseus vencimentos, fiquei indignada e ro-voltada. É uma insensatez. Eles mesmos,cm campanha política, pregam uma mc-lhor distribuição da renda. Como podemviver em paz sabendo que estão tirandopão de cada dia de milhares de irmãoscuja renda não chega a Cz$ 3 mil. (...)

Ainda espero ver, no Brasil, políticoscorajosos e dignos que tornem a políticaum serviço de amor à pátria, com subsí-dios apenas para locomoção. Se estesistema já fosse realidade nestas últimaseleições, não teríamos tanto prejuízo.Quanto papel, pano, madeira, plástico,arame e até combustível para os carros depropaganda... Sc juntássemos todo estedinheiro gasto, daria para ajudar umpouco a pagar a dívida externa. (...)

Eu, professora pública há 18 anos,ganhando cerca de Cz$ 3 mil, proponhodar Cz$ 1 mil para acabarmos com anossa dívida. Que cada um siga o exem-pio, a começar pelos parlamentares, em-presários e ricaços que, naturalmente,ofertarão uma quantia bem mais elevada.Talvez consigamos definitivamente a nos-sa independência e a paz. (...). LeoniMaria Ventura da Rocha Passos — Rio dcJaneiro.

As cartas soráo selecionadas para publf-cação no todo ou om parlo entro as quetiverem assinatura, nome completo e logí-vol o endoreço quo pormita confirmaçãoprévia.

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JORNAL DO BRASIL Opinião quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 11

Que tal um pacto?

Donald Steivart Jr.

QUE tal se os cidadãos brasilei-

ros fizessem um pacto contra opoder que tem o Estado de provocarinflação, de gerar déficit público, decontrair dívidas cujos ônus são su-portados pela sociedade como umtodo e pelos mais carentes em parti-cular? Um pacto contra o poder quetem o Estado — senhor feudal todo-poderoso — de conceder favores eprivilégios; de duplicar impostos e defixar preços; de impedir que alguémproduza bens melhores e mais ba-ratos?

Que tal se fizéssemos existir emnosso país uma nação rica, prósperae desenvolvida? Que tal se para issoadotássemos aquelas idéias básicas,aqueles princípios gerais que já enri-queceram os países considerados de-senvolvidos e que estão enriquecen-do hoje alguns países subdesenvol-vidos?Que tal começar, por exemplo, comos seguintes:

que a sociedade brasileira sejaorganizada segundo os princípios daliberdade política e econômica, daigualdade perante a lei, da ausênciade privilégios, do respeito à proprie-dade privada e da responsabilidadeindividual;

que seja organizada com base nademocracia representativa no planopolítico, na economia de mercado noplano econômico e na máxima des-centralização do poder público noplano administrativo; que os estados

não assumam as tarefas que possamser realizadas pelos municípios, nema União as que possam ser realizadaspelos estados; que seja efetiva aautonomia municipal; que para issoseja reestruturado o sistema tribu-tário;

que não haja taxação sem repre-sentação; que os impostos e suadestinaçáo sejam fixadas pelos re-presentantes eleitos pela populaçãoe só por eles possam ser alterados;que não seja permitido ao Estadogastar mais do que arrecada;

que sejam abolidos os privilégiosde qualquer natureza, concedidostanto às empresas estatais como asparticulares; que sejam abolidas asconcessões "cartoriais", os subsí-dios, o protecionismo, a reserva demercado, o monopólio; que sejammantidas as empresas estatais quepossam viver sem privilégios e que asdemais sejam vendidas a preços demercado;

que seja o Estado impedido doexpandir ad libitum os meios depagamento, para que possamos teruma moeda estável e confiável, com-patível com a dimensão econômicade nosso país; que sejam livres ocâmbio e as transações entre moe-das; que as operações de empréstimosejam feitas diretamente entre pes-soas físicas e jurídicas nacionais eestrangeiras, sem intervenção e res-ponsabilidade do Estado, para quenunca mais seja a nação brasileirachamada a pagar uma dívida nego-

o< ã.

ciada e contraída por particularesentre si ou entre estes e os tecnocra-tas de empresas estatais;

que o sucesso empresarial depen-da da satisfação do consumidor e nãodos favores do Estado; que o empre-sário bem-sucedido seja sempreaquele que produz algo melhor emais barato e não aquele que, sob aégide e com os privilégios do Estado,produz algo pior e mais caro, e queainda assim é injustamente bem-su-cedido; que seja, em suma, restaura-da a economia de mercado e a sobe-rania do consumidor;

que seja livre a organização sindi-cal, e que os trabalhadores possamconstituir sindicatos como melhorlhes aprouver, inclusive por empre-sa; que o seguro desemprego sejaadministrado pelos próprios sindica-tos; que os salários sejam discutidospor aqueles que conhecem a situaçãoespecífica de cada caso, podendocompreender as eventuais flutuaçõesdo desempenho econômico, tornan-do assim mais estável o emprego;

que seja permitido às empresasparticulares ou aos sindicatos a pos-sibilidade de administrarem os recur-sos que hoje os trabalhadores pagamao Estado, sem o condizente retor-no, para fins de educação, saúde,alimentação, habitação e previdên-cia; que a concessão desses benefí-cios sociais e a administração dosrespectivos recursos sejam fiscaliza-das pelos próprios trabalhadores.

Que tal se fizéssemos um pactopara que estas idéias fossem adota-das com firmeza e determinação,embora conscientes de que sua im-plantação devesse ser prudente ecomedida, atenta às circunstânciasespecíficas de cada caso? Que tal seos verdadeiros liberais, que estãodispostos a correr os riscos de merca-do, que querem ver implantada emnosso País a liberdade política ceconômica, se dispusessem a enfren-tar os intervencionistas de todos osmatizes, que defendem os mais va-riados tipos de privilégios, que que-rem manter a sufocante, não rarocorrupta e geralmente ineficiente in-tervenção do Estado em nossasvidas?

Que tal se nós, os cidadãos, fizés-semos um pacto para exigir que essesprincípios fossem inseridos na nossanova Constituição?

A revolução liberal já está ocor-rendo em diversas partes do mundo.Que tal se a fizéssemos também nonosso pais?

Donald Stewnrt Jr. 6 empresário.

Os trunfos de Ulysses

José Negreiros

deputado Fernando Lyra concorre à presi-dênciaa da Câmara valendo-se de extraordi-

nário feeling eleitoral, empurrado por uni dis-curso de inconfundível sabor popular e segura-mente tem o bom

- vJ uk 2

Coisas da politica

senso ao seu lado.Em plena vigênciade regras democráti-cas, não se pode dei-xar sem repúdio agula pelo poder deum político — mes-mo que ele seja o SrUlysses Guimarães— pela acumulaçãode cargos, sem interessar inclusive os métodosbiônicos para consegui-la. A lógica do atualsistema de forças que empresta equilíbrio àtransição, contudo, rema contra as pretensõesdo ex-ministro da Justiça, em cujo cargo desta-cou-se pelo desempenho liberal diante de quês-tões polêmicas como a censura. O fato é que oGoverno, a capacidade de articulação do Execu-tivo, enfim, o próprio presidente José Sarney —a exemplo do ex-presidente Tancredo Neves,pelos mesmos motivos, há dois anos — compro-meteram-se com a candidatura do Dr Ulysses.

Isso não aconteceu em virtude de qualquerveto de natureza militar a Lyra, egresso do ex-MDB autêntico e militante da esquerda inde-pendente no Congresso Nacional. Na avaliaçãode Sarney e da cúpula do seu partido, a presi-dência do PMDB constitui hoje a mais poderosarampa de lançamento de candidatos à sucessãopresidencial. Se o Sr Ulysses Guimarães resol-vesse abrir mão desse cargo, é certo que seugesto produziria impacto político favorável, ad-mitindo-se a partir daí a acumulação dos trêsoutros, que se situariam numa linha de quaseindissolubilidade — presidências da Câmara, daConstituinte e vice-presidência da República. Oproblema é que no dia em que o deputadolevantar-se de tão cobiçada cadeira, vinte equatro horas depois deflagra-se uma crise quearrastaria a própria unidade do PMDB, siglaque se tornou o maior cacife da política brasilei-ra após o dia 15 de novembro e é objeto deincontrolável cobiça parlamentar. Para substi-tuir Ulysses no PMDB, só dois nomes sãocogitados pelos cardeais do partido: FrancoMontoro e José Richa, ambos aspirantes àsucessão de Sarney e hoje separados por táticasdiferentes para atingir tal meta. A alternativa édeixar a cadeira pelo menos formalmente ocupa-da, através do seguinte expediente: promovido aprimeiro-vice-presidente, o senador Afonso Ca-margo torna-se o gerente efetivo do PMDB, semque o Dr Ulysses precise pedir licença, impedin-

do assim que se convoque uma eleição pararenovação total da executiva.

Como se vê, apesar de aparentemente cheiode razão e de ser capaz até de nacionalizar umaeleição que diz respeito apenas ao Legislativo,na prática Lyra terá dificuldades para angariarvotos. Sua eventual eleição derrotaria inúmerosinteresses que se encadeiam cm favor de Ulys-ses. Isso não quer dizer, no entanto, que graçasa sua capacidade para mobilizar solidariedade eagitar bandeiras de fácil identificação com osentimento coletivo, o ex-ministro — que segaba de jamais ter perdido uma eleição na vida— não possa empolgar o colégio eleitoral na retafinal e tornar as coisas tão complicadas para seuadversário como fez Alencar Furtado em 1984.

A verdade é que essa disputa envolvemuitos jogos numa só rodada e se a irreverênciaverbal de Lyra ameaça radicalizar a campanha,Ulysses tem uma poderosa máquina de adesões,incluindo três gabinetes no prédio do Congres-so, a súbordinação de mais de 100 funcionários eos frutos de uma administração política que seencerra agora. Não se pode descartar dos acor-dos pre-elcitorais uma barganha envolvendo asubstituição de dois cargos importantes na exe-cutiva do partido: a primeira vice-presidência,ocupada pelo governador eleito do Rio Grandedo Sul, Pedro Simon, o mais fiel dos ulyssistas, ea segunda-vice, que pertence a Miguel Arraes,novo governador de Pernambuco e alvo de Lyrano início da campanha eleitoral deste ano. Oduelo no Congresso envolverá, assim, no mesmopacote, cargos nas mesas da Câmara, do Sena-do, da executiva e até nos governos estaduais,atualmente em fase de formação. As bancadasestaduais, a propósito, terão grande influêncianesse processo, atraídas pela liderança que so-bre elas exercem determinados governadores,como o paulista Orestes Quercia, ou senadores,como José Richa, do Paraná. No caso doMaranhão, os votos devem ser buscados junto àfilha e assessora do Presidente da República,Roseana Murad, que hoje tem mais intimidadecom a política de sua terra do que o próprio pai.

O PFL de alguns estados — como o dePernambuco — tem motivos para apoiar Ulys-ses, que terá a oposição do PDT mas dificilmen-te será hostilizado pelo PT, como quem já épossível negociar nos bastidores. O PDS farájogo de cena mas deverá render-se ao seufisiologismo. A soma desse rolo compressor éque se torna, aos poucos, um problema para oDr Ulysses. Na hora "H" o sentimento de umainstituição é anti-César. Afinal, com a vitóriaantecipada de Nelson Carneiro para o Senado, oex-Sr Diretas acumulará também um quintocargo — ambos são praticamente a mesmapessoa há quase 20 anos.

Josô Nrçruiros é repórter do JORNAL DO BRASIL om Brasília

ffliSim

No entrementes, nas demarches do pacto...

Você MOSTP-AO TEU ÇOBMOSTRO O /WEO

iíJASPSoF .

/'iV".'

Há muito Reagan vem enganando

John B. Oakes

A última pesquisa de opinião públi-ím. ca realizada pelo jornal The NewYork Times e a rede de televisão CBSmostra que quase metade dos norte-americanos acredita que o presidenteRonald Reagan está mentindo quandonega ter tido conhecimento do negóciode armas com o Irã e do desvio doslucros desta operação para os contrasda Nicarágua.

A triste verdade é que, além doefeito sobre a reputação pessoal dopresidente, isto não importa muito.Desde o início de seu primeiro manda-to, Ronald Reagan e seu governo seenvolveram em tanta trapaça, especial-mente em relação à política externa,que mais uma prova disso não mudamuito o resultado.

Desde seu início em 1981, o gover-no, incluindo o presidente, não diz averdade ao público sobre sua políticaem relação à Nicarágua e sobre suapolítica de direitos humanos, especial-meqte no Caribe, na América Latina ena África; não é honesto com o públicoem sua política relativa aos reféns, aoterrorismo e até mesmo na questãomais importante — o programa para ocontrole de armas.

Originalmente, Watergate foi ape-nas uma canhestra manoofa política,exacerbada pela falsidade de RichardNixon e transformada cm uma verda-deira crise constitucional. A crise atualé mais séria do que Watergate, não sóporque envolve enganar o público nor-te-americano e seus aliados (além deser um golpe para a credibilidade dosEstados Unidos em todo o mundo)mas porque também é coerente com opadrão de uma Presidência imperialque repetidamente tem ignorado ouviolado a lei, sempre que isto atendeaos seus objetivos. O resultado é queesta se transformou na Presidênciamais perigosa da história norte-americana.

É bem possível que o presidenteReagan realmente nao soubesse dos

do, não é possível que qualquer dasoperações realizadas por McFarlane-Poindexter-North-Casey, agora sob in-vestigação do Congresso, pudesse terocorrido se a atitude básica de Reagannão fosse claramente favorável à der-rubada dos sandinistas e à libertaçãodos reféns norte-americanos detidosno Líbano.

As provas sugerem que os conse-Iheiros mais íntimos do presidente hámuito compreenderam que ele estavadeterminado a derrubar os sandinistasantes de deixar o cargo e queria alibertação dos reféns antes das próxi-mas (do mês passado) eleições legisla-tivas. Os meios — ou sua legalidade —não poderiam ter importado menos.

Esta situação é muito parecidacom a de Henrique II da Inglaterraquando fez sua pergunta retórica"Quem me livrará deste padre turbu-lento?" — sem especificar quem entreseus sicofantas iria livrá-lo de Thomasà Becket, ou como. Portanto, semassumir responsabilidade pessoal.

Washington — AFP

..eagu. detalhes da questão iraniana. Contu- Ronald Reagan

Contudo, existe uma responsabili-dade. O espetáculo dos primeiros esca-lóes do governo, inclusive o secretáriode Estado George Shultz, o secretárioda Defesa Caspar Weinberger e oprocurador-geral Edwin Meese, ale-gando nada ter a ver com o caso eapontando seus dedos para compa-nnciros de escalões inferiores, não énada edificante. Porém, a direção emque eles apontam não é a do cerne doproblema.

O cerne da questão não é nemmesmo Donald Rcgan ou William Ca-scy, muito menos lohn Poindexter ouOliver North. O problema é o homemcuja reeleição cm 1984 ele, enganada-mente, acreditou ser uma coroação.Naturalmente, a responsabilidade finalé do eleitorado, mas a responsabilida-de imediata é do ocupante da CasaBranca — e de ninguém mais.

As alegações de Ronald Reagan deque não saoia o que estava ocorrendo,seu pedido de que toda a questão sejasuperada e a afirmação de que a culpaé ac outra pessoa, são todas igualmcn-te néscias. Já está claro que ele próprionão sairá limpo do episódio com opovo norte-americano — até que sejaforçado a — nem aceitará a responsa-bilidade que realmente é sua.

Sua trama evidente é levantar ou-tras questões controversas para distraira atenção do público, funcionando co-mo uma cortina de fumaça atrás daqual o escândalo Irã-Nicarágua poderáser encoberto. Trata-se de um velhotruque de relações publicas, mas destavez isto não vai funcionar — especial-mente se o Congresso ficar acima dasquestões partidarias.

Muitos acham que o presidenteReagan merece ser afastado do cargo,mas por enquanto isto não é praticável.O possível é o Congresso levar asinvestigações até seu amargo fim. Estaé a única forma de salvar a honra dopaís da situação lamentável a que ogoverno Reagan o levou.

John Oakca ó ox-oditor da página da opiniãodo lho Now York Times

Problemas do comércio norte-americano

Hidetoshi Ukawa

ESPERA-SE que o novo Congresso

norte-americano, recentementeeleito, adote decisões da maior importân-cia sobre a política comercial do país,medidas que afetarão a vitalidade daeconomia dos Estados Unidos, a estabili-dade e o crescimento da economia mun-dial.

Provavelmente, este Congressoaprovará uma abrangente legislação co-mercial e também precisará decidir quetipo de autoridade para negociar dará aogoverno na próxima série multilateral denegociações comerciais, a ser realizadano Uruguai.

As decisões — de trabalhar em con-junto ou contra seus parceiros comerciais— serão tomadas numa atmosfera carre-gada pela crescente frustração com oenorme déficit comercial dos EstadosUnidos. Como grande aliado dos EUA eseu maior parceiro comercial, o Japãopartilha desta preocupação: os norte-americanos não podem continuar indefi-nidamente consumindo mais do que pro-duzem, mergulhando cada vez mais nasdívidas era seus pagamentos internado-nais. Esta tendência ameaça toda a comu-nidade comercial internacional.

Estamos igualmente preocupadoscom que os Estados Unidos adotem re-médios realistas que resolvam construti-vãmente os problemas atuais, solucionan-do os desequilíbrios comerciais mundiais.

Não existem soluções simples ou re-médios rápidos. Culpar os "fechados"mercados externos pelos déficits não re-sultará no fim do problema, uma vez queo protecionismo é apenas uma das peque-nas causas dos déficits comerciais com oJapão, Canadá, Europa Ocidental e ou-tros parceiros.

Por exemplo, no ano passado um

estudo da Organização para o Desenvol-vimento e a Cooperação Econômica con-cluiu que os mercados japoneses são pelomenos tão abertos quanto os de outrosavançados países industrializados, inclu-sive o norte-americano. Esta aberturajaponesa reflete as abrangentes medidasque o Japão adotou unilatcralmente nosúltimos cinco anos para abrir seus mer-cados.

Com muita propriedade, a superva-lorização do dólar durante os primeirosanos desta década foi destacada como umfator importante que levou as importa-ções norte-americanas a terem um baixopreço, ao mesmo tempo em que tornavasuas exportações muito caras.

A intervenção conjunta das princi-pais potências monetárias, no ano passa-do, levou a um realinhamento mais rea-lista do dólar, especialmente em relaçãoao iene, valorizado mais de 50% em suacotação na moeda norte-americana.

A melhoria da competitividade cmpreços das exportações dos Estados Uni-dos começou a ser demonstrada nos ba-lanços comerciais mensais, inclusive comum modesto aumento de exportaçõespara o Japão. Mesmo assim, o realinha-mento das moedas é apenas uma soluçãoparcial do problema. O balanço de paga-mentos norte-americanos ainda está sen-do muito pressionado pelo déficit doorçamento federal.

Mais recentemente, foi dada grandeatenção à teoria de que maiores taxas decrescimento nos Estados Unidos estimu-laram a demanda por artigos importados,enquanto o crescimento mais lento noJapão c em outros países resultou nadepressão da demanda mundial por pro-dutos norte-americanos.

Fazendo um esforço para ajudar, oJapão recentemente anunciou uma sériede medidas destinadas a estimular umcrescimento mais rápido. Meu governo

também está vigorosamente desregula-mentando sua economia doméstica eabrindo seus mercados financeiros às cm-presas internacionais. Maiores taxas ja-ponesas de crescimento, sem dúvida, au-mentarão a demanda por artigos importa-dos — mas dificilmente isto aconteceráde forma forte o suficiente para afetar odéficit norte-americano no comércio bila-teral, ou para diminuir o déficit globaldos Estados Unidos, calculado em 150bilhões de dólares.

A liderança política e empresarialnorte-americana começou a perceber anecessidade de aumentar a produtividadec a competitividade de sua indústria. Ofato de esta questão agora estar sendoestudada pelas diretorias de empresas epublicações do ramo é um bom sinal.

Trata-se de um desafio para os admi-nistradores de empresas, mas a política sópode fornecer incentivos e remover de-sincentivos para que o setor privado mo-dernize fábricas, aumente a produtivida-de, repatrie instalações montadas no ex-terior e se dedique mais às exportações.

A política comercial norte-americanapode seguir um de dois caminhos. Podeadotar novas restrições às importações,com o efeito de perturbar as forças domercado, prejudicando os fluxos de co-mércio, levando a uma reação estrangeirae penalizando parceiros e aliados; oupode reforçar os laços criados pelas con-sultas mútuas e a cooperação política,levando o mundo para uma competiçãocomercial mais justa e livre na expansãodos mercados mundiais.

A escolha afetará não só a qualidadeda economia do mundo livre e suasrelações políticas, mas também atuarásobre o futuro vigor da economia mun-dial, inclusive a perspectiva de restaurar acompetitividade e o equilíbrio comercialnorte-americano.

The Now York Tlmos. Hldetoohl Ukawa écônsul-goral do Japão cm Nova Iorque.

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12 ? Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Internacional JORNAL DO BRASIL

Pequim adere a protestos

e estudantes vão às ruas

Moscou — AFP

Pequim — Mais dc três mil estudantes-•saíram em passeata na região universitária de

Pequim, exigindo mais liberdade c em solidaric-_'_dade aos colegas da cidade de Xangai que, háquatro dias, vêm realizando movimentos de

protestos. Foi a primeira vez que ocorreu umamanifestação estudantil na capital da Chinadesde que a onda de protestos começou cm

...várias cidades, a partir do dia 9 de dezembro,o Na cidade industrial de Tianjin, no norte do- piais, os estudantes impuseram seus próprios-candidatos nas eleições locais, em lugar dos•indicados pelas autoridades. A vitória foi saúda-

da no campus da universidade cm dazibaos(cartazes murais) que saudavam esse "primeiro

...passo cm direção à democracia". Na semana. passada, houve violentas manifestações em

. ..Tianjin contra as autoridades locais, que preten-^ diam impor seus candidatos às eleições para a^assembléia popular local.

Na capital, os estudantes saíram da Univer-Sidade de Pequim por volta das 21h (hora local)e se dirigiram cm calma para a Universidade doPovo, a poucos quilômetros, no norte da cidade.Vários jovens gritavam "Queremos democra-cia", enquanto tratavam de conseguir que estu-dantes de outras faculdades aderissem ao protes-

. tp. A manifestação prosseguiu até as 23h, apesardo frio intenso (cinco graus abaixo de zero). A

-polícia não interveio."<¦" 'Os oradores acusaram a Liga dos Jovens"Comunistas e o Diretório Estudantil de não"representar o conjunto dos universitários e dc-

' fenderam a criação de um novo órgão para osestudantes. A manifestação ocorreu depois queo jornal Diário do Povo (porta-voz do PartidoComunista) publicou um editorial, criticando,cítm palavras duras, os protestos estudantis. Oeditorial foi lido com destaque na noite deontem durante o principal informativo da redenacional de televisão, exortando à unidade e àestabilidade e advertindo para "comportamen-

Ttos extremistas".í"-""'Diplomatas citados pela agência inglesa"Tícütcrs disseram que se tratou dc uma clara"referência à insatisfação do governo com os"¦"ãSôntecimcntos em Xangai no último Gm de"semana,

quando zangadas multidões de estudan-

tes e de trabalhadores saíram às ruas, interrom-pendo o tráfego durante horas.

Depois que os estudantes denunciaram ométodo de imposição dos candidatos eleitoraiscm Tianjin, qualificando-o de "ilegal", as auto-ridades finalmente concordaram em aceitar osrepresentantes eleitos pelos estudantes. As au-toridades chinesas viram-se obrigadas a cederem várias outras cidades, desde que o movimen-to contestatório dos estudantes irrompeu, no dia9 de dezembro. Em Hafei, os estudantes tam-bém conseguiram impor seus próprios represen-tantes nas eleições locais e em Shenzhcn obtive-ram a redução dos custos dos estudos.

As manifestações alcançaram sua maior am-plitude em Xangai — a maior cidade da China,com 12 milhões de habitantes —, onde, desdesexta-feira, milhares de estudantes e trabalhado-res saem às ruas, dando vivas à liberdade eexigindo mais democracia. Desafiando as adver-tências das autoridades — de que devem consc-guir com antecedência a permissão para aspasseatas — os estudantes de Xangai voltaramontem a fazer manifestações. Mais dc 500 alunoscom bandeiras, da Universidade Tongji, desfila-ram pelas ruas, enquanto estudantes dos Colé-gios Agrícola e da Marinha se reuniam na Praçado Povo, no centro de Xangai.

Os estudantes ameaçaram repetir os gigan-tescos protestos caso não recebam respostassatisfatórias aos pedidos encaminhados ás auto-ndades de Xangai, reivindicando maior liberda-de política e de imprensa. Os estudantes espera-vam a presença do prefeito, mas cm seu lugar sóapareceram funcionários dc nível inferior. Oslíderes universitários informaram que fixaram oprazo até hoje para receber uma resposta satis-fatória do prefeito. Um funcionário da prefeitu-ra de Xangai recusou-se a confirmar ou desmen-tir a alegação dos estudantes de que mais dc 200pessoas foram presas no sábado.

As quatro reivindicações básicas dos estu-dantes são maior democracia; liberdade dc im-prensa; segurança c ausência de represáliascontra os que participam das manifestações; ereconhecimento oficial dc que os protestos fo-ram legais. As autoridades anunciaram sua dis-posição dc aceitar as duas ultimas, mas nãoadmitem as duas primeiras.

Reuters

'

zil)11>^vrduu^<fl ^

Os "dazLbaos"

estão de voltaPequim — Com exortações a uma "revolu-

çáo sexual" — não faltam críticas à "moralidadefeudal" e às "velhas teorias sobre o sexo" — ouposaicamentc pedindo que os estudantes recc-bam autorização para visitar os dormitórios dasestudantes, os dazibaos (cartazes) estão de voltaàs paredes da China nesses dias dc agitaçãoestudantil.' Muitos cartazes chegam à ousadia maior de(jefender outra forma de governo, conformeRenúncia do Jornal da Libertação, o mais impor-tápte de Xangai, que assegurou que durante asrecentes manifestações dos estudantes aparece-iaim dazibaos nos quais o sistema comunista era'.'publicamente rejeitado".«»«>. Esses cartazes teriam palavras de ordemcontra os "quatro princípios básicos" do Estadochinês: direção do Partido Comunista; caminhosocialista; ditadura do proletariado; e aceitaçãeda doutrina marxista-leninista e do pensamentojfirMao Tsé-tung. ___- Os dazibaos são uma forma tradicional de

manifestação política na China c foram ampla-mente utilizados durante a Revolução Cultural— desencadeada pelos radicais guardas verme-lhos em 1966 — e o movimento em favor dademocracia conhecido como Primavera de Pc-quim (1978-79). A Constituição de 1975 reco-nhcccu o direito do povo chinês dc manifestarsuas opiniões por meio dos grandes cartazesafixados em locais especiais.

Mas durante o movimento liberalizador de1978-79. em Pequim, propiciado pelo atual diri-gente. Dcng Xiaoping, e, mais tarde, suprimidopor ele próprio, a liberdade de expressão atingiuextremos que as autoridades consideraram pou-co convenientes. A Constituição dc 1980 supri-miu a liberdade dos dazibaos e agora as autori-dades advertem que a proibição persiste, alegan-do que essa forma dc protesto "não é emabsoluto uma forma de praticar a democracia, esim o contrário, pois destrói a vida democráticanormal e perturba a estabilidade social e aunidade".

Passe Uma Noite De Natal

Muito Especial.

Ouvindo O Especial De Natal

Da Rádio JB FM.

Na JB FM, o Natal soa como música. Clássicos

da música natalina. Dia 24 de dezembro,das 8 da noite às 2 da madrugada, a noite de

Natal fica ainda mais especial se você estiver

ligado no ESPECIAL DE NADUj da JB FM.

RÁDIO JORNAL DO BRASIL FM 99,7

WvjÊ

Sakharov lamentou a morte de Marc uemserá o próximo?"

Sakharov em Moscou volta a

pedir por presos políticosMoscou — O físico dissidente Andrei Sakharov

voltou a Moscou depois de sete anos de exílio interno epediu a libertação dc todos os presos políticos soviéticos.Ele foi confinado cm 1980 na cidade de Gorki, 400quilômetros a leste dc Moscou, por ter criticado a invasãosoviética do Afeganistão e voltou ao assunto ontem,pedindo "medidas decisivas para acabar com a tragédianaquele país".

Ontem mesmo ele compareceu a um seminário deduas horas sobre ciência contemporânea no Instituto dcFísica da Academia de Ciências, onde voltará a trabalhar,c foi recebido com entusiasmo por seus colegas. "Ele logocomeçou a fazer perguntas como sempre costumava fa-zer", comentou ura cientista que a agência Reuters nãoidentifica.

Sakharov tinha avisado que não concederia entrevis-tas mas quando desembarcou do trem verde que o trouxede Gorki na estação Yaroslavsly, de Moscou, não seesquivou a nenhuma pergunta do grupo dc corresponden-tes estrangeiros. Ele levou meia hora até embarcar numcano Zhiguli amarelo de um amigo que o levou de volta aseu apartamento perto do centro da cidade. Yelcna nãoquis falar, foi logo para o carro e Sakharov disse que elaestava doente, com problemas dc coração.

Sakharov disse que falou sobre a questão dos "prisio-nciros de consciência" com o dirigente Mikhail Gorba-chev, que lhe telefonou para comunicar que estava livrepara voltar a Moscou e reiniciar suas atividades."Minha alegria cm estar livre foi obscurccida pelamorte num campo dc trabalhos forçados mês passado dcoutro importante dissidente, Anatoly Marchenko. Depoisdessa morte, meus pensamentos sobre esse assunto setornaram mais tensos e mais trágicos. Eu me pergunto;quem será o próximo? Quem será o próximo a morrer? Éinaceitável que nosso país tenha prisioneiros de cons-ciência."

Indagado sobre seus sentimentos, o dissidente afir-raou que sc sentia alegre e triste ao mesmo tempo pelasorte trágica dc seus amigos confinados, c mencionouvárias vezes o "honor" por ter Marchcnko morrido comoum mártir. Um dos amigos dc Sakharov, irritado, tentouinterromper a entrevista, dizendo que o dissidente estavacansado; Sakharov concordou, mas disse que pretendia irainda ontem ao Instituto dc Física:

"Estou trabalhando cm problemas espaciais c prohle-mas de partículas elementares. Agora que estou de volta,espero voltar a meus estudos sobre reações controladas",afirmou Sakharov, que manifestou desejo de emigrar parao Ocidente mas considerou isso muito difícil, por ser umdos pais da bomba de hidrogênio soviética e de ter sempretrabalhado com segredos de Estado.

O físico e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1975falou ainda sobre vários assuntos:

Sobre a política de abertura (glasnost) de Gorbachcv:"glasnost é uma grande força".Sobre o fim de seu exílio na cidade dc Gorkv: "Nos

últimos sete meses eu e minha mulher não conversamoscom ninguém a não ser uma ou duas pessoas com quempudemos falar na rua. E foi um milagre terem deixado quenós falássemos com um colega de universidade no meio darua porque, geralmente, ficávamos totalmente isolados.No dia 15, fomos surpreendidos com a instalação de umtelefone. Ficamos até um pouco assustados. No dia 16 àstrês horas. Mikhail Sergeyevich Gorbachev telefonou edisse que fora tomada uma decisão para me libertar, queeu e minha mulher poderíamos voltar a Moscou. Elepronunciou o nome dela errado, falou Bonnairc. Euagradeci".

Sobre como se sente cm voltar para Moscou:"estou muito feliz por estar em Moscou, eu já estavadesacostumado de barulho e pessoas. Entendo que minh3libertação é importante. Espero continuar a fazer esforçospela libertação de todos os prisioneiros de consciência."

Sobre o aspecto mais difícil dc seu exílio: "foi oisolamento Uma vez dei carona para uma mulher queestava com uma criança c eles (agentes do KGB) a tiraramgrosseiramente do carro e a ameaçaram. A mesma coisaaconteceu com uma senhora idosa e doente que estava nomeio da estrada. E não pude fazer nada para ajudá-la "

Sobre o que cie acha importante: "é escolher o paísonde se quer viver e o direito de viajar, que está nadeclaração universal dos direitos humanos".

O chefe do departamento de Assuntos Humanitáriosdo Ministério do Exterior soviético, Yuri Kashlev, afirmouque não via nada demais nas declarações de AndreiSakharov ao retornar a Moscou:"Se ele falar dos problemas internacionais honesta-mente não será punido".

Soviéticos na estação: "Quem

é ele?

Moscou — Os moscovitas comuns reagiram com ummisto de espanto, aprovação c indiferença enquanto pre-scnciavam a volta à Capital hoje do dissidente exiladoAndrei Sakharov. Não houve qualquer sinal de hostilidadeentre os russos atraídos pela multidão de jornalistasestrangeiros agrupados em torno dc Sakharov, que òesem-barcou pela manhà na estação dc trem Yaroslavsky.

Dezenas de curiosos, entre eles vários soldadosuniformizados, abriram caminho para ver o rosto dohomem pálido tão assediado:"Sakharov, quem é ele?", indagou uma mulher demeia-idade. "Nunca ouvi falar nele. Por que toda essaconfusão?"

Um jovem estudante sabia dc quem se tratava: "Elevoltou? Ouc ótima notícia, ele é um homem maravilhoso".

O expresso que trouxe Sakharov, e a mulher Yelena,dos sete anos de exíüo em Gorki chegou às sete da manhã,quando milhares dc pessoas desembarcavam dos trenssuburbanos a caminho do trabalho. Dois homens, aparen-temente funcionários de escritório de uns 30 anos, ouviramrapidamente algumas respostas de Sakharov até que umdeles saiu puxando o outro: "Vamos embora, temos quetrabalhar".

Sakharov nunca foi muito conhecido do público.Quando ele era um renoraado cientista do programanuclear, suas atividades eram confidenciais, quando elevirou dissidente aí é que desapareceu dc vez dos meios decomunicação. Um homem idoso de compleição robusta,

claramente um veterano de guerra, um grupo cujos porta-vozes chamaram Sakharov de "traidor da Tena Mãe"ficou intrigado quando lhe disseram quem era Sakharov:"De volta do exílio? Preciso olhá-lo mais de perto",afirmou, abrindo caminho entre camcramen e fotógrafosque o xingaram.

Correspondentes veteranos que se lembram da hosti-bdade com que os cidadãos russos comuns tratavamSakharov na época cm que foi julgado e execrado pelamídia oficial, surpreenderam-se com a ausência de hostili-dades na chegada dele.

Alguns até se uniram aos aplausos dados pelosjornalistas estrangeiros quando Sakharov entrou no carroamarelo dc um amigo. Dois carregadores brincaram comum terceiro que levou a bagagem do casal do trem para ocarro: "Aí hein. carregando as malas de Sakharov. Vocêvai ficar famoso!".

Um fotógrafo da agência Tass cobriu a chegada e,mais tarde, foram oferecidas fotografias aos assinantesestrangeiros da agência, numa quebra do silêncio completodo passado. Também não havia sinal dos agentes do KGBna estação, ao contrário do que sempre acontecia nasaparições públicas de Sakharov nos anos 70.

Correspondentes contaram a um homem que Gorba-chev telefonara pessoalmente a Sakharov na semanapassada para comunicar ao dissidente que estava livre:"Não

pode ser. Você tem certeza?", exclamou espan-tado o cidadão.

Histórias de

espiões, uma

paixão inglesa

Colin SeaivardCorrespondente

Londres — O aparentemente infindá-vel fascínio dos ingleses com histórias.deespiões ganhou um novo impulso, domin-go passado, com a publicação no jornalThe Observer de um artigo sugerindo queo cx-primciro-ministro Flarold Wilson fo-ra"vítima de uma trama de direitistaa doserviço secreto (MI-5) para compromete-Io e a seu governo.

Os políticos conservadores WiristnnChurchill e Sir Stcphen Hastings fritaminterrogados pelo deputado Campüell-Savours, que recentemente atacou o po-verno com relação a um julgamento deespionagem na Austrália, sobre se ti-nham conhecimento dessa tentativa doMI-5 de desacreditar o atual Lord WilSnne seu governo trabalhista (1974-9).

The Observer revelou na semana pas-sada que um livro, cuja publicação ogoverno britânico está tentando evitar,contém provas de que material contra ostrabalhistas foi enviado a certos depu-tados numa tentativa de desestabilizaresse partido. Não se insinuou que os doispolíticos conservadores tivessem partiei-pado da trama ;— eles teriam recebido omaterial de boa fé.

O jornalista Chapman Pincher foiquem serviu de correio para a entrega domaterial, que sugere terem sido impor-tantes políticos trabalhistas controladpspelo Kremlin. Foi Pincher que colaboroucom Wright (autor do livro censurado,uaAustrália) quando este publicou umaobra que continha alegações dc que.,oentão chefe do serviço secreto inglês, SirRoger Hollis, era um agente soviético.Pincher confessou ter participado de' umconiplô antitrabalhista em 1974, mas,dis-se que Churchill e Hastings não estavamentre os conspiradores.

Churchill escreveu a Campbell-Savours dizendo que não passava"deficção sua participação numa trama con-tra Wilson. Em 1977, ele ofereceu umaexplicação para o motivo de muitos acre-ditarem nos rumores que então cornamsobre Wilson: o fato de ele ter feito nadamenos que 19 visitas à União Soviética^oque proporcionava munição ao outrolado.

A crença na possibilidade de umacampanha clandestina contra o PartidoTrabalhista foi alimentada pelo cx-vice-líder do Partido Trabalhista, Lord GlenS-mara, que acusou o serviço secreto dc.forjar documentos bancários para desa-creditá-lo. Ele acha que agentes do MT-5foram responsáveis pela falsificaçãoKd5sdocumentos que, vazados à imprensapouco antes das eleições de 1974, preten-diam mostrar que ele abrira uma contasecreta num banco suíço, onde depositaramais de 70 mil dólares. Em julho de 1974.vários jornais receberam fotocópias dedocumentos que, como depois constatoua polícia, eram falsos. Mas sua origemnunca foi descoberta.

Refém francês

pode ser solto Z

no LíbanoBeirute — O grupo muçulmano liha-

nês extremista, Organização da TnlpqaRevolucionária, anunciou ontem que vailibertar um dos reféns franceses como .uaigesto de boa vontade durante as festasnatalinas. O anúncio foi feito num corau-meado enviado a dois jornais de Beiruw.An-Nahar e As-Safir, e a uma agência^tnotícias internacional, acompanhado defotos coloridas de Aurel Comea e Jêía-Louis Normandin, dois técnicos do canalde televisão francês Antenne-2 que forfjiseqüestrados em Beirute Ocidental "CTíimarço deste ano. ^

"Dentro do espírito do Natal, anuá-ciamos que vamos libertar em breve"B#idos reféns franceses como um novo gesfode boa vontade", diz o comumcaijjj.acrescentando que o gesto se seguia *bmediação de Irã, Síria e Argélia, c ijijehouvera sinais de mudança no compoYv}-mento do govemo do primeiro-ministrofrancês Jacques Chirac.

Caça predatória ameaça extinguir fauna

na Itália

Depois da moratória, os ecologistas qú&rem leis de caça mais severas, que diminuam atemporada e restrinjam os movimentos dos caça-dores. Atualmente pode-se caçar de agosto amarço, mais do que em qualquer país europeu,^:os caçadores podem agir cm qualquer parte dópaís. "Se eles viajam 800 quilômetros para cj'-çar, não se importam com os danos que causamporque não têm nenhum senso de responsabííi-dade com aquela parte do país", afirmou Turito.

O acesso a propriedades particulares tam-bém é livre:"Se você estiver com uma arma, podecircular por uma propriedade mesmo que o dojiò

Roma — Em algumas regiões da Itália, aprimavera silenciosa já é uma realidade graçasao massacre de milhões de animais e aves todoano por caçadores desprovidos de consciênciaecológica. Os verdes italianos já coletaram 1milhão de assinaturas pela realização de umreferendo para colocar a caça fora da lei numpafs onde, anualmente, 1 milhão e meio dehomens e um punhado de mulheres acorrem aoscampos e montanhas todo ano para matar."Muitos caçadores são completamente ir-responsáveis e a fiscalização é mínima. Existeuma lei protegendo algumas espécies mas não éo suficiente e é desrespeitada à vontade", afir-mou Maurizio Turito, da seção italiana do FundoMundial da Vida Selvagem.

A legislação italiana sobre caça permiteque se mate uma grande variedade de pássaroscanoros e migratórios. Muitos nunca alcançam aÁfrica para passar o inverno devido ao entusias-mo predatório de caçadores do sul da Europa:franceses, espanhóis, portugueses e italianos.

Turito afirmou que as espécies mais rarasque a lei tenta proteger, como ursos, lobos,cegonhas, garças e aves predatórias, tambémestão em perigo. Recentemente, o Fundo Mun-dial levou a polícia italiana aos fundos de umaloja em Roma onde estavam mortos 300 exem-plares de 139 espécies protegidas, incluindocorvos, falcões peregrinos, águias, gatos selva-gens e muitos ovos. Tudo ia ser vendido ataxidermistas e colecionadores inescrupulosos.

Nas montanhas Abruzzi, a leste de Roma,a população de 100 ursos está sob constanteameaças de caçadores que matam os animaispara fazer enlatados normalmente feitos dc car-ne de porco. Existem apenas 2 mil fiscais para opaís inteiro e as multas são pequenas demais

La c^°

para desencorajar os transgressores: a multamais baixa é de 10 mil liras (sete dólares) e amais alta de 3 milhões de liras (2 mil 100dólares).

Ao obter 500 mil assinaturas, os defensoresdo referendo venceram a primeira exigêncialegal mas ainda existem outros procedimentosbem mais complicados, e a consulta não sairáantes do próximo verão europeu. Turito disseque os ecologistas querem, no mínimo, umamoratória de cinco anos na caça em toda a Itáliapara se poder diagnosticar a situação e permitir arecuperação de várias espécies.

Algumas partes do país, como as provínciascentrais e a Sardenha, estão mais afetadas. Oprofessor de zoologia de Roma, Cario Consiglio,afirmou recentemente num jornal que o estadoda fauna é tão gritante que em regiões'como aToscana a primavera silenciosa já é uma reali-dade.

não o queira por lá. Se você levar uma câmera oubinóculos para fotografar ou observar a vBãanimal pode ser processado", acrescentou.

As associações de caçadores estáo lutando,para manter seus privilégios. Há duas semanas,25 mil caçadores trajando as roupas usadas emseu esporte predador fizeram uma manifestaçãoem Roma. Eles têm aliados poderosos na indús-tria de armas, acessórios e também no Parlamç)vto, onde vários legisladores tentam uma revisãoda lei como forma de bloquear o referendo. A leiitaliana proíbe um referendo se a lei a que ele serefere for mudada antes de sua realização, t

A lei proposta pelos caçadores diminui aestação e veta o acesso a terras particulares maspermite que cada região a modifique segundo arealidade local: "É uma proposta de mudançapara que nada mude", criticou Turito.

Uma recente pesquisa de opinião mostrouque 56.1% dos italianos votariam pela totalabolição de caça e 24.6% seriam a favor de umperíodo anual menor. Só 10.6% querem mantertudo como está.

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EH 31 dia» de viagem e 29 din da wtada na Europa IBB

DEZEMBRO: 25 1

B—BMEBBBBBKBMBglEM— g| Janeiro-.

1,8,15,22 e 29 p¦J

|H || FEVEREIRO: 5,12,19 e 26 ||

H9 Vititando: ¦ ITALIA ¦ ESPANHA ¦ FRANCA |i§A Ira PH ¦ INQLATERRA ¦ B6LGICA ¦ HOLANDA

A# Ej Ml ¦ ALEMANHA ¦ SUICA ¦ AUSTRIA p?SjLai 61 parte a^rea p/pessoa A&tM&mSmiM*

San Francisco. EUA — AP SEKVIDORES PUBUCOS j|j| ' ATENCAO: VE R IF IQUE A QUANT I DADE E

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§| 1. a concessao do 13? salario, ainda em 1986; || Potuguw e outros idioma, eumpeus. |

p! 2. o reajuste dos vencimentos, a partir de janeiro de || ||| '

OPCIONAL: p*"» Meia Penao: us$ 14 p0r dia. ^

raj 1987, no percentual de 25%, acima portanto da || j||| importante: Para feste/ar os 6o Anos de to- |1|HU tnvT Hi inflnrnn ISO ra/ e absolute dedicacao ao Turismo de Fortu- KSMM _ 1 L c ' .. _ , , , yj k| nato Polvani, iniciada em novembro de 1926. 5?

Esperamos que o runcionahsmo Federal, comprcenda |s|] OrganizatSo Poivam itaiiana pmcedera. desde ®

Mm vidores da Nacao, mesmo enfrentando as dificuldades finan- I total por sorteio e em dinheiro, do pre$o psgo I

j|» . P tra essa ||| lz|| parte terrestre do Tour no qua/ o sorteado ?j|

GS Wil ^ a Tarl,a A*roa indlcada nio indue. tax. de 25% do FNO.

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31 dias de viagem e 29 dias de estada na EuropaSAÍDAS.

DEZEMBRO: 25JANEIRO: 1, 8,15, 22 e 29FEVEREIRO: 5,12,19 e 26

Visitando: ¦ ITALIA ¦ ESPANHA ¦ FRANÇA¦ INGLATERRA ¦ BÉLGICA ¦ HOLANDA

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|t a Tarifa Aérea indicada nãoinclue a taxa de 25% do FND.

SERVIDORES PUBUCOS

mUNIAO.

JORNAL DO BRASIL

Itália exige receber

de Israel explicações

sobre o caso VanunuRoma — O primeiro-ministro da Itália, Bettino Craxi,

informou que continuará insistindo em obter de Israel respostassatisfatórias às perguntas relativas ao caso Mordechai Vanunu,o técnico nuclear israelense que revelou, segunda-feira, ter sidoseqüestrado em Roma por agentes secretos de Israel.

Vanunu desaparecera de Londres no dia 30 de setembro,depois de contar segredos militares ao jornal Sunday Times. A 9de novembro, Israel confirmou que ele estava no país, onde estásendo julgado por "traição". Na segunda-feira, rompendo acensura imposta pelas autoridades israelenses, Vanunu conse-guiu passar aos jornalistas a informação de que fora seqüestradoem Roma, depois de viajar voluntariamente de Londres para acapital italiana.

O serviço secreto italiano alega não ter conhecimento deque o técnico foi seqüestrado em Roma. Segundo Craxi, ogoverno de Israel até agora limita-se a responder com umlacônico "sem comentários" aos pedidos de informação dasautoridades de Roma. Craxi destacou que a Itália não foicúmplice no caso e acrescentou:

— Se for necessário, pediremos à Justiça para abrir uminquérito e nós também podemos fazer a mesma coisa. Deseja-

„,mos saber o que aconteceu.O técnico trabalhou durante 10 anos no supcr-sccreto

Centro Atômico de Dimona, no deserto de Neguev, mas acabousendo despedido. Na entrevista ao jornal londrino, contou queIsrael já possui várias bombas nucleares.

Italianos têm Natal

branco, frio e farto

Araújo NettoCorrespondente

Roma — Este ano ninguém poderá dizer que até no Natal aItália está mais para África do que para Europa. Na península,as festas destes últimos dias serão vividas de acordo com oclássico figurino europeu: num cenário branco c frio. Em maisde metade do país, a neve é farta e abundante, nas regiões maisquentes do sul a temperatura raramente supera os 10 graus.

Em Roma, calor só se sente nas lojas e supermercados,todos superlotados por multidões excitadas e endinheiradas,salvas à última hora pelo fim da greve dos bancos que até osúltimos dias da semana passada ameaçou o pagamento dodécimo-terceiro c das gratificações de fim de ano. Com osuperaquecimento desse consumismo furioso, o risco maior quese corre é o de pegar uma pneumonia ao sair às ruas e enfrentarnovamente a temperatura e os ventos gélidos do inverno dedezembro.

Nos últimos quatro dias, o comércio funcionou seminterrupção até às 20h30min. Completamente esquecido datradicional pausa para almoço e siesta.

A previsão de sociólogos e semiólogos, de que o grandenegócio (e presente) deste Natal, italiano seria o computador,só foi confirmada parcialmente. A Itália da informática jácomeçou, as vendas de software aumentaram muito — mas nãoconseguiram aproximar-se da venda de comidas e bebidas. Acultura e as tradições camponesas deram outra prova devitalidade. Calcula-se que 30% do décimo-terceiro salário decada italiano foram gastos para fazer a mesa mais farta, 20% emroupas novas, 10% em brinquedos e máquinas eletrônicas.

Dados que confirmam a atualidade do mais antigo eitaliano dos conceitos sobre as festas de fim de ano. Como seusmais remotos antepassados, o italiano de 1986, às portas dosegundo milênio, continua a conceber e viver o Natal como festafamiliar. Tradição que se encontra sintetizada por um velhoprovérbio popular: "Natale com i tuoi, capodanno con chi vuoi("Natal com os teus, fim de ano com quem quiseres").

Política e economicamente — pelo menos até ontem ànoite — a Itália parecia um país estável e próspero. Preparando-se para viver um Natal que teria tudo para se inscrever como omais tranqüilo dos últimos 40 anos. Com uma inflação emdeclínio (entre os 4% e 5%), que permitiu aos pesquisadores eestatísticos a constatação de que os preços deste ano são osmesmos do ano passado. Com um governo que mesmo longe derepresentar o ideal, tem assegurado aquele mínimo de seguran-ça e bem-estar reclamado por todos. E o que é mais importante:um Natal que parece confirmar um recesso do terrorismo e daMáfia.

Internacional

África do Sul —O primeiro-ministro sul-africano PikBotha proibiu a visita que dois grupos de congressistas amcrica-nos pretendiam fazer em janeiro para verificar in loco a situaçãodo apartheid no país. Botha disse à rádio do governo quesomente congressistas que não aprovaram as duras sançõesimpostas contra a África do Sul, em outubro, serão bem-vindos.Entre os visitantes barrados está Howard Wolpe, presidente deuma subcomissão de assuntos externos da Câmara dos Depu-tados. ,Espionagem — O americano Sam Hall, detido na Nicará-gua como espião, pediu que o submetessem a um teste noaparelho detector de mentiras, afirmando, na primeira entrevis-ta coletiva permitida pelas autoridades nicaragüenses, que "nãotíStou trabalhando para o governo dos Estados Unidos, que eusaiba". Hall, de 49 anos, foi detido em dezembro próximo auma base da força aérea, no norte de Manágua, e suasdeclarações, desde então, tem sido confusas e fragmentárias.

Senado uruguaio expulsa líder

esquerdista por

ser "indiano"

quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 13

A Secretaria de Administração Pública da Presidên-cia da República saúda os Funcionários da União, desejando-lhes alegrias no Natal e no Ano Novo, quando juntos, realiza-remos os velhos anseios de profissionalização do Servidor, atra-vés do Concurso Público, da criação de carreiras e do funcio-namento da Escola Nacional de Administração.

O Presidente José Sarney não quis, entretanto, dei-xar de atender neste Natal, duas ansiadas reivindicações daclasse:

1. a concessão do 13? salário, ainda em 1986;2. o reajuste dos vencimentos, a partir de janeiro de

1987, no percentual de 25%, acima portanto dataxa da inflação.

Esperamos que o Funcionalismo Federal, compreendae aplauda estas decisões do Presidente José Sarney que com ex-trema sensibilidade decidiu atender às reivindicações dos Ser-vidores da Nação, mesmo enfrentando as dificuldades finan-ceiras que o País atravessa.

Brinquedo horrível — Os americanos nesse Nataltiveram mais uma opção em brinquedos à sua disposição.Bonecos asquerosos (foto) fabricados pela indústria de altatecnologia do Vale do Silício, na Califórnia, como Rude Ralph,

.que anota quando seu olho esquerdo é deslocado. Outros doismodelos, chamados Breath Blasters, tem um terrível maucheiro.

Montevidéu e Porto Alegre — Pela primei-ra vez na história política do Uruguai, oSenado expulsou o dirigente José GermánAraújo, representante da Frente Ampla deEsquerda, sob a alegação de "ser indigno" departicipar do Congresso. Ele foi também res-ponsabilizado pelos graves incidentes ocorri-dos domingo em frente ao prédio do Congres-so, quando milhares de pessoas protestarampela aprovação da lei que proíbe punir osmilitares acusados de violar os direitos huma-nos durante a ditadura (1973 a 1985).

A punição a Germán Araújo foi aprovadacom os votos favoráveis dos 14 senadores dogovemista Partido Colorado e dos 11 senado-res do Partido Nacional (Blanco), o maisimportante da oposição. Votaram contra oscinco senadores presentes da Frente Ampla deEsquerda. O senador foi acusado de haver"instigado", através de uma rádio, os gravesdistúrbios registrados domingo.

Um político liberalUma das personalidades mais conhecidas

no Uruguai por romper a censura política nasemissoras de rádio durante o recente regimemilitar — o que acabou elegendo-o com vota-ção suficiente para três senadores — JoséGermán Araújo projetou-se a nível internado-nal com uma greve de fome, de uma semana,cm protesto contra o fechamento da rádio quedirigia, a CX-30 La Radio, até que os militareslhe devolveram a emissora.

A expulsão de Germán Araújo do Senadocertamente satisfaz os militares, cujas viola-ções de direitos humanos ele denunciava quasetodos os dias no Senado, sua nova tribuna. ACX-30 Radio Nacional teve sua denominaçãomodificada por ordem do regime militar cAraújo caracterizou-a, então, de CX-30 LaRadio. Era a mais popular c ouvida emissorade radiodifusão no Uruguai, exatamente pelasdenúncias contra torturas e desaparecimentosde pessoas, mesclando uma programação dealto nível cultural e musical. Motivo, aliás, doseu fechamento por várias vezes.

O último episódio, mais grave, ocorreu hácerca de dois anos, quando a emissora foifechada, e Germán Araújo, em protesto, ini-ciou greve de fome cm sua residência, levandomilhares de pessoas diariamente à frente doedifício onde morava, quando cantavam slo-gans, músicas de protesto c faziam panclaçosA repercussão internacional da greve de fomeimpediu a prisão de Araújo c até obrigou osmilitares a lhe devolverem a rádio. Um liberal,Araújo tornou-se candidato pela legenda doPartido da Democracia Avançada (dos comu-nistas) da Frente Ampla.

Com sua expulsão do Senado, Araújoperde sua mais recente tribuna, onde foi oprimeiro a denunciar o plano dos militares (jáno governo Sanguinctti) de assumir o controledo país no caso de uma greve geral de traba-lhadores, junto com denúncias quase diáriasexigindo providências sobre os casos de tortu-ras, mortes c desaparecimentos de pessoasdurante o regime militar.

Apesar dc punido, Germán sente-se um vitorioso

Argentina descarta

anistia a militaresBuenos Aires — Enquanto a

Câmara dos Deputados da Argcn-tina se prepara para votar o proje-to do "Ponto Final" — que estabe-lecerá um prazo para a conclusãodc todos os processos judiciaiscontra militares acusados de violaros direitos humanos durante a di-tadura —, o vice-presidente, Vic-tor Martfncz, descartou uma anis-tia para os militares c assegurouque "os que estão presos continua-ráo presos c os processados conti-nuaráo processados".

Depois dc oito horas de acalo-rado debate, o Senado aprovou nanoite de segunda-feira o contro-vertido "Ponto Final", por 25 vo-tos contra 10. Votaram pelo sim os

18 senadores da governista UniãoCívica Radical, quatro de partidosprovinciais, um do minoritárioMovimento de Integração e Dc-senvolvimento e dois do PartidoJusticialista (peronista), dc oposi-ção. Alguns senadores se abstive-ram de votar e outros faltaram àsessão.

Martíncz afirmou que a partirda promulgação da lei do "PontoFinal" será concedido prazo dcdois meses "para quem tenha queformular novas denúncias c não otenha feito nos últimos três anos".Por sua vez, o senador peronistaOraldo Britos denunciou "pres-sões militares" para que a lei sejarapidamente sancionada.

Aluizio AliesWmistm-Chcfc da Secretaria

de Administração daPresidência da República

Aparelho pode ajudar ~

a encontrar provas de

maus-tratos infantisChicago — Os adultos que maltratam as crianças raramente

confessam. Dizem que seus filhos caíram da escada ou bateramcom a cabeça em aparelhos de calefaçáo, ou que simplesmentenão têm se sentido bem ultimamente. Eles não admitem queperderam o controle, diz o Dr Robert Zimmerman, professoTderadiologia da Universidade da Pensilvânia, um dos muitos médi-cos frustrados por não poderem provar suas suspeitas sobre danosfísicos causados a crianças pequenas por seus pais.

Mas agora essa situação promete se inverter. O radiologistade Filadélfia conta com uma arma poderosa: um aparelho--dediagnóstico de alta tecnologia que não somente pode orientar otratamento de ferimentos na cabeça como também encontrarprovas de possíveis traumas causados por maus-tratos físicos.Trata-se de MRI, um aparelho que registra imagens por ressdnân-cia magnética, capaz de detectar ferimentos na cabeça sofridos'"hásemanas ou meses. : 1

O MRI é semelhante ao raio X, mas usa um campomagnético, em vez da radiação, para tirar uma foto de estruturas eferimentos internos. Tomografias computadorizadas têm slclousadas para detectar tumores no cérebro, mas o MRI é muito maisbarato e, além disso, tem uma vantagem nítida: pode ver maisclaramente a existência de sangue em ferimentos de cabeça,inclusive dos que já sararam externamente, bem como danoscausados por sacudidelas violentas, uma das formas mais comunsde maus-tratos em crianças de pouca idade. ~"Esses casos", diz o Dr Zimmerman, "não costumam dehfarmarcas externas, porque a criança não foi agredida — ela foisegura pelos ombros ou pelos pés e sacudida de um lado para ooutro. Mas isso causa danos, às vezes bastante graves, o quepoderá ser detectado no MRI."

A cabeça de uma criança de pouca idade é relativamentegrande em comparação com o corpo, diz Zimmerman, e por issoela oferece menos resistência a sacudidelas violentas. Não temoscerteza, mas achamos que o cérebro acompanha o movimentodentro do crânio. "Com o MRJ vamos descobrir o que acontece equando."

Em cinco dos seis casos até agora examinados, Zimmermanencontrou provas corroborando suspeitas de maus-tratos, e.numdeles constatou que a criança sofrerá um ferimento acidental.Embora nenhum dos caos tenha se tomado um problema legal,,oradiologista acha que num futuro próximo provas encontradaspelo MRI serão aceitas num tribunal.

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AOS 1

SEKVIDORES POBIICOS

miMo.

§1 A Secretaria de Administrate) Publica da Presiden- t|j

|| cia da Republica sauda os Funcioriarios da Uniao, desejando- pf

lhes alegrias no Natal e no Arto Novo, quando juntos, rcaliza- l>|

||| rcmos os vclhos anseios dc profissionalizagio do Servidor, atra- pq

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H| namento da Escola Nacional de Administraq;ao. ||

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14 O Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 JORNAL PO BRASIL

Ohituário

Rio de JaneiroEmiliana de Jesus Ferreira, 62,de infarto em casa no Centro.Carioca, casada. Tinha cincofilhos e quatro netos. Será se-pultada às 9h no Cemitério SãoJoão Batista.Honório Ferreira, 37, de cân-cer, em casa em Copacabana.Carioca, médico psicanalista.Era membro da SociedadeBrasileira de Psicanálise. Casa-do com Maria Cristina RouxFerreira (posicóloga), tinhadois filhos: Marcelo e Rafael.João Marinho, 51, de insufi-ciência respiratória, no Hospi-tal do Inamps da Lagoa. Cario-ca, fiscal de feira. Casado comMaria da Glória de Souza Ma-rinho, tinha 10 filhos. Moravaem Botafogo.Wiima Greiner, 72, de insufi-ciência respiratória, no Hosoi-tàl do Inamps da Lagoa. Gaú-cha, solteira. Morava no Fia-mengo.Manoel Ferrão, 88, de insufi-ciência cardíaca, em casa noCatete. Português, casado.Iracema Anninda Lobo D'A-brêu, 78, de derrame, em casantí Centro. Portuguesa, viúvade"Antonio Pinto D'Abreu.Olzany PfaltzgrafT, 65, de cân-cér'v na Casa de Saúde SàoSebastião. Carioca, tesoureiro,casado.Maria Rosa Corrêa, 83, de der-rame, no Hospital Obra Portu-guesa de Assistência. Portu-guesa, casada com Manoel Pin-to Guedes. Tinha dois filhos.Mrtrava na Tijuca.João Bittencourt, 70, de cân-cer, no Hospital Pan America-no. Carioca, contador, casado.Morava na Tijuca.Francisco da Silva Pinheiro,83, de câncer, no Hospital doAndaraí. Mineiro, viúvo deMaria Zana de Araújo. Tinhasete filhos. Morava na Tijuca.Maria do Carmo Almeida, 86,

de infarto, em casa na Tijuca.Carioca, solteira.Zuleika Honório de Paula eSilva, 64, de embolia pulmo-nar, na Casa de Saúde RenaudLambert. Carioca, viúva deSalvador de Paula e Silva. Mo-rava em Jacarepaguá.James de Brito Costa, 62, dearterioesclerose, em casa naPraça da Bandeira. Carioca,médico.Luiz Gonzaga Barbosa, 33, dehermorragia digestiva, no Hos-pitai do Andaraí. Capixaba,garagista. Casado com LuisaElisabete Barbosa, tinha umfilho. Morava no Andaraí.Laura de Campos MaranhasWargas, 91, de embolia pul-monar, em casa no Andaraí.Mineira, viúva de ConradWargas. Tinha oito filhos.Oscar Barbosa, 68, de insufi-ciência cardíaca, no HospitalEspanhol. Carioca, viúvo deCongeta Sanseverino Barbosa.Tinha uma filha. Morava emMaria da Graça.Evangelina Paula Méier, 82, dechoque cardiogênico, no Insti-tuto de Cardiologia EstadualAloysio de Castro. Paranaen-se, viúva de Alfredo LucasMéier. Tinha dois filhos. Mo-rava no Méier.Cecília Mariano da Silva, 91,de câncer, no Hospital NavalNossa Senhora da Graça. Ca-rioca, solteira. Morava no Ca-chambi.Iolanda de Almeida Coutinho,59, de derrame, no Hospital deBonsucesso. Carioca, viúva deArmando Coutinho. Tinha

3uatro filhos. Morava em Brás

e Pina.Maria Darcy Martins Toledo,46. de câncer, em casa emVicente de Carvalho. Carioca,casada com Stanley Prota To-ledo. Tinha um filho.

Tribunal de Justiça

de São Paulo libera

jogo de vídeo-pôquerSão Paulo — O vídeo-pôquer liberado desde ontem cm

todo o Estado de São Paulo, por decisão unânime dos trêsdesembargadores da 4a Câmra Cível do Tribunal de Justiça,que, em grau de apelação, concedeu mandado de segurança,confirmando liminar anteriormente concedida àTomac-Comércio de Máquinas Automotivas Ltda e a noveoutras empresas de diversões, que mantêm em atividade cerca

i de 3 mil máquinas.O tribunal, segundo o voto do relator, desembargador

Freitas Camargo, entendeu ser "ilegal e abusivo" a PortariaDGP-15, de 28 de fevereiro deste ano, baixada pelo ex-delegado-geral da polícia paulista. Abraão K.fouri. A portariaproibia o estabelecimento ou exploração do jogo eletrônico devídeo-pôquer, sob pena de prisão em flagrante do proprietário,locadores e usuários, além da apreensão das máquinas. Oribunal, porém, decidiu que o ex-delegado-geral estava anima-lo de boas intenções, mas extrapolou ao baixar a portaria, pois,;gundo a Constituição, é de competência exclusiva da Uniãoprover a censura das diversões públicas".

Jogo de habilidadeTambém por unanimidade, o tribunal decidiu oficiar ao

secretário estadual da Justiça e Segurança Pública, Eduardovtuylaert, e ao governador Franco Montoro, para que esteepresente ao ministro da Justiça, pedindo uma possível reapre-nação do teor da Portaria 02/86 da Polícia Federal, que:onsidera o vídeo-pôquer prática não convencional. A portarialaseou-se em laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli,da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, que oconsidera "mero jogo de habilidade".

A portaria do ex-delegado-geral paulista baseia-se emlatido do Instituto de Criminalística do Departamento Estadualdi Polícia Científica e em relatório técnico do Instituto deMatemática e Estatística da USP (Universidade de São Paulo),qiie chegam a conclusão diametralmente oposta: o vídeo-póquer é um jogo de azar e a possiblidade de ganhar é mínima.

. Ao se iniciar o julgamento, o clima parecia adverso àsempresas de diversões. Isso porque o desembargador FreitasCamargo indeferiu três pedidos de adiamento do julgamento eacusou os advogados da causa de "deslealdade processual" e defazer "chicana". Para o magistrado, aqueles pedidos nãopassavam de manobra protelatória, pois, se fossem acolhidos,erú virtude do recesso forense de janeiro, o julgamento somentesetia realizado em fevereiro.

Até lá, portanto, segundo ele, estaria garantida a validadeda liminar liberando o jogo. O relator e os desembargadoresNey de Mello Almara (revisor) e Olavo Silveira (3o juiz)ressaltaram que o tribunal não estava julgando se o vídeo-póquer é ou não jogo de azar. O que se discutia era acompetência do ex-delegado paulista para baixar a portaria emcansa. Nesse sentido, de acordo com os magistrados é pontopatífico que compete à União disciplinar a matéria.

Quercia e a borboletaO advogado Anézio Lara Campos, que fez a defesa das

empresas interessadas, após sustentar a incompetência dapolícia estadual para estabelecer normas penais de âmbito geral,argumentou que "todo poder emana do. povo". Para ele, "ageneralidade da população adulta do Brasil aprova o jogo deazar". Assim, lembrou ele, o jogo do bicho é praticadoabertamente. O próprio governador eleito, Orestes Quercia,guindo em campanha política, teria, segundo o advogado, feito'uma fezinha na borboleta", diante de vários eleitores, sem quepot isso o delegado-geral se preocupasse em prendê-lo emflagrante. Acrescentou que, da mesma forma, o grupo SílvioSantos realiza sorteio público e o próprio Ministério da Fazendaexpede milhares de autorizações para essas modalidades de jogode' azar. "Altas autoridades da República", segundo ele,participam desse sorteio, "como aconteceu recentemente emBrasília durante uma festa beneficente"

Multidão invade delegacia e

lincha três presos

no Paraná

Tempo

QUEM PERDE

RN ALm BRASIL

ÊRDE UM POUCO

DOMUNDO.

JORNAL DO BRASIL,

Curitiba — Cinco mil pessoas,armadas com pedras, marretas, ca-nos, paus, facas e revólveres, invadi-ram a delegacia policial de Umuara-ma, a 600 quilômetros desta capital,e lincharam três presos acusados dematar o fotógrafo Júlio César Jarro,de 26 anos, estuprar sua noiva, SirleiNascimento, de 22 anos, no sábadopassado. Edivaldo Xavier de Almei-da, 19 anos, Aurico Pereira, 18 anos,e Luiz Iremar Gonsio, 20 anos, fo-ram mortos dentro da própria dele-gacia pela multidão enfurecida que,em seguida, amarrou os corpos emveículos e fez um desfile pelas ruas.Na praça central da cidade, os trêscorpos foram incendiados.

A polícia da cidade, que tem umdestacamento de 40 homens, pedirareforço ainda no domingo, temendoo linchamento, que começou às 21hde segunda-feira. Os corpos dos trêsmortos foram retirados das celas,duas horas depois, mas a polícia sóconseguiu reavê-los às 5h de ontem.O delegado que cuidava do caso,Inoercio Herreira, disse fiúnca terpresenciado uma cena igual e afir-mou que nem um exército seria sufi-ciente para conter a multidão: "Só sefosse metralhando a população".

Estupro e morteOs três mortos e o irmão de

Edvaldo, o menor E.X.A., aindaforagido, renderam o casal, que seencontrava num Passat, em frente àcasa de Sirlei, no sábado à noite, e,utilizando também um Volks, se diri-giram a uma estrada vicinal, na saída

da cidade. Lá, os assaltantes estupra-ram Sirlei e, ao perceberem que ofotógrafo conhecia um deles, mata-ram-no com três tiros — na cabeça,no peito e nas costas — abandonan-do o corpo na beira da estrada.Sirlei, semi-inconsciente, foi coloca-da no Passat para ser jogada naLagoa do Xambre, mas, no cami-nho, os criminosos começaram a dis-cutir, porque um deles chamou Ed-valdo pelo apelido Diabo, conhecidoda policia e que permitiu a prisão dostrês 15 horas depois. Desconfiandoque a moça estava viva, eles acende-ram um isgueiro e encostaram chamaem seu braço. Como ela não reagiu,acreditaram que estava morta e aabandonaram no carro, numa viasecundária próxima ao aeroporto dacidade.

Assim que circulou a notícia da

Erisão, começaram as ameaças de

nchamento. No domingo, segundoo delegado, um grupo de pessoasesteve na delegacia tentando entrar,mas acabou concordando em deixaro caso por conta da polícia. Nasegunda-feira à tarde, Edvaldo, Au-rico e Lui^ foram apresentados àimprensa. As 20h, a polícia fez areconstituição do crime no local "pa-ra não ficar nenhuma dúvida". Navolta à delegacia, já havia uma aglo-meração que aumentou em minutos.

O delegado disse que, quando ospoliciais pediam à população que seafastasse, as pessoas aplaudiam, elo-giando a rapidez com que o crime foielucidado, mas gritavam:

"A polícia

pe especial para investigar o linchto, sendomento, destacado para isso o

fez a sua parte, nós vamos fazer anossa".

Depois de arrebentar cinco por-tas de ferro e dezoito cadeados, amultidão conseguiu chegar à ala dosprisioneiros. Apavorados, os outrosdetentos gritavam em coro, indican-do a cela sete. "Não deu para fazermais nada", explica o delegado.

Primeiro casoOntem, foi designada uma caui-

ícna-o pa

delegado Luís Norberto Canhoto, dacidade vizinha de Paranavaí. Os cor-pos, até o final da tarde de ontem,ainda estavam no Instituto MédicoLegal, devendo ser liberados hojepara o sepultamento, que deveráficar a cargo da própria polícia.

Essa foi a primeira vez que seregistrou um linchamento na regiãode Umuarama, embora desde a pri-são dos três a polícia admitisse essapossibilidade. A prisão de Edvaldo,contou o delegado, levou a popula-çáo à histeria, pois ele era acusadode outro latrocínio, no início desseano, em que a vítima, assim como ofotógrafo Júlio César, era pessoamuito querida na cidade.

O clima na cidade ontem era decalma, disse o delegado. Umuaramatem hoje 110 mil habitantes e a buscado menor foragido, que, segundoinformações da polícia, se encontra-va em Maringá, também próximo a

i, de 'Umuarama, deverá ser feita em sigi-Io, porque foi o primeiro a dispararcontra o fotógrafo.

Champanha envenenada mata

em festa de formatura colegial

Belo Horizonte — Taças de champa-nha gelada, servidas por uma mulherdesconhecida durante a formatura da 8asérie da Escola Estadual Professora Ma-ria Coutinho, em Contagem, região me-tropolitana de Belo Horizonte, envene-naram cinco pessoas, entre elas a diretorada escola, Cléria Clara Pereira. 36 anos,casada. Um ex-aluno, que tomou dabebida na mesa da diretora, LeonardoDiniz Sadra, de 17 anos, morreu ontemde madrugada.

A bebida foi servida naturalmentepela mulher, na mesa da diretora daescola e provada pela diretora, pelosprofessores Baltazar Rodrigues Filho, de34 anos, e Lilita Ferreira Rios, de 38anos, alem de Leonardo e de um íorman-do, Alexandra Nogueira Nascimento, de14 anos. Todos foram hospitalizados comintoxicação, mas só Leonardo morreu. Apolícia acredita que através das fotos

tiradas por familiares dos formandos,durante a cerimônia realizada na noiie desegunda-feira, a mulher possa ser identi-ficada.

Vingança— Cléria foi a primeira a provar e

achou a bebida amarga. Baltazar provoulogo em seguida e brincou que era cham-panha das mais baratas. Os alunos subi-ram ao palco e beberam dos copos colo-cados sobre a mesa — disse o marido dadiretora, Eugen Pereira.

Ele afirmou que Cléria, após uns 15minutos, começou a sentir "contraçõesnos músculos do pescoço e paralisaçãodos membros inferiores". Ela, Baltazar eLilita foram levados ao Hospital e Mater-nidade Santa Helena, no bairro Eldor-ado, em Contagem. Segundo Eugen,Leonardo c Alexandra sentiram-se malquando iam para casa e foram levados

para o mesmo hospital, onde Leonardomorreu. Todos os demais já estão fora deperigo.

O marido da diretora não vê razõespara a agressão: "Não tenho suspeitos,nem justificativa", disse. O comandantedo 18" Batalhão da Polícia Militar, coro-nel Benedito Sebastião Santos, disse quea intoxicação "provocada por substânciaaltamente tóxica ainda não foi identifica-da", pode ter sido "uma ação de vingan-ça, ao que tudo indica dirigida contra adiretora da escola, por alguma reprova-ção de aluno ou discussão com pais".

O coronel Sebastião não vê outrarazão, "a não ser que essa desconhecidaseja uma louca", disse. Ele ainda nãopôde tomar o depoimento das víiimas einformou que vai pessoalmente falar coma diretora, "assim que ela tiver condi-çóes".

Ladrões levam Cz$ 24 milhões

do Bradesco de Ribeirão PretoSão Paulo — O maior assalto a banco

do país ocorreu na manhã de ontem nacidade de Ribeirão Preto, a 320 quilóme-tros da capital, quando oito homens ar-mados de metralhadoras, granadas e pis-tolas automáticas roubaram Cz$ 24 mi-Ihões de uma agêcia do Bradesco. Osladrões, todos jovens, demonstrandotranqüilidade, chegaram a brincar com osfuncionários: "querem levar um poucopara passar o Natal?", ironizou um deles,enquanto colocava o dinheiro em sacosde lona.

Toda a polícia da regiáo de RibeirãoPreto foi mobilizada, mas, até o começoda noite de ontem, não tinha pistas dosassaltantes, que fugiram em três carros —um do Bradesco, outro do gerente daagência e o terceiro do marido de umafuncionária — abandonaram os veículoslogo depois e continuaram a fuga, prova-velmente, num Opala c num Corcel. Umavião do Bradesco levou integrantes da

segurança do banco e policiais da Delega-cia de Roubos a Bancos para RibeirãoPreto, que também nada de concretoconseguiram levantar a respeito do as-salto.

Os CzS 24 milhões destinavam-se avárias empresas de Ribeirão Preto e daregião — entre elas a Estamparia Ciane(do grupo Votorantim) e a Santa Casa daCidade — que deveriam pagar seus fun-cionários. Os ladrões sabiam que, natesouraria do prédio onde funciona aagência do Bradesco, na avenida da Saú-de, bairro dos Campos Elísios, estava avultosa quantia. Eles chegaram por voltadas 5h45min de ontem, misturando-seentre os faxineiros e logo dominaram osfuncionários que estavam deixando o tra-balho e aqueles que entravam. Ao todo,segundo informações do delegado MoisésJ. Cosito, 60 pessoas foram mantidaspresas pelos assaltantes. Eles esperarama chegada do tesoureiro Carlos Feltrin,

ADAMAST0R VERGUEIRO DA CRUZ

JL Sua família pesarosa, comunica o seu Falecimento ocorri-I do em 19-12-86 e agradecendo a solidariedade dos' amigos, convida para a Missa em intenção de sua

boníssima alma, às 11 h do dia 26, 6a-feira, na Igreja AntigaCatedral. Rua 1o de Março, esquina de 7 de setembro.

VIDEOCA55ETE?GRAVE

ESTE NÚMERO.CL,\SSinihCA DOS J B

SBÜ-SSEEANUNCIOU VENDEU

Satélite Goes — INPL — Cachoeira Paulista — 23/12/86 — 18 horas.

cujo setor fica no mezanino do prédio,onde estavam guardados os CzS 24 mi-Ihões.

Sob ameaça de morte, tão logo en-trou na agência, por volta das 7h30min, otesoureiro Feltrin foi obrigado a abrir ocofre e observar, impotente, os assaltan-tes colocarem o dinheiro em oito sacolasde lona. Eles roubaram ainda oito revól-veres, três carabinas e 28 projeteis, quepertenciam à empresa de segurança dobanco. Para fugir, os ladrões usaram umGol bege, placa BI-0445, do Bradesco,um Monza preto, placa 1U-4403, e umVolks, placa CW-5910, do delegado esta-giário Antonio Carlos Mossin Costa. Opolicial havia levado a mulher ao traba-lho e foi dominado pelos desconhecidos.Os três carros foram abandonados aindana cidade, e eles prosseguiram em doisoutros carros seguindo em direção a Ba-tatais.

Uma frente fria de fraca atividade no litoral Sul do paísestá associada a uma zona depressionária que se estendeaté o Sudeste causando nebulosidade, pancadas de chuvase trovoadas isoladas. Nas demais regiões do país predomi-na bom tempo, e apenas em alguas estados do Norte,Nordeste e Centro-Oeste poderão ter chuvas passageiras.

No Rio e em Niterói

Nublado, instabilidade ocasio-nal. Temperatura estável.Ventos Noroeste-Sul fracos amoderados com rajadas oca-sionais. Visibilidade modera-da. Máxima: 30.5°, em SantaCruz; mínima: 19.8°, no Altoda Boa Vista.

Prccipitaqao das chuvas cm mm

Ultimas 2A horaji 4.6Acumulada no m6s 82.6Normal mcnsal 326.9Animulada no ano 931.1Normal anual 1075.8

Nasccri is 06h09minO Sol „ .Ocasois 19hl7minO Mar Prcamju- Baiumar

09h23mu>€ 9m 04h20tnmQ.5mRio 121Wtena09m l7hZ7raia0.6m

I0b47nuort).9n) 03h53min/0.2mAntra 120b44miart) 9m 16MOnnnA).7m!Cabo 09t»47min/l .Om 03h30tninA).4mtrio 22b03min/l Om 16hl6min/0.6ra

O Saívarnar informa que o mar cs ti calmo,oora ápias a 21° c banhos liberado*.

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MJu.32.431.231.031.430.130.7

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Min.23.822.520.622.024.321.624.223.223.324.022.717.4tfi317.617.218.718.522.022.419.723.222.1

No Mundo

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nubladovariávelnevandoclaronevandoclaronevandoclarovariávelclaroCDCObCTtOencobertoclarodaionubladonubladoclaroclaroclaroclaroclaroclaronubladoclaro

PROF. ADEL DA SILVEIRA(MISSA DE 7* DIA)

> MARIA HELENA e HELENA LAURA CORRÊA DA•+« SILVEIRA. LAURA e ROMEU DE SÁ FREIRE e0 FAMÍLIA, agradecem as manifestações de pesar| recebidas por ocasião do falecimento de seu queridoesposo, pai. cunhado e tio ADEL o convidam para a

Missa do 7° Dia que será celebrada dia 26. sexta-feira, às10:00 horas, na Igreja Sáo Paulo Apóstolo, à Rua Barèo deIpanema, n° 85 — Copacabana.

CELSO FERREIRA LISBOA(7' DIA)

,T, Sua esposa, sogro, irmãos, cunhados,T sobrinhos e respectivas famílias agrade-

I cem as manifestações de pesar pelo fale-cimento de seu esposo, genro, irmão,

cunhado e tio e convidam para Missa de 7o Diaem intenção de sua alma a realizar-se na Matrizde Sáo Sebastião dos Padres dos Capuchinhos,Rua Hadock Lobo n° 266, Tijuca — às 10:30 nopróximo dia 26, sexta-feira.

GIORGIO MORETTA

(FELIX)(MISSA DE 7o DIA)

•L A família pesarosa comunica o seu falecimento e• convida para a Missa de 7o Dia que será celebrada

dia 26 de dezembro, sexta-feira, às 18:00 horas, naParóquia N. Sa de Copacabana, na Rua Hilário deGouveia, n° 36 — Copacabana.

GEN. JOSE VARONIL DE ALBUQUERQUE LIMAMISSA DE 7o DIA

tlná

Bastos de Albuquerque Lima, Sérgio Augusto Fontenele'Lima e família, Roberto Luiz Fontenele Lima e família eCarlos Eduardo de Albuquerque Lima agradecem as mani-festações de pesar recebidas por ocasião do falecimento de

seu querido esposo, pai, sogro e avô e convidam para a Missa de7o Dia a ser celebrada no dia 26 de dezembro, sexta-feira, às11:00 h. na Igreja de São José do Jardim Botânico, na Av. Borgesde Medeiros n° 2735 — Lagoa.

RUTH DE OLIVEIRA COSTA DE BARROS BARRETO

(Missa de 7° Dia)

t

Frederico de Barros Barreto, senhora e filhos, Dudley de BarrosBarreto Filho, senhora e filhos, Ronaldo de Barros Barreto, senhorae filhos, Elizabeth Helena de Barros Barreto e filhos e JoséColagrossi Neto e senhora sensibilizados agradecem as manifesta-

ções de pesar recebidas pelo falecimento de sua adorada mãe, sogra eavó e convidam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia a sercelebrada às 19 horas do dia 26 de dezembro, 6a feira, na Igreja de SantaMônica, na Rua José Linhares 96, Leblon.

MARCOS MAYERHOFER RISSIN

IARA UMA RISSIN

O Presidente, Conselho Administrativo, ConselhoDeliberativo e funcionários do Instituto de Arquitetosdo Brasil Departamento do Rio de Janeiro têm odoloroso dever de comunicar o falecimento de seuex-presidente e Senhora MARCOS MAYERHOFER!RISSIN ocorrido em São Paulo a 23 de dezembro. .

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JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 15

informe Econômico Poupança rende 8f7% de setMihro a novembro

ministro da Fazenda, Dílson Funaro,reconheceu ontem que perdeu, este

ano, a batalha da carne fresca para ospecuaristas.

"Foi um escore de 10 a zero",disse, brincando, o ministro. Ele garantiuque não haverá mudanças nesse setor: ospreços permanecerão como estão e o gover-no continuará importando carne no próximoano para garantir o abastecimento interno,com a preocupação, porém, de evitar pro-blemas para a balança comercial.

Segundo o ministro Funaro, o problemada carne não é o preço, mas da oferta de boispara o abate. Ele espera para os próximosanos uma recuperação do rebanho bovinobrasileiro aos níveis anteriores à recessãoeconômica de quatro anos atrás, quando oconsumo per capita brasileiro de capie erade 22 quilos/ano. Hoje, esse consumo estásituado em 16 quilos, bem inferior ao consu-mo per capita da Argentina e do Uruguai,que é de 90 quilos/ano.

Vetos presidenciaisSe o presidente José Sarney deu um presente

de Natal aos servidores públicos ao anunciar oaumento salarial de 25% e a concessão de 13°salário, o mesmo não se pode dizer dos assistentessociais, carregadores de bagagens nos aeroportos eaos servidores da extinta Comissão Federal deAbastecimento e Preços (Cofap). Ontem, o presi-dente vetou, na íntegra, três projetos de lei aprova-dos pelo Congresso que instituiu melhores condi-ções de trabalho, cargas horárias, salário e área deatuação para assistentes sociais e criou a profissãode carregador de malas.

Pelo projeto aprovado no Congresso, os assis-tentes sociais teriam 30 horas semanais com um pisosalarial de seis salários mínimos. Determina tambémnormas para a contratação obrigatória de assistentes

-sociais pelas instituições urbanas e rurais nas áreasde produção, prestação de serviços, assistência so-ciai, planejamento, previdência, habitação, educa-çáo, saúde e ação comunitária. O ministro doTrabalho, Almir Pazzianotto foi quem pediu o vetoao presidente da República.

Tática da IBM

Há um grande frisson entre as empresas brasi-leiras de informática à medida em que se aproximajaneiro — e também o momento em que a multina-cional IBM deverá decidir por que marcas brasilei-ras optará no momento de comprar, para usopróprio, cerca de 400 microcomputadores tipo PCde 16 bits. A pretensão inicial da IBM era pelaimportação de PCs de sua própria fabricação, masevidentemente esbarrou na sólida muralha da Secre-taria Especial de Informática (SEI).

A IBM é a maior empresa de informática domundo, com faturamento anual superior a 50 bi-Ihões de dólares. Sozinha, investe mais em pesquisado que toda a verba disponível no Ministério daCiência e Tecnologia. Assim, desde o início suadiretoria esteve consciente do que representariacomo impacto de marketing uma decisão de compraque beneficiasse uma única empresa nacional —para todos os efeitos sua concorrente, real oupotencial. Por isso, a IBM decidiu pulverizar suasaquisições. Sabe-se que, até agora, foram testadosequipamentos da Microtec, da Itautec e da Scopus.Não será surpresa se também forem incluídos microsda Sid, empresa do grupo do empresário MathiasMachline.

Novos caminhões

Os gabinetes refrigerados dos grandes capitãesda indústria automobilística em São Paulo acompa-nham com grande interesse o tratamento que oConselho de Desenvolvimento Industrial do Minis-tério da Indústria e do Comércio vai dar, naspróximas semanas, à carta-consulta que o governodo Rio Grande do Sul encaminhará no primeiro diaútil de janeiro ao órgão, com o objetivo de implan-tar uma fábrica de caminhões pesados no distritoindustrial de Alvorada, na Grande Porto Alegre. Oempreendimento teria tecnologia da estatal espa-nhola Enasa, fabricante dos caminhões e ônibusPegaso. A maior ou menor rapidez da decisão doCDI poderá refletir os humores do governo comrelação à idéia de ampliar as opções do consumidorbrasileiro também na área de automóveis.

Batalha aéreat

A Força Aérea Brasileira receberá três Learjetcompletamente equipados para serviços de aerofo-togrametria, ainda sem similar nacional. Foramcomprados em "condições excelentes" — cujosdetalhes não são revelados —, segundo o ministroda Aeronáutica, brigadeiro Moreira Lima. Eis aí umponto crucial onde a indústria brasileira, a Embraer,perde as batalhas nos ares: enquanto as companhiasestrangeiras oferecem planos de pagamento atraen-tes acoplados às vendas de seus aparelhos, não há* nada do gênero disponível aqui. Quem comprar umavião nacional — um Brasília, por exemplo, aocusto de 5 milhões 500 mil dólares — conseguirá noFiname o financiamento de apenas 60% do valor dacompra, para pagamento em sete anos.

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Brasília — Os rendimentos da caderneta dc poupança notrimestre setembro/novembro, cujos saldos devem ser deposita-dos em dezembro, foi de 8,7%, de acordo com comunicadodistribuído ontem pelo Banco Central, que passou a autorizar acorreção dos saldos dos depósitos dc poupanças após a extinçãodo Banco Nacional dc Habitação (BNH). Desde o PlanoCruzado, a poupança já rendeu 13,9%.

Os rendimentos das contas que vencem cm dezembroforam inflacionados pelo IPC de 3,29% em novembro, esperan-do-se que os ganhos do trimestre que vai de outubro a dezembrosejam bem maiores, após a previsão do ministro da Fazenda dcuma inflação de até 5,5% este mês.

Na correção autorizada, 7,06% são relativos à inflação doperíodo e 1,5% aos juros pagos pela caderneta a cada trimestremóvel. Os rendimentos pagos pelas aplicações em Certificadosde Depósito Bancário (CDB) continuam cm alta para aplica-ções de 60 dias, na base de 230% ao ano, mesmo após o anúnciode medidas tributárias para reduzir os juros líquidos das Letrasdo Banco Central (LBC).

Diante disso e do clima natural de fim dc ano, marcado porcompras de presentes, os poupadores de caderneta dc poupançaresolveram fazer saques que atingiram até o início da semana,cerca de 2% dos CzS 300 bilhões em depósitos.

Antes do fim do ano, o governo deverá divulgar decreto-leiautorizando a correção dos ativos das Sociedades de CréditoImobiliário (SCI) com base na LBC ou no IPC — dependendodo que for maior — até fevereiro do ano que vem, o quepermitirá novas alterações depois disso.

Leite, sem subsídio,

vai custar mais caro

a partir de janeiroO superintendente da Sunab, Aloísio Teixeira, assina hoje

portaria que autoriza o fim do subsídio para o leite c que aplicaaumentos diferenciados (dc 26% a 85,7%), para vigorarem apartir dc Io de janeiro nas vendas ao consumidor.

Os novos preços do litro do produto para o Rio de Janeirosão os seguintes: leite tipo A — sobe de CzS 6,80 para CzS 12,00(76,4% de aumento); leite tipo B — passa de CzS 5,00 paraCzS 9,00 (80%); leite tipo C — de CzS 2,80 para CzS 5,20(85,7%), e o leite reconstituído com 2% de gordura — deCzS 2,70 para CzS 3,40 (26%). Nos outros Estados, essesvalores terão pequenas diferenças, cm função do peso do frete edo ICM.

Os aumentos não só retirarão o subsídio, como irão reporparte da margem dc lucro pretendida pelos produtores efornecedores. Na segunda-feira ou terça-feira da próximasemana, sairá nova portaria, desta vez elevando os preços doleite em pó. Como explicou o superintendente da Sunab, acorreção dos preços do leite em pó é emcrgencial, tendo emvista sua importância para o abastecimento do Nordeste.

Quanto ao leite Longa Vida c aos demais derivados doleite, os aumentos de preços serão incluídos na nova tabela quea Sunab divulgará na primeira semana do ano que vem.Atualmente, o tipo Longa Vida custa CzS 5,38 o litro. AloísioTeixeira foi anteontem a Brasília, onde obteve do ministro daFazenda, Dílson Funaro, autorização para baixar portaria comos novos preços do leite.

Na ocasião, ele levou os estudos da Sunab c da SecretariaEspecial de Abastecimento e Preços (Seap) para a elaboraçãodo novo tabelão de preços no varejo. É certo que haveráaumento para todos os derivados do açúcar e do álcool, alémdos derivados do leite. Frango deve subir, ovo também, assimcomo alguns tipos de came. Mas a decisão não será dc exclusivacompetência da Sunab, que antes consultará o Ministério daFazenda.

Aumento não resolve o

problema do produtorSão Paulo — Mesmo que o governo venha a definir em

CzS 3,50 o novo preço do litro do leite C (especial) para oprodutor, em janeiro, a medida não representará uma soluçãopara as dificuldades que o setor vem enfrentando. "Será umaajuda, mas não vai resolver o problema do produtor", afirmouontem o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Flávio Telesde Menezes.

Ele se baseia cm cálculos feitos por técnicos, cm outubro,segundo os quais os custos do leite C para oferecer umarentabilidade ao produtor eram de CzS 4,10 o litro. Menezesdisse que a margem do distribuidor ainda não foi definida, mastudo indica que, se for definido esse reajuste para o produtor, oleite C chegará ao consumidor ao preço entre CzS 5,50 e CzS5,60, ou o dobro do que é cobrado atualmente (CzS 2,80).

Menezes disse, também, que no início do próximo ano ogoverno autorizará os reajustes da tabela de carne, com ospreços médios ficando cm torno de CzS 50,00 a CzS 60,00 oquilo, não se computando para esse cálculo o filé mignon. Deacordo com o presidente da Sociedade Rural Brasileira, osabates de boi estão voltando ao normal".

Esta semana, foram abatidas 14 mil cabeças por dia,número ainda distante dos níveis de 1985, quando os abateschegaram a ser de 20 mil cabeças. Em janeiro, a previsão deMenezes é de que os abates situem-se em condições próximas ao"normal" para essa época do ano.

Ao fazer um balanço da agricultura cm 1986, o presidenteda Sociedade Rural Brasileira disse que o setor saiu de umasituação dc "euforia" no início, chegando ao final do ano numestado de "frustração", cm razão da falta de estímulos. Mene-zcs considerou que um dos programas mais polêmicos — areforma agrária — não teve o êxito esperado pelo governo. "Aimplantação da reforma agrária, por isso, foi frustrante",observou.

Farinha de trigo grátisé disputada aos tapas

Porto Alegre — Com panelas, sacolas, xícaras c outrosutensílios domésticos, centenas dc pessoas se aglomeraram etrocaram empurrões, mas praticamente todas conseguiram levarpara casa uma parcela das cinco toneladas de farinha dc trigopura, distribuída gratuitamente ontem por produtores da regiãode Carazinho, em protesto contra o pagamento parcelado dofinanciamento da safra agrícola pelo Banco do Brasil.

A distribuição foi realizada na área central de Carazinho (a291 km desta capital), onde também estão estacionadas 150máquinas agrícolas desde a semana passada, agora decoradascom pinheirinhos, devido ao Natal. Parte dos comerciantes dacidade, que no início não gostaram da presença das máquinaspor temerem prejuízos ao comércio, já começaram a apoiar omovimento dos produtores, colocando algumas faixas em suaspróprias lojas.

O parcelamento do financiamento da safra, em quatroetapas, atinge os grandes produtores, enquanto os pequenosagricultores estão recebendo integralmente o financiamento enão participam das manifestações de protesto. O presidente doSindicato Rural de Carazinho, Walli Albretch, justificou adistribuição gratuita do trigo, alegando que "prefere dar degraça ao povo do que doar ao governo". Ele reclama que,enquanto o governo paga parcelado, os produtores são obriga-dos ao "pagamento imediato dc elevados juros ao Banco doBrasil por qualquer eventual atraso no pagamento dos seusempréstimos".

A movimentação dos grandes produtores de Carazinho jáobteve a adesão de outros produtores rurais da região, como osde Não-me-Toque, Passo Fundo e Chapada, prevendo-se novaconcentração de máquinas neste sábado.

Sunab multa

180 empresas

em uma semana

Das 180 multas aplicadas pela Dele-gacia Regional da Sunab esta semana,100 pertencem aos supermercados e re-sultaram, cm sua grande maioria, aumen-to nos preços. O valor total das multasalcançou CzS 4 milhões 933 mil 95, sendoque a maior ficou com a rede dc super-mercados Pão de Açúcar (CzS 759 mil900).

Também foram multadas 13 lojas dasCasas Sendas (CzS 587 mil) e nove lojasdo CB (CzS 241 mil 300), além dossupermercados Três Poderes (CzS 65 mil400), Carrefour (CzS 32 mil 800), Disco(CzS 32 mil 800), Mundial (CzS 64 mil435) e Leão (CzS 17 mil 800).

As Lojas Americanas foram maisuma vez multadas: as quatro multas apli-cadas chegam a CzS 512 mil 250, dasquais somente cm uma loja o valor alcan-çou CzS 475 mil. O total de multasaplicadas pela Sunab desde o início devigência do plano cruzado chega a 4 mil362. O valor global das punições alcançaCzS 61 milhões 154 mil 737,17.

Açougue fecha

em protesto

contra o ágioPorto Alegre — Incentivados pelasdonas-de-casa e pela associação dc prote-

çáo ao consumidor, os açougueiros dePasso Fundo, distante 291 km da capital,decidiram fechar por tempo indetermina-do as portas dc todos os açougues e casasdc carne da cidade, em protesto contra afalta do produto c pelo pagamento dcágio aos distribuidores quando eles deci-dem deixar um pouco de carne no estado.Os açougueiros asseguram que a maioriada carne abatida no Sul está sendo levadapara fora do Estado.

Cansadas de reclamar contra a co-brança dc ágio — um quilo dc carne comosso estava sendo vendido a CzS 45,00 —as donas-de-casa decidiram aliar-se aosaçougueiros e iniciarem juntos uma cam-panha contra a cobrança de preços majo-rados. Assim, se solidarizaram com omovimento que começou na última sema-na na capital gaúcha, quando centenas dcaçougueiros saíram ás ruas.

A preocupação maior das donas-de-casa era com o crescimento dos abatesclandestinos, a chamada carne de mato. Éo gado carncado no campo sem as mini-mas condições de higiene e sem inspeçãofederal. Também por esta carne os açou-guciros estavam pagando ágio de aproxi-madamente CzS 40,00 por quilo.

Alguns açougues da cidade, por náoaceitarem a cobrança de ágio pelo recebi-mento do produto, já estavam fechadosdesde agosto, quando o quilo do boi vivoainda era vendido a CzS 7,00. Ontem oencontro reuniu açougueiros e donas-de-casa e elas incentivaram a criação de umsindicato próprio dos açougueiros da ci-dade; uma comissão de 15 membros foiescolhida para encaminhar o projeto.

Endividamento do Rio

preocupa novo

governoO deputado federal Francisco Dorne-

les (PFL) manifestou sua preocupaçãocom o endividamento estadual e a obten-ção de recursos para o orçamento dopróximo ano. Ao final de um encontrocom o secretário extraordinário para As-suntos de Transição, Cibilis Viana, noPalácio Guanabara, ele disse contar como apoio do governo federal para superaras dificuldades encontradas pelo governoMoreira Franco.

Sem querer especificar maiores deta-lhes da reunião, Dornelcs adiantou ape-nas que, dentro de no máximo um mês,poderá ter um levantamento completo dareal situação econômica do Estado doRio. Apesar do encontro ter sido sobre aSecretaria de Fazenda, a ausência dosecretário estadual Shirley dc Oliveiranáo mereceu maiores preocupações daparte do deputado, que alegou estarainda na fase de coleta de dados.

DiscriçãoA reunião — a terceira realizada

entre integrantes do atual e do futurogoverno — teve a duração de uma hora emeia c contou ainda com a participaçãode três assessores dc Dornelcs: RegisLeno dc Abreu, Carlos Von Dollinger cPaulo Maumann, além de Antônio So-chachczki.

Ao fim do encontro, realizado a

portas fechadas para a imprensa. Dome-,les revelou nas respostas discrição, semquerer entrar cm detalhes sobre o problc-,ma do endividamento estadual:

Procuramos fazer uma avaliaçãofinanceira do Rio e discutimos o problc:ma do orçamento e do endividamentó',1mas não temos ainda dados sobre essesproblemas, o que só será possível dentrodc um mês. De qualquer forma, o apõíõ"do governo federal será importante econtamos com ele para resolvermos juq-tos os problemas econômicos que temospela frente.

Depois dc elogiar a disposição decolaborar do secretário Cibilis Viana, elegarantiu que a preocupação do novógoverno é de tomar pé da situação econô-mica do Estado:

Para isso, estamos fazendo umlevantamento completo nas secretariasestaduais com pedidos de informaçãopara fornecer ao governador — disse ele,-deixando apressadamente as dependen-cias do Palácio Guanabara após assegurarque não recebeu ainda oficialmente qual-quer convite para ocupar uma das secre-tarias do novo governo.

A próxima reunião entre integrantesdos dois governos será no próximo dia 6de janeiro, quando serão discutidos osproblemas das secretarias estaduais deAgricultura e Indústria c Comércio.

Arraes encontra contas pagasRecife — Ao contrário de outros

governadores do Nordeste, que enfrenta-rão problemas de caixa ao assumirem —Tarcísio Burity, da Paraíba, e AlbertoSilva, do Piauí, vão precisar de ajuda doGoverno Federal logo no mês de março— o novo governador de Pernambuco,Miguel Arraes, encontrará o estado comequilíbrio orçamentário, todos os salárioscm dia. as contas pagas cm seus venci-mentos c ainda uma reserva mensal deCzS 120 milhões para investimentos.

Quem garante isso é o secretário daFazenda do Estado, Antônio Monteiro,que diz estar pronto, com os números namão, para receber a equipe dc transiçãoque Arraes deve formar cm janeiro. Eleafirma que a boa posição de Pernambuconão significa que o Estado seja rico, "masapenas que foi e está sendo bem adminis-trado". Ao explicar que CzS 120 milhócspara investimento quase nada significam"diante das necessidades", ele disse queo novo governador "precisa, como fize-ram os demais, buscar ajuda financeirade Brasília para tocar muitas obras, em-bora sem o sufoco de ter que se deslocarlogo após a posse para poder pagar aofuncionalismo".

Todo empenhoAntônio Monteiro explica que quan-

do chegar ao palácio, em 15 de março,Arraes já encontrará tudo pronto para opagamento dos funcionários naquele mês(o pagamento, por etapas, tem início nodia 20). Apesar dessa calmaria adminis-

trativa, o novo governador tem, no cn-tanto, um problema a resolver: encami-nhar o processo de rolagem da dívidaexterna do estado. Como fazem todos osgovernadores brasileiros, o de Pcrnam-buco tem conseguido, ano após ano, queo governo federal role pelo menos 60% „da dívida contraída em dólares na décadade 70 e princípio da década de 80. Esteano não fugirá à regra: o novo governa-dor precisa negociar com Brasília a trans-ferência de parte do pagamento, só ar--cando com até 40% dos juros e doprincipal com vencimento previsto atédezembro.

Fora o problema da dívida extemaque diz ser comum e normal a todos osestados, inclusive o mais rico, São Paulo,o secretário Monteiro afirma que Per-nambuco "vive uma situação singular"em relação à quase totalidade dos esta-dos, inclusive o Rio Grande do Sul, noque toca ao equilíbrio entre a receita e adespesa.

A receita mensal do estado é dc CzS800 milhões e os gastos com pessoalPernambuco tem 120 mil funcionáriasativos e inativos — consomem 70% dessetotal, ficando 15% para despesas decusteio c investimento (o custeio conso-rne apenas 1%) e 15% para o pagamentodas dívidas interna e externa (os 40% quetem cabido ao estado).

— Todos os nossos compromissoscom fornecedores estão cm dia — afirmao secretário — e assim permanecerão atémarço, sem problemas.

SENADO FEDERAL

TOMADAS DE PREÇOST.P. N° 070/86: Contratação de empresa especializada na fabricação

da comorcialização de móveis residenciais, para for-necimento ao longo do exercício de 1987.

ABERTURA: Dia 19.01.87, às 15:00 horas, no 9o andar do edifícioAnexo I, em Brasília — DF.

T.P. N° 071/86: Contratação de empresa especializada na fabricação ecomercialização de móveis para escritório, para forne-cimento ao longo do exercício de 1987.

ABERTURA: Dia 19.01.87, às 17:00 horas, no 9o andar do edifícioAnexo I, em Brasília — DF.

EDITAIS: Cópias dos editais poderão ser obtidas nos seguintes ende-reços:

A) Guiche do serviço de protocolo administrativo, andar térreo doAnexo I do Senado Federal, em Brasília — DF.

B) Representação do Senado Federal — Av. Marechal Floriano, 198 —Palácio do Itamarati —Telefone: (021) 263-9369 — Rio de Janeiro— RJ.

C) Praça João Mendes, 42 — 5o andar, conjunto 51 — Telefone: (011)35-2691 — São Paulo — SP.

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rlO RJ- 85 de Dezembro de 1986 *

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r'16 ? Io caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Fiesp condiciona pacto

à redução do poder

do Estado

Porto Aleare — Jurandir Silveira

Ônibus da Carris, companhia do município, são dirigidos por policiais militaresIí

Greve na fábrica Empresas não concedem

da Rhodia termina adiantamento de 20%

; depois de 23 dias a motoristas em grevePorfn Alfwp — Nn fprrpirn Hin Ho orovn Hnc mo»: São Paulo — Não vai mais faltar filtro de cigarro:' terminou ontem a mais longa greve na história recente da| Rhodia. Após 23 dias de total paralisação, os 1.120) operários da unidade de Santo André — setor estratéci-, co da empresa, responsável pelo suprimento de matéria-,,prima para quase todas as unidades do grupo — voltaram, ao trabalho. Além do prejuízo, ainda não calculado, na. produção geral de produtos químicos, o saldo da greve¦ deixa mazelas mais profundas na estrutura financeira daempresa.

A Rhodia é a única produtora no país de caboaceta-J R), a matéria-prima básica que entra na composição dos

filtros dos cigarros. Com a paralisação da unidade deSanto André, desde o dia Io, cerca de 750 toneladas do

; produto deixaram de ser produzidas. Além de arcar com: essa diminuição na sua produção, já insuficiente para[¦ " >•' III.IUÍIVIVIIIW pitl U

atender ao aquecimento da demanda nos meses seguin-tes ao Plano Cruzado, a empresa teve que pagar pesadas' multas aos fabricantes de cigarros, que deixaram de

; receber os seus pedidos e também retardaram a suaprodução.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhado-res em Indústrias Químicas, Agenor Narciso, "o

prejuízodiário da Rhodia com a greve foi de 100 mil dólares".Dépois de um acordo firmado entre o sindicato e a

jnretoria da empresa, no fim da tarde de segunda-feira, e«assembléia geral ontem pela manhã, os operários retor-wBaram ao trabalho.»«. Dos 8% de aumento salarial, que o sindicato- negociou com a direção da Rhodia, a empresa concedeu

6% a partir de dezembro, com antecipação, a partir de"janeiro, de mais 2%, a serem pagos até o próximoreajuste da categoria, em dezembro de 87. Além disso, osindicato conseguiu um abono de emergência de Cz$ 2mil para todos os horistas e mensalistas, a ser pago no dia10 de janeiro.

A Rhodia não vai punir os trabalhadores. Somenteas horas paradas vão ser descontadas e as faltas nãoincidirão no 13° salário de 87: só vão atingir quatro dias

| <iç férias dos funcionários. Segundo Narciso, a empresaÊStá realizando uma pesquisa sobre equiparação salarial• " -J " l V/ JUKI

«baseada em 20 empresas, "dez indicadas pelos trabalha-dores", que devera estar concluída até o fim de janeiro.— Vai representar um aumento de 10% a 40% nossalários e a diferença será paga retroativamente ao mêsde janeiro — conta Narciso. — Foi uma greve vitoriosapara os trabalhadores, diante da intransigência dospatrões, comandados pela Fiesp.

Porto Alegre — No terceiro dia de greve dos motoristas ecobradores de ônibus de Porto Alegre e região metropolitanaforam infrutíferas as tentativas de negociação do prefeito AlceuCollares com os proprietários de empresas de ônibus, no sentidode que concedessem adiantamento de 20% aos motoristas paraque a situação fosse normalizada. No fim da tarde, 30 ônibus dacompanhia Carris, de propriedade do município, reinciaram acirculação pela cidade, sob a escolta da brigada militar, dirigidospor motoristas que aceitaram a proposta c até por policiaismilitares.

Durante todo o dia, houve engarrafamento de veículos nasprincipais ruas da cidade, com milhares de carros estacionadospor toda a área central, mais conturbada ainda com a insistentechuva. Em função da greve, as vendas no comércio lojistasofreram uma queda de 30%, segundo cálculos do presidente doClube dos Diretores Lojistas do estado, Alberto Simon, prevendoque as "lojas dificilmente vão recuperar os prejuízos dos últimosdias pre-natalinos'V.

AdesãoOs rodoviários de Caxias do Sul também entraram em greveontem, reivindicando os mesmos 80,79% de reajuste. Na região

metropolitana, a falta de ônibus causou danos para as indústriase, segundo o presidente do Clube dos Diretores Lojistas de SãoLeopoldo, Váller Sivol, os prejuízos do comércio chegam a 40%.O governador Jair Soares defendeu ontem o reajuste nas tarifasdo transporte coletivo da grande Porto Alegre, argumentandoque os insumos do setor foram majorados durante o ano.

O secretário estadual do Trabalho, Mauro Maranzana,propôs um reajuste de 25% aos motoristas das linhas da grandePorto Alegre, com aumento de tarifas, embora sem receberresposta dos rodoviários. Na capital, o prefeito Alceu Collaresreiterou que as tarifas de ônibus não seriam reajustadas, emboraprevendo um descongelamento das passagens no dia 19 dejaneiro, quando os prefeitos das capitais irão à Brasília acerta»percentuais tarifários do transporte coletivo das 60 principai:cidades do país.

Collares sugeriu aos empresários dos ônibus que concedes-sem um adiantamento salarial de 20% aos motoristas, o que nãofoi aceito pelo presidente da associação das empresas, JoséGuerreiro. A proposta foi aceita pelos motoristas da compahiaCarris, de propriedade da prefeitura, que concordaram cm voltarao trabalho, desde que o adiantamento de 20% não fossedescontado cm janeiro, cm caso do gatilho salarial ser disparado.

O transporte coletivo durante o dia foi feito pelos táxis-lotação c Kombis-cscolares, que circularam pelos corredores deônibus. No fim da tarde, 30 ônibus da Carris voltaram às ruas e aprevisão do prefeito Alceu Collares era que 200 ônibus voltassema circular até a madrugada. Cerca de 80 motoristas do Exércitoforam colocados à disposição da Prefeitura.

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São Paulo — Os empresáriosdispõem-se a colaborar com o gover-no na elaboração do pacto socialproposto pelo presidente José Sar-ney, mas desde já avisam que dese-jam algo que consideram fundamen-tal e inadiável: uma política econô-mica estável para dar à classe umaestnitura que lhe permita "trabalharsozinha", ou seja, sem mais inter-vençóes do estado.

Se isso for conseguido, "podedeixar que o resto a gente faz",

farantiu, ontem, o presidente da

éderação das Indústrias do Estadode São Paulo (Fiesp), Mario Amato.O recado dos empresários ao gover-no foi dado na noite de domingo, cmuma reunião na residência do pró-prio Amato, mas convocada peloministro do Trabalho, Almir Pazzia-notto, para discutir o que ele chamade entendimento nacional.

A reunião durou três horas, das18hl5min às 21hl5min, e no final oministro conseguiu pelo menos umconsenso. O grupo deu-lhe um "voto

de confiança", por considerar que aidéia do pacto é fundamental para aresolução dos grandes problemas na-cionais. Entretanto, não abre mãode uma política econômica construí-da em bases firmes e que destaque osprincípios básicos da livre iniciativa.

Além de Amato, participaramdo encontro os empresários Abíliodos Santos Diniz (grupo Pão deAçúcar), Paulo Francini (assessorespecial do ministro Dilson Funaro),Roberto Delia Manna (diretor doDepartamento de Economia daFiesp), Flávio Menezes (SociedadeRural Brasileira), Eduardo Levy(Bolsa de Valores dé São Paulo),Abram Szajman (Federação do Comércio do Estado), Paulo Queirós(Fenaban) e Júlio Capobianco (cons-trução civil).

Abram Szajman destacou o cará-ter preliminar do condutor do pactocom os empresários, o que significaque nada ae conclusivo saiu do en-contro, a não ser a disposição dosetor de participar. Todos, segundoele, demonstraram ao ministroapreensão cm relação ao crescimen-to cia inflação, um mal que um bompacto é capaz de conter.

Para Mario Amato também-nãofoi discutida uma data para o irffciodo pacto, nem mesmo o tempo idealpara a sua duração. "Eu acho. quedeveria durar um ano, mas aindatemos tempo para discutir o assun-to". Além disso, considera que ogrande paefo nacional surgirá com aConstituinte, devido ao caráter agiu-tinador da instituição.

Os empresários estão dispostos asentar à mesa já e, segundo o presi-dente da Fiesp, não acham que orealinhamento dos preços industriaisimpedirá que o governo, as claásesprodutivas e os trabalhadores che-guem a um consenso. A média-dosreajustes de preços será de 17%,revelou. ' ri Cl

Durante o encontro, o ministroPazzianotto destacou a necessidadedo pacto como contrapartida a upianova política recessiva, diante dapossibilidade de crescimento dain-fiação. Paulo Francini alertou que anão aceitação do pacto e o estouroda inflação poderiam ser desastrososàs empresas, aos trabalhadores c aopaís.

Belo Horizonte — O realinhamentodos salários a curtíssimo prazo e a criaçãode mecanismos que garantam a manuten-ção do poder aquisitivo sáo os pontosbásicos para a discussão do pacto social.Eles foram definidos ontem, nesta capi-tal, por representantes de seis da§. 12federações de trabalhadores mineiros, to-dos ligados à CGT.

A posição das federações será ex-pressa cm documento a ser encaminhado,na próxima semana, ao Delegado Regio-nal do Trabalho cm Minas, Paulo Lott. Opresidente da Federação dos Metalúrgi-cos, Jorge Noman, afirmou que ele serásubmetido antes aos presidentes das de-mais federações que não puderam com-parecer à reunião de ontem.

Os representantes das federações dosmetalúrgicos, bancários, rodoviários, ur-

CGT exige aumento dos saláriosbanitários, dos trabalhadores em indús-trias de vestuário e-em estabelecimentosde ensino definiram outras questões prio-ritárias a serem tratadas na discussão dopacto social, como a reforma agrária, asdívidas interna e externa, a organizaçãosindical e o direito de greve, a garantia deemprego e a participação dos trabalhado-res na direção das empresas, principal-mente as eslatais.

Os representantes das federações le-vantaram também a necessidade de ogoverno garantir que não haverá modifi-cações na política tributária, caso contra-rio os trabalhadores poderiam perder osganhos salariais obtidos. A criação demecanismos permanentes de avaliação,controle e reformulação do pacto sáotambém exigências das federações detrabalhadores.

— Não queremos um pacto estan-que. Nossa idéia inicial é de estabeleci-mento de um pacto por prazo curto, quepoderá ser renovado, se as condiçõesforem cumpridas por todas as partes.Estamos dispostos a conversar e atende-mos, com esta primeira reunião, ao pedi-do do Delegado Regional do Trabalho deque nos posicionássemos em relação àdiscussão do pacto. Mas esta é ainda umaprimeira posição, que será discutida comas outras federações — disse Noman;.

Não estiveram na reunião represen-tantes das federações de trabalhadores deconstrução imobiliária, das indústrias dcextração, da agricultura, das indústria.í*defiação e tecelagem, dos comerciários cdos estabelecimentos de cultura.

Governo diverge sobre gatilhoSérgio Léo

Brasília — A impressão de que o gatilho salarial dispara-ria ao mesmo tempo para todos os trabalhadores — quando,na verdade, o disparo depende da data de reajuste salarial(data-basc) de cada um — não foi a única confusão provocadapelo Decrelo-Lci 2302, que regulamentou a escala móvel. Emjaneiro, quando se prevê o primeiro disparo do gatilho, ogovemo terá de esclarecer se, no reajuste automático de 20%,serão descontados ou não os aumentos salariais concedidos nadata-basc dos trabalhadores beneficiados com a escala móvel.

O Decreto 2302 é claro: quando houver reajuste salarial,na data-basc ou no disparo do gatilho, serão descontados,"salvo acordo expresso cm contrário", todos os aumentosconcedidos "nos doze meses anteriores". Isso significa, segun-do interpretação do Consullor-Geral da República, SauloRamos, que os aumentos reais dados na data-basc sãodescontados no gatilho. Um metalúrgico com data-base cmabril, por exemplo, que tenha conseguido aumento real dc5%, terá reajuste automático (gatilho) de apenas 15%. OMinistério do Trabalho, porém, defende uma interpretaçãodiferente, sem desconto dos aumentos reais.

— Os aumentos na data-basc são líquidos e certos. Nalegislação trabalhista, o que é negociado na data-base é aquitação do passado c não pode ser discutido no futuro —argumenta a secretária dc Emprego c Salário do Ministério doTrabalho, Dorothéa Wernerck, com base nos pareccres daConsultoria Jurídica do Ministério. "Os aumentos são descon-tados, mas a interpretação final é da Justiça do Trabalho, eindepende da interpretação do Executivo", concilia o Cônsul-tor-Gcral Saulo Ramos, que assina, com o Ministro doTrabalho, Almir Pazzianotto, o Decrcto-Lei 2302.

A falta de uma interpretação única para o gatilho acaboualmgindo o rccém-cmpossado porta-voz da Presidência daRepública, Antônio Frota Neto, que, na segunda-feira, tenta-va explicar o funcionamento da escala móvel: "Os trabalhado-res com data de reajuste (data-basc) cm janeiro serãodupumente beneficiados, pois negociarão seu reajuste c terãoainda o gatilho automático", dizia, erradamente.

Segundo os técnicos da área econômica e a Consultoria-Geral, a contagem para efeito do gatilho só começou após oCruzado, em março de 1986, e só começa a valer para cadacategoria após sua data de reajuste (data-basc). O quesignifica que só no próximo ano os trabalhadores com data1'base em janeiro ou fevereiro começam a contar sua escala ,móvel. Eles não tem garantido reajuste automático nesse"primeiro disparo do gatilho.

— Mas não há dúvida que, na negociação com ospatrões, os trabalhadores com reajuste em janeiro obterão os20%, ninguém negará isso — argumenta Dorothéa Werneck".'Pela lei (o decreto 2284, do Plano Cruzado I) porém, esses-trabalhadores só têm garantido o reajuste equivalente a 60%-ida inflação no período entre as duas datas-base (com inflação •de 20% eles só têm garantidos 12%). Para garantirem ch.reajuste integral de 20% ou qualquer que seja a inflação noperíodo (ou seja, para não ter seu salário desvalorizado) elefs'terão que negociar o aumento com os empregadores. O castí"dos trabalhadores com reajuste em fevereiro é ainda pior: sópoderão, por lei, negociar seu reajuste um mês depois que •ar>escala móvel disparar para os trabalhadores beneficiados como aumento automático. • -

Se a inflaçáo, como previu o ministro da Fazenda, Dilson "I-unaro, chegar a 5,5% em dezembro, o país terminará o anocom uma inflação acumulada de aproximadamente 20,14%.Isso significa que o gatilho disparará para os trabalhadores quetêm data-base em março e abril (para os quais a contagem da1 >inflação chegou a mais de 20% após a data-basc).

Para que os trabalhadores com data-basc cm maio sejam'"beneficiados pela escala móvel, será necessário que a inflaçáode dezembro chegue a 6,09% (para estes trabalhadores, a)inflação acumulada de sua data-basc a novembro está em .13,11%. Os trabalhadores com data-basc cm junho só terãoem janeiro o gatilho sc a inflação dc dezembro for dc, pelo-,menos, 7,57%: os de data-basc em julho terão dc esperar uma.,inflaçáo dc 8,94% em dezembro, para obter o reajusteautomático. Todas essas hipóteses, acima da previsão doministro Funaro, estão, porém, dentro das perspectivas dtyinflação este ano estudadas no Palácio do Planalto.

Rix IWHITE MARTINS

« NOSSAS ACOtS|H SAO NfGOCIAQASNAS BOtSAS Dt WUOftf S

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTAINSC. CGC MF N» 33.000.571/0001-85 %ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃOSSo convidados os Senhores Acionistas para a Assembléia Geral Extraordinária prevista parase roalizar na sedo social da Empresa, à Rua Mayrink Veiga n® 9, 149 andar, nesta cidade, às15:00 horas do dia 05 de janeiro de 1987, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem doDia:a) Apreciação de Proposta do Conselho de Administração referente ao aumento do capital so-

ciai de CzS 1.871.991.444,00 (hum bilhão, oitocentos e setenta e um milhões, novecentose noventa e um mil, quatrocentos e quarenta e quatro cruzados), para, aproximadamen-to, CzS 1.887.580.079,97 (hum bilhão, oitocentos e oitenta e sete milhões, quinhentos eoitenta mil, setenta e nove cruzados e noventa e sete centavos) mediante subscrição de,aproximadamente, 7.794.317.988 (sete bilhões, setecentos e noventa e quatro milhões,trezentos e dezessete mil, novecentas e oilenta e oito) ações ordinárias, sem valor nominal,ao preço de CzS 2,00 (dois cruzados) o lote de 1.000 (mil) ações, sem pagamento de qual-quer ágio, aumento esse a ser realizado da seguinte forma:a.1. - pelos acionistas estrangeiros, em cruzados oquivalenles a USS 510,000.00 (qui-nhentos e dez mil dólares), mediante a conversão em capital de créditos de que se

tomaram titulares em conseqüência de pagamentos efetuados pelos mesmos, emnome da S/A Whrte Martins, â Elken Metals Company (USA) nos teimos do Contratode Fornecimento de Tecnologia Industrial firmado entre a mesma e a S/A WhiteMartins, devidamente aprovado pelo INPI e o Banco Central do Brasil:

a.2. - pelos acionistas brasileiros, em dinheiro, em valor equivalente em cruzados a USS507.203,00 (quinhentos e sete mil, duzentos e trôs dólares).

b) Fixaç3o do prázo para a subscrição a ser efetivada pelos acionistas nacionais, em dinheiro;c) Apreciação de Proposta do Conselho de Administração referente a alteração dos artigos 9,

15, 16, 18 a 22 e 29 dos Estatutos Sociais com a finalidade de:1) dotar a Companhia de uma nova o adequada estrutura organizacional;2) tomar mais claro o dispositivo estatutário que trata da competência para a escolha do

membro do Conselho de Administração que deverá substituir o Presidente daquele ór-gão em suas eventuais ausências ou impedimentos;

3) regulamentar a representação da Empresa no recebimento de créditos â mesma devi-dos;

4) dar melhor redação a alguns daqueles dispositivos estatutários.Em virtude de estar a taxa do dólar sujeita a variações até a data da assembléia, somente porocasião da realização da mesma é que poderá ser definido o montante em cruzados do au-mento de capital citado no item a acima, bem como o número exato de ações a serem emiti-das. Portal razão é que, no presente Edital é utilizada a expressão "aproximadamente'*.Se não houver "quorum" para a realização da Assembléia em primeira convocação, fica, des-de logo, marcada a nata de 14 do janeiro de 1987 para a sua realização em segunda con-vocação, na mesma hora e local.Poderão participar da Assembléia os titulares de ações nominativas que exibirão, se exigido,documento hábil de identidade.Os detentores de ações ao portador, deverão depositá-las na sede social da Empresa, juntoao Setor do Apoio a Acionistas e Serviços Especiais (27= andar), até 05 (cinco) dias antes darealização da Assembléia.De acordo com o disposto no artigo 37 da Lei n® G.404/76, ficarão suspensas a partir de 05 dejaneiro até a realização da Assembléia, as transferências e conversões de ações nominativas.

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1986PEDRO LUIZ COUTINHO COELHO

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Brasília - • *

lança Ano

do TurismoBrasília — O governo Iaflçgu

ontem campanha do Ano Na-cional do Turismo, que tçfácomo principal objetivo cons-cientizar os brasileiros para,,osbenefícios derivados do turis-mo, desde a captação de divisasexternas até a garantia do diroi-to de lazer, "uma realidadeainda distante a ser conquista-da pela maior parte da popula-ção" segundo o presidente daEmbratur, João Dória Júnior.

Em 1987 haverá um esforçono sentido de melhorar áTn-fraestrutura da indústria hóte-leira, por isso os investimentos— assegurados até agora, epiapenas Cz$ 350 milhões — sprão dedicados para melhoria diinstalações, pesquisas de mer-cado e fomento aos turisrqointerno e externo. João Dóriadisse que na campanha extenjapara atrair turistas estrangeirósserão gastos o cquivalenté"aCzS 50 milhões, com a partici-pação dc recursos do governo1 eda iniciativa privada. Para opresidente da Embratur esse'éo tipo de investimento comretorno assegurado e de altarentabilidade: "De cada dólarinvestido em campanhas no-ex-terior, há um retorno de"dezdólares com a vinda de turis-tas", justifica Dória Júnior.**

Dentro dessa linha de racio-cínio, o governo está estiman-do que a campanha no exte-rior, que será concentrada hBsEstados Unidos, poderá render30 milhões de dólares adició-nais, em 1986 o turismo pró-porcionou divisas ao paísndaordem de 2 bilhões de dólares.

I

Page 27: P^*! ^Mn»BHHHHM9AnM^j^^ . ,aHH verTTo Sarney U aurlr ...

¦ || .|| Arquivo — Geraldo Viola/2.1.65

Cisar Maia disse que a poUtica do Banerj nap serd alterada

p^>0 o ^° .AO-w&t^- y

Arquivo — Geraldo Viola/2.1.65

M0-SAU8ÍD0R

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Esta c ;i historia de uma parccnamuitosolidi.queia dura mais de30 anos:Petrahnis—BanKoí.Wna.

A Petri )bras\tjcé c< mhece de longa """dali. Trata-se da guarta maii ir empresa domundo fora d< ií Lstaà * Unidos, cm ter-mosde lucro.

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mÊ^—a -Mias. o Bank of Amenca tem sido ^i?55?f um aliado natural da 1'etrohra.sem todos

osmomentosdecisKosdasuahisturia. ~desdeaampliacáosistematica da linba de--crédito rolatK-a para importação de petro-lei i. ate iífíeraçòes de financiamento paraaquisição de equipamentas. coastrucóes.de i ileodutos e exploração de ni -m cam-T.pos.A 1'etrobras Internacional temparti^cipado de contratos de risco na prospec- ~Qode campos internacionais, como naGuatemala. .Angola, lemen do Sul. Indo-nesiae Equador, com oapoio do Bank of'~.¦\merica, Aele coube também a iniciativa*de instalar oprimeiro conjunto de térmi^~nais eletrônicos para a Petrobrãs. fecili-tando, assim, asua administração tinan-.-ceira internacional. .„,

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de consórcio

vai aumentar

Brasília — A partir de hoje,a prestação mensal devida pc-(os participantes de consórciospara aquisição de automóveis eutilitários, em funcionamentodesde 24 de novembro passa-do, será reajustada no valor'correspondente a 50% do au-mento de preço verificado em•2J"de novembro deste ano, emdecorrência da aplicação do'Decreto-lei 2.320 e da Resolu-i$ó 192 do CIP, ambos aprova-dos no mês passado (80% emrhédia).

A portaria assinada ontempelo ministro da Fazenda, Dil-son Funaro, regulamenta a no-va sistemática dos consórcios,de modo a adaptá-los aos no-vos índices de preços dos auto-"jfióveis e utilitários autorizadosHo mês passado. De acordotójh a portaria, o prazo deter-minado para a duração dos gru-'{>95 de consórcio fica ampliadopelo período de tempo necessá-riopara quitação de bem, obje-to de consórcio, independente-mente de revalidação da auto-rização concedida.

O reajuste do saldo de caixa,sçrá efetuado com o fundo dereserva e os recursos das pres-

Jaçócs mensais, vedado qual-quer acréscimo nestas para essefim,, consideram-se saldo de

caixa as quantias à disposição4$.cada grupo ainda não utili-zadas na aquisição do bem ob-jeto de consórcio.„',Çermanece o dispositivo daportaria anterior de que en-quanto houver consorciado jácontemplado que não tenha re-cebido o bem, só haverá sor-teio na assembléia mensal paradistribuição de uma unidade doobjeto do plano de consórcio.

JORNAL DO BRASIL

Produção de máquina chega

perto do recorde de 1980

São Paulo — Os fabricantes de máqui--iinas, associados à Abimaq e Sindimaq, in-

vestirão quase 1 bilhão de dólares na expan-"•são do setor, em 1987, graças ao aumento

da produção este ano, que chegou perto do'recorde alcançado em 1980. Em todo o ano,''a atividade cresceu 14,7% mais do que amédia da indústria brasileira (12%) e doque a indústria de transformação paulista

Um,9%).O setor de máquinas foi o primeiro a•¦•receber autorização do governo, no último

dia 18, para aumentar os preços em 17,23%Jefn média. Os industriais reivindicavam um

aumento de 30%, e ainda consideram ne-„çp$sária uma complcmentaçáo de reajustes,para que o setor reponha suas margens derentabilidade.

. " .' Somente em outubro, comparando-secom o mesmo mês de 1985, houve umaumento de 16,5% na produçSó de mãqui-nas. Segundo o presidente da Abimaq (As--"sociação Brasileira da Indústria de Máqui-nas) — Sindimaq (Sindicato Interestadualda Indústria de Máquinas), Luiz Carlos

, Pelben Leite, o volume de encomendas de,nm£quinas para a indústria nacional, para

1987, representam a produção de 22,4 se-manas (cinco meses e meio) do setor, quetrabalhará com uma inflação de 50% para oano que vem.

Mudanças necessárias

As 970 empresas que representam osetor de máquinas investiram, em 1985, 740milhões de dólares. Este ano, houve queda,com um investimento de 624 milhões de.dólares "devido às incertezas no plano eco-nômico e às altas taxas de inflação registra-das no final de 1985 e início de 1986", disseo presidente da Abimaq-Sindimaq. Para ele

o Plano Cruzado ainda pode ser considera-do "um sucesso, cm termos gerais", masnecessita com urgência de providencias paraa redução das taxas de juros.

"Isso somente será conseguido com aredução do déficit público do governo",afirmou Luiz Carlos Delben Leite. A capa-cidade de produção das indústrias fabrican-tes de máquinas subiu de 71,6%, em 1985,para 79%. Este ano, com uma média semes-trai de 77,6%, próximo aos níveis alcança-dos em 1980. Também o nível de empregocresceu 16,9% (passando de 255 mil 800funcionários para 298 mil 800), e comfaturamento global de Cz$ 141 bilhões 600milhões este ano, contra CzS 123 bilhões700 milhões.

Mesmo com os investimentos a seremrealizados em 1987, a indústria brasileiracontinuará esperando em média cerca deseis meses para receber as máquinas de quenecessita, sendo que no caso de ferramentasespeciais e algumas do setor têxtil, sobencomenda, essa espera poderá chegar a 18meses. "Um prazo de seis meses para aentrega de uma máquina é normal cm todasas partes do mundo. Os compradores esta-vam acostumados a receber um pedido nodia seguinte, já que as prateleiras estavamcheias. Agora, houve mudança de compor-tamento do mercado", comentou o presi-dente da Abimaq-Sindimaq.

Todos os segmentos dentro do setorapresentaram algum crescimento esse ano.No entanto, o setor de máquinas gráficascresceu de 125,3%, têxteis, 64,3%, ferra-mentas, 52%, e máquinas agrícolas, 21,4%.O segmento mais prejudicado foi o deequipamentos pesados (para siderurgia eenergia elétrica) que cresceu apenas 6%.

Geral vende 158 mil fogões

e fatura mais 160% em 1986

Porto Alegre — Com uma produçãode 158 mil fogões a gás, da linha domésti-ca, a Companhia Geral de Indústrias teveum crescimento em seu faturamento nes-' te ano de 160% em relação ao anoanterior. Mesmo funcionando a plena

i capacidade, a Geral não conseguiu aten-, der a toda a demanda de pedidos de 1986.

O grupo, que também produz parafusos,. panelas, fogões, aquecedores e cozinhas• industriais, cresceu 141%, com um fatu-

ramento de CzS 880,2 milhões.

O diretor-presidente da Geral, Sérgio] Schapke, disse que o desempenho do

grupo foi garantido pelo aquecimento daeconomia, que levou as empresas a ope-rarem com plena capacidade para aten-d£r à demanda das encomendas. Nopróximo ano a Geral vai fazer novoslançamentos na área doméstica, princi-

paLlmente em fogões, com novos sistemasde acendimento, fornos mais amplos eoutro design, e também inaugura a suafábrica de tampos de aço inox em Aratu,na Bahia.

A produção física aumentou no anoem 60% na linha de fogões domésticos epara o próximo ano estima-se que 240 millogões sejam fabricados pela Geral paraatender ao crescimento de consumo queestá sendo esperado também para 1987.O grupo está sediado no município deGuaíba, mas tem 12 empresas era ativida-de, distribuídas no Rio Grande do Sul,

Sâo Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,' Espírito Santo, Bahia e Ceará.

Participando com 8% do mercado defogões, a Geral pretende em 1987 voltar ater uma participação maior, cerca de10%, índice que ocupava antes da reccs-são econômica. Por isso, ela vai crescermais do que a média nacional na área defogões, em 87, diz Schapke.

Sérgio Schapke observou que o grupopassou momentos difíceis com a recessãoeconômica do início desta década, comuma elevada carga tributária e uma dívi-da financeira "astronômica". Agora, trôsanos depois da crise do grupo, ele infor-ma que os impostos já foram pagos e adívida com cinco bancos já esta equacio-nada — o passivo total é de CzS 200milhões. Para o BRDE (Banco Regionalde Desenvolvimento do Extremo Sul), aGeral fez um acordo para pagar em seismeses CzS 15 milhões, e com os demaisbancos também estão sendo feitos acor-dos, earantiu Schapke, que foi bastantebeneficiado com o Plano Cruzado.

O aquecimento na demanda levou aempresa a investir em novos modelos noano que está terminando. Lançou umfogáo a gás com porta lateral e um fogãode seis bocas, cora um novo acendimentoautomático e grill com visor, para grati-nar alimentos. Também foi ampliada alinha de panelas de ferro da geral comtampa esmaltada. No segmento de cozi-nhas industriais, o principal lançamentofoi a cozinha modular Multikit, compactae modulada.

Economia

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quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno o 17

SÓCIO PolíticoPrograma tie 13 diasde auraçâo No roteiro, Lima, Havana (cltv tour tras-lado, visita a Centro de Saudei, Pinar dei Rio (visita comunidade campo-'nesa e fábrica de tabaco), Soroa e Havana (visita à creche). 1/2 Densâo ern 5Cuoalímístre: USS 304 (em duploi e USS 448 (em slmplesi • Aérea: USS 750 •Salda: 28/12

Circuito Cubano13 dlai lima. Havana (cltv tours, traslado). Clenfuegos (visita a Cuama), *Trlnldao (cltv tourei, Vllla Clara (visita a Santa Clara), Havana, Lima. Pensãocompleta em Havana.Terrestre: USS 414 (em duplo) e USS 579 (em slmplesi • Aérea: USS 750 --Saída: 28/12

Havana, Capital da Alegria16 dias. Panamá, Havana (recepçáo, traslado, cltv tour), P3namá. 1/2 pen-sâo em Havana.Terrestre: USS 3?i (em duplo) e USS 470 (em slmplesi • Aérea: USS 750 -saída: 29/12

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César Maia disse que a política do Banerj não será alterada

Bancos e postos de

gasolina não abrem

amanhã e no dia IoBrasília — Os bancos c os postos de gasolina e álcool nas

cidades fecharão nos dias 25 de dezembro (amanhã) e P dejaneiro. Hoje, véspera de Natal,, funcionarão em horáriosdiferentes do normal: os bancos abrem de 9h30min até 12h, e ospostos de gasolina e álcool, de 6h às 18h. Ficarão abertos, tantono Natal quanto no Ano Novo, os postos nas rodovias munici-pais, estaduais e federais, cujos donos resolveram trabalhar nosferiados.

Já no dia 31 dc dezembro, véspera do Ano Novo, oesquema muda um pouco: os bancos ficam fechados para opúblico e fazem somente operações entre instituições financci-ras. Os postos de gasolina e álcool nas cidades, a exemplo do dia24 de dezembro, funcionarão das 6h às 18h.

1? DIAR I O G U A R APARI PRADO.Tour por Guarapari e hospedagemem PRADO no novissimo HotelPRAIA DO PRADO Ciífe da manhâe ALMOÇO

César Maia deixa o Banerj

e Fadul é novo presidente

Não haverá qualquer modificação no pro-cedimcnto do Banerj com a substituição do ex-presidente César Maia pelo político WilsonFadul, que ocupava a vice-presidência da insti-tuição. A troca de comando no banco estadualaconteceu porque o Tribunal Regional Eleito-ral (CTRE) não concordou cm adiar cm ummês a diplomação dc César Maia como depu-tado constituinte, obrigando o banco, dc acor-do com as suas normas estatutárias, a promo-ver o vice-presidente.

Wilson Fadul foi governador dc MatoGrosso, ex-ministro da Saúde do PresidenteJoão Goulart c ficará, interinamente, na presi-dência do Banerj alé uma decisão final dogovernador Ixoncl Brizola. Segundo CésarMaia, a mudança na presidência foi um..iitonatural, resultado de uma determinação doTRE, c, por isso, não significará qualqueralteração na política dc atuação do banco, queterá o seu ex-presidente, de agora cm diante,como assessor especial do governo do Estadopara as questões relativas do Banco Central cdesenvolvimento organizacional.

Com a substituição dc César Maia por

Wilson Fadul o Banerj ganha o seu terceiropresidente desde que Leonel Brizola assumiuo governo em 1983. O primeiro foi o candidatoderrotado ao Senado pelo PDT, MarceloAlencar, que substituiu o empresário IsraelKlabin — último presidente chaguista do ban-co estadual. Marcelo, que ficou pouco tempono cargo, foi substituído mais tarde peloempresário Carlos Augusto de Carvalho,quando o governador Leonel Brizola precisavadc alguém de sua confiança para ocupar aPrefeitura do Rio dc Janeiro.

Aclamado como um grande administradorno início do seu mandato, pela comunidadeempresarial fluminense, Carlos Augusto dei-xou, no início deste mês, a presidência doBanerj por recusar-se a cumprir determinaçãodo governador Leonel Brizola, de vender,para fazer caixa, um terreno de propriedadedo banco, na Avenida Paulista, em São Paulo,avaliado em USS 30 milhões. Para o seu lugarBrizola indicou César Maia (ex-secretário deFazenda e candidato mais votado do PDT paraa Câmara Federal), que se afastou, ontem,obedecendo a uma determinação do TRE.

2? DIA:Em PRADO banhos de mar e napiscina do HotelPasseios pela Cidade de PradoCate da Manhã eALMOÇO

3.° DIA:VIAGEM E CHE- "GADA A SALVA-DOR

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18 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Rio opera em alta mas com poucos negócios

' ¦ A Bolsa de Valores do Rio operou em altadurante o pregão da antevéspera de Natal. O merca-do abriu animado, mas arrefeceu a partir do meio-dia, quando foram registrados poucos negócios. O"IBV médio subiu 4,8%. No fechamento, o índicevalorizou 3,0%.

Depois da acentuada baixa da véspera, o merca-do de ações reagiu com ligeira melhora durante opregão de ontem, influenciado pelo comportamentodas principais blue-chips. Vale PP, que anteontemhavia caído 7,31% ontem subiu 6,15%, fechando aCz$ 630,00, o lote de mil ações. Petrobrás PP (queda

de 12,65% na segunda-feira) valorizou 10,02% nopregão de ontem, com cotação final de Cz$ 920,00, olote de mil. Menor recuperação teve Banco do BrasilPP, que após ter caído 12,65%, valorizou apenas7,68% ontem, ficando cotada a Cz$ 500,00.

A Bolsa do Rio movimentou um volume denegócios no valor de Cz$ 358 milhões 306 mil,superando em 24,4% o pregão da véspera. O merca-do de opções girou 47% do volume e as operações àvista 49%. Entre as ações que formam a carteira deacompanhamento do IBV, 32 subiram, 22 caíram,duas ficaram estáveis e dez não foram negociadas.

No mercado futuro de índice da Bolsa Brasileirade Futuros (BBF), o IBV blue-chip — que espelha avariação das 12 principais ações do mercado —também fechou em alta, com 10 mil 143 pontos paraos contratos com vencimento em fevereiro. À vista, obluc-chip subiu 8,1% na média e 5% no fechamento,com 8 mil 433 pontos.

Pelo índice brasileiro de ações (IBA) — quemede a oscilação de 94 ações em todas as bolsas dopaís — o mercado também ficou em alta. Na média, oIBV oscilou 4,1% e no fechamento, 3,8%. Das açõesque formam a carteira do IBA 50 subiram, 20 caíram,23 mantiveram-se estáveis e uma não foi negociada.

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Ações do IBV

Osc%Maiores Ahas

Zanini PA 1b,38Mendes Jr. PB 12.76Varig PP 11.68 . ..Café Brasília PP 11.11 ....Mannesmann OP-G 10,82

FechCzS

1.50 7.00 21.99 1.302.150.00Maiores baixas

Aracruz PB 15.00 .Microlab PP 10.13.luxma PP 8.00 .Brahma PP 7,11 .Docas OP 6.55 .

850.00.... 1.42.... 2.25.. 19.50.. 17.99

Ações fora do IBV

Maiores AltasSondolócnica PB 20.00 .. 6 00Randon PP 12.45 20 60Recrusul PRT PP 8,75 8.70FNV-Velculos PA 8.11 2.80Forro Ligas PP 7.30 sioo

Maiores baixasVigor PP 27.14 1 02Brumadinho PRT PP 13,79 o 80Benzenox PRT PP 13,04 o!60Mel. Dovat PP 11.11CERJ OP 11.11 .50.00

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

| Resumo das, Operações

Qtdt (mil) Vol. (Cri mil)

Lote: 15.901Opções Compra: 5.908

. Exercício: 0Termo: 2 668Futuro: 0Fut. índice: 0TOTAL 24.478IBV Médio 2.986,15IBV no Fechamento: 2.997.17Das 66 açòes, 32 subiram. 22 caíram, 2 permaneceram estáveis e deznão foram cotadas.

Mercados à Vista

175ie9

o1400

358( + 4,8%)

( + 3%)

Thutoa Qtd Abt M»n NUd Mil F*ch CHc ILMil AnoAcmrtaOP 47 600 11.90 11.90 11,95 12.00 12.00 9 63 149.38 3AcosrtaPP 117 310 6.50 6.00 6.46 6.50 6.00 0 62 140 22 24AcoAftonaPP 5 000 4.89 4.09 4.89 4 89 4 89 50.21 1ArtjboaCiaPP 2.524 5.40 5,40 6.40 5.40 6.40 337.50 1AdutoosTre*oPP 285 500 1.10 1.06 1.13 1.15 1.10 - 2.50 125 56 16AgrocerwsPP 33.592 6.00 5.90 6.03 6.10 6.05 3.08 120.60 12ApenjcxbOP 999 19.00 19.00 19.00 19.00 19 00 1AfaauiPB 25 060.00 850.00 850.00 850.00 850.00 -15.00 110,75 1BBraarfON 1 854 380.00 370.00 374.30 380 00 380.00 - 0.35 56.35 26BBnodPP 14 759 470.00 470.00 485.89 500 00 500 00 7.08 53.87 92Bahama PP 5 000 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 242.42 1BanorjON 1 014 6.00 6.00 6.00 6.00 6.00 15 87 1RaroriPP 2 000 11.00 11.00 11.00 11.00 11.00 26.00 1Rflrwspa PP - - 16400 3.20 3.00 3.13 3.20 3.19 - 2.80 50 48 8B»t»rsPP 22849 4.10 4.00 4.21 4.40 4 40 - 0 47 60 14 16BofcoMwxraOP 25 868 51.00 50.00 52.49 54.50 54,50 7.52 157.33 40BHpo Mirewra PP 2 961 42.00 42.00 42.83 43.00 43.00 5.84 143.58 8BelpoM«rwtPrt. PP 3 068 38.00 37.00 39.16 41,00 40,00 4 76 7B«wn<nPn PP 20 000 0.60 0.60 0.60 0.60 0.60 -13 04 1BocJetss Cafe* P8 8 000 125.00 125.00 125.00 126.00 125.00 5.45 213 68 2BradwooOS 17.00 1 7.00 17.00 17.00 17.00 EST 101.19 1BradnaooPS 14.187 17.00 17.00 17.00 17.00 17.00 - 0.41 107 59 12BmfimaOP 501 21.50 21.50 22.46 22.50 22.50 - 4.47 270.48 3Brahma PP 24 786 21.00 19.00 19.86 21.00 19.50 - 7.11 771 92 238nwJ|utaPA 12 420 15.00 15.00 15.00 15.00 16.00 394.74 8BrumadrhoPit.PP 1.664.000 0.86 0.75 0.75 0.86 0.80 -13.79 24C Mawacao Part. PP 200 5.80 5.80 5.80 6.80 5.80 3.76 58 00 1Cafe Braska PP 158 540 1.20 1.20 1.30 1.32 1.30 11.11 144 44 23CaRatPP 747 841 1 30 1.20 1.30 1 40 1 40 -1.52 86 67 18Cats - amuonn Textri OP 1.000 560.00 550.00 550X10 550,00 550 00 0 00 1Cata»a»«U»p PA 101 760 7,60 7.51 7.75 8.00 7.80 3.20 704.56 36Ow-nds MecancasPP 80 500 16.50 1 6.50 17.00 17.00 17.00 101.80 2CofT*gON 80 000 0.60 0 60 0.60 0.60 0.60 - 3,23 200 00 4CorragPP 1102 295 0.83 0.80 0.84 0.85 0.05 3.70 168 00 496*1 OP 500 40.00 40.00 40.00 40.00 40.00 -11.11 1CJW*PS 7 000 2.30 2JO 2 JO 2J0 2.30 191.67 1CimotalPP 3 000 135.00 135.00 135.00 135.00 135.00 6CotorasmaPP 3 750 4.70 4.70 4.70 4.70 4 70 07 04 2Cobnatrw Prt PP 76 806 4.00 4.00 4.00 4 00 4 00 ?Const BfltarPB 2 000 3.10 3.10 3 10 3.10 3.10 1Co*** PS 9 620 2.50 2.50 2.50 2.50 2.50 EST 178 57 5OurwoSuIPP 39 339 10.20 10,00 10.57 11.20 11.20 3.53 422.80 10D F Vaiconatkxt PP 2 000 8.49 8.49 8.49 8.49 8.49 113 20 1DhtolndComPP 11 OOO 2.20 2JO 2.23 2J9 2.20 34 J1 4D°c«OP 10 000 17.99 17,99 17.99 17.99 17 99 54 19 1CtocasPP 2 430 14.99 14.99 14JO 15.00 14J9 56.78 4EffcwPS 7 056 1.70 1.76 1.76 1.76 1.76 0.57 36 92 1EtetoraPP 9 400 4.06 4.05 4.13 4.20 4.19 5 63 40 89 9EJatrobras PA 41 91.00 91.00 91.00 91.00 91 00 201.33 1EkjmaPP 225 472 1.56 1.40 1,57 1.65 1.65 0.64 174 44 41EnpavwPP 22 000 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1EncaaonPC 300 40.00 40.00 40.00 40.00 40.00 243.90 1Fabnca B/vxTu PP 39 000 3.00 2.00 2J7 3.00 2.60 - 2.01 292.00 3r-wtxaa PP 21 431 5.01 5.01 5.22 5J9 5.39 4.40 75 66 6hmoBroWKroPP 15 000 6.02 6.07 5.02 5.02 5 02 - 0 89 74 93 1FenoUgaaPP 300 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 7JO 74 63 1FortauiPP 26 340 1.55 1J6 1.41 1.55 1.40 - 6 00 141 00 16FicapPP 34 050 37.00 37.00 37.00 37.00 37.00 EST 119.35 2F™*C1 39 274 9.10 9.10 9J5 9J5 9J5 -0.32 170.00 2Fnv-vwcutosPA 500 2.80 2.80 2.80 2.80 2.00 8.11 200 00 1GradwrrtnPS 5 000 10.00 10.00 10.00 10.00 10.00 126 00 1Guars rspaa OP 1000 41.00 41.00 41.00 41.00 41 00 90 32 1Guararapoa PP 1 000 42.00 42.00 42.00 42.00 42.00 '- 1tocfpePP '3915 24.00 24.00 25.07 25.50 25.60 5.83 340 19 158 400 4.50 4.40 4.41 4.50 4.40 - 3.29 400.91 3toutacPS 1 000 0.00 7.90 7.91 0.00 7.90 -1.13 22.60 21 JaraguaFafenlPrt. PP 740 707 0,80 0.B8 0.88 0 88 0 00 2Joao&lwPP 11412 6.70 6.70 6.70 6.70 6.70 177.77 1

3 500 5,01 5.01 5,01 5.01 • 6.01 4.16 53.87 1Lam NacrmalMotataPP 751 015 0.30 0.33 0.36 0.40 040 - 7 70 46 00 77tartMaQu-rmPP 68360 3.10 3.00 3.06 3.10 3 00 780 00 5ijnfmaOrcuBPS 30 000 70,00 70.00 70.00 7000 7000 136 000 7.X 7.75 7.30 7.35 2.75 - 6.00 378.57 7MartSntPP 55 77S 1.60 1,60 1.75 7.00 7 00 ?""¦OOBPP 77 700 4.00 3.51 3.96 4.00 3.51 9 0S 116 47 4MwxmumnnOP-G- 751 7 000.00 7 000.00 7.770.37 7 400.00 7 150,00 10,87 100 33 30MannMmnonPP -G- 30 1 8M.00 1 800.00 1.805.00 1 850.00 1 KB 00 - 5 00 64 47 6MxvtlPP 7 000 13.50 13.50 13.60 13.50 13.50 3.85 31 IB 1Meodes Jurat* PA 69300 5.70 5.70 5.69 5.80 6.80 6.96 109 47 37MoodoiJunoPB 314 981 6.10 6.10 7.16 7,80 7.00 17 76 171 36 97Mo«aPP 1 00B 1 100.00 1 100.00 1.100.01 1 100 01 1 1t» 01 764 04 4MmDouatPP 57600 1.00 1.60 1.00 1 60 1 00 7909 2M«n»PP 104 2.90 2.90 2.89 7.90 7.90 209.00 IMcJwtottoPP 5000 9,00 9.60 9 60 9 60 9 00 734 15 1McrofabPP 36 675 1,40 1.40 1.47 1,50 1.47 -10.13 44 38 11MOMmuPP 83600 1.00 1.50 1.57 1,60 1.60 - 5 00 79 73 17MortioSartBtaOP 10 897 740.00 740.00 740,00 740 00 740 00 EST 1MuefculrroosPP 6000 0.85 0.85 0.87 0 90 085 17 40 3MVnrFP 447378 3.60 3.06 3J6 3.60 3.60 2.19 737.86 111Nacon«ION IJ64 7.00 6.99 7.00 7.00 6.99 1.45 ITS 00 21 750 7.00 6.93 6.89 7.00 6.99 - 0.14 172.63 3OtealPB 107 100 3.70 3 70 3.78 3.40 3.40 0.31 131 70 18OKotxaPP 55600 7J0 2 JO 7.49 7.50 7.60 2.05 276.67 6PaawmbuPP 3000 0.67 OS) 0.67 0.67 0.67 3 08 39 41 1PncolSmooPnPP 46 450 3.00 7.00 3.00 3.05 3.05 1 69 63 83 14PamtunaPP 30 499 3.80 3.60 3,86 3.90 3.70 - 0 67 133 10 9ftiranaMnefna PP 1 175 666 1500 14.30 16.71 16.00 16.00 7 68 118 12 169PwdflooPA 439 000 4JO 4.20 4,79 4JO 4.2S -0 23 7PMrobrraPN 750.00 750.00 760.00 760.00 750.00 170 49 1

THuku Qtd Abt Mil MM M4». Fach 0« II N°Mil. Ai»o Nag

,PetrobraaPP 46 053 070.00 050.00 918.70 950 00 920.00 10,02 150 24 156Petrotoo (prangs OP 2 000 2.55 2.55 2.55 2.55 2.55 170 00 1Petroteo Ipronga PP 57 055 2.60 2.50 2,57 2.60 2.50 0.78 142 70 10Ptrttenati PP 1 000 5.00 5.00 5.00 5.00 5,00 EST iPrometaIPP 10 000 1.64 1.84 1.64 1.64 1.64 - 0.09 182.22 1RaamecPP 59 250 2.30 2.20 2.20 2.30 2.20 ?RandonPP 46 010 20.50 20.50 20,50 20.50 20.50 359 65 5RecnisoIPP 116 10.50 10,50 10.50 10.50 10.50 50 00 1ReausutPrt. PP 83 8.70 0.70 8.70 8.70 8.70 ;RefnperPP 390 8.50 8,00 8.45 8.50 8.00 338 00 2RhoemPP 483 000 0.95 0.90 0.95 0.95 0.90 -1 04 38 00 3RogrsncVruflPS 3 000 4.20 4.20 4.20 4.20 4.20 221 05 1R<wwPP 2 990 2.50 2.50 2.50 2.51 2.50 EST 8621 3RocJwwnaPP 400 12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 1Sada Sol Americana PP 100 000 2.70 2.70 2.70 2.70 2.70 3 05 60 00 1SamrtnOP 39 802 220 00 215 00 222,48 230 00 225 00 5.71 108J6 55Saftfie Partiopocoos PP 10 000 0 45 0.45 0,45 0 4 0,45 \SorgenPP '000 2.00 2.80 2.80 2.80 2.80 233.33 1S*wpPP 222 110 19.50 19.50 20 46 21.00 20 50 6 95 157,38 81SfwrpPrt PP 580 16,05 16.00 16,04 16.05 16.00 6 06 2Srf Informal** PP 46 509 6.10 6.10 6 60 7 00 6 55 - 6 25 39 05 17Sondotecnm PA 500 7 00 7,00 7.00 7 00 7.00 EST 134 62 3Sorvkrtacrvca pfi 100 6,00 6.00 6.00 6 00 6.00 60 00 1SouxaCruiOP 1 015 710 00 710.00 710.15 720.00 720.00 6 65 105 16 2SuroupPP 1 000 0.70 8 70 8.70 8,70 8.70 108 75 1Supergasbnu PP 20 100 2.35 2.30 2.31 2.35 2.30 -1.70 100.43 13TecnoaotoPP 26 888 7,69 7.69 7.94 7.99 7.99 172 61 5TfcrasPA 50 45 00 45.00 45 00 45.00 45,00 -10.00 1TrafoPS 8 400 5.45 5.46 545 5.46 5 45 1Trw»trw4PP 21 924 2.10 1.90 2.CB 2.10 2.00 1 46 19000 8Transferase Prt PP 101.254 1.91 1.80 1,90 1.91 1.90 - 0.52 7linaptr PA 2 434 2.00 2.00 2.07 2.00 2 08 4,02 188 18 3Un<»r P8 165 400 2.10 2.10 2.20 2.30 2.20 4J7 109,23 49U**>a Coeta FVrto PP 48375 0.06 0 66 0.66 0.66 0.66 73J3 1VaieffcoDoceOP 2 330 449 00 440 00 445.39 450.00 440 00 71 19 10VataRwDocaPP 77 181 635.00 625.00 646.62 0«5 00 630.00 6.15 67 74 102v#n0148 761 20.00 20.00 21.90 23 50 21 99 11 08 184 03 76Vwo»maPP 4 402 000 0.70 0.66 0.70 0.70 0 66 2.34 50 00 22V«o»PP 5000 1.02 1.02 1.02 1.02 1.02 85,00 1V<*acPP 9 500 0.47 0.47 0.48 0 40 0 40 - 4.00 160.00 2Wtvte Martma OP 327457 3.30 3J0 3.50 3.75 3.43 10.41 218 75 36/jtrtra PA 3000 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 15 38 50 00 1

Opgoes de comprattiKt- Pr»^o (JR. QtdcCu-^ wtrtfl Ixwt. (lots)

V.**« Ro Doctj PP C8M F«rv 1 200 00 3 40 3.73 115 000C0O Ftrv 1 OOO 00 10 00 P 04 2 938 000C8Q Fev 600 00 115.00 132 42 285 200CBR Fov 1 600 00 0 40 0.32 196 OX)CBU Fov 800 00 39 00 41,36 2 374 000

429 000 0032 457 890 0037 707 500 0064 400 0096 205 000 00OTDE TOTAL VOiUME TOTAi5 908 200 168 923 790.00Mercado a termoTftuloa r.po Fraro Quant F*ch Mai Mtn Mad. Volume(mil)ArtButa OP 030 47600 12 64 12 64 12.79 12 82 610 139.00Acewt* PP OOO 51 500 7 74 7.74 7 7 3290 102.50 3*CO AJ Tona PP 030 5 000 5.25 5.25 5.25 5.25 26 250 00AJuboa Trwo F«P 030 200 000 1.24 1.24 1.23240 100 00 2AparacrlB OP 030 i/.W 2033 20,33 20.33 20 33 246 100 00B Brevl ON 060 200 440.30 440 30 440.30 88 060 00 1B«r«*i PP OGO 2 000 12.90 12.98 12.98 12.98 25 960 00Be^ Mmmra OP 030 3 «I0 54 82 54 83 54 82 54 83 197 370.00Be4go M*wra OP 060 3 000 61.39 61.39 61 39184 170.00 1Betgo Mnwra Prt PP 060 45 40J8 48 38 40.38 48.38 2 1 77.10Bwvene* Prt PP 060 10000 0 71 0.71 07 0.71 UIODOOBradMco PS 030 8 000 10.19 18.19 18.19 18 19 145 520.00Catat PP 030 700000 1.40 1,40 1.39 1 39 973 700.00Cata^jaaea Lnoo PA 030 10 000 8 35 035 8 35 8 35 83 500 00Loop PA OfiO 30 000 8.73 8 73 8.73 8.73 261 900 00Carr*g PP CHO 300 000 0.90 0 90 0 89 0 90 2tt»160 00Cem^j PP 000 370 000 1 00 1.00 0 99 0.99 366 744.00Gmetai PP 030 3 000 144 18 144 18 144 18 144 18 432 540.00Const Bet or Pfl 030 2 000 3.32 3.32 3 31 3.32 0 634 CMCnuimv Sul PP 060 25 000 12.39 12.98 12.39 1263 315650.00DF VasconcM* PP 030 2 000 9.06 9 09 9 08 9 08 18 166.60Docaa OP CDO 10 000 19.25 19.25 19 24 19 25 192 493 00PS 000 7 056 2.08 2.08 2.07 2.08 14 654.92PP 060 4 000 4.82 4.82 4 82 4.82 19 280 CO030 22000 1.18 1.18 1.17 1.10 25 83100Encaaon PC 060 300 47 20 47.20 47.20 47.20 14 160 00fabrca Barvj PP 030 28 500 3,22 3.22 3.21 3.22 91 63000Fertxsa PP 030 11 331 5,77 5.77 5.76 5 77 65 349.27GracSerta PS 030 5 000 10 70 10.70 10.70 10.70 53 500,00Guerarapos OP 030 1 000 43.87 43.87 43.87 43 8 43 870 00Guararaom PP 030 1 000 44 94 44 94 44 34 44 94 44 940.00***<» PP 030 2 000 26.87 26 88 26.87 26 88 53 750'00Lart Wrtrjwvw PP 030 50 000 3 34 3 34 3.33 3.33 166 625 00OnfwCira*) PS 060 30 000 23.00 23.00 23.60 23.60 708 000.00Madwrfl pp 030 21 225 2.14 2.14 2.14 2.14 45 421.50Madewn PP 060 34 000 1.89 1,89 1 88 1.89 64 192.00Mengnia PP 060 20 000 4.76 4.77 4.76 4.77 95 360 00Mannesmenn OP Cj- 030 77 2 568.00 2 568.00 2.568.00 2 568.00 197 736.00Manmwmam PP -G- OGO 20 2 133.00 2.133,00 2 133.00 2 133 00 42 660,00Mendea >jnior PB 030 35000 7.60 8.03 7.60 7.86 274 925 00Mchatetto PP 030 6 000 10.28 10.28 10.27 10 27 61 360 00Moddata PP 030 56 500 1.72 1 72 1.61 1 63 91 928.00PP 000 20 000 4.18 4.18 3.87 3.95 78 340 00O^ebra PP 030 20 000 2.68 2,00 2.68 2.69 53 750.00Ofcetore PP 060 30 000 2.97 2.97 2.96 2.96 88 875 00Pspr* &meo Prt PP 030 10 000 3.22 3.23 3.22 3.23 32 250.00Pwatouna PP 060 20 000 4.64 4.66 4.64 4.64 92 820.00Pacanapanome PP 030 40 000 16,88 26.87 16.88 7221 834 900 00Paranapsnema PP 000 81 000 1873 18.73 18.68 18.68 1 613 370 00Patrotorta PP 030 320 924.50 924.50 924.50 924.50 295 840 00PeW*»o Iptrenga PP 060 4 200 3.09 3.10 3.09 3.09 12 394 80Senwrt OP 030 10 800 246.10 240.10 246.10 248.10 2 667 880 00Semrtn OP 080 1 000 261.80 261.80 261.80 261 JO 261 800 00Sharp PP 060 4 000 23.85 23.85 23.85 23.86 95 400.00Sid MormAtica PP 030 40 000 7.02 7.02 7.02 7.02 280 800 00Stanxjp PP 030 1 000 9,31 9J1 9,31 9J1 9.310J0Supergaabro PP 060 4 000 2.74 2.74 2.73 274 10 948.00Tecnoaoto PP 030 22 6«8 8.55 8.55 8.55 8.55 133 982 40Tacntaoto PP 060 4.200 9.07 0.08 9.07 9.08 38 115 00Trafo PS 030 8 400 5.84 584 5,83 5.83 48 984.60Trerotoraei Prt. PP 060 100 000 2.25 2.26 2.25 2.25 225 150 00Un«w PB 030 30 000 2.41 2.42 2.41 2.42 72 564 00Lb4na Costa FVrto PP 030 48 375 0.71 0.71 0 70 0.71 34 162 42v»«*ne PP 060 5 000 0.83 0.63 0.83 0J3 4 150 00Vigor PP 030 5 OOO 1.09 1.10 1.09 1.09 5 457.00WTwte Martins OP 060 27 800 4.45 4.45 4.04 4.40 122 422 55Zarwi PA 060 3 000 1,78 1.79 1.78 1.79 5.355J0TOTAL 2 668 736 14 174.344 J3 11

Nova empresa devolverá pensões a viúvas

n AImttp __ O nrACirlonfo /4a O amaa uma avmmvaaa #1a m ^ »a .1 J! a_ C_ I L_ _ * t Porto Alegre — O presidente do BancoMeridional, Luis Octavio Vieira, definiu ontema transformação do departamento de Previdên-cia Privada da Meridional Companhia de Segu-ros Gerais numa empresa autônoma, a se cha-mar Meridional Previdência Privada S/A. Ainiciativa visa, acima de tudo, a solucionar oimpasse envolvendo 1 mil 600 viúvas pensionis-tas do extinto Montepio da Família Militar(MFM), liquidado com o ex-grupo Sulbrasileiro,a que pertencia.

A medida do dirigente do Meridional serásubmetida agora à apreciação do ministro daFazenda, Dílson Funaro, que, por sua vez,encaminhará para referendo do presidente JoséSarney, uma vez que se trata da criação de mais

uma empresa da administração indireta federal.No semestre passado, durante quase um mês, asviúvas do MFM acamparam diante da matriz doBanco Meridional na capital reivindicando umasolução de restituição dos benefícios a quetinham direito.

RestituiçõesO presidente Luis Octavio Vieira salientou

que, a partir da autorização do presidente JoséSarney permitindo o funcionamento da Meridio-nal Previdência Privada, a nova empresa passaráa atuar "nos mesmos moldes de outras similaresexistentes no setor, destinada a todas as empre-sas ou pessoas físicas que necessitem deste tipode serviço". Em quaisquer das 342 agências do

banco no país o usuário poderá fazer um planode previdência.

Luis Octavio Vieira informou que agoraserá feito o rateio entre os credores e beneficiá-rios do MFM através da venda do ativo daempresa. As viúvas estão em terceiro lugar naordem de preferência das restituições, apósfuncionários e empresas prestadoras de serviçosao antigo MFM.

— Creio que até fevereiro o rateio estaráconcluído e as pensionistas poderão reaplicar noMeridional Previdência, ou, então, investiremem outra empresa qualquer de benefícios priva-dos — comentou Luis Octavio Vieira.

Secretário de Geisel

é o novo assessor do

presidente da BolsaO novo presidente da Bolsa do Rio, Sérgio

Barcellos, nomeou como seu assessor direto o ex-secretário particular da presidência da República nosgovernos Geisel e Figueiredo, Heitor de Aquino.Conhecido, entre outras coisas, pelo hábito de usarsuspensórios, Aquino começou ontem a exercer suanova função.

A indicação de Aquino para assessor direto dapresidência da Bolsa do Rio partiu do ex-presidente daRepública, Ernesto Geisel, a quem Sérgio Barcellos'émuito ligado, tendo inclusive participado de seu gover-no como executivo da Interbrás.

Heitor de Aquino manteve-se no cargo de secreta-rio particular da presidência da República mesmo apósa substituição de Geisel por João Batista Figueiredo.Ele abandonou a função com a saída do então chefe daCasa Civil de Figueiredo, Golbery do Couto e Silva.Em seguida, assumiu uma função na Interbrás emParis, de onde retornava periodicamente para reforçara candidatura de Paulo Maluf ao Palácio do Planalto,via colégio eleitoral. Nas últimas eleições Aquinotambém esteve engajado na campanha de Maluf aogoverno de São Paulo.

Mercados a Vista

Bolsa de Metais de LondresCompra Van daAlumfnio 782 50 783Chumbo 351 352Cobre (Cathodos) 894 895Estanho (Standard) suspenso suspensoEstanho(Highgrado) susponso suspensoNlquel 2 452 2 455Praia 372 372 50Zinco (Standard) —Zinco (H»ghgrado) 585 588

Cotações emLb/t. com exceçãoda prata — poncepor onça troy(31.103 gr)

Câmbio 'banco Omrnl do Broll Moedi por d«larEm d6lar«s Emcroudo*Motdam USA.

Compra Vand4 Compra VandaDdlar 10000 10000 14.713 14 786Coroa Dinamarquesa 7 42bl 7,4599 1.9723 1 9914Coioa Norueguesd 7.4601 7,4950 1.9630 1.9820Coro,i Suoca 6.6463 6.B787 2.1389 2 1597D6tar Australia™ 0 66337 0.66703 9,7602 9 8627Dotif Canadenso 1.3743 1.3809 10.655 10 759Escudo 147.21 14S.30 0.099211 0 100-14ftonm 2.2156 2.2264 6,6084 6 6736Franco Bofqa 4U79H 41.062 0.35831 0 36242Franco Frances 6.4526 6,4834 2.2693 2.2915Franco SuIqo 1.6362 1.6438 8 9506 9 0368terto 162.22 162.98 0.090275 0.091148Libra 1.4486 1.4554 21.313 21 520Lira 1360.3 1366.7 0.010765 0.010870Marco 1.9606 1.904 7.4 708 7.5416PtKata 132.73 133,47 0,11023 0 11140Xplim 13.872 14028 1,0488 1.0659Moada do Upo b — Doiar por MoadaTaxaa dhmlgadaa palo BC orrtam no fachamanto — 16h30mln

Bolsa de Cereais de São Paulo

IndicadoresInflação

IPCA FGV RPE1988 mamai Acam. mantal Acum. montai Acum.'no soo no mo no ano"rrurço" -0,11 -0.11 ' -0.58 42.9 0 97 o 9>0.78 0.67 -0.87 42.08 2 31 132M 2.08 0.32 42.54 1 92 3 26N" 1.27 3,38 0.53 43.29 0 96 4251.19 4.61 0.63 44.19 1 07 537ago 1.68 6.36 — _ 1.88 7JKset 1,72 8.19 — — 1 43 8 90out 1.90 10.26 1.39 49.76 3^08 12.24Do janeiro a dezembro de 1985 223,65De janeiro do 1986 16.23De fevereiro (1) '' 14 32De fovoro«ro (2) 1123(II inflação média do portado vai do 15 de (anoiroa 16 do fovonxro ómroteçâo â de 15 de dezembro a 15 de janeiro(21 inflação mídia do 31 do janoiro a 27 do março

Produção Industrial

Ouro

ARROZ — 60 KGGRAOS LONGOS (AMARELAO EST CENfTRAlS)TIPO 1 (EXTRA) 330 00/350.00TIPO 2 (ESPECIAL) 280.00/300 00TIPO 3 (SUPERIOR) 240.00/260.00GRAOS LONGOS FINOS — AGULHINHATIPO 1 (EXTRA) 330.00/350.00TIPO 2 (ESPECIAL) 305.00/320,00QUE9RADOS DE GRAOSGRAUDOS TIPO 2 C3/4 ARROZ ESPECIAL) 180.00/200.00AmandoimEm casca. onpocw' HF>S-2Si^ —Olao da SofaDogomado a graonl P'Kg 4.8^4.90Ralmado-20 latas 90 ml 124 00/125 00So|»-S0 kg — OFS4o Paolo U7.0CV141.00Batata — 60 kgLisa, aspectal 349.80L/sa. da pnmatra 270,00Lisa, do sogunda.... 199.80Comum. eapacial 319.80Comum. de pnmeira 229.80Comum. de segunda 150,00CaboU — Pi*gDo estado. pofa (Piodado) 4.50Dt) Pofnamboco. pora 4.50Mllho rtacional — 60 kgS4o Paulo C1F GRL llsonlo ICM) 87.00fl0.00Parana FOB GRL Tg.CXlTO.OOFal|*o — PiW kgCartoouinha tjpo 1 {extra! novo 490.0G"500.00Canoquinha tipo 2 tospoaan .... 4-10 0CV450 00Canoquinha tipo 3 (suponorl 400 0CV410.00Pro!o npo 1 (o*tral novo 370.0CV380.00Proto lipo 2 (especial) 340,00/350.00Ra>ado tipo 1 (extra) novo 500.0CV510 00Rosinha tipo 1 (extra) novo .. —Rosado tipo 1 (oxtra) 450.00/460 0CSoU — 60 kg • OFSAo Paulo 134.00/137.00Ponla Grossa — PR 135.00/137.00

Ifc da Jmntkc tto Pauto 11 nil mil In< 11 mm rmdJ"' " 84 " 7.92 10.8 2.67 18.52 fS4Fav 1.79 7.11 .6.48 1.57 2.39 69t'M*- 10-87 618 2.72 2.29 13.54 8.47Ahr -3.14 8.00 1.97 2.34 0,58 8.12M. 2J6 7.66 0.21 2.59 1.07 7.96Jun 2.78 7,10 -0.63 2.73 2.09 7.453.35 6 89 6.4 . 3.17 11.28 7 65*<*> 8.47 7 05 2.87 3.91 B.77 7.43Sa< 12.35 7.70 8.78 4.54 12.69 8 02Out. 13.01 7.87 11.00 4.61 13.47 &13Nov 10.17 8.08 12.35 5.32 9.26 8.2Dai. 12.10 8.60 14.49 6.36 13.74 8,83

DMJan 11.63 8.30 11.89 6.52 11.14 a45Fav. 13.23 9,15 17J 8.16 14.27 9,3Mar 3.87 &S9 5.36 8.02 2.26 a35At* 19.63 9® 10.7 8.66 26.99 10. ?3Mai 11.23 10.68 14^9 10.26 11.30Jun 1154 11^3 16J7 12.93 13.08 12.18Jul 11.31 11.69 _ 8.3 122*00 8.22 11.62 _ ^

Mercado a visla (CzS/g para lingotes de mil gramas).compra vendaBanco do Brasil 315.00 327.00Degussa 320,00 330.00Goldmine 310.00 330.00OurinvestReal Metai3 315.00 327.00Safra 318,00 328.00Fundidoras. fomecedores e custodianles credenciados nas Bolsasde Mercadorias e de Futures.

Fundos de Ações

Voioc FUrrtab Rcotfcbda cotm Kum. acum.Cit no m&s no ano%Ajt»4Jmbancoi?) 6.672909 (5 40) 20.12Am4nca do Sul (2.56) 28,73Art»-€qu»)ibno (0.3GI 5\ 03AymcxA A^s (6.52) 28.11Bamonndus (5 88) 45.31Bancocntodo<1) 0.004772 (2.41) 25.09BanckxrantiK AqAos (4.29) 57 84Barmpa Atfxa (6.15) 12J8Banestiido Ag6os(1) 0,316120 (3.06) 27.56Banostes 3.07 42.54Banorti»?6«(2) 0.695322 (4.94) 52.27Banquwra/ 0.21 (34.74)Banroul FAB(1) 5.6161 (4.24) 91.86B8 Ac«Vw Ouro (0.84) (16,83)BBI BradesooO) 3.933 (5.02) 82,02BBM — 8 8ahta<2) 6.4151 (3.54) 65.49BCA Banarjd) 0.0788 (1.29) 66.62BCN 0J7 18:13BMC _BM0 (4.43) 31.09BMG /V#ea 9 54 21.27BoavrUii A0»«s(1) 1.814907 (4.72) 42.73Boovwia CSAil) 7,956544 (3.98) 31 47Borwnca<2) 528.11 (4.55) (47.W2)Boaton SodnK2) 0.016210 (3.75) 60,67Bozano 9.J67669 _Boano Carxenrrt 1) 2.0492/1 Bfodnvn Atfx&t)) 7.82092 (3.25) 72.01Chosa hn<2) 34.370992 (2.06) «3.53Cittenk(l) 0.300 (0.95) (28 60)OMD 300.606 (4.66) 46.86ConcJomtrno B^norta (3.33) 39.34Credtomco AgtV^d) 4.289073 (4,07) 83.61Oodtonco Cmd^jur 013 (11.16)Cnodibanco FBM1) 1,044477 (0.95) 64.27Cretaul ItX 157K1) 2.250145 (1.82) 9^83CrefrnA Btufl Chip (4.82) 22.75Oefourf Maw C3.51) 11^25Cmfoui Mumptod) 2.330552 (1.46) oiooDotapo*HnvtntK>rt (4.8I) 31^76Donasa A^dasd) 5.496479 (5,55) 74£7Donnu M»w a MotaKD 43,710611 (5.01) 108.07Dfcmn (3 44) (2.44)DIG A— 1.44 (15.90)ECT>n6meo(2) 0.442 (3.73) 4ii3Ettoradrtl) 0.674306 2.07 (26,53)Efct»<2) 0,029441 (7.43) 100.62Estructun 4.36FAW NaooraMI) 3.564b49 (2.50) 23.43FIC Bmdesco 11.43 104.83F*Jop(2) 0.0389352 2,60 102^9F«1om NM8 Bank(2) 63 4938 p.44) 33.70Frva* A<6e»<1) 5 906 (1.41) 51.40F«n%n»t A<6U3(2) 0.69620b (5.12) (29.55)FMALB (4.57) 48.01Omf aotrt 1.11 85*49Goat do Comdroo 0 0b 84^fJ*ro»<1> 67.525561 5.56 (27.07)knAatnji (1.82) 4^if)Inter Aittnt*x>(1) 1221,6228 2.50 24.76Jnvwapton CH 14 641 _toctipe (10.24) 17.36K»ua9(V»9<1) 6.680417 (0.67) 66.55ftau Caprtal Martet 13,39) 48A?Ubor _(9.53) —_Lofcmi (5,78) 17J7MB Plus (0.80) 11.58MarearnJ do BmvJ (4.76) 31^5Mo»raJt*»r (0.94) _Mwndcnaf kfr*U2) 1.95035 (2.03) 07.25Moftjnv«j (4,12) 40 31MorrtroatoanWT) 2.370 (2.66) 50.12Montraatwr* AtftrAT) 55.907 (2.G0) 6.52Msfad« 1,02 336Mofoftanco (2.00) 37.01MufnpWI) 879.221 (7.10) 20,82Mutapfa: 751(1) 1771.006 (5.95) 42.24Mwcwnal A<^>05(1) 86.678493 2.22 (6,48)?fcxoosta CNA (5.17) 44^V.Naowa FNA (2.09) 40.44OmoQi A^Aoa(1) 1.518862 (1.48) 43,70OponO) 1609 337606 6 23 -r-Pauta Wittamv»os<2) 0.181345 (4.12) 6222A^*«<2) 9.501 (1,19) 49^0Pittwrvmt Condomlno (4.65) 46.92Po^rvostll) 3895.928-13 (0.14) 8154(3.22) 50/76pT*T*" (1.00) (14.82)***° (1.03) 57.07Safru f7.58) 57^7Sctmhm Cur^FASC (1,23) 11163S«oundado(2) 1.Q33 (7,29) 84.70(0.58) —Thoca dn P.27) 39.78Unjfa«na3(2) 2.9G0042 (3.69) 42.44Torramaf AtfNos<2) 775.523842 (6.42) 122.09)OqtMtnco 2.09 4.051.81 5.QB

Renda FixaAmAnca do Sol 1,84 54.06Art»-PBtnm6r*o 2.20 57J4Aymor* 1,96 51.51Bamanrrta 1 48 50.10Bwraodada (1) 0.012207 2.92 56.15Bandawaotoa 2.68 54,65Banosw 1.87 53,34Banostado (1) 0,077452 1,58 54 93Banostm 2.53 353«Bank 0# Boertor (1) 1,398918 2.07 13.01"Banortjrx^Bt (1) 0,300799 0.62 49.68Banqowraz 4.33 16.37BCN Pro Rendi 2.09 5135BMG 2.03 53.88Doevwti CZS 2.45 55.26Bonanza (1) 527.71 1.49 55.28Boator Sodnl 12) 1.849099 2.44 52.02Boono Condomlr«o (1) 0.661764 2.00 53.37Bcadesco (1) 85.332 1.60 50.15BTKMI Canada 1.96 50.19Chna Ftearvost (1) 0.915100 1.40 49.56ON Naoonal (1) 0.502049 2.17 55.41Ctonvwt (1) 1.228993 2.10 51.52Cradfcanco 2.63 52.10Crafaul Man R. R» 2.42 56.73CSC/7 1.83 51.89Detapava Qdal 1.24 51.03Donaaa (1) 1,477985 1,87 59.42Dfcrsn 1.46 14.07DtG 2.50 63.47Eldorado (1) 0.04973 2.23 54 43Estrvtum 3.19 59.34F. Barrato (1) 0.20068G 2.05 5479Ftal (2) 1.827080 2.38 58.13RC Bradasoo 3.76 66 89WosaNMB Bank (21 350.8718 2.00 50.34la wncaao 1.27 50,38Fr«a (1) 0.389742 2.42 507&Rninvwt Cta a Randa (10) 2.07 58.84Ft* Banwi (1) 0.34O1 2.83 52.7>Goratu 2.55 54,30MM 2.53 -Hokfcnvest 2.44 49.06InwwptenCEl 2.83 44-3 JInvest-Renda 2.82 50.57lochpa 1.66 50.87Kau Money Madet (1) 1.112469 2.14 53.31Ikrfds \J9B 53 89Lowered 0.49 41.13Magfano 2.22 53.60Marta 1.79 54.57Matone 1.81 50.92Meodwnal (21 0.136061 2.09 49.54Montreafcank Condom (2) 46.608 1.69 57.51Morada — —Mufti Money 2.52 56.1§Mulbpfcc (1) 18.081 2.22 56.8*Nocoeste FNI 1.87 55.33Novo Norte 2.36 52.05Omega 0) 40.663829 1.79 53.40Open 1.69 55.96Paulo WWom»ns 3.09 50.84PWaimwl (1) 1.624516 2.04 58.56Prime Prefix 12) 306.735 2.55 58.8*1Renda Real 2.36 54.68Rural (02) 2.23 14.33Safra Renda Ftxa 2.43 54.56Sogmanto 1,93 61.87Sudemeria 0.79 50.43Theca 0.32 29.50Terramar (2) 1083.427565 2.21 7.80Sibba 2.14 —(POSIÇÃO EM 22/12/86)(1) PosiçAo em 22^2C2) Posição em 19/12O) PovçAo om 18/12(4) Posjçôo anterior a IR/17(5) Sem data da rcforônca

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JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? ,J9

Bovespa fecha em alta de 3,6%

mas incerteza domina mercadoSáo Paulo — Depois de três pregões segui-

dos em que registrou quedas até certo pontopreocupantes, a Bolsa de Valores de São Paulo" apresentou, ontem, pequena recuperação, comuma alta de 3,6%: o fechamento em 9 mil 103pontos e um movimento de Cz$ 510 milhões 464mil. Dos 137 papéis do índice Bovespa, 59tiveram alta, 37 apresentaram queda, 24 perma-neceram estáveis e 17 não foram negociados.

Para os operadores de mercado, duas causascontribufram para que se registrasse essa ligeiraelevação no índice: o fato de ter havido umacerta acomodação nos nfveis desejados, com umreajuste técnico em função dos preços de algunspapéis, e a retração no mercado futuro paraCDBS, da Bolsa Mercantil e de Futuros. Oscontratos, com vencimento para janeiro de"1987, foram definidos ontem a uma taxa de237,49%, o que representou uma queda de6,'54% em relação ao dia anterior, quando osjuros anuais chegaram a 255,12%.

O consenso entre os analistas é de que omovimento de ontem foi o de um "dia atípico".Que não pode ser tomado como parâmetro parase analisar as perspectivas para os quatro últi-

mos pregões de 1986. O pregão começou numclima de muita cautela, mas, no decorrer dasoperações, ganhou força com a alta de PetrobrásPP C35 e Paranapanema PP C59, que temgrande peso no índice Bovespa. Petrobrás fe-chou em Cz$ 910,00, com uma alta de 4,5%,enquanto Paranapanema fechou em Cz$ 15,99,com uma alta de 8%.

As maiores altas registradas no mercadoforam: Casas da Banha OP (41,6%), ConforjaPP (25%) e Fras-le PP C35 (25%). As quedas:Madeirit PN (41,1%) Light On (25%) e Lanifí-cio Sehbe PP (20%). Entre as ações do índiceBovespa, as maiores altas ficaram por conta deConfab PP (15,7), Pirelli OP 063 (14,7%) eEstrela PP 102 (13,7%). As quedas: MadeiritPN (41,1%), Light On (25%) c Mesbla PP(13,6%).

No mercado futuro da Bolsa Mercantil e deFuturos, o índice com contratos para fevereirode 1987 fechou em 11 mil 050 pontos, com umaalta de 9,95% em relação ao dia anterior. Avalorização ao mês é de 10,71% e, no período,de 21,39%. Foram registrados 15 mil 634 contra-tos, com um movimento de CzS 850 milhões.

Moréia inicia operação

gerando 2.500 barris

de petróleo por diaA Petrobrás colocou ontem em operação o primeiro

poço do sistema flutuante de produção do campo de Moréia,no litoral do Rio de Janeiro, com uma vazão diária de 2.500barris de óleo. Até o fim de dezembro, quando mais doispoços serão incluídos no sistema, a produção chegará a 7.750barris diários.

No início de 1987, quando os seis poços do campo deMoréia estiverem operando, a produção atingirá 12.600 barrisdiários de óleo e 150 mil metros cúbicos de gás. Recentestestes realizados na área indicaram uma reserva de 26 milhõesde barris de petróleo e 545 milhões de metros cúbicos de gásassociado.

O campo de Moréia foi descoberto em maio de 1983 esitua-se em águas de 117 metros de profundidade. Mais cincopoços potencialmente produtores foram perfurados naquelecampo. A unidade estacionária de produção deste sistema édo tipo semi-submersível. O óleo é transportado por naviopetroleiro ancorado em um quadro de bóias e o escoamentodo gás será realizado através da integração com dutos desistemas adjacentes.

CVM obriga companhia aberta

a detalhar origem do patrimônioTodas as empresas de capital aberto estão

obrigadas, a partir do balanço de 31 de dezem-bro próximo, a especificar em suas contas asmutações do patrimônio líquido. A Comissão deValores Mobiliários emitiu ontem instrução de-terminando a nova obrigatoriedade e tambémrelembra às companhias abertas que o cálculopara pagamento de dividendos quando feitosobre o capital social, deve considerar a corre-ção monetária do patrimônio.

Atualmente, muitas empresas já apresen-tam em seus balanços as mutações do patrimô-nio líquido, mas agora a CVM quer que a normaseja estendida a todas as companhias abertas. Oobjetivo, segundo o diretor da CVM, EliseuMartins, é possiblitar que os acionistas tenhamuma visão de como evoluiu o patrimônio daempresas, incluindo as reservas de retenção delucro, que significam dividendos futuros, mo-mentaneamente adiados.

A lei das sociedades anônimas normalmenteobriga as empresas a apresentarem a demonstra-ção de lucros ou perdas acumuladas, mas asmutações do patrimônio sempre foram opcio-

nais. Agora, a conta de lucros e perdas' ficasubstituída pelas mutações do patrimônio, queespecificam, entre outras coisas, quanto a-em-presa recebeu de recursos para aumento decapital de seus sócios e quanto recebeu desubvenção do governo na forma de restituiçãode impostos.

Também ficarão demonstradas claramentenos balanços todas as reservas de lucros, incluin-do as que afetam o lucro para efeito de dividen-do. Entre elas estão as reservas para contiiigên-cia e de lucros a realizar, que diminuem odividendo mínimo obrigatório dos acionistas(25% do lucro) para pagamento futuro. tnMli

Outro fator que a CVM chama atenÇatJTéquanto às empresas que fixaram em estatüftí"opagamento de um percentual do capital socialpara pagamento de dividendos. Eliseu MãrGnsesclarece que essas empresas estão obriga"d^apagar o dividendo sobre o capital devidamentecorrigido monetariamente, mesmo que fortrfül-mente essa correção ainda não tenha sido reco-nhecida pela assembléia geral.

.Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das OperaçõesQuant. Vol.

(mil) (C«$ mH)

LotaPadrio 26 193 240 314 910 502ConcxMtattrvs ™ 935 193 056PwtttCTt ft 9® 19 976Fvmdos Inc. RocsbDL 1376: 15.782 62 740Ewc0pc6a«d*Comp»»: 613 1 068 971MefCtdoaTefmo: 6.473 550 40 703.315MttadoFficionirto: 125 16011MercadodBOpcfefrOpQtasdeCofriprr 16 391 200 153 483 731TOTAL GERAL 49 152.354 510 464 304lnt*caBo«»f»M**o 9014 ( + 3.6%)Incico Bovwpe Fechemeoto 9 103IncfcoBtwospaMiximo: 9 129indie* DoveapaMlnimo: 8 778Das 137 agtes — 59 subtrem. 37 calrom. 24 ficaram estivtxs. 17 rAo foram nogooadas

Mercados à VistaHtufa* Qtd Abt Ma. MM. M4x. F«ch. Ow.Ml.Abe Xttl PPA 14 4.00 4.00 4.01 4.01 4.01 +0.2Aoasita PP C03 12 0.00 5.99 6.01 8.20 5.99 -0.1Acos va PP C40 157 9.00 9.00 9.96 10.20 9.81 *3.2Adubot Cra PP C30 12 4.55 4.54 4.54 4.55 4.54 -1.0Adubos TrB¥0 PP C10 92 1.10 1.10 1.10 1.20 1.10Agrafe PP 0.20 5.90 0.07 0.20 5.99 - 3.3Agroceros PP CQ3 356 5.80 5.50 610 6.29 0.10 + 7.0Afipart) PP 1.50 1.50 '.50 1.50 1.50AJpvprtaa PN 490.00 490.00 490.00 490.00 490.00A/rwdao ftowi PP 1 100 0.79 0.79 0.79 0.80 0.80 - 2.7Anwlco PN 47 0.40 0.40 0.40 0.40 0.40Artwguon OP 17.00 16.00 17.00 17.00 10.00 - 5.8Aqustac PP C02 10 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00Afno PP C78 1800.00 1800X0 1800,00 1800.00 1800.00 -1.6Arthur Larga PP 25 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 - 9.0Aul Astoastoa PP 34 1.20 1.20 1.20 1 JO 1.20MpdONNT 1.00 1.00 1.60 1.80 1.00 -15.7A*pal OH 95 1.00 1.00 1.80 1.00 1.60AMModo PP 152 3.00 3.00 3.15 3JO 3.30 43.1Bahama PP 11 8.20 8.20 8.20 8.20 8.20Banaapa OH 41 2.50 2.40 2.48 2.50 2.50 -3.8Barbara PP EX 238 2.90 2.90 3.05 3.10 3.00 + 3.4Bart) Graana OP 1148X6 1089X9 1129.37 1149.99 1099.98 * 77.2Bardafc PP 11 560.00 550.00 571.90 580.00 560.00 - 5.1Bdgo Minair OP 22 48.00 48.00 51.81 53.00 53.00 *8.1Boigo Mvwr PP INT 51 40.00 40.00 42.44 44.00 44.00 + 4.7BeJgo Minair PP 36.00 35,00 35.20 38.01 36.01 +2,8Baruana* PP 45 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00Be Catoi PPB 120.00 120.00 120.00 120.00 120.00Bicbraa PPA 19 0.50 0.50 0.74 7.00 7.00 + 7.5Bombnl PN 53 13.00 12.00 12.38 13.00 12.20 ?I.OBarak PP 531 3.09 3.09 3.09 3.10 3.10Bradooo ON 48 16.00 15.50 15.89 18.00 16.00Bradaaco PN 781 17.00 10.90 17.00 17.20 17.01 +0.0Bradaaco Irw PN 28 21.20 21.00 21.92 23.00 21.00Brahma PP C10 20 19.01 19.01 19.98 20.00 20.00 *5.2Rraarf PP C33 470X0 480.00 479X0 490.01 485.01 *4 3Braarra PP 06 1.80 1.70 1.76 1.81 1X1 +0.5Braamotor OP C19 230.00 230X0 230.00 230.00 230.00 -8.0Bhnq M*no PP C25 159 2.90 2.70 2.90 3.00 2.90Biwmadnho PP 252 0X0 0.75 0.78 0.80 080C Fabrtni PP P88 19 2X0 2X0 2.30 2.30 2X0 *15.0C M P PP 5X1 5X1 5X1 5X1 5.51 -1.8Caoqua PP 11 40.00 40.00 40X9 41.50 41.01 +5.1Caami OP C06 1180.00 1100.00 1107X5 1100.00 1100.00 - 5XCat Brwifa PP 11 1.21 1.20 1.21 1.21 1.20Caua PNA 6.00 0.00 0.00 6.00 6.00CaKat PP 121 1.40 1.40 1.40 1.40 1.40 + 7.0Cambud PP EX 31 1.40 1.35 1.37 1.40 1X0 - 2.8Gasa Anglo PP C45 98.00 95.00 96.72 98.00 95.00 - 4.9Caaa J S*ra PP 0.40 0.40 0.40 0.40 0.40 +3.2Caaa Masaon PP 114 0.56 0X0 0.56 0.56 0.50 -18.8Casaa Banha OP 25.50 25.50 25.60 25X0 25.50 + 41.8Om Ind Mec PP C46 20 16.50 16.50 16.83 17.00 17.00 + 3.0Cadeo PPB 4.99 4.99 4X9 4.99 4,99 ? 1.8Carrvg PP C40 78 0X0 0.80 0.00 0.80 0.80 -1.2PN 327 2.10 2.00 2.08 2.15 2.00 - 9 0Chapaco Av« PN 4X0 4.74 4.78 4.80 4,75 +13.0Chmn* OP 026 12 23X0 23.50 23.50 23.50 23.50 /Owra* PP C02 12 50 12.50 12.60 12.50 12.50 /Ga Henng PP G0O 94 8.80 8.80 8X2 9.00 8 90 ? 3.4Gbran PP 12 0.76 0.78 0.78 0X0 0 80 + 5.2Gtropactna PP 52 3.25 3.20 3.25 3.40 3.25 + 1.5Cobrwma PP C17 157 4X0 4.50 4.71 5.00 4 66 -OXCcbrasma PP 561 4X0 4.20 4.42 4.51 4.50 *• 4.6Coast Const PP 2X0 2.79 2.79 2X0 2X0 - 3.4Ccfap PP C15 131 22.00 22.00 23.05 25.00 22.00 -8.3Cottw PP 7.12 7.10 7.13 7.15 7,15 +0.7Concraun PP 130X0 130.00 130X0 IX.00 130X0 +9.2Confab PP 167 9X0 9.80 10.22 11X0 11.00 +16.7Const Batar PPB 12 3.10 3.09 3.09 3.10 3.09 -OXCopa» PN 3X0 3.90 3X3 4X0 4 00Copana PPA 87 41X0 41,00 41.87 42.00 41X0Cor Rfcato PP 13 7.20 7.20 7X1 7.41 7.41 +1.0Corbetta PN 2.10 2.10 2.10 2.10 2.10 +5,0Coftgua PN 71 2.41 2.40 2.40 2.41 2.40C/adto Nac PN INT 3.49 3.49 3.49 3.49 3.49 - 2.7Gruzsvo Sui PP 256 10.00 9X9 10,45 10.65 10X0 + 6.0D M B PP NT 21 2.20 2.16 2.20 2.20 2.16 -2.2DH0PPP 2.10 2.10 2.10 2.11 2.11 +0.4D«l to"ang PP C23 75 2.39 2X9 2.42 2X0 2X0Docas PP C28 30 15X1 14X8 14.99 15.01 14X9 +1.2Durata* PP EX 182 6.00 6.00 5.06 5X0 5X0 + 6.0Ebarta PN 20 2.20 2.19 2.20 2.20 2.19 - 4XEcjonmnoo ON 380 9.00 9.00 9,00 9.00 9.00 /

Tftutoa Qtd Abt Mn Mad M4x Fach OkNil.

Eoonomco PN 15 3.90 3.90 3.90 3.90 3.90Edfea PN 36 1.80 1.50 1.59 1.75 1.50Efebra PP C04 41 4.00 4.00 4.00 4.01 4.01 +0.5Ehvad Sur PP C22 13 180 00 158.00 158.11 160.00 158,00 -1.2Eluma PP 88 1.56 1.45 1.56 1.60 1.80 + 6.6Ergema PP 2.29 2.29 2.29 2.29 2.29 - 0.4Engavix PP 12 0,96 0.96 0.95 0X5 0 95 - 5.0Encason OP 43.00 43X0 43.28 43.99 43.00 - 2.2Ertcaaon PPC 38.00 36.00 38.00 36.00 38 00 - 5.2Eatrafe OP 102 10X0 9.02 9.41 10.00 9.02 +0.1Eatrafe PP 102 86 13,21 13.21 14.14 15.01 15.01 +13.7F N V PPA C03 326 2.21 2.20 2.21 2.26 2.21FiHbasa PP 334 5.00 4.70 5.03 6.20 5.00F«m> Bras PP 59 5.80 5/40 5X1 6.90 6.90 +3.5Font) Lgas PP 33 5.00 4.51 4.77 5.00 4.80 - 7.6Fartibraa PN 1.66 1.65 1.65 1.05 1.0SFtxttaul PP C19 42 1.30 1.25 1.29 1X0 1.30 - 0.7Fwtxza PP 745 1.10 1.10 1.13 1.15 1.15 +15.0Ftoam PP B6 1.70 1.70 1.72 1.80 1 80 +11.8Ftoam PP P95 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 - 5XFcap PP 37.00 37.00 37.14 37.50 37.06 *0.1Ftondoc ON 6.00 0.00 0.00 6 00 6 00 /Ftejodac PN 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 -1.0Frances Bras ON EX 08.90 88.90 68X0 08.90 68.90 +1.8Frangoaul PN 120 3.90 3.85 3.90 4.00 4.00Fraa-La PP C35 41 4.00 4.00 4.99 5.00 5.00 +25.0Frg Ideal PN 11 1.15 1.15 1.15 1.15 1.15Fngotoras PN 50 5.70 5.70 5.70 5.70 5.70Gaiofe PP 03 1 39 1.39 1.39 1 40 1.40 - 3.4Ganrar* PP 20 0X0 0.80 0X5 0X0 0.90 ?12.5Gkwatrta PP 32 13,00 12.00 12.06 13.00 12,00 - 7.6Grarofeo PN 0,95 0.96 0.95 0 95 0.95Gnuaotw PP 15 640 0.30 0X1 7.00 7.00 + 7.8Guararapns PP C33 42.00 41.00 41.83 42.00 42.00Gurg* PP INT 14 8.30 8.30 8.49 8.50 8.50HarcuWn PP C38 1.20 1.19 1.19 1.20 1.19 -OXUp ON 14.00 14.00 14.00 14.00 14.00tap PN 12.48 12.00 12.07 12.48 12.00 -3.8Kama PP 10 3.50 3.50 3X0 3.60 3.50 -0.5fcuxxi Cafe PPA 34 90.00 90.00 90.30 93.00 83.00 - 7.0guacu Cata PPB 90.00 90.00 93X2 100.00 96.00 - 2.0Inbrae PP 259 2.80 2.00 2.70 2X0 2.75 +1XInd 8 Horn PPB 4.08 4,09 4.09 4.69 4.00 -2.2Ineper PP 11 1.06 1.05 1.05 1.05 1.06 -2.7Im Amor Sul ON INT 10 2.40 2.40 2.49 2.50 2.50 /Wxraapton PN 37 1,10 0.90 0.96 1.10 1.05 -12.5Invospfen PP 14 0.90 0.90 0.95 1.10 1.10Invwtac 10 2,15 2.15 2.15 2.15 2.15befipe PP 37 24.00 23.99 24X3 25.00 24.01 + 0.0Iptoc PP 28 2,80 2X0 2.80 2.80 2.80 + 3.7Hap PP 34 4.50 4.30 4X8 4.50 4,49 - 0.2Kaubanco ON 14.01 14.01 14.01 14.01 14.01ttaubanco PN 556 16X0 15.00 15.78 16,00 16,00 +3,2Itauwnaa PP 15 4.19 4.19 4.19 4.19 4.19 -0.2Rauaa PN 35 40.00 40.00 40.00 40.00 40.00Itautac PN 27 9.50 9.50 9.77 10X1 10.00 + 91J B Duerte OP 1X0 1.80 1.80 1.80 1X0 - 5,2J B Duaria PP 3 360 1.40 1.35 1.57 1 00 1,00 + 0.0J H Santos PP 70 1X1 1X1 2.07 2.10 2.10 +12.9Jaragua Fat* PP INT 292 0.80 0.80 0.84 0.88 0.86 - 4.4Jaragua Fabr PP 170 0X0 0.70 0,80 0.80 0X0KaM Sahbe PP 205 0.78 0.78 0.80 0.80 0X0 -11.1Kaptar Weber PP 441 5.00 4.79 5.00 5.00 5.00 -0.1Oaton PP C04 14 47.99 47,50 48.25 49.50 40.00La Fonts Fac PN 11 5 50 5.50 5.50 5.50 5.50 +10.0Labo PN 17 0.75 0.76 0X0 0.80 0 80Labra PN 8X0 8.80 8.80 8X0 8.80Labra PP 10.00 10.00 10.00 10.00 10.00 /lam Naaorai PP 264 0X7 0X7 0.39 0.41 0.38 ? 5.5Laraf Sa#be PP 220 0,50 0.40 0.48 0.50 0.40 - 20.0Laoo PP CO 25 0.80 0.80 0.80 0X0 0 80Limasa PP 108 1.20 1.00 1.19 1.20 1.00 - 9.0lo«M Ami PP 5.20 5.20 5.20 5.20 5.20 - 2XUwnS PP C01 625 4.40 4.40 4.40 4 40 4.40Liana PP C12 110 2X6 2.31 2X5 2.40 2X5Madant PN 1.00 1.00 1 00 1.00 1.00 - 41.1Magnearta PPA COO 10.20 10.20 10.20 10.20 10.20 + 2.0fcfer*i PN 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00Manah PP 16.99 10,50 10.74 10.99 16.50 - 2.9Marwva PN 08 3.09 3.09 3.10 3.10 3.10 - 3 1Mangels tndl PP 32 4.00 4.00 4 03 4.10 4.10 ? 2.7ktorcopoto PP 36.00 35X0 30,00 36 00 35 99 + 0 0Maaaay Pert PNA 78 10.00 9.50 9.99 10.01 10.01 +5.3Maatar PNA 2.50 2 50 2.50 2.50 2.50 /Maetar PPA INT 3.00 3.00 3.51 4 00 4 00 + 14.2Mandes * PPB INT 171 7.00 8.99 7.13 7.50 7.OO +7.8Meridional PP 10 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40Mat Barbara PP 20 4.00 3.90 4.00 4 10 4.10 + 2.7Mat Douet PP C03 20 1.50 1X0 1 58 1.00 1 60Mat Gardau PP 5X0 5.80 5.80 5.80 5.80 -4.2Mat Watrai PP 8.10 8.10 8.10 8.10 8.10Metal Lava PP C34 16 81.00 91.00 82.04 83.00 82.00 - 2.3Matsa PP C29 2.90 2X0 2.90 2.90 2.90Michaletto PP C15 9 50 9.50 9.53 10.00 9.00Microfeb PP C04 1X1 1X1 1X2 1X2 1X1 +0.7Mkxotac PPA 23 2.50 2.50 2.50 2X0 2X0 -13.4Mcanho Upa PN 7X0 7.80 7.80 7X0 7X0Moinho Raof OP C02 07.60 87.50 08 73 70.00 70 00 + 2.9Monho Sent OP C70 10 240.00 230.00 234.88 240.00 230.00 - 4.1Montreal PP 4.30 4 30 4X0 4.30 4X0Motorade PP 108 6X0 5.00 5.00 5.50 5.00Muler OP C19 13 3.00 3.00 3,00 3.00 3.00Muftor PP C17 51 3.10 3.10 3.22 3X0 3X0 +3.1MuRnai PN 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00MutXaxtJ OP C11 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 /Muftrtaxti PP C11 23 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 - 9.0Naoonal PN 604 6.00 6.00 0X0 0.60 0 00 - 0.7Nefcats PP C01 10 17.35 1 650 17.01 17X5 1050 + 0.4Native PN 147 1.10 1,00 1.02 1.10 1.01 -8.1Nwdon Met OP C27 06 0.01 5.80 0.10 7.00 5X1 -3.1

Tltuloa Qtd. Abt. Mn. Mad Mil Fach Osc.MilOtcal PPB 3.00 2 80 2.99 3.00 2.80 - 0.0Otvcbra PP C36 175 2X0 2.20 2.29 2.55 2.20Oiutano PNA EX 103 4.20 4.20 4X4 4.49 4.49 +12.2Pecaembu PP 08 0.80 0.00 0.00 0.64 0 60Pane* PP C23 28.00 28.00 28.00 28.00 28.00 IPapal Simao PP 103 3.01 2.81 2.93 3.20 3.20 + 0.0Para Dammas PP C03 305 0.45 0.40 0,45 0.50 0.40 - 0.9Panmaparwma PP C59 1 270 15,00 15.00 15.58 15.99 15.99 + 8.0Paul F Lu* ON 70 2.79 2,79 2.79 2.79 2.79 -OXPacxe PP CQ3 3.29 2X9 3.14 3.29 2X9 -12.0Per CofcjmtM PP 0.00 0,00 0.00 0.60 0.60 -14.2ParAgao PNA 4.60 4.60 4.60 4.80 4.60 + 2.2Pardgao PPA 70 4.20 4.00 4.13 4.20 4.00 - 4.7Pord^ao Agr PNA 9.01 9.01 9.01 9.01 9.01 +0.1Pardv» Agr PPA 56 10.00 9.50 9,98 10,00 9.50 - 5.0Partfono Aim PPA 1.70 1.60 1.88 1,80 1.80 + 5.8Peraco PN 2.10 2.00 2.06 2.10 2.00 -4.7Paraco PP 234 2.00 2.00 2.03 2.21 2.21 +¦ 10.5Pat It*range PP C24 40 2.00 2.50 2.55 2.60 2.55Petrubras ON 30 520.00 499.99 500.06 520.00 499 99 -1.9Pet/obras PP C35 117 880.00 840.00 910.26 999.99 910,00 + 4.5PatterutJ PP EX 24 5.00 4.90 4.94 5.00 5.00Phebo PN 232 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00ftralk OP C83 81 6.30 8.10 0.59 7.00 7.00 +14.7P*mrt PP CG3 23 0.2O 6.00 8.19 6.20 6 00 - 3.2Po**opton PPA 28 5.00 4.70 5 02 5.10 5.10 +2.0Po»ymM PN 115 0.80 0.80 0.81 0X1 0X0 -1.2Prometal PP 108 1.51 1.50 1.53 1.60 1.55 + 2.6Owme Gantl PN 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00Ommranoa PN 4.10 4.10 4,10 4.10 4.10 + 10.8Random PP 17 20.50 20.50 20.77 21.50 20 00 -0.9Roal ON 106 9.50 9 00 9.02 9.50 9 00 - 5.2Roel PN 106 15 9 00 9 00 9.10 9.50 9 50 +5.5Raal Part PNA INT 100 14.10 14.00 14 10 14.10 14,00Bael Part PNB INT 110 14 00 1400 14.10 14.10 14 10 + 0.7Racnnuf PP INT 101 9X0 9.30 9.70 10.50 9,30Racnnul PP 8.70 8 70 8.71 9 00 9.00 *3.4Hal Ipwga PP C23 30 3.00 3.00 3,00 3.00 3.00Rofnpar PP 100 8.00 7,90 8.19 8.20 8.20 + 2.8Bhaom PP IX 0X0 0.90 0.93 0X5 0,92 + 2.2Ripesa PP C04 209 2.50 2.40 2.46 2.70 2.51 *0.4Bodcvwia PN 83 10.50 10.50 10.50 10.50 10.50 + 1.9Sade PP COI 2.70 2.70 2.70 2.70 2.70 +8 0Sacfca Avicol PN 6.40 6.40 6.40 6.40 6.40 ? 1.5Secto Concor PN 130 5.00 5.00 5 00 5.30 5.30 + 6.0Sade Oasta PNC 45 2.10 2.10 2.10 2.10 2.10 -8.6Sanewy PP 32.00 32.00 32.00 32.00 32.00 + 1.5San** Nord PPA 10 7.50 7.50 7.51 7.80 7.50 -5.0Scopus PN EX 43 2.20 2.10 2.19 2.20 2.20Saara Indl PP COI 72 3.00 3.00 3.00 3.00 3 00Sett* Part PP 70 0 45 0 45 0,48 0.48 0.48 + 6,0Sharp PP INT 440 20 00 19.60 20.28 21.10 20,30 + 4.1Sharp PP FfTT 18 00 17,00 18.06 18.50 18 00 + 8.9S*J Wormat PP C04 163 8.50 6 20 6 84 7.20 6.21 -4.6S«J anonorta PNA 17 4 68 4 68 4 68 4 80 4 68 - 0.2S«d 0u*ra PN 34 2.20 2.19 2.20 2.20 2.19 - 04Sdgue*aPP 29 1.91 1.90 1.91 1.91 1.90 -05Sd ncgrand PN 39 4 00 4.00 4.10 4.20 4 20 + 5.0S«J noprand PP 62 4.50 4 50 4 55 4.(30 4.00 + 2.2Srtno PP 10 11.00 11.88 11.87 12 00 12 00 +2.5Sonrgar PN 34.00 34.00 34.39 34.50 34.50 + 2.9Staroup PP 6 00 8.00 8.00 8.00 8 00Sudemens PN 1.86 1 85 1 85 1X5 1.85 /Supnragm PP 0.70 0.63 0,64 0.70 0.63 - 10.0SupergiwtrM PP 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40Suxano PPA 29 24.00 24.00 25.19 25.50 25.01 +4.2TimPPP 12 1.56 1.50 1.51 1 56 150 -9.0Taba PP 18 5.00 5,00 5 00 5.00 5,00Teoal S Jo»a PP 9 50 9.50 9.50 9.50 9.50 + 5.5Tocnosoto PP 6.70 6 6.55 6.00 6.50 - 7 1Ta* Baneu* PP C13 4,50 4.50 4,50 4 50 4.50 - 0.2Trafo PN 54 4.81 4 81 5.00 5.00 5 00Trenebrnrf ON INT 1.30 1X0 1.30 1.30 1.30TrenjbrwU PP C33 319 2 00 2.00 2.15 2.25 2.15 »69Trambrsvi PP 179 1.75 1 75 1.86 2.00 1 95 + 83Trol PN 200 4.70 4.70 4.70 4.70 4 70 - 4.0Tnxrbn PP 17 1.60 1.55 1 62 1.70 1 70 + 0,5Trufana PP 84 7.10 1.99 2.09 2.10 1.99 - 5.2TupfON 13 8.50 850 8.60 8.50 8.50 -13.2Tupy PN 73 9.50 9.10 9.46 9,50 9 10 - 2.1Unfcenoo ON 7,00 7 00 7.00 7 00 7.00Dntonco PNA 217 7.00 6 79 6 99 7.00 7.00IMteenco PNB 6.20 6 20 6 20 6.20 6 20Draper PPB C30 58 2.10 2.00 2.10 2.10 2.10 + 5.0Usai C Prno PP 78 0.66 0.06 0.09 0.75 0 72 + 9.0Vafe R Doca PP INT 800.00 600 00 603.38 620 00 620 00 + 3.3Vang PP 272 18.50 19 50 21.93 22.00 22 00 + 12.8Vwo*me PP 87 0,66 0 06 0.08 0 80 0X0 + 73,0Vdr Smenna OP EX 33 27.00 26 00 26 R3 27 00 26 60 +2.2Vgor PP C06 17 1.15 115 1.15 1,15 1.15 +12.7Via Amuma PP 5.50 5.50 5X0 5.50 5 50 - 5.1Vi4cabras PN 7.50 7.50 7.50 7.50 7 50 /WhA Martins OP 146 3.00 3.00 3.21 3.50 3 40 +13.3ZMPPC39 12 1.00 1.50 1.55 1.60 1.50 - 6,2ConcordatdriasGoa PP CS7 9.00 8.99 8 99 9.00 9.00Feral PN 8.00 5.90 6 00 0.40 6.40 + 0.0knooeul PP C23 7.49 7 43 7 49 7 49 7 49 - 0.1Ornrai PP 4X0 4 00 4,80 4.80 4.80FV BrasrM OP 20 0.40 0.35 0.35 0 40 0.35 -12 5Pfc Braaha PPA 27 0.49 0.40 0.42 0.49 0.45 +12.5Sotomco OP 10.50 10.50 10.50 10.60 10 50 +5.0Sotomco PP 6.30 0.30 8.30 8.30 8.30

Bancos de Salvador voltam a abrir às lOh

Salvador — As instituições financeiras da Bahia perde-ram a primeira batalha judicial para a Prefeitura de Salvadoresta semana. Após a publicação da sentença proferida nasjustiças Comum e Federal, todos os bancos da capital devempassar a abrir as portas para o público no antigo horário delOh. O procurador-geral do município, Saul Quadros, garan-tiu ontem que o texto da sentença já foi encaminhado para apublicação no Dttrio Oficial.

Como a apelação dos bancos agora vai para o Tribunalde Justiça do Estado — será recebida apenas com efeitodevolutivo, não suspendendo o efeito da Lei Municipal<3.660/86, sancionada pelo prefeito Mário Kertesz em 17 desetembro deste —, qualquer resultado que altere a medidasó será conhecido em março do próximo ano.

É que, além das férias forenses, que começam agora nodia 31 e só se encerram em 1" dc fevereiro, a Prefeitura tem60 dias de prazo para se manifestar no processo. "Agora nósnão temos interesse em apressar nada", disse ontem oprocurador Saul Quadros. Ele espera que os bancoscumpram a determinação judicial, "para a Prefeitura não terque cassar seus alvarás de funcionamento e fechar asinstituições", advertiu.

Ao todo, foram negados nove mandados de segurança,que imediatamente sustaram os efeitos da liminar quegarantia a abertura dos bancos a partir de llh30min até as16h30min. O recurso das 46 instituições financeiras foram

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I0RNAL DO BRASIL

Investimentos

Bolsa do RioVunacAo men sal do IBVfachamento (%)1985Ma. 32.05Jun . 37,83Jul 24.69Atfo 23.85Set 28X3Out 41.66New 12.41Da* 10.401986Jan -7.10Pev 7.22Mar 54.65Abe 19.81Ma. -3.12Jon 0.26Jul - 5,67A<jo -12.00Sat -22 6Out . 13.89Nov - 20.67Fonto AFI

Bolsa de S.PauloVanetAo manul doIn dice BovetpaIX)1985Ma/ 45.23Jun 52.05Jul 18.35Aqo 23 985*jt . 31.10Out 24.15New 12.13Dui 13,581906Jan 1.40Fev 24.01Mar 90.91At* 23,46M# 11.01Jun - 9.56Jul 1.73Ago - 17 67bat -23 6Out 20.36Nov * 2voeFonta AFI

Over, Letra e CDBMas 0»em«jht Letra COBJan 14 90 8 72 17.14Fev 13.00 11.20 14 28Ma» 0 65 0 73 1 25Hx 0 GO 0.08 -0.50Ma. 0 67 042 0 08Jun 0 78 - 0 42Jul 107 — -0.19Ago I 53 - 2 37Sat 1 70 0 4Out 1.19 - 0.76New 1.52 - 13.60 - 13 60

Fonte AFI

PolarOntam Compra VandaOfoal 14.713 14 786ParaWo 26,00 27 00Cot.%;iVf5 rV* vfwia no pa^eto no pnrrwirortia 0a Crtda rr>M 1MBJun 6 600Jul 7 400AQO 9 200S«t 9 450Out 10 100Nov 11 00He/ 13 350J<K> 15 800Ffv 15 800Ma. 17 00AJ* 17X0M* 20 00Jun 20.50Ago 24,00

Conversão

negados, oito deles, na 5a e 6a varas da Fazenda PúblicaEstadual, e um outro, na 5" Vara da Justiça Federal, este daCaixa Econômica Federal, que por ser empresa pública temforo privilegiado.

A discussão judicial da inconstitucionalidadc da leimunicipal sancionada pelo prefeito Mário Kertesz deveparar no Supremo Tribunal Federal qualquer que seja adecisão do Tribunal de Justiça da Bahia, e por isso não háuma previsão de quando a briga terá um ponto final.Quando a lei foi publicada, a Prefeitura de Salvador chegoua fechar cinco agências bancárias dc Salvador, conseguiramuma medida liminar garantindo o funcionamento a partir dasllh30min até as sentenças proferidas ontem.

Todos os camfis de prosta-Q3o e as dlvidas em cruzeirosdevem sor convortidos em cru-zados Para fazer a conversSo,procuro na tabola o dia om quea coma tern que ser paga.Divida o valor da coma (emcruzeirosl pelo numero que vo-c6 encontra na tabela. O resul-tado da divisAo 6 o valor a serpago

Dwwbfo17 3.660,4418 3.676.9119 3 693,46

3.710.0821 3.276.7722 3.743.5423 3.760.3924 3.777.31

3.794,313.811,38

27 3 828.5320 3.845.7629 3.863,0730 3.880,4531 3.897,91

Janeiro3.917,45

3.933,07

3.950.77

3.968.55

3.986.314.004,354.022,37

4.040.47 4.058,65

4.076.9111 4.095.26

4.113,694.132,204.150,804.169.474.188.24

17 4.207,084 226.024 245.0320 4.264,14

21 4 283.324.302.6023 4.321,9624 4.341.41

Mercados Futuros 7

BBFIBV — Blue Chip (pontos) 1

Fevereiro10.143

CDB (pontos) JDojembro Janeiro81712Taxa % mds241.66

BMEFCDB (pontos) '• TJaneiro • • "-*•

81 650OURO (c.'Si „

Fevoreiro April374,00 444,00IBOVESPA (pontos)

Fevoreiro11 050camb[o_ 2Janeiro Abnl .16.40 21.56

NOVA YORK ¦

COBRE (OLb) —IDezembro Janeiro Fevereiro ""59.90 59.85 60.20

CAFE (C'Lb)Marco Maio Julho138.73 140.00 140,88IVT*1

AQUCAR i Janeiro Margo Maio "5.38 6,11 6.28

CACAU (OLb) ;_li'Marco Maio Julho1.870 1,905 1.927

OURO <C*S)De/embro Fevereiro Abnl ' '393.10 396,30 399.80 —

PRAT A jczsiDe/embro Janeiro Margo536.70 539.0 544.0 "

BMSPOURO ta$)

Dezembro Fevereiro Abnl370.00 443,00 501.80algodAo (CiS/15 kg) " |Marco Junho Maio352.00 370.00 400.00BOI GORDO (C/S/15 kg)

Fevereiro Abnl Junho453.60 455,30 505.30SOJA (CzS/60 kg) '""A

Sem cotacAoCAFE (Cz$ mil/60 kg)

Derembro Man;o Maio :2 541.00 3.034.00 3.504.00CACAU -'

Margo Maio Julho1 425.00 1 700.00 1.932.00NR Por motrvos tOcnicos repetimos as cota<;6os deNova lorquev"

Cotaqoes

Overnight Fonte AndimaLBC ..m

Ta*a da Andima(bnjta) 5,58®VjRend Acum. da Semana 0.84%. .Rendimento Acum do mds 6,20%077V

Taxa da Andima (bruta) 3 70%,,Rend. Acum da semana 0.49%Rend Acum do mds 4,07.%..

Fonte AndimaTaxa referencial de CDB

60 dias 90 dias 180 dlas *"—""233.80 217.40 nd

Fonte Banco Central

Taxas de Juros -c -X-Ubor Prime-rate

(*) (%l(Eurod6lar6mese«) Londres1985 1988'10.19 10,5Mar 914 105Abr 8.94 10.5Mai 8 19 10,5Jun 9 06 10 5Jul 8,90 9 5Ago 8 31 9.5Set 831 -9.5'Out 8 00 9.5.Nov 8.00 9 5'Dez 8.00 '9:5"Jan 8.00 9.57.65 9,0Ma' 6,75 8 5AS' 6.75 -8:5'Mai 6.75 8.5.¦ 6.75 8,5Jul ... 6.75 85Ago 6.75 7;5':Seq 630

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SAIBA COMO, ÀS 2as FEIRAS

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JORNAL DO BRASIL Bolsa de Valoresdo Rio de Janeiro

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20 ? 1° caderno ? quarta-feira, 24/12/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Contribuinte

A Receita Federal avisa*¦¦¦ aos contribuintes (pes-soas físicas) que no primeirodia útil de janeiro, ou seja,no dia 2, estará disponível narede bancária a segunda par-cela de restituição do Impôs-to de Renda, do exercício de1986, das pessoas nascidasno mês de janeiro.

Os cheques de devoluçãopoderão ser resgatados apartir do dia do aniversário

. do contribuinte, à exceçãodaqueles cujas declaraçõesainda se encontram em pro-cesso de verificação fiscal eque foram cadastrados comerro na data do nascimento.A Receita informa que estátomando providências pararegularizar a situação.

SelosA partir do dia 1° de janeiro

os selos de controle fiscal parabebidas quentes terão os seguin-tes valores, de acordo com instru-ção normativa do secretário daReceita Federal: uísque — seloverde-escuro, Cz$ 0,32; selo mar-rom-escuro, Cz$ 1,05; e selo ver-melho, CzS 1,17; uísque miniatu-ra — selo verde, CzS 0,10; selomarrom-escuro, Cz$ 0,33; e selovermelho, CzS 0,37; outras bebi-das alcoólicas — selo laranja, CzS0,32; selo cinza, CzS 0,32; selomarrom, CzS 0,32; selo verde,CzS 0,15; e selo vermelho CzS0,37; aguardente — selo laranja,CzS 0,10.

A Receita Federal fixou, tam-bém, os valores dos selos de con-trole para os relógios que são:selo verde CzS 0,11 e selo verme-lho, CzS 0,46.

O total de ordens de cré-ditos ou ordens de pagamen-tos a ser encaminhado aosbancos é de 273 mil e 380, novalor global de 3 milhões,493 mil e 805 OTNS — Obri-gações do Tesouro Nacional.A semelhança da primeiraparcela restituída este ano, olimite máximo da segundaparcela de restituição é de 15OTNS. Os bancos verterãoem cruzados a quantidade deOTN considerando o seu va-lor no mês do efetivo res-gate.

Finsocial

Em instrução normativa, assi-nada ontem, o secretário da Re-ceita Federal, autorizou as empre-sas ou outras pessoas jurídicas arequererem parcelas do Finsocial,quando pagas a mais, utilizandopara isso as mesmas normas usa-das para a restituição de tributospagos indevidamente.

O requerimento de restituiçãodo Finsocial, pago indevidamen-te, deve ser dirigido à autoridadeda Secretaria da Receita Federal— organismos regionais — naslocalidades onde foram realizadosos recolhimentos dessa taxa.

PrazoPara facilitar a vida dos

municípios que têm no ImpostoMineral a base de sua sustentaçãoeconômica, o ministro daFazenda, Dilson Funaro, assinouportaria estipulando o prazo de asempresas recolherem o ImpostoÚnico sobre Minerais — IUM emcinco dias. Atualmente, asempresas têm o prazo de 40 diaspara recolher esse tributo.

Com essa medida.xi ministroda Fazenda aumenta para oitodias o prazo que os bancos terãopara encaminhar os documentosde arrecadação do IUM para oprocessamento e posterior envio àSecretaria da Receita Federal.

Classificação Lucro realEm pareceres normativos e

atos declaratórios, assinados estasemana, o coordenador do siste-ma de tributação da Receita Fe-deral consolidou e atualizou aclassificação fiscal de aparelhospara a interrupção e seccionamen-to automáticos de energia elétri-ca, transformadores e bobinas deindução para radiofreqüência,aparelhos para castrar, imobilizare cortar módulos de chifres deanimais e bicos de aves, compas-sos, gabaritos e riscadores parametais e aparelhos para proteçãode circuitos elétricos.

Esses atos abrangem, ainda,conversores estáticos, agulhas, tu-bos para dreno, bancos de ensaioou de provas, parafusos de ferrofundido, de ferro, de aço, decobre e suas ligas ou de alumínio,máquinas para montar e desmon-tar pneus, artigos de matéria piás-tica artiücal destinados a labora-.tórios e farmácias, porcas de ferrofundido, aço, cobre e suas ligas ede alumínio, moendas para extra-ção de caldo-de-cana de açúcar earruelas de ferro, aço ou de cobree suas ligas.

As empresas brasileiras querecebem incentivos do governopara exportação, para determinaro seu lucro real nessa atividade,deverão obedecer os seguintes cri-térios determinados pela coorde-nação do Sistema de Tributaçãoda Receita Federal:

Quando as exportações fo-rem pelo sistema FOB serão adi-cionados à receita líquida da ex-portaçáo incentivada e à receitalíquida total da pessoa jurídica, osvalores de seguro coberto por se-guradora nacional e de transportefeito em veículo ou embarcaçãode bandeira brasileira.

Quando as exportações fo-rem realizadas pelo sistema CIFserá considerada receita líquidada exportação incentivada o totalda venda com essa cláusula, noscasos em que o seguro e o trans-porte sejam pagos a empresasseguradoras e transportadoras na-cionais. Serão diminuídos do va-lor da venda com esta cláusula, eda receita líquida total da pessoajurídica os valores do seguro e dotransporte pagos a empresas es-trangeiras.

EUA dificultam exportações do Brasil

FiscalizaçãoDo dia 28 de feve-

reiro. quando entrouem vigor o congela-mento de preços, até omês de novembro, osfiscais da Secretaria daReceita Federal fiscali-zaram um total de 16mil e 363 contribuintespessoas jurídicas, emapoio às blitz realizadaspela Sunab. Desse to-tal, 6 mil 297 foramempresas industriais, 3mil 885 do ramo ataca-dista e 6 mil 181 docomércio varejista.

Os fiscais do Leãoda Receita lavraram,nesse período, 5 mil100 autos de infraçãocontra empresários queburlaram o tabelamen.to e o congelamento de

preços. Desse total, 1mil 710 foram contraempresas industriais, 2mil 314 contra comer-ciantes varejistas e 1mil 76 contra comer-ciantes atacadistas.

Somente no mês de

novembro, os fiscais daReceita Federal apre-sentaram um saldo de650 estabelecimentosfiscalizados a mais, emrelação a outubro,.ela-vraram 230 autos de in-fração.

Valfrânio Medeiros

JfVV *

Aproxime-se

da Elebra para

ganharasas

-Aroaior indústria nacional de eletrônica digitaL (jf\) elebra

Roberto GarciaCorrespondente

Washington — O presidente RonaldReagan deverá reduzir substancialmente,na semana que vem, a lista dos produtosbrasileiros que entram no mercado ame-ricano livres de tarifas aduaneiras, afir-mam fontes da Casa Branca. No anopassado, exportações brasileiras equiva-lentes a 1,278 bilhão de dólares beneficia-ram-se do Sistema Geral de Preferências— SGP — dos Estados Unidos. Segundofontes governamentais norte-americanas,as tarifas médias que esses produtos terãoque pagar para entrar no país variam de6% a 7%. Ao terem essas tarifas acres-centadas aos seus preços, muitos produ-tos brasileiros de exportação ficarão me-nos competitivos no mercado americano.

A redução de produtos brasileirosbeneficiados pelo SGP é um dos instru-mentos a que a Casa Branca recorrerápara pressionar o governo Sarney a abrirmais os mercados brasileiros às exporta-ções e investimentos americanos. Nego-ciadores comerciais americanos afirmamque, entre as principais economias capita-listas do mundo, o Brasil é um dos paísesque mais tem barreitas ao acesso deprodutos estrangeiros. "Não faz sentidodeixar que milhares de produtos brasilei-ros entrem sem tarifas no mercado ameri-cano quando nossos produtos são cadavez mais barrados no Brasil", afirmou umalto funcionário do governo Reagan.

Gesto unilateralJunto com Formosa, Coréia do Sul e

México, o Brasil é um dos maiores bene-ficiários do Sistema Geral de Preferên-cias. criado pela lei comercial americanade 1974 para estimular as exportações dospaíses em desenvolvimento para os Esta-dos Unidos. A criação do SGP foi umgesto unilateral dos Estados Unidos parabeneficiar países do Terceiro Mundo."Isso é algo que podemos dar ou tirar,levando em conta o estado de desenvolvi-mento de nossos parceiros comerciais, oclima que eles criam para nossos produ-los e investimentos em seus própriosmercados. Depois de pesar esses elemen-

tos recomendamos ao presidente que res-trinja o acesso dos produtos brasileiros",afirmou a fonte.

Vinte países industrializados têm sis-temas gerais de preferências, mas, comoos Estados Unidos são o maior mercadode todo o planeta, o sistema americano éo que mais interessa aos exportadores doTerceiro Mundo. De acordo com o SGPamericano, cerca de 3 mil produtos de140 países entram sem tarifas nos EstadosUnidos. Entre eles, estão produtos indus-trializados e semi-industrializados, bemcomo bens agrícolas selecionados é pro-dutos de pesca.

Um país não pode exportar tudoquanto quiser de um determinado produ-to da lista do SGP para os EstadosUnidos. Geralmente, quando as exporta-ções de um determinado produto atingem8,26 milhões de dólares, ele é automati-camente eliminado da lista americana.Mas um país pode pedir exceção aogoverno americano nas consultas bilate-rais.

Segundo uma fonte da Casa Branca,o governo brasileiro foi notificado emnovembro de 1985 de que a lista de seusprodutos beneficiados pelo SGP seriareduzida drasticamente, a menos quepedisse tratamento excepcional e tam-bém abrisse mais seu próprio mercado. Amesma fonte afirma que o governo brasi-leiro não demonstrou qualquer interesseem tomar essas providências.

Entre produtos que poderão ser afe-tados estão, por exemplo, peças paramotores a pistão (cujas exportações paraos Estados Unidos renderam 66 milhõesde dólares em 1985), produtos químicos(63 milhões) c produtos de couro (63milhões).

O Brasil não será o único país asofrer reduções do Sistema Geral dePreferências. Cerca de um terço dos itensde exportação de Formosa serão elimina-dos da lista do SGP, graças ao excepcio-nal superávit da balança comercial da-quele país com os Estados Unidos. Ou-tros países afetados serão a Coréia e oMéxico. Exportadores importantes parao mercado americano, como Hong Konge Cingapura, contudo, ficarão pratica-mente ilesos.

Superávit de dezembro aumentáBrasília — A balança comercial bra-

sileira, em dezembro, deverá apresentarum superávit entre 600 milhões e 700milhões de dólares, estimou ontem oministro da Fazenda, Dilson Funaro, du-rante os cumprimentos de Natal aos jor-nalistas que fazem a cobertura diária doseu ministério. Segundo o ministro, comesse registro, a balança comercial recupe-ra-se da queda em novembro passado,quando o superávit atingiu apenas 131milhões de dólares, um dos mais baixosda história do país.

Para o próximo ano, porém, a expec-tativa das autoridade econômicas é deque o superávit comercial fique na casados 8 a 9 bilhões de dólares, bem inferior,portanto, às necessidades do país parapagar os serviços de sua dívida externa,da ordem de 12 bilhões de dólares. Seisso ocorrer, afirma um assessor direto doministro Funaro, o país terá que negociaras condições de pagamento da dívida oubuscar dinheiro "novo". "O país de jeitonenhum entrará numa recessão internapara fazer saldo comercial. Vamos terque negociar", disse o mesmo assessor.

Pacto SocialNa conversa informal com os jorna-

listas, o ministro Dilson Funaro defendeuo pacto social a ser assinado entre ogoverno e os trabalhadores, já no próxi-mo ano. "Uma coisa importante já estádefinida no pacto: qualquer que sejam asmodificações o governo garante o que foi

ganho pelos trabalhadores em 1980*,afirmou enfaticamente o ministro, "m-

— Nós assumimos o compromisso'degarantir tudo aquilo que o trabalhadorganhou, disse o ministro Funaro, resjçl-tando que o país de agora é outrp,mudou. Para fortalecer seus argumentosde mudanças para melhor, o ministrocitou o caso do consumo, altamente-We-vado a partir do Plano Cruzado, eiíamelhoria dos serviços básicos, comosdpsaúde e emprego.

Após informar que nos mesesndejaneiro e fevereiro do próximo aiuuógoverno vai ajustar o setor financeiro, bMinistro da Fazenda reconheceu que orealinhamento de preços, que vai demo-rar mais dois meses, provocará nbsseperíodo uma taxa de inflação elevada.Embora não quisesse adiantar os índices,essa taxa de inflação deverá se situàrnafaixa de 4 a 5%.

Para o ministro Funaro, o realirilià-mento dos preços é uma correção tíâsdistorções existentes. Todos nós, cfís?eele, estamos esperando um reajuste doPlano Cruzado. Precisamos, portanto,discutir a Nação, porque não foi vetqçjçjàeconomia que se libere os custos deprodução e se mantenha fixos os preçosdos produtos para o consumo. Recotíhfc-ceu, também, que a crise cambial nãoestá afastada, mas observou que e!a'íSTáagora melhor condicionada, principalmente com a recuperação do salda,(j#balança comercial.

Credor recebe dados otimistas-

Volks aposta no mercado externoSáo Paulo — A Volkswagen do Brasil

iniciou ontem seu audacioso projeto deexportação de 100 mil veículos anuaispara os mercados dos Estados Unidos eCanadá, que lhe renderá uma receita de600 milhões de dólares (CzS 9 bilhões). Oingresso da montadora brasileira nos doismercados será feito com os veículosVoyage c Parati, já batizados de Fox(raposa).

O navio que fará o primeiro transpor-te. de 2 mil 800 unidades, atracou noporto de Santos na última segunda-feira,com previsão de zarpar ontem ou hojecedo. A segunda remessa de veículosocorrerá ainda neste fim de dezembro ouinício de janeiro. Houve atraso na prí-meira remessa, devido à greve de quatrodias dos metalúrgicos das fábricas daVolkswagen em São Bernardo do Campoe Taubaté.

Ainda no mês de janeiro será iniciada

Sarney veta

nacionalização

de carga aéreaBrasília — O presidente José Sarney

vetou ontem o parágrafo 1" do artigo 102do código brasileiro de aeronáutica,aprovado pelo Congresso, que acabavacom o monopólio estrangeiro no serviçode transporte aéreo de cargas do Brasil.Entendeu o presidente da República que• narionalrraçâo das agências de carga "éuma medida inoportuna na área de co-mérao exterior do pais" e "contrária aointercsie público".

Ao sugerir o veto ao presidente Sar-ney, o ministro da Fazenda informou queo parágrafo Io do artigo 102, ao determi-nar que a concessão e a autorização paraas agências de cargas serão dadas somen-te a pessoa jurídica brasileira com sedeno Brasil, cuja direção seja confiadaexclusivamente a brasileiros e que pelomenos 4,5% do capital com direito a votopertença a brasileiros, vai de encontro aoartigo 153 da Constituição.

De acordo com o artigo 153, a Cons-tituição assegura aos brasileiros e estran-geiros residentes no país a inviolabilidadedos direitos concernentes à vida, à liber-dade, à segurança e à propriedade.

Linha de Itaipu

poderá ter

recurso do BID

Brasília — O BID (Banco Interame-ricano de Desenvolvimento) liberou umempréstimo de US$ 122 milhões paraconstrução de uma linha de transmissãoalternada que pretende levar energia deItaipu para o resto do país, dependendoapenas da contrapartida, em cruzados,por parte do Brasil. A informação foianunciada ontem, com euforia, pelo mi-nistro das Minas e Energia, AurelianoChaves, durante o balanço de sua últimaviagem aos EUA e à Europa. Em Wa-shington, Aureliano esteve com o presi-dente do Bird (Banco Mundial), BarbeiConable, para obtenção de um emprésti-mo de US$ 250 milhões.

A liberação desse empréstimo, noentanto, está condicionada ao aumentono preço das tarifas. A imposição do Birdé de que haja um aumento de 10% natarifa de energia elétrica. "Eu fiz ver a eleque um aumento desta ordem, assimbruscamente, é impossível, pois do anopassjido para este já houve um reajustede 3,5% para 4,3%", agumentou o minis-tro. Aureliano espera que dentro dequatro ou cinco anos seja possível conse-guir chegar a este índice.

a comercialização do Fox (Voyage) e doFox station-wagon (Parati) nos mercadosnorte-americano e canadense. Os veícu-los exportados têm algumas diferençasem relação às versões brasileiras, paraatender às exigências de legislação no quediz respeito à emissão de poluentes. Emmédia, cada Fox é exportado por 6 mildólares.

O Fox, que é totalmente montadoaqui no Brasil, contém um microproces-sador importado da Alemanha, que co-manda o volume ideal de combustívelinjetado no motor. Além disso, ele me-Ihora a mistura combustível/ar, que élançada no cilindro. O mesmo equipa-mento está acoplado a um catalizadorpara verificar o volume dos gases expeli-dos do motor. O Fox é equipado com omotor AP 600, refrigerado a água, de1.600 cilindradas, o mesmo utilizado noPassat.

Brasília — Até setembro deste ano adívida líquida do setor público era de 128bilhões e 700 milhões de dólares, superio-re portanto à dívida externa brasileiraestimada em 100 bilhões e 500 milhões dedólares. Os dados constam de um relató-rio do Banco Central sobre o comporta-mento da economia brasileira, elaboradotrimestralmente, para o subcomitê deeconomia do comitê de assessoramentodos bancos credores da dívida externabrasileira.

O documento não faz referênciasdetalhadas sobre a crise cambial que estápassando o país, com queda acentuadanas exportações, exacerbação das impor-tações e queda das reservas cambiais.

O documento estima que o superávitda balança comercial em 1987 será daordem de 11 bilhões e 500 milhões dedólares, resultado de 24 bilhões de dóla-res em exportações e 13 bilhões de dóla-res em importações. Foi o cenário maisotimista para 1987 que os técnicos doBanco Central, orientados pelo Ministé-rio da Fazenda, conseguiram traçar paramostrar à comunidade financeira interna-cional.

Ao traçar o perfil da dívida líquida dosetor público até setembro, o BancoCentral estima que naquela data a dívidaatingiu CzS 1 trilhão 772 bilhões 600

milhões com um cresimento de 45,1% emnove meses. A dívida em setembro repre-sentava 6,3% do produto innterno bruto,revelando uma desaceleração, segundo »»Banco Central, pois caiu de 11.3%-noprimeiro trimestre de 8,5% no segundotrimestre para o.3% no terceiro tfi-'IIMImestre.

A dívida externa de médio e longoprazos foi estimada em 100 bilhões e 500milhões de dólares. O documento do BCesclarece que o crescimento de 4 bilhõese 600 milhões de dólares em relação àdívida registrada em dezembro de 1985foi exclusivamente conseqüência da des-valorização do dólar em relação a outrasmoedas.

O balanço de pagamentos para esteano foi reestimado, isto é, os documentosproduzidos anteriormente para os bancoscredores da dívida externa brasileira-fo-'ram atualizados. Assim, o déficit do bst-lanço de pagamento, que no início do anofoi estimado em apenas 150 milhões dèdólares, passou para 2 bilhões e '800milhões de dólares, devido, principal-mente, à redução da previsão da balançacomercial de 12 bilhões e 300 milhões dedólares para 10 bilhões e 500 milhões dedólares e à reestimativa dos gastos Ctírtserviços, de 11 bilhões e 800 milhões'dédólares para 12 bilhões e 500 milhões^edólares.

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JORNAL DO BRASIL Turfe/Esportes quarta-feira, 24/12/86 ? Io caderno ? 21

aro

O EMPRE que ura cavalo de corrida entra napista de um hipódromo, de imediato, no altodas arquibancadas e tribunas, um vigilante

observa fria e atentamente todos os seus movi-mentos. Dada a partida, de uma das inúmeras

•setas de distância, sua desenvoltura, velocidade e¦o-tempo marcado no percurso serão registradospor este observador imparcial: o cronômetro,'acompanhante inseparável e ao mesmo tempo

jfejator, ele dará com precisão a medida certa dasyiltudes e dos defeitos do cavalo. Anunciará o

-tempo de um futuro campeão ou, simplesmente,°^lé "mais um animal. Se a marca registrada naque-Ias duas agulhas for boa, milhões serão apostados

'tias quatro patas da barbada. O cronômetro é o'fíél da balança.~ O cavalo de corrida é um atleta e através do-cronômetro os treinadores regulam o preparo"adequado

para cada animal. De acordo com suaconstituição física, uns preferem os exercíciossuaves. Outros precisam ser mais exigidos. Com-parado, por exemplo, com o futebol, seria amesma coisa que uma carga de exercícios mais

.fórtes para os jogadores pesados e leves paraoutros, que perdem muito peso após as partidas.

O tempo marcado por um cavalo dependeprincipalmente do estado da raia. Durante ostrabalhos matinais, que têm início às cinco horasíla manhã, o estado da pista sofre inúmerasvariações pelo movimento dos cavalos. A areiarevolvida faz com que a raia mude e produzamarcas diferentes no período de cinco às nove damanhã. Os argentinos chegam ao ponto de dizerque existem 21 tipos diferentes de pista.

Outro fator que facilita a compreensão dasvariações na cronometragem, muitas vezes namesma turma de cavalos, é o train de corrida, ouseja, a velocidade com que se desenrola o páreo.A presença de cavalos muito velozes, sobretudoaama da milha, pode produzir um train ligeiro econseqüentemente um tempo melhor do que oesperado. A velocidade média do cavalo é de 60quilômetros por hora. Na areia, os cavalos cor-rem de 16 a 17 metros por segundo e na gramaentre 17 e 18 metros.

Um vigilante marca atentamente virtudes e defeitos

O sucesso e

o azar nas

agulhas do

cronômetro

Paulo Gama. e Mauro de Faria

o

Jj I

Mas onde o cronômetro desempenha seupapel mais importante é nos exercícios matinais.O cavalo de corrida passa por duas modalidadesbásicas de exercício: o trabalho de distância e oapronto. E para acompanhar a desenvoltura dosanimais os treinadores utilizam às vezes mais deum cronômetro.

O trabalho de distância é o mais importante.Nele, o treinador prepara seu animal para compe-tir. Se ele vai ser inscrito para correr a milha,deve realizar, normalmente, dois trabalhos nopercurso. O trabalho forte é feito 15 dias antes dacorrida e o outro, mais suave, na semana dacompetição. O apronto é um arremate, um tira-teima, para se saber se tudo o que foi feito nopreparo do animal surtiu efeito. Normalmente 'ocavalo inscrito apronta bem. Se aprontar excep-cionalmente a vitória não deve escapar. Mas, seaprontar mal, não deve ser inscrito, porque vaifracassar. O apronto é um exercício na metade dadistância do páreo, que será corrido dois diasdepois.

Os cavalos desenvolvem três tipos de veloci-dade: acelerada, retardada e uniforme. O traba-lho ideal é aquele que é realizado na velocidadeuniforme, ou seja, sair e chegar num ritmosemelhante. Os grandes cronometristas costu-mam dizer que no trabalho de um cavalo o maisimportante não é o tempo, mas a desenvolturacom que este tempo é assinalado. Sendo assim,muitas vezes o cavalo que trabalha numa marcainferior termina em melhores condições o exerci-cio do que outro que fez um tempo melhor.

Os cronômetros convencionais têm duas agu-lhas: uma marca o tempo global do exercício e aoutra os parciais. Os cronômetros mais moder-nos, os digitais, possuem até memória, como oscomputadores, e neles os cronometristas, treina-dores e jóqueis controlam todos os parciais docavalo durante a realização de um exercício. Sejacomo for, modernos ou obsoletos, os cronôme-tros fazem parte do dia-a-dia do turfe e grandeparte do dinheiro apostado nas corridas têmorigem na confiança que os proprietários deposi-tam em seus cavalos ou em suas marcações.

Os trabalhos e aprontos de Oscar Griffths

Cinco horas da manhã, Hipódromo da Gávea. O cimentono chão do prado carioca deixa ecoar ainda um movimentopequeno de cavalos que chegam para os exercícios matinais.Mas o homem já caminha na escuridão em direção à tribuna,Wifculo pendurado no ombro, três cronômetros em punhoq\ie acompanham o dia-a-dia dos animais em atividade na.Gávea. É Oscar Griffths, um dos últimos representantes, aolado do também jornalista Gil Muniz Vianna, de uma fase deouro do turfe carioca, onde cronometristas e grandes jóqueis etreinadores povoavam a raia e a arquibancada dos profissio-nàis.

Mas este experiente artista na arte de cronometrar tevecomeço de carreira extremamente singular e curioso.

Corria o ano de 1952 e o jovem Griffths trabalhava numafirma de material hidráulico contratada na época para colabo-rár na tradução e montagem do totalizador de apostas dohipódromo. Chegava antes dos técnicos estrangeiros e via oscavalos trabalhando na raia. Era o início de uma paixão que jádura 34 anos.

* Sempre ligado ao esporte — quando rapaz foi váriasvgzes campeão carioca de natação pelo Botafogo c Fluminen-s®, seu clube de coração — Oscar passou a levar seucronômetro acostumado às piscinas para o Jóquei Clube. Umano depois, entrava no jornalismo, através do turfe, na Gazetadê Notícias, onde permaneceu até 1957.' Cada vez mais entusiasmado com a cronometragem,Oscar tirou o registro profissional e no mesmo ano foicontratado pelo Diário de Notíciâs. Lá criou a seção Traba-lhos e aprontos, que manteve até o fim do jornal. A vida decronometrista permitiu a Oscar colecionar um repertório dehistórias relativas aos cavalos de corrida e seus exercícios queilustram o mistério que cerca o turfe:

— Um animal do qual não me esqueço, legítimo repre-sçntante do que nós cronometristas chamamos de ladráo detrabalho, era o Embelezzo. Toda vez que ia à raia batiarecordes. Assim foi em 1 mil 400 e 1 mil 600 metros. Chegou aser recordista pela manhã da volta fechada — 2 mil 40 metri»s

Fotos de José Camilo da Silva

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Oscar Griffths

— quando registrou certa vez 2min08s. Sabe qual foi acampanha do Embelezzo? Nunca chegou a quinto lugar, tá?Seu treinador era o Gabino Rodrigues, excelente profissional,que ganhou muitos cabelos brancos com este cavalo.

Será que existe muita diferença entre a cronometragemde 20 anos atrás e a de hoje? Oscar acha que não, emboraressalte que os animais naquela época trabalhavam cm temposexcepcionais e ganhavam, fato que nem sempre acontecehoje. Como justificativa, cita a mudança das corridas para areta pequena, em razão da criação da variante, como a causaprincipal para um animal não confirmar um ótimo exercício:

Antes, todos os páreos eram realizados pela retagrande, com 600 metros de comprimento. A variante trouxe areta pequena, de 400 metros. Hoje, principalmente emcorridas noturnas, o cavalo corre praticamente de um fôlegosó. Se o animal não gostar deste modo de atuar, não produzcm carreira o que realiza num trabalho matinal.

Depois de uma temporada no Diário de Notícias,Griffths levou a seção Trabalhos e aprontos para as páginas daTribuna da Imprensa, cm 1963. Vieram problemas partícula-res que o fizeram abandonar temporariamente o cronômetro.De' 1970 em diante, Oscar trabalhou no Jornal do Brasil. Emalgumas épocas acumulava dois a três jornais, como na vez emque ofereceu seus serviços, ao mesmo tempo, para o extinto OJornal e a Última Hora. De seu começo na cronometragcm deturfe, recorda e reconhece o valor de grandes profissionaiscomo Heitor de Oliveira, com quem diz ter aprendido muitasmanhas da profissão, e outros tão talentosos como JúlioAquino, Fernando de Paula, vítima prematura de um câncer,e Gil Muniz Vianna, com quem iniciou a carreira na mesmaépoca.

A rotina de vida de Oscar Griffths gira cm torno docronômetro. Com pontualidade semelhante à de seu compa-nheiro inseparável, levanta às 4 horas da madrugada, vai àGávea cronometrar, daí para o jornal O Globo. Depois,almoça, um breve descanso à tarde, mais trabalho no Ministé-rio da Justiça. Dorme cedo, por volta das oito horas da noite,para retomar com igual energia, no dia seguinte, este círculode atividades:

Sinceramente, não penso em aposentar o cronôme-tro. Mc dedico totalmente ao trabalho, que faço com prazer.Ainda por cima é bom para a saúde respirar o ar puro damanhã, aqui no hipódromo. Só vou parar quando não tiverrealmente disposição para continuar cronometrando. E tenhouma vantagem em relação aos outros turfistas: não jogo. Querdizer... faço uma acumulada uma vez ou outra. Tambémquem consegue trabalhar 35 anos no turfe sem arriscar algumacoisa?

As mãos firmes de Gil o "relógio

de ouro"

jf As mãos ainda têm a mesma firmeza de 36 anos atrás,qirêndo começou sua carreira de cronista de turfe no Correiodrf Manhã, e apertam o cronômetro com precisão a cadacwalo que passa no disco de chegada. Os olhos sabemdKinguir a eficiência de um bom trabalho matinal. O respeitodjk profissionais de agora é o mesmo de verdadeiros monstrossagrados do passado, como Júlio Capua, Ernâni Freitas eÇ£sar Cova Rubias, que não dispensavam a sua opinião sobreo.Èxercício de seus cavalos. Na Gávea, aos 61 anos, GilbertoMtiniz Viana, o Gil, é conhecido como o "relógio de ouro" doturfe carioca.* Mas este baiano de Salvador, irmão do crítico de cinemaejfornalista Antônio Muniz Viana, precisou lutar muito desdeo'Ijiício. Acordar cedo, cm algumas madrugadas frias, e sentarnj'tribuna dos profissionais, com seu cronômetro inseparávelna] mão esquerda, para conquistar espaço na crônica numaéfjòca de ouro do turfe:

•í — Quem escreve sobre turfe tem que gostar mais doasfcunto do que qualquer profissional de outras área. É umartjbiente diferente, tenso, onde só com malícia o jornalistaconquista a confiança dos jóqueis e treinadores. Você precisatA vivência, freqüentar os matinais, conhecer a criação, ascoçheiras, os bastidores e tudo o que envolve este mundopjralelo das corridas de cavalo.

Gil aprendeu a cronometrar com Heitor de Oliveira, jáfalecido, cronista de O Dia. Ele lembra com um certosSydosismo daquela época, embora faça questão de se deno-minar um jornalista moderno:

— Procuro acompanhar a evolução das coisas. É eviden-tc-que nem sempre as mudanças são para melhor. Quandocjjmecei, em 1950, era a época de ouro do turfe carioca,

J BomB ''' IflPf

Gil Moniz Viana

disparado o melhor do Brasil, em todos os sentidos. Melembro bem que, no Correio da Manhá, tínhamos um tablói-de, na semana do Grande Prêmio Brasil, de 42 páginas. Alémda maior categoria de jóqueis e treinadores, o turfe se revestiade idealismo e entusiasmo. O índice de golpes não chegava a 7

por cento. Hoje cm dia se investe muito na criação, mastambém no jogo, na aposta, o que automaticamente propiciaas falcatruas. Tenho saudade desta época, mas isto nãoimpede que me atualizasse. Tenho certeza de que escrevo bemdiferente do que há 30 anos.

Gil considera o cronômetro como um autentico regula-dor da performance dos cavalos, aquele que controla o seupreparo. Destaca Júlio de Aquino, Heitor de Oliveira, OscarGriffts, Domingos Pontes Vicira e. Fernando de Melo Paulacomo os melhores:

Antigamente havia muitos cronistas marcando tem-po, sem contar os amadores, que também sabiam cronomc-trar. O tempo é fundamental na corrida de cavalos, mas deveservir apenas como base, não como único subsídio para sechegar ao ganhador de uma prova. Existem inúmeros fatoresque também precisam ser considerados. Me lembro que crieiuma seção no Diário Trabalhista chamada Um cavalo norelógio, que fez muito sucesso na época, pois consegui acertar42 ganhadores seguidos.

Além do Correio da Manhã, Gil Moniz Viana trabalhouno Diário de Noticias, de 1968 a 1976,e finalmente na ÚltimaHora, a partir de 1978, onde está até hoje. Foi chefe da Voz doBrasil, no governo do Presidente Geisel, e com toda aexperiência jornalística que possui ainda continua com omesmo hábito de levantar cedo e ir para o hipódromo marcaros tempos dos cavalos:

O turfe é a minha vida. Aqui tive grandes alegrias, fizmuitos amigos e conheci a grandeza dos cavalos de corrida. Ocronômetro foi sempre um companheiro, Se nunca conseguienriquecer, pelo menos obtive a satisfação de ser consideradoum bom cronometrista.

Eester Piggot — Londres — A detençãodç Lester Piggot, mais famoso jóquei britâni-co, por fraude fiscal, pode ser o início de umasíjrie de outras personalidades do mundo dotúrfe, que estão sendo objeto de importanteinvestigação, por parte dos serviços fiscais.Lester Piggot, 51 anos, atualmente treinador,é., considerado um dos maiores jóqueis detodos os tempos. A investigação, que levou asua detenção, vai afetar diversas pessoas liga-das ao turfe, suspeitas de estarem envolvidascm várias irregularidades.

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¦IJwLester Piggot

Cinqüenta inspetores se ocupam do caso hávários meses, com especial atenção as contasbancárias que jóqueis e treinadores possuemno estrangeiros, violando regras do JóqueiClube ao cobrar importantes somas de dinhei-ro não declaradas. Lester Piggot, cuja fortunaé estimada cm 20 milhões de libras esterlinas,é acusado de falsas declarações ao fisco, comintenção de fraude. Segundo a investigação, otreinador deve muitos milhões ao fisco.

Reaparece — O freio gaúcho Edson Fer-reira volta às pistas no domingo depois decumprir uma discutida suspensão por falta deempenho. Além de Clever Joe, no GrandePrêmio Júlio Capua, o jóquei tem mais duasoportunidades com Haníu e Prietto, ambos depropriedade do Stud Angelical.Aprontos antecipados — Hoje, cx-cepcionalmente, estarão sendo realizados osaprontos para a corrida de sábado à tarde noHipódromo da Gávea. Amanhã, dia de Natal,as raias estarão fechadas.

Atletismo prepara sua«

agenda para um ano

de muitas emoçõesO ano de 1987 será muito importante para o atletismo

mundial. Serão realizadas diversas competições de alto nívelcomo o Campeonato Mundial, nos Estados Unidos, e a Copado Mundo de Maratona, em Seul. E, para garantir o sucessode todas essas competições, será realizada no Rio uma reuniãode Conselhos do Mundo, marcada para 8 de janeiro, ondeestarão reunidos representantes de 21 países, entre eles oBrasil. Nesta reunião, além de se discutir as atividades de1987, será decidido o país que sediará o Campeonato Mundialde Pista Coberta, de 1989. Na lista de pretendentes jáaparecem Hungria e França. 1

Na opinião de Primo Nebiolo, presidente da FederaçãoInternacional de Atletismo, que se encontra no Rio de Janeirodesde ontem, esta reunião terá um significado muito especialpara todos os representantes do Conselho. |

— Há 25 anos que o Brasil não sedia qualquer reunião— explica Primo Nebiolo — e como representante importante;do Conselho, a reunião só poderia ser feita aqui. i

Primo Nebiolo acredita no sucesso desta reunião, essegundo garante, 1987 será o ano do atletismo.

Eleições aquecem a

temperatura atléticai

A temperatura no atletismo está em alta. Com a proximi-*dade das eleições à presidência da Confederação Brasileira deAtletismo, marcadas para o dia 23 dc janeiro, a disputa entre1Ewald Gomes da Silva, atual presidente e candidato à1reeleição, e Roberto Gesto, que concorre pela oposição,'aumenta cada vez mais. Em nota distribuída à imprensa,'Gesto denuncia algumas manobras de Ewald para pressionar!as 19 federações que apóiam a oposição e disse que apenas'sete entidades têm condições de votar, sem revelar quais são.

As pressões de Edwal junto às Federações, segundo'Gesto, vão desde a exigência do alvará de funcionamento,'passando por atas de eleições para cada entidade e posse dadiretoria, publicação do estatuto no Diário Oficial e registroem cartório. Além disso, Gesto afirma na nota que váriospresidentes têm recebido telefonemas anônimos tentandodesestabilizar a candidatura de oposição.

Na reunião realizada em Manaus, onde recebeu o apoiode presidente de 19 Federações, só não aderiram às candidaturas de Roberto Gesto os presidentes das seguintes entidadesAmazonas, Brasília, Rio Grande do Norte, Alagoas e SantaCatarina. O Rio de Janeiro não se manifestou, porque teraeleição no dia 7 de janeiro.

Campo Neutro

OR equipes a vitória foi da Sharp e atémerecidamcnte, pelo esforço para su-perar problemas de tempestade de

neve, visto de viagem, e trazer a norte-americana Heidi Christiansen para partici-§ar

da prova no dia mesmo em que desem-arcou no Galeão. Mas individualmente osrandes destaques do Triathlon de Búziosoram os dois vencedores nas categorias

abertas, masculina e feminina: o paulistaMarcus Theo Schley, da Ultracred, e acarioca Rita Neves, da Zas Two.

Penitencio-me por não ter indicadoSchley como um dos favoritos da prova enem lhe ter dado número de elite. Naverdade, não sabia que ele estava inscrito emuitas vezes, como agora, sou obrigado aestabelecer a numeração dc elite antes deter em mãos a listagem geral de inscritos,

§ois cia fica dependendo ae remessas de São

aulo, Belo Horizonte e outras cidades.Mas quem o viu chegar em Búzios, seco,com a musculatura enxuta e interessado emse informar sobre detalhes das regras e dopercurso sentiu que Schley estava ali paraganhar. Outro sinal que, se não alertou seusconcorrentes, deveria ter alertado, foi oaquecimento forte no turbo-trainer que elefez antes da largada da natação.

Schley (que esteve parado um ano emeio, em conseqüência de uma hepatite)tem um background de ciclista e foi nociclismo que ele ganhou o Triathlon deBúzios, com 1:00:46, contra 1:05:37 doaustríaco Harald Maier, da Kas, e 1:06:06de Osmar Campczato, da Trishop (ambosciclistas profissionais).

A vantagem qu& Schley botou no ciclis-mo (depois de uma natação relativamenteboa, com 17:51) foi tal que não chegou acolocar sua vitória sob ameaça mesmo comuma corrida relativamente fraca, com 42:26para os 10 quilômetros. O momento demaior dúvida ficou mesmo por conta de suapassagem pelo quilômetro 1, quando elecolocou a mão sobre o fígado e caminhouum pequeno trecho. O problema porém eranão de exaustão, mas de ritmo. A partirdali, Marcus Schley recuperou-se e na ver-dade chegou ao final da prova (em 2:01:03)com sobras.

Enquanto isto Rita Neves tinha pelaprimeira vez em sua carreira um teste verda-deiramente internacional, contra a canaden-se Jacqueline Shaw, da Oxigênio, e a norte-americana Heidi Christiansen, da Shatp, emostrou que, além de seus dotes técnicos,1está agora armada de grande motivação.Surpreendentemente, não foi a mulher maisrápida na água (ela desorientou-se no per-curso), perdendo para Heidi com 17:40 para17:36, mas no ciclismo perdeu apenas paraJacqueline Shaw e na corrida foi a quartamulher, com um tempo bastante respeitávelde 48:26. Sua marca final de 2^20:18 nãochega a ser excepcional para as distâncias de1,5 quilômetros de natação, 40 quilômetrosde ciclismo e 10 quilômetros de corrida, masos 20 quilômetros de retorno do ciclismoforam bastante dificultados por um fortevento contra. Quanto a Jacqueline Shaw eHeidi Christiansen, ficou patente, sem des-douro para Rita, que nem uma nem outra(mas sobretudo Heidi) se encontram nomelhor de sua forma.

Lamentável mesmo foi a ausência naprova da revelação Maria Geiza Lopes,retida no Rio ppla irresponsabilidade de seupatrocinador. É inacreditável o tratamentodesrespeitoso e quase desprezível que al-guns patrocinadores ainda dispensam aosatletas.

¦DE PRIMEIRA: No próximo sábado, às6h30min da manhã, a Clínica da Maratonada Corja estará reunida no Alto da BoaVista, em frente à Villa Cabral, para umtreino de trilha na floresta. III Domingo, às14 horas, o programa Stadium, da TV-E, vaimostrar o Triathlon de Búzios. E a Circuito1 já confirmou a data da prova para o anoque vem: 5 de dezembro.

José Inácio Werneck

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o © 31 y l j7 nDe segunda a sábado no Caderno B

m boicote

ao CoritibaArrocho no Fia — o CruzádoIII, o Realinhamento e muitos outrostermos da política econômica do país""sâousados nestes últimos dias do anò noFlamengo. Uma coisa, no entanto, está:erta: haverá um arrocho geral. As men-salidades do clube cresceram 100% e asrenovações dos contratos dos jogadoresmerecerão atenção especial. O goleiro ZéCarlos, uma das revelações do Flamengonesta temporada de 1986, encontra difi-culdades para renovar. Além disso, pode-rá acontecer um corte drástico nos fun-cionários. Todos temem o que vem poraí. Um outro detalhe: o contrato deBebeto termina no dia 28 de fevereiro eninguém sabe o que acontecerá. O Fia-mengo acha que o jogador pede múítò.Ele, no entanto, sabe o que representapara o clube em termos de carisma.A diretoria da Associação Brasileira,jdeClubes, presidida por Roberto Pásqua(presidente do Coríntians), decidiu on-tem por unanimidade boicotar o Coriti-oa, que ganhou na Justiça o direito devoltar ao Campeonato Brasileiro. Os clu-bes não aceitam jogar contra o clubeoaranaense, mesmo que isso implique asuspensão do Campeonato.Esta decisão será ratificada no dia 6'dèjaneiro, quando os clubes estarão reuni-dos em assembléia-geral, na sede náuticado Vasco, na Lagoa. Além da falta | dedatas para o Coritiba fazer 16 jogos,' osclubes alegam que "seria burlar demais oregulamento aceitar a volta deste time".Os clubes querem, inclusive, que o Cori-tiba retire a ação na Justiça.Sonho continua — a torcida doBotafogo, que segunda-feira ocupou sim-bolicamente a antiga sede de GeneralScveriano, pode ter uma surpresa ,gopróximo dia 9. Nesta data, estarão reuni-dos o prefeito Saturnino Braga e o presi-dente da Vale do Rio Doce — proprietá-ria do terreno de Botafogo — para tratarda troca da sede por terrenos oferecidospela municipalidade na Barra da Tijuca eem Jacarepaguá. Ontem, o diretor-financeiro da Vale do Rio Doce, MárcoMotta, esteve com Saturnino e, em prm-cípio, não vê problema para a permufa.A companhia acha que os terrenos ofere-cidos pela Prefeitura cobrem o valor daárea dc Botafogo, onde está a sede deGeneral Scveriano. A situação só não foidefinida ainda, porque o presidente daVale está cm Belo Horizonte e não pôdeparticipar da reunião.Vasco e OS goleiroSApesar daameaça de contar apenas com um goleirono restante do Campeonato Brasileiro —o ex-júnior Cláudio —, caso não hajaacordo imediato para a renovação decontrato de Acácio, o Vasco não contra-tará mais nenhum jogador para a posi-çáo. Os dirigentes aguardam o comunica-do oficial de Paulo Sérgio de que nãopretende continuar no clube, tentarão umacerto, mas aceitarão a decisão se-ogoleiro estiver intransigente. Na verdade,a diretoria fará o possível para renovarcom Acácio, podendo inclusive prorrogaro atual contrato, em bases melhores, portrês meses. Ontem, um dirigente infor-mou que os 15 contratos que terminamem janeiro somente começarão a serdiscutidos após as festas de fim de ano.Renovações no América —Ftm de temporada, tempo de renovarvários contratos. É sobre essa realidade

3ue o América passa as suas férias. Os

irigentes do clube estão preocupadoscom a quantidade de contratos que termi-narão no início do ano. Diante dessequadro, já começaram as intermináveisreuniões, nas luxuosas salas da diretoria.Toda Comissão Técnica, formada porPinheiro, Ademar Braga e Armindo Go-mes, teve sua situação regularizada até1988. O zagueiro Nélio foi contratado,em definitivo, ao Leôncio. Os próximoscontratos a serem renovados ou conser-vados serão os de César e Serginho, Maisum jogador pode deixar o Andaraí, emdireção a Lisboa: Gaúcho.Títa, O alvOA pergunta em Bangu é:Quem será o técnico no campeonatocarioca de 87? Os candidatos são muitos eMoisés, o preferido de Castor, ainda é ofavorito. Já Carlinhos Maracanã (que nãoquer Moisés) indica Edu ou Cilinho,nomes apoiados também pelo presidenteRui Esteves. A dúvida deve ser desfeitaainda esta semana. Os três têm umareunião, sexta-feira, quando será escolhi-do o técnico. Na mesma reunião dirigeh-tes vão tratar dos reforços. O primeiro,^lista é Tita, do Internacional, antiga pre-tensão de Castor de Andrade e . RuiEsteves.Basquete perde — Na sua estréiano Torneio de Navidade, em Madri, umdos mais importantes da Europa, a Sele-ção Brasileira perdeu para a Iugosláviapor 86 a 80 (47 a 37), diante de jirnpúblico calculado em torno de sete milpessoas. O armador Drazan Petrovic,com 39 pontos, saiu da quadra como ocestinha da partida. No Brasil, os desta-ques foram Mauri, com 15 pontosr-€Pipoca, com 14 pontos. Hoje, o Brasilenfrentará a equipe do Ali Stars, formadapor jogadores profissionais do basqueteamericano.Vôlei — O Rio de Janeiro sediará/de10 a 17 de maio de 87, o Torneio Pré-Olímpico masculino de vôlei, que sçj$chamado de Copa Ouro Olímpico e teráas equipes da Argentina, Cuba, França,Japão, Egito e Brasil. O campeão estaráclassificado para os Jogos Olímpicos-deSeul, em 88. .Natação de luto — Para os rema-nescentes da natação dos anos 30, o diaontem foi de tristeza. Sieglinde Lenk daCosta e Silva, que juntamente com suairmã Maria Lenk e outra nadadora, Pie-dade Coutinho, foram as pioneiras danatação brasileira, morreu ontem de cân-cer, aos 67 anos, e foi enterrada riomesmo dia, no São João Batista. Sieglin-de era casada com Francisco Costa e Silvae deixa quatro filhos, Rodolfo, AntônioCésar, Francisco da Costa e Silva Jr'."èVera.Nascida em São Paulo, Sieglinde come-çou a nadar incentivada pelo pai, detradicional família de desportistas — Ma-ria Lenk também era nadadora e outroirmão, Hernesto, era jogador de basque-te — Sieglinde se destacou no nado> decostas, tendo sido, de 1935 até 1942,recordista Sul-Americana.

João Saldanha

? As mudançaspassam pelaeliminação daSecretaria deEducação Física e

v Desportos,dividida em duase capaz de dar aoqsporte otratamentoespecial dequestão de Estado

? Com a extinçãodo antigo órgão,entra em cena oCSDN, com áriasatribuições, massem o poder dejulgar. Ostribunais de cadaconfederaçãoresolverão oscasos em últimainstância

A promoçãoRefiro-me a um tipo de entrevistador que

pega jogadores gozadores e, de suas respostas,levanta uma onda. A onda é maior ou menordependendo do local do jogo. Bangu, Mineirão,campo do Vasco, Beira-Rio ou Olímpico, Curi-tiba no Couto Pereira — e seria perder tempoescrevendo o nome dos estádios onde é armada aprovocação torpe e depois detonada a campanhacontra o visitante. Se morre alguém ou fica uminutilizado, isso é apenas outra matéria feita porespecialista em nosocômios ou necrotérios.

Mas acontece assim, mais ou menos: ojogador é entrevistado e vai sendo levado defininho para a armadilha. Por isso, entrevista dejogador antes do jogo é a coisa mais chata e lugar-comum de todas. "Espero me sair bem graças a

do massacre

Deus." Ou então: "Se Deus quiser, faremos umaboa partida. Estamos preparados física e moral-mente para o jogo." Muitas vezes isso não é sócalhordice. É principalmente uma atitude de defe-sa de uma provocação. Uma vez, lá em Cali,jogava a Seleção Brasileira. Perto da piscina doIntercontinental encontrei uma lauda timbrada ecom uma "pauta". O "chefinho" mandava seuredator no local entrevistar e provocar os cario-cas. Simplesmente entreguei o papel, dizendo aopobre coitado: "Toma, trata de cumprir as ordensdo teu chefe." Mas a pauta mandava tambémprovocar uma onda contra o pobre time local queviria ao Brasil uma semana depois. E dizia opauteiro: "Mexe bem com eles. O jogo daqui vaiser monótono... faz isto, isso e aquilo." Estão

todos vivos. O repórter, o pauteiro e a prática dearmar a onda.

Nem querem saber se dentro do estádio vaiacontecer um estouro catastrófico ou o quê.Como aquele fotógrafo que viu um elefantemanso na casa de brinquedos. Jogou um ratinhobranco em cima para fotografar a reação doanimal. O bicho se enfureceu, arrancou a amarrae esmagou três ou quatro pessoas. Duas eramcrianças. As fotos foram sensacionais mas odelegado desconfiou. "Habilmente interrogado",o irresponsável confessou. Nova Iorque, 1938.Até fizeram um filme sobre isso.

Pois temos esse prato quase semanalmenteem nosso futebol. E posso lhes garantir que émuito fácil acabar com isso. Basta firmeza eisenção por parte da direção. Enquanto isso, ogrande público vai caindo fora.

Morre

Sérgio RodriguesO Conselho Nacional de Desportos aproxima-

se de seu último réveillon. Sua sentença de morte,em forma de decreto que leva a assinatura doministro da Educação, Jorge Bornhausen, estará namesa do presidente José Sarney na primeira quinze-na de 1987. A expectativa é de que até o fim dejaneiro a publicação do decreto em Diário Oficialmarque o fim de um organismo de Estado criado nodia 14 de abril de 1941 pelo ditador Getúlio Vargas

jõf desde então, inabalável em suas funções denormatizar, disciplinar e julgar pendengas do espor-'te nacional.

Sai o CND, entra o CSDN — ou Conselho doSistema Desportivo Nacional. Mas não se trataapenas de troca de nomes destinada a despistar acarga autoritária de uma sigla que nasceu numaditadura e fortaleceu-se em outra. O CSDN conti-nuará normalizando e disciplinando, mas não vaimais julgar: a última instância da Justiça Desportivaserão os tribunais das confederações. Tampouco setrata de uma reforma de fachada em prédio dema-siadamente feio. O que o decreto propõe chegamais perto de uma total demolição das atuaisinstituições esportivas.

A secretaria de Educação Física e Desportos(SEED), comandada por Bruno da Silveira, tam-bém deixa de existir. Desmembrada em duas, darálugar a uma Secretaria de Educação Física (SEEF) e¦uma Secretaria do Esporte (SESP). A idéia édemolir para erguer outra construção com os mes-mos tijolos. Por esbarrar na contenção de despesasgovernamentais, foi descartada a criação de umasecretaria especial diretamente ligada à Presidênciada República, como recomendou o relatório daComissão de Reformulação do Desporto, concluídoem dezembro de 1985 . As reformas serão realizadas "sem a necessidade do uso de recursos adicio-nais", frisou Bornhausen na carta a Sarney queacompanha o projeto.

Sem a secretaria especial — e muito menos oministério, idéia que recebe golpe mortal com odecreto —. o esporte garantirá o status de "questãodo Estado" reivindicado pela Comissão de Refor-mulação do Desporto através da criação do Conse-lho Federal do Esporte, um respeitável time de 12ministros que se reunirá duas vezes por ano para

Prado de volta ao Brasil.

EI que estou a falar de efeitos. O corintia-no que ficou cego, vítima de inominávelcovardia, o outro que comprou uma máqui-

na de fotografia e foi ingenuamente para o estádiofotografar não sei o que, pois os fotógrafosprofissionais por vezes não conseguem, e foiarrebentado, o outro que levou a cacetada norosto na frente da namorada e nem pôde reagir,porque se tratava de uma patota furibunda, en-fim, um montão de efeitos. Entre as causasimpunes está a da promoção do massacre

Isso é coisa tão ignóbil, tão sórdida, que daasco de falar sobre o assunto. E saibam que porvezes é ocasionada por indivíduos que, sem medi-da, fazem tudo para ter a notícia ou para faturarvendendo um anúncio ao patrocinador.

para dedicar-se com mais empenho à FundaçãoOderbrecht, da qual é vice-presidente. ManuelTubino será provavelmente o titular da Secretariado Esporte, à qual ficará subordinado o CSDN.

— A Secretaria do Esporte, além de tervantagens evidentes sobre a SEED, por ser exclusi-va do esporte, terá uma função inédita: a dedesenvolver uma política esportiva para o Brasil,fixar metas, estabelecer prioridades. Nada dissoexiste hoje — empolga-se o presidente do condena-do CND.

O CSDN, subordinado diretamente à SESP,aparentemente ganha força em relação ao CND:terá 13 membros em vez de 11. Além dos oitoescolhidos pelo ministro da Educação (e não peloPresidente da República, como é hoje), dos indica-dos pelo Comitê Olímpico Brasileiro e as confede-rações e do secretário de Educação Física (hoje otitular da SEED), serão admitidos um representan-te dos Conselhos Estaduais de Esporte e um secre-tário dc Esporte de algum Estado. Na verdade,porém, será esvaziado. Normatizar e disciplinarserão funções da SESP, que só enquanto subordina-do o CSDN vai exercer. Os conselheiros atuaisserão mantidos até o fim de seus mandatos, o queManuel Tubino não considera um problema. Comexceções, a maioria dos conselheiros, garante ele, éprogressista.

Só pára

após a Olimpíada

São Paulo — O ex-rccordista mundialdos 400 metros medley, Ricardo Prado, voltouontem definitivamente ao Brasil, após morarsete anos nos Estados Unidos, onde treinou,projetou-se internacionalmente c formou-seem Economia. Aos 22 anos, afirmou, nodesembarque, no Aeroporto de Cumbica, quesua prioridade absoluta continua sendo anatação. Pelo menos deverá ser assim até apróxima Olimpíada, em Seul, Coréia do Sul,em 1988.

Ricardo Prado, que pertenceu nos últi-mos anos ao Flamengo, do Rio — clube quedefendeu pouquíssimas vezes — é integranteagora do Esporte Clube Pinheiros. Anunciouque treinará normalmente nos próximos dias,inclusive nos feriados de Natal e Ano Novo,com a intenção de fazer boa estréia pelo seunovo clube, no Troféu Brasil de natação, emjaneiro próximo. Prado vai morar em SãoPaulo.

Natural de Andradina, interior de SãoPaulo, Ricardo Prado pretende competir, no

próximo Troféu Brasil, nas quatro modalida-des de sua preferência, 200 e 400 metrosmedley, 200 metros de costas e 200 metrosborboleta. No Pinheiros, terá como técnicoMárcio Letuffí.

Após o último Campeonato Mundial denatação — fracassou totalmente, obtendoapenas o sétimo lugar — Ricardo Prado ficoupraticamente dois meses sem treinar, dedican-do-se prioritariamente à conclusão do cursode economia, na Universidade Metodista doSul, em Dallas. Somente na última quarta-feira concluiu o curso, mas só receberá odiploma nos próximos diasT talvez"pCto cor-reio.

Com relação à sua última participação noMundial, Prado reconheceu que não se apre-sentou bem: "Dei tudo, mas realmente nãopodia fazer nada melhor." A partir de agora,espera retomar seu melhor ritmo e atingirpreparação adequada para as competiçõesque disputará até a Olimpíada de Seul.

Prado chegou ontem em Cumbica prati-camente com tudo o que tinha nos EstadosUnidos — trouxe uma excessiva bagagem de10 malas. Só não conseguiu trazer o automó-vel, que deverá ser revendido por um amigoamericano. Em sua bagagem de resultados,trouxe, além do ex-recorde mundial dos 400metros medley, o título dc vice-campeão olím-pico e vários títulos dc campeão norte-americano universitário de natação. Prado,finalmente, tem em seu currículo o fato detreinar em Mission Viejo, Califórnia, com otécnico Mark Shubbert, da Seleção Olímpicados Estados Unidos.

Solteiro, Prado também está entusiasma-do com a carreira de economista, com a qualcomeçará a se preocupar depois do TroféuBrasil de Natação. Não há nada certo ainda,mas o economista Ricardo Prado deverá tra-balhar em alguma corretora de valores, oumesmo na Bolsa de Valores de São Paulo,onde tem um grande amigo, Fernando Sando-vai, seu procurador e assessor da presidência.

A mais evidente perda de poder da SESP-CSDN cm relação ao CND é a extinção de suacompetência para julgar casos do esporte. A pro-posta de decreto que está com o presidente Sarneyaltera a redação do artigo 58 do decreto 80.228, dc25 de agosto de 1977, para determinar que ostribunais das confederações nacionais "são compe-tentes para decidir, cm última instância, as questõesrelativas ao cumprimento da norma desportiva".

Juntamente com a criação do Conselho Fede-ral do Esporte e a fixação de uma política esportivapela SESP, o fim do poder judicantc do CND é atransformação mais expressiva do projeto. O quemais vai mudar não está explícito, mas Tubinosonha alto e fala cm um "novo tempo". O projeto,com 19 artigos c seis laudas, está sendo estudadopelo subchefe da Casa Civil para assuntos deGoverno, Evcrardo Maciel, e será encaminhado aopresidente José Sarney na abertura dos trabalhos donovoano.

Manoel Tubino fecha o CND prestigiado e com novos horizontes

tratar das questões interministeriais. Trata-se doponto mais inovador do projeto, e também o maisdifícil de ser aprovado. Como disse um assessor,"nem o Sarney consegue reunir tantos ministros".

Jorge Bornhausen ficará satisfeito se o Conse-lho Federal do Esporte abrigar pelo menos ostitulares da Previdência, Saúde e Cultura, além demais dois convidados a cada reunião.

O fim do CND está longe dc indicar umaqueda da estrela de seu presidente, o professor deEducação Física Manoel Tubino. Pelo contrário:Tubino, articulador das reformas juntamente comBruno da Silveira, é um dos mais entusiasmados

com o projeto de decreto que, não duvida, seráassinado por Sarney com poucas alterações. Háexatamente um ano, fazendo um balanço dc suasprimeiras açóes à frente do CND, ele dizia: "Semuma reforma institucional imediata, não avançare-mos mais um passo."— Essas coisas são muito difíceis —• tentaexplicar a demora. — Mas agora vai.

Tubino não confirma, mas uma prova definiti-va de seu prestígio no governo é a cotação da bolsados candidatos à Secretaria do Esporte: seu nomevem em segundo lugar, precedido apenas pelo deBruno, que, no entanto, pretende recusar o convite

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Até embrulho era usado para proteção contra a chuva

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Comércio do Centro vende até sob chuva

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Nem mesmo a chuva prejudicou ocomércio no Centro da cidade, emboratenha atrapalhado o já tumultuado trânsi-to de pedestres. Os camelôs protegeramsuas mercadorias com coberturas de piás-ticos improvisadas sobre as bancas. Nastradicionais casas de comestíveis finos, obacalhau, muito procurado, desapareceu.

Na seção de armazém da ConfeitariaColombo, na Rua 7 de Setembro, a maiordificuldade dos clientes, assin como namaioria das outras casas do gênero, era opagamento, para o qual tinham de en-frentar demoradas filas. Havia todo tipode artigos natalinos — nozes, tâmaras,avelãs, castanhas, amêndoas — menosbacalhau. As 30 caixas, com 50 quiloscada uma, recebidas na segunda-feira,acabaram no mesmo dia.

Bacalhau não tem. Pode ser queainda hoje liberem lá no caís. Os impor-tadores estão lá, apelando. Segundo eusoube, eles têm mercadoria no cais, masestão com dificuldade de retirar — afir-mou João Gomes, um dos sócios do BarFlora, no Centro.

Desde segunda-feira sem bacalhau, oBar Flora vendia em média, duas caixaspor dia. De acordo com João Gomes,muita gente do interior do Estado do Riotem procurado pela mercadoria. Mas omotivo da escassez, supõe, são os preçostabelados (CzS 288) "os mesmos dossupermercados" — que motivam acompra.

Há três semanas, Carlos AlbertoCorrêa, de Bonsucesso, está percorrendoas mais diversas casas à cata do bacalhau.Sua mulher também tem procurado, semsucesso. "Gosto sempre de comer baca-lhau no Natal", afirmou. "Só encontrobacalhau nacional no supermercado. Vouter que comer o nacional".

Garanto que não vai faltar baca-lhau — avisa o gerente da Casa Bonifá-cio, na ma 7 de Setembro, José MariaSoares Cordeiro, que tem "os fornccedo-res certos". Segundo ele, o produto estácm falta porque a quantidade que estásaindo do cais é inferior à venda novarejo. Na segunda-feira, às 17h, ele jáhavia vendido as cinco caixas recebidas.Das nove caixas que chegaram ontem,acreditava que restariam, no final do dia,apenas duas.

A grande novidade dos camelôs, esteano, sáo as bermudas coloridas — nalinha surf, que sobressaem entre os ou-tros já conhecidos produtos expostos nasruas, como bolsas, cintos, sacolas, car-toes de natal e toda sorte de quinquilha-rias. Gaudia Rosa Lopes oferecia bermu-das, confeccionadas por seu vizinho, emdezenas de estampas diferentes. A preçosque variam entre Cz$ 70 e Cz$ 120, elavende em média 100 bermudas por dia.

Mesmo com a chuva, eram poucos osguarda-chuvas automáticos vendidos aCz$ 150 pelo camelô Gilberto Campos. Amaior procura era pelas cuecas (Ca 20) ecalcinhas rendadas (CzS 15). "E só o quevende, artigo barato", reclamou. Numabarraca próxima, Rafael Roia não sequeixava: ele tem faturado cm média CzS8 mil por dia, só em cartões de natal,vendidos a CzS 10.

Nas lojas de disco, gerentes e vendedores reclamam da falta de mercadoria.Motivo: os discos mais procurados —Roberto Carlos, sambas-enredo das csco-Ias, Roda-de-Fogo e os de pagode (AlmirGuineto e Zcca Pagodinho, além deAlcione) — estão com seus estoquesesgotados ou no fim.

Presos saemOitocentos presos do Rio saem hoje

para a visita de Natal e Ano Novo pordecisão do juiz da Vara de ExecuçõesCriminais, Siro Darlan, que está substi-tuindo o titular Mota Macedo. A saídasempre foi concedida aos presos de penascurtas e de bom comportamento e erafeita em duas etapas: três dias no Natal eoutros três no Ano Novo. Este ano, emdecisão inédita, o juiz-substituto conce-deu 11 dias de visita.

O diretor-geral do Desipe, DomingosBraune, reconheceu que "é como se fosseum pequeno período de férias" — eadmitiu que a taxa de detentos que nãoretornam ao sistema "pode aumentar umpouco, uma vez que um período maiorfora da prisão deixa o detento sem vonta-de de voltar, pois ele se acustuma lá forae o retorno fica mais difícil".

Luiz Morier

O hábito, cultivado por muitas famí-lias brasileiras, de enfeitar a mesa deNatal com frutas tropicais está custandomais caro. Uma fruteira sortida, comuvas, ameixas argentinas, pêra, maçã,abacaxi, banana, mamão, manga, melão,pêssego, cereja, figo c nectarina, custaquase CzS 1 mil. Se forem incluídas astradicionais frutas natalícias — nozes,avelãs, castanhas, tãmaras e amêndoas —o preço ultrapassa em muito os CzS 1 mil.

— A nossa festa de Natal é só defrutas tropicais — afirma Jurandir Mar-tins de Aguiar, de Jacarepaguá, que faziacompras com a esposa, Euridiléa, na

Frutas também sobem de preçoConfeitaria Colombo da Rua 7 de Setem-bro, no Centro. "Há cinco anos que agente faz isso", comenta Euridiléa. Elescompravam maçãs a CzS 39 — acharam o"preço bom" —, abacaxi a CzS 11,80,figo a CzS 30 a caixa, com oito unidades,e melão a CzS 18 o quilo (consideraramcaro).

Outra cliente da Colombo, TâniaMorais, avisou que os preços nos merca-dos e supermercados estão melhores ecomentou: "Só estou comprando aquiporque estou pagando com ticket-restaurante." Para Maria da Glória Lu-xemburgo, da Tijuca, as frutas ainda são

uma opção alternativa e bonita para com-por a mesa da ceia natalícia.

São os seguintes os preços da Cobal:uva-itália, Cz$ 50, CzS 55 e CzS 56,90 oquilo, dependendo do tamanho; ameixa-santa-rosa, CzS 50 a caixa, e ameixaargentina, CzS 80 a CzS 100 o quilo; pêra,CzS 50, e pêra-amcricana, CzS 70; maçã,CzS 45; abacaxi, CzS 9 a CzS 11; manga,CzS 9 a CzS 11; melão, CzS 15 a CzS 18;pêssego, CzS 60 o quilo e CzS 65 a caixacom 12 unidades; figo, CzS 35 a caixa;banana, CzS 6,50 a dúzia; nectarina, CzS55 o quilo; e mamão, CzS 3 o quilo.

Comlurb aciona 1 mil 200 garisCom as festas de fim de ano, aumen-

ta o movimento nas ruas e também otrabalho dos garis. Este ano, foram mobi-lizados pela Comlurb 1 mil 200 homens,que trabalharão durante o dia todo, dehoje até o dia primeiro. Segundo previ-sões da empresa, deverão ser coletadas500 toneladas de papéis e detritos.

A coleta domiciliar será feita normal-mente, mesmo nos feriados. Para o es-quema de limpeza no Natal e no AnoNovo, a Comlurb terá o apoio de 79veículos entre basculantes, carros-pipas épásmecânicas. No dia primeiro, os garisestaráo a partir das 6h nas praias, paracoletar o lixo acumulado com a festa deIemanjá.

Chuvas de papéisPara a chuva de papéis, também foi'

montada uma operação especial, que fun-

ciona desde o dia 19. O diretor de opera-çóes da Comlurb, Luciano D'Ávila, disseque o serviço foi montado devido àgrande quantidade de papel jogada nasruas. Cerca de 60 garis estarão encarrega-dos dos trabalhos de limpeza do Centro,onde a quantidade de papéis picados ésempre maior.

Após a coleta, será feita a lavagemdas principais ruas, com 11 caminhões-pipas. Os garis atuarão no Centro, naZona Sul e também nos centros comer-ciais de bairros da Zona Norte. De acor-do com a empresa, o maior volume delixo deverá ser coletado hoje e nos dia 30,31 e Io.

Para o Ano Novo, quando a maioriadas pessoas estiver se preparando para apassagem do ano, os garis também esta-râo a postos. No dia 30, a partir das 21h,

será iniciada a limpeza, prosseguindo atéo dia seguinte, às 15h. No primeiro dia de87, a Comlurb espera retirar das praias400 toneladas de detritos, principalmenteDores, velas, papéis e restos de ali-mentos.

Para evitar que as praias fiquemmuito sujas, a companhia colocará latõesde 200 litros de capacidade nos calçadões.Os turistas receberão formulários expli-cativos. Só em Copacabana, espera-seque sejam retiradas 160 toneladas de lixo.

A limpeza das praias será feita por580 garis, com apoio de 34 veículos. Aprevisão é de que até 12h os trabalhosestejam concluídos. A Comlurb garante,no entanto, que como muitos ônibus deturistas deixam as praias na parte datarde, está programada para a orla marí-tima de Copacabana nova limpeza, com50 garis e oito carros.

Eugênio Sales divulga mensagem

O cardcal-arcebispo do Rio de Janci-ro, d. Eugênio Sales, divulgou ontemuma mensagem de Natal aos leitores doJORNAL DO BRASIL, ressaltando queesta é a melhor época para lembrarmosdas palavras do Apóstolo São João:"Deus nos amou primeiro" e que "tanto

amou o mundo que nos entregou seuFilho único".

Esta é a mensagem do cardeal naíntegra: "Deus tanto amou o mundo queentregou seu Filho único (Jo 3,16). Natalpõe, mais uma vez ante os nossos olhos,estas palavras do Apóstolo São João,lembrando-nos que Deus nos amou pri-meiro (Jo 4, 19). Possa esta atitude do

Senhor penetrar em todos os lares do Riode Janeiro e em cada coração, exultandoou aflito, sadio ou enfermo, rico oupobre, levando a todos a esperança e oestímulo para que, irmanados entre nós,possamos construir nossa Pátria sob osigno da Santa Cruz, que a formou desdeos primeiros dias".

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TV pirata

cumpre promessa

e exibe especial de Natal

Com imagens e som "padrãoglobo de qualidade", a emissora pi-rata TVento levou mandou ao arontem, exatamente às 20 horas, seuespecial de Natal, no canal 13. Aemissão, segundo a pirataria, atingiuapenas, na Zona Sul, os bairros daLagoa, Leblon, Ipanema, Gávea eJardim Botânico. Resta saber o Ibo-pe de uma audiência que, por ques-tões de segurança, não teve préviadivulgação, Os piratas se mobiliza-ram em telefonemas durante a tardede ontem para avisar, segundo eles,cerca de mil pessoas. A sede oficialda TVento levou é "um navio ancora-do a dez milhas da Baía de Guanaba-ra", mas não se pode confiar total-mente no que dizem os piratas.

O deputado estadual Liszt Vieira(PT-RJ), porta-voz da pirataria porsuas posições em favor da "reforma

agrária do ar", institucional e comoesta, a nível de desobediência civil,convidou um grupo de amigos paraassistir à transmissão em plena Ave-nida Borges de Medeiros, na Lagoa,em frente ao Bar Mistura Fina (naaltura da Rua Maria Angélica). Umpequeno televisor em cima de umcarro, exibiu perfeitamente o pro-grama, com pequenos problemas desintonia, rapidamente resolvidoscom movimentos na antena do apa-relho. A pedido dos piratas, Liszttambém convocou a imprensa.

A chuva quase estragou a festa,mas, às 19h35min, surgiu no céu umenorme arco-íris e o tempo ficouclaro para os piratas. Os amigos deLiszt anunciaram a transmissão clan-destina para executivos e casais doMistura Fina, mas nenhum freguêsse animou a largar o copo ou a mesado bar. Às 22 horas, houve nova

transmissão, desta vez para Laran-jeiras, Cosme Velho e Flamengo. Sóhoje, em nova maratona telefônica,os piratas avaliarão a dimensão daousadia. Aparentemente, mais umavez venceu a prática do fraco abusa-do: a pirataria anunciou que ia ata-car, invadiu mesmo o ar e o Denteinão se manifestou (as emissões clan-destinas ferem o Código Nacional deTelecomunicações que prevê, para ocrime, prisão de até dois anos).

O próximo ataque pirata será em1987, com "desejos" (expectativa ésonhar alto) de interferir na progra-mação da rede Globo para convocaros telespectadores para o canal 13.Se a primeira emissão, no dia 30 deoutubro, sofreu problemas técnicos,a de ontem, com boas imagens e somperfeito, ficou limitada pela falta dedivulgação.

Um programa

da mais pura

irreverência

Não é que a TVento levou, emdez minutos de escrachos, bancoutambém a emissora séria e atéfilosofou? Precisamente às 20horas, uma voz grave entrou nocanal 13: "Atenção, atenção! Nocéu da cidade, tremula mais umavez o pavilhão pirata. Atençãopara o top de oito segundos. Paraque top? Não temos cadeianacional, nem regional. Odiámoscadeia. Por isso, se pirateia".Entre imagens da caveira com osdois ossos cruzados, abaixo a

inscrição "ar livre", logotipo daemissora, a voz continua: "TVento

levou, uma brisa que paira no ar,apresenta seu especial de Natal."

Foi aí que os dez amigos deLiszt não conseguiram segurar oriso: a imagem era a de RobertoCarlos num show, dublado com aversão original de "eu sou umpirata da perna de pau, de olhode vidro e cara de mau". Amúsica prossegue com imagens dosaltitante João do Pulo, antes doacidente, de Moshe Dayan comseu tapa-olho e inúmerosartilheiros de pênaltis perdidos. O:piratas informam que, paracompletar esse quadro, faltaram

imagens de Wagner Montes e docaolho Luís de Camões. O escritoiportuguês daria "um toque deerudição" ao segmento.

Depois, a maior irreverênciano segmento que começa com asimagens do discurso do presidenteSarney sobre o Cruzado 2:"Brasileiros e brasileiras"... Malele acaba de falar, entra em cenauma bacanal do filme Calígola, dearrepiar o público da novela dasoito. Sarney, enérgico, como secomentasse a orgia! "Não seguipor este caminho. Recusei eestava certo! Estamos numademocracia. A discordânciasempre existe"

OCif Zi* - : ;^on • Circulação restrita ao Grande Rio , Rio de Janeiro — Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986 nAo pode ser vendido separadamente

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JORNAL DO BRASIL

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Em Ponta Negra, o canal está obstruído pela areia

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O canal aberto para limpar a lagoa vem impedindo que a natureza oxigene as águas

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Muito espero, Gaudên-cia, do Natal. As coisas con-tinuando como estão pode-rão vir a ser uma festa calma.(E menos comercial.) Nadatenho eu — bem sabes —contra os truques do comér-cio. São coisas de comercian-te. Nem me interessa muitoque sejam mantidas as tradi-ções cristãs. Por antigüidade,as pagãs ganham — a festa édo solstício. E, cá entre nós,não vejo razão para que nãocaibam na mesma cesta onascimento em Belém, o pe-ru em família e os presentesno sapato ou na árvore. Nãoreclamo também da neve — ésó uma extravagância a mais.Nem do pobre Papai Noel,vermelho e sufocado dentrodas botas, das barbas e dofedor das renas importadasdo Pólo. Não fazem elas mala ninguém.

Impacienta-me um pouco— é certo — o frenesi que seapossa das gentes. Os carrosentopem as ruas, as criançaspassam a olhar para os paiscom olhar áviao; carteiros,lixeiros, jornaleiros e limpa-chaminés começam a nosmandar torpedos com reca-dos: "Nós estamos aqui,ocupados, dia e noite, com obem-estar do prezado se-nhor. Queremos um dinhei-ro, ou dois, ou três, ou qua-tro. Avie-se, senhor caro." Isso muito meirrita. Mas, enfim, são detalhes da vida —nem são graves.

Agora, porém, com a magreza que to-mou conta dos rebanhos da pátria, pensoque as pessoas poderão ir, aos poucos,voltando a uma mais calma visão das coisasdo Natal. E uma festa que bem pode serdoméstica e razoável. Que se a comemorecom prazer — se houver motivo de prazer —sem alarde e sem exibições de fancaria. Quea pobreza tem de bom o fato de ir nosdevolvendo a nós mesmos. Dispensamosentão, as renas — será que essa dispensaofende as normas do convívio humano?Poderemos, também, dispensar as cestas e oscartões. Bem os prefiro quando, improvisa-

dos, surgem de uma lembrança que apareceno meio da rua, em uma tarde: "E, derepente, me lembrei de ti e estou te mandan-do um quilo de alcatra, para que o mastiguespensando em mim." Um bilhete assim nãovale um velho Papai Noel desbotando suaroupa vermelha no envelope?

Não sei se acharás boa a sugestão. Nes-sas terras daí, mais abonadas, as ruas devemandar cheias de gente e as renas andarãoatarefadas. Quanto a mim, vou para amontanha. Lá, em silêncio, relerei tuas car-tas. E não me pegam tão cedo cá embaixo,que tempo de Natal é provação de corpo ecansaço de alma.

2 o Cidade o quarta-feira, 24/12/86

As denúncias de que a Nuclemon —1 uma empresa subsidiária da Nuclebrás —

enterrou clandestinamente 28 tamboresde lixo atômico em áreas de São João daBarra e Campos vão ser investigadas pelapolícia. O secretário Nilo Batista deter-minou ao delegado Aureliano César, di-retor da 5a Divisão Regional de Polícia,sediada em Campos, "uma apuração mi-nuciosa". Se for constatada — veracidadena denúncia, os culpados serão enquadra-dos no Art. 26 da Lei 6453, que dispõesobre a responsabilidade civil por danosnucleares, cuja pena é de dois a oito anos

; de reclusão.0 Departamento de Polícia Técnica

vai enviar peritos para as áreas onde hásuspeita de radiação atômica, munidos dedetectores para medir os níveis de radioa-tividade. 0 perito Mauro Ricart, diretordo DPT, informou que seu departamento

está aparelhado para trabalhar nesse tipode investigações e que ele e mais trêsperitos são formados em radioisótopos aserviço da criminalística. O início dasinvestigações dependerá do delegado Au-reliano César e a polícia trabalhará decomum acordo com a Comissão Nacionalde Energia Nuclear.

Nilo Batista encaminhou, ontem, aocurador Hélio Gama, da Curadoria deDefesa do Meio Ambiente da Procura-doria Geral de Justiça, expediente noqual são formalizadas as denúncias contrao armazenamento de lixo atômico naUsina de Praia, que a Nuclemon mantémna localidade de Buena, em São João daBarra. Caberá ao delegado AurelianoCésar encaminhar a Hélio Gama as infor-mações que conseguir a respeito dasirregularidades encontradas nos depósi-tos de material nuclear da Nuclemon.

Em Buena está instalada uma usinade beneficiamento de areia monazítica ecaminhões estariam — segundo as denún-cias — descarregando sigilosamente, ànoite, grande quantidade de tamboresmetálicos para serem enterrados. A con-duta suspeita da forma de armazenamen-to nesses tambores — aliada à naturezada atividade da usina — gerou intranqiii-lidade entre os moradores de Buena, quetemem que os tambores contenham ma-terial radioativo.

Segundo as denúncias, a Nuclemoninstalou um depósito em Guarus (Cam-pos), onde guarda lixo atômico que pro-vém de São Paulo e cujo destino final é aUsina de Praia, em Buena. 0 secretárioNilo Batista, além de determinar a minu-ciosa apuração, pediu as devidas cautelaspara que as pessoas físicas e jurídicasenvolvidas não sejam prejudicadas poratos ou juízos precipitados.

Circo diz que

não quer

briga

A discussão entre a Associação deMoradores de São Conrado e o CircoVoador já tem um mediador: a SecretariaMunicipal de Desenvolvimento Urbano,que decidiu aguardar pelo parecer doDetran sobre o trânsito no local com apresença da nova casa de cultura. 0projeto de instalação de uma filial doCirco poderá ser viabilizado se o tráfegopuder fluir normalmente.

O pessoal do Circo Voador está oti-mista com a possibilidade. No último

Conselho Governo/Comunidade, a re-ceptividade dos representantes da Asso-ciação de Moradores foi melhor. Foicolocada uma segunda questão conside-rada básica pelos moradores: o barulho.Segundo o coordenador de Estudos Am-bientais da Secretaria, Armando Men-des, é necessário que os níveis de ruídoestejam dentro de margem plausível pelaregulamentação — Decreto 5412, de 24de outubro de 1985 —, o que é viávelmediante tratamento acústico.

A idéia do Circo Voador é montarmais um espaço para o artista brasileiropoder mostrar seu trabalho, a exemplo daidéia original, na Lapa. Sobre o trânsito,Márcio Caivão, representante do Circo,acha que dificilmente haverá mais volu-me de carros do que o normal, em dia depraia. Para ele, não são apenas os mora-dores de São Conrado que serão benefi-ciados, mas "a própria cidade".

— Não interessa qualquer briga coma comunidade local. Se for o caso, a genteparte para outra.

JORNAL DO BRASIL

Vestibular dá folga pequena

í Os candidatos aprovados para a se-gunda fase do vestibular unificado queestudam em cursos preparatórios só te-rão, até o início das provas, dia 4 dejaneiro, folgas nas vésperas e nos dias de

i Natal e Ano Novo. Alguns cursos mante-! rão professores de português, matemáti-| ca e biologia — as matérias da prova do! dia 4 — de plantão até a tarde da véspera.

Nos colégios da Rede MV-1, cerca detrês mil vestibulandos farão, na sexta-feifa e no sábado, uma bateria de exerci-cios formulados no mesmo sistema dasquestões do exame unificado. Emboramuitos alunos estejam preocupados comas questões discursivas, o professor JoséCarlos Portugal, diretor da rede, acredita

ue a novidade não mudará o resultadoo concurso.

As aulas para os vestibulandos reco-meçam sexta-feira: no Miguel Couto —onde estudam os dois primeiros coloca-dos da fase eliminatória do vestibularunificado — só haverá aulas pela manhã;no MV-1, só exercícios. A direção doImpacto disse não saber se o curso fun-cionará ou não depois do Natal, mas, nosanteriores, ela foi a escola que maisexigiu de seus alunos.

A maior preocupação dos candida-tos, segundo Portugal, é com as questõesdiscursivas que neste exame valerão ametade da nota das provas e 30% da notafinal. "Como a mudança só foi feita nosegundo semestre deste ano, para dar

uma satisfação aos reitores", disse Portu-gal,"náo acredito que vá influir no resul-tado final. As vagas ficarão com aquelesestudantes que seriam classificados senão houvesse as dissertativas".

Ele acha que, no entanto, esta mu-dança vai influir no vestibular de 88porque as escolas de 2o grau passarão afazer mais exercícios e provas discursivas.Este ano, cada candidato terá questõesdissertativas nas disciplinas consideradasfundamentais para a carreira escolhida.

Os cursos funcionarão normalmentesegunda, terça e sexta-feira da próximasemana. Nos colégios do MV-1 não have-rá aulas no dia 2 de janeiro, só professo-res de plantão para tirarem dúvidas dealunos. O Miguel Couto terá aulas até dia

Pensionista

receberá em

novo bancoOs pensionistas, inativos (ex-funcio-

nários) e servidores da Previdência Socialpassarão a receber, já no mês de janeiro,seus vencimentos através do Banco doBrasil. A partir do próximo dia 5 e até dia16 de janeiro, no horário de lOh às 18h,os interessados deverão fazer seu cadas-tramento de abertura de conta em diver-sas agências dos órgãos do SINPAS,

Sresentando carteira de identidade e•F nos locais a seguir indicados, confor-

me a inicial do nome.Una Utro tanMl k.HmiU Bans*. 7! — Up AllM k Nan* Sumo. 71 — uta 417 C i CM k Itmnb 1m ,1 - un ffl I, IMl k. top kHto «• 165 - Im HIMl fcuMbniMU — l* IMl k Mi M*. i* 11 utn S0M07 11 SM hi M> Usa. ^ X — nil 20

Lancha nova

só opera

em janeiroAs duas novas lanchas da CONERJ

só entrarão em operação no final dejaneiro, informou o presidente da empre-sa, Ernesto Lopes. Ele acrescentou queelas estão em fase final de fabricação noestaleiro Cruzeiro do Sul. Ao contráriodo previsto, elas não farão a ligaçãoPraça 15 — Cocotá, por terem capacida-de só para 550 passageiros e a Ilha doGovernador necessitar de embarcaçõesde maior porte.

Ernesto Lopes desmentiu a homena-

f;em à sua cidade natal com o nome da

ancha, Umguaíana: "Intriga da Oposi-çáo. A embarcação se chamará Uruguaia-na por ser esta uma das principais e maisantigas ruas do Centro da cidade. Tinha-mos batizado uma lancha com o nome deCarioca e esta foi a vez da Uruguaiana",explicou.

Movimento

diminui no

aeroportoAs notícias publicadas nos jornais e

divulgadas pelas emissoras de rádio de-scstimularam muita gente de viajar, prin-cipalmente para o Nordeste. Ao contrá-rio da véspera, quando mais de 500pessoas aguardavam desistências paraconseguir lugar nos aviões, ontem demanhã o movimento não era superior a20 pessoas.

O que reteve muita gente ontem demanhã no Aeroporto Internacional doRio de Janeiro foram os atrasos causadospor "problemas técnicos", segundo asempresas aéreas. O vôo para Fortalezaestava atrasado em lh20min, para SãoLuís duas horas, para Belém uma hora e15 minutos e para Manaus 30 minutos.Para hoje está previsto um grande movi-mento, segundo funcionários da Arsa(Aeroportos do Rio de Janeiro).

Sem incidentesAs cerca de 20 pessoas que aguarda-

vam desistências para conseguirem lugarnos aviões para o Nordeste não tiveramas dificuldades dos últimos dias, quandocentenas de pessoas chegaram a dormirtrês noites para conseguir vaga. Sábado edomingo últimos foram os dias de maiormovimento no Aeroporto Internacional.Segunda-feira, uma funcionária de umacompanhia aérea, revidando uma agres-são verbal, deu um tapa no rosto de umpassageiro.

Ontem de manhã o ambiente estavamenos tenso do que na véspera e nenhumincidente foi registrado. Funcionários dosetor de segurança da Arsa e as compa-nhias aéreas informavam que os vôosestão lotados até o carnaval, e que aprocura de passagens deverá continuar,agora de uma forma mais conscienteporque o noticiário a respeito do sacrifí-cio que muitos passaram no último fim desemana fez reduzir a fila de espera.

A

piciusCartas de Parvônia

Lagoa de Maricá está há

21 anos sem oxigenação

Um dos mais belos recantos daRegião dos Lagos, a Lagoa de Mari-cá, está há 21 anos sem renovar ociclo de oxigenação de suas águas, e,por isso, a variedade de peixes ecrustáceos vem se reduzindo de anopara ano, segundo os pescadores,que lembram uma situação contradi-tória: um canal artificial implantadona década de 50 para limpar a lagoavem, ao contrário, impeaindo que anatureza se encarregue de oxigenaras águas.

Com seguidas mortandades desavelhas, a lagoa, fonte de subsistên-cia de mais de 300 pescadores, enfa-tiza Alverino Marins, descendentede uma tradicional família de pesca-dores, sofre a pressão de veranistasque constroem casas em sua orla.Além disso, a pesca de arrastão,feita por barcos industrializados eque capturam filhotes, impede queos peixes — vindos do oceano atra-vés do movimento das águas — cres-çam na lagoa.

Ciclo da natureza

construiu na década de 50 um canalartificial que liga São José de Imba-saí a Ponta Negra.

— Foi uma obra inútil porque,agora, o canal está cheio de areia e anatureza não faz mais as barras. Oque o canal limpa em 20 ano, anatureza limpa em três dias. Há 21anos não há mais circulação direta daágua do mar para a lagoa — reclamaseu Alcebíades, recordando que elee seu pai já viram barras de até ummês de duração e lembra que parecia"um dilúvio".

Futuro incerto

O segundo filho da família Ma-rins, Almerindo, 35, afirma que asobras da Seria para que o canalfuncione como uma conexão entre alagoa e o mar, tem uma grave defei-to: não leva em consideração osperíodos nos quais a lagoa está comágua suficiente para desembocar noOceano Atlântico. "Eles têm queestudar os períodos certos em que aágua sobe, pois senão não adiantanada", diz. Alverino, o filho maisvelho, esclarece que, se o extremodo canal artificial for fechado emPonta Negra, a lagoa tem água sufi-ciente para provocar a barra.

Para ele, a Lagoa de Maricá écomplexa, grande e rica. Pescadoresnovos, quando pretendem trabalharem áreas pouco exploradas, geral-mente levam um colega mais expe-riente. A Lagoa de Maricá, segundoeles, atinge cinco localidades do mu-nicípio: São José de Imbasaí, Zaca-rias, Barra, Guaratiba, Cordeirinhoe Ponta Negra. Ela é composta peloslagos Grande, Bacupari, Barra, Pa-dre e Ponta Negra, que se interli-gam. Os nomes foram colocados pe-los próprios pescadores para seorientarem na pesca.

Com o desinteresse do governo,raciocina Alverino Marins, futura-mente "pode haver uma epidemia dedoenças porque as águas ficam estag-nadas". Ele também critica o lotea-mento desordenado às margens dalagoa, que, no futuro, pode sofrersérias conseqüências. "Vi dezenas decasas instalada na parte mais baixada lagoa. Os veranistas não sabemque, se houver um temporal forte oua lagoa estiver com água suficiente-mente para criar a barra, suas casasserão inundadas. Há trechos em quea água pode subir até 20 metrosacima do normal".

Aos 70 anos, o pai de Alverino,sen Alcebíades Manns, mostra-se ir-ritado com a intervenção do homemna natureza, lembrando que os anti-gos chamavam a lagoa de "tesouroencantado" porque a orla da lagoateve "mais ae 1 mil barcos ancora-dos, 3 mil pescadores e semanalmen-te enchíamos caminhões de sardi-nhas, tainhas, siris, robalos e todo otipo de peixe". Hoje, a orla da lagoaestá tomada pelo lodo e o número depescadores e peixes diminui.

Os pescadores antigos, algunsaposentados, contam que periódica-mente, dependendo do ciclo detransformação da natureza, a Lagoade Maricá enche acima de sua cotanormal. Em determinados trechos, aágua sobe de 5 a 20 metros, e suaforça rompe a orla e deságua no mar,abrindo um trecho de circulação queeles chamam de barra. As barrasnão têm tempo certo para aflorar epodem ocorrer dentro de dois anosou em poucos meses.

Na abertura da barra, disse ovelho Alcebíades, a água do oceanooxigena as águas da lagoa e lançanela uma gama variada de peixes ecrustáceos. Após a barra — assimque a água da lagoa e do mar seequilibram — os pescadores sãoobrigados a desobstruí-la com pás eoutros instrumentos. Para melhoraro saneamento da lagoa, o governo

Antonio Teixeira

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JORNAL DQ BRASIL quarta-feira, 24/12/86 o Cidade o 3

Vidal da Trindade

carreiras na RodoviaÁs chuvas torrenciais do verão aumentam as possibilidades de quei

várias ruas ainda aguardam calçamentounqui,

Arroz da Tailândia sob Trânsito muda muito pouco para

dia 31

suspeita é interditado

Durante a inspeção feita ontem nonavio panamenho Challenger — que estáao largo da Baía de Guanabara — equi-pes do Ministério da Saúde, Agricultura eSecretaria Municipal de Saúde colheramamostras da carga de arroz tailandês quedeveria desembarcar no Rio. Houve de-?úncias de que o arroz estava contamina-do pelo fungo aspergillus flavus que pro-duz a aflatoxina, substância que compro-vadamente causa câncer no fígado. Acarga de duas mil toneladas está interdi-tada e as amostras serão examinadas peloINCQS (Instituto Nacional de Controlede Qualidade em Saúde).

A primeira vista, o arroz tem bomaspecto, sem a presença do fungo, que odeixa mofado, com má aparência, segun-do revelou Luís Carlos Wanderlei Lima,diretor da Divisão Nacional de VigilânciaSanitária dos Portos: "Mas a carga estavaarrumada de uma forma que dificultava ainspeção na parte mais baixa do porão decarga. Por isso vamos esperar atração e adescarga para ter acesso ao material quenão pudemos ver e fazer outras análises,explicou Luis Carlos Wanderley.

ContradiçãoA carga, avaliada em 400 mil dólares,

foi importada pela rede de Supermerca-

dos Rio, através da sua firma própria deimportação. O representante da firmaexportadora, a empresa alemã CentralPacific estranhou a interdição, pois ante-riormente já haviam sido desembarcadas3 mil 300 toneladas do arroz no porto doRio Grande e mais 7 mil em São Sebas-tião (São Paulo). Segundo o representan-te, Lair Antônio Ferst, "em todos esseslocais foi feita a inspeção sanitária e oproduto foi liberado",

— O navio está ao largo desde o dia10 esperando, na fila, a sua vez deatracar. Todas as formalidades foramcumpridas e a inspeção sanitária de rotinajá havia sido feita. Agora, no dia em quevamos atracar inventaram esta nova hipó-tese do fungo, para fazer outra inspeção.

A denúncia sobre a presença do fun-go dois feita pelo IRGA (Instituto Rio-grandense do Arroz), segundo informouLuís Carlos Wanderlei Lima. O fungo é omesmo que teria contaminado um carre-gamento de alho espanhol destinado aoRio e que não foi detectado, depois deanálises feitas pelos INCQS, o que permi-tiu a liberação da mercadoria para consu-mo. Naquela ocasião, em 1984, a denún-cia partiu de produtores de alho de SantaCatarina.

«DM MUITA¦PREIMA VOCÊ PARAMELHOR ODIAADIA.

JORNAL DO BRASIL

Com algumas modificações em re-lação ao ano passado, foi anunciadoontem pelo Detran, a PM e a Riotur oesquema de trânsito para as festas dodia 31. A operação prevê o isolamcn-to, a partir das 21h, do bairro deCopacabana — com acessos bloquea-dos para carros de passeio —, a proibi-çáo aos motoristas de estacionaremnos eixos de saída e a interdição daAvenida Atlântica. Também na Barrada Tijuca, onde em quatro pontosocorrerão espetáculos pirotécnicos, umesquema especial foi montado.

A saída e a circulação interna decarros serão permitidas, embora o De-tran recomende o deslocamento a pédentro do bairro. O metrô funcionaráininterruptamente das 6h do dia 31 às23h do dia Io, com um número supe-rior de composições — oito — quepoderão ser acrescidas de mais duasem horário de pique. Duas linhas deinterligação do metrô a Copacabanaserão criadas e, para cada uma delas,haverá 50 ônibus, num total de 100. Apartir das 23h, as linhas de ônibus queservem ao bairro se concentrarão aolongo da Avenida Nossa Senhora deCopacabana.

Operação RéveillonDe meia-noite em diante, estão

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proibidos os estacionamentos nos eixosde saída, que são: ruas Barata Ribeiro,Bolívar, Figueiredo Magalhães, Si-

3ueira Campos e Av. Princesa Isabel,

is 18h, serão interditadas as pistas daAvenida Atlântica, com exceção dotrecho junto aos prédios do Leme,para saída dos moradores. Os acessosao bairro pelo Mourisco, Rua RealGrandeza, Rua da Passagem, CorteCantagalo e por Ipanema — através doPosto Seis, nas ruas Francisco Otavia-no e Francisco Sá — estão fechados apartir das 21h.

Numa terceira etapa da operação,o Detran adotará mão dupla no eixoPrincesa Isabel/Mourisco, às 23h, se-melhante ao esquema já existente quefunciona diariamente de 7h às lOh. Osônibus de turismo terão de desembar-car os passageiros ao longo da AvenidaAtlântica e serão orientados para esta-cionarem ao longo da orla da Lagoa edo Jardim de Alá.

Além dos eixos de saída, tambémestão proibidos os estacionamentos naAvenida Nossa Senhora de Copacaba-na, para que o fluxo de saída do bairrose mantenha livre. Para os desobedien-tes e distraídos, o Detran adverte que10 reboques estarão operando no dia31 e qualquer descuido significará aremoção do carro.

As duas linhas criadas excepcional-mente (além das já existentes), peloMetrô terão o seguinte trajeto: umadelas sairá do metrô pela São Clemen-te, seguirá pela Real Grandeza, TúnelVelho, Siqueira Campos, e retornarápela Barata Ribeiro, passando pelaFigueiredo Magalhães, de volta aoponto de partida sem ponto final. Aoutra sairá do metrô para a Praia deBotafogo e chegará a Copacabana pelaAv. Princesa Isabel, segue pela RuaPrado Júnior e retorna à Nossa Senho-ra de Copacabana e Princesa Isabel.Esta linha transportará também os mo-toristas que deixarem seus carros nosestacionamentos da Praia de Botafogoe pistas das Nações Unidas do Aterro,até a Avenida Rui Barbosa. Ambasfarão trajetos circulares.

A Superintendência Municipal deTransportes Urbanos (SMTU) colo-cou, além das linhas 119,121,126,127,413, 416, 455, 456, 484 e 455, das queservem a Copacabana, linhas extrasque farão ponto final entre a PraçaSerzedelo Correia e a Praça do Lido,em percursos intermediários. Para opoliciamento, sob a responsabilidadedo 2o BPM, Polícia Feminina, 13°, 19e 18° BPM, estão destacados cerca de800 homens.

Na Avenida Sernambetiba, ondeestão previstas as queimas de fogos noscondomínios Alfa Barra, Barrabela eBarramares, entre os números 6500 e3300, o trânsito será interrompido porcinco minutos, enquanto durarem osespetáculos pirotécnicos. A partir daslOh do dia 31, a pista junto ao mar seráinterditada para a passagem de umabanda com 5 mil participantes. Nestetrecho serão colocados dois trios elétri-cos e a interrupção vigorará até 6h dodia Io.

Caso o esquema de interdição deuma das pistas da Sernambetiba não dêcerto, o Detran adotará a mão únicaem direção ao quebra-mar, com entra-da pela Avenida Alvorada. As linhasde ônibus da Barra da Tijuca tambémestarão reforçadas.

A Cetur Coordenadoria de Equi-pamentos Turísticos de Esportes e La-zer preparou para este ano o primeiro,réveillon popular com uma parte náuti-.ca e outra terrestre: às 19h, um cortejode 40 barcos sairá da Marina da Glória,tendo entre eles dois rebocadores eduas chatas, os quais, com chegadaprevista para 22h30min na Barra daTijuca, em frente ao número 4700,promoverão um espetáculo de fogos deartifícios com duração de área de 15minutos.

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Polícia Rodoviária tem maior esquema dos últimos anosQuase 1 mil homens em 216 viaturas,

incluindo motocicletas, caminhões-guinchos e ambulâncias, estão mobiliza-dos desde ontem pelas polícias rodoviá-rias federal e estadual para garantir asegurança de tráfego nas principais estra-das de acesso ao Rio. É o maior esquemaespecial já montado para essa época doano, quando se espera um movimentorecorde de carros de passeio, já que nãoexistem passagens de ônibus à venda naslinhas para o interior do Estado, Sul,Nordeste e Estados vizinhos. De umaforma geral, são boas as condições deoperação das estradas.

De acordo com o capitão PM Men-donça, responsável por todo o planeja-mento das ações da Polícia Rodoviária doEstado, algumas precauções devem serconsideradas pelos motoristas a fim deevitar acidentes: respeitar a velocidadepermitida em cada trecho; só ultrapassarem segurança com visibilidade superior a500 metros e evitar o tráfego pelas áreasde acostamento, o que só acaba contri-buindo para aumentar os congestiona-mentos. Depois do consumo de bebidasalcoólicas, o motorista deve descansar,segundo o oficial, de duas a três horasantes de seguir viagem.

"Operação-Verão"

O esquema armado pela Polícia Ro-doviária Federal, que inclui as festas defim de ano na chamada operação-verão,prevê a mobilização de um efetivo de 6mil patrulheiros em todo o país, até aquinta-feira após os feriados do carnaval.No Rio, darão assistência aos motoristas,fiscalizando o tráfego, 820 homens —inclusive com o deslocamento do pessoaladministrativo—em 160 viaturas e moto-cicletas distribuídas pelas rodovias Rio-Juiz de Fora, Rio-Petrópolis, Via Dutra,Rio-Bahia, Rio-Teresópolis, Niterói-Manilha, BR-101 e Ponte Rio-Niterói.

O planejamento da operação-veráoinclui ainda a realização sistemática decomandos educativos especiais, sem cará-ter punitivo, contribuindo apenas para aconscientização e orientação dos motoris-tas. O primeiro deles, das 9h às 15h deontem, no Posto Policial da Via Dutra,na Pavuna, contou com a participação de250 homens, entre patrulheiros, psicólo-gos e médicos que aplicaram questioná-rios e submeteram a exames clínicos e dealcoolismo os motoristas infratores. Umtrabalho que deverá ser repetido nospróximos dias, em outro ponto.

No âmbito das estradas estaduais, oBatalhão de Polícia Rodoviária da PM,responsável pelo patrulhamento ostensi-vc, tem mobilizados para o feriado deNatal 144 homens e 56 viaturas, sendo 10motocicletas, concentrados principal-mente nas rodovias de acesso à Regiãodos Lagos, na Rio-Friburgo e ao longodos 54 quilômetros da Avenida Brasil .No domingo, quando é esperado ummovimento maior de volta ao Rio, mais50 homens deverão estar enquadrados noesquema, a fim de garantir a segurança ea fiscalização do tráfego.

Boas CondiçõesDe acordo com o Plantão Rodoviário

do DNER — que pode ser consultado 24homens por dia por qualquer motorista,através do telefone 233-1745 —, são boasas condições de tráfego nas principaisestradas federais de acesso ao Rio. Nãoapresentam qualquer problema, semobras ou desvios, as rodovias WashingtonLuís (Rio-Petrópolis), a BR-101 (Niterói-Manilha) e a Rio-Teresópolis. Está tam-bém liberado em toda a sua extensão otrecho fluminense da Rio-Bahia, na anti-ga BR-116.

Na Rodovia Río-Santos há obras napista, mas sem grandes prejuízos ao trân-sito, na altura do Km 63, na localidade deConceição do Jacareí. Quem se dirige aSão Paulo pela Via Dutra encontrará otráfego em uma única faixa, no Km 297,onde está sendo recuperado uma pontesobre o Rio Paraíba do Sul. Na Rio-Juizde Fora (BR-040) há um trecho em mãodupla, próximo ao município de SimãoPereira; e uma pequena variante contor-na um deslizamento de terra há 500metros de acesso a Juiz de Fora.

Ainda com referência às estradasfederais, a duplicação do trecho Manilha-Duques, da BR-101 vem trazendo trans-tornos aos motoristas, principalmente aosque se dirigem à Região dos Lagos,embora as faixas de rolamento estejamliberadas. É que existem máquinas queobrigam à redução da velocidade e impe-dem o uso do acostamemto pelos veículosenguiçados e para a parada dos ônibusurbanos. Na Ponte Rio—Niterói, porém,o DNER decidiu suspender as obrashoje, no dia 26 e em todas as demaisvésperas e dias seguintes aos feridos.

De acordo com a assessoria de Co-municação Social do DER, não existemproblemas em nenhuma das estradas es-taduais de acesso ao Rio.

r—Conselhos para quem vai viajar—iApesar do movimento intenso

nas principais estradas do país, estaépoca de fim de ano é um dosperíodos mais visados pelos gruposespecializados em roubar carros eassaltar motoristas menos preveni-dos. Isto porque muita gente desa-costumada de viajar enfrenta o trá-fego das rodovias a caminho deférias ou de passar as festas comparentes. São as vítimas preferidasneste tipo de ação, cada vez maispraticada com maior grau de sofisti-cação e em maior quantidade. Paraevitar surpresas desagradáveis, ca-mioneiros e policiais rodoviárioselaboraram 10 mandamentos quedevem ser respeitados pelos moto-ristas:

Não dar carona, em qualquersituação.Revisar o carro, antes de

começar a viagem, para evitar falhamecânica. Se ocorrerem proble-mas, não parar no acostamento emlocal ermo, procurando, se possívelum restaurante, oficina ou posto degasolina.

Se o defeito for grave e ocarro não puder prosseguir, pro-curar sempre o auxílio de camionei-ros, pessoas confiáveis e experien-tes na estrada.

Em caso de furar um pneu,andar à frente o máximo possível,¦afastando-se do ponto em que ocor-reu o problema. Evita-se, assim,uma armadilha.

Evitar parar para socorreroutro veículo enguiçado. Procuraro Posto Policial mais próximo ecomunicar o local onde deve serprestado o socorro.

Pedras, galhos, animais mor-tos ou andando na pista só devemser motivo de parada em últimocaso, com obstrução total do cami-nho. Sendo assim, parar o maisdistante possível e esperar a chega-da de outros veículos para ver deperto.

Não dar crédito a sinais quesejam feitos por outros motoristas,como o gesto apontando para ospneus. Se estivessem furados, difi-cilmente o problema não seria per-cebido por quem dirige. Pode sermais um golpe.

Trafegando por estradas deduas pistas, ao passar por sob pon-tes, e viadutos, é recomendávelmudar de faixa, repentinamente,deixando sem ação quem preten-desse lhe atingir com pedras. Éimportante, porém, oue se olhepelo retrovisor, antes da manobra.

Não conduzir malas, sacolase outros objetos fora do porta-malas. Bagagem à vista dentro docarro e na capota pode funcionarcomo atrativo para o roubo.

Para quem tem disponibili-dade financeira é recomendável acompra de um rádio PX.

Verão aumenta risco de

deslizamento na BR-101Com o verão, aumentam as chuvas e

o risco de deslizamentos de barreiras nasestradas, justamente no período de fé-rias, em que se viaja muito. No início daestação, a rodovia BR-101 (Rio-Santos)já é um exemplo disso, principalmente notrecho de Mangaratiba, a cerca de 100quilômetros do Rio, onde o DNER tempessoal desobstruindo a pista mas nãorealiza trabalho permanente de manu-tenção.

Para o prefeito de Mangaratiba, Cân-dido Jorge (PMDB), "muitos desliza-mentos seriam evitados se houvesse ins-peção permanente das encostas", ao lon-go da BR-101. Segundo o prefeito, umdos principais problemas é a prccaricda-de do sistema de drenagem da rodovia,suspeita de provocar também um desliza-mento de terra num condomínio semi-fechado, na altura do Km 48 da BR-101,em Mangaratiba.

PrejuízosO deslizamento de uma barreira de

cerca de 10 metros ocoitcu no Sociedadede Amigos do Guity — um condomíniode 34 casas — na Estrada HumbertoTeixeira, na sexta-feira passada. O fim desemana foi de tormento para boa partedos moradores, principalmente para ocorretor Miguel Guixê, que mora no n°317, bem frente ao local do deslizamento.As pedras atingiram o Del Rey de Guixêe destruíram o portão da garagem da casadele, além de obstruir a estrada de acessoao condomínio.

A Prefeitura de Mangaratiba enviouuma pá mecânica para desobstruir a pis-ta, mas — de acordo com Miguel Guixê— o encarregado de obras SebastiãoCorreia "não mostrou o menor interesse"cm impedir que as pedras voltem a rolar.Temeroso, Miguel Guixê está na casa deamigos, com mulher e dois filhos, longedo local do acidente "que poderia termatado um", como disse.

Morador há 40 anos no condomínio,Miguel Guixê reclamou que, até agora,nenhuma autoridade tomou providência"para evitar que caia o resto das pedras"

do barranco que fica abaixo da Rio —Santos. Ele suspeita que a principal causado deslizamento seja " um bueiro entupi-do, na estrada".

Pontos críticosAlém do Alto do Guity, no Km 48,

onde ocorreu o deslizamento que afetouo condomínio, o Prefeito de Mangaratibacitou, entre os principais pontos críticos,os distritos de Muriqui e de Conceição deJacareí, onde no Km 63 há no momentointenso trabalho do DNER para desobs-tração da pista. Ali trabalham 12 ho-mens, duas pás mecânicas e quase umadezena de caminhões basculantes, remo- •vendo diariamente toneladas de terTa, há jtrês semanas. Um homem com uma ban-deira vermelha orienta o trânsito, que ;fica difícil nos fins de semana: ^"

O prefeito de Mangaratiba Jorge,observou que "são imprevisíveis os desli-zamentos", mas admitiu que uma rigoro-sa e permanente inspeção evitaria boaparte dos problemas nas encostas. Porfalta de prevenção e planejamento doDNER, há quase um ano um deslizamen-to monstro deixou Mangaratiba ilhada.Com população de 25 mil habitantes —que chega a 100 mil no verão — Manga-ratiba vive praticamente do turismo (há10 hotéis e três de luxo em construção) edo veranciç.

Com o início das festas de fim de ano,aumenta o movimento na Rodovia BR-101 e, diante do risco de deslizamentos,vale lembrar ao motorista a necessidadede redobrar a atenção na pista junto àsencostas, principalmente à noite. Só naregião de Mangaratiba, do Km 30 ao Km65 da BR-101, há deslizamentos de bar-reiras entre os quilômetros 60 e 61 (oacostamento está impedido); no Km 59,há um deslizamento de pedras; e no Km56, há pequenos deslizamentos de terra.

Por toda a chamada Costa Verde —onde está Mangaratiba — as chuvas deverão também ajudam a prejudicar aindamais o estado precário da rodovia RJ-014, de acesso a Muriqui, além de ruas dodistrito, que há muito tempo aguardampor calçamento.

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intcrcssado. Preqo: Cz$ Tmfemo — A Fcsp c a Riotur estao com so —im-^w^Kuajose uoniiacio.zoij, feira, para voltar ao funcionamento nor-de CzS 450 cada). inscrigocsabertas parasele^ode estagid- Prontos Socorros mal no sibado.com Fernando, dia- rios dc Turismo de 2° e 3° graus, at6 dia Botafogo Anuu — 286-6446 (Rua Mu- • Dois mil hoinens da PM reforgam o

14h as 22h, ou pclo telefo- IS de janeiro. Sao dez vagas para cada ^ Bmeto, 545); TUuca — Prontobaby policiamento nas principals areas comer-ramal gnipo e os candidatos de 2° grau (primei-

~ 264-5350 (Rua Adolfo Motta, 81); Jar- dais do Rio e dos munici'pios do interior,— Um curso ra sdrie cm diante) deverao pagar uma dim Bo^olca — Psil — 266-1287 (Rua no esquema montado para coibir peque-

intitulado Nofoes blsicas de anilise tran- taxa de CzS 100 em qualquer agenda do ^ndim BotAmco, 448); Copacabana „os furtos e routes. Para qualquer pedi-sacional sera dado de 7 de janeiro a 11 de Banerj, apresentar carteira dc identidade UPC — UrgiSncias Fediatncas —^287- do de emergencia da Pohcia Militar hguefeverciro, na Avenida N. Sa. de Copaca- e duas fotos 3 x 4. Os alunos de 3° grau (a (R"a Barata Ribeu"°. 110. Dha do 190.

Zona Norte — Sao Cristrivao — Campo E dia do 6rfao. bana, 978, sala 1107, pela psicotcrapeuta partir do 4° perfodo) devem apresentar Ooveniador —^rosima—jyj-U/W) (Kua • As agencias bancinas atenderao aode Sao Crist6vao; Rio Comprido — Rua Edmdia do Rego Freitas Pontes e pclos xerox da declaragSo da faculdade, uma Cambauba, 151); pdblico somente das 9h bs 1 lh, hoje, paraBarao de Sertdrio; Esttdo — Rua Sam- ^lUTSOS psicdlogos clfnicos MSrcia Soares de Mat- taxa de CzS 150, identidade e duas fotos 3 Ortopedia —Lcblon — Cortrel — 274- reabrir normalmente na sexta-feirapaio Ferraz; Vila Isabel — Rua Mendes tos, Adriana de Matos Brumana e Jorge x 4. O estagidrio terd direito a uma bolsa 9595 (Av. Ataulfo de Paiva, 658); * As feiras Uvres nao funcionarSo ama-Tavares; Engenbo de Dentro — RuaAna Corpo — A professora Cfntia Moreira AparecidoB. da Costa. Nas aulas, is 4°s- de estudo com retribui$5o mensal estipu- Otorrlno—Copacabana — Cota — 236- nha nem no Ano Novo. Hoje e 30, 0Leonfdia; Piedade — Rua Antonio Var- ministrara nos dias 6,8,13,15,26 e 27 de feiras, para qualquer interessado, alguns lada em CzS 1.000, para 0 estagilriode 2° 0333 (Rua Tonelero, 152); funcionamento das feiras 6 normal.

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grau e Cz$ 1.300 para o de 3o grau,cumprindo uma jornada de quatro horasdiárias.

^rquidioceseA Arquidiocese do Rio terá uma amplaprogramação para a comemoração doNatal no Rio e a celebração principal seráa missa solene que o Cardeal EugênioSales celebra hoje à meia noite, na Cate-dral de São Sebastião, na Avenida Chile.Na manhã do dia de Natal, o Arcebispodo Rio celebra, às 7h , a missa oficialdeste dia no programa "A Santa Missaem seu lar", cantada pelos alunos doInstituto Pio XI, das Iiinãs Beneditinasda Divina Providência. Nesta celebração,ao seu final, D. Eugênio vai consagrar aArquidiocese do Rio à Nossa Senhora daAparecida, Padroeira do Brasil. Todas as223 paróquias da cidade vão ter missa nanoite do dia 24, sendo que, na maioria, acelebração será à meia noite, e, emoutras, em horários que variam entre 20 e24 horas. No dia de Natal, as paróquiasterão suas missas em horários de domin-gos e em muitas serão feitas encenaçõessobre o nascimento de Jesus.

g^jhorasFlores — Mercado das Flores de Bota-fogo — Rua General Poüdoro, 238 —Tel.: 226-5844; Cadinhos das Flores —Av. Geremário Dantas, 71 — Jacarepa-guá—Tel.: 392-0037; Roberto das Flores

Av. Automóvel Clube, 1661 — Inhaú-ma — Tel.: 593-8749.Borracheiro — Avenida Princesa Isa-bel, 272 — Copacabana — Tel.: 541-79%.Reboques — Auto Socorro Botelho —Rua Sá Freire, 127 — São Cristóvão —Tel.: 580-9079; Auto Socorro Gafanhoto

Rua Aristides Lobo, 156 — Rio Com-prido — Tel.: 273-5495; Avenida dasAméricas, 1577 — Barra da Tijuca —Tel.: 399-2192.ChaTelroa — Trancauto — Estrada Vi-cente de Carvalho, 270 — Vaz Lobo —Tel.: 391-0770 e Av. 28 de Setembro, 295

Tel.: 288-2099 e 268-5827, em VilaIsabel.Alaguei de carros — Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeiro — Ilha doGovernador.Supermercados — Casas da Banha —Rua Siqueira Campos, 69 — Copaca-bana.Bancas de Jornais — Largo do Macha-do, em frente à estação do Metrô; Copa-ca bana — Rua Santa Clara, esquina comAv. N. Sra. de Copacabana. Ilha doGovernador — Aeroporto Internacionaldo Rio de Janeiro (2o andar).Restaurantes — Não fecham: Demoi-selle — Aeroporto Internacional do Riode Janeiro — Ilha do Governador; Pai-meiras — Rua do Ouvidor, 14 — Centro

tel.: 231-2362.Até 7 bons: Snack — Av. PresidenteMendes de Morais, 222 — São Conrado

Inter-Continental Hotel — tel.: 322-2200.Até 6 boras: Pizza Palace — Rua Barãoda Tone, 340 — Ipanema — Tel.: 267-8346; Madrugada — Rua Sorocaba, 305

Botafogo — tel.: 286-6097.Até 5 boras: Nova Capela — Av. Mem deSá, % — Centro — tel.: 252-6228.Até 4 boras: Bella Blu — Rua SiqueiraCampos, 107 —Copacabana —tel.: 257-2041; Lamas — Rua Marques de Abran-tes, 18 — Flamengo — tel.: 205-0799.Até 3 horas: Real Astoria — Av. Ataulfode Paiva, 1235 — Leblon — tel.: 294-0047.

JORNAL DO BRASIL4 o Cidade o quarta-feira, 24/12/86

¦pimergências

Prontos Socorros Cardíacos — Tiju-ca — Prontocor — 264-1782 (Rua SãoFrancisco Xavier, 26); Ipanema — RioCor — 521-3737 (Rua Farme de Amoe-do, 86); Lagoa — Prontocor - 286-4142(Professor Saldanha, 26); Jacarepágua —Urgecor — 392-6951 (Estrada Três Rios,563); Laranjeiras — Uticor — 265-6612(Rua Soares Cabral, 36); Botafogo —Pró-Cardíaco — 246-6060 (Rua DonaMariana, 219); Eletrocor — 246-8036(Rua São João Batista, 80); Oha doGovernador — Centro-Cor — 393-9676(Rua Cambaúba, 167 — Jardim Guana-bani).Prontos Socorros Dentários —Barrada Tijuca — Assistência Dentária daBarra — 399-1603 (Av. das Américas,2300); Botafogo — Clínica de Urgência —226-0083 (Rua Marquês de Abrantes,27); Leblon — Dentário Rollin — 259-2647 (Rua Cupertino Durão, 81); Tijuca

Centro Especializado de Odontologia288-4797 (Rua Conde de Bonfim,

664); Méier—Clínica Odontológica Cen-so — 594-4899 (Rua José Bonifácio, 281);Prontos Socorros Infantis —Botafogo — Amiu — 286-6446 (Rua Mu-niz Barreto, 545); Tijuca — Prontobaby-264-5350 (Rua Adolfo Motta, 81); Jar-dlm Botânico — Psil — 266-1287 (RuaJardim Botânico, 448); Copacabana —UPC — Urgências Pediátricas — 287-6399 (Rua Barata Ribeiro, 111); Ilha doGovernador — Prosilha—393-0766 (RuaCambaúba, 151);Ortopedia —Leblon — Cortrel — 274-9595 (Av. Ataulfo de Paiva, 658);Otorrino —Copacabana — Cota — 236-0333 (Rua Tonelero, 152);

Polielinicas Urgências —Copacabana — Clínica Galdino Campos— 255-9966 (Av. N. Sra. de Copacabana,492).

xparmáciasJ» « v *Zona Sul — Flamengo — FarmáciaFlamengo (Praia do Flamengo, 224); Le-me — Farmácia Leme (Rua Viveiros deCastro, 32);.Leblon — Farmácia Piauí(Rua Ataulfo de Paiva, 1263); Barra daTijuca — Drogaria Atlas (Estrada daBarra da Tijuca, 18).Zona Norte — Cascadura — FarmáciaCardoso (Rua Sidônio Paes, 19); Realen-go — Farmácia Capitólio (Rua SoaresAndréa, 282); Bonsucesso — FarmáciaVitória (Praça das Nações, 160); Méier—Farmácia Mackenzie (Rua Dias da Cruz,616); Campo Grande — Drogaria ChegaMais (Rua Barcelo Domingos, 14),- Co-mary (Rua Augusto de Vasconcelos, 14)e Drogaria Chega Mais (Rua Aurélio deFigueiredo, 15); Jacarepagná—FarmáciaCarollo (Estrada Jacarepaguá, 7912);*Ti-jaca — Casa Granado (Rua Qqrnfo deBonfim, 300); Méier — C. A. Barradas(Est. Velha da Pavuna, 3675); Caju —Farmácia do Caju (Rua General Gurjão474); Penha — Farmácia Itaocara (Est.Vicente de Carvalho, 1604); Ir^já —Farmácia Leilian (Est. da Água Grande,710); Pavuna — Farmácia St* Luzia deHonório Gurgel (Est. João Paulo, 11124);Rio Comprido — Farmácia Rex (RuaHadock Lobo, 153); São Cristóvão —Farmácia Santa Rita (Rua São Januário,168/174); Vila Isabel — Farmácia SantaCelina (Rua Barão de Mesquita, 796);Zona Centro — Central do Brasil —Farmácia Pedro II (Edifício da Central);

^gendaO McDonald's informa que nas come-morações de fim de ano suas 16 lojas noRio de Janeiro e em Niterói funcionarãonos seguintes horários: hoje, estarãoabertas até às 19h; dia 25, não abrirão;dia 31, estarão abertas até às 19h e dia 1°estarão abertas a partir das 12h.Dentro da proposta de resgatar e divul-gar a cultura indígena, o Museu do índioapresenta a Mostra Indígena, compostade 500 objetos dispostos em três vitrines.A exposição está aberta ao público, nosaguão de entrada do Cine Riçamar(Avenida Copacabana,360) das 14h às22h, até dia 30 de janeiro de 1987.O Planetário da Cidade coloca à dispo-siçáo do público o telescópio de seuanfiteatro para a observação direta dosastros, sob orientação de um astrônomo.Marcar visita com antecedência pelostelefones 274-0046 ou 274-0096.' Todo candidato que desejar ser admiti-do no primeiro ano do primeiro ciclo deuma universidade francesa deverá preen-cher um formulário de inscrição quepoderá ser retirado nos serviços dos con-sulados franceses de cada região do Bra-sil. Para os interessados que residem noRio, o formulário numerado referente aoano universitário de outubro de 87 ajulho de 1988 poderá ser encontrado noConsulado Geral da França no Rio deJaneiro .AI Mostra do Livro de Arte Brasileiropermanecerá aberta ao público até' 6 dia15 de janeiro na Villa Riso. Informaçõessobre o evento poderão ser obtidas naVila, telefone 322-0899.Os traillers da Fundação Leão XIIIpermanecerão até o dia 31/12 com equi-pes de médicos, dentistas, advogados eassistentes sociais prestando serviços àpopulação de baixa renda da Zona Oeste,totalmente grátis.A Funarte está recebendo projetospartidos da sociedade, nas áreas de músi-ca, artes plásticas, fotografia, folclore earte/educação, para financiamento e as-sessoramento técnico, até 31 de janeiro.As propostas deverão ser apresentadaspor entidades públicas ou privadas, semfins lucrativos, e encaminhadas em for-mulário próprio, obtido na sede da Fu-narte, na Rua Araújo Porto Alegre, 80.Maiores informações pelo telefone 297-6616, ramal 201.As bancas de jornais e revistas dogrande Rio não abrem amanhã. Hoje,elas fecharão mais cedo, por volta das15h.As feiras livres não funcionam amanhãnem no dia 30. Hoje, o funcionamentodeverá se estender até o inicio da tarde.O comércio funciona hoje, até às18h30m, para que os comerciários nãosejam prejudicados em seus festejos deNatal. Nos demais dias úteis, até o fim domês, as lojas poderão ficar abertas até às22h.' Os hortomercados do Ceasa, Leblon,Humaitá, Méier, Campinho e Irajá, fe-charáo hoje, às 16h e não abrirão sextafeira, para voltar ao funcionamento nor-mal no sábado.Dois mil homens da PM reforçam npoliciamento nas principais áreas comer-ciais do Rio e dos municípios do interior,no esquema montado para coibir peque-nos furtos e roubos. Para qualquer pedi-do de emergência da Polícia Militar ligue190.As agências bancárias atenderão 4opúblico somente das 9h às 1 lh, hoje, parareabrir normalmente na sexta-feiraAs feiras livres não funcionarão ama-nhã nem no Ano Novo. Hoje e"30, ofuncionamento das feiras é normal.

ervico

jmpostosIPTÜ — Os contribuintes em débitocom a Prefeitura referente ao IPTU etaxas do período de 1981 a 1985 têmsomente este mês para regularizar a situa-ção. Os contribuintes que receberam ocarnê da Dívida Ativa e que ainda nãorecolheram nenhuma parcela ou que in-terromperam o pagamento poderão qui-tar o carnê em qualquer agência doBanerj. De acordo com o final do núme-ro do carnê do contribuinte, o pagamentoserá nos seguintes dias: final 6 (hoje);final 7 (dia 26); final 8 (dia 26); e finai 9(dia 27).ISS — A Secretaria Municipal de Fazen-da avisa que o contribuinte -pessoa jurídi-ca do Imposto Sobre Serviços (ISS) comfinal de inscrição municipal número novetem prazo até dia 26 para pagamento dotributo, referente à apuração do mês denovembro.

Taxa de incêndio — O vencimento dataxa de incêndio para os imóveis cujofinal no cadastro municipal seja 90 é dia29. Esta dezena é formada pelo últimoalgarismo da inscrição no cadastro muni-cipal, acrescida do dígito que aparecelogo depois, em separado.Cotações — Unif: Cz$ 199,41 paraIPTU e Cz$ 248,55 para ISS e taxa deexpediente. Uferj: Cz$ 186,99.

Tpenefícios

PIS — Os nascidos entre 16 e 31 demarço já podem retirar o PIS nas agên-cias bancárias onde são cadastrados.

ielefones

A Telerj montou um esquema especialpara hoje, amanhã, 3i de dezembro e 1°de janeiro. O plantão incluirá as mesas deauxílio(lOO), interurbano(lOl), auxílio àslistas (102), PABX da Telerj (105) Inte-rurbano a cobrar (107). Também estarãoa postos, dia e noite, as telefonistas queinformam o valor das tarifas (108) e oServiço de Despertador. Ao todo são 885telefonistas e 130 supervisoras da Telerj

Sue ficarão de plantão no Natal e Ano

lovo.Quem quiser telefonar para amigos eparentes e não tiver telefone em casa, epreferir não usar o sistema de ligações acobrar pelos orelhões(107), poderá com-parecer,dias 24,25,31 e Io de janeiro, aosseguintes postos da Telerj:AeroportoSantos Dumont: 6 às 23h;Praça Tlraden-te,41, dia e noite; Avenida Copacabana,462,30breloja, dia e noite;Rua Viscondede Pbrajá,lll, loja 5, das 6h30m às 24h;R-odoviária Novo Rio, dia e noite.O postodo Terminal Menezes Cortes, no Centro,funcionará dias 24 e 31, das 6h30m às18h.A partir de hoje, e durante todo everão a Telerj passa a oferecer uma novaalternativa de comunicação. Trata-se deum mini posto de serviço telefônico, se-melhante às cabines dos Correios, ondeturistas e moradores podem adquirir 6-chas e realizar chamadas interurbanas einternacionais, inclusive a cobrar. Asduas primeiras cabines serão inauguradashoje, em Itacunissá e Coroa Grande.

^iorreiosSomente três agências dos Correios fun-cionarão amanhã: as da Rodoviária NovoRio e de Copacabana (Avenida NossaSenhora de Copacabana, 540) que esta-rão abertas das 8h às 12h, e a do Aero-porto Internacional do Galeão, duranteas 24h.

etran

O Detran encaminhou à Delegacia deRoubos e Furtos de Automóveis, na RuaCéüo Nascimento, 33, em Benfica, 14veículos e uma moto, que depois devistoriados foram constatadas rasuras nanumeração do chassis. A relação é aseguinte: Passai bege ano 75 placa RJ CB3077; Passat marrom ano 76 placa RJ HQ9858;FUt 147 amarelo ano 79 placa RJNR 7517; Santana verde ano 86 placa PRPZ 4747; Volks sedan verde ano 66, placaRJ JB 3624; Volks sedan verde ano 63,placa RJ ON 9874; Volks sedan marromano 69, placa RJ ZS 8533; Volks sedanbranco ano 70, placa RJ GG 0743; Brasi-lia bege ano 77, placa RJ PU 6615;Cbevette Hatch cinza ano 81 placa RJ FD8487; Brasília laranja ano 75, placa RJGD 1196; Volks sedan amarelo 67, placaRJ PP 0563; Fiat cinza metálico ano 83,placa RJ NX 5740; Brasília azul ano 73,placa RJ SC 7218 e a moto Honda CB 400vermelha e amarelo ano 81, placa SP DM778.

jieiras livres

Zona Sul — Copacabana — Rua Do-mingos Ferreira ; Humaitá — Rua MariaEugênia; Botafogo — Praça Nicarágua.Zona Norte — São Cristóvão — Campode São Cristóvão; Rio Comprido — RuaBarão de Sertório; Estádo — Rua Sam-

Íaio Ferraz; Vila Isabel — Rua Mendes

a vares; Engenho de Dentro — Rua AnaLeonídia; Piedade — Rua Antonio Var-

O maior presépio

da cidade

T> ECRISTIANIZAR o Natal. Esse é o motivopelo qual há 14 anos o professor João Pompí-lio D Aora arma o seu presépio, na Matriz

do Cristo Redentor, em Laranjeiras. Hoje, às 22h,quando durante a missa de Natal as luzes dopresépio forem acesas, estará inaugurado o maiorpresépio do Rio. Em estilo napolitano, com 600figuras, várias montagens e sonorização, o presépiofoi montado numa área de 60 metros quadrados eocupa duas capelas da Matriz.

Pompílio, que é baiano, mas aos dois anos foilevado órfão para a Itália, aprendeu com as freirasdo seminário onde se criou a armar o presépionapolitano. O primeiro foi aos 12 anos. De lá paracá, ele não parou, e artesanalmente prepara duranteo ano inteiro as figuras que representam o povo deJerusalém, o castelo de Herodes, a mangedoura doMenino Jesus.

— Meu presépio não tem um aspecto folclóri-co, sua finalidade é a catequese liturgica, e faço

Juestão que as crianças participem dele. Por isso,

eixo um espaço e forro o chão de musgo para queos pequeninos possam passear e conhecê-lo — dizorgulhoso Pompílio, que é também aspirante aodiaconato permanente.

Voz mansa e olhos brilhantes, Pompílio esque-

ce a dor — foi operado há apenas 20 dias — e sobeágil na escada para detalhar sua obra, que é divididaem duas partes: a Belém de divertimentos da vida,profana, e a da fé, da paz. Cachoeiras que jorramágua, fogueiras acesas, árvores em miniatura e cujosfrutos sáo feitos, segundo Pompílio, de uma fórmulasua: de cera, que representa o trabalho cotidiano, eo incenso, da dedicação, da oração, do mistério.

O povo é representado por figuras dos pasto-res, em suas casas com telhados de verdade econstruídas de tijolos. Em seu interior, o dia-a-dia:o fogão a lenha, os móveis rústicos; crianças trepa-das em árvores apanhando maçãs. Há também olado histórico, o castelo do Rei Herodes, com suastorres, o local onde os Três Reis Magos pergunta-ram pelo Menino que nasceu. Emoldurando amanjedoura, cujo Menino foi comprado na Espanhahá mais de 20 anos, anjos brancos, pretos e amare-los, simbolizando, segundo Pompílio, a confraterni-zaçào das raças.

— A redenção do Cristo foi total. Devemosamar-nos uns aos outros — diz Pompílio.

O presépio poderá ser visto pelo público atéfevereiro, na Matriz do Cristo Redentor, na Rua dasLaranjeiras, 519, das 7h às 19h. A igreja fecha das13h às 15h.

A paineira, aue tem o nome-tl científico cie Chorisia specio-sa St. Hill é uma árvore da famí-lia das bombacáceas e apresentaflores em várias tonalidades ró-seas. Provida com espinhos,quando em floração despe-se dasfolhas para dar lugar a belasflores, que atingem 18cm de diâ-metro. O revestimento de seusfrutos — pêlos longos e claros —,conhecido por kapok, é utilizadopara enchimento de colchões, al-mofadas e travesseiros.

Essa árvore é responsável peladenominação de uma estrada, umlargo e dois morros, no Rio deJaneiro. O Largo e a Estrada dasPaineiras ficam em Santa Teresa,um dos morros se localiza entreSantíssimo e Campo Grande ooutro em Paquetá.

A Estrada das Paineiras, po-rém, é a mais conhecida. São oitoquilômetros de estrada estreita e

sinuosa, encravada na vertente doMaciço da Tijuca. E, segundotécnicos do Jardim Botânico, olocal ganhou este nome devido àsmuitas paineiras ali existentes.

Uma das áreas mais chuvosase frias do município, a estrada foimuito procurada por nobres, nofinal ao século 19, para que seuclima tropical-úmido ajudasse naconvalescença de algumas enfer-midades. Atualmente, a área fazparte do Parque Nacional da Ti-juca, onde proliferam eucaliptos,jacarandás e jaqueiras plantadas

por seis escravos, comandadospelo major Manuel Gomes Ar-cher. Archer foi o responsávelpelo reflorestamento das áreas de-vastadas pela cultura do café.

Do alto das Paineiras pode-seavistar a Lagoa Rodrigo de Frei-tas, cercada por montanhas, e aspraias de Ipanema e Leblon, nu-ma das mais belas vistas da ci-dade.Estrada das Paineiras — SantaTeresa, começa na Rua Almiran-te Alexandrino.Largo das Paineiras — Santa Tc-resa. Localiza-se na confluênciadas estradas do Redentor, Cor-covado e Paineiras.Morro das Paineiras — Paquetá.Começa na Rua DomingosOlímpio.Morro das Paineiras — Santíssi-mo/Senador Vasconcelos/CampoGrande. Acesso pela EstradaDuarte Nunes.

gas; T(joca — Rua Visconde de Figueire-do; Méier — Rua Padre Ildefonso Penal-va; Qha do Governador — Rua Morávia(Cocotá).

prutas e legumes

A Ceasa aconselha o consumo dos se-guintes produtos que estão em baixa:melancia, maracujá, limão, banana pra-ta, laranja-natal, laranja-pêra, mamão,manga, alface, abóbora, batata-doce, be-ringela, cebola, pepino, quiabo e pimen-tão. A Ceasa alerta os consumidores paraevitar o consumo de cenoura e chuchu,que estão em alta.Varejões do Ceasa —Botafogo — local devistoria do Detran, atrás do Canecão;Largo da Barra — em frente à Delegaciade Vigilância.Feira do Produtor — Leblon — Selva dePedra.Frota na Praça — Largo da Carioca,Praça XV, Serzedelo Corrêa, Monte Cas-telo, Mahatma Gandhi, Largo do Macha-do, Largo de São Francisco e Praça SaensPena.

H°ieÉ dia do órfão.

çiursosCorpo — A professora Cíntia Moreiraministrará nos dias 6,8,13,15,26 e 27 de

janeiro, no Espaço de Dança e Ginástica,os seguintes cursos para adultos: Seucorpo, sua história e O corpo na maturi-dade. O primeiro terá aulas das18h30min, às 20h, c dirige-sc a pessoasque vivem momentos de grande tensãono cotidiano e no campo profissional; osegundo, das 8h às 9h, destina-se a adul-tos que desejem aprofundar suas expe-riências vivcnciais no campo pessoal atra-vés do movimento e do equilíbrio. Noscursos (CzS 650, cada), Cíntia usará adramintegração, técnica sensibilizante deThaís Bianchi. Inscrições na Rua Viscon-dc de Pirajá, 540, 3o andar (245-2145).Aquarela — Divulgar a história daaquarela c seu papel na história da arte éo objetivo do curso que a arquiteta,artista plástica e professora de desenhoartístico do Instituto Metodista BennettMaria Verônica dará na entidade a partirde 6 de janeiro. Aulas às 3\ 4*s e 5"s-feiras, das 18h às 20h, durante um mês,para qualquer interessado. Preço: CzS900 (duas parcelas de Cz$ 450 cada).Inscrições e detalhes com Fernando, dia-riamente, das 14h às 22h, ou pelo telefo-ne 245-8000, ramal 42.• Análise transacional — Um cursointitulado Noções básicas de análise tran-sacional será dado de 7 de janeiro a 11 defevereiro, na Avenida N. S". de Copaca-bana, 978, sala 1107, pela psicoterapeutaEdméia do Rego Freitas Pontes e pelospsicólogos clínicos Márcia Soares de Mat-tos, Adriana de Matos Brumana e JorgeAparecido B. da Costa. Nas aulas, às 4as-feiras, para qualquer interessado, alguns

itens: como se estrutura a personalidadee o porquê dos desajustes; como aspessoas se relacionam c o que dificulta oufacilita essa relação, c como cada um sesente, se vê e se posiciona em relação aomundo. Preço: CzS 450. Certificado so-mente para participantes com 90% dcfreqüência. Detalhes pelos telefones 257-9148 e 237-5789.• Perspectiva — O Centro de Pós-Graduação e Especialização da Faculda-dc da Cidade promove de 7 de janeiro a 9de fevereiro o curso Perspectiva linearcônica. Aulas com o professor MaurícioPorto, às 2"s c 4's, das 9h às 12h, ou das18h30min às 21h30min. Inscrições e in-formações na Rua Humaitá, 275, 10°andar, das lOh às 21h30min, Tel: 266-0222, ramais 2223 e 2524.

^«oncursosTurismo — A Fesp e a Riotur estão cominscrições abertas para seleção de estagiá-rios de Turismo de 2o e 3o graus, até dia15 de janeiro. São dez vagas para cadagrupo e os candidatos de 2° grau (primei-ra série cm diante) deverão pagar umataxa de CzS 100 em qualquer agência doBanerj, apresentar carteira de identidadee duas fotos 3 x 4. Os alunos de 3° grau (apartir do 4o período) devem apresentarxerox da declaração da faculdade, umataxa de CzS 150, identidade e duas fotos 3x 4. O estagiário terá direito a uma bolsade estudo com retribuição mensal estipu-lada em CzS 1.000, para o estagiário de 2°

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tenta assaltar joalheria

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anos, do cacique Aparabé,da tribo Wayana, em Tumu-cumaque, na fronteira doBrasil com a Venezuela. Otucano de bico preto acom-panha Felicitas a todos oslugares, anda sempre de car-ro com ela, num poleiro im-provisado junto à janela docarona, ajuda a fazer com-pras, pegando com o bicomercadorias nas prateleirasdos supermercado e "joga

bola melhor do que o Pelé",segundo sua dona. "Ele

me salvou a vida", garanteFelicitas, lembrando queuma vez Oko-Kurí afugen-tou, com bicadas, um bandode ladrões que tentou assaltara casa em que morava, emCopacabana. A escritora estádisposta a gratificar bem apessoa que encontrar e devol-ver Oko-Kurí, que é o perso-nagem principal de um deseus oito livros Memórias deum tucano. Além da saudadede seu companheiro de tantosanos, Felicitas teme pela vida

do animal que já é velho,toma habitualmente muitosremédios e cumpre uma dietaespecial. "Ele está muitoacostumado comigo e, se fi-car longe muito tempo, podemorrer de melancolia", dizFelicitas. Ela pede a quemtiver informações sobre o tu-cano que ligue para os telefo-nes 237-6249, 287-9847, 227-2519 ou 325-2943.

Bella Stal

'*Tjasa bonita

-em Botafogo

ÍMrai ladrõesl^Síf* "•'iif.,5—Vistosa e bonita, a casa n° 15 dasiVRüa Doutor Sousa Lopes, em Botafo-

go, pela terceira vez atraiu ladrões.r,:.jQntem, por volta das 15h, dois homens.tuóayÀ(|iram a residência e renderam aCí^mpregada doméstica Dulcinéia da Sil-

que estava sozinha. Dulcinéia-^-aproveitou-se de uma distração dos,assaltantes e pegou o telefone paras^Vtfiifiíttir a Polícia, mas levou duas coro-<inhadas dos bandidos, que fugiram sem»v'nada" roubar.àv V: Çom a dor das pancadas, a empre-^géàda-,gritou e vizinhos acorreram ao"KMcical. Os ladrões fugiram em direção^acr Morro Azul, enquanto Dulcinéia'"ÉürSOcorrida

por Jorge de Paula Racz,'^fSf tjue mora ao lado. No Hospital.-'Spçha Maia, médicos informaram que'^liv.içinéia estava bem, precisando ape--jias. de algumas horas de repouso. Os

.^.proprietários da residência invadida/"?ptlos assaltantes não quiseram se iden-'^SBear e não registraram queixa na

_1 delegacia da área.

-Prefeito e- A-

Vale tentam

uma permutac*> JL~ 0 prefeito Saturnino Braga e o'-Secretário de Esportes e Lazer, Márcio"-Guimarães, se reuniram ontem no Pa-"• KtíõfÜa Cidade com membros da dire-

toria da Companhia Vale do Rio Doce'-'ífô[?a.discutirem a permuta do terreno' ¦ da ex-sede do Botafogo, na Rua Gene-' raJ Severiano, que pertence à empresa,'. jpór. três terrenos de propriedade do'': município, um deles provavelmente na

!' Barra da Tijuca.— A prefeitura — disse Saturnino

...s;.ainda está avalianao as proprieda-,.. jes em que a Companhia Vale do Rio?«JPQCe se mostrou interessada para a¦-Jfêaüzação da permuta e ao mesmo

. <>MHipo verificando se as áreas nãoforam destinadas pelo município para

7«rtros fins.¦óà "''Caso as negociações cheguem a

• termo, a Secretaria de Esportes esutazèf pretende construir no terreno da¦•'''Rua General Sevenano um shopping•^•dfc esportes e ceder uma parte da área-•"para construção de um campo de fute-'••"bo^Tr sede do Botafogo, que voltaria; pSrá"á Zona Sul."""Saturnino Braga disse que a Prefei-. #> m w . T"tura tem um interesse especial pela

, „ím4e Botafogo porque é um terreno'.localizado na parte nobre da cidade,h';inai-que está em total abandono e por''Jsso deseja recuperá-lo. A próximareunião entre o prefeito e a diretoria

;-[,;da Companhia Vale do Rio Doce foi^marcada para 9 de janeiro de 1987.

* \Z VIDEOCASSETE?

GRAVE« v.- ESTE NUMERO.

V ,rfy CLASSIDiSCADOS JB580-5522anusciou vesdeu

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 24/12/86 o Cidade o 5

Friburgo terá usina

para beneficiar lixo

Nova Friburgo, RJ — Depois de trêsanos de estudos, quando foram examina-das as possibilidades de incineração eaterro sanitário, a Prefeitura Municipalabriu concorrência para a instalação deuma usina de reciclagem de lixo, visandoà produção de composto orgânico queserá comercializado na lavoura local.

Segundo Eugimar Taveira Neves, di-retor do Departamento de Coleta e Pro-cessamento de Resíduos Solídos, a usinaterá capacidade de processar 15 toneladas

de lixo por dia. Ele disse que NovaFriburgo há 18 anos se utiliza de área nãoprópria da Prefeitura e com o crescimen-to da população o lixo da cidade chegou a80 toneladas diárias, não sendo possívelmais a existência de vazadouros que nofundo acarretam mais gastos.

A usina de processamento de lixodeverá ser instalada na RJ-130, Friburgo-Teresópolis, dentro do prazo de seismeses.

rXiCAFÉ 0A MANHÃ COM MUITAflpWORMACAO PREPARA VOCE PARA -

ENFRENTAR MH.H0R 0 Dl A-A-HA. ggSS

Morador de "container"

só pensa em casa nova

Delegada faz o balanço

da Sunab e fala de ágioA delegada Regional da Sunab, Hil-

dete Pereira de Melo, foi a convidada deontem, do programa "Encontro com aImprensa" da Rádio JB, que teve comotema "os preços de Natal". Hildete falousobre o realinhamento de preços e o ágio,fez um balanço do que foi o ano de 86 efalou sobre os projetos da Superinten-dência para o próximo ano.

A partir de janeiro, a Sunab promo-verá cursos de atualização para os seusfiscais (desde 1977 eles não acontecem) etambém assinará convênios com as pre-feituras para a criação de fiscais munici-pais. Sete munici pios do Rio já assina-ram este convênio: Angra dos Reis, Ita-buaí, Volta Redonda, Teresópolis, Petró-polis, Valença e Resende.

Ao falar sobre as compras de Natal,Hildete aconselhou aos consumidores aevitarem produtos que o congelamentonão consegue fiscalizar, como é o casodas roupas: "O comerciante muda delugar um botão e nós não podemos mais

impedir o aumento do preço, porque ocongelamento é fiscalizado através deprodutos idênticos, logo, o produto nãopode ser considerado o mesmo".

Hildete disse que o realinhamento depreços foi necessário uma vez que tantoconsumidores como produtores aceita-ram pagar ágio por produtos e matérias-primas, causando assim um desequilíbriona economia. Segundo ela, outro fator foia queda na fiscalização por parte doconsumidor: "Era claro que o estímuloiria diminuir com o tempo. Para que afiscalização continuasse no mesmo piquedo início do plano seria necessário que asociedade se organizasse." O convênioentre prefeituras e Sunab terá por objeti-vo preparar funcionários municipais parafiscalizar o congelamento de preços emseus municípios. A prefeitura entrarácom o pessoal e o local de trabalho e aSunab garantirá know-how e que a meta-de da receita obtida com as multas fiquepara o município.

Menor tenta assaltar joalheriaCustódio CoimbraUma tentativa de assalto contra aJoalheria Tic-Tac, na Rua Belford Roxo,316, Copacabana, mobilizou meia cente-na de policiais civis e militares, atiradoresde elite do 19° BPM e até um helicópte-ro. O aparato resultou na prisão doladrão, o menor W.J.S., 17, localizado nagaragem do edifício Queen Victoria, naAv. Atlântica, 1.230, onde havia se es-condido numa das caixas da casa deforça.

O comportamento do proprietário dajoalheria, Artur de Sá, que apesar daconfissão do assaltante, negou ter havidoo fato, temeroso de represália, irritou ospoliciais, inclusive o diretor do Departa-mento de Investigações Especiais-DIE,delegado Elson Campeio, que comanda-va a Operação Natal na Zona Sul eacorreu ao local, participando das buscas.

Na caixa de força, os policiais encon-traram o revólver de calibre 38 de W.J.S.e um cordão de prata que teria sidoroubado da loja. Na caçada, quando ospoliciais não sabiam ao certo quantoseram os assaltantes, foi preso por suspei-ção, Rogério Rodrigues dos Santos, 23,completamente drogado, que confessousua participação no assalto, embora tives-se sido inocentado por W.J.S..

Com Rogério foi encontrado um re-lógio já usado, com a correia arrebenta-da, presumindo os policiais que o relógiotivesse sido arrancado de um transeunte.Como ele não dissesse coisa com coisa enão tivesse provada a sua participação nocaso e, ainda, sem queixa formalizadacontra ele, o delegado Eliezer Prata re-solveu detê-lo para averiguação e poste-rior decisão.

Durante a caçada, quando o ladrãofoi perdido de vista e as informaçõeseram desencontradas, os policiais vascu-lharam dois prédios vizinhos ao 1.230.Havia a preocupação de que fizesse re-féns. Quando um dos policiais resolveuvistoriar as caixas de força, encontrou omenor numa delas. Agachado, W. J. S.ainda tentou escapar, correndo por den-tro da garagem, mas acabou encurraladoe preso.

Populares, aos gritos, ameaçavamlinchar o assaltante, a essa altura apavo-rado. Foi preciso que os policiais usassema energia para impedir que a multidãoatingisse o objetivo. W. J. S. confessou a

Depois de um cerco tumultuado, o menor WJS foi preso

intenção de assaltar a joalheria, ondechegou a entrar, mas a arma que portavafoi notada por uma freguesa.

Ele desistiu e, quando saía da joalhe-ria, ela gritou e logo teve início a perse-guição, primeiro por populares e, cmseguida, pelos policiais, que surgiram detodos os lados. Levado à joalheria, o

dono, Arthur de Sá, recusou-se a reco-nheccr o ladrão c até mesmo a compare-cer à delegacia.

Inconformado, o delegado EliezerPrata mandou intimá-lo para prestar de-claraçóes. W. J. S. já esteve recolhido noInstituto Padre Severino, por furto, hácerca de ano e meio.

infelicidade de Felicitas

"Melhor que no Pavilhão de SãoCristóvão. Aqui temos mais liberdade".Esta é a afirmação unânime entre osmoradores dos 10 containers instaladospela Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Social sob o Viaduto dos Miné-rios, que corta a Favela Parque BoaEsperança, no Caju. Mas nem tudo ésatisfação entre os 72 ocupantes das no-vas moi;adias. Após perambular por trêsmeses em casas de parentes e de viveremno Pavilhão, eles torcem para receberemlogo as casas definitivas.

As 104 casas, no entanto, só devemsair, segundo o assessor da Secretaria,Ludgério Silva, dentro de seis meses. Atélá, os moradores que perderam seus bar-racos devido a uma acomodação de terre-no na favela, vai tentando adaptar as"casas-caixas" ao seu ritmo de vida. Wal-decy Ferraz, por exemplo, mãe de Sid-ney, que quando ocorreu a tragédia tinhaapenas 10 dias, queixa-se de ter que sair ànoite para a cozinha coletiva, instaladacm dois dos containers, para aquecer omingau.

— Aqui só está melhor porque te-mos liberdade de sair sem ter que darsatisfação (no Pavilhão eles tinham quepedir licença por escrito) e dormir em pazcom o meu marido (lá os homens foraminstalados separados das mulheres). Émais limpinho e dá para arrumar do jeitoque a gente quer.

Caprichosa, Waldecy já tratou deespalhar na mesinha que restou de seuspertences suas pinturas e perfumes sobreum paninho de crochê. A cama, outromóvel que sobreviveu intacto à catástro-fe, forrada com colcha de retalho, é

Fluxo na RodoviáriaApesar do recorde de passageiros cm

trânsito — 107 mil, segundo estimativa daCoderte —, o dia de maior movimento naRodoviária Novo Rio às vésperas doNatal foi tranqüilo, sem repetir o ambien-te de confusão generalizada que marcouo funcionamento do terminal no fim doano passado. Da manhã à noite, períodosde maior movimentação, 59 mil pessoasdeixaram o Rio em 1 mil 350 ônibus,enquanto 48 mil chegaram à cidade em 1mil 300. Hoje, dos 101 mil passageirosesperados na Novo Rio, 55 mil saem paraas festas nos mais variados pontos dopaís.

A redução do movimento à tardedeixou surpresos funcionários da Coder-te, soldados da PM e muitos empregadosde lojas e bares do terminal. Na roleta daplataforma E, a controladora ConceiçãoMalagris, hâ cinco anos na Novo Rio,comentava estar "estranhando essa cal-ma", que atribuiu, assim como outrosfuncionários e empregados, ao dia detrabalho na cidade, praticamente o últi-mo antes do Natal. Conceição reclamavaapenas das informações que a todo mo-mento tinha de dar aos passageiros da

ponte rodoviária Rio-Sáo Paulo, cujoembarque, antes na plataforma E, foitransferido desde o dia 15 para a área dedesembarque.

Reclamações entre os passageiros,entretanto, não faltaram, dirigidas princi-palmente aos problemas tradicionais daNovo Rio: filas em frente aos guichês,falta de acomodação, bebedouros compouca água e a dificuldade para comprarpassagens à última hora. A insatisfaçãoera maior nas plataformas dos ônibusintermunicipais, que tiveram da Secreta-ria de Transportes do Estado autorizaçãopara transportar até 15 pessoas cm pé.— Isso é culpa da empresa e dogoverno, que deveria abrir concorrênciapara aumentar o número de ônibus naslinhas — protestava, antes de embarcarpara Volta Redonda, o professor de geo-grafia Alfeu Barreto, 24. Ele chegou àrodoviária às 16h, só encontrou passagempara viajar sentado às 19h30min e acabouoptando por ir cm pé às 17h45min. Or-lando Solimão de Carvalho, 32, era outroque protestava. "Ou na viagem a gentesenta no chão, ou o ônibus dá uma freadac cai um em cima do outro", disse ele,

mantida esticadinha e a cômoda, mesmotendo perdido as gavetas, abriga as rou-pas dela e do bebê. "Minha louça acaboutoda, mas com as economias que fizemosenquanto estávamos no Pavilhão voucomprar aos poucos", afirma, otimista. Aúnica coisa de que reclama é do calor."De dia ainda dá para deixar a portaaberta mas à noite é um forno. Mas passarápido, pois seis meses é pouco tempo".

Para Zelina Souza Neres, a situaçãonão é tão fácil. Com quatro filhos, apenastrês colchonetes da Secretaria, que brevevai tomá-los, segundo ela, e as panelasacomodadas no chão, seu tom não tem oconformismo de Waldecy.

— Vou ter este ano o meu piorNatal. Nossos móveis que ficaram guar-dados na igreja se estragaram c tudo quenos restou foi isto aí que não posso botarnem em um armário. Fica assim, pelochão. Até arrumar tudo de novo, só coma ajuda de Deus. Ao contrário da vizi-nha, durante o período em que esteve noPavilhão, não economizou nada. "Ascrianças não comiam a comida dada pelaSecretaria c a gente gastou comprandofora.

Quanto às cozinhas coletivas, quefuncionam com os fogões das dez famíliasinstaladas ali, ela tem queixas e acha quenão vai dar certo nem por um mês.

— O meu fogão esta noite dormiuaberto escapando gás. Quando acabar,quem é que vai repor? O melhor era cadaum ficar com o seu em casa (o que estáproibido para evitar incêndio). Seis me-ses é muito tempo para agüentar estasituação.

é recorde

que teve de ir em pé até Barra Mansa, às18h30min, para conseguir tomar naquelacidade um ônibus para Carangola (MG).

Como em todos os dias de grandemovimento na Novo Rio, a ação dostrombadlnhas fez ontem algumas vítimas,como a rodomoça Denise Cardoso daSilva, da Transportadora Real, quepou-co antes das 15h teve a féria do dia (CzS 1mil 584,80) roubada quando entrou namultidão que congestionava a escadariada área de desembarque. Reclamaçõesforam feitas no posto da PM, com 11soldados, também contra o não cumpri-mento das tabelas dos táxis. Uma corridaentre Copacabana e o terminal chegou acustar CzS 97 a uma passageira incauta,embora a tabela marcasse CzS 47.

Para quem deixou a rodoviária noinício da noite, o maior transtorno estavado lado de fora: o engarrafamento dotrânsito na Avenida Rodrigues Alves,causado pelos cariocas que saíam decairo para passar o Natal em outrascidades. O congestionamento do tráfegoera agravado pela chuva, que alagavavários pontos da Avenida Brasil.

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0 Carrefour do Norte Shopping, com as suas amphis avenidas, ^ urn paratso para os aprendizes de motoristas

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Bruno, 9, não se contenta com o seu carro; para ele o gostoso é equilibrar-se entre o seu e o da irmã Cnstiana, 6

No Rio Sid, onde houve até um esmagamento de pé.O barato para a maioria dos meninos é a esc<

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Carrinhos de compras ou baga-

gens e escadas e esteiras rolantes

fazem a delícia das crianças

Aeroportos, supermercados e

shoppings têm muito trabalho pa-

ra conter os pequenos fittipaldis

A hora amarga do brinquedo

cidade, tirando os pcs do chão paradeslizar sobre ele como se fosse umpatinete. E isso, mesmo quando o pesodas malas exige esforço um pouco maior,aumentando também o perigo.A gente procura fazer aqui umtrabalho sério, de conscientização c escla-recimento à comunidade. Mas é muitocomum termos de enfrentar a resistênciados responsáveis, pais que sem avaliar osverdadeiros riscos reagem agressivamen-te, dizendo que as crianças estão brincan-do com sua autorização — revela o supe-rintendente do aeroporto, MaurícioSeidl.

O caso de João Marcelo — o meninoque ficou 24 horas inconsciente, comtraumatismo craniano — não é único nosregistros da Arsa. Pelo menos duas lojasdo aeroporto, a agencia da Caixa Econô-mica e a filial da joalheria H. Stem,tiveram vitrinas destruídas, nos últimostempos, pelo choque de carrinhos condu-zidos por menores. Outra vítima é oascensorista Paulo da Silva, 60, às véspe-ras de ser operado pela segunda vez paraa correção de uma fratura na perna,decorrente de atropelamento cm brinca-deira de criança.

Diante desse quadro, passamos aorientar os seguranças e até o pessoal dotráfego para que retirem o brinquedo dasmãos dessa garotada, na tentativa deevitar novos acidentes desagradáveis —conclui o superintendente Seidl.

No aeroporto, porém, não são só ascrianças que causam transtornos. Há me-nores não tão pequenos assim. Foi ocaso, por exemplo, de Paulo RobertoMachado, 17, José Luís de CarvalhoJúnior e Egídio Batista Filho, ambos de15, que acabaram detidos no dia 14 econduzidos ao comissariado de menores,por pilotarem carrinhos em alta velocida-de, além de intimidarem tripulantes deum avião estrangeiro, tentando conseguirsouvenirs de viagem.

Igualmente preocupado com a segu-rança dos pequenos freqüentadores, nas30 escadas rolantes que interligam osandares de lojas e garagens do shopping,a direção do Rio-Sul decidiu adotar, aolongo dos últimos anos, medidas de pre-vençáo e educação dos usuários. Atravésdo sistema de sonorização interna, sãoemitidas mensagens de alerta recomen-dando aos pais que mantenham sempreas crianças pela mão ao usar as escadas.Uma faixa amarela foi pintada nas extre-midades de cada degrau e várias placasinformativas estão instaladas, inclusivecom ilustrações, em pontos mais estraté-gicos. Mesmo com essas medidas c ape-sar de as escadas serem automáticas,parando quando algo fica preso, algunsproblemas ainda acontecem, exclusiva-mente por descuido dos responsáveis oumau uso do equipamento. Por isso, todosos seguranças estão instruídos, apesar dosprotestos de alguns pais, para repreenderas crianças que abusem das brincadeiras— explica o chefe da segurança do shop-ping, Lauro Henrique.

Pelo menos um caso de esmagamentodo pé de uma criança registrou-se no Rio-Sul, há pouco mais de um ano. Osacidentes mais freqüentes são de tênis esandálias presas no final das escadas,quando a criança erra o momento desaltar. Por não chegarem a transformar arotina do shopping, porém, sequer sãoregistrados. De acordo com o chefe dasegurança, os envolvidos são, normal-mente, menores ou pessoas sem o hábitode freqüentar o shopping e, portanto,ainda não concientizadas pela campanhade esclarecimento.

Eu não vejo muito problema naescada rolante. Nunca vi ninguém ma-chucado. O único cuidado que tenho commeus filhos é na hora de descer, paraevitar que o pé fique preso. No mais, euos deixo à vontade, passando de umdegrau para outro e até andando decostas — diz Aríete Graça Pinheiro, queesta semana fazia as últimas compras deNatal com os filhos Roberto, 13, e Ciaria-na, 7.

Entre as brincadeiras em escadas ro-lantes, as que mais riscos representamsão subir degraus quando eles corrempara baixo e a gangorra, muito comum—a criança balança o corpo era movimentopendular com os braços apoiados naesteira de borracha do corrimão. Nesteúltimo caso — dizem os seguranças doRio-Sul —, os riscos são ainda maioresquando a brincadeira é nas proximidadesdo fim da escada. Sem qualquer consciên-cia desses perigos, porém, as crianças seentregam à diversão:

Descer correndo, pedindo licençaa quem está na frente, é muito maisrápido. Se você ficar de mãozinha dadacom a mamãe, vai demorar duas horaspara chegar lá embaixo — diz RogérioAlencar de Almeida, 13, que se divertiana escala em verdadeira batalha cora umgrupo de amgos.

Luiz Fernando Gomes

SÃO

arriscadas brincadeiras. urbanas. Escadas e esteiras

rolantes, carrinhos de comprae de bagagem. Com a compla-cência dos pais, na maioria

dos casos, crianças circulam pelos shop-pings, aeroportos e supermercados fazen-do de equipamentos como esses um brin-quedo quase tão cotidiano como passeiode bicicleta, gangorra ou escorrega dospUy-grounds. Uma diversão que, emborapareça inofensiva, não raramente podeterminar em acidentes que resultam cmferimentos graves ou significativos prejuí-zos materiais.

Na noite de 3 de setembro, quandopilotava um carrinho de bagagens nosaguão de desembarque do AeroportoInternacional, João Marcelo da Silva Fa-ria, de quatro anos, sofreu traumatismocraniano ao bater com a cabeça violenta-mente no chão, depois de perder o con-trole. Há 15 dias, na Mesbla do Passeio,outra criança, um menino em torno de 10anos, ficou com o pé preso na escadarolante, exigindo a ação dos segurançasda loja. Nesta época do ano, quando omovimento é maior por causa das festas,ocorrências desse tipo tendem a se re-petir.

Mais moderna e bem equipada darede, no Norte Shopping, em Del Casti-lho, a loja do Carrefour é verdadeiroparaíso para os pequenos Fittipaldis.Cora galerias espaçosas entre os balcões,rampas de piso antiderrapante e as inova-doras esteiras rolantes que permitem aoscarrinhos passar de um andar para ooutro, suas condições são inigualáveis cmtodo o Rio. "Sempre que venho, meufilho exige que eu o traga. É só ele quepode empurrar o carrinho, se eu nãoquiser comprar uma briga", conta LenaGomes Carneiro, mãe do menino Rodri-go, de oito anos.

Como tantos garotos de sua idade,Rodrigo é um ás no controle do carro decompras. A primeira coisa que faz, aochegar ao supermercado, é colocar oirmão de quatro anos, Bruno, no lugaronde deveriam ser postos os produtos. Apartir daí, tudo pode acontecer: são cava-kw-de-pau, testes de velocidade entrefrigoríficos e balcões c ousadas manobrasque tiram flninho em latas de óleo oucaixas de sabão em pó cuidadosamentearrumadas. "Fazer bagunça é com elesmesmos", admite a mãe, resignada, quese apóia cm um só consolo: seus filhosnão são os únicos.

Eu acho o maior barato. O me-lhor mesmo é fugir desses caras que ficamde radinho e tentam segurar a gente —afirma Paulo Renato, 11, referindo-seaos seguranças da loja. Morador ao ladodo Norte Shopping, neste período deférias ele passa horas no Carrefour, semqualquer intenção de compra, apenasapostando corridas cora um grupo deamigos. Ao lado de André, 10, ele temum circuito definido que inclui, além derampas e esteiras rolantes, curvas e retasnas seções de frios, roupas, brinquedos eartigos do lar.

Para o corpo de guarda particular dosupermercado, estrategicamente espalha-do pela loja, essas corridas são "verda-deiros infernos". Embora instruídos peladireção para não reagirem com violência,um deles confessa antigo desejo: "Dávontade de você pegar e dar muita palma-da na bundinha, como os pais deviamfazer", afirma. Entre as conseqüênciasmais freqüentes da brincadeira os segu-ranças apontam o atropelamento de pcs-soas, "principalmente por trás, no calca-nhar", e a derrubada de mercadoriasexpostas no balcão" e que muitas vezesacabam inutilizadas".

Bárbara Lúcia Doresti Pinheiro, ou-tra mãe que só vai ao supermercado emcompanhia dos filhos, não vê porémmotivos para preocupação. "Desde quevocê fique de olho, não há risco nenhum.Nunca tive qualquer confusão por causadisso", diz ela. Para evitar brigas entreBruno, de nove anos, e Cristiane, de seis,ela encontra até uma saída conciliatória:pega sempre dois carrinhos, mesmo que ovolume de compras não justifique. Maisvelho e hábil, o garoto aproveita a deixapara fazer exercícios de equilíbrio, comum pé em cada carro, sem avaliar operigo:

É bem melhor que brinquedo deverdade — diz ele.

No Aeroporto Internacional do Riode Janeiro, é no setor de embarque, ondeos passageiros são obrigados a chegarpelo menos um hora antes da decolagem,que os maiores acidentes acontecem. Abrincadeira preferida, principalmentequande se formam tluplas, é a criançamais velha empurrar a mais nova corren-do de um lado para outro. Mas há os quepreferem impulsionar o carrinho em velo-O Carrefour do Norte Shopping, com as suas amplas avenidas, é um paraíso para os aprendizes de motoristas

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quarta-feira, 24 de dezembro de 1986

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os autores teatrais de todo omundo estão fazendo esseteatro, segundo pude com-provar em minhas recentesviagens pelo mundo.

Ele diz que seu teatro é omesmo que fazem Shepardnos Estados Unidos, Kyokono Japão, Levi em Israel, ouFranketien no Haiti.

Todos eles contamcom poucos meios econômi-cos para desenvolver suashistórias, e o fazem com diá-logos, utilizando palavras,que podem ser cômicas até obufo, mas também poéticasaté o pesadelo.

A estréia mundial de Avirgem vermelha foi um êxi-to. Durante a primeira se-mana, as 100 cadeiras metá-licas do Intar, um teatro ex-perimental hispano-americano situado na Rua42, em Manhattan, ficaramcheias. Muitos se surpreen-deram com a sensibilidadedo cenário, a utilizaçãoconstante de máscaras, aterra úmida que cobre o pai-co e que suja os pés descal-cos, os trajes de algodãobranco dos atores e com ofato de que eles trazem seuspróprios nomes bordadosnas jaquetas.Creio que se deve dei-xar muito claro que os ato-res estão interpretando umpapel, mas sem deixar de sereles mesmos — explica Arra-bal, que teve alguns proble-mas para fazer entender quenão era preciso que as atri-zes mais jovens tivessem derepresentar forçosamente aspersonagens mais jovens, eque era melhor misturar ospapéis.Creio que o resultadoé excelente, e que dentro deuns anos veremos outrosatores fazendo o mesmo —concluiu.

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Albert MontagutEl Pais

THk1TT OVA Iorque — O|toJn autor teatral espa-I «1 nhol Fernando Ar-

rabal conseguiuaplausos unânimes da críti-ca nova-iorquina para assuas peças que estão sendoapresentadas simultanea-mente em Manhattan. Umadelas, O arquiteto e o impe-rador da Assíria, é um anti-go texto do autor que estásendo remontado. A outra,A virgem vermelha, ou umadonzela para um gorila, é omais claro expoente do queele mesmo chama de "novo-novo teatro".

Na opinião de Arrabal,essa nova corrente teatral"nasceu em 1980, no mágicomomento em que Simone deBeauvoir se aeitou nua aolado do cadáver de Jean-Paul Sartre". Ele conta queo médico do filósofo, surpre-so com o ato de Beauvoir,

ediu-lhe que pusesse umençol entre os dois corpos

para evitar problemas com agangrena que estava decom-pondo Sartre, e Beauvoiratendeu e dormiu ali até oamanhecer.

Essa situação marcou,sem dúvida alguma, o nasci-mento de um novo critérioteatral, surgido da crise eco-nômica, e que eu denominode "novo-novo teatro" — ex-plica Arrabal. — Esse "novo-novo teatro" utiliza a pala-vra como elemento princi-pai, esquece as trágicas que-das no palco, os gritos, asnudezes, para dar lugar acomposições teatrais muitomais claras, nas quais asunidades de tempo, espaço eação são bem delimitadas.

Não sei como pôdeacontecer, mas desde 1980

Fe

virgem vermelha de Arrabal

O ex-anarquista Arrabal,depois de textosrevolucionários como Oarquiteto e o imperador daAssíria (interpretados noBrasil por José Wilker eRubens Corrêa em 70),retorna à simplicidadeclássica em "seu novo-novoteatro"

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O CADERNO O

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verdade, sollcito a publi- \mLJ ^TtMw paviao \ cacflo de alguns comentft- I Til noLBveiSSI V iia UAAIAO \ rios que pie ocorreram "JJJ—— SJ IT1 dqlbysteweoI 11II dolby stereo ' '

, ap6s leitura do artigo de F.BBBpecial de de ou-

As duas maiores fontes L B( I B J 9 i V ^I^Vil)] K1lllli^l I ® J ® J IlYjde energia, economlca- |~ J ¦ ^ M ¦ ¦¦ g Ik «i| ivl\lj i||IH 1 J ^ I ¦ I JI mente vlAvels para gera- ¦ ¦¦¦|B (9 ¦ ¦ I fl ¦.!l>ln |l ll.l I ¦ I ] ¦ ¦II

: ?ao de eletricidaae. serao, ¦ J I I 1 J M V .^lAlIll i J illFA^^ k | I I I I ¦ fl! num future proximo, oj carvfto e a' prevlsao J4 se

com o carvfio em pri-lugar (56,6%)1 gumdo-se: nuclear (15.2%),

61eo combustivel (4,^1%),

! conceme ao ruturo da nu-clelltricidade, s6 nao sao Kadmitldas por aqueles queI preferem substltuir os |' los pelo discurso" (tomel aUberdade de usurpar as

; suas palavras). Os ,- 'fobos atomdfobos, vis- ^BIHI

! to que o sr. FQlgraf, por\ raz6es dbvlas, parece pre- '^BHPP^^ uudMiHlHHkt' ferlr a deslmagao de ener- WP^ W^BF

gia at6mica) esquecem '^que palses como a Russia

t ou o Jap&o, que teriam,: mais do que qualsquer ou-; tros, razoes para estarem ^l! tmiinmHwirinB, pjintinnnm ^BILl ' HV; (URSS) ou irao ampllar

pro gramas iiu- ,|cleares de grandes propor- -mcfies.

A Russia 6, atualmente, ^pais que tern maior nfl- f¦ mere de uslnaw nucleates w,

em construQ&o (34 no final 1de 1985, contra 26 nos

IEUA, 20 na Franca, H^nHHJap&o e 11 na Tcbeco- #'

; EslovAqula e um total de | f;||^V ,r .4°157 em 24 paises). mHIHH|^^Hk |: f/fl|F.Jap&o, por outre lado,est& f .J, jk^' ¦JtM^KKw f MK

i planejando, talvez o mais g f-/-.-J^rI amblcloso pro grama nu- te :?':' # #;'

prevendo investl- M |; mentos de centenas de bi- |, lhdes de ddlares nos pr6xi- \'9i mos 30 anos ,# \^m' j|^Hsencionallsticamente I! nos Jomais um trilMo de V| ' -'j^p^flL vf f I ¦KaflF

ddlares, o que representa- vfl||^H;; ria dez vezes o total da ?*Se«P^

divida externa brasileira). W^'^Toda a producao de \ ^^HflHBHRP^^ ¦,.:'J-

energia. quando industria- ' '\ ^lilliiiilW'11111llzada, temosseusefeitos ^«a, -.^poluidores e os seus riscos. ¦||S||^ ^-i:ijwB W|, \1|A opc&o pela(s) mais van- .4^.,' ^L ^W' t^QM(s) tem^de a tender :-f v

do^Br^d^^em|posl- k;'r '

N&o foi este posiciona- i^^.rfv^^iiWBfc'" y^^Sk. WK ak ^dimP'-''fmM^ B, X^^**^' ••'^'••v' •¦ 'Vsl'lmento que encontramos Hp;-^S^;.'.MB w®$^ Baftt iiMrf'' ,.wr«V'M ""-... :?WBI':'^^1no artigo Mais perto de BfeliP^^B^ ^B§jP| nk ^^^sMWsS&'^r;«sN.."Chernobyl. O sr FQlgraf BBwtMff% ^Wlw v!!&Fwbt*0IkS y-JjiBpF't^ _ *-apdia-se apenas em uma MBBBfe"" % ""^ i^prA^ Bl . jMBg , ¦ —¦*—¦^1^HS>'B

. corrente de informaQdes WmgaL a. . AlWP v JfflR J( t ,*5't!' Yv vVmuito do gosto de die rrfl- ^njSk WmUtk&Sff1 f iin i oen (os verdes). Vfillda )$&m£9k ^g$k wV i: JBfeter*'" • "~v f«Pft«BP>'miw incompleta (ou defbr- kwH tBwWlik laai^.—,f%,g.'.'i—mada?). Cita o professor Blv^M. XHiB. VV Br' 5' Stemglass, cujos artigos BUBB IMBi ',\ TlW"chegaram a ser recusaaos EKwUk l^flk .AW»ll«a^Mpela imaculada revista PcSm^SBBaflt ^HaB ¦*3mBE3^ ^Ml,, .. .iiil^^^^^M:. JMMlMlsMiMScience". Sinceramente, BjMM^/^aMk fri^'-r- ^jj^,. <*'S»V WK

Infio acho que seja abona- I^AnB -' ^rV ' ^i^^^Mini^^BB' ' ' " ''

tdrio para um cientista ter j^pW" . iji J,1 .M f'i^j^'i^j >,» 'u, ML M Mhi.,, , |>>|||M^^MM,''um artigo recusado por ^iiEiS!Wl!,:'lHI^,'gwllA':,,l^\:l!l^BBMl^^^^^MMI^^^^^Mlia»lM^aquela conceltuada re vis-ta. Por que ser tfio radicalnas suas citacfies? Outras S v^k *s ' ^BTT '

; diametralmente opostas f'iwi .m I; tao ou mais vfilidas pode-

: No recente Col6qulo In- | 1 I B' 1 H B ^B I ¦ | ] I MB^\^.'^ilfcfei Mji^yfjiternacional sobre Segu- B J H J B «« 1' ranQa de Reatores Nuclea- HBB^^B B IB^. 1 fl J _ J ^ I ;> 1res, promovldo no Rio de B ¦ B I ¦ ¦ ¦ I ] I IJaneiro pela Academia * JH IB i I ^B I L i MB^eMMM«SPliffiimiiBffliiiffliil^^^^^^^^^^^^^W^^^^^»lfllslilMlliia

; Brasileira de Cifenclas, oB^^Hrofessor

de biofisica da^¦.F.R.J., E. Penna Franca, Bl^^BB^^yMMBBI

fez uma pertinente afirma- a¦ i:>oao: "ciutiva-se o p&nico ¦ *SM^^^SmmmSMMMMmM§Mm8ana opini&o pUblica em re-lacao aos danos ecol6gicos

.e a irradiagao da popula-Cao resultantes da opera-. Qao regular das usinas nu-cleares, negando-se a com-•parfi-los com os efeitos. nomeio ambiente, de outras II111.1 tHl 111 i'lti a! fa) »i f ,g IS \ ¦II^^^^^^^^BMBalMSlIBiMlii'lIllg^^W^Wi^^M'fontes de energia e das va- III1] JIB, llllB BBM|ipBn[S Jfi t 'It «^MjjBBBBBpj!{M^«iliM«!g»«\M^Mi^^^^M^Briacoes normals da radioa- 1111 "iUi JIU L iLlil«I*[IM'l«I»Ul'i \1 LiillUllitividade natural". (...) ^^^B^^^^^^^^^^B^^^^BMBmBBBBBBBHBIbHIM|IMBBMbMMBMMBbHI|IpM

Um editorial publicado iBB^^^^^^^^^^^^M^^BBlB,HllfAlTllTJAnHllll>ll'BlAnll Jll I llTilm] IIMllirii\'if,lll»iBwiaMiiiilli»itliil>"<u'iM^Un!l M>M»M^^^^^M^BBiBflBno n" 1 de 1986 da "Oak l6?BraPwi^^B^^^^H^P*Tfffilg nil ff rl niT t Bl lil lifllflllnBlll'H itHiM ibWi fi'lf I ilMMFrl'll If 1 lllgiillPi^^Lllii iff wisL':.--."') ^.-^'''^ra^^SaSjWHMBRidge National Laborato- m^^^B^W^^^^^^MtilMi'llI'[*l"flBlH iHllViiffJIIIkilffl illVBIUllkV i JilllJBlL llllUi M£mM.wW"t\\\ Sli ssrnwW IV^.hlflii'Slf - * -M*±'^M^jXaSs^BMry Review" dos EUA, assi- |^M|^^^^^^^^^^B^B|W^^MBB8MKaBapraMa8BBiEBBBMW^MBBBMMBBHiMBBBBpH|BTOnado pela sua editora ^flM^^^^^^^^^fl™BgBl!WBI!HBBBMy|MTjB|]illilllBMlBBBMI il>HiUi'BMBB!R!»!^iOawliTilMllllliffi\'MKiTO^BimmCT»rkTyTlil>yaitir^^BB^^^B^^^^BKrause, afirma que "o ris- HnMHlHnn^^^^^MSMBnHaMrKMAlli'J Jo] JtlJMMnII • H^liT 14 IBBIBiniMHAVll'Jjul] Jlu'/ iBMMHK«Blill I lllf'ill1! 1 ySfi^^HHHHK^WIco de saude, ao viver |H^BlwHlBwBBi^B^MH[4li'L*['I'?']i'J 111 llTi llVJl j^Bwli'iSili 11 jlln ll^^B^MBffMTi I ilTlnil I i/ll BH*-L*ITMi*Pv^ 11 L"J 11 'i*8 "j"J

i' j ^^^SlMffTlHilHBfflmenos de 8 km (5 miihas) f-^r^yjr^j|ro^riFjg6PMmra^^^^r^P,™*^rTTOwiWfT>^"de um reator nuclear du- KiTp?f7W^raWlBiM|iy|llM|i|^iHf|||i||a3Biai[WKjM3affi T^FrlTttjH Irante 50 anos, nao 6 maior fl £«»3 BuMdilLfl 'J I la M

"JlB HII ii n^Vl^^B^^^'ill 15 *J fl Bill 111 tTi B rIllMlilHM«lli!liWjll'JWSII ¦IVWiSiSMSiUnlfil'Jill (llVBimttUlJl llll'ill ll JB ^ U Mdo que fumar 1,4 cigarro, fl vy flwnMJBJlfll Mil 111 Bill |l SiMiiRIIM'lJmJ'B.ifll i.l|V.l||fJl'l||].4fil|kB7SRnl!n*Jlvi(t*JflMlVfa^^^^R!!nvJlfj>lFallTaUflBHrnll llaliifllllll^LVL Umbeber melo litre de vinho, F1 „.t„.M' Vi'Ji ,ii', iIIlU^iaiULA^B*g^MaMyIlilLi|i^^yAlaJlllIllii^i^UiMafcOU|^^JAA4Mj^JftyB|Wa!]^^^iIIMiIlU^^B^jlIllJllUyjJjLiijB^J| H^aviajar 240 km (150 milhas) tfjBLfl'lilL?L.¦BB^^^fe^-'ffi@aafg^^fg^gMWjifMWi^aM Wde carro, voar 9.600 km rnTiFn NiivTTri'^'i^f^^rr^^nWMfr^ifii^irritrafirlE'i^iTin^tf^^atfilhJn-JSIfWtft^MvSTiSftfcHlr?^^BiHflafi^BMtoV:rTi^yiWiB^'TL^ty^t7VTWJf1tfr^iffi^lhMT^lVi[''''''^'^^^^^nWiivSMBM(6.000 milhas) de aviao r iJ.^.:.-,:v:.f,n>v c«fe'&^ia^«alaHflff-m-afmr'i¦BWlWWiB78BMaMBIfiWfTlBiiMaWfcMg>L'^ii8hMjato ou fazer uma radio-gralia ao t6rax num bomHospital". Francisco Lou-

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2 o CADERNO B o quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASIL

rCARTAS

: ChanelA edição do JORNAL' DO BRASIL do dia 5 de

j acosto, no Caderno B, pu-' büca matéria intitulada A! volta do laço Chanel. Na

ãualidade de advogados

e Chanel S.A, firma se-: diada em Qlarus, Suíça,

proprietária da marchaChanel, para perfumes,: roupas, bijuterias e outrosprodutos componentes dochamado "mundo da mo-da", vimos alertá-losquanto ao uso indevido da

j expressão Chanel, que é! marca de indústria e co-' mércio e, por isso, protegi-í da pela Constituição Fe-; deral, artigo 153 S 24. (...)

Desta forma, pode-se falarem bolsa Chanel e coleçãoChanel apenas quando' provenientes da Maison

; Chanel. (...) Há ainda o fato; de que um terceiro estaria

se beneficiando do presti-i gio da marca (BUoux Box! e Bottonl, contra quem a; lei brasileira permite à ti-i tular agir com rigor dentroi dos ditames da lei 7.903 de! 27 de agosto de 1945). Hen-t ry K. Sberrill — Rio det Janeiro.i Energia nuclear

Sendo o JB um jornal; aberto a várias correntes

de opinião e á busca daverdade, solicito a publi-cação de alguns comentá-rios que me ocorreram

, após leitura do artigo de F.Fülgraf, publicado noBEspeclal de 12 de ou-

: tubro.As duas maiores fontes

de energia, economlca-mente viáveis papa gera-

| çáo de eletricidade, serão,num futuro próximo, ocarvão e a nuclear. Talprevisão já se verifica nosi EUA com o carvão em pri-

i melro lugar (56,6%) se-guindo-se: nuclear (15.2%),hídrica (12,6%). gás (11%) eóleo combustível (4,1%),segundo dados de junhode 1985.

Tais projeções, no que1 concerne ao futuro da nu-: clelitricidade, só não são

admitidas por aqueles que. preferem substituir os £a-tos pelo discurso" (tomei aliberdade de usurpar assuas palavras). Os nucleó-fobos (ou atomófobos, vis-to que o sr. Fülgraf, por

] razões óbvias, parece pre-ferir a designação de ener-gia atômica) esquecemque países como a Rússiaou o Japão, que teriam,mais do que quaisquer ou-tros, razoes para estarem

! tTnnmnHgnrtr»!, pnntinnam(URSS) ou irão ampliar(Japão), programas nu-cleares de grandes propor-ções.

A Rússia é, atualmente,o pais que tem maior nú-mero de usinas nuclearesem construção (34 no finalde 1985, contra 26 nosEUA 20 na França. 11 no

: Japão e 11 na Tcheco-Eslováquia e um total de157 em 24 países). (...) OJapão, por outro lado, estáplanejando, talvez o maisambicioso programa nu-clear, prevendo investi-mentos de centenas de bi-lhões de dólares nos próxi-mos 30 anos (foi noticiadosencionalisticamente (?)nos jornais um trilhão dedólares, o que representa-ria dez vezes o total dadívida externa brasileira).

Toda a produção deenergia, quando industria-HmHn tem os seus efeitospoluiaores e os seus riscos.A opção pela(s) mais van-tajosa(s) tem de atender arazões econômicas, de se-gurança, tecnológicas, po-uticas, geográficas, climá-ficas, etc. E a(s) opçáo(ões)a seriem) segulda(s), nãopode(m) se basear, parabem do Brasil, em posl-ções extremadas. (...)

Não foi este posiciona-.mento que encontramosno artigo Mais perto deChernobyL O sr Fülgrafapóia-se apenas em uma

. corrente de informaçõesmuito do gosto de die rrü-nen (os verdes). Válidamau incompleta (ou defor-mada?). Cita o professorStemglass, cujos artigos"chegaram a ser recusadospela imaculada revistaScience". Sinceramente,não acho que seja abona-tórlo para um cientista terum artigo recusado poraquela conceituada revis-ta. Por que ser tão radicalnas suas citações? Outrasdiametralmente opostas etão ou mais válidas pode-ráo ser citadas.

No recente Colóqulo In-ternacional sobre Segu-rança de Reatores Nuclea-res, promovido no Rio deJaneiro pela AcademiaBrasileira de Ciências, oBrofessor

de biofísica dar.F.R.J., E. Penna Franca,fez «ima pertinente afirma-çáo: "cultiva-se o pânicona opinião pública em re-lacão aos danos ecológicose à irradiação da popula-çáo resultantes da opera-çáo regular das usinas nu-cleares, negando-se a com-' pará-los com os efeitos, no

.meio ambiente, de outrasfontes de energia e das va-ilações normais da radioa-tivfdade natural". (...)

Um editorial publicadono n° 1 de 1986 da "OakRidge National Labora to-ry Review" dos EUA, assi-nado pela sua editoraKrause, afirma que "o ris-co de saúde, ao viver amenos de 8 km (5 milhas)de um reator nuclear du-rante 50 anos, não é maiordo que fumar 1,4 cigarro,beber meio litro de vinho,viajar 240 km (150 milhas)de carro, voar 9.600 km(6.000 milhas) de aviào ajato ou fazer uma radio-grafia ao tórax num bomhospital". Francisco Lou-reiro — Rio de Janeiro.

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 24/12/86 o CADERNO B o 3

AMANHA 25 SESSÃO DE NATAL

AT Marco?- , Ney

Nanini LattfrracaL Vü -r\ : • I

CIIARI.i:S I.I DLA.M,Traduçji > c ;t(lapUii,'ã< >:ROHKKTO ATII.WDM

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O MISTÉRIO DE

IRMA VAI®

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MARILIA PERA(Vnáritis c Finumms (OI.MAR DIM/4?aSáb. 21:30 Dom. 19:00

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A domiciik) "lii IXA<"KN 92.b

Moreira em w**W / • _ ^ Duas noticiasTIT^Mr>Zi/i/vi/i4-s\*rt ¦ MF * ° mlmstro Dilsori Funaro procurou ha dias oVVCl^ I LITLULU 11 m m « 1 Jw M ¦ ¦ B m presidente Jose Sarney para comunicar-lhe duas no-

, Ja I I ¦ rn I ¦ ¦ ¦ ¦ ticias — uma boa e outra ma.O governador eleitoe Sra jj/g .fl Ba * JUr M n H M • O presidente quis logo saber a boa:Moreira Franco tern viagem hIb MMR — N6s conseguimos unir o povo com o Cruzado II,marcada no dia 24 dejanei- presidente.

•°f^pc^^umavisita ofi Half Davis # ® Sarney, todo satisfeito, pediu para saber, entao, a

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Q*V«6rin ^ZZ^lTlZSo a seno ill uMlSilllllf •EstiovtajandonumaO politico Fernando Ga- 1^883fil|BEf| fiHff | flf I I <'* caminhonete com toda ^anSe ep£obeira parece ter revogado i TO | |

\ ; Bill Jjftl a mordomia - urn gar- J JJfJSCS*o humor do escritor Fer- I)IIIll 11111111 'lI'Til'PIf/ 5om'"refrigerado,mo- Richard Tetleynando Gabeira. 1' 111! jf 1' Iff If Ml i°rista blMn«°e e um • O Dance Theater of'Na noite de segunda- i||£|M\if 11f1 | § ifl j|Jfl| bem sortido bar — tudo Harlem veio sejuntar aos

feira, entrevistado pelo I t\l t i I: Ut 1.1,1 UiV.yJ para fazer menos Ardua demais confirmados do}¦ ___ programa Roda-Viva, da wSKM^^mSBaSSmM^KKKSSES^fty/J^rK^l n*.$ *».«Iwtu* a viagem etfiico- festival, entre eles o Bale' —TV Cultura de Sao Paulo, Regina MarCOndeS Ferraz e Jos6 Antonio Magainaes gastrondmica. Nacional de Cuba, o Bale

Gabeira sorriu, em duas Lins na noite do RiO * Voltam dia 10 para re- Grande Teatro de Gene-^ boras e meia, exatamente ceber na Confraria seu bra, o Bal6 da Opera de

duasvezes. mais recente membro— Lyon, a companhla Twyla ,•Em ambas as ocasioes, . »»• j J0 o secretario-geral da Tharp, o grupo Danza

ironicamente. KU111.S ** (J UlU/U/U/GCi Seplan, Henri-Philippe H°y e.0 Bal6 Teatro? /*\ ¦ ¦ ¦ • Traz algumas novidades a estr61a Beichstul. Municipal do Rio.

\ /rn/Al I * Otr&nsitoestavaontcmumapor- no pr6ximo dia 3 no Espago dom\/ri<rv _

"Fiat lux" ... SrEfe",8wd,p,t"taM- Nivel nacional

A Inauguragao de mais • E os telefones estao agora quase • A primelra delas 6 o cen&rio, to-duas turbinas em Itaipu sempre uma porcaria. talmente construldo pela escola de • O governador Leonel Brizola tem exposto compelo presidente Jos6 Sar- samba Beija Flor de Nil6polis, que grande entusiasmo aos seus correligiondrios o pro-

p|2||lL:Tj ney, no pr6ximo dia 16, ¦ ¦ ¦ reproduziu um mini-play-ground jeto de, no ano Que vem, jd instalado em Brasilia,^pHBa permitirfi k hidrel6trica onde as criangas poderao brincar correr o Brasil de ponta a ponta para organizar o" >' ia aumentar sua produQao TT*OTl 15} fl T1Q no final do espet&culo. PDT a nivel nacional.&. •' JjH atual de energia, de 2.850 -LJ- wlUa Xllld a ^ outra 6 a trilha sonora, um • Ele quer provar que 0 partido nao 6 vidvel| mil, para 4.800 mil kW, se- _ _ pagode organizado por Anderson apenas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

gundo testes concluldos • Num dia de excelente humor, o Muller. • Para este esforQO concentrado de organizaqdo5 JH| na madrugada de an- presidente Sarney e o ministro Au- . Vem a ser 0 g]ho do patrono da nao prescindird do trabalho do atual presidente do, rtfijjfPW teontem. reliano Chaves decidiram respon- Beija Flor, Anizio Abraao. PDT, Doutel de Andrade, que, no entanto, deixard

Este aumento, na previ- der com fina ironia is noticias pu- vago o cargo tao logo Brizola possa assumi-lo.

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\ B llquldo e certo. • Aureliano anunciou que a hipo- ra passar o r6veillon. • Mesa dedois, ontem.no¦ t^tica Usina de Babaquara come- • Exausto, 0 consultor- almogo do Laurent: editor

I nm/rrvn ?aria a ser construida no dia 22 de fo Ramos, tomou o aviao do cultural do Brasil em/ B irC U MUXV setembro de 2006 e que, segundo mmm M| em Brasilia e foi passar Lisboa, JoSo Cond6.

y H cilculos da EletrobrSs, entraria as festas de fim de ano em • O ministro das Rela-

WiM. 11 nanga do Jap&o, pr6xima superpro- „ . _.. acumular as duas cl- Bernardo Gouthier.11 ducfio da TV Manchete comestrtia • A TV Globo, em tempo de renova- dades. • J4 sao tr6s as capitals

Hf? | augaoaa rv Manchete, com estrtia g6o dos COntratos de suas grandes tambem Queo presidente Jos6 Sar-*m. 1 prevlsta para mar«° Pr6xlmo, U atrafdes, negocta no momento COnhecida como o ^loss^ ney visitard na viagem

Wb l com ciirgQao de Jos6 Wilker. perman&ncia em seu elenco da can- . R - ^ . . qUe farS & Europa ano que-a , . ^ae apresentadora Xuxa (Joto). gSM vem: Paris, Bonn e

¦PI L1CSJ2 • UHteAtUntt-w • Vat fazer o ^lirato miHondrio S. dT^.?fm"PS. ««"• ,

do Baneri no roverno Mo- se aPatica — Pelo papel com que a de Chico Anisio parecer troco de balhos em fotografia na * 0 Embaixador e Sraafe «lra emlssora Ihe esta acenando. fim de feira. galerta Robert Ferr. On- Wladimir Murtinho, em"'P IHiiLl ontem _-js •- nital,a de? Em Buzios, ora. Copenhague, chegam a

A deanimacfto. ¦¦¦ • O jornallsta Joel SUvei- Brasilia definitivamente¦ 9^ s 1 reiacso dos namiveis ra jS entregou i editora no dla 29 e no dla 31

lfl|" acrescentou-se o nome do Gafe maTCailte Jos6 Olympioos originals ^vmh ex-ministro da Fazenda de seu llvro O Generalis- casa no LaK° =>ui paraN ^9 Karlos Rischbieter (foto). • Certamente distraido com o rela- o encontro mais marcante de sua simo e os Outros Inci- uma grande festa de rt-

I to minucioso de suas faganhas co- vida, Tavares se referiu aofato de dentes.¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ mo pescador de sail-fish e a descri- ter conhecido e trabalhado com ¦ ¦ ¦

J BBI Qdo dos ditosos momentos de felici- ex-governador Carlos Lacerda.um PDTMPTDnr ¦¦¦ dade nos fins de semana, o diretor nome que Danuza n&o gosta * ivlivix_,ii\.w

J WBi OMTRRAO daPetrofM.il, Rubens Tavares, n&o sequer de ouvirfalar. • O ex-deputado Jos6 Eudes 6 o primeiro nome1^ i M| wj.vj.xkjkjx^.v^ percebeu a gafe por ele cometida • Lacerda e sua pena talentosafo- conhecido do novo secretariado do prefeito Roberto

|LW|>flKigMlldJWjiMI^MBP f SB • Se hS um setor pelo qual anteontem como um dos entrevista- ram inimigos histdricos de Samuel Saturnino.WBMBhShWWBW j HH papai Noel ainda nao pas- dos do programa Encontro Marca- Wainer, ex-marido de Danuza, e, • Ele foi convidado e ja aceitou assumir a secretariawmm sou 6 o cafeelro. do, de Danuza Ledo. embora os dois jd tenhamfalecido, extraordin&ria para Assuntos Especiais, vaga com a

# Reina jjj a ma]or bara- • Ao citar, ao final do programa, ela guarda das suas brigas at6 hoje eleigao de Noel de Carvalho para a Camara dosfunda. como fazem todos os entrevistados, Jim grande rancor. Deputados.

- Zdzimo Barrozo do AmaralI—:: |Mm rT;J'

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Duas notíciasMoreira em.

Washingtono governador eleito e Sra

Moreira Franco tèm viagemmarcada no dia 24 dejanei-to para Washington.

Irão para uma visita ofi-ciai de três dias em compa-nhia do deputado eleito eSra Francisco Dorneües.* * *

Do programa de Moreiraem Washington constam en-contros com o sub-secretário para AssuntosInteramericanos, ElliottAbraham, sub-secretário doTesouro, David Mulford, e opresidente do Banco Mun-dial, Barber Conable, entreoutros.

O ministro Dilsori Funaro procurou há dias opresidente José Sarney para comunicar-lhe duas no-tícias — uma boa e outra má.

O presidente quis logo saber a boa:Nós conseguimos unir o povo com o Cruzado II,presidente.

E Sarney, todo satisfeito, pediu para saber, então, amá noticia:

Contra nós, presidente.* * *O diálogo tem todo o espirito de piada, mas pelomenos dois Ministros de Estado juram que ele acon-

teceu de verdade.

Sobre rodasAfrânio Nabuco, José

Luiz Paixão e SérvuloTavares, grandes mes-tres da Confraria dosGastrônomos de Brasi-lia, seguiram ontem pa-ra Punta dei Este numavilegiatura gastronô-mica.

Estão viajando numacaminhonete com todaa mordomia — um gar-çom, ar refrigerado, mo-torista bilingüe e umbem sortido bar — tudopara fazer menos árduaa viagem etflico-gastronômica.

Voltam dia 10 para re-ceber na Confraria seumais recente membro —o secretário-geral daSeplan, Henri-PhilippeReichstul.

Mais umO III Festival Interna-

cional de Dança, que vaiao ar no Municipal deabril a junho do ano quevem, ganhou ontem maisuma importante adesão— o Dance Theater ofHarlem.

A companhia vai apre-sentar Quatro Tempera-mentos, com coreografiade Balanchine, e Pássarode Fogo, numa versão deRichard Tetley.

O Dance Theater ofHarlem veio se juntar aosdemais confirmados dofestival, entre eles o BaléNacional de Cuba, o BaléGrande Teatro de Gene-bra, o Balé da Ópera deLyon, a companhia TwylaTharp, o grupo DanzaHoy e o Balé do TeatroMunicipal do Rio.

Só a sérioO político Fernando Ga-

beira parece ter revogadoo humor do escritor Fer-nando Gabeira.

Na noite de segunda-feira, entrevistado peloprograma Roda-Viva, daTV Cultura de São Paulo,Gabeira sorriu, em duashoras e meia, exatamenteduas vezes.

Em ambas as ocasiões,ironicamente.

"Fiat íux"

A inauguração de maisduas turbinas em Itaipupelo presidente José Sar-ney, no próximo dia 16,permitirá à hidrelétricaaumentar sua produçãoatual de energia, de 2.850mil, para 4.800 mil kW, se-gundo testes concluídosna madrugada de an-teontem.

Este aumento, na previ-são de técnicos de Itaipu,praticamente afasta o fan-tasma de racionamento daregião Sudeste.

No Nordeste, todavia, oracionamento é tido comoliquido e certo.

Regina Marcondes Ferraz e José Antonio MagalhãesLins na noite do Rio

NovidadesTraz algumas novidades a estréia

no próximo dia 3 no Espaço doPapagaio, na Lagoa, da peça Arti-manas.

A primeira delas é o cenário, to-talmente construído pela escola desamba Beija Flor de Nilôpolis, quereproduziu um míni-play-groundonde as crianças poderão brincarno final do espetáculo.

A outra é a trilha sonora, umpagode organizado por AndersonMuller.

Vem a ser o filho do patrono daBeija Flor, Anizio Abraão.

Ruins• O trânsito estava ontem uma por-caria.

Nível nacional• E os telefones estão agora quasesempre uma porcaria. O governador Leonel Brizola tem exposto com

grande entusiasmo aos seus correligionários o pro-jeto de, no ano que vem, já instalado em Brasília,correr o Brasil de ponta a ponta para organizar oPDT a nível nacional.

Ele quer provar que o partido náo é viávelapenas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

Para este esforço concentrado de organizaçãonáo prescindirá do trabalho do atual presidente doPDT, Doutel de Andrade, que, no entanto, deixarávago o cargo tão logo Brizola possa assumi-lo.

Ironia fina

Num dia de excelente humor, opresidente Sarney e o ministro Au-reliano Chaves decidiram respon-der com fina ironia às noticias pu-blicadas por jornais paulistasanunciando a construção de umanova hidrelétrica na região do Xin-gu, com 17 milhões de kW, muitomaior e mais potente que Itaipu.

Aureliano anunciou que a hipo-tética Usina de Babaquara come-çaria a ser construída no dia 22 desetembro de 2006 e que, segundocálculos da Eletrobrás, entrariaem funcionamento no ano de 2010.

As coisas devem andar bem emBrasília, pois há muito tempo nãose via um desmentido oficial comtanto humor e ironia.

RODA-VIVAEstrela maior É possível que o gover-nador e Sra. Leonel Brizo-la escolham o Uruguai pa-ra passar o réveillon.

Exausto, o consultor-geral da República, Sau-lo Ramos, tomou o aviãoem Brasilia e foi passaras festas de fim de ano emSão Paulo.

Josefina Jordan reúneum grupo de amigos dia31 no apartamento doLeme.

Eduardo (Dudu) Gomesmovimenta a noite de Na-tal abrindo hoje seu apar-tamento para uma gran-de festa.

A MPM está de diretornovo no Rio: o Sr. EulerAlves Matheus, que esta-va em Brasilia e passa aacumular as duas cl-dades.

Claudia Kling, tambémconhecida como o colossode Búzios, abre dia 27, às21h, uma grande exposi-ção de seus últimos tra-balhos em fotografia nagaleria Robert Ferr. On-de? Em Búzios, ora.

O jornalista Joel Silvei-ra já entregou à editoraJosé Olympio os originaisde seu livro O Generalis-simo e os Outros Inci-dentes.

Lucinha e João Araújorecebem hoje para umaceia de Natal.

Mesa de dois, ontem, noalmoço do Laurent: edicorAlfredo Machado e o adi-do cultural do Brasil emLisboa, João Condé.

O ministro das Rela-çóes Exteriores da Fran-ça e Sra Jean-BemardRaimond ficarão hospe-dados no Rio no aparta-mento do cônsul-geral eSra André Cira.

Era para homenagearClaudia Gouthier Nied-zielsky o pequeno jantaroferecido anteontem porAparecida e Roberto Iri-neu Marinho.

Amanhece hoje no Rio,chegando de Los Angeles,Bernardo Gouthier.

Jâ são trés as capitaisque o presidente José Sar-ney visitará na viagemque fará à Europa ano quevem: Paris, Bonn eMoscou.

O Embaixador e SraWladimir Murtinho, emCopenhague, chegam aBrasilia definitivamenteno dia 29 e já no dia 31abrem os saiões de suacasa no Lago Sul parauma grande festa de ré-veillon.

RUMOR

ApatiaEstá perigando a participação da

atriz Maitê Proença na novela Ca-nanga do Japão, próxima superpro-duçâo da TV Manchete, com estréiaprevista para março próximo, jácom direção de José Wilker.

Malté está desinteressada — qua-se apática — pelo papel com que aemissora lhe está acenando.

A TV Globo, em tempo de renova-ção dos contratos de suas grandesatrações, negocia no momento apermanência em seu elenco da can-tora e apresentadora Xuxa (foto).

Vai fazer o contrato milionáriode Chico Anísio parecer troco defim de feira.

As especulações em tor-no do nome d« presidentedo Banerj no governo Mo-relra Franco ganharamontem mais uma pitadade animação.

À relação dos papáveisacrescentou-se o nome doex-ministro da FazendaKarlos Rischbieter (foto).

Gafe marcanteo encontro mais marcante de suavida, Tavares se referiu ao fato deter conhecido e trabalhado com oex-governador Carlos Lacerda, umnome que Danuza não gostasequer de ouvir falar.• Lacerda e sua pena talentosa fo-ram inimigos históricos de SamuelWainer, ex-marido de Danuza, e,embora os dois já tenham falecido,ela guarda das suas brigas até hojeum grande rancor.

Certamente distraído com o rela-to minucioso de suas façanhas co-mo pescador de sail-fish e a descri-ção dos ditosos momentos defelici-dade nos fins de semana, o diretorda Petrofèrtil, Rubens Tavares, náopercebeu a gafe por ele cometidaanteontem como um dos entrevista-dos do programa Encontro Marca-do, de Danuza Leão.

Ao citar, ao final do programa,como fazem todos os entrevistados.

O PRIMEIROO ex-deputado José Eudes é o primeiro nome

conhecido do novo secretariado do prefeito RobertoSaturnino.

Ele foi convidado e já aceitou assumir a secretariaextraordinária para Assuntos Especiais, vaga com aeleição de Noel de Carvalho para a Câmara dosDeputados.

Zózimo Barrozo do Amaral

OMISSÃOSe há um setor pelo qual

Papai Noel ainda não pas-sou é o cafeeiro.

Reina ali a maior bara-funda.

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penp6cias de um rafinho detetive,^^^^^^^^^Hde Walt

ro B o quarta-f^ra^, 24^ 12^86

Rosdngela Petto dolf faz exerc^ios de barra ao lado

RSBHPn^^S 81' ;-*~ •^^oB^S|gH|^^^^^SSS@f' hoje 6 dire tor arttstico do corpo deV ^O PAULO A Rede Ban- Jj|jjjjjjj^^^^^^Mj^|jjj Sapatilhas surradas, meias

Beverly (Lea Thompson) e Howard: um casal nada normal ^ na^e^et^otedwnimSiMri^ peias vezesJem 'quePoiha

para a«„* .„«„'j„i,^ ,^ „7„ camera, certificando-se de que con-Nureyev, o mito do bal6, val ao ar sbi^^-^..... «„,,„ ~ __i„„«_„i

tamb6m para seu criador, Steve experiSncia cientfflca. Chegando is 22h de hoje e deverii evolulr at6 ^HMRF unua no papei principal.Gerber, at6 entao um semi-obscuro aqui, val calr logo em Cleveland, meia-noite, embalando as celas na- W — Quando se danca, tern de seroteirista da Marvel Comics Group. Ohio, norte dos EUA, onde encon- talinas com o Grand Finale de acostumar a pdr sangue em tudo o

Fni iima carreira mete6rica no tra uma cantora de rock, Berverly Bela Adormecida, em que o bailari- que taz — diz ele a certa altura.mimdoSau^XstoSuD^ Switzler (Lea Thompson), com no russo Rudolf Nureyev divide os NSnh - . , ISUESrto m»Sn»!Prnrtf^H^^ ^m 5e envolve ate sentimental- aplausos com Lynn Seymour £ bastasse isso, a luz 6 quasetestos da Walt Disney Productions, mente. O choque cultural 6 inevita- ~ _. amadora e a montagem dos aplau-que o considerava parecido demais vel e 0 to J&0 se adapta multo a O fllme - uma produ?ao ameri- sos de uma plat6ia flctfcia 6 cons-com seu colega Donald, originou nosso mund0( embora ate solte cana de 1973> d^eMa P°r pierre trangedora, j£ que a camera pas-um processo do seu pr6prio autor umas tiradas fllos6flcas de vez em Jourdan e batizado de I am a dan- seia pelo palco, sem a menor ceri-contra a Marvel, resolv do fora dos quando, como "nenhum pato 6 uma cerno original 6 invito no Brasii mftnia.SlT/nTntZt™ ™u ilha". Mas sua meta de voltar ao Pode Proporcionar a^guns momen- Mesmo assim, alguns rapfies di¬nner JP«n NnrtUcn iZ!Sn n™ planeta dos patos corre o risco de J?f.feKP^r a°ft admira(*ores do daticos seguram a intengao do fll-

hnwnrrimania rniitlniinRsp invfl n^° se realizar, porque o cientista maior bailarino vivo, nascido num q fiime mostra desde bal£s me aos olhos de quem admira o*&$£££. Aseqa6ncieantaalu: 2fflSapS ISX cldssicos ate o experiment

Ll^aToZXTnad^ °wSSt ihaSsen0 0 S0°' & *2SR» fmodeSad"^tachando-o de "soflsticado demais lenda e a htotOria. Poderia proper- khausen Ffcuras do campo, com Dannen°s Que George (Guerra nas estre- para as crian?as, e bobo demais cionar mala se fosse, realmente, um Bergsma e musica de Stockhausen,las) Lucas. para os adultos". NinguSm sabe ao bom document&rio. Mesmo descon- 6 interessante observar a versatili-

Quem teve a id6ia de levar Ho- certo o que vai encontrar em Ho- tando-se a duvidosa estetica cine- demais, em que Nureyev aparece dade desse russo de 48 anos, 25 deward as telas foram a produtora ward o supcr-herbi, nas telas a par- matognifica dos primeiros anos 70, mais como um narciso atietico do vida ocidental. As cenas de A damaGloria Katz e o diretor Willard tir de hoje. Mas ainda resta uma que nao poupou lentes difusas nem que como um artista enfocado sob das cam£lias, com a veneravel Mar-Huick, que compraram os direitos. esperanca. Pode ser que o critico do a sobreposigao psicod61ica de ima- os varios aspectos (al6m da prtpria got Fonteyn vivendo MargheriteHoward, um habitante de um Time esteja enganado. Talvez ele Bens do bailarino, o fllme peca pela dan?a) que o flzeram c61ebre. Gautier e Nureyev no papel do pas-mundo paralelo habitado apenas nfio goste de hist6rias em quadri- redundancia e falta de a?ao. sao A narra?So economlza informa- sional Armand sao exageradaspor patos, 6 trazido a terra por uma nhos. poucas seqQ^ncias, de cenas longas ?6es desde a abertura, quando Ru- mas obrigat6rias

Rosângela Petta

Beverly (Lea Thompson) e Howard: um casal nada normal

JORNAL DO BRASIL4 O CADERNO B o quarta-feira, 24/12/86

HOJE NO RIO

CimElMLA

O Pato

Que Veio

de Longe

Otacílio d'Assunção Barros

LE é um patô. Mais especi-¦4 _ ficamente, um pato chama-JkJ do Howard, originário dosquadrinhos, e agora astro de umasuperprodução bancada pela Lu-casfilm. Howard the duck teve oseu título traduzido aqui para Ho-ward o super-herói. No fundo, émesmo um super-herói, já que suaestréia se deu numa revista da Mar-vel Comics Group, 11 anos atrás.Howard apareceu sem mais nemmenos numa aventura de Man-Thing, um anti-herói que ficariapara sempre relegado ao time dasrevistas menores, nâo fosse o fatode ter dado à luz, em suas páginas,o irascivel Howard. Dessa pequenaponta para o estrelato, foi um pas-so. Poucos meses depois, Howardthe duck já tinha sua própria revis-ta (os primeiros números hoje va-lem uma fortuna no mercado decolecionadores), e granjeou famainternacional náo só para si, como

Alvorada. Via 11, 2.150 — 32S 0746): do 2* a 6*.&a 17h2ftmin, lOhlOmin, 20b65min. Sábado edomingo, a partir daa l&h40min. (Livro).Uma hiutória de amor totalmente cantada eoom cenárioo aupercoloridos. O filmo ganhou aPalma de Ouro no Fostival de Cannea.RARA TE KID II — A HORA DA VERDADECONTINUA (The Karate Kid Part II), do JohnO. Avlldsen. Com NoriyukJ Pat Morita. RalphMaochio, Yujl Oku moto o Danny Kamerona.Brlstol (Av. Ministro Edgar Romoro, 460 —391-4822): ísh. 17h. lBh. 21h. Oltlmo dia. (10anos).

Na sogunda parte da história. Miyagi voltaa sua terra natal junto com Daniel o reencontraseu amor da Juventude Mas encontra também oódio de um ex-amigo de infância. Produçãoamericana do 1086.DRTVE-IN|*v O HOMEM DA CAPA PRETA (Brasileiro),de Sérgio Resendo. Com José Wilkor, Ma-rieta Severo, Jonas Dloch, Carlos Oregório oGuilherme Karan. Lagoa Drlve-In (Av. Borgesde Medslros, 1.420 — 274-7900): 20h30min.22h30min. Até dia 31 (10 anos).

A violência, o Jogo político e os atentadoscotidianos pontuam a trajetória de Tenório Ca-valcanti, líder populista em Duque de Caxias,nas décadas de 40 o 50. Produção de 1086.¦ O homem da oapa preta náo está interessadoem questionar sua personagem central e, nia-ao, podo desagradar quem oonsldere TenórioCavalcanti um assassino consumado. Mas, pa-ra quem estiver a fim de curtir um bom filme,eis um programa obrigatório.

MATINÊSHE-MAN — O SEGREDO DA ESPADA MÀOICA— Copaoabaaa, Barra-2: I4h. Carioca:14h30min. (Livre). Último

VÍDEOBTOP MAH3NO 8ENBZ — Video-shcrw do Tal-king Hssrts Cândido Msndss (Rua Joana An-g«Uca. 63 — 207-7O98): 14h. 16h. 18h, 20h.22h. Até domingo.

NITERÓINITERÓI (717-0322) — Aliena — O resgata,

oom Sigourney Weaver. Às 13h30min, 16h,18h30min, 21h. 4*-feira náo haverá a últimasesaáo. (14 anos). Com som dolby-stereo. Atédomingo.ICARAÍ (717-0120) — íülena — O re«gat«. cora8igourney Weaver. Às 14h, 16h30min, 10h,21h30min. 4*-feira náo haverá a última soasáo.Com som dolby-stereo. (14 anos). Último dia.WINDSOR (717-6280) — Os herdelroa do mal.com Holden McOulre. Às 14h30min.íehlOmln, I7h50min, I0h20min, 2lh. (18anoa). Último dia.CENTER (711-6000) — Expresso para o infor-no. oom Jon Voight. Àa 13h30min. 16h30min.17h30min, 10b30mln, 21h30min. 4m-feira náohaverá a última aea8áo. (16 anos). Último dia.CINEMA-1(711 -0330) — Morrer mil veses, comJeff Bridges. Às l&h&Omin, 18h, 20hl0min,22h20min. (18 anos). Até domingo.CENTRAL (717^3367) — A hora do loblaomsm,com Oary Busey. Àa 14hl0mln, 16h.17hB0min, 10h40min, 21h30min. 4*-feira náohaverá a última ae8aáo. (16 anoa). Último dia.

TELEVISÀO

Natal na base do "pas-de-deux"

CINEMA/amanhá

ESTRÉIA|>V ÓPERA DO MALANDRO (Braallelro). doRuy Ouorra. Com Edaon Celular!, CláudiaOhana, Elba Ramalho, Noy Latorraca e FábioSabag. Palácio-1 (Rua do Passeio, 40 — 24O-6541), Carioca (Rua Conde ds Bonfim, 338 —228-8178): 13h30mln, lBh30mln, 17h30min,10h30mln. 21h30min. 4a-feira náo havorá aúltima seaaáo. 8áo Lula 8 (RuadoCatete, 307 —285-2206), Studio-Copacabana (Rua Raul Pom-pé ia, 102 — 247-8000), Leblon.l (Av. Ataulfo dePaiva, 301 — 230-5048) 14h. 18h. 18h. 20h.22h. 4*-feira náo haverá a última aeaaáo. Comsom dolby-stereo (14 anos).A Lapa do 1041, na história de malandros,oontrabandistas. cafotóea e prostitutas. Filmebaseado na poça de Chico Buarque. Prêmio domelhor diretor no FestRIo. Produçáo de 1086.Embora náo consiga manter o volátil ritmoinicial, sla um filme do requintado acabamentotécnico, muito calor humano — uma ópera aser vista oom freqüento emoçáo.A 8ELVAOEM DA MOTOCICLETA (RumblaFish). de Francis Ford Coppola. Com Matt Dtl-lon, Mickey Rourke. Vlncent 8pano, DianeLano e Dennls Hopper Art-Fashlon Mall 1(Estrada da Oávea, 800 — 322-1258):14h40mln, 16h30mln, 18h20min, 20hl0mln,22h Rloanutr (Av Copacabana. 360 — 237-0032): 14h. 16h, 18h. 20h. 22h (14 anos).Um adoloaoente vive â sombra do seu lrmáomais velho, um antigo lider de ganga do rua.Depois do praticar um roubo elo passa a serperseguido pela policia, que pretende acabarcom os dois. Produçáo americana de 1083.LABIRINTO — A MAGIA DO TEMPO (Laby-rlnth), do Jim Henson Com David Bowio, Jon-nifer Connolly, Toby Froud, Shelley Thompsone Chrlstopher Malcolm Art-Copacabana (Av.Copacabana. 750 — 235-4805), Art-FashlonMall 3 (Eatrada da Oávoa, 800 — 322-1258):14h40min, 16h30mln, I8h20min. 20hl0min,22h. Art-Caaashopplng 3 (Av. Alvorada, Via11, 2150 — 325-0746), Art-Tijuoa (Rua Condede Bonfim. 406 — 254-0578), Art-Madurelra(Shopping Conter de Madurolra — 300-1827):14h, 15h50mln, 17h40min. 10h30mln. 21h.Pathé (Praça Florlano, 45 — 220-3135): de 2* a8", àa 12h, 13h40mln, lSh20mln, 17h.18h40min, 20h20min, 22h. Sábado e domingo,a partir das 13h40min. Parmtodos (Rua Ar-quias Cordeiro, 350 — 281-3628): 14h20min,16h. 17h40min, 10h20min, 21h. (Uvre).As aventuras e os perigos que uma garotaenfrenta para resgatar seu trmáozinho seqües-trado por um bando de duendes o seu poderosolíder com aparência humana. Produçáo ameri-cana do 1086.AS PERIPÉCIAS DE UM RATINHO DETETIVE(The Oreat Mouse Detective), desenho animadodos estúdios de Walt Disney. Bristol (Av. Mlnis-tro Edgar Romero, 460 — 301-4822), Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 — 256-4588): 14h30min, 15h50min, 17hl0min,18h30min, 10h50min, 21hl0min. Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá. 371 — 521-4600): 14h30min, 15h50mln, 17hl0mln,18h30min, 10h5Omin, 21hl0min. Bruni-Méler (Av. Amaro Cavalcante, 105 — 501-2746), Bruni-Tijuoa (Rua Conde do Bonfim.370 — 254-8075): 14h30min, 15h50min,17hl0roln. I8h30mln. lOhBOmln. 21hl0mln.Art-Casaahopplng 2 (Av. Alvorada. Via 11,2150 — 325-0740): 14h20min, 15h40min, 17h,18h20min, 10h4Omln, 21h. Art-Faahion Mall B(Estrada da Oávea, 800 — 322-1258): 14h,15h20min, 16h40min, 18h, 10h20min,20h40min, 22h. Largo do Machado 2 (Largo doMachado, 29 — 20S-0842): 13h30mln. I5h,16h30min, 18h, 10h30min, 21h. (Livre).No final do século passado, em Londres,um ratinho detetive ajuda a esclarecer o com-plicado caso de seqüestro de um fabricante debrinquedoa. Produçáo americana de 1088.HOWARD, O SUPER-HERÓI (Howard). de Wtl-lard Huyck. Com Lea Thompson, Jeffrey Jonea,Tim Robbina e Ed Oale. Metro Boavista (Rua doPasseio, 62 — 240-1201), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-26IO),Largo do Machado 1 (Largo do Machado, 20 —205-6842), Barra-B (Av. das Américas. 4.666 —325-6487), Leblon-B (Av. Ataulfo de Paiva. 301— 230-B048): 14b, lflh, 18h, 20h. 22h. 4*-felranáo haverá a última sessão. América (RuaConde de Bonfim, 334 — 264-4246), Madurei-ra-B (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 300-2338):13h30min, 15h30min, 17h30min, 10h3Omin,21 h30min. 4a-feira náo haverá a última sessão.Baronesa (Rua Cândido Benicio, 1747 — 300-5745): lBh, 17h, 10h, 21h. Art-Méler (RuaSilva Rabelo. 20 — 240-4544): 14h, 15h50min,17h40min, 10h30min, 21h20rain. Com somdolby-stereo em todos os cinemas, exceto noAm«rlca (10 anos).

Aventura com o personagem Howard dashistórias era quadrinhos. Ele vive era um outroplaneta mas, por acidente, acaba caindo naTorra e tornando-ae um auper-horói. Produçáoamericana de 1086.BICI VOADORAS — De Brian Tronchard-8mith. Com Ângelo d'Angelo, James Lugton,Nicole Kidman. David Argue e John Ley. Palá-clo-8 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541):13h40min. 15h30min. 17h20rain. lOhlOmin,21h. 4a-feira não haverá a última sessào. ópe-ra-B (Praia do Botafogo. 340 — 552-4045). Co-pacabana (Av Copacabana. 801 — 255-0053),Barra-1 (Av das Américas, 4666 — 325-6487):

CINEMA/hoje

reapresentaçõesO ÚLTIMO TANOO EM PARIS (Liai Tan<ro lnParla), de Bernardo Bertoluccl. Com MarlonBrando. Maria Schnoider e Jean-Pierre Loaud.Paiaaandu (Rua 8enador Vergueiro. 35 — 265-4053y. 15h, 17h20mln, 10h40min, 22h; (14anoa). Último dia.

Isolados do mundo, um americano de meia-idade, em Paris, e uma Jovem francesa vivemuma paixão sexual. O esconderijo se desmontaquando oa amantes começam a se Interessarpela vida exterior do outro.A MORTE PEDE CARONA (The Hltcher), deRobert Harmon. Com Rutger Hauer, C. ThomaaHowell, Jennifer Jason Leigh, Jeffrey DeMunne John Jackson. Largo do Machado 8 (Largo doMachado. 30 — 205-6842): 14h30mln.lOhZOmln, íahlOmln, 20h. 21h30min. (16anos).

Um jovem dá carona a um desconhecido,numa estrada deserta, e descobre que o homemé um assassino disposto a matá-lo de qualquerJeito. Produç&o americana de 1086.AQUELE QUE BABE VIVER (II Sorpaaao), deDino Riso. Com Vittorio Oassman, Joan-LouisTrintignant, Catherine Spaak, Luolana Angio-11 lio e Cláudio Gora. Art-Fashlon 1 (Estra-da da Oávea, 809 — 322-1258): de 2* a 8" àa16h, 18h, 20h, 22h. Sábado e domingo, a partirdas 14h. (10 anos).

Um homem divorciado vive apenas paracurtir a vida, a bordo de possantes automóveis.Ele conheoe, casualmente, um rapaz e o convi-da para viajar nas férias do verão mas umacidente acaba atrapalhando seus planos. Pro-ríuçáo italiana.OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR (Lea Para-pluleade Cherbourg), de JacquOB Domy ComCatherino Deneuve, NinoCaatenuovo, Marc Mi-chel e Anne Vernon. art-Casashopplng 1 (Av

MhlOmin, I6h, I7h50min, I0h40raln,21h30min. 4*-felra náo haverá a última sesaão.Tijuoa-Palaoe 1 (Rua Conde do Bonfim. 214 —228-4610): I5h30min, I7h20min, lOhlOmin,21h. 4a-feira náo haverá a última aessáo. Comsom dolby-stereo no Copacabana. (Livre).Três ciclistas descobrem, por acaso, uracontrabando de radio transmissores. Brincan-do. eles interferem nas transmissões da policiae acabam sendo perseguidos. Produçáo ameri-cana.NOITES DE TABOO — Do Kirdy S te vos. ComKay Parker, Joaso Adaras e Sarah Harris. Rsx(Rua Álvaro Al vim. 33 — 240-8285): de 2* a 6*.às lOh, 13h05mln. 18hl0min, lOhlômln. 4*.5a. sábado e domingo, às 13h30min,16h35min. 10h4Ornin (18 anos).

Filme pornô.COMANDO EXTERMINADOR DE MULHERESNO SEXO EXPLÍCITO — Soai* (Praia do Botafo-go, 320 — 266-2545). 14h, 15h30min, 17h,18h30min, 20h, 2lh30mln. Orly (Rua AlclndoOuanabara, 21): de 2a a 6a, àa lOh, llh30min,13h, I4h30raln. I6h. 17h30min, 10h.20h30mln. Sábado o domingo, a partir das14h30mln. Astpr (Av, Ministro Edgar Romero.236 — 30O-2O36): 15h. 16h30min, 18h.10h3Omin, 21h (18 anos).

Filme pornô.

CONTINUAÇÕESr*V O CINEMA FALADO (Brasileiro), de Caeta-

no Veloao. Com Regina Casé, Paula Lavig-ne. Chico Díaz, Hamilton Vaz Pereira e DedóVeloso. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica.63 — 227-0882): 14h. 18h. 18h. 20h. 22h (16anos)

O filme ó uma colagem de textos para seremditos. Sem ter um roteiro definido, foi feito apartir do título, ouvido numa música de NoelRosa "o cinoraa falado é o grando culpado".Produção de 1086.¦ » Atenção: esto filme contém cenas de falaçãoexplicita que podem levar os ouvintes à loucu-ra. Mas. quem souber esperar, verá que Ocinema falado também mostra cenas de cinemaexplicito capazes de proporcionar ao especta-dor o mala profundo êxtase. Decida.

Botafogo. 316): 14h, 18h, 18h. 20h. 22h. (14anos).A história verídica de uma Jovom aristocra-

ta argentina que se apaixona por um sacerdote,no final do século passado. Eles são obrigadosa fugir para o campo mas são perseguidos econdenados pelo governo. Produçáo argentinads 1084.UM VAGABUNDO NA ALTA RODA (Down andOut ln Beverly Hills), de Paul Mazursky. ComNlck Noite, Rlchard Dreyfuss, Bette Midler eLittle Richard. Veneaa (Av. Pasteur, 184 — 205-8340): 14h, 18h. 10h, 20h, 22h. 4*-felra nâohaverá a última sessão. Comodoro (Rua Had-dock Lobo. 145 — 264-2025): lSh, 17h, 10h,Blh. 4a-feira havorá a última sessão. Comsom dolby-stereo no Veneaa. (14 anos).

Comédia ambientada em Beverly Hills,bairro de elegantes mansões. Em uma dessasmansões, um vagabundo resolve se suicidar,afogando-se na piscina mas é salvo e acabaaprontando a maior confusão entre os milioná-rios. Produçáo americana.ALXEN8 — O RESGATE (Aliena), de JamesCameron. Com 8igourney Weaver, CarrioHenn, Mlohael Biehn, Paul Reiaer e LanceHenriksen. Madurelra-3 (Rua Dagmar da Fon-seca, 54 — 300-2338), Ramos (Rua LeopoldinaRego, 5B — 230-1880): 13h30min, 16h,18h30min, Blh. 4a-feira náo haverá a últimaaeaaáo. 84o Lula 1 (Rua do Catete. 307 — 285-8806), Barra-0 (Av. das Américas. 4.666 — 325-0487), Tljuoa (Rua Conde de Bonfim. 422 —804-5840), ópera-1 (Praia de Botafogo. 340 —558-4046), Roxy (Av. Copacabana, 045) — 236-0845), Rio-8ul (Rua Marquês de são Vicente. 52274-4038), Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2220-3835): 14h, 10h3Omin, lOh, 21h30min.4a-foira náo haverá a última sessão. Com somdolby-stereo em todos os cinemas exoeto noRamos. (14 anos).

Ficção cientifica continuando a história doAllsn — o 8° passageiro. A oficial destacadapra investigar o misterioso silêncio da estaçãointerplanetária encontra apenas uma pequenasobrevivente, vitima do terror causado pelosmonstros da região. Produçáo americana de1080.

experiência cientifica. Chegandoaqui, vai cair logo em Cleveland,Ohio, norte dos EUA, onde encon-tra uma cantora de rock, BerverlySwitzler (Lea Thompson), comquem se envolve até sentimental-mente. O choque cultural é inevitá-vel, e o pato não se adapta muito anosso mundo, embora até solteumas tiradas filosóficas de vez emquando, como "nenhum pato é umailha". Mas sua meta de voltar aoplaneta dos patos corre o risco denáo se realizar, porque o cientistaque o trouxe ao nosso mundo édominado por uma força maligna.O Time caiu de pau em Howard,tachando-o de "sofisticado demaispara as crianças, e bobo demaispara os adultos". Ninguém sabe aocerto o que vai encontrar em Ho-ward o super-herói, nas telas a par-tir de hoje. Mas ainda resta umaesperança. Pode ser que o critico doTime esteja enganado. Talvez elenão goste de histórias em quadri-nhos.

I5h30min, I7h20min. lOhlOmin, 2lh. 4a-felranáo haverá a última sesaão. Madurelra-8 (RuaDagmar da Fonseca. 54 — 300-2338):14hl0mln, I6h, I7h50min, l0h4Omin,21h30min. 4a-feira náo havorá a última sessão.Tijuoa-Palaoe 1 (Rua Conde de Bonfim, 214 —888-4610): 16h, 17h50min, 10h4Omin,81h30min. 4a-feira náo haverá a última sessão.(16 anos)

Numa pequena e sossegada oldade come-çam a acontecer oolsaa terríveis e a paranóia seinstala entre oa habitantea. Para desvendar omistério é nooessária a coragem de um meninode 13 anoe, paraplégico. Adaptação do contoCyole of the Werewolf, de Stephon King. Produ-çáo americana de 1086.B SEMANAS ¦ 1/8 DE AMOR (0 1/8 Weeks), doAdrian Lyne. Com Mickoy Rourke e Kim Basln-ger. Lldo-8 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0648): lOh, 17hl0min, 10h2Omin, 2lh30min.4a-feira náo haverá a última sessão. (16 anos).

Uma mulher desqultada vive sozinha atésnoontrar um homsm rico que nunoa se apaixo-nara. Os dois psaaam a viver uma paixão quedurará nove ssmanas e mela. Produçáo ameri-cana ds 1085.

também para seu criador, SteveGerber, até então um semi-obscuroroteirista da Marvel Comics Group.

Foi uma carreira meteórica nomundo dos quadrinhos. Gerou pro-testos da Walt Disney Productions,que o considerava parecido demaiscom seu colega Donald, originouum processo do seu próprio autorcontra a Marvel, resolvido fora dostribunais com um polpudo cala-boca para o roteirista nunca maiscriar caso. Nada disso impediu quea howardmania continuasse inva-dindo a América. A seqüência natu-ral seria uma superprodução holly-woodiana. E o mentor é nada me-nos que George (Guerra nas estre-Ias) Lucas.

Quem teve a idéia de levar Ho-ward às telas foram a produtoraGloria Katz e o diretor WillardHuick, que compraram os direitos.

Howard, um habitante de ummundo paralelo habitado apenaspor patos, é trazido à terra por uma

O filme — uma produçáo ameri-cana de 1973, dirigida por PierreJourdan e batizado de I am a dan-cer no original é inédito no Brasil epode proporcionar alguns momen-tos de prazer aos admiradores domaior bailarino vivo, nascido numtrem, de uma família de tártaros, ecriado na Companhia do Baié deKorov, Leningrado, como contam alenda e a história. Poderia propor-cionar mais se fosse, realmente, umbom documentário. Mesmo descon-tando-se a duvidosa estética clne-ma to gráfica dos primeiros anos 70,que náo poupou lentes difusas nema sobreposição psicodélica de ima-gens do bailarino, o filme peca pelaredundância e falta de ação. Sãopoucas seqüências, de cenas longas

dolf faz exercidos de barra ao ladode moças da Ópera de Paris (ondehoje é diretor artístico do corpo debalé). Sapatilhas surradas, meiasvelhas e lábios esticados, invaria-velmente de prontidão para um cio-se mais arrojado, ele próprio cansapelas vezes em que olha para acâmera, certificando-se de que con-tinua no papel principal.

— Quando se dança, tem de seacostumar a pôr sangue em tudo oque faz — diz ele a certa altura.

Não bastasse isso, a luz é quaseamadora e a montagem dos aplau-sos de uma platéia fictícia é cons-trangedora, já que a câmera pas-seia pelo palco, sem a menor ceri-mônia.

Mesmo assim, alguns rapóes di-dáticos seguram a intenção do fil-me aos olhos de quem admira obalé de Nureyev. Desde a monta-gem tradicional de A sílfíde, comCarla Fracci, até a modernidade deFiguras do campo, com D anneBergsma e música de Stockhausen,é interessante observar a versatili-dade desse russo de 48 anos, 25 devida ocidental. As cenas de A damadas camélias, com a venerável Mar-got Fonteyn vivendo MargheriteGautier e Nureyev no papel do pas-sional Armand são exageradas,mas obrigatórias.

ESTRÉIASALIENS — O RESGATE (Aliena), de JamesCameron. Com 8igourney Weaver. CarrieHenn, Mlchael Biehn, Paul Reiser e LanceHenriksen. Madureira-3 (Rua Dagmar da Fon-¦oca. 5-t — 3©O-2338): de 2* a 6*. às 13h30mln.16h, 18h30min. 21h. Sábado e domingo, apartir das 1 lh. 4a-feira não haverá a últimasoasáo. Ramos (Rua Leopoldina Rego, 52 —,230-1889): 13h30min. 16h. 18h30mln. 21h. 4»-feira não haverá a última sesaáo. São Lula 1(Rua do Cateto. 307 — 286-3290). Barra-3 (Av.das Américas. 4.666 — 325-6487), Ttjuoa (RuaConde de Bonfim, 422 -— 864-5246), ópern-1(Praia de Botafogo, 340 — 552-4045), Roxy (Av.Copacabana. 045) — 836-6245), Rio-8ul (RuaMarquôs de são Vioente, 52 — 274-4532):Odeon (Praça Mahatma Oandhi, 2 — 220-3835):14h, 16h30min, 10h, 2lh30min. 4a-feira náohaverá a última sessão. Com som dolby-stereoem todos os cinemas exceto no Ramos. (14anos).

Ficção cientifica continuando a história deAlisn — o 8° passageiro. A oficial deatacadapra investigar o misterioso silêncio da estaçãointerplanetária encontra apenas uma pequenasobrevivente, vitima do terror causado pelosmonstros da região. Produçáo amoricana de1086.

balanço de suas próprias vidas, suas relaçõesafetivas e suas oonquistas profissionais. Pro-duçáo americana de 1086.¦ A partir de universos multo particulares,discutindo o amor, a morte, o casamento, Woo-dy Allon realiza um filme extraordinariamentebem narrado. E que fala de perto á senaibIlida-de de cada espectador.UM VAOABUNDO NA ALTA RODA (Down andOut Ln Beverly Hills), do Paul Mazursky. ComNlck Noite, Richard Dreyfuss, Bette Midlor eLittle Richard. Venesa(Av. Paste ur, 184 — 205-8340): 14b. 16h. 18h. 20h. 22h. 4'-feira niohaverá a última sessão. Comodoro (Rua Had-dock Lobo. 145 — 264-2025): 15h. 17h. 10h.21h. 4a-feira náo haverá a última sessão. Comsom dolby-stereo no Venesa. (14 anos).

Comédia ambientada em Beverly Hills.bairro de elegantes mansões. Em uma dessasmansóes, um vagabundo resolve se suicidar,afogando-se na piscina mas é salvo e acabaaprontando a maior confusão entre os milioná-rios. Produçáo americana.

O CINEMA FALADO (Brasileiro), do CaetanoVeloso. Com Regina Casé, Paula Lavlgne. Chi-co Diaz. Hamilton Vaz Poro Ira o Dedé Veloso.Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 —227-9882): 14h, lüh. 18h. 20h. 22h (16 anos).

O filme ó uma colagem de textos para sororaditos. Sem tor ura roteiro definido, foi feito apartir do titulo, ouvido numa música ds NoelRosa: "o cinema falado ó o grande culpado".Produção de 1086.

Atenção: esto filme contém cenas de falaçãoexplícita que podem levar os ouvintes á loucu-ra. Mas. quem souber esperar, verá que Ocinema falado também mostra cenas de cinoraaexplícito capazes do proporcionar ao expecta-dor o mala profundo êxtase. Decida.A ENCRUZILHADA (Crossroads), de WalterHill. Com Ralph Macchlo, Joe Soneca. JaralOertz e Joe Morton. Bruni-Co pacabana (RuaBarata Ribeiro, 602 — 256-4688): 14b. 16h.18h. 20b, 2S»h. Coper-Tijuca (Rua Conde deBonfim, 015): 16b. 17h. 10b. 21b. Art-rashlonwr«n 4 (Estrada da Oávea, 800 — 322-1858): do2a a 6a, ás I6h30min, 18h20min, 20hl0min,22h. Sábado e domingo, a partir das 14h40min.(10 anos). Último dia.

História dramática sobre a herança da raú-sica americana centrada num personagem Ido-so, intérpote de blues, que passa seus oonhooi-mentos para um Jovem em troca de ajuda parachegar ao seu lar no Mlssisslppi. Produçáoamericana.CAMILA (Camila), de Maria Luisa Bomborg.Com Peooraro, Imanol Árias, Hoctor Alto rio,Elena T as isto e Carlos MuAoz. Coral (Praia deBotafogo. 316): 14h. 18h. 18b. 20b. 22b. Axt-Paahlon Mall 8 (Estrada da Oávea, 800 — 322-1258y. de 2* a6a, às lBh, 18b, 20h, 22h. Sábadoe domingo, a partir das 14h. Rloamar (Av.Copacabana. 360 — 237-0032y. 15h20mln,17h30min, 10h4Omin, 21h50min. Art-M6ier(Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4644): 15b, 17b,lOh, 21h. Art-Caaashopplng 8 (Av. Alvorada,Via 11, 2.160 — 328^)740): do 2» a 6*. As 17h.10h, 21h. Sábado e domingo, a partir das 15h.Último dia Rloamar (14 anos).

A história verídica de uma Jovem aristocra-ta argentina que se apaixona por um sacerdote,no final do século passado. Eles são obrigadosa fugir para o campo mas são perseguidos econdenados pelo governo. Produçáo argentinade 1084.DEPOIS DE HORAS (Aftar Ho ura), de MartinSccrsese. Com Oriffin Dunne, Rosanna Arquot-te. Verna Bloom, Teri Oarr e Thomas Chong.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 881 — 805-2880):de 2a a 6a às 18b, 17b60mln, 10h4Omln,2lh30min. Sábado e domingo a partir das14hl0min. 4a-feira náo haverá a última sessão.(18 anos).

O filme, todo rodado no Soho, em NovaIorque, mostra o encontro entre um executivo elima erarota que ele conbeoeu, por acaso, saln-do de uma relação que náo deu certo. Produçáoamericana.MORRER MIL VEZES (8 MlUlon Ways to Dt«),de Hal Ashby. Com Jeff Bridges, Rosanna Ar-quette, Alexandra Paul e Randy Brooks. Pathé(Praça Florlano, 45 — 220-3135): de 2a a 6a, às12b. 14h. 16b, 18b, 20h, 22b. Sábado e domin-go, a partir das 14h. Para todos (Rua ArquiasCordoiro, 360-281-3628): 16h, 17h, 19h, 21h.Art-Copacabana (Av. Copacabana, 750 — 235-4805): 15h50min. 18h, 20hl0min, 22h20min.Art-Fashlon Blall 8 (Estrada da Oávea, 800 —322-1288): de 2a a 6a. às 18b. 20hl0mln.22b20mln. Sábado e domingo, a partir das15h50min. Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406 — 284-9678): 14b30mln, 16b40min,18h50min, 21h. Art-Casashopplng 8 (Av. Alvo-rada. Via 11, 2150 — 325-0746): de 2a a 6a, às16h40min, 18hõOmin, 21h. Sábado e domingo,a partir das 14h30min. (18 anos).

A história da regeneração de um ex-detetive da divisão do narcóticos, atormentadopor oonflitos íntimos, enquanto persegue umassassino que age no mundo das drogas e daprostituição. Produçáo americana.A HORA DO LOBISOMEM (SUver Bullet), deDaniel Attias. Com Oary Busoy, Evorett McOill,Corey Haim e Megan Follows. Palácio-1 (Ruado Passeio. 40 — 240-6541): 13h40min.

SigourneyWeaver aevolta à ação,enfrentandoos terríveismonstros deAliens — Oresgate.

A COR PÚRFDRA (The Color Purplè), de Bt»-ven Splelberg. Com Danny Olover. WhooplOoldberg e Margaret Avery. Jóia (Av. Copaca-bana. 680 — 255-7121): 15h30min. 18hl5min.21h. 4a-feira náo haverá a última sessão. (14anos.)

A história de uma mulher a quem é negadotudo e que. lentamente, vai tomando oonsclftn-cia ds sua identidads, a partir da amizade comuma cantora de blues. Produçáo americana de1085, haaeada no livro homônimo de AliceWalker.INVAflÀO U.S.A. (Invaslon U.8.A.), de JoeepbZito. Com Chuck Norris. Richard Lynch, Molls-¦a Prophet. Alexander Zale. Alez Colon. Pala-cio (Campo Grande): 15h, 17h. 10h. 21h. 4a-feira náo haverá a última sessão. (14 anos).

Uma onda de terror, caussda por um agenteestrangeiro, varre os Estados Unidos. Paradeter Rostov e seu exército, um ex-agente ame-rloano age eletrixantemente.POLTKROEI8T II — O OUTRO LADO (Polter-gelst n — The Othsr 8ide), de Brian Oibson.Com Jobeth Williams, Cralg T. Nelson, Heathor0*Rourko, Oliver Robins. América (Rua Condede Bonfim, 334 — 264-4246): 14b50mln,16h30mln, íehlOrain, I0h60min, 81h30mln.4a-feira náo haverá a última sessão. Olaria(Rua Uranos, 1.474 — 230-2666): 14h20mln,18h. 17h40mln, 19h20mln, 21b. 4a-relra nàohaverá a última sessão. Ms tro Boavista (Rua doPasseio, 82 — 840-1801), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2810),Largo do Machado-1 (Largo do Machado. 20 —208-6842): 14b, 16h40min, 17b20mln, 19b,20h40min, 22h20min. Baronesa (Rua CândidoBenlolo, 1747 — 390-6748): 15h, 16h40mln,I8h20mln, 20h, 21h40mln. Com som dolby-stereo. (14 anos).

Um índio aprende a sabedoria para comba-ter as forças do mal e resolve procurar a famíliaFreeling em sua nova casa. A partir dal, estra-nhos fenômenos oomeçam a acontecer de novo.CONFISSÕES DE UMA MULHER PORCA — DeLeonard Burko, Com Cindy Johnson e JohnLeslie. Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 38— 266-4401): 14b20min, 18b40min,10h20min. (18 anos).

Filme pornô. desenho

EZPRE88O PARA O INFERNO (RunawayTraln), de Andrel Mikhalkov-Konchalovaky.Com Jon Voight, Eric Roberts, Rebecca Demor-nay e John P. Ryan. Tijuoa-Palaoe 8 (RuaConde do Bonfim, 814 — 228-46 IO). 8tudio-Catete (Rua do Catete. 228 — 2Ò5-7104):10h3Omin, 21h30min. 4a feira náo haverá aúltima sessão. Cinema-1 (Av. Prado Júnior. 281— 205-2880); 5a, sábado e domingo, às I4h,18h. 18h, 20b, 22h. 6a, 2a e 3a, às 16h, 18h.20h, 22h. 4a feira náo haverá a última sessão.(16 anos).

Doíb presidiários escapam de uma prisão eescondem-se num trem que se desgoverna eparte em alta velocidade. Perseguidos peloguarda da prisão, eles tentam controlar o treme escapar de uma nova captura. Produçáo ame-ricana de 1085.r*VHANNAH E SUAS IRMÃS (Hannab andHer Blsters), de Woody Allen. Com WoodyAllon, Mlchael Caine, Mia Farrow, Carrie Fi-aher e Barbara Hershey. Lido-1 (Praia do Fia-mengo, 72 — 285-0642): 15h30min, 17h30min,10h30min, 21h30min. 4a-feira náo haverá aúltima sessão. (14 anos).Comédia dramática sobre uma família quese reúne anualmente para comemorar o Dia deAção de Qraças e aproveita para fazer umbalanço de suas próprias vidas, suas relaçõesafetivas e suas conquistas profissionais. Pro-duçáo americana de 1086.¦ A partir de universos muito particulares,discutindo o amor, a morte, o casamento, Woo-dy Allen realiza um filme extraordinariamentebom narrado. E que fala de perto à senelbiUda-de do cada espectador.

CAMILA (Camila), de Maria Luisa Bomberg.Com Peco raro, Imanol Árias, Hector Alterio.Elena Tas ia to o Carloe Muiioz. Coral (Praia do

9 SEMANAS B 1/8 DE AMOR (9 1/8 Weeks). deAdrian Lyne. Com Mickey Rourke e Kim Basin-ger. Lldo-8 (Praia do Flamengo. 72 — 285-0042): lSh. 17hl0mln. 19b20mln, 21h30min.4a-feira náo haverá a última sessão. (16 anos).Uma mulher desqultada vive sozinha atéencontrar um homem rico que nunca se apaixo-nara. Os dois passam a viver uma paixão quedurará nove semanas o meia. Produçáo ameri-oana de 1988.A OOR PÚRPUHA (The Color Purplè), de Ste-ven Splelberg. Com Danny Olover, WhoopiOoldberg e Margaret Avery. Jóia (Av. Copaca-bana, 680 — 265-7121): I5h30min. 18hl8mln,21h. 4a-feira náo haverá a última sessão. (14anos.)

A história de uma mulher a quem é negadotudo s que, lentamente, vai tomando conaciôn-cia de sua identidade, a partir da amizade comuma cantora de blues. Produçáo americana de1085, baseada no livro homônimo de AlioeWalker.A HORA DO LOBISOMEM (SUver Bullet). deDaniel Attiaa. Com Oary Busey. Everett McOill.Corey Haim e Megan Follows. Madure Ira-1(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 30O-2338):10b3Omin. 21h30min. 4a feira náo haverá aúltima sessão. (16 anoa)

Numa pequena e sossegada cidade come-çam a acontecer coisas terríveis e a paranóia aeinstala entre os habitantes. Para desvendar omistério é necessária a coragem de um meninode 13 anos, paraplégico. Adaptação do contoCyole of the Werewolf, de Stephen King. Produ-çáo americana de 1086.

SÀ0

PAULO — A Rede Ban-deirantes de Televisão re-solveu desejar um Feliz Na-

tal a seus telespectadores na basedo pas-de-deux: o documentárioNureyev, o mito do balé, vai ao aràs 22h de hoje e deverá evoluir até ameia-noite, embalando as ceias na-talinas com o Grand Finale de ABela Adormecida, em que o bailari-no russo Rudolf Nureyev divide osaplausos com Lynn Seymour.

O filme mostra desde balésclássicos até o experimenta-lismo moderno de Stoc-khausen

demais, em que Nureyev aparecemais como um narciso atlético doque como um artista enfocado sobos vários aspectos (além da própriadança) que o fizeram célebre.

A narração economiza Informa,çóes desde a abertura, quando Ru-

OS HERDEIR08 DO MAL (Molheis Day), deJoe Mangine. Com Holden McOuire, Bll RayMcQuare e Rose Ross. Brunl-Ipanema (RuaVisconde de Pirajá, 371 — 521-460O): 15h,16b40min, 18h20min, 20h, 21h40min. Bruni-Tljuoa (Rua Conde de Bonfim. 370 — 268-2325), Bruni-Méler (Av. Amaro Cavalcanti. 105— 681-2746): 14b30mln, ÍehlOmln,17b50min, 10h20min, Blh. Art-Madurelra(Shopping Center de Madure ira — 30O-1827>.15h30min, 17h20raln, lOhlOmin, 2lh. (18anoa). Último dia.

Filme de terror. Um grupo de jovens vaipassar um fim de semana no bosque DeepBarons e crimes terríveis ocorrem com as mu-lheres que são vitimas da Cerimônia da Mutila-çáo. Produçáo americana.JEITOSA* UM ASSUNTO MUITO PARTICU-

. LAR (Brasileiro), de Nello de Rossi. Cora LúciaVeríssimo, Hugo Delia Santa, Norma Blum eJohn Herbert. São Luís 8 (Rua do Catete. 307 —885-8206): 14h50min. 16h30min. 18hl0min,10h5Omin, 21h30min. 4a-feira náo havorá aúltima sessão. Madurelra-1 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 300-2338): 14h20min, 16h.17h40min, 10h2Omin, 21h. 4a-feira náo haveráa última sessão. Barra-8 (Av. das Amóricas,4.668 — 325-6487), Carioca (Rua Conde deBonfim. 338 — 228-8178): 16h30min.18hlOml2i, lOhSOmin, 21h30min. 4a-feira náohaverá a última sessão. Vitória (Rua SenadorDantas, 48 — 220-1783): 2*. 3* e 8*. às 12h,13h40min, 15h20min, 17h, 18h40min.BOhBOmin. 22h. 4a náo haverá a última sessão.5a, sábado e domingo, ãs 13h40min,15h20min, 17h, 18h40min, 20h20min. 22h.(18 anos).

Uma dupla de estelionatários emprega achantagem para extorquir dinheiro de exeouti-vos paulistas, preparando flagrantes de adulté-rio. Baseado no conto Jeitosa do Plxoxó. deJosé Fonseca Fernandes.NOITES DE TABOO — De Kirdy Steves. ComKay Parker. Jesse A dama e Sarah Harria. Rex(Rua Álvaro Alvlm, 33 — 240-8286): de 2» a 8*.às lOb. 13bOSmln, ÍehlOmln, 10bl5mln. 4*.0a, sábado e domingo, ãa 13h30mln,16h35min, 10h4Omin (18 anos).Filme pornô.COMANDO EXTERMINADOR DE MULHERESNO SEIXO EXPLÍCITO — Soala (Praia de Botafo-go, 320 — 268-2848): 14b, 16h30mln. 17h,18h30min, 20h, 21h30min. Orly (Rua Alcindo3nanabara, 21). de 2a a 6a, ãs lOh, 1 lh30mln,13b, 14h30mln, 16b. 17h30mln, 10h,20h30min. Sábado e domingo, a partir daa14h30mln. Astor (Av. Ministro Edgar Romero,236 — 300-2036): 18h, 16b30mln, 18b,10h30min, 21h (18 anos).Filme pornô.

CONTINUAÇÕESr\ TANOOS — O EXÍLIO DE GAKDEL (Tan-Hr gos — El exílio de Oardel), do FernandoSolanas. Com Marie Laforot, Philippe Lootard,Miguel An gel Sola e Marina Vlady. Studlo-Copacabana (Rua Raul Pompéla, 102 — 247-80OO), Leblon-8 (Av. Ataulfo de Paiva, 301 —830-5048): 15h, 17hl0min, 10h20min,81h30min. 4a-feira náo haverá a última sessão.;i4 anos).

O exilio, os direitos humanos e as diferen-çaa culturais são os temas discutidos no filmeatravés da história de um grupo de exiladospolíticos argentinos em Paris. Produção fran-co-argentina de 1085.¦ Recusando-se ao sentlmontallsmo fácil, ten'do Paris como cenário e na música de AstcPiazzola um imbatível aliado, Fernando Solnas realiza um oomevente retrato de noaépoca.EXPRESSO PARA O INTERNO (RunawTraln). de Andrel Mikhalkov-KonchalovskjCoze Jon Voight. Eric Roberts, Rebecca Demo.-nay e John P. Ryan. Paláoio-8 (Rua do Passeio,40 — 840-8541): 13h30min, 15h30min,17h30min, 10h3Omin, 21h30mln. 4a náo have-rá a última sessão. Tijuoa-Palaoe 8 (Rua Condede Bonfim, 214 — 228-4610): I8h30mln.17h30min. 10h30min, 21h30min. 4a náo have-rá a última sessáo. Leblon-1 (Av. AtauLfo dePaiva, 301 — 230-8048), Ópera-2 (Praia deBotafogo, 340 — 862-4048), Btudlo-Catete (Ruado Catete, 228 — 206-7194): Barra-1 (Av. dasAméricas, 4.666 — 328-6487): 14h. 16h, 18h,20h, 22h. 4a feira náo haverá a última sessão.Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0053y. 16h, 18h, 20h, 22h. 4a-feira não haverá aúltima sessão. Com som dobly-stereo nos cine-mas Leblon-1, Barra-1 e Copacabana. (16 anos).Dois presidiários escapam de uma prisão eesoondem-se num trem que so desgoverna eparte em alta velocidade. Perseguidos peloguarda da prisão, eles tentam controlar o treme escapar de uma nova captura. Produção aime-ricana de 1085.r-K HANNAU E SUAS ERMAS (Hannah andV Her SlBtera), de Woody Allen. Com WoodyAllen. Michael Caine. Mia Farrow, Carrie PI-aher e Barbara Hershey. Lido-l (Praia do Fia-mengt), 72 — 285-0642): 15h30min. 17h30min,10h30min, 21h30min. 4n-feira náo haverá aúltima sessão. (14 anos).Comédia dramática sobre uma família queae reúne anualmente para comemorar o Dia doAção de Oraças e aproveita para fazer um

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JORNAL DO BRASIL HOJE NO RIO quarta-feira, 24/12/86 o CADERNO B o 5

CIN"EjB£A/ContinuaçãoJEITOSA. UM ASSUNTO MUITO PARTICU-LAR (Brasileiro), do Nello do Rosai. Com LúciaVeríssimo, Hugo Delia Santa, Norma Blum eJohn Herbert. Vitória (Rua Senador Dantas, 452ZO-1783): 2», 3a e 8\ às lSh, 13h40mln.15h20min, 17h. 18h40mln, 20h20mln, 22h. 4anão haverá a última sessáo. 5a, sábado e domin-(fo, às 13h40min. 15h20min, 17h, 18ta40min.20h20mln, 22h. (18 anos).Uma dupla de eatelionatários emprega achantagem para extorquir dinheiro de executi-vos paulistas, preparando flagrantes de adulté-'"'rio. Baseado no conto Jeitosa do Pixoxó, deJosé Fonseca Fernandes.CONFIB8ÓE8 DE UMA MULHER PORCA — DoLeonard Burke. Com Cindy Johnson e JohnLeslie. Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 35266-4401): 14h20min. 16h40min,19h20min. (18 anos).

Filme pornô.REAPRESENTAÇÕESUMA NOITE EM CASABLANCA (A night lnCasablanca), do Archle L. Mayo. Com Os Ir-- mãos Marx (Oroucho, Harpo e Chico), LoisCollier, Charles Drake e Lisetto Verea. Palssan-du (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653):14h, I5h40min, I7h20min, I9h, 20h40min,22h20min. (Livre).Comédia satirizando o clássico Casablanca,mostrando os Irmãos Marx trabalhando numhotel de luxo, onde dois gerentes foram assas-slnados misteriosamente. Produção americanado 1951.O CANGACEIRO TRAPALHÃO (BruUelro), doDaniel Filho. Com Renato Aragào, Dedó Santa-na, Zacarias, Mussum, Regina Duarte, NelsonXavier e Bruna Lombardi. Art-Casashopplng 1(Av. Alvorada, Via 11, 2150 — 325-0746):14h20min. I6h, I7h40min. 19h20min, 2lh.Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Oávea, 8B9 —.322-1258): 15h20min, 17h, 18h40min,

20h20min, 22h. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca. 59 — 390-2338), Tijuca-Palace 2 (RuaConde de Bonfim, 214 — 228-4610), Studio-Cato to (Rua do Catete, 228 — 205-7194):14h20min, 16h, 17h40min. Olaria (Rua Ura-nos, 1474 — 230-2666). Palácio (Campo Gran-do): 15h. 16h40min, 18h20min, 20h. 4a-feiranáo haverá a última sessão. (Livre).Um pastor de cabras salva a vida do Capitãoe passa a fazer parte de um bando de cangacei-ros, em pleno sertão do Ceará. ProduçAo do1983.JOGO BRUTO (Raw Deal), de John Irvin. ComAmold Schwarzenegger, Kathryn Harrold.Sam Wanamaker, Paul Shenar e Robort Davi.Coper-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 615): 15h,17h, 19h, 21h (18 anos).

Ura ex-agente do FBI recebe ura a missãoque vai lhe valer o reingresso ao serviço: infil-trar-se na organização mafiosa de Chicago pa-ra destruí-la. Produção americana de 1986.

DRIVE-ENf\ o HOMEM DA CAPA PRETA (Brasileiro).S' do Sérgrfo Rosando. Com José Wllkor, Ma-rlota Severo. Jonaa Bloch, Carlos Orogório eGuilherme Karan. Ugoi Drlve-In (Av. Borgogde Modelroa. 1.426 — 274-7999): 20h30min,22h30min. Até dia 31 (10 anos).A violência, o jogo polítloo e os atentadosootldlanos pontuam a trajetória de Tenório Ca-valoantl, líder populista em Duque do Caxias,nas décadas de 40 e 50. Produção de 1986.¦ o homem da oapa preta náo está interessadoem questionar sua personagem oentral e. nis-so, pode dosagradar quem oonsidere TenórioCavalcanti um assassino consumado. Mas, pa-ra quem estiver a fim de curtir um bom filme,eis um programa obrigatório.

VÍDEOVÍDB06 NO OIO — Exibição dn The Commodor'sln oonoarl Hoje, às 22h no OIO Saladas. Av.General San Martin, 680.

STOP MAKTNG 8EN8E — Vídeo-show do Tal-klng Heads. Cândido Mendes (Rua Joana An-gélica, 63 — 267-7098): 14h. 16h, 18h, 20h.22h. Até domingo.

NITERÓIICARAÍ (717-0120) — Ópera do malandro, comEdson Celulari. Às 13h30min, 15h30min,17h30min, 19h30min, 21h30min. 4a-foira náohaverá a última sessão. Com som dolby-stéreo.(14 anos). Até domingo.CINEMA-1 (711-9330) — Labirinto — A magiado tempo, com David Bowie. Às l<h40min,16h30min, 18h20min, 20hl0min, 22h. (Livre).Até domingo.WINDSOR (717-0289) — As peripécias de umratinho detetive, desenho animado de Walt Dis-ney. Às 14h30min, 15h50min, I7hl0min.18h30min, 19h50min. 21hl0rain. (Livre). Atédomingo.

CENTER (711-6909) — Bloi voadoras, com An-gelo d'Ângelo. Às 14hl0min. 16h, 17h50min.19h40min, 21h30min. 4a-feira náo haverá aúltima sessão. (Livre). Até domingo.NITERÓI (717-9322) — Allens — O resgate,oom Sigourney Weaver. Às 13h30min, 16h,18h30min, 21h. 4a-foira náo haverá a últimasessáo. (14 anos). Cora som dolby-stsreo. Atédomingo.

Os programas publicados no Hoje no Rioestão sujeitos a mudanças de última hora,que são de responsabilidade dos

divulgadores. É aconselhável confirmar oshorários por telefone.As indicaçóes são de Wilson Cunha (cinema).Macksen Luiz (teatro), Reynaldo Roela Jr.

(artes plásticas). Diana Aragáo (show) eEllana Yunes (crianças).

RÁDIOJORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTÉREO

HOJEJBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a sáb.,às 7h30mln. 12h30min, 18h30mln 0 0h30min.Repórter JB — de 2a a dom. Informativo àshoras certas.Além da NoUola — Com Villas-Bôas Corrêa, às7h55min. de 2a a 6a.Via Preferencial — Com Celso Franco, de 2a a6». ás ghiomin.No Mundo — Com William Waack, de 2» a 8». às8h25min.Zona do Agrião — Cora João Saldanha, de 2aa 6», &s 8h3Bmln.Panorama Econômico — Informativo econômi-co. de 2» a 8* às 8h4Smin.Os Rumos da Política — Com Rogério CoelhoNeto. de 2» a 6*. às 9h40mln.À Margem da Notícia — Com Rogério CoelhoNeto, de a» a 6*. às 17h60min.A Opinião do Tougulnhó — Com OldemárioTouguinhó: de 2» a 6* às 13h05min.Bola Dividida — Com Sand.ro Moreyra, de 2a a6*. às 17h05mln.Arte Final — Variedades — Com Luiz CarlosSaroldl de 2» a 8». às 22b.Arte Final Jass — Com Maurício Figueiredo.Dom., às 22h.

AMANHAIBI — Jornal do Brasil Informa de 2a a sáb, às7h30min, 12h30min. 18h30min e 0h30min.Repórter JB —- De 2a a dom. Informativo às

horas certas.FM ESTÉREO

HOJE20h — Reproduções a ralo laser: Conoerto para

a Noite de Natal, op. 6—8, do Corolli (Hogwood12:50); 2 Canções para o Menino Jesus, deYon McGinsey (Jossye Norman, Royal Philhar-monic e Aloxander Gibson — 9:12); Abertura eSuites n°s 1 o 2 do ballet Quobra-Nozes, deTchaikowski Ormandy o Orquestra do Filadel-fia — 49:12); Sherzo n° 1. em si menor, op. 20,do Chopin (Arrau — 11:19); Oratório de Natal —Cantata n° 1, de Bach (Karl Richter, sopranoOundula Janowitz, contralto Christa Ludwig.tonor Fritz Wubdorlich, baixo Franz Crass, Co-ro e Orquestra Bach de Munique — 29:41).Reproduções convencionais: La Natlvlté du8eigneur de Oliver Mossiaen (Piorre Cochereau

6:35); Concerto para a Noite de Natal. op. 3-12. de Manfredini (Karajan o Filarmônica deBerlim • 11:00); Exaltata est Sanota Dei Geni-trix • Moteto a 6 vozes, do Cristóbal de Morales •Século XV (Escolania dos Benedictinos deMontsorrat - 6 30); Berceuse, da Arvore deNatal, do Liszt (Brendol - 3:52); Lauda per laNatività dei 81gnore, de Respighí (Heltay -25:40).

AMANHÃ

(20h — Reproduções a raio laser: O Messias - ooratório completo, em 3 partes, de Haendel(Margaret Marshall, Catherine Robbin. John-son, o Saul Quirke, Coro Monteverdi, EnglishBaroquo Soloists o John Eliot Gardiner - 51:08;52:08; e 34:04). Roproduções convencionais:Bachianas Brasileiras n" 9. de Villa-Lobos (oautor e ORTF - 10:55); Mazuccas n°s 1 a 9, deChopin (Antonio Barbosa - 18:32); Sonata deIgreja n° 11 em Ré maior, de Mozart (Cochereau4:02).

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HENSON ASSOCIATES, INC. E LUCASFILM LTD. apresentam UM FILME DE JIM HENSON DAVID BOWIE JENNIFERCONNELLY LAB^RINTH Produtor Executivo GEORGE LUCAS Dirigido por jLM HENSON Desenho Concebido pof BRIAN FROUDHistória de DENN1S LEE E JLM HENSON Roteiro de TERRY JONES Partitura TREWR JONES Produtor Executivo Supcrvnor DAVID LAZERProduzido por ER1C RATTRAY Diretor de Fotografu ALEX THOMSON. B.SjC. Desenhista de Produçio ELLIOT SCOTT Supervisor de EfeitosEspeciais GEORGE GIBBS Montagem JOHN GROVER Com Criaturas Interpretadas por DAVID GOELZ • STEVE WHITMIRE • KAREN PRELL

RON MUECK • KEVIN CLASH. SHARITEISER • ANTHONY ASBURY • BRLAN HENSON E FRANK OZPromoção

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LABYRINTH is a trademark oí Henion Asvxutet, Inc.LABYRINTH Characten • WAftLibyrinth EnterprisesATRISTAR RELEASE ^ 1986 Tn Sar Piaurts,Inc Ail Ri|hts Rescrml q ^ ^

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6 o CADERNO B o quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRABEL

/% maa -i «ii ,¦ w ri|i m r.MM ; ;'. <^a^~ •"• •: coyannis. Elonco: Koith Mitchell. Tony Lo

f\ TTi 3,V 1 3, OR ljflllSlC3j WmE ^ * ^MST Bl%^™ ~a saga de Jac6 (Mitchell)X JL JLXJLL4^ Wk VAivAi JLJLJL V^Lk/JLV/lA^ "^SSp,. ^y$&\ quo. ap6s bngar com o lrmao Esa^i (JulianI^HMHr :Ks^fcV' Olover) na infancia, com ele ae reconciliaanos

rante mais de Vinte anos, movi- diriffida por Pierre Jourdan. Elonco: Rudolf BMP* c^oL^mvo^irprtpri^a^W^fk^int^9Paulo A. Fortes mentou a Broadway com suas se^ouVtoTSs Z"yn'

" Sag"'Lynn HMf BpM ricasefamosas

Ziegfield Follies. OS realizado- DooumentArio sobre a porsonalldado e a WBT ¦¦¦¦'i^:\ TV Bandeirantes-81h20mln^ ,. res de Ziegfield, o homem tunica d. Rudoir Nun,y.». mctmndo MU. MM m ! fg ' Ta^clima de magia e fanta- suas mulheres (TV Bandeiran- enaalos e oxorciclos era^lvo.^al<Sm do v^ K' ) I ~ > J ». quoli'ne Bissot. Candice Bergon. David Solvy.U sia a que Rudolf Nu- tes, lh45min) contaram com «M—1'4 Sor<nemin>.W reyevnos leva com sua colaboragao, da filha do biogra- ' TTrande valsa "511£

t °°ddHQE 6m Nureyev, O mito do fado PSlTiciS Zicffficld QUO TV Manchet© — 23h20min JCLCQtldlTIC B%SS&t & CdTldlCB B&TQ671 6771 iTvlCaS G IB.IT10SB.S am baa. Em meio a esta situa^ao, ocorrembale (TV Bandeirantes, 22h), conseguiu inclusive reunir al- (th» gr*t wait.) produ^ amerioana do (Bandeirantes, 21 h20min) casos de adui^o e vioientas brigas entre astambemestapresenteemoutro gumas das coristas originals &£ BZtCSu.LRo-o ES£ almas oemeasfilme programado para hoje, dos espet&culos do pai. Nimi Patriot cor (i3omin) JFILMES DA TV/AMAJVTHA tvs — aahaomingrande valsa (TV Manchete, Drama. A vida de Johann Strauss (Patrick), Produgao americana diriglda por Roger23h20min), produgao america- VKNHAPA88AR suMaaT'Mmo^M^^aor'^u'filho T-T"l of /^T*! Q C H P

"pQ TTI Q P Y1"] Pf] ] pi7n Ooorffo Bums, Hobby Benson, Barbara Barrio,na de 1972, refilmagem da obra O NATAL COND8CO, PAPAI (Buoholz) tamMm bo torna compositor oorei XllOUVl IHltJ vlv XLUXXiCV V/ XXVI LLO^JCl Corhnmnnimn Hp 1QQQ pctrplaria TV Olobo — 14h20min da valsa am Viena e tamWm ae mete em Drama. Rapaz com problemaa mentalsentlo^or Louise RainerOfil ^-^-.ch^ ^pro- «&. M PENAS a Sessao da tarde rer e a divina Greta Garbo, por eleme conta a vida de Johann -S?&B^^S»M55 *%£^-ZZH° JHL cJm SETS =1 ^n.^^^da-cMu-Strauss, que encheu de encan- m—- BdBar BerKon-Cor (08 mln) (Borooge) Produ(j4o in^ioaa de 1970. dwerida rentesco com as festas natalinas: A Cukor quem dirigiu o unico fracas sanoue por sanouetos a aristocratica Viena do s6- Drama. 24 dedozembrode 1033, em plena por Ronald Neame. Elendo: Albert Finney. hist6ria de Jac6 e Jos^ fTV frlnhn * j w ^ i. TV Qlobo — 23h35min-,.1-. in «nm 0110 Kniicino r\ DeprossAo Eoon6mica. Famllia or^aniza fosta Alec Guineas, Edith Evans, Kenneth More. 14.1honrv%i»>\ <r _ j . .... .. ... ' SO na CaiTeira de La GarbO, TWO- (The man from Alamo) produg&o americanaCulO 1«7 COm SUa milSlCa. L/nime do Natal. A m&e (Neal), ajudada pelo fllho Cor(112mln) H^Uniin), epiCO DlDllCO aingiao faced Woman QUe a levou a aban- de 1953, dirig-ida por Budd Boottichor. Elon-tem cuidadosa reconstituigao (Thomas) e peloa av6. deste. raz oa Ultimo. Fibula. Na noite de Natal, homem avaren- POr Michael CaCOyaiUlis, malS CO- donar a CaiTeira Em sell Ultimo co: Olenn Ford. Julia Adams, Victor Jory,de epoca, e irS agradar aos sau- E±X2S££ Sg^ZSSSXZ VStR '=h°- atfftSquSte'SS ™ A,™ - .S»Ctemposdeluxo *-"8« seteCandlce Bereen'mas ° °""e rzjrr^r^r-jrz

.. slte™rra "W1103 m- ~onge"561,5

ma'ores su- rsr=,,,s,T.°=i™s»Ainaa para noje esta progra- (The deadliest sunlight) produ<j4o itaUana, ZIEGFIELD. O HOMEM E SUAS MULHERK8 n rmun qualquor maneira aua inoc6ncia,

mado outro musical, O adora- diriffida por Stan Vanoo. Elenco Oiullano TV Bandeirantes — ih45min O UnlCO lnedltO programado pa- De restO, ha programados um o RAPTO DE SANTA ANNEvp! avarpntn rTV Olnhn oemma. Conrodo San Martin. FYanciaco Ra- JSM ^ ra amanha e Ricas e famosas (TV western hist6nco, com Glenn Ford TV Bandeirantes-thiomin^h^nmirO fahnlq nnt-nlinn rillP bal. Oabriela aiorgieUi. (3or. gidfpor Bum Kulik. Elenoo: Paul 8h'enar. Bandeirantes, 21h20min), Ultimo ajudando 0 General Huston na (The abduction of Saint Anne) Produgao ame-onourillli;, ldUUld ndUUina que Wertern-.p^rhettl. Prislonelro (Oomml Barbara Parkin*. Samantha Eggar. Cor filme na Carreira do gTande Georee guerra contra OS mexicanos, San- noann do 1075, d.n^ida por Harry Falk Elon-se baseia num livro de Charles fog® para provar aua lnooAncla e vlngar n4Bmln) Cukor Ele CheBOU a Hnllvwnnri 1nn eue nor canirup (TV Olnhn cp: Robert Waernor. E. O. Marahall. Lloyd

AlWorf Wtinatr odA o« morto do pai, o descobre que o velho foi morto , ^bOU a riOllyWOOa JUIl- gue por Sanglie (IV LrlODO, Nolan. Cor (74min).UlCKenS. JUDeri r inney esta en- pr6prlo xerifo (Rabal) da cidado. Mualoal oontando a vida do lendArio Ziegf- tO COm 0 SOm, em 1929, e pasSOU a 23h35min), e uma interessante mis- Ag&o. Detetive do cidade do interior 6gragado no papel principal. Fe- flold' &°mem de eapeUouloa (Shenar), e daa ser conhecido como "diretor de tura de drama religioso com thril- procurado por biapo enviado polo Vatican©rhnnrin a nnifp nntrn hinprnfin NUREYKV. O MITO DO BALET belaa mulheres, que ele levou & fama, atravds atllzes" Pnr mane nnccnrum lpr nnlirial ft ranfn Hp Sanb Anno. para »nvesti^ar poaalvol aantidade de umacnanao a noite OUira DIOgrana, TV Bandeirantes — 22h de suas produgoos anuais. as o61obrea Zle». .T" ," Sl|aS m^OS paSSaram leT policial, tl raptO ae ^anta Anne jovem de 17 anos, filha de um gangster apo-a do celebre Ziegfield que, du- a dancer) produ^Ao americana de 1073, fields Follies. Feito para a TV. ivatneilne Hepburn, Norma Shea- (TV Bandeirantes, lhlOmin). aentado.

HOJE NO RIO

TELEVISAO /HOJE TELE VIS AO/ AMANHA

CANAL CANAL CANAL 2 CANAL 9 S^&^^rde _ De- CANAL 118:00 Telecurao 1° grau 6:30 Quaimc«,to ProHwlonai - Educatlvo 8K)0 Teleour*> 1° ^rau 9 00 Quallficapio Profia.lonal 16:00 iootolo Maluco - Desonho l°°. ^Z^Zuu,8:1B Telecureo E° grau 6:4B PrograraaJimmyBwaggart-Programa S:1B TeleourK) 8" |r»u 9:13 A Hora da Fucaristia - ftollgioao 16:30 Cachorro Lobo - Dosonho MO ^61^11^8:30 TVE na Escola - Para profesBoren roliRioao 8:30 TVE na Eaoola - Para profoanorea 9:30 Iflfreja da Qra«a - Roliprioao 17:00 Claco Kid - Soriado s!oo Bo^o Sessao dosenho -Infantil8:B0 Tvis na Eacola—Pr6-escolar & 4*sdrio do 7:IB Cal« Eaplrltual — Rellgioso 8:60 Caminhoa Abartoa — ExporiAnciaa e 10:00 Posao Crer no Amanhi — Programa 17:30 O Rogrosso do Ultraman — Soriado 14:30 Vida Roubada — Novelal-frrau 7:30 O Despertar da F4 — Religloso m^todoa de onslno Rolipioso IS OO Vibracfto _ Protrrama jovom 15:30 So Vocc — Novola10:BB TVE na Esoola — Da S* 4 8» 8<Srie do 1° 8:00 TV FofAo — Infantil 9:00 TVE nu Keool* — Prfr-eacolar 4 4* 10:18 Tartar u^a Btruta — Desonho 18-30 Aasim 6 a Vida Soriado " I8:30 Sessao Dosonho Bozo — 2" sossaograu m oo Ela — Procnuna feminino B^rie do 1° grail 10:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do- , ri ' . . . .. .. ... 18:15 Carrossel — Doaenhoa

18:00 Telecurao 1° Grau !" ?? f'* VonS^ - Proo-rama reli^loao 10:00 Drt>1 ® 0rbl ~ Ben<?40 do 110 cumentdrio 19:00 ^,ornal da Rocord - Noticiirio 18:45 Jornal da Cidade - Noticidrio10:10 Telecurao a" Orau dB , * . 11:00 OMundoe Poqueno —DocumontArio l9:30 F*rlaa noacampamonto —Documon- 19:18 Noticentro — Noticiiirio nacional o12:88 TVE na EacoU - Para profeesores 18:00 Agente 88 10:40 TVB na Esoola Pr6-«ecolar A 4* 11:30 Em Tempo - Pro^rama do ontre- IArl° inlornacionalla 48 TVE na Escola - Pr6-escolar A 4« s6rie 18:30 Eaporte Compaoto — NotioiArio wSrie do 1" ffrau vlHtail ^ E0:00 Or Ricoa T am bom Choram - Novela 19:43 Show da Lucy - Seriado

do 1° grau 13:00 K6rmul11 iHic* Viirttxlacloa 11:00 TVE naEaoola — Da 0 48 a6rie do ia:00 Record em Notioiaa — Noticldrio 21:00 Informs Econimlco 20:15 As Aventuras do B.J. — Seriado14:30 TVE na Eooola — Da S» A 8" s<Srio do 1° 14:00 TV Fotio — Infantil 1B OO TeloourM 1° Orau 13:00 Rocord no» Eaportea — NoticlArio 21.10 Especial Frank 8inatra - Musical „! on £ iitera Cor-do-Rosa — Desenho

grau 18:00 TV Crianca - Programa infantil Jg® JeL^I^ 8» Q^u 13:3° A Moda da Ca.a - Culinana 83:00 Encontro Marcado - Pm^rama do ? ?° I18:40 TVE na Eacola—Para profossores 18:00 Chip'. Seriado 12:25 TVE na Eaoola — Para profoBsoms 13:48 Comor Bern — Culindria ontrovistaa lfstico com apresenta?Ao e dire<;ao de16:00 A Corte do Rei Arthur — Filme 18:88 Olhar do Maruala — Jomallatlco 12:4B Caminhos Abertoa — E*peri4nclaa o 14 00 F6rla« no Acampamonto - Soriado 00:00 Ultima Palavra — ReliffioBO Ooulart de Andrade17:4ft Hiatoria da Naveg*$6o — Documontxlno 10:00 Jornal do Rio — NoticiArio local m6todos d© ensino 14:30 Tartaruffa Biruta — Doacmho" 00:00 Lon^a-Metragem Log-ondado — A 23:30 Quinta no Cinema — Longa-18:1ft Metr6pole da Arte — A Academia do 19:20 Copa Pel6 — Bolotim 18:00 TVE na Esoola—Do pr6-oacolar 4 4* 14:40 Os Do la Caretas — Dosenho programar metrapem: Almas G6meas

Artea 10:30 Jornal Bandeirantes — NoticiArio nacio- . „ ^0™° ^rau _18:30 Savide e Modiclna — Hoje: A homeopatia nal o internacional 14.80 TVE na Eaoola Da 0 A 8 adrie do

« Hi.d\rh<na imnnnnUroHnn. 1 RTau A proynunaQAo o o« honkrloa m£o da responsabllldade das emlasoras.e os dlaturbios imunoaJArglooa 20:00 Dlnhoiro — Indicadoroa econdmicos 15:40 TVE na Esoola —• Para Profosaoros10:30 Reino Selvagtim Haje. Terra de dols 80:10 Oito Show/Manila Oabi Gabriel* — Va- 10:00 Duas seznanas de pnuwr — Filme°ceanOB riedadoa 17:45 Hlstbrla da Navega^Ao — Docuraon-20:00 Eu Sou o Show — Trt^jot6ria de um artia- a8;00 F^n de Ano Eapeclal^ureyeT. o mlto do tArto , ^ ,ta. Hojo Sergrio Ricardo ballot 18:15 Metr6pola da Arts — O mo re ado da20:30 Enciclop6dla BritAnlca — Hoje: Corri- arte mmbmmmmmmmmmmmmmm ,daa: demfinloa da velocldade 00 00 BrM" EaporU^io - Jomallstloo 18:80 OlnAatloa Utfla Aaavedo — Entrevia- m0 Jfr

a 1 :ao MPB-Especial do Natal 00:30 Jornal d. AmanhA - NotlcWrlo tado de hoje: CUudlo Rel. profeaaor fH|Af M /% M M f^%l 14%2220 O Jornal daa Dez — NotlolArio 00:48 Entre Amigoa — Musical £" ,*ln^rtJ0* .... Arfffllaf EMM M ¦¦ill It - UM M W fy. C>23:10 1986-NoUciArio 01:18 Flash - Jomallstloo 19:80 B^noBahnywn - Hoje: A reglAo fSl/vWrlv ll/lVVllV i° 4 / t,«0:00 Missa do Oalo 01:40 Cinema na M«lru»«l.-Filme: Zleg- a(h00 Eu S^T8how _ T^JeUiria de um // „ ^ u /? /f * O /? \,l I*01:30 Boa-Noite do Jonas Rezende field, o homem e suas mulherea artista. Hoje: Mrffio Ricardo If 0 O w cAkF^ ° 0 (&) if CM WflO-^O Enololop6dla BritAnioa — Hoje: Vul* \S^7/ V/{p) )J&) o * # ° (to n%\ Jo VliJ^ _ 0oAo: o naaolmenio de uma montanha vr-^ 0 ® n (r^° n * /f^ t> 0 0 y& M?) m C} Jr t/MxH81:08 Metr<Spole da Arte Oceania: ^ ^

12:40 OloboEaporto NoticiArioosportivo UiO / ^ ° #./ —gB | I 13:00 Hoje — Profirrama Jornalistico VgJ 0 $ • '/

1BL * A" + tUJt3M ^ l v>* u)'Z 14:20 SessAo da Tarde — Filmo A hlstOrla I 11 /////•% * if

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Uma adapta<;do de O quebra-nozes e o especial de Natal que 81:80 Chi co Anyslo Show — Programa hu-a TV Manchete preparou para hoje, as 22h20min 88:8B SSSfS oiobo -NoudArio ° - /„ C\/^ $23:20 RJ TV — NoticiArio local ^ // W

' 1 CO lf/~\ l0° B___>___23:30 Sess&o Western — Filmo: Sangrue por // f/ff • ^ u a t# c \&3/ u \/n) m

CANAL CANALS 8an*ue ° " * ffc /tfcpl

9:00 Quallfioa^Ao Profisslonal V/Jr |8:40 Telecurao 2° Orau mo rB™°rdaori!,0^"Hoi^tMo,fl0"0 canal e I » Ce\a comple a. Champagne I7:00 Bom-Dia Bras 11 10:00 Posao Cror no Amanh4 — Rolig-loao // J/ jfc9 nQTQ A HOCCHaQ Hflfa hrinHflf B7:30 Bom-DiaBraaU- Reprise ,0:18 TartaruKa Biruta _ Desenho 8:30 Profrrama^Ao EdUOaUva * P8'3 4 PeSSOaS pafa DrinOar H8:00 Xou dm Xuxa - Infantil 10:30 Aventura aos Quatro Vento. - Do- 9:00 A Nave da FantaBla — Infantil com //;W~W „ eiltrada 00 AnO. M USICS 30 VIVO B12:20 RJ TV — NoticiArio local cumentArio Simony e Him Turma '/" . .. _ax 112:40 Qlobo Esporte — NoticiArio esportivo 11:00 O Mundo 6 Pequeno — DocumentArio 12:00 Manchete Esportiva — NoticiArio M$W D3X& QanCar r0rnSnilCarTl6ni6 ale D

13:00 Hoje — NoticiArio 11:30 Em Tempo — Programa do ontrovialas 12:30 Jornal da Manchete — EdigAo da Y/gW 0 _T • _ _ _ ;x_ PW=»r\^ie oorr->ox/ol inrro. 913:20 Vale a Pena Vor de Novo Novela: Llvre 12:00 Record om No tic las — Jornalistico Tarde — NoticiArio. agenda cultural t£jm rnGlCl"nOII6. LyGpOIS, CairiciVal 914-20 8eas&o°da Tarda — Filme- Venha passar 13:30 A Moda da Casa — Programa do culi- 13:00 C16 para os intimos — Variedades Mr 0 mentado com duas orquestras, can- 11/ 1t... L"Trr°-™£Vlv7r i^;SSlB™-P»«™.d.«ui^i. l<:0°

Ropri8°dano- c, tores, pagodeiros e sambistas. I16.20 Seonio Aventura Soriado. 8.W.A.T. 14:00 F«riaa no Aoampamento — Seriado 16:00 Especial — Mois6a 0 RATI fYl HOT DPSSOa I17:18 Telotema — Epls6dio da aemana: Proou- 14:30 Tartaruga Biruta — Desenho 16:00 Lupu Llmplm ClapA Top6 — Infantil C DW,W |JUI fJCOOUa J* ¦ra-se um Papal Noel 14:40 Os Dole Caretas — Dosonho 19:00 Manchete Esportiva — NoticiArio , FriCri t& SLia PeSefVa DelO teleTOne B17:00 Looomotivas — Repriao da novela 10:00 Roger Ran get — Desonho 19:10 Jornal Local — NoticiArio ' aVa Ja ° COOQ "A I18:00 HlpertenaAo — Novela de Ivani Ribeiro 10:30 Fdbula da Floresta Verde — Desonho 19:30 Eaquentando oa Tamborina Zo4"5Bo9« O o 0 H19:48 RJ TV — NoticiArio local 16:00 O CMnio Maluoo — Desenho 10:40 Tud° ou ~ Novela de Jos6 ^ _ 0 . C O C //, H19:00 Jornal Nacional — NoticiArio nacional 18:30 Cachorro Lobo — Doaonho ^ _ Antonio deSouza ° ® ? U • " A O O ^ e o * Vy flinternacional 17:00 CiMo Kid - Soriado 20:20 Jornal da Manohete (!• «Jl,Ao) - ff u 0 ^ onOu, To /_ „ — —jg .% 980:88 ^adeFogo-Novoia

do'.Ui.csar JJJ. O£^an^Soriado ^ —L V # °

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L /Bi TO AMf AO\ I21:20 Olobo de Ouro - Melhoros do Ano J«;Aa"1™ «»*lda-"'"ff11 22:80 M161o & Cla: — Variodades - Vk RINCAQ GAIJCHO K H ff IjWWr % fl83:18 Desenho Especial — She-ra e Ho-man de 19:00 Jornal da Record - NoticiArio 23:20 O Grande Caruso - Filmo nlllVflV WflWVnW « Q §f Bk wmm % til19:30 F6rlaa no Acampamento — DocumentA- IT O O H H Jm 1% wv 9r,, « . . . 20:00 Oa Ricos TamMm Choram — Novela p a vt a t ry " • 9 * ^ Rll8 Mait^ll^S d8 V8lon$B,83 0 . vLfli

vei avutnto " m° ai:oo informe Eoonftmloo - Jomallstloo AL 7 jT # Enlrada tambdm pela Carmeia Dulra o |o W81.10 Bang BanK 4 ItaUana-Filmo: Dla.de 6:30 Qualifica,Ao Profl.aional - Educa- V 0 U ¦ ClMEfiV I

CANAL 23:00 Encontro Marcado—Programa do entre- 6:40 Programa Jimmy Swaggart Pro- VV S|hIV0 Vviatas grama religioso ¦8:30 Programa^&o Educativa 0:00 Oltlnia Palavra—Religioao como Pastor 7:15 Caf6 Esplritual — Rollgioso ¦ Venha SentiT tOdaS BS emOCfieS daS feStSS ¦9:00

ny^suaTuiroa814 Li/antil com Simo- Miguel Angelo 7:30 ODespnortar d*W - Religioso g ¦ ineSqUeClveiS que 0 RiO OthOn PalaCe Hotel 6 I12:00 Manchete Esportiva (1° Tempo) Noti- r* A at 4 10:00 Ela—Programa feminino |hH||^Ba|HRE^HHS|||fl|H[|B[H|H|||HHH|H^H|fl|||^H LfifTI© ^^laC6 HOtGl GStSO pf6parand0 pafB VOCe B

cidrio esportivo LiAWAL 11 11:SS Boa Vontado — Religioso n6St6 fifTI d@ 3n0. j918:30 NoU(^ArkjMan0het0 (Ed'94°daTlrd6)_ 7:00 Telecurao — Educatlvo F^rmulf tlnlca - VariodadeB H W _ ¦ VOCd tGlSum Natal 6 Revel lion de fTIUita Hllisi- B

li-nn riA p'nm f »< _i 7:16 Patati PatatA ~ Educatlvo 14:00 TV FofAo — Infantil H| H| - CB, alGQfia 6 anima^BO ©fTI UfTI BmblGnt© de1400 Romance da Tartr-Tn^^8° 7:30 oato f^ - Desenhos 18:00 tv cHanpa - infantil ftjj ^ luxo. com umacozinhade categoria iniemacio- I• , . __ 7 Reprise da novela 8:00 SesaAo Desenho — Sele«4o do dooonhos 18:00 Chip s — Soriado HIM nal nforprpnfin uiri?l<; nnrfip"! dp hi iffpt1? P lim IAntonio Maria anlmados o brincadoiras 18:88 Olhar de Marusia - Jornalistico UHanLBB II OTerBCBnuO *31138 OpvOcS Uo DUTTeiS 8 Ulll ¦10:00 Especial — Moia6a 14:30 Vida Roubada — Novola 19:00 Jornal do Rio — NoticiArio local j| hIBmIHHIvU SGrVI^JOuG I. CIBSSG. H16:00 Lupu Limpim ciap4 Top6 — infantil iB:3o s6 voce — Novoia 19:28 copa Pole — Boietim H ¦ B iHB 111^ I H Tudo isto com uma vista maravilhosa da praia B19:00 Manohete Esportiva — NoticiArio 16:30 Sess&o Desenho/Bozo — 2* sossAo 19:38 Jornal Bandolrantes — Notioidrio n^KlClk ds CODclCaban3 ilunninada DOT um show pi TO* I10:18 Rio em Manohete - NoticiArio local 18:18 Carrossel-Desenhos nacional e internacional nlllBOt"" HHIH t<Srnirn ni IP marrarA rip manpira mpmor^vel 0 B19:30 Eaquentando os tamborln. 18:48 Jornal da Cidade - NoticiArio local 20:08 Dlnhelro - Indicadores econ6micos tSCniCO qUemarCaraae maneira memOraVei O |19:40 Tudo ou Nada — Novela de Jos6 AntAnio 19:18 Jornal Notloentro — NoticiArio nacional 20:10 Oito Show/WUton Franco — Vario- H KB IfllCIO 00 300. Hde souza e internacional dades sB PI h ¦ Natal e Revei I Ion com pad rao Othon no Leme u2080 da Manch<"a (1" edls4o) - Noli" 80*18 EsSriM PoUclido^—Seriado 81:80 Clnemax Especial - Filmo: Ricas e Palace e RiO OthOn Palace Hotel. AnO a anO, a I2i*ao Mania de Querer 21:15 a Pantera corbie-Rosa—Desenho famosas tradicao de proporcionar momentos inesque- BPaezzo Novela do Silvan a 1:20 Caldolrio da Sorte - 8crteio 23:20 Jornal do AmanhA - Noticiiirio H H ¦ H ClVe'lS. InfOITnaCOeS e TeSerVaSpelOS telefoneS B28:80 o Quebra-Nozos — Especial musical %£ a4o Fi"^ ^o^hbuco 255-8812 (Rio Othon) e 275-8O80 (Leme Palace). |foK0^8?," d° ^ d.° Vatloano a3;30 Bellamy -Soriado 1:10 Cinema na Madrugada - Filme: rn J • Garanta j£ O SeU lljgar. |. 0 Sala Vlp Hojo. A grande valsa 00:30 Jornal 24 Horas — NoticiArio rapto de Santa Anne JL OS OlX^^S XXO pi

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6 O CADERNO B o quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASIL

A HISTÓRIA DE JACÓ E JOSÉTV Globo — 14h20min

(The story of Jacob and Joseph) produçãoinglesa de 1974, dirigida por Michael Ca-coyannis. Elenco: Koith Mitchell, Tony LoBianco. Cor (lOOmin).Épico contando a saga do Jacó (Mitchell)que, após brigar com o irmáo Esaú (JulianQlover) na infância, com ele se reconcilia anosapós; e a história de José (Lo Bianco), vendidocomo escravo pela própria família, faminta.

RICAS E FAMOSASTV Bandeirantes — 21h20min

(Rich and famous) produção americana de1981, dirigida por George Cukor. Elenco: Jac-queline Bisset, Candice Bergen, David Selvy.Cor (110min).Drama. Duas escritoras (Bergen e Bisset)só tomam rivais, quando a fama chega paraambas. Em meio a esta situação, ocorremcasos do adultério e violentas brigas entro asduas.

ALMAS OÊMEASTV S — 22h20minProdução americana dirigida por RogerYoung. Elenco: Leo Rich. Malcom Stuart,Georgo Bums, Robby Benson, Barbara Barrie.Cor.

Drama. Rapaz com problemas montais(Rich) ajuda velho (Burns) que vivo num asilo,o acaba fugindo com elo. Os dois vão viverjuntos naa montanhas, bem longe da "civili-zaçáo".

SANGUE POR SANGUETV Globo — 23h35min

(The man from Al amo) produção americanade 1953, dirigida por Budd Bootticher. Elon-co: Glonn Ford, Julla Adams, Victor Jory,Chill Wills. Cor.

Western. O Forte Alamo eatã sitiado, eoficial (Ford) é escalado para escapar e avisaras famílias dos que estão lutando sobro umpossível massacre. Posteriormente, elo éacusado do haver desertado, e tonta provar doqualquer maneira sua inocência.

O RAPTO DE SANTA ANNETV Bandeirantes — lhlOmin(The abductlon of Saint Anne) Produção amo-ricana de 1975, dirigida por Harry Falk. Elon-co: Robort Wagner, E. G. Marshall. LloydNolan. Cor (74min).Ação. Detetive do cidade do interior 6procurado por bispo enviado polo Vaticanopara investigar possível aantidade de umajovem de 17 anos. filha de um gangster apo-sentado. ,

A magia da música

rante mais de vinte anos, movi-mentou a Broadway com suasZiegfield Follies. Os realizado-res de Ziegfield, o homem esuas mulheres (TV Bandeiran-tes, lh45min) contaram com acolaboração, da filha do biogra-fado, Parricia Ziegfield, queconseguiu, inclusive, reunir al-gumas das coristas originaisdos espetáculos do pai.

dirigida por Pierre Jourdan. Elenco: RudolfNureyev, Margot Fonteyn, Carla Fracci, Lynn8eymour. Cor (93 min).DocumentArio sobre a personalidade e a

técnica de Rudolf Nureyev, mostrando seusensaios e exercícios exaustivos, além de vA-rios trechos de balé dançadoB por ele e suasprincipais partnsrs.

A GRANDE VALSATV Manchete — 23h20min

(The great walts) produção americana de1972, dirigida por Andréw L. 8tone. Elenco:Hurat Bucholz, Mary Costa. Rosaano Brazzl.Nigel Petrick. Cor (138mln)Drama. A vida de Johann Strauss (Patrick),seus conflitos com a esposa e a amante, seugrande sucesso oomo compositor. Seu filho(Bucholz) também se torna compositor o o reida valsa em Viena e também se mete emmuitas complicações amorosas.

ADORÁVEL AVARENTOTV Globo — lh30min

(Borooge) produção inglesa de 1970, dirigidapor Ronald Neame. Elendo: Albert Finney,Aloc Guineaa, Edith Evans, Kenneth More.Cor (112min)

Fábula. Na noite de Natal, homem avaren-to (Finney) é visitado pelo fantasma (Oulness)de seu falecido sócio, que o condena a recebertrês espíritos, que lhe lembram o paaaado elhe mostram um futuro sombrio, fazendo coroque ele resolva mudar de vida.ZIEGFIELD, O HOMEM E SUAS MULHERES

TV Bandeirantes — lh45min(Ziegfield) produção americana de 1978, diri-gida por Buzz Kulik. Elenco: Paul Shenar,Barbara Parkina, Samantha Eggar. Cor(148mln)

Musical contando a vida do lendArio Zieg-field, homem do espetáculoa (Shenar), e dasbelas mulheres, que ele levou A fama, atravéade suas produções anuais, as célebres Zieg-flelds Follies. Feito para a TV.

Paulo A. Fortes

clima de magia e fanta-S JP sia a que Rudolf Nu-

reyev nos leva com suadança em Nureyev, o mito dobalé (TV Bandeirantes, 22h),também está presente em outrofilme programado para hoje, Agrande valsa (TV Manchete,23h20min), produção america-na de 1972, refilmagem da obrahomônima de 1938, estreladaentão por Louise Rainer. O fil-me conta a vida de JohannStrauss, que encheu de encan-tos a aristocrática Viena do sé-culo 19 com sua música. O filmetem cuidadosa reconstituiçáode época, e irá agradar aos sau-dosos daqueles tempos de luxoe romantismo.

Ainda para hoje está progra-mado outro musical, O adorá-vel avarento (TV Globo,3h30min), fábula natalina quese baseia num livro de CharlesDickens. Albert Finney está en-graçado no papel principal. Fe-chando a noite outra biografia,a do célebre Ziegfield que, du-

VENHA PASSARO NATAL CONOSCO, PAPAITV Globo — 14h20min

(The Homecimlng — a Chirlstmas story) pro-dução americana de 1971, dirigida por Fiel-der Cook. Elenco: Patrícia Neal, Rlchard Tho-mas, Edgar Bergen. Cor (98 min)

Drama. 24 de dezembro de 1933, em plenaDepressão Econômica Família organiza fostade Natal. A mAe (Neal), ajudada pelo filho(Thomas) e pelos avós deste, faz os últimospreparativos, ao mesmo tempo em que aguar-da ansiosamente a ohegada do marido (An-drew Duggan). Feito para a TV.

DIAS DE VINGANÇATV Record — 21h20min

(The deadllest gunlight) produção italiana,dirigida por Stan Vanoo. Elenco GiulianoGemma, Conrado San Martin, Francisco Ra-bal, Gabriela Giorgiolll. Cor.

Western-spaghsttl. Prisioneiro (Gemma)foge para provar sua Inocência e vingar amorte do pai, e descobre que o velho foi mortopelo próprio xerife (Rabal) da cidade.

NUREYEV. O MITO DO BALETTV Bandeirantes — 22h

(I am a danosr) produção americana de 1973,

TELEVISÃO /TELEVISÃO/.15:00 Roger Ranjet — Dosonho15:30 Fábulas da Floresta Verde — Do-aonho16:00 O Gênio Maluco — Desenho18:30 Cachorro Lobo — Dosonho17:00 Cisco Kld — Seriado17:30 O Regreaao de Ultraman — Soriado1S.OO Vibrarão — Programa jovem18:30 Aasim é a Vida — Soriado19:00 Jornal da Record — NotíciArio19:30 K6rias no acampamonto—Documon-tário20:00 Oa Ricos Também Choram — Novela81 OO Informo Econômico21:10 Eapecial Frank Sinatra — Musical23:00 Encontro Marcado — Programa doontreviatas00:00 Última Palavra — Religioso00:00 Longa-Motragem Legendado — A

programar

CANAL 11CANAL 7 CANAL 2CANAL 37:00 Tolocurso — Educativo7:15 Patati PatatA— Educativo7:30 Gato Félix — Desenho8:00 Bozo Sessão desenho — Infantil14:30 Vida Roubada — Novela15:30 Só Você — Novela16:30 Seasão Dosonho "Bozo — 2* sossão18:15 Carrossel — Desenhos18:45 Jornal da Cidade — Noticiário19:15 Noticentro — Noticiário nacional einternacional19:45 Show da Lucy — Seriado20:15 Aa Aventuras do B.J. — Seriado21:15 A Pantera Cor-do-Rosa — Desenho21:20 Caldoirào da Sorte — Sorteio21:25 Eu Sou o Repórter — Especial jorna-lístico coin apresentação e direção doGoulart de Andrade23:30 Quinta no Cinema — Longa-metragem: Almas Gêmeas

6:30 Qualificação Profissional — Educativo8:40 ProgramaJlmmy 8waggart—Programa

religioso7:lft Cafó Espiritual — Roligioao7:30 O Despertar da Fé — Roligioao8:00 TV Fofáo — Infantil

10:00 Ela — Programa feminino1 l.-ftft Boa Vontade — Programa roligioao12:00 Agente 8812:30 Esporte Compacto — NoticiArio13:00 Fórmula Única—Variodadoa14:00 TV Fofáo — Infantil10:00 TV Criança — Programa infantil18:00 Chlp's — Soriado18:0ft Olhar do Maruata — Jornalístico10:00 Jornal do Rio — Noticiário local19:2ft Copa Pelé — Boletim19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário nacio-

nal o internacional20:00 Dinheiro — Indicadoroa econômicos20:10 Oito Show/Marllia O abi Oabriela — Va-

riodados22:00 Fim de Ano Eapeclal/Nureyev, o mito do'

bali etOO.-OO Brasil Exportação — Jornalístico00:30 Jornal de Amanhã — Noticiário00:40 Entre Amigos — Musical01:10 Flash — Jornalístico01:40 Cinema na Madrugada — Filme: Zieg-

field. o homem e suas mulherea

8:00 Telecurso Io grau8:10 Telecurso 2o grau8:30 TVE na Eacola — Para profoasores8:00 TVE na Eacola — Pré-oacolar ã 4* sório doIo grau10:00 TVE na Escola — Da 5a ã 8* série do Iograu12:00 Tolocurso Io Grau

12:10 Tolocurao 2o Orau12:20 TVE na Eacola — Para professo roa12:40 TVE na Eacola — Pró^scolar á 4a aório

do Io grau14:30 TVE na Escola — Da 5a ã 8a sério do Iograu15:40 TVE na Escola — Para profeaaorea16:00 A Corte do Rei Arthur — Filme

17:4ft Historia da Navegação — Documentário18:18 Metrópole da Arte — A Academia do

Artes18:30 Saúde e Modicina — Hoje: A homeopatla

e os distúrbios imunoalArgicoa19:30 Reino Selvagem — Hqje: Terra de dois

oceanos20:00 Eu Sou o 8how — Trajetória do um artia-

ta. Hoje: Sérgio Ricardo20:30 Enciclopédia Britânica — Hoje: Corri-

das: demônios da velocidade21:20 MPB — Especial do Natal22.20 O Jornal das Dez — Noticiário23:10 1986 — NoUclArio

0:00 Missa do GaloOI:30 Boa-Noite de Jonas Rezende

Qualificação ProfissionalA Hora da Eucaristia — RoligioaoIgreja da Graça — ReligiosoPosso Crer no Amanhã — ProgramaReligiosoTartaruga Biruta — DesenhoAventura aos Quatro Ventos — Do-cumen tárioO Mundo 6 Poquono — DocumentArioEm Tompo — Programa do entro-vistasRecord om Notícias — NoticiArioRecord noa Esportes — NoticiárioA Moda da Caaa — CulináriaComer Bem — CulináriaFérias no Acampamento — SoriadoTartaruga Biruta — Desenho^Os Dois Caretas — Desenho

Telecurso 1° grauTelecurso 8° grauTVE na Escola — Para pro fosso resCaminhos Abertos — Experiências emétodos de onslnoTVE na Escola — Pré-oscolar A 4asérie do Io grauUrbl Et Orbl — Benção do papa aovivo de RomaTVE na Escola — Pré-oscolar A 4asérie do 1° grauTVE na Eacola — Da 0a A 8a série do1° grauTelecurso Io OrauTelecurso 8° OrauTVE na Escola — Para profossoreaCaminhos Abertos — Experiências ométodos de ensinoTVE na Eacola — Do pré-eseolar A 4asérie do Io grauTVE na Eaoola — Da 5a A 8a série do1° grauTVE na Esoola — Para ProfessoresDuas semanas de praser — FilmeHistória da Navegação — Documon-tárioMetrópole da Arte — O mercado daarteGinástica Ligla Asevedo — Entrevia-tado de hoje: Cláudio Reis professorde ginásticaReino Selvagem — Hoje: A regiãodas lagovtasEu 8ou o Show — Trajetória de umartista. Hoje: 8érglo RicardoEnciclopédia Britânica — Hoje: Vul-cão: o nascimento de uma montanhaMetrópole da Arte — Oceania:cultura dos mares do sulTribunal do Poro — Hoje: Medicinanatural x medicina alopataJornal daa De» — NoticiArio1886 — NoticiArioEu Sou o Show — Trajetória de umartista. Hoje: — Maria CreuzaBoa-Noite de Jonas Resende

10:4018:0017:45

80U30

81:8088:8088:10

0:10

CANAL 4

Santa MissaXou da Xuxa — InfantilRJ TV — NoticiArio localGlobo Esporte — NoticiArio osportlvoHoje — Programa jornalísticoVale a Pena Ver de Novo — Repriseda novela Livro para voarSe a a Ao da Tarde — Filme A históriade Jacó e JoséSe as Ao Aventura — Hojo:. As Pan-ter asTeletema — Episódio da semana:Procura-se um Papal NoelLocomotivas — Reprise da novolaHipertensão — Novela de Ivani Ri-boiroRJ TV — Noticiário localJornal Nacional — Noticiário nocio-nal e internacionalRoda do Fogo — Novola do LauroCésar MunizChico Anysio Show — Programa hu-morísticoJornal da Globo — NoticiárioRJ TV — Noticiário localSessão Western — Filmo: Sangue porsangue

14:80

Uma adaptação dê O quebra-nozes é o especial de Natal quea TV Manchete preparou para hoje, às 22h20min

CANAL 99:00 Qualificação Profissional9:1S A Hora da Eucaristia — Roligioao9:30 Igreja da Graça — Roligioao

10:00 Poaao Crer no Amanhã—Roligioso10:10 Tartaruga Biruta — Dosonho10:30 Aventura aos Quatro Ventoa —

cumentArio

6:30 Telecurao Io Grau8:40 Telecurao 2° Grau7:00 Bom-Dia Brasil7:30 Bom-Dia Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — Infantil

12:20 RJ TV — NoticiArio local12:40 Globo Esporte — NoticiArio esportivo13:00 Hoje — NoticiArio13:20 Vale a Pena Ver de Novo — Novela: Livre

para voar14:20 Sessão da Tarde — Filme: Venha passaro Natal conoaoo, papai16:20 SeasAo Aventura — Seriado: 8.W.A.T.17:10 Te lote ma — Episódio da semana: Procu-ra-oo um Papai Noel17:00 Locomotivas — Reprise da novela18:00 HlpertenaAo — Novela do Ivani Ribeiro19:40 RJ TV — NoticiArio local19:00 Jornal Nacional — NoticiArio nacional einternacional20:20 Roda de Fogo — Novola de Lauro CésarMuniz21:20 Globo de Ouro — Melhores do Ano23:10 Desenho Especial — Sho-ra o Ho-man doNatal

0:00 Missa do Galo1:30 Campeões de Bilheteria — Filme: Adorá-vel avarento

. Ceia completa. ChampagneS%$w. para 4 pessoas para brindar a

entrada do Ano. Música ao vivopara dançar romanticamente até

W 0

meia-noite. Depois, carnaval incre-f

0 mentado com duas orquestras, can-o„ tores, pagodeiros e sambistas.

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284-5889. * o e j

Programação EducativaA Nave da Fantasia — Infantil comSimony e nua TurmaManchete Esportiva — NoticiárioJornal da Manchete — Edição daTarde — Noticiário, agenda culturale entrevistasClô para os íntimos — VariedadesRomance da Tarde — Rcpriso da no-vela Antônio MariaEspecial — MoisésLupu Limpim Clapá Topô — InfantilManchete Esportiva — NoticiárioJornal Local — NoticiárioEsquentando os TamborinsTudo ou Nada — Novela de JoséAntônio de SouzaJornal da Manchete (Ia edição) —Noticiário local e internacionalMania do Querer — Novela do SilvanPaezzoMiòlo & Cia: — VariedadesO Grande Caruso — Filmo

O Mundo é Pequeno — DocumentárioEm Tempo — Programa do entrevistasRecord em Notícias — JornalísticoRecord noa Eaportea — NoticiárioA Moda da Casa — Programa do culi-náriaComer Bem — Programa do culináriaFérias no Acampamento — SeriadoTartaruga Biruta — DosonhoOa Dois Caretas — DosonhoRoger Ranget — DesenhoFábula da Floresta Verde — DosonhoO Gênio Maluco — DosonhoCachorro Lobo — DosonhoCisco Kld — SoriadoO Regresso do Ultraman — SoriadoVibração — Programa jovemAsaim é a Vida — Série filmadaJornal da Record — NotíciArioFérias no Acampamento — DocumentA-rioOa Ricos Também Choram — NovelaInforme Econômico — JornalísticoBang Bang à Italiana — Filmo: Dias davingançaEnoontro Marcado — Programa do entre-vistasÚltima Palavra—Religioso com o PastorMiguel Ángolo

RINCÃO GAÚCHO

• * Rua Marquês de Valem;a,83 oo o Entrada também pela Carmela Outra 0

8:30 Qualificação Profissional — Educa-tívo8:45 Programa Jlmmy Swaggart — Pro-grama religioso7:15 Café Espiritual — Roligioso7:30 O Despertar da Fé — Religioso8:00 TV Fofáo — Infantil10:00 Ela — Programa feminino11:55 Boa Vontade — Religioso12:00 Agente 8613:00 Fórmula Única — Variedades14:00 TV Fofáo — Infantil15:00 TV Criança — Infantil18:00 Chip'8 — Seriado18:55 Olhar de Marusia — Jornalístico19:00 Jornal do Rio — NoticiArio local19:20 Copa Pelé — Boletim

19:35 Jornal Bandeirantes — NoticiArionacional e internacional20:05 Dinheiro — Indicadores econômicos20:10 Oito Show/Wilton Franco — Varie-dades21:20 Cinemax Especial — Filme: Ricas e

famosas23:20 Jornal do AxnanhA — Noticiário23:35 Entre Amigos — Musical0:40 Flash — Jornalístico

1:10 Cinema na Madrugada — Filme. Orapto de Santa Anne

CANAL 6

Venha sentir todas as emoções das festasinesquecíveis que o Rio Othon Palace Hotel eLeme Palace Hotel estão preparando para vocêneste fim de ano.Você terá um Natal eReveillon de muita músi-ca, alegria e animação em um ambiente deluxo, com umacozinhade categoria internado-nal oferecendo várias opções de buffets e umserviço de 1? classeTudo isto com uma vista maravilhosada praiade Copacabana iluminada por um show piro-técnico que marcaráde maneira memorável oinicio do ano.Natal e Reveillon com padrão Othon no LemePalace e Rio Othon Palace Hotel. Ano a ano, atradição de proporcionar momentos inesque-cíveis. Informações e reservas pelos telefones255-8812 (Rio Othon) e 275-808Ô (Leme Palace).Garanta já o seu lugar.

8:30 Programação Educativa9:00 A Nave da Fantasia — Infantil com Sim o-ny e sua Turma12:00 Manchete Esportiva (Io Tempo) — Noti-ciário eeportivo12:30 Jornal da Manchete (Edição da Tarde)Noticiário13:00 Clô Para oa íntimoa — Variodadoa14:00 Romance da Tarde — Reprise da novolaAntonlo Maria10:00 Especial — Moisés18:00 Lupu Limpim Clapá Topô — Infantil19:00 Manohete Esportiva — Noticiário10:10 Rio em Manohete — NoticiArio local19:30 Esquentando oa tamborins19:40 Tudo ou Nada — Novela de José Antôniode Souza20:20 Jornal da Manchete (Ia edição) — Noti-ciário21:20 Mania de Querer — Novela do SilvanPaezzo22:20 O Quebra-Nozea — Especial musical23:20 Missa de Natal do Vaticano1:00 Sala Vlp — Hoje: A grande valsa

7:00 Telecurso — Educativo7:10 Patati Patatá — Educativo7:30 Gato Féllx — Desenhos8:00 Sessão Desenho — Seleção de dooonhos

animados o brincadeiras14:30 Vida Roubada — Novola10:30 Só Você — Novela16:30 Sessão Deaenho/Boso — 2a sessão18:10 Carrosael — Desenhos18:40 Jornal da Cidade — Noticiário local19:10 Jornal Noticentro — Noticiário nacional

e internacional19:40 Show da Luoy — Seriado20:10 Estórias Policiais — Seriado21:10 A Pantera Cor-de-Roaa — Dosonho21:20 Caldeirão da Sorte — Sorteio21:20 Esquadrão Classe A — Soriado22:30 Carro Comando — Soriado23:30 Bellamy — Soriado00:30 Jornal 24 Horas — Noticiário Todos os dias no

Caderno B.

Rio Othon: Av. Atlântica,3.264.Leme Palace: Av. Atlântica,656.De segunda a sábado no Caderno B

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Page 45: P^*! ^Mn»BHHHHM9AnM^j^^ . ,aHH verTTo Sarney U aurlr ...

.*&&£$? '% mesma noite em quefW9m para Dallas, Texas, onde participei'JSSi' *¥&%• JH congresso da Broadcasting De-

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fotograflas. De Dallas, on-7 : — <:£«w»^Br de foi aplaudido por 2 mil pessoasLuciano 1 ngo 4v^>7

'^K ("As manchetes dos jornais eram~—~~—~———rr—T— ^Vlr¦/ - '>W- Upstanding e Harry

¦ m dire tor de arte daTV Qlobo, '?X^m , Marks, o papa dos designers ameri-m W Hans Donner, esta nas nu- *srTft v-f canos, me disse que tinha inveja dovens. Motivo: encontram-se ''HhBI'W' ^^HH^|HHH( Vf , ^ meu trabalho"), foi para Viena ena fase final de elaboragao o logoti- " depots Paris,po e o fllmete de 35 segundos come- "TTiMrtfolTSfc*. _,morativos dos 10 anos do Centro 4^ 1?Mi^J*'iLj " PPlS Cheguei cedo para o encontroGeorges Pompidou, em Paris. Tudo iV T?, l' ®om M^heu e' para 0 ten}po'comecou em Janeiro do ano passa- 'i -V' Jsajl r?J?PJ "? e.xe™p'af da re vistado, quando o centro promoveu uma Crtation. Qual nao foi minha sur-exposi^ao de videographics das te- " naff* presa ao deparar com uma reporta-levisoes brasileiras. , l^gg^T^ ?®m de cinco P^ginas com o titulo

O sucesso foi tao grande que .'' Hans Donner, aquele que todos osJean Maheu, presidente do Centro, ^diretores de arte invejam". Quandome perguntou se eu nao estaria "^^^>.. > Hans ele viu as fotos e a_ reportagem,dlsposto a fazer um trabalho na Donner, da 0 neg6cio M hora-Franca, mencionando informal- | ^*^0*' *&se - TV Globo, Houve, por6m, alguns obsUcu-mente o aniversdrio da casa em "j^g00*^ "*1L*i/oi los. Na reuniao onde seria dada a1987. Respond! que Carta de pa^a e, %*'* l aclamado palavra final, Hans Donner se viunos meses seguintes, fill bolando o '-"-nos

EUA acossado por "mn comissao de 25logotipo. como pessoas (entre as quais 23 mulheresMas Hans s6 come^ou a investir rfp_{

com mais de 50 anos), todas aborre-mais fortemente no projeto em ju- niiJtn,ri cidlsslmas por ele nao falar francos,nho deste ano, quando, folhear ^ue e cada uma delas dando sugestoescasualmente livro Marc as do OS dlferentes para o filme.

w empreSaS> bar vlSXSi fltoeaSuiamer-~um esiaio enquanto eu queria fazer umse algu6m me dis- Qlme de arte. Felizmente, Maheu

sesse: "Faz agora que vai pin tar". BBHHHBHIHIIIiiBHHIH^IHHHHiHBHHHBHMHiiHIHBHHHBH me deu carta branca, mas ainda

HO JE NO RIO

LAfilL DK TODOS OS TEMPOS — EspetAoulo dom » Cz« ZOO.OO; 8* o «Ab a Cx» 250.00 Hole e?Undo hiattria de todu an Apoou do .m.nhi fechada-

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oouvert.(204-2208). Hoj©

dois

Nessa altura, Hans já tinha amarca na cabeça e, através de dese-nhos, providenciou a feitura deuma maquete em três dimensões ediversas fotografias. De D alias, on-de foi aplaudido por 2 mil pessoas("As manchetes dos Jornais eramUpstanding ovation, e HarryMarks, o papa dos designers ameri-canos, me disse que tinha inveja domeu trabalho"), foi para Viena e

Sônia cTAImeida

depois Paris.

PAISSANDl)A/O<I£cl^WU

Depois de COTTON CLUB. O PODEROSO CHEFA0 I e II e APOCALIPSEuma explèndida visão de FRANCIS COPPOLAsobre a juventude, suas paixões, sua violência . seus sonhos...

Um filme de FRANCIS FORD COPPOLA ^w\

O SEU/AGEM

DA MOTOCICLETAEstrelado por MICKEY ROURKÊ \ MATT DILLONVINCENT SPANO • D1ANE LANE j •.'• DIANASCARWID • N1COLAS CAGE-D.ENNIS HÒPPER

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HOJE NO RIO

TEATRO

pK IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICAL*-K DE QEBTOS — Roteiro e direção de BiaLeBsa. Direção muaical de Caique Botkay. Toa-tro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, -440 (275*6695). De 5a a sáb, às 21h30min e dom, 18h o20h. Ingressos 5a, 0a e dom a Cz$ 80,00, Cz$60.00, entudante e Cz$ 40,00, classe teatral;sáb, a Cz$ 80,00. Duração: lhlSmin. (10 anos).Temporada suspensa. Volta dia 04 de Janeiro

Captando o que bã de fupaz entre o encontrbe a separação, essa montagem de Bia Lessautiliza linguagem não linear e concepção vi-suai sempre de muito impacto. A emoção, nempor isso, deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto.

rN. SÁBADO. DOMINQO. SEGUNDA — Texto*-yr de Eduardo di Fillipo. Tradução de MillorFernandes. Direção do José Wilker. Com PauloGracindo, Yara Amaral, Ary Fontoura, RenataFronzi, Paulo Goulart e outros. Teatro dosQuatro. Rua Marquês de S. Vicento, 82 (239-1095). De 4a a sãb. ãs 21h e dom, ãs 18h e 21h.Ingressos 4a, 5m e dom a Cz$ 100,00 e Cz$80,OO, estudantes; 6a a Cz$ 100,00 o sãb oferiados a Cz$ 120,00. Duração: 2h30min (Li-vre). Temporada suspensa. Volta dia 03.

A história de uma família quo se preparapara um almoço, o dia da grande refeição e aaconseqüências da tumultuada reunião ã mosasintetizam a ação de Sábado, Domingo, Segun-da. Mas, para além dessa narrativa, existe asimplicidade do dia-a dia de uma pequenahumanidade que não faz heróis. O espetáculode José Wilker é popular, simplea e comunicati-vo como deaejava que fosse o seu teatro o autornapolitano Eduardo de Fellipo.A DIVINA CHANCHADA — Musical de VicentePereira. Direção de Jorge Fernando. Com Loui-se Cardoso, Guilherme Karan, Duse Nacarati,Cláudio Gaya, Marcos Alviai e outros. TeatroNelson Rodrigues, Av. Chile, 230 (212-5695).4a,- 5a e 6a, ãs 21hl5min; sáb. ás 20h e ãa22h3Qmip:dpm, ás 10he ás. glh. Ingres808.4.ae.5a, a Cz$ 80,00; 6a e dom. a Cz$ ÍOO.OO, sábs aCz$ 120.00. (14 anos). Até dia 28. Hoje e ama-nhá não haverá espetáculo.ELETRA COM CRETA — Texto e direçáo deGerald Thomas. Com Beth Ooulart. Bete Coe-lho. Luiz Damasceno. Marcos Barreto, MariaAlice Vergueiro e Vera Holtz. Museu de ArteModerna, Aterro (210-2189). De 4* a 6". áa2lh30mln; sáb, ás 20h e 22h30min, dom. ás20h. IngTesaos 4a o 5a a Cz$ 80,OO; 6a e dom aCz$ 100,00 e sáb a Cz$ 120,00. Duraçáo:lh40min. (Livre). Hoje e amanhã não haveráespetáculo.O MISTÉRIO DE IR MA VAP — Comedia deterror de Charles Ludlam. Tradução e adapta-çáo do Roberto Athayde. Direção de MaríliaPera. Cora Marco Nanini e Nei Latorraca. Tea-tro Casa Grande, Av. Afránio do Melo Franco.200 (238-4046). Do 4» a sáb. ia Zlh30mln; dom.ãã 19h. Ingressos 4a o 5a a Cz$ 100,00; 6a e doma CzS 120,00; sáb a Cz$ 150,00. Duraçáo:lh45min (10 anos). Entrega de ingressos àdomicilio. Hoje não haverá espetáculo.PEDRA. A TRAGÉDIA — Teito de Mauro Raol,Vicente Pereira e Miguel Falabella. Direçáo doAri Coslov Com Analu Prestes, Thelma Reston,8te 11a Freitas o Isaac Bernat. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882). 5ae 6a, ás 21h30min. Sábados, ãa 20h30min e22h30min; dom, ás 19h e 21h. Ingressos de 4aa 6* e domingo, a Czt BO.OO e Bdb. a Czí 70.00.Duração: lh20min. (16 anos). Até dia 28 dedezembro. Hoje não haverá espetáculo.O PERU — Comédia de Georgo Feydoau. Adap-taçâo de Juoa do Oliveira. Direção de JoséRenato. Com Francisco Milani, Roberto Azeve-do, Felipe Carone, Djenane Machado, ÀngvlaVieira e outros. Teatro Glnástioo, Av. GraçaAranha. 187(220-8394). Do 4a a 6». tus 21h; Báb,ãa 20h e 22h30min; dom. ás I8h e 21h. IngTes-sos 4", 0a e dom a Czt BO.OO; a* e sáb. a Czí80,00. Duração: 2h (18 anos). Hoje não haveráespetáculo.A DANÇA D08 8IONOS — Texto, direção ecoreografias de Oswaldo Montenegro. Com Os-waldo Montenegro, Monf?ol. Madalena Salles,José Alexandre, e outros. Teatro da Galeria,Rua Senador Vergueiro, 92 (225-8846). 4a e 5a,ás 21h30min. Ingressos a Cz$ 100,00. Hoje oamanhã não haverá espetáculo.EQUTJ8 — Texto de Peter 8haffor. Direçáo de8himon Nahmias. Com Luclano Mala, ExpeditoBarreira, Lindenberg Vieira, Valéria Rowena,Roberto Lima José Roberto e outros. Teatro doSesc da Tijuoa. Rua Barão de Mesquita. 539(208-0332). De 4a a e', às a lh; Báb. ás 20h o 23he dom, ás 20h. Ingressos 4a e 5a a Cz$ 60,OO; do6a a dom a CzS 80,00. Comorciários o classe aCzS 40,00. Duraçáo: lh50min. (18 anos). Hoje eamanhã não haverá espetáculo.A CASA DE BERNARDA ALBA — Texto deFodorico Garcia Lorca. Direção, tradução e ilu-minação de Roberto Vignati. Com Maria Fer-nanda. Ana Lúcia Torre. Nicette Bruno, Tathee-na Rezende, Norma Geraldy o outros. Caaa deCultura La ura AI vim, Av. Vieira Souto. 176(227-2444). De 4a a dom. às 21h. Ingressos de4a a 6a e dom a Cz$ 120.00eCzS 100,00, balcão;sáb a CzS 160.00 e CzS 100,00, balcáo. Dura-çáo: lh45min. (14 anos). Hoje e amanhã nãohaverá espetáculo.DIREITA. VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com MauroMondonça, Rosamaria Murtlnho, Prisolla Ca-margo, Elcio Romar e Ana Maria Nascimento8Uva. Teatro Mesbla, Rua do Passeio, 42 (240-6141). De 4a a 6a. às 21h; vesp. 8a, às 17h; sáb..ás 20h e 22h30min e dom., às 18h e 20h.Ingressos 4a e 5a. a Cz$ 80,00; 8a e dom., a CzS80,00 e sáb., a CzS 100,00. Duraçáo: lh45min(18 anos). Até dia 28. Hoje não haverá espetá-culo.LILY E LTLY — Toxto do Barillot o Grédy.Tradução, adaptação e direção do João Bethen-court. Com Eva Todor, Milton Carnolro, HelloAry, Ida Gomes e outros. Teatro do CopacabanaPalaoe, Av. Copacabana, 291 (255-7070). 4a, 6aS Báb.. às 21h30rain; 5a, às 17h e 21h30min;

dom., às 18h e 21h30min. Ingressos 4a. 5a edom. a CzS 100,OO; 6a e sáb. a CzS 120,00.Duraçáo: 2hl5min (14 anos). Hoje e amanhãnão haverá espetáculo.HEDDA, A ESTRANHA — Comédia de OlgaWansialowa. Direção do Felipe Pinheiro. ComAriel Coelho. Ruiz Bellenda, Alexandra Barba-lho e Cândido Damm. Teatro Glauoio 0111, PçaCardoal Arcoverde, s/n°(237-7003). De 4a a sáb.ãs 21h30mln; dom. às 18h30min e 21h. Ingres-sos de 4a a 6a o dom a CzS 80.00 e CzS 60,00.estudantes; sáb a CzS 80,OO. Duraçáolh30min. (16 anos). Hoje não haverá espetá-culo.08 MELHORE8 ANOS DAS NO88A8 VIDAS —Toxto de Domingos Oliveira, Lenita Plonoyns-ki e Joaquim Assis. Direção de Priscilla Rosem-baura e Domingos Oliveira. Teatro Teresa Ra-quel. Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De4a a 6a, às 21h30min; sáb.. Às 20h e 22h30mln;dom. às 18h30min e 21 h. Ingressos do 4a a 6a edom a CzS 80,00 e sáb. a CzS ÍOO.OO Duração:2h. (14 anos). Até dia 28. Hoje não haveráespetáculo.EL GRANDE DE COCA-COLA —— Texto do RonHouse, Diz White, Alan Shearman e John Novil-le-Andrews. Adaptação, direçáo e cenografia deNaum Alves de 8ouza. Com Pedro Rangel.Diogo Vilela, Zezé Polessa, Raul Gazola e Gui-da Viana. Teatro de Arena, Rua 8iqueira Cam-pos. 143 (238-5348). 0ae 8a. às 21h30min; sáb.ás 20h e 22h30min; dom. às 18h30min e 21h.Ingressos 5a a CzS 100,00; 6a e dom. a CzS120,00; sáb. a CzS 150,00. Duraçáo: lh30mln.(14 anos). Hoje e amanhã náo haverá espetá-culo.UM AMANTE PARA QUATRO — Texto de Nel-son Moura. Direçáo de Paulo Afonso de Lima.Com Cristina Amaral. Gula Teixeira, RobertoGuarablra e outros. Teatro de Bolso AurimarRocha. Av. Ataulfo de Paiva. 269 (239-1498).Do 4a a 8a. às 21h30mln; sáb às 20h30mln e2.2.h: dom às 20.h30min. Ingressos 4a, 5a e doma CzS 80,00; 8a e sáb a CzS ÍOO.OO Duraçáo:lhlOmin. (18 anos). Hoje náo haverá espetá-culo.QUATRO MENINAS — Toxto de Loui se MayAdaptaçáo de Lenita Ploncznkl e AdrianaMala. Direção e cenários de Carlos Wilson, comSilvia Buarque, Cristina Louviane e outrasTeatro Vanuool, Rua Marquês de 8. Vicente, 52(239-8545). De 4a a sáb, às 17h e dom, ás16h45min. Ingressos de 4a a 6a. a CzS SO.OO;sáb e dom. a CzS 60,00. Duraçáo: lh30min.(Livre). Hoje e amanhã náo haverá espetáculo.NINOUÉM PAOA. NTNOUÉM PAOA — Comé-dia de Dario Fo. Tradução de Maria AntoniotaCorri e Regina Vlanna. Com Aríete Sales. Flá-vio Oalváo. Clarisse Dorzlê, Edgard Aranha.Fábio Junqueira e outros. Teatro Clara Nunes.Rua Marquês de 8. Vicente. 52/370 (274-9698).De 4a a H\ às 21b; sáb.. às 20h e 22h30mln.dom., às I8h e 2lh. Ingressos 4a e 5a, a CzSÍOO.OO; 6a e dom., a CzS 120.00; sáb.. a CzS150,00 Duração: 2h (14 anos). Hojo e amanhãnão haverá espetáculo.EU SOU UMA MULHER — Coletânea de textosreunido» por Vlveoa Llndfore Com Nella Tava-res. Casa de Cultura Laura AI rim, Av. Vieira8outo. 170(227-2444). 8a, 8aedom, à» 21h; sáb,ás 20h e 22h. Ingressos a CzS 100,OO e CzS70,00, estudantes. Duraçáo: lh30min (18anos). Hoje náo haverá espetáculo.FEDRA — Texto de Racine. Direçáo de AugustoBoal. Cora Fernanda Montenegro, Edson Celu-lari, Cassia Kiss. Linneu Dias e outros. TeatroJoáo Caetano. Pça Tiradentes, a/n° (221-0305).De 4a a sáb, às 21h e dom. ás 19h. Ingressos aCzS BO.OO. Duração: lhsomln. (10 anos). Hojeeamanhã náo haverá espetáculo.ELES NAO USAM BLACK TIE — Texto deGianfrancesco Guarnieri. Direçáo do MarcosVogel. Cora Mareio Augusto, Izabel Fontenelle,Marcelo Silveira, Francisco Silva e outros. Tea-tro Ginástico, Rua Graça Aranha, 187 (88O-8394). De 3a a 8a, às 18h. Ingressos a CeS 80,00e CbS 40,00, estudantes e classe artística. Hojee amanhã náo haverá espetáculo.RAPAZES — Texto de Ronaldo Reis. Direçáo deYvone Hoffman. Com Rubens Araújo, LurdesMoraes, Samantha, Sérgio Mala e outros. Tea-tro Alasca, Av. Copacabana. 1241 (247-9842).De 4a a 6a e dom ás 81h30min; sáb, às20h30min e 22h30min; dom, às 19h. Ingressos4a. 0a e dom a CzS 70,00; 6a a CzS 80,00; sáb aCzS 100,00. Duração: lh30min (18 anos). Hojee amanhã náo haverá espetáculo.FÉRIAS EXTRA CONJUGAM — Comédia do Do-nald Churchlll e Peter Yeldham. Direção doAttilio Riocó. Com Ewerton de Castro. 8uelyFranco, Beth Castro, Tamara Taxman. MarioCardoso, 8uzane Carvalho e Henrique Taxman.Teatro da Praia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De 4a a 6a e dom. áa 21hl5mln sáb. ás20h e 22h30min e vesp de dom, ás 18h. Ingres-sos 4a a CzS 80.OO; 5a e dom. a CzS 100.00 o 6a esáb. a CzS 120,00. Duraçáo: 2h. (16 anos). Hojee amanhã náo haverá espetáculo.DOROTÉ1A VAI À GUERRA —— Texto de CarlosAlberto Ratton. Direçáo de Renato Prioto. ComRoberto Marco ni e Eduardo D ase ar. Teatro doSesc de 8. Joáo de Meriti. Rua Tenente ManoelAlvarenga Ribeiro, 86 (756-4615). Do 5a a dom,às 20h30min. Ingressos à CzS 40.00. Hoje nãohaverá espetáculo.UMA HISTÓRIA DE AMOR — Comédia inspira-da na peça Romeu o Julleta de 8hakospeare.Tradução e adaptação de Frederico D'. Direçáode R. Rocha. Com Carvalhinho. America Capa-relli, Joáo Vianna, Frederico D*, Eliana Olivei-ra e outros. Clube Municipal. Rua HaddockLobo. 389/4° andar (284-4842). 8a, 8a e sáb. às21h; dom. áa 20h. Ingressos a CzS 70,00. Hojenáo haverá espetáculo.MULHER, MELHOR INVE8TIMENTO Comé-dia de Ray Cooney. Adaptaçáo de João Bethen-court. Direção de José Renato. Com OtávioAugruoto, Maria IBabel de Llzandra, CristinaMullina, Rogério Cardoso e outros. Teatro Va-nuocl. Rua Marquês de S. Vicente. 52 (239-8545) De 4a a 8a, às 21h30mln; sáb às 20h e22h e dom, às 19h e 21 h30mln InpressoB 4a 8ae dom a CzS 80.00 e 0a a CzS 100,00 e sáb a CzS120,00. Duração: 2h. (18 anos). Hoje e amanhãnao haverá espetáculo.

quarta-feira, 24/12/86 o CADERNO B o 7

SHOW

UI WANDO PAIX Ao — Show do cantor acom-panhado de vocal e conjunto. 8cala-I, Av. Afrá-nio de Melo Franoo, 200 (239-4448). Do 4a adora, às 24h. Ingressos 4a, 5a e dom. a CzS150,00; 8a a CzS 250,OO. Hoje e amanhã náohaverá espetáculo

8IMONE — Show da cantora acompanhadapela banda Amorosa. Direçáo do Flávio Rangel.8cala U, Av. Afrànio de Melo Franoo, 298 (239-4448). 5a e dom, às 22h; 6a e sáb, às 23h.Ingressos a CzS 250,OO, mosa oentral; CzS200,00, mesa lateral; CzS 150,00 poltrona. Oespetáculo começa rigorosamente no horário.Hoje e amanhã náo haverá espetáculo.

HUMORDBBCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÀO ANOSSA FALHA n — Texto, direção e interpreta-çáo do humorista Oeraldo Alves. Teatro doIbam. L«o do Ibarn. 1 (200-6822). 8a e 0a, às21 hSOmln; sáb. às 20b e 22h e dom ^s 19h o21h. Ingressos 5a e dom a CzS 40,00, 6a a CzS50,00 e sáb a CzS 60,00. Estacionamento pr6-prio. Temporada suspensa. Volta dia 8 do Ja-neiro.RI MELHOR QUEM RI BEMVDiDO — Show dehumor oora texto, direçáo o interpretação deBomvindo Soquolra. Direçáo musical de CaiqueBotkay. Teatro do America. Rua Campos Baios,118. (234-2008). Da 8a a sáb. às aihlBmln;dom. ás 20h. Ingressos 5a. 6a e dom a CzSSO.OO; sáb a CzS 80.00 (14 anos). Temporadasuspensa. Volta dia 26.REVISTASUM VABAO PARA SETE MULHERES — Rerls-ta de Jorge Murad e Betty Berguer. Direção dePaulo Celestino. Com Lllico. Wania Barros. LlzTorres e outros. Teatro Rival. Rua Álvaro Al-vim. 33 (240-1130). Do 3a a 8a, às 18h30mln;sáb. às 18h. Ingressos a CzS 50,00. Até dia 28.Hoje náo haverá espetáculo.HfltAfl QUEREM í PODER — Toxto e direçáo deBrigltte Blalr. Com Brigltts Blair. Ankito, Ale*Mattos. Walter Costa e outros. Teatro -BrlgitteBlalr n. Rua Senador Dantas. 13 (220-5033).De 4a a sáb. àa 21hl5mln; dom. às lSh e2lhl5min. Ingressos de 4aa 6a a CzS 100,00 esáb e dom a CM 120,00. Hoje náo haveráespetáculo.ILAfl DÀO CERTO — Revista do Carlos Nobre,Joaé Sampaio e Colá. Com C0I6. Nlok Nlooia.Henriqueta Brieba e outros Teatro Rival. RuaÁlvaro Al vim. 33 (240-1138). De 3a a 8a. às 21 h:sáb, ás 20h e 22h30min; dom. ás 18h s20h30min Ingressos de 3a a 5a e dom a CzS70,00 e CzS SO.OO; 0a a sáb a CzS 80.00 e CzS70.00. Hoje náo haverá espetáculo.CAMII-E EM FLASHBACK — Texto de BriffitteBlair. Show dos travestis Camilo, Olffi Salnt8Ir. Mila Schnaidor e outros. Teatro Bri^ltteBlalr. Rua Miguel Lemos. 81 (821-2958). De 4aa dom. às 81 h30min. Ingressos de 4a a 6a a CzS0O.OO e sáb e dom a CzS 80,00. Hoje náo haveráespetáculo.

tivemos de superar outro problerma: os direitos autorais dos qua-dros de Picasso, Magritte, Miró eChagall, de cujas imagens nos ser-vimos: conseguimos acertar em 3mil dólares o pacote, uma bagatela.

Para nao ierlr o exacerbado na-'cionalismo dos franceses (HansDonner nasceu na Alemanha e foicriado na Áustria), a única exigèn-cia foi a utilização da tecnologia delá. Desta forma, a execução do pro-jeto foi entregue à Thompson Dygi-tal Images, o que forçou Hans a"viajar a Paris a cada três semanasnos seis últimos meses (na última ^delas, contraiu um vírus e ficoufortemente gripado, mas já está serecuperando). O trabalho foi orçadoem 110 mil dólares pela T.D.I., mnso resultado final é impressionante:durante 35 segundos, uma câmamasubjetiva imaginária percorre to-das as dependências do CentroGeorges Pompidou, e, além dosmencionados quadros, cruzam a te-la esculturas, livros, pautas musi-cais com chips no lugar das notas erolos de filmes até uma visão geraldo centro.

— O mais importante foi terconseguido casar a marca com afilosofia da arquitetura do prédio,que tem uma concepção ultramo-derna — conclui Hans, entre doistelefonemas (em inglês) para Paris.Apesar de só ser divulgado a 31 dejaneiro próximo, o trabalho já co-meçou a render dividendos paraHans: a Renault já encomendouum novo visual e um filmete de 30segundos, nos moldes do realizadopara o Centro Cultural.

TURÍSTICOSGOLDKN RIO — Show musical com a cantoraWatuai e o ator Orando Otelo á frente de umelenoo de bailarinos. Direçáo de Maurício 8her-man, Coreografia Juan Cario Berardl. Orquos-tra do maestro Ouio de Moraee. Participaçãodos cantores Oscar Ferreira e Hélio Mota. Soa-la-Rio, Av. Afránio de Melo Franoo, 208 (239-4-448). De 2a a dom, ás 21h30min. Couvert aCzS 350,00. Hoje, show o oela natalina a CzS800,00, por pessoa.OBA O BA BRASIL — Show apresentado porLuiz Ceaar. Com Glória Cristal. Dario Filho,Vera Benévolo, As Mulatas Que Náo Estão noMapa e a orquestra do maestro Fraga. RuaHumaltá, 110 (288-0848). Diariamente Jantardançante áa 20h30min e ahow ás 23h. Couverta CzS 200,00. Hoje náo haverá espetáculo.BRASIL DE TODOS OS TEMPOS — Espetáculocontando a história de toda* as ripooaa do

TOME NOTA.DISCOU ANUNCIOU

JORNAL DO BRASIL

Um logotipo para

o Centro Pompidou

Luciano Trigo

diretor de arte da TV Globo,1^1 Wnna Donner, está nas nu-

vens. Motivo: encontram-sena fase final de elaboração o logoti-poeo filmete de 35 segundos come-morativos dos 10 anos do CentroGeorges Pompidou, em Paris. Tudocomeçou em janeiro do ano passa-do, quando o centro promoveu umaexposição de videographics das te-levisôes brasileiras.

— O sucesso foi tão grande queJean Maheu, presidente do Centro,me perguntou se eu não estariadisposto a fazer um trabalho naFrança, mencionando informal-mente o aniversário da casa em1987. Respondi que faria de graça e,nos meses seguintes, fui bolando ologotipo.

Mas Hans só começou a investirmais fortemente no projeto em ju-nho deste ano, quando, ao folhearcasualmente o livro Marcas domondo, com logotipos e programa-çóes visuais de diversas empresas,teve "um estalo".

HansDonner, daTV Globo,foiaclamadonos EUAcomo odesignerque todosos designersinvejam

— Foi como se alguém me dis-sesse: "Faz agora que vai pintar".

E, na mesma noite em que viajeipara D alias, Texas, onde participeido congresso da Broadcasting De-signers Association, recebi um tele-fonema de Maheu, ratificando oconvite.

— Cheguei cedo para o encontrocom Maheu e, para matar o tempo,comprei um exemplar da revistaCréation. Qual náo foi minha sur-presa ao deparar com uma reporta-gem de cinco páginas com o título"Hans Donner, aquele que todos osdiretores de arte invejam". Quandoele viu as fotos e a reportagem,fechou o negócio na hora.

Houve, porém, alguns obstácu-los. Na reunião onde seria dada apalavra final, Hans Donner se viuacossado por uma comissão de 25pessoas (entre as quais 23 mulherescom mais de 50 anos), todas aborre-cidíssimas por ele náo falar francês,e cada uma delas dando sugestõesdiferentes para o filme.

— Respondi que aquilo ia aca-bar virando um filme de supermer-cado, enquanto eu queria fazer umfilme de arte. Felizmente, Maheume deu carta branca, mas ainda

Brasil, desde o ssu descobrimento. Direçáo daJ. Martins. Roteiro do Sônia Martins. Conjuntodo maestro Tranka Plataforma. Rua AdalbertoFerreira, 32 (874-4022). Ingressos a Czt350,00, com direito a drlnks nacionais. Hojenáo haverá espetáculo.

EXTRAOB8ERVAÇÁO DO CÉU — A observaçáo 6 feitaatravÓB de lunetaa e 6 orientada por monitores.De 3a a dom. das 10h30min ás 22h, no Museude Astronomia e CMnolas Afins, Rua OeneralBruoe. 0B0. (080-7313). A entrada, a» as20h30min. é franca. Temporada suspensa; vol-ta dia 28.

KARAOKÊLIMKLIQHT — Karaoké tradicional de 2a a sáb.a partir das 20h, com o apresentador Karan.Courert a Cx» 40.00. Rua Ministro Viveiros deCastro. 93 (&42-3SB6). Hojo fechado.CANJA — De dom a 5a. ás 20h30min; 6a e sáb,as 20h. kamokè, onde o cliente canta aoompa-nhado de 050 play-backs (músicos nacionais eInternacionais, alóm do uma ooleçáo do tangose boleros). Apresentaçáo dos cantores Luiz Ar-mênio e Manu. De dom. a 5a a Cz$ 70.OO(oonsumaçáo); 0a e sáb. a Cz$ ÍOO.OO (consuma-çáo). Av. Ataulíods Paiva. 375(511-0484). Hojofechada.KARAOKA DO VOOUE — Diariamente, a partirdas 22h. o cantor s guitarrista Outo Angel loct eás 33h30min, karaoké oora música ao vivoapresentado por Rlnaldo Oenes e Mario Jorge.Todas as 4a*. Festival da Karaoké. Couvert eoonsumaçáo a Cz$ 50,00 (de dom. a 5a) e Czt70.00 (0a e sáb). Rua Cupertlno Duráo, 173(374-4145). Hoje fechada.KARAOKft DO VTCLHO TIO — Karaoké (com500 play-backs) o brincadeiras Apresentaçáode Karlinhos Senra. 4a. 5a o dom. ás 20h. no barVelho Tio. Av. Maracan*. 1263 (288-8291).Couvert a CzM 15,00. Hoje e amanhá fechada.

CASAS NOTURNASOIO BALADAS — Programaçáo: 5a. Jonhy Tel-los (vloláo); 0a. Nolsinho Laranjeiras (violáo evos), sáb, Daniel DDane (violáo e voz); dom,Milton (violáo e vqe). Sempre ás 23h. Av. Oal.San Martin, 020. (204-354S)Couvert a Czt40,00. Consumação, 6a o sáb. a CzS 40,00.SÔNIA DELFTNO — Aprenontaçáo da cantoraacompanhada do conjunto. De 5a a sáb. ás 23h,na Tiger. Av. Sernambetiba. 4700 (385-2813).Couvert B» a Cz* ÍOO.OO; 6* e sAb a Czt 130.00CAUBY PEIXOTO — Show do cantor acompa-notado do oonjunto. Un. Deux, Trole, Av. Barto-lomeu Mltre. 123 (239-0198). Do 4» a sáb. áa23h Inirresaos a Ct* 300.00. Aberta sem ahow.DOUBLE DOSE — ProgramaçAo. 2a, Boto Sarol-di e banda. 3a. Cláudia Dinis o grupo; 6a e sáb ,show com Joáo Carlos de Assis Brasil (piano).De 2a a 0a. ás 1 Oh. Eliane Salek. Couvert 2a e 3a.a Cr» 8S.OO: 4" e 6*. a Cí» 1 OO.OO; 8» e sáb. a Czt150,00 Rua Paul Redforn, 44 (204-0791).EQUINOX — Programaçáo 2*, "Carlos D Oro,3a, Eliana Prinstee Juca Adonay, 4a e 5a, Jantarnatalino. 0a e sáb, Ana Mazzoltl (voz e piano).8empre ás 23h Couvert a Czt 100.00. RuaPrudente de Morais, 720 (247-0580).ALÔ ALÔ — Programaçáo: dom e 2a, ás 23h,pagode com Jorge Perlingeiro e conjunto Sam-ba Som; de 2a a sáb, ás 22h30min, conjunto AlôAlô; de 3a e sáb, ás 23h30min. show do Jazz comJuarez Araújo e a cantora americana Lisa Ex-ford. Couvert artístico 2a. a Czt 120,00; do 3a a0», a Ca* 180,00; 8* e sáb. a Cz* 230.00 eoonsumaçáo a Czt 150.00; dom. a Cs« 100,00.Rua Barão da Torre, 388 (247-7178). Hoje fo-chada.RIO BY NIGHT — Show de Perl Ribeiro e Miolo.Oafleira Asa Branoa, Av. Mem de Sá, 17 (252-4428). De 4a a dom. ás 23h. Ingressos 4a. 5a edom a Ca* 200.00; 8* o aáb a Cz* 250,00 Hoje eamanhá fechada.

PEOPLE — Programaçáo: De 2a a sáb., ás20h30min, piano-bar com Athie Bell; dom é 2a,ás 22h30min,Terra Molhada; 3a ás 22h30min,Frlends; de 5* a sáb, às 22h30mln, RubáoSabino (contrabaixo) o grupo; do 5a sáb., á 1 h daman há Jazz In The Dawn. 3a lh da man hágrupo RJ Express, 2a lh da ma nhá grupo BlueJeans doml h da manhá, O Analfa. Av Bartolo-meu Mltre, 370 (204-O547, após as lOh). Cou-vert a partir das 22h30min, de dom. a 3a. a Czt86.OO; 4" e 5*. a Czt 120,00. 6» o sáb . a Czt150.00.O VIHO DA IPIRANOA — ProgTamaçáo: 2a. áa22h30min chorinho com Dlrcou Leite e regio-nal Choro Só. 3a. ás 22h30mln. Certas Cançóes,show do cantor Mirabô e grupo; 4a e 5a fechado,0a e aáb, ás 23h, o cantor Sérgio Andrade; 0* esáb. ás 24h. The Human Factor, conjunto deIvan Contl-Mamáo; dom. áa 22h30min grupoTema Om. Couvert de 2a a 5a e dom a Czt 50.00;0a e aáb a Czt 0O.OO. Rua Ipiranga, 54 (225-4702).EMPÓRIO MÚSICA AO VIVO — Apresentaçãode Jurandy (voz e violáo). De 4a a dom, ás 21h.Rua Marta Qultérta. 37 (287-3040) Couvert aCzt 30.00 Hoje fechada.BECO DA PIMENTA — ProgTamaçáo: 2a, áa20h. Goorgeto da MocIdade Independente e ogrupo Olnga e Raça; 3a. ás 20h, grupoCurtaamba; 0a e aáb., áa 23h30min. os cantoresZ. Beto, John Wesley, Ouitavares e Otto Nelson;dora , ás 20h. Mlguelslnho e grupo Rua RealOrandeza, 170 (200-5740) Couvert 2a. 3a e doma Czt 30,OO; 0a e sáb. a Czt 50,00.JAZZMAN1A — ProgTamaçáo 2a o 3a, ás22h30min, o trombonista Raul de Barros oorquestra, 0a e sáb., ás 23h, o violonista Manaa-sés e banda Av. Rainha Ellzaboth, 700 (227-2447) Couvert 2a e 3a a Czt OO.OO; 0a e sáb. a CztÍOO.OO.ONE-TWENTY-ONE — Programaçáo: de 5a asáb. ás 24h, os cantores Orlan Divo e PodrinhoRodrigues. De 2a a aáb. ás 15h. piano-bar comMaria Zélla. De 2a a 5a. ás 18h. regional ChoraBaixinho 0a a dom. ás 18h, Mario Fraga eÁlvaro Luia. Do 2a a sáb, às 2lhlômtn. BotoQuarttn (plano) e maestro Nelsínho. Dom. ás2lh. Holclo Brenha (aax) e quarteto. Hotel She-raion. Av. Niemeyer. 121 (274-1122). Consu-raaçáo de dom. a 4a a Czt 50.OO; do 5a a sáb aCzt 150.00. Hoje e amanhá abre só com piano-bar.8KYLAB — Programaçáo: dom o 2a o cantorEstevam; do 3a a sáb. quarteto Afonso Cláudio0a e sáb, ás 23h, a cantora Rosane Lessa ogrupo. Rio Othon Palaoe, Av. Atlântica. 3204(255-8812) A casa abro ás 10h. Couvert 8a e sába Czt 120,00. Aberta.LOBBY BAR — Programaçáo: de 2a a sáb. daslOh ás 22h, pianista Cláudia Perrota.de 5a a 3a,das 10h ás lOh, pianista D'Ângelo. Hotel In ter-Continental. Av. Prefeito Mondos de Morais,222. Hoje fechado.CONVERSA FIADA — ProgTamaçáo: 3a, 4a, 0a adom. apresentaçáo de Dany (violáo e voz); de 5aa sáb, Renato Faria (violáo. plano e voz). Sem-pro ás 22h. Couvert de 3a a 5a e dom. a Czt12.00; 0a e sáb. a Czt 20.00. Rua OonzagaBastos. 388 (254-O400). Hoje fechado.MIRADOR — Programaçáo: 2a. áa lOh Noite doSpaghettl, com os Violinos de Varsóvla o GrupoItálico; 5a. ás lOh. Noites de Fruto» do Mar, edora, ás 13h, Brunoh com Soaó e Bahia oquarteto; 0a, áa lOh, Noite Americana; sáb, ás13h, feijoada com regional Chora BaixinhoHotel Sheraton, Av. Niemeyer. 121 (274-1122).Hoje abre sem show.VALENTINOt} — De 3a a dom. ás 20h, LuísAlberto Martins ao piano. Hotel Shsraton, Av.Niemeyer. 121 (274-1122). Aberta com cela.DE80ARRADA — Do 2* a sáb. àa 22h30mln,fados e gultarradas com os cantores AntônioCampos e Maria Ale 1 na. Às 23h30mln. a canto-ra Thereza Kuri. Couvert a Czt 25.OO. RuaBaráo da Torre, 007 (230-5740). Fechada. Abredia 20.ROND PODJT — Do 2* a 5», àa 18he8»esáb. às22h, conjunto Fogueira Trôs com Alfredo Car-dim (plano) e Haroldo Jobim (bateria) de 2a a 5a,ás 22h e 0a e sáb. ás 18h. Oscar Henriquos(cantor) e grupo. 0a e sáb, ás 23h, Klebor Jorge

AMANHA2,00-3.40-5.20Z.OO-8.40-10,20

AeiDftsÃnc QROUCHO0SIRMA0S CHICOMARX HARP0

6!es estão mate íncnve®, Mais impossíveis,MstsdtVerfícfos/

(cantor) e conjunto. De 3a a sáb, das 1 lh30minás 14h30min, Fata Elpidio (piano). Dom. às18h, Rarabler^s Tradicional Jazz Band. Couverta Czt 40,OO. Rond Polnt Hotel Meridien, Av.Atlântica. 1020 (275-1122) Aborto, som showRAGriME — Show de Aócio Flávio (teclados) econjunto. Do 2* a sáb, às 22h30mln. Av. Sor-nambetiba, 0OO (380-3385). Couvert: do 2a a 5a,a Czt 00,OO (no bar) e Czt 60,00 (à mesa); 8a oaáb, Czt 80,00 (no bar) o Czt ÍOO.OO (à mosa).Hoje e amanhá fechado.o PIANO ROMÂNTICO DE RIBAMAR — Apro-sontaçáo do pianista e compositor. Do 2a a aáb,a partir daa 20h Bar Petronius, Caesar ParkHotel. Av. Vieira Souto. 480 (287-3122) Aborta.CHAMPAONE — ProgTamaçáo: 3a. Tellnho daMangueira; 4n, Noite dos Solitários com a can-tora Nancy Miranda; 5», Karaoké com o grupoSensaçáo; 0* e aáb. Karaoké grupo QuartoCrescente; dom Pagode com o Poder do SambaA partir daa 20h. Couvert 3a e 4a a Czt 40,00; de5a a dom., a Czt 50,00. Rua Siqueira Campos225 (255-7341). Hoje Tochada.THE C A "1*1'l. FIM AN — Happy hour diariamente,a partir daa 18h30min com Lygia Campos(piano e voz) o Beetbovon (porcussáo). Às 22h,Fernando Oallo (plano). Av Epltáclo Poosoa,804 (250-1041). Aberta com ceia.ANTONINO — Do a» a sáb, as 20h. Vicento(piano). Àa 22h30min, a cantora Oioconda. De4a a aáb. áa 22h, José Maria (piano). Semoouvert o sem consumação. Av. Epitácio Pes-soa, 1244 (287-8791). Aberta com cola.CHIKO*S BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir das 21 h. ProgTamaçáo. 2a e 3a, o violo-nista Nonato Luiz; de dom. a 2a, ás 21h30min,oonjunto de Eli Arcoverde e as cantoras Celostee Rita. Aberto diariamente a partir das 18h,com música de fita. Sem oouvert. sem consuma-çáo mínima. Av. Epitácio Pessoa. 1.500 (207-0113 e 287-3514). Aberta.

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DANCETERIAS

CIRCU8 — Discoteca com a presença dedisk-Joquels Diariamente a partir das 21h.Ingressos a Czt ÍOO.OO. homem e Czt 80,00.mulher, com direito a drink. Matinês dora. ás18h, a Czt 30,OO. com direito a um refrigerantee pizza. Rua Oal Urquiza, 102 (274-7088). Hojefechada.LA DOLCE VITA — Disco-clube com os dlscote-cários Amánd io da Hora e Walmor. De 3a a dom,áa 22h, na Av. Ministro Ivan Lins, 80, Barra(30O-O1O5). Ingressos do 3a a 5a o dom aCzt 1 OO.OO 8a e sábado a Czt 150,OO Matinêsaos domingos, a partir das 10h. Ingressos aCzt 50,00. Hoje fechada.HELP — Música de discoteca a partir das 21h,com três discotecários. De 3a a dom. às23h30mln, show do conjunto Cilada Mista.Ingressos a Czt 120,00. Vosporal dom, ás 18haCzt 50,00. Av. Atlântica, 3432 (521-1208). Hojofechada.M7AKTI CITY — Aborta do 3a a dom, a partir das20h, com música mecânica o vídeos. Consuma-çáo a Czt 80,OO. Av. Sernambetiba, 848 (300-4007). Hoje fechada.CREPÚSCULO DE CUBATÀO — Som com osdiscotecários Paulo o Oeraldo e vidoos espo-ciais todas aa quartaa. 4a e 5a, às 23h e 8a e sáb,as 24h. Consumaçáo 4a e 5a a Czt 40,00 o 8a osáb a Czt 50,00. Rua Barata Ribeiro, 543 (235-2045). Hoje e amanhá fechada.

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DISCOTECA PAPILLON — Apresentaçáo dodiscotecário Rômulo. De 2a a sáb , às 22h.Ingressos: do 2a a 5a, a Czt 40,OO (incluindodrinque nacional, o dama acompanhada náopaga o ganha uma calplroska); 8a e aab.. a Czt70.00 (incluindo 2 drinques nacionais) HotelInter-Continental. Av. Prefeito Mondos de Mo-róis, 222. Hoje fechada.MIKONOS — Discoteca a partir das 21 hdiscotecário Hulk. Consumaçáo de dom.Czt 50.00 o 8* s sáb a Cr* 70.00. SomRua Cuportino Duráo, 177fechada.

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8 O CADERNO B o quarta-feira, 24/12/86 JQRNAL DO BRASIL

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|[1SR*.^h| ¦ ABIES — 21 de margo a 20 de abrilAffonso Romano de Sant Anna wM f

,' . A J T J ¦W^^- 'Sfl*!(*f£p' que concentra todooseo potencalde sensibilida-/A Q Tf^ 8 O m Y\Y>A n AV\ T" /"V Q T> HKiw., IJfPlllltilk d0 e amor p®'9 Vlda 0 P**10 mund0' Mostre-so

2-: l\ djl UU U-fc? UI fcJbfc/Illfc/dl BKSlk Wm •^TODHo''— 21 de abril a 20 de maio_____ ILJJ i i. ^ llaiiS n£T ^ #: ':j' Este 6 um dia que o taurino deve usar para umajBTjP OMENS 6 mulheres sc o present© para o Quarto ou ia-se Neste caso o presente 6 um lllEilji MclcLotiticlb°a avaiiao^o de aigumas de suas dedsdes. a• - [pj] dao presentes de maneira abrir escondido, sozinho, proibin- escudo. Amblguo escudo. Neste Mam f . \ Ural criticas present forte e marcante do nativo em todos os** diferente. do aodoador acenadarevelasao. caso o presente fala mudo. Wsm',-: Wf#frdHR- >-• momentosda vida dos que ihe s* maisptfximos.

N&o «>i se isto 6 cultural, se | Se homens e mulheres rece- H& pessoas que dao presen- Jim Goddardpslcoldgico ou ate biologico. E bem presentes diferentemente, tes como forma de se dar? |HmV. Natal.& diferente. E falo tanto de dar tamb&n escolhem e presenteiam Neste caso o presente 6 tudo. ¦ oemsos — 21 de maio a 20 de junho

quanto de receber. Pols se um de modo dlverso. Homem pede k Duplo mundo. O prdprio corpo a Hkw: Dia enraueogeminianoencontrarSum ciima bempresente brllha na mao de um secretfiria que escolha e mande. se desembrulhar. BBWfc- :., 2Wmm .; prbximo do ideal para suas reaiiza?6es pessoais e

- homem na diregao da mulher, o Neste caso, presente 6 uma coisa Os amantes sabem disto. En- mwMm. 80s ow8ihe^sJdmS^^s^s^MtisfaSocorpo dela 6 pura comogao e se entre mulheres a respeito dos ho- tre eles os presentes sinalizam pessoai ihe renders momentos de muita temuraentreabre numa primavera de de- mens. estrada da paixao. Para eles, ¦ cAhckb - 21 de junho a 21 de juiho4* dos e Qoragao de sorrisos e beijos. Ja a mulher 6 capaz de passar presente 6 a vespera do corpo. A !Seu natural apego a vida em famiiia e a satisfatfoO homem, nao. O homem, em dias procurando pelas galerias e primeira achega. O progressivo do canceriano por ver os mais intimos a sua voita

•* geral, d& & mulher a sensagao de vitrinas. Ela reassume suas anti- afeto. Pela sua constancia, valor deve ser o fator pre^erame de umi dia em que¦r que errou de destinatario, que ele gas virtualidadesde coletoranu- e progressao, se sabe quando injurs. Busque a aiegria com) foia detail--

estfi abrindo uma caixa para ou- ma sociedade tribal e vai colhen- amor aumenta ou quando est& I 1 T^T1] TY1 pi TT*Q OQ Q QJ/^ za^otra pessoa. Ele nao tem dedos do das &rvores o alimento afetivo em extingao. .Vr K -LAAXVyAJ. \S A.J. CuV>dkjKJV ¦ lkao — 22 de juiho a 22 de agostofjeeis, lindOS, firfieeis, de quem para sua famiiia. Mas nao me A«5«sim (la mp^mn forma HHP n _ _ _ Centra de aten?6es. vocS hoje serf alvo de

. abre 0 cristal do afeto, a seda do venham KerTm^Sk temoo primeiro P^sente 6 0 sinal de que Hp IV/Tq H 011113, —°o. ta^^or^^ra^p^meniecarinho e os la^os da paixao. Vai zer que a muUier tem mais tempo algu6m desembarcou em nossa VAC ao ciima de Natal e aja no sentido de compensar e

logo rasgando tudo, meio estaba- e fol tremaaa para isto aesae viga tamb6m presentes que completer o ciima de satisfag5o dos que ihe sao; nado.e quando chegaaocerne da sempre. HS tamb6m homens, que Sao o ultimo aceno na estagao, a T ONDRES — A estrela de duzldo pelo beatle George rna™r^os' ,,,coisa, mal tem um adjetivo para, na o foram^treina^s para_jsto, ultima viscera desembrulhada na ±J rock Madonna aflrmou, Harrison. Os flnanciadores,lui^nosamente, agradecer. dilacerada relacao. numaentrevistaartdloBBC, segundo Madonna, queriam reaT^Td,amerp^uenoslt^e dVgen«SHomem nao recebe presente. mesmo rituai ao p ^

te o aoa Mas 0 bom 6 quando o presen- Que o fracasso comercial do um Dime de agao semelhante inesperada. isso ihe dara boa oportunidade paraApenas constata que ganhou. dor. Sao poucos, e verdade, mas . transbordamento do afe- fllme que ela estrelou, Shan- a Os cacadores da area perdi- uma retribui?ao que 0 aproxime um pouco maisgal Surprise, em quase todos da. mJ'?||S5 ^ejhe^ mais ca., Viv.ncia a.eth,a muito

/fw«h fn nedemldos e OS artlstas formalis- preenchimento de espagos no 05 paises onde foi apresenta- do uma love story muito pes- ¦ libha - 23 de setembro a 22 de outubrocom orgulho, vai ate dirigi-lo figil pedermdos e os mis^tomans CQ na casa do outro do este ano, se deve ao diretor soal entre duas pessoas: Este serf um momento de reaiiza?ao para 0®fcS*Reccbe^^comoseM tas <5co«ademumer Dizemisto *• Dresentea_ x Jim Goddard, que estA acos- - Concordei em fazer libriano que conta com um quadra astrol6gico

mulheres Ihe devessem coisas. e perdem assim metade do que Deste moao, presemear e resi- tumado a fazer fllmes de tele- love storv nao uma aventu- onde estSo destacados todos os seus dotes deFalta ao homemaquela aura que de bom tem a vida, que 6 se dir ocupar (daro^ «n1 algirns ca- vlsfio e"nfio entendenada de ra. Eles deixaramde lado, no ™eTs!gSls6 os santos e as mulheres assu- emocionax

LSSffci tela grande". entanto, todo o molho demem quando recebem uma graga ^

®bsenrar HA quem saia e s6 Pina do outro corpo, o amante, Madonna aparece no fllme uma relate, que seria a me- » escorfiao - 23 de outubro a 21 de no

Receber um presente 6 uma consiga comprar presentes para mais que agricultor, 6 constmtor, ^

la^ do LKdo ela^ue nao quer 0 ^Srpiarig deve. nesta sua v^pera de Natal,

arte que &s vezes tem que se si mesmo. Roda, roda, roda nas arquiteto, fundador. Est& preen- , ^M ser chamada de Sra Pmn fxiscaratitudesquemMtremsuavontadedevivernnrpuHpr No mpn tpmnn rip mp- vitrinas do seu ecro nao conseeue chendo o tempo e 0 espaQo, est6 maximo, mas que ncou aesa- 1>er cnamaoa ae ara. renn, intensamente as emotes do meihor que a vidaX em Mtoaf^r e^molo nao erooutoS sli K se expandindo num concrete pontada com o resultado. O mas de Madonna nome que tem para ihe dar Retfbua gent.iezas e faga domno em Mmas, por exempio, nao vu u uuuu. n»un, sai pma diretor 6 o resDonsSvel Dor velo de sua mae), Georee Har- somso a sua meihor presenoa junto aos que hese abria presente na frente dos sentear o outro e faz o outro pre- amor. Qireror e o res^nsavei por ••mPt!pn ns ^ rSin^ sao mais queridos.outros. A desculpa era sempre de sente^-lo. Presentear, na verdade, 6 isto, produces como Reilly. ace os

fot6^f^se ' saoitAhio - 22 de novembro a 21 deque seria uma falta de educacao. — Ha pessoas que se dao pre- 6 dizer: eu nao vim apenas te ver, sP'es e a mlnisserie que apre- veit^ d'pn^ dezembroOu ser& que era medo de mostrar sentes para nao terem que se atrav6s do meu presente, eu vim sentou Martin Sheen como o manao. que ESte sers um dia em que 0 sagitanano poderaa propria emo^ao? Carregava-se dar? P^rmanecer. presidente John Kennedy. eteT^Ss^tao temS K S TO

^^^——— Shangal Surprise foi pro- mento" mos ®eu senso ae humanitarismo estar^ lorte-mente acentuado, mas n5o deve ser razSo paratnstezas e duvidas Aja com aiegria e satisfacSo.

AS COBRAS VERlSSIMO GARFIELD JIM DAVIS ¦ CAPHICbRNIO — 22 de dezembro a 20 deVAK©^ LA i / i A I k lATTll t I I 9^ ^ ^ S / QU6CW ^J6 \ / O Jow ^ CfJC W6M C> Dia em que o capricomiano encontrarS pela (rente

fc2J«iioA/ ( \ L«* |*llx N ***. . < ) t PW ^ vJo I nU* « i i AEVCCE G A CJ&IA est' WA I fic6Tb Uuno OE UCCES, J ( w. ¦ a SEUT? So CL> Kit? alguns momentos de marcante emolividade. Isso./Ill ^ —h>_, > - UESA.UaS TtM WaU UW Coisa... ^ fOf. somado ao quadra de temura e compensatesUrlxVC\z> E,». qUe'^rCa eSt3 V^SPe^' d^S^'|eStaS derfrata^

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^ S 'ZZ'K n PKEEE8 — 20 de fevereiro a 20 de margoPEANUTS phARI FS M ^PHIII Suas P'eocupa?6es com os que vivem a sua voltar?—-y r— —-— _ . I hmimua A,,harn IDI-OTAS qj ! sordo o fator determinante de um dia em que o I/ VESPERA OE\ FAX COAA QUE EJJ GOSTARIA OE POR / n c I ki^ i7-a\ ? /- —=-77; ¦/ ¦ — I ry V rtA 1 f» n P1001-™ de forma "itraspectiva e[NATALEOMai WE 31NTA BEM TUDO ISTO EM i poi r AMrc= J ? f Iuao^T/CcWN /OflPa (dh[ h JqO feLJn* rCA fi K5fl (S PP-LIZ JT arreda NSo doixe que ,sso 0 domine 0 fa?a por

[S/MSM IIP desfe da^Specia?0 am vivendo a alegna

ILUSKA SIMONSEN

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CHICLETE COM BANANA ANGELI 1 W i «*+Q\\\ XA \ Ci\flS^ L[^]U \ I Tl ^1"rodada Murtos °tftuto ^. ^I / i I I l >-^^1 Y I I | importante cortamo — habrtualmonte um dos mais

ArWOr&^rTT_ 2H'IZ I f \tf[ ( I'll/ I ^ fortes Tornoios da Temporada doste ano — iria para oAAi-'^1?^ I /^TV* 3 - . p -v ¦ ¦1 * ^ '111m ill ¦! ¦ « ' • -mi nr km pr64avomo A. Karpov. Afinal. em cada uma das anco

/^eimTN/ I n«5c'e'evn? I DMAfMI nF! m dadi^cdcuadt om qua dolo portiapou. o GM russo Kaipov (bx-L/UA>-0^ —/ T'?^md5cC '^•C0M0\ y^QUE E SEXO." illAmJ LMMH LU PARKER E HART campoAo mundtal) cxxxjuislou o 1° lugar sem dar murto^$FYr\y) I CgyoB^ - DiRBi... \i "V. /^cTTx

" \ i^-— ^====^=-V y-trebelho a seus rr/ois. Estoat6 mesmodisponsouoque

/BiE 1 ^r—— V^—__ V f VEcTO U/WA MUUTIPAO \ / VOU \ S/^Sy NAO A CO 9- s®™ <»ns«lorado um merocxto a necossino descanso

(°£XDP J ^SrT> -0i&\ ^LEGR£ CARREGANPO-O M f %g 6* QUE B MUlTO

^ \r+li! ' '' . Hft it'h'W, > V E-rS2^£J?*y a BR£ S*\JA5 &A&BCAE? ' J OU I 7 CUPZTA com o atual carnpodo. Ao comptetar-se o tomeio. alguns~~U ^ • Oi C ' ^ 1 fif) I 1 \ cromstas comontavam esta atrtudo temerdna do sov>6thco. amscando-so a um s6no esgotamento ap6s um ano

j ^ W fe fl ^^1 I 35 anos. icrrw 7,5 ponti 3 (em 14 possfvois) marca'ndo*———| l( llfIi / ;¦ HJ|| | J \VaWA 1^. [!} I ]|| |Hi 2 vttbnas contra Korchnoy e PortJCh e sofrendo uma ULjyfti # : ^HL ¦ I ft /Vi ,-»/ »l unca denrota para 0 vencedof da prova. quando pratca-

KIDFAROFA TOM K.RYAN mi ^ "* mento docadtam a conqucsta do 1° lugar. nas utomasnAr n. ^ ^ -r rodadas! O vrtonoso AJoxandro Betyavsky (URSS) fezXvl, ..MAS TEMMO QUE \ ^ AVISBARA RRI IKin I idcdati uma **** — 5 vrtdnas. 2 denotas o 7

( QUE. TAL UM]/ SlMTO,\ PA^TIClPAf^ PE UMA /U QUE \ fQ^ r >/^COWS»EGU\ SANHaJ II I I) ^ PnUfNU LlbbnA I empates. somando 8.5 pontos — superando tamb6m aUasse.o?V^Yo°jIa^earAEcBote WSJrcb^?^eJ

/elai, ^ Ws® /TA'AMI5PRA7/ U-flMBAO V £ PAZEF^ a COMlPA V_BlQFAL03^ I Vk 1) l<n <• - / V OMA CDlCAf J V AXHMTES domao ootocai^Ses encxxitramos 4°/8° Timman (hoi.).rj y

^ EU ^Ongip^^Hun^--AO ptt. WHubrwW.

Abaixo oferocemos o docaslvo encontro ontro os do i I

^2—2- Jli. • fHfl 1> ^ /0\\ /xTV t)P40M^pSV2)WBB^raRS?C3B03*^,aBR 4W f { j 1 / '71 //^l\ TSSiCX -P*P5)B5C-B2R6IP3R - P3B 7IB30 -CD208K3B»' a r> T>r\rm T an . .. \^lsj I Zj ¦ ¦ 1 ' LI WoV -0.0 9)0 0 — T1R 10JD2B -C.IB 11IMTR -H.1RJianUUtlllJin HUbtHI tAbNbH N ^ «M 121B4BR-B30 !3)BxB -DxB 14)P3T -D2R 15IP4CO

-WTOfWiiin v -TOIB 161TRIB -C3 2D 171C2R -C3C 1BIC3CCo*, eATiMA... Que. \ A/Ao$e PrecCUPZA BELINDA DEAN YOUNG ESTAN DRAKE -(2.IB 19IC20 -C5T20IC3C —D4C 21IRZT -T2B(TAi,se-aeew7E... J n) te^Aort?lE^oule--fe-^B26^aS2^2rirPBr^

OCONPOMINIO

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LAERTE CEBOLWHA _____

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MAURlCIODESOUSA ^qoEWAK.owLUSfliUNAj! QUEftUAK." iSM t' (...Noromfc „^^| 57 T~T£ 7d »~1 3 E | It

' bWiS

' "t6R" MATE EM rid* LANCCSi (HW^fcK»l5TXlr1v JBW.L W- vi- WCr n. t ^^ uY \ ] \ ej J=L Solucao do diagrama 331: 11BSB -BxB+ 2)RxBW ^tA!{OLb * ^ .ajOT- UA Lk 7 V /////v/i'fllll _/ ifc?} C-/7vJ -P3R+ 3)RxPI -PxT-D 4IC6C+ -R5C 5IC5R +-^-1 fjBWJ CPU .1111 J UJJIWOW Y R5B 6)C30+ R5R 7KSB4- empate.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA LOGOGRIFO JERONIMO FERREIRA_______

HORIZONTAJS — 1 — can^ao a danga popular ospanhola, om andamonlo rtpido o famllja das Solanteeas. com floras tubulares, llagrantes, vormelhas. amarelas ou ^ 2428 1 arreata (5) 11. quo brilha (8)compasso tern^rio. que 6 uma espdcie de valsa, por6m mais livro. danpada por pares brancas, em cachos; 29 — tratamonto dado a baronetes e cavalheiros (sempro • * 3 4 ® 2. ccrto vaso qreqo 12. que roda (7)5>ca.si0ra!ment0 s® ©m cfrcul°s. e aGompanhacJa do seguido de prenome ou do nome comploto); 30 — que tem a cor da flor dos cardos; M (5) 13. que tem resinaguitarra, bandurras. castanholas. pandeiro, cfmbalos. trifingulo, etc. (pi); 5 — a azul vioteceo. em se tratando da pelagem ruga dos cavalos. mm kHHTlO emanagSo (5) (8)abortura da notfeia. da reportagem. etc.. na qual se procura dar o fato, objetiva e VERTICAIS — 1 — esp6cie de ccsto feito de taquara ou de cip6. e de forma vari^vel. 4. jogo de azar (5) 14. rateagSo (6)sintoticamente. com o fim de responder hs questdes: o qud, quom. quando, onde. para conduzir carga; 2 — esp6cie de pazinha que serve para dar feigdo de bolacha ao 5. jubilosa (7) 15. refinacSo (6), como o por qufi; 8 — gfinero de palmeira asi^tica cultlvada em parques o jardins, da Wtex da borracha; (pi ); 3 — drvore ornamental, da famllia das ariacardidceas, do TT~" ®- lucr0 16. risada (6)qual so extraiagoma, ob6telo, o palmito eocdrtex.com que so fabricam fibras para madeira titil. cuja casca possui vdrias propriedades rfiedicinais; 4 — pessoa digna B 7. membrana sensf- 17. roda pequena (6)cordas, 10 — que vive om lugar dospovoado; 11 — que canta harmoniosamente; desse nome, com todos os predicados quo um ser humano deve possuir; 5 — no vel do olho (6) 18. roseta (6)suave; 13 — (mit. eglpcia) o sol quo so pde. ou o sol que so levanta (representado c6u; no inferno; 6 — instrumento astrondmico inventado por Hiparco, astrfinomo e " I 8. mulher esquisita 19. unidade de flngu-em forma humana); 14 — agudeza, argucia; 15 — cavalo do madeira, no qual se matematico grego, para medir as alturas de um astro acima do horizonte; 7 — dobra (6) lo (7)torturavam os acusados ou condenados; 16 — avo da famllia dos caradrildeos. da de comprimento e largura quase idfinticos. cujas camadas mostram dirog5o mm ts iff WMMl 9. osso do antebra- 20. uso geral (6)turopa e da Asia, de crista negra. dorso escuro e peito branco. que nidifica em periclinalmente vari^vel o mergulhos aproximadamento iddnticos; 9 — comparti- c (5) Palavra Chave: 11pequenas coldnias. sendo capa muito procurada, 18 — podra quo assenta nos mento fechado e envidragado que nos laboratdrios servo para realizar as roacdes ^10. predomlnio (7) Letras131 at0S q iq su®tentam 0 espigueiro. para evitar quo certos animais atinjam as qulmicas que desprendom gases doletdrios; loja de quinquilharias ou miudezas de 21espigas. 19 — diz-se da conduta humana que. suscetlvol do qualificagAo moral. nSo aplicagdo v^ria; 12 — uma das emanagdes divinas chamadas edes, na toogonia dosso pauta pelas regras morais vigontes em um dado tempo o lugar. seja por valontinianos; 13 — separagSo de dois gases mediante efusdo; 17 — como -ignorancia do individuo ou do grupo considerado, seja pela indiferenga, oxprossa e avidamente; 19 — piaba; 21—emitir gritos do dor; 27 — sfmbolo do tecndcio; 28 22 ^ „.nrn mm n n.'.m0m h0 i« oao? d.i.u..fundamentada aos valores morais; 20 — cada uma das tiras de folhas de palmeira — desinfincia denotativa do grau comparativo dos adjetivos. Uxleos: Mor' LOGO- com o numero do le- 2 4 27

que. preparadas. porfuradas e metidas entre capas do madeira, lormam. entre povos Melhoramenlos; AurOlio e Casanovas. ' GRIFOem encon- tras entre parSnte- ehavsLIVRE-CAM-indianos. uma espicle de llvro, sobre o qual se escreve com estilete de metal, cujos SOLUCOES DO NUMERO ANTERIOR ^ trar-so determmado sos. todos comega- BISTAsulcos sfio preenchidos com mistura de carvao e 6leo; 22 — porgdo de Imho ou de 13 HORIZONTAIS — armila; tar; naos, amele; ectoplasma; taoca; lal; ramada lis- HI vocabulo. cu|as co- dos pe a le»a inicialquo se enrola no bo)o da roca, pancada com a roca; 23 - poqueno poema. em arsis; ais; rt; catalepsia; acoreas; masares. 5- Hn nsoantes |4 ostao da palavra^have. As Parclals: Livre. Lac-versos octosstebos. que os joqrais da 'dad® w, camavam. com acompanhametv VERTICAIS - aneto, raca; motonstas; isocas; aal; teslas; alma; realistas- ma- HH inscritas no quadra letras de todos os tar. Labia, Livreta.to de harpa, 24 gfinnio de formiqas a quo pertence a sauva; 25 — vela triangular pam, aa; drapes; lia; iriar; acom. flor; aca. ere; si. ' MM acima Ao lado. a di- sindnimos estdo L6na. Lista. Lasti-¦ que envetga no estai da qiba e se situa logo por anttni-vanto da bujarrona; vela do em HM ~50 feflBB a' urna rC* mn,ldas no termo mar. Lamir6. Laceira.proa quo fica mais para fora do gurup^s. no sentido longitudinal do navio; ultima vela Corrfttpondincla para: Rua du P»tm«trsi, 57 apto. ' ESS lacSo do vinte con- encoberto. respet- Limar, Lacre. Liame, jda proa, semelhante a bujarrona; 26 — gdnero de arbustos da Amdrica tropical da Botafoao CEP 22.270 ^HHKhHL—.— _____1— flHBi ceitos. devendo ser tando-se as letras re- Lesar. Lesma. Lesta.

mmmm—mmwmmammmmmmmmbm>J encontrado um sind- petidas. Solugoes Limiar. Liberia, leira.nimo para cada um. do probioma n° Lirista, Lerca. | j

8 O CADERNO B o quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASIL

HOROSCOFO MAX KLIM

Á'OIES — 21 de março a 20 de abrilUm pouco de reflexão sobre sua própria vida e ainfluência que você exerce sobre os mais próxi-mos, poderá ser uma boa disposição para um diaque concentra todo o seu potencial de sensibilida-do e amor pela vida e peto mundo. Mostre-setemo e afável,

TOUBO — 21 de abril a 20 de maioEste é um dia que o taurino deve usar para umaboa avaliação de algumas de suas decisões. Apresença forte e marcante do nativo em todos osmomentos da vida dos que lhe são mais próximos,é boa sugestão para que tudo se faça em clima deharmonia, tranqüilidade e afeto nesta véspera deNatal.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoDia em que o geminiano encontrará um clima bempróximo do ideal para suas realizações pessoais epara que nele se firmem seus conceitos diantedos que lhe são mais próximos. Sua satisfaçãopessoal lhe renderá momentos de muita ternura.

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julhoSeu natural apego à vida em família e a satisfaçãodo canceriano por ver os mais íntimos a sua voltadeve ser o fator preponderante de um dia em quevocê agirá de forma sensível a desigualdades einjustiças. Busque a alegria como forma de reali-zação.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoCentro de atenções, você hoje será alvo decuidados de pessoas próximas em gestos que ocativarão. Faça por onde integrar-se plenamenteao clima de Natal e aja no sentido de compensar ecompletar o clima de satisfação dos que lhe sãomais próximos.VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembroMomento em que o virgiano poderá se sentirrealizado diante de pequenos fatos e da gentilezainesperada. Isso lhe dará boa oportunidade parauma retribuição que o aproxime um pouco maisdos que lhe são mais caros. Vivência afetiva muitocompensadora.LIBRA — 23 de setembro a 22 de outubroEste será um momento de realização para olibriano que conta com um quadro astrológico

onde estão destacados todos os seus dotes deanfitrião e pessoa profundamente ligada aos senti-mentos e à ternura. Faça de seus atos a repetiçãode sua vontade e a afirmação de seu caráter.ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 de no-vembro

0 escorpiano deve. nesta sua véspera de Natal,buscar atitudes que mostrem sua vontade de viverintensamente as emoções do melhor que a vidatem para lhe dar. Retribua gentilezas e faça dosomso a sua melhor presença junto aos que lhesão mais queridos.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 dedezembroEste será um dia em que o sagitanano poderáalcançar pontos significativos na sua vontade deagradar e compensar os que lhe são mais próxi-mos. Seu senso de humanitarismo estará forte-mente acentuado, mas nâo deve ser razáo paratnstezas e dúvidas Aja com alegria e satisfação.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 dejaneiroDia em que o capncomiano encontrará pela frentealguns momentos de marcante emotividade. Isso.somado ao quadro de ternura e compensaçõesque marca esta véspera das festas de Natal, lhedará instantes de muita ternura a ser repartidacom aqueles que lhe sáo mais caros,s AQCÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroAs indicações mais significativas para o seu diasugerem uma boa presença em quadro de satisfa-ção interior muito grande. A véspera do Natalpoderá ser marcada por marcantes surpresas emomentos inesquecíveis de alegria e contenta-mento. Aja por consolidar isso.n PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoSuas preocupações com os que vivem a sua voltaserão o fator determinante de um dia em que opisciano poderá agir de forma mtrospectiva earredia Não doixe que isso o domine e faça poronde integrar-se ao ambiente, vivendo a alegriadeste dia especial.

Affonso Romano de SantfAnna

Neste caso o presente é umescudo. Ambíguo escudo. Nestecaso o presente fala mudo.

— Há pessoas que dão presen-tes como forma de se dar?

Neste caso o presente é tudo.Duplo mundo. O próprio corpo ase desembrulhar.

Os amantes sabem disto. En-tre eles os presentes sinalizam aestrada da paixão. Para eles, opresente é a véspera do corpo. Aprimeira achega. O progressivoafeto. Pela sua constância, valore progressão, se sabe quando oamor aumenta ou quando estáem extinção.

Assim, da mesma forma que oprimeiro presente é o sinal de quealguém desembarcou em nossavida, também há presentes quesão o último aceno na estação, aúltima víscera desembrulhada nadilacerada relação.

Mas o bom é quando o presen-te é um transbordamento do afe-to. Uma duplicação do gesto. Umpreenchimento de espaços nocorpo, na casa do outro.

Deste modo, presentear é resi-dir, ocupar (claro, em alguns ca-sos, é Invadir). Mas quando vaidisseminando presentes na cam-pina do outro corpo, o amante,mais que agricultor, é construtor,arquiteto, fundador. Está preen-chendo o tempo e o espaço, estáse expandindo num concretoamor.

Presentear, na verdade, é Isto,é dizer: eu não vim apenas te ver,através do meu presente, eu vimpermanecer.

o presente para o quarto ou ia-seabrir escondido, sozinho, proibin-do ao doador a cena da revelação.

Se homens e mulheres rece-bem presentes diferentemente,também escolhem e presenteiamde modo diverso. Homem pede àsecretária que escolha e mande.Neste caso, presente é uma coisaentre mulheres a respeito dos ho-mens.

Já a mulher é capaz de passardias procurando pelas galerias evitrinas. Ela reassume suas anti-gas virtualidades de coletora nu-ma sociedade tribal e vai colhen-do das árvores o alimento afetivopara sua família. Mas não mevenham, por causa disto, me di-zer que a mulher tem mais tempoe foi treinada para isto desdesempre. Há também homens, quenão foram treinados para isto,não têm tempo, mas cumprem omesmo ritual do prazenteiro doa-dor. São poucos, é verdade, masnem por isto são menos homens.A emoção, dizem os machos em-pedernidos e os artistas formalis-tas, é coisa de mulher. Dizem istoe perdem assim metade do quede bom tem a vida, que é seemocionar.

Sobre presentes, se pode mui-to observar. Há quem saia e sóconsiga comprar presentes parasi mesmo. Roda, roda, roda nasvitrinas do seu ego, não conseguever o outro. Assim, sai para pre-sentear o outro e faz o outro pre-senteá-lo.

— Há pessoas que se dão pre-sentes para não terem que sedar?

TT OMENS e mulheres se- _H dào presentes de maneira

diferente.Não sei se isto é cultural, se é

psicológico ou até biológico. Édiferente. E falo tanto de dar

r- quanto de receber. Pois se umpresente brilha na mão de um

- homem na direção da mulher, ocorpo dela é pura comoção e seentreabre numa primavera de de-¦4g dos e floração de sorrisos e beijos.

O homem, não. O homem, emgeral, dá à mulher a sensação detr que errou de destinatário, que ele

está abrindo uma caixa para ou-tra pessoa. Ele não tem dedoságeis, lindos, frágeis, de quemabre o cristal do afeto, a seda do

Z carinho e os laços da paixão. Vailogo rasgando tudo, meio estaba-nado, e quando chega ao cerne da

, coisa, mal tem um adjetivo para,luminosamente, agradecer.

Homem não recebe presente.Apenas constata que ganhou.Olha-o de fora. Eu aqui ele acolá.Depois, é claro, vai até vesti-locom orgulho, vai até dirigi-lo ágile feliz. Recebe sempre como se asmulheres lhe devessem coisas.Falta ao homem aquela aura quesó os santos e as mulheres assu-mem quando recebem uma graçadada.

Receber um presente é umaarte que às vezes tem que seaprender. No meu tempo de me-nino em Minas, por exemplo, nãose abria presente na frente dosoutros. A desculpa era sempre deque seria uma falta de educação.Ou será que era medo de mostrara própria emoção? Carregava-se

Madonna:críticasao diretorJim Goddard

O primeiro fracasso

de Madonna

T ONDRES — A estrela deMJ rock Madonna afirmou,numa entrevista à rádio BBC,que o fracasso comercial dofilme que ela estrelou, Shan-gai Surprise, em quase todosos países onde foi apresenta-do este ano, se deve ao diretorJim Goddard, que está acos-tumado a fazer filmes de tele-vlsáo e "náo entende nada detela grande".

Madonna aparece no filmeao lado do marido. Sean Penn.Ela alega que se esforçou aomáximo, mas que ficou desa-pontada com o resultado. Odiretor é o responsável porproduções como Reilly: ace osspies e a mlnissérie que apre-sentou Martin Sheen como opresidente John Kennedy.

Shangai Surprise foi pro-

duzldo pelo beatle GeorgeHarrison. Os financiadores,segundo Madonna, queriamum filme de ação semelhantea Os caçadores da arca perdi-da. Mas o script acabou sen-do uma love story muito pes-soai entre duas pessoas:— Concordei em fazer alove story, náo uma aventu-ra. Eles deixaram de lado, noentanto, todo o molho deuma relação que seria a me-lhor parte do filme.

Segundo ela (que não querser chamada de Sra. Penn,mas de Madonna, nome queveio de sua mãe), George Har-rison "meteu os pés pelasmãos" e os fotógrafos se apro-veitaram de seu marido, que"é provocado com facilidadee tem um péssimo tempera-mento".

VERÍSSIMO JIM DAVISoueew Rzeu «sue

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ILUSKA SIMONSEN

V«WR' No da 18 òe outubro passado, o supertomoio dacadado hotondosa do Tiburg foi aberto com a roaltzaçôoda 1* rodada. Mu/tos consideravam que o tltuto desteimportante certame — habitualmente um dos matsfortes Torneios da Temporada deste ano — iria para oprò^avomo A. Karpov. Afinal, em cada uma das ancovezes em que dolo participou, o GM russo Karpov (ex-campeôo mundial) conquistou o 1o lugar sem dar muitotrabalho a seus rr/ois. Este ató mesmo dispensou o quesena considerado um meroado e necessáno descansoapós o duro matcfvrevanche com Kasparov. retomandoao tabu loiro so monte 10 dias depois da última partidacom o atual campeão. Ao completar-se o torneio, algunscronistas comontavam esta atitude temerá na do soviôthco. amscanòo-so a um sôno esgotamento após um anotào mtenso, enquanto outros apressavam-se a falar emdecadência, "ocaso do um astro" e coisas do gônero. Etudo isto motrvado peto fato do que. desta vez. Karpovnôo ganhou o prômo pnnapal, oontontando-se com uma3" colocação! Neste tomeo de dupla volta, Anatofy, de35 anos. somou 7.5 pontos (em 14 possíveis) marcando2 vttónas contra Korchnoy e Portich e sofrendo umaúnca derrota para o vencedor da prova, quando pratica-monto decidiam a conquista do 1o lugar, nas últimasrodadas! O vrtonoso Alexandre Betyavsky (URSS) fezuma bela campanha — 5 vrtónas, 2 derrotas e 7empates, somando 8.5 pontos — superando também aboa pariormanc* do GM lugoslâvo Ljubomrv L/ubofóvtc5v, 3d e 6em — com o total de 8.0 pontos. Nasdemais colocações encontramos 4°/8° Timman (ho!.).Mites (Ingl) e Portisch (Hun.) — 7.0 pts; 7o) Hubner IA1.Oad) — 6,5 pts; 8o) Korchnoy (Suíça) — 4,5 pts, sendoque este último achava-se em fiagranto beixa formaesportiva: fez quatro pontos na Ia parte e 0,5 pontos (6denotas e 1 empate) na parte final.

Abotxo oferecemos o deasrvo encontro ontro os doisrepresentantes soviótKx» na disputa do tltutoA. KARPOV x A. BELYAVSKY — Gamò. da Dnna1)P4D -P40 2)P4B -P3R 3IC3BO -C3BR 4IPxPPxP 51B5C - B2R 6IP3R - P3B 7)830 - CD2D 8K3B-00 9)00 -T1R 10JD2B -CIB 11ÍP3TR -B3R

12IB4BR -B30 13)BxB -DxB 14)P3T -D2R 15IP4CD-TOIB 16ITRIB -C32D 17IC2R -C3C 1BIC3C-C2 18 19IC2D -C5T 20IC3C -D4C 21IR2T -T2B221CSB -BIB 23JT1R -P3CR 24ITOIB -P4TR 251P6C-CxP 26)RxC - P5T 27)PxP -PxC 28)P8RxP -TxPR29)TxT -DxT 30)PxP -BxPC 31Ü3B -TxC 32üxT-DxB 33K33B -D7R+ 34IRIC -C3R 3S1TIR -CxP36)RfT -C4C (0 - 1).O campoâo Befbyavsky é um GM do excepcionalforça e talento Desta vez. em Tiburg, para alcançar aliderança e depois o triunfo final, ele venceu em rodadassucessivas ao então líder Ljubojevic. a Karpov e aKorchnoy I

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TOM K. RYAN...MAS TENHO QUEPARTICIPAR PE UMACAÇADA PE BÚFALQSE FAZER A COMIDA.'

BRUNO LIBERATI"vocâparece

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HUBERT EAGNERwAò 5e pteccope.&> rpcreJO _

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O CONDOMÍNIO LAERTE MAURÍCIO DE SOUSA

Qü£KUAK.Í'isso £'immxwo LUUJ/?

QÜERUAK, 0 LULU SfliUNAJCHUVA. VOCè ?ÕBÊLE PPA SECAR?/"'S '

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:huva DIAGRAMA 332J. Figuetredo — 1961cBDIBI - 2B4p -tc6 -2C2rPP -4pfTT -t3c2P -5C2-b6R.

MATE EM dois LANCESSolução do diagrama 331: 1)B5B -BxB-»- 2)RxB-P3R+ 3)RxPI -PxT = D 4ÍC6C+ -R5C 5IC5R+RSB 6JC30+ RSR 7)C5B+ onnpato.

CARLOS DA SILVA JERÓNIMO FERREIRAPROBLEMAN° 2428família das Solanáceas, com flores tubulares, flagrantes, vermelhas, amarelas ou

brancas, em cachos; 29 — tratamento dado a baronetes e cavalheiros (sempreseguido de prenome ou do nome completo); 30 — que tem a cor da flor dos cardos;azul violáceo. em se tratando da pelagem ruça dos cavalos.VERTICAIS — 1 — espécie de cesto feito de taquara ou de cipó. e de forma variável,para conduzir carga; 2 — espécie de pazinha que serve para dar feição do bolacha aolátex da borracha; (pi ); 3 — árvore ornamental, da família das anacardiáceas, domadeira útil. cuja casca possui várias propriedades medicinais; 4 — pessoa dignadesse nome, com todos os predicados que um ser humano deve possuir; 5 — nocéu; no inferno; 6 — instrumento astronômico inventado por Hiparco, astrônomo omatemático grego, para medir as alturas de um astro acima do horizonte; 7 — dobrade comprimento e largura quase idênticos, cujas camadas mostram diroçáopericlinalmente variável e mergulhos aproximadamente idênticos; 9 — comparti-mento fechado e envidraçado que nos laboratórios serve para realizar as roaçôesquímicas que desprendem gases deletérios; loja de quinquilharias ou miudezas deaplicação vária; 12 — uma das emanações divinas chamadas eóes, na teogonia dosvalentinianos; 13 — separaçáo de dois gases mediante efusáo; 17 — comoavidamente; 19 — piaba; 21 — emitir gritos de dor; 27 — símbolo do tecnôcio, 28— desinôncia denotativa do grau comparativo dos adjetivos. Léxicos: Mor;Melhoramentos; Aurélio e Casanovas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — armila; tar; nãos; amele; ectoplasma; taoca; lal; ramada; lis;arsis; ais; rt; catalepsia; acoreas; masares.VERTICAIS — anete, raca; motoristas; isocas; aal; teslas; alma; realistas; ma;pam; aa; drapes; lia; iriar; acom. flor; aca; ere; si.

1. arreata (5)2. certo vaso grego(5)3. emanação (5)4. jogo de azar (5)5. jubilosa (7)6. lucro (6)7. membrana sensí-vel do olho (6)8. mulher esquisita(6)9. osso do antebra-ço (5)10, predomínio (7)

11. quo brilha (8112. que roda (7)13. quo tem resina(8)14. rateaçáo (6)15. refinação (6)16. risada (6)17. roda pequena (6)18. roseta (6)19. unidade de ângu-Io (7)20. uso geral (6)Palavra Chave: 11Letras

Consiste o LOGO-GRIFO em encon-trar-se determinadovocábulo, cujas co-nsoantes já estãoinscritas no quadroacima Ao lado. à di-reita, é dada uma re-lação de vinte corvcoitos, devendo serencontrado um sinô-nimo para cada um,

2427 PalavrachaveLIVRE-CAMBISTA

com o número de le-tras entre parônte-ses. todos começa-dos pela letra inicialda palavra-chave. Asletras de todos ossinônimos estãocontidas no termoencoberto, respei-tando-se as letras re-petidas. Soluçõesdo problema n°

Parciais: Livre. Lac-tar. Lábia, Livreta,Léria, Lista. Lasti-mar. Lamiré. Laceira,Limar. Lacre. Liame.Lesar, Lesma. Lesta.Limiar, Liberta. Leira.Lirista. Lerca.

Correspondência para: Rua das Palmalras. 57 apto. 4Botafogo — CEP 22.270

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quarta-feira, 24/12/86 o CAPERNQ B o 9

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Falta opera no Malandro §§§sl^L RuV Guerra

Luiz Antonio Martinez Correa, que dirigiu a Opera do Malandro

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Suzana Schild

diretor de teatro Luiz An-S U tônlo Martlnez Corrêa

deixou a cabine da Em-brafilme, onde assistiu a Óperado Malandro, filme de Ruy Guer-ra, com uma sensação estranhís-sima: — foi como ter visto umTubarão II, afirmou, Com isso,quis dizer que se tratava de umfilme multo distante do originalque ele tinha na cabeça. LuizAntônio também dirigiu, em 78,só que numa versão teatral, essaópera assinada por Chico Buar-que, e apesar de algumas ressal-vas da critica, foi um sucesso depúblico. Ficou três anos em car-taz no Rio, em São Paulo e aindarendeu uma tumè pelo pais. O~ aval popular não aliviou, porém,* seu lado crítico:

— Errei na mão—admite. Fizum espetáculo desigual, massu-do, talvez por imaturidade. Ape-

sar de ter adorado o trabalho,fiquei traumatizado com o resul-tado, e quis esquecê-lo logo. Esta-va louco para ver o filme de Ruy,e descobrir o espetáculo que euquis fazer e não consegui.

A frustração continua. Afinal,Ruy Gerra não poderia recuperaro projeto idealizado de Martineze concretizá-lo. A matéria-prima,apesar da mesma origem, é intei-ramente diversa nos dois casos. Eesta é justamente a primeira ob-servação de diretor teatral:

— São dois textos inteira-mente diferentes. Acompanhei aelaboração do roteiro original deChico a seu lado, discutimos mui-to cada cena. Gostei de descobrirno filme seqüências que não en-tram na peça, como a do revólver,por exemplo. Mas os roteiros,apesar de personagens iguais,têm estruturas diversas. E o re-sul tado só poderia ser diferente.

Aos 17 anos, Luiz Antônio co-meteu a ousadia de dirigir seu

quarta-feira, 24/12/86 o CADERNO B o 9JORNAL DO BRASIL

Falta ópera no Malandro

Luiz Antonio Martinez Corrêa, que dirigiu a Ópera do Malandro

no Teatro Ginástico, em 78, surpreende-se com o filme de Ruy Guerra

primeiro Brecht — Terror e mi sé-ria no Terceiro Reich, ainda nocolégio, em Araraquara. Insistiuno dramaturgo em O casamentodo pequeno burguês e A exceçãoe a regra. A ópera do malandrofoi sua primeira peça depois daexperiência com o grupo experi-mental Pão e Circo. De uma certaforma, Martinez também é pai dacriança:

Naquela época, o SérgioBritto me chamou para dirigir AÓpera dos três vinténs, e Chicopensava em fazer uma adaptaçãode Santa Joana do matadouro.Nisso, morria Menegheti, nossogrande bandido. Comentei comChico: Também temos nosso MacNavalha. E como ladrão que rou-ba ladrão tem 100 anos de per-dão, Brecht roubou a Idéia deJohn Gay, Chico dos dois, e por aívai.

Até chegar a sua Ópera, LuizAntônio efetuou profundos mer-gulhos na alma brechtiana. As-sistiu, pelo menos cinco vezes, àversão de George Pabst, para ocinema, que desagradou a talponto Brecht, que o levou a es-creveu o romance "A ópera dostrês vinténs" Na sua própria ver-são, Martinez procurou ficar maisperto de Brecht que de Gay. En-quanto a Ópera dos Mendigos de1728, tinha nada menos que 79árias, a de Brecht tinha 15, enitida fronteira entre representa-çáo e canto. No filme, Martinezencontrou uma nova soluçáo:

O filme náo é de Brechtnem de Gay, mas de Ruy e Chico.E, dentro desta proposta, a partirdo próprio roteiro, acho que Ruyacertou a mão.

Apesar de estruturas diferen-tes de peça e filme, as compara-çóes são Inevitáveis. Luiz Antô-nio enumera-as com cautela. Tor-ce demais pelo filme, adianta. Econsidera o resultado muito posl-tlvo:

Acredito que a peça fossemais popular, e também mais en-graçada. A peça de Brecht é nlti-damente uma comédia musical, eme parece que Ruy optou apenaspelo musical. Esta Opera não éuma comédia, uma tragédia umaópera ou um thriller. É mesmoum musical.

Seus pontos altos, o confronto

Cláudia Ohana/Elba Ramalhoem O meu amor, e o Tango nocovil. Na comparação, porém,Martinez acha que as músicas dapeça eram "mais prá cima".

As músicas novas do filmesão lindíssimas, mas talvez tris-tes, pondera.

No elenco, bastante satisfató-rio, Martlnez destaca Fábio Sa-bag, Nei Latorraca e Edson Celu-lari. Observa que Lu (CláudiaOhana) cresceu muito em relaçãoà peça (Marieta Severo), e ficoumais esperta, má, ardilosa. Quan-to à estrutura narrativa, Martinezdiz:— A melhor seqüência do filme éa abertura, lindíssima. Mas o fil-me náo mantém o mesmo pique.Talvez pelo próprio roteiro, sentifalta de um certo ritmo, de ten-são, de uma progressão dramáti-ca. Na verdade, faltou ópera nofilme. Gostaria de ver aquelagrandiloqüência barroca, talvezaté glauberiana, de nmn óperabrasileira. E também senti faltade cenas externas. Um filme so-bre a malandragem carioca nãopoderia dispensar o Pão deAçúcar.

A Ópera, filme, chegará ao pú-blico bem mais estilizada do quefoi a peça. E Luiz Antônio lembraainda que a transição da lníluên-cia france ;a para a americana foimais explícita no palco.

Acho que o malandro deGay e Brecht, tem uma barramais pesada que o malandro dofilme. Faltou essa barra pesada etambém o escracho, a irreverên-cia. Outro ponto é que as prosti-tutas formam um bloco massifl-cado. Não têm individualidade,diferenças como na peça.

De qualquer forma, o balançopara Martinez Corrêa é dos maispositivos. E com experiência pró-pria, sabe que com Brecht difícil-mente se obtém uma versão defl-nitiva:

Se tiver oportunidade,monto outra Ópera amanhá.Acho que Ruy também. Afinal, otema apesar de seus 250 anos, émais do que contemporâneo.Contra as previsões do próprioBrecht, que disse nos anos 30:"Se esse musical continuar atualem 50 anos é sinal que o mundonão vale três vinténs".

CRÍTICA "Ópera do malandro"

O prazer

da alegoria

Wilson CunhaSB MA tela, em preto e branco

lie onde se fala inglês, surgena tela a cores onde se vai

dançar, cantar, falar, amar e sofrerem português. Desde as primeirasimagens, Ruy Guerra estabelece asbases para o seu Ópera do tnalan-dro: a fantasia da realidade cênica.Assim, na abertura da Ópera, acâmara recua revelando a tela plan-tada no alto dos prédios, mostrar»-do-a cada vez menor até levá-la àdimensão do vídeo de TV. É Rio deJaneiro, anos 40. Sem dizer umapalavra, exercendo o prazer da ale-goria em toda sua plenitude, RuyGuerra Informa a penetração docinema (e o fortalecimento econô-mico) americano. Ontem na tela,hoje no vídeo.

É uma abertura de tirar o fôlego,mas Ruy náo gasta al todos os seustrunfos. Terá muito mais. A partirdo trabalho musical de Chico Buar-que — que deu novas canções aofilme, desprezando alguns sucessosda versão para o teatro — Guerradesenvolve a tessitura dramáticade sua Ópera, faz desfilar as perso-nagens, enquanto a câmara deslizacom precisão entre a trama e amúsica. Temos, então, um filmediabolicamente moderno, absoluta-mente fascinante, um trabalho as-sumidamente de estúdio onde cadasombra, cada pessoa tem um ti-ming invejável.

De repente, desafina. No teatro,lembrem-se, quando devia fazer aação caminhar em suas inúmerasações paralelas, texto e espetáculodavam uma embaralhada — pro-blema em muito superado pelo fas-cinante duelo entre Marieta Severo(como a mocinha, mas nem por issosantinha) e Elba Ramalho (uma fê-mea ferida). Na tela, entretanto, oproblema sobrevive até mesmo aotalento dos roteiristas (Chico Buar-que, Orlando Senna, Ruy Guerra)incapazes de manter o tráfegoQuente entre os elementos que In-sistem em engarrafar a narrativa.

Algumas vezes, entretanto, co-mo em qualquer bom engarrafa-mento, surge aquela sensação do"agora vai." São seqüências isola-das, mas durante as quais Malan-dro recupera o Invejável gingado desua primeira metade. Seja na con-cepção plástica, seja na coreografiade números musicais como O meuamor — capazes de matar CarlosSaura e Antonio Gades, os de Car-men, de inveja — ou Desafio domalandro — digna dos mais entu-siásticos aplausos da platéia.

Se tais momentos isolados nãochegam a recuperar totaMénte oMalandro fazem com que o espec-tador chegue ao final com a sensa-ção de ter visto um filme perto dobom. No plano das colaborações aoêxito, estão o belo e minucioso tra-balho de composição de Edson Ce-lulari, a adequação de Ney Latorra-ca ao policial com os dois pés namalandragem, a divertida entregade Fábio Sabag a seu vilão OttoStrudell, a montagem de Mair Ta-vares e Idê Lacreta, a trilha sonoraoriginal de Chico Buarque, arranjosde Chiquinho de Moraes e a coreo-grafia de Regina Miranda.

Entre os vacilos, além dos cita-dos, tentar transformar CláudiaOhana em grande estrela de musi-cal. Embora uma personalidade.deinegável alquimia com a câmara —e Ruy cria para ela alguns dos maisbelos momentos da Opera — Clau-dia ainda enfrenta graves proble-mas quando precisa ser atriz. Ma-landro se mostra muito acima desuas forças; o que é pena, pois as-sim ajuda a desequilibrar, em mui-to, a organicidade do resultado. Dequalquer forma, um filme de re-quintado acabamento técnico, mui-to calor humano, uma Ópera a servista com freqüente emoção. Ondeo prazer da alegoria está impressoseja no jogo dos intérpretes, na evo-luçáo do quadro social ou simples-mente no fato de botar abaixo osbelos cenários que táo bem servemde palco ao Malandro.

Cláudia Ohana noTango do covil: paraLuís Antonio, aseqüência é um dospontos altos do filme deRuy Guerra

Luis Antônio: "A peça deBrecht é nitidamente umacomédia musical, e me pare-ce que Ruy Guerra optouapenas pelo musical. Tam-bèm semi falta de cenas ex-ternas"

D/rr] n Cas6, Luis Fernando Guimaraes, G16ria Maria. O coral 6 imenso, tador oferecesse sua contribuiQao.¦I lullu/ vvJ Perfeito Fortuna e Patricia Travas- dele participam atletas convidados Depois, seria contatado pela Unicef

a ~ _ n • sos. Uma maratona que promete como Isabele VeraMossa(jficonfir- paraconfirmar adoa^ao. A cobran-f\ ClcLt causarinveja&domlngueiralidera- madas), Pel6e Zico(a confirmar). Qa, por sistemas de computac&o,

O da por Silvio Santos, na SBT. Essa id6ia de Renato Aragao viria na prdpria conta telefdnica.¦4 /") I")/""it»qo Wd elenco da Globo participara um desdobramento da campanha Tudo isso foi cancelado. Sem expji-JL\J JJXJJ CbO Lit? de gincanas com crian^as e aparece contra a seca do Nordeste, langada cagoes. Os doadores devem pro¬em peso no fim da festa, para can- no 15° aniversirio da trupe de hu- curar diretamente a Unicef, e aten-PQ/rPW na r/? tar DesPertar. musica composta moristas. A princlpio, a Globo mon- q&o para o aviso de Didi:l/J. C/xC&O JJCt/x C4j p0r Michael Sullivan e Paulo Mas- tou um esquema gigantesco de ar- — Ningu6m esta autorizado a

sadas especialmente para o progra- recada^ao de doacoes para a Uni- cobrar doagOes para Os trapalhoes.OS 2226H.OT6S ma. VaocantarTarcisioMeira, Bru- cef, que mobilizava a Telesp e S6 a Unicef ser& diretamente bene-

na Lombardi, Grande Otelo, Maria Telerj, entre outras empresas da ficiada. O dinheiro, se houver arre-

O mutirão

dos Trapalhões

Mareia Cezimbra

JNl TÉ o presidente José Sar-IA ney vai â festa dos 20 anos

JL JL de Os Trapalhões. O Muti-rão da esperança, titulo provisóriodo programa de 10 horas de dura-ção (dia 28, das lOh às 20h, naGlobo), aproveita o aniversário pa-ra uma campanha de um dia pelomenor carente. Os quatro trapa-lhões gravaram terça-feira, em Bra-sília, o quadro em que Sarney assi-na a Declaração universal dos di-reitos da criança. É um compro-misso que o Brasil, onde morrem desubnutrição duas crianças menoresde um ano a cada quatro minutos(dados do Ministério da Saúde),ainda não tinha assumido com aONU.

Renato Aragão, 51 anos, deixouo Palácio do Planalto com votos deque o Congresso Constituinte "nãorepita os erros do passado".

Revoltado, ele estava no anopassado: o último Os Trapalhõesde 1985 se despediria do públicocom uma canção-lamento, em que

pedia ao governo mais atenção aopovo sofrido. A letra foi censuradapela própria emissora e Renatoameaçou deixar a Globo caso nãofosse ao ar no primeiro programadeste ano, em abril. O vice-presidente de Operações da Globo,José Bonifácio Sobrinho, o Boni,topou reeditar o quadro, mas, destavez, foi o Cruzado I que o jogou paraescanteio. O povo estava noutra.

Sarney não é a única celebrida-de que ajudará a encher essa lingül-ça de 10 horas. A Globo "inteira"estará na festa, entrecortada porgags, piadas e humor de improviso,já que os quatro trapalhões entra-rão sempre ao vivo, no domingo, doteatro Fênix. Xuxa fará um xou deuma hora sobre o menor carente.Chico Anysio já gravou 20 minutosde participação especial. Jô Soarestambém entrou no clima. Até o Trioda Armação Ilimitada fará um se-riado sobre os menores. Os quatrotrapalhões apresentarão uma mini-comédia, Auto de Natal é seu títuloprovisório, inspirada na músicaGreg e sua Gang, de Evandro Mes-quita, com participação de Regina

Casé, Luís Fernando Guimarães,Perfeito Fortuna e Patrícia Travas-sos. Uma maratona que prometecausar inveja à domlngueira lidera-da por Silvio Santos, na SBT.

O elenco da Globo participaráde gincanas com crianças e apareceem peso no fim da festa, para can-tar Despertar, música compostapor Michael Sullivan e Paulo Mas-sadas especialmente para o progra-ma. Vão cantar Tarcísio Meira, Bru-na Lombardi, Grande Otelo, MariaZilda, Cláudio Cavalcanti, InèsGalvão, Tim Rescala e a repórter

Glória Maria. O coral é imenso, edele participam atletas convidadoscomo Isabel e Vera Mossa (já confir-madas), Pelé e Zico (a confirmar).

Essa idéia de Renato Aragão éum desdobramento da campanhacontra a seca do Nordeste, lançadano 15° aniversário da trupe de hu-moristas. A princípio, a Globo mon-tou um esquema gigantesco de ar-recadação de doações para a Uni-cef, que mobilizava a Telesp e aTelerj, entre outras empresas daTelebrás. Haveria números telefô-nicos especiais para que o telespec-

Renato

Aragão & cia:

10 horas de

estrelas para

os menores

carentes

tador oferecesse sua contribuição.Depois, seria contatado pela Unicefpara confirmar a doação. A cobran-ça, por sistemas de computação,viria na própria conta telefônica.Tudo isso foi cancelado. Sem expji-cações. Os doadores devem pro-curar diretamente a Unicef, e aten-ção para o aviso de Didi:

— Ninguém está autorizado acobrar doações para Os trapalhões.Só a Unicef será diretamente bene-ficiada. O dinheiro, se houver arre-cadaçâo, náo passará sequer pelaRede Globo.

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€?0RPO

No Natal nao se excedamo, um copo de vlnho. A frase "que-

Maria Eduarda ro tudo a que tenho dlreito" s6 vale 1A. de Souza para os magros. Ou, como dlz Luiz j[Antonio, "esses felizes e privllegla- en

___ ,. .M. dos, porque deles 6 o reino da comi- , / N^-/ Jri, }nfl ODO Natal 6 a velha hist6- langa e da bebedelra". JM- s¦ ria: presentes para a famflia , wA *xy)i JMt e os amlgos e festas de con- — Perus & Calif6rnia com purfi 0 yy

~jfraternlzagao que culminam na noi- de castanhas? E que tal esse baca- O pPn5 A J te de 24 de dezembro com muita 111311 k portuguesa? Ah, essa torta Q ° °0 * n?comlda e beblda — e muitos remor- de nozes com chantilly... Hum, bolo Jf/A „ °sos depois. Quem se excede costu- de Natal com agflcar mascavo e ,, ° 9f ° J () !f~ T)ma pagar um pre?o bastante alto, frutas crlstalizadas, nao posso del- aT . —f » Acom juros salgadlssimos, cobrados xar comer, minha mae faz todos ° ° \ \ vpelo corpo em geral e pelo figado os anos... Puxa, uma rabanada n&o *C> \A/v •* / //em particular. val me fazer engordar. ° ®* \ >; jy ( (_j

}Portanto, festeiros, atengao. Esse mon61ogo certamente po- l /f*^ o V 41 ^i^u\V/='

figado 6 implac&vel com aqueles voa a mente de muitas pessoas no % J) fS Vjgg J u K >>. tV»VJ ,qUe se aventuram em desvairados Natal."Comer ou nfio comer", els C( x\PK Z//!^^rWW^ pot-pourris para satisfas&o dos do- questfio. Mas a questao mesmo, na If /)\\ /(j( ^ Inces prazeres da mesa. Principal- maioriadasvezes,6apenasdesele- | (\ jBH',rp&~\ (( I I /£9 XmW^^l) => J'VWrmente os gordos, que, al6m de uma tivldade. Tudo flea mals simples /.) I lVV\w (. //f\ I ^ / / I Y\\ ~ (\f \bruta ressaca no day after, por uma quando se sabe que, enquanto uma H 1 !; [ ( I ' / I 1 ^9/ r^-^\\\ I1ironia da natureza, nasceram com fatia flna de presunto (cerca de 50 |1 /?/• ."^\JV WW \/ / / [ \ \\\uma quantidade maior de c61ulas gramas)tem 140calorias,umpeda- |\ (f -* \vvwB / / I Smk \ \ 1 madiposas, que, esvaziadas ap6s um Co grosso de torta de chocolate po- f\<^L* / / / / / I /V >r \ \ Jregime de emagrecimento. enchem- de chegar a 1 mil. Av^ I I '

/ / / /y^ \se novamente de gordura quando MomfeisnM„nrf»onoHrf„ i«-n

J / .// / / /PC1? ff. \ 7Za\\passamdemaisdaconta. ¦ J^?/// / / J VS %& ^viduos propensos a engordar de- A vvy7/ ^ * • /( y On/^ / >«///y /// I Ki LM \

Para o psicanalista Luis Antonio vem fazer uma semana de dieta e «/. j7- I /I \ \ / / JV 'M \ \Uzeda Moreira (tel: 267-2344), ex- exercicios. Uma hora de jogging c/° -r. Ji: 4* . . in I\ \ \\ \ / /T \ / /J\ J \ \pesqulsador do Institute de Biofisi- queima 700calorias, e uma de cami- ~ ^* - 1 V\ \ \ W/ Jv \ * ? . J^Ti \ \ca da UFRJ, que trata alguns de nhada entre 310 e 400, aflrma ele. >/ ° - ;/«> \ u\\ \\X / </g) > 4(1 Iseus pacientes fis voltas com pro- Aconselha tambfim "dar um bom ° \ >\\ \ \Aj/ Lr tu Iblemas de obesidade ft base de re- mergulho no mar, para ajudar ^ \ ( jl \ J —.m6dios derivados de plantas, usan- tirar as toxinas do organismo". E, 4° ~

\ iJfTs il ft / /^Z. ^V"JS|VW J&y

/\ Ido fbrmulas individuals preparadas de quebra, ap6s o jantar, um copo v. .0 -/• \ 1 /As fi£3 <\m\ \ / \por ele e sintetizadas em farmScias de chfi Cassia acutifoglia, ou sene, <j- *. " \ \\\U\ / /de manipulacao ("sfio medicamen- "uma planta com efeito laxatlvo ' «— ^— ®',nf; Tk * Cr ^yr

7(*)£ / 1/1!tos com efeitos dlur6tlcos, dlgesti- suave, que facilita o trftnsito intes- ||4f ^ ^lA \ A?)? / // 1|vos e laxativos, que ajudam a ema- tinal e 6 um 6timo deslntoxlcante", 12S •^3^_o--cr4^n0] rH, r-^L \grecer e n&o afetam o organismo"), al6m de seis a oito comprimidos de V)pgordos em plena dieta t£m de resig- alcachofra dl&rios, ou dois compri- S-— % (T_~^ n^nr/nar-se em comer no Natal apenas midos de led tin a de soja, "para ' '^(Pcarnes, saladas e frutas. No m&xi- llmpar o figado."

Uma ceia equilibrada Exercicios, a salda para obesos

Para evltar os excessos natalinos, esta tabela ajuda a controlar _ _ . .. . , . . . J ? O 61eo de coco 6 usa-a ineestao de calorias f^T OVAIorque — Nfio adian- vida depois de dois anos de pesqui- mas devem ser ingeridos com mo- do h& s6culos como hi-

l^al 13 nada fazer ciieta P313 sasnaUniversidadedeWinsconsin, deragio e programados como parte dratante natural. Cocoema grecer sem exercicios na cidade de Madison. Por isso, ele da dieta geral; bahia 6 feito em Porto_ . J , . , I , que controlem o ponto de equili- recomenda que a dieta tem de ser — use pratos pequenos; os all- Spourn nnr nrnpp«nSalads de batata ' 100878 —••— 352oaloriaa brio, aquele que o prOprio corpo acompanhada de exercicios flslcos. mentos ocupardo todo o prato, manual dp rnrns wn?Presunto defumado lOOgrs 384oaloriaa procure manter, sem levar em con- A nova dieta, segulda com regu- voc6 nfio tert a sensa?ao de estar wippimaHnc nan^Peru defumado IOOkts.... 230calorias ^a^^?e,de_c^°J^!n.geri: iaridade, dlz o medico, ajuda a privado deles; ^p._,i rfoft.Tnn^n in»L. das, regulado pelo metabollsmo em rnanter o peso desejado. Devem — transforme o ato de comer em if*?Pernll defumado lOOgrs.^..,... 404calorias repouso. Esta 6 a mals nova ldfiia ainda ser evitados os processos de algo de interessante para todos os laboratOrio. E encon-Bacalhau & portuguesa ..?».«»*« 424caloria8 Que os especialistas amerlcanos aumentos ou diminulQdes bruscas. sentidos; use bons pratos, acenda trado puro, com um-Farofa com ovo ......... lOOgrs 259calorias apresentam para solucionaro pro- Quanta aos exercicios, o importan- uma vela ou ou?a muslca; isso aju- cum ou canela.Mrt»»a com mm™ ,m° 71>>/.ainrino blemadaobesidade.deacordocom te 6 come?ar com poucos minutas darfi a evltar a sensac&o de estar „ _ ,Nq2»s sem casca —100?ra--r-712calonas 0 iivro The setpoint diet (A dieta dlArios para se chegar at6 meia submetido a uma dieta; n Coma menos coles-Caatanha aem oasca 100grs...... 381 calorias decisiya) hora, mantendo-se sempre a cons- - procure nAo ler ou ver televi- teroL O colesterol 6 oAvel&s 331 calorias Jt 7" descobrimos que com t&hcla. Os exercicios podem ser va- sAo enquanto come. Dara desfrutar principal componentePan-tone iOOara

265 calorias 88 .nS° apenas W*' riados, e entre eles Grossman cita melhor o sabor dos pratos e nAo dos dep6sitos de gordu- corda- ^ de biclclet« correr o risco de perder a conta de ra nas art6rias, que sa-Rahanadas ......... 100gre... 394calorias nas, mas que tamWmo organismo caminhar rapldamente. quanta ja comeu; crificam o trabalho do

Bolo de Natal lOOgra 289oatoriaa quetaa de caloriLs^ara manter Quanta & comida, o medico dfi — s6 v6 4 cozinha quando real- coragao. Quatro quln-Torta de chocolate 100grs 369oaloriaa vida. passa a queimar menos calo- 03 ^Sulntes conselhos: mente preclsar fazer Isso; caso con- tos desses depOsitosTorta de caramelo ......... lOOgrs......^.-.....,......; 352oalorias rias, facilitando a manutengao do — pode-se comer de tudo, desde trArio, voce se sentirt tentado prov&m da gorduraTorta de noma looms peso — dlsse o mfrdlco Eugene que se controle o tamanho das por- comer uma colsa ou outra cada vez consumida, e apenas

.—. , •>•»•.•¦ gtB Grossman, dlretor do Centra T6cnl- C&es; deve-se estar atento para se- que for at6 um quinto 6 ingerido>1 oopo ae vinno pranco .i....................... 90calorias co ^a General Foods, uma das gufr uma dieta balanceada, para — para sandulches, use vegetais diretamente. Evite1 CQpo de vinho tlnto 96 calorias malores empresas allmentlcias do que se receba toda a nutrigfio ne- crocantes, como cenouras, pepinos ovos, marlscos, miolos,1 copo de cerveja ...; 141 calorias mundo. , . cessfiria; e prefertneia aos1 *Jnn Ha rr^-rv^in " 1—redUQfio do ritmo do metabo- _ aprenda a comer lentamente; 1188 e satlsfazem a necessldade de aueiios brancos1 copo de Coca-Cola 96 calorias lismo 6 o mecanlsmo de prote^fio os estudos mostram que os obesos mastigar, "1 copo de guarani 113 calorias do organismo para conservacao da tendem a comer muita depressa, — em vez de aicool, que tem O O Centro de DanQa,

energia, segundo o Dr Grossman, mal saboreando a comlda; muitas calorias, tome flgua mineral sob a direg&o de Ralnerum dos autores da dieta desenvol- _ os doces nfio estfio proibldos, com g£s e uma fatia de limio. Vianna e Neide Neves,? Os c&lculos foram feitos pela nutrloionista So Ian go Maria Follclo Perelra e pela aDrOVelta a 6DOCa de f6-ondocrinologisla Lulza Am6LLa Todln. que fazom parte da equipe da professora .

V .I, Para estar "a frente dos es^l ^ ^anemtirn Vicfcv Schneider ^ conjuntivo. a)mbaio^(Vanda Mascitelll, 27 anos profes- Uios, ou ser o puxador da aula JHMM rPlinin^nmP^tP nmttnrtnriZ Mnlhf com eftofcia a celultte, asora de Educa?fio Fislca), "Tem (aquele que conta alto os exerci- far Lvf! ^PmSy-,^8 TeilglOSaTnente O meioao ae Malta, flacidez oorduras localiza-exerciclos dlferentes" (Isabella VI- clos), 6 preciso ser dedlcado. O pro- manhas, inclUVUlO OS Sa- ^as a nivel de banlga,dal, 18 anos, estudante), "Surpreen- fessor escolhe os que vfto para as badOS pneu, quadrts,- coxas e Joe^de com novidades todos os dias" primeiras fllas e usa esse pretexto Ihos. Seu resuttado 6 com-(Irma Hennlngs, 38 anos, dentista), como incentlvo. Ele come^a o ano An • • /)* provado e nfio tem contra-dizem seus mals leals malhadores. fazendo um curso de psicologia A 1 — — ^ ^ ^ -a- 1/%/% 1 4-1 indicagfies nem efeitos co-

^a f^-~= A aluna da

primeira Ilia

5=2=portante estar TT Mmetroe80dealturae aos exerclcios"ao simples pra- quim nfio faz por menos: — Sesempre "refor- I I 59 qullos distribuidos zer de faz&-los". puder, como a felra inteira.cando positiva- graciosamente num RpnnvB nR pnprtr1nH t„n A16m da variedade de frutasmente" ° alu,30; Shapequelevaaasslnaturado t/i ^i^como men^Ste— e sucos, o caf6 da manha inclui niTTll

UH -Nem falo professor Paulo Malta. Com O^SSSSStoTs^ iogurte, granola, mel com farelo I III KM

TW':// Znn*q£u lu maaui de colorlndo ^^etosSnoveSS de ^ e <*Ido de ameixa pre- Jjfijfi"Ws />/ las^wr mfis Ten- 0011)0 esguio e bem definido, vickv aDrovelta 0 calor Dara to ("P®1* 0 intestlno, que nao PtRVIP

to Knte Vicky Sender, 32 anos, SSSe os aDetoechos^S Amciona bem", acrescenta), ICJllICpara a necesslda- uma das aiunas da primeira fiia praia, as pranchas^e windsurf uma"mlstura louca" de cfipsu- OIORNMde de um traba- Que todas as manhas, inclusive £ mo' v K00eie _ sao alonea- las' que lembra serem nove, IJJUllTVr^L

WmS^l' v- MmN&BKKm lho continuo e, as de s&bado, molha os col- mentos dentxo d'Seua. mas esquece alguns nomes: al- fUlRDUCBIflM' volta e meia, paro ch6es do salfio de gin^stica do cachofra, lecitina de soja, vita- IHJ BMlAjiLr- iBjMBBBB os exercicios Hotel Sheraton. Depois de uma Fumante inveterada, consu- mina C, gelatina, algas, guara- nrnnrvifll

A oriento. 86 dfi re- ou, &s vezes, duas aulas, ela mindo cerca de um mago por nfi e colfigeno. W If § Bl4 1 IIyIsultado, para ainda tem fftlego para uma cor- dia, Vicky compensa o que con- Apesar de procurar uma ali- m J?9uem quer ema- rida de quatro quilOmetros sidera seu unico desllze com mentagao mals natural, dando IM1SuKlBgrecer, por exem- uma nadada, "com p6-de-pato um jejum uma vez por semana, prefertneia aos restaurantes ja- 1. UULU1IU

tudo", na praia de Sao Conra- quandosOtomachficomlimao. poneses — cita, com agua namen or que a in- J°; tem um moti- _ g bom para desintoxicar ^a' 0 &*** oru co® ^ do IflUlNlflnAgestftocalOrica.O bum^^riS^" ° e llmpar 0 organismo. —e'ao?suc^ doBB^aMS WTWcompreender is- Acostumada a praticar es- Frutas, legumes e carnes se no Leblon, Vic^r nao resisteSO. t claro que portes desde os tempos do col6- altemam na unica refeigao que aos paezinhos de queijo e aos itvrvm nnRRtlA gindstica de Paulo Malta mexe com o nao vou trancar gio interno, em TeresOpolls, faz (geralmente & noite), exceto chocolates, quando cruza com —

corpo e a mente geladeira. manequim atribui a dedicacao o caf6 da manha. AI a mane- eles. wwmwiihu««n>.i-M. ngB|

v vmmm w

É- wi m

mo, um copo de vinho. A frase "que-ro tudo a que tenho direito" só valepara os magros. Ou, como diz LuizAntonio, "esses felizes e privilegia-dos, porque deles é o reino da comi-lança e da bebedeira".

— Perus à Califórnia com purêde castanhas? E que tal esse baca-lhau à portuguesa? Ah, essa tortade nozes com chantilly... Hum, bolode Natal com açúcar mascavo efrutas cristalizadas, não posso dei-xar de comer, minha m&e faz todosos anos... Puxa, uma rabanada nãovai me fazer engordar.

Esse monólogo certamente po-voa a mente de muitas pessoas noNatal."Comer ou não comer", eis aquestão. Mas a questão mesmo, namaioria das vezes, é apenas de sele-tividade. Tudo fica mais simplesquando se sabe que, enquanto umafatia fina de presunto (cerca de 50gramas) tem 140 calorias, um peda-ço grosso de torta de chocolate po-de chegar a 1 mil.

Na opinião do psicanalista, indl-viduos propensos a engordar de-vem fazer uma semana de dieta eexercícios. Uma hora de joggingqueima 700 calorias, e uma de cami-nhada entre 310 e 400, afirma ele.Aconselha também "dar um bommergulho no mar, para ajudar atirar as toxinas do organismo". E,de quebra, após o jantar, um copode chã Cassia acutifoglia, ou sene,"uma planta com efeito laxatlvosuave, que facilita o trânsito intes-tinal e é um ótimo desintoxlcante",além de seis a oito comprimidos dealcachofra diários, ou dois compri-midos de lecitina de soja, "paralimpar o fígado."

Maria EduardaA. de Souza

ODO Natal é a velha histó-¦ ria; presentes para a família

M, e os amigos e festas de con-fraternizaçáo que culminam na noi-te de 24 de dezembro com muitacomida e bebida — e muitos remor-sos depois. Quem se excede costu-ma pagar um preço bastante alto,com juros salgadissimos, cobradospelo corpo em geral e pelo fígadoem particular.

Portanto, festeiros, atenção. Ofígado é implacável com aquelesqUe se aventuram em desvairadospot-pourris para satisfação dos do-ces prazeres da mesa. Principal-mente os gordos, que, além de umabruta ressaca no day after, por umaironia da natureza, nasceram comuma quantidade maior de célulasadiposas, que, esvaziadas após umregime de emagrecimento, enchem-se novamente de gordura quandopassam demais da conta.

Para o psicanalista Luís Antonioüzeda Moreira (tel: 267-2344), ex-pesquisador do Instituto de Biofisi-ca da UFRJ, que trata alguns deseus pacientes às voltas com pro-blemas de obesidade à base de re-médios derivados de plantas, usan-do fórmulas individuais preparadaspor ele e sintetizadas em farmáciasde manipulação ("são medicamen-tos com efeitos dluréticos, digesti-vos e laxativos, que ajudam a ema-grecer e não afetam o organismo"),gordos em plena dieta têm de resig-nar-se em comer no Natal apenascarnes, saladas e frutas. No máxi-

Uma ceia equilibrada Exercícios, a saídapara obesos

VIVA!

O óleo de coco é usa-do há séculos como hi-dratante natural. Cocobahia é feito em PortoSeguro por processomanual de cocos secosselecionados: não é cos-mético produzido emlaboratório. É encon-trado puro, com uru-cum ou canela.

Coma menos coles-teroL O colesterol é oprincipal componentedos depósitos de gordu-ra nas artérias, que sa-crificam o trabalho docoração. Quatro quin-tos desses depósitosprovêm da gorduraconsumida, e apenasum quinto é ingeridodiretamente. Eviteovos, mariscos, miolos,e dê preferência aosqueijos brancos.

O Centro de Dança,sob a direção de RalnerVianna e Neide Neves,aproveita a época de fé-rias para promovercursos livres de dança eteatro. Rua Álvaro Ra-mos, 525, Botafogo (tel:541-0785).

A escassez de produ-tos pós-cruzado chegaàs lojas naturais. Nasprateleiras já não se en-contram a spirulina emuitos outros comple-xos vitamínicos. Fal-tam cápsula e emba-lagem.

Para evitar os excessos natalinos, esta tabela ajuda a controlara ingestão de calorias

NOVA

Iorque — Não adian-ta nada fazer dieta paraemagrecer sem exercícios

que controlem o ponto de equilí-brio, aquele que o próprio corpoprocura manter, sem levar em con-ta a quantidade de calorias ingeri-das, regulado pelo metabolismo emrepouso. Esta é a mais nova idéiaque os especialistas americanosapresentam para solucionar o pro-blema da obesidade, de acordo como livro The setpolnt dlet (A dietadecisiva).

— Nós descobrimos que com adieta as pessoas não apenas per-dem peso ao fim de algumas sema-nas, mas que também o organismoreduz o ritmo do metabolismo, aqueima de calorias para manter avida. Passa a queimar menos calo-rias, facilitando a manutenção dopeso — disse o médico EugeneGrossman, diretor do Centro Técnl-co da General Foods, uma dasmaiores empresas alimentícias domundo.

A redução do ritmo do metabo-ilsmo é o mecanismo de proteçãodo organismo para conservação daenergia, segundo o Dr Grossman,um dos autores da dieta desenvol-

vida depois de dois anos de pesqui-sas na Universidade de Wlnsconsin,na cidade de Madison. Por isso, elerecomenda que a dieta tem de seracompanhada de exercícios flslcos.

A nova dieta, seguida com regu-laridade, diz o médico, ajuda amanter o peso desejado. Devemainda ser evitados os processos deaumentos ou diminuições bruscas.Quanto aos exercícios, o importan-te é começar com poucos minutosdiários para se chegar até meiahora, mantendo-se sempre a cons-tãncla. Os exercícios podem ser va-riados, e entre eles Grossman citapular corda, andar de bicicleta ecaminhar rapidamente.

Quanto à comida, o médico dáos seguintes conselhos:

pode-se comer de tudo, desdeque se controle o tamanho das por-çóes; deve-se estar atento para se-gulr uma dieta balanceada, paraque se receba toda a nutrição ne-cessária;

aprenda a comer lentamente;os estudos mostram que os obesostendem a comer muito depressa,mal saboreando a comida;

os doces náo estão proibidos,

mas devem ser ingeridos com mo-deração e programados como parteda dieta geral;use pratos pequenos; os ali-mentos ocuparão todo o prato, evocê náo terá a sensação de estarprivado deles;

transforme o ato de comer emalgo de interessante para todos ossentidos; use bons pratos, acendauma vela ou ouça música; isso aju-dará a evitar a sensação de estarsubmetido a uma dieta;

procure náo ler ou ver televi-sáo enquanto come, para desfrutarmelhor o sabor dos pratos e náocorrer o risco de perder a conta dequanto já comeu;

só vá à cozinha quando real-mente precisar fazer Isso; caso con-trário, você se sentirá tentado acomer uma coisa ou outra cada vezque for até lá;

para sanduíches, use vegetaiscrocantes, como cenouras, pepinosou aipos, que contêm poucas calo-rias e satisfazem a necessidade demastigar,

em vez de álcool, que temmultas calorias, tome água mineralcom gás e uma fatia de llmáo.

Salada de batata 352 caloriasIQOgre,Presunto defumado 384 oaloriaalOOgre,

100 grs. 830caloriaa404 calorias424 calorias259 calorias

Peru defumadoPernil defumadoBacalhau à portuguesaFarofa com ovoNozes sem casca 712 calorias

351 caloriasAvelâa 331 calorias

265 caloriasRahanadas 394 caloriasBolo de Natal 269 calorias

369caloriasTorta de chocolate 100 greTorta de caramelo 352calorias1

365 calorias90 calorias

100 grs

de vinho branco1 copo de vinho tinto1 copo de cerveja1 copo de Coca-Cola

96 calorias141 calorias

98 calorias113 calorias

? Os cálculos foram feitos pela nutricionista Solange Maria Follclo Pereira o pelaendocrinologista Lulza Amélia Todin, que fazem parte da equipe da professoraLigia Azevedo, atuando nos congoLados dietéUcos e em sua Spa em Búzios. MALHAÇAO/vioby Sohneider Fernanda Mayrlnk

Criatividade

em dose tripla

segundo PauloMalta, vem do estudo da anatomiado movimento. Preocupado em as-sociar uma média de três movimen-tos para o mesmo grupamentomuscular, o professor usa um siste-ma de compensação, para nãodefeitos posturals. O segredo é pia-nejamento

— Vomitar movimentos émas eu prefiro estudar a base daaula, por Isso não repito uma se-quer. aluno precisa estar atento.Ele trabalha coordenação, ritmo eresistência muscular localizada, aomesmo tempo que alivia tensões.

Para estar na frente dos espe-ser o puxador da aula

(aquele os exerci-preciso ser dedicado. O pro-

fessor escolhe os que vão para asprimeiras filas e usa esse pretexto

Ele começa o anofazendo um curso de psicologia

do Iguaçu, por-que considera im-portantesempreÇando positiva-mente" o aluno.

— Nem falocom quem fazmenos de au-Ias por mês. Ten-to conscientizarpara a necessida-de de um traba-lho continuo

^i|PMa|S8 volta e mela, paroWmmmÊ 08 exercícios e

oriento- Só dá re-sultado, para3uem 1uer ema-grecer, por exem-pio, se o consumoenergético formenor que a in-gestão calórica. Oaluno tem decompreender is-

WÊÊIIIÊÊKÊK^ÊIÊtÊKÊUK^ÊÊÊÊÊÊÊIKtlS^ÊMMíiÂÉÊj so. É claro queA ginástica de Paulo Malta mexe com o não vou trancar acorpo e a mente geladeira.

Mareia Loureiro

eOM

a agenda debaixo dobraço, abarrotada de pia-nos de aula — feitos, às ve-

zes, durante o banho com fundomusical selecionado — o professorPaulo Malta cumpre, diariamente,uma maratona, cujo percurso incluitrês academias do Rio: Studlo 5, noLeblon, Fisilabor, em Botafogo, eTop Bel, no Hotel Sheraton. A sua éuma ginástica que mexe com o cor-po e a cabeça dos aluno.?, dispostosa malhar as séries de movimentoscombinados de maneira progressl-va, sem multas repetições, comotambém a formar o fá-clube do pro-fessor. "Ele é o professor em alta"(Vanda Mascitelli, 27 anos, profes-sora de Educação Fisica), "Temexercícios diferentes" (Isabella Vi-dal, 18 anos, estudante), "Surpreen-de com novidades todos os dias"(Irma Hennlngs, 38 anos, dentista),dizem seus mais leais malhadores.

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SEM UPOASPIRAÇÃOCENTELLA ASIÁTICA,um produto que está revo-lúcionando o mercado daEuropa e dos Estados Uni-dos. Planta originária deMadagascar, (África), jápode ser encontrada puraem forma de cápsulas. Otratamento de trôs mesesproduz um efeito de dentropara fora refazendo o teci-do conjuntivo, combatendocom eficácia a celullte, afladdez, gorduras localiza-das a nível de barriga,pneu, quadris; coxas e joe-lhos. Seu resultado é com-provado e não tem contra-indicações nem efeitos co-laterais. A venda na JOÃODE BARRO PRODUTOSNATURAIS. Rua Viscondede Pirajá, 82/toja 104. Pça.Gen. Osório. Ipanema.

A manequim Vicky Schneider seguereligiosamente o método de Malta,todas as manhãs, incluindo os sá-bados

A aluna da primeira

fila

*T M metro e 80 de altura e¦ I 59 quilos distribuídos

graciosamente numshape que leva a assinatura doprofessor Paulo Malta. Commalha de algodão colorindo ocorpo esguio e bem definido,Vicky Schneider, 32 anos, éuma das alunas da primeira filaque todas as manhãs, inclusiveas de sábado, molha os col-chões do salão de ginástica doHotel Sheraton. Depois de umaou, às vezes, duas aulas, elaainda tem fôlego para uma cor-rida de quatro quilômetros euma nadada, "com pé-de-pato etudo", na praia de São Conra-do. A malhação tem um moti-vo: "Perder um pouco do bum-bum", diz rindo.

Acostumada a praticar es-portes desde os tempos do colé-gio interno, em Teresópolis, amanequim atribui a dedicação

aos exercicios"ao simples pra-zer de fazê-los".

Renova as energias, tan-to física como mentalmente —justifica. Os alongamentos sãoseus prediletos, mas no verãoVicky aproveita o calor paraincluir, entre os apetrechos depraia, as pranchas de windsurfe morey boogie. — São alonga-mentos dentro d'água.

Fumante inveterada, consu-mindo cerca de um maço pordia, Vicky compensa o que con-sidera seu único deslize comum jejum uma vez por semana,quando só toma chá com limão.

É bom para desintoxicare limpar o organismo.

Frutas, legumes e carnes sealternam na única refeição quefaz (geralmente à noite), excetoo café da manhã. Aí a mane-

quim não faz por menos: — Sepuder, como a feira inteira.

Além da variedade de frutase sucos, o café da manhã incluiiogurte, granola, mel com farelode trigo e caldo de ameixa pre-ta ("para o intestino, que nãofünciona bem", acrescenta), euma"mistura louca" de cápsu-Ias, que lembra serem nove,mas esquece alguns nomes: al-cachofra, lecitina de soja, vita-mina C, gelatina, algas, guara-ná e colágeno.

Apesar de procurar uma ali-mentação mais natural, dandopreferência aos restaurantes ja-poneses — cita, com água naboca, o peixe cru com algas doEdo, em São Conrado e Barra— e aos sucos do BB Lanches,no Leblon, Vicky não resisteaos pãezinhos de queijo e aoschocolates, quando cruza comeles.

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Este é o nosso primeiro Natal juntos: Parque dos Brinquedos

e Niterói. Sem dúvida, uma relação que começou muito bem e,

acreditamos, continuará assim por muitos outros natais. Nesta

data especial os sonhos infantis apresentam-sé mais fortes. A

partir do Bom Velhinho, passando por Saci, Mickey e

outros de sua época, até Monica e o popularíssimo He-Man,

a fantasia é I ivre. E estamos contentes por podermos fazer

da nossa loja, um canal para o mundo do sonho infantil.

A forma como Niterói nos prestigiou nesta nova

convivência, só nos permite um sincero muito obrigado

e votos de grandes realizações. Além de uma deliciosa

em 87!

PARQUE DOS BRINQUEDOS

Niterói Shopping — Loja 216

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\ Gouveia, 36, Copacabana, RJ. ~J^Kw 1987, o primeiro Albcrgue da Juventude da' tro BrasUdro de Marketing, foi a criatao do* A a I da raa Mdbwto Femira f' jn'^,iva Privadaj c<^nsl™fdo ap6s o landmen- Passaporteztaho Brasil, exdusivo para crimps.

" O Presidents Sanguinetti e senhora e o presiden- Luiz Alberto Menendez 60 P°usada m ,*neta * vU«tm- ® P™*° «"te da Plana, Emdio A. Conforte Carlos F. Biraben cmSTa hfctMa deZT a* tpoSTdTK n«d° ° Aurflto Xavier sendo «tabo«do« o Ui^mento deverf -conte-

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%R*TjZ£ • <*» • * ¦* «» Boeing 737300, no se.or turfs,ico hi sete anos, foi inaugurada aSouza) - Para comemorar os seus 50 da companhia deu uma grande demons- V™* »vtaBrtas*odo primriro ao Uttoo ^^<^doEs^do^deJm^ Boavistur, uma agtncia que concentrarf suaanos de atividades, a Pluna — Primeiras tra?ao comoetfincia e dmanusmo, minuto.J.M"^'e apoio do Institute Cultural Brasil- a'"3?50 n0 atendimento aexecutivose cUentesLineas Uruguay as de Navegari6n Adrea, A%lL concede r%£o do Banco Boavis.a ao qual 6 coligada. Areuniu autondades, convidados espeaais aa- inclusive todos os problemas dos dbertido , H ^ E datinado a alunos de r grau. Na foto, fcK'1' MJHPOft B°a«stur tem sua sede na rua Viwondc: dee imprensa internacional, em movimenta- Falando ao JORNAL DO BRASIL, anreaenta, iMi. a mTirm de nlo mostrar Jos* Maria de Santucci, Diretor Comer- mWM*, ^5^5:, dJ 8,1 telefones (021^ ^do coquetel oferecido no Gub Uruguai. o Presidente da Pluna, Emilio A. Confor- wm podowlo *rr *H" m fit cti—• cial da Aerollneas Argentinas (D), entrega g£ N ' '

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Da programagao constou, tambdm, te, disse que o Piano Cruzado fez aumen- («". 0 prt^o t Ct$ 35* —*'¦ l(% de'«»«, com o prtmio ao vencedor. "Pi, - UMftk ¦ ¦ ¦urn espctaculo de som e luz na praga da tar bastante o numcro de v6os do Uru- dMtoa triadriaqae* mda^ k*'"¦ HjMMatriz — a principal da cidade — e um guai para o Brasil. Ele acredita que Panntp PSnPPial 'Mr *}»i Mrila Alt Miinnlion fomshow de musica uruguaia. uniao da Argentina, BrasU e Uruguai- ¦ ¦ ¦ raCOie espet-lttl Alt iVlUnClien tem

Ao coquetel compareceram o Presi- poderf trazer beneflcios incontiveis para ....'. ¦ Nnvntpl V a fill :*aL '' muita

nnvirl nrlpdente da RepflbUca do Uruguai, Julio os trtepalses emv4rios setores. ui3F OlUlltt llUVlUttUPMaria Sanguinetti e sra; Ministro da Atualmente a Pluna mantdm as se- | ^T™b'!_V,Sp P™™01"0" Alain Jaeot Tottoo das Wriaa na Sufca eEconomia e Finan^as do Uruguai, Ricar- guintes tarifas para Monteviddu, sem IS Db traaM muita novldade para o sen resUnrantedo Zervrno; Presidente da Pluna, Emilio contar o compuls6no: tanfa especial com fj,1Alt Mdncbtn, da nia Dias Ferttira, 410, Le-A. Conforte; Vice-Presidente da Pluna, o minimo de cinco dias e miximo de 30 ' Pret<* eoonoaawa. ^ jyNicanor Arossena; Luiz Alberto Menen- de permanfincia — US$440; tarifa para S A bospedagem custa, por penoa, Ci$ Fernando Marine J. Carneiro inaugu- Neate final de ann o AM MOnehen «*ar<dez, diretor da Pluna, entre muitos ou- grupos, mfaimo de cinco dias, mSximo de BKk ¦ H2'2 "" iJ? ~ram\ MARio f°V/de "" fechado hole e no dia 31, ma, e no diatrn<: 14 USJ327- tarifa normal TTQtsu ® 1.440,00 em apartamento dnplo, com direto Rua da Assembliia, 10 sis 110, com .... , . IT "ttT^ ,TtT0S' UW27, tarifa normal USJ514. K

Jut*; on chum^caHa; sbowVjantar no Plata- telefones (021) 224.9038 e 224.8113, M' *1"*^ .rfe?^r *****—II—11 T TT 1— —i ' " ' ¦

*Sp . I' ferma I; ingresso para tea tro e Jantar em Trilhos Agincia de Viagens. Alim de Prtat*P*^li 1 \ I I, ou amtina italUn.; rtc^Kio e tra>Udo oferecer todo o apoio As excursdes ferro- e dias wbrtmeas, jJta. de uma outrahS' Mi JTv: u\ 7 u\\ ^do aeroporto; dok traasportea dttrioa para vidrias ao Pantanal e Cidade das Crian- novklade que < o cardipio tnfantil, elaborado

pU ,|| lh» \\v7 j ft;\ 4. compras no MorumU Shopping e duas dUria* fas, a nova agincia jd tem pianos de "Ptoalmenw para ai crtan^as.. ml f4J •, \v \\',\ ^ no Novotd-Monimbl. programar novos roteiros utilizando 0 "> ^laln Jacot alnda tsti

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^ Jg 542"1244- Fernando

entre funciondrias da Trilhos, pc^as. O telefone do Alt Munchen i (021) 294-

Levar CCTltBTlCIS de turistas Itambim, vdrios cursos de especializacaopara wnpmseio simutt&neo

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¦ Orlando, na P16rida, e le- ^ I- WUSuf I I'lRiTih ^ ' ¦ J I

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Destino Operadora Cia. A6rea Pennanencia ;, Saidas Prego

para o exterior. :*r- « , __ "

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K« e 23.v&llda nor um ano. flea oor 2 mil 148 ;.a ^ !dblares, J& incluidos os 25% de taxa. ' M , H<„. T""No vfto charter a tarifa cal para ' ® ; Bm Jai»iix>r7rl4 e 2tM687,50 dOlares, com os 25% de taxa. | em fev6Fei2X>: 6 e 15 687'50mediante o artiflclo de se pagar os • . ;

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n 121a is ia an 1dOlares. ll« lrf» 1J» ls>». S Os charters sfio v6os alugados 6s 83 e 25; em fevereiro: 687,50

1 empresas a6reas por operadoras de • *.

gl, 3, 5, 7, 10, 12, 14, Mturismo que entfio revendem as pol- , pft. 85, 27 e 28. \tronas a seus clientes. O vOo fretado .' —.... , oferece os mesmos servisos do que Intravel Tr«wbi*»il 12 diaa Em jiwelro: 8 e 30.normal: h6 servi^o de bordo e o pas- ^ _¦¦' j 83 aSgsrH—"l" sageiro tem franquia de 20 quilos de , v

" 13 diaa Em Janeiro: 11, 17 e 24J| 687,50

bagagem. A diferenga 6 o tempo de v .jp. , ®m fevereiro: 7, 8, 13perman^ncia: enquanto a passagem r. :¦/$$ ... ... ..a6rea normal tem validade por um V ?' jij 16 dlas em fevereiro: 2Q.ano o passageiro do charter deve —|

f Aeroltoea« 12 dias Em Janeiro: 10, e 27 Ifsair do Brasil com sua volta marcada nfOp Aro*int.ln«uj —dentro do prazo estabelecido pelas OHHE W 4f 14 dias Em Janeiro: 10, 15, 22 937,50operadoras - o mais dilatado 6 de ¦ IM

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Junto com v6o, as agendas de Monark Vaap agfiij Ate 30 dias Em janeiro: 2, 9, 16, 2^viagem oferecem tamWm progra- ; M R 30; em fevereiro: 6, 13, 687,50

, mas terrestres que incluem trasla- 20 e 27, Mdos, passeios e hotels. A procure ;

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pelos v6os fretados pratlcamente do- Hotur Vasp , 13 dias Em janeiro: 4 e 24; em If „„„ Knbrou do ano pusado para cfi. Ainda | | teveralro: 8 o 13. ®87'50assim, a expectativa 6 de vender a v*?r' <r^WW" rrrff —totalidade dos lugares oferecidos em iff 15 dias Em Janeiro: 14.Janeiro e fevereiro at6 a primeira -

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semana de 87. Montego Bay ATI Vaap r Em Janeiro: 8. 65Q

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i^6'tdefoneV|4i^3M9)paCabana'195'^ ^^*^9^0 e Aruba Monark Vasp e LM 7 ou 14 dias Todos os s&bados 510,06

Operadoram Permanência (em dílana)

Entre 10 e 30 diasNacional Jm Janeiro: 6, 12, 20 e(6; em fevereiro: 3, 9,fie 23.

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Stella Barros

IntravelEm Janeiro: 11, 17 e 24;em fevereiro: 7, 8, 13

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Em janeiro: 2, 9, 16, 23e 30; em fevereiro: 8, 13,20 e 27.

Em janeiro: 4 e 24; emfevereiro: 5 e 13.

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Em Janeiro: 14.Em Janeiro: 6.

Em Janeiro: 12 e 20.IO diasEm janeiro: 6 e 26

Orbmdo e Em janeiro: 12

Em janeiro: 20.

Todos os sábadosMonarkAruba e

Todos os sábados7 ou 14 dias

As ofertas de vôos

"charters"

para as férias

ue tal dar um pulinho em¦ Orlando, na Flórida, e le-^QKy var as crianças à Disney-

world e Epcot Center? Oucurtir o sol de Montego Bay, na Ja-maica? Ou ainda dar um mergulho efazer pesca submarina nas águascristalinas de Aruba e Curaçao, duaspequenas ilhas de colonização holan-desa nas costas da Venezuela? Quemjulgar o preço da passagem aéreapoibitivo, tem uma solução: nos me-ses de janeiro e fevereiro as operado-ras oferecem quase 20 mil lugares emvôos fretados isto é, mais baratos,para o exterior.

A vantagem do vôo fretado é opreço: uma passagem ida e volta doRio para Orlando, classe econômica,válida por um ano, fica por 2 mil 148dólares, Jà incluídos os 25% de taxa.No vôo charter a tarifa cal para687,50 dólares, com os 25% de taxa. Emediante o artificio de se pagar os25% só sobre o trecho Manaus-Orlando, o preço desce para 649,45dólares.

Os charters sâo vôos alugados &sempresas aéreas por operadoras deturismo que entfto revendem as pol-tronas a seus clientes. O vôo fretadooferece os mesmos serviços do que onormal: há serviço de bordo e o pas-sageiro tem franquia de 20 quilos debagagem A diferença é o tempo depermanência: enquanto a passagemaérea normal tem validade por umano, o passageiro do charter devesair do Brasil com sua volta marcadadentro do prazo estabelecido pelasoperadoras —- o mais dilatado é deum mês.

Junto com vôo, as agências deviagem oferecem também progra-mas terrestres que incluem trasla-dos, passeios e hotéis. A procurepelos vôos fretados praticamente do-brou do ano passado para cá. Aindaassim, a expectativa é de vender atotalidade dos lugares oferecidos emjaneiro e fevereiro até a primeirasemana de 87.* Já está incluída a taxa de 25%Endereços e telefones das operadoras:Nacional: Avenida Rio Branco, 131, 17°andar, telefone 224-4379; Hotur: Rua Qe-neral San Martin, 360, telefone 239-8144;Stella Barros: Avenida Almirante Barro-so, 22, 4o andar, telefone 220-5015; Intra-vel: Avenida Rio Branco, 181, 16° andar,telefone 240-8894; Monark: Rua Viscondede Pirajá, 207, grupo 313, telefone 287-9846; ATI: Avenida Copacabana, 195, loja101, telefone 541-3649.

649,45

687,50

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2 o TURISMO o quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASIL

RÁPIDASRÁPIDASRÁPIDASRÁPIDASRÁPIDASRÁPIDASRÁPIDASRÁPIDASRÁPLDASRÁPIDAS

IDA E VOLTA Waldyr Figueiredo

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Levar centenas de turistaspara um passeio simultâneopela Baía da Guanabara écoisa que até há pouco esta-va alem da infra-estruturanáutica existente no Rio.Hoje, porém, isso não ape-nas é possível como vemacontecendo com algumafreqüência, como aconteceuno recente FestRio. Coube àPeoplexpress (Fone 221-5443) mobilizar um pool deescunas e pequenos iates

ara proporcionar aos par-icipantes do festival as deli-

cias dos mares cariocas. É

também da Peoplexpress ainiciativa de mobilizar vá-rios iates e escunas paraproporcionar aos cariocas eaos seus visitantes a oportu-nidade de, mediante o paga-mento de ingressos indivi-duais, passarem o réveillonno mar, com direito a jan-tar, bar aberto e visão privi-legiada do espetáculo de fo-gos artificiais em Copacaba-na, ao romper o Ano Novo.

O Presidente Sanguinetti e senhora e o presiden- Luiz Alberto Menendez ete da Pluna, Emüio A. Conforte Carlos F. Biraben

Os 50 anosMontevidéu (De Lucília Alves de

Souza) — Para comemorar os seus 50anos de atividades, a Pluna — PrimeirasIineas Uruguayas de Navegación Aérea,reuniu autoridades, convidados especiaise imprensa internacional, em movimenta-do coquetel oferecido no Gub Uruguai.

Da programação constou, também,um espetáculo de som e luz na praça daMatriz — a principal da cidade — e umshow de música uruguaia.

Ao coquetel compareceram o Presi-dente da República do Uruguai, JúlioMaria Sanguinetti e sra; Ministro daEconomia e Finanças do Uruguai, Ricar-do Zervino; Presidente da Pluna, EmilioA. Conforte; Vice-Presidente da Pluna,Nicanor Arossena; Luiz Alberto Menen-dez, diretor da Pluna, entre muitos ou-tros.

da PlunaCarlos F. fiKbèn, relações-públicas

da companhia deu uma grande demons-tração de competência e dinamismo,atendendo a todos com a maior eficiên-cia. inclusive todos os problemas dos

Falando ao JORNAL DO BRASIL,o Presidente da Pluna, Emilio A. Confor-te, disse que o Plano Cruzado fez aumen-tar bastante o número de vôos do Uru-guai para o Brasil. Ele acredita que aunião da Argentina, Brasil e Uruguaipoderá trazer benefícios incontáveis paraos três países em vários setores.

Atualmente a Pluna mantém as se-guintes tarifas para Montevidéu, semcontar o compulsório: tarifa especial como mínimo de cinco dias e máximo de 30de permanência — US$440; tarifa paragrupos, mínimo de cinco dias, máximo de14 — US$327; tarifa normal — US$514.

Thompson Soares Pereira César foi ovencedor do concurso Yo tengo muchoshermanos, realizado pela Secretaria deEducação do Estado do Rio de Janeiro,com patrocínio da Aerollneas Argentinase apoio do Instituto Cultural Brasil—Argentina. Foi um concurso de redaçãodestinado a alunos de 2° grau. Na foto,José Maria de Santucci, Diretor Comer•ciai da Aerollneas Argentinas (D), entregao prtmio ao vencedor.

Alt München tem

muita novidade

• Com missa celebrada por D. AffonsoFelipe Grcgory, bispo auxiliar da Arquidiocesedo Rio de Janeiro, e coquetel ofereddo atransportadores, empresários e líderes dos mo-vimentos do apostolado leigo, a Raptim —Agência de Viagens e Turismo, inaugurou sua10* filial do Brasil. Fica na ma Hilário deGouveia, 36, Copacabana, RJ.• A Plataforma I, da raa Adalberto forrira,32, LcUoa, RJ, taaafwoa o m doto sbow"Biwfl <k todos «tespu". Um opetioüo qaeconta a história de todas aa <pocas do Brasil,desde o sn descobrimento. Sáo 15 quadro*reunindo 151 flgnrantes, com moita ha, muitohão e ritmo eoatagiante. Um espetáculo defraude mvlmentaçáo do primeiro ao últimomimito. J. Martios, diretor e produtor do sbow,(ttx que o espetáculo levoa a um investimento daordem de Ct$ 8 milbSes. "Nosso show é bMtan-te divertido e a* fantasias bem houosss. Eapresenta, ainda, a vantagem de náo mostrarmm artfrtkos, tff lirto até por crlu*(*". 0 preto é Cs$ 3» mais »% de taxa, comdkeltoatrés drinques aadoaais.

Raul de Medeiros (foto) i o novoDiretor Comercial da Varig, companhiaem que começou a trabalhar em 1967,como Agente de Tráfego, em Frankfurt.Na Europa ele ocupou importantes cargosna empresa até 1982, quando retornou aoBrasil para assumir a SuperintendênciaExecutiva da Diretoria Comercial, cargoque ocupou até agora. Medeiros é forma-do em Administração de Empresa e tem,também, vários cursos de especializaçãofeitos no Brasil e no exterior.

• O cantor Kleber Jorge é a atração do restau-rante Le Rond Point do hotel Meridien Copa-cabana, nos dias 26 e 27 deste mês, a partir das23h. 0 acompanhamento é de João CarlosCoutinho (piano). César Machado (bateria) eIvan Machado (contrabaixo).• A agência Quo Vadis está oferecendo umroteiro muito especial para quem pretenderassistir à America's Cup — maior competiçãode vela do mundo—entre os dias 26 de janeiro e12 de fevereiro de 1987. A competição serádisputada na Austrália. É a primeira vez que elat realizada Tora dos Estados Unidos. De acordo

Pacote especial

No votei — VaspNovotei Morumbi e Vasp estão promoveu-

do, aU o dia 31 deste mès, um pacote para quemdesejar fazer compras de dm de ano em SãoPaulo, a preço* bem convidativo*.

A hospedagem custa, por peaaau, Cz$2.269,00 em apartamento simples a Cz$1.440,00 em apartamento duplo, com direito ajantar em churrascaria; show a jantar no Plata-forma I; ingresso para teatro e jantar empizzaria ou cantina italiana; recepção e trasladodo aeroporto; dois transporte* diário* paracompras no Morumbi Shopping e duas diáriasno Novotd-Morumbi.

Informações e reservas pelo telefone (OU)542-1244.

com o programa já elaborado, todas as provasserão acompanhadas a bordo de lanchas parti-rolares. Maiores informações e reservas pelotelefone (021) 221-2528.• O reveilion no Pão de Açúcar promete serdos mais animados. Guilherme Araújo prepa-rou uma grande festa, animada pela BandaNova de Carnaval. Haverá apresentação desambas cantados pelos filhos de Martinho daVila, bateria da Portela e ala de baianas daBeija-Flor. O preço do ingresso individual éCzJ 750; mesa de jardim — Cz$ 4 mil; mesa depista — Cz$ 5 mil, e ceia, opcional, a Cz$ 150.Informações e reservas pelo telefone (021) 541-3737.'• O Camping Clube dos Navegantes, distante2km de Itàjaí, em Santa Catarina, foi incorpo-rado ã rede nacional do Camping Clube doBrasfl.

O hotel Campell, em Campos do Jordão,está oferecendo um pacote de sete dias, co-brando somente quatro dias. A promoção vaiaté o dia 29 após o café da manhã e incluicoquetel de boas-vindas, refeições, Papai Noeldistribuindo brindes, ceia de Natal com músicaao vivo e brincadeiras organizadas por umaequipe especializada em lazer. O pacote custaCzJ 3.200 por pessoa, incluindo bebidas. Infor-mações e reservas pelo telefone (011) 280-3444.

Sargentelli está de volta à noite. Ele se tornou

sócio de J. Martins no Plataforma I, de SãoPaulo, onde passará, já a partir do dia 1" dejaneiro de 1987, a apresentar seus famososshow* com "as mulatas que não estão nomapa".

Na praia de Alcobaça, no litoral sul daBahia, será inaugurado, no dia 1° de janeiro de1987, o primeiro Albergue da Juventude da-iniciativa privada, construído após o lançamen-to do projeto pela Embratur. A construção édo estilo pousada neocolonial e seus proprietá-rios são o empresário Marco Aurélio XavierLopes e Seu filho Marco Aurélio. Alcobaça ficaao sul de Porto Seguro, distante 60km deTeixeira de Freitas, na BR-101 litorânea.

Com a chegada de mais três Boeing 737300, a

Vasp terá aumentada, até o final deste ano, asua capacidade nominal da oferta de assentos,em cerca de 10%, passando dos atuais 3 mil 714para 4 mil 110 assentos.

O restaurante Chez Gigi, de Nova Friburgo,RJ, especializado em cozinha francesa, recebeudo Guia Quatro Rodas de 87, a estrela máximana categoria Good Cooking.

Num encontro realizado em Lisboa, a TAPAir Portugal e a Ceskoslovenske Aeroline, assi-naram acordos que permitirão um maior desen-volvimento da cooperação já existente entre asduas companhias. A TAP implementará medi-das que proporcionem o crescimento do tráfegoturístico de Portugal para a Tcbecoslováquia.

O Strand, um dos mais sofisticados hotéis deEstocolmo, foi incorporado à cadeia SAS. Eletem 137 apartamentos, todos com vista para omar. Nos andares superiores funciona o RoyalClub, com suites especiais e atendimento exclu-sivo, ginásio, sauna e massagens. Um escritóriocompleto com telex, telefone, máquinas foto-copiadoras e uma eficiente secretária poliglotaestão à disposição dos homens de negócioshospedados no hotel.

• O marechal-do-ar Prayad Didyasarín é onovo presidente da Thai Airways International,a maior transportadora aérea do ExtremoOriente.

• Eduardo Barbeiro, Diretor Geral da TAPAir Portugal, no Brasil, comandando umagrande mesa na Churrascaria Palace. Era umahomenagem da companhia aos seus funcioná-rios que completaram 20 anos de serviços.

Uma das novidades apresentadas por JoãoDória Jr. presidente da Embratur, no II Encoo-tro Brasileiro de Marketing, foi a criação doPassaportezinho Brasil, exclusivo para crianças.Ele terá roteiros e guias adequado*, tudo orga-nizado por agências de viagens. O projeto estásendo elaborado e o lançamento deverá aconte-cer em maio de 1987.

Sob a direção de Loyde Souza Braga, umaprofissional que vem atuando com muita garrano setor turístico há sete anos, foi inaugurada a.Boavistur, uma agência que concentrará suaatuação no atendimento a executivos e clientesdo Banco Boavista ao qual é coligada. ABoavistur tem sua sede na rua Visconde deinhaúma, 77, 6o andar, telefones (021) 233-3637 e 291-6633.

A KLM promoveu no Salão Gávea,do Inter-Continental Rio, a Noite de SãoNicolau, festa que já se tornou tradicionalno calendário de eventos da companhia.Essa festa é para comemorar o aniversáriode Sinterklass, o velhinho holandês quecorresponde ao Papai Noel brasileiro. Nafoto, Sinterklass aparece junto com oNegro Peter que, segundo a lenda, coloca-va as crianças travessas dentro de um sacoenquanto São Nicolau colocava uma sur-presa dentro do sapatinho de cada criançaboa que havia colocado um pouco de fenoe aveia junto à lareira, para seu cavalocomer.

Fernando Marin e J. Carneiro inaugu-raram, no Rio de Janeiro, com sede naRua da Assembléia, 10 s/s 110, comtelefones (021) 224.9038 e 224.8113, aTrilhos Agência de Viagens. Além deoferecer todo o apoio às excursões ferro•viárias ao Pantanal e Cidade das Crian-ças, a nova agência já tem planos deprogramar novos roteiros utilizando otrem como meio de transporte. Na foto,Fernando entre funcionárias da Trilhos,

Alaln Jacot voltou das férias na Suíça etrouxe multa novidade para o seu restauranteAlt MOncben, da nu Dias Ferreira, 410, Le-bloo, RJ.

Neste final de ano, o Alt MOncben estaráfechado hoje e no dia 31, mas amanhã e no dia1* de janeiro oferecerá um cardápio especial,com cinco opções de entradas, pratos principaisvariados e duas sobremesas, além de uma outranovidade que é o cardápio infantil, elaboradoespecialmente para as crianças.

Para o dia 31, Alaln Jacot ainda estárecebendo encomendas para grupos de até 10pessoas. O telefone do Alt München é (021) 294-4197.

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JORNAL DO BRASEL quarta-feira, 24/12/86 o TURISMO o 3

Na areia, bares em palhogas. No mar, aluguel de jangadas na praia chamada — justarhente — da JangaP-. ^i. Eles particlpam da procissao com aj^HS XifA, imagem de Sfio Benedito que per- <m

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Solano José

O grupo de 18 pessoas canta e dança em honra de SãoBenedito

Em. Maria Farinha, os coqueiros cerram fileiras~aolongo do areai

Na areia, bares em palhoças. No mar, aluguel de jangadas na praia chamada — justamente — da Janga

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 24/12/86 o TURISMO o 3Rogério Medeiros

IndicaçãoComo chegarDe carro, 'ornar a BR-101 até

Vitória e seguir as placas para Con-celçâo da Barra. Da rodoviária deVitória saem ônibus para Concei-çào da Barra pela Vlaçáo ÁguiaBranca. A passagem custa Cz$41,50. Do Rio para Vitória, a VlaçáoI tape mirim tem ônibus comuns(Cz$ 75,) e leito (Cz$ 170). Há tam-bém ônibus do Rio até Sáo Mateus,vila a 26 quilômetos de Conceiçãoda Barra (passagem Cz$ 107).

HotéisBarramar: em frente à praia e

com piscina de água doce. Diárias

de casal, com café da manhã, Cz$550. Tel. 762-1344.

Cricaré: diária completa paracasal Cz$ 460. Tel. 762-1339.

Sombra e água fresca: diária pa-ra casal, Cz$ 300.Restaurantes

A maior parte dos restaurantesde Conceição serve a moqueca depeixe em panela de barro, pratotípico da culinária capixaba. Ospreços variam de Cz$ 90 a Cz$ 110.Dois desses restaurantes sáo o Pon-tllháo (av. Cricaré, s/n° e o Barqui-nho (av. Jones dos Santos Neves,s/n°) que também serve puá de ca-ranguejo e caranguejada.

Pernambuco

Espaço, sossego, cachaça com caju. Nas praias entre Olinda e Maria Farinha

A festa

negra do

Ticumbi*

Eem Conceição da Barra, no

norte do Espirito Santo, queno dia Io de janeiro se realiza

uma das mais bonitas festas popu-lares do Brasil: o ticumbi. A come-moraçáo dura apenas um dia —mas merece ser vista.

A dança do ticumbi é em frente àigreja de São Benedito, à entradada cidade e tem origem num qui-lombo que ficava próximo de Con-ceição da Barra. A apresentaçãodura duas horas e tem uma coreo-grafia que tenta retratar o choqueda cultura negra com a branca.Todos os bailarinos sáo negros —apenas 18 — e tém mais de 40 anos.

Eles participam da procissão com aimagem de São Benedito que per-corre as ruas da cidade e pára naigreja, na casa do juiz, na casa doprefeito sempre cantando e pedin-do licença para dançar. As dançassão dramatizadas: dois reis negrosse desafiam para ter a honraria defazer a festa de Sáo Benedito. Apósa dança, festeja-se a vitória do reiCongo, quando então se canta edança o ticumbi que dá nome àrepresentação.

O grupo ensaia durante três me-ses pelo Interior do município, de-pois entoa uma ladainha a Sáo Be-nedito e há um baile. Na festa, elesusam a roupa de gala: uma batabranca enfeitada de fitas coloridase a cabeça com flores. Para a festaem Conceição da Barra chegamfiéis de todos os cantos do estado,com imagens de Sáo Benedito. Elasrecebem o nome de acordo com olugar de onde vêm — como SãoBenedito do Córrego das Piabas.

Luzanira Rego

Indicação? Hotéis: Hotel Qua-tro Rodas — AvenidaJosé Augusto Morei-ra, 2200, Casa Caiada,Olinda, tel: 431-2770.Diárias de casal a Cz$866 (com café damanhã).

Marolinda Hotel —Avenida Beira Mar,1615, Olinda, tel: 429-1699. Diárias de casalCz$ 440 (com café damanhá).

Chalé da Praia Ho-tel — Avenida Beira

Mar, 1835, Olinda, tel:429-0863. Diária de ca-sal Cz$ 250 (com caféda manhá).

Pousada Barlaven-to — Avenida JoséAugusto Moreira,1745, Olinda, tel: 431-2172. Diária Cz$ 150(com café da manhá).

Pousada do Janga— Rua Henrique Jus-ta, 203, Janga, tel: 434-1797. Diária Cz$ 142(com café da manhá).? Restaurantes: Ro-

sa do Mar — AvenidaBeira Mar, Praia deConceição. PratosPrincipais: lagostagrelhada (Cz$ 130), la-gosta ao coco (Cz$130), peixada à brasl-leira (Cz$ 55), agulhafrita (Cz$ 7 a unidade),caranguejo (Cz$ 7 ca-da), ostra (Cz$ 40), pol-vo (Cz$ 60).

O Tropeiro — Ave-nida Cláudio GueirosLeite, 3979, Janga.Pratos principais: pei-xe à milaneza (60,00) epicanha (57,00).

cadores das redondezas, mina umafonte milagrosa.

Zé do Siri, um pescador aposen-tado, garante que recebeu da santa— través da água milagrosa — acura para um reumatismo. Depoischega Maria Farinha, o trecho maisselvagem das praias ao norte doRecife. Lá funciona o Cabanga IateClube, sacramentando a indicaçãodas suas águas o culto à vela. "Istoé melhor que qualquer praia doRio", entusiasma-se o carioca Ro-berto Melo, estudante de arqultetu-ra acampado nas proximidades dopontal de Maria Farinha durante 15dias. "Vim para ficar uma semana enão quero sair", conta ele, depoisde uma rodada de cachaça comc^ju à beira-mar.

Se faltam jangadas — estas, alu-gávels na praia chamada Janga, emseu tributo, poucos quilômetros an-tes —- em Maria Farinha sobramiates luxuosos, lanchas, pranchas eesquis. Ainda assim, a praia nãoficou esnobe. Os coqueiros cerramfileiras ao longo de todo o areai; doPontal, atravessando em canoas aremo, chega-se ao povoado de NovaCruz, com uma igrejinha num mon-te relvoso, cercada por casas. Numbarco maior, pode-se continuar atravessia e chegar à ilha de Itama-racá, num trecho pouco além doPontal. Quem quiser passear dewindsurf ou barcos tipo catamarápode procurar a vila Maria Farinha,uma pousada que funciona comoclube para funcionários de compa-nhias estrangeiras (atende à AirFrance, British Caledonian e Swis-sair), ao preço de Cz$ 750 a diária(com direito a duas refeições e vele-jar). No Cabanga o acesso é permiti-do apenas a sócios de clubes congé-neres, mas as garagens do clubeacolhem barcos de outras cidades,cobrando taxas simbólicas.

Quem preferir sentar na areia eamornar o corpo nas águas azuis emansas também não se arrepende-rá. Em qualquer trecho, desde aEnseadinha no Rio Doce até o Pon-tal de Maria Farinha, há botecos àbeira-mar com sucos e batidas defrutas regionais ou petiscos mari-nhos que vão desde o ensopado desiri até caprichadas lagostas. Comoo ar é meio selvagem, dominado porcoqueiros e brisas trelosas, teme-seapenas a moleza do corpo. Que sóaumenta a vontade de ficar.

UEM chega, passa, emM _¦ poucos minutos, das la-«QV. delras e casarios cente-

nários de Olinda para aorla selvagem de Maria Farinha, aolongo de quase 15 quilômetros depraias pouco exploradas. Semdisputar cada gráo de areia, que hámuito espaço para todos, nem sairda periferia do Recife, a capitalpernambucana. Ao norte, entrandono município do Paulista, em su-cessão a Olinda, há praias cativan-tes e quase desertas.

Cada canto de mar recebeu umbatismo próprio, a começar da En-seadinha, uma praia às margens dorio Doce (na divisa com Olinda),perfeita para pescarias. Nos fins desemana, ela é quase sinalizada peloafluxo dos pescadores amadoresque, ao amanhecer, ocupam suasareias com caniços, Iscas e sambu-rás. Na maré baixa, formam-se aliimensos maceiós, bancos de areiacomo pequenas Uhas, cercados pe-ias águas mornas do mar. Quemprocura marcas da história, vai en-contrá-las seguindo o rumo doAtlântico ao norte do Recife. Teste-munha a passagem holandesa porPernambuco o Forte de Pau Ama-relo, na praia seguinte à Enseadi-nha, construído em 1719 no localem que desembarcaram os invaso-res galegos quase um século antes.Tombada e restaurada pelo Patri-mônio Histórico, a fortaleza hojeaponta seus canhões para um maronde velejam pranchas de wind-surf e hobic-cats.

No forte de Pau Amarelo, o traçobarroco domina o casario simplesainda preservado em algumasáreas. Seu beirai, característico dasconstruções do século XVHI, doml-na uma região de toscas barracas ábeira-mar.

Parecidos com abrigos de pesca-dores, tal a sua rudeza, bares ven-dem caranguejos e siris, agulhasfritas e batidas de frutas. O conjun-to arquitetônico da igreja de NossaSenhora do Ó, pouco adiante, é de1811 e nele funciona um centro defestas populares, intenso em atlvi-dades sobretudo nos meses de de-zembro e Janeiro — quando lá ocor-rem apresentações de mamulengos,pastoris, coco de praia e cirandas.Os Jardins foram projetados porBurle Marx e, ao lado da capela deNossa Senhora do Ó, dizem os pes-

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4 o TURISMO o quarta-feira, 24/12/86 JORNAL DO BRASIL

^" visitas da pensao duas ou trts vezes por Sola de estar da pensione Casa Frouoano. Os quartos sfio antiquados, comrnlohnfi Hpshnt^rinfi Ha alcrnH&n a nnrfL

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Eu conheço um lug-ar

V eneza

Villa Mozart

O encanto das pensões imutáveis

Anne Marshall Zwack

SOU um viajante nato e, se há cidades onde gosto

de voltar — como Vermaat, na Suíça ou Paris —estou sempre à procura de lugares novos. Foi

assim que descobri na revista americana Harper's Ba-7-nnr um hotel e depois vi que não era apenas um hotel,era um estilo, era algo muito especial. Chama-se VillaMozart e foi construído em 1907, na pequena cidade deMerano, no Tirol italiano.

Sua sofisticação começa pelo número de apartamen-tos, que são apenas 10. Isso exigiu que a reserva fosse

; feita com seis meses de antecedência, por telefone. Aocontrário de qualquer hotel, náo pediram depósito,

:: apenas uma confirmação por carta especificando a suiteque preferíamos: com vis-ta para a piscina ou paraos jardins?

De Milão, minha mu-lher Raquel e eu seguimosde carro pela auto-estradaaté Merano durante três

: horas, através da bela pai-•; sagem do interior da Itá-lia, em setembro último.

¦ Mas a surpresa mais boni-ta foi o próprio hotel, umacasa de dois andares, emestilo art-déco de JosefHoflman, expoente máxi-mo do design da Viena de1900. Ele dizia — e concor-

; do — que "uma casa deveser como um todo: que oexterior faça com que seadivinhe o interior. Masque haja uma uniformida-de entre as peças". Então,tudo no Villa Mozart — móveis, tapetes, roupa de cama emesa, louças, cortinas — era em preto e branco. E oelevador, um dos detalhes mais lindos do hotel, não erade vidro, mas de cristal.

O dia começava com farto café da manhã: pães,brioches, geléias, tudo feito na própria cozinha do hotel.A programação matinal era a promenade, passeios a pépelas montanhas, bosques floridos e cachoeiras quecaracterizam o TiroL No final da tarde, enquanto seaguardava a hora do jantar, outro must do hotel, tomá-vamos banho na piscina térmica, especialmente rela-xante.

O jantar é uma história a parte, jã que o dono dohotel, Andreas Hellrigl, é um dos chefs mais requisitadosda Europa, assinou cardápios para convidados de seispresidentes italianos. Andreas mora em Manhattan,onde tem o sofisticado restaurante Paglia e Feno e suamulher camanda o hotel.

Servido às 8h em ponto, o Jantar tinha um ritual quelevava de duas a três horas para ser saboreado: o desfilede pratos era quase como um menu dégustation. Ines-quecivel, por exemplo, um prato que recebeu o longotítulo de suflê di polenta nera con crema di gelatto alvino e pera. E a carta de vinhos oferecia todas asraridades italianas de safras limitadas, como o MontePulsiano. Na sobremesa, a influência austríaca estavanas tortas e nos folheados delicadíssimos. Durante ojantar, moças serviam o vinho discretamente, sem ficarem volta da mesa a todo instante. Outro cuidado doserviço é que elas se vestiam cada dia com um uniformediferente, sempre é claro, em preto e branco — e no estilo1900.

Depois do jantar, após um dia de caminhadas ebanhos de piscina, o programa nas quatro noites quepassamos lá era dormir. Nem precisava sonhar: o pró-prio lugar já é um sonho realizado.

pessoas que, na Itália, pre-ferem as pensões aos hotéis.Elas gostam de voltar e en-contrar sempre os mesmos

rostos, as mesmas e eternas plantas deplástico, o mesmo paninho muito gastoe remendado no espaldar de uma pol-trona familiar — num lugar onde a rotí-na jamais varia e o pote de balas nuncamuda de posição. Na verdade, ficar nu-ma boa pensione é como ser hóspedeem casa de família ou, ainda melhor,passar uns dias com a avó.

Veneza tem quatro pensões clássicasnas quais se encontra um serviço perso-,nalizado e tradicional. Na Calcina, pen-são hã 200 anos e a mais antiga dacidade, as camas são preparadas para anoite: as roupas de dormir dos hóspe-des, durante o dia penduradas em cabi-des, são arrumadas artisticamente so-bre os travesseiros. Nesse ambiente deelegância surrada, seria de mau gostoqueixar-se da temperatura do café oudo banho; se você ousar fazê-lo, da pró-xlma vez não conseguirá um quartocom vista.

Na Calcina, as poltronas em volta datelevisão preto e branco parecem — esáo — sobreviventes; as marés altas doinverno venezdano Inundam a sala devisitas da pensão duas ou três vezes porano. Os quartos são antiquados, comcolchas desbotadas de algodão e corti-nas de renda branca esvoaçantes. Prefl-ra um dos quartos com vista para olargo canal que separa o cais Zattere dailha Qludecca e da Igreja do Redentor.No verão, a pensão serve o café damanhã num cais flutuante ao ar livre. ACalcina deve multo à personalidade deAgnes Steiner, que se aposentará breve-mente depois de 40 anos no comando dacasa: ela fala seis línguas e nunca esque-ce um nome ou um rosto.

Bem perto, a Pensione Seguso lem-bra um cenário de filme sobre umapensão do fim do século XIX. Proprie-dade da mesma família há 80 anos,pouca coisa parece ter mudado por ali.Há mobília escura bem encerada, papelde parede estável, quartos e sala dejantar que cativam por seu jeito antl-quado. Um almoço típico na Segusoinclui risoto, como entrada, seguido porpeixe grelhado ou frigideira de frutos domar, sitiada, sobremesa de doce e fruta.

Essas duas pensões ficam a dez mi-nutos a pé da Praça de Sáo Marcos e nocaminho do vaporetto (transporte cole-tivo por água) número 5. A parada maispróxima é Zattere e, enquanto espera,você pode dar-se ao gosto de um glan-duiotto da passeggio, enorme bola desorvete de chocolate mergulhada emcreme de leite, especialidade da Gelate-ria Nlco. É no vaporetto 5 que vocêchega à Ilha de Qludecca, onde, noponto chamado Zitelle (literalmente,

Sala de estar da pensione Casa Frollo

solteironas), encontra-se a Pensione Ca-sa Frollo.

Num palácio do século XVII, mobi-liada em estilo entre o velho e o antigo,a Casa Frollo é talvez a pensão maisromântica de Veneza, com seus fantas-mas quase palpáveis. O salão de café eos quartos dáo para a igreja de SantaMaria delia Salute, do outro lado docanal Giudecca, e se você conseguir omelhor quarto, com duas enormes Jane-ias, vai se sentir mergulhando num qua-dro de Canaletto.

A Frollo também fica perto da igrejade San Giorgio Maggiore e a dois passosde um dos mais luxuosos hotéis daItália, o Cipriani, onde um inesquecívelalmoço à beira da piscina, com horsd'oeuvres de frutos do mar e um pratosubstancial de massa, custa 60 dólarespor pessoa. Ainda na ilha Giudecca, ficao Harry's Dolcl, casa de chá pertencenteao mesmo grupo do lendário Harry'sBar. Um café expresso com creme,acompanhado por uma fatia de torta decafé ou limão, sai por quatro dólares, anáo ser que você seja Incapaz de resistirà fetta molto grande, isto é, a fatiaextra, enorme, por mais um dólar.

Agora, uma surpresa tipicamente ve-neziana, a Pensione Accademla. Vocêsobe e desce pequenas pontes, passapor um labirinto de esquinas, enveredapor ruelas estreitas e, quando Já começaa sentir-se perdido acha, escondidaatrás da Ponte da Academia e do Gran-

de Canal, a pensão, instalada num palá-cio do século XVII, está a apenas dezminutos das multidões da Praça SãoMarcos, embora pudesse estar a cemquilômetros de distância, ou a cemanos.

No tranqüilo jardim da Accademla,os únicos sons são os das abelhas zum-blndos em torno de viçosas gllcínlas e osdas águas batendo contra os muros deum pequeno embarcadouro particular.Nessa que é a mais aristocrática daspensões da cidade, há mesas à sombrade pérgolas, ao ar livre; e na sala deestar pequenos grupos de cadeiras emesinhas, elegantemente dispostas, su-gerem conversas em surdina, ao estilo

IndicaçãoPensione Calcina — Quarto duplo combanheiro e café da manhã, 54 dólares.Zattere 780, tel. 706466.

Pensione Seguso — Quarto duplo, 48dólares por pessoa. Incluindo café damanhã e mais uma refeição, além debanheiro privativo. Fecha de Io de de-zembro a 28 de fevereiro. Grande Canal,Zattere 779. Tel: 5222340.Pensione Casa Frollo — Quarto duplocom banheiro, 52 dólares. Fecha do final

do filme Morte em Veneza. Náo há doisquartos iguais, alguns sáo decorados àantiga, outros sáo modernos, mas quasetodos dão para algum recanto florido.

Entre as outras pensões, uma bemsimpática, perto da Calcina, é a AgliAlboretti. Para quem viaja com crian-ças, há uma pensão despretensiosa, pe-quena e limpíssima atrás da igreja deSanta Maria delia Salute, a Casa Mess-ner, onde a refeição de três pratos salpor oito dólares, pechincha em termosde Veneza.

Anne MarshaJi Zwack, escritora, vive em Florença;artigo para o suplemento Travei do The Now York

Times.

de novembro ao inicio de março. Giu-decca 50. Tel: 52222723.Pensione Accademia — Quarto duplocom banheiro e café da manhã, de 54 a71 dólares. Fondamenta Maravegie,D.D. 1058. Tel: 5237846.Pensione Agli Alboretti — Quarto du-pio com banheiro, 56 dólares, incluindocafé da manhã. Accademia 882-884, Tel5230058.Pensione Casa Messner — Quarto duplocom banheiro e café da manhã, 45 dóla-res. Fechada de dezembro a meados defevereiro. Madonna delia Salute 216.Tel: 5227443.

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Duas cidades enfeitadas para

o Natal

Gramado:

Geraldo Viola Daniel de Andrade

Até 20 de janeiro o grupo Sete Unidos canta à porta das casas de Parati

Parati

A Folia

de Reis já

começou

Roberto Falcão

TRkTT ÀO se espante o turista seIw encontrar em Parati, nesse* período de festas natalinas,

um animado grupo de cantadorespuxando versos no meio da noite,diante das janelas de um dos sobra-dos coloniais, contando a históriado nascimento de Jesus. Será ape-nas mais um entre os grupos queentoam pelas ruas da cidade a Fo-lia de Reis, tradição portuguesaque sobrevive em Parati."Meu senhor dono da casa, dálicença de chegar..." Com esses dois

ersos, cantados em tom alto pelolestre e seu contramestre, se inicia

Folia. Viola, violáo, bandolim eavaquinho sustentam o tom, os

pandeiros marcam o ritmo, o triân-guio acompanha. A voz do "tripé"também se faz ouvir: é ele quemsustenta o final dos versos. Os fo-liões preferem dizer que ele "es-tica".

_ A Folia começa depois de 23h,com o grupo pisando devagar naspedras do calçamento que é para odono da casa só acordar ao som dasprimeiras notas. E ai, durante umahora, os versos relembram com de-talhes a história do nascimento deCristo, desde sua anunciação à Ma-ria até a visita de Gaspar, Belchiore Baltazar, os três reis magos.

Em Portugal a Folia de Reistinha como finalidade o diverti-mento do povo, mas no Brasil ad-quiriu um sentido mais religioso doque profano. Por isso, sáo comunsnos versos expressões como "filhode uma donzela" em referência aCristo. As festas começam no finalde novembro, têm como data prin-cipal o 6 de janeiro, dia de Reis, e seencerram em 20 de Janeiro, dia deSão Sebastião.

Benedito Jesus, o mestre Ditin-nho, tem 58 anos e nasceu em Para-ti, onde aprendeu a arte que lhe dáo sustento: construir canoas. Suasmáos calosas dedilham com arte aviola que o acompanha sempre em

suas folias. Com o mesmo sotaqueenrolado com que canta, ele explicaa sua relação com as festas:

— Nasci e cresci escutando opovo cantar a Folia. Hoje sou mes-tre no nosso grupo, o Sete Unidosda Ilha das Cobras.

Depois de terminada a música, odono da casa abre as portas e jane-ias, convida os cantores para entrare oferece algo para comer e parabeber — uma pinga ou um café.

IndicaçãoComo chegar

Parati flea a 255 quilômetros do Riopela estrada Rio—Santos. De ônibus,há cinco saldas diárias do Rio, a últl-ma às 20 horas. De volta, tambémcinco horários, o Ultimo ás 18 horas. Apassagem custa Cz$ 28.

HotéisPousada do Ouro — Com piscina, salade jogos e bilhar e estacionamento.Diária para casal com café da manhá:Cz$ 950. Telefone (0243) 71-1311. Pou-sada Pardieiro — Com piscina, sauna,salão de Jogos e estacionamento. Dlá-ria para casal com café da manhã: Cz$750. Telefone: (0243) 71-1370. PousadaAconchego — Com piscina, sala debilhar e estacionamento. Diária paracasal com café da manhá: Cz$ 357.Telefone: (0243) 71-1598.

A festa

só termina

em janeiro

Milhares de lâmpadas

coloridas, pelo menoscem Papais Noéis cami-

nhando pelas ruas centrais oupasseando num dos três trenósestilizados (modernizados compneus como rodas e cavalos, emvez de renas) e um coro de 600vozes entoando músicas natali-nas, a cidade de Oramado estáapresentando seu primeiro NatalLuz, a mais nova atração da tra-dicional festa que há 12 anos serealiza na serra gaúcha.— Vamos trazer a confrater-nlzaçào para as ruas, com a maio-ria dos seus 20 mil habitantesparticipando ativamente da fes-ta, como mais uma atração, tam-bém, para os turistas — garanteum dos coordenadores da festa,Luiz Carlos TomazellL

Realizada a cada dois anos,este ano a festa das horténsias(de 20 de dezembro a 11 de janeirode 1987) tem uma decoração es-pecial pela avenida Borges deMedeiros (a principal da cidade),e 25 corais de todo o Estado flze-ram uma caminhada, no dia 20,cantando músicas natalinas. Lo-go após, houve o concerto de Na-tal com a Orquestra Sinfônica dePorto Alegre. Um espetáculo pi-rotécnico encerrou a primeiranoite do Naíal-Luz, mas quemnáo chegou a tempo ainda pode-rá ver, todas as noites, até o dia28 deste mês, parte do show e,caminhando pelas ruas, encon-trará um Papai Noel em cadaesquina distribuindo balas e brin-des ás crianças. As ruas têm ilu-minaçáo especial e há decoraçãoem todas as centenas de casascomerciais.

Tudo isso, sem falar nas maisde 100 lojas de artesanato, nosmais de 30 pontos de venda dogostoso chocolate de Gramadoou nas suas 24 malharias paraboas — e náo muito caras — com-pras. Diversos shows de música,

coros e conjuntos de música clás-sica á noite na igreja-matrlz inte-gram a programação oficial dafesta. Como os do grupo CantoLivre, melhor grupo vocal do RioGrande do Sul, Renato Borghettie sua gaita-ponto (no dia 2 deJaneiro) ou a banda Garotos daRua (no mesmo dia 2). Para osque gostam de automobilismo,ou para os saudosistas, no do-mingo, dia 4 de janeiro, serádisputado o Grande Prêmio Gra-mado Anos 60, em que e pilotoscorrerão a bordo de "velozes"Gordlnis ou DKWS, na pista doGramado Clube. O padrinho daprova será um dos mais festeja-dos campeões brasileiros de auto-mobilismo: Francisco Landi.

O desfile de encerramento dafesta será no dia 11 de janeiro,

com participação de 30 carrosalegóricos.

Indicação

Os 28 hotéis da cidade (doisde quatro estrelas, o Serrano e oSerra Azul) têm diárias para ca-sal que variam de Cz$ 260,00 atéCz$ 500,00 e na categoria luxo, nabase de Cz$ 750,00. Crianças até12 anos nâo pagam, numa promo-ção da rede de hotéis, que nãoexigem reservas antecipadas atéo fim deste mês.

O preço médio das refeições éa partir de Cz$ 60,00 por pessoa,enquanto o tradicional—espetocorrido (com todos os tipos daagora tão disputada carne bovi-na) custa Cz$ 80,00 por pessoa,com direito a variadas saladas.

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Durante a excursão, há paradas para tomarbanho de rio e conhecer a floresta

Senhores Píenhores irassageiros

D Rota para SydneyLi ná edição de 19 de novem-

bro do Turismo do JORNALDO BRASIL, na seção Pergun-ta e Resposta, a dúvida de Pa-trícia Maria de Carvalho Mar-condes sobre tarifas e rotas pa-ra a Austrália. Na resposta da-da por esta seção constava ape-nas a rota Rio-Los Angeles-Sydney. Como acabo de chegarda Austrália, gostaria de infor-mar que há mais duas rotaspossíveis: a primeira seria SãoPaulo-Santiago-Papetee (Tahi-ti) — Sydney e a segunda SãoPaulo-Buenos Aires-Auckland(Nova Zelândia) — Sydney.Gostaria também de ressaltarque a segunda rota, feita pelasAerolíneas Argentinas quinze-nalmente tem duas vantagens:reduz pela metade o número dehoras (apenas 16 horas) e os

custos. Wanja Campos da Nó-brega, Brasília, DFExcursão cancelada

Aproveitando o espaço queo Caderno de Turismo do JOR-NAL DO BRASILcoloca à dis-posição do público leitor, querofazeruma queixa. No período deférias do trabalho, entre Io e 20de setembro, marquei excursãoa Salvador por cinco dias, viaa-fea, com partida no dia 29 deagosto, pagando Cz$ 3.055 deentrada. Por problemas de saú-de, no dia 28 de agosto adiei aexcursão. A PM Turismo/Cám-

bio S.A. e a operadora RHSHotéis e Turismo Ltda. aceita-ram o adiamento, marcando aexcursão para o dia 13 de se-tem-bro. No dia 12 de setembroa PM Turismo avisou que aexcursão do dia seguinte não serealizaria por falta de passagei-ros e desta forma seria transfe-rida para o dia 20 . Não concor-dei porque retornaria ao traba-lho no dia 22 de setembro. Paranão devolver a quantia paga, asagências demonstraram totalfalta de honestidade declaran-do que eu cancelei a excursãono dia 28 de agosto. Cátia Ma-

ria Cavalcanti Pereira, Rio deJaneiro — RJ.

Caldas NovasDesejo explicação para a

afirmação de que as águas daLagoa Quente de Caldas Novassão poluídas, o que contradiz osexames bacteriológicos realiza-dos pelo Departamento Nacio-nal de Produção Mineral.

Rogério da Silva, Diretor daCompanhia Melhoramentos deCaldas NovasNota da Redaçáo: uma placa ao

ladò da Lagoa Quente avisaque é proibido o banho; a repór-ter baseou-se no que viu — fo-lhas e sujeira na lagoa — e naopinião de freqüentadores dobalneário para afirmar que olocal é poluído.

Guia incompletoFiquei decepcionado quan-

do abri a edição 1987 do GuiaRio publicado pela Quatro Ro-das. No mapa da cidade, desço-bri que ela acaba na Penha, deum lado e em São Conrado, dooutro: nem mesmo a Barra daTijuca ou Jacarepaguá tiverama felicidade de entrar na planta.Também foi decepcionantedescobrir que o local onde moro(Praça Radial Sul), apesar deficar em Botafogo, também não

estava no mapa. Outro entalhe:na seção "linhas de ônibus", háalgumas que só têm seu itinerá-rio de ida. Devo raciocinar queas linhas 170, 172, 173 e 174 sóvão e não voltam? Mais outracoisa: linhas antigas de ônibussão desconhecidas pelo guia:410 (Praça Saens Pena—Leblon), 434 (Grajaú—Leblon),415 (Usina—Copacabana) e 573(Praça São Salvador—Leblon)também não existem. Sou assí-duo consultor dos guias 4 Ro-das e por isso tive a ousadia defazer essa crítica porque sei aqualidade de seu trabalho. Gil-berto Couto, Rio de Janeiro, RJ

? As cartas serão selecionadas parapublicação, no todo ou em parte, entreas que tiverem assinatura, nome com-pleto e legível e endereço que permita aconfirmação prévia.

Uma

Roberto Falcão

SÁO

nove horas; cho-ve fino quando deixa-mos o cais flutuantede Manaus para em-barcar no Alfaya. Co-

meça aí a aventura de três diaspela selva amazônica a bordodesse pequeno barco de 11 me-tros, com uma canoa um poucomenor a reboque, em compa-nhia do guia Wilson Castro, dopiloto Leo e do canoeiro Janico,que faz também as vezes decozinheiro.

Desatadas as amarras, co-meçamos a navegar, descendoo Rio Negro. Logo adiante, ascasas de madeira construídassobre palafitas, para evitar ainvasão pelas águas do rio, nascheias.

O guia Wilson dá as primei-ras informações: nas proximi-dades de Manaus, o Negro temuma profundidade entre 60 e 80metros, permitindo a navega-çáo de transatlânticos. Osmaiores níveis ocorrem entrejaneiro e junho, quando chovemuito nas cabeceiras e desapa-recem várias praias fluviais.

À medida que o barco sedistancia da capital, a florestaflea mais verde, mais fechada,mais exuberante. O sol surgeforte, o calor se torna maiordevido à umidade do ar de 80%a 100%, e os raios de luz brl-lham nas águas negras do rio,

Êarecendo reflexos ae um espe-

10 embaçado.Chega o famoso encontro

das águas, distante 25 quilôme-tros de Manaus. Ali, o barrentoSolimões encontra o escuro Ne-gro, formando o Amazonas. Du-rante seis quilômetros os doisrios correm lado a lado, semmisturarem suas águas, comose houvesse uma divisão. O fe-nômeno é causado pela diferen-

Sa de densidade e temperatura

os rios.Está na hora da primeira

parada, na propriedade de do-na Maria, onde há muitas serin-gueiras, árvores responsáveis

gela riqueza da Amazônia no

nal do século passado e iníciodeste. Há também uma lolinhacom colares de escamas ae pi-rarucu e de cabelo de porco domato, a Cz$ 30, arco e flexa, aCz$ 80, pulseira de semente deseringueira, a Cz$ 10.

A seguir, subimos o rio, fa-zendo o caminho inverso. Nostroncos flutuantes estão pousa-

viagem de barco, entre plantas exóticas e sons da

dos os pássaros mergulhóes epescadores. De vez em quando,um deles voa rasante sobre aágua, mergulha rápido e fisgacom o bico um pequeno peixe.Pela primeira vez, vemos umboto rosa; muito rápido e aris-co, seu salto fora da água durasegundos.

Deixamos o Negro e entra-mos no Lago de Janauary, umdos mais procurados pelas ex-cursóes. No cais de um modestobar, é uma delícia saborearuma cerveja bem gelada en-quanto meninos mostram aosturistas estrangeiros toda sortede animais aprisionados: pe-quenos jacarés, jibóias, atémesmo preguiças. Em troca re-cebem gorjetas, algumas emdólar.

É hora do almoço, comidasimples mas muito gostosa àbase de peixe, preparados pelocozinheiro canoeiro Janico. De-pois, vemos as vitórias-régia,com suas enormes folhas sobreas águas e suas belas flores quese abrem somente por quatrodias em cores; branca, verme-lha e lilás. Diz a lenda que umaíndia muito bonita, enfeitlçadapela lua cheia refletida naságuas de um rio, mergulhou pa-ra abraçá-la. Como não sabianadar, morreu afogada, trans-formando-se na vitória-régia.

De canoa, visita-mos umigarapé palavra que em tupiquer dizer braço de rio. A canoaserpenteia através da selva,que se fecha no alto e esconde océu. Surgem jaçanãs, pássarosde bico amarelo, penas pretas e

le tijolo e arrulhos de papa-gaios. Há macucaus por perto,esses pássaros respondem aoassobio.

Wilson, o guia, mostra nasmargens os buracos feitos pelocascudo, peixe que ali depositaseus ovos na cheia; ele apontatambém a samaomeira, a maiscomum das árvores da Amazô-nia. Quando pequenas, os In-dios batem em seus troncos pa-ra se comunicarem. Mas quan-do crescem, se tomam glgan-tescas: vimos uma de aproxi-madamente 180 anos com maisde 30 metros a mesma altura deum prédio de 10 andares. Fo-mos também apresentados aoarpui, uma curiosa árvore quesó não é parasita porque realiza

frentamos um banzeiro, suces-

todas as funções vegetais, mascresce enroscada em outras.

De volta ao Rio Negro, co-meça a anoitecer quando en-

são de pequenas ondas que seformam graças ao vento. O pilo-to Leo precisa ser duro no lemepara enfrentar as ondas. Já énoite: ao longe, de algum flu-tuante, vem o som animado deum forró. Os flutuantes são osbares da Amazônia: se os baresficam em esquinas, os flutuan-tes nos encontros de rios.

O forró silenciou, o únicosom agora é o da selva e aconversa, sobre onças, cobras,pescarias. Cada um se esforçapara ser mais mentiroso do que

o outro, mas Wilson é insuperá-vel. O sono vai chegando, asvozes somem, cada um se aco-moda na rede. A silhueta escu-ra da floresta se confunde coma água negra e um sapo-boicanta solitário.

Amanhecer na selva: o can-to dos passarinhos é estontean-te, tantos são os tons e harmo-nias; as árvores recuperam seuverde, só o rio continua preto.Após o café, navegamos rumo aJaraqul, um braço de rio ondepassamos quase todo o dia an-corados devido à chuva, toman-

Indicação

Como chegarÀ Expeditour (Rua Viscon-

de de Pirajá, 414, grupo 1.005,telefone 287-9697) organiza ex-cursões para a selva amazônica.O programa básico, de três diase duas noites pelo Rio Negro, éfeito em barco (pernoites em re-de). No primeiro dia, visita aoencontro das águas, ao Lago deJanauary, captura de Jacarés.No segundo dia, caminhada pelafloresta. No terceiro dia, retornopara Manaus. Preço por pessoaem grupo de quatro a seis pes-soas: Cz$ 2 mil 910, sem passa-gem aérea.

Passagem Aérea

A tarifa Rio-Manaus-Rio éde Cz$ 5.516,20. Há várias saldasdiárias.

? HotéisHotel Tropical (Praia de PontaNegra, a 18 quilômetros do cen-tro de Manaus, telefone (092)238-5757) — Com centro comer-ciai com 17 lojas, piscina, saunaseca e a vapor, quadras de tênis,pista para cooper, salão de jo-gos. Minizôo com perdizes, ma-cacos, preguiças, onças, porcodo mato, capivara e pássaros daselva (mutum, jacu, macuco, tu-cano, periquito papagaio, arara,coruja). Apartamento com gela-deira, ar condicionado, telefone,televisão. Diária para casal comcafé da manhã: Cz$ 1 mil 100.Hotel Aquarius — (Rua Guilher-me Moreira, 168, telefone (092)232-5620) — Apartamento comar condicionado, geladeira, tele-fone e televisão. Diária para ca-sal com café da manhã: Cz$ 600.

do banho nas águas negras —mas sem piranhas: o corpo ficacor de coore.

No fim da tarde o índio Joãovem contar sua história: aindaera curumim (menino) e viviana tribo quando foi levado pe-los missionários jesuítas paraSanta Isabel do Rio Negro. Ho-je aos 27 anos, cuida de umapequena roça. Ele nos leva parapassear por uma picada ondeas árvores se fecham no alto,não se vé o céu, a umidade e ocalor sufocam. Uma quantida-de enorme de folhas secas seespalha pelo chão, é precisocuidado para não pisar na pe-quena e verde cobra-papagaio,

ãue se confunde com o mato.

juanto às onças, elas só apare-cem à noite para caçar tatus,pacas e cotias.

Manejando habilmente o fa-cão para cortar o mato, Joãoaponta um caniço do mato cuiaraiz serve para curar mordidade cobra, mostra um breu que é

ueimado nos rituais dos In-os. O cipó d'água oferece li-

quido para matar a sede, en-quanto a pussaga serve parafeitiços de amores, mas se tornaum forte alucinógeno se mistu-rada com a cachaça.—

Deixamos Jaraqul e através-samos o Negro na altura doArquipelágo das Anavilhanas,que tem mais de cem ilhas. Nes-se ponto, a largura do rio é de 22quilômetros, exatamente o do-bro da Ponte Rio-Niterói. Na-quela imensidão de água, outrobanzeiro. Do outro lado estáAreaú, um ftiro do Negro, isto é,um braço de rio diferente doigarapé porque as árvores nàose fecnam no alto.

Em Areaú ainda há muitosjacarés; à noite, salmos para"caçá-los". A salda na canoa ésolene, todos calados para nãoespantar os bichos. O único ba-rulho é o do motor, Wilson vaina proa, em pé, lanterna namão. De repente o facho de luzencontra dois olhos que bri-lham, vermelhos. A canoa em-bica em direção ao jacaré, quefica imóvel. O momento é detensão, menos para Wilson,acostumado com a tarefa. Súbi-to, ele se abaixa e, rápido, segu-ra firme o jacaré pelo costadona altura do pescoço. O animal,de meio metro, agora está ino-fensivo. Wilson o examina, des-cobre que é macho e deve teraproximadamente quatro anos.

selva

Termina a "caçada" com o ja-caré devolvido para o rio.

— Esse foi fácil de pegar —comenta o guia. — Pior é quan-do há estrangeiros, porque elesquerem ver jacaré de filme deTarzã. Mas os grandes são im-possíveis de capturar, é maisfácil eles me pegarem. Entãosou obrigado a fazer teatro, emvez de dar o bote para valer, sófinjo. O jacaré se assusta; foge esaio da história como herói. Re-cebo até aplausos.

Antes de voltarmos para obarco e dormirmos ainda "ca-çamos" mais um jacaré, dessavez fêmea. Findo o teatro, oguia devolve os bichos ao rio...A manhã seguinte traz novasemoções. Pouco depois de acor-darmos, avistamos uma enor-me cobra atravessando a nadoo furo. Pulamos na canoa e,fingindo coragem, partimos emseu encalço, mas ela é maisesperta e desaparece. O furo é olugar mais bonito de todo oprograma. Nas margens, capimaquático de um verde muitointenso. No alto das árvores,tucanos estão atentos. Anunsvoam, as penas ora azuis, ora

Pretas, conforme a luz do sol.

assamos por roças de milho ede mandioca, por fazendas degado. Uma revoada de andori-nhas desperta a atenção dosgaviões, macacos se agitamquando passa o barco transpor-tando gado.

É hora de voltar, infelizmen-'te. Descemos pelo Rio Negro edamos uma volta de canoa porum igapó (em tupi, selva inun-dada). E surpreendente veraquelas árvores imensas dentroda água, seus galhos à superfí-cie parecendo arbustos aquáti-cos. Às margens, várias palmei-ras: açaí, de cuja fruta se fazsuco; tucumá, com uma seivaque serve para adocicar; pupu-nha, um coco que se come co-zido.

Soltamos o barco da árvoreonde estava amarrado. No ba-lanço da viagem, uma felizconstatação: não fomos moles-tados pelos carapanâs, os temi-veis mosquitos da Amazônia.

Deitados nas redes, nosaproximamos de Manaus. O solse põe, refletindo o dourado naságuas escuras do Negro. E umdos mais bonitos espetáculosda Amazônia, digno de um finalde viagem.

Rio Negro

Alberto Ferreira

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