Oyarzun Arte Mod

8/13/2019 Oyarzun Arte Mod

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A R T E M O D E R N Y CONQUISTA D E LA SUPERFICIE

El arte modern0 se carac te r iza por una voluntad e le -me n ta l y materia l d e explorar las posibi l idades qu e 61 mis-

mo t i e n e d e producirse como arte . Esto da , para 61 la

ex tra ii a dob le de te rm inac ibn d e gua rda r una fu e r te com-

plicidad con la teoria y, a la vez de ges ta r se s iempre m d s

alld d e e s ta complicidad, envolvi6ndola, en una pura prdc-

t i c a d e 10s e l e me n to s . En 10s esc r i tos d i s imi le s que s i -g u e n se q u ie re r e t e n e r e s t a a mb iv a le n ci a a t r a v e s d e t e x -

t o s q u e r ev is te n e l e s t i l o d e m a n i fi e st o s o d e c la ra c io n e s

programdt icas , pensadas en ese m d s alld prdctico, y t e x -

t o s q u e c o n t i e n e n la d i sc u sibn t e b r i c a d e a lg u n o s a s p e c -

t o s q u e p rop o ne n 10s primeros.

E L ESPACIO U M B R A L DE P R E F O RM A

La hoja en blanco es el espacio del caos. Un caos vir-

tual, un orden latente. La punta que baja, roza la albura

y la hiende. Se desplaza con mayor o menor sabiduria,

agilidad. Per0 su roce -en un punto- ha transformado

el caos en el orden, ha confirmado la posibilidad del or-den, negando un desorden absoluto. Por ese mismo me-

dio establece la virtualidad del mos, su condicidn espa-

cial. A su vez, el surgimiento, para la mirada, del espa-

cio, es un hecho del tiempo. ~ E S , qui, el tiempo el origen

del espacio? No Sdlo lo descubre como una previedad

infinita, per0 tambikn ilusoria. El tiempo demuestra que

el espacio lo precede, per0 esta demostracidn sdlo acon-

tece en el tiempo. El espacio gana su integridad en un

umbral absoluto.

Una linea se mueve, juguetea. Esa linea es la bisagra

de campos complementarios. Dejada en su soltura, no es

nada m6s que eso, y asi no hay adentros ni hay afueras,

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no se a lcanza jama's la de term inac id n fo rm a l . Eso es la

preforma . La preforma, o e l e s ta d o d e i n m i n e n c i a d e l a

fo rma, es la v igenc ia dob le de 10s campos comp leme nta -

r ios. La l i ne a no es de f in ida , sa lvo en la i n f i n i t ud de sucon s t i tuc idn : ima g ina r ia , como d ina 'm ica de 10s pu ntos .

Pensar, a lo mejor, en unos h i lo s l igeram en te a g i tado s en

el a i re . Se esperara ' qu e de pr o n to rocen sus p u n t a s y, a lo

l a rgo de su v a ria b le , q u e d e m u r m u r a d a u n a f i g u r a , u n a

f o rma . Y se d isue lve a1 in s ta n te in m ed iato . Esta secuen-

c ia tem pora l se v ie r te en e l espacio de la h o ja s in perder

su es t ruc tu ra de ti emp o. Eso es e l espac io de preforma: la

conservac idn espac ia l de u n hecho en e l t iem po, de u n

t ie m p o p rop ic io . Para eso e l espac io es fo rzosam ente

re fo rmu lado en esa du p l i c i da d c omp lemen t a r ia po r l a li-

nea su e l ta . El aspect0 com plem en tar io de l espac io -pr in -

c i p i o de su in f in i ta d iv is ib i l ida d- es, a1 m ismo t iem po ,

su indole revers ib le . De ahi , las paradojas con e l t iempo,

l a apa r i enc ia de v o lumen y, mds, l a p rovocac idn de u n a

m u l t i t u d de d imens iones. Estas no se a t i en en a un a no r -

m a hom ogkne a de desp liegue, per0 tam po co se bor ran

en t re s i a trave 's de l d ram at i smo de la con t rad icc idn . Co-ex is ten pa ra de ja r de ex i s t i r en l a a f irmac idn de l a c om-

p le ta espac ia l i dad . El es tado de pre forma es u n a do b le

a f i rm ac idn , u n s i con u n s i a1 lado , b id imen s iona l idad en

l a u n i d i m e n s i o n a l id a d ( su s cita d o p o r l a l i n e a ), c i n t a de

Moeb ius d ibu jada .

Pues ta l es la esenc ia de la c in ta de Moebius : inope-

ranc ia de la negac idn , u n pur0 s i ; no por dob le negac idn ,

no po r d ia le 'c t ica : po r inocenc ia .

ESTEREOTIPOS: EN TRANSITO HACIA LA FORMA

Pero , ;e l es t e reo ti po? A qu i exis te t a l vez un a h i s t o r i a ,

u n c u e n t o b a s ta n t e v i e j o q u e h a v e n id o a r t i c u l a n d o s u s

f rases a lo la rgo de muchos momentos . E l cuento es un

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des a r ro l l o y u n t rc ins i to . A trave 's de e l s e p a s a d e u n a

d i m e n s i d n a o t r a , se g a n a e n c o n d i c io n e s d e e s tr u c t u ra .

En su s o l t u r a y m o v i m i e n t o , e n l a c e r te z a d e su i nex i s t en -

c i a y su c a rc ic te r ima g ina r i o de p u ra a pe r t u ra , l a l i n e a se

n a r r a a s i m is m a l a h i s t o r ia d e su c o n s t i t u c i d n , y des t ac a

e'sta o l a o t r a a ne 'c do ta , l a i n v e n t a , s u e f ia su e p o p e y a e n

h i to s hero icos . Es te reo t ipos : son reposos en e l cam ino ,

p au sa s d e u n a n a r r a c i d n e n s i le n c i o , e n b l a n c o y en ne-

g r o . E n to n c e s, se l e p e r m i t e a c i e r t a s c o m p l e m e n t a -

r iedades , des ga jadas i nc i d en t a lm en t e de su i m p u l s o i n i -c ia1 -a amb os l ados de l a linea- , f i ja r s e de m ane ra

d e f in i t i va e n u n a o r m a o e n u n e sb oz o d e f o r m a y perder

esa i ndo le p r im a r i a de p re fo rma . Es, po r eso, h i j o de u n a

de c is idn qu e d isc r im ina en t re v i r t u a l i d ad es . Todas e 'stas,

i n i c ia l es , s on t oma das en c ons ide rac idn po r l a l i n e a -1as

afirma-, pero , a l a vez, en la escen if icac ibn de su des-

p l iegue , p ar a hacerse ex is ten te , y s o n s o m e t id a s a u n p r o -

p d s i t o s e le c t i vo q u e o p e r a p o r p u r o j u e g o , e n m e d i o d e l

g u s t o p o r l a p r o p i a g e s t a c id n . El es te reo t ipo es e tapa ,

s e d i m e n t o , y p o r eso, p e 'rd id a d e l a p o l i v a l e n c i a p r i m i t i v a

a c o s ta d e g a n a n c i a e n l a v i s ib i l i d a d d e l f e n d m e n o . (Nose h a ce t a n f u g a z , t a n h u i d i z o c o m o a1 c o m i e n z o, p e r 0

po r eso m ism o se esconde.) l es t e reo t i po , c ondens ac idn

de l a p re fo rma , es es pa c io - t iem po c onc e n t rado en u n t d -

p ic0 so rp res ivo , en u n luga r extemporcineo . S iem pre que-

d a f u e r a d e l t ie m p o , c o m o u n t i e m p o q u e se h u b i e r a d is -

f r az a d o t a n e n t e r a m e n t e e n e l e s pa c io q u e y a n o p u d i e r a

conocerse mcis, p o r d ese nten de rse de l p roceso a f i rm at ivo

de l a l inea , pa ra que e 'sta se as egu re a s i m i s ma c om o u n

verdadero ac on tec im ien to sobre e l b lanco de l espac io . As i,

e l e s t e r e o t ip o es u n a v u e l t a d e l e s p a c io s o b re s i m i s m o

q u e se d e s l i g a d el t i e m p o e n q u e 61 se e x p e r im e n t a c o m o

espac io . Es u n a cond ensa c idn acaec ida en e l va c io b lan co

p r im ord ia l que h a s i do a firmado , no negado , po r l as p r i -

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meras inc is iones , u n endurec im ien to de de te rm inadas zo-

nas que , po r as ignarles u n de s t in o man i fi es to , pone nom-

bre , po s ib i l i da d de nom bre (g rc i fco , a r t i s t i co ) a la p re -

fo rma s i l enc iosa .l

es te reo t ipo -a is ladam ente , u na o r -ma , aunque ins u fic ien te po r mu rmurada (de a h i su o b l i -

ga c idn de repeti rse, s iem pre sdlo recurso)- es la ve st id u-

ra de la preforma.

LA ZONA UMBRAL, POSIBILIDAD DEL ARTE

E l ar te moderno se ha co locado -en es to con s is te sumo d e rn id a d - e n u n a re g i6 n u m b ra t i l , u n a zo n a l im i t r o -

fe, o b ie n una pu ra l i n ea que separa espac ios de p rod uc -

c i6 n posib le . Esta reg i6 n in te rm ed ia r ia no ha b ia s ido abor -

dada d e m a ne ra e x p l i c i t a e n n i n g f i n o t r o m o m e n t o d e l a

h i s t o r i a d e l a rte ; a1 c o n t ra r io , l a n u e v a i n s t a l a c i 6 n t r a e

c o ns ig o u n c u e s t i o n a m i e n t o d e l a r t e e n s u h is to r ia , u n

e n f r e n t a m i e n t o c o n e l d e sp lie g ue h i s t 6 r i c o d e l a rte .

Por eso, cuando se busca un a id e n t i f i c a c ib n de la

n a tu r a le z a d e e s ta p r o d u cc ib n , f a ll a e l e n f o q u e h i s -

t o r i o g r a f i c o c o m o c r i t e r i o p ara c o m p re n de rla . No es f ru c-

t i f e ro a cu d i r a u n e squ e ma h i s to r i co , sea q u e 6 s te se

e n t i e n d a c o m o u n a s i m p l e d e s c r i p c i 6 n c r o n o l o g i c a m a s

o menos organ izada, o se c o n c i b a c o m o e l d e s p li eg u e

coheren te de un p r i n c i p i o q ue t o d o l o abarca y preside.

C o ntra t o d o l o q u e p u e d a s e i i a la r l a e l a b o r a c i 6 n t e 6 -

r ic a d e p re c ep to s q u e t a n a m p l ia m e n t e h a r e a l i za d o e l

a r te moderno , l o d e c i s iv o n o es 6 1 l a i m p l a n t a c i 6 n d eu n os p r i n c i p i o s o de unas tes is bas icas de c reac ibn , s in o

e l g es to i n i c i a t o r i o o l a se r i e d e g e s to s d e 10s que de -

p e n d e n a q u e l l a s te s is , a q u e l l o s p r i n c ip i o s . E l gesto es, a

d e c i r ve rda d, l a ca te g o r i a ma s e se n c ia l p a ra u n a co m-

p r e n s i 6 n e i n t e r p r e t a c i 6 n d e l p r ob le m a a r t i s t i c o m o d er -

n o. D e sig na e l m o v i m i e n t o p r e t e 6 r i c o - la e j e c u c i6 n

m i sm a , p ie n s e se e n a l g o a s i c o m o u n a ob r a d e a r t e

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p r o g r a m i t i c a - en q u e se d i s e i i a c o n f a t a l i d a d el 6 m b i t o

d e p o s ib l e p r od u cc i6 n q u e n o p u e d e s e r t r a s p a s a d o p o r

el t r a b a j o d e r iv a d o d e ese g e s t o , a n o m e d i a r u n a m u t a -

c i6 n f u n d a m e n t a l -o tr o g e st o - q u e r e or g a ni za e n t e r a -mente a 10s e l e m e n t o s i m p l ic a d o s o p ro v o c a d o s y p o n e

a1 a r t e en u n a i n s t a n ci a d e l t o d o n u e v a, q u e es, a su vez,

la s u p r e s i 6 n d e l a n t e r i o r e s t a d o .

E l ges to dec i s ivo en q u e se c o m p r o m e t e e l a r t e m o-

d e r n o es d e u n a e x t r e m a s i m p l e z a . No e s n a d a m 6 s q u e

la e x p e r i e n c i a d e l b l a n c o , d e la a u s e n c i a d e t o d a p ro d uc -

c i 6 n , c o m o e x p e r i e n c i a d e l e s p a c i o b l a n c o d e p r o d u c -

c i6 n v i r t u a l . Este g e s t o d e s t a c a a s i e l p r ob le m a d e la

p r o d u c c i6 n a r t i s t i c a y e s o s u s c i t a , a h o r a y a en u n p l a n o

t e b r i c o , e l t e m a c e n t r a l d e la d i l u c i d ac i b n d e u n a 1 6g ic a

a r t i s t i c a , d e un a c i e r t a k g i c a , d e la 1 6 gica d e l a r t e q u el e c o n f i e r e su e s p e c i f i c i d a d y o r i g in a l i d ad . S e a n a l i z a n

10s c a m i n o s p o r 10s q u e v i e n e a c o n s u m a r s e e l a r t e , la

f o r m a . S e i n v e s t i g a n , a t r a v e s d e la p r 6 c t ic a y l a t e o r i a

a r t i s t i c a s , l a s c o n d i c i o n e s b a j o l a s c u a l e s se h a c e p o s i -

b l e y se ges ta l a p roducc i6n . Por este a d e m i n e s en c ia l ,

e n t o n c e s , a c c e d e e l a r t e a u n a z o n a n e u t r a , f r o n t e r i z a , au n grado ce ro que , com o ta l , fun da la pos ib i l idad de la

c r e a c i b n , d e la f o r m a a r t i s t i c a .

Esa z o n a n o t i e n e u n n o mb re Cn ic o p a ra t o d a e s t a

inv es t ig ac io n moderna, no t i en e una de limi tac ibn univoca,

s i n o q u e se p r e s t a a c o n t i n u a s r e d e f i n i c i o n e s y r e in -

t e r p r e t a c i o n e s . S e n c i l l a m e n t e p o r q u e est i mas a116 d e

t o d a s l a s d e l i m i t a c i o n e s e v e n t u a l e s , p o r q u e e ll a m ism a

a b re la p o s ib il id a d d e d e l imi t a c i6 n y d e t e rm in a c i6 n . S610

se p u e d e b u s c a r en e l la lo q u e se e n c u e n t r a : u n a in e x i s -

tenc ia , una v i r tua l idad pasmosa . Espac io , po r l o t a n t o .

EL ARTISTA EN EL ESPACO NUMERO DEL A Z A R

; Qu ie n negra el b lanco d e l espac io?

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El espacio es continua desidentidad. El espacio es

desidentidad: nunca se iguala a si mismo, nunca se en-

cuentra; se persigue. En la desidentidad, el espacio se

hace continuamente espacio. Deside'ntico pa ra s i mismo,el espacio no se recoge jamcis en un sdlo espacio. Hay

sdlo la pluralidad de 10s espacios: espacio plural. Sin em-

bargo continuo, existe en el espacio la posibilidad de

recorrerse, como espacio, en su multiplicidad. Continui-

dad no ide'ntica, es decir, virtualidad de lo continuo. El

espacio desconoce lo uno aislado, y alin en s u continui-

dad no anula su indole plural. S i el espacio continuo es

un total, el total de lo mliltiple no es jamcis un todo aca-

bado, sino siempre en continua formacidn. Espacio es

espacializacidn, hacerse espacio el espacio. En lo conti-

nuo sigue deside'ntico.La desidentidad del espacio es, comogermen del espacio mismo, la diferencia que establece la

reparticidn del espacio y la participacidn de 10s espacios.

Desidentidad es el elemento diferencial que moviliza a

espacio, que lo hace espaciarse. Desidentidad es la posi-

bilidad del negro sobre el blanco, del blanco junto a1 ne-

gro, como complementos mutuamente afirmativos y, asilo que permite el gesto primitivo de la linea. En la linea

se hace ver la continuidad del espacio; la travesia de la

linea es una espacializacidn del espacio; per0 la linea sdlo

actualiza una de las articulaciones posibles entre espa-

cios plurales. Y asi otra vez: jamcis, en ninguna parte, en

ninglin Espacio vienen a depositarse todos 10s espacios

como si e'se fuera su lugar de origen y pertenencia. l

espacio no tiene origenes ni centros: sdlo reparticiones.

El artista va en busca de la situacidn elemental: el

espacio. Busca las condiciones de sus actos productivos

en esta situacidn elemental; abandona, por ejemplo, la

variedad actual de 10s matices, abandona toda variedad

por derivacidn. Remonta la corriente hacia las fuentes

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u n h a z , f i n i t o en sus e l e m e n t o s , p e r 0 i n f i n i t o en sus

c o m b i n a c i o n e s . S i n e m b a r g o , l o r i g u r o s a m e n t e m o d e rn o

q u e t i e n e este g e s t o , l o q u e d e f i n e a1 a r t e q u e l o h a c e

c o m o u n a r t e n u ev o , en l i lt i m o t e r m i n o r e v o l u c io n a r io ,

es, p o r d e c i r l o a s i , la c o m p l e t a n e u t r a l i d a d en q u e e l

g e s t o se rea l i za : es a p e r tu ra , s imp le me n te , f a c i l i t a c i c in

d e la in f i n i ta c o m b i n ab i li d ad d e 10s e l e m e n t o s f i n i t o s

p o s i b i l i t a d o s ; es d e c i r la n e u t r a li z a c i6 n d e e s t a s c o m b i -

n a c io n e s v i r t u a l e s --corn0 m o m e n to s p ro d u c t iv o s - en

e l c am p o en q u e se e f e c tl i an . El g e s t o d e l a r t e m o d e r n 0es la a p e r t u r a d e l c a m p o d e p o si b le p r o d uc c i6 n , q u e t o -

d a v i a no d e c i d e s o b r e la f i g u ra d e e s t a a p e r t u r a , s i n o

q u e la m a n t i e n e y s o s t i e n e c o m o a p e r t u r a y c o m o c a m -

p o , c o m o e s p a c i o .

Es p a c io p re v io a l a s d e l imi t a c io n e s y d e t e r m i n a c i o -

nes, a l a s l o c a l i z a c i o n e s e s t r u c t u r a d a s , e s p a c i o q u e p o-

s i b i l i t a , en c a m b i o , e l p r o c e s o d e la d e l i m i t a c i6 n y d e la

a s i g n a c i 6 n o d i s t r i b u c i 6 n d e l u g a r e s y r e g i o n e s, d e c o n -

f i g u r a c i o n e s l o c a l iz a d a s , s u c o n d i c i6 n es, pues l a pu ra

v i r t u a l i d a d y, p o r eso, t a m b ie n , l a po l iva len c ia . La zon a

a la q u e p e rt e n e c e , a t r a v e s d e l g e s t o p r im a ri o, e l a r t e

m o d e r n o t i e n e , e n t o n c e s , u n a n a tu r a le z a en c i e r t o m o d o

c a l e i d o s c b p i c a y h u i d iz a a la s d e t e r m i n a c i o n e s ; y a e s t a

n a tu r a le z a n o p e r t e n e c e s610 l a o r g a n i z a c i 6 n s i m u l t s n e a

d e 10s e l e m e n t o s , s i n o t a m b i 6 n s u mo v i l i z a c i6 n c o m-

b i n a t o r i a , p r o v o c a d o r a d e n u e v a s f i g u r a c i o n e s . C u a le s-

q u i er a d e 10s a m a g o s d e d e t e rm i n a c i bn , en s u d e s e o d er e c o g e r y a g o t a r h o m o g e n e a m e n t e e l fondo n a t i v o d e

este a r t e -q ue n o es o t r a c o s a q u e la s u p e r f i c i e en q u e

se despl iega- , s610 r e t i e n e d e 61 la t o t a l i d a d i n s t a n t d -

n e a o b ie n su d i n a rn i c a p r o d u c t i v a , p e r 0 n u n c a a m b a s a

la vez. Ex iste a l go pa r ec id o a u n p r in c ip i o d e i n d e t e r m i -

n a c i 6 n en e l a r t e m o d er no , y q u e p r u eb a su e f e c t i v i d a d

en e l he ch o d e q u e u n g r a n n lim e ro d e t e o r i a s d e s a r r o -

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l la d a s p o r 10s a r t i s t a s e n e s te s ig lo , a p r o p 6 s i t o d e l t r a -

b a j o y la bh sq ue da i n d i v i d u a l y d e l e m p eA o c o m d n e n

q u e ca da u n o se v e c o m p r o m e t i d o , h a n i n c u r r i d o e n e l

e q u iv o c o d e t o m a r esa c o n f i g u r a c i 6 n m o m e n t s ne a d e lt o d o p o r e l t o d o d e l m o v i m i e n t o c o n f ig u r a t i v o . Esta i n -

su f i c i e n c ia t e 6 r i ca t i e n e q u e ver, p o r su p ue s to , co n l a

dependenc ia a menudo no cues t ionada de es tas tes is con

re sp e c to a p r i n c ip i o s d e c re a c i6 n y d e i n t e rp re ta c ib n q u e

l a p r o p i a l a b o r c o n t e m p o r i n e a h a d e c la r ad o e n d esuso.2

P er0 h a y a l g o t o d a v i a m i s d e ci si vo , y es q u e t o d a e l a b o -r a c i 6 n t e 6 r i c a c o m o t o d a c o n s t r u c c i 6 n p r e c e p t i v a t ie n e ,

e n r e l a c i 6 n a1 g e s to , u n a p o s i c i 6 n d e ri va d a ; e l g e s to p re -

ced e a l a t e o r i a , e n l a me d id a e n q u e l e e n t re g a u n a

d im en s i6 n en que pensar, don de pensar; le da, p o r de c i r -

l o asi, 10s m ot iv os pa ra su e labo rac ibn ; l e as igna u n cam-

p o d e se n t i d o d o n d e d e sa r ro lla r se . Per0 l a t e o r i a , e l t r a -

b a j o l e g i s l a t i v o y e x eg g tic o , n o p u ed e e x p r i m i r h a sta

sus d l t i m o s r es id u o s l a e le m e n t a l id a d q ue e l g e s t o p r o -

pone. La te o r i a s in duda, expresa o t ra d u c e m o m e n t o s

in h e r e n te s a e s ta e le me n ta li d a d ; p e r0 su n i v e l es o t ro :

h a y u n a c i e r ta i n c o n m e n s u r a b i l id a d e n t re g e s t o y t e o r i aque , a su vez, asegura pa ra e l ge s to una excedenc ia a n te

la t e o r i a . No, c ie r t a m e n te , u n a e xce d e n c ia d e re se rva

-como s i f u e se u n f o n d o d e l q u e c o n t i n u a m e n t e s o n

l i b e r a d a s n o t a s n u e v a s a t r a v h s d e l a l a b o r te 6 r ic a -,

s i n o u n a e x c e de n c ia d e h e t e r o g e n e i d a d . La t e o r i a es

2 Se puede probar, para el cas0 de la doctrina m i s elaborada y mis

importan te de que dispone el art e modern0 -que ta l vez sea la mis

extraordinaria doctrina del art e desarrollada por u n art ista-, la de Klee,cbmo ella se ve enredada, a l o largo de numerosas instancias de su dis-curso (sobre to do las qu e tie nen que ver con la nocibn d e La naturaleza),en supu est os de inn eg abl e procedencia romintico-idealista. Seria fruc-

tifera, a es te efecto , una confrontacibn de 10s principales tex tos d e Kleecon e l esc rito de Schelling sobre la relacibn entre (as art es figurativas y

la naturaleza.

40



he te rogenea co n re lac i6n a1 ges to, aunque guarde con

es te v in c u l os de "expres i6n". E l g e s to q u e d a d e f i n i d o p o r

esa excedenc ia , donde se de po s i ta e l margen que hace

p o s i b l e a1 a r t e c o m o p r o d u c t i v i d a d n o s u j e t a a u n a l e g a -l i d a d p re v ia y q u e t a m p o c o p e r m i t e ser a c a b ad a m e n t e

re co g id a e n p ro p o rc io n e s i n t e rp re ta t i va s . Este ma rg e n

e s d e l a m a y o r i m p o r t a n c i a p u e s n o s6Lo es tab lece la

d i s ta n c i a m u t u a d e l g e sto y d e l a t e o r i a , su d i f e r e n c i a d e

n iv e l, s i n o t a m b i e n l a d i s t a n c i a en q u e e l a r t e se p r o d u -

ce a p a r t i r d e l g e sto . La c a r a c t e r i s t ic a d e l a r t e m o d e r n 0

es e l desp l iegue d e l margen com o margen, es decir , en

su pura y d e f i n i t i v a c o n d i c i 6 n e sp a cia l. D i s ta n c ia es co n -

d i c i 6 n d e e sp ac io ; p l a n t e a d o d e sd e e l p u n t o de v i s t a d e

la r e l a c i 6 n d e l a r t is t a c o n su obra , cabe dec i r que a la

s u p e r f ic i e - e l p a p e l o l a te la , s i se qu iere- se l le ga

s ie m p r e b a j o l a c o n d i c i 6 n d e u n a c i e r t a d is ta n c ia , y q u e

e s ta co n d i c i 6 n es p u e s ta p o r la p ro p ia su p e r fi c ie . Ex i s te

u n a se p a ra c i6 n q u e a1 m ismo t i e m p o es a r t i cu la c i6 n . Es

u n a c t o d e n o s t a l g i a ( u n p 6 s t u m o r o m a n t i c i s m o ) c r e e r

po s ib le una v id a en la obra. V ida y o bra e s t i n a pa rta da s

p o r u n a d e lg a d a p e l i cu la , u n l a p so e n ve rd a d t ra n sp a -re nte , q u e i m p o s i b i l i t a e l s i m p l e v u e lc o d e l a vid a e n l a

obra, la as un c i 6n s imp le , en la obra, de la v ida. Para

p ro d u c i r e l a r te , e l a r t i s t a debe, d e a lg i r n mo do , d e sha -

cerse , desaparecer en esa d is tanc ia que l o a r t i c u l a c o n

l a v i r t u a l i d a d p r o d u c t o r a y q u e l e p e r m i t e s e g u i r l as v ia s

d e l a p o l i v a l e n c i a p r i m i t iv a , e s t r u c t u r i n d o l a y d i n d o l e

forma . La d i s t a n c ia es u n a zo n a l im i t r o f e , u n a a r t i cu la -

c i 6 n p ro vo ca da p o r e l g e s t o e n t re l o i n f o r m a l y lo f o r -

mal, y es la zona en que s iem pre se sos t ien e la p roduc -

c i6 n a r t i s t i ca . Desde e l l a se h a ce p o s ib le l a f o rm a c i6 n y

e l e n fa s is e n l a fo rm a .

41



LA FORMA Y SU HIPERBOLE:

PROVOCACION DEL SENTIDO MUL TIPL E

Nuestro inter& estd casi enteramente dirigido a la for-

ma. Creemos que en el arte, a1 menos en el arte que sedice contempordneo y aparece con alguna novedad, 10s

problemas esenciales son, bajo todos 10spuntos de vista,

10sproblemas de la forma. Per0 este juicio no es omnimo-

do ni permite una aplicacidn general y vaga. No quiere

decir, sin mds, que la obra de arte valga por su forma, por

la calidad estgtica de la forma, y que el contenido bos-

tece como un pur0 pretext0 en las lindes Liltimas de aqu6-

lla. Para el arte tradicional, en principio, no se puede

alegar tan impunemente una separacidn radical y rigida

entre el contenido y la forma, sino que &e permite tam-

bie'n la manifestacidn y la maduracidn de formas deter-

minadas; cierto contenido, en verdad, suscita ciertas for-

mas. E igual sucede a1 rev& Por lo demds, una manera

vastamente tradicional de mirar y experimentar la obra

artistica se concentra en el furioso o manso equilibrio de

ambos elementos. Contrariamente, cuando se empieza a

declarar que el problema del arte es, ante todo, una cues-tidn de forma, y que el contenido -0 tema-, en su cara

de univocidad, pasa a un segundisimo plano, es que en el

interin el pensamiento de la forma ha sufrido una mu-

danza que tal vez es decisiva. La forma es ahora -y esta

leccidn especial se la debemos, en parte a Paul Klee- el

proceso por el que la obra viene a ser elaborada, la gesta-cidn de la obra. La obra de arte tradicional, cldsica, es,

por supuesto, el resultado de un proceso de formacidn, de

un desarrollo y maduracidn de la forma y del contenido

artisticos; per0 ella se desliga de estos procesos, casi di-

riamos que 10s niega o siquiera 10s declara inesenciales.

Son ocasidn para la epifania de la Idea. Ella se presenta,

sin mds, como concrecidn perfecta, una identidad exhaus-

42



tiva de lo particular y lo universal, la plena sensibiliza-

cidn de un sueiio inteligible, la intelectualizacidn, la re-

dencidn maravillosa de la materia mcis torpe. Esta es la

naturalidad del arte tradicional 0,mejor dicho, su impla-

cable nostalgia por la naturaleza y el vinculo natural. La

obra clcisica no es mds que un problema de surgimiento,

- .~T . de brotares purisimos (se

diria, beatamente, un pro-

blema de physis , una ab-

soluta floracidn, una plan-ta espiritual y sin historia.

Lo que entonces, para la

tradicidn, puede serfijado

como la adecuacidn sa-

piente de forma y conte-

nido, y que constituye enla mayor medida el crite-

rio para discriminar la con-

dicidn artistica de la obra,

en esta perspectiva moder-

na sdlo es una florescencia

P a u l Klee Ange lus Novusde te'rmino, gene'ticamente

apoyada sobre el de'dalo de

la formacidn. Y una vez que asi ha sido planteada nuestra

intencidn rectora, tambie'n ha variado con ello nuestra

vieja idea del contenido. Porque e'ste venia determinado

antes por la vigencia de un sentido Linico y univoco. La

polisemia que se pudiera denunciar en e'sta o en aquella

otra produccidn no tenia mcis origen que la rudeza de

comprensidn del mirador, y su carencia de una llave mcis

apta para la lectura de ( l a ) verdad. Lo que ahora afirma-

mos en el arte es, justamente, la multiplicidad de 1 s

sentidos. Nos acosa placenteramente -y a menudo enmedio del gozo masoquista que se pone en un hielo de

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a n g u s t ia - l a f i g u r a i m p r e c i s a d e ese p l u r a l i s m 0

semdnt ico. Con su v igen c ia buscada, no renun c iamos a

leer o a dec i r 10s con ten idos que h i r v i en temente pu l san

en la obra. Sdlo renunciamos a dar les u n nombre d ef in i t ivo.Y no da r l es s u nom bre -ese nom bre s u s tan c i a l que

sof iamos es td p ida m ente de ta rde en ta rde-, s ign i f i ca ,

j us to ag i l i z a r l os en t odo su despliegue, en la t rav es ia de

todos 10s sen t idos . A qu i no hay amores rom dnt i cos po r l a

oscur idad y la noche. A1 con t ra r i o : t enemos esc r i t a en l a

f r en te l a exigenc ia i l um i n i s t a de un a p l ena i n tem pe r ie

p e n s a n t e , d e u n d e s n u d a m i e n t o v o ra z. S e e x i g e l a

l eg i b i l i dad de l a ob ra , l a c om un i c ab il idad de l a r t e ; y u n

cr i te r io , ahora , pa ra la a laban za o el v i tup er io es la me nor

o may o r a p t i t u d de lec tu ra ; m i en t ras mds f am i l ia re s y

universales sean su alfabeto y sus ci fras, m ejor. Esto no

qu iere dec i r que e l a r te deba d iso lverse en 10s peores

tdp ic os , en l e t r i nas c o t i d i ana s . La f o r m a es e l v a r i o

v eh i c u l o de l s en t i do md l t i p l e . ;Que s i gn i f i c a es to en

te'rm n os ps ico ldg cos o con usa men te an rop o dg cos

La pre gu nta im po r ta poco, nada. Per0 se puede ave nturar :

t rab a ja exhaus t i vam ente en la fo rma , qu izds , qu ien no

t iene la certeza de l con ten ido y no sabe su sen t ido un ivoco

y, en f i n , lo niega, em pecina dam ente. Este hom bre es todo

lo con t ra r i o de un hombre c lds i co (y s i n duda mds i n -

te l igen te). La elaboracidn hiperbdl ica de la or m a despliega

en e l la la equivoc idad. La equivoc idad es e l arma del

hom bre qu e sufre la au senc ia de la cer teza d e l se nt ido ; es

e l ins u l t0 de l ho m bre inc ier to . Por eso, e l t ra b a jo ar t is t ic0

que se pueda hacer hoy pe rmanece s iem pre j u n t o a l a

f ro n te ra de l hum or , y en es t recho pa ren tesco con 10s

a v a t a re s d e l s i m b o l o . El a r t e h i p e r b d l ic o e n l a f o r m a

-como veh i cu lo de m d l t i p l e sen tido - y e l humor , e l

ingen io de l equ ivoco que p lu ra l i za 10s sent idos , s in p r i -v i legiar a e 's te o a1 ot ro , t iene n, s in duda , la m isma es-

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t r uc t u ra , l a a rmaz o 'n ide 'n t ic a . Es to y a no puede de ja r i n -

ta c ta la concepcio 'n de l a r te . Es te es ah o ra e l p roceso mis -

mo de s u ejecucio'n -y a h ; r es id e i g u a l m e n t e l a v e rd a d

d e l h a p p e n i n g - y, s ec unda r i amen t e , aunque n o s i n me-no r im po r tanc ia , e l resu ltado p lu ra l de ta l ejecucio 'n . Como

encarnac io 'n e jem plar d e es ta idea y c o m o f i g u r a c o n c re t a

de nues t ro m undo c on t empordneo s e dest ac a l a mdqu ina .

E l a r te es la ma qu inar ia ; en eso reve la su compl i c idad con

la c i enc ia y la te 'cn ica, per0 sob re t o d o con e 's ta. Tambie 'n

eso es humo r ismo; l a m is te r ios ida d de la creac io 'n a r t i s t i -

c a y s u d es v a l ida a na log ia c on a qu e l l a o t r a creacio 'n , l a

d iv ina , es expue s ta com o in te r io r de la m dq u ina , es dec ir ,

com o e l en t revero in fa t iga b le y mo no ' tono de toscos en-

g rana jes . La md qu ina a r t i s t i c a es l a p ro du c t o ra un i v e rs a l

de efectos de a r te y de s ignos de consumo a r t i s t i co . Como

u n a f o rm a h ipe rbo'l i ca , es e l l abe r i n t o i n t e s t i n a l que de -

p o n e a su vez f o rma s de l a r t e que gua rdan v i nc u los i gua l -

m en t e l abe r in t ic os c on e l c on t en ido de l even to ; l a mdqu i -

n a p ue de a rro ja r, j u n t o a u n d a do s i n p u n to s o u n h u e vo

con oscuros je rog l if icos , u n a g io co nd a de ve rdad o u n

pedaz o de c a rne v i v a ,

S E N T I D O E QU fV OC O, S E N T I D O M U L T I P L E

Y L A C O N Q U IS T A DE L A S U P E R F I C I E

E l a r t e m o d e rn o b us ca i n s ta l a r s e en e l d o m i n i 0 d e l as

c o n d i c i o n e s q u e l e p e r m i t e n c o n s t r u i r s e co m o a rte ; se

co n ce n t ra e n sus p ro p io s y exclusivos recursos, es decir ,

e n su ma te r i a l i d a d m isma . Para e l lo , d e s ta ca ' co m o su

n e x o c e n t r a l a l a f o r m a y se o cu p a d e t o d o l o que se

po ne a1 se rv ic io de la conse cuc i6n de la fo rma , com o una

e n t i d a d e n t e r a m e n t e n a c id a d e 10s p r i n c ip i o s i n h e r e n t e s

a1 arte , a su p r od uc c i6 n . E l a r t e m o d e rn o c o n v i e r t e a l a

f o r m a e n t e m a d o m i n a n t e , e n l a m e d i da e n q ue e sta f o r -

ma es la expres i6n de 10s me d io s d e p ro d u cc i6 n d e l a rt e,

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y nada que sea m6s o me n o s q u e e s o . En e s t e s e n t id o

p u e d e h a b la r s e d e u n hiperbol ismo de la forma y h a s t a

de una hiper trofia suya. Todo es problema f orm al en cuan -

t o la f orm a e s e l p u n t o d e e n l a c e e n q u e e l a r t e ll eg a a

su concrec i6n a pa r t i r de sus prop ias e x igen c ia s , a pa r t i r

de sus propios m ater ia les . Forma h iper bdl ica e s la in s is -

t en c ia en la fo rma como med io , mi tad de l a r te : e l de sa -

r ro l lo de todas l a s cond ic iones de fo rmac idn de l a ob ra

s in s u j e c i6 n a p re c e p to s e x t e rn o s a e s t e p ro c es o.

Per0 la noc i6n de una fo rma h ipe rb 6 l ica t i en e t a m -

bikn una segunda cara , q u e es , a u n t i e m p o , c o n n o t a -

c i6 n p o lk mic a r e s p e c to a l as d e t e r m in a c io n e s d e l a r t e

p r e c e d e n t e - traditional - y dise i io de u n nuevo hor i -

zon te pa ra l a p roducc i6n a r t i s t i ca .

De e s ta m anera , la ope r ac i6n fun dam en ta l de l a r te

m o de rn o p u e d e s e r e n t e n d i d a , s i s e a t i e n d e a e s t eh iperbol ismo de la forma ba jo sus mir l t ip le s a spec tos ,

como una sup res i6n , una su pe rac id n de l v iejo d iro de

forma y c o n t e n i d o , c o n t o d o s 10s m o m e n t o s s u b o r d i n a -

d o s e n q u e s e l o qu ie ra d iv id i r . Ins i s t i endo exc lus iva -

m e n t e e n u n o d e 10s tCrminos de esa re lac i6n -si s e

qu ie re , e l tk rm ino menor , en v i r tud de l ca r 6c t e r mim kt i -co d e l a r t e t r ad i c io n a l- , a g u d iz a n d o sdlo e l t e m a d e la

fo rma , e sa dup l ic idad en que se hace y c o mp re n d e a s i

m ism o e l a r t e p r e c e d e n t e (y que es , a la vez , una ruptura

e n e l s e n 0 d e e s t e p r o d u c to ) e s d i s u e l t a e n favor d e una

c o n t in u id a d : la d e l s e n t id o . Lo q u e a f lo ra e n e l a r t e mo -

d e rn o , lo q u e s e j u e g a e n cada una de sus p ro d u c c io n e s ,es , mas a116 de la oposic i6n acordada de contenido y d e

fo rma , la pura co n t in u id ad supe r f ic ia l de l s en t ido .

Aunque sea una visi6n sblo parcia l de l a su n to , puede

ser d icho que e l a r te m oderno es como una ( re )f lex i6n de l

a r te sobre s i mismo, no a1 modo de e l a r te por e l a r te ,

que s610 se rec rea con fo rmas he redadas y sus j u n t u r a s

46



ingen iosas , s ino como la b ir squeda d e su c o n s t i t u c i6 n y

su 1 6 g ic a p ro p ia s . Ab a n d o n a , p u e s , l a d e t e rmin a c i6 n

mimet ica y, a nu lan do as i la in s ta nc ia e jem pla r de l mode-

lo, d e ro g a ig u a lm e n te t o d a r el ac i6 n c o n u n e x t e r n 0 q u e

se r ia su norma, su ley. E l a r t e mo d ern 0 n o q u ie re a fu e ra sq u e le d i c t e n s u e l a b o ra c i6 n ; s6Lo se d e ja c o n t ro l a r p o r si

G u s t a v K l i rnt , Re t ra o.

mismo, por sus n e c e s id a d e s i n t e r -

nas . U nic am ente d e es ta in ter ior i-

d a d p o d r in e me rg e r forma s y f i g u -

rac iones leg i t imas : las de l l ib re jue-

g o e l e m e n t a l d e l a r t e . S in e m b a r g o ,

es ta in te rior idad no es en verdad

nada in t im o , s ino la ape r tu ra de l a r te

a su dim ens i6n y pos ib i lidad pr imi t i-

vas: la nuev a exterio ridad , la verda-

dera , d e la superf ic ie , e l esp ac io , en

q u e se d e s p l i e g a el s e n t i d o .

La o per ac i6 n ab ol i to r ia d e l b ino-

mio fo rma -c o n te n id o n o se p u e d e

l levar a cabo , c ie r ta m ente , con s im-

p l e z a , s i n u n a d i s c u s i 6 n p r o f u n d a

- e n c a r n a d a en l a h ip h rb o le fo r -mal- con 10s m o d o s d e p ro d uc c i6 n

a r t i s t i c a h e re d a d o s . Es u n a s u b v e r -

s i 6 n en e l sen0 m i sm o d e l a r t e , u n a

s u b v e r s i6 n d e l a r t e . Por e s o es n e -

c e s a ri o h a b l a r d e u n a o p e r a c i b n , es dec i r , de u n p ro c e s o

a n a l i z a b l e en sus e t a p a s .E l s e n t i d o , p o r s u p u e s t o , n o e ra u n a d e t e r m i n a c i b n

a u s e n t e d e l a s o b r a s d e a r t e t r a di c io n a l es . A 1 c o n t r a r i o ,

l o q u e s e h a l la m a d o a q u i e l e q u i l i b ri o d e f or m a y c o n t e -

nido, su j u s t o b a l a n c e, p ro du cia u n s e n t i d o , e r a u n sen-

t i d o , p e r0 u n s e n t i d o u n i v o c o , r e m i s i b l e a u n a e n t i d a d

e mis o ra fu e ra d e t o d a d i s c u s ih n ; d i r i a s e , p a ra el a r t e

47



c l6s ic0 , la Ide a3 0, en genera l, cua lqu ie r o t r a en t i da d

do tada de las ca ra c te r i s t i cas p rec isadas pa ra cum p l i r esa

f u n c i b n , l a o c u p a c i 6 n d e ese l u g a r e s en c ia l. En e l a r t e

m o d e r n 0 se t r a t a d e c u e s t i o n a r a t o d o e m i s o r d e s e n t i -do, y d e j a r a e s te e n l ib e r t a d , s u p r i m i d o su v i n c u l o c o n

fuen tes p rev ia y poster io rmente normat ivas , de f in i to r ias .

Para hacerlo, es te ar te pasa p o r dos mom entos. En e l

p r imero , se es ta b lece una re la c i6 n o se p a r t e d e l a r e l a -

c i 6 n c o n e l s e n t id o u n i vo c o fu n d a d o e n l a e m i s i6 n d e

se n t i do p o r un a en t i da d fon ta l ; ex is te , pues, u n fu e r te

m om en to de pe rtenenc ia a l a he redad a r t i s t i ca , a 10s

modos de fo rmac i6n heredados. Este legado se rec ibe ,

s in embargo , a t raves de mo d i f i cac ion es , peque f ios o

grandes descentramientos, invers iones, que f isuran la un i -

v o c i d a d d e l se n t id o . E l a r t e t r a d i c i o n a l es r e p e t id o e n su

de te rm inac i6n m ime t ica , de mane ra que l o i m i t a d o o re-

p roduc ido n o e s a h or a e l m o d e l o no rm a t iv o , s i n o 10s

mismos p rod uc tos a r t i s t i cos , l as obras. E l m o d e l o c a e

e s t a v e z d e n t r o d e l a r t e m is m o, y n o f u e r a d e 6 ; p e r t e -

nece ya e n te ram en te a1 a r te . La repe t i c ibn , m im es is de

l a m im e s is , h ip e r b o l e suya , d e s t r u y e l a c o n d i c i 6 nim i t a t i v a d e l a r te , a1 exagerar la , a1 parod iar la .4 Parod ia

y mimo, no mimes is . Asi, e l se nt ido se abre , es ro to para

3 Quede esto claro: e l ajuste, La concordia sublim e de forma y conten i -

do que defi nen usualmente a l arte c l is ic o, Le viene dictada a La obra por

una instancia superior a ella misma. Esa instancia es la Idea. No es en

verdad, com plet am ente extern a a La obra, puesto que e l c on te n id o t e m i t i -co de esta es justarnente la expresi6n ico no gr i f ic a de La Idea; pero es

decisivo que la conversi6n de la Idea en u n fenhm eno sensible y accesible

en La obra recib a tod os sus cr i te r ios y catego rias de La Ide a misma. E l arte,

para la concepcihn cl is ica, s e entiende como La plena sensibi l izaci6n de

La Idea, pero shlo en la me dida en que esta regula todos 10s procesos de la

sensibi l izacihn y, por lo tanto, 10s sublima. E l ar te c l i s i co es, asi, un

platonism o de l arte, ar te que pueda ser recibido y acogid o en la RepGbli-

ca, y que i m i t a co n mar avil losa fide lid ad Las realidades superiores. De ah?,

tambibn, la exigencia de la perfecci6n.

4 Es bastante conocida esta parodizaci6n de [as obras tradicionales.

48



q u e p u e d a c o m e rc ia r c o n s i g o m i sm o , p a ra q u e e n t r e en

r e l a c i 6 n c o n s i g o m i s m o , e n este n u ev o e s p a c i o q u e l e

h a c e el a r t e m o d er no . S e d o b l a , se desdob l a . E l de sdo -

b l a m i e n t o d e l s e n t i d o , e s t a f i s u ra c i6 n es, a1 m i s m o t i e m -

PO, la a p e r t u r a d e l s e n t i d o a s u c o n tr ar io , e l s i n s e n t i d o ,

la t o t a l i z a c i 6 n d e l s i n s e n t i d o p o r e l s e n t i d o (y, en c ie r -

t o m o d o , a la i n v e r s a ) , la p a r o d i a y la b u r la d e l s e n t i d o

u n i v o c o p r e c e d e n t e . El s e n t i d o se h a c e , p u e s , e q u i v o c o .

Es to es, p r e c i s a m e n t e , lo q u e p e r m i t e q u e, e n u n a se-

g u n d a e t a p a , este s e n t i d o , d e s d o b l a d o y p a ro d i a d o , he-c h o e q u i v o ci d a d , p u e d a y a m o s t r a r s e en su r o st ro e n t e r o

c o m o s e n t i d o m c l t i p l e . N ad a i m p i d e q u e , e n u n a

p e r s e v e r a c i b n d e la b u rl a , u n a h i p e r t r o f i a d e la b u r l a ,

p e d i d a p o r e l l a m i s m a , se s i g a en la c a d e n a d e d es -

d o b l a m i e n t o s y se p r o d u z c a , a 1 f i n , la p l u r a li d a d d e 10s

s e n t i d o s . S610 en l a m e d i d a en q u e e l a r t e a lc an z a este

m o m e n t o d e l p lu ra li sm o p u e d e h a b l a r s e d e l a r t e m o de r-

no , es decir , no t r ad i c iona l . 5

Basta recordar como ejemplo las diversas series de Picasso en que se reco-gen tema s de autores celebres, los que igualmen te son sometidos a m clti-ples variaciones.

5 No es ajena a ciertas epocas de la historia del arte una elaboracibn(muchas veces consciente) del sentido equivoco. Se la ha juzgado casisiempre, tambien, como el sintoma de una dependencia demasiado exclusi-va respecto a formas an ter iores y, por lo tanto, de una decadencia. Asi, porejemplo, tuvo que pasar mucho tiempo para que el manierismo pudiera serrescatado (entre otros, por Arnold Hauser) en su originalidad y fuerza ar -tisticas. E l manierismo fue, precisamente, u n a enorme exageracibn, u n es-carnio del art e renacen tista. Ais16 las exigencias que est e ar te le planteaba

a la obra, las separ6 de aquello que les daba u n sentido estab le y concilia-do -se burl6, pues , de l predominio de la Idea-, para desarrollarlasunilateralmente como condiciones de la producci6n artistica misma, y estoconstituy6 u n recurso, quiz6 por si mismo demasiado tentador, para ganaru n nuevo campo expresivo que vino a te ne r su remate posteriormente y quedio importantes fru tos en e l barroco. Tambien es posible aludir a1 art nouveuuo Jugendstil como u n arte que insiste en el sentido para someterlo a su

equivocidad: no obstante , aqui hay ya una fue rte tendencia hacia el logro

de la pura superficie.En

este aspect0 es admirable la obra de Gustav Klirnt,que pudo desarrollar u n arte de las superficies a traves de una reducci6ndel elemento mimetic0 a sus manifestaciones epidermicas (no [as figuras

49



Lo q u e el a r t e mo d e rn o p o n e a1 d e s c u b ie r to , a t r a v e s

d e e s t e p r oc e so d e e n f a s i s e n la forma, de e s t e formal is-

rno a c e n t u a d o y e x t r e ma d o , q u e l e d e v u e lv e a1 s e n t id o

s u p o l i v a le n c i a , lo q u e c o n q u i s t a , e n t o n c e s , e l a r t e, e s

la superf ic ie com o d im ens ion d e l se n t id o . Libre -y e s t o

q u i e r e d ec ir , d i s p o n ie n d o d e u n esp ac i o , de l e spac io -,

e l s e n t id o se desp l iega ; s e p roduce .6 Pero, pa ra p rodu-

c i r se , pa ra e fec tua rse en su p lu ra l idad -pues e s to s ig -

n if ica la e spac ia l i zac i6n de l s en t ido - , e s p reci s0 qu e e l

s e n t i d o a c c e d a asu

e s t a d o n e u t r o , a u n a a u s e n c i a d ej e r a rq u ia s ( a u n q u e n o d e di f er e n c ia s , p u e s e l e s p a c io

impl ica , como cons tan te e spac ia l i zac ion , todos 10s p ro -

cesos d ife renc iadores ), dond e es exper im entado so lo como

d ime n s io n , c o mo e s p a c io . Lo q u e a c o n te c e e n la o b ra d e

a r t e mo d e rn a e s , a s i , e s t a d o b le o p e ra c i6 n : l a n e u t r a l i -

z a c i6 n d e l s e n t id o , c o mo a c c e s o d e l s e n t id o a 1 e s p a c iod e su d e s p l i e g u e a t r a v e s d e la imp u g n a c io n d e l as j e r a r -

quias , y la production d e l s e n t id o , c o mo e l r ec o rr id o d e

la p lu ra lidad que e s t e mismo espa c io (p lu ra l) susc i t a en

e l s e n t i d o .

L A " O BR A " D E A R T E C O MO P R O D U C C I O N T O T AL

Se instala a s i misma, la obra como un mundo aut6no-

mo, regulado por sus propias leyes. Las leyes no preceden

a la obra, sino que son su resultado. E l arte, en la obra,

las produce. Tampoco tiene su significado en otra parte,

humanas, sino su ropaje, concebido como espacio de jue go for ma l abstrac-

to; no La inter ior id ad sent im ental o emotiva, sino e l mundo de las sensa-

ciones, y la elaboraci6n de la profundidad en un puro sentido espacial).

6 La equivocidad d el sent ido es, como burla, parodia y mimo, la pr i-

mera fase de l humor que desata e l arte moderno: humor l im ita do y pa r t i -

cular. S6lo en La mult ivocidad, en la producci6n pl ur al de l sent ido, se

despl iega completamente e l humor, como un humor, entonces, total. EL

pluralis m0 de l sentido, di ste nd ido en La entera superf icie, es, por eso, laf iesta del sent ido.

50





viola, por medios agresivos. Medios, todos ellos, de la es-

cenificacidn, que incluyen a mirador en el juego de la

obra. (El espectador reflejado, por ejemplo). Asi, l a obra

no tiene unos limites fijos y rigidos, no puede tenerlos.

Dependen, 10s limites eventuales, de 10s espectadores com-

prometidos desde sus singulares perspectivas. Per0 la obra

no es creada por estas perspectivas, no es arte porque sea

vista, sino que es arte porque ve, y se ve a si misma,

celdndose (en el espejo de 10s ojos asombrados). girando

sobre s i a travgs de las visiones momentdneas. El especta-dor o veedor, antes de s u mirada, estd sujeto a la estruc-

tura de mirada de la obra; la obra lo ve (transitivamente),

y vie'ndolo lo inscribe en su juego, y es vista.

52



ARTE, VANGUARDIA Y V I D A

No es i n s 6 l i t o v e r c 6 m o e n e l c am p o d e l as i n i c i a t i v a s

y las de f in i c i on es cu l tu ra les , vu e lv e a cob ra r fuerza , en -

t r e a r t i s ta s y co lec t i v os d iversos , cas i pe r ibd icamen te ,

l a p o s t u l a c i 6 n d e u n a b a s e d e t r a b a j o q u e c o n s i s t e e n

a p ro x ima r h a s ta la cu a si i d e n t i d a d a r t e y v ida . S er ia c ie r -

t a m e n te i n s in c e ro aqu61, que, p o n ie n d o e n e l a r t e u n a

p o r c i 6 n n o d e s d e f ia b le d e su s in te rese s , l e n e g a ra t o d ov ig o r persua s ivo a ese p roye c to . Per0 su m i sm o a t r a c t i v o

d e b e h a c6 rn o s lo m e rece d or d e u n a re v i s i 6 n q u e n o s e n -

se i ie su procedenc ia , sus supuestos , s u d e s t i n o p o s ib le .

EL lem a -"arte-v ida"- n o es nuevo.* B a jo 61 est re -

c h a n f i l a s n o p o c o s d e 10s p r i n c i p a l e s a g en te s d e l a r t e y

l a l i t e r a t u r a m o d e rn o s. De a h i e x t r a e e s t e m o v i m i e n t o-e l d e l a mo d e rn id a d a r t i s t i ca - g ra n p a r t e d e sus b r i o s

y vi rtu d e s , p e r0 t a m b ie n h a r t o d e sus f rus t rac iones , equ i -

1 E l concepto a r te-v ida , resumidamente , es td con s t i t u i do po r dosd i recc iones: po r una parte , La ab sor c i6n de l t ra ba jo (espec ia l izado) que

rea l i za e l a r t i s t a en l as cond i ci ones generales de ex i s t enc ia i n d i v i du a l

y soc ia l y po r Lo p ron to , t a l com o l o a f ec t an a 6 l en cuan t o r ece p t o r

par t i cu la rme nte sens ib le de sus e fec tos ; e l a r t i s ta , aqu i, no en t iende

su pro duc c i6 n separada de u vida. Por ot ra, es t recha men te v incula da a

la pr imera , la cons t rucc i6n a r t i s t i c a de la v ida m isma, asumida por e l

a r t i s ta de manera para d igm dt ica y p ionera, per0 p royec tada a la vez

p or 6ste, co mo promesa, como exigencia o como denunc ia un iversa l , ene l p rograma de una nueva v ida . A ambas d i recc iones subyace la expe-

r ienc ia de qu iebre cons igo m isma a pa r t i r de La cua l e l a r t i s ta modern0

ha debido a lcanzar u p rop ia de f i n i c i 6n . En t i em pos en que e l a r t i s t a

se h a deb at id o ex t remosa mente e nt re Las dos as tas d e l d i le ma t ransac-

c ibn /marg ina lidad , la idea de un a r te -v id a ha s ido un momento c lave

para la a f i rmac ibn de una in te gr id ad de su p rop ia f igu ra , en la rned ida

de un com prom iso , no con l o es t ab lec ido n i t am poco con l a nada o La

decepcibn , s in0 con un fu tu ro humano cuya avanzada han c re ido ver[os ar t is tas , prec isamente en e l ar te . De ah i que en t a l concepto se

a lbergue a f i n i da d s iem pre con e l com prom iso soc ia l y po l i t i co .

53



v o c o s y d e r r o t a s . De c u a l q u i e r m o d o, n o h a v a c i l a d o en

d e j a r e n C r g ic o s t e s t i m o n i o s a1 r e s p e c to .

Mds p r e c i sa m e n t e : e l l em a a l u d e a l a a v e n t u r a mds

r a d i c a l d e l a r t e m o d e rn o : la a v e n t u r a v a n g u a r d i s t a . S e -

g d n e l s e n t i d o e x a c t o q u e la p a la b ra t o m a en e l c o n te x t0

d e l a c u l tu ra d e l a Cp o c a , vanguardia d e s ig n a l a v o lu n -

t a d c o n s c ie n t e y c o n c r e ta d e s up e r a r e l a r t e c o m o t o t a -

l id a d h i st 6 r i c a i n s t i t u c i o n a l p o r m e d io d e s u f u l m i n a n t e

a b s o r c i 6 n en la v ida , e n l a p ra x i s v i t a l c o t id i a n a . Da-

d a i s m o y s u r re a l i sm o , q u e se movieron en t o d a la d i m e n -s i 6 n h e r e d a d a d e l a r t e , s u b vi rt iC n d o l a, f o r m a n e l n er v io

d e e s t a v o l u nt a d ; m d s c o n s e c u e n t e f u e , a c a s o e l p rim e ro ,

mds e jempla r , el s e g u n d o . 2

EL c o n t e n i d o mds h o n do d e este p r o g r a m a no es f d c i l

d e so n sa c ar , a u n q u e sus r a s g o s se a c u s a n y a a p r i m e r a

vis ta . Por l o p r o n t o , la in c o r p o r a c i 6 n d e l a r t e a l a v id a

f u e p r e t e nd i d a, p o r s u s h e ro e s , n o c o m o d b c i l a c o m o d o

d e aquC1 a l a s c o n d ic io n e s q u e a Cs ta a s ig n a n l a s c o m-

p l e j a s a d m i n i s t r a c i o n e s e c o n b m i c a s , s o c i a le s , p o l i t i c a s

y c u l t u r a l e s d e la s o c i e d a d m o d e r n a . La i d e a s u r r e a l i s t a

d e u n a d i s l o c a c i6 n d e la e x i s te n c i a b a j o la f o r m a d e u n a

i rr u pc i6 n f l a g r a n t e d e l o ma ra v i l l o s o en e l l a n o d i s i m u -

l a b a la i n t e n c i 6 n d e d e r ro c a r t o d o e l o rd e n s o c i a l e s t a -

b le ci do , m e d i a n t e e l s i s t e m d t i c o d e s c o n c i e r t o d e u n o d e

sus p r in c ip io s r e c to r e s , la r a z 6n instrumental-util itaria.

La s u b s e c u e n t e a d h e s i6 n d e gr a n p a r t e d e l g r u p o q u e

B re to n c a p i t a n e a b a a 10s p r o y e c t o s r e v o l u c i o n a r i o s f u e ,en este s e n t i d o , a u n q u e m a y o r i t a r ia m e n t e t r a n s i to r i a ,

2 Con bn fas is d is t in t os y ate ndi b le s pecul iar idades, es ta l is ta debe-

r i a c o m p le ta rs e c o n e l f u t u r i s m 0 i t a l i a n o y e l p roducc ion ismo sov ibt i co .D i ve rgen d e l esquem a aq u i adopt ado , en cam b io, e l cub i sm o y e l

expresionismo.

54



u n a i n t e r n a s e c ue la d e l p u n t o d e p a rt id a , e l a t i s b o y a

c o n s c i e n t e d e q u e l a v o l u n t a d d e t r a n s f o r m a c i 6 n q u e

im p u l s a b a a1 su r re a l ism0 n o se vo l v i a s610 c o n t r a l a s

de te rminac iones t rad ic iona les de l a r te o l a l i te ra tu ra , s inota m b iG n , y m 6s d e f i n i t i v a m e n t e , c o n t r a l a s o c ie d a d i n s -

t i t u i d a e n su c o n j u n t o .

Por eso, no se t ra ta ba -como co ns ta ya en las dec la -

r ac io n es - d e i n c o r p o r a r e l a r t e a l a v id a c o m o e n m e r 0

cu m p l im ie n to d e u n a g e s ta a b s tra cta, r n e ta f is i ca o mis -

t ic a , p o r m u ch o qu e e l d is cu rs o p o n t i f i c i o de 10s surrea-

l i s t a s e s tu v ie s e h e n c h i d o de e s ote ris m o s. A q u e l p u n t o

donde se p resen tia , con exp l i ca b le am b iva lenc ia , l a m a-

y o r f r a g i l id a d y l a f i rm e z a c o n s t a n t e d e l a v i d a h u m a n a

organ izada , admin is t rada , se co ns t i t uy6 , pues, en e l oc o

d e la s t e n t a t i v a s d e su b ve rs i6 n : lo co t id iano , donde , po r

c ie r t o , su b s i s t e n m i rg e n e s p a ra e sb o zo s o apar ienc ias

d e a u t o d e t e r m i n a c i b n a l t e r n a t i v a d e l a v id a.

L a i d e a d e va n g u a rd ia t i e n e q u e ve r co n l a d e c id id a

p e n e t r a c i 6 n e n te r r e n o i g n o t o , c o n l a p r o d u c c i 6 n s eh era

d e u n f u t u r o a p a r t i r d e s u p o s i b i l i d a d i n e s t a b l e . En e l l o

l a v an g u a rd ia es u n f i e 1 d i s c i p u l o d e l s e n t i d o d e l o "mo-derno", que parece con s is t i r , desde hace t i e m p o la rgo ,

e n u n g es to d e i n t e r r u p c i 6 n d e l continuum h i s t 6 r i c o y de

i r rupc i6n , a l l i , de l o nuevo ; l a va n g u a rd ia y l o nuevo,

como conceptos , pues , se rec laman mutuamente .

Apelando, entonces, a una paradoja necesar ia , se d i r6

q u e e l va n g u a rd ismo es ya u n a f i g u ra red o nd a , s i t u a d a y

c e r ra d a h i s t b r i c a m e n t e . C on d e s v e n t a j a se m i d e la

r a d ic a l id a d y i n i m o de shock co n q u e su p r o gr a m a f u e

e mp re n d id o e n l a s d6 ca d as h e ro ica s d e l d i e z a1 t r e i n t a ,

a n t e l a p r o fu n d i d a d d e l i n c u m p l i m i e n t o d e e s te p ro g ra -

ma. E l ar te no de v in o v ida y la v ida n o se h izo a rte . Por

e l c o n t r a r i o , la d i s t a n c ia e n t r e e l p o r t a d o r d e l a v a n -

g u a r d i a y e l s u j e t o d e l a v id a d i a r i a c re c i6 e n p r o p o r c i 6 n

55



i nv e rs a a1 v e h e m e n t e d e s e o d e s u p r im i r l a . E l e s p e r a d o y

n u cle a r e f e c t o d e u n a fu s i6 n t o t a l d e la p r i c t i c a d e l a r t e

y e l e j e rc i c io v i t a l c o t i d i a n o se vie ron reemplazados , muy

m a y o r i ta r ia m e n t e , p o r n u e v a s f o r m a s d e re la c i6 n exper-tu, e s p e ci a li z ad a , q u e c ar g a ro n la y a a b u l t a d a c u e n t a d e

l a e x p e r i e n c i a e s t e t i c a c o n el p e s o d e u n a i n f o rm a c i 6 n

s u s c e p t i b l e d e s e r d e s c if ra d a s610 en c i r c u l o s d e c a p i ll a .

Es en este s e n t i d o q u e c a b e h a bla r d e u n f racas0 his-

to rico d e la v an g u a r d ia , q u e en d i s t i n t o s t o n o s v i e n e

v o c e i n d o s e d e s d e h a c e a fio s. Ya h a c i a f i n e s d e la d g c a d ad e l 50 y en 10s t e m p r a n o s 60 c ir c ul 6 la e s p e c i e d e u n a

c r is i s d e l a s e n e r g i a s s u y a s ; en 1962, H a n s M a g n u s

E n z e n sb e r ge r a p u n t a b a q u e la v a n g u a r d i a se h a c o n v e r -

t i d o en s u o p u e s t o , en u n anac r on i smo , y a i i n an t e s ,

Krapp y Miche l ha b ia n de cre t ad o : pa s6 el v a n g u a r d i s m o

d e l a s v a n g u a r d i as y 10s p r o gr a m a s. S e h a c o n v e r t i d o en

u n t ro zo d e h i s to r i a , co m o la t r ad ic i6 n q u e super6 .3 Tras

d e s i t e n i a n e s t a s d e c la ra c io n e s e l t e s t i m o n i o e x a sp er a-

d o d e u na i n sp e c c i 6 n d e 10s r e c u r s o s i il ti m o s d e l p r o d u -

c ir a r t i s t ic o , d e su c o n s t i tu t i v a m a t e r i a li d a d, c r o m i t i c a ,

g e s t u a l , s o n o r a o s i g n ic a , q u e p a r e c ia e m p u j a r p o r f in ala v ia c i e g a a1 e x p e r i m e n t a l i s m o t i p i c o d e la v a n g u a r d i a .

P e r 0 q u i z i s su v e r d a d e r a t o d a v i a p r e m a t u r a : f a l ta b a n

a iin e xp e r i enc i a s c r uc i a l e s .

A la v a n g u ar d ia , q u e t r a t 6 d e q u e b r a n t a r e l d o m in i0

c e rr a d o d e 10s i n t r a m u r o s d e l a r t e , t r a s p a s a r l o p a r a a r ro -

j a r s e a la vi da , y cam bi a r g s t a , no le c u ad r ab a n p a r t e s d ed e f u n c i 6 n s610 a r t i s t i c a . El n o m b r e m i s m o d e v a n g u a r d i a

es i n si g n ia d e su c a l id a d t r a n s g r e s o r a y d e sus p e c u l i a r e s

3 C i t . por W. M art in Ludke (Hrsg.), Theorie der Avantgarde. An two rtenauf Peter Burgers Be sti mm un g von Kunst und burge rlicher Gesellschaft,

Frankfurt/M.: Suhrkamp, 1 9 7 6 , p. 8.

56



y m u y a m b i g u o s v i n c u l o s co n l o poli t ico.4 Asi, son s o b r e

t o d o 10s i n t e n t o s d e re v o lu c i6 n s o c i a l y p o l i ti ca d e 1968,

b a jo e l s i g n o d e l o j o v e n , l a t e n t a t i v a mAs v a s t a y r a d i -

c a l d e l le va r a c a b 0 d e u n a v e z p o r t o d a s el p r o g r a m a d el a v a n g u a rd i a . Es c o n o c id a la a f i n id a d d e i n t e n c i o n e s

e n t r e 10s p o s t u l a d o s d e 10s m o v i m i e n t o s e s t u d i a n t i l e s

d e F rancia y A l em a n i a , p o r e j e m p l o , c o m p e n d i a d o s en la

d e c i d o r a c o n s i g n a d e la i m a g i n a c i 6 n a1 p od er y 10s d e l

s u r re a l i sm o d e 10s a h o s 20 y 30. S610 t r a s e l f r ac a s0 f i n al

d e estos i n t e n t o s -q ue h a c o n s pi r ad o t a rn b i en , e n t r eo t r o s m u c h o s f a c to r e s, en la c o n s o l i d a c i 6 n d e u n a r e a c -

c i 6 n c o n s e r v a d o ra c u y o s e f e c t o s e x p e r i m e n t a e l m un do -

p u e d e v e n i r a h a b la r s e , p u e s , d e l d e f in i t i v o p e r f il a mie n to

h i s t 6 r i c o d e la v a n g u a r d ia : d e su f i j a c i 6 n en figura. La

d e c a d a d e l 70 n o s e n t r e g a u n d o b l e d o c u m e n t o . Uno es

la e x p a n s i 6 n d e u n p o s m o d e rn i s mo y u n p o s v a n g u a r d i s m o

en a r t e co n c a r a c t e r e s c ad a v e z m5s i n e q u i v o c o s , q u e

m i n u c i o s a m e n t e l a b o ra en 10s r e m i e n d o s d e la e s f e r a a r -

t i s t i c a , r a s g a d a d e m h l t ip l e m a n e r a p o r la a r r e m e t i d a

m o d e rn a : h a d e v o lv er a g a n a r 6 s e u n a c o n s i s t en c i a i n t i -

m a , d e s p r o v i s t a d e v i n c u l o s y s e c u e l a s . S u s r e s u l t a d o se m p i e z a n a e s t a r a l a v i s t a : l a p r o li f e ra c i b n d e p r o d u c -

c i o n e s c o n s t r u i d a s a p a r t i r d e la c i t a n e u t r a , d e l a s r e fe -

r e n ci a s r e ci p ro c a s i n t e r t e x tu a l e s , e l s u r g i m i e n t o d e u n

h i s t o ri c i sm o a r t i s t i c 0 q u e h ur g a en sus p r o p i o s a n t e c e -

d e n t e s s i n c u i da r se d e o t r a s r e la c io n e s p os ib le s , d e o t r a s

h i s to r ia s , y s i n e j e r c i t a r e l b i s t u r i c r i t i c o a f i l a d o p o r lav a n g u a r d i a , s i n p r o v o c a r c i s i 6 n a l g u n a ; y p o r e s t a r az 6n

m i s m a , a c a s o , 10s v is os d e u n t r a n s h i s t 6 r i c o n u e v o n eo -

c l a s i c i s m o -si c a b e s u g e r i r l o b a j o este n o m b r e t u -

4 Sintoma claro de esta ambiguedad son Los comprornisos opuestosdel produccionismo ruso con e l t emprano s i s tema sovie t ico y delfuturism0 italiano con el regimen fascista de Mussolini.

57



rn es ce n te -, c a d a v e z m a s r e f i n a d o y a s e p t i c o , m d s

e s c e p t i c o : a h i la p u n t i l lo s a p r e r n e d i ta c i b n d e l e f e c t o

e s t e t i c o a c a b a p o r v o lv e r a l a o b r a i n t e r r n in a b l e r n e n t e

l e j a n a o b i e n o p r e s i v a .

Los v i nc u lo s q u e q u e p a e s t a b l e c e r entre e s t a s c o rr ie n -

tes y l o m o d e r n o son, p o r c i e r to , c o rn p le jo s . No c a b e

d u d a q u e 10s e f e c t o s i n t r a -a r t i s t i c o s en q u e a q u e l la s se

c o n c e n t r a n n o s e r ia n p e n s a b l e s s i n la p r o fu n d i z a c i6 n d e l

a r t e en s u s s u p u e s t o s p r o d u c t i v o s , s i n la c o r n p le t a d i s -

p o n ib i l i d a d d e la s t e c n i c a s q u e la v a n g u a rd i a l le v6 a c a b 0c or n0 p a r t e d e s u p r o g r a m a r e v o l u c i o n a r io . Las r e a -

n u d a c io n e s e c l e c t i c as d e c u a lq u i er t r o z o d e l p a s a d o a r -

t i s t i c o , q u e p o n e n a la p o s v a n g u a rd i a b a jo la r ar a lu z

d e un a h i s t o r ia a c a e c i d a y j u z g a d a , c o n s u r n a d a , d e l o

h i s t 6 r i c o q u e i r n p u ls a b a a la v a n g u a r d i a s o b r e la c r e s t a

d e l o sie rn pr e nuevo .

Per0 l o q u e t a r n b ie n es n o t o r i o es e l dn ir no d e c i d i d a -

m e n t e antirnoderno c o n e l cu a l se m a n i p u l a t a l e s l e g a -

d o s . No se p a s a r6 p o r a l to , e n t o n c e s y j u s t a m e n t e p o r la

m u c h a i n s i s t e n c i a en la r e s t i t u c i6 n d e u n a i n t e r n a t e n a -

c id a d d e l a r t e , q u e 10s c o n j e t u r a b l e s l a z o s e n t r e l a

p o s v a n g u a rd i a y el c o n s e rv a d u r i s rn o en e c l o s i 6 n q u e a rr i-

b a a p u n t6 b a rn o s -y q u e se e x p r e s a en rnuy var iadas d i -

r e c c i o n e s i n t e l e c t u a l e s - r e s p o n d e n a a l g o rn6s q u e a

u n a c o i n c i d e n c i a en e l t ie rn p o .

H a bla rn os d e un d o c u m e n t o d o b le . S u s e g u n d a p a r t e

e s t 6 c o n s t i t u i d a p o r la s i t u a c i 6 n a c t u a l e n q u e i n e v i t a -b l e r n e n t e se d e b a t e n q u i e n e s q u i e r e n s o s t e n e r airn La

v o l u n t a d q u e p u l sa b a en 10s f e n 6 r n e n o s d e v a n g u a r d ia :

la v o l u n ta d d e l o moderno . Esa s i tu ac i6 n es la d e u n a

s u e r t e d e v ac io en la f o r m u l a c i 6 n d e v i a s y b a s e s d e

t r a b a j o a r t i s t i c 0 y c u l t u r a l p r e c is a m e n t e en s e n t i d o m o -

derno . A v e rl o s in t a p u j o s in v i t a , p o r e je rn p lo , u n o d e

10s rn6s s 6 l i d o s y b r i l la n t e s a d a l i d e s d e l v a n g u a r d i s m o ,

58



u n m i e m b r o d e la s e g u n d a g r a n p r o m o c i 6 n , d o b l a d a la

m i t a d d e l s ig l o . E l m e x i c a n o O c t a v io P az c o n f e s a b a m u y

r e c i e n t e m e n t e , en e l S e x t o C o n g r e so M u nd ia l d e P o e t a s ,

q u e v i v i m o s no s610 e l o ca s 0 d e l as v a ng u a rd i a s a r t i s t i -

c a s , s i n o d e la i d e a q u e l a s alim e nt6 .5 Y a g r e g a b a q u e,

en e s p e r a , a b i e r t a a1 s u r g i m i e n t o d e l a s n u e v a s i d e a s , la

p o e s i a no t e n i a m 6 s r e m e di o q u e a d o p t a r l a f i gu r a d e la

p r e g u n t a .

S in d u d a q u e a q u e l la a n t i m o d e r n a p o s m o d e r n i d a d n o

es e l p a n o r a m a e n t e r o . M6s a116 d e s u n e g a c i 6 n o e s c a r -m i e n t o , la v a n g u a r d i a p er du r a v a r i a d a m e n t e , a u n q u e so

b re t o d o en la r e it e r a c i6 n y a n e u t r a l i z a d a , e s p a s m 6 d i c a ,

d e su a d e m d n . A l g u n a s d i r e c c io n e s , es c i e r t o , q u i e r e n

m a n t e n e r a b n s e c a s u p 6 lv o ra . P er0 n o se d e j a r i d e re co -

n o c e r q u e 10s r e p l a n t e o s -el d e l a r t e c o n c e p tu a l , p o r

ejem plo-, a d e m i s d e s e r d e m a s i a d o a s i d u a m e n t e r e i te -

r a t iv o s , p a r t e n y a d e u n a r e n u n c i a p r i o r i t a r ia 0 ten-

d e n c i a l , p o r l o m e n o s ) a la e f i c a c i a d i r e c t a d e la m a n i -

f e s t a c i 6 n a r t i s t i c a en su e n t o r n o c u l t u r a l y s o c i a l , q u e

t a n t o c a r a c t e r i z a b a , c o m o p r o p 6 s i t o , a l a a c c i 6 n v a n -

g u a r d i s t a . Con s u s 6 l i d a r e ca i da e n lo c i f ra d o , a l e j a n c a d a

v e z m 6 s la f ig u r a d e C sta h a c i a l a s b o d e g a s d e la h i s t o -

ria , a l i n e i n d o l a a l li c o n p a s i v o s o b j e t o s q u e a g u a r d a n la

d e s o l a d a lu z d e la m i r a d a e r u d i t a , y h a c ie n d o q u e e l a g o -

t a m i e n t o i n t e r n o se h a g a m6s p e r c e p t i b l e t o d a v i a .

Por e s o , no d e b e e x tr a ii a r q u e la c l a u s u r a h i s t 6 r i c a d e

la v a n g u a r d ia , e x p e r i m e n t a d a c o m o c r i s i s c a b a l d e r e su l -t a d o s y, s e g b n hemos v i s t o , t a m b i 6 n d e i n t e n c i o n e s y

d e s i g n i o s , se e x p r e s e c o n v i g o r p r e f e r e n t e e n la r e fl e x i6 n

y el d e b a t e , en el b a l a n c e y r e v is i bn , b r e v e m e n t e : en e l

r e t o r n o teorizante a lo y a a c o n t e c i d o . P or c i e r t o , l a teo-

5

1982.

l Mercurio, s u p l e m e n t o A r te s y Letras, D o m i n g 0 9 de a g o s t o de

59





la vid a d i a r i a , n i p u d o d e s p e d a z a r la t e x tu ra i n t e rm in a -

b l e d e la s o c i e d a d q u e d a a e s t a d e t e r m i n a c i 6 n y s e d e.

Por el c o n tr a ri o , f u e e s t a s o c i e d a d La q u e , v a li e n d o s e d e

u na s u e r t e d e r ea c ci 6 n a t s v i c a en e l sen0 d e l a s f un c i o -nes p o r e l l a a s ig n a d a s a la c u l tu ra , p u d o e s t a b i l i z a r l a s

p ro v o c a c io n e s a g u d a s , h a c e r l a s r e in g re s a r en e l c i rc u lo

d e l o c o n t r o l a b l e y f i j a r a h n e s f e r a s c e r r a d a s d o n d e la

a c c i6 n d e r e v u e lt a p o d ia s e r d e sf ig u ra d a h a s t a la m u e ca .

Los g e s t o s d e i n t e r v e n c i 6 n en la v ida d ia r ia quedaron

c o n g e l a d o s e n e l u m b ra l: f i g u r a s q u e , c o n l a t i b i a

morigeraci6n del t iem po , pudieron se r de cla rad as obras ,

obras d e arte .

Per0 en la t e s i s d e Burger, com o ya se pu ede ad iv inar ,

e s t a l iq u id a c i6 n t i e n e ta m b i e n su ro s t r o pos i tivo : a1 en-

v id a r 10s d i s t i n t o s f l a n c o s y re se rvas de la fo rma c u l tu ra l

a r t i s t ica (acuAada y vu e l t a a acuAar po r las modif icac io-

nes h is t6 r i cas qu e van de sd e la d i so luc i6n d e l a Edad

Media has ta l as conf ig urac ion es d e la expe r ienc ia de l a r t e

e n 10s s i g l o s X V I I I y XIX), l a v a n g u a r d i a o p e r 6 l a

d e v e la c i d n d e e s a f o r m a 0, en 10s t e r m i n o s m 6 s e x a c t o s

d e este au to r , d e la Ins t i tuc i6n Arte , es d e ci r, e l c o n -

j u n t o d e c o n d i c i o n es e x p li c it a s o imp l i c i t a s , ma te r i a l e s

o e s p i r i t u a l e s q u e , a1 e n m a rc a r la p ro d u c c ib n , r e c e p c ib n ,

c u s t o d i a y c i r cu l a c i6 n d e 10s p ro d u c to s a r t i s t i c o s , p re fi -

j a n la e f i ca c ia r e al d e c a d a u n o d e Was, y, asi , la fun-

c i6n so c i a l d e l a rte.7 Decisivo es para Burger q u e la ins -

7 EL defect0 b is ic o de una herme neutica es la creencia -a veces di si-

mulada- de que una obra puede ser ob jet o de recepc ibn vi rg in a l u or ig i -

nariamente, en ausencia de supuestos, o sobre supuestos meramente

"epocales". EL concept0 de inst i tucibn arte, con su i n t e n t o de precisar Las

condiciones prel iminares que establecen p or adelantado e l marco de ef ica-

cia de aquel, designa, entonces, "un plano de mediacibn entre la funcibn

de La obra ind iv id ua l y la sociedad. Este plano ha de ser pensado como

variable histbr ica, cuyas mo dif icaciones ocurren mucho m i s lentamente

que La secuencia de las obras indi vidu ales" (Burger, op. cit., p. 17).

6



t i t u c i 6 n a r t e se d e f i n a e n l a so c ie d a d b u rg u e sa s610 e n

opos ic i6n , en tonces , 10s m o v im ie n to s d e va n gu a rd ia v i e -

nen a hace rla v i s ib le en sus d iversas a r t i cu lac ion es y, en

e f e c t o ul te r io r , p o s i b i l i t a n a s i l a c o n s t i t u c i b n d e u n at e o r i a p e r t in e n t e .

Esta ma n era d e e n ca ra r e l r e n d im ie n to d e l a va n g u a r-

d ia re q u iere d e u n a e xp l i ca c i6 n h i s t 6 r i ca . La vo lu n ta d d e

i n s c r i b i r e l a r t e en l a v id a, c o m o v o l u n t a d q u e n ac e e n e l

s en 0 m i s m o de l as i n t e n c i o n e s a r ti st ic a s , n o es i n m o t i -

vad a. E lla e n t ra f i a u n a re a cc i6 n co n t ra e l s i g n o q u e p re -ceden tem en te dom ina ra e l a r te . La exper ienc ia que 10s

i n i c i o s d e la v a n gu a rd ia t i e n e n i n m e d i a t a m e n t e a sus

espa ldas es la de un a r te que, p ro fun d iza nd o y r e f i n a n d o

sus m e d io s y re cu rso s e n g ra c ia d e e l l o s m ismo s , e

h ipo stas iAn do los e n la Obra, ha a lcanzad o s u a u t o n o m i a

p lena , s u c o m p l e t a e s p e c i a l i z a c ib n , p e r 0 c o n es to ,

t a m b i e n s u r n d x ima d i s t a n c ia re sp e c to d e u n p o s ib le

a p r o v e c h a m i e n to e n 10s nexos v i ta les .

Hay aqui, s in duda, la fase re so lu t iv a -aunque n o

f ina l , com o ve remos- de un la rg o p roceso de d i fe ren -

c i a c i 6 n q u e n o s610 corn pro m ete a las ar tes, s ino, e n

general, a tod as las form as cul tura les. Desde 10s comien -

zos d e l s ig lo XVIII este p roceso avanza n i t ida m en te como

l i b e ra c i6 n d e 10s saberes y haceres humanos a pa r t i r de

la t r a ma de 10s p r e j u i c i o s y se rv ic ios t rad ic iona les , po r

v ia de su e s p e ci al iz a c i6 n , e l e s t a b l e c i m i e n t o d e sus l e -

ga l idades p rop ias y, po r tan to , t am b ie n de s u a u t o n o -m iza c i6 n i n s t i t u c io n a l . En u n p r im e r m o m e n to -qu e se

co n oce b a jo e l n o mb re d e i l u s t ra c i6 n - l le va b a e s te p ro -

c es o e l s u p le m e n t o d e u n m a n d a t o i m p e r a t i v o : a s eg u ra r

l a a p t i t u d de d i f u s i 6 n s o c i a l d e aq u e ll os y d e sus bene-

f ic ios , con v i s tas a la p ro du cc i6n ( fo rma t iva , ed uc a t i va )

d e s u j e t o s s o c i a l y cu l t u ra lm e n te i n d e p e nd i za d o s. Por

c ie r to , la c o n f ia n z a i l u s t r a d a en l a p o s i b i l i d a d c o n j u n t a

62



d e e s te p ro y e c to ra d i ca b a e n l a a t r i b u c i6 n d e u n a f u e n te

comQn pa ra esa d i fe re nc iac ibn y d e u n c o m Q n n ex o e n -

t r e 61 y la p rop ag ac i6n soc ia l : l a raz6n deb ia ga ran t iza r ,

e n c u a n to m a t r i z ge n e rica , q u e e s ta se p ro d u je ra co moe f e c t o d e l d e s a rr o llo d e l as p o s i b i l i d a d e s in t e r n a s d e

saberes y haceres l iberados . E l a c ele ra d o c urs o p o r e l

c u a l 10s su p u e s to s so c ia le s e h i s t 6 r i c o s qu e h a b ia n n u -

t r i d o l as p ro m e s as d e ese m is m o p r o y e c t o f u e r o n i m p u l -

sad o s h a c ia e l e s ta b le c im ie n to d e re la c io n e s de d o m in a -

c i6 n n u e va s y fe rre as , e l c o n f i n a m i e n t o s o c i a l d e l a r a-z6 n a f u n c io n e s d e m a n e jo y e s ta b i l i za c i6 n d e e sas re la -

c iones, qu eb ran ta ro n en e rg ica m en te esa con f ianza . La

d i fe renc iac i6n p ropulsada carec i6 de su p re ten d ido e fe c to

y, p o r e l co n t ra r io , a se n t6 e n l a f i g u ra a u t6 n o m a d e 10s

s ab ere s y h a ce re s e l s e n t i d o e n t e r o d e l p r og r a m a e m -

prend ido . Las a r tes quedaron , po r c ie r to , som et idas ta m -

b i e n a e st e p r i n c i p i o .

La co n q u i s t a d a p u reza d e l a rte , d o c t r i n a r i a m e n te e x-

p u e s ta e n e l e s t e t i c i s m o de f i n e s d e l s i g l o p a sa d o -q ue

e n a rb o la b a e l le m a d e l ' a r t pour art, es decir, de l 'ar t

pu r - ,h i z o d e l a d i s ta n c i a a n t e

10sn e xo s v i t a l e s l a r a i z

de la obra , pe ro , po r c ie r to , en cuan to ya enc on t rab a

q u e a q u e l l a p ra x is e s ta b a p e n 'e tra da p o r l a l e g a l i d a d d e

u n c o m p o r t a m i e n t o u t i l i t a r i o para e l c u a l t o d o s 10s o b -

j e t o s e s t d n in m e r s o s e n l a d i n d m i c a a b s t r a c t a de l a m e r -

canc ia . E l va lo r a u to n 6 mico d e l a o b ra d e a r t e -q u e ,

f re n t e a esa d indm ica , ha de ser un sup rava lo r - cons is -te , pues, e n q u e e l a r t e se t r a n s fo rm a e n co n te n id o Q n i -

co para s i mismo, ex t rayendo de s i t odas las v i r t u a l id ad es

para su desa r ro l lo y su f i n a l pe r fecc ibn .

A1 v o l v e r t e m d t i c o e l e s t e t i c i s m o e s t e ra sg o e s e n c i a l

de la i n s t i t u c i 6 n b u rg u es a d e l a r t e - e l a r t e c o m o d is -

ta n c ia respe cto de la v ida-, qued an echadas las bases

d e l c u e s t io n a m i e n to r a d i c a l a c o m e t id o p o r l a v a ng u ar -

6



d ia . Retiene Csta el s e s g o d e r e c h a z a r la p r a x i s a b s t r a c t a

d e la c o t id i a n id a d b u rg u e s a , p e r0 b u s c a a la v e z ro m p e r

el a i s lam ien to de l a r te , p roye c tando una nueva p rax is v i ta l.

El a r t e mi s mo d e b ia c o n v e r t i r s e en m o d e l a d o r d e C s ta , y

s u o b ra fu n d a m e n ta l d e s b o rd a d a , d e b ia s e r la p ro pia v ida .

En j u e g o e s t a b a , e n t o n c e s , u na r ev er si 6n d e l s e n t i d o

d e l a rt e; d e su f u n c i 6 n en la s o c ie d a d . P u e s t o q u e e s t a

f u n c i 6 n h a b i a l l e g a d o a c o n s o l i d a r s e b a j o la f o r m a d e

u n a r a d ic a l s e p a r a c i 6 n d e l a r t e r e s p e c to d e sus p r o b a -

b l e s c o n s e c u e n c i a s v i t a l e s y s o c i a l e s , la r e v u e l t a c o n t r ae l l a se c o n f u n d i 6 in d i s c e r n i b le m e n t e c o n e l p r o y ec t o d e

u n a e l i m i n a c i 6 n ; p e r 0 c o m o en Csta el a r t e m i s m o se

i d e n t i f ic a b a c o n e l la , t a l r ev u e lt a f u e ta m b i d n u n a v o-

l u n ta d d e c a n c e la r el a r t e m ism o .

El a r t e mi smo : la r e i t e r a d a m e n c i6 n d e la mi s mid a d

d e l a r t e d e b e l l am a r la a t e n c i 6 n s o b r e el s e s g o f u n d a -m e n t a l c o n q u e f u e t ra z a d o t o d o el p r o g r a m a d e la v a n -

g u a r d i a y q u e a s o m a a t r a v e s d e sus m a n i f e s t a c i o n e s

v a r i a d a s . A b so rc i6 n d e l a r t e e n la v id a - r e v o lu c io n d n -

d ola - y s i m u l t d n e a a b o l i c i 6 n d e l a r t e -c om o f o r m a

s e p a r a d a d e Csa- d e b i a n c u m p l i rs e , a1 u n i s o n o , d e m a -

n e r a f u l m i n a n t e . E sta e x i g e n c i a i m p r e s c i n d i b l e , este re-

q u i s i t o d e r e al iz a ci 6 n d e l p r og r am a , c o n s t i t u i a s u nir-

Cleo hirviente : s610 d e s d e el t d c i t o c o n c e p t 0 d e la f ul m i -

n a c i6 n -u no d e c u y o s t e s t i m o n i o s m d s e l o c u e n t e s e r a

e l shock, e r a el e sc dn da lo -, d e u n a r e p e n t i n a m u t a c i b n ,

fue p r e c i s a m e n t e p e n s a b l e ( s i q u i e r a p e n s a b l e ) lad e s t e l l e a n t e c o y u n tu r a d e vida y a r t e d e s e a d a p o r 10s

v a n g u a r d i s t a s . A C s ta , q u e d e b e r i a m o s q u i z d s l la m a r m d s

la c o n d ic i6 n d e la i n m e d i a t e z q u e d e lo f u l m i n a nt e , c a b e

remit ir , co m o a su r e s o r t e e s p e c i f i c o , el p ro g ra ma d e l a

v a n g u ar d ia y e l s e ll o d e su d e s t i n o .

La c o n f i a n z a d e p o s i t a d a en l a f u e r z a d e l o i n m e d i a t oa p u n t a , s i n e m b a r g o , a u n f o n d o t o d a v i a m d s rad ica l .

64



Q ue p u d i e r a n e s pe ra rs e d e l a m a n i f e s t a c i 6 n a r t i s t i c a i n -

m e d ia to s e fe c to s d e t r a n s fo rm a c i6 n d e l a v i d a -y que,

de hecho , pu d ie ran &os segu i rse de e l la - s610 era po -

s ib l e s i l a s e sp e c ia le s p ro p ie d a d e s d e e s ta s ma n i f e s ta -c io n e s p o d i a n s er t r a n s m i t i d a s d i r e c t a m e n t e a 10s nexos

v ita le s . D i ch o d e o t r o m o do : e l d o b l e a c o n t e c i m i e n t o

i n s c r i t o e n e l p ro g ra m a f u e c o nc e bid o , o ya s610 pre se n-

t i d o , c o m o a u t 6 n o m o d e s a r ro l lo d e la s p o s i b i l id a d e s i n -

t e rn a s d e l a rt e, es de cir, so b re e l m ismo su p u e s to e n q u e

a n t e s se h u b 0 a p oy a do e l e s t e t ic i s m o .

E nto nc es , p a ra l a i d e a d e u n a c o n v e r s i 6 n d e l a r t e e n

v id a, q u e s u pe ra e l a r t e e n s u f i g u r a i n s t i t u c i o n a l , p r o -

d u c id a e n l a h i s t o r i a c o m o d i m e n s i 6 n s o c i a l m e n t e n e u -

t r a 0, re tend idamen te , sup rasoc ia l ), pa ra ha ce r lo pu ra

p ra xis , h a y u n f u n d a m e n t o p r e ci so : p o d r i a m o s r e s u m i r

6 s te e n l a t e s i s d e q u e e l a r t e m i s m o p u e d e ser a g e n t e

d e l c a m b i o so cia l. S e m e ja n te i d e a c o m p o r t a u n d o b l e

a sp ec to : p la n e a , p o r u n a p ar te , l a l i q u id a c i6 n d e l a r t e

co mo i n s t i t u c i6 n t r a d i c i o n a l y, p o r o tra, p resu me l a su-

p e r a c i 6 n d e 10s supues tos soc ia les sob re 10s que reposa

esa f o r m a i n s t i t u c i o n a l a t r a v e s d e d i c h a m i s m a L iq u id a -c i6 n . Que ambas asp i rac iones p ud ie ra n un i rse era, v i s to

e n s u c o n ju n t o , e n t e ra m e n t e co n je tu ra b le , p o r e l f i c i l

t r 5 n s i t o q u e se h a l l a d esd e 10s supues tos soc ia les de

n a tu r ale z a g e n e r a l h a c ia c a r a c t e r i s t ic a s d e l a i n s t i t u c i 6 n

espec i f i ca , que exp resan esos ba jo e f ig ie de rep res i6n

m o r al, s i l e n c i a m i e n t o p o l i t ic o , m u t i l a c i 6 n de la e x p e -

r ienc ia , e t c . En la co n f l ue nc ia de ambas ha de en co n-

tra rse, p ue s, e l se n t i d o d e l a i n m e d ia te z re q u e r id a p o r l a

van gua rd ia . En la base de l o f u l m i n a n t e e s t5 e l e s pe jis -

m o f a s c in a d o r de qu e u n a c o n t e c i m i e n t o -0 una se r ie

d e t a le s - d e l a e s fe ra c u l t u r a l p u e d a p ro v o ca r e se n c ia -

les m od i f i cac ione s en la soc iedad re a l de la cu a l es aque l la

s610 p a r c i a l d o m i n io : a c a m b i o d e l m o d e l o m e d io c re d e

65



l a caus a l idad mecbn ica , que ve, a la inversa , la re la c i 6 n

c om o j u e g o u n i l a t e r a l y s im p le de eco , de re f le jo , ha y

a q u i recurso , com o c o n t ra r io de gste , a1 m ode lo marav i -

l loso de una ru p t u ra de to d a cau sa l idad , es dec ir , a1 d e l

m i a g o.Y p ara e l c o m ir n t r o n c o d e e s t e t i c i s m o y v a n g u a r d i a

q ue se i n d i c a h a y u n a r a ig a m b r e i d e o l 6 g ic a i d e n t i f i c a -

b le : e st5 e n e l a c t a f u n d a c i o n a l de l a a u t o n o m i a d e l

a rte . C o n sid e re s e c 6 m o l a i d e a d e q u e e l a r t e p u e d e e n -

c a m i n a r l a i n s t a u r a c i 6 n d e u na s o cie d ad p l e n a t i e n e u np r i m e r d e s p u n t e e je m p l a r, y mbs, u n a f o rm u la c i6 n e n -

fb t i ca , en las fe rvo rosas Cartas sobre la e d u c a c i d n est

tica d e l h o m b r e 1795), de Fr iedr ich Schille r,S la in te rn a

c o m p l i c i d a d e n t r e e l g u s t o y e l p r o y e c t o d e u n a

s o c i a l i d a d h u m a n a b a sa d a e n l a a b i e r t a y l i b r e c o m u n i -

c a c i 6 n - cu lta , e n e l s e n t i d o m bs f u e r t e d e l a p a l a -bra-: l a sec re ta h is to r i c id a d de la be l leza .

Sc h i l l e r so ii a b a p a ra su d isp e rsa p a t r i a u n d e s t i n o t a n

a l t o co mo e l q u e h a b ia b r i l l a d o p a ra l a F ra nc ia re vo lu c io -

naria, per0 retrocedia, a la vez, consternado , an te e l drama

d e l Terror. Para 61 l a r e g re s i6 n a l a e l e m e n t a l id a d i n s t i n -

t i v a d e 10s ba jos es t ra tos , po r una par te , y, p o r o t ra , e l

e m b o t a m i e n t o y depravac i6n de las c lases c iv i l i zadas ,

p a ra d b jic a m e n te d e b id o s a la c u l t u r a i l u m i n i s t a , t e n i a n

su ca usa h i s t 6 r i c a e n l a d i ve rs i f i ca c ib n d e 10s e s ta me n -

t o s y 10s negocios, es dec ir , e n la d i fe re n c i ac ib n de las

c lases po r la d i v i s i6 n d e l t rab a jo . L ibrada a su 16g ica

in te rn a , l a re vo lu c i6 n s610 po d ia ev idenc ia r mbs 10s f a t a -

l e s e fe c to s d e es ta d i v i s i b n , a g u d i za r l a f r a g m e n ta c i6 n

de l o human^.^ Para e l ar te , empero, em pinado, en su

8 F. Schil ler, Kallias, Cartas sobre la educac idn es t i t i ca de l hombre .

Edic i6n b i l ing i ie . Es tud io in t ro du ct or io de Ja ime Fei j6o. Traducci6n y

notas de Ja ime Fei j6o y Jo rg e Seca. Barcelon a: Anthro pos, 1990.9 F. Schil ler, op. cit., Quinta y Sexta Cartas.

66



c a r d c te r d e j u e g o , p or e n c i m a d e e s t a , es p o s i b l e r e c o m -

p o n e r l a s m i t a d e s d e s g a j a d a s d e l H om b re , a b r i e n d o a s i,

y a d e n t r o d e la s o c i e d a d t r i z a d a en t r a b a j o s y c l a s e s, la

v ia h a c i a u n a s o c i e d a d i n t e g r a m e n t e hum ana.10S in d u d a , S c h il le r c o n f i a b a e s t a e n o r m e t a r e a a1 a r t e ,

p o r la ra zb n m i sm a d e m a n t e n e r s e 6 s t e , en su v e rd a d ,

d i s t a n t e d e a q u e l lo s e f e c t o s y no p r o p o n e r s e l a d i r e c t a

e f i c a c i a s o b r e la r e a l id a d p r e s e n t e ; p o r e s o , d e m a n e r a

u n p o c o r e s i g n a d a , l e a t r i b u i a p o r C l t i m o sb lo v i r t u d e s

c o m p e n s a t o r i a s . P er0 t a m b i g n es c l a ro q u e , en la e s t ru c -t u r a d e e s t a v is ib n , la i n t e r v e n c i b n en la rea l idad es

b o s q u ej a d a y a s e c r e t a m e n t e p o r e l c o m p r o m i s o r ec o n-

c i l i a d o r y Salv ad or , u tb p ic o q u e a t a a1 a r t e c o n e s a mi sma

re a l id a d , d i s t e n d id a h i s tb r i c a m e n te . La e lo c u e n c ia s o b r e

la b e l l e z a c o m o c a m in o d e la l i b e r t a d m u rmu ra a s i u n a

pol i tica de l conformismo y la sub l im acib n , y, a1 con cen tra r

s u e s p e r a n z a e n t e r a en e l a r te , h a c e d e la e s tg t i ca e l

s u c e d d n e o d e l a p o l i t i c a . A p o c o m d s d e u n s i g l o d e

d i s t a n c i a , la v a n g u a r d i a , c o n la s i n t o m d t i c a a m b i g u e d a d

d e s u n o mb re , c o n la o rg a n iz a c ib n s e c t a r i a d e 10s a r t i s t a s

y la e x p r e s ib n d e u n a c o r r e s p o n d i e n t e c o n c i e n c i a y d el i n e a s d e a c c i bn en 10s m a n i f i e s t o s , d e s p l e g a r d en t o d a

s u c o n t r a r i e d a d la s u p l a n t a c i b n d e la p o l i t i c a . Y es

p r o b a b l e q u e s e a 6 s t a la c a r a c t e r i s t i c a m d s d ec i si v a d e

su p ro g ra ma .

La p re c i s a i d e n t i f i c a c ib n d e a r t e y v id a a q u e a s p i r a b a

l a v a n g u a r d i a h i s t b r i c a , p e r f i l a d a a s i , d e s d e sus f u n d a -mentos imp l i c i t o s , es, s i n e m b a r g o , s610 u n a d e la s c o n s-

t e l a c i o n e s p o s ib l e s d e v id a y a r t e . T ras el f r a c a s0 d e @ s a ,

no es la b k q u e d a d e n u e vo s c o n t e x t o s d e r e s on an c i a

v i t a l y p rd c t i c a p a ra el a r t e lo q u e q u e d a c l a u s u ra d o h is-

t b r i c a m e n t e en la t e n t a t i v a d e la v a n g u a r d i a , s i n o la

10 F. Schiller, op. cit., Novena Carta.

67



c e r r a d a i n m e d i a t e z , la e x a c e r b a d a e s p o n t a n e i d a d -la

s u p l a n t a c i b n d e la p o li ti c a- c o n q u e se q u e r i a h a c e r

v a l e r c o m o i n t e r f e r e n c i a y m u t a c i 6 n d e u n a v id a q u e e l l a

m i sm a c re ia a d m i n i s t r a d a h a s t a sus i r l t imo s a lv e o lo s . En

e l i m p u l s o d e e s a i n m e d i a t e z , la v a n g u a r d ia p r o b 6 la a b o -

lic i6 n d e un a r t e d e t e r m i n a d o p o r la d e s c o n e x i 6 n d e t o d a

p r o b a b l e c o n s e c u e n c i a s o c i a l o v i t a l y p o r u n a f u n c i 6 n

p r i n c i p a lm e n t e s u b l i m a t o r ia ; i n t e n t 6 e s a a b o li c i6 n c o m o

s u p e r a c i 6 n d e t o d a s l a s d e t e r m i n a c i o n e s d e l a r t e . Per0

se v i 0 q u e a 1 r o m p e r 10s r e c i p i e n t e s e n q u e e s t 6 n e n -c a p s u l a d o s 10s h u m o r e s f e rv i d o s d e l o a r t i s t i c o , estos se

d e r r a m a n , se p i e r d e n ; d e e l l o s, d e s u b l i m a d o s y d e s e s -

t r u c t u r a d o s , no se s i g u e n in girn e f e c t o l ib e ra d o r, s i n o

q u e , p o r c o n t r a p o s i c i6 n , l a s c l 6s i ca s c a t e g o r i a s d e l o

e s t e t i c o r e co b r a n s in c r i t i c a su v i g e n c i a . l l

M 6 s a116 d e l p ro y e c to v a n g u a rd i s t a p e rd u ra la c u e s -

t i 6 n d e l a s r e l a c i o n e s d e v id a y a r t e . E llas f o r m a n , en

i rl timo t e r m in o , la m a t r i z mi s m a d e s d e la c u a l , u n a y

o t r a v e z , se a lz a e l a r t e . P er0 u n a m a t r i z q u e no es s i m -

p le , s i n o q u e e s t 6 c o n s t i t u id a p o r d o s d i m e n s i o n e s su

p l e m e n t a r i a s , d i f e r e n t e s , y, p o r e s o m ism o , d i s t a n t e s ,

q u e j u e g a n u n a s o b r e la o t r a s i n p o d e r n u n c a s u s t i t u ir s e .

A 1 a r t e , es c i e r t o , no l e q u e d a m 6 s r e m e d i o , s i h a d e

s e g u i r s i e n d o a r t e -para n o c a e r en l a d i s g r e g a c i b n

e ste ril- , q u e e l d e su t e n a c i d a d , n o c o m o hu id a d e lo

r e a l , p e r0 si c o m o a f i r m a c i 6 n d e la d i f e r e n c i a y la d i s -

t a n c i a . Y n o e s t 6 d e m 6 s r e co r d a r q u e el c o n f l i c t 0 d e l a sv a ng u ar d ia s d e j 6 a l g u n a n i ti d a s e i a l d e es to : a s i , en 10s

c a s o s , p o r o t r a p a r t e t a n d i s imi l e s , d e Brec h t y Du c ha mp,

p o r e j e m p l o .

11Die Zeit , No 39, 1 9 de sept iembre, 1980.

Jur gen Habermas, "Die Moderne, e in un vo l l en de te s Projekt". En:

68



No h a y d u d a q u e i n q u ir i r, a s? , a s e c a s , p o r l a s v i a s q u e

a c a s o esten a b i e r t a s o se in s in i ren hoy , favorece re s -

p u e s t a s g e n e r i c a s y v a g a s , o e s c e p t i c a s , o i n a d e c u a -

d a m e n t e e n t u s i a s t a s . C ab ria, s i n e m b a r g o , s u g e r i r a l g u -

n a s i r e a s d e r e f le x i 6 n p r e f e r e n t e . E n tr e e l la s , p r i m e r o la

d e la r e c e p c i6 n d e l a s p ro d u c c io n e s a r t i s t i c a s . Los s i s m o s

d e l o m o d e r n 0 t u v ie r on s o b r e t o d o s u e p i c e n t ro en e l

a r t i s t a , en e l p r od u c to r : el t e h d e l a r t e -v i d a c o n s i s t i a

en h a c e r d e c a d a h o m b r e un a r t i s t a , c o p a r t i c i p e en la

h e c h u r a d e l a o b r a a b a r c a d o r a . En l as f a s e s t e m p r a n a s

d e l m o v i m i e n to , el p r ob l em a d e la r e c e p c i6 n f u e e n c a r -

g a d 0 a b r u m a d o r a m e n t e -con r i q u ez a d e r e c u rs o s , p e r 0

c o n i n e v i t a b l e m o n o t o n i a f in al - p o r m e d i o d e la s o r -

p r e s a , d e l shock e s t r i d e n te . Po r c i e r to , en u n a e s t r u c t u r a

d e la r e c ep c i6 n t a n u n i l a t e r a l m e n t e f o r j ad a , se a d v i e r t e

y a el d il em a i n t e r n o d e u n a p e r m a n e n t e p ro m o ci 6n d e l onuevo: la soc i eda d qu e se buscaba sub ver t i r es predefinida

c o m o p i r b l i c o h o m o g e n e a m e n t e a d v e r s o , h e c h o c 6 m p l i -

c e p o r s u r e c h az o , y q u e d e s d e su o p o s i c i 6 n d e b i a a l i -

m e n t a r e l a c t o v a n g u a r d i s t a y n o ce de r, p o r t a n t o , a l a s

p r e s u n t a s e n e r g i a s l i b e r a d o r as d e e.

P er0 a s i c o m o n o s o n n e u t r o s 10s e s p a c i o s en q u e v i e-n e n a e x p o n e r s e 10s p r od u ct os d e l a r t e , s i n o q u e e s t 6 n

i m p r e g n a d o s y j e r ar q u i z a d o s d e a n t e m a n o p o r d i s c u rs o s

y p r6 c t i c a s d o m in a n te s , a s i t a m p o c o es ab st ra ct a la v ida

c o n c i t a d a a d e s c i f r a r l a s f o r m a s y m e n s a j e s d e la c o m u -

n icac i6n a r t i s t i ca . Hay aqu i u n v a s t o c a m p o pa ra a l e n t a r

y e l a b o r a r , m 6 s a & d e 10s s i tu a c io n i s m o s d e v a r i a d a

i n d o l e , e x p e r i e n c i a s d e l a r t e q u e n o s i g n i f i q u e n la m e ra

c o n f ir m a c i 6 n d e l a s v al o r ac i o n es e s t a b l e c i d a s o la persis-

t e n c i a d e l as ap r o p i a c io n e s e s p e c i al i z ad a s , s i n o d o n d e

u n a d i v e rs i d ad d e p r e m i s a s h i s t 6 r i c a s y s o c i a l e s, e n c a r -

n a d a s en u n a p l u r al i da d d e e x p e r i e n c i a s v i t a l e s q u e re -s is ten la nivelaci6n por lo d o m i n a n t e e n r iq u e z c a n y c am -

69



b i e n l a s y a t r a n s i t a d a s v i a s d e la r e c e p c i 6 n . No s610 e l

d e 10s p o s i b l e s e f e c t o s v i t a l e s d e la p r o d u cc i 6 n a r t i s t i c a

s i g u e s i e n d o u n p ro b le m a p e n d i e n t e , s i n o so b r e t o d o e l

d e 10s efec tos de la v ida -p lura l - en e l a r t e . Ello, po rc i e r t o , n o a t a i i e s610 a lo q u e se p ro d u ce b a j o e l s i g n o

d e l o m o d e r n o , s i n o t a m b i e n a1 a r t e tra dic io na l : a h i e l

e n v i t e d e e x p e r ie n c ia s v i ta l e s q u e se e s f u e r z a n p o r co m -

p r e n d e r e i n te r p re t a r, p o r a p r o v e c h a r d e s d e s u a l t e r i d a d

l as p r o d u c c io n e s a r t i s t i c a s d e l p r e t & r i to , p u e d e s u s c i t a r

l a f l u i d a n o v e d a d l a t e n t e en l a so l i dez de lo viejo.Y un a s e gu nd a A rea es la d e la t e or i a . El p r oc eso van -

g u a r d i s t a t r a j o c o n s i g o u n a e x t r a o r d i n a r i a a c u m u l a c i 6 n

d e p r o p u e s t a s t e b ri c as , en q u e l a s l li ci da s v i s i ones , l a s

a s i g n a c i o n e s d e s e n t i d o a t r a b a j o s e m p r e n d i do s , 10s mar-

c o s o p e r a t iv o s , se mezclan en f o r m a ' e m b r o l l a d a c o n l a s

p r o m e s a s v a c i a s y 10s ho r i zon t e s i nc i e r t o s . Esta h ipe r -

t ro f ia d is c ur si va -y c o n s t e q u e e l d i s cu r s o t i e n e t a m -

b i e n , s i n d u d a , s u n e c e s i d a d - h a t e n d i d o a1 f i n a l , c o m o

ya se di jo , r n A s a d e s f i g u r a r la fi s o n o m i a d e la m a n i f e s -

t a c i 6 n a r t i s t i c a , a s o b r e c a r g a r l a d e c o n t e n i d o s a b u s iv o s

y o b s e s i v o s , q u e a c o n f e r i r l e u n a c o n s i s t e n c i a y u n a c l a -

r idad i n t e rn as . La supe r - t eo r i zac i6n de l a r t e y d e l a r t i s t a

- s o li c i t a d o s p o r e l m a s d e u n a v e r b a l i d a d e n q u e se

h i b r i d a n c o n f u s a m e n t e os m o t i v o s d e 10s d i v e r s o s s a b e -

re s d e m od a- h a p u e s t o a1 d e s c u b i e r t o e l p r ob le m a d e

o t r a s u p l a n t a c i 6 n : la d e la t e o r i a d e l a r t e ( y alin , d e la

t e o r i a s in r n A s p o r el a r t e ya d e s p la z a do d e si mismo.La p rox irn idad y la c om un icac i6n d e t eo r i a y a r t e so n ,

t r a s la ense fi anza m o de rna , i nd i sp ens ab l e s ; pe r 0 t a rn -

b i e n a q u i es p r e c i s0 e s t a b l e c e r la d i f e r e n c i a y, u r g i e n d o

d i cho v incu lo , so l i v i an t a r en 61 l a s s o b r e d e t e r m i n a c i o n e s

t e 6 r i c a s y s e u d o t e 6 r i c a s d e la p r a x is a r t i s t i c a a t r a v e s d e

u n a t e o r i a r e s p o n s a b l e ( y q u e n o h a d e c o n g e l a rs e f o rz o -

s a m e n t e en l a rn i rada re t rospec t iva ) . De ot ro modo -y

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c o m o l o a c la ra n va r i o s e je mp los - e l d iscu rso h ip e r -

t rb f i co , que c rece a la ve ra d e l a r te y a expensas de 61

s u s t i t u y e lo c r i t i c 0 p o r l o c r ip t i co , y e l concepto t e 6 r i c o

-no e l d e un ar te que se despacha a s i m ismo en la

pa lab ra h ipos tas iada - de ja de poder i l u m in a r la expe -

r ienc ia d e l a rte , y de asoc ia r la , p o r v ias que n o son s im-

ples, c o n o t r o s i n te r e s e s q u e t a m b i e n c o n s t i t u y e n e l

co mp ro m iso d e l a te o r i a .

I n t e n c io n a l h a sido , p o r c ie r to , l a o m is i6 n d e la s

re fe renc ias loca les exp l ic i tas en las pdg inas que prece-den. Lo d ic ho p lanea ex tensamen te sob re las cond ic io -

nes, sobre 10s desarro l los y r es u lta d os d e l a r t e m u n d i a l

de 10s i r l t im os c ie n a fios. A esa ampl i tud se deben mu-

chas de las de f in i c ion es ta ja n te s que adoptamos . Per0

n o s610 hab r ia que abr ir , po r pe qu e i as que fuese, una

d is tanc ia en t re e l l as y l as concre tas man i fes tac iones acu yo a n d l i s is y pre c is i6 n deber ian 6sas con t r ibu i r , s in 0

t a m b i e n e n t r e su proceso y las evo luc iones verndcu las.

Tan im po s ib le com o una reanudac i6n l i te ra l , hoy, d e l

p rog rama de l a vanguard ia en t re sus d i re c to s he rederos

o en t re noso tros , d i seminados en o t r o suelo , es ta m b ie n

q u e 10s esp ec i f i cos in te n to s que se v inc u la n a Cse o as us a f ines pud ie ran se r le idos, s imp lemen te , com o l im -

p io s t r a n sp la n te s e n e l va c io : t o d o t r a n s p la n te es, e n

e s to s sue lo s, u n co n f l i c t 0 d e im p la n ta c ib n e n l a s h i s t o -

r ias e n que estam os ast i l lado s. Para nosotros, acaso, es

i n s i s t e n t e h o y s ob re t o d o l a c u e s t i6 n d e l a r t e y la v ida:

hoy acaso n o puede a lzarse, en t re nosotros , s in o en e l

re lampagueo d e l pe l ig ro , y desde las zonas de una v ida

ater ida, de la desnuda supe rv ivenc ia . En e l lo , la pa labra

i rl tima, e l ges to , es d e l a r te ; y qu ien sabe s i ”en es tas

perd idas t i e r ras d e l ex i l i o sudamericano” hab rd pod ido

Oyarzun Arte Mod

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